298879283 Corrida de Cavalos

Corrida de Cavalos Episódios da vida româ  Trabalho  Trabalho realizado por: por: Beatriz Costa, nº 6, 11ºCt3 Silvana Santos, •

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ntrod!"ão #a obra $Os $Os Maias”, os os Episódios  Episódios da vida romântica, %onstit!e& !& verdadeiro panora&a %r'ti%o da so%iedade lisboeta da se(!nda &etade do s)%!lo **+ ssi&, esta obra ) &!ito i&portante %o&o %r-ni%a so%ial, s!bsidi.ria de !&a estrat)(ia nat!ralista+ /s epis-dios da %riti%a so%ial re0ete& a inte(ra"ão de Carlos da aia n!&a so%iedade apodre%ida+

/ epis-dio da Corrida de Cavalos ste epis-dio %o&bina a intri(a prin%ipal %o& a %r-ni%a de %ost!&es: Carlos vai ver a %orrida %o& o obetivo de %onhe%er a $Senhora Castro Go&es4, e "a, atrav)s deste epis-dio, pretende avivar as dieren"as entre o $ser4 e o $pare%er4+

es!&o do %ap't!lo •

Carlos %o&e"a a 7%ar arto da Go!varinho e pensa ver8se livre dela+ trav)s do ar9!s, 7%a a saber 9!e as %orridas ora& ante%ipadas para ;o&in(o, a pedido de Cli para %o& as no dia &!lheres, se(!inte, trad!zida partir. para n!&a o orto para lin(!a(e& %o&e&orar r!de: +++ o tinha estado anivers.rio E+++F %o& do pai e !&a (aa 9!er 9!e divina+++D> Carlos a a 9!eia da a%o&panhe, tro"a 9!e o %on(e&inan se! v)! do !& plano provo%ara+ para levar a •

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Carlos

st. na %orrida apenas para rever aria d!arda> •

Alencar

ele(ante&ent e vestido> se&pre %orts e be& penteado nesse dia, beia 7dal(a&ente a &ão de ;+ aria da C!nha> en%ontra nas %orridas +++ !& %erto ar de ele(?n%ia, !& per!&e de %orte+++D+ •

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Visconde de Darque

dono do abinoD, o avorito, %onsidera a s!a parti%ipa"ão !& sa%ri'%io> +++ não podia apresentar !& %avalo de%ente, %o& as s!as %ores, senão da' a 9!atro anosD> não ap!rava %avalos para a9!ela &elan%olia de Bel)&D, para a9!ele horrorD> 9!ando h. •

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n.lise do epis-dio

;es%ri"ão (eral do a&biente Lar(o de Bel)&: 

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 Tristeza e siln%io> ;esinteresse Eo (aroto apre(oando o pro(ra&a das %orridas 9!e nin(!)& %o&pra, a &!lher da .(!a res%a sentando8se na so&bra a %atar o 7lhoF> / trintan.rio 9!e ora %o&prar o bilhete de Crat de&ora8se n!&a dis%!ssão %o& o bilheteiro, 9!e não te& tro%o de !&a libra> Crat des%e para ir resolver o proble&a e ) ins!ltado> s pessoas vestia& traes do&in(!eiros>  Tra"os realistas: a des%ri"ão do %alor, do %olorido, dos sons e dos %ost!&es de !&a %idade esta(nada: $EIFsilen%ioso e a es%aldar na l!zEIF 4 Jalta de &otiva"ão e ent!sias&o pelo en-&eno desportivo e& %a!sa> rovin%ianis&o+

Na entrada do hipódromo:

+++ abert!ra es%alavrada n!& &!ro de 9!intarola+++D> ri&eira desorde& K dis%!ssão: •

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otivo: !& s!eito 9!eria entrar se& pa(ar a %arr!a(e&, por9!e o Sr+ Savedra lho tinha pro&etido, e por isso, en%ontrava8se a berrar !riosa&ente %o& a pol'%ia> / en(arraa&ento de do(8%arts e %ale%hes de pra"a> /s ins!ltos dos o%!pantes>  interven"ão desele(ante da pol'%iaE&al8ed!%ada e pretendia resolver o ass!nto %o& violn%iaF > / (rande reb!li"o e a poeirada>

Descrição do hipódromo: •

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Sit!ado n!&a %olina, sob a ara(e& vinda do rio, provo%ando !&a sensa"ão de res%!ra e paz> s ins!7%ientes %ondi"=es das trib!nas e do espa"o envolvente:  trib!na real orrada de !&a baetão ver&elho de &esa de reparti"ão> s trib!nas pHbli%as %o& o eitio de traves &al pre(adas 8 o hip-dro&o pare%ia !& pal%o de arraial 8 &al pintadas e %o& endas> s pessoas não sabia& o%!par os se!s l!(ares: +++ havia !&a 7la de senhoras 9!ase todas de es%!ro en%ostadas ao rebordo, o!tras espalhadas pelos pri&eiros de(ra!s> e o resto das ban%adas per&ane%ia deserto e des%onsolado+++D>

 ;!rante as %orridas: •

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J!&a8se e ala8se baio Ealta de 8vontadeF> s pessoas pas&a&: $EIFapinhava8se o &a(ote de (ente, EIFse& !& r!&or, n!&a pas&a%eira tristonhaEIF4> ;ois brasileiros 9!eia&8se do pre"o dos bilhetes e %onsidera& as %orridas !&a $sensaboria de ra%har4>  %he(ada do rei ) sa!dada %o& o $Mino da Carta4+

le&entos lin(!'sti%os de reor"o  des%ri"ão: •

 Sinestesia: “(…) parecendo, depois da poeirada quente da calçada e das ruas(…) e uma ou outra papoula vermelheando(…)”!

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 ronia"“ # entrada do hipódromo(…) um dos sueitos de $or ao peito %errava &uriosamente com um pol'cia(…) “udo isto est* arranado com dec+ncia murmurou Cra&t”!

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Co¶"ão: $ -.uas lu/idias como um cetim castanho(…)”!

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Personifcação: $O hipódromo elevavase suavemente em

colinaEIF4+

n%identes o%orridos d!rante as %orridas N!erendo pare%er %hi9!es, os port!(!eses i&itava& os %ost!&es estran(eiros, i&portando as s!as &odas, neste %aso as %orridas in(lesas de %avalos+ @eri7%a8se 9!e seria& &ais apropriadas as to!radas, tendo e& %onta a tradi"ão port!(!esa e ta&b)& a a%ilidade %o& 9!e a7nal $estalava o verniz4, &es&o nas pessoas da alta so%iedade+ /%orre !&a sit!a"ão %ari%ata e rid'%!la, 9!ando brota !&a dis%!ssão, sob o preteto de 9!e tinha havido $ batota4 nas apostas, havendo ins!ltos e pan%adaria+ s &!lheres o(e& e& (ritos hist)ri%os, perdendo ta&b)& a pose e os bons &odos+

es!&o dos in%identes •

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1º8 #a entrada do hip-dro&o> 2º8 / dono de OHpiter, %avalo derrotado, entro! e& %on0ito E%ena de pan%adariaF %o& o !iz endon"a Eeste era a&i(o 'nti&o do dono do %avalo ven%edorF, por9!e pensava 9!e se tinha eito batota+ 3º8 #o 7nal do evento, @ar(as en%ontrava8 se bbado e es&!rro! !& %riado do b!ete>

$ Era uma desordem0(…)acudiam outros, saltando as cordas(…) 1 e a.ora era uma massa tumultuosa de chap-us altos, de &atos claros, empurrandose contra as escadas(…) audante de elrei(…) olhava tranquilamente(…) Os ami.os do óquei pu2avamno, queriam que ele 3/esse protesto (…)4orque o que havia ali naquele hipódromo era compadrice e ladroeiraP4

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!" corrida:

#$sto % um pa&s que só suporta hortas e arraiais'''() #Corridas* como muitas outras coisas civili+adas l, de -ora* necessitam primeiro .ente educada'() #Do que .ostamos % de vinhaça* e viola* e /ordoada'''(' 123 6provinciano7

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PA32C23 6civili+ado7

 8 #Aquela corrida ins&pida* sem cavalos* sem óqueis* com meia d9+ia de pessoas a /ocear em roda'''( 8 #''' tudo aquilo era uma intruice'''( 8 porque era #''' um divertimento que não estava nos h,/itos do pa&s'(

Cr'ti%a so%ial s %orridas de %avalos são or(anizadas %o& o obetivo de transpor para Lisboa !&a at&osera de %os&opolitis&o 9!e, por posti"o, a %apital a%aba por não s!portar+  ) por isso, 9!e se des&as%ara a aparn%ia e salta  vista a essn%ia da &entalidade Lisboeta+

Deseo de imitar o estran.eiro:

 so%iedade da )po%a pensava 9!e o 9!e era $%hi9!e4 tinha vir de ora e tentava, assi&, i&itar o estran(eiro+ Q ;?&aso Sal%ede 9!e& vai representar essa &entalidade 9!e se pretende, a todo o %!sto, estran(eirar, para pare%er &ais %ivilizado, R%hi% a valerR+ as, esta i&ita"ão ) sinto&ati%a&ente reprovada por onso da aia para 9!e& $o verdadeiro patriotismo, talve/ (…) seria, em lu.ar de corridas, &a/er uma %oa tourada+4

@isão %ari%at!ral da so%iedade e&inina: s &!lheres estava& todas na trib!na, a &aioria de vestidos de &issa, s)rios, al(!&as delas %o& %hap)!s e&pl!&ados 9!e se %o&e"ava& a !sar, $9!i e al)& !& desses (randes %hap)!s e&pl!&ados, 9!e então se %o&e"ava& a !sarI4 / %o&porta&ento da assistn%ia e&inina $9!e nada azia de Htil4 e a s!a vida são no se! todo %ari%at!rados+ / trae es%olhido não era o &ais %orreto a%e  o%asião, da' at) al(!ns dos %avalheiros se sentire& e&bara"ados no se! %hi9!e: $ As senhoras de vestidos s%rios de missa* acompanhando 67chap%us emplumados da 9ltima moda* que não se adequavam ao evento* muito menos ; restante toilette67