100 Mapas de Patologia

April 9, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Doença de Alzheimer Doença de Parkinson Esclerose Múltipla D i s t r ofi a Mu s c u l a r de D u c h e n n e Delirium Transtorno de Pânico Esquizofrenia Mi a s t e n i a G r a v e C e fa l é i a t e n s i on a l Epilepsia T r a u m a t i s m o c r a n i oe n c e fá l i c o A V E H e m or r á g i c o Insônia Fibromialgia Me n i n g i t e B a c t e r i a n a Dor

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Glaucoma Catarata Infecções da córnea e da conjuntiva Cardiomiopatia Hipertrófica Parada Cardíaca Doença de Chagas Angina de Peito H i pe r t e n s ã o Causas Secundárias de HAS D e r r a m e e t a m pon a m e n t o pe r i c á r di c o C h oq u e C a r di og ê n i c o C h oq u e C i r c u l a t ór i o I n s u f i c i ê n c ia i a V e n t r i c u l a r: r: E s q u e r d a I n s u f i c i ê n c ia ia C a r d í a c a Aterosclerose IAM

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Causas de Dor Torácica D oe n ç a A r t e r i a l Pe r i fé r i c a DPOC Asma Asma Aguda Grave Tromboembolismo Pulmonar Fibrose Cística Derrame Pleural Hipoxia e suas classificações Tuberculose H i pe r t e n s ã o A r t e r i a l Pu l m on a r ( H A P) Bronquiectasia Pneumonia Causas de Pneumonia Rinite Alérgica Enfisema

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Atelectasia Doenças das Vias Aéreas Inferiores S í n d r o m e d o I n t e s t i n o I r r i t á v el el Doença Inflamatória Intestinal Infecção por Clostridium difficile Aneurisma da Aorta Abdominal Abdome Agudo D oe n ç a D i v e r t i c u l a r Náusea e Vômito Dor abdominal aguda: Características diferenciais S i n t om a s e s i n a i s de m á a bs or ç ã o e s u a fi s i opa t ol og i a C a r a c t e r í s t ic i c a s d e E n t e r o c o l i t es es B a c t e r i a n a s H e pa t i t e C r ô n i c a Cirrose Infecções parasitárias que envolvem o fígado I n s u f i c i ê n c ia ia R e n a l A g u d a

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D oe n ç a R e n a l C r ô n i c a S i n t om a s e s i n a i s de D R C Síndrome Nefrótica Nefrolitíase ITUs Principais Síndromes em Nefrologia: Dados Clínicos Síndrome de Klinefelter Síndrome de Turner Doenças Genéticas Selecionadas Raquitismo Osteogênese Imperfeita Gota Osteoporose Hipertireoidismo Hipotireoidismo Diabetes Melito

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Estado hiperosmolar hiperglicêmico C e t oa c i dos e D i a bé t i c a Principais Complicações Crônicas do DM I n s u f i c i ê nc ncia Adrenal Síndrome de Cushing Síndrome Metabólica Cetoacidose Alcóolica Hiponatremia Hipocalemia Edema Endometriose Gravidez Ectópica Doença hemolítica perinatal Síndrome HELLP Eclâmpsia Acidente Escorpiônico

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F e br e R e u m á t i c a Alergia Alimentar LES

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Doença de Alzheimer

 

Características É uma demência progressiva e eventualmente fatal; Que se caracteriza por perda das funções cognitivas e físicas; E, em geral, com sintomas

patoresumida

Manifestações clínicas

Fatores de risco

Perda da memória;

Idade;

Afasia, apraxia e agnosia;

Diminuição da capacidade de reserva do cérebro;

Desorientação; Comprometimento da função executiva.

comportamentais.

Lesão craniana; Depressão; Diabetes mellitus; Síndrome de Down.

Diagnóstico

Tratamento

Anamnese e exame fisico;

Sintomas cognitivos

Inibidor da colinesterase; colinesterase;

Tomografia

Mecanismos

Memantina;

computadorizada Ressonância magnética;

fisiopatológicos

Sintomas não cognitivos

Miniexame do estado mental (MEEM) de Folstein;

Agregação da proteína β-amiloide Resultando na formação de placas;

Antipsicóticos (psicose, alucinação, delírios, agitação..)

Deve-se obter informações sobre história clínica da família

Hiperfosforilação da proteína tau Levando à formação de emaranhados neurofibrilares;

Antidepressivos (depressão, ansiedade, pensamentos suicidas..)

e história de traumatismo, medicamentos.

Atividade anormal do glutamato

Anticonvulsivantes (agitação ou agressão)

patoresumida

Podendo ser neurotóxico.

 

Doença de Parkinson Definição Definição É uma doença neurodegenerativa progressiva que leva à morte de neurônios dopaminérgicos da substância nigra;  É uma doença com incidência maior após os

Etiopatogenia Neurotoxinas ambientais: Alguns metais, como o manganês, e o petróleo;

Envelhecimento Envelhecimen to cerebral; Alterações mitocondriais; mitocondriais; Predisposição genética.

50 dos anos20e (Parkinson rara antes juvenil);

Clínico; É aceito que bradicinesia e mais 1 de 2 critérios cardinais (tremor de repouso e rigidez) devem estar presentes para o diagnóstico.

Para o diagnóstico definitivo, é necessária a confirmação anatomopatológica;

Rigidez muscular; Instabilidade postural; Bradicinesia: Movimentos lentificados, dificuldade em iniciar e

Demência, disfunção autonômica e entre outros. patoresumida

Patologia Proteínas alfassinucleína agregadas formam lesões cerebrais;

Não existem exames

Seu acúmulo nos corpúsculos de Lewy, resulta em perda dos

fisiológicos ou que testes sanguíneos confirmem o diagnóstico.

neurônios na dopaminérgicos substância negra.

patoresumida

Quadro clínico

Tremores em repouso;

redução ados movimentos durante deambulação.

Tem-se verificado maior prevalência em homens.

Diagnóstico

patoresumida

Tratamento Principais medicamentos disponíveis:

Levodopa (carbidopalevodopa, levodopabenserazida);

Agonistas da dopamina (pramipexol); Inibidores da catecol-Ometiltransferase (COMT) (entacapone); Inibidores da MAO B (selegilina); Amantadina; Anticolinérgicos (biperideno).

 

Esclerose Múltipla Definição A EM é uma doença inflamatória crônica desmielinizante do SNC, que se inicia comumente em adultos jovens e acomete cerca de duas a três vezes mais pacientes do sexo feminino, começando entre a segunda e terceira décadas de vida;

Fatores de Risco

Ressonância magnética; Teste de função neurológica; Punção lombar para análise do líquido cérebro-espinhal.

Manifestações clínicas

Baixa exposição solar durante alguns meses e baixos níveis de vitamina D;

Perda parcial ou total da visão;

Sexo feminino;

Espasmos tônicos dolorosos;

Tabagismo;

Distúrbios da deglutição;

Genética.

Dor neuropática;

Urgência ou incontinência urinária e/ou fecal;

Déficit cognitivo/mental; Disfunção sexual.

É a mais comum das doenças desmielinizantcs do sistema nervoso central.

Diagnóstico

patoresumida

É uma doença heterogênea com manifestações e curso clínico muito variáveis.

patoresumida

Fisiopatologia A causa exata da EM ainda não é completamente conhecida, mas existem evidências consistentes de um processo inflamatório crônico desmielinizante e processos neurodegenerativos que resultam em perda neuronal; A inflamação no SNC causa uma destruição focal da bainha de mielina denominada desmielinização, provocando o aparecimento de sintomas neurológicos agudos nos "surtos" da doença.

Tratamento Fase aguda: Metilprednisolona endovenosa;

Prevenção de novos ataques/surtos: Interferon beta 1b SC; Interferon beta 1a SC;

Imunomoduladores de 2° linha: Fingolimode; Natalizumabe; Teriflunomida.

 

Distrofia Muscular de Duchenne Etiologia Definição

Distrofia muscular é um termo aplicado a diversas alterações genéticas que provocam a deterioração progressiva de músculos esqueléticos devido a hipertrofia das células do músculo misto, atrofia e necrose.

A DMD é causada por mutações em um gene localizado no braço curto do cromossomo X, que codifica uma proteína chamada distrofina.

Observação dos movimentos voluntários da criança; Biópsia; Diagnóstico genético molecular específico: Demonstração de distrofina defeituosa.

Manifestações clínicas

Quedas frequentes;

Pseudohipertrofia Pseudohipertrofia dos músculos da panturrilha; Anormalidades na postura; Escoliose; Redução da reserva respiratória.

Tratamento

Diagnóstico Histórico familiar completo;

patoresumida

patoresumida

Fisiopatologia O processo degenerativo em casos de DMD consiste em necrose implacável das fibras musculares, acompanhada de um processo contínuo de reparo e regeneração e fibrose progressiva.

O controle da doença deve ser direcionado para a manutenção de deambulação e prevenção de deformidades; O alongamento passivo, correção ou contenção da postura e o uso de talas ajudam a impedir deformidades; Não existe cura conhecida.

O processo degenerativo, por fim, superadoamúsculo, capacidade regenerativa causando a substituição gradual das fibras musculares por tecido conjuntivo fibrogorduroso.

patoresumida

 

Delirium

Manifestações clínicas

Características O delirium foi uma das primeiras doenças mentais descritas na literatura médica; O delirium pode ser hoje definído como urna síndrome mental orgânica aguda decorrente da quebra da homeostase cerebral.

Diagnóstico Eminentemente clínico, baseado na observação cautelosa do comportamento do paciente, na avaliação de seu estado mental e na valorização dos dados fornecidos pela família e pela equipe que presta assistência ao paciente. Três variantes clínicas do delirium podem ser definidas: hipoalertahipoativo, hiperalerta-hiperativo e o misto.

patoresumida

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Fisiopatologia

Rebaixamento do nível de consciência;

Etiologia: Sistema Nervoso Central: AVC, Trauma Cranioencefálico, hematoma/hemorragia subdural, Doença de Parkinson. Distúrbio Metabólico ou Endócrino: Uremia, Insuficiência Hepática, Hipoxemia, Hipo/Hiperglicemia.

A fisiopatologia do delirium ainda é pouco entendida, mas sabe-se que existe um envolvimento das vias neurais dependentes da transmissão colinérgica; Anormalidades do metabolismo oxidativo comprometem a manutenção dos gradientes iônicos, alterando os potenciais elétricos e a repolarização da membrana neuronal, levando à depressão da atividade cerebral.

Déficit atencional intermitente, comprometendo a habilidade de direcionar, sustentar ou alternar o foco de atenção; Inquietação, hiperatividade e agitação.

Tratamento Consiste primariamente em reconhecer e tratar as condições clínicas de base responsáveis pelo desencadeamento desencadeam ento ou pela manutenção da quebra de homeostase cerebral. A droga de escolha para o tratamento da agitação e das manifestações psicóticas é o haloperidol.

 

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Choque Transtorno de Pânico Cardiogênico

Características

O transtorno de pânico é definido pela presença de episódios recorrentes e imprevisíveis de pânico, que são episódios distintos de medo e desconforto intensos associados a vários sintomas físicos;

Etiologia A etiologia do transtorno de pânico é desconhecida, mas parece envolver predisposição genética, alteração da resposta autonômica e aprendizado social.

Fisiopatologia

Os ataques de pânico se originariam Diagnóstico de uma disfunção na rede cerebral do Período distinto de intenso medo; temor ou desconforto, no qual quatro ou mais Essa rede integra dosdesenvolveram-se seguintes sintomas várias estruturas do abruptamente e alcançaram tronco encefálico, a amígdala e os um pico em 10 minutos: hipotálamos medial e cortical; 1. Palpitação, coração célere ou taquicardia 2. Sudorese 3. Tremores ou abalos 4. Dispnéia ou sensação de sufocamento 5. Sensação de asfixia

Conexões eferentes no núcleo central da amígdala alcançariam o núcleo parabraqueal, produzindo aumento na respiração; o núcleo lateral do hipotálamo, ativando o sistema nervoso 6. Dor ou desconforto torácicos simpático; o locus ceruleus, 7. Náusea ou desconforto causando um aumento na pressão abdominal sanguínea e nos batimentos 8. Sensação de tontura, cardíacos, bem como a resposta instabilidade, vertigem ou desmaio patoresumida comportamental de medo. e entre outros.

patoresumida

Manifestações clínicas clínicas As crises de pânico ocorrem de forma inesperada,, têm início inesperada súbito, evoluem ao longo de 10 minutos e geralmente resolvem-se no decorrer de 1 h; Sintomas físicos: Palpitações, sudorese, tremor, dispnéia, dor torácica, tontura e medo de desgraça iminente ou morte.

Tratamento Os objetivos alcançáveis com o tratamento são diminuir a frequência dos episódios de pânico e reduzir sua intensidade; A base do tratamento farmacológico é constituída pelos antidepressivos; Terapia cognitivocomportamental.

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Esquizofrenia patoresumida

Definição A esquizofrenia é caracterizada por ilusões, alucinações, desorganização do pensamento e do discurso, comportamento motor anormal e sintomas negativos; O típico dessaaparecimento doença é observado em adultos jovens, e seu curso tende a ser crônico.

Diagnóstico Critério A: por no mínimo um mês é preciso haver pelo menos dois dos seguintes sintomas com duração significativa: Ilusões, alucinações, desorganização do discurso, comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico e sintomas negativos.

Critério B: incapacidade funcional significativa.

patoresumida

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Fisiopatologia

Manifestações clínicas

Sintomas positivos:

Sintomas positivos:

Estão mais relacionados com a hiperatividade dos receptores de dopamina no núcleo caudado.

Sintomas negativos: Parecem estar mais relacionados com hipofunção dos receptores de dopamina no córtex pré-frontal

Disfunção glutamatérgica:

Delírio, desorganização do discurso (transtorno de associação), alucinações, distúrbios do comportamento (desorganização ou catatonia) e ilusões.

Sintomas negativos:

Alogia (pobreza do discurso), avolição, indiferença afetiva, anedonia e isolamento social.

Tratamento Clorpromazina; Haloperidol;

Produz sintomas semelhantes aqueles da hiperatividade dopaminergica e possivelmente, sintomas esquizofrênicos;

Anormalidades relacionadas com a serotonina: Pacientes esquizofrênicos com exames cerebrais anormais apresentam concentração sanguínea mais alta de 5-HT.

Aripiprazol; Olanzapina; Quetiapina; Risperidona; Clozapina.

 

Miastenia Grave Definição Miastenia grave é um distúrbio autoimune da transmissão neuromuscular; Os anticorpos contra os receptores de acetilcolina nas placas motoras dos músculos esqueléticos inibem a transmissão

Características É aproximadamente três vezes mais comum em mulheres do que em homens; O pico de incidência costuma ocorrer em adultos jovens.

neuromuscular, causando fraqueza muscular.

(Presença de fraqueza muscular que aumenta com o esforço e diminui com o repouso)

Dosagem de anticorpos: (Anti-AchR e anti-MuSK)

Prova terapêutica: (Teste com anticolinesterásicos)

Teste do gelo (ice pack test).

patoresumida

Manifestações clínicas

Ptose (queda das pálpebras) ou diplopia (visão dupla); Fadiga flutuante e fraqueza, que melhoram depois de um período de repouso e da administração de inibidores da acetilcolinesteras acetilcolinesterase; e; Timoma.

Tratamento

Diagnóstico Clínico:

patoresumida

patoresumida

Corticoides; (Prednisona)

Patologia Anticorpo a receptor antiacetilcolina (AChR) Liga-se ao receptor de acetilcolina

Anticolinesterásico; (Piridostigmina)

Cirurgia; (Timectomia (70% dos pacientes têm aumento do timo))

Plasmaférese; Inibe a ação da Acetilcolina; O anticorpo ligado evoca destruição da placa terminal imunomediada.

Gamaglobulina.

 

Cefaléia tensional

Características Constitui o tipo mais comum de cefaléia primária; É mais frequente nas mulheres do que nos homens;

Classificação

Manifestações

INFREQUENTE:

clínicas

(< 1 dia/mês);

Em geral é leve a moderada;

(1-14 dias/mês);

Bilateral;

CRÔNICO:

Não pulsátil;

(> 15 dias/mês).

Localizada nas regiões frontal e temporal. Podem ocorrer fotofobia ou fonofobia leves.

em alguns pacientes.

Tratamento

Diagnóstico patoresumida

C: Pelo menos 2 das seguintes características: - Bilateral – Pressão (não pulsátil) – Leve-moderado. D: Ambos: – Sem náusea ou vômitos – Sem fonofobia ou fotofobia.

patoresumida

Controle do estresse; Treinamento em relaxamento;

A: Pelo menos 10 episódios que preencham os critérios B-D. B: Cefaleia com duração de 30 min-7 dias.

Dor:

FREQUENTE:

As cefaleias episódicas podem tornar-se crônicas

CRITÉRIOS DA IHS:

patoresumida

Fisiopatologia

AINE em altas doses;

Acredita-se que a dor se origine de fatores miofasciais;

Analgésicos simples (isoladamente ou em associação com cafeína);

 E da sensibilização periférica dos nociceptores.

Antidepressivos tricíclicos.

Estresse mental, estresse motor não fisiológico, a de liberação miofascial local irritantes ou uma combinação desses fatores podem constituir o estímulo desencadeante.

 

Epilepsia patoresumida

Definição Convulsões são distúrbios paroxísticos da função cerebral causados por uma descarga sincrónica anormal de neurônios corticais; As epilepsias constituem um grupo de distúrbios caracterizados por convulsões recorrentes.

Diagnóstico O paciente e a sua família são solicitados a caracterizar a crise epiléptica; O EEG é de grande utilidade no diagnóstico de vários distúrbios convulsivos; (Porém a atividade epileptiforme só é encontrada em cerca de 50% dos pacientes com epilepsia)

O exame físico e neurológico e os exames laboratoriais pode identificar a etiologia.

patoresumida

Fisiopatologia Origem das descargas elétricas: EXCITAÇÃO EXCESSIVA OU

INIBIÇÃO DESORDENADA DOS NEURÔNIOS

Ocorre descarga anormal de um pequeno número de neurônios;

patoresumida

Classificação das convulsões Parciais (convulsões focais);

Parciais simples com sintomas motores, sensoriais, psíquicos ou autonômicos;

Convulsões parciais complexas ou com generalização secundária

Convulsões generalizadas; Crises de ausência; Convulsões tonicoclôni tonicoclônicas; cas; Outras (mioclônicas, tônicas, clônicas, atônicas).

Tratamento Em seguida, a condutância normal da membrana e as correntes sinápticas inibitórias são perdidas;

A excitabilidade dissemina-se localmente (crise focal);

Fenitoína, Carbamazepina e Fenobarbital; Convulsões tonicoclônicas generalizadas e parciais

Valproato; Convulsões tonicoclônicas generalizadas, ausência, convulsões mioclônicas e parciais

Etossuximida; Convulsões de ausência

Tiagabina.

Ou de maneira mais ampla (crise generalizada).

Convulsões parciais

 

Traumatismo cranioencefálico (TCE)

Definição É uma lesão não degenerativa e não congênita do cérebro devida a uma força mecânica excessiva ou a uma lesão penetrante na cabeça.

Epidemiologia

Principais Causas

De acordo com o Center for Disease Control (CDC):

Quedas;

"A cada ano, pelo menos 1,5 milhão de indivíduos nos Estados Unidos sofre um TCE"

Lesão Primária

Lesão Secundária Com frequência, é uma resposta retardada e pode se dever ao comprometimento do fluxo sanguíneo cerebral.

patoresumida

Golpes com objetos; Assaltos.

Comumente utilizada para definir a gravidade do TCE;

Causada por forças mecânicas (p. ex., Ou por aceleraçãodesaceleração devido a movimento irrestrito da cabeça;

Acidentes com veículos motorizados;

Escala de Coma de Glasgow

Classificação

fratura do crânio);

patoresumida

Sintomas

Confusão mental; Cefaléia; Visão turva; Problemas com a memória; Convulsões; Náuseas e vômitos; Pupilas dilatadas e fixas. Nos casos mais graves, indivíduo pode entrar em um estado vegetativo permanente.

E avaliar as respostas motoras, respostas verbais e abertura dos olhos; A fim de acessar os níveis de consciência e funções neurológicas após uma lesão.

 

AVE Hemorrágico

patoresumida

Fatores de risco

Definição

Se caracteriza pela ruptura de um vaso com extravasamento de sangue para o parênquima cerebral; Pode ser primário, devido à ruptura de vasos danificados por HAS ou angiopatia amiloide ou secundário a neoplasias, malformações vasculares e entre outros.

Diagnóstico

HAS; Idade avançada; Ingesta de álcool; Insuficiência renal crônica; Afrodescendência;

Uso de varfarina ou antiplaquetários.

Pode-se utilizar também ressonância de crânio.

patoresumida

Sinais de hipertensão craniana: Cefaleia, vômitos, sonolência e crises convulsivas

Tratamento Controle da pressão intracraniana (PIC):

Etiologia

Manitol e a cabeceira a 30º

Hipertensão arterial sistêmica;

Manter normotermia e normoglicemia;

Malformações arteriovenosas (MAVs);

Controle da pressão arterial;

Angiopatia amiloide; Trombose venosa cerebral; Coagulopatias;

patoresumida

(Os sintomas costumam aumentar gradualmente em minutos ou em poucas horas)

Fraqueza unilateral, incapacidade para falar, vertigem, cefaleia.

Anamnese e exame físico; TC de crânio sem contraste é o exame mais usado para o diagnóstico;

Manifestações clínicas

Uso de anticoagulantes; Tumores; Uso de cocaína, anfetaminas e entre outros.

Uso de fenitoína IV se houver crises convulsivas Cirurgia.

 

patoresumida

INSÔNIA

Definição

Pode apresentar-se como diminuição na eficiência do sono ou redução das horas de sono associada a diminuição da produtividade ou bemestar;

Características  É o distúrbio do sono mais frequente; Pode ser um fator agravante de outras doenças associadas.

Diagnóstico é clínico. Deve-se realizar anamnese detalhada. Alguns critérios diagnósticos para insônia crônica: Duração Ocorrência

 ≥

 ≥

3 meses;

3 vezes/semana;

Pelo menos 1 consequência diurna: (Fadiga, irritabilidade/transtorno de humor, sonolência diurna e entre outros.)

Pelo menos 1 dos sinais dos 3 tipos de insônia; Não explicada por outro transtorno do sono.

(Insônia secundária)

Cafeína, pílulas de dieta (que contêm pseudoefedrina e efedrina) e nicotina;

Betabloqueadores, albuterol, quinidina, descongestionantes nasais.. Apneia do sono, intoxicação ou abstinência de álcool e de drogas, tireotoxicose, t ireotoxicose, doenças neurológicas, enfermidades médicas agudas ou crônicas.

Pode ser classificada em primária ou secundária. Esta última, geralmente tem seu fator causal identificável.

Diagnóstico

Causas comuns

patoresumida

Tratamento

Tipos

Broncodilatores; Zolpidem e zopiclona são as drogas de 1ª

INICIAL OU PRECOCE:

escolha para o tratamento da insônia;

Dificuldade em adormecer com aumento da latência do sono;

INTERMEDIÁRIA OU DE MANUTENÇÃO DO SONO: Dificuldade em manter o sono. Frequentemente ocorre despertar durante a noite;

TERMINAL OU TARDIA: Pacientes de modo frequente tendem a acordar cedo demais.

patoresumida

A principal intervenção terapêutica para a insônia é a terapia cognitivo-comportamental; Recomendações: Evitar bebidas com álcool e cafeína (chá, chocolate, guaraná, café) de 4 a 6 horas antes de dormir; Fazer exercícios, pelo menos, 20 minutos ao dia.

 

Fibromialgia

patoresumida

Etiopatogenia

Definição É uma síndrome não inflamatória e não degenerativa; Caracterizada por dor musculoesquelética crônica (superior a 3 meses);

Etiologia desconhecida;

Quadro clínico

Nível aumentado de substância P;

AO EXAME FISICO:

Desbalanço entre substâncias que amplificam a dor e que a diminuem.

(Critério diagnóstico)

Dor difusa por 3 meses, envolvendo as extremidades superiores e inferiores, os lados direito e esquerdo, assim como o esqueleto axial; com 11 dos 18 pontos dolorosos (tender points) à digitopressão; Ausência de doença subjacenteosque possa justificar sintomas.

Dor difusa e crônica (sintoma cardinal), nos 4 quadrantes do corpo; Fadiga, dificuldade para dormir e sono não reparador; Cefaleia, ansiedade e depressão (frequentes).

Associada à presença de uma série de pontos dolorosos específicos no corpo e a sintomas gerais inespecíficos.

Diagnóstico

Presença de tender points ou pontos dolorosos (pelo menos 11 em 18);

Tratamento 9 pares de pontos dolorosos da fibromialgia Occipital; Na inserção no músculo suboccipital

Cervical baixo; Na projeção anterior do processo transverso de C5

Trapézio; Supraespinoso; Espaço intercostal; Epicôndilo lateral; Glúteo; Grande trocânter; Joelho;

Exercícios físicos; Suporte psicológico e emocional; Zopiclona e zolpidem: Tratamento dos distúrbios do sono da fibromialgia;

Relaxantes musculares de ação central: ciclobenzaprina; ADTs são drogas de escolha para a analgesia.

patoresumida

 

Meningite Bacteriana

Quando

Patógenos comuns mais Streptococcus pneumoniae (pneumococo); 4% das infecções

Neisseria meningitidis (meningococo);

patoresumida

Definição É a infecção purulenta aguda das meninges e do espaço subaracnoide.

48% das infecções

suspeitar? Cefaleia; Febre; Rigidez de nuca; Alteração da consciência; Náusea e vômitos;

Haemophylus Haemophy lus influenzae;

Fotofobia;

10% das infecções

Convulsões.

Diagnóstico Análise do LCR; Hemocultura; Hemograma completo; Pesquisa de antígenos bacterianos específicos; PCR (reação em cadeia da polimerase).

patoresumida

Complicações e sequelas Hipertensão intracraniana; Abscesso cerebral; Hemorragia subaracnoide; Perda de audição; Déficits motores e cognitivos; Convulsão.

patoresumida

Tratamento Antibioticoterapia, segundo etiologia

N. meningitidis: Penicilina G cristalina ou ampicilina; H. influenzae: Cloranfenicol ou ceftriaxona; S. pneumoniae: Penicilina G cristalina  (se sensibilidade for comprovada) ou ceftriaxona.

 

Dor

patoresumida

Caracterização semiológica

Definição

Localização;

International Association for the Study of Pain:

Irradiação;

 “Uma experiência emocional e sensorial desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão”.

Qualidade ou caráter; Intensidade; Início e duração;

Função

Tem papel fisiológico e funciona como sinal de alerta para a percepção de algo que está ameaçando a integridade física do organismo.

Evolução, sintomas e entre outros.

Definições

Escada analgésica

Analgesia:

Dor leve: degrau 1: AINEs;

Ausência de sensibilidade à dor;

Anestesia: Ausência de toda sensação, inclusive a dor;

Neuralgia: Dor neurogênica ao longo da distribuição periférica de um nervo;

Dor neurogênica: Dor iniciada no sistema nervoso, por anormalidades das estruturas neurais.

Classificação Nociceptiva: Causada por lesão tecidual (musculoesquelética, cutânea ou visceral).

Neuropática: Causada ou iniciada por lesão primária ou disfunção do sistema nervoso;

Dor moderada: degrau 2: Opioide fraco (codeína, tramadol ou oxicodona) + AINEs;

Dor intensa: degrau 3:

Psicogênica:

Opioide forte (morfina, metadona, fentanila

Prevalecem psicológicos na fatores gênese da sensação dolorosa.

transdérmica) + AINEs;

Mista.

patoresumida

 

Glaucoma

Manifestações clínicas

Características Os glaucomas são distúrbios oculares que levam a uma neuropatia óptica caracterizada por alterações no disco óptico associadas à perda de acuidade e de campo visual;

Fisiopatologia Glaucoma de ângulo aberto: Se caracteriza por um aumento anormal da pressão intraocular, sem a obstrução do ângulo iridocorneal;

É comumente classificado

Geralmente ocorre devido a uma anomalia da malha trabecular que

como ângulo aberto ou dede ângulo fechado, dependendo da localização da saída comprometida.

controla o fluxo do humor aquoso para dentro do canal de Schlemm;

Diagnóstico Glaucoma de ângulo aberto: Tonometria de aplanação; Visualização oftalmoscópica do nervo óptico;

Em geral, é uma condição assintomática e crônica, causando dano progressivo ao nervo óptico e perda de campo visual se não for tratada de maneira adequada.

Glaucoma de ângulo fechado:

Tem evolução lenta e em geral é assintomático até a instalação de perda substancial do campo visual; Os episódios agudos produzem sintomas como embaçamento e edema da córnea; dor ocular; náusea, vômitos e dor abdominal;

Glaucoma de ângulo fechado: As crises de elevação da pressão intraocular se manifestam por sintomas que incluem dor ocular e visão turva ou iridescente causada. A pupila pode ficar dilatada e fixa.

Tratamento Glaucoma de ângulo aberto: Os fármacos utilizados no

câmara anterior pela íris, resultando em aumento da pressão intraocular;

tratamento a longo prazo do glaucoma são classificados em cinco classes: antagonistas betaadrenérgicos, análogos da prostaglandina, agonistas adrenérgicos, inibidores da anidrase carbônica e agonistas colinérgicos;

Geralmente ocorre como resultado de um defeito anatômico hereditário que causa a câmara anterior rasa;

Gonioscopia (mede a profundidade da câmara anterior). É mais comumente observado em pessoas de ascendência asiática ou inuítes (esquimós) e em pessoas com hipermetropia.

patoresumida

Glaucoma de ângulo aberto:

Decorre da oclusão do ângulo da

Exame de campo visual central;

Glaucoma de ângulo fechado:

patoresumida

Glaucoma de ângulo fechado: É uma emergência oftalmológica. O tratamento é dirigido para a redução da pressão intraocular, geralmente com agentes farmacológicos.

 

Definição A catarata é uma opacidade do cristalino que interfere na transmissão de luz para a retina. Estima-se que 18 milhões de pessoas em todo o mundo apresentem deficiência visual devido à catarata;

Catarata

patoresumida

Etiologia

Manifestações clínicas

Defeito de desenvolvimento (catarata congênita); Secundária a traumatismo ou doença; Diabetes; Uso de corticoides, fenotiazinas e medicamentos medicamentos oftalmológicos mióticos fortes.

Pode ser encontrada em aproximadamente 50% dos indivíduos na faixa etária entre 65 e 74 anos e em 70% daqueles com mais de 75 anos.

Diagnóstico

Os casos de catarata relacionados com o envelhecimento caracterizam-se caracterizam -se por visão cada vez mais turva e distorção visual;  

Acontece redução da acuidade visual para longe e para perto; Brilho ou luz anormal no campo visual.

patoresumida

Tratamento

Tipos

A cirurgia é o único tratamento para corrigir

catarata se baseia na oftalmoscopia;

Catarata traumática:

Além do grau de deficiência visual no teste de visão de Snellen.

a perda de com visãoa relacionada formação de catarata.

Catarata congênita:

O diagnóstico de

Uma lesão por corpo estranho que cause rompimento na cápsula do cristalino viabiliza a entrada de humor aquoso e corpo vítreo, o que dá início à formação de catarata.

É aquela que se manifesta ao nascimento. Entre as causas da catarata congênita estão defeitos genéticos, agentes ambientais tóxicos e vírus, como o da rubéola.

Catarata senil:

patoresumida

A catarata é a causa mais comum de perda de visão relacionada com a idade no mundo inteiro

 

Infecções da córnea e da conjuntiva Conjuntivites bacterianas

patoresumida

Conjuntivites

Ceratites bacterianas

virais

CARACTERÍSTICAS:

CARACTERÍSTICAS:

CARACTERÍSTICAS:

Lacrimejamento, hiperemia conjuntiva e secreção mucopurulenta são sinais comuns, geralmente causados pelo Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae.

Os adenovírus 8 e 19 são os mais relacionados às conjuntivites virais. Secreção aquosa, hiperemia conjuntiva, edema palpebral e folículos são comuns.

Dor, fotofobia, diminuição da acuidade visual, defeito epitelial, infiltração da córnea que pode ser multifocal, hipópio e são sinais e sintomas comuns.

Ceratites fúngicas

Ceratite por acanthamoeba

CARACTERÍSTICAS:

CARACTERÍSTICAS:

Candida e Fusarium são os mais relacionados entre as infecções fúngicas da córnea. O início pode ser mais indolente quando comparado com a infecção bacteriana e as bordas da lesão podem ser mais irregulares.

patoresumida

patoresumida

Ceratites virais CARACTERÍSTICAS:

Os herpes vírus tipos 1 e 2 podem gerar quadros epiteliais, estromais e endoteliais na córnea. Nos quadros epiteliais, são evidenciadas lesões dendríticas.

Frequentemente associada a usuários de lentes de contato que não fazem a higienização adequada. Apresenta dor importante, além de infiltração estromal formasção de anelcom estromal imune e espessamento da inervação corneana.

 

Cardiomiopatia Hipertrófica

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Manifestações

Definição

A cardiomiopatia hipertrófica é definida como uma hipertrofia ventricular esquerda não explicável na ausência de condições de carga anormal (doença valvular, hipertensão, defeitos congênitos do coração) suficiente para explicar o grau de hipertrofia.  

Diagnóstico Exame físico; História familiar; ECG; Ecocardiografia bidimensional.

Ocorre em todos os grupos raciais;

clínicas A maioria dos pacientes é assintomática ou tem apenas sintomas brandos ou intermitentes;

É a doença cardíaca de origem genética mais comum.

Dor torácica;

Epidemiologia

Dispneia média; Síncope; Sopro cardíaco.

patoresumida

Fisiopatologia É frequentemente hereditária com uma herança autossômica dominante; As mutações nos genes da proteína contrátil sarcomérica são responsáveis por aproximadamente 50% a 60% dos casos.

Tratamento O tratamento clínico é baseado nos sintomas; β-bloqueadores podem melhorar a dor torácica e a dispneia; Diuréticos; Amiodarona; Anticoagulantes; Tratamento cirúrgico.

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Parada Cardíaca

Manifestações clínicas

Características A parada cardíaca envolve a cessação da atividade mecânica do coração, confirmada pela ausência de sinais de circulação (p. ex., pulso detectável, ausência de resposta e apneia).

Diagnóstico É feito por meio da observação das manifestações clínicas consistentes com a parada cardíaca;

É confirmado pelos sinais vitais, em especial a frequência cardíaca e a respiração.

patoresumida

patoresumida

Fisiopatologia Etiologia: A coronariopatia (ou doença arterial coronariana [DAC]) é a causa mais comum em adultos com parada cardíaca; Nos pacientes pediátricos, a parada cardíaca é consequência da insuficiência respiratória ou do choque.

Duas condições fisiopatológicas diferentes estão associadas com a parada cardíaca: Primária: o sangue arterial está completamente oxigenado no momento da parada; Secundária: é resultado de insuficiência respiratória, na qual a perda de ventilação causa grave hipoxemia, hipotensão e parada.

Em geral, a parada cardíaca nos adultos é consequência de arritmias. A fibrilação ventricular (FV) e a taquicardia ventricular sem pulso (TVSP) são as mais comuns.

A parada cardíaca pode ser precedida por: Ansiedade; Falta de ar; Dor no peito;

Após uma parada, as pessoas ficam não responsivas, apneicas e hipotensivas sem pulso detectável.

Tratamento Abordagem geral: Identificação rápida da parada cardíaca e ativação do sistema de resposta de emergência; RCP precoce com ênfase nas compressões no peito; Desfibrilação rápida; Suporte avançado de vida em cardiologia (ACLS); Cuidado integrado pós-parada cardíaca.

 

Doença de Chagas

Manifestações clínicas

Características A doença de Chagas, ou tripanossomíase americana, é uma zoonose causada pelo parasito protozoário T. cruzi; A doença de Chagas aguda é geralmente uma doença febril leve que resulta da infecção inicial pelo microrganismo; Os pacientes com infecção crônica podem desenvolver lesões cardíacas e gastrintestinais.

Diagnóstico Exame microscópico de sangue fresco anticoagulado; Esfregaço de sangue corado por Giemsa; Diagnóstico da forma crônica: Detecção de anticorpos IgG específicos que se ligam aos antígenos do T. cruzi.

patoresumida

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Patogenia Insetos triatomíneos transmitem o T. cruzi entre os hospedeiros mamíferos; Alterações histológicas no local de entrada da infecção inicial;

Chagoma: Lesão inflamatória com edema e eritema no local da picada;

Sinal de Romaña: Edema unilateral indolor das pálpebras e tecidos perioculares;

Febre; Edema da face e membros inferiores;

Disseminação dos microrganismos pelos vasos linfáticos e circulação sanguínea; Primariamente os músculos (incluindo o miocárdio) e as células ganglionares podem se tornar maciçamente parasitados; Após a resolução espontânea da infecção aguda, a maioria dos indivíduos permanece pelo resto da vida na forma indeterminada da doença de Chagas crônica. O coração é o órgão mais afetado na forma crônica, as alterações incluem: aumento biventricular, trombos murais.

Miocardiopatia; Megaesôfago;

Tratamento Totalmente insatisfatório; Basicamente existem dois fármacos disponíveis: Benznidazol e Nifurtimox; Reduzem a paresitemia. Nifurtimox tem eficácia de 70% na fase aguda. Ambos são ineficazes na fase crônica e são extremamente tóxicos.

 

Angina de Peito patoresumida

Definição A angina de peito é uma síndrome clínica, habitualmente caracterizada por episódios ou paroxismos de dor ou pressão na parte anterior do tórax. A causa é o fluxo sanguíneo coronariano insuficiente, que resulta em diminuição do aporte de oxigênio.

Diagnóstico História do paciente;

Manifestações clínicas; ECG; Ecocardiograma; Biomarcadores cardíacos.

patoresumida

Manifestações

Tipos de angina ANGINA ESTÁVEL:

Dor previsível e consistente que ocorre aos esforços e é aliviada com repouso e/ou nitroglicerina; ANGINA INSTÁVEL:

(Também denominada angina pré-infarto ou angina crescente): os sintomas aumentam em frequência e intensidade; pode não ser aliviada com repouso ou nitroglicerina. ANGINA VARIANTE:

(Também denominada angina de Prinzmetal): dor em repouso com elevação reversível do segmento ST; acredita-se que seja causada por espasmo de artéria coronária.

clínicas

A gravidade varia de desconforto a dor agonizante;

Sensação de fraqueza ou dormência nos braços, nos punhos e nas mãos, bem como dispneia, palidez, diaforese, tontura ou vertigem, e náuseas e vômito, podem acompanhar a dor.

Tratamento Nitroglicerina: Redução em curto e longo prazos do consumo de oxigênio miocárdico por meio de vasodilatação seletiva;

Beta-bloqueadores: Redução do consumo de oxigênio miocárdico por meio do bloqueio da estimulação beta-adrenérgica do coração;

Procedimentos de reperfusão podem

patoresumida

ser restaurar utilizados a para irrigação sanguínea do miocárdio.

 

Hipertensão

patoresumida

Manifestações

Definição É definida como uma elevação persistente da pressão arterial (PA);

Características Não é uma doença única, mas uma síndrome com múltiplas causas;

A pressão arterial Hipertensão essencial:  elevada é extremamente ocorre em mais de 95% dos frequente e pode permanecer casos e é aquela em que a silenciosa durante anos; causa não é identificada. A causa mais comum de hipertensão é a resistência vascular periférica aumentada.

clínicas

A hipertensão por si só não causa sintomas; Lesão dos órgãos-alvo, principalmente nos olhos, cérebro, coração, rins e vasos sanguíneos periféricos; Complicações: IAM, insuficiência cardíaca, acidentes vasculares encefálicos trombóticos e hemorrágicos, encefalopatia hipertensiva e insuficiência renal.

Diagnóstico

patoresumida Fisiopatologia

Tratamento

Aferições de PA;

Pode resultar de uma causa específica:

Não farmacológico:

Fundoscopia; Exame cardiopulmonar; Sinais de lesão dos órgãos-alvo; Exames Laboratoriais: Ureia/creatinina sérica, painel lipídico em jejum, glicemia em jejum, eletrólitos séricos, etc.

patoresumida

Hipertensão secundária;

Ou de uma etiologia desconhecida: Hiipertensão primária ou essencial; Consumo elevado de sódio, distúrbios do sistema renina-angiotensina, deficiência na síntese de substâncias vasodilatadoras como NO.

Perda de peso, adoção de plano alimentar, restrição de sódio, atividade física aeróbica regular, consumo moderado de álcool e abandono do tabagismo.

Farmacológico: IECAs, bloqueadores dos receptores de angiotensina II, bloqueadores dos canais de cálcio e os diuréticos tiazídicos constituem opções de primeira linha.

 

Causas Secundárias de HAS Neurológica Tumor cerebral; Apneia Obstrutiva do Sono;

Vascular Coarctação de Aorta; Fístula Arteriovenosa.

Síndrome de Guillain-Barré;

patoresumida

Endócrina Síndrome de Cushing; Hiper/hipotireoidismo; Feocromocitoma; Hiperaldosteronismo primário.

Encefalite.

Outras

Renal

Induzida pela gravidez;

Glomerulonefrite aguda e crônica; patoresumida

Síndrome Carcinoide;

Nefrite crônica; Abuso de Álcool; Tumores secretores de renina; Poliquistose renal.

Grandes queimados.

Exógena Anticoncepcionais orais; Glicocorticoides; Antidepressivos tricíclicos; Mineralocorticoides.

patoresumida

  

Derrame Choque e tamponamento Cardiogênico pericárdico

patoresumida

Manifestações

Definição O derrame pericárdico pode ocorrer em resposta a qualquer causa de pericardite; O tamponamento pericárdico é uma emergência médica caracterizada por acúmulo de líquido no espaço pericárdico ao redor do coração que limita a capacidade cardíaca de bombear o sangue.

Diagnóstico Clínico; (baseia-se na físico) anamnese e exame

Eletrocardiograma; O diagnóstico é confirmado por ecocardiografia.

Etiologia Trauma; Infecções; Uremia; Cirurgia cardíaca; Câncer.

TRÍADE DE BECK: Bulhas cardíacas abafadas; Hipotensão; Turgência jugular. OUTROS: Dispneia: é o sintoma mais comum; Pulso paradoxal: queda de 10 a 12 mmHg na PAS com a inspiração.

patoresumida

patoresumida Fisiopatologia Súbito acréscimo de líquido; Aumento da pressão pericárdica; Diminuição da distensão transmural do ventrículo;

Colapso da câmara cardíaca;

patoresumida

clínicas

= Impedimento do enchimento apropriado do coração pelo retomo venoso sistêmico.

Conduta Toracotomia ou esternotomia Pericardiocentese guiada por Ultrassonografia. (utilizado quando a toracotomia não é possível)

 

Choque Cardiogênico

patoresumida

Manifestações

Definição Emergência médica caracterizada por hipoperfusão sistêmica causada pela redução grave do índice cardíaco e pela hipotensão arterial sistólica persistente,

Características Principal causa de morte dos pacientes hospitalizados com IAM. A taxa de mortalidade intra-hospitalar associada é > 50%.

clínicas

Dor torácica persistente;

Dispneia; Palidez; Ansiedade; Sudorese; Em geral, o pulso é rápido e fraco;

apesar da pressão de enchimento elevada.

Pode haver bradicardia grave.

Diagnóstico Anamnese e exame físico; Ecocardiografia;

patoresumida

Fisiopatologia Disfunção miocárdica sistólica e diastólica

Gasometria arterial.

Furosemida Congestão e EAP

Líquidos e transfusões sanguíneas Hipovolemia

Eletrocardiograma; Radiografia de tórax; Cateteres arteriais pulmonares (SwanGanz); Marcadores cardíacos;

Tratamento

Diminuição do DC, PA e frequentemente causa congestão pulmonar

Noraepinefrina ou dopamina

Hipoperfusão sistêmica e coronariana

Nitroglicerina

Agravamento da isquemia e morte

patoresumida

Hipotensão

Hipertensão

 

Choque Circulatório Choque hipovolêmico Nele, o débito cardíaco pode ser inadequado porque a quantidade de sangue no sistema vascular é insuficiente para enchê-lo.

Características Aspecto comum: perfusão tecidual inadequada, com um débito cardíaco relativa ou absolutamente inadequado.

Hemorragia, queimaduras e

É também chamado de  choque vasogênico, ou de baixa resistência.

É o choque causado por ação de bombeamento do coração inadequada, em consequência de anormalidades miocárdicas.

Destaques terapêuticos

Choque distributivo

A sepse é uma das principais causas.

Choque cardiogênico

IAM, arritmias e distúrbios de condução são causas.

perda hídrica na diarreia são causas.

Aqui, o débito cardíaco está relativamente inadequado, porque o sistema vascular está aumentado por vasodilatação, muito embora o volume sanguíneo esteja normal.

patoresumida

patoresumida

Choque obstrutivo

O débito cardíaco inadequado é resultado de obstrução do fluxo sanguíneo nos pulmões ou coração. Tromboembolismo pulmonar, Tromboembolismo tamponamento cardíaco e pneumotórax hipertensivo são as principais causas.

O tratamento do choque visa corrigir a causa e ajudar os mecanismos compensatórios fisiológicos a restabelecer um nível adequado de perfusão dos tecidos.

Causa primária do choque = perda de sangue: Deve incluir a transfusão precoce e rápida de quantidades adequadas de sangue total compatível.

 

Insuficiência ventricular:

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ESQUERDA

Insuficiência cardíaca Caracterizada pela falha de bombeamento de sangue do coração, tornando-o incapaz de atender às necessidades metabólicas do corpo;

Características É mais comum quando comparada à Direita;

O débito cardíaco aumenta; A pressão pulmonar também aumenta.

Essa leva à congestão resultante de líquido nos pulmões e tecidos periféricos.

Diagnóstico

Quadro clínico Dispneia, ortopneia, dispneia paroxística noturna; Fadiga; Pele pálida, fria e suada; Nictúria; Dor torácica. (Se a causa da insuficiência for doença arterial coronariana (DAC))

patoresumida

Tratamento

Ao exame físico:

Etiologia

Controle das patologias de base (HAS, DM,

Aparecimento terceira e quarta bulhadacardíaca;

HAS; Insuficiência valvar;

Dislipidemia) Diuréticos;

Aumento de líquido nos espaços alveolares gerando estertores crepitantes;

Radiografia de tórax; Ecocardiografia;

LES; Amiloidose; Estenose mitral;

Análise do peptídeo

Tamponamento cardíaco;

natriurético atrial do tipo B.

Pericardite constritiva; IAM por DAC;

patoresumida

Beta-bloqueadores; Inibidores da ECA; Bloqueadores do receptor de angiotensina II (BRAs); Digoxina;

Infecção bacteriana

Marca-passo.

e viral.

 

Insuficiência Cardíaca

patoresumida

Classificação

Definição É uma síndrome clínica progressiva, causada pela incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas do corpo.

CLASSE I: Ausência de dispneia aos esforços habituais;

Achados clínicos

CLASSE II: Dispneia aos esforços habituais;

Congestão pulmonar e edema periférico;

CLASSE III: Dispneia aos pequenos esforços;

Respiração de Cheyne-Stokes;

CLASSE IV: Dispneia ao repouso.

Cardiomegalia;

Classificação da New York Heart Association

Distensão venosa jugular; Estertores pulmonares.

Diagnóstico História e exame físico completos;

Radiografia de tórax e ECG; Hemograma; Níveis séricos de eletrólitos; Perfil lipídico e HbA1c; Dosagem de peptídio natriurético tipo B (BNP); Provas de função hepática, tireoidiana e renal.

Tratamento Controle da HAS, DM e dislipidemia;

Etipatogenia

Abandono do tabagismo;

Diminuição da contratilidade:

IECAs; BRAs;

IAM, miocardiopatias dilatada e hipertrofia ventricular.

 β-bloqueadores; β-bloqueadores;

Restrição do enchimento ventricular:

Antagonistas da aldosterona;

IAM, miocardiopatias dilatada, hipertrofia ventricular, estenose valvar e doenças do pericárdio. DOENÇA DAS ARTÉRIAS CORONÁRIAS E

Digoxina;

Diuréticos.

(Principal causa de IC)

patoresumida

HIPERTENSÃO

 

Aterosclerose

Consequências

Definição É uma doença de grandes e médias artérias caracterizada pela tendência ao acúmulo de lipídios, células inflamatórias, células musculares lisas vasculares e matriz extracelular no espaço subendotelial de forma progressiva.

Diagnóstico Exames laboratoriais que avaliam o perfil lipídico, como: colesterol total, HDL e LDL, triglicerídeos e apolipoproteína; Cateterismo;

Fisiopatologia Fatores de risco: Níveis elevados de LDL/VLDL; Níveis baixos de HDL; Pressão arterial elevada; Diabete e obesidade; Histórico familiar.

O crescimento ou a ruptura da placa reduz ou obstrui o fluxo sanguíneo e pode levar à: Infarto Agudo do Miocárdio; Acidente Vascular Encefálico; Aneurisma da Aorta Abdominal; Isquemia Intestinal.

Lesão e disfunção endotelial; Facilita a penetração de lipoproteínas como o LDL e colesterol; Ocorrem atração e aderência de células inflamatórias como linfócitos e monócitos, posterior migração e instalação no espaço subendotelial;

Eletrocardiograma.

patoresumida

patoresumida

A reação inflamatória local ocasiona a destruição da base de apoio das células endoteliais, facilitando o aparecimento de áreas de microulcerações e consequente adesão plaquetária.  

Tratamento Mudança de hábitos e estilo de vida como cessar o tabagismo e controlar a dieta; Estatinas para bloqueio da produção de colesterol; Controle glicêmico é outro fator importante a ser considerado; Controle da hipertensão.

 

patoresumida

IAM

Classificação

Definição

Popularmente chamado de "ataque cardíaco"; Se caracteriza pela necrose do músculo cardíaco; Devido a isquemia prolongada.

Diagnóstico Clínico;

(De acordo com as alterações no ECG) (maior risco de morte)

IMCEST:

Infarto do Miocárdio com elevação do segmento ST

Mioglobina: presente no músculo cardíaco e esquelético. CK-MB: encontrada quase que exclusivamente no

Infarto do Miocárdio sem elevação do segmento ST

patoresumida

Caracterizada como desconfortoo em peso, aperto, desconfort pressão ou queimação;

Associada a: Sudorese, palidez, náuseas e vômitos, tontura e dispneia.

Principais drogas utilizadas

Etiopatogenia Principal causa de IAM: Oclusão de uma artéria coronariana por placas ateroscleróticas;

Nitroglicerina; Morfina;

Aspirina; Trombolíticos;

Também são causas:

Hipolipemiantes;

HAS, DM, Obesidade, Tabagismo.

Clopidogrel;

músculo cardíaco. Troponinas I e T: específicas do Miocárdio.

Dor torácica na região retroesternal ou precordial:

IMSEST:

ECG; Biomarcadores cardíacos:

Quadro clínico

patoresumida

Anticoagulantes; Betabloqueadores; Dobutamina e entre

outros.

 

Causas de dor torácica Angina Características

Localizada na região retroesternal; Irradia-se ou é isolada no pescoço, braços, epigástrio; Sensação de pressão, queimação, aperto.

Infarto do miocárdio Características

A dor pode ser pleurítica ou semelhante à angina.

Características

Localizada na região do tórax anterior;

 Pode irradiar como angina;

Pode irradiar para as costas;

Sensação de peso, pressão, queimação, constrição.

Dor excruciante, como uma facada.

Pericardite Características patoresumida

Dor torácica nem sempre é presente;

Localizada na região subesternal ou na região de infarto pulmonar;

Dissecção aórtica

Localizada na região subesternal;

Embolia pulmonar Características

patoresumida

Estados de ansiedade Características

Dor muitas vezes localizada ao longo do precórdio; A localização pode variar consideravelmente;

Sensação é bastante variável.

patoresumida

Geralmente começa ao longo do esterno, ou em direção ao ápice cardíaco; Pode se irradiar para pescoço ou ombro esquerdo; Dor aguda, lancinante, em facada.

 

Doença Arterial Periférica

patoresumida

Manifestações

Definição

A doença arterial periférica (DAP) é definida como um distúrbio clínico no qual há uma estenose ou oclusão na aorta ou nas artérias dos membros; A aterosclerose é a principal causa da DAP

Etiologia Aterosclerose; Trombose; Embolismo; Traumatismo.

clínicas Menos de 50% dos pacientes com DAP são sintomáticos, sintomático s, porém muitos exibem marcha lenta ou deficiente; Claudicação intermitente: Definida como dor, incômodo, cãibra, dormência ou sensação de fadiga muscular, e que ocorre durante o exercicio, sendo aliviada com o repouso..

em pacien com mais de 40tes anos.

Sensação de frio ou dormência nos pés e dedos dos pés.

Diagnóstico Anamnese e exame físico; Ultrassonografia; Angiografia.

patoresumida

Fisiopatologia As lesões segmentares que causam estenose ou oclusão localizam-se geralmente nos vasos de grande e médio calibres; A patologia das lesões inclui placas ateroscleróticas com depósito de cálcio, adelgaçamento da média, destruição variada dos músculos e fibras elásticas, fragmentação da lâmina elástica interna e trombos compostos por plaquetas e fibrina.

Tratamento Mudança nos hábitos de vida; Terapia antiplaquetária; Controle da PA nos pacientes hipertensos; Estatinas para tratamento da hipercolesterolemia.

patoresumida

 

DPOC

patoresumida

(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)

Definição Caracteriza-se pelo desenvolvimento lento e progressivo de limitação do fluxo aéreo, a qual não é totalmente reversível.

Principais causas

Quadro clínico

BRONQUITE CRÔNICA;

Tosse crônica (seca ou produtiva);

ENFISEMA:

Dispneia;

(Tabagismo é o maior responsável pela DPOC).

AO EXAME FISICO: Aumento do diâmetro anteroposterior do tórax;

Sibilos; Turgência jugular.

Diagnóstico Sintomas do paciente e na história de exposição a fatores de risco;

Espirometria; (Exame fundamental para o diagnóstico)

Radiografia de tórax; Tomografia; Gasometria arterial; (As alterações geralmente só aparecem quando O volume expiratório em 1 segundo (VEF1)forçado cai para menos de 1 litro).

Tratamento Broncodilatores;

Insuficiência respiratória aguda na DPOC Manifestações: Inquietação, confusão, taquicardia, sudorese, cianose, hipotensão, respiração irregular, miose e perda da consciência.

Tratamento: Beta-2-agonista de curta duração nas crises, até de 4/4h. Se necessário, tratar com brometo

(β2-agonistas, anticolinérgicos, corticoides)

Oxigenoterapia; Reabilitação pulmonar e/ou atividade física; Cessação do tabagismo; Vacinação contra influenza e antipneumocócica é indicada; Cirurgia redutora de volume pulmonar e transplante.

de ipratrópio.

patoresumida

 

Asma patoresumida

Características É uma doença de inflamação das vias aéreas e obstrução do fluxo de ar caracterizada por sintomas intermitentes; Um dos principais objetivos do tratamento é reduzir essa inflamação;

É uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo.

Fisiopatologia Anormalidade fundamental: Reatividade aumentada das vias aéreas a estímulos

Fatores desencadeantes: Alérgenos, histamina, exercício, Infecções virais respiratórias, AINEs, poluentes do ar

patoresumida

Manifestações clínicas Dispneia e aperto no tórax; Sibilância;

Tosse; Taquipneia e taquicardia;

Produção exagerada de muco; Desconforto entre as escápulas.

Eventos inflamatórios:

Diagnóstico Clínico;

Infiltração de eosinófilos nas vias respiratórias que liberam mediadores citotóxicos e pró-inflamatórios agudos;

Provas de função pulmonar;

Linfocitos T liberam citocinas que recrutam eosinófilos;

Testes cutâneos (asma alérgica); Óxido nítrico exalado (avalia a inflamação eosinofílica das vias respiratórias).

patoresumida

Mastócitos iniciam respostas broncoconstritoras agudas aos alérgenos e a vários outros estímulos, como exercícios; Ativação de células epiteliais que liberam mediadores inflamatórios como citocinas e fatores lipídicos;

Surgimento das alterações fisiopatológicas encontradas na Asma, como a hiperreatividad hiperreatividade e

Tratamento Agonistas beta-2 (ex. salmeterol); Anticolinérgicos (ex. brometo de ipratrópio); Corticoides inalatórios; Corticoides sistêmicos  (asma aguda grave); Imunoterapia.

das vias aéreas.

 

Asma aguda grave

Definição

 É um distúrbio inflamatório crônico das vias respiratórias; Caracteriza-se por um grau variável de obstrução do fluxo de ar (relacionada com broncospasmo, edema e

Características A asma não controlada pode evoluir para um estado agudo; A qual pode nao responder a terapia convencional.

patoresumida

Manifestações clínicas Sensação de constrição no tórax;

Dispneia intensa; Sibilos; Ansiedade; Taquipneia e taquicardia;

hipersecreção), hiper-responsividade brônquica e inflamação das vias respiratórias.

Palidez ou cianose; Hiperinflação do tórax.

Avaliação

Tratamento

Deve-se obter a história e realizar o exame físico; Provas de função pulmonar; A gasometria arterial pode revelar acidose metabólica e baixa pressão parcial de oxigênio; A oximetria de pulso revela diminuição da concentração de oxigênio arterial e saturação de O2.

Etiologia PRÉ-RENAL: Hemorragia, perda gastrintestinal, perda renal, IC, sepse; anafilaxia;

O salbutamol e outros agonistas β2 seletivos de ação curta constituem o tratamento de aguda escolha para a asma grave; Oxigenação: objetivo é saturação 92%.  ≥

RENAL (INTRÍNSECA):

Corrigir a desidratação.

Necrose tubular aguda, glomulonefrite, oclusão ou estenose vascula;

Suporte ventilatório invasivo:

PÓS-RENAL: Hiperplasia ou neoplasia prostática, cálculo de bexiga, bexiga neurogênica.

patoresumida

pato es m da

 

Tromboembolismo pulmonar

patoresumida

Definições

Definição Resulta de obstrução do ramo da artéria pulmonar por trombo, geralmente proveniente do território venoso dos membros inferiores.

Tromboembolia pulmonar (TEP) maciça: Presença de hipotensão (PA 3 dias); TVP prévia.

Quadro clínico

Diagnóstico Radiografia de tórax;

Dispneia; Tosse;

Dor torácica; Hemoptise.

ESCORE DE WELLS: Avalia a probabilidade de TEP

Tratamento

Gasometria;

Hemodinamicamente estável e sem disfunção do ventrículo direito:

Eletrocardiograma;

D-dímero;

Anticoagulação;

Ecocardiograma;

Contraindicações: sangramento ativo, plaquetopenia, hipertensão grave, trauma importante e cirurgia

Arteriografia pulmonar.

recente.

patoresumida

 

Fibrose Cística

patoresumida

Quando Etiologia

Definição É um distúrbio autossômico recessivo com transporte anormal de íons devido a mutações no gene CFTR; É a doença genética grave mais comum da infância.

Mutações do cromossomo 7 no gene do regulador de condutância transmembrana (gene CFTR).

Nível de cloreto no

Excesso de escarro e/ou dispneia; Fadiga; Tosse; Sibilos; Pneumonia recorrente ou sinusite;

Gera alterações nos epitélios do sistema respiratório,, no pâncreas respiratório exócrino, nos intestinos e entre outros.

Diagnóstico

suspeitar?

Pele/suor de sabor muito salgado; Infertilidade. patoresumida

Tratamento

Etiopatogenia

Broncodilatores; A doença não tem cura;



 ≥          

suor  60 mEq/ ; Genotipagem do DNA; Achados clínicos da doença;

O CFTR controla a entrada/saída de sal, entrada/saída sobretudo de cloreto, nas células;

Ingestão de para enzimas digestivas a alimentação; Broncodilatadores;

Triagem neonatal positiva;

Em pessoas com fibrose cística, o CFTR não é funcional ou está ausente;

Suporte multidisciplinar;

Ou

Com isso, o transporte de

Fisioterapia

Ou

Irmão com Fibrose cística.

cloreto pelo epitélio fica prejudicado e ocorre espessamento do muco.

Antibióticos;

respiratória; Dieta calórica.

patoresumida

 

Derrame Pleural

patoresumida

Denominações específicas

Definição  É definido como o acúmulo anormal de fluido no espaço pleural; Habitualmente, há de 15 a 20mL de líquido entre as pleuras

Empiema: Presença de pus na cavidade pleural;

Hemotórax: Derrame cujo hematócrito seja >50% do “hematócrito do sangue”

Quilotórax: Acúmulo de linfa no espaço pleural.

Gênese

Aumento da pressão hidrostática capilar pulmonar (Insuficiência cardíaca)

Aumento da permeabilidade vascular (Processos inflamatórios)

Acúmulo de sangue ou quilo no espaço pleural

visceral e parietal.

(Trauma)

Quadro clínico

Diagnóstico Toracocentese;

Dispneia;

(Indicada quando o derrame é clinicamente significativo)

Tosse seca;

Radiografia; Tomografia; Ultrassonografia de tórax; Análise do líquido pleural.

Caracterização do líquido Exsudativo (Predominam causas inflamatórias)

Transudativo (Predominam causas hidrostáticas/oncóticas: IC, embolia pulmonar)

Dor torácica; AO EXAME FÍSICO: Murmúrio reduzido;

Diminuição da ausculta da voz; Macicez à percussão; Frêmito abolido.

patoresumida

 

Hipoxia e suas classificações

patoresumida

Hipoxia Hipoxemia É a redução da concentração de oxigênio no sangue arterial; Às vezes é chamada de hipoxia hipóxica; É a forma mais comum de hipoxia vista clinicamente.

 É a deficiência de 02 ao nível tecidual. É mais correto do que o termo "anoxia" (falta de O2),  já que é muito raro que não exista O2 algum disponível nos tecidos.

Neste tipo, o fluxo de sangue para um tecido é tão baixo que o 02 adequado não chega, apesar de uma concentração de hemoglobina e oxigênio no sangue arterial normais; É um dos mecanismos de dano a órgãos como coração e rins durante o choque.

Nela, a concentração de oxigênio no sangue arterial está normal;

Mas a quantidade de hemoglobina disponível para transportar 02 está reduzida.

Hipoxia histotóxica

Hipoxia isquêmica É também chamada de hipoxia estagnante;

Hipoxia anêmica

patoresumida

Oxigenoterapia na hipoxia

A administração de misturas gasosas ricas em oxigênio é de valor muito limitado na hipoxia por hipoperfusão, anêmica e histotóxica.

Pois tudo que se pode conseguir dessa forma é um aumento da quantidade de 02 dissolvido no sangue arterial.

Neste tipo de hipoxia, a quantidade de 02 aportado a um tecido é adequada, mas, como consequência da ação de um agente tóxico, as células do tecido não podem utilizar o 02 que lhes foi suprido; É mais comumente o resultado de envenenamento por cianeto.

patoresumida

 

Tuberculose

Quadro clínico

Características A tuberculose (TB) é definida como uma doença infecciosa causada por micobactérias do complexo Mycobacterium tuberculosis; A tuberculose causada pelo M. tuberculosis acomete principalmente os pulmões, porém a doença pode se disseminar originando para todo as o organismo, formas extrapulmonares da doença; É a maior causa de doença infecciosa e morte em todo o mundo.

Diagnóstico

patoresumida

Patologia O M. tuberculosis é transmitido de uma pessoa com doença ativa a outra, exclusivamente por via inalatória, por meio de gotículas de secreção respiratória; A inalação do bacilo M. tuberculosis induz no pulmão uma das seguintes possibilidades: Eliminação do bacilo, infecção latente, rápida progresão para doença (doença primária) ou doença algum tempo após a infecção (reativação de infecção latente).

Tosse há mais de 2 semanas; Dor torácica; Dispneia; Hemoptise; Febre vespertina; Emagrecimento; As formas extrapulmonares: Linfonodomegalia, derrame pleural e/ou espessamento pleural, rouquidão (laringite), meningite, hematúria e dor lombar (trato urinário), obstrução intestinal, dor óssea.

Tratamento

A presença de bacilo ácool-

Ao serem inalados, os bacilos

Fármacos antituberculose

ácido resistente (BAAR) no escarro ou nos tecidos é sugestivo de tuberculose;

atingeme os pulmonares sãoalvéolos fagocitados pelos neutrófilos ou pelos macrófagos alveolares, podendo ser eliminados ou sobreviver e multiplicar-se desencadeando uma resposta inflamatória imune;

considerados de primeira linha:

Cultura com identificação da micobactéria M. tuberculosis; Tomografia computadorizada do tórax.

patoresumida

Muitos bacilos podem ser eliminados por esta reação celular e/ou manter-se em estado de latência dentro dos granulomas. No interior do granuloma, a lise dos macrófagos e a ação enzimática

Rifampicina, isoniazida, etambutol e pirazinamida.

produzem a necrose caseosa.

 

Hipertensão arterial pulmonar (HAP) Classificação Definição

O termo é usado para descrever um tipo de hipertensão pulmonar que tem sua origem nas artérias pulmonares; A elevação da pressão pode ser aguda ou crônica, dependendo dos fatores causadores.

GRUPO 1: hipertensão arterial pulmonar ou idiopática; GRUPO 2: hipertensão venosa pulmonar; GRUPO 3: hipertensão pulmonar associada à hipoxemia;

Diminuição da tolerância ao exercício;

Edema periférico;

trombose embolia crônicaououde ambas;

Angina; Síncope (desmaio) ou quase síncope.

GRUPO 5: compreende vários distúrbios que causam HAP.

Clínico:

Redução nos níveis de óxido nítrico:

Tratamento Oxigênio suplementar; Sildenafila;

(Potente vasodilatador pulmonar)

(Tem ação semelhante ao óxido nítrico para produzir vasodilatação)

Aumento da expressão de endotelina:

Transplante pulmonar.

(tem potente ação vasoconstritora)

patoresumida

clínicas

Dificuldade respiratória;

Fadiga;

Patogênese

(Inexistência de distúrbios que causam a hipertensão secundária)

Manifestações

GRUPO 4: hipertensão pulmonar resultante de

Diagnóstico (Valores de pressão arterial pulmonar superiores a 25 mmHg em repouso e 30 mmHg com exercício físico)

patoresumida

O consequente aumento de pressão resulta em falência progressiva do coração direito, baixo débito cardíaco e morte, se a condição não

for tratada.

 

Bronquiectasia

patoresumida

Manifestações

Definição

Etiologia

O termo bronquiectasia refere-se a dilatação irreversível de via respiratória que envolve o pulmão de forma focal ou difusa; Resulta da inflamação crônica e destrutiva dos brônquios; Classicamente foi classificada em cilíndrica ou tubular, varicosa ou cística.

Obstrução;

Diagnóstico TC do tórax; Radiografia simples do tórax; Anamnese; Provas de função pulmonar;

(Aspiração de corpo estranho, efeito de massa tumoral)

Infecção; Imunodeficiência;

clínicas

Tosse produtiva persistente; Estertores e sibilos à ausculta pulmonar; Sinais de hipoxemia; Dor torácica;

Causas genéticas; (Fbrose cística, síndrome de Kartagener, deficiência de alfa1-antitripsina);

Fisiopatologia Dilatação com perda de patoresumida elastina, musculatura lisa e cartilagem; Deficiência na depuração das secreções; Reações imunomediadas;

Febre baixa; Alguns pacientes apresentam baqueteamento de dedos.

Tratamento Antibioticoterapia; Terapia anti-inflamatória; Administração de mucolítico; Hidratação;

Danos à parede brônquica

Processo inflamatório; Resulta em obstrução da passagem de ar

Broncodilatadores; Fisioterapia respiratória.

patoresumida

 

Pneumonia Definição

Comunidade x nosocomial Adquirida na comunidade:

É uma infecção do tecido pulmonar causada por uma quantidade de bactérias, vírus, parasitas e fungos diferentes, resultando em inflamação do parênquima do pulmão e acúmulo de exsudato inflamatório nas vias aéreas.

É aquela que acomete o indivíduo fora do ambiente hospitalar ou nas primeiras 48 h após a internação (germes incubados).

Nosocomial: Aquela que se instala após 4872 h de hospitalização, não sendo produzida por germes previamente incubados no momento da admissão.

patoresumida

Tomografia de tórax;

Teste de escarro; Gasometria arterial. (em caso de disfunção ventilatória)

Tosse; Taquipneia; Taquicardia; Secreção respiratória purulenta; Pleurite; Infiltrado na radiografia de tórax.

Antibioterapia;

Etiologia

Patógenos mais comuns:

Anti-inflamatórios; Oxigenoterapia;

Streptococcus pneumoniae;

Controle da febre;

Haemophilus influenzae; Mycoplasma pneumoniae; Vírus influenza A e B; Adenovirus.

patoresumida

Febre ou hipotermia;

Antivirais;

Cultura; Hemograma;

Achados clínicos

Tratamento

Diagnóstico Radiografia de tórax;

patoresumida

Prevenção: vacinação.

 

Causas de Pneumonia Streptococcus pneumoniae A causa mais comum de pneumonia lobar.

Haemophilus influenzae Pode ser visto em pessoas com doença pulmonar preexistente.

Organismos Gramnegativos

Podem variar de sintomas leves à doença com risco de vida.  

Pneumocystis jiroveci Associada à AIDS.  

Staphylococcus aureus

Comum em usuários de drogas intravenosa intravenosas. s.

Pseudomonas aeruginosa Associada a Fibrose cística; nosocomial.

Observado especialmente em infecções adquiridas em hospitais.

Pneumonias Virais

patoresumida

patoresumida

Klebsiella

Comum em Alcoólatras;; Escarro Alcoólatras de “geléia de groselha”.

Chlamydia Chlamydia psittaci é observada em contato com pássaros (doença do criador de pássaros).

Organismos anaeróbios Pneumonia por aspiração.

patoresumida

 

Rinite Alérgica

patoresumida

Fisiopatologia

Características Características Refere-se à inflamação das mucosas nasais em indivíduos sensibilizados, quando partículas alergênicas inaladas entram em contato com as mucosas e desencadeiam uma resposta mediada por imunoglobulina E.

Alérgenos são processados por linfócitos;

Rinorreia clara; Produção de IgE contra esses alérgenos e sensibilização dos indivíduos predispostos;

Congestão nasal;

Caso ocorra um nova exposição, a IgE ligada aos mastócitos interage com os alérgenos propagados pelo ar;

Gotejamento pós-nasal;

Isso desencadeia a liberação de mediadores inflamatórios;

Tratamento NÃO FARMACOLÓGICO FARMACOLÓGICO::

Ocorre uma reação imediata em questão de segundos a minutos;

Evitar os alérgenos agressores. FARMACOLÓGICO:

Anti-histamínicos;

Manifestações clínicas

A partir da cascata do aácido araquidônico ocorre liberação de diversos mediadores inflamatórios;

Espirros;

Conjuntivite alérgica; Prurido nos olhos, nas orelhas ou no nariz.

Diagnóstico História clínica; Descrição de sintomas, fatores ambientais e exposições, uso de medicamentos,, lesão ou medicamentos cirurgia nasais anteriores e história familiar.

Corticosteroides nasais; Descongestionantes: Devem ser usados quando absolutamente absolutamen te necessários  e nas menores doses e frequência possível.

Esses mediadores produzem os seguintes sinais e sintomas:

Exame microscópico de raspados nasais; Testes alérgicos.

Vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e produção de secreções nasais. A histamina provoca rinorreia, prurido, espirros e obstrução nasal.

patoresumida

 

Enfisema

Definição É uma doença pulmonar crônica caracterizada por aumento dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, associado a destruição da parede do bronquíolo.

Etiologia A principal causa de enfisema é o tabagismo;

patoresumida

Quadro clínico (Os pacientes com enfisema frequentemente manifestam o processo após 60 anos de idade)

Deficiência hereditária de alfa1-antitripsina. alfa1-antitripsina.

História prolongada de dispnéia de esforço;

(Responsável por bloquear a atividade da elastase)

Uso da musculatura acessória pra respirar;

Frequência respiratória mais alta.

Cor Pulmonale Consiste na hipertrofia e dilatação do ventrículo direito secundárias a hipertensão pulmonar.

Bronquite crônica e enfisema são causas comuns.

DPOC patoresumida

Etiopatogenia Propôs-se que o Propôs-se enfisema decorreria de um desequilíbrio entre a síntese de elastina no pulmão e a degradação de tecido elástico;

Provocando uma perda geral de elastina e lesão da parede alveolar.

O enfisema faz parte do grupo de Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC);

São enfermidades respiratórias preveníveis e tratáveis, caracterizadas pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível.

patoresumida

 

Atelectasia

patoresumida

Manifestações

Definição

O termo atelectasia se refere a uma expansão incompleta de um pulmão ou de parte do pulmão; Pode se manifestar ao nascimento (atelectasia

Etiologia

clínicas

Compressão externa dos linfonodos;

É tipicamente assintomática;

Ventilação inadequada;

Pode ocorrer dispneia;

Bloqueio brônquico na entrada de ar;

Taquipneia; Cianose;

Edema.

Hipoxemia; Diminuição do murmúrio vesicular;

primária), se desenvolver durante o período neonatal ou mais tarde na vida (atelectasia adquirida ou secundária).

Retração intercostal. patoresumida

Diagnóstico

Tipos Atelectasia esparsa;

Oxigenoterapia;

Exame clínico; Radiografia de tórax; Tomografia computadorizada.

Tratamento

Atelectasia obstrutiva ou reabsortiva;

Broncoscopia;

Atelectasia redonda.

Espirometria de incentivo.

patoresumida

 

Doenças das Vias Aéreas Inferiores Fibrose Cística

Bronquiectasia

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:

Combinação de tosse produtiva, hipocratismo digital, bronquiectas bronquiectasia, ia, DPOC progressiva com colonização e infecção de Pseudomonas de espécies.

Histórico de episódios de tosse produtiva, febre, ou pneumonias recorrentes; radiografias de tórax sugestivas ou achados de tórax típicos na TC.

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:

Histórico e exame físico compatível com congestão passiva dos pulmões, SARA, vasos linfáticos pulmonares alterados; radiografia de tórax anormal.

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:

das vias aéreas ao anos, longo de meses a alguns em vez de durante muitos anos em um não fumante.

Edema Pulmonar

Aspiração

Bronquiolite Histórico de infecção respiratória, respirató ria, doença do tecido conjuntivo, transplante, colite ulcerativa, desenvolvimento de obstrução crônica

patoresumida

patoresumida

DPOC CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: Histórico de dispneia de esforço e tosse produtiva em fumante.

Histórico de risco para a disfunção da faringe ou doença do refluxo gastroesofágico; deglutograma de bário anormal e/ou monitoração do pH esofágico por 24 horas.

patoresumida

 

Síndrome do Intestino  Irritável

patoresumida

Classificação

Manifestações

Predomínio de diarréia;

clínicas

Definição É um distúrbio que se caracteriza por uma combinação variada de sintomas intestinais crônicos recidivantes não explicáveis por anormalidades estruturais ou bioquímicas;

Não é uma doença em si, mas um distúrbio funcional;

Predomínio de constipação; Mista: (Quando não existe um padrão de diarreia ou constipação, com predomínio de um padrão evacuatório alterado)

Indefinida.

Dor abdominal crônica e recivante; Distensão abdominal;

Obstipação;

Diarréia; Eliminação de muco; Flatulência.

É a causa mais comum de encaminhamento para gastrenterologistas.

Diagnóstico É clínico, baseado nos critérios de Roma III: Presença de dor e/ou desconforto abdominal recorrentes*, por pelo menos  3 dias por mês, nos últimos 3 meses, associada a dois ou mais dos seguintes sintomas: melhora com a defecação; alteração na frequência das evacuações; alteração na forma (aparência das fezes).

patoresumida

Patogenia Sua causa não é muito bem compreendida; O estresse parece ter uma influência considerável sobre esses sintomas; Uma alteração do equilíbrio entre secreção e absorção também é uma causa potencial.

Tratamento Controle do estresse; Ingestão adequada de fibras; Evitar alimentos gordurosos e formadores de gases, álcool e bebidas cafeinada; Alosetrona (um antagonista da 5HT3) 5HT3) pode ser indicado forma diarreicapara da a doença.

patoresumida

 

    a        d      i      m      u      s      e       r     o       t      a      p  

DoençaChoque Inflamatória Cardiogênico Intestinal

patoresumida

Achados mais

Características É uma condição crônica resultante da ativação imune inadequada da mucosa;

Etiologia O gatilho para desenvolvimento da doença ainda é desconhecido.

Há duas formas de doença inflamatória intestinal Patogenia crônica: a doença de Crohn e a colite ulcerativa; Genética: Tanto a doença de Crohn como a colite ulcerativa O risco de doença é aumentado quando há um membro da são mais comuns em família acometido. mulheres.

prevalentes COLITE ULCERATIVA: Sangramento retal; Diarreia sanguinolenta; Envolvimento retal; DOENÇA DE CROHN: Diarreia; Abscessos, seios e fístulas perianais; Massa abdominal; Granulomas.

Fatores ambientais:

Diagnóstico

Microrganismos patogênicos;

Clínico;

Microbiota intestinal; Fatores dietéticos;

patoresumida

Colonoscopia;

Tabagismo.

Endoscopia;

Respostas imunes da mucosa:

Exames de imagem; Achados laboratoriais.

Conduta COLITE ULCERATIVA: Sulfassalazina, mesalazina ou olsalazina e corticosteroides;

DOENÇA DE CROHN:

Perfis de citocinas das categorias T Hl e T Hl 7 têm sido implicados Sulfassalazina,  na doença de Crohn. corticosteroides e omeprazol,

mercaptopurina.

Defeitos epiteliais: Defeitos na função da barreira da junção íntima estão presentes em pacientes com doença de Crohn.

Tratamento cirúrgico (ambas).

patoresumida

 

    a        d      i      m      u      s      e       r     o       t      a      p  

InfecçãoChoque por Clostridium Cardiogênico difficile

patoresumida

Manifestações

Características A infecção por Clostridium difficile (ICD) é uma doença do colo adquirida quase exclusivamente em associação ao uso de antimicrobianos e consequente ataque da flora colônica normal;

É a doença diarreica hospitalar diagnosticada com maior frequência.

Diagnóstico Critérios clínicos: 1:dediarreia (> 3moldadas evacuações fezes não a cada 24 horas, durante > 2 dias) sem outra causa aparente; 2: detecção das toxinas A ou B nas fezes, detecção de C. difficile produtor de toxina nas fezes por reação em cadeia da polimerase (PCR) ou cultura, ou observação de pseudomembranas no colo.

Etiologia Resulta da ingestão de esporos de C. difficile que vegetam, multiplicam-se e secretam toxinas, causando diarreia e colite pseudomembranosa.

clínicas Diarreia;

(Os pacientes podem efetuar até 20 evacuações por dia)

Febre; Dor abdominal; Leucocitose; Complicações:

Patogenia

Megacolo tóxico e sepse.

Os esporos do C. difficile toxigênicos são ingeridos; Esses esporos sobrevivem à acidez gástrica; Germinam no intestino delgado e colonizam o trato intestinal inferior;

Elaboram duas grandes toxinas: A e B; Dão início a processos que levam rupturadas da função da à barreira células epiteliais, à diarreia e à formação

Conduta Hidratação; Antibioticoterapia: Vancomicina ou metronidazol para a ICD leve a moderada;

ICD fulminante ou complicada: Colectomia cirúrgica.

patoresumida

patoresumida de pseudomembrana.

 

Aneurisma da Aorta Abdominal

patoresumida

Manifestações

Definição

Tipos

Um aneurisma da aorta é uma dilatação patológica dessa artéria;

Quando há uma dilatação simétrica da aorta;

Os aneurismas podem envolver qualquer parte da aorta;

Quando a dilatação envolve principalmente uma das paredes da aorta.

FUSIFORME:

SACULAR:

Exame clínico; Ultrassonografia abdominal; Tomografia computadorizada.

Em grande parte dos casos é assintomático; Dor no hipogástrio;

Dor na  região lombar; Presença de  massa local.

Os aneurismas da aorta abdominal são os mais comuns.

Diagnóstico

clínicas

A dor tende a ter uma qualidade contínua, como se estivesse roendo, que pode durar horas ou dias.

patoresumida Fisiopatologia

Tratamento

Aterosclerose:

Reparo cirúrgico;

Principal causa subjacente dos aneurismas da aorta abdominal.

Enxerto com stent endovascular expansível;

Degradação de proteínas estruturais: Enfraquecimento da parede aórtica.

Infiltrado inflamatório.

O objetivo da terapia clínica para pacientes com aneurismas da aorta é reduzir o risco de expansão e ruptura do aneurisma.

patoresumida

Formação de aneurismas

 

Abdome Agudo

patoresumida

Manifestações

Definição

Etiologia

É uma condição clínica em que o paciente apresenta afecção abdominal caracterizada por dor aguda e súbita;

Infamatório:

É uma das principais emergências da prática médica; Tem alta incidência e elevado risco de gravidade, podendo levar ao óbito.

Diagnóstico

Apendicite aguda, colecistite, diverticulite, pancreatite;

Perfurativo: Úlcera perfurada, diverticulite perfurada;

Vascular: Obstrução arterial e venosa de artérias mesentérica superior ou inferior;

Hemorrágico: patoresumida Gravidez ectópica rota, traumas hepático, esplênico e intestinal;

Ultrassonografia abdominal;

Obstrutivo:

Tomografia computadorizada;

Obstrução intestinal secundária a tumores benignos e malignos, volvos, bridas e aderências intestinais.

Videolaparoscopia; Raio-x de abdome.

clínicas

Infamatório:

Febre, dor súbita ou insidiosa, sinais de infecção ou sepse;

Perfurativo: Dor súbita de forte intensidade localizada, que se torna difusa com o passar das horas;

Vascular: Arritmias cardíacas, distensão abdominal, tendência à hipotensão arterial e ao choque;

Hemorrágico: Hipotensão, taquicardia, mucosas descoradas, choque hemorrágico;

Obstrutivo: Náuseas e vômitos, parada de eliminação de gases e fezes, dores abdominais em cólicas e episódicas.

Tratamento Cirúrgico;

Controle da infecção e da fonte de contaminação; Drenagem.

patoresumida

 

Doença Diverticular Definição Divertículos são bolsas da mucosa em forma de saco que se projetam de uma estrutura tubular;

Um divertículo verdadeiro é uma herniação sacular de toda a parede intestinal;

Etiologia Resulta de uma deformidade adquirida do colo na qual a mucosa e a submucosa fazem herniação através da muscular subjacente.

Diverticulose é a presença de um ou mais divertículos. A doença diverticular é caracterizada pela diverticulose sintomática.

Diagnóstico Enteroscopia; Enterografia por TC; Enterografia por RM; Radiografias seriadas do intestino delgado com bário; O diagnóstico de diverticulite deve ser feito preferencialmente por TC com os seguintes achados: divertículos no sigmoide, parede colônica espessada > 4 mm e inflamação na gordura pericólica, com maior ou m enor quantidade de acúmulo de material de

patoresumida

Patogenia Acredita-se que tanto fatores estruturais quanto funcionais contribuam para o desenvolvimento; Pensa-se que anormalidades adquiridas no tecido conectivo da parede colônica sejam a base estrutural da resistência diminuída à herniação da mucosa e submucosa.

patoresumida

Manifestações clínicas Diverticulite: é a inflamação de um divertículo. Paciente pode apresentar dor abdominal e febre, com risco de progressão pra abcesso; Sangramento diverticular: ramos das artérias intramurais do colo (vasos retos) estão intimamente associados com o saco diverticular, presumivelmente levando à ruptura ocasional e ao sangramento.

Tratamento Divertículos assintomáticos não exigem tratamento; Deve ser controlada preferencialmente por alterações dietéticas: dieta enriquecida com fibras que inclua 30 g diariamente.

Conduta cirúrgica; Diverticulite aguda: cerca de 75% dos pacientes hospitalizados respondem ao tratamento conservador (não cirúrgico) com esquem a antim icrobiano apropriado.  A atual cobertura antimicrobiana recom endada consta de sulfametoxazol-

contraste ou de líquido.

patoresumida

trimetoprima ou ciprofloxacino e metronidazol.

 

Náusea e Vômito

Características

Definições Náusea é definida como a sensação subjetiva de necessidade de vomitar, usualmente percebida na garganta ou no epigástrio;

Fisiopatologia

Vômito, por sua vez, é a ejeção de conteúdo

Alteração funcional gastrointestinal (gastroparesia, dispepsia etc.);

gastrointestinal pela boca.

Exames Complementares História e exame físico para identificar etiologia; Endoscopia digestiva alta; Exames laboratoriais inicialmente utilizados incluem hemograma completo, VHS, eletrólitos e exames de bioquímica hepática e função renal; Em mulheres, a realização de testeéde gravidez também recomendada.

patoresumida

Etiologia: Quimioterápicos; Gastroenterites; Obstrução mecânica;

Carcinoma gastrointestinal.

O centro do vômito no sistema nervoso central recebe aferências de quatro diferentes fontes descritas:

Os vômitos agudos (1 a 2 dias) são, na maioria das vezes, causados por quadros infecciosos, medicações e acúmulo de toxinas; Já em pacientes com história crônica, maior que 1 semana, resultam comumente de condições médicas crônicas ou condições psiquiátricas.

Tratamento Antieméticos;

Fibras aferentes vagais e esplânicas originadas das vísceras gastrointestinais ricas em receptores 5HT3; Sistema vestibular com fibras com alta concentração de receptores histamínicos H1 e receptores muscarínicos colinérgicos. Zona quimiorreceptora localizada na região postrema da medula. Essa área tem receptores que são atingidos por substâncias originárias do sangue e do líquido cefalorraquidiano, e pode ser estimulada por agentes quimioterápicos, drogas, toxinas, uremia, acidose, hipóxia e radioterapia. Outros receptores do SNC estão associados ao aparecimento de vômitos relacionados com

Correção de distúrbios hidreletrolíticos e deficiências nutricionais resultantes; Controle da glicemia em pacientes diabéticos; Pacientes com obstrução gastrointestinal podem beneficiar-se do uso de sonda nasogástrica.

patoresumida

certos odores e experiências emocionais.

 

Dor abdominal aguda:

patoresumida

Características diferenciais Colecistite Aguda LOCALIZAÇÃO DA DOR:

Epigástrica ou no quadrante superior direito; EXAMES ÚTEIS:

A sonografia do quadrante superior direito mostra espessamento da parede da vesícula.

Apendicite Aguda

Úlcera Duodenal Perfurada

LOCALIZACAO DA DOR:

LOCALIZAÇÃO DA DOR:

Periumbilical, geralmente no quadrante inferior;

Epigástrica;

EXAMES ÚTEIS:

TC do abdômen ou USG do apêndice.

EXAMES ÚTEIS:

TC, Raios X supino do abdome mostra ar abaixo do diafragma.

Pancreatite Aguda

Diverticulite

LOCALIZAÇÃO DA DOR:

LOCALIZAÇÃO DA DOR:

Epigástrica, penetrando ao dorso;

patoresumida

Quadrante inferior esquerdo; EXAMES ÚTEIS:

EXAMES ÚTEIS:

Lipase sérica elevada; TC mostra inflamação pancreática.

TC mostra inflamação.

Cólica Renal LOCALIZACAO DA DOR:

Costovertebral ou ao longo do ureter;

Gravidez Ectópica LOCALIZAÇÃO DA DOR:

Inicialmente unilateral unilateral;;

EXAMES ÚTEIS:

Hematúria; TC sem contraste do abdome ou urografia excretora.

Ruptura de Aneurisma de aorta Abdominal LOCALIZAÇÃO DA DOR:

EXAMES ÚTEIS:

A USG pélvica revela massa ou sangue anexas.

Epigástrio e dorso; EXAMES ÚTEIS:

Sonografia, TC ou angiografia

patoresumida

demonstram um aneurisma.

 

Sintomas e sinais de má absorção e sua fisiopatologia Flatulência

Anemia

FISIOPATOLOGIA:

Produção bacteriana de gás a partir de carboidratos no colo, supercrescimento bacteriano no intestino delgado

FISIOPATOLOGIA:

Deficiência de ferro, folato ou vitamina B12.

patoresumida

Tetania e fraqueza muscular

FISIOPATOLOGIA:

Má absorção de vitamina D, cálcio, magnésio e fosfato.

Glossite, queilose e estomatite

Ascite FISIOPATOLOGIA:

FISIOPATOLOGIA:

Perda de proteína ou má absorção.

patoresumida

Deficiência de vitaminas do complexo B, vitamina B12, folato ou ferro.

Diarreia FISIOPATOLOGIA:

Flatos ou fezes fétidos FISIOPATOLOGIA:

Má absorção de proteínas ou perda intestinal de proteínas.

Atividade osmótica de carboidratos ou ácidos graxos de cadeia curta. Superfície absortiva diminuída e entre outros.

Facilidade de equimoses e petéquias FISIOPATOLOGIA:

Deficiência de vitamina K e deficiência de vitamina c (escorbuto).

patoresumida

 

Características de Enterocolites Bacterianas Cólera REGIÃO DO GI ACOMETIDA:

Colite pseudomembranosa REGIÃO DO GI ACOMETIDA:

Intestino delgado;

Cólon;

SINTOMAS E COMPLICAÇÕES:

SINTOMAS E COMPLICAÇÕES:

Diarreia aquosa grave. Desidratação, desequilíbrio eletrolítico.

Diarreia aquosa, febre Recidiva, megacólon tóxico.

patoresumida

Infecção micobacteriana REGIÃO DO GI ACOMETIDA:

Intestino delgado; SINTOMAS E COMPLICAÇÕES:

Má absorção, diarreia, febre. Pneumonia, infecção em outros locais.

E. coli Enterotoxigênica

Salmonelose REGIÃO DO GI ACOMETIDA:

REGIÃO DO GI ACOMETIDA:

Cólon e intestino delgado;

Intestino delgado;

SINTOMAS E COMPLICAÇÕES:

Diarreia aquosa ou sanguinolenta. Sepse.

patoresumida

Shigelose

SINTOMAS E COMPLICAÇÕES:

Diarreia aquosa grave. Desidratação, desequilíbrios eletrolíticos.

REGIÃO DO GI ACOMETIDA:

Febre Tifoide

Cólon esquerdo, íleo;

REGIÃO DO GI ACOMETIDA:

Intestino delgado; SINTOMAS E COMPLICAÇÕES:

Diarreia sanguinolenta, febre. Encefalopatia, miocardite.

Yersinia spp. REGIÃO DO GI ACOMETIDA:

SINTOMAS E COMPLICAÇÕES:

Diarreia sanguinolenta. Síndrome hemolítico-urêmica da artrite reativa.

Íleo, apêndice, cólon direito. SINTOMAS E COMPLICAÇÕES:

Dor abdominal, febre, diarreia. Autoimune, p. ex., artrite reativa.

patoresumida

 

Hepatite Crônica

patoresumida

Manifestações

Definição

É uma categoria de distúrbios caracterizados pela combinação de necrose de células do fígado e inflamação de gravidade variável

Etiologia Vírus das hepatites;

clínicas

Alguns pacientes são assintomáticos;

Fármacos e venenos;

Anorexia;

Distúrbios genéticos e metabólicos (ex: doença de Wilson;

Mal-estar geral;

Lesão imunomediada de origem desconhecida.

Desconforto ou dor

persistindo por mais de 6 meses.

Fadiga; no quadrante superior direito; Icterícia.

Diagnóstico Biópsia hepática;

Teste de função hepática; Teste sorológico viral.

patoresumida Patogênese

Tratamento

Acredita-se que muitos casos de hepatite crônica representem um ataque imunomediado ao fígado

Varia a depender da causa; Cuidados de suporte; Antivirais;

Sendo resultado da persistência de certos vírus da hepatite, ou após exposição prolongada a certos fármacos ou substâncias nocivas.

Transplante na cirrose descompensada.

patoresumida

 

Cirrose

Definição É uma distorção irreversível da arquitetura normal do fígado caracterizada por lesão hepática, fibrose e regeneração nodular. As apresentações clínicas são uma consequência tanto de disfunção hepatocelular progressiva quanto de hipertensão portal.

Diagnóstico Endoscopia digestiva;

Etiologia

Ultrassonografia abdominal; Biópsia hepática.

Manifestações clínicas

Hepatites;

Ascite;

Esteatose hepática;

Esplenomegalia;

Álcool;

Perda de peso;

Fármacos;

Icterícia;

Carcinoma hepatocelular; Congestão passiva.

Veias abdominais dilatadas; Hipo/hiperglicemia; Deficiência de fatores da coagulação; Coma.

Fisiopatologia

Tratamento

Lesão hepatocelular;

Tratamento da causa subjacente da doença;

Ativação das células de Ito, responsáveis pela síntese de matriz extracelular.

Tratamento dos sintomas associados;

Parâmetros clínicos; Exames laboratoriais;

patoresumida

Deposição de matriz extracelular e fibrose;

Transformação nodular do parênquima hepático pela presença de nódulos hepáticos

Avaliação para transplante de fígado.

patoresumida

 

Infecções parasitárias que envolvem o fígado Entamoeba histolytica MANIFESTAÇÕES HEPÁTICAS:

Abscesso hepático. Desenvolve-se como uma resposta do tecido à invasão de trofozoítos.

Plasmodium sp MANIFESTAÇÕES HEPÁTICAS:

Proliferação nos hepatócitos causa hepatomegalia, aumento das enzimas e icterícia.

Toxoplasma gondii

Ascaris lumbricoides MANIFESTAÇÕES HEPÁTICAS:

A migração biliar dos vermes pode causar obstrução biliar sintomática, colangite, colecistite e abscesso hepático bacteriano secundário.

Fasciola sp MANIFESTAÇÕES HEPÁTICAS:

MANIFESTAÇÕES HEPÁTICAS:

Imunocompetentes: infecção assintomática ou hepatomegalia e elevações discretas no teste de função hepática.

patoresumida

patoresumida

Parasitas adultos vivem nos ductos biliares comuns e hepáticos causando obstrução e levando a espessamento dos ductos.

Schistosoma sp MANIFESTAÇÕES HEPÁTICAS:

Leishmania sp MANIFESTAÇÕES HEPÁTICAS:

Hepatoesplenomegalia meses ou anos após a infecção.

Obstrução progressiva progressiv a ao fluxo sanguíneo présinusoidal, fibrose periportal, hipertensão portal, varizes, ascite, esplenomegalia.

Cryptosporidium sp MANIFESTAÇÕES HEPÁTICAS:

Infecção do trato biliar com obstrução e colangite.

patoresumida

 

Insuficiência Renal Aguda Definição É diminuição repentina e sustentada da função renal, que leva ao acúmulo de toxinas urêmicas e alterações eletrolíticas e do equilíbrio acidobásico.

Tipos PRÉ-RENAL; RENAL (INTRÍNSECA); PÓS-RENAL.

Tomografia; Hemograma; Exame de urina; Creatinina, ureia, K, bicarbonato, Na, Ca.

Diminuição do fluxo urinário (apenas em 50% dos casos);

Uremia (náusea, vômitos, sangramento no TGI, tamponamento pericárdico, dispneia, hipertensão, alterações neurológicas).

Tratamento

História e exame físico;

Ultrassonografia renal;

Manifestações clínicas Em geral, assintomático;

Avaliação Gasometria arterial;

patoresumida

Etiologia PRÉ-RENAL: Hemorragia, perda gastrintestinal, perda renal, IC, sepse; anafilaxia;

RENAL (INTRÍNSECA): Necrose tubular aguda, glomulonefrite, oclusão ou estenose vascula;

PÓS-RENAL: Hiperplasia ou neoplasia prostática, cálculo

Tratamento da causa (otimizar perfusão renal, suspender medicamentos nefrotóxicos, tratar doença de base); Manejo das complicações (hipercalemia, acidose metabólica, sobrecarga hídrica); Suporte dialítico.

de bexiga, bexiga neurogênica.

patoresumida

 

Doença Renal Crônica

Manifestações

Características A DRC é definida como lesão renal por tempo igual ou maior que 3 meses, caracterizada por anormalidades estruturais ou funcionais dos rins, manifestada por alterações histopatológicas ou por anormalidades anormalidades nos testes de imagens ou na composição da urina e do sangue, ainda que se tenha preservação da filtração glomerular.

Diagnóstico Ritmo de filtração glomerular; Marcadores laboratoriais de lesão renal: Hematúria, cilindrúria, microalbuminúria.

Ultra-sonografia renal; Biópsia renal.

patoresumida

Fisiopatologia Insulto inicial da doença renal de base + Comorbidades: HAS, DM, dislipidemia, obesidade, tabagismo.

Perda irreversível de néfrons; Aumento de pressão/ fluxo glomerular;

Aumento da permeabilidade glomerular a macromoléculas;

clínicas

Muitos pacientes podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos; Pode ter como primeira manifestação situações emergenciais como tamponamento pericárdico, edema agudo de pulmão, parada cardiorrespiratória, acidose metabólica e hipercalemia graves.

Tratamento É uma doença sem cura, e a perda de função renal progride até fases terminais, quando a terapia renal substitutiva se impõe necessária;

Proteinúria; Inflamação tubulointersticial;

O objetivo é retardar a progressão: Controle glicêmico rigoroso em pacientes diabéticos; Diagnóstico e tratamento de dislipidemia no paciente com doença renal crônica;

Fibrose renal.

Controle glicêmico rigoroso em pacientes diabéticos; Medidas dietéticas, atividade física e tratamento da obesidade em pacientes com DRC; O paciente com doença renal

patoresumida

crônica é considerado de alto risco para desenvolver evento cardiovascular.

 

Sintomas e sinais de DRC Geral

Pulmonar

SINAIS E SINTOMAS:

SINAIS E SINTOMAS:

Fadiga, cansaço, perda de apetite, soluços, perda de massa muscular, edema, hipertensão arterial, sinais de desnutrição.

Pleurite, pneumonite, edema agudo de pulmão, respiração de Kusmaull.

patoresumida

Gastrintestinal SINAIS E SINTOMAS:

Náuseas, vômitos, gastrite erosiva, pancreatite, ascite, parotidite.

Hematológico

Neurológico SINAIS E SINTOMAS:

SINAIS E SINTOMAS:

Sonolência, redução da atenção e da capacidade cognitiva, alterações de memória e lentificação.

Anemia normocítica e normocrômica por deficiência de eritropoetina; disfunção plaquetária; maior susceptibilidade a infecções e neoplasias.

patoresumida

Cardiovascular SINAIS E SINTOMAS:

Periférico SINAIS E SINTOMAS:

Neuropatia sensitivomotora, síndrome das pernas inquietas.

Pericardite, tamponamento pericárdico, miocardiopatia urêmica, aceleração da aterosclerose, calcificação vascular.

Endócrino SINAIS E SINTOMAS:

Hiperparatireoidismo secundário e alteração no metabolismo ósseo, impotência e redução de libido, alteração de ciclo menstrual, dislipidemias, intolerância à glicose.

patoresumida

 

Síndrome Nefrótica Definição A síndrome nefrótica é definida pela ocorrência de albuminúria superior a 3 a 3,5 g/dia, acompanhada de hipoalbuminemia, edema e hiperlipidemia;

Fatores de Risco

Manifestações clínicas

Doença por lesão mínima;

Ganho de peso;

Nefropatia membranosa; Pré-eclâmpsia; Nefropatia diabética;

Ocorre em qualquer idade, mas é mais prevalente em crianças

Lúpus Eritematoso Sistêmico.

Exames Laboratoriais: Relação proteína/creatinina  3 em amostra aleatória de urina ou proteinúria  3 g/24 h;  ≥

 ≥

Testes sorológicos e biópsia renal; Glicemia: excluir nefropatia diabética como causa; Biópsia renal.

Edema periférico; Hipertensão; Proteinúria; Hematúria; Hipercoagulabilidade; Anemia; Dislipidemia.

(primariamente, doença de lesões mínimas), na maioria das vezes entre os 1½ e 4 anos de idade.

Diagnóstico

patoresumida

patoresumida

Fisiopatologia A hipoalbuminemia é consequência principalmente da perda de proteína urinária; Hipoalbuminemia reduz a pressão oncótica do plasma, a depleção volêmica intravascular resultante leva à ativação do eixo renina-angiotensinarenina-angiotensinaaldosterona e essa ativação aumenta a retenção de sódio e fluido renal.

Tratamento Tratamento da doença causadora da síndrome nefrótica; Proteinúria: IECAs;

Edema: Restrição de sódio e Diuréticos de Alça;

Dislipidemia: Estatinas;

Hipercoagulabilidade: Anticoagulantes.

 

Nefrolitíase

Definição Popularmente conhecida como "pedra nos rins";

É a formação de cristais na urina, que se agrupam e formam cálculos (pedras);

Fatores de risco Portadores de Gota;

Ecografia ou urografia excretora; Raio X simples de abdome; EQU: pesquisa de hematúria; Clínico.

De início repentino, em cólica e de forte intensidade.

HEMATÚRIA:

História familiar;

Pode ser macro ou microscópica.

Dieta rica em proteínas animais.

A migração do cálculo pode gerar: urgência miccionais, disúria; Náuseas e vômitos podem ocorrer.

Tratamento

Avaliação Exame de imagem de escolha.

Quadro clínico CÓLICA RENAL:

Obesidade;

É uma das doenças urológicas mais comuns.

TC sem contraste:

patoresumida

patoresumida

CÓLICA RENAL: Hidratação e analgesia.

Etiologia Infecção urinária; Hiperuricosúria; Anormalidades anatômicas do trato urinário; Acidose tubular renal; Hipercalciúria; Hiperoxalúria.

ELIMINAÇÃO CÁLCULO: DO Tansulosina, terazosina, doxazosina e a nifedipina.

ACIDOSE TUBULAR RENAL: Bicarbonato de sódio ou citrato de potássio.

patoresumida

 

ITUs

patoresumida

Infecções do Trato Urinário Causas

Definição  É definida como presença de microrganismos na urina que não pode ser atribuída à contaminação; Representam uma ampla variedade de síndromes clínicas, incluindo uretrite, cistite, prostatite e pielonefrite.

Causa mais comum: E. coli; Responsável por mais de 80 a 90% das infecções adquiridas na comunidade.

Outros microrganismos etiológicos incluem: Staphylococcus saprophyticus, Kebsiella pneumoniae, Proteus spp., Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus spp.

Clínico;

Antibiograma; Ultra-sonografia, a Ultra-sonografia, tomografia computadorizada e a ressonância magnética: Têm indicação restrita àqueles casos de cistite/ pielonefrite não

Cistite (bexiga), uretrite (uretra), prostatite (próstata) e epididimite.

Infecções do trato superior: Acometem os rins e são designadas como pielonefrite.

ITU inferior:

Exame de urina I com sedimento urinário:

Urocultura;

Infecções do trato inferior:

Manifestações clínicas

Diagnóstico

Urina turva (pela presença de piúria) e/ou avermelhada (pela presença de sangue).

Tipos

Disúria, urgência,

Tratamento Agentes farmacológicos mais utilizados: Sulfametoxazoltrimetoprima; Amoxicilinaclavulanato; Ciprofloxacino e Levofloxacin Levofloxacino; o; Nitrofurantoína mono-hidratada.

polaciúria, noctúria, e plenitude suprapúbica Hematúria macroscópica;

ITU superior: Dor no flanco, febre, náuseas, vômitos, mal-estar; Ao exame físico: hipersensibilidade costovertebral.

resolvidos com terapia empírica.

patoresumida

 

Principais Síndromes em Nefrologia Dados Clínicos Infecção do trato urinário PISTAS DIAGNÓSTICAS: Bacteriúria > 105 colônias/ml; Outro agente infecioso detectado na urina; Polaciúria, urgência.

Nefrite aguda

Nefrolitíase PISTAS DIAGNÓSTICAS: História de eliminação ou remoção de cálculo; Cálculo visto ao  raio X.

Azotemia por > 3 meses; Sintomas ou sinais prolongados de uremia.

Edema, hipertensão.

Oligúria; patoresumida

Dor à palpação do

PISTAS DIAGNÓSTICAS:

Azotemia, oligúria;

Anúria;

Azotemia, oligúria, anúria;

Insuficiência renal crônica

Hematúria, cilindros hemáticos;

PISTAS DIAGNÓSTICAS:

PISTAS DIAGNÓSTICAS:

flanco.

PISTAS DIAGNÓSTICAS:

Insuficiência renal aguda

Obstrução do trato urinário

Jato urinário lento;

patoresumida

Declínio documentado recente de TFG.

Síndrome Nefrótica PISTAS DIAGNÓSTICAS:

Proteinúria > 3,5 g/1,73 m² por 24 horas; Hipoalbuminemia; Hiperlipidemia e lipidúria.

Defeitos tubulares renais PISTAS DIAGNÓSTICAS:

Distúrbios eletrolíticos; Poliúria, noctúria; Rins grandes.

patoresumida

 

Síndrome de Klinefelter

Definição É definida melhor como hipogonadismo masculino que se desenvolve quando existem pelo menos dois cromossomos X e um ou mais cromossomos Y. Constitui o distúrbio cromossômico mais comum associado à infertilidade.

Características Apresenta uma incidência de pelo menos 1 em 1000 homens, porém cerca de 75% dos casos não são diagnosticados; A maioria dos pacientes afetados tem um cariótipo 47,XXY.

patoresumida

Manifestações clínicas Testículos pequenos; Infertilidade; Ginecomastia; Aumento no comprimento entre as solas dos pés e o osso púbico criando aparência de corpo alongado; Menos pêlos faciais, corporais e pubianos.

Diagnóstico Testes citogenéticos por cariotipagem;

Clínico: Suspeita-se do diagnóstico de síndrome de Klinefelter no exame físico de um adolescente com testículos pequenos e ginecomastia.

patoresumida

Fisiopatologia A forma clássica da SK (47,XXY) ocorre após a não disjunção meiótica dos cromossomos sexuais durante a gametogênese. O cromossomo X extra pode ser de origem materna ou paterna.

Tratamento Suplementação androgênica; Ginecomastia deve ser tratada por redução cirúrgica quando causa preocupação; A fertilidade tem sido alcançada com a utilização da fertilização in vitro.

patoresumida

 

Síndrome de Turner

Definição Refere-se ao espectro de anomalias decorrentes de uma monossomia completa ou parcial do cromossomo X em uma pessoa com fenótipo feminino. A síndrome de Turner é conhecida como 45,X, embora aproximadamente 50% dos indivíduos com a síndrome têm uma variação desse cariótipo.

Diagnóstico Cariotipagem;

Clínico; Em pacientes adultas, uma combinação de baixa estatura e amenorreia primária deve levar à suspeita imediata de síndrome de Turner.

Características Frequente em 1/2.000 recém-nascidos vivos do sexo feminino.

Na adolescência, as meninas afetadas não desenvolvem características sexuais secundárias normais; os órgãos genitais permanecem infantis.

patoresumida

Manifestações clínicas Pescoço alado; Baixa estatura; Tórax amplo e pescoço afastados; Ovários em fita, infertilidade e amenorréia; Coarctação da aorta; Linfedema das mãos e dos pés em lactentes.

patoresumida

Cariótipos Clássico: 45,X (50% dos pacientes)

Tipo mosaico: 45,X/46,XX (25 a 30% dos pacientes) Segundo cromossomo X aberrante: (15% dos pacientes)

Tratamento Desenvolvimento puberal: Terapia de reposição hormonal (estrogênio)

Baixa estatura: Considerar o uso da oxandrolona e de hormônio de crescimento

Tratamento sintomático para outras complicações (cardiopatia, hipotireoidismo).

patoresumida

 

Doenças Genéticas Selecionadas Síndrome

Fibrose Cística

patoresumida

Neurofibromatose

MECANISMO GENÉTICO:

de Down

MECANISMO GENÉTICO:

MECANISMO GENÉTICO:

Desequilíbrio cromossômico; causada por trissomia 21;

Autossômico recessivo; causada por mutações múltiplas de perda de função em um canal de cloro;

Autossômico dominante; causada por mutações múltiplas de perda de função em uma molécula sinalizadora;

FENÓTIPO:

Deficiência intelectual e retardo do crescimento, feições dismórficas, anomalias de órgãos internos.

FENÓTIPO:

Infecções pulmonares recorrentes, insuficiência pancreática exócrina.

Anemia Falciforme MECANISMO GENÉTICO:

Autossômico recessivo; causada por uma só mutação de troca de sentido na beta globina; FENÓTIPO:

Crises álgicas recorrentes, suscetibilidade aumentada a infecções.

patoresumida

FENÓTIPO:

Múltiplas manchas cor de café com leite, neurofibromas, suscetibilidade a tumores aumentada.

Distrofia muscular de Duchenne MECANISMO GENÉTICO:

Recessivo ligado ao X;

Fenilcetonúria MECANISMO GENÉTICO:

Autossômico recessivo; causada por mutações múltiplas de perda de função na fenilalanina hidroxilase; FENÓTIPO:

Deficiência intelectual e retardo do crescimento.

causada por mutações múltiplas de perda de função em proteína muscular; FENÓTIPO:

Fraqueza e degeneração muscular.

patoresumida

 

    a        d      i      m      u      s      e       r     o       t      a      p  

Choque Raquitismo Cardiogênico Características

Etiologia É uma doença óssea metabólica Tal como acontece com a caracterizada por osteomalacia nos adultos, o falha ou atraso na raquitismo pode resultar de: calcificação da placa de crescimento Insuficiência renal; cartilaginosa em Síndromes de má absorção crianças cujas epífises como a doença celíaca e a ainda não se fundiram; fibrose cística; Existem vários tipos de Medicamentos, como os raquitismo, incluindo o anticonvulsivantes, nutricional, o dependente de que causam resistência do órgão-alvo órgão -alvo à vitamina D; vitamina D e o resistente à vitamina D. Exposição inadequada à luz solar ou ingestão insuficiente de vitamina D;

Diagnóstico Quadro laboratorial: A hipofosfatemia é o dado bioquímico mais frequente.

Quadro radiológico: As alterações radiológicas do raquitismo consistem de um alargamento da diáfise desenhando uma imagem “em taça” com a concavidade voltada para a articulação

Outra causa de raquitismo é a utilização de leites comerciais alternativos (p. ex., bebidas de soja ou de arroz) que não são enriquecidos com vitamina D.

Patogenia Caracteriza-se por Caracteriza-se defeito da mineralização na matriz cartilaginosa da placa de crescimento e, portanto, compromete apenas crianças.

patoresumida

Manifestações clínicas No período neonatal: O crânio cresce mais rapidamente, resultando em cranio tabes e no atraso no fechamento das fontanelas;

No primeiro ano: Podem ser observadas as deformidades torácicas como o peito em “quilha” ou “em pombo” e o rosário raquítico;

Quando a criança começa a andar: As metáfises dos ossos longos apresentam-se alargadas, podendo haver encurvamento da tíbia e da fíbula, e também do fêmur.

Tratamento Na deficiência de vitamina D, utiliza-se o calciferol; O tratamento do raquitismo hipofosfatêmico requer administração oral diária de fosfato e vitamina D.

patoresumida

 

Osteogênese Imperfeita

Características

Epidemiologia

A osteogênese imperfeita é uma doença genética do tecido conjuntivo que se caracteriza por anormalidades quantitativas ou qualitativas do colágeno  tipo I;

É uma doença rara, ocorrendo um caso em cada 15 a 20 mil nascimentos;

A principal manifestação clínica da osteogênese imperfeita é a fragilidade óssea.

fraturas.

Diagnóstico

patoresumida Fisiopatologia

Como a doença é pouco conhecida, alguns casos só são diagnosticados após vários anos de história de

Diagnóstico diferencial: (Deve ser feito com a acondroplasia, acondrogênese e hipofosfatasia)

Manifestações clínicas Fragilidade óssea com múltiplas fraturas por trauma mínimo; (Manifestação mais comum)

Perda da audição; Pode ocorrer dentinogênese imperfeita; Esclera azulada; Pode ocorrer força muscular.

História clínica;

Densitometria óssea;

patoresumida

Tratamento Tratamento ortopédico;

Mutações genes COL1A1 enos COLlA2; Síntese anormal colágeno de tipo I pelo osteoblasto; Colágeno de constituição mais frágil.

Bifosfonatos; (Diminuição da remodelação óssea)

Exercícios de baixo impacto.

patoresumida

 

Gota

Manifestações

Características A gota caracteriza-se por hiperuricemia, crises recorrentes de artrite aguda com cristais de urato monossódico (UMS) em leucócitos presentes no líquido sinovial, depósitos de cristais de UMS em tecidos e ao redor das articulações (tofos), doença renal intersticial e nefrolitíase por ácido úrico.

patoresumida

Patogenia O ácido úrico é o produto final da degradação das purinas.

O aumento do reservatório de urato em indivíduos com gota pode resultar de sua produção excessiva ou de sua excreção reduzida.

clínicas

Crises de gota aguda caracterizam-se por dor excruciante de início rápido, edema e inflamação; Tofos (depósitos de urato); Nefrolitíase por ácido úrico; Nefropatia aguda.

Diagnóstico O diagnóstico exige aspiraçãodefinitivo do líquido sinovial da articulação acometida e identificação de cristais intracelulares de UMS monoidratado nos leucócitos do líquido sinovial.

A deposição de cristais de urato no líquido sinovial resulta em inflamação, vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, ativação do complemento e atividade quimiotática dos leucócitos polimorfonucleares.

Tratamento Aplicação de gelo; Anti-inflamatórios não esteroides; Corticosteroides; Alopurinol;

A fagocitose de cristais de urato pelos leucócitos resulta em rápida lise das células e descarga de enzimas proteolíticas no citoplasma. A consequente reação inflamatória provoca intensa

Colchicina.

patoresumida

dor art cular, er tema, calor e edema.

 

Osteoporose

patoresumida

patoresumida

Definição A osteoporose caracteriza-se caracteriza -se por redução da massa de osso normalmente mineralizado até um ponto em que não mais proporciona suporte mecânico adequado.

É um tipo de osteopenia (situação na qual existe  diminuição da massa óssea).

Diagnóstico Mensuração da densidade mineral óssea por absorciometria com dupla emissão de raios X (DEXA); Técnicas radiológicas  simples (em geral, constituem uma ferramenta diagnóstica insatisfatória).

Patogênese ETIOLOGIA: Osteoporose primária: menopausa e envelhecimento; Osteoporose secundária: alcoolismo, má absorção de cálcio, excesso de corticosteróides, hipertireoidismo.

PATOGENIA (Osteoporose primária)

Estrogênios; Secreção de citocinas de reabsorção óssea;

Aumento da atividade osteoclástica; Reabsorção óssea aumentada;

Osteoporose.

Manifestações clínicas É assintomática até o momento em que produz fraturas e deformidades; Fraturas típicas de osteoporose ocorrem na coluna, no quadril e no punho; A complicação de osteoporose com morbidade e mortalidade mais altas é fratura do quadril.

Tratamento Bisfosfonatos: inibem diretamente a ressorção óssea osteoclástica; Denosumabe: é um anticorpo monoclonal que inibe o desenvolvimento e a ativação de osteoclastos.

Envelhecimento. Diminuição da absorção de cálcio; Redução da formação óssea;

Calcitonina: diminui a ressorção óssea e pode proteger contra perda óssea e fraturas vertebrais.

patoresumida

Osteoporose.

 

Hipertireoidismo

Causas

Definição Patologia

Patologia (Doença de Graves) A tireotoxicose é o estado hipermetabólico hipermetabólico devido à elevação dos níveis circulantes de T3 e T4; Por ser mais comumente provocada pela hiperfunção da glândula tireoide, a tireotoxicose é frequentemente conhecida como hipertireoidismo.

Diagnóstico

TSH-R [stim] Ab (autoanticorpo) Dirigido contra o receptor de TSH Estimula as células foliculares da tireoide a produzir quantidades excessivas de T4 e T3

patoresumida

PRIMÁRIAS Doença de Graves; Hipertireoidismo induzido pelo iodo; Bócio multinodular hiperfuncionante; Adenoma hiperfuncionante da Tireoide;

SECUNDÁRIAS Adenoma hipofisário secretor de TSH.

Tratamento lodo radioativo:

Mensuração da concentração de TSH; (Resultado: TSH suprimido)

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Achados clínicos

Mensuração do T4 livre;

(Tratamento de escolha para a maioria dos pacientes com doença de Graves)

Drogas antitireoidianas:

(Resultado: T4 aumentado)

Ansiedade, insônia e nervosismo;

(EXCEÇÃO: hipertireoidismo subclínico)

Exoftalmia (olhos protusos);

Cirurgia:

Taquicardia e fibrilação atrial;

(Casos selecionados como quando ocorre falha com as drogas antitireoidianas)

Ecografia de tireoide; Cintilografia de tireoide.

Taxa metabólica basal aumentada;

(Metimazol e Propiltiouracil)

patoresumida

Apetite voraz e perda de peso.

 

Hipotireoidismo

Definição Pode ser definido como um estado resultante da produção insuficiente dos hormônios tireoidianos;

É qualificado em: congênito: perturbação da função tireoidiana existenteedesde o nascimento; adquirido: em que os sintomas aparecem tardiamente.

Diagnóstico

Quadro clínico Etiologia Pós-cirurgia;

Doença de Hashimoto;

Ultra-sonografia tireoidiana.

Intolerância ao frio; Ganho de peso;

Induzido por litio;

Pele seca e áspera;

Deficiência de TRH ou TSH;

Rouquidão;

Deficiência enzimática comprometendo a síntese hormonal.

Mialgia e parestesia; Depressão;

Retardo mental (recém-nascidos); Crescimento retardado (crianças e adolescentes).

patoresumida

Tratamento O principal objetivo do tratamento do hipotireoidismo é fazer o

Testes de função tireoidiana:

Medida dos anticorpos antitireoidianos;

Fadiga e fraqueza;

Tireoidite;

Exame físico;

A medida do TSH sérico é o procedimento laboratorial inicial e diagnóstico do hipotireoidismo.

patoresumida

Patogênese

A deficiência dos hormônios da tireoide afeta praticamente todos os tecidos corporais, de modo que os sintomas são múltiplos.

paciente estado retornar funcional ao eutireoidiano o mais rapidamente possível, fornecendo hormônio suficiente para colocar o nível sérico elevado de TSH no valor médio dos limites de referência (0,4 a 4 mcU/mL).

patoresumida

 

Hipertireoidismo x Hipotireoidismo Comparação das manifestações clínicas

Respiratório

Cardiovascular HIPOTIREOIDISMO: Débito cardíaco reduzido; HIPERTIREOIDISMO: Débito cardíaco aumentado.

Peso HIPOTIREOIDISMO:

HIPOTIREOIDISMO: Hipoventilação;

Aumentado;

HIPERTIREOIDISMO:

HIPERTIREOIDISMO:

Dispneia.

Reduzido.

Tolerância à temperatura HIPOTIREOIDISMO:

patoresumida

Colesterol patoresumida

HIPOTIREOIDISMO: Aumentado;

Intolerância ao frio;

HIPERTIREOIDISMO:

HIPERTIREOIDISMO:

Reduzido.

Intolerância ao calor.

Aspecto geral Metabolismo

HIPOTIREOIDISMO:

HIPOTIREOIDISMO:

Aspecto mixedematoso, voz grossa, atraso do crescimento (crianças);

Reduzido;

HIPERTIREOIDISMO:

HIPERTIREOIDISMO:

Aumentado.

Exoftalmia (doença de Graves), ptose palpebral, crescimento acelerado (crianças).

Pele e cabelos HIPOTIREOIDISMO: Ásperos e secos;

HIPERTIREOIDISMO: Finos e brilhantes.

patoresumida

 

Diabetes Melito Classificação Definição Refere-se a um grupo de distúrbios metabólicos comuns que compartilham o fenótipo da hiperglicemia; A hiperglicemia no diabetes resulta de defeitos na secreção de insulina, na ação da insulina ou, mais comumente, de ambos.

clássica TIPO 1:

Destruição das células beta, normalmente levando a deficiência insulínica absoluta;

TIPO 2:

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Sintomas clássicos Polifagia;

Polidipsia; Poliúria; Glicosúria;

Combinação entre a resistência insulínica e a disfunção das células beta.

Perda de peso (tipo 1);

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Ganho de peso (tipo 2); Visão turva (tipo 2).

Tratamento

Diagnóstico

TIPO 1: Concentração aleatória de glicose de 200 mg/dL ou mais, com os sinais e sintomas clássicos;

Concentração de glicose de jejum de 126 mg/dL ou mais, em mais de uma ocasião;

Insulinoterapia; Mudanças no estilo de vida;

Etiologia TIPO 1: Causada pela destruição seletiva de células beta pancreáticas por linfócitos T alvejando antígenos maldefinidos de células beta;

Teste oral de tolerância à glicose anormal, no qual a TIPO 2: concentração de glicose seja de 200 mg/dL ou mais, duas (1) Resistência de tecidos-alvo aos efeitos da insulina; horas após uma carga-padrão de (2) secreção inadequada de

TIPO 2: Insulinoterapia (em alguns casos); Metformina (1° escolha); Glibenclamida; Repaglinida; Pioglitazona; Acarbose; sitagliptina e entre outras drogas.

carboidratos (75 g) de glicose.

insulina por células beta pancreáticas na situação de resistência à insulina.

patoresumida

 

Estado hiperosmolar hiperglicêmico

Definição

É uma complicação  grave da diabetes melito; Era anteriormente denominado estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico (EHHNC); Os pacientes com essa

Características Glicemia maior que 600 mg/dL; pH arterial maior que 7,3; Osmolalidade sérica efetiva estimada > 320 mOsm/kg.

patoresumida

Achados clínicos Achados clínicos

Profunda desidratação; Rebaixamento do nível de consciência; Astenia; Perda de peso; Poliúria e polidipsia; (costumam ocorrer durante semanas)

patologia costumam na faixa etária de 50estar anos para cima.

Respirações de Kussmaul.

Diagnóstico

Tratamento

Eletrólitos: potássio, sódio, cloro, magnésio e fósforo; Gasometria arterial; Urina tipo 1; Avaliação da glicemia; Achados clínicos; Outros exames: ECG e Radiografia de tórax.

patoresumida

Corrigir o déficit hídrico: (Líquidos intravenosos)

Fatores precipitantes

Corrigir a hiperglicemia:

Infecções;

Corrigir os déficits eletrolíticos:

Tratamento irregular; Medicamentos (corticoides); Doenças vasculares; Gestação.

(Insulinoterapia)

(Potássio)

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Definição É uma complicação aguda hiperglicêmica do diabetes; Geralmente ocorre em pacientes com DM1 (embora possa ocorrer no DM2 em situações

Cetoacidose Diabética

patoresumida

Fatores desencadeantes

Manifestações clínicas

Má adesão ao tratamento;

A ausência da insulina faz com que o metabolismo entre em um processo de autofagia, nesta condição o mesmo passa a usar ácidos graxos para produzir ATP e manter a “homeostase do organismo”; A degradação dos ácidos graxos promove o surgimento de substâncias denominadas de corpos cetônicos (cetonas), que se acumulam no organismo. Esse acúmulo faz com que o

Polidipsia;

Infecções;

Poliúria;

IAM;

Fadiga;

AVE e entre outros.

Náuseas e vômitos;

Pode haver desidratação bastante grave e alterações neurológicas.

extremas).

Patogenia

Halitose cetônica;

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Manejo Corrigir fatores desencadeantes (abandono de tratamento,

Diagnóstico Glicemia > 250 mg/dL; pH < 7,3 e/ou bicarbonato < 18 mEq/L;

infecção, AVE, IAM); Insulinoterapia; Realizar reposição de líquidos; Correção do distúrbio eletrolítico: potássio;

Cetonúria significativa (mais de 2+) e/ou cetonemia positiva;

Bicarbonato: se pH < 6,9 e paciente com

Ânion gap > 10.

impressão clínica dede piora, o bicarbonato sódio pode ser utilizado.

pH sanguíneo caia, isso caracteriza a Cetoacidose diabética.

patoresumida

 

Principais Complicações Crônicas do DM patoresumida

Neurológicas

Oftalmológicas Retinopatia diabética; Catarata; Glaucoma.

Infecções

Neuropatia periférica:

Várias infecções incomuns que ocorrem quase exclusivamente exclusivame nte em pacientes diabéticos:

Neuropatia autonômica.

Colecistite enfisematosa, mucormicose, otite externa maligna e papilite necrotizante).

Ósseas e Articulares

Ósseas e Articulares

Síndrome do túnel do carpo:

Queiroartropatia diabética; É uma síndrome de rigidez progressiva crônica da mão secundária à contratura e firmeza da pele sobre as articulações. Ela é caracterizada por

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incapacidade as mãos contra de umaespalmar superfície plana (sinal da oração).

Renais

Cardiovasculares Doença cardíaca: O infarto do miocárdio é 3 a 5 vezes mais comum em pacientes diabéticos do que em controles pareados por idade e é a principal causa de morte em pacientes com diabetes tipo 2.

Nefropatia diabética: A nefropatia diabética se manifesta inicialmente por proteinúria. Subsequentemente, à medida que a função renal declina, a ureia e a creatinina acumulam-se no sangue. O espessamento da membrana basal capilar e do mesângio no glomérulo renal produz graus variáveis de

Ocorre quando o nervo mediano é comprimido dentro do túnel carpal, sendo mais comum em pessoas com diabetes, especialmente aqueles que também têm queiroartropatia diabética.

Cardiovasculares Doença vascular periférica: A incidência de gangrena dos pés em pessoas com diabetes é 30 vezes a de controles da mesma idade. Os fatores responsáveis pelo desenvolvimento desta condição, além da doença vascular periférica, são: doença dos pequenos vasos, neuropatia

glomeruloesclerose glomeruloesclerose e insuficiência renal.

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per fér ca com perda da sensibilidade dolorosa e das respostas inflamatórias neurogênicas e infecção secundária.

 

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Insu In sufi ficiên ciência cia Adre Adrenal nal

Definição Insuficiência adrenal é um distúrbio caracterizado por alteração da função adrenocortical normal causando deficiência de glicocorticoides, mineralocorticoides e andrógenos adrenais.

Etiologia Insuficiência adrenal primária (doença de Addison): Autoimune;

Manifestações clínicas Fraqueza, fadiga e cansaço; Perda de peso; Constipação

Infecções (tuberculos (tuberculose, e,

Náuseas e vômitos;

infecções fúngicas, citomegalovíru citomegalovírus, s, vírus HIV);

Dor abdominal;

Metástases tumorais; Medicamentos: cetoconazol;

Diarreia; Hipotensão postural.

Diagnóstico

Insuficiência adrenal secundária e terciária:

Tratamento

Quadro laboratorial:

Uso exógeno de glicocorticoides;

Reposição de corticoides:

Hipófise: tumores, cirurgia, Hiponatremia e doenças granulomatosas hipercalemia (tuberculose,, sarcoidose, representam os achados (tuberculose histiocitose histiocitos e X), laboratoriais laboratoria is clássicos. trauma, metástases Dosagem do tumorais.

cortisol. Doenças síndromedodahipotálamo sela vazia.e

Na crise suprarrenal, a dose recomendada é de 200 mg de hidrocorti hidrocortisona sona endovenosa ao dia, com redução gradativa da dose nas 72 horas subsequentes.

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Síndrome de Cushing

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Definição Características A síndrome de Cushing é a condição clínica resultante da exposição crônica a níveis circulantes excessivos de glicocorticoides; Doença de Cushing

É geralmente considerada uma doença rara; Na maioria dos casos a causa é o adenoma hipofisário produtor de ACTH;

Síndrome de ACTH ectópico;

A doença de Cushing afeta mais frequentemen frequentemente te as mulheres.

refere-se, especificamente, à síndrome de Cushing causada por um adenoma de corticotrofos hipofisários.

Diagnóstico Achados clínicos; Mensuração do cortisol;

Teste de supressão noturna com dexametasona; Quando positivos: Diagnóstico diferencial

Causas

Hipersecreção de ACTH pela hipófise (doença de Cushing);

Secreção inadequada de CRH pelo hipotálamo; Carcinoma suprarenal; suprarenal; Administração de glicocorticoides exógenos.

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Tratamento

Achados clínicos

Remoção cirúrgica do tumor supra-renal;

Obesidade central e face redonda;

Remoção seletiva do tumor corticotrófico hipofisário;

Hipertensão e IC; Osteopenia e osteoporose; Virilização em mulheres e disfunção erétil em homens;

Suprarrenalectomia bilateral; Agentes antiglicocorticoides.

Irritabilidade, labilidade emocional, depressão e paranóia.

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Síndrome Metabólica

Características A síndrome metabólica é também chamada de síndrome X e síndrome de resistência à insulina; As principais características da síndrome metabólica incluem obesidade central,

Fatores de risco Sobrepeso/obesidade; Sedentarismo; Diabetes Mellitus; Doença arterial coronariana; Envelhecimento.

Três ou mais dos seguintes critérios: Obesidade central: circunferência abdominal > 102 cm (H), > 88 cm (M);

Hipertrigliceridemia: triglicerídios  150 mg/dL ou medicação específica;  ≥

HDL‑colesterol baixo: < 40 mg/dL e < 50 mg/dL, respectivamente, ou medicamento específico;

Hipertensão: pressão arterial > 130 mm sistólica ou  85 mm diastólica ou medicação específica;  ≥

Manifestações clínicas A síndrome metabólica não está associada a sintomas; A circunferência abdominal pode estar aumentada; Pressão arterial

hipertrigliceridemia, colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL) baixo, hiperglicemia e hipertensão.

Diagnóstico

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elevada; Acanthosis nigricans: Manchas escuras e aveludadas da pele.

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Tratamento

Etiopatogenia

Redução do peso é o objetivo primário;

A hipótese mais aceita para descrever a fisiopatologia da síndrome metabólica é a resistência à insulina, que é causada por um defeito incompletamente compreendido da ação da insulina. Um grande contribuinte preliminar para o desenvolvimento da resistência à insulina é uma abundância dos ácidos graxos circulantes.

Inibidores do apetite e inibidores da absorção; Anti-hipertensivos; Anti-hiperlipêmicos; Fármacos hipoglicemiantes.

Glicemia de jejum  100 mg/dL ou medicação específica ou diabetes Tipo 2 previamente diagnosticado.

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 ≥

 

Cetoacidose Alcóolica

Manifestações

Características A cetoacidose alcoólica é uma condição metabólica complexa, que geralmente se desenvolve em alcoólatras crônicos; Muitos pacientes acabaram ter um período de consumo excessivo de álcool. Devido ao vômito repetitivo e dor epigástrica, eles evitam se alimentar, o que resulta em baixa concentração de glicose sanguínea e no esgotamento da reserva de glicogênio do fígado.

Achados laboratoriais Acidose metabólica com intervalo aniônico amplo; Cetonas no plasma ou na urina; Os níveis de glicose variam de hipoglicêmicos a moderadamente elevados (até 250 mg/dL) na ausência de diabetes.

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Patogenia A cetoacidose alcóolica é uma sequela do aumento da relação [NADH]/[NAD+];

clínicas

Os sintomas são inespecíficos; Incluem náuseas, vômitos; Dor abdominal;

Isso ocorre devido ao metabolismo do etanol e aos baixos níveis de glicose sanguínea, em razão da ingesta alimentar diminuída;

Taquipneia (respiração de Kussmaul); Tremores; Falta de ar; Hematêmese.

O aumento da relação [NADH]/[NAD+] devido ao metabolismo do etanol prejudica a gliconeogênese;

Tratamento Tiamina:IV/IM/PO; 100 mg por via

Isso promove lipólise e liberação de hormônios contrarregulatórios, contrarregulató rios, d doo mesmo modo como na CAD.

Glicose: solução de dextrose a 5% em soro fisiológico normal a 0,9%; Potássio: reposição pode ser feita por via oral, com até 40 mEq a cada 2 h. Bicarbonato: casos graves de hiperpotassemia ou de

acidose com pH < 6,9.

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Choque Hiponatremia

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Cardiogênico Características A hiponatremia é definida como sódio sérico menor que 135 mEq/L;

Geralmente, uma queda no sódio sérico implica queda da osmolalidade plasmática e uma adaptação da célula que resulta na perda de solutos.

Etiologia Medicamentos (diuréticos, antipsicóticos, antidepressivos, etc); Estados edematosos; Desidratação; Hiperglicemia.

Classificação Hipovolêmica:

Diagnóstico Sódio sérico;

Em razão de perdas gastrointestinais (p. ex., vômitos ou diarreia) ou perdas renais como a diurese osmótica hiperglicêmica;

Sódio urinário;

Euvolêmica:

Glicemia; Dosagem de TSH:

Quando o paciente está com volemia normal (nenhum estado edematoso, nem desidratado ou hipovolêmico),, temos uma hipovolêmico) hiponatremia hipotônica euvolêmica;

Hipotireoidismo ismo crônico, Hipotireoid grave e não tratado pode gerar hiponatremia;

Cortisol sérico basal e ACTH: Insuficiência adrenal é causa de hiponatremia, podendo estar associada a hipotensão, náuseas e hipoglicemia, além de elevações de potássio sérico.

Hipervolêmica: Estados edematosos são os principais componentes deste grupo por conta da insuficiência cardíaca ou cirrose hepática, principalmente;

Pseudo-hiponatremia: A hiponatremia isotônica pode

Manifestações clínicas Sintomas sistêmicos:

Fraqueza, adinamia, anorexia, fadiga, vômitos, mal-estar;

Manifestações neurológicas: Incluem: sonolência, confusão, convulsões e coma;

Sintomas de acordo com a etiologia: IC: dispneia, edema de membros inferiores, hepatomegalia dolorosa; Diarreia aguda: desidratação, hipotensão, taquicardia.

Tratamento Tratamento inicial: bolus endovenoso de solução salina hipertônica a 3% (5010mL ao longo de minutos);

Tratar causa base; Suporte clínico: corrigir distúrbios hemodinâmicos, hipoxemia, infecções etc.

ocorrer em graves hipertrigliceridemias hipertriglicerid emias ou quando há substancial quantidade de patoresumida paraproteínas no sangue.

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Choque Hipocalemia

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Cardiogênico Características

Etiologia

Hipocalemia é definida como uma concentração sérica de potássio menor que 3,5 mEq/L;

Translocação do extracelular para o intracelular:

Dos distúrbios eletrolíticos encontrados em emergências, alterações no potássio sérico são os mais graves e potencialmente fatais.

Diagnóstico Anamnese; ECG; Potássio urinário; Magnésio plasmático.

Alcalose metabólica, uso de medicações (insulina, b-adrenérgicos);

Perdas pelo TGI: Diarréia, vômitos;

Perdas renais:

Manifestações clínicas

Fraqueza generalizada; Rabdomiólise; Íleo paralítico; Poliúria; Distúrbios do ritmo cardíaco (extrassístoles ou taquiarritmias).

Hiperaldosteronismo, hipertensão maligna.

Classificação O gradiente de concentração extra é intracelular do potássio é responsável pela excitabilidade nervosa e muscular que inclui o miocárdio; Pequenas alterações no potássio sérico podem implicar profunda alteração na condução e excitabilidade do acoração, podendo alterar função

Tratamento Suporte clínico: tratar desidratação, vômitos, estabilização hemodinâmica e respiratória; Tratamento da doença de base; Reposição do potássio.

e o r tmo cardíacos e causar uma PCR (parada cardiorrespiratória). patoresumida

patoresumida

 

Edema

patoresumida

Fisiopatologia

Tipos

Para que ocorra um edema generalizado, pelo menos três fatores devem estar presentes:

Linfedema:

patoresumida

Definição  Edema é definido como uma condição clínica caracterizada por inchaço palpável produzido pela expansão do volume de líquido intersticial; Podendo ser localizado  ou generalizado; São exemplos de edemas mais localizados: a ascite e os derrames pleurais.

Tipos Angioedema: é o edema associado ao inchaço das camadas profundas do tecido cutâneo ou submucoso pelo aumento da permeabilidade capilar.  angioedema alérgico agudo – ocorre dentro de minutos a horas após exposição a alimentos, drogas, látex ou picada de insetos angioedema auto-imune – episódios recorrentes de angioedema ocorrem

1: alteração na hemodinâmica capilar que favoreça o movimento de fluído sanguíneo paradoo vaso interstício; 2: retenção de sal e água pelos rins; 3: defeito no transporte linfático: insuficiência do fluído intersticial em retornar ao sistema vascular central, pelo sistema linfático.

Fatores que contribuem para a gênese do edema: Queimaduras: a injúria microvascular pode ser induzida por histamina e radicais livres de oxigênio;

Síndrome do desconforto respiratório respiratór io do adulto:

há liberação de citocinas como IL-1, que exercem importante

é um edema resultante do extravasamento do fluido linfático para o interstício;

Mixedema: geralmente, é mais visto no paciente com deficiência do hormônio da tireóide.

Tratamento PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO DO EDEMA

Reversão da doença de base; Restrição de sódio na dieta; Uso de diuréticos.

no curso de meses a anos.

papel no aumento da permeabilidade capilar pulmonar.

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Endometriose

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Definição Hipóteses etiológicas Teoria da menstruação retrógrada: Nela, pequenas porções de sangue voltariam. pelo canal vaginal e se alojariam aonde não deveriam;

Ocorre quando o tecido endometrial funcionante (glândula e/ou estroma endometrial) se desenvolve fora do sítio normal.

Nuliparidade (nunca ter tido filhos); Defeitos sistema anatômicos reprodutor;no

Propõe que alguns fatores hormonais poderiam induzir a diferenciação de células indiferenciadas em tecido endométrial.

Toxinas ambientais.

Diagnóstico

Proteína sérica amiloide A;

PCR; De imagem:

Tomografia de pelve; Ultrassonografias pélvica e transvaginal; transvaginal;

Antecedente familiar de 1º grau com endometriose; Menarca precoce;

Metaplasia celômica:

Laboratorial: CA-125;

Fatores de risco

Tratamento

Quadro clínico Dismenorreia secundária de intensidade progressiva; Dor pélvica crônica;

AINEs; Contraceptivos orais combinados; Progestogênios; Danazol;

Alterações intestinais e urinárias durante a menstruação;

Remoção de lesões endométricas;

Infertilidade;

Ressecção de endometriomas;

Dispareunia de profundidade (dor ao ter relações sexuais).

Videolaparoscopia (padrão ouro).

Histerectomia.

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Gravidez Ectópica

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Manifestações ACaracterísticas gravidez ectópica ou extrauterina é aquela em que o blastocisto fica implantado em qualquer lugar diferente do revestimento endometrial da cavidade uterina; Quase 95% das gestações ectópicas implantam-se nas tubas uterinas; É fatal para o feto, mas, se o tratamento ocorrer antes da ruptura, a morte materna é muito rara.

Patogenia A causa da gravidez ectópica é um atraso do transporte do ovo, que pode ser resultado de redução da motilidade tubária ou de distorções da anatomia da tuba uterina.

Fatores de risco:

clínicas

Amenorreia seguida de sangramento vaginal; Desconforto na região inferior do abdome – difuso ou localizado em um dos lados; Síncope e vertigem; Manchas de sangue nas roupas íntimas.

Gravidez ectópica anterior; Cirurgia tubária anterior; Tabagismo (mais de 20 cigarros por dia);

Diagnóstico Ultrassonografia transvaginal;

DST anterior com DIP; Três ou mais abortamentos espontâneos anteriores; Idade igual ou superior à 40 anos;

Dosagem da beta-hCG sérica; Laparoscopia pode ser necessária para estabelecer o diagnóstico definitivo.

Abortamento clínico ou cirúrgico anterior;

Tratamento Metotrexato;

O fármaco inibe tecidos de crescimento rápido e é usado para quimioterapia contra câncer e para interrupção precoce da gravidez.

Infertilidade maior que 1 ano; Parceiros sexuais ao longo da vida (maior que 5);

Laparotomia ou laparoscopia;

Uso anterior de DIU.

Salpingostomia; Salpingectomia.

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Doença hemolítica perinatal

patoresumida

Patogenia

Manifestações clínicas

patoresumida

Características Distúrbio que consiste  em uma doença hemolítica do feto causada por anticorpos maternos contra antígenos eritrocitários fetais, como antígenos Rh e antígenos de grupo sanguíneo ABO; Os anticorpos maternos provocam hemólise das  hemácias fetais e anemia fetal.

Diagnóstico Rastreamento da tipagem sanguínea materna Rh-negativa com dosagem de anticorpos anti-D (teste de Coombs indireto); Sinais fetais de comprometimento ao exame ultrassonográfico.

Incompatibilidade de Rh; Mãe Rh negativa Exposição a eritrócitos fetais Rhpositivos no momento do parto, transfusão prévia com sangue não testado oudurante a gestação (hemorragia fetomaterna)

=

Morte in utero na forma mais grave da doença; Hidropsia fetal (edema grave secundário  a ICC causada por anemia intensa); Kernicterus (encefalopatia por bilirrubina).

Sensibilização materna

Resposta imune primária;

Anticorpos IgG materna ultrapassam a barreira hematoplacentária

Hemólise fetal

Anemia, acúmulo de bilirrubina.

Tratamento Globulina antiD antiD humana (RhoGAM). (Administrada à mãe em 72 horas após o parto é suficiente para neutralizar as células fetais antigênicas que podem ter penetrado na circulação materna durante o parto. Desse modo evitando a sensibilização materna ao sangue fetal)

patoresumida

 

Síndrome HELLP

Definição

Características

H:

Assim como a eclâmpsia, a síndrome HELLP é uma emergência emergência obstétrica;

Hemólise;

ELL: Enzimas hepáticas elevadas;

Ocorre em 10 a 20% das gestantes com pré-eclâmpsia grave/ eclâmpsia.

P:

patoresumida

Manifestações clínicas A sintomatologia geralmente é pobre; Epigastralgia; Mal-estar; Náuseas; Cefaléias;

Plaquetopenia.

Disfunção renal e hepática;

Constitui uma complicação grave da pré-eclâmpsia.

Sangramentos.

Diagnóstico

patoresumida

Fisiopatologia Ultrassonografia; Esfregaço de sangue periférico; Alteração da função hepática:  LDH, TGO e TGP;

Hemograma.

Não é bem definida;

Está associada à anemia hemolítica na microvascularização  e ao vasoespamo no fígado materno.

Tratamento Controlar a PA; Administrar de sulfato  de magnésio e anti-hipertensivos; Verificar a possibilidade de cesariana; Transfusão de sangue e plaquetas (se necessário).

patoresumida

 

patoresumida

Eclâmpsia

Definição É o surgimento de convulsões tônicoclônicas generalizadas, de coma ou de ambas, durante a gravidez ou o puerpério em gestantes com pré-eclâmpsia (PE), que não estão relacionadas com outras doenças do sistema nervoso central (SNC).

Características A maioria (60%) dos quadros de eclâmpsia ocorre antes do parto, sendo que 21% ocorrem durante o parto e 20% no pós-parto.

Quando suspeitar? SINTOMAS QUE PRECEDEM A ECLÂMPSIA:

Hipertensão, cefaleia, distúrbios visuais, e epigastralgia/dor no hipocôndrio direito.

Convulsões do tipo grande mal; DISTÚRBIOS VISUAIS: Cegueira cortical;

Fotofobia;

Diplopia.

Diagnóstico

Conduta patoresumida

Solicita-se hemograma com pesquisa de fragmentação hemática, plaquetas, transaminase glutâmicooxalacética (TGO), bilirrubinas e desidrogenase lática para pesquisa da síndrome HELLP; Testes de coagulação; Tomografia computadorizada;

Modelos fisiopatológicos 1°:

Ativação do sistema de autorregulação, com vasoconstrição dos vasos cerebrais resultando em hipoperfusão, isquemia localizada e edema.

2°: Adohipertensão à perda sistema de levaria autorregulação da circulação cerebral,

Administrar sulfato de magnésio; Administrar nifedipina ou hidralazina se PA  160/110 mmHg; ≥           

Glicose; Oxigenação; Manter a paciente em decúbito lateral; Aspirar as secreções;

Ressonância magnética.

levando a hiperperfusão, disfunção endotelial, isquemia e edema.

patoresumida

Programar a interrupção da gestação.

 

Acidente Escorpiônico Classificação Leve:

Definição Os escorpiões são encontrados em todo o territórioo nacional. Dentre territóri os 15 gêneros encontrados no Brasil, é considerado de importância médica o Tityus;

Dor, eritema, sudorese, piloereção;

Moderado: Quadro local e uma ou mais manifestações man ifestações como: náuseas, vômitos, sudorese e sialorréia;

Grave: Além das manifestações acima: vômitos profusos e prostração, convulsão, coma, bradicardia, insuficiência cardíaca.

Quanto àagravidade acidentes, maioria é dos leve (86,1%), sendo os moderados 12,2% e os graves 1,7%. E a maioria dos óbitos ocorre em menores de 14 anos de idade.

Diagnóstico O diagnóstico é baseado nas informações epidemiológicas e no quadro clínico; Exames complementares: Hemograma: leucocitose com neutrofilia; Bioquímica: hiperglicemia, hiperamilasemia, hipopotassemia e hiponatremia; em casos graves a CKMb e troponina I podem estar aumentadas.

patoresumida

Manifestações clínicas Dor é a principal manifestação e ocorre imediatamente após a picada; Náuseas e vômitos; Sudorese; Agitação; Sialorreia; Taquipneia e taquicardia; Convulsão; Insuficiência cardíaca.

Mecanismo patoresumidade ação do veneno Osobre veneno atua os escorpiônico canais de sódio voltagem dependente promovendo despolarização das terminações nervosas sensitivas, motoras e do sistema nervoso autônomo;

Isso provoca liberação maciça de neurotransmissores adrenérgicos e colinérgicos.

Tratamento Na maioria das vezes o tratamento é sintomático, visando controlar a dor; Tratamento específico: Antiveneno, administrado por via endovenosa, está indicado para pacientes com manifestações sistêmicas.

Ventilação mecânica; Na presença de bradicardia com

ECG: arritmias como taquicardia ou bradicardia sinusal.

As manifestações sistêmicas observadas no envenenamento são decorrentes das ações destes neurotransmissores

instabilidade hemodinâmica, usar atropina.

 

Febre Reumática

Definição É uma complicação inflamatória inflamatór ia decorrentes de sequela tardia e não supurativa da infecção da orofaringe pela bactéria estreptococo betahemolítico do grupo A;

Etiologia É sempre desencadead desencadeada a após uma infecção da orofaringe pelo Streptococcus pyogenes.

Não existe exame laboratorial, sinal ouda sintoma característico FR; O diagnóstico é baseado no quadro clínico aliado aos exames complementares: História e exame clínico. Hemograma, detecção da infecção estreptocócica, Eletrocardiograma e Ecocardiograma Doppler.

Manifestações clínicas Cardite: Pericardite manifesta-se com dor torácica, hipofonese de bulhas e/ou atrito pericárdico. Na miocardite, sinais de insuficiência cardíaca como tosse, dispnéia, ortopnéia, taquicardia, hipofonese de bulhas, , arritmias, edema agudo de pulmão e cardiomegalia;

Coréia de Sydenham:

Envolve mais frequentemente as articulações e o coração, além do sistema nervoso central (SNC), a pele e os tecidos subcutâneos.

Diagnóstico

patoresumida

Movimentos involuntários e não coordenados associados a fraqueza muscular, distúrbios da marcha, da fala e da escrita, além de alterações psíquicas.

Artrite, nódulos subcutâneos, febre.

patoresumida

Fisiopatologia A sua patogênese permanece desconhecida; Sugere-se que a predisposição genética e fenômenos imunológicos possam ter um papel relevante na gênese;

A ativação do sistema imunológico após exposição e infecção do indivíduo pelo estreptococo, há produção de anticorpos neutralizadores do processo infeccioso. Estes anticorpos podem apresentar reatividade cruzada contra estruturas humanas miocárdicas, neurológicas, articulares;

Tratamento Profilaxia primária: Penicilina benzatina, IM, em dose única de 600.000 U ou 1.200.000 U em crianças que pesam até 25 kg e para aquelas com peso superior respectivamente;

Tratamento sintomático: Para artrite: AAS, naproxeno ou ibuprofeno. Cardite: prednisona. Coréia reumática: haloperidol.

Profilaxia secundária Visa prevenir recorrências das infecções estreptocócicas. A primeira escolha também é a penicilina benzatina nas mesmas doses recomendadas para a

profilaxia primária.

patoresumida

O que levaria a uma auto-reatividade causando, conseqüentemente, lesão tissular pelo mecanismo de mimetismo molecular.

 

Alergia Alimentar

Definição A alergia alimentar é um tipo de reação adversa a alimentos; Reação adversa a alimentos é qualquer resposta anormal do organismo causada pela

Etiologia Leite, ovo, soja, trigo, milho e amendoim (90% dos casos em crianças); Peixe, crustáceos, milho, amendoim e castanhas (85% dos casos em adultos).

ingestão de um alimento.

patoresumida

Manifestações clínicas Cutâneas: Prurido, urticária e angioedema, que geralmente ocorrem até 2 horas após a ingestão ou o contato com o alimento;

Gastrintestinais: São comuns: náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia, e estes sintomas podem ocorrer isoladamente;

Respiratórias: Coriza, prurido nasal, broncoespasmo e edema de laringe.

Tratamento

Diagnóstico Anamnese e exame físico;

patoresumida Fisiopatologia

Exclusão do alimento da dieta;

Mecanismo IgE mediado: Diário alimentar:

Pede-se a realização do diário alimentar por pelo menos 2 semanas, registrando-se todos os alimentos ingeridos e a data dos sintomas;

Testes cutâneos; Provas de provocação oral: Consistem na administração fracionada do alimento suspeito, em doses crescentes, sob supervisão médica.

Falha no desenvolvimento ou a quebra do mecanismo de tolerância oral; Produção excessiva de anticorpos IgE-específicos para determinado alimento;

Após a sensibilização com formação da IgE específica, este anticorpo circula pelo organismo;

Liga-se a receptores de alta afinidade em mastócitos e basófilos;

Nos próximos contatos commastócitos o alérgeno, este une-se ao IgE que se ligou aos e basófilos;

Anti-histamínicos podem melhorar sintomas cutâneos IgE mediados; Reação alérgica alimentar do tipo anafilática: Adrenalina, na dose de 0,3 a 0,5 mL de solução 1:1.000 por via intramuscular.

Imunoterapia.

Promovendo a liberação de mediadores como histamina, prostaglandinas e leucotrienos, que são os responsáveis pelas manifestações clínicas.

patoresumida

LES

 

patoresumida

(Lúpus Eritematoso Sistêmico)

Definição É uma doença inflamatória, crônica, multissistêmica, de causa desconhecida e de natureza autoimune; Na qual ocorre lesão mediada por anticor-

Características

Achados clínicos

Predomina em mulheres negras no período fértil;

Poliartralgia ou poliartrite;

Com início por volta dos 20 ou 30 anos;

 lesão eritematosa e descamativa na região malar e sobre o nariz (“asa de borboleta”);

Relação mulher:homem de 9:1.

pos e complexos imunes contra órgãos, tecidos e células;

Úlceras orais e/ou nasais; Anemia, leucopenia e plaquetopenia crônica; Nefrite lúpica.

Tratamento

Diagnóstico Pesquisa de anticorpos;

Não há tratamento definitivo;

Achados clínicos;

(Remissões são raras)

Biópsia renal; Acompanhamento do tratamento da doença: (Hemograma, creatinina, VHS e PCR, urina tipo I, proteinúria de 24 horas, clearance de creatinina e dosagem de complemento (C3, C4, CH50, CH100), de acordo com a atividade)

Etipatogenia Causa desconhecida; Presença de autoanticorpos e formação de imunocomplexos circulantes; Que fixam complemento e desencadeiam lesões teciduais nos locais em que se depositam.

Antimaláricos (cloroquina ou hidroxicloroquina); Corticoide; Imunoglobulina intravenosa; (Em casos de acometimento hematológico)

Ciclofosfamida.

patoresumida  

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