Celso
Castro
A Invenção Exército ito
do Brasilei leiro
Para
meu
fi l h o
Antônio Em
memória
do me meu
também
Antônio
“Porque
a vida,
a vida
só é possível
reinventada.” Cecília
a vida,
Meireles
avô
a vida,
Agradecimentos A pesquisa pela
que
Faperj.
Dulcimar bolsistas Adriana Murillo
deu
origem
Contei
Dantas
com de
de iniciação Barreto Pinto,
aspectos
da
Souza,
de imagens
amigo,
tem
sido
interlocutor
apoiada
eficiente
Marisa
ao
Kuschnir,
Piero
dispuseram
Arquivo
Histórico
constante
acervo. sobre
CNP q
colaboração
Leirner
Mello,
também e
a discutir do
Velho,
o tema
deste
a
Sérgio comigo
Exército,
Gilberto
e de
de
Agradeço
se
precioso
pelo
Schincariol
do CNP q/Pibic.
generosamente
de seu
foi e
e
Karina
e
livro
dedicada
Albuquerque
pesquisa,
cessão
a
científica
de que
a este
pela mestre
livro.
e
Sumário Introdução Entre culto
Caxias
ao patrono
Batalhas José
e Osório:
a criação
do
do Exército
da memória
Pessoa
e a reforma
Intentona
Comunista:
ascensão
e queda
O espírito
de Guararapes
de um
da Escola
Militar
ritual
Conclusão Cronologia Referências, Sobre
o autor
Ilustrações
fontes
e sugestões
de leitura
Crédito 1. Acervo
das
ilustrações do Arquivo
Geral
da Cidade
2 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 14 . Acervo 3 . AC & M Editora.
Reproduzido
do Arquivo do livro
atualidade
do ensino
militar
no Brasil;
5. Revista
da Escola
Militar
n.37
12 , 15 . Foto 13 . Homepage
do Rio
de Janeiro. Histórico
Agulhas
foto
do Exército.
Negras.
de Oswaldo
Forster.
do autor. do Exército
( http://www.exercito.gov.br
Tradição
)
e
Introdução Quem
assiste
a uma
Exército
brasileiro
Resende
(RJ),
tradição
que
de um
passado
de
na
vestindo
elementos
são
além
disso,
Perceber o
foram
Exército,
lugar, as
exemplo,
possuem
ser uma
atualizadas,
indivíduos
e sim
possam
livro
é
importantes
tradições as
de 1935
e o Dia
primeira
Batalha mais
mais
como
nacionais, lido
cerimônias
como
da
dos
comemorações
um
e de
parecer
e,
a do Sete
instituição
como quase
em
primeiro sobre
memória.
É
que
sociais fora
culturais
um
possam,
em
Elas
não
que
são
Não
são
do tempo.
necessárias
para
que
os
a realidade.
e
institucionalização
o
culto
a
sobre
como
seu
Comunista
19 de abril,
deixando
de Setembro.
através
três
Concentro-me
militares,
rituais,
Caxias
de
a Intentona em
Guararapes.
permitem,
esses
ou “resgatadas”.
comemorado
sobre
dos
todos
“coisas”
interações
vitória
estritamente
estudo
e símbolos
das
Exército:
do Exército,
pátio
tradicional,
identidade
invenção
comemorações
no
e naturalizada
e classificar
do
herança
aparição
É preciso,
compreendidas
interpretar a
numa
fáceis.
o status
construções
sobre
patrono,
ser
ser
cadetes
caráter
“encontradas” fora
podem
da espada
entanto,
substancialista
noções
existência
nem
seu
de
“perdidas”,
naturais
Este
visão
a essas
miniatura
pretendem
cultural
mais
interdependentes atribuir
objetos
das
de uma
de
inventados.
justamente
é tarefa
na atmosfera
a
que
em
a
de
No
do
de invenção
cultua
desfazer-se
equívoco por
recentes
dimensão
não
noções
mais
entrada
do
sugerem em
históricos.
oficiais Negras,
imerso
estandartes;
conscientemente
que
intemporal,
e
novos
Agulhas
cópia a
uniformes
bem
essa
Exército;
bandeiras
formandos
das
elementos
o espadim,
do
dos
de sentir-se
Vários
imemorial:
trazendo
formatura Militar
deixa
o evento.
patrono
principal
de
Academia
dificilmente cerca
Caxias,
cerimônia
memória
O livro
da
nessas de lado pode
e identidade.
da evocação
data
do
outras, também Essas passado,
construir
a identidade
social
para
das
permanece Exército
além
inventa-se
É necessário
do
“invenção”.
Não
se
que
denote
algo
supostamente
algo
autêntico
de valor Minha das
em
absoluto,
Não
trata-se
de fenômeno
históricos,
por
nacional
Comum
a todos
os ca casos
seria
coesão
e
ideal
que
palavra
através
acepção por
op oposição
a
julgamento
noção
de
Hobsbawm. nos
até
termo
palavra. pela
ser
do
“invenção
Segundo
ma mais
diversos
patrocinado
grupos
esse países
por
e
diferentes
sociais
específicos.
a tentativa
de ex expressar
identidade,
em
a
de
meio
do recurso
continuidade
si situações invenção
com
um
de
pa passado
rápida
cerimônias
muitas
vezes
ou mítico.
Afasto-me sentido vistas
entretanto
como
não
“tradicionais” busca,
invenção
da
tradição
da
cultura
contextos oposto indivíduos.
histórica
original tradições
Mais
de
O uso
correto
de
atualizados
dialética
de
invenção
de
falarmos
e
existe
tornando-os
da idéia
seria
reinventados
“c “cristalizá-los”,
faço
outras
permanente
elementos
tempo,
a
de
esses
me m esmo
que
num
o caráter
pois
Ao
Hobsbawm
“inventadas”
enfatizar
humana.
invenção,
Essa
simbólicos em o
são diferentes
esforço
reconhecíveis e convenção
uma
cultural para
é um
os
processo
inacabado.
im importante
terreno
oponho
contrário,
históricos. de
concepção
ou “genuínas”.
ao
permanentemente
sempre
da
importante:
“invenção”
É
social
evocam
a
uso
qualquer
dessa
também
o Estado
e símbolos
que
po portanto,
E Erric
desde
histórica,
próprio
mentiroso,
encontrado
podendo
es estabilidade
que
o
um uma
inspirada
agentes,
transformação
ou
há,
é parcialmente consagrada
al algo
processo,
em
de
na escolha
tradições”,
contextos
o sentido
falso
envolvido
perspectiva
autor,
logo
ou verdadeiro.
negativo
Nesse
de
instituição.
desde tr trata,
o sentimento
mudanças.
enquanto
precisar
Ex Exército,
ressaltar
absolutamente e
culturalmente
que
a
invenção
cultural
livre
e
sim
num
campo
o
passado
limitado;
não de é
se
dá
num
possibilidades recriado
por
referência
a um
es e stoque
verossimilhança
com
buscarei
sempre
tradições
do
históricos.
As du duas
foi
por
por
20,
essas
divisões
Coluna
não
consenso ocorreram
interior
sérios
doutrinárias,
e
a
finalmente em
torno
projeto A
encontrou
esse objetivo
principal
característica que
a
adoção Mais
de um do que
décadas
de
f oi
a invenção
de
um uma
e
um
e
os
se
divergências
entre
para
quando a
Mas
instituição,
mesmo
esse
internas. foi,
ab a berto;
atores
porém id i dentidade
do
de elementos
portanto,
individuais
Ex Exército
tornou-se
desse também
simbólicos
e com
instituição um
Vencidas
alternativos,
papel
é
envolveu
a
novos.
o que nacional,
a
após ocorreu herdeira
desempenhar
as resistências chegou-se
Uma
fragmentada
e ideológicas,
a
o
processo
inteiramente
instituição
uma
todo
e coletivos.
estudada
de uma
durante
solucioná-la
pouco
como
movimentos
(1937-1945),
Dutra.
um
seguiram,
por
hegemônico
Exército
diferentes
projetos
que
de
de
o Exército
em
brasileira.
obtenção
abalaram
do
anos
“tenentistas”
e revoltas)
Gaspar
30.
visíveis
Nos
de
organizacionais
da Nação
já
Dezenas
resistências
específica
anos
Novo
e
marcado
políticas.
e Eurico
Ex Exército
a
motivados
pr p rojeto
a “reorganização”
do
Nos
e
na Revolução
alguma,
Estado
questão
clivagens
forma
internos,
Monteiro
da
culminariam
Exército.
do
conjunto
tradição
construção externas
de
importante
definição
militar,
— que
do
de
in i nstituição
foi
Prestes
protestos
uma
o período
de re revoltas
institucional
período,
de 19 1920
série
fortes
integridade
décadas
a uma
consolidou
de Gó Góis
— a de Caxias
levaram
instauração se
contextos
da R Reepública.
conflitos
agitações,
diferentes
Todo
disso,
importantes
anos
organizacionais
(incluindo
três
examinadas
da
alguma
Além
e os pr primeiros
representou,
no
essas
conturbadas
in interior
guardar
vingar.
com
aconteceu.
no
de 18 1889
1924,
Esta
1930
isso
divergências
— 1922, 30.
que
nã não
que
a serem nas
e precisa de
estabelecem
— surgiram
o golpe
risco
diálogo
primeiras
acaso
anterior
sob o
Ex E xército
profundas
desde
o real,
destacar
a da In Intentona Não
simbólico
na
internas um
arranjo
e
organizacional por
mais
e simbólico
de meio
século.
que
vigorou,
com
poucas
modificações,
Entre
Caxias
patrono
e
do
Luís
Alves
Osório:
de
Lima
e
Silva
cultuado
nascimento,
25 de agosto,
morreu
em
oficialmente. militar
brasileira de
Luís
Osório
focal
décadas
de 1920,
Osório
e
de
Eles
Osório,
do
XV
como
Largo
do Machado
estátuas: e Deodoro
Benjamin,
na
explicada grupos
de
Manuel seu em
Osório
por
Vejamos
esse
no Exército,
ponto
considerados,
sem
Praça
que
escultor
militar
nas
na
Duque que
da Fonseca pela
intensa
republicanos
Fundador;
de
qual Deodoro,
Essa
disputa nos o
principal
1894
a
de
hoje;
e
em
antes
conhecida
heróis
republicanos
Benjamin
Constant
monumentalização
e falta
anos
o
os
(1904),
(1937).
até
em
recuperaria).
tarde
Peixoto
no
Bernardelli em
Caxias,
Império
eqüestres
permanece
depois
mais
estátuas
República:
de
grandes do
Rodolfo
onde
só
militares
em
já
Floriano
respeito o
de
a Caxias”
da elite
figuras
ao
(nome
observar
a
principais
de Novembro,
Caxias,
inclusive
ser
somente
a de
diferentes
em
simbólicos
monumentalizados
1899
ser
“culto
a Caxias
(24
brasileiras,
brasileiro.
do culto
seu
cultuá-lo
Tuiuti
tendo
a substituição
soldado
a
de
forças do
de
comemoração
Batalha
oficial
é
Entretanto,
passou
Paraguai,
ocorreu
Caxias, dia
principal
das
introdução
podem duas
na Praça
(1926)
da do
de
do Soldado.
a
de investimentos
inauguradas
ganhariam
ao
No
o Exército
comandante
encomendadas
É interessante
1923
duque
Exército.
o Dia
Guerra
ideal
foram
Janeiro, mas
culto
30 e 40.
as
brasileiro.
pode
da
da
Caxias
divergências,
do
aniversário
seguintes
conjunto
o
décadas,
de institucionalização
de um
1888
no
modelo
décadas
Rio
quatro
A partir
como
processo
e só em
(1808-1879),
nas
Caxias
Patrono celebra-se
a maior
herói.
1923,
1880
ocorria
1866),
principal
do
(1803-1880),
como
Durante
maio
criação
Exército
oficialmente
Caxias
a
iniciais herói
Proclamador;
de
tardia
consenso do
novo
a
ser ou
entre regime, cultuado:
Floriano,
o
Consolidador. Embora as
tenham
estátuas
sido
de
imagens
Osório
1 e 2 ).
haviam
sido
de
guerreiro.
um
enquanto
a outra
de
e sua
como
A estátua
com
mão
está
as rédeas
recebeu
título
feitos
militares,
mas
Enquanto
próprio,
Nas
três
primeiras
amplo
prestígio
de Tuiuti,
campal
travada
chefes,
sobressaía
forças
era A
falar
em
militar
de Osório,
instituição
da
estátua
que
costumava
da estátua,
um
na Praça
República,
que
o
Na
frente
da
armas.
do Herval
representado referido
quase
um
segura
e as
— marquês
geralmente
e de
Caxias
a coroa
aparece
o outro
aristocrata
binóculo.
ducal,
não
será
em pelo
sempre
oficial
republicanas,
Exército
e
era
lembrança
estava
passou
memória
que
aquela
comemoração
a outra
isso
décadas
brasileiras.
realizar-se
base
será
— sua título
chamado
Osório.
Sua
Batalha
em rédeas
movimento.
de nobreza
de Caxias,
no
comemorado.
Osório, as
Na
a de um
o brasão
um
duque
nome
imagem
mãos
o poncho
sem
e com
também
pelo
a
e
de Osório
de tudo,
representados
nobiliárquico,
ar.
militares,
estático,
Osório
estátua.
das
A localização
é, acima
estão
seus
no
a lembrança
estátua
por
consagra
que
de soldado-cidadão.
O cavalo
uma
a espada
vincula
de Caxias
estrategista.
uma
(
derretidos
movimento
com
de campanha.
modelo
em
época,
marcantes
canhões
Paraguai,
está
troféus
e na mesma
diferenças
com
do
segura
seus
de Novembro,
exalta
feita
cavalo
empunha
escultor
possuem
Guerra
campanha,
espada
mesmo
Osório, na
representados
usar XV
A
Seu
de
pelo
e Caxias
utilizados
uniforme
estão
feitas
o
terras
da
América
a figura
de
Osório,
Foi
frente
que
em
seria
brasileira. nosso de
maior uma
personagem
histórico
fortemente
vinculada
militar
a maior
do
sua
como Sul.
Dentre
estátua
várias de Tuiuti,
herói festa
desfrutava
comandante
por Falar
Osório
da
todos
os
vitoriosas
que
nossa
mais
batalha
das
décadas
de
passou a
principal
maior
batalha,
a
militar. a
Osório
ocorreu
em
15
de
novembro
de
1901,
decreto
criando
entrega
no aniversário
realizou-se Praça
da
sempre da
em
palma
a
frente
se o
de
por
todo
o país.
data
“Dia
do
Exército”
como
invariavelmente popular Em
dos
generais
contraponto
apenas em
retratado
1903)
herói
temos,
principal
popularidade
Histórico propor [Caxias]
do
comum em
de
moral.
de
e
grande federal: militares
referiam-se Osório
era
e o
mais
Tuiuti
porém,
…
Morais,
que
em
talvez
Calmo,
esse
faltou-lhe, o espírito
grandes
homens, mesmo
nos
que piores
assinala excessos
eram Instituto de
que: popular chega
sofredor,
massas,
maior
a iniciativa
que
lhe
A
do
alma
ardor
como
Caxias
teve
na
honra das
a
reconhecia
sereno,
nascimento,
brasileira.
1923
nunca
(lembrado
a Osório
membro
de Caxias,
viveza
até
anual
frente
de
entusiasmo,
Caxias de seu
militar
Osório
oficial
esse
tudo,
herói
de
data
Brasileiro
ganhara,
nos
Exército”.
celebração
Vilhena
comemoração
com
ao
vezes
no centenário
importante
impassível,
impressionar
ordem
uma
carisma
fanatismo.
grandeza
portanto,
e
legendária,
anos,
bandeiras
capital
do
esquecimento como
Eugênio
não
“Festa o maior
episódica,
mais
aparentemente
tão
relativo
e Geográfico uma
auréola
como
da
inquestionáveis.
ou
os
unidades
muitas
da
do presidente
restrita
jornais
festejos
todos
tropas,
em
na
nobre
homenagem
também
Os
militar
brasileiros. ao
de forma
em
de
seguinte
salão
a presença de
data
os
a ocorrer
e desfile
Maio
espalhadas
Osório,
comemoração
de
sua
desfile
no
com
baixou
do ano
um
de
formatura
de tiros
24
Após
passou
música,
e fixando
medalhas
de Osório,
tratava
comemorava-se
das
Sales
24 de maio
estátua
estátua
salvas
militar
a cerimônia.
A cerimônia
de
Campos
No dia
entrega
bandas
Não
mérito
continência
de louros,
brasileiro.
vez
Guerra.
República,
presidente
de Tuiuti.
com
Secretaria
do
primeira
em
continuaram
o
a medalha
pela XV,
quando
essa s
raias
disciplinado, seja
esse para
feita,
para
desequilíbrio, elas
e aberrações
a
sua da
A proposta general
contou
Setembrino
1923,
aviso
exemplo se
em
que,
servir
se pratica
com
“festa
frente Marinha
e da
Brigada
o ministro
Barroso
(herói
instituída
Em
aos
maior em
1925,
aviso
faz
da
o dia
de
ministerial, da
festa
simbolicamente,
brasileiro
— a seu
como
“patrono”
do Realengo. nome Militar
no
início
devido
expulsão
revolta
“tenentista”
tropa
como
integrante
que
ano
se da
as turmas
de
Exército
em
a
da
referência
a Osório
a nova
e
homenagem
das
5 de
julho
soldado
servia
genérica
—
Caxias
também
o general
o
Militar
1922,
Aurélio
Escola
esse
e
tradições
coronel, militares
escolas
militares
mas
principalmente
o
soldado aparece
Escola
ingressado
Militar com
que
agora
Pierre do
que
chegara
alunos da
identificadas pela
um
Tavares,
Militar
na
serviam
de
francês
vazia
envolvidos
Lyra
na antigo
a
idéia
Béziers
Realengo ao
Brasil
como
não denominação
La como
brasileiros
França,
o
na Escola
praticamente
de
os
A para
“batizada”
depoimento
Francesa,
com
a ser
anteriores
foi do coronel na
na
estava
turmas
Segundo
Missão
do
formada
ela
conforme
do Soldado.
haviam
de
a ser, Dia
foi a primeira
alunos
encontrava
formatura,
que
como festa
oficiais
quando
a turma
das
a
destacamentos
de
ano,
integrantes
1923,
costumes
de sua
Caxias” Seus
Conversando
aprendido serem
de
turma,
Fosse,
1920.
turma
soldados.
de “batizar”
conselheiro
uma
de
original
do
passou
categoria mesmo
dos
dessa
em
Nesse
de
…
permanente,
praticavam,
Caxias
Caxias uma
patrono.
tropas
se
de
aniversário
observar
comemorado
de
A “Turma
de um
de
guia.
de
caráter
e o fato
nascimento
vincular,
ano,
já
agosto
permanente.
oficialmente
transformação
data,
de
de
tradições,
daquela em
Exército,
determinava
somar-se
que
Marinha),
caráter
nossas
É interessante
cultos,
do
25
e Barroso”,
deveriam
Policial.
em
das
formatura
s quais
ministro
baixou,
Osório partir
com
do
ao culto
a cada
Caxias”,
estátua,
que
A
realizar-se,
de
sua
que
Caxias.
deveria
adesão
Carvalho,
“para
homenageasse
uma
a rápida
de
do que
Caxias,
ser
com
em teriam o
apenas
de pelo
de
um
patrono,
em
geral
o nome
batalha
famosa,
escolhidos
oficiais.
A
segundo
idéia,
entusiasmo
pelos
sentido
de
“patrono”
propício cultura
militar
Quanto
ao
referência
vingar
devido
daquele
de
que
sobre
Caxias,
Império Paraguai,
Segundo
Lyra
avultavam
no
depois
das
nossas
Em
outro
período
texto,
de lutas Na
1925,
os
Tavares
diz que
“desde
o
Até
ministerial 1930
discursos
que
o
de
que
prova
distribuíram
com
de Caxias
como
natural
e partiu
superior.
No
a unidade
pacífica”. dos
entanto,
dois recaiu
Condestável
do
da Guerra a
do vitória
é óbvia
e a
formatura,
em
— entre
patrono
de sua
sua
o Lyra
turma
foi,
em
seu
tendo
sido
confiarmos não
janeiro eles,
de Caxias.
alunos,
do
integridade
a efígie
A
próprios
haviam
e inexcedida
presentes
“santinho”
final
de Cordolino central
pela
aos
“os
Aliança.”
“figura
de graças
Genserico
e assegurara
as lições
como
Pedro
eram
os rumos
Curupaiti,
brasileira,
de
de
faz
Militar,
escolha
Além
da Tríplice diz
de ação
a escolha
A
pela
mundial.
militar
e Osório
mudara
estiveram
a iniciativa
imposição
ele
tinha
Tavares
Escola
espírito”.
termo
terreno
se
conferências
inigualável.
alunos
— um
início,
depoimento,
aviso
aos
formandos
Setembrino
era
Tavares
missa
ministro
nosso
duplo
O
Lyra
história
Caxias
o
guerra
patrono,
das
tem
então
da
com
encontrou
recente
da
Tavares,
na Campanha
em
do
leitura
insucesso
Lyra
na
novos
brasileira.
tradição”
professor
do Brasil,
Caxias
nacionais”.
uma
vida
do
armas
apresentado
de
e na
e Pacificador
(modelo).
que
uma
acolhida
“padrão”
vitoriosa
um
sido
militar
de
aos
patron
“nova
ou
inspiração
teria
na tradição
escolha
de
“cuja
e
militar
francesa
oriundos
aulas
de
admiração
país,
Azevedo,
Vasconcelos. nomes
palavra
ensinamentos nas
servir
essa
de
chefe
Tavares,
então,
para
a
Cordolino
A
até
processo
aprendidos
Lyra
francesa
para
grande
(protetor)
existia,
A inspiração
um
para
alunos.
“patrono”
não
de
consonância
com
de 1923. culto
e desfiles
a
Caxias
diante
segue
uma
mesma
da estátua.
Qual
o sentido
rotina: da
flores, instituição
o
de
Caxias
como
alcançado,
no
legalidade
e do
do
Exército,
internas
patrono plano
afastamento
que
Brasil
viveria
Carvalho,
seguidas
comandado,
em
contra
ele
lembra
no corpo
defesa
por
de oficiais dever
externa”,
lutas
as
pode,
— nos
do
revolta
de
do Em
profundas
divergências
que
e reafirma
sua
não
deve
ao
da o de
Caxias”,
Estado-Maior
em
a ordem
a
Setembrino
“festa
crença
que
seguintes,
“tenentista”.
“amparar
revoltas
seguinte
anos
da
interna
diversas
ano
ser
valor
unidade
Fernando da
a
observar
tenentista”
havia
Exército, seu
a
livro
de
surgiram
que
o
na
Exército,
constitucional
precipitar-se
e
ao torvelinho
a
das
partidárias”.
Nesse
espírito,
o
conteúdo
das
chefes
militares
em
relação
a Caxias
objetivo
de
como
um
funcionar
políticas
atuação
partidária.)
devemos
contra
dizer
paixões
intensos muitas
greves
apontava
para
1926,
dia,
dizia
trabalhada dia-a-dia,
ao
que
sociais
no
que
moral
não mas
cultura apenas
também
1ª
em
consagrações
por
disso,
o cenário
da
democracia
do
e
Exército,
soldado
individualmente
dos
intensa
mais
amplo,
ocorreram exemplo,
em
internacional liberal,
em
direita. em
próprio
coletivas,
das
sua
brasileiro pelo
o
militares. acima
anteriores
esquerda
teria instituição,
pairando
resultando,
Brigada do
interno
histórico
anos
autoritárias, da
a
nos
pelos
Soldado
escamoteia
contexto
Além
o comandante
do
plano
e
descrédito
politicamente
Dia
de Caxias
Brasil,
crescente
transmitidas
e a politização
parcial
relação
lembrar
um
no
versão
de trabalhadores.
de visões
Em
essa
bastante Em
conflitos
e ao
a indisciplina
que
é
também
mensagens
simbolicamente,
“antídoto”
(Desnecessário
favor
da
por
1923,
criador
supremo
“não
do
interessante
chefe
a
20,
militares.
como
o objetivo
afirmação
se dá em
Guerra
1922,
governista
memórias,
É
que
a bem
anos
rebeliões da
a
política,
nos
o “ciclo
o ministro
tem
da
a Caxias
inaugurou
Creio
era
políticas.
do culto
revolta
que
simbólico,
clivagens
oficialização
época
Exército?
despedaçada,
e
reação
do
nas
ordem
do
deveria
ser
soldado
no
quais
sua
alma
“vibre
data
escolhida
daquele
unissonamente para
que
relembrar de
exemplo.
uma
em
“crítica
injusta
missão
gloriosa”
parte
suas
tramas
dos
ter
e símbolo
de
de
ponto
Estado Carvalho tornar
do
Caxias, foi
de da
menosprezo
quiser
crer
enlevar
não
ser
nas
perjúrio
o
contra
espelho
de
constantemente
dentro
e
o
as
lealdade, o
baluarte
Caxias,
evocada e
suas
forte. quando hegemônico
A
Pátria.
levaria
de Caxias
passou
qualidades
de
esse afirma com
respeito, que, o
para Estado
com
tendo
lutador
ao
a
com militar Caxias
a
pela
progressivo
Novo
cada
militar
sobre
a Nação,
o maior
a destacar
Novo,
lei
e
do Estado
o projeto
da
a legalidade
paralelo
concordo
outro
veiculadas
como
chefe
de
o poder.
Exército
ditadura
Em
intransigente
somente
Em
do
atual
armadas”.
mensagens
apresentado da
que
do
a ordem
a época
defensor
enfatiza
a fusão
para
e perante
das
não
publicou
s classes
como
conteúdo
integridade político
junto
da ordem
Soldado
que
oportuno
aparece
também
focal
fechamento
autoridade
cansaço,
sentir
vos
Nacional,
anárquica
1930,
mas
a imagem
política,
“documento
Caxias
e o Dia
unidade
na
evocar,
e o insurgimento
de que
de
a respeitabilidade
fazer
disciplina
A Defesa
um
da altivez
disciplina, como
de
de 1930,
Caxias
vos
militado
propaganda
partir
procurando
esqueçais
de
o soldado
a política
seu
o “maior devem
perigo,
desconhecer
bastava
seguir
como
os soldados
“quando
da
de
dia,
de
Quando
não
anualmente,
compromisso
que
nascimento
renovar
do
A
da legalidade”.
tratava-se
editorial
A
vos
editorial
sorrateira
Exército. ou
Mas
momentos tenta
deveres
não
inexpugnável
dia,
do civis,
obstante
Segundo
s vezes
militares”.
ordem
santo
nos
enganosas
autoridades,
um
ao
preciso
o
nessa
auxílio”
que
dos
era
pensamento”.
correspondia
virtudes
discursos:
quase
do mesmo
Soldado das
aparece,
seu
quebramento
não
do
comemoração,
guerreiros”,
“chamar
por
em
Caxias
nossos
Dia
foi o “protótipo
Caxias
através
na comunhão
em
vez
mais
serviço José que
1937, sua
de
um
Murilo veio
aparecia
de a
se
como
símbolo
da união
a representar imagem era
militar
“a
cara
1931,
trouxe
com
(nos
haviam
comparecido)
receberam
seu
comando
da
período
Caxias.
Entre
compor
a “nova
brasão
e
analisados O
os
os
uniformes
mais
adiante
espadim
é uma
desembainhada disse
a frase:
Pessoa, na
por
esse
lâmina
simbolizariam 4 ). A peça
dessa palavras,
sul-americano”, e mais cadetes Saint-Cyr Os
em
Caxias
no combate os
do
forem
que
naquele
que
estava
no IHGB,
onde
foram
feitos
José
Pessoa
cujos
o de feita
culto
a para
o estandarte, —
que
sustentou
“o invicto
soldado”, A figura
como
foram
a
o serão
entre
de Itororó,
em
Itororó
“o
deveria
em
em
suas general
serviu
“pairar
entre
Através
maior
melhor
os
3 e
desenhos,
espadins.
Império”,
os de West
entregues
e os
cultuar,
Napoleão
montes,
( imagens
pretendia
que
José gravado
dos
foi copiada
“aquele
quando
Segundo
atrás
os primeiros
o
campanha
da Escola,
raios,
de Caxias de
de
brasileiros.”
dia brilhava
que
espadins
assumira
Pessoa
espada
no brasão
o sol
Brasil”,
José
da ponte
é relembrado
e a de Washington
primeiros
que
da
espadins,
a estremeceu”.
do
do
cadetes
miniatura
dos
pilar
final
A reforma
temos
dos
réplica
simbólica, “o
Militar,
que
— e o espadim.
momento
Europa, arma
Escola
No
a oficialização por
não
Cavalcanti
1934.
criados
históricos
“Sigam-me
original,
enviados
para
elementos da
Vargas.
30
Getúlio
Militar,
Pessoa
até
de
República
de 1930,
José
agora
presidente
Escola de
função
mas
contexto.
da
da
o coronel
tradição”
do
mãos
Essa
Revolução
da Revolução
importantíssima vários
novo
presidentes
na
República”.
posterior
das
a vitória Militar
um
cadetes
passando
o Império,
a presença
dos
permaneceu
foi
e em
os
nação,
da
desde
Soldado
estandarte
após
que
do
e
Escola
Albuquerque,
sentidos
anteriores
novo
logo
existia
novidade:
anos
anterior,
nesse
Dia
importante
Vargas
ano
novos
da própria
conservadora
de Caxias
o primeiro
uma
disso,
nacional
conservadora
reapropriada
Em
e, acima
no seio
pátria dos
cadetes
de
dezembro
de
Point. 16
de
1932,
em
cadetes sabre
solenidade
realizada
pronunciando
o
de
Caxias
espadim
passou
durante
o
como a ser,
curso
solenidade
de
simbolizando
na
em
até
o
símbolo
próprio
desde
então,
Escola
formatura,
passaram
quando
permanece
até
No
de
1931
Pessoa
concedida sinal
ao primeiro
de
por
estímulo
iniciativa
Janeiro), ano
teve
consolidar João
especial
todas
pelo
para
padre
cidadão
a
também
não
antes
da
calouro,
de 1933,
25
de
os
agosto,
escolar. do Forte
de
Militar
se
a biografia
como
1935,
também
Leme
(Rio
com
de
Caxias.
No
o objetivo
de
Guerra,
general fizesse
um
inaugurassem,
de Caxias,
—
Militar,
de
da
Caxias,
Brasileira
e que
Campos
no
Duque
ministro
o retrato
Em
Vigia,
então
Patrono,
a Medalha
da Escola
tomadas
foi
além
em
de
publicada
Caxias:
conferência
sobre
de
estilo
panegírico.”
1936. dessas Em seriam o
exclusividade
sociedade
destaca-se em
campanha,
de
criado
foram
gratuita,
Pinto
Caxias
patrocinada
Caxias,
ao
distribuição
estendê-lo
iniciativas,
do
cadetes
mandar
em
vida
do
1878 grande
brasileiro.
culto
agosto
para
a Revista
do Exército,
Joaquim
mérito
O
que
dedicado
O
aluno
A partir
semana
havia
o Forte
a Caxias.
as unidades
imprimir,
ao
medidas
determinou
militar.”
pouco a um
na classificação
mudado
diversas
Gomes,
já
Pessoa,
nome
o culto
número
O
seu
seguinte,
aluno
José
na
o
pelos
devolvido
os
“Recebo
honra
mantida
com
hoje.
e distinção
de
da
as gerações.
entregues
que
José
e
de Caxias, repetido:
é passado
entre
a ser
hoje
peça
Militar
tradição final
estátua
juramento
a continuidade
espadins
frente
a série
1936-1937 Caxias As
instruções
conferências: 1942,
algumas
publicadas. ministro
como
Exército:
um
todo.
de conferências
pelo foi
do
Ministério
feita
por
“O
trabalho
mencionou
sobre
Gustavo
ministério
Na
Dentre
deve
conferências,
explicação o
nacionais
e Saúde.
Barroso, eram
das combate
outras
vultos
da Educação
do
dessas
procurou-se
em
claras ser
a
uma
25
de
respeito obra
incluindo razões
A
de a
de
“subversão”
de tal
(lembremos
que
de 1935).
O plano
significado Caxias
uma
geral
de cada
veneração
valores
morais,
possui:
a bravura,
desinteresse
brava
chamou
o serviço soldado
Deve-se
As
De
Brasil.
elementos
de divisão Góis
inexcedível
entre
queria nós
superioridade foros
de
dissensões, Discursos cada
vez
sul-americana”,
no rol das Exército,
o
o
nosso
conferências
entrou
autoritário
alternativas
os
crítica
apenas e sim
de
de angústia,
1930
da unidade
do
vitorioso,
ao
eram
funcionamento
socialistas,
da
vistas
como
“subversivas”.
Em
Caxias,
“incomparável
na paz
muito
acima
partidárias”. dos
“grande
partidos
que
deram
das
Caxias
um
por
Brasil
e
militar
desgraça,
resolvera,
colocaram
ao
1934
paixões
fora
que,
pacificador”,
questões e
de
como
que
nomes
as
civilização
“a
onde
foi
e mantenedor
e das
Como
em
“com litígio
dias
de
com
freqüência
os
cruéis
e de sangue”.
militares a
soube
setores
década
paira
ânimo,
maior
que
na
a
facções
existissem”.
e textos
Brasil
Soldado
para
afirmou
ignorar
nossa
o
soldado,
político
guerra,
de
e a inteligência,
de
ou simplesmente
pelas “até
os
condição
do
projeto
Monteiro
desencadeadas
Caxias
o Pacificador,
do
“pacificador”
liberal
na
soldado,
os
foi incluído
na
Dia
importantes política
os
apostolar”.
como
democracia
o general
não
do
do
da
Todos
do
todos
—
militares
mas
Caxias
qualidades
não
outros
“figura
Dentro
Caxias
Osório
comemorações
em
o seguinte:
Brasileiro.
bom
ilustre
do
os tempos.
que
Constant,
destacavam
que
Pátria,
de todos
e patriota”,
Herói
vitoriosamente da
publicações.
“sábio
do
resumo
o entusiasmo
a robustez
entusiasmo.
observar
Benjamin
e intelectuais
a generosidade,
e
para
Soldado
novembro
breve
dizia
Simboliza,
o próprio
em
um
a Caxias
e é o Brasil.
o
derrotada
trazia
O referente
físicos
e
fora
conferências
patriótica,
combater
maior
comunista
das
vulto.
é o Exército
nossa
e
revolta
Caxias mais
da
época
como empolgante
“o
referem-se maior envergadura
soldado de
da
história
soldado
da
América”,
“o maior
tutelar
do Brasil”
Eurico
Dutra
1937.
1939,
pari
e ordens
freqüentemente contemporânea.
Em
Nacional de de
estariam
“obra
comunistas fechada
e pelo
hora
Em
1937,
do
integralismo do
Rio,
rubra
anarquias”,
e
invocado
como
classes
armadas
afogando
em
interpõem
marcha
— Palácio
seu
explícita.
Para
Brasil,
nome
dos
Exército”.
sistemática
de Era
contra atuação
que
da
fim
das
que
é
comunistas seus
ao novo
destinos ocorreria prédio
na avenida
Cavalcanti,
dos
sinalizador
de Caxias
de Caxias,
que
e do
deter
que
do
foi dado
como
sacrifício,
era
A
uma
subversiva
Vila
soldado
corvos
segura
Newton
desordem,
“Será
os
definitiva
Duque
da
“marco
sangue
A consagração quando
da
ainda:
de
pregava
Libertadora,
comandante
— “o maior
Pergunta
política
ação
indireta
os
Soldado
o editorial
e
reação
então
do
do
“sagradas”
Pátria
do general
um
e
a dos
havia
sido
anterior.
iconoclasta
Caxias
da
Nacional
mais
Dia
em papel
nacional,
Soldado
do dia
era
ao
ao
pela
uma
no mês
e
simétricos
exemplo,
presente
no
Novo
política
do
referência
Aliança
a ordem
guarnição
chefes”.
A
Exército
do Estado
militares
inimigos
Guerra
situação por
Luís,
glorificação
do
camaradagem
o editorial,
governo
Essa
referentes
qualidades
na
da
da
poder
na
Dia
subordinação,
destruição”.
o ministro
o início
1935,
ao
de
segundo
– São
conteúdos
dia
de
inescrupulosos,
de
“onda
defesa
“santo
referências
referente
“ameaçados
necessária,
de
do
agosto
ordem,
agitadores
aumento
Exército
traziam
campanha
brasileiros”.
com
do
disse
dos
assumia
autoritário
discursos
espírito
o
a Caxias
e
Defesa
maior
com
América”,
como
principalmente
A evocação
artigos,
“o
passu
do Estado,
conservador
da
ou simplesmente,
em
caminhava interior
cabo-de-guerra
um
Militar,
principal
distúrbios já teve”
união
indissolúvel
desarmonias
que,
a
a aproximação
a Pátria
crime
adepto
da e
das
—
era das
entre
seus
o
Brasil
defender
ameaçadores,
se
promissores?” já findo
o Estado
do Ministério Presidente
da
Vargas,
Novo, Guerra centro
do
Rio.
para
A estátua
a frente
Panteão
para
Caxias
até
em
foi
transferida
30 de agosto
homenageando
transferidos
permanecem
Caxias
do prédio
francês,
panteão foram
de
em do
hoje
ao
Cemitério
prédio, do
7 e 8 ).
Largo
de 1949.
Napoleão,
frente
( imagens
do
foi e seus
Catumbi
do
Machado
À semelhança
do
construído
um
restos para
mortais lá,
onde
Batalhas
da
memória
A imposição
oficial
ao
do
declínio
prosseguiram usual,
Osório
soldado
honrosa,
já
grande
responsável
Osório
como
como
proferido
Escola
Militar.
Nas
por
vez
décadas
perderam nas
o destaque
unidades
ministro
militares, mas
de
surgiu
um
Antônio
Sampaio, depois
que
afirmam
de
os
campo,
comandante,
o então
Branco,
teriam
tido
escolha
recaiu
sobre
a encarnação
(coincidentemente,
que,
até
Sampaio,
no Dia cujo
na década
mais Castello
culto
Branco
das
na
jornais
da
se
um
Escola
Militar
de Alencar
origem
para
de Maio:
iniciado
exercício e
seu
Castello
sua
humilde, ideais
era
lado
o
Depoimentos
durante
qualidades também
ser e
24 de
havia
patrono de
Osório
a
Ao
de 1920.
Humberto
perfeita
de Tuiuti dos
de Tuiuti,
de 1928,
cearense
da
da República
importante.
um
Pereira
continuava
mudança
de escolher
referido
Comemorava-se
representantes.
primeiro-tenente a idéia
foi
para
então.
Osório
ano
nomeou Cavalaria
Otávio
a enviar
terceiro
O
Brasileira.
o presidente
do
da
manchetes
ausentes
meados
de ainda
que
também
de
em
posição
a Cavalaria.
comemorações
da Infantaria,
década
embora
da Batalha nas
homenageado
infantes
Osório
tido
ainda
na
da
do cadete
as
uma
do de Caxias,
de militares
livro
da Cavalaria
passaram
Patrono
Mas,
estátua
ocorreu novo
forma
Tuiuti
Chefes
aparece
haviam a
na
de
seu
ano,
1950,
estavam
1960
Osório,
como
e
1930,
Pessoa,
do aniversário
que
da Guerra,
década
pouco
1940
de
foi José
discurso
Patrono
década
do Exército,
em
Osório
como
a
subordinada,
Armas
mesmo
ocasião
início
“rebaixado”
mudança
em
1942,
de
ornamentada,
Na
Nesse
Em
primeira
das
essa
da Cavalaria
Costa,
prática
da Cavalaria
1940.
Patrono
pela
por
deu
atenções.
a posição
de uma
Exército
Batalha
das
na
para
Patrono
de
da
aparece
do
Durante
centro
brasileiro
Patrono
Osório.
no
de patrono
brasileira,
a
como
comemorações
Osório
maior
Caxias
culto
as
com
seguinte,
de
do
cearense).
arma.
A
visto infante Em
1936,
Sampaio
Infantaria,
passou
e
um
inaugurados Tristão
na
de
cultuada,
culto
de
Regimento
Sampaio.
bravura,
com
ferimentos
a ser
ano
motivo
recebidos
por
Sampaio
o
major estava
máxima Em
1940,
conhecido
foi
criado
central
um
a
ser
o
1º
como
o estandarte
do
leão,
símbolo
representando
os
Tuiuti,
a
foram
a Sampaio
oficialmente
em
seus
a figura
vermelhas,
toda
ocasião,
heróis”.
seguinte
estrelas
na o culto
de
de
estátua
seria
“corte
como
três
que Este
passou
traz
pequena
lembrou
No
patrono
Discursando
sua
Infantaria
que
uma
a Caxias. por
Regimento
considerado
Militar.
Araripe
cercado
Regimento,
e
Escola
ao
ser
quadro
Alencar
subordinado
a
e
que
o
de três
levariam
morte. O processo
de escolha
de outros
Caxias
estendeu-se
pelas
—
receberam em
como
combate
referida (Cavalaria),
feminino
Luís
anos.
Em era
dos
haviam
principalmente
Maria
Quitéria,
oficialmente
principais
se
destacado Tuiuti,
hoje
(Infantaria),
Esse
Osório
processo
heroína
declarada
de
As
em
Sampaio
(Artilharia).
1996
patronos
pesquisa
que
(Aman)
entre
1987
estava
inserido
no
Arma,
estreita patronos.
não
é movida
apenas
fiz
na
Academia
Militar
e
1988
para
Esses
Academia,
com
ao
de suas
comemoração
como
construção
continuou
das
patrono
do futuro
lutas
pela
do
identidades de
Tuiuti,
interesse
das o
quadro
de
aos
“espíritos”
Negras patronos de
oficial
do Exército.
cada
Arma s
e emulados para
histórico.
Agulhas
culto
consignados
valorizados
fundamentais
por
dos
“espírito”
aspectos
elementos,
revelam-se
e a construção
de
a formação
atribuídas
relação
mostrou
processo
importantes
características
Voltando
que
Patronos:
Mallet
Exército.
de heróis”
do Exército.
A escolha Uma
dos
Emílio
Independência,
do
do Paraguai,
Batalha
dos
Armas
— a “corte
personagens
na Guerra
como
através
patronos
patronos
cada As
guardam
biografias
dos
no cotidiano
a socialização
dos
da
cadetes
militares. vemos
que
as
homenagens
a
Sampaio
foram
surgiu
paulatinamente
uma
manchete
aniversário
de
coincidência,
batalha,
e nela
o aniversário Dia
da
recebeu
passou
a ser
O fato
de
dizer
o Dia
ter
de
Procurei “ultrapassado” posição
Em
Tramandaí
Manuel
Osório,
Regimento
de
1933
como
Regimento
onde
Osório
foram
para
lá
O
de
Exército
e
Osório
não
do
a
originalmente exclusiva
de
de
e um
do
o de
Exército, o Dia
Tuiuti,
no
maior,
do qual
Osório,
em
da do
para
Comércio. guia
da
uma
seus
3º
desde da
casa
mortais,
que
de
seus
solicitação no Rio. como da
Patrono
do
importância
de
discordâncias.
é o “Estudo
sobre
J.B.
Magalhães,
O autor
critica
nossa
do
réplica
restos
a Caxias
reserva
Marechal
conhecido
surgissem
respeito
particular.
Histórico
relativa
que
em
uma objeto
e responsabilidade
por
diminuição sem
sendo
Cavalaria,
permaneceu
culto
Exército.
a ocupar
permanece
ficam
1993,
no entanto, do
passou
oficialmente
com
quer
hierarquicamente
o Parque
parque
não
pelo
sendo
a guarda
No
a esse
Jornal
foi
1969
Guardas,
Caxias
desprezado
e pela
memorial
coronel
Caxias
1970,
busto
a ser
chefe
a quem
geral em
Osório.
fizeram
no
do
para
Osório
sob
conseqüente
do
de
da
como
maior
seu
uma
dia
comemorado
de
o
no
década
passou
1969
por
vida
Na
patrono
ele
em
mantido
importante
Exército”,
em
seja
assim,
oficialização
se
de
A festa
relação
foi criado
A estátua,
processo
documento
em
transferidos
descendentes.
ano
aniversário
de
que
Cavalaria
nasceu
o
Osório
Exército
(RS)
Luís
que
Mesmo
pelo
Sampaio,
sendo
o Exército
Caxias,
subalterna.
de veneração
Caxias;
mostrar
por
comemorando
de Tuiuti,
a disputa
algum
apenas
Manhã
fatais.
hoje.
em
da Infantaria.
“perdido”
modo
até
todo
que
e ornamentação
da Batalha
comemorava
até
54º
ficou
solenidades
de
espaço,
Infantaria.
ferimentos
de Tuiuti
a comemoração
se
da seu
permanece
aniversário
antes
o Dia
seus
com
e assim
Soldado,
da
completava
Infantaria,
era
Correio
como
da Batalha
Sampaio, que
no
Tuiuti
notável
ganhando
posteridade
Um
o patronato publicado
a
“preferência militar”,
uma
“injustiça
histórica
Exército
e o mais
segundo
Magalhães,
a consagração que
a Osório, perfeito
de Caxias
aos
“essencialmente “eminentemente
e
“respeitado”
e
bem
Caxias
que,
interesses
Osório
ser
seria
seriam,
do forma, pois
diz
ainda
do
futuro
um
valor
um
valor
portanto,
dois
do
culto
oficial,
dominava
na
tendências
ditatoriais
entusiasmo. Caxias
mercê
época,
do
que
um
espírito
teria
o
Exército
de Caxias”.
acatada,
era
“oficialismo”
a Caxias
sido
festejado Caxias
“o
a exaltação
tenha
a
o
plano,
da comemoração
foi
“amado”,
1923,
segundo
despertaram
favor
de
do que
sempre
era
partir
em
embora
não
Osório
enquanto A
a instituição
preferência
Ele
Caxias
e Osório
que
compreendeu
solenidades a
aos por
enquanto
Osório
compreendida,
“houve
Dessa
a Osório.
satisfaz
chefes
se enfraquecia,
injustiça
modernos”
“admirado”.
a deixar
que
cidadão-soldado”.
“não
ainda
espontaneamente
afirma
dos
complementares. destaca
menos
amado
do patronato
tempos
mutável”.
Magalhães
ainda
o mais
implicava
estático”,
históricos
do
de Caxias
e é inadequada
começado
tipo
foi
a instituição
a consagração
tipos
que
em
O
1923
e que
as
Segundo
não
Magalhães, crescente
de
legalista
reação
mais
tarde
e militaristas
que
levaram
foi
primeiras
movimento
reforçado
autor
pelas
da que
indisfarçáveis
ao golpe
de
estado
de 1937”. Os
historiadores
aceitado
bem
concordar
Exército,
o
em
subalterno”.
do
militares, culto
ver
ainda
da
memória
Osório
Entre
as
Magalhães
manifestações
da
a 3ª edição
do
coronel
Lima
carta
de
José
Pessoa
pedindo
dado
a
Osório,
anteriores,
a Andrade
Figueiredo
deixou
claro
de
Figueiredo, que
como
Neves. que
o
Magalhães,
Caxias,
para
Brasil,
não,
de
“relegado
destaca
e
segundo
um
do livro
A “reparação” via
Osório
muito
demasiado
Grandes se da
foi
entanto
estudiosa”
onde
havia
no
plano
“parte
o patronato autor
sem
teriam
do
soldados
publicou
uma
Cavalaria
feito
nas
feita,
mas
próximo
de
fosse edições Lima Caxias;
de
assim,
diz
Andrade uma
Lima
Neves
espécie
Osório ao
assim
subpatrono
lado,
que
o oficialismo
teria a esse
Magalhães
faz
manifestações
sua
alma
ouvir-se
O
Caxias,
faziam
entre
da
segundo
afirma
que
inimitável. qualquer seres resultado exaltação
esse a figura
A razão fora
estaria
Com
isso,
o símbolo
possibilidade falíveis
e
acabou do
exageradamente
novo
de
na
não
era
que
da
eles,
perdera
ficara
ao
—
como
e que
de métodos,
de Caxias
teriam O
quase
oficial pelos
mística,
de
modelo
inatingível
e
humanidade
e, com
com
demasiado
passou
campanha
compreendida
de
que
ao
no Brasil,
diferenças
emocional
oposto
Força
direção,
Haveria
bem
sua
sendo
na
depreciativas.
condição
disciplina
outras
corrente
em
extremada,
fraquezas
em
foi
mesma
brasileiros
sempre
de
rigoroso
tais
há
atuou
ao Exército
identificação
“caxias”
de
pertencerem
que
em
cheios
Patrono:
a
Pessoa,
par
esta:
Exército.
na exaltação
elevando-o
por
Após
Exército,
FEB,
de Caxias”,
referências
Caxias
Neves,
do subconsciente
reserva
depoimento,
foram
de Osório.”
refletindo-se
As
de
vítima,
da
os soldados
um
opostas,
e princípios.
sido,
ele
como
ambos
“A
destaca
aponta
o “Exército
cavalariano
e José
do
se
(FEB)
foi
reação
cavalariano.
intrigante:
da
como
Figueiredo
Nacional
que
FEB”,
mentalidades
Lima
colocar
Andrade
da profundeza
oficial
a diferenciação
costumes
que
um
como
chefes,
apenas
quais
e Osório
Osório
armas.
componentes
Brasileira
o “Exército
soldados.
as
os
de
Expedicionária
na Itália
vêm
ao Exército
depoimento
duas
entre
entre
as
sim,
ficaria
se compreende
representativos
que
coletiva,
mencionar
todas
melhor
Magalhães,
grandes
afirmação
eloqüentes,
olvidando
como
elementos
Cavalaria Para
“só
entre
uma
que
o deixou”.
este
episódio
da
Exército”.
Arma
de
sido,
de
dizer
guia
foi infante;
homens
referência
“pareceu-me
do
de uma
de
menos
a estrela
Caxias
condutores
não
como
patrono
em
como
outro
Figueiredo,
de
como
olvido
de
os
soldados,
humanas.
se
desejava
obter
a
designar
um
acepção
ela,
que
O com
indivíduo difundiu-se
a
também
entre
Magalhães espécie
de
Chefe,
conclui
seu
duplo
patronato
Osório
necessário
o
hoje Em
ministro
Caxias
na
É importante não
lideranças
do
contra
Caxias,
negros
na Guerra Palmares,
do Rio,
um
rosto “1ª
Candelária Exército
no estátua
No Contra
e deveria mobilizou
grande
A nota
iniciativa
tivera
oficial como
da do
objetivo
desrespeitada.
polêmica
pública de que
frente
ocorreu o filme
evitar
em
dia
do
cadetes
que de
a respeito militar.
1987,
algumas campanha
de
milhares
via no Monumento na
Praça
mais
esses
dia
Abolição”,
do
que
a
o
sempre,
o
impedir que
Leste
figura
2001,
quando
A conspiração,
ainda
do
que ficava
dizia
a na
de Zumbi.
para
Militar
adiante,
começou
ao monumento
Caxias,
Centro
11 de maio,
que
de
Zumbi
militantes,
para
no
de
a
Onze,
localizada
repressivo
Comando
do
uma
a encarar,
da
estátua
do
o espadim
Em
ocorreu,
aparato
diante
fosse
notícias
em
do
da instituição
Segundo
Caxias
terminar
Os
morte
anterior,
a Farsa
soldado
da memória”
pela
seguinte
para
“a personificação
evidente.
Vargas.
ano
o
permanece
a ordem
recebendo
de Caxias,
obrigava
o autor,
desencadearam
ano
sem
e Caxias
soldado”.
O grupo
Presidente
Negra
caminho.
divulgou
como
o
militar”.
isso
do Paraguai.
passasse
Outra
deixam
para
no interior
responsável
passeata
Exército
apenas
uma
Caxias,
o maior
“batalhas
visto
negro.
Marcha
que
a
era
de
negro
a Zumbi um
Caxias
movimento
avenida
de
morte,
sua
honra
inaugurado
monumento
de
da própria
contraponto
na mesma
como
continuam
recentes
culto
Exército
adotasse representando
foi feito,
Militar
observar
se
ficaria,
não
perfeito
aconteceram
exemplos
O
que
“modelo
também
de Caxias
dos
afirmava
“símbolo
Caxias
Isso
pelo
Academia
como
Exército:
Osório,
centenário
Pires
Exército”,
ingressam
Dois
no
Válter
próprio
de
cultuado
1980,
que
Exército.
e artificial.
sendo
sugerindo do
próprio
incompleto
Brasil.
artigo
reconhecimento
sempre até
os civis.
que
Patrono
a
imprensa
não
lançado,
O a no a do
acusaria
Caxias
durante
a
Guerra
ribeirinhas.
através além
da
contextos
as
lançado
do
Paraguai,
em
surge
época
comemorações
representações
do
plurais.
celebra
Zumbi
nacional. são
Hoje,
vistas
naturais,
memória críticos
geralmente
atual
pluralidade
que
das
“batalhas
e diversidade
sempre
é
a única
ou
sabem
sobre
seu
passado.
De
qualquer
modo,
“sacralidade” mudanças própria
o
de Caxias
apego não
corporação.
incomoda
da os
crescente
imagem
no Exército
passagem
do ”
desconforto.
foi
“Hino
Além
Caxias
Caxias”
disso,
que
culto
da
dizer, se
a de
a
diz
um
maior nem
pessoas
quase
a salvo
de
no interior
me
contaram
um
santo
da que
a
católico
numericamente como
“Salve, como
personalizado
de
uma
esteja
segmento brasileira
os
as
força
exemplo,
como
nacional
Exército
vir a perder
uma
a uma
que
culto
e
nacional.
é propício
seu
como
trate
de identidade
do
com
que única
que
daquilo
que
Nações
do
quer
as
unidade
dessacralizada.
e a história
apontada o
herói
não
por
e na sociedade
recorrentemente
o
Isso
evangélicos,
a
e
mais
identidade
oficial
oficiais, de
militares
heterogêneas
muitos
uma
medida
possa
Alguns
e as
“perda”
significa
proliferavam
países
reclamam,
melhor
e, eventualmente,
aproximação
sagrado
a
de
em
não
passados,
O
a Zumbi,
da memória”
de
surgiram.
simbólicas
levará
diferentes
monumento
está
com
do
dessas
os
o mundo,
ser
negro,
preservada.
de profanação
O momento
a
construções
a ser
conservadores
processo
todo do
tendem
acabadas,
sagrada
observar
por
de Estado-nação
como
histórica
repensadas
herói
populações
Social.
monumentos
caso
sendo
o
a idéia
que,
Paraná,
imediatos
veracidade
dois
no
passado
mais
entidades
em
estão
a
rio
as
de Comunicação
esses
nacionais;
de memória
contaminar
é interessante
que
no
e desmentidos
sobre
em
coléricos
para
Centro
conflito,
numa
cadáveres
protestos
discussão
históricos
práticas
gerou
de seu
representações
Caxias
ter
A notícia
Exército, Para
de
um
duque
todo. glorioso
exemplo de
Uma
Caxias,
e
desse que
acompanhamos tenha regime
sido
“ultrapassando” mais
democrático,
“ultrapassado”
por
veremos
mais
conjunto
de
Escola
eficaz
Militar
símbolos no início
celebração
de
sob
um
regime
autoritário
e pode
vir
a perder
força
uma
frente.
a
nova Antes, e
comemoração, porém,
cerimônias
da década
do e ser,
de 1930.
que por
talvez sob
por
mais José
um
sua
a de Guararapes,
examinemos criados
Osório,
de
vez, como
perto
Pessoa
o na
José
Pessoa
A reforma José
da
de
das
podemos ainda
de
na
República
a gênese
Paraíba,
1930.
dos
José
do
início
da
Escola seu
tomou
de
seu
sete
exame, simbólicos
parte
dia
24
João
do
vincular
boletim,
de
Vitoriosa
Ele que
Essa de
a
do
Realengo.
15
após
da capital
novembro
a reforma
e ocupação
quando,
Luís.
várias forçaram
Revolução,
procurou,
era
1931,
ano, desde
pretendia
de
do
mesmo
intenção
janeiro
da
a Revolução
cerco
militares
da
presidente
desencadeou no
família
presidente
Pessoa,
outubro,
em
Militar
importante
Pessoa,
ativa
de
uma
o
realizar
na
explícita
já
dia
em
que
posse:
Cadetes!
O
República
dever
que
já está
ainda,
eis
resta
salvar
Nação
de
pós-revolucionário.
primeiro
de
Epitácio
nomeado,
ao contexto
de
por
de elementos
vinha
Washington
comando,
a permanência,
assassinato
tomou
Escola
bem-sucedido
Através
os comandantes
foi
de seu
cujo
presidente
Pessoa
comandante
Pessoa
e irmão
no
por
brasileiro.
a 1922,
Pessoa
e iniciada
exemplo
forjadas.
1919
revoltosos,
a renúncia
prova
de
Guanabara
vitórias
como
sobrinho
José
palácio
um
e o significado
José
a 1930,
Militar
idealizada
como
Era
de 1928
Escola
Realengo,
então
no Exército
de
Paraíba
do
vista
tradições
políticos.
da
tradições”,
presentes
em
ser
observar
Nascido
reforma
Militar
pode “novas
décadas,
a
Escola
Pessoa,
criação
de
e
a palavra
de ordem
a Nação.
restaurar
o
por
nacionalidade
é, por
da Pátria,
se mais
Redimir
e verdadeiro
democrática
rapidamente
Exército
consumado.
é o único
cumpre
o
deve que
…
fim.
natureza,
a do regime,
…
cumprir
como
foi o meio,
Exército,
tanto repousa
verdadeira
em
de
a
governo, instituição
ossatura
que
sua
salva,
engrandecer
como
é verdade
a
terminou está
a forma
a instituição
com
não
A República
Revalidada O
para
a Revolução
a República
excelência,
recompor,
Mas
a
do momento.
Brasil.
sua
tinha
primeiro
que
a
eficiência.
da e
mais
integridade
Para
além
objetivos
da
preservação
da
Revolução
integridade
da
conceitos afastando-a,
na
um
que
se
formadas
as
instituição
seminal que
futuras
passo
da
As
Escola.
preocupação
desse
processo.
ou
anualmente os
turmas, no
início
mentalidades entretanto,
onde
vista
seriam
como
uma
das
condições
materiais
ser
de
o
Militar
em
no
nova
regra.
O que e
não
de que
o
alguma dava
de curso,
mas
nelas
As
suas
últimas aí [isto
divorciadas
da
Comando,
de soldados procura
personalismos.
certamente,
início
que
E vemo-las
o Exército
no
verdade
mau.
a mentalidade
operarão,
apenas
ali coisa
Alto
de
psicológico”
deixado
parte
A
a criação
a respeito:
ao
e padrão
disso.
escreve
conclusão
do
com
seria
É
grande
seio
inteligências
uniformes,
tinha
bom
além
estado
sacrificadas.
1950],
que,
era
relembrada. por
totalmente
ir muito
ele
não
desde
é uma
atuais
“reeducação”
da
novo
autobiografia,
a esperança
métodos
“um
de aspirantes
belas não
de
da
extensão,
Pessoa
da Escola
de
fato
admiravelmente
os
José
decaído
foram
É
isso
sua
década
ideológicos
por
deveriam
de
variavam
da
profissão.
porém
de
merecedora
então,
era
foi a melhoria porém,
político
elementos
e
Militar,
e,
instituição,
“ossatura
na fase
oficiais,
esses
construir.
A reforma
turmas
a
enquanto
Exército”
da reforma
Em
regime
útil
“novo
homogêneas”,
de oficiais.
de
de
a
com
políticos
Escola
grandes
“manter
Exército
conflitos
A
e
unificava
fundamental
iniciava.
os
Nação”
do
Exército,
gerações do
a
nação
dos
papel
fundamental
corpo
e
O
mudanças,
“mentalidades
O velho
pátria
se pretendia
O primeiro
“salvar
simbólico,
teria
“renovação”
nação
de
republicana,
identificação
sociedade.
nacionalidade”, e
A
no plano
ordem
eram
Pátria”.
abstratos
presentes
da
está
é, sua
surgem devotados, formar
são
Resta-nos, sendo
mudada
e
homogêneas
novas
gerações. O
que
acima
José
Pessoa
afirma
que,
quer dentre
dizer os
com
oficiais
“homogeneidade”? formados
durante
O a
trecho Primeira
e
República
(“o
Comando
velho
regime
do Exército,
apenas
encontra-se
“divorciada
“divórcio”
aparece
Pessoa
no comando Não
sou
tem
sido
político. a
assumir que
da Escola.
gênese
esse
seria
a isso
deve
inferir
política, Para
José
coisas
Pessoa,
aquelas
as
Em
outro
na
turbulentos
dos
“excessos
de
geração
disciplinares
Em
s gerações nome
oficiais, que
José
divide
medidas
— mais
militar
política
país.
…
Ao de
desacordo
com
políticos.
a
Só não
juntos.
Não …
eram,
Unindo
gerações
se
Mas
a
de
enquanto
política,
na consolidação
ela
não
Pessoa,
deveria
tê-las
a
tempo
de
“hábitos cometiam
de
destaque
da República.
José
as
fere
dos que
político
oficiais
que
ao seu fala
o papel
segundo
trechos
da política,
[Peixoto]”,
É conhecido
dois de
Pessoa
Floriano
duas
homogêneas
referindo-se
José
portanto, os
documento,
reestruturação e
Pessoa
ano
Mas
as
se
regalias
passado
como
futuras.
da
pós-revolucionário
primeiro
Absolutamente.
pela
desfrutou,
José
advertindo-os
dos
“sacrificadas”
mereceu,
de que
herança
que
tiveram
o
em
e “divorciadas”
meninos
oficiais
para
misturar.
Militar,
conduta”.
os jovens
aquela
Escola
por
ninguém.
se
disciplinadas
desse
de fazer
estivemos
condene.
inferir
seriam
maneira
nunca
maioria
responde:
e cadetes,
e disciplina
deviam
militar.
estudante
os
e mais
é possível
heterogêneas
que
eu
política
não
transcritos,
disciplina
porque
os políticos
que
seriam
que
política,
de assuntos
Alto
imagem
de seu
completamente
divórcio
daí
para
o trato
A
concedida
ao final
mestres
separando-me um
A
infelicidades
reuni
no
soldados.
entrevista
A nossa
muitas
comando,
militar,
chamo
de
bons
sobre
ser.
desaconselhável
disciplina
uma
(17.12.1931),
quero
agora
profissão”.
Perguntado
Não
são
sua em
A Noite
decaído”),
alguns
de
também
ao jornal
político
da
formação
queria
e enfatizar importantes
do
em
de
Exército um
primeiro
a disciplina foi justamente
corpo
lugar —
no disciplinado
afastar
que na área
período
une.
de
a política Uma
disciplinar,
de
— suas
com
a
criação
de
conjunto acaso,
uma
dos
cadetes.
no dia
presentes,
entidade
outras
Vargas.
matriculado
ano
O artigo
do “futuro
controle
de
deveria
ser
do
José
que
de 1931
do
que
dos
que
tornaria
sua
cada
pessoal.
…
Cada
cadete
era
prisioneiro
afirmar,
não
havia
prisão
mais
sólida.”
O
objetivo
principal
portanto,
atingir
Por
suas
isso,
— foram
Em
no plano
lugar,
distintos
dos
uniformes
do artista
José
Exército,
elementos
dos
Rodrigues,
criar
o
retirados
principalmente
da com
dos
palmatórias
escarlate passava
e
e emblema a ser
plano
de
1852
borlas, simbólico
a turquesa.
duradouras
tradição
foram
de um de
profundos.
mudados.
solicitado Álbum
dos
uniformes.
do Rosas:
charlateiras para
de a cobertura.
O elemento
José
e
pouco
o
auxílio
uniformes
Adotaram-se
militares contra
que
vinculada
mais
então
era,
a oficial.
inexpressivos
uniformes
campanha
Pessoa
de símbolos
nacionais
autor
novo
podemos
candidatos
a uma
Foi
novo
dignidade
E,
José
criação
“um
de sua
si mesmo.
cadetes
soldados.
de
conjunto
cadetes
dos
da
— e as mais
um
os valores
seguidos
através
jovens
simbolicamente
Walsht para
dos
os uniformes
considerava
predominante
Criou-se
serem
os
dos
Corpo
O principal
seriam
por
iniciativas
o pertencimento
primeiro
palmatória
e o coração”
simbólico.
se considerava
cordões
pretendida
importantes
Pessoa
do
reforma
“a alma mais
expressavam ao que
da
foi
verdadeiro
da Pátria”.
“escravo de
do é
autobiografia, um
uma
alunos
de Cadetes
cadetes,
aluno
de
Interno
disciplinares
em
o
dos
Regulamento o Corpo
provisório,
parte
militar
por
estiveram
Cadetes,
considerado
próprios
chamou,
qual
de
o
não
do governo
Corpo
preceitos
a consciência Pessoa
solenidade
ser
reunindo
oficialmente,
e da segurança
novos
psicológico”,
em
pelo
11 dizia
Cadetes,
criado
enquadramento
seguinte,
os
de
o chefe
a
do Exército
que
foi
criação
O
de Cadetes. símbolo
Corpo
passava
coletiva. no
estado
a
Escola
consolidado,
Corpo
autoridades,
Com
na
entidade
Esse
25 de agosto
entre
Getúlio
chamada
Império, barretina, palma A
simbolicamente
e cor
mais
importante
era
aprovado
em
de uma
simples
que
abril
o
de
espadim.
1931.
bem
embora
contemporâneos,
os liames
O
estandarte
outros Igualmente escudo
com
fundo, Por
uma
o perfil que
torre
a escolha situada
longe
da região
das
pode
essa
Além
espinha
a
que
Militar”. foram
José
Pessoa. trazia
a Escola, Negras
um
tendo,
ao
( imagem
ocasião,
carioca
do
Realengo,
para
onde
só seria
uma
explicação
Negras,
uniformes
o brasão
Agulhas
quais
Cadetes
de
Naquela
subúrbio
os dos
de
simbolizava
montanha?
plano
da Escola
Corpo
tratava
verdadeiro
gerais
reforma
das
se
entre
Rodrigues,
pico
Agulhas
antiga
—
estrutural
do
4 ).
a
Escola bastante
transferida
visto,
Brasil,
da
Mário
da idade
que
central
do
maciço
Militar,
caráter
firmeza
estabilidade
Brasil.
e era
como forma
eruptivo
de
assegura Este
alta
a estabilidade sentido
seria
do símbolo,
da
das
unidade
o seria em
José
da
1931
o
Pessoa:
Agulhas
significação
—
O pico
escreveu
das
do
geológica
o Exército
de
rochas
idade
símbolo
Como
alta
brasileiro
simbólico.
ajudante-de-ordens das
de
um
que
simples.
a mais
central
apelo
do Exército.
e estabilidade
“A
Negras
geológica,
de rocha transmitido
representando
em
primitiva ao
a firmeza
do
brasão e
a
do Exército”.
elemento Pessoa
lhes
forte
mesma
sienítica-nefelítica
empresta-lhes
maciço —
portanto,
Travassos,
constituição
do
de
mais
considerada
nacional
aspecto
e a Academia
capitão
vista
era
era
parte
território
outro
tem
ainda
fazia
do
Negras
Nação
premonição
disso,
Agulhas
José
do
montanha
dorsal
muito
Outro
de ouro,
no
parecer
época,
Brasil.
pela
do
foi
1944!
O que Na
armas
uniformes não
de um
do Cadete
Walsht
dessa
estava
Pessoa,
as linhas
durante
estilizado
Militar
em
de
por
de
determinados,
históricos
criados
desenhado
José mas
respeitando
e o brasão
símbolos
plano
de peças,
objetivos
“restabelecer-se,
novo
Segundo
combinação
visava
O
simbólico foi
a reutilização
importante do
da título
reforma de
cadete
implementada para
designar
por os
alunos
da Escola
primeiros
anos
exclusivo aos
em
da
dos
cinco
posse
Militar.
desuso um
Exército, de
que
ser
de 1934
escreveu:
difícil
para
desse
os governos,
nervo
motor
a parte
que
do corpo
de oficiais.
torna-se
preciso
dá vida
É que
que
não
física,
e profissional”.
A
visão
do
“aristocracia
do
tomadas
por
metade
das
candidatos
vagas de
oriunda
dos
Janeiro,
Porto
idéia
de
Militar.
recrutamento elevado Foi
de
três
também
Pessoa
até
a Escola,
instituída
o candidato
secundários
dos
Escola
colégios civis,
que
se
uma
uma
aristocracia
elite série
admissão
social, de
iniciativas reservou
Escola de
isso
filhos
nível
e parentes médica
trazer
um ou
tornavam,
na
a base de
dos
de
opôs-se
ingresso
alunos
era
(Rio
sentido,
alargar
para
alunos
funcionamento mesmo
uma
Ele
a maioria
ao
militares
criação
é, a organização
mas
de
inspeção
é a
mais
verdadeira
em
de
José
uma
comando.
atraindo
uma
Monteiro,
constitua
então,
com
carta
passados,
preparatória
pretendia
Em
a tarefa
seu
No
a
tempos
uma
militares
o predomínio
comandantes ensino
—
do
nos
de
concurso
escola
Góis
sangue,
e Fortaleza).
uma
de
o civis
Alegre
para
de
oficial
social.
isto
durante
colégios
e evitando
necessidade pelos
colégios
recriar José
para
elite
armada,
oficiais
tempo
e transmitia-se
nação
fundamentou
Pessoa
a
a tratar,
do que
de
“cadetes”,
contemporâneos,
membro
mérito”,
José
a uma
mais
cadete
ao mesmo
passado
nos
discurso
aspirante
da Guerra,
de
como
isso,
delicada
a aristocracia
cadete
seu
mais
hoje,
o corpo
aristocracia, moral
pertencer
os exércitos
Caxias,
o vocativo
de do
ao ministro
“Com
com
e
originalmente,
começou
condição
era
sendo,
Com
elemento
o Império
(como
Pessoa
décadas.
um
cadete
1897),
justamente
aristocrático
de 31 de março Pessoa
José
de duas
retomava-se
durante
aristocrática
da Escola
ar
existira
(até
origem
idade).
há mais
dava-se
idéia
de
de
no comando
título
República
alunos
anos
Esse
Escola
social social
de
mais
militares.
eliminatória “conceito”
de
e
a
firmado
estabelecimentos assim,
fiadores
do
candidato
perante
“missão”
da
defeitos”. social
ao
Escola
tomadas
cadete,
como
o
fossem
convidados
Fluminense
seu
que
vizinhança que
a
a
Tênis
Tijuca
José
clubes
aos
projeção
prestígio
para
ao mesmo
que
da
cadetes
tempo
festejos
a
corrigir
dar
de
Clube,
Pessoa,
e não
para
os
as festas,
ideal
se
em
que
suburbanos
do
a
Gerais,
geográficos
de que
situadas
das
borda
ocasião
Destacava-se
Pessoa
falara
a Escola.
a região
escola.
Criou-se
de
Resende
Entre
entre
Rio,
as
razões
São
Paulo acidentes
Pessoa
sonhava
com
excursões
a prática
escola
de esportes
tornar-se,
em
de
Oxford
toda
náuticos suas e
a cidade
da
e
no
palavras, Cambridge, de Londres
regatas”. o fato
de a cidade
social
área
do vale
do
“arraigadas
resendense
periodicamente
freqüentemente
de
movimentando
e de
incluída
que,
variedade
do Tâmisa,
homogênea”
a família
e com
o
a
universidades
o convívio
cafeeira
e
famosas
ainda
para
nova
José
a futura
de suas
para
intermediária
dispunha.
podendo
espécie
da
federal,
políticas
José
elegeu
José
paisagem,
capital
como
local
que
ameno
s montanhas
Paraíba,
“uma
clima
país,
boletim,
novo
presidida
a situação
o
cadetes
um
da
agitações
do
primeiro
construção
estavam
de
a capital seu
clima,
dentro
presa
desagradou
pelo
localização
ser
ele
sempre
imprópria
escolher
por para
apontadas,
no Realengo
pela
Já em de
como
Minas
Militar
“a
acontecido”.
comissão
está
o
inflamam
uma
ideal
com
considerava
sujeitava
necessidade
por
providências
comparecimento
e também
periodicamente,
rio
Para
qualidades,
contatos
todas
da Escola
Pessoa,
dos
“aprimorar
várias
e
Militar.
e de Bangu.
A instalação
tem
era
para
desestimulava
Méier
da Escola
Militar
Foram
época,
se
o comando
entre contato
cadete,
organizada,
em
elementos
de
ser
abrigar
considerada
uma
características
cujo
estável
estações com
por
tradições”,
do Paraíba,
as
de Resende
apogeu
“sociedade da
econômico
antiga “surgiu
…
Além
disso,
Resende
repouso
e,
assim,
mantém
sociais
mais
adiantados.”
A
transferência
Pessoa,
da
a coroação
oficiais
do foi
para
o mais
se
até
em
“criou-se
sentimento
militar,
tradição.”
colocado
em
que
projeto
Pode
parecer
Exército”,
até
que
apontem
se
O
que
criação
são
fato
não
seu
início
ideal
era
um
— que
comprometem
de Caxias,
considerado
ou seu
se
vincular
“médio”
tudo o
que
vêem
um
“novo
passado, o que
futuro.
é
um
político
—,
existiu essa centrais
justamente
passado o da
a
histórico República Restava
tumultuados
afastado
das
tendo
como
da unidade
ao
Mas
decaído”.
ambos
a disciplina
que cadetes
características
Império,
símbolo
ao
certamente,
final,
para
âncora
num
passado
remoto,
atribuindo
o o
rupturas centro
do Exército
Nação. Lançava-se
de
pessoas
símbolos
com
regime
claro
os próprios
tradições
seria,
Pessoa
na realidade.
das
novas
“o velho
não
As
para
Uma
espírito
permanecem
mais
com
novo,
pelo
é o sinal
de
continuidade Este
e
José
os
rompam o
de
estabelecer
de brasilidade
pós-revolucionário,
para
se derrubara,
Exército.
o
de
de
incluindo
Pessoa anos
reforma busto
serem
aparente.
de
um
do que
momento
apropriado.
mas
políticas
supõem
é apenas
Império,
1951 como
José
quatro
bem-sucedido.
na Aman,
símbolos
e
considerado
em
do passado,
da e
por
misto
na Aman
e antigos
num
culto
hoje,
contradição
inventar
de
Escola
Negras,
após
é um
elementos
historicamente
uma
criadas
que
de destaque
foi
processos
tentativa
futuros a
alterado
Agulhas
palavras,
pelo
os
posição
anteriormente
figura
suas
ideologia,
tradicionais
contradição
das
José
dos
quando
nome
tradições
amalgamados
criado de
Velha
uma
provavelmente
mais
dos
Em
s comemorações
muito
invés
as
inalterados
oficiais,
1944,
seu
Militar
para
de formação em
tendo
conjunto,
Todos
praticamente
assistem
concretizaria
seria,
hoje.
comando,
seu
Resende
no sistema
Academia
impressionantes.
de
para
transferida,
pomposo
Consideradas
e
Ela
finalmente
permanece
Militar
da reforma
Exército.
Militar
são
Escola
estabilidade
e
a da
instituição
que
deveria
nacionalidade”,
o
que
superar
as instabilidades
símbolos
inventados:
representando Agulhas turbulências
os
e mais que
Cadetes,
o novo
cotidiana
dos
Pessoa
novos
militar,
do
enfatizavam
Daí
o
Ao mesmo a
regulamento
a
e o controle
para todos
de
das
simbólico,
reservando-as
criação mais
os
Caxias
e intemporal
tempo,
disciplina:
de
espadim
no plano
Exército,
da
essencial
telúrica
ao menos do
“ossatura
a coerência
uniformes,
interior
a
considerava
a imagem
ninguém”.
as “para
implementavam-se do
Corpo
rigoroso
da
de vida
alunos.
de Caxias, altiva
visto,
do presente.
política
medidas
e a pose
como
Exorcizavam-se,
da
os políticos
1. Estátua
José
a honra
Negras.
ser,
realçam
ainda
no Largo
a imagem
do Machado.
de um
aristocrata
O cavalo
estático
e estrategista.
2.
Comemoração
diante
da
Caxias,
do
estátua
espada
pelo que
4.
cadetes
Brasão
Escola,
transferência após
Escola
a criação
de
em
cavalo
Tuiuti
com
predominante
miniatura Militar
Militar.
o perfil
para
do
a
de
e cavaleiro,
em
1964,
estátua
um bem
de
guerreiro como
pela
empunha.
da Academia
e para
Batalha
Comparando-se
imagem
movimento
réplica
da
da
Osório. a
Osório
3. O espadim, aos
de
percebe-se
consagrada
aniversário
a nova
do brasão.
da das
Atentar
espada
Agulhas
de
a torre,
Pico
das
do
sede
só se daria
entregue
Negras.
para
estilizado
Caxias
em
simbolizando
Agulhas 1944,
quase
a
Negras: 15
a anos
5. Getúlio Escola
Vargas
Militar,
6. Cerimônia Militar “cadete”
das
em
condecora
Agulhas
Negras. foram
de uma
“nova
7 e 8.
Co Consagração
do Corpo
e juramento
do espadim,
de Cadetes
da
1937.
de recebimento
também
o estandarte
tradição”
parte para
definitiva:
O uniforme do projeto
na
e a reativação de José
Academia
do
Pessoa
de
títítulo
de
criação
o Exército.
os
restos
mortais
e a estátua
de
Caxias homenagem
9.
foram
transferidos em
monumento
São
o
Panteão
construído
em
sua
1949.
Co Comemorações
Cemitério
para
da João
e o soldado
vi v itória Batista, ferido,
sobre 1950. seu
a
Intentona
O
ma marinheiro
elemento
principal,
Comunista na
no
lateral
do
fortalecem
os
laços
corporativos
inimigo
10.
Um
marco
O
traslado
em
lembrança
foi inaugurado
mo monumento
Cemitério
12.
Exército
e
Marinha,
unidos
contra
um
comum.
comunista
11.
entre
São dos
In I nscrição
João restos
na Praia
visto
na
Batista
para
mortais
dos
no interior
aos
que
combateram
Vermelha
página a Praia soldados
do Regimento
em
anterior Vermelha, vítimas
Guararapes,
a
Intentona
19 1964.
foi
transferido em
1968.
do Aqui,
da Intentona.
em
Pe Pernambuco,
o
uma
das
primeiras
designação
histórica.
13.
do
dos
Cartaz
do povo
14.
“O
premiados pelo
Exército
Guararapes,
representação
unidades
em
1998.
militares
comemoração Acima
do
das
“três
de soldados
aos quadro raças
brasileiras
a
receber
350
da
Batalha
de
anos Vitor
Meirelles,
formadoras
da
essência
dos
cartazes
brasileiro”.
Exército
é o alicerce
no concurso
Ministério
da Guerra,
da
nacionalidade”:
de propaganda 1941.
do Serviço
um
Militar
promovido
a
15. direta
Placa com
e tradição.
na
entrada
o “espírito
do
Comando
de Guararapes”,
Militar passado
da
Amazônia: eleito
como
ligação exemplo
Intentona um A
Comunista:
fase
com
de
intensa
iniciada
criação com
a reforma
frustrada
da
Pode-se
a adoção
queda
de
Manifesto
menciona
o
comunismo
na
no entanto, Rússia,
de
por
políticas
uma
comum.
fascistas postura
ocorre
isso,
apenas
comunista”,
períodos
geralmente
percepção
de
atingir
o clímax
1917,
tivemos:
com
do
líder
em
de
1930,
seguinte;
e o surgimento,
Libertadora, Brasil
“exótico”,
dominada era
visto
aos
poucos
ainda
1848,
já
assustar
os ganha
de
1917,
tornou-se
definição,
bastante
uma o
termo
heterogêneo
militares,
de
empresários,
aparecem
posicionarem
contra
os diversos
unidos
um
inimigo
anticomunismos
de aumento
no
de 1935.
ida
Carlos
para
março comunistas.
como
Após
Brasil
do
“perigo
um
ele vai se tornando
União
Se perigo mais
em
ao
da em
Aliança
1917
remoto, próximo.
de
1922;
a
comunismo,
Soviética,
1935,
até
Russa
Brasileiro Prestes
a de
aumentou
a Revolução
Comunista
Luís
em pelos
doutrina
comunista”
“tenentista” sua
O
de outubro
como
um
existe. de
a
democráticos
do Partido
e
foi
duração.
“perigo
a criação
e Engels,
fácil
entre
A
Armadas.
Marx
a
percebidos
a revolta
1935
o comunismo
liberais,
se
de curta
um
conversão maio
por
seguintes.
que
conjunto
e socialistas
aprofundada
institucionalização
Forças
de
a convergência
em
de
do
O anticomunismo
qual
Católicos,
negativa,
anos
“fantasma”
Embora um
e
de
bolchevista
do
real.
nos
europeus.
partir
e sociais.
Por
um
a revolução
engloba
nacionalistas,
de
como
a
política
“anticomunismo” forças
desde
cerimônias
a Caxias
processo das
comunista
com
marco
alternativa
um
conservadores
e
novembro
no interior
do
força,
culto
de
anticomunismo
líderes
símbolos
continuou
desencadeou
preâmbulo
principais
do
Militar
anticomunista falar
novos
comunista
que
da ideologia
de
Escola
revolta
evento-chave
no
e
ritual
Exército
A
ascensão
o
no
ano
Nacional comunismo
“alienígena”
e
Esse
período
foi
de crescente
político
quanto
direita.
mais
que
comunistas
Foi
nesse
era
comunista
no
de
Janeiro.
militares,
causou
grande
atuação
de
que
do
julgamento
por
intenção
real
de 1935,
Recife;
uma
e no dia
27,
principalmente
do
forças
poder
nomeado,
consagrado evento
veio
luz
a
Internacional
pelos
vencedores,
desvario
—,
história.
A
na
ao
comunistas
quando
Komintern,
por leais
pelos
insensato,
o
comunista”
já
é,
a
nome própria
portanto,
um
do mesmo.
revolta,
uma
forte
de sítio
(logo
equiparado
esquerda
acusados
militares
das de
ligações
comunistas
brasileiros de Moscou” parte
dupla
traição:
ferida
em
na não
seus acusados
controversa,
a estado
decretação
de guerra),
expulsão
Armadas,
com
a
que
condenou
ANL
prisão e
acusados
e, portanto,
traidores
revolta
foram,
só
país
do pilares
—
em como
devido
de
levante
no
de
criação
de
serem
particular, da
Os
própria
Rio
estado
de
militares
Tribunal
de
pessoas.
Os
elementos
“a
militares
que
acusados
de
uma
instituição
militar,
e a disciplina.
Foram
principalmente do
de
um de
da pátria.
seguintes
parlamentares
de
milhares
a hierarquia
de covardia, que
meses
com
foram
dois
nos
repressiva,
Forças
Nacional,
tomaram
promoveram,
escalada
Segurança
hoje
plano
designa
chefes
também
louco,
que
e os
serviço
a ser
tempo,
Vargas
de
em
principalmente
viria
Por
revolucionários.
pelas
ao
esquerda
“ameaça
23 de novembro
violenta
ao
generalizada.
protagonizadas
muito
termo
meios
derrotadas
logo
contrárias
havia
seguinte,
ligados
— intento
ficou,
escolha
elas,
pública,
O episódio
de “Intentona”
em
de tomada
comoção
era
de uma
por
no dia
estrangeiros
Comunista.
com
estourou,
internacional
tanto
fantasmagoria:
rapidamente
A tentativa
democracia
ao poder
Todas
foram
governo.
uma
Natal;
e
autoritárias
a percepção
que em
nacional
representativa,
na
de chegar
revolta Rio
democracia
apenas
contexto
contexto
de tendências
exagerada,
não
dos
e
um
A descrença
fosse
Brasil
por
fortalecimento
liberalismo
no
marcado
teriam
denúncia, assassinado
até
colegas Nos
de farda anos
chefes
ainda
seguintes,
os
do Exército,
tinha
dormindo.
como
foram
ponto
vencedores
de
1935,
cristalizando
um
relato
central
a idéia
do imaginário
anticomunista
que
a associação
do
enfermidade.
Daí
comunismo a
“infiltração”
comunista,
introduzida
no
que se fosse
por
agentes
de
amplos
mais
uma
vida
forte,
está
como
uma
de
uma
longa,
doença/doutrina
estrangeiros
ou
que
elementos
representado
teria
os
o evento os
colorido
o mal,
metáfora,
sobre Dentre
ganharam
com
como
Brasil
de “traição”.
principalmente
“exótica”
por
traidores
da
pátria. Embora
a
oposição
anteceda
a revolta,
passaram
a ser
processo
teve
de uma ritual ano
a partir
claramente como
ponto
comemoração
no Rio
de Janeiro,
basicamente
o mesmo:
militares;
canto
monumento;
do
hino
chamada
seu
de tropas
leitura
nominal
da
dos
a
ordem ao
os
permanece junto
flores do
cada
gerações
ao túmulo
autoridades
de
O
renovava
roteiro
das
mortos,
repetido
militares
aposição
militares,
as novas o
Esse
a Intentona.
presente,
então,
nacional; e
pelos
ao governo,
recepção
comunistas inimigo.
sobre
“sacrifício”
comunismo
os
o maior
e socializava
1935;
discursos
militares;
leais
Desde
em
que
da vitória
formatura
mortos
ao
a institucionalização,
militares
espírito.
militares
como
mortos
dos
mesmo
identificados
tornava
anticomunistas
nesse
momento
focal
dos
militares
desse
no aniversário
de rememoração
votos
dos
foi
setores
civis
aos
dia
pés
dos
som
de
e do
chefes
salvas
de
acompanhar
a
canhão. Uma
investigação
transformação resultado
sobre dos
do
conjunturas
Novo
e
assumiram
conteúdos
diálogo
que
comemoração simbólicos
que
históricas.
marcadamente
essa
Foi
se no
anticomunista, se
formaram
o poder.
Com
permite associados
estabelecia quadro
que os
grupos
o fim
do
com
dessa
se
viveu
ao
comunismo,
as
cultura
diferentes institucional,
a ditadura
do
de
militares
que
regime
militar,
como
Estado
em
1964
veremos
adiante,
essa
comemoração
entrou
em
decadência,
perdendo
importância. A
primeira
comemoração
novembro
de
estavam
os
cabos
—
obteve
ano
seguinte.
São
João
mortos;
estavam
enterradas
contou o
com
em
27
Batista, as
de onde
praças
no
principalmente
não
nem
a Intentona,
legalistas
Organizada
a cerimônia
Vargas
sobre
Cemitério
oficiais
Xavier.
Nacional,
presidente
no
e sargentos
Francisco
Defesa
vitória
ocorreu
enterrados
soldados, São
1936,
da
—
Cemitério
pela
Liga
da
o comparecimento
destaque
que
teria
do
nos
anos
seguintes. Tudo
mudaria
militares
no
datada
Eurico
Gaspar
ameaçavam o
era
o mais
atinge
erigimos
de
da
Getúlio
República,
para
todo
comemoração
se
uma
por
o mais
de que
organizado tudo
e
quanto
digno
de
da moral Dutra
se perdoar
que
dúvida
ser de
Guerra,
perigos
havia
dogmas
e de não
da
os
é a subversão
em
o
país,
como
uma
Armadas É esta
general
Cemitério o dia
se
repulsa em
que
ressalta
o que
1990.
forma
a
acontecera
“porque
romaria a
Newton
seu
ser
se
combater
significa
que
uma
destruição Cavalcanti,
foi ainda
por
manter
a
o esquecimento o povo
estão
Pátria.”
uma
transmitido
importante
foi
presidente
inaugurando
contra O mais
e
brasileiro,
vigilantes
advertência da
Batista O
discurso,
disse
e da Marinha ainda
João
presente,
Em
de
São
23 de setembro.
esteve
Vargas
do Exército
para
no
Vargas,
advertência,
conluiaram
Exército,
não
domésticos.”
para
só abandonada
da Pátria.
todos
temível
civilização,
comandantes
o ministro
dentre
e invulneráveis
1937
antecipada
Forças
de
aos
de 1935.
estranhamente
como
1937,
mais
santuários
comemoração
rádio
circular
e a nação,
porque
de se relembrar
novembro
tradição
que,
“O
os sagrados
necessidade em
pior:
séculos
nossos
de
Armadas
o
em
junho
dizia
nefasto
construído
porque
de
Dutra,
comunismo
tem
29
as Forças
pertinaz,
A
de
Em
as
na defesa aqueles
que
representante enfático,
do dizendo
que
os
militares
morte
ao
iriam
comunismo
consentiremos
o mercado
tradições
e da nossa
que
em
meses?
Para
acelerar
a
preparar
Tratava-se,
Comunista Na
capitão
de
semana
para
tarde.
uma
só
faltava
A primeira
comemoração
que
os
em
uma
deveria
ser
construído
da
mantidas subalternos, cerimônia mausoléu, oficiais
ser
nossas
restos
mortais
um ocorria
a
após
mais
inaugurado
São
modesta, durante
A partir
um
daí,
Isso e que
a
então
Integralista anos
mais
de
regime,
para o
10
em de
de
diminuía
fossem onde
um um
certo pouco
hierárquicas aos Xavier,
comemoração passou
de
1938, Vargas
Batista,
encerrava
a presença
a “romaria”
pelo
no
e pavimentou
João
junto
Francisco sem
Plano
e praças
diferenças pois
opinião.
de base
decreto
São
morte,
Cemitério
o novo
no Cemitério
as
A
Novo.
oficiais
1936
a
Novo.
o golpe
de
desde
mesmo
serviu
para
mausoléu.
de
do poder
vinte
de guerra
novidade
dois
ajudar
Ação
comunista
sob
de
Internacional
forjado
quase
do Estado
como
Antes,
e praças.
das
essa
violenta
da
percorrido
comemoração.
muito
Brasil
tentativa
da
sido
de estado
só sepultura
que
no
deste
do Estado
instruções
fraude
da Intentona
trouxe
reunidos
força
não
o famigerado
militante
a ditadura
e
constrangimento
de
que
forma
justificar
havia
Filho,
instaurou
imponente
e
mais
uma
dessa
divulgado
documento
período
houve
de tomada
plano
que
determinando
tentativa
em
ao golpe
de
do suposto
novembro,
foi
foi
a
que
antecipada
parece
reconheceria
de novo
caminho
caráter,
breve,
tarde
nova o
A divulgação
curto
do nosso
e
eventos
Mourão
que
a decretação
em
mais
verdade,
Brasileira,
faça
Motta,
supostamente,
Olímpio
e
moscovita
foi
Rodrigo
levaria,
posterior
Cohen.
tréguas
ultrajador,
anticomunista
que
uma
sem
dignidade”.
o historiador
Apenas
judeu
e infame
mobilização
seqüência
o
guerra
e
a comemoração
o clima
Brasil.
que sórdido
1937
uma
ultrajante
nunca
invejável
Por
“desencadear
a
eram
túmulos
dos
ocorria
uma
autoridades.
de a
1940,
O reunia
concentrar-se
num
só
lugar,
ganhando
ministro
da
Justiça
apenas
um
sinal.
sobretudo
aos
legalistas
decorum
est
pátria”)
Dele
pro
este
abnegados
patria
instituições
nação.
27.11.1940.”
É interessante exemplo,
disse:
precisavam
com
que,
observar
de
doce
e
da
para
é
se
—
dos
31 et
morrer federal
pela mandou
dos
exemplos
dirige
“ Dulce
comunista
bravos
e
27
de
de
de
fidelidade
s
ao reconhecimento
palavra
Em
monumento
nomes
a memória
“tradicionais”
qualificar
defendendo.
o
decoroso
se impuseram
o uso
os
“O governo
seus
cerimônia,
Ele
Horácio
rebelião
com
tradicionais,
morreram
frase
na
mortos.
gravados
perpetuar
mortos e
traz
Na “Este
os
os dizeres:
para
“democráticas”)
militares
Campos
mori ” (“É
placa
1935
nossas
evocativa.
uma
mausoléu
de
força
O mausoléu
militares
novembro
não
mortos,
— e uma
construir
Francisco
vivos.”
militares
em
as
1940
da
(e não,
instituições
vivia-se,
que
afinal,
por esses
sob
uma
ditadura. O elemento
central
momento Nas
em
laterais
Marinha,
que
representando
a
simbólica a
recordar.
opções
responsáveis O mais
importante
episódio
histórico,
corporativos
entre
monumento,
Nordeste,
de
lado
os
principais
que
não
de
com
mais
9 ).
que que e
apenas
integrantes protagonistas
Marinha, a ser
criada
soldados das
para
repressão
de
militares a
Intentona. fielmente
contra 1941).
policiais
sentido
fortalecer
do Exército
forças na
em
no no
pelos sobre
unidos
uma
mortos
o
retratasse
servir
da
marinheiro
época
o monumento pudesse
tinha
um
oficial
outro
fornecendo
clareza
na
da memória
só viria
ao retratar
e
feitas
Exército
(a Aeronáutica
militares
a Marinha,
construção
e sim
( imagem
do Exército,
representação
era
no
um
dos
tiro
soldado
de soldados,
vislumbrar
não
um
um
união
A
de
por
simbólicas
pela
é a estátua
mortalmente
para
permite
algumas
deixava
é atingido imagens
monumento
comum
monumento
há duas
compensação episódio
do
laços
um
inimigo
Além
disso,
e da
Marinha,
dos aos
o
estados levantes
o
do que
ocorreram tropas
em
Recife
federais,
que
conveniente
conferido evidente
na
abriram
uma
Novo
Pereira
da
possível
Ao
comunistas
como
ministro que
sentiam
que
de
Partido
Comunista
O confronto deputados plenário
e
no
não
Recife.
fazendo
ao
A
seleções,
regime
generais
no
Canrobert
tratar
do
uma na
da
pelos
libertador.
O
República
consideravam
coração
de
celebrado
nacional
comunistas
da
agora
seria
presidente
pela
vésperas
comunistas,
movimento
dos
Às
para
1935
ao
batalhas
general
generais dos
carta
os
1935.
Guerra,
seus
democrático
novas
de da
um
uma
que
friamente
a
“uma
em
eventual
afronta
Exército”.
bem
assassinados
comunistas, contra
o Exército
deliberar,
acabou
enaltecedora
e da Escola
possuído
por
24,
opera
traição,
comemoração
houver
em
episódio
de Infantaria
se acha
fica
Os
aos generais
por
foram
Regimento
secundário
do Nordeste
se instaurassem
com
uma
enraizados
pretensa
para
estaduais,
papel
ou
e a volta
ministro
concorrente
repulsa
as era
lutava
a comemoração,
Natal,
novembro
de
claro
sentimentos
que
o
então
comemoração
em
paralela
invés
deixava
27
1945
reuniu-se
escreveu
dia
que
opção
policiais O
para
Essa
central
Exército.
portanto,
de
comemoração
legalidade.
com
em
1946
Costa,
poder forças
rebelião
de que
de
Rio.
acontecimentos
do
o evento
comemoração
no
baixas
possibilidades.
a possibilidade sobre
mais
aos
memória,
Estado
memória
essa
a
outras
o
do
escolha
de lado do
apenas que
oficial”
estourou de
sofrendo
poderosas
“memória
formalização deixando
em
controle
própria
quando
maioria
outrora ao
pela
inclusive
época
as
submetendo-as
O fim
foram
numa
enquadrar
23,
e Natal,
tão
da
os bravos Militar
de impedir, dos
afrontosos
classe
militar
liderados as homenagens
por
nesse Carlos oficiais
covardia
camaradas
pela
realização
acontecendo
da
de Aviação
a
não
traição,
e ano,
e do
forma
atos
do
que
III
desejo V.
previstos
Ex. pelo
Nação. mas
Marighella, s vítimas
em
1947
os
protestaram do levante
de
1935.
Mas
o
PCB
parlamentares mais
proscritos
e o
apareceu
com
Goulart
na
da
antes,
alvo
de
pelo
monumento
aos
encaminharam-se Uma em
comemoração que
João
governador
da
Goulart,
Guerra
o Itamaraty
para
Goulart
foi
ocorreu
Praia
batalha
em
1935,
intensa
a mobilização
do ano
seguinte,
Carlos
Vermelha, para
comemorar
que
de Estado
Soviética,
em
em
1963, ao
fim
seguida,
último
ano
cemitério.
O
adversário
de
ocorrera
sobre
ao
do chanceler.
ferrenho
pôs
foi
junto
e,
a
principal
a Intentona.
promoveriam, que
Dantas,
responsável,
o ato
que
do
anticomunistas
romaria
em
Jânio
entrada
Tiago
a União
repudiar
a vitória
de setores
o golpe
San
João
Intentona,
paralela
Lacerda,
local
a na
Mundial
da
de
sobre
com
de
renúncia
o principal
também
participaria
Guanabara,
“democracia”
Organizações
II
paralela
a
comemoração
da
para
fora
protesto.
mortos
eleições,
a posse
o chanceler
e que
uma
com
da vitória
de relações
de
as
anticomunistas
mas
reatamento
promoveram
1961
ano
comemoração
comunistas
palavra
após
dizeres
foi poupado,
manifestações
também
em
República,
com
poucas
os
vencendo a
os
do dia.
desse
faixas
presente
pouco
ordens
da
comemoração
Goulart
com
e
e
cassados
seguintes,
recrudesceu
colocadas
cemitério.
nas
ilegalidade
mandatos
comemoração
Presidência
Na
na
conservadores
freqüência
anticomunista
seus
anos
partidos
A ação
Quadros.
Nos
ímpeto
novamente
teriam
tarde. os
diminuiu
também
estava
comunistas
semanas
foram
já
em
Já era
31 de março
ao governo
de João
Goulart. O regime
militar
iniciado
alento
comemoração.
passou
a ser
uma
nova
pela
atuação
inimigo associação
de
de que, e que
vigilante três entre
1964
(e que
O principal
a idéia
investida
em
décadas 1935
em
esta,
das
elemento 1964,
e 1964
21 anos)
utilizado
ainda tornou-se
Ou
precisava
fora seja,
ser
obrigatória.
novo
discursos
teriam
de 1935,
Armadas.
deu
nos
os comunistas
semelhança
Forças
antes
duraria
tentado impedida
o
mesmo
combatido. Além
A disso,
passou dia
a ser
conjunta
aniversário
feita
em
dos
ministros
da
nas
da
enfatizava
a
entre
1935
e 1964.
1935,
os comunistas
progressiva
é
lutaria
face
encontrará Imagens
como
embora
sofram
inaugurado local
e
um em
outros
instituições de
Armadas imagem O
fizeram
do
este
o
de um
marco,
em
Em
nas
de 1964, brasileiro
são
mantidas,
de uma vírus”
os
“guerra
exótico. foi
também
dizeres:
“Neste
brasileiros
insurreição seu
que
que,
povo
cemitério, com
do
1964,
e vigilantes.”
militares
lembrança
plantar
por
e março
a idéia
ao
em
se apresenta,
e “infiltração”
resistiram Em
que Eis
unidas
Vermelha, país,
doutrinação
o governo.
adeptos,
ida
“infiltração
fiéis
s
comunista
sacrifício, novembro
as de
de Forças
1964.”
(
10 )
mausoléu
Vermelha,
foi onde
transferência, Aurélio
pontos
de
de
psicológica”,
por
como
tradicional
violenta
derrotado
“guerra
de “inoculação
Praia
tática
de 1935
seus
conjunta
Comunista”
paciente
a forma
Armadas
na
1935.
uma
“covardia”
democráticas
novembro
do
espírito
dia
da ação
nacionais.
atualizações,
da marco
o
do
e comprometer for
de
Forças
algumas
além
1964,
a ordem
de uma
qual
a de “traição”,
Em
fortalecendo
as de novembro
suas
sobrepondo-se
as
novamente
regime
nefasta
psicológica”
Ambas
Revolucionária
interesses
como
sempre
1964.
de
de uma
sido
seja
situação
do
utilizado
através
legítimos
de crise,
ocasião
1964,
através tendo
“o comunismo,
situações
por
diferentemente
agora
o novo
aos
Armadas, março
“Guerra
entanto,
teriam
desmoralizar
de
em
da
No
ainda
contrário
ou
Intentona
Mesmo
o comunismo
pois
31
ordem
Armadas.
postos-chave,
e da corrupção”.
de uma
mutuamente,
continuidade
em
a leitura
Forças
de
Forças
comemoração
vão,
das
reforçavam-se
anticomunista
visava
os quartéis
“Revolução”
comemorações
Na
todos
de Lyra
transferido está
segundo Tavares,
em até
a
1968
hoje ordem
era
do
cemitério
( imagem
11 ).
do
“permitir
dia uma
do
ministro
participação
para O
a
Praia
objetivo do mais
da
Exército, efetiva
da
população
em
pichações
foram
da
General
Praça
monumento: “UNE
é legal”,
de
esquerda
a se
chefes
Na
década
abertura
de alunos
1980,
Entrevistado, Partido
das
dias n.5,
de
de
maior de
seguintes,
entre
aqueles
os
os
militares
que
país
o declínio
estavam
Figueiredo A
militar
Forças
não
quartéis
hoje
traidores
— reforçava
mais
novamente da
de democracia,
liberdade
Em
o comunismo livre
de
Intentona.
encontrou
eleitoral.
espírito
ares
um São
não
e grupo
Paulo,
o
ameaçava
e democrático
da
foi
do
Armadas.
Brizola,
da
declarou
cerimônia
que
Figueiredo,
“ameaça
Lamarcas,
da comemoração
o “pacote”
no
da
confiante,
considerados
respirando
que
derrota
afirmar,
nossos
presidencial
afirmou
Leonel
os
da
e 1964.
ideais
a comitiva
1976
mais
militares
1935
e sensação
general
Comunista.
o
a confiança
Rio,
anos
já podia
o regime
entre
contra
a surpresa
presidente,
a dois
com
saída,
dada
do
Poucos
organizações
de
porque
já sob
do II Exército
governador
do
estudantes”,
período
paralelos
aparecerão
do dia pregava
e na coesão 1983,
não Baratas,
começa
Na
a “abertura”,
do
II Exército
simbólico
protestando
comandante
Em
do
outro
a ordem
social.
nação
comemoração
A menção
política,
1981,
justiça
na
Agildos
de
o
e
local
Institucional
Nos
1935
locais
novo os
diversas
traçaram
quartéis
o vínculo
ao
para
armada.
em
diversos
a ditadura”.
levou
luta
Intentona
na Intentona,
vez
“Vagas
porém,
“subversão”.
purificados.”
uma
frente
inaugurou
e
na
armada,
mais
em
ano,
em
e o Ato
que
seguidamente
nossos
aparecerão
— um
1968,
o comandante
“Em
fica
e “Abaixo
militar
a
Nesse
estudantil
comemoração
engajarem
a luta
Intentona
estão
verbas”,
mais
no combate
Vencida
que:
por
regime
combateram
morrendo
que
de
militares
que
movimento
Tibúrcio,
essa
dezembro
solenidades”.
no poder”
entre
do
nas
pelo
“Povo
repressão
Em
feitas
“Luta
se passaram 13
geral
assistiu e
ser
cerimônia
dos
ministros
favorável
comunista”
a presença ao
militares.
legalização
transformava-se
lado
do aos
poucos
em
ainda
um
episódio
presente.
Brizola,
comparecer
nos
general
seguinte,
50º
aniversário
governo
civil,
o novo
saudou-o
Válter
de 1985,
perdendo
anticomunista.
Nesse
direito,
política,
continha
reunida
para
algo
tornou
a
o ministro Mas,
do
no
ano
a transição
para
um
Pires
Gonçalves,
Leônidas
se fez
percalços.
pela
a A
Em
1987,
Nacional
primeira
vez
do
da
Exército,
informou
pedir mas,
a presença
ênfase
democracia.
comemoração
a comemoração.
temas
transição a
ordem
Constituinte,
suas
A partir
de
do
Collor sua
não
o evento
da
da
Segundo
Carlos
postura
então,
presidente
Intentona.
ministros
opiniões. dúvida,
presidente
general aos
sem
o
Tinoco,
militares
que
impediu
que
contribuiu
para
nunca
mais
República,
tornando-se
militar.
1995,
60º
aniversário
Fernando
Henrique
Fundação
Roberto
Memória
do
mudança março do
da
dava
simbologia
Constituição.
ministro
sem
dia
as
continuaram
a veemente
Assembléia
simplesmente
exclusivamente
do
política,
de 1964
força
sem
marcante:
ocorresse,
com
mais
indiretas
então
Collor
esvaziar
almirante
como
da democracia
a ordem
compareceu
do
a cerimônia
ordem
1984,
e já feita
general
vez
a nova
compareceria,
de
Em
cumprimentá-lo.
consolidação
não
fato
não
Fernando
31
vista
os militares,
e da “Revolução”
ano,
críticas
um
depoimento
uma
para
o restabelecimento
e
redigir
1990,
República
da
evitou
ministro,
justiça
do dia
Em
mais
seguintes.
da Intentona
cada
no entanto,
contou
anos
da Intentona
declínio,
não
sendo
fantasma
Pires,
com
comemorações
Em
não
cordialmente.
A partir
como
antigo
cerimônia
Exército,
em
histórico,
dia Mauro
da
Cardoso, Marinho
Comunista
importante
já havia
1964:
conjunta César
e
um
dos
sinal
financiava
Partido
de
Intentona
ocorrido
primeira
dos
ministros
Rodrigues,
que
vez,
de
Nesse
governo
tempos:
mesmo
a comemoração
não
houve A
a sugestão
a
Preservação
com
militares. fez
do
novos
o Programa Brasileiro.
pela
primeiro
a
iniciativa
ano, do
tradicional foi
ao ministro
do da
Aeronáutica,
brigadeiro
de
era
Gandra,
Gandra
concordou
Zenildo
e Leonel,
Estado-Maior “Nós Zenildo um
ficaram
Os
que
Cardoso,
concluído
sua
não
generais
e chefe
teriam
virar
essa
do
relutado:
página.
Mas
…
O
… chegamos
nenhuma
e que
a
interferência
a iniciativa
a morte
em
vão.
A luta
Fechava-se
um
do
partiu
dos
deixava
A
anunciada
profundamente Militar,
que
jornais
cariocas
Intentona
promovida
da
publicado,
no dia
pelos pelo
para
da Santa em
chefes Clube
chefes
para de
democráticas finalmente isso
render
liberdade
e
uma
prova
não
havia
derrotado.
a renovação
anticomunista reunidos
da
em
dos grandes:
Especial
dos
nos dos
principais mortos
no Centro
“Terrorismo
entre
do Clube
da
do Rio.
nunca
mais”,
Políticos,
outras,
as
O
que
famílias
de
Lamarca.
militares, Militar.
memória
Desaparecidos
indenizar,
Carlos
anúncio
Militares,
letras
incomodou
na diretoria
anterior,
missa
Cruz
decidido
e do “traidor”
os
homenagens,
e com
teriam
sentido.
da reserva
havia
caso
regime
das
história,
os militares
Comissão
o
o inimigo
comemoração
ainda,
alusão
Abandonada
vencida,
convidando
trazia
Marighella
fora
também
seguintes
instituições
da
haviam
setembro
das
de fazer
na Igreja
anúncio
heróis,
chegado
perpetuação
que,
anos
a melhor
defesa
anos,
avisava-se
nos
havia
e incentivo
sessenta
final,
aos
capítulo
cerimônia morte
Ao
já seria
o comunismo
de exemplo
comparecessem
vigentes
em
que
por
luta.
democracia que
serviram
anticomunista
homenagens
em
os
inicialmente
houve
espíritos”.
Exército
reticentes.
não
do dia afirmava
novamente
numa
que
do
esquecer,
pouco
Henrique
heróis,
sentimento
sido
um
afirma
a ordem
militares
de
que
os
convencer
que
tínhamos
depoimento
militares.
ao fim.
assim
conseguiram
Armadas,
segundo
desarmar
Forças
Gandra
1996,
do
juntos,
ânimos,
ministro
Fernando
próprios
os
A idéia,
respectivamente
e o Leonel
presidente
Em
e,
que
acordo.”
Gandra.
“apaziguar
das
dissemos
Mauro
Em
a comemoração 1998,
além
passou de
membros
a
ser da
diretoria
do
dúzia
Clube
de oficiais
diretores
compareceram da ativa
confidenciou
governo
!
que
Collor.
comunistas
segundo
refletido campanha
comunicação. realizados
pelo
mesma
assistentes
de
se
ao poder”,
disse,
as
Militar
combinação
desinteresse
de
em
“os
ao governo
FHC
suposta meios
31
também no
solenidade,
pelos do
radicalismo
desde
a uma
Armadas
dos
quando
devia-se
1999,
um
“infiltrados”
pela
comemorativos
meia
o evento
referindo-se
Forças
final,
agravado
de presentes,
eventos
Clube
o
que
pesquisa,
teria
diretor,
mais Ao
situação
contra
Os
estadual.
“esvaziado”
número
movida
deputado
havia
esse
no reduzido
não
o Exército
A
chegaram
Ainda
e um
a meus
na comemoração, o
cerimônia
de
de
março,
demonstraram
discurso
e
a
reduzido
comparecimento. O
Clube
órgão
Militar
não
representativo
política.
Ele
com
pequena
Num
encarte
dos
tivessem
Aman
Em
decrescido
entre
1994
e 2000,
contra
entre
passagem Militar 1999,
inclusive cerimônia,
talvez pelo
comandante
uma
ações através
alguns do
105
com
Militar,
judiciais,
em
forma
que
das
sete
turmas
em
Militar
compulsoriamente, turistas
e
Exército
(já
reserva,
de
oficiais.
das
o então
os índices
de
chegara-se
ao
formadas
sete
na
turmas
baixas
conclui
mais
causadas
o general,
a atos
retomou
a
do Leste.
Além
O o
radical
críticas
havia
banhistas. sem
da
“o
extinção.”
Exército
do Comando
das
assim”,
natureza
de 2001,
tal
apesar
de
jovens
que
a politização
pródigo o
mais
sócios
e 1934,
instituição
oficiais
de janeiro
“A continuar
preocupado Clube
compareceram
curiosos,
1927
do tempo. será
sócios
recentes,
assuntos
lamentava
de
82
formadas
Militar
tempos
por
gerações
Ibiapina,
apenas
em
maioria,
do Clube
haver
do evento
que
das
general
em
da ativa sua
de
antigas,
Clube
em
da Revista
associação
considerado,
militares
representação
do Clube,
absurdo
ser
é constituído,
presidente
pela
deve
status
apenas general de
da
memória
do
governo,
organização dos meia Gleuber ministro,
da militares
dúzia
de
Vieira, pois
o
Ministério dia,
da
lida
Defesa
fora
na ocasião,
imagem
do fluxo
Tempo
e
criado),
dizia,
num
incessante
história
são
pode
trás
entender
os
fatos
e
evoluir
a
enfrentar pois,
memória
as imprecisas,
compreender
mesmo.
É
Intentona
com
Comunista
voltamo-nos histórico que
de
para
o fato
vencidos.
…
pensar
significa
semear
nos
nada
sermos
afinal,
atiçar
mantém
férteis,
acima
das
a
passado,
entramos
no
rio
E, assim,
em
desmerecemos só
nunca
jamais
o
recorda
tocamos.
que
os
o fazemos
para
Sabemos
se
permanece
ao
que
não
de
É fundamental,
Exército
vez
para de
eficaz
nem
monumentos,
discórdia.
terras
forma
prendemos
que
História,
olhar
a
oportunidade
o
vencedores,
erguemos a
cada
uma
construir Mas
persiste,
as águas
os
utilizava
conjunturas.
nos
… Não
são
ou para
—
idéias
1935.
profundamente
oponentes
as
que
outras
Quando
como
do
Heráclito:
passado.
e novas
ordem
humanidade
predisposição
—
de
lembra
a do
e que
pretéritos
flui,
o futuro
do tempo,
pese
que
essa
que
prescindir
tudo
Sua
conciliador
para
difíceis
que
compareceu.
coisas
essenciais
Ninguém
preservar
tom
das
civilização. exige
não
para
menosprezar
edificar
o
amanhã
despertar
fantasmas.
É
isso
das
desavenças
e
dos
ideologias,
ressentimentos. A rotina
da comemoração
anteriores:
a
monumento
cerimônia
em
militares,
que
executado;
do
em
parado 1935
hierárquica,
os
Intentona,
permanece
a
flores
sobre
Exército;
cerimônia
a mesma,
por está o “clima”
manhã chegam o
as
autoridades nacional
familiares
dos
em
seguida
são
31
militares
legalistas
canhão;
lidos,
encerrada.
Se
a
vai ficando,
ano
após
é do
militares
lê a ordem
as
ao
bondinho
locutor
de
anos
junto
do
um
tiros
dos
cedo,
hino
jogadas
o monumento;
do
dos
mortos;
são
cumprimentados;
nomes
de
foi a mesma
militares;
são
intercalados e
aos honras
de
Vermelha
realizada
homenagem
pétalas
comandante
retiram
é
recebem
Pão-de-Açúcar, mortos
na Praia
do
em mortos
autoridades forma ano,
do cada
dia
ordem na se ritual vez
mais Em
formal 2001,
chuva
o general
de
cerimônia hino
e desprovido
pétalas, não
nacional
tornou-se
durou
Gleuber
compareceu
porque
o
mais
que
e a salva
o principal
de emoção.
de
assunto
bondinho 20 minutos,
31
tiros
entre
de
cerimônia. estava
quebrado.
incluindo canhão.
os participantes.
Não
houve Toda
a execução
O calor
escaldante
a do
O
espírito
Desde
de
o fim
Guararapes
do
regime
força
política
no Brasil.
entre
Forças
Armadas,
em
favor
dos
de Collor;
mudança.
atenção
dos
simbólicos sofreu
tem
político
comemorações e a lembrança declínio,
Em
1994,
criado
por
o Dia
holandesas 1654.
de 1648).
importante
no
ocuparam
Mesmo
compostas táticas
por
unidades
de guerra número
A idéia
central
nascido
ao mesmo simbólica
raças
negro Intentona
vistas
e o índio.
da nova
e de 1964,
bem
evento
é reforçada
constitutivas
não
general da
nascer. Zenildo,
expulsão
foi
1ª Batalha
Guararapes
dos foi
das entre
e índios,
um
tropas 1630
tropas
e
locais,
e recorrendo
derrotaram
é que
a nacionalidade
disso,
por
um
a
inimigo
equipado.
comemoração
Além
entraram
as
de guerrilhas),
tempo
como
—
Pernambuco
negros
duas
de 1964
numericamente,
(ou
e mais
do
de
de brancos,
irregular
em
três
a região
que
Intentona
dos de
do
a
estava
A Batalha
militares
sobre
realização
processo
inferiorizadas
superior
força
do Exército, de
décadas
Já vimos
do ministro data
escapado de elementos
dos
— a da vitória
de abril
que
República.
ao
marcos
muitas
saída
de 31 de março
na
e face
tem
por
Outra
Exército,
(19 muito
o Exército
a desaparecer.
iniciativa do
Guararapes evento
o conjunto
da “Revolução”
impeachment
constitui
de que
a Nova
brasileira.
da Defesa,
é o fato
a
alteraram-se
ao
que
importantes
tendendo
levou
aspecto
com
outrora
que
após
relações
democracia
um
caracterizado
as
Brasil
Desaparecidos
modificações
do poder
em
dos
pesquisadores
no
do Ministério
entanto,
importantes
centro
a crise
significativa
de 1990,
nascente
de criação
No
que
a partir
militar
Comissão
perderam
e Estado
durante
no processo da
militares
sociedade
militares
funcionamento
os
Principalmente
do enquadramento
A atuação
dessa
militar,
ao
se trata
em
Guararapes
e o Exército pela
presença
do povo
brasileiro
contrário aqui
de um
das
teriam
brasileiros.
A
conjunta
das
— o branco,
comemorações
“inimigo
interno”
o da
a
ser
enfrentado, Na
mas
época
de invasores
da
batalha,
independente: em
a metrópole os
pouco
que
nativismo aqui
seleções bojo
grau
de disputa
também
seriam
a idéia
colonial
Do deixar parte
operou,
um
a
lembrados, “raciais”
os
lado
guerra,
chefes
como
“de
aqueles antes
da
se as três
“raças”
mestiço,
sempre
da
ocupação
grupos
de
evento a
perdida
frente
nascidos
nem
holandesa. é
um
A
freqüentemente
segregadas
exista
população
combateram
eram
também
quais esteve
do
resistência”,
vivessem
evocação de
da
seu
tenham
e
que
não
embora
embora
memórias
que
mestiçagem
em
respeito
militares
chamada
guardou
diferentes
diferentes
do
diferentes
mas
nos
da
tempo,
formadoras
representadas
“gente
Ressalto
referência
variação
expulsar
questão.
versões, de
1640,
o imaginário
e que
diferentes
de
de da
do
históricos,
modo,
herói
através
a serem
Pernambuco
como
exemplo,
na
matrizes
demográfica
esquecida,
detenho
mesmo
bem
em
realidade
por
da
invasores,
moravam
me
estiveram
combatentes.
primeira
Não
exemplo,
heróis de que
brasileira
costumam
séculos
e
No entanto,
a tarefa
de dois
nação
1580
exclusivamente
consensuais,
por
os principais
ficando
mais
entre
uma
portuguesa.
por
elementos
pontos
Houve,
presente
que
o imaginário dos
obrigatórios.
na luta,
era
entre
de colônia
quase
e leituras
algum
existido
aos
conta
não
espanhol
condição
alimentou
que
ainda
domínio
pernambucano.
apenas
Brasil
se envolveu
por
visão
sob
seguida
holandeses
terra”,
o
esteve
retornando
estrangeiros.
— não
“traidor”
há,
mestiço:
Calabar. A versão
hoje
principais
oficialmente
líderes
celebra
comandante-em-chefe Francisco “mazombo” Negreiros; Eles
seriam
do
Barreto
de
(morador o índio “os
apresentada cinco exército
Menezes; branco
Antônio mais
pelo
Felipe remotos
Exército
“Patriarcas restaurador
o reinol nascido Camarão; ancestrais
do entre
João no
a respeito Exército”: 1648
Fernandes
Brasil) e o negro dos
dos
André
o
e
1654,
Vieira; Vidal
Henrique homens
o de Dias.
e
das
mulheres
que
portanto
de
Força”.
Além
relevo
a
hoje
envergam
figurar,
em
desses
figura
galeria,
cinco
de
subcomandante de
Antônio
todos,
ao
qual como
utilização
bem-sucedida
de
Batalhão
de
de
comandos,
Forças
dos
o
Vieira, a
“mestre
da
Dias
do
Exército,
ele
bem
frente
emboscada” s
de
devido
missões
virou
unidade
era
e mais
principal
Cardoso
da grande
batalha,
semelhantes
Antônio
com
o maior
confiada
táticas
Especiais
Na
dignos,
Patronos
também
Cardoso.
foi
sendo
insignes
aparece
de Fernandes
Representado
tropas
lado
Dias
combate.
atuais
ao
verde-oliva,
patriarcas,
do “terço”
preparado
o uniforme
das
patrono
sediada
do
no
Rio
de Janeiro. A leitura
que
medida, mas
o Exército
marcada com
versão
pelas
ênfases
é que
faz
atualmente
várias
narrativas
e motivos
nascia
presidencial
de 24 de março
de 1994
afirma
“o
região
dos
Brasil”. pelo era
fato
exposição
ministro
de
do Exército
O
que
consagrado que
de então,
em
grande
o
evento,
sobre
ponto
o próprio
principal
Exército.
instituiu
possui
motivos
é,
suas
O
o Dia
decreto
do
raízes
Exército
fincadas
pela
historiografia
fora
enviada
o general
dessa
na
militar
do
ao
presidente
a
justificativa
Zenildo,
de que: em
vista
Guararapes, gente
que
que
chamada
Exército
de
pacto
pela
as
três
de honra, vez,
a 1ª Batalha
… seja
de
é de
todo
dos
uma
tropa
ou
Patriota,
brotava
formadoras
de
fator
que
em
data
máxima
realizados
, razão
que
a
a
em
ser fato
19
formação
a Instituição para em
pela
tal
travada
para
nossa
passou e
para
em
proclamação,
PÁTRIA
Guararapes,
interesse
feitos
brasileira
célebre
o vocábulo
importante
transformado
virtude
raças
assinando
Libertador
constituindo
Brasileiro;
em
1645,
primeira
Exército
1648,
da nacionalidade
militarmente,
com
19 de abril
Brasileiro,
em
constituída,
consagrou-se de
um
aparece,
foi
abril
a gênese
quando,
firmaram
qual
dia
Brasileiro
Guararapes,
Na
Tendo
em
Exército
episódio
disponíveis
específicos.
Guararapes
que
em
do
o
de do
que Exército
Guararapes,
o
culminando A
com
página
o nascimento
na
internet
comemorações “Berço
heróis
como
do
povo
feito
da
350
de
nossos
abateu
Nacionalidade
dos
o
do
“três
raças
“Prodígio
antepassados.
Brasileiro”
do que
Neste
duelo,
da
seus
essência ousadia
um
que
as
caminham
e
memorável
em
assentam-se que
as
e
criatividade,
é mais
brasileiros,
para Guararapes
formadoras de
estrangeiro,
e do Exército
1998,
apresenta
Exército
Guararapes
Golias
Exército. em
batalha
e das
glorioso Exército
da
E também:
a 1ª Batalha
caboclo
anos
representantes
militar
pelo
Nacionalidade
brasileiro”.
bravura,
criada
dos
como
do nosso
o
Davi
raízes
juntos
da
há 350
anos.” Quatro
idéias
indissolúvel
centrais entre
combatentes
destacam.
Exército
e
as
fala
em
uma
“nação
passariam
“sementes”
a existir
disso,
unidade
nem
com
militar
continuidade
que
Esses em
um
“espírito
de
duas
com
fatos
torno
são
deixados cuja
de Guararapes”,
de força
permanentes
lado
no
só
depois. nenhuma
institucional,
do
provém
marcando
de
vista
unidade
que
anos
a constituição de
ainda
—
174
O
havia
brasileiro”
ponto
qualquer
do evento,
“instituições
do
Os
instituições
não
ocorrida
resultou
tivesse,
histórica
Brasileiro.
não
vínculo
Brasileiro”.
1648
“Exército
a Independência,
de Guararapes
duas
e o Exército em
um
brasileira.
de
de fato, um
a de
nacionalidade
a nação porque,
brasileira”
a
Primeiro,
sementes
e indissolúveis:
texto
Exército
o
se
“plantaram
permanentes
Além
aqui
atual mito
Exército criado
pelo
da continuidade
o entrelaçamento
e indissolúveis”:
de
simbólico o Exército
e
a
nação. Outra
idéia
raças
formadoras
oficial
comemorativo
soldados sobre
central
do
).
da
Exército
o tradicional
imagem13
é a de
que
essência dos
350
atual, quadro
o Exército do
anos
povo
brasileiro.”
da batalha
representando de Victor
é composto
Meirelles
A foto
traz as
pelas
três
do
a imagem raças,
retratando
“três cartaz de
três
pairando a batalha
(
Em
terceiro
lugar,
diferentemente
de
1964,
Guararapes
comemorações
Finalmente,
o Golias
baseada
a pena
representação
sobre
a Amazônia Exército.
em
inimigo
muito
guerrilha
e
1994,
inovadores
a da
arte
a
condição
de
é, hoje,
que
muito
pelo
Será
um
caboclo
“resistência”, fácil
associar
internacional”
da resistência”
desenvolvida
Centro
para
de
de que
alcançada
a criação
além
do
Documentação a vitória
de
do
contra
“combinando
Guararapes
dando
Davi
de
de base
isso,
contra
a “cobiça
serviu
Com
militar,
O
guerra
contra
o fato
de
foi obtida
de “guerrilha”.
sido
bravos
Nas
referência
em
poderoso.
“doutrina
já destacava
os
a vitória
longa
luta
feito
emboscada”.
na
uma
táticas
teria
fez
estrangeiro
mais
oficial
superior”
nacionalidade”,
que
após
Brasileiro,
e
correto”.
e a recente
Exército
se luta
invasor
militarmente
com
da
da Intentona estrangeiros.
sempre
apelo
assinalar
O estudo
Exército
o
em
contra
1964
poderoso
principalmente
do
de
estrangeiro
essa
Dia
um
considerado
abate
e
comemorações
luta
e “politicamente
vale
inimigo
uma
mas
contra
mobilizador
pelo
1935
exóticas”,
inferioridade mais
é
de
“ideologias
das
“um
táticas
de
“modeladores
teriam
sido
nascimento
da também
doutrina
militar
brasileira. O mesmo nova
estudo
data
cívica,
infelizmente, são
destacava
fatos
“máxime e valores
vilipendiados
brasileiros”.
O
desfavoráveis, Caxias Getúlio
a oportunidade
e
com
que
maliciosas
dos
elementos,
no
campanha
através
instruções
s unidades
de
poderia
eventos entanto, dos
o Dia
certo
do Índio para
militares
de
tradições
ser
no sentido
do
Dia
o aniversário
de “não
de de
políticas
Exército”.
neutralizados
de que
maus
argumentos
explorações
comunicação
cívicas
por
como
e com
pelo
essa quando,
esvaziamento”
programados
meios
caras
também,
servir
poderiam
[1994],
deturpados
menciona
possibilidade
“o
mais
propositadamente
e a coincidência Vargas,
atualidade
de nossas
documento “a
na
de se estabelecer
e
Esses por
massa
uma e
de
se empane
o
brilhantismo
das
e respectiva
semana”.
A respeito
da
comemorações
criação
“empresário”,
do
o general
aceita
no Exército.
de um
professor
do estado,
do
de colégio
que
do Exército
brasileiro”.
marechal
Mascarenhas
Expedicionária
Lembra
Guararapes
( imagem
Guararapes,
uma designação
Histórico
Nacional
fez
das
primeiras
dos
e
existe
em
Guararapes,
foi
históricos
as
1945,
o
Força
o
sítio
o
militares
atualmente
raízes
da
1950
foi
“todos
em
visitar
desde
que
pois
da Itália
1971
bem
a sítios
ali estão
de
unidades
histórica,
ele,
comandante
questão
12 ). Na região
principal
de enfatizar
instituição,
Moraes,
seu
lembra-se
existente,
ao retornar
Caxias
Zenildo
questão
já
que,
de
levá-lo
Faz
a nossa
Brasileira,
receber
costumava
sentimento
de
segundo
de nascimento,
o de Guararapes.
ali nascera
entrevistei
A iniciativa,
que
um
do duque
Exército,
Zenildo.
consolidou
acreditavam
Dia
Pernambucano
incluindo
apenas
do aniversário
de
Regimento
brasileiras
criado
sob
o
a
Parque
administração
do
Exército. O general
Zenildo
e de 1964
estejam
tenente
no
batalhas mais pergunto ocorreu
218
Exército”, tem
uma
Isso
anos
Matias
militares
depois. se
antes
de
simbologia
especial
sintonia
Militar,
vê-se
Então, de
com
para
Neves
coisas
Tuiuti?
como
seus
tempos
de
comemoravam
pode
as
comemorar
que
Tuiuti
progredir”.
agora
a desse
Mas,
Guararapes,
que
é o nascimento
problema
Se olharmos é multicor,
demonstrar
não
o sentido essas
do
Intentona
do
disso,
o Exército. ela
se
têm
da
nos
“Guararapes
Além
recuperamos
da Restauração
se
a comemorar
como
Albuquerque,
que
ainda
“Não
As
passou
as comemorações Lembra
Paraguai:
o general.
é importante
do Exército. de
não
força.
responde
— e há uma Academia
do
anos
eu,
que
Andrade
Guerra
100
natural
perdendo
Regimento
da de
acha
Vidal
Pernambucana.
três
raças
uma
formatura
há
preconceitos.
popular,
imagens de
das
democrático,
de Felipe
Negreiros,
… Guararapes
da
Camarão, dos foi a
chefes união
das
três
raças,
do Exército Até
como
surgir
uma
o tempo, Exército
pelo
estudo
outra,
que
o
Dia
abandonado; a lado,
ou,
com
Acredito,
baseado
principal
do
entregue
Em
compensação,
Dia
da Bandeira,
é mais
do
352
anos!
das
motivações a
(A
indícios,
a
Antes,
a criação e
como da
seja
data);
aos
poucos
continuem
do
dos
lado
se refere
do general data, alguns Zenildo
para
tenha
do que
a Marinha,
da Defesa,
e o fortalecimento devido
sido
que
em
que
o
algo
da
a criação
feita
Brasileiro
tentar
caía
a semana
Vieira,
do
para em
a
19 de
completava
disseram
que
do Dia tornar
uma
do Exército a
instituição
importante
em
face
se avizinhava.)
da comemoração facilidade
A
cronologia
a criação
que
a Caxias.
nova
me
no
— o
disso,
o Exército oficiais
entregue
Além
Gleuber
a
do Soldado.
justamente
para
a
passou
do Soldado
deslocada
como
Exército,
era
semana
uma
do
no Dia que
de
Caxias
ao Mérito,
no Dia
Guararapes.
naquela
Dia
entregue
entregue
de
comemoração a de
do
Pacificador,
adoção
talvez
ocorrer
era
também
respeito,
antiga
sobre
correspondia
foi
a
a Ordem
a medalha
do dia
que,
que
criação
ela
a ser
que
do Ministério
devem
do
apontado,
comemorações
prevalecendo
do general
A consolidação
as duas
Com
levou
mais
da criação
também
“pegue”
com
comemoração
(risco
não
Caxias,
esse
do Exército
alguns
pois
Guararapes
oficialmente
Dia
com
a de que,
a principal
Exército
passou
diz
de ser
da instituição,
A ordem
de 2000
possibilidades:
subsidiou
data.
Exército
abril
três
que
da Batalha
instituição.
o
a Medalha
de
comemoração
Caxias
importância.
Exército,
nascimento
a de
havia
deixe
Exército.
nessa
do
sido
terminar
apropriado,
Semana
Exército
que
condecoração
ser
a
Exército
em
deverá
maior
ligado
ainda,
a mesma
Guararapes
Dia
do
raízes. do Exército,
pelo
do
nossas
ação
o Dia
abrem-se
ofuscada
vimos,
representa
a primeira
com
do Soldado
e seja
brasileiro,
de Guararapes do
Agora,
o Dia
do povo
instituição,
comemoração
do Soldado.
festa
reação
a comemoração
principal Dia
a primeira
com
de que
ela
Guararapes se
liga
s
representações
militares
assumido
crescente
brasileiros,
em
função
disso,
implantados
sobre
particular
para
aumentou
o
grandes e
amazônica
através,
entre
pano
percepção
militar
decorrentes
de
poderosos de sua Uma em
efetivo
outros
Sistema
fundo
de
de
“cobiça
que
décadas.
Amazônia
e
foram
Aérea
da
da
fronteira
do aumento
da
presença
duração
histórica,
ameaças
temos
soberania de
poderia
Em
“vivificação”
internacional”
a Amazônia
tem
militares
de Vigilância
de
longa
os
últimas
na
aspectos,
existência
uma
nas
Norte,
região
para
militar
como
Calha
de da
sobre
países
levar,
nacional
mais
no
a
ricos
limite,
ao
e
risco
internacionalização. placa
localizada
Manaus,
e
a
sempre”
e
armas uma
para placa
que
Essa
basicamente,
guerra
irregular,
contra
um
invasor”. tradição
destaque
doutrina
Essa
assim
caracterizada:
que
sido militar,
vista utilização
no cartaz,
de
a força
de guerra:
na
para
compor
anos
de
bélico
da
da pelo
brasileira,
estratégias
pela
em
“doutrina
de Guararapes
“Tudo
povo
últimos
defesa
eficiente
pelo
autenticamente
poderio
de
“campanha
as emboscadas
maior
mantidos
o grito
de
o
faremos
“Uma
implicitamente nos
com
campanha
referência
como
como
A
Escolhida
desenvolvida
realça
serão
a
entre
ontem…
usado
invasor.”
Amazônia,
construída
Exército”.
o expediente
da
continuidade
“Fizemos
remete
inimigo
ameaça
A
é
Amazônia,
na
sido
o
de guerrilha,
eventual
15 ).
frases
o poderoso
tem
tem
surgiu
Guararapes
que
que
Militar
e
foi
alude
de
resistência”
consiste,
das
emboscadas
derrotar
emboscadas”
Exército.
através
holandeses
de
Comando
( imagem
“Guararapes…
dos
do
a ligação
Amazônia
é afirmada
campanha
entrada
explícita
passado
expulsão
na
torna
Guararapes
e
o
Essa
estratégica o Exército,
projetos,
(Sivam)
Como
Amazônia.
importância
Amazônia
militar.
a
e
táticas
de
de
Guararapes,
—
“o
poderoso
como
“exemplo
Amazônia”. Amazônia!”
Em
Conclusão Chegamos
assim
principais
rituais,
anos.
ter
historicidade
final
de
cerimônias
Espero
de
ao
criação,
percurso
e símbolos
ficado
dessas
nosso
clara
do
a
comemorações,
desenvolvimento
por
Exército
nos
importância
de
estudando-as
em
e
alguns últimos
80
perceber
a
seu
transformação
dos
processo
ou
eventual
desaparecimento. Desde
pelo
menos
elementares
da vida
que
rituais
eles
passam
são
qualquer parte
o estudo
a ser
uma
preciso
Através
dos
rituais,
cria
participantes. e recria
como
basta
o Exército
Rituais
como
eventos,
É a repetição
os examinados comunicando-as
a
(gestos,
sentimentos).
eventos
cotidianos,
menos
variáveis.
como
meros
infra-estrutural analisáveis
agir,
lembrar
fazem
e agir
em
em
conjunto.
sociais
e coletiva
estabelecem
não-verbal
podemos
de
para
dos
rituais
que
tal,
renovando
em
seus
a algo
em
comum
—
no
Brasileiro.
verbal
Não
contrário,
que
efetivamente
de pertencerem
de
existência
pensem
—
enquanto
Para
compreender
Ao
é preciso
regular
coletividade
coletivas.
certos
indivíduos
formas
a idéia
essenciais
tornam-se
performances quanto
os
As
descartar
e superficiais.
comemorar
as crenças
sobre
podemos
coletividade:
o sentimento
caso,
Durkheim
elementos
que
também
a própria
participantes
ou
(1912),
determinada
É
de
acessórios
vistos
Não
comum.
seus
religiosa
fenômenos
grupo. de
clássico
São mais Por
e realidade,
exclusivamente
tanto,
utilizam
posições
uma
vistos
de determinado
em
como seus
distintos
de dos
pretensamente
privilegiadas
para
grupo.
adequadamente
ou
tanto
e expressão
e
vias
de
linguagem
como
intensos
pessoas
através
corporais
tornam-se
determinações
sobre
participantes
momentos
isso,
compreender
da
seus
formalizados,
a “cosmologia”
reflexos
narrativas
os de
um
estruturas próprios
rituais plano fora
termos.
vendo-os anterior
ou
do
tempo,
É
preciso
inserir
o
texto
atualizado
ritual
e com
rituais
apenas
pensar”) agir”).
em
Eles
contexto
o qual
em
ou
no
dialoga.
sua
sua
histórico Além
dimensão
as duas
que
é comemorado
disso,
performativa
coisas:
são
bons
cultural não
intelectual
dimensão
são
e
em
que
devemos
é
ver
os
(como
algo
“bom
para
(como
algo
“bom
para
e bons
para
para
pensar
agir. O passado examinamos
é
narrativas
em
esses
que
de
um
mero
passado,
a narrativa
torna-se
contemporâneo: de
dialogam basta
O
que caráter
cíclico
narrativas, é,
no
brasileiro,
narrativas impor-se No
em
Como do
elas
vimos,
plano
os
conteúdos
simbólico:
há um
no
a existência
do mítico o
atribuídos Não é
apenas
reforça histórica. caso
rituais
indiferença
do que
forma
se buscou
de vínculos
No
não
Exército sofrer Algumas
tentativa
sentido,
de
“oficiais”.
diferente
pelos
rejeição.
s diferentes tempo.
do
na
ou mesmo
atribuídos
Esse
morrer.
nesse de
essas
podem
utilizados
interpretadas
elemento
uma
Intentona,
histórico:
eventualmente, de poder,
decorrer
nem
desenvolvem.
No os
tornando-se,
aceitação,
variaram
diferenças,
conflitos. como
e,
ser
se
de verdade
sem
a outras,
a
comemorações
aura
recursos
podem
— com
Exército
das
de
relação
entanto,
indivíduos
das
acompanhar
dispõem
remoto,
significados
que
e
compreendidos.
repetitivo
enfraquecer-se
eventos
o evento
do tempo
apropriadamente
pudemos
contestação,
em
que
re-presentação
sobre
os
certas
estabelece
da
vitória
descolados
processo
ela
que
memória
vezes
presente,
modo,
de uma
a sobre
muitas
a
as
privilegiam
narrativa
novamente
como
disso,
antiquário:
histórico si”,
dotando-as um
Além
Através
Desse
e
entanto,
de
Caxias,
“em ser
que
passado.
o contexto
podem
seleções
passado
torna-se
examiná-los
nele
o
e cerimônias
simples
um
Guararapes.
com
é
interesse com
rituais
outras.
não
habitam
presente
espírito
de de
celebram
personagens
relação
resultado
detrimento
rituais
fruto
o
em
comemorações entanto,
sempre
indissolúveis
para
além
reafirmar entre
Exército
no
e nação é apenas um
novo
brasileira. o exemplo contexto
A criação mais histórico,
do Dia recente esse
do Exército da
valor
tentativa supremo.
ligado
a Guararapes
de
atualizar,
se
em
Cronologia 1879
Morre
Osório.
1880
Morre
Caxias.
1889 15
nov
Golpe
República
liderado
por
uma
parte
do
Exército
instaura
a
no Brasil.
1894
Inauguração
da estátua
de Osório.
1899
Inauguração
da estátua
de Caxias.
1901 15 nov do
O presidente
mérito
Campos
militar
Batalha
Sales
e fixando
sua
baixa
decreto
criando
de
entrega
no
data
a medalha
aniversário
da
de Tuiuti.
1902 24
mai
Realiza-se
Tuiuti,
diante
pela
primeira
da estátua
vez
a cerimônia
comemorativa
de
de Osório.
1922 5 jul Primeira
revolta
do ciclo
“tenentista”,
que
se repetiria
dois
anos
depois. 1923
O
ministro
celebrada
da
Guerra
anualmente
em
institui seu
a
Festa
aniversário
de
de
Caxias,
nascimento,
a
ser
25
de
agosto. 1925
O
dia
de
comemorado também
nascimento
pelo como
Exército
patrono
de
Caxias
como
Dia
da turma
passou
a ser
do
Soldado.
de oficiais
formada
oficialmente
Caxias
aparece
na Escola
Militar
do Realengo. 1930
Com
assume
a vitória
da Revolução
o comando
Nesse
período,
da
Escola
reintroduz
“tradições”
como
o
“históricos”
e o brasão
de 1930,
o
Militar, título
espadim da
escola.
mudança
do nome
e da localização
1935
novembro
é derrotada
Em
de
onde de
José
permanece
“cadete”
Caxias, José
o coronel
os
Pessoa
e
Pessoa até
inova
novos luta
1934.
ao
criar
uniformes também
pela
da escola. uma
revolta
comunista
que
estoura
em
Natal,
Recife
Intentona
e no
Rio,
e que
no
Cemitério
passaria
a ser
conhecida
como
Comunista.
1936 27
nov
em
Realizada,
memória
desde
das
da
João
Intentona
Batista,
que
uma
se
repete
que
vigora
celebração anualmente
então.
1937
Instaurada
1940
Osório
a ditadura aparece
Cavalaria
brasileira,
memória
aos
reunidos
para
Academia
Militar
O novo
Caxias.
do
de
do prédio.
1964
Golpe
Chefes
da
um
mausoléu
em
Intentona,
onde
são
Pessoa,
a
em
Escola
1951
o
nome
Militar
é
atual
de
Negras.
Ministério
da
do
Caxias,
foram
militar
na
1945.
e praças.
recebendo
Centro
mortais
frente
José
Agulhas
prédio
mortos
até
no livro
É inaugurado
de 31 oficiais
Resende,
A estátua restos
Pessoa.
mortais
Vargas,
da Cavalaria
legalistas
das
Novo,
Patrono
imaginara
transferida
Presidente
como
militares
Conforme
1949
do Estado
de José
os restos
1944
seus
vítimas
São
Rio, que
Guerra, é nomeado
estava
transferidos
inaugura
localizado
no
para
período
na
Palácio Largo
do
avenida
Duque
de
Machado,
e
o Panteão
construído
21
de
de
anos
na
governos
militares. 1968
A
comemoração
Vermelha,
para
mortais 1990
que
1994 o Dia
Por do
(19.4.1648).
onde
estavam
Fernando
comparecer
da são
Exército,
ocorrer
João
na e os
Praia restos
Batista.
presidente
da
República
a
não
do 27 de Novembro.
do ministro no
a
o monumento
São
é o primeiro
comemoração
passa
transferidos
no Cemitério
Collor
iniciativa
Intentona
do Exército,
aniversário
da
1ª
general
Zenildo,
Batalha
dos
é
criado
Guararapes
Referências,
fontes
• Sobre
a noção
título
organizado
1984).
Para
de “invenção por a
“inventada”,
a leitura
Identity, caso
brasileiro,
das
almas.
Letras,
O
Action.
visão
de
Mariza
Peirano
Sobre
obrigatórias
Geral
Exército dois
na da
Primeira
República
Souza,
de
provenientes Brasil, (p.16)
de
José
foi
of
National Para
A
utilizada
o
formação das
aqui,
Thought,
ver
and
Social
UP , 1985).
de rituais,
feito,
por
ver
ela
9, Difel,
A Noite foi retirada
• As reminiscências
de
“Osório
Dia
pesquisa
de
o poder
Para capítulo
organizado
as
época e
nos
30,
e O Globo.
Caxias:
A citação
de A Noite, de Aurélio
Forças
Armadas realizado
de
texto
os
Osório
inédito
heróis sobre
e
( História
seminário
e um
jornais
“As
e “Forças
estátuas
Soldado
referências
desestabilizador”
As informações do
são Carvalho:
1978)
de
Sobre
guardar”.
Tuiuti, de
1889-1945, Murilo
República:
jornais
manda
militares
o
Clifford
(Companhia
(Harvard
período
. U n B , 1983).
de
Brasil
ritual
e
( A Revolução
consultados
Barreto
no
Brasileira
1930-1945”
CPDOC/FGV foram
dito
e
UP , 1996).
antropológica
O
textos
Civilização
política,
em
Politics
de Carvalho,
Culture,
a análise
também
de comemorações,
no
Perspective
é
of
N u AP , 2002).
o
Armadas
Tambiah,
Terra,
(Univ.
Simmel
(Princeton
de
e
respeito
The
República
mesmo
(Paz
Culture
de Georg
Murilo
visão
Anthropological
(Relume-Dumará/ •
a
sobre
of
análise
José
da
Para
geral
obras
de
permanentemente
a esse
R. Gillis
destacar
Stanley
An
Invention
relação
John
imaginário
1990).
é
Commemorations:
por
devo
principalmente
uma
pelas
o livro
Ranger
cultura
perspectiva
de
organizado
a
Minha
em
ver
e Terence
The
Especificamente
leitura
tradições”,
que
influenciada
importante
de
Wagner,
1981).
profundamente Geertz.
de
Roy
Press,
das
Hobsbawm
idéia
ver
Chicago
e sugestões
de Eugênio
da
de
militares as
Intentona
Correio
e
e pelo
Caxias Adriana que
a
comemorações Comunista
são
Manhã,
Jornal
Vilhena
de
do
Morais
25.8.1923. de Lyra
Tavares
sobre
a escolha
de
Caxias
como
publicados a
patrono
do
na Revista
Caxias”
do Clube
(n.132, (n.277,
Carvalho
(p.20)
está
do Brasil
(s/ed,
1950).
do Exército
(1926) ver Murilo A
o
(p.22)
reserva
J.B.
citação
estão
Saúde
sobre
a
conferência
(p.25),
ver
II -2.
publicadas
no
Correio
Newton
1937).
na de
Queiroz
Duarte,
em do
1ª
n.153 assunto,
opinião
estudo
de
José
seu
livro
coronel foi
As
da
da
da
publicado
ênfases
da
na
entre
e 1942.
uma
Celso
Castro,
Revista
análise
da
mais
Minha
pesquisa
Armas
do
Exército
estudo
de
Negras
(Jorge
(p.30)
antropologia Zahar,
em
n.44
patrono
da
(ago
1940).
Infantaria,
ver
1988)
e vários
Escola
Militar
e em
da reforma
Militar”
construção foi
publicada
social
na
1990,
no
como
especialmente
cap.2).
de
artigos Nacional
Militar,
das
ver José
14
(1994).
diferentes
O espírito
o
a
Paulo
brasileiro:
Militar
foi
Sobre
Históricos
Academia
n.280
A Defesa
“espírito”
do
(p.29)
da Escola
Estudos
dia
pequenos
Exército
do
do
Costa
/g
foram
Nacional
da
(Bibliex,
tradições
(p.26)
A Defesa
Militar
e GC
A ordem
Escola
detalhada
a
25.8.1934.
está
Educação
Monteiro
Pereira
da Escola sobre
Góis
Otávio
“Inventando
e a reforma
da
CPDOC/FGV,
cadete
como
Sampaio
de de
(p.27) do
Sampaio
• Para
Manhã
Ministério
Capanema,
palavras
Cavalcanti
publicados
Pessoa
A
10.8.1947.
pelo
Gustavo
As
Revista
escolha
1931
da
o mesmo
do Exército
Comércio,
promovida
O discurso
publicado
o patronato
do
Arquivo
doc.
(set
O
história
Nacional
encontra-se
citado.
a
de
no original.
35.09.26,
general
sobre
para
A Defesa
a Caxias
patronos;
comandante
1930).
culto
Setembrino
Dados
Sobre
(mai
o
dos
de Fernando
em
seus
sobre
instituição
1930).
n.197
artigos
sugestão
Memórias.
(set
acima
Jornal
dois
do dia do general
o culto
almas,
no
• Sobre
do
Magalhães
originalmente
livro
n.201
editorial
das
“A
foi publicada
no
de Carvalho
formação
seu
em
“Uma
O trecho
A ordem
e republicada também
e
1986). em
estão
Militar:
1954)
reminiscências”
Brigada
Exército
militar:
um
das
Agulhas
A
distinção
entre
o “Exército
Depoimento Sobre
de
Caxias”
de oficiais
ver
Mariza
Monumento
(org.
• A principal arquivo
fonte
de
documentos
dos
originais
III e IV referem-se ser
consultadas
acima
citado.
Para
Câmara,
1985).
O artigo
da Escola
1981),
de
de
Mário
1917-1964,
ver
o
vermelho.
o livro
ao
dos
de
1936
a
Também era
foi
as
detalhadas
ver
Hiram
de
de um
ideal
(Bibliex,
publicado
na
Revista
militares
um
noticiada sobre
nos
além
35!
de
principais
discursos
jornais
1996-2001
Sá Motta,
anticomunismo
no
e
exaustivo do
Rio,
provêm
o anticomunismo
Patto
(Bibliex, cerimônia
levantamento
o período Sobre
de alusivas
1980,
foi feito
de Rodrigo O
pronunciamentos
1937 de
1935
Nacional,
presidente,
vida,
Em
de
no
período
guarda
contra
Brasil
(1917-1964)
2002).
em
comunistas
minha
tradições…”,
Lembrai-vos dia
da cerimônia.
(Perspectiva/Fapesp, trechos
dossiês
53.00.00;
Pessoa,
a força
Carvalho, do
informações
direta
perigo
José
o
além
da
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é
militar,
“Inventando
(p.44)
ordens
período
observação
Imprensa
de
a revolta.
as
Rio
Militar
As referências
Pessoa:
Travassos
a comemoração
a ano;
Intentona
José
ensino
(código
de
do
vários
Diário
artigo
biografia
muitas no
sobre
de como
uma
). Há
e ao
Militar).
meu
—
de 1931.
reproduz
artigos
1953
em
Ferdinando
Intentona
Militar
Escola
Marechal
Militar
• O livro
• Os
em
urbanas
da Escola
não-publicada
provavelmente
de
1999).
a reforma
Escola
1949).
da memória
Imagens
( CPDOC/FGV
autobiografia
podem
ano
Pessoa
em
antagônica
atalhos
Letras,
está
2ª ed.,
como
“Nos
vaidosa:
sobre
(s/ed,
Zumbi
Sette
dados
referentes
Freitas
de
FEB ” (p.34)
a FEB
Soares,
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de José
da
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dos
da
sobre
de Carvalho
Paulo
pessoal
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da
a Zumbi”,
de Janeiro
da
da reserva
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Caxias,
e o “Exército
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(Secretaria 1941).
declarando
A carta inaceitável
de
Dutra
e de
As
vítimas
de Geral
do
enviada uma
Vargas
sobre
dos
atentados
Ministério pelo
ministro
possível
da da
Guerra, Guerra
comemoração
a
comunista
da revolta
de 1935,
foi publicada
no Correio
da Manhã
de
27.11.1946. • O depoimento Zenildo
(p.74)
no CPDOC
do general foram
, entre
respectivamente. reproduzido
concedidos
julho O
em
Militares
e política
• Para
o imaginário
Celso
da restauração versão
http://www.exercito.gov.br.
oficial
ver
Celina
de 1998
e março
e
Maria
em Evaldo
do
D’Araujo
brigadeiro Celina
e a
mim,
de
1999,
(p.64)
está
e maio
Gandra
general
D’Araujo
(orgs.),
( FGV , 2001). torno Cabral
pernambucana do
e a entrevista
a Maria
República
construído
imaginário
(p.63)
do
Castro
na Nova
do Nordeste,
a
e agosto
depoimento
holandeses
Para
Tinoco
Exército
da
luta
de
de Mello, (Topbooks, sobre
expulsão Rubro 2ª ed.,
Guararapes,
dos
Veio.
O
1997). ver
Sobre
o autor
Celso
Castro
Mestre
(
[email protected]
(1989)
Nacional
e doutor
da
do
do
PUC -Rio Escreveu
O
Academia
Zahar,
2000).
Foi
livros
sobre
golpe,
Os
Sul,
militar: das
1995)
os
um
Agulhas um
em
de
) da
Janeiro
Museu
( UFRJ de
Fundação
1963.
pelo
e Documentação
),
é
História
Getulio
de Sociologia
estudo
de
Negras
Vargas
e Política
da
social
na
sobre
e A Proclamação
da
um
dos
chumbo,
Ernesto
Geisel,
e política
na
de
brasileira
A volta
aos
Nova
(Jorge
Zahar,
série
pós-1964:
e Forças
Os política
uma
quartéis
República
1990),
e ação
República
política
Democracia
Zahar,
cultura
organizadores
na
de
antropologia
(Jorge
estudo
militares
anos
Militares
Janeiro social
Rio
do Departamento
espírito
também
1994-1995),
do
( CPDOC
de
antropologia
Pesquisa
Brasil
e a República:
(Jorge
em
Rio
2000.
Militar
militares
de
e professor
desde
no
Federal
Centro
Contemporânea 1986
(1995)
Universidade
pesquisador
desde
) nasceu
de
sete
Visões
do
(Relume-Dumará, Armadas
e Dossiê
no Cone
Geisel
( FGV
1997-2002). É editor
da revista
Ciências
Sociais
É diretor
desta
Sociais
Estudos no Brasil,
coleção
Passo-a-Passo,
Históricos História
Descobrindo ambas
e dos no Brasil
informativos e Arquivologia
o Brasil
publicadas
eletrônicos
por
e da coleção Jorge
Zahar
no Brasil. Ciências Editor.
,
Coleção
Descobrindo
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Os
Castro
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o Brasil
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do litoral
Gaspar índios
Carlos
antes
do Brasil
Fausto
O Brasil
no Império
Janaína
Amado
Brasil
e Luiz
Vainfas
e Juliana
de Souza
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Lustosa do Brasil
Lis C. Souza
O Império
em
Lilia
Schwarcz
Moritz
procissão
Escravidão
e cidadania
Hebe
Mattos
Maria
A fotografia Pedro
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Celso
monárquico
Vasquez da
República
Castro
A belle Ana
no Brasil
no Império
A Proclamação époque
Maria
Código Keila
Figueiredo
Beatriz
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A Independência Iara
Carlos
os santos
O nascimento Isabel
português
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Ronaldo
amazônica
Daou
Civil
e cidadania
Grinberg
Processo Paula
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brasileiro
dos
Lippi
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Fausto
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Elizabeth Os
brasileiro
brasileira
Travassos
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Helena
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Angela
de Castro
O Estado Maria
do Gomes
Novo
Celina
D’Araujo
O sindicalismo
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Marcelo
Mattos
Badaró
Partidos
políticos
Rogério
trabalho
após
no Brasil,
1930
1945-2000
Schmitt
A Era
do Rádio
Lia Calabre Da
Bossa
Nova
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Cambraia
Naves
Ditadura
militar,
esquerdas
Daniel No
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Luiz
Reis
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O mundo Jane
psi
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do voto
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Como
falam
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O
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contribuições
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Virgem
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os
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autor
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