A Invenção Do Exército Brasileiro - Zahar

June 22, 2019 | Author: Cleber Almeida de Oliveira | Category: República, Cavalaria, Brasil, Exército, Estado
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Militar History...

Description

Celso

Castro

A Invenção Exército ito

do Brasilei leiro

Para

meu

fi l h o

Antônio Em

memória

do me meu

também

Antônio

“Porque

a vida,

a vida

só é possível

reinventada.” Cecília

a vida,

Meireles

avô

a vida,

Agradecimentos A pesquisa pela

que

Faperj.

Dulcimar bolsistas Adriana Murillo

deu

origem

Contei

Dantas

com de

de iniciação Barreto Pinto,

aspectos

da

Souza,

de imagens

amigo,

tem

sido

interlocutor

apoiada

eficiente

Marisa

ao

Kuschnir,

Piero

dispuseram

Arquivo

Histórico

constante

acervo. sobre

CNP q

colaboração

Leirner

Mello,

também e

a discutir do

Velho,

o tema

deste

a

Sérgio comigo

Exército,

Gilberto

e de

de

Agradeço

se

precioso

pelo

Schincariol

do CNP q/Pibic.

generosamente

de seu

foi e

e

Karina

e

livro

dedicada

Albuquerque

pesquisa,

cessão

a

científica

de que

a este

pela mestre

livro.

e

Sumário Introdução Entre culto

Caxias

ao patrono

Batalhas José

e Osório:

a criação

do

do Exército

da memória

Pessoa

e a reforma

Intentona

Comunista:

ascensão

e queda

O espírito

de Guararapes

de um

da Escola

Militar

ritual

Conclusão Cronologia Referências, Sobre

o autor

Ilustrações

fontes

e sugestões

de leitura

Crédito 1. Acervo

das

ilustrações do Arquivo

Geral

da Cidade

2 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 14 . Acervo 3 . AC & M Editora.

Reproduzido

do Arquivo do livro

atualidade

do ensino

militar

no Brasil;

5. Revista

da Escola

Militar

n.37

12 , 15 . Foto 13 . Homepage

do Rio

de Janeiro. Histórico

Agulhas

foto

do Exército.

Negras.

de Oswaldo

Forster.

do autor. do Exército

( http://www.exercito.gov.br

Tradição

)

e

Introdução Quem

assiste

a uma

Exército

brasileiro

Resende

(RJ),

tradição

que

de um

passado

de

na

vestindo

elementos

são

além

disso,

Perceber o

foram

Exército,

lugar, as

exemplo,

possuem

ser uma

atualizadas,

indivíduos

e sim

possam

livro

é

importantes

tradições as

de 1935

e o Dia

primeira

Batalha mais

mais

como

nacionais, lido

cerimônias

como

da

dos

comemorações

um

e de

parecer

e,

a do Sete

instituição

como quase

em

primeiro sobre

memória.

É

que

sociais fora

culturais

um

possam,

em

Elas

não

que

são

Não

são

do tempo.

necessárias

para

que

os

a realidade.

e

institucionalização

o

culto

a

sobre

como

seu

Comunista

19 de abril,

deixando

de Setembro.

através

três

Concentro-me

militares,

rituais,

Caxias

de

a Intentona em

Guararapes.

permitem,

esses

ou “resgatadas”.

comemorado

sobre

dos

todos

“coisas”

interações

vitória

estritamente

estudo

e símbolos

das

Exército:

do Exército,

pátio

tradicional,

identidade

invenção

comemorações

no

e naturalizada

e classificar

do

herança

aparição

É preciso,

compreendidas

interpretar a

numa

fáceis.

o status

construções

sobre

patrono,

ser

ser

cadetes

caráter

“encontradas” fora

podem

da espada

entanto,

substancialista

noções

existência

nem

seu

de

“perdidas”,

naturais

Este

visão

a essas

miniatura

pretendem

cultural

mais

interdependentes atribuir

objetos

das

de uma

de

inventados.

justamente

é tarefa

na atmosfera

a

que

em

a

de

No

do

de invenção

cultua

desfazer-se

equívoco por

recentes

dimensão

não

noções

mais

entrada

do

sugerem em

históricos.

oficiais Negras,

imerso

estandartes;

conscientemente

que

intemporal,

e

novos

Agulhas

cópia a

uniformes

bem

essa

Exército;

bandeiras

formandos

das

elementos

o espadim,

do

dos

de sentir-se

Vários

imemorial:

trazendo

formatura Militar

deixa

o evento.

patrono

principal

de

Academia

dificilmente cerca

Caxias,

cerimônia

memória

O livro

da

nessas de lado pode

e identidade.

da evocação

data

do

outras, também Essas passado,

construir

a identidade

social

para

das

permanece Exército

além

inventa-se

É necessário

do

“invenção”.

Não

se

que

denote

algo

supostamente

algo

autêntico

de valor Minha das

em

absoluto,

Não

trata-se

de fenômeno

históricos,

por

nacional

Comum

a todos

os ca casos

seria

coesão

e

ideal

que

palavra

através

acepção por

op oposição

a

julgamento

noção

de

Hobsbawm. nos

até

termo

palavra. pela

ser

do

“invenção

Segundo

ma mais

diversos

patrocinado

grupos

esse países

por

e

diferentes

sociais

específicos.

a tentativa

de ex expressar

identidade,

em

a

de

meio

do recurso

continuidade

si situações invenção

com

um

de

pa passado

rápida

cerimônias

muitas

vezes

ou mítico.

Afasto-me sentido vistas

entretanto

como

não

“tradicionais” busca,

invenção

da

tradição

da

cultura

contextos oposto indivíduos.

histórica

original tradições

Mais

de

O uso

correto

de

atualizados

dialética

de

invenção

de

falarmos

e

existe

tornando-os

da idéia

seria

reinventados

“c “cristalizá-los”,

faço

outras

permanente

elementos

tempo,

a

de

esses

me m esmo

que

num

o caráter

pois

Ao

Hobsbawm

“inventadas”

enfatizar

humana.

invenção,

Essa

simbólicos em o

são diferentes

esforço

reconhecíveis e convenção

uma

cultural para

é um

os

processo

inacabado.

im importante

terreno

oponho

contrário,

históricos. de

concepção

ou “genuínas”.

ao

permanentemente

sempre

da

importante:

“invenção”

É

social

evocam

a

uso

qualquer

dessa

também

o Estado

e símbolos

que

po portanto,

E Erric

desde

histórica,

próprio

mentiroso,

encontrado

podendo

es estabilidade

que

o

um uma

inspirada

agentes,

transformação

ou

há,

é parcialmente consagrada

al algo

processo,

em

de

na escolha

tradições”,

contextos

o sentido

falso

envolvido

perspectiva

autor,

logo

ou verdadeiro.

negativo

Nesse

de

instituição.

desde tr trata,

o sentimento

mudanças.

enquanto

precisar

Ex Exército,

ressaltar

absolutamente e

culturalmente

que

a

invenção

cultural

livre

e

sim

num

campo

o

passado

limitado;

não de é

se



num

possibilidades recriado

por

referência

a um

es e stoque

verossimilhança

com

buscarei

sempre

tradições

do

históricos.

As du duas

foi

por

por

20,

essas

divisões

Coluna

não

consenso ocorreram

interior

sérios

doutrinárias,

e

a

finalmente em

torno

projeto A

encontrou

esse objetivo

principal

característica que

a

adoção Mais

de um do que

décadas

de

f oi

a invenção

de

um uma

e

um

e

os

se

divergências

entre

para

quando a

Mas

instituição,

mesmo

esse

internas. foi,

ab a berto;

atores

porém id i dentidade

do

de elementos

portanto,

individuais

Ex Exército

tornou-se

desse também

simbólicos

e com

instituição um

Vencidas

alternativos,

papel

é

envolveu

a

novos.

o que nacional,

a

após ocorreu herdeira

desempenhar

as resistências chegou-se

Uma

fragmentada

e ideológicas,

a

o

processo

inteiramente

instituição

uma

todo

e coletivos.

estudada

de uma

durante

solucioná-la

pouco

como

movimentos

(1937-1945),

Dutra.

um

seguiram,

por

hegemônico

Exército

diferentes

projetos

que

de

de

o Exército

em

brasileira.

obtenção

abalaram

do

anos

“tenentistas”

e revoltas)

Gaspar

30.

visíveis

Nos

de

organizacionais

da Nação



Dezenas

resistências

específica

anos

Novo

e

marcado

políticas.

e Eurico

Ex Exército

a

motivados

pr p rojeto

a “reorganização”

do

Nos

e

na Revolução

alguma,

Estado

questão

clivagens

forma

internos,

Monteiro

da

culminariam

Exército.

do

conjunto

tradição

construção externas

de

importante

definição

militar,

— que

do

de

in i nstituição

foi

Prestes

protestos

uma

o período

de re revoltas

institucional

período,

de 19 1920

série

fortes

integridade

décadas

a uma

consolidou

de Gó Góis

— a de Caxias

levaram

instauração se

contextos

da R Reepública.

conflitos

agitações,

diferentes

Todo

disso,

importantes

anos

organizacionais

(incluindo

três

examinadas

da

alguma

Além

e os pr primeiros

representou,

no

essas

conturbadas

in interior

guardar

vingar.

com

aconteceu.

no

de 18 1889

1924,

Esta

1930

isso

divergências

 — 1922, 30.

que

nã não

que

a serem nas

e precisa de

estabelecem

— surgiram

o golpe

risco

diálogo

primeiras

acaso

anterior

sob o

Ex E xército

profundas

desde

o real,

destacar

a da In Intentona Não

simbólico

na

internas um

arranjo

e

organizacional por

mais

e simbólico

de meio

século.

que

vigorou,

com

poucas

modificações,

Entre

Caxias

patrono

e

do

Luís

Alves

Osório:

de

Lima

e

Silva

cultuado

nascimento,

25 de agosto,

morreu

em

oficialmente. militar

brasileira de

Luís

Osório

focal

décadas

de 1920,

Osório

e

de

Eles

Osório,

do

XV

como

Largo

do Machado

estátuas: e Deodoro

Benjamin,

na

explicada grupos

de

Manuel seu em

Osório

por

Vejamos

esse

no Exército,

ponto

considerados,

sem

Praça

que

escultor

militar

nas

na

Duque que

da Fonseca pela

intensa

republicanos

Fundador;

de

qual Deodoro,

Essa

disputa nos o

principal

1894

a

de

hoje;

e

em

antes

conhecida

heróis

republicanos

Benjamin

Constant

monumentalização

e falta

anos

o

os

(1904),

(1937).

até

em

recuperaria).

tarde

Peixoto

no

Bernardelli em

Caxias,

Império

eqüestres

permanece

depois

mais

estátuas

República:

de

grandes do

Rodolfo

onde



militares

em



Floriano

respeito o

de

a Caxias”

da elite

figuras

ao

(nome

observar

a

principais

de Novembro,

Caxias,

inclusive

ser

somente

a de

diferentes

em

simbólicos

monumentalizados

1899

ser

“culto

a Caxias

(24

brasileiras,

brasileiro.

do culto

seu

cultuá-lo

Tuiuti

tendo

a substituição

soldado

a

de

forças do

de

comemoração

Batalha

oficial

é

Entretanto,

passou

Paraguai,

ocorreu

Caxias, dia

principal

das

introdução

podem duas

na Praça

(1926)

da do

de

do Soldado.

a

de investimentos

inauguradas

ganhariam

ao

No

o Exército

comandante

encomendadas

É interessante

1923

duque

Exército.

o Dia

Guerra

ideal

foram

Janeiro, mas

culto

30 e 40.

as

brasileiro.

pode

da

da

Caxias

divergências,

do

aniversário

seguintes

conjunto

o

décadas,

de institucionalização

de um

1888

no

modelo

décadas

Rio

quatro

A partir

como

processo

e só em

(1808-1879),

nas

Caxias

Patrono celebra-se

a maior

herói.

1923,

1880

ocorria

1866),

principal

do

(1803-1880),

como

Durante

maio

criação

Exército

oficialmente

Caxias

a

iniciais herói

Proclamador;

de

tardia

consenso do

novo

a

ser ou

entre regime, cultuado:

Floriano,

o

Consolidador. Embora as

tenham

estátuas

sido

de

imagens

Osório

1 e 2 ).

haviam

sido

de

guerreiro.

um

enquanto

a outra

de

e sua

como

A estátua

com

mão

está

as rédeas

recebeu

título

feitos

militares,

mas

Enquanto

próprio,

Nas

três

primeiras

amplo

prestígio

de Tuiuti,

campal

travada

chefes,

sobressaía

forças

era A

falar

em

militar

de Osório,

instituição

da

estátua

que

costumava

da estátua,

um

na Praça

República,

que

o

Na

frente

da

armas.

do Herval

representado referido

quase

um

segura

e as

— marquês

geralmente

e de

Caxias

a coroa

aparece

o outro

aristocrata

binóculo.

ducal,

não

será

em pelo

sempre

oficial

republicanas,

Exército

e

era

lembrança

estava

passou

memória

que

aquela

comemoração

a outra

isso

décadas

brasileiras.

realizar-se

base

será

— sua título

chamado

Osório.

Sua

Batalha

em rédeas

movimento.

de nobreza

de Caxias,

no

comemorado.

Osório, as

Na

a de um

o brasão

um

duque

nome

imagem

mãos

o poncho

sem

e com

também

pelo

a

e

de Osório

de tudo,

representados

nobiliárquico,

ar.

militares,

estático,

Osório

estátua.

das

A localização

é, acima

estão

seus

no

a lembrança

estátua

por

consagra

que

de soldado-cidadão.

O cavalo

uma

a espada

vincula

de Caxias

estrategista.

uma

(

derretidos

movimento

com

de campanha.

modelo

em

época,

marcantes

canhões

Paraguai,

está

troféus

e na mesma

diferenças

com

do

segura

seus

de Novembro,

exalta

feita

cavalo

empunha

escultor

possuem

Guerra

campanha,

espada

mesmo

Osório, na

representados

usar XV

A

Seu

de

pelo

e Caxias

utilizados

uniforme

estão

feitas

o

terras

da

América

a figura

de

Osório,

Foi

frente

que

em

seria

brasileira. nosso de

maior uma

personagem

histórico

fortemente

vinculada

militar

a maior

do

sua

como Sul.

Dentre

estátua

várias de Tuiuti,

herói festa

desfrutava

comandante

por Falar

Osório

da

todos

os

vitoriosas

que

nossa

mais

batalha

das

décadas

de

passou a

principal

maior

batalha,

a

militar. a

Osório

ocorreu

em

15

de

novembro

de

1901,

decreto

criando

entrega

no aniversário

realizou-se Praça

da

sempre da

em

palma

a

frente

se o

de

por

todo

o país.

data

“Dia

do

Exército”

como

invariavelmente popular Em

dos

generais

contraponto

apenas em

retratado

1903)

herói

temos,

principal

popularidade

Histórico propor [Caxias]

do

comum em

de

moral.

de

e

grande federal: militares

referiam-se Osório

era

e o

mais

Tuiuti

porém,



Morais,

que

em

talvez

Calmo,

esse

faltou-lhe, o espírito

grandes

homens, mesmo

nos

que piores

assinala excessos

eram Instituto de

que: popular chega

sofredor,

massas,

maior

a iniciativa

que

lhe

A

do

alma

ardor

como

Caxias

teve

na

honra das

a

reconhecia

sereno,

nascimento,

brasileira.

1923

nunca

(lembrado

a Osório

membro

de Caxias,

viveza

até

anual

frente

de

entusiasmo,

Caxias de seu

militar

Osório

oficial

esse

tudo,

herói

de

data

Brasileiro

ganhara,

nos

Exército”.

celebração

Vilhena

comemoração

com

ao

vezes

no centenário

importante

impassível,

impressionar

ordem

uma

carisma

fanatismo.

grandeza

portanto,

e

legendária,

anos,

bandeiras

capital

do

esquecimento como

Eugênio

não

“Festa o maior

episódica,

mais

aparentemente

tão

relativo

e Geográfico uma

auréola

como

da

inquestionáveis.

ou

os

unidades

muitas

da

do presidente

restrita

jornais

festejos

todos

tropas,

em

na

nobre

homenagem

também

Os

militar

brasileiros. ao

de forma

em

de

seguinte

salão

a presença de

data

os

a ocorrer

e desfile

Maio

espalhadas

Osório,

comemoração

de

sua

desfile

no

com

baixou

do ano

um

de

formatura

de tiros

24

Após

passou

música,

e fixando

medalhas

de Osório,

tratava

comemorava-se

das

Sales

24 de maio

estátua

estátua

salvas

militar

a cerimônia.

A cerimônia

de

Campos

No dia

entrega

bandas

Não

mérito

continência

de louros,

brasileiro.

vez

Guerra.

República,

presidente

de Tuiuti.

com

Secretaria

do

primeira

em

continuaram

o

a medalha

pela XV,

quando

essa s

raias

disciplinado, seja

esse para

feita,

para

desequilíbrio, elas

e aberrações

a

sua da

A proposta general

contou

Setembrino

1923,

aviso

exemplo se

em

que,

servir

se pratica

com

“festa

frente Marinha

e da

Brigada

o ministro

Barroso

(herói

instituída

Em

aos

maior em

1925,

aviso

faz

da

o dia

de

ministerial, da

festa

simbolicamente,

brasileiro

— a seu

como

“patrono”

do Realengo. nome Militar

no

início

devido

expulsão

revolta

“tenentista”

tropa

como

integrante

que

ano

se da

as turmas

de

Exército

em

a

da

referência

a Osório

a nova

e

homenagem

das

5 de

julho

soldado

servia

genérica



Caxias

também

o general

o

Militar

1922,

Aurélio

Escola

esse

e

tradições

coronel, militares

escolas

militares

mas

principalmente

o

soldado aparece

Escola

ingressado

Militar com

que

agora

Pierre do

que

chegara

alunos da

identificadas pela

um

Tavares,

Militar

na

serviam

de

francês

vazia

envolvidos

Lyra

na antigo

a

idéia

Béziers

Realengo ao

Brasil

como

não denominação

La como

brasileiros

França,

o

na Escola

praticamente

de

os

A para

“batizada”

depoimento

Francesa,

com

a ser

anteriores

foi do coronel na

na

estava

turmas

Segundo

Missão

do

formada

ela

conforme

do Soldado.

haviam

de

a ser, Dia

foi a primeira

alunos

encontrava

formatura,

que

como festa

oficiais

quando

a turma

das

a

destacamentos

de

ano,

integrantes

1923,

costumes

de sua

Caxias” Seus

Conversando

aprendido serem

de

turma,

Fosse,

1920.

turma

soldados.

de “batizar”

conselheiro

uma

de

original

do

passou

categoria mesmo

dos

dessa

em

Nesse

de



permanente,

praticavam,

Caxias

Caxias uma

patrono.

tropas

se

de

aniversário

observar

comemorado

de

A “Turma

de um

de

guia.

de

caráter

e o fato

nascimento

vincular,

ano,



agosto

permanente.

oficialmente

transformação

data,

de

de

tradições,

daquela em

Exército,

determinava

somar-se

que

Marinha),

caráter

nossas

É interessante

cultos,

do

25

e Barroso”,

deveriam

Policial.

em

das

formatura

s quais

ministro

baixou,

Osório partir

com

do

ao culto

a cada

Caxias”,

estátua,

que

A

realizar-se,

de

sua

que

Caxias.

deveria

adesão

Carvalho,

“para

homenageasse

uma

a rápida

de

do que

Caxias,

ser

com

em teriam o

apenas

de pelo

de

um

patrono,

em

geral

o nome

batalha

famosa,

escolhidos

oficiais.

A

segundo

idéia,

entusiasmo

pelos

sentido

de

“patrono”

propício cultura

militar

Quanto

ao

referência

vingar

devido

daquele

de

que

sobre

Caxias,

Império Paraguai,

Segundo

Lyra

avultavam

no

depois

das

nossas

Em

outro

período

texto,

de lutas Na

1925,

os

Tavares

diz que

“desde

o

Até

ministerial 1930

discursos

que

o

de

que

prova

distribuíram

com

de Caxias

como

natural

e partiu

superior.

No

a unidade

pacífica”. dos

entanto,

dois recaiu

Condestável

do

da Guerra a

do vitória

é óbvia

e a

formatura,

em

— entre

patrono

de sua

sua

o Lyra

turma

foi,

em

seu

tendo

sido

confiarmos não

janeiro eles,

de Caxias.

alunos,

do

integridade

a efígie

A

próprios

haviam

e inexcedida

presentes

“santinho”

final

de Cordolino central

pela

aos

“os

Aliança.”

“figura

de graças

Genserico

e assegurara

as lições

como

Pedro

eram

os rumos

Curupaiti,

brasileira,

de

de

faz

Militar,

escolha

Além

da Tríplice diz

de ação

a escolha

A

pela

mundial.

militar

e Osório

mudara

estiveram

a iniciativa

imposição

ele

tinha

Tavares

Escola

espírito”.

termo

terreno

se

conferências

inigualável.

alunos

— um

início,

depoimento,

aviso

aos

formandos

Setembrino

era

Tavares

missa

ministro

nosso

duplo

O

Lyra

história

Caxias

o

guerra

patrono,

das

tem

então

da

com

encontrou

recente

da

Tavares,

na Campanha

em

do

leitura

insucesso

Lyra

na

novos

brasileira.

tradição”

professor

do Brasil,

Caxias

nacionais”.

uma

vida

do

armas

apresentado

de

e na

e Pacificador

(modelo).

que

uma

acolhida

“padrão”

vitoriosa

um

sido

militar

de

aos

patron

“nova

ou

inspiração

teria

na tradição

escolha

de

“cuja

e

militar

francesa

oriundos

aulas

de

admiração

país,

Azevedo,

Vasconcelos. nomes

palavra

ensinamentos nas

servir

essa

de

chefe

Tavares,

então,

para

a

Cordolino

A

até

processo

aprendidos

Lyra

francesa

para

grande

(protetor)

existia,

A inspiração

um

para

alunos.

“patrono”

não

de

consonância

com

de 1923. culto

e desfiles

a

Caxias

diante

segue

uma

mesma

da estátua.

Qual

o sentido

rotina: da

flores, instituição

o

de

Caxias

como

alcançado,

no

legalidade

e do

do

Exército,

internas

patrono plano

afastamento

que

Brasil

viveria

Carvalho,

seguidas

comandado,

em

contra

ele

lembra

no corpo

defesa

por

de oficiais dever

externa”,

lutas

as

pode,

— nos

do

revolta

de

do Em

profundas

divergências

que

e reafirma

sua

não

deve

ao

da o de

Caxias”,

Estado-Maior

em

a ordem

a

Setembrino

“festa

crença

que

seguintes,

“tenentista”.

“amparar

revoltas

seguinte

anos

da

interna

diversas

ano

ser

valor

unidade

Fernando da

a

observar

tenentista”

havia

Exército, seu

a

livro

de

surgiram

que

o

na

Exército,

constitucional

precipitar-se

e

ao torvelinho

a

das

partidárias”.

Nesse

espírito,

o

conteúdo

das

chefes

militares

em

relação

a Caxias

objetivo

de

como

um

funcionar

políticas

atuação

partidária.)

devemos

contra

dizer

paixões

intensos muitas

greves

apontava

para

1926,

dia,

dizia

trabalhada dia-a-dia,

ao

que

sociais

no

que

moral

não mas

cultura apenas

também



em

consagrações

por

disso,

o cenário

da

democracia

do

e

Exército,

soldado

individualmente

dos

intensa

mais

amplo,

ocorreram exemplo,

em

internacional liberal,

em

direita. em

próprio

coletivas,

das

sua

brasileiro pelo

o

militares. acima

anteriores

esquerda

teria instituição,

pairando

resultando,

Brigada do

interno

histórico

anos

autoritárias, da

a

nos

pelos

Soldado

escamoteia

contexto

Além

o comandante

do

plano

e

descrédito

politicamente

Dia

de Caxias

Brasil,

crescente

transmitidas

e a politização

parcial

relação

lembrar

um

no

versão

de trabalhadores.

de visões

Em

essa

bastante Em

conflitos

e ao

a indisciplina

que

é

também

mensagens

simbolicamente,

“antídoto”

(Desnecessário

favor

da

por

1923,

criador

supremo

“não

do

interessante

chefe

a

20,

militares.

como

o objetivo

afirmação

se dá em

Guerra

1922,

governista

memórias,

É

que

a bem

anos

rebeliões da

a

política,

nos

o “ciclo

o ministro

tem

da

a Caxias

inaugurou

Creio

era

políticas.

do culto

revolta

que

simbólico,

clivagens

oficialização

época

Exército?

despedaçada,

e

reação

do

nas

ordem

do

deveria

ser

soldado

no

quais

sua

alma

“vibre

data

escolhida

daquele

unissonamente para

que

relembrar de

exemplo.

uma

em

“crítica

injusta

missão

gloriosa”

parte

suas

tramas

dos

ter

e símbolo

de

de

ponto

Estado Carvalho tornar

do

Caxias, foi

de da

menosprezo

quiser

crer

enlevar

não

ser

nas

perjúrio

o

contra

espelho

de

constantemente

dentro

e

o

as

lealdade, o

baluarte

Caxias,

evocada e

suas

forte. quando hegemônico

A

Pátria.

levaria

de Caxias

passou

qualidades

de

esse afirma com

respeito, que, o

para Estado

com

tendo

lutador

ao

a

com militar Caxias

a

pela

progressivo

Novo

cada

militar

sobre

a Nação,

o maior

a destacar

Novo,

lei

e

do Estado

o projeto

da

a legalidade

paralelo

concordo

outro

veiculadas

como

chefe

de

o poder.

Exército

ditadura

Em

intransigente

somente

Em

do

atual

armadas”.

mensagens

apresentado da

que

do

a ordem

a época

defensor

enfatiza

a fusão

para

e perante

das

não

publicou

s classes

como

conteúdo

integridade político

junto

da ordem

Soldado

que

oportuno

aparece

também

focal

fechamento

autoridade

cansaço,

sentir

vos

Nacional,

anárquica

1930,

mas

a imagem

política,

“documento

Caxias

e o Dia

unidade

na

evocar,

e o insurgimento

de que

de

a respeitabilidade

fazer

disciplina

A Defesa

um

da altivez

disciplina, como

de

de 1930,

Caxias

vos

militado

propaganda

partir

procurando

esqueçais

de

o soldado

a política

seu

o “maior devem

perigo,

desconhecer

bastava

seguir

como

os soldados

“quando

da

de

dia,

de

Quando

não

anualmente,

compromisso

que

nascimento

renovar

do

A

da legalidade”.

tratava-se

editorial

A

vos

editorial

sorrateira

Exército. ou

Mas

momentos tenta

deveres

não

inexpugnável

dia,

do civis,

obstante

Segundo

s vezes

militares”.

ordem

santo

nos

enganosas

autoridades,

um

ao

preciso

o

nessa

auxílio”

que

dos

era

pensamento”.

correspondia

virtudes

discursos:

quase

do mesmo

Soldado das

aparece,

seu

quebramento

não

do

comemoração,

guerreiros”,

“chamar

por

em

Caxias

nossos

Dia

foi o “protótipo

Caxias

através

na comunhão

em

vez

mais

serviço José que

1937, sua

de

um

Murilo veio

aparecia

de a

se

como

símbolo

da união

a representar imagem era

militar

“a

cara

1931,

trouxe

com

(nos

haviam

comparecido)

receberam

seu

comando

da

período

Caxias.

Entre

compor

a “nova

brasão

e

analisados O

os

os

uniformes

mais

adiante

espadim

é uma

desembainhada disse

a frase:

Pessoa, na

por

esse

lâmina

simbolizariam 4 ). A peça

dessa palavras,

sul-americano”, e mais cadetes Saint-Cyr Os

em

Caxias

no combate os

do

forem

que

naquele

que

estava

no IHGB,

onde

foram

feitos

José

Pessoa

cujos

o de feita

culto

a para

o estandarte, —

que

sustentou

“o invicto

soldado”, A figura

como

foram

a

o serão

entre

de Itororó,

em

Itororó

“o

deveria

em

em

suas general

serviu

“pairar

entre

Através

maior

melhor

os

3 e

desenhos,

espadins.

Império”,

os de West

entregues

e os

cultuar,

Napoleão

montes,

( imagens

pretendia

que

José gravado

dos

foi copiada

“aquele

quando

Segundo

atrás

os primeiros

o

campanha

da Escola,

raios,

de Caxias de

de

brasileiros.”

dia brilhava

que

espadins

assumira

Pessoa

espada

no brasão

o sol

Brasil”,

José

da ponte

é relembrado

e a de Washington

primeiros

que

da

espadins,

a estremeceu”.

do

do

cadetes

miniatura

dos

pilar

final

A reforma

temos

dos

réplica

simbólica, “o

Militar,

que

— e o espadim.

momento

Europa, arma

Escola

No

a oficialização por

não

Cavalcanti

1934.

criados

históricos

“Sigam-me

original,

enviados

para

elementos da

Vargas.

30

Getúlio

Militar,

Pessoa

até

de

República

de 1930,

José

agora

presidente

Escola de

função

mas

contexto.

da

da

o coronel

tradição”

do

mãos

Essa

Revolução

da Revolução

importantíssima vários

novo

presidentes

na

República”.

posterior

das

a vitória Militar

um

cadetes

passando

o Império,

a presença

dos

permaneceu

foi

e em

os

nação,

da

desde

Soldado

estandarte

após

que

do

e

Escola

Albuquerque,

sentidos

anteriores

novo

logo

existia

novidade:

anos

anterior,

nesse

Dia

importante

Vargas

ano

novos

da própria

conservadora

de Caxias

o primeiro

uma

disso,

nacional

conservadora

reapropriada

Em

e, acima

no seio

pátria dos

cadetes

de

dezembro

de

Point. 16

de

1932,

em

cadetes sabre

solenidade

realizada

pronunciando

o

de

Caxias

espadim

passou

durante

o

como a ser,

curso

solenidade

de

simbolizando

na

em

até

o

símbolo

próprio

desde

então,

Escola

formatura,

passaram

quando

permanece

até

No

de

1931

Pessoa

concedida sinal

ao primeiro

de

por

estímulo

iniciativa

Janeiro), ano

teve

consolidar João

especial

todas

pelo

para

padre

cidadão

a

também

não

antes

da

calouro,

de 1933,

25

de

os

agosto,

escolar. do Forte

de

Militar

se

a biografia

como

1935,

também

Leme

(Rio

com

de

Caxias.

No

o objetivo

de

Guerra,

general fizesse

um

inaugurassem,

de Caxias,



Militar,

de

da

Caxias,

Brasileira

e que

Campos

no

Duque

ministro

o retrato

Em

Vigia,

então

Patrono,

a Medalha

da Escola

tomadas

foi

além

em

de

publicada

Caxias:

conferência

sobre

de

estilo

panegírico.”

1936. dessas Em seriam o

exclusividade

sociedade

destaca-se em

campanha,

de

criado

foram

gratuita,

Pinto

Caxias

patrocinada

Caxias,

ao

distribuição

estendê-lo

iniciativas,

do

cadetes

mandar

em

vida

do

1878 grande

brasileiro.

culto

agosto

para

a Revista

do Exército,

Joaquim

mérito

O

que

dedicado

O

aluno

A partir

semana

havia

o Forte

a Caxias.

as unidades

imprimir,

ao

medidas

determinou

militar.”

pouco a um

na classificação

mudado

diversas

Gomes,



Pessoa,

nome

o culto

número

O

seu

seguinte,

aluno

José

na

o

pelos

devolvido

os

“Recebo

honra

mantida

com

hoje.

e distinção

de

da

as gerações.

entregues

que

José

e

de Caxias, repetido:

é passado

entre

a ser

hoje

peça

Militar

tradição final

estátua

juramento

a continuidade

espadins

frente

a série

1936-1937 Caxias As

instruções

conferências: 1942,

algumas

publicadas. ministro

como

Exército:

um

todo.

de conferências

pelo foi

do

Ministério

feita

por

“O

trabalho

mencionou

sobre

Gustavo

ministério

Na

Dentre

deve

conferências,

explicação o

nacionais

e Saúde.

Barroso, eram

das combate

outras

vultos

da Educação

do

dessas

procurou-se

em

claras ser

a

uma

25

de

respeito obra

incluindo razões

A

de a

de

“subversão”

de tal

(lembremos

que

de 1935).

O plano

significado Caxias

uma

geral

de cada

veneração

valores

morais,

possui:

a bravura,

desinteresse

brava

chamou

o serviço soldado

Deve-se

As

De

Brasil.

elementos

de divisão Góis

inexcedível

entre

queria nós

superioridade foros

de

dissensões, Discursos cada

vez

sul-americana”,

no rol das Exército,

o

o

nosso

conferências

entrou

autoritário

alternativas

os

crítica

apenas e sim

de

de angústia,

1930

da unidade

do

vitorioso,

ao

eram

funcionamento

socialistas,

da

vistas

como

“subversivas”.

Em

Caxias,

“incomparável

na paz

muito

acima

partidárias”. dos

“grande

partidos

que

deram

das

Caxias

um

por

Brasil

e

militar

desgraça,

resolvera,

colocaram

ao

1934

paixões

fora

que,

pacificador”,

questões e

de

como

que

nomes

as

civilização

“a

onde

foi

e mantenedor

e das

Como

em

“com litígio

dias

de

com

freqüência

os

cruéis

e de sangue”.

militares a

soube

setores

década

paira

ânimo,

maior

que

na

a

facções

existissem”.

e textos

Brasil

Soldado

para

afirmou

ignorar

nossa

o

soldado,

político

guerra,

de

e a inteligência,

de

ou simplesmente

pelas “até

os

condição

do

projeto

Monteiro

desencadeadas

Caxias

o Pacificador,

do

“pacificador”

liberal

na

soldado,

os

foi incluído

na

Dia

importantes política

os

apostolar”.

como

democracia

o general

não

do

do

da

Todos

do

todos



militares

mas

Caxias

qualidades

não

outros

“figura

Dentro

Caxias

Osório

comemorações

em

o seguinte:

Brasileiro.

bom

ilustre

do

os tempos.

que

Constant,

destacavam

que

Pátria,

de todos

e patriota”,

Herói

vitoriosamente da

publicações.

“sábio

do

resumo

o entusiasmo

a robustez

entusiasmo.

observar

Benjamin

e intelectuais

a generosidade,

e

para

Soldado

novembro

breve

dizia

Simboliza,

o próprio

em

um

a Caxias

e é o Brasil.

o

derrotada

trazia

O referente

físicos

e

fora

conferências

patriótica,

combater

maior

comunista

das

vulto.

é o Exército

nossa

e

revolta

Caxias mais

da

época

como empolgante

“o

referem-se maior envergadura

soldado de

da

história

soldado

da

América”,

“o maior

tutelar

do Brasil”

Eurico

Dutra

1937.

1939,

pari

e ordens

freqüentemente contemporânea.

Em

Nacional de de

estariam

“obra

comunistas fechada

e pelo

hora

Em

1937,

do

integralismo do

Rio,

rubra

anarquias”,

e

invocado

como

classes

armadas

afogando

em

interpõem

marcha

 — Palácio

seu

explícita.

Para

Brasil,

nome

dos

Exército”.

sistemática

de Era

contra atuação

que

da

fim

das

que

é

comunistas seus

ao novo

destinos ocorreria prédio

na avenida

Cavalcanti,

dos

sinalizador

de Caxias

de Caxias,

que

e do

deter

que

do

foi dado

como

sacrifício,

era

A

uma

subversiva

Vila

soldado

corvos

segura

Newton

desordem,

“Será

os

definitiva

Duque

da

“marco

sangue

A consagração quando

da

ainda:

de

pregava

Libertadora,

comandante

— “o maior

Pergunta

política

ação

indireta

os

Soldado

o editorial

e

reação

então

do

do

“sagradas”

Pátria

do general

um

e

a dos

havia

sido

anterior.

iconoclasta

Caxias

da

Nacional

mais

Dia

em papel

nacional,

Soldado

do dia

era

ao

ao

pela

uma

no mês

e

simétricos

exemplo,

presente

no

Novo

política

do

referência

Aliança

a ordem

guarnição

chefes”.

A

Exército

do Estado

militares

inimigos

Guerra

situação por

Luís,

glorificação

do

camaradagem

o editorial,

governo

Essa

referentes

qualidades

na

da

da

poder

na

Dia

subordinação,

destruição”.

o ministro

o início

1935,

ao

de

segundo

– São

conteúdos

dia

de

inescrupulosos,

de

“onda

defesa

“santo

referências

referente

“ameaçados

necessária,

de

do

agosto

ordem,

agitadores

aumento

Exército

traziam

campanha

brasileiros”.

com

do

disse

dos

assumia

autoritário

discursos

espírito

o

a Caxias

e

Defesa

maior

com

América”,

como

principalmente

A evocação

artigos,

“o

passu

do Estado,

conservador

da

ou simplesmente,

em

caminhava interior

cabo-de-guerra

um

Militar,

principal

distúrbios já teve”

união

indissolúvel

desarmonias

que,

a

a aproximação

a Pátria

crime

adepto

da e

das



era das

entre

seus

o

Brasil

defender

ameaçadores,

se

promissores?” já findo

o Estado

do Ministério Presidente

da

Vargas,

Novo, Guerra centro

do

Rio.

para

A estátua

a frente

Panteão

para

Caxias

até

em

foi

transferida

30 de agosto

homenageando

transferidos

permanecem

Caxias

do prédio

francês,

panteão foram

de

em do

hoje

ao

Cemitério

prédio, do

7 e 8 ).

Largo

de 1949.

Napoleão,

frente

( imagens

do

foi e seus

Catumbi

do

Machado

À semelhança

do

construído

um

restos para

mortais lá,

onde

Batalhas

da

memória

A imposição

oficial

ao

do

declínio

prosseguiram usual,

Osório

soldado

honrosa,



grande

responsável

Osório

como

como

proferido

Escola

Militar.

Nas

por

vez

décadas

perderam nas

o destaque

unidades

ministro

militares, mas

de

surgiu

um

Antônio

Sampaio, depois

que

afirmam

de

os

campo,

comandante,

o então

Branco,

teriam

tido

escolha

recaiu

sobre

a encarnação

(coincidentemente,

que,

até

Sampaio,

no Dia cujo

na década

mais Castello

culto

Branco

das

na

jornais

da

se

um

Escola

Militar

de Alencar

origem

para

de Maio:

iniciado

exercício e

seu

Castello

sua

humilde, ideais

era

lado

o

Depoimentos

durante

qualidades também

ser e

24 de

havia

patrono de

Osório

a

Ao

de 1920.

Humberto

perfeita

de Tuiuti dos

de Tuiuti,

de 1928,

cearense

da

da República

importante.

um

Pereira

continuava

mudança

de escolher

referido

Comemorava-se

representantes.

primeiro-tenente a idéia

foi

para

então.

Osório

ano

nomeou Cavalaria

Otávio

a enviar

terceiro

O

Brasileira.

o presidente

do

da

manchetes

ausentes

meados

de ainda

que

também

de

em

posição

a Cavalaria.

comemorações

da Infantaria,

década

embora

da Batalha nas

homenageado

infantes

Osório

tido

ainda

na

da

do cadete

as

uma

do de Caxias,

de militares

livro

da Cavalaria

passaram

Patrono

Mas,

estátua

ocorreu novo

forma

Tuiuti

Chefes

aparece

haviam a

na

de

seu

ano,

1950,

estavam

1960

Osório,

como

e

1930,

Pessoa,

do aniversário

que

da Guerra,

década

pouco

1940

de

foi José

discurso

Patrono

década

do Exército,

em

Osório

como

a

subordinada,

Armas

mesmo

ocasião

início

“rebaixado”

mudança

em

1942,

de

ornamentada,

Na

Nesse

Em

primeira

das

essa

da Cavalaria

Costa,

prática

da Cavalaria

1940.

Patrono

pela

por

deu

atenções.

a posição

de uma

Exército

Batalha

das

na

para

Patrono

de

da

aparece

do

Durante

centro

brasileiro

Patrono

Osório.

no

de patrono

brasileira,

a

como

comemorações

Osório

maior

Caxias

culto

as

com

seguinte,

de

do

cearense).

arma.

A

visto infante Em

1936,

Sampaio

Infantaria,

passou

e

um

inaugurados Tristão

na

de

cultuada,

culto

de

Regimento

Sampaio.

bravura,

com

ferimentos

a ser

ano

motivo

recebidos

por

Sampaio

o

major estava

máxima Em

1940,

conhecido

foi

criado

central

um

a

ser

o



como

o estandarte

do

leão,

símbolo

representando

os

Tuiuti,

a

foram

a Sampaio

oficialmente

em

seus

a figura

vermelhas,

toda

ocasião,

heróis”.

seguinte

estrelas

na o culto

de

de

estátua

seria

“corte

como

três

que Este

passou

traz

pequena

lembrou

No

patrono

Discursando

sua

Infantaria

que

uma

a Caxias. por

Regimento

considerado

Militar.

Araripe

cercado

Regimento,

e

Escola

ao

ser

quadro

Alencar

subordinado

a

e

que

o

de três

levariam

morte. O processo

de escolha

de outros

Caxias

estendeu-se

pelas



receberam em

como

combate

referida (Cavalaria),

feminino

Luís

anos.

Em era

dos

haviam

principalmente

Maria

Quitéria,

oficialmente

principais

se

destacado Tuiuti,

hoje

(Infantaria),

Esse

Osório

processo

heroína

declarada

de

As

em

Sampaio

(Artilharia).

1996

patronos

pesquisa

que

(Aman)

entre

1987

estava

inserido

no

Arma,

estreita patronos.

não

é movida

apenas

fiz

na

Academia

Militar

e

1988

para

Esses

Academia,

com

ao

de suas

comemoração

como

construção

continuou

das

patrono

do futuro

lutas

pela

do

identidades de

Tuiuti,

interesse

das o

quadro

de

aos

“espíritos”

Negras patronos de

oficial

do Exército.

cada

Arma s

e emulados para

histórico.

Agulhas

culto

consignados

valorizados

fundamentais

por

dos

“espírito”

aspectos

elementos,

revelam-se

e a construção

de

a formação

atribuídas

relação

mostrou

processo

importantes

características

Voltando

que

Patronos:

Mallet

Exército.

de heróis”

do Exército.

A escolha Uma

dos

Emílio

Independência,

do

do Paraguai,

Batalha

dos

Armas

— a “corte

personagens

na Guerra

como

através

patronos

patronos

cada As

guardam

biografias

dos

no cotidiano

a socialização

dos

da

cadetes

militares. vemos

que

as

homenagens

a

Sampaio

foram

surgiu

paulatinamente

uma

manchete

aniversário

de

coincidência,

batalha,

e nela

o aniversário Dia

da

recebeu

passou

a ser

O fato

de

dizer

o Dia

ter

de

Procurei “ultrapassado” posição

Em

Tramandaí

Manuel

Osório,

Regimento

de

1933

como

Regimento

onde

Osório

foram

para



O

de

Exército

e

Osório

não

do

a

originalmente exclusiva

de

de

e um

do

o de

Exército, o Dia

Tuiuti,

no

maior,

do qual

Osório,

em

da do

para

Comércio. guia

da

uma

seus



desde da

casa

mortais,

que

de

seus

solicitação no Rio. como da

Patrono

do

importância

de

discordâncias.

é o “Estudo

sobre

J.B.

Magalhães,

O autor

critica

nossa

do

réplica

restos

a Caxias

reserva

Marechal

conhecido

surgissem

respeito

particular.

Histórico

relativa

que

em

uma objeto

e responsabilidade

por

diminuição sem

sendo

Cavalaria,

permaneceu

culto

Exército.

a ocupar

permanece

ficam

1993,

no entanto, do

passou

oficialmente

com

quer

hierarquicamente

o Parque

parque

não

pelo

sendo

a guarda

No

a esse

Jornal

foi

1969

Guardas,

Caxias

desprezado

e pela

memorial

coronel

Caxias

1970,

busto

a ser

chefe

a quem

geral em

Osório.

fizeram

no

do

para

Osório

sob

conseqüente

do

de

da

como

maior

seu

uma

dia

comemorado

de

o

no

década

passou

1969

por

vida

Na

patrono

ele

em

mantido

importante

Exército”,

em

seja

assim,

oficialização

se

de

A festa

relação

foi criado

A estátua,

processo

documento

em

transferidos

descendentes.

ano

aniversário

de

que

Cavalaria

nasceu

o

Osório

Exército

(RS)

Luís

que

Mesmo

pelo

Sampaio,

sendo

o Exército

Caxias,

subalterna.

de veneração

Caxias;

mostrar

por

comemorando

de Tuiuti,

a disputa

algum

apenas

Manhã

fatais.

hoje.

em

da Infantaria.

“perdido”

modo

até

todo

que

e ornamentação

da Batalha

comemorava

até

54º

ficou

solenidades

de

espaço,

Infantaria.

ferimentos

de Tuiuti

a comemoração

se

da seu

permanece

aniversário

antes

o Dia

seus

com

e assim

Soldado,

da

completava

Infantaria,

era

Correio

como

da Batalha

Sampaio, que

no

Tuiuti

notável

ganhando

posteridade

Um

o patronato publicado

a

“preferência militar”,

uma

“injustiça

histórica

Exército

e o mais

segundo

Magalhães,

a consagração que

a Osório, perfeito

de Caxias

aos

“essencialmente “eminentemente

e

“respeitado”

e

bem

Caxias

que,

interesses

Osório

ser

seria

seriam,

do forma, pois

diz

ainda

do

futuro

um

valor

um

valor

portanto,

dois

do

culto

oficial,

dominava

na

tendências

ditatoriais

entusiasmo. Caxias

mercê

época,

do

que

um

espírito

teria

o

Exército

de Caxias”.

acatada,

era

“oficialismo”

a Caxias

sido

festejado Caxias

“o

a exaltação

tenha

a

o

plano,

da comemoração

foi

“amado”,

1923,

segundo

despertaram

favor

de

do que

sempre

era

partir

em

embora

não

Osório

enquanto A

a instituição

preferência

Ele

Caxias

e Osório

que

compreendeu

solenidades a

aos por

enquanto

Osório

compreendida,

“houve

Dessa

a Osório.

satisfaz

chefes

se enfraquecia,

injustiça

modernos”

“admirado”.

a deixar

que

cidadão-soldado”.

“não

ainda

espontaneamente

afirma

dos

complementares. destaca

menos

amado

do patronato

tempos

mutável”.

Magalhães

ainda

o mais

implicava

estático”,

históricos

do

de Caxias

e é inadequada

começado

tipo

foi

a instituição

a consagração

tipos

que

em

O

1923

e que

as

Segundo

não

Magalhães, crescente

de

legalista

reação

mais

tarde

e militaristas

que

levaram

foi

primeiras

movimento

reforçado

autor

pelas

da que

indisfarçáveis

ao golpe

de

estado

de 1937”. Os

historiadores

aceitado

bem

concordar

Exército,

o

em

subalterno”.

do

militares, culto

ver

ainda

da

memória

Osório

Entre

as

Magalhães

manifestações

da

a 3ª edição

do

coronel

Lima

carta

de

José

Pessoa

pedindo

dado

a

Osório,

anteriores,

a Andrade

Figueiredo

deixou

claro

de

Figueiredo, que

como

Neves. que

o

Magalhães,

Caxias,

para

Brasil,

não,

de

“relegado

destaca

e

segundo

um

do livro

A “reparação” via

Osório

muito

demasiado

Grandes se da

foi

entanto

estudiosa”

onde

havia

no

plano

“parte

o patronato autor

sem

teriam

do

soldados

publicou

uma

Cavalaria

feito

nas

feita,

mas

próximo

de

fosse edições Lima Caxias;

de

assim,

diz

Andrade uma

Lima

Neves

espécie

Osório ao

assim

subpatrono

lado,

que

o oficialismo

teria a esse

Magalhães

faz

manifestações

sua

alma

ouvir-se

O

Caxias,

faziam

entre

da

segundo

afirma

que

inimitável. qualquer seres resultado exaltação

esse a figura

A razão fora

estaria

Com

isso,

o símbolo

possibilidade falíveis

e

acabou do

exageradamente

novo

de

na

não

era

que

da

eles,

perdera

ficara

ao



como

e que

de métodos,

de Caxias

teriam O

quase

oficial pelos

mística,

de

modelo

inatingível

e

humanidade

e, com

com

demasiado

passou

campanha

compreendida

de

que

ao

no Brasil,

diferenças

emocional

oposto

Força

direção,

Haveria

bem

sua

sendo

na

depreciativas.

condição

disciplina

outras

corrente

em

extremada,

fraquezas

em

foi

mesma

brasileiros

sempre

de

rigoroso

tais



atuou

ao Exército

identificação

“caxias”

de

pertencerem

que

em

cheios

Patrono:

a

Pessoa,

par

esta:

Exército.

na exaltação

elevando-o

por

Após

Exército,

FEB,

de Caxias”,

referências

Caxias

Neves,

do subconsciente

reserva

depoimento,

foram

de Osório.”

refletindo-se

As

de

vítima,

da

os soldados

um

opostas,

e princípios.

sido,

ele

como

ambos

“A

destaca

aponta

o “Exército

cavalariano

e José

do

se

(FEB)

foi

reação

cavalariano.

intrigante:

da

como

Figueiredo

Nacional

que

FEB”,

mentalidades

Lima

colocar

Andrade

da profundeza

oficial

a diferenciação

costumes

que

um

como

chefes,

apenas

quais

e Osório

Osório

armas.

componentes

Brasileira

o “Exército

soldados.

as

os

de

Expedicionária

na Itália

vêm

ao Exército

depoimento

duas

entre

entre

as

sim,

ficaria

se compreende

representativos

que

coletiva,

mencionar

todas

melhor

Magalhães,

grandes

afirmação

eloqüentes,

olvidando

como

elementos

Cavalaria Para

“só

entre

uma

que

o deixou”.

este

episódio

da

Exército”.

Arma

de

sido,

de

dizer

guia

foi infante;

homens

referência

“pareceu-me

do

de uma

de

menos

a estrela

Caxias

condutores

não

como

patrono

em

como

outro

Figueiredo,

de

como

olvido

de

os

soldados,

humanas.

se

desejava

obter

a

designar

um

acepção

ela,

que

O com

indivíduo difundiu-se

a

também

entre

Magalhães espécie

de

Chefe,

conclui

seu

duplo

patronato

Osório

necessário

o

hoje Em

ministro

Caxias

na

É importante não

lideranças

do

contra

Caxias,

negros

na Guerra Palmares,

do Rio,

um

rosto “1ª

Candelária Exército

no estátua

No Contra

e deveria mobilizou

grande

A nota

iniciativa

tivera

oficial como

da do

objetivo

desrespeitada.

polêmica

pública de que

frente

ocorreu o filme

evitar

em

dia

do

cadetes

que de

a respeito militar.

1987,

algumas campanha

de

milhares

via no Monumento na

Praça

mais

esses

dia

Abolição”,

do

que

a

o

sempre,

o

impedir que

Leste

figura

2001,

quando

A conspiração,

ainda

do

que ficava

dizia

a na

de Zumbi.

para

Militar

adiante,

começou

ao monumento

Caxias,

Centro

11 de maio,

que

de

Zumbi

militantes,

para

no

de

a

Onze,

localizada

repressivo

Comando

do

uma

a encarar,

da

estátua

do

o espadim

Em

ocorreu,

aparato

diante

fosse

notícias

em

do

da instituição

Segundo

Caxias

terminar

Os

morte

anterior,

a Farsa

soldado

da memória”

pela

seguinte

para

“a personificação

evidente.

Vargas.

ano

o

permanece

a ordem

recebendo

de Caxias,

obrigava

o autor,

desencadearam

ano

sem

e Caxias

soldado”.

O grupo

Presidente

Negra

caminho.

divulgou

como

o

militar”.

isso

do Paraguai.

passasse

Outra

deixam

para

no interior

responsável

passeata

Exército

apenas

uma

Caxias,

o maior

“batalhas

visto

negro.

Marcha

que

a

era

de

negro

a Zumbi um

Caxias

movimento

avenida

de

morte,

sua

honra

inaugurado

monumento

de

da própria

contraponto

na mesma

como

continuam

recentes

culto

Exército

adotasse representando

foi feito,

Militar

observar

se

ficaria,

não

perfeito

aconteceram

exemplos

O

que

“modelo

também

de Caxias

dos

afirmava

“símbolo

Caxias

Isso

pelo

Academia

como

Exército:

Osório,

centenário

Pires

Exército”,

ingressam

Dois

no

Válter

próprio

de

cultuado

1980,

que

Exército.

e artificial.

sendo

sugerindo do

próprio

incompleto

Brasil.

artigo

reconhecimento

sempre até

os civis.

que

Patrono

a

imprensa

não

lançado,

O a no a do

acusaria

Caxias

durante

a

Guerra

ribeirinhas.

através além

da

contextos

as

lançado

do

Paraguai,

em

surge

época

comemorações

representações

do

plurais.

celebra

Zumbi

nacional. são

Hoje,

vistas

naturais,

memória críticos

geralmente

atual

pluralidade

que

das

“batalhas

e diversidade

sempre

é

a única

ou

sabem

sobre

seu

passado.

De

qualquer

modo,

“sacralidade” mudanças própria

o

de Caxias

apego não

corporação.

incomoda

da os

crescente

imagem

no Exército

passagem

do ”

desconforto.

foi

“Hino

Além

Caxias

Caxias”

disso,

que

culto

da

dizer, se

a de

a

diz

um

maior nem

pessoas

quase

a salvo

de

no interior

me

contaram

um

santo

da que

a

católico

numericamente como

“Salve, como

personalizado

de

uma

esteja

segmento brasileira

os

as

força

exemplo,

como

nacional

Exército

vir a perder

uma

a uma

que

culto

e

nacional.

é propício

seu

como

trate

de identidade

do

com

que única

que

daquilo

que

Nações

do

quer

as

unidade

dessacralizada.

e a história

apontada o

herói

não

por

e na sociedade

recorrentemente

o

Isso

evangélicos,

a

e

mais

identidade

oficial

oficiais, de

militares

heterogêneas

muitos

uma

medida

possa

Alguns

e as

“perda”

significa

proliferavam

países

reclamam,

melhor

e, eventualmente,

aproximação

sagrado

a

de

em

não

passados,

O

a Zumbi,

da memória”

de

surgiram.

simbólicas

levará

diferentes

monumento

está

com

do

dessas

os

o mundo,

ser

negro,

preservada.

de profanação

O momento

a

construções

a ser

conservadores

processo

todo do

tendem

acabadas,

sagrada

observar

por

de Estado-nação

como

histórica

repensadas

herói

populações

Social.

monumentos

caso

sendo

o

a idéia

que,

Paraná,

imediatos

veracidade

dois

no

passado

mais

entidades

em

estão

a

rio

as

de Comunicação

esses

nacionais;

de memória

contaminar

é interessante

que

no

e desmentidos

sobre

em

coléricos

para

Centro

conflito,

numa

cadáveres

protestos

discussão

históricos

práticas

gerou

de seu

representações

Caxias

ter

A notícia

Exército, Para

de

um

duque

todo. glorioso

exemplo de

Uma

Caxias,

e

desse que

acompanhamos tenha regime

sido

“ultrapassando” mais

democrático,

“ultrapassado”

por

veremos

mais

conjunto

de

Escola

eficaz

Militar

símbolos no início

celebração

de

sob

um

regime

autoritário

e pode

vir

a perder

força

uma

frente.

a

nova Antes, e

comemoração, porém,

cerimônias

da década

do e ser,

de 1930.

que por

talvez sob

por

mais José

um

sua

a de Guararapes,

examinemos criados

Osório,

de

vez, como

perto

Pessoa

o na

José

Pessoa

A reforma José

da

de

das

podemos ainda

de

na

República

a gênese

Paraíba,

1930.

dos

José

do

início

da

Escola seu

tomou

de

seu

sete

exame, simbólicos

parte

dia

24

João

do

vincular

boletim,

de

Vitoriosa

Ele que

Essa de

a

do

Realengo.

15

após

da capital

novembro

a reforma

e ocupação

quando,

Luís.

várias forçaram

Revolução,

procurou,

era

1931,

ano, desde

pretendia

de

do

mesmo

intenção

janeiro

da

a Revolução

cerco

militares

da

presidente

desencadeou no

família

presidente

Pessoa,

outubro,

em

Militar

importante

Pessoa,

ativa

de

uma

o

realizar

na

explícita



dia

em

que

posse:

Cadetes!

O

República

dever

que

já está

ainda,

eis

resta

salvar

Nação

de

pós-revolucionário.

primeiro

de

Epitácio

nomeado,

ao contexto

de

por

de elementos

vinha

Washington

comando,

a permanência,

assassinato

tomou

Escola

bem-sucedido

Através

os comandantes

foi

de seu

cujo

presidente

Pessoa

comandante

Pessoa

e irmão

no

por

brasileiro.

a 1922,

Pessoa

e iniciada

exemplo

forjadas.

1919

revoltosos,

a renúncia

prova

de

Guanabara

vitórias

como

sobrinho

José

palácio

um

e o significado

José

a 1930,

Militar

idealizada

como

Era

de 1928

Escola

Realengo,

então

no Exército

de

Paraíba

do

vista

tradições

políticos.

da

tradições”,

presentes

em

ser

observar

Nascido

reforma

Militar

pode “novas

décadas,

a

Escola

Pessoa,

criação

de

e

a palavra

de ordem

a Nação.

restaurar

o

por

nacionalidade

é, por

da Pátria,

se mais

Redimir

e verdadeiro

democrática

rapidamente

Exército

consumado.

é o único

cumpre

o

deve que



fim.

natureza,

a do regime,



cumprir

como

foi o meio,

Exército,

tanto repousa

verdadeira

em

de

a

governo, instituição

ossatura

que

sua

salva,

engrandecer

como

é verdade

a

terminou está

a forma

a instituição

com

não

A República

Revalidada O

para

a Revolução

a República

excelência,

recompor,

Mas

a

do momento.

Brasil.

sua

tinha

primeiro

que

a

eficiência.

da e

mais

integridade

Para

além

objetivos

da

preservação

da

Revolução

integridade

da

conceitos afastando-a,

na

um

que

se

formadas

as

instituição

seminal que

futuras

passo

da

As

Escola.

preocupação

desse

processo.

ou

anualmente os

turmas, no

início

mentalidades entretanto,

onde

vista

seriam

como

uma

das

condições

materiais

ser

de

o

Militar

em

no

nova

regra.

O que e

não

de que

o

alguma dava

de curso,

mas

nelas

As

suas

últimas aí [isto

divorciadas

da

Comando,

de soldados procura

personalismos.

certamente,

início

que

E vemo-las

o Exército

no

verdade

mau.

a mentalidade

operarão,

apenas

ali coisa

Alto

de

psicológico”

deixado

parte

A

a criação

a respeito:

ao

e padrão

disso.

escreve

conclusão

do

com

seria

É

grande

seio

inteligências

uniformes,

tinha

bom

além

estado

sacrificadas.

1950],

que,

era

relembrada. por

totalmente

ir muito

ele

não

desde

é uma

atuais

“reeducação”

da

novo

autobiografia,

a esperança

métodos

“um

de aspirantes

belas não

de

da

extensão,

Pessoa

da Escola

de

fato

admiravelmente

os

José

decaído

foram

É

isso

sua

década

ideológicos

por

deveriam

de

variavam

da

profissão.

porém

de

merecedora

então,

era

foi a melhoria porém,

político

elementos

e

Militar,

e,

instituição,

“ossatura

na fase

oficiais,

esses

construir.

A reforma

turmas

a

enquanto

Exército”

da reforma

Em

regime

útil

“novo

homogêneas”,

de oficiais.

de

de

a

com

políticos

Escola

grandes

“manter

Exército

conflitos

A

e

unificava

fundamental

iniciava.

os

Nação”

do

Exército,

gerações do

a

nação

dos

papel

fundamental

corpo

e

O

mudanças,

“mentalidades

O velho

pátria

se pretendia

O primeiro

“salvar

simbólico,

teria

“renovação”

nação

de

republicana,

identificação

sociedade.

nacionalidade”, e

A

no plano

ordem

eram

Pátria”.

abstratos

presentes

da

está

é, sua

surgem devotados, formar

são

Resta-nos, sendo

mudada

e

homogêneas

novas

gerações. O

que

acima

José

Pessoa

afirma

que,

quer dentre

dizer os

com

oficiais

“homogeneidade”? formados

durante

O a

trecho Primeira

e

República

(“o

Comando

velho

regime

do Exército,

apenas

encontra-se

“divorciada

“divórcio”

aparece

Pessoa

no comando Não

sou

tem

sido

político. a

assumir que

da Escola.

gênese

esse

seria

a isso

deve

inferir

política, Para

José

coisas

Pessoa,

aquelas

as

Em

outro

na

turbulentos

dos

“excessos

de

geração

disciplinares

Em

s gerações nome

oficiais, que

José

divide

medidas

— mais

militar

política

país.



Ao de

desacordo

com

políticos.

a

Só não

juntos.

Não …

eram,

Unindo

gerações

se

Mas

a

de

enquanto

política,

na consolidação

ela

não

Pessoa,

deveria

tê-las

a

tempo

de

“hábitos cometiam

de

destaque

da República.

José

as

fere

dos que

político

oficiais

que

ao seu fala

o papel

segundo

trechos

da política,

[Peixoto]”,

É conhecido

dois de

Pessoa

Floriano

duas

homogêneas

referindo-se

José

portanto, os

documento,

reestruturação e

Pessoa

ano

Mas

as

se

regalias

passado

como

futuras.

da

pós-revolucionário

primeiro

Absolutamente.

pela

desfrutou,

José

advertindo-os

dos

“sacrificadas”

mereceu,

de que

herança

que

tiveram

o

em

e “divorciadas”

meninos

oficiais

para

misturar.

Militar,

conduta”.

os jovens

aquela

Escola

por

ninguém.

se

disciplinadas

desse

de fazer

estivemos

condene.

inferir

seriam

maneira

nunca

maioria

responde:

e cadetes,

e disciplina

deviam

militar.

estudante

os

e mais

é possível

heterogêneas

que

eu

política

não

transcritos,

disciplina

porque

os políticos

que

seriam

que

política,

de assuntos

Alto

imagem

de seu

completamente

divórcio

daí

para

o trato

A

concedida

ao final

mestres

separando-me um

A

infelicidades

reuni

no

soldados.

entrevista

A nossa

muitas

comando,

militar,

chamo

de

bons

sobre

ser.

desaconselhável

disciplina

uma

(17.12.1931),

quero

agora

profissão”.

Perguntado

Não

são

sua em

A Noite

decaído”),

alguns

de

também

ao jornal

político

da

formação

queria

e enfatizar importantes

do

em

de

Exército um

primeiro

a disciplina foi justamente

corpo

lugar —

no disciplinado

afastar

que na área

período

une.

de

a política Uma

disciplinar,

de

— suas

com

a

criação

de

conjunto acaso,

uma

dos

cadetes.

no dia

presentes,

entidade

outras

Vargas.

matriculado

ano

O artigo

do “futuro

controle

de

deveria

ser

do

José

que

de 1931

do

que

dos

que

tornaria

sua

cada

pessoal.



Cada

cadete

era

prisioneiro

afirmar,

não

havia

prisão

mais

sólida.”

O

objetivo

principal

portanto,

atingir

Por

suas

isso,

 — foram

Em

no plano

lugar,

distintos

dos

uniformes

do artista

José

Exército,

elementos

dos

Rodrigues,

criar

o

retirados

principalmente

da com

dos

palmatórias

escarlate passava

e

e emblema a ser

plano

de

1852

borlas, simbólico

a turquesa.

duradouras

tradição

foram

de um de

profundos.

mudados.

solicitado Álbum

dos

uniformes.

do Rosas:

charlateiras para

de a cobertura.

O elemento

José

e

pouco

o

auxílio

uniformes

Adotaram-se

militares contra

que

vinculada

mais

então

era,

a oficial.

inexpressivos

uniformes

campanha

Pessoa

de símbolos

nacionais

autor

novo

podemos

candidatos

a uma

Foi

novo

dignidade

E,

José

criação

“um

de sua

si mesmo.

cadetes

soldados.

de

conjunto

cadetes

dos

da

— e as mais

um

os valores

seguidos

através

jovens

simbolicamente

Walsht para

dos

os uniformes

considerava

predominante

Criou-se

serem

os

dos

Corpo

O principal

seriam

por

iniciativas

o pertencimento

primeiro

palmatória

e o coração”

simbólico.

se considerava

cordões

pretendida

importantes

Pessoa

do

reforma

“a alma mais

expressavam ao que

da

foi

verdadeiro

da Pátria”.

“escravo de

do é

autobiografia, um

uma

alunos

de Cadetes

cadetes,

aluno

de

Interno

disciplinares

em

o

dos

Regulamento o Corpo

provisório,

parte

militar

por

estiveram

Cadetes,

considerado

próprios

chamou,

qual

de

o

não

do governo

Corpo

preceitos

a consciência Pessoa

solenidade

ser

reunindo

oficialmente,

e da segurança

novos

psicológico”,

em

pelo

11 dizia

Cadetes,

criado

enquadramento

seguinte,

os

de

o chefe

a

do Exército

que

foi

criação

O

de Cadetes. símbolo

Corpo

passava

coletiva. no

estado

a

Escola

consolidado,

Corpo

autoridades,

Com

na

entidade

Esse

25 de agosto

entre

Getúlio

chamada

Império, barretina, palma A

simbolicamente

e cor

mais

importante

era

aprovado

em

de uma

simples

que

abril

o

de

espadim.

1931.

bem

embora

contemporâneos,

os liames

O

estandarte

outros Igualmente escudo

com

fundo, Por

uma

o perfil que

torre

a escolha situada

longe

da região

das

pode

essa

Além

espinha

a

que

Militar”. foram

José

Pessoa. trazia

a Escola, Negras

um

tendo,

ao

( imagem

ocasião,

carioca

do

Realengo,

para

onde

só seria

uma

explicação

Negras,

uniformes

o brasão

Agulhas

quais

Cadetes

de

Naquela

subúrbio

os dos

de

simbolizava

montanha?

plano

da Escola

Corpo

tratava

verdadeiro

gerais

reforma

das

se

entre

Rodrigues,

pico

Agulhas

antiga



estrutural

do

4 ).

a

Escola bastante

transferida

visto,

Brasil,

da

Mário

da idade

que

central

do

maciço

Militar,

caráter

firmeza

estabilidade

Brasil.

e era

como forma

eruptivo

de

assegura Este

alta

a estabilidade sentido

seria

do símbolo,

da

das

unidade

o seria em

José

da

1931

o

Pessoa:

Agulhas

significação



O pico

escreveu

das

do

geológica

o Exército

de

rochas

idade

símbolo

Como

alta

brasileiro

simbólico.

ajudante-de-ordens das

de

um

que

simples.

a mais

central

apelo

do Exército.

e estabilidade

“A

Negras

geológica,

de rocha transmitido

representando

em

primitiva ao

a firmeza

do

brasão e

a

do Exército”.

elemento Pessoa

lhes

forte

mesma

sienítica-nefelítica

empresta-lhes

maciço —

portanto,

Travassos,

constituição

do

de

mais

considerada

nacional

aspecto

e a Academia

capitão

vista

era

era

parte

território

outro

tem

ainda

fazia

do

Negras

Nação

premonição

disso,

Agulhas

José

do

montanha

dorsal

muito

Outro

de ouro,

no

parecer

época,

Brasil.

pela

do

foi

1944!

O que Na

armas

uniformes não

de um

do Cadete

Walsht

dessa

estava

Pessoa,

as linhas

durante

estilizado

Militar

em

de

por

de

determinados,

históricos

criados

desenhado

José mas

respeitando

e o brasão

símbolos

plano

de peças,

objetivos

“restabelecer-se,

novo

Segundo

combinação

visava

O

simbólico foi

a reutilização

importante do

da título

reforma de

cadete

implementada para

designar

por os

alunos

da Escola

primeiros

anos

exclusivo aos

em

da

dos

cinco

posse

Militar.

desuso um

Exército, de

que

ser

de 1934

escreveu:

difícil

para

desse

os governos,

nervo

motor

a parte

que

do corpo

de oficiais.

torna-se

preciso

dá vida

É que

que

não

física,

e profissional”.

A

visão

do

“aristocracia

do

tomadas

por

metade

das

candidatos

vagas de

oriunda

dos

Janeiro,

Porto

idéia

de

Militar.

recrutamento elevado Foi

de

três

também

Pessoa

até

a Escola,

instituída

o candidato

secundários

dos

Escola

colégios civis,

que

se

uma

uma

aristocracia

elite série

admissão

social, de

iniciativas reservou

Escola de

isso

filhos

nível

e parentes médica

trazer

um ou

tornavam,

na

a base de

dos

de

opôs-se

ingresso

alunos

era

(Rio

sentido,

alargar

para

alunos

funcionamento mesmo

uma

Ele

a maioria

ao

militares

criação

é, a organização

mas

de

inspeção

é a

mais

verdadeira

em

de

José

uma

comando.

atraindo

uma

Monteiro,

constitua

então,

com

carta

passados,

preparatória

pretendia

Em

a tarefa

seu

No

a

tempos

uma

militares

o predomínio

comandantes ensino



do

nos

de

concurso

escola

Góis

sangue,

e Fortaleza).

uma

de

o civis

Alegre

para

de

oficial

social.

isto

durante

colégios

e evitando

necessidade pelos

colégios

recriar José

para

elite

armada,

oficiais

tempo

e transmitia-se

nação

fundamentou

Pessoa

a

a tratar,

do que

de

“cadetes”,

contemporâneos,

membro

mérito”,

José

a uma

mais

cadete

ao mesmo

passado

nos

discurso

aspirante

da Guerra,

de

como

isso,

delicada

a aristocracia

cadete

seu

mais

hoje,

o corpo

aristocracia, moral

pertencer

os exércitos

Caxias,

o vocativo

de do

ao ministro

“Com

com

e

originalmente,

começou

condição

era

sendo,

Com

elemento

o Império

(como

Pessoa

décadas.

um

cadete

1897),

justamente

aristocrático

de 31 de março Pessoa

José

de duas

retomava-se

durante

aristocrática

da Escola

ar

existira

(até

origem

idade).

há mais

dava-se

idéia

de

de

no comando

título

República

alunos

anos

Esse

Escola

social social

de

mais

militares.

eliminatória “conceito”

de

e

a

firmado

estabelecimentos assim,

fiadores

do

candidato

perante

“missão”

da

defeitos”. social

ao

Escola

tomadas

cadete,

como

o

fossem

convidados

Fluminense

seu

que

vizinhança que

a

a

Tênis

Tijuca

José

clubes

aos

projeção

prestígio

para

ao mesmo

que

da

cadetes

tempo

festejos

a

corrigir

dar

de

Clube,

Pessoa,

e não

para

os

as festas,

ideal

se

em

que

suburbanos

do

a

Gerais,

geográficos

de que

situadas

das

borda

ocasião

Destacava-se

Pessoa

falara

a Escola.

a região

escola.

Criou-se

de

Resende

Entre

entre

Rio,

as

razões

São

Paulo acidentes

Pessoa

sonhava

com

excursões

a prática

escola

de esportes

tornar-se,

em

de

Oxford

toda

náuticos suas e

a cidade

da

e

no

palavras, Cambridge, de Londres

regatas”. o fato

de a cidade

social

área

do vale

do

“arraigadas

resendense

periodicamente

freqüentemente

de

movimentando

e de

incluída

que,

variedade

do Tâmisa,

homogênea”

a família

e com

o

a

universidades

o convívio

cafeeira

e

famosas

ainda

para

nova

José

a futura

de suas

para

intermediária

dispunha.

podendo

espécie

da

federal,

políticas

José

elegeu

José

paisagem,

capital

como

local

que

ameno

s montanhas

Paraíba,

“uma

clima

país,

boletim,

novo

presidida

a situação

o

cadetes

um

da

agitações

do

primeiro

construção

estavam

de

a capital seu

clima,

dentro

presa

desagradou

pelo

localização

ser

ele

sempre

imprópria

escolher

por para

apontadas,

no Realengo

pela

Já em de

como

Minas

Militar

“a

acontecido”.

comissão

está

o

inflamam

uma

ideal

com

considerava

sujeitava

necessidade

por

providências

comparecimento

e também

periodicamente,

rio

Para

qualidades,

contatos

todas

da Escola

Pessoa,

dos

“aprimorar

várias

e

Militar.

e de Bangu.

A instalação

tem

era

para

desestimulava

Méier

da Escola

Militar

Foram

época,

se

o comando

entre contato

cadete,

organizada,

em

elementos

de

ser

abrigar

considerada

uma

características

cujo

estável

estações com

por

tradições”,

do Paraíba,

as

de Resende

apogeu

“sociedade da

econômico

antiga “surgiu



Além

disso,

Resende

repouso

e,

assim,

mantém

sociais

mais

adiantados.”

A

transferência

Pessoa,

da

a coroação

oficiais

do foi

para

o mais

se

até

em

“criou-se

sentimento

militar,

tradição.”

colocado

em

que

projeto

Pode

parecer

Exército”,

até

que

apontem

se

O

que

criação

são

fato

não

seu

início

ideal

era

um

— que

comprometem

de Caxias,

considerado

ou seu

se

vincular

“médio”

tudo o

que

vêem

um

“novo

passado, o que

futuro.

é

um

político

—,

existiu essa centrais

justamente

passado o da

a

histórico República Restava

tumultuados

afastado

das

tendo

como

da unidade

ao

Mas

decaído”.

ambos

a disciplina

que cadetes

características

Império,

símbolo

ao

certamente,

final,

para

âncora

num

passado

remoto,

atribuindo

o o

rupturas centro

do Exército

Nação. Lançava-se

de

pessoas

símbolos

com

regime

claro

os próprios

tradições

seria,

Pessoa

na realidade.

das

novas

“o velho

não

As

para

Uma

espírito

permanecem

mais

com

novo,

pelo

é o sinal

de

continuidade Este

e

José

os

rompam o

de

estabelecer

de brasilidade

pós-revolucionário,

para

se derrubara,

Exército.

o

de

de

incluindo

Pessoa anos

reforma busto

serem

aparente.

de

um

do que

momento

apropriado.

mas

políticas

supõem

é apenas

Império,

1951 como

José

quatro

bem-sucedido.

na Aman,

símbolos

e

considerado

em

do passado,

da e

por

misto

na Aman

e antigos

num

culto

hoje,

contradição

inventar

de

Escola

Negras,

após

é um

elementos

historicamente

uma

criadas

que

de destaque

foi

processos

tentativa

futuros a

alterado

Agulhas

palavras,

pelo

os

posição

anteriormente

figura

suas

ideologia,

tradicionais

contradição

das

José

dos

quando

nome

tradições

amalgamados

criado de

Velha

uma

provavelmente

mais

dos

Em

s comemorações

muito

invés

as

inalterados

oficiais,

1944,

seu

Militar

para

de formação em

tendo

conjunto,

Todos

praticamente

assistem

concretizaria

seria,

hoje.

comando,

seu

Resende

no sistema

Academia

impressionantes.

de

para

transferida,

pomposo

Consideradas

e

Ela

finalmente

permanece

Militar

da reforma

Exército.

Militar

são

Escola

estabilidade

e

a da

instituição

que

deveria

nacionalidade”,

o

que

superar

as instabilidades

símbolos

inventados:

representando Agulhas turbulências

os

e mais que

Cadetes,

o novo

cotidiana

dos

Pessoa

novos

militar,

do

enfatizavam

Daí

o

Ao mesmo a

regulamento

a

e o controle

para todos

de

das

simbólico,

reservando-as

criação mais

os

Caxias

e intemporal

tempo,

disciplina:

de

espadim

no plano

Exército,

da

essencial

telúrica

ao menos do

“ossatura

a coerência

uniformes,

interior

a

considerava

a imagem

ninguém”.

as “para

implementavam-se do

Corpo

rigoroso

da

de vida

alunos.

de Caxias, altiva

visto,

do presente.

política

medidas

e a pose

como

Exorcizavam-se,

da

os políticos

1. Estátua

José

a honra

Negras.

ser,

realçam

ainda

no Largo

a imagem

do Machado.

de um

aristocrata

O cavalo

estático

e estrategista.

2.

Comemoração

diante

da

Caxias,

do

estátua

espada

pelo que

4.

cadetes

Brasão

Escola,

transferência após

Escola

a criação

de

em

cavalo

Tuiuti

com

predominante

miniatura Militar

Militar.

o perfil

para

do

a

de

e cavaleiro,

em

1964,

estátua

um bem

de

guerreiro como

pela

empunha.

da Academia

e para

Batalha

Comparando-se

imagem

movimento

réplica

da

da

Osório. a

Osório

3. O espadim, aos

de

percebe-se

consagrada

aniversário

a nova

do brasão.

da das

Atentar

espada

Agulhas

de

a torre,

Pico

das

do

sede

só se daria

entregue

Negras.

para

estilizado

Caxias

em

simbolizando

Agulhas 1944,

quase

a

Negras: 15

a anos

5. Getúlio Escola

Vargas

Militar,

6. Cerimônia Militar “cadete”

das

em

condecora

Agulhas

Negras. foram

de uma

“nova

7 e 8.

Co Consagração

do Corpo

e juramento

do espadim,

de Cadetes

da

1937.

de recebimento

também

o estandarte

tradição”

parte para

definitiva:

O uniforme do projeto

na

e a reativação de José

Academia

do

Pessoa

de

títítulo

de

criação

o Exército.

os

restos

mortais

e a estátua

de

Caxias homenagem

9.

foram

transferidos em

monumento

São

o

Panteão

construído

em

sua

1949.

Co Comemorações

Cemitério

para

da João

e o soldado

vi v itória Batista, ferido,

sobre 1950. seu

a

Intentona

O

ma marinheiro

elemento

principal,

Comunista na

no

lateral

do

fortalecem

os

laços

corporativos

inimigo

10.

Um

marco

O

traslado

em

lembrança

foi inaugurado

mo monumento

Cemitério

12.

Exército

e

Marinha,

unidos

contra

um

comum.

comunista

11.

entre

São dos

In I nscrição

João restos

na Praia

visto

na

Batista

para

mortais

dos

no interior

aos

que

combateram

Vermelha

página a Praia soldados

do Regimento

em

anterior Vermelha, vítimas

Guararapes,

a

Intentona

19 1964.

foi

transferido em

1968.

do Aqui,

da Intentona.

em

Pe Pernambuco,

o

uma

das

primeiras

designação

histórica.

13.

do

dos

Cartaz

do povo

14.

“O

premiados pelo

Exército

Guararapes,

representação

unidades

em

1998.

militares

comemoração Acima

do

das

“três

de soldados

aos quadro raças

brasileiras

a

receber

350

da

Batalha

de

anos Vitor

Meirelles,

formadoras

da

essência

dos

cartazes

brasileiro”.

Exército

é o alicerce

no concurso

Ministério

da Guerra,

da

nacionalidade”:

de propaganda 1941.

do Serviço

um

Militar

promovido

a

15. direta

Placa com

e tradição.

na

entrada

o “espírito

do

Comando

de Guararapes”,

Militar passado

da

Amazônia: eleito

como

ligação exemplo

Intentona um A

Comunista:

fase

com

de

intensa

iniciada

criação com

a reforma

frustrada

da

Pode-se

a adoção

queda

de

Manifesto

menciona

o

comunismo

na

no entanto, Rússia,

de

por

políticas

uma

comum.

fascistas postura

ocorre

isso,

apenas

comunista”,

períodos

geralmente

percepção

de

atingir

o clímax

1917,

tivemos:

com

do

líder

em

de

1930,

seguinte;

e o surgimento,

Libertadora, Brasil

“exótico”,

dominada era

visto

aos

poucos

ainda

1848,



assustar

os ganha

de

1917,

tornou-se

definição,

bastante

uma o

termo

heterogêneo

militares,

de

empresários,

aparecem

posicionarem

contra

os diversos

unidos

um

inimigo

anticomunismos

de aumento

no

de 1935.

ida

Carlos

para

março comunistas.

como

Após

Brasil

do

“perigo

um

ele vai se tornando

União

Se perigo mais

em

ao

da em

Aliança

1917

remoto, próximo.

de

1922;

a

comunismo,

Soviética,

1935,

até

Russa

Brasileiro Prestes

a de

aumentou

a Revolução

Comunista

Luís

em pelos

doutrina

comunista”

“tenentista” sua

O

de outubro

como

um

existe. de

a

democráticos

do Partido

e

foi

duração.

“perigo

a criação

e Engels,

fácil

entre

A

Armadas.

Marx

a

percebidos

a revolta

1935

o comunismo

liberais,

se

de curta

um

conversão maio

por

seguintes.

que

conjunto

e socialistas

aprofundada

institucionalização

Forças

de

a convergência

em

de

do

O anticomunismo

qual

Católicos,

negativa,

anos

“fantasma”

Embora um

e

de

bolchevista

do

real.

nos

europeus.

partir

e sociais.

Por

um

a revolução

engloba

nacionalistas,

de

como

a

política

“anticomunismo” forças

desde

cerimônias

a Caxias

processo das

comunista

com

marco

alternativa

um

conservadores

e

novembro

no interior

do

força,

culto

de

anticomunismo

líderes

símbolos

continuou

desencadeou

preâmbulo

principais

do

Militar

anticomunista falar

novos

comunista

que

da ideologia

de

Escola

revolta

evento-chave

no

e

ritual

Exército

A

ascensão

o

no

ano

Nacional comunismo

“alienígena”

e

Esse

período

foi

de crescente

político

quanto

direita.

mais

que

comunistas

Foi

nesse

era

comunista

no

de

Janeiro.

militares,

causou

grande

atuação

de

que

do

 julgamento

por

intenção

real

de 1935,

Recife;

uma

e no dia

27,

principalmente

do

forças

poder

nomeado,

consagrado evento

veio

luz

a

Internacional

pelos

vencedores,

desvario

—,

história.

A

na

ao

comunistas

quando

Komintern,

por leais

pelos

insensato,

o

comunista”



é,

a

nome própria

portanto,

um

do mesmo.

revolta,

uma

forte

de sítio

(logo

equiparado

esquerda

acusados

militares

das de

ligações

comunistas

brasileiros de Moscou” parte

dupla

traição:

ferida

em

na não

seus acusados

controversa,

a estado

decretação

de guerra),

expulsão

Armadas,

com

a

que

condenou

ANL

prisão e

acusados

e, portanto,

traidores

revolta

foram,



país

do pilares



em como

devido

de

levante

no

de

criação

de

serem

particular, da

Os

própria

Rio

estado

de

militares

Tribunal

de

pessoas.

Os

elementos

“a

militares

que

acusados

de

uma

instituição

militar,

e a disciplina.

Foram

principalmente do

de

um de

da pátria.

seguintes

parlamentares

de

milhares

a hierarquia

de covardia, que

meses

com

foram

dois

nos

repressiva,

Forças

Nacional,

tomaram

promoveram,

escalada

Segurança

hoje

plano

designa

chefes

também

louco,

que

e os

serviço

a ser

tempo,

Vargas

de

em

principalmente

viria

Por

revolucionários.

pelas

ao

esquerda

“ameaça

23 de novembro

violenta

ao

generalizada.

protagonizadas

muito

termo

meios

derrotadas

logo

contrárias

havia

seguinte,

ligados

— intento

ficou,

escolha

elas,

pública,

O episódio

de “Intentona”

em

de tomada

comoção

era

de uma

por

no dia

estrangeiros

Comunista.

com

estourou,

internacional

tanto

fantasmagoria:

rapidamente

A tentativa

democracia

ao poder

Todas

foram

governo.

uma

Natal;

e

autoritárias

a percepção

que em

nacional

representativa,

na

de chegar

revolta Rio

democracia

apenas

contexto

contexto

de tendências

exagerada,

não

dos

e

um

A descrença

fosse

Brasil

por

fortalecimento

liberalismo

no

marcado

teriam

denúncia, assassinado

até

colegas Nos

de farda anos

chefes

ainda

seguintes,

os

do Exército,

tinha

dormindo.

como

foram

ponto

vencedores

de

1935,

cristalizando

um

relato

central

a idéia

do imaginário

anticomunista

que

a associação

do

enfermidade.

Daí

comunismo a

“infiltração”

comunista,

introduzida

no

que se fosse

por

agentes

de

amplos

mais

uma

vida

forte,

está

como

uma

de

uma

longa,

doença/doutrina

estrangeiros

ou

que

elementos

representado

teria

os

o evento os

colorido

o mal,

metáfora,

sobre Dentre

ganharam

com

como

Brasil

de “traição”.

principalmente

“exótica”

por

traidores

da

pátria. Embora

a

oposição

anteceda

a revolta,

passaram

a ser

processo

teve

de uma ritual ano

a partir

claramente como

ponto

comemoração

no Rio

de Janeiro,

basicamente

o mesmo:

militares;

canto

monumento;

do

hino

chamada

seu

de tropas

leitura

nominal

da

dos

a

ordem ao

os

permanece junto

flores do

cada

gerações

ao túmulo

autoridades

de

O

renovava

roteiro

das

mortos,

repetido

militares

aposição

militares,

as novas o

Esse

a Intentona.

presente,

então,

nacional; e

pelos

ao governo,

recepção

comunistas inimigo.

sobre

“sacrifício”

comunismo

os

o maior

e socializava

1935;

discursos

militares;

leais

Desde

em

que

da vitória

formatura

mortos

ao

a institucionalização,

militares

espírito.

militares

como

mortos

dos

mesmo

identificados

tornava

anticomunistas

nesse

momento

focal

dos

militares

desse

no aniversário

de rememoração

votos

dos

foi

setores

civis

aos

dia

pés

dos

som

de

e do

chefes

salvas

de

acompanhar

a

canhão. Uma

investigação

transformação resultado

sobre dos

do

conjunturas

Novo

e

assumiram

conteúdos

diálogo

que

comemoração simbólicos

que

históricas.

marcadamente

essa

Foi

se no

anticomunista, se

formaram

o poder.

Com

permite associados

estabelecia quadro

que os

grupos

o fim

do

com

dessa

se

viveu

ao

comunismo,

as

cultura

diferentes institucional,

a ditadura

do

de

militares

que

regime

militar,

como

Estado

em

1964

veremos

adiante,

essa

comemoração

entrou

em

decadência,

perdendo

importância. A

primeira

comemoração

novembro

de

estavam

os

cabos



obteve

ano

seguinte.

São

João

mortos;

estavam

enterradas

contou o

com

em

27

Batista, as

de onde

praças

no

principalmente

não

nem

a Intentona,

legalistas

Organizada

a cerimônia

Vargas

sobre

Cemitério

oficiais

Xavier.

Nacional,

presidente

no

e sargentos

Francisco

Defesa

vitória

ocorreu

enterrados

soldados, São

1936,

da



Cemitério

pela

Liga

da

o comparecimento

destaque

que

teria

do

nos

anos

seguintes. Tudo

mudaria

militares

no

datada

Eurico

Gaspar

ameaçavam o

era

o mais

atinge

erigimos

de

da

Getúlio

República,

para

todo

comemoração

se

uma

por

o mais

de que

organizado tudo

e

quanto

digno

de

da moral Dutra

se perdoar

que

dúvida

ser de

Guerra,

perigos

havia

dogmas

e de não

da

os

é a subversão

em

o

país,

como

uma

Armadas É esta

general

Cemitério o dia

se

repulsa em

que

ressalta

o que

1990.

forma

a

acontecera

“porque

romaria a

Newton

seu

ser

se

combater

significa

que

uma

destruição Cavalcanti,

foi ainda

por

manter

a

o esquecimento o povo

estão

Pátria.”

uma

transmitido

importante

foi

presidente

inaugurando

contra O mais

e

brasileiro,

vigilantes

advertência da

Batista O

discurso,

disse

e da Marinha ainda

João

presente,

Em

de

São

23 de setembro.

esteve

Vargas

do Exército

para

no

Vargas,

advertência,

conluiaram

Exército,

não

domésticos.”

para

só abandonada

da Pátria.

todos

temível

civilização,

comandantes

o ministro

dentre

e invulneráveis

1937

antecipada

Forças

de

aos

de 1935.

estranhamente

como

1937,

mais

santuários

comemoração

rádio

circular

e a nação,

porque

de se relembrar

novembro

tradição

que,

“O

os sagrados

necessidade em

pior:

séculos

nossos

de

Armadas

o

em

junho

dizia

nefasto

construído

porque

de

Dutra,

comunismo

tem

29

as Forças

pertinaz,

A

de

Em

as

na defesa aqueles

que

representante enfático,

do dizendo

que

os

militares

morte

ao

iriam

comunismo

consentiremos

o mercado

tradições

e da nossa

que

em

meses?

Para

acelerar

a

preparar

Tratava-se,

Comunista Na

capitão

de

semana

para

tarde.

uma



faltava

A primeira

comemoração

que

os

em

uma

deveria

ser

construído

da

mantidas subalternos, cerimônia mausoléu, oficiais

ser

nossas

restos

mortais

um ocorria

a

após

mais

inaugurado

São

modesta, durante

A partir

um

daí,

Isso e que

a

então

Integralista anos

mais

de

regime,

para o

10

em de

de

diminuía

fossem onde

um um

certo pouco

hierárquicas aos Xavier,

comemoração passou

de

1938, Vargas

Batista,

encerrava

a presença

a “romaria”

pelo

no

e pavimentou

João

junto

Francisco sem

Plano

e praças

diferenças pois

opinião.

de base

decreto

São

morte,

Cemitério

o novo

no Cemitério

as

A

Novo.

oficiais

1936

a

Novo.

o golpe

de

desde

mesmo

serviu

para

mausoléu.

de

do poder

vinte

de guerra

novidade

dois

ajudar

Ação

comunista

sob

de

Internacional

forjado

quase

do Estado

como

Antes,

e praças.

das

essa

violenta

da

percorrido

comemoração.

muito

Brasil

tentativa

da

sido

de estado

só sepultura

que

no

deste

do Estado

instruções

fraude

da Intentona

trouxe

reunidos

força

não

o famigerado

militante

a ditadura

e

constrangimento

de

que

forma

justificar

havia

Filho,

instaurou

imponente

e

mais

uma

dessa

divulgado

documento

período

houve

de tomada

plano

que

determinando

tentativa

em

ao golpe

de

do suposto

novembro,

foi

foi

a

que

antecipada

parece

reconheceria

de novo

caminho

caráter,

breve,

tarde

nova o

A divulgação

curto

do nosso

e

eventos

Mourão

que

a decretação

em

mais

verdade,

Brasileira,

faça

Motta,

supostamente,

Olímpio

e

moscovita

foi

Rodrigo

levaria,

posterior

Cohen.

tréguas

ultrajador,

anticomunista

que

uma

sem

dignidade”.

o historiador

Apenas

judeu

e infame

mobilização

seqüência

o

guerra

e

a comemoração

o clima

Brasil.

que sórdido

1937

uma

ultrajante

nunca

invejável

Por

“desencadear

a

eram

túmulos

dos

ocorria

uma

autoridades.

de a

1940,

O reunia

concentrar-se

num



lugar,

ganhando

ministro

da

Justiça

apenas

um

sinal.

sobretudo

aos

legalistas

decorum

est

pátria”)

Dele

pro

este

abnegados

patria

instituições

nação.

27.11.1940.”

É interessante exemplo,

disse:

precisavam

com

que,

observar

de

doce

e

da

para

é

se



dos

31 et

morrer federal

pela mandou

dos

exemplos

dirige

“ Dulce

comunista

bravos

e

27

de

de

de

fidelidade

s

ao reconhecimento

palavra

Em

monumento

nomes

a memória

“tradicionais”

qualificar

defendendo.

o

decoroso

se impuseram

o uso

os

“O governo

seus

cerimônia,

Ele

Horácio

rebelião

com

tradicionais,

morreram

frase

na

mortos.

gravados

perpetuar

mortos e

traz

Na “Este

os

os dizeres:

para

“democráticas”)

militares

Campos

mori ” (“É

placa

1935

nossas

evocativa.

uma

mausoléu

de

força

O mausoléu

militares

novembro

não

mortos,

— e uma

construir

Francisco

vivos.”

militares

em

as

1940

da

(e não,

instituições

vivia-se,

que

afinal,

por esses

sob

uma

ditadura. O elemento

central

momento Nas

em

laterais

Marinha,

que

representando

a

simbólica a

recordar.

opções

responsáveis O mais

importante

episódio

histórico,

corporativos

entre

monumento,

Nordeste,

de

lado

os

principais

que

não

de

com

mais

9 ).

que que e

apenas

integrantes protagonistas

Marinha, a ser

criada

soldados das

para

repressão

de

militares a

Intentona. fielmente

contra 1941).

policiais

sentido

fortalecer

do Exército

forças na

em

no no

pelos sobre

unidos

uma

mortos

o

retratasse

servir

da

marinheiro

época

o monumento pudesse

tinha

um

oficial

outro

fornecendo

clareza

na

da memória

só viria

ao retratar

e

feitas

Exército

(a Aeronáutica

militares

a Marinha,

construção

e sim

( imagem

do Exército,

representação

era

no

um

dos

tiro

soldado

de soldados,

vislumbrar

não

um

um

união

A

de

por

simbólicas

pela

é a estátua

mortalmente

para

permite

algumas

deixava

é atingido imagens

monumento

comum

monumento

há duas

compensação episódio

do

laços

um

inimigo

Além

disso,

e da

Marinha,

dos aos

o

estados levantes

o

do que

ocorreram tropas

em

Recife

federais,

que

conveniente

conferido evidente

na

abriram

uma

Novo

Pereira

da

possível

Ao

comunistas

como

ministro que

sentiam

que

de

Partido

Comunista

O confronto deputados plenário

e

no

não

Recife.

fazendo

ao

A

seleções,

regime

generais

no

Canrobert

tratar

do

uma na

da

pelos

libertador.

O

República

consideravam

coração

de

celebrado

nacional

comunistas

da

agora

seria

presidente

pela

vésperas

comunistas,

movimento

dos

Às

para

1935

ao

batalhas

general

generais dos

carta

os

1935.

Guerra,

seus

democrático

novas

de da

um

uma

que

friamente

a

“uma

em

eventual

afronta

Exército”.

bem

assassinados

comunistas, contra

o Exército

deliberar,

acabou

enaltecedora

e da Escola

possuído

por

24,

opera

traição,

comemoração

houver

em

episódio

de Infantaria

se acha

fica

Os

aos generais

por

foram

Regimento

secundário

do Nordeste

se instaurassem

com

uma

enraizados

pretensa

para

estaduais,

papel

ou

e a volta

ministro

concorrente

repulsa

as era

lutava

a comemoração,

Natal,

novembro

de

claro

sentimentos

que

o

então

comemoração

em

paralela

invés

deixava

27

1945

reuniu-se

escreveu

dia

que

opção

policiais O

para

Essa

central

Exército.

portanto,

de

comemoração

legalidade.

com

em

1946

Costa,

poder forças

rebelião

de que

de

Rio.

acontecimentos

do

o evento

comemoração

no

baixas

possibilidades.

a possibilidade sobre

mais

aos

memória,

Estado

memória

essa

a

outras

o

do

escolha

de lado do

apenas que

oficial”

estourou de

sofrendo

poderosas

“memória

formalização deixando

em

controle

própria

quando

maioria

outrora ao

pela

inclusive

época

as

submetendo-as

O fim

foram

numa

enquadrar

23,

e Natal,

tão

da

os bravos Militar

de impedir, dos

afrontosos

classe

militar

liderados as homenagens

por

nesse Carlos oficiais

covardia

camaradas

pela

realização

acontecendo

da

de Aviação

a

não

traição,

e ano,

e do

forma

atos

do

que

III

desejo V.

previstos

Ex. pelo

Nação. mas

Marighella, s vítimas

em

1947

os

protestaram do levante

de

1935.

Mas

o

PCB

parlamentares mais

proscritos

e o

apareceu

com

Goulart

na

da

antes,

alvo

de

pelo

monumento

aos

encaminharam-se Uma em

comemoração que

João

governador

da

Goulart,

Guerra

o Itamaraty

para

Goulart

foi

ocorreu

Praia

batalha

em

1935,

intensa

a mobilização

do ano

seguinte,

Carlos

Vermelha, para

comemorar

que

de Estado

Soviética,

em

em

1963, ao

fim

seguida,

último

ano

cemitério.

O

adversário

de

ocorrera

sobre

ao

do chanceler.

ferrenho

pôs

foi

junto

e,

a

principal

a Intentona.

promoveriam, que

Dantas,

responsável,

o ato

que

do

anticomunistas

romaria

em

Jânio

entrada

Tiago

a União

repudiar

a vitória

de setores

o golpe

San

João

Intentona,

paralela

Lacerda,

local

a na

Mundial

da

de

sobre

com

de

renúncia

o principal

também

participaria

Guanabara,

“democracia”

Organizações

II

paralela

a

comemoração

da

para

fora

protesto.

mortos

eleições,

a posse

o chanceler

e que

uma

com

da vitória

de relações

de

as

anticomunistas

mas

reatamento

promoveram

1961

ano

comemoração

comunistas

palavra

após

dizeres

foi poupado,

manifestações

também

em

República,

com

poucas

os

vencendo a

os

do dia.

desse

faixas

presente

pouco

ordens

da

comemoração

Goulart

com

e

e

cassados

seguintes,

recrudesceu

colocadas

cemitério.

nas

ilegalidade

mandatos

comemoração

Presidência

Na

na

conservadores

freqüência

anticomunista

seus

anos

partidos

A ação

Quadros.

Nos

ímpeto

novamente

teriam

tarde. os

diminuiu

também

estava

comunistas

semanas

foram



em

Já era

31 de março

ao governo

de João

Goulart. O regime

militar

iniciado

alento

comemoração.

passou

a ser

uma

nova

pela

atuação

inimigo associação

de

de que, e que

vigilante três entre

1964

(e que

O principal

a idéia

investida

em

décadas 1935

em

esta,

das

elemento 1964,

e 1964

21 anos)

utilizado

ainda tornou-se

Ou

precisava

fora seja,

ser

obrigatória.

novo

discursos

teriam

de 1935,

Armadas.

deu

nos

os comunistas

semelhança

Forças

antes

duraria

tentado impedida

o

mesmo

combatido. Além

A disso,

passou dia

a ser

conjunta

aniversário

feita

em

dos

ministros

da

nas

da

enfatizava

a

entre

1935

e 1964.

1935,

os comunistas

progressiva

é

lutaria

face

encontrará Imagens

como

embora

sofram

inaugurado local

e

um em

outros

instituições de

Armadas imagem O

fizeram

do

este

o

de um

marco,

em

Em

nas

de 1964, brasileiro

são

mantidas,

de uma vírus”

os

“guerra

exótico. foi

também

dizeres:

“Neste

brasileiros

insurreição seu

que

que,

povo

cemitério, com

do

1964,

e vigilantes.”

militares

lembrança

plantar

por

e março

a idéia

ao

em

se apresenta,

e “infiltração”

resistiram Em

que Eis

unidas

Vermelha, país,

doutrinação

o governo.

adeptos,

ida

“infiltração

fiéis

s

comunista

sacrifício, novembro

as de

de Forças

1964.”

(

10 )

mausoléu

Vermelha,

foi onde

transferência, Aurélio

pontos

de

de

psicológica”,

por

como

tradicional

violenta

derrotado

“guerra

de “inoculação

Praia

tática

de 1935

seus

conjunta

Comunista”

paciente

a forma

Armadas

na

1935.

uma

“covardia”

democráticas

novembro

do

espírito

dia

da ação

nacionais.

atualizações,

da marco

o

do

e comprometer for

de

Forças

algumas

além

1964,

a ordem

de uma

qual

a de “traição”,

Em

fortalecendo

as de novembro

suas

sobrepondo-se

as

novamente

regime

nefasta

psicológica”

Ambas

Revolucionária

interesses

como

sempre

1964.

de

de uma

sido

seja

situação

do

utilizado

através

legítimos

de crise,

ocasião

1964,

através tendo

“o comunismo,

situações

por

diferentemente

agora

o novo

aos

Armadas, março

“Guerra

entanto,

teriam

desmoralizar

de

em

da

No

ainda

contrário

ou

Intentona

Mesmo

o comunismo

pois

31

ordem

Armadas.

postos-chave,

e da corrupção”.

de uma

mutuamente,

continuidade

em

a leitura

Forças

de

Forças

comemoração

vão,

das

reforçavam-se

anticomunista

visava

os quartéis

“Revolução”

comemorações

Na

todos

de Lyra

transferido está

segundo Tavares,

em até

a

1968

hoje ordem

era

do

cemitério

( imagem

11 ).

do

“permitir

dia uma

do

ministro

participação

para O

a

Praia

objetivo do mais

da

Exército, efetiva

da

população

em

pichações

foram

da

General

Praça

monumento: “UNE

é legal”,

de

esquerda

a se

chefes

Na

década

abertura

de alunos

1980,

Entrevistado, Partido

das

dias n.5,

de

de

maior de

seguintes,

entre

aqueles

os

os

militares

que

país

o declínio

estavam

Figueiredo A

militar

Forças

não

quartéis

hoje

traidores

— reforçava

mais

novamente da

de democracia,

liberdade

Em

o comunismo livre

de

Intentona.

encontrou

eleitoral.

espírito

ares

um São

não

e grupo

Paulo,

o

ameaçava

e democrático

da

foi

do

Armadas.

Brizola,

da

declarou

cerimônia

que

Figueiredo,

“ameaça

Lamarcas,

da comemoração

o “pacote”

no

da

confiante,

considerados

respirando

que

derrota

afirmar,

nossos

presidencial

afirmou

Leonel

os

da

e 1964.

ideais

a comitiva

1976

mais

militares

1935

e sensação

general

Comunista.

o

a confiança

Rio,

anos

já podia

o regime

entre

contra

a surpresa

presidente,

a dois

com

saída,

dada

do

Poucos

organizações

de

porque

já sob

do II Exército

governador

do

estudantes”,

período

paralelos

aparecerão

do dia pregava

e na coesão 1983,

não Baratas,

começa

Na

a “abertura”,

do

II Exército

simbólico

protestando

comandante

Em

do

outro

a ordem

social.

nação

comemoração

A menção

política,

1981,

 justiça

na

Agildos

de

o

e

local

Institucional

Nos

1935

locais

novo os

diversas

traçaram

quartéis

o vínculo

ao

para

armada.

em

diversos

a ditadura”.

levou

luta

Intentona

na Intentona,

vez

“Vagas

porém,

“subversão”.

purificados.”

uma

frente

inaugurou

e

na

armada,

mais

em

ano,

em

e o Ato

que

seguidamente

nossos

aparecerão

 — um

1968,

o comandante

“Em

fica

e “Abaixo

militar

a

Nesse

estudantil

comemoração

engajarem

a luta

Intentona

estão

verbas”,

mais

no combate

Vencida

que:

por

regime

combateram

morrendo

que

de

militares

que

movimento

Tibúrcio,

essa

dezembro

solenidades”.

no poder”

entre

do

nas

pelo

“Povo

repressão

Em

feitas

“Luta

se passaram 13

geral

assistiu e

ser

cerimônia

dos

ministros

favorável

comunista”

a presença ao

militares.

legalização

transformava-se

lado

do aos

poucos

em

ainda

um

episódio

presente.

Brizola,

comparecer

nos

general

seguinte,

50º

aniversário

governo

civil,

o novo

saudou-o

Válter

de 1985,

perdendo

anticomunista.

Nesse

direito,

política,

continha

reunida

para

algo

tornou

a

o ministro Mas,

do

no

ano

a transição

para

um

Pires

Gonçalves,

Leônidas

se fez

percalços.

pela

a A

Em

1987,

Nacional

primeira

vez

do

da

Exército,

informou

pedir mas,

a presença

ênfase

democracia.

comemoração

a comemoração.

temas

transição a

ordem

Constituinte,

suas

A partir

de

do

Collor sua

não

o evento

da

da

Segundo

Carlos

postura

então,

presidente

Intentona.

ministros

opiniões. dúvida,

presidente

general aos

sem

o

Tinoco,

militares

que

impediu

que

contribuiu

para

nunca

mais

República,

tornando-se

militar.

1995,

60º

aniversário

Fernando

Henrique

Fundação

Roberto

Memória

do

mudança março do

da

dava

simbologia

Constituição.

ministro

sem

dia

as

continuaram

a veemente

Assembléia

simplesmente

exclusivamente

do

política,

de 1964

força

sem

marcante:

ocorresse,

com

mais

indiretas

então

Collor

esvaziar

almirante

como

da democracia

a ordem

compareceu

do

a cerimônia

ordem

1984,

e já feita

general

vez

a nova

compareceria,

de

Em

cumprimentá-lo.

consolidação

não

fato

não

Fernando

31

vista

os militares,

e da “Revolução”

ano,

críticas

um

depoimento

uma

para

o restabelecimento

e

redigir

1990,

República

da

evitou

ministro,

justiça

do dia

Em

mais

seguintes.

da Intentona

cada

no entanto,

contou

anos

da Intentona

declínio,

não

sendo

fantasma

Pires,

com

comemorações

Em

não

cordialmente.

A partir

como

antigo

cerimônia

Exército,

em

histórico,

dia Mauro

da

Cardoso, Marinho

Comunista

importante

já havia

1964:

conjunta César

e

um

dos

sinal

financiava

Partido

de

Intentona

ocorrido

primeira

dos

ministros

Rodrigues,

que

vez,

de

Nesse

governo

tempos:

mesmo

a comemoração

não

houve A

a sugestão

a

Preservação

com

militares. fez

do

novos

o Programa Brasileiro.

pela

primeiro

a

iniciativa

ano, do

tradicional foi

ao ministro

do da

Aeronáutica,

brigadeiro

de

era

Gandra,

Gandra

concordou

Zenildo

e Leonel,

Estado-Maior “Nós Zenildo um

ficaram

Os

que

Cardoso,

concluído

sua

não

generais

e chefe

teriam

virar

essa

do

relutado:

página.

Mas



O

… chegamos

nenhuma

e que

a

interferência

a iniciativa

a morte

em

vão.

A luta

Fechava-se

um

do

partiu

dos

deixava

A

anunciada

profundamente Militar,

que

 jornais

cariocas

Intentona

promovida

da

publicado,

no dia

pelos pelo

para

da Santa em

chefes Clube

chefes

para de

democráticas finalmente isso

render

liberdade

e

uma

prova

não

havia

derrotado.

a renovação

anticomunista reunidos

da

em

dos grandes:

Especial

dos

nos dos

principais mortos

no Centro

“Terrorismo

entre

do Clube

da

do Rio.

nunca

mais”,

Políticos,

outras,

as

O

que

famílias

de

Lamarca.

militares, Militar.

memória

Desaparecidos

indenizar,

Carlos

anúncio

Militares,

letras

incomodou

na diretoria

anterior,

missa

Cruz

decidido

e do “traidor”

os

homenagens,

e com

teriam

sentido.

da reserva

havia

caso

regime

das

história,

os militares

Comissão

o

o inimigo

comemoração

ainda,

alusão

Abandonada

vencida,

convidando

trazia

Marighella

fora

também

seguintes

instituições

da

haviam

setembro

das

de fazer

na Igreja

anúncio

heróis,

chegado

perpetuação

que,

anos

a melhor

defesa

anos,

avisava-se

nos

havia

e incentivo

sessenta

final,

aos

capítulo

cerimônia morte

Ao

já seria

o comunismo

de exemplo

comparecessem

vigentes

em

que

por

luta.

democracia que

serviram

anticomunista

homenagens

em

os

inicialmente

houve

espíritos”.

Exército

reticentes.

não

do dia afirmava

novamente

numa

que

do

esquecer,

pouco

Henrique

heróis,

sentimento

sido

um

afirma

a ordem

militares

de

que

os

convencer

que

tínhamos

depoimento

militares.

ao fim.

assim

conseguiram

Armadas,

segundo

desarmar

Forças

Gandra

1996,

do

juntos,

ânimos,

ministro

Fernando

próprios

os

A idéia,

respectivamente

e o Leonel

presidente

Em

e,

que

acordo.”

Gandra.

“apaziguar

das

dissemos

Mauro

Em

a comemoração 1998,

além

passou de

membros

a

ser da

diretoria

do

dúzia

Clube

de oficiais

diretores

compareceram da ativa

confidenciou

governo

!

que

Collor.

comunistas

segundo

refletido campanha

comunicação. realizados

pelo

mesma

assistentes

de

se

ao poder”,

disse,

as

Militar

combinação

desinteresse

de

em

“os

ao governo

FHC

suposta meios

31

também no

solenidade,

pelos do

radicalismo

desde

a uma

Armadas

dos

quando

devia-se

1999,

um

“infiltrados”

pela

comemorativos

meia

o evento

referindo-se

Forças

final,

agravado

de presentes,

eventos

Clube

o

que

pesquisa,

teria

diretor,

mais Ao

situação

contra

Os

estadual.

“esvaziado”

número

movida

deputado

havia

esse

no reduzido

não

o Exército

A

chegaram

Ainda

e um

a meus

na comemoração, o

cerimônia

de

de

março,

demonstraram

discurso

e

a

reduzido

comparecimento. O

Clube

órgão

Militar

não

representativo

política.

Ele

com

pequena

Num

encarte

dos

tivessem

Aman

Em

decrescido

entre

1994

e 2000,

contra

entre

passagem Militar 1999,

inclusive cerimônia,

talvez pelo

comandante

uma

ações através

alguns do

105

com

Militar,

judiciais,

em

forma

que

das

sete

turmas

em

Militar

compulsoriamente, turistas

e

Exército

(já

reserva,

de

oficiais.

das

o então

os índices

de

chegara-se

ao

formadas

sete

na

turmas

baixas

conclui

mais

causadas

o general,

a atos

retomou

a

do Leste.

Além

O o

radical

críticas

havia

banhistas. sem

da

“o

extinção.”

Exército

do Comando

das

assim”,

natureza

de 2001,

tal

apesar

de

jovens

que

a politização

pródigo o

mais

sócios

e 1934,

instituição

oficiais

de janeiro

“A continuar

preocupado Clube

compareceram

curiosos,

1927

do tempo. será

sócios

recentes,

assuntos

lamentava

de

82

formadas

Militar

tempos

por

gerações

Ibiapina,

apenas

em

maioria,

do Clube

haver

do evento

que

das

general

em

da ativa sua

de

antigas,

Clube

em

da Revista

associação

considerado,

militares

representação

do Clube,

absurdo

ser

é constituído,

presidente

pela

deve

status

apenas general de

da

memória

do

governo,

organização dos meia Gleuber ministro,

da militares

dúzia

de

Vieira, pois

o

Ministério dia,

da

lida

Defesa

fora

na ocasião,

imagem

do fluxo

Tempo

e

criado),

dizia,

num

incessante

história

são

pode

trás

entender

os

fatos

e

evoluir

a

enfrentar pois,

memória

as imprecisas,

compreender

mesmo.

É

Intentona

com

Comunista

voltamo-nos histórico que

de

para

o fato

vencidos.



pensar

significa

semear

nos

nada

sermos

afinal,

atiçar

mantém

férteis,

acima

das

a

passado,

entramos

no

rio

E, assim,

em

desmerecemos só

nunca

jamais

o

recorda

tocamos.

que

os

o fazemos

para

Sabemos

se

permanece

ao

que

não

de

É fundamental,

Exército

vez

para de

eficaz

nem

monumentos,

discórdia.

terras

forma

prendemos

que

História,

olhar

a

oportunidade

o

vencedores,

erguemos a

cada

uma

construir Mas

persiste,

as águas

os

utilizava

conjunturas.

nos

… Não

são

ou para



idéias

1935.

profundamente

oponentes

as

que

outras

Quando

como

do

Heráclito:

passado.

e novas

ordem

humanidade

predisposição



de

lembra

a do

e que

pretéritos

flui,

o futuro

do tempo,

pese

que

essa

que

prescindir

tudo

Sua

conciliador

para

difíceis

que

compareceu.

coisas

essenciais

Ninguém

preservar

tom

das

civilização. exige

não

para

menosprezar

edificar

o

amanhã

despertar

fantasmas.

É

isso

das

desavenças

e

dos

ideologias,

ressentimentos. A rotina

da comemoração

anteriores:

a

monumento

cerimônia

em

militares,

que

executado;

do

em

parado 1935

hierárquica,

os

Intentona,

permanece

a

flores

sobre

Exército;

cerimônia

a mesma,

por está o “clima”

manhã chegam o

as

autoridades nacional

familiares

dos

em

seguida

são

31

militares

legalistas

canhão;

lidos,

encerrada.

Se

a

vai ficando,

ano

após

é do

militares

lê a ordem

as

ao

bondinho

locutor

de

anos

junto

do

um

tiros

dos

cedo,

hino

jogadas

o monumento;

do

dos

mortos;

são

cumprimentados;

nomes

de

foi a mesma

militares;

são

intercalados e

aos honras

de

Vermelha

realizada

homenagem

pétalas

comandante

retiram

é

recebem

Pão-de-Açúcar, mortos

na Praia

do

em mortos

autoridades forma ano,

do cada

dia

ordem na se ritual vez

mais Em

formal 2001,

chuva

o general

de

cerimônia hino

e desprovido

pétalas, não

nacional

tornou-se

durou

Gleuber

compareceu

porque

o

mais

que

e a salva

o principal

de emoção.

de

assunto

bondinho 20 minutos,

31

tiros

entre

de

cerimônia. estava

quebrado.

incluindo canhão.

os participantes.

Não

houve Toda

a execução

O calor

escaldante

a do

O

espírito

Desde

de

o fim

Guararapes

do

regime

força

política

no Brasil.

entre

Forças

Armadas,

em

favor

dos

de Collor;

mudança.

atenção

dos

simbólicos sofreu

tem

político

comemorações e a lembrança declínio,

Em

1994,

criado

por

o Dia

holandesas 1654.

de 1648).

importante

no

ocuparam

Mesmo

compostas táticas

por

unidades

de guerra número

A idéia

central

nascido

ao mesmo simbólica

raças

negro Intentona

vistas

e o índio.

da nova

e de 1964,

bem

evento

é reforçada

constitutivas

não

general da

nascer. Zenildo,

expulsão

foi

1ª Batalha

Guararapes

dos foi

das entre

e índios,

um

tropas 1630

tropas

e

locais,

e recorrendo

derrotaram

é que

a nacionalidade

disso,

por

um

a

inimigo

equipado.

comemoração

Além

entraram

as

de guerrilhas),

tempo

como



Pernambuco

negros

duas

de 1964

numericamente,

(ou

e mais

do

de

de brancos,

irregular

em

três

a região

que

Intentona

dos de

do

a

estava

A Batalha

militares

sobre

realização

processo

inferiorizadas

superior

força

do Exército, de

décadas

Já vimos

do ministro data

escapado de elementos

dos

— a da vitória

de abril

que

República.

ao

marcos

muitas

saída

de 31 de março

na

e face

tem

por

Outra

Exército,

(19 muito

o Exército

a desaparecer.

iniciativa do

Guararapes evento

o conjunto

da “Revolução”

impeachment

constitui

de que

a Nova

brasileira.

da Defesa,

é o fato

a

alteraram-se

ao

que

importantes

tendendo

levou

aspecto

com

outrora

que

após

relações

democracia

um

caracterizado

as

Brasil

Desaparecidos

modificações

do poder

em

dos

pesquisadores

no

do Ministério

entanto,

importantes

centro

a crise

significativa

de 1990,

nascente

de criação

No

que

a partir

militar

Comissão

perderam

e Estado

durante

no processo da

militares

sociedade

militares

funcionamento

os

Principalmente

do enquadramento

A atuação

dessa

militar,

ao

se trata

em

Guararapes

e o Exército pela

presença

do povo

brasileiro

contrário aqui

de um

das

teriam

brasileiros.

A

conjunta

das

— o branco,

comemorações

“inimigo

interno”

o da

a

ser

enfrentado, Na

mas

época

de invasores

da

batalha,

independente: em

a metrópole os

pouco

que

nativismo aqui

seleções bojo

grau

de disputa

também

seriam

a idéia

colonial

Do deixar parte

operou,

um

a

lembrados, “raciais”

os

lado

guerra,

chefes

como

“de

aqueles antes

da

se as três

“raças”

mestiço,

sempre

da

ocupação

grupos

de

evento a

perdida

frente

nascidos

nem

holandesa. é

um

A

freqüentemente

segregadas

exista

população

combateram

eram

também

quais esteve

do

resistência”,

vivessem

evocação de

da

seu

tenham

e

que

não

embora

embora

memórias

que

mestiçagem

em

respeito

militares

chamada

guardou

diferentes

diferentes

do

diferentes

mas

nos

da

tempo,

formadoras

representadas

“gente

Ressalto

referência

variação

expulsar

questão.

versões, de

1640,

o imaginário

e que

diferentes

de

de da

do

históricos,

modo,

herói

através

a serem

Pernambuco

como

exemplo,

na

matrizes

demográfica

esquecida,

detenho

mesmo

bem

em

realidade

por

da

invasores,

moravam

me

estiveram

combatentes.

primeira

Não

exemplo,

heróis de que

brasileira

costumam

séculos

e

No entanto,

a tarefa

de dois

nação

1580

exclusivamente

consensuais,

por

os principais

ficando

mais

entre

uma

portuguesa.

por

elementos

pontos

Houve,

presente

que

o imaginário dos

obrigatórios.

na luta,

era

entre

de colônia

quase

e leituras

algum

existido

aos

conta

não

espanhol

condição

alimentou

que

ainda

domínio

pernambucano.

apenas

Brasil

se envolveu

por

visão

sob

seguida

holandeses

terra”,

o

esteve

retornando

estrangeiros.

— não

“traidor”

há,

mestiço:

Calabar. A versão

hoje

principais

oficialmente

líderes

celebra

comandante-em-chefe Francisco “mazombo” Negreiros; Eles

seriam

do

Barreto

de

(morador o índio “os

apresentada cinco exército

Menezes; branco

Antônio mais

pelo

Felipe remotos

Exército

“Patriarcas restaurador

o reinol nascido Camarão; ancestrais

do entre

João no

a respeito Exército”: 1648

Fernandes

Brasil) e o negro dos

dos

André

o

e

1654,

Vieira; Vidal

Henrique homens

o de Dias.

e

das

mulheres

que

portanto

de

Força”.

Além

relevo

a

hoje

envergam

figurar,

em

desses

figura

galeria,

cinco

de

subcomandante de

Antônio

todos,

ao

qual como

utilização

bem-sucedida

de

Batalhão

de

de

comandos,

Forças

dos

o

Vieira, a

“mestre

da

Dias

do

Exército,

ele

bem

frente

emboscada” s

de

devido

missões

virou

unidade

era

e mais

principal

Cardoso

da grande

batalha,

semelhantes

Antônio

com

o maior

confiada

táticas

Especiais

Na

dignos,

Patronos

também

Cardoso.

foi

sendo

insignes

aparece

de Fernandes

Representado

tropas

lado

Dias

combate.

atuais

ao

verde-oliva,

patriarcas,

do “terço”

preparado

o uniforme

das

patrono

sediada

do

no

Rio

de Janeiro. A leitura

que

medida, mas

o Exército

marcada com

versão

pelas

ênfases

é que

faz

atualmente

várias

narrativas

e motivos

nascia

presidencial

de 24 de março

de 1994

afirma

“o

região

dos

Brasil”. pelo era

fato

exposição

ministro

de

do Exército

O

que

consagrado que

de então,

em

grande

o

evento,

sobre

ponto

o próprio

principal

Exército.

instituiu

possui

motivos

é,

suas

O

o Dia

decreto

do

raízes

Exército

fincadas

pela

historiografia

fora

enviada

o general

dessa

na

militar

do

ao

presidente

a

justificativa

Zenildo,

de que: em

vista

Guararapes, gente

que

que

chamada

Exército

de

pacto

pela

as

três

de honra, vez,

a 1ª Batalha

… seja

de

é de

todo

dos

uma

tropa

ou

Patriota,

brotava

formadoras

de

fator

que

em

data

máxima

realizados

, razão

que

a

a

em

ser fato

19

formação

a Instituição para em

pela

tal

travada

para

nossa

passou e

para

em

proclamação,

PÁTRIA

Guararapes,

interesse

feitos

brasileira

célebre

o vocábulo

importante

transformado

virtude

raças

assinando

Libertador

constituindo

Brasileiro;

em

1645,

primeira

Exército

1648,

da nacionalidade

militarmente,

com

19 de abril

Brasileiro,

em

constituída,

consagrou-se de

um

aparece,

foi

abril

a gênese

quando,

firmaram

qual

dia

Brasileiro

Guararapes,

Na

Tendo

em

Exército

episódio

disponíveis

específicos.

Guararapes

que

em

do

o

de do

que Exército

Guararapes,

o

culminando A

com

página

o nascimento

na

internet

comemorações “Berço

heróis

como

do

povo

feito

da

350

de

nossos

abateu

Nacionalidade

dos

o

do

“três

raças

“Prodígio

antepassados.

Brasileiro”

do que

Neste

duelo,

da

seus

essência ousadia

um

que

as

caminham

e

memorável

em

assentam-se que

as

e

criatividade,

é mais

brasileiros,

para Guararapes

formadoras de

estrangeiro,

e do Exército

1998,

apresenta

Exército

Guararapes

Golias

Exército. em

batalha

e das

glorioso Exército

da

E também:

a 1ª Batalha

caboclo

anos

representantes

militar

pelo

Nacionalidade

brasileiro”.

bravura,

criada

dos

como

do nosso

o

Davi

raízes

juntos

da

há 350

anos.” Quatro

idéias

indissolúvel

centrais entre

combatentes

destacam.

Exército

e

as

fala

em

uma

“nação

passariam

“sementes”

a existir

disso,

unidade

nem

com

militar

continuidade

que

Esses em

um

“espírito

de

duas

com

fatos

torno

são

deixados cuja

de Guararapes”,

de força

permanentes

lado

no



depois. nenhuma

institucional,

do

provém

marcando

de

vista

unidade

que

anos

a constituição de

ainda



174

O

havia

brasileiro”

ponto

qualquer

do evento,

“instituições

do

Os

instituições

não

ocorrida

resultou

tivesse,

histórica

Brasileiro.

não

vínculo

Brasileiro”.

1648

“Exército

a Independência,

de Guararapes

duas

e o Exército em

um

brasileira.

de

de fato, um

a de

nacionalidade

a nação porque,

brasileira”

a

Primeiro,

sementes

e indissolúveis:

texto

Exército

o

se

“plantaram

permanentes

Além

aqui

atual mito

Exército criado

pelo

da continuidade

o entrelaçamento

e indissolúveis”:

de

simbólico o Exército

e

a

nação. Outra

idéia

raças

formadoras

oficial

comemorativo

soldados sobre

central

do

).

da

Exército

o tradicional

imagem13

é a de

que

essência dos

350

atual, quadro

o Exército do

anos

povo

brasileiro.”

da batalha

representando de Victor

é composto

Meirelles

A foto

traz as

pelas

três

do

a imagem raças,

retratando

“três cartaz de

três

pairando a batalha

(

Em

terceiro

lugar,

diferentemente

de

1964,

Guararapes

comemorações

Finalmente,

o Golias

baseada

a pena

representação

sobre

a Amazônia Exército.

em

inimigo

muito

guerrilha

e

1994,

inovadores

a da

arte

a

condição

de

é, hoje,

que

muito

pelo

Será

um

caboclo

“resistência”, fácil

associar

internacional”

da resistência”

desenvolvida

Centro

para

de

de que

alcançada

a criação

além

do

Documentação a vitória

de

do

contra

“combinando

Guararapes

dando

Davi

de

de base

isso,

contra

a “cobiça

serviu

Com

militar,

O

guerra

contra

o fato

de

foi obtida

de “guerrilha”.

sido

bravos

Nas

referência

em

poderoso.

“doutrina

já destacava

os

a vitória

longa

luta

feito

emboscada”.

na

uma

táticas

teria

fez

estrangeiro

mais

oficial

superior”

nacionalidade”,

que

após

Brasileiro,

e

correto”.

e a recente

Exército

se luta

invasor

militarmente

com

da

da Intentona estrangeiros.

sempre

apelo

assinalar

O estudo

Exército

o

em

contra

1964

poderoso

principalmente

do

de

estrangeiro

essa

Dia

um

considerado

abate

e

comemorações

luta

e “politicamente

vale

inimigo

uma

mas

contra

mobilizador

pelo

1935

exóticas”,

inferioridade mais

é

de

“ideologias

das

“um

táticas

de

“modeladores

teriam

sido

nascimento

da também

doutrina

militar

brasileira. O mesmo nova

estudo

data

cívica,

infelizmente, são

destacava

fatos

“máxime e valores

vilipendiados

brasileiros”.

O

desfavoráveis, Caxias Getúlio

a oportunidade

e

com

que

maliciosas

dos

elementos,

no

campanha

através

instruções

s unidades

de

poderia

eventos entanto, dos

o Dia

certo

do Índio para

militares

de

tradições

ser

no sentido

do

Dia

o aniversário

de “não

de de

políticas

Exército”.

neutralizados

de que

maus

argumentos

explorações

comunicação

cívicas

por

como

e com

pelo

essa quando,

esvaziamento”

programados

meios

caras

também,

servir

poderiam

[1994],

deturpados

menciona

possibilidade

“o

mais

propositadamente

e a coincidência Vargas,

atualidade

de nossas

documento “a

na

de se estabelecer

e

Esses por

massa

uma e

de

se empane

o

brilhantismo

das

e respectiva

semana”.

A respeito

da

comemorações

criação

“empresário”,

do

o general

aceita

no Exército.

de um

professor

do estado,

do

de colégio

que

do Exército

brasileiro”.

marechal

Mascarenhas

Expedicionária

Lembra

Guararapes

( imagem

Guararapes,

uma designação

Histórico

Nacional

fez

das

primeiras

dos

e

existe

em

Guararapes,

foi

históricos

as

1945,

o

Força

o

sítio

o

militares

atualmente

raízes

da

1950

foi

“todos

em

visitar

desde

que

pois

da Itália

1971

bem

a sítios

ali estão

de

unidades

histórica,

ele,

comandante

questão

12 ). Na região

principal

de enfatizar

instituição,

Moraes,

seu

lembra-se

existente,

ao retornar

Caxias

Zenildo

questão



que,

de

levá-lo

Faz

a nossa

Brasileira,

receber

costumava

sentimento

de

segundo

de nascimento,

o de Guararapes.

ali nascera

entrevistei

A iniciativa,

que

um

do duque

Exército,

Zenildo.

consolidou

acreditavam

Dia

Pernambucano

incluindo

apenas

do aniversário

de

Regimento

brasileiras

criado

sob

o

a

Parque

administração

do

Exército. O general

Zenildo

e de 1964

estejam

tenente

no

batalhas mais pergunto ocorreu

218

Exército”, tem

uma

Isso

anos

Matias

militares

depois. se

antes

de

simbologia

especial

sintonia

Militar,

vê-se

Então, de

com

para

Neves

coisas

Tuiuti?

como

seus

tempos

de

comemoravam

pode

as

comemorar

que

Tuiuti

progredir”.

agora

a desse

Mas,

Guararapes,

que

é o nascimento

problema

Se olharmos é multicor,

demonstrar

não

o sentido essas

do

Intentona

do

disso,

o Exército. ela

se

têm

da

nos

“Guararapes

Além

recuperamos

da Restauração

se

a comemorar

como

Albuquerque,

que

ainda

“Não

As

passou

as comemorações Lembra

Paraguai:

o general.

é importante

do Exército. de

não

força.

responde

 — e há uma Academia

do

anos

eu,

que

Andrade

Guerra

100

natural

perdendo

Regimento

da de

acha

Vidal

Pernambucana.

três

raças

uma

formatura



preconceitos.

popular,

imagens de

das

democrático,

de Felipe

Negreiros,

… Guararapes

da

Camarão, dos foi a

chefes união

das

três

raças,

do Exército Até

como

surgir

uma

o tempo, Exército

pelo

estudo

outra,

que

o

Dia

abandonado; a lado,

ou,

com

Acredito,

baseado

principal

do

entregue

Em

compensação,

Dia

da Bandeira,

é mais

do

352

anos!

das

motivações a

(A

indícios,

a

Antes,

a criação e

como da

seja

data);

aos

poucos

continuem

do

dos

lado

se refere

do general data, alguns Zenildo

para

tenha

do que

a Marinha,

da Defesa,

e o fortalecimento devido

sido

que

em

que

o

algo

da

a criação

feita

Brasileiro

tentar

caía

a semana

Vieira,

do

para em

a

19 de

completava

disseram

que

do Dia tornar

uma

do Exército a

instituição

importante

em

face

se avizinhava.)

da comemoração facilidade

A

cronologia

a criação

que

a Caxias.

nova

me

no

— o

disso,

o Exército oficiais

entregue

Além

Gleuber

a

do Soldado.

justamente

para

a

passou

do Soldado

deslocada

como

Exército,

era

semana

uma

do

no Dia que

de

Caxias

ao Mérito,

no Dia

Guararapes.

naquela

Dia

entregue

entregue

de

comemoração a de

do

Pacificador,

adoção

talvez

ocorrer

era

também

respeito,

antiga

sobre

correspondia

foi

a

a Ordem

a medalha

do dia

que,

que

criação

ela

a ser

que

do Ministério

devem

do

apontado,

comemorações

prevalecendo

do general

A consolidação

as duas

Com

levou

mais

da criação

também

“pegue”

com

comemoração

(risco

não

Caxias,

esse

do Exército

alguns

pois

Guararapes

oficialmente

Dia

com

a de que,

a principal

Exército

passou

diz

de ser

da instituição,

A ordem

de 2000

possibilidades:

subsidiou

data.

Exército

abril

três

que

da Batalha

instituição.

o

a Medalha

de

comemoração

Caxias

importância.

Exército,

nascimento

a de

havia

deixe

Exército.

nessa

do

sido

terminar

apropriado,

Semana

Exército

que

condecoração

ser

a

Exército

em

deverá

maior

ligado

ainda,

a mesma

Guararapes

Dia

do

raízes. do Exército,

pelo

do

nossas

ação

o Dia

abrem-se

ofuscada

vimos,

representa

a primeira

com

do Soldado

e seja

brasileiro,

de Guararapes do

Agora,

o Dia

do povo

instituição,

comemoração

do Soldado.

festa

reação

a comemoração

principal Dia

a primeira

com

de que

ela

Guararapes se

liga

s

representações

militares

assumido

crescente

brasileiros,

em

função

disso,

implantados

sobre

particular

para

aumentou

o

grandes e

amazônica

através,

entre

pano

percepção

militar

decorrentes

de

poderosos de sua Uma em

efetivo

outros

Sistema

fundo

de

de

“cobiça

que

décadas.

Amazônia

e

foram

Aérea

da

da

fronteira

do aumento

da

presença

duração

histórica,

ameaças

temos

soberania de

poderia

Em

“vivificação”

internacional”

a Amazônia

tem

militares

de Vigilância

de

longa

os

últimas

na

aspectos,

existência

uma

nas

Norte,

região

para

militar

como

Calha

de da

sobre

países

levar,

nacional

mais

no

a

ricos

limite,

ao

e

risco

internacionalização. placa

localizada

Manaus,

e

a

sempre”

e

armas uma

para placa

que

Essa

basicamente,

guerra

irregular,

contra

um

invasor”. tradição

destaque

doutrina

Essa

assim

caracterizada:

que

sido militar,

vista utilização

no cartaz,

de

a força

de guerra:

na

para

compor

anos

de

bélico

da

da pelo

brasileira,

estratégias

pela

em

“doutrina

de Guararapes

“Tudo

povo

últimos

defesa

eficiente

pelo

autenticamente

poderio

de

“campanha

as emboscadas

maior

mantidos

o grito

de

o

faremos

“Uma

implicitamente nos

com

campanha

referência

como

como

A

Escolhida

desenvolvida

realça

serão

a

entre

ontem…

usado

invasor.”

Amazônia,

construída

Exército”.

o expediente

da

continuidade

“Fizemos

remete

inimigo

ameaça

A

é

Amazônia,

na

sido

o

de guerrilha,

eventual

15 ).

frases

o poderoso

tem

tem

surgiu

Guararapes

que

que

Militar

e

foi

alude

de

resistência”

consiste,

das

emboscadas

derrotar

emboscadas”

Exército.

através

holandeses

de

Comando

( imagem

“Guararapes…

dos

do

a ligação

Amazônia

é afirmada

campanha

entrada

explícita

passado

expulsão

na

torna

Guararapes

e

o

Essa

estratégica o Exército,

projetos,

(Sivam)

Como

Amazônia.

importância

Amazônia

militar.

a

e

táticas

de

de

Guararapes,



“o

poderoso

como

“exemplo

Amazônia”. Amazônia!”

Em

Conclusão Chegamos

assim

principais

rituais,

anos.

ter

historicidade

final

de

cerimônias

Espero

de

ao

criação,

percurso

e símbolos

ficado

dessas

nosso

clara

do

a

comemorações,

desenvolvimento

por

Exército

nos

importância

de

estudando-as

em

e

alguns últimos

80

perceber

a

seu

transformação

dos

processo

ou

eventual

desaparecimento. Desde

pelo

menos

elementares

da vida

que

rituais

eles

passam

são

qualquer parte

o estudo

a ser

uma

preciso

Através

dos

rituais,

cria

participantes. e recria

como

basta

o Exército

Rituais

como

eventos,

É a repetição

os examinados comunicando-as

a

(gestos,

sentimentos).

eventos

cotidianos,

menos

variáveis.

como

meros

infra-estrutural analisáveis

agir,

lembrar

fazem

e agir

em

em

conjunto.

sociais

e coletiva

estabelecem

não-verbal

podemos

de

para

dos

rituais

que

tal,

renovando

em

seus

a algo

em

comum



no

Brasileiro.

verbal

Não

contrário,

que

efetivamente

de pertencerem

de

existência

pensem



enquanto

Para

compreender

Ao

é preciso

regular

coletividade

coletivas.

certos

indivíduos

formas

a idéia

essenciais

tornam-se

performances quanto

os

As

descartar

e superficiais.

comemorar

as crenças

sobre

podemos

coletividade:

o sentimento

caso,

Durkheim

elementos

que

também

a própria

participantes

ou

(1912),

determinada

É

de

acessórios

vistos

Não

comum.

seus

religiosa

fenômenos

grupo. de

clássico

São mais Por

e realidade,

exclusivamente

tanto,

utilizam

posições

uma

vistos

de determinado

em

como seus

distintos

de dos

pretensamente

privilegiadas

para

grupo.

adequadamente

ou

tanto

e expressão

e

vias

de

linguagem

como

intensos

pessoas

através

corporais

tornam-se

determinações

sobre

participantes

momentos

isso,

compreender

da

seus

formalizados,

a “cosmologia”

reflexos

narrativas

os de

um

estruturas próprios

rituais plano fora

termos.

vendo-os anterior

ou

do

tempo,

É

preciso

inserir

o

texto

atualizado

ritual

e com

rituais

apenas

pensar”) agir”).

em

Eles

contexto

o qual

em

ou

no

dialoga.

sua

sua

histórico Além

dimensão

as duas

que

é comemorado

disso,

performativa

coisas:

são

bons

cultural não

intelectual

dimensão

são

e

em

que

devemos

é

ver

os

(como

algo

“bom

para

(como

algo

“bom

para

e bons

para

para

pensar

agir. O passado examinamos

é

narrativas

em

esses

que

de

um

mero

passado,

a narrativa

torna-se

contemporâneo: de

dialogam basta

O

que caráter

cíclico

narrativas, é,

no

brasileiro,

narrativas impor-se No

em

Como do

elas

vimos,

plano

os

conteúdos

simbólico:

há um

no

a existência

do mítico o

atribuídos Não é

apenas

reforça histórica. caso

rituais

indiferença

do que

forma

se buscou

de vínculos

No

não

Exército sofrer Algumas

tentativa

sentido,

de

“oficiais”.

diferente

pelos

rejeição.

s diferentes tempo.

do

na

ou mesmo

atribuídos

Esse

morrer.

nesse de

essas

podem

utilizados

interpretadas

elemento

uma

Intentona,

histórico:

eventualmente, de poder,

decorrer

nem

desenvolvem.

No os

tornando-se,

aceitação,

variaram

diferenças,

conflitos. como

e,

ser

se

de verdade

sem

a outras,

a

comemorações

aura

recursos

podem

— com

Exército

das

de

relação

entanto,

indivíduos

das

acompanhar

dispõem

remoto,

significados

que

e

compreendidos.

repetitivo

enfraquecer-se

eventos

o evento

do tempo

apropriadamente

pudemos

contestação,

em

que

re-presentação

sobre

os

certas

estabelece

da

vitória

descolados

processo

ela

que

memória

vezes

presente,

modo,

de uma

a sobre

muitas

a

as

privilegiam

narrativa

novamente

como

disso,

antiquário:

histórico si”,

dotando-as um

Além

Através

Desse

e

entanto,

de

Caxias,

“em ser

que

passado.

o contexto

podem

seleções

passado

torna-se

examiná-los

nele

o

e cerimônias

simples

um

Guararapes.

com

é

interesse com

rituais

outras.

não

habitam

presente

espírito

de de

celebram

personagens

relação

resultado

detrimento

rituais

fruto

o

em

comemorações entanto,

sempre

indissolúveis

para

além

reafirmar entre

Exército

no

e nação é apenas um

novo

brasileira. o exemplo contexto

A criação mais histórico,

do Dia recente esse

do Exército da

valor

tentativa supremo.

ligado

a Guararapes

de

atualizar,

se

em

Cronologia 1879

Morre

Osório.

1880

Morre

Caxias.

1889 15

nov

Golpe

República

liderado

por

uma

parte

do

Exército

instaura

a

no Brasil.

1894

Inauguração

da estátua

de Osório.

1899

Inauguração

da estátua

de Caxias.

1901 15 nov do

O presidente

mérito

Campos

militar

Batalha

Sales

e fixando

sua

baixa

decreto

criando

de

entrega

no

data

a medalha

aniversário

da

de Tuiuti.

1902 24

mai

Realiza-se

Tuiuti,

diante

pela

primeira

da estátua

vez

a cerimônia

comemorativa

de

de Osório.

1922 5 jul Primeira

revolta

do ciclo

“tenentista”,

que

se repetiria

dois

anos

depois. 1923

O

ministro

celebrada

da

Guerra

anualmente

em

institui seu

a

Festa

aniversário

de

de

Caxias,

nascimento,

a

ser

25

de

agosto. 1925

O

dia

de

comemorado também

nascimento

pelo como

Exército

patrono

de

Caxias

como

Dia

da turma

passou

a ser

do

Soldado.

de oficiais

formada

oficialmente

Caxias

aparece

na Escola

Militar

do Realengo. 1930

Com

assume

a vitória

da Revolução

o comando

Nesse

período,

da

Escola

reintroduz

“tradições”

como

o

“históricos”

e o brasão

de 1930,

o

Militar, título

espadim da

escola.

mudança

do nome

e da localização

1935

novembro

é derrotada

Em

de

onde de

José

permanece

“cadete”

Caxias, José

o coronel

os

Pessoa

e

Pessoa até

inova

novos luta

1934.

ao

criar

uniformes também

pela

da escola. uma

revolta

comunista

que

estoura

em

Natal,

Recife

Intentona

e no

Rio,

e que

no

Cemitério

passaria

a ser

conhecida

como

Comunista.

1936 27

nov

em

Realizada,

memória

desde

das

da

João

Intentona

Batista,

que

uma

se

repete

que

vigora

celebração anualmente

então.

1937

Instaurada

1940

Osório

a ditadura aparece

Cavalaria

brasileira,

memória

aos

reunidos

para

Academia

Militar

O novo

Caxias.

do

de

do prédio.

1964

Golpe

Chefes

da

um

mausoléu

em

Intentona,

onde

são

Pessoa,

a

em

Escola

1951

o

nome

Militar

é

atual

de

Negras.

Ministério

da

do

Caxias,

foram

militar

na

1945.

e praças.

recebendo

Centro

mortais

frente

José

Agulhas

prédio

mortos

até

no livro

É inaugurado

de 31 oficiais

Resende,

A estátua restos

Pessoa.

mortais

Vargas,

da Cavalaria

legalistas

das

Novo,

Patrono

imaginara

transferida

Presidente

como

militares

Conforme

1949

do Estado

de José

os restos

1944

seus

vítimas

São

Rio, que

Guerra, é nomeado

estava

transferidos

inaugura

localizado

no

para

período

na

Palácio Largo

do

avenida

Duque

de

Machado,

e

o Panteão

construído

21

de

de

anos

na

governos

militares. 1968

A

comemoração

Vermelha,

para

mortais 1990

que

1994 o Dia

Por do

(19.4.1648).

onde

estavam

Fernando

comparecer

da são

Exército,

ocorrer

João

na e os

Praia restos

Batista.

presidente

da

República

a

não

do 27 de Novembro.

do ministro no

a

o monumento

São

é o primeiro

comemoração

passa

transferidos

no Cemitério

Collor

iniciativa

Intentona

do Exército,

aniversário

da



general

Zenildo,

Batalha

dos

é

criado

Guararapes

Referências,

fontes

• Sobre

a noção

título

organizado

1984).

Para

de “invenção por a

“inventada”,

a leitura

Identity, caso

brasileiro,

das

almas.

Letras,

O

Action.

visão

de

Mariza

Peirano

Sobre

obrigatórias

Geral

Exército dois

na da

Primeira

República

Souza,

de

provenientes Brasil, (p.16)

de

José

foi

of

National Para

A

utilizada

o

formação das

aqui,

Thought,

ver

and

Social

UP , 1985).

de rituais,

feito,

por

ver

ela

9, Difel,

A Noite foi retirada

• As reminiscências

de

“Osório

Dia

pesquisa

de

o poder

Para capítulo

organizado

as

época e

nos

30,

e O Globo.

Caxias:

A citação

de A Noite, de Aurélio

Forças

Armadas realizado

de

texto

os

Osório

inédito

heróis sobre

e

( História

seminário

e um

jornais

“As

e “Forças

estátuas

Soldado

referências

desestabilizador”

As informações do

são Carvalho:

1978)

de

Sobre

guardar”.

Tuiuti, de

1889-1945, Murilo

República:

jornais

manda

militares

o

Clifford

(Companhia

(Harvard

período

. U n B , 1983).

de

Brasil

ritual

e

( A Revolução

consultados

Barreto

no

Brasileira

1930-1945”

CPDOC/FGV foram

dito

e

UP , 1996).

antropológica

O

textos

Civilização

política,

em

Politics

de Carvalho,

Culture,

a análise

também

de comemorações,

no

Perspective

é

of

N u AP , 2002).

o

Armadas

Tambiah,

Terra,

(Univ.

Simmel

(Princeton

de

e

respeito

The

República

mesmo

(Paz

Culture

de Georg

Murilo

visão

Anthropological

(Relume-Dumará/ •

a

sobre

of

análise

José

da

Para

geral

obras

de

permanentemente

a esse

R. Gillis

destacar

Stanley

An

Invention

relação

John

imaginário

1990).

é

Commemorations:

por

devo

principalmente

uma

pelas

o livro

Ranger

cultura

perspectiva

de

organizado

a

Minha

em

ver

e Terence

The

Especificamente

leitura

tradições”,

que

influenciada

importante

de

Wagner,

1981).

profundamente Geertz.

de

Roy

Press,

das

Hobsbawm

idéia

ver

Chicago

e sugestões

de Eugênio

da

de

militares as

Intentona

Correio

e

e pelo

Caxias Adriana que

a

comemorações Comunista

são

Manhã,

Jornal

Vilhena

de

do

Morais

25.8.1923. de Lyra

Tavares

sobre

a escolha

de

Caxias

como

publicados a

patrono

do

na Revista

Caxias”

do Clube

(n.132, (n.277,

Carvalho

(p.20)

está

do Brasil

(s/ed,

1950).

do Exército

(1926) ver Murilo A

o

(p.22)

reserva

J.B.

citação

estão

Saúde

sobre

a

conferência

(p.25),

ver

II -2.

publicadas

no

Correio

Newton

1937).

na de

Queiroz

Duarte,

em do



n.153 assunto,

opinião

estudo

de

José

seu

livro

coronel foi

As

da

da

da

publicado

ênfases

da

na

entre

e 1942.

uma

Celso

Castro,

Revista

análise

da

mais

Minha

pesquisa

Armas

do

Exército

estudo

de

Negras

(Jorge

(p.30)

antropologia Zahar,

em

n.44

patrono

da

(ago

1940).

Infantaria,

ver

1988)

e vários

Escola

Militar

e em

da reforma

Militar”

construção foi

publicada

social

na

1990,

no

como

especialmente

cap.2).

de

artigos Nacional

Militar,

das

ver José

14

(1994).

diferentes

O espírito

o

a

Paulo

brasileiro:

Militar

foi

Sobre

Históricos

Academia

n.280

A Defesa

“espírito”

do

(p.29)

da Escola

Estudos

dia

pequenos

Exército

do

do

Costa

/g

foram

Nacional

da

(Bibliex,

tradições

(p.26)

A Defesa

Militar

e GC

A ordem

Escola

detalhada

a

25.8.1934.

está

Educação

Monteiro

Pereira

da Escola sobre

Góis

Otávio

“Inventando

e a reforma

da

CPDOC/FGV,

cadete

como

Sampaio

de de

(p.27) do

Sampaio

• Para

Manhã

Ministério

Capanema,

palavras

Cavalcanti

publicados

Pessoa

A

10.8.1947.

pelo

Gustavo

As

Revista

escolha

1931

da

o mesmo

do Exército

Comércio,

promovida

O discurso

publicado

o patronato

do

Arquivo

doc.

(set

O

história

Nacional

encontra-se

citado.

a

de

no original.

35.09.26,

general

sobre

para

A Defesa

a Caxias

patronos;

comandante

1930).

culto

Setembrino

Dados

Sobre

(mai

o

dos

de Fernando

em

seus

sobre

instituição

1930).

n.197

artigos

sugestão

Memórias.

(set

acima

Jornal

dois

do dia do general

o culto

almas,

no

• Sobre

do

Magalhães

originalmente

livro

n.201

editorial

das

“A

foi publicada

no

de Carvalho

formação

seu

em

“Uma

O trecho

A ordem

e republicada também

e

1986). em

estão

Militar:

1954)

reminiscências”

Brigada

Exército

militar:

um

das

Agulhas

A

distinção

entre

o “Exército

Depoimento Sobre

de

Caxias”

de oficiais

ver

Mariza

Monumento

(org.

• A principal arquivo

fonte

de

documentos

dos

originais

III e IV referem-se ser

consultadas

acima

citado.

Para

Câmara,

1985).

O artigo

da Escola

1981),

de

de

Mário

1917-1964,

ver

o

vermelho.

o livro

ao

dos

de

1936

a

Também era

foi

as

detalhadas

ver

Hiram

de

de um

ideal

(Bibliex,

publicado

na

Revista

militares

um

noticiada sobre

nos

além

35!

de

principais

discursos

jornais

1996-2001

Sá Motta,

anticomunismo

no

e

exaustivo do

Rio,

provêm

o anticomunismo

Patto

(Bibliex, cerimônia

levantamento

o período Sobre

de alusivas

1980,

foi feito

de Rodrigo O

pronunciamentos

1937 de

1935

Nacional,

presidente,

vida,

Em

de

no

período

guarda

contra

Brasil

(1917-1964)

2002).

em

comunistas

minha

tradições…”,

Lembrai-vos dia

da cerimônia.

(Perspectiva/Fapesp, trechos

dossiês

53.00.00;

Pessoa,

a força

Carvalho, do

informações

direta

perigo

José

o

além

da

JP /dv

é

militar,

“Inventando

(p.44)

ordens

período

observação

Imprensa

de

a revolta.

as

Rio

Militar

As referências

Pessoa:

Travassos

a comemoração

a ano;

Intentona

José

ensino

(código

de

do

vários

Diário

artigo

biografia

muitas no

sobre

de como

uma

). Há

e ao

Militar).

meu



de 1931.

reproduz

artigos

1953

em

Ferdinando

Intentona

Militar

Escola

Marechal

Militar

• O livro

• Os

em

urbanas

da Escola

não-publicada

provavelmente

de

1999).

a reforma

Escola

1949).

da memória

Imagens

( CPDOC/FGV

autobiografia

podem

ano

Pessoa

em

antagônica

atalhos

Letras,

está

2ª ed.,

como

“Nos

vaidosa:

sobre

(s/ed,

Zumbi

Sette

dados

referentes

Freitas

de

FEB ” (p.34)

a FEB

Soares,

Knauss,

de José

da

terminada

estátua

in Cidade

dos

da

sobre

de Carvalho

Paulo

pessoal

pastas

da

a Zumbi”,

de Janeiro

da

da reserva

a interpretação

Caxias,

e o “Exército

foram

retirados

(Secretaria 1941).

declarando

A carta inaceitável

de

Dutra

e de

As

vítimas

de Geral

do

enviada uma

Vargas

sobre

dos

atentados

Ministério pelo

ministro

possível

da da

Guerra, Guerra

comemoração

a

comunista

da revolta

de 1935,

foi publicada

no Correio

da Manhã

de

27.11.1946. • O depoimento Zenildo

(p.74)

no CPDOC

do general foram

, entre

respectivamente. reproduzido

concedidos

julho O

em

Militares

e política

• Para

o imaginário

Celso

da restauração versão

http://www.exercito.gov.br.

oficial

ver

Celina

de 1998

e março

e

Maria

em Evaldo

do

D’Araujo

brigadeiro Celina

e a

mim,

de

1999,

(p.64)

está

e maio

Gandra

general

D’Araujo

(orgs.),

( FGV , 2001). torno Cabral

pernambucana do

e a entrevista

a Maria

República

construído

imaginário

(p.63)

do

Castro

na Nova

do Nordeste,

a

e agosto

depoimento

holandeses

Para

Tinoco

Exército

da

luta

de

de Mello, (Topbooks, sobre

expulsão Rubro 2ª ed.,

Guararapes,

dos

Veio.

O

1997). ver

Sobre

o autor

Celso

Castro

Mestre

( [email protected]

(1989)

Nacional

e doutor

da

do

do

PUC -Rio Escreveu

O

Academia

Zahar,

2000).

Foi

livros

sobre

golpe,

Os

Sul,

militar: das

1995)

os

um

Agulhas um

em

de

) da

Janeiro

Museu

( UFRJ de

Fundação

1963.

pelo

e Documentação

),

é

História

Getulio

de Sociologia

estudo

de

Negras

Vargas

e Política

da

social

na

sobre

e A Proclamação

da

um

dos

chumbo,

Ernesto

Geisel,

e política

na

de

brasileira

A volta

aos

Nova

(Jorge

Zahar,

série

pós-1964:

e Forças

Os política

uma

quartéis

República

1990),

e ação

República

política

Democracia

Zahar,

cultura

organizadores

na

de

antropologia

(Jorge

estudo

militares

anos

Militares

Janeiro social

Rio

do Departamento

espírito

também

1994-1995),

do

( CPDOC

de

antropologia

Pesquisa

Brasil

e a República:

(Jorge

em

Rio

2000.

Militar

militares

de

e professor

desde

no

Federal

Centro

Contemporânea 1986

(1995)

Universidade

pesquisador

desde

) nasceu

de

sete

Visões

do

(Relume-Dumará, Armadas

e Dossiê

no Cone

Geisel

( FGV

1997-2002). É editor

da revista

Ciências

Sociais

É diretor

desta

Sociais

Estudos no Brasil,

coleção

Passo-a-Passo,

Históricos História

Descobrindo ambas

e dos no Brasil

informativos e Arquivologia

o Brasil

publicadas

eletrônicos

por

e da coleção Jorge

Zahar

no Brasil. Ciências Editor.

,

Coleção

Descobrindo

direção:

Celso

ALGUNS

Os

Castro

VOLUMES

Sambaqui: Madu

o Brasil

JÁ PUBLICADOS:

Arqueologia

do litoral

Gaspar índios

Carlos

antes

do Brasil

Fausto

O Brasil

no Império

Janaína

Amado

Brasil

e Luiz

Vainfas

e Juliana

de Souza

brasileira

Lustosa do Brasil

Lis C. Souza

O Império

em

Lilia

Schwarcz

Moritz

procissão

Escravidão

e cidadania

Hebe

Mattos

Maria

A fotografia Pedro

Karp

Celso

monárquico

Vasquez da

República

Castro

A belle Ana

no Brasil

no Império

A Proclamação époque

Maria

Código Keila

Figueiredo

Beatriz

da imprensa

A Independência Iara

Carlos

os santos

O nascimento Isabel

português

de todos

Ronaldo

amazônica

Daou

Civil

e cidadania

Grinberg

Processo Paula

penal

e cidadania

Bajer

O Brasil Lucia

brasileiro

dos

Lippi

O movimento

imigrantes

Oliveira operário

na Primeira

República

Claudio

Batalha

A invenção Celso

do Exército

Castro

O pensamento Boris

nacionalista

autoritário

Fausto

Modernismo

e música

Elizabeth Os

brasileiro

brasileira

Travassos

intelectuais

Helena

da

educação

Bomeny

Cidadania

e direitos

Angela

de Castro

O Estado Maria

do Gomes

Novo

Celina

D’Araujo

O sindicalismo

brasileiro

Marcelo

Mattos

Badaró

Partidos

políticos

Rogério

trabalho

após

no Brasil,

1930

1945-2000

Schmitt

A Era

do Rádio

Lia Calabre Da

Bossa

Nova

Tropicália

Santuza

Cambraia

Naves

Ditadura

militar,

esquerdas

Daniel No

Aarão

país

Luiz

Reis

do futebol

Henrique

O mundo Jane

psi

de Toledo no Brasil

Russo

A modernização Alzira História Jairo

e sociedade

Alves

da imprensa de Abreu

do voto

no Brasil

Nicolau

Como

falam

Yonne

Leite

os brasileiros e Dinah

Callou

(1970-2000)

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Celso edição

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Castro

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no todo

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Livros

(Lei

9.610/98)

O

livro

e a leitura

El Far,

no

Brasil

Alessandra

9788537803813 76 páginas Compre

agora

Nesse do

livro,

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período partir

o leitor

e da

de

1808, em

esclarece

agora

um

no

- desde

os

bancas

interessante

encontra Brasil

passando até

alguns

e os próprios Compre

leitura

colonial,

de livros

país;

e leia

pela

dias

de

de jornal

pontos percurso

leitores. e leia

da

panorama

a proibição

chegada

de

da

da

livreiros

no

estrangeiros

a

quando

presenciamos

e em

estações

de metrô.

do

envolve

livro

e da

editoras,

história

impressão

hoje,

história que

abrangente

leitura livrarias,

a

venda

Recupera em

e nosso

escritores

Textos

básicos

Castro,

de

sociologia

Celso

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24 textos

e leia

fundamentais

de grandes

autores

da sociologia,

de Marx

a

Bauman Karl

Marx

Weber

/ Friedrich

/ Alfred

Schutz

Becker

/ Pierre

William

Foote

Esse com

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história

do

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/ Norbert

a

inclui

Bauman

e leia

lidado.

sociológico, reflexão em

ainda:

discussão

complementar. agora

/ Georg

/ Erving

abrangente

tem

pensamento

Essa

Compre

visão

a sociologia

do mundo

para

Elias

/ Zygmunt

uma

fundamentais

questões

Durkheim

Simmel

Goffman / C.

/

/ Max Howard

Wright

Mills

Whyte

estimular

edição

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Bourdieu

fornece quais

Engels

principais de

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uma

introdução

antologia

a

respeito

aos

autores

tem de

como aspectos

vivemos.

introdução em

Além essa

crítica

que

das

sala

de

aula

e

e indicações

aos de

textos, leitura



Uma

história

Brotton,

do

mundo

em

doze

mapas

Jerry

9788537812907 616

páginas

Compre Um

agora

olhar

Earth

e leia

fascinante

- e como

sobre

eles

Objetos

de

encanto

através

dos

séculos

econômicos. por

Da

Ptolomeu,

pelo

panorama

vemos

doze

e por

- Al-Idrisi,

interesses

argila

tela

mais

mundos em

1154

um

e revela

a sua

- O mapa - Martin

Waldseemüller,

- Diogo

Ribeiro, Mercator,

deles,

analisa conta

influência

os mapas

as histórias sobre

Atlas

- Família

Cassini,

- Halford

Mackinder,

- A projeção

maior, mapa

de Peters,

1507

1529

do mundo,

1569

1662 da França,

"O eixo 1973

num

geográfico

1793 da história",

abaixo de

a forma

d.C.

do mundo,

do mundo,

mapa

e Jerry

da história,

1402

mapa

mapa

e oriental

cartografia

c.1300

Kangnido,

e

passando

d.C.

mundial

Blaeu,

c.150

de Hereford,

usados

religiosos

árabe

importantes

o autor

de cada

de Ptolomeu,

sido

e manipulações.

ilustrações,

quê,

ao Google

computador,

e especialista

mapas

têm

políticos,

de

pelos

de controvérsias

- O mapa-múndi

- Joan

dos

mapas

o mundo:

- A Geografia

- Gerard

de

Antiga

mundo os

promover

o historiador

o contexto

criou

o nosso

da geografia",

de belíssimas

recriando os

para

tabuleta

repleto

Repleto

- da Grécia

e deslumbramento,

o "pai

explora

mapas

marcaram

Renascimento,

Brotton

doze

1904

quem como

- Google "É

Earth,

2012

maravilhosa

a

ideia

padrões

do pensamento

"Brotton

é extremamente

religiosos e com "A

que que

base

Brotton

humano

objetivos."

por History

por

encantadora.

traçar

com

aos

que

contextos

os mapas

foram

os

The

mapas

os

Guardian

sociais,

políticos

feitos,

e

por

quem

com

uma

Today

trás Não

de

e da civilização."

sensível

desvendam

intelectual

erudição

de

das

imagens

há nada

mais

é transmitida subversivo

que

um

mapa."

Spectator "Como

demonstra

desde

os tempos

simbólico...

esse mais

Uma

Telegraph "Leitura

absorvente.

Compre

agora

e leia

livro

deslumbrante

remotos

história

rica

os mapas e

e lindamente carregam

infinitamente

um

ilustrado, grande

cativante."

peso Daily

Elizabeth

I

Hilton,

Lisa

9788537815687 412

páginas

Compre Um

agora

retrato

e leia

original

os elementos Filha

de um

de Henrique

monarca

da

Inglaterra,

dinastia sob

durou

45

drama,

escândalos

Escrita

pela

apresenta relevantes

em da

vida

complexo

caráter

origens

caderno

Elizabeth Bolena

com

I foi a quinta

governante

se

do

tornou

da a

Ocidente

trajetória,

todos

no

e

última

história

grande

da

potência

século

lendária,

sobre ao

pessoal



estudo

está

monarca em

XVI.

Seu

envolta

em

da mãe

até

seus

de

imagens figuras

Stuart.

nos

uma

coloridas

das

últimos

dez

perspectiva

como

ela

mais anos.

inédita

e

governou

a autora

elisabetana

mapeando

últimos

biografia

para

"Estado".

era

de

essa

e é uma

acadêmico,

da

soberana,

- rebaixada

tema

e de

e rigor

o cenário

I e de outras

do

Hilton,

Virgem

oferece

da

Lisa

a Rainha

de reino

da

e Maria

inglesa

pesquisas,

e infância

decapitação Inclui

cultural

envolvente

não

maior

comando

olhar

a Inglaterra

vivacidade

Elizabeth

e romancista

novo

prosa

a

e sua

narrado

e intrigas.

novas

transformar Aliando

e

contribuições

Apoiada original

Tudor

anos

jornalista um

Bolena,

e

Virgem

romance

e Ana

seu

econômica

reinado

da Rainha

impressionante

VIII

que

política,

Ana

e definitivo

bebê

como

sua real

recria

jornada filha

com

também desde

ilegítima

o suas

após

a

dias. com

protagonistas

os

principais

em

sua

retratos biografia,

de como

"Inovador...

Como

historiador "...

uma

britânico, nova

no contexto "Ao

da Europa

mesmo

autor

agora

e leia

de Hitler

renascentista que

e a política

a sensualidade

deve

ser

escrita."

I, posicionando-a e além."

analisa

com

elisabetana,

Lisa

esperada

de

Andrew

Roberts,

& Churchill

de Elizabeth

tempo

Independent Compre

história

abordagem

renascentistas toda

a

um

livro

com

solidez

os

ideais

HistoryToday erudição Hilton sobre

concede os

Tudor."

história The

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