9 - Curso-de-Meditacao-Transcendental-Corrigido.pdf

June 20, 2019 | Author: Rodrigo Costa | Category: Pensamento, Morte, Mente, Natureza Humana, Homo Sapiens
Share Embed Donate


Short Description

Download 9 - Curso-de-Meditacao-Transcendental-Corrigido.pdf...

Description

CURSO DE MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL CURSO DE MEDITAÇÃO

APRESENTAÇÃO A FUN UNDA DAÇÃ ÇÃO O SAMA SAMAEL EL AU AUN N WEOR, EOR, como como entid ntidad ade e sem sem fins !c" !c"at ati# i#os os e "econ$ecida como instit!i%&o de !tiidade '()ica 'ea '"efeit!"a m!nici'a de C!"iti)a e 'eo *o#e"no do estado do Pa"an+, tem 'o" o)eti#o, dent"e o!t"os, '"o'o"ciona" aos se!s a!nos, acess acesso o ao con$ con$ec ecim iment ento o s-nt s-ntese ese,, e.is e.iste tent nte e em toda toda $!man $!manid idad ade, e, con$ con$eci ecime ment nto o este este 'e"'et!ado at"a#/s dos s/c!os 'eas Escoas de Mist/"ios, es'a$adas em di#e"sas "e*i0es do m!ndo e em dife"entes /'ocas1 Sendo a Unidade a s-ntese e o"i*em de t!do 2!e foi e se"+, / im'oss-#e com'"eend34 a sem o est!do e o a'"of!ndamento na di#e"sifica%&o 'ea 2!a a Unidade #eio a manifesta"4 se5 se5 da" da" a nece necess ssid idad ade e 2!e 2!e a FUND FUNDAÇ AÇÃO ÃO SAMA SAMAEL EL AU AUN N WEOR WEOR te#e te#e de me"* me"*! !$a $a"" '"of!ndamente, at"a#/s de se! co"'o de inst"!to"es, no est!do te6"ico e, acima de t!do, '"+tico, dos Mist/"ios a "es'eito da e.ist3ncia $!mana e na fo"ma 'ea 2!a o $omem com!m 'ode t"anscende" s!as '"6'"ias imita%0es se assim o desea"1 A finaidade (tima dessa instit!i%&o / a de fo"nece" os inst"!mentos necess+"ios e im'" im'"es esci cindnd-#e #eis is 'a"a 'a"a 2!e 2!e o $ome $omem m #en$a #en$a enco encont nt"a "a"" a 'a7 e a fei feici cida dade de at"a at"a#/ #/ss do entendimento da inte"4"ea%&o e.istente ent"e s!a #ida, a nat!"e7a e a #ida da2!ees 2!e o "odeia "odeiam1 m1 De 'osse 'osse desses desses inst"! inst"!ment mentos, os, o $omem $omem 'ode 'ode t"ansc t"anscend ende" e" s!as s!as imita imita%0e %0ess 'essoais e, m!itas #e7es, e*o-stas, #isando ao )em "ea de se!s seme$antes, )em como a!da" as c"iat!"as 'e"tencentes aos "emos infe"io"es e, enfim, '"ese"#a", com todo "es'eito, s!a *"ande casa c$amada Te""a1

INTRODUÇÃO 8!ando nos '"o'!semos a fa7e" este C!"so 9+sico de Medita%&o5 e info"mamos ta "eso "eso! !%& %&o o :2!e :2!ees es 2!e 2!e di#i di#ide dem m conos conosco co a "es' "es'ons onsa)i a)iiida dade de da inst inst"! "!%& %&o o dent dent"o "o da FUNDASAW, !m dos ;i"m&os;, 2!e esta#a '"esente, disse, des'"eoc!'adamente, 2!e nosso o)eti#o se"ia id3ntico ao da 'essoa 2!e tenta fa7e" o""a" eite de 'ed"as1 Ac$ei de#e"as inte"essante a2!ea f"ase, 'ois '!de, ent&o, 'e"ce)e" 2!e "eamente $a#ia tocado no 'onto ne#"+*ico de !m ass!nto 2!e n!nca, na $ist6"ia t"adiciona, $a#ia sido t&o '"ofanado e det!"'ado como / $oe< o esote"ismo o! o con$ecimento oc!to1 = ce"to 2!e #i#emos, at!amente, n!m conte.to m!ndia onde a condi%&o $!mana, a'enas #otada 'a"a os inte"esses instinti#os, + n&o / mais s!ficiente1 Est+ mais do 2!e ca"o 'a"a a maio"ia das 'essoas, 'eo menos em teo"ia, 2!e somente o)te" 'osses, din$ei"o, )ens mate"iais, stat!s, n&o nos fo"nece a 'a7 e a se"enidade t&o ameadas 'o" todos5 todos5 mas sim, sim, 2!ase 2!ase in#a"i in#a"ia#e a#eme mente nte,, aca)a aca)a 'o" nos '"o'o" '"o'o"cio ciona" na" do" e sof"im sof"iment ento, o, conscienti7a%&o '"o#enientes da am)i%&o e do a'e*o1 C$e*ando a essa *e"a, a 'a"ti" desse 'onto as 'essoas come%a"am a )!sca" a*o 2!e '!desse '"eenc$e" o #a7io e.istencia, c"iado 'ea fata de '"o'6sitos s!'e"io"es na #ida1 Sem sa)e" e.atamente o 2!e '"oc!"a", aonde '"oc!"a" e ainda como fa734o, e"a de se es'e"a" o di"ecionamento da $!manidade 'a"a 'a"a as ci3n ci3nci cias as oc! oc!ta tass o! esot esot/" /"ic icas as11 Da-, Da-, 'a"a 'a"a a )ana )anaii7a 7a%& %&o o e '"of '"ofan ana% a%&o &o dos dos con$ecimentos t"anscendentais foi somente !m 'e2!eno 'asso, $aa #ista a s!'e"ficiaidade e c!"iosidade com 2!e tais ensinamentos est&o sendo e.'o"ados e di#!*ados1 >oe em dia, mi$0es de 'essoas se intit!am ma*os, '"ofetas, )"!.os, es'i"it!aistas, i!minados, mest"es, mensa*ei"os, se"es de o!t"os 'anetas, "eenca"na%0es de 9!da, de ?es!s, de Na'oe&o, de Ce6'at"a e 'o" a- a fo"a1 Tam)/m mi$0es de i#"os so)"e o ass!nto s&o '!)icados e idos dia"iamente em todo o m!ndo1 A ind(st"ia da No#a E"a est+ fat!"ando ato com a t&o es'e"ada ; iluminação espiritual ; da $!manidade1 Os '"ofetas da No#a E"a + $+ a*!m tem'o t3m '"ofeti7ado !m 'e"-odo de f"ate"nidade *o)a com a c$e*ada da E"a de A2!+"io, c!o in-cio se de! em @ de fe#e"ei"o de B1 Pois )em Onde est+ a f"ate"nidade m!ndia, o es'-"ito $!mano, eco6*ico e a 'a7 Ce"tamente s6 'odem se" encont"adas nos i#"os n&o m!ito s/"ios so)"e o ass!nto, nos finais das no#eas, nos '"o*"amas de tee#is&o, nas '"anc$etas dos )!"oc"atas e 'o-ticos e ainda na mente dos son$ado"es, 2!e c$eios de )oas inten%0es, aca)am 'o" se es2!ece" 2!e o m!ndo n&o se m!da com 'aa#"as e ideias )"i$antes, mas sim com fatos "eais e sac"if-cios1 4 Mas, 2!a a "ea%&o de t!do isso com esse c!"so so)"e Medita%&o N&o e.iste e.iste esote" esote"ism ismo o #e"dade #e"dadei"o i"o sem m!dan%a m!dan%ass '"of!n '"of!ndas das no com'o" com'o"tam tament ento o $!mano1 As m!dan%as n&o e.isti"&o sem o est!do '"of!ndo da 'sicoo*ia "e#o!cion+"ia inte"io"5 'a"a a '"+tica da 'sicoo*ia "e#o!cion+"ia / im'"escind-#e o est!do da mente e o des'e"ta" do 2!e $+ a/m dea5 e, nada disso / #e"dadei"amente 'oss-#e sem a medita%&o1 Estamos afi"mando a im'ossi)iidade de m!dan%as d!"ado!"as e "eais, em te"mos de indi#-d!os e em te"mos de $!manidade, sem a '"+tica di+"ia e am'iada da medita%&o1 Pois  !stamente o 2!e / a $!manidade sen&o a soma de coeti#idades e o 2!e / !ma coeti#idade, sea ea 'o-tica, socia o! famiia", sen&o a soma de indi#-d!os A)so!tamente, nada m!da"+, se c indi#-d!o n&o m!da"1 E o $omem, como indi#id!o, n&o m!da"+ em ess3ncia, sen&o e.'o"a", at"a#/s da medita%&o constante, se! inte"io"1 Na #e"dade, mais de BGH das a%0es e 'aa#"as de cada 'essoa fo"am *e"adas 'eo s!)consciente, s!)consciente, 2!ando n&o, 'eo inf"a consciente1

Isso most"a o 2!anto nossas a%0es s&o f"+*eis e inconsistentes, des'"o#idas de "eaidade e 'o!co d!"ado!"as1 N&o N&o e"a e"a de se es'e es'e"a "a"" !ma !ma $!ma $!mani nida dade de dife dife"e "ent nte e da at!a at!a, , + 2!e 2!e o $ome $omem m descon$ece os moti#os 'eos 2!ais toma s!as decis0es, mesmo 2!e essas decis0es, e.te"namente, most"em inte"esses f"ate"nos o! $!manit+"ios1 No entanto, sa)emos o 2!anto s&o fasos os *estos do $omem, + 2!e 'o" det"+s dees, im'!sionados 'eos deseos descon$ecidos 'a"a si mesmo $+, 2!ase sem'"e, inte"esses cont"+"ios aos a'a"entes1 Como dissemos no inicio da int"od!%&o, a medita%&o / o 'onto ne#"+*ico disso t!do, 'o"2!e / a2!i 2!e 'odemos dife"encia" a "eaidade da fantasia e da en*ana%&o1 Iniciamente 2!ando t"atamos de esote"ismo, todo camin$o 'a"ece f+ci, des!m)"ante e c$eio de '"omessas, '"omessas, somente somente incendiando incendiando a ima*ina%&o ima*ina%&o do '()ico, sem'"e a '"oc!"a de no#as emo%0es1 Mas, 2!ando nos "efe"imos : medita%&o, 2!e e.i*e esfo"%o, tenacidade, a!todom-nio e 'aci3ncia, s&o "a"as as 'essoas 2!e #encem s!as de)iidades e se s!)metem a !ma a!todisci'ina essencia neste t"a)a$o1 Mais !ma #e7 di"emos, di"emos, e e.a!sti#ame e.a!sti#amente nte n&o nos cansa"emos cansa"emos de afi"ma"< afi"ma"< n&o e.iste esote"ismo e t"ansfo"ma%&o sem o a!to est!do sistem+tico e d!"ado!"o 'ea medita%&o1 O $omem n!nca dei.a"+ dei.a"+ de se" o 2!e /, $oe, en2!anto n&o desco)"i" o 2!e se! inconscient inconsciente e $e "ese"#a, e isso s6 / feito 'ea medita%&o1 A mis/"ia contin!a"+ e o sof"imento e a do" n&o desa'a"ece"&o5 o 6dio, a co)i%a e o e*o-smo, disfa"%ados com a "o!'a*em fiant"6'ica, ainda domina"&o nossos atos e 'aa#"as, 'ois n&o se eimina o 2!e n&o se aceita o! descon$ece em si mesmo1 E 'a"a desco)"i"mos e eimina"mos esses maes de nosso inte"io", necessa"iamente de#emos !sa" a medita%&o1 Enfim, ainda 2!e De!s estea '"esente em cada 'essoa, n!nca 'ode"+ se manifesta" manifesta" ent"e tanta deso"dem, deso"dem, e a deso"dem est+ em nosso estado menta ca6tico1 Fo" isso, mais !ma #e7, a medita%&o 'ode"+ nos ee#a" acima da "a7&o, a 'onto de nos conecta" com a '"6'"ia di#indade, '"imei"amente 'o" inte"#aos i""e*!a"es5 de'ois, com mais constncia, e, finamente, se 'e"se#e"a"mos, como !m cana 'e"'/t!o 'a"a S!a manifesta%&o1 Pa"a ence""a"mos esta Int"od!%&o, since"amente, c$amamos a aten%&o do eito" so)"e a se"iedade do ass!nto e a dis'osi%&o de nimo necess+"ia 'a"a esse t"a)a$o1 Se #oc3, 'o" si mesmo, ainda n&o com'"eende! a im'o"tncia da medita%&o 'a"a se! c"escimento, e n&o tomo! a decis&o de inici+4a, ent&o nem d3 se2!3ncia : s!a eit!"a, 'ois esta"+ 'e"dendo !m tem'o me$o" a'ic+#e a o!t"as ati#idades1 A dis'osi%&o de nimo necess+"ia 'a"a inicia" esse t"a)a$o, c!o fim / ine.istente, n&o est+ f!ndamentada no sim'es deseo 'assa*ei"o o! no estado menta i!s6"io, mas sim, n!m '"inc-'io s!'e"io", cacado na #ontade1 Esta 'aa#"a 4 Jontade 4 foi a mais '"6.ima 2!e encont"amos 'a"a defini", como s-ntese, a an*(stia da ama em )!sca de i)e"ta%&o1 = a m&o de De!s a infama" o nimo do as'i"ante, c!o sac"if-cio consciente se"+ a tKnica f!ndamenta desse '"ocesso c$amado medita%&o, 'eo menos em se! inicio1 No entanto, c$e*a"+ o dia em 2!e a medita%&o n&o mais se"+ !m sac"if-cio, mas sim a +*!a e o aimento sem os 2!ais a ess3ncia di#ina, dent"o de n6s, n&o 'ode"+ so)"e#i#e"1 8!ando isso come%a" a oco""e", o as'i"ante 'ode"+ senti" o so'"o di#ino so)"e se! co"'o, e esse so'"o se"+ como o )+samo 2!e ai#ia todos as s!as c$a*as, dando fo"%as 'a"a contin!a" s!a o"nada, 'o" mais +"d!a 2!e 'ossa se"1 A)en%oado a2!ee 2!e, de oe$os, at"a#esso! a 'o"ta do sant!+"io e '"oste"no!4se diante do ata"1 S!a feicidade e se! amo" se"&o fontes de #ida 'a"a todos o 2!e "odeiam1 S!a !7 i!mina"+ at/ mesmo as ca#e"nas mais '"of!ndas, e, s!as "adia%0es, em'aidece"&o os )"i$os i!s6"ios dos metais1 Danie R!ffini

ESTADOS MENTAIS ALTERADOS Antes de a)o"da"mos os ass!ntos di"etamente "eacionados : medita%&o, necessa"iamente de#emos est!da" a*!ns as'ectos i*ados ao c/"e)"o e : mente $!mana1 >oe em dia a com!nica%&o ent"e os ne!"Knios c/!as ne"#osas, at"a#/s de im'!sos e/t"icos, + / !m fato am'amente di#!*ado1 A c"ia%&o de !m a'a"e$o con$ecido como eet"oencefao*"ama #eio a com'"o#a" a e.ist3ncia de di#e"sos estados mentais, #a"iando confo"me a 2!antidade de im'!sos e/t"icos a 'e"co""e" os ne!"Knios1 Fo"am @ os estados mentais desco)e"tos< Beta

Nesse estado e.istem de  a  im'!sos e/t"icos 'o" se*!ndo1 Esse estado / o de #i*-ia, no 2!a #i#emos a maio" 'a"te do dia1  Alfa

Nesse estado 'e"co""em 'eo c/"e)"o de G a @ im'!sos e/t"icos 'o" se*!ndo1 No"mamente, ent"amos em afa d!"ante o sono com!m1 A "es'i"a%&o / enta, e o cons!mo de ene"*ia dimin!i conside"a#emente5 'o" isso, 'odemos nos "ec!'e"a" do des*aste di+"io oco""ido no estado de #i*-ia1 Theta

A2!i $+ a dimin!i%&o 'a"a, a'"o.imadamente, @ im'!sos e/t"icos 'o" se*!ndo1 Nesse estado ent"amos em medita%&o '"of!nda1 A mente 'a"a, e se tem acesso ao 2!e os oc!tistas c$amam ;a #e"dade;1 En2!anto em 9eta $+, se*!ndo a se*!ndo, 'e"da de ene"*ias5 em T$eta, o '"ocesso / in#e"tido, $+ a concent"a%&o de ene"*ias1 Po" isso, a'enas a*!ns min!tos em T$eta co""es'ondem a $o"as o! dias em Afa, est+*io inte"medi+"io ent"e esses dois estados1 Delta

O 2!a"to estado n&o 'Kde ainda se" 'es2!isado cientificamente, e co""es'onde a !m im'!so e/t"ico 'o" se*!ndo1 Toda#ia, os m-sticos mais e#o!-dos afi"mam te" #i#ido o ;#a7io i!minado";, a ;e.'e"i3ncia da2!io 2!e est+ a/m da #e"dade;1 A medita%&o / o meio 'eo 2!a 'odemos atin*i" os estados T$eta e Deita1 O)#iamente, $+ n-#eis e n-#eis de medita%&o1 Uma coisa somos n6s, as'i"antes : medita%&o1 O!t"a, / o estado acan%ado 'o" !m mest"e o! i!minado 2!e, em 'o!cos se*!ndos, inde'endente de oca o! $o"a, cooca4se em '"of!ndo estado de medita%&o1 A MENTE >UMANA Iniciamente, / im'o"tante dife"encia" a mente do c/"e)"o1 A2!i temos d!as coisas distintas, 2!e t"a)a$am em con!nto, 'eo menos en2!anto consci3ncia do $omem est+ somente #inc!ada aos sentidos co""es'ondentes ao m!ndo t"idimensiona1 O c/"e)"o n&o / mente e t&o 'o!co a mente est+ no c/"e)"o1 Am)os 'ode" se" se'a"ados sem nen$!m '"e!-7o 'a"a os dois, e isso / 'e"feitamente 'oss-#e de se com'"o#a" nas e.'e"i3ncias e.t"aco"'o"ais conscientes1 c/"e)"o / a'enas !m inst"!mento,

o mais sens-#e e com'e.o do o"*anismo 'a"a a #eic!a%&o o! e.'"ess&o da mat/"ia menta Manas1 Em dife"entes e.'e"i3ncias "eacionadas ao esote"ismo, !ma 'essoa 'ode 'ensa" e senti" i#"e do c/"e)"o f-sico, e e.'e"imenta" !ma sensa%&o de tota i)e"dade e e.'ans&o5 se!s 'ensamentos ficam mais ca"os, s!a com'"eens&o 'o" #e7es, / instantnea, e se!s sentimentos, mais '!"os e ee#ados1 Isso '"o#a, ai+s, so)"e as iimitadas 'ossi)iidades inima*in+#eis ao $omem com!m, 'ois s!as emo%0es tam)/m contin!am e.istindo, !nto com se! 'ensamentos, fo"a do co"'o f-sico1 A'esa" disso t!do, isto /, a'esa" de todas essas 'otenciaidades atentes estamos ainda on*e de acan%a" o o)eti#o da medita%&o, c!o tema se"5 a)o"dado mais a f"ente nesse 'e2!eno c!"so5 e, o o)eti#o fina, s6 esta"+ ai nosso acance 2!ando #ence"mos a maio" de todas as nossas dific!dades nossa '"6'"ia mente1 Sem d(#ida, / *"a%as : mente $!mana 2!e o $omem conse*!i! c$e*a" a at!a est+*io tecno6*ico1 A#an%os *i*antescos fo"am "eai7ados 'ea ci3ncia e m!itos desses a#an%os fo"am di"ecionados 'a"a )enef-cios em '"o da $!manidade em *e"a1 Ent"etanto, foi essa mesma mente a "es'ons+#e 'ea dest"!i%&o, 'ea mo"te, 'ea fome, 'ea mis/"ia e des*"a%a de tantas 'essoas1 Como / 'oss-#e e.isti"em tantos 'a"ado.os em to"no dissoI A "es'osta / sim'es< a mente, 2!ando dominada e '!"ificada, to"na4se o maio" meio 'eo 2!a a di#indade 'ode se fa7e" '"esente ent"e os $omens1 Po" o!t"o ado, mente, esc"a#a das 'ai.0es, dos deseos e #-cios, / a nat!"e7a em si mesma do ma, s6 2!e com o 'ode" de afeta", com maio" o! meno" "aio de a%&o, at/ mesmo os destinos desse 'aneta1 A mente / !ma m+2!ina descon$ecida e com'etamente descont"oada5 o*o, / m!ita 'e"i*osa1 M!itas #e7es, !ma f"ase como essa c$e*a a fe"i" a s!sce'ti)iidade das 'essoas, 'ois nin*!/m admite 'oss!i" !ma mente sem cont"oe1 Admiti" essa "eaidade, / admiti" 2!e n&o se tem cont"oe so)"e si mesmo, 2!e n&o se con$ece a si '"6'"io e 2!e se / !m 'e"i*o5 'ois, no nosso estado at!a, / )astante dif-ci dife"encia" nossos 'ensamentos da2!io 2!e somos em ess3ncia1 N&o im'o"tando a manei"a 'ea 2!a nossa mente at!a, se"emos sem'"e a e.tens&o de nossos 'ensamentos, !ma conse2!3ncia de nossos '"ocessos mentais5 'o" isso, n&o 'ode"-amos se" dife"entes do 2!e somos $oe1 Mas, se ainda assim a*!ma 'essoa disco"da dessas cooca%0es, e ac$a desnecess+"io o! 'e"da de tem'o insisti"mos na im'o"tncia da medita%&o o! na e.'o"a%&o e desen#o#imento da mente, 'odemos, ent&o, 2!estiona"<  se a*!/m / ca'a7 de '"e#e" com 2!a ti'o de 'ensamento s!a mente esta"+ ent"etida nos '"6.imos se*!ndos o! min!tos5  se a*!/m 'ode, se*!ndo s!a #ontade 'essoa, cooca" em s!a mente esse o! a2!ee ti'o de 'ensamento d!"ante $o"as, afastando todos os o!t"os 'ensamentos ino'o"t!nos5  se a*!/m 'ode es#a7ia" com'etamente s!a mente d!"ante $o"as, dando !*a" a !ma no#a "eaidade, sit!ada a/m dos '"ocessos mentais1 Pois )em Essa 'essoa esta"+ a)so!tamente ce"ta ao afi"ma" 2!e, 'a"a ea, + n&o / mais necess+"io tanta disse"ta%&o, 'ois isso 'e"tence ao 'assado1 N6s n&o temos cont"oe so)"e nossa mente, somos o*!etes, fo$as a )aan%a" ao sa)o" do #enda#a das emo%0es, o! ao sa)o" das tem'estades de i"a, !.("ia, co)i%a, etc1 Cont"oa" !ma m+2!ina / te" dom-nio so)"e ea5 desi*+4a e i*+4a 2!ando necess+"io5 modifica" s!a #eocidade, otimi7+4a e di"ecion+4a 'a"a o)eti#os dete"minados1 E isso o 2!e '"ecisamos a'"ende" a fa7e" com nossa mente1 = 'oss-#e O)#iamente N&o foi 'o" acaso a #inda de tantos i!minados #e"dadei"os ao nosso 'aneta1 De o"oast"o, 'assando 'o" ?es!s,

at/, mais "ecentemente, Q"is$nam!"ti e Samae A!n Weo"1 Todos afi"ma"am sem'"e o mesmo< $omem, con$e%a4te, domina4te a ti mesmo1 Todos o fi7e"am, em maio" o! meno" *"a!1 E 2!anto maio" foi o *"a! de a!tocon$ecimento e a!todom-nio desses se"es de !7, mais a)"an*ente foi a mensa*em e maio" a !7 '"oetada so)"e a $!manidade1 MEDITAÇAO E COMPREENSÃO Medita" / mante" !m incessante f!i" da Consci3ncia de De!s1 = o f!.o contin!ado do 'ensamento em !m o)eto, em De!s o! no Atman1 Um s+)io, ce"ta #e7, disse 2!e 2!em n&o se concent"a nem medita / assassino do Atman, o Se" Inte"io"1 E.istem di#e"sas fo"mas de medita", e os ass!ntos 'a"a a medita%&o s&o t&o #astos 2!anto os '"6'"ios 'ensamentos1 O o)eto da medita%&o 'ode se" !ma m(sica, !ma dete"minada a%&o, !m '"o)ema, !ma fo", a fi*!"a de !m santo, !m sentimento s!)ime, De!s o!, sim'esmente, o nada o! o #a7io1 Somente a medita%&o e#a ao con$ecimento de De!s e de s!as eis, 'ois com a medita%&o o $omem t"anscende os imites do 'ensamento1 De!s n&o est+ nos 'ensamentos $!manos5 + 2!e, se caso esti#esse, o $omem + O te"ia encont"ado1 Mas, mesmo assim, / at"a#/s do f!i" incessante do 'ensamento concent"ado 2!e se c$e*a ao n&o 'ensamento 4 a fo"ma mais ee#ada de 'ensa"1 N&o $+ 'e"*!nta sem "es'osta na medita%&o e do*mas 2!e n&o seam diace"ados at"a#/s dea1 Medita" so)"e !m dete"minado tema / concent"a"4se nee5 a)st"ai"4se intei"amente na a%&o de 'ensa"5 im'"e*na" todas as c/!as do co"'o 4 f-sico, ast"a e menta 4 do eemento so) o foco da medita%&o1 E contem'a", #e" a fo"ma inco"'6"ea de t!do 2!e *e"o! o o)eto da medita%&o1 Enfim, / f!ndi"4se intei"amente na s!a ess3ncia e se" a2!io 2!e se medita1 A mente / como !m fit"o 2!e foi se c"istai7ando at"a#/s de #+"ias *e"a%0es, tendo como end!"ecimento fina o tem'o de nosso nascimento, nesta #ida, at/ o '"esente momento1 Esse fit"o nos im'ede de #e" a "eaidade ta como ea /1 O $omem n&o 'ode con$ece" nen$!m o)eto, a%&o o! ima*em de#ido aos fit"os 2!e, no todo, em)otam a "eaidade1 At"a#/s dos fit"os somente 'odemos #e" a2!io 2!e se 'assa, isto /, as ima*ens e.te"nas '"od!7idas no #e-c!o menta1 A2!i 'odemos distin*!i" a ei das ca!sas e efeitos em ati#idade1 Lo*o, em nossa mente se fa7 '"esente a'enas o efeito, + 2!e a ca!sa n&o 'ode se" detectada de#ido aos fit"os 2!e nos im'edem de com'"eend34a1 8!ando '"esenciamos !ma oco""3ncia 2!a2!e", imediatamente 'assamos a anaisa" e !*a" esse acontecimento de aco"do com os fit"os mentais1 Ao fina da"emos !ma o'ini&o, conco"dando o! c"iticando e *!a"da"emos esta nossa o'ini&o em !ma "e*i&o de nossa mente1 Com isso fo"taecemos !m 'o!co mais nossos fit"os mentais 2!e esta#am en#o#idos com a2!ea oco""3ncia1 O 2!e acontece! Na #e"dade nos afastamos da "eaidade, + 2!e a mente n&o 'ode con$ece" a #e"dade 'a"tindo de an+ises '"econce)idas, )aseadas em se!s '"6'"ios fit"os1 A medita%&o co""eta e#a : f!s&o dos fatos< con$ecedo", con$ecido e con$ecimento1 A mente, ainda 2!e necess+"ia 'a"a o in-cio da medita%&o, a)andona as ima*ens fit"adas e dei.a 2!e a consci3ncia #en$a a se f!ndi" aos acontecimentos 4 donde c$e*amos : com'"eens&o1 Po"tanto, a com'"eens&o / !ma ca'acidade da consci3ncia e n&o da mente1 Jae fa7e"mos !ma dife"encia%&o si*nificante ent"e a com'"eens&o, a info"ma%&o e o entendimento1 Uma 'essoa 'ode se" info"mada so)"e a mo"te de a*!/m m!ito 2!e"ido, e com isso entende" 2!e a 'a"ti" da2!ee instante n&o mais te"+ a com'an$ia da2!ea 'essoa amada1 Ea 'ode se" info"mada so)"e a #ida a'6s a mo"te, o! 'ode at/ entende" 2!e a mo"te

sem'"e est+ a es'e"a" a todos os $omens1 No entanto, 'o!co m!da"+ a info"ma%&o o! o entendimento so)"e essas coisas1 Em a*!ns casos, as 'essoas ent"am em '"ocesso de *"ande de'"ess&o o! at/ de deses'e"o, mas, no entanto, nada disso m!da"+ o fato da mo"te e 'o!co, o! 2!ase nada, de sa)edo"ia se"+ ac"escentado : #ida, de#ido a esses acontecimentos1 No f!t!"o, 2!ando isso #ota" a oco""e", a*o"a com o!t"a 'essoa, t!do #ota"+ a se "e'eti"1 A mente, nesse caso, s6 foi ca'a7 de assimia" o sof"imento de#ido aos fit"os do a'e*o, do medo, da soid&o, da do", etc1 A medita%&o a'"of!nda os as'ectos "eacionados : do", ao sof"imento, ao a'e*o e, enfim, : mo"te do se" amado1 A mente, at"a#/s de !m '"ocesso de assimia%&o e sat!"a%&o da ideia da mo"te da2!ee 'a"ente o! ami*o, aca)a 'o" e#a" o con$ecedo" : com'"eens&o de t!do 2!e est+ "eacionado :2!ee acontecimento1 Ce"tamente, esse / !m '"ocesso doo"oso, mas 'ea com'"eens&o entende4se o 'o"2!3 desse sof"imento, o 'o"2!3 da2!ea mo"te e 2!a o 'a'e da 'essoa en#o#ida nesse d"ama1 Afina, a'6s esse '"ocesso de com'"eens&o, a id/ia so)"e a mo"te e so)"e a '"6'"ia #ida, m!da"+ e, 2!ando no#amente essa 'essoa se de'a"a" com a mo"te, s!a fo"ma de 'ensa", de senti" e de a*i" se"+ o!t"a1 Um *"&o de sa)edo"ia foi ac"escentado : #ida dessa 'essoa1 A*o"a sim, mais !m 'asso foi dado na di"e%&o da feicidade e da i)e"dade, + 2!e am)as as 'aa#"as, 'a"a te"em e.ist3ncia "ea, de'endem da com'"eens&o1 N&o 'ode $a#e" feicidade e i)e"dade 2!ando !ma 'essoa est+ '"esa aos 'ensamentos de medo e a'e*o, isto /, 2!ando ainda n&o foi ca'a7 de disso#e" os fit"os 2!e a im'edem de #e" a "eaidade1 A medita%&o / a (nica fo"ma ca'a7 de cond!7i" se*!"amente o $omem ao se! inte"io" 4 o inconsciente1 No inconsciente est&o *!a"dadas todas as info"ma%0es "efe"entes aos in(me"os cicos de #ida, desde o momento em 2!e a c$is'a di#ina foi emanada do A)so!to, s!as di#e"sas "eenca"na%0es e ainda 'assando 'ea $ist6"ia 'essoa de nossa infncia at/ este e.ato instante1 A t/cnica da medita%&o fa7 o inconsciente to"na"4se consciente, a info"ma%&o oc!ta toma"4se com'"eens&o e sa)edo"ia1 A a"te de medita" *e"a !ma 'e"sonaidade ma*n/tica e fo"te1 A)"e as 'o"ta 'a"a o con$ecimento int!iti#o e desa)"oc$a os 'ode"es atentes da ama1 A medita%&o nos cooca em contato com as intei*3ncias atKmicas do nosso m!ndo inte"io"1 At"ai : mente os 'ensamentos '!"os afins :s #i)"a%0es s!'e"io"es, e nos fa7 com'"eende" o Todo 'o" meio das 'a"tes, e o "eacionamentos das 'a"tes ent"e si 'a"a a c"ia%&o do Todo1 A medita%&o "e*!a" c"ia no#os canais 'a"a ci"c!a%&o de ene"*ias, no#a co""entes ne"#osas, "e*ene"a os ne!"Knios, inf!nde no#os sentimentos 'ensamentos e a%0es1 Po" fim, a finaidade (tima da medita%&o / e#a"4nos ao 3.tase1 O DIFCIL TRA9AL>O DE MEDITAR M!itas 'essoas insistem em di7e" 2!e a medita%&o / a*o sim'es e est+ ao acance de 2!a2!e" 'essoa1 De fato, ea / sim'es, mas, de manei"a a*!ma, est+ ao acance de 2!a2!e" !m1 Isto se"ia di7e" 2!e a Po"ta do Reino dos C/!s / a"*a e todos t3m acesso f+ci : s!a ent"ada1 Sa)emos 2!e as 'aa#"as ditas $+ dois mi anos at"+s 'eo mest"e ?es!s s&o e.atamente o in#e"so dessas1 A sim'icidade da medita%&o consiste no fato de 2!e medita" nada mais / 2!e #ota"4 se 'a"a si mesmo, fec$ando os o$os f-sicos e os sentidos co"'o"ais 'a"a o m!ndo e.te"no, )em como, a)"indo os o$os da ama e a'!"ando as 'e"ce'%0es 'a"a as #i)"a%0es '"o#enientes do m!ndo es'i"it!a1 No entanto, o *"ande '"o)ema, 'ode se" "es!mido em a'enas !m 'onto< n&o temos cont"oe so)"e nossa mente, isto /, fata4nos aten%&o e concent"a%&o1

Na medita%&o, a '"inc-'io, necessa"iamente te"emos 2!e se" donos de nossos '"ocessos mentais, a fim de di"ecion+4os como !m foco cent"ado em dete"minado o)eti#o1 Disse o Ris$i Ma$a"is$i< a mente é um embrulho de pensamentos; remova-os, pare de  pensar e mostre onde está a mente” 1 E.atamente, este / o '"o)ema< n&o temos ca'acidade de "emo#e" os 'ensamentos1 N&o temos aten%&o nem concent"a%&o, sem os 2!ais, to"na4se im'oss-#e "emo#e" os 'ensamentos e siencia" a mente em se!s n-#eis mais '"of!ndos1 O 'ode" da concent"a%&o /, sem d(#ida a*!ma, a c$a#e 'a"a a medita%&o, + 2!e a dist"a%&o, o cont"+"io da concent"a%&o, / a tKnica f!ndamenta da mente1 A mente / a sede do deseo e dos '"a7e"es, Ea / como !ma nascente 2!e s!"*e no ato de !ma montan$a1 P"oc!"a sem'"e os camin$os mais f+ceis 'a"a fa7e" f!i" s!as +*!as1 A mente / !ma ete"na insatisfeita, est+ sem'"e i""e2!ieta1 = insaci+#e, e, 'o" isso, est+ sem'"e dent"o de !m cico infind+#e de 'ensamentos to"mentosos de am)i%0es, medos e a'e*os, *e"ando todo ti'o de sof"imento1 Po" isso s&o 'o!cos os 2!e tentam "eai7a" este t"a)a$o, e, menos ainda, os #ito"iosos1 No entanto, / 'oss-#e e atamente *"atificante 'a"a 2!a2!e" 'essoa 2!e o 2!ei"a e o fa%a1 A nat!"e7a i""e2!ieta da mente n&o / de todo !m '"o)ema1 Infei7mente, a 2!est&o de cont"oa" a mente to"no!4se m!ito mais dif-ci de#ido aos te""-#eis e 'e"niciosos $+)itos adotados 'eo $omem nessa /'oca at!a1 O c!to : 'o"no*"afia, ao 'essimismo, : co""!'%&o, : des*"a%a, ao sadismo e a tantas o!t"as fo"mas de dest"!i%&o da '!"e7a de nossa mente, afasto! demasiadamente o $omem de De!s1 A mente, de inst"!mento di#ino, to"no!4se inst"!mento do ma1 Tam)/m / ament+#e 2!e as 'essoas conf!ndam o! se a!to en*anem o ato de "efeti", o! sim'esmente 'ensa", com medita%&o5 e, ainda, / com!m di7e"em 2!e i"&o medita" so)"e !m ass!nto 2!a2!e", 2!ando na #e"dade sentam4se confo"ta#emente em 'ot"onas macias o! deitam4se com o mesmo int!ito1 O "es!tado n&o 'ode"ia se" dife"ente da f"!st"a%&o, e#ando "a'idamente ao ceticismo no tocante : medita%&o1 Pa"a medita" / necess+"io !ma sistem+tica +"d!a e d!"ado!"a1 De nada #ae a e"!di%&o o! o ac(m!o de info"ma%0es 2!ando nos "efe"imos : medita%&o1 Ai+s, estes somente em)otam ainda mais a ca"e7a menta, dific!tando a im'o"tante e necess+"ia ca'acidade de "e*e" a '"6'"ia mente 'eo tem'o necess+"io1 E nos "efe"imos : 'aa#"a reger , 'ois medita" / te" a ca'acidade de mante" a 'e"ce'%&o ina)a+#e so)"e o tema esco$ido, como fa7 !m maest"o, ao cond!7i" a o"2!est"a at/ o fina de !ma sinfonia1 Re*e" a mente tem o mesmo si*nificado, + 2!e os inst"!mentos dessa o"2!est"a menta, em !n-ssono, a)"em o cana 'a"a o Eemento Es'i"it!a toma" a ide"an%a e a*i" 4 / o c-ma., o 3.tase da sinfonia1 Sendo assim, 2!a2!e" dific!dade no sentido de "eai7a" o e.'osto acima, nos afasta da medita%&o #e"dadei"a1 No entanto, 'a"a se c$e*a" : medita%&o e.iste !m camin$o 'o" onde todos de#em 'assa", e / so)"e isso 2!e #amos disse"ta"1 ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO  A não é liberdade !e vo"# se dei$a levar fa"ilmente por impulsos e a%uele %ue "ontrolou a sua mente é realmente feli& 'iberdade f(si"a emoç)es %ue surgem, então vo"# está sob a influ#n"ia dos humores, das ansiedades e das pai$)es * "omo pode então ser verdadeiramente feli&+ h minha do"e e amada "riança+ o"# é "omo um bar"o sem leme o"# é atirado de um lado para outro "omo um pedaço de palha na vastidão do o"eano o"# ri por "in"o minutos e "hora por "in"o horas 1 A medita%&o come%a aonde a concent"a%&o te"mina1 Assim sendo, / im'oss-#e medita" sem o desen#o#imento da concent"a%&o1 A concent"a%&o / o '"/4"e2!isito 'a"a o

desa)"oc$a" do con$ecimento int!iti#o1 8!ando !ma 'essoa est+ concent"ada em a*!ma coisa, ea est+ di"ecionando todas as s!as ondas mentais como n!m fei.e de !7 concent"ado1 A !7, dis'e"sa so)"e !ma c$a'a de a%o, i!mina esta c$a'a1 Concent"e a !7 como no "aio ase" so)"e !m 'onto dessa c$a'a, #oc3 a 'e"f!"a"+ como se fosse 'a'e&o 4 isso / a concent"a%&o1 Pa"a 2!e $aa concent"a%&o, nat!"amente, de#e $a#e", '"imei"o, o inte"esse e a aten%&o1 Nin*!/m fica"+ atento o! concent"ado so)"e a*o 2!e n&o / de se! inte"esse1 O interesse desenvolve a atenção, e esta, a concentração 1 A aten%&o e.ata e#a + concent"a%&o1 N&o se 'ode '"esta" aten%&o em dois o! mais ass!ntos dife"entes n!m mesmo momento1 8!ando a mente de !m $omem *i"a em to"no de m!itos 'ensamentos ao mesmo tem'o, ees s&o f"acos e inconsistentes1 Inc!si#e s!a '"6'"ia #ida e atit!des "e'"esentam ca"amente s!a f"a2!e7a menta1 A*o"a, se o $omem s!stenta !m s6 'ensamento, ee / ca'a7 de "eai7+4o, e s!as atit!des most"am a fo"%a de se! ca"+te"1 8!ando #oc3 est+ endo !m i#"o de se! inte"esse, s!a aten%&o est+ com'etamente #otada 'a"a ee1 Se!s sentidos e.te"io"es ficam ado"mecidos, 'ois, ainda 2!e "ece)am os est-m!os de !7, som, odo" e tato, e t"ansmita4os ao c/"e)"o a!tomaticamente, #oc3 n&o $es d+ aten%&o, + 2!e e.iste, nesse momento, a'enas !ma s6 #e"dade< o i#"o1 Esta" inte"essado e atento so)"e a*o de nosso a*"ado / de 'o!co #ao"5 o m/"ito est+ em a'"ende"mos e#a" a concent"a%&o so)"e a2!io 2!e a mente "eeita1 Somente assim 'ode"emos esta" a'tos a e#a" o 'ensamento s!stentado 'ea concent"a%&o so)"e De!s o! o -ntimo1 A aten%&o n&o se desen#o#e a'enas d!"ante !ma eit!"a o! at/ mesmo d!"ante !ma '"+tica esot/"ica de medita%&o1 Ea de#e esta" '"esente a todo instante, todos os dias, d!"ante toda nossa #ida1 8!a2!e" a%&o de#e esta" 'e"meada de aten%&o1 O camin$a", o o!#i", o faa", o o)se"#a", o come", o t"a)a$a", etc1, *an$am o!t"os mati7es 2!ando estamos atentos1 Uma 'essoa 'ode 'assa" 'o" !ma mesma "!a centenas de #e7es, e se ea esti#e" atenta todas as #e7es 2!e 'o" ai camin$a", ea desco)"i"+ a cada dia no#as )onitas fo"mas e 'aisa*ens1 A aten%&o n&o e.iste somente so)"e os o)etos e.te"nos1 Esta" atento si*nifica, tam)/m, 'e"ce)e" d!"ante o dia se!s 'ensamentos e emo%0es1 A 'e"ce'%&o de#e esta" #otada, ao mesmo tem'o, 'a"a si mesmo e 'a"a o e.te"io"1 Todas as ima*ens, sons, c$ei"os s&o ;aimentos; 'a"a nossa mente1 O $omem n&o #i#e sem as im'"ess0es1 E essas im'"ess0es s&o, e.atamente, os aimentos 2!e into.icam o! '!"ificam nosso estado menta1 Cada im'"ess&o '"o#oca em nosso inte"io" !m f!.o de 'ensamentos e emo%0es1 Como conse2!3ncia desse '"ocesso mecnico, n6s a*imos de aco"do com as ondas mentais e emocionais i)e"adas1 Po" isso, / im'o"tante a aten%&o constante em t!do 2!e fa7emos1 A mecanicidade do 'ensamento e da a%&o enco)"em a nossa #e"dadei"a nat!"e7a, e ainda nos im'ede de #e" a "eaidade e.istente at"+s de cada acontecimento1 Sem aten%&o e concent"a%&o o $omem n&o tem s!cesso em nada do 2!e fa71 A mente se manifesta de cinco fo"mas distintas, "e'"esentando tam)/m o 'ode" de conc"eti7a" o)eti#os distintos1 Na o"dem c"escente, do  ao V, encont"a"emos do $omem f"!st"ado e infei7 ao #encedo" c$eio de s!cesso na #ida1 A '"imei"a mente / ca"acte"i7ada 'ea dis'e"s&o so)"e #+"ias coisas1 = como !m macaco #e$o e "ai#oso 2!e '!a de *a$o em *a$o1 A se*!nda mente / #a*a e desatenta1 A te"cei"a #acia ent"e a fi"me7a de 'ensamento e a desaten%&o1 ?+ no 2!a"to estado o $omem / ca'a7 de mant34a so)"e !ma ideia1

O 2!into e (timo estado / o da mente so) tota cont"oe1 Este (timo, / o estado de concent"a%&o1 Concent"a"4se so)"e !m 'ensamento o! ideia n&o / c"ia" tens&o em se! c/"e)"o1 N&o de#e $a#e" !ta 'a"a acama" a mente1 De#emos dife"encia" a mente sienciada : fo"%a da mente 2!e 'o" si s6 es*ota todos os de#aneios e 'ensamentos n&o "eacionados com1 a concent"a%&o e medita%&o1 Na concent"a%&o a mente ent"a em estado de se"enidade e cama1 Esta)ii7ada n!m 'ensamento, n&o $+ consci3ncia do co"'o o! do meio am)iente1 8!ando concent"amos nossa mente em !m (nico o)eto, a nat!"e7a fenomena do o)eto se desfa7 em todos os se!s 'o"meno"es e come%a a se fa7e" '"esente a nat!"e7a es'i"it!a do mesmo1 Se #oc3 esti#e" concent"ado em !ma "osa, "ed!7a se!s 'ensamentos a t!do 2!e esti#e" i*ado : "osa1 Manten$a a "osa como (nico tema5 'ense nas mi$a"es de "osas e.istentes, em se!s ti'os, co"es, e 'e"f!mes5 na semente de onde ea foi *e"ada e em se! '"ocesso de c"escimento5 o)se"#e a s!a#idades das '/taas, a )ee7a e a te.t!"a de s!as fo$as1 Po" ce"to, s!a mente n&o *osta"+ m!ito disso, mas manten$a4se 'e"manentemente atento e #i*iante1 8!ando ea esca'a" 'a"a o!t"os 'ensamentos o! come%a" a de#anea", t"a*a4a de #ota e manten$a4a so) se! cont"oe1 A mente do $omem / !m f"a*mento da Mente C6smica1 Pe"feitamente cont"oada, to"na4se !ma fonte ines*ot+#e de ene"*ia1 Po" isso, a concent"a%&o '"od!7 ene"*ia 2!e dia4 a4dia a!menta de aco"do com o '"o*"esso do est!dante1 A Consci3ncia C6smica, a Consci3ncia de De!s, se"+ o "es!tado da f!s&o, 'ea concent"a%&o e medita%&o, de s!a mente com a Omnisci3ncia Di#ina1 E.istem d!as fo"mas )+sicas de concent"a%&o< ati#a e 'assi#a1 Am)as s&o indis'ens+#eis 'a"a o a'e"fei%oamento es'i"it!a, e se"&o desen#o#idas de aco"do com a s!a dedica%&o1 A concent"a%&o ati#a / a ca'acidade de mante" o 'ensamento ininte""!'tamente so)"e !ma sim'es ima*em menta, !m o)eto o! !ma a%&o no tem'o1 ?+ a concent"a%&o 'assi#a / a ca'acidade de ent"a" no #a7io i!minado", no si3ncio a)so!to da mente, isento de 2!a2!e" #est-*io de 'ensamento o! emo%&o1 = m!ito dif-ci se'a"a" onde te"mina a concent"a%&o e come%a a medita%&o1 Mas, ce"tamente, sa)emos 2!e n&o e.iste medita%&o sem concent"a%&o1 Po" isso da"emos e.e"c-cios '"+ticos, n!ma se2!encia ade2!ada, 'a"a o desen#o#imento da concent"a%&o1 O 2!e #i"+ de'ois, a medita%&o e o 3.tase, s&o ass!ntos 2!e #oc3 mesmo de#e"+ #i#encia", somente acan%+#eis caso $aa 3.ito no a'e"fei%oamento da concent"a%&o1 PENSAMENTO, IMAINAÇÃO E JONTADE Os cientistas + desen#o#e"am inst"!mentos ca'a7es de ca'ta" e medi" as !t"a sens-#eis ondas emitidas 'eo 'ensamento1 No estado T$eta, essa fo"%a c$e*a a medi"  mi eet"o#ots1 Ce"tamente, todo esse 'ode" de nada #ae 2!ando o $omem n&o / ca'a7 de s!stent+4o 'ea concent"a%&o em !m s6 'onto1 As ondas do 'ensamento s&o ca'a7 de at"a#essa" o es'a%o infinito e c$e*a" ao o)eto de nossa concent"a%&o1 O 'ensamento, 'a"a c$e*a" ao mais ato *"a! de concent"a%&o, de#e esta" s!stentado 'ea imaginação  e 'ea vontade1 O $omem / e.atamente a2!io 2!e c"io! 'a"a si mesmo1 Cada !m de n6s tem, #i#e e 'ensa confo"me as atit!des mentais edificadas no 'assado1 N6s somos o f"!to de nosso f"acasso o! s!cesso, n&o im'o"tando em 2!a cam'o de at!a%&o #en$amos a a*i"1 O 'ensamento de#e se" ca"o e (cido, 'ois a2!ees 2!e descon$ecem a fo"%a do 'ensamento s&o as 'io"es #-timas, + 2!e s&o #itimas de si mesmos1 Com)ate" a si mesmo /

a mais dif-ci das ta"efas1 Dia"iamente de#emos a'"of!nda" a medita%&o, a fim de desco)"i"mos a #e"dade so)"e nossa '"6'"ia nat!"e7a1 Caso cont"+"io, #i#e"emos i!didos so)"e o 2!e "eamente somos1 A a!to i!s&o / !m dos maio"es inimi*os do $omem1 8!ando ac"editamos se" o 2!e n&o somos, 2!ando c!ti#amos 'ensamentos defo"mados e i""eais, aca)amos tam)/m 'o" nos defo"ma" com'etamente, 'ois o sistema ne"#oso n&o sa)e distin*!i" a dife"en%a ent"e !ma e.'e"i3ncia "ea e i!s6"ia1 O pensamento é como a semente: uma vez que a jogamos no solo mental, por força da manifestação de vida ela desejará brotar, crescer, florescer e frutificar. A +"#o"e '"o#eniente dessa semente nada mais *e"a"+ sen&o os f"!tos do 'ensamento o"i*ina, o! sea, 'eo f"!to 'ode"eis con$ece" a +"#o"e1 Peas 'e2!enas atit!des de !m $omem 'ode"eis con$ece" se!s *"andes 'ensamentos1 Podemos com'a"a", tam)/m, o 'ensamento a !m im&< at"ai"+ #i)"a%0es afins :s emitidas1 As fo"%as ne*ati#as at"a-das 'eo 'ensamento denso fica"&o ade"idas ao co"'o menta e ao co"'o de emo%0es1 Infei7 do $omem 2!e ca""e*a o 'eso de se!s 'ensamentos Com o tem'o, n&o '"esta"+ 'a"a mais nada, a n&o se" 'a"a fe"tii7a" a te""a1 ?+ a com'an$ia de !m $omem santo e de 'essoas 'ositi#as, o c!ti#o dos 'ensamentos no)"es, '!"os, ee#ados, o $+)ito de '"oc!"a" as emo%0es $a"moniosas, se"enas, )eas e, enfim, o esfo"%o do $omem em desen#o#e" o *osto 'o" t!do 2!e o a'"o.ime de im'"ess0es 2!e des'e"tam em si a as'i"a%&o "ei*iosa o! di#ina, s&o de incontest+#e a!da ao '"o*"esso na medita%&o e conse2!ente e#o!%&o1 Na medida 2!e nos esfo"%amos 'a"a desen#o#e" a concent"a%&o e a medita%&o, m!itas 'o"tas s!)conscientes #&o se a)"indo1 Dai, nosso t"a)a$o se asseme$a"+ ao t"a)a$o de !ma 'essoa 2!e, de'ois de m!itos e m!itos anos, "eso#e! fa7e" !ma im'e7a *e"a em s!a casa1 Come%a"+ a encont"a" eementos $+ m!ito es2!ecidos e o!t"os, com'etamente descon$ecidos1 Todos os 'ensamentos ne*ati#os, c!ti#ados no 'assado, mesmo 2!e ees ten$am sido aimentados 'o" 'e"-odos de 'o!cas semanas o! meses, e#a"&o a*o"a de7 #e7es mais tem'o 'a"a se"em e""adicados com'etamente1 Em es'ecia, o 'ensamento 'o"no*"+fico e de !.("ia se asseme$am m!ito : e"#a danin$a da 'io" 2!aidade1 8!ando inse"ido na mente 'ea '"imei"a #e7, / insi*nificante e 'o!ca im'o"tncia aca)amos 'o" da" a ee, mesmo 'o"2!e, ac"editamos esta" fa7endo nada mais do 2!e 2!a2!e" o!t"a 'essoa fa"ia1 De'ois de meses o! anos, se "eso#e"mos im'a" a casa, fica"emos im'"essionados 'ea e.tens&o do est"a*o ca!sado 'o" essa e"#a danin$a< a/m de se e.'andi" 'o" toda 'a"te, mato! com'etamente as 'o!cas fo"es de '!"e7a 2!e ainda e.istiam em nosso a"dim1 Pa"a 2!e a ideia se fi.e e se manifeste, 'asmada nesse m!ndo de t"3s dimens0es, de#emos aiment+4a constantemente com nosso 'ensamento e emo%&o1 A/m disso, a a%&o e a ati#idade de#em acom'an$+4a d!"ante todo o tem'o, at/ 2!e mate"iai7emos nossos o)eti#os1 ;. ser humano imagina-se "omo pensa, pensa "omo sente e sente "omo dese/a ;1 Desta "e*"a, ded!74se 2!e, 'a"a 'ensa" )em, de#emos te" )ons deseos e )ons sentimentos1 A ima*ina%&o s!stenta o 'ensamento concent"ado1 Ima*ina" / c"ia" nos m!ndos s!'e"io"es1 No entanto, n&o 'odemos conf!ndi" ima*ina%&o c"iado"a com de#aneios o! e!c!)"a%0es1 A ima*ina%&o / a #ontade do -ntimo at!ando at"a#/s do 'ensamento1 A e!c!)"a%&o o! o de#aneio / o 'ensamento dis'e"so e i!s6"io das dife"entes manifesta%0es e*6icas a*"e*ados 's-2!icos1 A fac!dade da ima*ina%&o "eside no $emisf/"io di"eito do c/"e)"o $!mano1 8!ando c"ian%a, ta fac!dade est+ em *"ande ati#idade, mas com a fo"ma%&o da 'e"sonaidade e do

"acioc-nio 6*ico, a ima*ina%&o c"iado"a / desocada 'a"a o s!)consciente, e o $omem dest"6i ent&o a 'onte 2!e ainda o i*a#a a De!s1 Todo *3nio, ma*o, i!minado, '"ofeta, etc1, 'oss!i! !ma ima*ina%&o a*!da e '"of!nda1 O Uni#e"so / a ima*ina%&o de De!s1 En2!anto a "a7&o s6 'ode conect!"a" ace"ca de De!s, a ima*ina%&o nos fa7 senti" a S!a '"esen%a1 A ima*ina%&o nos a'"o.ima da Pe"fei%&o e da Unidade1 ;De!s / o Es'-"ito, mas min$a ima*ina%&o o fa7 ca"ne1 De!s / a "eaidade, mas min$a ima*ina%&o O t"ansfo"ma em at!aidade1 De!s / o P"-nci'e Di#ino e min$a ima*ina%&o / o '"-nci'e da c"ia%&o1 De!s / a Jontade e min$a ima*ina%&o / a nat!"e7a c"iado"a1; O 'ensamento e a ima*ina%&o desen#o#idos fa7em nasce" nas ent"an$as do $omem !m '"inc-'io s!'e"io" e ine.istente nas 'essoas com!ns 4 a Jontade1 O aimento da Jontade / o 'ensamento !nido : ima*ina%&o1 A Jontade s!"*e na medida 2!e o $omem domina s!a mente e desa)"oc$a s!a ima*ina%&o1 At"a#/s da Jontade / 'oss-#e se so)"e'o" : nat!"e7a instinti#a5 / 'oss-#e desco"tina" os se*"edos da Ama5 / 'oss-#e "e*e" os fenKmenos da nat!"e7a1 A Jontade / a fo"%a 2!e o $omem necessita 'a"a toma" o c/! 'o" assato1 Jontade e deseo 4 d!as fo"%as anta*Knicas1 Di7 !m s+)io 2!e a ess3ncia da sa)edo"ia / a Jontade1 O desejo transforma os sentidos em servos, enquanto a Vontade faz dos sentidos instrumentos do ntimo. O s!cesso na concent"a%&o e na medita%&o / '"o'o"ciona : fo"%a de #ontade1 A #ontade a!menta na medida 2!e o $omem a'"ende a domina" se!s im'!sos instinti#os e a!tom+ticos1 O "ef"ea" da -n*!a, da *!a, dos sentimentos mecnicos e, n!ma escaa mais ee#ada, dos 'ensamentos inconscientes, *e"ados mecanicamente, / 2!e desen#o#em a Jontade1 Onde nada disso e.iste, a Jontade tam)/m n&o 'ode e.isti"1 Se #oc3 ainda n&o $a#ia se dado conta da im'o"tncia da Jontade como '"inci'io s!'e"io" aos 'ensamentos e :s emo%0es, o! mesmo se descon$ecia e.ist3ncia de a*o s!'e"io" : mente, sem'"e / tem'o de conscienti7a"4se da necessidade de *e"a" em si mesmo ta '"inci'io1 Da"emos a se*!i" a*!mas indica%0es 2!e, no todo, a!da"&o a fo"taece" a Jontade, at/ 2!e, !m dia, ea se c"istai7e como fo"%a mot"i7 do t"a)a$o de a!tocon$ecimento1 A Jontade / en*end"ada a 'a"ti" de 'e2!enos deta$es< 1 P"imei"o #oc3 de#e se da" conta de s!as "ea%0es a!tom+ticas1 Lo*icamente comece o)se"#ando as mais e#identes1 Pe"ce)endo s!a mecanicidade no a*i", tente anteci'a"4se +s sit!a%0es + fa*"adas ante"io"mente e eimine as "ea%0es mecani7adas e inconscientes1 Joc3 #e"+ 2!e n&o / t&o sim'es assim como 'a"ece1 E.i*e esfo"%o e 'e"sist3ncia, mesmo 'o"2!e cada "ea%&o inconsciente, 2!ando detectada, de#e se" dissecada 'ea na#a$a da medita%&o 'sico6*ica1 Esse ass!nto se"+ a)o"dado 'oste"io"mente1 1 A!to o)se"#e4se ao faa"1 Pe"ce)a 2!antas 'aa#"as in(teis #oc3 '"on!ncia dia"iamente1 O Je")o / sa*"ado, e o se! ma! !so, aca""eta !m Xa"ma m!ito 'esado1 O)se"#e as *-"ias, os 'aa#"0es, as cooca%0es sat-"icas, as f"ases com conota%0es sa"c+sticas e !.!"iosas1 Cada 'aa#"a *"ossei"a o! f"ase sem si*nificado *e"a !m cam'o #i)"aciona denso, 2!e dific!ta"+ ainda mais se! t"a)a$o de medita%&o1 S!'"ima, aos 'o!cos, essas 'aa#"as1 Fae 2!ando necess+"io e 'e"ce)e"+ a fo"%a de s!as 'aa#"as1 A fo"nica%&o da mente / o Je")o disto"cido1 O Je")o das 'essoas 2!e fo"nicam mentamente n&o tem #ao" nem fo"%a1 Mo""e ao se" emitido1 Com essa '"+tica #oc3 'e"ce)e"+ no#as co""entes de fo"%a at"a#essando se! co"'o1 Y1 A'"enda a c"ia" "esist3ncia a todos os im'!sos nat!"ais e instinti#os1 Lem)"e4se< a medita%&o e o t"a)a$o de a!to""eai7a%&o es'i"it!a / !ma !ta cont"a a nat!"e7a inte"io" e

e.te"io" ao $omem1 N&o estamos di7endo 'a"a #oc3 dei.a" de fa7e" t!do 2!e fa7ia antes, mas sim, 'a"a 'e"ce)e" o 'o"2!3 de t!do 2!e fa7ia1 Fa%a consci3ncia de se!s atos inconscientes1 P"oc!"e sem'"e im'o" a #ontade inci'iente so)"e os im'!sos5 #oc3 #e"+ 2!e, aos 'o!cos, ea come%a"+ a se c"istai7a" como !m '"inci'io mot"i71 @1 T"ace 'a"a si mesmo metas a se"em "eai7adas dia"iamente1 O)eti#os 2!e, no"mamente, #oc3 n&o *osta#a de fa7e", sea 'ea '"e*!i%a o! o!t"a desc!'a 2!a2!e"1 Se n&o *osta de camin$a", camin$e dia"iamente1 Se n&o *osta de '"atica" es'o"tes, ent"e n!ma a!a de nata%&o, ande de )iciceta o!, sim'esmente, inicie !ma s/"ie de co""idas di+"ias1 Se $e desa*"ada aco"da" cedo 'a"a e.ec!ta" ta"efas, fa%a4o a 'a"ti" de a*o"a1 Se tem medo de faa" em '()ico, '"oc!"e sit!a%0es onde #oc3 te"+ 2!e se e.'o" e se e.'on$a de #e"dade1 Em 'o!cas 'aa#"as, de#e e.isti" !m sac"if-cio #o!nt+"io de s!a 'a"te1 Joc3 fica"+ im'"essionado 2!ando 'e"ce)e", com o deco""e" do tem'o, 2!e nada mais $e afeta"+1 Todas as coisas 2!e antes e"am c$atas e doo"osas, come%am a te" !m si*nificado dife"ente1 S!a Jontade est+ se so)"e'ondo :s man$as, :s f"a2!e7as, aos instintos, ao medo e at/ mesmo : do"1 Im'o"tante< $+ !m 'e"i*o em todo este '"ocesso1 C!idado com a "e'"ess&o1 Estamos faando em sac"if-cios #o!nt+"ios e com'"eens&o1 Incenti#amos a a!todisci'ina1 Pa"timos do '"ess!'osto 2!e cada est!dante, a'6s este c!"so, disseca"+ dia"iamente se!s 'ensamentos at"a#/s da medita%&o1 N&o adianta #oc3 im'o" s!a #ontade so)"e a*o sem sa)e" 'o" 2!e e sem 'e"ce)e" a e.tens&o dessa fo"%a1 8!ando nos "efe"imos a #ence" os deseos e im'!sos instinti#os, / 'a"a 2!e #oc3 'e"ce)a, 'ea '"+tica da medita%&o, o fato" 'sico6*ico escondido at"+s de cada atit!de e.te"nai7ada1 Po" e.em'o< se !ma 'essoa est+ !tando 'a"a domina" s!a -n*!a, ea de#e, at"a#/s das '"+ticas de medita%&o, com'"eende" o 2!e a e#o! a fa7e" isso1 Cont"a o 2!e, e.atamente, ea est+ !tando, 2!a o '"ocesso 'sico6*ico inconsciente 2!e est+ sendo des#eado e as conse2!3ncias imediatas e f!t!"as desse desco"tina" de i!s0es mecnicas1 Caso a medita%&o e a com'"eens&o n&o fa%am 'a"te constante desse '"ocesso, o est!dante aca""eta"+ a'enas !ma coisa< a "e'"ess&o1 A "e'"ess&o / o !so da fo"%a sem a com'"eens&o1 Onde n&o $+ com'"eens&o, n&o $+ sa)edo"ia1 JENCENDO OS O9STZCULOS Incont+#eis se"&o os o)st+c!os 2!e #oc3 encont"a"+1 8!anto mais a#an%a", maio"es o)st+c!os e.isti"&o1 Se"&o de #+"ias es'/cies, desde '"o)emas '!"amente f-sicos, como oca e fata de 'ost!"a e cont"oe do co"'o, 'assando 'ea '"e*!i%a, )o2!eios 'sico6*icos e medos, at/ ima*ens e e.te"io"i7a%0es da 'si2!e1 En!me"a"emos a'enas a*!ns< 1 O '"imei"o o)st+c!o / o oca f-sico1 P"oc!"e !m ;canto; onde nin*!/m #en$a $e incomoda"1 Onde #oc3 'ossa fica" t"an2!io e sem a '"eoc!'a%&o de se" inte""om'ido )"!scamente d!"ante !ma $o"a, no m-nimo1 O idea / te" !m oca somente !sado 'a"a medita%&o1 De#e se" im'o e a"eado1 Deco"e4o da fo"ma 2!e mais $e a*"ada" e 2!e, ao mesmo tem'o, ins'i"e e des'e"te $a"monia, 'ositi#ismo e "ei*iosidade1 1 T"ace '"io"idades, a#aie o tem'o a se" dado a si mesmo 'a"a as medita%0es1 P"oc!"e, na medida do 'oss-#e, medita" sem'"e nos mesmos $o"+"ios1 Joc3 c"ia"+ o )om $+)ito da medita%&o1 C$e*a"+ a $o"a 2!e a medita%&o se"+ como a +*!a 2!e mata a sede1 S!a ama fica"+ sedenta 'o" medita%&o todos os dias1 O idea / medita" #+"ias #e7es 'o" dia1 Po" e.em'o<  $o"a ao aman$ece",  $o"a : ta"de e  $o"a : noite1 No m-nimo, d!as $o"as dia"iamente #oc3 de#e dedica" : medita%&o1 Os *"andes i!minados, sem e.ce%&o,

medita#am e meditam mais de 2!at"o $o"as dia"iamente1 O mest"e Samae, d!"ante ce"ta fase de s!a #ida, medita#a oito $o"as 'o" dia1 Comece '"aticando Y min!tos, de'ois 'asse 'a"a @V min!tos,  $o"a,  $o"a e meia, d!as $o"as111, nem 2!e 'a"a isso #oc3 '"ecise !ns seis meses o! mais1 Y1 Use o sono do co"'o, mas manten$a a consci3ncia atenta e des'e"ta1 O co"'o de#e se" dominado, es2!ecido1 8!em n&o fa7 o co"'o do"mi" nas '"+ticas n!nca medita"+ co""eta e '"o#eitosamente1 Toda#ia, a consci3ncia de#e esta" a)so!tamente des'e"ta, "ece'ti#a e 'e"ce'ti#a1 Como n&o $+ medita%&o sem concent"a%&o5 t!do 2!e im'e%a s!a concent"a%&o no o)eto da medita%&o / '"e!dicia1 M!itos est!dantes conf!ndem os de#aneios do sono com a medita%&o1 Se o co"'o esti#e" e#e, a mente ca"a e se"ena, e $o!#e" )oa dis'osi%&o e )em esta", #oc3 est+ meditando1 Se o co"'o esti#e" 'esado e incomodando, a mente o)t!sa e cansada, #oc3, ao in#/s de medita", esta#a do"mindo1 A medita%&o *e"a '"a7e"5 'o" isso, n&o de#e se" conside"ada como !m fa"do1 @1 A 'ost!"a 'ode 'a"ece" insi*nificante mas / !ma das 'e2!enas c$a#es da medita%&o1 Joc3 de#e medita" sentado, sea em 'osi%&o de 6t!s com as 'e"nas c"!7adas !ma so)"e a o!t"a o! meio 6t!s, esta (tima + / mais f+ci 'a"a n6s, ocidentais1 N&o se en*ane ac$ando 2!e medita"+ deitado5 somente a'6s m!ito dom-nio do sono #oc3 'ode"+ se da" ao !.o de fa734o, e ainda assim se n&o fo" em $o"+"io 2!e faciite o sono : noite o! mad"!*ada1 O mais im'o"tante / mante" a co!na a)so!tamente e"eta, a ca)e%a nem m!ito tom)ada 'a"a f"ente o! o*ada 'a"a t"+s, e o co"'o sem nen$!ma es'/cie de tens&o1 Se a medita%&o fo" '"oon*ada e o co"'o come%a" a incomoda", m!de de 'osi%&o, mas n&o fa%a disso !m $+)ito com!m1 Todos os *estos, d!"ante a medita%&o, de#em se" feitos entamente, como no Tai4C$i1 V1 [s #e7es cost!ma oco""e" com as 'essoas 2!e '"aticam a medita%&o '"oon*adamente, !ma es'/cie de do" de ca)e%a mist!"ada com a sensa%&o de 2!e a ca)e%a est+ c$eia como !m )a&o o! 'esada como de'ois de !ma en.a2!eca1 Oco""e de#ido ao e.cesso de ene"*ia ac!m!ada no cent"o inteect!a1 D!"ante o dia a 'essoa 'ode te" tam)/m a sensa%&o de esta" camin$ando nas n!#ens, e aca)a mesmo 'e"dendo o senso de "eaidade, 'ois s!a #is&o inte"na, na medida 2!e desa)"oc$a, o a'"o.ima cada #e7 mais da 'o"ta ent"e o imia" dos m!ndos1 Pa"a e#ita" ta '"o)ema, o est!dante de#e '"ima" 'o" e.e"c-cios f-sicos dia"iamente1 8!a2!e" ati#idade 2!e o coo2!e em contato com a nat!"e7a o! 2!e #en$a a e.e"cita" se! co"'o, a fim de t"oca" ene"*ias com o meio e e2!ii)"+4o1 As me$o"es ati#idades sem'"e s&o as mais sim'es, como camin$a", me.e" com a te""a, nada", co""e", etc1 1 A aimenta%&o de#e se" e#e1 N&o coma nada antes de '"atica", o! somente in*i"a a*o 'a"a eimina" o desconfo"to do estKma*o #a7io, como !m s!co o! !m io*!"te, 'o" e.em'o1 A de)iidade f-sica tam)/m constit!i dific!dade 'a"a os '"inci'iantes1 >a#endo fata de concent"a%&o, aca)a4se 'o" se identifica" com'etamente com o co"'o f-sico1 G1 A fata de cont"oe da nat!"e7a emociona / !m dos '"inci'ais o)st+c!os1 O $omem com!m n&o tem a m-nima disci'ina, e sem disci'ina, n&o e.iste concent"a%&o1 As tend3ncias mentais s&o a""astadas 'eas )ai.as emo%0es1 E#ite se im'"e*na" de emo%0es fo"tes antes de inicia" !ma '"+tica1 C!idado com o 2!e IA, #3, o!#e o! fa71 Joc3 #e"+ 2!e a""asta consi*o 'a"a a '"+tica de concent"a%&o e medita%&o todo o i.o "eco$ido nas $o"as o! dias ante"io"es1 A ite"at!"a de fic%&o, tais como os "omances, as $ist6"ias #ioentas, os i#"os e"6ticos, etc, os 'e"i6dicos, como o"nais e "e#istas, a tee#is&o, com se!s teeo"nais e no#eas, se!s '"o*"amas 2!e ento"'ecem a consci3ncia e somente *e"am 'ensamentos a!tKmatos e di"ecionados, tam)/m s&o *"andes o)st+c!os 'a"a o 3.ito na medita%&o1 N&o estamos di7endo 'a"a a)andona" todo ti'o de eit!"a o! info"ma%&o5 eas s&o im'o"tantes 'a"a nos

mante" at!ai7ados1 Po"/m, c!idado, a'"enda a fit"a" t!do 2!e $e c$e*a aos sentido e : mente1 1 E.iste a Mem6"ia Mecnica e a Mem6"ia T"a)a$o1 A Mem6"ia Mecnica / associa%&o dos 'ensamentos com as im'"ess0es 2!e c$e*am : mente, isto / com todas as im'"ess0es e.te"io"es 2!e acionam dis'ositi#os a!tom+ticos E inconscientes em nossa mem6"ia1 Lo*o, '"oc!"e n&o se identifica" com se!s 'ensamentos1 N&o !te com ees1 Pensamentos, ima*ens e em)"an%as #3m em a#aanc$es nas '"+ticas de concent"a%&o e medita%&o1 Manten$a a mente se"ena, n&o se identifi2!e, n&o se dei.e cond!7i" 'o" t!do 2!e #3 o! em)"a1 A'enas contem'e, dei.e 2!e a mente se es#a7ie 'o" si s61 A Mem6"ia T"a)a$o / a em)"an%a consciente e di"ecionada, a fim de "e#i#e"mos fatos 'assados 2!e '"ecisam se" com'"eendidos1 A Mem6"ia T"a)a$o / !sada na medita%&o 'sico6*ica, na com'"eens&o e disso!%&o de nossos a*"e*ados 's-2!icos1 Jota"emos ao ass!nto no ca'it!o Y1 B1 As 'essoas, #itimas de 2!a2!e" #-cio, n&o se"#em 'a"a a medita%&o1 O acooismo, o f!mo, as d"o*as, somente most"am 2!e a fo"%a da Jontade no $omem /, '"aticamente, ine.istente1 Se a*!ma 'essoa como essa "eso#e" dai in-cio a esses t"a)a$os, antes de mais nada de#e a"*a" com'etamente #-cio1 Caso cont"+"io, n&o d!"a"+ se2!e" !m m3s '"aticando a concent"a%&o e medita%&o1 1 A a""o*ncia e a intoe"ncia *e"am ceticismo, e nem se2!e" d&o o'o"t!nidade ao $omem de con$ece" a*o no#o1 Ee n&o c"3 em nada do 2!e se!s o$os n&o 'odem #e" e s!as m&os n&o 'ossam a'a'a"1 N&o e.iste con$ecimento maio" 2!e o se! e nem 'essoas 2!e "eamente 2!ei"am a!da" o!t"as 'essoas1 Pa"a ee, todos 2!e"em sem'"e *an$a" so)"e os demais1 Nesta casse ent"am tam)/m os inteect!ais, c!as mentes dis'e"sas n&o conse*!em se mante" n!m dete"minado o)eti#o 'o" mais de !m se*!ndo1 Se #oc3 'oss!i ma"cadamente a*!m desses t"a%os, mas ainda n&o t&o fo"te, a 'onto de se2!e" t34o im'edido de inicia" esse c!"so, d3 m!ita aten%&o a essas ca"acte"-sticas, a fim de eimin+4as aos 'o!cos1 Cedo o! ta"de #oc3 aca)a"+ desistindo de#ido a !ma deas1 1 O!t"o te""-#e o)st+c!o< o a'e*o ao co"'o, + m!$e", aos fi$os, ao 'ai, ao din$ei"o, :s '"o'"iedades, :s ideias, : a!toima*em, etc1 O a'e*o *e"a o medo1 Com a medita%&o, necessa"iamente, #oc3 se #e"+ face4a4face com se!s a'e*os, e isso *e"a medo1 O $omem tem a'e*o : fo"ma, e a medita%&o, em (tima an+ise, e#a a n&o fo"ma1 O $omem, nesse caso, 'a"ece4se m!ito com o macaco1 8!ando !m fi$ote de macaco mo""e, s!a m&e ca""e*a se! es2!eeto d!"ante dois o! t"3s meses1 O $omem n&o 'ode ca""e*a" a 'a"te f-sica de se!s a'e*os, mas 'ode ca""e*a" s!as em)"an%as 'ea #ida intei"a1 = inte"essante o)se"#a" o fato da do" e do sof"imento e.isti"em de#ido : 'e"da de a*o o! a*!/m1 A ideia da 'osse, !ma ideia a)so!tamente i!s6"ia e i""ea, e.iste a""ai*ada na mente do $omem1 8!ando mi$a"es o! mi$0es de 'essoas mo""e"am )om)a"deadas, na se*!nda *!e""a m!ndia, #oc3 n&o de""amo! !ma s6 +*"ima1 En2!anto dia"iamente mi$0es de c"ian%as mo""em de fome no m!ndo intei"o, #oc3 n&o de""ama !ma s6 +*"ima5 na #e"dade, s6 nos em)"amos disso 2!ando as not-cias a'a"ecem no notici+"io das oito1 No entanto, 2!ando s!a m!$e", ami*o o! fi$o mo""em, #oc3 2!ase ent"a em deses'e"o, e #i#e anos de""amando +*"imas sem'"e 2!e se em)"a disso1 Po" 2!3 Po"2!e tem a i!s&o 2!e t!do $e 'e"tence5 2!e a te""a $e 'e"tence, as 'essoas $e 'e"tencem, os fi$os $e 'e"tencem1 O a'e*o e o medo da soid&o, !nto com a cent"ai7a%&o do m!ndo em to"no de si mesmo e*o-smo, s&o *e"ados 'ea i!s&o1 1 As e.'e"i3ncias e.t"assenso"iais s&o !m 'e"i*o maio" do 2!e 'odem 'a"ece"1 Na medida em 2!e domina" a a"te da medita%&o, #oc3 come%a"+ a ent"a" em contato com ce"tas fo"%as de )ai.a o! ee#ada intei*3ncia1 M!itas #i"&o 'a"a tent+4o o! ass!st+4o1 O!t"as 'a"a conf!ndi4o, most"ando menti"as o! #e"dades faseadas1 S!"*i"&o tam)/m eementais

s!'e"io"es, De#as da nat!"e7a, $omens i!minados 'a"a a!.ii+4o1 P"este aten%&o atentamente a t!do 2!e $e oco""e"1 O!%a e a'"enda com a !7, o)se"#e e com'"eenda as t"e#as1 O 'io" 'e"i*o #em 2!ando o est!dante come%a des'e"ta" se!s 'ode"es1 Em a*!ns s!"*e a ca"i#id3ncia, a ca"ia!di3ncia e a e#ita%&o1 Em o!t"os, o 'ode" de '"oeta"4se 'a"a fo"a do co"'o f-sico com os co"'os do deseo e da mente1 O!t"os ainda a'"endem a cooca" se! co"'o f-sico na 2!a"ta dimens&o ?inas o! des'e"tam a tee'atia1 As #e7es oco""e o des'e"ta" de todos esses 'ode"es aos 'o!cos em !m est!dante1 E onde est+ o 'e"i*o nisso t!do Na s!tie7a de se! e*o1 O est!dante come%a a se ac$a" es'ecia e 'ode"oso1 Conside"a4se !ma 'essoa es'i"it!ai7ada, e#o!-da1 Desen#o#e o 'io" dos o"*!$os 4 o o"*!$o m-stico, e co)i%a 'ode"es e *"a!s inici+ticos1 Infei7mente, / dif-ci 'e"ce)e" 2!e se est+ indo m!ito ma, 2!ando se ac$a 2!e #amos m!ito )em1 Po" isso, nada disso tem #ao"1 Pode"es n&o se"#em 'a"a nada, somente 'a"a ato"menta" o $omem, 2!ando ee n&o est+ '"e'a"ado 'a"a t34os1 I*no"e4os, )!s2!e a'enas a '!"e7a do se", a $!midade do se"#i"1 Um mest"e #e"dadei"o n!nca se '"eoc!'a em desen#o#e" 'ode"es1 Ee os tem desa)"oc$ados como conse2!3ncia de s!a es'i"it!aidade1 ;não penseis muito em fen0menos ps(%ui"os e "oisas semelhantes !eu n1mero é legião; "larivid#n"ia, "lariaudi#n"ia, et", não t#m valor; 2s ve&es, maior iluminação e pa& mental são poss(veis sem eles do %ue "om eles . mestre toma estes poderes "omo uma forma de auto sa"rif("io *le se torna uni"amente o instrumento de Deus, e %uando sua bo"a se abre é para di&er as  palavras de Deus sem esforço ou premeditação; %uando levanta a mão, Deus flui através dele para operar um milagre ;1 \]TASE E SAMAD>I A2!ee 2!e 'asso! 'o" todas as eta'as ante"io"es, a2!ee 2!e desen#o#e! s!a concent"a%&o ao e.t"emo, to"no!4se 'oss!ido" de 'ensamentos '!"os, de ima*ina%&o c"iado"a e de Jontade s!'e"io", ent"a"+ no "eino da medita%&o1 Na medita%&o e.istem n-#eis e n-#eis, e o mais ee#ado de todos, / o Samad$i 4 o 3.tase s!'"emo1 A in*!a*em $!mana n&o se"#e 'a"a desc"e#e" ce"tos estados de consci3ncia1 = im'oss-#e e.'ica" o ine.'ic+#e1 O m+.imo 2!e se 'ode fa7e" / 'assa" !ma '+ida e distante id/ia so)"e o 3.tase m-stico1 N&o / o $omem em medita%&o 2!e '"oc!"a o Samad$i e #ai at/ ee, mas sim o Samad$i 2!e #em ao encont"o do $omem em medita%&o1 Pode4se medita" 'e"feitamente d!"ante anos, sem 2!e o Samad$i sea acan%ado1 Toda#ia, de#e4se esta" sem'"e '"e'a"ado, como a #i"*em : es'e"a de se! f!t!"o es'oso1 8!ando c$e*a" a $o"a, am)os se !nta"&o no eito n!'cia 'a"a desf"!ta" do mais '!"o amo"1 No estado de Samad$i o $omem !ne4se a De!s, + Unidade1 = a s!'"a consci3ncia, a 'e"da da indi#id!aidade $!mana, a f!s&o e manifesta%&o da indi#id!aidade es'i"it!a1 O )!dd$ismo di7<  A forma não difere do va&io e o va&io não difere da forma; a forma é o va&io e o va&io é a forma” 1 O Samad$i / a e.'e"i3ncia di"eta do Ja7io1 N&o $+ 'ensamento, emo%&o o! a%&o5 somente e.iste o '!"o es'-"ito1 O Ja7io / Pode", Je"dade e Fo"%a5 / Amo" e Com'ai.&o5 / Sa)edo"ia, P!"e7a e Castidade1 E a manifesta%&o, at"a#/s da consci3ncia, dos at"i)!tos atentes de De!s, 'a"a 2!e somente de'ois, confo"me o '"e'a"o indi#id!a, $aa a e.te"io"i7a%&o at"a#/s do 2!ate"n+"io infe"io" mente, emo%&o, #itaidade e f-sico1 No Samad$i, o $omem / a nat!"e7a intei"a1 Todos os $omens s&o se!s i"m&os, todas as m!$e"es s!a m&e, todas as c"ian%as se!s fi$os1 No Samad$i o $omem sente o ma", o #ento, as montan$as, a te""a1 Mais do 2!e senti", ee / 'a"te inte*"ante de todas as coisas1 N&o e.iste tem'o e es'a%o, a d!aidade se desfa71 N&o $+ mais ca!sa nem efeito1

Tam)/m no Samad$i e.istem n-#eis e n-#eis1 Pa"a 2!e o 3.tase sea com'eto, o Samad$i sea 'e"feito, n&o de#e e.isti" e*o1 Ta e*o, tam)/m c$amado de a*"e*ados 's-2!icos, de#em te" sido eiminados1 Os co"'os menta, ast"a, #ita e f-sico de#em tam)/m te" atin*ido !m n-#e ee#ado de '!"ifica%&o at"a#/s da a2!imia1 8!ando c$e*a4se a esse estado, o $omem 'assa a #i#e" !m ete"no Samad$i1 Ainda 2!e a 'e"fei%&o como $omem sea dif-ci de ima*ina", mesmo assim, no est+*io de e#o!%&o em )!sca da 'e"fei%&o, dife"entes *"a!s de Samad$i 'odem se" #i#enciados1 8!ando c$e*a ao 3.tase, o $omem "ece)e !ma co""ente de ene"*ia es'i"it!a *i*antesca, 2!e o im'!siona"+ de fo"ma fo"mid+#e em se! camin$o1 Em estado de 3.tase, 'odemos est!da" 2!a2!e" acontecimento do 'assado o! f!t!"o1 N6s se"emos o 'assado e o f!t!"o1 Em 3.tase, 'o" e.em'o, 2!ando se est!da a #ia c"!cis 'ea 2!a 'asso! nosso sen$o", o C"isto, em #e"dade #i#e4se o mesmo D"ama C6smico 2!e Ee #i#e!1 >+ )asicamente, d!as di#is0es de Samad$i1 Uma deas / o Samad$i onde ainda e.iste a fo"ma1 = c$amado de JiXa'a Samad$i1 No entanto, m!itos mest"es es'i"it!ais n&o conside"am esse estado como s!'"a consci3ncia, e a'enas o definem como !m 3.tase m-stico, !m estado infe"io" ao Samad$i1 Nesse estado, o est!dante da medita%&o ent"a em contato com ce"tas ima*ens, a"2!/ti'os !ni#e"sais e inte"nos1 Tem #is0es do f!t!"o e do 'assado1 De#e se" e#ado em conside"a%&o a 'e"fei%&o do #idente, 'ois 'odem e.isti" det!"'a%0es na inte"'"eta%&o dos s-m)oos os 2!ais ee se def"onta1 As mensa*ens de Nost"adam!s e o A'ocai'se de ?o&o s&o e.em'os desse 3.tase1 O o!t"o ti'o de Samad$i / c$amado de Ni"#iXa'a, o! o Samad$i sem fo"ma1 N&o $+ #is0es, 'ois nesse estado at!a !nicamente a s!'"a consci3ncia es'i"it!a, e n&o a mente1 Dent"o do ;Ni"#iXa'a; e.istem ainda d!as di#is0es< 1 ;Qe#aa Ni"#iXa'a Samad$i^ o! Samad$i tem'o"+"io1 Pode se" on*o o! c!"to, sendo 2!e, a'6s esse estado, o $omem "eto"na, necessa"iamente, : consci3ncia de #i*-ia1 En2!anto o $omem n&o in*"essa" no mest"ado, somente 'ode"+ te" acesso a esse n-#e1 Zs #e7es, as e.'e"i3ncias #3m acom'an$adas de 'ode"es so)"enat!"ais como e#ita%&o, c!"a, ca"i#id3ncia, etc1 O co"'o, d!"ante a e.'e"i3ncia, 'e"manece em estado de catae'sia, im6#e e "-*ido1 A'6s o "eto"no desse estado, a 'essoa #i#e"+ !m 'e"-odo de imensa feicidade e ae*"ia d!"ante ce"to tem'o, e, no"mamente, #em acom'an$ado de +*"imas imediatamente a'6s a #ota ao estado de #i*-ia1 1 ;Sa$aa Ni"#iXa'a Samad$i^1 Sa$aa si*nifica 'e"ene, e Qe#aa tem'o"+"io1 Lo*o, esse se*!ndo estado inde'ende de 2!a2!e" imita%&o dos sentidos, das emo%0es o! da mente, o 2!e n&o oco""e com o '"imei"o estado Qe#aa1 Pa"a o in*"esso na 'e"feita s!'"a consci3ncia / necess+"io a ani2!ia%&o do e e*o, das defo"ma%0es da 'e"sonaidade e, em *"a!s mais ee#ados, at/ mesmo a ani2!ia%&o da '"6'"ia 'e"sonaidade1 E !m estado de i!mina%&o com'eto1 Pode4se #i#e" 'e"manentemente nee5 camin$a", come", t"a)a$a faa", etc1, e n!nca 'e"de" a consci3ncia ininte""!'ta de De!s1 Em #e"dade, $omem se t"ansfo"ma em De!_ Ee / De!s1  *u e meu 3ai somos um  = )om 2!e se entenda o fato de 2!e nen$!ma e.'e"i3ncia de medita%&o '"of!nda o! s!'e"ficia, est+ i*ada ao 2!e os es'-"itas c$amam de medi!nidade1 En2!anto na medi!nidade o $omem cede se! co"'o 'a"a o!t"a c"iat!"as, m!itas das 2!ais, dife"entes da2!io 2!e di7em se", a medita%&o t"a)a$a 'a"a 2!e o $omem sea a)so!to sen$o" de si mesmo1 E 2!ando oco""e !ma e.'e"i3ncia de 3.tase, s!a mente se a)"e 'a"a da" es'a%o manifesta%&o do Se" o ntimo e n&o : o!t"as fo"mas de ene"*ias o! c"iat!"as1

COMO SILENCIAR A MENTE Em se t"atando de medita%&o, a '"+tica tem demonst"ado !ma das maio"es dific!dades 2!e acom'an$am desde o iniciante at/ o #ete"ano nessa a"te1 Todos sem'"e se de'a"am com a dific!dade de siencia" a mente, 'a"a 2!e 'ossa ent&o ent"a" em a%&o a consci3ncia1 Tam)/m / m!ito com!m o est!dante conf!ndi" o siencia" da mente, es'ontnea e nat!"amente, com o siencia" fo"%ado, a )ase de im'osi%&o e #io3ncia1 Neste (timo caso, a'esa" da mente 'e"manece" sienciosa, #i#emos a'enas !m '"ocesso s!'e"ficia, 'ois nos n-#eis mais '"of!ndos da mente oco""e !ma #e"dadei"a tem'estade1 A se*!i" da"emos a*!mas t/cnicas, a fim de faciita" o in-cio desse '"ocesso1 O PODER DA M`SICA Necessa"iamente somos o)"i*ados a a)o"da" o 'ode" da m(sica1 Dificimente e.isti"+ o siencia" da mente en2!anto o co"'o f-sico n&o c$e*a" ao estado de "ea.amento ade2!ado1 A m(sica, dessa fo"ma, *an$a !ma im'o"tncia #ita 'o" a!.iia" n&o s6 no "ea.amento em si, mas tam)/m 'o" faciita" e '"o'icia" !ma atmosfe"a s!sce't-#e : medita%&o '"of!nda1 M(sica / #i)"a%&o, / ene"*ia1 = nat!"a 2!e o $omem se $a"moni7e :s #i)"a%0es e.te"io"es1 Todo se! co"'o, s!a 'si2!e, tendem a #i)"a" de aco"do com as ondas ene"*/ticas '"o#enientes do am)iente ci"c!ndante1 E.iste !ma e.'e"i3ncia inte"essante 2!e demonst"a ca"amente a "ea%&o dos animais :s #i)"a%0es e.te"io"es< O 'ei.e necessita no m-nimo de @Y as'i"a%0es 'o" min!to 'a"a n&o mo""e" asfi.iado1 Se cooca"mos, 'o"/m, '"6.imo de !m a2!+"io, 2!a2!e" mecanismo 2!e emita !m ;tic4tac; n!m "itmo de @ 'o" min!to, dent"o de 'o!co tem'o o 'ei.e esta"+ mo"to1 Antes disso, ee tenta"+ '"oc!"a" !m oca onde n&o 'ossa o!#i" o som, 'o"2!e in#o!nta"iamente o 'ei.e 'assa a as'i"a" no mesmo "itmo e mo""e1 A m(sica sem'"e foi !sada 'eos anti*os 'a"a t"atamento de sa(de, 'ois ees con$eciam 'e"feitamente se!s 'ode"es de c!"a o! de dest"!i%&o1 Pat&o afi"mo! 2!e, en2!anto o co"'o de#e se" t"einado 'o" meio da *in+stica, a ama de#e s34o 'o" meio da m(sica1 Pa"a este s+)io, a m(sica e"a o "em/dio de ama1 >oe, cientistas est!dam a m(sica dent"o de enfo2!es 'sico6*icos1 O 'ode" do som / ca'a7 de ate"a" os estados de consci3ncia, '"o#ocando estados do s!'"a o! inf"a consci3ncia, na medida da ate"a%&o dos cicosse*!ndo das ondas ce"e)"ais1 A m(sica )a""oca, 'o" e.em'o, 'oss!i !m n(me"o de com'assos m!sicais de  o! menos 'o" min!to1 Isso '"o#oca !ma ate"a%&o nas ondas mentais, ind!7indo !m estado ate"ado de consci3ncia1 Ao cont"+"io, as m(sicas do com'asso m!ito ee#ado e com'etamente desa"moniosas, s&o !ma a*"ess&o cont"a a 2!a o o"*anismo n&o tem defesa1 Mesmo 2!e tam'emos nossos o!#idos com ce"a, nosso co"'o intei"o +tomos e mo/c!as contin!a "ece)endo os im'actos da m(sica dest"!ido"a1 Se*!ndo o cientista aem&o Qne!nt*en, 'ode at/ mesmo se" mo"ta1 O nosso o)eti#o n&o / esc"e#e" !m t"atado so)"e a inf!3ncia da m(sica, mas )astam a*!ns itens 'a"a se 'e"ce)e" a im'o"tncia de se c!ti#a" a )oa m(sica1 As m(sicas 'a"a '"+ticas de medita%&o de#em se", '"efe"enciamente, as 2!e ind!7em o "ea.amento, tais como< m(sica )a""oca, cantos *"e*o"ianos, missas, co"ais e as o)"as dos *"andes com'osito"es c+ssicos1 E.istem tam)/m as m(sicas mode"nas, c$amadas Neb A*e, 2!e, em a*!ns casos, n&o em todos, se"#em 'a"a a '"+tica de "ea.amento e medita%&o1

Os )enef-cios o)tidos com o c!ti#o da )oa m(sica e das '"+ticas de "ea.amento e medita%&o s&o<  To"na enta a "es'i"a%&o1  P"e#ine enfe"midades ca"d-acas1  Com)ate e dimin!i o ne"#osismo e o ;st"ess;1  Com)ate a insKnia1  Dimin!i e com)ate as do"es de ca)e%a1  A!menta a "esist3ncia ante :s e.cita%0es dos sentidos1  P"e#ine ne!"oses e se!s maes1  Desen#o#e as fo"%as afeti#as1  A!da o 'e"feito f!ncionamento dos 6"*&os do co"'o1  Modifica a '"ess&o a"te"ia1 Como foi a'"esentado, o !so da m(sica co""eta a!da na '"+tica da medita%&o, mas n&o se de#e fa7e" disso !m #icio1 >+ 'essoas 2!e n&o conse*!em '"atica" sem a m(sica, dai ea to"na4se !ma m!eta1 A RESPIRACÃO Um ad!to o#em, com ce"ca de Y anos, "es'i"a em m/dia Y #e7es 'o" min!to1 N!ma 'essoa em medita%&o, essa "es'i"a%&o cai 'a"a  o! menos #e7es 'o" min!to1 Os )enef-cios s&o m!ito *"andes, 'o!'ando e concent"ando ene"*ia 'o" todo co"'o1 Iniciamente, o est!dante de#e e#a" s!a aten%&o so)"e a "es'i"a%&o e mant34a, a fim de sinc"oni7+4a com o cent"o emociona e menta1 Em condi%0es no"mais, a mente, as emo%0es e o co"'o t"a)a$am dent"o de se!s '"6'"ios "itmos5 sinc"oni7ando4os, $+ !ma inte*"a%&o com'eta 2!e e#a ao confo"to, ao descanso, a !ma me$o" o.i*ena%&o, a !m )om f!ncionamento )io6*ico, : concent"a%&o e : a*!de7a menta necess+"ias 'a"a a medita%&o1 A concent"a%&o so)"e a "es'i"a%&o /, em si s6, !ma '"+tica de medita%&o e !ma fo"ma de n&o se 'e"de" a concent"a%&o1 Mante" toda a aten%&o com'etamente #otada 'a"a a "es'i"a%&o, mantendo4a sinc"oni7ada 'e"manentemente, e#a a "es!tados m!itas #e7es s!"'"eendentes1 Em o!t"as '"+ticas, o !so da "es'i"a%&o cont"oada se"#i"+ de int"od!%&o 'a"a se atin*i" o *"a! necess+"io de inte"io"i7a%&o 'a"a inicia" a medita%&o1 A'6s o me"*!$o no o)eto da medita%&o, a "es'i"a%&o contin!a a 'e"manece" sinc"oni7ada e enta, sem 2!e o '"aticante da medita%&o fa%a esfo"%o nesse sentido1 A o!t"a '"+tica en#o#endo a "es'i"a%&o / !ma '"e'a"a%&o 'a"a a medita%&o e / o'osta a ante"io"1 Ao in#/s de mante" a "es'i"a%&o enta d!"ante todo o tem'o, o est!dante inicia"+ de fo"ma enta e '"of!nda as "es'i"a%0es, s6 2!e o fa"+ somente 'ea )oca1 Iniciando entamente, mas mantendo as "es'i"a%0es '"of!ndas, a!menta"+ o "itmo *"ad!amente at/ 2!e c$e*!e a !ma "es'i"a%&o acee"ada, como dissemos, mantendo o f!.o "es'i"at6"io 'ea )oca1 De'ois, come%a"+ a dimin!i" o "itmo "es'i"at6"io tam)/m entamente, at/ 2!e #ote ao no"ma1 O est!dante nota"+, se fi7e" ta '"+tica )em feita, 2!e s!as "es'i"a%0es a*o"a est&o ainda mais '"of!ndas e entas do 2!e antes, e 2!e s!a mente aca)o! 'o" siencia"4se com'etamente1 A 'a"ti" de ent&o #oc3 'ode"+ come%a" a ent"a" em medita%&o1 A '"+tica, desde o in-cio at/ o fina da "es'i"a%&o, 'ode d!"a" o tem'o esco$ido 'eo est!dante1 Nesse e.e"c-cio t"a)a$a4se com !ma $i'e"o.i*ena%&o5 'o" isso, o est!dante 'ode senti" a*!ns sintomas descon$ecidos como ado"mecimento do co"'o, dos +)ios, en"iecimento tem'o"+"io dos m(sc!os, etc1

QOAN Um Qoan / !ma f"ase eni*m+tica, sem a'a"ente so!%&o "aciona, e 2!e cooca a mente n!m 4$e%ue-mate” 1 A nat!"e7a da mente / dinmica, #i#e com'a"ando, '"oc!"ando so!%0es, 2!estionando, inda*ando, "eco"dando e son$ando1 8!ando inse"imos em nossa mente !ma f"ase sem so!%&o a'a"ente, im'oss-#e de se" decif"ada, a mente '"oc!"a"+ 'o" todos os meios desco)"i" a "es'osta 'a"a o eni*ma1 >a#e"+ !ma tem'estade menta, e, 'o" fim, c$e*a"+ o momento em 2!e ea, a mente, cai"+ #encida1 Dai #em a com'"eens&o do Qoan e o si3ncio da mente1 A!sente de 'ensamentos, a mente a)"i"+ es'a%o 'a"a 2!e a consci3ncia se manifeste1 E.istem m!itos Qoans dife"entes, e cada est!dante 'ode c"i+4os a 'a"ti" de no#as a)st"a%0es1 O im'o"tante / mante" a mente com'etamente im'"e*nada do Qoan, s!stentando o 'ensamento no Qoan 'ea concent"a%&o, at/ 2!e a com'"eens&o ad#en$a1 A*!ns e.em'os< Um mon*e, ce"ta #e7, ao se 2!estiona" so)"e a s!a '"6'"ia nat!"e7a e a nat!"e7a de De!s, camo!< 45eu Deus, %uem és Tu+6 7uem sou eu+6”  Ent&o, !ma #o7, no si3ncio de s!a mente, disse< 4!e tu en"ontrares %uem és, des"obrirás 7uem sou *8”  Isto / !m Qoan1 Medite so)"e ee1 O!t"o Qoan est+ e.'"esso nesta f"ase !m 'o!co mais on*a< 4*u não !ou nada de tudo %ue vo"# pensa %ue *u sou; nem alguém, nem ninguém, nem alguma "oisa, nem nada !ou muito mais %ue tudo isso, e ao mesmo tempo *u não sou nada disso”  Meditando ace"ca de si mesmo #oc3 'ode"+ se a'"of!nda" neste Qoan< 4Tu não podes ser o %ue tu /amais fostes, pois tu e *u somos 8m s9”  O!t"o Qoan mais c!"to / o se*!inte< 4!e nada e$istisse o %ue haveria então+”  Nosso (timo Qoan< 4!e todo o nome . limita, %ual é o nome Da%uele %ue não tem nome, %uando infinito são os !eus nomes+”  MANTRAS O 'ode" do Je")o / infinito1 N&o temos a '"etens&o de a)o"da" a"*amente s!a im'o"tncia, + 2!e $a#e"ia a necessidade de '+*inas e '+*inas a'enas so)"e esse ass!nto1 Res!midamente, 'odemos di7e" 2!e a entona%&o de mant"as 'ode faciita" o siencia" da mente, a!.iiando na '"+tica da medita%&o1 M!itos mant"as dife"entes 'odem se" !sados 'a"a inicia" a int"od!%&o : medita%&o1 Como e.em'o, temos os mant"as das #o*ais, I, E, O, U, A, M e S, "es'ecti#amente "eacionados aos c$aX"as Sa$as"a"a s!'e"io" e Ana f"onta, Jis$!da Ia"in*eo, Ana$ata 'e.o ca"d-aco, Mani'!"a 'e.o soa", Sbadistana '"ost+tico e M!ad$a"a f!ndamenta o! se.!a1 O mant"a ;A; at!a so)"e os c$aX"as '!mona"es1 O!t"os mant"as 2!e 'odem se" !sados s&o< AUM, OM o! WU, este (timo se '"on!ncia W U U111 como o #ento so'"ando n!m dese"to1 Inc!si#e, esses t"3s (timos mant"as, a/m de se"em feitos antes dos e.e"c-cios de medita%&o, 'odem se" '"on!nciados mentamente, ao camin$a" o! a'enas descansa", d!"ante todo o dia, todo o tem'o1 Joc3 #e"+ como s!a mente ent"a"+ n!m estado mais "ece'ti#o, faciitando os e.e"c-cios 'oste"io"es1

OS TIPOS DE MEDITAÇÃO 9asicamente, 'odemos di#idi" a medita%&o em t"3s ti'os dife"entes<  medita%&o 'sico6*ica  medita%&o contem'ati#a  medita%&o no #a7io Todas eas e#am, em (tima an+ise, : com'"eens&o e ao #a7io a)so!to, : n&o fo"ma, : Unidade1 A medita%&o no #a7io e a medita%&o contem'ati#a fo"am a)o"dadas em ca'-t!os ante"io"es1 Am)as consistem em mante"mos nossa aten%&o e concent"a%&o em o)etos distintos1 No caso da medita%&o no #a7io, a'enas mantemos como o)eto de nossa medita%&o o #a7io, a n&o fo"ma, o n&o 'ensamento1 ?+ o o!t"o ti'o, a medita%&o contem'ati#a, consiste em mante" o f!.o do 'ensamento em !m o)eto, s6 2!e esse o)eto 'ode se" !ma fo", !m '"o)ema, !ma ima*em de ?es!s, o! sim'esmente !ma ideia a)st"ata, como o amo" o! a do"1 = im'o"tante entende" 2!e todas as fo"mas de medita%&o 'odem se f!ndi", #a"iando e 'assando de !ma 'a"a o!t"a de aco"do com o a'"of!ndamento da medita%&o1 Como da"emos mais a f"ente '"+ticas es'ec-ficas so)"e esses dois ti'os de medita%&o, to"na4se desnecess+"io nos '"oon*a"mos no ass!nto1 MEDITACÃO PSICOLICA Jamos nos dete" mais demo"adamente nesse ti'o de medita%&o, 'ois + foi faado indi"etamente e di"etamente so)"e as demais1 Na medita%&o 'sico6*ica !sa4se a Mem6"ia T"a)a$o ca'11 Se! o)eti#o inicia / o de fa7e" com 2!e o $omem est!de '"of!ndamente todas as manifesta%0es 's-2!icas descon$ecidas em si mesmo1 Con$ecendo o f!ncionamento da m+2!ina $!mana em te"mos f-sicos, emocionais e 'sico6*icos, ee 'ode"+, at"a#/s da medita%&o, 'e"ce)e", com'"eende" e eimina" esse o! a2!ee defeito 'sico6*ico neste c!"so tam)/m c$amado de a*"e*ados 's-2!icos, e*o o! e!1 A medita%&o / a fe""amenta mais im'o"tante 'a"a esse t"a)a$o, e 'ode e#a" o $omem a n-#eis com'etamente descon$ecidos de se! s!)consciente1 No entanto, ainda 2!e a medita%&o 'ossa fo"nece" o entendimento e a com'"eens&o das manifesta%0es s!)conscientes, eiminando m!itos desses defeitos o! ;e!s; dife"entes, somente !m t"a)a$o de dinmica se.!a, acom'an$ada da inte"#en%&o de !m 'ode" s!'e"io" : mente, / 2!e 'ode"+ e""adica" com'etamente todas as a!to mani'!a%0es nefastas do e*o1 Ta ass!nto + est+ fo"a do o)eti#o desse c!"so e 'e"tence a o!t"a +"ea, a)o"dada tam)/m nos est!dos e c!"sos da FUNDASAW, mais es'ecificamente, no c!"so de NOJA NOSE1 Pa"a entende"mos mais ca"amente a medita%&o 'sico6*ica, / necess+"io 2!e o est!dante #ote : 'a"te "efe"ente a aten%&o ca'1 1 Faamos 2!e a aten%&o de#e se" constante, em todos os momentos da #ida, n&o s6 e.te"namente, mas, tam)/m, inte"namente1 Esta a!to 'e"ce'%&o / !ma es'/cie de a!to em)"an%a, 2!e nos fa7 conscientes de todos os nossos atos, emo%0es e 'ensamentos1 8!ando isso n&o oco""e, a*imos como m+2!inas, inconscientes, e#ados 'eos im'!sos descon$ecidos de nossa mente e deseos1 A a!to 'e"ce'%&o nos fo"nece a 'ossi)iidade de fit"a" e t"ansfo"ma" as ene"*ias e.te"io"es im'"ess0es1 8!ando n&o nos a!to 'e"ce)emos, tais im'"ess0es adent"am : nossa 'si2!e fo"taecendo o e*o anima em cont"a'a"tida ao des'e"ta" da consci3ncia1 A a!to aten%&o o! a!to 'e"ce'%&o nos e#a : "eco"da%&o de n6s mesmos constantemente + o)se"#a%&o se"ena de nosso co"'o, emo%0es e mente, isto e, : n&o identifica%&o com as ci"c!nstncias e.te"nas e, finamente, : n&o fascina%&o1

A identifica%&o e a fascina%&o / o ado"mecimento da consci3ncia, a a%&o da 'e"sonaidade e dos a*"e*ados 'sico6*icos1 8!ando nos identificamos, e camos na fascina%&o, es2!ecemos de n6s mesmos, "a7&o 'ea 2!a os dife"entes a*"e*ados 'sico6*icos defeitos 'odem at!a" e domina" a m+2!ina $!mana1 O '"ocesso da fascina%&o e inconsci3ncia cooca em andamento a mecanicidade do 'ensamento1 A mecanicidade e.istente na mente tem como )ase a com'a"a%&o dos o'ostos5 'o" isso e.istem dois ti'os de associa%0es<  Associa%0es mecnicas 'o" ideias, 'aa#"as, f"ases, etc1  Associa%0es mecnicas 'o" ima*ens, coisas, 'essoas, etc1 Am)as 'odem come%a" do e.te"io" 'a"a o inte"io" o! #ice4#e"sa1 Isto 2!e" di7e" 2!e nos identificamos e nos fascinamos com o 2!e #emos o! o!#imos, o! com o 2!e 'ensamos o! sentimos1 Uma 'aa#"a o! !ma ima*em, 'o" e.em'o, 'ode detona" !ma s/"ie de 'ensamentos mecnicos inconscientes, 2!e t3m "a-7es em dife"entes defeitos 'sico6*icos, em dife"entes n-#eis da mente, 'aa#"a o! f"ase '"ofe"ida 'o" n6s1 A atit!de o! *esto /, 'o" fim, !ma conse2!3ncia da a%&o ante"io"< identifica%&o e fascina%&o1 Assim, !ma 'aa#"a 'ode e#a" at/ mesmo ao c"ime, 'ois a identifica%&o do o"*!$o fe"ido 'ode" se" o!t"o e! 2!a2!e" detona os im'!sos '"imais 2!e aca)am e#ando mo"te da 'essoa com a 2!a nos identificamos1 A mecanicidade nos im'ede #e" a "eaidade oc!ta at"+s do son$o da mente1 Como / m!ito dif-ci esta"mos atentos @ $o"as 'o" dia, a medita%&o 'sico6*ica se"#e 'a"a di*e"i" t!do a2!io 2!e n&o 'ode se" fit"ado com'"eendido d!"ante o dia, 2!ando est+#amos do"mindo1 Nossas atit!de nossos defeitos, nossos sof"imentos, nossos medos, etc1, t!do, a)so!to em t!do, de#e se" coocado na )aan%a da consci3ncia at"a#/s da medita%&o1 Po" isso 2!e a Mem6"ia T"a)a$o / t&o im'o"tante e necess+"ia, 'ois / at"a#/s dea 2!e 'odemos "ec"ia", contem'a", senti" di#e"sas #e7es e em di#e"sas ocasi0es dife"entes se fo" necess+"io e, 'o" fim, com'"eende" e eimina" "es-d!os inconscientes e nefastos de todo o o)eto de nossa medita%&o1 O e*o, o! defeito 'sico6*ico, de#e se" "econ$ecido e definido d!"ante o dia at"a#/s da a!to 'e"ce'%&o5 t"a)a$ado e com'"eendido : noite 'ea medita%&o e eiminado o! desinte*"ado at"a#/s da medita%&o '"of!nda, da o"a%&o e dinmica se.!a1 A o"a%&o / !ma fo"ma de medita%&o1 8!ando acom'an$a do a""e'endimento, s!stentada 'ea ima*ina%&o, 'ea #ontade e 'ea f/, ca'a7 de "eai7a" o 2!e a mente n&o 'ode fa734o1 Cooca4nos em contato com a di#indade e.istente em cada !m de n6s1 = 'o" isso 2!e 'odemos, at"a#/s o"a%&o, disso#e" 'a"te dos nossos a*"e*ados 'sico6*icos a'6s te"mos com'"eendido na medita%&o1 No entanto, $+ 2!e se em)"a" 2!e m!itos defeitos s&o '"o#enientes de *e"a%0es o! cicos de #idas on*-n2!os1 Somente o !so de !m 'ode" maio" do 2!e ees 'ode eimin+4os com'etamente1 Esse 'ode" 'e"tence a Di#ina M&e Q!ndaini1 A medita%&o 'sico6*ica / '"aticada todos os dias, at"a#/s da "et"os'ecti#a dos fatos di+"ios1 Todas as noites, de#emos "e#e", em medita%&o, nossa cond!ta1 A a!to4o)se"#a%&o 'e"manente nos 'ossi)iita detecta" e foto*"afa" cada 'ensamento, 'aa#"a o! *esto 2!e cometemos d!"ante o dia1 [ noite, em "et"os'ecti#a, "e#emos em nossa tea menta as oco""3ncias di+"ias, no m-nimos deta$es, como se esti#/ssemos #endo !ma fita de cinema, s6 2!e em fo"ma "et"oati#a o! de t"+s 'a"a f"ente1 Dete"emos nossa concent"a%&o 'eo tem'o necess+"io em cada defeito 'sico6*ico o)se"#ado e foto*"afado d!"ante o dia, de aco"do com s!a *"a#idade e fo"%a1 Pa"a a*!ns, '"ecisam a'enas  min!tos de medita%&o5 'a"a o!t"os, $o"as, at/ c$e*a"mos : 'e"feita com'"eens&o1 Lo*icamente, se fo"em m!ito *"a#es o! dif-ceis, 'ode"emos t"a)a$a" so)"e ees d!"ante dias, meses o! at/ mesmo anos1 = necess+"io desco)"i" a "ai7 (tima de cada !m dees, 'ois somente assim 'ode se c$e*a a eimina%&o1 Pa"a isso e.iste !ma did+tica< Ca)e%as de e*i&o1

Na medita%&o 'a"a eimina%&o do e*o, somos o)"i*ados a e#a" em conside"a%&o as m(ti'as facetas de at!a%&o desse mesmo e*o1 E.istem sete a*"e*ados '"inci'ais, c$amados tam)/m de ca)e%as de e*i&o< L!.("ia, I"a, O"*!$o, P"e*!i%a, Co)i%a, In#ea e !a1 E.iste ainda o oita#o 2!e / o Temo", c$amado de 'ai dos demais1 Cada !m dees 'oss!i mi$a"es de dife"entes fo"mas de mani'!a" a m+2!ina $!mana, desde as manei"as mais *"ossei"as at/ as mais s!tis1 A com'"eens&o desses a*"e*ados / enta, e / feita at"a#/s de s!as 'e2!enas manifesta%0es1 Po" e.em'o, n&o se eimina o ;e!; da *!a sem eimina" as 'e2!enas e inconscientes manifesta%0es desse a*"e*ado1 8!ando com'"eendemos e eiminamos dete"minado a*"e*ado, 'o" meno" 2!e sea s!a fo"%a, nasce em se! !*a" a 'oa"idade cont"+"ia :2!ea fo"%a1 Se eiminamos !m 'e2!eno "es-d!o de o"*!$o, em se! !*a" c"istai7a4se !ma 'e2!ena semente de $!midade1 O des'e"ta" da consci3ncia / e.atamente o desa)"oc$a" do 9!dd$ata ess3ncia di#ina 2!e est+ oc!to 'eos dife"entes ti'os de a*"e*ados1 DIDZTICA PARA ELIMINAÇÃO DO ;EU; Na did+tica da eimina%&o dos a*"e*ados 'sico6*icos, / necess+"io m!ita 'aci3ncia e tenacidade1 Na medida 2!e com'"eendemos cada dife"ente e!, ee se esconde e contin!a a se manifesta" s!timente nas camadas mais inconscientes de nossa mente1 A e""adica%&o com'eta somente 'ode e.isti" a'6s t34o com'"eendido no n-#e mais '"of!ndo dos @B e.istentes na mente, e ainda assim fa7endo !so da ene"*ia Q!ndaini1 No entanto, isso n&o 2!e" di7e" 2!e, sem a dinmica se.!a, sem Q!ndaini / im'oss-#e disso#e" as manifesta%0es e*6icas mais *"ossei"as, 2!ando detectadas e com'"eendidas 'ea medita%&o1 Como + foi coocado, o $omem 'oss!i menos de YH de consci3ncia des'e"ta 4 2!ando nasce1 Sem a ene"*ia Q!ndaini, ti"ando a '"eoc!'a%&o de se"mos e.atos, 'odemos di7e" 2!e o $omem 'ode des'e"ta" at/ ce"ca de VH de consci3ncia, isto /, eimina" VH de se!s a*"e*ados 's-2!icos1 O J1M1 Samae A!n Weo" esc"e#e!, em !ma de s!as o)"as, 2!e se a $!manidade ti#esse H de consci3ncia des'e"ta n&o $a#e"ia mais *!e""as, fome e doen%as so)"e este 'aneta1 A did+tica 'a"a a eimina%&o consiste de<  Rea.amento com'eto1  E.e"c-cio "et"os'ecti#o, a fim de "e#i#e" os e#entos do dia1 De#emos nos '"ende" aos deta$es< "e#i#e" a se2!3ncia dos fatos, "ec"ia" o am)iente em nossa mente, senti" e 'ensa" as mesmas coisas 2!e *e"a"am o moti#o da medita%&o, etc1 Pa"a cada defeito 'sico6*ico da"emos mais o! menos tem'o, de aco"do com a *"a#idade da fata1  A'6s "ec"ia"mos os fatos, #em a o)se"#a%&o se"ena, a an+ise "efe.i#a se identifica%&o e fascina%&o1 O)se"#a" em medita%&o a fo"ma de at!a%&o da2!ee defeito es'ec-fico1 Como ee /1 Como ee a*e1 8!ando ee a'a"ece5  Ent"a em a%&o o )ist!"i da a!toc"-tica1 Me"*!$a4se no defeito 'a"a detecta" e com'"eende" s!as "a-7es1 Pe"ce)e" a s!a i*a%&o com o!t"os a*"e*ados dife"entes1 8!ando ee s!"*i!, como c"esce!, at/ onde #ai s!a '"of!ndidade e s!tie7a ao se fa7e" '"esente1  Essa fase / c$amada ;de !*amento; 4 A Refe.&o S!'e"ati#a de nossos '"6'"io Se" Inte"no1 T"ata4se de ac!sa" o defeito, 'e"ce)e" a dimens&o ma 2!e ee tem ca!sado a nossa 'essoa e aos nossos seme$ante Ima*ina" como se"-amos se n&o ti#/ssemos ta defeito1 Como se"ia at!a%&o da ene"*ia cont"+"ia : s!a nat!"e7a, como no "eaciona"-amos com as 'essoas, a feicidade 2!e te"-amos sem a s!a e.ist3ncia1  Eimina%&o1 In#oca" a M&e Di#ina, a Q!ndaini S$aXti 4 !ma das manifesta%0es de nosso Rea Se" Inte"no1 Pedi" com o co"a%&o A""e'endimento since"o 'eos maes ca!sados

'eo defeito em 2!est&o Ima*ina", #e", senti" como Ea a M&e Di#ina e.ec!ta e ani2!ia com'etamente e sem com'ai.&o a2!ea faceta 'sico6*ica1 Somos n6s mesmos, e, 'o" isso, #emos como Ea c"a#a s!a an%a no co"a%&o do monst"o com nossas fei%0es defo"madas1 Com a es'ada Ea o deca'ita e incine"a at/ 2!e em se! !*a" nas%a !ma c"ian%a )ea e imac!ada1 = nascimento da #i"t!de o'osta 2!e, como !ma !7 a7!, se f!nde ao nosso co"a%&o, en2!anto a*"adecemos since"a e $!midemente : nossa M&e Di#ina1 O TRAÇO PSICOLICO PARTICULAR Cada 'essoa / mo#ida o! tem s!as a%0es o"i*inadas n!m dado t"a%o 'sico6*ico1 Em 'sicoo*ia *n6stica, esse / o ;t"a%o 'sico6*ico 'a"tic!a";1 A #e7es, !m est!dante esot/"ico 2!e con$ece e '"atica essa 'sicoo*ia 'ode demo"a" m!itos anos at/ desco)"i" a #e"dadei"a identidade desse ;e!^1 = t"a%o 'sico6*ico indi#id!a 2!e mo)ii7a os demais e!s1 Pode oco""e", ent&o 2!e !ma 'essoa a*"essi#a n&o ten$a se! t"a%o 'sico6*ico '"inci'a cent"ado na i"a e, sim, no o"*!$o1 Se a aten%&o do est!dante se #ota" s6 'a"a a i"a se! a#an%o es'i"it!a 'ode"+ ta"da" m!ito mais tem'o, 'eo sim'es fato de esta" se es2!ecendo de 'K" aten%&o na o"i*em, no 'ioto o! cond!to" dessa ene"*ia co/"ica, 2!e /, sec"etamente, o"*!$o o! amo" '"6'"io fe"ido o! ainda inse*!"an%a1 A desco)e"ta do '"6'"io t"a%o 'sico6*ico / !ma das maio"es desco)e"tas e ao mesmo tem'o, ae*"ias 'a"a !m est!dante, 'o"2!e, a 'a"ti" da-, 'ode" a#an%a" mais "a'idamente, #isto 2!e s!a aten%&o esta"+ #otada 'a"a intei*3ncia mai*na 2!e mani'!a toda a e*i&o o! e*i0es de e!s 'sico6*icos 2!e mo"am em nossa mente, fo"mando isso 2!e a 'sicoo*ia acad3mica denomina de s!)consciente 4 o mesmo Id F"e!diano1 INTRODUÇÃO [S PRATICAS Ao esc"e#e"mos essa a'ostia so)"e medita%&o n&o ti#emos a '"etens&o de ac"escenta" nada ao 2!e + e.iste, a n&o se" !m 'o!co de nossa e.'e"i3ncia1 Po" isso, c$e*ando na 'a"te dos e.e"c-cios, da did+tica do desen#o#imento da concent"a%&o e da medita%&o, o 2!e fi7emos foi a'enas com'ia" as t/cnicas de a*!ns dos *"andes mest"es da medita%&o, de'ois de 'es2!is+4as e '"atic+4as dent"o de nossa '"6'"ia ca'acidade1 Jamos cooc+4as de manei"a did+tica e sint/tica, 'a"a se"em se*!idas ta como #3m, em o"dem de '"io"idade1 E.istem m!itos o!t"os e.e"c-cios5 a2!ees 2!e est&o nessa a'ostia, 2!ando feitos co""etamente, s&o mais do 2!e s!ficientes 'a"a cond!7i" o est!dante 'eos camin$os iniciais da concent"a%&o e medita%&o1 E.ceto as '"+ticas de ima*ina%&o, a o"dem n&o / aeat6"ia, mas a)so!tamente necess+"ia 'a"a o 3.ito de todos os e.e"c-cios1 A did+tica consiste n!ma s/"ie de e.e"c-cios de concent"a%&o, se*!idos de'ois de e.e"c-cios de ima*ina%&o e medita%&o1 Insistimos na im'o"tncia de se o)edece" : se2!3ncia "efe"ente : concent"a%&o1 O est!dante at/ 'ode"+ '!a" 'a"a e.e"c-cios mais a#an%ados de medita%&o sem e.ec!ta" os de concent"a%&o, mas n&o te"+ 3.ito e sai"+ f"!st"ado1 Cada e.e"c-cio de concent"a%&o tem !m imite m-nimo de a'"o#eitamento, sem o 2!a o est!dante n&o de#e"+ 'assa" adiante1 A ansiedade / !ma *"ande inimi*a da medita%&o1 Ten$a 'aci3ncia1 P"ati2!e $oe sem se '"eoc!'a" com o aman$&1 No tocante : '"+tica da medita%&o 'sico6*ica, o coocado acima n&o / #+ido1 A medita%&o 'sico6*ica de#e te" in-cio +, no instante em 2!e #oc3 est+ endo esta a'ostia1 Sem d(#ida, e.isti"&o dific!dades, 'ois, n&o $a#endo concent"a%&o, tam'o!co se"+ eficiente esse ti'o de medita%&o1 Mas, dos maes o meno"1

O estado $!mano, $oe, / t&o c"itico 2!e n&o 'odemos 'e"de" mais !m instante1 4Bus"ai in"essantemente o :eino dos éus até o en"ontrardes”  A '"+tica 'sico6*ica / feita @ $o"as 'o" dia, e, : noite, a'"of!ndada 'ea medita%&o do mesmo ti'o1 Joc3 'e"ce)e"+ como a medita%&o 'sico6*ica a!da"+ nos demais sistemas de medita%&o5 assim como, tam)/m, na medida do a'e"fei%oamento da concent"a%&o, esta se"+ de *"ande a!da 'a"a a e.ec!%&o 'e"feita da medita%&o 'sico6*ica1 C!idado S!a mente a""!ma"+ todos os ti'os de desc!'as 'a"a n&o '"atica"1 Se! co"'o doe"+5 se!s o$os a"de"&o de sono5 s!a ca)e%a 'ende"+ 'a"a os ados e se!s 'ensamentos #i"&o como !ma en.!""ada de +*!a1 Ima*ens e em)"an%as t&o anti*as, $+ m!ito es2!ecidas, s!"*i"&o em s!a tea menta1 N&o se a)ata1 N&o desista1 Nada do m!ndo mate"ia com'a"a4se + meno" con2!ista no m!ndo es'i"it!a1 4A mente é boa serva, mas "ruel senhora A mente é inimiga de %ual%uer esforço, da parte do homem, para dominá-la” 

DESENJOLJENDO A CONCENTRAÇÃO E]ERCCIO  Sente4se comodamente, de fo"ma a n&o se me.e" nos '"6.imos V o!  min!tos1 Em s!a f"ente, #is-#e, coo2!e !m "e6*io de 'ontei"os1 Je"ifi2!e a $o"a, *"a#e4a, e n&o 'ense em a)so!tamente mais nada1 A 'a"ti" desse instante nada e.iste a n&o se" o a#an%o do 'ontei"o dos se*!ndos1 Fi.e s!a aten%&o nee e nada mais de#e e.isti" N&o se '"eoc!'e com a fo"ma do "e6*io, a co", ma"ca, etc1 Toda "e'eti%&o menta de 'aa#"as o! ima*ens de#e cessa"1 8!ando a mente "e)ede inte"fe"i" com 'aa#"as o! ima*ens, dist"aindo4o, #ote a *"a#a" a $o"a e "etome o e.e"c-cio do in-cio, come%ando no#amente1 N&o se es'ante se s!a mente, no inicio, n&o 'e"manece" cent"ada nem  se*!ndos no 'ontei"o dos se*!ndos do "e6*io1 Esses e.e"c-cios $e fa"&o 'e"ce)e" como / f"aca nossa ca'acidade de concent"a%&o1 o tem'o desse e.e"c-cio de#e se" de a'"o.imadamente  min!tos1

E]ERCCIO  O se*!ndo e.e"c-cio / de concent"a%&o so)"e !m mant"a1 De#e se" e.ec!tado o*o a'6s o e.e"c-cio ante"io", na se2!3ncia, o! em o!t"a sess&o1 Esco$a !m mant"a )"e#e e 2!e n&o ten$a "ea%&o com nen$!ma fo"ma f-sica1 Os mant"as OM o! WU s&o ideais 'a"a essa '"+tica1 Na f"ente do "e6*io, ma"2!e no#amente a $o"a e comece a "e'eti" mentamente o mant"a, m!"m!"ando4o, se '"efe"i"1 Nesse momento somente e.iste o mant"a esco$ido, nada mais de#e e.isti" em s!a mente1 O som se "e'eti"+ incessantemente< ;OM111OM111OM111OM 1 Se a*!m 'ensamento o! ima*em dife"ente assata" s!a mente, "ecomece, n&o se incomode, sea tena71 O o)eti#o de am)os e.e"c-cios / c$e*a" a '"atic+4os ininte""!'tamente d!"ante V min!tos cada !m1 8!ando isso oco""e" efeti#amente, sem '"o)emas no dom-nio da mente, o est!dante 'ode"+ 'assa" 'a"a o e.e"c-cio se*!inte1 Joc3 'ode fa7e" 2!antas sess0es 2!ise" d!"ante o dia, e#itando se '"oon*a" mais do 2!e  a Y min!tos em cada !m dees1 A mente esta"+ so) !ma tens&o descon$ecida at/

ent&o1 A*!ns e#am semanas 'a"a conc!i" com a'"o#eitamento essa '"+tica, o!t"os e#am meses 'a"a fa734o1 E]ERCCIO Y A""!me !m afinete m/dio e 'asse a est!da" detidamente com !ma ente se 'oss!i" a ca)e%a desse afinete1 Fa%a !m e.ame deta$ado d!"ante dois min!tos1 Concent"e toda s!a aten%&o so)"e ee1 Nesse momento a (nica coisa 2!e im'o"ta / a ca)e%a desse afinete1 Memo"i7e4a at/ 2!e s!a ima*em 'ossa se" '"oetada na mente, de o$os fec$ados e a 2!a2!e" instante1 P"oete4a em s!a mente de o$os fec$ados1 A!mente o tem'o de #is!ai7a%&o de'ois 'a"a  min!tos e o tem'o de '"oe%&o na mente tam)/m 'a"a  min!tos1 O o)eti#o / fa7e" 2!e o est!dante 'ossa, de'ois, fi.a" 2!a2!e" o)eto em s!a mente, est!dando4o detidamente1 P"oc!"e e#a" essa concent"a%&o 'a"a todos os o)etos, 'e2!enos o! *"andes, inte"essantes o! n&o1 Como no e.e"c-cio ante"io", 2!ando o est!dante fo" ca'a7 de "eai7a" a concent"a%&o e '"oe%&o 'e"feita da mente d!"ante V min!tos 'ode"+ 'assa" 'a"a a se2!3ncia se*!inte1 E]ERCCIO @ Essa '"+tica est+ !m tanto : 'a"te das demais1 N&o / necess+"io com'et+4a 'a"a 'assa" a o!t"o e.e"c-cio1 9asta a'enas te"mina" a ante"io" 'a"a da" contin!idade : did+tica1 Tome o mesmo mant"a !sado no e.e"c-cio 1 A*o"a #oc3 o e.ec!ta"+ mentamente d!"ante todos os inte"#aos i#"es 2!e 'oss!i"1 As camin$adas, as #ia*ens, os descansos1 Os me$o"es 'e"-odos s&o a2!ees onde #oc3 n&o necessita da mente em ati#idade, 2!ando ea esta"ia a di#a*a" sem "!mo1 A dife"en%a est+ em conta" os mant"as na medida 2!e os e.ec!ta1 E.em'o< 4.5 um, .5 dois, .5 tr#s, .5 %uatro”  Sem'"e 2!e se! 'ensamento se 'e"de", *!a"de na mem6"ia o! anote o n(me"o em 2!e #oc3 'a"o! e inicie no#amente1 8!ando c$e*a" a casa dos cinco mi, 'ode"+ ent&o a)andona" essa '"+tica e 'e"manece" somente na Y, a!mentando o tem'o de V 'a"a  min!tos1 E]ERCCIO V Tome o o)eto do e.e"c-cio Y1 O)se"#e4o detidamente d!"ante  o!  min!tos, at/ mentai7+4o nitidamente1 Fec$e os o$os e #ea at"a#/s do esfo"%o da #ontade a ca)e%a do afinete1 S6 2!e a*o"a #oc3 de#e"+ #e" todos os ados sim!taneamente, como se esti#/ssemos a o)se"#+4o de todos os n*!os dife"entes ao mesmo tem'o1 Comece e.e"citando d!"ante cinco min!tos esse e.e"c-cio e, 2!ando '!de" fa734o 'e"feitamente, 'asse 'a"a  min!tos1 E]ERCCIO  A'6s o ante"io", na mesma sess&o o! em o!t"a, "e'ita a '"+tica ante"io", e 2!e na $o"a de ;#e"; a ca)e%a do afinete 'o" todos os n*!os ao mesmo tem'o, se!s o$os de#em 'e"manece" a)e"tos1 O$e 'a"a o es'a%o : s!a f"ente, mas n&o ten$a inte"esse 'o" 2!a2!e" coisa 2!e ai estea1 Ta '"+tica im'o"tante 'ois $e most"a"+ 2!e a'esa" de se!s o$os esta"em a)e"to "ece)endo as ondas !minosas, em s!a mente e.isti"+ a'enas o o)eto de a aten%&o1 Temos a2!i a com'"o#a%&o do 2!anto o m!ndo / i!s6"io, 'ois e.ist3ncia fenomena s6 se a'"esenta "ea 2!ando nossos sentidos este a)e"tos a ea1

N&o de#e $a#e" an+ise nem !*amento 2!anto : fo"ma do o)eto, s!a co" taman$o, etc1 A'enas a contem'a%&o se"ena esta"+ '"esente1 Com 'e"fei%&o dessa '"+tica #oc3 se"+ ca'a7 de mante" a aten%&o menta so)"e 2!e desea", onde 2!e" 2!e estea e a 2!a2!e" momento1 O imite m-nimo / de cinco min!tos e.ec!tados 'e"feitamente1 DESENJOLJENDO A IMAINAÇÃO UTILIANDO A CROMOTERAPIA A ca'acidade de !sa" a ima*ina%&o c"iado"a nos a!da no a'"of!ndamento das e.'e"i3ncias meditati#as1 Na medita%&o 'sico6*ica e contem'ati#a fa74se necess+"io o !so da ima*ina%&o1 C"ia" e mante" !ma ima*em na mente de'ende da concent"a%&o1 Po" isso, este t6'ico #eio a'6s os e.e"c-cios de concent"a%&o1 As '"+ticas de ima*ina%&o, a se*!i", a'esa" de de'ende"em da concent"a%&o 'a"a s!"ti"em mais efeito, 'odem se" feitas a 2!a2!e" $o"a, antes de inicia" o!t"os e.e"c-cios o! 2!ando se necessita des'e"ta" a 2!aidade "eati#a : co" em 2!est&o1 Das m!itas '"+ticas so)"e ima*ina%&o, as mais !sadas s&o as das co"es, 'ois se!s )enef-cios s&o am'amente con$ecidos1 Cada co" a)"an*e f!n%0es es'ecificas a se"em !tii7adas< 1 :osa avermelhado Le#anta a ene"*ia, estim!a o estado de #i*-ia, afasta o sono e descon*estiona os co"'os s!tis1 O mati7 esc!"o n&o de#e se" !sado1 1 Alaran/ado Estim!a e '!"ifica1 Usa4se como o "osa a#e"me$ado1 Y1 erde A!.iia o "ea.amento, e#ita a tens&o, c"ia !m "itmo s!ti na mente, dimin!i a c!"iosidade e ansiedade1 @1 A&ul  Simia" ao #e"de1 V1 Amarelo = estim!ante e mais s!ti 2!e o aa"anado1 1 ioleta P!"ifica, ee#a o es'-"ito e estim!a o des'"endimento inte"no dos inte"esse te""enos1 G1 Bran"o S-ntese de todas as co"es1 De#e se" !sado em e.e"c-cios a#an%ados 'a"a a)andono de todos os o)st+c!os f-sicos e mentais1 E]ERCITANDO AS CORES Tome a 'ost!"a 2!e mais $e a*"ada"1 Ima*ine 2!e todo o es'a%o ao se! "edo" a'"esenta4se com a co" necess+"io 'o"/m sem'"e )"i$ante amais esc!"a1 Joc3 de#e te" a im'"ess&o 2!e est+ en#oto n!m f!ido o! #a'o" coo"ido imate"ia1 Ima*ine e sinta o f!ido 'enet"ando 'eas s!as na"inas !ntamente com o a"1 Manten$a s!a aten%&o com'etamente #otada 'a"a "es'i"a%&o, inaando o coo"ido, #i#ificando todo se! co"'o com a2!ea co"1 Ta '"+tica 'ode te" a d!"a%&o 2!e #oc3 2!ise"1 Lo*icamente, 2!anto mais demo"ada maio" se"+ o "es!tado1

E]ERCCIO DA IMAINAÇÃO PURIFICADORA Deite4se o! sente4se, de manei"a a "ea.a" "a'idamente e com'etamente co"'o1 Jote4se 'a"a o instante, 'a"a o a*o"a, 'assando a o)se"#e se"enamente s!as inaa%0es e e.aa%0es1 8!ando ins'i"a", fa%a4o '"of!nda e entamente, ima*inando 2!e toda fo"%a '!"e7a do !ni#e"so ent"a em se! co"'o at"a#/s da inaa%&o, na fo"ma de !m !7 )"anca '!"a e "adiante1 Cada +tomo de se! como se"+ im'"e*nado 'ea !7 )"anca, "ea.ando4o e a)en%oando4o com o so'"o di#ino1 Ao e.aa" o a", sinta e ima*ine 2!e tam)/m / e.aada !ma ene"*ia de co" ne*"a, como f!ma%a1 Lan%ando4a no es'a%o, essa ene"*ia se dis'e"sa e desa'a"ece1 Joc3 de#e #e" 2!e a f!ma%a "e'"esenta todas as im'!"e7as de se! co"'o f-sico e an-mico doen%as, do"es, e""os, t"iste7as, ama"*!"as, etc1 Se a*!m 'ensamento dist"ai", t"ansfo"me4o em f!ma%a e ance4o no es'a%o1 Es2!e%a4o1 FORTALECENDO A IMAINAÇÃO Acomode4se e "es'i"e entamente1 8!ando a mente esti#e" mais t"an2!ia, #is!ai7e no es'a%o, acima de s!a ca)e%a, !ma esfe"a de !7 )"anca, '!"a, t"ans(cida, )ea1 Manten$a4se concent"ado #+"ios min!tos nessa esfe"a1 Ea de#e se" !m 'o!co meno" 2!e s!a ca)e%a1 Tente dei.+4a o mais n-tida 'oss-#e1 Se n&o '!de" #34a, sinta4a ent&o1 Contem'e4a e 'e"ce)a 2!e nea se encont"a toda a sa)edo"ia, )ondade e amo" em s!as "adia%0es mais ee#adas1 Jea como ea dimin!i de dimet"o, at/ fica" )em 'e2!enina, e come%a a desce" do ato de s!a ca)e%a, a'"o.imando4se de #oc3 e ent"ando em se! co"a%&o em )!sca dos !*a"es mais inacess-#eis dent"o dee1 Am'ie esse momento1 Jea como s!a !7 i!mina todo o se! se"1 De'ois de a*!ns min!tos ea #ota no#amente a se e.'andi", es'a$ando4se e oc!'ando entamente todo se! co"'o1 Po" onde a !7 'assa, as 'a"tes s6idas de se! co"'o se disso#em e ficam e#es1 Se!s ossos, 6"*&os, tecidos, 'ee se t"ansfo"mam em mat/"ia "adiante 4 '!"a ene"*ia1 T!do se t"ansfo"ma em !7 )"anca1 Pe"ce)a se! no#o co"'o de L!71 Jea como os '"o)emas da #ida s&o i!s6"ios e est&o somente em nossa mente1 Se 2!a2!e" 'ensamento s!"*i", disso#a4o na !71 IMAINANDO FORMAS CONCRETAS A ima*ina%&o de fo"mas conc"etas / m!ito (ti 'a"a a medita%&o contem'ati#a, onde 'odemos nos a)st"ai" na '!"e7a imac!ada de !ma ima*em di#ina do A"2!/ti'o Feminino de De!s Ma"ia, sis, M&e Di#ina, na ima*em de ?es!s, de 9!dd$a o! de o!t"os se"es i!minados1 Ima*ina" essas fo"mas n&o 2!e" di7e" "et34as em nossa mente como foto*"afias, mas sim, da"4$es #ida, sentimento, )ee7a, emo%&o, !7 e mo#imento1 Ima*ina" / 'K" em f!ncionamento os sentidos da ama1 Pa"a isso '"ecisamos de *"ande concent"a%&o como 2!ando estamos afinando !m inst"!mento m!sica de *"ande sensi)iidade1 Mais im'o"tante do 2!e #e" a fo"ma conc"eta de !m se" i!minado, / senti" e 'e"ce)e" s!a '"esen%a1 Pa"a faciita" e inicia" a '"+tica desse ti'o de ima*ina%&o, 'odemos t"eina" '"imei"o so)"e *"a#!"as o! est+t!as de ami*os o! de santos1 Re'"od!7i"emos em nossa ima*ina%&o

os deta$es como< ca)eos, )oca, o$os, so""iso, estio, fo"ma do co"'o, etc1 De'ois, com maio" faciidade, sai"emos da fo"ma conc"eta 'a"a a a)st"ata, ima*inando e sentindo a '!"e7a de cada se", s!as 2!aidades mais ee#adas, o amo", a com'ai.&o, se!s atos, s!a #ida, etc11 PRZTICAS DE MEDITAÇÃO Cooca"emos a se*!i" a*!mas '"+ticas dife"entes de medita%&o e, de'ois, da"emos, no '"6.imo ca'it!o, a*!ns temas mais es'ec-ficos so)"e a medita%&o contem'ati#a a#an%ada1 Dos ti'os de medita%&o, faa"emos so)"e a o"a%&o como fo"ma de medita%&o e a'"esenta"emos a '"+tica da medita%&o "es'i"at6"ia, a da contin!idade do 'ensamento e a '"+tica no #a7io1 ?+ 2!anto aos temas do '"6.imo ca'-t!o, insistimos na im'o"tncia de se"em feitos somente a'6s o est!dante te" c!m'"ido com os e.e"c-cios de concent"a%&o, e, ainda assim, se*!indo a o"dem 2!e se"+ a'"esentada1 Na #e"dade 2!a2!e" '"+tica 'ode"ia se" feita 2!ando #oc3 )em entendesse, mas n&o adianta 2!e"e" a'"ende" f-sica 2!ntica en2!anto estamos a'"endendo os "!dimentos da f-sica sim'es1 N&o o)te"emos "es!tados satisfat6"ios at/ 2!e dominemos, em ce"to *"a!, a nossa mente 'ea concent"a%&o1 Se #oc3 est+ ac$ando m!ito dif-ci os e.e"c-cios, )em como a necessidade de dedica%&o e tem'o 'a"a e.ec!t+4os, n&o desanime Ainda 2!e esses e.e"c-cios seam a'enas o come%o, /, tam)/m, a'enas !ma 2!est&o de tem'o e dedica%&o1 T!do tem o se! tem'o e s!a $o"a, e se #oc3 com'eta" este c!"so em teo"ia e, '"inci'amente em '"+tica, #e"+, em si mesmo, a necessidade de da" contin!idade a esse t"a)a$o, a'"of!ndando4se ainda mais, sea conosco, na FUNDASAW, o! em o!t"o !*a" 2!a2!e"1 O im'o"tante / n&o 'a"a"1 A ORAÇÃO COMO MEDITAÇÃO A ama $!mana 'ode a%a" #oo em )!sca de De!s at"a#/s da mente o! das emo%0es1 Po" 2!a2!e" ado 2!e comecemos a t"a%a" !ma ci"c!nfe"3ncia c$e*a"emos ao mesmo 'onto 4 + Unidade manifesta no c-"c!o 'e"feito1 En2!anto no O"iente o $omem t"ato! de '"imei"o c!ida" do dom-nio da mente no Ocidente o camin$o foi in#e"so, )!sco!4se '"imei"o o desa)"oc$a" do co"a%&o1 A2!ees 2!e se a'"imo"a"am ao m+.imo em se!s "es'ecti#os camin$os, c$e*a"am a conc!s&o 2!e, cedo o! ta"de, cada !m se de'a"a"ia com o camin$o do o!t"o1 A o"a%&o como camin$o 'a"a se c$e*a" a De!s n&o dife"e da medita%&o, 'ois a o"a%&o 'e"feita / !ma das fo"mas mais s!)imes de medita%&o1 Na o"a%&o o $omem se ent"e*a a De!s $!midemente, Concent"ado em S!a Ess3ncia Inco"'6"ea, o! at/ mesmo em Fo"mas Co"'6"eas sim)6icas, o $omem es2!ece4se de si mesmo e s!)me"*e na #astid&o do Amo" Di#ino1 O santo / a2!ee 2!e acan%o! a sa)edo"ia t"i$ando os camin$os do amo", e, o s+)io, / a2!ee 2!e "eai7o! o amo" t"i$ando os camin$os da sa)edo"ia1 Se #oc3 ainda n&o $a#ia 'e"ce)ido, a medita%&o 'sico6*ica s!)ima4se a 'a"ti" da o"a%&o, 2!ando o $omem, consciente de se!s e""os, e a'6s t34os com'"eendido, in#oca + De!s s!a Di#indade 'a"tic!a", im'o"ando $!midemente 2!e e""adi2!e de si o ma1 Em #e"dade, n&o $+ e#o!%&o e es'i"it!aidade sem "ei*i&o1 A2!ees 2!e n&o admitem esse fato, est&o se en*anando o! se i!dindo1 O 2!e e.iste, sim, s&o n-#eis e n-#eis de "ei*i&o1

Pa"a m!itas 'essoas / mais f+ci e nat!"a o"a" do 2!e medita"1 N&o im'o"ta, + 2!e, como dissemos, a o"a%&o co""eta / a medita%&o 'e"feita1 O o*!e, 2!ando em 3.tase, o"a a De!s at"a#/s de s!a Ess3ncia1 A #ida / i*!a : co""ente de !m "io sem fo"ma5 o $omem 'ode, at"a#/s da o"a%&o, ate"a" o eito e s!as ondas1 N&o e.iste dete"minismo 'a"a a consci3ncia1 O fataismo est+ '"esente na #ida das m+2!inas, 2!e sem'"e a*em da mesma manei"a, mas n&o 'a"a a consci3ncia1 O f!t!"o 'ode se" m!dado 'ea o"a%&o consciente1 A o"a%&o '!"a, s!stentada como fo"ma de medita%&o, acan%a o m!ndo das ca!sas e efeitos, ate"ando o andamento da e.ist3ncia1 Se $o!#esse decis0es i""e#o*+#eis, 2!em as te"ia tomado De!s Ent&o, De!s n&o e.isti"ia, 'ois Ee esta"ia imitando s!a '"6'"ia C"ia%&o1 Isto se"ia !ma imita%&o, De!s tem imites MEDITAÇÃO RESPIRATRIA A medita%&o "es'i"at6"ia / m!ito sim'es em teo"ia1 Na #e"dade, ea 'ode se" !sada como o)eto de !ma medita%&o com'eta o! como int"od!%&o a o!t"as medita%0es1 O est!dante, a'6s "ea.a" com'etamente se! co"'o, de#e mante" a'enas s!a aten%&o #otada 'a"a a "es'i"a%&o1 Res'i"e no"mamente, concent"ando s!a aten%&o na 'onta do na"i7 o! no a)dKmen, 'e"ce)endo e sentindo o a" ent"ando e saindo entamente dos '!m0es1 Se s!a mente esti#e" e.citada, ima*ine 2!e ea n&o 'assa de !m a*o im'o, onde as ond!a%0es so)"e o a*o s!"*em e o*o desa'a"ecem1 8!ando os 'ensamentos a'a"ece"em, n&o se identifi2!e com ees5 s&o como as ondas do a*o 2!e #3m e #&o1 A'enas o)se"#e4os mantendo a aten%&o na "es'i"a%&o1 CONTINUIDADE DO PENSAMENTO A mente / como o f!i" incessante das +*!as de !m "io 'e"'et!ado at"a#/s dos tem'os5 cada instante da mente cond!7, ininte""!'tamente, ao se*!inte1 Um )a"2!ei"o e.'e"iente 'ode desoca"4se at"a#/s das +*!as desse "io1 A medita%&o na contin!idade do 'ensamento 'ode, como o )a"2!ei"o, e#a nos "io acima o! a)ai.o, a dife"entes /'ocas do 'assado1 Em medita%&o, comece a o)se"#a" se"enamente se!s 'ensamentos, sem se identifica" com as ima*ens e em)"an%as1 Como na medita%&o "et"os'ecti#a "et"oceda mentamente o)se"#ando as e.'e"i3ncias do dia1 No entanto, o)eti#o n&o / "e#i#e" os acontecimentos, mas, sim, o)te" !ma contin!idade do 'ensamento at"a#/s do tem'o1 In#esti*!e se!s son$os, as e.'e"i3ncia mentais do dia ante"io", da semana 'assada, do m3s 'assado, ano ante"io" etc1 8!ando encont"amos a*o 2!e 2!ei"amos est!da" mais deta$adamente coo2!em o E! de ado, momentaneamente, 'a"a est!do 'oste"io"1 A'6s #ota"mos do 'e"-odo de #ida o! e.ist3ncia esco$ido, 'odemos "eto"na entamente ao '"esente1 M!itas ac!nas de tem'o fica"&o em )"anco na menti mas eas se"&o '"eenc$idas *"ad!amente at"a#/s da insist3ncia e do "ea#i#amento de nossa Mem6"ia T"a)a$o1

MEDITAÇÃO NO JAIO O #a7io / a a!s3ncia do e!1 Na a!s3ncia do e! #em a feicidade1 No #a7io est+ a #e"dade, 'ois nee n&o e.iste a mente e nem as emo%0es1 At"a#/s do #a7io )!sca4se a !nifica%&o com a ess3ncia de todas as coisas1 Inicie a '"+tica com a medita%&o "es'i"at6"ia1 A'"of!nde a "es'i"a%&o, to"nando4a mais enta e $a"moniosa1 Inaando o a" 'eo na"i7 sote4o 'ea )oca #a*a"osamente1 Pe"mane%a nesse '"ocesso at/ 2!e s!a mente ent"e n!m estado de '"of!nda "ece'ti#idade1 Jote s!a aten%&o 'a"a a consci3ncia1 P"oc!"e 2!em / o 'ensado"1 Onde est+ a o"i*em dos deseos e f"!st"a%0es Pa"a faciita" a ent"ada no #a7io ima*ine4se deitado no to'o de !ma coina o$ando 'a"a o c/! 2!e est+ com'etamente im'o e sem n!#ens1 N&o acom'an$e e n&o "eeite os 'ensamentos1 Concent"e4se no nada desse c/!1 Jea como o c/! come%a a desce", en#o#endo4o1 T!do se to"na #a7io1 Nada e.iste Desinte*"e4se como )i$0es e )i$0es de +tomos e.'odindo no nada1 Desinte*"e s!a mente e s!as emo%0es e 'e"ce)a a s!a nat!"e7a inte*"ando4se ao #a7io desse es'a%o1 MEDITAÇES AJANÇADAS Os temas a se*!i" t3m a finaidade de e#a" a !ma com'"eens&o maio" so)"e os maes 2!e ato"mentam o se" $!mano1 O $omem / como a c"ian%a 2!e const"6i em #ota de se! 'e2!eno a"dim !ma f"+*i ce"ca de 'a'e&o1 Ai ea ac"edita 2!e todo se! m!ndo de son$os est+ a sa#o das tem'estades 2!e assoam as o!t"as 'essoas1 Ea #i#e fei7 en2!anto s!as )"incadei"as est&o so) se! cont"oe1 N&o ima*ina se2!e" 2!e a*o de ma 'ode acontece" ao se!s )"in2!edos1 E se a*!/m $e faa so)"e as ad#e"sidades da #ida, ea n&o entende o! i*no"a, 'ois t!do isso n&o 'ode acontece" com ea1 Cedo o! ta"de os #entos so'"am com maio" intensidade, a c$!#a to""encia desa)a ines'e"adamente, os animais e as 'essoas 2!e est&o fo"a de se!s son$os in#adem se! a"dim e 2!e)"am se!s )"in2!edos e se!s son$os1 O son$o aca)a, a c"ian%a sof"e, c$o"a, mas n&o com'"eende nada da2!io1 No o!t"o dia, "efa7 se! son$os, !sando a*o"a como ce"ca o 2!e "esto! do 'a'e&o a'6s a tem'estade1 8!ando se"+ 2!e o!t"a c$!#a desa)a"+111 Se*!indo4se a se2!encia ta como / a'"esentada, o est!dante, com o 'ode da concent"a%&o, !m 'o!co mais desen#o#ido a'6s os e.e"c-cios iniciais ent"a"+ em ass!ntos 2!e me.e"&o '"of!ndamente com a s!a fo"ma de 'ensa" senti" e a*i"1 A'6s a com'"eens&o desses 'ontos, 'ea medita%&o co""eta, a*o de c"istaino te"+ se fi.ado em s!a ess3ncia, im'!sionando4o fo"temente nesse t"a)a$o ma"a#i$oso 2!e / o des'e"ta" da consci3ncia1 Sa)emos 2!e os temas a se*!i" s&o m!ito fo"tes, e 2!e a)aa"+ a f"+*i est"!t!"a 's-2!ica de cada 'essoa1 No entanto, n&o $+ como im'a" !ma *a#eta sem desa""!m+4a '"imei"o, )em como n&o de#emos cooca" #in$o no#o em od"e #e$o, 'ois ee se to"na"+ im'"est+#e1 A MORTE O '"imei"o tema 'a"a medita%&o / a mo"te1 N&o $+ moti#o 'a"a se enca"+4a com do"1 A mo"te, como di7 o J1M1 Samae A!n Weo", / a co"oa da #ida1 M!itos '"o)emas s/"ios e '"of!ndos ad#/m da n&o com'"eens&o da mo"te1 A mo"te e a #ida s&o i"m&s *3meas1 Em #e"dade, n&o $+ como ama" !ma sem ama" a o!t"a1 = 'o" isso 2!e esco$emos o ass!nto mo"te^ 'a"a essa '"+tica a#an%ada de medita%&o1 A mo"te se"+ 'assada em no#e 'ontos dife"entes, se'a"adamente, e 2!e, no entanto, inte"i*am4se 'a"a e#a" o est!dante : com'"eens&o com'eta do ass!nto1

A medita%&o 'ode"+ se" feita so)"e cada 'onto dia"iamente, medita" em !m dees e "e'assa" "a'idamente os demais, o! ainda 'odemos nos dete" em t"3s de cada #e71 Se o est!dante desea", 'ode"+ 'e"manece" mais de !m dia so)"e !m dete"minado 'onto1 1 Todos t#m de morrer< Po" 2!e #i#emos ea)o"ando 'anos 'a"a o f!t!"o e n!nca e#amos em conside"a%&o a mo"te Ea / ine#it+#e a todos e, no entanto, fin*imos n&o #34a1 Pa"a *e"a" a 'e"ce'%&o da ine#ita)iidade da mo"te, em)"e4se, em '"imei"o !*a", de 'essoas 2!e + mo""e"am< *"andes fi6sofos, esc"ito"es famosos, *o#e"nantes, m(sicos, santos, 'essoas com!ns, ami*os, etc1 N&o im'o"ta 2!anto 'ode" eas deti#e"am, 2!&o s+)ias e "econ$ecidas fo"am, o fato / 2!e todas mo""e"am1 Medite detidamente em t!do isso1 Pense a*o"a em todas 'essoas con$ecidas 'o" #oc3< se! 'ai, i"m&o, m&e, fi$o, '"imo, ami*o, coe*a de t"a)a$o11, enfim, todos mo""e"&o !m dia1 Anaise 'essoa 'o" 'essoa, e #ea 2!e a mo"te / ine#it+#e 'a"a todos1 Medite so)"e os se"es $!manos desse 'aneta, c!a #ida ainda n&o se es*oto!1 Da2!i a cem anos, desses )i$0es de 'essoas, a'enas a*!mas esta"&o #i#as1 Joc3, m!ito '"o#a#emente, + n&o esta"+ mais a2!i1 Medite '"of!ndamente e '"oc!"e senti" com todo o se! se"1 1 !eu tempo de vida de"res"e< O tem'o est+ 'assando1 >+  min!to #oc3 e"a !ma 'essoa dife"ente1 Nesse insi*nificante 'e"-odo de tem'o se! o"*anismo + se t"ansfo"mo!1 C/!as #i#as 2!e e.istiam  + n&o e.istem mais1 Mesmo sentado, o tem'o 'assa1 Os se*!ndos se t"ansfo"mam em min!tos, os min!tos em $o"as, as $o"as em dias, os dias em meses, os meses em anos1 Joc3 est+ cada #e7 mais 'e"to da mo"te1 Ea / ine#it+#e1 Manten$a como o)eto de s!a medita%&o essa e.'e"i3ncia< o f!.o ininte""!'to de tem'o e#ando4o 'a"a o fim da #ida1 Se #oc3 esti#esse 'a"a mo""e" a*o"a, ti#esse 2!e sata" de !m a#i&o sem 'a"a2!edas, o! de cima de !m edif-cio de  anda"es, esta"ia a)so!tamente consciente de s!a mo"te1 Ima*ine 2!e isso est+ acontecendo +1 O)se"#e o 2!e oco""e com #oc31 A s!a "eaidade n&o / dife"ente, #oc3 est+ camin$ando 'a"a a mo"te1 Y1 . tempo para desenvolver-se< O 2!e 'e"manece a'6s a mo"te Nosso co"'o f-sico desa'a"ece1 Nossas emo%0es e 'ensamentos s&o t"ansit6"ios5 i"&o !nto com o co"'o f-sico em se!s tem'os "es'ecti#os1 O 2!e 'e"manece de essencia e di#ino no $omem, a'6s a mo"te, / a consci3ncia1 8!anto tem'o #oc3 tem se dedicado 'a"a des'e"t+4a N!m dia com!m 2!antas $o"as #oc3 do"me T"a)a$a Come e #i#e sociamente 8!antas $o"as de di#e"timentos f!*a7es, '"a7e"es 'assa*ei"os, e '"e*!i%a O 2!e #oc3 fa7 todas as noites e man$&s P"oc!"a aimento 'a"a o Se" 2!e / ete"no o! 'a"a o deseo ef3me"o e 'a"a mente insaci+#e E.iste de'"ess&o F"!st"a%&o Ci(mes P"e*!i%a Do" Medite '"of!ndamente na necessidade de come%a" a '"atica" dia"iamente1 Dete"mine4 se a fa734o1 Meditando nesses Y '"imei"os t6'icos, #oc3 desen#o#e"+ a dete"mina%&o de !tii7a" s!a #ida mais sa)ia e conscientemente1 @1 A duração da vida humana é in"erta< Se todos mo""3ssemos com !ma idade '"/4fi.ada 'ode"-amos nos '"e'a"a"1 No entanto, a mo"te #em como ad"&o na noite1 N&o e.iste a ce"te7a de 2!ando #amos mo""e"1

A #ida 'ode se" inte""om'ida a 2!a2!e" momento< no nascimento, na infncia, adoesc3ncia, !#ent!de, na casa dos  o!  anos1 Ainda 2!e es'e"emos #i#e" m!ito, n&o temos a ce"te7a disso1 = m!ito dif-ci nos con#ence"mos 2!e a mo"te 'ode oco""e" da2!i a a*!ns instantes1 8!e"emos ac"edita" 2!e nossa e.ist3ncia est+ se*!"a1 Medite so)"e a inse*!"an%a de s!a #ida Desen#o#a a ideia da ince"te7a 2!anto ao momento da s!a mo"te1 Pode se" a 2!a2!e" $o"a1 V1 *$istem muitas "ausas para a morte< O!#imos faa" dia"iamente so)"e e"!'%0es, #!c0es, te""emotos, *!e""as, cat+st"ofes e m!itos o!t"os desast"es 2!e e#am consi*o mi$a"es o! mi$0es de 'essoas n!m 'e"-odo de tem'o c!"t-ssimo1 Pa"a o!t"as 'essoas, a mo"te c$e*a ines'e"adamente, at"a#/s de ata2!es ca"d-acos, cnce", AIDS, etc1 O!t"os ainda se de'a"am com a mo"te at"a#/s de assassinatos, acidentes a/"eos, a!tomo)i-sticos, afo*amentos e inc3ndios1 Mesmo a2!io 2!e ac"editamos esta" nos a!dando, am'a"ando nossa e.ist3ncia, 'ode nos mata"1 = o caso da aimenta%&o e dos "em/dios1 Po" fim, c$e*a a #e$ice1 A/m da fo"mas dife"entes de mo""e", 'odemos mo""e" em di#e"sos !*a"es dife"entes1 C"ian%as mo""em no (te"o, 'essoas mo""em andando, da escoa 'a"a casa, da casa 'a"a o t"a)a$o1 Mo""em na '"a%a, nos es'o"tes, na escoa, '"e'a"ando o anta", do"mindo1 Pode acontece" a 2!a2!e" momento, em 2!a2!e" ocasi&o1 Medite so)"e isso1 Essa / nat!"e7a da e.ist3ncia $!mana no 'aneta onde #i#emos1 Entenda 2!e #oc3 tam)/m est+ inc!-do nesse sistema1 1 A fragilidade do "orpo< Pe"ce)a como o co"'o / e.t"emamente #!ne"+#e1 Joc3 'ode se fe"i" e f"at!"+4o a 2!a2!e" momento1 N!m instante #oc3 'ode esta" se sentido sa!d+#e e fo"te,e, no o!t"o, c$eio de do" e f"a2!e7a1 T"a*a : s!a mente os momentos 2!e #oc3 + se mac$!co! o! fe"i! se! co"'o1 Lem)"e4se de se! estado de sa(de na /'oca e como t!do isso 'ode #ota", de#ido a 2!a2!e" desc!ido de s!a 'a"te o! de o!t"os1 Joc3 'ode at/ mo""e" de#ido a isso1 Se! co"'o n&o d!"a"+ m!ito1 Ta#e7 'e"mane%a )eo e sa!d+#e ,  o! Y anos1 Ta#e7 + nem sea mais )eo o! sa!d+#e1 O 2!e "e'"esenta Y anos na escaa !ni#e"sa Um se*!ndo e nada mais1 Mesmo 2!e e#ite 2!a2!e" doen%a o! acidente, se! co"'o de*ene"a"+ e 'e"de"+ toda )ee7a e #itaidade1 Um dia mo""e"+1 Medite '"of!ndamente so)"e a ado"a%&o e o a'e*o ao co"'o1 Os e.e"c-cios @, V e  fa74nos com'"eende" e toma" a decis&o imediata de inicia" + !m t"a)a$o s/"io de des'"endimento, 'ois o f!t!"o / e.t"emamente ince"to1 G1 . ato de morrer< Nessa '"+tica #oc3 #is!ai7a"+ s!a '"6'"ia mo"te1 En2!anto #oc3 mo""e em se! eito, se! co"'o #ai se to"nando cada #e7 mais f"aco1 Todas as s!as 'osses e '"a7e"es + de nade #aem, ees n&o 'odem $e a!da"1 Nesse momento, 'a"a onde se #otam se!s 'ensamentos Lem)"e4se do 'assado< 2!ando #oc3 esta#a m!ito doente, "ef!*ia#a4se na satisfa%&o mate"ia at"a#/s dos "em/dios, do sono, da m(sica, das d"o*as, do +coo, etc1 Ees 'odem $e a!da" a*o"a Pense em todo o t"a)a$o de s!a #ida 'a"a ad2!i"i" )ens mate"iais1 O 2!e 'odem fa7e" 'o" #oc3 a*o"a Medite so)"e s!a de'end3ncia em "ea%&o + mat/"ia1 Lem)"e4 se de 2!e #oc3 n&o 'ode"+ e#a" nada consi*o 'a"a a ma"te1 Nada 'ode $e a!.iia" nesse instante, e 2!anto maio" o se! a'e*a maio" se"+ se! sof"imento e deses'e"o na $o"a de s!a mo"te1 Medite na necessidade de 'a7 'a"a mo""e"1 Como e onde encont"a" ta 'a7

1 =ão pode haver a/uda< Na $o"a de s!a mo"te #oc3 'edi"+ a!da a se!s entes 2!e"idos1 Lem)"a"4se do ca"in$o e do confo"to 2!e em #ida ees $e de"am1 Mas a*o"a, 2!ando #oc3 esti#e" mo""endo, se!s entes 2!e"idos n&o 'ode"&o fa7e" nada o! m!ito 'o!co 'o" #oc31 Joc3 est+ a)so!tamente s6 d!"ante a e.'e"i3ncia da mo"te1 A*a""a"4se aos entes 2!e"idos e senti"4se 'esa"oso ao se'a"a"4se dees somente 'e"t!")a"+ s!a mente, ca!sando mais a'e*o e sof"imento1 Como mo""e" 'acificamente dessa manei"a Pe"ce)a e "econ$e%a o a'e*o 2!e #oc3 tem 'eos famiia"es1 Com'"eenda como / ina'"o'"iado ta a'e*o, sea na #ida o! na mo"te1 B1 A de"repitude do "orpo< Se! co"'o sem'"e foi se! )em mais '"ecioso1 Desde o nascimento at/ $oe, #oc3 #em mantendo4o im'o, aimentado, sa!d+#e e o mais )eo 'oss-#e1 Nin*!/m o con$ece mais do 2!e #oc3 mesmo1 At"a#/s dee #oc3 e.'e"imento! todos os ti'os de '"a7e" e do"1 No entanto, ee est+ mo""endo e, ind!)ita#emente, te"+ 2!e $a#e" !ma se'a"a%&o1 Se! co"'o n&o $e 'e"tence"+ mais1 A te""a $+ de t"a*+4o, os #e"mes $a#e"&o de com34o, ee sim'esmente $a#e"+ de ent"a" em decom'osi%&o1 De 2!e $e se"#e a*o"a, na $o"a de s!a mo"te1 Medite so)"e o fo"te a'e*o 2!e #oc3 tem so)"e se! co"'o1 P"o#a#emente #oc3 descon$ecia o! 'o!co sa)ia so)"e o *"ande a'e*o a se! co"'o1 Medite na im'ossi)iidade de 2!a2!e" )enef-cio de se! co"'o 'a"a com #oc3 na ocasi&o de s!a mo"te1 O medo e a do" do a'e*o somente a!menta"&o se! sof"imento1 Os e.e"c-cios G,  e B a!menta"&o a dete"mina%&o de eimina" o a'e*o :s 'essoas, 'a"entes e ao '"6'"io co"'o de '"a7e" e do"1 O SOFRIMENTO De#ido ao fato de o $omem e#a" !ma #ida totamente #otada 'a"a o e.te"io" ee se a*a""a : nat!"e7a das coisas ef3me"as e i!s6"ias, 2!ando, na #e"dade a feicidade #e"dadei"a e d!"ado!"a, s6 'ode ad#i" do inte"io"1 O sof"imento est+ na i!s&o e no i""ea, 'ois todas as coisas, ao nosso "edo" s&o como a ce"ca de 'a'e&o em #ota do casteo de i!s0es da c"ian%a 4 'ode '"ote*e" se!s f"+*eis son$os1 Os )!distas se "efe"em ao sof"imento at"a#/s de @ no)"es #e"dades<  O sof"imento e.iste1 Todo se" #i#ente sof"e de a*!ma fo"ma1  O sof"imento sem'"e tem !ma ca!sa, e as ca!sas s&o as a%0es ante"io"es do nosso co"'o, da nossa faa o! da nossa mente1  O sof"imento 'ode te" !m fim1 Todos 'odem acan%a" !m estado de 'e"feita ca"e7a e com'ai.&o, no 2!a n&o mais e.'e"imentamos os "es!tados do sof"imento 'assado nem c"iamos as ca!sas 'a"a o sof"imento f!t!"o1  E.iste !m meio de se aca)a" com o sof"imento< / a)andona", *"ad!amente s!as ca!sas< "ai#a, e*o-smo, a'e*o e o!t"os estados mentais ne*ati#os c!ti#a" as ca!sas da feicidade5 e, finamente, 'eo desen#o#imento d con$ecimento int!iti#o da #e"dadei"a nat!"e7a de todas as coisa 'ode"emos co"ta" 'o" com'eto a '"6'"ia "ai7 do sof"imento1 E.istem dife"entes manei"as de se medita" so)"e o sof"imento1 A2!i da"emos !ma se2!3ncia de t"3s e.e"c-cios 2!e de#em se" 'assados !m 'o" !m1 Contem'e e #i#a intensamente cada e.e"c-cio a se*!i"1 1 . sofrimento do sofrimento<

Inicie "efetindo so)"e os '"o)emas do co"'o< do", cao", f"io, fome, sede, co"tes, 2!eimad!"as, etc1 Se, acaso, esti#e" com a*!ma do" f-sica no instante da medita%&o, me"*!$a na do", concent"e4se '"of!ndamente nea d!"ante a*!ns min!tos1 Lem)"e4se *e"amente sem'"e estamos sentindo a*!m ti'o de incKmodo1 Rememo"e a*o"a o 'io" sof"imento f-sico 'eo 2!a #oc3 + 'asso!1 Se"+ 2!e ee n&o 'ode #ota" a oco""e" Pense no sof"imento f-sico da #e$ice1 Jea4se com B anos1 Se! co"'o est+ en"!*ado e de*ene"ado1 Finamente, #ea a mo"te se a'"o.imando e a insensate7 de contin!a" a'e*ado ao co"'o1 Pense so)"e a nat!"e7a do co"'o< nasce", c"esce", senti" '"a7e", do" e, de'ois, mo""e"1 Medite a*o"a so)"e o sof"imento menta e emociona1 Lem)"e4se das e.'e"i3ncias ante"io"es de soid&o e de'"ess&o, f"!st"a%&o, ci(mes, "ai#a, medo, 'e"t!")a%&o, ansiedade1 Jote ao 'assado e "e#i#a essas emo%0es 4sem'"e esti#e"am '"esentes1 O)se"#e se! estado at!a1 >+ ansiedade De'"ess&o Medo A*ita%&o Pense no sof"imento menta e emociona 2!ando as 'essoas c$e*adas a #oc3 mo""e"em, o! 2!ando #oc3 mesmo mo""e", o! 2!ando mi$a"es de coisas acontece"em e ca!sa"em sof"imento1 E.'anda se!s 'ensamentos 'a"a todos os se"es #i#entes, todos a2!ees 2!e t3m !ma mente 'e"t!")ada e !m co"'o 'e"ec-#e1 Mi$0es de 'essoas est&o 'assando 'o" a*!m ti'o de sof"imento a*o"a, desde os #ioentos at/ os e#es desconfo"tos1 Medite na do" e no sof"imento de se!s ami*os< i"m&os, 'a"entes, 'ais, coe*as de t"a)a$o, etc1 Pense em se*!ida na #ida da2!eas 'essoas 2!e #oc3 n&o con$ece1 No sof"imento da *!e""a, a 'o)"e7a, o desem'"e*o, a fome, as doen%as, a o'"ess&o e a deses'e"an%a1 Com'a"ti$e, sinta, #i#a a do" de todas essas 'essoas1 Com'a"ti$e, tam)/m, da do" da montan$a ao se" diace"ada, do "io ao se" 'o!-do5 das 'antas ao se"em a""ancadas, da +"#o"e ao se" co"tada5 dos animais ao se"em a)atidos, mat"atados5 da nat!"e7a ao se" 'o!-da e dest"!-da1 Medite so)"e a inconstncia do $omem1 8!e o sof"imento dee te"mina"+ 2!ando #ence" a d!aidade de todas as coisas1 1 . sofrimento da mudança< Focai7e s!a mente em 2!a2!e" e.'e"i3ncia a*"ad+#e1 Lem)"e4se das sensa%0es f-sicas '"a7e"osas, dos estados de nimos a*"ad+#eis e dos ent"etenimentos mentais1 Pe"ce)a 2!e essas e.'e"i3ncias 'assa"am, 2!e n&o mais #ota"&o1 Po" mais a*"ad+#e e fei7 2!e sea !m dete"minado instante, ee aca)a"+1 Po" mais on*o 2!e sea !m 'e"-odo de feicidade, ee tam)/m te"mina"+, Os "eacionamentos mais fei7es e d!"ado!"os te"&o se! fim com a mo"te1 O 'ode" n&o / ete"no e, a "i2!e7a, se es*ota1 As fo"es m!"c$am, o 'K"4do4so se es#anece, as festas te"minam1 Ta como o sof"imento, a feicidade tem !m fim1 Medite se / sensato nos a*a""a"mos a 'essoas, o)etos, momentos, ima*ens e a!toima*ens, o"*!$o, etc1 Nada disso nos t"a"+ confo"to, e sim, an*(stia na $o"a de dei.a"mos t!do 'a"a t"+s1 Y1 . sofrimento %ue a tudo permeia< Essa casse de sof"imento / a mais s!ti das t"3s1 A nat!"e7a desse sof"imento est+ '"esente na fata de i!mina%&o e.istente em *"ande 'a"te da $!manidade1 Po" nos fata" a 'e"ce'%&o das eis di#inas, estamos, min!to4a4min!to, *e"ando no#as ca!sas 'a"a sof"imentos f!t!"os1 Esse e.ato instante / o efeito e a ca!sa de do"es e sof"imentos1 E !m cico 2!ase infinito, im'e"ce't-#e, dif-ci de se" "om'ido1 Contem'e os )i$0es de se"es $!manos '"esos a esse sof"imento1

N&o de#e $a#e" deses'e"o o! a!to'iedade1 Mesmo sendo dif-ci, n&o / im'oss-#e "om'e" com ta cico1 At"a#/s da disso!%&o e*oica #amos "om'endo aos 'o!cos esses *"i$0es1 A 'e"ce'%&o cont-n!a e cada #e7 mais e.tensa desse sof"imento nos fo"nece aos 'o!cos a fo"%a e o amo" necess+"ios 'a"a contin!a"mos1 A'"endemos a "es'eita" e a!da" nossos seme$antes, ai#iando s!as do"es e aceitando4os com s!as imita%0es1 Te"minamos a medita%&o otimistas, dete"minados a fa7e" o 'oss-#e 'a"a s!'e"a" nosso sof"imento e ameni7a" o de nossos seme$antes a a!to'iedade1 RELACIONAMENTO >UMANO E*o-smo si*nifica mo#imento em di"e%&o a si mesmo, em di"e%&o ao e*o, ao e!1 Pa"a o $omem, t!do de#e"ia *i"a" em to"no dee '"6'"io1 Se! e*o de#e"ia se" o cent"o do !ni#e"so1 Toda a nat!"e7a e as c"iat!"as 2!e #i#em nea, )em como todos os se"es eementais, De#as infe"io"es e s!'e"io"es, anos, a"canos, etc1 #i#em com a (nica finaidade de se"#i" : O)"a do C"iado"1 Pa"a se"#i" desinte"essadamente, / necess+"io o s!'"emo dom do amo" e da com'ai.&o1 O $omem n&o a'"ende! a se"#i", 'ois i*no"a se!s seme$antes, t"ata com des'"e7o os se"es infe"io"es e descon$ece as consci3ncias s!'e"io"es1 En2!anto contin!a"mos a fa7e" distin%0es como< a min$a fam-ia, os me!s 'ais, os me!s i"m&os, os me!s fi$os, a min$a '"o'"iedade, a min$a 'osi%&o socia, etc1, n&o 'e"ce)e"emos 2!e todos somos i*!ais, #iemos do mesmo #ent"e, isto /, somos i"m&os em ess3ncia1 Temos o '/ssimo $+)ito de '"e!*a" a t!do e a todos1 Nossa aten%&o de#e se" i*!a 'a"a 2!a2!e" $omem o! m!$e", seam ees )"ancos, #e"me$os, 'o)"es o! "icos1 Os "6t!os dos inte"esses 2!e nos mo#em $oe s&o facimente m!t+#eis1 Os ami*os 'odem se to"na" inimi*os e #ice4#e"sa1 Isso n&o de#e"ia oco""e"5 'o" isso a medita%&o no "eacionamento nos a!da"+ a desfa7e" mais essa i!s&o c"iada 'ea mente1 1 5editando no rela"ionamento humano< Ima*ine t"3s 'essoas no es'a%o + s!a f"ente< a*!/m de 2!em #oc3 ama, a*!/m de 2!em #oc3 n&o *osta e a*!/m 2!e $e / indife"ente1 Reten$a essa ima*em d!"ante toda a medita%&o1 Em '"imei"o !*a" cent"ai7e s!a aten%&o em se! ami*o1 Pe"mita 2!e se!s sentimentos 'o" ee #en$am + tona1 Sinta a feicidade de esta" !nto dee, como #oc3 desea s!a feicidade1 A*o"a #ote4se 'a"a se! inimi*o1 Re*ist"e c!idadosamente o 2!e sente1 Finamente #ote4se 'a"a o est"an$o1 O)se"#e s!a indife"en%a1 A*o"a medite e "econ$e%a 2!e a )ase do *osta" o! n&o *osta" "eside no 2!e essas 'essoas fi7e"am 'a"a #oc31 Essas 'essoas, n!m 'assado "emoto, + '!de"am desem'en$a" 'a'/is dife"entes em s!a #ida1 A*o"a #ote 'a"a se! ami*o e ima*ine !ma sit!a%&o 2!e fa"ia o "eacionamento te"mina"1 Ima*ine se! ami*o se #otando cont"a #oc31 Sinta o "essentimento e a do" 'o" isso, e como n&o $+ mais afei%&o1 Joc3 + n&o desea o )em dee1 Onde est+ se! ami*o a*o"a Lem)"e4se 2!e essa 'essoa n&o e"a s!a ami*a antes de #oc3 con$ec34a, e a*o"a 'ode"+ n&o se" no#amente1 A*o"a #ote4se 'a"a o inimi*o1 Ima*ine !ma sit!a%&o 2!e '!desse t34os coocado  !ntos< !m inte"esse com!m, !ma 'aa#"a de eo*io !ma a!da mo"a o! financei"a1 Joc3 est+ cedendo Joc3 'ode a'"ende" a se senti" afet!oso com "ea%&o ao se! inimi*o1

E 2!anto ao est"an$o Ima*ine como !m ato de afa)iidade o! "ai#a da 'a"te dessa 'essoa 'ode"ia imediatamente t"ansfo"m+4a n!m ami*o o! inimi*o1 N&o e.istem est"an$os 2!e o seam de modo definiti#o, esse est"an$o 'ode se to"na" !m ami*o o! inimi*o1 Manten$a as t"3s 'essoas nitidamente + s!a f"ente1 Pense a "es'eito da f"+*i im'e"man3ncia desses "eacionamentos1 E somente a c"en%a e2!i#ocada na esta)iidade dees 2!e mant/m s!a mente afastada da 'ossi)iidade de m!dan%a1 Se! ami*o, se! inimi*o e o est"an$o deseam a feicidade tanto 2!anto #oc31 O AMOR Pa"a medita" no amo" comece 'ensando em todas os se"es #i#entes em s!a #ota< s!a m&e, 'ai, 'a"entes, ami*os, coe*as de t"a)a$o, con$ecidos e #i7in$os1 Jis!ai7e a*o"a as 'essoas de 2!em #oc3 n&o *osta o! 2!e ma*oa"am #oc31 Coo2!e todos a s!a #ota1 Pai : di"eita, m&e : es2!e"da, famiia"es at"+s e as 'essoas 2!e n&o *osta na f"ente1 Os demais est&o es'a$ados at/ o $o"i7onte1 Sinta 2!e todos est&o ai sentados e 2!e !ma sensa%&o de 'a7 e $a"monia in#ade a todos1 Conside"e como se"ia )om 'a"a #oc3 e 'a"a todos, se #oc3 fosse ca'a7 de ama" a todos os se"es indistintamente1 Conside"e 2!e todo m!ndo desea se" fei7 e e#ita" o sof"imento, e.atamente como #oc31 Todos est&o tentando fa7e" o me$o" de s!as #idas, mesmo a2!ees 2!e s&o i"asc-#eis e #ioentos1 C"ie a*o"a !m sentimento de amo" em se! co"a%&o1 Joc3 'ode fa7e" isso 'ensando em a*o s!)ime o! em a*!/m 2!e ama m!ito1 Ta#e7 sea mais f+ci ima*ina" !ma !7 a7!1 Dei.e se! amo" em fo"ma de !7 a7! f!i" 'a"a os o!t"os1 Comece com s!a fam-ia e ami*os -ntimos 2!e est&o 'e"to de #oc31 Ima*ine a ene"*ia saindo de #oc3, tocando4os, '"eenc$endo se!s co"'os e mentes1 Ima*ine e sinta 2!e essas 'essoas te"&o a!da com essa !71 Concent"e4se nas 'essoas a s!a f"ente1 Emita amo" 'a"a todos a s!a #ota1 A)"a se! co"a%&o e ima*ine essa fo"%a c$e*ando a todos os se"es< med"osos, soit+"ios, doentes, famintos, o'"imidos, etc1 Conc!a essa sess&o ce"to 2!e #oc3 tem 'otencia 'a"a ama" todas as c"iat!"as1 JERSCULOS DE SA9EDORIA A medita%&o / feita so)"e cada tem, 'odendo d!"a" min!tos o! $o"as 'a"a os mais e.'e"imentado e, 'a"a os mais no#os, dias o! semanas1 1 N&o so! o 2!e o m!ndo denomina e! nome, co"'o, sentimentos E 'ensamentos, 'o"2!e ao ca)o de !m 'e"-odo "eati#amente )"e#e, t!do isso cessa"+ de e.isti"1 1 Mas E! so! ete"namente1 Y1 E! so! a2!ee 2!e cont"oa todos estes en#ot6"ios1 Esto! acima e distante dees1 @1 O me! #e"dadei"o E!1 Se" come%a onde te"mina todas as ati#idades da min$a mente c/"e)"o1 V1 8!em so! E! 1 A*o"a esto! c"iando a t"an2!iidade em min$a mente1 N&o ten$o mais deseo de 'ensa"1 G1 A*o"a o c/! de min$a consci3ncia est+ im'o1 N&o $+ n!#ens 'ensamentos nee1 1 A*o"a esto! i#"e1 Esto! on*e de t!do1 B1 Esto! a/m dos me!s co"'os e de todo o 'aneta1 1 Ees n&o e.istem mais, 'ois e"am a'enas !m son$o da min$a mente1 1 A*o"a esto! des'e"to, esto! i#"e desse son$o1 1 Nada e.iste ao me! "edo" sen&o o es'a%o infinito1

Y1 E E! so! como este es'a%o sem fim1 @1 A*o"a nada mais 'ode afeta"4me1 V1 Esto! i#"e de todos os nomes e de todas as fo"mas1 1 Es2!eci o son$o da te""a1 G1 So! a Jida Infinita Oni'enet"ante1 E! So! T!do1 SAMAD>I Essa '"+tica 'ode '"o'o"ciona" a a)e"t!"a da 'o"ta 2!e nos cond!7 ao 3.tase e ao Samad$i1 Ea de#e se" '"aticada co""etamente, com afinco e dedica%&o sem nen$!ma es'/cie de dis'e"s&o5 'ois assim, at!a"emos como !m a#"ado" a '"e'a"a" a nossa mente, fe"tii7ando4a e semeando4a, 'a"a 2!e 'ossa ad#i" me$o" de nossa co$eita< a e.'e"i3ncia do #a7io i!minado"1 Pa"a '"atica" esse e.e"c-cio / im'"escind-#e 2!e #oc3 + ten$a o)tido s!cesso nos ante"io"es, 'ois se isso n&o oco""e", de nada $e se"#i"+ ta '"+tica1 E se"+ a'enas mais !ma sem efeito1 Jis!ai7e o infinito insond+#e, imens!"+#e, incoo", + s!a f"ente1 Sinta4o a todo se! co"a%&o1 Po" toda a s!a #ota e.iste a'enas o ine.istente< o infinito sem nada 'a"a 'o!sa" se!s o$os, N&o $+ !m 'onto de "efe"3ncia '"esente Im'oss-#e di7e" a*o mais do 2!e isso1 A*o"a, e.'anda4se a si mesmo1 N&o 'ense como o! com 2!e #oc3 i"+ e.'andi"1 Sinta s!a 'e"ce'%&o '"eenc$endo o nada em s!a #ota1 Comece e.'andi"4se do cent"o de s!a ca)e%a o! so)"ance$as1 E.'anda4se 'a"a todos os ados, ao mesmo tem'o1 Lance4se do ;cent"o; 'a"a o es'a%o *"ad!amente como 2!e n!ma e.'os&o !minosa ima*in+"ia1 Iniciamente e.'anda4se 'a"a a/m de se! co"'o, de'ois 'a"a a/m de s 2!a"to, de s!a casa, de s!a cidade, de se! 'ais e do 'aneta1 N&o 'a"e e nem 'ense em mais nada1 Concent"e4se intei"amente em s!a e.'ans&o, 'ois, 'a"a", #ota"+ f"!st"ado : '"is&o de se! co"'o f-sico1 Se 'e"de" a concent"a%&o #ote ao e.e"c-cio, iniciando4o no#amente1 S!'ondo 2!e n&o $o!#e dist"a%&o, '"ossi*a e.'andindo4se 'a"a a/m d *a+.ias e no#os !ni#e"sos, sem'"e como se 'a"tisse do cent"o de !ma esfe"a s!a ca)e%a em todas as di"e%0es1 J+ o mais on*e 'oss-#e, sonde insond+#e, ima*ine o inima*in+#e1 Sinta o 2!e n&o 'ode se" sentido, #i#e Ete"no em toda S!a *6"ia1 Joc3 de#e #i#e", n&o 'ensa"1 N&o '"este aten%&o aos ;am)ientes; 2!e ;at"a#essa", e n&o 'e"mita 2!e se fo"me em s!a mente 'ensamentos e 'aa#"as1 Somente a e.'ans&o, cada #e7 mais "+'ida1 N&o imites, 'ois o imite / De!s111 Ainda 2!e a e.'ans&o comece com a mente, c$e*a"+ !ma $o"a 2!e E 'e"de"+ a ca'acidade de acom'an$+4o, dando es'a%o 'a"a a manifesta%&o da !7 da consci3ncia '!"a1 O m!ndo da mat/"ia e das em)"an%as se es#ai5 #oc3 me"*!$a no m!ndo do es'-"ito, en2!anto se!s co"'os f-sico, ast"a e menta 'e"manecem a es'e"a em 'anos infe"io"es, + 2!e a ees n&o / 'e"mitida a ent"ada no 2!e $+ de mais sa*"ado1 CONSIDERAÇES FINAIS Ca"o est!dante, a'os o te"mino da eit!"a desta a'ostia e 2!e "eamente come%a"+ o c!"so #e"dadei"o< a s!a #ida1 A #ida / o nosso *in+sio 'sico6*ico1 = dea, em toda s!a )ee7a e em todo se! sof"imento, 2!e #oc3 de#e"+ s!)t"ai" os eementos necess+"ios : s!a e#o!%&o1 Em o!t"as 'aa#"as, 'odemos afi"ma", mais !ma #e7, 2!e #oc3 encont"a"+ in(me"os o)st+c!os de todos os ti'os1

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF