44 o Divã de Deus Caio Fabio Vol 1

August 13, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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CAIOFABIO

 

A palavra de Deus com suü ?tfin ta

sabedoria e {vrtpressionan {vrtpressionante te atualidüde traz, especiFcamente,, no touro de Saímos, especiFcamente

uryla mensagem mensagem de conforto, conforto, alettto, esperança e cotnpa xão,

Os lwobtemas muitcLS Deles são {nevitáueis,

a diferença consiste em como nós

os e?tfwntamos. A {déia é de ajt ajtidá-ío idá-ío a m,ãosentir-se tão só n,esta tuta, tuta,

Saiba como evlfventar e vencer vencer os }naÍs

diuasos contitos da mente me nte e da alma.

. A cura das doenças psicossomáticas psicossomáticas .. Vencendo as memórias amargas Conflitos Teológicos . Vencendo o desprezo

' Variações da alma ante o medo . O Trilema da alma ' A palavra de Deus e o Homem

PALAv]iAS DE CONFORTO E ESPERANÇA PARA DOENÇAS E CONFLITOS PSICOLOGICOS

V &

VINDE

U M E

l

 

Editora VI NDE

NO DIVÃ DIVÃ DEDEUS UMA ANÁLISE PSICOTEOLÓGICA DOS SALMOS

CAIO FÁBIO D'ARAÚJO FI LHO LHO

 

ISBN85-7271-01 85-7271-014-0 4-0 Publicado com a devida autorização

e com todos os direitos reservados reservadosàà VINDE Comunicaçõe Comunicaçõess Caixa Postal 100084 24001-970 Niterói. RJ ]el.: (021) 719-8770

DEDICATORIA

Fax:(021) 717-9622

Capa: Henrique Ziller e Eduardo Reis Composição: Waldir/Cintia Ribeiro Redação estilizada do texto oral:

Allinges LenzCésar Mafra Mac Knight É proibida a reprodução

total ou parda

sem permissão escrita dos editores.

Filiadaàà AEVB e à ABEC Filiada Impressão e Acabamento: Gráfica Editora Camargo Soarem Ltcla

Impresso no Brasil

este livrobem a Mana José Elias, alguma ma terçafeira doDedico ano de 1969. manhãzinha, manhãzinha,me meque fezem veralgu a excelência dos salmos quando expôs com beleza e simplicidade. como que fazendo cócegasem cócegasem minha alma. o Salmo 81, dando destaque ao v. 16: 16: ''Eu o sustentariacom o trigo mais fino, e o saciaria com o mel que escorreda escorreda rocha'

 

l N DIC E

BIOGRAFIADOAUTOR Caio Fábio D'Araújo Filho, amazonense, amazonensecasado, , qquatro uatro filhos, convertidoao convertidoao evangelhoem julho de 1973, iniciou seu ministério na TV em 197 1974. 4. tendo sido ordenado pastor em janei-

ro de 1977. Fundou a VINDE em julho de 1978. Evangelista, conferencista e escritor. é vice-presiden vice-presidente te da Comissão Brasileira de Evangelizaçãoe membro da Fraternidade Teológica Latino Americana.

Prefácio

Rev. Guilhermino Cunha

Introdução

Rev. Caio Fábio D'Araújo Filho

ll.'/ 

Capítulo l

Teu Deus Evaporou?

15.,,#

Capítulo l l

Ah. Se Não Fo Fosse sseoo Senhorl

2]''

Capítulo

A Cura das Doenças Psicossomáticas

9

Capítulo IV

Vencendo as Memórias Amargas

41'' 59/ 

Capítulo V

Vencendo o Desprezo

71 / 

Capítulo VI

Variações da Alma ante o Medo

85..+

Capítulo VI l

Teologia Certa, Motivações Certas e Muitas Dificuldades

95 / 

Capítulo VI l l

Conflitos Teológicos

Capítulo IX

O Trilema da Alma

.109 /  .123

Capítulo X

A Palavra de Deus e o Homem

137 / 

lll

 

PREFÁCIO

Sinto-me profundamente honrado por prefaciar este livro do Rev. Caio Fábio, pela grande amizade e consideração recí

proca que que nos unem; mas também.e também.e principalmente,por por seu valor devocionale devocionale espiritual, o que me dá a certezade que irá abençoar muito mui to o povo de Deus

Há um fenómeno inevitável de identificação entre a obra e

o leitor. E isto certamenteirá certamenteirá acontecercom acontecercom estelivro: a cada passovocê se verá confrontado com realidades e dramas que pare-

cem pertencer a seu mundo. Os salmos aqui comentados com franquezaprofética franqueza profética lidam com situaçõesvividas situaçõesvividaspelo autor. Eles descrevem o confronto dos que sofrem dores, angústias, aflições e

dramascom dramas com Aquele que perdoa.salva, perdoa.salva,liberta liberta e cura de dores

físicas, morais e espirituais O próprio Rev. Caio afirma nestas páginas: ''Os salmos representam.no no conceito de muitas pessoas, pessoas,ppura ura poesia.írreali dade. criação arte'ética,enquanto arte'ética,enquanto para outras podem valer como analgésico teológico, capaz ddee resolver probl problemas emas ou acalmar os nervos, à semelhança da água com açúcar na primeira hora de dor ou aflição Podemos dizer que os salmos representam duas realidades a primeira. rel/e/ar o homem. com suas suasangústias angústiasee dores; a segun

da, concluir com uma respostacêra respostacêra e p/áf/ca de Deusâs crües que atingem a alma humana e a fazem sofrer

O autor de ''No divã de Deus''não Deus''nãodilui dilui a mensagem ddoo

salmista; pelo ccontrário, ontrário, ele a adensa, torna-a contextualizada neste século, no no hoje. no aqui e agora. No correr de sua leitura leitura você irá se emocionar emocionar como como se sua mensagemestivessesendo sendodóri dóri lida especialmentea especialmentea você. S(5 S(5fica fica faltando seu nome. endereço CPF. É o fenómeno de identificação: autor obra leitor. E nesse processode processo de comunica comunicação ção o Espírito Santo estaráagindo. estaráagindo. Nem é

preciso que você concordecom tudo. Afinal de contas, esta esta é

palavra de de um homem escrevendo sobre a vida e a Palavra de

Congratulo-me pela feliz escolha do Pr. Caio: o livro dos

Salmos é uma esplêndida jóia da literatura hebraica -- o livro mais

lido, tanto por cristãoscomo cristãoscomo por judeus. E um livro de cânticos cânticosee de orações, orações, profund profundamente amente associado ao culto, contendo 150 poemas destinados ao canto, à devoção pessoal ou usado em ajunta 9

 

mentos solenes. O nome de Dava-- rei estadista. poeta e cantor de lsrael -- está vivamente associadoaos salmo salmos, s, não obstante seja ele autor apenas de 73 deles, posto que 12 são de Abafe. 1 1, dos

filhos de Coré, 2. de Salomão, 1, de Moisés.89. de Etã. e os restantes 50, anónimos, geralmente geralmente atribui'dos ao próprio Davi Davi..

INTRODUÇÃO

Sei que Deusvai Deusvai Ihe falar ao coração,através coração,atravésdo do poético,

profundo comovente de as alguns dessessalmos dessesrespondeua -- como falou ao dee Allinges, queestudo ao ouvir mensagens rsalmos espondeu a elas

em forma de oraçãoou oraçãoou poema.como poema.como se lê no final de cada

capítulo. Meu desejoé desejoé que você também se deixe elevar elevaree tocar por este belo livro. Escreva Escrevaao ao Rev. Caio, e conte-lhe o que através dele Deusfez em sua vida. Faça-opara a gló glória ria do Senhor. Río de Janeiro, 23 de novembro de 1987. Rev.Guilhermino Cunha

Os salmossão salmossãoa psicanáliseda história e dos fatos Quem apenasosboa doispa/"ze livrosdas dostramas Reis e que os dois de Samuel -- textos quelêdescrevem deram orig origem em aos Salmos -- confronta-se com homens fortes, corajosos, suados, decididos e guerreiros. Mas quem lê os salmos corre correspondentes spondentes aos fatos descritos naqueles naqueleslivros históricos percebe ccomo omo esses mesmoshomens -- fortes, corajosos, suad suados, os, decididos e guerreiros -- eram pessoassujeitas pessoassujeitas ao medo, à perplexidad perplexidade. e. à dúvida, à depressão e ao desânimo

Quem lê apenasas apenasas histórias dos grandes heróis de lsrael, como Davi, e não lhes lê as oraçõese oraçõese salmos,fica com uma idéia um tanto irreal acercadeles. acercadeles.Atribuímos Atribuímos a eles elesum poder ínuma no, oudas supra-humano. Pensamos neles pessoasàs quequais estavam além ambigtlidades e de todas as como relatividades está sujeita a pessoahumana. pessoahumana. Nós os vemos como seresabsolutamente absolutamente distantes de nós, possuidoresde possuidoresde virtudes que servem para nos

esmagar e frustrar. E dessa forma nós os colocamos em ''nichos e passamos,disfarçadamente. passamos,disfarçadamente. a pane/ã-/osadorai/Kamenfe.

Ficamos até irritados quando um simples mortal contem porâneo nosso é comparado a essesgrandes essesgrandes seres humanos do

passado.

Lembro-me de que numa certa reunião na qual se celebrava o aniversário de um amigo, fiz alusão positiva a ele ele,, compa comparando rando

sua vida a um presente personagem bíblico. Cerca de u-me uma semana depois. uma senhora ao aniversário procuro procurou-me para ddizer izer que ficara escandalizada com aquela comparacão. comparacão. Afinal, quem era

aquele ''pastor'' pastor'' [o meu amigos para ser comparado a um profeta

do passado? -- inquiriu eta. Tive vontade de Ihe dizer que a

comparação era tão honrosa ppara ara o pastor quanto para o profeta. Os salmos mostram o lado humano dossuper-heróis super-heróisda da fé. Revelamcomo Revelam como nós e eles somosfeitos da mesmaestrutura. mesmaestrutura. o pó. somos possuídos pela mesma natureza, a dos seres cai'dos; vive mos e nos alimentamos alimentamos do mesmo sentimento, a esperança;sofre esperança;sofre mos do mesmo mal, a dúvida; carecemos das mesmascoisas, amor e graca 10

11

 

Os salmos salmos nos lembram lembram magistralmente aquilo que Trago

dissee quis dizer se o quisermos ouvir sem Ihe torcer torcer as palavras palavras Elias era homem semelhante a nós sujeito aos mesmos sentimentos(...)

Nós sofremosda sofremosda psicopatologiaque nos faz divinizar a história. Por isso os profetas são banalizados enquanto vivos e honrados depois de mortos. Mas quando mortos s5o elevados elevadosaa

E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão /duase Faze/7Zesaaos os olhos daquele com quem temos de tratar

IHeb. 4:12,131

Fique nu de todos os trapos de seusauto-respeitos seusauto-respeitose precon ceitos. Deixe Deus curar suas ferida feridass

categorias mais excelentes do que as que são cabe'veiana descrição da condição humana. Os salmos (yesno/szz/7cam os os personagenssa-

Rev. Caio Fábío

grados, mostram-noscomo mostram-noscomo eles sofreram dos mesmossentimen mesmossentimen tos aos quais Elias e Trago estavamsujeitos: medo, ira, inveja. citime, autopiedade, dúvida etc

Boa parte do que está dito nos salmosdiz salmosdiz respeitoao respeitoao proa/ema /7tlmano, não à solução do problema humano. Lemos trechos inteiros nos quais a alma aparecesem rumo, sem orienta ção, deprimida, queíxoqa. perplexa. perplexa. Tudo isso faz parte do pro blema humano, a crise existencial do ser. o choque ante o ministério. Contudo, os salmossempre salmossempre concluemcom concluemcom sai'daspara as mais agudas crises. Ainda que elas em geral geral não sejam filosóficas São saídas de fé, esperança e confiança em Deus

Por isso tudo amo imensamente os salmos. Vejo-me neles. Sinto-me neles. Identifico-me com eles. Conheço-me por meio deles. Supero-mé aprendendo com eles. Adoro a Deus comovido por eles

Meu desejo,ao ao permitir a transcriçãodas fitas com as as mensagensexpositivos mensagens baseadas baseadasnesses nessessalmos af afins ins -- todos -retro tando a dorexpositivos e a perplexidadehumana perplexidade humana diante da existência foi ajudar você a não se sentir tão só em sua luta e em seus seusconflitos conflitos Outros'' -- maravilhosamente os ''outros'' mais fantasticamente diferentes e semelhantes a nós aos quais se possa referir -- vive-

ram os mesmosdramas, mesmosdramas,fizeram fizeram as mesmasperguntas, mesmasperguntas,lutaram lutaram

com as mesmas dúvidas e sobreviveram às mesmasperplexidades que eu e você experimentamos debaixo do Sol

Porqueaa Palavrade Porque Palavrade Deusé Deusé viva e eficaz, e mais pene

trante que espadaalguma espadaalguma de dois gumes, gumes,ee peneira até à divisão da alma e dos espíritos, e das juntas e das medular, e é apta para c/ücern/r os pensamentos e intenções do coração 12

13

 

CAPITULOI TEU DEUSEVAPOROU? SALMO 42

Como suspira a corça pelascorrentes pelas correntesdaságuas,assim assim por tl

ó Deus, cuspi rraa a minha alma

A minha alma tem sede de Deus, do do Deusvivo quando irei e me verei per perante ante a face de Deus? 3 As minhaslágrimastêm lágrimastêm sido o meu alimento dia e noite enquanto me dizem continuamente: Z

C) teu Deus, onde está?

4 Lembro-me destas cousas

e dentro em mim se me dderrama errama a alma, de como passavaeu com a multidão de povo, e os guiava em procissão à casa de Deus,

entre gritos de alegriae alegriae louvor multidão em festa 5 Por que estásabatida, estásabatida, ó minha alma? por que te perturbas dentro dentro em mim?

Espera em Deus, pois ainda o louvarei. a ele. meu aux ílio e Deus meu 6 Sinto abatida dentro em mim a minha alma; lembro-me. portanto. portanto. de ti. nas nasterras terras do Jordão e nos montes do Hermom 7

no outeiro de Mizar Um abismo chama outro abismo, ao fragor das tu tuas as catadupas; todas as tuas ondas e vagas

8

passaram sobre mim

Contudo, o Senhor.durante o dia. me concedea concedea sua misericórdia

e à noite comigo está o seu cântico, uma oração ao Deus De us da minha vvida. ida. 9 Digo a Deus, minha rocha Por que te olvidaste de mim? 15

 

Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos? 10. Esmigalham-se-me os os ossos, sos, quando os meus adversários me insultam. dizendo e dizendo O teu Deus. oonde nde está? 11. 11. Por que estás abatida, ó minha alma? por que te perturbas dentro em mim?

ao desespero de abeberar-se.matar a sede perve perversa. rsa. adversá adversária; ria;

vem bramindo, querendo arrancar do ar a umidade que não encontra no deserto. O homem vê esseanimal esseanimal e diz: Deus, eu estou em rrelação elação a ti tanto quanto este animal está em relação à água. Eu me ccompaompa-

ro a uma corçasedenta,e não a um cameloauto-suficiente cameloauto-suficienteno

deserto da vida. Não consigodas viver semassim, tua presença.''Como presença. pira a corça pelas pelascorrentes correntes águas,assim, águas, por ti, ó''Como Deus,cusDeus,sus cus-

Espera em Deus, pois ainda o louvarem.

a ele, meu auxílio e Deus meu.

TEU DEUSEVAPOROU DEUSEVAPOROU?? SALMO 42 Este é um salmo eminentemente geográfico. Para compreendê-lo,tirar proveito dele e nos apropríarmos preendê-lo,tirar apropríarmosde de sua mensagem, é imprescindível que tenhamos um mínimo de nnoções oções de geografia bi'blica. bi'blica. Isto porque o salmista esteve em lugares diferentes, refugiando-se das perguntas que Ihe faziam. Ele estava sendo pressionado pela questão das que questões. stões. E quando o crente se vê diante do fato de qque ue o seu Deus parece inoperante inoperante,, omisso, perdido, blindado num cantão qualquer da vida; parece mudo,

pi ra a minha alma. Aonde fosse esse homem. as situações Ihe lembravam seu estado interior: sua busca. su suas as perguntas, qquestões uestões não resolvidas. Sai do deserto da Judéia e se dirige à região.D região.DQ1lte Q1ltede srael Dizem-nos os v. 6 ê17 que vai itgüiHZ llllBlae no monte Hêi:M , no e4trpmQ:por:11 e4trpmQ:por:11%nas %nas cascatas no norte do pai's. E em ambos os luga lugares, res, tudo à volta faz com que se lembre de seu estado espiritual e psicológico Primeiro é a corça sede sedenta nta que o Xaz /embrar seu de desejo sejo e

necess/dada necess/dadade de Z)eus; lá no ele extremo norte,tenta ondeatravessar o Jordã Jordãoo nasce. nas cataratas dodepois, rio Bânias, certamente o rio e escorrega.Porque escorrega.Porque o que diz no .ií..Zé extraordinário; só podeser ccompreendido ompreendido à luz de uma queda nnoo rio. O rio é esca

lonado; é como uma escadanatural, cheiade limo. O Jordão nasce na gruta do Bânias e à medida que vaí descendo há uma escada natural enorme, um ''abismo que cha chama ma outro abismo

como que parali'taco nas suas boas ações -- um Deus congelado; um Deus que permite que avida se seencha encha de ironia ironia.. de brincadei ra, de choques, de opressões.Enfim. opressões.Enfim. um Deus que nã nãoo intervém. E ele estava vivendo esta circu circunstância: nstância: onde ia. onde se encon encon-trasse. confrontado confrontado com situações ora de opressão, ora de pânico, ora de depressão,faziam-lhe sempre a pergunta das pe perguntas: rguntas: '0 teu t eu Deus, onde está?'

A imagemque imagemque tem é a de um homem que tenta atravessaro rio e escorrega.vai se batendo, se batend batendo, o, e ao dar-se conta de estar em meio às água águasse cascatasque cascatasque por ali correm, lembra lembrase se de seu

A GEOGRAFIA E A CRISEEXl$TENCIAL Na tentativa de fugir a essaopressão essaopressãoele vai primeiramente

aqui para abismo é a mesma usa usada daem Gênesis1: 2: caos -- um caos, outro caos; uma depressão, outra depressão; um choro, outro choro; uma agonia. outra agonia;uma agonia;uma pergunta.outra per  junta; um desespero, outro desespero maior ainda.

E está com sede. Olha diante de si e vê uma corça. corça. uma cabra

Deus, e psicologicamente mergulhado nas ca cascatas scatasda da vida. escorregando para regiões abissais do próprio ser. cada vez mais afoga

montesina, que que vem ofegante, sôf sôfrega. rega. em buscade água. presa

do nas suas agonias, cada vez mais submerso nas suas perguntas

estado espiritual

As aflições espirituais e ementais de um homemche podem ser ilustradas por essas essascascatas cascatas escadas escadasescorregadias, escorregadias, cheias ias de

limo, que nos levam a um abismo cadavez maior. E por isso issoque que ele diz: ''um abismo chama ooutro utro abismo''. A palavra hebraica

para o deserto, conforme nos dizem os v. l e 2;:..Eledevee 2;:..Eledeveestar star na região do Fleserto ddaa Judéia. região cáiJ:ilíEã:êf cáiJ:ilíEã:êfha. ha. pedregosa

16

Aqui

está um ind indivíduo, ivíduo,

existencialmente

sedendo de

l

 

Pois esta situação situação de sede de Deus, de crise e depressõespsicológicas em direção dir eção aos abismos da alma foi gerada pela pergunta O teu Deus, onde está?'' está?'' É pergunta repetida nos v. 3 e 10: ''O teu Deus. onde está?

Quando os caminhos de Deus são iinescrutáveis, nescrutáveis, uma pergunta como essa pode ser terra'vel, geradora de crises existenciais. Há fiashoras ficam nas mofadas, quais simplesmente os conceitos de a teologia bem e denão malresolve, tornam-se asfilosoasfilosoobsoletos. caducose caducose esclerosados.A razão razãose se encolhe,a racionalidade se envergonha,e envergonha,e todo argumento pparece arece loucura. brincadeira. diante da tragédia. Há horas nas quais a vida nos vem tão avassa ladora. que que esta pergunta ''O teu Deus, onde está?'' é simples mente a pergunta mais repressiva. a questão mais encurraladora. mais angustiante. angustiante. mais perturbadora. Diante do inescrutável o crente que tenta respondera ela pode correr o risco de se transformar numa corca bramindo, sem encontr encontrar ar o Deus da suavida, mergulhando desesperado,aaoo léu da correnteza da alma, sem con

seguir parardederepente; imergia ra daque própria existência. E a doença que chega é àcrise agonia assolaante assola ante a visão de um parentese parente se autodestruindo; é a mulher que pergunta: Este EsteJesus Jesuséé digno de oração? -- porque as coisas não mudam dentro de casa em relação ao marido. São pais desesperadosna ân ânsia sia de verem os

filhos transformad t ransformados, os,sem sem que nada n ada aconteça;é aconteça;é o pai honesto, que de repente se vê sem emprego,sem o seuganha-pão;é o homem que na sua confissão de fé, no seu vazamento de convicções cristãs, de repente é atingido pela tragédia e encontra na boca dos adversários a descrença: ''O teu Deus, onde está? Os espíritos que descem nos nos médiuns parece que se manifestam, que falam. que

onde está Ele?'à vida com maisfacilidade dizemcoisas dizem coisasà maisfacilidadedo que o teu Deus-Deus --

Eu tinha um amigo, pa pastor. stor. que no começo de seu mi-

nistério -- contava pouco mais de vinte e cinco anos -- foi acometido por um câncer avassalador.que avassalador.que logo se enraizou pelo corpo.

Não demorou um ano. ele mo.rreu. Antes que isso acontecesse. acontecesse. visitando-o um dia no hospital, escutei seus parentes dizerem -do lado de fora. no corredor. ouvindo-o gemer gemer -- que os médicos frequentementee aass confrontava frequentement confrontavam. m. ao saberem que ele era pastor. Se ele prega esse Deus Deus,, se ama esse Deus, se a sua missão é propagar as virtudes desse Deus, onde está Ele?'' -- perguntavam

lhes. A impressão de muitos é que Deus os desamparou; que eles 18

são mais deus do que Deus, pois Ele freqüenteme freqüentemente nte os aba abandondona. mesmo não tendo sido abandonado por eles. Por isso, conven

cidos de seus argumentos,perguntam: ''E você ainda continua insistindo num Deus que sumiu? Vai-se por por acaso contratar o Sherlock Holmes da teologia teologia a fim de acha-lo?Ele desapareceu Mas quais são as conseqüênciasde se estar deixando opri mir por questionamentos como esses?Pois esses?Pois os resultados imedia-

tos de nos deixarmosenvolverpor por essasironiasda ironiasda vida e dos

homens são terríveis

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACHA QUE DEUS EVAPOROU .ELtmS!!ia comec

, Passa

mos a viver do choro e a nos alimentar alimentar dele:é o processode processode retro alimentação da agonia e da tristeza Conforme diz o ii,.3. 'Asoprimido minhas lágrimas tême sido o meu alimento dia e noite''. era e chorava, porque chorava se de deprimia; primia; porqueEle se deprimia, chorava; porque chorava. sedeprimia. Ele estava, afinal de contas, retro-alimentando sua agonia. Literalmente ele diz: eu estou comendo lágrimas,bebendo a sopa da agonia. de dia e de noite

Em segundo lugar. surge a . Ihcapaç/ç@«q {@:.gfly41?Z11C:::!Z11e: .elÉ?/}7zoae .elÉ?/}7zo ae /ot/Kor e ce/ebraçâb com q..pgKOde Deus. Fica dia'cil louvãÍi:ãcÍÓilalheÜiêi&ocee pode ter coama LéÕlóãiãdo universo, louvãÍi:ãcÍÓilalheÜiêi&oc mas na hora em que a coisa dói na carn carne, e, se enfia nas emoções,se

atravessa atravessano no a cabeça. cabeça.agoniza a alma, mexe as entranhas,fica entranhas, ficapeito, difícilconfunde equacionar a dor. agoniza E aí, quando chegaa chega a hora do louvor. parece que nós nos sentimos alheios e estranhos ao

povo de Deus; não conseguimosentender como como as pessoascan tam, celebram, por que louvam. por que dã dãoo graças.Hinos como aquelesque aqueles que falam dos poderososfeitos poderososfeitos do Senhor parecemdia'ceis de serem entendidos por nós quando nossa nossavida vida estáatrapa Ihada. esbagaçada,

humilhada.

Que feitos

poderosos

são esses?

perguntamos São as questões que aparecem. os conflitos que surgem;

e é assimque assimque essehomem essehomemestá estávivendo,conforme vivendo,conformediz diz DQ)í..ai Lembro-me destas cousas -- e dentro em mim se me derram derramaa a 19

 

alma --, --, de como passavaeu, com a multidão do povo, e osguiava em procissãoà procissãoà casa de Deus,entre gritos de alegria e louvor. multidão em festa''. Mas isso é agora apenas apenas lembranca: tempo bom. que não vo volta lta maisl Impossibilidade Impossibilidade de sacar, de arrancar da vida situações que justifiquem o jorrar de nosso louvor.

Quandonos Quando nos deixamossolapare solapare atingir por essasironias

da vida. umacontar das conseqüências que que nos vem éecomeçarmosa começarmos tentar medir. os aros e os feitos concretos abençoadoresa de Deus na nossa dir direção; eção; se não os encontr encontramos, amos, recolhemo-nos à agonia, à impossibilidade de louvar o Senhor. Acredito que você sabe sabe a que estou me referindo. Não sou melhor do que os salmistas -- ao contrário: queria ter a grandeza desseshomens,

filhos de Coré. Já senti muitas vezes os pés gelados,desejando cantar, louvar, mas tendoa impressão impressãode de estar mentindo. mentindo. Quisera poder declarar que nunca senti nada parecido CQm CQmoo que está dito neste salmo, mas tenho que confessar que já passei por isso mu itas vezes.

Em..!gliçgiliç). lugar, surge também você comoficaconsequência o. anHO/vzhenz'o no mu/7do' mu/7do'das das sensação!: todo-sensação todo-sensação. Quando diz nãos razão da promessa promessa,, quando faz banimento da fé, você existencializa a sua suavida; vida; você jeanpauljeanpaul-

sartriza a sua fé; fé; você fica vivendo de sentimentos,de sentimentos,de automotivações, de momentos d'alma; da emoção de certas horas. De modo que o que nasce é o envolvimento

no mundo

das sensa-

ções, sensações sensações inclusive de depressão. Isto é capaz de tornar 'verdadeira uma lembrança'', levando a Imaginação a tornar-se um todo concretamentomaisreal do que os próprios fatos.

Veja como se inicia Q...v:..6:''Sinto Q...v:..6:''Sinto abatidadentro abatidadentro em

É por isso que a palavra de de Deusafirma que o justo anda por fé; e é de fé em fé -- não pelo que vê ou sente Em quarto

lugar.

quando quando

nos deixamos

envolver

por

essas

ironias aa vlaa. nasceumâ.desesperada nasceumâ.desesperadaat/rude at/rude de deroçâo. Já vi algo semelhantequando um avião dã:TTãiiibi:ãiiíiã searrébentando no Galeão, há alguns anos. Vínhamos descendo, descendo,um um võo normal, mas encontramos encontramosa pista molhada porque chovia mu muito, ito, e o piloto, ao invés de deixar o avião ''cair'', fê-lo pousar. Quando

chove muito muito ele não pode fazer isso; tem que deixaro

aparelho cair de leve. numa espéciede espéciede ''pouso malfeito'' -- por que aquela lâmina de água que fica na superfície é suficiente para não deixar as rodasfrearem -- e ele fica como que em cima cima de uma lâmina lâm ina lisa. Pois o piloto tentou arear e não conseguiu; e o avião saiu da pista. as luzes desta foram se quebrando, a fumaça se espalhando -- aquele desesperos ens grandões pisando as mulheres -- uma loucuras Enquanto isso a aeromoca, encarregada

de mantera calma. dizia: ''Ca-a-al-mat!... ''Ca-a-al-mat!... ''Coitada! tinha que ser muito bem pagapara pronunciar um ''Calma!'' calmo num numaa hora daquelas Às vezes né)s estamos assi assim: m: parece que por ''honra da

firma'' temos que continuar crentes, devotados, assumidos, e as sim. ante as ironias ironias da vida. adotamos uma atitu atitude de desesperadade devoção. É o caso do salmista. Vejamos os y;...g.:p y;...g.:p9. 9. Ele conta a sua aflição, aflição, mas a interrompe com uma adversa:üvaddaa graça de Deus: ''Contudo o Senhor. durante o dia, me concede a sua mime ricórdia, e à noite comigo estáo seucântico, uma oraçãoao Deus

da minha vida''. Em seguida,porém, seguida,porém, acrescenta:''Digo ''Digo a Deus

mim a minha lembro-me. de ti''fato -- simples lembrança. teologiaalma; teológica, álbumportanto, doutrinário, env envelhecida, elhecida, amarelada, da graça divina -- nada novo, na nada da aqui e agor agora. a. nada já. N3o há nenhuma polaró polaróide ide para par a fotografar e revelar um ato de Deus,só lembranças lembrançasdo do passado, justificando agoraa fé na fé. Que abatimentos É tenebroso ten ebroso quando nos dei deixamos xamos guiar pelas emoções; é pavorosoe aterrorizante quando permitimos que o mundo dos sentidos norteie a nossa vi vida; da; quando nos deixamos dirigir pelo sentir. e existencializamosa existencializamosa fé. Se vivemos dos momentos bons ou ruins,doque ruins,doque estamossentindo apenas, apenas,aa vida passaa passaa oferecer

minha te olvidaste de mim? Por que hei de andar eu lamerocha: lamentando ntandoPor sobque a opressão dos meus in inimigos? imigos? Veja como ele oscila! Ele é devo devoto, to, depois mani manifesta festa uma

mais dor do que que riso, a vida esbofeteia mais do que faz cócegas. cócegas.

nía, semelhante ao daquela aeromoça da Transbrasil... Querem

20

queixa: A misericórdia de Deus estácomigo, e eu oro toda noite E quando a gente pensa que ele está saindo do buraco. ele diz Ó Deus. ''por que te olvidaste de mim?'' Os salmos

são linguagem

psicológica

do estado

desses

homens; são inspiração de Deus para reve revelarem larema condição de sua alma, e como Deus a curou. Há muito dessadevoção desesper desesperada ada em pessoasque pessoasque no meio de seusproblemas dizem: ''Aleluia11 Glória a Deus11 ...'' -- num terra'vel espasmo de desespero e ago

21

 

continuar afirmando a graça, graça,aa misericórdia.a oração, a bondade. mas variam.ã.oscilamentre variam.ã.oscilamentre o desespero e a devocã devocão. o. Em

rcar por essas

lron\as da v\da. acabamos ppor or debater-nos no rio das amarguras e da /hdünacâb.: vãh ágoa e a acidez. A figura que o salmista usa no v. 10 é esta: Ele caí caí.. vai

se machucando batendo os ossos. 'Note desse desseverso verso ele está falando no escorregão, lá naque nascente do JJor or no contexto todo, dão. Ele diz: ''Esmigalham-se-me os ossos,quando ossos, quando os meu meuss adver sários me insultam. dizendo e dizendo: O teu Deus,onde está?''

Quanto mais ele é confrontado; quanto menoscapaci menoscapaci

dade tem de responder à confrontação que Ihe fazem. mais amar curado se se torna, mais cheio de ódio e de revolta. mais tomado pela teologia da beligerânc beligerância ia que Ihe flui do coracão.

A LIBERTACÃO DA ALMA SOLITÁRIA E DEPRIMIDA libertar-se de sem situacões Como Como escapar a uma c(&a fundo,emocionais um abismodeprimentes? escuro, uma sede imensa. um conflito tirano? Em ..pd111eiro lugar. precisamos /nau/r» aua/s sâb as raa

de nossaa/ma. nossaa/ma. Veja o que diz o v. 11= ''Por que estásabatida, estásabatida, ó minha alma?'' Quais Quais são tuas razões,ó razões,ó minh'alma,para esta-

res abatida? ''Por que te perturbas dentro dentro em mim?'' A primeira coisa a fazer para enfrentar essacova. essacova. essadepressão essadepressãoterrível. terrível. é

começaraa questionarrazões.A maior parte dos arrazoados começar arrazoadosda nossainterioridad interioridadee são cheios de autopiedade; autopiedade;na na verdade verdad esomos um poço de autopiedade. Porque somos ''fiéis'', achamos que Deus tem obrigação de ser o nosso ''pastor alemão'' visível, não permitir que sejamosassaltados; sejamosassaltados;porquesomos''crentes' somos''crentes' cantamos e erguemos as mãos, ju julgamos lgamos que Deus tem a obrigação de não permitir que vírus algum nos penetr penetree o corpo; porque somos pretensos santarrões pensamos pensamos qque ue a sua misericórdia só se configura configura através da iimpossibilidad mpossibilidadee de sentirmos dor: porque somos crentes crentes no Deus de Abraão nos bons ddias ias do patriarca, esquecemosque esquecemos que esse mesmo Deus é també também m o Deus de Moriá e de JÓ -- Deus que por vezes parece indisponível indisponível

aos nossos

Comecea perguntar à sua interioridade: interioridade: Por quê? Tu não tens razão de estares abatida, ó alma! Alma. a maior bênção que tens é seres alma. Homem. a maior bênção que tens é sereshomeml Podias ser não-ser. P Podias odias ser nada; podias ser a não-existência. a não-referência. não-referên cia. a não-consciência. No entanto és ser -- criado-à. imagem-e-semelhança-de-DeusaE Existes, xistes, vês, percebes, sentes. sonhasl Acaba comnaisto, almas AdeDeus,um maior bêncão para ti éamas, serescrês, almas é seres um ser presenca SER para

r)Fiiq

Em segundo l.uggr,se queremos sair dessasituação dessasituação precisamos afirããiT'alma

que o auxílio de Deus não falha. prensa

mos dizer-nos a nos mesmosque mesmosque o socorro vem não demora. Esperaem Espera em Deus-- diz ele no v. .]].Q1l!!!!i.rla--, pois ainda o louvarem''.EÜ'ãõito louvarem''. EÜ'ãõito deste ''ainda'', porque enquanto houver um ainda na vida. está tudo bem; enquanto você puder colocar um ainda'' no meio das frases, das con conjugações, jugações, da sua ling linguagem uagem da sua éxistêncía -- está tudo muito bem!

'Espera em Deus pois a/nd a/ndaa o louvarei. a ele, me meuu auxilio e Deus meu''. .4/nda virá o socorro; a/nda surgirá o livramento. ainda nascerá salvação; a/nda virá libertação. Espera em Deusa Deixa que perguntem: ''O teu Deus, onde está? Literalmente é quem ri por último quem ri melhor. ''Esperaem ''Esperaem Deus,pois ainda o louvarem.a louvarem.a Ele que é meu auxílio e Deus meu

E a última ÇQi$g.que você precisa precisafazer fazer é nâb acresl nada noa/s'i noa/s'i ía/ con/7ssâb. con/7ssâb.Ponto! Ponto! ''... a ele que é meu auxi'lio e

)eus meu'': ponto e parágrafo. O salmista quase quase solucio solucionou nou o problema no v...5. E Ele le disse exatamente isto: ''Por que estás abatida. ó minha alma? Por

que te perturbamdentro perturbam dentroparado em mim? Esperaem Esperatudo em Deus, pois ainda o louvarem''.Se louvarem''. Se houvesse ai' ficava resolvido; mas ele retornou à queixa, recomeçoutudo recomeçoutudo de novo. Veja o v. 6: ''Sinto abatida dentro dentro em mím a minha alma

Diga, afirme: o auxílio não tarda, veml Ponto e parágrafo Aleluias vamos para casa. Pare aí. Chega de questão, chega de pergunta. chega ch ega de res resposta, posta, chega de eelucubração, lucubração, chega de teo logização. Chega de tudo! Espera em Deus, minh'alma, pois ainda o louvarei. Ponto! Esta é a palavra final. Se você pensar em continuar este

olhos. Pergunte,pois, à suaalma. qual a razão de ela estar azeda azeda de amargura.transbordante amargura.transbordante de auto.piedade,tentando auto.piedade,tentando justificar

salmo, vai vai complicar: ele vai se transformar no Salmo119da

suas atitudes de entrega. depressão, sofrimento, lágrima. agonia.

agonia. Vá embora... Pare ai'! Espera Esperaem em Deus, ppois ois ainda o louva

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23

 

rei. Ele é o meu auxílio... auxílio... Ainda!

ORAÇÃO Teu Deus, onde está? Que foi feito dele. evaporou-se? esqueceu-sede ti? encolheu os braços? emudeceu? ficou rouco? Por que. agora. essadevoção essadevoção desesperada? Ora louvas, ora gemes, ora cantas, ora choras, ora sossegaso coração, ora murmurinhas, ora saltas de júbilo, ora te desesperas Não conseguesmais conseguesmaiscelebrar com o povo de Deus a alegria do caráter do Senhor. a certeza de quem Ele é.Estásconfuso, Estás confuso, desacreditand desacreditandoo que Ele é solidário, que é participe participe de tuas lu lutas, tas, é companheiro e ouvinte de tudo Estáscertamente Estás certamente enfrentando asironias da vi vida. da. com tendência à depressão. debatendo-te debatendo -te por saíres de teu poço po ço de autopiedade. Dizebaà tu'alma Aca com isso, alma O auxíl io vem O teu Deus vvem em

Elequercolocar quercolocarum um ponto -- parágrafo em teu emaranhadode emaranhadode conflitos Chega de buscar respostas para tuas desencontradas emoções Basta de complicar, de acumpliciar ironias Tem certeza: a única e última coisa a ser dita é: o sseu eu auxíliioo vem 24

Não fales como um chauvínísta desesperad desesperado, o, sempre à volta de ti mesmo Assossega.almas Em vão tentas dar respostas à vida; ela é mais complexa do que Ihe podes responder Mas a última palavra é esta espera.óó mính'alma; espera. confia, Ele tudo fará Um dia tua vida ainda vai tapar a boca dos que fazem a pergunta de ironia E o teu Deus, onde está? '' Cala-te.alma. PoisAI N DA o louvarásl Senhor Jesus, Deus ressurreto Deusvencedor da morte a distância distância e o espaço Deus Emanuel, Emanuel, Deus presente Deus aqui, aqui, Deus aagora. gora. Deus para sempre ao nosso lado, até a consumação dos séculos amém Deus nosso, nosso, Deus fiel -- mesmo mesmo quando quando infiéis -Deus que nâo nos negas -- mesmo quando te negamos Deus que nâo podes contrariar. dado teu caráter apor isso és um Deus presentes Deus da Bíbl ia. Deus leal, Deus misericordioso, Deus bondoso, Nós te ínvocamos, em nome de Jesus vê o problema. o mal, a doença. a perda, o tempo, a demor demora, a, a solidão; a perturbação, perturbação, o medo, a aus ausência ência de resposta

Enfim, o que angustiao angustiao coração deteus filhos

as perguntas perguntas marotas, sarcásticas, sotéricas, que os homens nos fazem -- ou que a vida. vida. muda. mas veemente. nos faz quando nos apronta a desgraça. 25

 

CAPITULOii

Vê isso tudo, Senhor. e livra-nosda enfermidadedo enfermidadedo nosso nossotempo tempo Defende-nos contra a autopiedade e a depressã depressão, o, o desencanto e a murmuração Coloca em nossaalma nossaalma o júbilo de ser alma em nosso ser a alegria de ser ser em nossavida nossavida o entusiasmo de ser vida. -- e vida para ti

Semeiaem nós uma atitude de louvor pelo que Tu és, não pelo que somosl no coração, gratidão, gratidão, não pelo que nos darás, ou pelo que temos, mas pelo que farás em nós. Senhor. coloca na nossa alma esseainda esse ainda que ironiza o atrasos esseainda esse ainda que é a declara declaração ção da esperanca contra o apesar de tu do antes de dela; la; fé esseainda que é ao ressurreição esseainda futuro antecipado pela Sim. certamente ainda o louvarem.

com toda a minh'alma minh'alma.. e começarei a louüá-lo agora porque Ele é o meu auxílio Ele é o Deus meu, e isto é suficiente -- perca eu o que perder doa em mim quanto a dor doer. maltratem quanto maltratarem perguntem o que perguntarem Pois Ele é o meu Deus e meu auxílio: e nele confíarei para sempre E ponto final: louvado seja o nome do Senhor!

AH , $E.blÃQ !:Q$SE O SENHOR

SALMO 124 'Não fosse o Senhor. que esteve ao nosso lado lsrael que o diga 2

não fosseo Senhor. que esteve esteveao ao nosso lado quando os homens se levantaram contra nós, e nos nos teriam engol ido vivos. quando a sua ira se acendeu contra nós

4

as aságuas águasnos teriam submergido e sobre a nossa alma teria passado a torrente

R

águas impetuosas teriam passado sobre a nossa alma

6

Bendito o Senhor que não nos deu por presa aos dentes deles

7 Salvou-se Salvou-seaa nossa nossaalma alma como um pássaro do laço dos passarinheiros quebrou-seo laço e nós nós nos vimo vimoss livres 8 0 nosso socorro estáem o nome Senhor criador do céu e da terra

AH,SE NAO FOSSEOSENHOR

AI linges

SALMO 124 124 Davi, autor deste salmo, enfrentou se(jl se(jl$$jmos $$jmosproblem;as na ocasião em que o escreveu. ç)s acirrados, intransigentes, intransigentes, figadais. Além de tremendos, sempre

prontos à vjndita. balanceandoa todo momento a espadade espadade

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Dâmocles sabre a cabeça do escolhido e amado do Senhor. eram extremamente poderosos. Vi #''S' yte'rt. 27

 

Tendo migrado de Creta, habitavam a Fila'sua.no sul do litoral mediterrâne mediterrâneoo da chamada Palestina. Dominando os israelitas. durante anos infligiram-lhes castigos castigos,,oprimindo-os através de freqüentes levantes.'paul os havia esmigalhado, esbagaçado.

até que ele e Jõnatascaíram Jõnatascaíramsob seu poder e opressão,sendo finalmente por eles mortos, mortos, na terra'velderrota derrota que culminou com seu sepultamento em Gilboa.

Após tantos desastres, tendo lsrael se dispersado. dispersado. por sobre os montes'', é Davi convocado e desafiadoa restabelecer toda a nacão israelita numa época de problemas imensos imensos..Para os filisteus a'derrota ante o arrogantejovem que os enfrentara.der rubando o gigante Golias com uma funda. representava representavamuito muito mais que uma incursão pelo território israelenseou um problema de política expansionista;era expansionista;era uma questão de honra. O impasse com Davi tinha de ser resolvido de uma vez para sempre.e no nascedouro,nas nas raízes. Davana Dava na realidade confiava muito pouco na possibilidade de enfrentar e vencer povo tão poderoso. Não depositava depositavaconfiança confiança irrestrita em seus quatrocentos homens bem adestrados. sobre os

quais a Bíblia nos fala. destacando-os destacando-osde de quaisquer outros, tal a habilidade no manejo da arma e no confronto da guerra.Narram as Escriturasque Escriturasque apesarde apesarde contar contar com esseshomensextraordihomensextraordinários, e não obstante houvessejá imposto aos fifilisteus listeus Ao derrotas ver as bastantesignificativas, bastante significativas, Davanão Davanão confiava em si mesmo. +X

--Üf

.

)

lado. quando os homens se levantaramcontra nós, e nos teriam engolido vivos l...I" (v. l e 21

A narrativaque possivelmente ddeu eu lugar a essa essaexclamação.j exclamação.j

O MILAGRE DE ONTEM E NOSSA SITUAÇÃO HOJE

Reportando-nos ao milagre de lsrael e aos oprimidos de h:je.-leW diante de nós uma série de lições importante'ssimas A pri medra digas alu alude de àleroc/dado.dog.0{2fsos /n»n/bQe.çruelg.e 3ãZ'7gz:zfi'7zít7õC áu'idospor áu'idos por derrotar-/70 derrotar-/70s. s. Essa Essaferocidade ferocidade vem neste Salmo liustraiija por quatro metáforas forte'ssímas.A primeira delas encontra-se no v. 3: ''... não fosse o Senhor, que esteve ao fosso lado 1...1 1...1ee nos teriam engolido vivos

Essaprimeira Essa primeira figura usada usadapor por Davaretrata Davaretrata um monstro

rerr///cante. provavelmente monstro marinho, a respeito do qual ele fala em alguns de seus seussalmos, salmos,monstro monstro essecapaz essecapaz de aboca nhar pessoasinteiras, pessoasinteiras, vivas. Certamente se a narrativa de Jonas tivessesido tivesse sido anterior a essemomento, essemomento, poderá'amosimaginar o que

Davi tinha em mente: algo semelhanteao semelhanteao que sucedeuhá sucedeuhá anos passadoscom passados com um marinheiro inglês nas Malvinas. E Esse ssehomem homem

estava pescando numa baleeira quando caiu ao lado do barco e

foi engolido por um cachalote.O cachalote.O surpreendente surpreendenteé que ele foi achadotrês dias depois,vivo, depois,vivo, no interior do peixe. só que em estado de choque Dava estava passando por uma situação como essa, onde a possibilidade de resistir ao adversárioera adversárioera nula; onde bastava bastavaoo

inimigo abrir a boca e por sucçãoseria sucçãoseria Incontinenti tragado através da insólita garganta para o I'ntimo nauseabundo do mono tro poderoso que cozia ódio, magmafervente e espessoem espessoem seu nterior

Não em lutas contra filisteus, mas contra circunstâncias que são como gasesletais gasesletais a nos cercarem. não nos dando chance sequer de pensar num modo de escape assim somosmarinheiro nós como os israelitas, como Dava, como Jonas, --como aquele

inglês, confrontados com inimigos raivosos,cuja raivosos,cuja boca ávida está prestes a nos tragar. Muitas vezes vemo-nos dian diante te de situações desiguais,nas quais somos pigmeus. frágeis diante do inimigo gigante, feroz, monstro raivoso espumando ódio e gan ganaa de aboca nhar-nos

Isso tem um correspondente contextual bastantevivido em alguns probl problemas emas e situacões difíceis que possamosenfrentar. possamosenfrentar.

E por exemploo exemploo chefearbitrário, chefearbitrário,déspota, déspota,intransigente, intransigente, que

exige tudo dentro do raio de suas decisões caprichosas, manias e

que vinham em sua demanda.

ç,./ '.JU» 28

vontades soberanas.Ninguém o contesta, ninguém ousa ddizer-lhe izer-lhe 29

 

não, sequer sequer pestanejar no currprlmento de suas ordens. E o che fão, autocrata. soberano absoluto, sempre auto-suficiente, mas sempre mal-humorado, incapaz de diálogo, incapaz de reconhecer qualquer engano ou fraqueza. Seu ódio ou implicância por deter minado funcionário -- quem sab sabee você -- é súbito e in inexplicável explicável Por isso todos que estãosob estão sob sua jurisdição tremem sempr sempre. e.sõ sõ estão tranqüílos tranqü felizes a um distância. Podeílos ser etambém professor o filisteu que apavora. Ele perseguedeterminado aluno, oouu aluna, tudo faz para atrapa

Ihar seu bom desempenho.Ou desempenho.Ou o filisteu será seráoo marido, obsessivo em seu despotismo e ranzinzez. s6 s 6 vendo erros e falhas em você,

trazendo-a sob chicote, sempre medrosa, sempre te tensa nsa pelos desci gradáveis imprevistos, o humor azedo até a loucura. a instabilida

de eterna no trato, na educaçãodos educaçãodos filhos, nos pontos de vista,

manias, preferências preferências etc

Pessoasdessa dessaqualidade qualidade são como lobos famintos -- dão

sempre a impressão de estar em vias de saltar sobre a presa apavo

rada.E quanto mais evidente oque pavor, mais se ufana a fera da ferocidade. da fúria febriêitante congela coração e nervos. A menos que haja a poss possibilidade ibilidade de estarmos pensando,

tal qual Davi: Ah. se não houvera intervencãodo intervencãodo Senhor,serei Senhor,serei

tragado vívol

Esta palavra do homem histórico que dobrou por terra o gigante com tiro ti ro certeiro me alenta. Posto que me diz que não há monstro nesta vida que possame possame engolir. se o Senhor estiver ao me

Sufocados,sem Sufocados, sem ar. ar. aflitos, desesperados, sentimosque sentimosque a vida nos foge, que estamosperdendo estamosperdendoos os últimos recursosde recursosde se brevivência. Esta Esta é uma figura que espelha aquelasituação agõni ca diante de realidadessufocantesl qu quee nos tiram toda possibilida-

de de respirar.Entre respirar.Entreessasrealidadesasfixiantes, asfixiantes,paramlm paramlm uma das mais terríveis do do ponto de vista existencial são as di'vidas Quando elasvêm. é como se eestivéssemos stivéssemosafundando, nos afogan

do, submergindo submergindonum atoleiro atole iro que nos n osvai engolindo pés,e pés,e pernas, e tronco, e braços, chegando ao nariz -- algo go terra'v el l

Também as doenças doen ças são uma dessastragédias. dessastragédias.Quando Quando elas aparecemdão aparecemdão a impressãode algo combinado. É como se uma máfia houvesseconfabulado os acontecimentos: acontecimentos:vem vem uma. sai outra. entra mais uma. e aquela situação calamitosa e sufocan te nos agoniza meses,anos a fío, dando-nos a sen sensação saçãode de jamais ter fim Ou são problemasterei'veia terei'veiaque que nos enredam. enredam.formam formam uma corrente. fazendo fazendo de nós prisioneiros por um tempo indefinido e interminável Dava,porém. Dava, porém. no} dá um grande alento ao coração coraçãoquando quando

nos diz que por pior que seja o dilúvio, não há torrentes torrentesou ou

águas impetuosas que possam ser maiores do que a capacidade do Senhor.gg.-nos l ivrar, para a glória do seu nome A qgrceiraã metáfora é a de uma .&a..gg/e..gç4p .&a..gg/e..gç4p,, acossa lentamente"E'-Vãi lentamente"E '-Vãi rasgando, díla dílacerando, cerando, estraçalhand estraçalhandoo a caça e vi'uma com fria e perversadeterminação determinação.. Diz Q.]í..Ê que não obstante a situaçã situaçãoo cri'teca. tenebrosa,

Os v. 4 e ü declaram que se não fosse o Senhor a catadupa. as

de acuamento, acuamento, que empurra a vítima para o fundo da caverna.o caverna.o Senhor não a entrega por presa aos dentes aafiados fiados e ferozes da

cachoeiras.as cachoeiras. as ca cataratas taratas ou corredeiras vidasido o teriam engolfado, precipitado sobre os abi abismos. smos.Sua Sua almadateria arrojada do alto dos penhascos penhascosjunto com os saltos d'águ d'águaa ciclónicos -- sem que he houvessesido houvessesido possível prever a catástrofe. a hecatombe histó

fera que açulou a suaOs própria fome e .apetite mais nababescamente enfartar-se. enfartar-se. rugidos desta desta. de vez para em vez, com espa ços de angustiosa angustiosa espera. aum aumentam entam mais e mais o terror de quem

A segunl;ãl)netáfora

é a de um c/#úv/o aue z:udo s€4êlz?efge.

rica de sua vida. Mas a idéia imediata que vem à me mente. nte. ao dar com os olhos

na palavra ''submergido'', é a de alguém que está emparedado no escuro poço, e a águacaindo, e caindo, e caindo lá dentro; e subindo. e subindo cada vez mais, e com ela a agon agonia ia ssubindo ubindo junto, enquanto nenhuma salvação possa'velcchega. hega. Lembra-me aqueles

filmes neuróticos neuróticos-- do tipo que corta os nervose faz o corpo

eriçar-se de te rror.

está a ponto de ser imolado

como holocausto

repetido --, sendo às vezes crianças iindefesas ndefesas as personagen personagens, s, quando a insânía de um pai lhes amea ameaça ça a inocência. prometendo abafar a estrutura de um mundo que deveria se serr de tranq(]íl tranq(]íloo sonho e beleza. Ou o pal que tendo uma vida dupla. duas casas, duas mulheres, mulheres, dois ccomportament omportamentos, os, é aquela promessa promessade de hecatombe. de destino com presasafiadas presasafiadas sobre a famíl família ia Davi diz que nesse interregno

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à paixão assassina

Podemosbem Podemos bem imaginar um quadro desses-- tantas tantasvezes vezes

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-- enqu enquanto anto

o monstro

 

afia os dentes e a vítima mais e mais se encolhe, pronta para ser escalpelada -- vem o Senhor e a puxa. salvando-a da bocarra fa-

minta. Também o apóstolo Paulo -- tantas vezes vezesem em sltuacaose sltuacaose melhante. em tudo atribulado, perplexo, perseguido, abatido, po rém nunca angustiado, desanimado, desamparado, destruído 111Cor. 4:7 91 , comoosalmísta, afirmou que Deus o livrou

aaoocaao ooca ao eão" i Tm. 4: Outra metá(lft;i:ã'iiõilãia metáft;i:ã'iiõil ãia' 7) 1daquelas circunstâncias que literalmente nos enervam. nos nos eletrizam a alma. pela situacão de ameaça em riste. de intimidação constante, teimosa, seja através de atitudes drásticas, seja através através de possa'veiannota'das ota'das desagua dáveis ou decisões inteiramente à revelia de tudo quando poderíamos esperar de útil, bom. animador anim ador e proveitoso para a vida.

São por exemploações exemploaçõesde de líderes,chefes, líderes,chefes,pais,esposos pais,espososou ou pes

boasdas quais nunca prevemos ou adivinhamos a atitude. o comportamento, a reação.Como será que ele vai chegar chegardo do trabalho? da rua? Gritando, esbravejando,reclamando esbravejando,reclamando e xingando, como tantas vezes?Que vezes? Que decisões decisõesirá irá olho tomar? desta irá fazer? Quem mais vai f5õr no da Que rua? mudanças Virá ou não virá?vez Che gará cedo? Chegará tarde? Irá zangar por causa do que aconteceu? Pagará?Dará o dinheiro? E mil outras perguntas angustia.das, angustia.das,resultado resultado de diálogo impossível, boca fechada,egoísmo, vaidade, inconstância. falta

de controle. de maturidadee de palavra.Infeliz palavra.Infeliz a família cuja baserepousa base repousasobre sobre as decisõesde um tirano, um ser imaturo

briga para o dia seguinte: ''Você me espere.que amanhãeu amanhãeu te esborracho,te atropelo, seu molóidel'' E eu passavauma noite

inteira acordado,duro, duro, rígido de terror. Pensava no no bracodo bracodo

sujeito, na mãozonadele mãozonadele no no meu pescoço...''Será ''Será que aguento aguent o a sua mãozada? mãozada?l... l... Vou entrar por baixo'', consolava-me. No dia ;eguinte eu era o envergonhado envergonhado de minha presumida valentia.

Vexado, humilhado, arrependia-medaspromessastrlunfalistas. preferindo ter brigado na hora. ter levado uma surra a experimen tar o sofrimento e a tensão que antecederam o ''encontro

E o salmista Ilustra com esta figura da ameaçaque ameaçaque vai produzindo

tensão, angústia; vai enervando, mas -- díz ele --

antes que a fera salte. o Senhor entra na briga e afasta o monstro raivosig-.Louvado seja o Senhor! A(quartaãmetáfora, A(quartaãme táfora, belí$síma. está no v. 7: ''Salvou-se a nossa alrríãMmo um pássaro do laço dos passarinhei passarinheiros, ros, que

brou-seo laço e nós nos vimos vimos livres''. A ferocidade dos nossos nossos inimigos, lembra Dava, assume//7a-seaaoo /aço apertando, comer/mando, aprisionando o pássaro E.\evem \wre e para aXo\\o. distrai'do, feliz, quando dá com assustado. o alpiste e inocentemente ali

se dirige. Quando vai vai comer -- slaptl -- é puxado paracima: paracima: o pe-

zinho ficou presoao presoao tacodo tacodo passarinheiro. Entretantoo Entretantoo laçovai laçovai se afrouxando: preso na árvore, cai ao chão e pensa.aaliviado: liviado: 'Estou livre. vou voar!'' Bate as asas,e asas,e de novo -- plaftl Outra vez ameaçavoar. ameaçavoar. ao vef o céu lindo. lindo. azuli'ssímo,sentir sentir a brisa fresca. o ar gostoso -- mas inútil:

Que fazer?

está irremissivelmente

presos

nseguro,colérico, nseguro, colérico, atrabiliário. Vivem todos sob contínua tensão e estresse. inclusive os empregados e subalternos. Porque viver sob ameaça ameaça -- por causa de alguém de quem tudo se pode esperar,

Esta metáfora nos coloca numa relação de ferocidade do inimigo para conosco já bastante adiantada. adiantada. Estamos presos.

menosÉconstância e equil i'briomarcada de decisão -- éamanhã: terr(vel! ''Deixa estar como aquela briga para que amanhã am anhãeu te pegou pegouNão Não tens escapatória. Se Seuu infel infeliz, iz, vais ver

amarrados, ainda assimenlaçados iludidos depor nossa alguma liberdade coisa.--pessoa uma liberdade ou situacão, fictícia. mas inexistente, irreal, pois mal nos movemospara movemospara a tentativa do võo, algo nos puxa, nos retém

com quantos fios se faz faz uma meada!'' Ou a ameaçaaos ameaçaaos borbo tões: ''Sua cretina. imbe imbecil, cil, tão certo como me chamo...,qual chamo...,qual quer hora eu te destruo, arraso atua vvida! ida! A pessoa que ameaça sabe muito bem que ameaçar é castigo pior do que atacar de frente, na hora. Pois o outro fica remoendo, cavilando, maquinando maquinando horas a fio, noites inteiras, os prometidos acontecimento acontecimentoss terríveis. Recordo eriçado aquelas aquel asocasiões ocasiõesem em que cheio de pro-

Há pessoasque são freqüentemente freqüentementeconfrontadas confrontadas com a realidadede que há um laço prendendo-as.E nem o peso,a realidadede peso,a

forca ou a agilidade do pássarofarão pássarofarão com que o laço sedesfaca tampouco as muitas tentativas irão libertar o prisioneiro. Quem

vai desmanchar o nó, desenredar os fios e os liames traicoeiroséo Senhor. Ah, se não for Ele. o laço irá prender a vida inteira

Soa-melinda. Soa-me linda. a maneiracomo maneiracomo Davi diz: "quebrou.seo

sápiaee urfaniaeu sápia urfaniaeu me arvorava arvoravaem machãoe,guri. e,guri. prometiauma prometiauma

 /aço"! Como se o laço fosseforte como pedra ou fio de aço,que

32

33

 

tivesse que ser mais do que partido, quebrado mesmo, através de uma grande força -- a força do Senhor que foi lá, quebrou o laço e disse: Voe. passarinho,voe para altu alturas ras maioresi O céu é seu, o nfinito Ihe pertence. os azuis horizontes são sua morada. Como se já não houvesse mais necessidade de Pasárgada

te; pois é o próprio Senhor que garante:esta causaeu causaeu compro; esta briga é minha; este problema é meu! Ter a certeza de que Deus está ao meu lado, de que posso ter paz com o seu caráter. com a sua vontade, pois estou vivendo, advogando,pleiteando causassérias causas sérias e justas, às quais o Senhor se deixa associar, isso é

alguma. nem sequer seque r o desejo de tê-la. ou alcança-la, aquela Pasár

que é importante. Pois Deus não se promiscui, não se mescla. Ele

cada de alegria e paz, deslizar da Ihe noite'' é uma promessa de vida. Poisonde todasoas''lento Pasárgadas Pasárgad asagora pertencem

é santo, só da está ao lado da justiça e dasimplesmente verdade.Ele não andanós. nnos os libertando ferocidade dos inimigos simplesmenteporque porque pela nossa irresponsabil irresponsabilidade. idade. frouxidão, promiscuidade promiscuidade.. frivoli dadeee pecado, dade pecado,estamos. estamos.freqüentem freqüentemente ente nos envolvend envolvendoo em mias. mas-- onde Deus ne nem m perto chega Há uma relação a se manter com o caráter de Deus. Ele é um livrador. mas traz livramento e salvaçãona salvaçãona medidaem que não brincamos com a sua realidade;na medida em que Ele tem possibilidade de sustenta sustentarr uma relação moral conosco -- estando ao nosso lado, coabitando co abitando nosso esconderijo de sonhos lindos, de

IAp. Manuel Bandeiras

Esta figura fortíssimanos fortíssimanos fala daquelasrealidadesque que

tantas vezes nos têm aprisionado, aprisionado, impossibilitando-nos impossibilitando-nos

alçar os

vôos da vitória e da realidade -- laços afetivos, afetivos, laços de relaciona mento, laços de compromissos mundanos, laços de ligações excu sas,sociedades sas, sociedadesmalfeitas. malfeitas. Laços,enfim. que nos impedem impedem de sermos aqueles seres seres livres para cuia liberdade Jesusnos libertou Mas Dava diz: "quebrou/.se o /aço"! Aleluia!

O que me pareceextraordinár pareceextraordinário io é que. conquanto sejam

contundentes, ásperas, forte'ssimas, estas metáforas que falam da

ferocidade do inimigo gbbre a nossa nossavida. vida. as propostas propostasee perspec uvas de livramento ante as quais Dava Davanos nos coloca são -- em opost ção a elas -- surpreendentes e maravilhosas.

AS SAIBAS PARA A LIBERDADE A primeira delas es está tá contida nos v. l e 2. Duas vezes Davi repetQ= Não fosse o Senhor, que esteve ao nosso lado (-.)" Esta é a
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