61096350-farmacotecnica-dicas-Magistral
January 4, 2021 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Mostrando postagens mais recentes com o marcador Dermatologia. Mostrar postagens mais antigas Mostrando postagens mais recentes com o marcador Dermatologia. Mostrar postagens mais antigas QUINTA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2010
Géis
Os géis têm sido muito usados como bases dermatológicas pois possuem bom espalhamento, são não-gordurosos e podem veicular vários princípios ativos hidrossolúveis e lipossomas. São mais usados para as peles mistas ou oleosas. O gel-creme são emulsões contendo alta porcentagem de fase aquosa e baixíssimo conteúdo óleos, estabilizadas pôr colóide hidrófílico. São também chamados de cremes oil-free. Trata-se de uma preparação que tem sido largamente utilizada, pois em um gel-creme é possível veicular substancias lipossolúveis, tais como filtros solares, princípios ativos oleosos, sem que o produto final deixe na pele uma sensação gordurosa. Podem ser usados em todos os tipos de pele. Existem várias substâncias que podem formar géis sendo que as mais empregadas como bases em cosmiatria são: o polímero carboxivinílico(Carbopol 940) fornecido na forma ácida e neutralizado durante a preparação com uma base, gerando géis com maior viscosidade e pH entre 6,5 e 7,5; e a hidroxi-etil-celulose(gel de Natrosol) que em concentração adequada intumesce com a água formando géis de consistência média e de carcterística não-iônica. Gel hidrofílico é uma preparação semi-sólida composta de partículas coloidais que não se sedimentam(ficam dispersas). Geralmente, as substancias formadorars de géis são polímeros que, quando dispersos em meio aquoso assumem conformação doadora de viscosidade à preparação. O gel não iônico é compatível com a maior parte dos ativos hidrossolúveis usados em cosmiatria, como o ácido glicólico, que devido ao seu pH muito ácido é incompatível com o gel de Carbopol.
Formulações 1. Gel de Natrosol - 100 g Componentes Metilparabeno Água Deionizada
Nome Comercial Nipagim
Quantidade 0,2 g qsp 100 g
Função preservante veículo
Hidroxietilcelulose Imidazolidinil Uréia
Natrosol 250 HHR Germall 115
2,2 g 0,1 g
espessante préservante
Preparação: Dissolver o Nipagim em água aquecida a 70°C. Adicionar o Natrosol aos poucos, com agitação lenta e constante, até completa dissolução. Resfriar a 40°C, intercalando a agitação com períodos de repouso, e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Características: Gel transparente, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6. Obs.: Veículo para princípios ativos estáveis na faixa de pH entre 2 e 12 e substâncias muito reativas ou facilmente oxidáveis. 2. Gel Fluido de Natrosol - 100 g Componentes Nome Comercial Quantidade Diestearato de Metilglicose Glucam E 20 2g PEG 20 Metilparabeno Nipagim 0,2 g Propilparabeno Nipasol 0,05 g Propilenoglicol 3g Água Deionizada Hidroxietilcelulose Imidazolidinil Uréia
Natrosol 250 HHR Germall 115
Função emoliente preservante preservante umectante
qsp 100 g
veículo
1g 0,1 g
espessante preservante
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70ºC. Adicionar o Natrosol aos poucos, com agitação lenta e constante, até completa dissolução. Resfriar a 40ºC, intercalando a
agitação com períodos de repouso, e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Características: Gel fluido, transparente, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6. Obs.: Veículo utilizado para incorporar princípios ativos estáveis na faixa de pH entre 2 e 12, usados para pele muito oleosa. 3. Gel de Natrosol com Metabissulfito - 100 g Componentes Metabissulfito de Sódio
Nome Comercial
Água Deionizada Gel de Hidroxietilcelulose 2,2%
Gel de Natrosol 2,2%
Quantidade 0,6 g
Função antioxidante
3g
solubilizante
qsp 100 g
veículo
Preparação: Solubilizar o metabissulfito em água e adicionar o gel de Natrosol aos poucos, com agitação constante, até completa homogeneização. Características: Gel transparente, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6. Obs.: Veículo utilizado em formulações contendo hidroquinona e/ou ácido kójico. 4. Gel de Natrosol (alta viscosidade) - 100 g Componentes Propilenoglicol
Nome Comercial
Quantidade 3g
Função umectante
Metilparabeno Propilparabeno EDTA Dissódico
Nipagim Nipasol
0,15 g 0,05 g 0,05 g
preservante preservante quelante
qsp 100 g
veículo
1,5 g 0,25 g 0,1 g
espessante espessante preservante
Água Deionizada Hidroxietilcclulose Goma Sclerotium Imidazolidinil Uréia
Natrosol 250 HHR Amigel Germall 115
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o EDTA, a 10°C. Adicionar o Natrosol e o Amigel aos poucos, com agitação lenta e constante. Agitar até a dispersão e a formação do gel. Reduzir a temperatura à 40°C, intercalando a agitação com períodos de repouso. Adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Características: Gel turvo, altamente viscoso, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6. Obs.: É utilizado como veículo em preparações com 30 a 50% de princípios ativos em gel de Natrosol. Também podem ser incorporadas associações de ácidos com hidroquinona em altas concentrações (mais de 10% de cada). 5. Solução de Carbopol a 2% - 100 g Componentes Metilparabeno Propilparabeno EDTA Dissódico
Nome Comercial Quantidade Nipagim 0,2 g Nipasol 0,15 g 0,1 g
Diestearato de Metilglicose PEG 20 Água Deionizada
Glucam E 20
Carbômero 940 Imidazolidinil Uréia Trietanolamina
Carbopol 940 Germall 115
Função preservante preservante quelante
0o
emoliente
qsp 100 g
veículo
2g 0,1 g qs
espessante preservante alcalinizante
Preparação: Aquecer a água a 70°C e solubilizar os componentes da formulação na seqüência até o Glucam E. Acrescentar lentamente o Carbopol agitando com velocidade moderada, até a dispersão completa. Reduzir a temperatura a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado cm pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina. Características: Gel incolor e transparente. Obs.: E utilizado com base para o gel de carbopol e para emulsões. 6. Gel Fluido de Carbopol - 100 g
Componentes Nome Comercial Parabenos e Fenoxietanol Chemynol Propilenoglicol Água Deionizada Solução de Carbômero 940 Sol. Carbopol a 2% a 2% Imidazolidinil Uréia Germall 115 Trietanolamina
Quantidade 0,1 g 3g
Função preservante umectante
qsp 1OO g
veículo
12,5 g
espessante
0,1 g qs
préservante alcalinizante
Preparação: Aquecer a água a 70°C e solubilizar os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol. Adicionar a solução de Carbopol aos poucos, com agitação lenta, até completa homogeneização. Reduzir a temperatura a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6.5 - 7, com a trietanolamina. Características: Gel fluido, incolor c transparente. Obs.: Este veículo é incompatível com resorcina, fenol, ácidos fortes e eletrólitos em altas concentrações. 7. Gel de Carbopol Hidroalcoólico - 100 g Componentes Nome Comercial Quantidade Alcool 70% Alcool Etílico 30 g Solução de Carbômero 940 Sol. Carbopol a 2% 70 g a 2% Trietanolamina qs
Função veículo espessante alcalinizante
Preparação: Adicionar aos poucos o álcool à solução de Carbopol, com agitação lenta e constante, em temperatura ambiente, até completa homogeneização. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina. Características: Gel incolor e transparente, com odor característico. Obs.: Em formulações para eritromicina, peróxido de benzoíla ou LCD, ajustar o pH entre 6 e 7; para clindamicina, entre 5 e 5,5.
8. Gel de Sepigel - 100 g Componentes Nome Comercial Butilhidroxitolueno (BHT) Metilparabeno Propilparabeno EDTA Dissódico
Quantidade 0,05 g
Função antioxidante
0,15 g 0,18 g 0,1 g
preservante preservante quelante
qsp 100 g
veículo
Sepigel 305
7g
espessante
Germall 115
0,1 g
preservante
Nipagim Nipasol
Água Deionizada Lauret 7; Isoparafina Cl314; Poliacrilamida Imidazolidinil Uréia
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o EDTA, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Sepigel, com agitação lenta e constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Características: Gel branco leitoso, pH entre 6 e 6,5 e consistência de creme-gel. Obs.: É particularmente indicado para produtos cosméticos contendo óleos. 9. Gel Fluido de Sepigel - 100 g Componentes Nome Comercial Butilhidroxitolueno (BHT)
Quantidade 0,05 g
Função antioxidante
0,2 g 0,18 g 0,1 g
preservante preservante quelante
Propilenoglicol
3g
umectante
Água Dcionizada
qsp 100 g
veículo
Sepigel 305
1g
espessante
Germall 115
0,1 g
preservante
Metilparabcno Propilparabeno EDTA Dissódico
Laurel 7; Isoparafina Cl314; Poliacrilamida Imidazolidinil Uréia
Nipagim Nipasol
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Sepigel, com agitação lenta e constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Características: Gel fluido, branco leitoso, pH entre 6 e 6,5. Obs.: Utilizado para incorporar princípios ativos para pessoas com pele muito oleosa. 10. Gel de Pemulem -100 g Componentes Nome Comercial Quantidade Diestearato de Metilglicose Glucam E 20 1,5 g PEG 20 EDTA Dissódico 0,05 g Mctilparabeno Propilparabeno Propilenoglicol
Nipagim Nipasol
Água Dcionizada Imidazolidinil Uréia Polímeros Cruzados Alquil Acrilato C10-30 Trietanolamina
Germall 115 Pemulen TRI
Função emoliente quelante
0,15 g 0,1 g 3g
preservante preservante umectante
qsp 100 g
veículo
0,1 g 1g
preservante espessante
qs
alcalinizante
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Pemulem, com agitação lenta c constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina. Características: Gel branco e leitoso. Obs.: Veículo ideal para produtos que contenham filtros solares. 11. Gel Fluido de Pemulen (Metacrilato) - 100 g
Componentes Metilparabeno Propilparabeno Propilenoglicol
Nome Comercial Quantidade Nipagim 0,15 g Nipasol 0,1 g 5g
Água Deionizada Polímeros Cruzados Alquil Acrilato C10-30 Imidazolidinil Uréia Trietanolamina
Função preservante preservante umectante
qsp 100 g
veículo
Pemulen TR1
0,3 g
espessante
Germall 115
0,1 g qs
preservante alcalinizante
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Pemulem, com agitação lenta e constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina. Características: Gel branco e leitoso. Obs.: É utilizado para produtos com filtros solares. 12. Gel de Lubrajel 10% - 100 g omponentes
Nome Quantidade Comercial Solução de Carbômero 940 a Sol. Carbopol a 88 g 2% 2% Poliglicerilmetacrilato e Lubrajel DV 10g Propilenoglicol Propilenoglicol 2g Trietanolamina
qs
Função espessante espessante umectante alcalinizante
Preparação: Adicionar o Lubrajel na solução de Carbopol com agitação lenta e constante, em temperatura ambiente. Em seguida, acrescentar o
propilenoglicol e agitar até completa homogeneização. Adicionar a trietanolamina (se necessário) para ajustar o pH entre 5 e 5,5. Características: Gel incolor e transparente, com boa espalhabilidade, formador de película hidratante sobre a pele. Obs.: E utilizado como veículo para princípios ativos cosméticos. Não é recomendado para filtros solares. 13. Gel de Aristoflex - 100 g Componentes Propilparabeno Metilparabeno Propilenoglicol
Nome Comercial Quantidade Nipasol 0,1 g Nipagim 0,15 g 3g
Água Deionizada
Função preservante preservante umectante
qsp 100 g
veículo
Co-Polímcro Acriloildimctiltaurato, Vinilpirrolidona e Amónio
Aristoflex AVC
5g
espessante
Imidazolidinil Uréia
Germall 115
0,1 g
preservante
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Retirar do aquecimento c levar a solução ao agitador e, com agitação moderada, adicionar o Aristoflex lentamente alé a formação do gel. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água e homogeneizar. Características: Gel cristalino, com alta consistência c boa espalhabilidade. Obs.: É usado em formulações com hidroquinona, alfa hidróxi-ácidos, ácido tricloroacético, ácido salicílico, neomicina e outros antibióticos. O pH de estabilidade é entre 4 e 9. 14. Gel de Hostacerin - 100 g Componentes Propilparabeno
Nome Comercial Nipasol
Quantidade 0,1 g
Função preservante
Metilparabcno Propilcnoglicol
Nipagim
Água Deionizada Fosfato dc Trilauret-4 Imidazolidinil Uréia
0,15 g 3g
preservante umectante
qsp 100 g
veículo
3g 0,1 g
espessante preservante
Hostacerin SAF Germall 115
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Retirar do aquecimento e levar a solução ao agitador e, com agitação moderada adicionar o Hostacerin SAF lentamente até a formação do gel. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água e homogeneizar. Características: Gel leitoso, com alta consistência e boa espalhabilidade. Obs.: É usado em formulações com hidroquinona, alfa hidróxi-ácidos, ácido tricloroacético, ácido salicílico, neomicina e outros antibióticos. O pH de estabilidade é entre 4 e 9. 15. Gel Creme - 100 g Componentes
Nome Comercial Nipagim Nipasol
Quantidade
Função
0,15 g 0,1 g 3g
preservante preservante umectante
Metildibromoglutaronitrila c Fenoxietanol Água Deionizada
Merguard 1200
0,15 g
preservante
qsp 100 g
veículo
Co-Polímero Acriloildimetiltaurato, Vinilpirrolidona e Amónio Microemulsão de Silicone Imidazolidinil Uréia
Aristoflex AVC
2g
espessante
Net FS Germall 115
2g 0,1 g
emoliente preservante
Metilparabeno Propilparabeno Propilcnoglicol
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o Merguard, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Retirar do aquecimento e adicionar lentamente o Aristoflex, com agitação moderada,
mantendo-a até obter uni gel cristalino e de alta consistência. Adicionar vagarosamente a microemulsão de silicone ao gel obtido, agitando lentamente até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água ehomogeneizar. Características: Gel cremoso com excelente espalhabilidade e baixa oleosidade. Obs.: Veículo ideal para incorporar princípios ativos para pele oleosa e derivados da vitamina C como VC-PMG, Thalaspheras de Vitamina C, etc. 16. Gel Base para Ántiinflamatórios - 100 g Componentes Nome Comercial Parabenos e Fenoxietanol Chemynol Propilcnoglicol Estearato de Octila Água Deionizada
Cetiol 868
Solução de Carbômero 940 Sol. Carbopol a 2% a 2% Vaselina Líquida Polissorbato 80 Trietanolamina
Tween 80
Quantidade 0,1 g 5g
Função preservante umectante
4g qsp 100 g
emoliente veículo
12,5 g
espessante
5g
umectante
0,5 g qs
emulsionante alcalinizante
Preparação: Dissolver o Chemynol, propilenoglicol e Cetiol, com agitação lenta e constante até completa solubilização. Adicionar a solução de Carbopol e homogeneizar. Adicionar a vaselina líquida e em seguida o Tween, agitando até a formação de uma emulsão. Ajustar o pH para 6,5 7, com a trietanolamina. Características: Gel opaco. Obs.: Veículo com ação umectante e emoliente; melhora a hidratação da pele e facilita a absorção dosprincípios ativos antiinfiamatórios. 17. Gel Oleoso - 100 g
Componentes Parafina Triglicerídeos Caprílico/Cáprico Propilparabeno Copolímcros de Polivinil Pirrolidona Alquilada (PVP)
Nome Comercial Quantidade 1,5 g
Função espessante
Lexol GT 865
30 g
emoliente
Nipasol Antaron V220
0,15 g 2g
Butilhidroxitolueno (BHT)
0,05 g
preservante formador de filme insolúvel em água antioxidante
Vaselina Sólida
qsp 10()g
veículo
Preparação: Misturar todos os componentes e aquecer a 70°C ou até a fusão completa das matérias primas. Retirar do aquecimento e, com agitação lenta e constante, resfriar até a temperatura ambiente. Características: Gel turvo e oleoso. Obs.: É um veículo utilizado para princípios ativos lipossolúveis, uma alternativa cosmeticamente mais aceitável que as pomadas. 18. Gel de Amigel - 100 g Componentes EDTA Dissódico
Nome Comercial Quantidade 0,05 g
Função quelante
Metilparabcno Propilparabeno Propilenoglicol
Nipagim Nipasol
0,15 g 0,05 g 3g
preservante preservante umectante
Diestearato de Metilglicose PEG20 Goma Sclerotium Água Deionizada
Glucam E 20
1g
emoliente
Amigel
2g qsp 100 g
espessante veículo
Hidroxictilcelulose Imidazolidinil Uréia
Natrosol 250 HHR Germall 115
0,2 g 0,1 g
espessante preservante
Preparação: Aquecer o propilenoglicol a 50°C c solubilizar o nipagim e o nipasol. Em outro recipiente aquecer a água deionizada à temperatura de
60°C, solubilizar o EDTA e acrescentar aos poucos o amigel. Agitar lentamente até completa dispersão, adicionar a solução de conservantes e homogeneizar. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água e homogeneizar. Características: Gel turvo e com alta viscosidade. Obs.: É utilizado como veículo em preparações com inúmeros princípios ativos incluindo ácidos e hidroquinona. Postado por Farmacêutico às 21:00 4 comentários Links para esta postagem
Marcadores: Artigos, Cosmetologia, Dermatologia, Dicas, Farmacotécnica, Formulações SEXTA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2010
Manipulação de Formas Farmacêuticas Semi-Sólidas e Líquidas com Tretinoína
A tretinoína (sinonímia: ácido retinóico, vitamina A ácida e ácido retinóico) é um derivado da vitamina A e se apresenta como pó cristalino amarelo ou laranja claro. A tretinoína (C20H28O2; PM=300,4) é praticamente insolúvel em água e pouco solúvel em álcool. A tretinoína é muito sensível à luz, ao calor e ao ar; sendo facilmente oxidável. Consequentemente, a tretinoína matéria-prima deve ser armazenada sob atmosfera de gás inerte (ex. atmosfera de nitrogênio), em
temperatura inferior a 25oC. Uma vez aberta a embalagem de tretinoína (matéria-prima), o pó remanescente deverá ser usado o mais breve possível (USP, 1999; Parfitt, 1999). Produtos à base de tretinoína devem ser embalados em recipientes hermeticamente fechados, fotoresistentes (ex. bisnaga de alumínio revestido para preparações semi-sólidas, frasco de vidro âmbar para preparações líquidas) e armazenado em temperatura ambiente controlada, protegidos da luz e do congelamento (Trissel, 2000). Os produtos à base de tretinoína devem ser acrescidos de antioxidante para sistema oleoso, como por exemplo, do B.H.T. (butilhidroxitolueno) na concentração usual de 0,05%.
Indicações Terapêuticas Tem ação queratolítica e esfoliante, nas concentrações de 0,01 a 0,1%. É tradicionalmente usada no tratamento da acne, para acelerar o "turnover" da epiderme e prevenir a formação de comedões. Também é usado no tratamento de hiperqueratoses. Em alopecias, é usado principalmente associado ao minoxidil, com a finalidade de aumentar a absorção deste. Como a tretinoína produz eritema, descamação e é fotossensibilizante, deve ser usado à noite. Durante o dia, recomenda-se o uso de fotoprotetores. O ajuste da concentração do ácido retinóico nas formulações vai depender da resposta terapêutica obtida. Desta forma, recomenda-se iniciar o tratamento com a menor concentração usual, aumentando gradativamente, se necessário. Para o tratamento da acne, não se deve associar a tretinoína e o peróxido de benzoíla na mesma formulação, uma vez que o primeiro é oxidado pelo segundo. No caso de se optar por um tratamento com essas duas substâncias, pode ser feito alternando-se um creme com ácido retinóico à noite, com um gel de peróxido de benzoíla durante o dia. O seu uso em cosmiatria vem da observação de pacientes em tratamento de acne, com tretinoína, em que após certo tempo a pele se apresentava mais macia e menos enrrugada, apesar da vermelhidão e irritação causadas pela tretinoína. Desde então, numerosas observações vem sendo feitas com o uso da tretinoína a 0,05%, para redução de rugas e linhas de expressão, para a prevenção do envelhecimento cutâneo e para o
tratamento da pele danificada pelo sol. Nessas observações, verificou-se melhoras nas características da pele, diminuição da queratose actínica, dispersão mais uniforme dos grânulos de melanina, formação de novas fibras de colágeno na derme, aumento do fluxo sanguíneo e aumento da permeabilidade da epiderme. Nocaso de rugas, o efeito mais evidente foi constatado em rugas finas e em linhas de expressão.
Exemplos de Formulações Acne 1. Tretinoína Drieline Loção
Loção
Cremosa
3. Creme Tretinoína PP Creme
qsp.
Cremosa
2. Gel Tretinoína Alfa Gel de
com
com
-
Tretinoína -
Bisabolol Carbopol com
Tretinoína 0,05% 2% 60mL
e -
qsp.
Tretinoína
e
-
Polyolprepolymer
2 Hidratante
Bisabolol 0,025% 1% 50g
qsp.
-
2 0,05% 2% 50g
Modo de Usar: aplicar à noite nas regiões afetadas, com cuidado para não atingir as mucosas dos olhos, nariz e boca. Recomenda-se o uso de bloqueadores solares durante o dia. Nas primeiras semanas de tratamento pode eventualmente ocorrer uma exacerbação temporária da acne, o que deve implicar em suspensão do tratamento. O seu uso não deve ser prolongado além de 2 ou 3 meses. Alopecias 1.Loção Minoxidil Tretinoína Propilenoglicol Álcool
com
Isopropílico
Minoxidil qsp.
e
-
Tretinoína 2% 0,02% 10% 60mL
Modo de Usar: aplicar no couro cabeludo 2 a 3 vezes ao dia, com massagem suave. Anti-Rugas, 1. Tretinoína Creme 2. Gel Tretinoína Alfa Gel de
Creme Excipiente
Cosmiatria Tretinoína 0,05% 50g
com
Anti-Rugas Bisabolol Lubrajel
0,01 qsp.
a
para 0,01
Pele a
-
Sensível 0,05% 0,5% 50g
qsp.
-
Modo de usar: aplciar nas regiões afetadas à noite. Durante o dia, recomenda-se o uso de fotoprotetores. Hipercromias 1. Associação Hidroquinona Ácido Tretinoína Hidrocortisona Gel de Natrosol
com
Tretinoína -
Kójico
e -
ou
Creme
Lanette
Hidrocortisona 3% 2% 0,05% 1% qsp. 30g
Obs: as formulações com hidroquinona e ácido kójico devem conter um antioxidante como metabissulfito de sódio e um quelante como o EDTA. Hiperqueratoses, 1. Tretinoína Creme ou
Tretinoína Loção Cremosa
qsp.
-
Ictiose 0,1% 0,1% 100g
Modo de usar: aplicar nas regiões afetadas à noite. Durante o dia, aplciar creme hidratante ou, se as aplicações forem feitas em áreas expostas ao sol, bloqueador solar. Língua 1.
Nigra
Vilosa Tretinoína
Tretinoína Propilenoglicol
qsp.
-
0,05% 50mL
Modo de usar: aplicar com uma espátula 1 a 2 vezes ao dia.
Aditivação da Tretinoína (Pó) em Diversas Formas Farmacêuticas • Soluções Alcoólicas: dissolver diretamente no álcool; - Hidroalcoólicas: dissolver no álcool e em seguida acrescentar a água; - Hidro-propileno-alcoólicas: dissolver na solução propileno-alcoólica e acrescentar a água. • Pomadas: reduzir a pó fino e incorporar a pomada previamente elaborada. • Emulsões: reduzir a pó fino e incorporar na emulsão (ex. creme, loção cremosa) previamente elaborada. • Géis: dissolver em álcool ou em solução propileno-alcoólica e acrescentar sobre o gel previamente elaborado. O ácido retinóico diferentemente de outros ácidos é compatível com géis não-iônicos (ex. gel de hidroxietilcelulose, gel de hidroxipropilcelulose, e outros) e também com géis aniônicos (ex. gel de carbômero ou Carbopol). Soluções Auxiliares Diluídas de Tretinoína A tretinoína é empregada em concentrações variadas, normalmente na faixa de 0,01 a 0,1%. Entretanto, concentrações maiores são eventualmente utilizadas em preparações para peelings (1 a 10%) destinadas ao uso em consultórios e aplicadas por profissional (Kede & Sabatovich, 2004; Batistuzzo et al., 2006). A manipulação de formulações em pequenas quantidades, contendo tretinoína em concentrações menores, implica na pesagem de quantidades diminutas deste fármaco. Para se evitar erros de pesagem e, consequentemente, desvios de teor no produto final, é recomendável o uso de solução auxiliar diluída da tretinoína. Contudo, as soluções auxiliares diluídas devem ser preparadas para o uso em um curto período de tempo (não ultrapassar a 15 dias) e
armazenada
adequadamente
em
condições
ideais.
A seguir, relacionamos alguns exemplos de soluções auxiliares diluídas de tretinoína para o emprego em formas farmacêuticas diversas: 1. Solução auxiliar diluída de Tretinoína a 0,5% (p/v) Tretinoína ............................................................. 0,5g BHT (butilhidroxitolueno)....................................... 0,1g PPG-14 butil éter * qsp 100mL *Ucon Fluid AP da Ion. Indicação: Para uso no preparo de emulsões cremosas e pomadas. Fator de correção = 200 Procedimento de preparo: 1. Em um gral de vidro, triturar o BHT e a tretinoína. 2. Adicionar, lentamente, o PPG-14 butil éter, triturando após cada adição. 3. Transferir a preparação para um cálice ou proveta graduada e ajustar para o volume final com o PPG-14 butil éter. 4. Envasar em frasco de vidro âmbar. Nota: Preparar quantidade suficiente para consumo de, no máximo, 15 dias. Conservar em temperatura ambiente controlada. 2. Solução auxiliar diluída de Tretinoína 0,5% (p/v) Tretinoína ....................................................0,5 g Álcool absoluto ............................................45 mL Acetona .......................................................10mL BHT (butil hidroxi tolueno)............................0,05g PPG-5 ceteth-20*.........................................9,5 mL Polietilenoglicol 400** q.s.p. ........................100mL * Álcool cetílico propoxilado (5 OP) e etoxilado (20 OE) (Acqualsolv da Chemyunion ou Procetyl AWS da Croda); **Carbowax 400 ou Macrogol 400. Indicação: Para uso no preparo de géis (preferencialmente géis alcoólicos)
e soluções Fator
alcoólicas, de
hidroalcoólicas ou correção
hidro-propileno-alcoólicas. = 200
Procedimento de preparo: 1. Dissolver a tretinoína e o BHT na 2. Adicionar o PPG-5 ceteth-20 e 3. Adicionar. em seguida. o álcool absoluto e 4. Ajustar para o volume final com polietilenoglicol 400. 5. Envasar em frasco de vidro
acetona; misturar; misturar; Misturar. âmbar.
Nota: Preparar quantidade suficiente para consumo de no máximo 15 dias. Conservar em temperatura ambiente controlada. 3. Solução auxiliar de Tretinoína a 0,2% (p/v) Tretinoína .......................................................... 0,2g BHT (butilhidroxitolueno).................................... 0,05g Álcool etílico q.s.p. ............................................. 100mL Indicação: para uso no preparo de géis (preferencialmente géis alcoólicos) e soluções alcoólicas, hidroalcoólicas ou hidro-propileno-alcoólicas. Fator de correção: 500 Procedimento de preparo: 1. Em um gral de vidro triturar a tretinoína e o BHT. 2. Adicionar o álcool etílico e misturar até dissolução. 3. Ajustar para o volume final com álcool etílico. Misturar. 4. Envasar em frasco de vidro âmbar. Nota: Preparar quantidade suficiente para consumo de, no máximo, 15 dias. Conservar em temperatura ambiente controlada.
Exemplo de Cálculo Seja Rx Creme Como Cálculo
a
da
seguinte
prescrição:
com
tretinoína
0,025%
quantidade
manipular? de tretinoína
(regra
20g
de
três)
0,025 X
g
___________100g _______________20g
X = 0,005 g (quantidade de tretinoína requerida em 20g de creme de tretinoína a 0,025%). Considerando a utilização da solução auxiliar diluída de tretinoína a 0,5% (Fc = 200). 0,005 x 200 (fator de correção da diluição) = 1mL da solução auxiliar. Resposta: Aditivar 1mL da solução auxiliar diluída de tretinoína a 0,5% em quantidade suficiente de creme base para completar 20g. Nota: Deve se acrescentar uma quantidade complementar BHT como antioxidante de modo a obter concentração de cerca de 0,05% deste adjuvante. O mesmo poderá ser previamente diluído em qs de álcool. Envasar em bisnaga de alumínio revestida. Sugerimos adotar um prazo de validade não superior a 3 meses. Fontes: Ortofarma, por Anderson de Oliveira Ferreira, MSc. Batistuzzo, J.A.O. et all. Formulário Médico Farmacêutico. 3a ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006. Referências: 1. Parfitt, K, ed. Martindale The Complete Drug Reference. 32nd ed. London: The Pharmaceutical Press, 1999. 2. The United States Pharmacopeia XXIV. Rockville, MD: The United States Pharmacopeial Covention, 1999. 3. Trissel, L.A. Trissel’s Stability of Compounded Formulations. 2nd ed. Washington: American Pharmaceutical Association, 2000. 4. García, Ma T. C. et al. Monografías Farmacéuticas. 1ª ed. Colégio Oficial de Farmacéuticos de La Provincia de Alicante, 1998. 5. Fernández-Montes, E.A. Manual de Formulación Magistral Dermatológica. 1ªed. Madrid: E. Alía, 1998. 6. Kede, M.P.V. & Sabatovich, O. Dermatologia Estética. 1ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2004. p.426.
7. Batistuzzo, J.A.O. et all. Formulário Médico Farmacêutico. 3a ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006. 8. Sampaio, A. C. Curso de Manipulação Farmacêutica Avançada – Módulo 2. São Paulo: Consulcom, 2001. Postado por Farmacêutico às 20:26 2 comentários Links para esta postagem
Marcadores: Artigos, Cosmetologia, Dermatologia, Dicas, Farmacotécnica, Formulações, Procedimentos TERÇA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2009
Formulário Dermocosmético (Espanhol)
Link para Download 1,80Mb Este formulário reúne um grande número de fórmulas dermocosméticas fáceis de se preparar na farmácia de manipulação, tanto para o farmacêutico experiente em formulações como para o novato. O trabalho consta de 107 fórmulas divididas segundo sua ação dermocosmética. Em cada formulação proposta, se analisa em detalhes os meios de produção e as atividades de seus ativos e excipientes dermocosméticos. No fim da obra, em anexo, está uma tabela com os nomes INCI dos
excipientes registrados pelos diferentes fabricantes, que foram usados nas várias formulações. Postado por Farmacêutico às 20:39 1 comentários Links para esta postagem
Marcadores: Cosmetologia, Dermatologia, Downloads, e-books, Farmacotécnica, Formulações QUINTA-FEIRA, 4 DE JUNHO DE 2009
1120 Fórmulas Dermatológicas para Farmácia de Manipulação
Link para Download - 42,5Mb
Link Alternativo - Megaupload (arquivo gentilmente cedido por Akido da comunidade Farmácia de Manipulação no orkut)
Não temos dados concretos sobre os originais desta publicação, porém é uma ótima fonte de consulta para manipulação de formulações dermatológicas.
Se algum usuário do Blog conhecer os dados originais desta publicação por favor nos envie um e-mail ou comentário.
Abraços Magistrais! Equipe Blog Magistral Postado por Farmacêutico às 00:00 0 comentários Links para esta postagem
Marcadores: Cosmetologia, Dermatologia, Downloads, e-books, Formulações SEGUNDA-FEIRA, 11 DE MAIO DE 2009
Manipulação da Hidroquinona em formas semi-sólidas
A hidroquinona (1,4-benzenodiol) é um agente despigmentante da pele. É utilizada
topicamente
no
tratamento
de
despigmentação
de
manchas
dermatológicas como melasmas, sardas, lentigos senis, hiperpigmentação pósinflamatória, dermatite de berloque (causada por determinados tipos de perfumes). A hidroquinona atua como um substrato da tirosinase, competindo com a tirosina e inibindo a formação de melanina. A hidroquinona é um dos despigmentantes mais utilizados na terapêutica dermatológica veiculada como monodroga ou em associação com outros ativos (ex. ac. retinóico, ác. Glicólico, corticóides etc) nas mais diversas formas farmacêuticas de uso tópico tais como
loções, cremes e géis. A concentração usual de hidroquinona varia de 2 a 10%. De modo geral para produtos que se destinam a aplicação facial a concentração normalmente utilizada varia de 2 a 5% e para aplicação no tronco e extremidade de 6 a 10%. Ocasionalmente a hidroquinona pode provocar irritação da pele, com eritema ou até erupções, ocasião que o tratamento deve ser interrompido. Não deve ser utilizada próxima aos olhos, em lesões cutâneas, queimaduras solares, em crianças menores, gestantes, durante o período
de
lactação
e
na
pele
irritada
ou
com
queimadura
solar.
A hidroquinona se apresenta na forma de cristais aciculares (em forma de agulha), incolor ou branco de sabor adocicado e que se escure por exposição ao ar e a luz. Deve ser armazenado em recipientes hermeticamente fechados e protegidos da luz (ex. pote de vidro âmbar). A hidroquinona se oxida com muita
facilidade
e
é
fotossensível.
A hidroquinona é solúvel em 17 partes de água, 4 partes de álcool, 16 partes de éter, 51 partes de clorofórmio e em1 parte de glicerina. Apresenta o ponto de fusão entre 172 e 174º C. .A hidroquinona é incompatível com álcalis (bases e meios alcalinos), sais férricos e agentes oxidantes. Em concentrações superiores a 3% a hidroquinona deve ser veiculada em emulsões aniônica. Portanto, em se tratando de formas emulsionadas tais como creme ou loções cremosas, as bases aniônicas tal como o creme lanette, sendo incompatíveis com bases não-iônicas. A hidroquinona é compatível com géis aniônicos (ex. carbopol)
e
não-iônicos
(ex.
hidroxietilcelulose,
hidroxipropilcelulose).
A
estabilidade da hidroquinona em meio aquoso é sensível à presença de íons metálicos,
concentração
de
oxigênio
e
ao
pH
do
meio.
A velocidade de oxidação da hidroquinona aumenta em pHs mais altos. A hidroquinona apresenta maior estabilidade em meio ácido, na faixa de 4,5 a 5,0. Preparações com hidroquinona são susceptíveis à oxidação, daí a importância de se usar antioxidantes para evitar o escurecimento da formulação decorrente da oxidação da hidroquinona. Antioxidantes para sistemas aquosos tais como o bissulfito de sódio, metabissulfito de sódio, ditionito de sódio ou combinações destes com antioxidantes para sistemas oleosos tais como bissulfito de sódio + BHT, metabissulfito + BHT, vitamina C + vitamina E são normalmente utilizados
em
preparações
contendo
hidroquinona.
O
uso
de
agentes
sequestrantes tal como o EDTA-Na2 é também recomendado para a quelação eventual de íons metálicos contaminantes presentes na formulação que poderiam favorecer cataliticamente a oxidação da hidroquinona. Abaixo relacionamos Sugestão
as de
concentrações sistemas
hidroquinona
usuais
e
antioxidantes
antioxidantes
e
para
associações
mais
utilizados:
formulações mais
com
comuns.
Hidroquinona 1)Metabissulfito de sódio (10% em relação a quantidade de hidroquinona) + EDTA-Na2
0,1%
2)Bissulfito de sódio 0,2 – 0,3% + BHT 0,1% + vitamina C pó 1,6% 3)
Ditionito
de
sódio
0,6%
4)Metabissulfito de sódio (10% em relação a quantidade de hidroquinona) + vit.
C
1,6%
Hidroquinona
+
EDTA-Na2
+
ácido
0,1% retinóico
1)Bissulfito de sódio 0,2 – 0,3% + BHT 0,1% + vitamina C pó 1,7% 2) Metabissulfito de sódio (10% em relação a quantidade de hidroquinona) + BHT
0,1%
+
EDTA-Na2
3) Metabissulfito de sódio (10% em relação a quantidade de hidroquinona) + Vitamina 4)
E
ditionito
de
sódio
Hidroquinona 1)
vitamina
2)ditionito
(oleosa) 0,6%
+
+ C
1,7%
+
0,05%
BHT
0,05
ácido vitamina
de
E
1% sódio
–
0,1% glicólico
+
EDTA-Na2
0,1% 0,6%
A aditivação de hidroquinona em bases semi-sólidas pode ser realizada com a sua trituração prévia com qs de propileno glicol, glicerina ou com dipropileno glicol até a obtençào de uma pasta fina com a incorporação subsequente. Os agentes antioxidante poderiam ser levidos juntos com a hidroquinona ou solubilizados a parte em qs dos solventes compatíveis . O metabissulfito de sódio , o bissulfito de sódio, ditionito de sódio o EDTA-Na2 e a vitamina C podem ser solubilizados em qs de água; o BHT em qs de álcool e a vitamina E oleosa
incorporada
diretamente.
Preparações
contendo
hidroquinona
devem
preferencialmente
serem
acondicionadas em bisnaga de alumínio revestidas. Embalagens de plástico são normalmente permeáveis ao ar e potes de boca larga expõe indevidamente a preparação as condições atmosféricas e ao contato das mãos do usuário ao restante do produto com consequente favorecimento da degradação química e microbiológica da preparação. É recomendável conservar as formulações magistrais com hidroquinona sob refrigeração e adotar um prazo de validade não
superior
a
3
meses.
Fonte:
PharmaPress
Referências:
García,
Ma
T.C.;
Rubio,
L.R.;
Aliaga,
J.L.V.
Monografías
Farmacéuticas. Colegio Oficial de Farmacéuticos de La Provincia de Alicante, 1998. p.542-543. Ferreira, A.O. e colbs. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2a edição.
Juiz
d
eFora:
editado
pelo
autor,
2002.
Souza,
V.M.
Ativos
Dermatológicos. Vol.1. São Paulo: Tecnopress, 2003. p.57. Clavijo, Ma. J. L.; Comes, V.B. Formulário Básico de Medicamentos Magistrales. Valencia: Distribuiciones
El
Cid,
2001.
Connors, K.ª; Amidon, G.L.; Stella, V.J. Chemical Stability of Pharmaceuticals. 2nd edition. New York: John Wiley & Sons, 1986.
Postado por Farmacêutico às 18:16 0 comentários Links para esta postagem
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Mostrando postagens mais recentes com o marcador Farmacotécnica. Mostrar postagens mais antigas Mostrando postagens mais recentes com o marcador Farmacotécnica. Mostrar postagens mais antigas QUINTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2010
70 Fórmulas Magistrais e Oficinais
Link para Download - 454Kb
Uma boa coletânea de formulações magistrais e oficinais, algumas bem diferentes.
ÍNDICE DE FÓRMULAS: XAROPE SIMPLES XAROPE DE IPECA (F.B.) XAROPE DE CLORAL (F.B.) HIDRATO DE CLORAL 16% (Fórmula HC) XAROPE DE PIPERAZINA 10% XAROPE DE IODETO DE POTÁSSIO XAROPE DE CLORETO DE POTÁSSIO 6% DIPIRONA GOTAS 500mg/ml METOCLOPRAMIDA GOTAS 4mg/mL SULFADIAZINA DE PRATA a 1% (creme) CREME HIDRATANTE Emulsão O/A Formulação alternativa: CREME LANETTE AMINOFILINA (comprimido 100 mg) FUROSEMIDA (comprimido 40 mg) HIDROCLOROTIAZIDA (comprimido 50 mg) SOLUÇÃO PARA REVESTIMENTO DE CÁPSULAS POR FORMILAÇÃO PARA PREPARAR CÁPSULAS GASTRORESISTENTES HALOPERIDOL (comprimido 100 mg) ÁCIDO FÓLICO (cápsula 1mg) ÁCIDO FÓLICO (cápsula 5mg)
SULFATO DE NEOMICINA (cápsula 500mg) SULFASALAZINA (cápsula 500mg) ANTI-SÉPTICO BUCAL (menta suave) PASTA D’ÁGUA ÁGUA DE CAL PASTA DE LASSAR ÁGUA OXIGENADA 10 V ÁGUA OXIGENADA 4 V ÁGUA OXIGENADA 20 V ÁGUA OXIGENADA 30 V ÁGUA OXIGENADA 40 V SOLUÇÃO PADRÃO PARA ÁLCOOL IODADO SOLUÇÃO DE ÁLCOOL IODADO 0,5% TINTURA DE IODO 2% TINTURA DE IODO 10% TINTURA DE IODO 5% SOLUÇÃO DE SHILLER OU LUGOL PVP-I DEGERMANTE PVP- I TÓPICO PVP- I TINTURA PASTA PARA ELETROCARDIOGRAFIA GEL PARA ULTRASSONOGRAFIA GEL PARA FISIOTERAPIA GEL DE CARBOPOL 2% GEL COM PAPAÍNA 1% GEL COM PAPAÍNA 4% GEL COM PAPAÍNA 3% GEL CMC 4% GEL COM PAPAÍNA E LIDOCAÍNA GEL DE CARBOPOL 0,5% - Ultrassonografia FÓRMULA PARA ESTOMATITE SOLUÇÃO OLEOSA DE PODOFILINA SOLUÇÃO ALCOÓLICA DE PODOFILINA SHAMPOO BASE SHAMPOO NEUTRO DE ERVAS SHAMPOO COM PERÓXIDO DE BENZOÍLA 2,5% SHAMPOO COM SULFETO DE SELÊNIO 2,5% SHAMPOO COM ENXOFRE 10%
CONDICIONADOR PARA CABELOS POMADA PARA ASSADURA (TIPO HIPOGLÓS) POMADA SEDATIVA (TIPO GELOL) POMADA SIMPLES VASELINA SALICILADA ÁGUA BORICADA 3% ÁGUA BICARBONATADA 2% SOLUÇÃO DE FENILEFRINA 1% SOLUÇÃO ÁLCOÓLICA DE FENILEFRINA 1% ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 30% ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 50% ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 70% ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 90 Postado por Farmacêutico às 00:08 0 comentários Links para esta postagem
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Água na Farmácia de Manipulação
Link para download do artigo completo - 108Kb
A água é a substância mais amplamente usada como matéria-prima, excipiente, ou ingrediente nas operações, processos e formulações farmacêuticas. O termo “água” per si é usado para descrever a água potável geralmente fornecida por abastecimento público e em condições apropriadas para beber. Embora a água potável cumpra os requisitos de palatabilidade e segurança para ser ingerida, em aplicações farmacêuticas ela precisa ser purificada por métodos apropriados, como destilação, troca iônica, osmose reversa, dentre outros. Após esta purificação, obtemos a dita água purificada,
apropriada para uso farmacêutico. Portanto, a água potável é a matériaprima para a obtenção da água purificada, utilizada em aplicações farmacêuticas. A purificação da água potável é necessária, porque a composição da mesma é variável conforme a natureza e concentração de impurezas, presentes em sua fonte de obtenção, e o tratamento dispensado pelos serviços de tratamento e abastecimento público. Postado por Farmacêutico às 21:18 0 comentários Links para esta postagem
Marcadores: Artigos, Controle de Qualidade, Dicas, Farmacotécnica, Legislação, Procedimentos TERÇA-FEIRA, 29 DE JUNHO DE 2010
Sachês Efervecentes - Efferves – MonoSGC®
A Efervescência A efervescência é um fenômeno que ocorre quando um gás é gerado em meio líquido, e este, por diferença de densidade e não miscibilidade com o meio líquido, forma bolhas que migram em variados graus de velocidade até a superfície, na interface líquido/ar, onde o gás é liberado. A efervescência é uma forma relativamente comum de apresentação de medicamentos
ou
suplementos
alimentares
para
uso
humano,
apresentando vantagens substanciais sobre outras formas de apresentação para uso oral.
A efervescência típica ocorre como fruto de reação entre uma base carbonatada e um ácido orgânico, como, por exemplo, quando ocorre a reação entre Mono Sódio Glicina Carbonato e ácido cítrico, produzindo o sal sódico do ácido e gás carbônico. Vantagens do veículo efervescente O veículo efervescente apresenta inúmeras vantagens sobre outras formas, uma vez que após produzido, o pó resultante da mistura dos excipientes envolvidos e os princípios ativos podem ser facilmente incorporados em saches com proteção à luz e umidade, sendo uma forma altamente estável, e comparativamente mais preservada de interações com o meio externo que as formas tradicionais utilizadas em farmácia de manipulação, como por exemplo de cápsulas. 1) Melhor complacência do paciente: O paciente muitas vezes prefere utilizar uma forma de administração que não lembra um medicamento e seja saboroso. A forma efervescente se presta muito bem a esta necessidade. 2) Palatabilidade: Como citado anteriormente, a arte de manipulação de um produto na forma efervescente fornece um sabor adequado ao produto, que pode ser inclusive escolhido pelo próprio paciente, quando colocado a disposição várias opções de sabor. 3) Doses: A forma efervescente possibilita trabalhar com doses elevadas, que são limitadas pelo volume de cápsulas e tamanho de comprimidos. Existe disponibilidade de saches com capacidade de até 10g de pó, possibilitando a colocação de 10g de produto, somando excipientes e princípios ativos. 4) Dissolução rápida: A forma efervescente oferece uma dissolução mais rápida, quando o gás gerado no fundo do copo onde foi dissolvido sobe e gera um miniturbilhonamento, agitando o líquido, aumentado a velocidade de dissolução, o que não ocorre com pós sem efervescência. 5) Melhor absorção: Ao gerar um produto final pós-efervescência, uma boa formulação solubiliza praticamente todo o principio ativo, que uma vez solubilizado tem velocidade de absorção mais rápida.
6) Variabilidade no pH final: Ao utilizar diferentes concentrações de bases carbonatadas e de ácidos orgânicos, podemos trabalhar o pH final da solução, de forma que este pH seja compatível com o princípio ativo veiculado na forma efervescente. Desvantagens do veículo efervescente São poucas as desvantagens da efervescência, e estas desvantagens também são limitações para outras formas farmacêuticas líquidas. 1) Hidrossolubilidade: Os fármacos ou suplementos para serem utilizados na forma efervescente devem ser de preferência hidrossolúveis, porém os avanços na ciência farmacêutica forneceram solubilizantes que podem ser acrescentados ao pó para incrementar a solubilização de substâncias lipossolúveis em água, formando micro-emulsões. 2) Pequenas doses: Apesar de não ser impedimento, pequenas doses podem apresentar dificuldade na manipulação e também no controle da dissolução teste, pois pequenas doses podem formar partículas que podem aderir a borda do copo no momento da efervescência e consequentemente não serem ingeridas, porém este fenômeno é comum com substâncias pouco solúveis em água. 3) Instabilidade em meio aquoso: A característica intrínseca do produto, como
a
instabilidade
no
meio
aquoso
também
inviabiliza
outras
apresentações líquidas, porém até produtos que tem velocidade de degradação
rápida
podem
ser
bem
aproveitados
quando
ingeridos
rapidamente, como é o caso da creatina e glutamina. Processo de uso No momento que o paciente adquire um produto farmacêutico ou suplemento alimentar na forma de sache, o uso do produto deve obedecer algumas regras típicas. A reação química entre a base carbonatada e o ácido orgânico gera o gás carbônico, que ao se desprender do fundo do copo de água, sobe até a superfície gerando um turbilho-namento que aumenta a solubilização do principio ativo e dos edulcorantes presentes no meio.
O volume de água utilizado para dissolver o produto efervescente é fator importante na qualidade final do sabor, pois uma diluição excessiva levará a uma diluição dos edulcorantes, deixando a sensação de um sabor fraco, que pode de forma psíquica interferir até no uso do produto por parte do paciente. Além disso, a solubilização de um produto é fator dependente da quantidade de solvente (não a solubilidade), e neste caso, novamente o volume de água no copo é de importância vital, visto que não estando completamente solúvel o princípio ativo pode não ser ingerido e, portanto não será obtido o resultado desejado. Efferves-MonoSGC® (Sódio Glicina Carbonato) Este
derivado
carbonatado
do
aminoácido
glicina
combina
várias
características que o torna de grande valor no uso de formulações farmacêuticas e suplementos alimentares, a saber: 1) Baixa higroscopicidade: A baixa higroscopicidade permite ao EffervesMonoSGC® fornecer um produto final mais estável, porém esta estabilidade também depende de outros componentes do sache. 2) Estabilidade ao ar: A estabilidade ao ar e resistência à oxidação conferem uma maior vida útil do Efferves-MonoSGC® tanto no ambiente de estoque, quanto após entrega do produto ao paciente. 3) Estabilidade ao calor: Requisito ideal para um produto ter aceitação em um país tropical como o Brasil. 4) Solubilidade rápida: A velocidade de solubilização, não só do principio ativo, mas também do excipiente é importante para obtenção de um produto homogêneo. O Efferves-MonoSGC® tem solubilidade em água à temperatura ambiente de 77%. 5) Reação sem formação de água: A reação sem formação de água é importante, pois a água é um ambiente propício para a efervescência. Ao contrário do bicarbonato de sódio, que é higroscópico e instável e pode reagir formando água, o Efferves-MonoSGC® não tem esta capacidade, conferindo maior durabilidade ao produto e menor risco de reação cascata no sache. Com o bicarbonato de sódio, ao gerar água, e a própria reação do
bicarbonato com a base ácida gera um ambiente propício para a continuidade da efervescência. 6) Toxicidade: O produto final da efervescência, neste caso a glicina, tem baixo nível de toxicidade. 7) Ação tamponante: A glicina resultante na reação é um aminoácido, e como tal atua como agente tamponante do meio, fornecendo maior estabilidade a variações de pH na solução obtida. A manipulação das bases efervescentes A mistura de ácidos orgânicos dessecados com o Efferves-MonoSGC® gera a base com capacidade necessária de efervescência para veiculação de fármacos ou suplementos. Neste caso, existem alguns requerimentos especiais. Para manutenção da estabilidade do sache é essencial que haja pouca presença de umidade em seu interior. Como o Efferves-MonoSGC® é uma base de baixa higroscopicidade, os produtos associados devem também obedecer esta característica. Requerimentos dos ácidos orgânicos Os ácidos orgânicos devem obedecer alguns critérios, listados a seguir: 1) Baixa higroscopicidade: Para não anexar água durante manipulação e provocar a reação no sache. 2) Alta solubilidade e ionização: A geração de gás carbônico é fruto da reação do íon hidrogênio com a base carbonatada, daí o produto deve ser altamente solúvel e ionizável. 3) Estabilidade com os ativos: A base carbonatada Efferves-MonoSGC® é altamente estável com praticamente todos os fármacos disponíveis, porém ácidos fortes podem reagir com inúmeros fármacos, e um critério é que o ácido seja pouco reativo com os produtos a serem incorporados. 4) Densidade: O ácido deve ser denso, pois ao precipitar na água, ele solubilizará no fundo do copo, o que propiciará a geração de gases, gerando turbilhonamento. Se o ácido não se precipitar, o gás poderá se formar na superfície do copo, como uma camada de espuma, semelhante ao colarinho de chopp.
5) Baixo custo: O baixo custo é fator importante no preço final do produto. Obedecendo todos estes critérios, o ácido cítrico anidro é uma boa opção para
ser
associado
ao
Efferves-MonoSGC®
para
gerar
uma
base
efervescente. Figura 1: reação do Efferves-MonoSGC® com ácido cítrico e a geração de CO2.
H-X:ácido cítrico. Na-X: citrato de sódio.
Proporção de Efferves-MonoSGC® e Ácido CCítrico A proporção de ácido cítrico pode ser bastante discutida, porém a lógica do farmacêutico é quem define esta proporção. O ácido cítrico deve ser colocado de forma suficientemente mínima que obtenha a efervescência total, ou seja, todo o Efferves-MonoSGC® reaja com o ácido cítrico. O excesso ou não de ácido vai depender do pH final desejado na solução com o princípio ativo solubilizado, que corresponde ao pH de estabilidade dos produtos associados. Tabela 1 – pH resultante de diferentes quantidades de Efferves-MonoSGC® e ácido cítrico associados em bases efervescentes. EffervesMonoSGC®
Ácido Cítrico
Água
pH resultante
1,0g
0,5g
120mL
8,0
1,0g
1,0g
120mL
4,5
1,0g
2,0g
120mL
4,0
1,0g
2,5g
120mL
3,5
1,0g
2,5g
120mL
3,0
Edulcorantes Os edulcorantes utilizados podem ser diversificados. Agentes de dulçor podem ser a dextrose, aspartame, sacarina, acesulfame K ou outros. Deve apenas ser ressaltado que agentes higroscópicos ou com alto teor de umidade devem ser evitados, ou se utilizados, devem ser dessecados previamente. Conservantes Em face à rápida utilização, agentes conservantes podem até mesmo ser desprezados, entretanto o uso de benzoato de sódio é indicado como agente conservante contra contaminação por microorganismos, podendo o benzoato de sódio ser utilizado na concentração de 0,02 a 0,5% em relação ao peso final do sache. Técnica A técnica utilizada é bastante simples, e utilizaremos uma fórmula base como exemplo: Ergogênico Efervescente com Creatina Creatina
2,0g
Efferves-MonoSGC®
1,0g
Ácido cítrico
1,5g
Aspartame
qs
Acessulfame K
qs
Aroma Natural de tangerina
qs
Corante amarelo
qs
Descrição da técnica: 1) Pesar o Efferves-MonoSGC® e triturar em gral e pistilo. Separar.
2) Pesar o ácido cítrico e triturar em gral e pistilo. Separar. 3) Pesar a creatina e triturar em gral e pistilo. Separar. 4) Misturar o Efferves-MonoSGC® com o ácido cítrico e a creatina. 5) Pesar os edulcorantes, aroma e o corante e misturar com o produto obtido no ítem 4. 6) Envasar em saches e selar. Obs: Recomendar que o paciente dissolva o sache em 120 ml de água, o que equivale a um copo pequeno.
Fonte: Mapric Postado por Farmacêutico às 22:00 0 comentários Links para esta postagem
Marcadores: Artigos, Dicas, Farmacotécnica, Formulações QUINTA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2010
Dicas de Farmacotécnica – Soluções e Suspensões
Soluções • Agitadores magnéticos, misturadores elétricos economizam tempo e ajudam a preparar produtos uniformes. • Um "spray" de álcool (etanol para soluções internas) ajuda a "quebrar" a espuma, ou um agente antiespumante como o silicone pode ser adicionado
à preparação. • A filtração de um líquido pode ajudar na obtenção de produtos claros, límpidos. • Um medidor de pH previne o aparecimento de incompatibilidades e colabora para a estabilidade da formulação. • Dissolver sais em uma quantidade mínima de água antes de adicioná-Io a um veículo viscoso. • Agitar constantemente quando misturar dois líquidos minimiza incompatibilidades devido aos efeitos da concentração. • Quando incorporar um material insolúvel, levigar o pó com uma pequena porção do veiculo ou um liquido miscível com o veiculo. • Agitar gentilmente e não chacoalhar o produto para evitar a formação de espuma. • Adicione líquidos de alta viscosidade a líquidos de baixa viscosidade com agitação constante. • Sempre esteja atento ao pH e concentração alcoólica dos produtos preparados. • Quando filtrar esteja atento sobre o que está sendo retido no filtro. • Quando trabalhar com hidrocolóides, deixar que hidratem lentamente antes de qualquer incorporação. • Quando selecionar um veículo, estudar a concentração do fármaco, solubilidade, pKa, sabor e estabilidade. • Considerações ou estudos sobre o veículo devem incluir pH, aroma e sabor, cor, conservantes, viscosidade, compatibilidade e, se indicado, agentes suspensores e emulsificantes. • Quando preparar elixires, dissolver os constituintes solúveis em álcool no álcool e os constituintes solúveis na água, em água. Adicione a solução aquosa à solução alcoólica, com agitação. • Talco pode ser usado para remover óleos essenciais em excesso. Isso é obtido pela adição de 12g de talco por 100mL de solução e filtra-se. Durante a filtração, as primeiras porções do filtrado são devolvidas ao filtro até obtenção de um filtrado Iímpido (repassar o filtrado). • Sistemas co-solventes, misturas de água, álcool. glicerina e propilenoglicol podem ajudar na clarificação de soluções que são pouco límpidas, devido à insolubilidade em água. • A velocidade de dissolução pode ser aumentada colocando-se o béquer em um banho-maria. • Partículas pequenas dissolvem-se mais rápido que particulas grandes.
• Agitação aumenta a velocidade de dissolução do fármaco. • Geralmente, quanto mais solúvel for o fármaco, mais rápida será a sua velocidade de dissolução. • Quando trabalhar com um liquido viscoso, a velocidade de dissolução do fármaco é diminuída. • Um aumento na temperatura geralmente permite um aumento na solubilidade e na velocidade de dissolução de um fárrnaco. Algumas exceções são o Hidróxido de Cálcio e Metilcelulose. • A solubilidade de um fármaco não iônico pode ser aumentada ou diminuída pela adição de um eletrólito. • Um alcalóide base ou uma base nitrogenada de peso moIecular relativamente alto é geralmente pouco solúvel, a menos que o pH do meio seja diminuído (conversão a sal). • A solubilidade de uma substancia ácida pouco solúvel é aumentada quando o pH do meio é aumentado (conversão a sal). • A efetividade de um conservante pode. estar relacionada ao pH Por exemplo: Parabenos são geralmente utilizados na faixa de 4 a 8. ClorobutanoI requer pH menor que 5 e, o Benzoato de Sódio é mais efetivo em pH ao redor de 4.
Suspensões • Reduzir pós a partículas muito finas antes de suspendê-Ias. • Molhar os pós com um líquido hidrofílico antes de adicioná-Ios ao veiculo quando preparar uma suspensão aquosa. • Se os pós são lipófilos, um tensoativo deve ser usado para ajudar na molhabilidade desses pós antes de adicionar um veiculo aquoso. • Muitos polímeros são facilmente dispersos quando agitados com um solvente hidrofílico, como glicerina, antes de adicioná-Ios a um veículo aquoso. • A dispersão dos polímeros pode ser facilitada, quando são polvilhados sobre água em agitação rápida. • Suspensões devem ser dispensadas em frascos de boca larga, para serem retiradas facilmente.
Procedimento de preparo de suspensão: Passo 1: Dispersar o agente suspensor adequado (ex. CMC-Na, metilcelulose, goma xantana, etc) no veículo adequado (ex. água, xarope
simples, sorbitol 70%, etc). Passo 2: Tamisar os sólidos insolúveis a serem dispersos. Passo 3: Levigar os sólidos com o agente molhante para formar uma pasta, utilizando um gral com pistilo. Passo 4: Adicionar 1 em 3, pouco a pouco, triturando no gral com o pistilo. Passo 5: Transferir para um cálice. Passo 6: Adicionar os adjuvantes (ex. conservantes, flavorizantes, edulcorantes, corantes, etc) previamente solubilizados na fase líquida ou outro sistema co-solvente, misturando bem. Passo 7: Completar para o volume final com a fase líquida e misture. Passo 8: Embalar e rotular. Nota: Como a suspensão é uma preparação viscosa, é comum haver uma perda significativa da formulação aderida no recipiente de preparo. Portanto, para compensar a perda, aconselha-se o preparo de uma quantidade excedente de 10%. Postado por Farmacêutico às 08:56 0 comentários Links para esta postagem
Marcadores: Dicas, Farmacotécnica, Formulações, Procedimentos, Treinamentos, Tutoriais SEXTA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2010
Fim de Semana: Jogo dos 7 Erros
Encontramos este vídeo na internet e fizemos algumas observações sobre o mesmo, se o dono do vídeo não ficar satisfeito por favor nos envie um vídeo com a técnica de encapsulação correta que colocaremos no lugar deste. Este vídeo serve para ilustrar erros rotineiros em um processo de manipulação, esses pequenos erros podem levar a uma baixa qualidade do produto final, portanto Farmacêuticos, fiquem sempre atentos aos treinamentos e inspeções das rotinas de trabalho de seus manipuladores. Se alguém encontrar mais erros no vídeo escreva nos comentários! E quem souber o nome da música do começo do vídeo me fale, pois gosto muito
dela
e
não
sei
o
nome!
Abraços Magistrais! Postado por Farmacêutico às 02:16 17 comentários Links para esta postagem Marcadores: Controle de Qualidade, Descontração, Dicas, Farmacotécnica, Peso Médio, Procedimentos, Treinamentos, Vídeos QUINTA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2010
Géis
Os géis têm sido muito usados como bases dermatológicas pois possuem bom espalhamento, são não-gordurosos e podem veicular vários princípios ativos hidrossolúveis e lipossomas. São mais usados para as peles mistas ou oleosas. O gel-creme são emulsões contendo alta porcentagem de fase aquosa e baixíssimo conteúdo óleos, estabilizadas pôr colóide hidrófílico. São também chamados de cremes oil-free. Trata-se de uma preparação que tem sido largamente utilizada, pois em um gel-creme é possível veicular substancias lipossolúveis, tais como filtros solares, princípios ativos oleosos, sem que o produto final deixe na pele uma sensação gordurosa. Podem ser usados em todos os tipos de pele. Existem várias substâncias que podem formar géis sendo que as mais empregadas como bases em cosmiatria são: o polímero carboxivinílico(Carbopol 940) fornecido na forma ácida e neutralizado durante a preparação com uma base, gerando géis com maior viscosidade e
pH entre 6,5 e 7,5; e a hidroxi-etil-celulose(gel de Natrosol) que em concentração adequada intumesce com a água formando géis de consistência média e de carcterística não-iônica. Gel hidrofílico é uma preparação semi-sólida composta de partículas coloidais que não se sedimentam(ficam dispersas). Geralmente, as substancias formadorars de géis são polímeros que, quando dispersos em meio aquoso assumem conformação doadora de viscosidade à preparação. O gel não iônico é compatível com a maior parte dos ativos hidrossolúveis usados em cosmiatria, como o ácido glicólico, que devido ao seu pH muito ácido é incompatível com o gel de Carbopol.
Formulações 1. Gel de Natrosol - 100 g Componentes Metilparabeno Água Deionizada
Nome Comercial Nipagim
Quantidade 0,2 g qsp 100 g
Função preservante veículo
Hidroxietilcelulose Imidazolidinil Uréia
Natrosol 250 HHR Germall 115
2,2 g 0,1 g
espessante préservante
Preparação: Dissolver o Nipagim em água aquecida a 70°C. Adicionar o Natrosol aos poucos, com agitação lenta e constante, até completa dissolução. Resfriar a 40°C, intercalando a agitação com períodos de repouso, e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Características: Gel transparente, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6. Obs.: Veículo para princípios ativos estáveis na faixa de pH entre 2 e 12 e substâncias muito reativas ou facilmente oxidáveis. 2. Gel Fluido de Natrosol - 100 g Componentes Nome Comercial Quantidade Diestearato de Metilglicose Glucam E 20 2g PEG 20
Função emoliente
Metilparabeno Propilparabeno Propilenoglicol
Nipagim Nipasol
Água Deionizada Hidroxietilcelulose Imidazolidinil Uréia
Natrosol 250 HHR Germall 115
0,2 g 0,05 g 3g
preservante preservante umectante
qsp 100 g
veículo
1g 0,1 g
espessante preservante
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70ºC. Adicionar o Natrosol aos poucos, com agitação lenta e constante, até completa dissolução. Resfriar a 40ºC, intercalando a agitação com períodos de repouso, e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Características: Gel fluido, transparente, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6. Obs.: Veículo utilizado para incorporar princípios ativos estáveis na faixa de pH entre 2 e 12, usados para pele muito oleosa. 3. Gel de Natrosol com Metabissulfito - 100 g Componentes Metabissulfito de Sódio
Nome Comercial
Água Deionizada Gel de Hidroxietilcelulose 2,2%
Gel de Natrosol 2,2%
Quantidade 0,6 g
Função antioxidante
3g
solubilizante
qsp 100 g
veículo
Preparação: Solubilizar o metabissulfito em água e adicionar o gel de Natrosol aos poucos, com agitação constante, até completa homogeneização. Características: Gel transparente, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6. Obs.: Veículo utilizado em formulações contendo hidroquinona e/ou ácido kójico. 4. Gel de Natrosol (alta viscosidade) - 100 g
Componentes Propilenoglicol
Nome Comercial
Quantidade 3g
Função umectante
Metilparabeno Propilparabeno EDTA Dissódico
Nipagim Nipasol
0,15 g 0,05 g 0,05 g
preservante preservante quelante
qsp 100 g
veículo
1,5 g 0,25 g 0,1 g
espessante espessante preservante
Água Deionizada Hidroxietilcclulose Goma Sclerotium Imidazolidinil Uréia
Natrosol 250 HHR Amigel Germall 115
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o EDTA, a 10°C. Adicionar o Natrosol e o Amigel aos poucos, com agitação lenta e constante. Agitar até a dispersão e a formação do gel. Reduzir a temperatura à 40°C, intercalando a agitação com períodos de repouso. Adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Características: Gel turvo, altamente viscoso, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6. Obs.: É utilizado como veículo em preparações com 30 a 50% de princípios ativos em gel de Natrosol. Também podem ser incorporadas associações de ácidos com hidroquinona em altas concentrações (mais de 10% de cada). 5. Solução de Carbopol a 2% - 100 g Componentes Metilparabeno Propilparabeno EDTA Dissódico
Nome Comercial Quantidade Nipagim 0,2 g Nipasol 0,15 g 0,1 g
Diestearato de Metilglicose PEG 20 Água Deionizada
Glucam E 20
Carbômero 940 Imidazolidinil Uréia Trietanolamina
Carbopol 940 Germall 115
Função preservante preservante quelante
0o
emoliente
qsp 100 g
veículo
2g 0,1 g qs
espessante preservante alcalinizante
Preparação: Aquecer a água a 70°C e solubilizar os componentes da formulação na seqüência até o Glucam E. Acrescentar lentamente o Carbopol agitando com velocidade moderada, até a dispersão completa. Reduzir a temperatura a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado cm pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina. Características: Gel incolor e transparente. Obs.: E utilizado com base para o gel de carbopol e para emulsões. 6. Gel Fluido de Carbopol - 100 g Componentes Nome Comercial Parabenos e Fenoxietanol Chemynol Propilenoglicol Água Deionizada Solução de Carbômero 940 Sol. Carbopol a 2% a 2% Imidazolidinil Uréia Germall 115 Trietanolamina
Quantidade 0,1 g 3g
Função preservante umectante
qsp 1OO g
veículo
12,5 g
espessante
0,1 g qs
préservante alcalinizante
Preparação: Aquecer a água a 70°C e solubilizar os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol. Adicionar a solução de Carbopol aos poucos, com agitação lenta, até completa homogeneização. Reduzir a temperatura a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6.5 - 7, com a trietanolamina. Características: Gel fluido, incolor c transparente. Obs.: Este veículo é incompatível com resorcina, fenol, ácidos fortes e eletrólitos em altas concentrações. 7. Gel de Carbopol Hidroalcoólico - 100 g Componentes Nome Comercial Quantidade Alcool 70% Alcool Etílico 30 g Solução de Carbômero 940 Sol. Carbopol a 2% 70 g
Função veículo espessante
a 2% Trietanolamina
qs
alcalinizante
Preparação: Adicionar aos poucos o álcool à solução de Carbopol, com agitação lenta e constante, em temperatura ambiente, até completa homogeneização. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina. Características: Gel incolor e transparente, com odor característico. Obs.: Em formulações para eritromicina, peróxido de benzoíla ou LCD, ajustar o pH entre 6 e 7; para clindamicina, entre 5 e 5,5. 8. Gel de Sepigel - 100 g Componentes Nome Comercial Butilhidroxitolueno (BHT) Metilparabeno Propilparabeno EDTA Dissódico
Quantidade 0,05 g
Função antioxidante
0,15 g 0,18 g 0,1 g
preservante preservante quelante
qsp 100 g
veículo
Sepigel 305
7g
espessante
Germall 115
0,1 g
preservante
Nipagim Nipasol
Água Deionizada Lauret 7; Isoparafina Cl314; Poliacrilamida Imidazolidinil Uréia
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o EDTA, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Sepigel, com agitação lenta e constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Características: Gel branco leitoso, pH entre 6 e 6,5 e consistência de creme-gel. Obs.: É particularmente indicado para produtos cosméticos contendo óleos. 9. Gel Fluido de Sepigel - 100 g
Componentes Nome Comercial Butilhidroxitolueno (BHT)
Quantidade 0,05 g
Função antioxidante
0,2 g 0,18 g 0,1 g
preservante preservante quelante
Propilenoglicol
3g
umectante
Água Dcionizada
qsp 100 g
veículo
Sepigel 305
1g
espessante
Germall 115
0,1 g
preservante
Metilparabcno Propilparabeno EDTA Dissódico
Nipagim Nipasol
Laurel 7; Isoparafina Cl314; Poliacrilamida Imidazolidinil Uréia
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Sepigel, com agitação lenta e constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Características: Gel fluido, branco leitoso, pH entre 6 e 6,5. Obs.: Utilizado para incorporar princípios ativos para pessoas com pele muito oleosa. 10. Gel de Pemulem -100 g Componentes Nome Comercial Quantidade Diestearato de Metilglicose Glucam E 20 1,5 g PEG 20 EDTA Dissódico 0,05 g Mctilparabeno Propilparabeno Propilenoglicol
Nipagim Nipasol
Água Dcionizada Imidazolidinil Uréia Polímeros Cruzados Alquil Acrilato C10-30 Trietanolamina
Germall 115 Pemulen TRI
Função emoliente quelante
0,15 g 0,1 g 3g
preservante preservante umectante
qsp 100 g
veículo
0,1 g 1g
preservante espessante
qs
alcalinizante
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Pemulem, com agitação lenta c constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina. Características: Gel branco e leitoso. Obs.: Veículo ideal para produtos que contenham filtros solares. 11. Gel Fluido de Pemulen (Metacrilato) - 100 g Componentes Metilparabeno Propilparabeno Propilenoglicol
Nome Comercial Quantidade Nipagim 0,15 g Nipasol 0,1 g 5g
Água Deionizada Polímeros Cruzados Alquil Acrilato C10-30 Imidazolidinil Uréia Trietanolamina
Função preservante preservante umectante
qsp 100 g
veículo
Pemulen TR1
0,3 g
espessante
Germall 115
0,1 g qs
preservante alcalinizante
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Pemulem, com agitação lenta e constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina. Características: Gel branco e leitoso. Obs.: É utilizado para produtos com filtros solares. 12. Gel de Lubrajel 10% - 100 g
omponentes
Nome Quantidade Comercial Solução de Carbômero 940 a Sol. Carbopol a 88 g 2% 2% Poliglicerilmetacrilato e Lubrajel DV 10g Propilenoglicol Propilenoglicol 2g Trietanolamina
qs
Função espessante espessante umectante alcalinizante
Preparação: Adicionar o Lubrajel na solução de Carbopol com agitação lenta e constante, em temperatura ambiente. Em seguida, acrescentar o propilenoglicol e agitar até completa homogeneização. Adicionar a trietanolamina (se necessário) para ajustar o pH entre 5 e 5,5. Características: Gel incolor e transparente, com boa espalhabilidade, formador de película hidratante sobre a pele. Obs.: E utilizado como veículo para princípios ativos cosméticos. Não é recomendado para filtros solares. 13. Gel de Aristoflex - 100 g Componentes Propilparabeno Metilparabeno Propilenoglicol
Nome Comercial Quantidade Nipasol 0,1 g Nipagim 0,15 g 3g
Água Deionizada
Função preservante preservante umectante
qsp 100 g
veículo
Co-Polímcro Acriloildimctiltaurato, Vinilpirrolidona e Amónio
Aristoflex AVC
5g
espessante
Imidazolidinil Uréia
Germall 115
0,1 g
preservante
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Retirar do aquecimento c levar a solução ao agitador e, com agitação moderada, adicionar o Aristoflex lentamente alé a formação do gel. Resfriar a 40°C e
adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água e homogeneizar. Características: Gel cristalino, com alta consistência c boa espalhabilidade. Obs.: É usado em formulações com hidroquinona, alfa hidróxi-ácidos, ácido tricloroacético, ácido salicílico, neomicina e outros antibióticos. O pH de estabilidade é entre 4 e 9. 14. Gel de Hostacerin - 100 g Componentes Propilparabeno Metilparabcno Propilcnoglicol
Nome Comercial Nipasol Nipagim
Água Deionizada Fosfato dc Trilauret-4 Imidazolidinil Uréia
Quantidade 0,1 g 0,15 g 3g
Função preservante preservante umectante
qsp 100 g
veículo
3g 0,1 g
espessante preservante
Hostacerin SAF Germall 115
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Retirar do aquecimento e levar a solução ao agitador e, com agitação moderada adicionar o Hostacerin SAF lentamente até a formação do gel. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água e homogeneizar. Características: Gel leitoso, com alta consistência e boa espalhabilidade. Obs.: É usado em formulações com hidroquinona, alfa hidróxi-ácidos, ácido tricloroacético, ácido salicílico, neomicina e outros antibióticos. O pH de estabilidade é entre 4 e 9. 15. Gel Creme - 100 g Componentes Metilparabeno Propilparabeno
Nome Comercial Nipagim Nipasol
Quantidade
Função
0,15 g 0,1 g
preservante preservante
Propilcnoglicol
3g
umectante
0,15 g
preservante
qsp 100 g
veículo
Metildibromoglutaronitrila c Fenoxietanol Água Deionizada
Merguard 1200
Co-Polímero Acriloildimetiltaurato, Vinilpirrolidona e Amónio Microemulsão de Silicone Imidazolidinil Uréia
Aristoflex AVC
2g
espessante
Net FS Germall 115
2g 0,1 g
emoliente preservante
Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o Merguard, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Retirar do aquecimento e adicionar lentamente o Aristoflex, com agitação moderada, mantendo-a até obter uni gel cristalino e de alta consistência. Adicionar vagarosamente a microemulsão de silicone ao gel obtido, agitando lentamente até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água ehomogeneizar. Características: Gel cremoso com excelente espalhabilidade e baixa oleosidade. Obs.: Veículo ideal para incorporar princípios ativos para pele oleosa e derivados da vitamina C como VC-PMG, Thalaspheras de Vitamina C, etc. 16. Gel Base para Ántiinflamatórios - 100 g Componentes Nome Comercial Parabenos e Fenoxietanol Chemynol Propilcnoglicol Estearato de Octila Água Deionizada
Cetiol 868
Solução de Carbômero 940 Sol. Carbopol a 2% a 2% Vaselina Líquida Polissorbato 80 Trietanolamina
Tween 80
Quantidade 0,1 g 5g
Função preservante umectante
4g qsp 100 g
emoliente veículo
12,5 g
espessante
5g
umectante
0,5 g qs
emulsionante alcalinizante
Preparação: Dissolver o Chemynol, propilenoglicol e Cetiol, com agitação lenta e constante até completa solubilização. Adicionar a solução de Carbopol e homogeneizar. Adicionar a vaselina líquida e em seguida o Tween, agitando até a formação de uma emulsão. Ajustar o pH para 6,5 7, com a trietanolamina. Características: Gel opaco. Obs.: Veículo com ação umectante e emoliente; melhora a hidratação da pele e facilita a absorção dosprincípios ativos antiinfiamatórios. 17. Gel Oleoso - 100 g Componentes Parafina Triglicerídeos Caprílico/Cáprico Propilparabeno Copolímcros de Polivinil Pirrolidona Alquilada (PVP)
Nome Comercial Quantidade 1,5 g
Função espessante
Lexol GT 865
30 g
emoliente
Nipasol Antaron V220
0,15 g 2g
Butilhidroxitolueno (BHT)
0,05 g
preservante formador de filme insolúvel em água antioxidante
Vaselina Sólida
qsp 10()g
veículo
Preparação: Misturar todos os componentes e aquecer a 70°C ou até a fusão completa das matérias primas. Retirar do aquecimento e, com agitação lenta e constante, resfriar até a temperatura ambiente. Características: Gel turvo e oleoso. Obs.: É um veículo utilizado para princípios ativos lipossolúveis, uma alternativa cosmeticamente mais aceitável que as pomadas. 18. Gel de Amigel - 100 g Componentes
Nome Comercial Quantidade
Função
EDTA Dissódico
0,05 g
quelante
Metilparabcno Propilparabeno Propilenoglicol
Nipagim Nipasol
0,15 g 0,05 g 3g
preservante preservante umectante
Diestearato de Metilglicose PEG20 Goma Sclerotium Água Deionizada
Glucam E 20
1g
emoliente
Amigel
2g qsp 100 g
espessante veículo
Hidroxictilcelulose Imidazolidinil Uréia
Natrosol 250 HHR Germall 115
0,2 g 0,1 g
espessante preservante
Preparação: Aquecer o propilenoglicol a 50°C c solubilizar o nipagim e o nipasol. Em outro recipiente aquecer a água deionizada à temperatura de 60°C, solubilizar o EDTA e acrescentar aos poucos o amigel. Agitar lentamente até completa dispersão, adicionar a solução de conservantes e homogeneizar. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água e homogeneizar. Características: Gel turvo e com alta viscosidade. Obs.: É utilizado como veículo em preparações com inúmeros princípios ativos incluindo ácidos e hidroquinona. Postado por Farmacêutico às 21:00 4 comentários Links para esta postagem
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