105 Visagismo

September 11, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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VISAGISMO

Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC SÃO PAULO CNPJ: 03.709.814/00 03.709.814/0001-98 01-98 Data: 30 de novembro de 2006 Número do plano: 105 Área do plano: Imagem Pessoal Plano de curso para: Nome do curso: Habilitação Técnica de Nível Médio em Visagismo Carga horária: 800 horas Este plano de curso é válido para turmas iniciadas a partir de 15/12/2006, autorizado pela Portaria CEE/GP-486 de 15/12/2006.

 

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL – SENAC-SP – Rua Doutor Vila Nova, 228 – CEP 01222-903 – São Paulo – SP – www.sp.senac.br

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

Habilitação Técnica de Nível Médio em Visagismo – Área Prossional de Imagem Pessoal – atende ao disposto na Lei Federal nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB); no Decreto Federal nº 5.154/04; na Resolução CNE/CEB nº 04/99 e no Parecer CNE/CEB nº 16/99, do Conselho Nacional de Educação; na Indicação CEE/SP nº 08/00, do Conselho Estadual de Educação de São Paulo; no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e demais normas do sistema de ensino.

A

O termo “visagismo” é derivado de visage , que em francês signica “rosto” ou “face”. Suas técnicas destinam-se a criar uma imagem pessoal adequada a cada pessoa, compatível com sua personalidade, indicando possibilidades de adaptações e correções para se obter a solução mais adequada a cada caso. O Visagismo apresenta interface com a Moda ao possibilitar a expressão individual e coletiva de modos de agir, costumes, valores e preferências, e ao valorizar o caráter estético, o estudo do belo, as condições e os efeitos artísticos, a investigação de formas, a aplicação das propriedades das linhas e a representação da conguração humana. Conhecimentos e técnicas são empregados para valorizar a beleza, pela harmonia de linhas e cores, considerando a pessoa como um todo (rosto, cabelos e corpo, características físicas e psicológicas) e como um ser inserido em um contexto sócio-históricocultural determinado. A importância atribuída à imagem pessoal como fator de inserção social, cultural e prossional pode ser facilmente constatada pelos numerosos periódicos e obras ilusilustradas, pelos programas e quadros especializados que dominam a mídia eletrônica e pela innidade de anúncios e mensagens publicitárias sobre o tema. Apesar do forte apelo ao consumo, a preocupação com a beleza ou a imagem que se tem dela, antes considerada como supérua e determinada por modismo de pouco signicado, hoje é vista como um conceito integrado ao bem-estar físico, psíquico e à qualidade de vida.

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O interesse pela promoção da beleza e da aparência pessoal se reete nos números da indústria e dos serviços. Segundo dados levantados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – (Sebrae), “o Brasil é hoje o terceiro mercado m ercado mundial em produtos de beleza, sendo que o setor movimenta no País R$15,4 bilhões e revela um crescimento de cerca de 10% ao ano, muito acima da economia nacional” 1. Apresenta-se como quarto lugar em perfumaria, sexto em produtos masculinos e décimo em maquilagem2. “O mercado da beleza é impulsionado, principalmente, por uma mudança cultural reetida pela auto-estima dos brasileiros que se mostram cada vez mais preocupados com a imagem pessoal”3. Mais especicamente, na indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosmético, o BraBrasil apresentou nos últimos cinco anos um crescimento médio deacionado, composto de 8,2% (contra 2,4% da indústria em geral e 2,6% do PIB), e um faturamento líquido de impostos sobre vendas de R$ 13,1 bilhões em 2004 (em comparação aos R$ 6,6  bilhões de 1999). Os dados traduzem também a expansão expan são das exportações: a balança comercial dos produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos teve um crescimento acumulado de 97,5% entre 2000 e 2004, com destaque para um crescimento de 499,3% na exportação de produtos para cabelo. Esse cenário industrial, mercadológico e midiático se reete no índice de crescimento do mercado de trabalho, que  já supera a m marca arca de 1,1 milhão m ilhão de pr prossionais ossionais de beleza b eleza dedicados ded icados diretamente à prestação de serviços4. Os dados levantados levantados pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoa Pessoal,l, Perfu Perfu-maria e Cosméticos (ABIHPEC), Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Instituto de Pes Pes-quisa Econômica Aplicada (IPEA) permitem comparar a movimentação do setor em 10 anos, de 1994 a 2004, indicando crescimento signicativo, conforme apresentado na tabela a seguir:

1  Informação extraída do site http://www.eurom http://www.euromonitor.com, onitor.com, com dados levantados no ano de 2004. 2  Informe publicitário de Folha de S.Paulo, 31/8/2006, extraído do site http://www.euromonitor.com, http://www.euromonitor.com, a partir de dados levantados no ano de 2004. http://www.euromonitor.com. uromonitor.com. 3  Site http://www.e

4  Informes da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

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Movimentação

2004

Produção e administração

30.100

53.700

78,4%

6,0%

Lojas de franquia

11.000

25.200

129,1%

8,6%

Revendedorasvendas diretas

510.000

1.500.000

194,1%

11,4%

Prossionais de  beleza

579.000

1.133.200

95,7%

6,9%

1.130.100

2.662.100

140,0%

9,1%

Total

Crescimento

Crescimento médio anual

1994

Fatores como o aumento da expectativa de vida da população, a crescente participação feminina no mercado de trabalho e de consumo, a adesão masculina a esse nicho de mercado, a utilização da tecnologia de ponta para aumento da produtividade e a conseqüente redução de preços, o constante lançamento de novos produtos e serviços para atender às necessidades do consumidor, solidicam o setor e indicam que a ten ten-dência de crescimento se sustenta. Seu comportamento cria novas alternativas de tra balho e, conseqüentemente, de prossionais com formação diferenciada que possam atender às novas demandas. Considerando esses aspectos, o Senac São Paulo oferece este curso com o objetivo de propiciar condições para que os alunos desenvolvam as competências gerais da área de Imagem Pessoal e as especícas da habilitação prossional de Técnico em Visagis Visagis-mo denidas a partir da análise do processo de trabalho desse segmento, respeitando valores estéticos, políticos e éticos, e mantendo compromisso com a qualidade, o tra balho, a ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania responsável. A Instituição se propõe a dar continuidade à atualização deste Plano de Curso, para acompanhar as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do trabalho, especialmente da área de Imagem Pessoal e do Visagismo, mediante contato permanente com especialistas da área e o setor produtivo.

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2. REQUISITOS REQUISITOS DE ACESSO Para a matrícula é necessário que o candidato esteja, no mínimo, cursando a 2ª série do ensino médio. Documentos - Requerimento de matrícula. -

Documento de identidade com foto e validade nacional (cópia).

-

Histórico Escolar de conclusão do ensino médio (duas vias: original e cópia ou cóc ópia autenticada e cópia simples) ou simples) ou

-

Declaração da escola comprovando que o aluno está cursando a escolaridade mínima exigida (original).

As inscrições e as matrículas dos candidatos serão efetuadas de acordo com o cronograma estabelecido pela Unidade que oferecer o curso, atendidos os requisitos de acesso e as normas regimentais. É desejável que os candidatos conheçam técnicas básicas de corte, coloração, ondulaondulação temporária e permanente, alisamento e penteado de cabelos, assim como técnicas  básicas de maquilagem. maquilagem. A Unidade poderá realizar processo seletivo, quando julgar necessário, incluindo avaavaliação relativa aos conhecimentos e habilidades adquiridos no ensino médio, desde que relacionados com as competências essenciais ao desenvolvimento do curso.

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO O Técnico em Visagismo trabalha Visagismo trabalha na concepção, planejamento, execução e gestão de projetos de imagem pessoal: beleza e moda – criando composições visuais (looks) mediante a articulação de conhecimentos c onhecimentos sobre técnicas prossionais, produtos e equipaequipamentos tecnológicos, com base nos princípios de harmonização de volumes, formas e cores. O visagista pode atuar como autônomo, em negócio próprio, ou vinculado a salões e institutos de beleza independentes ou constituídos em redes e franquias, serviços de   spas clínicos, estéticos, terapêuticos, spa days , hotéis, hotéis, resorts e cruzeiros, atuando diretamente com os consumidores de serviços de beleza. CNPJ Nº 03.709.814/0001-98 – Habilitação Técnica de Nível Médio em Visagismo

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Pode exercer também a função de “artista de beleza” apoiando a produção de desles e editoriais de moda, além de contribuir para a composição de personagens para teatro, cinema e televisão. Como consultor de imagem pessoal está habilitado a orientar na denição de estilos e na adoção de produtos para cuidados com cabelos e maquilagem, podendo atuar em parceria com empresas da área cosmética, de beleza e de moda. Em todos os campos de atuação, o prossional deve trabalhar com criatividade, iniciativa, empreendedoris empreendedoris-mo, sociabilidade, desenvoltura social e cultural. Para atender a essa multiplicidade de atuação, o Técnico em Visagismo, no decorrer do curso, deve mobilizar e articular com pertinência os saberes necessários à ação ecienecien te e ecaz, integrando suporte cientíco, tecnológico e valorativo que lhe permita: -

Buscar atualização constante e autodesenvolvimento autodesenvolvimento por meio de estudos e pesquisas, para propor inovações, identicar e incorporar, com crítica, novos métodos, técnicas e tecnologias às suas ações e responder às situações cotidianas e inusitadas com exibilidade, criatividade e desenvoltura social e cultural.

-

Assumir postura prossional condizente com os princípios que regem o trabalho na área, atuando em equipes multidisciplinares e relacionando-se adequadamente com outros prossionais, clientes e fornecedores.

-

Gerenciar seu percurso prossional com iniciativa e de forma empreendedora, ao prestar serviços em organizações ou na condução do seu próprio negócio.

-

Atuar com rresponsabilidade esponsabilidade,, comprometendo-se com os princípios da ética, da sustentabilidadee ambiental, da preservação da saúde e do desenvolvimento social, sustentabilidad orientando suas atividades por valores expressos no ethos prossional, resultante da qualidade e do gosto pelo trabalho bem-feito.

Para atender às demandas do processo produtivo, o Técnico Técnico em Visagis Visagismo mo deve constituir as seguintes competências profssionais específcas:  -

Conceber o projeto de imagem pessoal, reconhecendo e aplicando os diversos eleelementos da composição visual, estabelecendo relação com os aspectos socioculturais, antropológicos, políticos e econômicos das sociedades.

-

Propor soluções harmônicas entre cabelo e maquilagem, de acordo com o perl sionômico, biótipo e estilo do cliente, considerando o contexto sociocultural no qual está inserido e o respeito à sua integridade.

-

Interagir com outros prossionais envolvidos na produção artística de composi composi-ções visuais, reconhecendo os princípios do visagismo para garantir a qualidade do resultado. CNPJ Nº 03.709.814/0001-98 – Habilitação Técnica de Nível Médio em Visagismo

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-

Elaborar composições de cabelo e maquilagem, levando em consideração consideração as tendências da moda, o público consumidor, os materiais, os equipamentos e outros elementos envolvidos no processo de produção, de modo a promover o equilíbrio harmônico entre formas, volumes e cores.

-

Gerir um negócio com visão sistêmica, mobilizando e articulando conceitos e princípios de empreendedorismo e habilidades na denição de estratégias que contricontri buam para o sustentabilidade sustentabilidade do empreendimento. empreendimento. Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação ProssioProssional de Nível Técnico, o Visagista deve, também, possuir as competência competênciass gerais gerais   da área de Imagem Pessoal Pessoal:: -

Correlacionar forma e cor com os aspectos gerais da composição visual.

-

Identicar e analisar aspectos estéticos, técnicos, econômicos, mercadológicos, psicológicos, históricos e socioculturais no desenvolvimento da atividade prosprossional.

-

Identicar, Identicar, analisar e aplicar as tendências de moda.

-

Empregar vocabulário técnico especíco na comunicação com os diferentes prosprossionais da área e com os clientes.

-

Utilizar os diversos tipos de equipamentos, instrumentos de trabalho, materiais, procedimentos e suas possibilidades possibilidades plásticas.

-

Aplicar princípios, estratégias e ferramentas de gestão no trabalho autônomo ou nas organizações empresariais.

-

Identicar características, possibilidade possibilidadess e limites na área de atuação prossional.

-

Utilizar a tecnologia disponível na pesquisa de produtos e no d desenvolvimento esenvolvimento das atividades da área.

-

Aplicar técnicas de primeiros socorros e métodos de higiene e segurança no tra balho.

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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A organização curricular deste Plano de Curso compreende o currículo necessário à formação do Técnico em Visagismo – Área Prossional de Imagem Pessoal, Pessoal, contendo quatro módulos sem terminalidade. Estrutura Curricular Módulos

Componentes Curriculares

Horas

I

Composição Visual

210

II

Elaboração da Composição Visual

350

III

Implementação de Projetos de Composição Visual

160

IV

Gestão Empreendedora TOTAL

80 800

O Módulo I integra I integra o aluno no campo do Visagismo, mediante vivências e pesquisas que explorem conteúdos artísticos, históricos e sociais que fundamentam a atuação do visagista, permitindo contextualizar seu trabalho de concepção da composição visual. Deve ser oferecido no início do curso, podendo ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com o Módulo II. O Módulo II prevê II prevê competências que possibilitam ao visagista recomendar e realizar a elaboração da composição visual de forma segura, cienticamente embasada e tectecnologicamente atualizada. Para tanto, são propostas atividades de pesquisa, demonstrações, simulações, vivências em laboratório, dentre outras, que permitam ao aluno reconhecer a aplicação de técnicas prossionais, tais como: higienização e hidratação da pele e dos anexos cutâneos, ondulação temporária e permanente, coloração e descoloração, cortes, penteados e técnicas prossionais de maquilagem, tendo em vista a composição de um visual harmônico e a qualidade no atendimento ao cliente. Pode Pode ser desenvolvido em concomitância ou após o Módulo I. No Módulo III , o aluno atua como consultor em visagismo, propondo e implementando projeto de embelezamento pessoal e de composição de personagens. Deve ser realizado após o Módulo II, tendo em vista que a implementação de projetos de comcomposição visual requer competências previstas naquele módulo. CNPJ Nº 03.709.814/0001-98 – Habilitação Técnica de Nível Médio em Visagismo

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No Módulo IV , o aluno desenvolv desenvolvee um plano de negócios, constituindo competênc ompetências que favorecem a gestão de sua carreira prossional, a criação de um negócio própró prio, a participação no gerenciamento de empresas, ou, ainda, a atuação estratégica na prestação de serviços. É independente dos demais módulos, sendo recomendada sua realização após o Módulo III, quando o aluno já terá desenvolvido competências especícas da área de Visagismo que permitam uma melhor visualização de negócio e de oportunidades neste campo. Competências profssionais a serem desenvolvidas nos módulos

Módulo I Composição Visual -

Compatibilizar estilos pessoal, social e prossional com a composição visual, memediante a realização de leitura corporal e aplicação de princípios da linguagem ver bal, não verbal e visual.

-

Pesquisar personagens, ícones, estereótipos em diferentes momentos históricos, analisando senso estético e o comportamento predominante em cada período, além de fatores socio-econômicos e culturais que inuenciam os costumes e as tendências contemporâneas.

-

Realizar desenho de composição visual, considerando conceitos de perspectiva, linha, ponto, plano, volume, cor, luz e sombra, para a representação gráca da propro jeção do resultado. resultado.

Módulo II Elaboração da Composição Visual -

Relacionar-se com os clientes, mantendo postura prossional, apresentação pessopessoal e higiene corporal adequadas, assim como habilidades de comunicação e relacionamento interpessoal.

-

Analisar as condições da pele e do cabelo do cliente, c liente, classicando-os entre os tipos existentes e identicando suas alterações e reações alérgicas, de modo a reconhecer os possíveis resultados relacionados com os procedimentos a serem adotados.

-

Analisar linhas, ângulos e os diferentes formatos anatômicos do rosto, considerando seu eixo e biótipos, para compensação do perl sionômico, visando a promopromover equilíbrio na sua forma externa e interna.

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Estabelecer métodos para prevenção de transmissão de doenças infecto-contagiosas, de saúde e segurança do trabalho e de preservação do meio ambiente, tendo em vista princípios de biossegurança, de higiene do trabalho e de sustentabilidade sustentabilidade ambiental.

-

Recomendar produtos cosméticos para alisamento, ondulação e coloração, c oloração, compatibilizando a composição química com o tipo de cabelo e a análise cromática, tendo em vista os efeitos desejados.

-

Recomendar cortes e penteados de cabelos, considerando tipos existentes, ferramentas e efeitos, assim como biótipo, estilo e gosto do cliente, visando obter harmonia da imagem.

-

Propor e aplicar soluções em maquilagem, considerando tipos cromáticos, princípios da teoria da cor e seus signicados, assim como produtos existentes no mermercado e suas especicações e combinações.

-

Modelar sobrancelhas de acordo com o formato do rosto, utilizando técnicas especícas e buscando harmonia na composição visual.

-

Indicar vestimentas e acessórios aos clientes, considerando formato de corpo e estilo, assim como princípios de composição e harmonização visual.

-

Realizar procedimentos de primeiros socorros em situações de emergência, consic onsiderando conhecimentos e técnicas pertinentes, de modo a manter a vida e prevenir complicações até o atendimento médico.

Módulo III Implementação de Projetos de Composição Visual -

Criar projetos para embelezamento pessoal a partir de dados coletados em pesquipesquisas de conceitos de beleza e de harmonia, reconhecendo que o processo criativo é fator imprescindível para a composição visual.

-

Criar modelos contemporâneos, procedendo à releitura crítica de elementos pesquisados, incluindo estudo de ícones e suas simbologias e signicados através dos tempos.

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Compor personagens, considerando características de personalidade, personalidade, atitudes, indumentária, cores e formas de cabelo e maquilagem, com criatividade e de acordo com o conceito estabelecido.

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Módulo IV Gestão Empreendedora - Planejar a a bertura de uma empresa, considerando os processos e os trâmites bub urocráticos, assim como os conhecimentos, habilidades e atitudes empreendedoras que contribuam para a viabilização de um negócio. -

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-

-

Denir as diretrizes estratégicas do empreendimento, tendo como base o conceito de missão, visão e valores empresariais, constituindo assim um guia para denição da atuação. Identicar oportunidades de negócio, com base no processo criativo e inovador de geração de idéias, analisando a viabilidade mercadológica, econômica e nanceira, entendendo e atendendo as demandas de mercado. Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização, mobilizando conceitos e princípios de empreendedorismo, e habilidades na denição de estraestratégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do empreendimento. Propor estratégias de utilizando a análise de de ambiente negó-cios, e baseando-se noscomercialização, conceitos e práticas do marketing, a m buscar de a sustensusten tabilidade do empreendimento. Planejar a arquitetura organizacional, denindo sua estrutura e funções ocupaocupacionais e administrativas, mediante conceitos, técnicas e princípios da gestão de recursos humanos, visando o desempenho eciente das pessoas e da empresa. Criar modelos nanceiros e contábeis, utilizando ferramentas, técnicas e conceitos especícos, visando o controle e a tomada de decisões para o empreendimento. Propor o processo operacional do empreendimento, analisando estrutura física e recursos materiais necessários e adequados à funcionalidade do ambiente e ao conforto do cliente, considerando a legislação pertinente de modo a proporcionar visão sistêmica.

Indicações Metodológicas As indicações metodológicas que orientam este curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se pelos princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências prossionais, entendidas como a “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eciente e ecaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho”5.



Esta é a def defnição nição de com competência petência profssional presente nas Diretrizes Diretrizes Curricular Curriculares es Nacionais par para a a Educa Educa-ção Profssional de Nível Técnico – Resolução CNE/CEB nº 04/99.

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As competências prossionais descritas na organização curricular foram denidas com base no perl prossional de conclusão, considerando processos de trabalho de complexidade crescente, relacionados ao Visagismo. Visagismo. Tais competências desenham um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno diante de situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza do trabalho neste segmento. A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes transtrans formações que lhe são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho. Propicia aos alunos a vivência de situações desaadoras que levam a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento prossional. Permite, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora. As situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm como eixo condutor um projeto, que considera contextos similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimula a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os desaos que dele emergem. Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisa em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, apresentação de seminários, visitas técnicas, trabalhos de campo e simulações de contextos e atividades em laboratório compõem o repertório do trabalho por projeto, e serão especicados no plano de trabalho dos dodocentes a ser elaborado sob a coordenação c oordenação da Área T Técnica écnica da Unidade e registrado em documento próprio. Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido de possibilitar a identicação de problemas diversicados e desaadores, orientando na  busca de informações, estimulando o raciocínio lógi lógico co e a criatividade, criatividade, e incentivando incentivando respostas inovadoras. Deve, também, criar estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas. No fnal de cada módulo  módulo os alunos deverão entregar o projeto construído no decorrer do processo, cando o modo de apresentação a critério da Unidade.

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5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOSS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES CIMENTO As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perl prossional de conclusão do Técnico em Visagismo, poderão ser avaliadas para aproaproveitamento de estudos, nos termos da legislação vigente. Assim, podem ser aproveitados os conhecimentos e experiências adquiridos: -

Em cursos, módulos, etapas ou certicação prossional técnica de nível médio, mediante comprovação e análise da adequação ao perl prossional de conclusão e, se necessário, com avaliação do aluno.

-

Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.

O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do módulo correspondente, em tempo hábil para o deferimento pela direção da Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação de eventuais complementações. Os docentes que participarem do processo de avaliação de competências apresentarão relatório com indicação das atividades e do resultado da avaliação, que será arquivado no prontuário individual do aluno, juntamente com os documentos que instruíram esse processo.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será contínua, priorizando aspectos qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo, tais como: pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudos de caso, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho, atividades e simulações em laboratório e, ainda, os projetos desenvolvidos.

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A observação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois se considera que cada competência traz, em si, determinado grau de experiência cognitiva, valorativaa e comportamental que pode ser traduzido por desempenhos. Assim, podevalorativ se dizer que o aluno adquiriu determinada competência, quando seu desempenho expressar esse patamar de exigência qualitativa. Para orientar o processo de avaliação e torná-lo transparente, capaz de contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam denidos no plano de trabalho docente e explicitados e negociados com os alunos desde o início do curso, visando a direcionar todos os esforços da equipe técnica, docente e do próprio aluno para que este alcance o desempenho desejado. Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso, uma vez que a educação por competência implica em assegurar condições para o aluno superar diculdades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo edu edu-cacional. A auto-avaliação auto-avaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam pelo aluno do seuser, assim como a identicação de pontos oa acompanhamento serem aprimorados, considerando serprogresso, , esta prática, imprescindível à aprendizagem com autonomia. O resultado do processo de avaliação será expresso por menções menções:: -

Ótimo:: capaz de desempenhar, Ótimo desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perl prossional de conclusão.

-

proBom:: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perl proBom ssional de conclusão.

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Insufciente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências exigi-

das pelo perl prossional de conclusão. As menções serão atribuídas por módulo , considerando os critérios e indicadores de desempenho relacionados com as competências previstas em cada um deles, as quais integram as competências prossionais descritas no perl de conclusão. Será considerado aprovado aprovado aquele  aquele que obtiver, no fnal de cada módulo, as menções  e a freqüência mínima  mínima   de de   75%  do total de horas de efetivo trabalho Ótimo   ou Bom Ótimo Bom e 75% do educacional. Ter-se-á como reprovado , aquele que obtiver a menção Insufciente em qualquer um dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver freqüência inferior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

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Ao aluno com freqüência mínima de 75% e menção Insufciente , será oferecida oporoportunidade de recuperação de aprendizagem, organizada em diferentes formatos e desenvolvida de maneira contínua, no decorrer do módulo ou, quando couber, no nal do processo. O aluno com menção Ótimo  ou Bom , mas com freqüência freqüência inferior aos aos 75% Ótimo ou  75%  e igual ou superior a 60% , por motivos justicados, justicados, poderá ter sua situação situação apreciada pelo Co Connselho de Curso, para ns de promoção. Os alunos deverão ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de avaliação, recuperação, freqüência e promoção.

7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS • Instalações - Sala de aula, adequadamente mobiliada, com cadeiras móveis para a composição de diferentes arranjos que privilegiem a diversidade de atividades. - Laboratório experimental para o desenvolvimento das técnicas prossionais. • Equipamentos  

A Unidade disponibilizará: disponibi lizará: - Televisão - Vídeo/DVD - Projetor de slides - Retroprojetor/Datashow - Computadores com acesso à Internet - Filmadora e máquina fotográca

• Equipamentos específcos - Acessórios (chapéus, adornos de cabelo, materiais para complementação de maquilagem). - Acessórios para execução de cortes, penteados e composições visuais.

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- 1 aparelho infravermelho - 1 aparelho vaporizador - 1 armário para guardar produtos e materiais - 1 cabeçote com pés (cabeça com c om cabelo) para cada aluno - 1 cadeira hidráulica com encosto para demonstração - 1 carrinho auxiliar - 1 espelho 1 x 1 m com iluminação quente ao redor - 1 lavatório para cabelo - Perucas - Produtos cosméticos para cabelos e maquilagem - 3 secadores com pé - 3 secadores prossionais manuais

• Bibliografa básica Para atender às necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos a Unidade disponibilizará acervo com livros, revistas, publicações técnicas, incluindo os seguintes títulos: DRAELOS, Z. Cosméticos em dermatologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. FAUX, D. S. et al. Beleza do século. São Paulo: Cosac & Naify, 2000. FEGHALI, M. K.; DWYER, D. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2004. FRANCINI, C. Segred Segredos os de estilo: um manual para você se vestir melhor e fcar sempre bem.  São Paulo: Editora Alegro, 2002. HALLAWELL, P. À mão livre: a linguagem do desenho. São Paulo: Melhoramentos, 1994. ________. Visagismo: harmonia e estética. São Paulo: Senac, 2003.  JACKSON, C. Cores para minha beleza. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1981. KALIL, G. Chic: um guia básico de moda e estilo. São Paulo: Senac, 1998. QUEIROZ, R. da S. (Org.). O corpo do brasileiro: estudos de estética e beleza. São Paulo: Senac, 2000. REBELLO, T. F. S. Noções de infectologia e patologia dermatológica. São Paulo: Senac, 1993. CNPJ Nº 03.709.814/0001-98 – Habilitação Técnica de Nível Médio em Visagismo

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8. PESSOAL PESSOAL DOCENTE DOCE NTE E TÉCNICO Estão habilitados para a docência neste curso prossionais licenciados (licenciatura plena ou programa especial de formação) na área prossional e/ou no ccorrespondente orrespondente componente curricular. curricular. Poderão, ainda, ser admitidos, em caráter excepcional, prossionais com a seguinte ordem preferencial: -

na falta de licenciados, os graduados na correspondente área prossional ou de estudos;

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na falta de prossionais graduados em nível superior nas áreas especícas, prosprossionais graduados em outras áreas e que tenham experiência prossional comprocomprovada na área do curso;

-

na falta de prossionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com comprovada experiência prossional na área;

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na falta de prossionais de nível técnico com comprovada experiência, outros rere conhecidos por sua notória competência e, no mínimo, ensino médio completo.

Aos não-licenciados será propiciada formação docente em serviço. A coordenação do curso é realizada por prossional com graduação e experiência proprossional compatível com as necessidades do cargo.

9. CERTIFICADOS E DIPLOMA Àquele que concluir todos os módulos deste Plano de Curso e comprovar a conclusão do ensino médio, será conferido o diploma de Técnico em Visagismo – Área ProssioProssional de Imagem Pessoal, registrado com validade nacional.

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