150 CIFRAS PARA VIOLA

September 2, 2017 | Author: malanotti | Category: Maize, Love, Train, Loneliness, Nature
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Cifras para Viola

CIFRAS VIOLA CAIPIRA E VIOLÃO

2006 -1-

Cifras para Viola

Cabelo Loiro Tom: D D C cabelo Loiro vai lá em casa passear | G D7 G | 2x REFRÃO vai vai cabelo loiro vai cabar de me matar | D C Quem disse que bala mata, bala não mata ninguém D7 D a bala que mais me mata é o desprezo do meu bem REFRÃO D C casa de pobre é ranchinho, casa de rico é de telha D7 D se ter amor fosse crime minha casa era cadeia REFRÃO D C passarinho perder as pena, o peixe perde as escama D7 D eu já to perdendo tempo de amar quem não me ama REFRÃO D7 G D7 G vai cabar de me matar, vai cabar de me matar

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Cifras para Viola

Trem de Lata Tom: A Intro: D A7

A De repente lá bem longe E7 Aparece outro lugar Novos campos e horizontes D A Tão ali pra eu passar Trem de ferro, trem de lata E7 Tem alguém a m esperar Não sei se eu que tô indo D A Ou ela quem vai chegar D A Quanta alegria, muito prazer D Tô aqui, vão chegar A casa é sua, pode entrar E7 Meus braços vão te abraçar Há tanto pra plantar A (A) E7 Por aqui A É assim, quando posso E7 Vou aí lhe visitar São dois trilhos me levando D A Daqui pra outro lugar

Somos pares que o destino E7 Preferiu aproximar Dois amores, dois desejos D A E um trem pra se esperar D A Quanta alegria, muito prazer D Tô aqui, vão chegar A casa é sua, pode entrar E7 Meus braços vão te abraçar Há tanto pra plantar A (A) E7 Por aqui Trem de ferro, trem de lata E7 Tem alguém a me esperar Não sei se eu que tô indo D A Ou ela quem vai chegar Somos pares que o destino E7 Preferiu aproximar Dois amores, dois desejos D A E um trem pra se esperar

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Cifras para Viola

Você vai gostar (Almir Sater e Sérgio Reis) Tom: Gm

Gm fiz uma casinha branca lá no pé da serra D7 pra nós dois morar fica perto da barranca Gm do rio Paraná o lugar é uma beleza G7 e eu tenho certeza Cm você vai gostar fiz uma capela Gm D7 bem do lado da janela Gm pra? nós dois rezar G quando for tempo de festa D7 você veste o seu vestido de algodão quebro o meu chapéu na testa G para arrematar as coisas do leilão C B7 Em satisfeito vou levar você de braço dado atrás da procissão C G vou com meu terno riscado D7 BIS uma flor do lado G e o meu chapéu na mão

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Beijinho Doce Tom: A

E7 A que beijinho doce D que ela tem E7 depois que beijei ela A nunca mais beijei ninguém D que beijinho doce B7 foi ela quem trouxe E7 de longe prá mim REFRÃO D se me abraça apertado E7 suspira dobrado A E7 que amor sem fim A A7 coração que manda D quando a gente ama E7 se estou junto dela sem dar um beijinho A coração reclama REFRÃO

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Cifras para Viola

Viola e Vinho Velho Tom: E

E B7/F# E/G# Quem tem viola não carece de transporte A Se for pra mode ir-se embora dos sertões B7 Cº C#m Mundão afora ele desce de carona E/B B7 A F#m7 B7 Dos sonhos sob a lona o requinte faz canções E B7/F# E/G# Se por ventura lhe oferece a boa sorte A O passaporte para além dos rumos seus B7 Cº C#m Vai sem demora, dorme hoje sob a ponte E/B B7 A F#m7 B7 E aos longes do horizonte a manhã se prometeu Cº C#m B7 Cº E/B Viola acha graça se o dono se apaixona F/C C G C ||: Mas assim que ele sara ela estranha e semitona :|| E B7/F# E/G# Deitado agora em um quarto de hotel A Sem ter mais céu pra lhe servir de cobertor B7 Cº C#m Um vinho velho lhe conforta o calafrio E/B B7 A F#m7 B7 E a canção sai no feitio de um poeta fingidor Cº C#m B7 Cº E/B Saudade é o diploma de quem tem boca e foi a Roma F/C C G C ||: Tristeza é mula brava, corcoveia mas se doma. :||

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Brasil Poeira Tom: D Intro: D, A7, D, D7, G, F#m, A7, D

D A7 D Ê, Brasil, poeira D7 G D A7 Estradas de chão, violas, bandeiras D D7 G Terra de Tom, Tonico e Tião, F#m A7 E Nossa Senhora, a Padroeira D A7 D Ê, paixão, primeira D7 G F#m A7 E os sertões, nação das estrelas D D7 G Se o dia é luz, e a noite seduz F#m A7 D O coração, abre as portei.. ras A7 Quando o gado, nos quintais do brasil D G D E o sol clarear nosso chão A7 Vem a semente, a água do ribeirão D G D E horizontes que ao longe se vão A7 D Ao som dos bem-te-vis… G D G D G D A7 D Quem canta, espanta, seus males se diz G D G D G D A7 D Quem planta é quem colhe, é quem finca ra…iz G D G D G D A7 D Quem canta, espanta, seus males se diz G D G D G D A7 D Quem planta é quem colhe, é quem finca ra…iz int G D G D G D A D Quem canta, espanta, seus males se diz G D G D G D A7 D Quem planta é quem colhe, é quem finca ra…iz…

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Comitiva Esperança Tom: D

D G D Nossa viagem não é ligeira, ninguém tem pressa de chegar G D A nossa estrada, é boiadeira, não interessa onde vai dar G D G D Onde a Comitiva Esperança, chega já começa a festança A D A D A D Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguá A D A D A D A Vai descendo o Piqueri, o São Lourenço e o Paraguai D G D Tá de passagem, abre a porteira, conforme for pra pernoitar A D Se a gente é boa, hospitaleira, a Comitiva vai tocar G D7 G Moda ligeira, que é uma doideira, assanha o povo e faz dançar A G Oh moda lenta que faz sonhar D G D Onde a Comitiva Esperança chega já começa a festança A D A D A D Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás A D A D A D Vai descendo o Piqueri, o São Lourênço e o Paraguai E A É, tempo bom que tava por lá, G D E Nem vontade de regressar A Só vortemo eu vô confessar A A É que as águas chegaram em Janeiro, deslocamos um barco ligeiro D Fomos pra Corumbá

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É Necessário Tom: A

A D A D É necessário, você preparar A D A Seu amor, arrumar sua cama D A A7 Acender sua chama D E A A7 Para me receber essa noite D E A A7 Para não pretender mais que sou D E A A7 D Para se proteger, disso tudo seu pavor E A Ninguém vai nos fazer mal A A7 D Quando você cai dentro E A Do meu coração A7 D É como se o sol e a lua E A Se esparramassem pelo chão…………..2x A D A D É importante, você me saber A D A Acolher, como eu colho em você D A A7 Esperanças de querer D E A A7 E deitar ao teu lado, de noite D E A A7 E deixar que a paixão me domine D E A Num abraço pretender A7 D Ser mais forte do que as leis E A Que me prendem a você A A7 D Quando você cai dentro E A Do meu coração A7 D É como se o sol e a lua E A Se esparramassem pelo chão………………2x

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Boiadeiro do Nabileque Tom: E Intro: E4 E D/E E

E Vai boiadeiro, rio abaixo A Vai levando gado e gente B O sol trouxe-me a semente E E4 E Eh, porto de Corumbá Um amor, toda veleza A Como um canto de nobreza B Deslizar na veia d'água E E4 E Eh, rio Paraguai F#m G Rio acima, peixe-boi F#m Passarada, matagal A G Véio bugre entoando E Seu antigo ritual E ABE Pantaneiro...

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Missões Naturais Tom: C

C F Vou nas asas dessa manhã C F E bons tempos me levarão F C Para Goiás, Minas Gerais e Maranhão F Vai, como quem pra guerra vai C F Que depois eu vou com você C F C F C Vai, pra além daqui, além dali, além de nós F Êta destino mais atrevido Seguir em seguir, seguindo C Por aí feito um cigano F Eu aprendi a ver esse mundo Com meu olhar mais profundo C Que é o olhar mais vagabundo Em F F/G Eu ando pelas estradas F/A C Quem sabe a gente já se viu Bb C/E F/G C Por aí, um dia quem sabe C F C F Nessa vida tudo se faz sob três missões naturais C F C Primeiro nascer, depois viver e aprender C F C F Só o aventureiro é capaz de partir e não voltar mais C F C Se realizar, depois sonhar, então morrer F Disse meu pai, não lhe digo menino Você há de aprender com o sino C Qual o rumo, qual a direção

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Cifras para Viola

F E disse o sino: alegria garoto Esse pai será sempre seu porto C Não se acanhe se houver solidão Em F F/G Eu ando pelas estradas F/A C Quem sabe a gente já se viu Bb C/E F/G C Por aí, um dia quem sabe

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Boiada Tom: A A Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada D A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, trpoa viajada A Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada D E sumiram lá na curva, na curva da vida, na curva da estrada E7 E depois dali pra frete, não se tem notícias, não se sabe nada A G Nada que dissesse algo D A/E De boi, de boiada, de peão de estrada C G/G Disse um viajante, história mal contada Bb D/A C Ninguém viu, nem rastro, nem homem, nem nada A Isso foi há muito tempo, tempo em que a tropa ainda viajava D Com seus fados e pelegos no rangeu do arreio ao romper da aurora A Tempos de estrelas cadentes, fogueiras ardentes, ao som da viola D Dias e meses fluindo, destino seguindo, e a gente indo embora E7 Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história A G D E até hoje em dia quando junta a peãozada A/E C Coisas assombradas, verdades juradas G/B Bb Dizem que sumiram, que não existiram D/A Ninguém sabe nada A Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada D A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada E Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada D Dias e meses seguindo, destino fluindo, e a gente indo embora - 13 -

Cifras para Viola

E7 Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história A G D E até hoje em dia quando junta a peãozada A/E C Coisas assombradas, verdades juradas G/B Bb Dizem que sumiram, que não existiram D/A Ninguém sabe nada

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Varandas Tom: G

GD D#º Em A noite é um mistério D C G Que eu finjo em compreender D D#º Em C Sentado nas varandas G A7 D Esperando o amanhecer G D D#º Em Estrelas lá no céu D C G Fogueiras no sertão D D#º Em C E as luzes da cidade G A7 D Não espantam a solidão Bb D# Bb Dona lua já se foi D# G# Bb Polvilhar outro rincão Gm Gm7 Cm Com o trigo da saudade A D7 Que é a mana do meu pão G D D#º Em A noite é um caso sério D C G Que eu não vou resolver D D#º Em C Enquanto dormir longe G A7 D De quem faz meu bem querer Dona lua....

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Chalana Tom: D Intro: D D La vai a chalana A Bem longe se vai D Navegando no remanso A Do rio do Paraguai G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor E assim ela se foi A Nem de mim se despediu

G A chalana vai sumindo A D Na curva lá do rio E se ela vai magoada A Eu bem sei que tem razão Fui ingrato D Eu feri o seu meigo coração G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor...

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Cabecinha no Ombro Tom: C C G7 C C7 Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora F C E conta logo a tua mágoa toda para mim G7 C Am Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, Dm G7 que não vai embora C G7 que não vai embora C G7 C C7 Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora F C E conta logo a tua mágoa toda para mim G7 C Am Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, Dm G7 que não vai embora C C7 porque gosta de mim F C G7 C Am Amor, eu quero o teu carinho, porque eu vivo tão sozinho Dm F C Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, G7 C Am se ela vai embora,se ela vai embora Dm F C Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, G7 C se ela vai embora,porque gosta de mim

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Tocando em frente Tom: G

G F Ando devagar porque já tive pressa C E levo esse sorriso, porque já chorei demais G F Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe C G Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei F Dm F Conhecer as manhas e as manhãs, Dm C O sabor das massas e das maçãs, F Dm F É preciso o amor pra poder pulsar, Refrão Dm F É preciso paz pra poder sorrir, C É preciso a chuva para florir. G F Penso que cumprir a vida seja simplesmente C Compreender a marcha, e ir tocando em frente G F Como um velho boiadeiro levando a boiada, C Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, G De estrada eu sou Refrão G F Todo mundo ama um dia todo mundo chora, C Um dia a gente chega, no outro vai embora G F Cada um de nós compõe a sua história, C G E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz. Refrão G F Ando devagar porque já tive pressa C E levo esse sorriso porque já chorei demais

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G F Cada um de nós compõe a sua história, C G E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz. Trem do Pantanal Tom: E E G#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal C#m Bm E A F#7 As estrelas do cruzeiro fazem um sinal E G#7 De que este é o melhor caminho C#m C F#m B7 E B7 Pra quem é como eu, mais um fugitivo da guerra E G#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal C#m Bm E A F#7 O povo lá em casa espera que eu mande um postal E G#7 C#m C Dizendo que eu estou muito bem vivo F#m B7 E B7 Rumo a Santa Cruz de La Sierra E G#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal C#m Bm E A F#7 Só meu coração esta batendo desigual E G#7 C#m C Ele agora sabe que o medo viaja também F#m B7 E (G#7) Sobre todos os trilhos da terra F#m B7 E G#7 Rumo a Santa Cruz de La Sierra F#m B7 E Sobre todos os trilhos da terra

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Um Violeiro Toca Tom: F Intro: 26-15 20- l8 25-13 28-16 4x- - 4x 33-23 23-11 33-23 23-11 25-13 26-15 -

F F7+ Bb/C Quando uma estrela cai, na ercuridão da noite, Bb e um violeiro toca suas mágoas. C Então os olhos dos bichos, vão ficando iluminados Bb C Bb Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado F F7+ Bb/C Quando o amor termina, perdido numa esquina, Bb e um violeiro toca sua sina. C Então os olhos dos bichos, vão ficando entristecidos Bb C Bb Rebrilham neles lembranças dos amores esquecidos. F F7+ Bb/C Quando um amor começa, nossa alegria chama, Bb e um violeiro toca em nossa cama. C Então os olhos dos bichos, são os olhos de quem ama Bb C Bb Pois a natureza é isso, sem medo nem dó sem drama F F7+ C Tudo é sertão, tudo é paixão, se o violeiro toca Gm Bb F A viola, o violeiro e o amor se tocam

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Aurora do Mundo Tom: A

A A7 D E7 A De inteiros amores que eu tive na vida é gente entendida na mágua e na dor G#m F#m E7 D A Não sabe por certo o que fosse carinho as vezes é espinho em fora de flor G C A7 D Estando sofrendo aqui na cidade a louca saudade de um certo amor B E7 D C#m B#m A Busquei o remédio pra mente saudosa da vida gostosa do interior

A A7 D E7 A Cruzei o cerrado, chapadas e serras pros lados das serras de Minas Gerais G#m F#m E7 D A Vi campos floridos e belos cenários, ouvi os canários nos macaubais G C A7 D Fumaça distante, no azul do horizonte, na encosta dos monte formando espirais B E7 D C#m B#m A Vi tudo que amo na tranqüilidade mas minha saudade ainda era mais

A A7 D E7 A Passei uma noite no rancho amizade e vi na saudade o começo do fim G#m F#m E7 D A A chuva caía naquele borbulho num triste murmuro sobre o capim G C A7 D A noite avançava e eu não dormia agora sabia que amar era assim B E7 D C#m B#m A Por mim entreguei ao sono profundo e a aurora do mundo caiu sobre mim

A A7 D E7 A Voltei pra cidade, fiquei na agonia ate que um dia meu bem encontrei G#m F#m E7 D A Beijei a menina com todo carinho e aquele rostinho acariciei G C A7 D Cantando seguiu a linha da vida na estrada da florida que eu lhe mostrei B E7 D C#m B#m A Porque ela sabe que agora é so minha, és minha rainha eu sou o seu rei

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Merceditas Tom: Em

Em E7 Am D7 G Recordo com saudades, teus encantos merceditas B7 Em Perfumada flor bonita, me lembro que uma vez Em7 Am D7 G Lá conheci num campo, muito longe numa tarde B7 Em Hoje só ficou saudade deste amor que se desfez B7 Em Assim nasceu nosso querer, com ilusão, com muita fé B7 Am G B7 Em Mas eu não sei porque essa flor deixou-me dor e solidão B7 Em Ela se foi com outro amor, assim me fez compreender B7 AM G B7 Em O que é querer, o que é sofrer pôr que lhe dei meu coração Em E7 Am D7 G O tempo foi passando, as campinas verdejando B7 Em A saudade só ficando dentro do meu coração E7 Am D7 G Mas apesar do tempo já passado mercedita B7 Em Esta lembrança paupita na minha triste canção B7 Em Assim nasceu nosso querer, com ilusão, com muita fé B7 Am G B7 Em Mas eu não sei porque essa flor deixou-me dor e solidão B7 Em Ela se foi com outro amor, assim me fez compreender B7 AM G B7 Em O que é querer, o que é sofrer pôr que lhe dei meu coração

A rosa e a formiga Tom: D D D5+ D6 D5+ D A7 A7/4 Derrubei pau a macha- do e o mato fino rocei A7 A7/4 A7 A7/4 A7 A7/4 D Depois que o mato secou eu botei fogo e queimei D7 D7 G Em7 G/B Daí então caiu a chu- va, a terra ficou mais formosa - 22 -

Cifras para Viola

A7 A7 D Em7/D A7 D D5+ D6 Plantei semente de flo- res e nasceu um pezinho de rosa. D D5+ D6 D5+ D A7 A7/4 A roseira foi crescen- do e um botão despontou A7 A7/4 A7 A7/4 A7 A7/4 D A malvada formiga o seu talinho cortou D7 D7 G Em7 G/B E conforme o sol foi esquentan-do a minha rosinha murchou Em D A7 D Formiga malvada foi carregando folha por folha e a rosa findou, B7 Em A7 D A7 D A7 D Formiga malvada foi carregando folha por folha e a rosa findou. (repete)

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Colcha de Retalhos Tom: E

E Aquela colcha de retalhos que tu fizeste B7 Juntando pedaço em pedaço foi costurada Serviu para nosso abrigo em nossa pobreza E B7 E E7 Aquela colcha de retalhos está bem guardada A Agora na vida rica que estas vivendo E Terás como agasalho colcha de cetim B7 Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo E B7 Tu hás de lembrar da colcha e também de mim E Eu sei que hoje não te lembras dos dias amargos B7 Que junto de mim fizeste um lindo trabalho E nessa sua vida elegre tens o que queres E B7 E E7 Eu sei que esqueceste agora a colcha de retalhos A Agora na vida rica que estas vivendo E Terás como agasalho colcha de cetim B7 Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo E B7 E Tu hás de lembrar da colcha e também de mim

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Flor do Cafezal Tom: D Introd A7 D

A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A G D Era florada, lindo véu de branca renda A7 D Se estendeu sobre a fazenda, igual a um manto nupcial A G D E de mãos dadas fomos juntos pela estrada A7 D Toda branca e pefumada, fina flor do cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A G D Passa-se a noite vem o sol ardente bruto A7 D Morre a flor e nasce o fruto no lugar de cada flor A G D Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto A7 D Morre o amor e nasce o pranto, fruto amargo de uma dor A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal Introdução

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Meu Primeiro Amor Tom: Em Intro: F#7 B7 E

Em Saudade, palavra triste, B7 Quando se perde um grande amor Na estrada longa da vida, Em Eu vou chorando a minha dor Igual uma borboleta, B7 Vagando triste por sobre a flor C Teu nome sempre em meus lábios, B7 Irei chamando por onde for E Você nem sequer se lembra E7 Am De ouvir a voz desse sofredor Em Que implora por teu carinho, B7 E Só um pouquinho do seu amor Meu primeiro amor, tão cedo acabou, F#m Só a dor deixou nesse peito meu B7 F#m Meu primeiro amor, foi como uma flor, B7 E Que desabrochou e logo morreu E7 Nesta solidão, sem ter alegria, A O que me alivia são meus tristes ais Am E D C#7 São prantos de dor, que dos olhos caem F#7 B7 É porque bem sei, quem eu tanto amei E Não verei jamais

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Blusa Vermelha Tom: E

Eu saio pra rua B7 E até minha alma A Chora em silêncio B7 E Ao sentir minha dor B7 Deus ó Senhor Poderoso E Eu lhe faço um pedido B7 Mande um alívio a esse E E7 Coração que sofre A Se ela um dia regressar E Eu lhe agradeço

E B7 Quando olho na parede E Vejo seu retrato As lágrimas banham meu rosto B7 Num pranto sem fim Sento na cama e fico Sozinho no quarto A Vem a saudade maldita B7 E E se apossa de mim B7 Levanto vou no guarda-roupa E E abro as portas E7 Vejo a blusa vermelha A Que você deixou

Porém padecer B7 Como eu padeço A Prefiro mil vezes B7 E Que me mande a morte

Aí, então o desespero E Rouba minha calma

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Amor Rebelde Tom: D

D Eu sei que o meu pranto A É o seu maior prazer G Sua alegria é me fazer sofrer D A Por seu amor, por te querer D Olha, você precisa só mudar A Mais um pouquinho Deixar de lado G Este seu jeito mesquinho D A Caso contrário eu terei que te esquecer D A Às vezes querendo a gente deixa de querer Bm F#m Às vezes amando a gente deixa de amar G Às vezes quando encontra D Um amor rebelde assim A A7 D De tanto amor a gente acaba por odiar

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Tá com Raiva de Mim Tom: A

A D A solidão que dormiu comigo E A Não conseguiu o meu corpo aquecer A D De madrugada gritei seu nome E A Chorando sem perceber A D Mas a saudade mentiu pra mim E A Ela não trouxe você A D Tá faltando a flor E Tá sobrando espinho A Machucando o meu coração D Morrendo de amor E Tô aqui sozinho A Nas garras da solidão A D Tá doendo, que sufoco E A Meu amor tá com raiva de mim A D Tô sofrendo, feito louco E A Vida minha não faz assim

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Alma Transparente Tom: C

Intro: G7, C, G7, Dm, G7, C, G7

C Te dei meu mundo, minha vida, o meu carinho G7 Te dei amor e paz Dm G7 Te dei afeto, atenção, te dei cuidados C C7 Tão especiais F Te dei meus olhos, minhas mãos, te dei meu corpo C Te dei meu coração G7 Porém fiquei a ver navios neste mar C C7 De angústia e solidão F É sempre assim A gente chega de alma transparente Dm G7 Joga aberto e limpo C Como eu joguei G7 Mas a pessoa traz cartas na manga Dm G7 Blefa e ganha o jogo C C7 Que não mereceu F Eu vou mudar Dm G7 Vou revelar meu pensamento aos outros C Vou viver assim G7 Vou assumir uma outra postura Dm G7 Vou viver melhor C Vou pensar mais em mim [G7, C, G7, Dm, G7, C, C7] F É sempre assim ........ - 30 -

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Canarinho prisioneiro Tom: G Intro: G C D7 G

G D7 Sou aquele canarinho que cantou em seu terreno G em frente sua janela eu cantava o dia inteiro D7 Depois fui pra uma gaiola e me fizeram prisioneiro C D7 G me levaram pra cidade, me trocaram por dinheiro (Intro) G D7 No porão daquele prédio era onde eu morava G me insultavam pra cantar mas de tristeza eu não cantava D7 Naquele viver de preso muitas vezes imaginava C D7 G se eu "arroubasse" essa gaiola, pro meu sertão eu voltava (Intro) G D7 Um dia de tardezinha veio a filha do patrão G me viu naquela tristeza e comoveu seu coração D7 Abriu a porta da grade me tirando da prisão C D7 G vá-se embora canarinho, vá cantar no seu sertão (Intro) G D7 Hoje estou aqui de volta desde as altas madrugadas G anunciando o entardecer e o romper da alvorada D7 Sobrevoando a floresta e alegrando a minha amada C D7 G bem feliz por ter voltado, pra minha velha morada.

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Liguei pra te dizer que eu te amo Tom: G Intro: G D/F# Em D9 7 Solo inicial .............................. 37-17-37-17-18-120-120-120-18-17-15 37-15-16-18-18-18-16-15-13 23-13-15-17-17-17-15-13-15-10 23-12-13-13-12 G D/F# Já é tarde, é quase madrugada e eu não dormi Em com você no pensamento a insistir D9/7 que eu não durma sem falar contigo C G Só liguei, liguei pra te dizer que eu te amo D que os momentos que felizes nós passamos C D G D9/7 se morreu irá morrer junto comigo G D Refrão=>E ao dormir sozinha estiver aos seus lençóis C abrace o travesseiro e pense em nós G D9/7 na impressão irá sentir o meu calor G D Vai, agora já te ouvi posso sonhar C sentir as tuas mãos a me afagar D9 7 G vivendo a paz desse amor (Intro) G D/F# Como pode dois seres como nós viver assim Em eu louco por você e você por mim D9/7 e agora tão distante sem amor C G Vá dormir e sonhe com nós dois no paraiso D de mãos dadas caminhando no infinito C D G D9 7 e pra sempre desfrutando desse amor - Refrão - 32 -

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Quem Será Seu Outro Amor Tom: F Intro: C F C F Gm C7

F Gm C7 Gm C7 Vi os seus olhos brilhando de tanto amor Gm C7 Gm C7 F Então resolvi me entregar completamente F7 Bb Você se tornou o meu mundo e a mais pura verdade F C F Gm C7 Felicidade eu conheci lhe amando loucamente F Gm C7 Gm C7 Você me ensinou os caminhos do amor verdadeiro Gm C7 Gm C7 F Tudo que você dizia eu acreditava F7 Bb Quase morri no momento em que fiquei sabendo F C F Que lhe perdendo para outro eu estava C Quem será seu outro amor F Porque me traiu desse jeito C Vem arrancar essa dor que você colocou F Dentro do meu peito

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A Mão do Tempo Tom: B Intro: E|--14-14-14-13-14-11-11-11-9--11--| B|--16-16-16-14-16-12-12-12-11-12--| G|---------------------------------| D|---------------------------------| A|---------------------------------| E|---------------------------------| E|--7-7-7/9--9--9---------------| B|--9-9-9/11-11-11--------------| G|-----------------3/6-6-6-4-6--| D|-----------------4/8-8-8-6-8--| A|------------------------------| E|------------------------------| E|------------------------| B|------------------------| G|-3-3-3-3-3/4-3h4-3-4-4--| D|-4-4-4-4-4-4-4---4-4-4--| A|------------------------| E|------------------------| F# B A solidão do meu peito F# O meu coração reclama Por amar quem esta distante B E viver com quem não ama B7 Eu sei que você também E F# Da mesma cina se queixa Querendo viver comigo B Mas o destino não deixa Riff F# B F# B F# E|------6---9---7--2/6-6-4-2-0-----| B|--4/7---7---7----3/7-7-5-4-2-----| G|---------------------------------| D|---------------------------------| A|---------------------------------| E|---------------------------------|

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B Que bom se a gente pudesse F# Arrancar do pensamento E sepultar a saudade B Na noite do esquecimento B7 Mas a sombra da lembrança E F# É igual a sombra da gente Pelos caminhos da vida B Ela esta sempre presente Riff B Vai lembrança e não me faça F# Querer um amor impossível Se o lembrar nos faz sofrer B Esquecer é preferível B7 O que adianta querer bem E F# Alguém que já foi embora É como amar uma estrela B que foge ao romper da aurora Riff B Arranque da nossa mente F# horas distantes vividas Longas estradas que um dia B Foram por nós percorridas B7 Apague com a mão do tempo E F# os nossos rastros deixados Como flores que secaram B Do chão do nosso passado Riff

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F# B E|------6---9---7--| B|--4/7---7---7----| G|-----------------| D|-----------------| A|-----------------| E|-----------------|

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Amargurado Tom: C C O que é feito daqueles beijos, que eu te dei Daquele amor cheio de ilusão, 7 Que foi a razão do nosso querer Pra onde foram tantas promessas, que me fizeste G7 C G7 Não se importando que o nosso amor viesse a morrer Talvez com outro estejas vivendo, bem mais feliz C7 F Dizendo ainda, que nunca houve amor entre nós C Pois tu sonhavas com uma riqueza que eu nunca tive G7 E se ao meu lado muito sofreste C G7 C O meu desejo é que vivas melhor. G7 Vai com Deus... C Sejas feliz com o teu amado G7 Eis aqui um peito magoado F C G7 Que muito sofre por te amar F Eu só desejo que a boa sorte Siga teus passos F Mas se tiveres algum fracasso G C G7 C Creias que ainda te posso ajudar

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Maringá Tom: Am Intro: Am7 F#7/9+ B6/7 E7/9Am7 A/C# Dm7 Foi numa leva que a cabocla Maringá G6/7 C7+ Ficou sendo a retirante que mais dava o que falar Bm5-/7 E7/9Am7 E junto dela veio alguém que suplicou F#7/9+ B6/7 E7/9 Am7 E7/9 A7+ Pra que nunca se esquecesse de um caboclo que ficou E7/9 A7+ Maringá, Maringá C#m7 Depois que tu partiste F#7 Tudo aqui ficou tão triste C Bm7 Que eu garrei a imaginar E7/9 Maringá, Maringá Para haver felicidade É preciso que a saudade A7+ Vá bater noutro lugar G7/9 F#7/9 F#7/9Maringá, Maringá Bm Volta aqui pro meu sertão F7/9 E7/9 Pra de novo o coração Am7 F#7/9- B6/7 E7/9De um caboclo assossegar Am7 A/C# Dm7 Antigamente uma alegria sem igual G6/7 C7+ Dominava aquela gente da cidade de Pombal Bm5-/7 E7/9Am7 Mas veio a seca, toda água foi embora F#7/9+ B6/7 Só restando então a mágoa E7/9Am7 E7/9 A7+ Do caboclo quando chora

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Poeira Tom: C C G7 O carro de boi lá vai C Gemendo lá no estradão G7 C Suas grandes rodas fazendo G7 C Profundas marcas no chão G7 C F Vai levantando poeira, poeira vermelha C G7 C Poeira, poeira do meu sertão G7 Olha seu moço a boiada C Em busca do ribeirão G7 C Vai mugindo e vai ruminando G7 C Cabeças em confusão G7 C F Vai levantando poeira, poeira vermelha C G7 C Poeira, poeira do meu sertão G7 Olha só o boiadeiro C Montado em seu alazão G7 C Conduzindo toda a boiada G7 C Com seu berrante na mão G7 C F Seu rosto é só poeira, poeira vermelha C G7 C Poeira, poeira do meu sertão G7 Barulho de trovoada C Coriscos em profusão G7 C A chuva caindo em cascata G7 C Na terra fofa do chão - 39 -

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G7 C F Virando em lama a poeira, poeira vermelha C G7 C Poeira, poeira do meu sertão G7 Poeira entra meus olhos C Não fico zangado não G7 C Pois sei que quando eu morrer G7 C Meu corpo irá para o chão G7 C F Se transformar em poeira, poeira vermelha C G7 C C7 Poeira, poeira do meu sertão F C Poeira do meu sertão, poeira G7 C Poeira do meu sertão

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Bonde Camarão Tom: D Intro: D D A7 aqui em sao paulo o que mais me amola D sao esses bondes que nem gaiola A7 cheguei abrir uma portinhola levei um tranco e quebrei a viola D A7 D A7 D inda pus dinheiro na caixa da esmola chegou um veio se faceirando D levou um tranco e foi cambeteando A7 beijou uma veia e saiu bufando sentou de um lado e grrou suando D A7 D A7 D pra mode o vizinho ta catingando A7 entrou uma moca se arrequebrando D no meu colo ela foi sentando A7 pra mode o bonde que estava andando sem a tal zinha estar esperando D A7 D A A7 D eu falo claro eu fiquei gostando A7 entrou um padre bem barrigudo D levou um tranco dos bem graudo A7 deu um abraco num bigodudo protestante dos carrancudo D A7 D A7 D que deu cavaco com o butinudo A7 eu vou-me embora pra minha terra D esta porquera inda me inguerra A7 este povo inda sobe a serra pra mode a light que os dente ferra nos passageiro que grita e berra - 41 -

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Chitãozinho e Chororó Tom: A Intro: A A E7 A Eu não troco o meu ranchinho marradinho de cipó E7 A Pruma casa na cidade, nem que seja bangaló D A Eu moro lá no deserto, sem vizinho eu vivo só E7 A Só me alegra quando pia lá praquele escafundó E7 A E7 A É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó E7 A Quando rompe a madrugada canta o galo carijó E7 A Pia triste a coruja na cumieira do paió D A Quando chega o entardecer pia triste o jaó E7 A Só me alegra quando pia lá praquele escafundó E7 A E7 A É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó E7 A Não me dou com a terra roxa, com a seca larga pó E7 A Na baixada do areião eu sinto um prazer maior D A Ver a rolinha no andar no areião faz carapó E7 A Só me alegra quando pia lá praquele escafundó E7 A E7 A É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó E7 A Quando sei de uma notícia que outro canta melhor E7 A Meu coração dá um balanço, fica meio banzaró D A Suspiro sai do meu peito que nem bala geveró E7 A Só me alegra quando pia lá praquele escafundó E7 A E7 A É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó E7 A Eu faço minhas caçadas bem antes de sair o sol

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E7 A Espingarda de cartucho, padrona de tiracolo D A Tenho buzina e cachorro pra fazer forrobodó E7 A Só me alegra quando pia lá praquele escafundó E7 A E7 A É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó...

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O Batateiro Tom: C Intro: C

C Bata'assa'aofor'eeozur F C Às três horas passava o batateiro G7 C Subindo pela rua, cantando o dia inteiro F C E eu corria com toda a meninada G7 C Para comprar batata-doce assada F C E o velhote sempre dizia G7 C Que estava muito boa a batata que vendia G7 C Ai que saudade do velho napolitano G7 C Que pela rua passava apregoando C Bata'nassa'aofor'eeozur F C Um tostão de batata era um montão G7 C Apanhava no vestido e caia pelo chão F C E eu corria com toda a meninada G7 C Para comprar batata doce assada F C E o velhote sempre dizia G7 C Que estava muito boa a batata que vendia G7 C Ai que saudade do velho napolitano G7 C Que pela rua passava apregoando C Bata'nassa'aofor'eeozur F C Com certeza o velhote já morreu G7 C E a criançada cresceu e envelheceu - 44 -

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G7 C E como eu senti saudade G7 C Do bom napolitano apregoando na cidade C Bata'nassa'aofor'eeozur

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Marvada pinga Tom: G

G Com a marvada pinga D7 É que eu me atrapaio G Eu pego no copo e já dou meu taio C D7 Eu chego na venda e dali não saio Ali memo eu bebo Ali memo eu caio Só pra carregar nunca dei trabaio D7 G Oi lá G Sempre bebo a pinga D7 Porque gosto dela Bebo da branquinha, G Bebo da amarela C D7 Eu bebo no copo, bebo na tigela Bebo temperada com cravo e canela Seja em qualquer tempo vai G Pinga na goela D7 G Oi lá G Venho da cidade D7 Já venho cantando Trago um garrafão G Que venho chupando C Venho pro caminho, D7 Venho trupicando Chutando o barranco Venho cambetiando No lugar que eu caio

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G Já fico roncando D7 G Oi lá G Não largo da pinga D7 Nem que eu tome pito G Que é de inclinação eu acho bonito C D7 O cheiro da pinga fico meio aflito Bebo uma garrafa e já quero um litro G Já fico babando crio dois espírito D7 G Oi lá G D7 Pinga temperada eu não modifico Quem manda no bule G Eu chupo no bico C Vou rolar na pueira D7 Que nem tico-tico Vou de quatro pé destripando o bico Junta a mosquiteira G Mas eu não implico D7 G Oi lá G A muié me disse D7 Ela me falou Largue dessa pinga G Peço por favor C Prosa de muié D7 Nunca dei valor Bebo no sol quente Pra esfriar o calor G E bebo de noite pra fazer suador - 47 -

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D7 G Oi lá G A muié me disse D7 Largue de beber Pois eu com essa pinga G Hei de combatê C Você fique quieto largue D7 De tremer Depois que se embriaga Não levanto ocê Vô deixá da pinga

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Gente que vem de Lisboa / Peixinhos do mar Folclore adaptado por Tavinho Moura & Fernando Brant Tom: E

E B7 E Gente que vem de Lisboa B7 E Gente que vem pelo mar F# Laço de fita amarela E Na ponta da vela B7 E No meio do mar A Ei nós, que viemos B7 E De outras terras, de outro mar A F#m Temos pólvora, chumbo e bala B7 E Nós queremos é guerrear E Quem me ensinou a nadar Quem me ensinou a nadar A E Foi, foi marinheiro B7 E Foi os peixinhos do mar A Ei nós que viemos B7 E De outras terras, de outro mar A F#m Temos pólvora, chumbo e bala B7 E Nós queremos é guerrear

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De papo pro á Tom: E

E Não quero outra vida B7 Pescando no rio de Gereré Tem peixe bom Tem siri patola E De dá com o pé B7 Quando no terreiro Faz noite de luá E vem a saudade Me atormentá Eu me vingo dela Tocando viola E De papo pro á Se compro na feira Feijão, rapadura, B7 Pra que trabaiá Eu gosto do rancho O homem não deve E Se amofiná Quebra de milho Tom: G G D G Mês de agosto é tempo de queimada C D G Vou lá pra roça preparar o aceiro C B7 Em Faísca pula que nem burro brabo A7 D G E faz estrada lá na capoeira C D G A terra é mãe, isso não é segredo C D G G7 O que se planta esse chão nos dá C D G Uma promessa a São Miguel Arcanjo

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Em A7 D G Pra mandar chuva pro milho brotar... G D G Passou setembro, outubro já chegou C D G Já vejo o milho brotando no chão C B7 Em Tapando a terra feito manto verde A7 D G Pra esperança do meu coração C D G Mês de dezembro vem as boas novas C D G G7 A roça toda já se embonecou C D G Uma oração agradecendo a Deus Em A7 D G E comer o fruto que já madurou... G D G Mês de janeiro, comer milho assado C D G Mingau e angu no mês de fevereiro C B7 Em Na palha verde enrolar pamonha A7 D G E comer cuscuz durante o ano inteiro C D G Quando é chegado o tempo da colheita C D G G7 Quebra de milho, grande mutirão C D G A vida veste sua roupa nova Em A7 D G Pra ir no baile lá no casarão...

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Cio da Terra Tom: Am Am debulhar o trigo G CGF C F recolher cada bago do trigo C F CF G C D forjar do trigo o milagre do pão G C D e se fartar de pão Am decepar a cana G C GFC F recolher a garapa da cana C F CF G C D roubar da cana a doçura do mel G C D se lambuzar de mel Am afagar a terra G C GFC F conhecer os desejos da terra C F CF G C D cio da terra propícia estação G C D e fecundar o chão

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Encontro de Bandeiras Tom:E E B E (B E) Ai, que bandeira é essa, ai, ai A A9 E Na porta da tua morada A A9 E Aonde mora o cálix bento B B7 E E a hóstia consagrada A A9 A A9 B B7 E (B E) E a hóstia consagrada - e e ei E B E (B E) E encontro tão bonita, ai, ai A A9 E E que pena que agora A A9 E Os três reis do Oriente B B7 E São José e Nossa Senhora A A9 A A9 B B7 E (B E) São José e Nossa Senhora - e e ei E B E (B E) A bandeira vai-se embora, ai ,ai A A9 E As que tavam avoando A A9 E Se despede do festeiro B B7 E Pra vortá no outro ano A A A9 B B7 E (B E) Pra vortá no outro ano - e e ei

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Cuitelinho Tom: G G Cheguei na beira do porto D Onde as ondas se espáia G As garça dá meia volta D E senta na beira da praia E o cuitelinho não gosta G DCDG Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai G Aí quando eu vim de minha terra D Despedi da parentaia G Eu entrei no Mato Grosso D Dei em terras paraguaia Lá tinha revolução G DCDG Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai G A tua saudade corta D Como aço de navaia G O coração fica aflito D Bate uma, a outra faia Os óio se enche d`água G DCDG Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai

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Reizado Tom: E E O galo cantou no Oriente A Ai, ai, ai, ai B7 E Surgiu a estrela da guia ai, ai Há no céus da humanidade A Ai, ai, ai, ai B7 E B7 Des menino, Deus das filha ai, ai, ai, ai E Em uma estrebaria ai, ai Vite e cinco de Dezembro A Ai, ai, ai, ai B7 E B7 E foi a seca do chão ai, ai, ai, ai E Pra nossa salvação ai, ai Senhora dona da casa A Ai, ai, ai, ai B7 E Oia a chuva no telhado ai, ai Venha ver o Deus Menino A Ai, ai, ai, ai B7 E B7 Como está todo molhado ai, ai, ai, ai E Os três reis a seu lado, ai, ai Deus lhe pague a bela oferta A Ai, ai, ai, ai B7 E E voz deu com alegria, ai, ai O Divino santo fez A Ai, ai, ai, ai E B7 São José Santa Maria ai, ai, ai, ai E Há de ser vossa guia, ai, ai - 55 -

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Triste Berrante Tom: Dm7 Intro: Dm7 G7 C7M C7M F Bm7(b5) E7 Am A7

Dm7 G7 C7M Já vai bem longe este tempo, bem sei F Bm7(b5) E7 Am A7 Tão longe que até penso que eu sonhei Dm7 G7 C7M Que lindo quando a gente ouvia distante F7M Bm7(b5) O som daquele triste berrante E7 Am7 A7 E um boiadeiro a gritar, êia! Dm7 G7 C7M E eu ficava ali na beira da estrada F7M Bm7/(b5) E7 A Vendo caminhar a boiada até o último boi passar Bm7 E7 A Ali passava boi, passava boiada F#m7 Bm7 Tinha uma palmeira na beira da estrada E7 A Dm G C F E7 Onde foi cravado muito coração Dm7 G7 C7M Mas sempre foi assim e sempre será F7M Bm7(b5) E7 Am A7 O novo vem e o velho tem que parar Dm7 G7 C7M O progresso cobriu a poeira da estrada F7M Bm7(b5) E esse tudo que é o meu nada E7 Am A7 Eu hoje tenho que acatar e chorar Dm7 G7 C7M E mesmo tendo gente e carro passando F7M Bm7(b5) E7 A Meus olhos estão enxergando uma boiada passar Bm7 E7 A Ali passava boi, passava boiada F#m7 Bm7 Tinha uma palmeira na beira da estrada E7 A Onde foi cravado muito coração

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Uirapuru Tom: C C C(#5) F Uirapuru, Uirapuru G7 C Seresteiro, cantador de meu sertão C C(#5) F Uirapuru, Uirapuru G7 C Ele canta as mágoas do meu coração C F A mata inteira fica muda ao teu cantar G7 C tudo se cala para ouvir tua canção F G7 F Que vai ao céu numa sentida melodia G7 C Vai a Deus em forma triste de oração C C(#5) F Uirapuru, Uirapuru G7 C Seresteiro, cantador de meu sertão C C(#5) F Uirapuru, Uirapuru G7 C Ele canta as mágoas do meu coração F Se Deus ouvisse o que te sai do coração G7 C Entenderia o que é dor tua canção F G7 F E dos teus olhos tanto pranto rolaria G7 C Que daria para salvar o meu sertão C C(#5) F Uirapuru, Uirapuru G7 C Seresteiro, cantador de meu sertão C C(#5) F Uirapuru, Uirapuru G7 C Ele canta as mágoas do meu coração

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Chuá-chuá Tom: A A Bm7 Deixa a cidade formosa morena E7 Linda pequena A E volta ao sertão Bm7 Beber a água da fonte que canta E7 Que se levanta A Do meio do chão Bm7 Se tu nasceste cabrocha cheirosa E7 Cheirando a rosa A A7 Do peiro da terra D E7 A Volta prá vida serena da roça F#7 Bm7 Daquela palhoça E7 A Do alto da serra E7 E a fonte a cantã Chuá, chuá A E as água a corrê Chuê, chuê D Parece que alguém E A Que cheio de mágoa F#7 Bm Deixasse quem há de E7 A Dizer a saudade E7 No meio das água E A7 D Dm A Co Bm E7 A Rolando também A Bm7 A lua branca de luz prateada - 58 -

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E7 Faz a jornada A No alto dos céus Co Bm7 Como se fosse uma sombra altaneira E7 Da cachoeira A Fazendo escarocos F#7 Bm7 Quando esta luz lá na altura distante E7 Loira ofegante A A7 No poente a cair D E7 A Dá-me essa trova que o pinho desceira F#7 Bm7 Que eu volto pra serra E7 A Que eu quero partir E7 É a fonte a cantá Chuá, chuá A E as água a corrê Chuê, chuê D Parece que alguém E A Que cheio de mágoa F#7 Bm Deixasse quem há de E7 A Dizer a saudade E7 No meio das água E Rolando também

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Vaca Estrela e boi fubá Tom: D D A7 Seu dotô me dê licença D Pra minha história eu contá A7 Se hoje eu estou com terra estranha D E é bem triste o meu pená A7 Mas eu já fui muito feliz D Vevendo no meu lugá A7 Eu tinha cavalo bão D G Gostava tanto de campiá e todo dia aboiava A7 D Na portera do currá A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 D Oh, oh, oh, oh, Boi Fubá A7 Eu sou fio do Nordeste D Não nego meu naturá A7 Mas uma sexa medonha D Me tangeu de lá pra cá A7 Lá eu tinha meu gadinho D Não é bom nem maginá A7 Minha bela vaca Estrela D E o meu lindo boi Fubá G Quando era de tardinha D Eu começava aboiá - 60 -

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A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 D Oh oh oh oh Boi Fubá A7 Aquela seca medonha D Fez tudu se trapaiá A7 Não nasceu capim no campo D Para o gado sustentá A7 O sertão esturricou D Fez o açude secá A7 Morreu minha vaca Estrela D Se acabou meu boi Fubá G Perdi tudo quanto eu tinha A7 D Nunca mais pude aboiá D A7 E hoje nas terras do sul D Longe do torrão natá A7 Quando vejo em minha frente D Uma boiada passá A7 As águas corre dos óio D Começo logo a chorá A7 Me lembro da vaca Estrela D Me lembro do boi Fubá G Com sodade do Nordeste A7 D Dá vontade de aboiá

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A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 D Oh oh oh oh Boi Fubá

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Canto do Povo de Um Lugar Tom: C

C Am Todo dia o sol se levanta F G C E a gente canta ao sol de todo dia C Am Finda a tarde a terra cora F E a gente chora G C Porque finda a tarde C Am Quando a noite a lua mansa F G C E a gente dança venerando a noite

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Chico Mulato Tom: C Declamado: Na volta daquela estrada Bem em frente uma encruzilhada Todo ano a gente via Lá no meio do terreiro A imagem do padroeiro São João da Freguesia Do lado tinha a fogueira Em redor a noite inteira Tinha caboclo violeiro E uma tal de Terezinha Cabocla bem bonitinha Sambava nesse terreiro Era noite de São João Estava tudo no serão Estava Romão, o cantador Quando foi de madrugada Saiu com Tereza pra estrada Talvez, confessar seu amor Chico Mulato era o festeiro Caboclo bom, violeiro Sentiu frio seu coração Rancou da cinta o punhal E foi os dois encontrar Era o rival, seu irmão Hoje na volta da estrada Em frente àquela encruzilhada Ficou tão triste o sertão Por causa de Terezinha Essa tal de caboclinha Nunca mais teve São João C G7 G#º C/G 21 10 15 13 11 23 20 30 43 40 41 42 A/G Dm F G C 21 10 15 13 11 10 13 11 23 20 32 20 21 G7 10 11 12 13 42 40 41 42 C Dm Tapera de beira da estrada G7 C Que vive assim descoberta

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F G7 Por dentro não tem mais nada G/F C G7 Por isso ficou deserta C Dm Morava Chico Mulato G7 C O maió dos cantadô F G7 Mas quando Chico foi embora G/F C Na vila ninguém sambou F G7 Morava Chico Mulato G/F C G7 O maió dos cantadô. C Dm A causa dessa tristeza G7 C Sabida em todo lugar F G7 Foi a cabocla Tereza G/F C G7 Com outro ela foi morar C Dm E o Chico acabrunhado G7 C Largou até de cantar F G7 Vivia triste e calado G/F C Querendo só se matar F G7 E o Chico acabrunhado G/F C G7 Largou até de cantar. C Dm Emagrecendo o coitado G7 C Foi indo até se acabar F G7 Chorando tanto a saudade G/F C G7 De quem não quis mais voltar C Dm E todo mundo chorava

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G7 C A morte do cantador F Não tem batuque, G7 Nem samba G/F C Sertão inteiro chorou F G7 E todo mundo cantava G/F C A morte do cantador.

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Sentimental eu fico Tom: G Intro: G/D G/E G/F# G/E G G7+ E7 E/G# Sentimental eu fi...co Am D/F# G Quando pouso na mesa de um bar C C#º G/D B/D# Dm(b6) A7/C# Eu sou um lobo cansado carente Cm(b6) G7/B Fm G7 C2 De cerveja e velhos ami...gos Gm Gm/Bb Dm Na costura da minha vida mais um ponto F A7/4 A7 No arremate do sorriso mais um nó G Bbº Aqui pra nós cantar não tá pra peixe Bb/F D7/4 Tem coisa transformando a água em pó Gm Gm/Bb Dm E apesar de estar no bar caçando amores F A7/4 A7 Eu nego tudo e invento explicações G Bbº Amigo velho amar não me compete Bb/F D7/4 D7 Eu quero é destilar as emoções G G7+ E7 E/G# Sentimental eu fi...co... Gm Gm/Bb Dm E os projetos todos tolos combinados F A7/4 A7 Perecerão nas margens da manhã G Bbº Uma tontura solta na cabeça Bb/F D7/4 Um olho em Deus e outro com satã Gm Gm/Bb Dm E quando o sol raiar desentendido F A7/4 A7 Eu vou ferir a vista no amanhã G Bbº E olharei para quem vai pro trabalho Bb/F Am7/11 G#7 G C G Com os olhos feito os olhos de uma rã.

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Iluminação Tom: G G D Ilumina, ilumina, ilumina meu peito canção. C G A7 D7 Dentro dele, mora um anjo que ilumina o meu coração. G D Ilumina, ilumina, ilumina meu peito canção. C G A7 D7 Dentro dele, mora um anjo que ilumina o meu coração. C G D C G E7 Am Bb° G Ai, ai, amor, misterioso segredo entra na vida da gente iluminando. G D Ilumina, ilumina, ilumina meu peito canção C G A7 D7 Dentro dele mora um anjo que ilumina o meu coração C G D C G E7 Am Bb° G Ai, ai, paixão, noite dos iluminados. Nós nos trocamos olhares emocionados. G D Ilumina, ilumina, ilumina meu peito canção. C G A7 D7 Dentro dele mora um anjo que ilumina o meu coração. C G D C G E7 Am Bb° G Só quem provou o doce desse melado terá na boca o seu gosto eternizado. G D Ilumina, ilumina, ilumina meu peito canção C G A7 D7 Dentro dele mora um anjo que ilumina o meu coração Casinha branca Tom: Am Am Fiz uma casinha branca A7 Lá no pé da serra E7 Pra nós dois morar Fica perto da barranca Am Do Rio Paraná A paisagem é uma beleza A7 Eu tenho certeza Dm Você vai gostar Fiz uma capela - 68 -

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Am E7 Bem do lado da janela A Pra nós dois rezar Quando for dia de festa E Você veste o seu vestido de algodão Quebro meu chapéu na testa A Para arrematar as coisas do leilão A7 D Satisfeito eu vou levar C#7 Você de braço dado F# Atrás da procissão D A Vou com meu terno riscado F#7 B7 E7 A Uma flor do lado e meu chapéu na mão

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A primeira vez que eu fui ao Rio Tom: C C Certa manhã C7 F Quando o sol mostrou a cara Fm Bb Nós pegamos nossas malas C C7 E eu fui conhecer o Rio F Eu e meu pai, A7 Dm Numa rural já bem usada B7 Em Nos pusemos pela estrada E/G# A7 Muito longa, que nos leva D/F# G Am Para o Rio de Janeiro. G7/B C Eu tinha lá C7 F Meus 15 anos de idade Fm Bb E era tanta ansiedade C C7 Que eu nem consegui dormir. F A noite que, A7 Dm Precedeu nossa viagem B7 Em Foi noite de vadiagens E/G# A7 Pela imaginação, D/F# G Am Fala baixo coração. G7/B C Nos hospedamos C7 F Num hotel muito elegante Fm Bb Em plena Praça Tiradentes C C7 Pois meu pai quis me mostrar F A7 Primeiro a parte da cidade Dm Que é cigana

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B7 Em Depois sim Copacabana E/G# A7 Onde eu fui vestindo um terno D/F# G Am Passear em frente ao mar. G7/B C À noite a gente C7 F Conheceu a Cinelândia, Fm Bb Com todo nosso recato C C7 Fomos só apreciar. F Antes do sono A7 Dm Nós ficamos conversando B7 Em Sobre o medo que se sente E/G# No bondinho, A7 Um jeito muito D/F# G Am Carioca de voar. G7/B C Foi muito curto C7 F O nosso tempo de estadia Fm Bb Mas valeu por muitos dias C C7 De coisas pra se contar F Pra gente que, A7 Dm Leva uma vida mais tranqüila, B7 Em De um jeito quase caipira E/G# A7 Ir ao Rio de Janeiro D/F# G Am A#º G/B É o mesmo que flutuar...

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Rio de lágrimas Tom: D D A7 D O rio de Piracicaba A7 D A7 Vai jogar água pra fora D A7 D Quando chegar a água A7 D Dos olhos de alguém que chora A Lá no bairro onde eu moro Bm Só existe uma nascente A A nascente dos meus olhos D Já formou água corrente D7 G Pertinho da minha casa A D Já formou uma lagoa A7 Com lágrimas dos meus olhos D Por causa de uma pessoa A Eu quero apanhar uma rosa Bm Minha mão já não alcança A Eu choro desesperado D Igualzinho a uma criança D7 G Duvido alguém que não chore A D Pela dor de uma saudade A Eu quero ver quem não chora D Quando ama de verdade

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Vira-Bosta Tom: D D A No meu quintal tem tico-tico e vira-bosta G Bm Tem periquito, papagaio e tangará D G Tem cajueiro, mamoeiro e abacateiro A D E tem um pé de bananeira que é pra gente se abaná 2X D A No meu quintal é só plantá que tudo cresce G Bm A terra é boa e nem precisa de adubá D G Já plantei porco pra poder colher linguiça A D E vou plantá perna de moça que é pros bobo se babá 2X D A Além do canto do canário Volkswagen G Bm Emocionante o relincho de um corcel D G Que o meu olhar estranhamente agradecido A D Se embaçou de comovido e nunca mais eu vi o céu. 2X D A O meu quintal fica no centro da cidade G Bm Quase do lado do Viaduto do Chá D G Como se vê o clima é bom e o ar é puro A D Só falta é fazer o muro que é pro povo não me olhar. 2X

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Cavalo Bravo Tom :Am Am C OLHANDO UM CAVALO BRAVO Am E NO SEU LIVRE CAVALGAR F Dm PASSOU-ME PELA CABEÇA C GC UMA VONTADE LOUCA (Am G) DE TAMBÉM IR (G) PARA UM CAVALGAR C Am CORAÇÃO ATREVIDO Dm F PERNAS DE CURIOSO Am C OLHOS DE BEM-TE-VI G C E OUVIDOS DE BOI MANHOSO Am G E LÁ VOU EU MUNDO AFORA F C MONTADO EM MEU PRÓPRIO DORSO

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Meu veneno Tom :C C No Mato Grosso G7 Fui a Poconé, Cinope, Cuiabá, Barra do Garça, C Alto Floresta, Porto Jofre Também passei Por Várzea Grande, G7 Rondonópolis, Em Barão de Melgaço C Eu parei pra pernoitar F No Mato Grosso do Sul E Tem Três Lagoas, A7 Dm G7 C C7 Campo Grande, Corumbá, F Aquidauana, Fm C Meu coração não me engana A7 D7 De Potim saí um dia G7 C G7 C Só pra ver Ponta Porã. F Ji-Paraná, Rondônia, A7 Dm Guajará-Mirim, Cacoal, G7 C Ariquemes, Pimenta Bueno, G7 C Logo logo eu estarei em Porto Velho G7 Que é a menina dos meus olhos C Meu veneno...

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Rapaz caipira Tom: D D G Qui m'importa, qui m'importa A7 D O seu preconceito qui m'importa G Você diz que eu sou muito esquisito A7 G E eu às vezes sinto a sua ira A7 D Mas na verdade assim é que eu fui feito E A7 É só o jeito de um rapaz caipira Qui m'importa... G Se você quer maiores aventuras A7 G Vá pra cidade grande qualquer dia A7 D Eu sou da terra e não creio em magia E A7 É só o jeito de um rapaz caipira Qui m'importa... G Se dá problema eu subo na picape A7 G E no horizonte eu tiro a minha linha A7 D Quando me acalmo é que eu volto pra casa E A7 Esse é o jeito de um rapaz caipira Qui m'importa...

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Raízes Tom: G

G Galo cantou Madrugada da Campina Manhã menina G7 C Tá na flor do meu jardim D Hoje é domingo C G Me desculpe eu tô sem pressa E A7 Nem preciso de conversa D D11 D Não há nada pra cumprir C Passar o dia C#º G Ouvindo o som de uma viola E A7 Eu quero que o mundo agora D7 G G7 Se mostre pros bem-te-vi C Mando daqui C#º G Das bandas do rural lembranças E A7 Vibrações da nova hora D7 G Pra você que não tá aqui D Amanhecer C G É uma lição do universo D Que nos ensina C G Que é preciso renascer CD C G O novo amanhece CD C G O novo amanhece Já tem rolinha - 77 -

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Lá no terreiro varrido E o orvalho brilha G7 C Como pérolas ao sol D Tem uma nuvem C G Que caminha pras montanhas E A7 Se enfiando feito alma D D11 D Por dentro do matagal C E quanto mais C#º G A luz vai invadindo a terra E A7 O que a noite não revela D7 G G7 O dia mostra pra mim C A rádio agora C#º G Tá tocando Rancho Fundo E A7 Somos só eu e o mundo D7 G E tudo começa aqui D Amanhecer...

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Amizade Sincera Tom: G Intro: G Em7 G Amizade sincera é um santo remédio D7 É um abrigo seguro É natural da amizade G O abraço, o aperto de mão, o sorriso Por isso se for preciso Eb° C Conte comigo, amigo disponha G Lembre-se sempre que mesmo modesta D7 C Minha casa será sempre sua G Eb° F#m5-/7 Em7 Amigo G Eb° Em7 Os verdadeiros amigos F#m5-/7 Am Do peito, de fé D7 Em7 F#m5-/7 Os melhores amigos Am Am/G F#m5-/7 Não trazem dentro da boca Em7 D7 C G Palavras fingidas ou falsas histórias G/B Am G Sabem entender o silêncio Eb° C Eb° G/B E manter a presença mesmo quando ausentes C G Por isso mesmo apesar de tão raro D7 F#m5-/7 Em7 G Não há nada melhor do que um grande amigo

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Sina de Violeiro Tom: D Intro: ( D G Am Bm C Am Bm G ) G

G7 Meu pai chegou aqui C Num fim de dia D7 Há muito tempo G Em cima de um cavalo E7 E era pobre e moço Am E só queria D7 Semear de calo G As mãos de plantador G7 Com minha mãe C Casou-se assim que pode D7 Achar um rancho G No jeito e na cor E7 Da terra boa Am E semeou o milho D7 E semeou os filhos G E semeou o amor G7 De sol a sol C O braço do trabalho D7 Foi como um laço G Mas nunca sonhou E7 Por isso Pedro

Am Nosso irmão mais velho D7 Foi para bem longe G E nunca mais voltou G7 Mariazinha C Se casou bem moça D7 E foi com Bento G Homem trabalhador E7 Mas veio um tempo Am Negro em sua vida D7 Ele garrou na pinga G E nunca mais largou G7 E assim a vida C Foi-se como um rio D7 Meu pai dizia G Um dia será mar E7 E toda noite Am Reunia a prole D7 E tinha cantorias G Para se cantar G7 Não era fácil a lida C Mas valia

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D7 Porque um homem G Precisa lutar

C Mulher de raça forte D7 Pegou nas rédeas G Com as duas mãos E7 E eu me enterrei Am De alma na viola D7 Onde plantei tristezas G E colhi canções G7 Por isso mesmo amigo C É que eu lhe digo D7 Não tem sentido G Em peito de cantor E7 Brotar o riso Am Onde foi semeada D7 A consciência viva G Do que é a dor.

E7 Nem quando a morte Am Nos levou Rosinha D7 A mais pequenininha G Deu pra fraquejar G7 Uma cegueira triste C Certo dia D7 Nos olhos calmos G Do meu pai entrou E7 Varreu as cores Am Do seu pensamento D7 Ele deitou na cama G E nunca mais falou G7 A minha mãe

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Paulistano Tom :Am ( Am E ) Eu sou brasileiro, paulistano vindo do interior ( G C) Sei dos meus direitos e trago no peito beleza e amor ( F Dm ) Homem do meu tempo, viajante atento, um trabalhador (E F G) Am E ( Am E ) Não semeio ventos e o meu pensamento é o meu condutor ( Am E ) Sempre um brasileiro, sempre um paulistano do interior (G C) Viajei o mundo fui longe no fundo, eu conheço o motor (G Am ) Que toca o destino e abre caminhos por onde eu vou (G C) Fiz a minha estrada, plantei a chegada e aqui eu estou (F E) ( Am E ) Sempre um brasileiro, sempre um paulistano do interior ( Am E ) Conheci fronteiras, cruzei as barreiras, provei meu valor ( G C) Segurei nos braços a força dos ventos e o peso da flor (F Dm ) Hoje me conheço, me sinto seguro, eu sei onde estou (E F G) (Am E) ( Am E ) Olhe nos meus olhos, sinta o que eu lhe digo, saiba quem eu sou ( Am E ) Sempre um brasileiro, sempre um paulistano do interior (G C) Viajei o mundo fui longe no fundo, eu conheço o motor (G Am) Que toca o destino e abre caminhos por onde eu vou (G C) Fiz a minha estrada, plantei a chegada e aqui eu estou (F E) ( Am E ) Sempre brasileiro, sempre um paulistano do interior ( Am E ) Sempre brasileiro, sempre um paulistano do interior

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Olhos Profundos Tom: C C F/A C Feito um menino que permite ao coração F/A Bb F Sair correndo sem destino ou direção G G/B C Que vire vento e sopre feito um furacão Bb A F Que nesse fogo por amor eu ponho a mão G F E7 E até permito as cantorias da paixão C F/A C O velho barco toda vez que vê o mar F/A Bb F Fica confuso, com vontade de zarpar G G/B C E ver o mar às vezes bem que é preciso Bb A F Pra ter certeza de ainda estar-se vivo G F E7 Mesmo que o casco esteja velho e corroído C F/A C Por uma estrada que vai dar não sei aonde F/A Bb F Por meu destino o coração é quem responde G G/B C Braços abertos pra acender a luz do peito Bb A F Com grande amor que seja puro amor refeito G F E7 Olhos profundos não me olhem desse jeito

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Boiada Tom: A Intro: A A Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada D A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, trpoa viajada A Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada D E sumiram lá na curva, na curva da vida, na curva da estrada E7 E depois dali pra frete, não se tem notícias, não se sabe nada A G Nada que dissesse algo D A/E De boi, de boiada, de peão de estrada C G/G Disse um viajante, história mal contada Bb D/A C Ninguém viu, nem rastro, nem homem, nem nada A Isso foi há muito tempo, tempo em que a tropa ainda viajava D Com seus fados e pelegos no rangeu do arreio ao romper da aurora A Tempos de estrelas cadentes, fogueiras ardentes, ao som da viola D Dias e meses fluindo, destino seguindo, e a gente indo embora E7 Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história A G D E até hoje em dia quando junta a peãozada A/E C Coisas assombradas, verdades juradas G/B Bb Dizem que sumiram, que não existiram D/A Ninguém sabe nada A Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada D A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada E Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada

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D Dias e meses seguindo, destino fluindo, e a gente indo embora E7 Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história A G D E até hoje em dia quando junta a peãozada A/E C Coisas assombradas, verdades juradas G/B Bb Dizem que sumiram, que não existiram D/A Ninguém sabe nada

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Missões Naturais Tom: C Intro: C C F Vou nas asas dessa manhã C F E bons tempos me levarão F C Para Goiás, Minas Gerais e Maranhão F Vai, como quem pra guerra vai C F Que depois eu vou com você C F C F C Vai, pra além daqui, além dali, além de nós F Êta destino mais atrevido Seguir em seguir, seguindo C Por aí feito um cigano F Eu aprendi a ver esse mundo Com meu olhar mais profundo C Que é o olhar mais vagabundo Em F F/G Eu ando pelas estradas F/A C Quem sabe a gente já se viu Bb C/E F/G C Por aí, um dia quem sabe C F C F Nessa vida tudo se faz sob três missões naturais C F C Primeiro nascer, depois viver e aprender C F C F Só o aventureiro é capaz de partir e não voltar mais C F C Se realizar, depois sonhar, então morrer F Disse meu pai, não lhe digo menino Você há de aprender com o sino C Qual o rumo, qual a direção F E disse o sino: alegria garoto - 86 -

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Esse pai será sempre seu porto C Não se acanhe se houver solidão Em F F/G Eu ando pelas estradas F/A C Quem sabe a gente já se viu Bb C/E F/G C Por aí, um dia quem sabe

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Amanheceu, peguei a viola Tom: C C F G C |2 Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar |x F Sou cantador e tudo nesse mundo, Vale prá que eu cante e possa praticar. G/B A minha arte sapateia as cordas D G E esse povo gosta de me ouvir cantar. F Ao meio-dia eu tava em Mato Grosso, Do sul ou do norte, não sei explicar. G/B Só sei dizer que foi de tardezinha, D G Eu já tava cantando em Belém do Pará. F Em Porto Alegre um tal de coronel, pediu que eu musicasse um verso que ele fez. G/B Para uma china, que pela poesia, D G Nem lá em Pequim se vê tanta altivez. F Parei em minas prá trocar as cordas, E segui direto para o Ceará. G/B E no caminho fui pensando, é lindo, D G Essa grande aventura de poder cantar. F Chegou a noite e me pegou cantando, Num bailão, no norte lá do Paraná. G/B Daí prá frente ninguém mais se espanta, D G E o resto da noitada eu não posso contar. C F Anoiteceu, e eu voltei prá casa, G C Que o dia foi longo e o sol quer descansar.

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Amora Tom: A A D F#m7 Bm B7 depois da curva da estrada tem um pé de araçá, B B7 Em sinto vir água nos olhos, toda vez que passo lá. G C G G# A sinto o coração flechado, cansado de solidão. D E A penso que deve ser doce, a fruta do coração. D vou contar para o seu pai, que você namora. C G vou contar prá sua mãe, que você me ignora. C B Em Gm vou pintar a minha boca, do vermelho da amora. D Em A que nasce lá no quintal, da casa onde você mora. solo D vou contar para o seu pai, que você namora. C G vou contar prá sua mãe, que você me ignora. C B Em Gm vou pintar a minha boca, do vermelho da amora. D Em A que nasce lá no quintal, da casa onde você mora. D depois da curva da estrada.

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A Filha do Rei Tom: A A Bm7 E7 A Quem quer casar com a filha do rei ? F#7 Bm7 E7 A F#7 Ganha coroa feita de ouro A Bm7 E7 A Quem quer casar com a filha do rei ? F#7 Bm7 E7 A Ganha coroa feita de ouro B7 E Ganha a menina mais linda do reino G#7 C#m7 E7 prá quem a fada madrinha previu Bm7 E A será prendada, inteligente F#7 Bm7 E A terá por certo mil pretendentes Bm7 E A será prendada, inteligente F#7 Bm7 E A terá por certo mil pretendentes B7 E Mas uma bruxa malvada falou G#7 C#m7 E7 que a princezinha só encontra um amor Bm7 E A se ele for um bom cavaleiro F#7 Bm7 E A F#7 que vença em luta trinta guerreiros Bm7 E A se ele for um bom cavaleiro F#7 Bm7 E A que vença em luta trinta guerreiros B7 E E que sózinho sem nada na mão G#7 C#m7 E7 No corpo a corpo ele enfrente o dragão B7 E Mas como a estória não encontra ninguém G#7 Cm7 E7 que lhe conceda um fim que convém Bm7 E7 A traga uma rosa dessas à toa F#7 Bm7 E7 A leva a princesa, ganha a coroa - 90 -

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Romaria Tom: D Intro: (D9 D G7+) D9 G7+ D9 G7+ É de sonho e de pó, o destino de um só D F#7 Bm Feito eu perdido em pensamentos F# F#4 F# Sobre o meu cavalo Bm7 E7 Bm7 E7 É de laço e de nó, de gibeira o jiló, Bm7 F#7 Bm7 Dessa vida cumprida a sol | G D3b Em7 A7 | Sou caipira, Pirapora Nossa | D F#7 Bm | Senhora de Aparecida | Bm7b G D3b Em7 A7 | Ilumina a mina escura e funda | D D4 D D9 (D4/7) | O trem da minha vida D9 G7+ D9 G7+ O meu pai foi peão, minha mãe solidão D9 F#7 Bm Meus irmãos perderam-se na vida F# F#4 F# Em busca de aventuras Bm7 E7 Bm7 E7 Descasei, joguei, investi, desisti Bm7 F#7 Bm Se há sorte eu não sei, nunca vi ... D9 G7+ D9 G7+ Me disseram porém que eu viesse aqui D F#7 Bm Pra pedir de romaria e prece F# F#4 F# Paz nos desaventos Bm7 E7 Bm7 E7 Como eu não sei rezar, só queria mostrar Bm7 F#7 Bm Meu olhar, meu olhar, meu olhar

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Manhã Bonita Tom: B B E B Manhã bonita apaixonada vem pra festa B E F# Da sinfonia dos alegres colibris E B O vento canta espalhando poesia C#7 F#7 O orvalho brilha enfeitando os quintais E B Assim é a terra nos dizendo todo dia E F# Tudo é tão simples num eterno despertar E B E o raiar do sol é o mesmo e o segredo F#7 B Está no jeito da gente oiá E B E o raiar do sol é o mesmo e o segredo F#7 B Está no jeito da gente oiá F# F#/E E B F# E B Tempo bom, manhã bonita, novo dia a clarear F# F#/E E B F# E F# B Tempo bom, manhã bonita e um novo tempo pra cantar Assim é a terra...

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Coração de Violeiro Tom: D (D) (A7) (D) (D) (A) (D) Naquela tapera véia, que o tempo já destroçô G D Morou Zé Dunga um pretinho, valente trabaiadô A D Foi o maior violeiro, que Deus no mundo botô E A E7 A7 D (G) (D) (A7) Sua viola parecia, um passarinho cantadô (D) (A7) (D) (D) (A7) (D) Trabaiava o dia inteiro, feliz sem se lastimá G D F Mas quando a lua formosa, no céu pegava a briá Em A7 Em A7 D Toda gente arrodiava, pra vê o preto cantá (E7) (A) E7 A7 D (G) (D) (A7) Sua viola de pinho, fazia as pedra chorá (D) (A7) (D) (D) (A7) (D) Acontece que a Carolina, cabocla esprito de cão G D F Bonita como a sereia, mais que muié tentação Em A7 Em A7 D Pra judiá do pretinho, fingiu lhe ter afeição (E7) (A) E7 A7 D (G) (D) (A7) Querendo que nem criança, brincá com seu coração (D) (A7) (D) (D) (A7) (D) Coração de violeiro, não é como outro qualquer G D F É frágil que nem as pétalas, do mimoso mal-me-quer Em A7 Em A7 D Que cai com o vento das asas, do beija flor do tié (E7) (A) E7 A7 D (G) (D) (A7) Perde a vida quando a abelha, vem pra lhe roubar o mé (D) (A7) (D) (D) (A7) (D) Por isso o pobre Zé Dunga, magoado pela traição G D F Não podendo mais guentá, no peito a grande paixão Em A7 Em A7 D Agarrado na viola e debruçado no chão (E7) (A) E7 A7 D Foi encontrado com um punhal, cravado no coração

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Eu, a viola e Deus Tom: G G Em Am Eu, vim me embora e na hora cantou um passarinho D7 G Porque eu vim sozinho, eu, a viola e Deus Em Am Vim parando, assustado espantado com as pedras no caminho D7 G G7 Cheguei bem cedinho, a viola, eu e Deus | C |Esperando encontrar o amor | D7 G |E das velhas toadas canções | D7 |Feito as modas pra gente cantar | G G7 |Nas quebradas dos grandes sertões | C |Na poeira do velho estradão | D7 G |Deixei marcas do meu coração | D7 |E nas palmas da mão e do pé | G |Os catiras de uma mulher, Eeeiiihhh! Em Am Esta hora da gente ir-se embora é doida D7 G Como é dilurida, eu a viola e Deus Em Am Eu, vou me embora e na hora vai cantar um passarinho D7 G Porque eu vou sozinho, eu a viola e Deus Em Am Vou parando assustado espantado com as pedras do caminho D7 G Vou chegar cedinho, a viola, eu e Deus Refrão

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Vide Vida Marvada Tom: E E7 Corre um boato aqui donde eu moro Que as mágoas que eu choro são mal ponteadas Que no capim mascado do meu boi A baba sempre foi santa e purificada Diz que eu rumino desde minininho fraco e mirradinho A ração da estrada vou mastigando o mundo E ruminando e assim vou tocando essa vida marvada A E7 E que a viola fala alto no meu peito mano A E toda a moda é um remédio pros meus desenganos E7 É que a viola fala alto no meu peito mano A E toda a mágoa é um mistério fora desse plano A7 D Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver Chega lá em casa pra uma visitinha A Que no verso ou no reverso de uma vida inteirinha E7 A Há de encontrar-me num cateretê (bis) E7 Tem um ditado tido como certo Que cavalo esperto não espanta a boiada E quem refuga o mundo resmungando Passará berrando esta vida marvada Cumpadre meu que envelheçou cantando Diz que ruminando dá pra ser feliz Por isso eu vaguei ponteando E assim procurando a minha flor de liz (ref.)

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Paixão Desenfreada Tom: Ab Intro: Ab Eb Ab

Ab Eb7 Ab Pela estrada da saudade me acompanha o abandono Eb7 Ab Nas noites de solidão, amanheço sem ter sono Eb7 Ab Ab7 No meu peito magoado, desgosto fez o seu trono Db Eb7 Ab Herança de um grande amor que amei... sem ser o dono

Ab Eb7 Ab Pra roubar os seus carinho fazia longas jornadas Eb7 Ab Abestiado pela força, da paixão desenfreada Eb7 Ab Ab7 Ela era a estrela guia, luz da minha madrugada Db Eb7 Ab Para mim ela foi tudo, eu pra ela... não fui nada Ab Eb7 Ab Foi mais um desventura como tantas que acontecem Eb7 Ab Ela já se esqueceu, de quem nunca lhe esquece Eb7 Ab Ab7 Quando eu vou pra aquelas bandas coração chora e padece Db Eb7 Ab Porque aqueles caminhos mil lembranças... me entristecem Ab Eb7 Ab Ao passar a encruzilhada no meu cavalo montado Eb7 Ab Ele quer tomar as rédias ao caminho acostumado Eb7 Ab Ab7 Não sabe que aquele amor já é coisa do passado Db Eb7 Ab E não sabe que seu dono está morrendo... apaixonado

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Escolta de Vagalumes Tom: A Intro: (A) Bm E7 A D E7 A A E7 F#m A7 Voltando pra minha terra eu renasci D A7 D Nos anos que fiquei distante acho que morri E7 D A Morri de saudade dos pais irmãos e companheiros E7 Ao cair da tarde no velho terreiro D A Agente cantava as mais lindas canções E7 D A Viola afinada e na voz dueto perfeito E7 Lá eu não cantava doia meu peito D E7 A Na cidade grande só tive ilusões REFRÃO E E7 F#m Mas voltei, mas voltei, eu voltei E7 D A E ao passar na porteira a mata o perfume E7 Eu fui escoltado pelos vagalumes D A Pois era uma linda noite de luar E7 F#m Mas chorei, mas chorei, eu chorei E7 D A Ao ver meus pais meus irmãos vindo ao meu encontro E7 A felicidade misturou meu pranto (D) (E7) A Com o orvalho da noite deste meu lugar Introdução: (A) Bm E7 A A7 D E7 A A E7 F#m A7 Ganhei dinheiro lá fora mas foi tudo em vão D A7 D A natureza é meu mundo, eu sou o sertão - 97 -

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E7 D A Correr pelos campos floridos feito um menino E7 Esquecer as magoas e os desatinos D A Que a vida lá fora me proporcionou E7 D A Ouvir sabiá cantando e a juriti E7 E a felicidade de um bem-ti-vi (D) (E7) A Que parece dizer meu amigo voltou

Refrão

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Meu Cavalo Zaino Tom: A

A já correu quinze carreiras, E todas quinze ele ganhou. A Quiseram comprar meu zaino D por trinta notas de cem. A Não há dinheiro que pague D o macho que eu quero bem. (refrão) A Eu tenho um cavalo zaino, E que na raia é corredor. A já correu quinze carreiras, E todas quinze ele ganhou. A Um dia roubaram meu zaino, D fiquei sem meu paranheiro. A Meu zaino na mão de outro, D nunca mais chega primeiro. (refrão)

A Eu tenho um cavalo zaino, E que na raia é corredor. A já correu quinze carreiras, E todas quinze ele ganhou. A Eu solto na quadrimeira, D meu zaino vem no galope. A Chega três corpos na frente, D nunca precisa chicote. (refrão) A Ooooi, E que cavalo bom. A Ooooi, E que cavalo bom. A Eu tenho um cavalo zaino, E que na raia é corredor.

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Cantar Pra Ser Feliz Tom: A Intro: A E D D (2x) A E D A E D Pai hoje estamos aqui, pra ti ouvir cantar. A E D A E D Pai nos te pedimos licença, pra nosso amor cantar. E D A Nos crescemos nos espelhamos em você. E D A D E Com orgulho vendo você vencer, cantando o seu pais. D A D E Qualquer historia de amor, que faz sorrir ou chorar. D E Cantar pra ser feliz. A E D A E D Pai obrigado por tudo e parabéns meu pai. A E D E D Hoje quero cantar bem alto pra todo mundo ouvir. Nos amamos você. A E D A E A Pai hoje estamos aqui, pra ti ouvir cantar.

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Mágoa de boiadeiro Tom: D G A7 D B7 Em A7 D A7 D 12 13 15 17 17 17 17 19 19 19 19 15 15 15 15 / 110 110 110 110 13 13 17 17 15 15 13 13 12 A7 G D A7 D Antigamente nem em sonhos existiam / Tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas A7 G D A7 A7/9 D D5+ D7 A gente usava quatro ou cinco sinoeiros / Prá trazer os pantaneiros pro rodeio da boiada G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7 Mas hoje em dia tudo é muito diferente / O progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia G7M G#º D G7M A7 D7M Que entre outros fui peão de boiadeiro / Por esse chão brasileiro, os heróis da epopéia. A7 G D7M Ebº A7 D Tenho saudades de rever nas currutelas / As mocinhas nas janelas acenando uma flor A7 G7M D Ebº A7 D D5+ D7 Por tudo isso eu lamento e confesso / Que a marcha do progresso é a minha grande dor G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7 Cada jamanta que eu vejo carregada / Transportando uma boiada já me aperta o coração G7M G#º D G7M A7 D7M E quando eu olho minha tralha pendurada / De tristezas dou risadas prá não chorar de paixão. (Intro) A7 G D A7 D D5+ O meu cavalo relinchando pasto afora / Certamente também chora na mais triste solidão A7 G D A7 A7/9 D D5+ D7 Meu par de esporas, meu chapéu de aba larga / Uma bruaca de carga, um berrante e o facão G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7 O velho basto, o meu laço de mateiro / O polaco e o cargueiro, o meu lenço e o gibão G7M G#º D G7M A7 D7M Ainda resta a guaiaca sem dinheiro / Deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão. A7 G D7M Ebº A7 D Não sou poeta, sou apenas um caipira / E o tema que me inspira é a fibra de peão

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A7 G7M D Ebº A7 D D5+ D7 Quase chorando meditando nesta mágoa / Rabisquei estas palavras e saiu esta canção G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7 Canção que fala da saudade das pousadas / Que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão G7M G#º D G7M A7 A7/9 A7/9- D7M A7 D Saudade louca de ouvir um som manhoso / De um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão.

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Vendi os Bois Tom: C Intro: C G7 C G7 C Vendi os bois O filho nosso vai casar G É feriado hoje e a roça vai parar C Vem cá depois Preciso mandar ver peru G Rosa vai ver se os dois prefere um tatu C Hei! Sela meu burro Zé F Vai convidar peão C G Trás da cidade um pano pra mulher C Hei! Rosa olha o peão F Põe caldo no feijão C G Faz da maneira que o pai dela quer C Vendi os bois O filho agora vai casar G Vai ser a melhor festa que eu dei no lugar C Vem cá depois Preciso mandar ver melão G Rosa vai ver se o doce é melhor de mamão C Hei! Sela meu burro Zé F Vai convidar peão C G Trás da cidade um pano pra mulher C Hei! Rosa vai convidar peão F Põe caldo no feijão C G Faz da maneira que o pai dela quer G7 C Vendi os bois ( 5 x)

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Panela Velha Tom: A Intro: A7 D A E A - 2 X A E Tô de namoro com uma moça solteirona, A a bonitona quer ser minha patroa, os E meus parentes já estão me criticando estão falando A A7 D que ela é muito coroa, ela é madura já tem mais de trinta anos mais para mim o A que importa é a pessoa, A E A não interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa. A7 D A E A - 2 X A E Menina nova é muito bom mais mete medo não A tem segredo e vive falando a toa eu E só confio em mulher com mais de trinta, A A7 D sendo distinta a gente ela perdoa, para o capricho pode ser de qualquer raça, ser africana, italiana A A E ou alemoa, não interessa se ela é coroa A panela velha é que faz comida boa A7 D A E A - 2 X A E A nossa vida começa aos quarenta anos, A nasce os planos do futuro da pessoa, E quem casa cedo logo fica separado, A A7 D porque a vida de casado as vezes enjoa, dona de casa A tem que ser mulher madura, porque ao contrário o problema se amontoa, - 104 -

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A E A não interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa A7 D A E A - 2 X A E A Vou me casar para ganhar o seu carinho, viver sozinho a gente desacossoa e o E A A7 D gaúcho sem mulher não vale nada e quenem peixe viver fora da lagoa, to resolvido vou A contrariar meus parentes aquela gente que vive falando a toa, A E A não interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa

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Couro de Boi Tom: G Intro: ( C D Bm Em Am D G 2x) ( Declamado - sobre intro) Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis. Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai. Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar, o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar. O rapaz era casado e a mulher deu de implicar. "Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá". E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar: G D G Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir G D G Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair C G Leve este couro de boi que eu acabei de curtir D G Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir ( Intro 1x ) G D G O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu G D G Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu C G Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu D G Metade daquele couro, chorando ele pediu ( Intro 1 x) G D G O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando. G D G Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando C G O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando. D G Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando ( Intro 1 x ) G D G Disse o menino ao pai: um dia vou me casar G D G O senhor vai ficar velho e comigo vem morar C G Pode ser que aconteça de nós não se combinar D G Essa metade do couro vai dar pro senhor levar - 106 -

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Pingo D`Água Tom: D (D) A7 G Gbm Eu fiz promessa, pra que Deus mandasse chuva B7 Em A7 D Pra crescer a minha roça e vingar a criação A7 G Gbm Pois veio a seca, e matou meu cafezal B7 Em A7 D Matou todo o meu arroz e secou todo algodão A7 G Gbm Nessa colheita, meu carro ficou parado B7 Em A7 D Minha boiada carreira, quase morre sem pastar A7 G Gbm Eu fiz promessa, que o primeiro pingo d´água B7 Em A7 D Eu molhava a flor da santa, que tava em frete do altar A7 G Gbm Eu esperei, uma semana o mês inteiro B7 Em A7 D A roça tava tão seca, dava pena até de ver A7 G Gbm Olhava o céu, cada nuvem que passava B7 Em A7 D Eu da santa me alembrava, pra promessa não esquecer A7 G Gbm Em pouco tempo, a roça ficou viçosa B7 Em A7 D A criação já pastava, floresceu meu cafezar A7 G Gbm Fui na capela, e levei três pingos d´água B7 (Em) (A7) (D) (A7) (D) Um foi o pingo da chuva, doi caiu do meu olhar Os três Boiadeiros Tom: G G Viajando, nas estradas G7 C Zé Rolha na frente tocando berrante chamando a boiada D7 G Em O Chiquinho, sempe do lado Am D7 G Distraindo o gado tomando cuidado nas encruzilhada Am D7 G D7 G E a gente vivia, tocando a boiada - 107 -

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G Mas um dia, na invernada G7 C Deu uma trovoada uma deslizada o gado estourou D7 G Em Nesse dia, morreu Zé Rolha Am D7 G Caiu do cavalo foi dentro do valo o gado pisou Am D7 G D7 Fiquei eu e o Chiquinho, tocando a boiada G Num Domingo, de rodeio G7 C Chiquinho bebeu, não me obedeceu e tomou o picadeiro D7 G Em Nun relance, apiêi da rês Am D7 G A pata tremeu mas num pulo que deu matou meu companheiro Am D7 G D7 Eu fiquei sozinho, tocando a boiada G Viajando, nas estradas G7 C Não toco berrante nem vejo lá adiante meus dois companheiro D7 G Em Deste trio, ficou saudade Am D7 G E em toda cidade o povo pergunta dos três boiadeiros Am D7 G Eu fiquei sozinho, tocando a boiada Am D7 G D7 (G) Eu fiquei sozinho, tocando a boiada

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João de Barro Tom: G

G D7 G O João de Barro, pra ser feliz como eu D7 C G Certo dia resolveu, arranjar uma companheira D7 G No vai-e-vem, com o barro da biquinha D7 C G Ele fez sua casinha, lá no galho da paineira D7 G D7 C D7 G Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 G Toda manhã, o pedreiro da floresta D7 C G Cantava fazendo festa, pra aquela quem tanto amava D7 G Mas quando ele ia buscar o raminho D7 C G Pra construir seu ninho seu amor lhe enganava D7 G D7 C D7 G Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 G Mas como sempre o mal feito é descoberto D7 C G João de Barro viu de perto sua esperança perdida D7 G Cego de dor, trancou a porta da morada D7 C G Deixando lá a sua amada presa pro resto da vida D7 G D7 C D7 G Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 G Que semelhança entre o nosso fadário D7 C G Só que eu fiz o contrario do que o João de Barro fez D7 G Nosso senhor, me deu força nessa hora D7 C G A ingrata eu pus pra fora por onde anda eu não sei

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Adeus Mariana Tom:C Intro: C G7 F G7 F Em7 Dm C

( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) Nasci lá na cidade, me casei na serra Com a minha Mariana: moça lá de fora Um dia estranhei o carinho dela Disse: - adeus Mariana, que eu já vou embora ( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) É gaúcha de verdade de quatro costados Só usa chapéu grande de bombacha e espora E eu que estava vendo o caso complicado Disse: - Adeus Mariana, que eu já vou embora ( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) Nem bem "rodemo" o dia, me tirou da cama Celou o meu tordilho e saiu campo a fora E eu fiquei danado e saí dizendo: - adeus Mariana, que eu já vou embora ( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) Ela não disse nada, mas ficou sismando Se era desta vez que eu daria o fora Segurou a açoiteira e veio contra mim Eu disse: - larga Mariana que eu não vou embora ( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) E ela de zangada foi quebrando tudo Pegou a minha roupa e jogou porta a fora Agarrei, fiz uma trouxa e saí dizendo: - Adeus, Mariana que eu já vou embora.

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KM 45 Tom: C Intro: C Em F G7

C Am F G No quilometro 45 da castelo, pra quem vai no sentido interior Em Am Quem olhar para a direita vê um portão amarelo F G7 C G7 É ali, é ali que mora o amor C Am F G No quilometro 45 da castelo, pra quem vai no sentido interior Em Am Quem olhar para a direita vê um portão amarelo F G7 C É ali, é ali que mora o amor F G A distancia não existe pra quem ama Em Am Ela tem toda beleza das manhãs Dm G7 E os seus braços que ao me ver pro amor me chama F G7 Am Nosso amor, tem as cores da romã F G Am É ali, é ali que mora o amor F G7 C É ali, é ali que mora o amor BIS

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Você vai Gostar Tom: Am

Am E7 Fiz uma casinha branca lá no pé da serra pra nós dois morá Am Fica perto da barranca, do rio Paraná A7 Dm O lugar é uma beleza eu tenho certeza você vai gostar Am E7 Am Fiz uma capela, bem do lado da janela prá nós dois rezá A E7 Quando for dia de festa você veste o seu vestido de algodão A Quebro o meu chapéu na testa, para arrematar as coisas do leilão D C7 Fm Satisfeito vou levar você de braço dado atrás da procissão D A E7 (A) (E7) (A) Vou com meu terno riscado, uma flor do lado e meu chapéu na mão BIS

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Filho Pródigo Tom: A

A Bm Eu tinha bom gado de corte, eu tinha bom gado leiteiro E7 A Eu tinha um cavalo baio, e um abundante celeiro Bm Eu era muito respeitado, eu fui campeão de rodeio E7 A A7 E por todas as redondezas, queriam ouvir meus conselhos D E7 Por causa de um par de olhos, azuis claros como o luar D A E7 Eu disse: -Meu pai vou embora, eu vou procurar (D) (E7) A E7 A Sem ela não posso ficar A Bm Andei lado a lado com a morte, por este mundo a vagar E7 A Eu que era amigo da sorte, fui companheiro do azar Bm Então me tornei vagabundo, a dor e a fome chegou E7 A A7 Comi maltrapilho imundo, o pão que o diabo amassou D E7 Depois de muitas andanças, encontrei-me com ela num bar D A E7 Sorrindo e bebendo com outros, naquele lugar (D) (E7) A E7 A Decidi que eu ia voltar A Bm Ao longo do caminho da volta, a vergonha e a solidão E7 A Sem saber se seria benvindo, por meus pais e também meus irmãos Bm Ao longe avistei minha casa, bateu forte o meu coração E7 A A7 O pranto escorreu em meu rosto, molhando a poeira do chão D E7 Meu pai com seus braços abertos, me disse meu filho voltou D A E7 Três dias três noites de festa o sino tocou (D) (E7) A E7 A Anunciando que a paz retornou

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Filho Adotivo Tom:D D Em D Com sacrificio eu criei meus sete filhos A7 D Do meu sangue eram seis Bm Em E um peguei com quase um mês B7 Em Fui viajante, fui roceiro, fui andante A7 E pra alimentar meus filhos D Não comi pra mais de vez Em D Sete crianças, sete bocas inocentes A7 D Muito pobres mas contentes Bm Em Não deixei nada faltar B7 Em Foram crescendo, foi ficando mais difícil A7 Trabalhei de sol a sol D Mas eles tinham que estudar Em D Meu sofrimento, ah!, meu Deus valeu a pena A7 D Quantas lágrimas chorei, mas tudo Bm Em Foi com muito amor Sete diplomas, sendo B7 Em Seis muito importantes A7 Que a custa de uma enxada D D7 Conseguiram ser doutor G A7 D Hoje estou velho, meus cabelos branqueados Bm G O meu corpo está surrado A7 D Minhas mãos nem mexem mais

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G A D Uso bengala, sei que dou muito trabalho Bm G Sei que às vezes atrapalho A7 D D7 G A7 D Bm G A7 D Meus filhos até demais D Em D Passou o tempo e eu fiquei muito doente A7 D Hoje vivo num asilo Bm Em E só um filho vem me ver B7 Esse meu filho, coitadinho Em Muito honesto A7 Vive apenas do trabalho D Que arranjou para viver Mas Deus é grande vai Em D Ouvir minhas preces A7 D Esse meu filho querido Bm Em Vai vencer, eu sei que vai Faz muito tempo que B7 Em Não vejo os outros filhos A7 Sei que eles estão bem A/G D/F# D Não precisam mais do pai Em D Um belo dia, me sentindo abandonado A7 D Ouvi uma voz bem do meu lado Bm Em Pai eu vim pra te buscar Arrume as malas B7 Em Vem comigo pois venci A7 Comprei casa e tenho esposa A/G D/F# D E o seu neto vai chegar - 115 -

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G A7 D De alegria eu chorei e olhei pro céu Bm Em A7 D7 Obrigado meu Senhor a recompensa já chegou G A7 D Meu Deus proteja os meus seis filhos queridos Bm Em Mas meu filho adotivo A7 D Que a este velho amparou

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Boiadeiro Errante Tom: G G D7 G eu venho vindo de uma querência distante D7 G D7 sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra C D7 o meu cavalo corre mais que o pensamento C D7 G ele vem no passo lento porque ninguém me espera D7 G tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada uê boi D7 G tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada D7 G toque o berrante com capricho Zé Vicente D7 G D7 mostre para essa gente o clarim das alterosas C D7 pegue no laço não se entregue companheiro C D7 G chame o cachorro campeiro que essa rez é perigosa D7 G olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela uê boi D7 G olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela D7 G sou boiadeiro minha gente o que é que há D7 G D7 deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina C D7 lá na baixada quero ouvir a siriema C D7 G prá lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas D7 G ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas uê boi D7 G ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas D7 G o rio tá calmo e a boiada vai nadando D7 G D7 veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá C D7 lace o mestiço salve êle das piranhas C D7 G tire o gado da campana pra’ viagem continuar - 117 -

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D7 G com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi D7 G com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi Pinga Ni Mim Tom: G G D7 Nesta Casa Tem Goteira G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G D7 Nesta Casa Tem Goteira G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G Lá No Bairro Onde Eu Moro Tem Alguém Que Eu Adoro D7 Ela É Minha Ilusão Pra Aumentar Meu Castigo C Meu Amor Brigou Comigo. D7 G Me Deixou Na Solidão Por Incrivel Que Pareça G7 Ela Fez Minha Cabeça C Estou Morrendo De Paixão G Pra Curar O Meu Despeito D7 Vou Meter Pinga No Peito G Sufocar Meu Coração G D7 Nesta Casa Tem Goteira G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G D7 Nesta Casa Tem Goteira G D7 G D7 G D7 G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G Eu Estou Apaixonado Muito Doido Enciumado, - 118 -

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D7 Daquela Linda Mulher, Meu Sentimento É Profundo, C Não Quero Nada No Mundo, D7 G Se Ela Não Me Quiser Estou Amando Demais G7 Esquece-La Não Sou Capaz, C Eu Preciso Dar Um Jeito. G Se Eu Vejo Em Outros Braços, D7 Vou Fazer Um Tal Regaço G E Meter Pinga No Meu Peito, G D7 Nesta Casa Tem Goteira G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G D7 Nesta Casa Tem Goteira G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim

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Menino da porteira Tom: A A Toda vez que eu viajava E7 Pela estrada de Ouro Fino De longe eu avistava A A figura de um menino Que corria abrir a porteira E7 Depois vinha me pedindo Toque o berrante seu moço D E7 A Que é pra eu ficar ouvindo D Quando a boiada passava E7 E a poeira ia baixando Eu jogava uma moeda A Ele saia pulando Obrigado boiadeiro E7 Que Deus vá lhe acompanhando Por este sertão afora D E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A Meu berrante ia tocando Nos caminhos desta vida E7 Muito espinho eu encontrei Mas nenhum caso mais triste A Do que este eu passei Na minha viagem de volta E7 Qualquer coisa eu cismei Vendo a porteira fechada D E7 A O menino não avistei D Apeei do meu cavalo E7 Num ranchinho à beira chão - 120 -

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Vi uma mulher chorando A Quis saber qual a razão Boiadeiro veio tarde E7 Veja a cruz no estradão Quem matou o meu filhinho D E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A Foi um boi sem coração A Lá pra banda de Ouro Fino E7 Levando gado selvagem Quando passo na porteira A Até vejo a sua imagem O seu rangido tão triste E7 Mais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro D E7 A desejando-me boa viagem D A cruzinha do estradão E7 Do meu pensamento não sai Eu já fiz um juramento A Que não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure E7 Que eu precise ir atrás Nesse pedaço de chão D E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A Berrante eu não toco mais

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Coração De Papel Tom: F

F Am se você pensa que meu coração é de papel D7 Gm não vá pensando pois não é A# êle é igualzinho ao seu A#m F Dm e sofre como eu porque fazer A# C sofrer assim a quem lhe ama F Am se você pensa em fazer chorar a quem lhe quer D7 Gm a quem só pensa em você A# um dia sentirá A#m F Dm que amar é bom demais não jogue amor ao léu A# C7 F meu coração que não é de papel F7 G# A A# C7 porque fazer chorar A# C7 porque fazer sofrer A# C7 F um coração que só lhe quer F7 G# A A# o amor é lindo eu sei BIS A#m e todo eu lhe dei F Dm você não quis A# jogou ao léu C7 F meu coração que não é de papel Am A# não é ah ah C7 F meu coração que não é de papel

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Tristeza do Jeca Tom: E Lá no mato a passarada E Principia o barulhão B7 E Nesta viola, eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade E Vou guardar minha viola B7 E Já não posso mais cantar

E Nestes versos tão singelos B7 E Minha bela, meu amor Prá você quero contar B7 E E7 O meu sofrer e a minha dor A E Eu sou como o sabiá B7 Quando canta é só tristeza E Desde o galho onde está B7 E Nesta viola eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade

Pois o Jeca quando canta B7 E E7 Dá vontade de chorar A E O choro que vai caindo B7 Devagar vai se sumindo E Como as àguas vão pro mar B7 E Nesta viola, eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade

Eu nasci naquela serra B7 E Num ranchinho a beira chão Tudo cheio de buraco B7 E E7 Onde a lua faz clarão A E Quando chega a madrugada B7

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Triste Berrante Tom: Am7 Intro: Am7 D7 G7M C7M F7M Bm7/5- E7 Am7

Am7 D7 G7M Já vai bem longe este tempo, bem sei F#m7 B7 Em7 E7 Tão longe que até penso que eu sonhei Am7 D7 G7M Que lindo quando a gente ouvia distante C7M F#m7/5O som daquele triste berrante B7 Em7 E7 E um boiadeiro a gritar, êia! Am7 D7 G7M E eu ficava ali na beira da estrada C7M F#m7/5- B7 E Vendo caminhar a boiada até o último boi passar F#m7 B7 E Ali passava boi, passava boiada C#m7 F#m7 Tinha uma palmeira na beira da estrada B7 E Onde foi gravado muito coração (2x) Am7 D7 G7M, C7M A#° B7 Lá, lá lá iá lá iá.... Am7 D7 G7M Mas sempre foi assim e sempre será F#m7 B7 Em7 E7 O novo vem e o velho tem que parar Am7 D7 G7M O progresso cobriu a poeira da estrada C7M F#m7/5E esse tudo que é o meu nada B7 Em7 E7 Eu hoje tenho que acatar e chorar Am7 D7 G7M Mas mesmo vendo gente, carros passando C7M F#m7/5- B7 E Meus olhos estão enchergando uma boiada passar

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Coração Pantaneiro Tom: F Intro: ( C7 F ) F Meu coração pantaneiro Onde pulsa a natureza Sol nascente do desejo C7 Da paixão em correnteza Comandante em meu cavalo Nos caminhos boiadeiros Navegante pelas águas F Desses rios canoeiros Meu coração pantaneiro Que o amor já fez morada Dor de peão boiadeiro C7 Que procura sua amada Uma garça majestosa Flor campeira de mulher Bate asas tão distante F Inda não sabe o que quer Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira F E assim, eu vou levando Essa dor apaixonada Em coda ponto de estrela - 125 -

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C7 Vejo o rosto dessa amada Ponteando na viola A esperança de um sinal De poder em suas asas F Revoar o pantanal Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira

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Peão de Boiadeiro Tom: A Intro: A G D A

D Sou um Peão de Boiadeiro G D Procurando paz D G D O caminho das estrelas eu deixei prá trás G D G Vou seguindo neste mundo, nesta solidão G D G Eu e meu cavalo, estrada de chão D Vou pensando nela, triste ilusão A Quero ser o seu amigo G Ser o seu abrigo tudo que lhe falta D Ser o seu Peão A Quero estar sempre ao seu lado G Ter o seu perfume Ser o seu amado D A E não sentir ciúme, ciúme D G D Sou Peão de Boiadeiro amando demais D G D Eu que não acreditava um dia ser capaz G D G E se esse amor existe pode confessar D G Não me deixe triste basta um olhar D Para que eu sinta que o amor nasceu REFRÃO

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O prisioneiro e o pé de Ipê Tom: A Intro: A A7 D D7 E A

A E AEA Quando a muito anos fui aprisionado nessa cela fria E Do segundo andar da penitenciária lá na rua eu via D Quando um jardineiro plantava um Ipê e ao correr dos dias A E A E A A7 Ele foi crescendo e ganhando vida enquanto eu sofria Refrão D A Meu ipê florido junto a minha cela E A A7 Hoje tem altura de minha janela D A Só uma diferença há entre nós agora E Aqui dentro é noite não tem mais aurora D E A (INTRO.) Quanta claridade tem você lá fora A E AEA Vejo em teu tronco cipó parasita te abraçando forte E Enquanto te abraça suga tua seiva te levando a morte D Assim foi comigo ela me abraçava depois me traia A A E A A7 Por isso a matei e agora só tenho sua companhia Refrão

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Carteiro Tom: E Intro: E Solo: 14-25 16-27 16-27 16-27 16-27 111-212 111-212 111-212 111-212 12-24 15-27 15-27 15-27 14-25 14-25

E E7 A B7 E Eu estava no portão, quando o carteiro passou E7 A B7 E Tirou da correspondência, uma carta me entregou F B7 Abri a carta pra ler, os ares diferenciou A E B7 E F Quando li o cabeçalho os meus olhos se orvalhou ai B7 E Lágrimas no chão pingou E E7 A B7 E Dois amigos que passavam me viu chorando e parou E7 A B7 E O que tinha acontecido um deles me perguntou F B7 A causa dessa tristeza meu amor me abandonou A E B7 E F Amigos fiquem sabendo primeira vez por amor ai B7 E Que esse caboclo chorou E E7 A B7 E O amor que eu tinha nela em ódio se transformou E7 A B7 E Por ser uma mulher falsa não compriu o que jurou F B7 Não quero saber onde anda, nem ela onde eu estou A E B7 E F Vai ser como o Sol e a Lua, quando um sai outro já entrou ai B7 E Não quero ter mais amor E E7 A B7 E Das mulher que eu conheci só uma que confirmou E7 A B7 E Um amor sincero e puro que nunca me traiçuou F B7 Em minhas horas amargas o quanto me confortou A E B7 E F Primeiros passos da vida foi ela que me ensinou ai, B7 E Minha mãe que me criou - 129 -

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Arrependida Tom:C Intro: G C F G Chamei seu nome comecei a chorar G C Segue mulher, vai viver de mão em mão C7 Porque o remorso pouco a pouco lhe consome F Sinto uma dor aqui dentro do meu coração C Tenho vergonha G Por você usar... o meu sobrenome (intro:) G O Seu retrato que tinha guardado C Prá não recordar , eu já joguei fora G Existe outra que vive ao meu lado C Me faz carinho, depois que foi embora G Segue seu caminho ,vai viver na lama C C7 Por piedade, esqueça de mim F Por sua culpa todos me defamam G O meu nome rola no abismo sem fim

G Eu não sou culpado se hoje você chora C Foi você mesma que me abandonou G Emplorei tanto pra não ir embora C Mas minhas súplicas não escutou G Hoje você chora triste arrependida C Para os meus braços você quer voltar C7 F Você foi maldosa arruinou minha vida G Me compreenda não vou perdoar (intro:) G Na sua ausência eu chorei de dor C Não suportei fui á sua procura G Encontrei você com um novo amor C Trocava beijos e fazia juras ' G Naquela noite fiquei embriagado C C7 Amanheci bebendo no bar F Estava triste e desesperado G

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Casando Fugindo Tom: D intro: D A Tenho um burrão de raça G A que é uma taça lá no meu retiro G A Pra falar mesmo a verdade G D em qualquer cidade ele enfrenta tiro D Quando levanto o meu braço Bm Em ele espicha o baço e dá um suspiro A meu burrão já está na história G A D tem tantas vitórias que até me admiro D A Na cidade de Campinas G A Tem uma menina disse quem me ama G A Fui pedir a mão da moça G D O velho fez força quase que "nóis" trama D A moça muito faceira, Bm Em Sem fazer zueira se jogou na cama A Garantiu pro meu amigo G A D De fugir comigo no burrão de fama... D A Chegando o dia marcado G A Eu sai armado pra encontrar com ela G A Mas como o prédio era baixo G D encostei o macho na sua janela D Quase que caí de susto

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Bm Em quando vi o busto da linda donzela A me veio no pensamento G A D era o casamento em qualquer capela (repete o solo 3 e a introdução) D A "Saímo" cortando estrada G A já de madrugada no burrão do ano G A O pai dela era um torpedo G D que até dava medo de ver o baiano D Eu fazia fé no trinta Bm Em que tinha na cinta com um palmo de cano A trinta bala na guaiaca G A D dois palmos de faca que fazia dano D A Bem antes de "nóis" casa G A eu mandei soltar o burrão no pasto G A Quando "vortamo" da igreja G D mandei vim cerveja da venda do Basto D Aí chegou o baiano Bm Em que veio bufando em cima do rastro A confessou no meu ouvido G A D casando fugingo, é menor o gasto Final:(D A G F#m A7 D A7 D)

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Pretinho Aleijado Tom:E Intro:(A E B7 E B7 E B7 E)

E Com mil e oitocentos bois B7 Eu sai de rancharias Na praça de Três Lagoas E Cheguei no morrer do dia O sino de uma igrejinha B7 Numa estranha melodia A E Anunciava tristemente B7 E A hora da Ave Maria A Eu entrei igreja a dentro E A Pra fazer minha oração A Assisti um ato triste E A Que cortou meu coração B7 E Um petrinho aleijado B7 E Somente com uma das mãos A Puxava a corda do Sino E A Cantando triste canção B7 E (intro) Aaaai aai E Aquela alma feliz

E A saí de madrugadinha Muitas léguas de distância E A Esta noite se alivia B7 E Um malvado desordeiro B7 Assaltou a igrejinha A E matou o aleijadinho E A Pra roubar tudo o que tinha B7 E (intro) Aaaaai aai E O sino de Três lagoas B7 Vivia silênciado E eu com meu parabelo E andava atrás do malvado Voltando nesta cidade B7 Ví um povo assustado A E Diz que o sino à meia -noite B7 E Sozinho tinha tocado A Quando entrei na igrejinha E A Uma voz pra mim falou: Jogue fora esta arma E A Não se torne um pecador B7 E Tirar a vida deum Cristão B7 E Compete a nosso Senhor A E Conheci a voz do pretinho A O meu ódio se acabou B7 A (intro) Aaaaai aaai

B7 Era um espelho a muita gente Que tendo tudo no mundo E Da vida vive discrente Meu negro coração B7 Tranformou-se derepente A E Ao terminar minha prece B7 E Era um homem diferente A Noutro dia com a boiada

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Estrela de ouro Tom: E E B7 E Meu Deus onde esta agora a mulher que amo, B7 sera que esta sozinha ou acompanhada, A E so sei que daqui distante eu estou morrendo, B7 E B7 morrendo de saudade dela num mundo de lagrimas, E B7 E meu deus mande que o vento encontre com ela pra dar B7 minhas trites noticias com o seu açoite A E Dizer que por nao estar abraçado com ela B7 E eu choro meu pranto escondido no colo da noite A E meu Deus eu morro por ela B7 E e a ausencia dela provoca meu choro, A E ela e a luz que me ilumina B7 deusa da minha sina E minha estrela de ouro

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Cochilou O Cachimbo cai Tom: G Refrão: G D7 É de madrugada é de madrugada que o galo canta G D7 É de manha cedo é de manha cedo que se levanta G Quando eu cheguei em São Paulo D7 dava pena dava dó Minha mala era um saco G o cadeado era um nó Tem muita gente com inveja D7 porque viu que eu subi eu nasci pra trabalhar G vagabundo pra durmi Refrão G Perdição do vagabundo D7 é gosta do travesseiro depois fica de olho gordo G em cima do meu dinheiro Estou com a vida mansa D7 acho ela muito boa eu levanto bem cedinho G pra fica mais tempo à toa Refrão G Quem chegou a General D7 quem chegou a coronel levanto de madrugada G chego cedo no quartel sem trabalho ninguém vive D7 sem trabalho ninguém vai minha gente a vida é dura G cochilou cachimbo cai

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O maior calote Tom: A Intro: A E7 A E7 A E7 A A E Meu pai deixou este mundo quando eu era molecote A um sitio de 10 alqueires ele me deixou de dote E um fazendeiro vizinho por nome José Benote D E A pra tomar o seu dinheiro resolveu fazer boicote A A7 D E A O danado fazendeiro me passou diversos trotes D A E A por falta de experiência eu levei muitos calotes INTRO A E eu dei 4 bois de carro em troca de um garrote A dois burros e um arado eu troquei por um serrote E troquei um trator de esteira por um cavalo de trote D E A cheguei trocar duas vacas por um galo e um corote A A7 D E A todo terreno que eu tinha eu dei em troca de um lote D A E A até que fiquei sem nada no meu rancho de garote INTRO A E o velho era valente me chamava de frangote A se eu fosse reclamar apanhava de chicote E mas o tempo foi passando quero que vocês anote D E A como faz a cascavel resolvi dar o meu bote A A7 D E A fugir com a filha dele o italiano deu pinote D A E A parecia uma pantera quando perde seu filhote INTRO A E eu agora sou casado já não sou mais um pixote A faço parte da família e vivo de camarote - 136 -

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E eu que mando na fazenda não dou bola pro velhote D E A tenho dinheiro no banco até ouro de binote A A7 D E A pra deixar o velho bravo gosto de fazer fricote D A E A e usar cordão de ouro tenho calo no cangote INTRO A E de pobre fui a nobreza compro e vendo garrote A tenho dinheiro no bolso, tenho jóias no malote E quando eu era coitadinho me chamaram de coiote D E A agora eu mato a sede na água fresca do bode A A7 D E A eu fiz um grande negocio daquele velho pacote D A E A deixei falando sozinho o meu sogro Zé Benote

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Ditado Sertanejo Tom: G Intro: G D7 G D7 G D7 G G D7 G No lugar que canta galo, de certo que mora gente C D7 G D7 G Que é muito bonito é lindo, que muito feio é indecente C D7 G A água parada é poço, riacho é agua corrente C D7 G D7 G D7 G D7 G Toda briga de muié, o que faz é lingua quente. G D7 G Onde tem moça bonita, de certo que tem namoro C D7 G D7 G Onde tem muié baixinha, tem relia e desaforo C D7 G Mistura sogra com nora, pode ver que ali sai choro C D7 G D7 G D7 G D7 G Na vila que tem polícia, banho de pau d'água é couro. G D7 G Amor de muié rusguenta, catinga jaraca ataca C D7 G D7 G Doença do rico é gripe, doença do pobre é ressaca C D7 G Dança de rico é baile, dança do pobre é fusaca C D7 G D7 G D7 G D7 G O rico educa na escola e o pobre educa no tapa. G D7 G O que agrada moça é carinho, o que agrada véio é café C D7 G D7 G O homem que fala fino, não é homem nem muié C D7 G A muié que fala grosso, ninguem não sabe o que é C D7 G D7 G D7 G D7 G O lar que não crê em Deus, quem domina é o Lucifer. G D7 G O que faz sapo pular, tem que ser necessidade C D7 G D7 G Pessoas que falam muito, nem todos disse a verdade C D7 G Com o tempo a flor perde a cor, e nóis perde a mocidade C D7 G D7 G O janeiro traz velhice e a velhice traz saudade.

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A Mão do Tempo Tom: C Intro: E|--15-15-15-14-15---12-12-12-11-12---7-7-7- 8 -10---10-10-10- 8 -10---7-7-7-7-7-10--| B|--17-17-17-15-17---14-14-14-12-14---8-8-8-10-12---12-12-12-10-12---8-8-8-8-8-12--| G|-----------------------------------------------------------------------------| D|-----------------------------------------------------------------------------| A|-----------------------------------------------------------------------------| E|-----------------------------------------------------------------------------| E|--0---3-1-0-0-------| B|--1---5-3-1-1-------| G|--------------------| D|--------------------| A|--------------------| E|--------------------| G7 C.... C G7 Na solidão do meu peito o meu coração reclama C Por amar quem está distante e viver com quem não ama C7 F G7 Eu sei que você também da mesma sina se queixa C G7 C G7 C G7 Querendo viver comigo, mas o destino não deixa. C G7 Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento C E sepultar a saudade na noite do esquecimento C7 F G7 Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente C G7 C G7 C G7 Pelos caminhos da vida, ela está sempre presente. C G7 Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível C Se o lembrar nos faz sofrer, esquecer é preferível C7 F G7 Do que adianta querer bem alguém que já foi embora, C G7 C G7 C G7 É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora. C G7 Arranque da nossa mente, horas distantes vividas C Longas estradas que um dia foram por nós percorridas C7 F G7 Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados C G7 C Como flores que secaram no chão do nosso passado.

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Vaqueiro do Norte Tom: E Intro: E| A| A E| A E| A|

E A E AD Eu vi um vaqueiro do no norte, montado firme no seu alazão, pela estrada A levando o seu gado, e cantando uma linda canção, assim vai de quebrada em E A quebrada tocando a boiada rompendo o estradão. [intro] E A E A D O vaqueiro descansa o gado, bem na beira do ribeirão, na broaca traz A E rapadura a farinha e o bom requeijão, enquanto o feijão com toicinho A cozinha sozinho lá no caldeirão. [intro] E A E A D Seu chapéu é de couro crú, aguenta chuva e o sol de verão, o gibão e a calça A E de couro, também serve de proteção, prá livrá dos arranha gato que tem lá A nos mato do nosso sertão.[intro] E A E A D É um herói dentro das caatingas e também na poeira do chão, o valente A vaqueiro do norte não perdeu sua tradição peço a Deus que acompanhe os E A vaqueiros que são os pioneiros da nossa nação. B E A

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Mundo Velho não tem Jeito Tom: A A E Onde é que nós estamos Oh meu deus tem dó da gente, Mundo velho já deu A D flor carunchou toda a semente, virou um rolo de cobra serpente engole E A D serpente, quem vive lesando a pátria dando pulo de contente, o pobre E A trabalhador é o escravo na corrente. A E Estão matando e roubando é conflito permanente, um bandido entrou no A E banco armado até os dentes, chorou no colo da mãe a criançinha inocente, A D E mas ele achou que a criança pertubava o ambiente, assassinou a mãe e filha A foi um quadro comovente. A E Tem família num bagaço, fingindo viver contente, a alegria é só por fora A E mas por dentro é diferente, é filha desmiolada que casou com delinquente, é A D E um genro pé-de-cana, que não gosta do batente, onde tem ovelha negra, A desmorona uma descente. A E O mundo virou um vulcão, e cada vez fica mais quente, não a nada que A esfrie, quero ver quem me desmente, um grande estoque de bombas, E crescendo diariamente, quando estourar todas as bombas ningém fica pra A D E A semente, mundo velho nào tem jeito, vira cinza brevemente. A E O mundo já está encardido e não adianta detergente, a sujeira desafia até A E soda e água quente, num lugar morre de sede e no outro morre de enchente A D E ó mestre lá nas alturas, meu senhor homem potente, seu poder é infinito, A EA protegei a nossa gente.

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Fim de Picada Tom: D D Barranco de lado a lado metro e meio só de estrada, vem sair de lá A7 com vida de um estouro de boiada, briga de foice no escuro prá ele é A A7 D marmelada, prá quem já caiu no fogo, uma brasa não é nada. D Quem está molhado de chuva, não tem medo de sereno, quem perdeu A7 um grande amor desprezo é café pequeno, água quente é refresco prá quem D A7 D já bebeu fervendo, quem foi mordido de cobra não tem medo de veneno D A esteira é conforto pra quem já viveu na estrada, o lençol é cobertor A7 prá quem já dormiu na geada, quem pegou na picareta zomba do cabo da D A7 D enchada, brinca na ponta de faca quem quebrou ponta de espada. D Quem bateu sino de Roma não pode bater sinero, pra quem já A7 enfrentou leão touro bravo é bezerro, é esse o fim da picada meu pagode não D tem erro, quem cantou na grande guerra não pode chorar no enterro.

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Oi Paixão Tom: C C G7 Não suportando a saudade, meu bem vim lhe visitar C C7 Trazendo flores bonitas, pra o nosso amor enfeitar F G7 Distante dos teus carinhos, eu sofro tanto e reclamo F G C Te juro minha querida, vou terminar minha vida, nos braços de quem eu amo G7 C G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi paixão, nos braços de quem eu amo G7 Nosso amor não tem limite, não sei onde vai parar C C7 Quanto mais você me ama, mais eu quero te amar F G7 Uma dor de cotovelo, machuca eu e você F G C Somos dois apaixonados, vive alguem ao nosso lado, fazendo a gente sofrer G7 C G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi paixão, fazendo a gente sofrer G7 O nosso caso de amor, esta correndo perigo C C7 Mais quem tem anjo de guarda, não cai nas mãos do inimigo F G7 Somente as forças ocultas, poderão nos castigar F G C Mais amar não é pecado, Deus esta do nosso lado, ninguem vai nos separar G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi paixão, ninguém vai nos separar Empreitada perigosa Tom G Intro: A7, D7, G G Já derrubamos o mato, terminou a derrubada Agora preste atenção, meus "amigo e camarada" A7 Não posso levar "voceis" pra minha nova empreitada D7 G Vou pagar tudo que devo e sair de madrugada Intr: G A minha nova empreitada não tem mato e nem espinho Ferramentas não preciso guarde tudo num cantinho - 143 -

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A7 Preciso de um cavalo, bem ligeiro e bem mansinho D7 G Preciso de muitas balas e um "colte" cavalinho Intr: G Eu nada tenho a perder, pra minha vida eu não ligo Mesmo assim eu peço a Deus que me livre do inimigo A7 A empreitada é perigosa sei que vou correr perigo D7 G É por isso que eu não quero nem um de "voceis" comigo Intr: G Eu vou roubar uma moça de um ninho de serpentes Elas quer casar comigo a família não consente A7 Já me mandaram um recado "tão" armado até os dentes D7 G Vai chover bala no mundo se "nóis" topar frente a frente Intr: G Adeus, adeus preto velho, Zé Maria e Serafim Adeus, adeus Paraíba, Mineirinho e "Seu" Joaquim A7 Se eu não voltar amanhã, pode até rezar pra mim D7 G A7 D7 G Mas se tudo der certinho a menina tem que vim Pai João Tom: A A D E A caminheiro quem passar naquela estrada D E A ve uma cruz abandonada como quem vai pro sertão D E A ha muitos anos neste chão foi sepultado um preto veio B7 E A e herado por nome de pai joão (SOLO) A D E A D E A pai joão na fazenda dos coqueiros foi destemido carreiro E A D E A querido do seu patrão sua boiada ausilante e rubrioso B7 E A no morro mais perigoso arrastava o carretão (SOLO)

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A D E A D E A numa tarde pai joão ñão esperava que a morte lhe rondava E A D E A la na curva do areião e de uma queda em baixo do carro caiu B7 E A do mundo se dispidiu preto veio pai joão (SOLO) A D E A D E A caminheiro aquela cruz no caminho já contei tudo certinho E A D E A a historia de pai joão,resta saudade daque tempo que foi B7 E A o velho carro de boi no fundo do manqueirão

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Rio de Lágrimas Tom :D D O rio de Piracicaba A7 D Vai jogar água prá fora Quando chegar a água A7 D Dos olhos de alguém que chora A7 Lá no bairro onde eu moro Bm Só existe uma nascente A7 A nascente dos meus olhos D Já brotou água corrente G Pertinho da minha casa D Já formou uma lagoa A7 Com lágrimas dos meus olhos D Por causa de uma pessoa A7 Eu quero apanhar uma rosa Bm Minha mão já não alcança A7 Eu choro desesperado D Igualzinho a uma criança G Duvido alguém que não chore D Pela dor de uma saudade A7 Eu quero ver quem não chora D Quando ama de verdade

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Pagode em Brasília Tom: E E Quem tem mulher que namora B7 quem tem burro impacador quem tem a roça no mato me chame E que jeito eu dou E7 A eu tiro a roça do mato sua lavoura melhora B7 E e o burro impacador eu corto ele de espora B7 E (B7, A , E ) e a mulher namoradeira eu passo o coro e mando embora E B7 Tem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão E tem muita sogra increnqueira e tem violeiro embruião E7 A pro prisioneiro inocente eu arranjo advogado B7 E e a sogra increnqueira eu dou de laço dobrado B7 E (B7, A , E ) e o violeiro embruião com meus versos estão quebrados E Bahia deu Rui Barbosa B7 Rio Grande deu Jetúlio Em minas deu Jucelino E de São Paulo eu me orgulho E7 A baiano não nasce burro e gauchão rei das cochilhas B7 E Paulista ninguém contesta é um brasileiro que brilha B7 E (B7, A , E ) Quero ver cabra de peito pra fazer outra brasília E B7 No Estado de Goiás meu pagode estou mandando

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E No Bazar do Vardomiro em Brasília o soberano E7 A No repique da viola balancei o chão goiano B7 E Vou fazer a retirada e despedir dos paulistano B7 E (B7, A , E ) Adeus que eu já vou me embora que goiás tá me chamando

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A Vaca foi pro Brejo Tom: C Intro: (F C G7 C) G7 C C Mundo velho está perdido Já não endereita mais G7 Os filhos de hoje em dia já não obedece os pais É o começo do fim Já estou vendo sinais F G7 C G7 C Metade da mocidade estão virando marginais F É um bando de serpente G7 C G7 C Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás... INTR. C Pobre pai e pobre mãe Morrendo de trabalhar G7 Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudar Compra carro a prestação Para o filho passear F G7 C G7 C Os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar F Ouvi um filho dizer G7 C G7 C O meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar... INTR. C O filho parece rei Filha parece rainha G7 Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha Manda a mãe calar a boca Coitada fica quietinha F G7 C G7 C O pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha F Cantando agora eu falo G7 C G7 C Terrero que não tem galo quem canta é frango e franguinha... INTR.

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C Pra ver a filha formada Um grande amigo meu G7 O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu Quando a filha se formou Foi só desgosto que deu F G7 C G7 C Ela disse assim pro pai: "quem vai embora sou eu" F Pobre pai banhado em pranto G7 C G7 C O seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu... INTR. C Meu mestre é Deus nas alturas O mundo é meu colégio G7 Eu sei criticar cantando: Deus me deu o privilégio Mato a cobra e mostro o pau Eu mato e não apedrejo F G7 C G7 C Dragão de sete cabeças também mato e não alejo F Estamos no fim do respeito G7 C G7 C G7 C Mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo... INTR.

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Nosso Romance Tom: E (E) B7 E chora viola apaixonada B7 A E que o seu dono tem paixão e também chora B7 A E quanta gente por amor está sofrendo B7 E iqual a eu suspirando toda hora A pra onde foi a mulher que mais eu amo B7 E pode estar perto também pode estar distante

REFRÃO BIS

meu deus do céu não existe dor maior B7 E do que a distância que separa dois amantes A E7 E onde andara a paixão da minha vida B7 E será que canta ou será que está chorando se nesta hora ela estiver me ouvindo B7 E perdão querida se lhe maltrato cantando (voltar para o refrão) A tenho certeza que ela nunca esquece B7 E nunca esquece daquelas horas tão belas o nosso mundo pequenino foi tão lindo B7 E E7 quatro paredes uma porta e uma janela A E7 A fomos felizes num pedacinho de mundo B7 E só o silêncio estava de setinela aquele beixo que durou quinze minutos B7 E depois meu braço foi o travisseiro dela

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(voltar ao refrão)

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Chamada a Cobrar Tom: D Intro: D, G, D, A, D D A G A Hoje o meu telefone tocou bem cedinho ao me despertar G D A D Notei que era interurbano pois a ligação chamava a cobrar D A G A Assim quando completou essa ligação notei sem demora G D A D A voz de um ex amor que há muito tempo tinha ido embora A G D Ela me falou chorando ó meu grande amor por Deus me ajude A G D Nos braços de um canalha eu perdi a paz e a minha saúde E A Meu coração magoado todo o meu passado me fez recordar A G D Quando a gente ama a distância encurta e a saudade expande A D No primeiro vôo para Campo Grande eu juro que vou te busca

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Estrela de Ouro Tom: E Intro: E, B7 E B7 E Meu Deus onde está agora a mulher que amo E B7 Será que está sozinha ou acompanhada A E Só sei que aqui distante eu estou morrendo B7 E B7 Morrendo de saudade dela num mundo de lágrimas E B7 E Meu Deus mande que o vento encontre com ela E B7 Pra dar minhas tristes notícias com seu açoite A E Dizer que por não estar abraçado por ela B7 E Eu choro meu pranto escondido no colo da noite B7 E Meu Deus eu morro por ela B7 E E a ausência dela provoca meu choro B7 E Ela é a luz que me ilumina B7 E Deusa da minha sina minha estrela de ouro Nossos Devaneios

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Tom: A Intro: E A E Esse amor bonito queimando em meu peito A Mostra meu direito de poder te amar E Sinto me tomado por seus devaneios A De mistérios cheios pra eu desvendar E Tua formosura tanto me fascina A Que me alucina entre os teus ais E Vejo me envolvido nesses teus anseios A Atingindo em cheio os meus ideais E A Neste universo de sonho e magia que vivemos nós E Sinto o teu corpo ouço a tua voz A Dizendo baixinho meu amor é teu E A E na claridade destes olhos lindos foi que me tornei E Teu dono amante santo e teu rei A Ninguém neste mundo é mais feliz que eu

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Vim dizer Adeus Tom: E Intro: E, B7, E, A, E

E B7 Eu vim dizer adeus amor E Sei que me dói demais o adeus B7 Mas levarei por onde for A As marcas deste amor E Amor que não morreu B7 Amor que vive em mim E Amor que não é meu A E Eu não tenho mais o teu calor B7 Teus longos beijos de amor E Pra outro eu perdi A E Não , não adianta esperar B7 Se já tem outro em meu lugar E Nada mais me prende aqui

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Amargurado Tom: C

C Do que é feito daqueles beijos que eu te dei. G Daquele amor cheio de ilusão. Que foi a razão do nosso querer. D#m G Pra onde foram tantas promessas que me fizeste. F G C Não se importando que o nosso amor viesse a morrer. Talvez com outro estejas vivendo bem mais feliz. C7 F Dizendo ainda que nunca houve amor entre nós. G C Pois tu sonhavas com a riqueza que eu nunca tive. G C E se ao meu lado muito sofreste. O meu desejo é que vivas melhor. G F G C Vai com Deus. Sejas feliz com o seu amado. G F G C Tens aqui um peito magoado. Que muito sofre por te amar. F G C Eu só desejo que a boa sorte siga teus passos. G F G C Mas se tiveres algum fracasso. Creias que ainda lhe posso ajudar.

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Cabocla Tom: Am (Ponteio:) Am Dm Am 19 19 19 110 110 110 110 17 17 110 110 19 E7 Am 15 15 15 17 17 17 17 14 14 14 14 15 Dm Bb Am 15 15 15 17 17 17 17 13 13 17 110 19 Cº E7 Am E7 Am 19 19 19 18 14 15 17 15 14 12 11 12 A7 Dm Cabocla como é triste meu viver E7 Am Sem esquecer um só momento teu amor Dm/F E/G# Am Tu me dei- xaste no sertão abandonado 50 63 62 61 Cº Este caboclo magoado E7 Am E7 Am padecendo grande dor. A A7 D Sua casinha lá no arto da montanha E7 A Agora é tão estranha tem mesmo a cor da saudade A7 D E7 A Que cruer- dade da cabocla minha amada D E7 A Esqueceu sua morada e a minha felicidade! A7 D E7 A Que cruer- dade da cabocla minha amada A7 D E7 A E7 Am Esqueceu sua morada e a minha felicidade! (Ponteio) A7 Dm Pedi a um santo prá minha felicidade E7 Am Eu quero por caridade o amor dessa muié

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Dm/F E/G# Am Quem tan-to quer, quem te ama e quem te adora 50 63 62 61 Cº E7 Am E7 Am Tão triste chora neste rancho de sapé! A A7 D Me desprezaste por um outro da cidade E7 A A maior infelicidade é desprezar quem quer bem A7 D E7 A A sorte foge, o dinheiro se escasseia D E7 A Torna vim morá na ardeia fica igual a eu também! A7 D E7 A A sorte foge, o dinheiro se escasseia A7 D Torna vim morá na ardeia E7 A E7 Am fica igual a eu também!

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Cabocla Teresa Tom: A Declamado: Lá no alto da montanha, / numa casinha estranha / Toda feita de sapê, / parei uma noite o cavalo, / Por causa de dois estalos / que ouvi lá dentro bater. Apeei com muito jeito, / ouvi um gemido perfeito, / Uma voz cheia de dor: / "Você Teresa descansa, / Jurei de fazer vingança / por causa do meu amor". Pela réstea da janela, / por uma luzinha amarela / De um lampião quase apagando / vi uma cabocla no chão, / E um cabra tinha na mão / uma arma alumiando. Virei meu cavalo a galope, /risquei de espora e chicote / Sangrei a anca do tal, / desci a montanha abaixo / Galopeando o meu macho, / e o seu doutor fui chamar. Voltamos lá pra montanha, / e naquela casinha estranha / Eu e mais seu doutor, / nos vimos um cabra assustado / Que chamando nos dois pro lado, a sua história contou: A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M Há tempo eu fiz um ranchinho, pra minha cabocla morar E D7M E/G# D7M E7 A7M E7 Pois era ali nosso ninho, bem longe deste lugar A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M No alto lá da montanha, perto da luz do luar E D7M E/G# D7M E7 A7M Bbº Bm E A E7 Vivi um ano feliz, sem nunca isso esperar. A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M E muito tempo passou, pensando em ser tão feliz E D7M E/G# D7M E7 A7M E7 Mas a Teresa doutor, felici- dade não quis A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M Pus meu sonho neste olhar, paguei caro o meu amor E D7M E/G# D7M E7 A7M Bbº Bm E A E7 Por causa de outro caboclo, meu rancho ela abandonou. A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M Senti meu sangue ferver, jurei a Teresa matar E D7M E/G# D7M E7 A7M E7 O meu alazão arreei, e ela eu fui procurar - 159 -

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A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M Agora eu já me vinguei, é esse o fim de um amor E D7M E/G# D7M E7 A7M Bbº Bm E A E7 A Essa cabocla eu matei, é a minha história doutor.

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Velho pai Tom: A A E7 A O meu pai já tá velhinho não pode mais trabalhar E7 A Brincando com seus netinhos passa o tempo a recordar E7 A Quando pega na viola pra tristeza disfarçar E7 A Canta modas do passado e depois pega a chorar. E7 A Ele conta sua vida de quando era solteiro E7 A Das proezas que fazia no tempo de boiadeiro E7 A Sempre foi arrespeitado por esse Brasil inteiro E7 A E cumpriu sempre com a lei, e com o dever de um brasileiro E7 A Quando encontrar um velhinho, respeite a sua idade E7 A É uma sombra do passado é o espelho da saudade E7 A Respeite como seu pai com carinho a amizade E7 A Ela só dá bom conselho para o bem da mocidade E7 A Todo velho já foi moço, todo o moço foi criança E7 A A velhice é o fim da vida onde morre a esperança E7 A Mas quem sempre faz o bem a glória no céu alcança E7 A Seu nome fica na história e o passado por lembrança

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Velhas cartas Tom: C C G7 C Antigas cartas guardadas que o tempo amarelou G7 C É lembrança do passado que no meu peito ficou C7 F G7 C Cada frase é uma saudade do tempo do nosso amor C G7 C Hoje é um risco de tinta relendo o meu pensamento G7 C Cada letra é um suspiro que ficou no esquecimento C7 F G7 C Resto de amor é saudade no livro do sofrimento C G7 C O derradeiro canário fechou o zoio e morreu G7 C C7 Até a florzinha da carta o seu perfume perdeu F G7 C Só ficou a falsidade na jura que ocê escreveu

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Brasil Caboclo Tom: A Intro: A E A E A Vocal: "Amanhecer na minha roça, vem surgindo o clarão Caboclo deixa a palhoça pra fazer a plantação O carro de boi gemendo no arco do chapadão Os passarinho cantando fazendo um barulhão Esse é o Brasil caboclo, esse é meu sertão" E A E Casinha de palha lá no ribeirão A Uma linda cabocla e um cavalo bão E A A7 D Som de uma viola alegra a solidão Refrão D A E Esse é o Brasil Caboclo E A Esse é o meu sertão Introdução E A E Sino da cascata, caia no brotão A A lua de prata, ouvindo a canção E A A7 D Depois da serenata, o gemer do violão Refrão + Introdução E A E Sino da capela, dobra em oração A Cigarra cantando tarde de verão E A A7 D Cabocla sambando, noite de São João Refrão + Introdução

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Menino da porteira (tom original) Tom: D Intro: A D A D E------------2-2-2-3-5-3-2-----B--5-5-5-3-----------------5-3-G------------------------------D------------------------------A------------------------------E------------------------------D Toda vez que eu viajava A Pela estrada de Ouro Fino De longe eu avistava D A figura de um menino Que corria abrir a porteira A Depois vinha me pedindo Toque o berrante seu moço G A D Que é pra eu ficar ouvindo G Quando a boiada passava A E a poeira ia baixando Eu jogava uma moeda D Ele saia pulando Obrigado boiadeiro A Que Deus vá lhe acompanhando Por este sertão afora G A7 D A7 D A7 D A7 D A7 D Meu berrante ia tocando D Nos caminhos desta vida A Muito espinho eu encontrei Mas nenhum caso mais triste D Do que este eu passei Na minha viagem de volta - 164 -

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A Qualquer coisa eu cismei Vendo a porteira fechada G A7 D O menino não avistei G Apeei do meu cavalo A Num ranchinho à beira chão Vi uma mulher chorando D Quis saber qual a razão Boiadeiro veio tarde A Veja a cruz no estradão Quem matou o meu filhinho G A D A7 D A7 D A7 D A7 D Foi um boi sem coração D Lá pra banda de Ouro Fino A Levando gado selvagem Quando passo na porteira D Até vejo a sua imagem O seu rangido tão triste A Mais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro G A D desejando-me boa viagem G A cruzinha do estradão A Do meu pensamento não sai Eu já fiz um juramento D Que não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure A Que eu precise ir atrás Nesse pedaço de chão G A D A7 D A7 D A7 D A7 D Berrante eu não toco mais

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Maringá Tom: A A Dm Foi numa leva que a cabocla Maringá G7 C Ficou sendo a retirante que mais dava o que falar E7 Am E junto dela veio alguém que suplicou F Dm E7 A Pra que nunca se esquecesse de um caboclo que ficou E7 A Maringá, Maringá A7+ Bb0 Depois que tu partiste tudo aqui ficou tão triste Bm Que eu “garrei” a imaginar E7 Maringá, Maringá Para haver felicidade é preciso que a saudade A Vá bater noutro lugar G7 Gb7 Maringá, Maringá Bm B7 E7 Volta aqui pro meu sertão pra de novo o coração A De um caboclo a sossegar Dm Antigamente uma alegria sem igual G7 C Dominava aquela gente na cidade de Pombal E7 Am Mas veio a seca, tudo a chuva foi-se embora F Dm Só restando então as águas E7 A Dos meus “‘óio” quando chora E7 A Maringá, Maringá

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Adeus Mariana Tom: D D Nasci lá na cidade, me casei na serra A7 Com minha Mariana, moça lá de fora G A7 Um dia estranhei o carinho dela G D A7 D A7 Disse adeus Mariana, que eu já vou embora D É gaúcha de verdade, de Quatro Costados A7 Só usa chapéu grande de bombacha e espora G A7 E eu que estava vendo o caso complicado G D A7 D A7 Disse adeus Mariana que eu já vou embora D Nem bem rompeu o dia me tirou da cama A7 Selou o meu tordilho e saiu campo afora G A7 E eu fiquei danado e saí dizendo G D A7 D A7 Adeus Mariana que eu já vou embora D Ele não disse nada, mas ficou cismada A7 Se era dessa vez que eu daria o fora G A7 Segurou açoiteira e veio contra mim G D A7 D A7 Eu disse larga Mariana que eu não vou me embora D E ela de zangada foi quebrando tudo A7 Pegou a minha roupa jogou porta afora G A7 Agarrei fiz uma trouxa e saí dizendo G D A7 D Adeus Mariana, que já vou embora

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Baile na roça Tom:G Intro: G D7 G G D7 G Baile na Roça meu bem, se dança assim: pego na cintura dela e ela garra“cá” em mim (BIS) D7 G E o sanfoneiro toca toca alegria, D7 G Vamo vamo minha gente, até clarear o dia Refrão Introdução Refrão D7 G Dança dança com a morena, dança dança com a loirinha D7 G Começa o baile na tuia, e termina na cozinha. Refrão Introdução Refrão D7 G Viva o baile na roça, viva a noite de S. João D7 G Vê o povo brasileiro conservando a tradição.

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Moda da mula Preta Tom: A A E7 Eu tenho uma mula preta tem sete palmos de altura A E A A mula é descanelada, tem uma linda figura E7 Tira fogo na calçada no rampão da ferradura A E A Com morena delicada, na garupa faz figura D E7 A E7 A A mula fica enjoada, pisa só de andadura E7 Ensino na criação vejo quanto ela regula A E A O defeito do mulão se eu contar ninguém calcula E7 Moça feia e marmanjão na garupa a mula pula A Chega a fazer cerração todo pulo desta mula D E7 A E A Cara muda de feição, sendo preto fica fula E7 Eu fui passear na cidade só numa volta que dei A E A A mula deixou saudade no lugar onde passei E7 Pro mulão de qualidade, quatro milhões injeitei A E A Pra dizer a verdade, nem satisfação eu dei D E7 A E A Fui dizendo boa tarde pra minha casa voltei E7 Soltei a mula no pasto veja o que me aconteceu A E A Uma cobra venenosa a minha mula mordeu E7 Com o veneno desta cobra a mula nem se mexeu A E A Só durou umas quatro horas depois a mula morreu D E7 A E A Acabou-se a mula preta que tanto gosto me deu

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Moreninha Linda Tom: G G D7 Meu coração tá pisado G Com a flor que murcha e cai C D7 Pisado pelo desprezo G De um amor quando desfaz C D7 Deixando triste a lembrança G Adeus para nunca mais D7 G Moreninha linda do meu bem querer D7 G D7 G D7 G É triste a saudade longe de você D7 G O amor nasce sozinho não é preciso plantar C D7 G A paixão nasce no peito, farsidade no olhar C D7 G Você nasceu para outro, eu nasci pra te amar D7 G Moreninha linda do meu bem querer D7 G D7 G D7 G É triste a saudade longe de você D7 Eu tenho meu canarinho G que canta, quando me vê C D7 G Eu canto por ter tristeza, canário por padecer C D7 G Da saudade da floresta, e eu saudade de você

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Cortando Estradão Tom:D

D A D Montado a cavalo, cortando estradão A D Assim é a vida, que leva o peão G Não tenho morada, não tenho rincão A D Eu não tenho dona do meu coração D A D Montar touro bravo, é a minha paixão A D Não encontro macho que jogue eu no chão G Pra jogar o laço também sou dos bom A D Em qualquer rodeio eu sou campeão REFRÃO G D Ah, como é bom viver A D Sozinho no mundo sem nada a pensar G D %Se o sol vem saindo eu já vou partindo A D E quando anoitece estou noutro lugar% D A D1 Se olho no bolso, me falta dinheiro A D Amanso três touros por trinta cruzeiros G Se pego transporte de uma boiada A D Já sou convidado pra ser boiadeiro D A D Por toda a cidade por onde eu passei A D Uma moreninha eu sempre deixei G Mas sou camarada pois sempre avisei A D Não goste de mim porque eu jamais gostei REFRÃO

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Cana Verde Tom: A A E7 A E7 A Abra a porta ou a janela / E vem ver quem é que eu sou E7 A E7 A Sou aquele desprezado / Que você me desprezou E7 A E7 A Eu já fiz um juramento / De nunca mais ter amor E7 A E7 A Pra viver penar chorando / Por todo lugar que eu for E7 A E7 A Quem canta seu mal espanta / Chorando será pior E7 A E7 A Por um amor que vai e volta / A volta é sempre melhor E7 A E7 A Chora viola e sanfona / Chora triste o violão E7 A E7 A Tudo que é madeira chora / Que dirá meu coração

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Chico Mineiro Tom: G Cada vez que me "alembro" do amigo Chico Mineiro, das viagens que eu fazia era ele meu companheiro. Sinto uma tristeza, uma vontade de chorar, se "alembrando" daqueles tempos que não há mais de voltar. Apesar de ser patrão, eu tinha no coração o amigo Chico Mineiro, caboclo bom e decidido, na viola delorido e era peão dos boiadeiros. Hoje porém com tristeza recordando das proezas das viagens e motins, viajamos mais de dez anos, vendendo boiada e comprando, por esse rincão semfim. Mas porém, chegou o dia que o Chico apartou-se de mim. G D7 Fizemos a última viagem G Foi lá pro sertão de Goiás. D7 Foi eu e o Chico Mineiro G também foi um capataz. C Viajemo muitos dia D7 G pra chegar em Ouro Fino E7 Am aonde nós passemo a noite D7 G numa festa do Divino. G D7 A festa estava tão boa G mas antes não tivesse ido D7 o Chico foi baleado G por um homem desconhecido. C Larguei de comprar boiada. D7 G Mataram meu companheiro. E7 Am Acabou-se o som da viola, D7 G acabou-se o Chico Mineiro. - 173 -

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G D7 Depois daquela tragédia G fiquei mais aborrecido. D7 Não sabia da nossa amizade G porque nós dois era unido. C Quando vi seus documento D7 G me cortou o coração E7 Am de sabê que o Chico Mineiro D7 G era meu legítimo irmão.

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Rio de Lágrimas Tom: D D O rio de Piracicaba A7 D Vai jogar água prá fora Quando chegar a água A7 D Dos olhos de alguém que chora A7 Lá no bairro onde eu moro Bm Só existe uma nascente A7 A nascente dos meus olhos D Já brotou água corrente G Pertinho da minha casa D Já formou uma lagoa A7 Com lágrimas dos meus olhos D Por causa de uma pessoa A7 Eu quero apanhar uma rosa Bm Minha mão já não alcança A7 Eu choro desesperado D Igualzinho a uma criança G Duvido alguém que não chore D Pela dor de uma saudade A7 Eu quero ver quem não chora D Quando ama de verdade

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Amor Distante Tom: Gb Ab Eb7 Se eu fosse um passarinho queria voar no espaço Ab E pousar de vagarinho na voltinha dos seus braços Eb7 Para gozar de seus carinhos e aliviar a dor que passo Ab Queria te dar um beijinho e depois um forte abraço Ab Eb7 Voce partiu e me deixou na mais negra ansiedade Ab Sofrendo tanta amargura e chorando de saudade Eb7 Meu coração não resiste, pra dizer mesmo a verdade Ab Para mim já não existe a tal de felicidade Ab Eb7 Depois que você partiu, minha vida é sofrer Ab Me escreva sem demora que estou louco pra saber Eb7 O lugar que você mora, também quero lhe escrever Ab Marcando pra qualquer hora um encontro com você Ab Eb7 É um ditado muito certo, quem ama nunca esquece Ab Quem tem seu amor distante, chora, suspira e padece Eb7 Coração bate bastante, saudade no peito cresce Ab Se você tem um outro amor, seja franca e me esclarece

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Arapuca Tom: E E B7 Armei uma arapuca na beira da estrada A B7 E Pra pegar moça bonita e também mulher casada. B7 Quem é, quem é A B7 E Que vive neste mundo, sem dinheiro e sem mulher? E B7 A primeira vez que a arapuca desarmou A B7 E Eu fui pra lá correndo pra ver o que ela pegou. B7 Pegou, pegou... A B7 E Uma mulher bonita que meu coração gamou. E B7 A segunda vez que a arapuca desarmou A B7 E Eu fui pra lá correndo pra ver o que ela pegou. B7 Pegou, pegou... A B7 E Um baita de um negrão que meu coração gelou.

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A Nossa Casa Tom: A Intro: A E7 A E7 A E7 A E7 A D E7 A Veja a nossa casa tão iluminada meu Deus quanta dor toma conta de mim D E7 A Acesa ela fica até de madrugada até que a noite começa ter fim D A E7 A E corre a orgia, a casa é pra isso é o compromisso de seus moradores D A Olhando as pessoas que dor vou sentindo E7 D E7 A Algumas entrando e outras saindo o objetivo e curtir seus amores B7 E B7 E Lembrando eu tenho chorado porque no passado já foi nosso lar D A E7 A Não suportando o que você fazia resolvi um dia e saí de lá B7 E B7 E A casa foi mudada então que humilhação acabei de ter D A E7 A E a dor maior que agora me arrasa ainda na casa reside você A D E7 A Olhando de longe seu corpo enfeitado ainda é bonito como eu conheci D E7 A Mas eu mudei tanto estou arrasado porque na verdade jamais te lhe esqueci D A E7 A O destino deu-me tristeza demais pelo que você faz e o que você fez D A Pois a outros homens você dá carinho E7 D E7 A Enquanto eu passo as noites sozinho nem ao menos posso também ser freguês

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A Estátua Tom: E Intro: A E7 A E7 A E7 Ninguém cruza meu caminho, ninguém não pode me dar a mão A Ninguém vive no meu mundo, por que meu mundo é de solidão E7 Ninguém pisa onde eu piso porque não deixo rastro no chão D A E7 A Não tenho destino certo, não tenho mágoa em meu coração. E7 A E7 A Eu sou o homem de pedra que o poeta já descreveu E7 A E7 A Sou o silencio que fala de um coração que tanto sofreu E7 A E7 A Eu sou filho do passado e do presente a recordação D A E7 A Eu sou a estatua de pedra imagem fria da solidão E7 Eu sou o dono da noite conheço o frio da madrugada A Sou boêmio sem saudade, não tenho amor, não tenho nada E7 Sou sentinela da lua que ilumina o céu azul D A E7 A Eu sou o homem de pedra cantado em versos de norte a sul.

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Bendito Amor Tom: C Intro: C C7 F G7 C C F G7 C Por que brigamos se nos amamos profundamente , G7 Por que tornamos tão infelizes nossos corações C Se nossos corpos se aproximaram perdidamente F G7 C Nos ofendemos, depois sofremos inutilmente. C7 F Nosso castigo é o ciúme e nada mais, nossa constante desunião C G7 C7 Que terminou em separação é a maldita incompreensão dos casais... F Quando chegou a vez da verdade C G7 C Mostrar a pura realidade infelizmente era tarde demais. E7 Am F G7 Por que tudo entre nós já estava morto C G7 C C7 O verde da nossa esperança perdeu a cor F Aquela casa onde moramos C Os lindos sonhos que nós dois sonhamos G7 C7 Tornou-se apenas realidade de dor.... F Por que o nosso ciúme maldito C Foi destruir um sonho tão bonito G7 C Quando matou nosso bendito amor.

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Alto Astral Tom: C Intro: F C D7 G7 C C G7 C Meu Deus eu lhe agradeço pelo presente G7 Presente que só o senhor poderia me dar F C Eu falo de uma criatura meiga e divina D7 G7 De astral bem alto e tão feminina por quem eu acabo de me apaixonar F C Eu que em todo o meu passado vivia a sofrer D7 F G7 C Emocionado venho agradecer a maravilhosa graça de amar. G7 C Obrigado meu Deus, agradeço sorrindo G7 F C Por esse amor divino que o senhor me mandou G7 C Agora não sofro mais sozinho D7 G7 C C7 Introdução Brilhou em meu caminho o alto astral do amor. C G7 C Na minha infinita tristeza eu vagava sozinho G7 Jamais esperava a beleza de uma paixão F C Porem minha Deusa encantada cruzou meu caminho D7 G7 Cobriu-me de afeto, amor e carinho tirou-me do mundo da desilusão; F C Agora sou menos um triste nesta vida louca D7 F G7 C Tenho quem me abraça e me beija a boca deixando em festa o meu coração.

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Parede e meia Tom: C Intro: CGF C G F G C Esta vida meu bem não é vida , você ama e não é amada G F G C Seu amor passa as noites com outra e só chega quando é madrugada G F G C Você fica sozinha em seu leito, a chorar esperando o seu bem C7 F G C Sem saber que no quarto vizinho, eu padeço por você também Refrão G F G C G Eu vejo a luz que em seu clareia, nós moramos de parede e meia F G C Sei o quanto que você padece G F G C D G Sinto o desejo de beijar seu rosto, abraçar o seu lindo corpo F G C Que espera por quem não merece C G F G C Você chora e fala baixinho, reclamando o martírio absurdo G F G C Sem saber que eu estou acordado em meu quarto escutando tudo G F G C E quando ele bate na porta você corre a abrir no espelho C7 F G C Com carinho e afeto recebe quem esta enjoado de beijos Refrão

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Não quero piedade Tom: C Intro: C G7%% C C7 F G7 C C G7 C Por favor não venha com mentiras pelo amor de Deus G7 As mentiras e falsas promessas nos fazem chorar C Se você não me quer eu aceito a realidade F G7 C Prefiro ouvir uma triste verdade do que mil mentiras para me agradar C G7 C Você nunca fez um sacrificio pelo nosso amor G7 Não reclamo mas me deixa triste seu modo de agir C Só espero que os seus carinhos não sejam forçados F G7 C 53 52 50 Se for necessário eu morro apaixonado mas o nosso caso para por aqui G7 C Não... não quero piedade G7 Amor pela metade C 53 52 50 É pouco pra nós dois G7 C Não... não repare meu jeito F G7 Desculpe querida mas eu não aceito C Ser feliz agora e sofrer depois (Introdução) C G7 C Você nunca fez um sacrificio pelo nosso amor ( segue até o fim do refrão )

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As Andorinhas Tom: E Intro: E B7 E B7 E B7 As andorinhas voltaram E E eu também voltei B7 Pousar no velho ninho E Que um dia aqui deixei B7 Nós somos andorinhas E Que vão e que vem a procura de amor B7 As vezes volta cansada, ferida machucada A Mas volta pra casa B7 E Batendo suas asas com grande dor B7 Igual as andorinhas, eu parti sonhando E Mas foi tudo em vão B7 Voltei sem felicidade porque na verdade A B7 Uma andorinha voando sozinha E Não faz verão

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O Carro e a Faculdade Tom: A A E Eu tenho em meu escritório, em cima da minha mesa E7 A A miniatura de um carro, que a todos causam surpresa E A Muitos já me perguntaram, o motivo porque foi E E7 A Que eu sendo um doutor formado, gosto de um carro de boi E A Respondi foi com o carro, nas estradas a rodar E A Que meu pai ganhou dinheiro, pra mim poder estudar E E7 A | Enquanto ele carreava, passando dificuldade E A As lições eu decorava, lá nos bancos da faculdade Falado "Aohhh, meus amigos, essa é a história de um filho que reconheceu o trabalho de seu pai" A E Entre nossas duas vidas, existe comparação E7 A Hoje eu seguro a caneta, como se fosse um ferrão E A Nos riscos de minha escrita, sobre a folha rabiscada E E7 A Eu vejo os rastros que os bois, deixavam pelas estradas E A Feichando os olhos parece, que vejo estrada sem fim E A E um velho carro de boi, cantando dentro de mim E A Em meus ouvidos ficaram, os gemidos de um cocão E E7 A E o grito de um carreiro, ecoando no grotão E A Se tenho as mãos macias, eu devo tudo a meu pai E A Que teve as mãos calejadas, no tempo que longe vai E A Cada viagem que fazia, naquelas manhãs de inverno E E7 A Era um pingo do meu pranto, nas folhas do meu caderno - 185 -

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E E7 A Meu pai deixou essa terra, mais cumpriu sua missão E E7 A Carreando ele colocou, um diploma em minhas mãos E E7 A Por isso guardo esse carro, com carinho e muito amor E E7 A (E) (A) É lembrança do carreiro, que de mim fez um doutor

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Telefone Mudo Tom: A D A Eu quero que risque o meu nome da sua agenda E D A A7 Esqueça o meu telefone não me ligue mais D A Porque já estou cansado de ser o remédio E D A Pra curar o seu tédio, quando seus amores não lhe satisfazem E D A Cansei de ser o seu palhaço, fazer o que sempre quis E D A Cansei de curar fossa, quando você não se sentia feliz E D A Por isso é que decidi, o meu telefone cortar E (D) (E) A Você vai discar varias vezes, telefone mudo não pode chamar BIS Pra finalizar D E A (E) (A)

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Ela é Demais Tom: C C G7 Ela é demais, é o tipo de mulher que eu desejava F É uma deusa que surgiu na minha estrada C G7 Compensando o sofrimento do passado C G7 Ela é demais, sabe tudo em matéria de agradar F Anjo bom que veio para me tirar C C7 Dos meus traumas de amores fracassados F C | |Ela é demais, se tiver que lhe deixar já não consigo | G7 |No passado ouvi falar tanto de paz | C C7 |Mas conheci agora que ela está comigo F (F) (G) C |Ela é demais, é uma adulta com uma alma de criança | G7 |No amor seu gosto é de quero mais | (F) (G) C G7 |E como amiga é uma fonte de esperança C G7 Ela é demais, é uma estrela que ilumina a minha vida F Despertou minha ilusão adormecida C G7 Reviveu as emoções que estavam mortas C G7 Ela é demais, me transmite paz, amor e energia F Nas estradas desta vida ela é meu guia C C7 Nos amamos e o resto não importa REFRÃO

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Me mata de uma Vez Tom: C C Me mata de uma vez, que eu prefiro assim G7 Mas não me mate aos poucos, judiando de mim F C Me mata de uma vez eu até lhe agradeço (Am) (Dm) G7 Porém não me torture por favor eu não mereço C Me mata de uma vez, rasgue-me o meu peito G7 Me arranque o coração, faça o que achar direito F C Eu morrerei feliz para de novo não ver G7 C No lugar quera meu outro homem com você G7 C Me mata de uma vez meu amor nesse instante G7 C Eu te amo e não suporto te ver com outro amante G7 C Me mata de uma vez, não sentirei tanta dor C7 F G C G7 (C) O que mais doi nesse mundo, é a tortura de amor

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Luz da minha Vida Tom: C C G7 C Luz da minha vida mulher adorada dona dos meus beijos C7 F Volte aos meus braços suplico chorando em nome do amor G C Serei seu amigo, amante ou escravo tudo o que você quiser G7 (F) (G) C O que eu não posso é continuar neste mundo de dor | G7 C |Sem você comigo a vida é castigo tudo é solidão | C7 F |A noite em meu leito paixão e despeito me impedem dormir | G7 C |Por isso eu peço seu breve regresso tenha compaixão | G7 (F) (G) C |Ou serei o homem mais triste da terra sem você aqui | G7 F C |Minha pobre vida, já não tem sentido | G7 F C |Sou barco perdido num mar de tristeza sem os beijos seus | G7 F C |Traga-me seu corpo, para os meus braços | G7 F C G7 C |Mate meu cansaço ilumine meus passos pelo amor de Deus BIS

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Inferno da Vida Tom: A Intro: A E (D) (E) A A E Já faz muito tempo que deixei meu lar, deixei minha esposa com filho nos braços (D) (E) A E enfeitiçado por outra mulher,abandonei tudo pra seguir seus passos A7 D Nunca mais voltei nem mandei notícias, vivendo meu mundo de louca ilusão A E E7 Sem pensar que um dia cedo ou mais tarde, o meu coração cruel e covarde (D) (E) A Pagasse tão caro minha ingratidão Introdução Falado: " Ooooo, meus amigos. O homem que tem um lar sagrado, deve honrar e dar valor." A E Hoje que a outra me deixou por outro, já não tenho mais coragem de voltar (D) (E) A Neste submundo onde estou caido, eu não tenho forças para levantar A7 D Eu que era tudo em meu santo lar, quando esta mulher da alma perdida A E E7 Me enfeitiçou com o seu sorriso, transformou em cinzas o meu paraiso (D) (E) A Jogando minh´alma no inferno da vida Introdução A E De homem honrado e pai exemplar, vejam o estado que me encontro agora (D) (E) A Sou um peregrino sem nenhum valor, e todos me empurram da porta pra fora A7 D Eu não sei o rumo para aonde vou, estou caminhando sem destino algum A E E7 Não sei se estou indo ou estou voltando, se estou saindo ou estou chegando (D) (E) A Pois ninguém me espera em lugar nenhum

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Fuscão Preto Tom: C C G7 Me disseram que ela foi vista com outro C Num fuscão preto pela cidade a rodar G7 Bem vestida igual a dama da noite F C Cheirando álcool e fumando sem parar G7 Meu Deus do ceu diga que isto é mentira C Se for verdade me esclareça por favor G7 Daí a pouco eu mesmo vi o fuscão F G7 C E os dois juntos se desmanchando de amor G7 F Fuscão preto, você é feito de aço C Fez o meu peito em pedaços G7 Também aprendeu a matar F Fuscão preto, com o seu ronco maldito C F Meu castelo tão bonito G7 C Você fez desmoronar BIS

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A moça do Carro de Boi Tom: A A E7 Velho carreiro ao parar de carrear, pra sua filha o comando ele entregou A (E7) E aqueles bois se acostumaram com a moça, de tal maneira que jamais ele encalhou A A7 D Podia estar no lamaçal mais perigoso, bastava ela dar apenas um sinal E7 A (E7) (D) (A) Pra se ouvir gemer trotão dentro do barro e os bois tirando o carro do terrivel pantanal | D E7 A D E7 A | Somente a moça a boiada obedecia, sem o seu grito o velho carro não saia | D E7 A D E7 A | Somente a moça a boiada obedecia, sem o seu grito o velho carro não saia A E7 Um dia a moça adoeceu e aqueles bois, outro carreiro não queriam respeitar A (E7) Era preciso que ela viesse a janela, e desse órdens pra boiada caminhar A7 D Até que um dia sem ouvir a voz da moça, puxaram o carro passos lentos pela estrada A (E7) (D) (A) Porque levavam o seu corpo no caixão, quão uma flor de estimação pra sua última morada | D E7 A D E7 A | Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os bois | D E7 A D E7 A | Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os bois A E7 Daquele dia tudo se modificou, tanta tristeza tomou conta do lugar A (E7) O velho carro que era dela silenciou, e a boiada nunca mais quis carrear A7 D De sentimento por perder a companheira, foram morrendo um a um pelos currais E7 A (E7) (D) (A) Quem somos nós pra entender tamanha dor, como cabe tanto amor nos corações dos animais | D E7 A D E7 A | Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os bois | D E7 A D E7 A | Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os bois

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Avião das Nove Tom: C C G C Já comprei passagem para ir embora, só me resta agora apertar-te a mão G C Se já me trocaste por um outro alguém, já não me convém ficar aqui mais não G C Levo comigo deste amor desfeito, solidão, despeito e cruel desgosto C7 F G7 C No avião das nove partirei chorando, por deixar quem amo nos braços de outro | G F | Ao chorar lhe darei meu adeus porém juro por Deus que não quero piedade | G7 C G7 C | Se o pranto de quem mais te quis te faz muito feliz faça tudo avontade | G7 C C7 F | E ao ver o avião subir, no espaço sumir, não vai chorar também | (F) (G7) C G7 C | Deixe que eu choro sozinho a dor dos espinhos que a vida tem BIS

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Blusa Vermelha Tom: A A E7 A Quando olho na parede e vejo seu retrato E7 As lagrimas banham meu rosto num pranto sem fim Sento na cama e fico sozinho no quarto D E7 A Vem a saudade maldita e se apossa de mim |A E7 A | Levanto vou ao guarda roupa e abro as portas A7 D | | Vejo a blusa vermelha que você deixou | A | Ai então o desespero rouba minha calma | E7 | Eu saio pra rua e até minha alma | D E7 A | Chora em silêncio ao sentir minha dor | E7 A | Deus o senhor poderoso eu lhe faço um pedido | E7 A A7 | Mande um aviso pra esse coração que sofre | D A | Se ela um dia regressar eu lhe agradeço | E7 | Porem padecer como eu padeço (D) (E7) A | | Prefiro mil vezes que me mande a morte BIS

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Poesia não se vende Tom: Eb Eb

Bb

Poesia não se vende então vale dinheiro Eb

Não sei se cantar é sina e nem de que sou herdeiro Eb7

Ab

Mais meu destino é cantar fazer poesia simplória Eb

Bb

Eb

Semelhante aos passarinhos só cantar é minha glória Eb7

Ab

Eb

Não sei quem foi o poeta que com um nó na garganta Bb

Eb

Disse um dia apaixonado quem canta seu mal espanta Eb7

Ab

Eb

Vivo distante da fama nem preciso muito dela Bb

Eb

Simples como a flor do campo eu levo essa vida tão bela Eb

Bb

Cantando coisas tão simples tento fazer minha história Eb

Sentimentos e paixões povoam minha memória Eb7

Ab

Mais nenhum deles conseguem me roubar a alegria Eb

Bb

Eb

Se alguma mágoa me amola eu transformo em cantoria Eb7

Ab

Eb

Não sei quem foi o poeta que com um nó na garganta Bb

Eb

Disse um dia apaixonado quem canta seu mal espanta Eb7

Ab

Eb

Vivo distante da fama nem preciso muito dela Bb

Eb

Simples como a flor do campo eu levo essa vida tão bela

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Meu Céu Tom: A Intro: A E7 A E7

A E7 Armo a rede na varanda A Afino minha viola E7 Sabiá canta comigo A Mando a tristeza embora A7 D No lugar aonde eu moro A Solidão não me amola E7 Quando eu faço um ponteado A A7 A cabocla cantarola D A Não é o céu conforme eu aprendi E7 Mas se Deus achar por bem A Pode me deixar aqui E7 Quando vai chegando a noite A E a natureza desmaia E7 O sereno vem caindo A Na folha da samambaia A7 D Eu vou na biquinha d'água A E tiro suor do rosto E7 Esperando a comidinha A A7 Temperada com bom gosto D A Não é o céu conforme eu aprendi E7 Mas se Deus achar por bem A Pode me deixar aqui

E7 Chamo a lua pra cantiga A Ao som da Modinha boa E7 E misturo a cantoria A Com os bichos da lagoa A7 D Urutau canta doído, A Sapo-boi marca o compasso E7 Afinados no bordão A A7 Da viola nos meus braços D A Não é o céu conforme eu aprendi E7 Mas se Deus achar por bem A Pode me deixar aqui E7 Noite alta vou dormir A Para acordar bem cedinho E7 Pois não perco a alvorada A No cantar dos passarinhos A7 D Pra me desejar bom dia A Coroaram meu sossego E7 Eu recebo a visita A A7 Do cuitelinho azulego D A Não é o céu conforme eu aprendi E7 Mas se Deus achar por bem A Pode me deixar aqui

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