A Invenção Do Ser Negro - Gislene Aparecida Dos Santos, 2005
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A Invenção Do Ser Negro - Gislene Aparecida Dos Santos, 2005...
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iara-ii ser conhecida . mim " .min de maior tolerância racial e nonvlvâncla lulumml uuua novos diversos, para a populaçnu
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nlncu séculos de hlslória nacionai nau pimluxlmm urnndes alterações no tocante ao racixmu " im Idehrlo de mbmissao e inieiioridads que mag vivenclum, Uma das principais razões é & dwiculdnda (In se Estabelecer os cr os que definem o "um naum" em nossa sociedade, já que vivemos em um nuls "mesuço" por excelência, no qual e imagem da nuam fol esvaziadª dos euuceims de beleza estética—, mami, mnienal e cultural. ”Ser nagm" signincmi ( ainda signiiica ser inisrior aos demais membros dl
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escolaridade
"uma sociedade
m menor , menos acesso à cultura e ao si.-im
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nlmlmgc, Quantos não são os "mulatas", os “pardo-claros us "ivmraninhos", os "escurinhos" que tanta dissimular a ca! de sua ueíe " ' (ernani/a devugii do guem amsiiij qu íoram colocados pela pensante? Em A /nvençán de ser negro - um percursu das idéias mui nuiuraiizaram
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rnfsr/un'dmlu ima mina,-umª
negras, esses e nunca dlscmldou com mim..,»
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invenção do “scr negro” lulu purun'su dus .chde que mtumlmm'mu u
mlenondade dnuwgros)
&; Gislene Aparecida dos Santos
A
invenção do “ser negro”
(um percurso das idéias que naturalizaram & inferioridade dos negros)
1. ediçâu 1llgwmpvessãa
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um aristocracia :umpe n nos nmpim: escumm o capital, “não em homens mulheres
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. Independente da um ou mmm de mulher brªnca
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a, para o m'uzamcnlo c miscigenaçãº. Tendência rcsullar da plasticidade soc |, maim' no porflquês
pnmrc qualquer omzo colomzadcz europeu. (Idem, p 245)
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A bmulude do porluguêx e sua tendência
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explicudn pela sua propm composição emm. Este povo ou “vnlorcs superior:: dos nôrdlcox s㺠atenuados”, em rn cusrclhano apareçe ja deformado”, é reabililadc por um colonizador m'lstocráuco, cnpnz de, apesar de lodslicns rústicas“, colonizar pntsex «minas. :) rm de ; ndo; culturalmente e elnicnmenlc pela msma ele váda nada da Ar.-im & da mm;-na Ibema lhes proporciº— n :lwergpúura necessária para avançar no nlemmnn A agn— ode élnicu do português dem cmo que não houve, de fomm mile-I, umu mpmm de heym celu as uma; ramalmus |: mamas 'llhºçldlll por seus M|Á=Cesmres," A compoúcio da hislàna de um povo pela mixmgemção pdmn aomumlr um dos clemeulo; bàslms da obra Íreyrcnna: & uma:: entre duel-une: raç-us opostas movimcntam o mundo : [llllllnnu «: o mundo br:-suam. A un ia com a “mulher exélicu“ ou mugen.) ooh-uno" pªr! a colonizaçãº, o impulw para , é revelado pela “rumor de Dom Jun! uma de emm demorado altªs de negras e moleca!” «dum, p. 245), * - íwsdnnjmms) filhos da união emm uma“, muum ,
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Embum nuxilindos por seu “puxado emma, ou mxm, cultude m, povo indchmdo entre a Europa a & Amon" (ldem, p. 70), falar que lhe: lavorecia n adaptação aos trópins, os pm'tugueses ainda. commbmçio da rnça negra (melhor cmmm de uma adequação sansfatbrla. aclmlaudª) sua pm Dessa forma, Freyre lanca más de rodou os elamenlos do & colonização brasileirª. cientificismo em e a lenha pm exphcar & udnpmçáo climática e dulucndl, raça que apurecc, ora (xansformaçóes (evºluções) do um povo pela muluru com um outm supuion Todas os cºmponentes de uma tom-ia racista vu delineando Hesse autor que, visando à :n'hca, acaba por reproduzir de forma mvcrhda () pcnsmuemo daqueles aos quais pretendiª criucm'. Cnxcgnrias como n mobíhdude do português, a miscigcnnr ção n aclimalnbllidnde lio evocada; quando se tenta Jushlícar o : sucesw da colon .nçím portuguesu nos u'ópicox, ao contrário dos ingleses, holandeses e h'lmccses, qu: não pudemm realizar em
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(ed.—.; aquela: fehzgs pxedlspmwõesde mg;, por de memlogln de Cullum a que nos mmm», não se mn. : a e de solo dcxiwcrávell gum vence! ou condições de cstabelccxmcmo de europeu: nos lrépxccx, cmxno suprn .. .. .. penúria dc geme branca para a meia coxonmdm ' se com mulher de côr. Pcln mlercuzm com mulh
o parnªués .
clunn Implcnl. (ldem,
p
70)
1 Maria Alice de Aguiar Maduras, em un , & dDmilmCÉU (1959) nos ulcrln concewlu pm picahsmo" preseme cm Freyre. o lusolropicnhsmo scun, cmão, o comum:: do
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em clima lmpmal. o elogio ao porluguêx é n pmuc n facam .uloglo A popuxnçáu naciºnal A conlraparhdu desse elogio [: o daspmo "bocado pam celu a aclamação emprecndidn pelos “13,10-
“Memoamwmo'
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. ancoml'aram maror lacilidade do que os por » regnum cousmurr uma sociedade Iãu dcmm uns, por .nrmer um intercâmbiº constam: cam '
o brasileiro, mesmo e alvo, de cabelo hum, traz nl mo quamia não na alma e nr 00po — há mmm gente de Jaú nu mancha morgalica pelo mm a sºmbra, ou pelº menu! (ldem, p. 331) a pílulª, do mdlgeua nu aº
..
com & xlgxdez que lhes era peculiar, não se nlur& mmm oulruu raças, mantendovas separadas e gerandº uma uma mm. A comparação com a sociedade americana, nprcae mmm malaia pm rreyre, «granda: a »er do: ponuguescs no & m ou»MAse duramenw imposta, rqui haveria hmmm. mir empmendxdo rabrrmeme rua colonizªç㺠uh ilupenur qualquer um de escravq esculhendo os , no chegar aqur, tomando por “mulheres" negras e unidas & ele iriam promover, grªdªtivamente, : purmruçr e da (é.
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que Pm mxm: º Wªriº de "mºmº,” cºm“ “me ” Álncn exerurrvememe o agrícola. de m.
quase cscrnvos dr (: de energia brum, animal, preferindo-se, portam, a negro marreme, fon-: e luma. Fun 0 Brasil a lmpcnuio dz: nrricanos fez—sc atendendo—i: A emm necessidades e mreresres. mm de mulheres brnucns, surglAr nmnldndcs dc «enurese em (ru-balho: de melul, Forças seleçio. duns de pedemrer (nem, um. rem ar mim' v 55]
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marca da mestiçagem e expressa pela frere ncxmA. Nu Brasil, todos são mestiços, Mus qual lucxhcagem? Ela parece ser des-mta, a principia, muito mais pela ncellaçãu da cultura ufricnun e seus lrncox do que pelª mxxlurn mal emre as rucas. Freyre nos fala (com humm de um análise psicológica) da atraç㺠sequl (pendor sexual) pela: mulhnes de cor que pode rer ereim do cºmmo em.-e & cume branca e a nmnrderlcvle negra, me que o ato de "lama.!“ ] traz em sr um cunho sexual A segurr ahscurre sobre couvwência culrc os meninos de argenho com a: negras e mulrrrs, o escravo negro asthma na mmm da vida sexual do brasuerm. .Ora, com roda em: mae“ e interese, [lca ,usufrcrdae mªnº-ªxªm que: ªª Pª'ª “sum =" ("ªm ªº desmªrªºªnºm (Vuk Nmª Rºdrigues), para ºuºrº-ª sem mªm/º ªº ºrgulhº, "ªº fame a simis deslruxdom.
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na Brasil »: desvnnr "sem Sªfªllzªcªº . Con-warm Juntº:» uma a formar a bmsxlcxro Ialvez o lipo ideal da hºmem muderno pm os trópicos, cumpz-| com sªrªus negro ou mdm .; avivªr—lhe & ener31.1,omrn, & deformª-lo, (ldem, p. 110)
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Aclmu, vamo: desczím a processo de coloníznçln no mm a rlml, com o negro pm e: meia cmllnr, desociedndí, form togengiva msn!“: de uma nova «amu-» plx-calm pelo Imbllhu. A dÍIÁI' |I unllo pela xuxa
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mesuço braulcxm :o não era perfura por ser marc . _ . '"“"ªª Vªm: Pªlª dºençª = pela rua alimentªcªº WWW“: , Freyre, sem r. racn negrª a que melhores “espécimes” de m.
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Comu Já fºi dilo, Freyre propõe—se a avaliar a . brnsilcim miles por seus caracleres culhlmis misms do qua“ Au dexcrmr o cºmportamentº dos negros bruxileims ( meme os bamuos), ma de sua expmsividadc e de sul. . und: pm o lrubnlhn agricola cr rumor definidos comu
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segmmes Pmym pmpõersc a dcxlmv mn» superioridade mcml dos brancos e a questiºnar . rlns lúowgim mmm: do séculº XIX em nome dn nnva Mªnchu que, rclnmcmda Inmamk, provava & adaptação cus CSpér em na lucia pcm u-msmlssrm dos Camcleres ndquindox. -
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dc cultura dos biºlugxca psíquica plcdlsposlçfm como que uma“, .um pm : A'emlldndc vhlu .: nas remax quorum um uopxm sua maior seu pulo paio sol sua sua m scmprc fmscn .: nova quando um aonmm emu .. [lorena lropvczú Gou“cncxgm que ams Wmuu'o n coumum- com o mu demlcmo da indu: e do . mh () qu,
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o mundo dos whom: da' a e Terra, 1919,
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Emo/Omó de
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JOSÉ BONIFÁCIO. Representação
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Legislativa do Império do Brasil sobre
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anana, Impmcres Óscu amis & vive
o pensamento
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owruvnmra. m SOUSA,
lit/Use Bold/lala São Paulº,
Pontes, 1865. KELSEN, H. Lc
dmil Miura! Paris,
MALHEIRO, A, M, ?. A
Cultura, 1944,vn1s, 7' cm 13.94. Rio de
cheia: de I'Encydope'dle, Fans, Edmo
cmovssz, :.
M. Ax I/uyõe: dn Ebcrdada' a Wªl/J de Nim Rodrçgue: MWpologlE na Brasil. São Paulo, Lese de demorado. São Ciencias Hum-nas, umo, mmm» de Hlowfia São de Paulo, 1982, na,:
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