4 Residuos Hospitalares (Original)
September 18, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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GESTÃO de RESÍDUOS HOSPITALARES
RESÍDUOS HOSPITALARES
“Os resíduos produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde, incluindo as actividades médicas de diagnóstico, prevenção e tratamento da doença, em seres humanos e animais, e ainda as actividades relacionadas”.
Decreto-lei n.º 239/97, de 9 de Setembro
Por cada 20 toneladas de papel reciclado, poupa-se o corte de 15 a 20
árvores; 10 garrafas de água podem dar origem a 1 par de calças de poliester;
A energia que se poupa ao reciclar uma lata de metal dá para ver televisão durante 3 horas;
1 tonelada de vidro velho dá origem a 1 tonelada de vidro novo e por cada tonelada de vidro reciclado poupa-se 1,2 toneladas de matéria prima e 150l de petróleo.
Mobilização da equipa multidisciplinar para Potenciar melhor um “comportamento gestão deuma resíduos ambiental”
OBJECTIVOS Otimização das estruturas e operações de gestão
Minimizar quantidade e perigosidade dos resíduos a depositar
de resíduos
em aterro
Promoção de novas condutas no manuseamento dos resíduos
Redução e Separação na origem
Facilitar
Diminuir
a valorização
custos de tratamento
Enquadramento Legal: Despacho Ministerial n.º 242/96 de 13 de Agosto
os grupos de resíduos hospitalares, tipos de embalagens a utilizar, modo de armazenamento dos resíduos e o destino para cada um dos
• Define
grupos grup os defini definidos dos Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 de
• Regras para a gestão de resíduos;
Setembro Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março
• Lista Europeia de Resíduos,
Características de Perigosidade, Códigos Operações de Gestão de Resíduos
Registo da produção de resíduos hospitalares
O uandos titaelementos tivos produrelevantes zidos por cadcoanuhneicdiamdeendtoe rseaaúlddeo és qum para a consecução dos objetivos de uma gestão adequada dos mesmos.
A produção deve ser alvo de registo contínuo na unidade de saúde, de acordo com o Despacho n.º 242/96, de 13 de Agosto, com a Portaria n.º 178/97, de 11 de Março e com o Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro.
Este registo deve ser guardado e disponibilizado às entidades e enviado, anualmente, à Direção Geral da Saúde, até 31 de Janeiro do ano imediato àquele a que se reportem os respetivos dados.
Conceitos Resíduo que apresente, pelo menos, uma característica de perigosidade para a saúde ou para o ambiente, nomeadamente os identificados como tal na Lista Europeia de Resíduos •
Resíduo perigoso
Processo que altere as características de resíduos de fo form rmaa a re redu duzi zirr o se seuu vo volu lume me/p /per erig igos osid idad adee e faci fa cili lita tarr a su sua, a, va valo lori riza zaçã çãoo ou el elim imin inaç ação ão ap após ós a •
Tratamento
recolha Op Oper eraç ação ão de re reap apro rove veit itam amen ento to de re resí sídu duos os prevista na legislação em vigor, nomeadamente, utilização principal como combustível ou outros meios de produção de energia •
Valorização
FONTE: www.igaot.pt www.igaot.pt - Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT) - MAOTDR (Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional)
Objetivos fundamentais de uma política integrada integr ada de gestão de resíduos: PREVENÇÃO
VALORIZAÇÃO
Q uuantidade antidade
Maximização quantidades recuperadas
Perigosidade
Minimização de resíduos enviados para eliminação
(Instituto dos Resíduos – Estratégia Nacional de Gestão de Resíduos)
ECCOPONTOS AMARELO
AZUL
O ecoponto Amarelo é o contentor onde devem ser colocadas as embalagens de plástico e de metal.
O ecoponto Azul é o contentor devem seronde colocadas as embalagens de papel e cartão.
VERDE
O Ecoponto Verde é o local onde devem ser colocadas as embalagens de vidro
PLÁSTICO
Todo o tipo de embalagens de plástico (garrafas, garrafões, frascos de água, de sumos, de óleo eoss alimentares, de vinagre, de detergentes e de produtos de higiene);
Embalagens de cartão tetra pak para alimentos líquidos (pacotes de sumos, leite e vinho); Sacos de plástico limpos;
Embalagens
medicação;
vazias
de
soros
sem
PLÁSTICO
Esferovite limpa;
Aerossóis vazios (“sprays”).
Invó vólu lucr cro os de pl plás ásti tico co (p (pac aco ote tess de massa e arroz, plásticos que envolvem pacotes de leite); E s e dealimm cm onbsa elravg aend ee ntta ols, (lla atta ass bebidas);
d de e
Sacos metalizados (de batata frita e de bolachas);
CARTÃO/ PAPEL
Jornais e revistas;
Papel de escrita;
Listas telefónicas;
Cadernos e livros;
Emb Embal alag agen enss de ca cart rtão ão liliso so,, co comp mpac acto to e ca cane nela lado do (caixas de cereais e invólucros de cartão); Sacos de papel e papel de embrulho. embrulho.
VIDRO
Todo o tipo de embalagens de vidro (garrafas, frascos, garrafões, boiões de água, sumos, leites, produtos de conserva e iogurtes).
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES GRUPO 1: RESÍDUOS EQUIPARADOS A URBANOS
GRUPO 2: RESÍDUOS HOSPITALARES NÃO PERIGOSOS
Não apresentam exigências especiais no
Não estão sujeitos a tratamentos
seu tratamento. tratamento.
específicos, podendo ser. equiparados a urbanos. urbanos
RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS RESÍDUOS PERIGOSOS GRUPO 3: RESÍDUOS HOSPITALARES DE RISCO BIOLÓGICO Resí síd duo uoss con onttam amin inad ado os, ou su suje jeiitos de contaminação, susceptíveis de itnractinaemreaçnãtoo, oueficad z,e opuetrromitinpdroé elimin eli minaç ação ão co como mo re resíd síduo uo ur urban bano. o.
GRUPO 4: RESÍDUOS HOSPITALARES ESPECÍFICOS
Resíduos de vários tipos de incineração obrigatória.
Grupo I Resíduos equiparados Resíduos equiparados a urbanos não apresentam exigências especiais no seu tratamento Resíduos provenientes provenientes de serviços gerais (gabinetes, salas de reunião, salas de convívio, instalações sanitárias, vestiários, entre outros…); outros…); Resíduos provenientes provenientes de serviços de apoio (oficinas, armazéns entre outros…); outros…);
Embalagens e invólucros comuns (papel, cartão, mangas mistas e outros de idêntica natureza) Resíduos provenientes provenientes da hotelaria resultantes de confecção conf ecçãono e restos doe ntes, não incluídos Grupo de III alimentos servidos a doentes,
Grupo II Resíduos não Resíduos não perigosos, perigosos, podendo ser equiparados a urbanos Material de proteção Individual utilizado nos serviços ser viços gerais de apoio, com exceção do utilizado na recolha de resíduos; Fraldas e resguardos descartáveis não contaminados e sem vestígios de sangue;
Material ortopédico (talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminados e sem vestígios de sangue); Embalagens vazias de medicamentos ou de produtos de uso clínico ou comum, com exceção exceção dos incluídos no Grupo e IV IV;do ; Frascos exceção ex ceçãoIIIdos Grupode IV soros não contaminados, com
Grupo III Resíduos hospitalares de Ri Risc scoo Bi Biol ológ ógic icoo São resíduos contaminados, ou suspeit ito os de contamina inação, susc su scep eptí tíve veis is de in inci cine nera raçã ção o ou de ou outr tro o pr préé-tr trat atam amen ento to ef efic icaz az,, permitindo posterior eliminação como como resíduo urbano
Todos os resíduos provenientes de enfermarias de doentes infetados ou suspeitos, de unidades de hemodiálise, de blocos operatórios, de salas de tratamento, de salas de autópsia, de anatomia patológica, de patologia clínica e de laboratórios de invves in esti tiggaç ação ão,, com exce ceçção do doss do Gr Grup upo o IV IV;; Tod odo o o ma matter eria iall ut utililiz izad ado o em di diál ális ise; e;
Peças anatómicas não identificáveis; identificáveis ;
Grupo III Resíduos hospitalares de Ri Risc scoo Bi Biol ológ ógic icoo Sãscep o eptí rtíve esveis ídis uosde cin oncine ta mraçã inção adoos,ou ode u sou ustro peoit ito opr s é-tr deatam coento ntto amina in aicaz çã o,, su susc inci nera outr prétrat amen ef efic az, permitindo posterior eliminação como como resíduo urbano
Resíduos que resultam da administração de sangue e derivados;
Sistemas utilizados na administração de soros e med edic icam amen enttos os,, com exce ceçção do doss do Gru rupo po IV IV;; Sacos coletores de fluidos orgânicos e respetivos sistemas;
Grupo III Resíduos hospitalares de Ri Risc scoo Bi Biol ológ ógic icoo Sãscep o eptí rtíve esveis ídis uosde cin oncine ta mraçã inção adoos,ou ode u sou ustro peoit ito opr s é-tr deatam coento ntto amina in aicaz çã o,, su susc inci nera outr prétrat amen ef efic az, permitindo posterior eliminação como como resíduo urbano
Material ortopédico (talas, gessos e ligadur ligaduras as gessadas contaminados ouacom de sangue, material de prótese retirado doenvestígios doentes tes);
Fraldas e resguardos descartáveis contaminados ou com vestígios de sangue; Material de pr pro oteç eçãão ind ndiividual utilizado em cuidado doss de saúde e serviços de apoio geral em que haja contacto com pr prod odut utos os). con onttam amin inad ados os (l (luv uvas as,, más ásccar aras as,, aven enttai ais, s, en entr tree outros …
Grupo IV Resíduos específicos de incineração obrigatória Peças anatómicas identificáveis, fetos e placentas, até publicação de legislação específica;
Cadáveres de animais de experiência laboratorial; laboratorial; Materiais cortantes e perfurantes (agulhas, cateteres e todo o material invasivo); Produtos químicos e fármacos rejeitados, rejeitados, quando não sujeitos a legislação específica; Citostáticos e todo o material usado na sua manipulação Citostáticos e administraç administração. ão.
Tratamento Grupo III
Incineração
Desinfeção
Térmica
Química
Térmica
(Autoclave e Micro-
(Gás ou Vapor em
(combustão 900ºC)
ondas)
banhos químicos)
INCINERAÇÃO O que é ?
É a queima do lixo em fornos especiais. Processo térmico de deco de comp mpos osiç ição ão do doss resíduos em que os materiais mater iais orgâ orgânicos nicos são gaseificados. No primeiro estágio, são submetid idoos a temperaturas de 650-800ºC e no seggun se undo do es esttági gioo à t1100ºC. emperatura
Desvantagens
Vantagens
de
•
•
•
•
Redução do volume inic in icia iall de re ressíduo íduoss até até cerca de 90%; Destrói os microrganismos que causam doenças, contid con tidos os pri princi ncipal palmen mente te no lixo hospitalar e industrial; Aproveitamento energia;
da
certos certos resídu resíduos os libert libertam am (filtros e gase ga sess tóxi tóxico coss (fi equipa/ especiais ) » processo mais caro;
Ger Geraa tamb também ém em emis issõ sões es de dióx dióxid idoo de ca carb rbon ono, o, agente causador do
efeito estufa; Não permite reciclagem (fim de ciclo» ultimo lugar da hierarquia de gestão de resíduos);
Ausência de odores.
Opinião
negativa
da
população
DESINFECÃO » AUT AUTOCLA OCLAV VAGEM O que é ? •
Consiste em mant ma nter er o mater material ial a uma temperatura elevada e em contacto com vapor de água, para destr des truir uir pot potenc enciais iais Ag. Patog. ou
rneívdeulzi-loqs ue a nuãmo constitua risco. Podem dem se serr pr prév évia ia ou pos poster terior iormen mente te complementados com trituração, e/ou compactação.
Desvantagens
Vantagens •
•
•
Redução de 70% a 80% do volume inicial de resíduos; Permitem enviar os resíduos para o circuito normal de RSU (sem perigo para a saúde pública);
orgânica, mas estão isentos de contaminação);
•
Ineficiente relativamente a produtos quími ímicos e radioativos;
Utilização resíduos biológico;
restrita a de risco
Os efluentes podem ser enviados para rede apenasde carga esgoto (possuem
•
Custos inferiores à incineração; Aproveitamento da
Não (fim permite de ciclo»reciclagem ultimo lugar da hierarquia de gestão de resíduos)
energia.
RESÍDUOS LÍQUIDOS FORMOL •
Ée um à temperatura ambiente, incolor, irritantee quegás apresenta um odor sufocante, pungente característico, que é detetável a baixas concentrações .
•
É previne um agente a sua degradação. de fixação que reage com tecidos e http://repositorio-aberto.up.pt .pt Fonte: http://repositorio-aberto.up
ANIOXYDE
•
•
•
Desinfetante de alto nível possui um pH neutro não libertando ácido acético para a atmosfera. Atividade bactericida, fungicida e viricida em 10 minutos e esporicida em 30 minutos. Tem uma capacidade de desinfeção total garantida Tem para aproximadamente 50 endoscópios e/ou uma utilização atécom 14 as dias, desde tiras que teste o banho seja monitorizado respetivas
Fonte: http://www.airliquidemedicinal.pt http://www.airliquidemedicinal.pt/pt/produtos /pt/produtos e servicos/higiene hospitalar/instrumentos.h hospitalar/instrumentos.html tml
RESÍDUOS LÍQUIDOS RECOMENDAÇÃO “
É de todo todo con conveni venien ente te que, que, nas nas açõe açõess insp inspet etiv ivas as a efec efectua tuar r
…,
se continue a ter em atenção a necessidade de
cont co nten ento tori riza zaçã çãoo de su subs bstâ tânc ncia iass peri perigo gosa sas, s, nome nomead adam amen ente te,, líquidos provenientes dos diversos equipamentos laboratoriais, formol, produtos desinfectantes … entre outros”. Fonte: http://www.IGAOT. pt
GRUPO I / I I
GRUPO I I I
GRUPO I V
Peça Peçass an anat at.. NÃO ide ident ntifi ific. c. Sist Sistem emas as soro soro / sa sang ngue ue// … Máscara Másc arass ven ventilaç tilação ão fac facial ial Cimento Cimen to ósse ósseo o Rest Restos os de com comida ida
Emb.iogurtes /sumos/leite/…
“Sacos” de ur urin inaa “Sacos” de hem hemoderi oderivad vados os
Tal alas as / ge gess ssos os / liga ligadu dura rass (s/ san sangu gue) e) Pa Papel pel da dass ma mang ngas as mis mista tass
Dren Drenos os (R (Red ediva ivacc e out outro ros) s) Másc Má scar aras as - EPI EPI Compressas/papel c/ Betadine
Seringas SEM medicação
Batas (procedi/ não invasivo) Frasco SF mesa operatória Barre Bar rete tess (c (cab abelo elo))
RECICLAGEM
Peças anat. IDENTIFICÁVEIS Frascos de Cal Sodada Ampolas de injetáveis injetáveis
Seringas COMcom medicação Frasco de soro medicação
Embalagens Papel / Plástico de produtos: Ligasure,; Duplo J; PTA / PTJ; Sevoflurano, ; ... Plástico Plás tico man mangas gas mist mistas as Embalagens “metalizadas”
Embalagens de detergentes Frascos desinfetantes vazios Frasco de soro vazio
CONSIDERAÇÕES FINAIS dese senv nvol olvime viment ntoo de diferentes pr prát átic icas as de gestão É fundamental o de de resíduos hospitalares que permitam a redução da quantidade de resíduos a tratar e possibilidade de optar por processos de
tratamento alternativos à incineração. A evolução evolução que se verificou nos conceitos que suportam a gestão dos resíduos hospitalares determinou determinou a necessidade de uma classificação riggem e per permiti mitiss sse e que garantisse uma separação mais seletiva na ori o re reccur urso so a tecn tecnol olog ogia iass dive diverrsi sifi fica cada dass de trat tratam amen entto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Uma questão de bom senso
A separação dos resíduos hospitalares é fundamentalmente uma questão de bom senso, de responsabilidade e de hábito. O sucesso da triagem depende de todos os profissionais de saúde, quee com qu como pro produt dutore ress de resí resídu duoos só sóli liddos hospi pita tallares ares têm a forrmaç fo mação nece necess ssár áriia par para os id iden enttif ific icar ar e separ eparar ar cor corre retta e eficazmente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Uma questão legal
Os resí resídu duos os sóli sólido doss ho hosp spit ital alar ares es sã sãoo obje objeto to de re regu gula lame ment ntaç ação ão especifica publicada em Diário da Republica. Os despachos do Diário da Republicanº242/96, Republicanº242/96, de 13 de Agosto e nº 761/99, de 31 de Agos Ag osto to,, esta estabe bele lece cem m regr regras as para para a ge gest stão ão dos dos resí resídu duos os sóli sólido doss hospitalares.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Uma questão económica
Ao separa separarr criter criterios iosam amen ente te os re resíd síduos uos produz produzido idos, s, alcanç alcançamo amoss economias devido a:
Redução da quantidade tratamento especifico;
de
resíduos
suscetíveis
Redução R edução dos custos de tratamento;
Recolha Re colha seletiva de resíduos recicláveis;
Promoção P romoção da imagem ecológica da Instituição de Saúde.
de
LINHAS DE FORÇA PARA O FUTURO
Prevenção e separação na origem origem
Optimização da gestão das estruturas existentes
Reforçar a correcta triagem dos resíduos
Mobilização de todos como func fu ncio ioná nári rios os e co como mo ci cida dadã dãos os pa parra um novo comportamento
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