A Amazônia e a Crise da Modernização - tradução

April 24, 2019 | Author: jeane76 | Category: Amazon Rainforest, Economics, Environmentalism, Science (General), Ciência
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Instituto de Estudo Latino-Americanos Latino-Americanos Universidade de Londres

Maria Ângela D’Inção and Isolda Maciel da Silveira (eds.),  A Amazônia e a (Belém-Pará): ): Museu Paraense Paraense Emilio Goeldi, Goeldi, Crise Crise da Moderniza Modernização ção (Belém-Pará 1994), pp. Xxviii + 559.

 A Amazônia e a Crise da Modernização Modernização é uma coleção de artigos na sua

maioria a partir de uma conferência de 1993 de mesmo nome, organizado em Belém, Pará, pelo Museu Paraense Emilio Goeldi. Foi produzido em tempo recorde, o que signific significa a que os dados dados e análi análises ses são atuali atualizad zados os e exten extensos sos.. Uma ampla ampla gama de disciplinas e pontos de vista estão representados neste conjunto extenso de especialistas da Amazônia.  As preocupações ecológicas dominam o livro, especialmente a conservação biológica e ecológica, que é vista como fator de desenvolvimento sustentável e iden identitida dade de regi region onal al.. A cris crise e mora morall prov provoc ocad ada a por por mode modelo loss domi domina nant ntes es de "modernidade" e "desenvolvimento" é inicialmente questionada como sendo a base para para as forç força as antinti-h huma umanas nas que que igno ignora ram m a inte integr grid ida ade das das soc socieda iedad des e ecossistemas. As Sociedades Tradicionais da Amazônia e os seus próprios sistemas alte altern rnat ativ ivos os,, que que faze fazem m uso uso e mane manejo jo dos dos recu recurs rsos os natu natura rais is são são tota totalme lment nte e igno ignora rada dass – de fato, fato, dest destru ruíd ídas as – por por esse essess mode modelo los, s, que que são são base basead ados os em recu recurs rsos os não-r não-ren enov ováv ávei eiss e, muit muitas as veze vezes, s, na expl explor oraç ação ão selv selvag agem em dos dos sere seress humanos. humanos. No entanto, entanto, ao que parece, os amazônida amazônidass freqüente freqüentemente mente subestimam subestimam suas tradições, não têm consciência da riqueza da própria região e, silenciosamente, permitem que seus líderes continuem no caminho da destruição. Grande parte do volume aborda o como e o porquê, sem embargo da rica literatura e tradição oral, que é a essência da "Riqueza " Riqueza Amazônica” concedida aos povos da floresta. Isso não significa que todos os amazônidas são vitimas passivas, calmamente à espe espera ra da expl explor oraç ação ão.. Muit Muito o pelo pelo cont contrá rári rio, o, as rese reserv rvas as extr extrat ativ ivis ista tas, s, os pescadores artesanais, as cooperativas agrícolas e os grupos indígenas estão se

tornando cada vez mais conscientes, politizados e bem sucedidos em sua crescente resistência aos modelos de desenvolvimento externo, promovendo a educação necessária e infra-estrutura social básica para fortalecimento das comunidades em suas lutas, apesar da violência contínua e paralisia do governo no combate às causas dessa violência. A ineficiência do governo federal não ajuda a situação: seria melhor para a Amazônia ser uma entidade politicamente separada? Alguns autores fazem essa pergunta.  Apesar da capacidade técnica, a Amazônia ainda não conseguiu implementar  com sucesso projetos para a agricultura sustentável e a extração de madeira, ou para capitalizar o seu enorme potencial biotecnológico. A "economia informal” regional pode até mesmo ofuscar o setor formal com transações ilegais e invisíveis, assumindo o controle de vida diária. Da mesma forma, a urbanização da região é dominada por processos políticos ligados a interesses econômicos. A Amazônia não é mais apenas o fornecedor de drogas do sertão: ela está rapidamente se tornando uma região de consumo significativo e um alvo para atividades comerciais.  A excessiva publicidade da Amazônia da última década não tem ajudado a resolver os problemas de demarcação de terras indígenas, nem problemas fundiários de posse de terras. O ‘zoneamento’ ecológico-econômico, juntamente com o planejamento regional e nacional, com base em mais dados e análises sofisticadas, não conseguiu diminuir as disparidades de riqueza e marginalização dos pobres. Ambientalismo e quantidades incontáveis de fundos de investimento sustentáveis (dinheiro "verde") não reduziram a destruição bio-cultural. Estas parecem ser as conclusões sombrias daqueles que contribuíram para o volume. No entanto, ainda há um otimismo no vigor e criatividade do povo tradicional. Apesar de todas as dificuldades, os centros de excelência em pesquisa e educação prevalecem. A Amazônia é uma crescente força política e econômica. Qual é a base da crise da modernização da Amazônia? Esta compilação de artigos revela que embora possua incomparáveis tradições culturais, históricas e políticas, a Amazônia não pode ser analisada de forma isolada a partir de processos globais – ainda não pode ser modernizada, desenvolvida, defendida e construída sem que seja tomando como base seus próprios recursos culturais e ecológicos.

Isso significa manifestar para o resto do mundo o seu valor, na esperança de uma ‘conscientização' dos nativos neste processo.  A Amazônia e a Crise da Modernização é uma digna coleção de ensaios bem

escritos e editados. É um volume de referência que merece leitura de uma grande variedade de disciplinas. DARREL A. POSEY St. Antony’s College, Oxford

Darrell A. Posey (1995). Review of Maria Angela D'Incão, and Isolda Maciel da Silveira 'A Amazônia e a Crise da Modernização' Journal of Latin American

Studies, 27, pp 487-488. Tradução de translate.google.com.br. Disponível em < http://journals.cambridge.org/action/displayAbstract?fromPage=online&aid=3098464 >. Acesso em 15 abril 2011.

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