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June 23, 2018 | Author: Lunara Fonseca | Category: Bees, Beekeeping, Agriculturally Beneficial Insects, Hobbies, Venomous Hymenoptera
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Coleção SENAR

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ABELHAS Apis mellifera  Instalação do apiário

Coleção SENAR

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AbelhAs Apis mellifera  Intaação do apiário

TRABALHADOR NA APICULTURA

Coleção SENAR

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AbelhAs Apis mellifera  Intaação do apiário

TRABALHADOR NA APICULTURA

© 2009, SENAR – Seriço Naciona de Aprendiagem Rura Coeção SENAR - 141  AbElhAS Apis meifera  Instaação do apirio FOTOGRAFIA Iana leite borges IlUSTRAÇÃO  André Tunes  AGRADECIMENTOS Ediney de Oieira Magaães Centro Regiona de Apicutura da Comissão Eecutia do Pano da laoura Cacaueira, órgão do Ministério da Agricutura, Pecuria e Aastecimento por ceder suas instaações e euipe técnica.

SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Abelhas Apis mellifera : instalação do apiário / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. -- 2. ed. Brasília: SENAR, 2010. 80 p. : il. ; 21 cm -- (Coleção SENAR; 141) ISBN 978-85-7664-048-6 1. Abelhas – criação. I. Título. II. Série.

2. Mel - produção. CDU 638.1 IMPRESSO NO BRASIL

sumário

  APRESENTAÇÃO 5 INTRODUÇÃO 7 INSTAlAÇÃO DE APIáRIO 8 I - CONhECER AS AbElhAS 9

II - CONhECER OS MATERIAIS MATERIAIS báSICOS UTIlIzADOS NA APICUlTURA 19 1 - Coneça a caia padrão langstrot 20 2 - Coneça o fumigador 25 3 - Coneça a indumentria

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4 - Coneça os principais acessórios utiiados na apicutura 27 III - PREPARAR PREPARAR OS qUADROS DA CAIxA lANGSTROTh lANGSTROTh PARA PARA O POvOAMENTO POvOAMENTO 29 1 - Reúna o materia 30 2 - limpe os uadros com a escoa 30 3 - Retire a cera acumuada nos uadros 31 4 - Cooue o arame nos uadros 31 5 - Incruste a cera aeoada no uadro aramado 32 Iv - PREPARAR PREPARAR O FUMIGADOR 37 1 - Reúna o Materia 38 2 - Destampe o fumigador 38 3 - Cooue um pouco de materia carurante 39 4 - Cooue o pape 39 5 - Acenda o fumigador

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6 - Acione o foe

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7 - Compete a capacidade do fumigador 41 8 - Tampe o fumigador 41

v - INSTAlAR O APIáRIO 43 1 - Coneça os tipos de apirio 44 2 - Escoa o oca 45 3 - Instae o apirio 49 vI - POvOAR AS CAIxAS 53 1 - Compre comeias pooadas 54 2 - Capture enames oadores com o uso de caias iscas 54 3 - Capture enames aojados 61 vII - DISTRIbUIR AS COlMEIAS NO APIáRIO 69 vIII - CAlCUlAR OS CUSTOS DE IMPlANTAÇÃO 73 1 - Cacue o inestimento inicia 74 2 - Cacue o materia de consumo 75 3 - Cacue o custo da mão-de-ora 76 Ix - CAlCUlAR OS RENDIMENTOS 77 REFERêNCIAS 79

Aprntação Os produtores rurais rasieiros j mostraram sua competncia na produção de aimentos. Atingimos atos índices de produtiidade e o setor, oje, representa um terço do Produto Interno bruto (PIb), emprega um terço da força de traao e gera um terço das receitas das nossas eportações. Certamente, os cursos de capacitação do SENAR (Seriço Naciona de Aprendiagem Rura) contriuíram para ue cegssemos a resutados tão satisfatórios. Miares de produtores e traaadores rurais se aeram dos treinamentos promoidos peo SENAR para oter meor desempeno em suas atiidades. Precisamos nos aiitar a aproeitar as necessidades do mercado e acançar maior rentaiidade para o nosso negócio. Um dos instrumentos ue utiiamos nestas ações de capacitação são cartias como essa, ue compõe a coeção SENAR. Trata-se de um recurso instruciona de grande importância para a fiação de aprendiagem, ue poder se tornar fonte permanente de consuta e referncia. Desde ue foi criado, o SENAR em reunindo eperincias, moiiando esforços e agregando noos aores ue se fundem aos conteúdos disseminados nos cursos e treinamentos. Nossas cartias consoidam esse aprendiado e representam o compromisso da Instituição com a uaidade do seriço educaciona oferecido aos cidadãos do campo. leamos muito a sério a nossa missão de capacitar os produtores e traaadores rurais a serem cada e mais eficientes. queremos ue o campo se modernie, seja capa de produir mais e meor, usando tecnoogia adeuada e gerenciando com competncia suas atiidades. Participe desse esforço e aproeite, com aiidade e disposição, todos os conteúdos ue o SENAR oferece, nesta produtia cartia. bom traao!

Senadora Ktia Areu

Presidente da Confederação da Agricutura e Pecuria do brasi - CNA e do Conseo Deieratio do SENAR

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Introdução Esta cartia é o primeiro oume referente à criação de aeas do gnero   Apis. Aorda, de maneira ojetia, os aspectos técnicos da impantação de apirio dando nfase ao conecimento da ioogia das aeas, escoa do oca, conecimentos dos materiais utiiados e formas de auisição dos enames. Apresenta tamém duas panias, uma para anotação de pantas apícoas de cada região e outra para custos de impantação, ue deerão ser preencidas peo próprio apicutor.

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Intaação d apiário  Apicutura é a atiidade de criação de aeas denominada Apis meifera. Essas aeas foram traidas ao brasi da Europa, por imigrantes, e da  áfrica, peo prof. Warwick Estean Kerr (1956). O resutado do cruamento natura entre as aeas européias e africanas, no brasi, é conecido como aeas “africaniadas”. Sua criação tem a finaidade de produir me, póen apícoa, própois, geéia rea, cera, apitoina (eneno das aeas para uso medicina) e, o mais importante, contriuir com o aumento da produção e produtiidade agrícoa por meio da poiniação. Os produtos das aeas tm oa aceitação no mercado consumidor, proporcionando rendimentos econômicos compensadores, desde ue sejam produidos dentro de normas tecnicamente corretas.

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Conhecer as abelhas

i

Em um ename eistem trs tipos de indiíduos diferentes: raina, angão e operria.

População de um enxame 1 rainha Até 80.000 operárias 0 - 400 zangões

Função de cada ndvíduo na colmea:

Ranha:

É a mãe de todos os indiíduos da coônia. Só eiste uma raina na comeia ue, para ser fecundada, reaia o oo nupcia. O fato acontece no início da sua ida reprodutia. Neste oo a raina pode ser fecundada por rios angões.

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Cinco a seis dias após a fecundação, inicia-se a postura, podendo a raina pôr até 3.000 oos por dia, em condições de grande forada.  A raina pode ier até cinco anos, no entanto, nas condições tropicais rasieiras, sua ida úti é de aproimadamente dois anos.  A raina consegue manter as aeas unidas dentro da comeia por meio de um ceiro produido por ea, o feromônio de agregação. Com o passar do tempo, a raina eneece diminuindo a postura e a produção de feromônio, faendo com ue as aeas operrias a sustitua. Na apicutura moderna, é importante ue o apicutor seecione as aeas rainas isando o aumento da produtiidade. Operáras:

 As aeas operrias são responseis por todas as tarefas dentro e fora da comeia. Suas atiidades oedecem a uma escaa de traao ue normamente est associada com a idade do indiíduo e ao desenoimento de suas gânduas.

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Do 1º ao 3º da de vda

 As aeas são denominadas faineiras. Eas tem a função de impar a comeia, os depósitos de me e as céuas de nascimento das aeas operrias, rainas e angões.

Do 4º ao 14º da de vda

Nessa idade, eas eaoram a geéia rea e aimentam a raina e as aras (joens), motio peo ua são atiadas de aeas nutries.

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Do 14º ao 21º da de vda

São atiadas de aeas engeneiras, por ser esse o período no ua eas se dedicam à produção da cera e à construção dos faos.

Do 21º ao 38/42º da de vda

 Após os 21 dias de idade, as operrias dão início à atiidade de coeta de néctar no campo (fonte de açúcares), póen (fonte de proteína, minerais, óeos e itaminas), resina e gua. Por isso são camadas de campeiras.

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Zangão

São os indiíduos macos da comunidade. Não apresentam estrutura específica para o traao e sua função na comeia é fecundar a raina. Atingem a maturidade seua aos 12 dias de ida e, após fecundar a raina, morrem, por perderem parte dos seus órgãos seuais, os uais ficam presos na genitia da raina.

Cclo de vda das abelhas

Fases de Desenvolvimento

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Individuo

Ovo (dias)

Larva (dias)

Pupa (dias)

Nasce com:

Rainha

3

5

7

15 dias

Operaria

3

5

12

20 dias

Zangão

3

6,5

14,5

24 dias

Morfologa Externa (O Corpo das Abelhas)    R    A    N    E    S    |   o    ã   ç   e    l   o    C

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Cabeça: Nea estão inseridos os oos compostos, oceos, apareo uca

e antenas. As aeas energam uatro cores diferentes: amareo, au, erde auado e utraioeta.

Atenção:  A indumentria e os euipamentos não deem ser de cores escuras para não irritar as aeas.

Tórax: nee estão inseridos trs pares de patas (pernas) e dois pares de

asas. As operrias possuem na parte posterior do útimo par de patas uma caidade camada corícua, na ua o póen é transportado. Abdômen: é diidido em segmentos e, na parte posterior, se encontra o

ferrão, utiiado em defesa da comeia. Morfologa interna (O Corpo das Abelhas)

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 Aeas coetam o néctar nas fores com a gossa (íngua) e o transportam no papo. • Nas gânduas ipofaringeanas e mandiuares, as aeas eaoram a geéia rea. • A gândua nasano (de ceiro) é response pea agregação da famíia. • As gânduas cerígenas são em número de uatro pares e secretam a cera utiiada na construção dos faos. Para a produção de um uio de cera, é necessrio ue as aeas consumam em torno de 7 a 8 uios de me. • A gândua ue produ eneno atinge a maturidade com 19 dias. •

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Anotaçõ:

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Conhecer os materas báscos utlzados na apcultura

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1 - Conça a caixa padrão langtrot  A caia langstrot é a mais utiiada no brasi deido à praticidade de manejo e às necessidades ioógicas das aeas.

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1.1 - Conça o undo

1.2 - Conça o nino

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1.3 - Conça a mguira

1.4 - Conça a tampa

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1.5 - Conça o quadro do nino

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1.6 - Conça o quadro da mguira

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Atenção: 1 - As medidas são internacionamente padroniadas e deem ser oedecidas para faciitar o manejo da comeia. 2 - A pintura protege as caias, aumentando a sua duraiidade. Caso a atiidade apícoa seja direcionada para a produção orgânica dee-se eitar pintar a mesma.

2 - Conça o umigador O fumigador é peça indispense no traao com as aeas. O uso da fumaça indu as aeas a ingerirem me faendo com ue a esícua meífera (papo) fiue ceia, o ue dificuta a utiiação do ferrão.

a) Ciindro; ) Foe; c) Tampa com ico; d) Grea; e) bico de pato

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3 - Conça a indumntária  A indumentria é o euipamento de proteção indiidua (E.P.I.) do apicutor. É composta de macacão, mscara, uas, otas e capéu e dee ser usada competa para proteger o apicutor e diminuir os riscos de ferroadas.

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Atenção: 1 - A indumentria dee ser confeccionada na cor ranca e mantida sempre impa 2 – A mscara dee ser de tecido resistente, de cor cara, com tea fina e escura no isor, de forma a permitir meor isuaiação.

Precaução: Odores forte proocam maior defensiidade das aeas, ocasionando ferroada no apicutor.

4 - Conça o principai acório utiizado na apicutura

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Formão

 Aimentador boardmam

vassourina

 Aimentador de Topo

Núceo

Tea ecuidora

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Preparar os quadros da caxa Langstroth para o povoamento

iii

1 - Rúna o matria quadros com orifícios para passagem do arame, pregos ou tacas de ponta fina, aicate de corte, aicate uniersa, marteo, arame gaaniado (nº 24 ou 22) ou inoide, impador de ranuras, esticador de arame, mesa, anco, âmina de cera aeoada, carretia, cera ruta, caneco sodador, panea peuena, fogareiro, fósforo, coer, tua de apoio, otijão de gs e escoa.

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2 - limp o quadro com a cova  A impea é feita para a retirada das sujeiras.

3 - Rtir a cra acumuada no quadro Com auíio do impador de ranuras retire a cera acumuada nos uadros.

Atenção: quadros defeituosos ou uerados deem ser descartados

4 - Cooqu o aram no quadro O arame dee ser coocado no uadro e fiado com pregos, para sustentar as âminas de cera aeoada, eitando, assim, ue o fao se uere durante a centrifugação e as reisões.

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4.1 - Fix o prguino ou tacina até a mtad, na atrai do quadro, rnt ao uro 4.2 - U doi prgo, um m cada atra do quadro, para amarrar a ponta do aram 4.3 - Pa o fo d aram po oriício  tiqu-o com o ticador

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5 - Incrut a cra avoada no quadro aramado 5.1 - encaix a âmina d cra avoada na ranura

 Apoie a âmina de cera aeoada no arame de forma a encai-a na ranura do uadro.

5.2 - Drrta a cra ruta m ano-maria

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5.3 - Dpj a cra drrtida na ranura.

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Para sodar a âmina de cera aeoada na ranura utiie o caneco sodador ou a coer.

Precaução: Dee-se tomar cuidado ao manusear a cera uente.

5.4 - equnt a carrtia

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5.5 - Mo a táua d apoio com água ria. Atenção:  A gua eita ue a cera se coe na tua.

5.6 - Ajut o quadro com a cra avoada or a táua d apoio.

Atenção: O arame dee ficar otado para cima possiiitando a passagem da carretia.

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5.7 - Pa a carrtia aqucida or o aram.

Atenção:  Ao fina da operação, erifiue se a cera est em incrustada.

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Preparar o fumgador

iV

1 - Rúna o Matria Fumigador, fósforo, pape, materia carurante (maraaa ou serragem grossa, cepio, paa de mio ou uauer produto de origem egeta).

2 - Dtamp o umigador

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3 - Cooqu um pouco d matria carurant

4 - Cooqu o pap

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5 - Acnda o umigador Cooue fogo no materia carurante com ajuda de pape.

6 - Acion o o  Acione o foe eemente para acender o fogo.

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7 - Compt a capacidad do umigador Compete a capacidade do fumigador com o materia carurante.

8 - Tamp o umigador

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Atenção: 1- A fumaça dee ser fria, para não irritar as aeas. 2 - A fumaça dee ser apicada com, peo menos, 20 cm de distância da comeia.

Anotaçõ:

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instalar o apáro

V

1 - Conça o tipo d apiário  Apirio é um conjunto de comeias (caias com aeas) deidamente instaadas e manejadas racionamente.

1.1 - Apiário fxo É caracteriado pea permanncia das comeias durante todos os meses do ano, em um mesmo oca, no ua as aeas ão eporar as fontes forais disponíeis em seu raio de ação (1500 m).

1.2 - Apiário migratório    R    A    N    E    S    |   o    ã   ç   e    l   o    C

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É caracteriado pea mudança do apirio de uma região para outra acompanando as foradas, com istas à produção de me e tamém a prestação do seriço de poiniação em aouras isando o aumento da produtiidade.

2 - ecoa o oca O oca a ser escoido para a instaação do apirio dee considerar as normas de segurança para pessoas e animais, a disponiiidade de fora apícoa e de gua.

2.1 - Orv a ont d néctar  pón O oca a ser escoido deer ter fora apícoa aundante ue forneça néctar (matéria prima para a produção de me) e póen (fonte de proteína e itaminas para a aimentação das aeas)

Atenção: O raio de ação das aeas na coeta de néctar e póen é de aproimadamente 1500m.

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Aea coetando néctar e póen

Aea coetando néctar

O Apicutor dee faer o eantamento da fora apícoa eistente em sua região para panejar suas atiidades ao ongo do ano. Com o auíio da taea ee dee anotar os nomes das pantas, o ms ou meses de ocorrncia das foradas e se as pantas fornecem póen ou néctar. Tabela: eempo de preencimento da taea para eantamento da fora

apícoa. Nome da Planta

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

Assa-peixe Coqueiro

PN P

P

P

Cipó-uva

   R    A    N    E    S

PN

PN

Cambará

N

N

Bracatinga

  o    ã   ç   e    l   o    C

Aroeira

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P

P

P

P

P

P

P

P

P

PN

PN

PN

PN

N

N

N

N

N

N

Corticeira

   |

AGO SET OUT NOV DEZ

PN

PN

PN N

N

N

N

legenda: P= póen N = néctar PN= póen + néctar

PN

PN

Atenção: 1 - Osere as pantas ue estão com fores. 2 - Osere a presença de póen nas patas das aeas (corícua) ao isitar a for, isso é um indicatio ue a panta é fornecedora de póen. 3 - Ao oserar a aea isitando a for sem a presença de póen em suas patas é indicatio de ue a panta é fornecedora de néctar. 4 - Eistem pantas ue fornecem tanto póen como néctar ou somente um desses produtos.

2.2 - Orv a ont d água  A gua é essencia para o om desenoimento das coônias. locais com gua parada deem ser eitados, pois podem ser focos de doenças. A fonte de gua não dee estar a uma distância superior a 200 m. Em ocais com escasse de gua, dee-se instaar eedouro.

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2.3 - Conidr a aciidad d aco ao apiário O acesso dee permitir a aproimação de eícuos para transportar materiais, comeias e o escoamento da produção.

Precaução:

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Na instaação do apirio (ona rura) deem-se oserar as distâncias de segurança: escoas e residncias rurais - 500 metros; criações de animais domésticos confinados - 300 metros; estradas e rodoias- 300 metros.

3 - Inta o apiário 3.1 - Runa o matria Enadão ou enada, facão, caadeiras, trena, macado, caaetes.

3.2 - limp a ára coida

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3.3 - Marqu a ára com piqut

3.4 - Cooqu o cavat Os caaetes podem ser distriuídos de diersas formas, o ue depende de rios fatores: topografia, egetação eistente, ojetio do apirio e aspectos cimticos, como ento.

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Atenção: 1 – áreas sujeitas a inundações e entos fortes deem ser eitadas. 2 – Em regiões com temperatura atas, instaar apirio em ocais parciamente somreados. 3 – Eitar coocar as comeias em ocais totamente somreados, para eitar a umidade ecessia. 4 - Escoer ocais ue apresentem faciidade de aproimação de eícuos.

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Anotaçõ:

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Povoar as caxas

Vi

Eistem diferentes formas de pooamento das caias para auees ue estão iniciando na atiidade apícoa. São eas: auisição por meio de compra, captura de enames atio (ue j estão aojados) e captura de enames passios (ue aandonaram suas moradias e ue tamém estão em processo de enameação, ou processo de diisão natura).

1 - Compr comia povoada Os enames deem ser aduiridos de empresas apícoas com eperincia no ramo ou de apicutores idôneos. Na compra, deem ser oserados a sanidade dos enames, o tamano da famíia e a idade da raina.

2 - Captur nxam voador com o uo d caixa ica  As caias-iscas podem ser confeccionadas em madeira ou papeão. Após a preparação, deem ser coocadas de 2 a 4 metros de atura em reação ao cão. A época idea para a coocação das caias-iscas é a mesma da enameação, o ue coincide com a época das foradas intensas (safra do me).

2.1 - Rúna o matria

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Caia de papeão ou madeira (destinadas ao acondicionamento de erduras) com as dimensões de 26 cm de atura x 48,5 cm de comprimento x 22cm de argura, 5 uadros de nino, cera aeoada noa, sarrafo de madeira, pregos, marteo, foas de era cidreira, pstico, arame, faca e fita crepe.

2.2 - Cooqu o arrao na atrai uprior da caixa  A finaidade de se coocar sarrafos nas aterais superiores da caia é dar sustentação aos uadros de nino com cera noa.

2.3 - ergu oa d rva cidrira na part intrna da caixa-ica O uso das foas ajuda a atrair os enames e diminuir ou eiminar ceiros estranos na caia de papeão.

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2.4 - Cooqu o quadro com a tira d cra avoada na caixa-ica

2.5 - Fc a caixa com fta crp.

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2.6 - Ara o avado O aado é construído por meio de uma aertura de aproimadamente 1,5 cm de atura por 3,0 cm de comprimento, na parte inferior da caia.

2.7 - Forr a caixa-ica com aco pático tranparnt

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2.8 - Pndur a caixa-ica orrada m árvor  A caia-isca dee ser pendurada em rores, em uma atura de 2 e 4 metros.

2.9 - Vrifqu a ntrada do nxam.

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2.10 - Rtir a caixa-ica da arvor.

2.11 - Tranfra o quadro com a aa para um núco  A transferncia dee ser feita uadro por uadro e na mesma seuncia ue se encontraa na caia-isca, certificando- se ue a raina foi transferida em segurança.

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Precaução: 1 - A indumentria competa dee ser usada durante toda a operação; 2 - Coocar fumaça na caia-isca antes de passar os uadros para o núceo.

2.12 - Tranport a caixa-núco  Ao anoitecer a caia-núceo dee ser fecada com espuma para ser transportada para o apirio.

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3 - Captur nxam aojado É o método de transferncia de enames aojados em ocais como cupins, rores e residncias para comeias racionais. Pode ser feito em uauer época do ano.

3.1 - Rúna o matria Caaete, enadão, macado, fumigador, maraaa, pé de cara, facão, núceo, nino, uadros aramados, coertura, aimentador boardmam, arope, gua com açúcar, caneca, iga de orraca, fósforo, gaioa de raina, assoura, redutor de aado, anterna, faca, espuma, ade com tampa, saco pstico e indumentria.

3.2 - locaiz o nxam

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3.3 - Apiqu a umaça no nxam

Atenção:  A apicação da fumaça dee ser feita de forma moderada. Espere 3 minutos para iniciar o traao. Repita a apicação da fumaça, de acordo com a necessidade.

3.4 - limp a ára qu ariga o nxam

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3.5 - locaiz o avo

3.6 - Rtir o avo m quência

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Atenção: 1 - Os faos ue contém crias deem ser transferidos para a caia de captura. 2 – Faos com me deem ser coocados em ade com tampa, para eitar saue peas aeas. 3 - Os faos, escuros, com póen, ressecados e aios deem ser coocados em sacos psticos ou em ades para serem reaproeitados.

3.7 - Cort o avo d cria no tamano do quadro

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3.8 - Fix o avo d cria no quadro do nino O fao de cria dee ser fiado no uadro, utiiando a iga de orraca) ou arante, na mesma posição encontrada no ename capturado.

3.9 - Tranfra a aa para a caixa d captura A transferncia das aeas do ename capturado para a caia de captura dee ser feita utiiando recipiente como caneca ou conca.

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3.10 - Orv o comportamnto da aa Operrias com o adômen otado para cima ou entrando espontaneamente na comeia é um indicador de ue a raina  se encontra. Caso as operrias não estejam entrando espontaneamente na caia de captura, osere se  formação de cacos de aeas nas proimidades do oca, o ue pode ser indicatio de ue a raina não entrou na comeia.

3.11 - Cooqu a comia or o cavat 3.12 - Aimnt o nxam capturado    R    A    N    E    S    |   o    ã   ç   e    l   o    C

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 Após a captura, o ename dee ser aimentado com arope (mistura de gua com açúcar na proporção de 1:1).

3.13 - Tranport o nxam capturado para o apiário

Atenção: 1 - A comeia dee ficar no oca da captura peo período mínimo de trs dias, para ue os faos sejam sodados no uadro de nino peas aeas. 2- Aimente artificiamente (arope) as aeas capturadas, para sustituir a resera de me retirada. 3 - Aimentação artificia, coocação de cera aeoada, receimento de crias fecadas de outra comeia e troca de rainas são cuidados necessrios para o om desenoimento do ename no apirio.

Precaução: O uso do EPI é necessrio para esta operação.

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Anotaçõ

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Dstrbur as colmeas no apáro

Vii

 As comeias podem ser distriuídas de diersas formas no apirio dependendo da rea disponíe (tamano, deciidade, somreamento). As comeias deem ficar em caaetes indiiduais, com distâncias mínimas de 2 m entre as caias e de 4 a 5 m entre as fieiras. Eempos:

Distriuição em ina

Distriuição em “U”

Distriuição em círcuo    R    A    N    E    S    |   o    ã   ç   e    l   o    C

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Distriuição em uadrado indiidua

Distriuição em “igue ague”    R    A    N    E    S    |   o    ã   ç   e    l   o    C

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Anotaçõ:

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Calcular os custos de mplantação

Viii

 A pania aaio permite ue se faça uma estimatia dos aores a serem gastos na impantação de um apirio.

1 - Cacu o invtimnto inicia Planlha para o cálculo do custo de mplantação do apáro

ESPECIFICAÇÃO Alimentador tipo Boardmam Carretilha manual para incrustar cera nos quadros Colmeia completa com uma melgueira Esticador de arame Formão para apicultor  Fumigador 

   R    A    N    E    S    |   o    ã   ç   e    l   o    C

Núcleo para captura e transporte de enxames Cavalete individual para colmeia Telha de zinco ou alumínio TOTAL

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UNIDADE

QUANTIDADE

VALOR UNITÁRIO

VALOR TOTAL

2 - Cacu o matria d conumo Planlha para o cálculo do custo do materal de consumo

ESPECIFICAÇÃO

UNIDADE

QUANTIDADE

VALOR UNITÁRIO

VALOR TOTAL

Arame no 22 ou 24 Bota de borracha Cera alveolada Chapéu de palha aba dura tipo safári Luvas Macacão para apicultor  Máscara para apicultor  Pregos Tinta látex (opcional) Tinta óleo (opcional) Vassourinha de crina TOTAL

   R    A    N    E    S    |   o    ã   ç   e    l   o    C

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3 - Cacu o cuto da mão-d-ora Planlha para o cálculo do custo da mão-de obra

ESPECIFICAÇÃO

UNIDADE

Implantação de apiário

h/d/ano

Captura de enxames

h/d/ano

Manutenção da colmeia

h/d/ano

Beneficiamento do mel

h/d/ano

TOTAL

legenda: /d/ano - ora/dia/ano

   R    A    N    E    S    |   o    ã   ç   e    l   o    C

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Quantidade

VALOR UNITÁRIO

VALOR TOTAL

iX

Calcular os rendmentos

Planlha para o cálculo dos rendmentos

ESPECIFICAÇÃO Comercialização de mel – 1o ano Comercialização de mel – 2o ano Comercialização de mel – 3o ano Comercialização de mel – 4o ano Comercialização de mel – 5o ano

UNIDADE

Quantidade

VALOR UNITÁRIO

TOTAL

Kg Kg Kg Kg Kg

legenda: Kg = uio

No primeiro ano, considera-se a produção de 50% do potencia tota e a partir do segundo registra-se a capacidade tota. No brasi, a produção de me aria de acordo com a região e o manejo apicado.

   Z    E    D

   V    O    N

   T    U    O

   T    E    S

   O    G    A

   L    U    J

   N    U    J

   R    A    N    E    S    |   o    ã   ç   e    l   o    C

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  a    l   o   c    í   p   a   a   r   o    l    f   a    d   o    t   n   e   m   a    t   n   a   v   e    l   a   r   a   p   a    l   e    b   a    T     o   x   e   n    A

   I    A    M

   R    B    A

   R    A    M

   V    E    F

   N    A    J

  a    d   a   e    t   m   n   a   o   l    N   P

   r    a    t    c    é    n    +    n    e        ó    p    =    N    P    r    a    t    c    é    n    =    N    n    e        ó    p    =    P    :    a    d    n    e    g    e    l

Rrência  AlvES, Eoi Macado. Identificação botânica da fora e caracterização do  me orgânico de abehas africanizadas produzido nas Ihas Foresta e la-  ranjeira do ato Rio Paraná , 2008, 72f. Tese (Doutorado em Produção Ani-

ma- Apicutura) - Uniersidade Estadua de Maring, Maring-PR, 2008.  AlvES, Eoi Macado. Poinização e composição de açúcares do néctar de  soja (Gycine Max l. merri) variedade Codetec 207 , 2004, 72f. Tese (Doutorado em produção anima- Apicutura) - Uniersidade Estadua de Maring, Maring-PR, 2004.  APICUlTURA: Manua do agente de desenoimento rura. brasíia: SEbRAE, 2004. (Projeto APIS – Apicutura Integrada e Sustente). COSTA, Pauo Sérgio Caacanti; OlIvEIRA, Juiana Sia. Manua prático de  criação de abehas . viçosa : Aprenda Fci, 2005. COUTO, Regina heena Nogueira. Apicutura : manejo e produtos. 2.ed. Jaoticaa: Editora Afiiada, 2002. ESPÍNDOlA, Earisto Antônio et a. Curso profissionaizante de apicutura : informações técnicas. Forianópois : EPAGRJ, 2003. (boetim Didtico; 45). FREIRE, Uysses Costa. Origem da própois verde e preta produzida em  Minas Gerais . 2000, 50f. Dissertação (Mestrado em Entomoogia) – Uniersidade Federa de viçosa, viçosa-MG, 2000. MAGAlhÃES, Ediney de Oieira; bORGES, Iana leite. Manua de apicutura . CEPlAC-bA, brasi. 2006. Mod. I, II e III; 1 CD-ROM. MARqUES, Agenor Nees.   Apicutura em marcha . Santa Catarina: Deon, 1989.

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