1 - Propriedades Ácido-Base de Aminoáidos

May 16, 2018 | Author: Franco Murat La Luna | Category: Amino Acid, Titration, Ph, Solution, Chemical Compounds
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FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO - FFCLRP

Relatório de Bioquímica

Experimento 1 – Propriedades Ácido-Base de Aminoácidos

Alunos:

Daniel Blascke Carrão Willian Cardoso

Introdução

Nesse experiment Nesse experimento o analisarem analisaremos os as proprieda propriedades des ácido-base ácido-base dos aminoácidos. O experimento é separado em duas partes, sendo a primeira uma titulação potenciométrica e a última uma cromatografia em papel. A titulação potenciométrica diferencia-os através da curva pote potenc ncio iomé métr tric ica, a, já que que ca cada da amin aminoá oáci cido do apre aprese sent nta a uma uma curv curva a característica, devido aos diferentes grupos presentes es.. Já cromat cromatogr ografi afia a em papel papel difere diferenci ncia-o a-oss atravé atravéss de princí princípio pioss físico físico-químicos, levando-se em conta que cada aminoácido apresenta um diferente grupamento R, que interagirá de uma forma diferente com o solvente.

Objetivo

O objetivo do experimento é identificar e diferenciar os vários tipos de aminoácidos existentes, através de técnicas potenciométricas e cromatográficas.

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Parte Experimental

Parte A: Titulação Potenciométrica de um Aminoácido

Através da titulação potenciométrica determinar a curva de pH da glicina, usando soluções de HCl e NaOH. Prepara-se em um béquer uma solução de glicina diluída em água. Coloca-se o eletrodo medidor de pH na solução e titula-se primeiramente com uma solução de NaOH padronizada (~0,1M), posteriormente titula-se com uma solução de HCl padronizada (~0,1M). Durante as titulações, mede-se com o auxilio do eletrodo o pH da solução de glicina. Através do cálculo do número de equivalentes de ácido ou de base adicionados a solução, monta-se um gráfico de Nº de Equivalentes X pH, com o qual podemos analisar a curva de pH da glicina.

Parte B: Cromatografia Aminoácidos

em

Papel

Através da cromatografia em papel identificar através dos diferentes valores de Rf , os respectivos aminoácidos. Prepara-se um papel em que são aplicadas, através de capilares, diferentes aminoácidos em diferentes pontos (numerandos de 1 a 6). Enrola-se o papel em formato cilíndrico e coloca-o em uma placa de Petri com solvente de Partridge [n-butanol / ácido acético glacial / água (4:1:1)]. Cobre-se o sistema com um béquer e deixa-se que o solvente “corra pelo papel”. Após

de

uma

Mistura

de

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isso, retira-se o papel que é posteriormente secado e sofre uma pulverização com uma solução de ninidrina (para revelar a cromtografia). Seca-o novamente e calcula-se o valor do Rf  através do centro de cada mancha, identificando assim os respectivos aminoácidos.

Resultados e Discussões

Parte A: Titulação Potenciométrica de um Aminoácido

Questões 1) Equação de Titulação da Glicina

FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO - FFCLRP 2) Gráfico do Nº de Equivalentes X pH.

Sendo que a orientação positiva é o nº de equivalentes de OH - e o de negativa e o de H+

3)

A curva experimental da glicina é parecida com a curva teórica da glicina Podemos notar que o valor do pK 1 encontrado na experimental é ~ 2,2 e na teórica é de 2,34, ou seja, valores relativamente próximos. Já o pK 2 na experimental é >11 e o teórico é de 9,6, ou seja, um pequeno desvio é encontrado na curva experimental.

4)

As faixas de pH em que os aminoácidos titulados podem atuar como tampões é entre +1 e -1 acima dos valores de pK 1 e pK 2. Podemos visualizar pelo gráfico que a glicina realmente age como um tampão em pH próximos aos seus valores de pK.

FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO - FFCLRP Parte B: Cromatografia Aminoácidos

em

Papel

de

uma

Mistura

de

Questões 1)

Alanina Grupo R não-polares e Ácido Glutâmico Grupo R carregado

Arginina Grupo R carregado positivamente

Leucina Grupo R não-polares e

Prolina Grupo R  Tirosina não-polares e alifáticos Grupos R aromáticos

2)

A reação entre os aminoácidos e a ninidrina é geral, sendo q independentemente do aminoácido, o mesmo produto é formado (pigmento púrpura), sendo que só no caso da prolina a reação é diferente, já que o nitrogênio da prolina é cíclico. =

Fig.1 - Alanina + Ninidrina (Esquema Geral da Reação entre

Aminoácidos e Ninidrina

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3)

Na cromatografia em papel a fase móvel é o solvente (Partridge) e a fase estacionária são as fibras de celulose do papel. Nesta técnica os aminoácidos são arrastados pelo solvente e retidos pela celulose, sendo que os aminoácidos que possuem maior afinidade com o solvente e/ou menor afinidade com a celulose são mais arrastados pelo solvente, do que os aminoácidos que possuem afinidades contrárias.

4)

Os valores do Rf  de cada aminoácido podem ser encontrados através da fórmula:

Sendo que D = 11,4 cm Abaixo, segue-se uma tabela dos aminoácidos e seus respectivos Rf .

Aminoácido

d

Rf  exp.

Ácido Glutâmico Alanina Arginina Leucina Prolina Tirosina

2,9 4,2 2,7 9,4 5,2 3,6

0,25 0,37 0,24 0,82 0,46 0,32

Através dos valores dos Rf , podemos classificar os aminoácidos por ordem de afinidade com o solvente. Sendo que o que possui maior afinidade é o que possui um Rf . Ordem crescente de afinidade: 1. Arginina 2. Ácido Glutâmico 3. Tirosina 4. Alanina

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5. Prolina 6. Leucina

Bibliografia



D.L. Nelson e M.M. Cox – Lehninger – Princípios de Bioquímica. 3ª Ed. 2003. Editora Sarvier

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