A Poesia Infantil de Olavo Bilac
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A POESIA INFANTIL DE
OLAVO BILAC
Bila Bilac, c, O. Poesias infantis. Rio de Janeiro: Francisco Alves. 1929. Disponível em: "cede"me, ame, "ma des/ra7a8 O"tros, no me" col;/io, com mais #rilho, iveram prEmios, livros e medalhas... > e" no tive nada8I Has por5"e no tra#alhasN por5"e ; 5"e, a "ma eGistEncia dedicada Ao tra#alho e ao est"do, (re'eres os passeios ociososN Os o"tros, 'ilho, mais est"diosos, (elas s"as li7=es despream t"do... (ois 5"erias ento 5"e, vadiando, Os o"tros h"milhasses, $ 5"e, os melhores prEmios con5"istando, ais 5"e os o"tros #rilhassesN (ara o"tra ve, ao te" praer pre'ere O est"do8 e o prEmio alcan7ar6s sem c"sto: $ aprende: mesmo 5"ando isso te 'ere, preciso ser "sto8I
O A
%$$ste, 5"e, desde a s"a mocidade, (eno", s"o", so're", cavando a terra, Foi ro#"sto e valente, e, em o"tra idade, >ervindo C (6tria, conhece" a /"erra. om#ate", vi" a morte, e 'oi 'erido3 $, a#andonando a cara#ina e a espada, 0eio, depois do se" dever c"mprido, ratar das terras, e emp"nhar a enGada. oe, a c"sto somente move os passos... em os ca#elos #rancos3 no tem dentes... (or;m remo7a, 5"ando tem nos #ra7os Os dois netos 5"eridos e inocentes. ontalhes os se"s anos de ale/ria, Os dias de peri/os e de /lrias, As #andeiras voando, a artilharia Ret"m#ando, e as #atalhas, e as vitrias... $ 'ica ale/re 5"ando vE 5"e os netos, O"vindoo, e vendoo, e lhe inveando a sorte,
Batem palmas, eGt6ticos, e in5"ietos, Amando a (6tria sem temer a morte8
Os Pobres
Aí vEem pelos caminhos Descal7os, de p;s no cho, Os po#res 5"e andam soinhos, &mplorando compaiGo. 0ivem sem cama e sem teto, 4a 'ome e na solido: (edem "m po"co de a'eto, (edem "m po"co de po. >o tímidos N >o covardes N Em peoN Em con'"so N (arai 5"ando os encontrardes, $ d6lhes a vossa mo 8 P"ialhes os tristes passos 8 D6lhes, sem hesita7o, O apoio de vossos #ra7os, etade de vosso po 8 4o receies 5"e, al/"m dia, 0os assalte a in/ratido: O prEmio est6 na ale/ria @"e tereis no cora7o. (rote/ei os des/ra7ados, Qr'os de toda a a'ei7o: $ sereis a#en7oados (or "m peda7o de po...
A$e &aria
e" 'ilho8 termina o dia... A primeira estrela #rilha... (roc"ra a t"a cartilha, $ rea a Ave aria8 O /ado volta aos c"rrais... O sino canta na i/rea... (ede a De"s 5"e te protea $ 5"e dE vida a te"s pais8 Ave aria8... Aoelhado, (ede a De"s 5"e, /eneroso, e 'a7a "sto e #ondoso, Filho #om, e homem honrado3 @"e te"s pais conserve a5"i (ara 5"e possas, "m dia,
(a/arlhes em ale/ria O 5"e so'reram por ti. Rea, e proc"ra o te" leito, (ara adormecer contente3 Dormir6s tran5ilamente, >e disseres satis'eito: Hoe, prati5"ei o #em: 4o tive "m dia vaio, ra#alhei, no '"i vadio, $ no 'i mal a nin/";m.I
A Coragem
4o seas n"nca medroso8 Fraco em#ora, tem cora/em8 (ara 'aer a via/em Da vida, sem hesitar, preciso, de alma 'orte, >em ostentar valentia, Dominar a covardia, (ara o peri/o en'rentar. O medo ; prprio do p;r'ido, Do pecador, do malvado: @"em no se entre/a ao pecado 4o receia a p"ni7o. 4o tem medo 5"em caminha om a consciEncia tran5ila, @"em o inimi/o ani5"ila om a 'or7a da rao8 4o a#"ses da #rav"ra3 4o a'rontes o inimi/o3 4o proc"res o peri/o3 (re/a o amor8 e pre/a a pa8 as, se isso 'or impossível, 4o '"as8 cai #atalhando8 $, se morreres l"tando, orre8 'eli morrer6s. O le'o e o Cam"n(ongo
K'6#"la de $sopoL ?m cam"ndon/o h"milde e po#re Foi "m dia cair nas /arras de "m leo. $ esse animal possante e no#re 4o o mato" por compaiGo. Ora, tempos depois, passeando desc"idoso,
4"ma armadilha o leo cai": ?rro" de raiva e dor, estorce"se '"rioso... om todo o se" vi/or as cordas no parti". $nto, o mesmo 'raco e pe5"enino rato he/o": vi" a a'li7o do ro#"sto animal, $, no 5"erendo ser in/rato, anto as cordas roe", 5"e as parti" a'inal... 0ede #em: "m 'avor, 'eito aos 5"e esto so'rendo, (ode sempre traer em pa/a o"tro 'avor. $ o mais 'orte de ns, do or/"lho es5"ecendo, Deve os 'racos tratar com caridade e amor.
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