13 matriarcas

January 23, 2019 | Author: Ana de Danann | Category: Earth, Love, The United States, Color, Moon
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otimo texto sobre as 13 matriarcas...

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 A Lend L enda a das Treze Matri Mat riarc arcas as ou o u Mães de Clãs Cl ãs Ori Or i ginai gi naiss

I. Introdução

Durante uma viagem aos Estados Unidos em 1994, Mirella Faur entrou em contato com Jamie Sans, autora dos livros Cartas Xamânicas, As Cartas do Caminho Sagrado e The Thirteen Original Clan Mothers , ainda não traduzido para

o português. Encantada com os ensinamentos encontrados neste último livro, Mirella começou a colocar em prática a tradição nativa das Mães de Clãs nos rituais que fazia com mulheres em Brasília. A história das 13 Matriarcas ou Mães dos Clãs Originais é um mito de criação que representa o princípio feminino. Ela foi transmitida para Jamie Sans por duas centenárias avós Kiowa no início dos anos 70, quando ela tinha então 22 anos. Cissi “Corvo Risonho” e Berta “Arco Partido” saíram ainda crianças dos EUA para o México, no séc. XIX, na época da chamada “Trilha das das Lágrimas”, quando os nativos americanos americanos tiveram que que deixar suas terras no leste leste para viver nas reservas indígenas criadas no oeste pelo governo americano. Muitas famílias, como as de Berta e Cissi, se recusaram a viver nesses territórios impostos e preferiram a liberdade nas montanhas do México. As tradições que sobreviveram por causa da resistência dessas pessoas em perder sua conexão com a Mãe Terra são a base destas histórias. Cada uma das Matriarcas reflete um aspecto da sabedoria feminina e juntas elas formam o Círculo de Mulheres Sábias, cuja missão é trazer o equilíbrio perdido de volta à humanidade e ao planeta Terra. .

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II. O Conselho da Casa da Tartaruga

Conta-se que há milhares e milhares de anos a Terra era o próprio paraíso. Os humanos viviam em paz e equilíbrio com todos os outros seres da criação, o alimento era abundante, havia respeito entre homens e mulheres e entre os diferentes povos. Porém, mesmo vivendo em plena harmonia, surgiu, não se sabe de onde, uma pequena semente de ganância que se plantou nas mentes e corações da tribo humana. Essa semente germinou a medida em que os homens começaram a tirar o ouro do ventre da terra, pois eles acreditavam que fosse a própria luz do Pai Sol materializada e que quem possuísse mais dessa luz teria mais poder e reinaria sobre os outros. O desejo de poder e de dominação apoderou-se dos humanos. Não mais havia harmonia entre as cinco raças. Atos de violência começaram a proliferar, uns contra os outros, contra os animais, queimavam-se árvores, florestas inteiras, envenenavam-se as águas, até que a Terra foi completamente destruída, consumida pelo fogo. Mas essa destruição trouxe também purificação e, para que uma nova humanidade pudesse renascer e recuperar o equilíbrio perdido, a Mãe Terra concedeu o amor, o perdão e a compaixão, resguardados nos corações das mulheres. Assim, durante o ciclo de um ano, 13 aspectos da totalidade da sabedoria da Mãe Terra foram trazidos para o mundo visível com a ajuda da Avó Lua. A cada lua cheia, a luz prateada da Avó Lua tecia seus fios e materializava uma mulher, uma Mãe do Clã. Cada uma delas detinha um conhecimento particular, um ensinamento especial para ser transmitido aos filhos e filhas da Terra. Elas criaram uma irmandade que trabalhou com a mais pura dedicação para devolver às mulheres a força do amor e o bálsamo da compaixão. A Casa da Tartaruga, como foi chamado o conselho das Mães dos Clãs, compartilhava sua sabedoria para a cura da Terra, da alma das mulheres e para o restabelecimento do equilíbrio entre todos os seres.

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O treze é o número da transformação e das lunações ao longo de um giro da Mãe Terra ao redor do Vovô Sol. Depois de cumprirem sua missão, elas voltaram para o ventre da Mãe Terra. Deixaram registrada toda sua sabedoria em 13 crânios de cristal de quartzo que foram guardados em locais sagrados de diversos pontos do mundo. III. As 13 Matriarcas ou Mães de Clãs Origin ais e as Lu nações LUNAÇÃO

MÊS

ENSINAMENTO

QUALIDADES

COR

Guardiã das necessidades da Terra. Ela nos mostra o parentesco entre todos os seres  Aquela que ensina

Primeira

Janeiro

a verdade e fala com todos os seres. Mãe da Natureza.

da criação, nos ensina a

Cor laranja, que

respeitar o ritmo e o espaço

representa eterna

sagrado de cada manifestação

chama do amor

de vida e a ter cuidado conosco

existente em toda a

e com a Mãe Terra. Ela é a

criação.

conexão entre todas as formas de vida. Palavra-chave: Pertencimento. “A Guardiã da Sabedoria”, é protetora de todas as Tradições Sagradas e da Memória. Ela tem uma grande conexão como Povo das Pedras, pois esses  Aquela que honra a

Segunda

Fevereiro

verdade e guarda os conhecimentos antigos. Mãe da Sabedoria.

têm registrado todas as experiências já vividas pela Mãe Terra. Ela nos ensina a honrar a Verdade em todos os Sagrados Pontos de Vista. Em sua sabedoria, compreende que existe verdade em todas as formas de vida. Palavra chave: TOLERÂNCIA

Cor cinza, que representa imparcialidade, amizade e a aceitação da presença e verdade alheia, sem querer impor nossos próprios pontos de vista, valores e conceitos.

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“A Que Pesa a Verdade”, a Guardiã da justiça que ensina os princípios da Lei Divina, o  Aquela que avalia a

Terceira

Março

equilíbrio, a lei de ação e

verdade e ensina as

reação, a aceitação da verdade

leis divinas.

e o reconhecimento da nossa

Mãe da Verdade.

força e fraqueza, focalizando as

Cor marrom, que representa o solo fértil da Mãe Terra e a conexão da Terra com as leis divinas.

qualidades e possibilidades para expandir a nossa essência. Palavra chave: COMPAIXÃO “A Que Vê Longe”, a Guardiã das Profecias. É a que guia os espíritos durante os sonhos e as viagens astrais e ensina como  Aquela que vê a

Quarta

Abril

verdade em tudo e enxerga longe. Mãe das Visões.

compreender os símbolos das visões e os sinais que a vida apresenta. Ajuda o buscador a desenvolver a visão interna e avaliar as oportunidades e

Cores pastéis, que representam a projeção da verdade em todos os matizes.

opções através da intuição. Embarcar na viagem interior, superar o medo pela confiança. Palavra chave: CONFIANÇA NA INTUIÇÃO “Aquela Que Ouve”, a Guardiã do Silêncio nos ensina como silenciar para ouvir as mensagens da natureza, dos  Aquela que ouve a

Quinta

Maio

espíritos, dos Mestres, dos

verdade e escuta as

homens, dos nossos corações,

mensagens.

do Criador. Precisamos ouvir os

Mãe da Quietude.

pontos de vista de todos para aprender e progredir, discernindo a verdade das mentiras criadas como defesas. Palavra-chave: SILÊNCIO

Cor preta, que representa a busca de respostas e o silêncio necessário para encontrá-las.

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“A Contadora de Histórias”, ensina a falar sempre com o coração, dizer a verdade, mas com amor e sem incluir nossas  Aquela que fala a

Sexta

Junho

verdade e conta

projeções pessoais e os  julgamentos a priori. Usar o

histórias que curam.

humor para afastar os medos,

Mãe da Fala.

equilibrar o sagrado com o profano, preservar a sabedoria

Cor vermelha, a cor do sangue, que contém no DNA a sabedoria do legado ancestral.

dos ancestrais e a tradição oral. Palavra-chave: PODER DA PALAVRA

“Aquela Que Ama Todos” ensina a compaixão e o amor em todas as manifestações da  Aquela que ama a verdade em todas

Sétima

Julho

as manifestações da vida. Mãe do Amor.

vida (nosso corpo, nossos prazeres, respirar, comer, andar, brincar, trabalhar, amar, dançar). É a Guardiã do Amor Incondicional, alerta para não  julgar nossos semelhantes e amar o Self sem Restrições. Palavra-chave: DESAPEGO

Cor amarela (Avô Sol). ama todos os filhos igualmente, sem julgar seus comportamentos e permitindo que eles passem pelas lições da vida arcando com as consequências dos seus erros ou escolhas prejudiciais.

“A Que Cura” é a Protetora dos Mistérios da Vida e da Morte.  Aquela que serve à

Oitava

Agosto

verdade e cura os filhos da Terra. Mãe da Intuição.

Ensina as artes de curar e conhecimento sobre os ciclos da natureza, cura as feridas do corpo e da alma. Rege os momentos de passagem do nascimento à morte. Palavra-chave: AUTO CURA

Cor azul, que representa intuição, verdade, harmonia, água e emoções.

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“A Mulher Por do Sol”, a Guardiã das Gerações Futuras e dos Sonhos, rege a direção  Aquela que ensina

Nona

Setembro

Oeste, lugar do princípio

como viver a

feminino. Ela ensina como olhar

Cor verde, que

verdade.

para dentro de si e encontrar a

representa a verdade.

Mãe da Vontade.

verdade pessoal, a encarar o futuro sem medo e manifestar os sonhos na Terra. Palavra-chave: FUTURO “A Que Tece a Teia” é a Guardiã da Força Criativa. Ela ensina como expressar nossa criatividade, desenvolver nossas habilidades e materializar

 Aquela que ensina

Décima

Outubro

como trabalhar com a verdade. Mãe da Criatividade.

nossos sonhos e idéias, destruindo as limitações e saindo da estagnação. Para

Cor de rosa.

materializar nossos sonhos devemos ter o desejo de criar, decidir fazê-lo e tomar as medidas necessárias para usar a força vital. Palava-chave: AUTO EXPRESSÃO “A Que Anda Ereta”, a Guardiã da Liderança, a Mãe da Inovação e da Perseverança. Ensina A termos orgulho das

 Aquela que

Décima primeira

Novembro

nossas realizações, afirmar

caminha com

nossa auto-estima, criar nossa

verdade, altivez e

reputação pela nossa

firmeza.

integridade e conhecimento.

Mãe da Beleza.

Traz novas idéias aos caminhos e verdades dos ancestrais. É a criadora da tradição da Tenda da Lua. Palavra-chave: AUTO ESTIMA

Cor branco, do uso adequado da vontade e autoridade e o lema é walk you talk (pratique aquilo que fala).

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“A Que Dá Graças” é a Guardiã da Abundância. Ela ensina a agradecer por tudo que recebemos da vida, abrindo espaço para a futura abundância. Através de testes e  Aquela que louva a

Décima segunda

Dezembro

verdade e ensina a gratidão. Mãe da Coragem.

lições progredimos na nossa senda, não importa quais os desafios e as dificuldades,

Cor púrpura

devemos agradecer por estas oportunidades que nos permitem desenvolver a nossa força interior. Ela nos mostra o valor do dar e receber e a celebrar a vida e louvar as bênçãos. Palavra-chave: GRATIDÃO

A Que Se Torna a Visão”, é a Guardiã dos Ciclos de Transformação, a Mãe da Mudança. Ela é a síntese das qualidades das outras 12 Mães, mais do que a soma de todas  Aquela que se torna

Décima terceira

Lua azul

elas, é aquela que realiza sua

a visão e ensina a

Orenda (missão espiritual) e cria

mudança. Mãe da

um Sistema de Saber. Ela

Transformação.

ensina como passar através das lições e mudanças para evoluir espiritualmente, sem nos deixar desviar pelas ilusões, buscando sempre a realização da essência do Ser. Palavra chave: REALIZAÇÃO

.

Cor cristalina e luminosa, como os raios lunares e o brilho dos crânios de cristal.

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IV. Meditação para entrar em contato co m a Matriarca de qualquer lu nação

Transporte-se mentalmente para uma planície longínqua. Ande devagar por entre os arbustos e diferente tipos de cactos, nascendo do chão pedregoso. O ar está calmo, o silêncio quebrado apenas pelo canto de alguns pássaros. Veja o Sol se pondo, colorindo o céu nos mais variados tons de dourado e púrpura. No meio dos arbustos você enxerga uma construção rudimentar de adobe, meio enterrada no chão, lembrando o casco de uma tartaruga. Ao redor, há um círculo de treze índias, algumas idosas, outras jovens, vestidas com roupas e xales coloridos e enfeitadas com colares e pulseiras de prata, turquesa e coral. A mais idosa bate um tambor, as outras cantarolam uma canção que lhe parece familiar. Uma delas lhe faz sinal para que você se aproxime e você a segue respeitosamente. Sabendo que chegou à Casa do Conselho, onde receberá apoio e orientação, você entra na estranha construção de teto, por uma abertura, descendo por uma escada rústica de madeira. Ao descer a escada, você se percebe dentro de uma "Kiva", a câmara sagrada de iniciação dos povos nativos. As paredes estão decoradas com treze escudos, cada um ornado de maneira diferente, com penas, símbolos, conchas e fitas coloridas. O chão de terra batida está coberto de ervas cheirosas e algumas esteiras de palha trançada. No fundo da "Kiva", você vê duas pequenas fogueiras, cuja fumaça sai por duas aberturas no teto. Esses "fogos cerimoniais" representam os dois mundos - o material e o espiritual - e as aberturas representam os canais ou "antenas " que permitem a percepção dos planos sutis. A fumaça representa o caminho pelo qual os pedidos de auxílio e as preces são encaminhados para o Grande Espírito. No centro, perto de um caldeirão, está sentada a Matriarca que você veio procurar. Ajoelhe-se e exponha-lhe seu problema. Ouça, então, sua orientação sábia ecoando em sua mente. Peça, em seguida, que ela toque seu peito, acendendo assim o terceiro fogo, a chama amorosa de seu próprio coração. Sinta o calor de sua benção curando antigas feridas e dissolvendo todas as dores,

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enquanto a chama lhe devolve a coragem, a força, a fé e a esperança. Agradeça à Matriarca pela dádiva que lhe devolveu seu dom inato e comprometa-se a restabelecer os vínculos com a Irmandade das mulheres, lembrando e revivendo a sabedoria ancestral.

Despeça-se e volte pelo mesmo caminho, tendo adquirido uma nova consciência e a certeza de que jamais estará só, pois a Matriarca da Lunação de seu nascimento a apoiará e guiará sempre.  _________________________________________________________________ Compreender a Medicina de cada uma das Matriarcas e usá-las como modelo nos ajuda a desenvolver os nossos talentos e dons pessoais.

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