22471c-DC - Dermatoviroses - Verrugas e Molusco Contagioso

April 11, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Nº 6, Maio de 2020

Documento Cientíco Departamento Ci entífico de Derma tologia (2019-2021)

Dermatoviroses – Verrugas e Molusco Contagioso Departamento Científco de Dermatologia

Presidente:  Presidente:  Secretária:   Secretária:

Vânia Oliveira de Carvalho Ana Maria Mosca de Cerqueir Cerqueiraa

Conselho Científco:  Ana Elisa Kiszewski Bau, Gleide Maria Gatto Bragança, Jandrei Rogério Markus, Marice Emanuela El Achkar Mello, Matilde Campos Carrera

Colaboradores:   Colaboradores:

Mayke Fabricia Steinbach, Iwyna França Souza Gomes Vial, Luci Pfeier

Verrugas

Verrugas são infecções virais da pele, muito comuns em crianças 1, podem afetar qualquer região da pele e das mucosas, e representam uma forma de infecção pelo papilomavírus humano (HPV)2. Há mais de 150 subtipos de HPV, alguns deles tendem a infectar locais especícos da superfície corporal. Por exemplo, o HPV tipo 1, é frequentemente encontrado nas lesões das plantas dos pés, causando verrugas plantares, enquanto o HPV 6 e o 11, são coco mumente identicados nas verrugas anoge-  anoge-  2

nitais . Pacientes com diminuição da imunidade celular ou alterações da barreira cutânea são

predispostos a verrugas em maior número ou recidivantes, como na síndrome da imunodeimunode ciência humana adquirida e na dermatite atópica1,2. Também ocorre maior susceptibilidade genética especíca à infecção pelos HPVs na epidermodisplasia verruciforme3. Poucos subtipos de HPV estão associados ao desenvolvimento de malignidade, estes são relacionados a verrugas genitais ocorrendo em pacientes imunocomprometidos e imunocompetentes3. A transmissão do HPV ocorre por meio do contato pele a pele, entre indivíduos diferentes, transmissão vertical ou de uma região do corpo para outra no mesmo indivíduo1,2. A transmissão via fômites tem sido proposta, mas não foi comcom 2 provada .

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Dermatoviroses – Verrugas e Molusco Contagioso

A remissão espontânea das verrugas é desdescrita em dois terços das crianças em períoperíodo de dois anos e depende da resposta imune do indivíduo1, principalmente da imunidade celular adequada. Mas, sua recorrência é frequente2.

Figura 2. Área 2. Área de hiperceratose, cor da pele, arredondada, de 0,5 cm de diâmetro.

As verrugas se apresentam como pápulas ou placas, arredondadas, que podem ser únicas ou múltiplas, em uma ou mais regiões da pele e mumu 1,2 cosas . Clinicamente são classicadas segundo sua localização e morfologi morfologia: a:  – Verruga vulgar:  são  são lesões papulares da cor da pele3 (Figura 1). Apesar de presentes em qualquer área do corpo são mais encontradas em quirodáctilos, cotovelos e joelhos. Também podem estar localizadas próximas às unhas, chamadas de verrugas periungueais e causam algum desconforto e maior diculdade de tra tra-tamento4.  – Verruga plantar:  caracterizada  caracterizada por área de hihi perceratose na(s) planta(s) do(s) pé(s) (Figura 2), de superfície irregular, com limite hiperceratótico e endurecido. São comprimidas pelo peso corporal e comumente dolorosas diculdicultando a deambulação. São chamadas popupopu larmente de “olho de peixe”4. Várias verrugas plantares coalescentes são denominadas de verruga em mosaico2,3.

Figura 1. Pápula 1. Pápula hiperceratótica, cor da pele e áspera ao toque, com pontos enegrecidos na superfície.

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 – Verruga plana:   pápula cor da pele ou hipo/ hipercrômica, achatada, de poucos milímetros de diâmetro, presente geralmente no dorso das mãos e na face, principalmente na região frontal. Podem existir múltiplas lesões, e hahaver coalescência das mesmas.4 Figura 3. Pápulas 3. Pápulas achatadas e macias da cor da pele.

 

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 – Verruga liforme:  é  é de formato mais alongado, protuberante, protuberan te, da cor da pele e perpendicular à superfície cutânea, localizada principalmente na região perinasal (gura 4) e perioral4. Figura 4. Pápula 4. Pápula da cor da pele, protuberante, alongada e na, na narina esquerda.

O diagnóstico das verrugas é clínico 2,4. Nos casos excepcionais em que persistirem dúvidas, o exame histopatológico ou de reação em cadeia da polimerase (PCR) podem ser utilizados4. A dermatoscopia auxilia no diagnóstico2. Deve-se estar atento ao diagnóstico diferencial quando houver aparecimento de características atípicas como ulceração, crescimencrescimen to irregular, resistência ao tratamento e lesões hiperpigmentadas2. No diagnóstico diferencial podem ser incluídos: acrocórdon, líquen plano, líquen nítido, melanoma amelanótico e outras lesões malignas cutâneas2, nevo epidérmico3  e condiloma plano silítico5. A infecção pelo HPV na região anogenital é associada ao maior risco de câncer de pênis, anal e de colo de útero em adultos, o impacto destes riscos de malignidade na infância é desconhecidesconheci do. Principalmente os casos que acometam mumu -

 – Verruga anogenital:   também chamada de condiloma acuminado, são lesões de pele eleele vadas, lisas e macias, com aspecto de “couve-or”, localizadas na região anogenital (gura 5), também podem acometer mucosas da vava gina ou reto 5. Figura 5. Pápulas 5. Pápulas com aspecto de “couve-or” na região genital.

cosas da região anogenital devem ser seguidos em longo prazo5. Infecção anogenital por HPV e avaliação de possibilidade de abuso sexual A presença de verrugas anogenitais pode ser um indicativo de abuso sexual, mas a associação não se conrma apenas pela presença da lesão,  já que a transmissão não sexual também pode acontecer5,6. Por isso, o exame físico detalhado das mãos do cuidador da criança que usa fraldas ou não faz sua higiene sozinha, bem como a pespes quisa de infecção por HPV em outros locais do corpo da criança/cuidador, deve ser realizado, em busca de fontes de contaminação. Crianças menores de 3 anos de idade podem apresentar condiloma acuminado também por transmissão vertical ou contaminação no canal de parto (mães com a doença HPV intravaginal). Nesses casos, as áreas mais frequentemente atingidas são as mucosas de pálpebras e boca. Independente desta possibilidade, a presença de verrugas em região de genitália e as perianais em crianças e adolescentes necessitam necessitam de esclaescla recimento da origem da contaminação. No caso das menores de três anos, a mãe deve ser avaliaavalia-

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da quanto ao histórico de doença e examinada em busca de lesões de HPV, que se negativos, o PCR se faz necessário necessário.. É preciso levar em conta a possibilidade de abuso sexual se a investigação da mãe for negativa. O encontro de lesões por HPV, em crianças maiores de 3 anos e adolescentes abaixo de 14 anos, em região genital e anal, pode ser consiconsi derado um indício de atividade sexual, que, pela lei brasileira é tida como estupro (artigo 217 e 218 do Código Penal Brasileiro), por levarem em conta a imaturidade psíquica e sexual da criança e adolescente, bem como a incapacidade de defesa e autoproteção7,8. O contato da criança com casais portadores do vírus HPV, que mantém relações sexuais na presença da criança, pode ser outra fonte de concontaminação. O abuso pode ser considerado indireindireto quando há somente o testemunho da criança ao ato sexual. Ou abuso sexual direto no caso de haver envolvimento da criança no ato sexual de adultos, o que constitui violência gravíssima. É preciso lembrar que o abuso sexual pode acontecer em todas as idades, gêneros, etnias e grupos socioeconômicos e está associado a dadanos à saúde física e psicológica9 das crianças. Este fato gera sérias consequências ao desenvolvimento da sexualidade na infância e adolescência. A presença de condiloma acuminado é um desao para o pediatra e uma investigação miminuciosa é necessária para que dados que afasafastem denitivamente, ou sustentem a suspeita de abuso, sejam obtidos. É importante considerar o histórico familiar e o tipo de cuidado e proteção que a criança recebe, bem como avaliar a exisexis tência de outros sinais de violência. As alterações de comportamento são os sinais psíquicos mais frequentes do abuso sexual, e se manifestam como: medos dirigidos a pessoas do convívio da criança ou de determinado sexo, deslocamento de atenção, hiperatividade, hetero ou autoagressividade, diculdades de socializasocializa ção, sinais de erotização precoce, sexualidade exacerbada, demonstração de conhecimento soso bre temas sexuais que não deveriam fazer parte

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daquela idade, que reforçam a suspeita. Lesões físicas raramente estão presentes no exame clíclínico de rotina. Se conrmado o abuso, ou mantimantida a suspeita, a noticação deve ser feita aos órórgãos de defesa e proteção legal, o tratamento da criança efetuado, bem como os encaminhamenencaminhamentos necessários para seu tratamento psicológico e de seus responsáveis não agressores. Entrevistas com os cuidadores e a criança (adequada à capacidade conforme a faixa etária), exame físico completo e rastreamento de outras doenças sexualmente transmissíveis devem ser realizados. No caso de suspeita de abuso sexual, a criança deve ser encaminhada ao local de saúsaúde de referência para estes atendimentos5. O seseguimento do caso pelo pediatra, de preferência com a participação de equipe multidisciplinar, incluindo prossionais de saúde mental, com apoio de avaliações psicossociais, aumenta, em muito, o nível de precisão da decisão de conduta destes casos10. Há que se ressaltar que toda suspeita de vioviolência contra crianças e adolescentes deve ser noticada ao Conselho Tutelar, bem como ao Ministério Público, este, preferencialmente nas situações mais graves, como é a do abuso sexual. Trata-se de noticação compulsória pelo MinisMinis tério da Saúde e obrigatória pelo artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente11. Prevenção A prevenção primária é impedir o contato com as fontes de transmissão do HPV 5. Evitar manipulação das verrugas, usar calçados em lolocais de banhos públicos e não compartilhar objeobjetos de uso pessoal são indicados como cuidados preventivos2. A vacina foi desenvolvida desenvolvida para proteger contra a infecção pelo HPV e suas doenças conseconsequentes, e tem se mostrado ecaz e segura 12,13. Tendo em vista que os tipos 16 e 18 causam apro apro-ximadamente 70% dos cânceres de colo uterino e os tipos 6 e 11 causam aproximadamente 90% das verrugas anogenitais, a vacinação contra o HPV deve ser parte da rotina de imunização12.

 

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O Programa Nacional de Imunizações brasibrasi leiro disponibiliza a vacina quadrivalente HPV4 que contempla os tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV. São recomendadas duas doses com intervalo de 6 meses entre elas, para indivíduos entre 9 e 14 anos, e em três doses (0, 1 a 2 e 6 meses) para maiores de 15 anos. Imunossuprimidos devem receber as três doses14. Existe, fora do Brasil, a vacina 9-valente, que agrega mais tipos de HPV relacionados à oncogênese12. A resolução de verrugas cutâneas após a adad ministração da vacina HPV tem sido documenta documenta-da, mas sua ecácia ainda não é comprovad comprovadaa2,15. Tratamento das Verrugas Uma opção é o seguimento com observação,  já que tem curso autolimita autolimitado, do, com dois terços das verrugas em crianças resolvendo em até dois anos e três quartos em atéem três anos. Nas verrugas genitais há remissão 76% das crianças em até cinco anos do aparecimento1. Apesar das verrugas serem autolimitadas, muitas não se resolv resolvem em rapidamente, sendo perper sistentes ou recidivantes, o que pode comprometer a qualidade de vida do paciente, causando constrangimento, constrangiment o, ansiedade, dor ou desconfor desconforto to local16, além do possível comprometimento funcional da região acometida 2. Pacientes imunosimunossuprimidos apresentam verrugas em maior número e resistentes ao tratamento2. Não há um tratamento ideal para todas as verrugas, o que determina a existência de várias opções terapêuticas16. Tratamentos combinados16  ou múltiplos diversos podem ser necessários até que a verruga cure completamente. A melhora clínica pode demorar muitos meses 17. Meta-análise publicada em 2012 mostrou susu perioridade do ácido salicílico no tratamento da verruga vulgar18. Neste contexto, cada caso deve ser individu individu-alizado conforme suas possibilidades e necessidades17. Os responsáveis pela criança, cientes das expectativas reais, devem denir em conjun conjun-to com o médico assistente a opção terapêutica

mais adequada2. Deve ser avaliada a capacidade de colaboração da criança, fazendo com que ela participe da escolha terapêutica conforme seu grau de compreensão e evitando procedimentos dolorosos em crianças de idade escolar e prépré -escolar1,19. O tratamento pode ser domiciliar ou em consultório.   Quando em consultório, geralmente sultório. são necessárias várias visitas 17, deve ser realizado em local apropriado e por médico treinado e experiente4. Em nosso meio os medicamentos mais acessíveis são os colódios com ácido salicílico e láctico (Tabela tico  (Tabela 1)4. Há fortes evidências cientícas da ecácia do ácido salicílico1,2,20, entretanto ele não deve ser utilizado na face1. Seu uso domiciliar deve ser orientado da seguinte forma17:  – deixe a verruga úmida por 5 minutos, gentil gentil-mente desbaste a superfície com uma lixa de unha – de uso único. Lembrar que verrugas são virais e podem ser transmitidas para outros locais de pele ou mucosa,  – proteja a pele pe le ao redor com vaselin vaselinaa ou espa espa-radrapo,  – passe o medicamento medi camento diretamente di retamente sobre s obre a superfície da verruga, espere secar,  – cubra com esparadrapo, es paradrapo,  – repetir estes passos todas as noites até a remissão da verruga (por 2 a 4 meses). Tabela 1. Alguns 1. Alguns exemplos de medicamentos disponíveis para tratamento das verrugas

Nome comercial

Concentração

Veículo

Verrux®

ácido salicílico 0,20g/ml e  e  ácido láctico 0,15mg/ml

solução tópica colódio

Duolm®

salicílico 147,7mg/ml e ácido láctico 130,0mg/ml ácido salicílico 270,0mg/ml

solução tópica colódio

Duolm Plantar®

gel tópico

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O uso tópico de tretinoína está tretinoína está indicado no tratamento das verrugas planas. Deve-se recomendar aplicar uma camada na à noite em dias alternados e lavar pela manhã. Orientar sobre o risco de fotossensibilidade, aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 e associar todas as medidas de fotopr fotoproteção oteção4. Criocirurgia com nitrogênio líquido também Criocirurgia com apresenta boa resposta terapêutica, realizada em consultório pelo médico, com um “criospray” ou haste de algodão, mais indicado nos adolesadoles centes pela dor e desconfor desconforto to locais2. Outras medicações de uso local, de aplicaaplica ções seriadas, pelo médico, em consultório são o ácido tricloroac tricloroacético, ético, bleomicina intralesional, imunoterapia injetável intralesional com antígeantíge 2,21 no de Candida    e o ácido nítrico fumegante 4. Estas opções podem causar lesões irritativas lolo cais e devem ser utilizadas com cautela e apenas no consultório, consultório, são pouco utilizadas na faixa etáetá ria infantil. Imiquimod creme a 5% tópico age tópico  age como um imunomodulador que estimula as citocinas locais, é aprovado para o tratamento das verrugas anogenitais, em maiores de 12 anos, geralmente bem tolerado, mas com possíveis reações lolo cais2. Para as verrugas anogenitais está indicada a podofilotoxina podofilotox ina 0,5% ou 0,15% tópica, tópica, de ação antimitótica local, inicialmente uma vez por semana, aumentando conforme a tolerância até uma vez ao dia, por três dias consecutivos, durante período de um a quatro meses. Ou o uso em consultório da podofilina tópica semanal 5, pois esta é de uso mais restrito em crianças pelo risco de mielotoxicidade e neurotoxicidaneurotoxicida de 20. A eletrocoagulação é reservada para casos esporádicos, sem resposta a tratamentos anteanteriores 4.

Molusco Contagioso

Molusco contagioso (MC) é uma infecção vivi ral, crônica e localizada, que é motivo moti vo frequente

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de consultas ao pediatra22,23. É doença benigna, cutânea, sem manifestações sistêmicas, autoauto limitada, de ocorrência mundial, muito comum nas crianças, mas que também pode acometer adultos e adolescentes sexualmente ativos e indivíduos imunocomprometidos. Se caracteriza clinicamente por pápulas umbilicadas peropero ladas 24. O vírus molusco contagioso (VMC) é um víví rus DNA de banda dupla que pertence à família Poxvírus (Poxviridae), cujo hospedeiro excluexclusivo é o ser humano. Sua replicação ocorre no citoplasma das células após a infecção da epiepi25 derme . O VMC é classicado em VMC1, VMC2, VMC3 e VMC4. Sendo o VMC1 o tipo mais frefrequente (75% a 96%), seguido pelo VMC2, e os demais são mais raros 23,24,26. O tempo de incubação do vírus varia de duas a seis semanas25 e a transmissão ocorre ocorre por concontato direto com a pele infectada ou por auto inoculação. Ocasionalmente a transmissão pode ocorrer por meio de fômites, como toalhas e esponjas de banho23, ou em piscinas de uso coletivo25. Quando acomete adolescentes e adultos pode ter associação com a prática de esportes de contato físico ou com a transmissão sexual, neste último caso o MC é classicado como uma doença sexualmente transmis transmissível sível27. A doença cli-28 é mais frequente em regiões de clima quente , afeta ambos os sexos, preferencialpreferencial mente na faixa entre 2 e 5 anos de idade 29. Por ser rara em menores de 1 ano de idade, acredita-se que os bebês sejam protegidos por anticoranticor pos maternos passivos ou que a infecção tenha um período de incubação longo. Embora tenha sido proposto que a dermatite atópica seja um fator de risco para o molusmolus co contagioso, essa hipótese ainda é controversa30,31. A diretriz da Sociedade de Dermatologia da Atenção Primária do Reino Unido arma que as lesões de MC em pacientes com dermatite atópica tendem a ser mais numerosas e duram mais tempo30.

 

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Pacientes infectados pelo VMC apresentam pápulas, arredondadas, rmes de 2 a 5 mm, em forma de cúpula, cor de pele ou rosadas, com superfície brilhante e algumas vezes centro umbilicado (Figura 6). As lesões podem ser únicas, múltiplas ou agrupadas, e ocasionalmente podem ter halo eritematoso ou serem pediculadas. Prurido pode estar presente, mas frequentemen frequentemen--

Figura 7. Eritema 7. Eritema e descamação ao redor de lesão de molusco contagioso periocular.

te são assintomáticas. Figura 6. Pápulas 6. Pápulas umbilicadas cor da pele localizadas no pescoço.

Nos adolescentes, as lesões são mais frefre quentemente localizadas na região inferior do abdome, coxas, órgãos genitais e área perianal (maioria dos casos transmitidos por contato sexual). É importante salientar que em crianças as lesões genitais são auto inoculadas e não indiindi cam abuso sexual, a menos que haja outras caca racterísticas suspeitas. Na faixa etária de adolescentes e adultos a doença é mais frequente em imunossuprimidos, como infectados pelo HIV e pessoas com imuno imuno-deciência primária32. Nesse grupo de pacientes, As lesões são autolimitadas e tem duração variável, na maioria dos pacientes duram um pepe ríodo de 6 a 9 meses, com resolução espontânea e raramente persistem por 3 a 4 anos. A doença localiza-se em qualquer região do corpo e as áreas expostas são mais afetadas. O acometimento de mucosa oral, palmas e plantas, aréola/mamilo, conjuntiva, lábios e pálpepálpe bras são incomuns. A localização periocular (Fi(Fi gura 7) pode estar associada a conjuntivite. As lesões de MC podem, raramente, ser congênitas quando transmitidas verticalmente por contato com VMC no canal do parto. Nesse caso, as lesões geralmente estão localizadas no couro cabeludo.

as lesões podem ser extensas, localizadas em lolocais atípicos, maiores que 1 cm de diâmetro (MC gigante) ou refratárias ao tratamento33-35. Na fase inicial da regressão espontânea do MC pode haver sinais de inamação na lesão (Fi (Fi-gura 8). Há descrição de um fenômeno denomidenominado de sinal do “começo do m”, que se refere ao eritema e edema percebidos clinicamente em uma lesão cutânea de MC. Esse fenômeno ocorre provavelmente devido à resposta imunológica contra a infecção pelo MC, e é um achado clínico que sugere probabilidade de melhora clínica nos próximos meses. Não é necessário tratar este processo inamatório, pois há involução esponespontânea.

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Figura 8. Molusco 8. Molusco contagioso com sinais inamatórios e crostas hemáticas.

Erupções semelhantes à Síndrome de GiaGianotti-Crosti foram relatadas em pacientes com MC e também sugerem maior probabilidade de melhora clínica iminente36. O diagnóstico de MC é baseado nas caractecaracte rísticas clínicas das lesões, no entanto, alguns casos de MC irritados ou escoriados podem ser indistinguíveis indistinguív eis de outras dermatoses.

O desenvolvimento de placas eczematosas ao redor de uma ou mais lesões do MC, é um fenômeno frequente (Figura 9) e caracteriza o eczema perimolluscatum ou perimolusco, que é mais frequente em pacientes com dermatite atópica. Esta erupção é frequentemente confundida com dermatite de contato, por isto é importante examinar com atenção lesões de eczema para detecção de pápulas umbilicadas características de MC.

O dermatoscópio é uma ferramenta clínica útil no diagnóstico, pois permite observar estruturas não vistas a olho nu com ampliação de pelo menos dez vezes. A dermatoscopia das lesões mostra uma pápula, que pode ser umbilicada, com estruturas amorfas lobulares de coloração branca a amarela, com padrão vascular em coroa, radial ou puntiforme (Figura 10). Figura 10. Pápula 10. Pápula com estruturas amorfas lobulares de coloração branca a amarela, com padrão vascular em coroa radial.

Figura 9. Molusco 9. Molusco contagioso com eritema circundante.

O estudo histopatológico raramente é indiindi cado. Os corpúsculos de Henderson-Petterson são achados característicos que correspondem a queratinócitos queratinócit os contendo grandes inclusões citocitoplasmáticas eosinofílicas. O diagnóstico diferencial varia principalmenprincipalmente de acordo com a idade e o estado imunológico

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do paciente. Inclui principalmente doenças de etiologias inamatória, infecciosa e neoplásica, por exemplo: verrugas planas, condiloma acuacuminado, granuloma piogênico, tumores anexiais e histiocitose de células de Langerhans . Em pacientes imunossuprimidos, o diagnóstico diferencial inclui principalmente histoplasmose e criptococose. As lesões geralmente se resolvem esponespon taneamente, mas anos podem passar até que a extinção completa da infecção ocorra. Por este curso imprevisível, a necessidade de tratamento ativo em pacientes com MC é controversa. Para crianças imunocompetentes com MC, o tratamento é opcional. Em geral, adolescentes e adultos com lesão em área genital devem ser tratados para evitar a disseminação sexual da doença. O tratamento também é indicado para indivíduos imunocomprometidos, nos quais as infecções podem se tornar graves e persistentes. infecções É consenso indicar tratamento nos pacientes com doença extensa, complicações secundárias (infecção bacteriana, dermatite perimolusco e conjuntivite) ou queixas estéticas. É importante conscientizar os pais e responresponsáveis sobre o curso esperado da doença sem tratamento e os potenciais efeitos adversos de cada opção de tratamento. Vale ressaltar que os métodos destrutivos e agentes tópicos não dede vem ser utilizados em lesões localizadas na mumu-

Medidas gerais devem gerais devem ser recomendadas aos pacientes e familiares para evitar a disseminação do VMC. Recomenda-se não coçar as lesões, não compartilhar utensílios de banho, piscina ou banheira. Existem várias alternativas terapêuticas disdisponíveis, entre elas medidas mecânicas, químiquímicas, imunomoduladores e antivirais, mas ainda faltam evidências para se denir a melhor tete rapia. Am de reduzir a dor dos procedimentos está indicada a aplicação de anestésicos tópicos (30 minutos a 1 hora antes). A curetagem curetagem é  é um método ecaz que consisconsis te na remoção mecânica das lesões de MC. Pode ser realizada com uma cureta (Figura 11) ou com punch (material utilizado para a realização de bi bi-ópsias). A resolução é imediata, por isso é o método de escolha para o tratamento do MC. MC . Após a curetagem, o iodo povidona tópico pode ser aplicado pois existem relatos de que este antisantisséptico potencializa o efeito de outros tratamentos. A curetagem pode causar dor, sangramento e cicatrizes. Figura 11. Exemplo 11. Exemplo de material necessário para curetagem.

cosa ocular ou pálpebras, e pacientes com lesões oculares sintomáticas devem ser encaminhados ao oftalmologista oftalmologista.. As vantagens em tratar as lesões de MC incluem a diminuição do tempo de resolução, redução do risco de auto inoculação e de transmissão, redução do estresse psicológico dos pais e pacientes, prevenção de cicatrizes que podem resultar de lesões anteriormente inamadas,

traumatizadas ou secundariamente infectadas37. Além disto, o tratamento de crianças infectainfecta das diminui a disseminação do vírus para outras crianças e isso é importante quando consideraconsideramos o convívio em creches e ambientes de recreação coletiva.

Entre os métodos mecânicos, a crioterapia utiliza nitrogênio líquido aplicado líquido aplicado com cotonete ou por um pulveriza pulverizador dor portátil (menos indicado pelo risco de deixar cicatriz). São realizados um ou dois ciclos de 10 a 20 segundos, semanalmente. É procedimento bem tolerado em adolescen adolescen-tes e adultos; entretanto, a dor pode limitar seu

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uso em crianças. As desvantagens da crioterapia incluem a possibilidade de bolhas, cicatrizes e hipo ou hiperpigmentação pós-inamatória. Os métodos químicos destroem as lesões de MC por MC  por meio da resposta inamatória que proproduzem. O hidróxido de potássio (KOH) é (KOH) é um composto alcalino que dissolve a queratina. É indicado em concentrações e esquemas terapêuticos que variam de 5% (aplicado pelos pais dos pacienpacientes) a 20% (aplicado pelo prossional médico), duas vezes ao dia ou em dias alternados durante 1 semana ou até que a inamação se desenvolva. A aplicação de KOH pode causar sensações de ardor ou queimação, efeito adverso diretamente proporcional à concentração de KOH utilizada na aplicação. Também pode ocorrer eritema intenintenso e crostas nas lesões, além de hipocromia póspós-inamatória. Podoflotoxina é um agente antimitótico uti-

lizado a 0,5% em solução ou gel, mas as suas segurança e ecácia no tratamento do MC não foram estabelecidas, principalmente em lactentes. As aplicações podem causar eritema local, queimação, prurido, inamação e erosões.

MC refratário grave em pacientes imunocompro imunocompro-metidos, no entanto, estudos randomizados em pacientes imunocompetentes não demonstrademonstraram benefício signicativo desta terapia38,39. O imiquimod deve ser aplicado à noite, e retirado pela manhã, três dias na semana. Pode produzir efeitos adversos no local da aplicação, como dor, eritema, prurido, bolhas, cicatrizes e alterações pigmentares. Pacientes imunossuprimidos com doença exextensa ou refratária podem ser tratados com cici dofovir. Pode ser utilizado na concentração de 1% a 3% por via tópica ou por via intravenosa, entretanto pode ser nefrotóx nefrotóxico. ico. Irritação local e erosões cutâneas dolorosas podem ocorrer após a aplicação tópica. Em pacientes infectados pelo HIV, há relatos de lesões recidivantes de MC que se resolveram após o início da terapia antirretroviral. A decisão de tratar ou não as lesões de MC deve ser avaliada individualmente e discutida com os pais, levando em consideração o curso autolimitado,, a naturez autolimitado naturezaa benigna da doença e os riscos de transmissão e complicações.

Os métodos imunomodulador imunomoduladores es estimulam  estimulam a resposta imune do paciente contra a infecção. O imiquimod é imiquimod  é um agonista do agente imunoestimulador do receptor toll-like  7   7 que ativa as respostas de imunidade inata e adquirida, induzindo

É responsabilidade dos pais executar medidas que diminuam o risco de transmissão de MC. Não é necessário afastar as crianças da creche, escola, ou das atividades esportivas de contato, pois as lesões cobertas (por roupas ou curativos) não são transmissíveis. Esponjas de banho não devem ser

a produção local de citocinas pró-inamatórias. Tem mostrado boa resposta no tratamento de

compartilhadas, e o banho coletivo deve ser evitado até que o tratamento seja efetivo40.

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Departamento Científco de Dermatologia (2019-2021)  • Sociedade Brasileira Brasileira de Pediatria Pediatria

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Dermatoviroses – Verrugas e Molusco Contagioso

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Diretoria Triênio 2019/2021 PRESIDENTE: Luciana Rodrigues Silva (BA) 1º VICE-PRESIDENTE: Clóvis Francisco Constantino (SP) 2º VICE-PRESIDENTE: Edson Ferreira Liberal (RJ) SECRETÁRIO GERAL: Sidnei Ferreira (RJ) 1º AnaSECRETÁRIO: Cristina Ribeiro Zöllner (SP) 2º SECRETÁRIO: Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) 3º SECRETÁRIO: Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA FINANCEIRA: Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) 2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Cláudio Hoineff (RJ) 3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Hans Walter Ferreira Greve (BA) DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) COORDENADORES REGIONAIS NORTE: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Adelma Alves de Figueiredo (RR) NORDESTE: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) SUDESTE: Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Isabel Rey Madeira (RJ) SUL: Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) CENTRO-OESTE: Regina Maria Santos Marques (GO)

MEMBROS: Henrique Mochida Takase (SP)  João Carlos Batista Santana (RS) Luciana Cordeiro Souza (PE) Luciano Amedée Péret Filho (MG) Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) Vera Hermina Kalika Koch (SP) DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Sergio Augusto Cabral (RJ) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Ricardo do Rego Barros (RJ) DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL COORDENAÇÃO: Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) MEMBROS: Gilberto Pascolat (PR) Paulo Tadeu Falanghe (SP) Cláudio Orestes Britto Filho (PB)  João Cândido de Souza Borges (CE) Anenisia Coelho de Andrade (PI) Isabel Rey Madeira (RJ) Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR)  Jocileide Sales Campos (CE) Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Dirceu Solé (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES COORDENAÇÃO: Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) MEMBROS: Ricardo Queiroz Gurgel (SE)

Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) COMISSÃO DE SINDICÂNCIA TITULARES: Gilberto Pascolat (PR) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) Isabel Rey Madeira (RJ) Valmin Ramos da Silva (ES) SUPLENTES: Paulo Tadeu Falanghe (SP) Tânia Denise Resener (RS)  João Coriolano Rego Barros (SP) Marisa Lopes Miranda (SP)  Joaquim João Caetano Menezes (SP) CONSELHO FISCAL TITULARES: Núbia Mendonça (SE) Nelson Grisard (SC) Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) SUPLENTES: Adelma Alves de Figueiredo (RR)  João de Melo Régis Filho (PE) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS PÚBLICAS: COORDENAÇÃO:  Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) MEMBROS: Clóvis Francisco Constantino (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR)

PauloRodrigues César Guimarães (RJ) Cléa Leone (SP) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) Kátia Laureano dos Santos (PB) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Valéria Maria Bezerra Silva (PE) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) Virgínia Weffort (MG) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Nilza Maria Medeiros Perin (SC) Normeide Pedreira dos Santos (BA) Marcia de Freitas (SP) PORTAL SBP Luciana Rodrigues Silva (BA) PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Luciana Rodrigues Silva (BA) Edson Ferreira Liberal (RJ) Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Luciana Rodrigues Silva (BA) Dirceu Solé (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE)

Sérgio Tadeu Martins Alda Elizabeth BoehlerMarba Iglesias(SP) Azevedo (MT) Evelyn Eisenstein (RJ) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG)  João Coriolano Rego Barros (SP) Alexandre Lopes Miralha (AM) Virgínia Weffort (MG) Themis Reverbel da Silveira (RS) DIRETORIA E COORDENAÇÕES DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL  José Hugo de Lins Pessoa (SP) COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Mauro Batista de Morais (SP) Kerstin Tanigushi Abagge (PR) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) COORDENAÇÃO DO CEXTEP (COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) COORDENAÇÃO: Hélcio Villaça Simões (RJ) MEMBROS: Ricardo do Rego Barros (RJ) Clovis Francisco Constantino (SP) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Flavia Nardes dos Santos (RJ) Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Sidnei Ferreira (RJ) Silvio Rocha Carvalho (RJ) COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA  COORDENAÇÃO: Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR)

 Joel Alves Lamounier (MG) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Fábio Ancona Lopez (SP) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA  Joel Alves Lamounier (MG) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) Flávio Diniz Capanema (MG) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) COORDENAÇÃO: Renato Procianoy (RS) MEMBROS: Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG)  João Guilherme Bezerra Alves (PE) Marco Aurelio Palazzi Safadi (SP) Magda Lahorgue Nunes (RS) Giselia Alves Pontes da Silva (PE) Dirceu Solé (SP) Antonio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA EDITORES CIENTÍFICOS: Clémax Couto Sant’Anna (RJ) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) EDITORA ADJUNTA: Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Sidnei Ferreira (RJ) Isabel Rey Madeira (RJ) Sandra Mara Moreira Amaral (RJ) Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ) Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ) Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) CONSULTORIA EDITORIAL: Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Fábio Ancona Lopez (SP)

Dirceu Solé (SP)  Joel Alves Lamounier (MG) EDITORES ASSOCIADOS: Danilo Blank (RS) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) Renata Dejtiar Waksman (SP) COORDENAÇÃO DO PRONAP Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)

Luciana Rodrigues Silva (BA) Dirceu Solé (SP) Evelyn Eisenstein (RJ) Daniel Becker (RJ) Ricardo do Rêgo Barros (RJ) OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA: COORDENAÇÃO: Fábio Ejzenbaum (SP)

Tulio Tu Cláudia lio Konstantyner Bezerra de Almeida (SP) (SP) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA Luciana Rodrigues Silva (BA) Fábio Ancona Lopez (SP) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA  Joel Alves Lamounier (MG) COORDENAÇÃO DE PESQUISA Cláudio Leone (SP) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO: Rosana Fiorini Puccini (SP) MEMBROS: Rosana Alves (ES) Suzy Santana Cavalcante (BA) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Silvia Wanick Sarinho (PE) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA COORDENAÇÃO: Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) MEMBROS: Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Victor Horácio da Costa Junior (PR) Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Tânia Denise Resener (RS) Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)  Jefferson Pedro Piva (RS) Sérgio Amantéa (RS) (RJ) SusanaLuís Maciel Wuillaume Aurimery Gomes Chermont (PA) Luciano Amedée Péret Filho (MG) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA Luciana Rodrigues Silva (BA) Hélcio Maranhão (RN) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES Adelma Figueiredo (RR) André Luis Santos Carmo (PR) Marynea Silva do Vale (MA) Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR) GRUPOS DE TRABALHO DROGAS E VIOLÊNCIA NA ADOLESCÊNCIA COORDENAÇÃO:  João Paulo Becker Lotufo (SP) MEMBROS: Evelyn Eisenstein (RJ) Alberto Araujo (RJ) Sidnei Ferreira (RJ) Adelma Alves de Figueiredo (RR) Nivaldo Sereno de Noronha Júnior (RN) Suzana Maria Ramos Costa (PE) Iolanda Novadski (PR) Beatriz Bagatin Bermudez (PR) Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Carlos Eduardo Reis da Silva (MG) Paulo César Pinho Ribeiro (MG) Milane Cristina De Araújo Miranda (MA) Ana Marcia Guimarães Alves (GO) Camila dos Santos Salomão (AP) DOENÇAS RARAS COORDENAÇÃO: Salmo Raskin (PR) MEMBROS: Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Ana Maria Martins (SP) Claudio Cordovil (RJ) Lavinia Schuler Faccini (RS) ATIVIDADE FÍSICA COORDENAÇÃO: Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) MEMBROS: Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) Patrícia Guedes de Souza (BA) Teresa Ter esa Maria Bianchini de Quadros (BA) Alex Pinheiro Gordia (BA) Isabel Guimarães (BA)  Jorge Mota (Portugal) Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) Dirceu Solé (SP) METODOLOGIA CIENTÍFICA COORDENAÇÃO: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) MEMBROS: Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Cláudio Leone (SP) PEDIATRIA E HUMANIDADE COORDENAÇÃO: Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE)

Luciana Rodrigues Silva (BA) MEMBROS: Dirceu Solé (SP) Galton Carvalho Vasconcelos (MG)  Julia Dutra Rossetto (RJ) Luisa Moreira Hopker (PR) Rosa Maria Graziano (SP) Celia Regina Nakanami (SP) SAÚDE MENTAL COORDENAÇÃO: Roberto Santoro P. de Carvalho Almeida (RJ) MEMBROS: Daniele Wanderley (BA) Vera Lucia Afonso Ferrari (SP) Rossano Cabral Lima (RJ) Gabriela Judith Crenzel (RJ) Cecy Dunshee de Abranches (RJ) Adriana Rocha Brito (RJ) MUSEU DA PEDIATRIA COORDENAÇÃO: Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: Mario Santoro Junior (SP)  José Hugo de Lins Pessoa (SP) REDE DA PEDIATRIA  COORDENAÇÃO: Luciana Rodrigues Silva (BA) Rubem Couto (MT) MEMBROS: SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA:   Ana Isabel Coelho Montero SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:  Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA:  Rosenilda Rosete de Barros SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA:  Elena Marta Amaral dos Santos SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA:   Dolores Fernandez Fernandez SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA:  Anamaria Cavalcante e Silva SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:   Dennis Alexander Rabelo Burns SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:  Roberta Paranhos Fragoso SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:  Marise Helena Cardoso Tófoli SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA DO MARANHÃO: Marynea Silva do Vale SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA:  Mohamed Kassen Omais SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO MATO GROSSO DO SUL: Carmen Lucia de Almeida Santos SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:  Marisa Lages Ribeiro SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA: Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:  Leonardo Cabral Cavalcante

LucianaFrancisco Rodrigues Silva (BA) (SP) Clóvis Constantino  João de Melo Régis Filho (PE) Dilza Teresinha Ambros Ribeiro (AC) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) CRIANÇA, ADOLESCENTE E NATUREZA COORDENAÇÃO: Laís Fleury (RJ)

Kerstin Taniguchi Abagge DE PEDIATRIA:  SOCIEDADE PARANAENSE SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:  Katia Galeão Brandt SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:  Anenísia Coelho de Andrade SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: Katia Telles Nogueira SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO NORTE: Katia Correia Lima SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL: Sérgio Luis Amantéa SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:    José Roberto Vasques de Miranda SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:  Adelma Alves de Figueiredo SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:  Rosamaria Medeiros e Silva SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:  Sulim Abramovici SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:   Ana Jovina Barreto Bispo SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:  Elaine Carneiro Lobo DIRETORIA DE PATRIMÔNIO COORDENAÇÃO: Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Cláudio Barsanti (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA PRESIDENTE:  Mario Santoro Júnior (SP) VICE-PRESIDENTE:  Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ) SECRETÁRIO GERAL:   Jefferson Pedro Piva (RS)

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