536 ASSENTAMENTOS DE EXÚ E POMBAGIRA SIMPLES.pdf

October 21, 2018 | Author: Andre Ferreira Alagbó | Category: Knowledge, Spirit, Greek Mythology, Information, Devil
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APOSTILAS MON'A N'A'XÍ 'XÍ ASSENTAMENTOS DE EXÚ E PO  POMBAGIR A

Nota

Apostilas Mon'a'xí mais uma vez trazendo informação para você. De forma simples e prática, fazemos seu intendimento ser muito mais preciso e complexo. Em nosso material focamos sempre a informação de modo ue incentive o estudo e aperfeiçoamento de con!ecimento dentro da reli"ião, procuramos utilizar uma lin"ua"em ''informal'', ou se#a, uma lin"ua"em fora da "ramática lin"uística culta. Mas não para desmoralizar os dialetos, e sim, fazer ue o entendimento se#a satisfat$rio.  %ão adianta criar um documento documento totalmente dotado de palavras formais e at& mesmo mesmo utilizar os verdadeiros dialetos, pois, muitas pessoas não teriam noção do ue realmente está escrito ali. Dentro deste conceito ue desenvolvemos então nosso material, simples, mas  preciso. Ao decorrer da leitura, você oservará todos os re"istros sore o assunto referido e ter  a certeza de como fazer e proceder com o mesmo. ( importante lemrar sempre ue, nin"u&m faz nada i"ual a nin"u&m e lo"o, pode acontecer de al"umas informaç)es serem adversas de outras ue você #á possui con!ecimento. *or&m sempre deve ser visado ue con!ecimento con!eci mento nunca & demais, e tudo o ue aprendemos na vida !á ela deve ser a"re"ado.  %osso material & produzido produzido a partir de depoimentos depoimentos de pessoas anti"as da reli"ião, reli"ião, não com o intuito de analizar a mesma, mas sim, de propa"ar o con!ecimento para evitar ue ela se perda e ue se#a praticada de forma errada. +u"iro ue para tornar sua assimilação mais precisa a"re"ue o contedo de uma apostila com o de outra, pois existem informaç)es ue estão divididas em outros exemplares.

-oa leitura.

Nesta apostila Ao contrário do ue muitos pensam Exs e *oma"iras são entidades muito complexas e ue precisam de um om entendimento assim como os rixás. /árias pessoas tratam estas entidades como ener"ias simples e primitivas. Devemos lemrar sempre ue Exs e *oma"iras atuam muito na vida de todos n$s ue vivemos no -rasil e tam&m na vida mundana das pessoas em "eral. +ão entidades ue nos a#udam a se"uir um om camin!o, livre de inimi"os ou de ualuer outra coisa. 0uando então falamos de assentar uma entidade dessa, não asta uerer, mas sim, saer exatamente uem são e como fazer as coisas para estes.  intuito desta apostila então & exatamente não mostrar  propriamente como fazer um assentamento, mas mostrar tudo ue se utiliza para termos uma entidade dessa pr$xima a n$s. /amos então entender tudo sore Ex e *oma"ira.

Os Exús Muito se fala a respeito dos Exus, mas pouco se entende. 1endo isto em vista, vamos tentar colocar em palavras mais simples a respeito dos mesmos. Exus são espíritos ue #á encarnaram na terra. %a sua maioria, tiveram em encarnaç)es anteriores cometidos vários crimes ou viveram de modo a  pre#udicar seriamente sua evolução espiritual, sendo assim estes espíritos optaram por prosse"uir sua evolução espiritual atrav&s da prática da caridade, incorporando nos terreiros de 2manda. +ão muito ami"os, uando tratados com respeito e carin!o, são desconfiados mas "ostam de ser presenteados e sempre lemrados. Estes espíritos, assim como os *reto vel!os, crianças e caoclos, são servidores dos rixás. Apesar das ima"ens de Exus, fazerem referência ao 3Diao3 medieval 4!erança do +incretismo reli"ioso5, eles não devem ser associados a prática do 3Mal3,  pois como são servidores dos rixás, todos tem funç)es específicas e se"uem as ordens ue l!e são passadas. Dentre várias, duas das principais funç)es dos Exus são6 a aertura dos camin!os e a proteção de terreiros e m&diuns contra espíritos perturadores durante a "ira ou ori"aç)es. Desta forma estes espíritos não traal!am somente durante a 3"ira de Exus3 dando consultas, onde resolvem prolemas de empre"o, pessoal, demanda e etc. de seus consulentes. Mas tam&m durante as outras "iras 47aoclos, *reto8vel!os, 7i"anos, -aianos, etc5, prote"endo o terreiro e os m&diuns, para ue a caridade possa ser praticada.9

Exú é Mau Muitos acreditam ue nossos ami"os Exus são dem:nios, maus, ruins,  perversos, ue eem san"ue e se re"ozi#am com as des"raças ue podem  provocar. Ex & neutro, uem faz o mal são os m&diuns ue utilizam os Exs para fazerem traal!os ue pre#udiuem outras pessoas.  %a verdade o mal ou o em, como #á afirmamos & produto da vontade e da evolução do pr$prio !omem e Exu esta acima do em e do mal, sentimentos esses pertencentes a evolução !umana. s ne"ros africanos em suas danças nas senzalas, nas uais os rancos ac!avam ue eram a forma deles saudarem os santos, incorporavam al"uns Exus, com seu rado e #eito maroto e extrovertido, assustavam os rancos ue

se afastavam ou a"rediam os m&diuns dizendo ue eles estavam possuídos por  dem:nios. 7om o passar do tempo, os rancos tomaram con!ecimento dos sacrifícios ue os ne"ros ofereciam a Exu, o ue reafirmou sua !ip$tese de ue essa forma de incorporação era devido a dem:nios. As cores de Exu, tam&m reafirmaram os medos e fascinação ue rondavam as  pessoas mais sensíveis. De um texto extraído do livro ; uz, mas não recuso o poder do +en!or das 1revas.  %ão induzo nin"u&m a aandonar o camin!o da >ei, mas não culpo uem dele se afastar.  %ão a#udo uem não uer ser a#udado, mas não ne"o a#uda a uem merecer. +irvo ? >uz. Mas tam&m sirvo ?s 1revas.  %o meu reino eu mando e sei me comportar.  %ão peço o impossível, mas dou o possível.  %em tudo ue me pedem eu dou, mas nem tudo ue dou & porue me  pediram. +$ respeito a >ei do uz e das 1revas e nada mais.=

Mas E!t"o #ue$ % Exu Exu, termo ori"inário do idioma @oruá, da %i"&ria, na frica, divindade afro e ue representa o vi"or, a ener"ia ue "ira em espiral.  %o -rasil, os +en!ores con!ecidos como Exus, por atuarem no mist&rio cu#a ener"ia prevalente & Exu, e tanto assim, em todo o resto do mundo são os verdadeiros uz, mas não impedem aueles ue uerem 3cair3 nas trevas. 0uando a >ei deve ser executada, Eles a executam da mel!or maneira possível doa a uem doer. s Exus, como executores da >ei e do 7arma, es"otam os vícios !umanos, de maneira intensiva. Cs vezes, um veneno & comatido com o pr$prio veneno, como se fosse a picada de uma cora venenosa. Assim, muitos vícios e desvios, são comatidos com eles mesmos. 2m exemplo, para ilustrar6 2ma pessoa uando está deseuilirada no campo da f&, precisa de um tratamento de c!oue. %ormalmente ela, ap$s muitas uedas, recorre a uma reli"ião e torna8se fanática, ou se#a, ela es"ota o seu deseuilírio, com outro deseuilírio6 a falta de f& com o fanatismo. *arece um paradoxo +im, parece, mas & extremamente necessário.

utro exemplo & o vicio as dro"as, onde & preciso de al"o maior para es"otar  este vicio6 ou a prisão, a morte, uma doença, etc. A >ei & sempre #usta, ?s vezes somente um tratamento de c!oue remove um espírito do mau camin!o. E são os Exus ue aplicam o antídoto para os diversos venenos. s Exus estão li"ados de maneira intensiva com os assuntos terra8a8terra 4din!eiro, disputas, sexo, etc.5. 0uando a >ei permite, Eles atendem aos diversos pedidos materiais dos encarnados. Existem al"umas coisas com as uais um "uia da direita 4caoclo, preto vel!o5 não lida, mas uando se pede a um Exu, ele vai at& essa su#eira, entra e tira a  pessoa do apuro. +e tiver al"u&m para te assaltar ou te matar, os Exus te a#udam a se livrar de tais prolemas, desviando o andido do seu camin!o, da mesma forma a *oma"ira, não roua !omem ou traz mul!er para nin"u&m, são espíritos ue con!ecem o coração e os sentimentos dos seres !umanos e podem a#udar a resolver prolemas con#u"ais e sentimentais. *ara finalizar, se você vier pedir a um Ex de >ei para pre#udicar al"u&m, pode estar certo ue você será o primeiro a levar a execução da Bustiça. Mas, se você não estiver em um templo s&rio, e a entidade travestida ou disfarçada de Ex aceitar o seu pedido... -om, uando esta vida terminar, e você for para o utro lado... /ocê será apenas coradoN

As Po$)a&i(as*  termo *oma"ira & corruptela do termo 3-omo"ira3 ue si"nifica em %a":, Exu. A ori"em do termo *oma"ira, tam&m & encontrada na !ist$ria.%o  passado, ocorreu uma luta entre a ordem d$rica e a ordem i:nica. A primeira "uardava a tradição e seus puros con!ecimentos. Bá a i:nica tin!a8os totalmente deturpados.  símolo desta ordem era uma poma vermel!a, a  poma de Oona. 7omo estes contriuíram para a deturpação da tradição e foi uma ordem formada em sua maioria por mul!eres, daí a associação. +e Exu #á & mal interpretado, confundindo8o com o Diao, uem dirá a *oma8 ei e do 7arma. +ão espíritos ale"res e "ostam de conversar sore a vida. +ão astutas, pois con!ecem a maioria das más intenç)es. Devemos con!ecer cada vez mais o traal!o dos "uardi)es, pois eles estão do lado da >ei e não contra ela. /amos encará8los de maneira racional e não como  ic!os8pap)es. Eles estão sempre dispostos ao esclarecimento. Atrav&s de uma conversa franca, !onesta e respeitosa, podemos aprender muito com eles.

Exu Mi(i$*  %a reli"ião de 2manda existe uma lin!a muito pouco comentada e compreendida, sendo por isso mesmo muitas vezes deixada ;de lado= dentro dos centros e terreiros. ( a lin!a de Exu Mirim. 1au dentro da reli"ião, muitos poucos traal!am com essas entidades tão controvertidas e misteriosas, c!e"ando ao ponto de, em muitos lu"ares, duvidar L se muito da existência deles. %a verdade, Exu Mirim & mais uma lin!a de esuerda dentro do ritual de 2manda, traal!ando #unto com Exu e *oma"ira para a proteção e sustentação dos traal!os da casa. %ão aceitar  Exu Mirim & proceder como em casas ue não aceita L se Exu e *oma"ira, mas ue a partir do astral e sem ue nin"u&m percea, receem a sua  proteção. Afinal, ;se sem Exu não se faz nada, sem Exu Mirim menos ainda=.  ExuLMirim nos traz situaç)es e ;complicaç)es= para ue estimulados  possamos vencer essas situaç)es e evoluirmos como espíritos !umanos. Dentro da 2manda não acessamos nem cultuamos diretamente o rixá L  Mist&rio Exu, mas sim o ativamos atrav&s de sua lin!a de traal!o formada por  espíritos !umanos assentados ? esuerda dos rixás. 1am&m assim fazemos com o mist&rio ExuLMirim, pois o acessamos atrav&s da lin!a de traal!o ExuL  Mirim, formada por espíritos li"ados a essa divindade re"ente. Apesar de serem em ;a"itados=, sua manifestação deve estar sempre dentro do om L senso, afinal dentro de uma casa de luz, uma verdadeira casa de 2manda, eles sempre manifestam L se para a prática do em sore comando direto dos Exus e *oma"iras "uardi)es da casa. *odemos dizer ue os Exus e *oma"iras estão para os Exus L Mirins como os

*retos L vel!os estão para as crianças da >in!a de 7osme e Damião. 1razem nomes sim$licos análo"os aos dos ;Exus L adultos=, demonstrando seu campo de atuação, ener"ias, forças e rixás a uem respondem. Assim, temos Exus L Mirins li"ados ao 7ampo +anto6 7aveirin!a, 7ovin!a, 7alun"uin!a, *orteirin!a, li"ados ao fo"o6 *imentin!a, >aareda, Paísca, Mala"ueta, li"ados ? á"ua6 >odin!o, ndin!a, *rain!a, entre muitos e muitos outros, c!e"ando ao  ponto de termos Exus L Mirins atuando em cada uma das +ete >in!as de 2manda. 0uando respeitados, em direcionados e doutrinados pelos Exus e *oma"iras da casa, tornam L se $timos traal!adores, realizando traal!os ma"níficos de limpeza astral, cura, ueras de demandas, etc. 2tilizam L se de elementos ima"ísticos comuns ? lin!a de esuerda, como a pin"a 4normalmente misturado ao mel5, o ci"arro, ci"arril!as e c!arutos, a vela icolor vermel!aQpreta, etc. 2ma força muito "rande ue ExuLMirim traz, & a força de ;desenrolar= a nossa vida 4fator desenrolador5, levando todas as nossas complicaç)es pessoais e ;enrolaç)es= para em lon"e. 1am&m são $timos para ac!arem e revelarem traal!os ou forças ;ne"ativas= ue este#am atuando contra n$s, ;desocultando8as= e acaando com essas atuaç)es. A 2manda vai al&m da manifestação de espíritos desencarnados, atuando e intera"indo com realidades da vida muitas vezes inacessíveis a espíritos !umanos. Exu L Mirim muitas vezes tem acesso a campos e ener"ias ue os outros "uias espirituais não têm. >emrem L se ue a 2manda & a manifestação de ;espírito para a caridade= não importando a forma ou o #eito de sua manifestação.*ara aueles ue sentirem L se afim com a força e tiverem respeito, com certeza em Exu L Mirim verão uma lin!a de traal!o tão forte, interessante e uerida como todas as outras.

Asse!ta$e!tos ,e Exu e Po$)a&i(a 2m dos assuntos ue mais causa polêmica nos adeptos dos cultos afro8rasileiros & o ritual de assentamento de Exu. Assentar ou fazer al"u&m tomar  assento si"nifica fazer com ue al"o ou al"u&m se#a colocado sore uma fundação, a#ustando as ener"ias e aplicando8as para diversos fins.  Exu não possui corpo material. ( um ser ue, apesar de possuir fa"ul!as í"neas, está no plano astral e no campo c$smico. A 0uimanda -rasileira entende ue os Exus são os espíritos dos mortos ue receeram o título de uma le"ião e a"em em conformidade com a mesma. 1ais espíritos #á estiveram  presos no inv$lucro material 4corpo físico5 e possuíam características individuais ue, se"undo as diretrizes do nosso templo, devem ser cultuadas.

*artimos da ideia ue os assentamentos de Exu 4c!amado pelos africanos de ;@á Ex=5 são um "rupo de fetic!es ue "eram uma força de canalização dentro do culto de Exu. Petic!es são o#etos carre"ados de ener"ias positivas e ne"ativas ue possuem poderes sorenaturais e atriutos má"icos.  con#unto desses o#etos, acrescido de ritualísticas apropriadas criam um campo ener"&tico muito poderoso ue possiilita a formação de um corpo físico para os seres ue se encontram no astral.  assentamento & uma forma de recriar um microcosmo onde o Exu será cultuado. *ara ue isso ocorra, são necessários elementos sa"rados ue formem todos os memros e $r"ãos desse novo corpo físico. Deve ser feito de dentro de um ;vaso= de arro ou caldeira de ferro ue simolizará o ;impeza, desostrução e ataue astral. 7e$atita* 7onfiança. L8pis La9úli* *oder no mundo dos anti"os, cura e proteção. *edra associada ao planeta /ênus. Laa* *edra ue representa os uatro elementos. *oder de proteção atrav&s do fo"o.

O)si,ia!a* *edra do elemento fo"o, carre"ada de poder saturninos. 7arre"a o pr$prio poder de assentamento ener"&tico e a adivin!ação atrav&s de visão espiritual. :!ix* Afasta os inimi"os e ener"ias nocivas ao desenvolvimento carnal, material, espiritual e mental. *edra associada ao poder de +aturno ue  promove o autocontrole2 Pe,(a ,a Lua* @ntuição, psiuismo, controle das emoç)es, aerturas oníricas. *edra associada aos poderes da >ua. Pi(ita* Din!eiro. Ru)i* @ncita paix)es e luxria. *edra associada ao fo"o e ao san"ue2 Tu($ali!a Ne&(a* *roteção. *edra li"ada aos poderes ct:nicos e ao sacrifício. Associada ao planeta +aturno, tam&m representa a força de assentamento ener"&tico. *or asorver ener"ias nocivas, a"e como escudo de proteção. 2ma pedra fundamental para os assentamentos & a ;Oan"ui=. Essa pedra de aspecto ferru"inoso & con!ecida como ;laterita=, uma pedra rica em ferro, alumínio e nutrientes do solo. %a mitolo"ia @oruá, a pedra ;Oan"ui= representa o pr$prio ;Ex Oan"ui=, o multiplicador dos seres. Está intimamente li"ada ao  processo "erador da ancestralidade masculina e feminina, a voracidade e ao  processo de retriuição. Ap$s o ;/aso morada= ter receido o ;corpo, a estrutura, o coração 4al&m de outros atriutos vindos de outras pedras5 e a ancestralidade de Exu=, costuma8se a"re"ar outros itens como forma de potencializar a morada de Exu. 1odos os o#etos descritos fazem parte da nossa tradição, portanto, serão contestados  por inmeras pessoas. *ara n$s, a opinião de outros "rupos ou se"mentos reli"iosos não modifica, in#uria ou enaltece nossas práticas, pois acreditamos no valor ener"&tico dos nossos rituais.

S"o o);etos ,e po,e(* A!i$ais se1os6 2sados nos ;/asos moradas= como poderes ocultos. s  0i&uei(a,o,ia)o* +eu uso se restrin"e a purificação das pedras do orixá antes de serem levadas ao assentamento & usada socada. A medicina caseira indica esta erva para comater lceras e resolver tumores. A9ei!+o* Muito utilizada na ma"ia ranca ou ne"ra, ela & empre"ada nos *actos com entidades. %ão & usada na medicina popular. Ba(,a!a* Aplicada nos an!os fortes, para livrar o sacerdote das ondas ne"ativas e e"uns.  povo utiliza sua raiz cozida no tratamento de sarnas, tumores e doenças ven&reas. Bela,o!a* %as cerim:nias litr"icas s$ tem empre"o nos sacudimentos domiciliares ou de locais onde o !omem exerça atividades lucrativas. 1raal!os feitos com os "al!os desta planta tam&m provocam "rande poder de atração. *ouco usada pelo povo devido ao alto princípio ativo ue nela existe. Este  princípio dilata a pupila e diminui as secreç)es sudorais, salivares, pancreáticas e lácteas. Bel,(oe&a* 2sada na purificação das pedras de Exu.  povo utiliza suas fol!as, socadas, para apressar cicatrizaç)es de feridas. B(i!1o,ep(i!1esa* ( planta sa"rada de Exu. +eu uso se restrin"e a an!os Portes para prote"er os fil!os deste orixá. %ão possui uso popular. 3a)e.a ,e !e&o* %o ritual a rama & empre"ada nos an!os de limpeza e o  ulo nos an!os fortes de descarre"o. Esta atata comate reumatismo, menstruaç)es difíceis, flores rancas e inflamaç)es va"inais e uterinas. 3a;uei(o* +uas fol!as são utilizadas pelo axo"um para o sacrifício ritual de animais uadrpedes. Em seu uso caseiro, ele comate corrimentos e flores  rancas. *)e fim a diaetes. 7ozin!ar as cascas em um litro e meio de á"ua por  cinco minutos e depois fazer "ar"are#os, p)e fim ao mau !álito. 3a!a,ea.ú1a(* +uas fol!as secas e a"aços são usadas em defumaç)es  para purificar o amiente antes dos traal!os ritualísticos, pois essa defumação destr$i e"uns. %ão possui uso na medicina caseira. 3a(,osa!to* Essa planta afu"enta os males, propicia o aparecimento do  perdido e faz cair os vermes do corpo dos animais. %a medicina caseira suas

fol!as são empre"adas em oftalmias cr:nicas, enuanto as raízes e !astes são empre"adas contra inflamaç)es da exi"a.

3ati!&uei(a* ( muito empre"ada nos an!os de descarre"o. +eu sumo serve  para fazer a purificação das pedras. Entretanto, não deve fazer parte do ax& de Exu onde se depositam peuenos pedaços dos ax& das aves ou ic!os de 0uatro patas. %a medicina caseira ela & indicada para menstruaç)es difíceis. 3e)ola1e1é$* Essa ceola & de Exu e nos rituais seu ulo & usado para os sacudimentos domiciliares. ( empre"ada da se"uinte maneira6 corta8se a ceola em pedaços midos e, so os cKnticos de Exu, espal!a8se pelos cantos dos c:modos e emaixo dos m$veis a se"uir, entoe o canto de "um e despac!e para Exu. Este traal!o auxilia na descoerta de falsidades e o#etos *erdidos.  povo utiliza suas fol!as cozidas como emoliente. 3u!a!"* +eu uso restrin"e8se aos an!os de descarre"o e limpeza. +ustituiu em parte, os sacrifícios a Exu. A medicina caseira indica os "al!os novos desta  planta para curar lceras. E(a p(e8* Empre"ada nos an!os de limpeza, descarre"o, sacudimentos  pessoais e domiciliares.  povo usa o c!á desta erva como aromatizante e excitante. -an!os uentes deste c!á mel!oram as dores nas articulaç)es, causadas pelo artritismo. 0a1+ei(o P(eto* Aplicada somente nos an!os fortes de limpeza e descarre"o.  %a medicina caseira, ela & utilizada nas afecç)es renais e nas diarreias. 0e,e&oso 3(ista,e&alo* Esta erva & utilizada em an!os fortes, de descarre"o, pois & eficaz na destruição de E"uns e causadores de enfermidades e doenças. +eus "al!os envolvem os e$ de defesa. 7om flores e sementes desta planta & feito um p$, o ual & aplicado sore as pessoas e em locais & denominado ;o p$ ue faz em=. %a medicina caseira atua com excelente re"ulador feminino. Al&m de a"ir com "rande eficácia sore erisipelas e males do fí"ado. ( usada pelo povo, fazendo o c!á com toda erva e eendo a cada duas !oras uma xícara. 0e,e&oso* Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o fede"oso realiza os sacudimentos domiciliares. ( de "rande utilidade para limpar o solo onde foram riscados os pontos de Exu e locais de despac!o pertencentes ao deus da lierdade. 0i&o Be!;a$i$* Erva usada na purificação de pedras ou ferramentas e na  preparação do fetic!e de Exu. ( empre"ada tam&m em an!os fortes nas  pessoas osediadas. %o uso popular, suas fol!as são cozidas para tratar feridas

reeldes e deelar o reumatismo.

0i&o ,o I!6e(!o* +omente as fol!as pertencentes a este ve"etal são de Exu.  %a litur"ia, ela & o ponto de concentração de Exu. %ão possui uso na medicina  popular. 0ol+a ,a 0o(tu!a* ( empre"ada em todas as ori"aç)es de caeça, em  an!os de limpeza ou descarre"o e nos a:s de uaisuer fil!os de santo. %a medicina caseira & consa"rada por sua eficácia, curando cortes, acelerando a cura nas cicatrizaç)es, contus)es e escoriaç)es, usando as fol!as socadas sore os ferimentos.  suco desta erva, puro ou misturado ao leite, ameniza as conseuências de tomos e uedas. Cu8  Cua9ei(o* ( usada para complementar an!os fortes e raramente está incluída nos an!os de limpeza e descarre"o. +eus "al!os são usados para corir o e$ de defesa. A medicina caseira a indica nas doenças do peito, nos ferimentos e contus)es, aplicando as cascas, por natureza, amar"as. Cu(e$a P(eta* 1anto na 2manda uanto no 7andoml&, a Burema *reta & usada nos an!os de descarre"o e nos e$ de defesa.  povo a indica no comate a lceras e cancros, usando o c!á das cascas. Cu(u)e)a* 2tilizada em an!os preparat$rios de fil!os recol!idos ao ariax&. %a medicina caseira, o c!á de suas fol!as e frutos propiciam um mel!or  funcionamento do aço e fí"ado. ( poderoso desostruente e t:nico, al&m de  prevenir e deelar !epatites. -an!os de assentos mornos com essa erva  propiciam mel!ores ?s articulaç)es das pernas. La!te(!a 3+i!esa* 2tilizada em an!os fortes para descarre"ar os fil!os atacados por e"uns. +uas flores enfeitam a casa de Exu. *opularmente, & usada como adstrin"ente e a infusão das flores & indicada para inflamação dos ol!os. La(a!;ei(a ,o Mato* +eu uso se restrin"e a an!os fortes, de limpeza e descarre"o. %a medicina caseira ela atua com "rande eficácia sore as c$licas adominais e tam&m menstruais. Ma$"o B(ao* *lanta utilizada nos an!os de limpeza, descarre"o e nos  an!os fortes. Al&m de ser muito empre"ada nos e$ de defesa, sendo sustituída de três em três dias, porue o orixá exi"e ue a erva este#a sempre  %ova.  povo a utiliza para curar feridas. Ma$i!+a ,e Po(1a* +omente seus "al!os são usados no ritual e em sacudimentos domiciliares.  povo a indica como restaurador or"Knico e

tonificador do or"anismo. +ua casca cozida tem "rande eficácia sore as mordeduras de cora.

Ma$o!a* +uas fol!as servem como recipiente para arriar o e$ de Exu. +uas sementes socadas vão servir para purificar o otá de Exu. %ão tem uso na medicina popular. Ma!&ue 3e)ola* %o ritual, a ceola & usada nos sacudimentos domiciliares. 7orte a ceola em pedaços midos e, entoando em voz alta o canto de Exu, a espal!e pela casa, nos cantos e so os m$veis. %a medicina caseira, a ceola do man"ue esma"ada cura feridas reeldes. Ma!&uei(a* ( aplicada nos an!os fortes e nas ori"aç)es de ori, misturada com aroeira, pin!ão8roxo, ca#ueiro e vassourin!a8de8rel$"io, do pescoço para  aixo. Ao terminar, vista uma roupa limpa. As fol!as servem para corir o terreiro em dias de aaçá. %a medicina caseira & indicada para deelar diarreias. reeldes e asma.  cozimento das fol!as, em lava"ens va"inais, p)e fim ao corrimento. Ma!;e(io)a* 2tilizada nos an!os fortes, nos descarre"os, nas limpezas  pessoais e domiciliares e nos sacudimentos pessoais, sempre do pescoço para  aixo.  povo a indica como re"ulador menstrual, eneficiando os $r"ãos )is* ( erva inte"rante do an!o forte. 2sada nos an!os de descarre"o e limpeza. ( destruidora de e"uns e larvas ne"ativas, al&m de entrar nos assentamentos dos mensa"eiros Exus. %o uso caseiro, suas fol!as atuam como emolientes. Pal$ei(a A6(i1a!a* +uas fol!as são aplicadas nos an!os de descarre"o ou De limpeza. %ão possui uso na medicina caseira. Pau Dal+o* s "al!os dessa erva são utilizados nos sacudimentos domiciliares e em an!os fortes, feitos nas encruzil!adas, misturadas com aroeira, pin!ão  ranco ou roxo. %a encruzil!ada em ue tomar o an!o, arrie um mi8ami8ami, oferecido a Exu, de preferência em uma encruzil!ada tranuila. %a medicina caseira ela & usada para exterminar ascessos e tumores. 2sa8se socando em as fol!as e colocando8as sore os tumores.  cozimento de suas fol!as, em  an!os uentes e demorados, & excelente para o reumatismo e !emorroidas. Pi1"o ,a P(aia* %ão possui uso ritualístico. A medicina caseira o indica como diur&tico e de "rande eficácia nos males da exi"a. *ara isso o utilize so a forma de c!á. Pi$e!ta Da(,a* ;Aplicada em an!os fortes e nos assentamentos de Exu. %a medicina caseira, suas sementes em infusão são anti8!elmínticas, destruindo at& amea. Pi!+"o B(a!1o* Aplicada em an!os fortes misturadas com aroeira. Esta  planta possui o "rande valor de uerar encantos e em al"umas ocasi)es sustitui o sacrifício de Exu. +uas sementes são usadas pelo povo como  pur"ativo.  leite encontrado por dentro dos "al!os & de "rande eficácia colocado sore a erisipela. *or&m, deve8se 1er cuidado, pois esse leite cont&m uma terrível n$doa ue inutiliza as roupas. Pi!+"o 3o(al* Erva inte"rante nos an!os fortes e usadas nos de limpeza e descarre"o e nos e$ de defesa. %a medicina caseira o pin!ão coral trata feridas reeldes e lceras mali"nas. Pi!+"o Roxo* %o ritual tem as mesmas aplicaç)es descritas para o pin!ão  ranco. ( poderoso nos an!os de limpeza e descarre"o, e tam&m nos sacudimentos domiciliares, usando8se os "al!os. %ão possui uso na medicina  popular. Pixi(i1a  Tapixi(i1a* %o ritual faz parte do ax& de Exu e E"um. Dela se faz um excelente p$ de mudança ue propicia a solução de prolemas.  p$ feito de suas fol!as & usado na ma"ia mal&fica. %a medicina caseira ela & indicada  para as palpitaç)es do coração, para a mel!oria do aparel!o "enital feminino e nas doenças das vias urinárias.

#uixa)ei(a* ( aplicada em an!os de descarre"o e limpeza para a destruição de e"uns e ao p& desta planta são arriadas ori"aç)es a Exu e a E"um. %a medicina caseira, com suas cascas em cozimento, atua como ener"&tico adstrin"ente. >avando as feridas, ela apressa a cicatrização. Ta;u;8  TaFuFa* ( usada em an!os fortes, de limpeza ou descarre"o. A rama do ta#u#á & utilizada para circundar o e$ de defesa.  povo a indica como forte pur"ativo. Ta$ia(a!&a* ( destinada aos an!os fortes, an!os de descarre"o e limpeza. ( usada nos e$ de defesa.  povo a indica para tratar lceras e feridas mali"nas. Ti!tu(ei(a* 2tilizada nos an!os fortes, de limpeza ou descarre"o. -em  pr$ximo ao seu tronco são arriadas as ori"aç)es destinadas a Exu.  povo utiliza o cozimento de suas fol!as como um ener"&tico desinflamat$rio. Ti(i(i1a* Esta plantin!a de escasso crescimento apresenta umas peueninas  atatas aromáticas. Estas são levadas ao fo"o e, em se"uida, reduzida a p$, o ual funciona como p$ de mudança no ritual. +erve para desocupar casas e, colocadas emaixo da lín"ua, desodoriza o !álito e afasta e"uns. (ti&a B(a!1a* ( empre"ada nos an!os fortes, nos de descarre"o e limpeza e nos e$ de defesa. Paz parte nos assentamentos.  povo a indica contra as !emorra"ias pulmonares e r:nuicas. (ti&a He($el+a* *articipa em uase todas as preparaç)es do ritual, pois entra nos an!os fortes, de descarre"o e limpeza. ( ax& dos assentamentos de Exu e utilizada nos e$ de defesa. Esta planta socada e reduzida a p$, produz um p$ enfaze#o.  povo indica o cozimento das raízes e fol!as em c!á como diur&tico. Hassou(i!+a ,e Bot"o* Muito empre"ada nos sacudimentos pessoais e Domiciliares. %ão possui uso na medicina popular. Hassou(i!+a ,e Rel>&io* Ela somente participa nos sacudimentos Domiciliares. %ão possui uso na medicina caseira.

Xiuexiue* *articipa nos an!os fortes, de limpeza ou descarre"o. +ão ax& nos assentamentos de Exu e circundam os e$ de defesa.  povo indica esta erva para os males dos rins.

Li$pe9a ,o Asse!ta$e!to* A limpeza do assentamento ou 4+(5 como & con!ecido pelo povo do santo deve ser feita de forma correta para evitar ue seu assentamento acae  perdendo a ener"ia ue ali foi emanada. >o"o devemos lemrar ue Ex e *oma"ira são entidades li"adas ao fo"o e a terra, sendo assim nada de elementos frios deveram ser utilizados para a limpeza do mesmo. A limpeza deverá proceder da se"uinte forma6 Ap$s o termino de al"um ritual ue l!e ten!a sido feito ou no seu dia de culto, pe"ar uma acia ue caia o assentamento e colocá8lo dentro. /ocê deverá ferver uma oa uantidade de á"ua limpa e dentro da mesma acrescentar a eida de a"rado de seu Exu ou poma"ira. 7om o auxilio de uma escova ou uc!a ve"etal, esfre"ar todo o excesso de resíduos ue conter no assentamento e finalizar com a á"ua fervente ate estar  ao seu a"rado. Ap$s feito isso a á"ua ue sorou su#a deverá ser despe#ada em local de terra  para ue a mesma asorva ou na rua. Bo"a uma uantidade de álcool no assentamento e atear fo"o para ue o mesmo se auela e seue. 0uando o fo"o apa"ar re"ar o assentamento com eida da entidade e esta  pronto.

Pa(a T(a!spo(ta( o Asse!ta$e!to ,e u$ lo1al pa(a o out(o* +eu assentamento pode ser transportado para ualuer lu"ar ue você ueira,  por&m para isso devera se tomar al"uns cuidados para "arantir ue o mesmo não perca nen!uma ener"ia na rua e não acae atraindo ou pe"ando al"uma outra ener"ia descon!ecida. @sto devera ser feito apenas uando o assentamento for transportado de uma residência para outra. /ocê deverá6 *e"ar Z[ fol!as de mamona vermel!a, um pouco de aroeira, um om pedaço de pano vermel!o e outro preto e preparar uma farofa de azeite de dendê. Peito isso você vai arrumar o assentamento da se"uinte forma6 7olocar toda a farofa encima dele e as fol!as de aroeira, depois emale o mesmo com as fol!as de mamona com o pano vermel!o e por ltimo com o  pano preto, formando uma esp&cie de trouxa. Ap$s o transporte tudo deve ser tirado do assentamento e despac!ado em um mato.

I$po(ta!te sa)e(* Assentamento se#a lá ele ual for não possui uma lista certa como se fosse uma receita de olo. 2m assentamento & al"o ue o dono4a5 do mesmo deve decidir e ditar as coisas ue vai uerer nele.

3o!si,e(a.Jes 6i!ais* Aui neste documento você pode entender sore as coisas ue são utilizadas em um "eral e como deve se montá8lo, por&m antes de ualuer coisa você devera consultar a entidade ou #o"o de zios para saer se ali vai al"o de mais ou de menos. /ale lemrar tam&m ue um assentamento & um acumulo de ener"ias, estas você ue decide se serão ne"ativas ou positivas, pois uem sempre ira evocá8las será você. ( om ue sempre ten!amos ciência do ue estamos fazendo para manter um controle e um total resultado sore sua ener"ia ali contida Ex e *oma"ira não são o mal.  mau & o coração de cada umN

APOSTILAS MON'A'XÍ

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