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Perfilagem de poços
Perfilagem de poços Definição: registro das propriedades físicas do sistema rocha-fluido ao longo do poço.
Objetivos: correlação estratigráfica, identificação de litologias, fluidos e fraturas, avaliação da qualidade de reservatórios (porosidade, permeabilidade e saturação em HC)
Perfilagem de poços Definição: registro das propriedades físicas do sistema rocha-fluido ao longo do poço.
Objetivos: correlação estratigráfica, identificação de litologias, fluidos e fraturas, avaliação da qualidade de reservatórios (porosidade, permeabilidade e saturação em HC)
Tipos de perfilagem • Perfilagem a cabo • LWD (Log While Drilling)
Fluido de perfuração • Tipos: a base de água doce, água salgada, óleo ou gás (aerado). • Importância: resfriar e lubrificar a broca, transportar fragmentos de rocha até a superfície, manter a pressão do reservatório e evitar “blowout ”, sustentar as paredes do poço.
Blowout
Feijó (2005)
Fluido de perfuração no poço Reboco
Zona lavada
Zona virgem
Fluido de perfuração: mistura de líquidos e sólidos finos em suspensão
Fatores que influenciam o processo de invasão • • • •
Diferença de pressão (Plama>Pformação) Porosidade e permeabilidade da rocha Tempo Tipo de fluido no reservatório e na lama
O ambiente de perfilagem “As propriedades físicas medidas por perfilagem dizem respeito ao sistema rochafluido, que inclui tanto fluidos naturais quanto o fluido de perfuração.”
Base de registro dos perfis
Perfil de calibre (“caliper”)
Vamos analisar a curva de calibre
Soeiro (2005)
Principal uso • Avaliar qualidade dos dados dos demais perfis (acoplamento da ferramenta) • Determinar zonas com invasão
Perfil de raios gama (naturais) Princípio: cristal (iodeto de sódio) emite luz ao receber radiação gama.
Contribuintes para a radiação gama (Th, U e K)
Que tipo de informação podemos obter?
Radiação gama em rochas
Utilização • Correlação estratigráfica • Identificação de litologias • Particularidades: sais de potássio, arcósios, folhelhos ricos em matéria orgânica e cinzas vulcânicas.
Exemplos
Soeiro (2005)
Soeiro (2005)
Perfil sônico
Princípio • Mede-se o tempo de trânsito de ondas P ao longo de 1 pé da formação. • Unidade (DT): µs/ft
Fatores que afetam o tempo de trânsito
Finalidade Cálculo de porosidade. • Modelagem sísmica (cálculo de velocidades e amarração entre poço e seções sísmicas – TTI – tempo de trânsito integrado).
tlog: tempo de trânsito da formação. tma: tempo de trânsito da matriz. tf : tempo de trânsito do fluido.
Perfil de densidade (gama-gama)
Princípio • Uma fonte radioativa emite radiação gama sobre a formação (rocha-fluido). Parte dos raios gama sofrem espalhamento. O espalhamento dos raios gama é proporcional à densidade de elétrons da formação, que é proporcional à densidade da formação.
Densidade eletrônica vs. densidade real ρe= ρ b (2Z/A) ρe= densidade eletrônica ρ b= densidade da formação
Z=número atômico A=peso atômico 2Z/A=1 (maioria dos minerais, rochas e fluidos) 2Z/A=1,9841 (gases com alto teor de hidrogênio) Unidade (RHOB): g/cm3
Requer bom acoplamento
Finalidades • Identificação de litologias e correlação estratigráfica • Determinação de porosidade (melhor perfil) • Identificação de zonas com gás (em combinação com o perfil de nêutrons)
Curva RHOB
*DRHO: correção para distanciamento da ferramenta à parede do poço.
Cálculo da porosidade
ρma: densidade da matriz. ρf : densidade do fluido. ρ b: densidade da formação (RHOB)
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