A Dinamica Da Comunicacao Dos Espiritos

March 21, 2019 | Author: Izabel Monteiro | Category: Mediumship, Spiritism, Spirit, Spiritualism, Consciousness–Matter Dualism
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FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Conselho Federativo Nacional COISSÃO RE!IONAL NORDESTE "rea da Atividade edi#nica 

Elaboração: Marta Antunes Oliveira Moura

2006

A DINÂMICA DA COMUNICAÇÃO DOS ESPÍRITOS NA REUNIÃO MEDIÚNICA Destaques 1. Como tratar os Espíritos que sofrem  – O Espírito necessitado é alguém que possui chagas

morais e, quando chega o momento em que contempla o martírio da pr!pria consci"ncia, atolada num p#ntano de crimes e de$ecç%es tenebrosas&  ' Emmanuel: Pão Nosso, cap( )*(+ precisa do socorro de alguém que saiba usar da gentilea, a$abilidade e doçura como $ormas de mani$estação da bondade e da compreensão( 2. A palavra do dialogador - deve ser carregada de vibraç%es de equilibrantes e $raternas( A mente,

como não ignoramos, é o incessante gerador de $orça, através dos $ios positivos e negativos do sentimento e do pensamento, produindo o verbo que é sempre uma descarga eletromagnética, regulada pela vo( -or isso mesmo, em todos os nossos campos de atividade, a vo nos tonalia a e.terioriação, reclamando apuro de vida interior, de ve que a palavra, depois do impulso mental, vive na base da criação ( ' André /ui: Entre a Terra e o Céu, cap( 00+ 3. O esclarecimento doutrinário –  O que sai do coração e da mente, pela boca, é $orça viva e

palpitante, envolvendo a criatura para o bem ou para o mal, con$orme a naturea da emissão(  'Emmanuel: Vinha de Luz, cap( *1( 2o livro Nos Domínios da Mediunidade , 3aul 4ilva, sob a in$lu"ncia do Espírito de 5lementino, ao chamar /ib!rio Espírito desencarnado em so$rimento de irmão, comove6o pro$undamente, pois as palavras $oram pronunciadas com tamanha in$le.ão de generosidade $raternal que o h!spede não pode sopitar o pranto que lhe subia do #mago ( 7urante todo o atendimento, percebeu6se que '(((+ não eram as palavras a $orça que o convencia, mas sim o sentimento irradiante com que eram estruturadas&  ( ' André /ui: Nos Domínios da Mediunidade, cap( 1+ !. "iferen#a entre doutrinar e dialogar - O Espírito Emmanuel assim se e.pressa: 89 grande

diversidade entre ambas as tare$as( -ara doutrinar, basta o conhecimento intelectual dos postulados do Espiritismo para evangeliar é necess9ria a lu do amor no íntimo( 2a primeira, bastarão a leitura e o conhecimento na segunda é preciso vibrar e sentir com o 5risto( -or estes motivos, o doutrinador muitas vees não é senão o canal dos ensinamentos, mas o sincero evangeliador ser9 sempre o reservat!rio da verdade, habilitado a servir ;s necessidades de outrem, sem privar6se da $ortuna espiritual de si mesmo(& ' Emmanuel: O Consolador, not9vel a preocupação de -aulo em mostrar que num corpo nenhum membro deve se sentir superior ou in$erior a outro, porque '(((+ se todos $ossem um s! membro, onde estaria o corpo ' D 5orintios )0:)*+ 7essa maneira, o trabalho mediJnico é o resultado de uma ação coletiva, que mais e$iciente ser9 quanto melhor $or o empenho de cada um no cumprimento da sua $unção com consci"ncia de con?unto( O doutrinadorLdialogador, como todos n!s, desempenha papel importante, porém sem privilégios dentro do grupo( O ".ito do seu trabalho depender9 do entrosamento, da a$inidade e da sintonia entre toda a equipe mediJnica( 2o momento em que se d9 a mani$estação do Espírito necessitado, todos os componentes do grupo mani$estam o dese?o de a?ud96 lo( 2esse instante, o dialogador ser9 o p!lo centraliador desse con?unto de emoç%es positivas, estabelecendo6se uma corrente magnética que envolve o comunicante e que a?uda, concomitantemente, ao que esclarece( '4ueli 4chubert: Obsessão  Desobsessão, cap( K, p( )F0+ 4uas palavras representarão os pensamentos de alívio e socorro emitidos pelos presentes ; reunião e por ele pr!prio que, recebendo o in$lu.o amoroso do Mentor da reunião, ter9 condiç%es de dirigir a conversação para o rumo mais acertado que atin?a o cerne da problem9tica que o Espírito apresenta(& '4ueli 4chubert: ObsessãoDesobsessão, cap( K, p( )F0+ -ara que este p!lo centraliador se?a cada ve mais d!cil ; intuição e ; inspiração do Mentor da reunião, é preciso o es$orço di9rio na superação das suas di$iculdades íntimas, procurando manter a disciplina, a ética, o equilíbrio e a humildade( Manoel -hilomeno de Miranda considera que o dialogador deve ter a lucide do preposto para di9logos, cu?o campo mental deve o$erecer possibilidades de $9cil comunicação com os Dnstrutores 7esencarnados '(((+&(  'Manuel -( Miranda: !rilh"es Partidos, p( )K e )1, -rolusão+ ,. O papel do dialogador -

11. Condi#es necessárias ao dialogador - O doutrinadorLdialogador não pode dispensar o es$orço

por adquirir as qualidades ou aptid%es b9sicas ao bom desempenho do trabalho( ais aptid%es podem ser e.traídas, resumidamente, das colocaç%es de 8ermínio Miranda, no livro Di#lo$o %om as &ombras ( 4egundo ele, o doutrinador necessita de: a+ $ormação doutrin9ria muito s!lida, apoiadas nos imprescindíveis livros da 5odi$icação Bardequiana b+ $amiliaridade com o Evangelho de Gesus c+ autoridade moral d+ $é e+ amor( ' 7i9logo com os espíritos: @EM+ 1. /eunies de deso+sess&o - '(((+ em reuni%es desta naturea, é a sintonia mental, moral e

espiritual entre aquele que a dirige no plano $ísico e os respons9veis espirituais pela tare$a, porquanto a identi$icação dos comunicantes e o di9logo com eles muito dependem dessa a$inidade(
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