2011.02.09HistoriaDaArte-Aula2

March 18, 2019 | Author: Camila Peixoto de Almeida | Category: Ancient Egypt, Ancient Greece, Sculpture, Paleolithic, Mesopotamia
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P  S  i   n  a l    t   u  ã   o r   a  d  r   o  u  s   p B   e  ú   s  f    t  r   a l    e .  o  s   (  .  G  C   O  a M v B  e R  r  n I   a  C  H  d   ,  e 1  L   9  a  9  s   9  c  :   a  u 4  x 2  ,  )  F  r   a n  ç   a .  c  . 1   5  .  0   0   0  1   3  .  0   0   0   a .  C  .

História da Arte

Aula 2 – A arte pré-histórica e a arte antiga

Linha do Tempo +/- 40.000 a.C.

+/- 8.000 a.C.

+/- 4.000 a.C.

Fim da Era do Gelo, iniciada em 70.000 a.C.

Aparecimento da escrita

Pré-História: q

q

Paleolítico: (3 milhões a 10.000 a.C.) §

Período da Pedra Lascada

§

Se divide em Inferior e Superior

§

Nomadismo

§

Habitação de sobrevivência – abrigo contra as forças da natureza

Neolítico: (10.000 – 5.000 a. C.) §

Período da Pedra Polida

22

A arte pré-histórica Clique para editar os estilos do texto mest Segundo nível ●

As primeiras representações preservadas de homens e animais datam do final do Paleolítico, entre 40.000 e 10.000 anos a.C., e mostram tal perfeição que se poderia supor tratar de uma prática milenar, da qual, entretanto, nada conhecemos.

Terceiro nível ●

Quarto nível Quinto nível ●

Mapa da Europa. (STOKSTAD, 1995: 35)

No Limiar da História  –

Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada

 –

c. de 3 milhões a 10.000 anos

 –

 –  –

 –  –  –

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 –  –  –

Tem origem com criaturas semelhantes ao homem que habitaram a África Central Caçadores e coletores de alimentos Moravam em cavernas a princípio e depois, também, em abrigos feitos de ramos e gravetos Nomadismo Representa cerca de 99% da História da Humanidade Andavam em bandos: aprenderam a planejar, organizar, cooperar, confiar e compartilhar Aprenderam como fabricar e usar instrumentos feitos de ossos, madeira e pedra Desenvolveram a linguagem falada Descobriram como controlar o fogo Possuíam crenças mítico-religiosas, que explicavam os mistérios da

44

No Limiar da História  –

Neolítico ou Idade da Pedra Polida

 –

c. de 10.000 a 5.000 anos a.C.

Agricultura, domesticação de animais Surgimento de povoações permanentes Desenvolvimento de novas habilidades Surgimento da “troca” e povoamentos de comércio Inaugura-se a noção de “propriedade privada”  Nasce a “elite governante” que juntou riqueza e controla o poder Grandes avanços tecnológicos: Modelaram e cozinharam o barro Inventaram a roda do ceramista Aprenderam a amolar a pedra na rocha Descobriram a roda Desenvolveram o arado e atrelaram aos bois Uso dos metais: 1º: o cobre – facilmente moldado em instrumentos e armas 55  –  –  –  –  –  –  –

§ § § § §

 –

§

No Limiar da História  –

Neolítico ou Idade da Pedra Polida

 –

c. de 10.000 a 5.000 anos a.C.

Religião foi formalizada e estruturada Espíritos naturais foram convertidos em deuses Construíram altares, realizaram cerimônias e nasceu a figura do sacerdote Inauguraram uma sociedade mais organizada e complexa Duas raças sobressaíram-se: Os povos indo-europeus – sudeste europeu ao Mar Cáspio § Povos: Grego , Romano, Ásia Menor, Mesopotâmia, Pérsia e Índia § Língua: grega, latina, germânica, eslava, persa, sânscrita Os povos semitas: nômades do deserto § Povos: ácades, hebreus, babilônios, fenícios, cananeus, assírios e arameus § Língua: árabe e hebraico  –  –  –

 –  –

§

§

66

A arte pré-histórica Em paredes de cavernas, do Norte da Espanha Clique para editar e do Sudoeste da França, foram encontradas pinturas pré-históricas, as quais se deu o nome nível Segundo de PINTURAS RUPESTRES. ●

Terceiro nível

Quarto nível Quinto nível Os bisões, de Altamira, na Espanha, aproveita a conformidade do teto da caverna para o desenvolvimento do corpo e dos movimentos do animal. ●



Este realismo evidencia uma apurada capacidade de observação e profunda intuição da natureza do animal, provavelmente, devido a relação do caçador com sua presa, da qual era dependente. Não se tinha conhecimento dessas pinturas pré-históricas nas cavernas até 1879, quando uma garotinha explorando com o pai a caverna de Altamira, rastejou por uma pequena abertura e encontrou uma câmara, cujo teto estava coberto por pintura de animais. O pai

 a B  .  s  i    C  .  o P  ,n i   n n  t   u  o r   t   a  e  t  r   u  o  p  d   e  a  s  c   t  r   a  e v .  e 2  r  n  ,  5  a m d   d  e  e A  l    c  t   o  a mm  p i   r   a r  i   m , E   e  s  n  p  t   o  a . n h   (   a  S  T  .  O  c  K  .1   S  5  T  . A  0  D  0   ,  0  2  1   0  0   0  . 7  0  :   0  4  0   3   ) 

os estilos do texto

A arte pré-histórica

P  B  i   i   n  s   o  t   u n r   ,  a n r   o  u  p  t   e  e  s  t   o  t  r   d   e .  a 2  c   ,  5  a v m e r   d  n  a  e  c  d   o  e m A   p  t  l   r   a i   mm  e i   r  n  a  t   ,  o E  .  (   s   G  p  O  a n M h  B  a . R  c  I   C  . H 1   ,  5  . 1  0   9  0   9  0   9  :  1  4  0  . 1  0   )   0   0   a .  C  .

Clique para editar os estilos do texto m O sentido desta representação não está na nível Segundo necessidade de adorno, mas sim na Terceiro nível capacidade mágica das pinturas. Quarto nível Essas pinturas encontram-se, geralmente, Quinto nível em locais inacessíveis das cavernas; acredita-se que tais locais não tinham o caráter de permanência, mas eram utilizados como um espaço de culto. ●





As representações significavam, portanto, a tentativa de organizar e dominar um mundo cujas forças amedrontadoras e benéficas se personificavam nos animais. Tendo em vista que, nem todo homem home m pré-histórico possuía esta capacidade de representação, os assim dotados podem ter desempenhado um papel importante na época, como por exemplo de um mago ou invocador.

A arte pré-histórica Existem alguns indícios que comprovam a existência de algo similar a uma oficina, onde produziam as tintas a partir de carvão e ocre e as armazenavam na Clique forma de bastões de giz.

para editar os estilos do texto m

Segundo nível ●

Terceiro nível

Descoberta em 1949 e aberta ao público Quarto nível Quinto nível depois da IIGM, o “museu” pré-histórico de Lascaux, logo se tornou o mais popular entre os visitados na França. ●



A visitação acarretou a destruição das pinturas, por causa do calor, calor, umidade e dióxido de carbono exalado pelos visitante, além de fungos agressivos trazidos do mundo exterior e xterior.. Em 1963, a caverna foi fechada ao público e os problemas foram tratados. As autoridades decidiram que, ao invés de re-

Salão dos Búfalos, Caverna Lascaux, França. c. 15.000-

13.000 a.C. Pintura rupestre. (STOKSTAD, 2007: 44)

A arte pré-histórica Não existem representações humanas entre as pinturas rupestres mais Clique antigas. para editar Algumas vezes, encontraram-se Segundo a nível escultura em rocha de uma figura Terceiro nível feminina nua, para a qual eram Quarto nível aproveitados, também, as protuberâncias e reentrâncias naturais da pedra. Quinto nível ●





Acreditasse que tais esculturas estavam associadas à idéia da magia da fertilidade, a segunda função mais importante da vida humana naquele momento, ficando atrás somente da alimentação. A estatueta de calcário pintada da Vênus de Willendorf , deixa clara esta representação da fertilidade; os seios, o ventre e o sexo foram excessivamente realçados, enquanto a cabeça não tem rosto e os braços e as pernas são apenas apresentados.

 d  P  V   e  e  ê  n H  d  r   u  a i    s  .  s   t   ó  1  d   e r  i   0   a  ,  5  W N  c  i   l    a m e l    t   u . n r  V  d   a i   o l   e n  ,r  f    d  a  e A  V  K  u i   u  s   e n n  t  r  i    a  s   t   a h  .  (   s   S  i   c  T  t  . 2   O  o r  i   2  K  s  .  S  c  0  h  0  T  e A  s  0  D  , M 2  2  u 1  .  0  s  0   0  e  0  7  u  0  :  m a  3  – .  9   C   )  M .  u  s   e  u

os estilos do texto m

A arte pré-histórica Tais figuras – que ainda não representam uma deusa-mãe, podemos considerá-las suas precursoras – foram produzidas por toda parte na pré-história da humanidade através de milênios.

Na África do Sul e na Austrália podemos observar esta forma de representação até 10.000 anos atrás.

No Período Neolítico, as estatuetas foram para editar Clique estilizadas (assumem caráter mais simbólico). O ídolo feminino deSegundo argila de nível Strehlitz, encontrado em Mähren, está Terceiro nível mais distante do natural que o exemplar Quarto nível anterior; entretanto, quadris e cochas Quinto nível continuam bem marcados e rosto e membros são bem mais desprezados. ●





Em toda a parte, a estilização é um sinal de fases pré-históricas tardias. Pode ser observada também, nas pinturas rupestres do Neolítico, quando o homem aparece caçando, lutando ou em cenas de rituais. A transição do naturalismo para a

M A  d  I  l   o  o  e r  m l    a  o v  a f    s  n  e k  h  m i   .  a n  (  . i   B  c  i   n . A   o  3   U .  d  M  5   G  0  e A  0  a r  R   g T  2  i   .  a l    ,  9  1  0  d   9  0  e  9  a 4  .  S  :   C  t  r   6  .  e  )  A  h   g l   i   i   l   t  z   a .  ,  e 2  m 1   c  M m ä  . h  r  B  e r   ü  ,n n  , M  u  s   e  u

os estilos do texto me

A arte pré-histórica Outro dois exemplos evidenciam este Clique para editar contraste, ou melhor, evolução, entre o naturalismo primitivo e a estilização Segundo nível posterior. ●

os estilos do texto me

Terceiro nível

Quarto nível O bisão entalhado em chifre de rena, encontrado na caverna La Madeleine, em Quinto nível Dordogne, pertence às figurações do período de c. de 15.000 a.C. O chifre da rena foi escolhido, provavelmente, por causa de seu formato, que facilitou a representação do animal com exatidão, ●



A virada abrupta da cabeça, que parece responder a um ataque inesperado, é de suprema vitalidade formal e expressiva.

Bisão, de La Madeleine, Dordogne. c. 15.000-10.000 a.C.

Chifre de rena. 09 cm. Museu das Antiguidades Nacionais, St. Germain-em-laye, França. (JANSON, 1992: 29)

A arte pré-histórica O cervo de Kostromskaya do século VI a.C., de ouro amalgamado e cinzelado, é a Clique para editar obra mais impressionante dos cavaleiros citas, vindos da Ásia; este povo acabou se Segundo nível submetendo à outras culturas, como as Terceiro nível culturas elevadas do oriente e a própria cultura grega, e criaram o seu próprio Quarto nível estilo pré-histórico tardio. Quinto nível

os estilos do texto me







O material não forneceu motivo algum para a forma especial; corpo, chifres e pernas poderiam ter sido representados naturalisticamente. A escolha da estilização e a expressão de um rigor único nas formas, ajuda na crença de que a desorganização da natureza pode ser vencida.

Cervo de Kostromskaya, do povo Cita. Século VI a.C.

Ouro. 31 cm. Hermitage, S. Petersburgo. (BAUMGART,

Para os nômades citas, o animal possuía 1994: 7) ainda, a importância tão grande quanto para os caçadores do Paleolítico, embora a relação se tenha tornado muito diferente,

A arte pré-histórica A arte dos povos celtas encontrada ao longo da Europa Central e datada do séculoClique V a.C., possibilitou para editar um mergulho profundo em tempos históricos.

Segundo nível

A fíbula com máscaras em bronze, de Parsberg, na Terceiro nível Bavária, apresenta cabeças humanas nas extremidades do arco com enormes olhosQuarto fixos enível Quinto nível dentes à mostra, que nos parecem assustadoras; além disso os fabulosos seres animalescos que complementam a placa ornamental, não nos lembram nada de amistosos. ●





É evidente que a intenção aqui não era simples ornamentação, mas que estava associada à ela um significado de afugentar infortúnios; um amuleto de proteção. Esses amuletos – assim como os encontrados com os povos citas – foram achados em túmulos e nos mostram novamente, o caráter mágico dos objetos. As formas de estilização e de suas intenções de magia e culto à fertilidade, aos mortos e aos

1  N F  i    9  ü  b   9  r   u  b  4   a l   :   e r   8  g  c   )   ,  o  G m  e n r  m á   s   a  c  n  a r  i   a  s   c  . h   e  S   s  é   c  N  u l    a  o  t  i    o V  n  a  a . l   m C  .  u B   s  r   e  o  u n m z  .  e .  (   8  B  A  ,  9   U  0  M  c   G m A  . R  T   ,

os estilos do texto m

A arte pré-histórica Os recipientes Neolítico encontrados nas Clique câmaras funerárias, continham alimentos e para editar bebidas para os falecidos, e destinavam ao cultonível Segundo aos mortos. ●

os estilos do texto m

Terceiro nível

Quarto nível A cerâmica, inicialmente moldada a mão, surgiu  juntamente com a maior revolução da Quinto nível humanidade, a transição da caça para agricultura, do nomadismo para o sedentarismo. ●



Essa transição iniciou-se em cerca de 8.000 a.C., e realizou-se durante um longo período de tempo, no Oriente Próximo. Não é nenhuma coincidência o fato de as primeiras culturas elevadas, do Egito e da Mesopotâmia, terem se desenvolvido a partir do 4º milênio em suas proximidades, permanecendo a Europa por muito mais tempo, ainda, na pré-história. A taça em funil (inferior a esquerda), vem da cultura nórdica de megalíticos na Dinamarca. Com uma haste de madeira foram gravados os

Vasos, da Dinamarca. c. 3.000 a.C.

Cerâmica. Alturas entre 14,5 e 31 cm. Museu Nacional, Copenhagen.

A arte pré-histórica As linhas verticais confirmam a Clique convexidade da parte inferior, dando a esta uma certa dinâmica.

para editar os estilos do texto me

Segundo nível

Já a ornamentação superior da Terceiro nível borda acentua a forma circular e Quarto nível oferece equilíbrio horizontal Quinto nível  juntamente com uma terminação ascendente. ●





Aqui se faz presente o prazer em ornamentação estruturante de superfícies vazias sem atribuir ao ornamentos significado mágico, que entretanto, poderia existir.

Para entender melhor as linhas e forças numa obra de arte, veja:

Taça em funil . c. 3.000 a.C. Cerâmica

gravada Museu Nacional, Copenhagen.

A arte pré-histórica Clique para editar os estilos do texto

A taça de argila pintada de Sternberg, em Baden-Württemberg, mostra a queSegundo nível Terceiro nível riqueza de formas ornamentais e colorida, a cerâmica pré-histórica tardia, c. 750-620 Quarto nível a.C., pode se desenvolver. Quinto nível ●





Para a pesquisa pré-histórica, a cerâmica é de grande valor. Grupos podem ser reunidos de acordo com formas e ornamentos, e colocados em uma ordem cronológica aproximada, com a utilização de outros meios de determinação. Porém, muito continua sem ser elucidado. Isto é valido até mesmo para objetos que  já estão próximos da época histórica do Ocidente. Taça de argila. c. 750-620 a.C. 55 cm de diâmetro.

Württemberg, Stuttgart. Landesmuseum.

A arte pré-histórica O carro de culto, em bronze, encontrado em uma urna funerária nos arredores de Strettweg, não nos possibilitou uma Clique interpretação inequívoca.

para editar os estilos do texto me

nível A obra pertence a mesma fase tardiaSegundo da idade do bronze, que a taça de argila Terceiro nível anterior. Um conteúdo ritual é certo, Quarto nível embora não seja possível determiná-lo. Quinto nível Sem dúvida, trata-se de um culto à fertilidade, que pode estar associado ao culto aos mortos, pois sabemos que as cenas de sacrifícios de cervos, representadas nas figuras menores, pertencem aos dois cultos. ●





A figura grande, ao centro, segurando a taça, é a própria divindade ou então uma figura do ritual. Ela encontra-se sobre uma roda do sol, responsável pela vida na terra. Percebemos como as forças da natureza gradualmente se transformam em

Carro de culto. c. 750-620 a.C. Bronze. 22,60(h) x 35(c) cm.

Landesmuseum Joanneum, Graz. (BAUMGART, 1994: 10)

Linha do Tempo +/- 4.000 a.C.

q

Idade Antiga Mesopotâmia: §

Sumérios

§

Assírios

§

Babilônios §

§

476 d.C.

Idade Média

Queda do Império Romano do Ocidente e invasão dos povos do norte

1.350 d.C.

Renascimen to Italiano

Ramurab Nabucodonoso r

q

Egito

q

Grécia

1919

A arte do Oriente Antigo Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível ●





M  a  p  a  d   o  O r  i    e n  t   e P  r   ó  x i   m  o  (   S  T   O K   S  T  A  D  , 2   0   0  7  :   6  1   ) 

Civilização Mesopotâmica  –  –

 –  –

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Introdução Histórica

Surgimento da primeira civilização, fundada pelos sumérios, nos pantanais do Baixo Eufrates, c. 4.000-3.200 a.C. Desenvolvimentos e conquistas:  Transformaram o pântano em campos de cevada e pequenos bosques Desenvolveram-se gradualmente de aldeias de cabanas para 12 cidades-estados independentes Criaram um sistema de escrita com símbolos em tabletes de argila, conhecido como cuneiforme Construíram casas-palácios e templos funerários sofisticados de tijolo cozido Desenvolveram ferramentas e armas de bronze Criaram obras de irrigação 2121

A arte do Oriente Antigo A cabeça feminina em alabastro, de c. Clique para editar 3.500-3.000 a.C., foi encontrada no Templo Branco de Ur, atual Warka,Segundo Iraque. nível Trata-se na verdade de uma máscara, colocada, provavelmente, sobre uma Terceiro nível Quarto nível estátua de madeira, pois desta nada Quinto nível restou. Sobrancelhas e olhos eram incrustados com material colorido e o cabelo coberto com lâminas de ouro.

os estilos do texto m







A figuração é, surpreendentemente realística, na suave modelação do rosto que quase respira, contrastando com os enormes olhos que representam a força da magia. Vamos ver que o Oriente associa a estilização e imitação da natureza de uma maneira completamente diferente da desenvolvida no Egito. Aqui não ocorre a fusão das duas possibilidades, vemos acontecer a mais

Cabeça feminina, de Ur, atual Warka,

Iraque. c. 3.500-3.000 a.C. Alabastro. 20 cm de altura. Museu do Iraque,

A arte do Oriente Antigo Clique para editar os estilos do texto Segundo nível ●

Terceiro nível

Quarto nível Quinto nível Uma associação semelhante de estilização e realismo encontra-se em inúmeros selos cilíndricos do final do 4º milênio; cortados de calcário, alabastro, esteatita ou ardósia, têm uma altura média de 4 a 5 cm. ●



O exemplo de Bagdá representa dois quadrúpedes em posição antagônica, cujos pescoços em forma de serpente e com cabeças de leão se entrelaçam, ornamentalmente. As superfície livre entre as caudas, é preenchida por uma águia com cabeça de leão. A modelação viva das formas sobre espaço tão reduzido, recortadas em negativo (a imagem mostra uma impressão que poderia continuar infinitamente), revela notável percepção da natureza, a disposição mostra excelente domínio da estruturada superfície. As combinações de diferentes animais em uma figura, herdada de épocas pré-históricas, possuem significado religioso. Esses celos cilíndricos eram usados pela administração do templo para marcar mercadoria e outras coisas; sua produção durou até a invasão persa. Molde de selo. c. 3.200 a.C. Museu do Louvre, Paris. . (BAUMGART, 1994: 27)

A arte do Oriente Antigo No período dinástico inicial, ainda influenciado pelos sumérios, c. 3.000Clique para editar 2.340 a.C., os elementos formais Segundo nível separaram-se. ●

os estilos do texto m

Terceiro nível

Uma série de estátuas de mármore do Quarto nível Templo de Abu, em Tell Asmar, na região fluvial média dos rios, nos mostra rigorosa Quinto nível estilização. ●



A maior das figuras com 75 cm de altura representa Abu, o deus das plantas ou do cultivo; a divindade materna é a segunda maior, as outras figuras menores representam sacerdotes e fiéis. Vamos ver que a imobilidade destas imagens aproxima-as das esculturas egípcias, porém, a forma construída a partir de cilindros aqui, se contrapõe à exatidão dos blocos retangulares, daquela. Os enormes olhos, mais realçados nas

Estátuas do Templo de Abu, em Tell

Asmar, Iraque. c. 2.900-2.600 a.C. Mármore. 75 cm de altura a maior. Museu do Iraque, Bagdá e Instituto Oriental da Universidade de Chicago, Chicago. (STOKSTAD, 2007: 70)

A arte do Oriente Antigo O lado oposto desta arte se manifestou Clique para editar em objetos encontrados nos túmulos reais em Ur, também do período dinástico inicial nível Segundo de 2.600 a.C. Terceiro nível ●

Trata-se aqui, de um dos raros casos, naQuarto nível Quinto nível Mesopotâmia, de ricas oferendas aos mortos. ●



A harpa com cabeça de touro é constituída por madeira com incrustações de ouro. A cabeça do touro é completamente folheada em ouro, a barba é de lápislazúli. O efeito permite falar aqui de realismo mágico.

Harpa com cabeça de touro, do túmulo da Rainha

Puabi, Ur (atual Muqaiyir), Iraque. c. 2.685 a.C. Madeira com ouro, lápis-lazuli e conchas. Museu da Universidade de da Pensilvania, Filadélfia. (STOKSTAD, 2007: 72)

os estilos do texto m

A arte do Oriente Antigo Ao período dinástico inicial sucede-se o período para editar dos acádios (c. 2.340-2.180 a.C.);Clique povos semitas imigrados do Norte da Mesopotâmia, Segundo nível que trouxeram consigo uma outra língua e uma Terceiro nível outra cultura, causando uma transformação Quarto política ao tentar, pela primeira, vez unificar as nível Quinto nível cidades-estados em impérios maiores. ●





Com essa transformação, surge a figura do soberano, que a partir de então se denominava rei, e à sua figura estava associada a adoração divina. Tal acontecimento é apresentado na estela da vitória de Naramsin, de 2.254-2.218 a.C. O rei é caracterizado como deus pelos chifres de touro, e é maior que todas as outras figuras representadas; somente ele está próximo ao cume da montanha, trono dos deuses que surgem acima como sóis.

 (  v E   S  e  s  T  r   t   O m e l   K  e  a  S  l   h  d  T  o  a A  . v D 1  i    t   ,  ,  ó  2  9  r  i    0  5   a  0  m 7  d  d  :   e  e N 7  4  a  a l    )   t  r   u  a r  m  a .  s  n M i   .  u  c   s  .  e  u 2   d  .2   o  5  L  4   o 2   u . v 2  r  1   e  ,  8  P  a .  a  C  r  i   .  s  . A  r   e n i    t   o

os estilos do texto m

A arte do Oriente Antigo Enquanto o império dos acádios ruía,Clique a cidade- para editar estado suméria de Lagash (Tello), ao Segundo sul da nível Mesopotâmia, permanecia independente e produziu, em c. 2.150-2100 a.C., sob o Terceiro nível Quarto nível comando de Gudea e seu sucessor, uma série de notáveis esculturas em diorito, a rocha duraQuinto nível freqüentemente utilizada pelos egípcios.

os estilos do texto







A cabeça de Gudea revela novamente o poder da herança suméria. O material, difícil de ser trabalhado, recebeu uma modelação delicada e móvel que lembra novamente a cabeça feminina de Warka, um milênio mais antiga. Os olhos não possuem mais aquele tamanho, embora ainda sejam fortemente acentuados; o que nos faz acreditar que o caráter mágico, tenha sido diminuído, mas ainda exista. A expressão tornou-se mais profana, ou seja mais humana, correspondendo ao caráter individual do soberano, presente desde as

Cabeça de Gudea. c. 2.150 a.C. Diorito. 23 cm

de altura. Museum of Fine Arts, Boston.

A arte do Oriente Antigo e para editar os estilos do texto para mestre Clique editar os estilos do texto m do nível rceiro nível

Segundo nível ●

Quarto nível Quinto nível ●

c. 3.500-3.000 a.C. Alabastro. 20 cm de altura.

Terceiro nível ●

Quarto nível Quinto nível ●

c. 2.150 a.C. Diorito. 23 cm de altura.

A arte egípcia A cultura egípcia desenvolveu-se no decorrer do Clique para editar 4º milênio a.C., a partir de concepções e formas pré-históricas; e, já no início do 3º milênio havia Segundo nível atingido suas características essenciais. ●

Terceiro nível

A escrita, cujas origens em meados do 4ºQuarto milênionível remontavam à Mesopotâmia, contribuiu Quinto nível decisivamente para que a pré-história se tornasse história. ●



O que sabemos do Egito e o que se conservou de sua cultura baseia-se, exceto por testemunhos escritos, quase que, exclusivamente, nos achados dos templos e no conteúdo dos túmulos. Também sobre a vida do povo temos informações somente a partir das oferendas colocadas junto aos mortos nos túmulos e representações em relevos e pinturas de túmulos dos nobres. Nada sabemos de concreto sobre o aspecto das moradias dos faraós e de sua corte.

 (  M  S  a T   O  p  a K   S  d  T  o A  C  D r   ,  e 1  s   c   9  e  9  n  5  t  :   e  9  F  1  é  r   )   t  i   l    d   o R  i    o N i   l    o  , E   g i    t   o .

os estilos do texto m

Civilização Egípcia  –  –

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 –  –

Introdução Histórica

Desenvolveu no fértil Vale do Rio Nilo, ao aprenderem controlá-lo Rio Nilo foi o meio de transporte entre o Alto e o Baixo Egito: permitiu a unificação do Império Barreiras naturais: montanhas, deserto, cataras no Nilo e o Mediterrâneo Antigo Império: 2.686-2.181 a.C. Essência: governos centralizados, construção de grandes pirâmides e crença religiosa no faraó Médio Império: 2.040-1.786 a.C. Essência: reis fortes unificam o império reafirmando o domínio faraônico, crescem para o sul (atual Sudão) e comércio lucrativo com a Palestina, Síria e Creta 3030

Civilização Egípcia  –  –

 –

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 –  –  –

 –

 –

Religião

Crença religiosa era a base da arte, medicina, astronomia, literatura e governo Grandes pirâmides eram túmulos para os faraós,considerados homens deuses Politeísmo extensivo: adoração aos animais Crença na vida após a morte: mumificação dos mortos e arte funerária Governo

Realeza divina Poder do faraó abrangia todos os setores da sociedade Faraó governava segundo o MA’AT: justiça, lei, direito e verdade Ciência e Matemática

3131

A arte egípcia A paleta do Rei Narmer , de c. de Clique para editar 3.000 a.C., pode ser consideradaSegundo nível a primeira obra perfeita da arte Terceiro nível egípcia. Quarto nível A reprodução do soberano mostra Quinto nível o princípio válido para todas as representações planas: cabeça, ventre e membros são vistos de perfil; olhos, ombros e peitos são vistos de frente, estabelecendose, assim, uma ordem retangular que assegura o rigor absoluto.

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À representação do povo e dos inimigos, eram concedida uma maior liberdade, mas esta nunca chegou ao naturalismo completo. Esta paleta, esculpida em seus dois lados, não se destinava ao uso pessoal do faraó, mas ao culto.

Paleta de Narmer , de Hierakonpolis. Dinastia 1,

c. 3.150-3.125 a.C. Ardósia. 63,5 cm de altura. Museu do Egito, Cairo. (STOKSTAD,

Clique para editar os estilos do texto

A arte egípcia

Segundo nível ●

Terceiro nível ●

Quarto nível Quinto nível ●

O inimigo vencido, que Narmer segura pelos cabelos, é o Baixo Egito, como também, o arbusto de papiro à direita, sobre o qual está entronizado o falcão Hórus, o deus do Alto Egito. Escritas de figuras e representação realsimbólica fundem-se na paleta, que também, em conseqüência desta associação deve sempre permanecer estilizada. Percebe-se aqui, como a estilização das fases pré-históricas tardias, tornou-se agora, um princípio artístico consciente, que pressupõe completo domínio dos recursos estilísticos. Paleta de Narmer , de Hierakonpolis. Dinastia 1,

c. 3.150-3.125 a.C. Ardósia. 63,5 cm de

A arte egípcia Esta estilização pode ser observada em um para editar Clique dos inúmeros baixos-relevos pintados no Segundo túmulo de Ti, em Sacara, de c. 2.500 a.C. nível ●

Terceiro nível

O baixo-relevo apresentado ao lado representa Ti observando uma caçada aQuarto nível Quinto nível hipopótamos. ●



Embora Ti, seja um construtor, e não pertença a família real, cabe-lhe como alto funcionário do faraó a mesma forma de representação do soberano: maior estatura em relação ao povo, representação de perfil da cabeça, ventre e membros, e vistos de frente: olhos, ombros e peito. Apesar de sua mobilidade, as pequenas figuras adaptam-se à estilização da gravura, como também o fazem os animais do rio e a vegetação de papiro, representadas pelas densas estrias paralelas, animadas somente na parte superior por arbustos que se curvam, com pássaros esvoaçantes e

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A arte egípcia Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível ●

Terceiro nível ●

Quarto nível Quinto nível ●

Este princípio de conformação, oriundo completamente da vontade de ordenação da vida e da morte, e dos poderes terrenos e divinos, ofereceu a vantagem de dar uma base por quase três milênios. A desvantagem foi o perigo de uma estagnação, com freqüência, injustamente, atribuída à arte egípcia, como característica essencial. Certamente ela ocorreu, principalmente na improdutiva fase tardia a partir do séc. XI

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A arte egípcia

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Osíris, deus do submundo, aparece à direita, entronado em um rico e Segundo nível Terceiro nível ornamentado pavilhão ou capela, no “Hall das Duas Verdades”. Aqui as almas dos Quarto nível falecidos serão submetidas ao último Quinto nível  julgamento para determinar se eles têm direito ou não, à vida eterna. ●





Osíris era tradicionalmente representado como uma múmia, envolto em uma mortalha branca de linho. Seus outros ornamentos são os de um rei egípcio. Ele usa a coroa dupla, incorporando o Alto e o Baixo Egito, uma barba falsa, um largo colar enfeitado com contas e segura os bastões simbólicos apresentando-os em frente ao seu peito. Ainda, aqui, é observada a exatidão de superfícies da bi-dimensionalidade  “retangular”, e a associação com

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A arte egípcia Rigor, vitalidade e naturalismo, Clique para editar encontramos nas figuras esculturais sentadas e de pé, quase de tamanho Segundo nível natural, desde o início do Antigo Império; Terceiro nível obras plásticas, para túmulos, concebidas para nunca serem vistas e garantindo aosQuarto nível Quinto nível mortos vida eterna. ●





As estátuas em calcário do Príncipe Rahotep e sua esposa Nerfret, da 4ª Dinastia, ganham vida de modo especial através da pintura, onde a cor escura do homem e a clara da mulher não são características realistas das pessoas, mas se destinam à caracterização do sexo e são continuamente mantidas, como acontecia de forma semelhante em outras culturas. A retangularidade da representação bidimensional é conservada aqui, como que desmembrada na vista de frete e na vista de lado do bloco.

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A arte egípcia Do Médio Império (2.133-1.786 a.C.), que se seguiu ao Antigo Império após séculos de para editar Clique instabilidade e declínio, nada foi até aqui mencionado. Isto porque, dele seSegundo conservou nível bem menos do que dos outros impérios. Terceiro nível Quarto nível As esculturas deste período mostra que, apesar Quinto nível de longa interrupção, a tradição uma vez criada foi restabelecida, embora com atualizações. ●





Há pouca indicação sobre como os antigos egípcios viam os seus artistas, cujo trabalho retratava reis e nobres, gravados com extremo detalhe em sua vida contemporânea. Mas eles devem ter sido respeitados e admirados. Veja esta inscrição em um túmulo de pedra, de um escultor do Médio Império: “Eu sou um artista que excede em minha arte, um homem acima do comum em conhecimento. Eu conheço a atitude correta para a estatua [de um homem]; eu conheço como uma mulher se apresenta, ... Não há nenhum homem famoso

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A arte egípcia Já o Novo Império apresenta um realismo Clique mais intenso, e sem dúvida, a mais veementepara editar irrupção desta forma de representação, Segundo nível aconteceu sob Amenófis IV (Aquenatón, Terceiro nível 1.372-1358 a.C.), que tentou uma revoulução religiosa, imediatamente anulada após sua Quarto nível morte através do retorno ao antigo sistema.Quinto nível ●





A cabeça da esposa de Aquenatón, a Rainha Nefertiti , de c. de 1.360 a.C., mostra em beleza e segurança perfeitas os novos esforços. A elegância da condução das linhas, a delicadeza da modelação e a tranqüila vitalidade da expressão revelam a mais alta maestria. O rigor geométrico do estilo egípcio, não é destruído, mas transformado através de sensibilidade incomparável. Esta é uma sensibilidade mais humana, diferente da percepção de forma mencionada a respeito das escultura do Antigo Império.

K  C  N  u  a  e l   l   e f    t   u  c   á  r  r  r   t   b  i   i    e  o  t  i    s  p  ,  d  i   i    t  z  n  e  ,  t  A  Ä  a  d   g  o k  h   y .  e  p  5  t   t  i   1  a  t   s   c  c  e h  m n  e  s  d  (  m M  e  o  u  a  d  l   e  s  t   e  u r   u r  n m a  a . T  .  S   (   t   e  S  a l   l   T  a  e  O  t  l   l   i   A  K  c   S  h  m T  e  a A  M r  n D  a  ,  u  )  1  s   e .  9  e D  9  n i   n  5  z  a :   u 1   s  2  B  t  i    0  e  a 1   )  r  l   i   n  8   ,  , P  c  r  .  e  u 1  .  s  3   s  4  i    s   c  8  h  1   e . r   3   3   6   5   a .  C 

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A arte egípcia Clique para editar osClique estilospara do texto editar mestre os estilos do te Segundo nível ●

Segundo nível

Terceiro nível ●

Quarto nível Quinto nível ●

4ª Dinastia, c. 1.650 a.C



Terceiro nível ●

Quarto nível Quinto nível ●

Dinastia 12, c. 1.878-1842 a.C

Dinastia 18, c. 1.3481.336-5 a.C.

A arte egéia Mais de um milênio após o Egito e a Mesopotâmia, em c. 2.000 a.C., surge em Creta uma terceira cultura elevada, com a invenção de uma escrita aind’a não decifrada (linear A), construções de palácios, pequenas esculturas e cerâmica pintada. O mesmo aconteceu nas ilhas do Mar Egeu, as Cyclades, e no sul do continente, na Península do Peloponeso. O que é conhecido, na Ilha de Creta, do 3º milênio pertence à última fase da arte pré-histórica do Neolítico, assim como, os produtos do continente grego e das ilhas do Mar Egeu, do 3º até a metade do 2º milênio.

Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível ●





As Civilizações Egéias Duas civilizações precederam a civilização grega: a Minóica (Ilha de Creta) e a Miscênica q Civilização Minóica: 2.600-1.250 a.C., apogeu de 1.700-1.450 a.C. § Magníficos complexos palacianos, cuja construção atesta a riqueza e o poder dos seus reis § Povo pacífico: palácios não eram

A arte egéia Os ídolos das Cyclades diferenciam-se de Clique seus correspondentes mais antigos (Vênus para editar de Willendorf e Ídolo feminino de Segundo argila de nível Strehlitz), tanto pelo seu tamanho, quanto por sua forma austera que eliminou o Terceiro nível realce das características sexuais (seios, Quarto nível Quinto nível quadris e coxas enormes). ●





São sempre longos e achatados, e não são destinados a ser colocados de pé. Apesar disso, pode-se perceber em suas proporções e modelagens contidas, uma forma própria, que age como um primeiro germe para o desenvolvimento da escultura grega posterior. As duas figuras femininas, assim como inúmeras outras semelhantes, destinavam-se ao culto à fertilidade, talvez até, representando uma deusamãe.

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ditar os estilos do texto mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível ●

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Terceiro nível ●

Quarto nível Quinto nível ●

3.500-2.900 a.C., 21cm. Alemanha

22.000-21.000 a.C., 10,5cm. Áustria

2.500-2.200 a.C., 33cm.

A arte egéia O que se desenvolveu paralelamente no 2º para editar Clique milênio na Ilha de Creta, conduz a um mundo Segundo nível completamente novo. ●

Terceiro nível

A figura em terracota pintada da chamada Quarto nível deusa com serpentes, de 1.700-1.600, está Quinto nível impregnada de uma sensualidade e profanidade, que a coloca acima de tudo o que é pré-histórico, egípcio ou mesopotâmico; embora se possa presumir que tenham havido contatos com ambas as culturas; principalmente com a cultura mesopotâmica: veja os olhos desproporcionais e a forma cônica da saia. ●



Não se sabe ao certo, se trata-se de uma deusa ou sacerdotisa, de qualquer modo está associada ao culto à fertilidade, indicado pela presença das serpente e dos seios nus. A não ser que este traje pertencia a moda da sociedade palaciana da época.

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A arte egéia Clique A forte relação com os sentidos, que não é para editar possível sem uma percepção realista da Segundo nível natureza, não é despertada somente por Terceiro nível estas figuras em terracota, mas também Quarto nível pelas pinturas murais de palácios e Quinto nível ornamentação de vasos.

os estilos do texto m







O vaso do polvo, de c. 1.500 a.C., possui uma decoração extremamente viva que revela profunda intimidade com animais marinhos. Não é levada em consideração, aqui, a forma do vaso, o animal cobre toda a superfície como se ela fosse água, sem limites. Vaso do polvo, de Palaikastro, Creta. c. 1.500-

1.450 a.C. Cerâmica. 28 cm de altura. Museu Arqueológico Iraklion, Creta. (STOKSTAD, 1995: 139)

A arte egéia É da mesma época, as taças de ouro de Valpheio, nas proximidades de Esparta, Península do Peloponeso. Suas paredes são amolgadas com relevos de representações de touros selvagensClique e domésticos.

para editar os estilos do texto m

Segundo nível

Animais, homens e plantas são reproduzidos Terceiro nível com uma naturalidade que supera tudo o Quarto nível que é conhecido do Egito e da Mesopotâmia. Quinto nível Este realismo refere-se não somente a cada figura isolada, mas também, a seu conjunto, de modo que surgem cenas narrativas que inter-relacionam e produzem noções de profundidade espacial. ●





Não se sabe se estas taças foram trazidas de Creta, onde o culto ao touro desempenhava um papel importante, ou se foram feitas por artistas cretenses no continente grego para soberanos miscênicos; de qualquer forma,

Taças de ouro de Valoheio , encontrado próximo a

Esparta, Grécia. c. 1.650-1.450 a.C. Ouro. 8,90 cm de altura. Museu Arqueológico Nacional, Athenas. (STOKSTAD, 1995: 138)

A arte egéia Em Micenas foi encontrado um pequeno grupo em marfim conhecido como as três divindades, do séc. XV; cuja expressão profundamente humana, é singular nesta época eClique não é para editar alcançada nem mesmo pela arte egípcia, sob Segundo Aquenatón, no sec. XIV, que a propósito, podenível bem ter sofrido a influência da arte cretense. Terceiro nível Quarto nível O traje das duas mulheres é cretense, o que pode Quinto nível apenas significar que as mulheres miscênicas seguiam a moda de uma civilização mais evoluída; no entanto, a vitalidade natural da configuração indica que também aqui se trata da obra de um artista cretense.

os estilos do texto m







Partindo-se do conteúdo, que ainda não foi interpretado e não possui paralelos na cultura cretense ou miscênica, não se pode ter uma definição mais exata.

Três divindades, encontrado em um palácio

miscênico, Grécia. c. 1.400-1.200 a.C. Marfim. A educação dos deuses-crianças tem sua importância na mitologia grega posterior, com um 7,5 cm de altura. Museu Arqueológico Nacional, Atenas. (STOKSTAD, 1995: 148) certa ligação com Creta (Zeus).

A arte egéia e para editar os estilos do textopara mestre Clique editar os estilos do texto m do nível

Segundo nível

rceiro nível



Quarto nível Quinto nível ●

Dinastia 18, c. 1.348-1.3365 a.C.

Terceiro nível ●

Quarto nível Quinto nível ●

Miscênico. c. 1.400-1.200 a.C.

A arte grega Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível ●





Grécia q

Idade das Trevas: 1.100 – 800 a.C. § Era de transição entre a extinta civilização micênica e a futura civilização helênica § Migração das tribos gregas das áreas montanhosas da Grécia para as planícies mais férteis e do continente para as ilhas egéias e o litoral da Ásia Menor

Grécia 750 – 323 a.C.

q §

Sociedade grega baseada em cidades-estados independentes

§

Fidelidade tribal: primeira associação política

§

Surgimento da polis

§

Lei não emanava dos deuses ou governantes divinos, mas da comunidade

§

A tradição mítico-religiosa co-existiu com o crescente racionalismo

§

Valorização do livre exercício da cidadania

A arte grega Atenas, na Ática, foi o único domínio miscênico que não sucumbiu aos dóricos, vindo do norte; enquanto os outros gregos miscênicos evadiram para as ilhas e para a costa ocidental da Ásia Menor, Atenas tornou-se o centro de um novo desenvolvimento. Não se sabe até que ponto, a antiga população misturou-se com os dóricos; parece, porém que os gregos miscênicos, na Ática, nas ilhas e na Ásia Menor (contato com os povos jônicos e etólios), tornaram-se o elemento criador de uma nova cultura. Os gregos entraram definitivamente para a história no século VIII a.C.; com os primeiros jogos olímpicos, em 776 a.C., em Atenas, inicia-se a cronologia grega na história da arte.

É na arte geométrica do séc. VIII a.C., que encontramos a base da formação do ESTILO GREGO. Aos motivos abstratos são adicionadas representações figurativas. Além da cerâmica, que está em primeiro plano, surgem pequenas esculturas, também. Neste momento, não vemos esculturas monumentais ou arquitetura em pedra. O vaso do cemitério de Dipylon, em Atenas, com mais de 1m de altura, é um excelente exemplo deste gênero, conservado com várias outras peças.

A arte grega e para editar os estilos do texto do nível rceiro nível Quarto nível Quinto nível ●

Os dois frisos figurativos, acima com um morto no ataúde e pessoas lamentando e mestre abaixo com um grupo de guerreiros sobre carros e a pé, parecem ter surgido a partir de ornamentos abstratos e inserem-se com sua austeridade na decoração claramente articulada. O momento narrativo é fortemente reprimido parra dar lugar a uma representação atemporal de lamento e celebração. Quando se pensa nas epopéias de Homero do mesmo período, na descrição do escudo de Aquiles, por exemplo, torna-se nítida a enorme distância entre poesia e arte figurativa nesta época, que só diminuiu muito mais tarde.

Vaso, do Cemitério de Dipylon, Antenas. c. 750

a.C. Terracota. 1,08cm de altura. The Metropolitan Museum fo Art, New York.

A palavra descreve com uma vitalidade que lembra a taça de ouro de Valphio, aqui, nesta cerâmica, vemos a abreviatura

A arte grega Clique a editar os estilos do texto m e para editar os estilos do texto par  mestre do nível rceiro nível Quarto nível Quinto nível

Segundo nível ●

Terceiro nível ●



Antenas. c. 750 a.C. Terracota. 1,08cm de altura.

Quarto nível Quinto nível ●

Esparta. c. 1.650-1.450 a.C. Ouro. 8,90 cm de altura.

A arte grega Na segunda metade do século VIII, os gregos Clique começaram a fundar colônias em quase toda apara editar costa do Mediterrâneo, de modo que o estilo nível Segundo geométrico, ainda como que enraizado no préTerceiro nível histórico, logo se desfez, e entre 725 e 650, deu lugar ao chamado estilo orientalizante. Quarto nível Quinto nível Na ânfora proto-ática, de c. 670 a.C., os ornamentos geométrico estão limitados às bordas, enquanto agitadas faixas trançadas se destinam à articulação principal, e pequenas palmetas, rosetas e espirais ao preenchimento. ●





As representações figurativas ocupam agora, a maior parte do espaço; o “cegamento de Polifemo” no gargalo e a “perseguição de Perseu pelas Górgonas” no corpo. O caráter narrativo foi, significativamente, acentuado; no movimentos das figuras torna-se perceptível o despertar de uma dinâmica natura, que tensiona superar o esquematismo geométrico.

M    u n f    s  o  e r   u  a E  d  l   e  e  u  g  s  a i   r   s  .  g  (   a l   B  o A   U  p r  M o  t   G  o A  R  á  T  t  i    ,  c  1  a .  9  c   9  . 4  6  :  7  4  0   6  a  )  .  C  . 1   ,4  2  m  d   e  a l    t   u r   a .

os estilos do texto

A arte grega Elementos do Oriente Próximo fazem-se notar Clique para editar ainda mais fortemente na cerâmica protocoríntia do séc. VII; pequenos vasos eram Segundo nível modelados para bálsamo em forma de animais, Terceiro nível ou com cabeças de animais ou homens. Quarto nível A austeridade do estilo geométrico foi diluindoQuinto nível se. ●





O corpo deste jarro foi ornamentado com animais: temos os leões com crinas de cavalos, entremeados por cobras e dois pássaros com a cabeça única de um leão. Os frisos, que separam estas faixas, são linhas simples e na base do jarro encontramos decorações que se assemelha a flores estilizadas. Além do verniz, foram utilizados também, vermelho e branco opacos, tornando o aspecto colorido mais rico, e ao mesmo tempo, mais agitado e menos sistemático.

 (  n  J   S  e  a T  g r  r   O r   o  a K   (   S  s  .  o T  3  p l   A  0  e D  )  .  ,  c  2  m c   0  d  .  0  e  6  7   0  :   a  0  l   a 1  t  .  6  u r   C  1  a  )  . . T  C  h  e r   e  â  B  m r  i   i   c   t   a i    s  h  d  M e  c   u  o r   s  a  e  d   u  a m  ,  c   o L   o m n f    d  g i   r   u  e r   s  a .  s 

os estilos do texto me

A arte grega O caminho a partir de agora, claro de se Clique para editar acompanhar, é trilhado com segurança; e no campo da cerâmica, encontramos umaSegundo grande nível quantidade de obras. ●

os estilos do texto

Terceiro nível

O vaso François de Chiusi , de c. 570 a.C., foi Quarto nível modelado pelo Oleiro Ergotimos e ornamentadoQuinto nível pelo pintor Kleitias. Seus artistas deixaram suas assinaturas na obra, o que nos revela uma nova consciência em relação a obra de arte. ●



O conteúdo, cada vez mais narrativo, trata das lendas associadas a Aquiles e Teseu. O mundo mítico que tomou forma nas epopéias de Homero, encontram agora uma correspondência gráfica. Apesar deste vaso ter sido feito e decorado por artistas ateniense, ele foi encontrado num cemitério etrusco. Os etruscos , viviam na Etrúria, Itália Central, no

ERGOTIMOS E KLEiTIAS , Vaso de François, figuras em negro decorando uma taça em forma de voluta. c. 570 a.C. Cerâmica. 66 cm de altura. Museo Archeològico Nazionale,

A arte grega Clique para editar os estilos do texto

A pintura de figura s vermelhas sobre nível fundo preto, que por volta do final Segundo do séc. VI começou a substituir a de figuras negra, Terceiro nível trouxe consigo não somente a supressão Quarto nível das silhuetas de efeito sopre austero, mas Quinto nível também permitiu um desenho interno mais rico, associado a maior mobilidade. ●





Por isso, puderam surgir composições figurativas que não evitavam torções do corpo e reduções perspectiva, de modo a surgir também em pequena escala o elemento espacial. A expressão emocional associada à vitalidade física, alcançou a totalidade do ser humano sem incorrer no realismo observado nas obras cretenses.

PAN PAINTER , Artemis matando Actaeon, figuras vermelhas decorando um taça em forma de sino. c. 470 a.C. Cerâmica. 37 cm de altura. Museum of Fine Arts, Boston.

A arte grega

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Terceiro nível ●

Quarto nível Quinto nível ●

No período geométrico arcaico antigo, do séc. IX até meados do séc. VII, não faltaram esculturas. Em argila, bronze, mármore ou marfim, eram sempre pequenas e demonstravam, ainda, insegurança em relação a percepção de um estilo seguro. Somente o encontro com a escultura monumental egípcia, no período “orientalizante”,permitiu que surgisse a partir da metade do séc. VII a escultura grega monumental em pedra, conduzindo rapidamente a um perfeito domínio da tipologia figurativa realista. O que foi atingido, podemos ver em Kouros da Ática, em tamanho natural. Esta estátua tumular, de um jovem nu de pé e com o pé esquerdo à frente, apresenta extrema rigidez e uma composição estruturada na geometria das partes. O que a diferencia das estátuas egípcias, é um novo tipo de tensão; aqui a expressão da vida orgânica dos corpos foi evidenciada. Apesar de todo o retraimento da forma

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A arte gregaSegundo nível ●

Terceiro nível

Quarto nível Quinto nível Originalmente estas estátuas eram pintadas, como as egípcias. De resto, é difícil dizer aqui as intenções associadas a elas pelos gregos; sempre preservadas como estátuas tumulares e encontradas com oferendas a deuses, não eram um retrato do morto, nem tão pouco a imagem de um deus, e também não tinham a intenção de garantir a vida após a morte, já que tal questão não era cara aos gregos, pois a eternidade era realizada no presente para esta civilização. ●



A imagem do homem representa a realização da existência, que não deve tomar a forma do indivíduo transitório, mas sim de uma idealização, significando uma beleza perfeita, na busca do esplendor da criação divina. Esta é a forma grega de unir o homem e o deus, numa simbiose que não encontramos até então. O Kroisos, de c. de 525 a.C., é idêntico ao Kouros, porém a forma tensa e austera do anterior, sofre aqui uma dilatação, como que impulsionada por forças interiores. A base da estátua traz a inscrição: “Pare e lamente junto ao sepulcro do falecido Kroisis, arrebatado pelo impetuoso

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Além das estátuas de rapazes há uma série de esculturas em tamanho natural de jovens sempre vestidas (korés), que se destinavam ao mesmo propósito e eram imaginadas principalmente como oferendas.

Elas desenvolveram-se da metade do séc. VII até o início do sé.V, paralelamente as figuras nuas, porém, suas longas saias não evidenciam a articulação do corpo, o que torna muito mais cativante a graça de vida desabrochando em uma obra como Koré de Peplo. Nela, encontramos conservados traços de uma rica pintura em vermelho, verde e preto. As pernas são caracterizadas quase imperceptivelmente sob a veste, o ventre é ligeiramente insinuado, a cintura levemente retraída, os seios sobressaem mais nitidamente. O sorriso “arcaico” confere a figura um caráter humano adicional. E as veste, ainda simples, veremos que em breve se tornarão um exuberante  jogos de forma e dobras, o que com certeza,

A  A  r   u  c  h  r  i    e  g  a  o  , l    o  g  d  i   a  c   a  S  l   a M n  u  u  t   s  á   e r  i    u  o m  d   ,  e D A   e  p l   f   o  o l   .  o  (   e  S  m T   O D K   S  e l   f   T  o A  s  D .  ,  c  2  .  0  4   0  7  7  0  :   a 1  .  8  C  1  .  )  B  r   o n z   e . 1   ,  8   0  m  d   e  a l    t   u r   a .

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A arte gregaSegundo nível ●

Terceiro nível

Quarto nível Quinto nível A estatueta clássica representa o apogeu do espírito grego; caracterizado por uma exatidão que excluía imaginação, ousadia e audácia, mas associava racionalidade e sensibilidade a uma harmonia cuja a beleza e serenidade é única na história, e é retomada várias e várias vezes. ●



Podemos ver esta perfeição alcançada no  Auriga de Delfos, da fase inicial do Período Clássico. A íntima proximidade com a arquitetura manifesta-se na roupagem, tratada quase como uma coluna com caneluras, porém na condução de linhas muito delicadamente diferenciadas das dobras, mostra-se que ela recobre um corpo vivo. O local onde a obra de arte é apresentada afeta a impressão que fazemos dela. Hoje, está obra está apresentada em um pequeno pedestal num salão calmo de um museu, isolado de outros trabalhos e do contato com o público geral. Esta impressão é completamente diferente da que teríamos  junto ao local original para qual ela foi concebida: ao ar livre, colocada em cima de uma biga conduzida por cavalos

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Segundo nível A arte grega ●

Terceiro nível

Quarto nível Quinto nível Na época de Alexandre, o Grande (336-323), no final da arte clássica tardia, o equilíbrio entre deus e homem desfez-se ainda mais a favor do humano. ●



A personagem divina de Hermes com o menino Dionísio sobre o braço, possivelmente do artista Praxíteles ou seus seguidores, adquire no conjunto leve e sentimental de ambos algo de anedótico. A atemporalidade transforma-se em vinculação ao espírito da época, o que significa transitoriedade terrena. Descoberta nos escombros das ruínas do Templo de Hera, em Olympia, em 1.875, esta estátua é hoje, descrita como uma excelente cópia romana. O que corrobora esta conclusão são elementos tipicamente da escultura romana: a sandália de Hermes (estudo recentes comprovaram que este modelo não pertence ao vestuário do séc. IV), a prega do tecido que cobre um tipo de tronco de árvore,

A arte grega O Laoconte e seus filhos, tambémClique para editar conhecida como O grupo de Laoconte, Segundo nível parece uma obra cuja mostra de extrema habilidade encobre a verdade da vida. Terceiro nível Toda a violência dos gestos não pode Quarto nível apagar a impressão de pedantismo. Quinto nível A arte grega está no fim e torna-se romana, o que se expressa também, na incerteza da datação desta obra, que oscila entre o final do séc. II a.C. e o séc. I d.C. ●





Segundo Plínio, a escultura é obra conjunta dos escultores de Rodes: Hafesandros, Athanadoros e Polydoro; e ela se encontrava no Palácio do Imperador Romano Tito (78-81 d.C.). Por isso, fica-se a dúvida: trata-se de uma obra original do séc. II – I a.C. ou uma cópia romana do séc. I d.C.

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Bibliografia Esta aula foi baseada no livro: BAUMGART, Fritz. Breve História da Arte. Tradução: Marcos Holler. São paulo: Martins Fontes, 1994. Complementar: GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 16ª edição. Tradução: Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: LTC, 1999. JANSON, H. W. História da Arte. 5ª edição. Tradução: Maria Manuela Rocheta Santos, coloboração de Jacinta Maria Matos J. A. Ferreira de Almeida. São Paulo: Martins Fontes, 1992. STOKSTAD, Marilyn, com colaboração de Marion Spears Graysin, e e contribuição de Stephen Addiss [et al.]. Art History . Edição: Paul Gottlieb. New York: Harry N. Abrams, Inc., Publishers, 1995.

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