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May 23, 2018 | Author: Inês Mendes | Category: Euro, Packaging And Labeling, European Union, Nature, Plants
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ARTE FLORAL FLORISTA

MÓDULO – 0182

NORMALIZAÇÃO DE FLORES E FOLHAGENS DE CORTE

FLORISTA Página 1 de 25 Flores de corte, folhagens e plantas ornamentais

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INDICE

NORMALIZAÇÃO DE FLORES E FOLHAGENS DE CORTE

Pág. 1

INDÍCE

2

ARTE FLORAL – NORMALIZAÇÃO DE PLANTAS

3

1. - Normalização – definição

3

2. – Selecção de flores e folhagens de corte, segundo normas de qualidade

4

2.1. – Comprimento da haste

4

2.2. – Número de flores por haste

4

2.3. – Diâmetro da flor

4

2.4. – Rigidez ou dureza

4

2.5. – Tipos de molhos

5

3. – Definição de categorias de classificação e respectiva rotulagem 3.1. – Unidades de comercialização

6 7

4. – Legislação em vigor

7

ARTE FLORAL – ARRANJOS FLORAIS

7

5. – Manuseio das flores e folhagens – recapitulação

7

6. – Técnicas de execução

10

7. – Precauções no manuseamento de ferramentas

18

ARTE FLORAL – EMBALAGENS SIMPLES

19

8. – Tipos de embalagens

19

9. – Matérias e materiais aplicados em embalagens

19

10. – Ferramentas e utensílios utilizados

20

11. – Técnicas para a execução de embalagens

21

12. – Criatividade na execução de embalagens

21

13. - Efeitos da embalagem (decoração)

21

14. - Precauções na execução de embalagens

21

15. - Desenho à mão livre

22

16. - Unidades de massa

22

17. - Unidades monetárias

23

Bibliografia citada

25

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1. NORMALIZAÇÃO – Definição Normalização: É o estabelecimento de soluções, por consenso das partes interessadas, para assuntos que têm carácter repetitivo, tornando-se uma ferramenta poderosa na auto-disciplina dos agentes activos dos mercados, ao simplificar os assuntos e evidenciando ao legislador se é necessário regulamentação específica em matérias não cobertas por normas. Qualquer norma é considerada uma referência idónea do mercado a que se destina, sendo por isso usada em processos: de legislação, de acreditação, de certificação, de metrologia, de informação técnica, e até por vezes nas relações comerciais Cliente – Fornecedor.

Existem vários tipos de normas, em função do nível de abrangência do Organismo de Normalização responsável pela sua publicação:

Abrangência

Sigla

Organismo de Normalização

Normas Internacionais

ISO

ISO- International Organization for Standardization

Normas Europeias

EN

CEN – Comité Européen de Normalization

Normas Portuguesas

NP

IPQ – Instituto Português da Qualidade

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APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ 2– Selecção de flores e folhagens de corte, segundo normas de qualidade. 2.1 – Comprimento da haste As

flores

de

corte

e

folhagens

são

embaladas

para

comercialização, sendo um dos critérios o comprimento da haste. Como regra geral, quanto mais alta é a haste da flor ou da folhagem, maior valor comercial terá. As flores e as folhagens de corte serão colocadas na mesma embalagem tendo que ter exactamente o mesmo comprimento de haste. 2.2 – Número de flores por haste Neste caso e para flores em que por haste existem mais do que uma flor, será um factor de calibragem o número de flores por haste, devendo na mesma embalagem apresentar hastes com o mesmo número de flores. As mais valorizadas comercialmente são as que apresentarem maior número de flores/haste. 2.3 – Diâmetro da flor Outros dos critérios e para flores em que o tamanho da flor possa ser apreciado pelo diâmetro, serão embaladas na mesma unidade as flores com diâmetros iguais ou muito idênticos. Serão mais valorizadas comercialmente as flores que apresentarem um maior diâmetro. 2.4.– Rigidez ou dureza Esta poderá ser uma das qualidades na qual não pensaríamos, mas é de extrema importância, pois é reveladora do estado sanitário, qualidade e durabilidade da flor ou folhagem, sendo muito diferente de

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APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ espécie

para

espécie,

não

sendo

possível

comparar

entre

espécies

diferentes. Mesmo dentro de uma espécie varia de variedade para variedade, sendo isto válido para os anteriores parâmetros. Neste caso maior rigidez, será, em geral, sinónimo de uma maior qualidade e consequentemente maior durabilidade. Assim terão de ser embalados

na

mesma

unidade

flores

ou

folhagens

com

idênticas

características, sendo as mais rígidas as mais valorizadas comercialmente. 2.5. – Tipos de molhos FLORES (ex:)

Tipos de molhos

Observações

10 unidades

Manga plástica

20 ou 25 unidades

Manga plástica ou cartão

20 unidades

Manga plástica

10/20 unidades/50

Raquete, manga pl. ou caixa

unid.

cartão

10 unidades

Manga plástica

6/8/10/12/15/16/20

Caixa de cartão com água no

unid.

pé ou em vácuo

Regra geral à

Pode ser caixa ou molhos de

unidade

3

5 unidades

Manga plástica

Pacotão = 25 unid.

Manga plástica

Girassol

10 unidades

Manga plástica

Eustoma

10 unidades

Manga plástica

Amarilys

Unidade/ caixa

Bolbosas Rosa Cravo/cravina Gerbera Lilium Antúrio Tropicais Margaridas Vivaz/limónio/solidago

Alstroméria

10 unidades

Manga plástica

Leucadendro

10 unidades

Manga plástica

Molucela

10 unidades

Manga plástica

Orquídea

6/8/12

Caixa de cartão

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FOLHAGENS(ex:)

Tipos de molhos

Observações

Feto

20 unidades

Manga plástica

Monstera

10 unidades

Aspidistra

10 unidades

Tropical

100 = 10x10

Filodendro

10 unidades

Eucalipto

10 unidades

Ruscus

10 unidades

Antúrio

10 unidades

Hera

10 unidades

10 espécies diferentes

Existem vários tipos de embalagens e várias maneiras de acondicionar flores e folhagens. No entanto há uma uniformização neste procedimento, variando por vezes de mercado para mercado, sendo esta diferença maior quando as transacções comerciais são intercontinentais ou fora da União Europeia, pois não estão sujeitas às normas comunitárias. Verifica-se, regra geral, mais ou menos os mesmos procedimentos, tanto nos materiais utilizados nas embalagens como no cuidado de acondicionamento das flores e folhagens. Contudo e devido à evolução dos materiais é bem provável que seja uma realidade que possa aqui ou ali apresentar novas formas de apresentação do produto, tendo como fim a baixa do custo da embalagem e a melhoria do acondicionamento do produto. 3. – Definição de categorias de classificação e respectiva rotulagem O que verificamos é que na questão da definição de categorias e rotulagem, ainda não existe um procedimento transversal a todo o mercado Europeu, por falta de legislação. No entanto e porque muita da flor comercializada vem via mercado holandês, alguma já aparece com rótulo, mas ainda de uma forma muito incipiente.

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APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ De qualquer forma seria desejável que fosse regulamentada para toda a Comunidade Europeia, para que haja uma base de entendimento, como já acontece para os produtos hortícolas e frutícolas. Seria, então, desejável sabermos a origem, categoria da flor/folhagem, espécie e variedade. Assim deveria ser também obrigatória esta informação ao consumidor final nos locais de comercialização de flores a retalho. 3.1. – Unidades de comercialização Ver ponto 2.5. 4.– Legislação em vigor

ARTE FLORAL – ARRANJOS FLORAIS

5. – Manuseio das flores e folhagens – recapitulação As flores adquiridas devem ser frescas e estar nas melhores condições possíveis merecendo para isso a nossa atenção tanto a nível das flores, a cor da folhagem e o estado do caule. Assim garantiremos que durem o maior tempo possível no arranjo ou na jarra do cliente. Flores de bolbo: como tulipas, gladíolo, narcisos, íris, etc., devem ser adquiridas ainda meio fechadas. Caules lenhosos: devem ser cortados na horizontal, fazendo depois uma cruz na base do caule. Caules carnudos: devem ser cortados na diagonal e colocados imediatamente em água. Não misturar com outros materiais, por causa da seiva que libertam ao serem cortados. Colocá-los em água durante uma ou

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APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ duas horas e depois mudá-los de recipiente, com água mais limpa. Forrar com „tape‟ a base. Caule lácteo: queimar a parte cortada para que o látex não saia. Ex: Proteas, Orquídeas, Poinsetias e algumas folhas de plantas.

Regras gerais com flores e folhagens: Usar recipientes fundos e bem limpos. Deixar as flores beberem bem antes de fazer o arranjo. Colocar as flores num local fresco. Cortar os caules excepções.

na

diagonal,

tendo

em

conta

as

Evitar colocar o material numa corrente de ar. Limpar a folhagem que esteja suja, emergindo-a por completo em água, excepto para a folhagem aveludada. Colocar, sempre que possível, um produto químico que ajude a conservar o bom estado da água, não permitindo a proliferação de fungos e ou bactérias. Pode ser utilizar desde sempre utilizados, como a aspirina, a lixívia, sumo de limão, moeda de cobre, etc.. Retirar o excesso de folhagem de maneira que não fiquem folhas debaixo de água.

Cuidados específicos de algumas flores Anémonas: cortar a haste na diagonal. Deixá-las em água até ao cálice, mais ou menos uma hora, após a qual as pétalas estarão mais firmes. Colocar uma colher de vinagre à água da jarra.

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APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ Azevinho: utilizado nos arranjos de natal, dura mesmo sem estar em água. Bolbo (de flores): cortar toda a extremidade branca da haste e passar por água quente a correr, limpando a substância viscosa que impede a subida da água pelo caule. Depois colocá-las em água funda durante um bocado. Arranjá-las e colocá-las num recipiente que não precisa de ter muita água. Cravos e cravinas: Comprar já abertos. Cortar os caules entre os nós, na diagonal. Deixar que descansem em água funda antes de serem arranjados. Dálias: Comprar já abertas e colocar os pés em 4 cm de água a ferver durante um minuto. Depois deixar ficar em água funda e fria. Mudar a água diariamente e colocar uma colher de álcool puro na jarra. Gladíolos: comprar quando as primeiras flores estiverem abertas. Colocar uma colher de vinagre na água. Hortênsia: prefira as flores bem desenvolvidas e firmes. Deixá-las inteiramente submersas em água durante um bocado. Colocar as extremidades em água a ferver durante meio minuto e depois em água fria. Íris: Comprar quando começam a abrir. Cortar os caules debaixo de água para não entrar ar. Colocar em água funda durante uma hora e depois mudar para uma jarra mas já não necessita de muita água. Margaridas: Comprar antes do pólen aparecer. Junte um apitada de sal à agua da jarra. Peonia: Colocar a extremidade das hastes em água a ferver durante 30 segundos. Colocar depois em água funda e fria e acrescentar uma colher de açúcar. Rosas: Cortar o pé na diagonal raspe-o e introduza-o durante um minuto em água a ferver, retirar o excesso de folhagem e os espinhos, colocando-os numa jarra com água morna e uma colher de sal ou sumo de limão. Tulipas: Comprar em botão ou meio abertas. Não as dispa demasiado da sua folhagem. Corte os caules acima da porção esbranquiçada. Embrulhe-as em papel para que permaneçam FLORISTA Página 9 de 25 Flores de corte, folhagens e plantas ornamentais

APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ erectas deixando-as em água funda toda a noite. Na jarra coloque uma pitada de açúcar.

6. – Técnicas de execução

Breve reflexão

O que entendemos por gosto? Estamos todos de acordo que o gosto é uma questão estritamente pessoal que varia segundo a sensibilidade, a experiência de vida, os valores, etc., de cada indivíduo e forma-se, acrescenta-se e aperfeiçoa-se ao longo da vida. Somos também influenciados mais ou menos pela publicidade, moda, decoração, etc.. Ao realizarmos uma composição devemos seguir as regras gerais na sua construção para que assim possamos discutir os valores da arte floral e não caímos na tentação de tomarmos como medida o gosto pessoal. Este não é universal e cria uma mira bastante estreita e se quisermos analisar uma composição baseada no gosto, deparar-nos-emos com dificuldades, pois faltar-nos-ão os pontos de referência universais. As regras gerais da arte floral foram e são aceites por todos os artistas, muito antes de existir a arte floral como tal. Algumas das regras mais importantes:     

Conhecimento dos princípios da Natureza. As formas na Natureza. Simetria e assimetria. Conhecimento das cores. Equilíbrio e proporções.

TÉCNICA DA ESPIRAL – Ramos de mão Técnica mais perfeita para fazer um ramo. Realizada com a mão esquerda e colocam-se as flores com a mão direita.

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TÉCNICAS PARA ESTILOS OCIDENTAIS Regras gerais:  Deixar algum espaço livre entre cada flor, para não se taparem umas às outras.  Para cada elemento – flor, folhas – possa „brilhar‟ o mais possível, cortar os caules em tamanhos diferentes.  O estilo triangular é o mais simples, pois começa-se por colocar três elementos, formando os 3 vértices, preenchendo-se depois os espaços vazios com o resto do material.  Seguir o estudo da cor.  Um arranjo fica mais interessante se tiver flores nos três estados de desenvolvimento – botão, meio abertas e abertas.  Verificar que o recipiente está colocado correctamente.  Fazer o arranjo à mesma altura a que ele vai ficar depois de pronto.  As flores com tamanho e colorido mais destacado, devem ficar no centro – ponto focal.  As hastes devem dar a ilusão que emergem de um ponto, evitando cruzá-las.  Apesar dos arranjos ocidentais se basearem em figuras geométricas, pode-se suavizar esta rigidez com linhas curvas que amenizam as linhas direitas.  O arranjo deverá ter equilíbrio visual. Colocar algumas folhagens e flores viradas também para a frente (a tendência é colocá-las só para o lado). Assim dará profundidade ao arranjo – tridimensional – e poderá ser visto de perfil.  A linha mais alta do arranjo deverá ser apoiada por outra haste, um pouco mais abaixo e um pouco inclinada para trás, para evitar a ilusão que o arranjo está a cair para a frente.  Quando temos poucas flores de uma variedade, colocá-las juntas para causarem mais impacto.  O arranjo da parte de trás deve estar bem acabado e sem acessórios à vista.

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APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ PROPORÇÃO, EQUILÍBRIO E HARMONIA PROPORÇÃO – A haste mais comprida deverá ter uma vez e meia ou o dobro do recipiente. EQUILÍBRIO – Podemos ter equilíbrio simétrico e assimétrico. HARMONIA – Temos de considerar a cor e a harmonia entre o arranjo, o local onde vamos colocá-lo e a harmonia de texturas. ESTILO ORIENTAL IKEBANA – Tem formas delicadas e exóticas e utiliza muito poucas flores ao contrário do estilo ocidental. Nunca são utilizados materiais supérfluos o que dá muita sobriedade ao arranjo.

ESTILOS LIVRES Resulta da fusão do estilo ocidental com o oriental ESTILO ABSTRACTO Neste estilo é possível cruzar linhas e criar desenhos muito ousados, inaceitáveis anteriormente.

A arte floral está em constante evolução. Dos estilos clássicos – formais – passou-se aos menos rígidos tanto no Ocidente como no Oriente. Depois apareceram os estilos livres por influência de ambos e agora temos a terceira geração, mas temos de ter noção que para chegar até aqui temos sempre que passar pela base. São esses arranjos que indicam regras, como proporção, harmonia da cor, contrastes de textura, o movimento, que os permitem chegar às formas actuais.

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APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ Diferentes formas de ramos:

Ponto Vegetativo É o ponto óptico de onde imaginariamente se juntam todos os caules do arranjo, dando a impressão que todos as flores são do mesmo ponto.

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Simetria e Assimetria

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Arranjos feitos em taça

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Início do arranjo

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Com estes esquemas ficamos com imagens e apontamentos gerais dos vários tipos de arranjos regras gerais na sua execução.

7. – Precauções no manuseamento de ferramentas Em todas as profissões à necessidade de recorrer ao manuseamento de vários materiais e utensílios de ajuda à execução das variadas tarefas. Nem todos têm preocupações acrescidas no seu manuseamento, mas para alguns teremos de ter normas de conduta para que a nossa segurança e a das pessoas à nossa volta não seja posta em causa. Dos materiais mais comuns em arte floral com necessidades de preocupações no manuseamento, destacaria os seguintes:

FERRAMENTAS

Precauções no manuseamento

Faca de florista Tesoura poda

Trabalhar no sentido contrário ao nosso corpo Trabalhar no sentido contrário ao nosso corpo – cuidado dedos Atenção ao manusear arames Atenção à temperatura elevada Uso de máscara e luvas Deveremos usar só as próprias para flores Se contém insecticida ou fungicida – luvas e máscara Cuidado com as pontas Uso de máscara e luvas

Alicate Pistola de silicone Abrilhantadores Tintas Pulverizadores Rede metálica Sprays

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8. – Tipos de embalagens Com o tempo, a embalagem foi incorporando novas funções e, além de conservar, passou a expor, vender os produtos e atrair o consumidor por meio do visual. Neste caso, além de transmitir informações, a embalagem deve despertar o desejo de compra e vencer a barreira do preço. No entanto, a consciência ambiental tem levado a indústria de embalagens a estudar métodos de reciclagem das embalagens a fim de reutilizá-las. A reciclagem tem-se tornando uma preocupação mundial e criou uma nova actividade económica. A preocupação com a reciclagem, reutilização, biodegradabilidade deve ser constante. No entanto a embalagem ainda é muito utilizada em arte floral:

Embalagem para ramos – oferta. Embalagem para flores individuais. Embalagens para ramos funerários. Embalagens para prendas de decoração. Embalagens para plantas ornamentais.

9. – Matérias e materiais aplicados em embalagens Hoje em dia apercebemo-nos da grande variedade de embalagens existentes e a aposta tem sido forte nos últimos anos em novos materiais e tanto a nível de papéis, sacos, caixas, celofanes, telas, materiais naturais e plásticos. Podemos dizer que os materiais naturais estão na moda, seguindo uma tendência no uso de produtos mais ecológicos. No entanto, cada vez mais se oferecem flores sem qualquer tipo de embalagem, permitindo realçar toda a beleza das flores e folhagens, não as encobrindo. Esta concepção também obriga à venda de flores em muito boas condições por parte dos profissionais o que ainda não acontece. Quantas vezes se encobrem defeitos com a embalagem? O consumidor nem sempre atento, por vezes não repara nesses pequenos artefactos feitos por „profissionais‟ menos sérios. Acontece muito em trabalho funerário, mas não só! Alguns materiais mais utilizados: Celofane liso Celofane com motivos FLORISTA Página 19 de 25 Flores de corte, folhagens e plantas ornamentais

APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ Embalagens de celofane Caixas plásticas Cones plásticos Papel Kraft Papel crepe Embalagens de cartão Sacos de papel Sisal Telas Etc.

Fitas de papel Fitas plásticas Fitas decorativas Ráfia Laços pré-comprados Alfinetes Molas Conchas Seixos Pot-pourri Flores secas e artificiais Arame decorativo Etc. 10. – Ferramentas e utensílios utilizados A nível de ferramentas e utensílios para a execução de embalagens a Arte Floral não é muito exigente, sendo que há materiais que fazem parte do „kit‟ de qualquer pessoa que trabalhe nesta área, sendo os mais comuns: Uma boa tesoura Tesoura de recortes Faca bem afiada Ripador de fitas Agrafador Suporte grande de fita-cola Pistola de silicone Enrolador de papel crepe Alicate de arame Alfinetes de decoração Etc. FLORISTA Página 20 de 25 Flores de corte, folhagens e plantas ornamentais

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11. – Técnicas para a execução de embalagens Reporto para as aulas práticas, as várias técnicas de execução de embalagens para os vários produtos comercializáveis num comércio de Arte Floral. 12. – Criatividade na execução de embalagens Na execução de embalagens a imaginação é o nosso limite e depende do objectivo que temos ao fazê-lo. Depende também muito de país para país, pois nomeadamente na embalagem de ramos cada país tem o seu costume. No entanto e como já referi, a tendência é menos embalagem, mais flor! Iremos no entanto, na aulas práticas, ver muitas possibilidades e experimentar vários materiais (muitos deles não directamente associados a esta arte) para assim podermos ver as potencialidades desses mesmos materiais na aplicação à Arte Floral.

13. - Efeitos da embalagem (decoração) No ponto anterior já referi a utilização de vários materiais que não são associados à Arte Floral e que entram já no campo da decoração, mas que com a evolução dos materiais, com a experimentação, fazem, hoje em dia, parte dela e são por vezes um acrescento. Têm no entanto de ser bem utilizados, nunca nos esquecendo das regras da Arte Floral. Iremos então ver a aplicação de alguns desses materiais em Arte floral como por exemplo: Luzes Tecidos Arames Vidros Cachepôs Estruturas Etc 14. - Precauções na execução de embalagens Como também já referi, deveremos ter sempre em atenção quando comercializamos um produto de Arte Floral é ele que tem de „brilhar‟ e não o FLORISTA Página 21 de 25 Flores de corte, folhagens e plantas ornamentais

APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ deveremos ocultar com produtos de outras áreas. Só fará sentido utilizar esses produtos se nos ajudarem a valorizar os nossos produtos. A embalagem deverá ser „limpa‟, ou seja, não deverá ofuscar a nossa obra de arte, não deverá ter materiais a mais, pois criará muita confusão e deve ser executada tendo sempre em conta os princípios básicos da Arte Floral, tanto na proporção, como no equilíbrio e como na harmonia.

15. - Desenho à mão livre É útil ter em mente os desenhos que poderemos fazer, pois facilita-nos a tarefa quando vamos encetar um arranjo. O TRIÂNGULO: pode ser usado tanto para arranjo alto como para arranjo baixo. Deve começar por delineá-lo com três hastes de flores, folhagens ou material lenhoso. A LINHA EM L: é uma variação do triângulo rectângulo e pode ser virado para um lado ou para o outro. A LINHA VERTICAL: é também um triângulo, mas alongado e é um desenho por vezes muito útil, para sítios com pouco espaço. A LINHA CIRCULAR: é um arranjo arredondado – círculo, oval ou em forma de leque QUARTO CRESCENTE: desenho de grande efeito e é fácil de executar se temos folhagem ou ramos naturalmente curvos. Tal como o L pode ser inclinado para um lado ou para o outro. A LINHA EM S: é um desenho com muito ritmo e elegância

16. - Unidades de massa O quilograma – kg – é uma unidade de medida de massa do Sistema Internacional de Unidades (SI). O quilograma é a massa equivalente a um padrão composto por irídio e platina que está localizado no Museu Internacional de Pesos e Medidas na cidade de Sèvres, França desde 1889. Ele é um cilindro equilátero de 39 mm de altura por 39 mm de diâmetro.

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APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ Tonelada – t – é uma unidade de medida de massa que não pertence mas é aceite pelo Sistema Internacional de Unidades, onde é simbolizada pela letra t. Cada tonelada equivale a 1 000 kg.

Múltiplo

Nome

Símbolo

Múltiplo

Nome

Símbolo

100

grama

g

101

decagrama

Dag

10–1

Decigrama

102

hectograma

Hg

10–2

Centigrama cg

103

Quilograma Kg

10–3

Miligrama-

dg

mg

17. - Unidades monetárias Moeda é o meio através do qual são efectuadas as transacções comerciais. No entanto teremos de entender que a “moeda” tem diferentes definições, podendo ser o dinheiro – notas, moedas, „moeda bancária‟ e a moeda no sentido do dinheiro em circulação – a moeda nacional – emitido e controlado por cada país. Actualmente, o Euro é a moeda oficial de Portugal. Anteriormente foi o escudo mas como Portugal foi dos países que aderiu ao Euro, agora esta é a nossa moeda e de mais 13 países dos 27 da União Europeia. Cada moeda em circulação tem uma face comum e uma face que depende do país para que foi cunhada. Em 1 de Janeiro de 2002, as notas e moedas de euro foram introduzidas em 12 dos então 15 Estados-Membros da União Europeia (UE). Em 1 de Maio de 2004, aderiram à UE mais dez países, que se espera que participem na União Económica e Monetária (UEM) e adoptem o euro logo que cumpram os critérios de convergência. Até ao momento, dos dez novos membros apenas a Eslovénia cumpre esses critérios. No dia 1 de

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APOIASSES FORMAÇÃO, Lda __________________________________________ Janeiro de 2007, a Eslovénia substituiu a respectiva moeda nacional pelo euro. Países da União Europeia que utilizam o euro: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. São aproximadamente 2/3 da população a utilizar a moeda única na União Europeia esperando-se que cresça à medida que as economias desses países estejam preparados para tal. Países da UE que não utilizam o euro: Bulgária, República Checa, Dinamarca, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia, Suécia e Reino Unido. Moedas dos países não aderentes: Bulgária – Leva República Checa – coroa Checa Dinamarca – coroa Dinamarquesa Estónia - Coroa Estónia Letónia - Lats Lituânia – Litas Hungria – Florim Húngaro Polónia – Zloty Roménia - Leu da Roménia Eslováquia – Coroa Eslovaca Suécia – Coroa Sueca Reino Unido - Libra esterlina

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BIBLIOGRAFIA CITADA Arte floral Phillips, Edite Vieira: Manual de arranjos florais, 1ª edição, Lisboa 1990, Editorial Presença, 129 páginas. Escola espanhola de Arte Floral: 1º Curso, 2º Curso, 3º e 4º Curso do Curso de Técnicas Básicas de Arte Floral.

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