A pulsão e seus destinos - resumo

August 25, 2017 | Author: André Spinillo | Category: Instinct, Libido, Psychology & Cognitive Science, Cognitive Science, Psychological Concepts
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“A pulsão e seus destinos” ou “Os instintos e suas vicissitudes” (1915) Pulsão – do original TRIEB – traduzida para inglês e depois para português pela palavra instinto, contudo, a palavra TRIEB vai um pouco (ou muito) além do conceito de instinto (comportamento pré-determinado). Ex. Se a fome humana fosse apenas um instinto, como explicar a bulimia, anorexia, obesidade, entre outras? O texto começa a abordar as pulsões pela via fisiológica onde ela seria um estímulo psíquico interno e por isso, não teria como fugir deste assim como se foge de um estímulo externo (a luz, por exemplo). Os destinos das pulsões seriam: - Recalque - Sublimação - Retorno ao próprio eu - Reversão ao oposto Destinos são modalidades de defesa – dominar as pulsões – canalização da energia As características das pulsões seriam: - Fonte endógena (de dentro) - Força constante - Satisfação* - Impossibilidade de fuga *Essa satisfação nem sempre vem pela via do prazer (ex. sintoma) – insatisfação que guarda uma satisfação em si. A satisfação é uma ação psíquica. Os quatro elementos das pulsões: - Fonte - Impulso - Alvo/Fim - Objeto 

A fonte seriam as zonas erógenas – da onde surgem as necessidades



Alvo/Fim – é por conta do fim que se descobre a fonte (ex. sintoma) – o fim é sempre a satisfação



Impulso – é o elemento motor, medida de trabalho – a pulsão é sempre ativa; mesmo que o fim pareça passivo (ex. melancolia, angústia, recalque) existe um investimento de libido ali.



Objeto – é o que menos importa (não dá conta da pulsão); é através dele que a pulsão se satisfaz; existe a necessidade do outro para possibilitar a satisfação (ex. o professor precisa do outro para “dizer” se sua aula é boa).

Os quatro objetos privilegiados: - Seio – oral - Fezes – anal - Olhar - Voz A divisão pulsional inicial (pulsão do eu – de conservação – e pulsão sexual) não se sustenta. Nova divisão: - Pulsão de vida (P. do eu + P. sexual como um só) - Pulsão de Morte

Cronologia do conceito de pulsão em Freud: 1894 – “Rascunho E” – Como se origina a angústia – introdução do conceito de sexualidade 1895 – “Projeto para uma psicologia cientifica” – Estímulos internos e externos 1905 – “Três ensaios...” – Fonte, objeto e finalidade da pulsão; sexualidade infantil; perversão polimorfa (energia pulsional plástica que ganha contorno na relação sujeitoobjeto). Poli=várias, morfa=formas. 1910 – “A concepção psicanalítica da perturbação psicogênica da visão” – pulsão do eu (conservação) 1910 – “Sublimação” 1915 – “O narcisismo” – Libido objetal e libido do eu (saiu ou saiu e retornou) 1915 – “A pulsão e seus destinos” – primeira dualidade pulsional 1915 – “O ics” representação da pulsão 1920 – “Mais além...” – Fim da primeira dualidade pulsional; 2ª teoria – nova dualidade – P. de vida (eu + sexual) e P. de morte 1923 – “O problema econômico do masoquismo” – Eros e Tânatos

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