2013_DINIZ_Carta de uma orientadora.pdf
Short Description
Download 2013_DINIZ_Carta de uma orientadora.pdf...
Description
mm
L ettm S/
mm
iv r e S
Yiditoras Responsáveis D ebora Diniz Malu Fontes
Conselho E ditorial Cristiano Guedes Florenda Luna Maria Casado Marcelo Medeiros Marilena Corrêa Paulo Leivas Roger Raupp Rios Sérgio Rego
Carta de uma orientadora o primeiro projeto de pesquisa 2^ Edição
D ebo ra D iniz
Brasília 2 0 13
L etrasT^AAl iv r e S
o 2013 LetrasLivres. Totlos os direitos reservados. E permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer íim comercial. Tiragem: 1* edição - 2012 - 500 exemplares. 1* reimpressão —2012 — 1000 exemplares. 2* edição- 2 0 1 3 - 1000 exemplares. Esta publicação possui versão digital (ISBN: 978-85-98070-30-8). Este livro obedece às normas do Acordo Ortográôco da Língua Portuguesa promulgado pelo Decreto n. 6.583, de 29 de setembro de 2008.
Coordenação Editorial Fabiana Paranhos
Coordenação de Tecnologia João Neves
Revisão de Língua Portuguesa Ana Terra Mejia Munhoz
Arte da Capa Ramon Navarro
Editoração Eletrônica e Layout João Neves
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Bibliotecário Responsável: Scânio Sales Avelino (CRB/DF 2394) Diniz, Débora. Carta de uma orientadora: o primeiro projeto de pesquisa / Débora Diniz. - 2. ed. rev. Brasília: LetrasLivres, 2013. 108p. ISBN 978-85-98070-31-5 1. Metodologia de pesquisa. 2. Trabalho acadêmico. 3. Ciência - metodologia. 1. Diniz, Débora. II. Título: o primeiro projeto de pesquisa C D D 001.4 CD U 001.8
Às primeiras leitoras desta carta, ainda como aprendizes de autoras e jovens pesquisadoras. À matilha.
Todos os direitos reservados à Editora LetrasLivres, um projeto cultural da Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero Caixa Postal 8011 - CEP 70.673-970 Brasília-DF Tel/Fax: 55 (61)3343-1731 letraslivres^nis.org.br |www.anis.org.br A LetrasLivres é filiada à Câmara Brasileira do Livro. Foi feito depósito legal. Impresso no Brasil.
VI
,
S u m á r io
U
ma
C A RTA ......................................................................................................................I I
A
n t e s d o p r im e ir o e n c o n t r o
...................................................................... 19
O
PRIM EIRO EN C O N TR O ......................................................................................... 25
O
ENCONTRO COM A PESQUISA.......................................................................... 31
O
ENCONTRO COM O T E M P O .............................................................................. 41
O
ENCONTRO COM O T E X T O ............................................................................... SI
O
ENCONTRO COM A ESCRITA ............................................................................. 63
A
pó s
A L E IT U R A ........................................................................................................... 81
E o F U T U R O ?................................................................................................................... 85 M C
apa d e l it e r a t u r a
............................................................................................. 89
r o n o g r a m a ............................................................................................................... 93
S obre
a au to ra
....................................................................................................... 107
Por uma coerência textual à minha existência, escrevo no feminino. A referência a “orientandas”, “orientadoras”, “professoras” e “autoras” nâo significa que esta carta náo tenha destinatários homens ou que os autores náo sejam referências confiáveis à pesquisa. Ao contrário, exatamente porque o lugar dos homens está tão bem assegurado na pesquisa acadêmica é que arrisquei a transgressão de escrever esta carta no feminino universal. Não se sinta obrigada a seguir essa regra. Acolherei as escolhas de gênero que fizer no seu texto. Só tenho um pedido: não use sinais gráficos inexistentes no idioma, tais como “x” ou para representar os limites de gênero. Se o masculino universal e neutro também a incomoda, escolha uma subversão dentro da norma.
»»-i
-j-‘ .i ^- -
■, •
;
MA CARTA
Minha iniciação ao curioso posto de “orientadora de idéias” se deu após uma longa experiência como estudante. Um dia, me descobri orientanda e, logo em seguida, autora de uma monografia de graduação. Imagino que a leitora desta carta seja uma estudante de graduação que se prepara para escrever sua monografia de final de curso.' É uma experiência singular e inquietante - a estudante se descobrirá autora de um texto acadêmico. Ao me converter em orientadora, passei a ouvir as inquietações de minhas estudantes sobre essa experiência, e elas eram muito parecidas com minha própria história. Passei a registrar os questionamentos de cada uma delas e, devagar, respondia a eles por escrito em formato de mensagens. Muito lentamente, a carta foi se desenhando sob a forma de repetidas respostas às dúvidas. As mensagens passaram ' É possível que pesquisadoras em outros estágios da carreira acadêmica (especialização, mestrado ou doutorado) se identifiquem com esta carta, mas escrevo para uma estudante de graduação. Considero que a singularidade da primeira experiência me autoriza a escrever obviedades sobre o encontro de orientação, o que seria um risco caso me dirigisse às pesquisadoras mais experientes.
H IP H II
«FVWieMrwv«n«nscwf «■
í -Vm de lima orícimJont
;*.Vs.’ . %‘ .1 ; :
H
a ser lidas por minhas orientandas ë pelas orientandas de minhas colegas, também orientadoras. Foi aí que tive a certeza de que o sentimento de angústia era compartilhado I por todas aquelas que se descobriam repentinamente
.Kail(*iniC%|^.'ï1fp1üraia.U«ias inquietações,’* acendera suas
autoras de um texto acadêmico. E , curiosamente, a carta 1 acalmava os espíritos inquietos mais do que minha voz ao 1 pé do ouvido.
I .u ^ o sa s e guardam a pulsão subversiva para um futuro em que não mais precisarão de uma orientadora. Talvez a experiência autoral não se estenda no telnpo, o que não é
prclcirn'
View more...
Comments