23684 Instalcoes Equipamentos Ferramentas Manut Fdo

January 7, 2019 | Author: Alienados Do Ritmo | Category: Hammer, Paint, Paintings, Pressure, Electricity
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Manual Técnico de Formando

Instalações , Equipamentos e Ferramentas / Manutenção

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Produção apoiada pelo Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu e Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Colecção Título do Módulo

Suporte Didáctico Coordenação Técnico-Pedagógica

Formação Modular Automóvel Instalações, Equipamentos e Ferramentas/ Manutenção Manual Técnico - Formando CEPRA - Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel

Departamento Técnico Pedagógico Direcção Editorial Autor Maquetagem Propriedade Edição 1.0 Depósito Legal

CEPRA - Direcção CEPRA - Desenvolvimento Curricular CEPRA – Núcleo de Apoio Gráfico Instituto de Emprego e Formação Profissional Av. José Malhoa, 11 - 1000 Lisboa Portugal, Lisboa, 2005/11/21 234414/05

Copyright, 2005 Todos os direitos reservados IEFP

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Produção apoiada pelo Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu e Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Índice

ÍNDICE DOCUMENTOS DE ENTRADA OBJECTIVOS GERAIS...........................................................................................................E.1 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................................E.1 CORPO DO MÓDULO 0 – INTRODUÇÃO...................................................................................................................0.1 1 –INTRODUÇÃO À MANUTENÇÃO.....................................................................................1.1 1.1 - TIPO DE MANUTENÇÕES......................................................................................1.1 1.1.1 - CORRECTIVA..................................................................................................1.1 1.1.2 - PREVENTIVA...................................................................................................1.1 1.1.3 - PREDITIVA.......................................................................................................1.1 2 – EQUIPAMENTOS E FERRAMENTA DE CARROÇARIA.................................................2.1 2.1 – EQUIPAMENTOS................................................................................................... 2.1 2.2 – FERRAMENTA .................................................................................................... 2.12 3 – EQUIPAMENTOS E FERRAMENTA DE PINTURA.........................................................3.1 3.1 – EQUIPAMENTOS....................................................................................................3.1 3.2 – FERRAMENTA......................................................................................................3.12 4 – EQUIPAMENTOS E FERRAMENTA COMUNS................................................................4.1 4.1 – EQUIPAMENTOS....................................................................................................4.1 4.2 – FERRAMENTA........................................................................................................4.5 BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................C.1 DOCUMENTOS DE SAÍDA PÓS-TESTE............................................................................................................................S.1 CORRIGENDA DO PÓS-TESTE............................................................................................S.3

DOCUMENTOS DE ENTRADA

Objectivos Gerais e Específicos

OBJECTIVOS GERAIS Identificar os equipamentos e ferramentas usuais nas oficinas de reparação de carroçarias e de pintura. Conhecer as operações de manutenção básicas a realizar

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS 1. Distinguir e caracterizar os diversos tipos manutenção existentes 2. Identificar os diversos tipos de equipamentos de reparação de carroçarias 3. Identificar os diversos tipos de ferramentas de reparação de carroçarias 4. Identificar os diversos tipos de equipamentos de pintura 5. Identificar os diversos tipos de ferramentas de pintura 6. Identificar os diversos tipos de equipamentos comuns 7. Identificar os diversos tipos de ferramentas comuns

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

E.1

CORPO DO MÓDULO

Introdução

0 - INTRODUÇÃO Para realizar um trabalho de qualidade, o trabalhador precisa de ter ao seu dispor, na oficina, equipamentos e ferramentas. Para que os equipamentos e ferramentas se encontrem nas condições de máxima operacionalidade deverão ser alvo de uma manutenção cuidada. Neste manual pretende-se fornecer um resumo dos equipamentos e ferramentas disponibilizados habitualmente numa oficina de chapa e pintura. São igualmente fornecidas instruções de manutenção para cada tipo de equipamento, que poderão ser utilizadas como base para a realização das rotinas de inspecção respectivas. Estas instruções não substituem as instruções de referência dos manuais de manutenção dos equipamentos, pois as de referência são as necessárias para a correcta manutenção do equipamento. A estrutura do manual está dividida em equipamentos e ferramentas especificas para a área de carroçaria, para a área de pintura, e ferramentas comuns às duas áreas. Todas as manutenções especiais estão devidamente indicadas.

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

0.1

Introdução

1 – INTRODUÇÃO À MANUTENÇÃO A manutenção é a realização de um conjunto de operações destinados a prevenir e solucionar deficiências de funcionamento e avarias dos equipamentos. Para realizar adequadamente as operações necessárias à reparação de um veículo automóvel é necessário que os equipamentos estejam sempre nas melhores condições.

1.1 – TIPOS DE MANUTENÇÕES As actividades de manutenção podem ser classificada em três tipos:

1.1.1 - Manutenção Correctiva – Actividades desenvolvidas para solucionar uma avaria ocorrida num equipamento ou ferramenta. Não é uma actividade planeada, logo tem custos acrescidos devido à imobilização do equipamento.

1.1.2 - Manutenção Preventiva – Actividades de manutenção planeadas para prevenir a

eventual falha de um equipamento. Podem ser operações de verificação, controlo e substituição. A manutenção preventiva dos equipamentos deverá seguir o respectivo plano individual de manutenção, apresentado normalmente no manual do equipamento.

1.1.3 - Manutenção Preditiva - Actividades de manutenção programadas, com base em

informações obtidas em inspecções e análises realizadas nos equipamentos. As operações são despoletadas quando são atingidos os valores considerados limite. É necessário a existência de equipamentos com sistemas de medição e controlo desenvolvidos.

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

1.1

Equipamentos e Ferramenta de Carroçaria

2 – EQUIPAMENTOS E FERRAMENTA DE CARROÇARIA 2.1 – EQUIPAMENTOS Uma oficina de carroçaria dispõe de um tipo de equipamento diversificado, dependendo do tipo de operações que ai se desenrolem. Os equipamentos que a seguir se descrevem pretendem apenas dar uma noção da maquinaria existente habitualmente numa oficina de reparação de carroçarias. As manutenções específicas dos equipamentos estão devidamente indicadas.

Atenção Atenção: O trabalho desenvolvido nos equipamentos deve seguir todas as normas de segurança. ●

Ler previamente os manuais de instruções e utilização



Verificar se o equipamento está numa posição estável e/ou devidamente fixo



Controlar os dispositivos de segurança antes de iniciar o trabalho



Verificar se existem meios de combate a incêndios nas proximidades

Banco computadorizado para reparação e medição de carroçarias. Estes equipamentos visam aferir o estado de conformidade de uma carroçaria com o estipulado pelo fabricante. O componente de reparação é constituído pelo banco de tracção que tem diversos componentes para provocar a enformação e conformação das carroçarias. O sistema de medição pode ser óptico ou mecânico.

Fig.2.1 - Banco de Medição e Desenpeno

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

2.1

Equipamentos e Ferramentas de Carroçaria

Dispõem de diversos acessórios que dependem do tipo de trabalho a executar: As figuras 2.2 a 2.6 exemplificam os diversos acessórios que estes equipamentos dispõem; Estes acessórios são característicos de vários tipos de trabalho a executar.

Fig.2.2 - Garra auto-blocante pluri-direccional

Fig.2.4 - Garra c/auto-aperto de tracção em ângulo recto

Fig.2.6 - Garra tipo tesoura

A fixação é efectuada pelo momento criado pela própria força de tracção, e pode ser realizada por fixadores, fig. 2.8 e 2.9. A garra é fixada na torre de suspensão, fig. 2.7, para servir de ponto de aplicação de uma força. 2.2

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramenta de Carroçaria

Fig. 2.7 - Garra para torre de suspensão

Fig.2.8 - Fixador duplo p/ portas com garras

Fig. 2.9 - Fixador simples p/ carroçarias com garras

Operações de Manutenção: O equipamento para funcionar com toda a precisão e eficiência necessita de ter manutenção periódica. A periodicidade das operações de manutenção são habitualmente definidas pelo fabricante, nos manuais de utilização ou de manutenção. Como periodicidade tipo indica-se a mensal, com as seguintes acções de manutenção: ●

Verificar os sistema de segurança existentes



Tomar todas as precauções de segurança recomendadas no manual, incluindo desligar, caso seja necessário, a instalação eléctrica Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

2.3

Equipamentos e Ferramentas de Carroçaria



Verificar se existem fugas no sistema hidráulico e/ou pneumático



Verificar se as tubagens apresentam fugas, estão cortadas, etc.



Controlar o nível do óleo hidráulico. Completar, caso seja necessário, com um tipo de óleo indicado pelo fabricante.



Verificar eventuais erros apresentados na unidade central



Controlar o estado dos acessórios, verificando eventuais indícios de corrosão, etc.



Lubrificar as partes móveis, caso seja preconizado pelo fabricante



Verificar os condutores, indicadores e interruptores eléctricos.



Verificar se existem deformações nas correntes e outros acessórios que exerçam forças de tracção.

Equipamento de Soldadura Nas operações de reparação são utilizados diversos tipos de equipamentos de soldadura, conforme o tipo de processo utilizado na união de componentes. Para mais pormenores relativamente aos processos, é necessário consultar o manual de Técnicas de Soldadura.

São utilizados os seguintes equipamentos:

● Grupo de soldadura oxi-acetilénico ● Máquina soldar p/pontos multifunções ● Máquina soldar semi-automática

2.4

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramenta de Carroçaria

Fig. 2.10 - Diversas máquinas de soldar

Cada uma das máquinas da fig. 2.10 tem manutenção específica, descrita no respectivo manual. Entre as operações normalmente necessárias estão as seguintes: ● Verificar o estado geral do equipamento ● Controlar os acessórios ● Verificar a instalação eléctrica ● Desobstruir de partículas metálicas o bocal de protecção de gás ● Limpar o orifício do bocal porta-corrente e se necessário substituí-lo ● Limpar com ar comprimido a guia do fio ● Limpar o grupo motor de alimentação do fio As figuras 2.11 a 2.14 exemplificam outros equipamentos associados às operações de soldadura, nomeadamente de protecção e segurança:

Fig. 2.11 - Máscara cabeça p/ soldadura com célula fotoeléctrica Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

2.5

Equipamentos e Ferramentas de Carroçaria

Fig.2.12 - Máscara de cabeça p/ SSA Fig.2.13 - Óculos de protecção anti - embaciantes

Fig. 2 .14 Óculos de protecção p/ SOA

Exaustores de gases e fumos de soldadura portátil Como é do conhecimento geral, as operações de soldadura libertam, durante o processo, diversos gases e fumos nefasto para o ser humano, sendo por isso conveniente a utilização de um sistema de aspiração central ou móvel.

Fig. 2.15 - Exaustores de gases e fumos de soldadura portátil

2.6

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramenta de Carroçaria

Manutenção: ●

Para este tipo de equipamento é recomendada uma manutenção periódica, que deve incidir especialmente na lubrificação dos grupos ventiladores e na substituição dos filtros, caso existam.

A descravadeira pneumática de pontos de soldadura, fig. 2.16, é utilizada para quebrar os pontos de soldadura

Fig. 2.16 - Descravadeira pneumática de pontos de soldadura

Lixadeiras Servem, como o seu nome indica, para lixar peças de carroçaria. Podem ser de vários tipos, mas as mais usais na reparação de carroçarias são as seguintes: ●

Lixadeira de cinta (fig. 2.17).



Lixadeira dupla para limpeza de abas (fig. 2.18).

Fig.2.17 - Lixadeira de cinta

Fig. 2.18 - Lixadeira dupla para limpeza de abas

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

2.7

Equipamentos e Ferramentas de Carroçaria

Manutenção: Seguir o manual. Dar especial atenção ao desgaste dos componentes de consumo, de forma a executar um trabalho de excelência. Rebarbadora Equipamento para retirar a rebarba dos cortes efectuados. Pode ter alimentação eléctrica (fig. 2.19) ou pneumática (fig. 2.20).

Fig.2.19 - Rebarbadora eléctrica

Fig.2.20 - Rebarbadora pneumática

Manutenção: Verificar o equipamento periodicamente de acordo com o manual. Trocar o disco de rebarbagem quando o desgaste for acentuado.

Serras mecânicas Equipamento para serrar componentes e objectos. São normalmente de disco, mecânicas ou pneumáticas (fig. 2.21).

Fig. 2.21 - Serra de disco pneumática

Serrotes mecânicos O serrote mecânico, representado na figura 2.22, permite serrar componentes sem um esforço grande por parte do utilizador.

2.8

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramenta de Carroçaria

Fig. 2.22 - Serrote pneumático

Manutenção ●

Os dispositivos de segurança são muito importantes, devendo verificar-se as protecções e guardas



Deverão ser verificados os dentes da serra conforme o grau de utilização



Verificar o seu aperto

Alicate de rebites e berbequim pneumático O alicate de rebites pneumático, representado na fig. 2.23, utiliza-se para unir chapas de aço através de rebites. O berbequim pneumático, fig. 2.24, é utilizado para efectuar furos em chapas e outros componentes

Fig.2.23 - Alicate de rebites pneumático

Fig.2.24 - Berbequim pneumático

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2.9

Equipamentos e Ferramentas de Carroçaria

Chave de impacto pneumática A chave de impacto pneumático representada na figura 2.25, tem uma função semelhante à ferramenta mecânica com o mesmo nome.

Fig. 2.25 - Chave de impacto pneumática

Engenho de furar Equipamento para realizar orifícios em diversos materiais, fig. 2.26.

Fig. 2.26 - Engenho de furar c/ suporte

Manutenção As operações de manutenção a desenvolver dependem do equipamento em questão, mas pode-se recomendar as seguintes operações numa manutenção preventiva: ● ● ● ●

Controlar a cablagem elèctrica Controlar o estado geral do equipamento e respectivos acessórios Verificar o estado das protecções de segurança Lubrificação geral do equipamento

Pistola de ar quente regulável Equipamento utilizado na conformação a quente de materiais plásticos (fig. 2.27). Tem normalmente um dispositivo electrónico para regular a temperatura. Na ponta de saída dispõem de diversos acessórios , consoante o fim a que se destinam. 2.10

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramenta de Carroçaria

Fig. 2.27 - Pistola de ar quente regulável

Máquina para retirar vidros colados / corte mecânico com jogo de lâminas Equipamento para cortar e retirar os vidros dos pára-brisas quebrados, fig. 2.28. Tem normalmente alimentação pneumática.

Fig. 2.28 - Máq. p/ retirar vidros colados / corte mecânico com jogo de lâminas

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2.11

Equipamentos e Ferramentas de Carroçaria

2.2 – FERRAMENTAS Espátulas As espátulas, fig. 2.29 a 2.35, empregam-se para desamolgar chapa em locais de difícil acesso. São definidas pela forma das suas pontas de trabalho.

Fig.2.29 - Espátula angular lâmina fina

Fig.2.30 - Espátula dupla com pescoço de cisne

Fig.2.31 - Espátula dupla mesa curva e direita

Fig.2.32 - Espátula mesa direita

Fig.2.33 - Espátula mesa larga e curva

Fig.2.34 - Espátula para rebordos e cunha

Fig.2.35 - Espátula tipo colher

2.12

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramenta de Carroçaria

Ferramenta para montagem seca de pára-brisas . Conjunto para colocação de pára-brisas e respectivas juntas, fig. 2.36.

Fig. 2.36 - Ferramenta para pára-brisas de montagem seca

Machos e caçonetes Ferramentas para realizar roscados interiores e exteriores, fig. 2.37. São apresentados normalmente em estojos com diversos tamanhos de roscas. Os machos servem para os roscados interiores e os cançonetes para os roscados exteriores.

Fig. 2.37 - Machos e caçonetes

Pistola de extrusão manual Ferramenta para aplicar silicones e outros materiais fornecidos em embalagens tubulares, fig. 2.38.

Fig. 2.38 - Pistola de extrusão manual Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

2.13

Equipamentos e Ferramentas de Carroçaria

Preguiças Estas ferramentas , fig. 2.39 e 2.40, têm como função suportar peças e carroçarias e podem ser de diversos tipos.

Fig.2.39 - Preguiça para rodas

Fig.2.40 - Preguiça tipo tripé

Medidor de fluxo de gás Ferramenta para medir o fluxo de saída do gás na tocha de soldadura. O medidor, fig. 2.41, serve como complemento e aferido do manómetro de saída colocado na garrafa.

Fig. 2.41 - Medidor de fluxo de gás

Tesouras As tesouras, fig. 2.42 a 2.44, servem para cortar chapas metálicas. Estas ferramentas têm diversas formas conforme a função e tipo de corte pretendido.

Fig. 2.42 - Tesoura de latoeiro

2.14

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Equipamentos e Ferramenta de Carroçaria

Fig. 2.43 - Tesoura de latoeiro para contornos à direita

Fig. 2.44 - Tesoura de latoeiro para contornos à esquerda

Ventosas para vidros Estas ferramentas são utilizadas para transporte os vidros dos pára-brisas durante as operações de montagem e desmontagem. As ventosas podem ser orientáveis, fig. 2.45 a 2.48.

Fig.2.45 - Ventosas para vidros

Fig.2.47 - Extractor de molas plásticas (tipo alavanca)

Fig.2.46 - Conjunto de batentes em fibra

Fig.2.48 - Extractor de molas plásticas (tipo alicate)

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2.15

Equipamentos e Ferramentas de Carroçaria

Limas e Limatões Ferramentas utilizadas para limar arestas de chapas metálicas e outros componentes, fig. 2.49 a 2.54.

Fig.2.49 - Lima meia cana bastarda

Fig.2.50 - Lima paralela murça

Fig.2.51 - Lima meia cana murça Fig. 2.52 - Lima plaina (americana) paralela, com suporte

Fig.2.53 - Limatão quadrado bastardo Fig. 2.54 - Limatão redondo bastardo

Martelos Os martelos são constituídos por uma cabo em madeira e uma cabeça, que é normalmente de aço como está representado nas figuras 2.55 a 2.58. Diferem na forma das cabeças, que pode ser em bola, plana ou pena, conforme o uso a que se destinam (aplanar, alisar, picar). O peso é outro factor de diferenciação (leve, médio ou pesado). Empregam-se quando é necessário aplicar uma força súbita. Os martelos mais pesados aplicam-se na enformação de chapas numa primeira conformação de grandes deformações de chapa e elementos estruturais. Os martelos mais leves são utilizados no alisamento da chapa, quando se pretende um bom acabamento.

2.16

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramenta de Carroçaria

Fig.2.55 - Martelo bate chapas serviço geral

Fig.2.56 - Martelo de alisar com pena

Fig.2.58 - Maço em polietileno de alta Fig.2.57 - Martelo de repicar

densidade

Maços Os maços diferem dos martelos porque a cabeça é de um material macio como borracha, polietilieno, etc. Permitem golpear a chapa sem causar danos. Empregam-se na conformação de pequenas deformações e para aliviar tensões sem estirar a chapa. Riscador O riscador, fig. 2.58, tem como função traçar desenhos e rectas em peças metálicas

Fig. 2.58 - Riscador curvo

Tais (Encontrador) Os tais são blocos de aço forjado de diferentes formas, fig. 2.60 a 2.63. Estas ferramentas utilizadas para servir de suporte à chapa a ser recuperada. Os tais são colocados na parte posterior da peça a ser enformada e suportados pela mão do utilizador. As formas do tais podem ser curvas, convexas, planas, lisas ou com frisos, em forma de sola, C, virgula, etc. Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

2.17

Equipamentos e Ferramentas de carroçaria

Fig.2.60 - Tais direito

Fig.2.62 - Tais em ovo

Fig.2.61 - Tais em cunha

Fig.2.63 - Tais em virgula

Talhadeiras Ferramentas que servem para golpear zonas a que não se pode aceder com um martelo, fig. 2.64 a 2.65. A geometria dos seus extremos de trabalho está intimamente ligada com o fim a que se destinam, podendo ser direita, biselada, plana, em forma de cunha, etc.

Fig.2.64 - Talhadeira chata com corte direito

2.18

Fig.2.65 - Talhadeira chata com corte lateral

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramenta de Pintura

3 – EQUIPAMENTOS E FERRAMENTA DE PINTURA 3.1 – EQUIPAMENTOS Agitador pneumático Como é de conhecimento geral as latas de tinta criam depósitos com o tempo e deverão ser agitadas antes da sua utilização. Utiliza-se para o efeito um agitador, normalmente pneumático, exemplificado na figura 3.1. Deverá estar solidamente fixo ao chão.

Fig. 3.1 - Agitador pneumático

Aquecedor a gás com desumidificador O equipamento indicado na figura 3.2 serve para aquecer e secar o ambiente oficinal, para uma correcta aplicação das tintas.

Fig. 3.2 - Aquecedor a gás com desumidificador Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

3.1

Equipamentos e Ferramenta de Pintura

Área de preparação Este equipamento está localizado num espaço na oficina para pintura de componentes e/ou retoques. Tem habitualmente sistema de extracção e algumas áreas de preparação têm igualmente sistema de insuflação e aquecimento. Estas áreas podem ser agrupadas continuamente (duplas e triplas) como indicado nas figuras 3.3 e 3.4.

Fig.3.3 - Área de preparação para retoques

Fig.3.4 - Àreas de preparação

Manutenção: ●

Manter as grelhas limpas para evitar o aparecimento de lixo



Substituir os filtros de chão colocado sob as grelhas no chão da cabina. Note-se que caso se utilizem tintas de poliester ou se pintar com pressões elevadas ou ainda se forem efectuadas algumas pinturas completas seguidas, os filtros poderão ter que ser substituídos com mais frequência.



Controlar a tensão das correias de transmissão

Armário com catálogo de cores O armário com catálogo de cores é um conjunto de lamelas coloridas, fornecidas pelos fabricantes de tintas, para identificação e comparação de cores, como indicado na fig. 3.5.

Fig. 3.5 - Armário com catálogo de cores

3.2

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramentas de Pintura

Armário misturador Este armário, fig. 3.6, é o local onde são colocadas as latas de tinta de uma determinada colecção. Têm suportes adaptados às latas para agitar e misturar as tintas.

Fig. 3.6 - Armário misturador

Manutenção: ● O motor eléctrico que faz accionar os veios deve ser verificado periodicamente. Bancada de trabalho A bancada de trabalho, fig. 3.7, é o local onde são realizados diversos trabalhos de preparação de tintas, consulta de manuais, limpeza, etc.

Fig. 3.7 - Bancada de preparação de tintas

Braço articulado para lixagem Braço onde são conectadas as lixadeiras e que estão ligadas a um sistema de aspiração central (fig. 3.8). Tem igualmente tomadas de alimentação eléctrica para alimentar diversos equipamentos.

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

3.3

Equipamentos e Ferramenta de Pintura

Fig. 3.8 - Braço articulado para lixagem

Cabina de luz Este equipamento é utilizado para comparar lamelas pintadas. A cabina de luz, fig. 3.9, é equipada com lâmpadas de comprimentos de onda diferentes.

Fig. 3.9 - Cabina de luz

Manutenção ● As lâmpadas deverão ser substituídas regularmente de acordo com o estipulado pelo fabricante do equipamento. Cabina de Pintura Cabina utilizada para pinturas de carroçarias automóveis completas, num ambiente controlado quanto à temperatura e pressão, como representado na figura 3.10. Tem um grupo de insuflação aquecido por um queimador no tecto e no solo um grupo de extracção. As cabinas de pintura são isoladas das contaminações do meio exterior para permitir uma pintura o mais perfeita possível.

3.4

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramentas de Pintura

Fig. 3.10 - Cabina de Pintura

Manutenção: Uma correcta manutenção das cabinas é essencial para um bom trabalho de pintura. Recomendam-se, de seguida, algumas operações a realizar conforme o grau de utilização do equipamento: ●

Substituir filtros do grupo extractor



Controlar a tensão das correias de transmissão



Substituir os pré-filtros



Limpar interiormente a cabina e as grelhas



Controlar os rolamentos do ventilador e inspeccionar a tubagem dos fumos do queimador



Substituir os filtros do tecto



Limpar interiormente o gerador de calor, em particular a câmara de combustão e os tubos dos fumos



Substituir (se necessário) as borrachas de vedação das portas



Caso não se efectue atempadamente a substituição dos filtros, a pressão no interior da cabina aumenta e poderá forçar o aparecimento de fugas de ar para o exterior através das uniões da iluminação, etc.

Cabina de ensaio de lamelas Esta cabina é utilizada na pintura de lamelas com pistola, fig. 3.11.

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

3.5

Equipamentos e Ferramenta de Pintura

Fig. 3.11 - Cabina de ensaio de lamelas

Manutenção: ●

Verificar e, caso seja necessário, substituir os filtros



Controlar o estado geral do equipamento

Computador com base de dados de cores Este equipamento, fig. 3.12, consiste num computador com uma base de dados de cores, ou seja, através do computador acede-se a um catálogo de cores ligado a uma balança electrónica inteligente, e serve para controlar as misturas de tintas para pintura.

Fig. 3.12 - Computador

3.6

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramentas de Pintura

Forno de secagem para lamelas de ensaio O forno de secagem de lamelas de ensaio, fig. 3.13, tem a função de secar eficazmente as lamelas utilizadas nos ensaios comparativos

Fig. 3.13 - Forno de secagem para chapas de ensaio

Grupo móvel de aspiração O grupo móvel de aspiração é um carro móvel para a ligação de lixadeiras. Permite trabalhar autonomamente sem ligação a um grupo extractor central.

Fig. 3.14 - Grupo móvel de aspiração Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

3.7

Equipamentos e Ferramenta de Pintura

Manutenção: ●

Esvaziar e limpar o recipiente para a sujidade com regularidade



Verificar e caso seja necessário, trocar o saco de filtragem



Limpar e caso seja necessário trocar o elemento filtrante



Verificar tecnicamente os aspectos de segurança antes de cada utilização

Lixadeira circular eléctrica com aspiração O equipamento representado na figura 3.15 serve para lixar componentes e carroçarias, tendo alimentação eléctrica. A aspiração é realizada para um saco, permitindo um trabalho independente.

Fig. 3.15 - Lixadeira circular eléctrica com aspiração

Lixadeira circular pneumática orbital c/ aspiração O equipamento representado nas figuras 3.16 e 3.17 serve para lixar chapas e aspirar simultaneamente as poeiras. Alimentada pneumaticamente. Pode ter um prato de lixagem circular ou rectangular conforme o fim a que se destina.

Fig.3.16 - Lixadeira circular pneumática orbital c/ aspiração

3.8

Fig.3.17 - Lixadeira rectangular pneumática com aspiração

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramentas de Pintura

Polidora eléctrica A polidora eléctrica, fig. 3.18, tem a função de polir e dar um acabamento final na pintura.

Fig. 3.18 - Polidora eléctrica com velocidade regulável

Manutenção: A manutenção das lixadeiras e polidoras é bastante semelhante: ●

Uma inspecção visual periódica ajudará a detectar falhas no seu funcionamento. O aparecimento de vibrações excessivas ou uma falta de uniformidade nas operações de lixagem podem ser indicações de deterioração.



Limpar a máquina com ar comprimido no final da sua utilização para evitar a obstrução das condutas de aspiração.



Verificar se o prato de lixagem não está deformado e se está devidamente fixo à máquina.



Lubrificar o equipamento com o óleo recomendado pelo fabricante, normalmente utilizando o copo situado no sistema de alimentação e ar comprimido.



Nos equipamentos eléctricos verificar os cabos de alimentação e o sistema de controlo.

Máquina para lavar pistolas O equipamento é utilizado para limpar as pistolas de pintura.

Fig. 3.19 - Máquina para lavar pistolas Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

3.9

Equipamentos e Ferramenta de Pintura

Manutenção: ●

Substituir o líquido de limpeza com regularidade



Limpar os bicos pulverizadores



Limpar o interior do depósito para prevenir maus odores

Painel de Infravermelhos O equipamento é muito útil para secar localizadamente a pintura de peças ou pequenos retoques. O paínel de infravermelhos tem alimentação mono ou trifásica, fig. 3.20.

Fig. 3.20 - Painel de Infravermelhos

Manutenção: ●

Limpar as lâmpadas e reflectores com regularidade



Controlar o estado das ligações eléctricas e a conservação das lâmpadas.

Termómetro de parede O equipamento tem a função de medir a temperatura num determinado espaço para assim controlar se as situações ambientais estão dentro dos padrões aceitáveis. Estes termómetros têm normalmente associado um higrómetro, fig. 3.21.

3.10

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramentas de Pintura

Fig. 3.21 - Termómetro de parede

Unidade Central de extracção de poeiras A unidade central de extracção de poeiras está acoplada às unidades de aspiração de lixagem e tem filtros e reservatórios onde são acumulados os detritos retidos, fig. 3.32.

Fig. 3.22 - Unidade Central de extracção de poeiras

Manutenção ●

Esvaziar os reservatórios de poeiras



Substituir os elemento filtrantes periodicamente e verificar o estado de equilibragem dos ventiladores

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

3.11

Equipamentos e Ferramenta de Pintura

3.2 – FERRAMENTAS Betumadeiras e espátulas Estas ferramentas, fig. 3.22 a 3.27, têm uma utilização muito variada, tais como: ● Aplicar betumes na chapa ● Misturar os catalizadores com o betume ● Retirar restos de tinta As betumadeiras e as espátulas têm diversas formas conforme o fim a que se destinam. As de borracha são habitualmente utilizadas em superfícies curvas.

Fig.3.23 - Betumadeira c/ cabo

Fig.3.24 - Betumadeira de borracha

Fig.3.25 - Betumadeira em aço (jogo)

Fig.3.27 - Espátula de 25cm

3.12

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Fig.3.26 - Espátula de 15cm

Equipamentos e Ferramentas de Pintura

Capuz respiratório O capuz respiratório é utilizado pelos pintores auto no seu trabalho, protegendo-os dos vapores nocivos das tintas e outros produtos químicos. A figura 3.28 exemplifica um capuz respiratório com filtro no cinto.

Fig. 3.28 - Capuz respiratório c/ filtro no cinto

Manutenção: ●

Mudar os filtros com regularidade

Copos de plástico graduados Os copos de plástico graduados são utilizados para preparar as misturas de tintas. Têm habitualmente uma escala graduada, como indicado na fig. 3.29.

Fig. 3.29 - Copos de plástico graduados

Cronómetro O cronómetro tem como função, controlar os tempos de reacção das misturas, fig. 3.30.

Fig. 3.30 Cronómetro Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

3.13

Equipamentos e Ferramenta de Pintura

Garlopa rígida com aspiração Esta ferramenta tem como função realizar lixagens manuais em peças. A aspiração é realizada através do conector. O taco stikit aplica-se na garlopa através de uma ligação rápida por velcro (fig. 3.31).

Fig. 3.31 - Garlopa rígida com aspiração e taco stikit

Lâmina para retirar escorridos Ferramenta para eliminar os escorrido das pinturas, (fig. 3.32).

Fig. 3.32 - Lâmina para retirar escorridos

Pinceís Os pinceís para efectuar pequenos retoques nas pinturas (fig. 3.33).

Fig. 3.33 Pincel de retoques (jogo)

3.14

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Equipamentos e Ferramentas de Pintura

Pistolas de Pintura As pistolas de pintura são utilizadas para a aplicação das tintas. Podem ser de diversos tipos, conforme a sua construção. A figura 3.34 representa os elementos de uma pistola de pintura:

1 - Parafuso de regulação da agulha 2 - Válvula do ar 3 - Parafuso de regulação do leque de tinta 4 - Válvula de regulação do leque de tinta 5 - Espalhador e anel de fixação 6 - Bico 7 - Orificios laterais do espalhador 8 - Orificio central do espalhador 9 - Entrada de tinta 10 - Agulha 11 - Emparque da agulha 12 - Gatilho 13 - Entrada de ar 14 - Conjunto bico e agulha

Fig. 3.34 - Pistola de pintura representada em corte

Pistolas de sucção: O funcionamento destas pistolas é baseado na diferença de pressões criada no sistema pulverizador, provocada pelo ar comprimido. A tinta está armazenada num copo na base da pistola (fig. 3.35).Tradicionalmente este tipo de pistolas é utilizado na aplicação dos fundos (primário, betumes e aparelhos). Podem no entanto ser utilizados para aplicar a pintura final (bases e vernizes) bastando seleccionar um bico e um espalhador adequados.

Fig. 3.35 - Pistola de Sucção

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3.15

Equipamentos e Ferramenta de Pintura

Pistolas de gravidade: A tinta é colocada num copo elevado em relação ao corpo da pistola, figuras 3.36 a 3.40. A alimentação da tinta é por conseguinte de gravidade. O seu funcionamento e utilização são similares aos das pistolas de sucção.

Fig.3.36 - Pistola de gravidade betumes pistolaveis

Fig.3.37 - Pistola de gravidade p/ sequências aquosas

Fig.3.38 - Pistola de gravidade para aplicação de aparelhos

Fig.3.39 - Suporte para pistola de gravidade

Fig. 3.40 Pistola de gravidade HVLP

3.16

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramentas de Pintura

Pistolas de Pressão A pressão para o funcionamento da pistola é fornecida ao depósito de tinta através do circuito de ar comprimido (fig. 3.41). São utilizadas na pintura de grandes superfícies porque têm normalmente um depósito maior que as de sucção.

Fig. 3.41 - Pistola de Pressão

Manutenção: ●

Uma eficaz manutenção do equipamento é fundamental para uma pintura de qualidade.



Após a utilização devem ser limpos os resto de tinta do bico

Pistola venturi A pistola venturi tem a função de realizar uma secagem rápida de peças (fig. 3.42).

Fig. 3.42 - Pistola venturi Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

3.17

Equipamentos e Ferramenta de Pintura

Suporte para filme plástico para mascaragem Suporte para colocar o filme de mascaragem (fig. 3.43). Tem uma faca de corte para cortar à medida desejada.

Fig.3.43 - Suporte para filme plástico para mascaragem

Suporte para papel de mascaragem Suporte para guardar os diversos papeis utilizados nas operações de mascaragem. São normalmente móveis, como representado na figura 3.44.

Fig.3.44 - Suporte para papel de mascaragem

3.18

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramentas de Pintura

Máscara de filtro de carvão activado Ferramenta de protecção individual para proteger as vias respiratórias dos utilizadores (fig. 3.45).

Fig. 3.45 - Máscara de filtro de carvão activado

Manutenção: • Trocar os filtros de acordo com as horas de utilização.

Óculos anti-embaciantes Óculos para proteger a vista, fig. 3.46. Deverão ser utilizados sempre que se esteja a trabalhar com agentes químicos.

Fig. 3.46 - Óculos anti-embaciantes

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3.19

Equipamentos e Ferramenta Comuns

4 – EQUIPAMENTOS E FERRAMENTA COMUNS 4.1 – EQUIPAMENTOS Equipamento para alinhar direcções Equipamento para verificar e alinhar as direcções dos veículos automóveis (fig. 4.1). Existem sistemas mecânicos e ópticos. O sistema informático associado compara as medições no veículo com os dados da bases de dados, dando os desvios. Cabe ao operador, através da regulação dos sistemas mecânicos, aproximar dos valores recomendados pelo fabricante.

Fig. 4.1 - Equipamento para alinhar direcções

Manutenção: ●

Calibrar periodicamente com a mestra calibradora do fabricante



Actualizar com regularidade a base de dados de veículos

Aparafusadora eléctrica de punho Equipamento para aparafusar e desparafusar parafusos (fig. 4.2 e 4.3). Podem ter alimentação eléctrica, pneumática e ser autónomas (alimentada por uma bateria).

Fig.4.2 - Aparafusadora eléctrica de punho

Fig.4.3 - Aparafusadora pneumática

com carregador de bateria Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

4.1

Equipamentos e Ferramenta Comuns

Aspirador de líquidos e poeiras Equipamento para aspirar o interior e exterior do veiculo, incluindo líquidos (fig. 4.4).

Fig. 4.4 - Aspirador de líquidos e poeiras com acessórios

Manutenção: ● Esvaziar o saco e trocar os elementos filtrantes periodicamente.

Elevador Equipamento utilizado para elevar o veículo a uma altura que permite um acesso inferior à carroçaria (fig. 4.5). Pode ser de diversos tipos: ●

Duas colunas



Tesoura



Quatro colunas



Pistão

Fig. 4.5 - Elevador de tesoura

Manutenção: Os elevadores são equipamentos que requerem uma adequada manutenção para que se encontrem em boas condições de funcionamento.

4.2



Verificar o correcto funcionamento de todos os botões da consola de comando



Verificar se o botão de emergência /off está a funcionar correctamente

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Equipamentos e Ferramentas Comuns



Verificar os interruptores de segurança das plataformas: levantar as plataformas, em seguida premir o botão de descida enquanto um segundo operador levanta a barra de segurança



Verificar o estado de lubrificação do sistema



Verificar o estado geral do equipamento

Grua móvel Equipamento utilizado nas oficinas para erguer motores e outros componentes pesados. São habitualmente de comando hidráulico (fig. 4.6).

Fig. 4.6 - Grua móvel

Manutenção ●

Controlar o estado geral do equipamento



Verificar o nível do óleo hidráulico

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4.3

Equipamentos e Ferramenta Comuns

Máquina de lavagem de veículos Equipamento para lavar veículos (fig. 4.7). Pode ser de água fria ou quente, através de um queimador alimentado a diesel. Possuem um depósito para colocar detergente apropriado à lavagem de veículos.

Fig. 4.7 - Máquina de lavagem de veículos

Berbequim eléctrico com aceleração Equipamento para fazer furos em chapas e outros componentes. Tem habitualmente sentido de rotação reversível e um regulador de velocidade. As brocas a utilizar dependem do tipo de material a furar. Além de brocas podem ser aplicados outros tipos de acessórios (fig. 4.8).

Fig. 4.8 - Berbequim eléctrico com aceleração

Manutenção: ● Verificar a cablagem eléctrica regularmente

4.4

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramentas Comuns

Esmeriladora de coluna Equipamento utilizado nas operações de acabamento, desbaste, etc. Tem habitualmente duas mós com diferentes tamanhos de grão (fig. 4.9).

Fig. 4.9 - Esmeriladora de coluna

Manutenção: ●

Verificar periodicamente o estado de conservação das mós



Controlar as protecções de segurança



Lubrificar as partes móveis caso seja necessário



Verificar a parte eléctrica

4.2 – FERRAMENTAS Carro para transporte de garrafas de gás Carro para efectuar o transporte de garrafas de gás utilizadas nas operações de soldadura. Deve possuir correntes para segurar as garrafas na posição correcta.

Fig. 4.10 - Carro para transporte de garrafas de gás Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

4.5

Equipamentos e Ferramenta Comuns

Bigorna A bigorna é um corpo metálico que serve de suporte aos componentes em trabalhos pequenos, como indicado na figura 4.11.

Fig. 4.11 - Bigorna de 20kg

Graminho para carroçaria Ferramenta para realizar medições em peças e componentes de carroçarias (fig. 4.12).

Fig. 4.12 - Graminho para carroçaria

Kit de cintas de tracção Kit utilizado para servir de suporte na movimentação de peças de carroçaria (fig. 4.13).

Fig. 4.13 - Kit de cintas de tracção

4.6

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Equipamentos e Ferramentas Comuns

Plano quadrado ou redondo com suporte Chapa metálica rectificada, serve de suporte a trabalhos de medição (fig. 4.14).

Fig. 4.14 - Plano quadrado com suporte

Pistola para aplicação de ceras em ocos Pistola para aplicação de ceras em cavidade existentes nas carroçarias, com a finalidade de aumentar a insonorização e a resistência à corrosão. A cera sai pulverizada, através da tubagem de saída que pode ser fixa ou flexível (fig. 4.15).

Fig. 4.15 - Pistola para aplicação de ceras ocos + acessórios

Manutenção: ●

Deverá verificar-se antes de iniciar o trabalho se todo o ar existente no interior da pistola é expelido.

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4.7

Equipamentos e Ferramentas Comuns

Suporte de trabalho para peças desmontadas Suporte para trabalhar em componentes desmontados, normalmente em operações de pintura (fig. 4.16).

Fig. 4.16 - Suporte de trabalho para peças desmontadas

Suporte para montagem e desmontagem de portas Suporte para facilitar o trabalho de montagem e desmontagem das portas de veículos (fig. 4.17).

Fig. 4.17 - Suporte para montagem e desmontagem de portas

4.8

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Bibliografia

BIBLIOGRAFIA CESVIMAP, S.A. – Manual de Carrocería de Automóviles. Reparación, Editorial MAPFRE CESVIMAP. S.A. – Elementos Amovibles. Reparación, Editorial MAPFRE CESVIMAP, S.A. – Manual de Pintado de Automóviles, Editorial MAPFRE

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C.1

DOCUMENTOS DE SAíDA

Pós - Teste

PÓS-TESTE Em relação a cada um dos exercícios seguintes, são apresentadas 4 (quatro) respostas das quais apenas 1 (uma) está correcta. Para cada exercício indique a resposta que considera correcta, colocando uma cruz (X) no quadradinho respectivo

1. – A periodicidade na manutenção de um equipamento depende: a) Da utilização .................................................................................................................. b) Do manual do utilizador.................................................................................................. c) Do tipo de equipamento................................................................................................. d) De todas as afirmações anteriores.................................................................................

2. – As máquinas de soldar têm a função de: a) União de componentes .................................................................................................. b) Colagem de componentes ............................................................................................. c) União de chapas de aço através de rebites ......................................................................... d) Desamolgam componentes...........................................................................................

3. – O medidor de fluxo de gás serve para: a) Medir o fluxo de saída do gás na tocha de soldadura ................................................... b) Controlar a pressão nas garrafas .................................................................................. c) As opções A) e B) ........................................................................................................... d) Medir o fluxo de entrada de gás na tocha de soldadura ................................................ 4. – As lixadeiras têm alimentação: a) Eléctrica e pneumática.................................................................................................... b) Pneumática e hidráulica.................................................................................................. c) Hidráulica e eléctrica....................................................................................................... d) Eléctrica .........................................................................................................................

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

S.1

Pós - Teste

5. – A pistola de Venturi é alimentada através de: a) Ar comprimido................................................................................................................. b) Gás................................................................................................................................. c) Electricidade................................................................................................................... d) Baterias..........................................................................................................................

6. – A máquina de alinhar direcções é: a) Um sistema mecânico ou óptico para verificar e alinhar direcções ............................... b) Um sistema informático para comparar medições ........................................................ c) Um sistema eléctrico para verificar e alinhar direcções ................................................. d) Um sistema para erguer as carroçarias .........................................................................

7. – Numa pistola para aplicação de ceras ocos, a cera deverá sair: a) Gota a gota..................................................................................................................... b) Em jacto.......................................................................................................................... c) Pulverizada..................................................................................................................... d) Em secções cilíndricas...................................................................................................

8. – Os martelos mais leves são utilizados: a) Na enformação de chapos ............................................................................................. b) No frizamento de chapas ............................................................................................... c) Para aliviar tensões sem estirar a chapa ....................................................................... d) Para picar a chapa .........................................................................................................

S.2

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

Corrigenda do Pós - Teste

CORRIGENDA DO PÓS-TESTE NÚMERO DO EXERCÍCIO

RESPOSTA CERTA

1

d)

2

a)

3

a)

4

c)

5

a)

6

a)

7

c)

8

b)

Instalações, Equipamentos e Ferramentas/Manutenção

S.3

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