127173661 Manual Dinamica Ritualistica

May 13, 2018 | Author: thomaznicolella | Category: Masonic Lodge, Freemasonry, Politics (General), Religion And Belief
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Augusta e Respeitável Loja Simbólica

Minerva

1º Grau - Aprendiz

Rito Francês Tradicional

- 2012 -

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Caráter de Autenticidade O exemplar deste Manual de Dinâmica Ritualística do 1º Grau do Rito Francês Tradicional só será considerado autêntico quando, além do Timbre oficial da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Minerva e do número de expedição, levar a rubrica do Venerável, Orador e Secretário.



 __________________  __________________________ ___________ ___ Ven.·.

 ___________________  _____________________

__________________ ____________________ __

Sec.·.

Orad.·.

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Apresentação Ao restaurarmos este Rito Maçônico em solo brasileiro, sentimos a necessidade de desenvolvermos para os filiados à esta Assembléia e demais adeptos e entusiastas do Rito Francês Tradicional, um Manual de Dinâmica Ritualística para padronizarmos sua prática nas Oficinas, afim de obter-se uma Loja mais harmônica com os princípios destes rituais. Para facilitar seu acesso aos membros das Oficinas, dividimos esta manual em três livros conforme o grau simbólico dos mesmos. Esta divisão tem por finalidade descentralizar o conteúdo ritualístico que fica, em sua maioria, nas mãos apenas dos Mestres de Cerimônias. Cerimônias. Além das práticas ritualísticas, este manual contém a descrição da Loja, das joias dos oficiais, sua função e comportamento administrativo e, assim como o "Régulateur du Franc-Maçon" de 1801, deve ser um norte para as práticas e atitudes em Loja. Este manual foi elaborado e aprovado pela Comissão de Ritualística e Liturgia da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Minerva, reunida única e exclusivamente com o propósito de sua elaboração com base nos trabalhos desenvolvidos por esta Oficina durante seu primeiro ano de funcionamento.

Comissão de Ritualística e Liturgia

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Disposição e Decoração do Templo O Templo deverá ter a forma de um quadrilongo, compreendendo o Oriente, o Ocidente e o Átrio, sendo a proporção para estes de um cubo para o Oriente, um cubo e meio para o Ocidente e meio cubo para o Átrio. O Templo deverá ser pintado de azul celeste. O Oriente deverá ser em um pano mais elevado do que o Ocidente e terá seu acesso por uma escada de quatro degraus. Ele ainda deverá ser separado por uma grade composta de pequenas colunas de um metro de altura encimadas por uma barra lisa. Esta grade deverá possuir uma abertura central, de largura igual ou um pouco inferior a largura da escada para permitir a passagem. No centro do Oriente, quase junto à parede deverá deverá ter um plano elevado por três três degraus com espaço suficiente para uma mesa retangular e três cadeiras. Sob este plano haverá um Dossel decorado de azul celeste e orlado de franjas prateadas. Na parte frontal do Dossel haverá uma estrela com a letra G no centro. Essa mesa chama-se Trono ou Altar do Venerável e as cadeiras deverão ser iguais, porém a central com encosto maior. Na cadeira central sentará o Venerável, na sua direita o Ex-Venerável imediato ou na ausência deste poderá sentar-se um Venerável ou Ex-Venerável visitante, na sua esquerda sentará o Grão Mestre da Obediência em que a Loja estiver filiada ou um delegado do mesmo desde que em visita oficial. Ainda nesta cadeira da esquerda, poderá sentar-se, um delegado ou Grão Mestre de Obediência visitante. Atrás do Dossel, na parede, haverá um Retábulo, pintado de azul, tendo em seu centro, logo acima da cadeira do Venerável, um Triângulo equilátero com um olho esquerdo no centro. Ao lado esquerdo deste triângulo, estará uma Lua crescente rodeada por sete estrelas e no outro lado, um Sol. Entre a parede e a cadeira do Venerável, terá um espaço, no mesmo nível do Oriente, suficiente para passar um ou dois Irmãos durante a circulação. Ao lado esquerdo do Dossel, visto do Ocidente, ficará a bandeira nacional e ao seu lado a bandeira da Obediência em que a Loja estiver filiada ou um estandarte desta Obediência virado para o Ocidente. No outro lado do Dossel, ficará a bandeira do Estado e do Município em que estiver funcionando a Loja e, ao lado da bandeira o estandarte da Loja virado para o Ocidente. No plano do Oriente, junto a grade, ao lado esquerdo, visto pelo Ocidente, ficará a mesa do Secretário, em forma retangular com apenas uma cadeira. No outro lado, de frente para o Secretário, ficara a mesa do Orador no mesmo formato. Ao lado da mesa do Orador poderá existir um púlpito virado para o Ocidente para serem realizadas realizadas as instruções. No Ocidente, ao lado do Secretário, deverá existir uma mesa de igual formato para o Hospitaleiro e em sua frente uma mesa para o Tesoureiro ao lado do Orador. No Ocidente existem duas fileiras de cadeiras em cada lado, sendo a fileira mais perto da parede Norte para os Aprendizes e a mais perto da parede Sul para os Companheiros. Os Mestres ocuparão as cadeiras das fileiras da frente destas. Ao lado do Tesoureiro sentará o Mestre de Cerimônias e ao lado do Hospitaleiro sentará o 2º Mestre de Cerimônias. Na última cadeira da fila dos Mestres ao lado Norte, sentará o Mestre de Banquetes e na mesma posição na fila do Sul o Mestre de Harmonia, salvo se a condição -5-

tecnológica da Loja para desempenhar seu papel o force a sentar-se em outro lugar dentro da Loja. No final das fileiras dos Mestres, um pouco mais para dentro do Templo, terão duas mesas retangulares viradas para o Oriente, sendo a do lado Norte para o 2º Vigilante e a do lado Sul para o 1º Vigilante. Imediatamente Imediatamente atrás das cadeiras dos Vigilantes terão duas C olunas, uma de cada lado, de ordem Coríntia ou Egípcio-Babilônica, sempre na cor de Bronze e ocas e são encimadas por três romãs abertas. A Coluna do lado Norte tem a letra J em seu centro e possui um Globo Terrestre, já a outra Coluna tem a letra B e possui um Globo Terrestre. Ao lado esquerdo, um pouco mais a frente do 1º Vigilante fica a cadeira do 1º Experto, também virada para o Oriente e ao lado direito do 2º Vigilante, na mesma posição fica a cadeira do 2º Experto. O Cobridor senta-se de frente para o Venerável, imediatamente á frente da porta do Templo, localizada no meio da parede Ocidental, atrás das Colunas. No centro do piso do Ocidente, fica a Orla Dentada e o Pavimento Mosaico ou Quadriculado. Em seu centro fica o Painel da Loja deitado e virado para o Ocidente. Ao lado direito do Painel, na visão do Ocidente, fica a Pedra Polida ou a Pedra Angular e ao seu lado o Martelo de Talhar. No lado esquerdo do painel fica a Pedra Bruta, com o Malho (Maço), o Cinzel e a Régua de 24 Polegadas. Ainda no Pavimento Mosaico ou Quadriculado, em três de suas quatro extremidades, fica um candelabro de um metro e vinte de altura para uma vela, sendo dois candelabros nas extremidades do Oriente e um na extremidade Sul do Ocidente. Opcionalmente, o Templo poderá ter a Corda de 81 Nós na extremidade de seu seu teto. Esta Corda, deverá ter um nó central em cima do Venerável e quarenta q uarenta nós em igual distância para cada lado e também, deverá ter abertura ao centro da parede Ocidental com uma Borla de cada lado. O Teto da Loja, também opcionalmente, poderá ser decorado com a Abóbada Celeste, conforme imagem posterior. O Templo não poderá possuir outra porta ou janelas, a não ser em casos em que estas aberturas não permitam visualização ou audição do Ritual. A mesa do Venerável deverá ter um Compasso aberto em 90°, a Carta Constitutiva (se for independente deverá ter a Carta de Princípios), um Candelabro de 3 braços com velas brancas, um acendedor, um abafador, um malhete, uma vela vermelha comumente chamada de "Votiva", o Livro da Lei sobre uma almofada vermelha orlada de dourado, Regulamentos, Rituais e uma espada com bainha. Em Lojas que o Livro da Lei ficar em um pequeno altar mais a frente desta mesa, este altar deverá ser entendido como uma extensão da mesa do Venerável e deverá sempre ficar no Oriente. Logo abaixo da mesa ou no Altar, de d e frente para o Ocidente, Ocidente, deverá ter um Genuflexório com uma almofada azul celeste orlada de prateado com um Esquadro com as pontas voltadas para o Ocidente. A mesa dos Vigilantes deverá ter um Candelabro de um braço com vela branca, um Malhete, um abafador e opcionalmente uma Coluneta, sendo a Coluneta do 1º Vigilante encimada com o Globo Celeste e a do 2º Vigilante com o Globo Terrestre. O Saco de Propostas deverá ser azul celeste e ficará sobre mesa do Tesoureiro até seu giro e o Tronco de Beneficência deverá ser vermelho e ficará sobre a mesa do Hospitaleiro até seu giro. -6-

Abóbada Celeste

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Planta do Templo

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Planta do Templo (Convenções) 1) Venerável 2) Ex-Venerável 3) 1º Vigilante 4) 2º Vigilante 5) Orador 6) Secretário 7) Tesoureiro 8) Hospitaleiro 9) Cobridor 10) 1º Experto 11) 2º Experto 12) Mestre de Cerimônias 13) 2º Mestre de Cerimônias 14) Mestre de Banquetes 15) Mestre de Harmonia 16) Mestres Sem Cargo 17) Companheiros 18) Aprendizes b) Pedra Bruta c) Pedra Cúbica L) Lua M) Mestre da Loja S) Sol

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Painel da Loja

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Joias dos Oficiais

As joias dos oficiais são: Esquadro (Venerável), Nível (1º Vigilante), Prumo (2º Vigilante), Livro Aberto (Orador), Duas Penas Cruzadas (Secretário), Duas Chaves Cruzadas (Tesoureiro), Bolsa (Hospitaleiro), Delta Dourado (1º Mestre de Cerimônias), Delta Prateado (2º Mestre de Cerimônias), Punhal Dourado (1º Experto), Punhal Prateado (2º Experto), Espada (Cobridor), Lira (Mestre de Harmonia), Cornucópia (Mestre de Banquetes) e Esquadro com a 47ª Proposição de Euclides (Ex-Venerável).

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Funções dos Oficiais Todos os Oficiais da Loja tem funções específicas e são as seguintes: Venerável: Responsável por dirigir os trabalhos, deverá ser Instalado na função através de ritual

especial para poder conferir os graus simbólicos. É o Presidente da Loja e faz a abertura do Livro da Lei e leitura de uma passagem deste. Também é o representante representante da lei em Loja. 1º Vigilante: Dirige a Coluna dos Companheiros e é o responsável pela Liturgia dos mesmos. É o

1º Vice-Presidente da Loja e substitui o Venerável em seus impedimentos, porém, se não for Mestre Instalado, não poderá conferir graus e nem presidir as sessões magnas. 2º Vigilante: Dirige a Coluna dos Aprendizes e é o responsável pela Liturgia dos mesmos. É o 2º

Vice-Presidente da Loja e substitui o 1º Vigilante em seus impedimentos. impedimentos. Orador: Geralmente um Irmão mais experiente, é a principal fonte de informações legais da

Loja, porém, diferentemente de outros Ritos, não é a lei e nem pode cassar a palavra do Venerável. Em casos de julgamentos internos, desempenha o papel de Promotor. Sempre é consultado a respeito de processos que envolvam a Loja e seus membros, bem como da pareceres sobre as decisões e propostas da Loja. Também é a principal fonte de instrução aos membros e atua como fiscal. Assina os Certificados, Atas e Diplomas juntamente com o Venerável e o Secretário. Secretário: É o responsável pela organização administrativa da Loja. Faz as atas, ofícios, organiza

calendários, guarda os selos e emite documentos, diplomas e certificados para serem assinados em conjunto pelo Venerável e pelo Orador. Também realiza a chamada, o livro de presenças e faz convocações. Assina os Certificados, Atas e Diplomas juntamente com o Venerável e o Orador. Tesoureiro: Faz a arrecadação dos metais, controla as finanças da Loja em conjunto com o

Venerável e realiza pagamentos e compras. Fica com a guarda dos metais obtidos no Tronco de Beneficência e separa-os em um fundo para a Hospitalaria. Hospitaleiro: Faz a coleta de metais no Tronco de Beneficência e responde pela ajuda aos Irmãos

do quadro. Realiza visitas aos Irmãos afim de saber se necessitam de auxílio. Quando um Irmão necessita de apoio deverá procurar esse Irmão. Também é o responsável pelas ações beneficentes da oficina, organizando o encontro de Lowtons e outros corpos beneficentes afiliados. 1º Mestre de Cerimônias: Atua como inspetor ritualístico da Loja. As instruções sobre este tema

são de responsabilidade deste Irmão, bem como a organização do Templo na ausência do ExVenerável. Guia os Irmãos em Loja e tem a circulação livre. Acompanha as comitivas que visitam e recebe os visitantes. Lidera a procissão de entrada dos membros. 2º Mestre de Cerimônias: Auxilia o 1º Mestre de Cerimônias em suas atividades. Anuncia em

Loja a entrada da comitiva do Venerável ou do Grão Mestre e realiza o Pálio juntamente com o 1º. Fica no final da Comitiva liderada pelo 1º Mestre de Cerimônias. Nos escrutínios, distribui as esferas aos Irmãos. - 12 -

1º Experto: Antigamente chamado de Irmão Terrível, é o substituto imediato dos Vigilantes em

seus impedimentos e responsável pelas cerimônias de Iniciação e pelo Telhamento dos visitantes. Tem a função de abrir e fechar o painel da Loja nos momentos oportunos e arrecada os votos nos escrutínios. Tem a circulação livre e sempre anda com a espada na mão. Substitui também o Cobridor, ou na ausência deste na Oficina, acumula o cargo. 2º Experto: Auxilia o 1º Experto e o substitui em seus impedimentos. É o Irmão Preparador e

recebe os candidatos e os deixa conforme nossos usos e costumes. Nos escrutínios, recolhe as esferas que não foram utilizadas. Cobridor: É o responsável pela guarda da Loja. Abre e fecha a porta do Templo e exige a Palavra

de Passe para a entrada. Juntamente com o 1º Experto é o telhador da Loja. Verifica sempre antes de abrir os trabalhos se estamos cobertos pelos Profanos. Sempre porta a espada na mão direita. Mestre de Harmonia: Geralmente um Irmão com mais conhecimentos musicais, responde pela

musicalidade da Loja, transmitindo através da música os sentimentos e sensações corretas para o desempenho da ritualística. Mestre de Banquetes: Organiza os eventos e os ágapes da Loja, bem como faz o levantamento

de custos e passa para o Tesoureiro. Organiza as Lojas de Mesa. Ex-Venerável: Este cargo é somente ocupado pelo Venerável da Gestão imediatamente anterior

à do Irmão que q ue ocupa a venerança. Atua como uma espécie de Conselheiro da Loja e também de Diplomata. No caso de impedimento do Venerável em sessões magnas, o substitui para conferir os graus e dirigir os trabalhos. É o responsável por arrumar o Templo, auxiliado pelos Aprendizes, afim de instruí-los sobre a organização.

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Uso de Bastões e Espadas Os bastões deverão ter, pelo menos um metro e vinte de altura e serão portados pelo 1º e 2º Mestres de Cerimônia. Serão confeccionados de madeira podendo ser pintados de branco ou preto. O uso de joia no bastão é facultativo, porém se for o caso, deverá ser um delta dourado para o 1º e prateado para o 2º. Também poderá servir de joia um esquadro com um compasso nas mesmas cores dos deltas. Os bastões deverão obrigatoriamente ser portados na mão direita e apenas portados se não atrapalhar o desenvolvimento da ritualística. Na entrada da comitiva do Venerável e na do Grão Mestre, servirão para fazer o Pálio. Se a Loja preferir, os bastões poderão ser substituídos por espadas e estas deverão ser portadas também na mão direita só que escoradas do ombro esquerdo. Quando estiverem sentados, as espadas deverão ficar apoiadas no encosto da cadeira e os bastões em apoio específico.. As espadas do 1º e 2º Expertos deverão ser portadas na mão direita escoradas no ombro esquerdo sempre que os Irmão necessitarem circular pelo Templo. Caso a ritualística necessite do uso de ambas as mãos, os Expertos deverão portá-las embainhadas na cintura no lado esquerdo do corpo. Quando estiverem sentados procederão como os Mestres de Cerimônias. Cerimônias. O Cobridor sempre portará espada na mão direita escorada no ombro esquerdo e ao sentar-se deverá o mesmo ficar com ela apoiada com a ponta no chão, tendo a mão esquerda segurando o cabo e a mão direita sobre a ponta do cabo, de maneira a ficar em forma de "cruz", voltada para o Venerável. O Venerável portará espada reta com bainha e a usará na cintura até o momento apropriado, quando a desembainhará para colocá-la sobre o Livro da Lei com a ponta voltada para o Norte. No encerramento dos trabalhos ele a embainhará e sairá do Templo com ela. Quando o Venerável solicitar que os Irmãos fiquem em pé e de espadas a mão, os mesmos deverão ficar com os pés conforme nossos usos e segurarem a espada voltada para baixo, com a mão esquerda. No processo de iniciação as espadas deverão ser seguras com a mão esquerda e apontadas para o candidato em momento oportuno.

Saudação ao Delta Ao circular em Loja, todos os Irmãos deverão saudar o delta que encontra-se atrás do Venerável, sempre que passarem em frente à ele, porém somente no Ocidente. Se os o s Irmãos estiverem com ambas as mãos livres a saudação deverá ser feita pelo ato de descarregar o sinal de Aprendiz, com o corpo virado para o lado em que se direciona, voltando apenas a cabeça ao Delta e mantendo os pés como de costume. Se qualquer uma das mãos estiver ocupada, a saudação é feita na mesma posição anterior, porém apenas com uma reverência realizada com a cabeça. A saudação é realizada apenas quando o Painel da Loja estiver descoberto e é proibida na linha mais Ocidental quando o Irmão for ficar entre Colunas ou sair do templo. - 14 -

Uso de Chapéu e Capuz O uso de chapéu "desabado" é exclusivo exclusivo do Venerável e representa o comando em Loja. O capuz somente será utilizado pelos Expertos nas iniciações in iciações e poderá ser também utilizado por qualquer q ualquer Irmão que entrar em contato com o Profano neste processo.

Circulação em Loja Todos os Irmãos que necessitem se deslocar em Loja o farão no sentido anti-horário no Ocidente, ao redor do Pavimento Mosaico ou Quadriculado e no sentido horário no Oriente, passando atrás do Venerável. Não é permitida a "quebra ou marcação de passos" nos cantos. Somente os Mestres poderão entrar no Oriente quando a Loja estiver aberta e apenas os Irmãos com o direito de subir no piso do Dossel poderão ali adentrar. adentrar. Com exceção dos Mestres de Cerimônias e dos Expertos, que tem a movimentação movimentação livre em Loja, salvo o Hospitaleiro no giro giro do Tronco de Beneficência, Beneficência, todos os Irmãos deverão movimentar-se acompanhados pelo 1º Mestre de Cerimônias, tendo este sempre à sua frente.

Ficar à Ordem Sempre que o Venerável solicitar que os Irmãos fiquem à Ordem, este deverão ficar em pé, virados para a frente, inclusive com o rosto e ficar com o sinal de Aprendiz e os pés p és em esquadro como de costume. Apenas vira-se para o Venerável, quando este disser: "A mim, meus Irmãos!".

Saudação A saudação é realizada, estando em pé e à ordem, puxando a mão direita até o ombro esquerdo e posteriormente, deixado-a cair em linha reta e juto ao corpo, evitando movimento em "arcos" e batidas na perna. Apesar se ser o nome errado, em alguns Ritos chamam a saudação de "descarregar o sinal".

Bateria A Bateria do grau consiste em duas batidas rápidas e um espaçada ( ! ! - ! ). Para entrar no Templo em caso de atraso, dá-se a bateria na porta com a mão direita. Quando da abertura dos trabalhos ou da sanção a uma Prancha, a bateria é feita batendo palmas, porém a mão direita batendo na mão esquerda que fica parada.

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Aclamação A Aclamação é feita com a mão direita estendida um pouco mais elevada que a altura do ombro e diz-se: "Vivat, Vivat, semper Vivat!" (pronuncia-se Vivá). É comum hoje em dia no Rito Moderno a aclamação ser feita dizendo-se: "Liberdade, Igualdade e Fraternidade!", Fraternidade!", porém como é fruto da Revolução Francesa, esta aclamação aclamação pode ser incorporada pela Loja após a aclamação tradicional, porém nunca poderá substituí-la, já que esta Revolução aconteceu posteriormente posteriormente a fundação deste Rito.

Toque O Toque é feito dando-se as mãos, pressionar com o polegar direito a "noz" do dedo indicador do outro pela bateria do grau.

Palavra Sagrada Após o Toque, fala-se ao ouvido esquerdo do outro: "Dá-me a Palavra de Passe" e o outro responde: "Não sei ler e nem escrever, apenas soletrar, dê-me a primeira letra que lhe darei a próxima", então o interrogador diz: "J" e assim por diante até terminar as letras, após os dois falam apertando-se as mãos: "JAKIN".

Palavra de Passe Ela é dada apenas ao Cobridor para entrar no Templo após a abertura dos trabalhos ou quando solicitada por um Mestre durante o Telhamento. A palavra é: "TUBALCAIN". "TUBALCAIN".

Marcha A marcha é feita com os pés em esquadro, tendo o pé direito apontado para frente e o esquerdo para a esquerda unidos pelos calcanhares. Inicia-se com um passo com o pé direito para frente, em linha reta e após uni-se o pé esquerdo arrastando-o para junto do outro. A marcha consiste em fazer este movimento três vezes.

Avental e Luvas Ambos de cor branca, devem permanecer sempre limpos e bem cuidados. As luvas são de uso obrigatório e já devem estar vestidas antes de entrar no Templo somente podem ser retiradas após a conclusão dos trabalhos e fora do Templo, assim como o Avental. O Avental é em formato quadrado na para te baixo e possui uma abeta triangular voltada para cima. Sem o Avental, o Maçom não poderá entrar no Templo.

Colares dos Oficiais Os colares dos oficiais são lisos e de cor azul celeste, salvo o colar do Venerável e Ex-Venerável que são decorados e orlados de dourado. São utilizados para designar os oficiais da Loja com as devidas joias penduradas. - 16 -

Abraço Fraternal Este abraço consiste em passar a mão direita sobre o ombro esquerdo do outro e a mão esquerda por baixo do braço direito e dar a bateria do grau com a palma da mão direita, após inverter as mãos e depois voltar a posição original. Ambos dão a bateria do grau e apenas com a mão direita. Este é o Tríplice e Fraternal Abraço.

Abóbada de Aço A Abóbada de Aço constitui no ato de todos os Irmãos formarem com suas espadas e em ambos os lados, uma espécie de "túnel" com as espadas erguendo elas com a mão esquerda em diagonal de maneira que as pontas não se batam. É utilizada apenas em rituais específicos.

Bateria Incessante Em rituais específicos ou na recepção de autoridades, esta bateria consiste nas luzes da Loja baterem com os malhetes na mesa até terminar a recepção.

Das Luzes, Dignatários e Oficiais As Luzes são o Venerável e os Vigilantes, os dignatários são o Orador e Secretário e os oficiais são os demais cargos da oficina. Quanto ao tratamento destes o mesmo é referido nos Rituais específicos de cada grau, sendo proibido dar a quem quer que seja título ou tratamento tratamento diferente do indicado.

Dos Visitantes Todos os Irmãos regulares têm direito de visitar as Lojas regulares de sua jurisdição e de outras  jurisdições, sujeitando-se, porém, às prescrições do Telhamento e às disposições disciplinares estabelecidas pela Loja visitada, em cujo livro de registro de visitantes gravarão suas assinaturas, depois de apresentarem os documentos de regularidade maçônica. Em sessão, sentar-se-ão nos lugares que lhes forem indicados pelo Mestre de Cerimônias. Nas visitas coletivas ou individuais serão, obrigatoriamente, obrigatoriamente, feitas aos visitantes as perguntas do Telhamento entre Colunas e depois de saudarem as Luzes. Só devem ser admitidos em Loja, Irmãos que se mostrem, pelo Telhamento, perfeitos conhecedores dos sinais, toques e palavras, etc., salvo se já forem conhecidos, pelo menos, por dois Irmãos do quadro Ativo e que por ele se responsabilizem. Quando um Irmão visitante for conhecido e já tenha visitado a Loja, poderá entrar conjuntamente com os demais membros da Loja.

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Pedir a Palavra Para pedir a palavra, ergue-se o braço direito com a mão estendida e espera-se até o Vigilante da Coluna dar um golpe de malhete para chamar a atenção do Venerável e dizer "Venerável, um irmão de minha Coluna pede a palavra". O Venerável responde "Tende a palavra, meu Irmão". Somente depois desta autorização é que o Irmão poderá levantar-se para falar. Os irmão que estão no Oriente pedem a palavra diretamente ao Venerável, bem como os Vigilantes, porém os Vigilantes, a pedem com um simples golpe de malhete e falam sentados.

Acesso ao Lugar do Orador No Rito Francês Tradicional o papel do Orador não é ser o guardião da lei como é dito em outros ritos, seu papel é o de guardião da tradição e instrutor dos Irmãos com suas peças de arquitetura. Esta tarefa de apresentar peças de arquitetura, reservada inicialmente ao Orador não é única função deste Irmão. Poderá ser realizada por qualquer Irmão previamente inscrito na Ordem do Dia. Para os Mestres, com exceção do Venerável Venerável e os Vigilantes, apresentarem peças peças de arquitetura, quando da apresentação, devem ser conduzidos pelo Mestre de Cerimônias até o lado da mesa do Orador ou para o púlpito, quando o Irmão inscrito cumprimenta o Orador sendo os dois de pé, e dali, em pé, realiza as saudações convencionais e apresenta sua peça.

Peças de Arquitetura Os trabalhos apresentados em Loja devem estar feitos a partir de um traçado tipicamente maçônico e não segundo uma inspiração filosófica ou literária. Não tem sentido apresentar um trabalho sobre um assunto que não faça parte do contexto maçônico. Estas peças devem ter um interesse real para a instrução dos Irmãos da Loja ou para sua evolução espiritual. Este traçado pode ser resumido assim: definir bem o assunto sobre o que se vai trabalhar, encontrar em nosso ritual todos os pontos relacionados com o assunto, de forma similar, buscar o que dizem os Rituais e catecismos de outros ritos, indagar também o que dizem as fontes tradicionais da Maçonaria (Rituais e Catecismos Antigos), investigar elementos que podem guiar a reflexão como nos Livros Sagrados das religiões, nas obras relativas ao mundo operativo, trabalhos dos antigos, obras que tratem do assunto. Tenha em mente que este trabalho será desenvolvido em três níveis: no nível geral de espiritualidade no contexto judaico-cristão ou científico, no nível mais específico, ou seja, na Maçonaria e finalmente no nível da evolução pessoal dos Irmãos. Cada trabalho poderá gerar as mais diversas interpretações, porém, devemos nos ater ao método tese-antítese-síntese. Ao apresentar um peça de arquitetura não deve-se fazer a invocação A.·. G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·., pois os trabalhos da Loja já estão abertos para este fim. Todos os trabalhos devem iniciar com a saudação "Venerável e todos vós meus Irmãos em seus graus e qualidades." Ao terminar a apresentação ou a palavra todo Irmão deverá encerrar com a frase: "Eu disse, Venerável Mestre". - 18 -

Livro da Lei A existência de um Livro da lei em Loja é obrigatória, porém qual livro escolher fica à critério da oficina. Este Livro poderá ser a Bíblia, a Torá, o Alcorão ou a Constituição do País, assim como poderá ser um livro em branco representando a Verdade que ainda está por vir. O Rito Francês Tradicional trabalha com a Liberdade Total de Crenças, por isso a leitura é opcional, bem como a abertura do mesmo. Se a Loja for Cristã, seria o ideal ler o prólogo do Evangelho de São João, versículos 1 ao 14. Esta leitura é feita pelo Venerável sozinho ou com a ajuda de seus Vigilantes. Quando da iniciação de um profano que não seja cristão, deverá prestar juramento sobre o primeiro capítulo do livro do Gênesis se for judeu, ou sobre o livro santo correspondente se é de outra religião. Porém, tendo em conta a importância do Evangelho de São João na tradição maçônica, é comum em certas Lojas que o juramento seja prestado sobre seu prólogo.

Recepção do Grão Mestre ou de Seus Representantes Ao receber a visita do Grão Mestre, após a procissão de entrada do Venerável, a Loja estará com a porta fechada e o 1º Mestre de Cerimônias irá buscar o Grão Mestre. Ao bater na porta o 2º Mestre de Cerimônias irá anunciar a entrada e todos ficarão como na entrada do Venerável, porém o Venerável e os Vigilantes permanecerão sentados batendo os malhetes incessantemente até a chegada do Grão Mestre ao Trono com as mesmas formalidades do Venerável. O Venerável se descobre e oferece ao Grão Mestre seu chapéu e seu malhete. Caso o Grão Mestre deseje que o Venerável permaneça na direção dos Trabalhos, o Grão Mestre recebe a bateria do grau pelas luzes e, em seguida, o Venerável cobre-se e continua a sessão.

Entrada Ritualística Na Sala dos Passos Perdidos formar-se-á a procissão em fila dupla tendo a frente os Aprendizes ao lado Norte do Templo e os Companheiros ao lado Sul. Esta procissão será seguida pelos Mestres que não ocupam cargo e pelos Mestres que ocupam, porém cada um na fileira do lado em que sentarão em Loja. A frente de todos, o Mestre de Cerimônias que, para entrar no Templo, dará a Bateria do Grau e o Cobridor abrirá a porta. Todos entrarão com a marcha do grau sem fazer sinais, após irão para seus lugares. Ao entrar no Templo o Mestre de Cerimônias ficará entre as Colunas e os membros da procissão irão, em fila, preencher seus lugares (mesmo os do Oriente) sentando-se. Cada um entra pelo lado em que ficará no Templo já que não é executada circulação enquanto não forem abertos os trabalhos. Terminada a entrada ritualística, o Mestre de Cerimônias irá a Sala dos Passos Perdidos buscar os Ex-Veneráveis (o mais recente vem à frente dos outros), o 2º Vigilante, o 1º Vigilante, as demais autoridades da Potência (em ordem hierárquica inversa) e então o Venerável (que já deverá estar de chapéu). Ao chegar na porta do Templo o Mestre de Cerimônias dará a batida do grau e o 2º Mestre de Cerimônias dentro do Templo anunciará: 2º Mestr.·. de CCer.·. - IIr.·., o Ven.·. e seus VVig.·..

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O 2º Mestre de Cerimônias irá posicionar-se no pé da escada do Oriente ao lado Norte e os demais Irmãos irão ficar de pé (sem estarem à ordem), sendo os Mestres com as espadas na mão esquerda “em guarda”.

O cortejo terá a frente o Mestre de Cerimônias. Os Vigilantes, assim que chegarem aos seus lugares, tomarão assento sem interromper o cortejo. Ao chegar à escada do Oriente, o Mestre de Cerimônias irá posicionar-se no lado oposto ao 2º Mestre de Cerimônias e formará, juntamente com ele, um “pálio” com seus bastões ou espadas,

por onde passarão os membros do cortejo. Após passar o último membro do cortejo, os Mestres de Cerimônias ficarão em pé com seus bastões até a dispensa do Venerável, daí retornarão aos seus lugares. No Rito Francês Tradicional qualquer concentração, meditação ou oração antes da entrada no templo é proibida tendo em vista que o Maçom já deve vir preparado para entrar no Templo e iniciar os Trabalhos.

Iluminação da Loja No momento oportuno, o Venerável pegará o acendedor e o acenderá na chama da Vela Votiva, que já deverá estar acesa antes dos trabalhos, e acenderá as velas de seu candelabro, na visão dele, pela seguinte ordem: esquerda, direita e central. Após, o 1º Mestre de Cerimônias, irá até o Altar buscar o acendedor e acenderá as luzes ao redor do Pavimento Mosaico na seguinte ordem: ao sul da extremidade Ocidental, ao norte da extremidade Oriental e ao Norte da extremidade Oriental. Depois irá acender a vela do 1º Vigilante e após a do 2º Vigilante. Ao terminar o acendimento das velas o 1º 1 º Mestre de Cerimônias apaga o acendedor e volta para o seu lugar, o 1º Experto vai até o painel da Loja e o descobre, após também retorna ao seu lugar.

Abertura e Leitura do Livro da Lei Como já mencionado anteriormente, a abertura e leitura é opcional, porém após a abertura do Painel e as batidas das Luzes, o Venerável deverá desembainhar a espada e colocá-la sobre o Livro da Lei com a ponta voltada para o Norte da Loja. Se for realizada a abertura do Livro da Lei a espada também deverá fica sobre ele. Após a colocação da espada, o Venerável poderá ler sozinho ou acompanhado dos Vigilantes o trecho que mais convier à Loja.

Abertura dos Trabalhos Durante a Abertura dos Trabalhos, o 2º Vigilante pede ao Cobridor que faça a verificação e este deverá levantar-se e entreabrir entreabrir a porta do Templo e colocar a ponta da espada para fora, afim de verificar se o átrio está vazio. Após comunica o 2º Vigilante com um sussurro.

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Ainda na abertura, quando o Venerável questiona o 1º Vigilante se todos são Maçons, os Vigilantes levantam-se e, cada um pelo seu lado, caminha verificando se os demais Irmãos estão fazendo os sinal de maneira correta e se cruzam na linha do Delta, após retomam seus lugares e anunciam ao Venerável que aguardará os Vigilantes descansarem os malhetes e porem-se à Ordem para o Venerável realizar a verificação.

Leitura da Convocação e da Prancha Traçada Estas leituras são realizada pelo Secretário, em pé e tem a finalidade de dar conhecimento à Loja do motivo de estarem reunidos seja para uma Sessão Ordinária ou Magna. A da Prancha tem a finalidade da Loja aprovar os registros que ficarão para sua história e, de acordo com o ritual, era realizado um esboço no final da Loja pelo Secretário e mostrado ao Orador, por isto o pedido de verificação do esboço. Este costume caiu em desuso, porém a verificação faz parte da ritualística. ritualística. Sempre após a Leitura o Secretário S ecretário encerra encerra dizendo à Ordem: "Eu disse, Venerável" e senta-se senta -se

Chamada dos Membros Ativos Realizada pelo Secretário, tem a finalidade de contar a presença dos Irmãos do quadro e apresentar os motivos de faltas eventuais de Irmãos. Respeita a seguinte Ordem: membros Fundadores em ordem alfabética, Aprendizes (do mais recente ao mais antigo na ordem), Companheiros (na mesma ordem dos Aprendizes), Mestres sem cargos (na mesma ordem dos Companheiros), Mestres com cargos (que não sejam fundadores e em hierarquia), 2º Vigilante, 1º Vigilante e Venerável. Com exceção das Luzes os demais põe-se á ordem e dizem: "Em Loja", após desfazem o sinal e sentam-se.

Leitura de Correspondência Realizada pelo Secretário, tem a finalidade de dar conhecimento à Loja de Comunicados, Decretos da Potência, Convites Oficiais e Cartas entre as Lojas.

Saco de Propostas e Informações O Saco de Propostas e Informações, deve ser utilizado, entre outras propostas, para propor uma filiação, regularização ou iniciação. Neste caso, o Venerável poderá pedir a manifestação dos padrinhos ou retirar a proposta a qualquer momento sem necessidade de votação. Ele também deve ser utilizado pelos Vigilantes para propor aumento de salário. Apenas os Mestres podem depositar nele. O 1º Mestre de Cerimônias faz o giro com o saco, apresentando-o a todos os membros da Loja, pela ordem hierárquica sendo esta: Luzes, Orad.·., Secr.·., Mestres com cargos e Mestres sem cargo. Após o giro retorna para entre Colunas e fica com os Saco de Propostas fechado e segurando-o suspenso com a mão direita. O Venerável pede ao Orador e ao secretário para virem conferir a coleta. Os dois oficiais se aproxima do Trono e ficam à ordem. Após a verificação os dois retomam seus Lugares sem fazer a circulação.

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Leitura de um Capítulo do Regimento Interno (facultativo) Realizada pelo Orador, é uma boa oportunidade para dirimir dúvidas e esclarecer os Irmãos sobre temas legais abordados pela Loja.

Escrutínio Secreto Utilizado pela Loja para tomar importantes decisões como admissão de um profano, filiação de um Irmão e todas as decisões em que se possa evitar confrontos diretos e/ou atritos e dissabores entre os Irmãos. Após reinar silêncio, o Venerável manda o 1º Mestre de Cerimônias circular acompanhado pelo 2º Mestre de Cerimônias. Enquanto o 1º conta os votantes, o 2º distribui uma esfera branca e uma negra para a votação. Depois desta distribuição os Expertos vão recolher as esferas, sendo o 1º com o voto e o 2º com a esfera de sobra. Após o anúncio de d e quantos aptos estão em Loja feito pelo 1º Mestre de Cerimônias, o Secretário confere com a Lista de Presenças e informa se houver diferenças. O Venerável, assim como no Saco de Propostas, pede a verificação do Orador e do Secretário e, como no procedimento anterior, os dois desempenham suas funções.

Ordem do Dia Previamente organizada pelo Venerável e pelo Secretário, este é o momento para instruções, assuntos administrativos e diversos, bem como para Iniciações ou Abertura dos Trabalhos específicos de Sessões Magnas. A menos que seja previsto no Ritual da Sessão Magna, até este momento o ritual deverá seguir até aqui normalmente.

Tronco de Beneficência Durante os primeiros anúncios, o 1º Mestre de Cerimônias, vai buscar o Hospitaleiro e o acompanha até entre Colunas, após volta ao seu Lugar. O Hospitaleiro faz o giro da mesma maneira e na mesma ordem que o Saco de Propostas, porém neste todos, sem exceção, depositam valores para a caridade, incluindo aprendizes, companheiros e visitantes. O Tronco de Beneficência, também ficará suspenso entre Colunas após o giro e será destinado à conferência dos valores ao Tesoureiro que o fará na hora. Em nenhuma hipótese o valor do Tronco poderá ser omitido, ou como é dito em outros ritos: "Ficar cerrado em homenagem aos visitantes", pois assim a lisura quanto aos valores é mantida.

Palavra ao Bem da Ordem O nome já diz: ao bem da Ordem. Não é o momento de dar instrução e nem de agradecer algo ou alguém. A saudação aos visitantes é feita pelo Venerável neste momento. Assim como na instrução, nesta hora, nenhum Irmão poderá mudar de lugar para pedir a Palavra novamente ou porque "perdeu a vez".

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Suspensão dos Trabalhos A qualquer momento o Venerável poderá, por um golpe de malhete, suspender e reabrir os trabalhos, afim de se ter uma discussão saudável em Loja com a participação de todos. Neste momento todos os sinais, palavras e posições ritualísticas estão suspensos, porém deve-se manter uma boa postura.

Cadeia de União Um dos pilares do ritual, deve ser sempre praticada após o Tronco de Beneficência. Diferentemente de outros ritos, esta Cadeia é iniciada a partir do Venerável com os Vigilantes ao seu lado e os demais Irmãos em torno do Trono. O Venerável estará descoberto e terá à sua frente o 1º Experto. Os Irmãos dão-se as mãos cruzando o braço direito sobre o esquerdo, tendo a palma da mão direita para baixo e a da esquerda par cima. Os pés devem permanecer em esquadro como na posição de Ordem. Caso a Loja seja pequena, a cadeia poderá deslocar-se mais para frente, afim de os Aprendizes e Companheiros poderem participar sem subir ao piso do Oriente. Quando o Venerável solicitar o rompimento da Cadeia todos os Irmãos deverá executar os três apertos de mão característicos dizendo em cada um deles: "Saúde, Força e União!", após poderão realizar mais três apertos dizendo em cada um deles: "Que assim seja!".

Encerramento dos Trabalhos Quando for anunciado aos Irmãos do Oriente que os Trabalhos estão encerrados, os mesmos desfazem o sinal, assim como quando for anunciado em cada Coluna.

Extinção das Luzes O Venerável embainha a espada, fecha o Livro da Lei e pega o abafador e apaga na mesma ordem em que acendeu as luzes do seu candelabro. Simultaneamente com o Venerável, o 1º Mestre de Cerimônias apaga as luzes no centro da Loja e após volta ao seu lugar. Após, os Vigilantes apagam suas luzes sendo o 1º antes do 2º. Após isto, o 1º Experto, cobre o Painel da Loja. A partir p artir deste momento, sinais, palavras e posturas ritualísticas são proibidas.

Cortejo de Saída O 1º Mestre de Cerimônias vai buscar o Venerável com seu bastão e desce juntamente com o ExVenerável mais recente atrás do Venerável e os demais Mestres Instalados atrás e vai em direção à saída do Templo. Ao passarem pelos Vigilantes, eles juntam-se ao cortejo entre o Venerável e o Ex-Venerável. O Cortejo é fechado pelo 2º Mestre de Cerimônias que para na porta do Templo para fechar a porta. Após o cortejo, o 2º Mestre de Cerimônias fica entre Colunas para anunciar a saída dos demais membros na ordem inversa a entrada.

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