A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO - Carlos, Souza, Sposito 2018 (p.109-122) PDF

October 15, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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2 0 1 1  dos Organiz za adores

Todos os direito os s destaedição reservados à Editora Contexto  Editora Pi  Pinsk nsky Ltda.)

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oto em o n tag e mdec a p a Gustavo S. Vi  Vila las Boas

Diagramação Julio Portell llada

Preparação  detextos Maria Luisa Santo os s A  Abre breu e Al  Alvin vina Rotta tta

onferênca  da preparação Igor Catalão eMaria Encarnação Normal aliz izaç ação

Igor Catalão

Beltrão Sposito

bibliog bibliográfi ráficca

Revisão

Flávia Portell llada Dados Internacionais deCatalogação n  na aPublicação   cip)

Câmara  Brasille eirado  Livro, sp, Brasil) sil)

A   Produção do espaço urbano : a  agentes eprocessos, escalas e   a ^Q   desafios /  AnaFani A  Allessandri Carllo os, Marcelo Lo op pes deSouza, Maria Encarnação Beltrão  Sposito organiz za adores). l.ed., 6 reimpressão. -  São Paulo : C  Contexto, xto, 2018.

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Vários autores. ISBN   978-85-7244-63 44-6333-4 4 Cidades  2. G  Geografia urbana  3. Pesquisa ur rb bana 4. Pla lanejamento urbano  5. U  Urbanismo 6.Urbanização Carlos, A Ana naFani Alessa  Alessandri. I I Souz za a, Marcelo Lopes de. I I L  Sposito, Mari ia aEncarnação Beltrão. 1

11-0 -00929

índice paracatálogo sistemático: 1.  Espaço urbano : C  Cid idade eurbanismo : Geografia  urbana 910.91732

CDD CD D-910.91732

n l v t r s l i »   Eittduil d« Londrina SIattmi   l  ibllotseu

201Í 2 8 1 7 6 7 EDITORA CONTEXTO ePinsky Diretor editorial:  am

Rua D r. Jo José sé Elias, Elias, 52  520 -  Alto da 05083-0 -030 -  São Paulo - sp 11) 3832 5838 [email protected] www.editoracontexto.com.br P

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A   M O B I LLII D A D E / I MO M O B I LLII D A D E  N A PRO D UÇÃO D O ESP ESPA ÇO   MET R O PO L I T ANO Glória  da   nunciação   lv lve s Unive versidadedeSão Paulo

Para dis iscutiir rcomoo processo decirculação vem  cont tr ribuin indoparaaprodução do espaço ereforçando asdiferenciações soc ociio oespaciia ais, tom omamos ametrópole como escaladeanálise por entender que, na atualidade, e  estaé amais adequada paraentender rticulações ções// os confl asarticula onflitos itos presentes nadinâmica espaciia al, marcada pelo processode mundialização. A metrópole,  dia iante te dessa realidade, transforma-se no espaço onde melhor sepercebemasmudanças do setor produtiiv vo o,, que im implliicamtransformações socio ioespacia iais e acentuam o processo de diferenciação  sociio oespacial, o qual pode levar, emúltima instância,  àhomogeneização  deespaços, de umlado, fortif ificados, lasses mais abastadas viv ivem, pro onde as cla oc curando seiso ollar dos perigos urbanos, e deoutr ro o, marcados pello o predomínio de umapopulação de baixos o ou upouquíssimos

recursos financeiros os. A   metrópole,  que pode ser caracteriiz zada co om mo o espaço deconcentração po pulacional, de riquezas, de tecno ollogiia a, deinovação,  dedifusão  da moderniid dade e de possiib bil ilidades, justamente pela existência  con nc centrada de atiiv vid idades eserviços, é também marcadapelo aumento dapo ob breza, daviolência,  das fo formasprecárias de habitação e, atualmente, no caso brasiilleiro o,,' pelaampliação do número detrabalh ha a dores in inffo ormais que ocupamos espaços públicos para areprodução da vid ida. Ai  Ainda queda fo formaaté aqui expos ostapossaparecer quesetrat ta adeumaabordagembinária e, mesmoque bemmarcadosos espaços acim imaciit tados, eles seartiic culla amdiia aletiic camente, nãoo podendo ser entendidos uniillateralmente. nã

Optamos por tratar de mobiillidade/ imobiilliid dade emfunção  dasações estatais (hoje emgeral artic iculla adas po or r meio deparceriaspúblico-privadas - asPPPS ligadas à criação de estr trut tu uras decirculação viária metropo ollitana, que vemproduziin ndoum

 

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URB A NO

processoderápidas transformações emespecial nas áreas chamadas deperiféricas ou, como muit itas vezes desiig gnadas emdocumentos os o officiia ais, periurbanas. A  região metropo  abrange ollitanadeSão Paulo, cujo centro éacapiit tal do estado, a  com om A  Ar ranha (2005), éa cid 39 municípios. De acordo c idade onde ocor orrem  quase 60% dos desloc ocamentos diários dapopulação metropo ollitana. ilton ton Como  umametrópole  co corpo or ratiiv va e fragmentada, nas palavras de  Mil Santos (1990), ela pos ossui umahierarquização reforçada no atu tual moment to o produtiv ivo, marcado pela produção flexível  emque osflux xo osdeinformações de mercadoriia ase financeiros  são essenciia ais. Na metrópole as implicações dessamudança pro od dut tiivapodemser percebidas formal (l pelaexpansão dotrabalho info  (ligado à crise domundo do trabalho), ), do  h bit t precário (fa   cortiços pessoas emsituação  de rua), epelo aumento dadiifferen favelas, cortiços ciação socioe oespacial. vem m aser a difere dif erenciação nciação soc Mas o queve ocioe oespacial? ParaCorrêa (2007, p. 61-72 61-72), elaéine nerente teao processodeprodução capit italliista epodesemaniffe estar diis stin intamente deacordo co om maescaladeanálise: na rede urb ba ana, pode aparecer co om mo diferenciação funcional; naescalaiin nt tr raurbana, traduz-s -sepeladivisão económica e socia ialdo espaço. Carlos (2  (2007, p. 45-6 -60) indiic caque a desig igualdade seriia ao centroexpliic cativ ivodadiffe e renciação eimanentte e àprodução espaciia al fundadanacontradição entr tre aprodução social do espaço e asuaapropriação priva vada (p. 48)).. ParaSerpa(2011), ), asdife feren ciações soc ocio oe espaciais is devemser dis iscutiid das apart tiir dos conteúdos dacentralidade, e em especial, dos novo  conte nteúdos údos ede como analisá-los. os s co Desig igualdade, funcio on nalidade e novo os s conteúdos  da centralid idade to tornam-se então essenciia  differencia erenciações ções socio ais p pa araentender as di ioespaciia ais, ouseja, com ompreender a socie iedade aparti tir de suaprodução espaciia al. A  metrópole como espaço que tendenciia almente seapresenta fr fragmentado, hiie e homogé géneo neo  L E F E B V R E , 1986)precisa,ffu rarquizado e homo unciio ona nalmente, deestruturasque

possibilitem aar op piic ciie em articulaçã ticulação/ o/ desarticulaçã desarticulaçãoo das áreas e que, ao mesmo tempo, pro o desenvo ollviim mento do processo dediferenciação socio ioespacial. No  caso pa pauliis sta ta, assim como em boa parte do território brasile leiro, desde os anos 50 do século xx optou ou-s -se pelo siis stema rodoviário paraaarticulação dos espa ços produtiiv vo os s. Mesmo comaexistência de via ias férreas e, mais tarde, nametrópole pauliis sta, dosiis stemametroviário aindahojje esão asruas, avenidas, ro od dovi vias'eos anéis viários a base dacirculação demercadoriia as epessoas. Mesmo a expansão dametrópole desde os anos 40 do século xx, no caso da cidade de São Paulo o,, ocorreu a partiir r dacriação de lot te eamento os s popula lares, muiit tos os deles, segundo Langenbuch ((1 1971)),, com acaracterística deloteamento-ônibus ou

seja, assim imqueeraaberto, jásecollo ocavaàdisposição dos interessados/n / necessitados a linha deônibus que os lle evaria ao trabalho nas centralidades exiis stentes (ou o centro da cid idade o  ou u os subcentros como Pin inheiro os s, Santo Amaro eOsasco, entreoutro os s)).. ]110

 

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METRO POLIT AN O

É nesse momentto o que secomeça  afalar em perife riferia e não mais em subii biirbi rbio os. até então associa iados aáreas detransição  entre o campo e a cidade e que, emgerall,, se localizavam nas prox oxim imidades deumaestação ferroviária.. 4 ,'' em uma escalametro op poli litana, leva,porffa alta Hoje, a crisedo mundodotrabalho,' deperspectiv ivas deinserção no mercado de trabalho, a for ormas de iim mobil ilidadesocia ial que se materia ialiiz zampela im imobil ilidade espacial ou até témesmo pela mobil ilidade des

cendente espaci cia all.. D os fatores que eventualmente provo vocamaimobil ilidade e/ ou mobil ilidade des cendente tanto espaciia al comosoc ociia al, podemos destacar: insuficiência derecursospara manutenção das necessidades cot otidia ianas adviin ndas das baixasremunerações e, aliado a  isso, o aumento das despesas com om aluguel,  alimentação, vestuário  e transporte;  inform ormal) que possibilit perdadoemprego e/ oudaativ ividade((a aind ndaque inf bilita ava ainserção (mesmo queprecária)  no sistema produtiv ivo eque permitia ia areprodução da vi  vida da. Mudar essa situação pressupõe t  te er acesso alocalizações  que con oncentr tram as possib ibil ilidades de empregos e ou ativ ividades inffo ormais que permitamminim imamente a sobrevivência, eisso to torna fu fundamental amobiillidade espacial pelametrópole. Mas como se lo oc comov ve erna escala metrop opolliitana? Comquais recursos? Dados elaborados porórgãos de pesquis isa (OBSERVATÓRIO  DAS  METRÓPOLES, 2005)  mostr tram umaampliação  do  número  de pessoas que se desloc ocam a pé na região metro op poli litanapor fa falta de recursos. Esse dado hmit ita o acesso amudanças e u seja, àquilo   àquilo que, aprincípio, seria iaumacaracterística dametrópole crescimento, o , ou entendida com omo espaço depossibil ilidades. De  Desse modo o,, m  muit itas vezes,  os os desllo ocamentos os se reduzemao percurso casa-trabalho (quando o há  há) ou casa-trabalho o--escola la. A  i  im mobi obillidadefísica,  emgeral, l,  está associada a uma imobil ilidade soc ocia ial, ar ticula lada às formas de habitações precárias,  emespaços  dametrópole  loca localizad lizados predom ominante temente te naschamadas áreas periféricas dacid idade, cujja as dificuldades de

acesso àsbenfe feito toria ias soc ociais (desde in inffr raestr ru utura básica, passando por orinstituições de ensin ino e saúde,  bem como cult lturais is) são grandes. Mas, ao mesmo tempo eàs vezesemespaços vi  vizinhos zinhos, ou  outrasfo formasdediferenciação espacia ial crescem, como os condomínios fechados, que prom omovemo que muito tos chamamdeautossegregação. A té o início dos os anos80 do século xx, adiferenciação espacia ial nas cidades, em especia ial nas metrópoles brasile leiras e, mais especifi ficamente, consiid derando a realidade paulis ista tana, era caracteriz izada pela existência  de doiis s espaços aparentte emente duais, s, tir rda relação estabelecida entre entretanto artic iculados, e que  só podia iamser entendido os sa parti si,  aiin nda da que no senso co comumaparecessem com omo antagónicos: u  um m, marcado pela produção econcentração  da riqueza - o centro ou, como diz diziamos moradores da periferia,  acidade - , eo outro, aperife riferia, cujacaracterística  mais di diffundida éa da escassez, no caso, de pratic icamente tudo: o: serviços, equipamentos os, lazer, cullttura, trabalho, o, acessibih ihdade aoutr tras partes daciid dade, por exemplo lo.

 

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Chamo aatenção para o senso com conteúdoss geográ geográfifi-omum, po oiis é nele que os os conteúdo cos tom omam corpo e se unem ao co ot tid idia iano de nossasociie edade. A incorporação, pelo os s grupos so oc cia iais, de conteúdos geográficos  que passam a fazer parte do co on njju unto to de s quais forneceria iam aos cidadãos ele lementos os para a compreensão conhecimentos, o , os da realidade, tanto pode fazer parte do pro ojjeto de transformação dasocie iedade co om m a possibiillidade daurbanização  para to od dos)),, quanto damanutenção  das amarras e  Da amiani  2005b) chamadeurbanização crítica, istentes, mantendo o que D opressões exis ou seja, aimpossibiillidade do urbano paratod odos. Mas o que é cent tr ro eo que é perif iferia? E  Es sse par dialético mantém h  ho ojje e poder explicativo para os nov ovo os s processos urbanos? Deque fo  forma anoção de mobilliidade permite entender aproduçã produção/ o/ re reproduçã produçãoo desses espaços? Ainda que possaser analiis sado emvárias escalas, o centro tem como atriib buto a centrali lidade, ouseja, acapacidade deco on ncentrar,emumdeterminado espaço, vários elementos necessários àreprodução da vida e, no sistemacapiit talliista, areprodução do próprio sis istema, co om mo equipamento os s decirculação  de flu  fluxos deinformações, mer cado or ria ias, pessoas), comércio  banal eespecialiiz zado), ), serviços  sofi fisticados e comuns). il) pod Seno passado  até o  os s anos 1950 no Brasil) odia--s se diiz zer que o centro das cidades lguns com eraúnico, hoj ojetemos vários tip ipos decentros, alg omcentralliidades específicas e monofuncionais, muit ta as vezesdestiin nados agrupos específicos  dasocie iedade, outro os s maist tr radicion onais, comcomércio div ve ersiffiicado eumamesclamaiordegruposso oc ciais is.

Essa diversificação  de escalas foi possível,  entre outros mottiivo os s, emrazão dos avanços técnicos que pos ossibiillitaramaoffe erta devários serviços em rede, inclu lusiiv vede

escala adminis istratiiv va, ffa acilliitando, ao menos em teoria, o acesso a eles.  Le efebvre  1986) Segundo L ),, o centro émais do que fu funcio on nalidade económica e política. Ele é um referencial soc ocia ial, éda vida cot otidiia ana. J Ju ustamente por isso pode gerar o processo devalorização edesvalorização espacial. Porter o atributo dacen trali lidade, da concentração  de ativ ividades, pode, num priim meiro momento o,, ser alvo de umavalorização espacia ial, pela acessibiillidade que offe erece atudo que énecessário ao desenvo ollvim imento pleno da vida  os meios os delocomoção ecirculação, os equipa mento os s de saúde, de ensino o,, reliig gios osos, lazer, comércio eserviços no geral, além da mora radia ia e, quando possível, o trabalho). lho). Masquando esses espaços, justa tamente por possuíre  possuírem m essaqualidade, etambém  vid da,  passam a ser llo por  serem um reffe erenciia al de vi ocal de atratiiv vidade tanto para o turismo quanto para moradiia a de nov vo os resid identes, eles são transffo ormados. Is  Isso pode fazer com omque ha haja jaumasaturação dolu lugaresein iniic ciie eumprocesso dedesvalorização lgumas áreas, permitin de alg indo que hajja a umamudança do t tiipo de moradiia a edo perfiill dos moradores, de fo  forma que centros tradiciio onais ehistóricos  sejam, em determi

nados momento os s, mais atraentes para umapopulação  de baiix xa renda que, mesmo vivendo emhabitações mais precárias, como os cortiços, prefere estar ah jju ust ta ament te e pela proxi ximidade com tudo o que para ela siig gniffiica a cidade.

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Como setratadeumprocesso devaloriza valorizaçã ção/ o/ desvaloriza desvalorizaçã ção, o, emconstta antemu tação e artic imento maisgeral deprodução espaciia iculado aum movim al, temos, aomesmo tempo, aexpansão das perif iferias em que adiferenciação  socio ioespacial se manife festa a partir deespaços aparentemente te contraditórios, mas que seco om mbin inamnaprodução espacia ial: o os s condomínios  fechados, vo ollta tados àpopulação dealta renda, eos bairros  estes sim precários,  em que predo om miin na apopulação  de baixa renda, e im denominados

comumente deperif iferia. N o  caso do que se chama de periifferiia a, e que ve vem desde os anos os 1980 sendo divu vulgado namídia,  inco or rpor orado nas conversas cot otid idiia anas de escolares, de viz izinho os s  fic icou restrit e demais relações sociais, anoção f ta aàquilo  que, a partiir r dos anos 70 do século  aGeografiaassiim m denom omin inava. Segundo Langenbuch (  (2 2001, p. 89), por periferia entendia--s se: [... ..] qualquer aglomeração urbana, não necessariamente grande, localiiz zadavia de regraem porção próxima aos limitesexternosda área ediíicada, ondepredomina a ocupação residencial p  pelas camadas pobresda população, estabelecidaaí de modo bastante precário [...] é comum haverumaelevadadensidadedemográfica  [...] Assim, aGeografia, muito infflluenciada pela  viindas daSocio ollogia, lasdiscussões v incorporou adimensão soc ocia ial ao co on nceito que anteriio ormente, ao menos no B  Br rasil dos anos 1940, de acordo co om m levantamentos os feito tos em trabalhos os daépoca   A Z E V E D O , 1961),  quando usado, limit ta ava--s se aindicaráreas  que ficavam muito distantes do centro, masquenã nãoo necessaria iamente eramcompo os staspo or rpopulações debaiix xarenda.

Essa associação deperif iferiacomáreas dista tantes do centro epopulação debaiix xa rendasegeneraliiz za det ta al f  fo orma quebairrosdiis stantes, mascompostospor orpopulações abastadas, passam anã os s como nãoo ser considerado os s periifferiia a, reit te eradamente designado condomínios fechados ,','* como no caso paulis ista daregião de Alph Alphavil ville le eda G  Gr ranja ja Viana, entre o ou utro os s, e que, quando desuacriação, embora localizados distantes do ontavamcom boaacessibiillidadepor meio derodo centro pauliis sta, con ov viia as como a Castelo os so Ta Branco ea Rapo Tavares, r  respectiiv vamente.

Por perif iferia designavam-se asáreas nos liim mites daurbanização paulista, onde predomin inavamoslot te eamentos'^ ^c com omuniid dades de pequenasdimensões (muit ta asvezes nãoo maisde50m^), com fa nã falta tade quase todo tip ipodeequipamentos sociais(h (hospiit tais, escola las, creches) edeinffr raestrutu tura(pavimentação, água encanada, energiaelétrica), aco om mpanhadadedif ificuldades demo ob bil ilidade ((p precariie edade dos tr transpo or rtespúblicos), com predominância  depopulação  de baixa renda, no or rmalmente migrantes viin ndos os de tod odas aspartes do país. Essa associação periffe eria--p pobrezageneraliiz za-se aponto to de Martiin ns ((2 2001) fa falar soáreas ce rd aiiis ssaprecárias o registrar(cortiços, tp ood epopulação  d be as ix aore a em o aumen to nessperiferização asáreas, v  viiv  ed na d em m on rta a r e xemplo o)), o  ou uem m pn ed lo aumento de moradores de ruanessaregião. V  Va ale lembrar queas chamadas mor oradiia as precárias  (como oscortiços)  exis istem na cidade (incllu usive ve no chamado centro o)) de

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São Paulo desde f  sécu culo lo xxix ix,, fi  ficando difícil  falar emperiferização  do cent tr ro se  fin ins s do sé   afirmação não seria pensarmos apenas no critério r  re enda e mesmo assim im, t ta al afirmação iaco or rrera, já que, naregião emquestão, é grand nde apercentta agem demoradores deallt ta ren nd da..'' Hoje temos áreas dis istantes 20 o ou u 30 km das áreas cent tr rais dametrópole,  e também das centtr ralliidades exiis stentes nosmunicípios quecompõem aregião metro o presença/ nça/ escasse escassezz deserviços: de um pol olitana, que sedif iferencia iam na paisagem pela prese lado, loteamento tos fe fechados, emqueboa oaparte das necessidades de seus moradores é satiis sffe eita nas cent tr raliid dades dametrópole,  exiig gndo o desloc ocamento por meo do uso de veículos partic iculares; de outro o,,  ocupações r  re egula lares''- e irregula lares, em que predominam pessoas de menor poder aquiis sit tiivo. o. Ainda  que exist ta am precarie iedades, parte te do que normallm mente se denomin ina perif iferia ia teve grandesmudanças ao lo lon ng go das duas li  lilti ltim masdécadas'^:  há exos de desenvo volviment to o em que as ruas são paviment ta adas, háenerg ga aelétrica, água tra ratada (mas nã nãoo h  há ásist te ema decol oleta emuit ito meno os s tratament to o deesgot to o)),, equip ipament to os públicos co om moescola las, d  delegaciia as, p  postos osdesaúde, bemcomoo desenv vo olviment to o de várias atiiv vidadesnecessárias p  pa ara asobrevivência dos moradores loc ocaiis s, como salões   an

houses lojas de materia de belle eza, bares, iais de construção,  oficina oficinas mecânicas, armarin inho os so ou uloja jas que vendem produtos v va ariados, por exemplo lo. E m pesquisas realizadas nosmunicípios dazonasudoeste daregião metropol olii tana,''' foi constatada apresença deinfr fraestruturasmínimas'' noseixos os,eumamaio or r precariie edade entre as áreas queselocalliizament tr re eles. E nestas, por or exemplo lo, on nd de se enc co ont tr ram as ffa avelas; eaco olleta de lixo fi  fic ca restriit ta apenas àsruas pavi viment ta adas. Vale destacar que mesmo entre os que aparentemente se encontram em situação precária,  háumadistinção ehierarquização  socio ioespacia ial: os que regula lariiz zaram sua situação p  pe erant te e o pod oder público recon onhecem--s se co om mo prop  proprietá rietários rios (deumterreno o,, com  suarespectiv iva moradia), enquant to o aos outro os s (quenã nãoo pos ossuem ffo ormalment te ea prop opriie edade) érecon nh heciid da anecessidade damora radiia a para asobrevivência,  massob

va asores eresponsáveis, apart tiir desuaexistência,  pelos nov vo os a denominação de inv probl blemas na na área. ' Porr  que essa pequena descrição?  Para ressaltta Po ar aimportância  que assumiu a prop opriie edadepriiv vadacomo ffu undamento to paraareprodução das desig ioes igualld dades socio pacia iais is nas div ve ersas camadas dasocie iedade, já que os que dela se apos ossam con onseguem serecon nh hecer co om mum statusmelho or r que o daqueles que n nã ão a possuem, aiin nda que defendamo direit ito detodosàmor ra adia, ente tendidacomodiir reito àpropriedadepriiv vada, construção esta realizada ao lo long ngo do pro oc cesso decrescim iment to o das cid idades br ra asileiras. Se desde os ano os s 50 do século x  xx x aconcentração da pro op priie edade priiv vada nas mãos de poucos possibil ilitava aferir capit ital a partir ir dessemonopólio,  hojje e amanu  da pro op priie edade do sollo o urbano permite  espaciia aiis s em grande tenção escala po or r parte dos iin nco or rpo or radores imobiliáriostransformações  que, associa iados ao poder  público, tomam o  espaço  com omo  necessário  e fundament ta al para minim imiz za ar o pro ob ble lema do

capit ital excedent te e   H A R V E Y , 2009). 114

 

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outraquestão: até quepo on nto aproprie iedade priva vadaé fu  fundamental para Surge aíou a reprodução  do sis istema equando o,, ede que fo  forma se to or rnaumempecilho, o, ainda que momentâneo? Sobreiis sso, remetemo-n -nos ao trabalho de Carlos ((200 2001) 1),, queanalisaaO pera peração ção Urbana F iedade priiv vada, no caso dosmo  Fa ariaLima,  emque aexistência  da proprie radores da V ila O límpia, límpia,  foi consiid derada um problle ema àtransformação  daquele Estado que, emnomedo chamado itos, pelaação do Es vido, nã espaço, resolvi nãoo sem conflito ta aneament te eo dir ireito àpropriedadedo solo desenvolvimento social, suspendemoment al. urbano p o paragarantir atransformação espaciia Essas ações  têmse repetid ido em escala metro op pol olitana, a partiir r de projje etos os de escala estadual, como é o caso da construção  do Rodoanel' . E  Ex xecutado emvárias fases, temconcluídos os trechos o  oe este e sul *  MAPA 1).

Trecho O  Oe este Trecho Sul  c „ P

^

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1-  Grande  São Paulo. T  Tr rechos oeste esul  o Rodoanel 2010

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A   P R O D U Ç Ã O  D O  E S P A Ç O 

URB A NO

A  especifi ficid idade dessa ob br raéque, por se tratar de umaviadeescalametro op po o litana, está sendo executadanaperif   espaço iferiia adaregião metro op poli litanapauliis stana, espaço em  que ain inda se encon ontr tramáreas comresquício deprodução agrícola,  permeadas com pontuais ocupações ocupações ir) regula lares dealt ta aebaixarenda, emregiões o  on nde háuma tendência de crescimento p po opulla aciio onall,, associadas aáreas deproteção ambiie ental. Nesse senti tido, mesclam-seno dis iscursoelemento os s comoaproprie iedadepriiv vada

do sol olo e achamada necessidade de proteção  ambiie ental, que justif ificamo processo dediferenciação socio oe espacial le levando, tendencialmente, àsegregação depopulações nessas áreas. Para apopulação demaisb ba aixa xaoumesmo nenh hu umarenda, morar nessas áreas nãoo é umaopção, écontingência, necessiid nã dade desobrevivência, dif iferente temente da população demais alta tarendaque opt ta a por mor ra aremenclaves fort tiificados, asso ciando segurança amelho or r qualidade devida.-° Dessa f xa renda já são uma f  fo orma,  as  ocupações periféricas  de baiix  fo orma  de segregação  socio ioespacial. Além de, comfrequência,  fi ficar  priis siio oneir iranesseespaço, locom omov ve er--s see acessar as pos ossibiillidades exis istentes nametrópole, impossibilitada de lo fa ta dle ree cs u os paracirculação, as su otca iia a u iit ta ab siv e seàpfo arlt ta do etcapacitação por p ro fis silo na , a sr aspopulação  aindaé   im im p dd aaam cu lp li lie dza d ta od iip pode pro ocal: ocupação  ocupação ir  v iolência ia urbana, degradação  degradação ble lemas urbano os sexiis stentesno loc  irregulla ar, violênc do meio ambie iente, por exemplo lo. A  As ssim,  são responsabilliizados pelaprópria situação em quese encont ntram,  até até mesmoquando há mortte esdeviid do adeslliizamentosdeterras nos bairrosllo ocaliiz zadosnas (principalmente naschamadas áreas de risco) eenchentes((n várzeas), sem que se questiio onem os motiv ivos que lle evaramas pessoas amorar nesses locais, nemafalt ta adeoutraspossibiillidades, incllu uiin ndoumapolítica dehabitação que atendesse^ àmaiorpartedapopulação.

Nass  chamadas  áreas periurbanas o Na ou u dafranjja a urbanadaregião metro op poli litana paulistana há, como jjá á dissemos, uma ocupação  não contínua  mescla lada aáreas (quando há ragmento os s emque  há)) devegetação secundária.^^ Eésobreessaárea, nos ffr aereprodução da vida dapopulação demaisbaiix xarenda, queo predomina amoradiia to da possib ibiillidade discurso técnico engendraações quepodemlevar ao impedimento domorarqueaí jáaparecia como limiteàreprodução da vi  vida da.  ju ustifi ficam  as ações (ou É  com  aracionahdadetécnica  LEFEBVRE,  1984) quese j tentativ ivas) de expu expulsã lsão/ o/ retira retirada da  dapopulação  das áreas tiid das como ffu undamentais à preservação  ambiie ental eque, ao mesmo tempo, po os ssib ibiillitaaimplantação  denovas racionalidades  técnicas,  no caso um anel  viário,  fu fundamentais àmaximização  da circulação demercadoriia as emum  f  flux luxo (t  (teoriic camente) derápida veloc ocidade. Quando darealização deobras viárias, como o Rodo oa anel, porexemplo, o, m  minimizam-se os iim mpacto os s dessa construção  sobre o meio ambiente (inclu luindo o--seaí os transtornos'-' -' causados à população  impactadapela obra). A té mesmo essaminimização

de seus efeit to os écalcadanaciie entif ificiid dade que justiifficaaracio ionaliid dadeburocrática, estabelece (  (iilusoriia amente) acompetência dos tecnocratas L E F E B V R E ,   1984, p.  68). 116

 

A M O B I L I D A D E / I M O B I L I D A D E   NA  P R O D U Ç Ã O  D O E S P A Ç O  M E T R O P O L I T A N O

N um priim meiro momento o,, affiirma-se que, nessasituação, por or exemplo lo, deacordo os s (  (d de especialiis stas de f  flora lora), não há naregião mata primit itiv iva a e que. com  os estudo por ortanto o,, aobra emsi não está afetando apreservação, já  jáque muito po ou uco ou nada (deoriig ginal)  há paraserpreserv va ado. Ao contrário, a grande obrapodepro op pic icia iar, além   além darodovia ia, aregeneração damata, apart tiir deumpov vo oamento pla lanejado deespécies damata ori rigin inall.. N No ova vamentereporta--s se aos estudo os scientíficos efaz--s seaproposição, o, das chamadas  compensações ambie ientais como con ontr tra quase na fo  forma de modello partid ida aos possíveis prob oble lemas que a ob br ra possa trazer, mesmo indiic cando que os impactos são mínimos. Subjja acente ao diis scurso  tecnocientífico,  pautado naminimização de impacto os s ambie ientais eàproposição deações (fu futuras) decompensação ambie ient ta al, averdadeé que aob br raviária pote tencialiiz za emvelo oc cidadenã nciip pais viia as nãoo só aarticulação das priin de flux or ria ias, como  também  acriação  de novosespaços  qualif ificados,  fluxos de mercado tanto para moradiia a, quanto para o desenvo ollvimento empresaria ial, conffiigurando-s -se como indut to ora ao avanço do capit ita al.

ncipallm mente a vo olltada às cla Para a moradia, priin lasses mais abastadas emédias da

 fo orma de lot socie iedade, são cria iados nov vo os empreendiim mentos imobiliários sob a f te ea mento os sffe echados quev ve endemapro ox xiim midadecomanatureza, nocaso, comosfu futuros parques aserem criia ados co om mo f iental e, ao mesmo tempo,  fo ormacompensatória ambie tiguidade com aprópria  via que permitirá aos fu futuro os s moradores o acesso à a conti capit ital eàs priin nciip pais via ias deligação como iin nterior e o li litora toral p  paulis ista, ampli liando as possibil ilidades delocomoção tanto parao t  tr rabalho comoparao lazer (p (priin ncipalmente o)). às segundasresidências napraia ou nocampo

Com relação àvalorização comerciall,, essa obraviária p  pe ermite que se i  inte ntensif ifi i que ainstalação deempresas ao lo longo das pr riinciip paiis s rodovi vias que aela seartiic culla am, prin inciip palment te e nos trechos próximos  àsligações entr tre as estr tradas e o anel  viário

metropo ollit itano, valoriiz zando áreas antes vazia iasdeinstalações do género. Destaca-seo papel deplantas li  ligadas àlogística das empresas eo surgimento deeixo os s empresaria iais bil ilidade de que suas mercado or ria ias com  esse perfil, rfil,  que sebeneficiarão  com a possiib estocadas sejam rapid da amente distribuídas  não só para o estado de São Paulo, como para todo o BrasiF^ eo exterio or r^.

Como construção específica paragarantir ir amelh lho or rfluidez f luidez  demercadoriia as, aind nda quecom  recursos deto od da asociie edade, avia bil ilitaessarápida circulação é, ao via que possiib mesmo tempo, mais umelemento quepo ot tenciia alizaaimobiillidade física dapopulação mais carente que ut tiiliza, quando consegue, o transporte co olletiiv vo, no caso, os ônibus municipaise i  in ntermuniciip pais. Is  Isso se confi firmacom as regras deutilização do Ro od doanel,

q eeve t d elux trao n d spe or tee srccao v os aev ia, ou s d ejae ,p fo la ss ó, pu od sta ea rm ut tia ilicirculação zada para o  f  flux m dle otriiv iia ao ssend ar sm seia olm pe an rtte ic ic,ue lla a re veículos

tanto os queestão de passagem, q  quanto os dos moradores dos lo ot teamentos fechados.  pa araos que nella at tr rafegam. Além disso, háo custo do pedágio p | 117|

 

A   P R O D U Ç Ã O  D O  E S P A Ç O 

URB A NO

Se, por umlado, aconstrução doRo od doanelpermite amobiillidade demercado ria ias e pessoas de classes médias emais abastadas, por o ou ut tr ro o,, não  não s  só ó impede a mobii lidade como também  separa as populações que vi  vive vem nesseespaço, por recortá-lo e fragmentá-lo,  paraque sejaviabiillizada. Nessas áreas maiis s periféricas  dametrópole, não háumacont tiinuidade territ to o rial daocupação. T  Tr rata-s -sedeespaços  marcados por or descont tiinuid idades deocupação urbana, emque as relações entr tre os moradores, emgerall,, sedavampo or r caminhos os produziid dos por eles mesmos, ou por or estradas viciin nais is não pavimentadas. Com oma construção  da via fechada nessaárea,  os espaços s  sã ão formalmente separados po or r pis istas pavimentadas dealta tavelo oc cid idade, o que impedefisiic camenteamanutenção das relações de prox xiimidade antes mantiid das e conserv va adas pella a necessidade co ot tidiia ana. Desse modo, a obraviária permite apenas amobil ilidadedeumaparceladapopulação, ollando aquela que não está efe fetiv ivamente inserid ida no processo de imobilizando eiso reprodução capiittalis ista do espaço.

onsider onsid er ções fin is

A  parttiir do momento emque determinado  espaço (periférico  ou centtr ral, mas tid ido como degradado e desva valoriiz zado) passa a ser in incor rp po or rado pelas  estratégias do mercado imobiliário, emgeral artiic cula ladas c  com om asdo E  Es stado,''^ ^temos como tendência uma  imanente possibiillidade de confl onflito. ito. N  No o mov viimento deincorporação e v  va alo or riza ção, as populações de baix xa arenda, emgeral, sãocriim minalizadas, poi ois ocupamáreas tid idas co om mo iillegais,  daí daí q  que, além   além deconsiid deradas cullp padas pella aprópria situação, são as que passam aser penali lizadas, muit itas vezes co om msua expulsão daárea, migrando na metrópole  em busca de outtr ro os s lu  lugares para asobrevivência.  Comfrequência, afirma-se que são áreas onde o E  Es stado  não está  presente, mas como nos os most tr ra Rodrigues ((2 2007, p. 74)),,

N um  aparentte o,, a presença e paradoxo ça do Estado ao estabelecer as condiçõ ções es gerais da reprod odução é  entendida com omo ausência sência do urbano. F  Fic icam oculta tas, d  desse modo, causas da perpetuação da desig igualdade socioespacial.

Aindana visão daauto or ra, [O] E  Es stado está ausenteaodefiniir r salários insuficientes paraareprodução da v não pro rov ve ero acesso uniiv versal aos meios e equiip pamentos  viida,  não de uso econsumo coletiiv vo (2007, p. 74). A   presença do E  Es stado f  fa az-s -se mais visível n  nos espaços que estrategicamente fa zem  parte dareprodução do capiittall,, tendo aprodução da cidade co om mo umnegócio  fenóme enómeno no  da rarid C A R L O S 2005). ). Segundo aauto or ra, neles teríamos present te e o f ida de do espaço , ou  ou seja, deespaços  nametrópole  que con oncent tr ramequiip pamentos e infraestruturas  específicas  para areprodução  do capit ta al, muit to o singulares erestritos os  

territ ito or ria ialmentenoatual momento histórico emque ocor orre, e  emboapart te e das metró polesmundiia ais, etambém no caso pauliis stano, umamudança produtiiv  apassagem va: a de metrópole industria ial parametrópole comercial-empresariia al. 118

 

A M O B I L I D A D E / I M O B I L I D A D E   NA  P R O D U Ç Ã O   D O E S P A Ç O  

ME T R O P O L I T A N O

Essa transformação, cujjo o processo é marcado po or rumadesconcentração  i  in ndustrial artic iculla ada a uma centralização f  fiinanceira, também promoveualterações nas ffo ormas espaciia ais presentes na cidade. A noção deflexiib biillidadeemobiilliid dadefinanceirae em presarial motiv ivou ouumamudança no mercado  imobiliário: nasáreas o  on nde secon oncen idade, osnovosempreendimento os s, priin nciip palmente osvo olltados tram osespaços dararid teliig gentes deescritórios,  de umlado, sãoartiic culados ao à construção deedifícios  inte capitalfinanceiro  financeiro  não há mais iso dono, com aimobilização decapiit tal, masffu undosde ações quedã dãoo mobil ilidade ao capit ta al imobiliário - ; deoutro, o, boaparte das empresas deixadeiim mob biilizarcapit ta al pormeio dacompradeescritórios, alugando--o os. O aluguel apresenta--s se, assim, co om mo a resposta viável  a um mundo emconstante mob biilidade e com flu fluxos muito ito dinâmicos. A  Aqu qui surge uma grandecontradição dametrópole: a mob biilidade de capit itais eaimobil ilidade deboa parcela da população.  fo orma de mer Para garantir ir amobiillidade decapit itais, incllu usive veade capit ital na f cador riia em seu sentid ido lato o,, o gov ve erno do estado  no caso, o pauliis sta) fez grandes investimentosviários emescala metro rop po olitana, eo Ro od doanel éum deles.

culla a às da inic icia iatiiv va priiv vada para acriação de espaços Essa ação  estatal se artiic produtivos  CARLOS,  2005). V Vo olt ltadas à re)produção  do capital a partir ir do espaço, agora elemento fundamental para esse processo, temos, de um lado, a integração ba ais que co om mandam as atiiv vidades dessas áreas  da metrópole à rede de cidades glob de ponta. Por outro, temos também  adesintegração  etransformação  deespaços da otidiia ana para atender àsnecessidades postas pelos espaços produtiv ivos. N ão se vida cot trata de uma dualiid dade, mas de um processo  dialético,  em que ametrópole, como espaço que dif ifunde ideiia as,  produções  e modos de consumo, transffo ormaa periifferia metropo ollitana, utiillizando--s se de umdiscurso que arti ticulla a modernidade, velo oc cidade, meio ambiie ente suaproteção) epropriie edade priiv vada. Desse modo, criam-se evalo or riz za am-seespaços para mor ra adiia a, lazer e turiis smo a partir ir daexploração daproxi ximidadeàs áreas verdes e/ ou aos parques cont te emplla atiiv vos os e às uniid dades de conservação  ambie iental, atriib buin indo à natureza acondição  de mer cadoriia a, junt to o à qual se vendem características  de um rit itmo de vida que tende ao desaparecim imento na metrópole: a tra ranquiillidade, o ar puro agora um bem raro)),, a segurança eabeleza, todos pos ostos emoposição à vida metropolliitana.

Buscamos refflletiir r sobre o papel da metrópole  na atualidade.  Numavisão dia ialética,  foi propo os sto o,, ainda que brevemente, destacar os processos de diferenciação  fo orma que ela, socio ioespaciia ais que se encon nt tra ram hojje e na metrópole,  assim como a f por  meio dairradiação de f itaiis s, ideias etiip pos de consumo, podeser enten  fluxos luxos, capit

diid da como   entre processos globais elocaiis s, promovendo ora aintegração l),,  não não como um m mundiall))  mediação eadesintegração  local) ov viimento dicotômico,  mas um processo que, pella a cria criaçã ção/ o/ destruiç destruiçãão, c  co onst tiitui uma nov va a espacialiid dade a partiir r de novas relações sociais.

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P R O D U Ç Ã O  D O  E S P A Ç O 

URBA NO

 Estud studos Urbanos  G E U )  realiz Este capítulo foi debati tido, do, emsuaversão preli liminar, no w orks op do Gru  Grupo de E za ado em versi sid dade de São P Pa aulo. o. março de 2010, na Unive

otas 1 

  Harvey  (1992) e Sojja Trata-se -se de um processo global e não exclusivo usivo do Brasil. Harvey a (1993), ), para falar de  situação iliza zamaexpressão terceiroterceiro-m mundismo. similar emmetrópoles americanas, util



Ao longo das princ incipais rodovias pauliist sta as fo foraminst nsta aladas as vias de cabo de fibr  fibraórica, fi  fijjnd ndamenta ntais parao fluxo de  informações.



ferroviasfor foramas viia as de transpor orte mais modernas assoc ociadas D e meados do século xix aosanos 30do sé  século culo xx, xx , asfe ao auge daexportação de café. Em São Paulo, lo, muitas indii indiist strias rias localÍzavam-se ao longo daferrovi via a, facilliitta ando a chegada de matérias-primas  e asaída  de produtos. Nacidade de São Paulo o,, muitos os bairros, e mesmo o que futuramente seriam municípios autónomos  (como Osasco, por exemplo lo), ), também su  surgem a parti tir daestação de trem em, o mesmo o oc correndo no iint nter erior or do esta tado de São Paulo na mesmaépoca.



Kurz (  (1 1992) indiic caque aexploração não ve  vemdo tr trabalho o,, mas daexclusão ao mundo do trabalho. A mobili lidade socia ial relaciona-se -se com amudança daposição do indivíduo na socie iedade. NoI B G E ,  encontramos dados relativo ivos à mobil iliid dade ascendente, descendente e imobili lidade.



Por mobili lidade descendente espacial d  designa-se o processo em que o indivíduo  e suafamília,  não conseguindo mais per ermanecer em dette ermin inada área dametrópole por não pos ossuir ir recursos para amanutenção da  dahabitação, muda-s se e parahabitações chamadas pello oI B G E  de precárias cortiços, corti ços, favelas) ou, mesmo, passa aficar emsituação S

Estadode Paulo de 01/ 06/ 10, sobre de rua, ou ou sejja a, sem emlugar para morar. E esquisa publi licada no jor ornal OEs  Em m  p dapopulação  de rua do período de 2000 a2009 na cidade de Sã o,, observa-se que, no centro da o Censo  São o Paulo sta a, houve, nesse período,  um aumentto o de 57% de moradores emsituação  de rua e albergados metrópole pauliist  de 8.706 em2000 para 13.666 em 2009), ), sendo que aregião cent  centra ral (Repii (Repiibli blica, ca,Sé, SantaCecília, Brás) (indo d (indo acolhia ia cerca de 50% da população  emsituação de rua compost sta, em sua maior oria ia, por pessoa oas n  nã ão brancas (63,5%),  do sexo masculino (7 (79,7%) e adulto tos  (77,9%).

Segundo os dados, 23% dos brasille eir iros que ganhavam, na época,  R$ 500,,0 00, tr trocaram o ônibus pelo ténis, ou sejja a, desl slo ocavam-se apé  ou utros 13%trocaramo ônibus pela bicicleta. bicicleta. pé;; o Cost stumeir iramentte e chamados de condomínios  fechados, em sua maior parte, e, são lo otteamentos os fechados. y 

E m geral, irregulares, mas, por pressão dapopulação ou  oupelaestratégia do empreendedor, servid idos por umalinha de ônibus que permite te aligação com omalguma centr traliid dade, mesmo que loc ocal. 10   De acordo com  dados doI B G E   (2000), ainda que te tenhahavid vido umcrescimento popula ulacio ona nal negativo ivo naárea ficamente naRegião  Sé, tr oada, sendo que nela la 23,7 ,74% central, m , mais especifi  trata-se ta-se de umaárea densamente povoa dos domicílios poss su uemumarendafamiliar superio or r a25salários mínimos, enquanto para o município  deSão  fa  faixa, apercentagem era de 14,06%; isso Paulo, ness ssa mesma so demonstr tra que, ainda que haja ja ali umapopulação de baixa renda, os domicílios  com rendimento ffa amilliiar atté é 2salários mínimos s  so omam 7,55%, enquanto no  fa  faixa de ren município,  na messm ma enda, a percentagem chega a 13,,3 30%. 11  

Trabalho, o, escola, compras, ativi ividades cultur turais e de  recreação.

12  

untos habitta aciona onais daCompanhia de Desenvolvim  Desenvolvimento Habitacional e Urbano  CDHU)   órgão Presença de conjunto do poder esta statal - e lo otteamentos regulares.

13  

A democratização política,  a luta dos movimentos sociais e, inclusive, inclusive, a maior ação do E  Estad stado no nível fe  federal  Lula ula) vêm promovendo, a parti tir dos programas sociia ais, maior distribuição (principalmente  e nagestão do presidente L de renda, ainda que iinsufi nsufic cient nte e diante das necessidades exist stente ntes.

14  

Itapeceric icada Serrae Embu.

15  

Paraatender as necessiid dades maior ores, como médico especialiist sta a, compra de produtos os eletroeletrônicos, abertu turade contas (si sist ste emabancário), háanecessid idade de deslo oc camento aoutras centtr raliid dades comoos centros de It Itapecerica da Serra, Embu e Coti  Cotia a, bemcomo dos baittr ros Pinh inheiros e Santo Amaro  São Paulo).

16  

Co om mo não hásist stema de coletta a e tratamento de esgoto, a maior parte das

 regularizadas poss ssui foss ssa para

 casas o descarte do esgotto o doméstico. A  As s moradias presentes nas ocupações  irregulares, como as fa favelas que ocupam áreas de risc sco, despejam o esgoto acé céuu abertto o, que 'ca cai sobre as propriedades regulamentadas. Obraviária que visa artic icular, po or rmeio de umanel viário opolit itano, as princiip pais rodovias esta federais  viário metrop taduais e fe que chegam àcidade de SãoPaulo, pos ss siib bil iliittando, quando concluída, maior or rapidez no flux  fluxo de mercadorias, ainda que, na propaganda dif ifundida à população,  o discurso seja ja que a obraproporcionará o descongesti stiona mento da cidade de São Paulo.

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A   M O B I L U M D E / I M O B I L I D A D E   NA  P R O D L X A O  D O ESP ÇO   MET ROPOL ITAJiO 8  Esse trecho fo foi iin naugurado emabril de2010. O  Os s dois trechos juntos  oeste e  sul) lig  s igam as rodovias  baDáâamm ,

Anhanguera, Caste telo lo Branco, Raposo so T Ta avares eRégis Bit itt te encourt às rodovias Im Imigrantes e. \ nc nchi hi c cu u cobrança depedágio para suautilização.

amb osoa«

obiliá iária ria que asso  violência ência,  medo, perigo, com as ciid io a  «m 9  Existe  to od dauma estratégia imobil sociia a viol dades, promoverxio

de espaços que garantem a proteção e ao mesmo t te empo, umcont ta ato com om anatureza zaqueseto or rna,como o  espaçoL uma  mercadoriia a como outr tra qualquer. 2

2

Emgeral, achamada melh lho or r qualid idade devida está rela lacion onada  tam também, além dasegurança,  com aproximi oluição),,  com o estereót eótipo ipo davida emum a dade aáreas verdes, tranquilliidade  {pouco  ruído son onoro, pouca  poluição) cidadezinha do interior. O proble lema dehabitação érein inciid dente te em boaparte das metró etrópoles poles mundiais s.. EmParis, por exem emplo o,, mesmo

exi exist tiindo uma política soc ocial para aconstrução dehabitações sociais, elas não conseguem atin ingir as necessid idades o rever as estr traté ég gias metropol ex xiiste tentes, sendo  necessáriio olit itanas para esse proble lema  O F F N ER ,  2007). 22 Na maior or parte das vezes, o que se temsão áreas cuja vegetação fo  foi retir irada para dar lu  lugar àprodução agrí rícola cola

{no  passa sado) ehoje, ou seencontram comvegetação rasteir ira (em geral gram neas), s), ouno início daformação de uma  mata secundária.  D e mata orig iginal, o pouco querestou concentra-se naregião suldacidade deSão Paulo (na região do Bororé) e naSerra do Mar. 23 

Bairros sã ão o cortados pelas pista tas dealta velo locidade queestão sendo criadas, se separando co comunidades emduas, s relaçõ ções es ex quebrando a  exiistentes eapontando, no futuro, mais proble lemas, como atentativa decruzar achamada rodovia f  fe echada para ter acesso a os grupos socia iais quevivem do outro lado, agora separados pela via via expressa

24 

A São  Paulo o,, chegam rodovi vias ffe ederais quearticulam aRegião Sul ao Nordeste do país, bem como ao Centro-

lém m do próprio  Sudeste. Oeste, alé 25 

A partir ir do Rodoanel épossível articular as princip ipais rodoviia as quelevam ao lit itor oral pauliis st ta a, nocaso as rodovias

dosIm Imigrantes eAnchieta, permiti tindo um rápido acesso ao porto deSantos sem, necess sa ariamente, passar pelas vias decirculação dacapital paulist ta a 26 

No caso paulis ista tano, por meio das O  Oper perações ções Urbanas e//o ou apartir deinve vest tiimentos, s, comoaberturade avenid idas, iíblicos como unive ruas, pontes etc ou mesmocom om ainstalação deequipamentos os  piíblicos versidades, hospita tais eCentros Educacionais Unifi ficados  CEUS), até com grandes obras com omo o Rodoanel viário metropoliit tano.

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