Download 26901820 Metafisica Da Saude Gasparetto...
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SUMÁRIO LIVRO 01 Apresentação - Por que ficamos doentes? Capítulo I - Você é a causa de tudo Mente sem limite Você não tem começo nem fim Mente, aparelho realizador. Conteúdos da mente Registros subconscientes Integridade do ser Metafísica e hereditariedade Consciência e responsabilidade Doença Capítulo II - Sistema Respiratório Fossas nasais Gripe ou resfriado Rinite Sinusite Laringe Engasgo Voz Disfunções da fala Gagueira Calos nas cordas vocais Laringite Brônquios Bronquite Asma brônquica Pulmões Pneumonia Enfisema pulmonar Edema pulmonar Tuberculose Fenômenos respiratórios Tosse Espirro Bocejo Ronco Soluço Considerações finais Capítulo III - Sistema Digestivo Náusea e vômito Dentes Cárie dentária
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Canal Maxilar Gengiva/Gengivite Língua Afta Mau hálito Estomatite Glândulas salivares Caxumba ou Parotidite Síndrome de Sjögren (SS) Faringe Faringite Esôfago Esofagite Hérnia de hiato Digestão Estomago Suco gástrico Gastrite Ulcera Fígado Hepatite Cirrose Vesícula biliar Pâncreas Depressão no pâncreas Pancreatite Diabetes Hipoglicemia Intestino delgado Diarréia Intestino grosso Intestino preso Prisão de ventre Apêndice Apendicite Diverticulite Colite Vermes Hemorróidas Considerações finais SUMÁRIO LIVRO 02
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Apresentação
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A metafísica do dia-a-dia Capitulo I – Sistema Circulatório Vasos sangüíneos (artérias, veias e colesterol). Aneurisma Arteriosclerose Varizes Trombose Flebite Coração Problemas cardíacos Taquicardia Angina Infarto/Derrame cerebral (AVC) Pressão arterial Pressão alta Pressão baixa Sangue Tipos sangüíneos - A, B, O e AB Anemia Coagulação sangüínea Hemorragia Leucemia Considerações finais Capítulo II - Sistema Urinário Rins Problemas renais. Cálculos renais Cólica renal Bexiga Enurese noturna Incontinência urinária Problemas na bexiga Cistite Uretrite Considerações finais Capítulo III - Sistema Reprodutor Sistema Reprodutor Feminino Frigidez Ovários Síndrome do ovário policístico Cistos de ovário Tubas uterinas Laqueadura
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Infertilidade ou esterilidade Útero Problemas no útero miomas e fibromas) Menstruação Problemas menstruais Amenorréia Menopausa Vagina Vaginismo Ressecamento vaginal Coceira nos lábios vaginais Corrimento vaginal (leucorréia) Mamas (glândulas mamárias) Flacidez das mamas Coceira nas mamas Amamentação Mastite Nódulos mamários/Tumores malignos Sistema Reprodutor Masculino Testículos Próstata Problemas na próstata Pênis Disfunção erétil (impotência) Considerações finais
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SUMÁRIO LIVRO 03 Apresentação Metafisicamente Saudável Por Que Adoecemos Capítulo 1 - Sistema Endócrino Aspectos Energéticos Relacionados ao Sistema Endócrino Hormônios Pineal Hipófise Hormônios da Hipófise Tireóide Nódulos ou Tumores na Tireóide Bócio Hipotireoidismo Obesidade Gordura Localizada Hipertireoidismo
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Magreza Paratireóides Supra-Renais Considerações Finais Capítulo 2 - Sistema Muscular Tônus Muscular Dores Musculares Fibromialgia Cãibra Torcicolo Tendinite Músculos da Face Rubor Facial Musculatura Lisa Peristaltismo Considerações Finais Bibliografia
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POR QUE FICAMOS DOENTES? A cada dia que passa nós vamos descobrindo mais sobre o funcionamento da natureza. Desta vez é nosso corpo e a tentativa de responder a perguntas intrigantes, como: Por que ficamos doentes? Ou mesmo: Por que um câncer se instala em nossa perna e não em nosso braço? Ou ainda: Por que uma forma de doença e não outra? Por que agora em minha vida, quando tudo parecia bem? Ao longo da trajetória das ciências médicas, muito pouco se tem conseguido. A Psicossomática ainda parece engatinhar. Mesmo a medicina paralela, não convencional e alternativa, parece ter muitos problemas para entender ou explicar estas questões. Eu me interessei por elas muitos anos atrás, quando estudava as leis da formação de nosso destino, e confesso que com a ajuda das pessoas desencarnadas tive o privilégio de ser introduzido num caminho que parece estar respondendo a tais perguntas, que, afinal de contas, são fundamentais para todos nós. Logo depois eu criei um curso chamado Metafísica da Saúde, no qual comecei a divulgar os meus achados. Foi aí que Valcapelli apareceu, com sua inteligência metafísica. A princípio, espantei-me ao perceber que outra pessoa conseguia pensar do modo como eu aprendera a pensar, o que parece muito difícil para a maioria das pessoas. "Ele realmente
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tem uma mente metafísica", disse encantado a mim mesmo quando ele me mostrou os seus primeiros trabalhos sobre órgãos internos. Eu sabia que muito teríamos que pesquisar, mas aí começou nossa amizade. Depois de alguns anos, estamos mostrando nesta coleção nossos resultados, esperando que possam ao menos ser úteis no pensamento das pessoas que já estão preparadas para refletir e compreender além do convencional. Tenha uma proveitosa leitura. Luiz Antônio Gasparetto
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CAPÍTULO 1 - VOCÊ É A CAUSA DE TUDO A grande maioria das pessoas atribui à sorte, ao azar, ao acaso ou a um poder superior a causa e o comando de tudo que lhes acontece na vida. Com isso, jamais procuram verificar a verdade sobre os fatos. Elas preferem optar por uma atitude conformista ou comodista, alimentando uma postura interna de vítimas que as faz sentirem-se coitadas. Ficam hipnotizadas pela idéia de impotência diante de certos acontecimentos que consideram difíceis e sobre os quais não querem ter nenhum controle ou responsabilidade. É comum, nas situações dolorosas que afetam a elas mesmas ou os outros, as pessoas se acovardarem, em vez de resistirem com coragem e determinação. Quando não compreendem a causa de certos acontecimentos catastróficos, alguns justificam seu comodismo com frases como: "Deus ou o destino quis assim" ou "Não aconteceu porque não era para ser". Outros preferem se revoltar a procurar desvendar a verdadeira realidade dos fatos. Reagir com comodismo ou revolta é preservar uma atitude de vítima. O "vitimismo" é sem dúvida o maior empecilho ao progresso da humanidade. Você também pensa dessa maneira? Acredita que sorte, azar, acidentes, catástrofes, dramas, alegrias, enfim, as coisas que acontecem em sua vida são independentes de sua vontade? Considera que o acaso provoca as situações ruins? Imagina que existe algo movimentando sua vida e que você mesmo não tem participação alguma? Pensa que seus problemas são causados pela inveja dos outros ou pelo destino e não por sua condição interna? Se você acredita nisso, provavelmente vive nas teias amargas do "coitado", pois se deixa levar ao sabor dos acontecimentos, já que está sob o domínio de uma força que considera ser independente de sua vontade. Pensar dessa maneira causa-lhe complicações e sofrimentos que reprimem a expressão de vida. Aquele que se julga vítima acredita que está no mundo para sofrer. Alimentar pensamentos dessa ordem não lhe permitirá usar seu poder de transformar os acontecimentos desagradáveis e edificar uma vida melhor. De modo geral, o ser humano crê na fatalidade, no acaso e na negligência. Quando "acidentes" acontecem, as pessoas imediatamente definem as ocorrências, sem dar a chance de perceber se há uma outra forma de encarar os fatos. Explicar algo classificado como fatalidade não é uma tarefa fácil. Compreender o que está por trás de um acontecimento ruim exige certa predisposição a acatar o novo e abandonar os conceitos impregnados na humanidade. Um acidente parece sempre algo inexplicável, e o acaso um mistério agindo aleatoriamente. Pensar desse modo é o mesmo que considerar que o nada pode fazer tudo, como realizar feitos extraordinários, provocar acidentes, promover sua demissão do emprego, fundir o motor de seu carro, causar uma infestação de cupins em sua casa e uma série de outros males que o rodeiam. Olhar a vida por essa óptica é acreditar que somos vítimas dos mecanismos naturais. A idéia de sermos vítimas das fatalidades não é a melhor concepção de vida. É inaceitável crer que um ser superior governe tudo como um déspota ou mesmo que é o acaso que provoca todos os contratempos na vida das pessoas. Assim também não se pode acreditar que a natureza é caótica a ponto de cometer alguns lapsos em seus intrincados mecanismos de funcionamento.
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A natureza é sábia, portanto para toda ação há sempre uma causa, mesmo quando nossa inteligência não consegue alcançar o conhecimento dos processos da vida. Quem segue sua intuição e busca uma outra visão dos acontecimentos, rompendo com a concepção do acaso e da injustiça, acaba encontrando as respostas para as ocorrências desagradáveis. Experimente desafiar a idéia de fatalidade e busque a consciência das verdadeiras causas. Não acredite cegamente no que lhe foi passado. Procure obter uma vivência prática, observe as sensações de seu corpo, dê vazão à intuição. Esse procedimento possibilita desvendar a realidade dos acontecimentos. O "vitimismo" é uma forma infantil de lidar com os fatos. De que modo então poderemos compreender os acidentes, as catástrofes e as situações problemáticas ou maravilhosas, se não cremos mais no acaso, se não responsabilizamos os outros, tampouco os atribuímos à vontade divina ou aos imperativos da vida? Qual a explicação plausível para o que acontece de bom ou prejudicial em nossa vida? A resposta é: Você é a causa de tudo! É o centro de sua vida e senhor de seu próprio destino. Este livro tem o propósito de comprovar por meio dos fundamentos metafísicos que essa afirmação é verdadeira. Caso suas condições de vida não estejam a contento e ela esteja repleta de impedimentos, relacionamentos difíceis, escassez de recursos econômicos, doenças, etc., é sinal de que você não está fazendo uso adequado de seus poderes naturais, os quais comandam seu destino. Acatar a consciência metafísica é abandonar o pretexto de atribuir ao externo suas frustrações internas; é reconhecer em si mesmo o referencial manifestador que cria a realidade, atraindo para si tudo de bom ou ruim que lhe acontece na vida. A vantagem dessa mudança é que você resgata o poder natural e passa a ter capacidade para transformar as situações desagradáveis que estão à sua volta, alterando o curso de sua vida para melhor. Se de um lado você perde o álibi que justifica suas inabilidades, por outro adquire o poder interior de intervir nas situações externas. Essa postura vai tirá-lo da passividade e da dependência dos outros ou da concessão das forças naturais, proporcionando as condições internas necessárias para edificar uma vida nova. Inicialmente você pode estranhar essa nova concepção de vida. Para muitas pessoas é difícil pensar assim, aceitar como verdade o fato de que são elas que põem em movimento tudo que lhes acontece e não mais responsabilizar alguém — nem mesmo Deus — pelo que se passa com elas. Você está disposto a encarar a vida por uma nova óptica? Isso exige parar de se colocar como vítima e se dar uma chance de estudar os acontecimentos por um outro ângulo. Esta é uma tarefa que requer tempo, observação e dedicação, porém os resultados serão promissores. Empenhar-se na reformulação interior é um importante passo para o sucesso e a realização pessoal. Essa conduta opera significativas mudanças em sua forma de pensar e agir. Renovado interiormente, você se tornará mais perspicaz para compreender o motivo de sua vida, seguir um caminho e não outro, e o significado de tantas adversidades. A vida não
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é estúpida nem inconseqüente, tampouco somos vítimas, mas sim os condutores de nosso próprio destino. Mediante isso você não deve se sentir culpado. Se sua postura ao longo da vida foi de omissão, assuma a responsabilidade. Ser responsável é ter habilidade natural de criar respostas, passando a conduzir sua vida de forma consciente. Lúcido de seu direito de escolha, você vai agir com mais segurança, podendo evitar aborrecimentos e alcançar mais rápido a felicidade. Não confunda responsabilidade com obrigação. Obrigação é forçar você a fazer algo contra sua natureza, e responsabilidade é a consciência de seu poder de causar reações no mundo. Ser responsável é reconhecer e respeitar os próprios sentimentos, usar de bom senso e assumir o direito de escolha, podendo dar ou tirar a importância do que acontece ao redor. Você pode optar entre o positivo e o negativo de uma situação. Encarar os fatos com otimismo é considerar as perspectivas favoráveis, e com pessimismo é aceitar a derrota por antecedência. A qualquer momento pode-se acreditar ou desacreditar, só depende de você. A consciência metafísica não irá privá-lo das experiências de vida, ela atenua a intensidade dos obstáculos porque o fortalece para enfrentá-los e favorece na transposição dos desafios, resgata o poder interior e promove o reconhecimento dos potenciais latentes na alma. MENTE SEM LIMITE "A mente tem diferentes níveis, mas não tem limites." Compreender a dinâmica das experiências mentais auxilia-nos a lidar melhor com esse complexo mecanismo do pensar. Formular pensamentos, ter consciência de nossa lucidez e manipular a capacidade de escolher e de dar importância são os maiores atributos da raça humana. Podemos comparar a mente a um grandioso e sofisticado computador que temos ao nosso inteiro dispor. Como qualquer aparelho de altíssima tecnologia, precisamos conhecer seu manual de funcionamento. O mesmo se aplica ao universo psíquico. E importante conhecer os mecanismos que compõem a mente, para podermos manipular a capacidade criativa em nosso benefício. Somos um sofisticado sistema de captação e produção de energias vivificadoras, e a mente canaliza e direciona essas energias vitais, criando a atmosfera energética que influencia a realidade, e estas se moldam de acordo com as nossas crenças. As crenças podem se originar dos valores morais ou religiosos que nos são passados pela educação ou formulados através de nossas próprias experiências. Elas representam as certezas interiores ou aquilo que tomamos como verdadeiro para nós. Na maioria das vezes são adotadas sem nenhum critério seletivo, não questionamos se esses valores ainda servem para a realidade atual, por isso eles são falsos valores. Porém aqueles que são formulados como resultado de nossas vivências são mais realistas, por isso nós os consideramos valores verdadeiros. As crenças estabelecidas ao longo de sua existência determinam a maneira como você encara os fatos da vida e servem de base para a escolha de como você deve reagir e se
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comportar. Para cada pensamento teremos uma reação em nosso sistema ou uma sensação. Assim eles também determinam a qualidade de bem ou mal-estar de seu dia-a-dia. De uma certa forma, como veremos mais adiante, nossas crenças moldam a realidade, reproduzindo no ambiente externo aquilo que concebemos interiormente. Cada um vive de acordo com suas próprias crenças. Se você acredita no bem, terá bons pensamentos, conseqüentemente sua vida seguirá por um curso harmonioso. Já aqueles que acreditam no mal são maliciosos, vêem maldade em tudo, acabando por atrair episódios ruins. Ser otimista é pensar nas perspectivas favoráveis de uma situação, enquanto ser pessimista é nutrir pensamentos negativos e dar muita importância aos obstáculos. A mente é comandada por você, por seu livre-arbítrio. De modo geral, aquilo que se pensa sobre si mesmo e sobre a vida determina a realidade à sua volta. Nutrir idéias de inferioridade o faz sentir-se imperfeito. Essa postura criará um cenário desolador, onde você será o protagonista. Para que a condição interna se torne realidade, é necessário crer de forma total, visceral, apaixonadamente ou a corporificar tais idéias. Não adianta só desejar, é necessário sentir para que se torne real, caso contrário, mesmo querendo ter bons resultados, se os pensamentos não forem fortes o suficiente para impressionar e para se imprimir em nosso sistema, os resultados não serão alcançados. Todos aspiram a alcançar seus objetivos na vida, mas isso não é suficiente por si só. Para obter sucesso é preciso sentir-se no direito de usufruir os privilégios de ser bem-sucedido. Não basta almejar um bom emprego ou fazer bons negócios, é preciso sentir-se em condições de ser contratado e merecedor da oportunidade profissional. É preciso ter isso implantado em seu sistema, de forma que pareça ser completamente natural. A força do pensamento atua tanto nas funções biológicas do corpo como no ambiente ao redor. Alguns exemplos corriqueiros tornam isso mais explícito, como pensar em comida e sentir fome, ou imaginar que algo é ameaçador e sentir medo — esse estado produz no corpo a adrenalina que estimula as funções biológicas deixando-o em alerta. Em relação à atuação da mente no exterior, observam-se os seguintes exemplos: ter medo de determinados insetos e freqüentemente deparar com os mesmos; pensar que algo pode dar errado e não conseguir realizar aquela atividade. Antigamente acreditava-se que a mente era restrita ao nosso mundo interior. Considerava-se que ela se limitava ao cérebro. Desse modo, sua atuação era puramente interna, não exercendo nenhuma influência no exterior. Essa visão é baseada no conceito de que o poder do homem obedece a uma seqüência predeterminada: pensar, mover o corpo e com isso promover reações no mundo. Afirmavam os antigos estudiosos do comportamento humano que somos um ser constituído por partes isoladas que se interligam pelas funções, como o mecanismo de um carro ou de outra máquina qualquer. Assim, eles falavam de mente, emoção, sentimento, corpo, alma, como partes de uma máquina biológica. Atualmente essas noções estão ultrapassadas. Os cientistas afirmam que não existe nada individualizado no homem, que tudo é um conjunto integrado. Assim, somos sentimentos, emoções, espírito, neurônios e o corpo inteiro. Na visão metafísica, isso se estende também ao ambiente, às pessoas ao redor e ao universo. Portanto, o que é considerado mente na verdade são atributos naturais e não possuem fim ou começo.
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As concepções mentais são capazes de abranger todo o universo, podendo exercer algum tipo de influência nele. VOCÊ NÃO TEM COMEÇO NEM FIM A mente pode ser vista sob dois aspectos: o consciente e o inconsciente. O consciente é onde ocorre a percepção. Ele representa apenas uma pequena parte da mente, que compreende tudo aquilo de que estamos cientes no momento. A atividade do pensamento é a manifestação do consciente. Imagine uma lanterna acesa na escuridão; somente onde o foco de luz clareia é consciente. O consciente está ligado a todo o organismo, podendo a qualquer momento focar uma de suas partes ou identificar as sensações provenientes do corpo. A mente consciente também se estende até onde os sentidos podem alcançar. A identificação dos estímulos externos representa uma extensão do consciente que não se limita apenas a captar os sons, as imagens, etc., mas também a perceber através do sexto sentido as emanações energéticas das pessoas ou dos ambientes, chegando a captar o ambiente astral em casos especiais. A consciência é um fenômeno abrangente que transcende o sistema nervoso, sendo ela fruto da interação entre o interno e o externo. Existe uma frase de Yogananda que esclarece esse conceito: a mente é como um elástico que pode se estender ao infinito, sem se romper. Essa idéia contrasta com o ponto de vista tradicional da ciência, que descreve a percepção como um "arco reflexo", em que o mundo é um conjunto de estímulos que tocam os aparelhos sensores, e estes são conduzidos até o córtex cerebral, onde são interpretados pelos neurônios e percebidos pela mente. Esse nível de percepção também pode ser chamado de mente superficial ou eu consciente, que engloba tudo que se percebe no presente e identifica o que está ao redor. Nele estão todos os fenômenos dos sentidos (audição, visão, paladar, olfato e tato) que promovem as sensações, permitindo reconhecer o aqui - agora. Essa mente é a que pensa, escolhe, decide, acredita ou desacredita e focaliza a atenção; ela é que dá a sensação de individualidade, promovendo a lucidez ou eu consciente. O principal atributo do eu consciente é o discernimento, o poder de escolher, de dar importância ou mudar o ponto de vista a qualquer momento, bem como mobilizar a vontade para intensificar os objetivos de vida. Ele é também responsável por formar o senso de realidade, de creditar como real ou irreal qualquer fato. As faculdades mentais são atributos da vida. Por meio delas você pode reconhecer a si mesmo e interagir com o ambiente à sua volta. Em suma, não pense que a mente é restrita ao corpo somente porque você a identifica dessa maneira. A mente consciente vai além do simples fato de interpretar e decodificar os estímulos externos. Ela interage no mundo, tornando-se parte integrante dele. O inconsciente não pode ser interpretado com facilidade nem ser evocado voluntariamente, porém seus conteúdos podem se manifestar no mundo consciente. Grande parte dos conteúdos da mente origina-se do inconsciente. Ele é a fonte das energias psíquicas e contém os fatores básicos da personalidade do indivíduo. Os estudos a respeito da mente se aprofundaram e hoje se sabe que o material armazenado no inconsciente não são apenas as experiências pessoais da vida atual
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guardadas na memória, mas também os fatos de vidas passadas relacionados a você e à vida em geral, chegando a ter contato com os arquivos do passado do universo. As pesquisas da psicologia, principalmente as realizadas por Carl Jung sobre o inconsciente coletivo, comprovam que o inconsciente é ilimitado, abrangendo não só o que existe mas também tudo que existiu e existirá. Jung exemplifica o inconsciente comparando-o ao ar, que é o mesmo em todo lugar, todos o respiram, mas ele não pertence a ninguém. Diz ainda: o inconsciente não é um recipiente que coleta o lixo da consciência, ele é a outra metade da psique. Assim podemos concluir que nós não temos um inconsciente para cada um, mas estamos todos "dentro" do inconsciente coletivo. A mente consciente tem a capacidade de criar as noções de tempo e de espaço, podendo em certas circunstâncias ignorá-las. Ela está tanto dentro como fora de nós, e o que temos como limite não passa de uma convenção fruto da óptica que temos da vida. Sendo assim, estamos integrados a tudo que existe e nos tornamos parte daquilo que experimentamos. Todo tipo de matéria é formado por átomos: o ar é composto de moléculas que são constituídas de átomos, o organismo humano é um conjunto de células que também são formadas pelos átomos, e tudo isso se encontra de forma a ser uma só massa de átomos. Desse modo, o que percebemos como corpo físico é a impressão de sólido que a mente interpreta como fenômeno somático. Assim como o mundo atômico, a mente é contínua, estando tanto dentro quanto fora de nós. A mente consciente é que distingue o que é interno ou externo, bem como a diferença entre sólido, líquido e gasoso. A percepção desses diversos tipos de matéria e o lugar que ocupamos no espaço é de acordo com nosso senso de realidade, porque, para a física, somos uma variação atômica dentro do universo indivisível. Evolução é o nome dado ao contínuo processo da mente de devassar os níveis inconscientes, ampliando a consciência e a lucidez. É como se no início fôssemos só inconsciente e por algum motivo a consciência nascesse e iniciasse sua viagem de expansão. Nasce também o tempo e o universo da realidade ou o universo sensorial. Talvez cheguemos a desvendar o inconsciente totalmente e talvez aí a evolução termine... MENTE, APARELHO REALIZADOR A mente é um aparelho nas mãos do eu consciente. Seus atributos são manipulados por ele e refletem na realidade interna (corpo físico) e externa (meio ambiente). Nele reside a habilidade realizadora (criar a realidade ou o que será sensorial) do homem. E dotado do poder de escolher o que é significativo no mar de estímulos cotidianos, também tem o poder de dar crédito em diferentes graus e de graduar a importância, o que gera diferentes níveis de impressão. Este material vai para a mente inconsciente, que possui o aparelho realizador e o sistema de integridade, criando o cenário em que vamos ter nossas experiências. O universo mental não se restringe a imaginar. Sua finalidade é tornar sensoriais e palpáveis os programas que a consciência estabelece como verdade e nos quais acredita. As experiências vividas são produtos da manipulação feita por você de seu aparelho mental. Vivemos de acordo com o que acreditamos e estabelecemos como verdadeiro para nós. Sendo assim, se não temos uma vida agradável, basta reformular nossas crenças para alterar o curso da existência.
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Entre a lucidez do eu consciente e o mundo material existe a mente. Os estímulos recebidos passam pelos órgãos dos sentidos para depois serem interpretados pela mente; ela transforma estímulos em percepção. Ela é quem registra e assimila a existência de algo sólido ao redor. Pode-se dizer que a realidade externa é um produto da mente. A solidez da matéria está na concepção mental, pois as partículas atômicas que formam todos os tipos de matéria contêm um vácuo entre os elétrons e prótons que gravitam em torno do núcleo dos átomos. A quantidade de massa sólida contida neles é mínima; a maior parte do composto atômico é vazia. Assim, portanto, a matéria é uma sensação que a mente interpreta como sólido. Pode-se dizer que a realidade é uma manifestação mental. Desse modo, a mente é o aparelho realizador que temos sob nosso comando. Não há contato direto entre o eu consciente e o mundo material, a mente se interpõe entre esses dois níveis, moldando a realidade e possibilitando a atuação do ser na vida. Essa concepção da mente não é recente. Ela compunha os profundos conhecimentos de alguns círculos esotéricos que se mantiveram restritos a uma casta de pessoas selecionadas. Também faz parte do antigo hinduísmo e do budismo. O próprio Buda, ao perceber que a mente era a causa do sofrimento, da dor e dos problemas humanos, deu sua contribuição, criando exercícios para educá-la. CONTEÚDOS DA MENTE Sistema codificador. E a capacidade de transformar as percepções em códigos que possibilitam o entendimento. Atua na abstração dos fenômenos observados, criando conceitos. Reconhece os elementos registrados pelo som, visão e outros, simplificando-os em símbolos que exprimem a vivência pessoal. Organiza os conceitos básicos apreendidos, através da gramática e outros, constituindo a linguagem do pensamento, permitindo ao indivíduo formular idéias e tomar decisões. O pensamento processa os conteúdos armazenados, que servem como uma espécie de base para o comportamento. Desse modo, a mente molda e transforma as energias vitais em elementos vivenciais. O ato de pensar é um processo magnífico que se utiliza das imagens registradas com significados específicos, para definir o comportamento. O som da sirene de uma ambulância, por exemplo, fará você ficar alerta caso esteja no trânsito; no entanto, se estiver dentro de casa, vai agir com indiferença. Um animal feroz no zoológico inspira tranqüilidade, porém se ele estivesse solto você ficaria apavorado. Esse sistema compõe o senso de realidade. Senso de realidade. E um conjunto de elementos que compõem o universo consciente e favorecem na percepção e reconhecimento das sensações do corpo, bem como na identificação dos estímulos externos. É uma espécie de sensor e qualificador do que é real ou irreal. Ele possibilita nossa orientação pela vida. Nosso sistema nervoso é incapaz de saber se um fato existe no mundo externo ou se a mente o imagina, ele sempre reage da mesma forma. Imaginar um assalto ou ser de fato assaltado causa o mesmo efeito em nosso sistema. O bom senso é uma capacidade de sua essência. Por meio dele temos a possibilidade de discernir entre o que é adequado ou inadequado ao nosso sistema individual. Optamos
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pelo que é agradável e nos esquivamos daquilo que nos desagrada, norteando assim nosso fluxo pela vida. Desse modo são formados os valores verdadeiros ou padrões de referencial da realidade que movimentam as nossas virtudes. Ele pode ser obscurecido e negligenciado pela opressão social de modo a impor valores e padrões tidos como adequados. Assim, o senso de realidade assumirá condutas baseadas em ilusões, o que fatalmente criará uma realidade negativa. Já o bom senso, quando utilizado, leva à formação de valores e padrões que criam uma realidade altamente favorável e positiva. Poder de escolha. Representa um dos maiores atributos do ser humano. Ele permite a cada um de nós articular entre as infinitas oportunidades de cada instante, levando-nos aos caminhos que desejamos seguir na vida. É um conteúdo do consciente. Escolher é mover a atenção, e vontade é o nome da força que move o foco de nossa atenção. Também aciona e gradua os conteúdos do consciente: quanto mais atenção pusermos em um determinado aspecto da vida, mais claro e vivido ele se tornará, imprimindo-se com mais profundidade em nossa memória, passando a ser importante entre as outras experiências vividas, criando, assim, nossos próprios critérios do que é ou não significativo. A vida é repleta de opções. A todo momento estamos fazendo algum tipo de escolha. Se estamos na rua, optamos por uma direção a seguir. Durante o percurso tomamos várias decisões, tais como o momento de atravessar a rua, a pista que vamos seguir no trânsito, e assim por diante. Se estamos em casa, decidimos o que fazer, a hora de dormir, etc. Existem as escolhas mais relevantes, como assumir um relacionamento ou terminar com ele, permanecer no emprego ou procurar outro. Toda escolha desencadeia uma conseqüência. O que você está vivendo hoje é fruto da escolha feita no passado. Seu posicionamento presente determina o amanhã. Por isso, saber decidir é tão importante quanto assumir as conseqüências de seus atos. Escolher é um direito, arcar com as responsabilidades é uma necessidade. Para escolher, você é livre, mas sempre receberá de volta as conseqüências proporcionais a suas escolhas. Em qualquer situação geralmente há alguma alternativa. Se você estiver se sentindo sem opção, é porque você está muito alienado. Reflita um instante e pergunte a si mesmo: o que posso fazer agora para me sentir bem? Certamente haverá algo à sua escolha. Existe uma diferença entre o ideal e o possível: aquilo que é idealizado nem sempre sabemos ainda como tornar possível. No entanto, constantemente há uma possibilidade, e saber aproveitála é o melhor caminho para atingir seus objetivos. Como fazer a melhor escolha? No momento de decidir, o que movimenta sua atenção para fazer uma ou outra opção são os desejos. Eles são estabelecidos de acordo com os critérios mentais, e esses fatores são decisivos para qualquer escolha. A atenção pode ser comparada a um farol cujo foco é direcionado para aquilo que consideramos importante. Dar mais importância aos outros do que a si mesmo o faz querer agradar a todos. Nesse caso, ao lhe pedirem um favor, mesmo não podendo, você vai optar por atender, somente para não desagradar as pessoas. A partir do momento que você revir e alterar essa postura de ser bom para os outros e passar a importar-se mais consigo e com suas próprias coisas, terá sua atenção dirigida ao que lhe é próprio. Agindo assim, quando for convidado para uma festa ou para fazer um
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passeio, vai ponderar melhor, considerando o que representa para você estar com aquele grupo e não o quanto poderá significar para os outros a sua companhia. Desse modo, sua atitude é propícia para fazer a melhor escolha.
REGISTROS SUBCONSCIENTES O subconsciente corresponde aos primeiros níveis do inconsciente, pode ser definido como um estado de fraca consciência. É onde ficam registrados os conteúdos das experiências vividas, as remotas lembranças do passado que servem de fonte da consciência. Exerce significativa influência nas atividades mentais. Desempenha importante função como arquivo do que você já validou e escolheu como verdade. Como são padrões de pensamento gerando constante interferência no fluxo dos pensamentos, que provocam as sensações físicas, produzindo energias vitais capazes de atrair ocorrências compatíveis com os modelos registrados e possibilitando o sucesso ou fracasso na vida do indivíduo. E uma zona de execução das crenças e valores do ser humano, sendo, portanto, capaz de alterar as funções biológicas do corpo e criar situações no ambiente de acordo com as impressões gravadas nele. Como são geradas as impressões? Nós buscamos sempre ter um posicionamento acerca das informações recebidas. Tudo que se vê, ouve ou vivência nos leva a refletir e formular idéias a respeito. Algumas experiências são consideradas válidas, outras não. Aquelas que julgamos importantes damos crédito de realidade e dirigimos intensas forças vitais ou importância, ganham o poder de impressionar ou de se instalar em nosso subconsciente. A idéia registrada serve como base para formular o raciocínio, e dele para a ação. Essas idéias são os padrões que servem como referencial para classificarmos o que é certo ou errado, bom ou ruim. Aquilo que é reconhecido como verdadeiro compõe o universo psíquico do que é o real pára o indivíduo. Esses registros, em nível de subconsciente, servem como uma espécie de programa de computador, executando as operações de formação da realidade em nossa vida. As impressões passam a agir automaticamente em forma de condicionamento. Assim, em nível de consciência, elas se manifestam para nosso eu, na cabeça, na forma de idéias fixas, carregadas de intensa emoção, passam a exercer profundo controle em nossa maneira de pensar e agir. Assim, se você ficar impressionado com as opiniões dos outros acerca de uma situação ou sobre você, poderá tomar isso como verdade. Procure investigar em si mesmo se é aquilo que você sente. Caso contrário, formará falsas impressões que vão dirigir sua vida e determinar seu futuro. Por isso, não permita que as opiniões dos outros determinem sua maneira de pensar acerca da vida e de si mesmo. Aprenda a discernir e a avaliar com seus próprios sentidos tudo aquilo que se passa ao seu redor. Também seja você seu próprio sensor para medir suas qualidades, não dependa exclusivamente do ponto de vista alheio para se considerar bom ou se dar valor. Apegue-se à sua capacidade de discernir, dependa somente dos resultados obtidos para se
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sentir bom o bastante. Vale lembrar que só o fato de conseguir fazer algo já é de grande valor. O subconsciente não possui discernimento, só aceita os registros que você implantar nele. O poder de escolher o que é importante e que merece a devida atenção é um atributo do consciente. Esse é o centro propulsor das crenças. O consciente constitui os pensamentos, estipula o que é verdadeiro, dirige a atenção e gera impressões que fazem você acreditar que as coisas funcionam de um jeito e não de outro. É isso que faz com que cada pessoa tenha um estilo próprio de vida e crie um cenário repleto de situações particulares. Então, você é aquilo que acredita ser. Definir-se como vencedor atrai sucesso. Dar importância aos obstáculos é viver criando derrotas. Posicionar-se como vítima é transformar-se em pólo de atração de problemas e doenças. Todo esse mecanismo de funcionamento da mente mostra que você atrai ou repudia situações, oportunidades e pessoas de acordo com suas próprias estruturas mentais. Elas são responsáveis por tudo de bom ou ruim que acontece em sua vida. O que são as estruturas mentais e como elas agem? A constituição psíquica é formada pelas idéias às quais damos credibilidade. Não se trata de pensamentos meramente especulativos, mas sim de intensas impressões que tivemos durante o curso de nossas existências. Essas podem ser tanto positivas ou neutras como negativas, dependem da interpretação que se tem dos fatos. As negativas são as estruturas que geram como conseqüência o medo, a autocobrança, a inferioridade, a crueldade, etc.; e as positivas são as de auto-estima, de prazer, de coragem, de respeito e outras. Desse modo, determinamos o que é positivo, neutro ou negativo a partir de seus efeitos. Temos o poder de criar, destruir ou reformular as estruturas mentais de acordo com nossa vontade ou necessidade. No ambiente energético, elas são denominadas formaspensamentos ou amebas. Elas atuam como vozes dentro da cabeça, ditando normas e regras e obrigando-nos a tomar determinadas medidas, a não nos esquecer dos compromissos, e assim por diante. Estão sempre nos cobrando fazer algo, que tomemos essa ou aquela atitude frente a uma determinada situação e que tenhamos esse ou aquele posicionamento. Quando não seguimos as recomendações, elas acionam os mecanismos de culpa e autopunição. São formas condicionadas, ou seja, automatizadas por nossa vontade. Nós criamos essas amebas que ditam o que devemos ser e fazer. São regras de como se comportar e de como se relacionar com os outros, para não correr o risco de sermos desaprovados e rejeitados. São estruturas mentais e crenças que foram estampadas no subconsciente. Um exemplo disso é uma criança que se sentiu rejeitada pelos pais. À medida que foi crescendo, alimentou em si a crença de inferioridade, que a faz sentir-se pouco importante para os outros. Ao reforçar isso, a pessoa vai moldando o subconsciente e espelha no campo energético uma estrutura amebóide de inferioridade, que a faz sentir-se pouco importante. Esse sentimento atrai indiferença, e, mesmo que a pessoa se esforce para agradar os outros, não obterá respeito. Por outro lado, o sentimento de rejeição aciona os mecanismos
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de defesa para ocultar a inferioridade. Essas defesas são outras tantas estruturas ou amebas que você estabelece de como tem de ser para agradar os outros e ser aceito. Há inúmeras defesas. Uma delas é do tipo que faz o papel de "bonzinho" para impressionar os outros e contar com a aprovação deles. Uma outra defesa é fazer o tipo gentil, aquele que é atencioso mas que faz da gentileza uma forma de evitar proximidade com as pessoas. Esse tipo tem medo de que os outros o conheçam profundamente a ponto de saberem até seus pontos fracos e, por causa disso, não o aprovem. Todas as nossas atitudes e comportamentos são alimentadas por amebas, tanto pelas negativas como pelas positivas. As amebas negativas que formamos e nutrimos impedem nosso progresso. São ilusões e fantasias que criamos acerca de nós, do mundo e das pessoas. As ilusões causam sofrimentos de toda espécie. Ao dar importância a elas, perdemos o contato com nossa essência e com a realidade. E em conseqüência dessas ilusões que temos uma vida cheia de desilusões e dificuldades. Existe também no subconsciente um número razoável de amebas positivas. São elas que nos fazem avançar na vida. São elas as de autovalor, de auto-estima, de coragem, de empenho, de crédito em si mesmo, de certeza no próprio potencial, de fé no universo e nas bênçãos que poderemos obter, etc. E importante saber distinguir quando estamos nos alimentando de uma ilusão ou quando estamos sendo movidos por uma de nossas necessidades reais, ou seja, discernir o ilusório do real. Para isso é fundamental ficarmos centrados em nós mesmos. O si mesmo é sua alma ou essência. Ela é a estrutura básica do ser que organiza e mantém todo o nosso sistema. Só ela pode saber o que realmente é melhor, e nunca a cabeça, que é programada por influências externas educativas. Ê nela que fica o bom senso, a intuição ou sexto sentido, a vocação, a inspiração ou centro de motivação. Orientando-se por ela, seus falsos valores serão substituídos por verdadeiros. A essa altura você deve estar se perguntando: por que criamos estruturas negativas, se elas vão nos prejudicar? O motivo disso é que a maioria das pessoas nutre um sentimento de inferioridade em relação a si mesmas. Somos criados numa sociedade comparativa, desde crianças somos cobrados a ser iguais aos outros. Os pais reforçam isso quando dizem a seus filhos: "Por que você não estudou como seus colegas? Seu irmão passou de ano, você não". Essas mensagens criam em nós o hábito de sempre nos espelharmos nos outros e seguir exemplos. Quando não conseguimos, nos desaprovamos e passamos a nos sentir inadequados. Desse modo, não estamos operando o aparelho psíquico adequadamente. Geramos impressões contrárias ao progresso interior, que danificam nosso sistema de integridade. Em se tratando de amebas negativas, existe uma outra também famosa: é a do "tem quê". A todo instante ela cobra de você e obriga-o a fazer coisas que ela julga serem adequadas, mas nem sempre é aquilo de que você tem vontade. Esse termo, "tem quê", ecoa na mente empurrando-o para dentro, provocando cansaço, peso nos ombros, na nuca, respiração ofegante, enfim, um desconforto físico geral. Ele tira seu ânimo, dando uma sensação de angústia. O termo ânimo significa alma; essa ameba nega a alma por julgá-la irresponsável. Com ela as pessoas se mascaram, comprometem a espontaneidade, perdem a liberdade e o bom senso.
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Há um número incontável de estruturas mentais negativas que criamos e alimentamos. Dentre elas se destacam: "Não sou capaz de ter sucesso na vida." "Não sou tão bom quanto meus colegas de trabalho, por isso não tive a promoção que esperava." "Para mim as coisas nunca dão certo." "Se eu for muito íntimo dos outros, eles vão conhecer meus defeitos e não vão gostar de mim." Estruturas como essas podem estar há anos ativadas e causando obstáculos em sua vida. Mas não é o tempo de permanência do padrão limitante que conta. Pode-se nutrir uma estrutura durante anos, porém não é isso que a torna mais forte nem mais difícil de ser modificada, mas sim o crédito, a fé que é depositada nela. Isso porque é o consciente que tem noção de tempo, e não o subconsciente. Para este, o tempo é sempre o presente, por isso qualquer mudança pode ser feita agora. Não pense você que, pelo fato de ter sido de um jeito durante toda a sua vida, você não pode mudar. A qualquer momento é possível fazer uma reformulação dos valores internos e encarar a vida de outra forma. Basta não dar importância ao velho e permitir-se a renovação, acreditar nos potenciais que existem em você. Ao mudar as estruturas mentais, você estará fazendo uma completa reformulação em sua vida. Mesmo que as situações ao redor continuem iguais, você vai encará-las de forma diferente. A mudança interior é fundamental para alterar o curso de sua existência. Resta saber se você está mesmo disposto a se transformar ou se prefere continuar com a mesma cabeça. Às vezes a vida material está boa, porém o emocional não, ou vice-versa. Caso você não seja uma pessoa realizada, é necessário fazer uma reformulação interna para conquistar a felicidade. Para o trabalho interior com as amebas, observe-se sem crítica, julgamentos, cobranças ou culpa, porque isso poderá acionar seus programas de autodefesa, o que impedirá a identificação dos conteúdos, bem como a reformulação deles. O que é necessário então para eliminar uma estrutura negativa? Em primeiro lugar, estar disposto a mudar. Em segundo, é preciso perceber que tipo de estrutura você vem mantendo em sua vida. Quais as mais habituais: positivas ou negativas? Diante de uma situação inusitada, você encara com otimismo ou pessimismo? Acredita que a vida é benéfica ou prejudicial? Você se estima e se aprova ou fica esperando que os outros o façam? Confia que o sucesso econômico esteja ao seu alcance ou se sente fadado ao fracasso? Para enfraquecer as amebas negativas é necessário que você use seu poder de anulálas. Para tornar neutro algo a que você deu muita importância, muita força, basta apenas tirar-lhe a importância. Tudo que é verdadeiramente desprezado perde o poder e desaparece. Por fim, para a reformulação interior ficar completa é necessário nutrir bons pensamentos e, sobretudo, acreditar neles. Comece a pensar dessa maneira: "Sou importante para mim e digno de ter uma companhia agradável." "Sou uma pessoa simpática." "E seguro ser eu mesmo."
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"Sou capaz de ter sucesso na vida." Não permita que as amebas negativas atrapalhem sua positividade. Se algum pensamento contrário ao positivismo vier à cabeça, trate-o com indiferença. Não lute contra nem brigue com ele, pois essa atitude fortalece as amebas negativas. Quando você estiver empenhado em gravar uma estrutura positiva, a negatividade vai invadir sua mente. Não se deixe perturbar por ela, assuma seu poder de escolha e opte por aquilo que é melhor para você. Afinal, o poder de escolha é sempre seu. INTEGRIDADE DO SER Estudos recentes sobre a região mental do cérebro chamada subconsciente e sobre os efeitos das impressões gravadas nele mostram que sua capacidade de interferir no funcionamento do corpo é muito grande. Freud foi um dos primeiros a perceber que as atividades mentais poderiam modificar as funções normais do organismo, abrindo assim as perspectivas para uma nova ciência chamada Psicossomática. Atualmente as pesquisas sobre estresse vêm sendo amplamente divulgadas. Aos poucos o homem vai constatando que as atividades mentais desempenham significativa participação no desenrolar das situações materiais e na saúde do corpo. Para compreender por que as pessoas adoecem ou apresentam alterações em diferentes partes do corpo, bem corno por que uns vivem doentes enquanto outros são saudáveis, foi desenvolvido este estudo de Metafísica da Saúde. O objetivo é conscientizá-lo de que sua condição interna é um fator predominante para manter a saúde física e melhorar a qualidade de vida. O corpo acusa o modo como estamos lidando com os acontecimentos. Cada parte dele reflete uma emoção. Todas as alterações metabólicas têm sua origem nas atividades mentais. Nesse paralelo entre o físico e o mental, você vai compreender que suas atitudes determinam a saúde física bem como sua condição de vida. Resumidamente, emoção é a resposta aos estímulos mentais que atingem o baixo ventre emitindo ondas cíclicas que sobem. Sentimentos, por sua vez, são vibrações emitidas do peito, também fruto das atividades mentais. De acordo com a maneira como estamos respondendo às situações da vida, temos uma afetividade saudável ou não. Saúde existe quando pensamos e agimos em concordância com nossa natureza individual ou nosso temperamento. Entretanto, se estivermos em desacordo, criamos conflitos que perturbam nossa estabilidade afetiva que se manifestam no corpo como desequilíbrio ou sintomas. O sistema de integridade age em nível de subconsciente. Ele impede que um bom número de pensamentos seja transformado em realidade. Funciona como uma defesa natural contra nossa ignorância. Você já imaginou se todos os pensamentos negativos carregados de intensidade fossem imediatamente transformados em realidade? Por certo nem o mundo existiria. Quando estamos emocionados formulamos centenas de pensamentos negativos, porque é natural em nosso nível de evolução não sabermos lidar bem com nossa afetividade. O sistema de integridade seleciona o material que chega ao subconsciente e só deixa tornar-se realidade aquilo que é considerado seu melhor. Ele é o preservador da evolução e dos objetivos da vida em nós. Estamos protegidos de nossa ignorância, mas não daquilo de que temos consciência. Nossa idéia da melhor maneira de ver ou fazer as coisas vai evoluindo com nossas experiências. A cada dia sabemos fazer melhor as coisas. Quando fazemos uma coisa que é
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nosso melhor meio de fazê-la segundo nossa relativa inteligência, o sistema de integridade procura criar realidades baseado em nossos melhores padrões, mesmo que a nossa ação seja negativa. Exemplo disso é a pessoa que pragueja e se queixa como forma de reagir àquilo que acontece e de que ela não gosta. Para ela, essa é a melhor maneira de agir, pois ainda não aprendeu a fazer melhor. Em vez de o subconsciente materializar negatividades, ele sofre a ação do sistema de integridade e este seleciona padrões positivos para materializar, porque praguejar é o melhor da pessoa e ele reproduz o melhor. Em outras palavras: se você faz seu melhor, o subconsciente materializa o que você padronizou como o seu melhor. Mas se você, movido por escutar os palpites alheios, resolve agir de uma maneira que não é o seu melhor, então o sistema de integridade vai retrair-se e algo proporcional ao que você está crendo naquele momento se materializará. O seu melhor o protege. O seu melhor é classificado pelas experiências que você viveu e nunca pelo que você aprende teoricamente. Você pode ter uma cabeça cheia de moral e valores aprendidos filosoficamente, mas eles nada têm a ver com o seu melhor. É necessário que você tenha sentido de corpo inteiro um pensamento para que ele seja reconhecido como o melhor. Se você já experimentou o perdão e sentiu como ele é benéfico, então ele passa a ser um padrão e se você não perdoar então seu ato será tido como o pior e sua realidade será negativa. Assim, quando uma mulher que sabe se dar aos outros e tem como experiência a satisfação afetiva de se dar de uma certa forma nega-se a dar porque se desapontou com os outros, ela não está fazendo o seu melhor, e assim ela perderá a natural proteção do sistema de integridade e provavelmente apresentará seu ressentimento como um caroço no seio. Se o fato de ela se negar fosse o melhor dela, o ressentimento não se transformaria em caroço no seio, porque o sistema de integridade teria impedido isso. Portanto toda doença é algo que você está fazendo e mantendo que não é o seu melhor de acordo com sua evolução. Isso explica por que pessoas mais evoluídas do que nós estão doentes, porque por certo elas não estão fazendo algo exatamente de acordo com sua evolução. Isso também explica por que uma pessoa mais atrasada que nós pode estar gozando de plena saúde: ela, mesmo em sua ignorância, está fazendo o seu melhor. Um ato pode ser natural para uma pessoa e perigoso para outras. O universo se organiza sob a lei da individualidade. A lei da vida é relativa à individualidade, à evolução e à singularidade. Em suma, a pessoa só fica doente quando seus pensamentos e ações são contrários ao fluxo de sua natureza íntima e sua relativa sabedoria. Geralmente isso acontece quando se tenta mudar o jeito de ser para agradar os outros. É o caso de uma pessoa comunicativa passar a censurar sua expressão, tornando-se calada. Isso pode causar doenças na garganta. O mesmo acontece com as crianças que são constantemente repreendidas na expressão verbal; geralmente elas apresentam inflamações na garganta. Na concepção metafísica existe um fator de fundamental importância: não é a situação externa que determina a condição interna. O meio contribui, mas não é um fator determinante, haja vista cada um reagir de uma maneira frente às mesmas situações. Diante do desprezo, por exemplo, existem aqueles que se revoltam, tornando-se agressivos; outros se reprimem e sentem-se carentes; há também aqueles que se tornam independentes. Dependendo do nível de evolução de cada um, tudo pode dar em nada.
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E comum encontrarmos pessoas que foram maltratadas na infância e nem por isso são revoltadas; ao contrário, mantêm sua dignidade e respeito próprio. Por outro lado, existem aqueles que foram bem tratados e, no entanto, são rebeldes e maldosos. Enfim, não somos frutos do ambiente, mas sim coniventes com tudo de bom ou ruim que nos acontece na vida, bem como responsáveis pela saúde ou pelas doenças que afetam o corpo. A postura frente aos episódios é que determina o desenrolar dos fatos. Por mais desagradável que venham a ser os resultados, você tem uma parcela de responsabilidade sobre eles. Qualquer que tenha sido sua atitude, você gerou a situação que hoje o está assediando. Sua conduta atual frente ao que o cerca poderá tanto agravar como atenuar o reflexo de uma postura anterior. Basta que você sempre faça seu melhor e não se deixe afetar pelos palpites dos outros. A doença no corpo é desencadeada pelas atitudes nocivas a você em particular, já que sua evolução é relativa ao que você experimentou. Não se pode dizer que uma pessoa, em sã consciência, escolhe ter uma determinada doença. Ela surge como um reflexo de sua condição interna. Ao adquirir a consciência metafísica de uma disfunção orgânica, você obtém um importante recurso para a reorganização do mundo interno. Essa reformulação irá refletir no ambiente externo, criando uma nova condição de vida, principalmente no corpo, em forma de saúde e vitalidade. Se por um lado a consciência metafísica tira todos os seus álibis para justificar seus próprios infortúnios, por outro resgata seu poder de alterar as condições desagradáveis da vida, bem como o de reconquistar a saúde do corpo. Resgatar a saúde representa voltar a fazer seu melhor e aceitar com modéstia e boa vontade o que você é. Terá portanto que aprender a confiar em si e a ter a coragem de ser você mesmo diante das expectativas e cobranças do mundo. METAFÍSICA E HEREDITARIEDADE A ciência explica que o único modelo organizacional do corpo humano é a genética, ou seja, os genes dos pais são os fatores exclusivos e determinantes das características fisiológicas. Na concepção metafísica, o corpo humano é organizado pela consciência não desperta. O ser possui intrínseca na alma uma estrutura organizacional das células desde sua formação embrionária. A metafísica admite, porém, que todas as pessoas herdam uma carga genética que indubitavelmente é necessária para a constituição biológica. No entanto, o que determina as características fisiológicas são os fatores existentes no âmago do ser. São aproveitados os genes compatíveis com a constituição interior para estampar no corpo as particularidades da alma. A mutação genética é determinada pelas condições do espírito reencarnante. O princípio da reencarnação altera consideravelmente as afirmações prematuras dos pseudocientistas. Entre as pessoas da família existem profundas afinidades, a começar pelo fato de estarem juntas na trajetória de vida. Os fatores em comum também estão expressos no corpo, revelando que possuímos semelhantes características na constituição emocional. Essa afinidade existe tanto nos conteúdos positivos — como semelhantes habilidades e potenciais — quanto nos fatores negativos que se apresentam em forma de doenças hereditárias ou congênitas.
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Um dos fatores que fundamentam a teoria metafísica é que nem todos os filhos de pais diabéticos, por exemplo, irão desenvolver essa doença. Se a hereditariedade fosse o fator determinante, todos os filhos desenvolveriam as mesmas doenças, mas não é isso que acontece. As exceções demonstram que existem os fatores individuais somando com os genéticos para determinar as condições físicas. Desse modo, compreende-se que não somos vítimas das informações genéticas. Não são elas as únicas responsáveis pelo aparecimento das doenças herdadas ou de má formação, mas sim nossa condição inata, que nos atrai a uma família geneticamente compatível e que possibilita estampar no corpo as marcas condizentes com nossa própria estruturação interna. Ao longo deste estudo vamos encontrar uma série de doenças, cujas causas orgânicas são atribuídas à genética. Serão feitas leituras das causas metafísicas dessas doenças, independentemente da forma como elas se originaram, haja vista existir sempre uma condição pessoal de responsabilidade do próprio doente, mesmo nas patologias congênitas. Enfim, a genética deixa de ser o único vilão de algumas enfermidades, e você se torna cada vez mais responsável por seus próprios infortúnios. O mesmo se aplica aos problemas infantis. Iremos compreender que mesmo a criança sendo dependente dos pais e passiva ao ambiente, a doença não é atribuída exclusivamente a esses fatores. Não cabe ao pais a total responsabilidade pela condição da criança. O fator determinante é do próprio ser. Quando ela adoece, é porque se encontra numa atmosfera que propicia o mal físico. No entanto, sua condição emocional também se encontra abalada. A criança tem uma maneira própria de reagir aos episódios do lar, pois traz do passado muitas experiências que formam já seu temperamento. Quando essa postura for compatível com as causas metafísicas da doença, ela irá apresentar no corpo o reflexo de uma atitude nociva para seu emocional. Como a criança ainda não desenvolveu a linguagem de expressão, sua condição interna não terá a mesma manifestação de uma pessoa adulta. Porém isso não a exime das responsabilidades daquilo que o corpo apresenta. A condição emocional é a mesma em qualquer idade. Assim, portanto, quando uma criança adoece, é possível compreender, por meio da consciência metafísica, quais são as características internas daquele ser que está iniciando sua trajetória de vida. Conscientes dos pontos fracos da criança, os pais terão um recurso a mais para favorecer o desenvolvimento de seus filhos. CONSCIÊNCIA E RESPONSABILLIDADE A consciência é um processo individual. Cada um vive suas próprias experiências de acordo com seu conhecimento. À medida que nos desenvolvemos interiormente, ampliamos os horizontes e assumimos maior responsabilidade sobre nossos atos. Responsabilidade é o poder de você ser você mesmo, de responder por suas habilidades, é dar o melhor de si. A vida não exige mais do que você pode fazer. Estar no seu melhor é agir de acordo com seus potenciais. O que vem a ser o seu melhor? E aquilo que você já experienciou. Não se trata apenas de concepções psíquicas ou um simples aprendizado. E mais que isso, refere-se a uma prática adquirida no exercício da vida. É a melhor maneira encontrada para proceder numa situação. E o mais adequado à sua condição emocional, por isso gera harmonia e bem-estar.
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A vida é um constante processo de mutação. Estamos sempre desenvolvendo novas habilidades e nos tomamos mais conscientes dos próprios potenciais. Aquilo que é bom hoje pode não ser o melhor amanhã, porque encontramos uma nova forma de agir. Enquanto estivermos fazendo o nosso melhor, tudo andará bem na vida, e teremos saúde. Mas, quando suas atitudes não forem apropriadas, ou seja, se não estiverem de acordo com sua condição interna, tudo à sua volta se desestabilizará, podendo até surgir doenças no corpo. Agir de maneira inadequada para si é desconfortável e prejudicial. Seria o mesmo que um adulto vestir uma roupa de criança: vai apertar e machucar. O corpo é uma espécie de sensor que acusa as atitudes inadequadas que persistimos em manter. Essas posturas desencadeiam a desarmonia interior, causando as doenças. Por outro lado, se uma pessoa não tem condições de atuar de outra maneira, a natureza a protegerá de qualquer reflexo negativo que aquela postura possa causar, haja vista ela não estar se agredindo, apenas fazendo o que é possível dentro de seus limites. Constantemente fazemos agressões a nós mesmos e nem sempre arcamos com as conseqüências. Isso porque não temos plena consciência de nossos atos. Por esse motivo, a natureza nos protege. Só podemos ser responsáveis por aquilo de que temos consciência, não pelo que ignoramos. Como se pode exigir de uma pessoa algo que ela ainda não aprendeu? É como alguém que não é habilitado a dirigir e desconhece os sinais de trânsito: sua posição dentro de um veículo é de passageiro. Nessas condições, se ele sugerir entrar na contramão, essa sugestão não será considerada pelo motorista, que conhece as leis de trânsito. Porém, se o condutor o fizer, será multado. Todo esse contexto explica o fato de você se identificar com alguns comportamentos compatíveis com as causas metafísicas das doenças descritas neste livro sem jamais ter apresentado qualquer disfunção orgânica naquele sentido. A metafísica não é aplicada para prever futuras doenças, ela objetiva alertá-lo de sua condição afetiva indevida, para manter a saúde e melhorar a qualidade de vida. Em sua concepção básica, compreende-se que passado e futuro fundem-se no presente. A conduta atual pode resolver as pendências emocionais e alterar as próximas situações. DOENÇA Se você apresenta algum problema físico, é importante perceber qual aspecto da vida está deixando de fluir adequadamente. A doença é a manifestação dos conflitos interiores. Antes de ocorrer a somatização, a pessoa apresenta problemas de ordem emocional, como angústia, depressão, medo, etc. Essa condição interna é um aviso de que sua atuação na vida é inadequada a seu temperamento. Ela acusa a postura embaraçosa de alguém que está se boicotando em favor dos outros e se desviando de seu verdadeiro ser. Esse mecanismo existe para alertar e não para castigar. Desse modo você poderá perceber o mal que está fazendo para si mesmo. A partir do momento que há um reposicionamento interior, resgata-se a harmonia e conseqüentemente a saúde. É você quem cria as condições propícias à manifestação das doenças. Da mesma forma, você também tem a capacidade de destruí-las e sarar. Talvez seja difícil conceber
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que você é a causa dos distúrbios da saúde, pois aprendeu erradamente que o corpo fica doente sem a sua participação. A metafísica vem mostrando que cada um é responsável por tudo que acontece em seu corpo. Uma vez já somatizada a doença, é preciso ter o acompanhamento médico para restabelecer o físico. Paralelamente ao uso de medicamentos, é necessário mudar as atitudes inadequadas que causam prejuízos emocionais e físicos. Os remédios tratam o físico, fortalecem temporariamente o corpo e eliminam os sintomas. Mas, se você não mudar a condição interna que está gerando a doença, ela surge em outra área do organismo. Para encontrar as causas metafísicas das doenças não é necessário se pressionar, nem se obrigar a chegar à raiz do problema. Assim você estará indo contra si próprio, e isso abala ainda mais sua condição interna, agravando os sintomas físicos. A resposta surge naturalmente, basta olhar para si mesmo e tentar descobrir em que área da vida você não tem fluído bem. Observe o que está afetando sua estabilidade emocional e, finalmente, o que o leva a ficar nesse estado. Você pode até ter razão por se sentir assim, no entanto isso não faz bem emocionalmente e afeta o corpo. Procure resgatar a serenidade, não se julgue nem se deixe afetar pelos julgamentos dos outros. Dê-se força, não se obrigue a nada, deixe a consciência agir sobre você. Admita o fato de não estar encarando a situação da melhor maneira, procure adotar uma nova postura de vida. Desse modo você estará resgatando sua integridade moral, conseqüentemente a dor física deixará de existir. A dor é uma sensação exagerada, com o intuito de despertar a consciência para as nossas inadequações. Ela não é o único caminho para o progresso espiritual, como muitos pensam. Ela faz parte da vida daqueles que resistem ao fluxo natural do ser e persiste enquanto não houver a reformulação interior. Essa transformação pode ocorrer naturalmente durante o período de convalescença, sem que a pessoa associe seu emocional afetado com a doença, apesar de estarem intimamente interligados. A dor promove um estado de reflexão. O simples fato de se abster da dinâmica do cotidiano por conta de sua condição debilitada já é um fator positivo para se trabalhar interiormente. Quando isso acontece, a pessoa altera seus valores e supera esse período obscuro de sua vida com uma nova postura. Ninguém sai de uma fase de sofrimento com a mesma cabeça, porque a situação só muda se você mudar. A dor tem um poder de transformar o indivíduo. Ela é uma condição extrema para superar os bloqueios instalados durante a trajetória de vida. Ela só passa definitivamente quando a pessoa muda sua atitude interna. A cura é uma combinação do tratamento físico com o reposicionamento interior. Do mesmo modo que é importante procurar o médico, também é necessário investigar as causas emocionais. Uma vez reparada a condição interna, o tratamento físico se torna mais eficaz. A consciência metafísica acelera o processo de recuperação, por indicar em você aquilo que está mal resolvido. Partindo disso, é só ter boa vontade, abandonar a vaidade e não ser resistente, que a reformulação acontece com naturalidade. Essa transformação pode ocorrer naturalmente durante o período de convalescença, sem que a pessoa associe seu emocional afetado com a doença, apesar de estarem
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intimamente interligados. A dor promove um estado de reflexão. O simples fato de se abster da dinâmica do cotidiano por conta de sua condição debilitada já é um fator positivo para se trabalhar interiormente. Quando isso acontece, a pessoa altera seus valores e supera esse período obscuro de sua vida com uma nova postura. Ninguém sai de uma fase de sofrimento com a mesma cabeça, porque a situação só muda se você mudar. A dor tem um poder de transformar o indivíduo. Ela é uma condição extrema para superar os bloqueios instalados durante a trajetória de vida. Ela só passa definitivamente quando a pessoa muda sua atitude interna. A cura é uma combinação do tratamento físico com o reposicionamento interior. Do mesmo modo que é importante procurar o médico, também é necessário investigar as causas emocionais. Uma vez reparada a condição interna, o tratamento físico se torna mais eficaz. A consciência metafísica acelera o processo de recuperação, por indicar em você aquilo que está mal resolvido. Partindo disso, é só ter boa vontade, abandonar a vaidade e não ser resistente, que a reformulação acontece com naturalidade.
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CAPÍTULO 2 - SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório é responsável pela condução do ar contendo oxigênio (O2) até os pulmões e pela eliminação de gás carbônico (CO2) resultante das oxidações celulares. Sua estrutura é formada pelos pulmões e por um sistema de tubos condutores que compreende as fossas nasais, a laringe, a traquéia, os brônquios e os bronquíolos. O processo respiratório pode ser dividido em quatro fases:
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1ª - Troca gasosa com o meio externo, que ocorre nos pulmões, através de minúsculas aberturas chamadas alvéolos. 2ª — Transporte dos gases respiratórios (O2) desde os pulmões até os tecidos, e vice-versa, por meio do sangue. 3ª - Troca gasosa entre o sangue e as células, que é feita nas paredes dos capilares (porção final dos vasos sangüíneos) que se comunicam com o tecido intersticial (líquido entre as células). 4ª - Respiração celular, que consiste nos processos oxidativos intracelulares, consumindo O2 recebido pelo sangue e produzindo CO2, que é depositado na corrente sangüínea. A respiração é um ato às vezes voluntário e às vezes involuntário. Os movimentos involuntários são automáticos e estão sob o comando do sistema nervoso central, por intermédio do bulbo, no qual o pensamento não participa. A parte voluntária dos músculos respiratórios possibilita o controle consciente dos movimentos. Desse modo, podemos intervir a qualquer momento, colocando a respiração sob o controle da vontade. Assim, torna-se possível interromper a respiração por alguns instantes, bem como variar o ritmo respiratório, possibilitando-nos falar, comer, cantar, etc. O ritmo respiratório reflete nosso estado emocional. Quando estamos ansiosos, a respiração é rápida e curta. Durante um período de medo, aumentamos o intervalo respiratório. Se estivermos apavorados, respiraremos em descompasso. Além de refletir a condição interior, o ritmo respiratório também influencia na alteração desse estado, bastando para isso controlar a respiração e alterar seu compasso. Um bom exemplo disso é quando alguém está muito agitado ou nervoso, e lhe dizemos: "Calma, respire fundo". De fato, a calma advém da alteração do ritmo respiratório. Assim, portanto, quando você perceber que está ansioso, respire lenta e profundamente. Isso será de grande proveito para amenizar sua ansiedade. Segundo a doutrina hindu, a respiração é portadora de importante força vital, a qual chamam de "prana". Conforme o hinduísmo, o "prana" é agregado às moléculas de oxigênio. Ao absorver o ar, somos abastecidos por essa energia que promove a vitalidade orgânica. As técnicas respiratórias são importantes para adquirir e manter a saúde e serenidade interior. Várias filosofias orientais utilizam esses métodos e obtêm excelentes resultados. A prática de exercícios respiratórios promove saúde e bem-estar. A respiração é um veículo de comunicação entre o mundo interno e o meio externo. Como seres humanos, trazemos em nosso ego a tendência de mergulhar no isolamento, sendo a respiração um elo de contato com o mundo externo, que impede de nos isolarmos. Ela representa uma constante sugestão de integração harmoniosa com o ambiente. A respiração é composta de duas etapas: inspiração e expiração. A inspiração é a absorção do oxigênio contido no ar, que é levado aos corpúsculos vermelhos contidos no sangue. É o ato em que os elementos externos penetram no mundo interno. Inspirar refere-se à sua capacidade de absorver a vida. A expiração promove a eliminação do gás carbônico produzido pela oxidação das células. Expirar é expelir conteúdos provenientes do interior do organismo, que são lançados no ambiente externo. Esse ato relaciona-se à sua capacidade de se expor e deixar fluir seus conteúdos interiores. É a livre expressão de si.
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O processo respiratório expressa a capacidade de absorver e se expor, ao âmbito da troca, do dar e receber. Se a pessoa lidar bem com isso em sua vida, seu sistema respiratório será saudável. Porém, se tiver uma relação problemática entre ela e o mundo, isso irá refletir nesse sistema, provocando alguma doença. De acordo com a doença respiratória, pode-se compreender melhor as complicações internas nessa área da vida. Em geral, qualquer problema respiratório está relacionado com a dificuldade em lidar com o ambiente. Demonstra que a pessoa não está suficientemente aberta para os acontecimentos à sua volta, tampouco sente-se livre para se expressar. Resistir ao que se passa no ambiente, bem como não ser espontâneo diante da situação, é altamente nocivo para o mecanismo respiratório. Para amenizar os problemas respiratórios é necessário que você se abra para a vida e aprenda a absorver o que está acontecendo à sua volta. Somente assim é possível se colocar na situação com a consistência interior digna de quem elaborou o que se passa e por isso pode opinar com segurança. Essa atitude, além de ser saudável para as vias respiratórias, promove o bem-estar interior e a harmonia do ambiente. FOSSAS NASAIS PRIMEIRO CONTATO ENTRE O EXTERNO E O INTERNO HABILIDADE PARA LIDAR COM OS PALPITES E SUGESTÕES DOS OUTROS As fossas nasais comunicam-se com o meio externo pelos orifícios das narinas. São responsáveis por preparar o ar para penetrar no interior do aparelho respiratório, iniciando o processo de filtragem, o aquecimento e a umidificação do ar inspirado. Em virtude desse processo, não há choque térmico entre a temperatura do ambiente e do interior do corpo. Na visão metafísica, o ar está relacionado com as idéias a respeito de uma situação, aquilo que pensamos ou achamos acerca das coisas que estão ao redor. Refere-se às conjecturas que formulamos sobre os fatos. Quando estamos diante de um acontecimento, tiramos nossas conclusões, e, muitas vezes, essas deduções nos deixam tão apavorados que mal conseguimos lidar com os acontecimentos. Ao adotar uma óptica pessimista, fica difícil encarar a realidade. O que pensamos acerca dos acontecimentos e a maneira como acatamos os comentários influenciam o funcionamento das fossas nasais. O autoconhecimento e o respeito próprio são fatores primordiais para o equilíbrio entre o mundo interno e o meio externo, mantêm saudável a região nasal e melhoram a relação com a vida e as pessoas ao redor. No tocante à respiração, podemos dizer que as fossas nasais são o primeiro contato do exterior com o interior. A função fisiológica de iniciar o processo de filtragem do ar correlaciona-se metafisicamente com o preparo da pessoa para lidar com as idéias e suposições acerca de algo. Sua habilidade em absorver o novo e lidar com os palpites e sugestões mantém saudável essa parte do corpo. Em oposição, você se sentir agredido, abalado ou preocupado em relação às opiniões dos outros acerca da vida, do futuro ou de si mesmo torna-o vulnerável às complicações nasais. Não admitir certas coisas, mas também não se desligar delas, deixa-o incomodado, é como se aquilo ficasse "registrado" na região nasal, causando uma espécie de congestionamento de idéias. O negativismo acerca da atmosfera à sua volta é o grande vilão dos problemas das fossas nasais.
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Antes de compreendermos os principais problemas que afetam as fossas nasais, vamos conhecer os sintomas mais comuns que elas apresentam. Geralmente essas condições estão associadas a algumas doenças. Convém fazer as associações entre elas para compreender melhor as causas metafísicas que as afetam. Com essa consciência você poderá a qualquer momento reverter seu quadro de saúde, bastando se reposicionar interiormente. O muco ou catarro armazenado nas fossas nasais provoca a congestão nasal ou, como é conhecida popularmente, "nariz entupido". Esse quadro físico é decorrente do conflito entre o que você sente e o que os outros falam, ou, ainda, por deparar com fatos contrários às expectativas. Se você não estiver seguro naquilo que sente, qualquer coisa o abala, pois, se estivesse, nada que viria de fora o afetaria, por mais que se contrapusesse a você. Se afeta, é porque não há solidez interior. Essa fragilidade dificulta a absorção de elementos externos, gerando conflitos por você não saber lidar com o negativismo do ambiente nem com os palpites dos outros. Coriza é um nome pouco usado para o sintoma de resfriado comum. Caracteriza-se pelo aumento na produção de catarro provocado pela inflamação nasal. Geralmente aparece como sintoma da gripe. Interiormente é o momento em que você está se preparando para eliminar os conflitos que vêm assediando sua relação com o ambiente. A produção de muco nas fossas nasais é um mecanismo de proteção da mucosa afetada. Analogamente a isso, você está buscando se proteger para não ser afetado pelas possibilidades negativas da situação. O canal lacrimal tem ligação com as fossas nasais. As-. sim, a maior parte do líquido do corrimento nasal é proveniente das glândulas lacrimais, tanto que, ao chorar, o nariz escorre. Pois bem, esse sintoma demonstra um choro reprimido. A leitura metafísica do choro é o desprendimento. Nesse caso, pode-se dizer que você está eliminando a confusão interior ou aquilo que o está incomodando. Quem não se permite chorar vai acumulando emoções que podem se manifestar por meio das vias nasais em forma de coriza. GRIPE OU RESFRIADO CONFUSÃO INTERIOR DESPREPARO PARA LIDAR COM AS MUDANÇAS FALTA DE CONFIANÇA NO NOVO A rigor não existe na medicina uma doença chamada gripe. Esse termo é comum para designar um resfriado. O resfriado é um processo infeccioso das vias aéreas respiratórias superiores causado pelo vírus "influenza". Esse vírus não se restringe ao nariz, difunde-se por toda a circulação, provocando cansaço, indisposição e fadiga muscular. Os casos de gripe geralmente ocorrem durante algum tipo de mudança. Podem não ser transformações significativas, basta ser uma situação inusitada, em que você se atrapalha para adaptar-se a nova dinâmica, ou ainda a simples perspectiva de mudança que o deixa amedrontado. A maior agravante nessas situações é o apego ao passado. Isso impede que a pessoa se dedique ao novo, permanecendo ligada às atividades corriqueiras. Esse procedimento é desgastante para o físico e o mental, causando uma baixa resistência, e conseqüentemente torna-o vulnerável ao contágio da gripe.
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Quando a gripe se instala em seu organismo, demonstra que você está atravessando ou acabou de passar por um período de muita confusão interior. Esse estado é um somatório de pequenas coisas com as quais você não tem habilidade para lidar. Acaba por atropelarse, querendo resolver tudo ao mesmo tempo. Não consegue manter uma dinâmica coerente com sua capacidade, extrapola os limites e fica estressado. Somados a isso tudo, existem também os palpites e as especulações dos outros, que atrapalham ainda mais, porque você se deixa afetar por insinuações negativas acerca de algo que já é difícil para ser resolvido, aumentando ainda mais sua confusão interior. As pessoas "gripáveis" ou constantemente afetadas pelo vírus da gripe são as que se contagiam facilmente com a negatividade alheia, gerando uma atmosfera de pessimismo e derrotismo. Seu despreparo e falta de habilidade em lidar com a situação é que as tornam vulneráveis aos outros e, conseqüentemente, ao contágio do vírus. A gripe surge como a expressão do desejo inconsciente de fuga, é um álibi perfeito para você se afastar das situações desagradáveis e conflitantes do cotidiano. A enfermidade requer repouso. Ê a pausa de que você precisa mas não se permite dar. Até o apetite é acentuadamente reduzido, demonstrando sua dificuldade em aceitar os novos episódios da vida. No íntimo, você já está "cansado de tudo", não quer mais nada, só um tempo para a sua "cabeça" e para se refazer física e emocionalmente. Só assim para você se dedicar mais a si mesmo. De outra forma, não descansaria enquanto não estivesse tudo na mais perfeita ordem. É de praxe cuidar de tudo e de todos menos de si mesmo. Agora é sua vez. Mesmo querendo fazer muitas coisas, seu corpo não tem mais energia, exige repouso. Não espere chegar a esse ponto para atender às solicitações do corpo. Respeite seus limites físicos e mentais. Saiba se desprender do velho e abraçar o novo, confiante de que será bem-sucedido. Além dos casos individuais de gripe, existem fases em que ela se torna coletiva. Obviamente o contágio e os fatores climáticos favorecem a epidemia, no entanto não se pode negar os fatores internos de cada pessoa, haja vista existirem nessa mesma época crises que afetam a sociedade desencadeando o mecanismo interior, que determina a vulnerabilidade metafísica para a gripe. Trata-se de períodos em que o negativismo social torna-se contagiante. Isso ocorre em face de alguma transição social, política ou econômica, que provoca a instabilidade e, conseqüentemente, uma série de dúvidas, medos e incertezas na população. Os sintomas da gripe, como espirro, tosse, etc., apontam mais elementos sobre o estado interno. Convém você consultá-los para compreender ainda mais os conflitos emocionais que causaram essa moléstia. RINITE ABALAR-SE PELAS CONFUSÕES DO AMBIENTE NÃO SE PERMITIR ERRAR ADOTAR UM COMPORTAMENTO EXEMPLAR Inflamação da mucosa nasal, decorrente da ação de vírus, bactérias ou alérgenos. Dentro de uma visão metafísica, a rinite está relacionada com o fato de a pessoa se abalar pela atmosfera do ambiente em que vive. Ela se irrita facilmente por qualquer coisa que acontece à sua volta, principalmente com a forma de os outros pensarem e agirem.
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Numa fase de instabilidade financeira da família, atritos no lar e risco de separação dos pais, ocorre uma série de perturbações. Isso provoca medo e insegurança em relação ao futuro. Situações dessa natureza afetam qualquer pessoa. No entanto, aquele que tem rinite é quem mais sofre as conseqüências emocionais. A desestabilização interior reflete no corpo, tornando as fossas nasais vulneráveis às inflamações. O isolamento é freqüente nas pessoas afetadas pela rinite. Elas geralmente não expressam o que sentem, fecham-se em seu mundo, demonstrando uma aparente indiferença ao que está acontecendo, quando, na verdade, a situação tempestuosa abala profundamente suas bases emocionais. Geralmente se sentem culpados por tudo que acontece de ruim ao seu redor. E o caso, por exemplo, de uma criança cujos pais vivem em constantes atritos, sempre na eminência de uma separação, que só não ocorre por causa do filho. Ao sentir essa atmosfera, a criança se culpa pelos atritos dos pais. Não são todos os casos de rinite que estão associados à culpa. Algumas pessoas se rebelam contra os outros, tornando-se revoltadas. Além desses fatores que afetam quem sofre de rinite, a causa metafísica do problema está no desejo de ser uma pessoa exemplar. Exige de si uma postura modelo perante aqueles que o cercam. Quer ser o melhor em tudo. Não se permite errar. Costuma ser egocêntrico, deseja que tudo gire em torno de si e aspira ser o centro das atenções. Existem algumas situações que propiciam o surgimento dessas condutas. Dentre elas se destaca o fato de ter sido o filho mais velho ou o filho único. Na condição de filho mais velho, lhe é atribuída a responsabilidade sobre os irmãos. Isso costuma ser enfatizado pelos pais, com frases como: "Você não pode errar" e "Você tem que dar o exemplo para seus irmãos". No tocante a ser filho único, recai sobre ele a projeção dos pais de ser a chance do sucesso e da felicidade familiar. Geralmente os genitores insinuam que ele precisa ser o melhor entre os primos. Ao agirem assim, eles não percebem o mal que estão fazendo a seu filho. Projetar nele a oportunidade de obterem o reconhecimento por parte dos parentes reflete sua própria inadequação e inferioridade. Vale lembrar que esses fatores influenciaram, porém não foram determinantes para que a pessoa se tornasse assim. Ela própria é a responsável por ter reagido desse modo frente às cobranças. Tudo que passou apenas reforçou nela a tendência a essa postura indevida que desencadeia a somatização da rinite. Somente a própria pessoa pode avaliar o quanto sofre por essa atitude inadequada que assumiu na vida. Isso gera um excesso de expectativa, bem como uma sobrecarga de atividade, promovendo um grande desgaste físico e psíquico. Para reverter esse processo é necessário mudar seus valores, abandonar certas crenças e deixar de se sentir o pivô das desditas alheias, como também parar com a mania de atribuir a si as melhores qualidades. Lembre-se: existe muita gente boa e até melhor do que você em certos aspectos, porém isso não deve fazê-lo sentir-se menor. Você é você e não precisa provar nada a ninguém. Apenas assuma essa postura de integridade e não dependa da aprovação dos outros. Existem vários tipos de rinite, entre elas a aguda, a crônica e a alérgica. Cada uma delas tem uma peculiaridade física e metafísica, como segue.
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Rinite aguda. E a manifestação habitual do resfriado comum. Em alguns casos os vírus causam a coriza comumente interpretada como o início de um resfriado; em outros, a rinite aguda é desencadeada por reações alérgicas. O que caracteriza a postura interna da pessoa que desenvolve a rinite aguda são os pequenos machucados provenientes de seu meio, que geram crenças estereotipadas. Por exemplo: uma criança que presencia muitas discussões entre os pais ou irmãos pode desenvolver a crença de que a vida conjugal ou familiar é um constante atrito. Assim, quando ela vir a ter relacionamento afetivo, ou mesmo quando for constituir sua própria vida conjugai, desenvolverá os mesmos comportamentos dos pais, pois essa é a bagagem vinda da infância. Outra situação muito comum na manifestação dessa rinite está relacionada à vida profissional. Ao sentir-se traída, a pessoa fica traumatizada. Quando começa a trabalhar numa nova empresa, fica alerta e desconfiada com os colegas. Para ela, a aproximação dos outros é encarada como uma "jogada" para prejudicá-la. Nessa fase, pode-se desenvolver a rinite aguda. Rinite crônica. Provoca obstrução nasal com secreção muco-purulenta. Apresenta atrofia da mucosa e formação de crostas exalando mau cheiro. Outras causas da rinite crônica são a sinusite purulenta e o desvio do septo nasal. Toda doença crônica está relacionada à persistência no padrão metafísico causador daquela disfunção orgânica. Assim sendo, a rinite crônica demonstra rigidez. A pessoa teima em manter as mesmas crenças desenvolvidas ao longo da vida. Não tem muita vontade de se relacionar com os outros, como se já estivesse cansada de ficar em constante alerta ao que pode acontecer no ambiente. O mau cheiro provocado por esse tipo de rinite demonstra o desejo inconsciente de distanciar os outros, ou ainda de se poupar das intrigas. Rinite alérgica. E decorrente da união de um alérgeno do anticorpo específico na mucosa nasal, liberando substâncias que geram o aumento na produção de muco, inchaço da mucosa e vasodilatação. Clinicamente se observam obstrução, prurido e corrimento nasal, acompanhados de espirros, ronco e respiração bucal. O principal alérgeno é o pó domiciliar. Raramente pêlos de animais e esporos de fungos são desencadeadores de crises alérgicas. Fatores externos, como mudanças bruscas de temperatura, poluentes, fumo e álcool, são agressões da mucosa respiratória, podendo agravar o quadro. O mecanismo de hipersensibilidade a esses alérgenos resulta na liberação de substância que estimula a produção de anticorpos. No âmbito metafísico, toda alergia está relacionada a um estado de alerta às situações que se relacionam ao fator alérgeno. No caso da rinite alérgica, revela-se uma mania de perseguição que desencadeia na pessoa um constante estado de alerta ao que pode acontecer à sua volta. Toda a sua capacidade para solucionar prováveis contratempos é negada. Desse modo, os conflitos internos sobrepõem seu poder de agir diante das situações, fazendo-a sentir-se impotente. Algumas características de comportamentos que você vem alimentando intensificam sua vulnerabilidade à manifestação da rinite alérgica, tais como: manter suas emoções bloqueadas, não expressar livremente o que sente, ficar retraído perante os outros e agir contrariamente às suas idéias. Tudo isso acentua ainda mais a insegurança e o medo em relação ao futuro ou ao desfecho de uma situação.
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SINUSITE PROFUNDA IRRITAÇÃO COM ALGUÉM BEM PRÓXIMO DECEPÇÃO PROVOCADA PELAS EXPECTATIVAS Processo inflamatório dos seios paranasais, que são cavidades nos ossos do crânio ao redor do nariz e que se comunicam com as fossas nasais. Em virtude dessa comunicação, as infecções e alergias das fossas nasais facilmente se propagam para os seios paranasais e vice-versa. Os sintomas da sinusite são dor de cabeça logo acima do nariz e na região frontal, coriza, obstrução nasal, podendo haver também tosse, febre, irritação ocular e dor de garganta. Segundo Jack M. Gwaltney, pesquisador da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, "a sinusite não é uma complicação da gripe, mas uma parte integrante dela." A causa metafísica da sinusite é uma grande irritação com alguma pessoa de seu convívio diário. O freqüente contato com a mesma só aumenta a sensação de incômodo. Esse mal-estar ocorre devido ao comportamento que o outro apresenta, chegando esse fato ao ponto de provocar uma sinusite. A ira é proveniente das expectativas feitas sobre aquela pessoa. Ê muito comum nutrirmos esperanças acerca de alguém. Quando não somos correspondidos, vem a decepção. Na medida em que formos realistas e encararmos a realidade, conseguiremos superar o choque e administrar as divergências, sem comprometer nosso estado de humor. Em relação a algumas pessoas intimamente ligadas a nós, é difícil abandonar a carga de expectativas projetadas. Por exemplo, uma mãe que idealiza ver seu filho formado e bem-sucedido numa determinada carreira ficará revoltada se por algum motivo ele abandonar os estudos. Na relação conjugai existem muitas expectativas sobre o parceiro. Durante a convivência, um vai se revelando para o outro. Nesse momento podem surgir as decepções. Geralmente quem mais se abala é aquele que levou para o relacionamento uma série de sonhos. Por causa das frustrações surge a indignação, que precede os casos de sinusite. Outra situação que pode desencadear as causas metafísicas da doença é a da criança que se decepciona com os pais. Com a queda do mito, ela se revolta e passa a conviver irritada. Pode-se dizer então que a sinusite surge porque a pessoa não sabe trabalhar com as expectativas feitas sobre os outros. Na maioria dos casos, em vez de expressar de alguma forma o que sente, prefere omitir esses sentimentos, para se fazer de boa companheira. Já outras vivem falando, mas não são ouvidas; nesse caso ficam ainda mais irritadas por não receberem a devida atenção. LARINGE SELEÇÃO E DISCERNIMENTO ENTRE IDÉIAS E FATOS A laringe é um tubo formado por várias cartilagens que ligam a parte inferior da faringe com a traquéia. Dentre as funções da cartilagem da laringe destacam-se duas: "caixa da voz" e uma espécie de válvula localizada na epiglote. A epiglote é uma cartilagem que está ligada à borda superior da laringe. Tem a forma de uma folha que age como uma espécie de dobradiça da porta de entrada da laringe. É movimentada pela contração dos músculos durante a deglutição, impedindo a passagem dos
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alimentos e líquidos para a traquéia. Há duas passagens na garganta: uma para os alimentos e líquidos e outra para o ar. No âmbito metafísico, a função da epiglote está relacionada à habilidade em discernir entre o que você sente e o que os outros falam ou ainda, entre os fatos e as idéias insólitas. Isso significa achar que as coisas são de uma determinada forma e deparar com uma realidade totalmente diferente. Quando os palpites dos outros interferirem em seus sentimentos, é que você não está suficientemente seguro em relação a eles. A falta de solidez interior o deixa vulnerável ao que vem de fora. É comum as pessoas fazerem expectativas. Isso as faz sentirem-se temporariamente confortáveis, mas é pura ilusão acionada para suavizar o desconforto provocado pela triste realidade. Quanto maior for a ilusão frente aos problemas, mais difícil fica para solucioná-los. Torna-se complicado para a pessoa que se entrega aos devaneios selecionar o que são exageros de sua parte e o que é verdadeiramente correto. A dificuldade de discernimento entre os pensamentos e os fatos reflete na laringe, provocando o engasgo. ENGASGO SER SURPREENDIDO POR COISAS QUE VÊM ATRAVESSADAS O sintoma mais freqüente da perturbação no funcionamento da laringe ocorre quando você se engasga. Isso é provocado ao engolir os alimentos e até mesmo a saliva, que ao passar pela epiglote, que exerce a função de válvula, ela não se fecha totalmente, provocando o engasgo, que obstrui temporariamente a região da garganta. Pode observar: no momento do engasgo, você viu ou ouviu algo que chocou e não houve nem tempo de selecionar direito as informações recebidas. São opiniões que surgem atravessadas e o deixam abalado. A perplexidade diante da situação provoca o desvio natural dos alimentos ingeridos. Em vez de seguirem para o esôfago, eles penetram indevidamente no interior da laringe, fazendo você engasgar. Como é possível engasgar com a própria saliva? Quando isso ocorre, é que você foi surpreendido por pensamentos ou suposições totalmente contrárias ao que gostaria. Por exemplo, imaginar algo agradável e de repente vir à sua cabeça algum pensamento contrário, como "Não é nada disso", levando por terra tudo aquilo que você estava imaginando. Só engasgamos quando não estamos seguros em relação ao que sentimos, porque, se estivéssemos, não nos incomodaríamos com o que os outros falam ou com algo que se mostra contrário à nossa vontade. Ficar abalado por qualquer motivo, mesmo que seja por alguns instantes, demonstra falta de apoio nos conteúdos interiores. A dificuldade no discernimento é o fator metafísico que afeta as funções da laringe. Para ter um bom discernimento, é necessário saber distinguir o que você sente daquilo que os outros pensam; ter respeito próprio, firmeza de caráter e não se abalar pelas picuinhas que surgem por parte daqueles que o cercam. VOZ VIA DE EXPRESSÃO DO SER A laringe é considerada o órgão da voz, pois, na mucosa que reveste a cartilagem da laringe, encontram-se as aberturas conhecidas como cordas vocais. A voz é produzida pela
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vibração causada nas cordas vocais durante a passagem do ar entre elas. Embora a língua, os lábios, os dentes e o palato contribuam bastante para modificar os sons, não são eles os responsáveis pela produção da voz. Isso se dá no interior da laringe, na caixa da voz. A laringe correlaciona-se metafisicamente com a auto-expressão. Por ser também responsável pela verbalização, associa-se à nossa expressão na vida. Falar acerca do que sentimos ou pensamos favorece o bom funcionamento da laringe. A palavra tem o poder de transformação, possibilita urna série de mudanças na vida da própria pessoa e daqueles que estão à sua volta. Por outro lado, a palavra pode tornar-se um meio de destruição, tanto de quem fala quanto de quem ouve. Às vezes, uma palavra é suficiente para enaltecer ou arrasar a pessoa. A voz é o veículo de manifestação do ser, a porta de expressão dos sentimentos e a assinatura dos pensamentos. A palavra é o compromisso que assumimos perante os outros. Embora o pensamento tenha uma considerável força, a palavra tem o poder realizador. Se for bem empregada, produz excelentes resultados na vida. E com ela que os homens se relacionam, fazem a história e mudam os hábitos. Durante uma conversa, a pessoa se revela para os outros e tem a chance de descobrir mais sobre si mesma. Se prestássemos mais atenção no que falamos, descobriríamos sentimentos que permanecem obscuros à consciência. São coisas que não admitimos pensar a respeito, como nossa vaidade, orgulho, etc.; poderíamos até obter respostas que estamos procurando nas outras pessoas. Pode-se dizer que aquilo que tanto falamos aos outros é o que precisamos ouvir. Ao dar uma orientação a alguém, geralmente estamos apontando soluções para nossos próprios problemas. Assim, portanto, a voz é um agente que possibilita o autoconhecimento. As características da voz apontam alguns aspectos metafísicos dignos de serem observados e reformulados a fim de se conquistarem a harmonia interior e o bem-estar. Quem fala muito não se ouve. A necessidade de se ouvir faz com que a pessoa fale exageradamente. O assunto mais abordado é exatamente o que ela mais precisa ouvir. Aquele que se cala sufoca sua voz interior. Resiste em admitir seus próprios sentimentos. A tonalidade da voz reflete nossa condição emocional. O tom varia de acordo com o estado de humor: Quando estamos motivados, a voz segue um compasso rítmico e harmonioso. Quando estamos desanimados, a voz é "melosa". Quando estamos bem-humorados e serenos, falamos pausadamente, numa altura suficiente para que os outros ouçam. Quando estamos agitados e ansiosos, falamos rápido demais, atropelamos os outros na conversa e até mesmo as palavras que pronunciamos. Esse estado provoca também o aumento do volume da voz. Falar alto demais demonstra agitação interior e anseio por ser ouvido pelos outros. Pessoas que têm esse comportamento não se ouvem nem prestam atenção em si mesmas, muito menos naqueles que estão ao seu redor. Se fossem mais atentas, perceberiam que a altura de sua voz estava quebrando a harmonia do ambiente. Quem fala muito alto não se sente integrado ao meio. O aumento do volume da voz se torna um mecanismo usado para se destacar e impor sua presença.
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Já aqueles que falam muito baixo, como se falassem para dentro, são oprimidos. Sufocam seus sentimentos e não se expressam livremente. Outro aspecto interessante da voz é o timbre. Existe timbre de voz agudo e grave. Em ambos pode-se observar importantes características da personalidade, apontados abaixo: Voz aguda é um reflexo de imaturidade, comum na pré-adolescência, podendo estender-se para a fase adulta caso a pessoa não desenvolva a maturidade. Persiste em continuar se expressando como criança, demonstrando assim traços de personalidade infantil. Voz grave reflete o amadurecimento da personalidade. E uma voz bem colocada, com força de expressão, normalmente pronunciada numa altura suficiente para ser ouvida. E característica das pessoas mais centradas em si, que não demonstram dificuldades em se colocar perante os outros. A voz exageradamente grave demonstra um mecanismo de compensação. Falar grosso é querer exercer um poder "glutal", melhor dizendo, se impor verbalmente. É um mecanismo de compensação dos fatores de desigualdade, como a baixa estatura, sentimento de inferioridade, etc. Mulheres com voz grossa sempre usaram esse recurso para impor sua autoridade, a exemplo de uma menina criada com vários irmãos que desde pequena precisou falar grosso para ser respeitada. Existe um hormônio produzido pela glândula supra-renal que regula o timbre da voz. Ele também é responsável pela formação de pêlos no corpo. Assim, portanto, geralmente a mulher que tem o timbre de voz grosso apresenta maior quantidade de pêlos no corpo. Em suma, a liberdade de expressão é primordial para o bom funcionamento das cordas vocais. As dificuldades de se expor geram acúmulo energético na região da garganta, produzindo uma sensação desagradável, popularmente conhecida como "nó na garganta". Caso esses bloqueios não sejam solucionados, provocam complicações na laringe. Uma pessoa vaidosa reprime seus sentimentos, e a primeira parte do corpo a ser afetada pelas emoções contidas são as cordas vocais. DISFUNÇÕES DA FALA CONTENÇÃO DOS IMPULSOS Os problemas nas cordas vocais afetam as pessoas reprimidas, que castram seu direito de expressão. Não se sentem em condições de defender-se e de expor seu ponto de vista. Mostram-se tímidas, mas na verdade são oprimidas. Por trás da aparente timidez existe uma grande dose de orgulho. A pessoa não se integra na situação, esconde-se atrás do silêncio. Evita se expor para não correr o risco de ser ridicularizada. Dentre as dificuldades da fala, destacam-se a gagueira, os calos nas cordas vocais, a perda temporária da voz e a rouquidão. GAGUEIRA INCAPACIDADE DE FALAR POR SI TOLHER-SE NA EXPRESSÃO
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A gagueira é de fundo puramente psicológico, geralmente causada por traumas emocionais. A pessoa que gagueja não se solta nem é espontânea numa conversa, reprime seu fluxo de expressão. Não se sente em condições de falar e, quando o faz, é com muita dificuldade. Uma das causas da gagueira é a omissão dos sentimentos, que provoca a inibição e o constrangimento perante os outros. E muito difícil para quem gagueja falar de si, daquilo que sente e tem vontade. Não expõe abertamente suas reais necessidades. Além de sua dificuldade em verbalizar, é também muito subjetivo, não vai direto ao assunto, faz rodeio para falar algo que lhe diz respeito. A subjetividade origina-se no fato de o gago acreditar que os outros não irão compreender aquilo que deseja transmitir. Para ele, dizer uma só vez não é suficiente, precisa explicar bem para reforçar suas idéias. Essa atitude demonstra insegurança, que é característica de quem não confia plenamente em si e na capacidade de transmitir seu ponto de vista. No tocante ao tema abordado, a pessoa que gagueja pode até estar bem informada, mas vai gaguejar por falta de confiança em si mesma. Quando uma pessoa não sabe muito bem sobre o tema a ser explanado, vai dar umas "arranhadas" na pronúncia. Já o gago tem dificuldade de se expressar sobre qualquer assunto, não por desconhecimento de causa, mas por não acreditar em sua força de expressão. O mesmo não acontece quando o gago se põe a cantar. Nesse caso flui livremente pela música sem engasgar. Isso ocorre porque ao cantar ele não está transmitindo suas próprias idéias, mas sim uma composição musical que geralmente não é sua. Ele possui baixa estima e depende do aval daqueles que o cercam. Dá mais importância ao que os outros vão pensar a seu respeito do que a seus sentimentos. Quando realiza algo, por melhor que faça, não se valoriza. O gago alimenta um constante medo de não conseguir se expressar. Esse medo se torna um fantasma que o assombra durante toda a sua exposição. O medo não permite que a pessoa exponha seus impulsos naturais. Ele é uma das maiores agravantes da gagueira, causando tensão e ansiedade na hora de comunicar-se. A tensão e o medo são companheiros inseparáveis. Conscientes de suas dificuldades na verbalização, ao serem requisitados para falar, sentem-se angustiados. A angústia é percebida pela sensação de aperto no peito que prende a garganta, sufocando a motivação pessoal. Sabe-se que a angústia é um medo social, através do qual a pessoa teme pela desaprovação dos outros. Esse é o maior receio do gago. Quem gagueja tem muita dificuldade em assumir um posicionamento e responsabilidade nos negócios e no relacionamento afetivo. Vive em dúvida e confuso, não tem clareza e objetividade para decidir. Faz o possível para protelar as resoluções mais importantes de sua vida. Está sempre se boicotando naquilo que gosta de fazer. Não consegue recusar um pedido dos outros. Quando está envolvido em seus afazeres e é solicitado por alguém, fica contrariado, mas, mesmo assim, abandona suas atividades porque não sabe dizer "não". Nesse caso, sua dedicação é superficial, não se entrega de alma nas atividades alheias, faz por obrigação, porque não sabe negar. Em alguns momentos é solícito, em outros demonstra
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má vontade. No entanto, sua displicência para com as próprias coisas é constante. Sua atenção é voltada mais para fora do que para dentro de si. A pessoa que gagueja reprime sua agressividade, é inibida e não consegue se impor com firmeza. O gago exige muito de si, não fala livremente o que lhe "vem à cabeça", pensa muito antes de se pronunciar. Quer mostrar-se correto e não admite cometer nenhuma falha. Isso é vaidade e orgulho. Nesse caso a gagueira se torna um mecanismo que favorece romper com esses sentimentos. Para superar os problemas de gagueira é preciso sentir-se capaz de se manifestar para as pessoas, independentemente de como vai falar, quer gaguejando ou não. Agindo assim, a gagueira deixa de ser um obstáculo em sua comunicação, reduzindo-se à medida que vai se soltando e acreditando mais em si mesmo. Quando completamos as palavras que o gago não consegue finalizar, não o estamos ajudando em seu processo. Ao contrário, isso só atrapalha. Faz sentir-se ainda mais inseguro e incapacitado. Não adianta falar por ele, é preciso deixá-lo superar suas próprias dificuldades. CALOS NAS CORDAS VOCAIS REVOLTA E ASPEREZA NA FORMA DE FALAR O enrijecimento das cordas vocais reflete a postura interior de forçar a voz para impor autoridade, exercer o poder e dominar o assunto ou aqueles que estão ao seu redor. A insegurança ou falta de argumentação leva a pessoa a tentar ser persuasiva na comunicação forçando exageradamente a voz. Essa condição também provoca a rigidez na maneira de falar, pronunciando palavras agressivas e reprimindo a ternura na expressão verbal. Quer fazer-se de "durão" para impressionar os outros e não demonstrar suas fraquezas. A falta de firmeza interior ou de competência faz com que a pessoa tente impor respeito por meio da voz. Vale lembrar que o respeito é adquirido pela postura e não aos berros. Por isso, procure preservar uma boa condição emocional em lugar de forçar a expressão verbal para obter o poder e controle da situação. A revolta e a indignação, quando expressas pela via oral, em forma de grosserias e estupidez, são um fator metafísico desencadeador da calosidade nessa região do corpo. LARINGE IRRITAÇÃO POR NÃO CONSEGUIR MANTER SUA FORÇA DE EXPRESSÃO FRUSTRAÇÃO POR NÃO FALAR O QUE PENSA A laringite é um dos problemas mais comuns que ocorrem na laringe. Temos a laringite aguda e crônica. A aguda está associada a infecções das vias aéreas superiores (resfriado comum), por ação de substâncias irritantes (cigarro e gases inalantes) ou, ainda, por uso excessivo da voz ou após forte traumatismo. A crônica pode ser causada por episódios repetidos de laringite aguda, infecções crônicas das vias respiratórias (sinusites, amigdalites e bronquites), alergias e principalmente por uso abusivo e inadequado da voz e do cigarro. Quando a laringite for secundária a alguma infecção crônica das vias aéreas superiores ou inferiores, isso representa que a causa orgânica da problemática interior é a
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mesma da doença originária (sinusite, bronquite, etc.). A condição metafísica que envolve a doença vem acompanhada da dificuldade de expressar verbalmente aquilo que sente. A pessoa fica enfurecida, mas não consegue falar sobre o problema e expor seus pontos de vista. Essa irritabilidade pode tanto provocar infecções nos brônquios ou nas fossas nasais quanto afetar a laringe, causando a laringite. O uso exagerado da voz, que provoca a laringite, demonstra o desejo de liderança, sem bases interiores. Isso fez com que você forçasse as cordas vocais, falando demais e até gritando muito. Tomemos como exemplo uma professora que é segura de si e se respeita. Ela não precisa gritar na sala de aula para impor respeito aos alunos. É claro que, se ela falar durante muito tempo, irá ficar com as cordas vocais cansadas. No entanto, isso não provoca nenhum dano. Por outro lado, se não tiver essa autoridade natural, digna de quem domina o assunto com firmeza e determinação, forçará tanto a voz que poderá contrair uma laringite. Outro exemplo é o do torcedor, que grita muito durante o jogo, ou alguém que vai assistir a um show musical e canta muito alto. Eles praticamente perdem a voz por vários dias. Os exageros ocorrem por causa das frustrações e irritabilidade bloqueadas, que naquele momento são extravasadas. A irritabilidade do cotidiano recalcado, sendo expressa pela voz, provoca a inflamação na laringe, conseqüentemente a perda da voz. Os principais sintomas da laringite, como a rouquidão, o pigarro e a coceira na garganta, apontam mais alguns aspectos metafísicos de nossa condição interna, quando afetada por essa doença. A rouquidão demonstra a dificuldade da pessoa em defender suas idéias e objetivos, seguida do sentimento de inferioridade. Não fala o que precisa a quem interessa. Além do sintoma da laringite, existem pessoas que são freqüentemente roucas. Vejamos alguns aspectos metafísicos que causam essa disfunção da fala. Elas costumam falar muito. Isso acontece porque consideram o outro numa posição de igualdade à sua. Entretanto, quando estão diante de alguém que julgam superior, se calam. As pessoas roucas apresentam uma qualidade admirável: são eficientes no trabalho. Elas se esforçam ao máximo para mostrar por meio do serviço aquilo que não conseguem expor verbalmente. O pigarro é uma sensação de incômodo nas cordas vocais. É mais um hábito do que um problema físico. Ele expressa a dificuldade da pessoa em dizer tudo que pensa, optando pela omissão porque acredita que não adianta falar. Provavelmente já deve ter tentado, mas não teve sucesso e até foi contestada. Julga ser em vão seu parecer. Por isso, mesmo descontente com o que se passa ao redor, se cala. A coceira na garganta representa uma insatisfação por não ter falado tudo que pensava ou esperava. Como podemos perceber, pouca diferença existe entre pigarro e coceira na garganta. O padrão interno do pigarro refere-se às situações que se repetem com freqüência. A pessoa vive incomodada com o que anda lhe acontecendo, e quase nada fala a respeito. Já a coceira na garganta surge com as situações corriqueiras, ou melhor, aspectos circunstanciais e momentâneos. Mesmo falando alguma coisa a respeito, não é o suficiente, restando-lhe a insatisfação de não ter dito tudo que sente.
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BRÔNQUIOS RELAÇÃO ENTRE O INTERNO E O MEIO EXTERNO INTERAÇÃO HARMONIOSA COM O AMBIENTE Os dois brônquios primários derivam da bifurcação da traquéia e se ramificam em brônquios cada vez menos calibrosos, até chegarem aos bronquíolos e alvéolos, conduzindo assim o ar do meio externo para o interno. Os brônquios são dutos por onde é absorvida a vida, que é representada pelo ar inspirado. Também por eles passam os conteúdos provenientes do interior do organismo, sendo, portanto, uma via de expressão da natureza íntima do ser no ambiente. No âmbito metafísico, os brônquios correspondem às relações interpessoais e à interação harmoniosa entre o mundo interno e o meio externo. De maneira informal, os brônquios são chamados de árvore brônquica. Essa relação exemplifica bem sua função. Comparando-os a uma árvore cujas extremidades das folhas estariam relacionadas com a região nasal e suas raízes com os bronquíolos, pode-se dizer que é no tronco de uma árvore que passam tanto os elementos extraídos pelas raízes quanto aqueles absorvidos pelas folhas. Uma árvore se torna forte quando há uma boa absorção dos raios luminosos e do dióxido de carbono, que é realizada pelas folhas. No organismo, esse processo estaria relacionado com o ar inspirado. Os elementos vitais absorvidos pelas raízes da árvore são distribuídos até as folhas, passando pelo tronco. Analogamente, as sensações produzidas no interior do indivíduo são externalizadas para o ambiente, passando pelos brônquios. Os brônquios representam o sincronismo entre as emoções e os pensamentos, que modelam a expressão dos desejos e vontades. A maneira como você aprendeu a lidar com as situações do ambiente e seu comportamento influencia as funções brônquicas. Quem tem habilidade de conviver harmoniosamente, acatando os fatores externos e se integrando ao ambiente, é bem-sucedido nas relações interpessoais. Sabe o momento certo de intervir e como o fazer, e conseqüentemente mantém as funções brônquicas saudáveis. Aqueles que não conseguem manter o equilíbrio, por não serem receptíveis nem expressivos, poderão apresentar comprometimentos nos brônquios. A relação problemática não significa apenas ser reprimido. Inclui também os comportamentos exagerados, com o propósito de chamar a atenção dos outros. BRONQUITE DIFICULDADE DE RELACIONAR-SE COM O AMBIENTE SENTIR-SE AGREDIDO E NÃO SABER COMO SE EXPRESSAR TER NECESSIDADE DE CHAMAR A ATENÇÃO, ISOLAR-SE OU FAZER CHANTAGEM A inflamação dos brônquios revela um estado emocional de desconforto e irritabilidade acerca do que se passa ao redor. Essa condição é desencadeada pela falta de habilidade em lidar com os fatores internos frente às situações. Quem tem seus brônquios inflamados geralmente vive num ambiente tumultuado, com atritos e discussões, ou num silêncio demasiado, em que não há diálogo entre as pessoas. Ambos os casos podem causar medo de se expressar e ser tratado com estupidez ou com
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indiferença. Em virtude disso, algumas pessoas afetadas pela bronquite preferem se isolar e permanecer caladas; outras recorrem ao exibicionismo para chamar a atenção; existem, ainda, aquelas que se revoltam e se tornam rebeldes. No caso de crianças, anseiam serem aceitas pelos pais. Sentem-se inadequadas e têm necessidade de aprovação. Isso faz com que fiquem o tempo todo querendo agradá-los. Como não são hábeis para se expor, exageram no comportamento, acabando por serem mal interpretadas e em muitos casos reprimidas. Quem sofre de bronquite não expressa aquilo que sente, está sempre procurando um jeito certo para se colocar. Costuma sufocar sua essência para agradar os outros. De uma maneira ou de outra, "força a barra" para se relacionar com as pessoas e não age com naturalidade. Existem aspectos específicos a serem considerados para os casos agudos e crônicos. Bronquite aguda é uma inflamação da mucosa brônquica que se desenvolve durante ou após um resfriado comum ou outras infecções geralmente virais das vias aéreas superiores. Quando os brônquios se inflamam, instala-se uma tosse inicialmente seca e posteriormente muco-purulenta, com sensações ásperas na parte superior do peito e, ocasionalmente, falta de ar e chiado no peito. A característica básica da postura interna que somatiza a bronquite aguda corresponde a uma fase que a família está atravessando. Nesse período, a pessoa fica abalada com a situação, sentindo-se agredida pelo que está acontecendo. Trata-se de uma situação nova em sua vida, que, por não saber lidar bem com ela, se torna confusa. Vejamos alguns exemplos que podem desencadear esse quadro em você: o processo de separação dos pais, a presença de alguém que vem morar em sua casa e passa a ser o centro das atenções, comprometendo a harmonia do ambiente. Raramente a problemática está relacionada com o ambiente de trabalho, porém em alguns casos é nesse campo que repousa a confusão interior. Assim sendo, os acontecimentos que provocam a manifestação da bronquite aguda podem ser: uma ameaça de ser mandado embora, um risco de falência da empresa ou, ainda, a contratação de alguém para trabalhar em seu departamento que, de certa forma, representa uma ameaça ao seu emprego ou à harmonia do ambiente de trabalho. À medida que se resgata a ordem interior e se conquista a harmonia no ambiente, a manifestação da bronquite aguda deixa de existir. Sobre os sintomas da bronquite aguda, convém salientar que a aspereza da relação entre as pessoas de seu meio se manifesta na forma de sensações ásperas na parte superior do peito. A tosse demonstra que existe algo profundamente arraigado a ser expresso. Na medida em que a pessoa se propõe a falar a respeito, isso gera condições metafísicas para suavizar os sintomas. Bronquite crônica é uma inflamação brônquica de longa duração, com tosse persistente e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos. Os casos crônicos estão relacionados com a persistência na problemática interior que foi apresentada anteriormente. Melhor dizendo, criaram-se vícios de comportamento, e a pessoa insiste em agir de maneira indevida. Ela não consegue resolver sua dificuldade de lidar com o ambiente. Freqüentemente depara com estupidez ou indiferença e ainda não sabe como se posicionar. Mesmo assim, não desiste de ser considerada pelos outros ou de ser o centro das atenções.
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Será que adianta insistir nisso? Que tal desistir? É isso mesmo! Deixar todo mundo de lado e se ocupar mais com você mesmo, dar mais importância a suas próprias coisas. A sugestão é que você dê mais atenção a si do que aos outros. A autovalorização e o amor-próprio são fatores determinantes para se obter o reequilíbrio interior. Dê mais importância ao que você sente do que ao que os outros podem falar ou pensar a seu respeito. Apóie-se, para não depender da aprovação de ninguém. Não é se anulando que isso o fará integrar-se ao ambiente. Valorize seu jeito de ser. Seja a todo instante, e cada vez mais, você mesmo. ASMA BRÔNQUICA SENTIMENTO DE INFERIORIDADE DISFARÇADO PELO DESEJO DE PODER E CONTROLE DO AMBIENTE Trata-se de doença crônica pulmonar, caracterizada por hiper-reatividades brônquicas, levando à obstrução das vias respiratórias. A asma é reversível, espontaneamente ou após um tratamento. A crise de asma manifesta-se com tosse, chiado no peito e falta de ar. Pode ser desencadeada por alérgenos, infecções virais, exercício físico, emoções, poluentes, fumo e alterações bruscas de temperatura. A asma é geralmente causada pela sensibilidade às substâncias alérgicas, difíceis de serem identificadas. Acredita-se que o espasmo brônquico representa uma resposta alérgica à exposição direta ao alérgeno inalado ou ingerido. Conforme estatísticas publicadas no Manual Merck de Medicina, em 10% a 20% dos asmáticos, a crise é precipitada por alérgenos, mais comumente pólens transportados pelo ar, poeira doméstica, pêlos de animais e outros anexos animais; em outros 30% a 50%, parece ser deflagrada por fatores não-alérgicos, como infecção, odores irritantes, tais como tinta fresca, gasolina, ar frio, fumo, etc., e fatores emocionais. Desde o tempo de Hipócrates comentava-se que existia a associação entre problemas emocionais e a precipitação de ataques asmáticos.A relação dos fatores emocionais como agravantes de alguns casos de crises asmáticas é comprovada pela psicologia, que possui hoje muitos casos registrados, nos quais os ataques foram iniciados mais por acontecimentos do que pela presença de um antígeno específico. O relato mais conhecido é chamado "asma das rosas", em que o paciente entra em crise sempre que estiver diante de rosas. A crise surge também quando lhe apresentam uma rosa artificial. Outros casos relatados de precipitação dos ataques asmáticos são aqueles que ocorrem em uma hora regular do dia, quando a pessoa ouve uma certa música ou fala de um determinado assunto. Outra situação que pode provocar uma crise na pessoa é quando acontece algo que lhe causa muita alegria, num impulso espontâneo em que ela exterioriza a alegria por meio do riso. Nesse momento pode surgir uma crise, pois a dificuldade do asmático consiste na exteriorização do sentimento. Ele não permite se expor abertamente, e, quando o faz, imediatamente se reprime, voltando a se fechar. Esse mecanismo interior aciona a crise asmática. A crise caracteriza-se por uma contração dos brônquios menores e bronquíolos (pequenos condutos pelos quais o ar penetra nos pulmões), desprovendo assim de oxigênio,
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em quantidades apropriadas. O asmático faz força para inspirar profundamente, e a expiração é mais difícil e prolongada, por causa do bloqueio das vias respiratórias. Quem sofre de asma tenta receber atenção e afeto em demasia, por isso inspira com força e absorve tanto ar que os pulmões ficam demasiadamente inflados. A crise é provocada na eliminação do ar. Esse mecanismo orgânico dá a sensação de estar expondo seus conteúdos internos, que são muito diferentes daquilo que tenta mostrar aos outros. O asmático quer absorver tudo e não expelir nada, e isso causa a sensação de asfixia, conseqüentemente o espasmo brônquico. Metafisicamente, ele anseia por amor e não consegue ser amável. A relação do asmático com as pessoas de seu convívio costuma ser complicada, porque sua atitude fere os princípios de um relacionamento saudável, em que é preciso haver a troca. A própria vida requer constante troca com o ambiente, por meio do ar que é inspirado e exalado a todo instante. O mesmo é necessário haver nas relações humanas. É justamente nesse ponto que repousa a maior complicação do asmático: ele só quer receber, sem nada fazer em troca. Exige que seus entes queridos façam tudo por ele. Toda vez que um asmático considerar que não está recebendo atenção suficiente, ele se isola. Por mais que seus familiares façam alguma coisa por ele, nunca o satisfazem, espera receber sempre mais. A contração brônquica, que precipita a crise asmática, é o reflexo do estado de isolamento. Com a oclusão dos brônquios não há interação do ser com o meio. Diferentemente do que aparenta, o asmático não expõe seus verdadeiros sentimentos. Mostra ser uma pessoa comunicativa e às vezes até sentimental, com o propósito de chamar a atenção e impressionar os outros. Seus sentimentos, como inferioridade, inadequação, etc., não são revelados para ninguém. Geralmente, nem ele mesmo tem consciência dessa condição de inferioridade que existe em seu íntimo. Ele não assume seus pontos fracos para si, tampouco para os outros; ao contrário, procura mostrar-se superior. Sua vida não é conduzida de acordo com seus próprios valores. Molda-se de acordo com a dinâmica do ambiente, adotando comportamentos bem conceituados, para ser reconhecido. Agindo assim, está considerando mais os outros do que a si mesmo. Quando uma pessoa estiver querendo chamar a atenção de todos que estão à sua volta, é que a opinião deles é mais importante do que aquilo que ela está sentindo. Para manter a harmonia interior é necessário dar credibilidade a seus sentimentos e não depender do aval dos outros. A asma é caracterizada metafisicamente por um conflito entre o sentimento e o desejo. O asmático se sente inferior e deseja ser o centro das atenções da família. Desse modo, conclui-se que o comportamento adotado pelo asmático para se promover não passa de um disfarce para esconder seu sentimento de inferioridade. O sentimento de inferioridade seguido do egocentrismo atrai para si pessoas dominadoras, que passam a controlar sua vida. O asmático quer a todo custo dominar os outros. Se ele não consegue, ou se for dominado por alguém, isso o deixa "arrasado", podendo até precipitar freqüentes crises. Quando não consegue exercer poder sobre o ambiente, utiliza-se das crises para chamar a atenção de seus familiares. Ele põe em risco a saúde para ser o centro das
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atenções, tirando proveito da própria ruína. Obviamente, esse é um mecanismo inconsciente. A doença requer cuidados especiais das pessoas ao redor. E necessário afastar os animais de estimação, remover o pó, manter a casa limpa e higienizada, tudo para evitar que ele entre em crise. Mediante esses cuidados a favor do bem-estar do asmático, ele monopoliza a atenção daqueles que o cercam, exercendo assim, uma espécie de controle sobre o ambiente. A asma é mais comum em crianças. É nessa fase que se busca uma maneira de lidar com as próprias sensações e conquistar seu espaço no ambiente. Como o mundo da criança gira em torno da família, esta representa seu maior valor afetivo. Assim, portanto, a problemática interior do asmático está mais freqüente no lar. Se a condição metafísica for específica aos familiares, os mesmos fatores alérgicos que dentro de sua casa provocam crises de asma, quando inalados em outros recintos não afetam tanto. Quando a asma se estende à adolescência e até à fase adulta, isso representa que a pessoa não se resolveu interiormente, arrastando para o convívio social seu sentimento de inferioridade. Nesse caso, a inalação dos fatores alérgicos em qualquer ambiente provocará a mesma reação da doença alérgica. E difícil para um asmático admitir a si mesmo sua condição emocional de inferioridade. O mecanismo de compensação é acionado porque ele não aceita sua verdade interior. Prefere fugir disso, conquistando à sua volta uma situação contrária. Por mais que se sobressaia perante os outros, não resolve aquilo que traz dentro de si. É preciso encarar sua realidade, desenvolver a auto-estima. Não dê tanta importância aos outros, senão você se torna dependente deles e isso dificulta o fortalecimento interior e o faz sentir-se pior ainda. PULMÕES ÓRGÃOS DE CONTATO E RELACIONAMENTO COM A VIDA E O AMBIENTE Os dois pulmões, direito e esquerdo, são os principais órgãos da respiração. Em seu interior encontram-se os alvéolos, que realizam as trocas gasosas: parte do oxigênio inspirado passa para a corrente sangüínea, e o gás carbônico trazido pelo sangue é eliminado. No âmbito metafísico, os pulmões são considerados órgãos da vida, que possibilitam o contato do ser com o ambiente. Eles refletem nossa capacidade de absorver o que existe ao redor, bem como nossa exteriorização. Refere-se ao processo de troca, ao ato de dar e receber. A saúde pulmonar depende da predisposição à vida, do firme propósito de existir, da vontade de interagir com o ambiente e da habilidade em manter as relações interpessoais. A negação da vida dificulta o processo de absorção do oxigênio. Aquilo que temos para ser expresso manifesta-se nas paredes pulmonares estimulando o mecanismo de expiração. Os bloqueios na exteriorização dos conteúdos internos podem provocar alterações no mecanismo natural da troca gasosa. As doenças pulmonares são as principais causas da morte da maioria das pessoas que desistem de viver, quer seja por causa de uma doença incurável quer seja por uma grande desilusão.
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Os pulmões e a pele são considerados órgãos de contato com a vida e relacionamentos interpessoais. A superfície interna das paredes pulmonares mede aproximadamente setenta metros quadrados, ao passo que a pele chega a medir no máximo dois metros quadrados e meio. As diferenças entre o tipo de contato que estão relacionadas a esses dois órgãos são as seguintes: o contato da pele é direto, palpável e depende de nossa vontade; melhor dizendo, podemos escolher o que tocar e por quem ser tocados. Já o contato estabelecido por meio dos pulmões é indireto e sutil, porém inevitável. Mesmo não suportando uma pessoa, respiramos o mesmo ar que ela. A recusa em admitir as circunstâncias em que nos encontramos causa-nos falta de ar ou espasmos durante a respiração, como acontece na asma. Por serem órgãos afins no que se refere à concepção metafísica, podem ocorrer sintomas em um deles que, ao serem tratados, se manifestam no outro. E uma espécie de alternância de sintomas, com o mesmo fundo emocional. Em uma pessoa que tem algum tipo de alergia respiratória, por exemplo, depois de tratada, sem alterar o padrão, a alergia pode se manifestar na pele, ou vice-versa. O receio de se envolver com as situações da vida e de dar os primeiros passos rumo à liberdade e à independência pode afetar as funções pulmonares. O medo do desconhecido, de receber um não, a dificuldade de se expor e a recusa em absorver plenamente a vida são fatores emocionais geradores de complicações pulmonares. Aqueles que se mantêm abertos à vida e dispostos a viver e a se relacionar com as mais diversas situações do cotidiano mantêm os pulmões saudáveis. PNEUMONIA CANSAÇO DA VIDA IRRITAÇÃO POR TER SE DOADO MUITO AOS OUTROS SEM HAVER A TROCA E um processo inflamatório, geralmente agudo, comprometendo os alvéolos, os bronquíolos e os espaços dos tecidos pulmonares. Pode ser originada por bactérias, vírus, fungos ou parasitas. Nos adultos é mais freqüente a pneumonia bacteriana, causada pelo pneumococo. Nas crianças predomina a de origem viral. A doença começa com uma infecção nos brônquios e nos alvéolos, afetando uma parte dos pulmões. Na pneumonia, o gás carbônico é eliminado adequadamente, mas o oxigênio diminui sua concentração no sangue. A pneumonia reflete um estado interior de cansaço da vida, causado por ferimentos, decepções ou preocupações excessivas, que levam a pessoa ao desespero seguido de desânimo. Metafisicamente, a pessoa fica vulnerável a contrair a pneumonia quando perde o prazer e o entusiasmo pela vida e se sente desanimada. A doença representa a somatização do estado de apatia, provocando no corpo a redução do oxigênio na corrente sangüínea. O que leva alguém a desanimar-se tão profundamente a ponto de somatizar a pneumonia? Geralmente a desilusão com alguém muito importante em sua vida afetiva: um pai que se decepciona com o filho, decepção conjugal, etc.; ou, ainda, cansar-se de lutar em vão, sem conseguir resolver a situação. Problemas dessa ordem podem levá-lo a esgotar suas forças e perder a vontade de viver.
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Vale lembrar que a desilusão é a visita da verdade. Toda vez que você se decepciona, é que estava iludido. Esperava tanto de alguém e se surpreendeu com o fato de que aquela pessoa não é como você imaginava que fosse. Existe outro fator interno que é a principal agravante dessa perda de interesse pela vida: é o fato de você considerar ter feito tanto pelos outros e nada ter recebido em troca. O que provoca isso é a mania de ser prestativo e generoso. Enquanto você se incumbe de realizar quase todas as tarefas, os outros permanecem acomodados. Desse modo, seu relacionamento com os familiares torna-se uma "via de mão única", vai e não volta, ou seja, você faz tudo por eles sem receber nada em troca. Essa postura gera profunda irritabilidade, chegando ao ponto de não suportar mais a situação, que no fundo você mesmo criou. Isso pode acontecer até com uma criança. Na cabeça dela, tudo que precisa ser feito recai sobre si, ninguém faz nada em casa. Só porque ela vai à padaria ou desempenha alguma atividade em benefício do lar, pensa que só ela faz tudo e os outros não fazem nada. Enquanto a criança estiver encarando a situação dessa forma, se alguém lhe pedir algo, ela responderá: "Tudo eu!" Isso demonstra sua irritação com as solicitações, porque ela está se sentindo explorada. Até esse momento, sua condição interna não seria suficiente para contrair a pneumonia, mas já é um passo. Caso venha a sofrer uma decepção qualquer, pode achar que fez demais e não foi reconhecida. Isso desanima e provoca a complicação emocional da doença. Outro exemplo é de uma dona de casa que se desdobra para atender às necessidades da família. Ela chega ao ponto de pensar: "O que seria deles se não fosse eu aqui". Quando sofrer alguma decepção com um ente querido, poderá desenvolver o padrão metafísico da pneumonia. Toda essa abordagem nos leva a compreender que, quando executamos alguma tarefa no lar ou no trabalho, devemos fazê-la com prazer, porque, além de nos beneficiarmos, estaremos também facilitando a vida de alguém que nos é querido, ou contribuindo em prol de um objetivo. Não podemos nos empenhar visando apenas os resultados compensadores. Os conteúdos de toda experiência são sempre uma lição. Se os resultados forem bons, nos motivarão a seguir naquela direção; caso contrário, sinalizam que devemos mudar a postura e seguir para outra direção. Pode-se dizer que os bons ou maus resultados são uma espécie de sensor que norteia nosso fluxo pela vida. Ter um senso de autovalor evita tornarmo-nos dependentes da consideração dos outros, pois isso nos leva a cometer exageros no empenho e dedicação a eles ou aos afazeres, acabando por provocar um grande desgaste e um profundo desânimo quando não nos sentirmos recompensados. ENFISEMA PULMONAR MEDO E NEGAÇÃO DA VIDA DIFICULDADE DE ENCARAR OS OBSTÁCULOS O enfisema pulmonar representa uma condição especial dos pulmões, caracterizada por um aumento anormal dos espaços alveolares posteriores aos bronquíolos terminais, com alterações destrutivas de suas paredes.
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Existem várias causas orgânicas para o enfisema, entre elas processos infecciosos, fumo e lesões congênitas. Essa doença ocorre com mais freqüência nos fumantes. O tabagismo deixa as paredes brônquicas estreitadas pelo aumento no número de células e secreção da mucosa. Tais condições aumentam a vulnerabilidade à infecção, bem como a probabilidade de obstrução das vias respiratórias. Os aspectos metafísicos que envolvem o enfisema pulmonar estão relacionados à dificuldade de absorção da vida. A pessoa não se assume nem se posiciona frente às circunstâncias externas. Tudo que foge ao estabelecido ou à dinâmica normal da convivência deixa-a apavorada. Ela não tem habilidade de lidar com o inesperado, procura se esquivar dos obstáculos. Sente-se frágil e desprotegida, e por isso tem medo de acolher o que vem de fora e resiste às mudanças. Essa mesma condição interna leva a pessoa a adotar o tabagismo, tornando-se viciada em cigarro. Sendo ele apresentado como o principal agente físico desencadeador do enfisema pulmonar, convém compreender melhor os padrões interiores que mantêm esse vício. A principal causa emocional do tabagismo é o medo ou negação da vida. O fumante encontra, na sutileza da fumaça expelida pelo cigarro, uma leve sugestão de proteção. Ê como se houvesse um escudo separando a pessoa dos episódios desagradáveis e de certas presenças ameaçadoras. A fumaça do cigarro suavemente distorce a forte expressão fisionômica dos outros. O fumo é responsável pelo aumento da suscetibilidade a qualquer doença infecciosa das paredes pulmonares. Na concepção metafísica, os processos infecciosos estão relacionados as interferências externas no mundo interno. Assim sendo, o fumante sentese indefeso e, por isso, se abala facilmente com os episódios desagradáveis da vida. Ele não consegue manter sua integridade emocional, conseqüentemente torna-se vulnerável às afecções pulmonares, em especial o enfisema. O vício de fumar não é mantido apenas pela dependência orgânica da nicotina, mas principalmente pela condição interna de negação e medo da vida. Uma vez resolvidos esses fatores emocionais que mantêm a pessoa dependente do cigarro, será fácil para ela parar de fumar. Existem algumas pessoas que usam o cigarro apenas como fonte de prazer. Nesses casos, o organismo encontra maneiras de reparar a agressão provocada pelo tabagismo. É o que acontece com alguns fumantes que não apresentam nenhuma doença provocada pelo cigarro. Isso é possível devido à capacidade regenerativa do organismo, que é estimulada pelas energias produzidas pelo prazer. Tudo que nos proporciona satisfação aumenta o sabor pela vida. Quem estiver bem resolvido interiormente e se utiliza do cigarro o faz moderadamente. Caso venha a perceber que seu hábito está comprometendo sua saúde, a pessoa consegue parar de fumar com facilidade. Raramente encontramos um fumante nessas condições, porque alguém que vive bem e se sente integrado à vida dificilmente mantém hábitos que possam causar prejuízos à sua saúde.
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A maioria dos fumantes apresenta fragilidade interior. O vício não é o aspecto causai, mas sim o efeito de uma condição interna abalada. Por isso, mais importante do que combatê-lo é trabalhar as causas. Fortalecer o indivíduo, desenvolver a segurança, preparálo para os desafios da vida. Desse modo, estaremos dando condições para que a pessoa se encoraje para viver, abra-se para a realidade e sinta-se disposta a encarar a verdade sem distorcer os fatos. Essa atitude tanto é saudável para os pulmões, afetados pelo enfisema, quanto para preparar o indivíduo a não depender do cigarro para viver. EDEMA PULMONAR APEGO EMOCIONAL SEGUIDO DE DESMOTIVAÇÃO E PERDA DA VONTADE DE VIVER Edema pulmonar significa excessiva quantidade de líquido nos espaços dos tecidos pulmonares e nos alvéolos. Existem vários fatores orgânicos apontados como causas do edema. Dentre eles se destacam: infecções pulmonares, insuficiência renal, desnutrição grave e insuficiência cardíaca do lado esquerdo, que provoca o acúmulo do sangue nos vasos pulmonares, possibilitando a passagem de líquido para os tecidos pulmonares e posteriormente para os alvéolos. A causa metafísica do edema pulmonar está relacionada a um apego emocional, seguido de uma decepção muito forte ou até mesmo da perda de algo ou alguém que representa sua razão de viver. Ao longo da vida vamos nos apegando às pessoas às quais somos ligados afetivamente. Em alguns casos isso ocorre com o trabalho ou com os bens adquiridos. Passamos a viver principalmente em função dos outros e deixamos de fluir livremente. Perdemos também a motivação para os outros aspectos da vida. Tudo passa a girar em torno daquele que se tornou o significado de nossa existência. Todos os nossos objetivos ficam atrelados ao personagem principal de nossa convivência. Isso restringe nossa ampla capacidade de realização e nos mantém dependentes do outro. Lutamos para preservá-lo quando por algum motivo estivermos sendo ameaçados de perder aquele que se tornou o significado de nossa vida. Desse modo, sufocamos a pessoa. Em se tratando de bens materiais, nós os superprotegemos. Caso nossos recursos se esgotem ou sejamos acometidos por uma fatalidade — por exemplo, a morte da pessoa, a falência da empresa ou ainda a perda dos bens —, nada mais terá sentido para nós. Perdemos o interesse por tudo, não há motivação para nada. Mediante isso, a pessoa entra num quadro depressivo que leva à autodestruição. São condições dessa ordem que comprometem as funções pulmonares e cardíacas. A atitude de prender as emoções e não deixar fluir impede que você se liberte para seguir seu curso natural pela vida. O apego é altamente prejudicial para você e para o outro. Ele causa dependências que comprometem a trajetória daquele que permaneceu do seu lado durante um período da existência, bem como a continuação da vida na ausência do parceiro. Libertar-se é fundamental para renovar o curso da experiência, para manter a motivação e preservar a saúde pulmonar. TUBERCULOSE
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CRUELDADE E DESEJO DE VINGANÇA SUFOCADO Nesta doença, o bacilo da tuberculose invade os pulmões produzindo uma reação do tecido local. O invasor é neutralizado pelas células de defesa do corpo, porém não é eliminado, permanecendo agregado nas paredes pulmonares. Os bacilos, após serem neutralizados, são revestidos por um tecido fibroso com calcificação, formando os tubérculos ou nódulos, que provocam a infecção primária. Nos estágios mais avançados, a infecção progride pela presença de outros bacilos, resultando em mais áreas fibrosas e até em formação de cavidades no pulmão. A fibrose aumenta a espessura das membranas pulmonares, diminuindo assim a capacidade de difusão pulmonar, provocando baixa capacidade vital do indivíduo. As causas metafísicas da tuberculose são o apego às grandes decepções da vida. Os ferimentos dos relacionamentos passados geram marcas que são projetadas nos relacionamentos presentes. Esses conteúdos emocionais nocivos desenvolvem comportamentos de frieza e rigidez para consigo e com as pessoas ao redor. Ao longo da existência, todos vivenciamos experiências desagradáveis. Se não conseguimos nos desvencilhar dos sofrimentos, ficamos rancorosos e amargos para lidar com as situações presentes. Perdemos a amabilidade e a docilidade que tínhamos outrora. O que leva uma pessoa a manter-se presa aos sofrimentos da vida é a revolta que não foi expressa na ocasião e a indignação de ter se sentido traída ou vitimada pelas ocorrências. Atribuímos aos outros a total responsabilidade de nossas desditas, não consideramos nossa conivência com tudo que houve. Isso pode gerar uma crueldade ou desejo de vingança que vai invadindo nosso ser. As lembranças amargas do passado permanecem vivas dentro da pessoa à medida que ela lembra os fatos ocorridos. Pode-se dizer que o passado é como um videoteipe: cada vez que recordamos, revivemos todas as sensações desagradáveis daquela ocasião. Para que uma situação atinja a pessoa tão profundamente, é que existem traços de personalidade de egoísmo, orgulho e possessão. Ela não admite ser enganada ou passada para trás, isso acentua sua mágoa. Desse modo, ela constitui suas defesas no sentido de manter armazenado em si tudo aquilo que lhe faz mal, para que numa ocasião oportuna possa "ir à forra". Esse padrão de comportamento assemelha-se à maneira com que as células do organismo agem para combater a agressão dos bacilos, envolvendo e armazenando-os nos tecidos pulmonares. Não se desvencilhar dos sofrimentos do passado vai minando a motivação de viver no presente. Procure não guardar tantas lembranças e recordações do passado. É comum encontrar na casa de alguém tuberculoso uma série de pertences e fotos que tiveram um grande significado. Ê claro que são recordações boas, porém quem guarda as boas lembranças também não se desprende dos acontecimentos ruins. O que é bom fica em evidência e o que é ruim permanece camuflado ou "inconscientizado". Desprendesse do passado e dedicar-se ao presente é resolver a causa metafísica da tuberculose está "explodindo" por dentro. Como essa explosão não é verbalizada, ela se manifesta em forma de tosse. À medida que a pessoa for se desvencilhando desses conteúdos agregados interiormente, a tosse ameniza. Quando ela persistir, é porque a pessoa está resistindo em se desprender daquilo que a incomoda profundamente.
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Aqueles que estão dispostos a se renovar adotam uma postura que favorece a liberação dos conteúdos nocivos e conseqüentemente abreviam a manifestação do sintoma da tosse. FENÔMENOS RESPIRATÓRIOS TOSSE REPRESSÃO DOS IMPULSOS AGRESSIVOS E DESEJO DE ATACAR A tosse é um reflexo de defesa para desobstruir as vias aéreas inferiores. É uma espécie de explosão que expele qualquer material estranho e muco agregados às vias respiratórias. O ato de tossir está relacionado ao desejo inconsciente de eliminar as crenças e valores absorvidos ao longo da vida que provocam os conflitos internos. Ela surge normalmente como um sintoma de alguma doença respiratória, representando a necessidade de se desprender da confusão interior e o desejo de revidar as agressões sofridas que permaneceram reprimidas. A manifestação desse sintoma demonstra que a pessoa está “explodindo” por dentro. Como essa explosão não é verbalizada, ela se manifesta em forma de tosse. À medida que a pessoa for se desvencilhando desses conteúdos agregados interiormente, a tosse ameniza. Quando ela persistir, é porque a pessoa está resistindo em se desprender daquilo que a incomoda profundamente. Aqueles que estão dispostos a se renovar adotam uma postura que favorece a liberação dos conteúdos nocivos e conseqüentemente abreviam a manifestação do sintoma da tosse. ESPIRRO IMPULSO DE DEFESA CONTRA IDÉIAS OU ENERGIAS NEGATIVAS O espirro pode ser descrito como uma espécie de tosse, que ocorre nas vias respiratórias superiores. Ele tem a finalidade de limpar a passagem do ar na região do nariz. Essa região é sensível à identificação das substâncias absorvidas pelo ar. O organismo reage prontamente às invasões de vírus, bactérias e resíduos inalados. A primeira reação orgânica a essas interferências é o espirro. Do mesmo modo, quando você está diante de pessoas negativas, e essas energias nocivas começam a envolvê-lo provocando um desconforto, ocorre uma predisposição metafísica ao espirro. Como o ponto de vista dos outros é completamente contrário ao seu e pode causar confusão interior, o sistema de defesa reage para expulsar essa sensação desagradável por meio do espirro. Assim, portanto, o ato de espirrar representa um mecanismo de defesa, não somente de substâncias inaladas, mas também contra idéias, conceitos ou energias negativas que nos afetam, oriundas do ambiente, de nossa própria mente, das esferas extrafísicas ou do mundo espiritual. Vamos compreender melhor cada um desses aspectos que nos afetam energeticamente. No tocante às forças nocivas que procedem do ambiente, elas partem da matéria ao redor. Nos objetos são impregnadas as energias dos acontecimentos que os envolveram.
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Nosso contato com eles pode acionar o espirro. Nesse caso, o corpo sinaliza que estamos sendo envolvidos pelas forças negativas. Uma circunstância que expressa isso ocorre quando estamos mexendo em peças antigas ou em papéis velhos, e somos acometidos por espirros. Se não tivermos um histórico de alergia a pó, prevalece a causa metafísica desse sintoma: é a repulsa às energias existentes naquele material. O mesmo ocorre se estivermos sendo bombardeados pelos pensamentos dos outros com intenções destrutivas, ou, como são conhecidos popularmente, "olho gordo" e "mauolhado". Quando isso acontece, acionamos nosso mecanismo de defesa e subitamente começamos a espirrar. Mesmo não tomando consciência desse ataque energético, nossa reação defensiva é acionada pelos níveis inconscientes. O espirro pode ser acionado também por nossa própria mente. Ao imaginarmos situações negativas e começarmos a ser contagiados por elas, o organismo pode reagir com espirros. Infelizmente, o corpo não avisa todas as vezes que entra' mos nas ondas de negatividade. Se fosse assim, espirraríamos com mais freqüência e não cultivaríamos pensamentos nocivos por tanto tempo. Por fim, existem as interferências energéticas provenientes da esfera extrafísica. Estas afetam mais as pessoas que têm uma sensibilidade aguçada. Elas podem manifestar crises de espirros quando estão sendo assediadas por entidades espirituais maléficas. Assim que essas forças invadirem sua aura, suas defesas energéticas são acionadas e o corpo pode responder em forma de espirro, demonstrando a repulsa pelo que está captando. Como podemos perceber, são tantas as condições metafísicas que levam a uma crise aguda de espirro que se torna difícil identificar a procedência dos conteúdos negativos que estão nos atingindo na hora do espirro. Assim, portanto, se você tiver vontade de espirrar, faça uso desse impulso físico, espirre, para intensificar o propósito de eliminar a negatividade. Algumas pessoas têm o hábito de segurar o espirro. Isso revela uma dificuldade de se posicionar a seu favor. Quando estão sendo criticadas, elas não conseguem revidar as acusações, ficam caladas. De certa forma a educação formal induz esse comportamento. Ser sincero, falar as verdades, defender-se prontamente não são procedimentos simpáticos ao formalismo. Para manter a saúde e o bem-estar é necessário administrar seus impulsos e não os reprimir. BOCEJO MOBILIZAÇÃO ORGÂNICA PARA REFAZER-SE DO DESGASTE FÍSICO OU DA PERDA ENERGÉTICA DESPRENDIMENTO DA NEGATIVIDADE AGREGADA O bocejo aumenta a ventilação pulmonar, favorecendo o processo de troca gasosa. Na respiração normal, aparentemente nem todos os alvéolos dos pulmões são ventilados igualmente, alguns periodicamente se fecham e são abertos pela longa e profunda inspiração do bocejo. Segundo a filosofia hindu, na molécula de oxigênio encontra-se agregada uma importante energia vital chamada prana". Desse modo, o bocejo, que promove a "hiperventilação" pulmonar e maior absorção do ar inspirado, além de ser um importante
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mecanismo do corpo para repor as energias consumidas pelo esforço físico, também promove a captação energética e o desprendimento da negatividade agregada. Quando nos encontramos cansados, após um longo dia de atividades, o organismo reage com o bocejo. Nesse caso ele é um sinal de que precisamos dormir para repor as energias consumidas no trabalho. Algumas vezes bocejamos sem estarmos desgastados pelo esforço físico. Não são apenas as atividades que absorvem nossa energia. Podemos doar energia a uma pessoa doente, ou ainda ser sugados por alguém que se encontre com baixa vitalidade. Quando isso acontece, esse mecanismo de recarga é imediatamente acionado. Doar energia para alguém adoecido é um gesto saudável. O doente está em conflito e num emaranhado psíquico, e ele não consegue por si só repor as energias necessárias para o restabelecimento de sua saúde e vitalidade. No entanto, dar abertura para ser sugado energeticamente por alguém é ficar descompensado das forças necessárias para a realização de seus afazeres. Desprender energias para terceiros não vai resolver a condição deles; pode, sim, comprometer sua atuação na vida. A baixa energética que você sofre por ter sido sugado reduz sua intensidade de atuação na vida. O empenho nas atividades é reduzido, e conseqüentemente seu aproveitamento é menor do que se você usasse todas as suas forças em prol de seus objetivos. Nesse caso, obteria melhores resultados do que permitir que os outros levem parte de suas energias sem pedir licença. Isso ocorre porque nos identificamos com o problema dos outros. Mesmo nada podendo fazer, ficamos preocupados com a condição alheia e queremos de alguma forma ajudar. Essa postura, além de causar desgaste psíquico, abre os canais energéticos por onde se esvaem nossas forças. Queremos tanto colaborar que ficamos displicentes para com as nossas próprias coisas. Essa atitude demonstra que damos mais importância aos outros do que a nós mesmos. O que nos leva a isso é a baixa estima e falta de amor-próprio. Quem se ama cuida de si e preserva a vitalidade, não fica envolvido com os problemas dos outros a ponto de esquecer os próprios desafios e comprometer seus afazeres. Não aja de forma a beneficiar os outros e prejudicar a si. Não adianta ser bom para as pessoas e displicente para consigo. Desse modo, você não estará ajudando, mas sim se atrapalhando. A vida proporcionou-lhe condições físicas e energéticas, saiba aproveitá-las bem. Não permita que suas baterias energéticas sejam freqüentemente descarregadas. Quem pode estar precisando de você, nesse momento, é você mesmo. RONCO TEIMOSIA NÃO ABRIR MÃO DE SEUS VALORES OU PONTOS DE VISTA O ronco é decorrente da vibração do ar ao passar pelos brônquios e traquéia, com secreção. No âmbito metafísico, a pessoa que ronca permanece presa às velhas crenças. Insiste em mantê-las, criando argumentos para convencer os outros de que está com a razão. Não se trata apenas de um teimoso, mas alguém que julga ser dono da verdade.
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O ronco pode se manifestar em qualquer idade. Até os jovens que fazem questão de impor seus pontos de vista a qualquer custo também roncam. É complicado conversar sobre determinados assuntos com alguém que apresente esse perfil, pois ele quer ter sempre razão, não se abre para um diálogo consciencioso. Além da teimosia e da inflexibilidade no diálogo, as pessoas que roncam geralmente são controladoras. Na insistência de manter o poder ou defender seu ponto de vista, não relaxam nem para dormir. Durante o sono mantêm registrada uma mensagem no subconsciente: "Preciso dormir, descansar, mas não posso largar mão da situação nem amolecer perante os outros". Tudo isso provoca uma tensão que estimula a secreção na traquéia e brônquios, ou forma uma pequena saliência, causando o ronco. A vibração causada no palato identifica bem a dificuldade de moldar-se aos fatos do cotidiano, que não correspondem ao modelo ideal de vida que traz consigo. Sua atitude endurecida na distinção entre o que gostaria e a realidade dos fatos é que estimula a secreção na região da garganta durante o sono, fazendo vibrar o palato e provocando o sonido desagradável do ronco.
SOLUÇO ANSIEDADE E MEDO DO DESFECHO DE UMA SITUAÇÃO O soluço é uma resposta anormal que não serve a nenhum propósito útil conhecido para o corpo. O soluço é uma inspiração rápida e involuntária causada pela contração espasmódica do diafragma (músculo responsável pelo mecanismo da respiração). Metafisicamente o soluço é um medo juntamente com a ansiedade que surge quando se está diante de uma situação difícil de lidar. Pode ser um assunto que se inicia na mesa durante a refeição. Ao imaginar o rumo da conversa, você começa a soluçar, expressando por meio do soluço seu desejo de encerrar o assunto ou mudar o rumo da conversa antes que toquem nos pontos que lhe são cruciais. Como o soluço se manifesta no diafragma, que mantém o ritmo respiratório e corresponde na metafísica à absorção e expressão da vida, é exatamente nele que se refletem o medo, a ansiedade ou a pressa em se colocar na situação. Isso provoca uma tensão nesse músculo, causando os espasmos típicos do soluço. Ele pode ocorrer num momento em que você estiver sozinho, só pensando. Nesse caso, o que provoca o estado de medo ansioso são seus próprios pensamentos. Quando você está pensando em coisas que o deixam apavorado, começa a sentir uma agitação interior e quer parar de pensar naquilo. Tenta imaginar outras coisas, mas não consegue. Se você permanecer assim por algum tempo, isso pode causar o soluço. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo desse sistema, avaliamos as diversas maneiras de atuar no ambiente, as posturas saudáveis e as problemáticas em se relacionar com o meio. Para que esse estudo sobre a vida obtenha os resultados que levaram à elaboração dessa pesquisa metafísica, é necessário que você faça uma reavaliação acerca de sua maneira de interagir com o ambiente.
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Durante a vida vamos adotando uma série de hábitos e manias que numa determinada época facilitaram a nossa integração com o meio. Para aquela época, até que elas foram úteis, porém hoje não condizem com nossa realidade, causando-nos desconforto e malestar. Pode-se dizer que na atual conjuntura não dá para ser como antes. Tudo mudou em nossa vida: crescemos fisicamente, nos desenvolvemos socialmente, porém emocionalmente ou no que se refere à maneira como lidamos com as situações familiares ainda somos os mesmos. Obviamente isso não é saudável, porque na vida tudo se renova, só você permanece igual. Só nós somos capazes de avaliar o quanto nos custa manter uma postura retrógrada. O preço que pagamos é o mal-estar constante, a irritação, o desconforto e sobretudo o sentimento de anulação e negação da individualidade. Renovar faz parte do ciclo natural da vida. À medida que você se desprende de certos valores e acolhe novas concepções, você amplia a consciência e desenvolve habilidades de integração com o ambiente. Para se obter harmonia nas relações interpessoais é necessário romper com as barreiras do eu, acolher aqueles que o cercam e interagir de maneira a não desprezar os outros, tampouco se anular perante eles. Desse modo você vai conseguir expressar suas vontades, respeitando a realidade. Irá encontrar uma forma de realizar seus intentos, sem comprometer a ordem do ambiente. Essa atitude é saudável para o sistema respiratório, mantém o bem-estar interior, conquista a liberdade e garante muitos momentos felizes.
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CAPÍTULO 3 -SISTEMA DIGESTIVO Os alimentos que o homem ingere proporcionam substâncias necessárias para a manutenção do metabolismo orgânico e fornecem nutrientes para as atividades musculares, sendo indispensáveis ao desenvolvimento físico e mental. A absorção das substâncias alimentícias pelo organismo ocorre após sua transformação em constituintes mais simples e solúveis. Isso se dá por meio de processos mecânicos e químicos denominados digestão, nos quais existe a interferência de mecanismos nervosos e hormonais. O processo mecânico da digestão inclui a mastigação, deglutição e os movimentos musculares do estômago e do intestino.
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Metafisicamente, a digestão está relacionada à razão e ao processo usado pelo racional para "digerir" o que vem de fora, ou seja, a forma com que lidamos com as situações concretas do mundo físico. Sua relação com a mente consciente está na aceitação e na digestão das impressões materiais do mundo, bem como na maneira como suportamos ou não essas impressões. Somos nós que determinamos se uma digestão será boa ou má. Aqueles que suportam com maior facilidade as coisas que acontecem em sua vida proporcionarão a si uma digestão fácil e certamente saudável. Em resumo, o alimento que penetra no interior do corpo sofrerá a ação do mesmo modo que a pessoa aceita os fatos externos. Quanto mais complicada e demorada essa aceitação, pior será sua digestão. Todos sabemos que os problemas diários exercem influência direta no apetite, podendo causar tanto a perda deste (o que representa a não aceitação desses problemas), quanto seu aumento, o que significa sufocar-se para não "estourar", caracterizando o popular "virar a mesa", numa forma de expressar que os limites psíquicos de aceitação foram ultrapassados por aquela situação. Esses limites estão diretamente relacionados ao processo digestivo. Algumas pessoas, ao se julgarem fracas por não agüentar processos difíceis do cotidiano, terminam por alimentar-se mal, privando o organismo de vitaminas e proteínas necessárias para a manutenção de um corpo forte e saudável. Com o corpo fraco, fica expressa a fragilidade psíquica para enfrentar seus processos. A alimentação pode interferir também no emocional do ser humano. Para alguém que se encontra em depressão ou angustiado (sentimentos considerados frios), a ingestão de sopa ou chocolate quente ajudará a suavizar esse processo. No caso de agitação e/ou nervosismo (considerados sentimentos quentes), recomenda-se a ingestão de alimentos frios. Um fato curioso a ser considerado na digestão refere-se ao estreito vínculo entre a personalidade do indivíduo e sua preferência ou recusa por determinados alimentos. Encontramos nos hábitos diários a expressão da personalidade, sendo a alimentação um hábito corriqueiro que revela importantes características da pessoa. Você já se indagou a razão de sua preferência ou não por determinados alimentos? Visto que nada é por acaso, sempre há uma ligação com a postura interior, o que leva ao estabelecimento da afinidade ou recusa por algum sabor. Doce simboliza o amor. O apetite exagerado por doces revela a personalidade de alguém que esteja faminto de amor e não está sendo saciado adequadamente. Essa necessidade interior faz surgir o desejo constante de ingerir doces. Esta é uma condição muito comum nas crianças carentes, que exigem uma dose maior de carinho e atenção, revelando a necessidade de serem amadas. Não raro essa situação ocorre com os adultos, revelando a falta de amor por si, ao passo que a total aversão por doces representa nãoaprovação. São pessoas que odeiam ou que foram muito machucadas nas relações afetivas e se fecham completamente para o amor. O gosto por comidas com dose acentuada de sal revela tendências freqüentes e conflitos internos. O sal é o oposto do doce, revelando o comportamento nas pessoas que têm facilidade de se isolar do mundo e das pessoas. Costumam ser sós e têm dificuldade de se relacionar afetivamente com alguém. Sua dificuldade baseia-se em dar e receber amor.
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Uma vez que a fuga dos conflitos emocionais através da ação exagerada demonstra uma falta de habilidade em lidar com as emoções, o gosto pelo sal é a raiz dos problemas de pressão alta, o que revela uma perfeita associação com esse padrão de comportamento. A condição de ser muito racional e pensar demais nas situações sociais e financeiras, distanciando-se dos sentimentos, desperta o desejo de comidas salgadas e bem condimentadas. Preferência por alimentos em conservas e defumados revela personalidade conservadora e moralista. As pessoas que apreciam comidas bem temperadas e principalmente apimentadas são arrojadas, gostam de desafios, estão sempre em busca de novos estímulos. A opção pelo uso de comida sem tempero e sem sal reduz os estímulos das glândulas salivares e as pessoas que fazem opção por dietas espontâneas, com alimentos assim, demonstram o desejo de se pouparem de todas as novas impressões. Esse tipo de alimentação é comum em hospitais e produzem resultados positivos aos pacientes, porque, além de outras razoes, poupa os enfermos de fortes estímulos, favorecendo a recuperação. A opção pessoal por esse tipo de alimentação retrata o medo de lidar com os desafios da vida, temendo qualquer confrontação. As dietas líquidas que são indicadas para quem sofre de problemas estomacais produzem um estado de despreocupação pela situação. Essa condição é característica da criança, que não tem nenhuma obrigação de decidir-se por nada. A preocupação excessiva é um dos fatores que causam os problemas estomacais. As dietas líquidas atenuam esse estado. A opção por alimentos duros de mastigar revela muita agressividade por parte da pessoa, ou ela considera a vida "difícil e dura de engolir". Outra preferência interessante de ser observada é comer molho vermelho com pão. O pão provém do trigo. Este simboliza a fertilidade, e a cor vermelha do molho representa vitalidade. Assim sendo, essa preferência demonstra o desejo de desenvolver vitalidade interior. A preferência por castanhas, que são o cerne de algumas sementes, retrata a personalidade das pessoas que querem chegar ao âmago das situações e com isso vivem arrumando problemas. Esses exemplos facilitam sua descoberta para aquilo de que gosta ou tem aversão. Agora é a sua vez de analisar suas preferências alimentares. NÁUSEA E VÔMITO RESISTÊNCIA E RECUSA ÀS SITUAÇÕES Náusea é uma sensação de desconforto na região digestiva, provocada pela aversão a alguns alimentos. É conhecida popularmente como enjôo. Suas causas metafísicas estão associadas ao medo de vivenciar alguma situação a qual rejeita. A recusa em aceitar o que está por vir pode provocar o mal-estar estomacal. Quem sente náusea durante uma viagem aérea possui personalidade de apego à realidade, pode-se dizer que é muito "pé-no-chão". Quando se vê diante da sensação de voar, faz uma associação inconsciente de perder o controle da vida e das situações ao redor.
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No tocante ao enjôo durante a gravidez, esse estado é provocado pela alteração orgânica e hormonal. Metafisicamente, as náuseas expressam os medos e inseguranças sobre a maternidade. Não se pode dizer que a mulher esteja rejeitando o filho, mas sim que procura rechaçar algumas crenças e receios acerca do que é ser mãe e o que essa experiência vai exigir dela. O vômito é o ponto máximo da náusea, é quando o estômago expele aquilo que foi ingerido. Esse ato retrata a violenta rejeição das impressões indesejáveis, as quais nos recusamos a assimilar por medo de novas situações. Por isso, vomitar é não aceitar algo. O vômito pode ser causado pela própria saliva, e esse estado pode ocorrer pela manhã. Assim que levantamos, a densidade e o gosto ruim na boca podem provocar o vômito. Isso ocorre no início de um dia em que vamos fazer algo para o qual não nos sentimos preparados. O fato é que não aceitamos o risco de ser malsucedidos em uma função ou exigimos muito de nós. Por isso, sentir medo quando se vai ser submetido a uma avaliação representa ser muito exigente para consigo, tentando a todo custo sustentar uma imagem criada para si. Sente-se ameaçado por ter sido colocado à prova aquilo que sempre quis manter como ideal, quem sabe um título de exímio profissional, de inteligente, de ser o melhor. O medo mantém a pessoa limitada, uma vez que não admite correr nenhum risco. Ele leva as pessoas a recusar qualquer possibilidade de viver novas experiências e adquirir novas conquistas. DENTES DECISÃO, VITALIDADE E FORÇA AGRESSIVA. O primeiro passo no processo digestivo é a trituração da comida, que ocorre na boca, função esta desempenhada pelos dentes, que através da mastigação preparam os alimentos, dando início à digestão. Na mastigação, os dentes selecionam os alimentos para triturar, e esse ato mecânico está associado à capacidade de seleção das idéias para posterior decisão. A primeira medida a ser tomada antes de qualquer ação é a escolha. Os dentes representam a disposição para defender nosso ponto de vista e enfrentar as situações da vida. Para tanto se faz necessária uma certa vitalidade. O termo "agarrar com unhas e dentes" demonstra a disposição em usar a vitalidade, força e agressividade para conseguir um intento. A grande consistência da dentina e do esmalte do dente é um referencial orgânico de firmeza e força que nos impulsiona a agir com garra e determinação. A dentição ajuda-nos a ser destemidos para desbravar nosso espaço no mundo e conquistar respeito e consideração. O bom uso do poder de escolha e a movimentação das virtudes são fatores determinantes para a saúde dos dentes. A pessoa que tem os dentes ruins demonstra sua dificuldade de decidir, de se impor dentro de uma situação e mostrar sua agressividade. Possui baixa vitalidade e dificuldade de enfrentar e conquistar seu espaço na vida. As crianças com problemas nos dentes apresentam dificuldade em se relacionar e conquistar sua independência.
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Cada grupo de dentes representa um fator específico de nossa constituição emocional. A dentição da parte superior refere-se aos conteúdos inatos, à consistência do ser, ao caráter e as crenças mais profundas. Os dentes localizados na parte inferior relacionam-se à personalidade, à conduta e ao comportamento. Em suma, a parte superior da boca demonstra o que somos, ou seja, é a nossa verdade interior, e os dentes inferiores referem-se ao que nos tornamos. Os dentes anteriores (caninos e incisivos) manifestam a força impulsiva, a maneira arrojada e desembaraçada de se expressar. A dentição posterior (pré-molares e molares) reflete a persistência e a tenacidade. Resumidamente, os dentes da frente, agressividade; os dentes de trás, motivação. CÁRIE DENTÁRIA INDECISÃO PERDA DA SOLIDEZ INTERIOR A cárie dentária consiste na destruição crônica dos tecidos calcificados, que se inicia na superfície do dente mediante descalcificação do componente mineral do esmalte. A invasão pelas bactérias leva à destruição do esmalte e da dentina, com formação de cavidades nos dentes. Os ácidos que iniciam o processo da cárie são formados pela ação dos microorganismos chamados lactobacilos sobre os resíduos alimentares, principalmente os carboidratos fermentáveis contidos em doces, açúcares, bolachas, macarrão, arroz e até leite. Dez minutos após a ingestão de carboidratos, os lactobacilos já estão produzindo o ácido que atacará o esmalte. Vimos anteriormente que os problemas ocasionados nos dentes estão associados a fatores que envolvem a capacidade de decisão e ação. No tocante à cárie, a pessoa sente-se confusa e insegura para se posicionar. Geralmente passa a viver em função dos outros ou sujeita a alguma espécie de domínio, comprometendo a solidez interior. Sua diretriz de vida pode estar sendo alterada de forma aleatória, sem que a pessoa esteja conduzindo as mudanças. Quando nos tornamos incapazes de analisar as idéias com nossos princípios internos que nos levam a tomar as decisões, vamos perdendo a solidez deles. Em conseqüência disso, os dentes se tornam vulneráveis aos agentes causadores da cárie, que vão se formando e invadindo a dentição da mesma forma que as idéias invadem nossos princípios. A desmineralização dentária causada pela cárie representa bem a perda da solidez interna. Quando esta atinge o canal do dente, representa que a pessoa não consegue mais manter seus princípios. Esses são completamente invadidos pelas crenças dos outros, que estão sendo introjetadas em sua alma. CANAL ÍNDOLE, SENSO MORAL E FAMILIAR Representa os valores essenciais do ser, que norteiam as diretrizes de atuação na vida.
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Quando a desmineração dentária causada pela cárie atinge o canal, isso representa que a pessoa não está conseguindo manter seus objetivos e tem sido profundamente abalada pelos episódios da vida. No caso da inflamação do canal dentário, isso demonstra o quanto os acontecimentos afetaram a pessoa, a ponto de ela questionar seus valores e não conseguir manter um posicionamento adequado diante da situação que deu origem a esse problema. MAXILAR DOSAGEM DA FORÇA AGRESSIVA O maxilar tem a função de controlar a mastigação e está associado à maneira como dosamos e articulamos a agressividade. Existem pessoas que travam seu maxilar de tal forma a não conseguir abrir a boca. Nesse caso podemos avaliar a proporção da raiva reprimida, chegando ao ponto de não permitir o uso dos dentes num processo imprescindível à vida. Outros chegam a deslocar o maxilar, tamanha a pressão interna. Para compreendermos esse fato, podemos observar numa luta de boxe a importância do maxilar: basta atingir um soco certeiro para levar o adversário a nocaute, pois este perde completamente o sentido de direção e canalização de sua raiva contra o adversário. Assim a pessoa que desloca seu maxilar, possui tanta raiva reprimida que perde o controle e se desorienta na maneira de conduzir sua vida. GENGIVA/GENGIVITE FIRMEZA NAS DECISÕES A gengiva forma um revestimento da parte óssea do maxilar e dos dentes. Sua relação metafísica está ligada ao auto-apoio, quer dizer, não se deixar contaminar pelas opiniões alheias, acreditar que sua decisão é a mais acertada e não se deixar levar pelas indagações dos outros. A gengiva frágil ou demasiadamente sensível representa insegurança e falta de confiança em si próprio. O sangramento na gengiva ocorre nas pessoas que se perdem na segurança interior, que se atrapalham quando precisam defender seus pontos de vista. Gengivite é uma inflamação da gengiva que provoca a perda dos contornos normais, formando bolsas na gengiva e causando sangramento. Esse estado representa a frustração da pessoa por não conseguir sustentar as decisões nem se manter firme em seus propósitos. Em decorrência disso surge uma exaltação interior. E um estado de irritabilidade que provoca incertezas acerca do modo de pensar, perda da autoconfiança e distanciamento de seus princípios. LÍNGUA PRAZER E ARTICULAÇÃO DA EXPRESSÃO A língua exerce importante função na mastigação e na articulação da palavra. E um órgão gustativo responsável pela identificação do paladar. É um órgão erógeno por meio do qual se experimentam as sensações de prazer e sensualidade durante envolvimento afetivo. É graças a ela que experimentamos os sabores agradáveis, formando o senso de gostoso e de ruim. Melhor dizendo: a seleção do que aceitamos ou não que penetre em nosso interior.
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A língua também participa da expressão, ajudando a articular o som e produzir as palavras que exprimem as idéias e nossos sentimentos. Metafisicamente a língua é um referencial da verbalização: da maneira como falamos com as pessoas, da forma como damos uma notícia ou ainda do assunto que escolhemos para participar de uma conversa. Assim sendo, quando perdemos a apreciação das coisas que nos cercam, não temos prazer em mais nada e ainda criticamos tudo, podendo apresentar algum tipo de alteração na língua. Outra condição emocional que pode alterar a língua é a reprovação daquilo que dissemos. Vejamos alguns problemas da língua: Língua presa. Este estado pode afetar a fala e interferir na mastigação. Esta anomalia ocorre nas pessoas que são bloqueadas na apreciação do prazer ou reprimidas na expressão verbal, apresentando dificuldade em falar o que pensam. Morder a língua. Morder a língua não é considerado um problema que cause maiores preocupações ou cuidados especiais, entretanto provoca certo desconforto para falar e comer. A causa mais comum que nos leva a cometer esse ato de agressividade é estarmos falando de algo sobre o qual decidimos não mais colocar nossa opinião. Nesse caso, morder a língua é uma forma de nos recriminarmos por algo que estamos falando. Outra causa um pouco rara que pode nos levar a essa auto-agressão ocorre quando estamos passando por alguma fase triste da vida e não acreditamos que o prazer e a alegria sejam direitos nossos em virtude das circunstâncias graves ou tristes. Morder a língua também é uma forma de autopunição por estarmos tendo emoções que julgamos não serem apropriadas à situação. Glossite. Inflamação da língua. Ocorre quando a pessoa está queimando de raiva por pequenas coisas que não lhe agradam em alguém que faz parte de suas relações pessoais ou profissionais. Nega-se a falar a esse respeito para não agredir verbalmente o outro, ou causar qualquer tipo de atrito que venha a prejudicar seu relacionamento, ou quebrar a harmonia do ambiente, desencadeando com isso uma situação indesejável. Passa a viver uma desarmonia interior, ficando freqüentemente aborrecida e exaltada, deixando com isso de sentir os prazeres que fazem parte dos envolvimentos com as pessoas do meio. Os atritos internos provocados pela não-verbalização das pequenas coisas que irritam profundamente, além de provocarem o quadro inflamatório, também vão minando a relação e reduzindo o prazer da companhia. A recusa de falar para não comprometer o envolvimento é em vão, porque piora ainda mais a relação. Outra circunstância que pode causar a glossite ocorre quando a pessoa não está recebendo o prazer que gostaria ou esperava, e isso a deixa exaltada, porém essa exaltação não é expressa. Essas pessoas são vítimas de carinhos indesejáveis. Por mais que elas falem que não gostam de ser tocadas numa região do corpo, seu parceiro insiste em tocá-la justamente ali. Geralmente são áreas em que sentem cócegas. As cócegas representam uma defesa para a pessoa não se sentir invadida em sua intimidade. Isso já não ocorre durante uma relação mais íntima, pois as suas defesas são abertas, porque permitiu incluir o outro em sua intimidade. Porém, se a pessoa não der abertura, permanecerá sentindo cócegas toda vez que for tocada.
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O que a irrita nesse caso não é o fato de ser tocada em alguma região do corpo, mas sim aquilo que se tem mal resolvido em relação a uma parte do corpo. Um fato curioso é que os locais onde é instalado o desconforto parecem instigar os outros a tocá-lo. Geralmente a região do corpo mais afetada pelas cócegas são as axilas e a parte côncava dos pés. Estas representam os sentimentos mais íntimos. AFTA AUTOPUNIÇÃO SENTIR-SE DESPREPARADO E NEGAR A PRÓPRIA CAPACIDADE A afta é uma ulceração da mucosa bucal, de natureza auto-imune. Após alguns dias desaparece, sem deixar cicatriz. Existem dois fatores metafísicos apontados como desencadeadores da afta, sendo eles a autodesaprovação e a negação das habilidades. No tocante à autodesaprovação, quando a pessoa se arrepende do que fez, da maneira que se colocou numa situação, essa condição pode se manifestar com o surgimento de aftas. Elas podem até ser secundárias a ferimentos na língua, como mordidas. Outra condição é o medo de encarar uma situação. A pessoa não se sente suficientemente preparada para executar alguma tarefa para a qual está sendo convocada a desempenhar. Apesar de ter requisitos suficientes para ser bem-sucedida, fica apavorada e insegura, acabando por recusar-se a assumir os desafios. MAU HÁLITO DESEJO INCONSCIENTE DE DISTANCIAR AS PESSOAS O mau hálito é produzido por desarranjos estomacais, dentários e outros. Ter mal hálito representa uma dificuldade em coordenar as situações da vida que envolvem as pessoas à sua volta. O mau hálito é uma resposta orgânica no sentido de distanciar os outros. Pela falta de habilidade em coordenar as atividades e baixo desempenho nas funções, a pessoa passa a desejar que todos permaneçam distantes. Como não consegue se impor pela capacidade, utiliza-se de seus mecanismos inconscientes para distanciar os outros. Se analisarmos cada desarranjo orgânico que provoca o mau hálito, vamos encontrar patente a causa aqui apresentada. Por exemplo: na cárie dentária, que está associada à perda de solidez dos princípios e dificuldade de decisões, obviamente veremos que essa situação é proveniente das pessoas à nossa volta. A nossa resposta orgânica com a produção do hálito fétido tem por objetivo nos distanciar delas, uma vez que não conseguimos impor muito bem uma ordem e disciplina, quer seja moral, familiar ou profissional. Um outro fator que se deve considerar no tocante ao mecanismo emocional desencadeador do mau hálito é que o desejo de distanciamento também pode estar relacionado com o fato de existir algo a esconder dos outros, ou ainda pelo simples fato de se incomodar com as pessoas. ESTOMATITE SENTIR-SE INVADIDO E NÃO CONSEGUIR SUSTENTAR SEU PONTO DE VISTA Inflamação das partes moles da boca que provoca hálito fétido e saliva com sangue. A estomatite dificulta a alimentação, e a presença de sangue na saliva representa o quão perdida a pessoa se encontra diante das opiniões dos outros.
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No âmbito metafísico, é decorrente de uma grande exaltação interior, em que a pessoa se inflama com sua situação, em virtude de seu despreparo para as novas circunstâncias da vida que causam frustrações e medos. Freqüentemente ela se apega descontroladamente a alguém que demonstra força e coragem, condições as quais não acredita possuir. GLÂNDULAS SALIVARES SENTIR-SE PREPARADO PARA OS ACONTECIMENTOS A secreção do fluxo salivar favorece a mastigação e deglutição dos alimentos, lava as bactérias e os restos de comida dos dentes e favorece a limpeza oral. A presença da saliva também demonstra um preparo da cavidade bucal para a recepção dos alimentos e o início do processo digestivo. Quando estamos colocando a comida no prato, apanhando-a com o garfo e levando-a à boca, já ocorre a secreção salivar, causada por um estímulo puramente psicológico e não físico. É claro que, quando o alimento está na boca, a secreção de saliva aumenta de acordo com a necessidade de maior ou menor fluxo, para facilitar a deglutição. O estímulo psicológico pode ser constatado quando pensamos num prato saboroso e a boca se enche de saliva. A boca umedecida pela saliva é uma condição primordial para a recepção e absorção dos alimentos. As glândulas salivares têm uma relação com o prazer: quando gostamos de algo, salivamos. Existe até um dito popular que se refere a "estar babando de vontade". Esse fato é notório nos bebês: quando eles gostam de algo ou de uma pessoa, sua salivação aumenta. A produção de saliva representa o preparo interior e sua predisposição em receber os agentes externos: as idéias, situações e fatos da vida. Seu bom funcionamento ocorre quando a pessoa quer e sente prazer em receber o novo. Os problemas nessas glândulas podem surgir quando nos recusamos a aceitar os fatos ou perdemos o prazer na vida. CAXUMBA OU PAROTIDITE SENTIR-SE IMPOTENTE DIANTE DOS FATOS E uma doença provocada por vírus, geralmente causando aumento doloroso das glândulas salivares. Embora possa ocorrer em qualquer idade, a maioria dos casos ocorre em crianças com idade entre cinco e quinze anos. O sintoma mais comum é a dor ao mastigar ou engolir, especialmente ao deglutir líquidos ácidos como vinagre ou suco de limão. O que deixa uma pessoa vulnerável à caxumba é a extrema dificuldade em receber os acontecimentos da vida, a maneira dolorida com que recebe as idéias e os conceitos do ambiente. Sente-se impotente diante da situação e totalmente despreparada para absorvêla. Os fatos são recebidos com muito ardor, por isso engolir algo ácido fere tanto. O aumento das glândulas salivares com dor demonstra o quanto a pessoa se sente obrigada a engolir as situações, e a dor em ter que aceitar caracteriza bem a instalação da caxumba no organismo. Esse estado ocorre com mais freqüência em crianças pela necessidade de adaptação com o meio e pelo teor inabalável das idéias provenientes dos pais que são contrárias a seus princípios.
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SÍNDROME DE SJÖGREN (SS) REVOLTA E INDISPOSIÇÃO EM ABSORVER OS EPISÓDIOS DA VIDA Lesão inflamatória caracterizada pela secura na boca, olhos, nariz e outras mucosas. Sua causa é desconhecida pela medicina, porém o padrão metafísico das pessoas que contraem essa disfunção glandular pode ser compreendido de acordo com a região afetada. Vejamos alguns exemplos: Atrofia das glândulas salivares. A saliva é diminuída e há extrema secura resultante na boca e nos lábios. Essa disfunção está diretamente relacionada com a indisposição da pessoa em aceitar o estilo de vida que leva. Não gosta das coisas que tem, por isso não tem a mínima vontade de digerir os fatos que ocorrem à sua volta. Não sente prazer naquilo que faz, demonstrando uma profunda indiferença em participar do meio. Essa falta de umidade natural também pode ocorrer nas membranas mucosas do nariz, garganta, laringe e brônquios. A secura do trato respiratório freqüentemente leva a infecções pulmonares e algumas vezes à pneumonia, porque a falta de umidade da mucosa não permite a aderência dos agentes infecciosos, possibilitando que estes atinjam os pulmões e alvéolos pulmonares. Vimos anteriormente que a pneumonia ocorre por causa do cansaço da vida, que leva a pessoa ao desespero, podendo até causar a morte. Pois bem, a causa dessa secura da mucosa nasal ocorre pela indisposição em aceitar as idéias e conceitos, que são representados pelo ar inspirado. Essa postura interna do indivíduo pode estar associada aos conflitos familiares, brigas e discussões que provocam e ocasionam a recusa na aceitação de suas próprias limitações. Isso irá refletir no organismo, provocando a secura das fossas nasais, que representa o despreparo da pessoa para absorver o oxigênio. Em algumas pessoas a SS afeta os olhos, causando atrofia das glândulas de secreção lacrimal e provocando a dessecação da córnea e da membrana que recobre a parte anterior do globo ocular, o que dificultará o processo visual e os movimentos das pálpebras. Geralmente a SS, que afeta os olhos, está associada à conjuntivite (ceratoconjuntivite seca). Esta tem raiz no sentimento de raiva do que vemos, deixando-nos frustrados diante dos fatos. A secura dos olhos ocorre mais comumente na mulher adulta, provocada por situações que presenciou e as quais se recusa a perdoar, também por não compreender e criticar a autoridade expressa do que viu ou pelo desejo de punição que tem origem na raiva provocada por não ter feito nada diante daquela cena insuportável para ela. Essa situação altamente conflitante gera fortes bloqueios, que, além de provocarem esses distúrbios oculares, podem causar muita dor durante o ato de chorar. As lágrimas representam um grande sacrifício que é acompanhado de dor, tamanhos os bloqueios que se mantêm arraigados no ser e a resistência em se desvencilhar deles. FARINGE ACEITAÇÃO DOS FATOS TRIVIAIS
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É a parte do sistema digestivo que serve como via tanto para o sistema respiratório quanto para o digestivo. Ela permite ao indivíduo respirar por meio da boca, mesmo se as cavidades nasais estiverem obstruídas. Engolir é o ato pelo qual os alimentos se encaminham da boca, através da faringe, ao estômago. Esse ato também é conhecido como deglutição, em que ocorre o transporte compulsivo do bolo alimentar, a partir da ação voluntária da língua que impele o bolo a penetrar no interior da faringe, sendo conduzido por contrações de alguns músculos da faringe até penetrar no estômago. A faringe relaciona-se com a aceitação das situações corriqueiras que eventualmente surgem no dia-a-dia ou nas relações com as pessoas de nosso convívio. Quando estamos diante de acontecimentos que não nos agradam mas são inevitáveis, temos determinadas reações a eles. A maneira como reagimos interiormente a isso pode interferir no bom funcionamento da faringe. Um termo popular que expressa bem a relação metafísica é "engolir sapo". São aquelas coisas que as pessoas de seu convívio fazem ou falam, e você não admite mas não tem como revidar. Pode também ser uma colocação ou atitude feita por alguém que ocupa um cargo superior ao seu na empresa onde trabalha, e você não tem outra alternativa senão engolir". Imagine você participando de uma reunião que aborda um assunto com o qual você não concorda, entretanto não pode apresentar seu ponto de vista acerca do que está sendo exposto. Como dizem, tem que "engolir a seco". Para o bom funcionamento da faringe, deve-se fazer uma distinção entre você e as outras pessoas. Pode ser que você jamais fizesse daquela maneira ou dissesse aquilo. Entretanto, quem está fazendo ou dizendo não é você. Temos o péssimo hábito de querer que os outros sejam como nós, ou que façam as coisas da mesma maneira que nós faríamos. Quando não aceitamos algo que os outros fazem ou falam, estamos querendo moldar a realidade do outro à nossa, sem considerarmos o nível de experiência que aquela pessoa está adquirindo com aquele processo. Mesmo que for aos tropeços, ela irá aprender com aquilo. De uma forma ou de outra, a experiência individual será adquirida. Ao invés de ficarmos julgando os processos dos outros com nossos valores, por mais próximos que eles sejam de nós, convém zelarmos mais por nossa própria experiência e não querer que o mundo e as pessoas se moldem à nossa realidade. FARINGITE IRRITAÇÃO POR NÃO SABER LIDAR COM OS EPISÓDIOS DESAGRADÁVEIS E uma inflamação da faringe que ocorre quando ficamos irritados com os "sapos que engolimos" nas situações corriqueiras. Quando não aceitamos as situações do meio em que vivemos ou as atitudes das pessoas de nosso convívio e nos irritamos, nos tornamos vulneráveis à inflamação da faringe. A faringe é afetada da mesma forma com que estamos sendo atingidos pela situação. A congestão da mucosa laríngea refere-se ao quanto nos congestionam com as idéias ou fatos que estamos presenciando. A dor e a dificuldade em engolir retratam o quanto estamos sendo machucados e o quanto recusamos engolir os acontecimentos. Convém lembrar que, se tudo que os outros fazem ou falam lhe provoca irritação, é porque tem a ver com seu interior. Você pode discordar, pois sua realidade aparente não condiz com aquela situação, não é sua verdadeira identidade. Isso é muito claro, pois o fato
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de não engolirmos algo denota o desconhecimento de nós próprios. Ficamos irritados porque somos ameaçados naquela imagem que insistimos em manter, acreditando que somos aquilo que idealizamos ser. Com isso, negamos nossa verdadeira maneira de ser e irritamo-nos profundamente ao ver o que tentamos esconder em nós claramente estampado nos outros. Quando essa irritação afeta a faringe, é sinal de que já não conseguimos mais nos "engolir" daquele jeito. Isso pode ocorrer de maneira mais generalizada, como em sua família, por exemplo. No momento em que você não mais aceita sua família com as "falhas" que ela possui, essa irritação será transferida para sua faringe. Essa não-aceitação pode se dar no campo profissional, revelando sua recusa em aceitar o fato de que você trabalha numa empresa repleta de fatores obscuros e negativos, bem como junto a pessoas com "falhas" insuportáveis que dificultam uma convivência harmônica. Entretanto, essa situação foi inteiramente atraída pelo próprio processo de vida em que você se encontra no momento. Trata-se de uma situação criada por sua própria recusa em aceitar que essas mesmas "falhas" alheias possam existir também em você. ESÔFAGO REALIDADE DE VIDA O esôfago é um canal que se comunica diretamente com o estômago. Ele se estende a partir da faringe, passa pelo diafragma, entrando no estômago. O esôfago está relacionado com as situações já caracterizadas, conforme se repitam com relativa freqüência ou se arrastem por um longo espaço de tempo. A aceitação de qualquer fato da vida interfere na função do esôfago. Quando se vive bem com as situações, por mais desagradáveis que possam aparentar, não há alteração em sua função metabólica. No entanto, ao menor sinal de descontrole e recusa em aceitar essas mesmas situações, essas funções são alteradas. Todas as fases conturbadas que atravessamos, sejam elas referentes a filhos, marido com problemas de saúde ou mesmo uma dificuldade financeira pela qual estejamos atravessando, têm como objetivo mostrar realidades internas que precisam ser trabalhadas. Toda interferência no processo de outras pessoas termina por piorar a situação, não auxiliando absolutamente nada. Caso você esteja envolvido diretamente na situação, esta servirá para lhe mostrar que sua resistência em trabalhar essas realidades apenas retardará um desfecho satisfatório dessa fase turbulenta. No caso de essa recusa ser categórica, significando a não-aceitação de quaisquer fatos considerados problemáticos em sua vida, estará caracterizada, então, a disfagia, ou seja, a dificuldade de engolir, envolvendo a faringe e o esôfago. ESOFAGITE CONSTANTE IRRITAÇÃO COM TUDO AO REDOR A raiva que sentimos de alguém denota que existe algo a ser destruído em nós, podendo estar relacionado tanto ao acontecimento em si quanto à expectativa que fazemos com relação às pessoas envolvidas. Muitas vezes, quando as pessoas tomam atitudes que não condizem com nossas expectativas com relação a elas, chegamos a nos sentir enraivecidos. Isso nos mostra que qualquer expectativa sobre alguém acaba certamente em decepção e
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sofrimento para nós mesmos. Aquela pessoa é única e, sendo assim, jamais será capaz de atender a todas as nossas expectativas sobre ela. O melhor mesmo é aceitarmos viver a realidade, encarar os fatos e as pessoas como eles verdadeiramente são e não querer que sejam do jeito que gostaria que fossem. Assim você viverá de bem consigo mesmo e conseqüentemente em harmonia com a vida e as pessoas de seu meio. Estar em paz consigo significa não se permitir ser envolvido pelo meio e influenciar as pessoas à sua volta com uma atmosfera de serenidade e plenitude. As situações aparentemente desagradáveis serão suavizadas e terão um desfecho mais rápido e satisfatório. HÉRNIA DE HIATO CULPAR-SE PELA SITUAÇÃO ATUAL A palavra hiato significa espaço ou abertura. A hérnia de hiato é o surgimento anormal de saliência no hiato esofagiano, que é a passagem entre o esôfago e o estômago, através do diafragma. Pode provocar sangramento oculto ou hemorragia maciça. Esse quadro orgânico surge na pessoa que se sente sobrecarregada por alguma situação que precisa "engolir". Fica tensa e com raiva porque resiste ao processo e ao mesmo tempo se pune pelo desenrolar dos fatos que provocaram a situação que está vivenciando. Normalmente os problemas que a pessoa está atravessando na época que surge a hérnia de hiato foram desencadeados por alguma circunstância que ela não aceita. Sentindo-se responsável, pune-se pelo que está acontecendo. Isso pode ocorrer numa pessoa que sempre teve uma vida muito ativa e independente e é abatida por alguma doença que a deixa impossibilitada de manter o mesmo ritmo, tendo que se afastar do trabalho e depender dos outros; ou algum rompimento de relacionamento que não ficou bem resolvido internamente. Além de dar origem à sua situação presente, desenvolveu mecanismos de autopunição, que é uma das causas dessa disfunção orgânica. A hérnia de hiato retrata um profundo desejo da pessoa em parar o processo, recusando-se a viver naquela situação inevitável que está atravessando em sua vida. O desejo de parar esse processo afeta a região do diafragma, que é considerado o músculo da vida. Para reverter esse processo, não se sinta culpado pelo desenrolar dos fatos, lembrese de que tudo que acontece faz parte de uma trajetória de experiência individual e do grupo. Se alguma decisão sua desencadeou uma problemática que afeta a todos de seu convívio, de certa forma todos precisam passar por isso. Não se maltrate, pois um dos piores gestos de maldade é aquele praticado contra si mesmo. DIGESTÃO ELABORAÇÃO E ACEITAÇÃO DOS ACONTECIMENTOS O alimento fornece os nutrientes essenciais para as atividades corporais. E o combustível muscular. As substâncias alimentícias somente podem ser assimiladas pelo organismo após sua transformação em constituintes mais simples e solúveis. Essa transformação, denominada
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digestão, compreende processos mecânicos e químicos, nos quais interferem mecanismos nervosos e hormonais. A digestão está relacionada na metafísica com a maneira como digerimos as situações da vida. Nossa condição interna, que envolve os conceitos e valores adquiridos, é a principal condição de assimilação da vida. Esses aspectos determinam nossa disposição para aceitar as situações. Quando se vive de bem com a vida e as situações, por mais que não sejam de nosso agrado, vive-se em harmonia interna e mantém-se uma boa digestão. A vida nem sempre se faz exatamente de acordo com o que queremos no consciente. Ela é, sim, o reflexo daquilo que criamos e não o que idealizamos para nós. O que você vê à sua volta é condizente com sua realidade interior. Freqüentemente não conscientizamos tudo que nos desagrada e só mantemos no consciente o modelo ideal, fruto do desejo de nos tornarmos daquela maneira. Entretanto, quando temos uma situação caracterizada à nossa frente que nos causa um grande desconforto, convém observar nosso estado interior, pois com certeza existirá alguma relação com aquilo que tanto nos aborrece. A transformação se dá graças aos aspectos interiores, e não ao meio ou às pessoas. Como sempre testamos nosso meio e as pessoas, não damos atenção ao que aquilo representa para nós, e é justamente aí que consiste a raiz dos problemas que enfrentamos na vida. E claro que podemos a qualquer instante transformar uma situação desagradável, bastando que para isso estejamos dispostos a mexer com nossas estruturas interiores. Para que possamos dar novos passos rumo ao que tanto almejamos para nós, é necessário que não fujamos de nossa realidade expressa na vida, mas sim a aceitemos para que comecemos a dar novos passos rumo ao sucesso e à prosperidade. Por exemplo, se você quer descansar numa poltrona confortável e hoje só tem um "banquinho" para sentar, é necessário que você se sinta bem naquele banco para que possam fluir novas inspirações a fim de serem colocadas em prática e reverterem em progresso. Quando você não aceita a situação em que vive, não se aceita. Quando não há aceitação de sua parte, representa não estar de bem consigo. Quem não está bem consigo não tem condições de dar novos passos na vida. Se sua situação financeira não está boa, é que até então você se encontra adoecido na área de autovalorização e do merecimento. Para que você possa reverter esse quadro, é necessário não se envergonhar com o pouco que você conquistou até agora. Quando isso ocorrer, haverá uma melhora financeira e você irá conquistar o que tanto almeja na vida. Quando você mexer em sua estrutura interna, as oportunidades se abrirão e você conquistará novas coisas e obterá o sucesso e a prosperidade. Má digestão está relacionada à intolerância pelo alimento. Sua relação metafísica é com a recusa da situação que está atravessando. A não aceitação de algum processo da vida reflete-se na recusa do organismo pelos alimentos. ESTÔMAGO PROCESSADOR DAS EMOÇÕES BÁSICAS FRENTE AOS FATOS Depois de o bolo alimentar atravessar o tubo muscular do esôfago, chega ao estômago. Os movimentos musculares do estômago e a ação do suco gástrico transformam os alimentos em uma massa de consistência semilíquida, passando para o duodeno. A
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atividade muscular prossegue até o completo esvaziamento do estômago, que leva de três a quatro horas e meia, dependendo do tipo de refeição ingerida. O estômago é uma espécie de processador de alimentos que prepara o conteúdo alimentar para os estágios seguintes da digestão. A atividade estomacal está condicionada a gerar emoções. As impressões vindas do mundo externo causam-nos determinadas reações que são percebidas em forma de sensações viscerais. A região abdominal onde se localiza o estômago é considerada um dos principais centros energéticos do corpo. É justamente onde se produzem as emoções básicas: raiva, medo, alegria, atração, aversão e outras. Quando é produzida uma emoção, sentimos no estômago. A partir da produção da energia emocional, ela é distribuída para a região do corpo correspondente, transformando-se em sentimentos. O próximo passo refere-se à expressão. Quando por qualquer motivo não exteriorizamos os sentimentos e os bloqueamos, esse comportamento gera um acúmulo energético na região do estômago, que conseqüentemente causa alteração no metabolismo orgânico. Sendo assim, uma das principais causas da problemática estomacal é a negação das emoções básicas produzidas diante dos acontecimentos. A negação dos instintos básicos provoca conflitos que bloqueiam o fluxo natural do ser. Viver sem conflitos é aceitar espontaneamente as situações da vida. Não podemos temer mostrar aquilo que somos, devemos parar de criar expectativas que exijam de nós algo que não corresponde à nossa natureza íntima, sem no entanto extravasar impulsivamente as sensações. Este é outro extremo da castração. Afinal o ser humano é dotado de um senso dosador de discernimento e de inteligência para expressar-se de maneira digna e inteligente, sendo verdadeiro consigo mesmo. A aceitação de si próprio é primordial para o processo digestivo, porque, quando a pessoa não se aceita, ela passa a ter vários conflitos internos que são agravados pelo desenrolar das situações à sua volta. Não se aceitar é negar as sensações e sentimentos. A negação das emoções provoca congestionamento energético que causa as complicações digestivas. Quando o alimento penetra no estômago, está relacionado aos fatos ocorridos à nossa volta. A mente consciente entra em ação, elaborando os acontecimentos para eliminar determinados pontos que não condizem com as verdades interiores do ser, permitindo assim a absorção ou não dos conteúdos recebidos. Em muitas situações, ficamos remoendo os acontecimentos ou dramatizamos mentalmente, provocando no organismo a fermentação estomacal. Os problemas estomacais se originam nas pessoas que fazem um julgamento muito precipitado acerca dos acontecimentos ou possuem dificuldade para elaborar o novo. SUCO GÁSTRICO RESPOSTA MENTAL ÀS SITUAÇÕES DA VIDA Suco gástrico é um líquido claro, transparente e altamente ácido, capaz de alterar a estrutura molecular dos alimentos, adequando-os à absorção orgânica. Sua secreção ocorre nas glândulas secretoras do estômago que estão em atividade contínua, sob a influência de fatores nervosos, químicos e hormonais. Esses fatores podem estimulá-las ou inibi-las. Assim, a composição do suco gástrico varia de acordo com os estímulos recebidos.
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A atividade das glândulas secretoras está diretamente relacionada com a disposição da pessoa em receber as idéias e os fatos da vida. A incapacidade de assimilação, bem como o medo das situações novas, influencia na diminuição da secreção dos sucos gástricos, que são indispensáveis para o processo digestivo. Assim sendo, a pessoa tem uma digestão lenta e problemática. Por outro lado, a negação das sensações provocadas por uma situação qualquer da vida ou sua não-expressão leva a pessoa a ficar remoendo e engolindo sua própria raiva. Esse comportamento faz com que a produção de sucos gástricos seja aumentada. Com a elevação da quantidade desse agente, sem no entanto haver alimentos para serem digeridos, eles passam a agredir a parede do estômago e pode-se dizer que a pessoa está se corroendo. A persistência nesse padrão de comportamento pode provocar algum problema mais grave, tal como uma gastrite ou até mesmo úlcera, como veremos na seqüência. GASTRITE ATIVIDADE MENTAL PROPORCIONALMENTE MAIOR AOS FATOS Gastrite significa inflamação do estômago. A rigor não existe uma doença com o nome específico de gastrite, já que, uma ampla variedade de agentes irritantes pode produzir a inflamação no estômago. Esse termo é comumente usado para explicar queixas triviais, como azia, queimação do estômago e perturbação da digestão, sem provas clínicas ou anatômicas válidas. Na ausência dessas provas, muitos casos de gastrite são na realidade esofagite ou úlcera gástrica. Dos problemas gástricos, a gastrite é um dos primeiros sintomas a se manifestar. Seu surgimento está associado à postura interna do indivíduo de engolir as emoções básicas e ficar imaginando e argumentando os fatos na esfera mental. A pessoa não apresenta habilidade para lidar com seus aborrecimentos de forma consciente. Ao contrário disso, adota atitudes extremistas diante de conflitos que lhe provocam raiva. A atitude mais comum do indivíduo frente a alguma situação é engolir seus sentimentos ou exagerar em sua agressividade. Seja qual for a maneira com que age, provoca um aumento na secreção dos sucos gástricos, que afetam as paredes do estômago. Não demonstrar a agressividade ou exagerar sua dose, além dos desarranjos estomacais, provoca profundo desconforto na pessoa. Ela opta por não ofender nem agredir os outros, entretanto falta com o respeito para consigo mesma. Sua opção é feita no sentido de respeitar os outros e se auto-agredir. Elaborar de maneira consciente as emoções provocadas por algumas situações da vida evita os desarranjos estomacais.
ÚLCERA NÃO SE PERMITE FALHAR NEM COMPARTILHAR OS PROBLEMAS AGRESSIVIDADE SUFOCADA A úlcera é uma perfuração da mucosa do estômago causada por inflamação, desintegração ou necrose (morte patológica das células) que progressivamente lesa a parede estomacal. A formação de Úlceras gástricas está diretamente relacionada ao fato de a pessoa se corroer por dentro. Sua tendência básica é introjetar suas emoções em vez de
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exteriorizar o que sente. Toda a irritação provocada pelas situações externas não expressas provoca o aumento excessivo na secreção de ácidos, que, não tendo alimento a ser digerido, agridem as paredes do estômago. É notório o profundo grau de irritação em que a pessoa vive. Ela se sente pressionada pela situação, não se julgando boa o bastante para expressar-se livremente na vida. Tem medo de encarar de frente os fatos e se expor com naturalidade. Exige muito de si, quer ser auto-suficiente, não se permitindo errar. Acredite: se a natureza confere a você certas responsabilidades, por exemplo, os filhos, seguramente ela vai colaborar, colocando à sua frente as maneiras de solucionar as dificuldades. Para todas as necessidades naturais existe sempre uma forma de supri-las, basta estar aberto para desvendar as possibilidades. Quando essas necessidades são criadas pelo ego, elas na verdade não são reais. Sua origem nasce do orgulho e da vaidade. O orgulho é uma agravante desse comportamento diante da vida. Seu orgulho o desconecta da força da natureza, fazendo com que queira lidar sozinho com a situação. Assim como não acredita na força da natureza, que tudo prove, não sabe receber ajuda dos outros. Seu orgulho não permitiria. Como ainda não possui tal habilidade, fica se autoflagelando e remoendo a situação. Não sabe admitir suas dificuldades. Isso está relacionado a uma falta de respeito consigo próprio, o mesmo desrespeito em não admitir sua natureza íntima. FÍGADO ÓRGÃO DA MUDANÇA FORÇA AGRESSIVA O fígado é o maior órgão do corpo. Está localizado na parte superior da cavidade abdominal. Uma de suas funções consiste na produção da bile. As atividades indiretas do fígado consistem na sintetização dos elementos necessários à coagulação e à desintoxicação sangüínea. Esta última é feita graças à absorção e remoção de bactérias e corpúsculos estranhos ao sangue. A moderação é a condição de fundamental importância para o bom funcionamento do fígado. Os excessos no plano físico ocorrem com o uso demasiado de gorduras, álcool e drogas. Essa atitude tem sua origem na falta de respeito a seus próprios limites, o que leva aos já conhecidos complexos de superioridade e de inferioridade. O bom senso é fator primordial para o perfeito funcionamento do fígado. Ele sempre desempenhará bem suas funções na medida em que formos moderados e comedidos diante dos fatos que ocorrerem à nossa volta. Perceba como anda seu humor. Você se altera com freqüência diante das diferentes situações? A alteração do humor interfere diretamente na função metabólica do fígado. Encarar serenamente uma situação difícil, sem dramatizar os fatos, torna as coisas mais leves e fáceis de serem digeridas. Esse comportamento facilita a decomposição dos alimentos em nosso corpo, até mesmo os mais pesados, como a gordura. As pessoas dramáticas, ao alardearem tudo que lhes acontece, tornam as coisas mais difíceis de serem resolvidas, dificultando a função do fígado em metabolizar elementos mais complexos. Sua capacidade de desintoxicação do sangue está diretamente relacionada à capacidade do indivíduo em discernir e avaliar o que ocorre à sua volta, ou seja, na distinção
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entre o que lhe é útil e o que não lhe serve, entre o que lhe proporciona prazer e alegria e aquilo que lhe provoca desconforto. O fígado é um órgão que gera, distribui e controla o suprimento de energia do corpo, modulando a força vital. Ao sentirmos uma perda em nosso entusiasmo pela vida, sentiremos também uma redução do apetite. Tudo que resultar em vitalidade será por nós evitado. Esse padrão de comportamento pode provocar a anemia ou mesmo distúrbios de coagulação sangüínea, levando a freqüentes hemorragias. Nosso organismo tem grande facilidade de adaptação a novas condições, sejam elas climáticas ou alimentares. Essa capacidade é grandemente prejudicada nas pessoas que não possuem essa mesma facilidade com relação a situações novas. Para elas, as mudanças são acompanhadas de desarranjos gastrointestinais ou mesmo de outras alterações metabólicas, principalmente do fígado. Portanto, rejeitar o novo e não saber extrair o melhor da situação prejudica a função desse órgão de absorver e eliminar corpúsculos estranhos ao sangue. Possui também uma grande capacidade de regeneração, qualidade intensificada em pessoas mais flexíveis às mudanças e com maior facilidade em se refazerem a partir de situações difíceis. O fígado é a principal víscera produtora da energia agressiva. A agressividade é a nossa condição de conquista em determinadas circunstâncias. É a nossa capacidade de imposição na vida, necessária para mantermos nossa integridade e permanecermos em harmonia com nossa natureza íntima. Ela corresponde à firmeza de caráter ao manter os pontos de vista e conquistar os espaços que pretendemos no meio em que vivemos. A agressividade não resulta necessariamente em violência. Esta surge quando a reprimimos em diversas situações, até o ponto em que explodimos, provavelmente contra alguém que está longe de ser o pivô de nossa revolta, mas foi eleito por nós. E a "gota d'água" que transbordou. Com firmeza e determinação conquistamos nossos espaços, mantendo o poder sobre qualquer situação, sem a menor necessidade do uso da violência. A determinação, somada com energia agressiva, resulta invariavelmente na conquista de quaisquer objetivos, sem nos deixar contagiar com pressões do meio. Ela nos permite explorar novos horizontes ou mesmo manter o que já conquistamos na vida. A negação da agressividade provoca a raiva. Ela surge quando contemos a força agressiva e negamos nossa capacidade de agir. A raiva é o instinto básico que mobiliza as forças agressivas ou destrutivas, tão logo nossa integridade moral e física seja ameaçada. Essas forças podem ser mantenedoras da vida ou, por outro lado, as iniciadoras do processo de autodestruição. A manutenção da vida se dá por intermédio da destruição do alimento pelo processo da digestão. Analogamente, essa manutenção também é conseguida com a destruição de todas as situações que possam pôr em risco nossa integridade moral ou física. Ê com a energia da raiva que nos impomos diante das contrariedades. É com ela que evitamos a invasão de idéias ou sugestões contrárias ao nosso interesse. E é também por meio dela que, se acharmos necessário, demonstramos toda a nossa vitalidade por intermédio do uso da força física. Ao brigarmos para defender tudo que queremos, pensamos ou sentimos, fazemos uso dessa energia, mobilizando nossos instintos básicos e nossa vitalidade para a destruição
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daquilo que sentimos como ameaça. Muitas vezes essas forças primárias são verdadeiras alavancas para conquistas e, conseqüentemente, para nosso crescimento interno. Quando não aceitamos a raiva que sentimos, fazemos mal uso dessa força. Assim, a raiva produzida é direcionada a algum alvo. Esse alvo podem ser as pessoas à nossa volta — com quem nos tornamos ríspidos e agressivos, mesmo que não tenham nenhuma relação com aquilo que provocou esse sentimento — ou nós mesmos. No caso da raiva direcionada contra nós, passaremos a nos sentir arrasados e vitimados pela situação criada. No entanto, ao usarmos essa energia primária contra nós mesmos, estaremos nos valendo de sua utilização destrutiva ao organismo. Inicia-se aí um processo de alteração metabólica, resultando em doenças nos órgãos da digestão ou mesmo em outros órgãos que possuam relações metafísicas com as situações não exteriorizadas que nos causam desconforto. A sensação básica da raiva independe de nossa vontade consciente. Ela é resultante da agressividade não expressa e nasce em nós com a função de destruir os bloqueios que impedem os impulsos agressivos mantenedores da integridade. A raiva surge com muita freqüência quando esperamos que a vida e as pessoas correspondam àquilo que idealizamos. Evidentemente isso significa frustração. Como temos por hábito reagir com agressividade às contrariedades, passamos a odiar tudo aquilo que contraria uma ordem preestabelecida. Quando esse sentimento não é expresso, passamos apenas a reclamar da situação. A reclamação é a manifestação autodestrutiva da raiva, gerando uma atmosfera contagiante de negativismo. A atitude queixosa demonstra o mau uso de uma energia produzida para se impor na situação. Queixar-se é tentar se convencer daquilo que não sente em seu íntimo, para justificar sua má atuação em um acontecimento. Também reclamamos quando nos sentimos ameaçados. Reagimos imediatamente, produzindo uma força destrutiva, que é contida naquele momento, sendo posteriormente dirigida pela reclamação, com que inconscientemente buscamos destruir tudo aquilo que consideramos ameaçador. E comum em quem reclama não fazer nada de construtivo. Ao contrário, é uma maneira de lançar uma força destrutiva por meio da verbalização aos outros. Isso mostra um mau direcionamento dessa força, que não é lançada para solucionar a situação, mas sim para complicar. A pessoa que reclama se torna amarga e odiosa. A maneira que encontra para se desvencilhar disso é por meio da reclamação, produzindo uma energia pesada e amargurada. HEPATITE RESISTÊNCIA AO NOVO GERANDO BLOQUEIO DO FLUXO NATURAL DE ATUAÇÃO NA VIDA A hepatite é o processo inflamatório do fígado caracterizado pela morte difusa ou irregular das células hepáticas. A hepatite tem suas raízes na dificuldade de algumas pessoas em aceitar as mudanças, em permitir que situações novas entrem em seu mundo. A resistência em largar aquilo que já não lhe serve mais acaba por causar, por vezes, um enorme conflito, geralmente acompanhado da raiva. Pode-se dizer que o medo do novo leva-as a bloquear seu fluxo natural nessa nova fase da vida. A negação da força necessária para se impor diante
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das situações novas provoca a morte irregular das células hepáticas. Trata-se de um comportamento típico dos indivíduos medrosos. O medo, como uma forma de rejeição à vida, leva-os a sentirem-se "coitados". Sentem-se lesados ao menor sinal de mudança. Sua grande dose de mimo os mantém despreparados para enfrentar as situações novas do cotidiano. A hepatite expressa a irritação de uma pessoa mimada quando as coisas não ocorrem como ela quer. O mimado nega fazer por si e quer que os outros o acompanhem ou façam por ele. A resistência na cooperação mútua é também um traço predominante na personalidade das pessoas que desenvolvem o processo inflamatório do fígado. CIRROSE AUTODESTRUIÇÃO A cirrose se refere a uma fibrose ou cicatrização resultando na formação de nódulos. Na cirrose, o fígado pode apresentar-se aumentado ou reduzido em seu tamanho. Surge quando a agressividade é direcionada contra a própria pessoa. Quando nos sentimos enfurecidos e não exteriorizamos o que estamos sentindo, provocamos imediatamente a inversão da raiva contra nós mesmos. O uso da agressividade ocorre quando ficamos do lado dos outros, portanto contra nós. Ao nos posicionarmos contra nossos valores e a favor dos outros, colocamo-nos para trás, arrasando-nos diante de quaisquer situações. No momento em que nos sentimos o pior dos piores, damos início a um processo autodestrutivo. Quando nos punimos, desencadeamos uma degeneração orgânica, quer seja por meio de um vício, por exageros alimentares ou mesmo pela ingestão de qualquer elemento nocivo ao corpo. A expressão do processo destrutivo afeta diretamente o fígado, berço de nossa agressividade. É freqüente encontrarmos pessoas inibidas frente a situações em que não conseguem expor sua raiva. São momentos como esses que determinam o quanto cedemos às pressões, contendo assim todo o nosso fluxo de agressividade que resultaria na solução do problema. Isso ocorre por mantermos viva dentro de nós uma figura castradora, representada por alguém que pode até mesmo não fazer parte de nosso convívio atual, mas ocupou importante papel em nossa vida. Ainda que você sinta que essa sensação, trazida provavelmente da infância, possa estar lhe reprimindo, convido você a tomar parte nessa viagem ao passado. Lembre-se do quanto você se intimidava diante da autoridade de uma pessoa que representava muito para você. Agora recorde um fato presente em que você conteve sua agressividade. Sentiu? A sensação foi a mesma. O que se verificou é que ainda hoje você nega seus impulsos e se reprime, da mesma forma que agia em épocas remotas. A pessoa se deixa dominar porque dá mais importância aos outros do que a si, delega a eles o poder de fazê-la feliz. Espelha-se nos outros, negando sua natureza íntima. Tornase dependente da opinião alheia. Não se aprova nem se permite ser o que é. O elo que nos une a essa pessoa só existe porque ainda esperamos dela a consideração e a aprovação que jamais teremos. Só seremos respeitados quando tivermos exercitado o respeito próprio e a autoconsideração. O processo autodestrutivo relacionado à cirrose torna-se claro no alcoolismo. Sentindo-se preso e sufocado, o alcoólatra usa toda a sua agressividade contra si próprio, iniciando um processo de desvalorização. Ele não tem consciência clara do quanto sufocado
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ainda se encontra. Tenta fugir das inadequações por meio da pseudoliberação que o álcool lhe proporciona. É de praxe um alcoólatra contar mentiras. Elas são tentativas de efetivar um sonho de adequação ao meio, por sua vez muito diferente da realidade que traz consigo. O alcoólatra tem uma acentuada dose de orgulho, o que torna difícil para ele aceitar as condições internas. A fuga por meio da bebida mostra o despreparo para enfrentar dificuldades e se impor sobre o meio. Ele ironiza a situação por não querer fazer parte dela. Luta tentando ser diferente, mas não consegue romper as amarras que o tornam igual às pessoas. No entanto, sua maior luta é contra si mesmo. Sua capacidade de se impor frente às dificuldades é usada contra si, arrastando-se a um processo de autodestruição moral e física. As pessoas que convivem com alcoólatras são agredidas direta ou indiretamente por suas atitudes. Esse convívio é bem compreendido se tomarmos como base a atração que existe entre eles. Apesar de terem comportamentos opostos diante da vida, ambas represam sua agressividade. O alcoólatra, de um lado, quer romper com a sociedade, "avacalhando-se" diante dela no intuito de rebelar-se contra as normas impostas pelo meio. Do outro lado, as pessoas que o cercam fazem questão de serem "certinhas" para provarem que são capazes. Elas não se impõem naturalmente na vida e possuem tendência a usar sua agressividade contra si próprias. Essa atitude provoca a degeneração lenta e gradual do fígado. As marcas dessa autopunição são expressas como cicatrizes nesse órgão, interferindo na função e em seu volume. VESÍCULA BILIAR SENTIR-SE EM CONDIÇÕES DE ENFRENTAR OS GRANDES OBSTÁCULOS DA VIDA A vesícula biliar é uma estrutura secular que serve como reservatório para a bile. A presença de certos alimentos no duodeno, particularmente a gordura, causa a liberação de um hormônio que alcança a vesícula biliar por via sangüínea, produzindo a contração da vesícula e a expulsão da bile para o duodeno. Metafisicamente, a vesícula reflete a disposição com que a pessoa enfrenta as dificuldades da vida, sentindo-se livre para se impor diante dos obstáculos. A vesícula biliar mantém armazenada a bile, que, no âmbito metafísico, representa a expressão de nossos conteúdos internos para resolver os problemas da vida. Nas pessoas que não liberam seus impulsos agressivos, acarretarão complicações na vesícula ou no duto que conduz a bile até o duodeno. A complicação mais comum resume-se na formação de cálculos nessa região, representando a calcificação da agressividade. Os problemas na vesícula surgem nas pessoas rígidas, intolerantes, contrárias a tudo que acontece. Têm dificuldade em digerir o novo e negam os fatos. Sentem-se presas e sufocadas pelas situações que as pressionam constantemente, não conseguem se soltar, liberando sua força para resolver as complicações. Só não conseguem colocar adequadamente sua capacidade resolutiva, comprometendo a vesícula. Outros dois problemas bastante conhecidos na vesícula são a vesícula preguiçosa e as pedras na vesícula.
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A vesícula preguiçosa é muito comum em pessoas lentas nas mudanças, que demoram para se adaptar ao novo. Quando requisitadas para algo de que não gostam, reclamam demasiadamente. Acham que ninguém faria nada se não fossem elas para resolver as coisas. Essa resistência em fazer aquilo que lhes cabe gera um desejo inconsciente de conter sua preparação interna, ocasionando-se a redução na função da vesícula. As pedras na vesícula são constantes em pessoas que param diante das dificuldades, não admitindo serem conduzidas pela natureza. Elas exigem que tudo seja do seu jeito. Quando não conseguem, relutam nas situações, impedindo que as circunstâncias sigam o fluxo normal. Essas insistências tanto prolongam as dificuldades quanto provocam a formação das pedras. A capacidade de atuação da pessoa termina por calcificar-se. A incapacidade de alguém em manter as coisas do seu modo gera um impasse que origina freqüentes dificuldades. Por meio delas a vida ensina a pessoa a ser menos rígida e intransigente, liberando seus potenciais e deixando a vida se fazer nela com toda a perfeição e abundância inerentes à natureza. Além disso, a liberação da energia presa também sugere a decomposição dos cálculos biliares. Conter-se diante dos obstáculos e dificuldades da vida é perder a habilidade em usar os próprios potenciais e capacidades de resolução, distanciando-se da ação direta na situação. Quem precisou extrair a vesícula, acometida por algum tipo de problema, desenvolveu a estrutura interna causadora da disfunção que levou a retirar esse órgão. A ausência da vesícula no corpo provoca uma sensação de perda do referencial físico, de armazenagem metafísica da agressividade, deixando a pessoa mais propensa a se impor na situação, falando logo sobre o que pensa a respeito das coisas que acontecem à sua volta. Já não consegue mais guardar nada daquilo que outrora não conseguia expor, nem medir suas palavras para falar sobre aquilo que a incomoda na situação. A maneira que encontra para isso normalmente é por intermédio das brincadeiras e "gozações". Como podemos perceber na grande maioria das pessoas que extraíram a vesícula, elas passaram a ser bem diferentes de antes. Às vezes, até exageram um pouco em suas colocações, como se quisessem tirar o atraso do tempo em que se calaram, não conseguindo impor suas vontades. Aqueles que conseguem liberar sua força agressiva, mesmo depois de perderem a vesícula, atingem um estado de saúde interior graças ao equilíbrio das ações. Mesmo percorrendo um caminho de dor e deterioração de um órgão de seu corpo, isso é imprescindível para o restabelecimento físico, psíquico e emocional. PÂNCREAS ABRIR-SE PARA A VIDA E AS PESSOAS, EXTRAINDO O MELHOR DA SITUAÇÃO ALEGRIA E DESCONTRAÇÃO EM VIVER Depois do fígado, o pâncreas é a glândula mais volumosa do sistema digestivo. Sua função mista produz tanto enzimas digestivas quanto o hormônio da insulina, que é lançado para a corrente sangüínea. Como todas as glândulas, o pâncreas depende das condições emocionais e psicológicas da pessoa, fatores responsáveis por seu bom ou mau funcionamento. A disposição do indivíduo em aceitar com doçura as coisas que ocorrem em seu meio é a condição básica
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para um perfeito funcionamento do pâncreas. O ser que se desencantou com tudo à sua volta vive hoje numa recusa em acatar atitudes e fatos, permanecendo indiferente ao que estejam fazendo. Essa perda de vitalidade se reflete na dificuldade de assimilação de proteínas pelo organismo. As proteínas estão presentes em grande quantidade nos alimentos orgânicos, carnes e vegetais. A absorção das proteínas representa uma abertura para acatar aquilo que advém das pessoas, bem como aproveitar o que de melhor elas nos trazem. Aquela pessoa que não digere nem assimila satisfatoriamente as proteínas demonstra-se desconfiada das intenções dos outros. A carência de proteína resulta em perda de vitalidade física, expressando a falta de motivação para agir diante das contrariedades. Essa pessoa passa a ver a vida com acentuada desconfiança, pessimismo e amargura, chegando a perder a própria alegria de viver, como veremos mais adiante, na diabetes. Esse estado em que se encontra termina por reduzir a secreção pancreática. Essa insuficiência também é decorrente das críticas guardadas para si e nunca externadas. Como vimos até aqui, absorver alegremente os acontecimentos de nosso meio constituise em fator fundamental para um perfeito funcionamento do pâncreas. Para que isso ocorra, o humor passa a ser ferramenta de base para se tirar proveito de situações contrárias. Encarar os desafios com alegria favorece um maior fluxo de vida, suavizando complicações do dia-a-dia. Aquele que não se permite contagiar pelo negativismo ou derrotismo dos que o cercam retira sempre o melhor que a vida pode lhe proporcionar. O otimismo, enfim, regula a função metabólica do pâncreas, resultando em saúde e vitalidade física. Ao contrário, o pessimismo é o "pivô" da redução nas funções pancreáticas. O pessimista, com sua visão de derrotas, age como se a vida conspirasse contra ele. Comporta-se como se as pessoas à sua volta quisessem apenas tirar proveito da situação para fins próprios. Tem certeza de que nada do que possa acontecer poderá lhe servir para a sua realização pessoal. É desconfiado, sente-se sempre lesado em qualquer situação e freqüentemente acha-se perseguido. Para uma clara idéia a respeito da distinção entre o otimista e o pessimista, nada melhor que o exemplo do bolo: alguém chega e encontra um pedaço de bolo sobre a mesa. Se for otimista, dirá: "Que bom! Fizeram um bolo hoje e se lembraram de mim!"; se for pessimista, não deixará por menos, dirá logo: "Deixaram só isso? Só porque eu saí e cheguei mais tarde, fizeram bolo e já comeram quase tudo". Quase todos os distúrbios do pâncreas são difíceis de ser diagnosticados. A razão disso se deve à sua posição bastante oculta, aos quadros tão variáveis e a uma evolução silenciosa. Assim, as pessoas que persistem em atitudes comprometedoras que correspondem aos padrões metafísicos das disfunções pancreáticas enganam-se achando que têm suas razões para serem ou agirem daquela maneira. Essa percepção errônea vem do fato de que aquilo que sentem acaba acontecendo. No entanto, visto que criamos tudo aquilo em que acreditamos, elas se sentem meras vítimas de suas próprias crenças. A mente, associando acontecimentos atuais com situações dolorosas do passado, provoca grande desconforto no presente. Essa associação pode ser consciente ou inconsciente.
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A partir do momento em que se passa a entender o real significado do humor e do otimismo, o indivíduo é levado a abandonar os conceitos do passado, que nada têm a ver com as situações do presente, e a vivenciar livremente as novas experiências de sua vida. Apesar de se parecerem ou acabarem efetivamente num desfecho indesejável, essas situações apenas compartilharam de um mesmo cenário recriado por nossa mente, com base única em seus registros secretos. Isso acontece para que possamos absorver delas o melhor, aprendendo a conviver com aquele tipo de experiência. Enquanto esse aprendizado não for satisfatório, continuaremos a deparar com seguidas situações que venham a nos recordar fatos passados, em sua maioria mal resolvidos. Poderemos, então, ter a chance de atuar de uma maneira diferente da qual antes atuamos, colhendo desta vez resultados melhores, encerrando um ciclo de experiências. Use sua capacidade de renovação e seja novo a cada instante de sua vida. Fique com o melhor dos acontecimentos já vivenciados, não trazendo para o presente as marcas de um passado que você não soube aproveitar ou sobre o qual você não soube atuar. Bastando tãosomente deixar fluir os potenciais latentes na alma, seremos novos a cada instante, construindo finais felizes em todos os novos ciclos que se abrirem na vida. DEPRESSÃO NO PÂNCREAS A DEPRESSÃO É UM QUADRO PSICOLÓGICO QUE ACOMPANHA AS PRINCIPAIS DOENÇAS PANCREÁTICAS Os desvios da função pancreática têm relação direta com as síndromes depressivas. O depressivo apresenta baixa auto-estima, apatia e desânimo quando a depressão é mais leve, revela-se quieto, infeliz, pessimista, com sentimento de inadequação e autodepreciação. É incapaz de tomar decisões, preocupando-se demais com seus próprios problemas. Na depressão mais profunda, toda experiência é acompanhada por sofrimento mental, melancolia, desânimo, fadiga, insônia, dificuldade de decisão e concentração, chegando ao desespero nas situações mais agudas. O depressivo se sente rejeitado. E carente de afeto, apesar de alguns se mostrarem frios nas relações. Essa frieza é seu mecanismo de defesa para não se machucar ainda mais pelas relações afetivas. A superproteção e a expectativa vivenciada durante a infância são agravantes para a manifestação da depressão no adulto. Em momentos que requeiram decisões, essa pessoa pode facilmente entrar em depressão. As crianças não estão isentas de depressão, sobretudo quando se sentem desamparadas e rejeitadas. Nessa condição, fazem conceitos negativos de si mesmas, considerando-se "tolas", "medíocres", "ruins" ou "fracassadas". Podem também sofrer de insônia, sono exagerado, dores de cabeça, mal-estar e perda de apetite. Necessitando de estímulo e encorajamento, podem passar por preguiçosas. As crianças deprimidas geralmente são encontradas em famílias separadas, onde há ausência dos pais. O problema pode ocorrer também quando há morte de um deles, ou quando um deles retira seu interesse pela criança. Uma vez que o estado depressivo tem relação direta com problemas no pâncreas, vejamos as características específicas de algumas das principais doenças que afetam esse órgão.
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PANCREATITE RAIVA, FRUSTRAÇÃO E AMARGURA Pancreatite é a inflamação do pâncreas, apresentando-se na forma aguda e crônica. No caso agudo, ela pode ser hemorrágica, causando intensas dores abdominais e vômitos. O indivíduo portador de pancreatite não costuma expressar sua agressividade. Temendo enfrentar os obstáculos que possam surgir, recusa-se a externar sua frustração por não ter recebido da vida e dos outros aquilo que foi idealizado em seu mundo interno. Essa força destrutiva acaba sendo usada contra si, fazendo com que ele se torne amargo, pessimista e mal-humorado. Simultaneamente a esse estado interno, o pâncreas apresenta uma inflamação. Possuem tendências a serem dramáticas, tudo que acontece à sua volta é motivo para um grande dramalhão. A raiva, juntamente com a frustração e a amargura, é a raiz da pancreatite. Na mesma proporção em que a pessoa nega o lado dócil da situação, ela interfere nas funções pancreáticas, dificultando o metabolismo dos nutrientes alimentares associados à doçura. Quem sofre de pancreatite vive um estado de depressão profunda, sentindo-se rejeitado e mal-amado. Acredita que o mundo conspira contra ele, tornando-se impertinente e desconfiado. A pancreatite aguda apresenta sintomas de dor e desconforto abdominais. A irritação da pessoa com as coisas desagradáveis chega a tal ponto que ela termina por perder a capacidade de perceber as coisas boas ou as vantagens de uma situação. Acaba sua habilidade em transformar o que a incomoda nos outros ou nas situações. Torna-se insensível e amarga. Recusa-se a ver as atitudes agradáveis dos outros e as manifestações de afeto, apenas para não se machucar novamente nas relações interpessoais. Esse comportamento tem relação direta com a presença de pus e a mortificação dos tecidos pancreáticos. A pancreatite aguda pode ser hemorrágica, geralmente levando à presença de sangue oculto nas fezes. Interpretado pela metafísica, esse quadro revela o quanto a pessoa se perdeu, deixando de fazer uso de um estado de espírito alegre e bem-humorado. Na pancreatite crônica, pode-se observar a preocupação da pessoa em exagerar no humor, satirizando negativamente uma situação. Costuma fazer uso exagerado do álcool para escrachar suas frustrações, busca destruir aquilo que não admite na vida. Essa atitude de descontrole mostra sua dificuldade em transformar a doçura da situação em motivação e energia para se impor e conquistar seu espaço na vida, sendo próspero e bem-sucedido. Na pancreatite crônica ocorre um aumento do tecido que reveste parte do pâncreas, causando a destruição das ilhotas que produzem a insulina. A destruição dessas ilhotas reduz a secreção de insulina e causa intolerância à glicose. Paralelamente a esse quadro clínico, observa-se que a pessoa abomina tanto a sua alegria quanto a dos outros. Aqueles que se mostram alegres estariam "rindo da situação", e isso é motivo ainda maior para sua raiva. DIABETES PESSIMISMO E DEPRESSÃO FALTA DE DOCILIDADE NA VIDA
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Doença caracterizada por excessiva quantidade de urina. Causadora de sede e fome intensas, a diabetes acarreta sensível perda de peso, distúrbios vasculares e alterações de visão por lesão da retina. Entre outros tipos de diabetes, a mais comum é a diabetes Melitus, resultante de uma interação variável de fatores hereditários e alimentares. Caracterizada pela deficiência absoluta ou relativa de insulina — hormônio produzido pelas ilhotas do pâncreas —, apresenta-se como uma perturbação metabólica aguda e crônica, evidenciada pelo excesso de açúcar no sangue (hiperglicemia), bem como pela presença deste na urina. A glicose é obtida através da alimentação. Ao contrário do que se imagina, ela não provém só dos doces, mas principalmente de carboidratos (massas, batatas, etc.) A falta do hormônio insulina no sangue impede a transformação da glicose ou açúcar que circula no sangue em conteúdos para as células. No interior das células a glicose promove as reações intracelulares que proporcionam energia para o funcionamento adequado do organismo. A óptica metafísica aponta para determinadas características marcantes da personalidade do diabético. Possuidores de certo grau de amargura e tristeza (nem sempre expressos em sua fisionomia), esses indivíduos revelam baixa auto-estima, além de alto grau de dependência. Para omitir seus mais íntimos sentimentos, não relutam em brincar e divertir outras pessoas. Em decorrência da grande dificuldade em expressar o que sentem, os diabéticos não costumam reagir diante de ofensas e injustiças. Sofredores silenciosos, tendem ao choro fácil, geralmente longe de todos. Ressentem-se pelo que pensam ter deixado de fazer no passado. Cheios de culpas inconscientes, são constantes vítimas da melancolia. Os melancólicos, apesar de comumente afáveis, tranqüilos e simpáticos, deprimem-se com facilidade. Se por um lado denotam meticulosidade e tendência ao perfeccionismo, por outro revelam acentuada inclinação ao isolamento, inadequação, desamparo, pessimismo e submissão. Desvalorizam-se em tudo que fazem e desencorajam-se diante de novas condições de vida. Com o agravamento da melancolia, passam a viver em estado depressivo. Como visto anteriormente, a depressão está presente nas doenças do pâncreas. A pancreatite mostra uma reação agressiva não externada, levando o indivíduo à amargura. Já na diabetes, com a ausência da força reativa, ocorre a interiorização dos sentimentos, desaguando no quadro acima apresentado. Sem a habilidade em lidar com a ternura e o afeto, os diabéticos não vivem uma relação harmoniosa com as pessoas. Sublimando seus sentimentos, não deixam transparecer sua bondade interior. São considerados emocionalmente imaturos. Com base em sua dependência afetiva, buscam incessantemente atenção, afeto e amor. No entanto, não se atrevem a procurar abertamente. Muitas vezes essa busca é mascarada com certo ar de indiferença. Dessa maneira, simplesmente deixam que o afeto se vá. Grande número das crises diabéticas são geradas por tensão emocional, geralmente causada pelo reavivamento de sua dependência externa, agravada por uma possível rejeição e perda. Nesse caso se tornam hostis e deprimidos. Por serem facilmente machucados afetivamente, passam a rejeitar qualquer manifestação de carinho. Segundo Kolb, "dificuldades sexuais são comuns tanto nos homens quanto nas mulheres portadores de
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diabetes. As mulheres diabéticas preocupam-se com a criação dos filhos, enquanto os homens diabéticos muitas vezes são impotentes". A educação da criança desempenha um fator importante na formação de uma personalidade depressiva. A hereditariedade é apontada pela ciência médica como principal causa da diabetes. As estatísticas demonstram que, quando os pais têm diabetes Melitus, há aproximadamente 90% de probabilidade de essa doença ocorrer em seus descendentes. Contudo, não há ainda uma explicação adequada para a não-manifestação da diabetes em indivíduos com essa herança genética. Independentemente da predisposição genética, a manifestação da diabetes está relacionada a períodos de graves distúrbios emocionais, como rupturas no lar, frustrações afetivas, profissionais ou estresse. Portanto, não apenas a herança genética, mas também a própria educação da criança leva à tendência de repetição dos padrões de comportamento de um ou de ambos os pais. No caso de possuir essa herança, os filhos passam a ter uma grande probabilidade de desenvolver a diabetes. Entretanto, casos existem em que nem todos os irmãos são acometidos dessa doença, notando-se inclusive uma nítida diferença de comportamento entre os que contraíram a diabetes e os que não a contraíram. Estes últimos não se deixaram influenciar pela atmosfera em que foram criados, apesar de terem recebido as mesmas influências dos pais. Sua estruturação interna não permitiu que mantivessem os mesmos padrões que envolvem a diabetes. Tomemos como base o seguinte exemplo: pensemos numa família formada por uma mãe e um pai diabéticos. Apesar de carregar em si alguma tristeza, a mulher é arrojada nos negócios, tomando frente em qualquer resolução indispensável. Com relação ao pai, este já se mostra mais reservado, submisso e quieto. Possuem três filhas, das quais duas com diabetes. Enquanto uma das filhas diabéticas se parece com a mãe, sendo atirada nos negócios e festiva — embora sua expressão fisionômica não esconda suas tristezas de ordem afetiva —, a outra, também diabética, possui as características do pai, vivenciando apenas interiormente suas decepções. A terceira, livre da diabetes, possui um comportamento completamente diferente: espontânea e sincera, fala o que sente, seu semblante é sereno, calmo e tranqüilo. Pais depressivos projetam sobre os filhos sua insatisfação e dependência de afeto. Eles fazem isso de duas maneiras. No primeiro caso, passam a exigir demasiadamente da criança e essas exigências podem resultar em um adulto excessivamente rígido consigo. Freqüentemente insatisfeito, cobra sempre um sucesso cada vez maior. Esse processo poderá levá-lo da melancolia à depressão. Outra alternativa para essa projeção pode residir numa severidade demasiadamente agressiva para com o filho. Na maioria das vezes, essa hostilidade é gerada por motivos completamente infantis, como brincadeiras barulhentas, ou mesmo pela simples presença da criança. Essa atitude pode até mesmo ser proveniente da frustração de um dos pais por ter-se submetido ao casamento tão-somente devido à gravidez, considerando-se agora infeliz. Essa frustração pode também ter suas raízes na dependência afetiva do outro cônjuge, sendo que a atenção e carinho é agora dividida com os filhos.
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A criança diabética possui uma dependência afetiva acentuadamente maior do que as outras crianças. Algumas apresentam um estereótipo desafiador e intransigente; outras se vestem de vítimas, fazendo-se de coitadas perante seus amigos. Ambas sofrem variações de ânimo. Trazem um sentimento de hostilidade, normalmente desencadeado por lembranças de agressões corporais. Para se compreender a criança diabética, deve-se levar em consideração a expressão de hostilidade proveniente do membro da família cuja imagem seja considerada ameaçadora para a criança. Além de um dos pais, essa figura hostil pode ser um outro irmão, com o qual o processo competitivo fica evidenciado por meio de freqüentes brigas e discussões. Vale lembrar aos pais que constantes surras, e até mesmo trancafiar a criança em algum cômodo da casa, podem desenvolver profundos traumas afetivos. A reação da criança diabética à dependência afetiva ou à figura ameaçadora é expressa, conforme dissemos, com uma atitude de intransigência. A diabetes pode surgir numa criança no momento em que ela perde alguém muito especial, responsável por lhe dar amor e carinho. A privação do afeto é fator primordial no desenvolvimento de uma personalidade diabética. Tanto na criança quanto no adulto, essa dependência de afeto pode ser compensada por meio de um apetite acentuado por doces, que simbolizam, por si só, a própria doçura e afeto de que sentem falta. Deve ser lembrado que os doces constituem-se em sérias agravantes para a diabetes. Voltando à diabetes infantil, convém salientar que o excesso de rigor e censuras ao filho pode produzir um mau controle da doença na criança. No controle da diabetes, privar uma criança de certos alimentos saborosos, especialmente os doces, provoca com extrema facilidade uma verdadeira batalha entre a criança e os pais. Um doce pode representar para a criança um sinal de aprovação na família. Privá-la desse prazer pode levar a complicações emocionais que afetam o estado da diabetes. Uma dieta rígida, de um lado, reduz a quantidade de açúcar no sangue; de outro, pode reduzir o nível de tolerância do organismo ao açúcar. A substituição da alimentação normal pela dietética exige dos pais grande dose de psicologia, a fim de ser evitada a conotação de negação do afeto. Para uma dieta que atenda às necessidades orgânicas e emocionais do diabético, passa a ser de fundamental importância a introdução do carinho e do afeto em seu preparo e no servir o alimento à criança. Afinal, ela pode ter, no alimento, uma arma a ser usada contra os pais sempre que seus desejos lhe forem negados. Isso poderá se refletir numa transgressão à dieta, comendo às escondidas os alimentos que lhe são comumente negados. Entre as diversas complicações da diabetes, uma das mais graves é a acidose, ou coma diabético, em que ocorre o aumento dos ácidos no sangue, provocado pela formação de corpos cetônicos, espécie de substâncias tóxicas para o organismo. Ela ocorre nos diabéticos pela ausência de metabolismo do açúcar em energia para o corpo. Com isso o organismo lança a lipólise, um método de obtenção da glicose a partir da quebra de células de gordura dos tecidos. Esse processo desencadeia a formação de corpos cetônicos. Caracterizada por intensa falta de ar, pode levar a pessoa ao coma e até à morte.
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Esses elementos agressores no organismo caracterizam bem a hostilidade que os diabéticos mantêm em si. Quer sejam calados ou queixosos, nota-se a agressividade nas relações afetivas, estabelecendo uma polaridade entre amor e agressividade. Os diabéticos que repentinamente entram em coma encontram-se em depressão profunda, abatidos pelo desânimo. No auge do desespero, entregam-se à morbidez de seus sentimentos, abandonam todo o controle dietético e deixam de tomar insulina, expressando assim seus impulsos suicidas. O coma pode ser precipitado no diabético adulto, durante uma fase de ansiedade. Já na criança, pode ser simulado numa discussão com os pais. Como vimos anteriormente, a instabilidade emocional do diabético influencia o estado glicêmico, podendo haver oscilações entre o excesso (hiperglicemia), que é o caso da diabetes, ou falta de açúcar no sangue, como é o caso da hipoglicemia. A dificuldade da pessoa em lidar com seus aspectos afetivos provoca uma mudança repentina em seu humor. Da mesma forma que pode se animar repentinamente, sem nenhuma razão perde todo o entusiasmo. Se você estiver disposto a se reformular interiormente e sair dessa condição, o primeiro passo é não se colocar numa condição de vítima, é reconhecer que de alguma forma você atraiu os acontecimentos desagradáveis. Obviamente isso não ocorreu de maneira consciente, você não agiu com a intenção de ter os infelizes resultados. No entanto, sua condição interna foi propícia a tais eventualidades. Exemplo: ao ser magoado, você atribui ao outro a causa dessa mágoa, mas quem alimentou esperanças e expectativas que o decepcionaram foi você. Se os outros o fizeram sofrer, é que você abriu mão de seu poder de escolha, permitindo que eles determinassem as "regras do jogo". Em segundo lugar, resgate a docilidade e o sabor pela vida, volte a confiar em si mesmo. Acredite: o pior já passou, abra-se para as perspectivas favoráveis do presente e viva intensamente o aqui - agora. Encare os fatos vividos como intensos desafios que o fortaleceram interiormente, sinta-se vitorioso por ter transposto experiências tão dramáticas. Lembre-se: nem sempre o vitorioso é aquele que atingiu seus objetivos; muitas vezes a vitória está no fato de superar intensos desafios, sem perder a dignidade. HIPOGLICEMIA ANSIEDADE RESGATE DO TEMPO PERDIDO Hipoglicemia é o estado conseqüente de um baixo nível de glicose no sangue, resultante do excessivo consumo da glicose pelo organismo. Tem como causa clínica uma ampla variedade de circunstâncias orgânicas, entre elas os tumores pancreáticos, choque insulínico (administração de insulina em excesso), pouca comida (jejum), doses excessivas de álcool, comum nos alcoólatras depois de um a três dias com anorexia, náusea e vômito. As lesões provocadas pela hipoglicemia são limitadas ao sistema nervoso, que depende da glicose do sangue para atender suas necessidades energéticas. Os sintomas que surgem quando baixa o nível de glicose no sangue são nervosismo, fraqueza, fome, palidez alternada com rubor facial e vertigem.
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Estados hipoglicêmicos espontâneos, diferentes das circunstâncias orgânicas apresentadas acima, podem ocorrer ocasionalmente por sintomas psíquicos, geralmente de natureza transitória, tais como irritabilidade, inquietude, ansiedade, confusão e negativismo. Esses fenômenos mentais ocasionam a apatia e o desânimo, seguidos de instabilidade emocional, raciocínio lento e prejudicado. A ansiedade é apontada como uma das origens do comportamento da pessoa afetada pela hipoglicemia. O estado ansioso pode ser resultante dos acontecimentos intensos da vida, em que despontam muitas atividades e perspectiva de vida. A necessidade de grande atuação da pessoa nos negócios que se abrem pode fazê-la sentir-se despreparada em "dar conta do recado". Isso a leva a não aproveitar direito as coisas ou então ela receia não conseguir "emplacar" na nova vida. A hipoglicemia tem sua raiz mais profunda na mágoa e no ressentimento de suas relações afetivas, originados pelas relações familiares, armazenadas dentro de si. O maior receio sempre foi perder o amor dos parentes. INTESTINO DELGADO ABSORÇÃO E APROVEITAMENTO DAS EXPERIÊNCIAS DE VIDA CAPACIDADE DE ENTENDIMENTO O intestino delgado é um tubo de calibre variável em toda a sua extensão. Inicia-se no duodeno e termina na primeira porção do intestino grosso. Possui um comprimento de aproximadamente seis metros e é dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo. O duodeno é a porção mais curta, mais larga e mais fixa do intestino delgado. Encontra-se fixado na parede posterior do abdome. Ele recebe secreção do fígado e do pâncreas. O jejuno, por não ter limite nítido em sua continuação com o íleo, pode ser descrito em conjunto com este. O jejuno-íleo constitui a porção móvel do intestino delgado que se estende até o início do intestino grosso. A função principal do intestino delgado consiste na absorção de alimentos sólidos e líquidos. Suas dobras e circunvoluções permitem a acomodação no abdome, de modo que a digestão se processe sincronizadamente com o movimento do bolo alimentar, em todo o seu trajeto. Ele é o principal órgão de absorção, devido aos processos digestivos que nele ocorrem, com a participação de produtos do pâncreas e do fígado. A concepção metafísica que envolve o intestino delgado aponta a semelhante função e tarefa com a mente. No campo da mente são feitos os julgamentos precipitados acerca de algo. Isso nos impede de aproveitarmos o melhor de uma situação. Criticar excessivamente os fatos e pôr defeito em tudo também nos impede de aproveitar bem a essência dos acontecimentos, resultando na diminuição dos nutrientes orgânicos por parte do intestino. Tudo que ocorre à nossa volta tem como objetivo mostrar algo que recusamos ver em nós. A natureza reproduz em nosso meio as situações internas mal resolvidas, para que percebamos, por meio do contraste ou da densidade dos acontecimentos no mundo físico, aquilo que não está bem em nosso mundo interior ou negamos admitir em nós. A convivência diária com as dificuldades da vida, que se tornam visíveis a cada instante, favorece-nos em adquirir habilidade para lidar com as dificuldades diárias, porque, ao solucionarmos as complicações à nossa volta, atingimos as causas internas, uma vez que elas surgem como
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projeção de nossas concepções íntimas. Ao resolvê-las interiormente, as condições externas vão se normalizando. Quando algo nos provoca mal-estar, é que não estamos agindo de acordo com nossa essência originária. Da mesma forma, quando as coisas não vão bem na vida, é que não estamos bem interiormente. Se estivéssemos seguindo uma ordem natural nos processos da vida, dando mais fiança ao que sentimos e àquilo que pensamos do que ao que os outros querem, ou que programamos na mente, as coisas seriam mais bem aproveitáveis. Dessa maneira, evitaríamos tantos desconfortos nas relações com o mundo à nossa volta bem como os desarranjos gastrointestinais. Quando nos abrimos para as experiências da vida, tirando as concepções mentais ou os pré-julgamentos a respeito de tudo, nos alimentamos com o melhor dos acontecimentos da vida, que é considerado o nutriente da alma. A crítica excessiva é outro fator psíquico que interfere na capacidade de absorção intestinal. Quem vê defeito em tudo não aprende os conteúdos dos acontecimentos nem se alimenta com as situações à sua volta. Os distúrbios intestinais ocorrem quando estamos sendo demasiadamente analíticos. Uma pessoa sedenta pelo aprendizado, que chega ao ponto de ter medo de não aproveitar o suficiente de uma situação, prejudica a capacidade de assimilação, por se tornar excessivamente mental e analítica. Essa condição nos faz perder a perspicácia que nos possibilitaria desvendar os conteúdos essenciais dos acontecimentos, bem como impede a manifestação da inteligência. Os recursos mentais não são suficientes para uma profunda avaliação e o melhor aproveitamento das experiências. A inteligência fornece elementos para que a mente possa assimilar melhor o aprendizado. Quem se restringe ao mental limita-se em absorver, comprometendo o desenvolvimento interior. DIARRÉIA SÚBITO DESAPEGO SEM ELABORAR A EXPERIÊNCIA A diarréia é um sintoma comum de perturbação gastrointestinal. Pode ser devida a várias causas: infecções agudas, lesão intestinal, intoxicação, etc. No âmbito metafísico, a diarréia reflete a recusa em absorver aquilo que se passa ao redor. É um impulso de desprender-se das situações desagradáveis ou das interferências energéticas. A diarréia revela uma falta de habilidade nas transições. Quando as pessoas são acometidas por esse mal, demonstram que inicialmente elas se sujeitaram a determinadas situações a ponto de ficarem saturadas. Em seguida agem de maneira extrema no sentido de eliminarem completamente aquilo que se tornou uma complicação em sua vida. Essa atitude de acabar com algo que já saturou não é saudável para o físico, haja vista ser causadora da diarréia. Tampouco é positiva para o emocional, porque, agindo assim, a pessoa não absorve o aprendizado que a experiência poderia lhe proporcionar. Aqueles que apresentam freqüentes sintomas de diarréia têm personalidade extremista. Primeiramente se apegam aos outros ou à situação, exagerando na dedicação; em seguida, dão total desprezo.
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A diarréia demonstra a necessidade de tornar-se flexível e moderado nas transformações, permitir o curso natural no processo de mudança. Não precipite os acontecimentos nem atropele o andamento das coisas. Você pode cometer injustiças ou se arrepender das atitudes impensadas. Confie. Aquilo que é para ser, cedo ou tarde acontece, e, o que for preciso ser feito, você saberá o momento e a intensidade de seus atos. INTESTINO GROSSO EXPRESSÃO DOS MAIS PROFUNDOS SENTIMENTOS DOAÇÃO E GENEROSIDADE O intestino grosso começa na parte inferior do abdome. Mede cerca de 1,6 metro de comprimento. Possui uma infinidade de células desenvolvidas para reterem e absorverem água, tornando-se um grande reservatório hídrico do corpo. Nele ocorre a digestão propriamente dita. Ele promove a eliminação dos alimentos ingeridos que não foram aproveitados pelo organismo. Até essa parte do sistema digestivo, todo o processo orgânico predispõe o bolo alimentar para a absorção. A partir do intestino grosso ocorre uma inversão das funções: o conteúdo da alimentação começa a ser preparado para a eliminação. No âmbito metafísico, esse órgão relaciona-se à manifestação e ao fluxo de nosso ser pela vida. O intestino grosso revela nosso mais profundo sentimento acerca de uma situação, bem como a expressão de si. Enquanto o intestino delgado se refere aos critérios estabelecidos pelo universo racional, que apontam para o que devemos ou não aproveitar de uma situação, o intestino grosso avalia o que realmente sentimos a respeito dos fatos que envolvem nossa vida. Pode-se dizer que é no intestino grosso que os elementos do mundo consciente são submetidos a uma avaliação por nosso universo inconsciente. Em outras palavras, é nesse órgão que os aspectos materiais atingem o espiritual. As emoções inerentes aos acontecimentos do cotidiano servem como recursos evolutivos para a alma. O intestino grosso é uma região do corpo que se refere à nossa profunda apreciação das situações provenientes do ambiente. Ele é uma espécie de fonte inconsciente dos sentimentos que nutrimos pelas coisas da vida. Ele avalia o que realmente sentimos acerca de uma situação, dando-nos uma sincera resposta afetiva acerca de algo. Nele as informações do racional que têm definido os critérios empregados a uma situação não são utilizadas, prevalecendo nossos verdadeiros conteúdos, que determinam aquilo que gostamos e "curtimos" na vida. Ele representa nossa resposta mais profunda aos processos da vida. Revela aquilo que sentimos acerca de uma situação. E o âmbito da doação sincera e profunda, que representa nossa generosidade perante as situações ao redor. Convém lembrar que a natureza humana promove a interação harmoniosa entre os sentimentos e a realidade da vida. Aqueles que conseguem unir esses fatores, melhor dizendo, aprendem com a experiência e expressam o que sentem, suprindo as necessidades da alma. Só nos tornamos verdadeiros e emocionalmente saudáveis quando damos vazão aos conteúdos interiores por meio da espontaneidade e generosidade, revelando no ambiente nossos mais caros valores espirituais: o amor e a sinceridade.
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INTESTINO PRESO RECUSA NA EXTERIORIZAÇÃO DOS SENTIMENTOS No âmbito metafísico, o intestino preso representa a completa negação da pessoa em se doar para a vida e para aqueles que estão ao seu redor. Recusa-se a externar tudo que sente. São pessoas muito fechadas, mantêm seus sentimentos presos e não se abrem para ninguém. Convém lembrar que o fato de não se abrir para a vida é negar toda a abundância presente nela. Manter-se restrito é ser limitado e não desfrutar de sensações e sentimentos que exprimem a verdadeira razão de viver. Viver é sentir e interagir com o meio, numa troca constante que compreende o ato de dar e receber, com toda a plenitude que trazemos em nossos sentimentos mais íntimos. Quem sofre de intestino preso não vive uma relação harmoniosa com a vida, porque se revela demasiadamente fechado em si. Por isso, acha que não sente nada. Reprimir o sentimento é distanciar-se de si a ponto de não conseguir identificar aquilo que está sentindo. Os indivíduos tornam-se frios e calculistas, põem a mente em tudo que fazem e na avaliação dos acontecimentos à sua volta. Freqüentemente se negam a agir nas situações, e, quando o fazem, agem com a razão, revelando o quão distante estão das emoções e dos sentimentos. PRISÃO DE VENTRE METICULOSIDADE, ATRAPALHAR-SE COM OS DETALHES CONTENÇÃO DA ESPONTANEIDADE Durante o trajeto do bolo fecal pelo interior do intestino grosso, ocorrem as fermentações que são responsáveis pelos processos de putrefação, onde são produzidos os gases, que originam a prisão de ventre. A freqüência reduzida das defecações mantém no intestino a permanência de substâncias que deveriam ser eliminadas. Quanto maior a permanência do bolo fecal no interior do intestino grosso, maior a fermentação e putrefação, resultando no aumento da produção de gases, que é um dos principais fatores que provoca a prisão de ventre. As concepções metafísicas que envolvem a produção excessiva de gases no interior do intestino, bem como a prisão de ventre, apontam para pessoas muito contidas, que se recusam a doar, agarrando-se excessivamente às coisas. Não se dão por satisfeitas enquanto não exploram o máximo da situação. Temem não aproveitar o bastante, por isso o bolo alimentar é contido no interior do intestino, sem ser eliminado em tempo normal. Da mesma forma, quando decidem fazer algo, são detalhistas e perfeccionistas. Não gostam de parar enquanto não concretizam o feito, com todo o talento e sumidade que dedicam aos afazeres. Acentua-se nelas a dificuldade de se relacionarem afetivamente, pela falta de espontaneidade em se expor, bem como se doar para quem gostam, compartilhando seus sentimentos mais íntimos. Costumam não deixar para trás o que é seu, nem abrem mão daquilo que lhes pertence, suas conquistas ou pontos de vista. São pessoas difíceis de serem convencidas de maneira diferente daquilo que acreditam ou decidiram.
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Quando vão falar de si, confundem-se totalmente. Costumam se inferiorizar, revelando sua baixa auto-estima. Seu grande temor é que seus sentimentos mais profundos venham à tona ou sejam revelados para todos. Essas situações levam a pessoa a ficar fermentando interiormente, retendo o bolo fecal e provocando a produção de gases. A produção de gases pode ser constante ou surgir eventualmente em determinadas fases ou situações da vida. Como são pessoas reservadas, mantêm situações mal resolvidas interiormente. Prendem-se ao passado, não largam o velho para assumir o novo. Apresentam, por isso, medo de algumas situações e uma certa avareza que impede de abrir mão de suas conquistas e dos sentimentos mais íntimos, bloqueando assim seu prazer em sentir. APÊNDICE ZELAR PELOS MAIS CAROS SENTIMENTOS Na porção inicial do intestino grosso, projeta-se o apêndice, também chamado vermiforme, por sua forma curva que lembra a de um verme. Nódulos linfáticos existentes no apêndice impedem a invasão das bactérias existentes em grande quantidade no intestino grosso. Metafisicamente o apêndice é como se fosse uma espécie de guardião que identifica e impede invasões que venhamos a sofrer por aquilo que acontece ao redor. Evita que as perturbações do mundo externo provoquem constrangimentos e decepções. O apêndice é composto pelas camadas contínuas de nódulos linfáticos, que são extremamente abundantes na mucosa e submucosa que revestem a parte interna do apêndice. Esse tecido linfático tem grande poder de crescimento e desenvolvimento durante a tenra idade e na juventude. Entretanto, sofre atrofia progressiva durante a vida, desaparecendo completamente na idade avançada. Assim podemos compreender que um jovem sente maior necessidade de proteger seus mais profundos sentimentos, não ultrapassando os limites do intestino delgado, que se relaciona às crenças e aos valores que são estabelecidos num consenso entre o que sente e o que apreende acerca daquele segmento da vida. Depois de adulta, a pessoa já se encontra mais segura em seus sentimentos. Aquilo que antes representava uma ameaça agora não interfere mais, porque ela aprendeu a conviver e a se relacionar com as diferentes situações da vida, sem ser afetada por elas, adaptou-se às divergências entre o que sente e como as coisas são, e formulou suas próprias concepções a respeito delas, que lhe possibilitaram conviver razoavelmente bem com elas. Depois de amadurecido, o indivíduo não tem mais tanta necessidade de ficar alerta quanto às influências em sua maneira de sentir. Essa é a razão da redução e até do desaparecimento dos nódulos linfáticos no interior do apêndice. APENDICITE TOLHER-SE EM SEU MAIS PROFUNDO SENTIMENTO Apendicite é a inflamação do apêndice resultante de infecção bacteriana. Os fatores contribuintes incluem obstrução, massa calcificada de matéria fecal, formação exagerada de tecido linfático que aumenta o volume, provocando a inflamação. O apêndice só é afetado pelas bactérias quando apresentar quadros como esses, porque, em sua função normal,
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armazena bactérias sem ser contagiado por elas. O tecido que reveste suas paredes não sofre nenhum dano pela simples presença de bactérias, somente quando apresentam alguma deformidade. A maior incidência de apendicite ocorre em adolescentes e adultos. A apendicite é tratada pela medicina com remoção do apêndice, prevenindo assim a ruptura e evitando que a infecção venha a atingir o peritônio (membrana que reveste o interior da cavidade abdominal). A inflamação do apêndice demonstra uma reação agressiva às defesas que zelam pela maneira que sentimos. Ao sermos atingidos por elementos externos, que afetam a intimidade dos sentimentos, não aceitamos sentir contrariamente àquela maneira, temendo não sermos aceitos no mundo externo ou sermos motivo de chacota dos outros. Causamos obstruções nas defesas estabelecidas pelo apêndice, como se atrofiássemos nossa reação natural, que é contrária ao que nosso consciente determina ser correto. Negamos nossa natureza íntima, dando mais crédito àquilo que o meio determina ser a maneira correta de sentir e nos distanciando de nossos verdadeiros sentimentos. Assim, a apendicite revela uma agressividade contra as defesas dos conteúdos internos e não contra os fatores externos, que são contrários ao que sentimos. Discordando da maneira que sentimos e objetivando sentimentos favoráveis ao meio que vivemos, tornamo-nos vulneráveis à invasão das bactérias. Essa condição expressa nossa vontade de sermos inundados pelo sentimento social, sufocando o sentimento pessoal. A maior incidência de casos de apendicite na adolescência está relacionada ao período de adaptação ao mundo externo, onde ocorre a interação entre o interno e o externo. Nessa fase surgem as grandes confusões causadas pela necessidade de se realizar na vida, por meio do ambiente onde se vive. Geralmente, os sentimentos são contrários aos moldes estabelecidos pelo social. Isso gera as dificuldades de adaptação, muito comuns nessa fase da vida. A expressão natural dos sentimentos passa a ser negada. Para evitar conflitos com o meio, a pessoa provoca conflitos internos, reagindo agressivamente contra as defesas que neutralizam os conteúdos externos. O conflito causado pela negação de si, no que se refere aos conteúdos internos, que é a raiz da apendicite, pode afetar também outros órgãos que correspondem às sensações viscerais que são contidas. A infecção do apêndice pode comprometer o peritônio. Se ele for afetado, a infecção se espalha por todo o interior do abdome, afetando os órgãos localizados nele. O risco de a infecção se espalhar existe também pela vulnerabilidade decorrente da contenção das sensações que surgem diante das situações da vida, sensações estas que não são aceitas nem expressas pela pessoa. As estruturas metafísicas que envolvem cada órgão ficam comprometidas porque a pessoa não se permite sentir suas sensações. Assim sendo, a maneira como acatamos aquilo que sentimos, relacionada aos órgãos, ou os aspectos que envolvem nossa liberdade de sentir, relacionados ao abdome, podem ser afetados pela inflamação que se iniciou no apêndice. Essa é a causa do risco de a pancreatite afetar o peritônio. Ao sufocar nossos mais profundos sentimentos, também negamos as sensações que brotam das vísceras. Quem extrai o apêndice passa a encontrar mais dificuldade para proteger aquilo que verdadeiramente sente. Como não admite expressar-se como sente, perde sua comunicação interior com seus sentimentos mais íntimos, distanciando-se de sua maneira de sentir a vida. Torna-se mais racional do que sentimental, propenso à crítica, ao ceticismo e à análise.
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DIVERTICULITE TRISTEZA E AMARGURA CULPAR-SE PELO QUE NÃO REALIZOU NO PASSADO Os divertículos têm o aspecto de pequenos sacos em forma de frasco com 0,5 a 1,0 centímetro de diâmetro. Formam-se nas paredes do intestino grosso, sendo mais comuns em pessoas com idade acima de cinqüenta anos. São considerados hérnias da mucosa que reveste as paredes internas do intestino grosso, apresentando pequenos defeitos nas camadas finas de fibras musculares. As complicações ocorrem quando essas lesões se enchem de fezes. As bactérias presentes nas fezes infectam os divertículos, que se inflamam, causando a diverticulite. Se um divertículo infectado por bactérias se romper, a infecção pode afetar o peritônio, provocando a peritonite generalizada. Os focos inflamatórios da diverticulite provocam o espessamento das paredes do intestino grosso, causando obstrução, perfuração e não raro hemorragias. O surgimento de divertículos no intestino grosso está relacionado à maneira como a pessoa vive em relação a seus sentimentos mais íntimos. Para compreender melhor isso, convém salientar que ao longo da vida a pessoa se molda aos costumes de seu ambiente, adquirindo conceitos e valores que na maioria das vezes não correspondem àquilo que verdadeiramente sente. Em virtude dos bloqueios estabelecidos por suas concepções de vida, a pessoa não se permitiu desfrutar das fases felizes de sua vida. Quis sempre se fazer de forte e para isso colocava uma pedra sobre seus sentimentos, demonstrando frieza no sentir. A própria pessoa interfere em seus mais profundos sentimentos, entregando-se aos valores estabelecidos pela sociedade, não avaliando os conceitos do mundo externo com o sentimento, mas entregando-se por completo a eles. Trata-se de alguém triste e amargurado, por não conviver com a sua intimidade de sentir. Vive o desconforto das situações à sua volta, sente-se contrariado pelos acontecimentos e não gosta das coisas da maneira como são, porque não correspondem àquilo que seu mundo racional estabeleceu como ideal. Os bloqueios estabelecidos nos sentimentos mais íntimos se expressam com o surgimento de divertículos. A diverticulite apresenta um quadro metafísico de alguém que se sente culpado por não ter se permitido sentir e aproveitar a vida. A culpa mobiliza a força agressiva contra si provoca o aumento dos divertículos, proporcionando atmosfera propícia à infecção. A pessoa condena-se por não ter expressado tudo que sentia por alguém ou pela situação. Em função de sua aparente indiferença e frieza, provocou rompimentos ou mudou algo que preferia ter mantido. Agora sem seus objetivos, arrepende-se amargamente de não ter expressado tudo que sentia na ocasião. COLITE RELACIONAMENTO SIMBIÓTICO A colite é uma inflamação do cólon, que é a parte do intestino grosso que começa no ceco e termina no reto. A colite é caracterizada por uma série de ataques de diarréia sanguinolenta, seguida de febre alta. Revela traços de personalidade dependente, acometendo indivíduos que se submetem a um apego exagerado entre si, gerando uma verdadeira unidade simbiótica. Esse apego
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impossibilita a manutenção da integridade do sentir, sufocando os sentimentos mais íntimos. Ao tomar para si o papel de "boazinha" e não desagradar os outros, a pessoa não mais consegue viver a própria vida. Temendo a solidão, já não consegue imaginar-se sem a aprovação das pessoas a seu lado. Não há mais segurança suficiente para viver a vida por si. Quando a relação se torna difícil e começam a surgir obstáculos e uma reação agressiva contra tudo aquilo que interfere na situação, numa atitude contrária à ordem natural dos acontecimentos, que levaria à separação, necessária, portanto, para a continuidade do crescimento individual de cada um. Quando se estabelece uma relação a esse nível, o crescimento pessoal fica comprometido pela dependência e pelas projeções que envolvem a relação. Esperando que o outro realize uma atividade na qual já possua reconhecido talento, a pessoa se acomoda, perdendo a oportunidade de aprender. Para compreender melhor as estruturas que envolvem esse tipo de relação, ao invés de se favorecerem mutuamente em seu desenvolvimento as pessoas passam a gerar dependências. Esse tipo de relação é mais comum entre familiares, podendo, no entanto, ocorrer entre amigos. A vida nos conduz às relações interpessoais. O próprio organismo depende da interação com o meio ambiente, movido pela necessidade de absorção de alimentos, posteriormente excretados. A interação também ocorre graças ao ar que inspiramos e exalamos constantemente. No que se refere à experiência pessoal, interagir com familiares e amigos é indispensável ao crescimento pessoal, o que não significa gerar dependências nem estabelecer relações simbióticas. Ao estabelecermos uma relação afetiva baseada em padrões simbióticos, só nos sentiremos satisfeitos quando estivermos juntos à outra pessoa. Qualquer objetivo será considerado atingido, desde que se estenda ao outro. Determinados processos na vida são estritamente individuais, não se estendendo, portanto, àqueles que conosco convivem. Por mais que tentemos inserir o outro em situações extremamente benéficas para nós, teremos que admitir, por vezes, que aquilo não faz parte de seu processo individual, não podendo, portanto, ser compartilhado por outra pessoa. Ao recusarmos esses privilégios, passamos a limitar nosso próprio crescimento. É comum sentirmo-nos culpados por tomar uma decisão que venha a favorecer somente a nós, principalmente quando outra pessoa enfrenta dificuldades justamente na área em que estamos progredindo. No entanto, não devemos nos esquecer de que as dificuldades são um recurso de aprendizagem. Nem sempre nos será possível fazer algo para ajudar alguém. O melhor a fazer será deixar que a ordem natural do universo se encarregue de conduzir cada um a vivenciar suas próprias experiências. Diante disso, o melhor a fazer é optarmos por nós, deixando de abrir mão constantemente de nossas vontades pessoais em função do outro. O único sacrifício que valerá a pena ser vivido, por assumir posições contrárias aos interesses de outras pessoas, será a experiência de uma certa solidão, decorrente do abandono das relações simbióticas em favor de relações agora sadias. Estaremos, acima de tudo, do nosso lado e a favor da vida, sem a necessidade de sacrifício de nossa personalidade. Sem dúvida, trata-se do modo mais seguro de se evitarem os dolorosos rompimentos definitivos nas relações. Quem sofre de colite não se permite ser o que é. Por medo da solidão, anula-se diante dos relacionamentos, apenas para não ferir as pessoas com as quais se relaciona. Sua
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insegurança é a mola mestra que impele a luta contra qualquer obstáculo que possa impedir sua ligação com alguém. Vale lembrar que aquilo que mais teme, ou seja, ficar só, já está acontecendo. Ao viver distante de si, buscando sempre agradar os outros, essa pessoa já experimenta a verdadeira solidão. VERMES PROFUNDAS LIGAÇÕES DE APEGO E DEPENDÊNCIA IDÉIAS PARASITÁRIAS São parasitas que se alojam na flora intestinal. Os sintomas da verminose envolvem coceiras anais, dores abdominais, náuseas, vômitos, diarréia, além de sono agitado. A presença de parasitas no intestino demonstra que a pessoa mantém experiências ainda armazenadas dentro de si que a impedem de sentir profundamente uma situação. São idéias parasitárias que interferem em sua verdadeira forma de ser. Ao entrarem na corrente sangüínea, esses parasitas causam sérias complicações físicas. Da mesma forma, quando padrões ou pessoas que mantemos vivos em nós passam a interferir em nosso fluxo pela vida, diminuindo nossa motivação pelas situações ou pessoas que venham a fazer parte de nosso cotidiano, nossa experiência pessoal fica comprometida. Existem vários tipos de vermes, sendo que cada um deles se instala em alguma parte específica da flora intestinal. O grupo dos vermes que se aloja no intestino delgado, impedindo a absorção de nutrientes, é o reflexo das velhas crenças que impedem a vivência de uma situação atual. De outro lado, os que habitam o intestino grosso alimentam-se de conteúdos que não foram aproveitados pelo organismo e metafisicamente dificultam uma expressão verdadeira do que sentimos por alguém ou por uma determinada situação. A verminose ocorre com mais freqüência em crianças. Isso é compreensível, pois nessa fase da vida são estabelecidas profundas ligações com o meio, principalmente com os pais. Em decorrência disso, a criança é fortemente influenciada em sua maneira de sentir. A armazenagem de determinados valores, bem como nossa ligação com as pessoas, deverá sempre estar dentro de uma certa moderação, sem o comprometimento de nossa maneira de ser e de sentir a vida, a fim de não dificultar a expressão de nossos sentimentos mais íntimos. HEMORRÓIDA PRESO ÀS MÁGOAS DO PASSADO Hemorróida é uma dilatação das veias anais. As hemorróidas são internas ou externas e podem ser causa de sangra-mento, dor e dificuldade na evacuação. As hemorróidas afetam o duto anal, que vem a ser a extremidade inferior do intestino grosso. Metafisicamente estabelecem intrínseca relação com todo o ato de doação de alguém a alguma situação, ou mesmo a outra pessoa que se tenha dado de forma bastante intensa no passado. Como exemplo, podemos citar um relacionamento que se rompe em função de uma traição completamente inesperada, antes que se tenha desfrutado tudo de bom que tenha sido idealizado em termos de prazer e de realização pessoal. Mantida viva na mente, a lembrança dessa traição poderá alimentar a possibilidade de retomada do relacionamento, a fim de dar continuidade ao romance interrompido ou mesmo alimentar a vingança contra o suposto traidor. Na verdade, a dor jamais foi esquecida.
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Experiências como essas, que levam a eternos arrependimentos por erros cometidos ao se dedicar inteiramente a uma causa, um projeto ou a uma relação, que levaram a um conseqüente abandono de tudo e de todos que nos cercavam, dão lugar a uma enorme e angustiante frieza ao se lidar com as emoções, pela dor causada no passado. Armazenamos em nós todo o desconforto causado por uma difícil situação vivida. A hemorróida raramente tem origem na atuação profissional. No entanto, ao termos um projeto abortado, seja por traição, afastamento de cargo ou por demissão, acabamos por perder a confiança naqueles que fazem parte de nosso ambiente de trabalho, tornandonos desconfiados e, portanto, impedidos de nos empenhar no trabalho com a mesma dedicação. O medo de prazos estabelecidos é uma característica marcante nas pessoas que sofrem de hemorróidas. Quando se vêem diante de alguma situação que requeira um certo prazo para sua concretização, ficam atemorizadas. Temem não haver tempo suficiente para a conclusão do que desejam, trazendo para o presente uma situação do passado em que não foi possível a concretização de algo que tanto esperavam ver concluído. O mesmo pode ocorrer com as relações afetivas. Quando o relacionamento demora a se efetivar, exigindo tempo para sua concretização, surge o medo de que ocorra algo que possa impedir esse relacionamento. Esse medo advém das lembranças de insucessos passados, de falhas e fraquezas que levam a pessoa a adotar uma postura perfeccionista e intransigente. Atitudes por demais criteriosas levam o indivíduo a uma sobrecarga de atividades, privando-o de tempo para que possa se dedicar a outros afazeres que lhe proporcionem maior satisfação, impedindo-o de vivenciar uma doação plena de seus sentimentos mais profundos. A dor e a dificuldade na evacuação decorrentes da hemorróida sempre expressarão, portanto, lembranças de situações mal resolvidas no passado. CONSIDERAÇÕES FINAIS O sistema digestivo absorve os alimentos que servem de nutrientes para o corpo. Analogamente, extraímos da vida experiências que nutrem nosso desenvolvimento espiritual. Pode-se dizer que a realidade é uma oficina de edificação da alma. As lições da vida contribuem para o progresso interior. A maneira como você encara os fatos e a forma como pensa acerca do que se passa à sua volta determina as condições digestivas. Aqueles que lidam com as situações sem fazer dramas, encarando os episódios com firmeza e maturidade, mantêm saudável esse sistema. Aqueles que dramatizam e se recusam a admitir aquilo que a vida insiste em mostrar sofrem de perturbações gastrointestinais. Para resgatar e manter a saúde digestiva é necessário reconhecer o que é nutritivo na situação e se desprender das complicações. Assim, se uma pessoa pela qual você nutre grande estima vier a desapontá-lo, não permaneça apegado às palavras que foram pronunciadas, conscientize-se de que ela não é aquilo que você imaginava que fosse. Envolver-se com as situações cotidianas promove o desenvolvimento das habilidades e aprimora os potenciais. Viva intensamente cada instante dessa rica oportunidade de existir. Cultive o respeito próprio e a dignidade. Desse modo você respeitará a natureza e as pessoas que estão à sua volta.
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V A LCA PE LL I & L U IZ A N T O N I O G A S PA R E T T O
M E T A F ÍS I CA D A S A Ú D E
VO L. 2 S iste m as C ircu lató rio, U rinário e R e prod u tor
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APRESENTAÇÃO Fui incumbido pelo meu parceiro nesta obra, Luiz Antonio Gasparetto, a fazer a apresentação do segundo volume, passando minha experiência com a Metafísica. Os fundamentos da Metafísica da Saúde constam do 1o volume desta obra. Seria redundante voltar ao tema, porém recomendo a leitura do 1o capitulo do volume 1: "você é a causa de tudo". Para conhecer minha experiência de vida, é importante compreender algumas características da trajetória. De maneira resumida, vou passar alguns fatos marcantes que me conduziram a compreender a Metafísica e inseriram-me nessa consciência de vida. Tive uma infância boa, sem maiores transtornos, como qualquer garoto interiorano de classe média. Aos 14 anos me encontrava repleto de expectativas de uma vida promissora, que não se enquadravam na pequena cidade paranaense onde nasci (Cambira). Foi quando, por "obra do destino", surgiu um convite para morar em São Paulo, com uma família com a qual só tivemos contato uma vez, na ocasião de sua visita a minha cidade. Tive o consentimento dos meus pais, que não queriam abafar a perspectiva de um adolescente sedento por explorar novos horizontes. Com apenas 14 anos me encontrava longe da família, numa cidade estranha e desconhecida. Foi necessária muita determinação para me desgarrar da família. Principalmente para mim, que era um garoto mimado, que sequer conseguia dormir longe da mãe. Lembro-me de um fato, quando tinha aproximadamente 10 anos de idade... Estávamos no sítio de um tio e me envolvi nas brincadeiras com os primos. No momento de empolgação concordei em permanecer na casa daquele tio, enquanto minha mãe foi dormir na casa de outro tio, que ficava num sítio ao lado, a alguns quilômetros dali. Quando anoiteceu, a saudade "bateu" e a dependência da figura materna "falou mais alto" e, sozinho, me pus a caminhar à noite, cortando as pastagens e o matagal, até chegar à casa onde estava minha mãe. Em São Paulo, em plena fase da adolescência, teve início uma trajetória repleta de desafios, mas, confesso, sem grandes sofrimentos. Minha vida sempre foi muito dinâmica, nada permanecia estático, mal conseguia uma estabilidade. E uma nova reviravolta no curso dos acontecimentos me colocava em outra condição; tinha que começar tudo novamente dentro de um outro segmento de trabalho. E também novas amizades. Foram muitos altos e baixos, tanto no âmbito social quanto financeiro. Somente um fator permaneceu inalterável e sempre progressivo: o filosófico e espiritualista. Sou de berço católico, e logo que cheguei a São Paulo desvendei a existência do plano espiritual. Estudei muito a doutrina dos espíritos, de Alan Kardec, que me desenvolveu a consciência da espiritualidade, ampliando minha ótica da vida. Nunca abandonei esse lado, que sempre permaneceu paralelo a tudo o que vivi. Atuei em diversos segmentos profissionais; atuei no comércio, em empresa prestadora de serviços (cadastro e crédito), com vendas, ocasião que me propiciou viajar por quase todo o país. Fiz muitas amizades, adquiri uma ampla bagagem de relacionamento social. Tudo na minha vida valeu a pena, pois contribuiu de alguma forma para o meu desenvolvimento pessoal. Os altos e baixos no trabalho desenvolveram-me a garra para recomeçar sempre que necessário, com grande dose de otimismo e bom humor. O domínio de amigos persuasivos desenvolveu-me a firmeza e a consciência interior para me libertar da alienação.
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Pode-se dizer que, apesar de uma vida repleta de experiências, não tive uma trajetória de sofrimento, mas sim, de vencer bloqueios, superar obstáculos e ampliar horizontes, passando de um simples garoto interiorano acanhado, com baixa auto-estima. Um jovem inseguro e gago a um comunicativo professor de auto-ajuda, palestrante e escritor (hoje com 5 livros editados). Considero-me um vitorioso; mesmo não usufruindo hoje dos resultados palpáveis daquilo que vivenciei, conto com uma boa condição interna, desenvolvida graças aos tropeços e desafios. Pode-se dizer que minha maior vitória está no mundo interior; conseqüentemente, os resultados gradativamente vão surgindo a minha volta. Este 5 livro, por exemplo, é um deles.Durante anos de minha vida fiquei observando o quanto as situações influenciavam no meu estado de espírito. Quando as coisas não davam certo, me entristecia profundamente; isso reforçava a crença de que o mecanismo da vida determinava minha condição. Os tropeços abalavam minha capacidade realizadora. Achava que a vida trazia as situações e eu não tinha poder para alterar o curso dos acontecimentos. Foi então que tomei contato com a Metafísica, por meio dos livros da Louise L. Hay, logo que foram traduzidos para o Português e chegaram ao Brasil, há mais ou menos 11 anos. Durante aproximadamente um ano me dediquei a refletir sobre o curso da minha vida. Observava o quanto eu influenciava nos resultados das situações em que me encontrava. Quando as coisas não saíam bem, eu também não estava me sentindo legal. Na verdade, tudo acontecia de acordo com aquilo em que eu acreditava. Foi preciso coragem para admitir o fato de que os resultados desastrosos obtidos na minha atuação estavam de acordo com o meu desempenho. A verdade é que contribuímos para o surgimento de todas as dificuldades que nos rodeiam. Não é fácil admitir essa verdade. Reconhecer que nós mesmos somos causadores daquilo que deu errado. É cômodo crer que a vida não é boa, que as pessoas são responsáveis por nossa infelicidade, mas o difícil é admitir que não estamos fazendo o nosso melhor. Quando tomamos essa consciência, ficamos numa encruzilhada. Podemos mergulhar na culpa, deteriorando nossa capacidade de agir, ou nos fortalecer com a consciência de que podemos mudar o curso de nossa existência através de uma atuação diferenciada na realidade, dando o nosso melhor para obter o melhor da vida. Por um lado, a consciência metafísica tira-nos o álibi dos próprios insucessos; por outro, faculta-nos o poder de alterar o curso de nossa existência. Podemos não ter um total controle para determinar os acontecimentos que nos cercam. De imediato, não podemos evitar, por exemplo, que uma pessoa querida se vá ou que os outros procedam de certa maneira que nos desagrada. Nosso poder está na forma que reagimos a tudo o que se processa ao redor. As situações presentes refletem nosso desempenho no passado, aquilo que cultivamos outrora. A maneira como reagimos ao que se desenrola a nossa volta determina as condições futuras. Após ter feito uma profunda reformulação nas minhas crenças e valores, comecei a me dedicar à compreensão dos fatores internos que determinam a saúde do corpo, bem como as doenças. Depois de muito tempo elaborando esse trabalho, apresentei-o a Gasparetto, que foi muito receptivo àquilo que já havia desenvolvido. Somamos nossos recursos para um trabalho em conjunto, no projeto Metafísica da Saúde. A parceria com Luiz Antonio Gasparetto veio a alavancar essas pesquisas, incentivando a continuidade do trabalho a fim de publicar os resultados alcançados por meio de livros. Publicado o
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volume l em 2000, agora lançamos o volume 2. Pessoalmente, é gratificante tê-lo como parceiro nesse projeto, pois os resultados alcançados têm sido excelentes. Conheça um pouco sobre a elaboração desse trabalho. Inicialmente faço uma ampla pesquisa sobre os aspectos anatômicos e fisiológicos do órgão. Utilizando uma vasta literatura médica, procuro compreender o funcionamento daquele órgão e sua contribuição no organismo. Em seguida, busco em vários livros de Psicologia alguma referência emocional relacionada parte do corpo. A partir daí, faço uma relação com a área da vida que possui semelhante contribuição à nossa existência humana na família, na sociedade, etc. Após muito estudo a respeito do órgão e bastante envolvido com suas atividades orgânicas, associadas a alguma dinâmica da vida cotidiana, finalmente consigo desvendar uma concepção metafísica que é a essencial organizadora daquela parte do corpo atingindo o âmago da questão, que é o potencial do ser, expresso naquele órgão. Pode-se dizer que o trabalho de pesquisa está só começando. Inicia-se, nesse momento, um trabalho de campo. Em contato com as pessoas que preservam a saúde daquele órgão, observo a manifestação harmoniosa dos conteúdos metafísicos relacionados ao mesmo. Essa atitude saudável de vida é apresentada no texto de abertura do órgão, mostrando, com base em fatos, que é possível viver bem, expressando na realidade a capacidade existente no ser. No tocante às doenças, através da observação de vários casos de pessoas que apresentam determinado sintoma físico de perturbação funcional do referido órgão, pode-se traçar um perfil comportamental, emocional e, principalmente, detectar a raiz do problema físico, que é a causa metafísica da doença. Costumo dizer que o maior aval da veracidade dessas descobertas é o próprio doente, que se identifica na íntegra com a condição interna desencadeadora da doença que está afetando seu corpo. Os conteúdos aqui apresentados tocam fundo os mais íntimos sentimentos, revelando com clareza suas maiores dificuldades que têm enfrentado no dia-a-dia. Isso ocorre porque tudo é feito à base de muita pesquisa. O trabalho não se limita apenas a uma concepção analógica. Esse é só o ponto de partida da ampla avaliação das causas metafísicas. O principal objetivo deste livro não é apenas apresentar as condições internas em que o doente se encontra. Se assim fosse, pouca utilidade prática teria, bem como não contribuiria para a edificação do universo interior. O trabalho objetiva despertar a compreensão daquilo que é necessário reformular em você paraconquistar a harmonia, o bem-estar e, principalmente, resgatar a saúde do corpo. A METAFÍSICA NO DIA-A-DIA Os fundamentos metafísicos não estão distantes da sua realidade; ao contrário, é justamente na realidade que se manifestam as causas metafísicas dos distúrbios do corpo. A raiz dos problemas físicos está na atitude interior frente às situações do cotidiano. E a postura da pessoa determina a saúde do corpo ou desencadeia as doenças que afetam o organismo. De acordo com o órgão afetado e o tipo de alteração que ele apresenta, o corpo revela como a pessoa se encontra na área da vida que se correlaciona a esse órgão. Observando e interpretando o comportamento das pessoas, pode -se ter uma noção da sua vulnerabilidade a determinada doença ou o fortalecimento de um determinado órgão. O corpo é um sensor que acusa o modo como lidamos com os acontecimentos. Cada parte dele reflete uma emoção. Todas as alterações metabólicas do organismo têm sua origem no desequilíbrio emocional. Na vida somos cercados por situações do ambiente que afetam nossas
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emoções; pode-se dizer que, dependendo do nosso estado emocional, vamos ter um tipo de reação diante dos acontecimentos. De acordo com essas alterações emocionais, vamos manter a saúde ou provocar as doenças. Todos os acontecimentos que nos cercam, sejam em nossa casa, sejam no ambiente de trabalho, estão ligados a padrões de comportamento desenvolvidos ao longo da vida. Assim sendo, torna se importante o trabalho de auto-observação, a fim de interpretar nossas atitudes indevidas e reformular esses procedimentos inadequados. Agindo dessa forma, estaremos aprimorando nosso desempenho na vida e expressando os potenciais latentes na alma. Ao adquirir a consciência metafísica de uma disfunção do organismo obtemos um importante recurso para a reorganização do mundo interno, o que reflete no ambiente externo, e principalmente no corpo, em forma de saúde e vitalidade. Consciente do padrão interno que está desencadeando a doença no corpo e sabendo quais são as atitudes positivas que estabelecem a saúde física, psíquica e emocional, você terá à mão um importante recurso de auto-ajuda. Que esta obra possa contribuir para uma melhor qualidade de vida. Valcapelli
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CAPÍTULO I - SISTEMA CIRCULATÓRIO É composto de artérias, veias, capilares, coração e sangue. A função básica do Sistema Circulatório é distribuir o sangue por todo o organismo, levando oxigênio e nutrientes às células. Transporta também os produtos residuais do metabolismo celular, desde os locais onde foram produzidos até os órgãos encarregados de eliminá-los. Essa função desempenhada pelo Sistema Circulatório está associada metafisicamente à circulação das idéias pelo interior do ser. Analogamente ao processo de condução de nutrientes para o organismo realizado pelo sangue, elaboramos as informações recebidas do mundo externo,
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refletindo acerca do que se passa ao redor. Também mobilizamos o potencial criativo, deixando verter nossas próprias idéias. Não adianta negar os episódios que se passam ao redor, por mais desagradáveis que eles sejam. Encarar a verdade e refletir a respeito das ocorrências proporcionará uma ampla compreensão, que nos facultará melhores condições de agir na situação, evitando que ela se agrave ainda mais ou que nos afete diretamente. A resistência em admitir os fatos não nos poupará dos seus reflexos. A indiferença aos assuntos pertinentes a nossa vida é a pior maneira de reagir a situações. Esse gesto equipara-se ao do avestruz: essa grande ave, quando se vê ameaçada, põe a cabeça num buraco, deixando todo o seu corpo exposto ao perigo. Do mesmo modo, quando a pessoa tenta fugir àquilo que está a sua frente, permanece exposta aos riscos e nada faz de objetivo para solucionar a crise. Fluir na situação não representa concordar ou compactuar com os episódios da vida, mas sim estar consciente daquilo que está acontecendo ao redor, contribuir com o que for possível na situação, sem extrapolar nossos limites. A atitude metafísica saudável para o Sistema Circulatório é viver de forma a interagir com as pessoas e as situações cotidianas. Não permanecer estagnado nem tampouco bloquear-se diante dos desafios que a vida impõe no caminho. Ampliar gradativamente os horizontes de atuação, manifestando nosso potencial realizador. Quem se recusa a admitir o que está acontecendo em sua vida, ou com alguém do seu convívio, se bloqueia. Esses bloqueios são os conteúdos metafísicos causadores dos distúrbios circulatórios. A prática de esportes, em especial a caminhada, é recomendada para quem tem problemas circulatórios. Esse procedimento não se limita apenas a benefícios físicos, mas também influencia positivamente a condição interna, causadora das doenças que afetam esse sistema. Enquanto caminhamos, geralmente refletimos a respeito do que estamos vivendo. E uma condição que propicia a criatividade, dando-nos maiores condições para encontrar as soluções dos nossos problemas. Em suma, o Sistema Circulatório reflete a maneira como estamos fluindo pela vida. O bom fluxo do ser pelas diversas situações do cotidiano resulta em sucesso pessoal, conseqüentemente, em saúde física. Já os bloqueios e resistências promovem o fracasso e também podem se somatizar em forma de complicações circulatórias. VASOS SANGUÍNEOS Senso de direção e limites! Os vasos sanguíneos constituem um sistema fechado de tubos que transportam o sangue do coração para todas as partes do corpo, e vice -versa. Vasos sanguíneos compreendem as artérias, as veias e os capilares. Artérias são os vasos que saem do coração, conduzindo o sangue, rico em oxigênio e nutrientes, para todas as partes do corpo. Veias são os vasos que chegam ao coração. São responsáveis pelo refluxo do sangue. Capilares são as ramificações finais das artérias. E nas paredes dos capilares que ocorrem as trocas gasosas e nutritivas entre o sangue e os tecidos orgânicos. A disposição dos vasos no corpo permite que o sangue chegue a todas as partes do organismo, inclusive às extremidades, realizando uma distribuição harmoniosa do volume sanguíneo. No âmbito metafísico, os vasos sanguíneos expressam o desempenho dos potenciais do ser pela vida,
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prudência na realização daquilo que almejamos e discernimento entre aquilo que nos é próprio e o que absorvemos do mundo. Para manter a saúde dessa parte do corpo é necessário não dotar na íntegra as lições que aprendemos com os outros, ao ponto de sufocar nossas expressões naturais, nem tampouco exagerar na realização daquilo que temos vontade. Conscientes da realidade, desvendamos as possibilidades e, na medida do possível, realizamos os nossos objetivos. Ser majestoso nas ações, traçar uma diretriz de atuação, ser coerente para não se desgastar em vão nem perder a coordenação de nossas atividades são atitudes metafisicamente saudáveis para os vasos sanguíneos. O bom direcionamento do potencial realizador possibilita-nos a disposição necessária para concluir os objetivos. Não queira fazer tudo de uma só vez; tenha coerência, seja prudente, saiba aguardar o melhor momento para realizar seus intentos. Não vá com "muita sede ao pote"; é necessário manter seu vigor para concluir seus ideais. Saiba administrar o tempo e as atividades, respeite seus próprios limites para não esgotar suas energias. Seja persistente, mas não extrapole. Tenha consciência do que é preciso fazer, direcione seu potencial para aquilo que realmente é importante na sua vida. Essa atitude interior é necessária para manter a saúde dos vasos sanguíneos e melhorar o aproveitamento do seu vigor e vitalidade. ARTÉRIAS São responsáveis pela circulação do sangue oxigenado. O oxigênio é uma substância contida no ar inspirado, que passa para a corrente sanguínea, sendo transportado pelas artérias para os tecidos do corpo. Metafisicamente, as artérias representam a movimentação dos conteúdos externos no interior do nosso ser. E a maneira como lidamos com aquilo que aprendemos com os outros, as crenças e valores adotados durante a vida. É indispensável absorver elementos externos; eles servem de referenciais que norteiam nosso fluxo pela vida. A consciência da realidade favorece nossa interação com o ambiente. Para que se tenha uma boa convivência, é necessário saber quem são as pessoas que nos rodeiam. Somente assim seremos bem-sucedidos nas relações interpessoais. Para a convivência harmoniosa com o social, é preciso conhecer as normas da sociedade, respeitá-las, sem sufocar nossas necessidades. A elaboração do que aprendemos no mundo e a adaptação do indivíduo à sociedade não requerem que ele se anule. Ordem e disciplina não significam castração, mas sim, o bom desempenho dos potenciais e a orientação adequada do fluxo do ser pela vida. Já aqueles que reprimem seus impulsos e negam suas vontades para se moldar à sociedade e agradar aos outros frustram-se como pessoa. Metafisicamente, essa atitude interior é causadora dos problemas arteriais. O mesmo ocorre com aqueles que se rebelam contra os valores sociais: não apenas se negam a compactuar com a sociedade, mas também procuram sabotar o meio em que vivem. Geralmente uma pessoa fica rebelde porque elabora mal os conteúdos externos. A rebeldia representa fraqueza interior mediante o que se aprende ou vivência. Uma pessoa interiormente consistente administra melhor as situações adversas. Mas, por falta de segurança e má
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interpretação, a pessoa fica rebelde, passando a agir de forma catastrófica. Á medida que rompe com o meio, toma-se difícil ser bem-sucedida na sociedade e realizada interiormente. VEIAS São responsáveis pela circulação do sangue venoso vindo dos tecidos do corpo. Esse sangue contém o gás carbônico, que é resultante das oxidações celulares. No âmbito metafísico, as veias estão relacionadas à manifestação da vontade e à movimentação dos potenciais. Referem-se ao fluxo e à expressão dos conteúdos internos. Quem manifesta seus sentimentos, dá vazão à criatividade e consegue fazer o que tem vontade mantém a saúde das veias. Essa condição saudável física e interiormente permite que a pessoa se torne independente, não se rendendo aos obstáculos da vida. Quando se vê diante de algum desafio, mobiliza seus recursos para superar os problemas. Sua capacidade realizadora é mantida, independentemente das condições em que se encontraou da idade que tenha. Sente-se competente e produtiva. Obstruções nas veias (causadas por coágulos e trombos) metafisicamente representam a repressão do fluxo da criatividade, bloqueio do seu potencial realizador, o que mantém a pessoa estagnada e dependente dos outros. Vale lembrar que nascemos com recursos suficientes para suplantar quaisquer situações desagradáveis da vida. Quem se coloca como frágil e indefeso ignora seus próprios potenciais. Existem pessoas que se colocam como fracas, rendem-se aos problemas ou tomam-se dependentes da capacidade dos outros. |Elas são incapazes de reconhecer seu próprio valor, sujeitando-se ao domínio dos outros; tornam-se submissas e sentem-se inferiores. COLESTEROL As altas taxas de colesterol é o principal fator físico causador do entupimento dos vasos sanguíneos. Colesterol é a gordura que circula no sangue. Ele age na construção das células, participa da produção de hormônios e da vitamina D. Só 30% de todo o colesterol do sangue vem do alimento ingerido. O restante é fabricado pelo próprio organismo, através do fígado. O excesso de colesterol no sangue pode formar depósitos gordurosos, que entopem as artérias. No âmbito metafísico, taxa elevada de colesterol reflete o excesso de preparação da pessoa para realizar aquilo que é necessário ou planejou. Trata-se de alguém excessivamente meticuloso, que se perde nos detalhes, comprometendo sua capacidade realizadora. Falta-lhe desembaraço para lidar com os pequenos detalhes que estão a sua volta. Não é hábil nem para lidar com o fator tempo. Está sempre atrasado por falta de coordenação e planejamento. Não faz o que é preciso, na hora certa. Vive atrapalhado, começa a fazer algo e, antes de terminar aquilo, dedica-se a outras coisas, deixando para trás uma série de atividades inacabadas. E desordeiro e indisciplinado. Em meio à bagunça, não consegue um bom desempenho em suas atividades. Trata-se de pessoas inseguras e indecisas, que têm dificuldade de assumir um posicionamento perante os outros. Quando precisam colocar um parecer acerca de algo, enchem-se de argumentos, exageram na explicação, tornando-se subjetivos e às vezes até chatos. Falta-lhes coragem para expor suas vontades, não falam abertamente sobre aquilo que sentem.
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São pessoas que apresentam um certo mimo. Querem que tudo aconteça conforme o esperado. Quando se deparam com alguma contrariedade, ficam inconformados. Resistem em acatar a realidade e fazer apenas o que é possível. Insistem em manter os velhos padrões, não se renovam facilmente. A teimosia é um traço marcante naqueles que têm altas taxas de colesterol. A resistência em alterar os conceitos e valores internos dificulta o fluxo do ser pela vida. Metafisicamente, para reduzir as taxas de colesterol é fundamental aprender a ser mais conclusivo. Posicionar-se de ma neira segura e objetiva. A objetividade, além de favorecer o fluxo do ser pela vida, é uma atitude saudável, que contribui para equilibrar os níveis de colesterol no sangue. Ordem e disciplina não fazem mal a ninguém; ao contrário, mantêm a harmonia do ambiente e favorecem o desembaraçoda pessoa para lidar com seus objetivos. De acordo com a parte do corpo onde surgir alguma obstrução ou lesão dos vasos sanguíneos, é feita a leitura metafísica. Nas pe rnas, veja varizes; no coração, veja infarto; no cérebro, leia aneurisma. ANEURISMA Negar sua fragilidade e limitação, abraçando as causas externas. Assumir responsabilidades para se manter no poder e controle da situação. O aneurisma é uma dilatação anormal de um vaso, que pode ocorrer em qualquer parte do corpo. E mais comum na artéria aorta. A formação de grandes massas abdominais comprime os órgãos ou os vasos ao redor, provocando intensas dores. Quando surge na região do cérebro expõe a pessoa a risco de vida. Repercute de forma desastrosa no organismo, podendo gerar rupturas dos vasos, com extensas hemorragias. Possui inúmeras causas orgânicas; dentre elas, destacam-se arteriosclerose e sífilis. A condição interna das pessoas afetadas pelo aneurisma é de fragilidade interior e insegurança. Não deixam transparecer a ninguém suas limitações, nem tampouco admitem a si mesmas esse estado. Fogem a essa realidade interior, assumindo uma série de compromissos e sendo prestativos a todos que estão a sua volta. Desenvolvem a necessidade de controle sobre as situações oriundas do ambiente da casa ou do trabalho. Querem monopolizar as atividades, empenhando-se de forma exímia na execução das tarefas. Desse modo, conseguem se ver como alguém com grande poder realizador, disfarçando, assim, seus sentimentos de limitações internas. São pessoas racionais, ativas e altamente controladoras. Aparentam uma solidez inabalável. Têm uma atuação admirável no meio em que vivem. São prestativas e eficientes. Sua solicitude chega ao ponto de incomodar as pessoas que as rodeiam. Têm mania de se envolver em tudo o que está a sua volta, privando os outros da oportunidade de desenvolver suas próprias habilidades. Quem conhece uma pessoa que sofre de aneurisma deve achar incoerente essa causa metafísica. De fato, ela disfarça muito bem esse estado interior; tão bem que convenceu a você, e consegue inclusive convencer a si mesma.
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Em virtude dos excelentes resultados obtidos na realização das tarefas, a pessoa afetada pelo aneurisma passa a se ver como uma fortaleza interior. No entanto, essa condição é superficial, não supera o sentimento existente no profundo do seu ser. Sua verdade interior vem à tona com a doença, mostrando a ela mesma aquilo que sempre negou. Sua vida está por um fio. Os frágeis vasos sanguíneos estão na iminência de se romper. Isso exige que ela tenha uma extrema moderação nas atividades. Precisa abster-se de tantos compromissos, abrir mão da sobrecarga de trabalho. A vida tem esses caminhos para mostrar às pessoas aquilo que elas não encaram de frente. Enquanto as questões internas não forem aceitas, não serão sanadas. Para resolvê-las é preciso conscíentizar-se das próprias dificuldades. Somente assim consegue-se atingir o aprimoramento interior. O aneurisma torna-se um caminho de conscientização daspróprias limitações; esse é justamente o ponto com o qual aspessoas afetadas por essa doença não sabem trabalhar. Vivem ultrapassando seus limites, assumindo compromissos e responsabilidades, que geralmente caberiam aos outros. Esse comportamento agrava ainda mais sua fragilidade interior. A tentativa de se fazer de forte, negando as fraquezas, é em vão. Para ser forte, não precisamos necessariamente ser consistentes, e experientes naquilo que nos propomos a fazer. A maior demonstração de força está em admitir as fraquezas e não se render aos desafios, nem tampouco fraquejar diante dos obstáculos da vida. Na vida, o importante não é apenas ser forte, mas sim, ser verdadeiro para consigo mesmo, assumir as próprias dificuldades, e respeitar seus limites. Esse é um gesto que requer coragem, mas promove a liberdade; enquanto alimentarmos uma falsa imagem a nosso respeito seremos presos e frustrados. Permitir-se errar para aprender é abrir-se para crescer. Afinal, habilidade se adquire através das experiências. Mesmo não sabendo, procuramos aprender, ampliando assim nossos próprios horizontes. Negar nossas fraquezas é viver limitados a elas, desenvolvendo uma série de mecanismos para mascarar aquilo que precisa ser fortalecido. E bloquear o fluxo de crescimento rumo ao sucesso e à realização pessoal. ARTERIOSCLEROSE Resistência ao novo. Termo genérico usado para indicar um grupo de processos, que têm em comum o espessamento e o enrijecimento das paredes arteriais, provocando a perda da elasticidade das mesmas. A condição mais freqüente é a arteriosclerose, que é uma doença das artérias de médio e grande calibre. Pode afetar a aorta, as coronárias e as artérias cerebrais. Apresenta formação de placas fibrogordurosas nas paredes internas das artérias, sendo o colesterol o principal lipídio desencadeador. A deformação da parede arterial dificulta o fluxo sanguíneo aos órgãos e estruturas dependentes. A arteriosclerose causa o infarto do miocárdio e cerebral, e várias outras complicações circulatórias. Essa doença está em primeiro lugar entre as causas de morte no Ocidente. Muitos são os fatores de risco para a arteriosclerose: entre eles, encontramos o aumento da taxa de colesterol no sangue, hipertensão, fumo, diabetes e envelhecimento.
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Para compreender a concepção metafísica dessa doença é necessário observar que nosso universo consciente é composto pelas informações recebidas e também pelas experiências vividas. Nossa personalidade é formada pelos elementos apreendidos ou vivenciados durante a vida. À medida que manifestarmos esses conteúdos na realização dos objetivos, obteremos benefícios ou prejuízos, dependendo do jeito como fizermos. Quando os resultados forem promissores, pode-se dizer que aquela maneira aprendida está de acordo com a realidade atual. Já, quando tentamos sem sucesso, algo precisa ser alterado em nós. É preciso ter a flexibilidade para se renovar. Metafisicamente, as pessoas afetadas pela arteriosclerose não têm a sutileza necessária para acatar os resultados como sensor da sua atuação. Mesmo fracassando, elas não abrem mão daquilo que aprenderam. As crenças e valores adotados tornam-se leis para elas. Estão sempre dispostas a defender aquilo que consideram certo. Não hesitam em ir às últimas conseqüências para manter suas verdades. Mesmo que tudo a sua volta seja contrário ao que aprenderam, resistem a qualquer reformulação interior. Para elas, o mundo e as pessoas devem se adaptar aos seus valores. Cobram de si mesmas e geralmente dos outros uma retidão de conduta. A rigidez de caráter deixa a pessoa restrita e limitada, dificultando sua interação harmoniosa com a vida. Sua inflexibilidade diante das situações não lhe permite acatar as opiniões alheias, nem ceder às exigências do meio. Para ela, é mais fácil abster-se de um privilégio do que abrir mão de uma crença. É curioso observar que, em grande parte dessas pessoas, até a postura física é rígida. Não há leveza nos seus gestos, possuem movimentos bruscos. Aparentemente, são firmes e auto-suficientes, mas na verdade Isso é só fachada, pois, no íntimo, são inseguras e sentem-se indefesas. Por isso se apegam-se de maneira obsessiva ao que aprenderam. É a forma que encontram de se auto-afirmar perante os outros. De acordo com a parte do corpo afetada, a arteriosclerose reflete a área da vida em que as pessoas têm sido mais inflexíveis. Na região cardíaca, indica rigidez das emoções. Trata-se de pessoas que respondem aos acontecimentos de maneira fria e calculista.. Não se expressam livremente, colocando sentimento nas suas ações. Simplesmente reproduzem aquilo que aprenderam. Geralmente são dominadoras; querem controlar os episódios da vida e, até mesmo, as pessoas queridas. Em alguns casos, sua rigidez não se manifesta em relação aos outros, mas consigo mesmas. Comportam-se de maneira a não se permitir fazer o que gostam. Cobram de si um comportamento exemplar, assumem responsabilidades que se tomam obrigações. Quando não conseguem cumprir, ficam se torturando ou remoendo os fracassos. Desse modo, a pessoa não vive de acordo com sua vontade . Aquilo que lhe é próprio fica sempre em último plano. Não tem argumentos suficientes para conquistar o direito de fazer o que gosta, vive em função dos outros. Sujeita-se às condições do meio, obrigando-se a atender às solicitações dos outros e cumprir as obrigações assumidas. Essas atitudes restringem a atuação da pessoa na vida, sufocando aquilo que lhe é próprio. Reduzem a motivação e o entusiasmo. Essa condição interna é nociva para as artérias coronárias. Na região do cérebro, a arteriosclerose ocorre devido às crenças e idéias bitoladas, que não permitem desvendar os novos horizontes. São pessoas que permanecem isoladas em seus
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conceitos e formalidades. Perdem o "espírito de aventura" e a predisposição às novas descobertas. Ser flexível e abrir-se para a renovação interior é imprescindível para viver em harmonia com as situações cotidianas. Se a realidade afronta uma verdade nossa, isso significa que existe uma verdade ainda maior a ser descoberta. Nem sempre o que concebemos como verdadeiro é real. Nesse caso, a vida nos mostra, através das situações que nos cercam, aquilo que ainda não descobrimos. É importante ter olhos para ver e flexibilidade para admitir os episódios da vida, e assim mudar nosso senso de realidade. A vida é um constante convite para explorar novos horizontes, sensações e descobertas. É importante ter maleabilidade suficiente para a interação com o meio externo. Deixar fluir as experiências é se fazer por inteiro nelas, sem resistência nem teimosia. Manter constante entusiasmo e motivação para vivenciar o que a vida tem de melhor. Saber enxergar o novo e se entregar a ele, renovando-se a cada instante. Esse é o melhor caminho para o bem-viver, promovendo também o desenvolvimento interior e a realização pessoal. Devemos ser tolerantes para com aqueles que nos rodeiam. Não podemos nos anular perante os outros, nem tampouco nos deixar sufocar por eles. Precisamos encontrar uma forma de interagir harmoniosamente com a vida e as pessoas, sem conter nosso fluxo nem deixar de manifestar nossos sentimentos. VARIZES Estagnação numa situação desagradável. Frustração por não realizar suas idéias e objetivos. Fazer tudo o que precisa, menos o que é necessário . As varizes são veias excessivamente dilatadas, produzidas por uma pressão prolongada no seu interior. Há maior freqüência de varizes em pessoas que trabalham em pé, por longos períodos; em mulheres grávidas, pessoas obesas e nos idosos. A hereditariedade é um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento das varizes. Podem surgir em qualquer veia do corpo, no entanto são mais freqüentes nas veias das pernas, pela localização distante do coração e contra a força da gravidade. O impulso que o sangue recebe do coração é suficiente para o refluxo; no entanto, os movimentos das pernas favorecem o retorno do sangue ao coração. Sem essa contribuição dos movimentos dos membros inferiores, as válvulas de retorno podem se fechar, provocando um acúmulo de sangue nas veias. Isso faz aumentar a pressão local, facilitando a dilatação das mesmas. Metafisicamente, as pernas são responsáveis por nos conduzir pela vida; também representam o auto-apoio. A má circulação do sangue nessa parte do corpo, bem como o entupimento das veias das pernas, demonstram que a pessoa se sente limitada e incapaz de executar seus objetivos. É insegura e torna-se dependente dos outros. Não flui livremente no presente. Sente-se presa às obrigações ou submissa nos outros, geralmente aos seus parceiros. Em alguns casos, os fracassos do passado servem como bloqueios, que refletem no presente. Retrai-se na execução dos projetos, espelhando-se nas falhas cometidas anteriormente. As varizes surgem nas pessoas criativas, que têm imaginação fértil e capacidade de melhorar a situação. No entanto, não convertem essas qualidades em recursos práticos.
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Geralmente, até sabem o que fazer para solucionar os problemas que as afligem, mas não colocam em prática. Ficam restritas às árduas tarefas do cotidiano. Sentem-se sufocadas pela rotina, que absorve seu tempo e causa profunda desmotivação. Não conseguem sair do ciclo vicioso. Frustram-se por não resolverem as situações complicadas, permanecendo presas às limitações. Essas pessoas não foram sempre assim. Se levantarmos o histórico de suas vidas, vamos nos surpreender com o dinamismo e a habilidade que elas tinham para superar as dificuldades. Mobilizavam seus próprios recursos para driblar os obstáculos. Não ficavam na dependência dos outros para sanar suas próprias necessidades. Eram desembaraçadas e habilidosas, saíam à luta para conquistar o que almejavam. De alguma forma, essas pessoas reprimiram esse potencial realizador, entregaram-se passivamente a um relacionamento ou mesmo se renderam a algum fracasso, no qual se colocaram como derrotados. A partir daí, acovardaram-se diante dos obstáculos da vida. Pode-se dizer que não se recuperaram mais. O fator mais comum que leva uma pessoa a embutir suas capacidades é o relacionamento. Não que uma relação afetiva seja nociva, mas para algumas pessoas, lamentavelmente, torna-se um grande mal em suas vidas. Infelizmente, há quem não se desenvolve enquanto está vivendo um grande amor. Reprime-se diante da pessoa amada. Quando estabelece uma convivência ou se casa, não se assume perante o outro. A anulação vem acompanhada da ocultação do potencial criativo. Essas pessoas não conseguem vencer a barreira que foi criada entre elas e o parceiro. Preferem calar-se diante dele, em vez de opinar acerca daquilo que não anda bem. Elas delegam ao outro o poder de fazê-las felizes, bem como ficam alheias aos investimentos dos recursos financeiros do casal. Esse estado de passividade custa-lhes a liberdade e compromete a felicidade. Muitas vezes ficam indignadas por não concordarem com alguma manobra financeira que o outro faz; ou mesmo, por não admitirem algum comportamento que o outro tem, mas não m mobilizam para resolver essas questões. Sentem-se inferiorizadas e não vêem possibilidades de participar com igualdade nas questões que dizem respeito ao casal. Suas sugestões são ignoradas. Geralmente suas opiniões são recebidas pelo outro com indiferença e até desprezo. Isso acontece como resultado da condição que se colocam perante o parceiro. Não se dão respeito, lamentavelmente são desrespeitadas; não se valorizam, infelizmente são desprezadas. São essas pessoas que podem apresentar sintomas físicos de varizes. Elas sujeitam-se às condições da convivência ou se rendem aos obstáculos da vida, tornando-se insatisfeitas e frustradas. A dilatação dos vasos sanguíneos das pernas forma uma leve saliência volumosa, expressando naquele local do corpo seus conteúdos criativos, que não circulam na sua vida, permanecendo estagnados no seu ser. As pessoas afetadas pelas varizes vivem acomodadas às situações desagradáveis. Não acreditam que são capazes de reagir com sucesso aos desafios da vida afetiva ou profissional. Temem pelo fracasso, por isso, permanecem retraídas. Não se mobilizam para vencer os obstáculos.
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Aparentemente, é mais seguro retrair-se e ficar alheio ao que se passa ao redor; no entanto, isso causa profunda frustração. A passividade é desfavorável à realização pessoal. Agilizar o potencial criativo a seu favor, buscando novas maneiras de atuar na vida, é um importante passo para a conquista do sucesso afetivo ou financeiro. Para reverter esse quadro, é necessário que a pessoa reaja na vida de forma mais participativa, que se assuma perante os outros tome partido nas situações. É preciso dedicar-se a melhorar aquilo que não é agradável na realidade. Volte a ser aquela pessoa dinâmica, corajosa e destemida, que não se rendia diante dos desafios. Quando se via acuada, mobilizava seus recursos para sanar as complicações e conquistar os objetivos. Seja u ma guerreira que luta contra os obstáculos da vida. Não s e deve agir como um soldado desertor, que se rende aos obstáculos e passa a combater os próprios impulsos que vertem do ser. Essa reformulação interior mantém a integridade e a dignidade. É uma atitude promissora para os negócios e necessária na conquista da felicidade afetiva. Além disso, também ajuda reatar ou manter a saúde das veias das pernas. VARIZES NA GRAVIDEZ No tocante ao surgimento das varizes durante a gravidez, a causa metafísica desse comprometimento orgânico aponta para a contenção da capacidade realizadora da mulher nessa importante fase da vida. Geralmente isso acontece em decorrência de crenças distorcidas sobre a maternidade. A mulher encara essa experiência de forma complicada. Imagina que ser mãe é abnegar-se dos objetivos traçados em sua vida, criando perspectivas desfavoráveis. Outras mulheres, no entanto, mergulham na ansiedade. Antecipam inúmeros planos para quando o filho nascer e nada podem fazer enquanto aguardem sua chegada. Existem aquelas mulheres que criam dentro de si muitos medos sobre o nascimento da criança. Receiam o surgimento de problemas durante a gravidez ou no parto. Esses temores levam-nas a paralisar suas atividades. Também deixam de curtir a gravidez e os preparativos para a chegada do bebê. Essas condições podem levar a mulher a um estado depressivo durante a gravidez ou o pósparto. Toda essa situação não representa desafeto ao filho que está por nascer, mas sim, a condição emocional da gestante. Para sair dessa neurose é importante acreditar que, se a vida confiou a você a tutela de um ser, haverá condições de corresponder à altura da responsabilidade conferida. Â medida que existe uma necessidade na vida, surgem também as condições de supri-la de forma harmoniosa e sem tanto transtorno. Quando seu filho nascer, e durante todo o desenvolvimento dele, muita coisa vai mudar em você e na sua vida. A presença de uma criança é um fator de transformação das pessoas intimamente ligadas a ela. Assim sendo, tudo transcorrerá dentro de uma ordem natural. Para que a harmonia reine em seu lar e em seu coração, basta estar bem consigo mesma e com a vida, aceitando sempre o novo e se renovando interiormente. Confie nos processos da natureza e acredite em você. Lembre-se: no momento oportuno, tudo dá certo.
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TROMBOSE Pessimismo e limitação na vida A trombose é um processo de formação de massa sólida no interior dos vasos sanguíneos a partir de constituintes do sangue. Essa massa é chamada de trombo. Os trombos podem desprender-se, formando os êmbolos, e alojar-se em vasos menores, prejudicando a nutrição de sangue nos órgãos e tecidos. Dependendo do local do corpo que for afetado, pode produzir lesões fatais. No âmbito metafísico, a trombose representa a estagnação de uma pessoa mediante algumas experiências da vida. Manifesta-se por não sentir-se em condições de ser bem-sucedido. Trata-se de alguém que sempre teve agilidade, dinamismo e desembaraço para lidar com as situações da vida. No entanto, vivenciou certos traumas ou tem crenças limitadoras, de tal forma que, ao se ver diante dessas situações, antecipa a derrota. A ótica pessimista acerca da situação compromete o bom desempenho da pessoa nesses episódios desagradáveis; ela desiste antes mesmo de tentar. Isso pode acontecer com uma mulher que vivência uma gravidez de risco, passando por muitos transtornos. Quando engravida novamente, fica apavorada, temendo passar pelos mesmos transtornos. Abandona suas atividades, esperando o pior. Outro exemplo é o da mulher que adotou crenças de que a gravidez é praticamente uma doença. Ao engravidar, ela se rende a suas próprias crenças limitadoras, entrega-se à perspectiva de transtornos e sofrimentos, limitando seu fluxo natural por aquela experiência. A própria pessoa sabota sua capacidade de fluir livremente pela vida. Não reage com otimismo, buscando uma forma de ser bem-sucedida. Em vez disso, entrega-se às perspectivas desfavoráveis, sentindo-se incapaz de obter outros resultados que não sejam os mesmos de outrora ou aqueles em que acredita. As pessoas dão muita ênfase às complicações, formulam opiniões de insucessos, antevendo o fracasso. Isso impede que desenvolvam suas potencialidades para conquistar resultados promissores. Não se sentem em condições de executar seus planos de vida, são vencidos pelo desânimo, que provoca a preguiça e, conseqüentemente, a estagnação. A desmotivação está presente naqueles que são afetados pela formação de trombos no interior de vasos. Os danos provocados ao organismo pelo desprendimento de um trombo, como a embolia pulmonar e outros, correspondem metafisicamente aos prejuízos causados pela derrota e estagnação da pessoa na vida. Esse é o retrato de alguém que deixa de viver porque não consegue desprender-se dos elementos que o impedem de fluir livremente. Caso um trombo interrompa o suprimento de sangue no coração, significa que toda sua motivação e entusiasmo pela vida se acabaram. Se isso ocorrer no encéfalo, o fluxo das idéias próprias e seu poder de decisão estão sufocados pelo préjulgamento e pelas idéias pré-concebidas. Caso você tenha desenvolvido uma trombose em seu organismo, não permita que seu quadro de saúde seja levado às últimas conseqüências. Ou mesmo, se você não tem trombose, mas cultiva esse padrão de comportamento, desperte para a vida. Reavalie suas crenças limitadoras; abandone o pessimismo e deixe de ser resistente. Abrace a realidade com otimismo, não se renda aos obstáculos, mobilize sua força realizadora para transpor as situações difíceis.
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Seja novo a cada instante, amplie seus horizontes de atuação. Sinta-se em condições de superar os desafios que a vida põe em seu caminho. Abandone as velhas crenças; não fique bitolado aos episódios ruins do passado. Viva intensamente o presente. Vale lembrar que uma situação difícil requer todo o seu empenho e dedicação. A atenção dispensada ao passado desastroso e o temor dos resultados futuros somente consomem a energia necessária ao momento presente. Dedique-se da melhor maneira possível para resolver o problema que o cerca. Somente assim você mudará o estigma da derrota do passado e construirá um futuro promissor.Essas atitudes, além de serem saudáveis, tornarão você uma pessoa vitoriosa na vida.
FLEBITE Intransigência e irritação diante dos obstáculos . Flebite é uma inflamação das paredes dos vasos sanguíneos. Caracteriza-se por dor acompanhada de elevação de temperatura na área afetada e edema. Apresenta-se com mais freqüência nas veias das pernas. Metafisicamente, a pessoa encontra-se extremamente inconforrmada com as limitações que a vida impõe no seu caminho. Em vezde mobilizar seus recursos para superar os obstáculos, revoltase com a situação, projetando nos outros os empecilhos ao seu avanço. A maior limitação não vem de fora; existe dentro da pessoa. Ela dá mais importância aos obstáculos do que à sua capacidade de agir na situação. Não tem habilidade para lidar com aquilo que se contrapõe aos seus objetivos, nem tampouco consegue realizar aquilo que tem vontade. Em vez de assumir suas inabilides, fica se queixando dos insucessos. Prefere agir assim, para não expor suas limitações. Desse modo, permanece aprisionada aos episódios ruins. Qualquer situação que exige maior empenho de sua parte faz emergir seus conflitos, impedindo a manifestação de sua forçarealizadora. Se você tem agido assim ou tem flebite, para adquirir o bem estar interior e físico é necessário mudar essa atitude. Não se abater pelos obstáculos, nem tampouco se renda aos desafios que surgem em seu caminho. Não fique remoendo as situações ruins que se contrapõem ao seu fluxo. Mobilize seu potencial realizador a favor de si para vencer as contrariedades que a vida impõe ou que os outros provocam em você. Não fique se preocupando exageradamente com as coisas que o importunam, pois, agindo assim, você estará a favor das dificuldades e contra sua capacidade de avanço. Coloque-se do seu lado, acredite na sua capacidade de ser bem-sucedido diante dos obstáculos; desse modo, você estará a favor de si e terá toda a chance de ser vitorioso na vida. Se a flebite ocorrer durante a gravidez, metafisicamente representa que a mulher está encarando a maternidade de forma conflitante. Talvez devido a suas crenças de que ser mãe é limitar-se ao filho e abandonar seus projetos de vida. Ou, quem sabe, por alimentar crenças de que gravidez é sinônimo de grandes riscos e sofrimentos. Essa condição não representa que ela esteja negando seu amor materno, mas sim, analisando sua condição futura com parâmetros do presente. Não acredita no processo natural da vida, que provê todas as condições necessárias para sanar as necessidades futuras.
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A flebite também pode ocorrer na segunda gravidez, tendo sido a primeira difícil e com muitas complicações de saúde. As lembranças desagradáveis da experiência anterior são um presságio de grande desconforto. Só de imaginar que pode passar por tudo novamente fica irritada por antecipação. Caso isso esteja acontecendo com você, desenvolva a confiança em si. Acredite na vida e flua com serenidade. Não desperdice tempo e energia nas reclamações. CORAÇÃO Entusiasmo e motivação pessoal. A circulação contínua de líquido num circuito tubular fechado exige a inserção de uma bomba em um ponto do circuito. O aparelho circulatório é constituído por dois circuitos: o pulmonar, que leva o sangue para o pulmão, onde é realizada a troca gasosa; o sistêmico, que conduz o sangue para todo o organismo, nutrindo os tecidos e as células do corpo. O coração é uma bomba dupla. A parte direita do coração promove a circulação do sangue no circuito pulmonar; e a parte esquerda, no sistêmico. O coração trabalha num compasso rítmico harmonioso e involuntário. Ele só é alterado mediante situações físicas ou condições emocionais. Esforço físico e fortes emoções aceleram o coração. Ao contrário do que se imagina, o sentimento não se origina no coração. Ele é despertado no timo, que é um órgão localizado no centro do peito. Como o coração é o órgão que mais se destaca nessa região do corpo, tornou-se popularmente conhecido como símbolo dos sentimentos. Além da proximidade, que permite uma fusão do campo vibracional entre esses dois órgãos, o sentimento, cuja fonte é o limo, reflete positivamente na motivação pessoal. O sentimento é considerado a força motriz das nossas ações. Precisamos conduzir a vida de acordo com aquilo que sentimos. Fazer algo com prazer, além de sair bem-feito, acarreta um desgaste mínimo. Observe o estado em que você fica ao realizar algo com vontade: parece que o cansaço é menor. Já as atividades realizadas por obrigação são altamente morosas e desgastantes. O despertar dos bons sentimentos e a expressão das vontades próprias geram e mantêm os impulsos cardíacos, representando uma espécie de nutriente energético para o coração. A manifestação dos conteúdos afetivos no universo consciente desperta o senso do bem. O coração, imantado por esses conteúdos da alma, é conhecido popularmente como o órgão da bondade e da generosidade. E comum ouvirmos referências a uma pessoa de "bom coração" como sendo alguém generoso. A generosidade não deve ser praticada somente com os outros, mas também consigo mesmo.Ser bom para si é respeitar-se e não se abandonar, nem anular-se frente os outros ou obrigações. A ligação da alma ao corpo é o que mantém a vida orgânica.A manifestação da alma abrange todo o corpo e se estende além dos limites da pele, contagiando o ambiente. A região do peito é o principal foco dessa manifestação. A vitalidade concentrada nesse órgão mantém os batimentos cardíacos e se espalha através do sangue para todo o organismo. A vitalidade intensifica à medida que sentimos prazer em viver. Para viver prazerosamente é preciso respeitar nossas vontades e atender às necessidades pessoais, praticando de alguma forma as atividades de que gostamos. Desse modo, a vida se torna agradável e prazerosa, garantindo saúde cardíaca.
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O que nos mantém entusiasmados e motivados pela vida é o prazer em vivenciar os diversos processos da experiência humana. Para que isso seja mantido, é necessário aceitar nossas emoções e viver de acordo com aquilo que sentimos. Quando sufocamos o sentimento, a vida perde o encanto. Nesse momento experimentamos o desprazer e ficamos desmotivados. Tudo fica sem sentido, rejeitamos a maneira com que os fatos se desenrolam. É nessa fase que geralmente surgem os problemas cardíacos. PROBLEMAS CARDÍACOS Desanimo e desmotivação. Para que uma pessoa viva bem e tenha uma boa saúde cardíaca é necessário que ela mova seus recursos internos para ser bem-sucedida no meio externo. Dê o melhor de si, procurando moldar a realidade de acordo com seus reais sentimentos. Essa manifestação ordenada preserva o sentido da vida, mantendo a pessoa motivada para realizar suas atividades de forma natural e espontânea. Conseqüentemente, a saúde é preservada. Já aqueles que mergulham de cabeça nas obrigações tornam-se displicentes para com as atividades que sempre apreciaram;deixam de curtir os amigos e os entes queridos, podendo contrair problemas cardíacos. Ao traçar seus objetivos, as pessoas aspiram pela conquista de uma vida melhor e com mais privilégios. No entanto, levam a termo aquilo que programaram para si, tornando-se escravos dos planos de conquista. Projetam para o futuro a expectativa de uma vida melhor, deixando de viver o presente. Com isso, elas perdem a qualidade de vida, submetendo-se a um frenesi histérico que massacra o seu humor. A dedicação maciça ao cumprimento das obrigações leva a pessoa a alterar seus valores básicos. Desse modo, aquilo que foi escolhido para o seu bem-estar torna-se a razão da sua infelicidade. Pois, quando não consegue alcançar o que almeja, sente-se fracassada e derrotada. A compulsão ao trabalho e o desejo de conquista impedem que e as pessoas olhem para dentro de si e reconheçam seus potenciais, preservando suas necessidades pessoais e afetivas. Um outro fator que também se torna altamente desgastante é a conduta de muitas pessoas frente a convivência afetiva ou social. Sua dedicação exclusiva aos outros ou às regras sociais fazem com que se anulem perante aqueles que convivem ao seu lado. Qualquer episódio desagradável que acontece ao redor é motivo de grande preocupação. Todas as suas atenções são dirigidas ao externo, num completo abandono de si mesmos. Por levarem uma vida totalmente contrária às vontades próprias, em função dos outros ou do trabalho, seu prazer pessoal é sufocado. Os valores adotados tomam-se seu principal objetivo de vida. Uma pessoa que vive em função do meio ou dos outros, ao ver planos interrompidos, abala-se profundamente, sentindo-se angustiada e melancólica. Essa condição interna, metafisicamente, é propícia a desencadear os problemas cardíacos. Para reverter o quadro físico desses problemas é preciso fazer uma reformulação interior; resgatar os valores internos e mudar a conduta; passar a viver com mais qualidade, e não atolado nas obrigações que consomem seu vigor; dar o melhor de si, sem deixar que as atribulações se sobreponham ao seu bom humor, viver avida, mas não em função dos elementos da matéria; curtir tudo o que você tem e se dedicar ao que almeja conquistar, sem anular-se nem tampouco sufocar sua essência.
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As coisas da matéria servem para facilitar a vida, não podem se tornar à razão da nossa existência. As pessoas que compartilham da nossa vida têm grande valor afetivo, mas não podemos nos comportar diante delas de forma a ofuscar a percepção de nós mesmos. Precisamos resgatar aquilo que nos é próprio e verdadeiro. Não devemos permitir que as situações externas sufoquem o que é essencial em nós. Somos a fonte da vida e a razão do bem viver. TAQUICARDIA Entusiasmo reprimido. Taquicardia é o aumento dos batimentos cardíacos acima do ritmo normal. Uma das principais causas metafísicas é a súbita contenção dos impulsos. A pessoa nega a manifestação de suas vontades, recalcando os desejos no momento da expressão. Não se permite realizar algo com o que está empolgada em virtude de crenças, tais como: não posso! Não devo! Não mereço! É perigoso demais... e, assim por diante. Essa condição oprime a manifestação dos seus próprios conteúdos, que ficam sufocados na região cardíaca, provocando o sintoma físico de aceleração do ritmo cardíaco. Algumas situações corriqueiras demonstram o padrão metafísico do sintoma de taquicardia. Por exemplo: alguém tem muito o que dizer numa situação, ou para alguém, e quando está diante da pessoa ou é convocado para falar, se reprime; ou ainda, está inspirado e não dá vazão à intuição. O que pode levar uma pessoa a recalcar aquilo que sente? A vergonha, a timidez ou não querer magoar os outros. Agindo assim, a pessoa sufoca sua expressão natural. Na tentativa de preservar o bem-estar dos outros causa profundo desconforto a si mesma. É muito comum pensar mais nos outros do que em si mesmo. Dar mais importância ao que as pessoas vão pensar a seu respeito do que à vontade de manifestar um sentimento. Vale lembrar que não vivemos com os pensamentos dos outros, nem tampouco somos movidos pela boa impressão causada trás pessoas ao redor; mas sim, por aquilo que sentimos e pensamos acerca de nós mesmos e da vida. Por isso, não devemos massacrar nossos impulsos para não desagradar os outros. A originalidade tem grande valor nas relações interpessoais. À medida que preservamos nossa integridade e damos vazão no que sentimos, nos aproximamos de nós mesmos. O respeito próprio não provoca o distanciamento dos outros; ao contrario, promove uma verdadeira aproximação com todos. Por isso, seja cada vez mais quem você é. Não cultive o acanhamento, seja descontraído. Na espontaneidade repousa o verdadeiro valor do ser humano. ANGINA Firmeza aparente, que esconde as amarguras e os sofrimentos. Qualquer doença caracterizada por ataques de sufocação é considerada como angina. Quando esse sintoma for manifesto na região do peito, é chamado de angina pectoris. Nesse caso, os sintomas geralmente são de origem psicossomática, caracterizados por sensação de opressão e intensa constrição no tórax. Também é apontada como causa orgânica a falta de oxigenação das células do coração, devido à obstrução das artérias coronárias. E desencadeada por esforço físico e estresse emocional. A
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angina representa uma situação de alerta, pois pode evoluir para lesões cardíacas mais graves, como o infarto. Os aspectos metafísicos relacionados aos ataques de dores no peito referem-se à rudeza da pessoa ao lidar com situações afetivas. Trata-se de alguém com uma história de vida repleta de grandes sofrimentos. Em virtude das diversas experiências ruins que vivenciou ao longo de sua trajetória, desenvolveu uma certa frieza e indiferença para tratar de assuntos pertinentes à afetividade. Adotou uma postura firme e aparentemente inabalável para esconder suas fraquezas e, principalmente, não sofrer mais decepções. As amarguras do passado refletem nas relações presentes, tornando-o alguém de difícil convivência. Tem medo de se envolver e sofrer novas decepções. Reluta em expressar o que sente ou assumir suas fraquezas e dificuldades. Esse comportamento só prolonga o sofrimento. Existem também aquelas pessoas que aprenderam que não devem mostrar suas fraquezas; que é necessário ser forte e agüentar tudo com firmeza. A educação que receberam faz com que não se permitam fraquejar. Para esses, abalar-se com as situações difíceis é falta de caráter. Antigamente os homens eram criados dessa maneira, de forma a não demonstrar seus sentimentos. Chorar, nem pensar. Isso levou muitos a adotar uma postura fria e calculista frente às decepções afetivas ou à perda de um ente querido. Eles reprimem no peito suas dores emocionais, chegando ao ponto de somatizar angina a pectoris. Vale lembrar que não é negando, nem se protegendo, que resolvemos nossas dificuldades. Abrirse para a vida e renovar-se a cada instante aprimora a relação com a vida e as pessoas. Ser forte não é negar as próprias fraquezas, adotando um comportamento seguro. Forte é aquela pessoa que tem suas limitações e, mesmo assim, não abandona as situações, entregando-se à covardia; ao contrário, encara os desafios com sinceridade presteza. INFARTO Desmoronar dos falsos valores. Perder a motivação e o entusiasmo pela vida. É uma área de necrose (morte celular) em um tecido ou o resultante da oclusão arterial que interrompe o suprimento sangüíneo, causada por trombos ou êmbolos, etc. O infarto pode ocorrer em vários órgãos, inclusive no coração (infarto do miocárdio). Em sua forma mais típica, ocorre repentinamente. Os sintomas mais comuns são dor intensa peito, no que se irradia para o pescoço e braços; sudorese e alteração nos batimentos cardíacos. No âmbito metafísico essa condição representa um grande abalo interior, provocado pelo desmoronar dos falsos valores. O infarto do miocárdio é resultante de um estilo de vida adotado ao longo da nossa trajetória. Geralmente estruturamos nossa vida baseada no desejo de conquista, nas obrigações assumidas e, principalmente, nas pessoas do convívio. Buscamos encontrar o sentido da vida na materialidade ou nos outros. Perdemos o contato sensorial com nossa essência interior. Passamos a viver em função das conquistas. Motivamo-nos para galgar uma posição social e melhoria financeira. Entusiasmamo-nos pelos outros. Todos os nossos esforços visam agradar quem nos é caro, para ter harmonia nas relações afetivas. Tudo o que fazemos objetiva exclusivamente o bem estar dos entes queridos. Damos mais importância a eles do que a nos mesmos. Negamos nossas reais necessidades. Deixamos de praticar as atividades que sempre nos foram prazerosas; anulamos
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nossas vontades próprias. Ofuscamos nosso mundo interno, motivamo-nos apenas pelas situações externas. Quando, por algum motivo, vemos essas bases de sustentação de nossa motivação em ruínas, o choque é tão grande que comprometemos a vontade de viver. A interrupção dos caminhos traçados representa não ter mais motivo para agir, nem vontade de existir. Isso pode ocorrer pela desestruturação do lar, decepção com um ente querido; ou ainda, pelo fim da carreira profissional, e assim por diante. Esse abalo interior pode causar em algumas pessoas o infarto do miocárdio. Já as pessoas que edificam suas vidas em si mesmas, fazendo de sua essência o seu ponto de referência, quando estão frente às dificuldades e obstáculos não chegam a se abalar ao ponto de perder a motivação pela vida. Essa atitude proporciona uma vida saudável e garante forças para superar o desmoronar daquilo que faz parte de sua vida. Isso porque tudo o que se vivência é parte da vida, mas não representa a vida como um todo. Viver é muito mais do que conquistar bens materiais, ter uma boa posição social ou proporcionar o que há de melhor para os entes queridos. Tudo isso é importante, mas não pode se tomar uma condição vital. Merecemos o que há de melhor na vida. A felicidade afetiva está ao alcance de todos aqueles que não se anulam perante os entes queridos; que interagem, sem sufocar sua integridade. Somos a fonte da nossa vida. Não adianta buscar sentido nas coisas externas; é preciso cultivar a essência interior para que possamos nos integrar com o mundo exterior com maior intensidade e grande qualidade. Isso não significa que devamos ser rigorosos e fazer somente o que gostamos. Devemos, sim, encontrar uma maneira gostosa de realizar tudo aquilo que faz parte da vida e também cumprir com as responsabilidades assumidas. E preciso dar o melhor de si para usufruir o que há de melhor da vida. Ser pleno no amor, mas não perder o amor próprio. Caso seu entusiasmo pela vida e sua motivação pessoal se encontrem reduzidos ou abalados, ou se você já foi acometido por algum infarto, olhe para si. Observe seus hábitos, veja o jeito como tem atuado nas situações familiares e profissionais. Reavalie seus valores de vida. Busque sua verdadeira característica, que foi perdida ao longo de sua existência. Resgate sua originalidade, voltando a ser quem você é; viva com mais qualidade e intensidade. Para isso, não é necessário abandonar nada do que você conquistou, nem tampouco deixar de fazer o que você faz; simplesmente faça do seu jeito. Seja mais original e verdadeiro para consigo mesmo. Assim a vida continuará vertendo em seu coração e se manifestando em seu corpo a cada instante, em forma de prazer, motivação, entusiasmo e alegria de viver. INFARTO CEREBRAL, DERRAME CEREBRAL ou AVC. (acidente vascular cerebral) Dependendo da região do cérebro afetada ou da extensão da lesão, pode ocorrer paralisia facial e dos membros, comprometimento da fala, etc. A lesão dessa importante região do corpo geralmente limita o indivíduo na capacidade produtiva. Metafisicamente, essa condição representa o desmoronar do ler. A pessoa perde seu referencial de vida e fica sem diretrizes para conduzir sua trajetória da existência. Isso pode acontecer com uma pessoa que ocupa uma posição destaque numa empresa ou na sociedade. O poder que ela torna-se uma condição fundamental para sua vida. Ela não sabe viver de outra forma que não seja no comando da situação.
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Trata-se de alguém que se mobiliza de maneira exagerada extremo, sem reconhecer sua condição interna. Não sabe viver para si, torna-se dependente das condições externas. Aparentemente é alguém que domina, mas na verdade, é dominado pelos afazeres, submisso aos negócios e depende dosoutros para poder coordená-los. Abstém-se de qualquer prazer pessoal pelas obrigações profissionais.. Adota uma conduta exemplar, não admite nenhum deslize perante os outros. Quer ser o exemplo para poder continuar liderando. É hábil para dirigir os negócios, sabe coordenar as atividades um grupo de pessoas; no entanto, não possui nenhuma habilidade para lidar consigo mesmo. Tanto que, ao se deparar com a perda do poder, não consegue redirecionar seus objetivos e dedicar-se a outras áreas da vida. Alguém nessas condições, quando vê seu poder reduzido a nada, perde as coordenadas da sua própria existência. O abalo é tão grande que pode provocar o AVC, deixando seqüelas de atrofias físicas; quando não compromete sua própria vida. Há uma outra condição metafísica que pode causar AVC, infarto cerebral ou derrame. Essa não é tão comum quanto a situação apresentada anteriormente, mas também pode submeter alguém a essa condição física. Trata-se de pessoas que delegam seu poder a alguém que julgam ter muitos atributos. Elas passam a viver em função de um ídolo. Têm nele o referencial do que é certo e errado. Sufocam sua essência e tornam-se dependentes do outro. Caso venham a se decepcionar com o mito, conhecendo a outra face daquele que lhes serviu de modelo, ficam tão desorientados que perdem completamente o sentido da vida. Não têm mais em quem se espelhar, nem tampouco sabem olhar para si e conduzir-se pelo próprio senso. Para mudar qualquer um desses padrões é necessário passar a dirigir a própria vida, seguindo sua própria trajetória. Conduza sua experiência de acordo com seus reais sentimentos. Não se projete no externo, nem tampouco nos outros, ao ponto de perder o senso próprio que norteia suas ações. Lembre-se: na vida tudo é passageiro, só nós somos eternos. PRESSÃO ARTERIAL Fuga dos conflitos que envolvem a afetividade. É a pressão exercida nas paredes arteriais pela onda sanguínea. A pressão arterial é calculada de acordo com a intensidade dos batimentos cardíacos e a elasticidade das paredes vasculares. Caso as paredes arteriais apresentem maior resistência à passagem do sangue, a pressão é alta (hipertensão); já, se houver a diminuição da resistência vascular, o quadro é de pressão baixa (hipotensão). No âmbito metafísico, a pressão alta ou baixa é provocada da mesma atitude interior: fuga dos problemas de ordem afetiva. A razão de serem conflitos ligados à afetividade deve-se ao fato de tratar-se de situações mais difíceis de resolver. Um problema relacionado aos amigos, à sociedade, ou mesmo a uma dificuldade no trabalho não é fácil de solucionar; no entanto, uma situação complicada em família é muito pior de encarar e resolver. A cumplicidade existente entre as pessoas ligadas afetivamente dificulta manter uma atitude frente aos entes queridos. Por exemplo, se você trabalha com uma pessoa acomodada, imediatamente toma as providências cabíveis; formula uma queixa ou mesmo providencia a substituição por outro profissional. Se tem alguém chato e impertinente no grupo de amigos, não é difícil cortar a amizade. Porém, se a
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pessoa inconveniente está dentro de sua própria casa e for alguém por quem você nutre profundo sentimento, é complicado tomar uma atitude mais drástica. As pessoas propensas a freqüentes variações de pressão arterial, quando se deparam com os conflitos da convivência, buscam subterfúgios para não encarar os problemas familiares. Elas não se propõem a resolver definitivamente aquilo que está incomodando no outro e gerando profundo desconforto para si. Os mecanismos de fuga são os mais variados possíveis. No entanto, existem dois comportamentos básicos que determinam a somatização em forma de pressão alta ou baixa; são eles: entregar-se excessivamente ao trabalho, assumindo uma sobrecarta de alividades para não ter tempo e se dedicar aos problemas que se em casa; essa postura é característica das pessoas que sofrem de pressão alta. Ou adotar uma atitude oposta, negar sequer pensar naquilo que não está bem. Tentar esquecer os episódios desagradáveis, inconscientizando os fatos ruins da convivência com os entes queridos; esse comportamento é típico das pessoas acometidas pela pressão baixa. Em ambos os casos existe uma grande resistência em encarar os fatos, bem como tomar as medidas cabíveis para resolver as complicações afetivas. Essas atitudes, além de serem nocivas para o corpo, também causam prejuízos aos laços afetivos. Pois as situações mal resolvidas vão se agravando, até chegar ao ponto de ofuscarem o sentimento. Chega uma hora que o amor fica tão desgastado pelas picuinhas da convivência que surge o desafeto. Pode-se dizer que tudo aquilo que se tentou evitar, acabou acontecendo. Inicialmente, a pessoa não agia da maneira devida, para não descontentar os outros nem comprometer os laços afetivos. Fugia para não encarar as divergências e acabou gerando uma sobrecarga de desconforto que tomou insustentável a convivência. Por isso, se você quer manter sua relação cada vez melhor e mais intensa, é indispensável que tome os procedimentos devidos para manter a harmonia da convivência. Lembre-se, o que é tolerável hoje pode se tornar insuportável amanhã. As divergências devem ser resolvidas com diálogos e atitudes; não com fuga e negação. E preciso admitir que existem algumas situações para serem aprimoradas em você mesmo ou nos outros. Mantenha o firme propósito de fazer tudo o que for possível para alterar o desconforto que compromete a harmonia e ameaça a convivência. Essa atitude, metafisicamente, é fundamental para resgatar a estabilidade da pressão arterial, bem como manter os laços afetivos. Existem pessoas que sofrem de variação da pressão; ora estão com a pressão baixa, ora com a pressão elevada. Isso é decorrente da alteração da conduta dos indivíduos; às vezes eles nega que está se passando e desejam esquecer; num outro momento, dedicam-se excessivamente afazeres ou se entregam às preocupações. Para compreender melhor esses aspectos metafísicos da pressão arterial, vejamos a seguir cada caso, isoladamente. PRESSÃO ALTA Fuga através da preocupação ou dedicação excessiva aos afazeres.
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No âmbito metafísico, as pessoas que sofrem de elevação na pressão arterial geralmente vivem cercadas de problemas. Para fugir ao desconforto provocado pelas situações mal resolvidas, apelam para o trabalho, assumindo uma sobrecarga de atividades. Quando não existe essa possibilidade, ou seja, não têm o que fazer, elas começam a se preocupar com os problemas dos outros. Querem encontrar soluções para os conflitos alheios, deixando de lado suas próprias dificuldades. Vale lembrar que a solução de qualquer problema está dentro da própria situação, nunca fora dela. Portanto, não adianta mobilizar-se para o mundo lá fora achando que as coisas ruins no seu meio vão desaparecer. Não encarar de frente os problemas faz com que permaneçamos cercados por eles e distantes das soluções. As soluções começam a surgir na medida em que vamos desvendando o emaranhado que nos cerca. Conforme vamos conhecendo a real problemática, começam a surgir idéias e alternativas para melhorar a situação. Focar a atenção para as complicações aumenta a chance de solucionar aquilo que nos aflige. Somente assim fortalecemos nossas bases emocionais. Estar bem interiormente é fundamental para sermos bem-sucedidos, realizados e felizes. Distorcer o foco de atuação é viver em função do trabalho ou preocupado com os problemas dos outros. Essa conduta só adia os problemas e não resolve absolutamente nada daquilo que nos aflige. Cedo ou tarde teremos que encarar nossos próprios conflitos. Não adianta protelar; é necessário atuar naquilo que não está em harmonia no ambiente. Pare de viver em função dos outros ou excessivamente preocupado com o trabalho; isso não acrescenta muito para o seu mundo pessoal, só agrava as pendências que existem no seu meio. Assuma sua própria vida e dedique-se àquilo que o incomoda; somente assim você estará mobilizando seu potencial em benefício da sua própria felicidade. Não tente sufocar o profundo desconforto causado pelas complicações do ambiente. A aparente frieza e indiferença às questões afetivas ou familiares é um mecanismo de defesa para esconder o quanto está estraçalhado emocionalmente e arrasado em sua vida pessoal. Fingir não se abalar com os problemas é uma tentativa de demonstrar aos outros uma força que não existe, e também negar seus próprios sentimentos. As pessoas hipertensas são dotadas de grande força agressiva, o que lhes possibilitaria imporse na situação, com grande chance de encontrar as soluções dos seus problemas. No entanto, deslocam sua capacidade conquistadora para o trabalho ou para os outros, deixando muito a desejar nas questões que dizem respeito a sua própria vida. Costumam dar o pior para si e o melhor para os outros. São pessoas prestativas e dispostas a atender a todas as solicitações externas. Têm necessidade de dominar os meios que freqüentam; querem se destacar no trabalho e sobressair-se entre os amigos. Cobram de si uma conduta exemplar, obrigam-se a ter um notável desempenho profissional, nunca admitem errar e se punem quando não atingem as metas estabelecidas. Apesar de ser difícil às pessoas afetadas pela pressão alta admitir, sua conduta alimenta a vaidade. Em função da vaidade, as pessoas assumem uma série de obrigações e compromissos para serem consideradas pelos outros. A vaidade provoca um sentimento de opressão, impedindo a realização pessoal.
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O vaidoso se preocupa excessivamente com o próprio desempenho, quer fazer tudo certo, para provar aos outros suas habilidades e força. Isso causa grande tensão, o que prejudica a atuação na vida, podendo também provocar no corpo a elevação da pressão arterial. Quando a pessoa relaxa e não se cobra perfeição, tudo flui harmonia. Abandonar a vaidade e agir com naturalidade é melhor caminho para a saúde e o bem-estar. Procure realizar suas tarefas da melhor maneira possível, mas não se cobre o impossível nem ultrapasse seus limites; respeite-os, o importante é aquilo que você sente e acredita, e não o que os outros vão dizer a seu respeito. O valor da vida não está somente nas conquistas materiais, nem t ampouco na condição de destaque perante os outros, mas naquilo que sentimos. Realização pessoal não se baseia só nos bens materiais, mas também na nossa condição interior. Na vida tudo é provisório, nada é permanente. Temos a ilusão que o mundo externo é a causa de tudo o que acontece conosco; mas, na verdade, é o contrário; somos nós que provocamos as situações externas. Tudo o que acontece ao nosso redor é um reflexo do estado interior. Os conteúdos internos projetados na realidade tornam-se evidentes, favorecendo-nos a solucionar aquilo que existe em nos. À medida que lidamos com as complicações do meio, estamos resolvendo nossas próprias dificuldades. Pode-se dizer que as tramas da vida são instrumentos das experiências que favorecem a edificação do nosso ser. As pessoas que se negam a encarar seus obstáculos, principalmente aqueles ligados a afetividade, perdem a oportunidade de se resolver dificultando seu próprio desenvolvimento interior. PRESSÃO BAIXA Fuga pelo esquecimento. Desejo de abandonar tudo. A pressão baixa é caracterizada pelo comportamento de fugir dos acontecimentos, inconscientizando as situações conflitantes. As pessoas afetadas pela pressão baixa, sempre que se deparam com episódios difíceis negam-se a enfrentá-los, querem esquecer que estão passando por tais problemas. São derrotistas e sentem-se incapazes de superar alguns obstáculos do cotidiano. Não têm suporte emocional para lidar com as confusões do meio. Frustam-se com facilidade, principalmente quando algo sai diferente daquilo que imaginam. A maioria dos acontecimentos inusitados provoca-lhes muita tensão, ficam confusas e embaraçadas diante dos problemas da vida pessoal. Decepcionados, recorrem ao isolamento; evitam até tocar no assunto para não sofrer ainda mais. Essa condição diminui sua capacidade de deixar fluir seus sentimentos. A sobrecarga das tensões acumuladas provoca um desejo de abandonar a situação, para não se deparar mais com as confusões. A queda de pressão pode chegar ao ponto de causar desmaios. A perda da consciência é uma condição oportuna, para a pessoa não assumir suas responsabilidades frente aos conflitos da convivência. Esse estado proporciona a sensação de que o problema desapareceu; mas, na verdade, a ausência da consciência não poupa as pessoas daquilo que elas têm para resolver em suas vidas. As pessoas afetadas pela pressão baixa se deixam influenciar pelos outros ou pelas situações da vida. São propensas a se fazer de vítimas, colocando-se na condição de fracas e indefesas; geralmente caem nas garras dos dominadores, subjugando-se aos domínios dos outros.
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Aceitar os obstáculos da vida e se propor a mobilizar seus potenciais para superar os desafios representa grande demonstração de coragem e força. Todos passamos por situações difíceis, mas somente aqueles que não se deixam vencer conquistam uma vida saudável e feliz. E importante não se render diante das dificuldades da vida, nem tampouco se deixar abater pelas situações desagradáveis, entregando-se às frustrações. Sinta-se em condições de resolver tudo aquilo que a vida impõe no seu caminho. Encare de frente seus problemas; não adi anta sair pela tangente ou deixar para depois aquilo que deve resolvido hoje. Confie em você e não dependa do auxílio dos outros para solucionar aquilo que cabe exclusivamente a você. SANGUE Expressão da individualidade. Fiel representante da alma, que dá vida ao corpo. O sangue percorre o Sistema Circulatório irrigando todos os tecidos do corpo. Leva as substâncias nutritivas e o oxigênio necessário ao metabolismo orgânico. Remove os elementos residuais das células, conduzindo-os aos órgãos encarregados de eliminálos (rins, pulmões e pele). É o principal agente responsável pelo transporte dos hormônios, essenciais para manter as funções vitais. Protege o corpo da invasão e agressão de agentes estranhos, através da ação dos glóbulos brancos. É formado por elementos sólidos: glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas. Esses constituintes encontram-se em suspensão, num componente líquido chamado plasma. A ação do sangue constitui o fundamento da vida humana. Toda a dinâmica do organismo é caracterizada pelo estado do sangue, que o mantém em funcionamento. Nossa vida está diretamente relacionada com a vida do nosso sangue. A qualidade da vida depende do estado bioquímico do sangue. É portador da vida em seus aspectos físicos e energéticos. No âmbito metafísico, o sangue reflete a atividade do pensamento, fluindo pelo nosso interior, conduzindo as novas idéias, mantendo a circulação da energia psíquica. Paralelamente ao processo orgânico de troca gasosa entre o sangue e as células, no âmbito energético ocorre a retirada das energias nocivas que interferem no bom funcionamento dos órgãos, eliminando-as do organismo. Portanto, a boa circulação do sangue reduz a carga energética maléfica agregada ao campo etérico do órgão, prevenindo a manifestação de algumas doenças. Na concepção metafísica, o sangue é considerado um fiel representante da alma, fluindo na vida através do corpo físico. Sabemos que a alma é a essência da vida; o sangue, por sua vez, desempenha uma função primordial nesse sentido. Ele mantém todas as funções biológicas, suprindo o corpo com| os nutrientes necessários para manter a vida orgânica.Assim, ele é um dos maiores referenciais da alma expressa no corpo físico. Viver com alegria e motivação é uma condição que propicia energia para o sangue; conseqüentemente, fortalece o corpo. A maneira como nos conduzimos pela vida caracteriza o teor sanguíneo. A vontade de viver e nos relacionarmos com as situações diárias é um fator primordial para manter uma boa irrigação
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sanguínea. Gostar de viver, curtir cada instante da existência e se colocar por inteiro naquilo que se faz são atitudes saudáveis para manter as funções do sangue. TIPO SANGUÍNEO Revela características da personalidade. Os tipos sanguíneos são determinados pelos antígenos, que são marcadores bioquímicos encontrados nas células do corpo, principalmente nos glóbulos vermelhos. Eles são os maiores agentes de identificação das substâncias estranhas ao organismo. O sistema imunológico baseiase neles para identificar intrusos no corpo. É uma espécie de senha que identifica os invasores (vírus, bactérias, etc.) como amigo ou inimigo. O sangue possui anticorpos para reagir prontamente contra substâncias estranhas ao organismo. Os antígenos que determinamo tipo sanguíneo são o maior dispositivo de segurança do sistema imunológico. Além disso, o grupo sanguíneo é um fator decisivo na transfusão de sangue, pois, se uma pessoa receber sangue incompatível com o seu, sofrerá uma reação imediata e fatal. O tipo sanguíneo é determinado geneticamente pelos pais.A significativa influência dos pais na definição do grupo sanguíneo de seus filhos não se restringe ao físico; existe grande afinidade entre as pessoas que compartilham da experiência familiar. A compatibilidade de gênio, que os filhos "herdam" dospais, é um fator evidente da consangüinidade. Além da afinidade existente entre as pessoas que compartilham de uma vida em grupo, o que conta muito na formação da personalidade de um indivíduo são as primeiras lições aprendidas com a família. A carga genética representa apenas um fator orgânico. Sobretudo, o fator determinante na formatação da personalidade é a índole da pessoa.. As características do próprio ser são expressas no corpo através de diversos sinais grafados no organismo; um deles é o tipo sanguíneo. Metafisicamente, os grupos sanguíneos correspondem à natureza íntima do ser, que se manifesta na vida após o nascimento, determinando as principais características da personalidade. Trata-se de inclinações pessoais, maiores habilidades para determinadas atividades, tendências e aptidões que definem os traços marcantes do comportamento. Em contrapartida, determinadas pessoas sentem dificuldades para lidar com alguns aspectos da vida. Essa pouca habilidade deve ser encarada como desafio. E importante nos dedicarmos ao desenvolvimento daquilo que não dominamos. Desse modo, estaremos ampliando a gama de experiência do nosso ser. A consciência das características da personalidade pelo tipo sanguíneo visa a proporcionar o autoconhecimento, bem como apontar fatores que precisam ser trabalhados em você para promover o desenvolvimento pessoal. Você sabe qual é o seu tipo sanguíneo? Sabendo a que grupo pertence (O, A, B ou AB), você vai se conhecer melhor com as informações sobre cada tipo sanguíneo contidas neste livro. Acerca dos fatores RH positivo e negativo do tipo sanguíneo, (exemplo: A (-) ou O (+)), essas variações ou subgrupos desempenham papéis relativamente insignificantes na estruturação interior dos indivíduos. Os fatores RH não estão incluídos neste estudo como parâmetro para análise da personalidade. TIPO A As pessoas do tipo A são conservadoras, detalhistas, buscam harmonia nas relações, sendo muito prestativas, sem nenhuma pretensão de liderança.
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As mulheres pertencentes a esse grupo sanguíneo são ótimas companheiras e mães. Para elas, a convivência harmoniosa no ambiente é mais importante do que se destacar perante as pessoas. Como não possuem instintos de liderança, o companheirismo é seu grande talento. O maior desafio das pessoas do tipo A é fundamentar-se em si mesmas, valorizar-se e desenvolver a auto-estima. Visto que as características de personalidade induzem-nas a mobilizarem em prol dos outros, passam a viver em função do meio, podendo chegar a um completo abandono de si. Dão mais valor ao os outros dizem do que aquilo que sentem. Não se consideram nem dão o devido respeito a suas necessidades pessoais. Vivem em prol dos outros para obter atenção, consideração e respeito. Esperam receber dos outros aquilo que ao proporcionam a si mesmas. Vale lembrar que tudo aquilo que se busca nos outros precisa ser cultivado em si; quem não se ama, não é amado; quem não se respeita, não é respeitado; quem não se valoriza, também não é valorizado, e assim por diante. Proporcione a você mesmo tudo aquilo que busca nas outras pessoas. Os indivíduos do tipo A são muito sensíveis às situações do ambiente. Qualquer episódio drástico envolvendo algum membro da família afeta profundamente o seu humor. Quando as pessoas ao redor não correspondem a suas expectativas ou não conseguem alcançar seus objetivos, sentem-se vítimas. Atribuem aos outros suas frustrações. Têm dificuldade em assumir sua falta de habilidade. A característica detalhista das pessoas pertencentes a esse grupo sanguíneo poderá se tornar algo de grande produtividade ou de estorvo. Os pequenos detalhes são importantes na edificação das grandes tarefas. A organização minuciosa de cada imponente de uma situação garante a eficácia na atuação. Porém, se a pessoa se prender somente aos detalhes, não terá o desembaraço necessário para concretizar suas atividades. A exemplo de uma rede que é confeccionada por milhares de nós, cada um é importante na construção da rede; porém, aterse apenas a alguns deles dificulta a confecção da rede. Perder-se nos detalhes é indício de ansiedade. A ansiedade é o maior obstáculo na vida das pessoas detalhistas. Os ansiosos não conseguem manter sua atenção naquilo que estão realizando no momento, querem fazer tudo ao mesmo tempo. TIPO B São hábeis para reconhecer a si mesmas. Sabem o que querem alcançar na vida. Suas metas e objetivos são bem definidos. Porém, atrapalham-se para lidar com aqueles que estão a sua volta. Enquanto as pessoas do tipo A têm facilidade para lidar com os outros e dificuldade para com suas próprias emoções, as pessoas do tipo B são exatamente o oposto: são mais voltadas para si e geralmente displicentes para com os demais. É difícil para as pessoas que pertencem ao grupo sanguíneo B reconhecer as necessidades alheias. Elas costumam limitar-se aos seus próprios anseios, não ampliando seus horizontes ao universo alheio. Suas relações interpessoais geralmente são prejudicadas pela tendência exclusivista. E difícil para elas sair do seu mundo para reconhecer o outro como uma individualidade à parte. Nas relações afetivas, conspiram para obter do parceiro aquilo que é bom para si. Não são perspicazes em reconhecer se aquilo que almejam também é viável ao seu companheiro.
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Por outro lado, há pessoas pertencentes a esse grupo sanguíneo que são maleáveis e aprenderam a lidar bem com as necessidades alheias. Pode-se dizer que elas descobriram o caminho para conquistar o bem-estar interior e a harmonia com o ambiente; mantiveram o seu autovalor sem desconsiderar aqueles que as rodeiam. Quando as pessoas do tipo B desenvolverem a habilidade de interagir com os outros, preservando aquilo que é seu maior talento, a boa auto-estima, elas se tornarão bem-sucedidas e, conseqüentemente, felizes. TIPO O As pessoas desse tipo sanguíneo são muito expressivas. comunicação A e a liderança são seus maiores talentos. São determinadas e convincentes, conseguem mobilizar todos que os circundam para um único objetivo. Têm os principais requisitos para liderar: força e auto-confiança. Não se deixam abater pelos obstáculos. Quando se vêem diante de um desafio, se mostram fortes e determinados; assim conquistam o apoio daqueles que estão a seu lado. Não conseguem fazer nada sozinhos, precisam ter sempre alguém acompanhando; isso revigora suas forças. São arrojadas, destemidas e boas estrategistas. Esses atributos facultam-lhes a liderança do grupo a que pertencem. Liderar é muito importante para as pessoas do tipo O. Quando o seu poder é ameaçado, se abalam profundamente, ficando desorientadas nas suas ações. Na relação familiar, os homens costumam super proteger seus entes queridos; não raro, tornam-se dominadores. As mulheres são supermães. Em se tratando de pessoas bem-resolvidas emocionalmente, exercem um poder sobre seu meio de forma a promover o progresso do seu grupo, bem como o desenvolvimento daqueles que compartilham de sua vida. Já, se forem frustradas, tornam-se dominadoras e possessivas, manipulam as pessoas de forma a exercer seu poder, com o propósito de saciar seu próprio ego. O verdadeiro poder é exercido sobre si mesmo. Dominar próprios pensamentos, mobilizar seus recursos para constar aquilo que almeja, não depender exclusivamente dos outros, dar o melhor de si naquilo que faz. Existem outras características da personalidade das pessoas pertencem ao tipo O. São hábeis para lidar com as situações de modo geral, mas não possuem nenhuma habilidade com os detalhes. São displicentes e até se atrapalham para realizar as tarefas mais simples. Gostam de presentear as pessoas queridas e proporcionar-lhes o bem estar, no entanto, têm dificuldade em receber desde um simples presente como uma significativa ajuda. TIPO AB As pessoas com esse tipo sanguíneo são prestativas, cumpridoras dos seus compromissos e estão sempre dispostas a colaborar. São maleáveis e tolerantes. Acatam facilmente os conteúdos externos. Tem mais habilidade para absorver as informações e orientações do que para se posicionar. Geralmente não falam muito, só o suficiente. É raro falarem de si. São enigmáticas, seus sentimentos e anseios não são conhecidos nem pelas pessoas mais próximas, às vezes nem elas próprias sabem o que sentem. Raramente reivindicam algo para si, estão sempre envolvidas com as necessidades do meio.
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Reconhecem muito bem as questões externas, mas são displicentes para com suas necessidades pessoais e principalmente afetivas. Subitamente, podem se rebelar com o estilo de vida adotado, vivenciando tardiamente suas experiências. Isso pode ocorrer com pessoas que desde a infância já apresentavam maturidade; essa rebeldia leva-as a agir como adolescentes, apresentando comportamentos que não são compatíveis com sua idade atual. Algumas, no entanto, mostram-se arredias e temperamentais, principalmente em se tratando de sua vida afetiva. Adotam esse comportamento para se proteger das influências externas. Quando uma pessoa do tipo AB age assim, é porque está traumatizada pelo domínio dos outros. Seu maior desafio é reconhecer suas próprias necessidades e desenvolver a habilidade de falar de si. Ter boa auto-estima e amor próprio. ANEMIA Falta de ânimo e vitalidade. Embora o termo anemia seja muito usado, não se trata de uma única condição orgânica, mas sim de várias alterações que comprometem a qualidade do sangue, reduzindo sua capacidade de fornecer oxigênio aos tecidos do corpo. Dentre as principais causas das alterações no teor sanguíneo encontramos a deficiência na produção ou o excesso de destruição dos glóbulos vermelhos; redução da concentração da hemoglobina no sangue; falta de ferro; perda hemorrágica, etc. Os glóbulos vermelhos são responsáveis pelo transporte do oxigênio, que representa uma espécie de matéria-prima para a produção da energia vital. Com vitalidade, temos disposição para agir, motivação para realizar as tarefas cotidianas com prazer e alegria. Apesar da saúde do corpo influenciar positivamente no lado emocional, para ser saudável é necessário ter uma boa lição interna; assumir a vida e manter acesa a chama do viver propor-se a fazer o que for necessário para conquistar uma vida melhor. De modo geral, as condições físicas refletem o estado de espírito, e essa é a fonte que nutre os tecidos orgânicos. Sendo o sangue o principal agente da vitalidade, o teor sanguíneo é determinado pelo ânimo da pessoa. Uma pessoa animada tem disposição para realizar seus objetivos, conseqüentemente, o corpo responde com saúde, mantendo o vigor necessário para o bem-viver. O desânimo, por sua vez, impede a vertente interior. Quando a pessoa não está integrada a si, ela não emana as energias que promovem o vigor físico. Metafisicamente, o anêmico não cultiva a chama de vida repousa em si mesmo. Ele não toma posse da sua vida, nem se assume como pessoa. Por não se assumir, não se sente condições de controlar a situação e ser bem-sucedido naquilo que almeja. Em vez de mobilizar seus próprios recursos para alcançar seus objetivos, busca nos outros o referencial para sua motivação e bemestar. O anêmico não acredita que poderá transpor os desafios de sua vida por si só; sempre procura alguém que o motive para cumprirem juntos a trajetória que é somente dele. Enquanto houver um referencial de sustentação do seu humor, consegue manter-se bem; no entanto, quando se depara com asfrustrações, mergulha no mais profundo abandono de si, podendo até desencadear processos depressivos, ansiosos, perda de libido, irritabilidade, dificuldade de concentração e memória debilitada.
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A manifestação da doença reduz acentuadamente o vigor físico, porém, o desânimo é um traço marcante do anêmico. Essa condição interna representa a principal causa metafísica da anemia. O anêmico é uma pessoa indisposta, falta-lhe garra e vontade de viver. Sua vitalidade é diminuída, pois seu fluxo pela vida é menor: não sente prazer e alegria naquilo que faz. Geralmente, a pessoa que sofre de anemia vive "aérea", não se envolve profundamente com as situações a sua volta. Afinal, sua vontade de viver não é suficiente para assumir sua própria vida; caso o fizesse, teria prazer e motivação pessoal. A falta de segurança em si mesma provoca o medo da vida; isso leva a pessoa a se apoiar nos outros, gerando a dependência. O que falta para essas pessoas somente elas podem se proporcionar. É necessário tomar posse de si e reconhecer seu próprio potencial; parar de solicitar tanto dos outros, dar mais de si naquilo que fazem. Sair da dependência; ter maturidade para resolver seus próprios problemas. Essa reformulação interna resulta em saúde no corpo e realização pessoal na vida. COAGULAÇÃO SANGUÍNEA Capacidade de se refazer mediante as perdas. As plaquetas são corpúsculos em forma de disco que se formam na medula óssea.Elas são os primeiros agentes responsáveis pela coagulação sanguínea. Geralmente, antes da pessoa ser submetida a uma cirurgia, é investigado, por meio de exame o nível de coagulação do sangue. Caso a pessoa esteja com baixo nível de coagulação, estará mais sujeita a hemorragias durante o processo cirúrgico ou pós-cirúrgico. No âmbito metafísico, as pessoas que possuem esses níveis baixos são inseguras, têm baixa auto-estima, medo de perder o controle da situação e, geralmente, dramatizam os acontecimentos inesperados. Essas condições impedem-nas de se recompor dos abalos sofridos pelas perdas ou grandes mudanças em suas vidas. Quando elas perdem suas bases de sustentação afetiva ou financeira, como demissão no trabalho, rompimento das relações, etc., permanecem longos períodos abaladas. Não superam facilmente as decepções. Demoram para adotar uma nova postura e se refazer dos grandes "baques" sofridos. Ficam remoendo episódios ruins, em vez de procurar outros caminhos. Para manter um bom nível de coagulação sanguínea, metafisicamente, a pessoa precisa desapegar-se daquilo que já não é mais a realidade atual; libertar-se do ciclo de experiências que encerrou; recompor-se para dar início a novos rumos a sua vida. HEMORRAGIA Desrespeito ao ritmo interno, ultrapassar os próprios limites e se perder naquilo que faz. Hemorragia é a perda sanguínea provocada pelo seccionamento (corte) ou destruição parcial de um vaso sanguíneo, seja por esmagamento, dilaceração ou erosão. No âmbito metafísico, a hemorragia reflete a perda do referencial de direcionamento que coordena a atuação na vida. A pessoa vivencia situações que ultrapassam seus limites de suporte interno, causando grande abalo, o que a leva a ficar perdida, sem saber como proceder, por onde começar e até o que fazer dentro da situação. Cada um de nós tem uma escala de valores que norteia nossas ações. O desrespeito ao ritmo interno provoca a perda do senso que nos orienta pela trajetória da vida. Quando isso acontece,
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passamos a agir de maneira automática, sem refletir acerca dos próprios atos. Realizamos uma série de atividades, mas nada é bem aproveitado nem tampouco alcança resultados promissores. Existem também os acontecimentos inesperados que afetam nossos referenciais de vida. Ficamos tão abalados diante desses episódios que perdemos as diretrizes. Geralmente reagimos a isso com prostração, paramos e nada fazemos; ou reagimos de maneira ansiosa e desregrada. Usando uma terminologia popular, "colocamos os pés pelas mãos". Normalmente a hemorragia é provocada por algum tipo de acidente. Atrair acidentes, metafisicamente, é o reflexo da auto-agressão. Essa condição está presente nos casos de hemorragia, onde a pessoa se agride para atender às intensas solicitações do meio ou para se sujeitar a alguma condição imposta pelos outros. Cada uma dessas condições será melhor explanada logo a seguir, nas hemorragias interna e externa, que representam os dois principais tipos de hemorragia. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo. De acordo com a região afetada, é feita uma leitura metafísica da área da vida em que a pessoa se perdeu. Vejamos, resumidamente, o significado metafísico de algumas dessas ocorrências: Hemorragia na região abdominal representa perda de liberdade de escolha; nas pernas, perda da capacidade de se apoiar e de direcionar-se para novos rumos na vida; nos braços ou nas mãos, perda da coordenação das atividades, dificuldade na realização das tarefas; no cérebro, perda do comando da situação e do poder na vida; por fim, hemorragia a menstrualocorre nas mulheres que se perdem nas mudanças.
HEMORRAGIA INTERNA É uma hemorragia oculta que provoca a infiltração indevida do sangue na intimidade dos órgãos e tecidos. Geralmente ocorre no interior de uma cavidade, como o intestino, o abdome, o crânio, etc. Essa é uma das principais causas de morte por acidente; a pancada secciona os grandes vasos e o sangue não escoa, causando graves prejuízos aos órgãos e tecidos adjacentes. No âmbito metafísico, a hemorragia interna reflete a sobrecarga de atividades. A pessoa assume uma série de responsabilidades, que na maioria cabem aos outros. Ela toma para si a incumbência de manter as boas condições do meio, extrapolando seus limites, e até se agride para manter a harmonia do ambiente. O acúmulo de tarefas ou a sobrecarga emocional em virtude dos compromissos assumidos faz com que a pessoa se sinta pressionada, causando freqüente desconforto e irritabilidade. Uma outra condição desencadeadora desse abalo emocional é a da pessoa que se sujeita a condições humilhantes para manter a harmonia do meio ou preservar os laços afetivos. Admitir ser maltratado, por exemplo, para permanecer do lado da pessoa amada, ou aceitar os hábitos e comportamentos dos seus entes queridos, que afetam sua integridade. Esses conflitos interiores não são percebidos. A pessoa cala seu estado emocional, guardando para si o desconforto e a indignação da vida que leva. Por não expor seus sentimentos, vivencia em silêncio seus conflitos, gerando um acúmulo de emoções negativas, que podem atrair acidentes, desencadeando o quadro de hemorragia interna. O quadro emocional que antecede os acidentes vasculares é uma grande tensão, como se a pessoa estivesse com os "nervos à flor da pele'", a ponto de explodir; como ela não extravasa suas
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emoções pode somatizar em forma de hemorragia interna, que metafisicamente representa uma espécie de implosão emocional. HEMORRAGIA EXTERNA É o sangramento provocado por algum tipo de ferimento. Para compreender as causas metafísicas dessa ocorrência, é necessário saber que cada pessoa tem seu próprio ritmo internode elaboração e realização de suas atividades. O que é muito rápido para uns, pode ser lento para outros. O ritmo pessoal deve ser respeitado em qualquer circunstância. A pessoa não pode se deixar levar pelos excessos de solicitações externas. É preciso administrar sua atuação na realidade, de forma a não se sobrecarregar de atividades a serem realizadas em curto espaço de tempo. Caso contrário, ela estará afrontando seus limites, numa atitude de auto-agressão. Isso poderá deixá-la confusa em suas ações, comprometer sua coordenação motora até o ponto de ficar totalmente perdida na situação. Caso esteja operando algum instrumento de corte nesse momento, poderá ocasionar um acidente. Para que isso não ocorra, é necessário respeitar seus limites; não se cobrar tanta eficácia para atender às expectativas dos outros; limitar-se a fazer apenas o que for possível naquele momento. Querer realizar tudo ao mesmo tempo é comprometer a qualidade e desrespeitar os próprios limites. HEMORRAGIA NASAL Existem muitos fatores que podem provocar o sangramento do nariz, dentre eles: calor intenso; baixa umidade do ar; elevação da pressão arterial; pancada na face atingindo o nariz, etc. Metafisicamente, os constantes episódios de sangramento nasal estão relacionados com a falta de reconhecimento do próprio valor, fazendo com que a pessoa se perca, justamente no momento em que ela precisa valorizar aquilo que realizou. Um exemplo disso é não saber cobrar por um serviço prestado, buscar ser reconhecida pelos outros fazendo mais do que seria preciso, para ser notada. A baixa auto-estima também é um traço marcante na personalidade daqueles que são acometidos por essa hemorragia. Fazem tudo com muita perfeição para obter a consideração de outros. Como isso raramente ocorre, sentem-se inferiorizado perante os demais. Para não se perder no momento de evidenciar suas obras é necessário confiar em si, acreditar no seu potencial de realiza-o e não se inferiorizar perante os outros. É importante lembrar que cada pessoa tem o seu próprio senso de valor, e esse determina a valorização que os outros vão lar ao seu trabalho. Acredite em você e se dê o devido respeito; somente assim você será valorizado e respeitado. LEUCEMIA Ressentimento por não conseguir manter sua integridade na vida. A leucemia pode ser considerada uma espécie de câncer dos glóbulos brancos do sangue. E caracterizada pela proliferação desordenada das células sanguíneas, que se encontram em numero acentuadamente elevado e apresentam-se de forma imatura. Esses glóbulos brancos anormais vão se infiltrando na medula, fígado, baço e outros tecidos, provocando a transferência da doença do seu foco primitivo para outras partes do corpo. Esse processo é denominado de metástase, que é o crescimento secundário de um tumor.
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No âmbito metafísico, as pessoas acometidas pela leucemia são profundamente magoadas e ressentidas pelo rumo que sua vida tomou. São afetadas por situações que desmoronam seus referenciais de vida, abalando suas bases emocionais e afetivas. Passam a viver numa condição que é contrária a seus princípios, afrontando sua integridade. Em vez de mobilizar seus recursos no sentido de vencer os obstáculos e reconquistar uma vida melhor, entregam-se ao derrotismo, sentindo-se fracassadas. A maior revolta do leucêmico não é com os outros, mas consigo mesmo, por não ter sido capaz de transpor os maiores obstáculos de sua vida, aniquilando a possibilidade de ser feliz. Fisicamente, os glóbulos brancos são células de defesa do corpo que lutam contra os agentes intrusos, que representam uma ameaça à harmonia biológica, pondo em risco a saúde física. A leucemia causa uma espécie de deformidade nessas células; analogamente, a pessoa sente-se derrotada na preservação dos seus valores morais e espirituais. A pessoa se rebela contra si para se ajustar às situações do meio, sufoca suas vontades, reprime seus impulsos, passando a viver contra sua natureza íntima. Essa atitude impede a expressão dos conteúdos internos, comprometendo a realização pessoal na vida. A própria doença, que é a somatização dessa postura pode até causar a morte. Aquilo que é mais precioso no ser, sua natureza íntima, é recalcado. A integridade do ser não é preservada. A pessoa sente-se arrasada pelas situações avassaladoras. Para se ajustar à realidade, submete-se à castração de suas vontades e à anulação de seus desejos. Em muitos casos, a pessoa sente-se usada e oprimida pelos outros. Suas aspirações por uma vida melhor não encontraram possibilidade de se concretizar. Ela é profundamente ressentida com a vida que tem, mas não faz nada de concreto para mudar sua realidade. É importante para essas pessoas resgatar sua garra, acreditar na sua capacidade realizadora e na possibilidade de se tomarem vitoriosas, não se render aos obstáculos impostos pela vida, sobreviver a eles, preservando aquilo que é mais valioso: a sua integridade. O leucêmico precisa resgatar a chama de vida e reforçar a fé em si mesmo. Sair da apatia e anulação e fazer algo em seu benefício. Não se render às situações difíceis da vida, nem tampouco à doença que ameaça sua própria existência. Sentir-se em condições de vencer uma grande batalha, a luta pela vida. Acredite, a vida conspira a seu favor. Caso você tenha se deparado com situações contrárias, é porque alguém que lhe é muito importante - você mesmo - não está do seu lado nessa jornada. Para manter a dádiva da vida é preciso assumir-se e se tornar o seu maior aliado. Afinal, a fonte da vida não está nos outros nem nas situações ao redor, mas dentro do seu próprio ser. Você é uma pessoa muito importante. Mesmo que ninguém tenha sido capaz de reconhecer seu valor, aprenda a valorizar-se. Acredite em você e na sua capacidade de superar os grandes obstáculos. As crianças leucêmicas trazem como bagagem inconsciente o pessimismo e o derrotismo frente aos desafios que estão por viver. Não possuem a força interior necessária para conduzir sua própria experiência de vida. Sentem-se frágeis e indefesas, mesmo antes de se depararem com os primeiros obstáculos. Obviamente, essa atitude ainda não se manifestou no consciente, haja vista serem incapazes de formular alguma idéia a respeito, pois são apenas crianças.
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Cabe aos pais impressionar o seu consciente com idéias de vitória, encorajando-as sempre, em qualquer situação que tenham que enfrentar. Uma maneira de alcançar esse objetivo é valorizar qualquer postura positiva que elas venham a manifestar. CONSIDERAÇÕES FINAIS As qualidades inerentes ao ser são extraordinárias para ficarem restritas ao seu mundo interior. Reprimir a manifestação de si no ambiente é embutir os conteúdos, impedindo que eles venham a contribuir para uma vida melhor. A real idade solicita a todo instante que você interaja com o meio em que vive, externalizando as capacidades do seu ser. Surgem à sua volta situações que despertam o prazer, tornando-a interessante e convidativa. Mesmo os episódios desagradáveis instigam você a fazer algo para melhorar aquela condição presente. Ao integrar-se à realidade, você mobiliza seus recursos internos para melhorar as condições externas. Com isso, supera os obstáculos, vence os desafios e aprecia o que é bom e agradável na vida. Não deixe a vida passar por você, viva intensamente cada instante de sua existência. Mova-se nas situações da realidade, manipulando os elementos do mundo material para desenvolver suas próprias habilidades. Transfira para o ambiente os potenciais que se encontram adormecidos em você. Isso fará com que você se torne bem-sucedido na vida e realizado interiormente.
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CAPÍTULO II - SISTEMA URINÁRIO É composto de dois rins, ureteres, bexiga e uretra. Os rins filtram do sangue as substâncias indesejáveis, produzindo a urina, que transportada pelos ureteres até a bexiga, onde permanece arma-nada até o momento da eliminação, que se dá através da uretra. As atividades orgânicas resultam na decomposição de proteínas, lipídios e carboidratos, promovendo a liberação de energias necessárias para o corpo e a formação de resíduos que devem ser eliminados. O Sistema Urinário é responsável pela nação do produto final do metabolismo dessas substâncias.
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No âmbito metafísico, as vias excretoras do corpo representam expressão das qualidades inerentes ao ser. No tocante ao Sistema Urinário, correspondem à manifestação dos sentimentos que estabelecem os relacionamentos afetivos. A pessoa que apresenta habilidade para se relacionar, supera as divergências e convive harmoniosamente, conduzindo de maneira amistosa a relação com as pessoas amadas possui as condições primordiais para a saúde urinária em termos metafísicos. O relacionamento afetivo representa um dos maiores desafios da experiência humana. A integração entre pessoas com características diferentes requer uma certa dose de paciência e tolerância por parte de ambos. Cada um tem seus hábitos herdados da convivência familiar. As experiências de vida foram diferentes, cada qual teveuma formação emocional, apresenta idéias próprias, e nem sempre comunga as vontades do outro. No entanto, ambos possuem um fator em comum: se amam. Somente esse sentimento proveniente da alma é capaz de se sobrepor ao universo consciente e romper as barreiras do isolamento, superar as divergências, fazendo surgir alguns interesses em comum. O amor é indiscutivelmente o agente de integração entre pessoas de diferentes origens, promovendo as condições necessárias para estabelecer a convivência. A arte de relacionar-se consiste em manter a individualidade na convivência; aprender a ceder sem abandonar-se, preservar suas características sem impor suas vontades, nem tampouco sufocar o parceiro. Ser afetuosa, respeitando a privacidade do outro. Quem tem habilidade para se manter numa vida a dois comprova sua boa condição afetiva e sua capacidade de superar as divergências, conquistando uma convivência harmoniosa. Já as pessoas que não conseguem sequer estabelecer uma boa relação com os membros da sua própria família geralmente encontram dificuldades para estabelecer relacionamentos afetivos. A família tem vários fatores que favorecem uma boa relação entre seus membros: os fortes laços da consangüinidade, a mesma formação, semelhantes hábitos, etc. Teoricamente, seria mais fácil relacionar-se bem em casa do que com alguém que não teve as mesmas bases emocionais. No entanto, existem pessoas que não têm afinidade com alguns membros da família. Isso acontece pela incompatibilidade de gênios e por não saberem discernir entre elas próprias e o outro. Nutrem expectativas acerca de seu ente querido e não sabem lidar com as decepções. As dificuldades das pessoas no relacionamento familiar acentuam-se na convivência com o parceiro. A família representa uma importante base de formatação dos conteúdos afetivos. Quem vivência muitos conflitos familiares, na infância ou na adolescência, na maioria das vezes leva para a vida adulta conteúdos nocivos, como o ódio, a vingança, a competição, a carência afetiva, etc. Tudo isso contamina a vida a dois, tornando difícil manter a harmonia nas relações. Isso não ocorre somente em relações familiares, mas também nos primeiros relacionamentos afetivos. As experiências negativas que não forem adequadamente resolvidas serão projetadas nas futuras relações, gerando temores, medos e insegurança no amor, desencadeando o apego, ciúmes, inveja, etc. Essas condições dificultam o estabelecimento de relações duradouras e a felicidade no amor. Outra condição nociva para o relacionamento afetivo são as aspirações por um parceiro ideal; isso é muito comum nas pessoas. Elas projetam sobre o parceiro uma série de expectativas. Comportam-se de maneira passiva, aguardando que ele seja conforme o idealizado. Essas pessoas não compreendem que a felicidade no amor é uma conquista, que requer o trabalho interior de se despojar dos conteúdos nocivos da sua bagagem afetiva. Para vivenciar
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plenamente uma relação é necessário libertar-se das complicações passado e atuar nas situações presentes com docilidade e de maneira objetiva e realista. Não adianta alimentar a ilusão de que o outro pode vir a ser forno você o idealizou. Cada ser é um indivíduo à parte, que não ajustará aos critérios que você estabeleceu em sua mente. Vale lembrar que a idealização é algo elaborado pela própria pessoa, e geralmente não se aproxima da realidade do outro. Criar expectativa é criar uma distância ainda maior com o parceiro. Despojando-se dessa condição, fica mais fácil a integração, pois a realidade do outro é logo identificada, facilitando tomar as medidas necessárias para manter a convivência harmoniosa. Já as expectativas turvam a realidade alheia, alimentando a esperança que o outro vai mudar. Para que algo mude em sua vida, é preciso agir frente aos conflitos e não se entregar aos sonhos de amor, deixando a convivência deteriorar o sentimento. As relações humanas esbarram em muitos fatores conflitantes. Minuto mais próximas as pessoas estiverem umas das outras, maior será a chance de surgirem atritos. Por isso, a convivência se torna difícil. Somente o sentimento de amor é capaz de sobrepor-se a isso tudo, tomando o convívio agradável e prazeroso. Para que o amor não seja deteriorado pelos episódios desagradáveis do cotidiano do casal, que ficam mal-resolvidos, ou pelos conteúdos nocivos trazidos dos relacionamentos passados, é preciso haver muito diálogo dentro de casa. Além disso, precisa haver a predisposição de ambas as partes para reformular alguns hábitos e comportamentos que não condizem com a vida a dois. A relação conjugal não é o único fator metafísico associado ao Sistema Urinário, mas também todos os relacionamentos que tenham laços mais profundos, tais como a relação entre pais e filhos, irmãos e os demais membros da família que tenham uma convivência mais próxima, e até mesmo com os grandes amigos. RINS Correspondem ao âmbito da parceira. Capacidade de amar e de se relacionar. São dois órgãos com o formato de feijões, situados um pouco acima da linha da cintura, na parede posterior do abdome, um em cada lado da coluna vertebral. As atividades renais são indispensáveis ao organismo; elas ocorrem em grande intensidade. A cada minuto, aproximadamente 1/3 do sangue saído do coração flui através dos rins. As substancias residuais extraídas da corrente sanguínea produzem a urina. Os rins contribuem para a estabilidade do organismo, filtrando o sangue das substâncias químicas de que o corpo não necessita. Exercem controle sobre o volume hídrico do corpo. Promovem a ionização sanguínea e o equilíbrio do ácido/base que mantém o valor do pH do sangue, possibilitando as reações bioquímicas do corpo, que favorecem a produção de energias corporais. Eles são os principais órgãos que compõem o Sistema Urinário. Metafisicamente, os rins representam o referencial físico da habilidade de se relacionar e vivenciar as experiências afetivas através dos relacionamentos interpessoais, que englobam principalmente o parceiro e os familiares. O amor estabelece os laços que unem as pessoas, possibilitando a elas se manterem juntas desfrutando de uma vida em comum. O relacionamento estabelece a percepção consciente do sentimento de amor.
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O maior referencial do amor no corpo físico não são exatamente os rins, mas sim a glândula do timo, que está localizada no centro do peito. O timo corresponde a uma espécie de "berço da alma". Na região central do tórax é onde brotam os conteúdos mais profundos do nosso ser, em especial o amor. Quando fazemos alguma referência a nós mesmos, costumamos apontar dedo indicador para a área do timo; esse gesto demonstra que esta região do corpo representa uma espécie de foco referencial de si mesmo. A relação metafísica dos rins com o amor prende-se ao fato de que esse sentimento é responsável por estabelecer os laços afetivos, unindo as pessoas para que elas compartilhem de uma vida em comum. A maneira como as pessoas se relacionam no âmbito da parceria rege as funções renais. À medida que amamos, estabelecemos um contato com nossos próprios sentimentos. Somos a fonte do amor que sentimos por alguém. O universo consciente abrange apenas uma pequena parte do nosso ser. Na escalada da consciência rumo à maior percepção de si mesmo, a alma vai desvendando seus potenciais através do mundo externo. Trata-se de um processo por meio do qual a lucidez é a somatória das descobertas adquiridas através das experiências da vida. Amar possibilita a ampliação dos limites da consciência e a expansão dos horizontes de percepção do nosso próprio ser, aumentando a lucidez. Para que isso ocorra de maneira progressiva é necessário não resistir aos sentimentos; abrir-se para a vida e para as pessoas amadas, sem perder a integridade. Resistir ao amor torna a pessoa limitada, extremamente racional, e compromete o progresso interior. O sentimento é um significativo conteúdo que também integra o ser com o mundo físico. Quem ama vive melhor. Tudo na vida passa a ter um significado especial. A presença da pessoa amada intensifica as sensações agradáveis que o amor promove em quem ama; por isso, os amantes procuram estabelecer a convivência para desfrutar dos sentimentos e viver um grande amor. A maneira como a pessoa se relaciona é determinante para sua felicidade afetiva; conseqüentemente, promove um bom funcionamento dos rins. O relacionamento consiste em a pessoa sair do seu próprio mundo em busca do universo alheio. Essa trajetória em busca do outro, que é movida por aquilo que sente, faz com que a pessoa descubra a si mesma. Por isso, aquele que se abandona perante seus parceiros ou entes queridos perdem a conexão com sua própria essência, comprometendo o processo de integração consigo mesmo. Existem ainda algumas particularidades metafísicas acerca do rim direito e do rim esquerdo. Apesar dos dois rins desempenharem as mesmas funções biológicas, existem fatores metafísicos específicos relacionados a cada um deles. Quando uma doença afetar mais um do que o outro, isso revela o foco dos conflitos afetivos que a pessoa apresenta no relacionamento. RIM DIREITO Metafisicamente, corresponde à expressão da pessoa na relação afetiva, sua conduta perante o parceiro, bem como a capacidade desse colocar perante aqueles que convivem ao seu lado, agindo de maneira coerente, sendo conciliador e preservando a ternura em seus atos. Saber dosar seus impulsos e administrar suas vontade para preservar a harmonia no relacionamento é uma condição que, além de promover a aproximação com as pessoas queridas e fortalecer laços afetivos, também é saudável para esse rim.
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Quando o rim direito for mais afetado por alguma doença, isso representa que o foco do conflito da pessoa está na forma dela agir com seus entes queridos. Falta de respeito à individualidade alheia, falta de consideração e respeito para com aqueles que convivem do seu lado. Geralmente, são pessoas difíceis de se conviver. Costumam ser implicantes, arrumam confusão por nada, criticam praticamente tudo o que os outros fazem. Algumas pessoas que têm esse rim afetado apresentam um comportamento oposto ao que foi apresentado no parágrafo anterior; elas reprimem sua expressão. Isso acontece por terem se machucado muito por suas atuações desastrosas, como as que foram um citadas acima, que abalaram sua convivência com alguém querido. O rim direito afetado é indício de uma pessoa frustrada nas relações afetivas. Mediante isso, muitas pessoas projetam-nos outros suas insatisfações, tornando-se impertinentes para com aqueles que as cercam, enquanto algumas reprimem-se, ficando caladas e amarguradas. RIM ESQUERDO Metafisicamente, refere-se à relação consigo mesmo. Manter a auto-consideração, uma boa auto-estima, o respeito e o amor próprio são atributos indispensáveis para a edificação de personalidade saudável, contribuindo também para a saúde do órgão. Outra condição metafísica relacionada ao rim esquerdo é a maneira como a pessoa acolhe aquilo que provém das pessoas queridas. A habilidade para ficar somente com o melhor da relação, desvencilhando-se dos desagrados provocados por aquilo que o outro fala ou faz. Essa atitude também favorece a capacidade de filtragem do rim esquerdo. Já os problemas que afetam esse órgão metafisicamente estão relacionados com os conflitos internos provocados pelo sentimento de inadequação e pela auto-reprovação. Punir-se pela sua conduta no relacionamento, reprovando seu desempenho, e culpar-se por tudo aquilo que sai errado na convivência é altamente nocivo ao bem-estar, podendo também comprometer as funções desse órgão. Ou ainda, um estado de inquietação por não conseguir desvencilhar-se das críticas provenientes das pessoas amadas; ficar remoendo os desagrados provocados pelos outros. Esses fatores também figuram entre as causas metafísicas das doenças que afetam o rim esquerdo. PROBLEMAS RENAIS Dificuldades de relacionamentos Por trás de qualquer problema renal existe uma pessoa com grande dificuldade para estabelecer vínculos afetivos. Não se despojar dos conteúdos nocivos da convivência prejudica o relacionamento atual, gerando seqüelas que serão projetadas também nas futuras relações. O processo somático pode ocorrer quando a pessoa está atravessando uma fase ruim de sua vida afetiva. É quando os conflitos internos oriundos do relacionamento ganham uma proporção muito grande no seu ser. Em alguns casos, as circunstâncias presentes não justificam tamanho abalo emocional, pois o maior problema está na sua mente. A pessoa vê fora àquilo que existe dentro dela mesma, desenvolvendo a mania de perseguição ou o medo de sofrer no amor. O principal foco desencadeador dos conflitos e perturbações amorosas é a maneira como as pessoas se relacionam. A dependência do outro e a necessidade de apoio figuram entre as principais causas dos problemas afetivos.
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Algumas pessoas demonstram o oposto; adotam uma postura de indiferença ou descaso aos desagrados dos outros, alguns até se mostram inabaláveis ou auto-suficientes, mas na verdade encontram-se intimamente frustrados nas expectativas de um relacionamento afetivo. Aquele que é apegado torna-se dependente da aprovação parceiro para se sentir bem. Além disso, passa a viver em torno da relação, molda-se de acordo com os padrões e critérios que agradem ao outro, sufocando as características que lhe são próprias. Portanto, quaisquer fatos desagradáveis da vida afetiva causam-lhe profundo abalo emocional. Para evitar que sua vida se resuma a uma relação afetiva ou que você se defina de acordo com as opiniões alheias, delegando aos outros o poder de fazê-lo feliz ou promover sua auto-estima, é necessário o desapego. Desapegar-se é libertar-se do outro e dar a si mesmo consideração e respeito. Preservar seus valores internos e reconhecer os potenciais latentes no ser. Isso fará com que a pessoa tenha melhores condições para lidar com as divergências do relacionamento e não se abale tanto com as confusões do lar. Por fim, se a união não se consolidar, seja através de uma separação ou morte de um ente querido, a pessoa terá a consistência necessária para sobreviver a um abalo dessa natureza. Caso contrário, o fim de uma relação representará uma catástrofe que poderá arrastá-la para a depressão ou até mesmo às drogas. A fundamentação em si mesmo é extremamente importante para que a pessoa não compense suas lacunas interiores, apresente somatização desse quadro emocional, afetando as funções renais, ou ainda, se torne dependente dos outros, nem tampouco recorra a subterfúgios como a droga e outros males sociais, entre eles a arrogância e prepotência. Um outro fator que causa conflitos no relacionamento é a tentativa de impor regras na convivência, ser muito criterioso com aqueles que convivem do seu lado. Pessoas assim não têm habilidade para acatar as necessidades do outro e preservar a harmonia entre o casal; falta-lhes flexibilidade para conceber a individualidade alheia. São exigentes e querem impor condições para o amor. Essa postura gera uma série de conflitos no relacionamento, dificultando o fluxo do sentimento. E preciso aprimorar a maneira de se relacionar para sanar os conflitos afetivos. Quando o sentimento não flui com naturalidade, sendo bloqueado pelo apego ou reprimido pelas cobranças, etc., o amor pode converter-se em ódio. Pode-se dizer que quando uma pessoa odeia é porque já existiu muito amor vertendo nela. O ódio provoca a revolta, mobilizando as forças agressivas para a violência. Dominada pelo ódio, a pessoa se transforma. A vida passa a ser recheada de sucessivas desforras contra inimigos reais ou imaginários. Qualquer situação confusa é um indicador de problemas, que põe a pessoa em alerta. Ela vive em constante atrito com os outros ou com seus próprios pensamentos, contrários a seus anseios. Quem odeia torna-se áspero e rancoroso. Menospreza aqueles que estão a sua volta, deixando transparecer seu orgulho, a inveja e até mesmo a crueldade. O instinto de crueldade surge naquele que cultiva o ódio "em seu coração". Sob o domínio dos impulsos hostis, a pessoa não observa que seus atos não atingem somente os outros, como também prejudicam a ela mesma. O maior prejudicado pelo mal é quem o pratica. Aparentemente seus golpes são dirigidos aos outros, mas com o tempo a pessoa compreenderá que o fato de ter estagiado na maldade deteriorou a sua integridade e impediu seu progresso interior.
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Quem é alvo da maldade, por sua vez, sofre algum tipo de transtorno, mas consegue superar. O mal do outro só irá gerar grandes prejuízos na sua vida se ele também acionar seus impulsos maldosos. Uma maneira discreta das pessoas entrarem nessa esfera é a vingança. Quem se vinga, também torna-se maldoso, conseqüentemente, prejudica-se. Os gestos maldosos abalam a felicidade própria e do outro, Criticar, xingar, caluniar, acusar, mentir, amedrontar, punir ou bater deterioram os laços afetivos, podendo até provocar desvios de personalidade e rebeldia. Há momentos na convivência que exigem firmeza e determinação, porém não é necessário tornar-se rude, nem tampouco perder a ternura e a docilidade. O orgulho é uma condição muito freqüente nas pessoas a afetadas pelos problemas renais. Essencialmente, o orgulho representa uma ruptura que impede a integração harmoniosa com as pessoas que compartilham de sua vida. Existem duas maneiras de manifestar o orgulho: a mais conhecida é a da pessoa que assume uma falsa superioridade, menosprezando os outros para se promover diante daqueles que compartilham de uma mesma situação. Essa face do orgulho promove a competição. O orgulhoso vive competindo para se sobressair perante os demais. Essa atitude, além de prejudicar a harmonia do ambiente, enfraquece aqueles que o rodeiam. A vitória obtida por meio do prejuízo causado aos outros não é algo sadio, nem tampouco edifica alguém. A falsa consistência obtida pelo aparente vitorioso não perdura, necessitando de novos momentos de destaque perante os outros para sustentar a falsa imagem de forte e poderoso. Outra forma de orgulho é a das pessoas que rompem consigo mesmas para atender à solicitação dos outros. A ruptura do elo consigo mesmas representa não preservar seus valores internos, não praticar suas vontades e sua força expressiva. Essa conduta faz com que a pessoa tenha uma baixa auto-estima, passa a viver em função daqueles que estão a sua volta. Essa postura muitas vezes é interpretada como humildade, na verdade a pessoa não preserva sua integridade, deteriorando sua personalidade, moldando-se de acordo com o meio que vive. O orgulho é sempre prejudicial, pois impede o fortalecimento do todo e enfraquece o indivíduo. Existe um fator orgânico dos rins que corresponde a uma realidade na vida afetiva. Quando um rim precisa ser removido pela prática cirúrgica, o outro se expande para suprir sua ausência. Basta 1/3 (um terço) da quantidade total de unidades funcionais de um rim (os néfrons) para manter a sobrevivência humana. Uma pessoa consegue sobreviver bem somente com um rim. Analogamente a isso, se em algum momento da nossa vida nos encontrarmos sozinhos, sem alguém para amar e nos relacionarmos, isso não representa que está tudo acabado. A falta de alguém para compartilhar do dia-a-dia exige que nos empenhemos um pouco mais; no entanto, conseguimos suprir as necessidades existenciais. Além disso, um período sozinhos poderá ser muito produtivo na reformulação interior e aprimoramento dos critérios adotados para os relacionamentos afetivos. CÁLCULOS RENAIS Apego às complicações afetivas. Cultivar mágoas e criticar excessivamente os entes queridos. Os cálculos são compostos principalmente de minerais, que geralmente se alojam no interior dos rins. Os menores, porém, deslocam-se para o ureter (tubo que conduz a urina do rim à bexiga). Eles podem se desenvolver também no interior da bexiga, onde chegam a atingir tamanhos consideráveis.
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A presença de cálculos provoca irritações nas paredes do órgão onde estão alojados, predispondo-o às infecções. E comum a presença de sangue na urina. Quando eles se deslocam, dão origem às cólicas renais. No âmbito metafísico, a pessoa afetada pela formação de cálculo nos rins ou bexiga é alguém com dificuldades para se relacionar. Ela não se desprendeu dos problemas vivenciados nos antigos relacionamentos ou dos que fizeram parte do passado da família; projeta isso naqueles que estão a sua volta, temendo passar por tudo novamente. Por ter se magoado muito em sua vida afetiva, carrega consigo uma espécie de fantasma do medo de complicações.Para afugentar essa possibilidade, a pessoa fica alerta a tudo o que passa ao redor, criticando a maioria das ações dos outros. O que leva alguém a agir assim é o fato de temer os mesmos transtornos de outrora. Obviamente a pessoa não tem consciência disso, critica com base nas situações presentes, apegando-se a qualquer gesto do outro. Por mínimo que seja o deslize, já é motivo para duras criticas. Nem sempre fala aquilo que pensa; mesmo permanecendo calada, fica indignada com a conduta dos entes queridos, caso uma pessoa afetada por cálculo renal não tenha o hábito de criticar com freqüência, é porque ela está contendo a reprovação daquilo que seus entes queridos fazem. Essa postura compromete a integração harmoniosa entre as pessoas que compartilham de uma vida em comum. Quem critica enfraquece a capacidade realizadora do outro, dificulta o desenvolvimento pessoal daqueles que o cercam, impedindo a colaboração, que promoveria o fortalecimento do grupo familiar. Em vez de delegar responsabilidades e dividir as funções, permitindo que cada um participe, a sua maneira, das atividades pertinentes à casa onde moram, o crítico se mete em tudo, dá palpites , implica com o jeito do outro realizar as tarefas. Tem mania de corrigir as pessoas que estão do seu lado. Quando não consegue que os outros sigam o seu modelo, lança duras críticas. Essa postura promove a intriga, acarreta um excesso de preocupação, ocasionando um desgaste muito grande da pessoa. Mesmo assim, ela não se rende às evidências do mal-estar provocado pela sua maneira complicada de ser; continua criticando aqueles que estão do seu lado. A crítica é fruto de um pré-julgamento, lançada em forma condenação. Condenar não resolve situação alguma, apenas inunda você das soluções, tumultuando o ambiente. Criticar é atribuir ao outro um desconforto que existe somente em você. Ser implicante com as pessoas que o cercam representa uma projeção dos próprios conflitos afetivos. Ë uma espécie de precaução, para evitar ser surpreendido por atitudes dos entes queridos que promovam decepções com as pessoas que ama. De certa forma, o crítico está punindo aqueles que estão a sua volta. Ele age assim para disfarçar sua revolta por ter sido muito machucado por alguém querido no passado. Ele projeta sua revolta naqueles que atualmente compartilham de sua vida afetiva. A solução dessa condição interna não está na melhora do desempenho alheio, mas sim no seu desprendimento dos sofrimentos causados pelos antigos relacionamentos. Afinal, cada um tem seu jeito de ser; quando você resolver suas chagas afetivas e estiver bem interiormente, vai parar de implicar tanto com as pessoas queridas. Terá o bom humor necessário para filtrar as situações do seu meio, interpretando-as de maneira positiva, valorizando as iniciativas do outro, contemplando o espírito de colaboração, sem se apegar aos detalhes e fazer tanto dramalhão.
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Essa reformulação interior é indispensável para que você se torne uma pessoa de fácil convivência, fortalecendo os laços afetivos, promovendo a harmonia nos relacionamentos. Além desse benefício na vida afetiva, a renovação da sua postura resulta também em benefícios físicos, como a eliminação de cálculos renais. Para resolver suas mágoas é necessário compreender como elas surgiram em você. A mágoa é fruto das expectativas frustradas. Ela se manifesta quando aquilo que você almeja no relacionamento não alcançado. A pessoa magoada não aceita o fato de que os outros não têm obrigação de corresponder aos seus desejos. Ela não sabe respeitar a individualidade alheia, focaliza somente seus anseios, restringindo a ótica sobre a situação. Por mais que doa, é necessário admitir o fato que os outrui não giram em torno de você, que cada um tem seus próprios sentimentos e nem sempre os caminhos deles são paralelos aos seus. Portanto, é preciso aceitar as divergências e até mesmo as rupturas nos relacionamentos. Caso a situação tenha sido traumatizante e você tenha se magoado com tudo o que aconteceu, convido-o a refletir melhor acerca do fato de você ter resistido a um desfecho inevitável, adiando os transtornos da situação. Grande parte dos ferimentos causados pelas atitudes dos outros são atribuídos também a sua conduta. É preciso admitir que você não foi tão vítima quanto imagina. O outro pode ter deixado muito a desejar ou até mesmo ter "aprontado" com você, mas não se pode atribuir exclusivamente a ele todos os seus infortúnios. Consciente disso, não adianta sentir-se culpado; é necessário posicionar-se no presente, com firmeza e responsabilidade; refazer-se interiormente para garantir um futuro promissor para sua vida afetiva. Perdoar é desprender-se das mágoas, eliminar as críticas e parar de punir o outro ou a si mesmo. O perdão liberta a pessoa dos emaranhados que corroem seus valores internos e consomem sua integridade, promovendo a reformulação e edificação do ser. A incidência de cálculos renais é mais freqüente nos homens que nas mulheres. Metafisicamente, os homens têm mais dificuldade de se libertar das marcas de um relacionamento desastroso estendendo por mais tempo a dor causada por um problema afetivo. Prova disso é que a famosa "fossa" geralmente é mais profunda e duradoura nos homens. São eles quem mais se entregam a vida boemia ou ao uso abusivo das bebidas alcoólicas. Essa falta de habilidade do homem em se despojar dos ferimentos afetivos é evidente também nas relações com seus filhos têm mais dificuldade para perdoar o filho que o decepciona profundamente. Já as mães conseguem se desprender com facilidade. Por mais graves que sejam as faltas cometidas pelo filho, a mãe, mesmo não acobertando suas falhas na sociedade, permanece ao lado do filho, nem que seja na reclusão de um presídio. Já o pai desconsidera-o, sufocando tudo o que sente por ele. O homem não só tem mais dificuldade de expressar seus sentimentos como também de libertar-se dos problemas de relacionamento, projetando naqueles que estão a sua volta suas decepções e frustrações afetivas. Para sair desse emaranhado que provoca a confusão e desordem no lar é necessário cultivar os bons sentimentos pelas pessoas que estão do seu lado; parar de se incomodar tanto com as picuinhas da convivência. Considere o fato de que, se ainda existe uma relação, é porque há sentimentos promovendo essa união. Talvez você esteja tão imerso nas complicações que não consegue perceber o amor que existe entre o casal.
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O que mais importa é o sentimento existente entre as pessoas que convivem. As divergências são administráveis, o que não se pode é sufocar aquilo que um sente pelo outro. O que os entes queridos fazem de sua vida, ou deixam de fazer para seu próprio benefício, cabe unicamente a eles, é parte do seu processo individual de experiência de vida. Dê mais atenção ao prazer que ainda existe nas relações afetivas; caso não houvesse algo positivo na união, o rompimento já teria ocorrido. Curta o que há de melhor na relação, só assim você se sentirá realizado e feliz. CÓLICA RENAL Apego a quem ama. Não admitir nenhum tipo de ruptura no relacionamento. Fisiologicamente, trata-se de uma intensa dor espasmódica que percorre a região dos rins, projetando-se para o abdome e genitálias, com intensidade quase insuportável. A cólica renal é freqüentemente provocada por um cálculo retido na via de saída da dos rins (ureter). Qualquer tipo de cólica que afeta o organismo, metafisicamente representa um alto nível de apego. No tocante a cólica renal, por serem os rins órgãos que expressam o âmbito da |parceria, as pessoas afetadas por esse sintoma físico são excessivamente apegadas àqueles com quem se relacionam. Elas não sabem trabalhar com as mudanças no relacionamento, a exemplo de uma mãe que não suporta a dor de ver seu filho lançando-se na sociedade, deixando de viver em torno do lar. Geralmente são pessoas que sofreram profundas decepções afetivas no relacionamento. Quando se deparam com quaisquer mudanças na dinâmica da convivência, ficam desesperadas. O simples fato do parceiro se ausentar, por motivos de trabalho, por exemplo, já é suficiente para se sentirem abandonadas. Isso ocorre devido aos ferimentos das antigas relações, que agravam o seu estado presente. Esse sintoma pode se manifestar também logo após vivenciarem rupturas na relação ou a morte de alguém muito estimado. A dor da separação é agravada pelo sentimento de injustiça, que provoca revolta e indignação. A pessoa não admite, em hipótese se alguma, viver longe de quem ama. Obviamente, isso não agrada a ninguém, no entanto, as pessoas afetadas pela cólica sentem isso com muito mais intensidade do que alguém nunca apresentou esse sintoma físico. Elas não sabem viver sem a companhia daqueles que a cercam. São carentes e dependentes de afeto, por isso desenvolvem o apego a todos que compartilham de sua vida afetiva. Mesmo sendo pessoas capazes de suportar os maiores desafios da vida, com grande consistência interior, desmoronam frente a qualquer crise de relacionamento. A convivência com os entes queridos é essencial para o seu bem-estar, tornando-se também seu ponto fraco, de tal forma que quando os laços afetivos estiverem ameaçados, elas ficam imediatamente arrasadas. A vida afetiva representa um significativo papel na vida de todos. A falta de harmonia nessa área provoca danos emocionais que repercutem no trabalho e nas outras áreas de atuação do indivíduo. Já aqueles que se apegam excessivamente a quem amam, praticamente não sobrevivem aos baques afetivos. O apego é gerado pela falta de posse. A pessoa não assume seu direito e mérito de compartilhar da vida de alguém tão especial. Sua insegurança afetiva torna-a dependente de atenção e afeto. E dotada de baixa auto-estima e falta-lhe amor próprio. Para mudar esse padrão de comportamento causador da cólica renal é necessário reformular seus valores internos. Dar mais atenção a si; parar de viver em torno de quem ama; sair do auto-
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abandono e começar a cuidar de sua própria vida; praticar aquilo que gosta; investir em si mesmo e não ficar esperando tudo dos outros. Por fim, compreender que se o outro é importante em sua vida, você também é especial na vida dele. O desapego tornará a relação mais saudável, pois o apego desgasta a convivência, pêlos excessos de cuidados e pelas cobranças. Tornar-se independente proporciona maior liberdade para quem estiver ao seu lado, fortalecendo os laços afetivos e melhorando significativamente a convivência familiar. BEXIGA Necessidade de aliviar tensões emocionais e psicológicas. A bexiga é um órgão muscular com cavidade interna que serve de reservatório para a urina produzida pelos rins. Sendo a urina o produto final da filtragem renal que extraiu do sangue as substâncias desnecessárias ao organismo, a bexiga, cuja função é acumular a urina nos intervalos das micções, representa no âmbito metafísico a necessidade da pessoa desprender-se dos episódios desagradáveis que se sucederam durante a edificação dos laços afetivos com seus entes queridos. Na trajetória afetiva esbarramos com diversas situações complicadas, tais como a tentativa de alguém em atrapalhar a união com a pessoa amada, os deslizes cometidos por nós mesmos, dos quais nos arrependemos amargamente, ou a conduta do parceiro que nos causou indignação, afetando-nos profundamente, geralmente, no início do relacionamento são vivenciados alguns episódios negativos, no entanto, eles não são suficientes para impedir a união do casal. Se a relação sobrevive aos transtornos, é que existe também uma série de acontecimentos bons; esses sim merecem ser cultivados em nossa lembrança, pois foram eles os responsáveis por manter o relacionamento com quem amamos. As provas de amor e os bons momentos vividos pelo casal devem ser o principal marco da vida afetiva. Para aprimorar o relacionamento é necessário que nos despojemos das experiências ruins e cultivemos as ocasiões especiais vivenciadas. As boas lembranças contribuem para fortalecer a união com a pessoa amada. Já o apego aos fatos nocivos enfraquece os laços e reduz a intensidade da vertente do amor que sentimos por alguém. O simples ato de urinar promove um estado momentâneo alívio das tensões emocionais e psicológicas. Pois essa atividade orgânica de eliminação dos resíduos desnecessários ao corpo sugere um estado interior de despojar das preocupações excessivas que causam tensão e medo em relação aos acontecimentos que nos circundam ou às tarefas que temos para realizar naquele instante. Isso fica evidente quando estamos prestes a fazer algo importante: costumamos ir seguidas vezes ao banheiro, sem que haja um grande volume de urina para ser eliminado. Isso ocorre como indício de que nos encontramos preocupados e tensos com o próprio desempenho na situação em questão. Um outro aspecto também revelador da condição interna é a diurese aumentada. As pessoas que produzem grandes quantidades de urina sem ingerir bebidas diuréticas ou medicamentos que aumentam a diurese são muito exigentes e criteriosas. Esse comportamento dificulta o desempenho das atividades e impede a aproximação com aqueles que estão do seu lado. A diurese aumentada também reflete uma característica de personalidade de uma pessoa sonhadora, que se distancia da realidade, divagando em possibilidades remotas, fantasiando os acontecimentos.
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ENURESE NOTURNA Emoções reprimidas. Tensões e medos liberados durante o sono. A emissão involuntária e inconsciente de urina durante o sono é muito freqüente nas crianças, sendo considerada normal até os quatro anos de idade. A partir dessa idade, a enurese noturna assume o caráter de distúrbio, pois as funções neurológicas encontram- se perfeitamente capacitadas a controlar os esfíncteres. No âmbito metafísico, a enurese noturna representa um alívio das tensões reprimidas pela criança durante as atividades diurnas. As crianças que freqüentemente fazem xixi na cama são aquelas que se contêm diante das ocasiões tensas. Elas recalcam seus impulsos e bloqueiam sua força reativa aos episódios mais picantes. Ao receberem uma bronca dos seus pais, por exemplo, ficam caladas, embutindo qualquer reação; mesmo sendo duramente repreendidas, são incapazes de chorar, sufocando o sentimento. Elas não apresentam muita reação às brincadeiras mais agressivas, nem tampouco aos abalos sofridos na rua ou na escola. O fato delas não manifestarem fortes reações vai acumulando tensões, que são aliviadas durante o sono por meio da enurese. São crianças que tentam exercer prematuramente o controle das suas emoções; talvez por entenderem que é feio chorar que não se deve responder quando estão sendo repreendida etc. De tanto ficarem se controlando, podem ocasionar a perda do controle emocional em algumas ocasiões. Quando isso acontece, elas fazem um escândalo desproporcional à situação que questão vivenciando naquele momento. A própria enurese noturna é um reflexo dessa perda do controle emocional, pois a criança não está conseguindo exercer o controle fisiológico da eliminação de urina. Alguns pais, na tentativa de resolver essa situação, recriminam a criança, às vezes vão às últimas conseqüências desse tratamento de choque, ameaçando contar para seus amiguinhos que ela faz xixi na cama. Esse procedimento dos pais agrava ainda mais o seu estado. Primeiro porque reforça a incapacidade da criança em exercer o controle na eliminação da urina; segundo porque agir assim deixa a criança apavorada; temendo as ameaças, ela fica tensa e não expressa toda a sua indignação, agravando ainda mais o seu problema. A melhor maneira de agir não é criticando e reprimindo, as sim incentivando-a a ir ao banheiro antes de dormir para esvaziar a bexiga. Mas somente a formação desse hábito não é suficiente; é preciso que ela aprenda a manifestar seus medos expressar suas emoções. Ensiná-las a expor aquilo que sentem diante dos acontecimentos da vida é produtivo no combate da enurese noturna. Deixar que a criança chore, permitir que ela se coloque de alguma forma para não reprimir suas emoções. Uma outra condição que também pode desencadear a enurese noturna é o estado ansioso da criança, que surge principalmente nos períodos de instabilidade no lar. De alguma forma, ela sente os conflitos existentes no meio familiar, causando lhe tensões que ficam reprimidas. Quando a enurese noturna coincidir com a chegada de um irmãozinho, refere-se à manifestação de ciúmes do bebê, que se tornou centro das atenções da casa. Para chamar a atenção dos pais, a criança volta a fazer xixi na cama, regredindo emocionalmente. Nesse caso, é importante que os pais aprendam a dividir a atenção entre seus filhos. Que tratem a criança de acordo com sua idade, e não como um bebe, para não reforçar a regressão emocional. Convocá-la para auxiliar nos
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cuidados com o bebe é uma excelente forma de dar atenção. Isso também fortalece a condição que ela ocupa na família; de uma criança, e não um bebê. INCONTINÊNCIA URINÁRIA Medo de perder o controle emocional em situações afetivas. A incontinência urinária é a incapacidade de controlar a eliminação de urina. Afeta os indivíduos adultos e principalmente os idosos. Pode ser decorrente de alterações anatômicas da função vesico-uretal, lesões nervosas ou distúrbios emocionais. No âmbito metafísico, as pessoas afetadas por essas condições são aquelas que sempre se contiveram diante das pessoas com que se relacionavam afetivamente. Embutiram sua expressão diante do parceiro ou de um integrante da família. Sempre tiveram medo de se colocar e ser mal interpretadas, provocar discussões ou até brigas. Com isso, viveram longos períodos de sua vida sob constante tensão na convivência familiar. Quando tinham de pronunciar algo, dar um simples parecer ou manifestar uma vontade, precisavam escolher muito bem as, palavras que iam usar, para não ferir a suscetibilidade das pessoas a sua volta. Sentir-se constantemente ameaçado e viver sob tensão no ambiente familiar, além de tornar a convivência muito difícil, pode provocar alterações fisiológicas do esfíncter urinário, causando incontinência urinária. A pessoa afetada por essa condição física não conquistou a liberdade no meio familiar, conseqüentemente, não é feliz. Viveu todos os tipos de tensões, raramente conseguiu um espaço para a descontração e alegria. Nunca é tarde para refletir acerca do que fizemos de nossa vida, pois sempre é tempo de promover significativas mudanças no nosso comportamento perante os entes queridos. Por temor às reações do outro sempre sufocamos nossas necessidades e escondemos nossas dificuldades. É necessário parar de se preocupar tanto com os outros, não se impressionar tanto com as atitudes inflamadas das pessoas que nos rodeiam. Em vez de ficar na dependência da aprovação alheia, observar mais a nós mesmos. Afinal, temos tantos conteúdos para manifestar na vida... eles sim proporcionam grande significado à nossa existência, tornando-nos felizes e realizados. PROBLEMAS NA BEXIGA Apego às complicações do passado, frustração e vitimismo. Quando um desejo ardente não for realizado, surge a frustração. A pessoa frustrada se rebela contra si mesma, definindo-se como incapacitada. Baseada nos insucessos do passado, ela pensa que jamais alcançará seus objetivos, mergulhando num ESTADO de derrotismo que consome sua capacidade realizadora e potencial criativo. O apego às confusões vivenciadas no relacionamento figura entre as principais causas metafísicas das doenças que afetam a bexiga, mesmo sentindo-se mal com as lembranças dos fatos ruins; vivenciados nas relações afetivas, as pessoas resistem em se desprender desses fatores nocivos ao relacionamento, comprometendo a harmonia interior, conseqüentemente, criando conflitos na convivência presente. Os constante e a tristeza invade seu "coração", comprometendo sua capacidade de amar e se relacionar. De acordo com essa atitude, pode-se dizer que o principal causador de sua infelicidade presente não são exatamente as experiências ruins vivenciadas; elas apenas desencadearam uma
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condição interna deplorável. O fato da pessoa ficar remoendo os sofrimentos do passado é o que a faz infeliz. Não adianta sentir-se vítima e injustiçada pelos tormentos vividos quando, na verdade, a pessoa se tornou vítima do seu próprio apego aos fatos ruim que fizeram parte de sua trajetória de vida. Portanto, para conquistar a felicidade e recuperar a saúde da bexiga é preciso sair dessa atmosfera de sofrimento que a pessoa carrega em seu "coração"; integrar-se com os fatores agradáveis da atualidade. Essa renovação interior é imprescindível para alcançar a sucesso no amor e a realização pessoal na vida. CISTITE Irritação com o parceiro ou com as intrigas no lar: traumas sexuais: ou, ainda, culpa pelas atitudes incorretas de um ente querido. A cistite é uma inflamação das paredes da bexiga. É causada pela invasão de bactérias pelo canal da uretra. Geralmente ocorre após a relação sexual. Os sintomas mais comuns são queimação ao urinar e presença de pus ou sangue na urina. Quando a cistite for secundária à relação sexual, no âmbito metafísico pode estar associada ao descontentamento com as atitudes que o parceiro tem apresentado na convivência. O descontentamento com o desempenho familiar que o parceiro tem apresentado gera um grau de irritação que é reprimido, provocando a somatização em forma de cistite. Esse é o fator interno mais freqüente nos casos de cistite. De alguma forma a pessoa se sente agredida na intimidade do lar. Geralmente isso ocorre porque ela ainda não aceitou as características do outro. Insiste em mudar o jeito de ser daqueles que compartilham de sua vida afetiva. Por isso, irrita-se com tanta freqüência. E preciso admitir as características de cada um e encontrar ama maneira de não se prejudicar tanto com a postura do outro, evita uma série de intrigas na convivência, bem como freqüente desconforto e irritação. E uma questão de respeito ao outro, sem precisar agredir a si mesmo. Para alcançar esse objetivo é necessário administrar alguns detalhes da convivência e proceder de forma a não ser tão afetado pelo comportamento do outro. O que dificulta à pessoa proceder dessa maneira são suas ilusões e fantasias de ter uma relação ideal. Mesmo se chocando com as diferentes reações do parceiro, insiste em alimentar suas próprias fantasias, passando a viver iludida e constantemente irritada com o outro. A irritação não expressa deixa a pessoa ainda mais inconformada com as atitudes do outro. À medida que ela começa a ar o desconforto com o comportamento alheio atenua sua irritação e se aproxima da solução. Falar acerca daquilo que a incomoda contribui para um consenso entre o casal, harmonizando o relacionamento. Além desses fatores da convivência, a cistite, metafisicamente, pode surgir numa pessoa que teve algum contato íntimo traumático. Sem despojar-se das sensações ruins de uma relação dessa natureza, mesmo ela estando com quem gosta ou com alguém que para ter prazer, acaba sentindose mal depois do relacionamento. Apesar de ter sido uma boa relação, há um certo desconforto, que é fruto da projeção da experiência traumática. Para que essa pessoa não seja freqüentemente acometida pela cistite após suas relações sexuais, ela precisa desprender-se das sensações desagradáveis que ainda repercutem na sua intimidade; dificultando o prazer. Se o seu parceiro ajudar, sendo compreensivo e carinhoso, vai favorecer no processo de desprendimento das sensações ruins atreladas a sua sexualidade. Para obter a colaboração do parceiro é necessário ser sincera e expor seus sentimentos.
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Dividir com o parceiro as dificuldades encontradas na intimidade facilita o desbloqueio e a liberação do prazer, contribuindo para um bom desempenho sexual, o que intensifica o prazer de ambos. Outra causa metafísica da cistite é sentir-se responsável pelos erros cometidos pela pessoa amada. Do mesmo modo que a cistite, fisiologicamente, pode surgir sem o contato sexual, existem alguns casos que não se enquadram nas causas metafísicas apresentadas anteriormente. Trata-se de alguém que assumiu a responsabilidade pela vida de um ente querido, levando isso às últimas conseqüências. Como uma mãe que se sente responsável pelo caminho que seu filho vai trilhar na vida; ao deparar-se com os erros que ele comete, facilmente sente-se culpada pelo mal procedimento do filho. Geralmente, quando isso acontece, usa uma frase popular: “onde foi que eu errei?”. Isso demonstra que ela atribui a si o erro cometido pelo filho na vida adulta. Obviamente é bastante dolorido ver alguém querido se dar mal na vida, principalmente em se tratando de um filho. No entanto, alguém que se sente responsável pelos desacertos do outro agrava ainda mais essa dor. Punir-se por isso é um mecanismo de auto-agressão, causador de profundo abalo emocional, que pode até desencadear o sintoma físico da cistite. Quem se sente dessa maneira não está considerando ter feito o seu melhor, nem tampouco que não conspirou a favor desses absurdos que o outro comete em sua vida. Ao contrário, orientou-o para uma outra direção. Não seguir suas orientações foi escolha dele após ter-se tornado adulto, manifestando sua própria índole, que suplantou os bons conselhos maternos. Além disso, quando uma pessoa se pune pelos desacertos de um filho, por exemplo, demonstra que depende do sucesso dele para sua auto-aprovação. A falta de sustentação interna e a baixa auto-estima agravam esse tipo de frustração, pois isso gera a projeção no outro para a sua edificação interior. Jamais dependa do sucesso alheio como uma condição sine qua non para a sua realização pessoal. Dê o melhor de si para aqueles que estão sob sua tutela - os filhos -, no entanto, admita: cada um será dono de seu próprio destino. Por mais que você se empenhe em produzir neles uma boa conduta, haverá o momento em que vai depender somente deles aplicar seu bom exemplo ou tomar outro caminho na vida. Por isso, faça o seu melhor sempre para não se arrepender depois, nem tampouco se culpar no futuro. URETRITE Sentir-se irritado e chateado com as situações ao redor. A uretrite é uma inflamação do canal da uretra. Ela é mais comum nos homens, haja vista possuírem esse canal mais extenso que o das mulheres. A concepção metafísica da uretrite é basicamente a mesma da cistite. A diferença está na intensidade da irritação, provocada por fatos ruins que se desenrolam ao redor. Enquanto uma pessoa afetada pela cistite sente-se profundamente abalada, na uretrite os fatos conflitantes geram apenas um desconforto. Os homens não costumam se chocar tanto com as frustrações do ambiente familiar como as mulheres. Elas são mais sensíveis ao comportamento do parceiro, aos desacertos dos entes queridos e às intrigas no lar. Já os homens tendem a não se envolver profundamente com as situações pertinentes à casa; muitos chegam até a ficar alheios ao que se passa ao redor. Além disso, quando se chocam com um comportamento de alguém da família, os homens expressam imediatamente seus sentimentos, dando broncas ou falando sobre sua indignação. Esse comportamento atenua a irritação, por mais que eles se mostrem inflamados e sejam implicantes. Falando, não guardam para si o que sentem. As mulheres, por sua vez,
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costumam embutir o seu inconformismo, pondo "panos quentes" na situação. Esse comportamento intensifica a irritabilidade. Por fim, quando uma pessoa for acometida pela uretrite, a concepção metafísica apresentada na cistite contribui para a consciência de seu estado interior, possibilitando-lhe a compreensão daquilo que precisa ser reformulado em seu universo interior para conquistar a saúde do corpo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conquistar uma relação harmoniosa promove um dos maiores sabores da vida. A estabilidade emocional depende das condições afetivas da pessoa; essa, por sua vez, é mantida pela harmonia nos relacionamentos. Mobilizar-se para aprimorar sua relação, superando as divergências, promoverá grandes benefícios a si mesmo. Uma relação é mantida porque existem fatores positivos sustentando os laços que unem as pessoas. Por mais que existam situações desagradáveis ou mesmo conflitos na convivência, se a relação perdura é porque há algo bom e construtivo mantendo o elo entre o casal. Quando os pontos negativos superam os benefícios obtidos na parceria, a relação não se sustenta, ocasionando o rompimento. Portanto, se você ainda estiver com alguém, é importante considerar o que há de positivo nesse relacionamento que o faz estar com o outro. Esse aspecto passa desapercebido e muitas vezes é anulado durante os momentos de turbulência afetiva. As queixas do parceiro você conhece muito bem. Será que coisas boas do outro são também lembradas e consideradas por você? Durante um relacionamento vivenciam-se bons e maus momentos. Ainda que a relação não perdure, é importante considerar que existiram muitas ocasiões especiais vividas pelo casal. No entanto, as pessoas não saem de uma relação com essa consciência. Geralmente elas anulam as boas recordações, permanecendo ligadas às confusões, principalmente àquelas que provocaram a separação. Normalmente, as pessoas permanecem apegadas às confusões vivenciadas, projetam nos novos parceiros seus traumas afetivos, comprometendo os futuros relacionamentos. Muitas relações são rompidas prematuramente. As pessoas não estão muito dispostas a superar as divergências do convívio. Ao primeiro sinal de conflito, elas partem logo para a separação, deixando de resolver as pendências existentes entre o casal. Lamentavelmente, a separação tornou-se a primeira opção: um casal em crise. Ele não se propõe a resolver suas divergências e se reconciliar. Não adianta partir para uma nova relação; se você mantiver os mesmos comportamentos irá se deparar com iguais problemáticas. Pois existe em você um foco gerador dessas dificuldades apresentadas no atual relacionamento. Isso também ocorre entre amigos. Não existem mais os grupos de amigos que permaneciam unidos por longa data. Atualmente, quando alguém apresenta comportamentos estranhos, as pessoas simplesmente "viram as costas". Outrora os amigos se reuniam para ver o que estava se passando na vida do outro, e mobilizavam-se para, juntos, encontrar soluções. Atualmente as pessoas são mais exclusivistas. A sociedade moderna tornou-se muito competitiva e com tal dinamismo que não são mantidos os laços de amizade. Lamentavelmente, impera a frieza e o egoísmo, dificultando a aproximação e o relacionamento entre as pessoas.
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CAPÍTULO III - SISTEMA REPRODUTOR Antigamente a reprodução humana era compreendida de maneira mais filosófica do que científica. Hipócrates (maior médico da Antiguidade) acreditava que "sementes que emanavam de todas as partes do corpo do homem e da mulher se juntavam para formar o fruto". Aristóteles opinava que os fatores masculinos forneciam o movimento e os femininos forneciam a substância; o sexo do bebe determinado pelos fatores que predominassem. Os vastos conhecimentos existentes na atualidade sobre a produção humana, em sua maioria, devem-se às investigações realizadas nas últimas cinco décadas. Antes disso, as descobertas seguiam lentas. Em 1672 Graaf observou os nódulos linfáticos de um ovário e erroneamente interpretou que fossem ovos. O óvulo só foi compreendido em 1827, quando Von Baer traçou seu curso ao longo da tuba uterina até o útero. No tocante aos espermatozóides, eles receberam essa denominação porque se pensava, originalmente, que fossem "pequenos animais parasitas". Em 1853, a fertilização foi descrita apropriadamente como a entrada do espermatozóide no óvulo. Com o avanço tecnológico dos últimos cinqüenta anos a Medicina pode acompanhar o desenvolvimento do embrião durante toda a gestação. Atualmente a Medicina compreende que o sexo do bebe é determinado pelos cromossomos que fertilizam o óvulo, bem como as características físicas do homem e da mulher são definidas através das influências hormonais, que distinguem as características dos corpos masculino e feminino. Acreditava-se, também, que o interesse sexual apareceria no gênero humano na adolescência, quando o aparelho reprodutor estaria apto a funcionar, onde surgiam os primeiros sinais de bigode no rapaz, e a menina via seu corpo ganhar formas nitidamente femininas. Entretanto, a teoria freudiana refutou essa idéia muito difundida. Freud separa a vida sexual da função reprodutora. Segundo ele, a energia sexual do indivíduo baseia-se no desenvolvimento da libido. Freud descreveu que a libido se manifesta desde o nascimento, percorrendo um caminho em busca do prazer. São os desvios no desenvolvimento da libido na criança que causam as neuroses no indivíduo adulto. A negação da existência do prazer infantil provoca o recalque desses impulsos. A repressão da natureza infantil, no tocante à manifestação da libido, pode gerar traumas ou sentimentos de culpa, que interferem na vida sexual do indivíduo adulto. A libido designa a força motriz que induz as pessoas a agir no meio em que vivem e a ter prazer naquilo que fazem. E o instinto sexual, que não se limita aos órgãos genitais, tampouco relaciona-se exclusivamente com a prática do sexo. A libido é a vontade que mobiliza o indivíduo à busca do prazer, é a excitação para a realização daquilo que a pessoa gosta e aprecia. Ela se manifesta em forma de ternura, que cria laços de amizade e carinho, estabelecendo os elos sociais e afetivos entre as pessoas. O prazer proporciona satisfações positivas. As fontes de prazer são quase inesgotáveis nos seres humanos. As pessoas podem encontrar prazer em tudo o que fazem, como andar, dançar, alimentar-se, trabalhar, etc. O prazer mobiliza as energias básicas para a concretização dos nossos intentos. No âmbito da sexualidade repousa a capacidade criativa do ser humano. À medida que nos sentimos atraídos por algo ou alguma pessoa, imediatamente mobilizamos a nossa criatividade para estabelecer um contato ou aproximação com o alvo de nosso prazer.
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Na esfera da sexualidade, o ser humano atinge o êxtase da percepção de si. O orgasmo sintetiza o estado de felicidade, que não se mantém no tempo. Finda-se após a relação, exigindo que seja praticado mais vezes o sexo, para experienciar novamente esse estado agradável. Durante o êxtase, o estado normal de consciência é ultrapassado qualitativamente pelo orgasmo, atingindo a unicidade entre os níveis sensoriais, emocionais e sentimentais, promovendo uma felicidade momentânea. A estabilidade afetiva e o prazer sexual contribuem significativamente para a conquista da felicidade. Esses fatores são alcançados por meio do relacionamento. No entanto, o outro não proporciona a felicidade almejada por alguém; esta é conquistada pela própria pessoa, que mobiliza seus recursos internos e sua força de expressão para alcançar aquilo que almeja na vida. Ninguém tem o poder de fazer você feliz e realizado. Delegar esse ler ao outro é perder o referencial de si mesmo, conseqüentemente desconectar-se da fonte interna de onde se originam os atributos necessários para conquistar a própria felicidade. A harmonia com o ambiente e o bom relacionamento com as pessoas queridas são alcançados por meio da interação verdadeira do indivíduo com aqueles que lhe são caros. Ninguém consegue sentir-se bem diante do parceiro com anulação de si ou sufocando sua essência. Dar vazão à natureza íntima representa um significativo passo na conquista do bem-estar. Usar máscara ou ser formal nas relações afetivas é perder os conteúdos essenciais para a felicidade. O mesmo ocorre na intimidade sexual: a sensação do orgasmo é uma experiência individual; obviamente o outro desempenha um significativo papel para saciar a pessoa, mas ela não pode entregar-se a uma completa passividade. É necessário haver a interação para conduzir a intimidade de forma a atingir seu orgasmo. Quem só espera que o outro lhe proporcione prazer, sem participar ativamente daquele momento íntimo, facilmente se frustrará, tornando-se insatisfeito. A insatisfação sexual ou ausência de desejo estendem-se para as demais áreas da vida. Uma pessoa sexualmente frustrada compromete o prazer de viver, tomando-se indiferente para com as atividades que lhe proporcionavam grandes satisfações. Tão desastroso quanto o prejuízo na intimidade é a perda do sabor pela vida. O mesmo ocorre em relação aos bloqueios da sexualidade. Em se tratando dos impulsos sexuais, eles são muito intensos nos seres humanos. A atração sexual mobiliza o ser para estabelecer a aproximação com a pessoa que desperta o interesse sexual ou com um objeto de prazer. Movido por esse instinto, a pessoa supera suas dificuldades de personalidade, como a timidez, acanhamento, etc., aproximando-se do objeto do desejo. Por isso, quando os bloqueios prevalecerem sobre a intensa força de desejo e de atração, é porque os recalques que se abatem sobre a pessoa são repressores, com intensidade capaz de comprometer o bem viver. O âmbito da sexualidade humana representa uma via pela qual as pessoas podem superar suas dificuldades, ser criativas e espontâneas, expressando a natureza íntima. Quando essas qualidades do ser forem acrescentadas à realidade, elas contribuirão para a edificação de uma vida melhor, proporcionando felicidade e realização pessoal.
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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO É constituído por dois ovários, duas tubas uterinas, útero e vagina. A reprodução tem início com o amadurecimento de um óvulo, no interior do ovário. Na metade de cada ciclo menstrual esse óvulo é expulso para a cavidade abdominal e penetra na aba uterina, onde pode ser fertilizado por um espermatozóide.Se isso ocorrer, ele se implantará no útero, desenvolvendo-se como embrião; se não houver fertilização, o óvulo será eliminado menstruação. A experiência feminina tem características peculiares junto à intimidade do ser. A mulher desenvolve a capacidade do envolvimento. A natureza acolhedora é evidente na figura feminina. O grande desafio da mulher consiste na aplicação desses talentos do ser. Acolher o outro, envolver-se com as situações ao redor e até mesmo ceder à influência do seu próprio ego sem
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perder a integridade. Não reprimir-se, nem tampouco anular suas necessidades pessoais diante daqueles que lhe são caros. Existe uma tênue divisão entre envolver-se com as situações do ambiente e meter-se na vida dos outros. É muito difícil para a mulher ser indiferente para com as questões que a circundam. Geralmente, quando ela permanece alheia é porque existem conflitos internos; essa conduta é desencadeada pelas frustrações ou revoltas. A natureza feminina permite ao ser ampliar os limites da sua própria experiência; desprenderse dos conceitos pré-estabelecidos e das velhas crenças que integram o "eu consciente"; abrir mão da necessidade de controle e poder da situação, interagindo harmoniosamente com as pessoas com as quais convive. É se permitir sentir a vida, para obter maior percepção de si mesmo, aproximando-se cada vez mais da sua própria essência. Existe um ditado popular que diz: "Quem mais cede, maior fica. Isso representa que aquele que abre mão de seus valores psicológicos e se entrega àquilo que sente, torna-se pleno a cada instante. Ceder não significa viver na submissão que arrasta o poder para fora de si, numa ótica ilusória de que a satisfação pessoal advém dos outros; mas sim, ser pleno em tudo o que faz, dando o melhor de si para conquistar o sucesso e a realização pessoal na vida.” Ser mulher é dar vazão aos conteúdos do ser, como ternura e afetividade; esse procedimento nutre a mulher, tornando-a preenchida dos valores da alma. Ë necessário compreender as diferentes características de personalidade, respeitar os comportamentos dos outros, bem como dar a si o direito de ser de uma maneira única, mesmo que seu jeito seja completamente diferente dos seus entes queridos. É necessário preservar sua natureza íntima. Não queira que os outros se moldem a você, nem tampouco ceda às expectativas que eles fazem a seu respeito; preserve o seu próprio estilo. Melhor dizendo, não espere que as pessoas correspondam àquilo que você espera delas, também não sabote sua maneira de ser só para agradar aos outros. Reconheça se valor e respeite sua integridade. Não dependa da aprovação ninguém, valorize-se. A natureza feminina é mais interativa do que a masculina; por isso, a mulher é mais propensa a moldar-se ao homem e a sufocar a própria essência, adotando um estilo de vida que não e o seu. O maior desafio dela, na vida a dois, é não perder o seu referencial próprio. Várias mulheres se anulam para agradar aos outros, deixando de fazer o que gostam e têm vontade para cumprir com obrigações assumidas. Elas buscam mais o bom desempenho meio do que o respeito a si mesmas. FRIGIDEZ Bloqueios da mulher que a impedem de entregar-se ao ato sexual. A frigidez é a condição na qual a mulher não consegue atingir o orgasmo. Segundo o "estudo do comportamento sexual do brasileiro", coordenado pelos médicos Carmita Abdo e Edson Moreira Jr., que inclui 1.474 mulheres, a falta de orgasmo foi apontada por 30% das mulheres pesquisadas. As gerações antecessoras podiam até apresentar esse quadro de insatisfação sexual, mas não havia espaço para a mulher se pronunciar; elas se limitavam a proporcionar prazer aos homens. A mulher moderna está assumindo um novo papel social, igualando os direitos trabalhistas e até mesmo buscando o seu prazer sexual. A intimidade feminina tem sido amplamente discutida na imprensa.
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A ciência ainda não descobriu uma causa física que explique objetivamente a falta de orgasmo feminino. A Psicologia tem alcançado excelentes resultados, tratando os fatores psico-emocionais das mulheres que vão até os consultórios com esse tipo de queixa. Mesmo que a ciência médica desvende a causa orgânica da frigidez, as concepções metafísicas abaixo apresentadas são as condições internas desencadeadoras desse problema feminino. As causas metafísicas da frigidez não diferem daquilo que os terapeutas sexuais vêm trabalhando em consultório, pois os fatores emocionais e psicológicos impedem que a mulher alcance um bom nível de entrega no ato sexual, conseqüentemente, não atingem o orgasmo. Existem mulheres que nunca alcançaram o orgasmo nem por meio da masturbação. Essa condição é chamada de anorgasmia primaria. Isso ocorre porque elas não conseguem se despojar da educação familiar opressiva que associava o sexo ao pecado, que pregava que o ato sexual seria acompanhado de dor e desconforto para a mulher, e ainda que ela poderia ser difamada pela prática do sexo e até perder o seu autocontrole. Isso tudo ficou profundamente arraigado na mulher, de forma a comprometer a capacidade de entregar-se plenamente ao sexo. Por mais que queira experimentar todas as sensações do ato sexual, ela não consegue um bom desempenho perante seu parceiro, nem tampouco na prática da masturbação. Há sempre os repressores psico-emocionais que interferem nesse precioso momento, impedindo que a mulher alcance o êxtase. Já quando o orgasmo ocorre na masturbação, mas não é atingido na relação sexual com o parceiro, caracterizam-se traumas com a figura masculina. Um dos fatores que desencadeiam essa disfunção sexual é a mulher ter sofrido violência sexual, principalmente na infância. Isso gera um bloqueio difícil de ser superado. Porém, existe também o conflito com a figura paterna, geralmente causado na infância, por ter presenciado o sofrimento de sua mãe, provocado pelo domínio ou até agressividade do pai. Isso pode desencadear na mulher uma resistência em se entregar a um relacionamento, por medo de sofrer ou de perder o controle da relação. Outro mecanismo de defesa da mulher para não sofrer dentro do relacionamento é o de dominar toda e qualquer situação da convivência. No caso dessas mulheres, o orgasmo, inconscientemente, representa uma ameaça a sua condição de domínio da situação e a sua luta pela independência feminina. Pois o orgasmo é um estado de consciência no qual momentaneamente o ego não está no controle; assim sendo, as mulheres extremamente racionais e dominadoras reprimem o prazer. Obviamente, a mulher não é consciente de que sua conduta de vida impede que ela venha a ter o orgasmo no momento da relação sexual. Pois a falta de prazer é algo que a aflige muito e ela deseja solucionar esse problema sexual. Mas não vai conseguir enquanto não se reformular interiormente, aprendendo a incluir mais o parceiro em sua vida. E necessário "abrir seu coração" e sua intimidade para acolher ao homem que você escolheu para se relacionar. Não interessa quem comanda a relação, o importante é que ambos sintam-se bem juntos e tenham um bom acordo na convivência. Somente assim o prazer sexual e até mesmo a felicidade afetiva serão alcançados. Além desses, existem outros fatores metafísicos causadores da frigidez. A falta do uso de métodos contraceptivos ou a não confiança neles pode interferir no prazer da mulher, por causa do medo de engravidar.
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Muita liberdade sexual pode ocasionar a desvalorização das relações afetivas, bem como a banalização do ato sexual, levando a mulher a praticar o sexo de maneira automática, sem qualquer interação com o momento ou com o parceiro. E ainda, a expectativa e as fantasias da mulher para a sua “primeira vez” podem resultar em frustração, por ter uma relação bem diferente daquilo que ela imaginava. Se essa frustração não for superada com as próximas relações, a mulher ficará com a impressão desagradável do sexo, desencadeando sentimento de vergonha, inadequação ou raiva do parceiro. Incapaz de chegar ao orgasmo, a mulher geralmente sente-se culpada por não conseguir corresponder ao prazer que seu parceiro tem com ela. A culpa dificulta ainda mais o seu problema, pois provoca um clima tenso no início do ato sexual e a preocupação de ter que fingir um orgasmo que não consegue sentir, somente para não deixar transparecer ao parceiro a sua falta de prazer no sexo. É angustiante para uma mulher não atingir o orgasmo. Torna-se difícil para ela expor sua dificuldade, principalmente para seu próprio parceiro. Muitas mulheres têm uma vida conjugal durante anos omitindo sua falta de prazer. A frigidez é uma espécie de ferida da intimidade feminina, aberta a cada relação. O ato sexual passa a ser um dos momentos que ela tem que aturar na vida a dois. Sente-se usada pelo parceiro, como se fosse um objeto de prazer para o homem, quando, na verdade, o sexo representa uma das principais satisfações da vida. Algumas mulheres, no entanto, tentam sem sucesso muitas relações, pois acham que o problema está no parceiro e que não encontraram um homem "bom de cama". De nada adianta a busca desvairada do prazer, relacionando-se com muitos homens, pois o problema está nela mesma, que não consegue entregar-se com qualidade e intensidade ao ato sexual. Para vencer o bloqueio sexual que provoca a frigidez é preciso resolver muitas coisas em seu íntimo. Reformular seu conceito de sexualidade; despir-se dos constrangimentos acerca de seu próprio corpo; não esperar que o outro crie um clima propício para a sua liberação sexual. Tome a iniciativa, permita ser tocada e explore o corpo do seu parceiro, experimentando cada sensação agradável que o ato sexual pode lhe proporcionar. Por fim, sexo não se aprende; a melhor maneira de praticá-lo é esquecer tudo o que se ouviu falar a respeito e deixar que as sensações do momento a conduzam ao prazer. Talvez esses apontamentos não sejam suficientes para você ter orgasmo na sua próxima relação, mas a consciência das causas metafísicas aqui apresentadas, seguida desses primeiros passos para o prazer, vão libertando-a dos emaranhados emocionais e das dificuldades psíquicas, proporcionando-lhe condições para atingir o tão almejado orgasmo sexual. OVÁRIOS Criatividade feminina São órgãos pares que produzem óvulos depois da puberdade. Freqüentemente nos referimos a eles como os principais órgãos reprodutores da mulher. A atividade dos ovários é controlada pela hipófise. As principais funções dos ovários consistem no desenvolvimento e expulsão do óvulo feminino, bem como na produção de hormônios, cujos principais são o estrógeno e a progesterona. No âmbito metafísico, o ovário corresponde à capacidade criativa da mulher. Criatividade é a capacidade de administrar os imprevistos, encontrar maneiras de superar os obstáculos do cotidiano e alcançar os seus objetivos.
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Para que a criatividade se manifeste é necessário estar ligado ao presente, ser espontâneo e não temer errar, expondo-se livremente. Não se pode ter receio de ferir suscetibilidades nem tampouco ficar constrangido perante os outros. Quando a pessoa busca alternativas para solucionar as situações, ela está se abrindo para a manifestação de sua criatividade. As idéias que se tem acerca de como sanar um problema podem não resultar em soluções imediatas. Mesmo assim, é deixar que elas fluam espontaneamente, para que novas idéias possam vir, a fim de resolver a situação. Muitas mulheres se atêm mais à concretização de suas idéias do que à capacidade de tê-las. Isso faz com que se sintam frustradas por não conseguirem concretizar imediatamente seus intentos. Vale lembrar que nem sempre uma idéia é viável para aquele momento; isso não significa que se deva bloquear o fluxo criativo. Dentre tantas suposições podem surgir grandes sacadas. A criatividade é um ensaio para a inteligência. Ao nos tornarmos criativos damos abertura ao fluxo dos conteúdos internos, permitindo à inteligência emergir no consciente. Não se desenvolve a inteligência sem dar vazão à criatividade. No tocante à função física e metafísica dos hormônios produzido pelos ovários, destacam-se os seguintes aspectos: O estrógeno é responsável pelo controle e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários da mulher, tais como: o aumento de volume das mamas, a armazenagem de gorduras nos quadris e nas nádegas, a fixação de cálcio nos ossos, além do crescimento dos pêlos axilares e pubianos. Ele também promove o crescimento da mucosa que reveste a parte interna do útero. Metafisicamente a produção desse hormônio relaciona-se com a aceitação da feminilidade. A mulher que é bem resolvida na sua natureza feminina, que vai em busca de seus objetivos, sentindo-se segura de si e em condições de ser bem-sucedida na vida, mantém o nível de estrógeno em equilíbrio no organismo. Quanto à progesterona, ela diminui fisiologicamente a freqüência das contrações uterinas para favorecer a implantação do óvulo, caso ele seja fecundado naquele ciclo, dando início ao desenvolvimento do embrião. Além disso, a progesterona estimula o desenvolvimento das glândulas mamarias. Esse hormônio é responsável pela procriação na mulher. Metafisicamente, quando a mulher preserva sua natureza de ser, cultiva os laços afetivos com as pessoas da convivência, dedica-se a melhorar as condições do meio em que vive, sem perder o referencial de si mesma, solidificando seu caráter, suas taxas de progesterona permanecem dentro da normalidade. SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO Confusão mental Dificuldade de expor suas idéias. É um distúrbio que envolve a função do hipotálamo a hipófise, causando a ovulação crônica. Pode estar envolvido com a obesidade e a suspensão da menstruação (amenorréia) ou, em vez disso, surgir sangramento uterino irregular. Provoca surgimento irregular de pêlos no corpo. As mulheres afetadas por essa disfunção ovariana possuem uma boa capacidade criativa. Quando é para aplicá-la em benefício dos outros, imediatamente viabilizam excelentes idéias para sanar os problemas alheios; mas, em se tratando dos emaranhados que afligem a si mesmas, nada conseguem fazer para solucioná-los. Existem sentimentos ambivalentes nessas mulheres; elas sabem que podem fazer muito em benefício de uma situação, entretanto, não colocam em prática suas idéias. Pensam em diversas
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possibilidades, mas não conseguem concretizar nenhuma. Têm medo de errar, de ser criticadas ou reprovadas por aqueles que estão a sua volta. Há momentos em que não sabem o que fazer, num outro instante ficam repletas de perspectivas, querendo fazer tudo ao mesmo tempo. Falta-lhes o bom senso no emprego de sua capacidade criativa. A confusão mental é a maior responsável pelo bloqueio da criatividade. Não ficam atentas às situações presentes, deslocam-se ao passado, lembrando dos fracassos de outrora e imediatamente projetam-se para o futuro, preocupando-se com os resultados daquilo que fizerem hoje. Essa desordem dos pensamentos reduz sua concentração, dificultando a manifestação da sua criatividade. Organizar-se interiormente é indispensável para essas mulheres. Procurar fazer cada coisa no seu devido tempo; não se lamentar por tudo que fizeram ontem, nem tampouco se programar para o amanhã. O mais importante é serem presentes e atuantes na realidade. Deixar fluir livremente as idéias pertinentes aos fatos que se desenrolam a sua volta. Também não devem se culpar pelos problemas. O fato de não conseguirem solucioná-los não significa que são responsáveis por eles existirem. A culpa e a autocobrança agravam ainda mais suas dificuldades em lidar com a criatividade. O sintoma de sangramento uterino, comum nas mulheres afetadas pelo ovário policístico, revela o quanto elas estão perdidas e desorientadas mentalmente. Distantes de si mesmas e não saberem ao certo se devem mesmo fazer algo em benefício próprio. São tão reprimidas que não sabem ao certo qual o seu papel na vida. Ficam perdidas todas as vezes que vão fazer algo por si, ou quando tentam fazer as coisas do seu jeito. CISTOS DE OVÁRIO Criatividade sufocada. Culpa pelas idéias que deram errado. De modo geral, a denominação de cistos presentes no organismo refere-se à presença anormal de estruturas em forma de sacos, com paredes distintas e contendo serosidade ou outro material qualquer. Os cistos foliculares do ovário podem ser considerados como variantes anatômicas normais desse órgão. Caso eles se mantenham em pequenas proporções, não causam prejuízos algum ao ovário. Todavia, à medida que os cistos aumentam de tamanho, as células da parede do ovário se atrofiam sob a pressão do líquido, alterando o funcionamento e até aumentando o tamanho do ovário. Metafisicamente, os cistos de ovário representam a contenção da energia criativa. O recalque da criatividade pode ocorrer numa mulher que não se julga capacitada o bastante para criar algo de proveitoso para o seu meio, restringindo sua participação ativa no ambiente. Delega aos outros o poder de decisão. Não assume uma postura diante dos problemas. Quando se vê cercada por alguma dificuldade, recorre às pessoas do convívio para que solucionem as dificuldades que ela tem na vida. Trata-se de mulheres dependentes dos outros, que se sentem frustradas e sufocadas, não conseguindo manter um bom desempenho nas questões mais delicadas que surgem no seu caminho. Esse estado emocional foi desencadeado pelo fracasso das idéias; suas sugestões foram o principal fator desencadeador de uma série de transtornos para si e para os outros. Culpam-se pelo emprego indevido de sua criatividade e por todos os danos causados pelas idéias desastrosas que um dia tiveram. Hoje preferem não dar mais palpites nas situações, assim poupam-se de mais embaraços com suas sugestões.
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São inseguras, principalmente na frente dos outros. Pensam muito antes de dar qualquer opinião. Dependem da aprovação dos outros. Não querem se expor ao ridículo com idéias infundáveis, para não serem alvo das críticas dos outros. As maiores reprovações que alguém pode receber não são aquelas que advêm dos outros, mas sim, de si mesmo. Quando a pessoa começa a criticar suas próprias idéias, achar que é besteira de sua cabeça e que jamais aquilo dará certo, ela estará se reprovando, conseqüentemente, reprimindo o fluxo de sua criatividade. Não confiar na sua própria capacidade de administrar os obstáculos fragiliza as pessoas, tornando-as dependentes do apoio e da ajuda dos outros. Essas atitudes das mulheres provocam frustrações e isolamento e, metafisicamente, podem também causar problemas ovarianos, tais como formações de cistos. Para reverter essa condição interna e conquistar o bem-estar físico e emocional é necessário reconhecer o valor das suas idéias, permitir que elas fluam livremente, sugerindo-as diante de todos que estão a sua volta; permitir-se ser quem você é, não depender da aprovação dos outros, mas sim aprovar-se; sentir-se segura de si mesma e propor-se a tentar solucionar qualquer emaranhado da vida. Não permita que os resultados desastrosos obtidos no passado bloqueiem sua criatividade presente; deixe verter da alma os apontamentos que indicam soluções, ainda que elas não advenham de um primeiro palpite. Outros virão, aproximando você da solução dos problemas. Independente do desfecho de situação, o importante é participar do contexto. Esteja sempre do seu lado, nunca contra si mesma, para não se culpar de nada que você faça. A culpa advém de um posicionamento a favor dos outros e contra si. Por mais que no passado sua posição não tenha sido a contento dos outros, foi um posicionamento seu e isso tem um valor muito grande para si mesma. Não reprima sua força criativa, dê vazão a ela e seja autêntica. TUBAS UTERINAS Elaboração das idéias. Maneira como se expressa a criatividade. Anteriormente conhecidas como trompas de falópio, as tubas uterinas são dois tubos musculares flexíveis, em forma de cornetas, medindo aproximadamente 12 cm de comprimento. Formam uma espécie de canais que captam o óvulo assim que ele é liberado de um dos ovários, conduzindo -o em direção ao útero. É também onde ocorre a fecundação do óvulo. Metafisicamente, as tubas uterinas estão relacionadas com a maneira que a mulher utiliza para expressar suas idéias, os argumentos utilizados para dar consistência àquilo que sugere, a capacidade de convencer os outros, de traçar uma linha de raciocínio que fundamente sua criatividade, possibilitando os meios de pôr em pratica suas idéias, contando, inclusive, com a colaboração de todos. A maneira como a pessoa apresenta suas idéias é tão importante quanto ter grandes idéias. Uma boa apresentação de um ponto de vista é fundamental para conquistar a simpatia daqueles compartilham da mesma situação, bem como para contar com a colaboração deles no sentido de averiguar a possibilidade sugerida. Pode-se dizer que uma pessoa convincente transforma uma simples idéia em algo fabuloso, contagiando todos que estão envolvidos com o mesmo contexto, ao passo que a falta de habilidade de para expor a criatividade faz com que a pessoa tenha excelentes idéias, porém não consiga transmiti-las. Por melhor que sejam suas "sacadas", ninguém se motiva a averiguar aquela
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possibilidade, desperdiçando uma provável solução, somente porque ela não foi devidamente explicada, com uso de fortes argumentações. Para ser convincente é necessário confiar em si mesmo. As pessoas seguras e determinadas, que não dependem da aprovação dos outros, colocam-se por inteiro naquilo que estão criando. Não ficam acanhadas para dar sugestões, nem tampouco preocupam-se com as opiniões dos outros. Também não depreciam suas próprias idéias, imaginando ser tolice as alternativas que surgem em sua mente; elas confiam naquilo que pensam. Essa atitude é fundamental para que a pessoa tenha fortes argumentos, para apresentar uma possibilidade que subitamente surge em sua mente. Os problemas das tubas uterinas, metafisicamente, afetam as mulheres que não têm bom desembaraço para expor suas idéias aos outros. Têm medo de dar opiniões e ser criticadas. Quando vão sugerir algo, são subjetivas, ficam fazendo rodeios ao assunto e não colocam argumentos que mostrem o quanto suas idéias são cabíveis à situação. Ninguém fica convencido de que realmente vale a pena averiguar aquela possibilidade apresentada. O descrédito não é apenas dos outros, elas mesmas não ficam entusiasmadas a traçar um plano para colocar em prática seus intentos. Por melhor que sejam as alternativas desvendadas por elas, não viabilizam condições para concretizá-las. Falta-lhes determinação para realizar sua criatividade. São mulheres que não dependem somente da aprovação daqueles que as cercam, mas também são dependentes da colaboração de todos; pois não possuem auto-estimulação e nem tampouco sabem gerenciar suas próprias atividades no sentido de concretizar aquilo que criam. Há um fato curioso que freqüentemente surge na vida dessas mulheres: elas dão boas sugestões, que não são acatadas por ninguém do grupo. Depois de algum tempo, todos concluem que só há uma alternativa para solucionar o problema; curiosamente, é a mesma que elas tentaram falar anteriormente; porém, não conseguiram bons argumentos para convencer as pessoas do valor de suas idéias, que depois surgem como a única solução. Situações como essas são freqüentes na vida das mulheres que apresentam problemas nas tubas uterinas. Isso é causa de grande frustração e até mesmo revolta com as pessoas da convivência. Elas projetam suas frustrações nos outros, dizendo ser incompreendidas por todos, quando na verdade o maior problema não está na capacidade de compreensão dos outros, mas sim na dificuldade que elas apresentam de elaborar bons argumentos para as suas idéias. LAQUEADURA Influencia negativa na elaboração das idéias. É um método de esterilização no qual as tubas uterinas são obstruídas, impedindo que o espermatozóide encontre o óvulo, evitando a fecundação. O óvulo também não chega ao útero, é reabsorvido pelo corpo sem causar danos ao organismo. Toda modificação praticada no corpo físico interfere no estado emocional. A laqueadura, por sua vez, tem a vantagem de liberar a mulher para a vida sexual, sem a preocupação de uma gravidez inesperada. No entanto, a interrupção no deslocamento do óvulo gera uma dificuldade na elaboração da criatividade. É comum, após esse procedimento cirúrgico, a mulher começar a apresentar algumas dificuldades para explicar aquilo que está pensando. Geralmente suas sugestões não têm o mesmo desembaraço de antes. Passa a demonstrar uma certa confusão como se houvesse algum obstáculo para transmitir aquilo que está pensando.
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Esse estado é passageiro, visto que a habilidade de juntar fortes argumentos para reforçar suas próprias idéias não é perdida; apenas fica temporariamente reprimida. Com o tempo, tudo volta à normalidade. A mulher resgata o desembaraço para elaborar uma linha de raciocínio, voltando a ser convincente. O fluxo da criatividade pode ficar um pouco limitado, mas não desaparece. Quanto mais criativa for a mulher, mais rapidamente ela resgata esse potencial, que fica latente por curto período de tempo. Quando o casal discute qual será o método contraceptivo ao qual vão recorrer (ela fazer a laqueadura ou ele fazer a vasectomia; essa técnica consiste na obstrução dos canais deferentes que conduzem os espermatozóides dos testículos para a vesícula seminal), geralmente optam pelo procedimento mais viável, com menos custo financeiro. Questionam vários fatores, como a praticidade, a disponibilidade de uma das partes, e assim por diante; mas em nenhum momento observam as questões metafísicas desses procedimentos. Qual dos dois está mais apto a passar por uma retenção temporária da criatividade? Obviamente é aquele que mais se destaca na habilidade de convencer. Pois esse, mesmo passando por um procedimento cirúrgico, que retém a força criativa, conseguirá superar mais facilmente esse bloqueio, retomando brevemente o desembaraço para lidar com suas próprias idéias, concretizando a sua criatividade. INFERTILIDADE OU ESTERILIDADE (da mulher ou do homem) Sentir-se incapaz de sustentar uma situação. A esterilidade feminina pode ser decorrente de vários fatores como obstrução nas tubas uterina ou anormalidades na ovulação. Também os distúrbios do muco cervical e o estreitamento do orifício externo do colo uterino ou do canal cervical impedem os espermatozóides de penetrar no útero para alcançar o óvulo nas tubas uterinas. Já a esterilidade masculina é evidenciada pelo exame de espermograma, que aponta ausência total de espermatozóides ou diminuição significativa de seu número e de sua vitalidade (mobilidade). A infertilidade pode ainda estar relacionada a alterações cromossômicas, provocadas principalmente por doenças venéreas. As causas físicas da esterilidade podem estar na mulher ou no homem; porém, em alguns casos o problema ocorre com o casal. Por isso esse tema será abordado em conjunto. A concepção metafísica aqui apresentada refere-se a qualquer um dos dois que apresente esse problema físico. Quando o casal tem uma boa condição interna, mas a gravidez não acontece, isso ocorre porque no processo da vida existe um momento oportuno para a concepção de um novo ser. Ninguém tem poder suficiente para alterar isso. Sua chegada ao lar não depende exclusivamente do casal. Mesmo com o avanço da Medicina, que hoje conta com um instrumental moderno de técnicas e equipamentos, além de excelentes especialistas em reprodução humana, o êxito é alcançado em aproximadamente 70% dos casos. Os tratamentos esbarram em diversos fatores, tais como: "se o remédio funcionar", "se os óvulos amadurecerem no ovário", "se eles forem fecundados", "se o embrião se fixar no útero", etc. Os casais que recorrem a esses métodos enfrentam uma espécie de "maratona", cujos resultados são favorecidos pela ciência, mas não são determinados por ela. Tais resultados provam, assim, a falta de poder do homem para produzir a vida de outro ser.
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No âmbito metafísico, a infertilidade expressa o sentimento de incapacidade das pessoas de sustentar uma situação ou resolver seus próprios problemas, familiares ou profissionais. Preferem fugir das dificuldades, em vez de enfrentá-las. Geralmente dependentes dos outros, não conseguem ser auto-suficientes na vida. Não têm poder de decisão, falta-lhes determinação para concretizar seus objetivos. Fazem tudo o que é necessário, mas não concretizam seus objetivos, nem tampouco alcançam os resultados almejados. São pessoas que têm medo de assumir responsabilidades, facilmente acomodam-se a uma situação, mesmo que ela seja desagradável. Não mobilizam a criatividade nem fazem uso da determinação para alterar aquilo que incomoda no meio em que vivem. São cobradores e exigentes para consigo mesmos, mas não contam com o desembaraço necessário para resolver seus problemas. Isso gera insatisfações e frustrações que provocam baixa auto-estima. Na maioria dos casos essas condições internas se refletem mais na vida afetiva. As pessoas não têm habilidade para estabelecer laços afetivos duradouros, nem conquistar a felicidade no amor. Relacionam-se de maneira conflituosa; ciúmes e possessividade são comportamentos freqüentes nos seus relacionamentos. Em alguns casos, as pessoas conseguem manter relativamente bem a sua vida afetiva. No entanto, suas dificuldades internas refletem na carreira profissional. Seu desempenho no trabalho fica comprometido, dificultando alcançar a prosperidade. A falta de consistência interior, apontada como causa metafísica da infertilidade, faz com que o desejo de ter um filho seja muito intenso. Isso compromete o prazer sexual, pois o ato passa a ser encarado como uma "porta" para a chegada de um filho, e não como um momento de prazer do casal. As inúmeras tentativas frustradas podem gerar conflitos entre o casal, desestabilizando o relacionamento. Surgem às cobranças, o parceiro é visto como um reprodutor fracassado. Quando a situação chega a esse ponto, prejudica a harmonia e a estabilidade do lar, deteriorando os laços afetivos. Esse clima dificulta ainda mais a chegada do novo membro na família. Para reverter esse cenário da vida do casal, é necessário que os dois trabalhem na reformulação dos fatores internos, resgatem a harmonia na convivência e fortaleçam os laços afetivos. Não transformem o presente da vida, que é ter um filho, num pesadelo. Nem tampouco se dediquem aos meios para ter um filho de maneira neurótica. Façam o que for preciso para a concepção, sobretudo, mantenham-se fortalecidos interiormente. Baixem a ansiedade, mas não percam a confiança; no momento certo seu filho chega, por seu intermédio ou pela adoção. A vida tem seus mecanismos e ela sabe o que é melhor, ou ainda, qual o melhor momento para a chegada de um filho na vida do casal. Metafisicamente, é importante que a pessoa estéril resgate o seu desembaraço para lidar com as situações; por mais complicadas e embaraçosas que elas venham a ser, é preciso confiar na sua capacidade de resolvê-las. Corte os vínculos de dependências afetivas ou estabelecidas com os familiares. Seja determinado na vida. Mobilize-se para concretizar seus objetivos. Acredite, tudo está a seu alcance. Basta dedicar-se com amor àquilo que faz que os objetivos serão alcançados no momento oportuno. Em tudo na vida, e até mesmo para ter seu filho, faça SUA parte, que no momento mais apropriado a vida se incumbe de fazer a dela.
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ÚTERO Natureza feminina. Originalidade e espontaneidade. É o órgão da gestação e o principal agente de expulsão trabalho de parto; também promove a menstruação. Tem o formato de uma pêra achatada em sua parte mais fina. Essa parte mais delgada é chamada de colo do útero; a parte mais volumosa é conhecida como corpo do útero. Em seu estado normal, mede aproximadamente 7,5 cm de comprimento por 5 cm de largura. Fisiologicamente, quando o útero não está desempenhando sua principal função de gestação, permanece no corpo da mulher somente para promover a menstruação. No entanto, metafisicamente ele representa um importante referencial do ser vivo. A alma é a fonte da vida; sendo o útero o berço que embala a existência de um ser, ele representa a natureza íntima da mulher. As boas condições uterinas são preservadas por quem concretiza seus objetivos, realizando-se no ambiente em que vive, sem sabotar a originalidade e a espontaneidade. Cada um de nós é dotado de um estilo original, que não deve ser corrompido ao longo da vida. As orientações recebidas das pessoas mais experientes servem de diretrizes, mas nunca 3mo modelo a ser seguido na íntegra. Os conselhos acerca de como devemos proceder numa situação precisam ser ouvidos, mas a forma de proceder frente à situação tem que estar de acordo com nosso perfil. A espontaneidade é uma qualidade do ser que possibilita a vertente das qualidades internas. Caso uma pessoa venha a ser bem-sucedida por agir de uma determinada maneira, é porque foi autêntica. Ao copiarmos o modelo de sucesso praticado pelos outros, estamos deturpando o nosso jeito de ser e perdendo a oportunidade de desenvolver nossos próprios talentos. Afinal, podemos fazer as mesmas coisas que os outros, porém, com o nosso estilo. Os resultados obtidos serão praticamente os mesmos, acrescidos ainda do sentido de realização pessoal. Desse modo, preservamos a integridade, que é um conteúdo indispensável para a felicidade. Ao passo que deixarmo-nos moldar pelo meio em que vivemos gera a frustração que nos arrasta à infelicidade. Quem não confia em si mesmo facilmente perde a originalidade. Aquela mulher que não tem suporte interior para assumir seus próprios atos acomoda-se a seguir o roteiro apresentado pelos outros; assim, caso não seja bem-sucedida daquela maneira, terá a quem responsabilizar. Quando se estabelece uma convivência com alguém que se ama, compartilhando de uma vida em comum, é muito fácil moldar-se ao outro. Obviamente, é necessário haver uma adaptação de hábitos e costumes para manter a harmonia no relacionamento. No entanto, algumas mulheres levam isso a termo, reprimindo-se diante do parceiro. Essa conduta é porta para os insucessos afetivos. A anulação de si no relacionamento não fortalece os laços nem tampouco une os casais; ao contrário, desgasta o sentimento e distancia as pessoas. Entretanto, a autenticidade de ambos promove a verdadeira união e intensifica o sentimento, proporcionando a felicidade conjugal. Assuma um posicionamento diante dos outros, respeite o seu jeito de ser. Admita que você é parte integrante do meio em que vive, atue de maneira original e conquiste seu espaço na vida. Existe na realidade uma lacuna a ser preenchida com seus conteúdos. Caso você não se coloque nela, os outros interferirão no seu desempenho, invadirão esses espaços e até intervirão no seu mundo interior, exigindo que você se adapte ao modo estabelecido por eles. Não permita que os outros interfiram na sua maneira de ser e fazer a ponto de anularem sua essência. Fundamente sua vida nos valores internos; não se renda aos fatores externos, para não comprometer sua experiência pessoal.
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Não perca a oportunidade de viver intensamente sua trajetória. Cada gesto seu é uma sensação nova que você experimenta na vida. Sua manifestação representa o maior fenômeno na vida. A natureza solicita a todo instante sua interação com a realidade. A originalidade marca a sua presença no ambiente, melhora o seu desempenho e contagia todos que o rodeiam. PROBLEMAS NO ÚTERO (miomas e fibromas) Deixar-se moldar pelo externo. Não preservar sua natureza intima. O útero é estimulado diariamente por hormônios e desnudado mensalmente em virtude da menstruação. O colo do útero, por exemplo, é extremamente vulnerável ao surgimento de vários tipos de tumores, benignos e malignos. Dentre os principais tumores benignos destacam-se os miomas, que se formam a partir dos tecidos musculares do útero; e os fibromas, que são minores constituídos principalmente por tecido conjuntivo fibroso que compõe o útero. Metafisicamente, o útero é afetado quando a mulher se distancia das suas características básicas, assumindo posturas de vida que não correspondem a sua maneira de ser. Geralmente isso ocorre por ter sido muito criticada ou, ainda, por ter tido os piores resultados ao agir de acordo com seus princípios. Ao perder a originalidade, a mulher passa a viver em função do meio, moldando-se aos outros e assumindo papéis sociais ou familiares. Tenta ser uma esposa perfeita, uma mãe exemplar, uma amiga ideal, etc. Essa postura gera comportamentos que atendem aos modelos estereotipados pela sociedade; no entanto, ela não condiz com sua natureza íntima. Portanto, o desejo de agradar aos outros ou adequar-se à sociedade pode sufocar a essência do ser que habita em cada um de nós. Essa conduta reflete no corpo em forma de complicações uterinas. No mioma, metafisicamente a mulher culpa-se pelos transtornos vivenciados no emprego do seu próprio estilo numa determinada situação. Já no fibroma a mulher torna-se muito dura consigo mesma. Cobra de si uma conduta exemplar e não tolera os próprios fracassos. Por isso, é importante refletir acerca de sua condição de vida. Não exatamente o que você conquistou em relação aos outros ou bens materiais; mas sim, quanto à preservação da individualidade e o cultivo de suas características peculiares, visto que isso promove, metafisicamente, a saúde uterina e também a realização pessoal. Além do auto-abandono, convém avaliar também a maneira como você tem se relacionado consigo mesma, pois isso define a maneira como os outros vão tratá-la. Cada um recebe aquilo que cultiva no seu íntimo. Quem se abandona é esquecido; aquele que se anula, não é solicitado; a pessoa que não se valoriza, também não é valorizada, e assim por diante. Procure proporcionar a você mesma tudo aquilo que espera dos outros; desse modo, você estará se preenchendo interiormente, bem como proporcionando condições para receber daqueles que a cercam algo que já existe em si mesma. Assuma-se como mulher, com peculiaridades dignas de serem mantidas diante de quem quer que seja. Acredite, você é importante e especial. Caso os outros não tenham reconhecido os seus potenciais, valorize-se. Procure se relacionar harmoniosamente com todos que a cercam. Estabeleça os acordos da convivência de maneira a preservar seu estilo e manifestar seus sentimentos. Não espere que os outros preservem aquilo que é especial para você. Lembre-se, tudo o que você sente só existe em você, ninguém, por mais que lhe queira bem, é capaz de avaliar o quanto
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algo é importante para você, pois é você quem está sentindo. Por isso, não dependa exclusivamente da aprovação dos outros para realizar aquilo que é originalmente seu. Seja fiel a sua natureza íntima, preservando-a. Não seja aquilo que os outros esperam de você. Encontre uma maneira de se relacionar com o ambiente e as pessoas sem comprometer a espontaneidade. Metafisicamente, para resolver os problemas uterinos volte a ser quem você era no passado. Resgate suas próprias características, que foram deturpadas no curso da sua existência relacionamentos turbulentos e os papéis assumidos turvaram a percepção de si mesma, mascarando seus sentimentos; encontre-se e resgate sua originalidade. MENSTRUAÇÃO Renovação, desprendimento e aceitação da feminilidade. A menstruação começa na puberdade e continua até a menopausa, aproximadamente quarenta anos mais tarde. A menstruação marca o início de um novo ciclo da mulher. Ela surge porque não ocorreu a fertilização do óvulo. Durante o período de ovulação, existe uma orquestra de hormônios para favorecer a reprodução. É como se o organismo se mobilizasse para criar condições propícias à gravidez. Como ela não ocorre, o processo é revertido, dando início à menstruação. Com a menstruação surge uma significativa mudança no corpo da mulher. A menstruação representa um importante marco metafísico desprendimento e da renovação. Metafisicamente, ela expressa a necessidade do desapego das pessoas, das experiências vivenciadas, das próprias idéias formuladas, etc., dando abertura para o novo. A menstruação é uma experiência mensal no corpo da mulher que exercita sua habilidade de adaptar-se ao novo. A maneira como a mulher reage às mudanças na sua realidade vida, como a ruptura de um relacionamento afetivo ou, ainda, ser privada de usufruir de algo bom, vai influenciar no ciclo menstrual. Quando ela consegue fazer suas transições sem maiores danos emocionais, isso influencia positivamente nos ciclos menstruais. Já, quando as mudanças em sua vida são encaradas de maneira trágica, e a transição é feita à base de muitas turbulências, isso poderá interferir nos ciclos, causando os distúrbios menstruais. A experiência feminina desenvolve a habilidade para lidar com significativas transições na vida, facultando à mulher melhores condições para lidar com esses processos. O mesmo não ocorre com o homem; eles encontram mais resistência para mudar seus valores internos, alterar o curso de uma situação ou, ainda, superar um rompimento na relação com a pessoa amada. Geralmente a mulher tem mais fibra do que o homem para lidar com esses eventos. A experiência da maternidade, por exemplo, exige da mulher essa capacidade de profundo envolvimento, seguido do desprendimento. No início da gravidez ocorre uma espécie de fusão energética com o ser que está sendo gerado por ela. O elo entre a mãe e o bebe no útero é a maior integração que se pode alcançar com um outro ser. Durante a fase da gestação, o bebe torna-se praticamente parte do seu próprio ser. No parto, a mulher vivência uma grande ruptura. O bebe é praticamente arrancado dela e passa para seus braços. Esse processo só não é mais complicado porque a mulher é compensada com a presença do filho nos braços, e pode contemplá-lo a todo instante. Mesmo assim, algumas mulheres entram em depressão pós-parto, tamanho o abalo causado por esse processo. Mais tarde, quando ele sai de casa para seguir sua própria, trajetória de vida, longe da mãe, essa é mais uma grande mudança na vida da mulher: ver seu filho deixando o lar.
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A natureza exige da mulher uma grande fibra para suportar as grandes transições na vida. Com isso, ela torna-se hábil tanto para se envolver profundamente com alguém ou com uma situação quanto para desprender-se. No âmbito metafísico, a menstruação também está relacionada ao processo de desenvolvimento da sensualidade e da sexualidade femininas. Ela é um fator fisiológico marcante para a mulher, coroando sua condição feminina. Por isso, qualquer conflito em relação a sua própria natureza ou com a sexualidade poderá afetar o processo menstrual. PROBLEMAS MENSTRUAIS Rejeição da própria feminilidade. Dificuldade para lidar com as mudanças. A demora da primeira menstruação (menarca), os atrasos e os ciclos irregulares e as cólicas menstruais são os sintomas mais freqüentes entre os problemas menstruais. Metafisicamente são vários os fatores que podem interferir nos ciclos menstruais. Haja vista eles serem determiná-los por fatores hormonais, as súbitas mudanças de humor, os grandes choques ou abalos emocionais e, até mesmo o desejo ardente de engravidar podem provocar a alteração o ciclo menstrual. A menstruação não é bem recebida pela mulher que anseia engravidar; menstruar representa mais um fracasso na tentativa de ter seu filho. O contrário também afeta a menstruação: quando a mulher teme a gravidez, isso gera ansiedade, podendo ocasionar os atrasos menstruais. Geralmente esses fatores são circunstanciais e afetam apenas alguns ciclos, não caracterizando como freqüentes os problemas menstruais. No entanto, existem fatores metafísicos mais profundos na mulher que geram constantes problemas menstruais. São eles: a não-aceitação da sua condição feminina; encarar a menstruação como um problema, que a impede de usufruir algumas ocasiões que coincidam com o período menstrual. Ela passa a não ter boa referência dessas fases do seu calendário pessoal, bloqueando a integração consigo mesma. Esses conflitos da relação consigo são projetados nos relacionamentos inter-pessoais e afetivos, gerando bloqueios de entrega ao parceiro, bem como a dificuldade de aceitação das características dos outros. Uma adolescente que entra na puberdade trazendo em seu interior apego às sensações infantis, com medo do amadurecimento e das responsabilidades que envolvem essa nova fase poderá desenvolver várias complicações emocionais, conseqüentemente, menstruais. Alguns outros sinais são evidentes nas mulheres que não fazem uma boa transição da infância para a maturidade; elas apresentam expressões infantis na fala e no comportamento. Tudo aquilo que exige atitudes maduras de sua parte será prorrogado em virtude da sua imaturidade emocional. A orientação sexual recebida na adolescência contribui significativamente para a formação emocional da mulher. Informações exageradas em relação à higiene e com excesso de moralismo, como ter que lavar as mãos todas as vezes que for trocar o absorvente íntimo; ter que corrigir até a maneira de sentar-se na frente dos outros; não poder mais brincar com os meninos como antes, etc., são nocivas. Caso a adolescente, ao receber essas informações, dê importância a isso tudo, poderá reprimir sua espontaneidade e desenvolver a crença de que a menstruação é suja. Acreditando nisso quando se encontra menstruada, a mulher sente-se feia e suja, imediatamente procura isolar-se dos outros, até mesmo do próprio parceiro. A sensação de
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sujeira facilmente é projetada no sexo; a mulher passa a encará-lo como, impuro e selvagem. É comum essas mulheres apresentarem mania de limpeza também na casa. Para sanar os problemas menstruais é imprescindível que as mulheres reformulem sua concepção de feminilidade, aceitando sua condição de mulher. E, ainda, não façam tanto drama diante do novo. Aceite o fato de que na vida tudo tem um início, meio e fim. Encare o término de um ciclo de vida como o início de um novo processo que compõe a experiência humana. AMENORREIA Regressão na maturidade feminina. Apego a situações ou pessoas que foram marcantes na sua vida. A ausência de menstruação só é considerada amenorréia quando for superior a três meses. Isso em mulheres que mantinham os ciclos menstruais relativamente normais, ou que não estejam grávidas. Metafisicamente, a amenorréia é conseqüência de um retrocesso no amadurecimento emocional e sexual. Ela pode ocorrer decorrência de um rompimento dramático no relacionamento com a pessoa amada, ou a perda de um ente querido. Isso provoca um sentimento de rejeição, desencadeando a depressão. Ao se deparar com fatos que promovem drásticas mudanças no curso de sua vida, a mulher não procede de acordo com a existência da situação. Em vez de reagir com determinação diante das transições, nega a existência dos episódios, isolando-se em seu mundo interior. Prefere viver na ilusão de que aquilo não está acontecendo e tudo vai voltar a ser como antes do que encarar os fatos. Essa maneira de reagir aos acontecimentos não é uma atitude mulher madura, mas sim infantil. Ela começa a regredir comportamentos, apresentando posturas infantis. O organismo responde à condição de imaturidade emocional com a suspensão dos ciclos menstruais. A ausência de menstruação, fisicamente, pode ser apenas sintoma da anorexia nervosa. Esta, metafisicamente, é decorrente da não-aceitação da perda de controle sobre uma situação importante da vida da mulher, bem como da recusa dos fatos turbulentos que perturbaram a harmonia da convivência, causando profundo abalo emocional e muita tensão. Viver sob tensão constante também provoca a suspensão da menstruação. Em suma, a amenorréia está relacionada a complicações de ordem emocional, comprometendo o estado psicológico da mulher, bem como recusas da realidade feminina, e ainda pode ser causada pelo rompimento de uma relação com pessoas que são muito significativas para sua vida afetiva. Para reverter esse quadro físico é importante adotar novas posturas de vida que metafisicamente favoreçam na regularização dos ciclos menstruais. Aceitar a realidade, por mais dura que ela seja, permitirá a você constatar benefícios futuros; nessa vida nada é por acaso, tudo tem uma razão de ser. Mantenha a sua maturidade, reaja com igualdade aos episódios que se desenrolam ao seu redor. Em nenhum momento inferiorize-se ou sinta-se frágil diante dos grandes desafios. Seja forte, pois os momentos tempestuosos vão passar e a harmonia vai reinar novamente em sua vida. MENOPAUSA Maturidade emocional da mulher.
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A menopausa é uma das várias alterações naturais que ocorrem na mulher durante a vida. Está longe de ser uma doença; ela assinala o fim da capacidade reprodutiva. Ocorre porque os ovários vão deixando de produzir os dois principais hormônios que controlam a menstruação - estrógeno e progesterona. Não se trata de um processo repentino, ele pode durar de quatro a cinco anos. Durante esse período a mulher pode vir a ter menstruações irregulares, com intervalos cada vez maiores chegando a ficar vários meses sem menstruar e depois voltar a fazê-lo. Podem ainda ocorrer ciclos menores - a cada 21 ou 25 dias, por exemplo. É impossível determinar exatamente quando essa fase começará. Na maioria das mulheres ela ocorre entre os 45 e 55 anos. A falta dos hormônios femininos poderá ocasionar alguns sintomas no corpo, tais como ondas de calor, suores noturnos, insônia, redução do desejo sexual, irritabilidade, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual, etc. A menopausa representa o início de uma nova vida da mulher. Durante e após essa fase, a vida pode ser tão completa, agradável e produtiva como era antes. Para que essa transição ocorra com o mínimo de sintomas físicos, é necessário haver ama boa condição emocional. Não se deixe abater com o estigma da velhice, valorize-se como mulher. Assuma sua maturidade física e emocional. Sinta-se como uma mulher aprimorada pelas experiências vivenciadas. Não se sinta vazia, não se isole, nem se autodeprecie, julgando-se incompetente e incapaz. Lembre-se: você nunca esteve tão preparada para lidar com as situações da vida como se encontra hoje, depois de uma longa trajetória rica de experiências que lhe desenvolveram inúmeras qualidades como pessoa. Permita que essa bagagem positiva colhida durante toda sua vida fortaleça sua condição interna, afugentando qualquer pensamento depreciativo que surgir em sua mente. Acredite, hoje você é mais mulher do que nunca. Metafisicamente, os problemas decorrentes da menopausa são provocados pelo medo do envelhecimento, perda da identidade feminina, frustrações sexuais, sensação de fracasso como mulher, apego às derrotas do passado. Essas condições, além de tornarem a mulher infeliz, melancólicas e até deprimida com a chegada da menopausa, acentuam sintomas desagradáveis desse período, podendo até provocar a permanência desses sintomas durante muitos anos. Quando a mulher não possui uma auto-sustentação emocional e afetiva, torna-se dependente dos seus familiares. Geralmente menopausa coincide com o amadurecimento dos filhos e a possível saída deles da casa. Isso agrava ainda mais essa delicada fase que a mulher está atravessando em sua vida. À distância de um membro da família, ao qual se mantinha apegada, provoca um grande abalo emocional e até a perda da sua própria identidade. Esse estado interior intensifica o transtorno fisiológico da menopausa. Enfim, é possível ter uma menopausa sem crise, e isso só depende de você. VAGINA Prazer na vida e no sexo. A vagina é um canal muscular responsável pelo prazer da mulher. Possibilita a eliminação do sangue menstrual. Também desempenha um papel importante durante o parto. Na espécie humana os órgãos genitais não se limitam à reprodução. Eles proporcionam o prazer, que mobiliza as forças vitais, impulsionando o indivíduo à realização de inúmeras atividades. O
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prazer representa uma espécie de força propulsora da vida. Ele não se restringe ao ato sexual, também é obtido quando a pessoa realiza o que tem vontade. A realização na vida sexual contribui significamente para a edificação de uma personalidade sadia. Uma pessoa saciada sexualmente tem boa criatividade para os negócios, vive motivada e disposta, é prospera, otimista e tem tudo para ser uma vencedora na vida. O sexo promove um alto nível de satisfação, porém ele não é suficiente para realizar plenamente uma pessoa. Existem outros setores da vida que complementam, como a carreira profissional, os laços afetivos, familiares, etc. A frustração numa área da vida pode contagiar as demais. Por exemplo, os bloqueios da sexualidade repercutem negativamente no trabalho e nas relações sociais. Do mesmo modo os fracassos profissionais podem comprometer o desempenho sexual. Quem busca a realização pessoal somente por meio da sexualidade passa a viver em função do prazer, surgindo os desvios sexuais e até a promiscuidade. Uma pessoa promíscua é frustrada no trabalho, nas relações sociais, etc. Sua única satisfação é alcançada pelo ato sexual, por isso esses impulsos são desenfreados. O primeiro passo para você ser realizada sexualmente é aceitar seu corpo, não se envergonhar de nenhum traço que ele apresente. Pois o que promove um bom desempenho na intimidade não são as características corporais, mas sim a capacidade de se soltar e entregar-se ao prazer. O mesmo ocorre quando você for desempenhar alguma atividade na vida. Ë imprescindível a aceitação das suas dificuldades, admitir a possibilidade de errar. Afinal, a habilidade é adquirida na prática. Para aprender, é preciso sujeitar-se a fazer, pois a experiência é essencial. Desse modo, você sente prazer em tudo o que faz. Muitas vezes a insatisfação sexual da mulher está relacionada com o constrangimento e falta de aceitação do próprio corpo. Quando a mulher não se relaciona bem com seu corpo, reprovando algumas de suas características, fica acanhada e recatada. O pudor provoca vergonha e mal-estar durante o ato sexual, prejudicando o prazer feminino. Ele é causado pela crença de que o sexo é sujo e pecaminoso, podendo ferir a decência da mulher. Para manter o respeito próprio, a mulher não precisa abdicar do prazer sexual. Não é o fato dela ter relações íntimas que irá comprometer a sua decência moral e pessoal. É preciso ser consciente, fazer sexo seguro, com um parceiro decente, que seja escolhido por haver uma grande atração ou, melhor ainda, um sentimento afetivo; isso fará com que a relação não seja vazia, nem tampouco que a mulher se torne fútil, entregando-se a qualquer um só para ter alguém do seu lado, ainda que seja somente por alguns instantes. Nesse caso, sim, ela estará faltando com o respeito próprio. VAGINISMO Falta de soltura e entrega ao prazer. O vaginismo é caracterizado por dor na penetração causada pela contratura involuntária dos músculos vaginais. Metafisicamente, isso ocorre devido à tensão que dificulta o desempenho sexual. Também o medo de relacionar-se intimamente com o parceiro provoca esse sintoma desagradável, comprometendo o prazer. Existem alguns fatores desencadeadores desses estados emocionais que prejudicam o prazer. Dentre eles, destacam-se: insegurança afetiva, que faz da prática do sexo o maior suporte para o
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relacionamento; risco de uma gravidez inesperada; crença de que o sexo é impuro e pecaminoso; vergonha e acanhamento, etc. A dor também ocorre na mulher que foi muito machucada afetivamente pelo atual parceiro ou em antigos relacionamentos. Isso impede que ela se entregue livremente ao ato sexual. As carícias preliminares podem até ser estimulantes, mas acabam se tornando desconfortáveis na medida em que vai se desenrolando a intimidade. Para obter um bom nível de prazer no ato sexual, sem desconforto nem tampouco dor na penetração, é indispensável que a mulher esteja receptiva ao parceiro, que se sinta preparada para vivenciar uma intimidade com ele. Que ela considere a satisfação sexual um direito, não um compromisso de saciar o parceiro. RESSECAMENTO VAGINAL Despreparo para o prazer. No ressecamento vaginal a lubrificação é significativamente reduzida, ou simplesmente não existe. A lubrificação do canal vaginal facilita a penetração do pênis durante a relação sexual. No âmbito metafísico, a umidade das mucosas nasal, bucal, etc., corresponde ao preparo da pessoa para receber as situações da vida. Em se tratando do ressecamento vaginal, representa sentir-se despreparada para o prazer. Essa condição poderá ser fruto da imaturidade emocional. A mulher permanece presa às fantasias sexuais da adolescência, não assume uma postura adulta, que lhe proporcionaria as condições emocionais necessárias para alcançar a realização sexual. Existe um outro fator que poderá desencadear esse processo orgânico de ressecamento vaginal: é quando, por algum motivo, a mulher não se sente afetivamente aceita pelo parceiro. Não consegue se assumir no relacionamento. E como se não tivesse os requisitos sociais ou culturais para corresponder ao nível do parceiro. Isso gera um desconforto na mulher, o que reflete negativamente na intimidade do casal, comprometendo o prazer pela falta de lubrificação durante o ato sexual. Lá no seu íntimo essas mulheres não têm vontade de relacionar-se sexualmente. O próprio desconforto na penetração já desestimula a prática do sexo. Geralmente elas passam a ver o sexo como obrigação, para satisfazer o parceiro. Para haver uma boa lubrificação vaginal, metafisicamente é necessário sentir-se pronta para o sexo; digna e merecedora dos prazeres da vida. Adotar uma postura de mulher madura e preparada para o relacionamento e para o sexo. Não inferiorizar-se diante do parceiro. Assumir uma condição de igualdade perante as pessoas do seu convívio. COCEIRA NOS LÁBIOS VAGINAIS Expectativas frustradas em relação ao prazer ou ao parceiro. A leitura metafísica de qualquer tipo de coceira no corpo é a insatisfação. A coceira nos lábios vaginais refere-se às insatisfações sexuais ou aos comportamentos do parceiro. O maior desencadeador da insatisfação das mulheres são as expectativas que elas fazem acerca de sua vida sexual ou o comportamento do parceiro. Todas as vezes que elas se depararem com uma situação diferente daquilo que idealizaram para si, frustrar-se-ão. Resistir ao prazer também causa insatisfação. Há mulheres que não se permitem viver intensamente aquilo que lhes proporciona prazer na vida, como o próprio sexo. Têm medo de
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envolver-se mais profundamente com uma pessoa e depois vir a sofrer. Com isso, abstêm-se do prazer, tornando-se insatisfeitas sexualmente. O ato de coçar-se proporciona uma sensação de prazer No entanto, nem se compara a viver na íntegra a condição prazerosa. Desprenda-se dos bloqueios, liberte-se dos conflitos e não crie expectativas. Viva intensamente a relação íntima, para não ficar insatisfeita, causando o desagradável sintoma de coceira nos lábios vaginais. CORRIMENTO VAGINAL (leucorréia) Profundos ferimentos afetivos ou sexuais. É decorrente de complicações na parede vaginal ou uterina. Geralmente é provocada por micróbios que se instalam na região vaginal. Ou ainda, por deslocamento da mucosa que reveste o colo do útero. No âmbito metafísico o corrimento vaginal representa que a mulher está se sentindo ferida na sua intimidade afetiva. As decepções com as atitudes do parceiro não só abalam o sentimento por ele, como também machucam seu "coração", fazendo com que a mulher sinta-se profundamente magoada no relacionamento, comprometendo o seu desempenho sexual. Torna-se difícil para ela entregar-se livremente ao ato com aquele que tanto desagrado tem lhe causado. Também, quando a mulher sai de uma relação em que foi profundamente "machucada" com o desfecho, pode gerar bloqueios afetivos e sexuais. O emocional abalado deixa o corpo vulnerável à proliferação de bactérias no canal vaginal. Para reverter esse quadro físico de corrimento vaginal, bem como conquistar melhores condições afetivas, é necessário superar os ferimentos causados na relação, proceder de forma a não permitir que ocorram novos episódios que agridam sua intimidade, respeitando sua condição afetiva e não deixar que o parceiro a trate como bem quiser. Mesmo gostando muito dele, não perca o amor próprio; respeite-se para ser respeitada. Não aceite os desagrados somente para estar ao lado da pessoa amada. Ame-se o suficiente para não se sujeitar aos absurdos da convivência ou do comportamento do outro sem fazer nada para evitar que aquilo continue afetando-a. Lembre-se, você merece ser feliz. Mas para conquistar a felicidade afetiva é preciso alcançar a harmonia no relacionamento.
MAMAS (glândulas mamárias) Feminilidade e afetividade. Capacidade de entrega e doação . As glândulas mamárias são responsáveis pela produção do leite necessário para a amamentação. Os hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) exercem controle sobre o crescimento e desenvolvimento das mamas. Elas sofrem pequenas variações no volume durante o ciclo menstrual, pela elevação ou queda nas taxas desses hormônios. No período pré-menstrual, por exemplo, ocorre um discreto aumento das mamas. Logo após a menstruação elas voltam ao tamanho normal. A mulher percebe essas alterações, que geralmente são acompanhadas de aumento de sensibilidade e até de dores.
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Durante a gravidez, o desenvolvimento das glândulas mamarias é mais intenso, devido à grande elevação nas taxas dos hormônios estrogênio e progesterona, preparando-as para a lactação. Metafisicamente, as mamas são referenciais da feminilidade. É como se elas representassem a identidade feminina. A estima da mulher baseia-se em grande parte nas características das mamas. O volume, os contornos e a sustentação dos seios exercem significativa influência emocional na mulher, promovendo o sentimento de adequação ou inadequação. As mamas refletem a coragem e o vigor da mulher para agir no meio em que vive. Sua localização no peito, à frente do timo, que é considerado pela Metafísica como órgão do sentimento de amor, faz com que as mamas sejam referenciais da afetividade e manifestação da ternura. Quando a mulher preserva sua meiguice, é espontânea manifestar aquilo que sente por alguém, bem como mobiliza-se por pessoas queridas, metafisicamente, ela cultiva a saúde mamaria. A afetividade é uma das grandes qualidades femininas. Por isso, a natureza da mulher é mais acolhedora, ela prioriza o envolvimento e a dedicação aos entes queridos. A dedicação é uma qualidade de quem ama. O sentimento nos move em prol da pessoa amada, promovendo a colaboração e a participação ativa na vida do outro. Com isso, aproximamo-nos de quem amamos e fortalecemos os laços afetivos. Dedicar-se a alguém especial é realizar-se afetivamente. É importante salientar que o excesso de dedicação poderá sufocar o outro e até mesmo atrapalhar o desenvolvimento das habilidades dele. Além do fato de causar para si o autoabandono. É comum a mulher mobilizar-se a favor dos outros e esquecer-se de si mesma, vivendo em função daqueles que a rodeiam sufocando sua essência. Não se pode esquecer que você é a fonte do amor que sente por alguém. Por isso, anular-se é romper consigo, gerando a carência afeava. Quando isso acontece, a mulher passa a depender da aceitação e da aprovação dos outros. Faz tudo para ser reconhecida por eles e ser tratada afetuosamente. A lacuna afetiva só será preenchida quando a mulher voltar si mesma e resgatar sua autoestima e o amor próprio. Tudo o que você fizer integrada a si e movida pelo sentimento de amor alcançará os melhores resultados na vida. FLACIDEZ DAS MAMAS Falta de sustentação interior. Perda da confiança. No âmbito metafísico, a flacidez das mamas representa que a mulher perdeu seu próprio referencial afetivo, tornando-se dependente afetivamente dos outros. Ela vive em função das pessoas, fazendo mais do que cabe a si. Extrapola nas atividades para agradar aos outros para obter o reconhecimento e sentir-se aceita e integrada ao meio. Seu desempenho nas atividades e a prestatividade tornam-se indispensáveis no relacionamento afetivo. Assume a maioria das atividades do lar para sentir-se importante para as pessoas. Ela não tem o auto-reconhecimento suficiente, por isso depende daquilo que faz para sentir-se valorizada e amada. A confiança em si encontra-se extremamente abalada. Sente-se insegura perante os entes queridos. Não é capaz de tomar decisões a seu favor e disponibilizar um tempo para si mesma.
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Quando faz algo em benefício próprio, geralmente culpa-se ou fica com medo que o parceiro não goste, e que isso venha a estremecer o relacionamento. A falta de segurança da mulher faz com que ela busque apoio no parceiro, sujeitando-se aos caprichos dele ou a alguns dos fatores da convivência que agridem sua natureza. Não há necessidade de extrapolar na dedicação para agradar o outro. Procure ser mais fiel a suas necessidades, pois assim você estará fortalecendo sua segurança interior, tornando a relação harmoniosa, e não uma dedicação neurótica. Reverta essa condição de vida não somente para acabar com a flacidez das mamas, mas para evitar que ela continue evoluindo prematuramente. A mudança dessas atitudes colabora principalmente para a conquista da felicidade afetiva e para a realização pessoal na vida. Acredite, você também é importante na vida daquele que lhe são caros. Não pelo que você faz por eles, mas pelo que representa na vida deles. Assim como eles são importantes para você, sua presença na vida dos outros é muito significativa. Caso seu parceiro não seja capaz de admitir isso, não significa que você tenha que provar seu valor, empenhando-se em fazer tudo por ele. Pois se ele não tiver capacidade de reconhecer você como uma pessoa importante na vida dele, não serão suas dedicações exageradas que irão despertar isso nele. Não seja mártir da família, anulando-se para manter a ordem no meio. Encontre um espaço para realizar suas vontades e viver sua própria vida. Assim, você ficará bem consigo mesma e conseqüentemente terá melhores condições para entregar-se a quem ama. Seja você em tudo o que fizer, e não alguém com o compromisso de realizar as obrigações para agradar os outros. Encare os afazeres como opção, sem o peso da obrigação. Isso fará você sentir-se melhor na vida e no amor. COCEIRA NAS MAMAS Insatisfação com a dedicação ou forma como é tratada pelos outros. Metafisicamente, a coceira nas mamas, em primeira análise, representa um descontentamento por não dedicar-se com a mesma intensidade do sentimento, não fazer tudo aquilo que tem vontade para aqueles que lhe são caros. É a negação da vontade de entregar-se à pessoa amada ou dedicar-se intensamente a uma situação da vida. No entanto, a causa metafísica mais freqüente desse sintoma é a insatisfação da mulher com o que tem recebido das pessoas, principalmente do parceiro, por ele não ser como esperava que fosse ou não fazer por ela aquilo que desejava dele. A frustração de não ser amada, valorizada ou considerada alem de suas expectativas figura entre as principais causas metafísicas da coceira nas mamas. Geralmente as mulheres se iludem, achando que, de uma hora para outra, seu parceiro vai melhorar a forma de tratá-la sem que nada precise fazer para isso. Elas imaginam que é só cumprir com suas obrigações que ele vai mudar sozinho. Raramente isso acontece, se elas não os orientarem e expressarem suas queixas. Ainda assim, convém lembrar que a transformação dos outros dependerá exclusivamente deles. Por mais que você se dedique a esse objetivo, não espere uma completa mudança. Muitas vezes, basta ele melhorar o jeito de tratar você que já é suficiente para harmonizar a convivência. Cada um tem sua própria maneira de expressar aquilo que sente. Em muitos casos, as mulheres desejam ser tratadas a sua própria maneira, por isso não consideram a forma que o parceiro, por exemplo, a trata. Afinal, aquela pode ser a forma que ele tem de expressar o que sente.
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Caso o jeito dele não atenda aos seus anseios, não fique alimentando ilusões, parta para a ação. Ensine-o sobre posturas do relacionamento que talvez ele nem imagine serem necessárias ou simplesmente desconheça, por não ter aprendido a arte de conviver harmoniosamente com quem ama. Não crie tantas expectativas, pois elas distanciam você da realidade, gerando insatisfações. Procure agir com ternura, manifestando todo o seu sentimento e expressando suas vontades, sem tantas cobranças. Lembre-se! Cada um dá aquilo que tem em seu coração. Não se pode esperar do outro algo que não existe nele. AMAMENTAÇÃO Capacidade de doação. Amamentar é um ato de doação e um gesto de ternura praticados pela mulher. Desenvolve a capacidade de dedicação e desenvolvimento afetivo. A experiência da maternidade, em especial a amamentação não se restringe na relação com o bebê, estende-se além dos laços mãe e filho; proporciona condições para a mulher superar seus bloqueios que a impedem de integrar-se harmoniosamente com o meio e com as pessoas amadas. Ë uma oportunidade valiosa para a mulher se resolver afetivamente, transpor os traumas dos relacionamentos passados e resgatar a ternura em suas relações afetivas. O aleitamento materno no primeiro ano de vida do bebê, além de ser importante para a formação de um organismo saudável, promove fortes vínculos afetivos com a figura materna, fortalecendo as bases emocionais da criança. Para a mulher que amamenta, não há nenhum transtorno orgânico, e os benefícios emocionais desse gesto contribuem para o aprimoramento afetivo. Ela não deve perder essa preciosa experiência para preservar a liberdade, que não é prejudicada mesmo com a freqüência da amamentação. Além disso, o prazer existente nesses momentos com o bebê é inenarrável; digno até de ser curtido intensamente. Afinal, essa é uma fase relativamente curta frente aos benefícios emocionais para a vida da mulher. Suspender o aleitamento por banalidades, como a inconveniência por questões estéticas, ou por achar antiquado, resulta num grande prejuízo afetivo para a mulher. Geralmente, o gesto de quem deixa de amamentar prematuramente, no âmbito metafísico, revela a intensidade dos bloqueios afetivos e a dificuldade de entrega e dedicação. Nesse caso, o maior prejuízo da mulher é perder a oportunidade de superar seus bloqueios, deixando-se vencer por eles. Em muitos casos isso ocorre inconscientemente, ou seja, a mulher não quer parar de amamentar, mas falta-lhe o leite. Isso não tem nada a ver com o gesto opcional, cujas causas foram apresentadas anteriormente. A falta do leite materno, metafisicamente, reflete a repressão Já natureza feminina, decorrente de traumas nos relacionamentos tanto com a atual família quanto com os pais. São mulheres muito complicadas nas relações afetivas; carentes e mal-amadas. Solicitam demasiadamente, mas não se dedicam adequadamente a quem amam. Querem que as pessoas ao seu redor façam tudo por elas, atendendo a seus caprichos. Pode-se dizer que são imaturas emocionalmente e mimadas. É importante que elas desenvolvam a arte de se relacionar, vendo no parceiro, por exemplo, um companheiro na jornada da vida, e não alguém que deva viver em função dela e o único responsável por sua felicidade e realização pessoal.
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É importante integrar-se mais aos outros e não ficar esperando que o mundo e as pessoas girem em torno de você ou atendam a seus anseios. É importante viver em comunhão com os outros, e não querer que eles vivam em sua função. MASTITE Conflitos durante a dedicação. A mastite é uma inflamação das mamas. Durante as primeiras semanas da amamentação, ocorrem pequenos ferimentos causados pela força da sucção que o bebê faz para se alimentar. Essas pequenas fissuras deixam as mamas vulneráveis à infecção das bactérias que provocam a mastite. Metafisicamente, a mulher apresenta certa resistência à maternidade. E muito dolorido para ela ser mãe naquele momento da vida. Os transtornos que tem que enfrentar com a chegada do seu filho geram na mulher um sentimento de arrependimento ou desconforto, paralelo ao amor por ele, que existe e também é muito forte. Na verdade, trata-se de um conflito entre o amor pelo filho e as turbulências do seu nascimento. Para sanar esse conflito, acredite nos mecanismos da vida. Tudo o que lhe acontece é para um bem maior, ainda mais ter um filho. A natureza provê condições para que as necessidades sejam supridas. Para viver, tem sempre um jeito. As soluções aparecem na medida em que são necessárias. Haverá sempre uma opção para resolver qualquer tipo de crise. Acredite, a vida conspira a seu favor, não fique contra ela. Há, no entanto, mulheres cuja realidade é totalmente favorável ao nascimento do filho. O casal está em harmonia, as condições para receber o bebê são boas. Mesmo assim, são afetadas pela mastite. Dois fatores metafísicos são desencadeadores dessa condição física; um deles é a projeção dos conflitos com sua própria mãe, o outro é a dificuldade de interação com o filho. Durante o período de amamentação, também pode ocorrer a projeção dos sentimentos de revolta que a mulher alimenta em relação a sua própria mãe. Haja vista estar vivendo a experiência materna, isso favorece a manifestação da indignação pelas situações vivenciadas com sua mãe, que ainda não estão emocionalmente resolvidas. Esse é o momento oportuno para a mulher que alimenta mágoas da própria mãe perdoar e se libertar desse sentimento nocivo ao seu próprio ser. Talvez, sendo mãe, você possa compreender as dificuldades que sua mãe enfrentava e reconhecer as fraquezas que a levaram a magoá-la tão profundamente. A verdade é que isso está em você e pode ser superado nesse momento. Não vale a pena manter na bagagem afetiva essas mágoas. Despojar-se delas contribuirá significativamente para a sua própria felicidade. Há uma outra causa metafísica da mastite que ocorre durante a amamentação; consiste no conflito entre a mãe e o filho. É difícil conceber tal situação entre os dois, pois ainda não houve episódios entre eles que justifiquem ou demonstrem existir tal conflito. Mas com o tempo de convivência, quando o bebê crescer, isso se tomará evidente com a difícil relação entre mãe e filho. Obviamente isso ocorrerá quando o filho for adolescente e até adulto. Nesse caso, convém aproveitar o instinto materno, que gera um intenso vínculo com o filho, para transpor as divergências entre os seres que se encontram juntos para viver lado a lado durante um grande período da vida de cada um. A mastite também pode ocorrer fora do período da amamentação, por diversas causas; não se trata de uma condição física restrita ao aleitamento. O surgimento de abcessos nas mamas é uma forma de mastite.
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Metafisicamente, refere-se a um estado de inconformismo e até irritação por ter se dedicado intensamente a alguém ou a uma causa, e ver seus objetivos fracassados. Após constatar que não adiantou nada ter feito tanto, que foi tudo em vão, a mulher poderá ficar profundamente chateada com o desfecho da relação ou da situação, somatizando no corpo a mastite. Para reverter esse quadro emocional é importante compreender que na vida nada é em vão, tudo é uma experiência. Você cresceu enquanto se dedicava. Conquistou habilidades, despertou a afetividade e aprimorou sua capacidade de relacionar-se. Caso os resultados esperados não tenham sido alcançados, considere o quanto você ganhou interiormente. NÓDULOS MAMÁRIOS Bloqueios afetivos. Nódulos são caroços ou protuberâncias que podem surgir nas mamas. Sua presença não deve ser ignorada pela mulher, requer uma imediata avaliação clínica. Podem ser apenas um cisto, um tumor, etc. Apesar do choque que a mulher leva ao identificar, pelo toque, a presença de uma massa sólida, a maior parte dos tumores mamários são benignos. Mesmo assim, a avaliação clínica é indispensável. Metafisicamente, o surgimento de nódulos mamários, de qualquer natureza, mesmo benignos, representa os bloqueios da mulher na manifestação da ternura. Quando ferida afetivamente, a mulher se retrai, embutindo seus sentimentos. Esse comportamento a impede de resolver aquilo que a afligiu nos relacionamentos afetivos, gerando bloqueios que refletem nas futuras relações. A mulher perde sua qualidade interativa, que sempre foi evidente nos seus envolvimentos afetivos. Geralmente adota uma aparente frieza e certa indiferença para lidar com as questões .pertinentes ao seu sentimento. Esse é um mecanismo de defesa para evitar mais decepções com as pessoas. É como se criasse uma espécie de couraça energética, na região do peito, estendendo-se à face, que evidencia seus bloqueios por meio de um semblante rude ou amargurado, causando uma antipatia nas pessoas, à primeira vista. Passa a ser vista como alguém severo, mas na verdade, trata-se de uma mulher ferida na afetividade, que se esconde atrás de uma máscara para evitar envolvimentos e se machucar emocionalmente. Sua atitude racional é um mecanismo de defesa para distanciar os outros, para não se integrar afetivamente e sofrer novos abalos. O bloqueio na manifestação da ternura nas relações interpessoais gera dois tipos de comportamentos. Um deles é o sizudismo, a frieza e a rudez. O outro, no entanto, é a dependência, insegurança e até possessividade com relação ao parceiro. Nesse caso, ela projeta na presente relação toda a sua expectativa de obter a felicidade afetiva, para suprir as carências dos antigos relacionamentos. Passa a viver em função do relacionamento, abandonando outras áreas da vida, como o trabalho, a família, dedicando-se exclusivamente ao parceiro, como se somente ao lado dele pudesse ser feliz e realizada na vida. A dedicação é tão exagerada que a torna uma mulher ingênua em relação a ele. Não enxerga alguns fatores altamente nocivos à relação devido ao desejo ardente de ficar ao seu lado. Sujeitase a várias situações desagradáveis oriundas do comportamento do parceiro, mas não faz nada para evitar que ele proceda daquela maneira, só para não correr o risco de perdê-lo e sofrer tudo novamente.
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TUMORES MALIGNOS Há aproximadamente vinte anos, o câncer de mama era considerado uma doença que atingia mais às mulheres das classes média e alta da sociedade. O estilo de vida que expõe essas mulheres a poluentes, produtos enlatados que contêm substâncias cancerígenas, alimentação rica em frituras e gorduras, etc., bem como a vida sedentária, são prováveis fatores desencadeadores do câncer de mama. Atualmente, a população de mulheres com baixa renda começa a ser igualmente afetada porque adquire hábitos de exposição semelhantes aos das mulheres de classe social mais elevada. O diagnóstico precoce ainda é um dos principais fatores da cura. Identificado o tumor em fase inicial, aproximadamente em 80% dos casos a cura é possível, sem a extração total da mama. As cirurgias de remoção dos tumores em fase inicial podem comprometer apenas uma pequena parte na mama (cerca de um quarto). Ainda que seja inevitável a extração da mama, existem recursos auxiliares na Medicina para a reconstrução, e até prótese de silicone. Sobretudo, a vida da mulher é preservada. Visto que o diagnóstico prematuro do tumor possibilita a utilização de métodos clínicos mais brandos, não se deve ser displicente com a própria saúde. Não deixe passar nenhum sinal diferente nas mamas; imediatamente, após identificá-lo, procure um médico. No âmbito metafísico, as condições internas desencadeadoras do câncer de mama referem-se a profundas mágoas afetivas provocadas pêlos episódios vividos com a família ou com parceiros, que geraram profundas mágoas, fazendo com que a mulher reviva com freqüência os ferimentos emocionais. Os traumas no relacionamento tornaram-se um marco em sua vida, pois, depois disso, a mulher nunca mais foi à mesma em sua vida afetiva. Intensos bloqueios impedem-na de ser feliz e realizada afetivamente. Não consegue se doar a alguém querido. Torna-se uma mulher cismada, com medo de ser enganada por quem gosta. Permanece sempre na retaguarda; a frieza e a indiferença são acentuadas nas relações afetivas. Algumas mulheres que apresentam esses bloqueios evitam vínculos afetivos, não gostam de estabelecer relações mais profundas. Acabam por se empenhar no trabalho como sendo seu reduto de realização, para compensar as frustrações emocionais. A dedicação profissional faculta a essas mulheres o sucesso na carreira. Esses resultados promissores aliviam a carga emocional gerada pêlos fracassos no amor. Outras mulheres, no entanto, mergulham "de cabeça" numa relação, provocando os excessos de dedicação a uma só pessoa, como foi melhor explicado anteriormente. Pode-se dizer que a condição metafísica do câncer de mama corresponde às mesmas dos tumores benignos; no entanto, com maior intensidade de abalo emocional. Para reverter esse quadro, metafisicamente é necessário empenhar-se no desprendimento dos episódios nocivos de sua trajetória afetiva. Não reprima a ternura e a docilidade. Mobilize-se em prol das pessoas queridas. Lembre-se que é você quem mais ganha com os gestos dirigidos às pessoas queridas, pois a dedicação possibilita a manifestação no universo consciente do sentimento de amor que existe em você. Manter um bom nível de interatividade no relacionamento afetivo é um conteúdo essencial para fortalecer as bases emocionais, que alavancam a mulher para a felicidade e a realização pessoal.
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Caso você seja uma daquelas mulheres que projeta no parceiro todas as suas expectativas amorosas, cuidado! Isso, além de esgotar sua tolerância na dedicação exclusiva a ele, também gera em você comportamentos de cobrança excessivos e apego exagerado, que desgastam o relacionamento. Acorde para viver um amor consciente e acrescido a tantos outros fatores da vida que também lhe proporcionam conteúdos afetivos, como o envolvimento com outros membros da família, sua carreira profissional, etc. Promova envolvimentos amorosos baseados naquilo que você sente, e não no que o outro pode lhe proporcionar na vida. Nada vale a pena se não corresponder ao seu sentimento. Sua felicidade depende daquilo que você sente, e não do que uma relação propicia. Não deixe a vida passar sem que você aprecie as delícias de amar e estar bem próxima a seu amor. Quem ama encontra o maior sentido da vida, promovendo força e vigor para realizar tudo o que fizer parte de sua trajetória na existência humana.
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SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO É constituído por dois testículos, vesícula seminal, próstata e pênis. Os espermatozóides, formados no testículo, são os constituintes essenciais do líquido seminal. Eles são armazenados no epidídimo (estrutura em forma de C, localizada em torno de cada testículo). Após a saída do epidídimo, os espermatozóides atravessam o ducto deferente, que os conduzem ao ducto ejaculatório (formado pela união do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal). Os espermatozóides são transportados pelo líquido seminal para fora do corpo no momento da ejaculação. A vesícula seminal fabrica um líquido que nutre os espermatozóides, aumentando sua mobilidade. A próstata produz um líquido de aspecto leitoso que dá consistência viscosa ao sêmem.
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No âmbito metafísico, o aparelho reprodutor expressa as qualidades masculinas: o fluxo da criatividade, a manifestação do prazer e as características individuais do homem. Movimentação e realização são os maiores atributos da natureza masculina. O homem desenvolve a habilidade de expressão, que lhe faculta a capacidade de expandir os horizontes, conquistando um referencial de si no meio em que vive. Traçar objetivos de vida, mobilizar os próprios recursos para alcançar as metas estabelecidas e conquistar um espaço na sociedade contribuem significativamente para promover sua estima e segurança masculinas. A realização do homem depende muito do espaço conquistado no meio em que vive e do domínio das situações que o cercam. Manifestar-se no ambiente, externando seus conteúdos interiores, promove grande satisfação ao homem. A necessidade de se colocar à frente dos acontecimentos e direcionar sua atuação na vida de forma a conquistar aquilo que almeja, caracteriza a masculinidade. A vida profissional, por exemplo, é uma área muito importante para o homem. Geralmente, ele se envolve tanto com o trabalho que se torna displicente para com os laços afetivos, colocando a vida familiar em segundo plano. A falta de habilidade em dosar o seu desempenho nessas duas áreas da vida poderá comprometer seus relacionamentos. O trabalho promove grande satisfação ao homem, mas não o realiza completamente, tornando-o bem-sucedido na carreira e frustrado no amor, conseqüentemente, será uma pessoa infeliz. O homem costuma ter suas metas e objetivos tão bem definidos que comete exageros, querendo que o mundo e as pessoas correspondam aos seus anseios. E importante aprender a interagir com a realidade e estar disposto a abrir mão de alguns critérios, caso eles não sejam compatíveis com as condições em que vive. Para ser bem-sucedido profissional e afetivamente é preciso ser maleável, não resistir em reformular alguns valores internos e aprimorar sua conduta. Não seja indiferente àquilo que diz respeito aos outros. Não se isole no seu mundo, integre-se com as pessoas queridas que compartilhem de sua vida. Seja mais sensível e expresse seu sentimento. Não se limite em fazer o que é necessário, sinta o momento e identifique as necessidades das pessoas que estão a sua volta. Essas atitudes contribuem para o sucesso e a realização pessoal do homem. TESTÍCULOS Criatividade masculina. São órgãos pares, com formato ovóide, situados na bolsa escrotal. Uma das suas funções é produzir o hormônio masculino denominado testosterona, que é responsável pelas características sexuais secundárias do homem. Outra importante função dos testículos é a produção de espermatozóides. Um homem saudável e fértil produz várias centenas de milhões de espermatozóides por dia entre a puberdade e a velhice. A cada ejaculação são expulsos cerca de cinco mil de sêmen, aproximadamente uma colher de chá, que contém cerca de trezentos milhões de espermatozóides. A temperatura dos testículos, suspensos no escroto, mantém-se abaixo da temperatura geral do corpo, proporcionando, assim, condições ideais para a produção dos espermatozóides.
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Metafisicamente, os testículos referem-se à criatividade do homem. O poder realizador de um indivíduo depende da sua criatividade. Ela possibilita os recursos necessários para executar os objetivos e alcançar as metas estabelecidas na vida. Ser criativo é não render-se aos obstáculos, permanecer firme no propósito, mover-se na situação, procurando os meios para transpor os empecilhos. É comum o homem agir somente em última instância, deixando para resolver seus problemas na última hora. Esse fator torna-se evidente no relacionamento; quando a relação "esfria" ou está quase se rompendo, os homens são criativos. Eles procuram uma maneira de "aquecer" os laços afetivos. Ao contrário dos homens, as mulheres têm mais dificuldade para agir de última hora. No auge de uma crise, elas ficam atrapalhadas, comprometendo seu potencial criativo; porém, quando tudo está em harmonia, a criatividade feminina manifesta-se prontamente. É importante que o homem realize a tempo o que é necessário; é importante ser precavido e não protelar aquilo que um dia terá que ser feito; não ser displicente, deixando para agir no desespero. Lembre-se! Tudo o que é feito antecipadamente poupa o desgaste excessivo, evitando o estresse, que é causado pela necessidade urgente de encontrar uma solução imediata. PRÓSTATA Caráter masculino. A próstata está situada na região pélvica. Circunda o colo da bexiga e a parte inicial da uretra. E constituída por tecido glandular e muscular. Sua principal função consiste na secreção de uma substância líquida, que é misturada ao esperma na uretra no momento da ejaculação. Esse líquido ativa os espermatozóides, dando consistência e viscosidade ao sêmem. A próstata também desempenha um importante papel no mecanismo que regula o fluxo urinário. Metafisicamente, a próstata refere-se às características individuais do homem. Seu estilo natural e a maneira de proceder numa situação. Esses aspectos são evidentes na figura masculina. É difícil para o homem admitir que exista outro jeito de atuar na vida que seja melhor que o dele. Mesmo não alcançando os melhores resultados atuando a sua maneira, persiste naquele procedimento, resiste em adotar outros comportamentos. Para ele é muito importante alcançar os objetivos agindo a sua maneira. E isso que o faz sentirse vigoroso e capacitado. Participar ativamente das situações que o cercam é imprescindível para a figura masculina. Ao perder o referencial de si mesmo, sabotando suas características, o homem compromete o seu caráter, amargando uma das maiores derrotas, que é ver seu estilo massacrado por uma realidade que deteriora sua integridade. Caso o homem não preserve seu modo de ser, ainda que seja aceito pelos outros e até alcance os seus objetivos, não se sentira realizado e feliz. Lembre-se! Não adianta você conquistar tudo na vida e perder o seu caráter. Se você não preservar seu estilo, mesmo usufruindo de privilégios ou tendo muitos bens materiais, será uma pessoa infeliz, pois perdeu o que há de mais valioso na vida. Para que o homem seja feliz e bem-sucedido precisa renovar-se e aprimorar-se, mas nunca anular-se, deixando de ser o que é ou de fazer o que gosta só para contentar os outros ou ser aprovado pelo meio. PROBLEMAS NA PRÓSTATA
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Deixar de ser original e perder o caráter. A estrutura da próstata não permanece a mesma durante toda a vida. Esse órgão sofre variações de acordo com a idade. Essas alterações fisiológicas expõem a próstata ao surgimento de doenças. Metafisicamente, os problemas de próstata referem-se a significativas alterações de conduta do homem. Ele perde a originalidade, transgride sua natureza íntima, adotando posturas na vida que não estão de acordo com sua essência. Os insucessos obtidos por seus procedimentos indevidos nas situações do passado fazem com que o homem se revolte com sua própria conduta. Diante dos resultados desastrosos obtidos na vida, em vez de aprimorar-se, adota um comportamento contrário a suas origens, frustrando-se como pessoa. A culpa figura entre as principais causas metafísicas das doenças de próstata. Assumir total responsabilidade pelos problemas gerados no meio em que vive faz a pessoa sentir-se culpada pela conduta adotada na situação. Como punição por seus atos desastrosos, o homem se anula, reprimindo sua espontaneidade. O medo de errar outra vez e a insegurança quanto a sua maneira de agir fazem com que o homem se retraia diante das situações, buscando apoiar-se nos outros ou, simplesmente, moldando-se a um estilo que não coincide com seus princípios. Quando uma mulher perde a originalidade, desvirtuando sua maneira de ser para agradar os outros, mesmo assim continua sendo uma pessoa agradável para aqueles que estão a sua volta. No entanto, quando um homem deteriora o seu estilo, tornando-se moldado ou dominado pêlos outros, passa a ser uma pessoa insignificante e indiferente no ambiente onde vive. A manifestação de suas qualidades interiores contribui significativamente para o ambiente a sua volta. Viva sua própria história e não queira seguir a trajetória do outro. Não adote o modelo das pessoas, aprenda com elas, mas faça do seu jeito. Imitar os outros não lhe proporciona sucesso pessoal. Seja fiel a suas características. Mantenha-se sempre do seu lado. Mesmo agindo de maneira indevida, aprenda com as experiências, mas não sufoque sua essência. Dentre os problemas de próstata destacam-se três principais. São eles: inflamação (prostatite), aumento de volume (hiperplasia prostática) e tumores (carcinoma). PROSTATITE É uma inflamação na próstata que, metafisicamente, revela um alto grau de irritabilidade do homem, por não se sentir em condições para resolver os problemas que o cercam. Em vez de mobilizar-se a fazer o que é necessário para resolver as dificuldades cotidianas, desgasta-se com as queixas de que não é bom o bastante ou não se encontra suficientemente preparado ou com forças para realizar o que é preciso. Suas reclamações acerca das dificuldades que o afligem refletem a falta de confiança em si mesmo. Para superar essa condição é necessário acreditar que você tem condições para corresponder a todos os desafios que a vida impõe no seu caminho. HIPERPLASIA PROSTÁTICA É o aumento benigno do volume da próstata. Fisiologicamente, é uma desordem extremamente comum em homens acima dos cinqüenta. É caracterizada pela produção de grandes nódulos na próstata.
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Metafisicamente, reflete os bloqueios gerados na expressão natural do homem, as dificuldades para agir a sua maneira e conduzir as situações da vida de acordo com aquilo que lhe convier. Alguns homens, no entanto, reagem de maneira oposta àquilo que sentem. Tentam persuadir aqueles que o cercam, querendo implantar neles seu próprio estilo. Mostram-se sempre determinados e seguros, mas na realidade são frágeis e indecisos. CARCINOMA São tumores malignos na próstata.Trata-se do câncer mais comum no homem. Metafisicamente, surge em decorrência das mágoas causadas pelos fracassos provocados pelas ações indevidas que resultaram em grandes tragédias para si e para o meio em que vive. Ou ainda, o arrependimento por não ter leito aquilo que sabia que era necessário, por não proceder no devido momento. Os resultados desastrosos estão presentes em seu ambiente. Constantemente o homem se depara com seus próprios insucessos, que degradam sua hombridade, aniquilando a chance de superar aquelas dificuldades pessoais. Na verdade, ele não se perdoa pela maneira como agiu no passado, ou por não ter mantido seu próprio estilo, o que resolveria a situação naquela época. Em vez disso, procedeu de acordo com aquilo que os outros achavam correto, e com isso não fez o que era preciso, amargando o fracasso. Perdoar a si mesmo é uma atitude extremamente saudável para esses homens, visto que eles criaram muitas expectativas acerca de sua conduta na vida e não foram capazes de corresponder àquilo que esperavam de si. Essa é a maior razão de sua mágoa. Para libertar-se dessa mágoa é preciso reconhecer as dificuldades que você enfrentava naquela época; obviamente, se tudo aquilo acontecesse hoje, você reagiria diferente. Mas na ocasião, deve-se levar em conta os seus próprios limites. Não podia ser diferente, aceite essa realidade pessoal e não se odeie por tudo o que ocorreu no passado. Edifique-se interiormente para poder conduzir o presente de maneira digna e harmoniosa. Valorize-se pelo que é hoje, não se deprecie pelo que você deixou de realizar no passado. Na vida, há sempre uma nova chance para ser feliz. PÊNIS Prazer masculino. Capacidade de concretizar os objetivos de vida. É o órgão de copulação do homem, principal responsável pelo prazer masculino. Em forma de tubo, facilita a transferência dos espermatozóides para a vagina da mulher durante a relação sexual. A ereção é um ato reflexo controlado pelo Sistema Nervoso Autônomo. Faz com que o pênis, que normalmente se encontra flácido, torne-se rígido e longo. Durante a excitação sexual, as artérias que irrigam o pênis se dilatam, permitindo a passagem de maior fluxo sanguíneo. Ao mesmo tempo, as veias de refluxo do sangue se contraem. Assim entra mais sangue do que sai, enchendo os cilindros esponjosos e os corpos cavernosos, provocando a ereção. Metafisicamente, o prazer masculino está intimamente ligado à expressão de si no ambiente. À medida que o homem se põe a realizar suas atividades, encontra motivo de grande satisfação. A virilidade do homem vai além da sua intimidade sexual, abrangendo outros setores da vida, como o trabalho e sua projeção social. A prática do sexo não é suficiente para realizar todos os anseios de um homem. Sua realização depende também daquilo que ele conquista no meio em que vive. A somatória da projeção alcançada na vida contribui para a constituição do prazer masculino.
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Uma pessoa frustrada profissionalmente e no social é propensa a cometer exageros sexuais. Os próprios desvios da sexualidade estão relacionados às pessoas extremamente frustradas nas demais áreas da vida. A elas resta apenas o ato sexual para lhes proporcionar o tão almejado prazer. Isso provoca exageros sexuais, tais como a promiscuidade. No entanto, existem pessoas que reagem aos seguidos fracassos na vida desencadeando a disfunção erétil. O pênis representa uma espécie de identidade masculina. À medida que o homem aceita as características desse órgão, ele cultiva boa estima, sente-se vigoroso para executar seus projetos na vida. A não-aceitação de algumas características dele, como o seu formato, tamanho, etc., influenciam negativamente o desempenho do indivíduo diante da sociedade, podendo, inclusive, acionar alguns mecanismos de compensação; entre eles, o desejo de supervalorizar-se perante os outros. DISFUNÇÃO ERÉTIL (impotência) Autodepreciação, inferioridade e fracassos na vida. Caracteriza-se pela perda de ereção do pênis. Metafisicamente, as frustrações na vida representam um dos principais fatores desencadeadores dessa condição física. Ocorre quando o homem não manifestou seu poder realizador; se o fez, fracassou seguidas vezes. Isso fez com que o homem se sentisse incapaz de ser bem-sucedido na vida e impossibilitado de alcançar seus objetivos. Também pode ocorrer por uma auto-estima muito baixa, fazendo-o sentir-se extremamente inferior a sua parceira, ou não merecedor nem digno de desfrutar do prazer com ela. A autopunição pela forma com que tem usado seu poder, manipulando os acontecimentos de maneira reprovável ou dominando as pessoas que o cercam, também pode causar a disfunção erétil. Por isso, não se puna pelo mau emprego de suas qualidades ao ponto de comprometer sua intimidade sexual. Caso haja em você uma grande reprovação por seus próprios atos, mude o procedimento, mas não fique se sentindo culpado por aquilo que você faz na vida. Sinta-se um vitorioso, não se baseie nos resultados concretos, pois esses não ocorreram, mas sim na sua capacidade de tentar, manter-se na situação e com energia para ter saído em busca de seus objetivos. Não se menospreze colocando-se na inferioridade. Você é capaz e merecedor de uma companhia muito especial para desfrutar das delícias do sexo. Você merece ser feliz e realizado ao lado de quem ama.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo dos aparelhos reprodutores masculino e feminino observamos a relação entre a vida sexual e a capacidade de reprodução humana. A associação desses dois fatores no corpo físico - o sexo e a procriação - provam que, para alcançar os objetivos de vida, é necessário ter prazer em tudo o que se faz. Viver prazerosamente e realizar as tarefas cotidianas de maneira a satisfazerse naquilo que faz é indispensável para ser bem-sucedido na vida. O impulso do prazer promove um elo de ligação com as pessoas e com as situações ao redor. Isso faz com que mobilizemos nossa criatividade no sentido de criar possibilidades para alcançar o objeto do prazer ou, ainda, nos aproximarmos de quem gostamos.
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No entanto, não se pode anular a essência do ser, que é a fonte de manifestação da vida. Negar seu jeito de ser representa perder a conexão consigo mesmo, conseqüentemente, abandonar-se e ser infeliz no amor e na vida.
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Revisão e Editoração Eletrônica: João Carlos de Pinho Direção de Arte Luiz Antonio Gasparetto Capa Kátia Cabello
1ª edição 2ª impressão Julho 2004 10.000 exemplares Publicação, Distribuição Impressão e Acabamento CENTRO DE ESTUDOS VIDA & CONSCIÊNCIA EDITORA LTDA. Rua Agostinho Gomes, 2312 Ipiranga. CEP 04206-001 São Paulo. SP Brasil Fone/Fax: (11) 6161-2739/6161-2670 E-mail:
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APRESENTAÇÃO Nos volumes 1 e 2 da série Metafísica da Saúde, você encontra uma ampla avaliação das condições internas responsáveis pelos transtornos existenciais, também apontados pela metafísica como causa das doenças que afetam o corpo. Recomendamos consultar essas obras, em especial o primeiro volume, que explica como interferimos no cenário em que vivemos e como afetamos o corpo com nossas atitudes. Consta ainda no volume 1 a metafísica aplicada aos sistemas respiratório e digestivo. O volume 2 enfoca os sistemas circulatório, urinário e reprodutor. O presente volume 3 contém os sistemas endócrino e muscular. Vamos compreender as atitudes interiores perante as situações exteriores, devidamente expressas no sistema endócrino. No tocante ao sistema muscular, será descrita a capacidade de atuação na realidade em que vivemos e a maneira como executamos nossos objetivos. O próximo volume constará dos sistemas nervoso, articular, ósseo e imunológico. Desse modo, encerram-se os onze sistemas do corpo humano e os órgãos associados a eles, bem como as principais doenças. Com a obra completa, você terá um panorama metafísico da estreita relação existente entre você e seu corpo. Compreenderá, também, que a condição emocional do indivíduo se funde ao meio externo, atraindo ou repudiando algumas situações e tornando a vida agradável ou ruim. Tudo é questão de como a pessoa se sente. Isso vai determinar as situações cotidianas, bem como a saúde do corpo. O organismo humano acusa o tipo de atitude mantida em relação aos acontecimentos externos. A série Metafísica da Saúde objetiva, apontar quais são os fatores internos metafisicamente responsáveis pela saúde ou doença. Pode-se dizer que tudo depende da maneira como você está se sentindo. Se estiver bem consigo mesmo, encarando os acontecimentos sem maiores dramas e, na medida do possível, suprindo as necessidades, tudo caminhará dentro de uma relativa harmonia e o corpo também terá saúde. O contrário também é verdadeiro, ou seja, quando você estiver interiormente abalado, no auge de uma crise emocional, as confusões exteriores tendem a se agravar, dificultando as soluções. Nesses momentos de grande estresse, é comum surgir algum tipo de doença, quer seja uma gripe adquirida por contágio, quer sejam as doenças desenvolvidas pelos próprios desarranjos no metabolismo do corpo, como as variações de taxas hormonais, colesterol, surgimento de nódulos, etc. Uma crise de ordem financeira ou afetiva, por exemplo, é apontada como causa dos abalos interiores. No entanto, a origem desses fatos desagradáveis, que tanto mal têm causado, está na maneira como você vinha se sentindo antes mesmo de as complicações surgirem. Os sentimentos que antecederam os fatos ruins são apontados pela metafísica como a raiz dos problemas existenciais. Para solucionar essas crises e resgatar a saúde do corpo, além dos cuidados físicos é importante refletir acerca das causas metafísicas das doenças. Nesta obra você encontrará subsídios para o aprimoramento interior. Por fim, a maneira como você se considera é o princípio, básico da condição interior. Estar bem consigo mesmo fará com que tudo à sua volta se mantenha harmonioso,
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preservando a saúde do corpo. METAFISICAMENTE SAUDÁVEL. A condição interna e suas atitudes no meio externo são fatores essenciais para o bem,estar físico e emocional. Para que uma pessoa seja considerada realmente saudável, não basta ela ter um bom estado corporal, é preciso sentir-se bem consigo mesma, cultivar bons pensamentos e elevados sentimentos, além de comportar-se harmoniosamente em relação às situações externas, interagindo bem com o meio em que vive. A Organização Mundial da Saúde define a saúde como um "estado de completo bemestar físico, mental e social e não somente ausência de doença ou enfermidade". Os aspectos físicos, interiores e comportamentais são considerados pela metafísica da saúde fundamentalmente importantes para a saúde plena. Somente quando esses três fatores estiverem em harmonia, a pessoa estará gozando de uma saúde perfeita. Fora isso, ela até consegue manter-se bem fisicamente, mas, não raro, poderá sofrer alterações em seu quadro de saúde. O estado emocional abalado, as frustrações e as atitudes extremistas, que visam a compensar algumas lacunas afetivas, causam prejuízos à saúde. É muito difundida a idéia de que a saúde depende exclusivamente de uma alimentação adequada ou, ainda, que a ingestão de quaisquer substâncias nocivas ao corpo fatal, mente provocará algum tipo de doença. Essa mentalidade pode tomar as pessoas alienadas ao culto do corpo e displicentes com os outros setores existenciais, tais como a condição interna e as relações interpessoais, que, segundo a metafísica, são essenciais para a preservação da saúde corporal. Isso não significa que devemos descuidar das necessidades orgânicas. Obviamente, o corpo precisa de cuidados e atenção, mas não é necessário privar-se de todas as delícias da vida, tampouco abrir mão de atividades prazerosas, só porque elas podem oferecer algum tipo de desconforto ao organismo. Isso comprometeria nosso apreço pela vida, diminuindo a vontade de viver. O corpo possui uma excelente capacidade regenerativa. Ele consegue neutralizar alguns abalos sofridos, de maneira que não comprometam todo o sistema. O organismo sobrepuja alguns danos causados nele, desde que a condição interna da pessoa seja boa. Pode-se dizer que alguns hábitos considerados nocivos ao corpo são neutralizados pelo bom estado interior da pessoa e por seu excelente desempenho na vida. Existem pessoas que são extremamente cuidadosas com o corpo e mesmo assim apresentam uma saúde instável. Por outro lado, existem aqueles que cometem até alguns exageros, mas a saúde permanece inalterada. Isso ocorre porque o corpo não é uma máquina meramente operada pelo espírito, mas sim um organismo vivo, que serve como uma espécie de templo da vida, para um ser espiritual. A alma é construtora e mantenedora das condições corporais, ela projeta no organismo uma carga energética criada pelo estado emocional da pessoa. Os bloqueios e conflitos emocionais "bombardeiam" o corpo, sobrecarregando-o com vibrações negativas, provocando inúmeras doenças. Quando a pessoa está mal, passando por crises depressivas, por exemplo, ela fica
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desleixada com a aparência e até com a higiene pessoal, abandona os cuidados com o corpo e não se alimenta adequadamente. Os conflitos interiores fazem com que o corpo fique à mercê do abandono, em completo desleixo, podendo assim surgir às doenças. Já quando a pessoa está bem consigo mesma, cuida melhor do corpo, pratica hábitos saudáveis, respeita os limites do organismo e mantém o asseio corporal. O estado emocional é um fator determinante para a saúde física. O corpo também representa um meio pelo qual se podem alterar as condições emocionais, metafisicamente causadoras das doenças. Por meio dele é possível melhorar a auto, estima e resgatar o amor próprio. A atenção dirigida ao corpo na tentativa de sanar um mal físico é fundamentalmente importante para restabelecer a ordem interior. Cuidar do corpo também colabora para reverter às condições emocionais, desencadeadoras das doenças físicas. Esse gesto de amor para consigo mesmo expressa a vontade de estar bem, não só fisicamente como também emocionalmente. .Pode-se dizer, resumidamente, que a doença representa a ausência dos potenciais do ser. Assim sendo, quando a pessoa começa a cuidar do corpo adoecido, tomando as providências necessárias para reaver a saúde, esse gesto representa uma forma de aproximação consigo mesma. Conseqüentemente, essa postura já é um passo para sanar as dificuldades internas geradoras dos males físicos. Porém, quando a pessoa se encontra doente e se nega a cuidar da saúde, não quer procurar um médico ou abando, na os tratamentos, isso demonstra a resistência dela em se transformar interiormente. Portanto, quem se recusa a tratar da saúde do corpo não apenas é displicente para com a necessidade corporal como também resistente em mudar o padrão interior causador dos desarranjos físicos. Para vencer uma doença é necessário superar algumas complicações interiores que metafisicamente provocam as enfermidades. Isso ocorre naturalmente enquanto a pessoa está fora de sua rotina diária, cuidando da saúde. Durante a convalescença, o doente reflete acerca daquilo que não está bem interiormente; Pode-se dizer que, quando a pessoa supera alguma doença, é que ela mudou seus valores e resolveu alguns conflitos interiores, principalmente aqueles que figuravam como causas metafísicas da doença que afetou seu corpo. Não é possível se livrar totalmente de uma doença sem mudar a maneira de pensar e sem superar os sentimentos ruins, como a revolta, a indignação, etc. Resolver um mal físico sem promover essas mudanças internas deixa a pessoa vulnerável a outros danos à saúde. Tanto a mesma doença pode voltar depois de algum tempo quanto outro órgão pode adoecer. É notório que cada pessoa reage de maneira própria a um mesmo tipo de tratamento; enquanto alguns se dão bem com um remédio, por exemplo, outros apresentam poucos resultados, e até podem surgir efeitos colaterais. Tudo depende do quadro emocional do doente. Reagir a uma doença, ao invés de se entregar a ela, é de grande valia para a recuperação. Esse, porém, não é o fator principal para resgatar a saúde. Além de seguir o tratamento médico, é fundamental que haja transformação dos padrões de
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comportamento causadores das enfermidades. Tempos atrás, não havia qualquer divulgação a respeito das causas metafísicas das doenças. Mesmo nos dias de hoje, quando existem livros de metafísica da saúde e outras obras que tratam do assunto, essa literatura não atinge toda a população que sofre de alguma enfermidade. Somente uma parte das pessoas toma conhecimento do que é preciso mudar interiormente para conquistar a saúde. Entre aqueles que tomam conhecimento dessas informações, existem os que não acreditam que os sentimentos podem afetar o corpo e por isso não se dedicam a fazer uma reflexão a respeito do que é preciso mudar interiormente para colaborar com o processo de recuperação. Preferem ficar apenas na dependência dos tratamentos, esperando passivamente que o efeito dos remédios venha a sanar as enfermidades. Em momento algum essas pessoas se dispõem a refletir no sentido de despojar-se dos sentimentos nocivos que assolam o "coração", abalando suas emoções. O caminho de conscientização proposto pela metafísica da saúde não é a única maneira de transformar as pessoas, principalmente aquelas que se encontram afetadas por alguma enfermidade. Como vimos anteriormente, a própria doença promove as mudanças das condições emocionais que causam as enfermidades. A convalescença permite à pessoa um tempo para ela refletir a respeito de seu desempenho na vida, avaliando, por exemplo, quanto tempo desperdiçou com injúrias ou lamentações acerca dos infortúnios que viveu. Conclusões como essas fazem com que a pessoa pare de amargar os arrependimentos, despojando-se desses sentimentos negativos que afetam o emocional e causam as doenças. O papel da metafísica da saúde consiste em acelerar essas tomadas de consciência, dando ao enfermo maior compreensão daquilo que ele precisa reformular em seu interior. Essa consciência representa um importante recurso para auto-ajuda, acelerando a, recuperação dos males físicos. Metafisicamente, a saúde expressa a preservação das qualidades do ser: Essas são inerentes à alma e, quando cultivadas, garantem o bem-estar físico e emocional. Quando a pessoa emprega seu talento na vida cotidiana, ela move forças anteriores extremamente positivas, possibilitando tanto a conquista de resultados promissores na realidade em que vive quanto a manutenção do corpo com excelente vigor físico. Qualidades, todos possuem, a exemplo da capacidade de se comunicar verbalmente. O corpo mantém tecidos organizados na região da glote para emitir sons, possibilitando a verbalização. Aqueles que se comunicam bem, e, na medida do possível, falam aquilo que pensam ausentem, conquistam a saúde dessa região do corpo. Já aqueles que reprimem sua expressão ficam acanhados, tímidos ou se sentem inferiores perante os outros, e por isso se calam, reprimindo sua força de expressão, comprometendo o aparelho fonador e causando algum tipo, de doença da fala. POR QUE ADOECEMOS A doença é provocada por agentes físicos que alteram o funcionamento normal do corpo. Todas as vezes que a saúde for perturbada, é sinal de que existem elementos físicos interferindo nas atividades biológicas. As causas orgânicas das enfermidades podem ser tanto os fatores externos que se
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alojam numa determinada parte do corpo, prejudicando-o, quanto as atividades do próprio organismo que se alteram, perturbando a ordem biológica ou, ainda, alguma lesão provocada por acidente. Portanto, não existe um estado corporal alterado sem ter havido algum fator da esfera física gerando tais alterações biológicas. A ciência médica tem identificado cada vez mais os agentes desencadeadores das doenças e, com isso, combatido inúmeras enfermidades. A identificação dos males físicos tem sido um dos principais desafios da classe científica. Para conseguir combater, é preciso conhecer o tipo de distúrbio que o corpo apresenta. Somente a partir disso, é possível prescrever um tratamento que combata o mal que aflige o corpo. O fato de a medicina ainda não ter descoberto a origem de determinada doença não significa que não haja um pro cesso orgânico causando tais alterações biológicas. Conforme: a tecnologia se aperfeiçoa, mais ela se aproxima da cura das doenças. A óptica metafísica aponta a condição interna da pessoa como a raiz dos males físicos. No entanto, ela não contesta a existência de agentes orgânicos ou inorgânicos presentes num organismo doente. Mas o fato de existir determinadas condições físicas provocando as doenças não significa necessariamente que há falhas no sistema biológico, casualidade ou, mesmo; façanhas do oportunismo de vírus ou bactérias que se alojam no organismo, mas, sim, debilidade do corpo ou incapacidade de se defender dos invasores. Segundo a óptica metafísica, as doenças refletem algumas condições emocionais desarmônicas, que são geradas pelos conflitos interiores. A verdadeira causa das enfermidades está no interior da pessoa, em sua condição psiquemocional e, principalmente, no sentimento do doente. Esses processos interiores enfraquecem o corpo, deixando-o vulnerável às invasões ou mesmo às alterações nas funções biológicas, originando as doenças. O corpo somente é afetado por algum mal físico se existirem conflitos interiores provocando sentimentos perturbadores que vão interferir negativamente nas funções biológicas. Para compreender um pouco melhor essa relação entre as doenças físicas e as causas metafísicas, vejamos alguns exemplos: O corpo manifesta, por meio dos processos inflamatórios e infecciosos, as turbulências energéticas geradas pela irritabilidade ou inconformismo da pessoa. Esse estado interior surge em meio aos episódios desagradáveis que interferem negativamente em casa, no trabalho ou mesmo nos relacionamentos, comprometendo a harmonia numa dessas áreas da vida. Sem ter como evitar tais episódios, resta ao indivíduo abalado pelas interferências ficar profundamente chateado e até irritado. Esses sentimentos são nocivos ao sistema imunológico do corpo, enfraquecendo as defesas do organismo e prejudicando o combate aos invasores, que, por sua vez, se alojam nos órgãos, caracterizando as infecções. A formação de nódulos, tumores ou cistos em determinado órgão representa as forças energéticas que se tornam negativas por estarem acumuladas numa região do corpo. Esse emaranhado energético é provocado pelos conflitos interiores que surgem a partir da vontade de manifestar algo na vida, seguidos pela auto-sabotagem ou por crenças contrárias à expressão dos conteúdos inerentes ao ser. Desse modo, a pessoa impõe a ela
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mesma os bloqueios e recalques que a impedem de fluir livremente pelas diversas situações da vida, respeitando sua integridade e preservando sua originalidade. O principal objetivo da metafísica da saúde é identificar, no extraordinário universo emocional, a condição interna que se encontra em desarmonia, onde principiam os desarranjos fisiológicos; é oferecer ao doente a consciência das condições internas causadoras dos males físicos; é convidá-lo a uma reflexão sobre si mesmo, sugerindo que ele reavalie seus sentimentos e mude algumas crenças. Desse modo ele estará promovendo as reformulações internas necessárias para resgatar definitivamente a saúde do corpo e conquistar a paz interior e a harmonia no meio exterior. Existem algumas queixas de sintomas desagradáveis que não estão alojados no corpo em forma de doença. Nesses casos, as pessoas não estão fisicamente doentes. Elas têm o padrão metafísico da doença, mas numa intensidade insuficiente para a somatização no corpo. Essa é uma ocasião oportuna para interferir no processo, alterando a condição emocional antes de a doença se radicar no corpo. A metafísica da saúde propõe-se a traçar um paralelo entre os órgãos do corpo e as qualidades do ser, como se os talentos da alma representassem a fonte geradora das energias necessárias para organizar os tecidos do corpo, mantendo tanto a coesão atômica quanto a preservação das atividades biológicas, garantindo a saúde. Dessa forma, a saúde representa a boa condição da pessoa no emprego dos conteúdos interiores no meio exterior. A vida possibilita o exercício das qualidades, que se transformam em habilidades. Ao atuar nos diversos setores da vida, como o profissional, o afetivo, etc., desenvolvem-se aptidões que facultam ao indivíduo o poder de lidar com o meio externo, aprimorando as qualidades e desenvolvendo as habilidades. Quando as pessoas deparam com as dificuldades da vida e não conseguem administrar as adversidades, de maneira a continuarem vertentes suas aptidões no meio externo, surgem os conflitos interiores, que se agravam ao ponto de se manifestar no corpo em forma de doença. Os tropeços da vida representam para alguns uma espécie de ferida que corrói interiormente, minando as qualidades. Por outro lado, há quem passa pelas mesmas dificuldades e não lesa o corpo, porque não se deixa abater pelos obstáculos do cotidiano; passa pelas tormentas existenciais sem ruminar as indignações e cultivar a revolta. Considera os tropeços como um caminho de amadurecimento e as desilusões com as pessoas queridas como um processo de reciclagem e seleção nos relacionamentos. A metafísica da saúde não é um recurso empregado exclusivamente para os casos de doenças. Apesar de se basearem nelas para explanação da filosofia do bem viver, os estudos metafísicos objetivam principalmente a conscientização maior do indivíduo e a compreensão dos processos existenciais, evitando o auto-abandono e tantos conflitos que surgem nas pessoas ao lidar com as adversidades da vida. A metafísica da saúde representa um excelente recurso de auto-ajuda, dando às pessoas a compreensão necessária para que elas resolvam suas próprias dificuldades, harmonizando-se interiormente. Melhora a auto-estima por meio da conscientização dos potenciais inerentes ao ser, despertando autovalorização.
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SISTEMA ENDÓCRINO O sistema endócrino é composto por um grupo de tecidos cuja função é produzir e liberar na corrente sangüínea substâncias conhecidas como hormônios. Discretos, pontuais e precisos, eles agem como mensageiros bioquímicos que regulam as atividades corporais. Por meio dos hormônios, as glândulas endócrinas desempenham um significativo papel de coordenação dos processos fisiológicos. Elas também regulam o desenvolvimento dos tecidos, controlam o crescimento corporal, determinam o ganho ou perda de peso, etc. Em comunhão com o sistema nervoso, o sistema endócrino estabelece uma resposta
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orgânica para as alterações ocorridas nos meios externos. O sistema nervoso identifica os episódios ao redor, como, por exemplo, durante a percepção visual de uma ameaça, que provoca a imediata secreção de hormônios estimuladores, como a adrenalina, para responder com força e vigor à situação ameaçadora. Outro exemplo, receptores nervosos localizados na pele identificam a redução da temperatura do ambiente e imediatamente estimulam a glândula tireóide, que libera hormônios para aquecer o organismo, evitando, assim, o resfriamento corporal. No âmbito metafísico, as glândulas endócrinas representam o princípio vital gerador do estado de ânimo. Elas formam uma espécie de sistema propulsor da vida, criando condições orgânicas adequadas para a execução de nossas vontades. Manifestam no corpo aquilo que sentimos, promovendo condições para realizarmos nossas escolhas. Os impulsos gerados pelos pensamentos, emoções, vontades, inspirações e sentimentos estimulam as glândulas endócrinas, que, por intermédio dos hormônios, acionam os processos químicos e biológicos, estabelecendo no corpo uma condição compatível com nosso "estado de espírito". As atitudes da pessoa em relação aos episódios da vida são as principais condições metafísicas estimuladoras e mantenedoras das atividades das glândulas endócrinas, ocasionando o equilíbrio ou a variação das taxas de hormônios. A carga genética herdada da família torna a pessoa forte candidata a estampar certos estereótipos físicos ou desenvolver algumas doenças. No entanto, à luz da meta, física, é a condição da própria pessoa que determina seu estado corporal. Obviamente, as afinidades existentes entre os integrantes de um povo, ou mesmo de uma família, representam fator de igualdade de padrão, reforçando as influências biológicas da genética e contribuindo para estabelecer no corpo as semelhanças físicas. A genética exerce uma significativa influência sobre o corpo humano, no entanto ela não é fator de terminante da constituição biológica. O corpo é organizado pela alma que o habita. A consciência representa o modelo organizador do organismo, que, por sua vez, reflete na íntegra o estado interior de um indivíduo. Sendo os hormônios os agentes mantenedores e organizadores biológicos, cabem às glândulas endócrinas, que são os principais órgãos responsáveis pela sua produção, o papel decisivo para a determinação do estado corporal. A condição de cada pessoa não é determinada exatamente por aquilo que lhe acontece ou que se desenrola ao redor, mas principalmente pela forma como cada um reage a esses episódios da vida. Essa força reativa se manifesta em forma de emoção. As emoções são as respostas aos acontecimentos exteriores. A principal fonte geradora das emoções são os sentimentos. Os episódios da vida despertam os sentimentos; imediatamente esse fluxo é organizado nos primeiros níveis da consciência, gerando as atitudes, que representam nossas escolhas de vida. As atitudes são determinadas pelas crenças e valores que a pessoa desenvolveu ao longo da vida. Aquilo que é concebido como verdadeiro para ela passa a ser o senso que define suas escolhas. Assim, cada um procede de maneira individual em relação aos desafios da vida. Até esse nível do processo de manifestação da consciência, a condição interna é sutil e subjetiva; mas, quando a pessoa adotar uma atitude perante os acontecimentos
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externos, terá definido sua conduta, estabelecendo uma postura corporal compatível com as próprias escolhas de vida. Nesse momento entram em ação os hormônios secretados pelas glândulas endócrinas, para organizar os processos bioquímicos e acelerar o metabolismo, disponibilizando as energias necessárias para proporcionar vigor e vitalidade. A pessoa passa a sentir-se fortalecida, com mais disposição para agir no meio externo. As atitudes adotadas pela pessoa, além de definir as ações no meio externo, metafisicamente determinam o bom funcionamento das glândulas endócrinas, que por sua vez reguIam as funções corporais. O sistema endócrino é uma espécie de laboratório bioquímico gerador das substâncias hormonais responsáveis por estabelecer no corpo aquilo que concebemos como verdadeiro ou necessário na vida. A firmeza de propósito e a persistência na concretização de nossos ideais são aspectos metafísicos importantes para o bom funcionamento das glândulas endócrinas. Quando estamos diante dos desafios impostos pela vida e nos sentimos encorajados a superá-los, adotamos atitudes favoráveis às ações. Imediatamente o corpo é estimulado pelos hormônios, proporcionando-nos a disposição e o vigor físico necessários para o bom desempenho das atividades no meio externo. Os mensageiros bioquímicos são incumbidos de implantar nos respectivos tecidos do corpo um estado orgânico condizente com nossa postura, possibilitando-nos uma boa atuação na vida. A criatividade fica mais aguçada, favorecendo o desvendar de alternativas até encontrar soluções. Assim sendo, contamos com um organismo preparado para nos proporcionar as melhores condições para sermos bem-sucedidos naquilo que almejamos. Além do excelente estado corporal que nos permite um bom desempenho nas situações da vida, essa atitude também gera energias que são deslocadas para o meio externo, atraindo situações favoráveis para a realização de nossos objetivos. Assim são criadas as oportunidades que surgem na vida. Nessas atitudes estão nosso poder de atrair as coisas boas ou fazer por merecer os bons resultados alcançados. Cabe a nós preservar a atitude responsável pelas ações no meio externo, evitando que os acontecimentos contrários enfraqueçam nossa determinação, comprometendo nossa força realizadora. Quando nos deixamos abater pelos obstáculos impostos pela vida, causamos um conflito interior, gerado pelo bloqueio no fluxo de nossa força realizadora. Além da imediata frustração causada por esse bloqueio, experimentamos a desordem interior, causando uma turbulência emocional e psicológica que nos faz perder o referencial de atuação na vida, abalando o poder realizador. Essa desestabilização se manifesta como variação no estado de humor. A pessoa que freqüentemente se encontra mal-humorada está se sentindo frágil e incapaz de ser bemsucedida na realidade externa. Esse conflito interno interfere negativamente nas funções das glândulas endócrinas, provocando o desequilíbrio nas taxas de hormônios, conseqüentemente trazendo indisposição e comprometendo o desempenho da pessoa nas situações do meio. Por sua vez, aquele que não se deixa abater pelas dificuldades encontradas durante a realização de suas atividades mantém o bom humor. A pessoa bem-humorada fica mais
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perspicaz para desvendar as diversas possibilidades que a vida oferece para sanar as questões turbulentas da realidade. Essa atitude influencia positivamente na liberação dos hormônios, que vão estabelecer no corpo a condição física necessária para o bom desempenho no meio externo. Cultivar o bom humor é investir na saúde e no bem-estar. Sentir-se bem consigo mesmo e em condições de superar os desafios e transpor os obstáculos que a vida oferece são atitudes metafísicas extremamente saudáveis para o sistema endócrino. ASPECTOS ENERGÉTICOS RELACIONADOS AO SISTEMA ENDÓCRINO Além das atividades físicas das glândulas, bem como dos aspectos metafísicos relacionados ao sistema endócrino, existem também os fatores energéticos cuja função é estabelecer no corpo físico as atitudes da pessoa. Os campos de energias que agem no corpo humano são descritos há milênios pelo povo da Índia, onde recebem o nome de "chacra". Essa palavra é de origem sânscrita e significa "roda". Os chacras são uma espécie de canais condutores da energia vital, que favorecem a preservação da saúde e do bem, estar. São aberturas dos campos de forças da aura humana. Possuem formato de cones e movimentam as energias em forma de espiral para dentro do corpo, tomando uma fonte de energia vital para o organismo. Eles representam uma espécie de dínamo produtor de energia, que, além de proporcionar o suprimento energético necessário para o organismo, propaga energias pela aura, intensificando sua luminescência. Também distribui essas energias para o ambiente externo, influenciando as pessoas que estão ao redor. Somos responsáveis por nossa própria condição energética e vibracional. Podemos produzir energias boas que nos envolvem, dando, nos uma sensação de bem-estar conseqüentemente, induzimos as pessoas que estão à nossa volta a sentirem,se bem do nosso lado. Desse modo, contribuímos para a harmonia do ambiente. Também podemos vibrar negativamente e assim contagiar as pessoas que nos cercam com essa onda de mau humor, tristeza, pessimismo, etc., sugerindo que todos fiquem tão desolados quanto nós. O principal fator para determinar a freqüência vibracional que vamos emitir é o sentimento. O pensamento é uma espécie de modulador da freqüência energética, mas são nossos sentimentos que geram as energias boas ou ruins. A intensidade da energia emanada depende de quanto somos capazes de sentir. O processo ocorre da seguinte forma: inicialmente pensamos em algo bom, em seguida somos invadidos por um estado agradável. A atmosfera benéfica que flui das boas lembranças gera os sentimentos positivos. A partir daí, passamos a vibrar nessa freqüência, emanando energias que atraem bons resultados para nossa vida. Quando estabelecemos determinado padrão vibratório, ao mesmo tempo em que estamos emanando energia também captamos forças provenientes de uma esfera energética que vibra na mesma freqüência que nós. Pode-se dizer que todas as pessoas que vibram numa determinada freqüência comungam da mesma energia.
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Visto que os processos de emanação e captação ocorrem simultaneamente, cada pessoa conectada a uma energia torna-se um elo daquela corrente. Quanto mais pessoas estiverem conectadas a uma mesma energia, maior e mais forte se tomará àquela corrente. A energia agregada numa corrente forma uma espécie "egrégora" ou "forma, pensamento" coletiva, que se intensifica até chegar ao ponto de manifestar-se por meio de episódios que geralmente atingem a cada um que comunga da mesma energia. Por isso, é importante selecionar melhor nossos pensamentos e cultivar bons sentimentos, para não entrarmos em sintonia com as correntes negativas, porque, ao conectar com a negatividade, obtemos um imediato prejuízo energético e contaminamos ainda mais a atmosfera com ondas nocivas. O pior disso tudo é que também ficamos expostos aos acontecimentos oriundos daquela esfera. Lembre,se: vibrar negativamente poderá torná-lo alvo da maldade que, de alguma forma, também existe em seu "coração". Nutrir bons pensamentos e cultivar sentimentos positivos são atitudes que atrairão situações promissoras a bondade fará parte de sua realidade de vida. Evite pensar naquilo que o faz sentir-se mal, porque, além de se prejudicar, você estará fortalecendo a negatividade. Procure ficar no bem, cultivando bons pensamentos sinta que há chance de construir um mundo melhor, que a harmonia na convivência com as pessoas queridas está a seu alcance. Acredite: você vive num mundo promissor, repleto de possibilidades para alcançar seus objetivos. Vá em busca de seus ideais e não se deixe abater por alguns obstáculos do caminho. Lembre-se de que você é uma fonte de energia, que está conectado com o universo; portanto, é capaz de atrair situações promissoras para sua vida. Para tanto, é preciso estar a favor dos próprios objetivos, procurar alguma maneira de pôr em prática aquilo que você almeja. Essa atitude atrai situações favoráveis à concretização de seus intentos. Em resumo: se você estiver do seu lado, a vida e a natureza estarão a seu favor. Para aumentar a chance de sucesso, você conta com um corpo, que é um extraordinário "veículo da vida", capaz de adaptar-se a seu estado de espírito, dando, lhe condições para realizar aquilo que você aspira. Sinta-se motivado, que você terá disposição física para alcançar tudo aquilo que almeja. Escolha uma diretriz de vida, que seu corpo estará preparado para conduzi-lo por aquele caminho. Basta sentir-se bem consigo mesmo e sentir-se capaz de alcançar as conquistas, que o organismo imediatamente se revigora. Acredite ser merecedor de oportunidades na vida, que você as atrairá para si. Sua capacidade de crer move seus sentimentos, gerando as forças energéticas necessárias para tornar tudo possível. Por fim, as glândulas endócrinas desempenham o papel de transformar as energias provenientes da alma em substâncias hormonais para o corpo, criando condições biológicas compatíveis com aquilo que sentimos. As principais glândulas que compõem o sistema endócrino são: pineal, hipófise, tireóide, paratireóide, pâncreas, ovários ou testículos e supra-renais. Algumas dessas glândulas foram mencionadas em outros sistemas, já publicados nos volumes anteriores desta obra, como é o caso do Pâncreas – Sistema Digestivo (Volume I); Ovários –
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Aparelho Reprodutor Feminino (Volume 2); Testículos – Aparelho Reprodutor Masculino (Volume 2). As demais farão parte deste capítulo. HORMÔNIOS Atitudes favoráveis aos próprios objetivos. São substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas ou por algum tecido, que são lançadas diretamente na corrente sangüínea. Hormônio é uma palavra de origem grega, que significa "ativar", "pôr em movimento". Essa descrição cor, responde às funções que ele desempenha no organismo. O sangue conduz os hormônios aos locais de ação, órgãos e tecidos, onde eles exercem efeitos reguladores sobre os processos celulares, ativando ou inibindo as funções de uma determinada célula. Cabe a eles o honroso papel de exercer a comunicação intercelular, sendo responsáveis pela preservação da saúde. Os hormônios agem em pequena quantidade, causando a devida reação nos tecidos especificamente programados para reagir a eles. Eles são agentes de correlação e interação do organismo; realizam a comunicação entre as diferentes partes do corpo, mantendo a harmonia biológica. Dentre as diversas funções desempenhadas por eles, destaca-se a coordenação das atividades corporais, que envolvem o cérebro, os nervos, o coração, os pulmões, os rins, o baço, etc. Metafisicamente, os hormônios representam as substâncias produzidas pelo organismo resultantes de nossas atitudes. São produtos biológicos resultantes da postura adotada diante dos desafios e circunstâncias do meio. São responsáveis por criar condições corporais compatíveis com o estado interior. Agem como mensageiros bioquímicos, capazes de estabelecer no corpo uma condição propícia àquilo que sentimos. As glândulas recebem impulsos gerados pelos estados emocionais e respondem a eles, aumentando a produção de hormônios, que irão provocar as reações corporais necessárias para a realização de nossos intentos. Os estímulos biológicos causados pelos hormônios são impulsos geradores das diversas condições orgânicas. Eles tanto podem inibir quanto estimular um tecido do corpo; depende da ação que o hormônio desencadeia naquele órgão. O corpo é comandado pelos hormônios. Eles refletem nossas vontades, manifestandoas no organismo. Em virtude dessas ações hormonais, o corpo torna-se o veículo de expressão da alma, o qual possibilita a vida humana. As ações dos hormônios no corpo são percebidas sob a forma de sensações viscerais. Aquilo que popularmente é chamado de "arrepio", "calafrio", "frio na barriga" geralmente é provocado pelas ações hormonais. A secreção das substâncias hormonais ocorre sob a influência dos estados emocionais, como a lembrança de alguma situação extremamente excitante ou um impulso para realizar algo arriscado ou de que se tem muita vontade. As emoções básicas, como o medo, a raiva, etc., geram sensações mais intensas. O medo estimula a secreção da adrenalina e de outras substâncias hormonais, que deixam o corpo hiperativo, num estado de alerta máximo. Um exemplo disso é a reação do corpo diante de um risco iminente ou quando se leva um susto. Sentimos a imediata presença da
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adrenalina no organismo, causando grande contração da musculatura. É como se levássemos uma espécie de choque elétrico. Sob a influência da raiva, causamos uma alteração no processo gastrintestinal. Alguns dos sintomas facilmente percebidos quando estamos irritados são a variação do apetite, a digestão lenta, etc. Já os sentimentos mais profundos - como o amor – e os estados elevados de consciência - como o otimismo, a boa vontade, o bom humor - promovem uma ação branda no corpo. As substâncias reguladoras biológicas, secretadas a partir desses sentimentos, agem de maneira discreta e quase imperceptível, causando uma sensação corporal agradável. A eficácia da ação hormonal não é medida pela intensidade das sensações provoca das no organismo, mas sim pela importância das funções desempenhadas por uma substância. Não é o alarde causado pela ação da adrenalina, por exemplo, que toma esse hormônio mais eficiente para o corpo. Os sentimentos considerados nobres, como a fé, o amor, a felicidade, estimulam a produção de substâncias mediadoras bioquímicas extremamente importantes para determinar a saúde física. A fé, quer seja numa interferência divina favorecendo o resgate da saúde, quer seja no direito que todos temos de ser saudáveis, é um estado de espírito que transmite sinais ao corpo, produzindo secreção de substâncias reguladoras dos processos biológicos, auxiliando no restabelecimento da saúde. Pode-se dizer que a pessoa que tem fé e acredita em sua saúde promove uma química corporal responsável por inúmeros benefícios para o organismo. Por isso, é importante crer na saúde para manter-se saudável. Aquele que acredita na recuperação de uma doença que está afetando seu corpo cria condições para libertar-se do mal físico que o aflige. Outro estado interior extremamente saudável para promover o equilíbrio das tarefas hormonais é a felicidade. Ela mantém o bem-estar físico e emocional. A qualidade de ser feliz é atribuída à maneira como a pessoa procede na vida, não necessariamente àquilo que a vida reserva para ela. A felicidade não é algo alheio à nossa participação na vida; ao contrário, ela está intrinsecamente associada ao nosso bom desempenho na realidade em que vivemos. Ninguém consegue ser feliz se não estiver bem consigo mesmo e em harmonia com as pessoas que o cercam. A falta de habilidade para se relacionar com os entes queridos, por exemplo, desgasta os laços afetivos, causando profundo desconforto na convivência. Num primeiro momento, achamos que a sensação de liberdade causada pelo distanciamento das pessoas que nos incomodam irá proporcionar a tão almejada felicidade. Quem pensa assim se engana. Ninguém consegue ser feliz por muito tempo rompendo relações, salvo quando os relacionamentos se tornam doentios. Acreditar que a felicidade consiste em ficar longe daqueles que o incomodam é pura ilusão. No início virá um certo alívio, mas com o passar do tempo você estará inconformado com outras coisas, indignado com alguém, sentindose deprimido novamente. Não é sozinho que você vai conseguir ficar bem. Para conquistar o bem-estar é necessário sentir-se uma pessoa importante, mesmo diante daqueles que você ama,
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porque, se o outro é importante em sua vida, você também é uma presença valiosa na vida dele. Para conquistar a felicidade afetiva é importante se valorizar, sentir segurança no relacionamento, ter bom desempenho na convivência, sentir-se livre para tomar alguns posicionamentos necessários para preservar a harmonia na vida a dois. Não permita que o constrangimento e o acanhamento façam retrair-se, sufocando a espontaneidade. Para ser feliz é importante conseguir ser você, respeitar sua natureza íntima e conquistar um espaço no meio em que vive. A felicidade também não depende exclusivamente da conquista de bens materiais. É um grande equívoco atribuir aos pertences que o dinheiro pode proporcionar a uma pessoa a única maneira de ela ser feliz. Obviamente, ter boa condição financeira faz com que se viva bem, mas isso não significa ser feliz. Por si sós, os objetos materiais não são suficientes para preencher uma pessoa. Tudo que existe no mundo físico faz parte da vida, mas não a representa por inteiro, tampouco proporciona a completa felicidade a alguém. Esta é determinada por uma condição interna e não pelas situações externas. A felicidade não é decorrente da condição de vida nem daquilo que uma pessoa tem para usufruir. Mais importante do que aquilo que vem de fora é o que existe dentro. Para conquistar a felicidade é importante estar bem interiormente, gozar de boa saúde, ter harmonia no meio em que se vive e, principalmente, ser bem resolvido afetivamente. A felicidade é um conjunto de fatores que envolve o meio social, a área profissional ou financeira, a condição pessoal e a vida afetiva. Todos esses aspectos são imprescindíveis para a felicidade de alguém. Ter um bom desempenho social, possuir boa auto-estima e um elevado amor-próprio é fundamentalmente importante para ser feliz. Cada um desses setores da vida tem um devido valor para a felicidade de uma pessoa. Para alguns, a projeção social é significativa; para outros a condição financeira conta muito; enquanto, para a grande maioria das pessoas, a vida afetiva e seus relacionamentos são de fundamental importância para a felicidade. Essa escala de valores é individual e se altera de acordo com a fase da vida. Mas nenhum desses aspectos é totalmente insignificante para o bem-estar de uma pessoa. Pode não representar uma prioridade na vida dela, mas contribui para sua felicidade. A completa felicidade é algo praticamente impossível de ser alcançado em nosso mundo. Seria necessário viver prazerosamente todo instante, sem nenhum desconforto, gozando da mais absoluta paz e plenitude. Pode-se dizer que a felicidade plena é uma utopia. A tão sonhada felicidade pode ser alcançada de maneira gradativa. O fato de alguém conseguir viver muitos momentos bons, atingindo estados de consciência extremamente agradáveis, resultará numa felicidade possível de ser alcançada. Para sermos felizes, não precisamos obter os melhores resultados em todos os setores da vida, basta considerar cada passo dado na conquista de uma vida melhor e fazer dos bons resultados alcançados na vida um motivo de felicidade. Encarar com otimismo os desafios e manter o bom humor representam algumas condições internas favoráveis à conquista da felicidade.
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PINEAL A glândula pineal é uma estrutura cônica do tamanho de uma ervilha, localizada no centro do cérebro. Sua função é produzir a melatonina. Quem marca os compromissos biológicos diurnos e noturnos é a pineal, por meio da melatonina, que é secretada somente durante a noite. Sua presença ou ausência na corrente sangüínea dispara funções cerebrais que preparam o corpo para o sono ou para a vigília. Esse hormônio também age em todo o organismo, regulando as atividades corporais e mantendo o ritmo biológico. O corpo humano, como o da maioria dos animais, produz a melatonina em abundância na juventude. No entanto, durante a puberdade os níveis desse hormônio sofrem ligeira queda, porque ele exerce ações inibidoras nos órgãos reprodutores, que nessa fase da vida estão no auge do desenvolvimento. O fato de ele encontrar-se reduzido nesse período colabora com o processo de maturidade dos órgãos reprodutores. A partir daí, as taxas de melatonina no organismo de um jovem voltam a subir, apresentando novo declínio na velhice (entre 60 e 70 anos). Aos 60 anos, a quantidade de melatonina na corrente sangüínea corresponde praticamente à metade da apresentada na fase dos 20 anos. Por volta dos 70 anos, os níveis são muito baixos; em algumas pessoas, quase nulo. Estudos recentes feitos pela classe científica atribuem a melatonina importantes funções no corpo, como: atenuação da insônia, ajudando as pessoas a dormir melhor, induzindo o sono sem causar dependência; combate aos efeitos do "jet lag" (alterações no relógio biológico que interferem no ritmo corporal, devidas à brusca mudança de fuso horário que ocorre, principalmente, em viagens intercontinentais); proteção das células contra os danos Provocados pelos radicais livres, retardando o envelhecimento; fortalecimento do sistema imunológico, melhorando as defesas do organismo. Muitas pesquisas estão sendo realizadas com o objetivo de utilizar a melatonina sintética, produzida em laboratório, para os casos acima. Como se trata de assuntos como longevidade, imunidade e bom sono, isso provoca nas pessoas grande expectativa por soluções para essas condições. Sendo a melatonina uma alternativa em estudo, pode despertar em alguns o desejo de usá-la precipitadamente ou sem acompanhamento médico. Enquanto esses estudos não forem concluídos, não devemos nos aventurar na ingestão desses medicamentos. Somente um especialista da área médica está gabaritado para orientar a respeito da utilização desse hormônio. A descoberta dessa importante substância hormonal produzida pela glândula pineal é algo recente na medicina. Até pouco tempo atrás, essa glândula não tinha uma função definida no corpo. Sabiase que nenhuma Outra glândula exercia efeito hormonal sobre ela, mas também não se atribuía a ela função biológica específica. Antes mesmo da descoberta da melatonina e de seus importantes efeitos na coordenação dos processos fisiológicos, a glândula pineal ocupou um lugar de destaque entre os filósofos, os místicos e alguns segmentos religiosos. A ela é atribuída posição de suprema coordenação energética, e ela é um dos principais chacras do corpo. Ao longo do tempo, a glândula pineal recebeu várias denominações, como "sede da
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alma", "glândula do saber" e "radar psíquico". Para os hindus ela representa o "centro de força”; já para os ocultistas, "olho de Shiva", representando o elo entre o macrocosmo e microcosmo. Em suma, essa glândula sempre foi considerada pelos místicos, filósofos e algumas religiões como uma espécie de central de comando do corpo e de conexão com o divino. A glândula pineal também é conhecida como epífise, palavra de origem grega: "epi" significa acima, de ordem superior "fise" origina-se da palavra "phisis", cujo significado denota natureza; portanto, a etimologia dessa palavra corresponde aos aspectos metafísicos atribuídos a essa glândula, que é a natureza do ser e estado elevado da consciência. Metafisicamente, a glândula pineal é considerada a região do corpo onde se localiza o principal foco da consciência e da lucidez do ser humano. É uma espécie de referencial físico manifestador do "eu superior". Representa nossa capacidade de definir os objetivos e assumir uma direção na vida. Pode-se dizer que por intermédio dela assumimos a coordenação dos diversos centros energéticos do corpo, os chacras, e conseqüentemente estabelecemos boas condições corporais, possibilitando a manifestação do ser na vida orgânica. Nossas escolhas definem imediatamente uma condição corporal. O organismo preparase para a execução daquilo que foi assumido por nós. Caso nossa escolha seja, por exemplo, participar de uma atividade, mesmo sendo exaustiva, o corpo fornece energias suficientes para realizá-la. O organismo atende ao nosso comando por meio dos hormônios. Eles são mensageiros bioquímicos que estabelecem uma imediata condição corporal, compatível com nossas posturas interiores perante o meio externo. Cada substância desempenha uma função específica no corpo, no sentido de estabelecer um estado biológico compatível com aquilo que sentimos. Em suma: nós decidimos, o corpo "obedece", e a vida se rende às nossas determinações. A pineal relaciona-se com o despertar da alma que anima o corpo físico, expressando, por meio dele os atributos de um ser espiritual e eterno no mundo material. A vida humana representa uma importante trajetória de ascensão espiritual. As condições mais profundas do ser manifestam-se no corpo, mobilizando os suprimentos de energias vitais, para manter as condições biológicas em bom estado de funcionamento. O estopim manifestador dessas forças espirituais é a vontade. A vontade é diferente do desejo; este é fruto da mente. O desejo é -desencadeado por aquilo que identificamos na vida e colhemos do meio: selecionamos, comparamos e, por fim, desejamos. O objeto dos nossos desejos é sempre algo absorvido do meio externo. Você deseja viajar para certo lugar, por exemplo, porque seus amigos lá estiveram e elogiaram o passeio; isso o contagiou, fazendo-o desejar ir também para aquele local. Já a vontade é algo que emerge espontaneamente do mais íntimo do ser. É um estado espiritual, que provoca uma reação corporal, causando estímulos viscerais. Nem sempre nossas vontades são compatíveis com a realidade externa. Geralmente almejamos algo que não condiz com as probabilidades do ambiente. Saciar uma vontade não é uma façanha impossível, mas exige empenho e dedicação. Dificilmente
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as pessoas que nos cercam compartilham das mesmas vontades nossas. Pode-se dizer que as vontades são estados próprios, que somente nós sentimos. Para tanto, ficamos imbuídos de uma grande força realizadora, ampliando a chance de sermos bem-sucedidos, favorecendo a conquista de nossos objetivos. Caso, num certo momento, você não possa agir de acordo com suas vontades; não faltará, oportunidade. Haverá o momento de você se dedicar àquilo que aspira realizar. Não espere que os outros sejam partidários da execução de suas vontades, porque somente você tem o compromisso de realizar o objeto de suas vontades, e não os outros. Isso mostra a importância de direcionar nossa vida de acordo com os princípios internos e não de nos rendermos ao meio externo, deixando-nos abater pelos conceitos e valores adotados pela mente. É imprescindível assumirmos o poder de decisão, sermos originais, fazendo prevalecer nossos atributos internos no meio externo. As informações colhidas do ambiente servem como norteio para nosso fluxo pela vida. Esses conteúdos formam os registros mentais, compondo o universo consciente. Somos induzidos a crer que o modelo ideal de ser ou de proceder na vida é aquele estabelecido pelo meio em que vi, vemos. Com isso, perdemos o contato com nossa verdadeira essência, passando a seguir os modismos da sociedade. Da mesma forma que colhemos do meio externo o modelo que implantamos sobre nós, também transferimos para fora aquilo que só existe interiormente, como o poder de coordenar os processos biológicos e a condição de atuar na vida de maneira majestosa para sermos bem-sucedidos nos projetos existenciais. O bom uso do poder desenvolve as habilidades para liderança. As pessoas que conseguem se organizar na, vida, harmonizar dos pensamentos, despertam o carisma. Essa força contagia positivamente aqueles que estão ao redor, facultando a essas pessoas o poder da liderança. Já aqueles que têm o poder mal resolvido; melhor dizendo, que não assumem sua própria vida, nem sequer controlam os próprios pensamentos, passam a dominar negativa, mente a vida dos outros. Portanto, as pessoas controladoras são aquelas que apresentam frustrações, pois não conseguem exercer poder sobre sua própria vida. Para ajustar a manifestação do poder, é necessário assumir a si mesmo e empregar suas habilidades na realização dos próprios objetivos. Desse modo, obtém-se uma boa condição interna e, conseqüentemente, harmonia com o ambiente. Quando tomamos uma atitude de comando sobre nossa vida, reorganizamos os campos energéticos e restabelecemos a saúde do corpo. Um exemplo disso ocorre quando estamos motivados e dizemos que não vamos adoecer nem podemos ficar doentes, pois temos muito o que fazer e não sobra tempo sequer para ficar doente. Nossa firmeza de decisão representa uma autoridade sobre o próprio corpo, evitando que ele adoeça. Essa ligação é estabelecida através das funções energéticas da pineal, importante glândula de coordenação dos 6rgãos internos, permitindo-nos implantar controle indireto sobre todo o organismo. No âmbito metafísico, a pineal também se relaciona com o foco da consciência, onde se manifesta a lucidez, possibilitando,nos maior percepção de nós mesmos. O próprio poder exercido adequadamente promove a elevação e amplitude do estado de consciência. Os horizontes mentais são ampliados de acordo com a riqueza de informações colhidas
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do ambiente. O nível de cons, ciência' é responsável por dar clareza de raciocínio e melhorar a assimilação das situações da vida. Quanto mais elevada for a consciência, melhor será a,vertente de idéias, possibilitando maior compreensão dos processos existenciais. A consciência funciona como um manifestador do ser, uma espécie de piloto que organiza as informações mentais, possibilitando o florescer dos aspectos que permaneciam na obscuridade, como uma espécie de luz que clareia, trazendo para o universo consciente as condições inerentes ao ser. A amplitude da consciência possibilita o descortinar dos potencias latentes na alma, tornando a pessoa mais lúcida de si meSma e com pleno domínio dos seus recursos espirituais. HIPÓFISE Centro da imaginação e senso de realidade. Também chamada de glândula pituitária, a hipófise é uma massa de tecido arredondado, com cerca de 1 em de diâmetro. Está localizada na parte central da base do crânio, na região denominada hipotálamo, e encontra,se fixada a ele por uma estrutura em forma de haste. É formada de duas partes, ou lobos, anterior e posterior, sendo completamente separa' das entre si, com origens e funções diferentes. A hipófise anterior é chamada de adenoipófise. Ela secreta hormônio de grande importância para o conjunto das glândulas endócrinas, atuando sobre o desenvolvimento e funcionamento normal do organismo. A hipófise posterior (neuroipófise) apenas armazena os hormônios produzidos pelo hipotálamo. Os hormônios da hipófise regulam várias atividades corporais, regendo uma espécie de sinfonia biológica. Apelida, da de "glândula mestra", suas funções são extremamente importantes para as demais glândulas do corpo, exceto a pineal. Metafisicamente, a reação do indivíduo ao que acontece ao redor mobiliza os mecanismos corporais, definindo as condições orgânicas. Mediante uma queda de temperatura, por exemplo, se ficarmos prostrados, contraímos a musculatura, causando tremor. Por outro lado, se reagirmos ao frio sem nos deixar abater por ele, daremos condições ao corpo para produzir calor, amenizando a friagem do ambiente. Os pensamentos induzem o sentimento. Nosso ponto de vista acerca de uma situação fará sentirmos algo a respeito daquilo que se passa ao redor. Esse estado interior estimula a liberação dos hormônios reguladores do organismo, predispondo-o a uma condição compatível com aquilo que estamos sentindo. Os sentimentos podem ser desencadeados tanto por uma questão real quanto imaginária. Desse modo, nossa mente tem capacidade de criar estados corporais de acordo com a maneira que interpretamos aquilo que nos acontece. Quando imaginamos uma situação de perigo, por exemplo, e ficamos pensando nos detalhes daquele suposto risco, passamos a nos sentir ameaçados. Conseqüentemente, os níveis de adrenalina no sangue aumentam, provocando tensão muscular e inúmeros outros sintomas físicos que caracterizam um estado de alerta a um perigo que só existe em nossa imaginação.
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A imaginação é baseada nos elementos que foram aprendidos em algum momento da vida. Ela é acionada por alguns fatores da realidade presente, mas seus elementos não consistem exatamente naquilo que está se processando ao redor. É uma forma de desviar nossa atenção para algo que vai além das situações momentâneas. A falta de estímulos externos figura entre os principais fatores que provocam a imaginação. Um bom relato disso é o ditado popular "Quando o corpo pára, a mente dispara". Não ter o que fazer induz-nos a criar uma série de situações imaginárias para compensar o marasmo das situações que nos rodeiam. Passamos longo tempo prostrados, imaginando uma série de eventos, que se passam como um filme em nossa mente., Nesse caso, a imaginação puramente passiva funciona como uma espécie de distração mental. Imersos no mundo da imaginação, atuamos pouco no ambiente à nossa volta. O tempo passa e a realidade não muda, tampouco fazemos algo para alterá-la. As imaginações infrutíferas criam mentalmente uma situação que não existe. É uma viagem que, em geral, sabota nosso poder de realização, comprometendo a capacidade de interagir com a vida material. Existe também outro fator desencadeador da imaginação, que são as tensões e frustrações impostas pela realidade de vida. As frustrações embalam-nos ao mundo da fantasia, objetivando amenizar as aflições causadas pelos insucessos. A tensão gerada por uma situação inusitada, como uma entrevista de emprego, só é amenizada pela imaginação, que distrai a pessoa com diversas suposições. A pessoa imagina, por exemplo, ser recebida ou entrevistada por alguém conhecido; quem sabe até lá esteja um colega de faculdade, ocupando uma posição de destaque naquela empresa. Suposições como essas deixam a pessoa mais relaxada e predisposta a ser bem-sucedida na entrevista. Esse é um modelo do bom uso da imaginação. Seguindo o exemplo anterior, se a pessoa ficar imaginando que irão exigir muito dela, que já foram entrevistados outros mais bem preparados que ela para ocupar aquela vaga, reduzindo sua chance de contratação, isso irá provocar medo, desânimo, aumentando a chance de fracassar. Esses são casos típicos do mau uso da imaginação. Como vimos, a imaginação pode ser positiva ou negativa, dependendo da maneira como cada um costuma usá-la. Se for bem dirigida, irá amenizar as aflições e suavizar os estados apreensivos; o mau uso piora o nervosismo, agravando as preocupações. Imaginar situações ruins é mais comum, visto que a mente é extremamente influenciada pela negatividade. Os acontecimentos ruins causam maior impressão sobre ela do que os eventos bons. Por isso, temos a tendência de imaginar sempre o pior. No âmbito energético, a hipófise desempenha funções semelhantes a uma estação transformadora das energias captadas do ambiente, que são mescladas com os conteúdos internos e submetidas à avaliação do ser. Esta última função equivale à atuação energética da pineal. Enquanto a glândula pineal tem função semelhante a uma espécie de antena que capta as energias provenientes da própria alma, a hipófise mescla essa força interior com as influências do meio externo. Metafisicamente, a função da hipófise consiste numa espécie de gerenciamento das forças internas do ser com as condições do meio externo, basicamente permitindo nossa
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existência no mundo físico. O universo consciente representa o reduto de ação dessa glândula; ela se utiliza de nossos atributos interiores, como a imaginação, as crenças e os valores que irão formar uma espécie de força motriz para as funções da hipófise. Quando vamos realizar algo na vida, esse impulso parte de nós, em direção ao ambiente. Originariamente, essa vontade representa uma condição soberana do ser, porém ela será submetida a uma espécie de avaliação por parte de nossos registros mentais, que são compostos por aquilo que já vivenciamos ou aprendemos com as experiências da vida, estabelecendo as crenças que impedirão a manifestação das vontades. Os valores internos regem nossa condição emocional, plasmando no corpo tudo aquilo em que acreditamos. Esse processo não se limita ao corpo, estendendo-se também ao ambiente. À medida que adotamos uma postura na vida, emana mos forças energéticas no sentido de atrair para nós aquilo que foi estabelecido como verdadeiro. Essa condição interna mobiliza o poder de atração, estabelecendo à nossa volta situações compatíveis com aquilo em que acreditamos. Nesse sentido, a hipófise representa uma espécie de centro de força, capaz de plasmar no meio externo os conteúdos interiores, e aquilo que imaginamos com freqüência poderá se tornar uma realidade concreta. A realidade na qual vivemos é composta por aquilo em que acreditamos e é cercada por elementos que negamos existir em nosso interior. Aquilo que é rejeitado por nós será transferido para o ambiente, proporcionando um contato inevitável com aquelas situações que não foram trabalhadas interiormente, simplesmente desprezadas. Isso ocorre porque tentamos seguir um modelo de vida que não corresponde à nossa natureza íntima. Entretanto, insistimos em manter uma condição que não é compatível com nossos reais sentimentos, gerando um conflito interior entre aquilo que sentimos e aquilo que queremos. Esse conflito também é transferido para fora, contagiando negativamente a realidade em que vivemos, fazendo surgir uma série de situações desagradáveis para serem normalizadas por nós. Paralelo à atuação no meio externo, ocorre uma transformação no mundo interno. Enquanto resolvemos as complicações existenciais, apaziguamos as turbulências emocionais geradas pela desarmonia interior. Para compreender melhor esse processo, tomemos como exemplo nossa necessidade de provar aos outros que somos uma boa pessoa. Passamos a fazer tudo que nos pedem, mesmo que esses favores nos agridam. Preocupar-se demasiadamente com os outros nos faz ser negligentes para com nossas próprias necessidades. Esses impulsos de negação sufocados podem manifestar-se em forma de temor pela violência. Tal comportamento atrai as situações de risco, pois a violência, que não admitimos existir em nós, revela-se no meio em que vivemos. Assim sendo, a realidade de cada um é fruto daquilo que foi cultivado em seu interior. Para alterarmos alguns fatores desagradáveis de nossa existência, não adianta fugir deles, acionando os mecanismos imaginários, mas sim encará-los de frente. A transformação interior caminha com a realização no meio exterior. À medida que
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atuamos na vida, desenvolvemos nossos atributos e nos aprimoramos. Não dar tanta importância às situações desagradáveis representa um excelente recurso para superar os conflitos existenciais. É bom não fugir, tampouco ato lar na confusão, porque isso tumultuaria ainda mais as coisas, agravando as situações nocivas. Evite ficar ruminando mentalmente as situações que não lhe fazem bem, porque isso canaliza as energias, potencializando o que é ruim. Não se ater à negatividade representa uma atitude preventiva, no sentido de evitar ser afetado por tais episódios. Por outro lado, o desejo excessivo pelos bons resultados interfere negativamente na realidade, dificultando o acesso àquilo que é agradável. Ficar extremamente ansioso pela ordem e harmonia dificultará a implantação dessa condição existencial. Naturalmente, tudo se estabiliza e a ordem sempre reina; basta ser atuante na realidade e determinado àquilo que se propõe fazer, que, com o tempo, tudo irá se normalizar, reinando a paz e a harmonia na vida. Para melhorar a condição de vida, você precisa aprimorar a atuação na realidade e não exagerar nem ser omisso aos desafios que a vida oferece. Além disso, precisa viver com qualidade e grande intensidade. O bom humor é um estado interior extremamente saudável para o bem viver, influenciando positivamente as funções da hipófise. Ser bem-humorado é imaginar sempre perspectivas favoráveis para a solução das complicações externas. Isso evitará que você implante em seu interior as turbulências existentes no meio exterior. Não se deixe contagiar pela negatividade; ela planta em você o pessimismo. Cultive a paz profunda, permanecendo inabalável na certeza dos bons resultados. Até aqui compreendemos a importância da condição intema como fator de terminante para o bem-estar geral. Mas as condições do meio, além de refletir nosso; estado interior, também nos influenciam. Isso ocorre em nível emocional e até físico. Prova disso é a extraordinária capacidade fisiológica de adaptação ao ambiente, adequando-se às diferentes condições do meio. As situações externas contagiam-nos, despertando nossos conteúdos internos, que são fatores determinantes sobre o estado corporal, causando desde uma simples variação hormonal até algumas características estéticas e fisiológicas estampadas no corpo por meio de vários processos orgânicos. Metafisicamente, a carga genética não é o único fator responsável pelas características do corpo. Há dois aspectos relativamente importantes na vida em grupo. Um deles é o contato visual com os traços fisionômicos; o outro é adotar semelhantes atitudes. Isso influencia não somente no estereótipo, mas também na formação corporal, como a própria fisionomia. Um exemplo disso é o dos filhos adotivos. Eles não trazem a mesma carga genética da família que o adotou, mas geralmente apresentam algumas semelhanças físicas. A constante convivência, bem como a adequação aos costumes daquela família, os faz ter praticamente as mesmas condutas, desenvolvendo um estereótipo parecido. Conseqüentemente, adquirem características corporais semelhantes às daqueles que os cercam. Isso acontece também entre alguns casais. Depois de muita, convivência e devido à grande afinidade entre eles, tornam-se fisicamente parecidos, sem ter nenhuma influência genética.
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Portanto, segundo a metafísica, as semelhanças fisiológicas refletem, as mesmas atitudes adotadas pelas pessoas. Por isso, quando não há afinidade entre as pessoas da família, nem os traços fisionômicos são parecidos. Isso fica evidente na família em que dois irmãos, por exemplo, têm o mesmo costume de se colocar numa conversa e igual desembaraço diante de estranhos. Eles agem de maneira semelhante, e em conseqüência a fisionomia é parecida, como os traços do nariz, por exemplo. Já outros membros da família têm o mesmo jeito de identificar o que acontece ao redor, enxergam as coisas de forma muito parecida; por conta disso, eles têm a mesma cor de olhos. Assim, portanto, criar os filhos num ambiente organizado, cercado de belezas, como objetos de arte, representa uma influência positiva não somente para a formação emocional, mas também para a constituição corporal deles. Isso, porém, não é tudo. O principal é ensiná-los a proceder de maneira harmoniosa na vida, porque essa conduta irá torná-los, além de belos, pessoas bem-sucedidas. Uma importante parte já foi feita: estendemos aos filhos a nossa genética. Fisiologicamente, eles receberam aquilo que temos de melhor. Falta transferir-lhes os conteúdos emocionais que irão contribuir no desenvolvimento interior, promovendo o amor-próprio, elevando a auto-estima, inibindo o egocentrismo, afugentando os medos e amenizando a ansiedade. Esses objetivos são alcançados por meio da educação. Vamos criá-los dando a eles uma boa formação emocional, cultivando as ações voltadas para o bem, fortalecendo neles as condutas que expressem dignidade e respeito a si mesmos e aos outros, porque quem se respeita considera o próximo e conseqüentemente é respeitado. Feito isso, cumprimos nossa parte. Quando adultos, eles irão fazer suas próprias escolhas, e exatamente aí serão determinados os caminhos da vida que vão seguir. O que poderíamos ter feito, já fizemos. Seja o que for, foi o melhor que tínhamos a dar na época. Com a maturidade, cada um determina seu próprio destino, bem como as condições do corpo. Somos os únicos responsáveis pelo estilo de vida, que representa a maior conquista da existência. O princípio básico de qualquer mudança consiste numa atuação diferenciada na realidade. Transformar as situações desagradáveis é o objetivo de todos nós, porém nem sempre estamos dispostos a lançar mão de alguns caprichos ou abandonar a ociosidade para progredir. Em síntese, queremos continuar sendo exatamente iguais, esperando que tudo melhore. Para justificar a indisposição às mudanças, atribuímos nossos infortúnios aos outros, colocando-nos como vítimas da formação que recebemos ou da triste realidade que nos assolou. Lamentavelmente, existem situações ruins que na verdade são obstáculos a serem superados. Para tanto, é necessário muita força, determinação e principalmente, maturidade e responsabilidade. Não se deixar abater pelos desafios e assumir uma conduta diferenciada são medidas essenciais para alterar o curso da vida. Tudo é possível para aquele que fizer sua parte e promover as mudanças necessárias para o sucesso e realização pessoais.
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HORMÔNIOS DA HIPÓFISE Atitude bem-humorada. Vamos conhecer agora alguns dos principais hormônios produzidos pela hipófise. Por meio deles podemos desvendar algumas atitudes interiores metafisicamente responsáveis por preservar as taxas desses hormônios dentro dos limites de normalidade e também as variações de comportamento que interferem negativamente na produção e secreção dos hormônios da hipófise. Os hormônios produzidos pelo lobo anterior da hipófise (adenoipófise) são: hormônio de crescimento humano (hGH), estimulante da glândula tireóide (TSH), prolactina (PRL), folículo,estimulante (FSH), luteinizante (LH), adenocorticotrópico (ACTH), melanócito, estimulante (MSH). Os hormônios armazenados e liberados pelo lobo posterior da hipófise (neuroipófise) são a ocitocina (OT) e o hormônio antidiurético (ADH). Vejamos agora os aspectos físicos e metafísicos relacionados a cada um deles, como segue: Hormônio do crescimento (hGH). Controla o crescimento geral das células do corpo, age no esqueleto e nos músculos para aumentar a taxa de crescimento. Atinge o máximo de sua produção no pico de crescimento, que acontece na fase da adolescência. Ocorrido esse pico, influenciada por fatores genéticos, estará caracterizada a estatura da pessoa. Após esse período, esse hormônio continua agindo no corpo em níveis significativamente menores, mas sua presença na corrente sangüínea é necessária para regular o metabolismo de algumas substâncias do corpo. No âmbito metafísico, o hormônio do crescimento refere-se ao temperamento e ao dinamismo. Quanto maior o dinamismo da pessoa, reduz-se sensivelmente o volume desse hormônio, exercendo discreta influência na estatura corporal, caracterizando menor crescimento. Pode-se dizer, resumidamente, que as pessoas mais ágeis são aquelas de menor estatura dentro da família. Se por um lado o temperamento mais agitado dificulta o crescimento, por outro desenvolve a capacidade realizadora, tornando a pessoa mais hábil para gerir recursos próprios para a execução de seus intentos. O temperamento mais exaltado também é propenso a desenvolver os quadros de ansiedade e irritabilidade. Essa condição é comum nas pessoas de menor estatura. Fisiologicamente não se faz um acompanhamento freqüente dos níveis dó hormônio do crescimento no corpo. Se pudéssemos acompanhá-los, isso revelaria características emocionais, como o dinamismo que a pessoa apresenta numa fase da vida, que é sujeito a variar de acordo com as experiências vivenciadas. Enquanto algumas situações deixam a pessoa mais excitada, outras a desanimam. Isso interfere sensivelmente nas taxas desse hormônio. Essas variações não são identificadas no corpo por exames de laboratório, nem seria necessário estar acompanhando tão de perto esse quadro orgânico. Visto que esse hormônio também regula o metabolismo do corpo, a variação do temperamento da pessoa fica evidente pela disposição física. Quanto mais dinâmica a pessoa for, maior a disposição física que ela apresenta. O mesmo ocorre com a estatura corporal: as pessoas mais altas da família possuem temperamento moderado, agem de maneira comedida e freqüentemente são
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complacentes para com os familiares e amigos. Geralmente elas conseguem lidar com situações difíceis, mantendo a ponderação e relativa serenidade. Não são exaltadas. Raramente se desesperam ou perdem o bom senso. Estão sempre em busca de alternativas que não exijam tanto desgaste para superar os obstáculos, poupando-se de preocupações desnecessárias. O grande desafio das pessoas com estatura mais alta é manterem-se ativas, não se entregarem ao marasmo nem se prostrarem, deixando de participar ativamente da realidade em que vivem. A prolactina (PRL) representa outra importante substância hormonal produzida pela hipófise. Juntamente com outros hormônios, ela inicia e mantém a produção de leite pelas glândulas mamárias. Nas mulheres, a produção excessiva desse hormônio causa ausência dos ciclos menstruais. Metafisicamente, o senso de família que a pessoa carrega consigo mesma é um fator interno de terminante para o equilíbrio da prolactina no corpo. Taxas adequadas de prolactina refletem a condição emocional no que diz respeito à vida afetiva e familiar da mulher, cujo empenho e dedicação para com seus familiares ocorram, na medida do possível, dentro da normalidade. Níveis adequados desse hormônio no organismo feminino caracterizam uma boa condição das mulheres que se empenham em prol dos entes queridos, mas sem exageros. Essas mulheres colaboram sempre que possível naquilo que for necessário, mas não permitem abuso ou exagero de solicitações por parte daqueles que ás cercam. Sabem se impor, estabelecendo os limites necessários para uma convivência saudável. Respeitam a liberdade de todos da família e também são respeitadas, mantendo espaço próprio para a realização daquilo que diz respeito somente a si mesmas. O mesmo não ocorre com as mulheres que apresentam elevadas taxas de prolactina. Elas tomam para si a incumbência de garantir o sucesso familiar. São pessoas que se empenham demasiadamente para alcançar a harmonia entre os entes queridos. Assumem a tarefa de garantir o bem, estar de todos à custa de qualquer sacrifício. Não medem esforços para satisfazer os entes queridos. Geralmente são mulheres que tiveram a harmonia familiar prejudicada por desavenças ou separações. Isso lhes causou profundos abalos emocionais. Atualmente, ainda afetadas pelos desacertos que vivenciaram, extrapolam seus limites, empenhando-se por todos de seu convívio de forma acirrada e sem trégua, em prol da paz e harmonia da família. Fazem isso porque temem sofrer mais decepções familiares, visto que ainda não se recuperaram dos traumas afetivos que viveram no passado. A atitude metafísica saudável, para manter equilibrados os níveis de prolactina no corpo, é aquela em que a mulher se desprende das dificuldades familiares ou afetivas vividas no passado. Supera seus bloqueios afetivos, integrando-se harmoniosamente com os familiares. Não assume uma conduta de heroína do lar, atribuindo a si todas as incumbências pertinentes ao meio. Delega aos outros a parte que cabe a eles, ficando apenas com o que lhe diz respeito. Agindo assim, fica bem consigo mesma, gozando de uma verdadeira harmonia em família. O hormônio estimulante da tireóide (TSH) estimula a produção e a secreção de hormônios da glândula tireóide, controlando seu funcionamento. Os próprios hormônios
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da tireóide exercem efeitos inibidores sobre a hipófise, reduzindo a secreção do hormônio TSH. Assim, suas taxas estarão elevadas se níveis de hormônios da tireóide forem baixos, e vice-versa. No âmbito metafísico, o TSH representa nossa atitude realizadora. Quando nos posicionamos de maneira favorável à realização de nossos objetivos, sentindo-nos em condições de conquistar aquilo que almejamos, mantemos estáveis os níveis desse hormônio e, conseqüentemente, garantimos o bom funcionamento da tireóide. O equilíbrio dessas taxas corresponde a uma atitude ponderada, cujo planejamento caminha lado a lado com a execução. A pessoa se prepara e realiza aquilo que determinou. Taxas elevadas desse hormônio correspondem à condição interior de autocobrança. A pessoa cria muita expectativa sobre si mesma, acerca de seu desempenho nas situações da vida. Quer realizar mais do que pode, planeja executar feitos que vão além de seus limites, desejando fazer aquilo para o qual ainda não está preparada. Em suma pensa muito e faz pouco. Prepara-se demasiadamente antes de executar qualquer tarefa. Os baixos níveis referem-se a uma atitude retraída da pessoa em relação aos desafios existenciais, limitando a capacidade realizadora. Ela até tenta fazer alguma coisa, mas não se sente em condições de ser bem-sucedida naquilo que almeja. Por essa falta de preparo interior, exacerba nas atividades, fazendo muito e planejando pouco. Quanto aos demais hormônios, mencionaremos resumidamente as funções físicas e as causas metafísicas relacionadas a eles, porque a condição interna se encontra amplamente desenvolvida nos capítulos dos respectivos órgãos onde os hormônios agem.1 O hormônio folículo-estimulante (FSH) no homem age nos testículos, estimulando a produção de espermatozóides; na mulher, estimula a ovulação e a secreção de estrógeno pelos ovários. Também o hormônio luteinizante (LH) age nos mesmos órgãos masculino e feminino, estimulando no homem a produção do hormônio testosterona, realizada nos testículos; e, nas mulheres estimula a secreção de estrógeno e de progesterona, pelos ovários, favorecendo também a ovulação. Metafisicamente, esses dois hormônios se referem à atitude criativa da pessoa, buscando soluções para as situações adversas da vida. O hormônio adenocorticotrópico (ACTH) estimula o cortex supra-renal a secretar seus hormônios. No âmbito metafísico, refere-se a uma atitude integrada com a realidade em que a pessoa vive. Ela sente-se preparada para agir nas situações cotidianas numa condição de igualdade perante os outros e sentindo-se acolhida e aceita por todos, inclusive por si mesma, ou seja, tem boa auto-aceitação. O papel exato do hormônio melanócito-estimulante (MSH) no organismo humano ainda é desconhecido. Sabe-se, até o momento, que níveis elevados desse hormônio produzem um escurecimento da pele. Já a ausência desse hormônio na corrente sanguínea pode deixar a pele pálida. Metafisicamente, esse hormônio está relacionado com a intensidade de atuação da pessoa no meio em que ela vive. Quanto mais empenhada maior a pigmentação da pele. 1
Para compreender melhor as condições internas relacionadas a uma eventual variação nas taxas desses hormônios, consulte os órgãos correspondentes, que se encontram descritos neste ou em outro volume da série Metafísica da Saúde.
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A ocitocina (OT) é um hormônio que estimula a contração do útero, agindo principalmente no trabalho de parto. A ocitocina também estimula a ejeção do leite materno durante o período de amamentação. Metafisicamente, esse hormônio se refere à capacidade da pessoa de lançar-se nomeio, preservando a maneira de ser e respeitando seus limites. A principal atividade fisiológica do hormônio antidiurético (ADH) é seu efeito no volume de urina. Ele age nos rins, removendo a água do fluido que constituirá a urina, reabsorvendo-a para a corrente sangüínea, diminuindo o volume de urina. O ADH pode também promover a vaso constrição das artérias, provocando o aumento da pressão sangüínea por essa razão, o hormônio antidiurético também é chamado de vasopressina. Metafisicamente, esse hormônio se refere à prudência da pessoa diante das situações do relacionamento. Não se deixe dominar pelos impulsos que podem causar prejuízos à vida afetiva, tais como ser tomado por uma comoção e ceder aos caprichos da pessoa amada, ou, mesmo, ser movido por impulsos e lançar fortes críticas, ofendendo aqueles que você quer bem. É importante reconhecer o momento oportuno para manifestar o sentimento. Não viva bitolado no relacionamento, pois a vida não se resume aos laços afetivos. O campo profissional e o meio social fazem parte do processo existencial. Essas áreas da vida não podem ser abandonadas, tampouco usadas para aliviar as frustrações afetivas. Muitos se dedicam exageradamente ao trabalho para fugir dos conflitos familiares. Essa atitude poderá até proporcionar avanços na profissão, mas distancia a pessoa das soluções de suas crises no relaciona, mento, impedindo-a de conquistar a felicidade. TIREÓIDE Liberdade de ser como você é. A tireóide é composta de dois lobos e está localizada junto à laringe, na região do pescoço. Ela exerce importante atividade reguladora do organismo. Variações mínimas na produção dos hormônios tireóideos resultarão em significativas alterações no consumo de oxigênio, no metabolismo do colesterol e nas funções cerebrais, cardíacas e dos vasos sangüíneos. Eles regulam o metabolismo estimulando a síntese da proteína, aumentam a queima das gorduras, a excreção do colesterol e o uso da glicose para a produção de energia por parte das células do corpo. Em combinação com outras substâncias, esses hormônios aceleram o crescimento corporal, em especial o crescimento do tecido nervoso. Também regulam a atividade do sistema nervoso. A tireóide está em constante estado de adaptação às condições fisiológicas. Sob certas circunstâncias, como ambientes frios, altas altitudes, gravidez, etc., ocorre a aumenta da necessidade energética do corpo; nesses casos, as taxas de hormônios são elevadas, para atender à demanda de energia. Do ponto de vista fisiológico, a tireóide é um dos órgãos mais sensíveis, respondendo a vários estímulos do próprio organismo e também da ambiente. No âmbito metafísico, essa glândula reflete os estímulos emocionais, estabelecendo no corpo uma condição propícia ao estado interior. Ela manifesta a capacidade que temos de mobilizar nossos recursos para alcançar aquilo que almejamos na vida.
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Ser bem-sucedida na meia em que vivemos é um objetivo comum a todos. Cada um vai traçar sua estratégia para essa finalidade. Isso irá determinar a caminha a seguir. O curso de nossa existência vai se desenrolando naturalmente. À medida que vamos nos envolvendo com as situações corriqueiras e priorizando aquilo que corresponde a nossos interesses, vamos definindo a própria trajetória de vida. Gradativamente, a realidade vai tomando um formato compatível com nossas aspirações. A própria vida se incumbe de nos direcionar para aquilo que nas apraz. Por isso, viver centrada na presente é um caminha para a conquista de novos objetivos. Os elementos necessários para sermos bem-sucedidas estão muito próximos de nós, compondo as situações que nos envolvem. Por isso, para alcançar as realizações e obter sucesso, precisamos nos integrar com o meio em que vivemos. Vale lembrar que as situações cotidianas exigem ames, ma empenha e criatividade que as grandes feitas na vida. Portanto, dedicar-se aos episódios consideradas meramente triviais promove a aprimoramento interior, desenvolvendo a astúcia e a determinação, qualidades imprescindíveis para a realização das grandes feitas. As melhores conquistas são aquelas obtidas por meio da atuação precisa na ambiente. Desse modo, anulamos as confusões existentes e amadurecemos interiormente. Mudar sem conflito requer uma participação ativa na realidade. Não devemos exagerar nas ações, tampouco nos omitir, porque os exageros ocorrem por causa da necessidade de compensar as lacunas afetivas. Ser movido pelos desejos ardentes compromete a fluxo natural da vida. Ambicionar resultadas imediatas é uma das principais causas do fracasso. O princípio básico de qualquer conquista consiste em saber lidar com o elemento tempo. Tudo tem um momento oportuno para acontecer. Precipitar certos acontecimentos poderá comprometer a qualidade da experiência, ou, ainda, implicar a imaturidade para lidar com aquilo que adquirimos, comprometendo nosso bom desempenho na vida. Toda vez que tentamos forçar uma situação, podemos atrapalhar a ordem natural do processo e nas distanciar das reais soluções. Também não devemos resistir ao novo, porque isso implicaria o afastamento daquilo que almejamos. Não há necessidade de romper subitamente com tudo que nas cerca para alcançar aquilo que pretendemos. O radicalismo não é a única maneira de promover mudanças. Ao contrário, ele impede a desenvolvimento de certas habilidades imprescindíveis para fazer bom usa daquilo que alcançamos. O melhor preparo para lidar com as situações existenciais é obtido durante o período de conquista. Pode-se dizer que o tempo necessário para uma pessoa alcançar seus objetivos é relativamente à mesma que ela precisa para responder com maturidade, dominando aquilo que existe ao redor. Há também outro aspecto metafísico relacionado com tireóide: ela representa uma espécie de agente orgânico mediador entre a indivíduo e o ambiente, integrando o mundo interno ao meio externo. O estado emocional desempenha importante papel naquilo que realizamos no meio. O bom humor, por exemplo, proporciona a disposição física necessária para alcançar nossos objetivos. Quanto melhor for nosso estado interior, maior será nosso desempenho no meio exterior, aumentando as chances de sermos bem-sucedidos. Nossas
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vontades criam os impulsos vitais que acionam as forças interiores, desenvolvendo as aptidões para o sucesso. A astúcia e a determinação são qualidades inerentes ao ser. Imbuídos de um firme propósito, acionamos essas forças interiores para alcançar os objetivos. Enquanto esta mos elaborando uma estratégia, simultaneamente vamos nos motivando às ações. Impulsos psíquicos criam forças que percorrem o sistema nervoso, contraindo a musculatura e predispondo o corpo para agir. Em síntese, a astúcia mobiliza as qualidades mentais para criar um plano de ação; já a determinação desperta as condições corporais para executar aquilo que foi programado. Ao assumir um posicionamento na vida e manter-nos firmes naquele propósito, passamos a ter o vigor físico necessário para conquistar os objetivos. Para tanto, é necessário que estejamos em harmonia interior, obtida por meio do equilíbrio entre o que sentimos e o modo como agimos, visto que nossos conflitos nos enfraquecem, sabotando a força realizadora. A aceitação das vontades próprias, pertinentes a nossas aspirações e sentimentos, é fundamentalmente importante para mover os recursos no meio exterior. No entanto, as pessoas que têm vontade, mas não se sentem no direito de ir em busca de seus objetivos frustram-se, sufocando os anseios. A comunicação e a expressão corporal são fatores metafísicos relacionados à glândula tireóide. Expressar-se bem e dedicar-se à realização dos objetivos são atitudes que representam um fator de terminante para a saúde dessa glândula. Para se obter sucesso na vida é preciso reconhecer o campo de atuação e observar os acontecimentos, porque eles enriquecem a experiência pessoal, favorecendo na maneira de proceder na realidade. Saber ouvir é uma qualidade que amplia as chances de sucesso. Geralmente o meio não corresponde de imediato àquilo que pretendemos alcançar. Por isso é necessário abrir-se para receber opiniões; acatar as sugestões dos outros, encontrando um ponto de equilíbrio entre você e o ambiente. Ter bom discernimento entre os próprios anseios e as possibilidades que a vida oferece contribuirá para estabelecer melhores condições existenciais. Por fim, tanto a verbalização e a realização daquilo que sentimos quanto o acatamento dos conteúdos exteriores são fatores metafísicos relacionados com a tireóide. A saúde da tireóide depende de nossa liberdade de ação e da descontração necessária para planejar um meio de executar os objetivos, dando vazão à criatividade e à originalidade. Somente assim podemos alcançar resultados promissores na vida. A liberdade é uma condição interior. Ela não depende exclusivamente dos fatores externos, mas também da capacidade de expor os pontos de vista, realizar aquilo de que temos vontade e usar o direito de escolha, permitindo-nos a qualquer instante mudar o curso de nossa vida em busca de algo melhor. Todos somos livres para escolher aquilo que melhor nos convém. Ninguém tira nossa liberdade, somos nós que nos aprisionamos às pessoas ou situações. É comum ouvir as pessoas dizerem "Isto está me pegando", demonstrando-se preocupadas com algo que não faz par te daquilo que estão vivendo no presente ou naquele instante. Nesse caso, são elas que estão apegadas ao fato ou a alguém. Portanto, nada nem ninguém tem poder suficiente para dominar nossos pensamentos, mantendo-nos ligados a uma situação; somos nós que não conseguimos nos libertar.
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Podemos ser plenos naquilo que realizamos sem ficardes, viando a atenção para mais nada. Desse modo teremos bom desempenho e alcançaremos melhores resultados. Quando algo não anda bem, é preciso ter o desprendimento necessário para se renovar, experimentar as opções que a vida oferece e determinar novas direções para nossa existência. Para conquistar isso, precisamos abandonar os condicionamentos, ser menos criteriosos e não valorizar tanto aquilo que não deu certo; procurar a todo instante ser quem verdadeiramente somos, e não exatamente aquilo em que nos tomamos, com os papéis sociais que assumimos; resgatar a essência e liberar as vontades, para sair em busca das possibilidades de uma vida melhor. Abandonar os métodos e conceitos adquiridos pode ser um significativo passo para o bem-estar. Também é preciso parar de viver num mundo de sonhos e fantasias, tornando-nos mais atuantes na realidade. Ser livre não significa adotar medidas radicais e inconseqüentes. Muitas vezes ficamos tão saturados com as situações que nos rodeiam, que num primeiro momento que remos romper com tudo, achando que somente assim nos libertaremos dos emaranhados. Nem sempre é possível parar de fazer aquilo que está nos incomodando. Nesse caso, é preciso encontrar uma maneira diferente de encarar os obstáculos. Geralmente, o simples fato de mudarmos o foco da situação já é suficiente para amenizar o desconforto causado pelos desafios que a realidade nos impõe. Quando nos obrigamos a praticar o que não temos vontade de fazer, passamos a não gostar daquilo. Mas, se o encaramos como uma ação necessária naquele momento, e não uma tarefa obrigatória, invertemos o sentido. Assim, passamos a aceitar melhor, favorecendo nosso desempenho. Podemos nos sentir totalmente livres, em pleno exercício da atividade do cotidiano e no cumprimento dos compromissos que assumimos na vida, desempenhando nossas funções com prazer e alegria. A falta de liberdade causa-nos grande desconforto. Quando nos sentimos tolhidos, ficamos insatisfeitos com o estilo de vida que não condiz com aquilo que aspiramos. Passamos a nos sentir descontentes, desejamos realizar algo que transcenda aquilo que nos cerca, como, por exemplo, estar em outro lugar, fazendo algum passeio, quando não se pode ausentar do trabalho. Não existe lugar propício para se soltar nem condições ideais para ser espontâneo. Tudo depende de nosso desembaraço diante daquilo que nos cerca. É preciso sentir-se bem com o próprio jeito de ser, não depender somente daquilo que realizamos. Nossa satisfação não deve restringir-se a certas atividades; é necessário manter o desembaraço em tudo que realizamos, para ter prazer naquilo que fazemos. Perdemos a liberdade quando nos apegamos aos outros. Os conceitos e valores que adotamos ao longo da vida também reprimem nossa espontaneidade e sufocam a originalidade. Pela consideração ao outro, muitas vezes desrespeitamos nossas vontades, ultrapassando os limites da dedicação. O empenho na participação das tarefas corriqueiras deixa de ser um gesto de colaboração, passando a se tomar uma obrigação, que é mantida como um fardo. Essa espécie de teias da convivência representa uma das principais ameaças da liberdade, prejudicando a felicidade. Isso se agrava quando alguém quer se destacar no ambiente, agindo de maneira rude,
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recriminando os outros, e muitas vezes apela para a estupidez para chamar a atenção. Comportamentos dessa natureza impressionam negativamente a todos que o cercam, criando uma atmosfera de medo. Na tentativa de impor respeito, as pessoas que agem assim acabam criando um clima de terror, dificultando a vida de todos ao seu redor. Existem também as pessoas que dominam fazendo-se de vítimas. Elas mobilizam todos que estão à sua volta, cobrando atenção e carinho. Dependem dos outros para tudo que fazem, criando assim uma teia de manipulação que, além de comprometer sua própria liberdade, também complica o desempenho dos entes queridos. Ambas as formas de domínio são causadas por pessoas carentes, que dependem do outro para satisfazer suas lacunas afetivas. Buscam obter essa atenção por meio de artimanhas condizentes com sua personalidade. Aqueles que são retraídos, por exemplo, inferiorizam-se com facilidade, apelando para o vitimismo; já os mais explosivos recorrem aos métodos mais rígidos, como a crítica ou a estupidez. Esses mecanismos usados pelas pessoas manipuladoras prejudicam a convivência, desgastam o sentimento e com, prometem a liberdade de todos. Apesar de essas influências serem muito fortes, elas não são suficientes para nos tolher dentro de casa. O envolvimento afetivo e a falta de habilidade para lidar com esse tipo de situação é que nos tornam vulneráveis a isso tudo, prejudicando nosso desembaraço na intimidade do lar. Pode-se dizer que não são exatamente os outros que nos atrapalham, mas nós mesmos que não conseguimos superar esse tipo de dificuldade da convivência, prejudicando nossa livre expressão na vida. Para termos bom desempenho diante das pessoas com quem convivemos, é preciso nos despojarmos das impressões constrangedoras. Não adianta sermos desembaraçados fora meios de convivência diária; isso não vai sanar as dificuldades encontradas com os entes queridos. A conquista da liberdade é obtida por meio da reformulação de algumas crenças e valores que nos fazem sentir presos às obrigações. Um exemplo de reformulação é pensar que tudo na vida é uma opção e de alguma maneira escolhemos estar ali fazendo aquilo que nos cabe no presente. Imbuídos pelo intuito de ser alguém na vida e obter o reconhecimento dos outros, costumamos sufocar nossa essência. Tornamo-nos dependentes de aprovação das pessoas, principalmente dos familiares. Também os bens materiais passam a ser mais que elementos de conquistas para o usufruto, tornando-se imprescindíveis para a autoestima. A demasiada importância atribuída aos pertences nos torna dependentes e aprisionados ao desejo de conquista; ou, ainda, pode causar medo de perdas, de prejuízos financeiros, comprometendo nosso desembaraço em meio a isso tudo. Deixar de ser materialista não significa total desprezo aos bens, mas sim desapego, gozo do privilégio de usufruir, sem depender de algo físico para sentir-se importante. A baixa autovalorização nos torna dependentes dos outros, principal, mente das conquistas materiais. Somente conseguiremos vencer o sentimento de inferioridade quando elevarmos a auto-estima e passarmos a dar mais valor a nós mesmos. Por fim, liberdade não deve ser confundida com libertinagem. Um indivíduo libertino é desordeiro, não respeita os limites dos outros, quebra a harmonia do ambiente, quer
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fazer aquilo que acha certo, no momento que mais lhe convém. Não assume a responsabilidade pelos seus atos, é inconseqüente e imaturo. A liberdade é uma condição natural do ser. Não significa ter total domínio sobre as situações ou mesmo controlar todos que o cercam, mas sim articular a realidade de forma a encontrar os meios para realizar os objetivos e saciar as vontades. NÓDULOS OU TUMORES NA TIREÓIDE Bloqueios na concretização dos objetivos. As causas da formação de nódulos ou tumores na tireóide ainda são parcialmente desconhecidas. Sabe-se que existem várias doenças da tireóide que podem produzir nódulos e também podem levar ao câncer. A maioria dos tumores da tireóide é benigna e raramente adquire a malignidade. No âmbito metafísico, o auto-abandono e a baixa auto-estima fazem com que as pessoas sintam necessidade da aprovação dos outros. Dependem de resultados promissores para sentir-se integradas ao meio. Distantes de si mesmas, ficam sedentas por situações ou relacionamentos que as preencham emocionalmente. A tentativa de suprir as carências faz com que invistam todas as suas expectativas numa só situação ou projetem em I alguém toda a chance de ser felizes. Essa atitude as toma vulneráveis às decepções. Melhor dizendo, se por algum motivo seus planos forem interrompidos, elas se sentirão profundamente frustradas e infelizes. Os desfechos desagradáveis transformam, se em grandes abalos, podendo ocasionar bloqueios na relação com o meio externo. Metafisicamente, os nódulos na tireóide refletem os bloqueios na realização dos objetivos, a indignação causada pelos empecilhos-encontrados no relacionamento ou na carreira profissional. Com o propósito de ser bem-sucedidos naquilo que aspiramos, somos movidos por uma força interior que se manifesta em direção aos objetivos traçados. Durante o processo existencial, estabelecemos as metas de acordo com. as reais necessidades ou mesmo para suprir as carências afetivas. Acionamos todos os nossos recursos no sentido de alcançar aquilo que almejamos. No entanto, a vida é repleta de' encontros e desencontros, envolvimento e desprendimento que integram essa trajetória, mobilizando nossa força interior em busca daquilo que nos sacia. Entre acertos e desacertos, amadurecemos e fortalecemos os objetivos ou, mesmo, renovamos as diretrizes, procurando outros meios para sermos felizes. Há certos acontecimentos que nos abalam profundamente, porque afetam nossos mais íntimos anseios. Passamos a nos torturar pelo arrependimento de ter investido tanto em determinada situação ou pessoa. Decepcionados, ficamos magoados, achando que fomos injustiçados pelas ocorrências. A mágoa é um sentimento que corrói, pela dor de termos sido feridos por alguns eventos desprezíveis. Na verdade, também somos responsáveis por tão profundas feridas. Obviamente, todas as injustiças reclamadas têm fundamento; os danos emocionais, porém, são decorrentes da manei, ra como reagimos aos acontecimentos. São as atitudes diante dos infortúnios que vão definir o reflexo interior de uma
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experiência negativa. Cada um reage de um jeito a um mesmo episódio. Uns fazem grande estardalhaço, por meio do qual escoam a revolta e a indignação; outros desprezam os acontecimentos, recusam-se a compactuar com tais fatores, rompendo qualquer vínculo e: dedicando,se a outros caminhos para conquistar novos horizontes. Nesses dois exemplos, não são implantados reflexos emocionais negativos. Já as pessoas que somatizam nódulos na tireóide são' aquelas que repudiam seus infortúnios, mas não conseguem expor aquilo que sentem, sufocando a revolta, que permanece "entalada" na garganta, causando metafisicamente os nódulos da tireóide. Para transformar essa postura revoltosa, não adianta tentar entender o comportamento daqueles que o afetaram ou mesmo os mecanismos existenciais causadores de tanto desconforto. Qualquer tentativa nesse sentido é desperdício de energia e fomenta ainda mais a indignação. Comece por você. Obviamente as causas dos acontecimentos ruins não lhe dizem respeito. No entanto, o que aquilo causou interiormente está relacionado com seu posicionamento, tanto naquela relação ou situação, quanto no infeliz desfecho, ou melhor, na maneira como tudo aconteceu. Quando somos afetados de alguma maneira, atribuímos a culpa aos eventos exteriores, mas na verdade ninguém nos machuca; criamos expectativas que não são correspondidas, e isso é o que mais nos abala. Ninguém nos derruba; se caímos, faltou sustentação interior para nos fundamentarmos em nós mesmos, evitando ser derrotados pelas maldades. O fato de termos sido muito afoitos naquilo que pretendíamos faz com que os tropeços resultem em grandes baques. Nossa condição interior é soberana sobre os eventos que ocorrem ao redor. Se estivermos bem, nada nos abala a ponto de causar profunda revolta. Lamentamos por aquilo que não sai como planejado. Sentimos cada tropeço, mas nada nos arrasta para um estado de profunda revolta ou depressão. Aprenda a integrar sem se anular. Não viva mais em função dos outros. Tudo pode ser vivido com plenitude, mas nada é para ser mantido a custo da anulação. Você é o que há de mais importante. Respeite-se. Para ser bem-sucedido, realizado e feliz, é preciso estar integro, com boa auto-estima e elevado amor-próprio. É preciso não se excluir, sufocando a natureza íntima. Nenhuma conquista será plena se for obtida à custa do auto-abandono. Reprimir-se para alcançar aquilo que é valioso fará perder o apreço pelos bons resultados obtidos. A felicidade não é alcançada em meio às coisas da matéria, tampouco cercado de amigos. Ser feliz é estar integrado a si próprio e sentir-se bem consigo mesmo. Somente quando você se tomar seu maior aliado, estará realmente preparado para conquistar tudo de bom que existe para ser usufruído nesta vida. BÓCIO Frustração e opressão. Bócio é o aumento de volume da glândula tireóide decorrente de várias alterações funcionais dessa glândula. Dentre elas destaca-se o hipo ou hiperfuncionamento da mesma, conhecido popularmente por "papo". Existem vários tipos de bócio. Ele pode ser endêmico, causado pela carência de iodo. A
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falta de iodo no organismo impede a síntese necessária dos hormônios da tireóide, causando aumento do estímulo da hipófise e conseqüentemente o aumento do volume da tireóide. Nos Alpes suíços e na região dos grandes lagos dos Estados Unidos, o solo apresenta-se pobre em iodo. Como conseqüência, nessas regiões havia um grande número de indivíduos com bócio. Atualmente eles adicionam iodo ao sal de cozinha para prevenção da moléstia. Metafisicamente, o bócio é decorrente de uma má interação consigo mesmo, no sentido de não ter bem definido o curso da própria existência ou de tê-lo aceito. Em vez de aprovar suas' próprias ações, a pessoa prefere adotar um estilo reconhecido pelo meio como a maneira correta de atuar na sociedade. Mesmo que esse estilo não seja compatível com o estilo da pessoa, ela adotará esse modo socialmente correto, para ser reconhecida. Caso o meio considere ideal ser comunicativo, por exemplo, a pessoa vai procurar estar constantemente falando, mesmo não sendo essa a sua natureza, mais observadora do que expressiva. Mas a pessoa passa a acreditar que só será respeitada e compreendida se participar das conversas ou reivindicar verbalmente seus direitos. Agindo assim, só consegue a antipatia dos outros, pois seu comportamento ultrapassa os limites do aceitável. O mesmo ocorre com as pessoas de natureza expressiva, que, por medo de se colocar perante as figuras de "respeito", como os pais, por exemplo, calam-se, tornando-se recatadas e submissas. Bloqueiam sua capacidade de comunicar-se, provocando conflitos de natureza emocional, pois anseiam por se expressarem, mas sufocam esses impulsos de comunicação. Todas as vezes que desrespeitarmos nossas características e implantarmos crenças e valores que interfiram naquilo que somos ou todas as vezes que adotarmos comportamentos que afrontam nosso estilo, visando a ser bem-sucedidos na vida profissional e afetiva, comprometeremos os principais componentes para o sucesso: a espontaneidade e a originalidade. Além disso, estaremos criando conflitos interiores e bloqueando nosso fluxo pela vida. As pessoas acometidas pelo bócio são aquelas que, quando se frustram, desiste de tentar outras formas de manifestar sua natureza. Amargam a pior derrota, aquela que não somente lhes tira as chances, mas também abala a certeza de que são capazes de ser bem-sucedidas agindo à sua maneira. Projetam nos outros as próprias dificuldades, não assumem as fraquezas, procuram sempre um álibi para justificar sua ineficiência. Geralmente se comportam de maneira exagerada, expressando sua revolta por meio da fala. São ríspidas em suas colocações, cobram dos outros eficiência e dinamismo, tudo aquilo que não conseguem ter. Existem ainda aquelas que recorrem à chantagem, fazendo-se de vítimas e, assim, transferindo para as pessoas que estão à sua volta a responsabilidade sobre aquilo que não foi devidamente realizado. Assumir as próprias dificuldades na execução dos objetivos, respeitar os próprios limites e procurar se entender melhor antes de agir no meio externo são medidas saudáveis para as condições internas metafisicamente causadoras do bócio. Não adianta transferir aos outros os próprios infortúnios; é preciso admitir que algo
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em seu interior não anda bem e necessita ser aprimorado para que seu desempenho na vida seja mais bem aproveitado. Não se sinta oprimido. Abandone a tristeza, descubra sua natureza íntima e desperte para viver livremente o presente, revelando nele suas qualidades. HIPOTIREOIDISMO Inibição da expressão corporal e repressão da força realizadora. Hipotireoidismo é um distúrbio que provoca a insuficiência na produção de hormônios da tireóide. No adulto, é provocado pela retração do funcionamento da glândula. O hipotireoidismo pode ocorrer pela carência de iodo no organismo. Os sintomas mais evidentes são apatia, diminuição dos batimentos cardíacos e aspecto de inchaço principalmente na região da face (mixedema). Metafisicamente, é causado pela dificuldade de a pessoa manifestar os conteúdos interiores no meio em que vive. Sua expressão é contida, enquanto a imaginação flui desenfreadamente. No entanto, a execução não acontece com a mesma intensidade. Trata-se de alguém que é mais idealizador do que prático. Mergulha nos sonhos projetando estratégias mirabolantes, mas, na hora de realizá-las, contém-se. Temendo os insucessos, frustra seus mais caros anseios. Apesar de muita meticulosidade na elaboração dos planos de ação, não tem desembaraço suficiente para realizar sequer as tarefas rotineiras. Diante dessas dificuldades, delega aos outros as atividades rotineiras, adotando uma postura de comando. Age como se fosse uma espécie de "mentor intelectual", dando as diretrizes para os outros agirem, manipulando assim aqueles que o cercam. Prefere mobilizar os outros a agir por conta própria. Possui uma "cabeça" brilhante, com idéias extraordinárias, deixando aqueles que o cercam encantados com sua mestria em elaborar planos e discursar com tanta ênfase. No entanto, decepciona quando precisa mostrar algo de concreto. Ações práticas não são seu forte, e deixa muito a desejar quando precisa executar algo. Alega estar preparando-se para as situações mais relevantes, que exigem grande, astúcia e muito empenho, pois as tarefas rotineiras são fáceis e poderão serem feitas automaticamente, cabendo a qualquer um executá-las. Mesmo essas, a pessoa não consegue desempenhar. Diante do excelente desempenho dos outros dando conta dos afazeres, sente-se frustrado. Reage a isso com demérito, porque não se sente bom o bastante para realizar sequer as tarefas rotineiras, muito menos as mais relevantes. Apesar da colaboração dos outros, mostra-se descontente com o auxílio recebido. Tem sempre alguma observação que desmerece aquilo que foi feito de bom grado. Toda dificuldade que apresenta para a ação se deve ao fato de depender de aprovação. Mesmo alegando que a opinião alheia não interfere em nada, teme ser rejeitado e principalmente desprezado. Isso causa grande insegurança na hora de agir, pois estará exposto a avaliação e poderá ser criticado pela ineficiência. Chega um momento na relação com as pessoas que as artimanhas não convencem. Os excessos cometidos pela pessoa desgastaram o relacionamento, tornando a convivência complicada. Quando conseguia fazer todos se mobilizarem a seu co, mando, de certa forma saciava
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suas necessidades realizadoras por meio deles. No entanto, a perda do controle da situação representa um grande abalo emocional, que meta, fisicamente acelera o processo somático da doença. Para reverter essas condições interiores, é necessário assumir a própria vida, direcionar seus próprios passos, não focar tanto os outros e contar mais consigo mesmo, agir de acordo com a capacidade que tem e não recorrer aos outros em busca de reforço ou apoio. Sinta-se seguro para fazer o que pode, pois o. que falta será realizado oportunamente. O que importa é você fazer sua parte e não depender dos outros. OBESIDADE Necessidade de sentir-se acolhido. Atualmente a obesidade tem sido um tema amplamente divulgado. Vem sendo pesquisada pela comunidade científica e explorada por oportunistas que oferecem regimes milagrosos que mais prejudicam o corpo do que resolvem definitivamente o problema. O aumento de peso tem afetado boa parte da população, principalmente pessoas de média idade. A preocupação com a elevação de peso, na maioria dos casos, é exagerada, por que não só afeta o físico, mas também abala a auto-estima e fere o amor-próprio. Excesso de peso é um constante desconforto. O espelho denuncia a existência de curvas indesejadas no corpo, as roupas perdem o caimento que sempre tiveram ou, infelizmente, nem servem mais. Para desespero da pessoa, ela precisa admitir que engordou. Numa sociedade que cultua um modelo estético de corpo esguio, de modelos magras, ter uns quilos a mais já é motivo de preocupação, por causa da discriminação. O que mais afeta as pessoas que estão acima do peso é serem taxadas de gordas e discriminadas no grupo de amigos. A adequação é um dos objetivos de qualquer um, portanto a obesidade fará a pessoa sentir-se inadequada; isso causa grande abalo emocional. Antes de se dedicar a um método de redução de peso, é preciso integrar-se com a própria realidade corporal, porque muitas vezes a pessoa, não estão acima do peso como imagina, mas, em sua visão distorcida do próprio corpo, ela equivale a alguém que possui peso bem elevado. Aceitar o próprio peso não significa acomoda-se à condição em que se encontra. Se a pessoa se integrar com sua real condição, sem se depreciar, ela vai escolher um método de emagrecimento que não agrida o corpo nem prejudiquem a saúde. Quem comete exageros, aventurando-se em regimes rigorosos e exercícios pesados para perder o máximo de peso no mínimo de tempo, não respeita os limites do corpo e, conseqüentemente, agride-se. Empenhar-se nos objetivos estéticos é saudável, mas não se deve radicalizar. O verdadeiro bem, estar não depende do peso que o corpo apresenta, mas sim de como a pessoa está se sentindo interiormente. O fato de o indivíduo não se tornar escravo das aparências já é um ponto favorável para que se sinta bem consigo mesmo. Cuidar do corpo é um gesto de carinho. Evitar os excessos e preservar a integridade física com dietas amenas intercaladas com exercícios leves representa uma maneira
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natural de perder peso, sem a pressão exercida pela baixa auto-estima quando se atrela o emagrecimento à felicidade. A insegurança e a fragilidade interior tornam a pessoa dependente das formas físicas para estabelecer vínculos afetivos. Já aqueles que são interiormente saudáveis, além dos cuidados com o corpo, consideram outros talentos como agentes de integração e preservação de um relacionamento. A estética corporal promove uma aproximação circunstancial. A condição emocional é responsável por estender uma relação, sustentando longo convívio entre o casal. Um corpo com as formas esculturais desperta nos outros, o desejo, mas não necessariamente promove laços afetivos saudáveis. Para o sucesso no relacionamento, o corpo não tudo, porque, quando gostamos de uma pessoa, envolvemo-nos num encanto mágico, típico dos enamorados. Esse estado faz emergir os desejos sexuais, promovendo a atração, que suplanta os sensos estéticos impostos pela sociedade. A obesidade não é empecilho para o amor. Não se deixa de gostar porque o parceiro engordou. Na intimidade, por exemplo, as formas físicas não são tudo; conta muito o desempenho do parceiro, a ginga do casal na cama, não exatamente as formas corporais; estas seduzem o outro, mas não necessariamente realizam a própria pessoa. Quando uma relação não dá certo e o desfecho culmina com o aumento de peso de uma das partes, esse fato pode ter desencadeado a separação, mas não é o principal causador da ruptura: Os abalos emocionais causados pelas crises no relacionamento deixaram a pessoa carente, fazendo-a recorrer à comida para saciar suas lacunas afetivas. Esse comportamento provocou o aumento de peso. Há também outro fator a ser considerado. Nesse caso, trata-se do ciúme e do excesso de cobrança. Quando se ganha peso, geralmente se perde a auto-estima e a pessoa se sente insegura na relação. Conseqüentemente, comporta-se de maneira exagerada, às vezes até neurótica, ocasionando conflitos. Portanto, a obesidade não é a causa da infelicidade no amor, mas essa causa pode ser a conduta da pessoa diante do parceiro. No âmbito metafísico, o aumento de peso está relacionado com a fragilidade interior, que se compara a uma imaturidade emocional A pessoa sente-se despreparada para lidar com algumas situações, geralmente na relação familiar ou afetiva, mas pode ser também de ordem profissional ou social. Assustada com o desenrolar dos fatos, sente-se desamparada. Em vez de enfrentar as dificuldades do ambiente, recorre aos subterfúgios para atenuar suas frustrações. Um dos mecanismos de fuga mais freqüentes é a alimentação. A pessoa precisa estar sempre mastigando alguma coisa para atenuar o ócio ou extravasar a indignação. Também o prazer do alimento compensa o desconforto da realidade, preenchendo o vazio interior. A compulsão pela comida é uma queixa freqüente nos casos de excesso de peso. Não se consegue comer moderadamente, respeitando os limites alimentares. A comida passa a ser uma obsessão difícil de ser controlada. Outra forma de compensar é por meio das faculdades mentais. Os obesos são dotados de uma imaginação fértil. Avaliam as situações com muita meticulosidade. Destacam-se pela extraordinária criatividade, tornam-se excelentes estrategistas. A agilidade mental é tão grande, que mesmo sozinhos começam a fantasiar histórias
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com outras pessoas ou situações e precisam bolar um plano para saírem vitoriosos de supostas batalhas travadas em sua mente. Ficam tão desgastados só de imaginar as confusões ou dificuldades, que se abstêm das ações diretas. Enquanto ficam pensando em tudo que precisam fazer, emitem impulsos mentais para o organismo, que, em virtude disso, se prepara para exaustivas atividades, armazenando uma série de nutrientes absorvidos na digestão, principalmente as gorduras, que servem de combustível para o corpo na hora de realizar as tarefas planejadas. Como não ocorre a execução, a força de ação é sabotada, provocando um acúmulo de tecidos gordurosos, que vão contribuir para o aumento de peso. As pessoas que sofrem com o aumento de peso são entusiastas, vivem repletas de expectativas, muitas delas infundadas, criando um universo de sonhos. Geralmente, se, distanciam da realidade, mergulhando em suas fantasias. Querem ser mais do que realmente são, no entanto têm dificuldade para concretizar seus anseios. Quando vão realizar algo, não se comportam de maneira organizada. Tentam fazer várias coisas ao mesmo tempo, comprometendo a efetivação de cada uma delas. Não bastasse essa agitação, ainda se põem a opinar em tudo, assumindo responsabilidades excessivas. Tornam-se displicentes com o que realmente tem a ver com elas. Não possuem a determinação necessária para concluir as tarefas em andamento. Preocupamse demasiadamente com o andamento de tudo, mas não se dedicam objetivamente na efetivação daquilo que é prioritário. Projetam muito mais do que são capazes de realizar. Esses indivíduos estão sempre insatisfeitos com os resultados obtidos nas situações ao redor, tanto pela sua própria ineficiência quanto pelas expectativas projetadas sobre os outros. Amargam fracassos familiares ou profissionais, frustrando sua vontade de interagir com o meio. Alguns se isolam, permanecendo apáticos; outros procuram meios para chamar a atenção das pessoas, com chantagens ou histórias fantásticas. Há também quem aja com estupidez, para exercer certo domínio por meio da persuasão e do medo. Nada disso, porém, irá preencher a pessoa o suficiente. É um engodo que a distrai, afastando-a de sua realidade interna, que precisa ser reformulada. Não dependa do destaque alcançado, para sentir-se aceito e conseqüentemente integrado ao meio em que vive. Sinta-se bom o bastante, respeitando as devidas proporções de sua penetração diante daqueles que o cercam. Não cometa exageros. Seja simplesmente você, porque esse é o maior tesouro que se pode alcançar na vida. Os obesos, naturalmente emotivos, possuem grande capacidade afetiva, tanto que, quando manifestam essa qualidade interior, conquistam ou promovem aqueles que estão à sua volta. No entanto, esse não é seu estado freqüente. Por terem sido muito afetados por essa sensibilidade, tomaram, se racionais, para se protegerem, evitando novas decepções. As pessoas obesas têm dificuldade para expressar aquilo que sentem. Temem entregar-se ao relacionamento e sofrer decepções, como provavelmente já deve ter ocorrido no passado. Os traumas nas relações são as maiores agravantes desses temores presentes. Mostram-se afetuosas com os outros, mas em seu íntimo repousa uma grande carência, que se intensifica por não saberem lidar direito com os próprios sentimentos. O temor
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de serem abandonadas por quem as ama faz com que desenvolvam apego excessivo, manifestando-se em forma de cobrança. Exigem constantes explicações, ocasionando um distanciamento cada vez maior entre o casal ou em relação aos entes queridos. O próprio medo de perder as pessoas queridas leva-as a agir de maneira nociva para as relações, ocasionando a temida perda. A felicidade afetiva depende do bom desempenho de cada um na relação. A dificuldade de um reflete-se diretamente na convivência do casal ou da família, interferindo na harmonia do lar. A excessiva atividade mental das pessoas que sofrem com o aumento de peso provoca ansiedade, que é desenvolvida basicamente pela dificuldade da pessoa em interagir com o vazio do momento, que precede uma ocasião especial. Em vez de preparar-se relaxando, ela se preocupa com o desfecho, deslocando-se para o futuro. A ansiedade impede que se vivam intensamente as experiências, integrando-se com a realidade presente. Ficar preso ao passado e imaginar como será o amanhã provoca uma intensa atividade mental e, conseqüentemente, grande desgaste de energia em vão. O excesso de peso revela falta de habilidade para aguardar o momento certo para agir. Temendo insucessos, a pessoa se previne, elaborando uma série de planejamentos para garantir resultados promissores. Confiança em si próprio e nos processos existenciais é um conteúdo escasso no universo interior das pessoas obesas. Não havendo isso o corpo proporciona um revestimento de tecido adiposo que oferece uma falsa sensação de proteção e aconchego, que não é reconhecido no meio externo. Exemplos disso ocorrem quando alguém passa por certos problemas, como ruptura de uma relação afetiva perda do emprego ou queda financeira, apresentando significativo ganho de peso. Isso significa que a falta de apoio afetivo ou material provoca uma lacuna emocional, que é compensada pelo revestimento de gordura no corpo. Dedicar-se a reformular as condições interiores que figuram entre as causas metafísicas da obesidade representa um ingrediente fundamental nas dietas e exercícios que visam à redução ou ao controle do peso. Esse trabalho interior compreende, entre outras coisas, sentir-se vitorioso pelo simples fato de existir em meio aos desafios existenciais considerar a capacidade de superar obstáculos e expressar o potencial. Não dependa dos bons resultados exteriores para promover a auto-estima e elevar o amor-próprio. Sinta-se bem o suficiente para realizar aquilo que cabe a você, sem depender do apoio ou consideração dos outros. Você é a causa de tudo e, conseqüentemente, o único responsável pela própria felicidade. Não fiquem apenas nos planos mentais, traçando estratégias; dedique-se à realização. Procure pôr em prática cada pensamento, manifestando a possibilidade para realizar ou não aquilo em que você está pensando. Quando o projeto for totalmente inviável, considere aqueles pensamentos como sonhos fantasiosos, que só consomem energia e distanciam você da realidade; seja objetivo e prático. Desse modo, seu corpo permanecerá em condições saudáveis e bem apresentável, sem que você precise sacrificar-se tanto com regimes e exercícios. Você merece um corpo saudável e em boas condições; para tanto, sinta-se bom o bastante para fazer aquilo que cabe exclusivamente a você. Não dependa dos outros nem
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de resultados concretos para seu bem maior. GORDURA LOCALIZADA Impulsos contidos e anseios camuflados. Dependendo do padrão fisiológico de armazenar gordura em excesso, é possível distinguir dois tipos básicos de pessoas que estão acima do peso, as quais recebem a denominação de “maçãs” ou “pêras”. As primeiras são as que têm gordura localizada no abdome (barriga). Para aquelas cujo excesso de gordura está localizado na região inferior do corpo (quadris e coxas) atribui-se o nome de “pêras”. Esses estereótipos se referem aos dois tipos mais comuns de reservas das células gordurosas. No âmbito metafísico, gordura localizada na região abdominal ocorre em pessoas que apresentam dificuldade para manifestar suas vontades, bem como realizar os mais caros desejos. São resignadas quanto à expressão dos próprios conteúdos. Não se sentem no direito de saciar seus ímpetos. São pessoas que sempre se empolgaram muito com aquilo de que gostavam; eram entusiastas e ficavam extremamente radiantes quando podiam realizar suas vontades. Com o passar do tempo, surgiram outras necessidades; a vida exigiu novas posturas. As responsabilidades forçavam o amadurecimento. Por exemplo, a impossibilidade de praticar seus hobbies tomou-se um aborrecimento para a pessoa. Geralmente as mudanças vêm acompanhadas de um desinteresse natural por algumas atividades que não condizem com a realidade presente. Caso a pessoa não renove seus desejos, será difícil praticá-los. A barriga surge exatamente nessa fase da vida, em que o processo de transição desencadeia certos conflitos interiores, gerados pelas frustrações. A pessoa não se dá conta que sua realidade é outra. Insiste em continuar como antes, mantendo os velhos padrões de comportamento. A verdadeira maturidade vem seguida da abstenção de certos caprichos que não cabem no momento. Isso provoca o recalque de alguns impulsos. A barriga surge como uma espécie de reflexo dos anseios camuflados. O fato de a pessoa preservar certas vontades não é de todo mau. O que ela não deve é negar a expressão desses impulsos básicos e esperar que os outros aprovem seu jeito de ser, incentivando-a a valorizar seus mais caros desejos. A criança e o jovem vivem cheios de expectativas, acham-se plenos com os poucos conteúdos que apreenderam. Consideram-se o máximo, principalmente quando estão praticando o que gostam. Alimentam certo egocentrismo, achando que o mundo e as pessoas giram em tomo deles. O fato de serem verdadeiros para consigo mesmos é algo fundamental para o bemestar físico e emocional. Não sabotar sua natureza para adapta-se à realidade é a melhor maneira de se relacionar com o meio, cultivando a própria condição interior. Ainda que ninguém aprove seu jeito, ele deve ser soberano para você, digno de ser praticado num momento oportuno. Reprimir os impulsos pode causar súbita manifestação, tumultuando o ambiente. Ninguém se satisfaz indo à forra, agindo de maneira exagerada. Nada que é forçado dá prazer. A pessoa sai de um extremo da abnegação e vai para o outro, pondo em risco a
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harmonia. Vale lembrar que, quando você estiver bem, tudo à sua volta irá se estabilizar e a ordem irá reinar em sua vida. A barriga surge na fase em que a pessoa está sufocando suas reais aspirações em nome de algo que está vivenciando intensamente. Vejamos algumas das principais fases da vida que geralmente provocam a repressão das vontades, em razão das quais poderá surgir barriga. Podemos até apelidar carinhosamente a barriguinha de acordo com aquilo que metafisicamente mais se destaca como fator causador desse acúmulo de gordura na região abdominal. Barriga da profissão. Revela a resignação dos prazeres em prol da carreira. Surge quando a pessoa está se anulando em função das atividades profissionais. O trabalho é desempenhado com exagerada seriedade. Perdem-se a alegria e a descontração durante a realização das tarefas. O aparecimento dessa "barriguinha" representa que o trabalho passou a ser exercido de maneira acirrada, sem ores, peito às vontades próprias. Os objetivos de galgar novos patamares de atuação na carreira tornaram, se as únicas fontes de satisfação, perdendo-se qualquer outra forma de realização pessoal. Procure não viver exclusivamente para o trabalho, por, que, apesar de ele ocupar um importante papel em sua vida, não é a única fonte de realização. É preciso cultivar outros aspectos, tais como relacionar-se harmoniosamente com as pessoas queridas e, principalmente, respeitar aquilo que é essencial em você, como os impulsos que vertem naturalmente na forma de desejos e aptidões. Barriga da aposentadoria. É aquela que aparece ou se acentua com a interrupção da atividade profissional. Quando a pessoa não apenas trabalha com o que gosta, mas também tem no trabalho sua única fonte de satisfação, aposentar-se a faz sentir-se tolhida em seu universo de realizações. Há pessoas que não podem parar, porque praticamente deixariam de ter um sentido de vida. Para essas, uma das evidências da transição com o advento da aposentadoria é a acentuada presença da barriga, que denota um significativo freio nos impulsos vitais. Para superar o abalo emocional e manter-se bem física, mente, é necessário que a pessoa descubra novas fontes de satisfação e renove seus objetivos, empenhando-se com motivação em busca de outros horizontes de realizações. Barriga do relacionamento. Sua manifestação mais comum ocorre após o casamento, afetando principalmente os homens. Representa que a pessoa camuflou seus desejos na tentativa de integrar-se com o parceiro. Para manter uma convivência amistosa e viver em paz com seu bem querer, precisou negar alguns anseios, reprimindo suas aspirações. Vale lembrar que a felicidade afetiva não é obtida por meio da repressão dos impulsos, mas sim de um novo direcionamento das vontades, administrando-as com a realidade. Uma pessoa mimada, por exemplo, quer fazer tudo aquilo de que gosta na hora em que tiver vontade. Obviamente, quando estabelece uma convivência, surgem outras necessidades. Será preciso aprender a administrar uma vida a dois ou em família, de forma a não fugir às responsabilidades nem negar a prática daquilo que é prazeroso. Tudo é questão de programar melhor as atividades. Afinal, agora não é mais como antes, quando a pessoa se encontrava sozinha; agora sua agenda pessoal é compartilhada
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com os integrantes da família. Administrar a convivência sem comprometer as próprias satisfações exige empenho e determinação. A felicidade depende da habilidade de preservar as próprias vontades e compartilhar os momentos agradáveis com quem amamos. Não querer abrir mão dos próprios caprichos num momento em que é impossível realizá-los é uma atitude inconseqüente. O parceiro terá de apontar a impossibilidade de realizar aquilo que a pessoa quer. Esta, ofendida, projetará suas frustrações naquele que a acertou das limitações impostas pela realidade. Atitudes como essa revelam a imaturidade da pessoa em relação à convivência familiar. Em vez de amadurecer no processo existencial, camufla seus anseios, frustrando suas expressões na vida. Com o tempo, surgem as crises no relacionamento, que na verdade são causadas pelos recalques implantados sobre si, diante da realidade. Depois de um tempo, tudo isso vem à tona, gerando uma série de desconfortos na convivência. A pessoa entra em crise, achando que os outros a sufocaram, quando na verdade foi ela que não conseguiu preservar suas satisfações. Por falta de habilidade para manifestar suas vontades em meio a outras necessidades, rendeu-se aos imprevistos, sufocando seus desejos. Na tentativa de agradar aos outros, conteve-se, até que não agüentou mais, entrando em crise existencial, que se projeta nos relacionamentos. A verdadeira causa de crises dessa natureza é a resistência da pessoa em amadurecer para lidar com os novos processos existenciais. Barriga da maternidade. O nascimento de um filho é motivo de muita alegria para o casal, em especial para a mulher. Renova os objetivos, desperta a motivação, faz renascer as esperanças e a motivação pela vida. Nessa fase-é comum o surgimento de uma "barriguinha", denunciando a camuflagem dos desejos. A própria força que desabrocha com a chegada do bebê acaba sendo reprimida com os excessos de zelo, as preocupações excessivas com o futuro da mulher, agora com um filho "no colo", ou mesmo com o futuro da criança, nesse mundo repleto perigos, incertezas, etc. Na verdade, as próprias expressões da mulher ficam contidas. Seus objetivos, a carreira, coisas que antes geravam intensas vontades, agora não mais são praticadas. Parece existir uma mulher anulada atrás de uma mãe dedicada. Certas necessidades são naturalmente transformadas, mas há alguns desejos que são negados. Esses nem se com param com as intensas satisfações que o filho proporciona; No entanto, as pequenas frustrações irão pesar lá na frente, quando não contará mais com a grande aproximação da criança, que seguirá seus passos, por outras direções na vida. Nesse momento, as lacunas femininas geradas pela anulação da mulher recairão sobre ela como um pesado fardo da vida, gerando desconforto e insatisfações. Para evitar que isso aconteça, você poderá alterar a maneira com que vem mantendo essa experiência, isto é, viver todas as satisfações agradáveis que o filho proporciona, apreciar o sabor da maternidade, mas sem anular a mulher que existe em você; aproveitar cada sensação agradável que o filho desperta, sem sabotar a própria felicidade com as preocupações excessivas que não cabem exclusivamente a você evitar.
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Procure curtir intensamente esses momentos que expressam a magia da vida de uma mulher. Em alguns casos, quando a mulher precisa trabalhar e deixar o filho com outras pessoas, isso reprime o desejo de estar com ele o tempo todo. Nesse caso, seus impulsos mantêm-se camuflados, permanecendo reprimidos na região do tórax, podendo desencadear o surgimento da "barriguinha" na região abdominal. No geral, o surgimento da gordura localizada na região abdominal reflete a necessidade de a pessoa gostar mais de si própria, no sentido de realizar suas vontades, buscar ser querida pelo que é, e não ser badalada pelos outros somente por atender às expectativas feitas sobre ela. Preserve seu estilo, pois quem conheceu você de um jeito pode estar conspirando a favor de sua mudança de hábito, por ser mais conveniente a ele. Essa atitude, porém, poria um fim em sua chance de ser realizada e feliz. Gorduras alojadas excessivamente na região dos quadris e coxas tomam a pessoa mais gorda na parte inferior do corpo (característica: "peras"). Metafisicamente, esse estereótipo representa que a pessoa deixou de ser audaciosa, contendo a força expressiva. Sempre se lançou corajosamente na conquista de um futuro promissor, porém deixou de manifestar essas qualidades após certos obstáculos traumáticos que abalaram a confiança em si mesma. A pessoa perdeu as referências próprias, passando a bus, car apoio nos outros. Ela tanto pode tornar-se dominadora, querendo controlar a vida dos entes queridos, quanto viver em torno daqueles que estão em volta, fazendo o possível para agradá-los. Exagera nas dedicações, tomando-se extremamente prestativa para com as necessidades alheias, esquecendo, se de si própria. No que se refere às questões de interesse geral, que correspondem ao ambiente, age com eficiência e dinamismo. Atende às necessidades dos outros com a presteza de uma mãe. Já quando é para cuidar de suas próprias coisas, perde o desembaraço e deixa de ser criativa. Não sabe tirar proveito das situações ao redor, envolve-se com tudo, mas não consegue determinar nada para si. Não implanta obras que realmente garantam o futuro, tampouco investe naquilo que é só seu. Precisa estar sempre vinculada a alguém, não se dá conta de que tudo aquilo que é dirigido aos outros, como dedicação e até mesmo préstimos de serviço, a si também precisa dedicar, caso contrário passará a vida em função daqueles que a cercam, abandonando os próprios anseios e objetivos. Procure dar a si aquilo que você tem esbanjado aos outros, como atenção, carinho e dedicação, pois desse modo irá fortalecer sua segurança, promover a auto-estima e diminuir a dependência. Despoje-se das amarras e sinta-se livre para lançar-se naquilo em que você acredita. Use sua criatividade e poder de controlar as situações em prol de seus sonhos. Você consegue ser feliz com o auto-apoio e determinação. Acredite em você. HIPERTIREOIDISMO Sentimento de rejeição, intolerância. Falta de apoio e consideração por si mesmo.
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A excessiva atividade funcional da glândula tireóide raramente representa a manifestação de uma hiperfunção primária da hipófise. O estado hipermetabólico do corpo provocado pelo aumento da produção do hormônio da tireóide causa elevação da temperatura, da pressão arterial, aumento da freqüência do pulso, nervosismo, irritabilidade, sensibilidade ao calor, aumento da sudorese, dificuldade na respiração, fadiga, perda de peso, apetite aumentado, fraqueza, ocasionalmente diarréia e outros: Nem sempre a hiperatividade da tireóide resulta na elevação da produção desse hormônio. Metafisicamente, as pessoas afetadas pelo hipertireoidismo apresentam significativas variações de humor e instabilidade emocional, e oscilam muito em seu: modo de agir. Ora encontram-se entristecidas e carentes. Ora sentem-se rejeitadas. Acham que ninguém as considera o suficiente para solicitá-las ou mesmo incluí-las nas atividades; é como se sua presença fosse insignificante. Apesar de reagirem ao descaso dos outros com aparente frieza e indiferença, encontram-se profundamente abaladas. Perdem a motivação para lidar com os afazeres, contêm o entusiasmo, mergulhando numa espécie de desespero que se revela por meio de uma agitação interior. Ficam eufóricas, mas não conseguem realizar nada direito. Começam a fazer algo e imediatamente passam a se dedicar a outras coisas, deixando tarefas inacabadas. Falta ordem em suas ações, mas esta não será alcançada enquanto não conseguirem harmonizar-se interiormente. Apesar dessa confusão interior, são eficientes; pena que desperdiçam parte desse potencial com as complicações interiores. Costumam se incomodar com a participação dos outros nas atividades desempenhadas em conjunto. Criticam o que fazem, pois esperam que todos tenham o mesmo desembaraço que elas. Há momentos em que ficam extremamente irritadas. Qualquer episódio, mesmo irrelevante, é motivo para tirá-las do sério. Sua intolerância surpreende até a si próprias. A busca de apoio e consideração nos outros é uma condição relativamente comum para a maioria de nós, porém às pessoas afetadas pelo hipertireoidismo exageram nesse ponto. Tudo que elas fazem foca resultados que vão colher daqueles que as cercam, daí a variação de comportamento.Ora são solícitas, vivendo praticamente em função dos outros, para serem reconhecidas. Ora, quando não houver um retorno à altura de suas expectativas, rebelam-se contra aqueles que as cercam. Isso acontece porque consideram mais os outros do que a si mesmas. Enquanto não reverterem esse processo, não obterão a harmonia desejada nem o respeito e consideração alheios. Sinta-se importante pela pessoa que você é, não pelo que os outros possam pensar a seu respeito. Não dê tanta importância às supostas avaliações que os outros farão a seu respeito. Seja "mais você". A irritabilidade e a intolerância não levam a nada, apenas desgastam energias que poderiam ser mais bem empregadas na conquista de uma situação melhor. Não exija dos outros atitudes que eles são incapazes de ter. Faça sua parte respeite o limite dos outros.
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MAGREZA Sentir-se desamparado. Metafisicamente, as pessoas magras ultrapassam, todos os seus limites em prol das realizações. Vivem em função de alcançarem resultados promissores de sua atuação na realidade. Quando solicitadas a colaborar com alguma atividade, sentem-se compromissadas a participar. São responsáveis e buscam alcançar o máximo de eficiência. Não possuem boa consideração de si próprias e ficam constrangidas com a presença de alguém quando estão realizando alguma atividade. Dependem da aprovação dos outros, por isso não se desembaraçam Pena agir livremente nas atividades. Buscam fora aquilo que não reconhecem existir em si mesmas. Raramente conseguem concretizar os objetivos. Quando o fazem, é porque insistiram muito, tiveram de exagerar nas ações para alcançar poucos resultados. Quando são desafiadas ou mesmo indagadas, não sabem posicionar-se em sua própria defesa. Tendem a se colocar na condição de vítimas, esperando que os outros se mobilizem em seu auxílio se o fizerem, reforçam ainda mais sua fragilidade e insegurança. Têm dificuldade de interagir com o meio, principalmente com as pessoas. Sentem-se inferiores, inadequadas, e fogem disso dedicando-se exageradamente às atividades. Procuram realizar feitos grandiosos, para que suas obras as promovam, resgatando sua dignidade e conquistando o respeito de todos que as rodeiam. Querem sempre mais do que são capazes de alcançar. Agem de maneira ansiosa, comprometendo seus afazeres. Fazem tudo ao mesmo tempo, comprometendo a qualidade de suas ações. As pessoas que estão abaixo do peso precisam acreditar mais em si mesmas, considerar sua capacidade realizadora, executar suas obras objetivando os bons resultados, e não precisam provar aos outros que são eficientes para angariar consideração e respeito. A reformulação interior, além de proporcionar bem-estar, também colabora para solidificar os empreendimentos, favorecendo os resultados concretos obtidos por meio de nossas ações. PARATIREÓIDES Segurança interior e crença em si mesmo. Paratireóides são quatro pequenas massas de tecidos arredondadas, compostas de dois pares de pequenas estruturas ovóides, localizadas logo atrás da glândula tireóide, uma de cada lado de seus pólos superior e inferior. Dentre as funções dos hormônios das paratireóides, destacam-se a ajuda para ativar a vitamina D e o aumento da absorção de cálcio e fosfato por parte do intestino delgado para o sangue. Promove o equilíbrio dos níveis de cálcio flutuante no sangue. No âmbito metafísico, as paratireóides representam a manifestação da consistência interior, fé e segurança. Essas qualidades são imprescindíveis para o bom funcionamento
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das glândulas, que, por sua vez, equilibram importantes atividades corporais. Procure crer em si mesmo e em sua capacidade realizadora. Confie nos processos existenciais, que garantem a chance para o sucesso. As satisfações positivas obtidas por meio das vitórias devem ser os principais objetivos de suas ações; não queira provar aos outros que você é eficiente. Toda e qualquer tentativa nesse sentido representa insegurança e falta de apoio a si próprio, porque quem crê em si não depende de aprovação e sim realiza aquilo de que gosta, faz sua parte, executando as tarefas pertinentes às próprias escolhas ou mesmo aos compromissos assumidos. É desconfortável tentar provar às pessoas que somos bons o bastante. Isso exige muito empenho, desgastando energia que poderia ser direcionada para as novas conquistas. Além disso, quebra a harmonia do ambiente. A insistência e o exagero em evidenciar aquilo que promove certo destaque perante aqueles que nos cercam, mais incomodam do que acrescentam conteúdos positivos aos outros. Atitudes dessa natureza, em vez de aproximarem as pessoas, distanciam-nas. A falta de confiança e fé em nós mesmos faz com que nos tornemos inconvenientes. Perdemos o senso de integração com o ambiente, passamos a agir de maneira desenfreada, sem coerência nem respeito a nós mesmos ou ao próximo. Outra atitude que expressa a fragilidade interior é aquela em que a pessoa adota um conteúdo externo como sendo uma verdade absoluta. Engaja-se em movimentos, filosóficos ou mesmo religiosos, achando que descobriu o único caminho para a realização. Quer divulgar isso para qualquer um que se aproxime, em especial para os que estão mais próximos, como os familiares e amigos. Torna-se fanática pelos princípios aprendidos, conduz sua vida exatamente como aprendeu ser correto. Também induz os outros a adotar semelhante crença. O fanatismo é comum nas pessoas com baixa auto-estima. Elas adotam uma causa e sentem-se fortalecidas com aquilo que passa a ser o principal eixo de sustentação interior. Tudo que for profundamente integrado ao ser ou incorporado pela pessoa passa a fazer parte de sua vida de maneira harmoniosa. Não se cometem exageros em nome das crenças tampouco se tumultua o ambiente com insistências. Também não se desrespeitam os outros querendo impor-se suas verdades. Quando a pessoa acredita, ela é tomada por algo que vem da alma e preenche o universo consciente com a mais absoluta certeza. A fé dispensa qualquer exagero. A convicção é tão grande, que aquilo em que acreditamos se toma totalmente possível de ser alcançado. Esse estado interior exala no meio e transforma o ambiente, tornando-o extremamente favorável a nós. Contrária ao fanatismo que depende de constante insistência da pessoa, a fé é uma condição que se manifesta por si só, criando perspectivas favoráveis a nossos intentos. Crer capacidade de concretizar aquilo que for idealizado. Por fim, a condição interior é definida pelos conteúdos emocionais e não pelas conquistas materiais. O sucesso depende do estado em que a pessoa se encontra, tanto para conquistá-lo, quanto para mantê-lo. Apoiar-se em si mesmo representa um importante suporte interior para garantir a realização pessoal. O melhor da vida é conquistado por aquele que dá o melhor de si e empenha nas
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tarefas todos os recursos, os quais incluem a dedicação e a criatividade. O estado interior não é definido pelas conquistas materiais propriamente ditas, mas sim pela maneira como lidamos com aquilo que temos. Usar os bens materiais para fortalecer a auto-estima, auto-afirmar-se ou inferiorizar os outros, exibindo aquilo que conquistamos, demonstra imaturidade. Agir assim retarda o aprimoramento interior que também ocorre pelos processos existenciais. SUPRA-RENAIS Atitude audaciosa e desbravadora. Supra-renais são duas glândulas localizadas sobre os rins. Cada uma se divide em duas regiões: córtex supra-renal (camada externa que reveste a glândula) e medula supra-renal (parte interna). Cada região produz diferentes hormônios. Dentre os diversos tipos de hormônios e suas variadas funções, iremos desenvolver a relação metafísica de apenas alguns deles. A adrenalina, por exemplo, representa cerca de 80% do total da secreção da glândula supra-renal e é mais potente que a noradrenalina. Em combinação, esses dois hormônios são, em grande parte, responsáveis pela resposta de defesa nas condições de emergência, como fadiga, frio, calor e dor, bem como choques e emoções intensas, como medo, raiva e cólera. Colocam o corpo em estado de alerta, preparando-o para atacar ou fugir. As situações ameaçadoras podem ser reais ou imaginárias, acionadas pela forma como interpretamos os episódios ao nosso redor. O que determina nossa reação aos acontecimentos não são os fatos em si, mas sim a maneira como interpretamos aquilo que vemos. Muitas vezes imaginamos estar cercados por situações de risco, porém isso não condiz com a realidade dos fatos. O corpo não distingue entre realidade e ilusão; ele responde de acordo com nossa avaliação. Se acharmos que existe perigo, para revidá-lo reagiremos de maneira intensa e imediata. Mesmo a interpretação errônea de uma situação nos deixa apreensivos e provoca o estresse. Para evitar esse transtorno, é preciso agir com certa imparcialidade, investigar melhor as ocorrências e não se precipitar nas conclusões. O transtorno disso é imediatamente percebido no corpo, que fica em estado de choque, causando um grande desgaste físico e psicológico. Somos propensos a interpretar tudo que nos cerca de acordo com nossa maneira de ver. Os conteúdos internos, como as crenças, aquilo que valorizamos, são os fatores fundamentais para determinar o que acontece à nossa volta. Muitas vezes nos iludimos por uma interpretação errônea da realidade, provocada por nossos desejos ardentes ou mesmo por nossa falta de consistência interior. Se não estamos seguros na relação afetiva, por exemplo, facilmente vamos nos sentir ameaçados por alguma pessoa que se aproxima de nosso amor. Achamos que ela está querendo competir conosco. Por outro lado, os desejos intensos nos tornam cegos diante de situações perigosas. Por exemplo, queremos com tanta intensidade ter um amigo, que não percebemos os abusos e a falsidade dessa pessoa que está ao nosso lado. Muitas vezes, as reais necessidades passam despercebidas, enquanto as situações que não oferecem riscos fazem-nos sentir ameaçados. Nem sempre interpretamos
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corretamente aquilo que nos acontece. Pode ser que tudo não passe de um mal-entendido, principalmente entre as pessoas que vivem em conflitos. Se cada um ponderasse melhor e saísse de suas limitações, conseguiria entender além do fato em questão; talvez até admitisse ter-se equivocado na avaliação dos episódios. O maior mal dessas interpretações errôneas é o desgaste que isso provoca na própria pessoa. O estado de apreensão eleva os níveis de hormônios causadores do estresse, podendo até prejudicar a saúde.O estresse é um dos maiores males da modernidade. Ele não é contraído por meio de substâncias externas, mas sim por um conjunto de reações do próprio organismo às agressões físicas ou preocupações exageradas. Uma das principais substâncias do organismo causadoras do estresse é o hormônio cortisol. Trata-se de um hormônio indispensável à sobrevivência humana. Discreto, age em diversos órgãos e tecidos, sendo essencial ao metabolismo. A alta concentração desse hormônio pela manhã nos faz acordar com disposição física para realizar as atividades do dia. No âmbito metafísico esse estado corporal surge em conseqüência de nossa opção pela vida e a determinação em realizar aquilo que nos cabe. A atitude favorável à execução das tarefas e a participação no cenário em que vivemos faz com que acordemos dispostos e com energia, mesmo para as atividades exaustivas. Tudo depende de nossa predisposição. Metafisicamente, é ela que determina o nível do cortisol na corrente sangüínea pela manhã. Quando precisamos ter muita atenção, as suprarenais liberam o cortisol, a adrenalina e a noradrenalina. A combinação desses três hormônios disponibiliza o máximo de energia para que cérebro e músculos lidem com as situações de risco, sejam físicas ou psicológicas. As condições físicas responsáveis pelo estresse são aquelas que exigem o máximo de atenção, precisão nos movimentos e ofereçam elevado risco. Algumas dessas modalidades são os esportes radicais, direção perigosa, reações rápidas no trânsito, etc. O estresse emocional é o mais freqüente. Ele ocorre pela maneira como a pessoa vivencia os processos existenciais. As incertezas geradas pelas súbitas mudanças que invadem nossa vida cotidiana causam certa instabilidade quanto aos resultados que pleiteamos. Nunca temos certeza de nada antecipadamente; a vida é uma eterna aventura que exige astúcia, coragem e determinação. Para vencer os obstáculos, é necessário muito talento, confiança na própria força realizadora e um espírito aventureiro. Nossas ações atraem oportunidades que possibilitam a realização daquilo que almejamos. Tudo será definido mediante as ações praticadas. Os resultados vão depender de como são realizadas as atividades. Portanto, nada pode ser deter, minado com precisão antes de ser realizado. Por não saber de antemão quais resultados vamos obter, ficamos apreensivos e muitas vezes inseguros. Saber lidar com isso sem se estressar é um dos maiores desafios dos tempos modernos. Vivemos constantes agitações interiores e muitas tensões em relação ao meio exterior. A instabilidade no trabalho, algumas crises afetivas, decepções, estados de alerta, etc., tudo isso são fatores que causam o estresse. Na verdade, não são bem esses episódios, mas sim a maneira como nós os encaramos. A falta de confiança em nós mesmos e nos processos da vida que promovem os desfechos favoráveis ao nosso
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aprimoramento causa-nos grande tensão e medo do futuro. É preciso confiar mais e preocupar-se menos, fazer tudo que nos cabe, mas sem aquela fúria de querer soluções imediatas; deixar as coisas se acomodarem enquanto realizamos aquilo que podemos; não permitir que a ganância provoque tanto desconforto, levando-nos ao desespero. Somente assim o estresse não virá com tanta freqüência, evitando tornarse um estado crônico, que causa tantos prejuízos à saúde. Em seu devido tempo, as necessidades serão sanadas, evitando-se maiores transtornos. Segundo a óptica metafísica, todo o organismo é regulado por aquilo que sentimos. As condições internas praticamente se resumem às nossas emoções, que são fatores determinantes na coordenação das funções corporais. Os estados emocionais regulam as secreções dos hormônios das glândulas suprarenais, como o fazem em todo o corpo. Nessas glândulas, porém as emoções. causam respostas orgânicas imediatas, Estimulam a secreção de hormônios, que estabelecem condições físicas condizentes com aquilo que sentimos. Por serem as supra-renais um dos órgãos que respondem mais rápido às emoções, convém compreender, nesta parte dos estudos metafísicos, os aspectos relacionados a essa importante condição interna que determina a saúde ou a doença. Somos impulsionados por forças interiores que se originam do âmago do ser (o inconsciente). Essa fonte inesgotável fornece energia para o corpo. Ela manifesta os conteúdos, que se tomam conscientes, sendo percebidos em forma de sentimentos, como o amor, ai saudade, etc. Eles são uma espécie de leme que estabelece as diretrizes de nossa existência. É com base neles que fazemos nossas escolhas, nos aproximamos ou nos distanciamos de alguém ou de situações da vida. Eles definem o tipo de reação que vamos ter perante os episódios do meio externo. Quando os sentimentos se manifestam no corpo, provocando alguns tipos de reações, como sorrir, chorar, ter o ritmo respiratório alterado, tornam-se emoções. Elas representam a expressão daquilo que sentimos. As emoções são responsáveis pelos processos somáticos. Elas transferem para o corpo nossos sentimentos. Portanto, sentir-se bem interiormente fará com que o corpo permaneça saudável; já os maus sentimentos geram emoções nocivas à saúde. As emoções são muito abrangentes; elas praticamente definem nossa manifestação na vida. Existem emoções agradáveis, como as causadas pela simpatia, ternura, afetividade, etc., e também as que provocam sensações ruins, como a tristeza, a raiva, o medo, etc. O medo, por exemplo, é um dos estados emocionais desagradáveis mais freqüentes entre as pessoas. Trata-se do sentimento de grande inquietação diante de um perigo real ou imaginário que ameaça a integridade física ou compromete o bem-estar. Refere-se a um mecanismo de defesa que nos põe em alerta para revidar qualquer situação de risco iminente. Naturalmente, o medo é condição necessária para manter a atenção aos perigos que nos cercam. Ao mesmo tempo, ele garante uma resposta imediata, com a agilidade e a destreza que certas situações exigem. Entre tantas reações viscerais que esse estado provoca, a secreção da adrenalina é a principal delas. Os níveis desse hormônio sobem drasticamente na corrente sangüínea, promovendo uma condição fisiológica de extremo alerta e preparo para atacar
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ou fugir daquilo que se apresenta de forma assustadora. Os medos reais são aqueles causados por algum perigo externo, relacionados aos acontecimentos presentes, que justificam as intensas reações fisiológicas. Como, por exemplo, ser surpreendido por um barulho estrondoso, estar sendo seguido por alguém suspeito, encontra-se num lugar muito alto ou fechado, estar diante de animais ou insetos que nos atemorizam, etc. Já os medos imaginários criam situações que não existem, preparando o corpo para um falso combate. Isso gera uma tensão constante, que é a principal causa do estresse, podendo ocasionar outros danos à saúde. Esses tipos de medo são causados pelas interpretações errôneas do que acontece ao nosso redor. Vivemos alertas e preparados para o pior; assim, qualquer indício de problema transformamos em fortes ameaças. Estar apreensivos é uma condição muito desagradável, pois vemos perigo onde não existe e ficamos receosos com coisas que não justificam tanta preocupação. Também as perspectivas ruins em relação ao futuro provocam um estado de alerta em relação às situações que ainda não aconteceram. Geralmente, nossas previsões são as piores possíveis. Isso nos faz temer por antecipação algo que talvez nem, aconteça. Mas o fato de imaginar e sentir isso como se fosse verdadeiro causa-nos um desgaste tão grande quanto deparar efetivamente com aquilo que nos assusta. Temer por antecipação algo ruim é pior do que vivenciar tais episódios, sem contar que muitas vezes é um desgaste em vão e não ajuda em nada. Ao contrário, deixa-nos tão estressados, que na hora de atuar na situação não contamos com a energia necessária para um bom desempenho, que garantiria os melhores resultados. Há outro fator a ser considerado nessa previsão desastrosa do futuro. Quando nos preocupamos com algo, dirigi, mos nossas atenções para aquilo e, conseqüentemente, canalizamos energias, atraindo o que tememos. Portanto, a melhor atitude para evitar que as coisas desagradáveis ocorram é não se preocupar tanto com elas, fazer o necessário para que tudo dê certo, mas não transformar precauções em neuroses. É investigar as perspectivas favoráveis, confiar nos processos da vida, bem como na capacidade de lidar com o inesperado, e conquistar resultados promissores. Os medos imaginários também podem ser fruto dei nossos traumas. Geralmente, quando uma situação representa algum tipo de ameaça que não procede, ela lembra episódios ruins do passado. A projeção, para a realidade presente, daquilo que não foi bom anteriormente toma os fatos assusta, dores. Para evitar que esses "fantasmas" do medo continuem nos assombrando, é preciso que nos desprendamos dos velhos modelos e adotemos novas atitudes. Não devemos permitir que os temores contenham nossos impulsos, reprimindo a manifestação na vida. Para sermos realizados e felizes, precisamos manter o espírito desbravador, desvendando o desconhecido em busca de novos horizontes. Tudo que é novo e ainda não foi devidamente explorado causa-nos espanto. Não se deixar vencer pela obscuridade permite que ampliemos nosso universo de atuação, conquistando um mundo melhor. Agir com cautela diante das situações perigosas é uma atitude coerente, mas reprimir o fluxo da coragem impede que nos tornemos vencedores. Uma pessoa vitoriosa não é aquela que está isenta do medo, mas sim alguém que,
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mesmo com seus temores, enfrenta as situações delicadas tirando proveito daquilo que parecia impossível. Todos temos chances, mas somente os corajosos vencem, pois eles não se deixam abater pelas incertezas, desvendam os mistérios, alcançando o que parecia ser inacessível A vida proporciona algumas oportunidades, porém o principal ingrediente para o sucesso é a coragem. Quem não se aventura tentando alcançar seus objetivos, jamais sentirá o prazer da conquista. Procure explorar cada vez mais a realidade, descortinando os mistérios, vencendo as barreiras dos medos, para atingir novos trajetos de vida. Para tanto, é necessário crer na própria força realizadora e apostar em seu talento, que vitória será uma conseqüência natural. Muitas vezes, desistimos antes de tentar. Perdemos chance de descobrir o que haveria por trás dos obstáculos. Quando estivermos novamente diante de um desafio, lembremos que a vitória está ao nosso alcance. Ela poderá ser descortinada daquilo que nos cerca e, até mesmo, de algo assustador. Não temer enfrentar os desafios impostos pela vida nos tornará vencedores. Por trás de um grande desafio repousa nosso maior talento. Geralmente, aquilo com que temos dificuldade para lidar surge com muita freqüência. Isso representa uma solicitação da vida para atuarmos naquela área. Se pararmos de resistir e nos dedicarmos a ampliar os próprios limites, superando as barreiras, descobriremos potenciais inimagináveis. Tudo é possível para quem se permite tentar. Entre os acertos e os desacertos, norte amos nosso fluxo pela vida rumo ao sucesso e à realização pessoal. O medo é uma atitude cautelosa; ele jamais deve ser um bloqueio, impedindo a manifestação de nossos potenciais. Ser destemido e audacioso é preservar nosso espírito aventureiro, que garantirá muitas conquistas durante a arte do viver. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante todo o capítulo do sistema endócrino, pudemos observar a importância da condição interna regendo a secreção de hormônios que mantêm as atividades corporais, discretos, porém imprescindíveis para a saúde física. A maioria deles não sinaliza de imediato as variações indevidas em suas taxas. É necessário um tempo para perceber os reflexos de um desequilíbrio hormonal no corpo. Analogamente a isso, no âmbito metafísico existe uma condição discreta, porém de terminante, tanto para a saúde física quanto para resultados promissores na realidade em que vivemos. Trata-se de nosso estado interior, que é formado pelos sentimentos que cultivamos. Além de servir de fonte para nossas ações, os sentimentos mobilizam situações externas compatíveis com nossa condição emocional. Geralmente não percebemos a importância de cultivar boa condição interna. Envolvemo-nos de maneira tão intensa com os afazeres, que ficamos displicentes quanto ao estado emocional, quando na verdade é ele que determina o curso de nossa existência. A vida é composta por sucessivos acontecimentos que embora externos, se originam dentro de nós mesmos. De alguma forma, conspiramos a favor de todos os episódios que nos cercam. Sejam eles bons ou ruins, nós os atraímos. Estar mal consigo mesmo, ou
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desesperado, dificulta o bom desempenho, minando as chances de sucesso. Já o bom astral age positivamente na conquista de nossos objetivos. Gradativamente, as situações externas vão se encaixando de acordo com aquilo que sentimos. As oportunidades surgem, descortinando os caminhos para nossa existência. A realidade vai-se adequando aos valores internos. Eles são muito importantes para definir os resultados que obteremos. Zelar por manter nosso astral elevado, com positividade, serenidade e fé, é uma forma de investir também no sucesso profissional. Diretamente, as atividades desempenhadas por nós não', exigem que estejamos nos sentindo bem para executá-las. Em geral, as pessoas pensam que é só estarem presentes e realizarem suas incumbências. Mas não é bem assim. O estado interior produz boas energias, atraindo melhores condições de trabalho. Não basta o empresário, por exemplo, desempenhar algumas funções dentro da empresa; é necessário que ele mantenha os acordos comerciais e conquiste novos clientes para continuar com seu empreendimento. Além de o comerciante abrir as portas de seu estabelecimento, ele precisa atrair as pessoas para adquirir seus produtos. O empregado tem uma carga horária para cumprir e tarefas destinadas à função que ele desempenha; para progredir na carreira, porém, ele depende de algo que vai além da eficiência no trabalho. Não basta os taxistas de uma grande cidade pegarem seus veículos e saírem rodando pelas ruas; eles precisam passar onde está um passageiro aguardando um táxi. Todos esses casos revelam a importância da condição interna durante o exercício das profissões. Se tivéssemos consciência de quanto esse estado se propaga além dos horizontes de atuação, transcendendo o tempo e o espaço, nos dedicaríamos em manter constantemente a serenidade interior, pois, assim, atrairíamos oportunidades futuras ou ,mesmo alternativas que viriam de outros locais, não exatamente de onde atuamos. Para atrair bons resultados, devemos cultivar sentimentos harmoniosos, não nos deixar invadir pelo desespero e não vibrar negativamente. Disso dependem nossa carreira, nosso futuro e, principalmente, nossa felicidade, os quais advêm da atuação com prazer e satisfação em qualquer tarefa cotidiana. Como se vê, tudo depende de nós mesmos. É acionar os próprios recursos existenciais, como as habilidades, a disposição para enfrentar os desafios, etc., além de preservar: as atitudes saudáveis, como a serenidade; a fé em nosso potencial realizador, que conquistaremos uma realidade promissora.
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CAPÍTULO 2 - SISTEMA MUSCULAR Os músculos constituem cerca de 40% a 50% do peso do corpo. Sua ação consiste em contração e relaxamento, disso resultando os movimentos. Desempenham quatro funções básicas: produzem os movimentos do corpo; movem substâncias no interior do organismo, como o sangue por meio dos batimentos cardíacos, os alimentos no trato digestivo pelos movimentos peristálticos, etc.; fornecem estabilidade; mantendo a postura corporal e regulando o volume dos órgãos; geram calor para manter a temperatura normal.
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Existem três tipos de tecidos musculares. São eles: o músculo esquelético, que se encontra fixado principalmente em ossos, cuja função consiste em mover o esqueleto; o músculo cardíaco2, que forma a maior parte da parede do coração; e a musculatura lisa, que está localizada nas paredes dos órgãos internos de estruturas ocas, como os vasos sangüíneos, o estômago e os intestinos. Os músculos esqueléticos são voluntários, ou seja, a ação de contrair ou relaxar está sujeita ao controle consciente. A estrutura funcional desse tipo de musculatura é, composta em pares opostos; enquanto um músculo do par se contrai, o outro relaxa, causando o deslocamento da articulação e produzindo os mais variados movimentos do corpo. Os movimentos traduzem as principais sensações de vida. Refletem os impulsos de ação, possibilitando nossa expressão no ambiente. Manifestam a vontade de agir nas situações, permitindo-nos a agradável certeza de existir e poder fazer algo no meio externo. No âmbito metafísico, os músculos refletem a arte de realizar aquilo que almejamos e o poder de nos mover em busca dos objetivos, acessando o potencial de ação no sentido de conquistar aquilo que idealizamos. À medida que agimos, criamos uma força de atração que nos aproxima das soluções. A oportunidade surge para aqueles que se põem a realizar sua parte na situação, fazendo o que podem, da maneira que sabem. É durante a trajetória que se aprimoram e desenvolvem os potenciais, possibilitando alcançar os resultados promissores na vida. Inicialmente, ninguém se sente totalmente apto para ser bem-sucedido numa área de atuação. À medida que vai se envolvendo com as atividades, aperfeiçoa-se naquela área e desenvolve os potenciais necessários para concluir a tarefa. Pode-se dizer que a habilidade advém das realizações, portanto só é hábil quem realiza. Esperar ter toda a capacidade para depois agir não é apenas uma medida de cautela e responsabilidade, mas sim falta de coragem de se expor perante os outros. Protelar o início das atividades é deixar-se vencer pelo medo do fracasso. Essa medida revela a maior das derrotas, que é não se valer do direito de tentar. Quem não se sujeitar a cometer erros, perde a chance de acertar. Somente aquele que se propõe na esfera da realização descobre os caminhos incertos e aprende com os próprios desacertos. Isso faz com que redirecione suas ações, aumentando a oportunidade de sucesso. Não se sujeitar à possibilidade de cometer algum erro significa negar oportunidade de aprender, e não tornar-se gabaritado a ser um vencedor. Metafisicamente, os músculos expressam nossos sentimentos em relação à atuação na vida. Eles representam uma espécie de instrumento manifestador das vontades próprias. Transferem para o corpo a capacidade realizadora do ser. Representam o potencial de transformar a realidade, que só é possível por meio da interação com os acontecimentos externos. Ao agir, não apenas produzimos movimentos corporais como executamos os conteúdos latentes na alma, que afloram no meio em que vivemos. As ações plantam no mundo exterior as nossas vontades. À medida que realizamos 2
Os músculos cardíacos não serão abordados neste capítulo porque se referem às atividades do coração, que se encontram devidamente expressas no volume 2 desta série (capítulo do Sistema Circulatório).
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algo, nos lançamos na esfera das oportunidades. Movemos forças energéticas que conspiram a favor daquilo que estamos implantando na realidade. Nem os melhores planos se comparam ao potencial de um gesto. Quando movemos as forças musculares, dirigindoas para um objetivo, ali depositamos as mais densas energias que expressam a manifestação de um ser na vida. O sentido da vida seria bem diferente se não pudéssemos agir em resposta aos estímulos externos. Dois fatores são básicos para nossa existência no ambiente. Um deles é a capacidade de identificar os sinais, como ver, ouvir, etc.; o outro é mover-se em meio àquilo que nos circunda. Caso não houvesse possibilidade de movimentação corporal, as sensações de vida não se manifestariam com a mesma intensidade, muito menos haveria um elo tão forte com a realidade. A indiferença e omissão prevaleceriam. No entanto, a musculatura representa importante fator de integração com o ambiente, fazendo-nos sentir presentes e atuantes na vida. Constantemente manifestamos ímpetos de ações que se dirigem para o meio que habitamos. Nossos impulsos realizadores são espontâneos e emergem indiscriminadamente em direção a tudo que nos rodeia. A criança é um exemplo disso: ela quer mexer em tudo, pegar o que vê, tomar para si o que é bonito. Os pais, por sua vez, orientam, na acerca do limite que ela precisa ter de atuação na casa entre os familiares. Sem essa educação, ela cresce i achando que pode tudo, sem respeitar os direitos dos outros. Incumbidos de desenvolver um senso de direitos e de veres, os pais se desgastam pelas inúmeras vezes que precisam dizer: "Deixe aí, não é seu"; "É do amigo, espere ele dar a você"; "Brinque com o que é seu e não pegue o que é do outro"; "Peça emprestado e não tome sem permissão"; por fim, a frase mais pronunciada na educação: "Quantas vezes eu já disse para não mexer nisso?" É difícil para a criança não fazer o que tem vontade, na hora que quiser. Desenvolver um senso de vida em grupo não é uma tarefa fácil. Requer empenho para dosar os impulsos e administrar a força realizadora da criança. Elas precisam aprender que não estão sempre sozinhas, por isso suas vontades precisam submeter-se às possibilidades que o ambiente oferece. Nem sempre será possível fazer exatamente o que se pretende, na hora que bem quiser. Tudo é questão de averiguar-se é conveniente e medir as conseqüências das próprias ações. A maior parte dos indivíduos adultos já aprendeu muito bem essa matéria, até em demasia. Geralmente embute suas vontades, rendendo-se aos empecilhos que encontra na realidade ou às tendências desfavoráveis daqueles que o cercam. Parece que se baseia mais nas situações externas do que naquilo que sente interiormente. Desde criança fomos incentivados a olhar para fora e dar prioridade aos fatores externos. Com isso, dificilmente agimos por conta própria. Costumamos buscar apoio nos outros para realizar aquilo que é pertinente a nós mesmos. Como mecanismo para sermos aprovados, justificamos em exagero nossas ações, perguntamos a respeito daquilo cuja resposta já sabemos. Essa é uma maneira de nos sentirmos mais seguros antes de agir. Comprometemos a originalidade quando nos atrapalhamos na presença de alguém enquanto realizamos nossas tarefas. Quando ficamos desconcertados perante os outros, significa que focalizamos muito o externo e desconsideramos os fatores internos. Não
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respeitamos nossas vontades, tampouco confiamos em nossa capacidade realizadora. É certo que o ambiente externo é o objetivo de nossas ações, mas ele não representa a razão maior daquilo que fazemos. Os resultados promissores são aqueles que proporcionam a realização pessoal. Visamos a ser bem-sucedidos naquilo que fazemos, porém a sensação do dever cumprido deve ser o principal motivo de nossa atuação na vida. A autoconfiança gera uma força motriz que estimula a musculatura, dando-nos a disposição necessária para executar tanto as tarefas rotineiras quanto os feitos inusitados. Uma pessoa confiante não esmorece diante dos obstáculos; põe-se a planejar um meio para transpô-los. Age com determinação, tornando-se bem, sucedida. Portanto, centrar-se em si mesmo para determinar a atuação no mundo representa um importante ingrediente para o sucesso e a realização pessoal. Além dos ímpetos de ação direta na situação, a musculatura reflete também a intenção de fazer algo. A simples vontade de agir gera impulsos nervosos que atingem a musculatura, contraindo-a, como uma espécie de simulação de movimentos. A metafísica considera esse estado interior como importante fator de avaliação da condição muscular. A preocupação excessiva com os afazeres ou mesmo o desejo ardente de realizar algo são fatores estimulantes para os músculos, causando a tensão. Conseqüentemente, o desgaste é maior que o próprio fluxo pela situação. Ficamos exaustos pela maneira como executamos as atividades. O cansaço torna-se maior quando somos tomados por inquietação que nos desloca do presente, causando uma agitação interior que se reflete negativamente na musculatura. Ao adotar uma atitude integrada àquilo que praticamos, obtemos melhores resultados. Concentrar-se nas ações e dedicar-se às tarefas são atitudes que integram nossas forças na realização daquilo que estamos praticando. Essa postura tanto poupa energia quanto garante maior aproveitamento do que fazemos. Já a atenção dispersa promove desgaste e compromete os resultados, diminuindo a produtividade. O mesmo se aplica à prática de esporte. Prestar atenção aos exercícios favorece o desenvolvimento da musculatura, contribuindo para modelar o corpo. No entanto, a dispersão ocasiona a perda de rendimento, exigindo mais atividade para pouco resultado. A concentração na hora de "malhar" acrescenta a força do pensamento, que direciona estímulos para aquela região do corpo, promovendo melhores resultados. Um exemplo disso são os esportes orientais: eles são acompanhados de muita concentração integrada aos movimentos. Existem fatores fundamentais para o desenvolvimento muscular: compenetração, assiduidade e disciplina. Sem esses três ingredientes, qualquer prática esportiva fica prejudicada, comprometendo os resultados que poderão ser obtidos pelas pessoas que se dedicam a exercitar a musculatura. Naturalmente as atividades físicas absorvem nossa atenção. É fácil compenetrar-se nelas, pois a intensidade dos movimentos favorece a concentração. Mas existem certos problemas que deslocam a atenção na hora em que estamos realizando alguma tarefa ou praticando algum esporte. Isso deve ser evitado, para não prejudicar o desempenho. Os músculos são especializados em responder aos estímulos mentais, gerando os movimentos. Quanto mais estimulados eles forem, mais aptos se tomarão, ou seja,
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conforme usamos a musculatura, aumentamos o vigor físico. Por outro lado, a ausência de movimentos atrofia os músculos. A saúde muscular depende das atividades físicas. Quanto mais atuamos, maior será o desempenho corporal. A movimentação do corpo representa uma fonte de energia. O próprio calor gerado pelas atividades físicas demonstra essa manifestação energética. Assim, além do calor liberado pelos músculos em ação, outras energias são produzidas, criando um campo de força que toma determinada região do corpo mais envolvente, chamando a atenção dos outros e até despertando a atração. É comum, ao iniciarmos exercícios para modelar a musculatura, ela já ganhar realce e ficar em evidência antes mesmo de variar o volume. Surgem comentários sobre aquela parte do corpo, como se houvesse alguma alteração, quando na verdade as medidas ainda não mudaram, continuam as mesmas. Esse é um dos efeitos energéticos ocasionados pela ação muscular. A concentração de forças energéticas numa região do corpo desperta a atenção dos outros e nossa própria apreciação e auto-aceitação do corpo. Caso exista uma parte do corpo que o incomoda, como uma "barriguinha", por exemplo, experimente iniciar uma seqüência de exercícios. Você verá que, antes mesmo de a barriga diminuir, sua relação com essa parte do corpo se tornará mais amistosa. A própria atenção dirigida ao trabalho corporal é positiva para o bem-estar. De modo geral, quando damos ênfase a certa parte do corpo, ela ganha um realce especial. Isso tanto pode ser positivo quanto negativo. O bom nisso é que aceitar as características, gostar do corpo, cuidar bem dele, exercitá-lo, manter o asseio, tudo isso faz com que ele se torne mais belo. No entanto, se houver algo que a pessoa eleja como repugnante nela, querendo esconder a todo custo - como uma marca ou mancha na pele por exemplo -, aquilo ganha destaque e é imediatamente percebido pelos outros. Não possuir boa aceitação de algo característico do corpo torna aquilo mais evidente, ocasionando freqüentes desconfortos. Quando percebe que os olhares se dirigem para aquela região, a pessoa imediatamente se constrange, causando maior estranheza nos outros. Tudo que faz parte do corpo é proveniente de você; pode até não ser de sua preferência, mas, enquanto existir, precisa ser integrado como algo que compõe seu corpo. Desse modo, fica mais fácil buscar alternativas para extinguir aquilo que não é de sua preferência. Mas, se for algo permanente e inalterável, como uma cicatriz, por exemplo, procure aceitar, integrando aquilo a você, deixando de encarar como um problema. Isso evita os constrangimentos e melhora sua condição emocional, favorecendo nas relações com o meio externo. Portanto, exercitar a musculatura contribui positivamente para o estado emocional. Promove a descontração, eleva a auto-estima, melhora a postura do corpo, tornando a pessoa mais segura e confiante na própria força. Esse estado interior contribui para as relações interpessoais, bem como para o desempenho no trabalho e na vida em geral. A prática de esporte é saudável para o corpo e para a mente. Incentiva a determinação, a persistência e favorece o aprimoramento interior, promovendo o desenvolvimento tanto corporal quanto emocional. E, ainda, enquanto a pessoa estiver envolvida com o esporte, não fica remoendo
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pensamentos torturantes. Ela se desliga das situações ruins do mundo externo e entra em contato com sua própria força. Cuidar do corpo favorece a integração consigo mesmo. É importante considerar também que, de acordo com os tipos de exercício, são desenvolvidos fatores específicos da personalidade. Exercícios que trabalham o aumento da massa muscular tornam as pessoas mais confiantes em si, principalmente perante os outros, pois lhes dão mais disposição, vigor e coragem para ir atrás de seus objetivos. O culto ao corpo é benéfico para despertar o amor-próprio. Ao vencer os limites do corpo, durante os exercícios, desenvolve-se a capacidade de superar os bloqueios perante a vida e as pessoas ao redor. Quando se trata de uma pessoa dependente, esse tipo de exercício a toma mais autosuficiente, garantindo a ela maior iniciativa para agir em meio às turbulências da realidade. A prática excessiva desse tipo de modalidade também pode representar excesso de preocupação com as opiniões alheias e desejos inconscientes de ser aceito pelos outros. Geralmente isso ocorre com pessoas que não tiveram a devida atenção dos pais na infância; tomaram, se carentes e agora buscam se preencher com a aprovação dos outros por meio de um corpo escultural. No tocante às artes marciais e lutas em geral, essas práticas encorajam as pessoas, desenvolvem a autoconfiança e aprimoram a agilidade, tomando, as mais hábeis para enfrentar os obstáculos e vencer os desafios existenciais. São uma espécie de preparação para vencerem barreiras na vida. São práticas das mais recomendadas para aqueles que se sentem submissos perante os outros, auxiliando também no complexo de inferioridade. Essas modalidades tomam as pessoas mais altivas e determinadas. Por fim, os exercícios de alongamento, que desenvolvem os tendões, a exemplo da natação, prática do balé, etc., fortalecem a firmeza de caráter, tornando as pessoas mais decididas e determinadas a fazer o que gostam. São, portanto, recomendados para aqueles que são indecisos, que se deixam envolver facilmente pela opinião dos outros. Como tudo que é feito em excesso tem seu lado negativo, essas modalidades também podem desencadear o egocentrismo, exagerada auto-suficiência e uma personalidade muito rígida. Para concluir essa ampla concepção metafísica dos músculos, convém salientar que o mais importante no que tange ao sistema muscular não é exatamente quais foram os resultados obtidos, mas sim quanto conseguimos realizar, bem como a satisfação em relação ao que foi feito. A auto-avaliação sobre nosso desempenho nas situações existenciais é fator significativo para a saúde da musculatura. Até aqui foi discorrida a óptica metafísica da musculatura em geral. No entanto, de acordo com a parte do corpo onde estão localizados os músculos, existem algumas associações metafísicas a respeito dos principais músculos daquela região, como segue. Músculos dos ombros e pescoço (trapézio). Metafisicamente, referem-se à capacidade de agir nas situações ao redor, tomar para si a incumbência de realizar o que é preciso, assumir a responsabilidade sobre aquilo que for feito por si mesmo ou pelos outros. Os problemas nesses músculos, em geral, referem-se ao fato de a pessoa assumir de maneira exagerada aquilo que não lhe diz respeito, sente-se responsável pela vida dos outros, persistir naquilo que não é de sua alçada, querer fazer tudo sozinha, não saber
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delegar funções nem dividir as tarefas, ter temor pelos insucessos de suas obras. Músculos dos braços (bíceps e tríceps braquiais). Disposição para atuar nos afazeres, bem como sustentar-se naquilo que realiza. Vigor necessário para concluir as tarefas a que se propuser. Os problemas surgem quando a pessoa esgota suas forças e, mesmo assim, não se rende à impossibilidade de fazer algo. Sente-se obrigada a manter-se naquilo que não tem fundamento. Resiste em "entregar os pontos" e partir para outros afazeres. Músculos dos antebraços. Movem os pulsos, mãos e dedos (braquiorradiais, flexores e extensores radiais do carpo). Determinação para execução das tarefas, bem como para agir naquilo a que se propõe. Desembaraço e eficiência para concluir as atividades. Os problemas estão associados a ter dificuldade de conclusão, sentir-se frustrado ou derrotado no trabalho, exigir muito de si para fazer aquilo que assumiu e perder a confiança em sua capacidade de ser bem-sucedido ao realizar aquilo que for de sua incumbência. Músculos das costas (rombóides maiores, deltóides, serráteis anteriores e intercostais). Firmeza necessária para estabelecer objetivos e cumprir metas. Ser suficientemente capaz de se auto-suprir. Os problemas surgem quando a pessoa se arrepende de tudo que fez para manter-se nas situações, de quanto se dedicou no passado e, mesmo assim, foi em vão. Músculos do peito ou tórax (peitorais). Manifestação dos sentimentos. Sentir-se apto a se colocar nas questões afetivas. Manter um relacionamento com as pessoas queridas. Os problemas manifestam o desgaste pelo que precisou fazer para preservar uma relação ou mesmo arrependimento por tudo que foi feito para alguém que se mostrou ingrato. Músculos da barriga (retos, oblíquos e transversos do abdome). Vigor para realizar o que gosta e tem vontade. Capacidade de ser livre. Os problemas são decorrentes da frustração por não ter alcançado seus objetivos ou não ter atingido a felicidade. Músculos das coxas (adutores, bíceps e reto femorais). Disposição para estabelecer suas bases de sustentação na vida e manter a segurança e o auto-apoio. Não ter receio de agir perante os familiares. Os problemas são gerados pela insegurança. Comprometimento das bases de sustentação econômica ou afetiva. Abalos familiares. Músculos da parte inferior das pernas - panturrilhas (gastrocnêmios, sóleos, flexores e extensores). Empenhar, se para ser bem-sucedido na realidade em que vive. Lançar, se em novos rumos, bem como promover as mudanças necessárias para conquistar uma vida melhor. Os problemas denotam medo dos novos rumos que a vida toma e contenção dos impulsos que promoveriam significativas mudanças de regras da convivência. Para não ferir a suscetibilidade dos outros, a pessoa reprimiu suas vontades de agir na realidade e alterar o curso dos acontecimentos. Por conta disso, arrepende-se por não ter agido no momento oportuno.
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TÔNUS MUSCULAR Persistência e tenacidade. A palavra tônus significa tensão. Portanto, o tônus representa a contração parcial das fibras musculares, em tempos diferentes, num regime de recrutamento, quando se permanece por longos períodos numa mesma posição, sem fazer força, somente, mantendo a postura corporal. Quando QS músculos da nuca estão em contração tônica, por exemplo; isso impede que a cabeça caia para a frente, mas não oferece força suficiente para puxá-la para trás. No âmbito metafísico, corresponde ao empenho e dedicação às atividades sem esmorecer nem ficar tenso ou ansioso, permanecendo na ativa e preservando a harmonia interior. Sentir-se bem consigo mesmo gera disposição para relacionar-se com o ambiente e executar com boa vontade as tarefas cotidianas. O bem-estar é decorrente da crença em si mesmo e da confiança em obter resultados promissores naquilo que se realiza. Crer é fundamental para manter a paciência e a persistência. Saber esperar o momento propício para executar as atividades é uma sábia escolha, mas só consegue fazer isso quem mantém uma fé inabalável. Este não tem pressa e é coerente não se agita em vão. Aqueles que se auto-estimulam a realizar aquilo que cabe exclusivamente a eles não dependem do constante incentivo dos outros. Fazem o que é preciso, sem ficar se exibindo para ser aplaudidos e obter a aprovação. Dedicam, se a aprender o que não sabem, para não depender tanto dos outros. São eficientes e bons realizadores. Enquanto outros ficam ensaiando as ações, aqueles as executam sem fazer alarde. Metafisicamente, ter bom tônus muscular é ser disposto, dedicado, eficiente e bem relacionado com aqueles com quem convive. Essas qualidades existenciais são reflexos da saúde física. Estar em boa forma proporciona disposição para envolver-se com as atividades. Quando o corpo responde bem a nossas vontades, ficamos mais animados para interagir com o meio. Ser sadio é uma questão de manter um estilo de vida agradável, ser animado a envolver-se de maneira amistosa com aquilo' que nos cerca. Já o prejuízo à saúde, em especial a perda do tônus muscular, reflete as sucessivas decepções que abalaram a firmeza em si mesmo e na vida. DORES MUSCULARES Ferir-se por aquilo que fez ou deixou de realizar. Inúmeros eventos podem ocasionar dores na musculatura, desde atividade física excessiva até ocorrências mais graves, como lesões, infecções, etc. O âmbito metafísico desse sintoma refere-se a um processo de auto-agressão provocado pelo arrependimento daquilo que a pessoa fez sem ter obtido bons resultados ou, ainda, daquilo que não pôde realizar. Movidos pela empolgação, somos levados a praticar certas ações que não revertem em benefícios, tornando gestos em vão. Para que algo seja bem aproveitado, deve ser realizado em comunhão com nossos sentimentos. Passamos a agir por impulsos, e isso compromete a qualidade de nossas ações, evitando a implantação de resultados promissores. Apesar de ficarmos chateados pelo fracasso, o fato é que conspiramos para esses
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insucessos. Talvez seja por isso que eles nos frustram tanto. É que no fundo sabemos que poderíamos ter feito melhor, mas não fizemos o suficiente para sermos bem-sucedidos. Aqueles que se tolheram e não fizeram o que podiam ficam amargurados por terem perdido a chance. Eles experimentam o pior dos fracassos, que é o arrependimento por não terem feito algo quando houve oportunidade. Passam a remoer essa frustração e não se perdoam por terem reprimido as vontades e perdido a oportunidade de serem felizes quando tinham chance. O que essas pessoas não compreendem é que elas avaliam o ocorrido sob uma óptica atual. Na ocasião, não tinham essa visão. Obviamente, se tivessem, não agiriam daquela maneira. O que elas precisam compreender é que, na ocasião, fizeram aquilo que tinham de melhor, e as decisões tomadas foram de acordo com o que sabiam. Portanto, não podemos julgar nossas atitudes passadas com base nas condições presentes, pois hoje temos um entendimento maior e uma visão global dos processos. Isso nos faculta maior chance para o sucesso nas próximas ações. Não devemos nos deixar ser consumidos pelo arrependimento, pois ele mina o vigor necessário para conquistar aquilo que almejamos na vida. FIBROMIALGIA Arrependimento pela omissão ou pela dedicação excessiva aos outros. O termo fibromialgia significa dores nos músculos, afetando também os ligamentos e tendões. Outra definição é síndrome dolorosa crônica. Essa doença acomete principalmente as mulheres entre 30 e 50 anos. O diagnóstico é, difícil em razão de suas características específicas. Até o momento, a síndrome de fibromialgia não aparece nos exames laboratoriais, por isso o diagnóstico depende principalmente das queixas ou das sensações corporais que a pessoa relata ao médico. Os principais sintomas associados à fibromialgia são dor difusa e generalizada pelo corpo, presença de onze a dezoito pontos dolorosos, fadiga, rigidez matutina, alterações do sono. Para ser caracterizados como fibromialgia, esses sintomas devem estar ocorrendo nos últimos três meses. Por se tratar de um processo de dores musculares, o padrão metafísico equivale ao descrito no item anterior, mas i numa intensidade muito maior do que aquela apresentada nas dores musculares. Na fibromialgia, a pessoa sente-se extremamente arrependida por ter sido omissa nas situações passadas, vítima da falta de apoio e de consideração dos outros. Foi displicente com as necessidades próprias para atender às solicitações alheias; arrepende-se por ter feito para os outros aquilo que deveria ter feito para si mesma. Encontra-se angustiada por não ter tomado as medidas cabíveis que mudariam todo o curso de sua vida. Esses sentimentos corroem a pessoa comprometendo a capacidade de atuar na realidade presente e impedindo-a de alterar os acontecimentos desagradáveis Ela imagina que, se tivesse agido de outra maneira, as coisas não estariam tão confusas. No passado houve muitas chances, mas ela não contava com o incentivo daqueles que estavam à sua volta. Por isso não assumiu uma conduta diferente, fazendo o que era necessário naquela época. Sem apoio, não teve força para agir. Hoje não se
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conforma por ter se omitido tanto e ter delegado poder a quem não fez jus à confiança depositada nela. O que essas pessoas precisam compreender é que não tinham firmeza suficiente para encarar uma situação e atuar nela sozinhas: pois não contavam com a colaboração dos outros. Não eram independentes nem determinadas para ousar proceder de maneira contrária àquilo que era estabelecido no meio em que viviam. Tinham também as crenças que foram incutidas pela sociedade, dificultando ainda mais suas ações. Por causa deIas, sentiam-se culpadas quando tinham de desagradar alguém ou não podiam atender aos caprichos dos outros. A atitude de se autocondenar com as cobranças é toma; da porque a pessoa não leva em consideração seus próprios limites daquela ocasião, pois ela não era madura o suficiente para um confronto com algo tão radicalizado na realidade ou com alguém de grande expressão no ambiente. O constrangimento absorve aquele que não se dá força nem cultiva o auto-apoio. Mas isso é conquistado com o tempo, faz parte do processo de amadurecimento, que soma experiências, elevando a auto-estima, despertando o amor; próprio e fortalecendo a segurança, até que finalmente a pessoa está apta a tomar as rédeas da própria vida. Assim que começa a agir e promover muitas mudanças, experimenta a agradável sensação do poder sobre o próprio destino. Nesse momento começam a surgir alguns pensamentos torturantes, como: "Por que só agora?", "Quanto tempo perdido!", "Como fui ingênua em ter acreditado nos outros a ponto de delegar a eles o poder de me fazer feliz!" Essas atitudes, em vez de fortalecer a pessoa e beneficiar sua nova condição de vida, ao contrário, enfraquecem-na. Esses pensamentos vão minando as forças de atuação no presente, dificultando recuperar tudo que foi perdido e impedindo a conquista de resultados promissores na vida profissional ou afetiva. Esse estado interior se intensifica a ponto de se tornar uma condição dolorosa, desencadeando o processo somático em forma de fibromialgia. Consciente de sua realidade, é preciso ser madura o suficiente para não se deixar consumir pelos fracassos nem pelos sentimentos de derrota. Também não se deve apoiar na doença para justificar a dificuldade de atuar nas situações ao redor. Mais do que nunca, a pessoa precisa de disposição e muita energia para reverter as coisas ruins da realidade e criar novas oportunidades. Lembre-se: tudo ocorre no momento oportuno; nunca é tarde para agir e mudar o curso de nossa existência. Para conquistar aquilo que almejamos, precisamos ter disposição para agir, vivacidade para estabelecer vínculos que venham, a se somar aos nossos propósitos e, principalmente, sustentação interior para consolidar nossas conquistas na vida. Antes éramos entusiasmados com tudo, mas não tínhamos maturidade para agir com coerência nem vivacidade suficiente para nos esquivar de certas coisas que atrapalhavam nosso progresso. Alcançar prematuramente os objetivos antes de ter um aprimoramento interior, necessário para manter aquilo que foi conquistado, pode ocasionar seguidas perdas. Mais importante do que conquistar algo na vida é mantê-lo, estendendo aquilo por longos
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períodos, perpetuando algo de bom, como a felicidade ou até algum bem material. Acredite: você nunca esteve tão preparado para o sucesso como agora. Inicie uma nova trajetória, manifestando seu potencial. Revele na realidade os potenciais latentes em sua alma. Dessa maneira você não se fere, mas fortalece seu interior, aprimorando a capacidade realizadora: e criando condições para se tornar uma pessoa realizada e feliz. Há certas atitudes que são extremamente importantes para ser praticadas, como fazer aquilo que gosta e o que realmente dá prazer. Mesmo sendo pequenos gestos, já representam significativos passos para se obter a satisfação pessoal na vida. CÃIBRA Tensão e medo de não dar certo o que está fazendo. É um espasmo muscular doloroso que na maioria das vezes ocorre nas pernas, mas também pode afetar outras partes do corpo. .A cãibra ocorre subitamente, às vezes até mesmo durante o sono. No âmbito metafísico, refere-se à maneira agitada e conflituosa de executar as atividades. Em vez de a pessoa deixar fluir livremente seus potenciais, ela contém sua força de ação. Agindo sob tensão e medo, compromete a eficiência e determinação com que executou as tarefas em outras ocasiões de sua vida. A tensão para fazer algo surge quando a pessoa não acredita que pode ser bemsucedida naquilo que faz. Quer atuar com o máximo de eficiência, ficando em constante alerta para evitar qualquer deslize. Nesse estado, surge também o medo, que é uma condição muito presente nos casos de cãibra. O medo de não fazer as coisas darem certo torna-se uma espécie de fantasma que atemoriza a pessoa durante a execução de suas tarefas. Ela não está conseguindo desempenhar, harmoniosamente suas funções. Desgasta-se em excesso pelas expectativas depositadas nos resultados de suas ações. Ao mesmo tempo em que esta agindo, fica imaginando a conclusão. A derrota ou os insucessos causariam um impacto negativo em sua imagem; por causa de sua vaidade, teme esse resultados desastrosos na vida pessoal ou na carreira profissional. Isso dificulta a atuação na realidade e conseqüentemente compromete os resultados, diminuindo as chances de sucesso. Enquanto as pessoas não recuperarem a confiança em mesmas e se desprenderem das opiniões dos outros, não vão amenizar a tensão nem vencer seus medos. Para alterar o padrão metafísico da cãibra, reflita: por que você insiste em apega-se às possibilidades negativas, quando pode ficar com as conjecturas favoráveis acerca de uma situação? Obviamente, nenhuma suposição substitui a necessidade de atuar diretamente nas situações; mas, já normalmente se fazem conjecturas, por que não optar aquelas que são promissoras? Elas, além de servir de estímulo, amenizam as tensões e resgatam a confiança, fortalecendo a segurança. TORCICOLO Inflexibilidade para lidar com eventos exteriores. Contração espasmódica dos músculos do pescoço, provocando nele uma inclinação que faz a cabeça ficar numa posição indevida. No âmbito metafísico, o torcicolo refere-se à dificuldade de a pessoa interagir com as
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situações à sua volta, quer seja no trabalho, quer seja na relação com alguém querido. A harmonia interior encontra-se comprometida por algum acontecimento ruim ou mesmo pela possibilidade de algo não ser bom. O medo de que' algo interfira no bemestar gera inquietação e tensão, deixando-a pessoa intrigada com as suposições negativas. Essas suspeitas de que algo possa interferir em sua vida, causando prejuízos à sua estabilidade, são fruto da crença de que a pessoa não merece ser feliz e plenamente realizada. Ela fica com a impressão de que alguma coisa pode dar errado, desestabilizando a harmonia familiar, profissional ou financeira. Outra condição que metafisicamente pode desencadear uma crise de torcicolo é o fato de a pessoa assumir responsabilidades excessivas, querer tomar conta de tudo e não saber respeitar seus limites. Ela não abre mão de incumbências exageradas, que ultrapassam sua capacidade de realização. Não consegue expor aos outros a medida de quanto está incomodada ou saturada. Sobrecarrega-se de incumbências, porque não sabe dividir tarefas ou expor Seus receios com aqueles que vivem ao redor ou trabalham a seu lado. É importante, ser mais flexível com as situações ao redor, não ficar bitolado em algo tem insistir numa diretriz, conjecturar possibilidades outras além daquelas que já foram definidas para sua vida, buscar alternativas para solucionar as situações inusitadas. Desse modo você não apenas evita, o torcicolo, como também alivia o estresse e consegue melhorar o desempenho no trabalho, bem como desfrutar mais da vida familiar e afetiva, alcançando um dos principais d objetivos de todos nós: ser feliz sem sofrer. TENDINITE Irritação ou autocobrança na hora de executar as tarefas. A tendinite é uma inflamação dos tendões, que são cordões formados por tecidos altamente resistentes que fixar, um músculo a um osso. A tendinite ocorre geralmente nos membros superiores. Até há pouco tempo era conhecida como lesão por esforço repetitivo (LER). Metafisicamente, a tendinite expressa no corpo uma maneira conturbada de executar as atividades. A pessoa quer ser extremamente rápida para concluir seus afazeres. Com isso atropela uma série de outras atividades de menor importância ou rotineiras, mas que são indispensáveis. Dar as costas ao que precisa ser feito, mesmo não sendo urgente, é uma atitude displicente. Isso acumula atividades que vão exercer certa pressão durante o tempo que a pessoa estiver se dedicando a seu principal objetivo. Também o ritmo estabelecido para executar as atividades é praticamente impossível de ser cumprido. Quando faz um planejamento, a pessoa não prevê nenhum inconveniente que possa absorver sua atenção, ocasionando eventuais atrasos. Muito da sobrecarga é causado por falta de planejamento, inflexibilidade para administrar os imprevistos e também pela resistência em admitir e integrar-se à realidade dos fatos. A seu tempo, tudo poderá ser realizado sem que a pessoa se estresse demasiadamente. A pessoa quer ser eficiente para agradar aos outros e provar a eles que é competente, para assim ser valorizada e respeitada. A tendinite afeta as pessoas que são eficientes e realizam suas tarefas com grande
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precisão, mas não se valorizam nem reconhecem seu potencial. Por isso, buscam obter o respeito e a consideração dos outros por meio de suas obras. Em virtude da baixa autoestima, dão mais importância aos resultados concretos de suas ações do que à satisfação de estarem realizando aquilo que gostam. Para algumas pessoas, depender da avaliação dos outros é algo que incentiva o capricho e promove o aprimoramento, pois elas vão procurar fazer o melhor possível. Com isso, aperfeiçoam-se, desenvolvendo a arte de fazer bem-feito. No entanto, para aqueles que já são eficientes e bons realizadores, isso interfere negativamente na execução das tarefas. O principal prejuízo, nesse caso, é quanto à própria satisfação na hora de desempenhar as atividades, já que sua obra será sempre boa, como tudo que faz, que costuma ser bem-feito. A pessoa afetada pela tendinite parece esquecer-se momentaneamente de que as atividades que desempenha são aquilo que escolheu fazer na vida, portanto deveriam representar uma das principais fontes de satisfação e realização pessoal na vida. Deixar de apreciar aquelas tarefas preferidas é um estado decorrente da maneira conturbada com que a pessoa se manifesta na execução de suas funções. Mesmo fazendo o que ela gosta, perde a qualidade de realizar com prazer suas funções. Não sabe lidar com prazos para entrega de trabalhos; sente-se pressionada, afetando o desempenho; vive se cobrando e, não raro, pune-se pela ineficiência no trabalho quando não cumpre com o previsto dentro de uma atividade. Quer fazer mais do que é possível em um determinado espaço de tempo, ocasionando muita tensão e estresse no exercício de suas funções. A tendinite também poderá ser decorrente da execução de tarefas que a pessoa não suporta, mas precisa realizar. Nesse caso, suas ações passam a ser automáticas, ficando irritada, o que abala a harmonia interior. Não faz o que gosta ou deixa de gostar daquilo que sempre curtiu fazer, transformando em obrigação o que sempre foi motivo de satisfação. Aprenda a dar o melhor de si, tanto nas atividades preferidas quanto nas incumbências desagradáveis. Seja qual for a tarefa que você estiver realizando, tudo é uma oportunidade de contribuir para o meio, bem como aperfeiçoar-se na arte de manifestar-se na vida. Caso a tensão e o desespero invadam seu "coração" enquanto estiver praticando suas ações, procure não perder confiança na seqüência natural dos fatos. Acredite: a vida possibilita condições para realizar aquilo a que você se propôs fazer para alcançar seus objetivos. Busque a cada instante satisfazer-se pelas ações que você estiver praticando, sem precipitar o andamento do processo antecipando os resultados almejados. Tudo que fizer poderá ser bem apreciado, desde que você encontre uma forma agradável de realizar suas incumbências. Qualquer ação poderá reverter em benefícios para meio, se for praticada com dedicação. Tudo aquilo que for realizado por você contribui para seu próprio aprimoramento interior. Não se recuse a interagir com a realidade, contribuindo de alguma forma para o bem comum. MÚSCULOS DA FACE
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Como você se sente perante os outros. Uma simples expressão facial é resultante da atividade de diversos músculos do rosto. Quando eles se contraem, movem a pele e não uma articulação, como acontece com os músculos esqueléticos. Segundo recentes estudos de embriologistas franceses, os músculos faciais têm em sua linhagem o mesmo folheto embrionário que dá origem ao tecido nervoso. É por isso que a fisionomia é tão expressiva no ser humano, estampando no rosto o estado interior. Os músculos faciais expressam uma ampla variedade de emoções, incluindo demonstrar surpresa, medo, alegria, etc. Metafisicamente, os músculos da face referem-se à força de expressão e à autoimagem. Eles representam uma espécie de "cartão de visitas" ou de "visor" de nosso eu consciente, evidenciando-nos para aqueles que presenciam nossa manifestação no ambiente. O semblante estampa aquilo que sentimos, transferindo para as pessoas que nos cercam nossos mais íntimos desejos. É uma linguagem não verbal, que transmite os estados emocionais que cultivamos interiormente. A auto-aceitação e a boa auto-estima fazem com que tenhamos bom desembaraço perante os outros. Quando nos damos o direito de expor-nos, sem medo de revelar as próprias dificuldades, não precisamos mascarar. Conseguimos ser autênticos sem agredir os outros nem reprimir os próprios impulsos. Essa atitude é saudável aos músculos da face, proporcionando, além de semblante agradável, boas condições faciais. Um aspecto interessante da leitura metafísica dessa região do corpo é o rubor facial. RUBOR FACIAL Temer ser reprovado pelos outros. Quando a pessoa fica vermelha diante de certas situações, principalmente expondo-se em público, no âmbito metafísico demonstra que dá muita importância ao que vão pensar a seu respeito. Por isso, quando está em evidência, fica transfigurada, pois está sujeita à reprovação dos outros. O destaque representa uma espécie de ameaça à sua integridade pessoal. É como se estivesse a mercê do julgamento daqueles que está à sua volta. A opinião que poderão fazer a seu respeito é algo importante na formação da auto, imagem. Pode-se dizer que a avaliação dos outros é soberana para a autodefinição. Isso é comum para a maioria de nós, porém muito mais para aqueles que apresentam rubor facial, porque eles são dependentes da aprovação dos outros. Todas as vezes que estiverem em evidência, ficarão extremamente tensos, ansiosos e com medo de ser rejeitados. Essas pessoas não podem esquecer que muitas vezes o que os outros vêem nelas não passa de projeções dos conflitos que eles apresentam na vida. Portanto, mesmo sendo majestosas naquilo que expõem, isso não será suficiente para agradar a todos. Não há como impedir as críticas, reprovações e o desrespeito dos outros com você. Mas há como evitar que isso interfira em sua avaliação própria e distorça sua imagem. Em qualquer circunstância, seja o que você é, sem dar tanta importância ao que dizem a seu respeito.
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Pode ser que ninguém reconheça seus potenciais; isso não é pior que você próprio negá-los. Visto que cada pessoa vê no outro aquilo que existe nela mesma, aqueles que não estão bem interiormente exaltarão as falhas e criticarão as dificuldades alheias. Já as pessoas felizes e bem-sucedidas irão enaltecer e valorizar os gestos positivos praticados pelos outros. Raramente você será observado por alguém bem resolvido, que irá valorizá-lo; em geral as pessoas frustradas são as que o vão criticar. É preciso estar imune a essas colocações, que denigrem sua imagem e não acrescentam positivamente nada de construtivo. Procure não se basear nas opiniões alheias para considerar o valor daquilo que você manifesta na vida. Seja seu próprio referencial; avalie-se por aquilo que você foi capaz de fazer e não pelo que os outros dizem a seu respeito. Ninguém consegue agradar a todos. Atenha-se a fazer aquilo que cabe a você, pois esse é seu compromisso consigo mesmo. Faça sua parte da melhor maneira possível, que isso será suficiente para sua satisfação pessoal. MUSCULATURA LISA Conduzir os acontecimentos sem esmorecer O tecido muscular liso não está sujeito ao controle voluntário; seus movimentos independem da vontade consciente. Ele reveste as paredes das artérias e alguns órgãos internos, principalmente as vísceras ocas, como o estômago, intestinos, etc. As células contraem-se automaticamente, proporcionando movimentos lentos e ritmados dos órgãos internos. No âmbito metafísico, essa musculatura se refere à força de vontade, que é necessária para manter o ânimo e a disposição - com os quais realizamos aquilo que almejamos -, a firmeza e determinação para nos mantermos em relação aos desafios, bem como, ainda, o não esmorecimento permite os obstáculos da vida. A vitória é uma conseqüência do processo existencial. Se não a alcançarmos de início, é preciso permanecer com a mesma determinação, estendendo-a durante todo o desenrolar dos fatos. Ou seja: a persistência é um importante, ingrediente para o sucesso. Aqueles que não se deixam abater pelos tropeços e insistem em seu propósito de vida são os que conquistam os melhores resultados. Na vida existem os desafios e os obstáculos, que exigem empenho para superá-Ios. Muitas vezes eles são interpretados como problemas. A maneira conflituosa de encaram os acontecimentos ruins é que os toma ainda mais turbulentos quando na verdade são eventos que provam nossa determinação e exigem que sejamos eficientes e determinados a vencê-los. Em suma, pode-se dizer que, em meio às situações de crise, não desanimar e manterse firme no propósito já é uma atitude vitoriosa. Quem sobrevive nos momentos de crise no setor em que atua, alcançará grande crescimento quando passar a fase ruim dos negócios, porque nesse período fortaleceu suas bases. PERISTALTISMO Acatar os fatos e não se abalar com eles. Peristaltismo é a realização dos movimentos peristálticos os tubos digestivos,
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proporcionando o deslocamento do bolo alimentar pelo interior do trato digestivo, possibilitando a atividade gastrintestinal. Metafisicamente os conteúdos alimentares ingeridos na alimentação relacionam-se aos fatos com que deparamos na vida.3 A maneira como os encaramos e lidamos com eles interfere diretamente no processo digestivo, em especial nos movimentos peristálticos. A atitude da pessoa diante das situações à sua volta rege as funções peristálticas. Aqueles que encaram de frente os acontecimentos, buscando uma maneira de,aproveita.r a experiência da vida ou resolver as pendências, tornam-se bem-sucedidos no meio em que vivem. Esses não se contentaram com o pouco que tinham e foram em busca de melhores condições. Desse modo, manter uma atitude firme e ser uma pessoa atuante na realidade é imprescindível para conquistar o bem-estar emocional e a harmonia no ambiente. Quem se recusa a aceitar sua própria realidade não consegue transformá-la e, ainda, poderá comprometer o funcionamento gastrintestinal. É importante não se deixar abater pelos imprevistos ou por algumas contrariedades. Precisamos ser maduros o suficiente para encarar os mais diversos desafios e obstáculos. As soluções estão nessa atitude de enfrentar e não naquela que desvia nosso foco de atenção, fugindo para outras situações e perdendo a chance de diluir a problemática com atuações precisas na realidade em que vivemos. CONSIDERAÇÕES FINAIS O corpo é uma máquina extraordinária, regida pelas sentimentais. Ele representa uma espécie de veículo da manifestação das qualidades inerentes ao ser. Avaliar suas condições físicas representa uma porta para desvendar a faculdades interiores. O principal objetivo deste estudo é desvendar os potenciais da ser através do próprio organismo. Por exemplo, ao longo do capítulo sobre sistema muscular foram consideradas a capacidade realizadora e a condição de atuar na realidade em que vivemos, conquistando aquilo que almejamos e alcançando uma vida melhor. Nossa força de atuação é manifestada no cotidiano por meio da mobilização dos recursos internos, para executar algo no meio externo. Às vezes deparamos com algo que nos encanta - um pro duto de consumo ou um bem que nos fascina - mas não dispomos de condições de adquiri-lo naquele momento. Para conquistar esse intento é necessário sentir que aquilo é tão nosso, que em seu devido tempo estará em nosso poder. Antes de conquistar, é precisa acreditar que somos merecedores e suficientemente capazes de alcançar aquilo que objetivamos. Feita isso, é só atuar na realidade, executando as tarefas, pois é por meio do trabalho que advêm as conquistas materiais. Encarar as afazeres como possibilidades de melhorar condições de vida e de realização pessoal fará com que sejamos mais criativas. Passamos a ter idéias que proporcionarão mais condições de trabalha, ampliando os horizontes de atuação profissional. Isso possibilitará adquirir aquilo que um dia nos seduziu, vinda a se tornar 3
Esse tema foi tratado no volume I desta série (capítulo Sistema Digestivo).
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parte de nossa realidade material. Com empenha e dedicação, tornamos nossos sonhos uma realidade. Tudo é possível de ser alcançado por aquele que se dedica, fazendo o melhor que pode. O progresso material também reflete a grandiosidade da alma, manifestando na sociedade os atributos de um ser espiritual, cama a criatividade para inovar, a motivação para executar as tarefas e um sentimento próspero, que gera pensamentos promissores e também atrai oportunidades. Ao nos empenharmos bem na trabalha que executamos, usufruí, mas da melhor que a vida tem a nas oferecer. Por isso, não fique presa aos resultados de sua atuação; permaneça atenta às atividades presentes, que é disso que iremos extrair os resultados promissores. Para manter uma boa qualidade de vida, não devemos, porém, ser escravas das conquistas, tampouco dependentes dos bons resultados, pais isso comprometeria a paz interior e quebraria a harmonia com o meio exterior. Nunca houve tantos recursos tecnológicos que facilitas, sem a vida do homem, proporcionando conforto e comodidade. Mesma assim, a queixa de muitas é que não se canse, que viver satisfatoriamente, tenda boa qualidade de vida. Essa necessidade parece até incoerente em se tratando dos tempos modernas, quando existe uma infinidade de produtos e entretenimentos desenvolvidos especialmente para essa finalidade. No entanto, eles não proporcionam aquilo que somente nós podemos desenvolver, que é uma boa condição interna. Nada que venha do meio externo é suficiente para determinar aquilo que sentimos. Um estado interior bom é cultivado por pensamentos agradáveis e crenças favoráveis ao bem viver, jamais crendo que a vida é repleta de sofrimento. É preciso proceder no meio mantendo o respeito próprio e a harmonia com as pessoas que nas cercam. Somente quando estivermos bem interiormente iremos apreciar as boas coisas que a vida nos proporciona. A instabilidade interior reflete negativamente na manifestação dos nossos conteúdos no ambiente. A atuação fica deficitária, comprometendo o desenrolar dos fatos. Isso também nos impede de conquistar as boas condições de vida.
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