243747274-Os-Rituais-Satanicos-Anton-LaVey-pdf.pdf

March 23, 2019 | Author: Denison Freiberger | Category: Satanism, Devil, Satan, Priest, Homo Sapiens
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 Anton Szandor LaVey LaVey

Os Ritos de Lúcifer  No altar do Diabo acima acima é abaixo, prazer é dor, dor, escuridão é luz, luz, escravidão é liberdade, e loucura loucura é sanidade. A câmara do ritual satânico é o lugar ideal para a manifestação de intenções secretas ou  para ser um verdadeiro verdadeiro palcio de perversidade. Agora um dos mais devotados disc!pulos do Diabo apresenta detal"adamente detal"adamente todos os rituais satânicos tradicionais. A#ui estão os verdadeiros textos de ritos proibidos tais como a $issa Negra e o %atismo &atânico, tanto para adultos como para crianças. '( )nico efeito de proteger o "omem dos efeitos da tolice é enc"er o mundo de tolos.* + erbert &pencer 

Índice



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-refcioo da versão -refci ver são em portugus /n trodu /ntr odução ção 0oncernentee aos 1ituais 0oncernent 2e $esse Noir N oir + ( -sicodrama (riginal 2e $esse $ess e Noir 3( 1itual4 1 itual4 25air 6pais + A 0erim7nia 0erim7ni a da Atmosfera Atmosfer a &ufocante &ufoca nte 25air 6pais 3( 3 ( 1itual4 1it ual4 Das 8ierdrama 8ierdra ma + A &étima Declaração &atânica Das 8ierdrama 8ierdr ama 3( 3 ( 1itual4 1i tual4 Die 6le9tri 6le9trisc"en sc"en :orspiele :orspiele + A 2ei do 8rapez;ide Die 6le9tri 6le9trisc"en sc"en :orspiele3 :orspiele3( ( 1itual4 1i tual4 omenagem a 8c"ort 8c"ort + il?a" Al+>il ?a" 3( 1itual4 1 itual4.. $etaf! sica 2ovecraft $etaf!sica 2ovecraftiana iana A 0erim7nia 0erim7n ia dos Nove No ve @ngulos @ng ulos A /nvocação de 0t"ul"u 3( 1itual4 1i tual4 (s %atismos %ati smos &atânic &at ânicos os ( %atismo %at ismo &atânico + 1ito Adulto Adul to ( %atismo %atis mo &atânico &atâni co + 0erim7nia 0erim7 nia para 0rianças 0r ianças ( 0on"eciment 0on"ecimentoo Descon"ecido AnexoB 1itual 1 itual de Auto+/niciação Auto+/ niciação &atânica

Prefácio da versão em português Object1

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(s 1ituais &atânicos Anton 2a:eC não foi apenas a mais notvel voz do satanismo no século . Ainda #ue seus detratores desgostem, a verdade é #ue sem ele o satanismo se#uer teria passado pelo grande renascimento #ue passou na c"amada Nova 6ra &atânica, iniciada em EFGG e ainda marc"ando orgul"osa rumo ao futuro. &eu livro '(s 1ituais &atânicos* 38"e &atanic 1ituals4 é uma importante  parte de seu legado. legado. 6scrito em EFHI para ser o livro irmão da %!blia &atânica, esta obra cumpre uma função complementar mas evidentemente diferente da primeira incursão de 2a:eC. 6n#uanto a %!blia tem a função de expor a doutrina satânica e dar as principais c"aves da magia materialista, (s 1ituais &atânicos expõe ao leitor um vasto arsenal de cerim7nias para serem realizadas por templos, grottos, capelas e pe#uenos grupos de praticantes. (s detal"es e preparações pré+rituais não poderiam ser mais enfatizados e os preâmbulos culturais #ue antecedem cada ritual são tão interessantes #uanto as cerim7nias em si. (s rituais foram criados para libertar a personalidade "umana de seus gril"ões mais comuns, celebrar aspectos obscuros da psi#ue, exercitar "abilidades mentais e é claro para a pura e simples diversão e indulgncia dos praticantes. 6n#uanto na %!blia &atânica os rituais bsicos de destruição, compaixão e lux)ria deram uma estética unidirecional a magia satânica, neste livro essa tendncia explode em uma mir!ade de possibilidades. A#ui 2a:eC 2a:eC revela o #uão eclético e multicultural  podem ser os rituais satânicos. (s (s ritos possuem ra!zes, ra!zes, francesas, francesas, n;rdicas, eslavas eslavas e rabes e inclui ainda cerim7nias inspiradas nos contos de terror e ficção de .-. .-. 2ovecraft. Desta forma, essa obra aproxima os satanistas da corrente anloga da magia do caos. -or fim, a cuidadosa tradução de =enix Jonstant é um agrado K parte aos leitores de l!ngua  portuguesa. =enix =enix ao apresentar apresentar ao proLeto $orte &)bita &)bita inc o ban#uete desta sua tradução tradução #uebrou com estilo um longo LeLum do p)blico lus;fono pelas obras mximas do satanismo contemporâneo. contemporâneo. 6le conseguiu a façan"a de manter+se fiel a obra original e soube ainda apresentar #uando necessrio notas explicativas e comentrios adicionais #ue enri#ueceram sobremaneira o trabal"o final.

Introdução Object5

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(s 1ituais &atânicos (s rituais a#ui contidos são descritos com um grau de fran#ueza usualmente não encontrado em um livroMcurso de magia. 8odos eles tem uma coisa em comumB reverenciam os elementos realmente representativos #ue estão do outro lado. ( Diabo e suas obras " muito tempo assumiram vrias formas. Até recentemente, para cat;licos,  protestantes eram dem7nios. -ara protestantes, cat;licos eram dem7nios. -ara ambos, Ludeus eram dem7nios. -ara o oriental, o ocidental foi um dem7nio. -ara o colonizador americano do vel"o oeste, o pele vermel"a foi um dem7nio. ( repulsivo "bito do "omem de elevar a si mesmo difamando outros é um infeliz fen7meno, aparentemente ainda necessrio para o seu bem+estar emocional. Ainda #ue essa regra de proceder esteLa perdendo um pouco de força, para praticamente #ual#uer um algum grupo representa a encarnação do mal. uando um ser "umano cogita a  possibilidade de #ue alguém possa considerar seu modo de agir errado ou maligno, ou #ue sua existncia custe caro ao mundo, esse pensamento é rapidamente banido. -oucos #uerem carregar o estigma de vilão. $as espere a!... N;s estamos passando por um da#ueles per!odos )nicos na ist;ria em #ue o vilão logicamente torna+se o "er;i. ( culto do anti+"er;i tm exaltado o rebelde e o malfeitor. Devido ao fato de #ue o "omem não faz nada moderadamente, uma aceitação seletiva de novas e revolucionrias correntes é inexistente. 0onse#uentemente tudo é caos, e #ual#uer coisa #ue for contra as diretrizes estabelecidas acaba valendo, mesmo #ue ela seLa irracional. As causas são muitas. 0omo causa, fre#uentemente o interesse e gosto pela rebelião sobrepuLam uma verdadeira necessidade de mudança. ( oposto tornou+se deseLvel, e esta tornou+se a 6ra de &atã. /sso pode parecer terr!vel, mesmo #uando a poeira das batal"as baixa, revelando #ue o #ue realmente precisava ser mudado o foi. (s sacrif!cios, "umanos e outros, terão sido oferecidos, para #ue o desenvolvimento a longo prazo possa então continuar, e a estabilidade retorna. 8al é a odisséia do século vinte. A aceleração do desenvolvimento "umano atingiu um ponto épico de mudança. As evasivas teologias do passado recente foram necessrias para sustentar a raça "umana en#uanto o "omem superior desenvolveu seus son"os e materializou seus planos, até #ue o esperma congelado de seu descendente mgico pudesse nascer sobre a 8erra. 6ste descendente emergiu sob a forma de &atã O o opositor. (s #ue passaram frio e fome no passado produziram a col"eita da primavera distante preparando os campos e trabal"ando nos moin"os. 6les não mais sentirão frio e a fome deve acabar, mas eles  produzirão menos fil"os. ( fruto da semente congelada do magista #ue nasceu sobre a 8erra ir desempen"ar as tarefas dos "umanos #ue no passado produziram a col"eita da primavera. Agora o  papel do "omem superior é produzir as crianças do futuro. Agora #ualidade é mais importante do #ue #uantidade. o"n of 0ronstadt, principalmente4 viram nele um "omem santo com poderes de Deus 3mas ap;s sua morte l"e condenaram como um dem7nio4. 1elatos de suas outras propensões e poderes surgiram. 6ra dito #ue uma emanação azulada foi vista saindo de seus lbios. Acreditava+se #ue ele  possu!a uma misteriosa "abilidade de ler os pensamentos al"eios. /sso nasceu de suas pr;prias  palavras, #ue também negavam as acusações dos detratores #ue #uase sempre inclu!am roubo entre seus 'v!cios*. &ua fil"a, $aria, recorda sua declaraçãoB '6u nunca ousei roubar ou furtar a mais insignificante coisa. 6u costumava acreditar #ue todo mundo imediatamente veria #ue roubei algo,  L #ue eu ficava a par disto assim #ue um dos meus compan"eiros tivesse roubado algo.* &uas "abilidades curativas foram tidas como verdadeiras e tornaram+se famosas, mas não seus métodos, L #ue 1asputin não foi o usual curandeiro de fé do xamanismo. &ua supostamente extravagante e libidinosa vida tem sido assunto para incontveis del!rios sexuais, bem como seu inexistente papel na J"lCstC como l!der+redentor de congregações de corpos vivos. ue 1asputin se envolveu numa trama pol!tica não " d)vida. 6le era convincente e 'navegador* 3no original em inglsB outgoing4, mas não afetado, apesar de seus modos teatrais, e provavelmente tin"a um alto grau de inteligncia natural. -ouco se sabe, entretanto, sobre as reuniões secretas realizadas nas 'noites especiais* do ano, para as #uais apenas alguns poucos membros seletos, tanto nobres como camponeses, eram convidados O noites Ks #uais se referiam, mas nunca comentavam sobre o #ue realmente era feito, #uando 1asputin era a 'c"ama vermel"a* e a 'grande obra* era realizada. uando Alexandra, /mperatriz da 1)ssia, foi executada no porão da casa /patiev em EFEZ, dois anos ap;s o cruel assassinato de seu batius9a Qrigori, os guardas fizeram uma grande descoberta. 6n#uanto procuravam por L;ias entre seus pertences, eles encontraram costurado ao seu espartil"o um par de pe#uenas esmeraldas verdes no formato de dragões, dados a ela por 1asputin muitos anos atrs. -oderia ele ter tido algum contato com a estran"a ordem "ermética Laponesa c"amada ( Dragão :erdeRS 8ambém " muitas especulações sobre as verdadeiras motivações do movimento de fim de século J"lCstC. 8ransmissão oral e legado fraternal manteram o seguinte rito vivo. R$ais uma sociedade secreta #ue supostamente envolveu+se com o movimento nazista.

Re"uisitos para a Rea!i#ação (s participantes consistem em um sacerdote3celebrante4, a mul"er #ue funciona como altar, dois ac;litos, um iluminador, o tocador do gongo, e a congregação. ( sacerdote veste um robe vermel"o de mangas compridas. &eus assistentes 3os dois ac;litos, o iluminador e o tocador do gongo4 vestem robes negros com fitas vermel"as na cintura. ( altar fica despido e usa apenas uma coroa de metal, ao redor dele acende+se #uatro velas. (s "omens da congregação vestem t)nicas de estilo russo com calças e botas negras. As mul"eres, um tecido transparente de tons escuros, representando o misterioso véu de 1usal9i. il?a", Lunto com o $as"af 1ei, #ue foi compilado no século seguinte, tornou+se con"ecido como o 2ivro Negro O as palavras proferidas por &atã a seu povo. ( 2ivro Negro não s; contém o credo Yezidi, como também seus rituais. (s Yezidis adentravam seus templos através de p;rticos ostentando as imagens de um leão, uma serpente, um mac"ado de dois gumes, um "omem, uma crista de galo, tesouras, e um espel"o. ( leão representava força e dom!nioX a serpente, procriaçãoX o mac"ado, potencial para o bem ou o malX o "omem, deusX e a crista, tesouras e espel"o representavam vaidade. $as o maior s!mbolo de vaidade, entretanto, foi a forma tomada por &atã na liturgia Yezidi O o pavão. 0omo eles não  podiam dizer o nome de &atã 3&"aitan4 por medo de perseguição, o nome $ele9 8aus 3-avão 1ei4 foi usado. 8ão grande era o risco de perseguição externa, #ue até palavras vagamente semel"antes a &atã eram proibidas. (s vest!gios da cultura Yezidi #ue restaram "oLe tem, como era de se esperar, encontrado não s; 'simpatia* sentimental mas, pior ainda, tentativas de pintar de branco a religião e negar #ue ela era adoração do dem7nio. Depois de oito séculos sem mac"ucar ninguém, cuidando do pr;prio neg;cio, e mantendo a coragem de suas convicções O apesar dos grandes massacres de seus "omens, mul"eres, e crianças nas mãos dos bons O os Yezidis finalmente foram presenteados com uma repugnante forma de caridade pelo recon"ecimento dos te;logos. Agora é comumente afirmado #ue os Yezidis foram 'na verdade pessoas nobres e de elevada moral*, e portanto não poderiam ter adorado o dem7nioP /t is difficult to asses t"is as anCt"ing ot"er t"an t"e most blatant form of selective in+attentionP 0ada vez #ue um importante ritual Yezidi era realizado, a figura de um pavão de bronze 3c"amado sanLa94 era retirada de um esconderiLo secreto por um sacerdote e levada ao templo. 6la era colocada num pedestal em volta do #ual "avia uma fonte de gua corrente #ue ca!a numa pe#uena  piscina. /sto servia como o santurio e o !cone para o #ual a "omenagem era direcionada. A gua supostamente vin"a de um c;rrego #ue circulava por cavernas subterrâneas numa rede de passagens abaixo de cada 8orre de &atã. ( ponto de origem destes c;rregos acreditava+se ser a miraculosa

nascente do /slam con"ecida como amzam. As cavernas supostamente terminavam na cidade dos $estres O &c"amballa" 30arcosa4. -ara estabelecer uma perspectiva apropriada, além das pr;prias crenças dos Yezidis a respeito das cavernas e os efeitos das 8orres de &atã, as conLecturas dos estrangeiros devem ser mencionadas a#ui.  muito tem sido suposto #ue as 8orres não se limitavam K geografia Yezidi, mas localizavam+se em vrias partes do mundo como diversas construções de formato descon"ecido O cada uma servindo como uma entrada na superf!cie para o mundo subterrâneo, alegoricamente ou não. Neste caso, as 8orres Yezidis e sua influncia satânica seriam o microcosmo de uma rede de controle muito maior. (s 'clãs* dos Yezidis c"amavam+seB &"ei9an, no $onte 2ales"X &inLar 30ovil da \guia4, no 0urdistãoX alitiCe", na 8ur#uiaX $alliCe", no $editerrâneoX &ara"dar, na Qe;rgia 3ex+parte da eov, bem como o Deus maometanoB o soberano absoluto. ( conceito, )nico aos cristãos, de #ue Deus é 0risto em pessoa era totalmente inexistente. &e "ouve #ual#uer vest!gio de uma manifestação pessoal de Deus, foi através de &atã, #ue instruiu e guiou os Yezidis rumo a uma compreensão dos princ!pios multifacetados da 0riação, como a idéia plat7nica de #ue o Absoluto é esttico e transcendental. 6ste conceito de 'Deus* é essencialmente a posição tomada pelos satanistas mais expandidos. (rações eram proibidas, na mais severa tradição satânica. Até dirias expressões de fé eram c"amadas de 'recitais*. -oucos estrangeiros penetraram nos santurios dos Yezidis. As exceções #uase restrinLem+se ao século passado3/4 #uando, infelizmente, a seita defin"ava como movimento organizado. 6 destes, pou#u!ssimos foram os #ue vislumbraram os sagrados sanLa9s ou contemplaram os manuscritos do 2ivro Negro, pois ambos eram cuidadosamente guardados dos descendentes de Adão, cuLa prole enc"eu o mundo de barro acéfalo. ( 2ivro Negro foi traduzido para o ingls por /sCa >osep" do manuscrito em rabe de Daud as+&aig. No in!cio do século  o escritor Villiam &eabroo9 aventurou+se no deserto e subiu o $onte 2ales", registrando sua Lornada 3Aventuras na Arbia4 com uma obLetividade #ue provou ele ser um  bravo ainda #ue misericordioso "omem. Numa época em #ue foi moda literria punir severamente o dem7nio, independente de seus atributos, a afinidade de &eabroo9 com &atã era vis!vel em todos os seus escritos como se ele fosse um %ierce, &"a?, 8?ain, ou Vells. 6le foi um dos poucos estrangeiros #ue, pela primeira vez na "ist;ria Yezidi, mostrou simpatia pelo dem7nio deles. Agora os Yezidis foram amplamente absorvidos pelo mundo 'da#ueles de fora*, mas sua influncia teve efeito. 6sta influncia manifestou+se, em todo o per!odo subterrâneo do &atanismo, nos procedimentos de praticamente toda irmandade secreta desde os 0avaleiros 8emplrios, e em in)meras obras literrias. Agora, ap;s a fre#uentemente trgica epopéia dos Yezidis ter virado "ist;ria, é seguro pronunciar o Nome 8err!vel.

' *$CL'R'56O *$ ).'I+'N $ O )IL$NCIO)O RI+O *$ *$*IC'56O ( rito começa uma "ora ap;s o p7r+do+sol. (s congregantes adentram a câmara e sentam+se em travesseiros colocados no c"ão em semic!rculo frente ao santurio de $ele9 8aus. A gua corre sobre as pedras em volta do sanLa9 e numa piscina K sua base. /ncenso é #ueimado em braseiros de cada lado do santurio. (s 9a??als3m)sicos4 ficam na parede traseira do templo, tocando um prel)dio em flautas, tambores e tamborins. 3NotaB 0omo resposta emocional é essencial durante certos trec"os do rito, ocidentais talvez necessitem de um tipo diferente de m)sica.  muito de recomendado nas obras de %orodin, 0ut, 1ims9C+Jorsa9off, JetelbeC, /ppolitov+/vanov, etc., apesar do désdem dos 'puristas*.4

( sacerdote entra, seguido de seus assistentes, todos vestindo robes negros com fitas vermel"as na cintura. ( sacerdote posta+se perante o santurio, seus assistentes nos lados. A cabeça do sacerdote é raspada. A naval"a usada para isto foi primeiro lavada nas guas mgicas de amzam. 8oda m)sica cessa, e o gongo é batido uma vez. A flauta volta a tocar, bem devagar e suavemente, e o sacerdote invoca a 8erceira 0"ave 6no#uiana. uando ele tiver terminado, a flauta para, e, ap;s uma pausa, o gongo é tocado de novo. A flauta começa a tocar, como antes, e o sacerdote recita o Al+>il?a", o 2ivro Negro.

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(s 1ituais &atânicos &A061D(86B Antes de toda criação, esta revelação esteve com $ele9 8aus, #ue enviou Abd 8aus a este mundo  para #ue ele pudesse tornar a verdade con"ecida ao seu povo. /sto foi feito, primeiro, por meio de tradição oral, e depois por meio deste livro, Al+>il?a", #ue os outros não devem ler nem contemplar. 3-ausa, o gongo é tocado.4 / 6u existi, eu existo, e para todo o sempre eu existirei. 6u exerço dom!nio sobre todas as criaturas e coisas #ue estão sob a proteção de min"a imagem. 6u sou eternamente presente para auxiliar todo a#uele #ue em mim cr e a mim invoca em tempo de necessidade. Não " lugar no universo #ue não con"eça min"a presença. 6u participo de todas as coisas as #uais os outros c"amam 'mal* por não aprovarem sua natureza. 8oda 6ra possui seu pr;prio regente, #ue dirige todas as coisas de acordo com meus decretos. 6ste of!cio é transit;rio de geração K geração, pois o soberano deste mundo e seus ministros podem delegar os deveres de seus respectivos of!cios, cada #ual a seu pr;prio turno. 6u permito a cada um seguir os ditames de sua pr;pria natureza, mas a#uele #ue a mim se opor disto se arrepender amargamente. Nen"um deus tem o direito de interferir em meus dom!nios, e eu fiz disto uma lei suprema para o mundo abster+se de adorar #uais#uer deuses. 8odos os livros al"eios são alterados por eles, e os povos os renegam, ainda #ue escritos pelos profetas e ap;stolos. ue l " alteração é visto no fato de cada seita dedicar+se a provar #ue as outras estão erradas e destruir seus livros. :erdade e cal)nia são min"as con"ecidas. uando a tentação aproxima+se, eu ofereço meu pacto K#uele #ue em mim cr. $ais do #ue isto, eu aconsel"o os governantes, pois eu assim os nomeei para épocas #ue me são con"ecidas. 6u aponto afazeres necessrios e os executo na "ora certa. 6u ensino e guio a#ueles #ue seguem min"a instrução. A#uele #ue a mim e meus mandamentos obedecer, ter prazer, deleite, e conforto. 3-ausa, o gongo é tocado.4 // 6u recompenso os descendentes de Adão, com recompensas #ue somente eu deten"o. $ais do #ue isto, o poder e dom!nio sobre tudo o #ue " na 8erra, acima e abaixo dela, Laz em min"a mão. 6u

não permito associações com outros povos, mas não privo a#ueles #ue são meus e me obedecem de #ual#uer coisa #ue deseLem. 6u deposito meus presentes nas mãos da#ueles #ue eu testei e estão de acordo com meus deseLos. 6u manifesto+me de vrias formas K#ueles #ue são fiéis e estão sob meu comando. 6u concedo e tiroX eu enri#ueço e empobreçoX eu causo tanto a felicidade como a miséria. 6u faço todas estas coisas conforme as caracter!sticas de cada época. 6 ninguém tem o direito de interferir na administração da#uilo #ue a mim pertence. A#ueles #ue a mim se opõem eu flagelo com doençaX mas os meus não morrerão como os fil"os de Adão. Ninguém viver neste mundo mais do #ue o tempo por mim decidido, e se eu assim deseLar, eu envio um "omem pela segunda ou terceira vez a este ou outro mundo através do mistério da reencarnação. 3-ausa, o gongo é tocado.4 /// 6u guio pelo camin"o certo sem um livro reveladoX eu conduzo corretamente meus protegidos e meus escol"idos por meios descon"ecidos. 8odos os meus ensinamentos são facilmente aplicveis a todos os casos e condições. (s fil"os de Adão descon"ecem a declaração das coisas #ue estão por vir. Devido a isto eles cometem muitos erros. As bestas da 8erra, os pssaros do firmamento, e os  peixes do mar estão todos sob o controle de min"as mãos. 8odos os tesouros e coisas escondidas são por mim con"ecidos, e conforme a min"a vontade, eu os tiro de um e concedo a outro. 6u revelo min"as maravil"as K#ueles #ue as buscam, e, #uando é apropriado, meus milagres. $as os #ue não são dos nossos são meus inimigos, da! se oporem a mim. Não sabem eles #ue tal camin"o vai contra seus pr;prios interesses, pois poder, fortuna e ri#uezas Lazem em min"a mão, e eu as concedo a todo descendente de Adão #ue me apraz. -ortanto o governo do mundo, a transição das gerações e a troca de seus governantes são desde o princ!pio por mim determinadas. 3-ausa, o gongo é tocado.4 /: 6u não cederei meus direitos a outros deuses. 6u permiti a criação de #uatro substâncias, #uatro tempos, e #uatro cantos, por serem estas coisas necessrias Ks criaturas. As escrituras dos Ludeus, cristãos, muçulmanos, e de outros #ue não seLam de n;s, aceitai na mesma medida #ue elas concordem e correspondam K min"a doutrina. A#uilo #ue for contrrio a ela eles alteraramX não o aceitai. 8rs coisas são contra mim, trs coisas eu abomino. $as a#ueles #ue guardam meus segredos receberão o cumprimento de min"as promessas. W meu deseLo #ue todos os meus seguidores unam+se, para #ue a#ueles #ue não são de n;s não prevaleçam contra v;s. :;s #ue seguiste meus mandamentos e ensinamentos, reLeitai todos os ensinamentos e palavras da#ueles #ue não são dos nossos. 6u não professei a#ueles ensinamentos, e eles não vm de mim. 3Não menciones meu nome nem meus atributos, para #ue não te arrependas distoX pois não sabeis v;s o #ue podem fazer os #ue não são de n;s.R4 RNão mais obrigat;rio. 3-ausa, o gongo é tocado.4 : ]" v;s #ue em mim acreditais, "onrai meu s!mbolo e min"a imagem, pois eles vos lembram de mim. &egue min"as leis e doutrinas. & obediente aos meus servos e escuta com atenção tudo o #ue eles ven"am a revelar sobre as coisas ocultas. 3-ausa, o gongo é tocado.4

0"and+il+man"atie sobaCa9a ros" "alatie. atna $esarmen dou Laladie, mes9ino raba. $in"a compreensão abarca a verdade das coisas, 6 min"a verdade est em mim, A verdade de min"a origem propaga+se por si pr;pria, 6 #uando ela foi con"ecida ela foi incorporada a mim. 8odo lugar "abitvel e desertos, 8udo #ue foi criado est suLeito a mim, -ois eu sou a força suprema #ue precede tudo o #ue existe. 6u sou a#uele #ue ensinou a verdade, 6u sou o soberano e Lusto Luiz da 8erra. 6u sou a#uele #ue o "omem adorou em min"a gl;ria, :indo a mim e beiLando meus pés. 6u sou a#uele #ue subiu Ks alturas dos céus. 6u sou a#uele #ue no in!cio c"orou. 6u sou a#uele #ue revela todas as coisas, ( 8odo+$isericordioso me atribuiu nomes. A autoridade celestial, o trono, os céus e a 8erra, 8ais coisas estão suLeitas ao meu poder.  No segredo de meu con"ecimento não " deus exceto eu. ]" meus inimigos, por #ue v;s me negaisS ]" "omem, não me negue, mas submeta+se.  No dia do Lulgamento v;s regoziLar em me encontrar. A#uele #ue morre com meu amor, eu o colocarei no -ara!so. $as a#uele #ue morre es#uecendo+se de mim &er lançado K tortura em miséria e aflição. 6u digo #ue eu sou o )nico e o glorificadoX 6u crio e faço poderosos a#ueles #ue eu #uiser. 2ouva a mim, pois todas as coisas são por min"a vontade, 6 o universo é iluminado por alguns de meus presentes. 6< &(< ( 16/ 
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