23753903 09 Proteccion de Fondos Valores y Objetos Valiosos

March 24, 2019 | Author: colmillos44 | Category: Transport, Airport, Road, Learning, Armour
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Á R E A T É C N I C O P R O F E S I O N A L

Formación en Seguridad

LA PRO PR OTECC TE CCII ÓN DE FONDOS, VALORES  Y OBJ E T OS VAL I OSOS SOS

Formación en Seguridad - Área Técnico-Profesional

Cómo utilizar este manual Este manual está pensado para presentar todos los conocimientos n e c e sa sa r i o s p a r a e l a p r e n d iz i z a je d e l o s t e m a s d e la la m a n e r a m á s a m e n a y comprensible posible, así como para apoyar al alumno en su p r o ce ce so so d e a u t o a p r e n d iz iz a je . Por lo tanto, en el manual, el alumno encontrará no solamente los contenidos teóricos que debe aprender, sino también algunas instrucci nstruccione one s pa ra rea lizar una s ta rea s q ue le permitirán permitirán refo rzar los contenidos aprendidos. Aprender es un proceso que implica no sólo leer y memorizar, sino t a m b i é n e n t e n d e r lo lo q u e s e h a l e íd íd o . P a r a co n s e g u i r u n a p r e n d iz i z a je mejor, mejor, propon emo s que e l alumno lleve lleve a cabo los sig uient uient es pasos: Realizar una lectura general del módulo para tener una visión general del mismo. Leer cada apartado detenidamente, subrayando las pa labra s o fra ses más si sig nificat nificat ivas y en las que se refleja refleja n l a s i d e a s m á s i m p o r t a n t e s d e ca ca d a p á r r a f o . Extraer las idea idea s princi principa pa les q ue a nte s se ha n subraya do y e l a b o r a r u n e sq s q u e m a c o n e l la la s. Elaborar un resumen con sus propias palabras, donde a p a r e z c a n l a s i d e a s b á s i c a s d e l t e x t o q u e h a y a l e í do previamente. Co m p l e t a r la la “ l ist a d e c h e q u e o ” d e l a s t a r e a s re re a l i z a d a s y lo s o b j e t iv iv o s d e a p r e n d i z a j e q u e a p a r e c e rá rá a l f i n a l d e c a d a tema. Mediante este chequeo, el alumno conseguirá, a d e m á s, co co n o c e r lo lo s p ro ro g r e so so s q u e v a a lc a n z a n d o . Re a l iz iz a r l a p r u e b a d e a u t o c o m p r o b a c ió ió n q u e a p a r e ce ce r á a l f i n a l d e l t e m a , co co n l o q u e e l a l u m n o s a b r á si h a a d q u ir ir id id o l o s co c o n o c im im i e n t o s m á s im i m p o r t a n t e s d e l a u n i d a d o s i,i, p o r e l co co n t r a r io io , d e b e r e p a s a r a l g u n o s d e e ll o s . La realiza realiza ción ción d e estos pasos en el orde n descri descrito to a yuda rá a l a lumno a o r g a n iz i z a r y a p r o ve v e c h a r su su t i e m p o d e a p r e n d iz iz a je .

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Glosario de iconos A lo larg o d el presente presente ma nua l a pa recerá recerá n varios varios iconos iconos grá ficos ficos que fa cil cilitará n la lectura y la com prensión prensión de los conte nidos, así como la o r ie ie n t a c ió n d e l t r a b a jo p e r so so n a l so so b r e e l t e xt xt o . Lo s ico ico no s que guiarán en el estudio son los siguient siguient es: i c i ó n d e e st e ic o n o r e c o r d a r á a l a l um um n o Subrayar: l a a p a r ic q u é p a r t e s so n m á s im p o r t a n t e s p a r a q u e la l a s su b r a y e . s t e i c o n o a p a r e c e rá rá c u a n d o e x is ist a n v a r ia ia s id id e a s Esquema: e st importantes en un apartado y convenga extraerlas y relacionarlas. Resumen: e s t e i c o n o a p a r e c e r á a l f i n a l d e u n a p a r t a d o y recordará que se deben sintetizar los aspectos más i m p o r t a n t e s d e l m i sm sm o a n t e s d e p a s a r a l si si g u i e n t e .

Lo s icon icon o s de contenido que facilitarán la comprensión del texto son los siguient siguient es: s t e i co co n o a p a r e c e rá rá d o n d e h a y a c o n c e p t o s e Importante: e st i d e a s im im p o r t a n t e s . co n o c u a n d o s e d e f i n a a l g ú n Definición: se m o s t r a r á e st e i co término. Ejemplo: se verá este icono cuando haya ejemplos breves q u e a y u d e n a co m p r e n d e r l o s c o n t e n i d o s. s.

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TEMA 10: TRANSPORTE DE FONDOS (I)

Índice INTRODUCCIÓN OBJ ETIVOS ESQUEMA DE CONTENIDOS 1. LEGISLACIÓN SOBRE TRANSPORTE DE FONDOS 1.1. Definición y a nte cedent es lega les 1.2. Ley 23/92, de Seg urida d Priva d a 1.3. R. D. 2.362/95, Reg lam ent o de Seg urida d Privad a

2. VIGILANTES DE SEGURIDAD PARA TRANSPORTES DE FONDOS 2.1. Ley y Reg lamen to de Seg urida d Priva da 2.2. Convenio Na cion a l de Empresas de Seg urida d

3. MEDIOS TÉCNICOS PARA EL DESARROLLO DEL SERVICIO 3.1. Vehículos blinda do s 3.2. Armamento

4. MEDIDAS DE SEGURIDAD ANTES, DURANTE Y DESPUÉS DEL SERVICIO: PROCESO DE TRANSPORTE DE FONDOS 4.1. Reg las g ene rales de l servicio 4.2. Fa ses del tra nsporte de fond os

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 3

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5. TÉCNICAS DE PROTECCIÓN OFENSIVAS/DEFENSIVAS: PLAN DE SEGURIDAD DE TRANSPORTE DE FONDOS 5.1. Medida s de prevención 5.2. Prot ección : el vehículo como a rma

RESUMEN PRUEBA DE AUTOCOMPROBACIÓN ANEXO

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Introducción El transporte de fondos es una actividad que llevan a cabo habitualmente las Empresas de Seguridad. En este transporte, pueden ocurrir accidentes, robos o atracos que nos impidan terminar con éxito la misión. Para evitarlos deberemos co n o ce r la s m e d id a s d e s e g u r id a d a t o m a r. En primer lugar, se debe utilizar un vehículo blindado, y armas r e g l a m e n t a r ia s p a r a p r o t e g e r e l t r a n s p o r t e . En segundo lugar, se deberá seguir un proceso y unas normas e st a b l e cid a s d e a n t e m a n o , q u e p r e t e n d e n g a r a n t i z a r la s e g u r id a d d e l transporte. En tercer luga r, se deb erán t oma r unas medida s de prevención f rente a e sto s posibles inciden tes. Y en caso de a ta q ue, ha y unas medida s de protección (en las que se suele utilizar el vehículo como arma) que t a m b i é n se r á n d e g r a n u t i lid a d . Tod os esto s a specto s los vamo s a t rat a r en el present e tem a , ad emá s d e l a le g isla ció n q u e r e g u l a e l t ra n sp o r t e d e f o n d o s e n la Se g u r id a d Privada.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 5

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Objetivos Al finalizar esta unidad usted podrá: Conocer la legislación vigente sobre el transporte de f o n d o s e n Se g u r id a d P r iv a d a . Cono cer los aspecto s té cnicos y prácticos necesa rios pa ra e l transporte de fondos. Realizar un transporte de fondos con las medidas adecuadas de seguridad. Adq uirir una a ctitud de cuida do minucioso en las medida s a t o m a r e n u n t ra n s po r t e d e f o n d o s .

6 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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Esquema de contenidos R.D. 2.362, Reglamento d e S e g u r id a d Privada. General. Le y 23/92 d e Seguridad Privada.

Legislación y normativa Sobre Vigilantes d e S e g u r id a d .

TRANSPORTE DE FONDOS

Convenio Na cion a l de Empresa s de Seguridad.

Medios t écnicos necesarios. Aspectos té cnicos y prácticos.

Aspectos prácticos. P la n d e Seguridad.

según

Fases del proceso.

Medidas de

Prevención.

Protección.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 7

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8 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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1. Legislación sobre transporte de fondos 1.1. Definición y antecedentes legales a. Definición Transporte de dinero, joyas, et c. que la s Empresas de Seg urida d realizan y, al mismo tiempo, se responsabilizan de proteger y a seg urar. Para ello se utilizan vehículos q ue ha n sido prepa rad os de forma especial para prestar dicho cometido cumpliendo los requ isitos leg a les esta blecido s en la Ley de Seg urida d Privad a .

b. Antecedentes legales del transporte de fondos 1.

Hasta el a ño 1973: presta ción de servicios de fo rma empírica .

2.

Año 1973: a pa rición de la primera empresa cuyo fin socia l es el de t ransporte d e fo ndo s y va lores.

3.

Añ o 19 74 : p r im e r a r e g u l a c ió n le g a l p o r D e c re t o d e l Ministerio de la G ob erna ción.

4.

D u ra n t e e st o s a ñ o s h a h a b i d o d i st i n t a s r e g u l a c io n e s d e l servicio; R.D. 2.113 de 23 de julio, R.D. 629/78, R.D. 880/1981, e t c.

5.

Ley de 23/1992 de 30 de julio, d e Seg urida d Priva da .

6.

Año 1995: Reg lamen to de Seg urida d Privad a , reg ula do por el Real Decreto 2.364 de 9 de diciembre.

7.

En la a ctua lida d: a la espera de Órdene s Ministe ria les q ue desa rrollen la a ctivida d del Transporte de Fond os.

A continuación transcribimos algunos fragmentos de la legislación m e n cio n a d a , e n lo q u e a f e ct a a l t r a n sp o r t e d e f o n d o s. TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 9

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1.2. Ley 23/1992 de Seguridad Privada De la q ue vam os a incluir fra g ment os de los sig uient es con ten idos: Preámbulo de la Ley. Capítulo II, Empresas de seguridad.



Art ículo 5.

Preámbulo de la Ley: E l d e p ó s i t o y a l m a c e n a m i e n t o d e f o n d o s p o r l a s E m p re s a s d e Seguridad, no previsto en las normas vigentes, ha surgido como un h e c h o y u n a n e c e sid a d d e r i va d o s , d e f o r m a n a t u r a l y a u t o m á t i ca , d e l t r a n s p o r t e d e f o n d o s , d e t e r m in a n t e d e l a c o n ce n t r a c ió n d e é s t o s e n las dependencias de las empresas de seguridad, lo que exige su previsión no rmat iva y su regulación " . P o r su p a r t e , e l t r a n s p o rt e a é r e o d e f o n d o s , a u n q u e n o e st á e x clu id o expresamente de la legislación vigente, carece prácticamente de regulación específica en la actualidad y se considera necesaria su previsión , principa lmente cuand o está n implicado s en las necesida des de fondos territorios insulares o zonas de difícil acceso por razones geográficas.

Capítulo II, Empresas de seguridad Artículo 5.

Depósito, custodia, recuento y clasificación de monedas y billetes, títulos-valores y demás objetos que, por su valor económico y expectativas que generen, o por su peligrosidad, puedan requerir protección especial, sin perjuicio de las actividades propias de las entidades financieras. Transporte y distribución de los ob jet os a q ue se refiere el apa rta do anterior a través de los distintos medios, realizándolos, en su caso, mediante vehículos cuyas características serán determinadas por el Ministe rio d el Inte rior, de fo rma q ue no pued a n confun dirse con los de las Fuerzas Armadas ni con los de las Fuerzas y Cuerpos de Seguridad. 10 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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1.3. R. D. 2.364/ 94, Reglamento de Seguridad Privada Del cual incluiremos: Artículo 32. Vehículos. Artículo 34. Hoja de ruta. Art ículo 35. Libro -Reg ist ro. Artículo 36. Comunicación previa del transporte. Artículo 37. Otros medios de tra nsporte. Los vehículos blindados utilizados por las empresas de transporte y distribución, cuyas características no se correspondan con las que determine el Ministerio de Justicia e Interior, podrán ser utilizados d u ra n t e u n p la z o d e u n a ñ o , co n t a d o a p a r t ir d e la e n t r a d a e n vig o r de la s no rmas q ue a l efecto se dicte n. Transcurrido dicho p la zo, t od os los vehículos q ue se utilicen pa ra esta a ctivida d ha brá n de a justa rse a lo d ispuesto e n las citad a s norma s. Artículo 32. Vehículos.

1. La prestación de los servicios de transporte y distribución de objetos valiosos o peligrosos habrá de efectuarse en vehículos blindados de las características que se determinen por el Ministerio de Justicia e Interior, cuand o la s ca ntida des, el va lor o la pe lig rosida d de lo t ransporta do superen los límites o reúna n las ca racterística s q ue asimismo establezca dicho Ministerio, sin perjuicio de las compet encia s que corresponde n a l Ministerio d e Industria y Energ ía. Cua ndo las cara cterística s o t a ma ño d e los ob jet os, especifica do s por Orden del Ministerio de Justicia e Interior, impidan o hagan innecesario su transporte en vehículos blindados, éste se podrá realizar en otros vehículos, contando con la debida protección en ca d a ca so , d e t e r m in a d a c o n ca r á c t e r g e n e r a l e n d ic h a O r d e n o , p a r a cada caso concret o, po r el correspon diente Go bierno Civil. 2. Las características de los vehículos de transporte y distribución de explosivos se determinarán teniendo en cuenta lo dispuesto en el Reg lam ent o de Tran sporte de Mercan cía s Peligro sas (TPC), pa ra dicha s ma terias.

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Articulo 34. Hoja de ruta.

1. La s ope racion es de recog ida y entreg a q ue rea lice cad a vehículo se consignarán diariamente en una hoja de ruta, que podrá estar in f o r m a t i z a d a e n p a p e l co n t in u o , y s e a r ch iv a r á p o r o r d e n n u m é r ic o e n f o r m a t o d e l i b r o , o e n c u a l q u i e r o t r o d a t o q u e re s p e t e s u secuencia, conteniendo los datos que determine el Ministerio del Interior. Los funcionarios policiales encargados de la inspección podrán requerir la exhibición de las hojas de ruta en cualquier momento, durante el desarrollo de la actividad, debiendo conservarse aquéllas, o e l so p o r t e m a g n é t i co o d i g it a l e n e l q u é s e co n s ig n ó la in f o r m a ció n , durante cinco años, en la sede de la empresa o de las correspondientes delegaciones, o en locales de empresas especializadas en el archivo de documentación –en este caso con conocimiento del servicio policial correspondiente. 2. En el caso de transporte y distribución de explosivos, la hoja de r u t a s e r á s u s t i t u i d a p o r l a d o c u m e n t a c i ó n a n á l o g a qu e , p a r a l a circulación de dichas sustancias, se establece en el Reglamento de Explosivos y norma tiva com plementa ria . Articulo 35. Libro-registro.

Las empresas dedicadas al trasporte y distribución de titulo-valores llevarán un libro-registro, cuyo formato se ajustará a las normas que se aprueben por el Ministerio del Interior. Artículo 36. Comunicación previa del transporte.

Siempre que la cuan tía e importa ncia d e los fond os, va lores u ob jet os e x c e d a d e l a c a n t i d a d , o l a p e l i g r o s i d a d d e l o s o b je t o s r e ú n a l a s características que determine el Ministerio de Justicia e Interior, el t r a n s p o r t e d e b e r á s e r co m u n i ca d o a la d e p e n d e n c ia c o r re sp o n d ie n t e de la Dirección General de la Policía, si es urbano, y a la de la Dirección General de la Guardia Civil, si es interurbano, con veinticuatro horas de antelación al comienzo de la realización del servicio.

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Artículo 37. Otros medios de transporte.

1. El transporte de fo ndo s, valores y otro s bienes u o bjeto s va liosos se pod rá rea liza r por vía a érea , utiliza ndo los servicios ordina rios de la s co m p a ñ ía s a é r e a s o a p a r a t o s d e v u e lo p r o p i o s. 2. Cua ndo en el ae ropuerto exista caja f uerte y servicios especiales de seg urida d, se pod rá e ncarg a r a d icho s servicios de la s operaciones de carga y desca rga de los bienes u objetos valiosos, con las precaucion es q u e s e se ñ a la n e n lo s a p a r t a d o s sig u i e n t e s . 3. Cua ndo en el aero puerto no e xista caja fue rte o servicios de segurida d, los vehículos blinda do s de las Empresas de Seg urida d, previa fa cturación en la zo na de seg urida d d e las termina les de carga , se d irig irán, con su do ta ción de Vig ila ntes de Seg urida d y arma mento reglament a rio, ha sta el punto desde el q ue se pueda realiza r directa mente la ca rga de b ulto s y va lija s en la a erona ve, debiendo perma necer en este mismo luga r hasta q ue se prod uzca el cierre y precinto de la b od eg a .

4. En la descarga se adoptarán similares medidas de seguridad, debiendo los Vigilantes de dotación estar presentes con el vehículo b lin d a d o e n e l m o m e n t o d e l a a p e rt u r a d e l a b o d e g a . 5. A los efecto s de cumpliment a r dicha s oblig a cione s, la dirección de cada aeropuerto facilitará a las Empresas de Seguridad responsables del tra nsporte, las acredita cion es y permisos opo rtuno s. 6. Análogas reglas y precauciones se seguirán para el transporte de fo ndo s, valores y ot ros bienes u ob jet os valiosos por vía ma rítima . TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 13

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2. Vigilantes de Seguridad para transporte de fondos El número d e Vigila nte s q ue deb en de dica rse a l tra nsporte de f on do s, y sus funciones, se especifica n med ia nte la reg la ment a ción de la Ley de Seguridad Privada, y a m e n cio n a d a . P o r o t r a p a r t e , s u s f u n c io n e s –desde e l punto d e vista labo ral- se recog en en el Convenio Nacional de Empresas de Seguridad.

2.1. Ley de Seguridad Privada En dicha Ley, se habla de los Vigilantes de Seguridad en los tra nsportes de f on do s en la Sección 2ª y en el Artículo 33, de Dot a ción y Funcion es. A continua ción se t ranscriben fra g ment os de a mbo s. Sección 2ª.

...efectuar la protección del almacenamiento, recuento, clasificación y tra nsporte d e d inero, va lores y ob jet os valiosos. Artículo 33. Dotación y funciones.

1. La d o t a ció n d e ca d a v e h íc ulo b l in d a d o e s t a r á in t e g r a d a , c o m o mínimo, por t res Vig ilant es de Segurida d, uno de los cuales rea lizará exclusiva ment e la función de conducto r. 2. Durante las operaciones de transporte, carga y descarga, el conductor se ocupará del control de los dispositivos de apertura y co m u n i ca ció n d e l ve h íc ulo , y n o p o d r á a b a n d o n a r lo ; m a n t e n i e n d o e n todo momento el motor en marcha cuando se encuentre en vías urbanas o lugares abiertos. Las labores de carga y descarga las efectuará otro Vigilante, encargándose de su protección durante la o p e r a c ió n e l t e r ce r m ie m b r o d e l a d o t a c ió n , q u e p o r t a r á a l e f e ct o e l a r m a d e t e r m in a d a d e a cu e r d o c o n l o d isp u e st o e n e l a r t ícu lo 8 6 d e e st e Re g la m e n t o . 3. La dotación de cada vehículo de transporte y distribución de explosivos estará integrada por dos Vigilantes de Explosivos, que podrán alternar la realización de las funciones de conducción, p r o t e c ció n , c a r g a y d e s ca r g a , d e b i e n d o se r p e r m a n e n t e l a f u n ció n d e protección. TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 15

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2.2. Convenio Nacional de Empresas de Seguridad Recogemos aquí los aspectos de dicho Convenio que se refieren al p e r s o n a l d e d i c a d o a l t r a n s p o r t e d e f o n d o s , e n e l Capitulo IV, Clasificación del Personal, Sección 2 (Clasificación según la función) Articulo 18. Apartado IV. Personal operativo.

Juramentado a ) Vig ila nte de Seg urida d Cond uctor. b) Vigila nt e de Seg urida d d e Tra nsport e. c) Vig ila nte de Seg urida d. d) Vigilante de Explosivos. Articulo 22. Personal operativo, A) Habilitado, A.1., Personal Operativo Habilitado Adscrito a Servicios de Transporte de Fondos.

La tripulación de cada Vehículo Blindado está compuesta por un Vigilante de Seguridad Conductor y dos Vigilantes de Seguridad de Tra nspo rte . a) Vigilante de Seguridad Conductor.- Es el Vigilante de Seguridad que, estando en posesión del adecuado permiso de conducir y con conocimientos mecánicos elementales en automóviles, efectuará las siguientes funciones:

a .1) Cond uce vehículos blinda do s. b.1) Cuida d el man ten imient o y conserva ción d e los vehículos blinda do s. Asimismo cuida de las ta rea s de limpieza de los mismos, dentro de las adecuadas instalaciones de la Empresa y con los medios adecuados o, en su defecto, en insta lacion es del exterior, dent ro de la jornad a la bo ral. c.1) Da , si se le exige, pa rte dia rio y por escrito de l tra yecto e f e c t u a d o , d e l e st a d o d e l a u t o m ó v il y d e lo s co n s u m o s d e l mismo. d.1) Comprobará los niveles de agua y aceite del vehículo, c o m p le t á n d o lo s , si f a lt a r e a l g u n o d e l o s d o s, d a n d o p a r t e a l Jefe de Tráf ico.

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e.1) Revisa rá d ia ria ment e los depó sitos de liq uido de freno s y de e m b r a g u e , d a n d o c u e n t a d e la s p é r d id a s o b s e r va d a s . f.1) Revisará los niveles de aceite del motor, debiendo comu nica r al Jefe d e Trá fico la fe cha d e su repo sición periódica. g .1) Cuida rá el ma nte nimient o de los neumá ticos del vehículo, revisa ndo la presión de los mismos una vez por sema na . Al ostent a r la ca te g oría y ca lidad de Vig ila nte d e Seg urida d, realiza rá la s ta reas propia s del mismo , en la m edida q ue sea n com pa tibles con la conducción del vehículo blinda do . b) Vigilante de Seguridad de Transporte.- Es el Vigila nt e d e Segu rida d q ue, con las at ribucion es de su carg o, desarrolla su lab or e n el servicio de t ransporte y custo dia d e bienes y valores, ha ciénd ose respon sa ble, a nivel de facturación, de dichos valores cuando la misma le fuere a s ig n a d a , t e n ie n d o q u e d e se m p e ñ a r la la b o r d e c a r g a y d e sca r g a d e los mismo s, cola bo rand o con e l Vig ilant e de Seg urida d Cond uctor en las tareas de mantenimiento y limpieza del vehículo dentro de su j o r n a d a l a b o r a l . L a c a r g a y d e s c a r g a s e r e a l i z a r á de f o r m a q u e l o s Vigilantes de Seguridad tengan, en todo momento, la libertad de m o v im ie n t o n e c e sa r ia p a r a u sa r e l a r m a r e g l a m e n t a r ia . El p e so q u e d e b e r á s o p o r t a r d e u n a so l a v e z n o e x ce d e r á d e 1 5 kilo g r a m o s .

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18 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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3. Medios técnicos para el desarrollo del servicio 3.1. Vehículos blindados a. Características del vehículo Distribución en tres compartimentos, con independencia d e l d e s t in a d o a m o t o r, se p a r a d o s e n t r e s í. Blindaje en cristales, paredes, techos y suelo.

Provisto de radio. Cerrojos eléctricos o mecánicos en puertas, depósito de combustible y acceso a l moto r. Sistema de alarma c o n c a m p a n a a c ú s t i c a q u e s e a c t i v a r á e n c a s o d e a t r a c o o e n t r a d a e n e l ve h í cu lo . Sistema de extinción de incendios. Troneras giratorias en las pa rtes la tera les y poste riores del vehículo.

En c u a n t o a d o cu m e n t a ció n , d e b e lle v a r cartilla de control del vehículo. Cilindradas de a l meno s 3.000 cm. cúbicos, y con m ot ores diesel.

D o t a d o s d e servofreno y dirección asistida. Con c uatro puertas.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 19

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División en compartimentos del vehículo.

b. Análisis de riesgos de los vehículos Se deberá hacer un análisis de los posibles riesgos a sufrir por los v e h ícu lo s , p a r a s a b e r a n t e q u e f a c t o r e s d e b e n p r o t e g e r. En líneas generales, los vehículos a utilizar para el transporte de f o n d o s d e b e n d a r seguridad a nte los siguientes fa ctores: La f u e r z a .

PROTECCIÓN FRENTE A

Armas cortas. Arma s lige ras. utilización de Explosivos.

Armas largas de alta velocidad.

20 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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Para diseña r los sistem a s de prot ección de l vehículo, deb erá tenerse en cuenta: Establecer la protección según el nivel exigido. Lograr el mínimo peso posible del vehículo. Utiliza r unos ma te ria les de la má xima dura ción posible.

c. Comprobaciones diarias de los vehículos En los vehículos de seguridad es necesario hacer una serie de comprob a cion es diaria ment e, a nte s de rea liza r el servicio. En é sta s se analizarán: El buen funcionamiento de a lg unos a spectos del vehículo: •

Funciona miento g enera l del vehículo.



Motor.



Niveles.



Luces.



Batería.



Neumáticos.



Funcionamiento de las troneras.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 21

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Q u e se cumplen a l g u n o s requisitos p a r a e f e c t u a r e l servicio: •

Limpieza impieza g enera l.



Nivel ivel de comb ustible.



Ru e d a d e r e p u e st st o e n b u e n e st st a d o .



Extintores en condiciones de uso.



Documentación.



H o ja ja d e r u t a .



Ta rjet rjet a de revision revision es.



Armamento reglamentario.



Emisora.



Claves.

3.2. Armamento El armamento adecuado para este tipo de servicios es: Revólver calibre 0.38 p u l g a d a s , c o n c a ñ ó n d e 4 p u l g a d a s , de seis seis dispa dispa ros.

libre 12/70, q ue única y Escopeta de repetición ca libre exclus exclusiivame nte se pue de utilizar utilizar pa ra prot eg er el vehícul vehículoo blinda blinda do , desde el inte inte rior rior del mismo mismo , si sin q ue ba jo ning ún concepto pueda utilizarse para otros fines.

22 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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4. Medi das de de se seguri guriddad antes, antes, durante durante y después del servicio: proceso de transporte de fondos 4.1. Reglas generales del servicio Es conveniente seguir unas indicaciones generales: No impro visar. visar. Conocer perfectamente los lugares donde se realizan las labores de carga y descarga, puntos potencialmente peligrosos y llevar a cabo una planificación previa de las ope racion racion es a rea liza liza r. Fo r m a r u n e q u ip ip o h u m a n o m u y co co m p e n e t r a d o . Conocer perfectamente los medios técnicos que tienen a su dispo dispo sición ición p a ra rea liza liza r el servic servicio. io. Ad e m á s e st st a r á term terminantem inantemente ente prohibido:

Bebida s a lcohólicas. cohólicas.

Com bustible bustible d e reserva reserva .

PROHIBIDO TRANS TR ANSPO PORTAR RTAR EN EN LOS VEHÍCULOS Persona Persona s a jena s a la dotación.

Elemento s infla infla ma bles. bles.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 23

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4.2. Fases del transporte de fondos a. F ase de aprox aproxi maci maci ón La aproximación consiste en la acción llevada a cabo por el conductor para detener el vehículo blindado y poder efectuar las operaciones de carga y descarga, ofreciendo la mayor seg urida urida d po sible. ible. Aspectos a tener en cuenta para realizarla con la mayor seguridad posible: 1º

Aproximación del vehículo a la Entidad del cliente, r e a l iz iz a n d o a l m is ism o t ie m p o u n a primera valoración de la situación.



En t i d a d : Apa Ap arcamie ien nto de del veh vehíc ícul ulo o e n l a En





en el lug lug a r lo lo m á s próximo próximo posible posible a la Entida d



q u e p e r m itit a u n a h u i d a f á c ilil



desde el que el conductor pueda observar y cubrir al resto resto de sus com com pa ñeros.

rá a b a n d o n a r Espera d u r a n t e l a c u a l e l conductor n o d e b e rá el vehícul vehículo, o, e ncarg á ndo se d el contro l de los disposi dispositivos tivos de a p e r t u ra r a , c o m u n ic ic a c ió ió n y m a n t e n ie ie n d o e n t o d o m o m e n t o e l m o t o r e n m a r ch ch a .

24 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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b. Llegada a la Entidad Finalizada la fase de aproximación: 1º

Descenso de uno de los Vigilantes, n o s i n a n t e s d e j a r cerrada la esclusa o puerta corredera.



Dicho Vigilante se dirigirá al Banco, o b s e r v a n d o c o n d e t a lle e l t r a m o d e a ce r a a r e co r r e r, p re st a n d o a t e n c ió n a las person a s próxima s y a los vehículos apa rca do s.



Entrada a la Entidad, r e a liz a n d o u n a r á p id a , p e ro a t e n t a , descubierta del recorrido a seguir, comprobando que no su ce d e n a d a a n o r m a l e n e l in t e r io r d e l B a n c o .



Efectuada la inspección saldrá al exterior situándose a un la d o d e la p u e rt a d e e n t r a d a , e n cu yo m o m e n t o y a p u e d e salir del vehículo el segundo Vigilante. Ést e h a b r á m ir a d o primero por los crista les, a nte s de b a ja rse.

Durant e el trayecto desde el vehículo ha sta el inte rior de l Ban co, los Vigilantes deben mantener entre sí una distancia mínima de 3 a 5 metros p a r a n o se r so r p re n d i d o s a m b o s p o r u n a so l a p e r so n a .

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 25

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En e s t a f a se e s co n v e n ie n t e t e n e r e n c u e n t a q u e : Es necesario utiliza r el meno r tiempo posible pa ra realiza rla . Nunca confiarse, aunque se conozca sobradamente la Entidad. Observar previamente la Entidad buscando posibles anomalías. Cualquiera que sea la operación, recogida o entrega, la efectuará un solo miembro de la dotación y el resto apoyará esta acción, estando atentos ante cualquier eventualidad. En cualquier caso siempre se deberá tener la libertad de movimientos necesaria para la utilización de los medios disponibles (por ejemplo, del arma). En caso de sospechar de alguna situación anómala, informa r de nuestras sospechas, primero a los com pa ñeros y después a ba se, una vez dent ro de l vehículo. Si el Cliente cuent a con vigilancia e n la Entida d, solicita r su a p o y o e n la a c ció n q u e v a y a m o s a r e a l iz a r. Sie m p r e a d o p t a r u n a a c t it u d a t e n t a y v ig i la n t e .

c. Operaciones de entrega A continuación se explicarán detalladamente los pasos a dar en una operación de entrega de dinero u objetos de valor a una Entidad Bancaria. 1º

Detenido el vehículo, un miembro de la tripulación (llamémosle "A"): •

Se cerciorará de que no existe ningún riesgo en las inmediaciones.



P a s a r á d e l co m p a r t im e n t o d e v ig i la n t e a l d e c a r g a , y cerrará la puerta correde ra interior.



Sólo d espués a brirá la puerta exterior tra sera y bajará del vehículo.

26 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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El Vig i la n t e " A" h a r á se ñ a l d e n o h a b e r d e t e ct a d o n in g u n a a n o r m a lid a d , p o r lo q u e : •

P ro c e d e r á a salir el segundo Vigilante "B", p a sa n d o a la e sclu sa co n l a sa ca o s a c a s d e l d in e r o q u e h a y a q u e entregar.



En este momento solamente permanece en el interior del vehículo el conductor.



Deben quedar cerradas, tanto la puerta corredera interior como la t rasera e xterior.

"B" llevará la saca a la Entidad:



Debe rá recorrer el espacio e ntre e l coche y la pue rta de la Entidad con el arma sujeta por la culata o b se r va n d o su e n t o r n o y e v it a n d o e l p a so p r ó xim o a las personas.



Será protegido hasta el lugar de entrega por su c o m p a ñ e r o , " A" , a u n a d i st a n c ia n o i n f e r io r e n n in g ú n c a so a d o s m e t r o s .

El Vigilante "A" entrará d e t rá s d e " B" en la Entidad cliente:



Escogerá un sitio estratégico, a ser posible cubierto (mostrador, columnas, salientes), para vigilar la Entida d y cubrir a su comp a ñero.

En las ent idad es de po ca superficie:





El vig ilant e " A" se situa rá en la s cerca nías de la p u e r t a d e e n t r a d a sin p e r d e r d e v ist a a su c o m p a ñ e r o y a l vehículo blinda do .



Se c o l o ca r á e n e st e lu g a r in m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e t r a sp a s a r " B " la p u e rt a d e l a En t id a d c lie n t e .

El Vigila nte porta do r de la saca, "B", será e l q ue entregará la misma: •

Ta mbién firma rá los do cumento s correspon diente s.



Su compañero se mantendrá en el lugar escogido, cubriend o esta s ope racione s.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 27

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La operación de salida se h a r á : •

P rim e r o sa ld r á e l t rip u la n t e q u e h a h e c h o la e n t r e g a , " B " , q u i e n se sit u a r á e n e l e x t e rio r d e la p u e r t a d e e n t r a d a (a u n o s d o s m e t r o s ).



Se g u n d o s d e s pu é s sa ld r á e l q u e c u b r e ca r re r a , " A" , e irá ha sta el vehículo.



" A" su b i rá a l ve h í cu lo in t r o d u c ié n d o se p o r la p u e r t a tra sera y cerrá ndo la tra s sí.



Una vez hecho esto abrirá la puerta corredera int erior y pa sa rá a l compa rtimento d e efectivo (de los Vigilantes).



El Vigila nte " B" se dirig irá a cto seguido a l vehículo y su b i rá d e l a m ism a f o r m a .

Si hubiera que hacer otra entrega en la misma Entidad cliente, la salida se hará de la manera siguiente:



El Vig i la n t e q u e f i rm a la e n t r e g a , " B " , sa ld r á d e la Entida d y se pond rá a l la do d e la pue rta (do s met ros).



El Vigila nte q ue cubre el recorrido , " A" , sa ldrá a l exterior y se pondrá al otro lado de la puerta, manteniendo el arma en la misma situación descrita anteriormente.



" B " ir á h a st a e l ve h íc ulo y s u b ir á a l m ism o .



Procederá a una nueva operación de descarga pasando la cantidad a la esclusa, cerrando la corredera y bajando del vehículo siguiendo los mismo s punt os descrito s ant eriormen te .

El conductor d e b e r á c o m u n i ca r a la b a se l a p o sib i lid a d d e incidencias cuando se produzca un retraso anormal en la sa lida del Ba nco d e los Vigila nte s. En e ste caso no retirará e l v e h í c u l o , p e r o e s t a r á a t e n t o p a r a u n a r á p i d a h u id a o persecución.

28 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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A continuación, realiza un esquema sobre los pasos a dar en la entrega de dinero u objetos de valor. Para ello, rellena los recuadros en b la nco. Puede s ver una posible solución en e l anexo.

1. Dete nido el vehículo.

2.

Se sitúa

Al la d o d e l a p u e r t a d e l a Entidad.

Entra en

3. Mantiene

4. “ A” e n t r a e n la En t id a d .

Se sitú a

5.

6.

Se sitú a

7.

8. “ B ” su b e a l v e h ícu lo .

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 29

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d. Operaciones de recogida En este caso se trata de recoger los fondos pertinentes. A continuación se detallan todos los pasos a dar. 1º





Detenido el vehículo, tras efectuar correctamente las m a n io b r a s d e a p r o xim a ció n : •

Bajará un miembro de la tripulación, "A", q u e s e separará unos metros del vehículo para que baje el otro compañero.



Bajará el segundo vigilante, "B" y se colocará a un la d o d e l a p u e r t a d e l a En t i d a d clie n t e .



La separación entre ambos Vigilantes no debe ser in f e r io r e n n i n g ú n m o m e n t o a d o s m e t r o s .

El Vigilante "A" penetrará en la Entidad cliente m i e n t r a s su co m p a ñ e r o e s pe r a f u e r a e n l a p u e r t a .



Inspecciona rá el interior y comprob a rá si la situa ción es normal. Luego saldrá y dirá al compañero que puede pasar.



D e sp u é s se s it u a r á e n u n lu g a r d e n t r o d e la En t i d a d , previamente escogido, a fin de dar cobertura al compañero.

El Vigilante "B" se dirigirá al cajero d e l B a n c o a recoger el dinero: •

Deberá portar los recibos con todos los datos rellenados a excepción de la cantidad (para ganar tiempo) operación que se habrá realizado antes de lle g a r a l a En t i d a d .



Se dirigirá al cajero saludándole atentamente pero sin e ntret enerse en coment a rios a jeno s al servicio.

30 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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Se deberán realizar las siguientes operaciones antes de recoger las sacas: •

Se comprobarán los precintos y las sacas a entregar a se g u r á n d o se sie m p r e d e q u e t a n t o u n o s c o m o o t r a s, se encuentran en perfecto estado. Este recon ocimiento e s la o pera ción má s importa nte d e la recog ida , ya q ue a l firmar el recibo , esta mo s diciendo que las bolsas no presentan ninguna anormalidad, por lo cual una posible reclama ción posterior será de nuestra responsabilidad.



Será necesario anotar el número del precinto y rellenar el resto de los apartados del recibo-albarán, c o m o h o r a , lu g a r d e l a r e c o g i d a , e t c . En c a s o d e v e r un precinto o bolsa en mal estado, se le hará observar al cajero para tratar de arreglar el desperfecto o cambiar la saca. Si no fuera posible se a no ta ría la incidencia en el recibo y copia.



Se a n o t a r á e n e l re c ib o l a c a n t id a d t o t a l r e co g id a , a s í como el número de bolsas, poniendo especial cuidado en que ninguna exceda de la cantidad má xima a uto riza da . Si esto sucede , se ped irá a l cajero abra la saca y divida su contenido en dos, para no rebasar lo permitido.



Firma rá e l recibo.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 31

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El Vigila nte " B" , con las sa cas recog ida s, se dirig irá ha cia la puerta de la Entida d y sin sa lir se colocará a un lad o d e la m ism a , co n l a e sp a l d a e n l a p a r e d .



El Vigila nt e "A" procederá a salir de la Entidad:





Se situa rá a un lado de la pue rta (do s met ros).



D e sd e a h í h a r á s e ñ a s a l co n d u ct o r d e q u e n o o c u rr e n a d a a n o r m a l.



In d i ca r a a l -Vig i la n t e " B " , q u e q u e d ó e n e l B a n c o custo dian do la sa ca, q ue pued e sa lir.

El portador de la bolsa, "B", se dirigirá rápidamente al vehículo: •

Cogiendo la saca con una sola mano y manteniendo la o t r a a p o y a d a e n e l a r m a .



Evita ndo a proxima se a las person a s q ue pa sen po r la acera.



Una vez junto al vehículo y comprobando que no h a y a p e r so n a s ju n t o a é l, le h a r á u n a se ñ a l co n v e n id a a l c o n d u ct o r p a r a q u e é st e a b r a l a p u e r t a , d e já n d o s e ver po r los espejos retro viso res.



El conductor abrirá la puerta trasera, permaneciendo la correde ra o esclusa cerrad a . En este mo ment o y con ra pidez, el Vigilante que lleva la saca se introducirá en el vehículo cerrando la puerta tras de sí. A continuación entrará el Vig ila nte A, a l que se le a brirá la puerta , cerránd ola después.



Termina da la o peración de recog ida y observa ndo los alrededores y vehículos estacionados en las proximidades se pondrá el blindado en marcha dirigiéndo se a l sig uiente servicio (comp roba ndo q ue no es seg uido po r otro s coches o personas).

En estas operaciones, desde el Banco al vehículo, es cuando existe el mayor peligro de a tra co. Por ello la vig ila ncia , a ten ción y preca uciones d e t o d a la d o t a ció n s e rá n m á xim a s e n c a d a u n a d e l a s o p e r a c io n e s . Si fuera ne cesa rio e fectua r varios viajes por requerirlo el servicio, se repetirán todos los movimientos y normas de seguridad explicados anteriormente. Se deberán realizar cada vez con el mismo interés y precaución. 32 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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Re a liz a u n e s q u e m a so b r e l o s p a so s a d a r e n la o p e r a c ió n d e r e c o g i d a de fo ndo s. Rellena pa ra ello los huecos vacíos. Puede s ver la solución en el anexo.

1. Dete nido el vehículo.

2 . “ A” b a ja d e l v e h ícu lo .

Se sitúa

3.

Se coloca

4.

Se sitúa

5. “ B ” e n t r a e n la En t id a d .

Se dirige

6.

Se sitúa

7.

Se sitúa

En un lugar estratégico y cubierto .

8. “ B ” sa l e d e la En t id a d y su b e a l vehículo.

9.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 33

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e. Vehículo en tránsito D u ra n t e e l t r á n s it o es necesario: Prestar atención al entorno con el fin de detectar situaciones anómalas. Es imprescindible g a rant izar la reserva de la prog rama ción de l servicio y d el itinera rio . No utilizar siempre la ruta más rápida. En ocasiones, la r u t a m á s le n t a p u e d e s e r la m á s se g u r a . En detenciones de tráfico no parar el motor del vehículo por ninguna razón. De esta forma estaremos en disposición de huida .

f. Finalización del servicio Pa ra evita r errores en la realiza ción de los servicios to do s ellos tienen q u e e s t a r a n o t a d o s e n l a h o ja d e p r o g r a m a ció n . A é st o s se i n clu ir á n lo s q u e d u ra n t e la m a ñ a n a p u e d a ir d a n d o l a b a se . A med ida q ue se va yan t erminand o los servicios progra ma do s se irá n señalando como realizados, para que al final de la jornada se vea c la r a m e n t e q u e se h a n h e c h o t o d o s . Es a conseja ble numera rlos por orden d e rea lización , al ma rge n de la hoja.

34 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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5. Técnicas de protección ofensivas/defensivas: Plan de seguridad de transporte de fondos 5.1. Medidas de prevención El primer a specto d e la seg urida d en e l tra nsporte d e fo ndo s es tomar medidas de prevención frente a posibles accidentes que puedan ocurrir. Durante la operativa del transporte de fondos pueden presentarse incidencias no habituales, p e r o q u e n o o b s t a n t e d e b e m o s e s t a r p r e p a r a d o s p a r a a f r o n t a r la s co n r a p i d e z y a d e c u a d a m e n t e , sa l va n d o cu a l q u i e r d if i cu lt a d d e m a n e r a e f i ca z . No se puede pensar que las situaciones peligrosas les van a ocurrir siempre a los dem á s. Por muy tra nq uila q ue pued a ser una provincia , es absolutamente necesario conseguir una preparación profesional q u e r e sp o n d a a lo i m p re v ist o . P o r lo t a n t o , e l pla n d e s e g u r id a d d e b e contemplar y tomar medidas de seguridad contra: Mal estado de las carreteras o del suelo. Ten er e specia l cuidado si hay lluvia, nieve, hielo, o si está el suelo resbaladizo cerca de la Entidad. Durante la entrega o recogida de sacas: c u i d a r e l acercamiento de individuos con exceso, vehículos a pa rca do s en d ob le fila ; sa cas desprecinta da s; excesivas de p e so o e n ca n t id a d a u t o r iz a d a , sa c a s " p ro v o ca t iva s " d e plástico transparente. Riesgos de averías o accidentes: pued en ocurrir a vería s en vehículos, accidentes en carretera, accidentes en vías u r b a n a s po r a t r o p e l lo , c a í d a s d e l Vig ila n t e e n l a e n t r a d a o salida de los servicios habituales. Robos o atracos: r o b o d e l o s f o n d o s q u e s e t r a n s p o r t a n , atraco de los mismos, asalto en carretera, descuido de a l g u n a sa c a e n u n a En t id a d .

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 35

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a. Frente a los riesgos accidentales S e d e b e n t o m a r medidas de prevención r e c o r d a n d o l a s n o r m a s d e seguridad vial en carretera, y respetando las señales y Agentes de Traf ico. Adem á s, cumplir la preca ución deb ida en días de ma l tiempo o p o r c a r re t e r a s c o n p a v im e n t o d e f i cie n t e .

b. Frente a los posibles robos o atracos Hay una serie de elementos disuasorios q u e se d e b e n o b s e rv a r : Realizar buena operativa, estando constantemente alerta. Observar al posible observador, dándole a entender que ta mbién es observad o. Cuida rse de l bue n esta do del eq uipo: revólver, def ensa (porra ), silbato, distintivos acreditativos, grilletes (esposas), etc. Gua rda r dista ncia s prudencia les con sospecho sos. Demo stra r a los clientes que se es prof esion a l de la seg urida d. Utiliza r las cla ves de seg urida d, e tc. 36 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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5.2. Protección C u a n d o l a d i s u a s i ó n n o h a s i d o s u f i c i e n t e y p o r t a nt o e l atacante lleva a cabo una agresión, pondremos en práctica la se g u n d a f u n c ió n b á sic a p a r a e l " p la n d e s e g u r id a d " e s d e c ir la protección. La pro tección req uiere una recopila ción d e da to s, tod os aq uellos que p u e d e n a f e c t a r a l a se g u r id a d d e l t ra n sp o r t e d e f o n d o s, e n u m e ra d o s en las medida s de p revención .

a. Detección y transmisión del peligro En cuanto se detecte algún posible peligro el conductor debe transmitirlo a la base, con una clave de peligro, o bien con un mensaje que lo indique. Ha o currido un a ccidente en... Situa ción sospechosa en... La tripula ción lleva dem a siado tiempo en la o ficina de... Ha sa l t a d o la a la r m a d e r o b o o a t r a co e n . . . No s sig ue un vehículo ma tricula ... Esta mos siend o ob servado s por... Si hubiera pe lig ro, el con ducto r ta mbién enviará señales d e a t e n c ió n a la tripulación cu a n d o s a l g a n d e l B a n c o . La base puede detectar t a m b i é n p o r s í m i s m a el peligro, o confirmarlo si tiene sospechas.

Recibe cla ve de pelig ro, o un me nsaje d e pe ligro d esde el vehículo. No pued e com unica r con el vehículo. Observa movimientos extraños en un blindado. Lla m a p o r t e l é f o n o a u n B a n c o d o n d e t a r d a e n sa lir la t r ip u la ció n y no recibe contestación. TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 37

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b. Medida de protección: el vehículo como arma Defensa

El vehículo blindado que se utiliza en el transporte de fondos tiene unas características de seguridad activa: m o v ilid a d , r a p id e z d e a cc ió n , g r a n f r e n a d a y ca p a c id a d d e reacción propias. Además posee características de seguridad pasiva q u e v i e n e n d a d a s p o r l a f o r t a l e z a e n s u estructura y fo rmas, pudiend o soporta r choq ues, impa ctos, etc., que producirían graves daños en otro tipo de vehículos. La seguridad activa d e l b lin d a d o se puede utilizar p a r a : •

Huir.



Chocar.



Empuja r, siend o esto prefe rible a de struir el vehículo interceptor, al objeto de retirarlo del camino. Para e st o d e b e r e m o s g o l p e a r lo e n e l e je m á s lig e r o , d o n d e n o e s t á e l m o t o r.

Cuando las medidas preventivas, que también tienen carácter disuasorio, no han hecho el efecto deseado, nos v e re m o s a b o c a d o s a lle v a r a ca b o o t r o t i p o d e a ccio n e s , la s medidas de protección. La m e jo r f o r m a d e d e f e n d e r se d e una agresión es la que se conoce como protección defensiva. La protección o conducción defensiva t i e n e p o r objeto evitar las agresiones al blindado eludiendo cualquier obstáculo en el trayecto.

38 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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Las técnicas defensivas más comunes f r e n t e a o b s t á c u l o s fijo s son : Maniobra en Y.

Para realizarla correctamente es preciso realizar los siguientes pasos:

1. Frena r el coche. 2 . G i ra r e l v o la n t e y p o n e r m a r ch a a t r á s h a st a e l lím it e d e l a c a l z a d a . 3. Enderezar el volante y poner la primera marcha para escapar. Vuelta Corta:

Ante s de iniciarla es necesa rio det enerse y rea liza r la s siguientes acciones:

1. Poner marcha atrás hasta alcanzar una velocidad no superio r a 40 Km/h. 2. Girar a la izq uierda 180 g rad os. 3. P o n e r la p r im e r a v e lo c id a d p a r a a le ja r se d e l peligro. TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 39

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California:

1. Para llevarla a cabo es necesario realizar un giro brusco del volante, de derecha a izquierda, a cc io n a n d o a l m ism o t ie m p o e l f r e n o d e m a n o , a sí se rea liza rá u n g iro de 180º. 2 . Un a v e z re a liz a d a e s n e ce sa r io q u it a r e l f r e n o d e m a n o y s a lir d e l a z o n a d e p e l ig r o . Ataque

S e c o n o c e c o m o protección ofensiva a q u e l l a conducción que tiene como finalidad dirigir el vehículo blindado hacia un obstáculo interpuesto en el ca mino con el fin de d et enerlo. Las técnicas de protección ofensiva a utilizar variarán en función de las dos situaciones más probables que nos p o d e m o s e n co n t r a r : •

Ante obstáculos fijos: el ejemplo más claro que puede ocurrir es el de encontrarnos un vehículo u otro obstáculo en la carretera que cierre el paso. Si por cualquier circunstancia nos viéramos impedidos a evitar dicha situación y tuviéramos la necesidad imperiosa de enfrentarnos, nuestra actuación sería co m o sig u e a c o n t i n ua ció n . 1º Disminuir la velocidad o incluso si es necesario parar tan sólo un momento para evaluar la situación y observar en la mínima fracción de t i e m p o e l m e jo r l ug a r d e e m b e st i d a . 2º Lle v a r u n a v e lo c id a d c o r t a d e g r a n p o t e n c ia .

40 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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3º I r a c e l e r a n d o p o c o a p o c o h a s t a a l c a n z a r u n a velocidad adecuada para el impacto, que nos permita salir indemnes. 4º Embestir por el lugar más débil del vehículo u o b s t á cu lo , e n c a so d e l p rim e r o l a z o n a m á s a l e ja d a del motor, y si esto no es posible embestir por la z o n a d e m a y o r p r o b a b i lid a d d e sa lid a . 5º E n e l m o m e n t o d e l i m p a c t o c o n t i n u a r e m o s a c e le r a n d o d e f o r m a q u e r e a l ice m o s u n a a c ció n d e empuje contra el obstáculo. 6º Una vez supera do el ob stá culo, emprend eremo s la huida.

Realiza un esquema sobre los pasos a dar en la conducción ofensiva ante obstáculos fijos. En el anexo, encontrarás un esquema al respecto.

1. Disminuir la velo cid a d /pa ra r.

2.

3.

4.

5.

6.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 41

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Ante vehículos en movimiento:

En ocasiones el objetivo de la agresión contra el vehículo blindado es detenerlo (puesto que una vez parado es más vulnerable). Para ello los agresores utilizan técnicas de cierre con un sólo vehículo o con varios. Generalmente esta acción se lleva a cabo en lu g a r e s d e p o c o t r á n s it o o d e v ía e st r e ch a d o n d e l a s posibilidades de escapar sean las mínimas. Las acciones frente a este tipo de barreras consisten en embestirlas aprovechando la velocidad, peso y blindaje del vehículo de transporte de fondos. RESUMEN

Rea liza un resumen d el tema . Te será de u tilidad pa ra recorda r conte nidos y sinte tiza r en la s idea s má s importa nte s.

42 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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Resumen Este tem a pued e resumirse e n los siguientes punt os: La legislación sobre el transporte de fondos se recoge principalmen te en la Ley 23/92 de Seg urida d Priva da , y en el R. D. 2.362, Reg lamen to de Seg urida d Privad a . E l v e h í c u l o a d e c u a d o p a r a e l t r a n s p o r t e d e f o n d o s de b e tener tres compartimentos separados, estar totalmente b l in d a d o y e st a r p ro v ist o d e r a d i o . Se deben hacer revisiones diarias de los vehículos para comprobar el buen estado de los mismos, así como que se cumplen algunos requisitos para el servicio. Las fases en un transporte de fondos son: aproximación, llegada a la Entidad, operación de entrega o recogida, tránsito del vehículo y finalización del servicio. E l p l a n d e s e g u r i d a d d e l t r a n s p o r t e d e f o n d o s c o n s ta d e una s med ida s de prevención y o tra s de prot ección . Las medidas de protección en el transporte de fondos se ba sa n, principa lment e, en la cond ucción def ensiva y en la conducción of ensiva.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 43

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44 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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Prueba de autocomprobación 1.

2.

3.

4.

El Vig i la n t e d e Se g u rid a d Co n d u ct o r, se g ú n e l re g la m e n t o vigente: a)

D e b e r á e n ca r g a r se e x clu siv a m e n t e conducción del vehículo.

del

c u id a d o

y

b)

Debe rá compa g ina r la cond ucción con las funcion es de Vigilante.

c)

D e b e r á pr im a r la la b o r d e Vig i la n t e , a b a n d o n a n d o la conducción del vehículo si fuera necesario.

El ve hículo b lin da d o : a)

Debe rá te ner 3 compa rtimento s dividido s en: uno de carga, uno de Vigilantes y otro de conductor.

b)

Debe rá te ner 3 compa rtimento s dividido s en: uno de carg a y Vig ilant es, uno de condu ctor y ot ro de mot or.

c)

Debe rá te ner 4 compa rtimento s dividido s en: uno de c a r g a , un o d e Vig i la n t e s , u n o d e co n d u ct o r y o t r o d e motor.

P a ra e st a b l e ce r q u é sist e m a s d e vig i la n c ia s e d e b en im p la n t a r en el vehículo deberá tratarse: a)

De log rar el mínimo peso del vehículo, con la prote cción adecuada.

b)

D e lo g r a r la m a y o r p r o t e c ció n a u n a co s t a d e l p e so .

c)

De log rar la má xima prote cción a ctua l, sin importa r la dura ción de los ma te ria les utilizad os.

U n ve h ícu lo q u e lle va r a c o m b u st ib le e xt r a p o r si lo n e ce sit a ra : a)

Se r ía ó p t i m o p a r a r e a l iz a r u n t r a n s p o r t e d e f o n d o s .

b)

P o d r ía r e a l iz a r u n t r a n s p o r t e d e f o n d o s .

c)

No deb ería realiza r un tra nsporte de fo ndo s.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 45

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5.

6.

7.

8.

9.

Al e n t re g a r o r eco g e r la c a rg a , lo s d o s Vig i la n t e s: a)

Debe rán esta r cerca el uno del ot ro pa ra cubrirse mejor.

b)

D e b e r á n m a n t e n e r u n a d ist a n c ia e n t r e 3 y 5 m e t r o s e n todo momento.

c)

D e b e r á n m a n t e n e r u n a d ist a n cia d e m á s d e 5 m e t r o s e n todo momento.

En t o d a re co g id a o e n t re g a d e f o n d o s, cu a n d o el Vig ila n t e tra nsporta los mismos ent re el vehículo y la Entidad : a)

D e b e r á lle v a r la m á x im a ca r g a p o sib l e p a r a e vit a r h a ce r muchos viajes.

b)

D e b e r á l le v a r l a c a r g a q u e le p e r m it a l ib e r t a d d e movimientos para utilizar el arma.

c)

Deb erá lleva r el men or peso po sible pa ra permitirle libertad de movimientos.

Si lo s Vig i la n t e s se re t r a sa n d e n t r o d e la En t id a d , e l co n d u ct o r : a)

Debe rá comunica rlo a la central y espera r.

b)

D e b e rá a p a g a r e l m o t o r p a r a n o g a st a r g a so l in a .

c)

Debe rá ba ja r por si necesitan a yuda .

El p la n d e se g u rid a d d e t ra n sp o rt e d e f o n do s, co n st a d e : a)

Medida s de prevención y de prote cción.

b)

Medida s de prevención y element os disua sorios.

c)

Prote cción def ensiva y prot ección of ensiva.

En la p r o t e cció n e n e l t r a n sp o rt e d e f o n d o s se u t iliz a principalmente: a)

La s a rmas regla ment a ria s.

b)

La a cción de los Vigila nt es.

c)

El veh ículo.

46 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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10.

La p r o t e cció n o f e n siva e s : a)

La prot ecció n q ue ut iliza el vehículo.

b)

La conducción q ue tiene como ob jet o evita r la s a g resiones del vehículo eludiendo los o bstá culos.

c)

La cond ucción q ue tien e como objet o dirig ir el vehículo ante un obstáculo para detenerlo.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 47

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Soluciones a los Ejercicios de Autocomprobación PREGUNTA

SOLUCIÓN

LOCALIZACIÓN

1

b)

APDO. 2

2

a)

APDO. 3

3

a)

APDO. 3

4

c)

APDO. 3

5

b)

APDO. 4

6

b)

APDOS. 1 y 4

7

a)

APDOS. 1, 4, y 5

8

a)

APDO. 5

9

c)

APDO. 5

10

c)

APDO. 5

48 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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Lista de chequeo de tareas y objetivos Chequeo de las actividades a realizar.

He leído la información con detenimiento. H e su b r a y a d o la in f o r m a c ió n r e le v a n t e . H e d e sa r ro l la d o e l e sq u e m a d e co n t e n id o s. He rea lizad o e l resumen. H e co m p l e t a d o l a p r u e b a d e a u t o c o m p r o b a ció n . Chequeo de los objetivos de la unidad didáctica.

onocer la legislación vigente sobre el transporte de f o n d o s e n se g u r id a d p r iv a d a . Conocer los aspectos técnicos y prácticos necesarios para e l t ra n sp o r t e d e f o n d o s. Realizar un transporte de fondos con las medidas a d e cu a d a s d e s e g u rid a d . Adquirir una actitud de cuidado minucioso en las m e d id a s a t o m a r e n u n t r a n sp o r t e d e f o n d o s.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 49

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50 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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Anexo Esquema nº 1: Pasos a dar en la entrega de fondos.

1. Dete nido el vehículo.

2 . “ A” b a ja d e l v e h ícu lo .

Se sitúa

Al la d o d e l a p u e r t a d e l a Entidad.

Entra en

La Entidad Bancaria.

Mantiene

3 m. de dista ncia con “ A” .

Se sitúa

En un lugar estratégico y cubierto .

Se sitúa

En e l exterior, a 2 m. d e l a p u e rt a .

3 . “ B ” b a ja d e l v e h ícu lo c o n la s a c a .

4. “ A” e n t r a e n la En t id a d .

5. “ B ” e n t r e g a l a sa c a y f ir ma l o s documentos.

6. “ B ” sa l e d e l B a n co .

7 . “ A” sa l e y s ub e a l ve h í cu lo .

8 . “ B ” su b e a l v e h íc ulo .

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 51

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Esquema nº 2: Pasos a dar en la recogida de fondos.

1. Dete nido el vehículo.

2 . “ A” b a ja d e l v e h ícu lo .

Se sitúa

A uno s met ros del vehículo.

3. “ B ” b a ja d e l ve h ícu lo .

Se coloca

A u n la d o d e l a p u e r t a d e l a En t i d a d .

4. “ A” e n t r a e n la En t id a d .

Se sitúa

En un lugar estratégico y cubierto .

5. “ B ” e n t r a e n la En t id a d .

Se dirige

Hacia e l cajero a recog er el dinero.

6. “ B” va hacia la puerta con las sacas.

Se sitúa

Al la d o d e l a p u e r t a , dent ro del Banco.

7. “ A” sa l e d e l B a n co .

Se sitúa

A u n la d o d e l a p u e r t a , a 3 m. de dista ncia .

8. “ B ” sa l e d e l a En t id a d y su b e a l vehículo.

9 . “ A” su b e a l ve h íc ulo .

52 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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Esquema nº 3: Conducción de protección ante vehículos parados.

1. Disminuir la velo cid a d /pa ra r.

2 . Ca m b i a r a l a v e lo c id a d c o r t a d e g r a n p o t e n c ia .

3. Acelerar poco a po co.

4. Embe stir al vehículo po r su luga r má s débil.

5 . Co n t in u a r a ce l e ra n d o a l e m b e s t ir.

6. Supera r el obstá culo, h uir.

TEMA 10 - Transporte de fondos (I) 53

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54 TEMA 10 - Transporte de fondos (I)

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TEMA 11: TRANSPORTE DE FONDOS (II)

Índice INTRODUCCIÓN OBJ ETIVOS ESQUEMA DE CONTENIDOS 1. PROTECCIÓN DE ALMACENAMIENTO 2. ELEMENTOS DE PROTECCIÓN: CAJ AS FUERTES 2.1. Tipos en función de sus cara cterística s 2. 2. Cla se s e n f u n ció n d e s u u t iliz a ció n y u s o 2. 3. P a rá m e t r o s d e e le cció n

3. NORMATIVA ESPAÑOLA 4. RECUENTO Y CLASIFICACIÓN 4. 1. Ca r a ct e ríst ica s 4. 2. Cá m a r a d e va lo re s 4.3. Re co g id a 4. 4. M a n i pu la c ió n d e e f e ct ivo

5. MEDIOS TÉCNICOS EMPLEADOS EN CÁMARAS ACORAZADAS. 5. 1. Re g la m e n t o d e Se g u rid a d P riva d a 5. 2. P a rá m e t r o s d e la s cá m a ra s a co r a z a d a s 5. 3. Cla s if ica c ió n 5. 4. M e d id a s co n st r u ct iva s

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 55

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6. MEDIOS DE ATAQUE A CÁMARAS ACORAZADAS 6.1. Tip o s d e a t a q u e

RESUMEN PRUEBA DE AUTOCOMPROBACIÓN ANEXO

56 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Introducción El transporte de fondos es una actividad en la que es necesario una protección en el almacenamiento. D a d o e l á m b i t o d e l t r a n s p o r t e d e fondos, se hace obligatoria la descripción de los elementos de p r o t e c ció n , y so m e r a m e n t e , d e l t r a t a m ie n t o q u e r e c ib e e l e f e c t iv o .

A lo largo de este tema, vamos a describir todos los elementos que co n f i g u r a n la p r o t e c ció n e n e l a lm a c e n a m i e n t o . Comenzaremos describiendo los principales tipos de cajas fuertes existentes, el uso y utilización d e c a d a u n a d e e l la s. D e sa r r o lla n d o lo s pa ráme tros má s impo rta nte s en la elección de cajas fuert es. Haremos una breve clasificación de la normativa e s p a ñ o l a m á s im p o r t a n t e so b r e ca ja s f u e rt e s , p u e st o q u e e n t e m a s a n t e r i o r e s y a se t r a t ó e st e p u n t o . En el siguiente a pa rta do , se a na liza rán las ca racterística s propias del recuento y la clasificación. Se realizará una descripción de una cámara de valores y de los procedimiento s q ue en ella se de sa rrolla n. Posteriormente desarrollaremos cómo se lleva a cabo una recogida y entrega y los pasos q u e s e sig u e n e n l a manipulación del efectivo. A continuación definiremos los medios técnicos empleados en las cámaras acorazadas pa ra su construcción y seguridad y cla sifica remos la s cá ma ras en f unción de su ub icación , espesor d e m uros, utiliza ción y sit u a ció n . En e s t e a p a r t a d o c o n o c e re m o s lo q u e e l Re g la m e n t o d e Seg urida d Privad a no s dice a l respecto . Por último , pod remos con ocer en el último pun to los diferent es tipos de ataque q u e p u e d e n su f r ir la s cá m a r a s a c o r a z a d a s. Se complementará este tema con un breve resumen en el que se concentren los conceptos más relevantes, así como una prueba de autocomprobación y unos anexos en el que se reflejen los distintos esquem a s solicita do s a lo larg o d e la exposición d e conte nidos.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 57

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Objetivos Co n o c e r lo s e le m e n t o s d e p r o t e cc ió n d e a l m a c e n a m ie n t o . Analizar los procedimientos que se llevan acabo en la c á m a r a d e v a lo r e s. Identificar los medios necesarios para construir una cá m a r a a c o ra z a d a . Diferenciar los tipos de cámaras acorazadas para adaptarlas a las funciones que se demanden en cada situación. Co n o c e r lo s d if e r e n t e s t ip o s d e a t a q u e a lo s q u e se p u e d e e n f r en t a r u n a cá m a r a a c o ra z a d a . Identificar y aplicar la normativa vigente en cámaras a co r a z a d a s y ca j a s f u e r t e s.

58 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Esquema de contenidos Autónomas. Tip o s.

Empotrables. Ancladas.

Utilización y uso. Cajas Fuertes. Parámetros de elección. UNE. Normativa. NM C-863.

TRANSPORTE DE FONDOS

Características.

Recuentos y clasificación.

Cá m a ra d e valores. La recogida. Manipulación d e e f e c t iv o .

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 59

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Reglamento d e S e g u r id a d Privada. Parámetros. Utilización. Cámaras acorazadas.

Ubicación. Clasificación. Situación. Espesor muros.

TRANSPORTE DE FONDOS

Medidas de construcción. Mecánicos. Herramientas utilizadas. At a q u e s a cámaras acorazadas.

Procedimientos térmicos. Tipo s d e ataque.

60 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

Ga s o explosivos.

Butrón.

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1. Protección de almacenamiento En las bases de transporte de fondos, en las que se lleva a cabo la manipulación y almacenamiento de efectivo y valores, deben existir u n a se r ie d e m e d i d a s d e s e g u r id a d i m p o r t a n t e s . Son necesarias unas fuertes medidas de seguridad para realizar de f o r m a e xit o sa e l t r a n s p o r t e d e f o n d o s. Est a s m e d i d a s d e se g u r id a d q u e h a y q u e l le v a r a c a b o e st á n b a sa d a s e n d o s t i po s d e s e g u r id a d : M e d i d a s d e s e g u r id a d b a sa d a s e n l a u t i liz a ció n d e m e d io s té cnicos activos. Medida s de seg urida d pasivos.

q ue utiliza n los med ios técnicos

Además de las cámaras acorazadas, que se verán en este manual, existen ot ros elemen to s utilizad os en la pro tección de valores, cómo diferent es tipos de cajas fuert es, et c., q ue va mo s a cono cer en los puntos desarrollados a continuación.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 61

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62 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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2. Elementos de protección: Las cajas fuertes Cóm o ya veía mo s en el Tema 2, se en tiende por cajas fuert es a aquellas cajas destinadas a la conservación y protección de bienes de e specia l va lor que cumplen un a s ca racterística s que ya se definieron en ese tema.

2.1. Tipos en función de sus características A continua ción va mo s a conocer los diferente s tipos de cajas fuertes q ue existen y la s cara cterística s de ca da una de e llas Cajas fuertes autónomas: E n t e n d i é n d o s e c o m o t a l e s a l conjunto de defensas físicas distinto al de las cámaras a co r a z a d a s, q u e d e l im it a n u n r e c in t o o e sp a c io a p r o t e g e r, a cc e sib l e a t r a v é s d e u n a o v a r ia s pu e r t a s , y cu y o g r a d o d e se g u r id a d d e b e se r h o m o g é n e o e n t o d a s la s p a r t e s q u e lo con stitu yen . (No rma UNE 108-110) Cajas fuertes empotrables: Conjunto de defensas físicas q ue d elimita n un recinto o e spa cio a prot eg er. Accesible a t r a v é s d e u n a o v a r i a s p u e r t a s , y c uy o g r a d o d e s e g u r id a d intrínseco es el propio de la puerta y su marco, el de los dispositivos de cierre y el de los element os de a ncla je d e la caja a l receptá culo e n el que se ubica . La s resta nte s pa rtes del conjunto pueden cumplir la función de simple contenedor, habida cuenta que el grado de seguridad de las misma s lo dete rmina rán el sopo rte (muro, bloq ue, etc.)

En está imag en se pueden a precia r la s ferralla s solda da s a l a e s t r u c t u r a d e l a c a j a , y q u e a s u v e z s e s o l d a r an a l a s ferralla s metá lica s con stitut iva s de la prot ección del muro q u e r e cib a la c a ja f u e r t e . TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 63

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Cajas fuertes ancladas: Conjunto de medidas físicas que delimitan un recinto a proteger, accesible a través de una o varias puertas y cuyo grado de seguridad debe ser h o m o g é n e o e n t o d a s su s p a r t e s . No o b s t a n t e s u re d u c id o p e so , o b lig a r á a a n c la r la a la p a r e d o e l su e lo .

2.2. Clases en función de su utilización y uso Después de ver los distintos tipos, a continuación se verán los diferent es grupos en q ue se dividen . Seg ún su utilización y uso se clasifican en: Custodia de valores de efectivo: Pueden ser utilizadas como cajas autónomas y empo tra bles, y se utiliza n pa ra la prot ección y custo dia d e e f e c t o s d e v a lo r, o b r a s d e a r t e , d o c u m e n t o s, d i n e ro , e t c. Custodia de explosivos: Custod ia y prot ección d e ma te ria l explosivo y det ona do res. Sus condiciones están recogidas legalmente, determinándose el número máximo de elementos a proteger. Se pueden utilizar como cajas ancladas o empotradas. Custodia de armas: Cajas habilitadas específicamente para la protección de armas de fuego, y que internamente pueden estar ordenadas con huecos para armas cortas y armas largas. Ta m b i é n p u e d e n d o t a r se in t e r n a m e n t e d e c a j e t i n e s individuales, de forma que solo puedan ser accedidos por la s p e r so n a s a u t o r iz a d a s, cu a n d o la p u e r t a d e l a c a j a e s t e abierta. Protección antiatraco: O cajas diseñadas especialmente para su utilización como cajas fuertes o submostradores disponibles en ventanillas de Entidades de Crédito o similares. Su funcionamiento está previsto de forma que, una vez acumuladas cantidades de efectivo –o en caso de atraco- pueden trasvasarse de manera inmediata al recinto especifico de caja fuerte que se encuentra cerrada y dotada de dispositivos de bloqueo o temporización.

64 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Recaudación especifica: En este grupo se recogen diversos tipos de cajas fuertes para recaudación especifica que normalmente están a da pta do s a la s necesidad es rea les, en fun ción d el riesgo y actividad. Normalmente son utilizadas en gasolineras, vehículos de transporte o reparto, etc., en los que los empleados no disponen de llaves ni claves para su apertura. Cajeros automáticos: Para la protección de los cajeros y dispensadores de efectivo se fabrican cajas fuertes autónomas especificas p a r a c a d a m o d e l o , q u e d a n d o l o s c a j e r o s y d i s p e n s a d or e s in t e g r a d o s d e n t r o d e l a c a j a f u e r t e . En e s t e t i p o d e c a j a s se pueden integrar también dispositivos de detección y extinción de incendios.

Desarrolla en el siguiente esquema el uso y utilización de las cajas fuerte s. En el a nexo en contra rás una posible solución.

UTILIZACIÓN DE CAJ AS FUERTES

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 65

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2.3. Parámetros de elección A la hora de escoger entre una caja fuerte u otra, es conveniente t e n e r e n c u e n t a c ua l va a se r su utilización. Además de la utilización que va a tener la caja fuerte es necesario q u e t e n g a e n cu e n t a lo s sig u i e n t e s p a r á m e t r o s : Las dimensiones interiores y exteriores, e n f u n c ió n d e c u a l vaya a ser su ubicación def initiva , a sí com o d el peso de la misma , ya q ue no to da s la s estructura s son susceptibles de soportar sus pesos. Grado de seguridad y a q u e e n a lg u n a s d e e l la s co m o e n l a s utilizadas para la custodia de armas, este grado se e n c u e n t ra t i p if i ca d o le g a l m e n t e . Volumen interior útil. e n t e n d i é n d o s e c o m o t a l a l disponible en el interior de las cajas fuertes y c o m p a r t i m e n t o s d e s e g u r id a d .



Ca ja s f u e r t e s a u t ó n o m a s o a n c la d a s: - Menor de 50 litros. - De 51 a 100 litros. - De 101 a 200 litros. - De 201 a 500 litros. - Má s de 500 litros.



Ca ja s f u e r t e s e m p o t r a d a s: - Menor de 10 litros. - De 11 a 25 litros. - De 26 a 50 litros. - De 51 a 150 litros. - De 151 a 400 litros. - Má s de 400 litros.

66 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Los materiales que la conforman, a s í co m o e l a c a b a d o d e la ca ja o a r m a r io d e se g u r id a d . Tipo y disposición de los órganos de cierre. Sistemas de detección y alarma, susceptibles de ser instalados para su protección.

Una conocida Entidad Bancaria quiere instalar una caja fuerte. Es un p a s o m u y i m p o r t a n t e y l a c a j a q u e e l i j a n d e b e a d a p ta r s e a l a s n e c e sid a d e s d e la En t i d a d , p a r a e llo v a n a t e n e r e n c u e n t a : a)

La s dimension es interiores del lug a r dó nde va a ir la caja.

b)

El peso de la caja, ya q ue es un loca l a ntig uo, y la estructura que tiene no puede soportar más de un determinado peso.

c)

El g r a d o d e se g u r id a d q u e cu m p le n ca d a u n a d e e lla s.

d)

El volumen interior de cada ca ja .

e)

El a cab a do de la caja

f)

La disposición y tipo s de los órg a no s de cierre.

g)

Los sistem a s de dete cción y a la rma que se van a insta la r.

Siguiendo todos estos pasos se conseguirá que la caja fuerte que se in st a le s e a l a a d e c u a d a a la s n e ce sid a d e s d e l a En t i d a d B a n c a r ia .

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 67

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Desarrolla en el siguiente esquema los diferentes volúmenes del interior útil de las ca ja s fuert es. En el a nexo encont rará una posible solución.

VOLUMEN INTERIOR DE CAJAS FUERTES

68 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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3. Normativa española En e s t e p u n t o , v a m o s a h a ce r r e f e re n c ia a a lg u n a s d e l a s n o r m a s m á s impo rta nte s referida s a la s cajas fuertes. Norma UNE 108-110-87. Cajas fuertes y compartimentos de seguridad. Denominación y clasificación. Normas UNE 108-112-87. Cajas fuertes y compartimentos clasificación.

de

seguridad.

Ensayos

de

Normas NM C-863 M. Cajas fuertes de seguridad.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 69

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70 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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4. Recuento y clasificación 4.1. Características Entre la s empresa s que compo nen e l Grupo Securita s, se en cuentra la de no mina da STIV (Securita s Trat a mient o Int eg ra l de Va lores) Securit a s Tra ta mien t o Int eg ra l de Va lores (STIV), a de má s de r e a l i z a r e l t r a n s p o r t e d e f o n d o s , l l e v a a c a b o l a de n o m i n a d a " m a n i p ula c ió n d e e f e ct ivo " . Actualmente trabajan en este área alrededor de 400 especialistas en el tratamiento de efectivo, tanto monedas como billetes, que ma nipula n má s de 3,5 billon es de peseta s a nua les. P a r a su t r a b a jo , e s t o s p r o f e sio n a le s cu e n t a n c o n l a a y u d a d e d i ve r sa s má q uinas especifica s: de cont a je, precinta do , etc. Dent ro d e e ste á rea se e ncuentra n los siguientes servicios. Caja centralizada: C u y a r e s p o n s a b i l i d a d e s s i t u a r e l efectivo donde (oficinas, cajeros, Banco de España), como (remesas están da res, plancha , según pet icion es), y cuando (a primera ho ra, siempre, a hora convenida) lo soliciten los clientes. Moneda extranjera: C a j a c e n t r a l i z a d a d e m o n e d a extranjera con más de 600 exportaciones e importaciones d e r e m e sa s a n u a l e s a t o d o e l M u n d o . Reposición de cajeros automáticos: G e s t i ó n c o m p l e t a d e más de 450 cajeros automáticos desplazados, incluyendo reposición d e ef ectivo, y peq ueña s repa racione s.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 71

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La s a ctivida des de las empresa s de d edicada s a esta s a ctivida des está n reguladas en el R.D. 2.364/94 de 9 de diciembre, Reglamento de Seguridad Privada, y R.D. 1123/201 de 19 de n o viemb re q ue m o dif ica el Real Decreto anterior, que determina que las empresas que se dediquen al depósito, recuento y clasificación deben cumplir una serie de requisitos: Ca p it a l So cia l Ám b it o na cio n a l 100 m illo n es d e Pt a s. Ám b it o a u t o n ó m ico 25+ 3 m illo n e s (3 p o r p ro v in cia ) G a ra n t ía

Ám b it o n a cio n a l 100 m illo n e s Ám b it o a u t o n ó m ico 10+ 2 m illo n e s

Pó liz a d e re sp on sa b ilid a d civil Pla n t illa

100 m illo ne s

1 Je fe d e Se g u rid a d y 8 Vig ila n t es

Armero Cámara acorazada No o b s t a n t e , cu a n d o l a c a n t id a d a cu st o d i a r p o r d ic h a s d e le g a cio n e s o sucursales no supere los cien millones de pesetas, siempre que al m e n o s e l cin c ue n t a p o r c ie n t o se a e n m o n e d a f r a c cio n a r ia , la cá m a r a acorazada podrá ser sustituida por una caja fuerte con las características determinadas por el Ministerio del Interior.

72 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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4.2. Cámara de valores Recibe el nombre de Cámara de Valores a q u e l l a i n s t a l a c i ó n , d o t a d a d e l a s m e d i d a s d e s e g u r id a d , r e co g id a s e n la le g isla ció n vigente, en la que se lleva a cabo el tratamiento, recuento y clasificación del efectivo. Las Operaciones q u e s e re a liz a n e n l a Cámara de Valores, se inicia n con una recogida, o con una entrega. En ella se llevan a cabo las manipulaciones solicitadas por los Clientes, así como la preparación de los ca jetines para los cajeros aut om á ticos, la s remesas de mo ned a e xt r a n j e ra , e l lle n a d o d e m a l e t i n e s a u t o p r o t e g id o s, o d e la s sa ca s a depo sitar en la s cajas nocturna s de tra nsferencia /crédito , entre o tra s o p e r a c io n e s d e m a n ip u la d o .

4.3. Recogida Las recogidas pueden provenir de varios clientes: B a n c o d e Esp a ñ a . Entida des de Crédito . Empresas (que lo pueden solicitar por sí mismas o a través de un a Entida d de Crédito d e la q ue son clientes). P a r a e f e c t u a r l a r e c o g i d a , e s n e c e s a r i o e f e c t u a r u n o s pasos, p a r a a s e g u r a r l a s e g u r id a d y é x it o d e l a o p e r a c ió n : La petición del servicio co m i e n z a p o r p a ct a r p re v ia m e n t e una clave q u e p e r m it a a u t e n t ica r q u i é n e s e l q u e so l icit a e l servicio. Esta comunicación puede realizarse a mediante t e l é f o n o , f a x o t e l e p ro c e so .

Una vez se ha recibido la petición, esta se remite al Departamento de Tráfico. El Departa ment o de Tráf ico a la vista de la programación de las rutas de los vehículos, envía un vehículo blindado, o un vehículo normal, e n f u n c ió n d e l a c u a n t ía d e l d in e r o a t r a s la d a r. El vehículo descarga la remesa en la base, en la que se llevará a ca bo la ma nipula ción del efectivo q ue la compone.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 73

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En ocasiones, las remesas recogidas son ingresadas directamente en la cuenta bancaria de la Entidad de Crédito designada por el Cliente, por lo que no se realiza ningún tratamiento de estas remesas en Cámara, limitándose el vehículo únicamente a trasladarla de un lu g a r a o t r o . Las entregas sig uen el mismo procedimient o, excepto q ue las remesas parten de la base, siguiendo las instrucciones del cliente solicitante en cuanto enfajado, cuantía, etc., en lugar de irse a recoger a las instalaciones del cliente.

74 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Una prestigiosa Entidad de Crédito, ha solicitado el servicio de recog ida de dinero a STIV (Securita s Tra ta mient o Int eg ral d e Va lores). P o r e st e m o t iv o se h a p u e st o e n m a r ch a e l p ro c e so p a r a r e a l iz a r d e f o r m a e f e c t iv a y e x it o sa e st a r e co g id a . Lo s p a s o s q u e s e va n a d a r so n : a)

M e d i a n t e u n a c o m u n ic a c ió n p o r t e l é f o n o se h a p a c t a d o c o n l a E n t i d a d d e C r é d i t o u n a c l a v e q u e l e v a a p e rm i t i r autenticar que es ella la que solicita sus servicios.

b)

La p e t ic ió n d e r e co g id a se h a re m i t id o a l D e p a r t a m e n t o d e Tráf ico, q ue a la vista de la cuan tía d el dinero a tra slada r h a a sig n a d o u n v e h íc ulo b lin d a d o .

c)

El vehículo blinda do desca rga la remesa en la Entida d de Crédito por lo que no ha sido necesario realizar ningún t r a t a m ie n t o d e l a r e m e sa e n la Cá m a r a .

d)

D e e st e m o d o se h a f in a liz a d o co n é xit o la e n t r e g a d e l efectivo.

4.4. Manipulación de efectivo En el supuesto de que se trate de una recogida, la tripulación del b l i n d a d o q u e l a h a e f e c t u a d o , e n t r e g a l a "Hoja de Entrada en Cámara", e n l a q u e se r e co g e : O rig e n d e l a r e m e s a . Número d e bulto s. Número d e cad a uno de los precintos que sella n las sa cas. El número del albaran. Los importes declarados para cada una de las sacas. (En el anexo, encontrará un documento de Hoja de Entrada en Cámara) Esta do cumenta ción, junto con la remesa e s recog ida po r el person a l d e C á m a r a , q u e l o r e c i b e , c o m p r u e b a l a d o c u m e n t a c i ón y l o s elementos que constituyen la remesa y da el visto bueno.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 75

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Una vez en Cá ma ra las primeras ope racion es q ue se rea lizan son la de rotu ra d e precinto s, ap ertura d e las sa cas y conta je de l dinero. Tod a s esta s ope racione s se rea lizan b a jo la vigilancia de cámaras de CCTV.

Así mismo se comprueba el número de sacas, el número de los albaranes y el número de los precintos, constatando que se co r re sp o n d e n c o n lo s re se ñ a d o s e n la " Ho ja d e e n t r a d a e n Cá m a r a " . Estas operaciones se realizan en la denominada " Sa l a d e co n t a j e " , q u e se e n c u e n t r a e n l a Cá m a r a y co m p r e n d e n :

76 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Po r Ent Ent ra da s y/o Clientes M o n e d a Na c io io n a l. Se p a r a c i ó n d e l a r e m e sa sa .

M o n e d a Ex t r a n j e ra ra . Metálico. Papel moneda . Metálico.

Contaje y comprobación del efectivo. Papel moneda . Remisió emisió n a l Cli Client ent e d e su saldo .

SALA DE CONT CO NTAJ AJ E

Sepa ración ración por va lores. lores.

B ue ue n e s t a d o .

Se p o n e n e n circulación.

Deteriorados.

Se remiten a l Banco de España.

Separación por estado.

Po r Va Va lor. lor. Enfajado. D e m a n d a d e l Cl Cl ie n t e . Entregas. Prepa Prepa ración ración de la s remesas. remesas.

Recogidas. Salidas. TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 77

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El sistema de manipulado de la moneda en metálico es básicamente i g u a l q u e e l r e f e r id id o p a r a la m a n ip ip u la la c ió ió n d e p a p e l m o n e d a , a u n q u e se rea liza liza : esta más mecanizado. En é l se

Cla Cla sifica ifica ció ció n po r valo res. Encartuchado. Prepara ción ción d e las remesas para e l día sig sig uiente. La s sa c a s q u e se se q u e d a n e n l a b a se , se se ll l l e v a n a l a c á m a r a a c o ra ra z a d a p a r a su c u st st o d i a .

En el si sig uient uient e esquem a d ebe s desarrolla desarrolla r los los elemen elemen to s q ue cuand o realices una recogida deberán figurar en la Hoja de Entrada en Cáma ra. En En el a nexo en contra rás posible posible soluc solución. ión.

HOJ A DE HOJ DE ENTRAD ENTR ADAA A CÁMARA

78 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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5. Medi os téc técnic ni cos em empl eado ados en en cám cámaras acorazadas Al hab la r de los med ios técnicos técnicos util utilizado s en la pro tecci tección de cáma ras a c o r a z a d a s, n o so s o l o se se t i e n e q u e t e n e r e n cu cu e n t a la p r o p ia ia c á m a r a e n sí. Estas –además- de sus propias medidas de seguridad cuentan con elemento s a ccesori ccesorios os que a ument a n su su gra do de prot ecci ección. La cámara acorazada puede tener multitud de medios técnicos activos: Siste iste ma s micr microo fó nicos. nicos. Sistemas volumétricos Cá ma ra s de CTV CTV. Sensores sísmicos en paredes, techos y suelo, y un largo e t c é t e r a d e d e t e c t o r e s d is is t i n t o s .

5.1. 5.1. R eglam gl ameento de Se Seguri guriddad Pri Pr i vada vada El Reglamento de Seguridad Privada dedica todo un capitulo (el II concreta concreta ment e, Med idas de seg urida urida d especi especifica fica s, Secci Sección ón 1ª. 1ª. Ba ncos, Ca ja s de Ahorro Ahorro y dem á s Entida des de Crédito) Crédito) pa ra tra ta r como deben ser, y con qué medios técnicos deben contar las cámaras acorazadas. Partes de este Regalamento, han sido variadas recient recient eme nt e po r el Rea Rea l Decret Decret o 1123 1123/ /201, 201, de 19 de no viemb viemb re. Por su importancia, se transcriben literalmente algunos párrafos de esta sección. En lo recogido respecto a las medidas de seguridad necesarias para Bancos, Banc os, Cajas de Ahorro Ahorro y dem demás ás Entidades de Crédito, e l artículo 12 120. 0. Medida s de seguridad concreta concreta s, en el punto d) se dice dice lo siguient e: " Recint ecint o d e caja caja de, al m eno s, dos met ro s de alt ur a y qu e deb eráest est ar  cerrado desde desde su su int erior du rant e las hor as de at ención ención al público, público, siemp re que el person person al se se encuent encuent re dent ro del m ism ism o, prot egido  con b lind aje ant ant ibala del nivel que se se determ ine y dispo dispo sit ivo capaz capaz de  im ped ir el at aqu e a las personas sit uad as en su su in t erio r."  r." 

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 79

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Referido a los Requisitos de las cámaras acorazadas y de cajas de a lquiler, e l artículo 121, dice lo siguiente: " La s cá m aras acorazadas de efectivo y de com part im ent os de alqui ler  d eb erán t en er l as caract eríst icas y el ni vel d e resist en cia q ue  det erm ine el M inist erio d e Just icia e Interio r, y estar p rovist as de las  sigu ient es m edidas de segu ridad :  a) Dispo sit ivo m ecánico o elect rónico q ue p erm it a el b loq ueo de su  p u e r t a d e sd e l a h o r a d e c i e r r e d e l e st a b l e c i m i e n t o h a st a l a p r i m e r a   h or a d el d ía sig ui en t e h ábi l. b) Sist em a de aper t ur a aut om át ica retar dad a qu e deb erá est ar  a c t i v a d a d u r a n t e l a j o r n a d a l a b o r a l , sa l v o l a s c ám a r a s d e   comp art im ent os de alqu iler qu e habrán de d ispo ner d e sist ema  electr ónico de det ección de at aques con ect ado las veint icuatr o h oras. En lo s sup uesto s en qu e las cám aras acorazad as con la f in alid ad d e  perm it ir el acceso a su in t erior en caso d e emerg encia, cuent en con  t ram po nes, é st os po dr án est ar lib res de cualq ui er di spo sit ivo de  blo qu eo o t emp ori zación, siem pr e qu e sus llaves sean dep osit adas para  su custo dia en o tr a sucursal próxima de la m ism a entid ad o gru po. c) Detect or es sísm icos, det ecto res mi crof ónicos u o t ro s di spo sit ivo s  qu e perm it an d et ectar cualq ui er at aqu e a travé s de t echos, par edes o  sue lo de las cám aras acor azad as o de l as cajas d e alq ui ler. d ) Det ecto res vol um é t ri cos. e) M irillas ojo de p ez o d ispo sit ivos sim ilares, o circuit o cerrado de  t elevisión en su in t erio r, conect ado con la d et ección vo lu m é t rica o  pro vist o d e video sensor, con pro yección d e im ágenes en un m on it or  visible desde el ext erior.

Est a s im á g e n e s d e b e r á n se r t r a n s m it i d a s a la c e n t ra l d e a la r m a s o , e n caso contra rio, la Entida d ha brá de d ispon er del servicio d e custo dia de lla ves pa ra la respuesta a la s a la rmas.

80 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Es importante tener presentes la seguridad que tienen otros elementos utilizados en dichas Entidades. En los siguientes artículos veremos algunas de estas medidas de seguridad en diferentes elementos: Artículo 122. Cajas fuertes, dispensadores de efectivo y cajeros automáticos. 1. Las cajas f uer t es deb erán t ener los nivel es de resist encia q ue  det erm ine el M inist erio de Just icia e Int erior, y est arán p rot egid as con  los dispo sit ivos de b loq ueo y apert ura au t om át ica ret ardad a, de  acuerd o con lo d ispu est o en el art ículo an t erio r. Cuan do su p eso sea  in f erio r a 2.000 kil og ram os, est arán, ad em ás, ancladas, de m aner a  f i j a , e n e st r u c t u r a s d e h o r m i g ó n a r m a d o , a l su e l o o a l m u r o . 2. Para el fun cion ami ent o del est ablecimient o u o f icina, las cajas  auxil iares, adem ás del cajón do nd e se d epo sit a, en su caso, el ef ectivo  n e c e sa r i o p a r a r e a l i z a r l a s o p e r a c i o n e s , e st a r án p r o v i st a s d e   e l e m e n t o s co n p o si b i l i d a d d e d e p ó si t o d e e f e c t i v o e n su i n t e r i o r , d e   f o r m a q u e q u e d e so m e t i d o n e ce sa r i a m e n t e a ap e r t u r a r e t a r d a d a   par a su ext racción. 3. Los dispen sado res de ef ectivo hab rán de estar con st ru id os con  m ateri ales de la resist encia que det erm ine el M inisterio d e Justi cia e  Inter ior, y sólo p od rán inst alarse en el in t erior de l a zon a reservada al  person al de la entid ad, debiend o est ar con ect ados a la cent ral de  alarm as du rant e el ho rario d e atención al público. A esto s ef ecto s, se con sid eran d ispen sado res de ef ectivo lo s qu e, est ando pro vist os de sistem a de apert ura au t om át ica ret ardad a y  posibilidad para admitir ingresos, permitan la dispensación  aut om át ica de ef ect ivo cont ra cuent as cor rient es, con t ables o lib ret as  d e a h o r r o , li b r e m e n t e , h a st a l a ca n t i d a d q u e d e t e r m i n e e l M i n i st e r i o   de Justicia e Int erio r. Cuando todas las cajas auxiliares sean sustituidas por los  di sp en sad o res d e ef ecti vo , no serán p recisas las in st alacio ne s a qu e se  ref iere el art ículo 120.1.d) y e) de est e Regl am ent o No o bstan t e, po dr á di spo ner se de cajas auxi liar es par a su u t ilización en caso d e  aver ía de lo s di spe n sad o res d e ef ecti vo .

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 81

Formación en Seguridad - Área Técnico-Profesional

4. Los cajer o s aut om át icos de ber án estar pr ot eg id os con sigu ient es m edid as de segu ridad : 

las 

1.º Cuan do se in st alen en el vest íbu lo del est ablecim ien t o:  a) Puert a de acceso b lind ada con acristalam ient o r esist ent e al men os  a l i m p a ct o m a n u a l d e l n i v e l q u e se d e t e r m i n e , y d i sp o si t i v o i n t e r n o   de bloqueo. b) Dispo sit ivo de apert ura aut om át ica retard ada en la puert a de  acceso al d epósit o de ef ect ivo. c) Detect or sísm ico en la p art e p osteri or. 2.º Cuand o se inst alen en f achada o dent ro del p erím etr o in t erior de  un in m ueb le, las m edi das est abl ecidas en lo s párraf os b) y c)  anteriores. 5. Si lo s cajero s au t om át icos se in st alar an en espa cios ab ier t o s, y n o  f orm aran par t e del perím etr o d e un ed if icio, deberán d ispo ner d e  cabin a an clada al suel o, d e las caracter íst icas qu e se d et erm in en, y  est ar pro t egid os con las m edid as a que se ref iere el apart ado 1.º  anterior.

Refleje en el sig uiente esque ma la s med idas de seg urida d en cám a ras a co r a z a d a s q u e e st a b l e ce e l Re g la m e n t o d e S e g u r id a d P r iv a d a e n s u a rtículo 121. En el a nexo e ncont rará una solución.

VOLUMEN INTERIOR DE CAJAS FUERTES

82 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

Formación en Seguridad - Área Técnico-Profesional

5.2. Parámetros de las cámaras acorazadas En el punto 2 hemos visto lo que el Reglamento de Seguridad P riv a d a , d ic e d e la s cá m a r a s a c o ra z a d a s, p o r lo q u e a h o r a la p r e g u n t a q u e su r g e e s o b v ia ¿ q u é e s u n a c á m a r a a c o r a z a d a ? . Una cámara acorazada es el conjunto de defensas físicas que delimita n un recinto o e spa cio a prot eg er, a ccesible a tra vés de una o varias puertas, y cuyo grado de seguridad ha de ser h o m o g é n e o e n t o d a s su s p a r t e s y e le m e n t o s q u e c o n st i t u y e n e l co n j u n t o d e la p r o p ia ca ja f u e r t e . Genéricamente, se e n t i e n d e q u e la s cá m a r a s a c o r a z a d a s son recintos de seguridad utilizados para la custodia y protección de bienes, do cumento s y elemen to s especia les. Antes de construir u n a c á m a r a a co r a z a d a , se d e b e n t e n e r e n cu e n t a los siguient es parámetros:

Situación de los locales, comprobando la existencia de poz os, ca na lizacion es, túneles, et c. Posición de cerramientos respecto al tráfico, edificios anexos, patios, solares, calles, etc. Organización y distribución esquemática de las áreas de actividad. P o s i b l e u b i c a c i ó n p r e v i s t a p a r a l a c á m a r a d e n t r o d el edificio, plant a del piso, á rea , etc. Características de ciment a ción , etc.

la

estructura,

forjado,

muros,

Situación del nivel freático y características del terreno natural. Ubicación de los sistemas calefa cción y vent ilación .

de

aire

acondicionado,

Comprobación del tipo y dimensiones de las vías de circulación y a cceso a edificio y cám a ra. Situa ción y distribución de la s insta la cione s de fo nta nería y electricida d d el loca l y ed ificio.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 83

Formación en Seguridad - Área Técnico-Profesional

Instalación de puertas acorazadas en cámaras.

Comprobación de los condicionamientos arquitectónico que posee el edificio.

de

tipo

Recopilación de datos estadísticos sobre riesgos o c a t á st r o f e s n a t u r a l e s a c a e c id a s. Comprobación de las implicaciones derivadas de la legislación municipa l, comunita ria y gub erna tiva . D e t e r m in a ció n y d e f in ició n d e l t ip o d e c á m a r a a c o ra z a d a , características y dimensiones. Ev a lu a c ió n d e l o s su b t e r r á n e o s d e l a z o n a a f e c t a d a p o r e l e d if icio o cá m a ra a c o r a z a d a . Caudal de ventilación -natural o forzado- con 6 a 8 reno vacione s/ho ra . Iluminación media del recinto de 200 lux. Distribución y dimensionamiento de las a nte cáma ra, pa sillos de rond a y vig ilancia

84 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

áreas

de

Formación en Seguridad - Área Técnico-Profesional

U n a E n t i d a d B a n c a r i a , q u i e r e c o n s t r u i r u n a c á m a r a ac o r a z a d a . H a y dos sucursales cómo candidatas a la instalación. La elección de la sucursa l 2, pa ra la construcción de la cáma ra acora za da , viene d e t e r m in a d a p o r : a)

Se h a c o m p r o b a d o q u e e n la su c u rsa l 1 h a y u n a c a n a liz a c ió n d e a g u a s po r d e b a j o d e d ó n d e s e co n s t r u ir ía la cá m a r a .

b)

La posición q ue ocupa ría la cáma ra a coraza da en sucursa l número 2, está cerrad a a l trá fico, y a ed ificios a nexos. No t e n i e n d o a cc e so d e sd e n i n g ú n p a t io .

c)

El fo rja do de los muros en amb a s sucursa les es de gra n calidad y seguridad.

d)

El te rreno de la sucursa l 1 es a rcilloso lo q ue puede representar un problema de movilidad de los cimientos y d e l a p ro p i a e st r u ct u r a d e l a cá m a r a a c o r a z a d a .

e)

La u b i ca c ió n d e l o s si st e m a s d e a i r e a c o n d i c io n a d o , calefacción y ventilación, según los proyectos que se han realizado en ambas es de gran seguridad y cumple todas la s n o r m a t iv a s

f)

Si n e m b a r g o la su c u rsa l n ú m e r o 1 la in s t a l a c ió n d e electricidad no cumple con todas las medidas de seguridad.

g)

Ambas sucursales poseen un acondicionamiento arquitectónico adecuado para instalar una cámara acorazada. Así como los permisos necesarios para su instalación.

h)

P e r o e n l a e va l u a c ió n d e l o su b t e r r á n e o s se h a comprobado que la zona en la que iría la cámara acorazada de la sucursal 1, posee un gran número de t ú n e l e s y d e u n ca n a l d e a b a st e c im ie n t o d e l a g u a .

i)

La ventila ción e iluminación en a mba s sería a decua da así como la vig ilancia q ue se realiza ría en e llas.

j)

En función de las cara cterística s q ue present a cada sucursa l se ha determinado que la cámara acorazada, debe ir instalada en la sucursal número 2, con lo que se ha determinado el tipo de cámara, sus características y dimensiones.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 85

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En c u a n t o a la s características de las cámaras acorazadas, estas son las siguient es: Delimitación de la construcción de muros acorazados en pa redes, techos, y suelo con a cceso a su interior a tra vés de p u e rt a y t ra m p ó n ig u a lm e n t e a co r a z a d o . M u ro r o d e a d o , e n t o d o su p e r ím e t r o la t e r a l , p o r u n p a sillo d e r o n d a c o n u n a a n c h ur a m á xim a d e 6 0 cm s. Construcción de muros, puerta y trampón, con materiales d e a lt a r e sist e n c ia y d e f o r m a q u e s u se g u r id a d s e a c o m o mín imo d e g ra d o C. (UNE 108-111-87) y 108-113-87) P u e r t a d o t a d a d e d i s p o s i t i v o d e b l o q u e o y s i s t e m a de apertura, de al menos 10 minutos. Tr a m p ó n d o t a d o d e u n d isp o s it i vo d e a p e r t u r a in d e p e n d ie n t e p a r a e m e r g e n c ia s, co n e c t a d o d i re c t a m e n t e a una C.R.A. Dispondrá de: •

Detectores sísmicos, microfónicos o cualquier otro dispositivo que permita detectar cualquier ataque a través de paredes, techo o suelo y de detectores volumét ricos en su int erior.



Conexión a un sistema de seguridad que permita enviar la alarma por dos vías totalmente distintas (RTB y ra d io )

Puerta acorazada de acceso a cámara de cajas de alquiler. A la entrada se aprecia una columna de infrarrojos. 86 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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5.3. Clasificación La s cáma ras acora za da s, pueden cla sifica rse en fun ción d e diferent es elementos. La clasificación en función de ellos es la siguiente: 1.

2.

En función de su utilización:



Cámara de valores: C u s t o d i a d e e l e m e n t o s d e especial va lor pa ra su uso priva do o Ba ncario.



Cámara de efectivo: Custodia de divisas o papel moneda.



Cámara de alquiler: C u s t o d i a d e e l e m e n t o s d e especial valor y dinero efe ctivo d e uso p ublico.

Ubicación:

Se e ntiend e po r ubica ción el tipo y ca racterística s del loca l en el que se encuentran situadas, o esta prevista su instalación. Según su ubicación, pueden presentar p r o b l e m a s d e se g u r id a d a cc e so r io s . Un a cá m a r a a co r a z a d a pued e situa rse en: •

Edificio o local propio o único: Disposición del espacio sin limitaciones por ser un local no compartido con vecinos u otras actividades. Lógicamente, esta es la situación más recomendable y se g u r a .



Edificio o local compartido: Disposición con limita cione s por encontra rse el loca l com pa rtido con ot ros vecinos o a ctivida des.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 87

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3.

4.

Por su situación:



Planta bajo rasante, c u a n d o e s t á s i t u a d a a u n a o varia s plant a s por de ba jo d el nivel de la ca lle o zon a de a cceso a l loca l.



Planta nivel de calle, s i t u a d a e n l a m i s m a p l a n t a a nivel de la calle o zon a de a cceso a l loca l.



Planta de piso, c ua n d o l a c á m a r a se e n c ue n t r a u n a o varia s plant a s por encima del nivel de la ca lle o zon a de a cceso a l loca l.

Por el espesor de sus muros, c o n s i d e r á n d o l o c o m o e l espacio real de defensa que presentan las cámaras a co r a z a d a s e n s u co n f i g u r a c ió n :



A: 30 cms.



B: De 31 a 40 cms.



C: De 41 a 60 cms.



D: De 61 a 100 cms.



E: Má s de 100 cms.

88 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Refleja en el siguiente esquema en función de que elementos se clasifican las cámaras acorazadas. En el anexo tienes una posible solución.

CLASIFICACIÓN DE CÁMARAS ACORAZADAS

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 89

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5.4. Medidas constructivas Las cámaras acorazadas se dividen en cuatro grandes grupos, en función d e sus elemen to s constitutivos: A)

Recinto s construido s con lad rillos simples pret ensa do s.

B)

Recinto s construido s con varia s filas de la drillos y plan cha s d e a ce r o i n t e r m e d ia s.

C)

Re c i n t o s c o n s t r u i d o s c o n h o r m i g o n e s a r m a d o s c o n ma lla zo s de a ceros especiales y con un o s espesores de 20 a 30 cms.

D)

Recinto s construido s con pa neles pref a brica do s relleno s de h o r m ig o n e s re f r a c t a r io s y d e a lt a r e sist e n c ia a n t i t a l a d r o y antisoplete.

En función de su construcción, entendiendo como tal el sistema u t i liz a d o p a r a su montaje y configuración, puede n ser:

TRADICIONALES La cá m a r a s e c o n st r u y e m e d i a n t e m u r o s y f o r ja d o s d e h o r m ig ó n e incorporan: • Ar m a d u r a s d e a ce r o n o r m a l o corrugado. • Armad uras de diseño especia l p a r a m u r o s d e cá m a r a s acorazadas.

90 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

PREFABRICADAS La c á m a r a e s t a co n s t r u id a m e d i a n t e p a n e le s, g r a n d e s o p e q u e ñ o s d e diseño especial y resistencia, que incorporan en su interior diversos m a t e r ia l e s p a r a d i f e re n t e s a plicacione s y niveles de riesg o. Ad e m á s, t a m b i é n cu e n t a n c o n e st o s pa neles y los mismo s mat eria les pa ra re f o r z a r la c á m a r a a c o r a z a d a u n a v e z q u e e s t á co n s t r uid a .

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Cámara prefabricada

L a s c á m a r a s a c o r a z a d a s d e b e n t e n e r e l m i s m o g r a d o de p r o t e c c i ó n q u e e l r e co g id o e n l a s normas UNE 108-113-86 y la Norma CEN263. En estas normas se determina que se deben utilizar diferentes h e r ra m ie n t a s –e n u n p e r io d o d e t i e m p o d a d o - p a r a h a c e r u n b o q u e t e de 1.500 cm2. Seg ún e sta cla sificación e xisten cinco t ipos distint os de grados de seguridad: A, B, C, D y E, los cuáles ya veíamos en el a p a r t a d o a n t e r io r. Los materiales que se utilizan para la construcción de cámaras acorazadas, como otras medidas de protección, han variado sustancialmente, evolucionando hacia m e d i o s q u e o f r e z c a n una mayor protección, a n t e u n o s m e d i o s d e a t a q u e c a d a v e z m á s sofisticados. Las paredes de las primeras cámaras eran apenas dos paneles de chapa con un relleno de material refractario. Lógicamente, esto se mostró pronto incapaz de afrontar los medios de ataque que co m e n z a r o n a a p a r e ce r, p o r l o q u e s e a u m e n t a r o n l o s e sp e so r e s d e las paredes y se comenzaron a utilizar elementos estratificados que ofrecían protección contra herramientas determinadas. Dentro de estos elementos se encuentran el hormigón mezclado con hormigones avanzados (que pueden llevar en su interior fibras metálicas o plásticas), hormigones con chapa torsionada, aceros de alta resistencia (realizados con Manganeso), cauchos (vulcanita), a luminio corindó n, et c.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 91

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Junto a estos ma teriales, se ut ilizan e lemento s especia les com o: Hélices. Rejillas metálicas (vulgarmente conocidas como ferrallas). Rejillas de acero inoxidable, CESAL (compuesto antilanza térmica), etc.

Hélices de acero-manganeso, que se utilizan como estructura interior de las paredes.

La utiliza ción d e to do s estos mat eria les en ca pa s conlleva pro blema s de costes, elevados tiempos de construcción, peso, espesores crecient es… Pa ra evita rlos se está recurriend o a la utilización de composites orgánicos e inorgánicos, que con espesores mucho menores, ofrecen niveles de resistencia similares a los materiales tradicionalmente utilizados en la construcción de las cámaras acorazadas. Un composite es un material único f o r m a d o p o r d i s t i n t a s materias que difieren entre sí  p o r s u n a t u r a l e z a , f o r m a o función. Refleja en el siguiente esquema los grupos en los que se dividen las cámaras acorazadas en función de sus elementos constitutivos. En el a n e x o , e sq u e m a 5, e n c o n t r a r á s u n a p o sib l e so l u ció n a e st e e sq u e m a .

CONSTRUCCIÓN DE RECINTOS

92 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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6. Medios de ataque a cámaras acorazadas La s h e r ra m ie n t a s ut i liz a d a s pa r a a t a c a r la s cá m a r a s a c o r a z a d a s, so n muy variadas, así como las áreas de ataque hasta la fecha se han atacado suelos, paredes, techos y puertas de cerramiento Las áreas de ataque pueden dividirse en tres grandes grupos: Aparatos mecánicos:



Ú t ile s a d i a m a n t a d o s,



Útiles ab rasivos al Ca rbon o.



Ma rtillos hidrá ulicos



Perforadoras a percusión, etc.

Procedimientos que utilizan disparos a gas u ondas de choque:



Mediante la utilización de gas carbónico



Media nte explosivos.

Procedimientos térmicos de demolición:



Corte con Oxíg eno



Con soplete .



Lanza térmica.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 93

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En cuanto a los ataques a las puertas de cerramiento, estos se han l l e v a d o a c a b o m e d i a n t e a t a q u e s c o m b i n a d o s c o n sopletes de oxicorte y útiles mecánicos, lanzas térmicas o explosivos.

Lanza térmica

6.1. Tipos de ataque E l a t a q u e m á s c a r a c t e r í s t i c o c o n t r a l a s c á m a r a s a c or a z a d a s e s e l denominado "butrón"  o agujero para acceder al interior de la cámara. Los tipos d e b u t r ó n m á s co m u n e s so n : 1)

Los realiza do s med ia nte la con strucción de un túne l q ue sitúe a los delincuente s ba jo el suelo de la cáma ra o en sus paredes.

2)

Los realiza do s practica ndo un but rón a través del techo o paredes de un local colindante, que normalmente se a lq u ila o s e f u e r z a .

3)

Vio l e n t a n d o l a p u e r t a d e sd e e l a c ce s o a lo s c a j e ro s situados en el recinto interior.

94 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Para realizar cualquiera de estos actos delictivos es necesario contar con una información precisa acerca del local, y las medidas de seguridad co n e l q u e e s t e cu e n t a . Los delincuentes estud ian esta informa ción pa ra cono cer las ent rad a s, sa lida s, mo bilia rio, sensore s de segu rida d, cá ma ra s de CCTV, núm ero de compa rtimento s de a lquiler que se encuentra n en el interior de la cá m a r a a c o ra z a d a , e t c. Normalmente, estas informaciones son facilitadas por un empleado d e l a E n t i d a d d e C r é d i t o , o a t r a v é s d e l e m p l e a d o de u n a d e l a s empresas instaladoras –o mantenedoras- de los sistemas de seguridad. En o tra s oca sion es, uno de los delincuente s a lq uila un compa rtimento d e a lq u ile r, lo q u e l e p e rm it e u n a cce so a la z o n a a a s a l t a r. En cualquier caso, estos delincuentes –muy especializados y profesionales- no correrán más riesgos que los imprescindibles para l l e v a r a c a b o e l d e l i t o . E l é x i t o d e l a t a q u e d e p e n de , a d e m á s d e l o s útiles utilizados, durante cuanto tiempo este se pueda llevar a cabo. La utilización de útiles idóneos durante un largo periodo de tiempo, co n v ie r t e e n v uln e r a b l e c u a l q u ie r cá m a r a a co r a z a d a .

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 95

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El " r e t ra t o r o b o t " d e la s Entidades de Crédito susceptibles de sufrir ataques es el siguiente: En t id a d e s d e Cr é d it o d e p e q u e ñ o o m e d ia n o t a m a ñ o . Entidades que no estén –en conjunto- dotadas de im p o r t a n t e s m e d i d a s d e s e g u r id a d . Existencia d e ca ja s de a lquiler. Entida des situa da s –principa lmente- en zo na s de o ficina s, q ue cuent en con pocos vecino s en é poca s festiva s. Posibilidad de largos periodos de tiempo aprovechando –fundamentalmente- puentes festivos. Una banda de delincuentes ha ejecutado un golpe contra una sucursal bancaria, llevándose un importante botín. En un estudio p o s t e r io r r e a l iz a d o p o r la En t i d a d B a n c a r ia a sa l t a d a , se c o m p r o b a r o n lo s e rr o r e s q u e se h a b í a n c o m e t i d o y q u e h a b í a n s id o a p r o v e c h a d o s por los delincuentes. Para realizar este robo, los delincuentes busca ron una sucursa l: a)

De pequeño ta maño .

b)

Con cajas de a lquiler.

c)

Está situa da en un políg ono industrial.

d)

El robo lo realiza ron dura nte el puent e festivo de tres días d e l a Co m u n i d a d .

e)

La sucursa l no ten ía a pena s med ida s de seg urida d.

En esta sucursa l fue mu y fá cil por lo ta nto comet er el rob o, de bieron aumentarse las medidas de seguridad, ya que al ser de pequeño tamaño, estar en un lugar no muy transitado y poseer cajas de alquiler, reúne las características más propias para cometer en ellas un robo. En estas circunstancias por lo tanto deben aumentar las medidas de seguridad.

96 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Resumen

A partir de los conceptos que consideres más relevantes y de los e sq u e m a s re a liz a d o s d u ra n t e la e x po s ició n d e co n t e n id o s, e l a b o r a y desarrolla un resumen que refleje los puntos más importantes. Esta t a r e a t e a y u d a r á a a se n t a r m e jo r lo s co n t e n id o s v ist o s e n e s t a u n i d a d .

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 97

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98 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Resumen El Re g la m e n t o d e S e g u r id a d P r iv a d a n o s a c la r a y a y u d a a prevenir riesg os y a ument a r la s med idas de seguridad . Las cajas fuertes s o n a q u e l l a s c a j a s d e s t i n a d a s a l a conservación y protección de bienes de especial valor y cumplen unas características que ya definimos en el tema anterior. Existen diferentes tipos d e c a j a s f u e r t e s : autónomas, empotrables y ancladas. En fun ción de la utilización y uso q u e t e n g a la c a ja f u e rt e podremos encontrar cajas destinadas a la custodia de valores de efectivo, de explosivos, de armas, como protección anti-atraco, para recaudación específica o de cajeros automáticos. La elección d e u n a c a j a f u e r t e d e p e n d e r á d e d i f e r e n t e s p a r á m e t r o s s i e n d o m u y i m p o r t a n t e e l volumen interior útil. Además de realizar el transporte de fondos también d e b e r e m o s t e n e r e n c u e n t a l a seguridad en la manipulación de efectivo. Las operaciones de cámara de valores se inician con una recogida o con una entrega, y contarán con todas las m e d i d a s d e s e g u r i d a d q u e s e r e c o g e n e n l a legislación vigente. Una cámara acorazada, es el conjunto de defensas físicas q ue de limita n un recinto o e spa cio a prot eg er, accesible a t r a v é s d e u n a o v a r i a s p u e r t a s , y c uy o g r a d o d e s e g u r id a d h a d e s e r h o m o g é n e o e n t o d a s su s p a r t e s y e le m e n t o s q u e constituyen el conjunto de la propia caja fuerte.

Lo s med ios té cnicos utiliza do s en la protección de cámaras acorazadas, t i e n e n e n c u e n t a a la p r o p ia cá m a r a e n s í y la s med ida s de seg urida d d e los element os accesorios. Es necesario conocer los diferentes tipos de ataque q ue puede sufrir una cámara acorazada para poder prevenirles. TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 99

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100 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Prueba de autocomprobación 1.

2.

3.

4.

¿ Cu á l e s so n lo s p rin cip a l e s t i po s d e e le m e n t o s d e p r o t e cció n d e almacenamiento? a)

La s cáma ras a coraza da s y cajas fuert es.

b)

La s caja s fuerte s empo tra bles.

c)

La s caja s fuerte s a ncla da s y a utó nom a s.

La s ca j a s f u e rt e s q u e se u t iliz a n p a r a la p r o t e cció n y cu st o d i a d e efe ctos de valor, obra s de a rte, do cumento s y dinero se utiliza n como: a)

Prote cción a nti-a tra co.

b)

Custo dia de valores de efe ctivo.

c)

Reca uda ción especifica.

La l a b o r d e Se cu rit a s Tr a t a m ie n t o In t e g r a l d e Va l o re s, e s: a)

El tra nsporte de fo ndo s y ma nipula ción de efe ctivo.

b)

La custo dia de explosivos.

c)

La custo dia de la s cajas ha bilita da s específicamen te pa ra la p r o t e c ció n d e a r m a s d e f u e g o .

La in st a l a ció n d o t a d a d e la s m e d id a s d e se g u rid a d r e co g i d a s e n la l e g i sla c ió n v ig e n t e e n l a q u e se lle v a a ca b o e l t r a t a m ie n t o , recuent o y cla sificación del ef ectivos se d eno mina: a)

Ca j a f u e r t e e m p o t r a b l e .

b)

Ca j a f u e r t e a n cla d a .

c)

Cáma ra de valores.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 101

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5.

6.

7.

8.

¿ En q u e d o cu m e nt o se re co g e e l o r ig e n d e la r e m esa , e l n ú me ro de bultos, el número de cada precinto que sella las sacas, el n ú m e r o d e l a lb a r á n y l o s im p o r t e s d e c la r a d o s p a r a c a d a sa ca ? a)

En el cont a je.

b)

En la h o j a d e e n t r a d a e n cá m a r a .

c)

En la cla sificación po r valo res o ficia l de la cám a ra .

El co n ju n t o d e d e f e n sa s f ísica s q u e d e lim it a n u n r e cin t o o espacio a proteger, accesible a través de una o varias puertas y cuyo grado de seguridad ha de ser homogéneo en todas sus pa rtes y element os que con stituyen el con junt o d e la propia caja e s: a)

U n a cá m a r a a c o r a z a d a .

b)

U n a ca j a f u e rt e a u t ó n o m a .

c)

U n a cá m a r a d e se g u r id a d d e a r m a s.

La cá m a ra a c o ra z a d a cu ya u t iliz a ció n e s p a ra la cu st o d ia d e element os de especia l va lor y d inero efe ctivo de uso público se denomina: a)

Cá m a r a d e e f e c t iv o .

b)

Cá ma ra de valores.

c)

Cá ma ra de a lquiler.

U na c á m a r a cu ya c o n st r ucció n se re a liz a m e d ia n t e m u ro s y forjados de hormigón que incorporan armaduras de acero, su sistema de construcción es: a)

Prefabricado

b)

Con struido med iant e pa neles.

c)

Tra d icio na l

102 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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9.

10.

El a r t ícu lo 1 20 d el Re g la m e n t o d e S eg u rid a d P riva d a r eco g e q u e en los Bancos, Ca ja s de Ahorros y demá s Entida des de Crédito e l recinto de caja deberá ser: a)

De a l meno s 2 m de altura y cerra do desde su interior d u r a n t e l a s h o r a s d e a t e n c ió n a l p ú b l ico .

b)

De a l meno s 3 m de altura y cerra do desde su interior d u r a n t e l a s h o r a s d e a t e n c ió n a l p ú b l ico .

c)

De a l meno s 1 m de altura y cerra do desde su interior d u r a n t e l a s h o r a s d e a t e n c ió n a l p ú b l ico .

La s En t id a d e s d e Cr éd it o q u e t ie n e n m a y o r p ro b a b ilid a d d e su f r ir a t a q u e s a la se g u r id a d d e s us cá m a r a s a c o r a z a d a s so n l a s de: a)

Gra n ta ma ño y con existen cia s de caja s de a lquiler.

b)

La s d e p e q u e ñ o o m e d i a n o t a m a ñ o y co n c a ja s d e a l q u i le r

c)

La s d e g r a n t a m a ñ o q u e e st é n sit u a d a s e n z o n a s d e oficinas.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 103

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Soluciones a los Ejercicios de Autocomprobación PREGUNTA

SOLUCIÓN

LOCALIZACIÓN

1

a)

APDO.1

2

b)

APDO. 2

3

a)

APDO. 4

4

c)

APDO. 4

5

b)

APDO. 4

6

a)

APDO. 5

7

c)

APDO. 5

8

c)

APDO. 5

9

a)

APDO. 5

10

b)

APDO. 6

104 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Lista de chequeo de tareas y objetivos Chequeo de las tareas de la unidad

He leído la información con detenimiento. H e su b r a y a d o la in f o r m a c ió n r e le v a n t e . H e d e sa r ro l la d o e l e sq u e m a d e co n t e n id o s. He rea lizad o e l resumen. H e co m p l e t a d o l a p r u e b a d e a u t o c o m p r o b a ció n . Chequeo de los objetivos de la unidad didáctica

Co n o ce r lo s e le m e n t o s d e p r o t e c ció n d e a lm a c e n a m i e n t o . Analizar los procedimientos que se llevan acabo en la c á m a r a d e v a lo r e s. Identificar los medios necesarios para construir una cá m a ra a c o ra z a d a . Diferenciar los tipos de cámaras acorazadas para adaptarlas a las funciones que se demanden en cada situación. Co n o ce r lo s d i f e re n t e s t i p o s d e a t a q u e a lo s q u e se p u e d e e n f r e nt a r u n a cá m a ra a co r a z a d a . Identificar y aplicar la normativa vigente en cámaras a co r a z a d a s y ca ja s f u e rt e s .

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 105

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106 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Anexo Esquema 1. Uso y utilización de las cajas fuertes

Custo dia de Va lores de Efectivo.

Cajas Autónomas. Cajas Empotrables. Cajas Ancladas.

Custo dia de Explosivo s. Cajas Empotradas.

UTILIZACIÓN DE CAJ AS FUERTES

Custo dia de Armas. Protección Antiatraco. Reca uda ción Específica. Ca jeros Auto má ticos.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 107

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Esquema 2. Volumen interior útil de las cajas fuertes.

Meno r de 50 l 51 a 100 l Caja Fuerte Autónoma o An c la d a .

101 a 200 l 201 a 500 l Má s de 500 l

VOLUMEN INTERIOR DE CAJ AS FUERTES

Meno r de 10 l 11 a 25 l 26 a 50 l Caja Fuerte Empotrada. 51 a 150 l 151 a 400l Má s de 500 l

108 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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Esquema 3. Elementos de la hoja de Entrada en Cámara.

Orig en de la Remesa . Número d e bulto s.

HOJ A DE ENTRADA A CÁMARA

Nú m e r o d e c a d a u n o d e l o s p r e cin t o s q u e sella n la s sa cas. Nú m e r o d e a lb a r á n . Los importes declarados para cada una de las sacas.

Esquema 4: Medidas de Seguridad de las Cámaras Acorazadas según el Reglamento de Seguridad Privada

Dispositivo d e bloq ueo d e puertas. Ap e r t u ra r e t a r d a d a d e la puerta.

VOLUMEN INTERIOR DE CAJ AS FUERTES

Sísmicos. Detectores.

Microfónicos. Volumétricos.

Mirillas de ojo de pez o similares.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 109

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Esquema 5: Clasificación de los tipos de cámaras acorazadas

Cáma ra de Va lores. Utilización

Cámara de Efectivo. Cá m a r a d e a lq u ile r. Loca l propio.

Ubicación. Loca l Com pa rtido.

CLASIFICACIÓN DE CÁMARAS ACORAZADAS

B a jo Ra s a n t e . Situación.

Nivel de Calle. Piso. 30 cms. 31 a 40 cms.

Espesor Muros.

41 a 60 cms. 61 a 100 cms. Más de 100 cms.

110 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

Formación en Seguridad - Área Técnico-Profesional

Esquema 6: Construcción de recintos de cámaras acorazadas.

Con la drillos simples pret ensa do s. Con fila s de lad rillos y pla nchas de a cero intermedia s.

CONSTRUCCIÓN DE RECINTOS

Co n h o r m ig ó n a r m a d o c o n m a lla z o s d e a ce r o . Con paneles prefabricados.

TEMA 11 - Transporte de fondos (II) 111

Formación en Seguridad - Área Técnico-Profesional

Hoja de Entrada a Cámara

112 TEMA 11 - Transporte de fondos (II)

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