February 21, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª A 4ªSÉRIES Renata T. da S. Ferreira O presente artigo versa a importância da Psicopedagogia no ensino fundamental: 1ª a 4ª séries, para a formação do Professor /Educador/Mediador /Educador/Mediador frente aos desafios surgidos pelo “ser que aprende”, evitando ou debelando o fracasso escolar em uma visão do sujeito como um todo, objetivando facilitar o processo de aprendizagem; bem como sua intervenção psicopedagógica família/escola Palavras-chave
Psicopedagogia; Fracasso Escolar ; Processo Ensino Aprendizagem; Intervenção Psicopedagógica. Introdução
A Psicopedagogia tem por definição o trabalho com a aprendizagem, com o conhecimento, sua aquisição, desenvolvimento e distorções. Realiza este trabalho através de processos e estratégias que levam em aquisição, conta a individualidade do aprendente. É uma praxe, portanto comprometida com a melhoria doas condições de aprendizagem. A Psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do processo de aprendizagem humana e assim estar resolvendo as dificuldades de aprendizagem. Há alguns anos atrás, a falta de clareza a respeito dos problemas de aprendizagem, fazia com que os alunos com dificuldades fossem encaminhados para profissionais de diversas áreas de atuação, sem uma resolução eficiente dos problemas. Em primeiro momento, no período de Medicalização dos problemas de aprendizagem, estas crianças eram en eram enca cami minh nhad adas as ao médi médico co:: pe pedi diat atra ra e de depo pois is ao ne neuro urolo logi gist sta. a. Em se segu gundo ndo mome moment nto, o, de deno nomi mina nado do Psicologização dos problemas de aprendizagem, onde eram encaminhadas ao psicólogo, submetendo a criança a uma bateria de testes. Frente a estas situações, não se chegava a uma explicação clara sobre as dificuldades da cri crianç ança, a, foi foi-se -se cri criand ando o a consciê consciênci ncia a da necessi necessidade dade de formaçã formação o de um único único profiss profission ional al apto apto a integra integrar r conhecimentos e para atuar de maneira objetiva e eficaz, não só na resolução dos problemas escolares, mas também que atuasse na prevenção dos mesmos, facilitando o vínculo do aluno com o processo de aprendizagem e o resgate do prazer de aprender, melhorando assim, o desempenho escolar do aluno. Assim nasceu a Psicopedagogia, cujo termo apresenta-se hoje com uma característica especial. Devido Dev ido a complex complexida idade de dos proble problemas mas de aprendi aprendizag zagem, em, a Psicop Psicopedag edagogia ogia se aprese apresenta nta com um caráter caráter multidisciplinar, que busca conhecimento em diversas outra áreas de conhecimento, além da psicologia e da pedagogia. É necessário ter noções de lingüística, para explicar como se dá o desenvolvimento da linguagem humana e sobre os processos de aquisição da linguagem oral e escrita. Também de conhecimentos sobre o desenvolvimento neurológico, suas disfunções que acabam a aprendizagem; de conhecimentos filosóficos e sociológicos, que sobre nos oferece o entendimento sobre adificultando visão do homem, seus relacionamentos a cada momento histórico e sua correspondente concepção de aprendizagem. Desta forma, a Psicopedagogia se torna um campo com conhecimentos amplos, onde se tem objeto central de estudo o processo de aprendizagem humana, seus padrões evolutivos normais e patológicos, bem como a influência influê ncia do meio (família, escola, sociedade). sociedade). As dificuldades dificuldades escolares escolares não podem ser explicadas explicadas apenas de um fator, esteja ele na criança, no meio familiar ou escolar e sem deve ser explicada pela interação de vários fatores. Observando seu objeto de estudo, podemos perceber a sua extensão e o quanto o psicopedagogo em formação tem que investir em seu conhecimento para a formação de sua identidade. Papel do Psicopedagogo O ampl amplo o conj conjunt unto o de taref tarefas as e funç funçõe õess re real aliz izad adas as pelos pelos pr profi ofiss ssio iona nais is qu que e pr pres esta tam m assessoramento assessoramen to psicopedagógi psicopedagógico co às escolas, apesar de sua diversidade, diversidade, pode ser organizado organizado em torno de quatro eixos eix os (Coll, (Coll, 1989b) 1989b).. O pri primei meiro ro rel relati ativo vo à nat caracterizam naturez ureza a dos objetivo objetivos s da interven intervenção, ção, cujos pólos caracterizam respectivamente as tarefas que se centram, prioritariamente no sujeito e aquelas que têm como finalidade incidir no contexto educacional. Assim, as tarefas incluídas são tanto as que têm como objetivo prioritário o atendimento a um aluno, quanto as que aprecem vinculadas a aspectos curriculares e organizacionais.
O se segu gund ndo o eixo eixo afet afeta a as modalidade modalidades s de intervenção intervenção, qu que e podem podem se serr co consi nside derad radas as co como mo corretivas, ou preventivas corretivas, preventivas e enriquecedoras enriquecedoras.. Qualquer Qualquer intervenção intervenção realizada na escola escola pode ser caracterizad caracterizada, a, em um determinado momento, embora, em um momento posterior, sua consideração se modifique. Outro eixo também diferencia modelos de intervenção, objetivo final o aluno, intervenção, embora tenha como objetivo pode ter diferenças consideráveis: enquanto alguns psicopedagogos trabalham diretamente com o aluno, orientamno e, inclusive, manejam tratamentos educacionais individualizados, outros combinam momentos de intervenção direta com intervenções indiretas, ( por exemplo, no caso de uma avaliação psicopedagógica), centradas nos agentes educacionais que interagem com ele (no próprio processo de avaliação psicopedagógica, na tomada de decisões sobre o plano de trabalho mais adequado para esse aluno). São freqüentes as consultas formuladas por um professor ao psicopedagogo em relação a um aluno que não vai manter nenhum contato direto com esse profissional. O último eixo, Coll (1989) indica o lugar preferencial de intervenção, que entendemos como a diversidade de níveis e contextos, inclusive quando circunscrita ao marco educacional escolar. Este eixo inclui tanto as tarefas localizadas no nível de sala de aula, em algum subsistema dentro da escola, na instituição em seu conjunto, ano, série, assim como aquelas que se dirigem ao sistema familiar, à zona de influência, etc. O fato que se deve considerar é que as tarefas que aparecem englobadas nos eixos precedentes são objeto da intervenção psicopedagógica, não significa que todos os psicopedagogos as executem em seu conjunto e, obviamente, não significa que as realizem da mesma forma. O desempenho profissional de um psicopedagogo ou de uma equipe é influenciado também pela tradição e pela formação recebida. Com relação à tradição, aquilo que se fez sempre, aquilo que responde à percepçã perc epção o social social sobre sobre o papel papel profis profissio sional, nal, possui possui uma influê influênci ncia a direta direta inegáv inegável el nas própria própriass crenças crenças do psicopedagog psicop edagogo, o, em sua autopercepção autopercepção profissional profissional e, conseqüentem conseqüentemente, ente, no que faz; indiretament indiretamente, e, influi influi também por meio das expectativas geradas por sua tarefa e pelas demandas que lhe são formuladas. Quanto à formação, a intervenção psicopedagógica foi assumida, fundamentalmente, por pedagogos, e psicól psicólogos ogos,, e, mais mais recente recentemen mente te por psicop psicopedag edagogo ogos. s. Estes Estes profis profissio sionais nais for foram am for formad mados os em tradiç tradições ões disciplinares diferentes ( psicologia escolar, psicologia clínica, psicologia social, pedagogia, terapêutica, organização escolar, orientação profissional, etc) e em diferentes escolas de pensamento psicológico que, com freqüência, fazem alusão a modelos de funcionamento do psiquismo humano abertamente discrepantes. No Código de Ética e Estatuto da Associação Brasileira de Psicopedagogia reza no seu artigo 6º os deveres fundamentais do psicopedagogos: a)
manterman ter-se se atuali atualizad zado o quanto quanto aos conheci conhecimen mentos tos cientí científic ficos os e técnic técnicos os que tratem tratem o fenôme fenômeno no da aprendizagem humana;
b) zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões do mundo; c)
assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da competência psicopedagógica;
d) colaborar com o progresso da Psicopedagogia; e) difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que possível; f) g)
responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico; preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos;
h) responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes;
i)
manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia.
j)
O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para harmonia da classe e manutenção do conceito público.
Teorias que embasam a Formação Psicopedagógica
As teorias que embasam a formação psicopedagógica, ou seja a própria identidade profissional como psicopedagogo, derivam de alguns elementos básicos e de outras áreas de conhecimento como:
1º- Ter uma formação formação acadêmica acadêmica de nível nível superi superior or voltad voltada a para para a área área humana humana,, direci direcionad onado o para para a educação; 2º- Ter um objeto de atuação: a escola e a criança em processo de aprendizagem; 3º- Conhecer este objeto de atuação de uma forma ampla,através das teorias de desenvolvimento e de aprendizagem e suas dificuldades; 4º - Ter conhecimento sobre avaliação e recursos de atuação psicopedagógica, que possibilite ao profissional que trabalha na área, melhorar o desempenho acadêmico do aluno, como também, prevenir e remediar o fracasso escolar. Campo de atuação do Psicopedagogo Por se tratar de uma atividade relacionada as dificuldades escolares, a primeira vista, pensam que o psicopedagogo deva trabalhar na escola, lugar onde são produzidos a maioria dos problemas escolares, mas são vários os campos de atuação psicopedagógica; como clínica, escola, instituição de saúde ou mesmo em empresas.
A atuação do psicopedagogo não se refere apenas ao espaço físico onde ele vai atuar, mas também ao modo dele pensar a Psicopedago Psicopedagogia gia e ao conhecimento conhecimento que ele tem da área, ou seja da sua atitude psicopedagógica. A Psicopedagogia Educacional tem como objetivo, fazer com que os professores, diretores e coordenadores educacionais repensem o papel da escola frente as dificuldades de aprendizagem da criança. Por outro lado, mesmo que a escola passe a se preocupar com os problemas de aprendizagem, nunca conseguiria abarcá-los na sua totalidade, algumas crianças com problemas escolares apresentam um padrão de comportamento mais comprometido e necessitam de um atendimento psicopedagógico mais especializado em clínicas. Sendo assim, surge a necessidade de diferentes modalidades de atuação psicopedagógica; uma mais preventiva com o objetivo de estar atenuando ou evitando os problemas de aprendizagem dentro da escola e outra a clínico-terapêutica, onde seria encaminhadas apenas as crianças com maiores comprometimentos, que não pudessem ser resolvidos na escola. Esta pesquisa está voltada para a Psicopedagogia Preventiva ou Escolar, oferece conhecimentos para o profissional estarque atuando da instituição escolar na ou atenuação dos problemas de aprendizagem, aprendizagem , fazendo com menosdentro crianças sejam encaminhadas encaminhad as prevenção para as clínicas, além de uma melhoria no rendimento escolar em geral. Esta demanda já aparece na nova Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, quando faz alterações substanciais na forma de entender o ensino no Brasil, tornando-se mais acentuada através das Diretrizes Curriculares Nacionais de 1999, que sugere que para melhorar o ensino há a necessidade de capacitar o professor e todos os que estão inseridos no sistema educacional. No caso dos problemas já instalados é tarefa do psicopedagogo escolar tentar resolvê-los dentro da escola antes de encaminhamento para a clínica. O encaminhamento para a clínica deve sempre ser feito com muito cri critér tério, io, sempre sempre levando levando em conta conta as necess necessida idades des especí específic ficas as daquel daquela a cri crianç ança. a. Para Para um encami encaminha nhamen mento to adequado é necessário que o profissional conheça muito bem não só a criança como também a instituição que ela freqüenta. A Psicopedagogia Escolar deve trabalhar para que a escola acompanhe o desenvolvimento da humanidade e se constitua num verdadeiro espaço de construção do conhecimento, auxiliando para que todos que participam da escola entendam “como” e “por que” transformá-la num lugar de construção de conhecimento.
Para que um psicopedagogo psicopedagogo possa possa realizar um bom trabalho trabalho é necessário necessário que ele conquiste conquiste um espaço dentro da escola, o que nem sempre é fácil, pois a maioria das escolas acham que um orientador educacional já é suficiente para resolver todos os problemas. Uma forma de conquistar este espaço psicopedagógico dentro da escola está na forma de como este profissional apresenta seu trabalho. Este profissional tem que demonstrar amplos conhecimentos não só da criança que aprende como também dos processos didáticos metodológicos e da dinâmica institucional. Para uma atuação institucional, deve ser considerado como ambiente educacional a escola como um todo, desde a criança que aprende, o professor que ensina, o diretor que organiza, até a merendeira que é responsável pela alimentação. Além disso, deve ser considerado a família responsável pela criança e outros membros da comunidade que decidem sobre as necessidades e prioridades da escola. Segundo Segund o Bossa (2000), o psicopedagog psicopedagogo o pode colaborar colaborar na elaboração elaboração do projeto pedagógico, pedagógico, ou seja, através de seus conhecimentos ajudar a escola a responder questões fundamentais como: O que ensinar? Como ensinar? Para que ensinar? Pode realizar o diagnóstico institucional para detectar problemas pedagógicos que estejam esteja m prejudicando prejudicando a qualidade qualidade do processo processo ensino-aprendizagem ensino-aprendizagem;; pode ajudar o professor professor a perceber perceber quando a sua maneira de ensinar não é apropriada à forma do aluno aprender; pode orientar professores no acompanhamento do aluno com dificuldades de aprendizagem; pode ainda, realizar encaminhamentos para fonoaudiólogos, psicólogos, neurologistas, psiquiatrias infantis, entre outros. Além disso, a relação professor-aluno é um fato importante que deve ser constantemente avaliado pelo psicopedagogo. Muitas vezes, esta relação pode estar ocorrendo de modo negativo pelo fato do professor desconhecer o aluno, estar muito distante de suas necessidades, ou não por não saber identificar a fase de desenvolvimento cognitivo/afetivo do aluno, ou mesmo, por não saber o que está se passando no ambiente familiar da criança. O psicopedagogo escolar deve participar da reunião de pais, com o objetivo de estar esclarecendo o que se está passando com a criança na escola, podendo assim ensinar aos pais a reconhecerem as verdadeiras necessidades de seus filhos até ensinarem os pais a estimular seus filhos para aprendizagens escolares em casa. Quando necessário o psicopedagogo pode marcar hora para outros encontros com alguns pais, para melhor orientar ou mesmo conhecer melhor o ambiente familiar da criança que está com problemas. Faz parte do trabalho psicopedagógico psicopedagógico educacional participar participar da avaliação avaliação dos processos processos didáticos didáticos metodológicos, onde poderá oferecer conhecimentos sobre métodos a ser aplicados para determinada classe ou para ajudar o professor na implantação de uma nova sistemática de ensino, oferecendo desta forma um suporte instrumental aos professores. É função deste profissional também oferecer um suporte emocional para professores que estão inseguros quanto a sua capacidade para aplicação de um método novo ou que estão com alunos com problemas de aprendizagem. Na medida em que o psicopedagogo ouve as dificuldades dos professores, esclarece sobre suas dúvidas dúv idas,, este este se sentir sentirá á mais mais tranqüi tranqüilo, lo, ganhará ganhará mais mais confia confiança nça e propor proporcio cionará nará melhor melhores es condiç condições ões para para a aprendizagem. O suporte instrumental oferecidos aos professores dar também sugestões de atividades para a sala de aula; outras vezes sua atuaçãopode seráseindividual ou emoferecendo grupo comao os professor alunos. Quando a atuação do psicopedagogo for trabalhar em pequenos grupos, poderá ter os seguintes objetivos: a) socialização e auto-confiança; b) orientação de estudos; c) apropriação dos conteúdos escolares; d) desenvolvimento do raciocínio e e) possibilitar o trabalho com alunos de diferentes níveis no desempenho acadêmico numa mesma classe. Certamente cada instituição tem suas necessidades e o psicopedagogo deverá identificá-las para que efetivamente cumpra seu papel. A atuação Clínico-Terapêutica, é praticada fora das paredes escolares, em locais especiais de atendiment atendi mento, o, o consul consultóri tório o psicop psicopeda edagógi gógico; co; geralm geralmente ente são atendi atendidas das cri criança ançass encami encaminhad nhadas as por outros outros profissionais como médicos e psicólogos clínicos infantis. Este trabalho apresenta uma etapa inicial onde se faz uma avaliação avali ação sobre os aspectos aspectos afetivos, cognitivos cognitivos e pedagógicos pedagógicos da criança, criança, paralelo paralelo com entrevistas entrevistas de anamnese anamnese com os pais, elabora-se um estudo de caso e realiza-se sessões. Num segundo momento a criança passa por um período perí odo de interv intervenç enção ão psicop psicopeda edagógi gógica ca parale paralelo lo com sessões sessões de ori orient entaçã ação o aos pais. pais. Também Também a prátic prática a psicop psi copeda edagógi gógica ca clínic clínica a é freqüe freqüentem ntement ente e desenv desenvolv olvida ida em instit instituiç uição ão de saúde, saúde, que mantém mantém atendim atendimento ento psicopedagógico à criança proveniente da comunidade e que não teriam condições financeiras para receber este tipo de assistência em clínicas particulares.
A importância da análise do funcionamento escolar Embora muitos psicopedagogos tenham o curso de pedagogia, ou sejam professores, existem também uma grande porcentagem de profissionais que procuram a psicopedagogia para melhorar sua atuação profissional, como psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e outros que atuam direta ou indiretamente, na instituição escolar.
Portanto, quem quer que se proponha a trabalhar em uma escola precisa informar-se sobre os objetivos da mesma, para que possa atuar com eficácia. Essa necessidade é particularmente relevante para o profissional que irá desempenhar na escola a função de articulador entre o ensino e a aprendizagem de todos os elementos dessa instituição, provocando mudanças e ajudando no processo evolutivo individual e coletivo. A escola tem uma organização formal f ormal e uma organização informal. O conhecimento e a observação da organização formal possibilita ao psicopedagogo psicopedagogo a análise da organização informal, pois nessa estão envolvidos os relacionamentos “não visíveis”de uma escola. A organização formal é constituída de elementos sujeitos à influê influênci ncia a da admini administr straçã ação o e intenc intencion ionalm alment ente e organiz organizada ada de forma forma a conduz conduzir ir à consec consecuçã ução o dos objeti objetivos vos escolares, podendo ser dividida em quatro grandes áreas: Programação, Recursos materiais, Pessoal Escolar e Corpo Discente. A Programação de uma escola escola consiste na previsão das atividades a serem realizadas e das interrelações a serem mantidas para que os objetivos possam ser alcançados. Portanto, a programação é função dos objetivos. Fazem parte da programação o mecanismo administrativo, o plano didático e os planos de trabalho. É importante que o psicopedagogo umaescola análiseé sobre a programação escola para poder subsidiar sua atuação. O mecanismo administrativofaça de uma representado pelo seudaorganograma, desta forma, o psicopedagogo psicopedagogo poderá iniciar iniciar seu diagnóstico diagnóstico escolar pela análise análise do mesmo, ou seja, estudando as suas relações e fazendo suas conexões com as outras áreas da programação. Em outras palavras, fazendo uma análise se cada profissional da escola está desempenhando adequadamente a sua função e o que poderia ser melhorado. Quanto ao plano didático, ou seja, o currículo e o programa organizado de acordo com uma seriação que acompanha o desenvolvimento dos alunos em seus vários aspectos ( físico, intelectual, social, etc. ), algumas escolas apresentam um excelente currículo e ótimos programas, mas pecam na divulgação do conteúdo, ou seja, como ensinar. Desta forma, a análise do psicopedagogo deve estar voltada para recursos que possam amenizar as inseguranças dos professores na transmissão do conhecimento, como também para oferecer a esses, técnicas e estratégias mais adequadas à aprendizagem. Os planos de trabalho representam a implantação do plano didático e os resultados do planejamento escolar, tendo em vista as possibilidades do mecanismo administrativo e as metas estabelecidas. Cabe ao psicólogo observar se os planos de trabalhos estão adequados à faixa etária dos alunos e se atendem às suas exigências cognitivas, podendo sugerir técnicas e estratégias adequadas e mais modernas. Os Recursos Materiais, compreendem a expressão física da programação como: prédio escolar, instalações, mobiliários, equipamentos didáticos, materiais permanentes e de consumo, verbas entre outros. Os recursos materiais são função da programação. Com uma análise sobre os recursos materiais, o psicopedagogo poderá avaliar o potencial e as possibilidades de sua atuação, frente às necessidades da escola, como também poderá utilizar toda sua criatividade para ampliar esses recursos, no caso de escolas com recursos insuficientes. O Pessoal Escolar pode ser classificado em: administração (diretor e auxiliar de direção); corpo docente docent e (professores (professores); ); pessoal técnico (orientador (orientador pedagógico, pedagógico, orientador orientador educacional educacional,, psicólogo, psicólogo, psicopedagogo psicopedagogo,, bibliotecári biblio tecário, o, etc); pessoal auxiliar (secretário, escriturário, escriturário, inspetores de aluno, serventes serventes). ). O pessoal pessoal escolar escolar deve fazer parte de uma equipe para planejamentos e execução de projetos, visando a melhoria da escola. O Corpo Discente, ou seja, o aluno deve ser considerado como um ser concreto que sintetizam, em si, inúmeras relações sociais e, sendo assim, deve ser compreendido na medida em que se toma como referência a situação real emem que vive.didáticas, Dentro desendo uma escola, o corpo discente ser avaliado e classificado de acordo com o seu progresso, séries que dentro de cada série,deve os alunos são agrupados em classes ou turmas. Cabe ao psicopedagogo acompanhar a avaliação, o progresso alcançado e a adaptação do aluno na série ou turma que se encontra.
Desta forma, pode se concluir que a atuação do do psicopedagogo dentro da instituição escolar iinicianiciase por uma análise sobre vários aspectos da organização escolar. Além de ser primordial um trabalho em equipe, junto com professores, alunos e pessoal administrativo, procurando dentro deste contexto melhorar o relacionamento entre si e entre grupos, tendo como meta à melhoria das condições de aprendizagem individual e grupal. Há muitas funções funções dentro de uma escola, escola, onde se fundem, nem sempre sempre havendo uma distinção distinção nítida entre elas, principalmente entre o diretor, coordenador pedagógico, orientador educacional, psicopedagogo, psicólogo educacional e professores. Desta forma aparece a necessidade de articulação entre estes profissionais para a configuração de um trabalho que atenda a necessidade de todos. Para que ocorra essa articulação, é necess nec essári ário o que sejam sejam bem esclar esclareci ecidas das as caract caracterí erísti sticas cas de cada cada função função dentro dentro da instit instituiç uição ão escolar escolar.. O psicopedagogo tem a necessidade de conhecer, pelo menos teoricamente, o que seria a função de cada profissional dentro da escola, para poder planejar seu trabalho. Em síntese, uma escola é funcional quando conta com forte aliança entre a comunidade, o corpo docente docent e e administrati administrativo, vo, os quais trabalham os seus conflitos através da colaboração colaboração e diálogo. diálogo. Esses elementos elementos são flexíveis em sua maneira de lidar com os conflitos, utilizando-se do conhecimento de várias técnicas e métodos adequados. As decisões são tomadas em conjunto e a participação dos alunos é solicitada, mas sem ser igualitária. Cada membro do sistema escolar tem seu papel e função determinada. O psicopedagogo observa e diagnostica o sistema escolar e então cria condições favoráveis para a resolução dos problemas que surgem, fazendo com que o ensinar e o aprender se tornem comprometidos. Sendo assim, a atuação do psicopedagogo dentro da escola exige algumas características básicas. Intervenção Psicopedagógica na escola Depois de um bom conhecimento sobre o funcionamento de escola onde vai atuar, o psicopedagogo psicopedagog o necessita necessita refletir sobre algumas característi características cas básicas básicas e tarefas tarefas psicopedagógi psicopedagógicas cas que podem ser realizadas no contexto escolar. Estas sempre devem ser realizadas com apoio em aspectos teóricos/práticos e adaptadas as condições da escola onde o trabalho vai ser desenvolvido.
Para a realização deste trabalho será necessário considerar que: 1- A intervenção in tervenção psicopedagógica na escola deve ser considerada como um recurso do sistema educacional, porta por tant nto, o, de todos todos os aluno alunoss e profe profess ssore oress e não não somen somente te da daque quele less qu que e po poss ssue uem m deter determi minad nadas as características. 2-
É uma intervenção que requer uma definição coerente com àquilo que a própria tarefa representa como recurso para a escola e precisa de análise e reflexão constantes, como meio para atingir objetivos.
3-
É uma intervenção que, apesar de considerar aquilo que não funciona adequadamente, investiga as características positivas da situação em que se encontram alunos e professores, para a partir delas, poder modificar o que aparece como inadequado.
4-
Trata-se de uma intervenção mais global, não necessariamente centrada no indivíduo; este é levado em consideração, mas ao mesmo tempo em que são considerados os demais elementos do sistema com os quais interage.
5- É uma intervenção que não se esgota com a demanda concreta,mas que fica ligada ao contexto específico (sala de aula, instituição) e ao contexto mais amplo (família-comunidade) e que se apóia na rede de serviços e recursos que a comunidade dispõe. 6- A maior parte das tarefas psicopedagógicas deve ser realizadas em equipe (diretor, orientador pedagógico, professores e outros). O trabalho em equipe nem sempre é fácil, mas as decisões devem ser tomadas em conjun con junto, to, para para que todos todos assuma assumam m respons responsabi abilid lidade ades. s. Um trabal trabalho ho em equipe equipe também também impuls impulsion iona a a cooperação entre os profissionais. Desta forma, o psicopedagogo pode estimular junto ao coordenador pedagógico a formação de equipes de professores, ou comissão de orientação pedagógica, onde se torne possível um projeto comum de construir uma escola democrática para a redução dos problemas de ensino aprendizagem. Como parte da equipe o psicopedagogo pode participar das seguintes tarefas: a) colaborar junto com os professores no estabelecimento dos planos de ação de regência mediante análise e a avaliação de modelos, técnicas e instrumentos para o exercício da mesma, assim como de outros elementos de apoio para a realização de atividades docentes de reforço,recuperação e adaptação escolar;
b) assessorar o corpo docente na definição de procedimentos e instrumentos de avaliação, tanto das aprendizagens realizadas pelos alunos como dos próprios processos de ensino; c) assessorar o corpo docente para o tratamento flexível e diferenciado da diversidade de aptidões, interesse e motivação dos alunos, colaborando na adoção das medidas educacionais oportunas. Como também, trabalhar as concepções dos professores sobre os processos de ensino aprendizagem, assinalando a multidimensionalidade dos problemas de aprendizagem, a importância de se considerar fatores orgânicos, cognitivos,afetivos/sociais e pedagógicos para análise e a necessidade de se trabalhar com a diversidade, ou seja, respeitando as características de cada aluno; d) colaborar com professores e orientador na orientação educacional e profissional dos alunos, favorecendo neles a capacidade de tomar decisões e promovendo a maturidade profissional; e) colaborar para a prevenção e para a rápida detecção de dificuldades e ou problemas de desenvolvimento pessoal e de aprendizagem que os alunos possam apresentar,realizar avaliações psicopedagógicas cabíveis e participar, em função dos resultados desta, da elaboração das adaptações curriculares e da programação de atividades de recuperação e de reforço; f) colaborar com os professores e equipe de apoio no acompanhamento dos alunos com necessidades educacionais especiais e orientar sua escolaridade no início de cada etapa educacional; g) promover a cooperação entre a escola e a família para uma melhor educação dos alunos, participar no planejamento de reuniões com os pais, privilegiando a integração, a cooperação e a informação, como também, atender individualmente alguns pais quando for necessário; h) atuar na modificação das expectativas e atitudes dos professores diante do insucesso escolar dos alunos, ou seja, seja, atenua atenuarr concep concepçõe çõess preconc preconceit eituos uosas as da escola escola e dos profess professores ores,, sobre sobre as dificu dificulda ldades des de aprendizagem da criança; i) participar de tarefas junto com o ensino de educação especial e j) realizar atendimentos à alunos ou à grupos de alunos com necessidades específicas, fora da sala de aula. Algumas sugestões em que o psicopedagogo poderá fazer, atuar dentro das escolas escolas,com ,como: o: reuniõ reuniões es sis sistemá temátic ticas as com a partic participa ipação ção de todos todos os profiss profission ionais ais existen existentes tes na escola escola:: falar/ouvir/propor; falar/ouvir/p ropor; elaboração elaboração e organização organização de cursos sobre determinados determinados assuntos; oficinas oficinas com atividades atividades prática prát icas, s, para profess professore ores, s, pais, pais, alunos alunos;; palest palestras ras;; elabora elaboração ção de cronogra cronogramas mas para para atendi atendimen mento to dos pais; pais; elaboração de cronogramas para atendimento individual e/ou grupal de alunos, quando for possível. Para que o psicopedagogo atinja seu objetivo, realizando estas tarefas na interv intervençã enção o sepsicop psiutilizando copeda edagógi gógica, dev eráe adapta ada ptarrcriatividade. sua interve intervenção nção de acordo acordo com as necess necessida idades des do contex contexto to educacional, doca, seu deverá saber de sua Relação família-escola e intervenção psicopedagógica Família e escola têm um objetivo comum: estabelecer as melhores condições para favorecer o desenvolvimento integral das crianças e dos jovens. Este objetivo requer atuações de qualidade em cada um dos sistemas, dirigidos a que as crianças possam ter acesso, progressivamente, à cultura de seu grupo social num processo proces so que repercuta de forma favorável em seu autoconceito, autoconceito, na capacidade capacidade de relacionar-se relacionar-se construtivamen construtivamente te com outros e nas suas possibilidades possibilidades de inserir-se paula paulatiname tinamente nte em novas estruturas e sistemas. sistemas. Mas também requer a existência do conhecimento mútuo, a formação de vínculos e o estabelecimento de acordos entre estes contextos originários como condição necessária para que o potencial de desenvolvimento de cada um deles chegue a se concretizar (Bronfenbrenner, 1987 ). Cada escola é, em si mesma, uma comunidade que estabeleceu ao longo de sua trajetória uma história de relação e afeto entre seus membros; entre a equipe de docentes, com os alunos, entre a equipe e as famílias; em cada caso estes aspectos são diferentes.
O psicopedagogo pode encontrar-se em uma instituição que tem uma boa relação entre a família e escola, bem como poderá encontrar escolas que possuem atritos, incompreensões e conflitos freqüentes, gerando clima de desconfiança e mal-estar que provoca interações tensas e pouco construtivas.
Os psicopedagogos podem contribuir, de maneira proveitosa para o estabelecimento de canais fluidoss de comunicação fluido comunicação entre a família família e a escola. escola. Quando ocorre, ocorre, essas relações relações são conduzidas conduzidas pela confiança e pelo respeito mútuos e articulam-se em torno de algumas metas ou objetivos concernentes a ambos os sistemas. São relações nas quais se buscam os aspectos aspectos positivos que possuem todos os interlocutores. interlocutores. Paralelamente, Paralelamente, os pais respeitam a tarefa educacional da escola, criando-se deste modo um contexto de relação cômodo para todos. Huguet (1996), afirma que pais e professores para que se obtenha esta boa relação entre famíliaescola, atribui fundamentalmente a responsabilidade na escola. O grau em que os familiares possam elaborar expectativas positivas em relação ao bem-estar e à educação de seus filhos na escola vai depender da colhida que esta oferecer não somente aos alunos mas à família em seu conjunto, assim como dos esforços destinados a manter e a cuidar dessa relação. Assim, há uma variedade de intervenções que estão vinculadas à cultura da escola em relação relaçã o às famílias. famílias. Os conteúdos desta relação relação família-escola família-escola são: o caráter sistêmico, sistêmico, mutante e interativo interativo da família; a singularidade daofunção da família e sua complementariedade a da escola;limites o benefício das relações fluidas entre regenteeducacional e os familiares e, simultaneamente, a necessidadecom de estabelecer entre ambos os sistemas, evitando as intromissões indesejadas. Outras intervenções dirigidas a levar as famílias a conhec con hecer er a escola escola são: são: palestr palestras as gerais gerais de início início de ano, ano, comunic comunicaçõ ações es escrit escritas, as, person personali alizad zadas as ou gerais gerais,, apresentação de projetos nos quais a escola está envolvida, informar sobre o estilo, as formas de relação que se estabe est abelec lecem em na escola; escola; onde o psicoped psicopedago agogo go pode colabora colaborarr ajudando ajudando nestas nestas ativida atividades des.. Todas estas estas intervenções têm como fim prioritário melhorar a comunicação entre a família e a instituição educacional e fomentar entre elas relações positivas. A importância da legalização do psicopedagogo como profissão
A Psicopedagogia é uma profissão que atende às necessidades do século XXI. Aprender a Aprender é a premissa deste século, é a condição para podermos viver dentro de um mundo de mudanças rápidas, resultantes do advento da transformação da tecnologia e informática, onde é necessário que a capacidade de transformação das pessoas e conseqüente possibilidade de aprendizagem seja intensamente cuidada. Aprender a Aprender, objeto de estudo e de atuação da Psicopedagogia. A Psicopedagogia pertence à Educação e Saúde e as instituições em geral. É procurada prioritariamente por educadores que querem mostrar às crianças, jovens e adultos, a sua possibilidade de aprendizagem. A Psicopedagogia é uma realidade, um fato. A Psicopedagogia surgiu de uma demanda específica da sociedade: o fracasso escolar, a falha na aprendizagem, o insucesso do ensino. Podemos dizer hoje, e afirmar que a Psicopedagogia não é uma disciplina híbrida, não surgiu em laboratório, não é um produto da pedagogia e da psicologia e, com isto, não se restringe, absolutamente, a estas duas áreas. É sim, um espaço transdisciplinar, pois se constitui a partir de uma nova compreensão acerca da complexidade dos processos de aprendizagem e, dentro desta perspectiva, das suas deficiências. É uma área portanto, que não se volta apenas aos psicólogos e pedagogos. Utiliza conhecimentos advindos da pedagogia e da psicologia, assim como de várias outras áreas de conhecimento, alcançando aquilo que denominamos de transdisciplinaridade. É uma área que requer um estudo específico, que vai além do conhecimento adquirido pelos profissionais acima acima mencionados. O psicopedagogo é um profissional que também se dedica ao assessoramento da instituição escolar, visando assegurar ao profissional desta instituição as condições necessárias para uma melhor compreensão do complexo processo de ensinar e aprender. E é parte deste processo a compreensão, por parte do professor, de seu próprio o processo de aprendizagem. Neste sentido, o trabalho desenvolvido pelo psicopedagogo institucional permite a composição composição de determinadas determinadas medias, próprias próprias à análise análise de cada instituição, instituição, as quais proporcionam proporcionam melhores condições e qualidade de trabalho aos docentes. A grande expansão dos cursos de formação e especialização em Psicopedagogia é sinal do reconhecimento deste profissional. Desde a década de 70 esta formação vem ocorrendo em caráter regular e oficial, em instit instituiç uições ões univer universit sitári árias. as. Esta Esta formaç formação ão foi regula regulament mentada ada pelo pelo MEC em cursos cursos de pós-gr pós-gradu aduaçã ação o e especialização, com carga horária de 360 horas. Portanto, isso mostra que mais uma vez há importância da legalização do Psicopedagogo como profissão profiss ão é fundamental, fundamental, para fortalecer fortalecer e dinamizar dinamizar as áreas de saúde e educação em nosso país; colocar a favor do desenvolvimento de nosso país na forma de efetivos contribuidores.
Conclusão
Atualmente, a Política Educacional Brasileira está resguardada na Constituição de 1988 que garante à todas as crianças de 7 aos 14 anos o direito a educação, sendo esta obrigatória e gratuita. Em contrapartida as estatísticas nos mostra que nem todas as crianças nesta faixa etária estão freqüentando as escolas, ou aprendendo como deveriam, ou seja, não estão recebendo um nível de educação necessário as demandas futuras, sejam elas sociais ou de adaptação psicossocial.
Numa avaliação basicamente numérica, pode-se dizer que a imensa maioria das crianças em idade escolar está matriculada no ensino fundamental. Há registros de grande avanços na área educacional; em 1991, 89% dos jovens entre 7 e 14 anos estavam matriculados no ensino fundamental; em 1999 eram 95,4% e em 2000 um percentual superior a 96%; isto representa aproximadamente 5 milhões de alunos a mais na escola, ao longo deste período. Mesmo assim, especialistas no assunto apontam que esses índices estão longe de refletir um sucesso absoluto das recentes políticas públicas para o setor. Outros fatores preocupantes são a evasão e repetência, aponta o relatório que nosso país tem a maior expectativa de repetência das crianças ao entrar no ensino fundamental, entre os 16 países subd su bdes esenv envol olvi vidos dos es estu tuda dado dos. s. Em 19 1995 95,, uma em cada cada quat quatro ro cr cria ianç nças as da 2ª sé séri rie e do ensin ensino o fu funda ndame ment ntal al apresentavam defasagem de idade e em relação a evasão escolar, as pesquisas mostram que a expectativa de conclusão do ensino fundamental (8ª série) é de 72%. O índice de abandono da escola é de 18% ao ano, na média do país, onde nem sequer concluem a 1ª etapa da educação do ensino fundamental; seriam os analfabetos do nosso país. De acordo com todos esses dados estatísticos, defronta-se com várias perguntas relacionadas à educação no Brasil: “Será que as mudanças no sistema poderão reverter esse quadro?” “Ou será que essas mudanças estão indo de encontro com as necessidades das nossas crianças?” .Observa-se que está ocorrendo mudanças no Sistema Educacional Brasileiro para tentar reverter esse quadro. Para isto implantou situações que reduzem os índices de repetência e corrigem a distorção idade-série, projetos com o objetivo de proporcionar avanços, investimentos públicos para a educação, dentre outras mudanças. Sabe-se que o desenvolvimento de uma nação, dá-se através da Educação de qualidade de seu povo. É necessário portanto, investir muito mais na educação, na formação geral dos profissionais. A LDB1[1] reza no Título VI, dos Profissionais da Educação, artigos 61 usque 67, sobre a formação dos profissionais da educação, onde realmente ocorre escassez dos conhecimentos das diferentes áreas dos professores e mais limitado os conhecimentos do campo psicopedagógico. Portanto há necessidade do profissional da educação se aperfeiçoar, se propor a investigar e a entender a aprendizagem com base no diálogo entre as várias disciplinas, isso ocorre com a Psicopedagogia, onde o psicopedagogo é outro profissional, com um outro referencial, a partir de um outro conhecimento e com um outro olhar. De acordo acordo com a pesquis pesquisa a biblio bibliográ gráfic fica a e documen documental tal realiza realizada, da, reconh reconhece eceu-se u-se os efeito efeitoss da rotulação ou dos problemas de aprendizagem na escola observada, necessitando ainda mais da atuação do profiss profissional ional psicopedagogo psicoped agogo dentro dela; trabalhando trabalhan do com diagnóstic os professores profes sores mais na sala aula e principalmente na prevenção dos casos de crianças com diagnósticos, problemasos, deauxiliando aprendizagem, evitando umde fracasso escolar. Portanto, Portan to, a regulamentação regulamentação da profissão psicopedagogo psicopedagogo,, contribui para a percepção global do fato educativo, para a compreensão satisfatória dos objetivos da Educação e da finalidade da escola, possibilitando uma ação transformadora. Referências Bibliográficas
1[1] Lei nº 9394 de 20/08/1996 20/08/1996 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional Publicado em 25/06/2002
Renata T. da S. Ferreira - Profª dos Cursos de Pedagogia e Direito da UNIFIAN-Centro Universitário Anhangüera/Leme/Pirassununga. Especialista em Psicopedagogia no Processo Ensino Aprendizagem pela CEUCLAR-Centro Universitário Claretiano/Batatais.
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