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Coleção SENAR
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ABELHAS Apis mellifera Instalação do apiário
Coleção SENAR
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AbelhAs Apis mellifera Intaação do apiário
TRABALHADOR NA APICULTURA
Coleção SENAR
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AbelhAs Apis mellifera Intaação do apiário
TRABALHADOR NA APICULTURA
© 2009, SENAR – Seriço Naciona de Aprendiagem Rura Coeção SENAR - 141 AbElhAS Apis meifera Instaação do apirio FOTOGRAFIA Iana leite borges IlUSTRAÇÃO André Tunes AGRADECIMENTOS Ediney de Oieira Magaães Centro Regiona de Apicutura da Comissão Eecutia do Pano da laoura Cacaueira, órgão do Ministério da Agricutura, Pecuria e Aastecimento por ceder suas instaações e euipe técnica.
SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Abelhas Apis mellifera : instalação do apiário / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. -- 2. ed. Brasília: SENAR, 2010. 80 p. : il. ; 21 cm -- (Coleção SENAR; 141) ISBN 978-85-7664-048-6 1. Abelhas – criação. I. Título. II. Série.
2. Mel - produção. CDU 638.1 IMPRESSO NO BRASIL
sumário
APRESENTAÇÃO 5 INTRODUÇÃO 7 INSTAlAÇÃO DE APIáRIO 8 I - CONhECER AS AbElhAS 9
II - CONhECER OS MATERIAIS MATERIAIS báSICOS UTIlIzADOS NA APICUlTURA 19 1 - Coneça a caia padrão langstrot 20 2 - Coneça o fumigador 25 3 - Coneça a indumentria
26
4 - Coneça os principais acessórios utiiados na apicutura 27 III - PREPARAR PREPARAR OS qUADROS DA CAIxA lANGSTROTh lANGSTROTh PARA PARA O POvOAMENTO POvOAMENTO 29 1 - Reúna o materia 30 2 - limpe os uadros com a escoa 30 3 - Retire a cera acumuada nos uadros 31 4 - Cooue o arame nos uadros 31 5 - Incruste a cera aeoada no uadro aramado 32 Iv - PREPARAR PREPARAR O FUMIGADOR 37 1 - Reúna o Materia 38 2 - Destampe o fumigador 38 3 - Cooue um pouco de materia carurante 39 4 - Cooue o pape 39 5 - Acenda o fumigador
40
6 - Acione o foe
40
7 - Compete a capacidade do fumigador 41 8 - Tampe o fumigador 41
v - INSTAlAR O APIáRIO 43 1 - Coneça os tipos de apirio 44 2 - Escoa o oca 45 3 - Instae o apirio 49 vI - POvOAR AS CAIxAS 53 1 - Compre comeias pooadas 54 2 - Capture enames oadores com o uso de caias iscas 54 3 - Capture enames aojados 61 vII - DISTRIbUIR AS COlMEIAS NO APIáRIO 69 vIII - CAlCUlAR OS CUSTOS DE IMPlANTAÇÃO 73 1 - Cacue o inestimento inicia 74 2 - Cacue o materia de consumo 75 3 - Cacue o custo da mão-de-ora 76 Ix - CAlCUlAR OS RENDIMENTOS 77 REFERêNCIAS 79
Aprntação Os produtores rurais rasieiros j mostraram sua competncia na produção de aimentos. Atingimos atos índices de produtiidade e o setor, oje, representa um terço do Produto Interno bruto (PIb), emprega um terço da força de traao e gera um terço das receitas das nossas eportações. Certamente, os cursos de capacitação do SENAR (Seriço Naciona de Aprendiagem Rura) contriuíram para ue cegssemos a resutados tão satisfatórios. Miares de produtores e traaadores rurais se aeram dos treinamentos promoidos peo SENAR para oter meor desempeno em suas atiidades. Precisamos nos aiitar a aproeitar as necessidades do mercado e acançar maior rentaiidade para o nosso negócio. Um dos instrumentos ue utiiamos nestas ações de capacitação são cartias como essa, ue compõe a coeção SENAR. Trata-se de um recurso instruciona de grande importância para a fiação de aprendiagem, ue poder se tornar fonte permanente de consuta e referncia. Desde ue foi criado, o SENAR em reunindo eperincias, moiiando esforços e agregando noos aores ue se fundem aos conteúdos disseminados nos cursos e treinamentos. Nossas cartias consoidam esse aprendiado e representam o compromisso da Instituição com a uaidade do seriço educaciona oferecido aos cidadãos do campo. leamos muito a sério a nossa missão de capacitar os produtores e traaadores rurais a serem cada e mais eficientes. queremos ue o campo se modernie, seja capa de produir mais e meor, usando tecnoogia adeuada e gerenciando com competncia suas atiidades. Participe desse esforço e aproeite, com aiidade e disposição, todos os conteúdos ue o SENAR oferece, nesta produtia cartia. bom traao!
Senadora Ktia Areu
Presidente da Confederação da Agricutura e Pecuria do brasi - CNA e do Conseo Deieratio do SENAR
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Introdução Esta cartia é o primeiro oume referente à criação de aeas do gnero Apis. Aorda, de maneira ojetia, os aspectos técnicos da impantação de apirio dando nfase ao conecimento da ioogia das aeas, escoa do oca, conecimentos dos materiais utiiados e formas de auisição dos enames. Apresenta tamém duas panias, uma para anotação de pantas apícoas de cada região e outra para custos de impantação, ue deerão ser preencidas peo próprio apicutor.
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Intaação d apiário Apicutura é a atiidade de criação de aeas denominada Apis meifera. Essas aeas foram traidas ao brasi da Europa, por imigrantes, e da áfrica, peo prof. Warwick Estean Kerr (1956). O resutado do cruamento natura entre as aeas européias e africanas, no brasi, é conecido como aeas “africaniadas”. Sua criação tem a finaidade de produir me, póen apícoa, própois, geéia rea, cera, apitoina (eneno das aeas para uso medicina) e, o mais importante, contriuir com o aumento da produção e produtiidade agrícoa por meio da poiniação. Os produtos das aeas tm oa aceitação no mercado consumidor, proporcionando rendimentos econômicos compensadores, desde ue sejam produidos dentro de normas tecnicamente corretas.
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Conhecer as abelhas
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Em um ename eistem trs tipos de indiíduos diferentes: raina, angão e operria.
População de um enxame 1 rainha Até 80.000 operárias 0 - 400 zangões
Função de cada ndvíduo na colmea:
Ranha:
É a mãe de todos os indiíduos da coônia. Só eiste uma raina na comeia ue, para ser fecundada, reaia o oo nupcia. O fato acontece no início da sua ida reprodutia. Neste oo a raina pode ser fecundada por rios angões.
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Cinco a seis dias após a fecundação, inicia-se a postura, podendo a raina pôr até 3.000 oos por dia, em condições de grande forada. A raina pode ier até cinco anos, no entanto, nas condições tropicais rasieiras, sua ida úti é de aproimadamente dois anos. A raina consegue manter as aeas unidas dentro da comeia por meio de um ceiro produido por ea, o feromônio de agregação. Com o passar do tempo, a raina eneece diminuindo a postura e a produção de feromônio, faendo com ue as aeas operrias a sustitua. Na apicutura moderna, é importante ue o apicutor seecione as aeas rainas isando o aumento da produtiidade. Operáras:
As aeas operrias são responseis por todas as tarefas dentro e fora da comeia. Suas atiidades oedecem a uma escaa de traao ue normamente est associada com a idade do indiíduo e ao desenoimento de suas gânduas.
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Do 1º ao 3º da de vda
As aeas são denominadas faineiras. Eas tem a função de impar a comeia, os depósitos de me e as céuas de nascimento das aeas operrias, rainas e angões.
Do 4º ao 14º da de vda
Nessa idade, eas eaoram a geéia rea e aimentam a raina e as aras (joens), motio peo ua são atiadas de aeas nutries.
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Do 14º ao 21º da de vda
São atiadas de aeas engeneiras, por ser esse o período no ua eas se dedicam à produção da cera e à construção dos faos.
Do 21º ao 38/42º da de vda
Após os 21 dias de idade, as operrias dão início à atiidade de coeta de néctar no campo (fonte de açúcares), póen (fonte de proteína, minerais, óeos e itaminas), resina e gua. Por isso são camadas de campeiras.
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Zangão
São os indiíduos macos da comunidade. Não apresentam estrutura específica para o traao e sua função na comeia é fecundar a raina. Atingem a maturidade seua aos 12 dias de ida e, após fecundar a raina, morrem, por perderem parte dos seus órgãos seuais, os uais ficam presos na genitia da raina.
Cclo de vda das abelhas
Fases de Desenvolvimento
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Individuo
Ovo (dias)
Larva (dias)
Pupa (dias)
Nasce com:
Rainha
3
5
7
15 dias
Operaria
3
5
12
20 dias
Zangão
3
6,5
14,5
24 dias
Morfologa Externa (O Corpo das Abelhas) R A N E S | o ã ç e l o C
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Cabeça: Nea estão inseridos os oos compostos, oceos, apareo uca
e antenas. As aeas energam uatro cores diferentes: amareo, au, erde auado e utraioeta.
Atenção: A indumentria e os euipamentos não deem ser de cores escuras para não irritar as aeas.
Tórax: nee estão inseridos trs pares de patas (pernas) e dois pares de
asas. As operrias possuem na parte posterior do útimo par de patas uma caidade camada corícua, na ua o póen é transportado. Abdômen: é diidido em segmentos e, na parte posterior, se encontra o
ferrão, utiiado em defesa da comeia. Morfologa interna (O Corpo das Abelhas)
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Aeas coetam o néctar nas fores com a gossa (íngua) e o transportam no papo. • Nas gânduas ipofaringeanas e mandiuares, as aeas eaoram a geéia rea. • A gândua nasano (de ceiro) é response pea agregação da famíia. • As gânduas cerígenas são em número de uatro pares e secretam a cera utiiada na construção dos faos. Para a produção de um uio de cera, é necessrio ue as aeas consumam em torno de 7 a 8 uios de me. • A gândua ue produ eneno atinge a maturidade com 19 dias. •
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Anotaçõ:
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Conhecer os materas báscos utlzados na apcultura
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1 - Conça a caixa padrão langtrot A caia langstrot é a mais utiiada no brasi deido à praticidade de manejo e às necessidades ioógicas das aeas.
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1.1 - Conça o undo
1.2 - Conça o nino
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1.3 - Conça a mguira
1.4 - Conça a tampa
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1.5 - Conça o quadro do nino
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1.6 - Conça o quadro da mguira
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Atenção: 1 - As medidas são internacionamente padroniadas e deem ser oedecidas para faciitar o manejo da comeia. 2 - A pintura protege as caias, aumentando a sua duraiidade. Caso a atiidade apícoa seja direcionada para a produção orgânica dee-se eitar pintar a mesma.
2 - Conça o umigador O fumigador é peça indispense no traao com as aeas. O uso da fumaça indu as aeas a ingerirem me faendo com ue a esícua meífera (papo) fiue ceia, o ue dificuta a utiiação do ferrão.
a) Ciindro; ) Foe; c) Tampa com ico; d) Grea; e) bico de pato
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3 - Conça a indumntária A indumentria é o euipamento de proteção indiidua (E.P.I.) do apicutor. É composta de macacão, mscara, uas, otas e capéu e dee ser usada competa para proteger o apicutor e diminuir os riscos de ferroadas.
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Atenção: 1 - A indumentria dee ser confeccionada na cor ranca e mantida sempre impa 2 – A mscara dee ser de tecido resistente, de cor cara, com tea fina e escura no isor, de forma a permitir meor isuaiação.
Precaução: Odores forte proocam maior defensiidade das aeas, ocasionando ferroada no apicutor.
4 - Conça o principai acório utiizado na apicutura
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Formão
Aimentador boardmam
vassourina
Aimentador de Topo
Núceo
Tea ecuidora
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Preparar os quadros da caxa Langstroth para o povoamento
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1 - Rúna o matria quadros com orifícios para passagem do arame, pregos ou tacas de ponta fina, aicate de corte, aicate uniersa, marteo, arame gaaniado (nº 24 ou 22) ou inoide, impador de ranuras, esticador de arame, mesa, anco, âmina de cera aeoada, carretia, cera ruta, caneco sodador, panea peuena, fogareiro, fósforo, coer, tua de apoio, otijão de gs e escoa.
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2 - limp o quadro com a cova A impea é feita para a retirada das sujeiras.
3 - Rtir a cra acumuada no quadro Com auíio do impador de ranuras retire a cera acumuada nos uadros.
Atenção: quadros defeituosos ou uerados deem ser descartados
4 - Cooqu o aram no quadro O arame dee ser coocado no uadro e fiado com pregos, para sustentar as âminas de cera aeoada, eitando, assim, ue o fao se uere durante a centrifugação e as reisões.
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4.1 - Fix o prguino ou tacina até a mtad, na atrai do quadro, rnt ao uro 4.2 - U doi prgo, um m cada atra do quadro, para amarrar a ponta do aram 4.3 - Pa o fo d aram po oriício tiqu-o com o ticador
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5 - Incrut a cra avoada no quadro aramado 5.1 - encaix a âmina d cra avoada na ranura
Apoie a âmina de cera aeoada no arame de forma a encai-a na ranura do uadro.
5.2 - Drrta a cra ruta m ano-maria
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5.3 - Dpj a cra drrtida na ranura.
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Para sodar a âmina de cera aeoada na ranura utiie o caneco sodador ou a coer.
Precaução: Dee-se tomar cuidado ao manusear a cera uente.
5.4 - equnt a carrtia
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5.5 - Mo a táua d apoio com água ria. Atenção: A gua eita ue a cera se coe na tua.
5.6 - Ajut o quadro com a cra avoada or a táua d apoio.
Atenção: O arame dee ficar otado para cima possiiitando a passagem da carretia.
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5.7 - Pa a carrtia aqucida or o aram.
Atenção: Ao fina da operação, erifiue se a cera est em incrustada.
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Preparar o fumgador
iV
1 - Rúna o Matria Fumigador, fósforo, pape, materia carurante (maraaa ou serragem grossa, cepio, paa de mio ou uauer produto de origem egeta).
2 - Dtamp o umigador
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3 - Cooqu um pouco d matria carurant
4 - Cooqu o pap
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5 - Acnda o umigador Cooue fogo no materia carurante com ajuda de pape.
6 - Acion o o Acione o foe eemente para acender o fogo.
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7 - Compt a capacidad do umigador Compete a capacidade do fumigador com o materia carurante.
8 - Tamp o umigador
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Atenção: 1- A fumaça dee ser fria, para não irritar as aeas. 2 - A fumaça dee ser apicada com, peo menos, 20 cm de distância da comeia.
Anotaçõ:
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instalar o apáro
V
1 - Conça o tipo d apiário Apirio é um conjunto de comeias (caias com aeas) deidamente instaadas e manejadas racionamente.
1.1 - Apiário fxo É caracteriado pea permanncia das comeias durante todos os meses do ano, em um mesmo oca, no ua as aeas ão eporar as fontes forais disponíeis em seu raio de ação (1500 m).
1.2 - Apiário migratório R A N E S | o ã ç e l o C
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É caracteriado pea mudança do apirio de uma região para outra acompanando as foradas, com istas à produção de me e tamém a prestação do seriço de poiniação em aouras isando o aumento da produtiidade.
2 - ecoa o oca O oca a ser escoido para a instaação do apirio dee considerar as normas de segurança para pessoas e animais, a disponiiidade de fora apícoa e de gua.
2.1 - Orv a ont d néctar pón O oca a ser escoido deer ter fora apícoa aundante ue forneça néctar (matéria prima para a produção de me) e póen (fonte de proteína e itaminas para a aimentação das aeas)
Atenção: O raio de ação das aeas na coeta de néctar e póen é de aproimadamente 1500m.
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Aea coetando néctar e póen
Aea coetando néctar
O Apicutor dee faer o eantamento da fora apícoa eistente em sua região para panejar suas atiidades ao ongo do ano. Com o auíio da taea ee dee anotar os nomes das pantas, o ms ou meses de ocorrncia das foradas e se as pantas fornecem póen ou néctar. Tabela: eempo de preencimento da taea para eantamento da fora
apícoa. Nome da Planta
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
Assa-peixe Coqueiro
PN P
P
P
Cipó-uva
R A N E S
PN
PN
Cambará
N
N
Bracatinga
o ã ç e l o C
Aroeira
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P
P
P
P
P
P
P
P
P
PN
PN
PN
PN
N
N
N
N
N
N
Corticeira
|
AGO SET OUT NOV DEZ
PN
PN
PN N
N
N
N
legenda: P= póen N = néctar PN= póen + néctar
PN
PN
Atenção: 1 - Osere as pantas ue estão com fores. 2 - Osere a presença de póen nas patas das aeas (corícua) ao isitar a for, isso é um indicatio ue a panta é fornecedora de póen. 3 - Ao oserar a aea isitando a for sem a presença de póen em suas patas é indicatio de ue a panta é fornecedora de néctar. 4 - Eistem pantas ue fornecem tanto póen como néctar ou somente um desses produtos.
2.2 - Orv a ont d água A gua é essencia para o om desenoimento das coônias. locais com gua parada deem ser eitados, pois podem ser focos de doenças. A fonte de gua não dee estar a uma distância superior a 200 m. Em ocais com escasse de gua, dee-se instaar eedouro.
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2.3 - Conidr a aciidad d aco ao apiário O acesso dee permitir a aproimação de eícuos para transportar materiais, comeias e o escoamento da produção.
Precaução:
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Na instaação do apirio (ona rura) deem-se oserar as distâncias de segurança: escoas e residncias rurais - 500 metros; criações de animais domésticos confinados - 300 metros; estradas e rodoias- 300 metros.
3 - Inta o apiário 3.1 - Runa o matria Enadão ou enada, facão, caadeiras, trena, macado, caaetes.
3.2 - limp a ára coida
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3.3 - Marqu a ára com piqut
3.4 - Cooqu o cavat Os caaetes podem ser distriuídos de diersas formas, o ue depende de rios fatores: topografia, egetação eistente, ojetio do apirio e aspectos cimticos, como ento.
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Atenção: 1 – áreas sujeitas a inundações e entos fortes deem ser eitadas. 2 – Em regiões com temperatura atas, instaar apirio em ocais parciamente somreados. 3 – Eitar coocar as comeias em ocais totamente somreados, para eitar a umidade ecessia. 4 - Escoer ocais ue apresentem faciidade de aproimação de eícuos.
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Anotaçõ:
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Povoar as caxas
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Eistem diferentes formas de pooamento das caias para auees ue estão iniciando na atiidade apícoa. São eas: auisição por meio de compra, captura de enames atio (ue j estão aojados) e captura de enames passios (ue aandonaram suas moradias e ue tamém estão em processo de enameação, ou processo de diisão natura).
1 - Compr comia povoada Os enames deem ser aduiridos de empresas apícoas com eperincia no ramo ou de apicutores idôneos. Na compra, deem ser oserados a sanidade dos enames, o tamano da famíia e a idade da raina.
2 - Captur nxam voador com o uo d caixa ica As caias-iscas podem ser confeccionadas em madeira ou papeão. Após a preparação, deem ser coocadas de 2 a 4 metros de atura em reação ao cão. A época idea para a coocação das caias-iscas é a mesma da enameação, o ue coincide com a época das foradas intensas (safra do me).
2.1 - Rúna o matria
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Caia de papeão ou madeira (destinadas ao acondicionamento de erduras) com as dimensões de 26 cm de atura x 48,5 cm de comprimento x 22cm de argura, 5 uadros de nino, cera aeoada noa, sarrafo de madeira, pregos, marteo, foas de era cidreira, pstico, arame, faca e fita crepe.
2.2 - Cooqu o arrao na atrai uprior da caixa A finaidade de se coocar sarrafos nas aterais superiores da caia é dar sustentação aos uadros de nino com cera noa.
2.3 - ergu oa d rva cidrira na part intrna da caixa-ica O uso das foas ajuda a atrair os enames e diminuir ou eiminar ceiros estranos na caia de papeão.
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2.4 - Cooqu o quadro com a tira d cra avoada na caixa-ica
2.5 - Fc a caixa com fta crp.
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2.6 - Ara o avado O aado é construído por meio de uma aertura de aproimadamente 1,5 cm de atura por 3,0 cm de comprimento, na parte inferior da caia.
2.7 - Forr a caixa-ica com aco pático tranparnt
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2.8 - Pndur a caixa-ica orrada m árvor A caia-isca dee ser pendurada em rores, em uma atura de 2 e 4 metros.
2.9 - Vrifqu a ntrada do nxam.
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2.10 - Rtir a caixa-ica da arvor.
2.11 - Tranfra o quadro com a aa para um núco A transferncia dee ser feita uadro por uadro e na mesma seuncia ue se encontraa na caia-isca, certificando- se ue a raina foi transferida em segurança.
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Precaução: 1 - A indumentria competa dee ser usada durante toda a operação; 2 - Coocar fumaça na caia-isca antes de passar os uadros para o núceo.
2.12 - Tranport a caixa-núco Ao anoitecer a caia-núceo dee ser fecada com espuma para ser transportada para o apirio.
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3 - Captur nxam aojado É o método de transferncia de enames aojados em ocais como cupins, rores e residncias para comeias racionais. Pode ser feito em uauer época do ano.
3.1 - Rúna o matria Caaete, enadão, macado, fumigador, maraaa, pé de cara, facão, núceo, nino, uadros aramados, coertura, aimentador boardmam, arope, gua com açúcar, caneca, iga de orraca, fósforo, gaioa de raina, assoura, redutor de aado, anterna, faca, espuma, ade com tampa, saco pstico e indumentria.
3.2 - locaiz o nxam
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3.3 - Apiqu a umaça no nxam
Atenção: A apicação da fumaça dee ser feita de forma moderada. Espere 3 minutos para iniciar o traao. Repita a apicação da fumaça, de acordo com a necessidade.
3.4 - limp a ára qu ariga o nxam
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3.5 - locaiz o avo
3.6 - Rtir o avo m quência
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Atenção: 1 - Os faos ue contém crias deem ser transferidos para a caia de captura. 2 – Faos com me deem ser coocados em ade com tampa, para eitar saue peas aeas. 3 - Os faos, escuros, com póen, ressecados e aios deem ser coocados em sacos psticos ou em ades para serem reaproeitados.
3.7 - Cort o avo d cria no tamano do quadro
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3.8 - Fix o avo d cria no quadro do nino O fao de cria dee ser fiado no uadro, utiiando a iga de orraca) ou arante, na mesma posição encontrada no ename capturado.
3.9 - Tranfra a aa para a caixa d captura A transferncia das aeas do ename capturado para a caia de captura dee ser feita utiiando recipiente como caneca ou conca.
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3.10 - Orv o comportamnto da aa Operrias com o adômen otado para cima ou entrando espontaneamente na comeia é um indicador de ue a raina se encontra. Caso as operrias não estejam entrando espontaneamente na caia de captura, osere se formação de cacos de aeas nas proimidades do oca, o ue pode ser indicatio de ue a raina não entrou na comeia.
3.11 - Cooqu a comia or o cavat 3.12 - Aimnt o nxam capturado R A N E S | o ã ç e l o C
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Após a captura, o ename dee ser aimentado com arope (mistura de gua com açúcar na proporção de 1:1).
3.13 - Tranport o nxam capturado para o apiário
Atenção: 1 - A comeia dee ficar no oca da captura peo período mínimo de trs dias, para ue os faos sejam sodados no uadro de nino peas aeas. 2- Aimente artificiamente (arope) as aeas capturadas, para sustituir a resera de me retirada. 3 - Aimentação artificia, coocação de cera aeoada, receimento de crias fecadas de outra comeia e troca de rainas são cuidados necessrios para o om desenoimento do ename no apirio.
Precaução: O uso do EPI é necessrio para esta operação.
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Anotaçõ
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Dstrbur as colmeas no apáro
Vii
As comeias podem ser distriuídas de diersas formas no apirio dependendo da rea disponíe (tamano, deciidade, somreamento). As comeias deem ficar em caaetes indiiduais, com distâncias mínimas de 2 m entre as caias e de 4 a 5 m entre as fieiras. Eempos:
Distriuição em ina
Distriuição em “U”
Distriuição em círcuo R A N E S | o ã ç e l o C
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Distriuição em uadrado indiidua
Distriuição em “igue ague” R A N E S | o ã ç e l o C
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Anotaçõ:
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Calcular os custos de mplantação
Viii
A pania aaio permite ue se faça uma estimatia dos aores a serem gastos na impantação de um apirio.
1 - Cacu o invtimnto inicia Planlha para o cálculo do custo de mplantação do apáro
ESPECIFICAÇÃO Alimentador tipo Boardmam Carretilha manual para incrustar cera nos quadros Colmeia completa com uma melgueira Esticador de arame Formão para apicultor Fumigador
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Núcleo para captura e transporte de enxames Cavalete individual para colmeia Telha de zinco ou alumínio TOTAL
74
UNIDADE
QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
VALOR TOTAL
2 - Cacu o matria d conumo Planlha para o cálculo do custo do materal de consumo
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE
QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
VALOR TOTAL
Arame no 22 ou 24 Bota de borracha Cera alveolada Chapéu de palha aba dura tipo safári Luvas Macacão para apicultor Máscara para apicultor Pregos Tinta látex (opcional) Tinta óleo (opcional) Vassourinha de crina TOTAL
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3 - Cacu o cuto da mão-d-ora Planlha para o cálculo do custo da mão-de obra
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE
Implantação de apiário
h/d/ano
Captura de enxames
h/d/ano
Manutenção da colmeia
h/d/ano
Beneficiamento do mel
h/d/ano
TOTAL
legenda: /d/ano - ora/dia/ano
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Quantidade
VALOR UNITÁRIO
VALOR TOTAL
iX
Calcular os rendmentos
Planlha para o cálculo dos rendmentos
ESPECIFICAÇÃO Comercialização de mel – 1o ano Comercialização de mel – 2o ano Comercialização de mel – 3o ano Comercialização de mel – 4o ano Comercialização de mel – 5o ano
UNIDADE
Quantidade
VALOR UNITÁRIO
TOTAL
Kg Kg Kg Kg Kg
legenda: Kg = uio
No primeiro ano, considera-se a produção de 50% do potencia tota e a partir do segundo registra-se a capacidade tota. No brasi, a produção de me aria de acordo com a região e o manejo apicado.
Z E D
V O N
T U O
T E S
O G A
L U J
N U J
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a l o c í p a a r o l f a d o t n e m a t n a v e l a r a p a l e b a T o x e n A
I A M
R B A
R A M
V E F
N A J
a d a e t m n a o l N P
r a t c é n + n e ó p = N P r a t c é n = N n e ó p = P : a d n e g e l
Rrência AlvES, Eoi Macado. Identificação botânica da fora e caracterização do me orgânico de abehas africanizadas produzido nas Ihas Foresta e la- ranjeira do ato Rio Paraná , 2008, 72f. Tese (Doutorado em Produção Ani-
ma- Apicutura) - Uniersidade Estadua de Maring, Maring-PR, 2008. AlvES, Eoi Macado. Poinização e composição de açúcares do néctar de soja (Gycine Max l. merri) variedade Codetec 207 , 2004, 72f. Tese (Doutorado em produção anima- Apicutura) - Uniersidade Estadua de Maring, Maring-PR, 2004. APICUlTURA: Manua do agente de desenoimento rura. brasíia: SEbRAE, 2004. (Projeto APIS – Apicutura Integrada e Sustente). COSTA, Pauo Sérgio Caacanti; OlIvEIRA, Juiana Sia. Manua prático de criação de abehas . viçosa : Aprenda Fci, 2005. COUTO, Regina heena Nogueira. Apicutura : manejo e produtos. 2.ed. Jaoticaa: Editora Afiiada, 2002. ESPÍNDOlA, Earisto Antônio et a. Curso profissionaizante de apicutura : informações técnicas. Forianópois : EPAGRJ, 2003. (boetim Didtico; 45). FREIRE, Uysses Costa. Origem da própois verde e preta produzida em Minas Gerais . 2000, 50f. Dissertação (Mestrado em Entomoogia) – Uniersidade Federa de viçosa, viçosa-MG, 2000. MAGAlhÃES, Ediney de Oieira; bORGES, Iana leite. Manua de apicutura . CEPlAC-bA, brasi. 2006. Mod. I, II e III; 1 CD-ROM. MARqUES, Agenor Nees. Apicutura em marcha . Santa Catarina: Deon, 1989.
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