3 Instrução
September 13, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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A R L S ESTRELA DO GUAPSORÉ Nº 63 TERCEIRA INSTRUÇÃO DE Comp M
Valorosos irmãos, com alegria que lhes apresento meu terceiro trabalho na condição de Comp M. Diferente de todas as instruções anteriores está expõe uma reflexão infinitamente complexa e de cunho íntimo e pessoal, cuja reflexão me fez elaborar um trabalho um tanto quanto distinto de tudo que já produzi anteriormente. Peço desculpas aos Ir , se por ventura o trabalho se apresente um tanto quanto singelo. Está instrução faz a reflexão por meios de perguntas simples que mais cedo ou mais tarde nós mesmos nos questionamos: “O que é a vida? Para que ela serve? Qual o seu fim?”
Obviamente, cada um de nós está respondendo, em pensamento a cada uma destas questões, é natural que isso aconteça ao as ouvirmos. Mas é nesse momento que devemos nos questionar, se o que respondemos é de fato tudo que estas questões representam em sua total abrangência ou se é apenas um conjunto de ideia e pensamento formado por nossas convicções pessoais, pessoais, baseada em nossas experiências de vida, valores e conhecimento. Poderíamos partir do principio fisiológico da vida. Considerando que a vida se desenvolveu e prosperou por acidente neste pedaço imenso de rocha flutuante no espaço, denominado terra, mas se o considerarmos assim, nós Maçons perderíamos o propósito e renegaríamos todos os princípios místicos que estudamos e acreditamos. O sentido da vida na filosofia antiga consiste principalmente na aquisição da felicidade, comumente considerada a característica mais elevada e mais desejada. A principal diferença entre as varias filosofias antigas são as concepções sobre a felicidade e a forma que cada uma dessas filosofias acreditava que pudesse atingi-la. Seria simples o homem viver a sua vida e a aceitar como os animais o fazem, encontrando de certa maneira a “felicidade”. Mas fazendo isso, qual seria o
sentido de sermos
capazes de raciocinar criticamente?; qual seria o sentido de aprendermos de forma constante?
Viver na pura ignorância é mais fácil, apesar de possuir suas limitações, muitos vivem uma vida feliz assim, uns por escolha, outros por falta de oportunidade e direcionamento. Pois bem, o homem nasce dotado de uma sede por conhecimento, somos assim, nascemos para aprender e aprendemos a vida toda, mas a qualidade do que aprendemos e principalmente como como utilizamos esse aprendizado e que nos disting distinguem uem uns dos outros. outros. A história nos mostra que por mais que buscamos questionar todas as leis naturais em busca de conhecimentos, sejam físicos/químicos ou espirituais e a partir deles elaboremos teorias ciêntificas e religiões, ainda assim estaremos fadados a uma busca eterna pelo conhecimento, pois em sua essência existe o fator humano, que é falho. A cada resposta encontrada o universo sempre nos apresenta uma serie de outras questões, portanto saber tudo é impossível! Incrustado no âmago do Maçom, que o conhecimento absoluto é utópico, cabe a nós, homens livres e de bons costumes, iniciados e pensadores, o dever de reconhecer os iniciáveis e trazê-los à luz, afastando da ignorância e proporcionando a ele que aprenda a procurar o verdadeiro, da mesma forma que nos foi ensinado. Essa é talvez uma das mais importantes funções de nossa fraternidade, tirar o homem da escuridão da ignorância e trazemos ele à luz do conhecimento. Hoje na condição de Comp M, no meio de minha jornada, nem Ap , nem MM, já me considero um iluminado pois os caminhos que me foram abertos até aqui, já me deslumbram um universo que antes da iniciação não me era nem cogitado, ciente de que a jornada ainda é longa, de que por mais que pedra já tenha forma ainda há de ser polida. Posso afirmar que já não mais um ignorante e que a felicidade está na capacidade de compreender o mundo material e espiritual.
Or de Pontes e Lacerda-MT, em 30 de Outubro de 2018 da E V
Comp M Ir Fernando da Silva Lima
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