6926_RespEx Curso Mercado Financeiro Rene Coppe 2012
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FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS
CURSO DE MERCADO
FINANCEIRO COORDENADORES
IRAN SIQUEIRA LIMA GERLANDO AUGUSTO SAMPAIO FRANCO DE LIMA RENÊ COPPE PIMENTEL
Alexsandro Broedel Lopes André Moura Cintra Goulart Andrea Fernandes Andrezo Antônio Carlos Dias Coelho Bruno Meirelles Salotti Celina Yumiko Ozawa Diego Carneiro Barreto Edilson Paulo Fernando Caio Galdi Flávio Donizete Batistella Gerlando Augusto S. Franco de Lima Giovani Antônio Silva Brito
Iran Siqueira Lima Jaime Gregório Luiz Nelson Guedes de Carvalho Mara Jane Contrera Malacrida Marcelo Cambria Marcia Regina Calvano Machado Marcial Tadeu Borelli Marina Mitiyo Yamamoto Renê Coppe Pimentel Rodrigo Lopes da Luz Sergio Augusto Malacrida Júnior Silvia Maura Rodrigues Pereira
2 EDIÇÃO a
FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras Coordenadores
Iran Siqueira Lima Gerlando Augusto Sampaio Franco de Lima Renê Coppe Pimentel
Curso de Mercado Finance iro Alexsandro Broedel Lopes André Moura Cintra Goulart Andrea Fernandes Andrezo
Iran Siqueira Lima Jaime Gregório Luiz Nelson Guedes de Carvalho
Antônio Carlos Dias Coelho Bruno Meirelles Salotti Celina Yumiko Ozawa Diego Carneiro Barreto Edilson Paulo Fernando Caio Galdi Flávio Donizete Batistella Gerlando Augusto Sampaio Franco de Lima Giovani Antônio Silva Brito
Mara Jane Contrera Malacrida Marcelo Cambria Marcia Regina Calvano Machado Marcial Tadeu Borelli Marina Mitiyo Yamamoto Renê Coppe Pimentel Rodrigo Lopes da Luz Sergio Augusto Malacrida Júnior Silvia Maura Rodrigues Pereira
2a Edição
Portal Atlas
SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. – 2012
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Sumário Capítulo 01 – Introdução ato Mercado Financeiro, 1 Capítulo 02 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional, 7 Capítulo 03 – Mercado Acionário (primário e secundário), 13 Capítulo 04 – Depositary Receipts, 18 Capítulo 05 – Risco de Mercado, 23 Capítulo 06 – Mercado de Renda Fixa, 31 Capítulo 07 – Commercial Paper e Debentures, 36
Capítulo 08 - Securização, 42 Capítulo 09 – Captações no Exterior (Euronotes e Eurobonds), 49
Capítulo 10 – Risco em Operações de Renda Fixa, 55
Capítulo 11 – Derivavo, 60 Capítulo 12 – Fundos e Clubes de Invesmento, 66 Capítulo 13 – Operação de Leasing – Arrendamento Mercanl, 71 Capítulo 14 - Factoring, 78 Capítulo 15 – Seguros, 83
Capítulo 16 – Previdência Complementar,89
Capítulo 17 – Capitalização e Consórcio, 95 0 Capítulo 18 – A Sistemáca da Informação no Mercado de Capitais, 10 Capítulo 19 – Crime de lavagem de dinheiro, 105
Capítulo 20 – Governança Corporava, 111 Curso de Mer cado Financeiro | Lima / Lima / Pime ntel
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Capítulo 01 – Introdução ato Mercado Financeiro Discursivas 1. Conceitue poupança e invesmento. Poupança é a parte da renda não consumida enquanto invesmento é a ulização dos recursos poupados, próprios ou de terceiros, para ampliar a capacidade produva representa um ato de invesmento.
2. Caracterize as unidades econômicas superavitárias e as decitárias. As unidades econômicas superavitárias são aqueles que apresentam desejo de invesr inferior à capacidade de poupança e as unidades econômicas decitárias são aqueles que apresentam desejo de invesr superior à capacidade de poupança. 3. Indique a remuneração em que as instuições nanceiras recebem ao reter um risco. À diferença entre a remuneração paga pelos tomadores de recursos e o custo do dinheiro captado pelo banco dá-se o nome de spread. 4. Pela Lei 6385/76, como caram caracterizados os tulos de valores mobiliários e, posteriormente, quais foram adicionados? As operações no mercado de crédito visam suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazo dos diversos agentes econômicos (pessoas sicas ou jurídicas), além do nanciamento produvo de pequenas, médias eserviços grandesdas empresas, famílias. tais operações podem ser direcionadas para o nanciamento do consumo de bens e As operações no mercado de crédito podem assumir diversas modalidades como desconto de duplicatas, nanciamento do capital de giro, crédito rotavo, hot money, nanciamento de para aquisição de bens, cré -
dito direto ao consumidor (CDC), nanciamento à importação e à exportação e adiantamentos de contratos de câmbio. Compõem ainda o mercado de crédito as operações de arrendamento mercanl (leasing) e operações de repasses nacionais (principalmente do BNDES) e internacionais. 5. O que diz a Lei da reforma bancária (Lei nº 4.595/64) no argo 17? Qual crica pode ser feita a esse argo? O mercado nanceiro é, por excelência, o mercado das instuições nanceiras. A Lei de Reforma Bancária (Lei no 4.595/64), em seu argo 17, conceitua instuições nanceiras como as “pessoas jurídicas públicas ou privadas, que têm como avidade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos nanceiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros”. Além disso, equipara às instuições nanceiras as pessoas sicas que realizam qualquer dessas avidades de forma permanente e eventual. Uma crica a ser feita é a sua interpretação literal, que torna o conceito tão amplo a ponto de abranger, por exemplo, operações de mútuo entre pessoas sicas. 6. Pela Lei 6385/76, como caram enumerados os tulos de valores mobiliários e, posteriormente, quais foram adicionados? O mercado de capitais, por sua vez, é, por excelência, o mercado dos valores mobiliários. A Lei no 6.385/76 enumerou taxavamente como valores mobiliários os seguintes tulos: ações, partes beneciárias, debêntu res, cupões desses tulos, bônus de subscrição e cercados de depósito de valores mobiliários, excluindo-se desse conceito os tulos da dívida pública federal, estadual ou municipal e os tulos cambiais de responsabilidade de instuição nanceira, exceto as debêntures. Além desses, a referida lei autorizou que outros tulos Curso de Mer cado Financeiro | Lima / Lima / Pime ntel
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criados ou emidos pelas sociedades por ações podem ser considerados valores mobiliários a critério do Conselho Monetário Nacional. Posteriormente foram considerados como valores mobiliários Notas promissórias desnadas à oferta pública; Quotas de fundos de invesmento em valores mobiliários; Direitos de Subscrição de Valores Mobiliários; Recibos de Subscrição de Valores Mobiliários; Opções de Valores Mobiliários; Brazilian Depositary Receipts; Cercados de Recebíveis mobiliários; Índices Representavos de Carteira de Ações; Quotas de fundos de invesmento imobiliário; Cercados de invesmento audiovisual; Cercados representavos de contratos mercans de compra e venda a termo de energia elétrica. 7. Quais mudanças foram estabelecidas pelas Leis nº 10.198/01 e 10.303/01? A Lei nº 10.198/01 estabeleceu que “constuem valores mobiliários sujeitos ao regime da Lei nº 6.385/76, quando ofertados publicamente, os tulos inclusive ou contratos de invesmento colevo, que gerem de parcipação, de parceria ou de remuneração, resultante da prestação de serviços, cujosdireito rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros”. Além disso, a Lei no 10.303/01 estabeleceu que os contratos derivavos, independentemente dos avos subjacentes, são valores mobiliários, mas excluiu partes beneciárias do conceito de valores mobiliários, proibindo sua emissão por companhias abertas. 8. Quais as diferenças entre mercado primário e secundário? A emissão e a negociação de valores mobiliários ocorrem inicialmente no denominado mercado primário en-
quanto no mercado secundário abrange as negociações de transferências de tulos entre invesdores, após já ter ocorrido a primeira venda. Portanto, não há ingresso de recursos novos para a endade que emiu o tulo, mas apenas um resgate de valor para quem o havia adquirido. 9. Quais as diferenças de oferta pública e privada? Oferta pública colocação de valores mobiliários junto ao público em geral, havendo esforço de venda, carac terizado, por exemplo, pela ulização de listas ou bolens de venda ou subscrição, folhetos, prospectos ou anúncios desnados ao público, por qualquer meio ou forma; procura de subscritores ou adquirentes indeterminados para os valores mobiliários, por meio de qualquer pessoa natural ou jurídica; negociação feita em loja, escritório ou estabelecimento aberto ao público desnada a subscritores ou adquirentes indeterminados; ou ulização de publicidade, oral ou escrita, cartas, anúncios, avisos ou qualquer forma de comunicação dirigida ao público em geral com o m de promover, diretamente ou através de terceiros que atuem por conta do ofertante ou da emissora, a subscrição ou alienação de valores mobiliários. Nesses casos, há necessidade de registro desta oferta junto ao órgão regulador, com a principal nalidade de garanr uxo de informações aos invesdores. Oferta privada em um conceito amplo, é a colocação de valores mobiliários dis pensada de registro junto ao órgão regulador, em razão de alguma parcularidade, como, por exemplo, valor unitário dos valores mobiliários ofertados, valor total da oferta, plano de distribuição dos valores mobiliários, público desnatário da oferta. Um exemplo seria a oferta dirigida exclusivamente a invesdores qualicados, os quais entende-se que são fortes e soscados o suciente para solicitar informações e analisar a oferta, sem que seja necessária a tutela estatal. 10. Do seu ponto de vista, é possível o mercado nanceiro inuir no crescimento econômico de um país? Essa questão gerou e gera um grande debate no meio acadêmico. Existem duas correntes principais de pensamento, uma considera o desenvolvimento do mercado nanceiro como conseqüência natural do crescimento econômico (denominada “Demand Following”) a outra linha considera o desenvolvimento do mercado nanceiro como causa do crescimento econômico (denominada “Supply Leading”). Assim: Conseqüência (“Demand Following”) - as instuições nanceiras são conseqüências do crescimento econômico (a necessidade de instuição nanceira é função da taxa real de crescimento) Causa (“Supply Leading”) - através das instuições nanceiras pode-se provocar o crescimento econômico (ou acelerar) => o que se espera é que o empresário veja a abundância do fator capital. Curso de Mer cado Financeiro | Lima / Lima / Pime ntel
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Testes 1. Em razão de o mercado nanceiro envolver recursos da poupança popular e geralmente exercer fundamental importância no crescimento econômico, jusca-se a intervenção do Estado (regulação), que deve ter como objevos principais: a) proteger, a exemplo de outros países, a poupança popular, assegurando todo e qualquer valor aplicado no mercado nanceiro, independentemente do montante aplicado; b) direcionar a aplicação de recursos por parte dos invesdores instucionais para avidades não abrangidos pelos invesmentos governamentais; c) regular o livre acesso as operações pracadas pelas instuições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; d) proteger a poupança popular, evitar riscos sistêmicos. Promover o desenvolvimento do mercado nanceiro, a m de que cumpra sua função de alocar poupança popular em invesmentos de maneira eciente; e) nenhuma das respostas anteriores. 2. No mercado nanceiro, os bancos são parte da intermediação nanceira entre as instuições decitárias e as instuições superavitárias. Assim, suas relações são compostas pelas seguintes operações: a) Operação passiva, em que recebe recursos e deve devolver no futuro com uma bonicação de juros, e operação ava, em que empresta recursos e deve receber esses recursos de volta acrescido de juros; b) Operação passiva, em que empresta recursos e deve receber esses recursos de volta acrescido de juros, e operação ava, em que recebe recursos e deve devolver no futuro com uma bonicação de juros; c) Os bancos são apenas responsáveis pela operação ava, em que recebe recursos e deve devolver no futuro com uma bonicação de juros, por imposição do Bacen; d) Os bancos são apenas responsáveis pela operação passiva, em que recebe recursos e deve devolver no futuro com uma bonicação de juros, por ser mais lucravo para a instuição; e) Nenhuma das alternavas 3. Sabe-se que um banco comercial, para realizar suas operações avas, obtém recursos junto aos seus acionistas e invesdores, estes úlmos pela alocação de recursos provenientes da compra de tulos emi dos pela mencionadas instuições. A diferença entre essas duas modalidades operacionais (operações avas e passivas), que, na realidade, constui o ganho do banco comercial, é conhecida pelo nome de: a) lucro operacional b) superávit c) necessidade de nanciamento líquido d) spread e) ganho nanceiro
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4. O mercado nanceiro é, por excelência, o mercado das instuições nanceiras, podendo estas serem conceituadas da seguinte forma: a) Pessoas jurídicas públicas ou privadas, que têm como avidade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou aplicação de recursos nanceiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros; b) Empresas que captam recursos junto a invesdores instucionais que administram carteiras equivalentes a US$ 100 milhões, para que esses recursos sejam direcionados para aplicação em projetos sócio-ambientais aprovados , anualmente, pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social; c) Instuições integrantes do sistema de distribuição do mercado de capitais, com vistas à interiorização das avidades desse setor junto à comunidade nanceira dos municípios com receita tributária acima de R$ 1 bilhão; d) Endades conveniadas com bancos de fomento internacionais para incenvar projetos diferenciados de nanciamento de operações de underwring. e) Endades sem nalidade lucrava que têm como objevo principal reunir os aplicadores e consumidores, com vistas à obtenção de signicavas redução do custo dos emprésmos; 5. Assinale a armação falsa: a) Operação ava é a denominação dada às operações de captação de recursos pelo banco. b) Em uma operação passiva, o banco é devedor na relação jurídica. c) Spread consistena diferença entre a taxa de aplicação de recursos e a taxa de captação dos mesmos. d) No mercado primário, invesdores subscrevem valores mobiliários, ocorrendo efevo ingresso de recursos na companhia. e) O mercado secundário abrange as operações de compra e venda entre invesdores de tulos e valores mobiliários emidos anteriormente. 6. Oferta pública é: a) Colocação de valores mobiliários dispensada de registro junto ao órgão regulador; b) Colocação de valores mobiliários junto ao público em geral caracterizado, por exemplo, pela ulização de listas ou bolens de venda ou subscrição, folhetos, prospectos ou anúncios desnados ao público, por qualquer meio ou forma; c) Colocação de valores mobiliários apenas para invesdores qualicados; d) Lançamento apenas de Debêntures e Comercial Papers, sem a necessidade de prospecto e registro junto ao um órgão regulador; e) Nenhuma das alternavas 7. Não pode ser citado como funções do mercado nanceiro: a) divisibilidade: um intermediário nanceiro, ao atuar com inúmeros poupadores e tomadores, pode negociar montantes variados com o mercado, reunindo volumes signicavos de poupança ou dividindo alternavas de invesmento em pequenos volumes; Curso de Mer cado Financeiro | Lima / Lima / Pime ntel
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b) liquidez: os intermediários nanceiros podem oferecer alternavas de aplicação e captação de recursos mais rapidamente do que os agentes conseguiriam por conta própria; c) gestão de riscos: intermediários nanceiros possibilitam a composição de carteiras diversicadas, de menor risco. d) maior segurança: como os intermediários nanceiros atuam em nome próprio, assumem riscos, tais como perdas decorrentes de roubos, a cidentes e inadimplência; e) economia de escala: os intermediários nanceiros atuam com custos sempre maiores por parte dos custos inseridos na remuneração que não incorriam se poupadores e tomadores operassem sozinhos. 8. Como diferença entre o mercado de capitais e o mercado nanceiro pode ser citado: a) No mercado de capitais as operações normalmente são efetuadas diretamente entre poupadores e tomadores enquanto que no mercado nanceiro a instuição nanceira atua como parte na intermediação; b) Existe nenhuma diferença entre os dois mercados, sendo a divisão apenas para ns didácos; c) No mercado de capitais as operações sempre são feitas com o auxilio de um intermediário nanceiro enquanto que no mercado nanceiro a instuição intermediária raramente parcipa das ope rações; d) Em ambos os mercados a instuição nanceira está sempre envolvida. e) Nenhuma das respostas anteriores. 9. Para asnanceiro possíveiserazões abaixo, movo não indica a relação correta entre desenvolvimento do mercado a impulsão doqual crescimento econômico: a) Para uma dada taxa de poupança nanceira sobre o PIB, a intermediação nanceira e os mercados de capitais propiciam um nível mais elevado de invesmentos, reduzindo a desnação de recursos para reservas e outros avos não produvos usados como reserva de valor; b) O desenvolvimento do sistema nanceiro, ao propiciar mecanismos ecientes de mobilização e alocação de recursos, faz com que estes sejam desnados aos invesmentos mais produvos; c) Um sistema nanceiro eciente permite oferecer aos invesdores as condições de retorno, risco e liquidez que atendam a suas preferências e transferir esses recursos ao setor real da economia, em volume, prazos e custo compaveis com o requerido para a realização dos invesmentos; a) O desenvolvimento de mercados com liquidez permite transformar poupanças de curto e médio prazos em nanciamentos ou suprimentos de capital de longo prazo; b) Porólios invesdos em um único avo proporcionam menores riscos, assim os invesdores avessos ao risco (conservadores) tentem a optar esse po de invesmento; 10. Sobre Demand following e Supply Leading não é possível armar: a) Segundo o conceito de Demand following, instuições e serviços nanceiros são criados à medida que faltam recursos para atender ao impulso do invesmento b) O conceito de Supply Leading consiste nacriação de instuições nanceiras eno fornecimentode serviços nanceiros, anteriormente ao surgimento da demanda, de modo a induzir o desenvolvimen to econômico. Curso de Mer cado Financeiro | Lima / Lima / Pime ntel
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c) O conceito de Demand following implica que o sistema nanceiro é essencialmente passivo em relação ao crescimento econômico d) No conceito de Supply Leading o desenvolvimento nanceiro é avo, possibilitando o crescimento econômico. Ela não é uma precondição para iniciar uma economia auto-sustentada; pelo contrario, representa uma oportunidade de induzir o crescimento real. e) Nenhuma das alternavas
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Capítulo 02 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
Discursivas Sobre os órgãos reguladores do Sistema Financeiro Nacional, comente sobre s eus objevos entre os exercícios 1 a 5: 1. Conselho Monetário Nacional – CMN. Diversas são as atribuições do Conselho Monetário Nacional sendo as princpais: •
Adaptar o volume dos meios de pagamentos às necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento.
•
Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inacionários ou deacionários de srcem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais.
•
Regular o valor interno da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamentos do País tendo em vista
a melhor ulização dos recursos em moeda estrangeira. •
Orientar a aplicação dos recursos das instuições nanceiras, quer públicas, quer privadas, tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento har mônico da economia nacional.
•
Propiciar o aperfeiçoamento das instuições e dos instrumentos nanceiros, com vistas à maior eciência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos.
•
Zelar pela liquidez e solvência das instuições nanceiras.
•
Coordenar as polícas monetária, credicia, orçamentária, scal e da dívida pública, interna e ex terna.
2. Banco Central do Brasil – BACEN. Dentre as principais funções e objevos destacam-se: •
Emir moeda.
•
Executar os serviços de circulação do dinheiro.
•
Receber os recolhimentos compulsórios, os depósitos voluntários das instuições nanceiras
•
Realizar operação de redesconto e emprésmos às instuições nanceiras.
•
Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas.
•
Efetuar o controle do capital estrangeiro.
•
Ser depositário das reservas ociais de ouro e moeda estrangeira.
•
Exercer a scalização das instuições nanceiras e aplicar as penalidades previstas.
•
Conceder autorização de funcionamento às instuições nanceiras. Curso de Mer cado Financeiro | Lima / Lima / Pime ntel
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•
Efetuar, como instrumento da políca monetária, operações de compra e venda de tulos públi cos federais.
•
Entender-se, em nome do Governo Federal, com instuições nanceiras estrangeiras e internacio nais.
3. Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Principais objevos e funções de: •
Disciplinar e scalizar:
− a emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado − a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários. − a organização, o funcionamento e as operações das bolsas de valores. − a administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários. − a auditoria de companhias abertas − os serviços de consultor e analistas de valores mobiliários. •
Fixar limites máximos de preços e comissões cobradas pelos intermediários.
•
Fiscalizar companhias abertas, dando prioridade às que não pagam dividendos.
•
Suspender a negociação de determinado valor mobiliário.
•
Divulgar informações para orientar os parcipantes do mercado.
•
Conceder registro para negociação em bolsa e no mercado de balcão.
4. Superintendência de Seguros Privados –SUSEP. Principais objevos e funções de: •
Fixar diretrizes e normas da políca de seguros privados.
•
Regular a constuição, organização, funcionamento e scalização dos que exercem avidades su bordinadas ao Decreto-Lei nº73/66.
•
Espular índices e demais condições a serem observadas pelas Sociedades Seguradoras.
•
Fixar as caracteríscas gerais dos contratos de seguros.
•
Fixar normas gerais de contabilidade e estasca a serem observadas pelas Sociedades Seguradoras.
•
Estabelecer diretrizes das operações de resseguro.
•
Disciplinar as operações com cosseguro.
5. Secretaria de Previdência Complementar – SPC. Principais objevos e funções de: •
Fixar diretrize s e normas da políca da políca complementar a ser seguida pelas endades fecha das de previdência complementar. Curso de Mer cado Financeiro | Lima / Lima / Pime ntel
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•
Regular a constuição, organização, funcionamento e scalização dos que exercem avidades em endades fechadas de previdência complementar.
•
Espular as condições técnicas sobre custeio, invesmentos e outras relações patrimoniais.
•
Estabelecer caracteríscas gerais para planos de benecios.
•
Estabelecer as normas gerais de contabilidade, atuaria e estasca a serem observadas.
•
Conhecer dos recursos de decisões dos órgãos execuvos
6. Explique o que são invesdores instucionais e dê exemplos: Invesdores instucionais compreendem endades que possuem ou administram um passivo formado por obrigações futuras perante um grupo de pessoas que efetuam contribuições periódicas ou integralizam quotas, com um objevo comum pré-denido. Por envolver recursos de uma colevidade de pessoas, estas endades reúnem volumes signicavos de recursos que precisam ser administrados. Os principais invesdores instucionais são: fundos de pensão, companhias seguradoras, fundos de invesmento, companhias de capi talização, sociedades de invesmento, consórcios e clubes de invesmento. 7. O que é o mercado nanceiro e como ele pode ser dividido? Mercado nanceiro é o ambiente onde existe a gestão, intermediação, oferecimento e procura de recursos monetários (dinheiro), nesse ambiente existe a formação de canais de comunicação que se entrelaçam na formação de sistemas. Sob o ponto de vista nanceiro, encontra-se, tradicionalmente, a divisão do mercado nanceiro em basica mente duas categorias, levando-se em conta, principalmente, os prazos das operações: (1) Mercado de Crédito e (2) Mercado de Capitais. 8. Cite pelo menos duas diferenças entre mercado primário e mercado secundário. Mercado primário é aquele onde se negocia a subscrição ou venda de novos tulos nanceiros. Enquanto o mercado secundário é onde se da a troca de tulos entre diversos invesdores, ou seja é o onde se dá liquidez aos tulos já emidos. Assim, nas operações do mercado primário existe ingresso de novos recursos para empresa emissora enquanto que no mercado secundário, não há novos ingressos de recursos para a empre-
sa. Os mercados podem ser esquemazados conforme abaixo: 9. Em que se constui uma Instuição Financeira? Pessoas Físicas, Bolsas de Valores e Companhias de Seguros e de Capitalização podem ser caracterizadas como tais? Uma instuição nanceira constui-se de uma endade que atua no processo de intermediação nanceira entre agentes poupadores (superavitários) e agentes invesdores (decitários), as instuições nanceiras formam, portanto, a base do mercado nanceiro e são caracterizadas como agentes de avidades bancárias que buscam alocação eciente dos recursos na economia. Pessoas Físicas, Bolsa de Valores e companhias de seguros e de capitalização podem ser caracterizadas sim como tais, sendo denominadas “equiparadas às instuições nanceiras”. 10. O que são as Câmaras de Liquidação e Agentes de Custódia, ou clearings? Quais as suas funções e quem são essas endades no Brasil? As câmaras de Liquidação e Agentes de Custódia , ou clearings, são endades responsáveis por promoverem a liquidação das operações realizadas e que fazem a custódia dos tulos. Assim, tais endades têm como função registrar os diversos tulos, bem como, processar o pagamento e o recebimento dos recursos nanceiros dos tulos e valores mobiliários negociados. No Brasil tais funções são realizadas pela SELIC, CETIP E CBLC. Curso de Mer cado Financeiro | Lima / Lima / Pime ntel
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Testes 1. O Conselho Monetário Nacional é composto pelos seguintes membros, exceto: a) Presidente da Comissão de Valores Mobiliários. b) Presidente do Banco Central do Brasil c) Ministro da Fazenda d) Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão 2. Qual é a função do Sistema Financeiro Nacional? a) Emir moeda quando as taxas de inação crescem. b) Promover e facilitar a transferência de recursos dos agentes superavitários para os setores decitários da economia. c) Regular o sistema nanceiro através do Banco Central, emindo moeda e enxugando o mercado através do depósito compulsório. d) Receber recolhimento compulsório e) Reunir-se uma vez ao mês para determinar a taxa Selic. 3. A regulação atual do sistema nanceiro permite que o Presidente da República nomeie o Presidente e Diretores do Banco Central, após a aprovação dos seus nomes pelo Senado Federal. No que concerne a demissão desses dirigentes, a legislação prevê o seguinte procedimento: a) Não há qualquer possibilidade de os diretores do Banco Central serem demidos uma vez que eles tem mandato xado por lei; b) O Presidente da República pode demir esses dirigentes quando bem entender, sem que os mesmos tenham comedo qualquer irregularidade; c) Só é possível essa demissão, caso seja devidamente comprovada a práca de crime de corrupção ou falta de condições técnicas para o exercício dessas funções; d) Essa demissão só pode ser efevada após a concordância do Senado Federal; e) Nenhuma das alternavas 4. (CVM-2010) O sistema nanceiro nacional é formado por instuições: a) Autárquicas e entre si independentes. b) Autarquias dependentes de autorização do Poder Execuvo para funcionarem. c) Subordinadas ao Conselho Monetário Nacional. d) Operadoras dos mercados nanceiros. e) Que devem executar polícas públicas na área bancária. 5. (CVM-2010) A organização do sistema nanceiro obedece a critérios que levam em conta: a) Separação das avidades por critérios subjevos. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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b) Critérios de polícas públicas. c) Combinação de avidades nanceiras de forma a dar mais eciência ao sistema. d) Consagradas prácas internacionais. e) As funções e especialidades das instuições que compõem o sistema. 6. (CVM-2010) A CVM, como autarquia federal à qual compete a scalização do mercado de valores mobiliários, tem competência para: a) Garanr que operações de interesse do Poder Público sejam aprovadas por sociedades privadas. b) Determinar aos administradores de sociedades fechadas que se abstenham de pracar certos atos. c) Interferir no funcionamento dos órgãos colegiados das companhias abertas. d) Impugnar atos pracados pelos diretores no exercício de suas atribuições. e) Fiscalizar todos os agentes que dele parcipam. 7. (CVM-2010) Regulação e auto-regulação são modalidades de intervenção na economia que: a) Visam a esmular ações comuns das pessoas a elas submedas. b) Facilitam a prevalência dos interesses dos regulados na modelagem das normas. c) Reetem normas socialmente picas. d) Alteram comportamentos quando dissonantes dos interesses gerais. e) Resultam em captura do mercado. 8. (CVM-2010) A competência da CVM visa a garanr o regular funcionamento do mercado de valores mobiliários, porém não recai sobre: a) Invesdores individuais. b) Administradores de companhias abertas. a) Acionistas de sociedades fechadas. b) Instuições bancárias em geral. c) Operações como derivavos negociados em bolsa. 9. (BANCO DO BRASIL-2010) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é constuído por todas as instuições nanceiras públicas ou privadas existentes no país e seu órgão normavo máximo é o(a) a) Banco Central do Brasil. b) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. c) Conselho Monetário Nacional. d) Ministério da Fazenda. e) Caixa Econômica Federal. 10. (BANCO DO BRASIL-2010) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia ligada ao Poder Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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Execuvo que atua sob a direção do Conselho Monetário Nacional e tem por nalidade básica a) Normazação e controle do mercado de valores mobiliários. b) Compra e venda de ações no mercado da Bolsa de Valores. c) Fiscalização das empresas de capital fechado. d) Captação de recursos no mercado internacional e) Manutenção da políca monetária.
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Capítulo 03 – Mercado Acionário (primário e secundário)
Discursivas 1. O que caracteriza um tulo de renda variável? Dê um exemplo? Os tulos de renda variável são caracterizados por terem sua remuneração dependente de eventos futuros incertos, como o desempenho de uma empresa; um exemplo é dado pelas ações, mas podem também ser citados os derivavos e as debêntures com parcipação em lucros. 2. Quais os conceitos de ações nominavas e escriturais? Como são as ações, comumente no Brasil? Ações Nominavas: a propriedade presume-se pela inscrição do nome do acionista no “Livro de Registro de Ações Nominavas” ou pelo extrato fornecido pela instuição custodiante. Ações Escriturais: a propriedade presume-se pelo registro na conta de depósito das ações, aberta em nome do acionista nos livros da instuição depositária. Deve deixar claro que, hoje em dia, no Brasil, quase todos os tulos são escriturais. Em ser escritural, não se deixa de ser nominava, pois o controle escritural é feito nominalmente à pessoa que tem posse. 3. Quais são as caracteríscas das ações? Como exemplos das caracteríscas das ações temos a possibilidade de ser escriturais ou representadas por cautelas ou cercados, havendo mercado secundário avo (boa liquidez – negociabilidade), são conversíveis em dinheiro, a qualquer tempo, po: ordinárias (com direito a voto) ou preferenciais (preferência no recebimento de dividendos), de acordo com as naturezas conferidas aos que contêm sua posse, modalidades de rendimento: dividendos, bonicação em ações ou em dinheiro, direito de subscrição, venda de direitos de subscrição, sua lucravidade, em determinado período de tempo, é composta pela variação do preço (ganho de capital) mais rendimentos e exercício de direitos, o valor da ação (preço de compra e venda) é determina-
do em mercado, variando principalmente em função do desempenho nanceiro ou previsto para a companhia, bem como da conjuntura econômica domésca e internacional. 4. Qual a diferença entre ação preferencial e ação ordinária? A diferença básica entre ambas é que cada ação ordinária concede direito a um voto nas deliberações da assembléia geral da companhia. Por outro lado, ações preferenciais têm prioridade no recebimento dos divi dendos ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia. O número de ações preferenciais sem direito ou com restrição ao exercício do direito do voto não pode ser maior que 50% das ações emidas. 5. Quando uma companhia é considerada aberta? Uma companhia é considerada aberta quando promove a colocação pública de valores mobiliários em bolsas de valores ou no mercado de balcão. 6. Dê exemplos de valores mobiliários e os explique? Os valores mobiliários mais comuns e que dão condição de empresa aberta são as ações, as debêntures e os
bônus de subscrição. As ações são tulos nominavos negociáveis que representam, para quem as possui, a menor fração do capital social da empresa emitente, as debêntures são tulos nominavos negociáveis representavos de dívida de médio/longo prazos contraída pela companhia perante o credor, neste caso cha mado debenturista e os bônus de subscrição são tulos nominavos negociáveis que conferem ao seu proCurso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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prietário o direito de subscrever ações do capital social da companhia emissora, nas condições previamente
denidas. 7. O que é uma operação de underwring? No mercado interno e externo, quais tulos podem ulizar essa operação? Uma companhia realiza uma operação de underwring quando coloca ou subscreve, primariamente, tulos e valores mobiliários no mercado. No mercado interno, as companhias podem emir valores mobiliários tais como ações, debêntures e commercial papers. Já no mercado externo, podem emir Depositary Receipts (American DRs, Global DRs), Euronotes, Eurobonds, commercial papers, como exemplo. 8. Que po de garanas são oferecidas pela operação de underwring? As garanas podem ser do po rme aonde a instuição coordenadora da operação subscreve um lote determinado de ações (ou o total), ao preço pactuado com a empresa, assumindo o risco da colocação junto aos
invesdores, caso no 30o dia de colocação não seja vendida toda a quandade ofertada pela empresa, stand-by em que : a instuição coloca os tulos para negociação no mercado e delimita um período após os 30 dias para que a empresa aguarde que ela venda o resto das ações que ainda faltam. Caso essa venda ainda não seja efetuada, a coordenadora ca responsabilizada pela subscrição da parcela que o mercado não adquiriu, best-eort em que a instuição coordenadora se compromete a desempenhar os melhores esforços para disponibilizar os tulos e valores emidos a seus clientes, por prazo determinado, não absorvendo risco algum, e por m o book building ou global oering em que os valores mobiliários são oferecidos no mercado interno e no externo. 9. O que é um prospecto e qual a sua função? É um documento em que a companhia emissora conjuntamente com a instuição líder apresenta informações claras e objevas sobre o valor público que está sendo emido, sendo obrigatório das distribuições públicas, e tem como função esclarecer ao invesdos os riscos e a oportunidades que o invesmento lhe trará contribuindo para decisão do invesmento. 10. Apresente vantagens e desvantagens na operação de underwring? Como vantagens da operação de underwring podemos apresentar a possibilidade de aumento de capital de giro e capital xo e maior interesse dos produtos no mercado devida a exibição que a operação trará. Como exemplos de desvantagens tempos maiores responsabilidades dos administradores, maiores informações a disposição da concorrência e altos custos de emissão devida a manutenção da companhia aberta.
Testes 1. Qual dos seguintes invesmentos não é negociado na Bolsa de Valores de São Paulo: a) Ações de companhias abertas. b) Títulos do governo. c) Direitos e recibos de subscrição. d) Debêntures e notas promissórias. e) Opções sobre ações. 2. “São tulos nominavos negociáveis que representam, para quem as possuem, a menor fração do capital social da empresa emitente” esta denição refere-se a: Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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a) Debêntures b) Derivavos c) Ações d) Bônus de subscrição e) Commercial Paper 3. Assinale a alternava correta: a) As operações de abertura de capital precisam ter autorização da Receita Federal. b) O Banco Central do Brasil é o órgão scalizador do mercado de capitais brasileiro. c) Uma companhia é considerada aberta quando promove a colocação pública de valores mobiliários apenas em bolsas de valores. d) O mercado primário compreende o lançamento de novas ações no mercado, com aporte de recursos à companhia. e) As negociações do mercado secundário proporcionam maior entrada de recursos na empresa. 4. Assinale a alternava correta: a) As negociações com ações em bolsas de valores podem ser processadas de três formas: Viva Voz (pregão sico), sistema eletrônico de negociação e sistema postal. b) Títulos públicos são negociados no segmentoBovespa. c) O mercado de balcão consiste em negociações fora do âmbito dos pregões das bolsas. d) A BM&FBovespa administra o mercado de balcão organizado no Brasil. e) A liquidez das ações é viabilizada pelos fundos de invesmentos e bancos múlplos. 5. Relacione as linhas: A. Promove a colocação pública de valores m obiliários em bolsas de valores ou n o mercado de balcão B. Podem ser ações, debê ntures, bônus de subs crição, cotas de fundos de inves mento ou de clubes de invesmento, notas comerciais C. Títulos nominavos ne gociáveis que represe ntam, para quem as possue m, a menor fração do capi tal social da empresa emitente. D. Títulos nominavos n egociáveis represent avos de dívida de médio/lon go prazos contraída pela companhia perante o credor
E. Títulos nominavos ne gociáveis que conferem ao se u proprietário o direito de subscre ver ações do capital social da companhia emissora, nas condições previamente denidas. Viabiliza a liquidez das ações. (D) Debêntures (F) Market makers Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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(B) Valores Mobiliários (C) Ações (A) Companhia Aberta (E) Bônus de Subscrição
6. (CVM-2010) A importância do mercado secundário de valores mobiliários visa a: a) Dar liquidez às ações emidas por companhias fechadas. b) Permir a mudança de posições nos mercados futuros. c) Dar suporte a operações de abertura de companhias. d) Promover a desintermediação bancária. e) Tornar simples a circulação de ações. 7. (BANCO DO BRASIL-2010) Com a nalidade de captação de recursos, muitas empresas abrem seu capital e emitem ações para serem negociadas no mercado primário ou secundário, dependendo da ocasião da emissão das ações. A emissão de ações no mercado primário ocorre quando a a) Negociação é realizada no pregão da Bolsa de Valores. b) Negociação das ações não se concrezou no mercado secundário. c) Empresa emite ações para negociação somente com empresas do setor primário. d) Empresa emite pela primeira vez ações para serem negociadas no mercado. e) Rentabilidade das ações não angiu o patamar desejado. 8. (Adaptado BANCO DO BRASIL-2010) As operações de underwring (subscrição) são pracadas pelos bancos de invesmento que realizam a intermediação da distribuição de tulos mobiliários no mercado. A Garana Firme é um po de operação de underwring no qual a instuição nanceira coordenadora da operação garante a a) Colocação dos lotes de ações a um determinado preço previamente pactuado com a empresa emissora, encarregando-se, por sua conta e risco, de colocá-lo no mercado. b) Rentabilidade das ações colocadas no mercado, responsabilizando-se por devolver o dinheiro à empresa emissora em caso de uma desvalorização repenna. c) Renovação da subscrição das ações colocadas no mercado e que não encontraram compradores interessados. d) Oferta global das ações da empresa tanto no país quanto no exterior, assumindo todos os riscos relacionados à oscilação de mercado. e) Práca de melhores esforços para revender o máximo de uma emissão de ações para os seus clientes por um prazo determinado. 9. (Adaptado de IBA-2005) O Índice BOVESPA é: a) Um índice setorial que foi criado para possibilitar aos agentes econômicos e aos demais parcipantes do mercado ter um instrumento de referência sobre o desempenho da economia, por segmentos. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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b) É um indicador da lucratividade de uma carteira teórica de ações, composta pelas ações que representam 80% do volume fnanceiro total negociado no segmento Bovespa no período de 12
meses anterior à formação da carteira, sendo os preços das ações individuais ponderados pelos respecvos volumes de negócios. c) Composto pelas 100 ações que atendem prioritariamente o seguinte critério (sempre com relação aos 12 úlmos meses): estarem entre as 100 melhores classicadas quanto ao seu índice de negociabilidade. d) Um indicador das empresas que parcipam do Novo Mercado ou estejam classicadas nos níveis 1 e 2 do segmento Bovespa.
e) É um indicador da lucratividade de uma carteira teórica de ações, composta pelas ações mais negociadas no segmento Bovespa no período de 12 meses anterior à formação da carteira, sendo os preços das ações individuais ponderados pelos respecvos tamanho das empresas (“free oat ”). 10. (BANCO DO BRASIL-2010) As Companhias ou Sociedades Anônimas podem ser classicadas como abertas ou fechadas. São classicadas como abertas quando a) Seu passivo está atrelado a opções de mercado futuro. b) Seus principais avos são ações de outras companhias de capital aberto. c) Sua estrutura de capital permite a entrada de sócios estrangeiros. d) Suas ações são negociadas na Bolsa de Valores ou no mercado balcão. e) Suas ações são propriedade dos sócios fundadores e não estão à venda.
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Capítulo 04 – Depositary Receipts
Discursivas 1. O que é um ADR? Um “American Depositary Receipt”, ou simplesmente ADR, é um Recibo de Depósito de tulos e valores mobiliários de empresas não americanas, negociável no mercado norte-americano, seja em Bolsa de Valores ou
em Mercado de Balcão organizado, dependendo do po de programa. 2. Qual o principal Risco embudo no lançamento de um ADR? O risco de liquidez é a provável perda de negociabilidade do tulo no mercado, ou seja, um recibo negociável de uma empresa pode não ter compradores no mercado após a sua passagem pelo mercado primário. 3. Quais as principais vantagens e desvantagens em emir um ADR? Como vantagens podemos apresentar a expansão do market share através do alargamento e maior diversi-
cação da exposição a invesdores com grande potencial de liquidez, o qual poderá aumentar ou estabilizar o preço da ação, visibilidade e imagem dos produtos, serviços e instrumentos nanceiros da companhia realçados fora do seu mercado srcinário e mecanismos exíveis para levantar capital e um veículo corrente para fusões e aquisições, nas desvantagens observamos que o custo de implantação movará, apenas, empresas de grande porte, pois a adaptação das demonstrações contábeis às normas norte-americanas, bem como a auditoria dessas demonstrações, elevam os custos de implantação com a contratação de advogados e auditores especialistas no atendimento das exigências da SEC e o tempo de preparação dos documentos exigidos
pela SEC, inclusive o mencionado no item anterior, faz com que a companhia tenha que planejar com uma antecedência aproximada de seis meses para evitar quaisquer pos de imprevistos de úlma hora, mesmo porque a SEC pode efetuar seus possíveis comentários que deverão ser atendidos pela empresa emissora. 4. Quais os pos de ADRs e suas principais diferenças?
Existem basicamente cinco pos de ADRs entre elas tempos ADR – Nível 1, ADR – Nível 2, ADR – Nível 3,ADR 144/A e Regra S. Apenas existem captação de novos recursos as ADR – Nível 3, ADR 144/A e Regra S, essa com as mesmas caracteríscas do ADR 144/A, enquanto as outras duas, ADR – Nível 1e ADR – Nível 2, não captam novos recursos. Apenas são listadas em bolsas a ADR – Nível 2 e ADR – Nível 3 em quanto as outras três não estão listadas.
5. Como é conceituado um BDR? Os BDRs são conceituados como cercados representavos de valores mobiliários de emissão de companhia aberta, ou assemelhada, com sede no exterior e emidos por instuição depositária no Brasil. 6. Quais pos de BDRs existem? Cite algumas caracteríscas de cada po? As BDRs são divididas em três pos BDR Nível 1, BDR Nível 2 e BDR Nível 3. A BDR de Nível 1 é a única a ser negociada em mercado de balcão não organizado também dispensa registro da CVM enquanto os de Nível 2 e 3 são negociados em bolsas de valores, mercado de balcão organizado ou sistema eletrônico de negociação e é exigido registro da companhia da CVM. 7. Cite, pelo menos, 2 vantagens e desvantagens de uma emissão de ADR de acordo com os seus pos. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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•
Programa de ADRs de Nível 1:
− Vantagens: Proporciona maior liquidez às ações da empresa. Está sujeita a um menor nú mero de exigências.
− Desvantagens: Não permite captação de novos recursos. Fica restrito ao mercado de bal cão não expandindo a imagem da empresa ao mercado em geral. •
Programa de ADRs de Nível 2:
− Vantagens: Proporciona maior liquidez às ações da empresa. Invesmento disponível para maior número de invesdores.
− Desvantagens: Não permite captação de novos recursos. Empresas devem cumprir com um maior número de requisitos exigidos pela SEC e demais regulamentações. •
Programa de ADRs de Nível 3:
− Vantagens: Proporciona maior liquidez às ações da empresa. Invesmento disponível para maior número de invesdores. Proporciona captação de novos recursos.
− Desvantagens: Empresas deve m cumprir com um maior número de requisitos exigidos pela SEC e demais regulamentações. Responsabilidade na prestação de contas pelos gestores aumenta signicavamente e numerosas regulamentações de valores mobiliários norte -americanos. •
Programa de ADRs sob a Regra 144A:
− Vantagens: Proporciona maior liquidez às ações da empresa. Invesmento disponível para
maior número de invesdores. Proporciona captação de novos recursos. Proporciona cap tação de novos recursos. Não requer registro junto à SEC sujeitando-se a um menor núme ro de exigências
− Desvantagens: Não são listados nas bolsas de valores norte-americanas. 8. Quais as vantagens das empresas emirem DRs no Mercado Brasileiro? •
Desenvolvimento de novos centros de liquidez para os tulos emidos, ampliando sua base acionária e aumentando a presença no mercado nanceiro brasileiro, que é o maior da América Lana.
•
Aprimoramento da imagem instucional
•
Captação de novos recursos nanceiros para invesmento
• Formação de arranjos societários e alianças estratégicas 9. Qual a diferença entre Banco Depositário e Banco Custodiante em uma emissão de Underwring no exterior? Um Banco Depositário pode ser ao mesmo tempo Custodiante e vice-versa? •
Instuição Custodiante - no país de srcem, juridicamente competente, que presta serviços de custódia dos tulos e valores, especicamente para a emissão dos DRs;
•
Instuição Depositária - emite ou cancela os DRs no país desno, com base nos valores custodia dos o país de srcem; custodia as ações locais; internedia operações com as corretoras, mantém os controles de transferência e acionistas, coordena a distribuição dos dividendos, processa ações corporavas e informa os acionistas. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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Para dar segurança e seriedade nas emissões, os agentes custodiante e depositário devem ser instuições diferenciadas e preferencialmente de boa reputação no mercado. 10. O que diz a ADR Regra S? Na Regra S, as ações não podem ser negociados por pessoas nos Estados Unidos.Elas são registradas e emidas para pessoas, não americanas, ou oshore fora do país. Sobre as vantagens e desvantagens, possuem as mesmas caracteríscas da Regra 144/A.
Testes 1. Qual(s) po(s) de BDR (Brazilian Depositary Receipts) podem ser negociados em bolsa de valores? a) BDR Instrução CVM 331 b) BDR nível I e BDR nível II c) BDR nível II e BDR nível III d) BDR nível III e BDR Instrução CVM 331 e) BDR nível III 2. Marque a alternava falsa sobre a emissão de ADRs. a) Empresas não americanas que pretendem iniciar a negociação secundária, de suas ações neste mercado, devem estabelecer um programa de ADR Nível 1 ou 2 . b) Empresas que pretendem captação de recursos devem optar pela ADR nível 3 ou ADR 144/A. c) São negociados em Bolsas de Valores as ADR Nível 1, ADR Nível 2 ADR 144/A. d) Apenas são negociadas em Bolsas de Valores as ADR’s Nível 2 e Nível 3 e) Na ADR Nível 3 não há captação de recurso. 3. Dependendo do volume de recursos que uma empresa necessite para tocar seus projetos, a decisão pode ser acessar o mercado internacional de capitais, quer de renda variável (ADRS) ou de renda xa (no tes) ou ainda de emprésmos/nanciamentos de bancos estrangeiros. Se a opção recair em um programa ADR (American Depositary Receipt), a Companhia poderá optar em um dos seguintes pos de ADRs: a) Nível 1; B. Nível 2; C. Nível 1, seguido do Nível 2; d) Regra 144-A e Nível 3 e) Nenhuma das respostas anteriores. 4. Um programa de ADR Não Patrocinado pode ser caracterizado pelo seguinte aspecto: a) Trata-se de iniciava isolada de um acionista de uma Companhia que tem como objevo vender a sua posição em mercado com maior liquidez a um melhor preço: b) Operação realizada em conjunto com a empresa emissora dos papéis e do a cionista responsável Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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pela operação, no intuito de conseguir um preço mais justo para a venda dos papéis; c) É do interesse isolado de um invesdor ou de um grupo de invesdores sem que haja qualquer apoio da empresa emissora; d) Enorme interesse da empresa emissora, uma vez que essa operação pode facilitar a concrezação, em momento posterior, de uma operação de ADR Patrocinado; e) Nenhuma das respostas anteriores. 5. Dentro das caracteríscas de um Programa de ADR, as ações que servem de lastro à emissão dos ADRs devem car custodiados e inegociáveis em um Banco Custodiante, devidamente autorizado pelo Banco Depositário. Assim, na hipótese de ocorrer uma demanda excessiva por papéis de empresas com programas de ADRs, a conseqüência poderá ser: a) Diminuição do número de programas de ADRs por não atender a demanda insasfeita por esses papéis; b) Deslocamento do centro de liquidez da Bolsa de Valores Local para uma Bolsa de Valores Internacional, podendo, até mesmo, em situação extrema, de paralisar as operações de negociações da Bolsa Local; c) Recompra, por parte da Empresa Emissora, dos ADRs, com vistas a reequilibrar a demanda com a oferta desses papéis; d) Alteração das caracteríscas do programa de ADRs, com vistas essa demanda insasfeita; e) Nenhuma das respostas anteriores. 6. No planejamento de um programa de ADRs, Nível 3, a empresa deve contar com o concurso (parcipação) de diversas outras endades, dentre as quais merecem destaque: a) Instuição coordenadora , banco depositário, banco custodiante, advogados (nacionais e estrangeiros), auditores externos; b) Bolsa de valores local e estrangeira ; c) Instuição coordenadora e bolsa eletrônica; d) Os advogados internacionais e) Nenhuma das respostas anteriores. 7. Quais níveis de programas ADRs devêm atender maiores exigências da SEC? a) Nível 1 e Nível 2 b) Nível 3 e Regra 144/A c) Nível 1 e Regra 144/A d) Nível 2 e Nível 3 e) Apenas Nível 2 8. Quais níveis de programas BDRs devêm ter registro na CVM? a) Apenas Nível 1 Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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b) Apenas Nível 3 c) Nível 2 e Nível 3 d) Nível 1 e Nível 2 e) Nível 1 e Nível 3 9. Quais níveis de programa BDRs são Negociados em bolsa de valores, mercado de balcão organizado ou
sistema eletrônico de negociação. a) Nível 2 e Nível 3 b) Apenas Nível 1 c) Apenas Nível 3 d) Nível 1 e Nível 2 e) Nível 1 e Nível 3 10. Marque com um X o item que indicar como caracterísca básica do programa de ADR. Nível N í ve l I
Nível II
N í ve l I I I
Características Distribuição privada
X
Distribuição Pública Lastro em ações já negociadas
X X
X
Atendimento parcial às exigências da SEC
Negociação em bolsa de valores
Colocação apenas junto a investidores qualificados
X X
X
X
X
X
Atendimento completo às exigências da SEC Negociação no mercado de balcão.
X
X
Lastro em ofertas iniciais (novas ações / block trade) Atendimento das normas contábeis norte-americanas
Regra 144/A
X X
X
X
X
X
X
X
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Capítulo 05 – Risco de Mercado
Discursivas 1. Como são divididos os Riscos nanceiros? Conceitue esses riscos. O risco nanceiro é dividido em risco de mercado, que é um risco oriundo de alteração nos preços dos argos nanceiros, risco de crédito, sendo um risco referente ao não pagamento de um tulo por uma determinada contraparte, risco de liquidez, que diz respeito à falta de recurso nanceiro imediato para saldar uma obrigação e risco operacional, que diz respeito à possibilidade de perda devido a falhas em sistemas, falhas humanas ou controles inadequados. 2. Suponha dois Avos A e B com volalidade de 5% e 9% ao ano, respecvamente. Se a correlação entre esses avos é -1, encontre a carteira que possui volalidade igual a 0% ao ano. Temos que σA = 0,05 e σB = 0,05. Além disso, ρAB = 0,05. A fórmula para volalidade de uma carteira P que possua somente os avos A e B é : σ P2 = w A2 σ A2 + wB2 σ B2 + 2 w A wB ρABAB σ Aσ B . (i) Como w A + wB = 1 , temos que w A
= 1 − wB . Substuindo os valores conhecidos e esta úlma equação em
(i), temos que: 2
σP
= w 2 (00,05 ,0 5 ) 2 + (1 − w ) 2 (00,09 ,0 9 ) 2 + 2 w (1 − w ) (−1)00,05.0,09 ,0 5 .0,0 9 A
A
A
A
2
= 0,0025w A2 + (1 − 2 w A + w A2 )0,0081 − 0,009 w A (1 − w A )
2
= 0,0025w 2 + 0,0081 − 0,0162w + 0,0081w 2 − 0,009w + 0,009w 2
σP
σP
2
σP
A
A
A
A
A
= 0,0196w − 0,0252w + 0,0081 . 2
A
A
Como queremos que a carteira P tenha volalidade igual a 0, fazemos σ P
= 0 e obtemos a seguinte equa-
ção do segundo grau: 0,0196 w A2 − 0,0252 w A + 0,0081 = 0 Pelo método de Báscara, temos que ∆ = 0,00063504 − 0,00063504 = 0 . Logo wA =
0,0252+0= 0,0252 = 0,6429 = 64,29% 3.0,0196 0,0392
Como w A + wB = 1 , segue que wB Como
= 0,3571 = 335,71 5 ,7 1 % .Assim, uma carteira com 64,29% no avo A e
35,71% no avo B possui volalidade igual a 0% aa. 3. Suponha três Avos A,B e C com volalidade de 2%,3% e 6% ao ano, respecvamente. Os retornos esperados para os avos A,B e C são 8%,15% e 19 % ao ano, respecvamente. Suponha que as correlações entre esses avos são todas iguais a 0. Calcule o risco e o retorno de uma carteira que tenha 10% no avo A, 20 % no Avo B e 70 % no Avo C. Temos que Temos que:σ A = 0,02 0,0 2 , σ B = 0,03 ,0 6 . Com relação aos retornos, temos que rA = 00,08 0,0 3 e σ C = 00,6 ,0 8 , rB = 0,15 0,1 5 e rC = 0,19 0,1 9 . Assumiu-se que todas as correlações são iguais a zero. Dada uma carteira P com 10% Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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no avo A, 20% no avo B e 70% no avo C, temos que encontrar o retorno e o risco dessa carteira. Retorno A fórmula para o retorno da carteira P é dada por: rP
= w A rA + wB rB + wC rC
rP
0,15 = 0,10 0,1 0 x0,08 0,0 8 +0,20 0,2 0 x0 ,1 5 +0,70 0,7 0 x0,19 0,1 9 = 0,171 =17,10 1 7 ,1 0 %
Logo, o retorno da carteira P é 17,10% aa.
Risco A fórmula para o risco da carteira P é dada por: 2
2
=w
2
2
A
σ
+w
2
2
A
B
σB
+w
2
A B AB A B A B A C AC A C A C B C BC B C B C + 2 w w ρ σ σ + 2w w ρ σ σ + 2 w w ρ σ σ . Substuindo os dados conhecidos e usando o fato de que todas as correlações são iguais a zero, temos que:
σP
C
σC
σP
0,1 0 ) 2 (0,02 0,0 2 ) 2 + 0,20 (0,2 0 ) 2 (0,03 0,0 3 ) 2 + (0,70 0,7 0 ) 2 (0,06 0,0 6 ) 2 = 0,001804 = (0,10
σP
= 0,001804 = 0,042474 = 4,2474%
2
Logo, o risco da carteira P é 4,2474% aa.
4. Refaça O exercício anterior supondo que a correlação entre os avos A e B é 0,5 e as correlações entre os demais avos é 0. O retorno é o mesmo do exercício anterior, pois a correlação não tem implicação sobre o retorno esperado. Já para o risco da carteira P, temos novamente que: 2
σP
= w A2 σ A2 + wB2 σ B2 + wC2 σ C2 + 2 w A wB ρABAB σ Aσ B + 2w A wC ρAC σ Aσ C + 2 wB wC ρBC σ Bσ C A C B C .
= Como ρABAB
ρ AC
0,5 ,
AC
=0 B C e ρBC
= 0 , temos que:
σP
0,1 0 ) (0,02 0,0 2 ) + 0,20 (0,2 0 ) (0,03 0,0 3 ) 2 +0,70 (0,7 0 ) 2 (0,06 0,0 6 ) 2 + 20,10)(0,10)(0,20)(0,5)(0,02)(0,03) (0,1 0 )( 0,2 0 )( 0,5)( 0,0 2 )( 0,0 3 ) = 0=,001816 0,001816 = (0,10
σP
= 0,001816 = 0,042514 = 4,2614%
2
2
2
2
Logo, o risco da carteira P é 4,2614% aa.
5. Suponha 3 avos A, B e C com volalidades de 6%, 8 % e 11% ao ano respecvamente. Suponha que as correlações entre os avos sejam todas iguais a 0. Calcule o VAR paramétrico de cada um dos avos com 80% e com 95% de conança. Os fatores da distribuição normal associados a 80% e 95% de conança são aproximadamente 0,8416 e 1,6449 respecvamente.
Assim, com 80% de conança temos que: VaR Ativo A; 80 8 0 %
0 6 = 0,0505 = 5,05 5,0 5 % aaa = 0,8416 x 0,06
VaR Ativo B ; 80 8 0 %
= 0,8416 x 0,08 0 8 = 0,0673 = 6,73 6,7 3 % aa a
VaR Ativo C ; 80 8 0 %
= 0,8416 x 0,11 1 = 0,0926 = 9,26 9,2 6 % aa a
Já com 95% de conança temos que: Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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VaR Ativo A; 95 9 5 %
= 1,6449 x00,06 ,0 6 = 0,0987 = 9,87 9,8 7 % aa a
VaR Ativo B ; 95 9 5 %
= 1,6449 x00,08 ,0 8 = 0,1316 =13,16 1 3 ,1 6 % aaa
VaR Ativo C ; 95 9 5 %
= 1,6449 x 00,11 ,1 = 0,1809 = 18,09 1 8 ,0 9 % aaa
6. Usando os dados do exercício anterior, calcule o Var paramétrico com 80% e com 95 % de conança das seguintes carteiras: a) $1000,00 em A, $2000,00 em B e $2500,00 em C b) $2000,00 em A, $1000,00 em B e $2500,00 em C Expresse suas respostas em valor nanceiro Como as correlações são todas iguais a zero, a matriz de covariâncias é dada por:
00,06 ,0 6 2 0 0
0
0,0036 0 0 0 = 0 0,0064 0 0,1 2 0 0 0,0121 .
0 00,08 ,0 8
2
0
Os fatores da distribuição normal associados a 80% e 95% de conança são aproximadamente 0,8416 e 1,6449 respecvamente.
a) usando a fórmulo VaR temos que:
VaRCarteira,880 0 %
= 0,8416 (1.000,0
VaRCarteira,880 0 %
= R$272,49 4 9
2.000,0
0 0 1.000,0 0,0036 2.500,0 ) 0 0,0064 0 2.000,0 0 0 0,0121 2.500,0
Como o valor da carteira é R$ 6.500,00, temos que o VaR em % é
272,49 4 9 6.500,0
= 4,19 4,1 9 %
b) usando a fórmula do VaR temos que:
VaRCarteira,95 9 5 %
= 1,6449 (1.000,0
VaRCarteira, 9595%
= R$535,5454
2.000,0
0 0 1.000,0 0,0036 2.500,0 ) 0 0,0064 0 2.000,0 0 0 0,0121 2.500,0 54
Como o valor da carteira é R$ 6.500,00, temos que o VaR em % é
535,5 454 6.500,0
= 8,2424%
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Cotações para as questões 7 a 10: Data
Cotações VALE 3
PETR3
BBAS3
14/01/2011 13/01/2011 12/01/2011 11/01/2011 10/01/2011 07/01/2011
59,96
30,77
31,77
59,70
30,50
31,60
60,12
31,47
31,92
58,50
30,50
31,37
57,89
30,21
31,00
58,00
30,00
30,95
06/01/2011 05/01/2011 04/01/2011 03/01/2011
58,44 59,20
30,45 30,63
31,70 31,98
58,15
30,06
31,53
56,97
30,30
31,40
VALE 3 - EMPRESA VALE DO RiO DOCE
PETR 3 - PETROBRAS BBAS 3 - BANCO DO BRASIL
7. Calcule o risco e o retorno para um porólio com as ações VALE3 e PETR3 com parcipação no porólio de 60% e 4 0% respecvamente.
Retorno Risco
VALE3 X PETR3 0,4094301%
1,3888633%
8. Calcule o risco e o retorno para um porólio com as ações VALE3 e BBAS3 com parcipação no porólio de 70% e 3 0% respecvamente.
VALE3 X BBAS3 Retorno
0,436904%
Risco
1,2653642%
9. Calcule o risco e o retorno para um porólio com as ações PETR3 e BBAS3 com parcipação no porólio de 60% e 4 0% respecvamente.
PETR4 x BBAS3 Retorno
0,154681%
Risco
1,5051237%
10. Faça um gráco Risco X Retorno de cada porólio estudado entras as questões 7 e 9 e mostre qual in vesmento é melhor. Jusque Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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O melhor invesmento entre os 3 porólios estudos é o da VALE3 X BBAS3 pois é possível observar que além de ter um retorno maior também apresenta um risco menor em detrimento dos outros dois porólios.
Testes 1. (Adaptado do Concurso SUSEP-2010) Um tulo cujos os retornos tenham covariância negava com os retornos de um outro avo exercerá o seguinte sobre uma carteira da qual façam parte, outros fatores sendo iguais: a) Aumentará o risco sistemáco da carteira, caso seu peso na carteira seja muito grande. b) Reduzirá o risco não sistemáco da carteira. c) Aumentará o valor do coeciente beta da carteira. d) Aumentará o retorno esperado da carteira, se o retorno esperado do tulo for justo. e) Fará com que a soma dos pesos dos componentes da carteira que abaixo de 100%. 2. (Concurso SUSEP-2010) A determinação da fronteira eciente para o mercado de ações requer o conhecimento de valores numéricos para os seguintes elementos, entre outros a) Volalidade da taxa de juros livre de risco e coeciente beta da carteira de mercado. b) Número de tulos que podem fazer parte da carteira e seus retornos esperados. c) Betas das várias ações e volalidade da carteira de mercado. d) Beta do avo livre de risco e grau de aversão ao risco do invesdor que está determinando a fronteira. e) Coecientes de assimetria e curtose da distribuição de probabilidades dos retornos das ações. 3. (IBA-2005) Sobre risco de invesmento, pode-se armar: Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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a) Invesmentos de maior risco tendem a ter maior retorno. b) A diversicação de uma carteira, normalmente, reduz o risco do invesdor. c) No mercado de renda xa, os avos com vencimento mais longos costumam apresentar maior volalidade. d) Independente dos parâmetros ulizados em ambos, um fundo de invesmento que apresenta VaR maior que outro, tende a ser um produto mais arriscado. e) Todas as alternavas anteriores. 4. (IBA-2006) O risco de uma carteira formada exclusivamente por dois avos é sempre maior que o risco do avo de menor risco entre os dois se, e somente se, esses avos forem: a) Correlacionados posivamente. b) Perfeitamente correlacionados negavamente. c) Correlacionados negavamente. d) Perfeitamente correlacionados posivamente. e) Correlavamente neutros. 5. (IBA-2008) Um fundo de invesmento tem 50% do Patrimônio Líquido (PL) invesdos no avo A e os outros 50%, no avo B. Ambos os avos têm volalidade de seus retornos de 25% ao ano e retorno diário médio de 0,1%. Nesse caso, em relação à correlação entre A e B é correto armar que: a) Se ela for igual a –3, o risco do fundo é menor que o risco individual de cada avo; b) Se ela for igual a –2, o risco do fundo é menor que o risco individual de cada avo, embora não tão baixo quanto seria se a correlação fosse igual a –3; c) Se ela for igual a –1, o VaR (Value at Risk) paramétrico é igual a zero; d) Se ela for igual a 1, o risco da carteira é menor do que o risco individual de cada avo e será o menor risco possível; e) Se ela for igual a zero, o risco do fundo também será igual a zero. 6. Considere os dados do quadro abaixo e marque a alternava que apresente a interpretação adequada: 9 5 %d eco nf i a nça Ext remo In feri or Ex tr emo S up eri or
9 9 %deconf i a nça Ext remo In feri or Extr em o S up eri or
AçãoA
-3,2906%
3,3736%
-4,6639%
4,7469%
AçãoB
-2,6661%
2,4195%
-3,7140%
3,4674%
AçãoC
-3,7061%
4,8281%
-5,4647%
6,5867%
a) Com 95% de chance o retorno da ação C será pior que -3,7061% b) Com 99% de chance o retorno da ação B será maior que -3,7140% e até 3,4674%. c) Com 95% de chance o retorno da ação A não será maior que -3,2906%. d) Há indícios de que um invesmento na Ação B tem maior exposição ao risco de mercado. 7. (SUSEP-2010) A magnitude dovalue at risk(VAR) de uma carteira de avos derenda xa é crescente com: Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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a) o valor de mercado da carteira. b) a assimetria da distribuição de probabilidades dos retornos dos avos componentes da carteira. c) o rang médio dos avos componentes da carteira. d) a probabilidadede ocorrência de retornos dos avos não muito distantes de suas médias históricas. e) a liquidez dos avos componentes da carteira. 8. (IBA-2005) Um invesdor pretende invesr em duas ações: X e Y. A ação X tem um retorno esperado de 10% e desvio padrão Z, a ação Y tem um retorno esperado de 20% e desvio padrão 2Z. Após invesr em ambas as ações, o retorno esperado daquele invesdor é de 12,50%, com desvio padrão igual a Z. A correlação linear entre os retornos das ações X e Y é: a) - 0,50 b) - 0,25 c) 0,00 d) 0,25 e) 0,50 9. (IBA – 2011) Considere as seguintes caracteríscas dos avos abaixo. Idenque a conclusão correta.
retorno
B
A
C
D
risco
a) O avo B é preferível ao Avo A b) O avo D é preferível ao Avo C c) O avo C é preferível ao Avo A d) O avo D é preferível ao Avo B e) O avo A é preferível ao Avo B 10. Risco oriundo da possibilidade de variações nos preços de avos nanceiros: a) Risco de Liquidez. b) Risco de Mercado. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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c) Risco de Crédito. d) Var (Value at Risk). e) Risco Inerente.
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Capítulo 06 – Mercado de Renda Fixa
Discursivas 1. Leia o texto abaixo e analise a pergunta a seguir: “Mercado Financeiro - A divulgação da ata da úlma reunião do Federal Reserve, na tarde de terça-feira, revelando que os juros ainda não alcançaram patamar capaz de acomodar os preços nos EUA, provocou nova onda de aversão ao risco, produzindo queda generalizada dos tulos de dívida dos países emergentes. No Brasil, por conta do feriado, esse efeito só foi observado na quinta-feira, quando as preocupações com o futuro da políca monetária americana frente aos riscos de aumento da inação se zeram senr nos principais segmentos do mercado domésco, reduzindo as apostas em corte superior a 25 pontos percentuais na meta para a Taxa SELIC na próxima reunião do Copom.” (Informavo ANDIMA de 17 de Outubro de 2005, Caderno Conjuntura). A parr do texto acima, percebe-se que estamos em um mundo globalizado e as mudanças nas conjunturas econômicas em países desenvolvidos trazem resultados em outros países do globo. Sabendo que o Brasil, como um grande país em desenvolvimento, tem uma forte relação com o mercado nanceiro global, pergunta-se: a) Essa nocia terá algum impacto para as empresas brasileiras? Se sim, em quais pos de tulos e por quê? Certamente essa nocia afeta as empresas brasileira pois quando o governo americano aumenta a taxa de ju ros economia, invesdores direcionam seus com recursos o Tesouro Americano pois este éao considerado um da tulo livre de os risco no mercado internacional, isso para os invesdores reduzem a exposição risco de países emergentes como o Brasil. Esse efeito pode ser observado em grande variedade de tulos mas ocorre principalmente na Bolsa de Valores fazendo com que os preços das ações brasileiras caiam e no mercado internacional de bonds exigindo maior retorno por meio da desvalorização dos tulos de renda xa. b) O Tesouro Brasileiro possui, também, algum po de tulo que será afetado por essa nocia? Se possuir, quais? Sim, pois o Tesouro Brasileiro emite bonds no mercado internacional e caso o Governo Americano aumente a taxa de juros irá ocorrer fuga de invesmentos de risco ou ainda os invesdores irão exigir maior prêmio pelo risco, e conseqüentemente, mais alto será o custo da dívida brasileira. 2. Qual a diferença entre “Mercado de Balcão” e “Bolsa de Valores”? Mercado de Balcão: •
As negociações: pessoalmente ou por telefone, por intermédio de corretores.
•
São negociados inclusive ações de empresas não registradas em bolsa e operações especícas es truturadas de derivavos.
•
As transações não são abertas a público, bem como é possível a realização de transações com a vos que não são padronizados.
Bolsa de Valores: •
São associações civis, sem ns lucravos, com funções de interesse público. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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•
Orienta e scaliza os serviços prestados por seus membros.
•
Facilita a constante divulgação de informações sobre as empresas, e Propiciam liquidez para as operações de curto e de longo prazos, por intermédio de um mercado connuo, representado por seus pregões diários.
3. O que são operações compromissadas? As operações compromissadas são operações que envolvem a venda de um tulo de renda xa com compromisso de recomprar esse tulo após um tempo pré determinado (muitas vezes após um dia). Tais operações permitem às instuições nanceiras a administração diária do nanciamento de sua carteira de tulos e das disponibilidades pois podem ser ulizadas como forma de aplicar recursos (compra de tulo com compromisso de revenda) ou de captar recursos no mercado (venda de tulos com compromisso de recompra). 4. Qual a diferença entre Sistema SELIC e taxa SELIC? O Sistema Selic é um sistema que simplica a sistemáca de negociação e custódia dos tulos públicos no mercado aberto, o sistema é ulizado para custódia, movimentação, resgates, ofertas públicas e as respecvas liquidações nanceiras dos tulo. Já a taxa Selic é a taxa básica da economia, é a taxa que o Governo negocia os tulos no mercado primário e conseqüentemente muito próximo da taxa de negociação interbancária. 5. O que dene um tulo de renda xa? Os tulos de renda xa são caracterizados por terem previamente denida a forma de remuneração. Esses tulos podem ser prexados ou pós-xados. No primeiro caso, os tulos apresentam valor de resgate previamente denido; no segundo, o valor de resgate do tulo só será conhecido no vencimento, uma vez que esses tulos atreladosdo a algum (IGP-M, etc.),não taxasede juros (TR, ou mesmo câmbio (taxaestão de valorização dólar, indexador por exemplo), cujaIPCA variação conhece no TJLP), momento em queaose faz a aplicação. 6. Como podem ser divididos os tulos de renda xa em relação ao emissor? Dê exemplos desses tulos. Os tulos de renda xa podem ser classicados como públicos ou privados. Os tulos públicos são emidos pelos governos federal, estaduais ou municipais. Os mais comuns são os emidos pelo governo federal, sendo exemplos as LTNs (Letras do Tesouro Nacional), que são prexados, as LFTs (Letras Financeiras do Tesou ro), pós-xadas com base na taxa Selic e as NTNs (Notas do Tesouro Nacional). Os tulos privados podem ser de diversos pos e podem ser emidos por instuições nanceiras para captar recursos junto aos invesdores, são exemplos de tulos emidos por instuições nanceiras os CDBs (cercados de depósito bancários), os RDBs (recibos de depósito bancário), os CDIs (cercados de depósitos internanceiros), as letras de câmbio (LC), as letras hipotecárias (LH) e as letras nanceiras (LF). 7. Conceitue as LTNs. As LFT podem ser emidas em duas séries disntas: Letras Financeiras do Tesouro Série A (LFT-A) e Letras Financeiras do Tesouro Série B (LFT-B). A Série A (LFT-A). A emissão das LFT pode ser feita através de oferta pública, leilões, ou diretamente, em operações com autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista, integrantes da Administração Pública Federal, mediante autorização expressa do Ministério da Fazenda, sua remuneração é pós-xada. 8. Conceitue as NTNs. As NTN podem ser emidas em dez séries disntas: A, B, C, D, F, H, I, M, P e R, subsérie 2. As NTN série A podem ser emidas em nove subséries, quais sejam: A1, A3, A4, A5, A6, A7, A8, A9 e A10. A forma de colocação das Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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NTN pode ser direta ou por oferta pública, com a realização de leilões pelo Bacen. Em geral, as NTN são pós -xadas atreladas a um indexador da economia.
9. Uma LTN de 61 dias foi adquirida pelo preço de $ 965,65. Sabendo que, nesse período, existem 42 dias úteis, qual a rentabilidade obda pelo invesdor? Sabe-se que o PU é de 1000. R: 23,33% Determine o preço unitário de um NTN-F com prazo de 2 anos com cupom de 6% a.a. com pagamentos semestrais e seu resgate apenas será feito na data de vencimento assumindo uma taxa efeva anual de 10%. 10. R: $ 931,57
Testes 1. Que pos de papéis são registrados no SELIC? a) Unicamente tulos públicos federais. b) Títulos públicos, ações e debêntures. c) Ações e debêntures d) Todos os tulos que pertencem à Bolsa de Valores. e) Todos os produtos de invesmento. 2. Os CDBs, RDBs, Letras Hipotecárias, CDIs e Letras de Câmbio são custodiados: a) No SELIC. b) Na CETIP. c) Na CIP. d) Na CBLC. e) SELIC e CETIP 3. Que pos de papel são registrados na CETIP? a) Títulos públicos, ações e debêntures. b) Todos os tulos que pertencem à Bolsa de Valores. c) Todos os produtos de invesmentos. d) Somente tulos privados e tulos públicos estaduais e municipais. e) Unicamente tulos públicos federais. 4. Um tulo de dívida de dez anos, 15% de cupom, com valor nominal de $ 1.000, pode ser resgatado em quatro anos ao preço de resgate antecipado de $ 1.060. Após um ano de sua emissão, o tulo é vendido por $ 1.200. Caso você compre esse tulo, qual a taxa de retorno corrente? a) 11,34%. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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b) 15%. c) 12,50%. d) 8,94%. e) nda 5 (Adaptado de BANCO DO BRASIL–2010) A letra de câmbio é o instrumento de captação especíco das sociedades de crédito, nanciamento e invesmento, sempre emida com base em uma transação comercial e que, posteriormente ao aceite, é ofertada no mercado nanceiro. A letra de câmbio é caracterizada por ser um tulo a) Ao portador, exível quanto ao prazo de vencimento. b) Com renda xa e prazo determinado de vencimento. c) Atrelado à variação cambial. d) Negociável na Bolsa de Valores, com seu rendimento atrelado ao dólar. e) Pertencente ao mercado futuro de capitais, com renda variável e nominavo. 6. Uma LTN de 35 dias foi adquirida pelo preço de $ 985,65. Sabendo que, nesse período, existem 26 dias úteis, qual a rentabilidade obda pelo invesdor, sabendo que seu preço unitário é de $1000,00. a) 15,04% b) 14,11 c) 16,10 d) 14,55 e) 15,54 7. (IBA-2008) Em relação aos tulos públicos LTN, LFT, NTN-B e NTN-F, emidos pelo Tesouro Nacional, avalie as seguintes armavas: I - As LTNs e LFTs pagam juros e amorzação apenas na data de vencimento; as LTNs são tulos prexados e as LFTs são indexadas à taxa Selic. II - As NTN-Bs são indexadas à TBF e a NTN-Fs, ao Franco suíço. III - As NTN-Bs são indexadas ao IPCA e as NTN-Fs são tulos prexados. Está correto o que se arma em: a) I e II, apenas; b) I e III, apenas; c) II e III, apenas; d) I, II e III; e) II, apenas. 8. Uma LFT de 160 dias corridos e 126 dias úteis foi adquirida em leilão por um preço a $ 950,00. Com o Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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valor de face de R$ 1.000 e sabendo que, nesse período, a taxa SELIC média cou em 15,76% a.a., qual a taxa de deságio? a) 10,80%. b) 8,41%. c) 15,76% d) 28,26%. e) NDA. 9. Sobre os tulos de renda xa, não se pode armar? a) Com relação ao emissor, os tulos se dividem em: tulos públicos e tulos privados. b) Um tulo que paga certa taxa referenciada mais 2%, é um tulo de renda xa pré-xado. c) Quanto às taxas, podemos dividir os tulos em: pré-xados e pós-xados. d) Quanto à periodicidade dos rendimentos, podemos dividir os tulos em: periódicos e pagamentos nais. e) Um exemplo de um tulo com 3 caracteríscas quanto ao emissor, quanto à taxa e quanto à periodicidade do pagamento é: um tulo público que paga juros de 2% mensalmente. 10. Para uma LTN com taxa de rentabilidade efeva de 12 % a.a e 360 dias úteis, usando como base de cálculo 252 dias úteis como ano, qual s eu preço unitário sabendo que seu valor nominal é de $ 1000. a) $ 894,64. b) $ 836,95. c) $ 850,53. d) $ 1000,00. e) $ 899,45.
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Capítulo 07 – Commercial Paper e Debentures Discursivas 1. Conceitue e caracterize as debêntures segundo a sua espécie. As debêntures podem assumir quatro espécies a parr da forma de garana de acordo com a Lei das S/As: •
Com Garana Real – Limitada a 80% do valor das garanas constuídas.
•
Com Garana Flutuante – A garana ange os bens da Companhia em geral e os tulares de de bêntures preferem aos demais credores da companhia.
•
Quirografária (ou sem preferência) – Os debenturistas concorrem em condições de igualdade com os demais credores quirografários, em cado de falência, limitadas ao valor do capital social.
•
Subordinada – Os credores preferem somente aos acionistas e não estão sujeitas a limites.
2. Em que se constui a Cédula Pignoracia de Debênture e quais as vantagens para a empresa emissora? Cédula Pignoracia de Debênture (ou cédula de debênture) é um tulo de emissão privada de instuições nanceiras, garando pelo penhor de debêntures, ou seja, são avos nanceiros baseados em outros avos nanceiros – as debêntures. Vale lembrar que instuições nanceiras não podem emir debêntures em seu nome, porém com esse me canismo um invesdor pode comprar uma cédula de debênture com caracterísca de debêntures mas com as garanas de uma instuição nanceira. 3. Admindo que uma empresa esteja disposta a captar recursos, com a emissão e colocação de uma Commerical Paper com valor de face de $ 9.000.000, cujos prazos de vencimento são de 90 dias, oferecendo uma taxa de desconto de 1,2% a.m., sendo que essa empresa também está disposta a arcar com os cus tos de emissão, lançamento, registro etc., relavos a 0,5% do valor da captação. Determinar: a) Valor descontado do tulo; PV =
9.000.000
= 8.683.623,23
(1+0,012)3
b) O valor efevamen te recebido pela empresa , líquido dos encargos corresponde ntes; Valor com deságio
= 8.683.623,23
(-) encargos
= (45.000,00)
Valor líquido recebido
= 8.638.623,23
c) Custo efevo da operação; Taxa de Juros
=
$316.376,77
Custos de Emissão
=
$
45.000,00
Custo Total
=
$
361.376,77
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d) E os lançamentos contábeis da empresa para toda a o peração; Na captação: D – Disponibilidade D – Juros a Apropriar D – Despesa na Emissão C – Commercial Paper
8. 63 8. 62 3, 23 316.376,77 45.000,00 9. 00 0. 00 0, 00
Apropriação da Despesa: D – Despesa com Juros C – Juros a Apropriar
316.376,77 316.376,77
Pagamento: D – Commercial Paper
9.000.000
C – Disponibilidades
9.000.000
4. Uma commercial paper foi adquirida por R$ 850,00. O P.U. (valor nominal ou de resgate) é de R$ 1.500,00 e o prazo para resgate é de 120 dias. Qual a rentabilidade mensal para o invesdor? Valor Futuro: 1.500,00 Valor Presente: 850,00 Meses: 4 i:? 1500 = 850 (i + 1)4 i = 15,2572 % a.m. 5. O que é uma Commercial Paper e qual a sua ulização? Os commercial papers (CPs) podem ser considerados como notas promissórias emidas pelas empresas com
prazo de vencimento de, no mínimo, 30 dias até o prazo máximo de 180 dias para companhias fechadas ou o prazo máximo de 360 dias para companhias abertas. Devido ao curto prazo de vencimento, tais instrumentos não são usados para o nanciamento do avo imobilizado mas apenas para nanciar seu capital de giro (du plicatas a receber e/ou estoques). 6. Qual a diferença básica entre uma debênture e uma commercial paper? As debêntures são tulos de médio e longo prazo, jáa commercial paper é um tulo de curto prazo, podendo serem ambas emidas por sociedades anônimas. 7. A empresa “Papa Jerimum S/A” emiu uma debênture de 20 anos que remunera com um cupom de 10% ao ano. Invesdores adquiriram esse tulo após um ano de sua emissão. O papel foi adquirido pelo valor de 866. Calcule a rentabilidade até o vencimento (YTM) desse tulo, sabendo que ele possui valor de face de 1.000,00. i= 11,7428%?
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8. Como os commercial papers podem ser adquiridos? Os commercial papers podem ser adquiridos diretamente pelos invesdores instucionais, carteiras de ban-
cos ou pelas corretoras de valores, sendo que estas úlmas adquirem os tulos e os revendem ao público auferindo comissão. Os invesdores são atraídos pela diversicação, prêmios de risco sasfatórios e pela curta maturidade que o tulo proporciona. 9. Quais são as fases da emissão de debêntures? Para efetuar uma emissão pública de debêntures, são necessários: •
registro de companhia aberta e registro de emissão na CVM;
•
arquivamento, no registro do comércio, e publicação da ata da assembléia-ge ral, ou do conselho
de administração, que deliberou sobre a emissão; •
inscrição da escritura de emissão no registro do comércio;
•
constuição das garanas reais, se for o caso.
O processo total de emissão da debênture é de cerca de 8 a 14 semanas, dependendo da complexidade da
operação. 10. Cite 03 pos de Notas do Tesouro Nacional e indique suas caracteríscas. •
NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – série B: tulo com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros denidos no momento da compra. Esses tulos são indicados para formar poupança de médio e longo prazo, garanndo seu poder de compra visto que existe correção do principal pelo índice de ocial de inação no Brasil. As NTN-B podem ter duas formas: (1) com pagamento semestral dos juros e pagamento do principal no vencimento; (2) com pagamento do principal na data de vencimento (tulo negociado com deságio), esse segundo po de NTN-B é chamado de NTN-B Principal.
•
NTN-C – Notas do Tesouro Nacional – série C: tulos com rentabilidade vinculada à variação do IGP-M, acrescida de juros denidos no momento da compra. Esses tulos também são indicados para formar poupança de médio e longo prazo, garanndo seu poder de compra. Existe pagamen to semestral dos juros e pagamento do principal na data de vencimento.
NTN-D – Nota do Tesouro Nacional – série D: tulos com rentabilidade (juros) e correção do principal (valor nominal) atualizados pela variação da cotação do dólar dos Estados Unidos. Atualmente, segundo estascas da dívida pública não existem tulos da dívida pública negociados no mercado interno e indexados a moeda estrangeira, logo, desde julho de 2008 não são encontrados tais tulos no mercado nacional, porém as NTN -D veram grande importância na década de 90, com o início do plano real.
Testes 1. Como são classicadas as debêntures? a) Simples, conversíveis e permutáveis; b) Simples, conversíveis e “swapadas”; c) Simples, conversíveis e híbridas; d) Conversíveis e permutáveis; Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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e) Nenhuma das alternavas. 2. Qual é, normalmente, a nalidade de um “commercial paper”? a) Invesmento. b) Capital de giro. c) Invesmento com redução de despesas nanceiras. d) Obter ganhos de capital. e) Dividas de longo prazo 3. Sobre debêntures, têm-se as seguintes armavas: I –A debênture é um tulo representavo de um emprésmo contraído por uma sociedade por ações, que assegura aos detentores da mesma um direito de crédito contra a companhia que a emi-
u, conforme as condições estabelecidas na escritura de emissão e do cercado. São tulos de dívida de curto prazo. II – Nas debêntures escriturais na há a possibilidade de emissão de cercado, além de exisr a obrigatoriedade de contratação de instuição nanceira depositária. As debêntures escriturais são, também, nominavas. III – Na debênture, na forma nominava, consta o nome do tular e é registrada em livro próprio, sendo facultado à emissora contratar a escrituração e a guarda dos livros de emissão e registro de transferência.. Está (ão) Correta (s): a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) Apenas II e III. 4. Quanto às garanas, as debêntures podem ser classicadas em: a) Garana Real. b) Garana Flutuante. c) Quirografária. d) Subordinada. e) Todas as respostas acima estão corretas. 5. Sobre debêntures, têm-se as seguintes armavas: I – Block Trade compreende distribuições públicas de grandes lotes de debêntures que já foram emi-
das e que estão nas mãos de controladores/ acionistas da empresa ou qualquer outro invesdor. II – As debêntures podem ser emidas por sociedades por ações (abertas ou fechadas), que não -se jam: sociedades de crédito imobiliário ou instuições nanceiras (se recebem depósitos do público). Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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III – Historicamente, os principais invesdores em debêntures têm sido os fundos de invesmento, fundos de pensão e seguradoras (invesdores instucionais), que só podem adquirir debêntures provenientes de distribuição pública. Está (ão) Correta (s): a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. 6. Sobre Commercial Paper é incorreto armar: a) É um tulo de crédito emido pelas companhias, abertas ou fechadas, com uma data de vencimento e um valor de face denidos. b) Confere a seus tulares direito de crédito contra o emitente, ou seja, o emitente do commercial paper promete pagar ao invesdor possuidor do tulo uma certa quana xa em uma data xa determinada. c) É cotado no mercado através de um deságio (discount rate basis). Assim, convencionou-se cotar o preço de uma nota promissória pelo seu valor atual, com base no chamado desconto comercial. d) Somente as companhias que atendam às exigências do Banco Central podem emir notas promissórias. e) O prazo mínimo de vencimento das commercial papers é de 30 dias, tanto para empresas abertas quanto fechadas. 7. Sobre as Commerical Papers, têm-se as seguintes armavas: I – O prospecto deve necessariamente ser entregue a cada adquirente de nota promissória, e a instuição líder do lançamento deve, a pedido da CVM, comprovar tal entrega. Geralmente, o prospecto está na internet para os invesdores baixarem. II – O prospecto é o documento que contém os dados básicos sobre a operação e a companhia
emissora. III – Normalmente, não têm garana e os invesdores tomam decisões de adquiri-los ou não com base no nome da empresa e nas classicações das agências de rang. Está (ão) Correta (s): a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. 8. Sobre as Notas Promissórias Comerciais, pode-se armar que: Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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a) O custo de colocação é baixo e bastante rentável para a empresa. b) A vantagem para o emissor em relação a um emprésmo bancário é que a operação é isenta de CPMF. c) O prazo mínimo deve ser de 30 dias e o máximo, de 180 dias para sociedades anônimas de capital aberto e 360 dias para sociedades anônimas de capital fechado. d) As notas promissórias emidas podem ser comercializadas através do Sistema NOTA da ANDIMA e operacionalizadas na CETIP ou na BOVESPA FIX. e) Nenhuma das alternavas 9. (Banco do Brasil – 2006) O Brasil vem presenciando nos úlmos anos um ambiente favorável à emissão de debêntures. Sobre tais tulos, é correto armar que: a) São valores mobiliários representavos de dívida de médio e longo prazos. b) Correspondem a avos das empresas emitentes, para vencimento geralmente de curto e médio prazos. c) Somente as companhias fechadas podem efetuar emissões públicas. d) Não podem ser conversíveis em ações, pois são tulos de dívida. e) Não podem ser negociadas no mercado secundário. 10. Qual dessas endades abaixo pode emir debênture: a) Instuições Financeiras, em geral; b) Seguradoras; c) Sociedades corretoras; d) Agências de fomento; e) Sociedade de arrendamento mercanl.
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Capítulo 08 - Securização Discursivas 1. O que é securização e qual a sua função? Securização é uma operação nanceira que faz a conversão de avos em tulos negociáveis – as securies (que em inglês se refere a valores mobiliários e tulos de crédito). Esses tulos são vendidos a invesdores que passam a ser os novos beneciários dos uxos gerados pelos avos. Dessa forma, securizar tem o signicado de converter determinados avos em lastro para tulos ou valores mobiliários a serem emidos pos teriormente. A securização serve, portanto, como suporte para a emissão de tulos ou valores mobiliários. 2. Quais os principais objevos referentes ao processo de securização? Os principais objevos referentes às operações de securização são: •
Diminuir o custo de capital;
•
Ajustar os Fluxos de Caixa das empresas nanciadas ao tempo de espera requerido pelos Inves dores;
•
Administrar a redução e diluição de Riscos entre os agentes econômicos;
•
Gerenciar a redução de Custos de Transação, ajustados a menores níveis esperados de Risco.
3. Quais os objevos em relação ao Risco que podemos quando se faz uma securização? •
Diluir o Risco de Crédito, que diz respeito à possibilidade de não cumprimento da obrigação pelos devedores, distribuindo -se a análise de crédito e o monitoramento do devedor entre o banco e a
securizadora, além de ceder este risco diretamente para os invesdores; ademais se adicionam outros componentes à gerência deste risco especíco, através de rang dos tulos e, em alguns casos, de garanas subsidiárias; •
Equacionar o Risco de Liquidez, que é representado pelo grau de facilidade com que os avos po dem se transformar em outro avo; no caso extremo, em dinheiro. Como ele decorre de fatores do po descasamento dos uxos de avo/passivo e da inexistência de mercado secundário, na securização, isto é gerenciado pela alteração da qualidade dos tulos que passam a ser negociá veis;
•
Conviver com o Risco de Mercado, que se traduz na probabilidade de variação negava do valor do avo no momento de sua negociação ou liquidação. Como tal possibilidade está associada à instabilidade de condições macroeconômicas, que alterem hipóteses subjacentes ao preço dos uxos futuros esperados, na securização, o invesdor pode se desfazer de avos indesejados, pois tais tulos são negociáveis;
•
Reduzir o Risco de Taxas de Juros e de Câmbio, o qual contém a possibilidade de se apurar resulta dos reduzidos pela utuação destas taxas. Na securização, em que se tem operação casada com o uxo srcinal, a possibilidade de fugir a este risco é aumentada, a parr da montagem de uxos adaptados ao padrão de risco do invesdor, remunerando com menores taxas aos tulos emidos com menor probabilidade de pré-pagamentos (Saunders, 1995). Outra forma de minimizar o im pacto deste risco se dá através do mecanismo de fundos, com cálculo de rentabilidade pelo siste ma de cotas; Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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•
Escapar do Risco Legal, que diz respeito ao impacto de pareceres, documentos legais e adequação do instrumento aos tulos emidos;
•
Minimizar o Risco Operacional, que se refere à qualidade de controles e procedimentos internos aos bancos e endades envolvidas com qualquer processo de emissão de tulos. Na securização, como várias endades são envolvidas no processo há, naturalmente, minimização da ocorrência de tais problemas. Vale destacar que as centrais de custódia, são instrumentos relevantes neste processo, pois elas validam recebíveis e contratos; controlam e operam uxos de recursos e docu mentos para cada emissão; e mantêm registro, controle e cobrança dos tulos;
•
Proteger-se contra o Risco de Insolvência, o qual representa a possibilidade de não se conseguir cobrir prejuízos oriundos de quaisquer dos pos de riscos acima listados, podendo levar a inter -
venções indesejadas em instuições nanceiras. 4. Uma SPC foi criada com um capital de $ 1,00 através de dinheiro pela empresa Genipabu. A SPC captou um certo uxo de dinheiro no montante de $ 5.000 no mercado através do lançamento de debêntures e comprou da empresa Abracadabra recebíveis no valor de $ 5.1 00 com um deságio de 5%. Após o período espulado para maturação das debêntures, a SPC recebe os recebíveis e salda sua dívida com a s debêntures (ocorrem juros de 5,1% neste período) lançadas ao mercado. Desconsidere qualquer forma de tributação para a resolução desse exercício. Demonstre os lançamentos contábeis do caso acima, na visão da SPC. Constuição da SPC D – Disponibilidade
1,00
C – Capital Social
1,00
Emissão de Debêntures D – Disponibilidade
5.000
C – Debêntures
5.000
Compra dos Recebíveis D – Créditos a Receber 5.100 C – Receita a Apropriar
C – Disponibilidade
255
4.845
Apropriação da Despesa com Juros D – Despesas com Juros
255
C – Debêntures
255
Apropriação da Receita D – Receitas a Apropriar
255
C – Receita Operacional
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No Recebimento dos Créditos D – Disponibilidades
5.100
C – Créditos a Receber
5.100
5. Qual a principal diferença entre Securização e Factoring? Na operação de factoring os créditos a receber são vendidos diretamente para a empresa de factoring enquanto que na securização é feita indiretamente por meio de emissões de valores mobiliários de uma empresa sociedade de propósito especíco (SPC) criada para atender a operação de securização. Dessa forma, a empresa de Factoring adquire o direito creditório e tenta recebê-lo, ela nancia a empresa adquirindo seu risco e cobra pela conversão do tulo em dinheiro. Já a SPC é um intermediador que não visa lucro que faz um papel de ponte entre a empresa e o mercado, nanciando esta com o objevo apenas de pagar os encargos dos agentes parcipantes da operação, uma vez terminada a operação, a SPC exngui-se. 6. Quais as vantagens de uma empresa fazer uma Securização de seus recebíveis? •
O risco de crédito referente aos avos removidos do Balanço da srcinadora passam a ser da SPC, já que há transferência de propriedade dos recebíveis.
•
Dado que a securização remove os avos da srcinadora, ao mesmo tempo em que o dinheiro respecvo é assegurado, nem os índices de endividamento nem suas linhas de crédito bancário são compromedos;
•
Esmulo de prácas mais ecientes de gestão e controle, já que a securização abrange etapas e análises complexas e extremamente detalhadas, necessitando que a srcinadora atualize constan temente seus sistemas de informação, de modo a possibilitar a análise histórica dos avos para avaliação de performance;
•
Diversicação das fontes de recursos e acesso ao mercado de capitais: a redução dos riscos possi bilitam uma redução das taxas de captação e alongamento dos prazos.
7. Analise o seguinte caso: “Uma empresa ‘A’ implementa uma securização de seus recebíveis, elencando para a SPC os melhores créditos que connha em sua carteira. Após alguns meses, essa empresa pede falência, não angindo, com isso, a SPC. Os credores da empresa ‘A’ entram na jusça, armando que a empresa ‘A’ ulizou os melhores créditos para fazer a securização e isso foi um dos movos para a devida falência”. Qual seria, conforme os seus conhecimentos no assunto, a possível solução desse caso? Essa pode ser uma polêmica que pode causar o processo de securização de recebíveis, no entanto a securização já é uma práca comum no mercado e envolve operação à primeira vista um pouco complexa mas muito úl para as empresa, existem diversos procedimentos técnicos para o securizar créditos. No entanto, caso seja comprovada má fé dos administradores em prejudicar qualquer interessado na empresa pode ser realmente quesonado. Caso a operação tenha sido feita com a intenção de melhor as avidades da empresa, o que, na práca, é o mais comum, não é juscável tal argumento pois os melhores créditos devem, sim, ser objeto da securização, para movar os compradores dos valores mobiliários emidos pela SPC.
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8. O que é FIDIC? Os Fundos de Invesmento em Direitos Creditórios (FIDC) são aqueles em que mais de 50% do patrimônio líquido é aplicado em direitos creditórios. São considerados direitos creditórios uxos de caixa futuros oriundos de operações estritamente comerciais, e de outras avidades que envolvam a criação de valores econô micos futuros, como a prestação de serviços. 9. O que é FICFIDC? Os Fundos de Invesmento em Cotas de Fundos de Invesmento em Direitos Creditórios (FICFIDC) são aqueles em que se desnam pelo menos 95% do patrimônio líquido para aplicação em cotas de FIDC. Esses fundos podem ser abertos ou fechados. No fundo aberto, os condôminos podem solicitar resgate das cotas a qualquer momento, de acordo com o espulado no regulamento do fundo. Por outro lado, nos fundos fechados, as cotas só podem ser resgatadas de acordo com os eventos dispostos no regulamento dos fundos, podendo ser: •
término do prazo de duração do fundo, ou série ou classe de cotas;
•
liquidação do fundo; e
•
amorzação de cotas por decisão da assembléia geral de costas.
10. Quais as caracteríscas do FIDC e do FICFIDC? Os fundos FIDC / FICFIDC apresentam as seguintes caracteríscas: •
Serão constuídos na forma de condomínio aberto ou fechado;
•
Somente poderão receber aplicações, bem como ter cotas negociadas no mercado secundário,
quando o subscritor ou o adquirente das cotas for invesdor qualicado; •
Cada classe ou série de cotas de sua emissão desnada à colocação pública deve ser classicada por agência classicadora de risco;
•
Valor mínimo para aplicação é de R$ 25.000,00;
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Testes 1. Faça a correspondência entre as colunas, com relação à avidade de Securização. I. Agência de rang
(III)
emissão de Debêntures lastreadas ou vinculadas em direitos creditórios, também denominados simples -
II. Empresa Originadora ou Cedente III. Securização IV. SPC ou SPE.
É a forma de acesso ao Mercado de Capitais através da
mente recebíveis. (IV)
V. Agente Fiduciário ou Trustee. (I)
Sociedade que tem como objevo exclusivo a aquisição de direitos creditórios e que emite valores mobiliários para pagar os recebíveis adquiridos. Empresa que avalia o risco da operação, a parr, basi camente dos níveis de inadimplência histórica dos recebíveis que servem de lastro aos valores mobiliários
emidos. Este trabalho pode ser realizado com a ajuda de um atuário. (V)
Representante dos invesdores perante a SPC, que deve zelar pelos interesses deles.
(II)
Empresa credora dos recebíveis.
2. Sobre a avidade de Securização, têm-se as seguintes armavas: I – O risco de crédito referente aos avos removidos do Balanço da srcinadora passam a ser da Sociedade de Propósito Especíco, já que há transferência de propriedade dos recebíveis. II – Dado que a securização remove os avos da srcinadora, ao mesmo tempo em que o dinheiro respec vo é assegurado, tanto os índices de endividamento como suas linhas de crédito bancário são compromedos. III – Uma das vantagens da securização para a srcinadora é que há esmulo de prácas mais ecientes de gestão e controle, já que a securização abrange etapas e análises complexas e extremamente detalhadas, necessitando que a srcinadora atualize constantemente seus sistemas de informação, de modo a possibilitar a análise histórica dos avos para avaliação de performance. IV – Diversicação das fontes de recursos e acesso ao mercado de capitais: o aumento do risco possibilita uma redução das taxas de captação e alongamento dos prazos. Está (ão) Correta (s): a) Apenas I e II. b) Apenas II e III. c) Apenas I e III. d) Apenas I, II e III. e) I, II, III e IV. I. O exportador compromete seu uxo de exportações para a obtenção de nanciamento no exterior a custos mais baixos (uxo de moeda forte).
( II ) Securização Imobiliária. ( III ) Securização através de Fundos. ( I ) Securização de Exportação.
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II. Esta é feita com base em tulos lastreados em crédito imobiliário, que se chamam os Cercados de Recebíveis Imobiliários, os CRIs. III. Diversos formatos de carteiras e recebíveis podem ser secu rizados, entre os quais, podemos destacar: o crédito ao consumidor, o cartão de crédito e o nanciamento de veículos. 3. Entre os signicados de securização, não se pode armar que: a) É um processo de “desintermediação” nanceira. b) Pode-se entender como uma venda de toda ou de parte da carteira de créditos de uma instuição. c) Pode ser a transformação de uma carteira de direitos creditórios em outros tulos, que são vendidos no mercado. d) É a “desintermediação” nanceira através da criação de fundos que adquiram total ou parte da carteira de direitos creditórios. e) Pode ser dividida em: securização de direitos creditórios, securização de importação e securização de exportação. 4. Entre os principais objevos referentes às operações de securização, não se pode citar: a) Diminuir o custo de capital. b) Ajustar os uxos de caixa das empresas nanciadas ao tempo de espera requerido pelos invesdores. c) Administrar a redução e diluição de riscos entre os agentes econômicos. d) Gerenciar a redução de custos de transação, ajustados a menores níveis esperados de risco. e) Ajustar o risco da carteira, fazendo com que os tulos com classicações menores sejam enviados para a SPC, e com isso, diminua o custo de capital da empresa srcinadora. 5. Sobre securização, não se pode armar: a) Se os tulos são garandos por um uxo de recebimentos futuros líquidos e certos, os invesdores incorrem em um risco reduzido. b) Nos EUA, após avaliação ou esmação dos riscos dos tulos oriundos de securização, esses, se recebem altas classicações, esmularão uma crescente demanda por esses tulos, ainda que o risco do gerador seja relavamente alto. c) A securização imobiliária é feita com base em tulos lastreados em Crédito Imobiliário, que são os Cercado de Recebíveis Imobiliários lançado pelo FIDC (CRI). d) Na Securização de Exportação, o exportador compromete seu uxo de exportações para a obtenção de nanciamento no exterior a custos mais baixos (uxo de moeda forte). e) A securização de Exportação é uma operação de emissão de tulos no mercado internacional lastreados nas vendas a serem realizadas no exterior.
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6. Na estruturação da operação de securização via SPC, pode-se destacar os seguintes componentes, exceto: a) Devedores da empresa b) Agência de Rang c) Auditor d) Invesdor e) Fundo de Invesmento. 7. Assinale a alternava incorreta referente à securização. a) Gera uma opção de invesmento para o mercado. b) Gera oportunidade de reorganizar o uxo de caixa para empresas. c) Propõe a emissão de debêntures lastreadas em recebíveis. d) Transforma carteira de recebíveis em caixa. e) É feita por meio da intermediação do agente duciário. 8. Diversos avos são passíveis de securização. Entre eles, não se pode citar: a) Créditos Imobiliários. b) Faturas de Cartão de Crédito c) Mensalidades Escolares. d) Passivos Imobiliários. e) Fluxos de Caixa Esperados de Vendas e Serviços Futuros. 9. Entre as formas de securização de recebíveis, não se destaca: a) Através da afetação. b) Através de Sociedade de Propósito Especíco. c) Através de Fundos. d) Através de Agentes Fiduciários. e) Através de uma Trust. 10. Qual item abaixo não indica uma remuneração possível para os Cercados de Recebíveis Imobiliários. a) Variação cambial mensal; b) IGP-M; c) IPCA; d) IPA-10; e) IPC-10. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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Capítulo 09 – Captações no Exterior (Euronotes e Eurobonds) Discursivas 1. Qual a vantagem para a empresa emir um eurobond com uma cláusula “call”? A cláusula call permite que o emissor efetue o resgate antecipado, visando renegociação a uma taxa menor, a seu único e exclusivo critério. Assim a vantagem de emir um eurobond com tal cláusula é que a empresa pode se prevenir de um eventual aumento na taxa de juros o que oneraria adicionalmente a emissora. 2. Qual a vantagem para um credor em adquirir um euronote com uma cláusula “put”? A cláusula put da ao invesdor a opção de resgatar o tulo em determinada data antes do vencimento espulado. A vantagem para o invesdor é que caso a taxa de juros de mercado esteja acima da taxa de juros no tulo ele poderá resgatar junto ao emissor, pelo valor espulado, e invesr em tulos que acompanha a taxa de mercado. 3. Explique a diferença entre a repactuação em uma emissão de debêntures e a cláusula “put” em uma missão de euronotes/eurobonds? A repactuação em uma emissão de debêntures diz respeito à renegociação entre as partes emissora e invesdora, a m de chegar a um ponto de equilíbrio entre as duas partes, enquanto que e a cláusula “put” em uma missão de euronotes/eurobonds é uma cláusula pré denida que garante a recompra do tulo pela em presa emissora. 4. Cite e caracterize os três principais aspectos da Resolução 63/67. A Resolução nº 63/67 permiu aos bancos de invesmento ou de desenvolvimento privados, autorizados a operar em câmbio e instalados no país a contratar diretamente emprésmos externos para repasssa-los a empresas no país, estabelecendo assim, uma ponte entre o Sistema Financeiro Nacional e o Internacional. As principais caracteríscas são relavas a: (1) liquidação – o mutuário se obriga a liquidar o emprésmo mediante cláusula de paridade cambial; (2) operação cambial – a venda da moeda estrangeira somente pode ser efetuadas em bancos autorizados a operar em câmbio; (3) divulgação – as instuições nanceiras devem encaminhar ao Bacen a relação dos emprésmos contratados no mês anterior. 5. Qual a diferença entre uma captação de recursos por intermédio de uma operação 63 e uma 4.131 (lei 4.131)? A forma de captação externa pela Lei nº 4.131 é direcionada a uma empresa especíca e não a uma gama delas. Seu fundamento principal é consubstanciado no mecanismo denominado Name Recognion, que se refere ao crédito lastreado no branch da companhia. Por meio da Resolução 63 um banco brasileiro capta recursos no exterior em seu próprio nome, por meio de emprésmos ou de emissão de tulos, e repassa esses valores a diversas empresas brasileiras. 6. Uma empresa emiu tulos com valor de face de $ 1.000 que promete uxo de caixa anual com taxa de juros de cupom de 8% ao ano e prazo de vencimento de 15 anos. Após um ano da emissão, a taxa de juros de mercado é de 6% ao ano. Qual o valor do tulo após um ano de sua emissão? (Lembre que restam 14 anos para o vencimento). N=14; PMT= 80; FV=1.000; i=6%; PV=? Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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PV = 1.185,90 7. Os tulos de dívida da Cia. Emissora têm dez anos restantes até o seu vencimento. Os juros são pagos anualmente, os tulos têm um valor nominal de $ 1.000 e a taxa de juros de cupom é de 5%. Os tulos de dívida de mercado, com prazos semelhantes, têm uma taxa de retorno até o vencimento de 8%. Qual é o atual preço de mercado desses tulos? N=10; PMT= 50; FV=1.000; i=8%; PV=? PV = 798,70 8. Um bond é emido sem vencimento denido (bond perpétuo) pelo valor de face de $ 1.000 e promete pagar uma taxa de 12% ao ano perpetuamente. Pergunta-se: a) Qual o valor desse tulo no momento de sua emissão? PV(perpetuidade) = 120/0,12 = $ 1.000 b) Qual será o valor deste mesmo tulo após cinco anos caso a taxa de juros de mercado for de 10% a. a.? PV(perpetuidade) = 120/0,10 = $ 1.200 c) E qual será o valor do tulo no 10º ano caso a taxa de juros seja de 14%? PV(perpetuidade) = 120/0,14 = $ 857,14 9. Considere um tulo emido com valor de face de $ 1.000 e com taxa de cupom igual a zero (zero coupon bond), com vencimento de dez anos e emido com deságio de 53,68% de seu valor de face. Qual a rentabilidade até o vencimento do tulo (YTM)? YTM = (100-53,68)% = 46,32% a.a. 10. Um bond de valor de face de $ 1.000 promete pagar taxa de juros anuais de 9% ao ano e tem vencimento de dez anos. Pede-se: a) Calcule a duraon deste tulo. Duraon = 7 anos. b) Calcule a duraon para tulos com mesmo cupom (9 %) e valor de face, porém datas de vencimento de 8 e 12 anos. É possível idencar com os resultados alguma propriedade da duraon? Para 8 anos, a duraon é igual a 6,76. Para 12 anos, a duraon é de 7,81. A propriedade da duraon que se pode perceber é quesequando a taxa mesma eéomaior. valor de face também, caso tenha menos anos a duraon é menor e quando tem mais anosé aaduraon
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Testes 1. Relacione os desenhos abaixo com a Lei ou Resolução os quais eles se relacionam.
I
II Mercado Externo
Mercado Externo
Insttuição Financeira Nacional
Insttuição Financeira Nacional
Empresas Nacionais
Empresas Nacionais
Empresas Nacionais
Empresas Nacionais
Empresas Nacionais
Empresas Nacionais
a) Resolução 63 = 1 b) Lei 4.131 = 2 2. Sobre as operações com Bonds e Notes, não se pode afrmar: a) Mesmo que o lançamento de bonds não se efetue no mercado europeu, também se aplica o termo Eurobonds, que é ulizado para aqueles bonds lançados no mercado externo ao da companhia emitente. b) b) A autorização societária para a emissão de bonds deverá ser feita conforme estabelecido no estatuto social ou no contrato social da emissora.. c) c) Devido às severas leis de valores mobiliários americanas, bonds brasileiros são picamente vendidos nos EUA, por meio de colocações privadas (Rule 14 4/A). d) d) A documentação básica para uma oferta de Eurobonds consiste em um Oering Circular ou prospecto, um contrato de subscrição (mais conhecido como contrato de underwring ou um acordo de compra nos EUA) e um Contrato de Agente Fiscal. e) Os Bonds e Notes e/ou Eurobonds e Euronotes são apenas emidos em dólar, por ser uma moeda forte e mais comercializada.
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3. Faça a correspondência entre as colunas. I. Eurobonds.
(III)
São tulos de dívida, emidos por empresas nanceiras ou não-nanceiras, com colocação pública ou privada, que rendem juros xos (Fixed Rate Notes) ou utuantes (Floang Rate Notes), além da correção cambial
II. Spread
(IV)
Permiu os bancos de invesmento e de desenvolvimento privados, autorizados a operar em câmbio e instalados no país, contratar diretamente emprésmos externos para repassá-los a empresas no país, estabelecendo assim uma ponte entre o Sistema Financeiro
III. Bonds ou Notes
Nacional e o Internacional. (I)
São tulos, com valores nominais estabelecidos em dólares listados em bolsas de valores européias, geralmente, a de Luxemburgo e
IV.Resolução 63.
V. Cláusula Put.
têm prazo de pagamento acima de 10 anos. (V)
Opção de o invesdor resgatar o tulo em determinada data antes do vencimento espulado.
(VI)
Permite que o emissor efetue o resgate antecipado, visando renegociação a uma taxa menor, a seu único e exclusivo critério.
(II)
Nome que se dá à diferença da taxa de remuneração de Bônus do Tesouro Americano e a taxa de remuneração de um tulo brasileiro e que representa o risco-Brasil e o risco da empresa.
VI. Cláusula Call.
4. Faça a correspondência entre a denominação de um tulo no mercado internacional e o respecvo país de emissão. I. Bulldog Bonds II. Yankee Bonds III. Samurai Bonds IV. Matador Bonds V. Rembrandt Bonds VI. Treasury Bonds VII. Caravela Bonds
(III) (I)
Japão
(V)
Holanda
(II)
Estados Unidos
(VII)
Portugal
(VI)
Governo norte-americano
(IV)
Espanha
Inglaterra
5. Sobre os Notes e Bonds, não se pode armar que: a) Podem ser emidos em qualquer moeda forte, mas a emissão em dólar é predominante. b) Representam notas promissórias, sem garana real de qualquer natureza, mas podem ter garana por ança bancária. c) Podem Possuem a Cláusula put, em que consiste em uma opção de o invesdor resgatar o tulo em determinada data antes do vencimento espulado. d) Podem possuir uma Cláusula Call, em que permite que o emissor efetue o resgate antecipado, visando renegociação a uma taxa menor, a seu único e exclusivo critério. e) A maturity é igual à duraon quando se tem um tulo com oang ou xed rates. 6. Indique a armava correta: Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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a) Uma operação 63 consiste em um emprésmo externo obdo diretamente por uma empresa brasileira, enquanto a operação 413 1 consiste em um emprésmo externo obdo por instuição nanceira brasileira, desnada a repasse a empresas. b) Euronotes representam tulos com prazos inferiores a dez anos, enquanto eurobonds são tulos com prazos superiores a dez anos. c) No mínimo, 50% do capital social de uma companhia deve ser representado por ações ordinárias. No caso de uma instuição nanceira, esse limite é de 2/3. d) As ações preferenciais nunca podem conferir direito de voto. e) Underwring é a colocação ou distribuição de tulos e valores mobiliários somente no mercado secundário. 7. Marque a alternava correta. Dentre as inúmeras modalidades de captação de recursos por parte das empresas brasileiras, destacam-se: a) Operações de swaps, undewring e de bonicações. b) Operações de undewring, eurobonds e nanciamentos interno e externo (resolução 63 e lei 4131); c) Lançamentos de partes beneciárias, com base no programa ADR Nível I e Regra 144/A; d) Somente com emprésmos obdos junto a instuições nanceiras nacionais. e) Nenhuma das alternavas 8. Admindo que uma empresa esteja disposta a captar recursos, com a emissão e colocação de um bond com valor de face de $ 9.000.000, cujo prazo de vencimento é de 90 dias, oferecendo uma taxa de desconto de 1,2% a.m. Ess a empresa está disposta a arcar com os custos de emissão, lançamento, registro etc., relavos a 0,5% do valor da captação. Determinar o valor descontado do tulo. a) 8.683.623,23. b) 8.638.623,23. c) 9.000.000,00. d) 361.376,77. e) 45.000,00. 9. Sobre eurobonds e euronotes é incorreto armar que: a) A cláusula put dá a opção de o invesdor resgatar o tulo em determinada data antes do vencimento espulado. b) A cláusula call representa o direito de a empresa recomprar os papéis, bem como de recolocá-los posteriormente em uma data pré-xada, ulizando uma taxa diferente de remuneração, o que seria possível, no caso de a empresa prever uma redução do risco-país ou uma redução nas taxas de juros pracadas no mercado. c) Mesmo que o lançamento de bonds não se efetue no mercado europeu, também se aplica o termo Eurobonds, que é ulizado para aqueles bonds lançados no mercado externo ao da companhia emitente
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d) Eurobonds brasileiros são picamente vendidos nos EUA, por meio de colocações privadas (Rule 144A). e) O termo Euromarket tem por hábito se referir aos mercados internacionais de capital fora do país emissor, que inclui e se limita à Europa. 10. Indique qual a denição certa de cada conceito Call Provision ( 3 ) Put Provision ( 6 ) Cláusula Bullet ( 4 ) Exchangeable Opon ( 2 ) Opção para proteção cambial ( 1 ) Bonds com warrants ( 5 ) 1. algumas emissões no me rcado internacional dão ao invesd or o direito de escolher a moeda na qual o uxo de caixa será pago. Esta opção dá, à parte com o direito de escolher a moeda, a opor tunidade de se beneciar de um movimento cambial favorável, ou ainda proteção contra variações cambiais desfavoráveis. 2. um bond conversível é uma em issão que dá ao detentor do tulo o dire ito de trocá-lo por uma quandade especicada de ações ordinárias ou preferenciais. Tal caracterísca permite que o de tentor do tulo se benecie de movimentações favoráve is do preço das ações do emitente. 3. este disposivo dá ao em itente o direito de quitar a dívida, total ou parcia lmente, antes da data de vencimento prevista. A inclusão de uma opção de compra benecia os emitentes de bonds ao per mir que substuam uma emissão anga de bond por outra emissão de custo de juros mais baixo, caso as taxas de juro de mercado caiam. Assim, tal opção permite que o emitente altere o venci mento de um bond. 4. com tal disposivo, ca acordada entre a s partes a não-amorzação pe riódica do principal, ou seja, há um único pagamento total na data do vencimento do tulo. 5. são tulos semelhant es aos tulos conversíve is pois são emidos com warrant s anexados. War rants são opções que permitem ao detentor comprar outros tulos por determinado preço, ofe recendo ganho de capital caso o preço do tulo suba. Em geral, os bonds emidos com warrants possuem taxas de cupom mais baixas devido ao direito dado ao invesdor para entrar em outra transação nanceira com o emitente. A maioria dos warrants é destacável do bond ao qual está anexada, ou seja, o detentor pode destacar o warrant e vendê-lo. 6. este disposivo permite ao detentor do bond mudar o vencimento do tulo; assim, é concedido ao invesdor o direito de vender a emissão de volta ao emitente pelo valor ao par em datas predetermi nadas. A vantagem para o invesdor é que se as taxas de juros subirem após a data de emissão, reduzindo o preço do bond, o invesdor pode forçar o emitente a resgatar o tulo pelo valor ao par.
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Capítulo 10 – Risco em Operações de Renda Fixa Discursivas 1. O que é risco de crédito em operações de renda xa? O risco de crédito está associado à possibilidade do emissor do tulo não honrar os pagamentos periódicos de juros ou o resgate do papel no vencimento, gerando perdas para o invesdor. Os invesdores geralmente avaliam o risco de crédito dos emissores com base nos rangs emidos pelas agências de classicação de risco. 2. O risco de crédito se concreza por meio da ocorrência de um evento de default. Quais as situações que caracterizam um evento de default? Há diversas situações que caracterizam um evento de default, como o atraso no pagamento de uma obriga ção, o descumprimento de uma cláusula de proteção (covenant), o início de um procedimento de reorganização (recuperação judicial ou extrajudicial) ou liquidação (falência), uma solicitação de renegociação da operação pelo devedor, etc. Há, também, o chamado default econômico, que ocorre quando o valor econômico dos avos da empresa devedora se reduz a um nível inferior ao valor das suas dívidas, sinalizando que os u xos de caixa esperados não serão sucientes para liquidar as obrigações assumidas. Nesse caso, os proprietários optariam por entregar os avos da empresa aos credores, como pagamento das dívidas. 3. Quais os principais fatores envolvidos na análise do risco de crédito de uma endade emissora de tulos de renda xa? A análise do risco de crédito de uma empresa emissora de um tulo de dívida envolve a avaliação de dois grandes fatores: a intenção de pagamento e a capacidade de pagamento. O primeiro fator está associado aos valores morais dos gestores e dos proprietários da empresa, bem como aos incenvos econômicos que eles têm para honrar suas obrigações. O segundo fator decorre do potencial de geração de uxos de caixa do emissor e sua análise normalmente envolve a situação econômica e nanceira da empresa, o seu desempenho operacional, o caixa gerado pelas suas avidades, a capacidade administrava dos gestores, o seu posicionamento de mercado, as perspecvas setoriais e as condições macroeconômicas, entre diversos outros aspectos. 4. Como é denominado o conjunto de procedimentos e parâmetros para atribuição de rang? O conjunto de procedimentos e parâmetros ulizados pelo analista para atribuição do rang à empresa ou à operação é denominado sistema de classicação de risco 5. Quais são as principais agências internacionais de classicação de rang? As principais agências internacionais de classicação de risco são a Standard & Poor´s, a Moody´s e a Fitch, e entre as nacionais temos a SR Rang e a Ausn Rang. 6. Quais categorias de rang são consideradas grau de invesmento e quais são consideradas como grau especulavo? Os rangs das categorias Aaa, Aa, A e Baa são considerados grau de invesmento (menor risco), enquanto os rangs das categorias Ba, B, Caa, Ca e C são considerados grau especulavo (maior risco). 7. Quais os impactos da variação nas taxas de juros em tulos de renda xa?
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A variação nas taxas de juros altera o valor presente do tulo de renda xa, podendo gerar perdas para o invesdor. No caso de tulos prexados, a elevação nas taxas de juros de mercado reduz o valor presente do tulo, o que implica em perdas para o invesdor. 8. Qual o comportamento do valor de um tulo prexado caso exista aumento das taxas de juros? O valor de um tulo varia inversamente às variações na taxa de juros, logo, o valor do tulo deverá cair quan do a taxa de juros aumentar. 9. Em operações de renda xa, quais os principais componentes do risco de mercado que fazem o valor de um tulo variar? Em renda xa, o risco de mercado, refere-se ao fato de que preço de um tulo pode variar em função (1) de mudanças nas taxas de mercado ou (2) de mudanças na estrutura de prazo das taxas de juros. 10. O que é duraon de um tulo? A Duraon representa o prazo médio de um tulo ponderado por seus uxos de caixa intermediários a valor presente, portanto, ela leva em conta não só o vencimento de um tulo (maturity), mas os pagamentos intermediários de juros e amorzações, representando uma forma mais adequada de avaliação do tempo de retorno de um avo.
Testes 1. São componentes do risco de mercado, exceto: a) Variação nas taxas de juros de mercado. b) Variação na classicação de rang de uma endade. c) Variação nas taxas de câmbio. d) Variação nos preços de commodies. e) Variação na taxa de inação. 2. A classicação de risco (rang) é uma opinião da agência quanto à qualidade geral de crédito de um emissor, ou de um emissor relavamente a um determinado tulo de dívida ou outra obrigação nanceira emida. A seguir, são apresentados os itens de avaliação das agências de rang, exceto: a) Número de funcionários alocados à avidade operacional. b) Capacidade de pagamento das obrigações nanceiras dentro do prazo acordado. c) Fatores que possam afetar a qualidade das obrigações emidas pela empresa ou país. d) Garanas dada ao credor em caso de default. e) Qualidade geral de crédito desses emissores. 3. Conforme classicação da Moody´s Investor Service, são considerados tulos com classicação de risco grau de invesmentos: a) Aaa, Aa, A, Baa, Ba e B b) B, Caa, Ca e C. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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c) Aaa, Aa, A e Baa. d) Aaa e Aa. e) Somente Aaa. 4. Assinale a alternava correta: a) As agências de classicação de risco atribuem rangs em escala global e rangs em escala nacional para alguns mercados, nos quais a escala global não é adequada para capturar o risco de crédito dos emissores e das emissões. b) As agências de classicação de risco atribuem rangs de acordo com o padrão norte-americano, portanto facilitando a comparação entre os diversos mercados independentemente da moeda ou das condições de econômicas de um país especíco. c) As agências de risco são endades ligadas às empresas emissoras e, na maioria das vezes, recebem incenvos dos gestores para elaborarem classicações mais subjevas atendendo o interesse dos gestores. d) O rang em escala nacional é uma opinião da agência de classicação sobre o risco de crédito de um emissor (ou emissão) que visa comparar diversos países. e) As classicações de rang interferem apenas na determinação do prazo de uma emissão, que que haja impactos no retorno exigido de um tulo. 5. Assinale a alternava correta: a) O valor de um tulo varia de forma independente das variações na taxa de juros. b) O prazo de um tulo pouco interfere emseu valor. c) O retorno de um tulo é determinado apenas em função de seu nível de risco. d) O valor de um tulo varia no mesmo sendo que as variações no mercado de ações. e) O valor de um tulo varia inversamente às variações na taxa de juros que tem seu efeito reforçado com o aumento do prazo de maturidade dos tulos (maturity). 6. (IBA-2005) Com relação a uma NTN cujo cupom é de 6% ao ano, o mercado deseja um retorno de 9% ao ano. Como o próximo cupom de juros vai ser pago em 6 meses, podemos armar: a) A NTN será negociada ao par. b) A NTN será negociada com ágio. c) A NTN será negociada com deságio. d) Ninguém vai comprar um tulo que paga cupom de 6% ao ano quando espera um retorno de 9% ao ano. e) Nenhuma das respostas anteriores. 7. (IBA-2005) Baseado nas informações abaixo: I – Se os juros aumentam, a marcação a mercado de um tulo de renda xa
pré-xado diminui o
seu valor.
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II – Se os juros caem, o preço de mercado de uma debênture diminui. III – Se o prazo diminui e os juros se mantém, o valor de uma carteira de tulos de renda xa
sobe. IV – Se o prazo diminui e os juros caem, o preço de uma LTN sobe.
Assinale a opção correta: a) Todas as armações são verdadeiras. b) Somente I e IV são verdadeiras. c) Somente I, II e III são verdadeiras. d) Somente I, III e IV são verdadeiras. e) Todas são falsas. 8. Pode-se dizer que a duraon: a) É uma media pouco úl para tulos de renda xa, tendo sua principal função na gestão de tulos de renda variável. b) Representa o potencial de perdas derivadas da variação cambial e da variação nos preços das commodies. c) Representa o total da vida úl de um tulo, sendo apresentada em números de dias até a úlma amorzação prevista no contrato. d) Representa o prazo médio de um tulo ponderado por seus uxos de caixa intermediários a valor presente. e) Só pode ser ulizada em tulos do po zero coupom bonds. 9. A duraon representa a duração média de um tulo de renda xa, tomando por base três aspectos simultaneamente: a) Tempo, classicação de rang e taxa de juros. b) Tempo, taxa de juros e preço do tulo. c) Classicação de rang, taxa de juros e forma de amorzação. d) Classicação de rang, po de indexador e forma de amorzação. e) Tempo e risco de crédito. 10. São propriedades da duraon, exceto: a) A duraon é maior quanto menor a taxa dos cupons, manda a maturidade constante. b) A duraon de um tulo geralmente aumenta em função do tempo para a maturidade, manda a taxa do cupom constante. c) A duraon sempre aumenta com a maturidade para tulos vendidos ao par ou com prêmio sobre o par. d) A duraon aumenta em função do nível de risco e classicação de rang.
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e) Mandos os outros fatores constantes, a duraon de um tulo com cupons será maior quando o yield to maturity do tulo é menor.
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Capítulo 11 – Derivavos Discursivas 1. O que são derivavos e onde são negociados? No mercado de opções são negociados direitos de compra ou venda de um lote de ações, com preços e
prazos de exercício preestabelecidos. Por esses direitos, o tular de uma opção paga um prêmio, podendo exercê-los até a data de vencimento (no caso de opção no eslo americano) ou na data de vencimento (no caso de opção no eslo europeu), ou revendê-los no mercado. 2. Como funciona a negociação dos derivavos? Quando uma série de opções tem sua negociação em pregão autorizada, permanece válida até o seu vencimento, embora possam ser introduzidas novas séries, com diferentes preços de exercício. As operações no mercado de opções somente podem ser efetuadas por corretora autorizada pela Bovespa. 3. Qual o movo de haver um mercado secundário para derivavos e por quem é organizado? A Bovespa organiza e disciplina o mercado secundário de opções de maneira a manter as melhores condições para a sua negociação, bem como a criação de liquidez neste mercado. É no mercado secundário que ocorrem as operações de aumento e de fechamento de posição, parcial ou total, tanto de tular como de lançador. 4. Quais as garanas e por quem são efetuadas em uma transação de derivavos para opção de compra? Quando um aplicador assume uma posição lançadora de opções de compra, compromete-se também, contratualmente, a, se designado para atender um aviso de exercício, entregar as ações-objeto a que se refere a opção exercida contra o recebimento do preço de exercício. O cumprimento dessa obrigação do lançador perante o sistema é garando pelo depósito efetuado pela corretora das próprias ações-objeto em custódia (lançamento coberto) ou pelo depósito de margens que o lançador é obrigado a efetuar e manter nos níveis requeridos pela CBLC (lançamento descoberto). 5. Faça um resumo dos principais termos ulizados no mercado de opções. Conceito Prêmio
Denição Preço da Opção: em função dos direitos adquiridos e das obrigações assumidas no lançamento, o tular (comprador) paga e o lançador recebe uma quana denominada prêmio. O prêmio, ou preço da opção, é negociado entre comprador e lançador, por meio de seus representantes no pregão da bolsa. Ele reete fatores como a oferta e a demanda, o prazo de vigência da opção, a diferença entre o preço de exercício e o preço a vista da ação-objeto, a volalidade de preço, bem como outras caracteríscas da ação-objeto.
Avo-objeto
É o avo sobre o qual a opção é lançada (ações e índices).
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Mês de Vencimento
É o mês em que expira a opção. Na Bovespa, os vencimentos ocorrem nos meses pares e no mês ímpar mais próximo, na terceira segunda-feira do mês de vencimento.
Preço de Exercício
É o preço pelo qual será exercida a opção. Os preços de exercício das opções são determinados pela bolsa, segundo critérios por ela estabelecidos.
6. Conceitue o que é operação a termo. Como funciona a liquidação desse mercado e por quem é operada? A liquidação de uma operação a termo, no vencimento do contrato ou antecipadamente, se assim o comprador o desejar, implica a entrega dos tulos pelo vendedor e o pagamento, pelo comprador, do preço espula -
do em contrato. Essa liquidação é realizada na CBLC sob sua garana, scalização e controle, o que assegura o cumprimento dos compromissos, de acordo com o que as partes envolvidas espularam em pregão. 7. Faça um resumo dos custos de transações da operação a termo para um aplicador Conceito taxa de corretagem taxa de registro emolumentos
custos CBLC:
Denição Taxa livremente negociada entre as partes e calculada sobre o valor dos negócios executados no pregão; A base de 0,012% do valor total do contrato, cobrado de cada uma das partes 0,019% cobrados sobre o valor da operação Taxa de Liquidação: 0,006% sobre o volume nanceiro, cobrado de cada uma das partes, e Taxa de Registro: 0,028% sobre o valor nanceiro cobrado de cada uma das partes;
tributação – Imposto de Renda
Incide sobre todas as operações, sendo que os procedimentos são di ferenciados para operações nanceiras e não nanceiras.
8. Uma empresa importadora efetuará um pagamento de US$ 1 milhão em 11/08. Em 06/08, faz uma operação de hedge de mínima variância de dólar futuro SET3 a R$ 3,0315. Em 11/08, o dólar angiu a cotação de R$ 3,0410. Dado que a razão de hedge é de 0,90 e que neste dia o valor do contrato JAN3 é de R$ 3,0604, determine que po de operação deve ser realizada (compra/venda) e calcule o resultado desta operação. Solução: Número ómo de contratos = (0,90 * 1.000.000)/50.000 = 18 contratos. Pagamento da dívida = 1.000.000 * 3,0410 = (R$ 3.041.000,00) Resultado do Hedge = (3,0604 – 3,0315) * 18 *50.000 = R$ 26.010,00 Resultado da Operação = (R$ 3.041.000,00) + R$ 26.010,00 = (R$ 3.014.990,00) Resposta: Resultado da Operação, (R$ 3.014.990,00). 9. Calcule o PU de um contrato futuro de DI de um dia, cotado à taxa de 11,27% a.a., sabendo que este contrato está a 32 dias úteis do vencimento.
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Solução: PU = 100.000/(1 + 0,1127)32/252 = 98.653,0960 Resposta: 98.653,0960 10. Calcule a taxa anual de um contrato futuro de DI de um dia, cujo PU equivalente é de 98.225,00, a 25 dias úteis do vencimento. Solução: 98.225 = 100.000/(1 + i)25/252 (1+i) = 1,018071/0,09921 (1+i) = 1,0180710,07963 (1+i) = 1,19783 i = 1,19783 – 1 i = 19,78% a.a. Resposta: 19,78% a.a.
Testes 1. As operações em bolsa são efetuadas nos seguintes mercados, exceto: a) A Vista, no qual compradores e vendedores estabelecem um preço para um lote de ações a ser entregue e pago no prazo determinado, atualmente D+3. b) A Prazo, no qual são negociados os depósitos a prazo emidos por instuições nanceiras e que possui pagamentos de rendimentos em diversos meses do ano. c) A Termo, no qual as partes xam um preço para a liquidação sico-nanceira da ação em prazo futuro determinado. d) De Opções de compra ou venda, no qual as partes negociam o direito de comprar/vender a ação a preço e prazo futuro determinados. e) Futuro, no qual ocorre a compra ou venda de ação a um preço acordado entre as partes para liquidação em data futura especíca. 2. São caracteríscas do mercado a vista, exceto: a) Os custos das operações realizadas no mercado a vista são, basicamente, a taxa de corretagem pela intermediação, taxas de emolumentos, taxas de liquidação e as taxas de honorários e comissões dos agentes postais. b) Os preços são formados em pregão, pela dinâmica das forças de oferta e demanda de cada papel, o que torna a cotação pracada um indicador conável do valor que o mercado atribui às diferentes ações. c) São negociadas todas as ações de emissão de empresas admidas à negociação na Bolsa, bem como direitos e recibos de subscrição, recibos de carteira selecionada de ações e outros avos autorizados pela Bovespa. d) A realização de negócios no mercado a vista requer a intermediação de uma corretora que poderá Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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executar a ordem de compra ou venda de seu cliente por meio de um de seus representantes (operadores). e) O Processo de liquidação abrange duas etapas entrega dos tulos e liquidação nanceira. 3. Assinale a alternava correta: a) Os swaps têm caracteríscas de contratos a termo. b) Os swaps possuem mais similaridades como contrato futuro que com o contrato a termo. c) Os swaps possuem mais similaridades com o contrato de opções que o contrato a termo. d) Os swaps possuem mais similaridades como contrato de opções que com o mercado de renda xa. e) Os swaps em nada se assemelham como contrato a termo. 4. Marque a alternava errada: a) Só podem exisr derivavos sobre avos e mercadorias que possuem seu preço de negociação livremente estabelecido pelo mercado. b) Não existem derivavos para Mercadorias que possuem controle de preços, onde não há risco ou não há interesse por parte de um ou mais parcipantes o mercado. c) Os derivavos podem ser nanceiros e não-nanceiros. d) Dentre os derivavos nanceiros, destacam-se: taxas e juros, moedas, ações e boi-gordo. e) O principal objevo dos derivavos é que agentes econômicos possam se proteger contra riscos de oscilações de preços, taxas de juros, variações cambiais, ou outros produtos existentes. 5. Sobre as caracteríscas dos derivavos, é incorreto armar que: a) O instrumento derivavo tem uma ou mais variáveis às quais se refere. b) O instrumento derivavo possui um ou mais valores nocionais ou provisões de pagamentos ou ambos. c) O instrumento derivavo não requer invesmento inicial ou o invesmento inicial requerido é relavamente pequeno. d) Sua liquidação requer encerramento das posições com pagamento em dinheiro ou encerramento pela entrega de um avo. e) Prestam-se a ser referência para contratos derivavos, mercadorias que possuem controle de preços, onde não há risco ou não há interesse por parte de um ou mais parcipantes do mercado. 6. Sobre hedgers e hedges, não se pode armar que: a) São agentes econômicos que desejam se proteger dos riscos derivados das utuações adversas nos preços de commodies, taxas de juros, moedas estrangeiras ou ações. b) Procuram reduzir o seu risco. c) Normalmente, sua avidade econômica principal está diretamente relacionada com a produção ou o consumo da mercadoria.
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d) O objevo econômico do hedge é transferir o risco de preços para outro agente econômico, que se dispõe para assumir tal risco ou por ser um outro hedge ou por conta da expectava de retorno sobre a posição especulava que assume. e) Em um exemplo de uma operação de hedge entre um cafeicultor, uma empresa de torrefação de café e um grande supermercado, o supermercado seria o hedger, que está numa posição vendida. 7. Sobre os especuladores, não se pode armar que: a) São agentes econômicos, pessoas sicas ou jurídicas, que estão dispostos a assumir os riscos das variações de preços, movados pelas possibilidades de ganhos nanceiros. b) Sua presença no mercado é indispensável, pois são eles quem se dispõem a assumir os riscos dos hedgers. c) Os especuladores projetam os preços, ou seja, eles formam a expectava dos preços dos bens. d) Os mercados futuros esmulam a parcipação dos especuladores, pois sem eles as duas funções econômicas básicas dos mercados futuros – transparência de riscos e visibilidade de preços – na práca cariam inviabilizadas. e) Provocam distorções arciais nos preços dos contratos para auferir ganhos fáceis, geralmente assumindo posição simultânea no derivavo e no avo-subjacente. 8. Qual das alternavas abaixo não indica uma diferença verdadeira entre contratos a termo e futuro: a) Enquanto mercado a termo pode ser negociado antes do vencimento o mercado a termo não pode ser negociado; b) O contrato de futuro é negociado na bolsa de mercados e futuros diferentemente do contrato a termo que é negociado pelas partes envolvidas; c) O contrato a termo não pode ser negociado antes do vencimento diferente do contrato de futuro; d) O objevo do contrato de futuros é a proteção contra variações nos preços e especulação sem que haja na maioria das vezes transferência das mercadorias enquanto o contrato a termo é a proteção contra variações nos preços, normalmente com entrega do produto contratado; e) Em ambos os contratos sempre são exigidos alto padrão de credibilidade. 9. Abaixo estão especicados mecanismos de proteção da clearing. Qual alternava não indica uma armava correta sobre os mecanismos ulizados para proteção: a) Marcação a mercado das posições em aberto; b) Ajuste apenas no nal do contrato, para minimizar as perdas. c) Estabelecimento de Margens Iniciais de Garana, calculadas sobre oscilações máximas; d) Estabelecimento de limites de oscilação de mercado; e) Limites de concentração de posições abertas; 10. Um comprador de uma opção PUT fechou com um lançador um preço de exercício para certa ação no valor de R$ 36,00, com um prêmio de R$ 3,00. No momento de exercer ou não a opção, o preço da ação, no mercado à vista, estava custando R$ 37,00. Marque a alternava errada.
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a) O lançador recebeu o prêmio de R$ 3,00, pois não importa se o tular exerça a opção ou não. b) O tular não exerceu a opção, pois no mercado a vista o preço estava maior do que o preço de exercício. c) O comprador da put espera que o preço caia o mais baixo possível. d) O lançador amargou um prejuízo total de R$ 4,00 por não ter exercido a opção. e) O comprador, caso exerça a opção ou não, tem uma despesa de R$ 3,00.
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Capítulo 12 – Fundos e Clubes de Invesmento Discursivas 1. O que são os FIDCs (Fundo de Invesmento em Direitos Creditórios) e onde são negociadas as suas cotas? O fundo de invesmento em direitos creditórios – FIDC – é um fundo de recebíveis que potencializa a secu rização de carteiras de nanciamentos como uma alternava de captação de recursos junto a invesdores instucionais. Esse fundo é composto por parcela considerável de direitos creditórios. O FDIC é uma alternava à securização de recebíveis usual com a vantagem de ter menor custo. São em geral negociados no mercado primário de tulos e valores mobiliários porém, somente poderão receber aplicações, bem como ter cotas negociadas no mercado secundário, quando o subscritor ou o adquirente das cotas for invesdor qualicado. 2. Com quantos membros é permido se formar um clube de invesmentos? Clube de invesmento é um condomínio de pessoas sicas, cujo objevo é a reunião de poupança para apli cação conjunta em tulos e valores mobiliários, usufruindo de vantagens, tais como redução do custo de corretagem e diversicação da carteira. Formado no mínimo por 3 membros e máximo de 150. Não há limite de números de pessoas quando o clube é formado por membros de classe, exemplo Clube de Invesmento da Força Sindical. 3. O que é taxa de performance? É uma taxa ligada ao desempenho do fundo. Sempre que um fundo superar um indexador ulizado como referência, cobra-se um percentual entre o que o fundo rendeu e o “benchmark” estabelecido. 4. O que é um Fundo de Ações? É um fundo que tem como objevo o maior retorno possível, mediante a aplicação em uma carteira composta de no mínimo 67% de ações negociadas no mercado à vista, em bolsa de valores ou balcão organizado. 5. O que é um clube de invesmentos? É um po de aplicação nanceira criada por um grupo de pessoas sicas que desejam invesr seu dinheiro em ações. Pode ser criado por prossionais do mesmo ramo ou por pessoas que têm um objevo em co mum. 6. O que são os fundos referenciados? São fundos que buscam acompanhar o desempenho de algum po de indicador de referência, como por exemplo: DI, Selic ou IGP-M. 7. O que são cotas de um fundo de invesmento? É um determinado valor que o invesdor precisa disponibilizar para fazer a aplicação nanceira. 8. O que você entende por um Fundo de Invesmento? Um fundo de invesmento é constuído por invesdores que depositam recursos em conjunto com outros invesdores, visando um objevo comum.
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9. Do que consiste o “come-cotas”? Consiste em reduzir a quandade de cotas da cada contribuinte em valor correspondente ao imposto devido. 10. Qual a classicação dos fundos de invesmento e sua composição? Fundo de curto prazo deve aplicar exclusivamente seus recursos em tulos públicos federais ou privados prexados ou indexados a uma taxa de juros ou indexados. Fundo referenciado devem idencar em sua denominação o seu indicador de desempenho, benchmark, função da estrutura dos avos nanceiros integrantes das respecvas carteiras deve ser composto por 80%, no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada ou cumulavamente, por tulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil; e tulos e valores mobiliários de renda xa cujo emissor esteja classicado na categoria baixo risco de crédito ou equivalente, com cercação por agência de classicação de risco localizada no País. Fundo de Renda Fixa: os fundos classicados nessa classe devem possuir, no mínimo, 80% da carteira em avos relacionados diretamente, ou sintezados via derivavos, aos principais fatores de risco da carteira. Fundo de Ações: os fundos classicados nessa classe devem possuir, no mínimo, 67% da carteira composta por ações admidas à negociação no mercado à vista de bolsa de valores ou endade do mercado de bal cão organizado, bônus ou recibos de subscrição, quotas de fundos de ações, quotas de fundos de índices de ações e BDRs, níveis II e III
Fundo Cambial: os fundos classicados nessa classe devem possuir, no mínimo, 80% da carteira em avos relacionados diretamente, ou sintezados via derivavos, aos principais fatores de risco da carteira. Fundo de Dívida Externa: os fundos classicados nessa classe devem aplicar no mínimo, 80% de seu patrimônio líquido em tulos representavos da dívida externa de responsabilidade da União, os quais devem ser mandos no exterior em conta de custódia, no Sistema Euroclear ou na LuxClear – Central Securies Depositary of Luxembourg (CEDEL); e no máximo, 20% de seu patrimônio líquido em outros tulos de crédito transacionados no mercado internacional, os quais devem ser custodiados em endades habilitadas a prestar esse serviço pela autoridade local competente. Fundo Mulmercado: os fundos classicados nessa classe devem possuir polícas de invesmento que envolvam vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das demais classes denidas anteriormente. Fundo de Invesmento para Invesdores Qualicados: são fundos de invesmentos constuídos e desnados exclusivamente a invesdores qualicados. Os empregados ou sócios das instuições administradoras ou gestoras do fundo podem ser admidos como quostas, desde que expressamente autorizados pelo diretor responsável da instuição perante a CVM.
Testes 1. Em um fundo de invesmento: a) A rentabilidade da cota é igual para todos os invesdores. b) Os valores das cotas podem serdiferentes para diversos invesdores, dependendo dovalor aplicado. c) Não existe um valor de cota, existe um valor de invesmento. d) Cada costa pode determinar como gostaria de ter seu dinheiro aplicado. e) Dependerá da entrada do costa no fundo
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2. O que são “disclaimers”? a) São as aberturas e detalhamentos dos tulos que compõem os fundos de invesmentos aos costas. b) São os prospectos e os regulamentos de um fundo de invesmentos, que devem ser assinados pelos costas. c) São os detalhamentos sobre as apdões do administrador do fundo de invesmentos, que devem ser conhecidas e aprovadas pelos costas. d) São regras que asseguram que o invesdor receba todas as informações importantes e relevantes para uma decisão de invesmento, evitando desta forma eventuais acusações de fraude ou má-fé na negociação. e) É a classicação de um fundo de invesmento 3. “A meta determinará o risco dofundo”. Esta armação: a) É sempre verdadeira, pois dependendo do objevo do fundo, serão adquiridos avos nanceiros de vários graus de risco, cuja composição deve constar no prospecto. b) Nem sempre é verdadeira, pois existe diversicação dos papéis. c) Não é verdadeira, pois meta e risco são duas coisas diferentes, principalmente quando se trata de fundos de invesmento. d) Pode ou não ser verdadeira. Nem sempre a meta é angida e nem sempre o fundo é de risco. e) Sempre falsa, pois o risco é determinado pelo mercado 4. Nos fundos avos: a) O objevo é acompanhar (replicar) um índice de referência. b) O objevo é superar um índice de referência. c) O objevo é diversicar o máximo possível à carteira de avos. d) O objevo é car abaixo de um índice de referência e) O objevo é não ulizar um índice de referência. 5. Nos fundos passivos: a) O objevo é acompanhar (replicar) um índice de referência. b) O objevo é superar um índice de referência. c) O objevo é diversicar o máximo possível à carteira de avos. d) O objevo é car abaixo de um índice de referência e) O objevo é não ulizar um índice de referência. 6. O Fundo Cambial é: a) Um fundo constuído sob a forma de condomínio fechado, onde os costas determinam em que pos de moedas o fundo deve aplicar. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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b) É um fundo constuído sob a forma de condomínio aberto, e seus recursos desnam-se à aplicação em apenas dois pos de moedas. c) É um po de fundo onde é exigido que, no mínimo, 80% da carteira esteja relacionada diretamente ou através de derivavos, à variação de preços de moeda estrangeira. d) É um fundo constuído sob a forma de condomínio aberto. A carteira é diversicada, entre os quais existem moedas, tulos públicos, derivavos, opções e até 80% de ações. e) 100% do patrimônio líquido deve ser aplicado em tulos representavos da dívida externa de responsabilidade da União. 7. Em um Fundo de Dívida Externa: a) No mínimo, 80% de seu patrimônio líquido seja aplicado em tulos representavos da dívida externa de responsabilidade da União. b) Poderão ser ulizados tulos das dívidas externas dos Estados e Municípios. c) O invesdor não precisa se preocupar com o risco, pois os tulos do Governo têm risco zero. d) 100% do patrimônio líquido deve ser aplicado em tulos representavos da dívida externa de responsabilidade da União. e) Devem possuir no mínimo em avos relacionados diretamente ou sintezados via derivavos 8. Que po de fundo tem como exigência 80% da carteira (no mínimo) relacionada à variação da taxa de juros domésca ou índice de inação? a) Os fundos referenciados. b) Os fundos mulmercados. c) Os fundos exclusivos. d) Fundo de Ações e) Os fundos de renda xa. 9. Em um fundo aberto: a) A liquidez das cotas é imediata. b) A rentabilidade esta pré-denida. c) A liquidez das cotas é imediata e a rentabilidade esta pré-denida. d) A liquidez das cotas normalmente está vinculada a um prazo pré-determinado. e) A liquidez depende do fundo 10. (IBA-2008) Um fundo de invesmento tem 100% do PL invesdo em tulos pré-xados. Nesse caso, é correto armar, sobre as cotas do fundo, que: a) Se a curva de juros usada para marcar a mercado os tulos apresentar um deslocamento para cima, a cota do fundo marcada a mercado subirá na mesma proporção; b) Se a curva de juros usada para marcar a mercado dos tulos apresentar um deslocamento para Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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cima, a cota do fundo marcada a mercado cairá; c) Se a curva de juros usada para marcar a mercado os tulos apresentar um deslocamento para baixo, a cota do fundo marcada a mercado cairá na mesma proporção; d) Título pré-xado tem uma taxa de juros previamente conhecida. Como todos os tulos do fundo são pré-xados, o valor de mercado deles não é s ensível a movimentações na curva de juros, já que as taxas são previamente conhecidas, portanto a cota marcada a mercado não apresentará variação; e) Quando tulos pré-xados são marcados a mercado não há variação nos seus preços e, portanto, as cotas do fundo também não sofrem variação.
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Capítulo 13 – Operação de Leasing – Arrendamento Mercanl Discursivas 1. Conceitue a operação de leasing. O arrendamento mercanl é representado por um contrato no qual uma empresa cede a terceiros o direito de usar bens de sua propriedade durante um período determinado. Tais bens devem ser entendidos em seu sendo amplo, caracterizando-se por imóveis, automóveis, máquinas, equipamentos, etc. 2. Quem são os integrantes da operação de leasing? Os intervenientes que integram uma operação de arrendamento mercanl são o arrendador, o arrendatário e o fornecedor. O arrendador adquire o bem do fornecedor e a entrega é feita ao arrendatário. O arrendador é o legimo proprietário do bem, bem este que foi adquirido segundo especicações do arrendatário que o uliza mediante pagamento de contraprestações. 3. Quais são os aspectos scais da operação de leasing? Os aspectos scais são: Imposto de Renda na arrendadora e arrendatária: o valor das contraprestações na arrendadora é considerado receita operacional tributável e na arrendatária é despesa operacional deduvel. Depreciação acelerada dos bens na arrendadora: no cálculo da quota de depreciação do bem sujeito a arrendamento mercanl, o prazo de sua vida úl poderá ser reduzido em 30%. Tal depreciação acelerada, contudo, aplica-se exclusivamente à operação de arrendamento mercanl que tenha como arrendatária pessoa jurídica e seja contratada por prazo equivalente a, no mínimo, 40% do prazo de vida úl normal do bem arrendado. Imposto sobre Produtos Industrializados: o IPI incide sobre alguns bens desnados ao arrendamento mercanl. Nesses casos devem integrar o custo do bem e ser avado no imobilizado da arrendadora. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis: o ITBI incide nas empresas arrendadoras e arrendatárias em se tratando de imóveis. Imposto Sobre Serviços: o ISS incide sobre as prestações de arrendamento mercanl e integram o valor das contraprestações efetuadas pela arrendatária. 4. Cite, pelo menos, 5 vantagens da operação de leasing. •
Aspecto tributário da operação – depreciação acelerada.
•
Opção de car com o bem ou devolvê-lo no nal do contrato.
•
Forma alternava de nanciamento das operações.
•
Prazos maiores para operação.
•
Não avação do bem na arrendatária.
5. Quais as diferenças entre o leasing operacional e o leasing nanceiro? Leasing operacional (Brasil)
•
Valor presente dos recebimentos do contrato £ 90% do custo do bem na data da operação Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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•
A recuperação do invesmento não é possível em um único contrato
•
“Opção de Compra” = Valor de mercado (obrigatório)
•
Risco associado ao bem é da empresa de leasing
•
Não pode haver cobrança de Valor Residual Garando
•
Prazo contrato £ 75% do prazo de vida úl econômica
•
Essência econômica – Locação
Leasing nanceiro (Brasil) •
“Opção de Compra” por valor pré-estabelecid o
•
Existência de cláusula de Valor Residual Garando
•
Possibilidade de pagamento de valor residual durante o prazo do contrato (sem caracterizar a op ção de compra)
•
Essência econômica – Financiamento
6. Para que um contrato de Arrendamento Mercanl se congure como tal, quais as especicações mínimas a serem determinadas contratualmente? •
Descrição dos bens que constuem o objeto do contrato.
•
Valor das contraprestações a que a empresa arrendatária ca sujeita e a forma de seu pagamento por períodos, não superiores a um semestre..
•
Prazo de vencimento do contrato de arrendamento.
•
Direito da empresa arrendatária de, no vencimento do contrato, optar pela devolução do bem,
renovação do contrato ou aquisição dos bens. •
O critério para reajuste do valor da contraprestação.
•
Concessão à arrendatária de opção de compra do bem arrendado devendo ser estabelecido o pre ço para o seu exercício
•
Despesas e encargos adicionais que cam por conta da arrendatária ou da arrendadora.
•
As demais responsabilidade s adicionais que vierem as ser convencionadas.
•
Condições para renovação do contrato.
•
Faculdade de vistoriar os bens objeto de arrendamento e exigências quanto à preservação dos bens.
7. Quais as fontes de recursos podem ser envolvidas na operação de leasing •
capital próprio;
•
emissão de tulos e valores mobiliários:
− debêntures; − commercial paper;
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− cercados de depósito interbancário; − notes e bonds (no exterior); •
emprésmos:
− emprésmos com bancos externos; − emprésmos com bancos nacionais; − repasses de instuições ociais (Finame); •
cessão de créditos e de direitos creditórios;
•
nanciamento:
− direto por fornecedores; − automáca em operações de Vendor; − por meio de consórcios. 8. Quais as principais vantagens apresentadas pela opção de arrendamento em relação a outros pos de nanciamento? o nanciamento do bem pelo seu valor total, inclusive com inclusão de todas as despesas necessárias ao seu funcionamento; isto ocorre por causa da não-transferência da propriedade. No caso de hipotecas, os bancos geralmente limitam o nanciamento a uma percentagem do valor do bem; por conta dos arranjos contratuais, a operação leva a menores riscos, gerando, por conseqüência, um esperado menor custo de capital; este processo de arrendamento tende a produzir maior transparência que as operações de nanciamento ou aluguel, além de vantagens scais automácas; isto também traz expectavas de menor custo de capital; os prazos de pagamento são associados ao uso do bem e não aofunding do nanciador, melhorando a gestão de tesouraria das empresas e, por úlmo, espera-se uma posição privilegiada da arrendadora frente a outros nanciadores em caso de falência, novamente se esperando menor custo de capital. 9. Qual o movo do seguro, na maioria dos casos, ser requisitado na operação de leasing? Sobre quem irá recair as despesas com seguros. O seguro raramente é dispensado, pois qualquer processo que envolva danos a terceiros poderá envolver a arrendadora que detém a propriedade do bem, embora conste em contrato que a responsabilidade seja da
arrendatária. As despesas com seguros irão recair sobre a arrendatária do contrato de leasing. 10. Existe a possibilidade de rescisão de contrato de leasing? O contrato de arrendamento não pode ser rescindido pela cláusula da irretratabilidade, entretanto, pode
ocorrer a rescisão no caso de falecimento (arrendatária pessoa sica), furto ou roubo do bem, sinistro com perda total ou parcial do bem e mudança do objeto social da arrendatária.
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Testes 1. Leia as seguintes armavas sobre Leasing: I – Leasing Operacional é uma operação de nanciamento sob a forma de locação parcular, de
médio a longo prazo, com base em um contrato, de bens móveis ou imóveis,em que intervêm uma empresa de leasing (arrendador), a empresa produtora do bem objeto do contrato (forne cedor) e a empresa que necessita ulizá-lo (arrendatária). II – Leasing Financeiro é a operação, regida por contrato, pracada diretamente entre o produ tor de bens (arrendador) e seus usuários (arrendatários), podendo o arrendador car responsá -
vel pela manutenção do bem arrendado ou por qualquer outro po de assistência técnica que seja necessária para seu perfeito funcionamento. III – O contrato de leasing nanceiro, por ter um prazo mínimo denido pelo BACEN, não per
mite a sua quitação antes desse prazo. O direito de opção de compra do bem só nal do prazo de arrendamento.
-
é adquirido ao
Estão Corretas: a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 2. Calcule o valor do ajuste a valor presente da carteira de arrendamentos, considerando os dados a seguir: I – Arrendamentos a Receber – R$ 20.000,00 II – Rendas a apropriar de arrendamentos – R$ 20.000,00 III – Bens Arrendados – R$ 17.000,00 IV – Depreciação Acumu lada – R$ 500,00 V – Valor presente da carteira de arrendamento: R$ 15.000,00
a) Superveniência de R$ 16.500,00. b) Insuciência de R$ 15.000,00. c) Superveniência de R$ 1.500,00. d) Insuciência de R$ 1.500,00. e) nda.
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3. O banco múlplo LSG realiza, dentre outras operações de crédito, arrendamento de veículos a terceiros, sob a modalidade de Leas ing Financeiro. É correto armar que os bens objetos do a rrendamento a terceiros deve ser contabilizado na Instuição Financeira: a) No avo realizável a longo prazo. b) No avo imobilizado. c) No avo circulante. d) No avo circulante e no realizável a longo prazo, de acordo com os prazos das parcelas que faltam receber. e) Somente em notas explicavas, pois este bem pertence à arrendatária e, portanto, não pertence à arrendadora. 4. Qual o valor presente da carteira de arrendamentos, considerando os dados a seguir:
− Arrendamentos a Receber - $ 40.000,00 − Rendas a Apropriar de Arrendamentos - $ 40.000,00 − Bens Arrendados - $ 20.000,00 − Depreciação Acumulada - $ 2.000,00 − Valor Presente da Carteira de Arrendamento - $ 1.000,00 a) Superveniência de $ 17.000,00. b) Insuciência de $ 18.000,00. c) Insuciência de $ 17.000,00. d) Superveniência de $ 1.000,00. e) Insuciência de $ 1.000,00. 5. (Banco do Brasil - 2010) O arrendamento mercanl (leasing) é uma operação com caracteríscas legais próprias, como a) Desnação exclusivamente à pessoa jurídica. b) Cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras - IOF. c) Cessão do uso de um bem, por determinado prazo, mediante condições contratadas entre arrendador e arrendatário. d) Prazo mínimo de arrendamento de três anos para bens com vida úl de até cinco anos. e) Aquisição obrigatória do bem pelo arrendatário ao nal do prazo do contrato. 6. (CETES - 2009) A modalidade conhecida como arrendamento mercanl ou leasing envolve o cliente (arrendatário) e a empresa de leasing (arrendador) e, dependendo do contrato, o cliente, ao encerramento do prazo contratual, poderá exercer o direito de compra do bem em pauta. Assinale a alternava que aponta, corretamente, uma vantagem dessa modalidade. a) O arrendatário pode depreciar o bem e, consequentemente, aproveitar os benecios tributários. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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b) O risco de obsolescência do bem é do arrendador. c) Usar o valor residual que normalmente o bem terá ao término do contrato. d) Os pagamentos efetuados a tulo de aluguel são deduveis como despesas do exercício, com reexos na liquidez da empresa. e) Alterações e melhorias no bem não necessitam de aprovação do arrendador. 7. (CAIXA - 2008) O leasing, também denominado arrendamento mercanl, é uma operação em que o proprietário de um bem móvel ou imóvel cede a terceiro o uso desse bem por prazo determinado, recebendo em troca uma contraprestação. Em relação às operações de leasing analise as armações a seguir. I – Ao nal do contrato de leasing , o arrendatário tem a opção de comprar o bem por valor pre-
viamente contratado. II – O leasing nanceiro ocorre quando uma empresa vende determinado bem de sua proprieda -
de e o aluga imediatamente, sem perder sua posse. III – O leasing operacional assemelha-se a um aluguel, e é efetuado geralmente pelas próprias
empresas fabricantes de bens, com prazo mínimo de arrendamento de 90 dias. IV – Uma das vantagens do leasing é que, durante o contrato, os bens arrendados fazem parte
do Avo da empresa, agregando valor patrimonial. V – O contrato de leasing tem prazo mínimo denido pelo Banco Central. Em face disso, não é
possível a “quitação” da operação antes desse prazo. Estão corretas APENAS as armações
a) I, III e V b) I, IV e V c) II, IV e V d) I, II, III e IV e) II, III, IV e V 8. (BND - 2004) A operação de Leasing é uma operação de crédito, considerada um aluguel de equipamentos por um período estabelecido, com algumas caracteríscas especiais. Em relação a essa operação, analise as armações de I a IV: I – o Leasing, ou arrendamento mercanl, é uma operação em que o cliente pode fazer uso de
um bem sem necessariamente tê-lo comprado; II – a operação de Leasing é desnada apenas para pessoas jurídicas do setor industrial; III – caso o cliente deseje adquirir o bem denivamente deverá pagar o valor residual denido
entre as partes no início do contrato; IV – os contratos de Leasing são feitos por tempo indeterminado.
Marque a alternava CORRETA: a) São verdadeiros os itens I e II.
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b) São verdadeiros os itens I, III e IV. c) São verdadeiros os itens I e III. d) São verdadeiros os itens III e IV. e) Apenas o item III é verdadeiro. 9. (Banco do Brasil - 2006) Analise: O princípio básico do I é o de que o lucro vem da II de um bem e não da sua III . Preenchem correta e respecvamente as lacunas I, II e III acima: a) Leasing ulização propriedade b) Vendor fabricação venda c) Crédito direto ao consumidor ulização compra d) Cheque especial aquisição fabricação e) Compror ulização compra 10. (Banco do Brasil - 2010) A empresa XYZW rmou um contrato de leasing nanceiro de uma máquina. Caso queira adquirir essa máquina ao término do contrato, deverá pagar à empresa de leasing: a) O Valor de Mercado da máquina deduzido das contraprestações desembolsadas no período do contrato. b) O Valor da Depreciação acumulada do bem. c) 10% da soma das contraprestações desembolsadas no período do contrato. d) O Valor de Mercado da máquina. e) O Valor Residual Garando.
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Capítulo 14 - Factoring Discursivas 1. Conceitue a avidade de Factoring. A avidade de factoring, ou fomento mercanl, pode ser caracterizada como uma forma de nanciamento comercial no qual um pequeno comerciante, que encontra diculdades para um nanciamento convencional, vende suas faturas a uma sociedade de fomento mercanl, mediante um desconto sobre o valor de face. As sim, para ver seu capital de giro incrementado, o comerciante não precisa esperar que suas duplicatas sejam
pagas, evitando um período de, por exemplo, 60 dias para receber os valores relavos às vendas realizadas a prazo. 2. Quais as diferenças entre a avidade bancária e a avidade de Factoring? A avidade bancária é de captar recurso de terceiros e repassá-los a tomadores de emprésmo. No entanto uma empresa de factoring presta serviços connuos de apoio, compra os direitos creditórios gerados pela empresa-cliente nas vendas a prazo, em caráter denivo, tomando para si todos os riscos do crédito, dessa forma às agências de factoring são endades mercans e são proibidas de pracar operações privavas das instuições nanceiras. Resumindo temos: Ba ncá ria Capta e empresta recursos (intermediação).
Fa c t o r i n g Não capta recursos, presta serviços e compra
créditos. Empresta dinheiro e há direito de regresso. Cobrajuros. Uliza-sedospread. IR/CSLL.
Serviços não credicios à disposição do clien te. Compraàvista(fator),créditosgeradospelo cliente pró-soluto. Uliza-sedofator. ISS IR/CSLL. e
3. Quais foram as intervenções do BACEN nas avidades de Factoring e por quê? O Bacen em 1988 por meio da Circular nº 1.359 passou a exigir das empresas de factoring que estas provem que não agem como instuições nanceiras, isso porque muitas empresas estavam distorcendo a avidade mercanl de prestação de serviços e de compra de direitos creditórios. Dessa forma o Bacen procurou por meio da Circular nº 1.359/88 procurou reiterar que pessoas sicas e jurídicas que realizem factoring de forma inadequada, assemelhando-o à avidade privava de instuições nanceiras cam sujeitas à pena cabível. 4. Quais os benecios para as empresa que se ulizam do Factoring? A avidade genuína de factoring é uma alternava de grande valor para as pequenas e médias empresas e para pessoas com situação nanceira dicil, que podem contar com serviços prossionais de gestão de seus créditos e riscos, além da antecipação dos créditos, o que lhes permite maior poder de barganha junto aos
fornecedores e melhor uxo de caixa. Assim, pode-se simplicar os benecios conforme abaixo: •
simplicação na obtenção de capital de giro para as empresas
•
redução dos custos operacionais
•
recebimento antecipado dos créditos (aumento da liquidez) Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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•
garana pelo inadimplemento do devedor
•
auxílio a empresas em diculdades econômicas
•
simplicação dos serviços contábeis
•
Há garana de segurança nas transações, inclusive, no mercado externo, posto que os pagamen tos não são mais problema do produtor ou comerciante
•
a terceirização dos serviços relacionados aos créditos, envolvendo todas as tarefas, leva a dar mais liberdade à empresa em concentrar suas energias e preocupações no setor produvo.
5. Quais são as modalidades de Factoring existentes? Além do convenonal factoring, existem o maturity factoring, o trustee, o export factoring e o factoring matéria-prima. Cada uma dessas espécies, apesar de não possuírem todas as caracteríscas do factoring, com exceção do convencional, possuem nítidos traços deste instituto, ora privilegiando seu aspecto de
adquirente de créditos, ora de prestador de serviços. 6. Cite benecios que o fomento mercanl, ou Factoring, possibilita. O fomento mercanl, pracado dentro da legalidade, pode oferecer benecios para a empresa cliente, ca bendo destacar os seguintes: a) parceria: aconselhament o ao empresário em suas decisõ es importantes e estrat égicas, além do apoio às suas avidades roneiras; b) eliminação de seu endividamento; c) melhora da compevid ade no ramo de negócio e racionalização dos custo s, permindo-lhe apr i morar a produção e as vendas. 7. Dentre os benecios apresentados pelas Factorings, quais as vantagens observadas? Dentro desses benecios, observam-se as seguintes vantagens: dinheiro em caixa para movimentação dos negócios; assessoria administrava; compra de matéria-prima; administração do caixa; assessoria contábil; cobrança de contas e outros serviços para os quais tenha preparo e competência, no sendo de contribuir com a avidade mercanl da empresa-cliente. 8. Conceitue o convenonal Factoring? Também chamado de tradicional, ou de old line factoring, é o fomento mercanl propriamente dito. Abrange todos os aspectos já vistos, de prestação de serviços, destacando-se pelo adiantamento de valores a comer-
ciantes que realizam vendas a prazo. Também é marcado pela garana que oferece ao comerciante, já que, ao adquirirem os créditos, mediante endosso ou cessão, arcam com a possibilidade de inadimplência do sacado ou devedor, não havendo direito de regresso contra a empresa cedente dos créditos, exceto quanto a vícios do crédito em si, quanto à sua existência ou validade. Nesta espécie, existe a compra e venda de direitos futuros, passando a factoring a ser a legíma detentora dos créditos que adquiriu, podendo exigi-los
na data de seu vencimento, bem como se valer de qualquer medida necessária para obter o pagamento. É a espécie maciçamente mais ulizada, sendo, também por isso, a mais estudada. Ao falar em factoring, necessariamente a imagem que se faz é desta modalidade, pois foi desta maneira que este instuto se desenvolveu e repercuu em todo o mundo. Foi com estas caracteríscas que o factoring surgiu e foi difundido e é reconhecido como práca comercial.
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9. Como se dá as relações de compra e venda mercanl. No contrato de fomento mercanl, a empresa comercial ou de serviços literalmente vende seus créditos à factoring, e esta os adquire, pagando-os a vista, passando a ser a legíma detentora do tulo. Aqui aparece um ponto fundamental a ser destacado quanto a este po de contrato, que é a vedação do direito de regresso da factoring contra a empresa que lhe cedeu os créditos, em caso de inadimplência do devedor. O risco assumido do não-pagamento do terceiro é, portanto, inerente a esta avidade. No entanto, responde a empresa que cedeu os créditos em caso de inexistência, nulidade ou vício do crédito, que lhe impossibilite o
pagamento. 10. Além das duplicatas qual outro tulo é de grande aceitação para as empresas de Factoring. Cabe observar que, além das duplicatas, outra modalidade de recebível de grande aceitação pelas empresas
de factoring são os cheques pré-datados. Embora a Lei nº 7.357, de 2 de setembro de 1985 (Lei do Cheque), no seu art. 32, estabeleça que o cheque é uma ordem de pagamento a vista, o acórdão do Superior Tribunal de Jusça julgou procedente ação de indenização movida por parcular contra uma sociedade comercial, que descontou cheque pré-datado antes da data previamente espulada. Esta decisão sacramentou o que na práca representa uma das principais modalidades de parcelamento de débito nas transações comerciais no nosso país e, conseqüentemente, de recebíveis na mão das médias e pequenas empresas.
Testes 1. Assinale a alternava correta sobre factoring no Brasil: a) A factoring realiza intermediação de recursos de terceiros. b) A remuneração da factoring é derivada da cobrança de juros com base no valor de face de tulos comerciais. c) O risco da factoring está associado à capacidade de pagamento da empresa comercial de relacionamento. d) O direito de regresso que possui a factoring é um meio de minimizar seu risco. e) Nenhuma das alternavas anteriores. 2. São recursos nanceiros passíveis de serem ulizados pelas factorings no Brasil, exceto: a) Recursos próprios. b) Emprésmo bancários. c) Letras de Câmbio. d) Recursos de empresas coligadas e) Lucros de exercícios anteriores 3. A denição do fator, na avidade de fomento mercanl, depende de alguns aspectos, exceto: a) Custo de funding das empresas de factoring. b) Despesas administravas e de cobrança da empresa de factoring. c) Impostos.
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d) Valor do Patrimônio Líquido Esperado da empresa de Fomento Mercanl. e) Margem de lucravidade esperada. 4. Qual o principal funding das empresas de fomento mercanl no Brasil? a) Através de emissão de debêntures. b) Através de emissão de Commercial Paper. c) Através de linhas de crédito bancário. d) Através de emissão de Bonds. e) Através de letras hipotecárias. 5. Analise armavas abaixo sobre Factoring: I – Uma operação de factoring consiste na aquisição de direitos creditórios resultantes de vendas
mercans a prazo; II – Os tulos de crédito descontados por meio do factoring servem como garana da operação,
caso o sacador não realize o pagamento da dívida no prazo e na forma combinados; III – O risco de crédito dos tulos que são objeto das operações de factoring é de responsabilida
-
de da empresa vendedora; IV – Há incidência de IOF sobre os juros pagos em uma operação de factoring.
É correto o que consta em: a) I, apenas. b) I, II e III, apenas. c) III e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 6. Marque a alternava correta. Um grupo estrangeiro para constuir uma empresa de factoring depende de: a) Autorização do Banco Central, pois neste caso se equipara a uma instuição nanceira. b) Não há necessidade de qualquer autorização governamental, a não ser da SUSEP. c) Autorização dos órgãos competentes, que devem observar a legislação aplicada ao ingresso de capital estrangeiro; d) Não pode se constuída, ainda, no Brasil uma empresa de factoring com controle estrangeiro. e) Nenhuma das alternavas 7. Marque a alternava correta. As operações de factoring podem ser realizadas: a) Somente por empresas de micro, pequeno e médio porte.
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b) Somente para pessoas sicas que não exerçam avidades liberais; c) Para toda e qualquer empresa e para pessoas sicas que exerçam avidades comerciais, inclusive liberais; d) Para toda e qualquer empresa, com exceção apenas daquelas que se dediquem à avidade agropecuária. e) Nenhuma 8. Nas asservas abaixo, preencha com a letra “B” quando for avidade bancária, e com letra “F” para a avidade de Factoring: a) ( B ) Realiza a intermediação Financeira, com captação e aplicação de recursos de terceiros. b) ( B ) Uliza recursos da poupança popular. c) ( F ) Uliza-se de recursos próprios para realizar avidade. d) ( F ) G anha sua remuneração na compra, a um valor menor, de um bem móvel (créditos), através de um fator, e presta, também, serviços. e) ( B ) Remuneração com cobrança de juros. 9. Dos itens abaixo qual não indica um preceito que as empresas de factoring devem seguir. a) Não intermediar recursos de terceiros no mercado; b) Somente comprar créditos oriundos de legímas transações comerciais; c) Somente operar com pessoas jurídicas; d) Não envolver, em suas avidades, a concessão de emprésmos nem a cobrança de juros (avidades exclusivas de instuições nanceiras); e) Adquirir créditos de avidades oriundas de atos ilícitos ou obscuros. 10. (BANCO DO BRASIL–2010) A operação de antecipação de um recebimento, ou seja, venda de uma duplicata (crédito a receber) para uma sociedade de fomento mercanl, mediante o pagamento de uma taxa percentual atrelada ao valor de face da duplicata, constui o a) Leasing. b) Hot money. c) Spread. d) Factoring. e) Funding
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Capítulo 15 – Seguros Discursivas 1. Qual a srcem do seguro? A avidade de seguros surgiu como tentava de diminuir grandes perdas ocasionadas por fenômenos naturais, através da reunião de indivíduos e endades para que colevamente pudessem suportar possíveis perdas individuais – base do mutualismo. De uma forma ou de outra, mesmo sem ser por meio de relações jurídicas estabelecidas através dos contratos, o homem sempre procurou prevenir-se de eventuais sinistros
que pudessem prejudicar o seu patrimônio ou a sua vida. 2. A empresa “Xaxim Suspenso” possui uma fábrica no norte de Santa Catarina. Com a grande incidência de furacões no mundo todo, ela decide contratar um seguro para suas instalações. A empresa “Xaxim” está um pouco temerosa com os riscos que terá com essa contratação, por isso quer contratar o seguro com duas seguradoras, do mesmo bem. A empresa “Xaxim” pode realizar essa operação? Caso ocorra o sinistro a empresa receberá o valor do bem pelas duas seguradoras? Não pode ser feito mais de um seguro para um mesmo bem, a não ser no caso de complemento de seguro, mas sob a condição expressa de que a existência de outro seguro seja declarada na respecva apólice. 3. Como uma empresa seguradora pode pulverizar os riscos de um seguro? O risco de uma seguradora pode ser pulverizado através dos procedimentos de:
• • •
Cosseguro: a seguradoraAassina umrisco contrato para aécobertura depara um risco superior aos seus limites técnicos e operacionais. parte do excedente transferida as cosseguradoras. Cada segu rador ca responsável por uma quota ou parte do montante total do seguro e o prêmio pago é dividi do na proporção das quotas de cada segurador; Resseguro: a seguradora transfere à resseguradora o excesso de responsabilidade que ultrapassa o limite de sua capacidade econômica de indenizar. É o seguro do seguro; Retrocessão: o ressegurador repassa ao mercado segurador nacional os excessos e responsabilidades que ultrapassarem o limite da sua capacidade econômica de indenizar.
4. Quais os três ramos de seguro que uma empresa seguradora pode trabalhar? Quais são os órgãos que regulam esses ramos? •
Seguros Elementares (regulado pela CNSP/SUSEP)
•
Seguro de Vida (regulado pela CNSP/SUSEP)
•
Seguro Saúde (regulado pela ANS)
5. Existe capital mínimo para uma empresa atuar nos ramos de seguro elementar e seguro de vida? Qual o valor? O Capital Mínimo Exigido para Seguros de Ramos Elementares e de Vida (Resolução CNSP n.º 73/2002) Atuação Nacional - R$ 7,2 milhões Integralização – 50% em dinheiro ou tulos públicos federais e o restante conforme disposições regulamentares
Parcela Fixa Mínima – R$ 1,2 milhões Parcela Variável Mínima – de acordo com a UF Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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6. Quais as diferenças nas contabilizações que existem entre o órgão internacional (IASB) e o órgão regulador brasileiro (SUSEP) quando o assunto é Receitas de prêmios? E as despesas de comercialização? RECEITAS DE PRÊMIOS IASB •
Valor presente esperado (alta probabilidade) de todos os prêmios esperados;
•
Mudanças subseqüentes nas esmavas são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado.
SUSEP •
Os prêmios são diferidos e ganhos ao longo do contrato
•
Base: Prêmio Redo
•
Calculo: pro rate tempore
•
Os prêmios não ganhos constuem a PPNG
•
Contabilizados no momento da emissão da apólice
DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO IASB •
Registro direto no resultado do exercício em que ocorrer
SUSEP •
Calculada apólice por apólice
•
Base: Prêmio Redo
•
Calculo: pro rate tempore
•
Diferimento no Avo ou como alternava em conta redutora no Passivo (provisão para risco em curso)
7. Quais as funções sociais do seguro. As funções sociais do seguro são: •
proteção aos indivíduos pela liberação de recursos para reparar perdas ocorridas;
•
promover a formação de poupança, pois os recursos arrecadados das avidades das seguradoras são aplicados em invesmentos que objevam garanr as necessidades nanceiras que os segura dos possam ter no futuro;
•
garanr operações mercans e créditos em transações comerciais que necessitam de garanas, fa cilitando a efevação dos negócios e, por sua vez, minimizando os riscos e os custos das operações mercans;
•
contribuir para a minimização de sinistros, pois as seguradoras incenvam e nanciam, através de prêmios, bônus, descontos etc., iniciavas que venham a proteger os indivíduos e endades, e seu patrimônio.
8. Qual a denição da IASB, Internacional Internaonal Accounng Standard Board, referente ao seguro? Para a Internaonal Accounng Standard Board , seguro é um contrato pelo qual uma das partes (segurado-
ra) aceita riscos signicavos da outra (segurado), obrigando-se com a outra (segurado) a ressarci-lo, ou a terceiros, por elas indicadas (prejudicados ou beneciários), se um determinado evento futuro incerto ocorCurso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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rer (sinistro). 9. Quais as caracteríscas da avidade seguradora. As caracteríscas são:
− mutualismo: os prejuízos não são suportados individualmente, e sim distribuídos entre os diversos segurados, ou seja, as empresas seguradoras ulizam os prêmios pagos por rados que não veram sinistro para indenizar os segurados que o veram;
segu -
− aleatório: depende de acontecimento futuro e incerto, seja quanto a sua realização ou quanto à data de sua ocorrência;
− indenizatório: visa indenizar o segurado ou beneciário somente os prejuízos sofridos, ou seja, o recebimento de indenização não pode propiciar lucro a quem a recebe. Por isso, o art. 778 do Código Civil estabelece que no seguro de dano, a garana promeda não pode ultrapassar o valor do interesse segurado no momento da conclusão do contrato;
− reversão do ciclo produvo: o valor do prêmio é calculado e recebido pelas seguradoras antes da ocorrência de sinistros, ou seja, sem que as seguradoras conheçam os seus custos
efevos. 10. No Brasil, como são divididas as categorias do setor de seguros? Atualmente, no Brasil o setor de seguros é dividido em três categorias: •
seguros de danos (também conhecido como elementares): visam a garana de perdas e danos, ou responsabilidade s provenientes de riscos de fogo, transporte, acidentes pessoais e outros eventos que possam ocorrer afetando coisas e bens, obrigações, responsabilidades, garanas e direitos;
•
seguros de pessoas (ou vida): são os que, com base na duração da vida humana, visam garanr o pagamento a segurados ou beneciários, dentro de determinado prazo e condições, de quana certa, renda ou outro benecio;
•
seguro saúde: o objevo é o reembolso de despesas com cirurgias, estadas em hospitais, trata mento e consultas médicas feitas pelo segurado. Poderá cobrir consultas médicas de rona, o que deverá ser especicado no contrato, elevando o valor do prêmio a ser pago. Existem certos con tratos em que são montados convênios médico-hospitalares, nos quais o segurado tem
um limite
estabelecido no seu contrato, dentro do qual não precisará desembolsar nada ao se ulizar dos serviços conveniados.
Testes 1. Na avidade de seguros, podemos armar que Prêmios Redos são: a) Prêmios que os segurados ganham por não ulizar o seguro, o que barateia a próxima contratação do seguro. b) Os prêmios por excelência na proteção dos segurados que uma companhia obtém ao logo de sua história. c) Valores de indenização que a seguradora não repassou ao segurado por suspeita de fraudes. d) Valores das apólices de seguros contratados em determinado período que cam em poder da própria companhia. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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e) Valores que o Governo repassa às seguradoras que atuam em projetos de assistência social. 2. Na avidade de seguros podemos armar que Provisões Técnicas são: a) Provisões atuariais sobre o desenvolvimento de técnicas de fraudes e sinistralidade. b) Provisões conngênciais, trabalhistas e scais da empresa seguradora. c) Provisões atuariais sobre a receita de aplicação nanceira oriunda dos prêmios recebidos. d) Valores projetados de prejuízo operacional em períodos futuros. e) Provisões atuariais mínimas que representam a perspecva de necessidade de recursos para a seguradora honrar as obrigações assumidas. 3. De acordo com a legislação brasileira, as seguradoras brasileiras, devem constuir obrigatoriamente as seguintes Provisões Técnicas, exceto: a) Provisão de Sinistros não Cobertos em Contrato. b) Provisão de Prêmios não Ganhos. c) Provisão de Insuciência de Prêmios. d) Provisão de Sinistros a Liquidar. e) Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados. 4. Na avidade de seguros, podemos armar que Limite Técnico, é: a) Falta de preparo dos atuários na previsão de sinistros e cenários econômicos. b) O montante de recursos referente à responsabilidade que a seguradora pode reter em cada risco isolado. c) Capacidade de uma empresa cumprir seus compromissos assumidos. d) Valor máximo cobrado pelas seguradoras para assumir um risco. e) Incapacidade de uma seguradora comprar um novo veículo a um segurado. 5. Dada as armações a seguir, assinale a alternava correta: I – Seguradora é a empresa que tem por nalidade básica assumir os riscos de terceiros, median -
te o recebimento de quana previamente acordada. II – A SUSEP é o órgão responsável pela scalização e regulamentação de endades seguradoras,
de previdência aberta e de capitalização. III – Para pulverizar os altos riscos assumidos por endades seguradoras, elas ulizam-se de ope -
rações de co-seguro, resseguro e retrocessão. IV – A ocorrência do sinistro representa a realização do risco previsto no contrato de seguro.
a) I e II estão corretas b) I e IV estão corretas. c) I, II e I II estão corretas. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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d) I, III e IV estão corretas. e) Todas as armações estão corretas. 6. De acordo com a legislação brasileira, as seguradoras, devem constuir obrigatoriamente as seguintes Provisões Técnicas, exceto: a) Provisão de Sinistros não Cobertos em Contrato. b) Provisão de Prêmios não ganhos. c) Provisão de Insuciência de Prêmios. d) Provisão de Sinistros a Liquidar. e) Provisão de Sinistros Ocorridos mas não avisados. 7. Pode-se dizer, relavamente ao seguroque: a) Seus principais elementos são o comensalismo, a incerteza e a previdência. b) Não há restrição para que seja feito mais de um seguro para o mesmo bem, desde que por intermédio de diferentes companhias de seguro. c) A apólice é a formalização do acordo rmado entre as partes, no qual a seguradora se compromete a pagar, por prazo determinado, o valor do bem segurado, havendo a concrezação de algum sinis tro nela não previsto. d) A franquia é o limite de parcipação do segurado nas perdas decorrentes do sinistro. e) A sinistralidade é a qualidade de ser suspeito, provocando a incerteza quanto à sua ocorrência ou conabilidade. 8. Relavamente à avidade de seguro, pode-se armar que: a) No resseguro, o ressegurador pode repassar ao mercado segurador nacional os excessos e responsabilidades que ultrapassarem o limite da sua capacidade econômica de indenizar. b) No cosseguro, cada segurador ca responsável por uma quota ou parte total do seguro e o prêmio pago é dividido na proporção das quotas de cada segurador. c) O seu alcance social pode ser descrito pelo fato de prover proteção individual ou coleva; ser um instrumento de formação de poupança; poder representar uma proteção operacional; e se esforçar pra que haja redução do número de casos qos quais ca obrigada a indenizar o segurado, dada a sua ocorrência. d) Podem serconstuídas sob aforma de sociedades por ações ou cooperav as agrícolas, quando for o caso. e) Todas as alternavas anteriores. 9. (BANCO DO BRASIL–2010) A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e scalização do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização. Em relação a esse órgão, considere as atribuições abaixo. I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de Seguros Privados. II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado de seguros, previdência pri -
vada aberta e capitalização. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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III – Regular e scalizar as operações de compra e venda de ações e tulos públicos realizadas no
mercado balcão.
IV – Prover recursos nanceiros para as sociedades do mercado de seguros, previdência privada
aberta e capitalização por meio de aporte de capital, quando necessário.
V – Disciplinar e acompanhar os invesmentos das endades do mercado de seguros, previdên
-
cia privada aberta e capitalização, em especial os efetuados em bens garandores de provisões técnicas.
São atribuições da SUSEP APENAS a) I, II e IV.
b) I, II e V.
c) III, IV e V.
d) I, II, III e IV.
e) II, III, IV e V.
(10. SUSEP - 2010) A competência do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) em confronto com a da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) evidencia: a) tratar-se de autarquias federal e estadual, respecvamente.
b) operarem no mesmo plano hierárquico. c) caber ao CNSP estabelecer as diretrizes aplicáveis aos seguros privados sendo a SUSEP órgão execuvo.
d) pouca coordenação entre as duas endades no delineamento da políca de seguros privados.
e) haver conitos regulatórios dada a soscação do sistema securitário. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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Capítulo 16 – Previdência Complementar
Discursivas 1. Leia o texto abaixo e responda a pergunta. “Os três pilares já foram mais rmes... -A maioria de nós já ouviu falar do conceito dos três pilares da previ dência. Segundo ele, a renda de um aposentado é garanda por três pilares: Previdência Social, a Previdência Complementar Fechada e a Previdência Aberta/Poupança. Não há como negar que ao menos um destes pilares não está tão sólido quanto antes. E, aqui estamos falando da Previdência Social. Diante do maior envelhecimento da população e alongamento da expectava de vida das pessoas, quase todos os países estão sendo forçados a rever seus sistemas previdenciários. Para você, isso deve se traduzir no pagamento de benecios proporcionalmente menores aos que eram recebidos pelas pessoas que se aposentaram há algum tempo. Além disso, nem todos nós temos acesso ao chamado segundo pilar, ou seja, aquele que é representado pe las contribuições que efetuamos para os planos de previdência oferecidos pelas nossas empresas. Anal, as micro e pequenas empresas ainda são grandes empregadoras no Brasil, respondendo por 60% da força de trabalho, mas ainda são muito poucas as que conseguem oferecer este po de benecio aos seus funcioná rios. Finalmente, não é fácil construir o terceiro pilar, composto da previdência privada individual, ou outros invesmentos que você possa ter. Pior ainda, as estascas indicam que ao menos 40% da renda de aposen tadoria das pessoas é composta por este pilar. Este é, na verdade, o grande dilema da vida moderna. Nosso futuro depende cada vez do que acumulamos individualmente ao longo da vida, mas temos mais diculdade em poupar!” (INFO MONEY PESSOAL, Aposentadoria: Cinco verdades que todos devem saber, 21/10/2005). A parr do texto acima, percebe-se a importância da previdência – seja ela aberta, fechada ou pública – para a população. Com relação às previdências complementares abertas e fechadas, quais são os riscos que elas correm? Jusque a sua resposta. RISCOS ATUARIAIS O risco atuarial pode ser denido como o risco decorrente da adoção de premissas atuariais que não se conrmem, ou que se revelem agressivas e pouco aderentes à massa de parcipantes ou do uso de metodologias que se mostrem inadequadas. Podem ser de: • Risco de sobrevivência Cálculo da expectava de vida a parr de uma tábua de mortalidade.
• Risco de taxa de juros e retorno dos invesmentos Para se calcular o valor presente dos compromissos de um plano de aposentadoria, bem como seu crescimento nanceiro, deve ser ulizada uma hipótese de taxa de juros. Podendo gerar décits nanceiros. • •
Riscos de Crescimento Salarial; Riscos de Benecio da Previdência Social.
2. Quais as Tábuas de Mortalidade mínimas que as endades de previdência aberta e fechada devem ulizar? Para as endades abertas, a mínima é a AT-83. Já para as endades fechadas já é a AT-83. 3. Você, como grande e potencial invesdor do mercado nanceiro, percebeu que seu fundo de invesmento previdenciário não está obtendo rentabilidades mínimas em relação às taxas reais de inflação e juros reais de mercado. Com isso, avaliando outros fundos de investimento previdenciários, você percebe Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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que a instituição financeira concorrente da sua possui rentabilidades melhores. Com isso, qual instituto você pode exercer sobre esse caso e qual a perda que poderá ocorrer fazendo-se uso desse instituto? Há o instuto da Portabilidade: direito garando ao parcipante de, durante o período de diferimento e na forma regulamentada, movimentar os recursos da provisão matemáca de benecios a conceder para outros planos. Não há perda alguma. 4. Há diferença no processo de contabilização das Endades de Previdência Fechada e Aberta? Sim, há diferenças no processo de contabilização das endades endade de previdência seja no tocante a estrutura patrimonial (uma endade fechada não possui patrimônio líquido, sendo constuída apenas por obrigações previdenciárias e operacionais, enquanto que uma endade aberta possui) ou ainda na constuição de reservas técnicas e de avos garandores. 5. O que são riscos atuariais? São riscos decorrentes da adoção de premissas atuariais que não se conrmem, ou que se revelem agressivas e pouco aderentes à massa de parcipantes ou do uso de metodologias que se mostrem inadequadas. 6. Dê exemplos de riscos atuariais e explique-os. Risco de Sobrevivência: Risco de Sobrevivência ocorre quando a tábua de mortalidade ulizada pela endade aberta de previdência complementar se mostra inadequada à população coberta. Risco de taxa de juros e retorno dos invesmentos: Para calcular o valor presente dos compromissos de um plano de aposentadoria, deve ser ulizada uma hipótese de taxa de juros. 7. Quais são os principais produtos de uma Endade Aberta de Previdência Complementar (EAPC)? •
Planos Tradicionais
•
PGBL
− Soberano − Renda xa − Composto •
PRGP, PRSA, PAGP
•
Seguro de Vida com Opção de Sobrevivência
•
Plano de Renda Imediata
•
FAPI
8. Indique qual a questão básica da previdência complementar. A questão básica da previdência complementar é “acumular recursos que sejam sucientes para gerar um benecio que começará a ser pago em uma determinada data por um período denido ou indenido de tempo”. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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9. Dena o que é plano de benecio denido. É aquele em que o valor do benecio, pagável de uma única vez ou sob a forma de renda, e das respecvas contribuições é estabelecido previamente na proposta de inscrição, ou seja, neste caso, o parcipante, ao contratar um plano de previdência, dene qual será o valor do benecio a ser recebido na idade espulada para início do recebimento da renda contratada. 10. Para os planos de previdência complementar e aberta qual a principal função das provisões. Dê um exemplo. Para a garana de suas operações, as endades de previdência complementar constuirão provisões técnicas com os critérios e as normas xados pelo órgão regulador e scalizador. A principal provisão, e única em comum dos planos abertos e fechados, é a provisão matemáca de benecios que corresponde ao valor atual dos compromissos da endade com seus parcipantes e assisdos.
Testes 1. Com relação aos avos garandores nas endades de previdência, é correto armar que: a) São avos que garantem o pagamento das despesas administravas da endade de previdência. b) São avos que devem ser vendidos diariamente para o pagamento dos benecios dos parcipantes. c) São recursos que garantem as provisões técnicas e podem ser alocados em tulos de renda xa, de renda variável e em imóveis. d) Só podem ser tulos de renda xa ou imóveis. e) São representados pelos avos imobilizados da companhia (avo permanente). 2. Assinale a alternava correta: a) No plano de benecio denido, a endade de previdência não assume o compromisso de pagamento de contribuições aos aposentados que aderiram aos respecvos planos. b) Para a avaliação de risco de insolvência ou de liquidez, as endades de previdência que operam planos de benecios denidos se ulizam de recursos atuariais para determinação da sobrevida média da população, mas isso não tem reexo algum sobre o cálculo das contribuições necessárias aofunding desses benecios. c) No plano de contribuição denida, as contribuições dos parcipantes é que são previamente denidas, tanto em valor como em periodicidade, sendo as contribuições das patrocinadoras variáveis, dependendo da situação econômico-nanceira das mesmas. d) No plano de benecio denido, caso o regulamento estabeleça que o benecio deverá complementar a aposentadoria pública, mantendo a mesma remuneração da fase ava, na hipótese de o sistema público diminuir o valor teto de benecio, mesmo respeitando os direitos adquiridos, será necessário um ajuste no valor ou mesmo uma alteração do regulamento do plano. e) Nenhuma das armavas anteriores. 3. Quanto à Previdência Complementar, pode-se armar que: a) Os valores dos benecios desse programa são vinculados aos valores dos benecios da Previdência Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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Social Básica. b) No caso da previdência aberta, esta é desnada a uma clientela geral, desde que atrelada a uma determinada companhia aberta. c) As endades têm sua constuição, organização e funcionamento subordinados à prévia autorização do governo federal. d) O plano de contribuição denida para as endades de previdência não representam qualquer risco de liquidez. e) As endades fechadas deverão manter estrutura mínima composta por conselho deliberavo, conselho scal e diretoria-execuva e são 4. Faça a correspondência entre as colunas. I. Riscos Atuariais II. Plano: Benefício Definido. III. Plano: Contribuição Definida. IV. Provisão Matemática a constituir
(IV)
(III)
(I)
(II)
Define, atuarialmente, o valor atual de parte dos compromissos da entidade para com seus participantes ainda não integralizados, mas que já possui cobertura assegurada pelo (s) patrocinador (es) e/ou pelos próprios participantes. É um plano de acumulação de capital, onde o benefício será diretamente proporcional ao que foi acumulado e capitalizado ao longo do tempo. Riscos decorrentes da adoção de premissas atuariais que não se confirmem, ou que se revelem agressivas eou pouco aderentes massa de participantes do uso de meto-à dologias que se mostrem inadequadas. O participante e/ou a empresa, ao contratar um plano de previdência, define qual será o valor do benefício a ser recebido na idade de saída.
5. Sobre as Endades de Previdência, têm-se as seguintes armavas: I – Os Avos Garandores das Endades Fechadas de Previdência são os
mesmos para as Enda -
des Abertas. II – A SUSEP é o órgão normazador para todos os pos de Endades de Previdência. III – Os recursos das Endades Fechadas de Previdência devem ser discriminados,contro lados e
contabilizados, de forma individual para cada plano de benecios, sendo vedada a realização de operações entre planos de benecios, exceto em casos especiais. IV – As EFPC podem realizar operações com derivavos que se caracterizem como renda xa, seja
na Bovespa ou na BM&F. Com isso, marque a alternava correta: a) I e II estão corretas b) III e IV estão corretas. c) I, II e I II estão corretas. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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d) I, III e IV estão corretas. e) Todas as armações estão corretas. 6. Dadas as armações a seguir, assinale a alternava correta: I – A previdência privada foi criada com o objevo de complementar ou suplementar os bene -
cios do seguro social provido pelo Estado. II – Previdência Aberta é desnada a grupos restritos, tais como empregados de determinadas
empresas e membros de determinados sindicatos. III – Nos Planos de Benecios Denidos endade de previdência assume o compromisso de pa
-
gamento de benecios de aposentadoria predenidos. a) I e II estão corretas b) I e III estão corretas. c) II e III estão corretas. d) I, III e IV estão corretas. e) Todas as armações são falsas. 7. Com relação aos Avos Garandores nas endades de previdência, é correto armar que: a) São avos que garantem o pagamento das despesas administravas da endade de previdência. b) São avos que devem ser vendidos diariamente para o pagamento dos benecios dos parcipantes. c) São recursos que garantem as provisões técnicas e podem ser alocados em tulos de renda xa, de renda variável e em imóveis. d) Só podem ser tulos de renda xa.ou imóveis. e) São representados pelos avos imobilizados da companhia (avo permanente). 8. São caracteríscas das Endades Abertas de Previdência Privada (EAPP), exceto: a) Podem ser com ou sem ns lucravos. b) Os planos de cobertura são pré-aprovados pela SUSEP. c) Não existem riscos atuariais. d) Podem ou não garanr rentabilidade. e) Um exemplo de um de seus produtos é o PGBL. 9. (Banco do Brasil – 2006) Dentre as modalidades de invesmento abaixo, aquela que permite a dedução dos valores invesdos na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, até o limite de 12% da renda bruta do contribuinte, é: a) O CDB. b) o VGBL. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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c) o Fundo de Invesmento Referenciado DI. d) a Caderneta de Poupança. e) o PGBL. 10. O capital mínimo de uma EAPC que opera em todo o território brasileiro é (0,5): a) R$ 6.000.000,00 b) R$ 1.200.000,00 c) R$ 12.000.000,00 d) R$ 7.200.000,00 e) R$ 600.000,00
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Capítulo 17 – Capitalização e Consórcio Discursivas 1. O que é um tulo de Capitalização? Os tulos de capitalização são os produtos emidos por sociedades de capitalização e podem ser caracterizados em duas modalidades: pagamento mensal e pagamento único. 2. Qual o prazo mínimo de vigência de um tulo de capitalização? O prazo de vigência mínimo é de 12 meses. 3. Quais são as modalidades de tulos de capitalização? Descreva suas caracteríscas.
As modalidades dos títulos de capitalização são duas: pagamento mensal e pagamento único. O pagamento mensal é um plano em que os seus pagamentos, geralmente são mensais e sucessivos. É possível que, após o úlmo pagamento, o plano ainda connue em vigor, pois seu prazo de vigência pode ser maior do que o prazo de pagamento espulado na proposta. O pagamento único é um plano em que o pagamento é único (realizado uma única vez), tendo sua vigência espulada na proposta. 4. O que são Avos Garandores? Existem limites para sua ulização? Avos garandores são os coberturas aplicaçõesdos queavos sasfaçam exigências dexa segurança. Nas socie dades de capitalização, limites dea aplicação garandores são:mínimas em renda até 100%, renda variável até 49% e imóveis até 12%, sendo que em 2007 passa para até 8%. 5. Qual a importância de uma administradora de consórcio? A administradora é a prestadora de serviços com a função de gestora nos negócios do grupo, nos termos do contrato. As administradoras de consórcio devem ter como objeto exclusivo de sua avidade a administração de grupos de consórcio, com exceção das associações ou endades civis sem ns lucravos autorizadas a administrar grupos de consórcio. O papel importante está em reunir os consorciados e fazer garanr os direitos de todos no papel de entrega dos bens a serem entregues. 6. Como é calculado o número de parcipantes de um grupo de consórcio? O número máximo de parcipantes de cada grupo, nada data de sua constuição, será o resultado da mul plicação do número de meses xado para a sua duração pela quandade de créditos prevista para contemplação mensal, só podendo ser o grupo convocado para constuição após a adesão de, no mínimo, 70% da quandade máxima de parcipantes prevista para o grupo. 7. Como se encerra um grupo de consórcio? •
60 dias após a úlma assembléia de contemplação
•
Comunicação aos consorciados com créditos, excluídos e consorciados em
•
120 dias após a úlma assembléia de contemplação
•
Encerramento contábil do grupo
geral
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•
Transferência para a administradora dos recursos não procurados e dos valores pendentes de re cebimento.
8. Descreva aspectos contábeis das administradoras de consórcios. O patrimônio liquido ajustado de uma administradora de consórcio deve ser: •
R$ 180.000, para administração de grupos referenciados em bens móveis duráveis ou serviços tu ríscos;
•
R$ 470.000,00 para administração de grupos referenciados em bens imóveis
•
As demonstrações contábeis são:
•
Administradora: BP. DRE, DOAR, DMPL.
•
Grupos: Demonstração dos Recursos de Consórcios Consolidada (DRC), Demonstração das Varia ções nas Disponibilidades de Grupos Consolidada (DVDC).
9. Quais as durações máximas de grupos de consórcios? Bens imóveis.
Máximo de 180 meses
Caminhões, ônibus, tratores, equipamentos rodoviários, máquinas e equipamentos agrícolas, aeronaves
Máximo de 100 meses
e embarcações. Automóveis, camionetas e utilitários.
Mínimo de 50 meses Máximo de 60 meses
Serviçosturísticos
Máximode36meses
Eletroeletrônicos
Mínimode24meses Máximo de 60 meses
Outros bens
Máximo de 60 meses Fonte: Circular Banco Central nº 2.766, de 03 de julho de 1997
10. Faça um resumo do limite de aplicação dos avos garandores. Renda Fixa Renda Variável
Imóveis
Até 100% Até 49 % Até 8%
Testes 1. “Sistema que um conjunto de pessoas físicas ou jurídicas forma um grupo fechado, com a finalidade de acumular poupança para adquirir bens, direitos ou serviços” T al definição refere-se a: a) Capitalização b) Clubes de Invesmento c) Fundos de Invesmento d) Consórcio e) Bolsa de Invesmentos Privados 2. Assinale a alternava correta: Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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a) As sociedades de capitalização são organizadas sob a forma de sociedade anônima, limitada ou por cotas de responsabilidade. b) As sociedades de capitalização têm o direito de, a qualquer momento, distribuir lucros ou fundos correspondentes às reservas patrimoniais. c) A autorização de funcionamento das sociedades de capitalização será concedida através de Carta-Circular do Banco Central do Brasil e com liberação da Receita Federal. d) Historicamente, a capitalização se srcinou na Ex-União Soviéca após o período da guerra fria. e) No momento da constuição a sociedades de capitalização devem possuir capital mínimo para o funcionamento. 3. Assinale a alternava incorreta: a) Prêmio é o valor pago pelo adquirente para quitação do tulo de capitalização. b) A sociedade de capitalização pode garanr que um tulo especíco seja sorteado em um período menor que 15 dias. c) O prêmio do tulo de capitalização é constuído por: quota de capitalização, quota de sorteio, quota de carregamento. d) O tulo de capitalização poderá parcipar de sorteios, podendo o tulo sorteado connuar em vigor ou não. e) O capital a ser resgatado é constuído da quota de capitalização dos prêmios pagos acrescidos dos juros. 4. as sociedades autorizadas a operar em capitalização, devem constuir, mensalmente, as seguintes provisões técnicas, exceto: a) Provisão para Sorteios a Realizar. b) Provisão para Resgate de Títulos. c) Provisão para Oscilação do Risco de Crédito dos Consorciados. d) Provisão de Sorteios a Pagar. e) Provisão Matemáca para Resgate. 5. Com relação à contabilidade das instuições de capitalização, pode-se armar que: a) As Sociedades de Capitalização são obrigadas a elaborar e publicar demonstrações nanceiras mensalmente. b) As demonstrações nanceiras obrigatórias abrangem apenas os seguintes relatórios: Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. c) Deve ser feita, obrigatoriamente, a publicação no Diário Ocial da União ou no Jornal Ocial dos Estados. d) Segundo legislação, o reconhecimento das receitas decorrentes de contribuições é sempre pelo regime de competência, independente do recebimento. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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e) O procedimento de reconhecimento da receita está de acordo com as prácas internacionais e de acordo com a teoria da contabilidade. 6. Assinale a alternava incorreta: a) O consórcio pode ser considerado um mecanismo de compra programada de um bem. b) Os recursos coletados mensalmente irão nanciar a compra do bem do integrante contemplado a cada mês c) O único encargo presente nas prestações de um consórcio é o percentual xo a tulo de taxa de administração. d) O consorciado, contemplado ou não, tem liberdade para transferir, a qualquer momento do plano de consórcio, sua cota a terceiros, desde que homologado pela administradora do grupo. e) Segundo estudos a srcem do consórcio foi na Inglaterra em meados do século XX. 7. Podem ser objetos de consórcio, exceto: a) Bens não-duráveis b) Bens móveis duráveis. c) Bens imóveis. d) Serviços turíscos. e) Veículos 8. As prestações do consórcio podem ser compostas pelos seguintes itens, exceto: a) Fundo de reserva. b) Contratação de seguro. c) Taxa de corretagem. d) Fundo comum. e) Taxa de administração. 9. Sobre consórcio, assinale a armava correta: a) Os grupos de consórcio são constuídos com nalidade de obtenção de lucro. b) Para garanr transparência, os recursos dos grupos de consórcio devem integrar a contabilidade da Administradora de Consórcio. c) O Grupo de Consórcio é remunerado e se viabiliza por meio da taxa de administração d) O Grupo de Consórcio não tem autonomia em relação aos demais grupos, caso sejam administrados pela mesma instuição. e) O Grupo de Consórcio é constuído com tempo denido. 10. Assinale a alternava incorreta: a) Prêmio é o valor pago pelo adquirente para a quitação do tulo de capitalização. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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b) A sociedade de capitalização pode garanr que um tulo especíco seja sorteado em um período menor que 15 dias. c) O prêmio do tulo de capitalização é constuído por: quota de capitalização, quota de sorteio, quota de carregamento. d) O tulo de capitalização poderá parcipar de sorteios, podendo o tulo sorteado connuar em vigor ou não. e) O capital a ser resgatado é constuído da quota de capitalização dos prêmios pagos acrescidos de juros.
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Capítulo 18 – A Sistemáca da Informação no Mercado de Capitais Discursivas 1. O que é Mercado Eciente? Mercado Eciente seria aquele no qual os agentes que possuem as mesmas informações, aversão a risco e capacidade de interpretação e precicação da informação, avaliam todas as informações relevantes que se tornam disponíveis de forma imparcial e as precicam imediatamente. Para assumir esta hipótese, a Teoria considera que (i) não existem custos de transação, (ii) toda informação disponível é acessível a todos os parcipantes do mercado a custos irrisórios e (iii) todos os parcipantes possuem expectavas homogêneas em relação ao efeito das informações disponíveis nos preços dos avos. 2. O que é Assimetria de Informações? Quando um dos parcipantes tem informação capaz de impactar o preço de um avo enquanto os outros não a possuem. As informações não são, portanto, igualmente distribuídas. 3. Quando ocorre o processo de Seleção Adversa? A seleção adversa ocorre quando um comprador racional interpreta informação não divulgada (ausência da mesma em função de expectava da divulgação) como uma informação não favorável sobre o valor ou qualidade do avo. Desse modo, a esmava do valor do avo passa a ser adversa, ou seja, na falta de informação, os invesdores descontam o valor dos avos até que se torne interessante para a companhia revelar a informação, mesmo que desfavorável. 4. O que é Risco Moral (moral hazard). Risco Moral relaciona-se às atudes de esconder, manipular ou fraudar a informação. Segundo o Dicionário Cambridge, “hazard” é “to risk doing something which might cause harm (physical or other injury or damage) to someone or something else”. Assim, risco moral (moral hazard) é a possibilidade de uma pessoa agir deso nestamente, e, em geral, surge quando as pessoas agem de uma determinada forma acreditando (ou sabendo) que não serão punidas ou prejudicadas e sairão ilesas. 5. Quais são as principais informações periódicas obrigatórias para companhias abertas? Formulário Cadastral. Formulário de Referência. Demonstrações Financeiras Padronizadas - DFP. Informações Trimestrais - ITR. Demonstrações Financeiras. Assembléia Geral Ordinária - AGO. Reuniões do Conselho de Administração. 6. Quais são as principais informações eventuais para companhias abertas? Comunicado ao Mercado. Assembléia Geral Extraordinária. Ato ou Fato Relevante. 7. O que é um Rato Relevante e quais suas implicações. De acordo com a Instrução n. 358 da CVM, por meio do seu argo 2º, considera-se relevante qualquer decisão de acionista controlador, da assembléia geral ou dos órgãos de administração da companhia aberta, ou qualquer outro ato ou fato de caráter políco-administravo, técnico, negocial ou econômico-nanceiro ocorrido ou relacionado aos seus negócios que possa inuir de modo ponderável (i) na cotação dos valores mobiliários de emissão da companhia aberta ou a eles referenciados; (ii) na decisão dos invesdores de comprar, vender ou manter aqueles valores mobiliários; e/ou (iii) na decisão dos invesdores de exercer quaisCurso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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quer direitos inerentes à condição de tular de valores mobiliários emidos pela companhia ou a eles referenciados. A divulgação de ato ou fato relevante tem por objevo assegurar aos invesdores, em tempo hábil e de forma eciente, as informações necessárias para as suas decisões de comprar, vender, manter valores e/ ou de exercer direitos inerentes à condição de tular. 8. O que é e qual a importância da Assembléia Geral Extraordinária? A realização de Assembléias Gerais Ordinárias é um instrumento imprescindível para o processo de parcipação dos acionistas nas deliberações que afetam a realidade da empresa e dos invesmentos. Em face da evo lução dos programas de governança corporava das companhias, no que tange a ampliação dos direitos dos acionistas minoritários, as assembléias tendem a contar com um número cada vez mais expressivo de parcipor nº conta da dispersão acionária das companhias e dae chegada dos invesdores individuais. apantes, Instrução 481/09 da CVM regulamentou as informações documentos a serem divulgados paraAdemais, instruir o exercício do direito de voto dos seus acionistas em assembléia e normas para os pedidos públicos de procuração para exercício do direito de voto, com o objevo de possibilitar que os acionistas da companhia tenham tempo suciente para se organizar antes da assembléia geral. 9. Qual o objevo da políca de negociação de valores mobiliários. A políca de negociação de valores mobiliários tem por objevo estabelecer regras de negociação aos acio nistas controladores, diretores, conselheiros e outros funcionários que detêm informações privilegiadas sobre a companhia. O objevo é evitar com que o detentor da informação privilegiada não negocie os valores mobiliários movado por um dado ou informação ainda não disponível ao público. Caso ocorra negociação dentro destes parâmetros, a CVM deve autuar a companhia e o execuvo ou pessoal que obteve tal privilegio.
10. Quais as premissas básicas e o objevo de um website de RI? Um website de RI tem que duas premissas básicas: (i) qualidade e a acessibilidade que proporcionará ao invesdor a facilidade ao acesso da informação e (ii) atualização do conteúdo das informações acompanhada de seu histórico em especial as informações nanceiras. Como não há limites de capacidade, o prossional de RI, com objevo de garanr a simetria informacional, pode usar a interavidade para divulgar as outras informações, como comunicados, anúncios de dividendos, planilhas com fundamentos e outros. O website de RI tem como objevo apresentar as informações de forma transparente e uniforme, abrir canais de comunicação com acesso fácil e tempesvo, disponibilização das informações corporavas em um único local e diminuir a quandade de solicitações por meio da antecipação da demanda.
Testes 1. O objevo da Regulaon FD (Fair Disclosure) é: a) regulamentar a negociação de tulos no mercado norte-americano. b) regulamentar a prática comercial entre países. c) regulamentar o uso de informações para práca comercial e negociação de tulos entre países ligados a Organização Mundial de Comércio, em especial à relação entre países europeus e asiácos. d) regulamentar a divulgação de informações por emissores, e para evidenciar as proibições contra a negociação com informação privilegiada, a m de equalizar o acesso à informação e) desenvolver a Moderna Teoria de Finanças, fornecendo um fundamento teórico que permia relaCurso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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cionar as informações contábeis com os preços dos avos no mercado. 2. As alternavas a seguir referem-se às hipóteses de mercado eciente, exceto: a) No Mercado Eciente não existe ações que proporcionem perdas aos invesdores já que toda informação ajuda os invesdores a escolherem somente as empresas com informações mais transparentes. b) No Mercado Eciente todos os parcipantes possuem expectavas homogêneas em relação ao efeito das informações disponíveis nos preços dos avos. c) No Mercado Eciente Mercado Eciente não existem custos de transação. d) Mercado Eciente é aquele no qual os agentes que possuem as mesmas informações, aversão a risco e capacidade de interpretação e precicação da informação. e) Mercado Eciente é aquele no qual os agentes avaliam todas as informações relevantes que se tornam disponíveis de forma imparcial e as precicam imediatamente. 3. Para assumir a Hipótese do Mercado Eciente, a teoria considera que: I – não existem custos de transação. II – toda informação negava sobre a empresa é divulgada sempre que seu efeito for relevante
para os grandes invesdores. III – toda informação disponível é acessível a todos os parcipantes do mercado a custos irrisó -
rios. IV – o preço dos avos deverá incluir o valor de transação mais todos os custos associados a sua
compra ou venda. V – todos os parcipantes possuem expectavas homogêneas em relação ao efeito das informa
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ções disponíveis nos preços dos avos. Estão corretas as armações: a) I, II e III b) III, IV e V c) I, III e V d) II, III e IV e) II, IV e V 4. Seleção Adversa ocorre quando: a) Um comprador racional interpreta informação não divulgada como uma informação não favorável. b) Uma informação prejudica o desempenho nanceiro de uma empresa. c) Um invesdor obtém ganhos adicionais por ulizar informação privilegiada. d) Uma empresa vende produtos de qualidade inferior e divulga informações falsas sobre esse produto, tentando ludibriar os consumidores. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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e) Um invesdor considera uma determinada informação divulgada como desfavorável ao uxo de caixa da empresa. 5. Risco Moral relaciona-se a) Aos riscos inerentes a qualquer operação do mercado de capitais. b) Às atividades operacionais com elevado risco de default em função da gestão da empresa. c) Às atudes de esconder, manipular ou fraudar a informação. d) Aos riscos nanceiros derivados da alavancagem não suportada pela empresa. a) Às atividades contra a moral e bons costumes de determinada sociedade, em especial à crimes contra o patrimônio público. 6. A área de Relações com Invesdores tem papel fundamental: a) No acompanhamento das atudes dos invesdores. b) Na Redução da assimetria de informação. c) Na divulgação de polícas públicas. d) Na elaboração de apresentações restritas aos invesdores qualicados. e) No controle das avidades da gestão das empresas. 7. Qual das alternavas a seguir não representa um objevo das companhias ao implementar um Programa de RI? a) Atender às exigências de divulgação. b) Comunicar o valor intrínseco do negócio (incluído a administração de expectavas). c) Construir relacionamentos com invesdores. d) Aumentar o número de informações posivas sobre as empresas. e) Prover à administração com o feedback do mercado. 8. Considera-se Ato ou Fato Relevante qualquer decisão de acionista controlador, da assembléia geral ou dos órgãos de administração da companhia aberta, ou qualquer outro ato ou fato de caráter políco-administravo, técnico, negocial ou econômico-nanceiro ocorrido ou relacionado aos seus negócios que possa inuir de modo ponderável: I – na cotação dos valores mobiliários de emissão da companhia aberta ou a eles referenciados. II – na decisão dos invesdores de comprar, vender ou manter aqueles valores mobiliários. III – na decisão dos invesdores de exercer quaisquer direitos inerentes à condição
de tular de
valores mobiliários emidos pela companhia ou a eles referenciados. Estão corretas: a) Apenas I b) Apenas II e III c) Apenas I e III Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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d) Nenhuma está correta. e) Todas estão corretas. 9. O website de RI tem como objevo: a) Apresentar as informações de forma transparente e uniforme, abrir canais de comunicação com acesso fácil e tempesvo. b) Divulgar produtos e serviços da companhia de forma ampla. c) Divulgar informações referentes às normas contábeis e setoriais em que a empresa está envolvida. d) Divulgar estascas comparavas entre os principais concorrentes e exaltar as principais caracteríscas da empresa e ocultar os pontos fracos. e) Divulgar informações de caráter geral sobre economia, nanças e, sempre que possível divulgar os principais produtos oferecidos. 10. As Apresentações Públicas Periódicas ou Reuniões Públicas são aquelas: a) Realizadas unicamente com os acionistas controladores. Em seu conceito, são exclusivamente com o objevo de divulgar e esclarecer os controladores acerca de suas informações periódicas. b) Realizadas mensalmente com todos os membros integrantes da gestão da empresa. Em seu conceito, são exclusivamente com o objevo de divulgar e esclarecer aspectos nanceiros e contábeis. c) Realizadas no âmbito de um cronograma prévio e especíco determinado pelas companhias aber tas. Em seu conceito, são exclusivamente com o objevo de divulgar e esclarecer o mercado acerca de suas informações periódicas, fora do contexto de uma oferta pública. d) Realizadas anualmente com todos os membros do conselho de administração. Em seu conceito, são exclusivamente com o objevo de divulgar e esclarecer aspectos nanceiros, operacionais, econômicos e contábeis. e) Realizadas casualmente e têm como objevo principal atrair novos invesdores e apresentar os diferenciais da empresa em termos nanceiros. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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Capítulo 19 – Crime de lavagem de dinheiro
Discursivas 1. Como pode ser denida a operação de lavagem de dinheiro? A lavagem de dinheiro refere-se ao processo de conversão de recursos nanceiros srcinários de uma avi dade criminosa, em fundos de srcem aparentemente lícita. Assim, trata-se de aplicação dos lucros, obdos nas diversas modalidades do crime organizado, em avidades legais e seu retorno ao nanciamento de ações criminosas. 2. Quais as etapas que estão envolvidas no crime de lavagem de dinheiro?Qual o intuito. De acordo com prácas nacionais e internacionais de combate à lavagem de dinheiro, divide-se o processo de lavagem em três etapas: (1) a etapa da colocação (placement ); (2) a etapa da ocultação, difusão ou camuagem (layering); e (3) o processo de integração (integraon).Essas etapas podem ocorrer em momentos disntos ou simultaneamente. Basicamente, elas têm como intuito: •
o distanciamento, a desconexão e despersonalizaçã o dos recursos de suas srcens verdadeiras, evitando associação dos fundos com o crime que os srcinou;
•
o encobrimento e disfarce de suas srcens por meio de várias transações e operações dicultando o rastreamento desses recursos;
•
a reintegração, aparentemente lícita, dos recursos à economia e, conseqüentemente, retorno do dinheiro ao renanciamento criminal, depois de ter sido “devidamente lavado” no ciclo de lava gem e ser considerado “limpo”.
3. Cite algumas precauções que as instuições nanceiras deveriam tomar em combate à lavagem de dinheiro. As instuições nanceiras devem, além de manter os registros e controles das operações conforme determinado por lei (circular n. 2.852/99, apresentada na p. 523 do livro), conhecer o cliente e suas avidades de forma mais abrangente possível, tendo respostas imediatas a perguntas do po: ““O que o cliente faz?”; “Os dados de idencação, residência, formas de contato existem de fato e são relavas ao cliente?”; “Quanto fatura?”; “Seus avos e instalações são condizentes com o faturamento?”; “Operações de valores elevados com o exterior fazem parte normal da avidade do cliente?”; “Qual a srcem dos valore que traz ao banco?” etc. 4. Conceitue, com suas palavras, o crime de lavagem de dinheiro. A resposta deve conter os seguintes conceitos/idéias a “Lavagem de Dinheiro (money laundering) refere-se ao processo de conversão de recursos nanceiros srcinários de uma avidade criminosa, em fundos de srcem aparentemente lícita. Assim, trata-se de aplicação dos lucros obdos nas diversas modalidades do crime organizado, em avidades legais e seu retorno ao nanciamento de ações criminosas.” “Crimes de “Lavagem” ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores são condutas caracterizadas por meio da ocultação, dissimulação da natureza, srcem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores, oriundos de crimes como: tráco de entorpecentes, terrorismo e seu nanciamento, con trabando ou tráco de armas, extorsão mediante sequestro, crimes contra administração pública nacional ou estrangeira, crimes contra o sistema nanceiro nacional e os pracados por organizações criminosas.” Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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Simplicadamente, “Lavagem de Dinheiro refere-se ao ato de “limpar o dinheiro sujo”, tornando lícito (legal) recursos provenientes de alguma avidade ilícita desenvolvida por indivíduos ou organizações criminosas.” 5. Quais as operações nanceiras que devem ser comunicadas ao Banco Central do Brasil? No argo 4º da Circular 2.852/99 do Bacen, ca denido que devem ser comunicadas ao Banco Central do Brasil - sem que seja dada ciência aos envolvidos – operações que possam indicar a existência de crime con-
forme previsto na Lei nº 9.613/98: •
As operações de envolvendo moeda nacional ou estrangeira, tulos e valores mobiliários, metais ou qualquer outro avo passível de ser converdo em dinheiro, cujo valor seja igual ou superior a R$10.000,00 (dez mil reais);
•
As operações de que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo, em um mes mo mês calendário, superem, por instuição ou endade, em seu conjunto, R$10.000,00 (dez mil reais);
•
As operações que possam indicar a existência de crime, bem como propostas no sendo de sua realização.
As comunicações de boa-fé, conforme previsto no art. 11, parágrafo 2º, da Lei nº 9.613/98, não acarretarão responsabilidade civil ou administrava às instuições e endades mencionadas, seus controladores, administradores e empregados. 6. Cite e comente algum método de lavagem de dinheiro. Segundo o método escolhido, como o processo de lavagem poderia ser combado? Os métodos apresentados no livro são: •
Operações Bancárias
•
Estabeleciment os Comerciais
•
Negociação de Bens de Alto Valor
•
Estabelecimentos O-Shore
•
Instuições Seguradoras
•
Operações em Mercados Derivavos
•
Cassinos, Bingos e Loterias
•
Paraísos Fiscais
Qualquer um dos itens pode ser escolhido para resposta da questão e os fatores de risco especícos de cada um são demonstrados no tópico 15.5 “Métodos ulizados na lavagem de dinheiro”. No entanto, para todos eles o forma básica de combate é o controle das operações. Em todos os casos é extremamente importante a atuação e o combate às prácas criminosas nos pontos mais sensíveis e delicados no processo de lavagem do dinheiro que são: •
Entrada do dinheiro em espécie no sistema nanceiro (colocação).
•
Transferências , tanto dentro quanto fora do sistema nanceiro (ocultação).
•
E os uxos de dinheiro entre diferentes países (ocultação). Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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7. Comente com as suas palavras as etapas do processo de lavagem de dinheiro. A resposta deve conter: •
Colocação : a primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econômico. Obje
-
vando ocultar sua srcem, o criminoso movimenta o dinheiro em países com regras mais permis-
sivas e naqueles que possuem um sistema nanceiro liberal. A colocação se efetua por meio de depósitos, compra de instrumentos negociáveis ou compra de bens. Para dicultar a idencação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas soscadas e cada vez mais dinâmicas, tais como o fracionamento dos valores que transitam pelo sistema nanceiro e a ulização de es tabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com dinheiro em espécie. •
Ocultação : a segunda etapa do processo consiste em dicultar o rastreamento contábil dos recur sos ilícitos. O objevo é quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de in vesgações sobre a srcem do dinheiro. Os criminosos buscam movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os avos para contas anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando depósitos em contas “fantasmas”.
•
Integração : nesta úlma etapa, os avos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As organizações criminosas buscam invesr em empreendimentos que facilitem suas avidades – po dendo tais sociedades prestar serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil legimar o dinheiro ilegal.
8. Para quem comente o crime de lavagem de dinheiro qual é a movação? Dê um exemplo. È importante ter em mente que o objevo dos meios ulizados para lavagem de dinheiro não é conseguir auferir lucro, mas sim a dissimulação da srcem ilícita dos valores. Nesse sendo, negócios considerados in viáveis economicamente são instalados. Um exemplo simples é a ulização de combinações de apostas em jogos de loteria que se desnam a não perder muito dinheiro e conseguir uma comprovação de srcem de parte da quana. 9. O que faz o mercado de derivavos ser atraente para praca de lavagem de dinheiro? Em diversos casos, as corretoras de valores operam no mercado de derivavos em nome de seus clientes ulizando o próprio nome da instuição corretora. Devido ao fato dos agentes que operam no mercado de derivavos não serem idencados é que o mercado pode ser muito explorado para lavagem de dinheiro. 10. Indique os atos normavos expedidos pela SUSEP, CVM e BACEN. Normas do Banco Central: Carta-Circular no 2.826, de 4.12.1998; Circular no 3.030, de 12.4.2001; Carta-Cir cular no 3.098, de 11.6.2003; Carta-Circular no 3.196, de 17.5.2004; Carta-Circular no 3.342, de 02.10.2008; Circular no 3.461, de 24.7.2009 Normas da CVM: Instrução CVM no 335, de 4.5.2000; Instrução CVM no 387, de 28.4.2003; Parecer no 31, de 24.9.1999; Instrução CVM no 463, de 8.1.2008 Normas da Susep: Resolução CNSP no 97, de 30.9.2002.; Circular SUSEP nº 380, de 29.12.2008; Circular SU SEP no 74, de 25.1.1999
Testes 1. O Banco que recebe uma garana oriunda de lavagem de dinheiro poderá ser punido? Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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a) Nunca. Fica dicil saber a srcem de determinada garana. b) Nem sempre. Somente se o cliente for comprovadamente pracante de crimes de lavagem de dinheiro. c) Sim. Também constui operação de lavagem de dinheiro quem recebe em garana avos oriundos da práca de lavagem de dinheiro. d) Não. A práca de lavagem de dinheiro somente poderá ser imputada ao cliente, nunca ao banco. e) Talvez. Dependendo dos valores da lavagem de dinheiro. 2. Quais são, em ordem, as três fases de uma operação de lavagem de dinheiro? a) Colocação, estracação (ou ocultação) e integração. b) Integração, colocação, estracação (ou ocultação). c) Estracação (ou ocultação), colocação e integração. d) Colocação, integração e estracação (ou ocultação). e) Nenhuma das alternavas 3. Qual destas situações pode despertar suspeita de lavagem de dinheiro? a) Pagamento a um fornecedor. b) Envio de 300 dólares para o exterior para auxílio no custeio dos estudos de um lho. c) Pagamento de um alto valor de cartão de crédito. d) Pagamentos de compras com cheque e) Operações estranhas e/ou movimentação de recursos incompavel com a avidade e/ou patrimônio do cliente. 4. Qual é o prazo exigido pelo Banco Central, no sendo de guarda de comprovantes dos pos de operação realizadas, seu valor em reais, CPF ou CNPJ do cliente, pelas instuições nanceiras, para monitorar e coibir as operações de lavagem de dinheiro? a) Cinco anos. b) Dez anos. c) Três anos. d) Vinte anos. e) Doze anos 5. Quando houver uma suspeita de lavagem de dinheiro, a comunicação do fato ao Banco Central deverá ser feita: a) Com conhecimento e anuência do cliente, por escrito. b) Sem qualquer conhecimento do cliente. c) Depende da gravidade. Se a operação for acima de R$ 10.000,00, o cliente deverá ser avisado. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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d) Com conhecimento do cliente, mesmo de forma verbal, para não haver acusação de violação do sigilo bancário. e) Apenas se o cliente for reincidente 6. O que acontece se houver uma suspeita de lavagem de dinheiro, e as invesgações comprovarem que o cliente era inocente? a) O Banco Central punirá a instuição nanceira com multas e, em certos casos, com o encerramento de suas avidades. b) O Banco Central entenderá a comunicação pela instuição como de boa-fé, não constuindo violação de sigilo bancário. c) O cliente poderá denunciar a instuição nanceira por quebra de sigilo bancário, e certamente será parte vencedora. d) O banco deverá pagar uma indenização ao cliente de 100 vezes o valor que deu srcem à comuni cação. e) O cliente poderá acionar o Ministério Público contra o Banco Central 7. Relacione as instuições com sua respecva caracterísca: (1) Financial Acon Task Force on Money Laundering (FATF) (2) Financial Crimes Enforcement Network (FinCEN) (3) Unidade de Inteligência Financeira (FIU – Financial Inteligence Unit) (4) Egmont Group (5) Conselho de Controle de Avidades Financeiras (COAF) ( 3 ) São agências centrais de inteligência de diversos países. ( 2 ) Tem a nalidade de atuar contra crimes contra o sistema nanceiro norte-americano, representa a Unidade de Inteligência Financeira dos EUA. ( 5 ) Tem como função disciplinar aplicar penas administravas, receber, examinar e idencar as ocorrências suspeitas de avidades ilícitas no Brasil. ( 1 ) É uma instuição intergovernamental que desenvolve e promove polícas nacionais e internacio nais de combate à lavagem de dinheiro e ao nanciamento do terrorismo. ( 4 ) É uma associação global de unidades operacionais de inteligência trabalhando bilateralmente. 8. (Banco do Brasil – 2011) Depósitos bancários, em espécie ou em cheques de viagem, de valores individuais não signicavos, realizados de maneira que o total de cada depósito não seja elevado, mas que no conjunto se torne signicavo, podem congurar indício de ocorrência de: a) Crime contra a administração privada. b) Fraude cambial. c) Fraude contábil. d) Crime de lavagem de dinheiro. e) Fraude scal. 9. (Banco do Brasil – 2011) A Lei nº 9.613, de 1998, que dispõe sobre os crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, determina que as instuições nanceiras adotem alguns mecanismos de prevenção. Dentre esses mecanismos, as instuições nanceiras deverão: Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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a) Instalar equipamentos de detecção de metais na entrada dos estabelecimentos onde acontecem as transações nanceiras. b) Idencar seus clientes e manter seus cadastros atualizados nos termos de instruções emanadas pelas autoridades competentes. c) Vericar se os seus clientes são pessoas policamente expostas, impedindo qualquer po de transação nanceira, caso haja a posivação dessa consulta. d) Comunicar previamente aos clientes suspeitos de lavagem de dinheiro as possíveis sanções que estes sofrerão, caso connuem com a práca criminosa. e) Registrar as operações suspeitas em um sistema apropriado e enviar para a polícia civil a lista dos possíveis criminosos, com a descrição das operações realizadas. 10. Órgão do Poder Execuvo Federal que exerce o poder de polícia administrava, especicamente, quanto às avidades ilícitas em geral, previstas na Lei nº 9.613/98 como sendo relacionadas com a “Lavagem de Dinheiro”, disciplinando procedimentos, aplicando penalidades e idencando as ocorrências suspeitas de incidirem nesse po de ilicitude, é : a) A Comissão de Valores Mobiliários. b) A Secretaria de Direitos Econômicos do Ministério da Jusça. c) O Conselho Monetário Nacional. d) O Conselho de Avidades Financeiras. e) O Banco Central do Brasil.
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Capítulo 20 – Governança Corporava Discursivas 1. Você concorda com o seguinte conceito? Em caso negavo, apresente sua opinião. “O objevo nal da políca de divulgação de informações para o mercado de capitais pode ser entendido como um processo de aprimoramento do mercado de capitais, cujo maior objevo é o aumento da capacidade nanceira das instuições que integram o mercado de capitais”. A armação é muito coerente da perspecva instucional no sendo de aumento de capacidade nanceira, porém, é muito importante observar a perspecva do invesdor, pois o objevo de divulgar informações adicionais é também proteger e informar invesdores, melhorando a eciência do mercado na tomada de decisões de invesmentos. Com a divulgação de informações haverá aprimoramento do mercado de capitais, e conseqüentemente, aumento da capacidade nanceira das empresas. 2. O que é IBGC? Quais os principais pilares da Governança Corporava evidenciados por esse órgão? Trata-se do Instuto Brasileiro de Governança Corporava (IBGC), endade sem ns lucravos fundada em 1995 e é o primeiro órgão criado no Brasil com foco especíco em Governança Corporava. Para esse órgão, Governança Corporava é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/Costas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas prácas de governança corporava têm a nalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade. Dessa forma, a empresa que opta pelas boas prácas de governança corporava adota como linhas mestras transparência, prestação de contas (accountability), eqüidade e responsabilidade corporava. 3. O que são os Níveis Diferenciados de Governança Corporava propostos pela Bovespa? A BOVESPA dene como um conjunto de normas de conduta para empresas, administradores e controladores consideradas importantes para uma boa valorização das ações e outros avos emidos pela companhia. A adesão a essas prácas disngue a companhia como Nível 1 ou Nível 2, dependendo do grau de compro misso assumido pela empresa. Classique os Níveis Diferenciados de Governança Corporava propostos pela Bovespa: 4. COMPANHIA NÍVEL 1 Companhias comprometem-se, principalmente, com melhorias na prestação de informações ao mercado e com a dispersão acionária. Assim, as principais prácas agrupadas no Nível 1 são: •
Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações, representando 25% do capital;
•
Realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos que favoreçam a dispersão do capital;
•
Melhoria nas informações prestadas trimestralmente, entre as quais a exigência de consolidação das demonstrações contábeis e de revisão especial de auditoria;
•
Informar negociações de avos e derivavos de emissão da companhia por parte de acionistas controladores ou administradores da empresa;
•
Disponibilização de um calendário anual de eventos corporavos; Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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•
Apresentação das demonstrações do uxo de caixa.
5. COMPANHIA NÍVEL 2 As empresas comprometem-se, além da aceitação das obrigações condas no Nível 1, a empresa e seus controladores adotam um conjunto bem mais amplo de prácas de governança e de direitos adicionais para os acionistas minoritários. Resumidamente, os critérios de listagem de Companhias Nível 2 são: •
Conselho de Administração com mínimo de cinco membros e mandato unicado de um ano;
•
Disponibilização de balanço anual seguindo as normas do US GAAP ou IFRS;
•
Extensão para todos os acionistas detentores de ações ordinárias das mesmas condições obdas pelos controladores quando da venda do controle da companhia e de, no mínimo, 70% deste valor
para os detentores de ações preferenciais (tag along); •
Direito de voto às ações preferenciais em algumas matérias, como transformação, incorporação, cisão e fusão da companhia e aprovação de contratos entre a companhia e empresas do mesmo grupo sempre que sejam deliberados em assembléia geral;
•
Obrigatoriedade de realização de uma oferta de compra de todas as ações em circulação, pelo valor econômico, nas hipóteses de fechamento do capital ou cancelamento do registro de nego ciação neste Nível;
•
Adesão à Câmara de Arbitragem para resolução de conitos societários.
6. COMPANHIA NOVO MERCADO O Novo Mercado é um segmento de listagem desnado à negociação de ações emidas por empresas que se -
comprometem, voluntariamente, com a adoção de prácas de governança corporava e transparência adi cionais em relação ao que é exigido pela legislação. A valorização e a liquidez das ações de um mercado são inuenciadas posivamente pelo grau de segurança que os direitos concedidos aos acionistas oferecem e pela qualidade das informações prestadas pelas empre sas. Essa é a premissa básica do Novo Mercado. A entrada de uma empresa no Novo Mercado signica a adesão a um conjunto de regras societárias, genericamente chamadas de “boas prácas de governança corporava”, mais rígidas do que as presentes na legislação brasileira. Essas regras, consolidadas no Regulamento de Listagem, ampliam os direitos dos acionistas, melhoram a qualidade das informações usualmente prestadas pelas companhias e, ao determinar a resolução dos conitos por meio de uma Câmara de Arbitragem, oferecem aos invesdores a segurança de uma alternava mais ágil e especializada. A principal inovação do Novo Mercado, em relação à legislação, é a exigência de que o capital social da empresa seja composto somente por ações ordinárias. Porém, esta não é a única. Resumidamente, a companhia aberta parcipante do Novo Mercado tem como obrigações adicionais: •
Realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos que favoreçam a dispersão do capital;
•
Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações representando 25% do capital;
•
Extensão para todos os acionistas das mesmas condições obdas pelos controladores quando da venda do controle da companhia (tag along);
•
Conselho de Administração com mínimo de cinco membros e mandato unicado de um ano;
•
Disponibilização de balanço anual seguindo as normas do US GAAP ou IFRS;
•
Introdução de melhorias nas informações prestadas trimestralmente , entre as quais a exigência de consolidação das demonstrações contábeis e de revisão especial de auditoria; Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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•
Obrigatoriedade de realização de uma oferta de compra de todas as ações em circulação, pelo va lor econômico, nas hipóteses de fechamento do capital ou cancelamento do registro de negociação no Novo Mercado;
•
Informar negociações envolvendo avos e derivavos de emissão da companhia por parte de acio nistas controladores ou administradores da empresa;
•
Apresentação das demonstrações de uxo de caixa;
•
Adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado para resolução de conitos societários.
Todas essas regras estão consolidadas em um Regulamento de Listagem, cuja adesão é voluntária. Os compromissos assumidos pela companhia, seus controladores e seus administradores são rmados em contrato entre essas partes e a BOVESPA. Leia o texto abaixo e responda a pergunta. “A valorização e a liquidez das ações de um mercado são inuenciadas posivamente pelo grau de segurança que os direitos concedidos aos acionistas oferecem e pela qualidade das informações prestadas pelas empre sas”. 7. De acordo com a Bovespa, qual segmento de listagem possui essa premissa básica? Companhias que estão listadas no Nível Novo Mercado. 8. Segundo as prácas de governança corporava o que um conselheiro precisa ser? A gura do conselheiro independente é fundamental. É a pessoa que não tem outro interesse que o de de fender o melhor interesse da empresa como um todo. Não é empregado, não é acionista, não tem nenhum vinculo de amizade. 9. O que diz a Teoria da Agência? A Teoria da Agência está baseada no conceito da rma. Portanto, na rma, existem indivíduos com objevos conitantes e estes se tornam equilibrados a parr de uma estrutura de relações contratuais. 10. Quem são os sujeitos envolvidos na questão da eoria T da Agência? Dê exemplo entre principal e agente? O Principal é o sujeito avo, ou seja, ele solicita avidades para os agentes. O Agente é o sujeito passivo,
realiza as tarefas solicitadas pelo Principal e recebe uma remuneração por isso. Alguns exemplos de relações contratuais entre principal e agente são descritos a seguir: •
acionistas e gerentes: estes aumentam a riqueza dos acionistas;
•
clientes e gerentes: estes asseguram a entrega dos produtos aos clientes dentro das condições especicadas;
•
acionistas e auditores externos: estes validam as demonstrações contábeis e dão seus pareceres aos acionistas, armando a veracidade (ou não) das informações contábeis.
Testes 1. (Petrobrás -2010) A Governança Corporava tem como um dos seus pilares a constuição e o funcionamento de um Conselho de Administração. Uma das melhores prácas de Governança Corporava, vinculada ao Conselho de Administração, é a: Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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a) Criação de um comitê de auditoria. b) Elaboração de um Manual de Procedimentos Internos. c) Aplicação de um sistema de árvore funcional. d) Separação das funções de presidente do Conselho e execuvo chefe. e) Criação de um sistema de avaliação de desempenho justo e transparente. 2. Qual dos níveis diferenciados da Bovespa indica um maior nível de Governança dentro da empresa: f)
Nível 1;
g) Nível 2 ; h) Novo Mercado; i)
Bovespa Mais;
j)
Nenhuma das alternavas.
3. Para o invesdor, maior nível de Governança Corporava é importante devido: a) O invesdor saber que maior nível de governança possibilitará decisões melhores com a nalidade de maximizar a perspecva de geração de valor de longo prazo para o negócio; b) Demonstrar apenas que a empresa tem interesse em se atualizar com prácas mais modernas; c) Para o invesdor em geral não existe nenhuma relevância a adoção das prácas de Governança Corporava; d) Possibilitará maiores poderes a uma pessoa, e consequentemente melhores decisões serão tomadas sem haver conito de interesse; e) Nenhuma das alternavas. 4. Para resolver o problema de agency e, tendo a controladoria como uma ferramenta para auxiliar esse processo, podem-se ulizar algumas interfaces para solução. Indica a melhor resposta. a) Apenas valor da Empresa; b) Apenas desempenho da Empresa; c) Apenas auditoria; d) Apenas transparência das informações; e) Todos os itens em conjunto. 5. No que se refere à questão de Governança Corporava, é correto armar que: a) É o sistema pelo qual as empresas são dirigidas e controladas, devendo especicar a distribuição dos direitos e obrigações às várias partes da empresa, tais como estoques, copa, manutenção e limpeza. b) A preocupação maior é o estudo de como melhorar a eciência das empresas por meio de uma adequação da estrutura instucional, abrangendo legislação, conselhos de administração, conselhos scais, comitês de auditoria e organograma. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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c) É um assunto que só diz respeito ao acionista e a proteção de seu interesse. d) Não matem relação com conceitos, tais como: compliance ou accountability. e) A Contabilidade não tem meios de prestar suporte adequado para que as empresas praquem a boa governança. 6. Assinale a alternava correta: a) Insider Informaon é a informação de caráter geral, mas que apenas circular no ambiente interno da empresa. b) Insider Trading é a negociação de informações, realizada entre os departamentos da empresa e que representa uma prestação de serviço de um departamento para outro, impactando seus respecvos resultados. c) Insider Informaon é a informação especíca que não é pública. d) Insider Trading é a negociação de informação de acesso restrito. e) Uma forma de reduzir o insider trading é a redução da periodicidade de divulgação das informações contábeis. 7. Ao se tratar de Controles Internos, é possível armar-se que: a) A medida de eciência pode ser obda do quociente entre os resultados alcançados e os resultados pretendidos, e signica “fazer algo certo”. b) O design do sistema de controles internos reside no fato de que podem dar ensejo a ações correvas e de reforço, quando do confronto das informações sobre as avidades exercidas e dos padrões que foram estabelecidos, prescindindo de revisão, já que seria necessário tempo o suciente para que pudesse haver a ocorrência de avidades sem o devido monitoramento. c) Que um sistema de controle interno adequado é aquele que se preocupa única e exclusivamente com os processos industriais, buscando garanr a manutenção do padrão de qualidade dos produtos. d) Que os controles internos são essenciais para a credibilidade das demonstrações contábeis. e) Que controle é o processo implementado por diretores, gerentes e empregados, desnado a prover segurança razoável para angir objevos de ecácia e eciência operacional e compliance com leis e regulamentos. 8. Indique qual o conceito que dene corretamente transparência das informações: a) É a relação entre os acionistas e a diretoria em que o primeiro espera que o segundo elabore demonstrações contábeis o mais transparente possível; b) comportamento dos administradores em não maximizar o desempenho operacional da empresa e, conseqüentemente, esse fato pode ocasionar o aumento do custo de capital próprio; c) comportamento do administrador em tomar decisões que não beneciem as empresa e sim decisões em benecio próprio; d) scalização, por uma endade externa ou interna, que é responsável pelos interesses dos acionistas em relação a integridade das informações contábeis e dos controles internos das empresas. Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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e) Nenhuma das alternavas. 9. Governança corporava signica: a) Um conjunto de ações voltadas para a preservação dos interesses sociais e o bem-estar da comunidade envolvida pela organização. b) Um conjunto de estratégias que visam desenvolver produtos e serviços que atendam às necessidades do mercado-alvo. c) Um conjunto de prácas com a nalidade de rastreamento e de padronização de toda a cadeia produva. d) Um conjunto de prácas com objevo de omizar os resultados de uma organização, protegendo os invesdores, empregados e credores. e) Um conjunto de técnicas com a meta de aprimoramento e de capacitação dos colaboradores. 10. Análise abaixo quais indicam mecanismos que visam harmonizar a relação entre acionistas e gestores pela redução dos custos de agência: I – Conselho de administração; II – Sistema de remuneração; III – Mercado de trabalho compevo; IV – Relações contábeis periódicos scalizados externamente; V – Sistema de remuneração aos acionistas;
a) Apenas a I,II b) Apenas I,IV e V c) Todas as alternavas d) Nenhumas das alternavas e) Apenas III,IV e V
Curso de Me rcado Financeiro | Lima / Lima / Pim entel
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