1 Pintura Industrial Offshore

April 8, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira Presidente

Diretoria Corporativa Operacional

Augusto César Franco de Alencar Diretor

Diretoria Regional do SENAI-RJ

Fernando Sampaio Alves Guimarães Diretor

Diretoria de Educação

Andréa Marinho de Souza Franco Diretora

 

Pintura Industrial Offshore

© 2005 SENAI – Rio de Janeiro Diretoria de Educação

FICHA TÉCNICA Gerência de Educação Profissional

Luís Roberto Arruda

Gerência de Produto

Glicia Curtis Santana

Coordenação

Linda Emile Mondelli Flavia Pinto de Carvalho

Revisão pedagógica e gramatical

Márcia Cristina Carvalho de Brito

Seleção de conteúdos

Rozário Gonçalves de Souza

Projeto gráfico

Geferson Coutinho

Este material é uma coletânea de textos das seguintes obras: Corrosão, Vicente gentil; Pintura Industrial na Proteção anticorrosiva; Normas Petrobrás, N.05, N.06, N.13, N.09; Qualificação de Inspetor de Pintura, Apostila Abraço; Manual da Flow; Internacional (AKZO Nobel) 2002.

SENAI–RJ GEP – Gerência de Educação Profissional Rua Mariz e Barros, 678 - Tijuca 20270-903 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 2587-1117 Fax: (21) 2254-2884 [email protected] http://www.rj.senai.br

 

Prezado aluno,

Quando você resolveu fazer um curso em nossa instituição, talvez não soubesse que, desse momento em diante, estaria fazendo parte do maior sistema de educação profissional do país: o SENAI. Há mais de sessenta anos, estamos construindo uma história de educação voltada para o desenvolvimento tecnológico da indústria brasileira e da formação profissional de jovens e adultos. Devido às mudanças ocorridas no modelo produtivo, o trabalhador não pode continuar com uma visão restrita dos postos de trabalho. Hoje, o mercado exigirá de você, além do domínio do conteúdo técnico de sua profissão, competências que lhe permitam decidir com autonomia, proatividade, capacidade capacidade de análise, solução de problemas, avaliação de resultados e propostas de mudanças mudan ças no processo do trabalho. Você deverá estar preparado para o exercício de papéis flexíveis e polivalentes, assim como para a cooperação e a interação, o trabalho em equipe e o comprometimento com os resultados. Soma-se, ainda, que a produção constante de novos conhecimentos e tecnologias exigirá de você a atualização contínua de seus conhecimentos profissionais, evidenciando a necessidade de uma formação consistente que lhe proporcione maior adaptabilidade e instrumentos essenciais à auto-aprendizagem. Essa nova dinâmica do mercado de trabalho vem requerendo que os sistemas de educação se organizem de forma flexível e ágil, motivos esses que levaram o SENAI a criar uma estrutura educacional, com o propósito de atender às novas necessidades da indústria, estabelecendo uma formação flexível e modularizada. Essa formação flexível tornará possível a você, aluno do sistema, voltar e dar continuidade à sua educação, criando seu próprio percurso.  Além de toda a infra-estrutura necessária ao seu desenvolvimento, você poderá contar com o apoio técnico-pedagógico da equipe de educação dessa escola do SENAI para orientá-lo em seu trajeto. Mais do que formar um profissional, estamos buscando formar cidadãos. Seja bem-vindo!  Andréa Marinho de Souza Souza Franco Diretora de Educação

 

Sumário

 Apresentação ............................ .............. ............................. ............................. .................... ...... 13 Uma palavra inicial ..................................................... 15 Introdução .................................................................. 19 1 Fin Finalidad alidadee da da pintura pintura ................... ............................. ................... ................... ............ .. 21  Atividade e responsabilidade do pintor ..................... .............................................. ........................... 25

2 Corros Corrosão ãobásicos .................... ................................. ...................... ..................... ..................... ...................... ................. ...... Conceitos ................................................. .................................................. .............................. .....27 29 Importância do problema problema ..................... ............................................. ..............................................30 ......................30 Meios corrosivos mais comuns ........................................................... ...........................................................31 31 Classificação dos processos corrosivos ....................... ................................................ ........................... 32  Aspéctos da corrosão ......................... ................................................ ............................................... .......................... .. 34 Grau de oxidação da su superfície perfície ........................ ................................................ ................................... ...........35 35

3 Esquem Esquemaa de pintura pintura ................... ............................. .................... .................... ............. ... 37 Conceituação de pintores ..................... ............................................. ..............................................39 ......................39  Aplicação de esquema esquema de pintura....................... pintura ............................................... ................................. .........40 40 Retoques em esquema de pintura industrial e de manutenção ............ 40

4 Tintas e películas películas .................... .............................. .................... .................... ................. ....... 43 Temperatura de op operação eração ambiente até 120o .................................................................. 45 Constituintes de uma uma tinta ....................... ............................................... .......................................... ..................46 46 Principais veículos de tinta ....................... ................................................ .......................................... .................47 47 Principais pigmentos ....................... ................................................ .................................................. ........................... 50 Solventes .................... .......................................... ............................................. ............................................. ........................... ..... 52 Principais tintas ....................... ............................................... ................................................ ................................... ...........56 56 Propriedades fundamentais da película ............................................... ...............................................56 56

 

Mecanismos de formação da película..................................................57 Principais mecanismos de proteção da película ................................... ................................... 59 Mistura e homogeneização e diluição de tintas ...................................61 ................................... 61  Aplicação de tintas ................................. ......................................................... ............................................63 ....................63  Aquisição técnica de tintas ........................................ ................................................................ .......................... 66 Inspeção e recebimento de tintas .......................................66

5 Pr Prepara eparação ção de superfíc superfície ie ................... ............................ ................... .................. ........ 67 67 Limpeza de superfícies de aço por ação fisico-quimica .............69 Tratamento de superfície de aço com ferramenta manual e mecânica ........................................70 Controle de qualidade na preparação de superfície com ferramenta manual e mecânica, execução e aparelhagem .....................71

6 Métod Métodos os de de aplicaç aplicação ão de tinta ................... ............................. .................. ........ 73  Aplicação a trincha trincha ................................................ ........................................................................ ............................. ..... 75  Aplicação a rolo ...................... ............................................. .............................................. ..................................... ..............77 77

7 Contr Controle ole de qualidade qualidade da aplicação aplicação do esque esquema  ma  de pintura, execução e aparelhagem............................. 79 Exame visual de defeitos na película película ...................... ...................................... ................81 81 Medição de espessura da película seca seca .....................82 ..................... 82 Teste de aderência da película ..................... ............................................ ........................................ .................83 83 Teste de descontinuidade no esquema de pintura ....83 .... 83 Medição das temperaturas – ambiente e da superfície superfície ........... 84 Medição de umidade relativa relativa do ar .................... ........................................... ................................. ..........84 84  Aparelhos utilizados na inspeção .................................... ........................................................84 ....................84

8 Métod Métodos os de de aplicaç aplicação ão de de tinta tinta com pistola pistola ........... .................. ....... 85 Pistola convencional ............................................... ....................................................................... ............................ .... 88  Aplicação de tinta por pulverização ................................... .................................................... .................89 89 Pistola sem ar (air less) ...................... ............................................... .................................................97 ........................97 Pintura por imersão ................................................ ......................................................................... ........................... 100 Pintura eletroforética ........................ ................................................ ................................................101 ........................101 Pintura eletrostática ................................................ ......................................................................... ........................... 101

 

9 Tratamento ratamento de superfície superfície de aço com jato abrasivo ............................ ............. .............................. ............... 103 Sa-1 – Jateamento ligeiro ............................................. ................................................................. ....................105 105 Sa-2 – Jateamento comercial ........................ ................................................ .................................... ............105 105 Sa-2 ½ – Jateamento Jateamento ao metal quas quasee branco ........................ ..................................... .............106 106 Sa-3 – Jateamento ao metal branco .................................................. .................................................. 106 Outros métodos de jateamento ....................... ................................................ ................................. ........ 106  Abrasivos......................  Abrasivos ............................................ ............................................. ............................................. ........................ 106 Controle de qualidade aplicável no jateamento abrasivo, execução e aparelhagem ...................... ............................................. ..............................................108 .......................108

10 Hidrojate Hidrojateamento amento......... .................... ..................... .................... .................... ............... ..... 111 Equipamentos do hidrojato ...................... ............................................. ........................................ .................113 113 Graus de corrosão ........................ ................................................. .................................................. ........................... .. 114 Padrões de tratamento tratamento ....................... .............................................. ...............................................115 ........................115 Equivalência.....................................................................................115 Graus de oxidação instantânea instantânea (FLASH RUST) RUST) ....................... ............................... ........ 116  Acessórios ......................................................... ............................................................................... ............................... .........116 116  Aspectos que devem ser ser considerados .............. ........................................ ................................. ....... 117  Atendimento à política do SMS ............................. .................................................... .......................... ... 118 Manutenção e assistência assistência técnica ...................... ............................................... ................................ ....... 119  Assistência técnica técnica obrigatória ........... .................................... ...............................................124 ......................124 Dicas de segurança ............................. .................................................... ..............................................127 .......................127

Referênc Refe rência ia biblio bibliográf gráfica ica ......... .................... ..................... ..................... ............... .... 133

 

 Apresentação

 A dinâmica social social dos tempos de globalização globalização exige dos profissionais atualização constante. Mesmo as áreas tecnológicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo desafios renovados a cada dia, e tendo como conseqüência para a educação a necessidade de encontrar novas e rápidas respostas. Neste cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo exigi ndo que os profissionais busquem atualização atualização constante durante toda a sua vida – e os docentes e alunos do SENAI/RJ incluem-se nestas novas demandas sociais. É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação profissional, as condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e aprender, favorecendo o trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros aspectos, ampliando suas possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.

 

Uma palavra inicial

Meio ambiente... Saúde e segurança no trabalho... O que é que nós temos a ver com isso?  Antes de in iniciarmos iciarmos o es estudo tudo de deste ste ma material, terial, há dois pontos que merecem destaque: a relação entre o processo produtivo e o meio-ambiente; e a questão da saúde e segurança no trabalho.  As indústrias e os os ne negócios gócios são a base da economia moderna. Produzem bens e serviços necessários e dão acesso a emprego e renda; mas,os para atender a essas necessidades, precisam usar recursos e matérias-primas. Os impactos no meio-ambiente muito freqüentemente decorrem do tipo de indústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como produz. É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos sempre retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que "sobra" de volta ao ambiente natural. Ao retirar do meio-ambiente os materiais necessários necessários para produzir bens, altera-se o equilíbrio dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos naturais que não são renováveis ou, quando o são, têm sua renovação prejudicada pela velocidade da extração, superior à capacidade da natureza para se recompor recompor.. É necessário fazer planos de curto e longo prazo, para diminuir os impactos que o processo processo produtivo causa causa na natureza. Além disso, as indústrias precisam se preocupar com a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde dos seus trabalhadores e da população que vive ao redor dessas indústrias. Com o crescimento da industrialização e a sua concentração em determinadas áreas, o problema da poluição aumentou e se intensificou.  A questão da poluição do ar e da água é bastante complexa, pois as

 

emissões poluentes se espalham de um ponto fixo para uma grande região, dependendo dos ventos, do curso da água e das demais condições ambientais, tornando difícil localizar, com precisão, a origem do problema. No entanto, é importante repetir que, quando as indústrias depositam no solo os resíduos, quando lançam efluentes sem tratamento em rios, lagoas e demais corpos hídricos, causam danos ao meio-ambiente. O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a falha básica de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas através de processos de produção desperdiçadores e que produzem subprodutos tóxicos. Fabricam-se produtos de utilidade limitada que, finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos aterros. Produzir, consumir e dispensar bens desta forma, obviamente, não é sustentável. Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser  chamados de "lixo") são absorvidos e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias não tem aproveitamento para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser  fatal. O meio-ambiente pode absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma forma f orma que a T Terra erra possui uma capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua capacidade de receber resíduos também é restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente não existe. Ganha força, atualmente, a idéia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que considerem a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isto quer dizer que se devem adotar práticas que incluam tal preocupação, preocupação, introduzindo processos que reduzam o uso de matérias-primas e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição. Cada indústria tem suas próprias características. Mas já sabemos que a conservação de recursos é importante. Deve haver crescente preocupação com a qualidade, durabilidade, possibilidade de conserto e vida útil dos produtos.  As empresas precisam não só continuar reduzindo a poluição, como também buscar novas formas de economizar energia, melhorar os

 

efluentes, reduzir a poluição, o lixo, o uso de matérias-primas. Reciclar  e conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo. É difícil ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada enfrenta desafios diferentes e podenós se (o beneficiar de emsua própriauma visão de futuro. Ao olhar para o futuro, público, as presas, as cidades e as nações) podemos decidir quais alternativas são mais desejáveis e trabalhar com elas. Infelizmente, tanto os indivíduos quanto as instituições só mudarão as suas práticas quando acreditarem que seu novo comportamento lhes trará benefícios - sejam estes financeiros, para sua reputação ou para sua segurança.  A mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoas bem-informadas bem-informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condições que melhorem a capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e serviços de forma sustentável.  Além dos impactos impactos causados causados na natureza, diversos diversos são os malefícios à saúde humana provocados pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produtivos alguns riscos à saúde e segurança do trabalhador. trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho é uma questão que preocupa os empregadores, empregados e governantes, e as conseqüências acabam afetando a todos. De um lado, é necessário que os trabalhadores adotem um comportamento seguro no trabalho, usando os equipamentos de proteção individual e coletiva, de outro, cabe aos empregadores prover a empresa com esses equipamentos, orientar quanto ao seu uso, fiscalizar as condições da cadeia produtiva e a adequação dos equipamentos de proteção.  A reduç redução ão do núme número ro de acide acidentes ntes só será poss possível ível à medid medida aq que ue cada um - trabalhador, patrão e governo - assuma, em todas as situações, atitudes preventivas, capazes de resguardar a segurança de todos. Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e, portanto, é necessário analisá-lo em sua especificidade, para determinar seu impacto sobre o meio-ambiente,

 

sobre a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores, propondo alternativas que possam levar à melhoria de condições de vida para todos. Da conscientização, partimo s para ea ação: cresce,que, cada já vezestando mais, o número de países,partimos empresas indivíduos conscientizados conscientiz ados acerca dessas questões, vêm desenvolvendo ações que contribuem para proteger o meio-ambiente e cuidar da nossa saúde. Mas, isso ainda nã não o é suficiente... faz-se preciso preciso ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que pode e deve ser usado em tal direção. Assim, iniciamos este m material aterial conversand conversando o com você sobre o meio-ambiente, saúde e segurança no trabalho, lembrando que, no seu exercício profissional diário, você deve agir de forma harmoniosa com o ambiente, zelando também pela segurança e saúde de todos no trabalho. Tente responder à pergunta que inicia este texto: meio ambiente, a saúde e a segurança no trabalho - o que é que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é respon responsável. sável. Vamos fazer a nossa parte?

 

Introdução

 A pintura industrial constitui-se no método de proteção anti-corrosiva de maior utilização na vida moderna. Pela sua simplicidade, proteger  por pintura tem sido exaustivamente utilizado pelo homem nas suas construções e objetos confeccionados em aço. O aço é, nos tempos atuais e foi durante todo o século, o principal material de construção industrial, porém, devido à corrosão, só é possível o sucesso de sua utilização com o emprego de revestimentos eficazes, destacando-se destacando-se neste caso o revestimento por pintura, que é um revestimento anti-corrosivo normalmente orgânico, aplicado sobre a superfície que se quer proteger. É difícil precisar exatamente quando se usou pela primeira vez uma tinta, sabendo-se, entretanto, que as primeiras tintas eram usadas em utensílios domésticos e na pintura artística, fabricadas de forma artesanal, sem os conhecimentos tecnológicos de formulação de que se dispõem atualmente. Muito se evoluiu, no fim do século passado e no início deste século, quanto à formulação das tintas, em especial a partir do desenvolvimento dos polímeros, que se constituem em toda a base das tintas modernas. Em todo o mundo, têm-se hoje milhares de formulações de tintas diferentes, fabricadas com matérias-primas as mais diversas. O bom resultado da pintura industrial dependerá, entretanto, da observância de fatores básicos, sem os quais não haverá proteção adequada, por longo período, a custo compatível com o valor e o tempo de vida esperados para a estrutura.

 

1 Finalidade da pintura

Nesta unidade...  Atividade e responsa responsabilidade bilidade do pintor

 

PINTURA INDUSTRIAL

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Finalidade da pintura

O termo genérico “pintura” pode ser estendido a três ramos da atividade humana: •

Pintura Artística;



Pintura Arquitetônica;



Pintura Industrial.

 A pintura artística é aquela em que o uso das tintas e das cores tem a finalidade de expressar uma arte. É usada na execução de quadros, painéis, murais, etc.  A pintura arquitetônica arquitetônica é aquela em que o uso das tintas e das cores cores tem a finalidade de tornar agradável os ambientes. É usada na construção civil e, não obstante possa ter também a finalidade protetora, visa fundamentalmente ao embelezamento das superfícies revestidas.

Tarsila do Amaral Abapuru, 1928 [Óleo tela 85x73] Figura 1

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 Offshore

PINTURA INDUSTRIAL

Figura 2

Edifício na rua Buenos Aires Aires incendiado e interditado

Antes

Depois

 A pintu p intura ra industri indu strial al é aque aquela la cuja finalida fina lidade de principa pri ncipall é a prot proteção eção anti anti-cor -corrosi rosiva. va.  Apresenta  Apre senta,, po porém, rém, outr outras as ffinal inalidad idades es ccompl omplemen ementares tares,, ta tais is como: •

fina finalilida dade de esté estétitica ca:: ttor orna na a apr apres esen enta taçã ção oa agr grad adáv ável el;;



auxíl uxílio io na segu segura ran nça in ind dustr ustria ial;l;



impermeabilização;



diminuição de de ru rugosidade;



facili facilitar tar a identi identific ficaçã ação o de fluído fluídoss em tubula tubulaçõe çõess ou res reserv ervató atório rios; s;



impe impedi dirr a ader aderên ênci cia a de vida vida m mar arin inha ha ao ao ca casc sco o de na navi vios os e bó bóia ias; s;



perm permititir ir ma maio iorr ou ou men menor or abso absorç rção ão de calo calor; r;



reflexorização llu uminosa;



identifi ificação promocional.

 A pintura industrial pode pode ser ainda de dois tipos: •

pi pint ntur ura a ind indus ustr tria iall d de e fa fabr bric icaç ação ão em séri série; e;



pintura ind industr triial de campo.

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PINTURA INDUSTRIAL

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Atividade e responsabilidade do pintor •

efetua efetuarr o pre prepar paro od da a supe superfí rfície cie para para e elim limina inação ção da corros corrosão ão e d de e outr outras as impurezas;



homo homoge gene neiz izaç ação ão,, mi mist stur ura a e dil dilui uiçã ção o das das tint tintas as;;



aplicação das tintas;



cuida cuidarr d das as fer ferram ramen entas tas de trabal trabalho ho para para que ela elass este estejam jam sem sempre pre em perfeitas condições de uso;



cuida cuidarr p para ara que no final final do expedi expedient ente e a áre área ae este steja ja lim limpa pa e a arru rrumad mada; a;



zela zelarr pe pela la ssua ua segu segura ranç nça aed dos os de dema mais is col coleg egas as de traba trabalh lho. o.

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Finalidade da pintura  Atividade  Atividad e e responsabilidade responsabilidade do pintor

 

2 Corrosão

Nesta unidade... Conceitos básicos Importância do problema Meios corrosivos mais comuns Classificação Classificaçã o dos processos corrosivos  Aspectos da corrosão corrosão Grau de oxidação da superfície

 

PINTURA INDUSTRIAL

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Corrosão

Conceitos Básicos É a destruição de um metal ou liga metálica por mudança química, eletroquímica ou dissolução física.  A corrosão corrosão é um processo processo natural, exatam exatamente ente o oposto da fabricação fabricação do aço. O aço, quando exposto ao tempo ou a agentes corrosivos, volta a condição de minério de ferro, conforme figura 3.

Figura 3

Pintura industrial na proteção anticorrosiva

 A transformação trans formação do miné minério rio de ferro (da forma for ma como é encontr encontrado ado na n natureza) atureza) em ferro metálico bruto, chamado gusa, é feito em alto-forno siderúrgico em alta temperatura, com auxílio de carvão e outros materiais. Em fornos especiais, o ferro gusa misturado a outras substâncias químicas transforma-se em aço. Durante o processo de laminação a quente é que se forma a carepa de laminação.  A carepa de llamin aminação ação é ad aderen erente te e mais ma is d dura ura e frágil fr ágil que o aço. aç o.

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 Offshore

PINTURA INDUSTRIAL

Os processos corrosivos estão presentes em todos os locais e a todo instante da nossa vida diária. Assim, a deterioração de automóveis, eletrodomésticos, estruturas metálicas, instalações industriais, etc., são problemas com os quais o homem se depara a todo instante.

Importância do problema Problemas ocasionados pela corrosão ocorrem nas mais variadas atividades: indústrias químicas, petrolíferas, petroquímica, civil, automobilística, de transportes, de telecomunicações, de medicina, de odontologia, etc. O custo com a corrosão significa grande prejuízo para a nação. Os custos acontecem por perdas diretas e indiretas. (figuras 4 e 5) São perdas diretas: substituição de peças ou equipamentos, mão de obra, energia, etc. São perdas indiretas: perda de produtos (óleo, gás ou água) através de tubulações corroídas. Interrupções de comunicação em cabos telefônicos.  As perdas indiretas são mais difíceis de serem calculadas e totalizam custos mais elevados do que aqueles causados por perdas diretas.

Figura 4

Implante cirúrgico fraturado

Implante cirúrgico usado para consolidação de fratura óssea Figura 5

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PINTURA INDUSTRIAL

 Offshore

Meios corrosivos mais comuns Atmosfera  A ação corrosiva corrosiva da atmosfera depende depende dos seguintes fatores: fatores: umidade relativa do ar, poluentes (partículas sólidas e gases ), temperatura, tempo t empo de permanência do eletrólito na superficie metálica. Em razão destes fatores, apresenta-se a classificação das atmosferas segundo a corrosão relativa do aço-carbono em diversas atmosferas: •

Atmo Atmosf sfer era a ma marin rinha ha:: so sobr bre e o mar mar e na orla orla m mar arít ítim ima a (a (até té 5 500 00 m met etro ross da praia), com ventos predominantes na direção da estrutura a ser pintada;



Atmo Atmosf sfer era a ju junt nto o à or orla la m mar arin inha ha:: aque aquela la ssitu ituad ada a além além d de e 50 500 0 me metro tross da praia Conceituação e até onde os sais possam alcançar; de pintores



Atmosf Atmosfera era ind indust ustria rial:l: envolv envolve e regi regiões ões com mui muitos tos gas gases es pro proven venien ientes tes de combustão, particularmente gases oriundos de combustíveis com alto teor   Aplicação de esquema esq uema de pintura de enxofre;



Retoques em esquema de Atmosf Atmosfera era urb urbana ana e ssemi emi-in -indus dustria trial:l: nas cid cidade adess onde onde se tem uma gra grande nde pintura industrial e de manutenção

quantidade de gases provenientes de veículos automotores, e uma indústria razoavelmente desenvolvida; •

Atmosf Atmosfera era rur rural al e sseca eca:: lo locai cais, s, em geral geral no int interi erior or,, o onde nde não há gases gases industriais, sais em suspensão e a umidade relativa do ar se apresenta em valores sempre mais baixos. (figuras 6 e 7)

Meio ambiente com poeira de área si side derú rúrg rgic icaa ccon onte tend ndoo óxi óxido do de ferr ferroo Fé Fé 2O3 2O3 Figura 6

estruturas de concreto e aço pa pati tiná náve vell jjáá exp expos osta tass ddur uran ante te ce cerc rcaa de de 10 10 aano noss Figura 7 

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 Offshore

PINTURA INDUSTRIAL

Solos Os solos contêm umidade e sais minerais. Alguns solos apresentam também características ácidas ou bás básicas. icas. O eletrólito cons constitui-se titui-se principalmente principalmente da água com sais dissolvidos.

Águas naturais Dos rios, dos lagos ou do subsolo, podem conter sais minerais, eventualmente ácidos ou bases, resíduos industriais, poluentes diversos e gases dissolvidos. O eletrólito constitui-se principalmente da água com sais dissolvidos. Os outros constituintes podem acelerar o processo corrosivo.

Águas do mar Estas águas contêm uma quantidade apreciável de sais, sendo, desta forma, um eletrólito por excelência. Outros constituintes, como gases dissolvidos, podem acelerar os processos corrosivos.

Produtos químicos Os produtos químicos, desde que em contato com água ou com umidade e sendo ionizáveis, formam um eletrólito, podendo provocar corrosão eletroquímica.

Classificação dos processos corrosivos Corrosão eletroquímica Os processos de corrosão eletroquímica (figura 8) são os mais freqüentes na natureza e se caracterizam basicamente por: •

real realiz izar arem em-s -se, e, n nec eces essa saria riame ment nte, e, na na pres presen ença ça de de ág água ua llíq íqui uida da;;



real realiz izar arem em-s -se e em ttem empe pera ratu tura ra a aba baix ixo o do p pon onto to de de or orva valh lho, o, sen sendo do a maioria na temperatura ambiente;



real realiz izar arem em-s -se ed dev evid ido o à fo form rmaç ação ão de uma uma pil pilha ha de corro corrosã são. o.

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PINTURA INDUSTRIAL

 Offshore

Em face da necessidade da água líquida, na maioria dos casos para formação do eletrólito, a corrosão eletroquímica é também denominada corrosão em meio aquoso. Para que se realize a corrosão é necessário que existam 4 condições: 1. 2.

Presença d de e um um cá cátodo; Presença de um um ân ânodo;

3.

Liga Ligaçã ção o met metál álic ica a ent entre re ânod ânodo o e cáto cátodo do;;

4.

Eletrólito.

Figura 8

Esquema de pilha eletroquímica eletroquímica

Outros tipos de corrosão (figura 9) • •

Intergranular   Transgranular  



Filiforme



Esfoliação



Em torno de solda



Empolamento pelo hidro rog gênio

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 Offshore

PINTURA INDUSTRIAL

Chapa sem corrosão

Corrosão uniforme

Corrosão intergranular ou da intergranular (vista área exposta)

Corrosão em placas

Corrosão alveolar

Corrosão puntiforme (pite)

Corrosão intergranular (micrografia)

Corrosão filiforme

Corrosão intragranular (micrografia)

Empolamento pelo hidrogênio

Corrosão em torno de solda

Corrosão por esfoliação

Figura 9 

Aspectos da corrosão  A corrosão corrosão pode ocorrer, ocorrer, qu quanto anto ao aspecto, sob sob diversas formas, formas, e o conhecimento das mesmas é muito importante no estudo de um processo corrosivo. A caracterização da forma de corrosão auxilia bastante no esclarecimento do mecanismo e na aplicação de medidas adequadas de proteção. Os aspectos mais comuns são: •

Uniforme:  A corrosão se processa processa em toda a extensão da superficie, superficie, ocorrendo perda uniforme de massa. 34

 

PINTURA INDUSTRIAL

 Offshore



Placas:  A corrosão é localizada localizada em regiõe regiões, s, formando placas com escavações.



corrosão produz sulcos ou escavações escavações.. Apresenta Apresenta fundo Alveolar:  A corrosão



arredondado e profundidade geralmente menor que seu diâmetro. Puntiforme:  A corrosão se processa processa em pon pontos tos ou em pequ pequenas enas áreas localizadas produzindo pites, que são cavidades apresentando profundidade geralmente maior que seu diâmetro.

Grau de oxidação da superfície São quatro os graus de intemperismo ou oxidação inicial da superfície metálica:

Grau A  – Superfície de aço completamente coberta pela carepa de laminação, intacta e aderente, com pouca ou nenhuma corrosão. Grau B – Superfície de aço com princípios de corrosão, cuja carepa de laminacão tenha começado a desagregar-se desagregar-se.. Grau C – Superfície de aço cuja carepa de laminação tenha sido removida pela corrosão ou possa ser retirada por meio de raspagem, apresentando pequenos alvéolos.

Grau D – Superfície de aço cuja carepa de laminação tenha sido removida pela corrosão, apresentando corrosão alveolar  de severa intensidade.

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 Offshore

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Técnicas de proteção anticorrosiva  As técnicas de proteção anti-corrosiva podem ser baseadas em diferentes métodos, deve ser feita em conjunto com uma avaliação econômica para se poder julgar as vantagens das medidas protetoras: Modificações de processo e do projeto – Alterações operacionais e em detalhes construtivos das instalações; i nstalações;

Modificação do meio corrosivo – Diminuição da umidade do ar, emprego de inibidores de corrosão, emprego de biocidas; Modificação do metal – Aumento da pureza, formação de ligas e tratamento térmico; Revestimentos protetores – Trata Tratamento mento químico da superficie metálica (fosfatização, cromatização); Revestimentos orgânicos (tintas, resina ou polímeros) – Que são em geral, largamente otilizados para o controle de corrosão em estrutura metálica, que possam sofrer  manutenção periódica.

Revestimentos inorgânicos (materiais cerâmicos, cimentos, etc.). Revestimentos metálicos (galvanização, metalização, etc.) e protetores temporários; Métodos eletroquímicos – Proteção catódica e proteção anódica. (figura 10)

Ânodo de zinco após algum tempo em casco de navio Figura 10 

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3 Esquema de pintura

Nesta unidade... Conceituação de pintores  Aplicação de esquema esquema de pintura Retoques em esquema de pintura industrial e de manutenção

 

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Esquema de pintura

Conceituação de pintores  A aplicação de pintura iindustrial ndustrial consiste na interposição de uma película, em geral orgânica, entre o meio corrosivo e o material metálico que se quer proteger. Pintura é a hábil técnica de se aplicar tintas. A pintura industrial é o único meio de controle da corrosão que proporciona simultaneamente o controle estético, via o belo, e o múltiplo fenômeno da cor. O esquema de pintura menciona além do conjunto de tintas, maior detalhamento, por  exemplo: preparo de superfície, método de aplicação, aplicação, diluição, bem como parâmetros tipo: secagem, intervalo de repintura, rendimento, tipo de tinta, esquema de pintura em função da superfície a ser pintada em relação ao meio corrosivo, conforme normas Petrobrás: N-2 – Pintura de equipamento industrial N-442 – Pintura externa de tubulação em instalações terrestres N-449 – Revestimento de estrutura metálica em zona de transição N-1019 – Pintura de monobóias N-1192 – Pintura de embarcações N-1201 – Pintura interna de tanque N-1205 – Pintura externa de tanque N-1374 – Pintura de plataforma marítima de exploração e de produção. N-1375 – Pintura de esfera e cilindro para armazenamento de gás liquefeito derivado de petróleo e amônia N-1550 – Pintura de estrutura metálica N-1849 – Pintura interna de adutoras Norma regulamentadora da Petrobrás – NR-26 Sinalização de segurança PE-37-03182 (ver figura 2) 39

 

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Aplicação de esquema de pintura Familiarização com as normas: ET-200.03, ET-200.03, N-5, N-6, N-7, N-9, N-13.  A eficiência da da proteção a anti-corrosiva nti-corrosiva conferida por um esquema esquema de pintu pintura ra depende de uma série de fatores, dentre os mais importantes, podemos destacar: •

Padrão rão d de e lilimpeza d da a su superfíc fície;



Espe Especi cific ficaç ação ão d das as ttin inta tas: s: fun fundo do,, in inte term rmed ediá iária ria e ac acab abam amen ento to;;



Pro roce cessso de aplic plicaç ação ão das tin tinta tass;



Núme Número ro de demã demãos os de tint tinta a e espe espess ssur ura a sec seca ap por or de demã mão; o;



Intervalo entre demãos;



Ensa Ensaio ioss pa para ra ace aceititaç ação ão e qu qual alifific icaç ação ão do do es esqu quem ema a de pi pint ntur ura. a.

Na seleção ou elaboração de um esquema de pintura, principalmente aqueles destinados à proteção anti-corrosiva, diversos fatores são levados em consideração, a fim de se obter o desempenho esperado. Os mais importantes são: •

Condiç Condições ões de exposi exposição ção das super superfíc fícies ies (su (subme bmersa rsa,, ente enterra rrada da ou exp exposi osi-ção atmosférica);



Agre Agress ssiv ivid idad ade e do m mei eio o co corr rros osiv ivo o ao qua quall o ma mate teria riall fic ficar ará á ex expo post sto; o;



Cond Condiç içõe õess oper operac acio iona nais is de ttra raba balh lho o (temp (temper erat atur ura, a, ab abra rasã são, o, etc. etc.); );



Equipa Equipamen mentos tos ou insta instalaç lações ões de grande grande imp import ortânc ância, ia, de dif difíci ícill manu manuten ten-ção, necessitam de esquema de pintura de alta performance.

Retoques em esquemas de pintura industrial e de manutenção Já vimos como é complexo o fenômeno de aderência. Como para se obter aderência nada podemos negligenciar, negligenciar, o retocar é uma ciência dentro da ciência. Dá-se pouca importância; pois, numa pintura nova, a média de retoques é de 2 a 4%.  Área considerada considerada pequen pequena a em função função do todo. Mas este este pequen pequeno o percentual é o ssufiuficiente para a "delaminação" ou o início de um desastre. Obviamente, muitos casos que temos de tratar são áreas maiores que as citadas.

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Os serviços de preparo de superfície, as regiões soldadas após a montagem ou danificada por danos mecânicos devem receber a mesma tinta de fundo do esquema original, podendo o preparo de superfície ser feito com escovamento mecânico até o padrão St 3 ou St 2 da norma ISO 8501-1, desde que o jateamento abrasivo não seja tecnicamente viável de ser executado. Em atmosferas contendo gases derivados de enxofre ou salinidade, a tinta de fundo a ser utilizada deve ser a norma PETROBRAS N-2288.

Regras Reg ras gerais de retoques (figura 11) •

Dê prefer preferênc ência ia à ttrin rincha cha para para retoqu retoques, es, pro promov move ea ader derênc ência ia mec mecâni ânica; ca;



Semp Sempre re obse observ rve e que que não não haj haja a poe poeir ira a sol solta ta;;



O reto retoqu que e se será rá rea realiliza zado do n na a ár área ea p pre repa para rada da e d dev eve e es este tend nder er-s -se e nu numa ma área adjacente de 5cm;



Chan Chanfr frar ar as as bo bord rdas as da da tint tinta a exis existe tent nte, e, a afifim m de não não d dei eixa xarr re ress ssal alto to..

 Acabamento Intermediária Fundo Metal Figura 11

esquema de pintura completo

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4 Tintas e películas

Nesta unidade... Temperatura de operação ambiente até 120º Constituintes Constituinte s de uma tinta Principais veículos de tinta Principais pigmentos Solventes Principais tintas Propriedades Propriedade s fundamentais da película Mecanismos de formação da película Principais mecanismos de proteção da película Mistura e homogeneização e diluição de tintas  Aplicação de tintas tintas  Aquisição técnica técnica de tintas Inspeção Insp eção e recebi recebiment mento o de tint tintas as

 

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Tintas e películas

Temperatura de operação ambiente até 120º Tinta de fundo Será utilizada a tinta de Zinco Etil Silicato de dois componentes N-1661 com espessura de película seca de 75 µm, por meio de pistola convencional com agitação mecânica ou airless, com intervalo mínimo de repintura de 30 horas e máximo de 48 horas para pintura da tinta intermediária. Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, deve-se lavar a superfície com água doce.

Tinta intermediária Será utilizada a tinta Epóxi óxido de ferro de dois componentes, curada com poliamida, N-1202, aplicada por meio de rolo, trincha ou pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deverá ser de 35 µm, com intervalo de repintura de 8 a 72 horas para aplicação da tinta de acabamento. Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, deve-se executar um lixamento leve em toda superfície para quebra de brilho.

Tinta de acabamento Será utilizada a tinta de epóxi de alta espessura de dois componentes curada com poliamida, N-2628, aplicada por meio de rolo ou pistola sem ar, com espessura de película seca de 240 µm. Na impossibilidade de aplicação da tinta de acabamento nas espessuras especificadas, admite-se aplicação de duas demãos de 120 micra. O motivo deve ser registrado no relatório de Inspeção e Pintura, no campo de observação. Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, deve-se executar um lixamento leve em toda superfície para quebra de brilho, antes da aplicação da última demão.

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Constituintes de uma tinta Na composição de uma tinta, as diversas matérias-primas devem ser combinadas de maneira a formar uma suspensão homogênea de minúsculas partículas sólidas (pigmentos), dispersas em um líquido (veículo), em presença ou não de componentes em maiores proporções chamados aditivos.  Após a aplicação em fina camada sobre uma superfíci superfície, e, a tinta forma um filme que se solidifica por mecanismos de secagem ou cura, tornando-se uma película contínua e aderente a essa superfície. O veículo volátil (solvente) deve ter poder da solvência sobre o veículo não-volátil (resina) e ser perfeitamente compatíve compatívell com ele. O veículo não-volátil (resina) é o ligante ou aglomerante das partículas do pigmento. Fazem parte também do ligante as resinas contidas nos agentes de cura e/ou endurecedores, chamados, erroneamente, de catalisadores tintas de dois componentes. O veículoàsé vezes o componente mais importante de umanas tinta, conferindo-lhe as qualidades mais significativas. O pigmento é o componente que confere cor, opacidade ou ação anti-corrosiva às tintas, são constituídos de pós, insolúveis e coloridos, e conferem poder de cobertura à tinta. O poder de cobertura mede a capacidade que uma tinta tem de esconder  o substrato. Os aditivos não são essenciais, porém o seu uso melhora significativamente determinadas características características das tintas. Os aditivos são da mesma natureza que os pigmentos, mas não possuem poder de cobertura. O solvente é o líquido volátil que dilui a resina, diminuindo a viscosidade da tinta.

Figura 12

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Composição das tintas

 

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Cada componente de tinta será abordado a seguir:

Veículo •

Volátil ((ssolvente);



Não volátil (resina).

Pigmento •

Inerte (carga);



Ativ Ativo o ((co colo lori rido do,, m met etál álic ico, o, an antiti-co corr rros osiv ivo o e ou outr tros os). ).

Aditivos •

Secante;



Plastificante;

• •

Anti-mofo; Anti-sedimentante;



Nivelante;



Dispersante;



Anti-espumante e outros.

Principais veículos de tintas Asfalto e alcatrão São tintas compostas de substâncias que não sofrem quaisquer transformações tr ansformações após a aplicação, observando-se a secagem do solvente, fornecem alta espessura às películas, tornando-as mais impermeáveis e flexíveis. fl exíveis.  Apresentam, também, algumas desvantagen desvantagens, s, tais como: só ter em cores escuras, pouquíssima compatibilidade compatibilidade com outras tintas, não tter er tão boa resistência a solventes e, se expostas ao calor, têm tendência a escorrer e a empoar com o tempo.

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Óleos vegetais São aqueles que empregam como resina, um óleo secativo, sendo o mais comum o óleo de linhaça cru ou cozido, além de outros como os de tunge de oiticica. Os óleos secativos possuem moléculas não-saturadas, secando pela adição de oxigênio às mesmas e pela evaporação do solvente. Não funciona corretamente em imersão em água salgada ou sob a ação da maresia ou de atmosfera agressiva.

Resina alquídica São resinas sintéticas obtidas pela reação entre poliálcoois e poliácidos que, modificadas em óleos secativos, fornecem um tipo de tinta denominada esmalte sintético alquídico.  Apre senta dureza  Apresenta dure za razoável, razoá vel, algu alguma ma durabili dura bilidade dade e rela relativa tiva insa insalubr lubridad idade e em deri deri-vados de petróleo, além de razoável resistência à umidade atmosférica.  A qual qualidad idade e destas desta s tint tintas as é dada pelo seu teor de óleo secativo, secat ivo, isto é, quant quanto o menos óleo secativo na resina melhor a sua qualidade.

Resina fenólica Estas tintas tem sua resina obtida primeiramente pela reação do fenol com um aldeído, normalmente o formaldeído (formol) e, em seguida, parte do fenol reage com óleos secativos, de certa forma, similar as alquídicas. Estas tintas resistem melhor à temperatura mais elevada e quando pigmentadas com alumínio podem ser empregadas para pintura de equipamentos que funcionam até 120ºC.

Resina acrílica e esterenoacrilato  As resinas acrílicas para tintas são obtidas pela polimerização de esteres dos ácidos acrílicos e metacrílicos em longas cadeias termoplásticas, sendo necessária uma combinação judiciosa para assegurar propriedades ótimas para seu uso em tintas industriais e de construção civil.  As tinta ti ntass acr acrílílica icass ind indust ustririais ais tê têm m boa apa aparê rênci ncia, a, não são saponi sap onifificáv cávei eis, s, não amarelam com o tempo, têm durabilidade e resistência a abrasivos bem superior  que os esmaltes sintéticos.

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Resina vinílica São tintas derivadas de cloreto e acetato de vinila que se copolimerizam em cloreto e acetato de polivinila. São tintas brilhantes e secam apenas pela evaporação de seus solventes, não se tornando imunes a eles. Oferecem boa proteção para superfície submersa em água salgada, pois tem baixa permeabilidade a íons, e excelente resistência química à abrasão.

Borracha clorada  As tintas desse tipo utilizam resinas fabricadas a partir da cloração da borracha natural, com plastificantes resistentes a agentes químicos. Em geral, são inodoras, insípidas, atóxicas e inflamáveis, sendo recomendadas para reservatórios de água potável e mesmo para armazenar alimentos. Com a incorporação de aditivos especiais, são empregadas como retardantes de fogo. Elas têm grande resistência a ácidos e álcalis, o que é raro entre as tintas, todavia, como curam apenas pela evaporação do solvente, não têm resistência a seus solventes.

Resina silicone  As resinas de silicone são semi-orgânicas, já que tem silício incorporado em sua cadeia solimérica. Elas derivam do grupo metil e da sua associação metil e fenil-silicone, dando origem de acordo com a tal associação a dois tipos de tinta e vernizes. De um lado, apresentam-se como vernizes repelentes à água, para uso em construção civil, para impermeabilização, principalmente, de concreto aparente. Do outro lado, fornecem tintas industriais para resistência a elevadas temperaturas. As tintas industriais, de acordo com os fabricantes, resistem a temperatura de até 400ºC e, se pigmentadas com alumínio, resistem até 500ºC. É oportuno lembrar que sua espessura deve ser de 15 a 25 micrômetros e deve ser aplicada em até duas demãos.

Resina epoxi  As resinas epoxídicas são obtidas obtidas a partir da reação química entre a apicloridrina e o bisfenol. As tintas são fornecidas em duas embalagens, uma contendo a resina epóxi e a outra o agente de cura, que pode ser à base de aminas, amidas e poliisocianatos.  As tintas tintas epó epóxi xi apr aprese esenta ntam m grande grande resist resistênc ência ia fís física ica e quí químic mica, a, mas sof sofrem rem ama amarel relame amento nto,, perda de brilho e calcinação ao exterior, exteri or, mas não perdem suas caraterísticas de proteção.

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Resina poliuretana Resultado da reação entre uma resina e um isocianato. Normalmente não se fazem primer's a partir do poliuretano. As tintas de poliuretano, a exemplo das epoxídicas, são fornecidas em duas embalagens, uma contendo a resina polihidroxilada (poliéster, acrílica, epóxi) e a outra o agente de cura a base de poliisocianato, aromático ou alifático.  As tintas tintas com poliuretano alifático po possuem ssuem e excelente xcelente resistência aos raio raioss ultravioleta ultravioleta e melhor retenção de cor e brilho quando expostas ao intemperismo natural.

Silicato inorgânico Como estas tintas detêm sua fórmula totalmente inorgânica, sua película seca se torna completamente inorgânica. Quando pigmentadas com zinco, após sua aplicação, há reação competitiva entre o ferro do substrato metálico e o zinco em relação ao silicato e com isso, há formação de silicatos duplos de ferro e zinco desde junto ao metal e acima, sua aderência ao metal se torna excepcional, superior a todas as outras tintas.  Além disso, elas resistem a temperaturas de até 600º C. É comum o emprego de espessura de 75 micrômetros.

Silicato de etila Nesta tinta, o silicato alcalino foi substituído pelo silicato de etila. Esta tinta se mostra mais flexível e portanto de aplicação mais fácil.

Principais pigmentos Os pigmentos podem ser classificados em três grupos, a saber: •

Opacifi ficcantes ou color loridos



Extensores ou cargas



Anti-corrosivos

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Zarcão É um dos pigmentos mais antigos e eficientes, efi cientes, dentre aqueles utilizados pelas indústrias de tintas, na proteção anti-corrosiva de substratos ferrosos. O seu mecanismo básico de proteção anti-corrosiva é por passivação anódica, a qual envolve a formação de um filme protetor na superfície metálica.

Cromato de zinco O mecanismo de proteção anti-corrosiva promovida é por passivação anódica, a qual é decorrente da solubilidade do íon cromato, que é um inibidor de corrosão. A lib liberação eração deste íon resulta na formação de uma camada passiva, no caso do ferro aderente ao substrato metálico e pouco aderente.

Óxido de ferro São pigmentos largamente utilizados pelas indústrias de tintas e os mais conhecidos são: •

Óxido de ferro vermelho



Óxido de ferro micáceo



Óxido de ferro amarelo



Óxido de ferro preto

Zinco em pó É um dos pigmentos metálicos mais utilizados pelas indústrias de tinta. Sua aplicação mais importante é na fabricação das chamadas tintas ricas em zinco, amplamente empregadas na proteção anti-corrosiva de substratos ferrosos, pelo mecanismo de proteção catódica. Uma das principais vantagens da utilização das tintas ricas em zinco, reside no fato de que este metal é anódico em relação ao ferro e como conseqüência funciona como ânodo de sacrifício, quando ambos estão em contato elétrico.

Alumínio Dentre os pigmentos metálicos, é um dos mais utilizados na fabricação de tintas para todos os segmentos da indústria e apresenta cor característica ao metal. As partícula partículass

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do alumínio têm estrutura lamelar, l amelar, sendo este um fator importante no campo da proteção anti-corrosiva, pois aumenta a resistência da película à penetração do vapor d'água e, conseqüentemente, conseqüenteme nte, melhora o desempenho à corrosão.

Dióxido de titânio Dentre os pigmentos brancos, é o mais utilizado. Entra na composição tanto das tintas brancas como naquelas de tons claros, possui elevado poder de cobertura ou opacidade; quando comparada com outros pigmentos brancos, tem excelente resistência química, sendo insolúvel em praticamente todos os líquidos, com exceção dos ácidos sulfúrico e fluorídrico concentrados. Pode ser encontrado em duas formas cristalina: o rutilo e o anatásio.

Fosfato de zinco É um pigmento anti-corrosivo relativamente novo, com a vantagem, em relação aos demais, de ser atóxico. O mecanismo de proteção é por passivação anódica, a qual, em princípio, é decorrente da formação de sabões metálicos de zinco.

Cargas ou extensores Tem como finalidade a redução no custo da tinta e/ou obtenção de propriedades específicas (controle de brilho, resistência à abrasão, anti-mofo, anti-incrustante, etc.). Os mais comuns utilizados na fabricação de tintas são: barita, calcita, caulim, mica e quartzo.

Solventes São os componentes das tintas que, diminui a viscosidade das mesmas, lhes dando condições da aplicação via os sistemas convencionais de pintura, ou seja, a trincha o rolo e a pistola. Como não são indispensáveis à formação da película de tinta não acrescentando acrescentand o nenhuma característica anticorrosiva ou mecânica as tais filmes, já que saem desta aplicação, procurou-se método que pudesse empregar tintas sem solventes  já que estes apresentam apresentam as seguintes d desvantagens esvantagens::

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a)

apres apresenta entam mu uma ma carga carga financeira financeira à titinta nta sem nenh nenhum um prove proveito ito real, desd desde e que evaporam ao se aplicar a tinta.

b)

Diminu Diminuem em a es espes pessur sura a da pelíc película ula sseca eca d da a pin pintur tura, a, desde desde q quan uando do ocup ocupa a

c)

um volume durante a aplicação e desaparecem ao secar a tinta. Ao se seca carr, pod podem em oc ocas asion ionar ar fo forma rmação ção de de por poros os e po ponto ntoss fracos, fracos, p por or on onde de pode se iniciar o processo corrosivo, além de defeitos como descoloração, baixa resistência e outros.

Por outro lado, uma boa combinação de solventes pode criar uma película de tinta lisa e bonita. A escolha escolha do solvente ou da combinação de solventes influencia na viscosidade e fluxos de tintas, na velocidade da secagem, no brilho da película e na aplicabilidade da tinta à pistola ou à trincha. Há tintas modernas que têm muito pouco solvente, como as denominadas alta espessura (higt build), havendo outras que precisem de solventes e são denominadas de 100% de sólidos, necessitando, todavia, de processos especiais de aplicação. Do ponto de vista de função, os solventes podem ser classificados em: •

Solv olven ente tess ver erd dad adei eiro ross ou ativ tivos os;;



Solv olven ente tess auxil uxilia iare ress ou la late tera rais is;;



Diluentes.

Os solventes verdadeiros são aqueles capazes de solubilizar as resinas de tintas. Os solventes auxiliares não conseguem solubilizar as resinas, todavia aumentam o poder sulubilizante dos solventes verdadeiros, ajudando também estes no poder de absorção dos diluentes. Finalmente, os diluentes são aqueles que não sendo solventes podem ser misturados a estes sem que ocorra a precepitação da resina, contribuindo para diminuir a viscosidade da tinta. Os diluentes, todavia, t odavia, podem melhorar as propriedades da película de tinta. Uma boa combinação de solventes melhora a compatibilidade das resinas entre si quando a tinta tem mais de uma resina, fornecendo uma película de melhor qualidade. Também a boa combinação de solventes minimiza a sua retenção pelo filme de tintas aumentando a resistência das películas à água, evitando empolamento e perda de aderência. Vejamos Vejamos os principais tipos de solventes empregados para a pintura.

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Hidrocarbonetos alifáticos São os mais simples e baratos, produzidos diretamente nas refinarias de petróleo. Os principais são: a)

Gaso Gasolina lina indus industrial trial também também denominad denominada an nafta afta leve leve,, co com m cu curva rva de d destil estilaação entre 60 e 150º C.

b)

Nafta Nafta V.M V.M & P P., ., co com m curva curva de des destil tilaçã ação o entre entre 12 120 0 e 140 140ºº C.

c)

Aguarr Aguarrás ás mi miner neral al (c (comu omumen mente te ve vendi ndida da no m merc ercado ado sob d dive iverso rsoss no nomes mes comerciais) de destilação de 150 a 200º C.

d)

Queros Querosene ene,, com com ccurv urva a de de desti destilaç lação ão de 200 a 2 280º 80º C.

Os dois primeiros são usados como diluentes diluent es de tintas à base de nitrocelulose. A aguarrás mineral é o solvente padrão para as tintas óleo-resinisas al, as rresinas esinas alquídicas médias e longas em óleo, e veículos betuminosos. O querosene é solvente de evaporação lenta usado emPara tintas de cura prolongadao querosene e cura a quente, como algumas betuminosas e a óleo. tintas convencionais, é contra-indicado.

Hidrocarbonetos aromáticos São, talvez, constituintes de quase todas as tintas, ora como solventes, ora como solventes auxiliares, ora como diluentes. Os seus constituintes principais são: •

Tolueno (toluo);



Xilenos (xilol);



Naftas aromáticas.

 Apesar de também ser um solvente aromático, o benzeno é, em geral, proibido proi bido dado a sua toxidade e, principalmente, intolerância do organismo por ser sua toxidade acumulativa. Dos hidrocarbonetos aromáticos, o tolueno é o mais empregado industrialmente, todavia todos eles são diluentes das tintas de nitrocelulose, acetado de celulose, epóxi, poliuretano. São solventes auxiliares das tintas vinílicas, acrílicas, amínicas e fenólicas misturadas às resinas epóxis; são, finalmente, solventes verdadeiros das tintas à base de borracha clorada, alquídicas curtas e médias em óleo, ésteres curtos e resina epóxi, resinas de silicone etc. O xileno é o melhor solvente para tintas de borracha clorada.

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 As naftas aromáticas são fabricadas em refinarias a partir da destilação de petróleo ricos em aromáticos, enquanto os dois outros hidrocarbonetos são produzidos também da destilação da hulha. As naftas são empregadas em lugar do tolueno e do xileno seja por motivos econômicos, seja para conseguir uma secagem mais lenta da tinta.

Éstere São solventes verdadeiros para os veículos de nitrocelulose, acetato de celulose, resir esinas vinílicas, acrílicas e de poliuretano. Tem Tem perfume bastante agradável. Os principais ésteres são os acetatos de etila, propila e butila.

Álcoois Os principais utilizados nas tintas são o etanol (álcool comum), o propanol, o butano e o pentanol. São solventes auxiliares ou verdadeiros para as tintas à base de resinas alquídico-amínicas, alquídico-amí nicas, resinas epóxis modificadas, epóxis catalisadas e de polivinil-b polivinil-butiral. utiral. O álcool mais utilizado é o butanol. O álcool comum tem a desvantagem de ser  hidroscópico.

Cetonas São os solventes verdadeiros e mais indicados para as resinas vinílicas, epóxi poliuretano, assim como para a nitrocelulose e o acetato de celulose. A acetona comum é pouco empregada devido à sua grande volatilidade. As mais usadas são a metil-tona (MEK) e a inetil-isobutilcetona (MIBK).

Glicós-éteres Os solventes mais indicados comercialmente dessa família são os cellosolve o carbitol e o oxitol, sendo solventes verdadeiros para a nitrocelulose, o acetato de celulose, as resinas acrílicas e as epóxis. Sua constituição é à base de éteres de metil ou butil etileno ou dietileno-glicol.

Água É usada como diluente das tintas de emulsão para construção civil e para tintas industriais de emulsão como as epóxis. É solvente verdadeiro para as tintas de silicato de zinco.

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Hidrocarbonetos clorados São usados apenas como removedores de tintas dada a sua toxidade, apesar da grande vantagem de não serem inflamáveis. Os principais são dicloro e tricloetileno e tetracloreto de carbono.

Solventes filmogênios São aqueles como o estireno que, além de solubilizar as resinas, a elas se incorporam durante a cura, pelo mecanismo de polimerização em massa. São próprios das resinas poliésteres.

Outros solventes Há também outros como o tetrahidrofurano e nitropropano, excelentes solven solventes tes para diversas resinas.

Principais tintas Familiarização e interpretação das normas: N-1202, N-1259, N-1261, N-1277, N-1661, N-1761, N-1841, N-2288, N-2628, N-2629, N-2630 e outras.

Propriedades fundamentais da película Coesão  – São forças que mantém unidos os constituintes de uma película, promovendo sua rigidez mecânica; Adesão ou aderência  – É o poder que tem o filme de tinta curada de permanecer  fixado ao substrato ou nas demãos de tinta subseqüentes.

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Mecanismos de formação da película O mecanismo de formação da película é definido pelo tipo de resina presente na tinta:

Evaporação Evaporaç ão de solvente Neste mecanismo, a formação da película ocorre pela simples evaporação dos solventes presentes na tinta líquida. EXEMPLO: borracha clorada, resinas vinílicas, resinas acrílicas, resinas betuminosas e resina estireno-acrilato.

Oxidação Neste mecanismo, a secagem, a cura e a formação da película ocorrem pela evaporação dos solventes simultaneamente com o processo de oxidação com oxigênio do ar, o qual atua quimicamente nas duplas ligações dos ácidos graxos insaturos presentes nos óleos vegetais. EXEMPLO: óleos vegetais, resinas alquídicas modificadas com óleos vegetais, resinas fenólicas modificadas com óleos vegetais.

Polimerização térmica Neste mecanismo, a polimerização só se dá à temperatura elevada e é aplicada diretamente sobre o substrato metálico. EXEMPLO: resina silicone.

Polimerização por reação química à temperatura ambiente Neste mecanismo, a secagem, a cura e a formação da película ocorrem através de reações químicas de polimerização as quais podem se processar na presença ou ausência de calor. A maioria das tintas que secam por reação química são fornecidas normalmente em dois ou mais componentes. componentes. EXEMPLO: resinas epoxídicas e resinas poliuretânicas.  As tintas epoxídicas curadas com amidas apresentam melhor resistência à água e melhor flexibilidade, melhor resistência química a ácidos, álcalis e solventes; as tintas 57

 

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epoxídicas curadas com polisocianatos dão origem a produtos que apresentam excelente aderência sobre aço galvanizado.  As tintas que curam por por polimerização química p possuem ossuem algumas particularidades: particularidades: •

Pot ot-l -lifife e - te temp mpo o de de vid vida aú útitill da da m mis istu tura ra;;



Shelf-l Shelf-life ife - ttemp empo o de vida vida úti útill d da a ttint inta a (val (valida idade de de arm armaze azenam nament ento); o);



Tempo empo d de e indu induçã ção o - tem tempo po mínimo mínimo,, a após pós a m mist istura ura dos com compon ponent entes, es, que se deve esperar para se iniciar a aplicação da tinta. Este tempo é em média 15 minutos;



Tempo empo de seca secage gem ma ao o toq toque ue - É qu quan ando do a ttin inta ta ap aplic licad ada ae est stá á lliv ivre re de pegajosidade;



Tempo empo de sec secage agem m para para rrepi epintu ntura ra - Tempo empo qu que e é iindi ndicad cado o pe pelo lo ffabr abrica icante nte da tinta, estabelecendo o tempo mínimo e máximo para aplicação da demão subseqüente e/ou transporte da peça pintada.

Hidrólise Neste mecanismo, a cura da película é feita através de reação r eação com a umidade do ar. Estas tintas são fornecidas em duas embalagens, uma contendo a solução de silicato de etila e a outra, o zinco em pó ou em pasta. São utilizadas em sistemas de pintura de alta performance para atmosferas agressivas. EXEMPLO: silicato de etila.

Coalescência

Este mecanismo de formação de película ocorre pela fusão ou coalescência das partículas que estão dispersas num meio aquoso. EXEMPLO: tintas à base de PVA.

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OBSERVAÇÃO É importante lembrar mais uma vez que a primeira etapa em qualquer mecanismo de secagem e formação da película é a evaporação de solventes.

Principais mecanismos de proteção da película de tinta Entende-se como mecanismo de proteção anti-corrosiva das tintas ou esquema de pintura, a forma pela qual estes são capazes de proteger os substratos em geral contra a corrosão. Tomando-se como base estes fatores, existem três mecanismos de proteção pelos quais as tintas podem proteger os substratos ferrosos contra a corrosão: proteção por  barreira, passivação anódica e proteção catódica.

Retardamento do movimento mov imento iônico (proteção por barreir barreira) a) Neste tipo de proteção, o sistema de pintura possuindo espessura, impermeabilidade e tintas adequadas, isola o substrato metálico a ser protegido do meio corrosivo, com isto tende o retardamento do movimento iônico promovendo assim uma proteção eficiente. Verifica-se que a água migra muito mais rapidamente do que os íons de cloreto de sódio. É oportuno observar que a película mais protetora seria mais impermeável ao cloreto de sódio, como demonstrarão certas resinas à base de poliestireno, óleo de linhaça ou tunque, retardaram a passagem de íons. Nesta tinta são incorporados pigmentos que, pelo bloqueio do caminho a ser percorrido pelos íons, o retardam, exemplo pigmento em forma de microplaquetas como os de alumínio ou de óxido de ferro micáceo e mesmo de vidro. É importante saber que neste tipo de mecanismo a eficácia efi cácia ou desempenho da proteção anti-corrosiva é em função da:

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Espes spessu sura ra do es esqu quem ema a de pi pin ntu tura ra;;



Comp Compat atib ibili ilida dade de e re resi sist stên ênci cia a da dass titint ntas as a ao o me meio io ccor orro rosi sivo vo;;



Imperm Impermeab eabili ilidad dade e do esquem esquema a de pintur pintura a aos age agente ntess cor corros rosivo ivos, s, com como o exemplo: absorção da água, baixa permeabilidade à umidade e alta resistência a passagem de íons.

Cabe ressaltar ainda que, neste tipo de proteção, quanto mais impermeável for o esquema de pintura à penetração de umidade e dos íons agressivos (cloretos, sulfatos), melhor será seu desempenho anti-corrosivo. (figura 13)

Figura 13

Revestimento Reves timento de proteção por barreira

Proteção por passivação anódica Este tipo de proteção envolve a utilização de tintas contendo pigmentos com características básicas ou com uma determinada solubilidade capazes de, na presença de água e oxigênio, fornecerem substâncias com propriedades inibidoras de corrosão. Neste caso, ocorre a formação de uma camada passiva de óxidos de ferro que são estáveis, aderentes e pouco permeáveis, impedindo assim a passagem do metal para forma iônica. Os pigmentos mais comuns que atuam pelo mecanismo de passivação anódica são: •

Zarcão



Cromato de zinco



Fosfato de zinco 60

 

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Proteção catódica Neste tipo de proteção, utilizam-se tintas contendo pigmentos metálicos, anódicos em relação ao ferro, em suas composições e em concentrações elevadas do filme seco, de modo a permitir um perfeito contato elétrico com a superfície metálica.  Atualmente, o único pigmento utilizado neste tipo de proteção é o zinco metálico em pó. As tintas fabricadas com elevado teor deste pigmento são conhecidas como tintas ricas em zinco. O mecanismo de atuação do zinco baseia-se no fato deste metal ser, na maioria dos eletrólitos, anódico em relação ao ferro. Portanto, quando ambos estiverem ligados eletricamente, na presença de um eletrólito, o zinco se corroerá enquanto que o ferro ficará protegido. Uma das vantagens da utilização de tintas ricas em zinco é que, no caso de haver uma falha no revestimento de zinco, o ferro estará protegido se tivermos a presença de um eletrólito.

Mistura e homogeneização e diluição de tintas Toda tinta deve ser homogeneizada antes e durante a aplicação, a fim de manter o pigmento em suspensão. No caso das tintas de dois ou mais componentes, estes devem ser homogeneizados, homogeneizados, separadamente, antes de se fazer a mistura e, após misturados, não devem ser observados veios ou faixa de cores diferentes, e a aparência deve ser uniforme.  A homogeneizaç homogeneização ão deve ser processada no recipiente original, não devendo a tinta ser  retirada do recipiente enquanto todo pigmento sedimentado não for incorporado ao veículo. Enquanto, admite-se, que uma parte do veículo possa ser retirada temporariamente para facilitar o processo de homogeneização. Caso haja dificuldade na dispersão do pigmento sedimentado, a tinta não deve ser utilizada.  A mistura mistura e a homogeneizaç homogeneização ão devem ser feitas po porr misturador mecânico, admitind admitindoose a mistura manual para recipientes com capacidade de até 18 litros, sendo que as tintas pigmentadas com alumínio, exceto a tinta da norma PETROBRAS N2231, devem ser sempre mecânica, mesmo com capacidade inferior a 18 litros.  A operação de mistura em recipiente recipientess abertos deve ser feita em local local bem ventilado e distante de centelhas ou chamas.

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 A utilização de fluxo de ar sob a superfície da tinta, com a finalidade de misturá-la ou homogeneizá-la, não é permitida em nenhum caso. Caso se tenha formado nata, pele ou espessamento em lata recentemente aberta a tinta deve ser rejeitada. Quando a homogeneização for manual, a maior parte do veículo deve ser despejada para um recipiente limpo e em seguida solta-se o material do fundo do recipiente por  meio de uma espátula larga, homogeneizando-se o pigmento com o veículo.  A parte do veículo retirada deve ser reincorporada à tinta, sob agitação ou pelo despejo repetido de um para o outro recipiente, até que a composição se torne uniforme. O fundo do recipiente deve ser inspecionado para verificar se todo pigmento sedimentado foi disperso adequadamen adequadamente. te.  A mistura, mistura, homogeneizaçã homogeneização o e diluição só devem sser er feitas por ocasião da aplicação.  As nosas depósitos btinta aldes pintorestintas de umnão diadevem para o permanecer outro. Somente tintas dedos umpulverizadores componente e ea baldes dedos alumínio fenólica (norma PETROBRAS N1259) podem ser aproveitadas. Neste caso, as sobras de tinta devem ser recolhidas para um recipiente que deve ser fechado, e novamente misturadas ou homogeneizadas antes de serem reutilizadas.  As tintas a serem pulverizadas, pulverizadas, se não tiverem sido formuladas formuladas especificamente para para essa modalidade de aplicação, podem requerer diluição, quando por meio de ajustagem ou regulagem de pulverização e de pressão de ar não for possível obter aplicação satisfatória. Quando houver necessidade de diluição para facilitar a aplicação das tintas, deve ser  usado o diluidor especificado pelo fabricante da tinta, não devendo ser ultrapassada a quantidade máxima recomendada no boletim técnico do produto, em função do método de aplicação a ser utilizado.

Nota:  O diluente deve ser incorporado à tinta durante o processo de mistura e homogeneização. Não é permitido aos pintores adicionar diluente depois da tinta ter  alcançado a consistência correta. Não devem ser usadas tintas cujo prazo de validade (shelf life) tenha sido ultrapassado. Nas tintas de dois ou mais componentes de cura química, deve ser respeitado o tempo de indução e o tempo de vida útil da mistura (pot life). Não é permitida a adição de secagem à tinta.

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Aplicação de tintas  A preparação da superfície supe rfície e a aplicação apli cação da ttinta inta de ffundo undo devem sempre ser feitas no antes da montagem dos equipamentos ou tubulações, exceto para pintura de campo, manutenção. Em equipamentos ou tubulações a serem soldados após a montagem, deve ser deixada uma faixa de 5cm sem pintura em cada extremidade do tubo, deve receber preparo de superfície de fundo após a soldagem e teste, t este, inclusive o hidrostático.  Antes da aplicação da tinta de fundo as superfícies submetidas ao jateamento abrasivo úmido ou ao hidrojateamento devem ser inspecionadas segundo as normas PETROBRAS N9 e N1204 quanto a pontos de corrosão, graxa, umidade e outros materiais estranhos. No caso da existência de material solto na superfície, decorrente da oxidação superficial instantânea, a sua remoção deve ser executada através do jato d'água a pressão de, no mínimo, 300 psi. Frestas, cantos e depressões de difícil pintura devem ser vedados por meio de solda ou massa epóxi.  A vedação vedação por meio de soldas deve ser executada executada após o jateamento ou logo após após a aplicação da tinta de fundo. Toda superfície, antes da aplicação de cada demão de tinta, deve sofrer um processo de limpeza por meio de escova ou vassoura de pele, sopro de ar ou pano úmido (exceto para aplicação da primeira demão da tinta de fundo) para remover a poeira. Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente for  inferior a 5º C, exceto quando se trata de tintas cujo mecanismo da formação da película é o de evaporação solvente. Tais a tintas tura ambiente seja de igual ou superior 2º C.podem ser aplicadas desde que a tempera As tint ti ntas as fo form rmul ulad adas as es espe peci cififica came ment nte e para pa ra ap aplilica caçã ção o so sobr bre e su supe perf rfíc ície iess co com m condensação de umidade ou úmidas, não são sujeitas às restrições do ponto de orvalho e de umidade relativa do ar.  Aplicação de tinta de fundo em arestas, cantos, rebaixos, fendas e soldas deve ser  sempre feita por meio de trincha, exceto para tintas inorgânicas ricas em zinco. Cada demã demão o de ttinta inta deve ter uma espessura uniforme, isenta de defeitos tais como: porosidade, escorrimento, enrugamento, empolamento, fendimento, crateras, impregnação de abrasivos e outros materiais contaminantes, pulverização seca, sangramento e manchas. 63

 

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 As áreas com espessura insuficiente ou com defeitos devem ser repintadas e deixadas secar antes da aplicação da demão seguinte.  As espessuras recomendadas são aquelas mencionadas nas normas PETROBRAS, específicas para cada esquema de pintura. Os intervalos de tempo (máximo e mínimo) entre as demãos devem ser aqueles citados nas normas PETROBRAS, específico para cada esquema de pintura. No caso da tinta de acabamento epóxi sem solvente (ver norma PETROBRAS N2629), desde que recomendado na norma específica para cada esquema de pintura e seja operacionalmente possível, possível, a segunda demão pode ser aplicada assim que a primeira demão estiver seca ao toque. Os equipamentos, estruturas metálicas e tubulações pintados antes da montagem não devem ser manuseados sem ter sido alcançado o tempo mínimo de secagem para repintura da tinta utilizada. O manuseio após o tempo de secagem mencionado acima, deve ser efetuado de forma a minimizar danos à pintura, utilizando-se cabos de aço com proteção ou cintas de couro para pequenas peças. Caso ocorram danos na pintura de equipamentos equipamentos,, estruturas metálicas ou segmentos de tubulação, após a montagem ou transporte, devem ser retocados, utilizando-se o esquema originalmente aplicado, sempre que operacionalmen operacionalmente te aceitável.  As regiõ r egiões es ssolda oldadas das após a mo montage ntagem m de devem vem receber rece ber a me mesma sma tint tinta a de fund fundo o do esquema original, podendo o preparo de superfície ser feito com escovamento mecânico até o padrão St 3 da norma ISSO 8501-1, desde que o jateamento não seja tecnicamente viável de ser executado. Em atmosferas contendo gases derivados de enxofre ouN-2288. salinidade, a tinta de fundo a ser utilizada deve ser a norma PETROBRAS No caso de tintas epóxi, quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a demão anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com solventes não oleosos para permitir ancoragem ancor agem da demão subseqüente. No caso das tintas ricas em zinco, devem apenas ser lavadas com água doce. Para tintas cujo mecanismo de formação de película é o da evaporação de solvente, deve ser feito uma limpeza com pano umedecido em solvente recomendado pelo fabricante. No caso de tintas óleos resinosas (ver normas PETROBRAS N 1259 e N 2492), recomenda-se fazer uma limpeza superficial com aguarrás mineral isenta de contaminantes.

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Durante a aplicação e a secagem da tinta deve-se tomar muito cuidado para evitar a combinação da superfície por cinzas, sal, poeira e outras matérias estranhas.  As superfícies superfícies usinad usinadas as e outras que não devem ser pintad pintadas, as, mas que exijam proteçã proteção, o, devem ser recobertas com uma camada de verniz descável. Exemplo: Exemplo : os chumbadores devem ser protegidos por verniz descável logo após a sua colocação.  As estruturas metálicas , as tubulações e os equipamentos pintados, ainda não montados, devem ser mantidos afastados entre si e do solo e devem ser posicionados de modo a minimizar a quantidade de locais coletores de águas de chuva, terra, contaminação ou deterioração da película da tinta.

OBSERVAÇÃO Tais partes devem ser limpas, retocadas com a(s) tinta(s) exigida(s) sempre que isso for necessário à manutenção a integridade da película.

Os equipamentos ou tubulações recém pintados não devem ser postos em operação antes da cura total das tintas utilizadas. Em pintura de manutenção deve ser removida somente a tinta solta, rachada ou não aderente, quando não for determinada repintura total, em face de uma análise técnico econômica Onde a tinta velha apresentar camada espessa, todas as bordas devem ser chanfradas ou desbastadas por meio de lixamento.  A repintura parcial deve ser feita feita de modo modo a minimizar minimizar q qualquer ualquer dano à p parte arte d da ap pintura intura que se encontre em boas condições.

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Aquisição técnica de tintas  A compra das tintas e o custo da aplicação representam os dispêndios diretos com a pintura, se uma contrato não époderá bem feito, comdúvidas especificações tecnicamente corretas todavia, e detalhadas, sua execução suscitar e ocasionar problemas que deverão resultar em danos e prejuízos para um ou as partes envolvidas.

Inspeção de recebimento de tintas Para cada lote de tinta recebido, devem ser comparados os resultados do certificado da qualidade emitido pelo fabricante com a especificação da tinta;  As embalagens devem estar em perfeito estado de conservação, não podendo estar  amassadas, sem alça, com as tampas enferrujadas, com vazamentos, sem rótulo, deficiência de enchimento, etc.; Os rótulos das embalagens devem conter todas as especificações da tinta: Norma ou tipo de tinta, lote de fabricação, cor, data de fabricação, validade, relação de mistura, solvente para diluição. Os locais de armazenamento devem ser cobertos, bem ventilados, não sujeitos ao calor excessivo, protegidos contra centelhas, descargas atmosféricas e raios diretos de Sol e providos de sistema de combate a incêndio. O empilhamento máximo dos recipientes deve obedecer à seguinte forma: • •

20 galões 5 baldes



3 tambores

O armazenamento deve ser feito de modo que permita a retirada, em primeiro lugar, das tintas mais antigas. As tintas que estiverem com a validade vencida podem ser  revalidadas por até dois períodos, conforme norma N-1987.

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5 Preparação de superfície

Nesta unidade... Limpeza de superfícies de aço por ação físi fí sico co qu quím ímic ica a Tratamento de superfície de aço com ferramen ferr amentas tas manu manual al e mecâ mecânica nica Controle de qualidade na preparação de superfície com ferramentas manual e mecânica, execução e aparelhagem

 

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Preparação de superfície

Um requisito básico para que um revestimento seja aplicado com sucesso é a correta preparação da superfície, removendo a carepa de laminação, respingos de solda, ferrugens, graxas, sujeiras, óleos e outros contaminantes. Em torno de 60% do custo de um trabalho de pintura reside no preparo da superfície. Entre os vários métodos da limpeza da superfície, os custos variam muito. Assim, geralmente, o custo da limpeza das superfícies por jato abrasivo é 12 vezes mais elevado que o efetuado manualmente com lixas. Mesmo assim, o custo de preparo de superfície deve ser balanceado com a conseqüente durabilidade resultante de uma maior vida útil do revestimento. Os métodos de preparo da superfície de aço velho ou novo possuem padrões internacionais descritos na norma ISO 8501-1.

Limpeza de superfícies de aço por ação ação físico físico-qu -quími ímica ca É o procedimento destinado à remoção de óleos, graxas, terra ou outros contaminantes das superfícies de aço, mediante o emprego de solventes, emulsões, compostos para limpeza, vapor ou outros materiais de ação solvente, por meio de panos ou escovas molhadas com solventes friccionar a superfície. A limpeza final deve ser feita com solventes ou panos limpos. Ao invés da aplicação com panos, pode-se fazer também uma aspersão da superfície com o solvente, desengorduramento da superfície com vapores de solventes clorados. Há também a fosfatização que é a lavagem com solução ácida composta com ácido fosfórico. Esse tipo de limpeza tem a vantagem adicional de atacar a superfície ferrosa, proporcionando ancoragem ancoragem para a tinta. Já a decapagem é o tipo de limpeza com ácido, em geral ácido sulfúrico inibido; remove todo o material prejudicial à boa ad aderência erência do filme de tinta tinta ao metal, inclusive inclusive os óxidos metálicos da laminação.

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Tratamento de superfície de aço com ferramen ferramentas tas manuais manuais e mecâni mecânicas cas Manual é o método pelo qual se remove a carepa de laminação, ferrugem e pinturas antigas soltas, bem como outros materiais estranhos prejudiciais à pintura. O método compreende o emprego manual de escovas, lixas, raspadores, picadores ou outras ferramentas manuais de impacto ou a combinação das mesmas. Os arames de aço das escovas devem ser suficientemente rígidos para proporcionar boa limpeza. (figura 14)

Figura 14

Equipamentos para limpeza manual

Em casos de repintura, repintura, deve-se raspar toda a pintura antiga não aderente. aderente. A tinta antiga que não for removida deve ter uma aderência perfeita para não trazer imperfeições à repintura. Recomenda-se cuidado especial nos cordões de solda. Qualquer  falha neste caso pode acarretar início de processo de corrosão. Após o trabalho de raspagem, escovamento ou lixamento, toda poeira residual deve ser espanada, escovada ou soprada. Após o tratamento, a superfície deve corresponder a um dos padrões visuais fotográficos, ST-2, da norma ISO 8501-1. Mecânico é o método de limpeza que compreende o emprego de escovas rotativas de fio de aço, ferramentas de impacto, esmerilhadeiras ou lixadeiras mecânicas ou ainda a combinação das mesmas. A preparação da superfície superfí cie por meios mecânicos, corresponde corr esponde aos padrões fotográficos ST-3 da norma ISO 8501-1. (figura 15). Devem-se empregar  escovas de arame de aço movidas mecanicamente, do tipo radial. Os arames das escovas devem ser suficientemente rígidos para garantir a limpeza. A limpeza também deve ser feita pelo emprego de ferramentas de impacto, movidas mecanicamente, do tipo desencrustante ou pistolas de agulhas, ou aparelhos similares. A norma determina efetuar, após o preparo da superfície, limpeza do pó por meio de ar comprimido ou panos limpos.  Após a limpeza, limpeza, a super superfície fície deverá deverá apresen apresentar tar p pronun ronunciad ciado o brilho brilho metálico. metálico.

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Figura 15

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Equipamentos para limpeza com ferramentas mecânicas manuais

Controle de qualidade na preparação de superfície com ferramenta manual e mecânica, execução e aparelhagem •

A superf superfíci ície ed deve everá rá rrece eceber ber ins inspeç peção ão vis visual ual ant antes es do prep preparo aro da sup superf erfíci ície; e;



Marcar Marcar os loc locais ais onde onde exis exista ta ve vesti stigio gio de óle óleo, o, gra graxa, xa, gor gordur dura, a, cim ciment ento, o, pontos de corrosão ou outros materiais;



Anot Anotar ar o gr grau au de de co corr rros osão ão e em m qu que e se en enco cont ntra ra a ssup uper erfíc fície ie ((A, A, B, B, C e D conforme ISSO 8501-1), assim como os defeitos de pintura no caso de películas de tinta antiga.

 Após a prepar pr eparação ação d da a super superfíci fície e e imed imediata iatament mente e ante antess de ini iniciar ciar a pint p intura, ura, p procerocede-se a inspeção que objetiva verificar se foi alcançado o grau mínimo de limpeza recomendado ou especificado.  Avalia-se o grau usando normas que padronizam procediment procedimentos os e aspecto da superfície. É muito importante que esta inspeção seja realizada imediatamente antes da pintura, pois a superfície limpa fica ativada e rapidamente começa a enferrujar enferrujar.. Para executar, usa-se padrões fotográficos da norma ISSO 8501-1. Muitas vezes se torna difícil definir exatamente o grau de limpeza comparado com estas normas, por  várias razões de ordem prática, como sombreamento causado por intemperismo, tipo de contaminante existente antes da limpeza, além de fatores próprios de cada obra, etc.

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ATENÇÃO

Os padrões de limpeza ST-2 e ST-3 não se aplicam às superfícies com grau A de intemperismo inicial.

Aparelhos utilizados na inspeção •

Padrão fotográfico



Termômetro de contato



Termohigrômetro

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6 Métodos de aplicação de tinta

Nesta unidade...  Aplicação a trincha  Aplicação a rolo

 

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Métodos de aplicação de tintas

Aplicação a Trincha  A trincha deve ser de fibra vegetal ou animal, deve ser sempre utilizada em cordões de solda, superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades, exceto quando a tinta for  à base de silicatos inorgânicos. A largura máxima deve ser de 125 mm (5"). A aplicação não pode apresentar marcas de trincha após secagem. Escorrimentos ou ondulações devem ser corrigidos imediatamente com a trincha.

Figura 16

Exemplos de trinchas

Geralmente, é considerada uma boa prática a aplicação da primeira demão de tinta de fundo, através da trincha, a fim de se obter um melhor contato com a superfície, isto é, poder colocar a tinta dentro de pites, fendas, poros e também de remover a poeira superficial para dentro da tinta. Os pêlos devem estar reunidos em conjuntos, por uma de suas extremidades, de modo que o pincel tenha maior capacidade de armazenar tinta, resultando em marcas mais tênues. Pincéis artísticos são feitos de pelos de esquilos (chamado também de pêlo de camelo); os pincéis de cal são feitos de pêlos e fibras fi bras tampico; pincéis de nylon têm sido usados com a vantagem do custo mais baixo e de serem mais resistentes ao desgaste, particularmente, na pintura de superfícies abrasivas. 75

 

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O tamanho e forma das trinchas é uma preferência pessoal do pintor. Trinchas de seção retangular são as mais utilizadas, sendo preferidas para trabalhos em superfícies planas. Trinchas Trinchas de seção circular ou oval são muitas vezes escolhidas para superfícies rugosas, para pintura de cabeças de rebites e parafusos, porcas e áreas restritas. O tamanho da trincha deve ser adaptado à extensão do serviço. Trincha de 4" (10 cm) é considerada o tamanho máximo para uma boa pintura. Para as trinchas apresentarem longa vida é essencial que sejam bem limpas após o uso diário. Lavar as trinchas em solvente, dobrando as cerdas junto a sua base, de modo a retirar a tinta. Repetir isto várias vezes, utilizando solvente limpo. Finalmente, alisar os pêlos com pano limpo e seco.

Técnica de aplicação a pincel  A trincha não deve ser mergulhada profundamente na tinta, pois ficará sobrecarrega sobrecarregada. da. Em seguida, os pêlos são raspados contra a lateral interna do recipiente de modo a distribuir a tinta entre os pêlos.  A tinta deve ser aplicada em um filme uniforme. Não se deve pintar uma área muito grande, mas progredir em faixas de 30 cm de largura, evitando retoques posteriores. É conveniente aplicar em cruz as camadas sucessivas, o que minimiza as marcas de pincel. (isto se chama "demão cruzada"). Segurar a trincha em um ângulo de aproximadamente 60º em relação a superfície, fazer vários movimentos breves na área a ser pintada, espalhar a tinta seguindo a direção perpendicular à primeira, sob pressão moderada e constante. Dar o acabamento novamente em direção perpendicular, com movimento longos e mais leves. Quando usar trinchas de seção circular, para aplicar tinta em superfícies muito corroídas ou em rebites, a distribuição inicial da tinta deve ser feita em pequenos círculos que cubram completamente a área. Tintas à base de óleos devem ser aplicadas de modo a cobrir bem a superfície, incluindo as irregularidades. Tintas de secagem rápida devem ser espalhadas com poucos e rápidos movimentos sobre uma pequena área, sem o repasse de acabamento. Escorrimentos de tinta podem ser evitados não se aplicando uma espessura superior a que a superfície suporta. Quando estes ocorrerem, deverão ser imediatamente corrigidos. Tais efeitos, além de serem desagradáveis à vista, originam outros problemas como maior dificuldade de secagem enrugamento e poros. 76

 

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 A produção prod ução,, em termos ter mos de m2/ m2/h, h, var varia ia mui muito to com o tamanho tam anho,, form forma a e condi condições ções da superfície. Rendimentos Rendimentos de 18,6m2/h, em superfícies planas e lisas, são considerados bons.

Aplicação a rolo  A aplicação por meio de rolos tem se tornado uma alternativa cada vez mais popular  para a pintura de moradias, particularmente para as tintas à base de água. Na manutenção industrial, seu uso é cada vez maior na pintura de grandes áreas, como tanques esferas e perfis largos. Rolos são recomendados para aplicação de tinta sobre superfícies planas, como paredes e forros, especialmente quando apresentam uma textura irregular, sendo úteis também na pintura de telas de arame. O rolo tem sido utilizado para obtenção de certos efeitos ou desenhos decorativos.

Equipamentos Existem no comércio rolos de diferentes formas e materiais para atender a diversas finalidades. O rolo manual consiste basicamente de um cabo, um suporte metálico e a cobertura removível. Ele é usado em conjunto com uma bandeja provida de um tabuleiro corrugado e inclinado. No rolo de alimentação sob pressão, a tinta é tomada por meio de uma mangueira, de um tanque até o cabo conectado a um suporte perfurado do rolo. Uma válvula, no caso, controla a quantidade de tinta.  A cobertura dos rolos é feita feita ccom om lã de ovelha, lã m mohair ohair,, pêlos pêlos g grossos rossos ou de materiais sintéticos. O material de cobertura e a altura dos pêlos determinam a textura do acabamento. Lã de ovelha com altura de 9,5 mm é usada em superfícies lisas originando, levemente, um efeito de casca de laranja. Fios de 25 mm são usados em superfícies irregulares. Tecido de carpete, com fios duros, duros , é usado para acabamentos pontilhad pontilhados os e de tecidos de pelos duros para acabamentos texturizados.

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Os rolos comuns são de 7 a 8" (178 a 203 mm) de comprimento. Rolos curtos de 2 a 3" (51 a 76 mm) são, geralmente, indicados para superfícies muito irregulares, embora a sua eficiência seja discutível. Tipos especiais têm sido desenvolvidos para pintar tubulações e outras superfícies curvas.

Figura 17 

Exemplo de rolos usados em pintura

Técnica de utilização do rolo  Após imersão parcial na tinta, ele é rolado rolado sobre o tabuleiro para remover o e excesso xcesso de tinta e distribuí-la de modo homogêneo sobre a sua superfície. O operador deverá aprender a tomar a quantidade correta de tinta com o rolo e aplicar uma camada lisa e de espessura uniforme, regulando a pressão sobre o rolo enquanto ele corre sobre a superfície. Para obter uma cobertura completa, especialmente sobre superfícies rugosas, o rolo deverá ser movimentado inicialmente em várias direções. Os movimentos finais devem ser feitos sistematicamente em uma única direção. Em tintas de alumínio, este cuidado é fundamental para que não ocorram manchas na pintura.

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7 Controle de qualidade da aplicação do esquema de pintura, execução e aparelhagem Nesta unidade... Exa Exame me visual visual de defeit defeitos os na pelí película cula Medição de espessura da película seca Teste de aderência da película Teste de descontinuidade no esquema de pin pintur tura a Medição das temperaturas - ambiente e da sup super erfí fíci cie e Medição de umidade relativa do ar  Aparelhos utilizados utilizados na inspeção

 

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Controle de qualidade da aplicação do esquema de pintura, execução e aparelhagem

Exame Exa me visual visual de defe defeito itoss na pelíc película ula O reconhecimento do tipo de defeito que encontramos na pintura industrial no campo, sua causa e como corrigi-lo prontamente reduzem o custo da manutenção, enquanto permitem manter uma aparência estética de alto nível de aceitação. • Escorr Escorrime imento nto – Exce Excess ssiva iva flu fluide idezz d da a ttint inta a em em ssupe uperfíc rfícies ies vertic verticais ais,, pode pode ter a forma cordões (leve) ou cortina (pesado). Causa: Diluição excessiva, excesso de tinta, etc. Correção: Usar a trincha, lixar e aplicar outra demão. •

Casc Casca a de de lar laran anja ja – O fifilm lme ee exi xibe be pi pico coss e va vale les. s. Causa: Tinta muito viscosa, solventes de evaporação muito rápida. Correção: Usar a trincha, lixar e aplicar outra demão.



Espess Espessura ura irre irregul gular ar – Falt Falta a de de unif uniform ormida idade de do fil filme, me, for fora ad da a ttole olerân rância cia média, apresentando pouca cobertura, podendo até favorecer a corrosão. Causa: Falta de habilidade do pintor pintor,, trincha ou rolo inadequados, tinta muito viscosa, falta de controle do filme úmido. Correção: Aplicar outra demão, lixar e procurar uniformizar com outra demão.



Poros Poros – A pintur pintura a apre apresen senta ta des descon contin tinuid uidade adess e em m fform orma ad de e orif orifíci ícios, os, visíveis ou não a olho nu. Causa: Oclusão de ar ou solvente no filme, superfície contaminada, temperatura da superfície alta. Correção: Corrigir aplicação, lixar e aplicar outra demão.

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In Incl clus usão ão d de e pê pêlo loss – A p pin intu tura ra ffic ica a im impr preg egna nada da d de e pê pêlo loss ou fia fiapo pos. s. Causa: Contaminação da superfície pintada por pêlos de rolo, trincha, trapos, etc. Correção: Remover as impurezas e retocar retocar,, lixar e retocar.

Outros defeitos •

Empolamento;



Enrugamento;



Fendilhamento;



Crateras;



Bolhas;

• •

Over spray; Calcinação;



Manchas.

Medição de espessura de película seca O teste de espessura deve ser efetuado após decorrido o tempo t empo mínimo de secagem para repintura de cada demão. Efetuar medições para cada 250 m linear, no caso de tubulação, ou 250 m² no caso de estrutura ou equipamento.

Figura 18

Exemplos de instrumentos instrumentos para medição de espessura de película seca

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Teste de aderência da película O teste de aderência deve ser efetuado após decorrido o tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão. Efetuar um teste para cada 250 m linear, no caso de tubulação, ou 250 m² no caso de estrutura ou equipamento. Para tintas com espessura de película seca por demão até 100 µm, deve-se utilizar o teste quadriculado. Para tintas com espessura de película seca por demão maior que 100 µm, deve-se utilizar o teste em X. Quando a tinta de de fundo utilizada for à base de silicatos silicatos,, ricas em zinco, deve-se utilizar sempre o teste em X2.

Teste de descontinuidade no esquema de pintura O teste de determinação de descontinuidade deve ser efetuado após decorrido o tempo de cura total da última demão da tinta de acabamento. Este teste deve ser feito sempre que a norma de pintura do equipamento ou tubulação assim o determinar. A superfície examinada não deve apresentar descontinuidades, devendo ser retocada a região que apresentar defeitos.

Figura 19 

Aparelhos detetores de descontinuidade descontinuidade por via úmida e via seca

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Medição das temperaturas – ambiente e da supe superf rfíc ície ie Não deve ser aplicada tinta quando a temperatura ambiente for inferior a 5°C, nem quando existe a expectativa da mesma cair até 0°C, antes da tinta ter secado. Não deve ser aplicada tinta quando a temperatura de substrato for inferior à temperatura de ponto de orvalho + 3°C ou inferior a 2°C, a que for maior, ou em superfícies com temperatura superior a 52°C. No caso de tintas à base de silicatos inorgânicos ricos em zinco, a temperatura da superfície não deve exceder 40°C.

Medição de umidade relativa do ar Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta em tempo de chuva, nevoeiro ou bruma, ou quando a umidade relativa for superior a 85 %, nem quando haja expectativa deste valor de umidade ser alcançado.

Aparelhos utilizados na inspeção •

Termômetro de contato;



Termohigrômetro;



Medido idor de espessura úmida;



Medidor d de e es espessura se seca;



Holliday detector;



Faca olfa.

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8 Métodos de aplicação de tinta com pistola

Nesta unidade... Pistola convencional  Aplicação de tinta por pulverização pulverização Pistola sem ar (air less) Pintura por imersão Pintura eletroforética Pintura eletrostática

 

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Métodos de aplicação de tinta com pistola

Deve ser utilizada em pintura de extensas áreas e onde uma grande produtividade é desejada. O ar comprimido utilizado deve ser isento de água ou de óleo. O equipamento deve possuir medidores de pressão de ar e de tinta. Este método de aplicação não deve ser utilizado em locais onde existam ventos fortes nem em estruturas extremamente delgadas que levem a perdas excessivas de tinta. Exige maior habilidade do que a pintura com rolo ou trincha.

Figura 20 

Exemplo de pistola convencional com o recipiente acoplado diretamente à pistola

Figura 21

Exemplo de pistola convencional com o recipiente à pressão em separado

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Figura 22

Aplicação com pistola convencional em um painel

Figura 23

Cuidados na aplicação por pistola convencional convencional

Pistola convencional  A experiência tem mos mostrado trado que, que, p para ara se se obter obter uma vida ú útil til máxima, máxima, a aplicação é tão importante quanto a limpeza de superfície e a seleção correta da tinta. Geralmente a pintura se inicia com a homogeneização da tinta e ajuste de sua viscosidade ao processo de aplicação escolhido. Todas as tintas apresentam separação dos componentes mais pesados dos mais leves, durante o período de armazenamento (sedimentação). Muitos pigmentos podem sedimentar de tal maneira que formam um bolo duro de impossível redispersão. A resina da tinta pode geleificar. geleificar. Estas alterações limitam o tempo de utilização e definem a vida da prateleira (shelf life).

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 A homogeneiza homoge neização ção manu manual al atra através vés de espát espátulas ulas deve ser empr empregad egada a par para a rrecip ecipi-ientes menores do que 5 galões ( ≅18 litros). A melhor técnica é a passagem do líquido sobrenadante ao material sedimentado para um recipiente limpo, desfazendo-se o sedimento, na embalagem original, com auxílio de espátula ou pá. Quando a pasta resultante se torna espessa, adicionar mais líquido, sobre agitação constante. Finalmente, transferir o conteúdo de um recipiente a outro, várias vezes. O mesmo procedimento é usado para adição de pasta de alumínio ao verniz, em tintas de alumínio bicomponentes. Misturadores mecânicos, movidos a ar comprimido ou por motores elétricos à prova de explosão, devem ser usados em recipientes maiores que 5 galões e também na mistura de tintas bicomponentes, quando a quantidade de agentes de cura for pequena ou quando os materiais apresentarem elevada viscosidade.  A homogeneização homogeneização poderá ser execu executada tada também em em recipientes fechad fechados, os, menores do que 1 galão (6 l), por rotação ou vibração. Nem sempre é conveniente utilizar-se este processo, pois bolhas de ar podem ser  introduzidas na tinta formando espuma espuma que é indesejável na aplicação, por causarem falhas como crateras e pequenos orifícios (pinhole). Os solventes devem ser adicionados à tinta nas quantidades mínimas necessárias para se obter a viscosidade adequada ao método de aplicação escolhido. A maioria das tintas é fornecida na viscosidade conveniente para aplicação a pincel ou rolo. Para aplicação à pistola a ar (convencional), uma viscosidade mais baixa é necessária. É aconselhável sempre utilizar o solvente recomendado pelo fabricante da tinta, pois o uso de solventes incompatíveis pode causar coagulação da tinta ou problemas na secagem. Um outro problema é o ataque a demãos anteriores com enrugamento das películas.

Aplicação de tintas por pulverização Todos os métodos de aplicação que pulverizam a tinta rompem o fluido em pequenas gotículas antes que ela atinja a superfície a ser pintada. A energia para este trabalho pode ser fornecida por diferentes fontes:

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Pulv Pulver eriz izaç ação ão por por ar comp comprim rimid ido o – Sis Siste tema ma “co “conv nven enci cion onal al”. ”.



Pulver Pulveriza ização ção atravé atravéss d de e ssúbi úbita ta ret retira irada da de uma alt alta a pres pressã são o enqu enquant anto o a tinta é ejetada de um pequeno orifício – Sistema “sem ar”(airless)



ou hidráulico. Pulver Pulveriza ização ção atravé atravéss d de ee elet letric ricida idade de estáti estática, ca, de ele elevad vada a vvolt oltage agem, m, enquanto a tinta é ejetada de uma ponta ou após ter sido pré-pulverizada por um dos métodos acima – Sistema “eletrostático”.

Cada um dos métodos apresentam vantagens, desvantagens e limitações no emprego e nos resultados.

Sistema “convencional” É o método mais usado em virtude da versatilidade. No mercado, é oferecida uma grande quantidade de modelos de pistolas e tipos de capas, o que permite um número grande de combinações, possibilitando a aplicação dos mais variados tipos de tinta e a obtenção de efeitos especiais. O equipamento é relativamente simples, podendo ser escolhida a maneira de alimentação da pistola, por sucção ou pressão, a partir de tanques ou bombas, e o tipo de mistura, externa ou interna.  A tinta é levada à pisto pistola la em virtude do vác vácuo uo criado criado atravé atravéss da utilização de uma uma cap capa a de mistura externa. A pressão atmosférica força então a tinta do recipiente, através de um duto, até o bico de fluido. Quando o líquido é mais denso ou quando uma maior  produção é exigida, a tinta deverá ser forçada até o bico sob uma pressão positiva exercida no recipiente, por ar comprimido.

Capa de mistura externa O tipo mais comum é o de mistura externa, em virtude da possibilidade de pulverizar  uma grande gama de materiais e de produzir um grau mais fino de pulverização para a produção de um acabamento acabamento de elevada qualidade. O contato tinta-ar ocorre quand quando o ambos deixam os respectivos orifícios de saída, conforme ilustrado na figura 24.

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Figura 24

Detalhes dos orifícios de saída de uma pistola

Nos bicos de mistura externa, o jato de ar pulveriza o fluxo de tinta, dirigindo as gotículas contra o objeto a pintar. A configuração de pulverização, isto é, a figura formada na seção transversal do jato expelido pela pistola, é determinada pelo projeto de capa, o método de alimentação da tinta e sua natureza. naturez a. A largura e o comprime comprimento nto da figura podem ser ajustados pelo controle de ar dirigido aos orifícios dos chifres da capa (figura 25).

Figura 25

Modelos de pistolas existentes no mercado

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Capa de mistura interna É, geralmente, utilizada quando se requer uma elevada produção, sem exigência da qualidade na aparência. Tintas com materiais provocam um rápido desgaste dos orifícios de pigmentadas saída; tintas de secagem ou abrasivos cura rápida podem obstruir o orifício (figura 26). Neste tipo de capa, ar e fluido são misturados em uma cavidade interna, operando apenas com alimentação sob pressão. Figura 26

Dispositivos de regulagem das pistolas

Comparação Compara ção entre capas de misturas externa e interna

Mistura externa

Mistura interna VANTAGENS

• pulverização fina • controle de configuração de pulverização

• volume de ar inferior   • pressão de ar inferior  

• sem desgaste da capa

• perda de tinta inferior  

• alimentação por sucção e pressão

• espessura por demão maior  

• tamanho maior de configuração LIMITAÇÕES

• volume de ar elevado

• pulverização grosseira

• pressão de ar elevada

• configuração de pulverização fixa

• baixa espessura do filme de tinta por demão

• orifício de capa sujeito a desgaste

• ttam aman anho ho lilimi mita tado do de co conf nfig igur uraç ação ão de pulv pulver eriz izaç ação ão

•a alilime ment ntaç ação ão so some ment nte e sob sob pr pres essã são o

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 As pressões impostas ao ar e fluido são inferiores às utilizadas na capa de mistura externa, resultando uma pulverização mais grosseira. Os fatores que governam a seleção da capa são: viscosidade, tamanho e forma dos pigmentos e cargas, e o volume de tinta a ser aplicado. Se um volume grande de tinta deve ser aplicado, a pressão sobre o fluido não deve exceder a 1,3kg/cm2 . Caso contrário, o fluido escapará sob velocidade muito grande, impedindo uma pulverização perfeita.  A seleção da capa e bico deve ser feita de tal modo que a pressão aplicada ao flui fluido do seja mínima para a produção pretendida, isto é, a velocidade do fluxo de tinta deve ser baixa.

Operação do equipamento convencional com capa de mistura externa Para ajuste das condições de operação, a pressão do fluido deverá ser inicialmente ajustada com o ar de pulverização fechado. Com o registro de controle de fluido totalmente aberto, mantendo-se a pistola na posição horizontal, e pressionando-se o gatilho, o filete de tinta deverá percorrer uma distância de cerca de 90 cm antes de iniciar  a curvatura. Essa pressão não deverá exceder 1,3kgf/cm2. Se uma pressão superior é necessária, um bico maior deverá ser adotado. Ajustar, em seguida, a pressão de pulverização, iniciando com 1,8 kgf/cm2 e aumentando-a, quando necessário, em incrementos de 0,7 kgf/cm2 . O controle da abertura do leque é então ajustado para fornecer a dimensão apropriada da configuração (figura 27).

Figura 27 

Configuração normal

 As configurações de pulverização defeituosas são reconhecidas e corrigidas como a seguir (figuras 28 a 32).

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Figura 28

Configuração carregada no alto (ou na parte inferior)

Causas:

• furos do chifr fre e parcial ialmente obstru ruíídos; • obstr obstrução ução na p parte arte su superio periorr (ou p parte arte inferio inferior) r) do bi bico co do fluido fluido;; • res resídu íduos os no asse assento nto d da a cap capa a ou b bico ico do do flu fluido ido..

Figura 29 

Configuração carregada no lado direito (ou esquerdo)

Caus Ca usas as::

• fu furo ro do chif chifre re da di dire reitita a (o (ou u esqu esquer erda da)) parci arcial alme ment nte e ob obst stru ruíd ído; o; • resíd resíduos uos na parte parte direita direita (ou esquerda) esquerda) do bi bico co do fluido fluido;; • em ca capas pas d de e ar de jato jato dup duplo, lo, o jat jato o da dire direita ita (o (ou u esqu esquerd erda) a) obstruído.

Figura 30 

Configuração carregada no centro

Caus Ca usa as:

• vá válv lvu ula de a aju just ste ed da a la larg rgur ura a do do ja jato em pos osiç içã ão mui muito to ba baix ixa a; • em ca capas pas de ar d de e jato duplo duplo,, pres pressão são de pulve pulverizaç rização ão muito muito ba baixa ixa ou material muito viscosos; • pres pressão são do ffluido luido m muito uito el elevad evada a para a pres pressão são de p pulver ulverizaç ização ão usada usada (fluxo excessivo de material para a quantidade de ar); • ori orifíc fício io do b bico ico muit muito o gra grande nde para para o mate materia rial;l; • ori orifíc fício io do bico bico mui muito to pequen pequeno. o.

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Figura 31

Configuração dividida

Causas:

• desequilíbrio en entre ar ar e fluido.

Figura 32

Configuração descontínua

Cau ausa sas: s:

• vaz azam amen ento to de ar na tu tubu bula laçção de flflu uid ido o, dev evid ido o à: • fal falta ta d de e mater material ial na na tu tubul bulaçã ação o de flui fluido; do; • rec recipi ipient ente e inclin inclinado ado e em m ângulo ângulo exc excess essivo ivo;; • pa pass ssag agem em d de e flu fluid ido o obst obstru ruíd ída; a; • tubo de flfluido uido solto ou rachad rachado o na cane caneca ca ou tanq tanques; ues; • bico de flfluido uido solto ou assen assento to do bico danif danificado icado;; • mater material ial m muito uito viscoso viscoso para alimentaç alimentação ão p por or ssucçã ucção; o; • ori orifíc fício io de res respir piro o da can caneca eca obs obstru truído ído;; • porc porca a de fix fixação ação ou reb rebordo ordo da caneca caneca ssolto, olto, ssujo ujo ou dani danificad ficado; o; • sobr sobrepos eposta ta da guarni guarnição ção da a agulha gulha solt solta a ou guarniçã guarnição o ressequid ressequida; a; • tub tubo o de fluid fluido o enc encost ostado ado n no o fundo fundo da can canec eca. a.

 As correções para os defeitos mostrados nas figuras 28 e 29 são feitas da seguinte maneira: determinar se a obstrução é na capa de ar ou no bico do fluido. Para isso, girar meia volta a capa de ar fazendo uma nova configuração. Se o defeito se inverter, a obstrução se encontra na capa. Limpar os orifícios com solvente ou material macio, como palito de madeira. Nunca usar arames ou agulhas. Para os defeitos mostrados nas figuras 30 e 31 reajustar as pressões do fluido e de pulverização, ajustando as dimensões da configuração.

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Como as pistolas são ferramentas de elevada precisão, construídas com tolerâncias muito pequenas, cuidados deverão ser tomados, mantendo-as limpas e lubrificadas.  As técnicas de manuseio manuseio de pistolas de pintura, para obtenção obtenção de serviços aceitáveis e a um custo mínimo, na aplicação a ar ou sem ar, são essencialme essencialmente nte as seguintes: •

usar usar a ass pres pressõe sõess m míni ínimas mas possív possíveis eis pa para ra o a arr e flu fluido ido.. ssele elecio cionar nar o b bico ico de tal modo que a pressão do fluido fl uido não exceda 1,3kgf/cm2;



oper operar ar a pist pistol ola a co com m o con contr trol ole e de flui fluido do com compl plet etam amen ente te a abe bert rto; o;



ajusta ajustarr a ass dime dimensõ nsões es do leque leque adequa adequadam dament ente e ao ao sserv erviço iço em exe execuç cução; ão;



trab trabal alha harr co com m a pis pisto tola la a uma uma dist distân ânci cia a co conv nven enie ient nte e (15(15-25 25 ccm) m);;



mant manter er a pist pistol ola ap per erpe pend ndic icul ular ar à supe superf rfíc ície ie a se serr pi pint ntad ada; a;



mover over a pis pisto tola la par ara ale lela la à ssup uper erfí fíci cie e;



mover mover a pis pistol tola a a uma vel veloci ocidad dade e ccons onstan tante te tal tal que ass assegu egure re uma uma p pelí elícul cula a íntegra sobre a superfície;



o gati gatilho lho dev deverá erá ser aciona acionado do após após o iní início cio do des desloc locame amento nto da pis pistol tola ae desacionado antes do término do movimento;



sobrep sobrepor or as apl aplica icaçõe çõess em em p pelo elo men menos os 50% nas pin pintur turas as de ac acaba abamen mento, to, mantendo constante esta sobreposição;



evitar evitar que a ssupe uperfí rfície cie da tint tinta a úmida úmida sej seja a tocad tocada a ou ou a atin tingid gida ap por or p poei oeira; ra;



mant manter er quan quando do poss possív ível el,, u um m tra traba balh lho o de de equ equip ipe. e.

Manutenção

 A limpeza limpeza será realizada diariam diariamente ente ou após a utilização utilização do equipamento. equipamento.

Procedimento •

Lava Lavarr o ttan anqu que e de de pres pressã são o e ccol oloc ocar ar n no o me mesm smo o so solv lven ente te llim impo po;;



Conect Conectar ar a mang manguei ueira ra de tinta, tinta, lig ligar ar o supr suprime imento nto de ar e p pulv ulveri erizar zar o solvente até que este sai limpo;



Limp Limpar ar o corp corpo od da a pis pisto tola la ccom om um pano pano e emb mbeb ebid ido o em em ssol olve vent nte; e;

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Retira Retirarr a cap capa ad de e ar ar e lav lavá-l á-la ae em m solv solvent ente eu utili tilizan zando do uma esc escova ova mac macia. ia. Em seguida, enxugar com jatos de ar;



Se os os furo fuross da capa capa d de e ar e est stiv iver erem em e ent ntup upid idos os,, ut utililiz izar ar um um pa palilito to ou ou piaçava para limpá-los.



ATENÇÃO

Nunca use arame ou qualquer instrumento de metal para limpar os furos da capa, pois esse procedimento danifica os orifícios e prejudica a qualidade da pulverização. Nunca mergulhe a pistola em solvente, pois isto causa a remoção de lubrificantes e estraga as guarnições.

Lubrificação •

Lubrifi Lubrificar car diaria diariamen mente, te, com óleo óleo fifino no sem sil silico icone, ne, o p pris rision ioneir eiro od do og gati atilho lho,, a agulha de fluido próxima à guarnição, as roscas do conjunto da válvula do leque e a parte exposta da válvula de ar; (Recomendamos a utilização do óleo SSL-10 encontrado nos distribuidores DeVilbiss).



Period Periodica icamen mente, te, cobrir cobrir as mol molas as d da a agul agulha ha e da vválv álvula ula de a arr co com m va vasil silina ina ou graxa fina.

Obs: Ver Controle de Qualidade no esquema de pintura.

Pistola sem ar ( Air  Air less) Pistola sem ar é, dos métodos disponíveis para aplicação de tinta no campo, aquele que obtém qualidade de pintura e, conseqüentemente, conseqüentemente, o maior desempenho do esquema de pintura.

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 Ao contrário da pistola convencional, que utiliza o ar para atomização da tinta, a pintura sem ar utiliza uma bomba, adicionada pneumaticamente, para pressurizar a tinta, e a energia com que a mesma chega ao bico da pistola provoca sua pulverização. Pressões da ordem de até 30 MPa (cerca de 300 kg/cm2) permitem que sejam aplicadas com este método tintas com elevadas quantidades de sólidos por volume (tintas sem solventes), sem a necessidade de diluição e em espessuras elevadas.  A não diluição com solvente, além de permitir a aplicação de tintas com elevadas espessuras por demão, minimiza, de forma significativa, as falhas das películas de tintas se comparadas com as aplicadas pelo método da pistola convencional, como os poros, crateras e bolhas.  Além de ser ser u um m método método que permite permite a aplic aplicação ação de pelícu película la d de e tintas tintas com propr propriedad iedades es uniformes em termos de espessura e baixa incidência de falhas, f alhas, é de elevada produtividade e sem perda de tinta na aplicação que é bastante reduzida, da ordem de 15%. Uma aplicação típica de pistola de pintura sem ar deve constar dos seguintes recursos: recipientes onde é instalada a bomba (dotado válvula de segurança, manômetro, regulador de pressão e válvula de entrada de ar e saída de fluido), mangueira, fonte de suprimento de ar e pistola (dotada de bico fabricado com material de elevada dureza). Trata-se de instalação de custo elevado, exigindo, portanto, maior investimento inicial do que os métodos já descritos.

Figura 33

Esquema de instalação para aplicação de tintas com pistola sem ar ( Air  Air Less).

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Figura 34

Exemplo de pistola sem ar

Na aplicação da tinta pelo método da pistola sem ar, devem ser observados os mesmos cuidados, já descritos para aplicação com a pistola convencional em termos de diluição, seleção do bico e movimento de aplicação.  A aplicação de tintas pelo método método da pistola sem ar requer cuidados de segu segurança rança por  parte do pintor, devido as elevadas pressões envolvidas.

 Air less) Aplicação com pistola sem ar ( Air Deve ser usada para pintura de áreas extensas quando se deseja alta produtividade, tintas com baixo teor de solvente, grande espessura por demão e tintas com propriedades tixotrópicas. EXEMPLO: Epóxi sem solvente e tinta anti incrustante. O equipamento deve possuir  reguladores e medidores de pressão de ar e tinta. Exige grande habilidade do pintor.

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Manutenção  A limpeza da pistola pist ola sem ar será real realizada izada diariamente diaria mente ou após a utili utilização zação do equipamento.

Procedimento •

Lava Lavage gem m sser erar ar colo coloqu que e o solv solven ente te em um reci recipi pien ente te lilimp mpo; o;



Conect Conectar ar mangue mangueira ira de tinta, tinta, ligar ligar o supr suprime imento nto reg regula ulador dor de pre press ssão ão de ar e acionar a bomba até que este saia limpo;



Desl Deslig igar ar bomb bomba a até até que que ssai aia a ttod oda ap pre ress ssão ão;;



Desc Descon onec ecta tarr o bi bico co e a pi pist stol ola a da da man mangu guei eira ra;;



Limp Limpar ar o corp corpo o da pist pistol ola aeob bic ico o com com um pan pano o em embe bebi bido do em em so solv lven ente te e

trincha escova macia. Em seguida enxugar com jatos de ar. O equipamento utilizado para a aplicação sem ar é menos complexo que o necessário para a aplicação com ar. A pistola é bem mais simples, havendo cerca de 90 tipos de bicos à disposição. Estes determinam o volume de tinta que pode ser aplicado e o tamanho do leque. Para seleção do tipo de bico, deve-se considerar a viscosidade do fluido e a velocidade de aplicação. Para cada tamanho de orifício existem vários tipos de bicos que possibilitam leques de seção circular até acentuadamente elípticos. Para serviços gerais são utilizados apenas dois tipos de orifícios: grande, 0,46 a 0,53 mm e ângulo de aplicação largo, 60 a 80º ; pequeno, 0,38 mm e ângulo estreito, 30º.

Pintura por imersão Este processo é econômico tanto em material quanto em trabalho, porém as peças a serem pintadas não podem ser de grande porte nem devem ter ângulos agudos, recessos e outros acidentes que dificultem a penetração da tinta. O tanque da tinta onde as peças são imersas deve ter agitação constante para evitar ou minimizar a decantação de sólidos. Esta tinta, por sua vez, deve ser diluída para se conseguir películas constantes e uniformes.

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Pintura eletroforética Este processo é um desenvolvimento da pintura por imersão em que, além do banho onde a peça é imersa, tanto o banho quanto a peça são acoplados, cada um a um pólo de uma fonte de corrente da ordem de 50 a 300 volts. A tinta também dever ser formulada especialmente para esta aplicação, sendo bastante diluída, podendo fornecer  películas de, no máximo, 40 micrômetros. A sua grande vantagem reside em dar uma cobertura mais uniforme e completa, pois a diferença potencial existente, força a tinta a cobrir completamente a peça em pintura, além de poder ser usada em linha de produção. É de largo uso na indústria automotiva.

Pintura eletrostática Similarmente à pintura eletrofo eletroforética, rética, a pintura eletrostática u utiliza tiliza uma fonte de corrente elétrica para eletrizar a tinta a ser aplicada. Todavia este tipo de pintura emprega uma pistola de pulverização com um eletrodo, estando a peça a ser pintada com o outro. Dado as condições de pulverização, é necessário necessá rio grande diferen diferença ça de potencial, da ordem de até 100.00 volts, com tintas especialmente formuladas para esta finalidade. A peça eletrizada, em sinal oposto à tinta, a atrai resultando em excelente cobertura. cobertur a. Apesar de pouco usada, é recomendável para pintura de telas e pequenas peças com muitos acidentes e recortes.

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9 Tratamento de superfície de aço com jato abrasivo

Nesta unidade... a-1 1 – Ja Jatteam ame ent nto o lig lige eir iro o SaSa-2 Sa -2 – Ja Jate team amen ento to co come merc rcia iall Sa-2 Sa -2 ½ – Ja Jate team amen ento to ao me meta tall qua quase se br bran anco co Sa-3 Sa -3 – Ja Jate team amen ento to ao met metal al bra branc nco o Outros métodos de jateamento  Abrasivos Controle de qualidade aplicável no jateamento abrasivo, execução e aparelhagem

 

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Tratamento de superfície de aço com jato abrasivo Considera-se que a superficie de aço tenha recebido limpeza prévia para remoção de sujeiras, contaminantes oleosos, sais e que as placas de corrosão existentes tenham sido eliminadas antes de iniciar o processo de jateamento abrasivo. Este método de limpeza, é um processo que consiste basicamente em projetar partículas sólidas sobre uma determinada superficie, à grande velocidade. O aspecto final deve corresponder aos padrões fotográficos da ISO 8501-1.  As normas ISO 8501-1 e PETROBRAS classificam em 4 os graus de limpeza por   jateamento abrasivo para cada um dos 4 graus de intemperismo, com exceção do grau de intemperismo A, que não se aplicam os padrões Sa-1 e Sa-2. Os graus de preparação por jateamento abrasivo são:

Sa-1 — Jateamento lliigeiro Remove-se carepa solta de laminação, óxidos soltos e partículas soltas. O aspecto deverá coincidir com um dos padrões fotográficos Sa-1.

Sa-2 Sa -2 — Jate Jateaamen mento co com merci erciaal Remove-se praticamente toda carepa de laminação, óxidos e partículas estranhas. O aspecto deverá coincidir com um dos padrões fotográficos Sa-2.

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Sa-2 Sa -2½ ½ — Jate Jateam amen ento to ao meta metall quas quase e bran branco co Remove-se as carepas de laminação, óxidos e partículas estranhas, de tal modo que apenas possam aparecer leves sombras ou estrias na superficie. O aspecto deverá coincidir com um dos padrões fotográficos Sa 2½.

Sa-3 Sa -3 — Jate Jateam amen ento to ao meta metall bran branco co Remove-se totalmente, as carepas de laminação, óxidos e material estranho. O aspecto deverá coincidir com os padrões fotográficos Sa-3. É importante observar que, após o jateamento, a superficie deverá ser limpa com aspirador de pó, ar comprimido seco e limpo ou com uma escova limpa. O padrão de  jateamento deverá deverá ser considerado considerado aquele imediatamente antes antes de rece receber ber a pintura.  A pressão pressão ideal para o bico de jato deve ser de 100 PS PSI.I. O período máximo entre o início do jateamento e o final da pintura é: •

Loca Locais is si situ tuad ados os at até é 100 100m md da ao orl rla am mar arít ítim ima: a: 4 h hor oras as..



Loca Locais is si situ tuad ados os a m mai aiss d de e1 100 00m md da a orla orla ma marí rítim tima: a: 6 h hor oras as..

Outros métodos de jateamento •

Jat ate eame ament nto o abr bra asi sivvo por por sucç cção ão;;



Jate Jateam amen ento to ab abra rasi sivo vo úm úmid ido o (c (com om ar arei eia) a);;



Hidrojateamento.

Abrasivos Granalha de aço, escória de cobre, óxido de alumínio, micro esfera de vidro, micro cristais, sinter bal, areia, etc.

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Equipamentos e materiais utilizados no jateamento Compressor de ar, máquina de jato, bico de jato, mangueira de jato, válvula dosadora, acessórios para jato interno, válvula de engates controle rápidos. a distância, filtros de água/óleo, manômetro, máscara de jato, (figuras 36 separadores e 37)

Figura 36

Conjunto para jateamento abrasivo

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Figura 37 

Áreas de impacto de bicos reto e Venturi

Controle de qualidade da aplicação do esquema de pintura, execução e aparelhagem  A superfície deverá receber inspeção visual antes do preparo da superficie; locais onde exista vestígios de óleo, graxa, gordura, cimento, pontos de corrosão ou outros materiais, deverão ser marcados.  Anotar o grau de corrosão em que se encontra a superficie (A,B,C e D, cconforme onforme ISO8501-1), assim como os defeitos de pintura no caso de películas de tinta antiga.  Após a prepa p reparação ração da sup superfi erficie cie e iimedi mediatam atamente ente a antes ntes d de e inic iniciar iar a pintu p intura, ra, pr proceocede-se a inspeção que objetiva verificar se foi alcançado o grau mínimo de limpeza recomendado ou especificado. No caso de limpeza por jato abrasivo, deve-se medir o perfil de rugosidade alcançado.  Avalia-se o grau usando  Avalia-se usando normas normas que pad padroniz ronizam am proce procedimen dimentos tos e aspe aspecto cto da superficie superficie.. É muito importante que esta inspeção seja realizada imediatamente antes da pintura, pois a superficie limpa fica ativada e rapidamente começa a enferrujar. Usa-se padrões fotográficos da norma 8501-1. Muitas vezes torna-se difícil definir exatamente o grau de limpeza comparado com estas normas, por várias razões de ordem prática, como

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sombreamento causado causado pelo abrasivo, tipo de contaminante existente antes da limpeza, além de fatores próprios de cada obra. Muito importante é também verificar a ausência de pó aderido, restos r estos de abrasivos, deposição de contaminantes, etc. Para eliminá-los, deve-se aplicar jatos de ar sobre a superfície. O perfil de ancoragem resultante do jateamento abrasivo deve ser medido. Existem vários métodos, mas os mais práticos são dois: por comparação com padrões ou com um medidor mecânico (rugosímetro). Figura 38

Figura 38

Exemplo de Instrumento para medição de Rugosidade

Determinaç Determ inação ão do teor de de cloreto cloreto na areia areia  Areia é o abrasivo mais abundante na natureza, de custo baixo, com excelentes características físicas como dureza, densidade e granulometria. O teor máximo de cloretos permitido na areia de jateamento é de 40 ppm.

Determinaç Determ inação ão da granulometr granulometria ia do abrasivo abrasivo Verificar para cada lote de abrasivo posto no canteiro se a granulometria está de acorVerificar do com o perfil de rugosidade exigido pelo esquema de pintura. Esta inspeção é feita utilizando-se peneiras, conforme tabela existente na N-9.

Determinação da presença de impurezas no abrasivo Verificar visualmente se o abrasivo não está com contaminantes que possam vir a prejudicar o preparo de superfície. No caso da areia, argila, mica, pó e umidade não são aceitos.

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10 Hidrojateamento

Nesta unidade... Equipament Equipamentos os do hidrojato Graus de corrosão Padrões de tratamento Equivalência Graus de oxidação instantânea (FLASH RUST)  Acessórios  Aspectos que devem devem ser considerados  Atendimento  Atendime nto à política do SMS Manutenção e assistência técnica  Assistência técnica técnica obrigatória Dicas de segurança

 

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Hidrojateamento

O hidrojateamento é um método de preparação do aço para pintura em que água, sob altíssimas pressões, é utilizada para a remoção de produtos da corrosão e das tintas, proporcionando ótimos padrões de preparação da superfície, está cada vez mais sendo aceito como uma alternativa viável para o jateamento abrasivo.  As seguintes definições definições são propostas pela SSPC e NACE para e este ste tratamento: •

Limpeza com água a baixa pressão Pressões menores que 5.000 psi (340 bar/34Mpa)



Limpeza com água a alta pressão Pressões entre 5.000 – 10.000 psi (340 – 680 bar)



Hidrojateamento a alta pressão Pressões entre 10.000 – 25.000 psi (680 – 1.700 bar)



Hidrojateamento a ultra-alta pressão Pressões acima de 25.000psi a 45.000 psi (1.700 bar/170 Mpa)

Equipamento do hidrojato (figura 39) •

Bomb Bomba a alte altern rnat ativ iva a tríp tríple lexx ac acio iona nada da p por or m mot otor or d die iese sell ou e elé létri trico co;;



Gaxe Gaxeta tas, s, selo seloss m mec ecân ânic icos os,, vvál álvu vula lass e bi bico coss e esp spec ecia iais is;;



Mangu anguei eira rass de altlta a re ressis istê tên nci cia a;



Sist Sistem ema a de micr microf ofilt iltra rage gem m pa para ra e elilimi mina naçã ção o de p par artíc tícul ulas as ssól ólid idas as..

O sistema não usa abrasivos e assim não causa problemas de poluição por poeira e descarte de abrasivos usados. Por estes motivos e pelo fato de proporcionar ótimos padrões de preparação da superfície, está cada vez mais sendo aceito como alternativa viável para jateamento abrasivo.

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 A vantagem que não promove perfil de rugosida rugosidade. de. Apenas res restabelece tabelece o perfil anteriormente criado. Indicado somente para serviços de manutenção em superfícies com grau de intemperismo C ou D ou com pintura envelhecida. Tem Tem ótimo rendimento, com média de 5,50 m 2/hora/bico. Utiliza mão-de-obra reduzida. Um jatista para cada bico de jato e um operador para realizar a manutenção da máquina.

Figura 39 

Equipamento de hidrojato

O funcionário que lida com a máquina deve ser altamente treinado. Este processo não produz fagulhas ou centelhas e independe de condições climáticas. Promove uma limpeza química da superfície, com remoção de sais, oleosidade residual de tinta e corrosão conforme padrão abaixo. abaixo.

Graus de corrosão São quatro os graus de intemperismo ou oxidação inicial da superfície metálica:

Grau “A”  – Superfície de aço com a carepa de laminação praticamente intacta em toda superfície e sem corrosão. Representa a superfície de aço recentemente laminada; Grau “B”  – Supe Superfície rfície de aço com princípio princípio de corrosão, corrosão, da qual a carep carepa a de laminação laminação começa a se desagregar; Grau “C”  – Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido completamente desagregada pela corrosão ou possa ser retirada por meio de raspagem, porém com pouca ou nenhuma cavidade visível a olho nu;

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Grau “D”  – Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido completamente desagregada pela corrosão e que apresenta uma intensidade i ntensidade considerável de cavidades a olho nu.

Padrões de tratamento Norma alemã STG-2222 DW1 – Remoção Remoção un uniforme iforme de tod toda a ferrugem, ferrugem, carep carepas as so soltas ltas e tinta tintass não a aderid deridas; as; DW2 – A pintura pintura e a care carepa pa firmemen firmemente te ade aderidas ridas,, independe independente nte da á área, rea, pe permane rmane-cem na superfície; DW3 – Remoção Remoção de toda toda a ccarep arepa, a, ferrugens ferrugens e tinta tintass com p pouca ouca a aderên derência. cia. So Soment mente e pequenos resíduos nos vales do perfil de ancoragem são permitidos.

Norma Nace SSPC-SP12 WJ-4 – Remoção Remoção un uniforme iforme de tod toda a ferrugem ferrugem e carep carepas as so soltas ltas e tinta tintass não a aderid deridas; as; WJ-3 – 2/3 da superf superfície ície livre livre de res resíduos íduos visíveis visíveis e o restan restante te cont contendo endo,, dispe dispersos, rsos, focos de ferrugem, tinta ou matéria previamente existente; WJ-2 – 95% da área llivre ivre d dos os resíduos resíduos e o res restante tante conte contendo, ndo, d disper ispersos, sos, focos focos de ferrugem, tinta ou matéria previamente existente; WJ-1 – Remoção Remoção de toda a ferrug ferrugem, em, carepa carepa,, tinta tinta ou m matéria atéria estra estranha nha p previa reviamente mente existente, até a obtenção de acabamento metálico fosco uniforme.

Equivalência WJ-4 = DW – 1; WJ-3 = DW – 2; WJ-2 = DW – 3.

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Norma de contaminantes químicos Nace #5 (National Associate of Corrosion Engineers) SSPC SP12 (Society for Protective Coating) Sc1 – Livre de de todo cconta ontaminan minante te sol solúvel úvel e em m água água,, como cloreto cloretos, s, sais solúv solúveis eis de ferro e sulfatos. Sc2 Sc 2 – Me Men nos de 7 ug/ g/cm cm2 de íons ferrosos solúveis e menos de 17 ug/ cm2 de sulfatos. Sc3 Sc 3 – meno menoss d de e5 50 0 ug ug/ ccm m2 cloretos sulfatos.

Graus de oxidação instantânea (FLASH RUST) L – Grau Grau de oxid oxidaç ação ão le leve ve  – pequenas porções de oxidação marrom-canela que não marca objetos esfregados sobre ela. M – Gr Grau au de o oxi xida daçã ção o mode modera rado do  – camada de oxidação marrom-canela que não marca objetos esfregados sobre ela. H – Grau Grau de oxid oxidaç ação ão pesa pesado do  – camada pesada de cor cor marrom-es marrom-escura cura qu que e marc marca a objetos esfregados sobre ela.

Acessórios Existem alguns acessórios que se fazem extremamente necessários, em função da área de trabalho, exigências técnicas, de segurança e ambientais. São os seguintes: •

Carrinho tipo enceradeira para piso – É um acessório muito útil e imprescindível na hidrodecapagem de grandes extensões de convés, oferecendo conforto ao operador com relação à pistola, de fácil manuseio, montado sobre rodas, possuindo 08 bicos de jato rotativos, com um rendimento superior a 30 m 2/hora e com alcance de varredura de faixa em torno de 0,20 m.



Equipamento de hidrojato para anteparas  – É um acessório importante no tratamento de anteparas, costado, externo de tanques, esferas e superfícies verticais, horizontais e sobrecabeça. Algumas empresas possuem o acessório com

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dispositivo automático operado através de cabine ou comando manual remoto. São acionados à vácuo para fixação na superfície, podendo ser utilizados também para a recuperação de todos os resíduos gerados pela operação de limpeza. •



Possui rendimento de até 100 m2/hora. Reservatório de água – de capacidade de 200 litros. Deve ser ligado à rede de tomada d’água, por um sistema de by-pass e acionado quando houver interrupção momentânea no fornecimento de água.

Sistema de descarga úmida – Exigência obrigatória por parte da segurança nas plataformas, para os equipamentos de hidrojato que sejam acionados a motor  diesel. Trata-se de uma nebulização de vapor de água, com a finalidade de umedecer a fumaça do escapamento, evitando a saída de faíscas para o meio externo.

Aspectos que devem ser considerados Qualidade da água  A água utilizada no hidrojateamento à ultra alta pressão pressão d deve eve ser doce, neutra e isenta de contaminantes sólidos.

Estado da superfície Independente do grau de acabamento do tratamento, o principal fator a ser considerado, antes da aplicação do primer, é não haver material solto no substrato. Seja uma oxidação pesada visível ou mesmo contaminantes imperceptíveis a olho nu, como no caso de cloretos. Os sais solúveis devem ser removidos da superfície, através de lavagem com água doce neutra à pressão de 3.000 PSI. Após a lavagem, recomenda-se verificar novamente a taxa de salinidade através de células de Bresle ou outro mecanismo, admitindo-se no máximo 7 µg/cm2.

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Atendimento à política do SMS  A política a nível global, procurando procurando enfatizar os aspec aspectos tos relativos à saúde, meio ambiente e segurança segurança (SMS), a recente certificação da Bacia de Campos Campos pelo BVQI (BUREAU VERITAS VERITAS QUALITY INTERNATIONAL INTERNATIONAL)) nas normas ISO 14.001 (norma internacional que especifica os requisitos relativos ao sistema de gestão ambiental), BS 8.800 (norma britânica que estabelece diretrizes para sistemas de gerenciamento de segurança e saúde ocupacional), ISM CODE (código internacional de gerenciamento de segurança aplicado às unidades marítimas) e os últimos acidentes ocorridos, acarretando impactos ambientais significativos, reforça ainda mais a proposta de utilização de procedimentos e tecnologias ecológicas, não agressivas à saúde das pessoas e que sejam implementadas com segurança. O hidrojateamento à ultra alta pressão atende a todos os requisitos exigidos, pois se trata de uma tecnologia limpa, que trabalha com água doce pura, sem presença de contaminantes, não utilizando produtos químicos, nem qualquer tipo de abrasivo. Não há necessidade de de o hidrojatista portar máscara máscara de ar em locais onde haja renovação renovação do ar, o que se torna t orna um incômodo muito grande no jateamento abrasivo convenciona convencional.l. Com respeito à segurança, outro fator positivo é que não há necessidade de se emitir  permissão de trabalho(PT) para serviço a quente, pois durante a limpeza da superfície não acontece emissão de fagulhas e faíscas, podendo o serviço ser executado até mesmo com os equipamentos em operação. Alerta-se porém quanto à segurança, por  isso é necessário que seja realizado treinamento períodico do pessoal envolvido, principalmente do hidrojatista no que tange aos riscos devido à altíssima pressão de trabalho utilizada, uso do EPI adequado, além do correto isolamento da área, conexão das mangueiras de alta pressão, manuseio das pistolas e conhecimento por parte do operador de todos os detalhes de funcionamento do equipamento.  A empresa executante do hidro hidrojateament jateamento o deve possuir, possui r, também, um procedimento procediment o detalhado de todos os riscos envolvidos na atividade e todos os recursos disponíveis utilizados na prevenção e ações corretivas pertinentes. É recomendável, em algumas situações, que haja revezamento do hidrojatista, principalmente nas áreas suscetíveis à fadiga do trabalhador como serviços sobre cabeça. Por outro lado, existe o recurso de utilizarmos acessórios mais indicados para áreas específicas, principalmente para o piso (enceradeiras) , anteparas e fachadas, que facilitam a operação ou eliminam a ação humana.

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Manutenção e assistência técnica  A manutenção periódica é o serviço a ser realizado realizado no equipamento a intervalos regulares, projetado para ajudar a minimizar o tempo de paralisação não programada da produção e falha prematura das peças. Recomenda-se que você mantenha registros detalhados de serviços para ajudá-lo a preparar um programa de manutenção que seja compatível com as necessidades da sua aplicação e produção.

Precauções gerais Observe as seguintes precauções gerais sempre. Analise as informações de segurança abaixo antes de executar qualquer manutenção ou assistência técnica. Não faça quaisquer alterações não autorizadas no equipamento ou nos componentes.

Parte elétrica •

Manten Mantenha ha todos todos os com compon ponent entes es elé elétri tricos cos,, a ante ntepa paros ros de pro proteç teção ão e d disispositivos de fechamento de acordo com as práticas aprovadas;



Certif Certifiqu ique-s e-se e de de que que não pod pode e sser er aplica aplicada da energi energia aa ao oe equi quipa pamen mento to durante o trabalho de manutenção. Em unidades a diesel, desligue a chave de conexão da bateria antes de iniciar o trabalho; t rabalho;



Antes Antes de trabal trabalhar har no sistem sistema ae elét létric rico, o, use um vol voltím tímetr etro op para ara ass assegu egurar  rar  que o sistema não esteja energizado. Tome cuidado extra ao realizar a assistência técnica do sistema elétrico em um ambiente;



Nunca Nunca use fios fios d de e liligaç gação ão em ponte ponte atra através vés de fusíve fusíveis, is, por portata-fus fusíve íveis is o ou u disjuntores;



Não use réguas réguas gradua graduadas das metáli metálicas cas,, la lante nterna rnas, s, láp lápis is ou ferram ferrament entas as que possuem material condutivo exposto;



Desene Desenergi rgize ze tod todo o o equipa equipamen mento to ant antes es de conect conectar ar ou descon desconect ectar ar medimedidores ou condutores de teste;



Ao conect conectar ar o volt voltíme ímetro tro aos termin terminais ais para para m medi edição ção,, use use um lim limite ite mai maior  or  que a voltagem esperada;



Os fios fios d de e rrepo eposiç sição ão devem devem estar estar de aco acordo rdo com as esp especi ecific ficaçõ ações es do fabricante, inclusive a codificação apropriada por cores e números dos fios.

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Parte mecânica •

Use apenas apenas conexõ conexões, es, vál válvul vulas as e ttubu ubulaç lações ões de alt alta a pres pressão são apr aprova ovadas das para 60.000 psi (4138 bar) ao fazer alterações no sistema de água de alta pressão;



Conser Conserte te imedia imediatam tament ente e quai quaisqu squer er vazame vazamento ntoss n nas as con conexõ exões es de aco acordo rdo com as especificações do fabricante;



Ao pres pressu suri riza zarr qu qual alqu quer er ccom ompo pone nent nte ed de e alt alta ap pre ress ssão ão n nov ovo, o, recondicionamento recondicionamen to ou que passou por assistência técnica, afaste todo pessoal da área imediatamente até que tenha sido aplicada pressão do sistema por um período de três minutos e ligada e desligada pelo menos três vezes. Aumente a pressão lentamente, até o máximo de 20.000 psi/ min. (1380 bar);



Não Não to toqu que e em vaza vazame ment ntos os de al alta ta pr pres essã são; o;



Drene Drene qualqu qualquer er p pres ressão são do sistem sistema aa ante ntess de de re reali alizar zar a a assi ssistê stênci ncia a técni técnica ca de qualquer parte do mesmo. Nuca aperte conexões pressurizadas;



Siga Siga a ass reco recomen mendaç dações ões do fabric fabricant ante e quanto quanto à a assi ssistê stênci ncia a técn técnica ica do equipamento e use apenas peças de reposição originais do fabricante;



Use so solve lvente ntess de de llimp impeza eza apenas apenas em áreas áreas bem ven ventila tiladas das.. E Evit vite ea aspi spirar  rar  os vapores por período prolongado e o contato com a pele ou olhos;



Inspec Inspecion ione e vvisu isualm alment ente e o sistem sistema a inte inteiro iro antes antes de col colocá ocá-lo -lo em fun funcio cionanamento. Corrija qualquer falha ou defeito.

Ferramentas •

Use apenas apenas equip equipame amento nto de teste teste apr aprova ovado do e ver verifi ifique que-o -o reg regula ularme rmente nte quanto à correta operação e calibração. Use as ferramentas apropriadas  – usar ferramentas inadequadas inadequadas pode resultar resultar em ferimento ao pessoal pessoal ou dano ao equipamento;



Retire Retire todas todas as fer ferram rament entas as e ttrap rapos os do equ equipa ipamen mento to dep depois ois do ser serviç viço o e antes de colocar o equipamento em funcionamento;



Use Use ap apen enas as p pla lata tafo form rmas as de de traba trabalh lho o apro aprova vada das. s. N Nun unca ca ssub uba a ao rred edor  or  do equipamento em dispositivos temporários.

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Vestuário de proteção •

Não use vestuá vestuário rio largo largo enquan enquanto to est estive iverr traba trabalha lhando ndo ao red redor or de pa parte rtess giratórias da máquina.



O ar ar p pres ressur suriza izado do pode pode leva levarr p part artícu ículas las pa para ra den dentro tro dos olh olhos os e p pele ele,, quando é tratado de maneira inadequada. Para evitar ferimento, use equipamento e vestuário de proteção apropriados e tome extremo cuidado.

Programa de inspeção e manutenção O equipamento de hidrojato foi projetado para ter uma longa vida útil. No entanto, maximizar a vida útil, a segurança e a eficiência eficiênc ia do equipamento depende de inspeções diárias e de manutenção regular. A manutenção periódica pode assumir a forma de manutenção preventiva programada, como por exemplo os itens relacionados abaixo. Também inclui a substituição de peças gastas que chegaram ao final de sua vida útil.

Todos os dias Antes da colocação em funcionamento •

Inspec Inspecion ione e a bomba, bomba, as cone conexõe xõess da da tu tubul bulaçã ação o de de a alta lta pre pressã ssão o e vál válvul vulas as em busca de vazamento. Corrija quaisquer problemas antes de iniciar a bomba;



Ver erififiq ique ue o nív nível el de ól óleo eo na bomb bomba a e no mo moto tor; r;



V erifi erifiqu que e se exis ex iste tem m principal etiq etique ueta tassede “For “Fora a de Se Serv rviç iço” o” na na do ch chav ave e da desconexão elétrica verifique tudo ao redor equipamento em busca de indicação da existência de trabalho de manutenção em andamento;



Verifi erifiqu que e a qu quan antitida dade de d de e lílíqu quid ido o arre arrefe fece cedo dorr no mot motor or P Per erki kins ns..

Depois da colocação em funcionamento •

Ouça Ouça sson onss in inco comu muns ns qua quand ndo oab bom omba ba ccom omeç eça a a fu func ncio iona narr e a p pre ress ssão ão da água aumentar. Procure vazamentos.

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Final do deslocamento •

Esvazi Esvazie e o rec recept eptácu áculo lo de de pó pó do do filtr filtro o de de ar ar do mot motor or (se est estive iverr fu funci ncioonando sob condições de poeira extrema);



Limp impe a áre rea a de de tra trab balh alho da da má máqu quin ina a.

 A cada 200 20 0 horas •

Execute o procedimento OBRIGATÓRIO de assistência técnica de 200 horas usando o kit 012038-1. Esse serviço é realizado a intervalos de 200 horas por toda a duração do equipamento. Siga o programa de intervalo conforme descrito em Assistência Técnica Obrigatória de 200 horas;



Ver erififiq ique ue a( a(s) s) co corr rrei eia( a(s) s) de acio aciona name ment nto; o;



Verifiq erifique ue a exi existê stênci ncia a de de água água no pré-fi pré-filtro ltro (an (antes tes,, se o se seu u ssupr uprime imento nto de combustível estiver contaminado);



Troque roque o óle óleo o lu lubri brific ficant ante e do mot motor or.. Troq Troque ue o o(s) (s) rec recipi ipient ente(s e(s)) do filt filtro ro d de e óleo lubrificante. Observe que o intervalo do serviço para o óleo e o recipiente mudará com a quantidade de enxofre no combustível. Veja o manual do motor Perkins fornecido com o Diesel Eagle;



Troq roque ue os cartu cartucho choss de de fifiltro ltro de água água,, ou quando quando del delta ta P for > 15 ps psii (1 (1,03 ,03 bar bar). ).

Nota: Troque os cartuchos a um intervalo conveniente para seu programa de manutenção 200 horas. A vida útil do cartucho depende muito da qualidade da água de entrada. •

Esvazi Esvazie e o rec recept eptácu áculo lo de pó pó d do o filtro filtro de ar, ar, se est estive iverr opera operando ndo so sob b condi condi-ções normais.



Tro roq que o fil filtr tro o de de ar ar do do co compre mpress ssor or..



Ver erififiq ique ue ttod odos os os ca cabo boss e ccon onex exõe õess e elé létr tric icas as..

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CUIDADO   

Ocorrerá grave dano ao motor se houver falha no circuito elétrico para o adiantamento da partida a frio. O motor funcionará continuamente com a regulagem da ignição totalmente adiantada.

A cada 400 horas ou 12 meses •

Verifiq erifique ue a conc concent entraç ração ão do líquid líquido od de ea arre rrefec fecime imento nto.. T Troq roque ue o anti anti-congelante a cada dois anos. Se for usar um inibidor de líquido de arrecimento em vez do anti-congelante, este deve ser trocado a cada seis meses;



Limp Limpe e a câm câmar ara a de se sedi dime ment nto o e a ttel ela a do fil filtr tro o da bo bomb mba a de el elev evaç ação ão d de e combustível;



Tro roqu que e os elem elemen ento toss de el elev evaç ação ão de co comb mbus ustív tível el;;



Limpe Limpe ou troque troque o e elem lement ento o de de filtro filtro de ar, ar, se tiver tiver ssido ido ind indica icado do ante antes. s.

A cada 800 horas •

Execute o procedimento OBRIGATÓRIO de assistência técnica de 800 horas. Esse serviço é realizado a intervalos de 800 horas por toda a duração do equipamento. Siga o programa de intervalo conforme descrito em  Assistência Técnica Técnica Obrigatória de 80 800 0 horas.



A cad cada a 80 800 0 ho hora ras, s, u uma ma vvez ez por por ano ano,, ou se semp mpre re q que ue ffor or o obs bser erva varr a á águ gua a na cárter, troque o óleo do cárter.

A cada 1600 horas •

Tro roqu que eoe ele leme ment nto o de de tela tela do do ssis iste tema ma do do re resp spir irad ador or do do m mot otor or;;

Nota: a manutenção de 1600 horas do restante dos itens somente deve ser  feita por alguém que tenha sido especialmente treinado para fazê-la.

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Certifi Certifique que-se -se de que os imp impuls ulsore oress d do o turboc turbocarr arrega egador dor se sejam jam lim limpos pos;;



Cert Certifi ifiqu quee-se se de de que que o e exa xaus usto torr ou comp compre ress ssor or ssej eja a ve veri rififica cado do;;



Certifi Certifique que-se -se de que as abe abertu rturas ras da ponta ponta da vál válvul vula a do do m moto otorr sseja ejam m verificadas e ajustadas se necessário;



Certifi Certifique que-se -se de que o a alte ltenad nador or e o mot motor or de arranq arranque ue sej sejam am ver verifi ificad cados. os.

Assistência técnica obrigatória 

CUIDADO   

É muito importante executar o procedimento de assistência técnica de 200 horas. Se a vedação dinâmica apresentar defeito, o êmbolo e o suporte do retentor serão danificados a ponto de não poder mais serem usados. Seguir esses intervalos de horas é essencial para manter a integridade desses componentes caros. Prolongar os intervalos de assistência técnica além dos intervalos recomendados tembém pode resultar em custos operacionais mais altos.

Assistência técnica de 200 horas  A cada 200 horas duran durante te a vida útil do equipamento, equipamento, você você deve executar um procedimento de assistência obrigatória. A cada quatro intervalos (com 800 horas, 1600 horas, 2400 horas e assim por diante), são necessários um procedimento diferente e um kit  de reparo diferente, veja abaixo:

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 A CADA 200 HORAS

Complete o procedimento de assistência técnica de 200 horas usando o kit 012038-1.

 A CADA 800 HORAS

Complete o procedimento de assistência técnica de 800 horas usando o kit 012038-2

Especificações Especifica ções de torque Consulte a seguinte tabela quando não estiverem relacionados os requisitos de torque em um procedimento de serviço. Parafusos de montagem e parafusos de máquina não devem ser apertados além dos limites recomendados pelo fabricante. Os valores de torque para conjuntos e conexões de água de alta pressão encontramse relacionados em pés-libras (ft-Ib) de acordo com o sistema norte-americano e em Newton- metros (N-m) conforme o Sistema Internacional (SI).

Porcas de vedação de alta pressão

E.U.A. Ft – Ib

SI N-m

1/4 – in.

15 – 25

20 – 34

3/8 – in.

35 – 45

47 – 60

9/16 – in.

60 – 75

80 – 100

Segurança Os acidentes não ocorrem por acaso, eles são causados por “condições inseguras ou atitudes incorretas”. Portanto, todos os acidentes podem e devem ser evitados. As tintas e solventes solventes são elementos altamente inflamáve inflamáveis, is, tóxicas e/ou corros corrosivas. ivas. Podem, em alguns casos, causar danos irreparáveis à saúde.  Alguns itens são importantes: importantes: •

Deve-s Deve-se e plan planeja ejarr e lev levar ar para para o local local de trabal trabalho ho a apen penas as o q que ue se esp espera era usar no dia;



O loc local al de tr trab abal alho ho deve deve pe perm rman anec ecer er lilimp mpo o e arru arruma mado do;;

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Todos odos o oss tr trapo aposs sujo sujoss d deve everão rão ser removi removidos dos bem com como o re resíd síduos uos de tintintas e corrosão ao final do dia;



Deve-s Deve-se e veri verific ficar ar,, ri rigor gorosa osamen mente, te, se tod todas as as as e exig xigênc ências ias de seg segura urança nça no trabalho estão satisfeitas.

Esta precauções devem ser compreendidas por todos que operam e fazem a manutenção do equipamento – antes de começarem a trabalhar tr abalhar com o equipamento. Note que se deve estar em conformidade com a OSHA e as regras da agência de segurança estadual, junto com aquelas aquelas fornecidas nesta se seção ção e em outros locais deste manual.  As precauções precauções gerais de seg segurança urança devem praticar praticar e promover a seg segurança urança em todos os momentos para evitar ferimentos em potencial e interrupções desnecessárias da produção.

Precauções de segurança

Os operadores de sistema de corte de jato de água de alta pressão devem tratar o sistema como eles tratariam qualquer qualquer ferramenta de corte de alta ve velocidade. locidade. Embora o jato de água possa parecer inofensivo, é uma ferramenta de corte de alta energia capaz de cortar muitos materiais não metálicos, tais como compostos, plásticos e produtos feitos de madeira. A má ultilização deste equipamento ou falta de cuidado em aplicação pode ser extremamente perigosa ao pessoal operacional. Sempre trate o sistema de corte de jato de água com respeito.

Avisos, advertências e notas Os procedimentos de segurança dos manuais de jato de água incluem avisos de segurança, advertências e notas que devem ser lidos, compreendidos e adotados. Tratam-se de categorias específicas de avisos de segurança e são definidos da seguinte maneira: AVISO

Destaca uma condição operacional ou procedimento de serviço que pode resultar em morte ou ferimento sério.

ADVERTÊNCIA

Destaca uma condição operacional ou procedimento de serviço que pode levar a operação prejudicial do sistema ou dano ao equipamento.

NOTA

Destaca um procedimento operacional de serviço ou condição que é considerado essencial para operação e serviço eficazes.

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Dicas de segurança •

Não Não deix deixe e o fei feixe xe d do o jato jato d de e água água ttoc ocar ar n nen enhu huma ma par parte te d de e seu seu co corp rpo; o;



Não apon aponte te o jjat ato o de de águ água a pa para nin ing gué uém; m;



Colo Coloqu que e o si sist stem ema a fora fora de de se serv rviç iço o du dura rant nte e a ma manu nute tenç nção ão.. Os ccon ontro trole less devem ser adequadamente travados e marcados com sinal de aviso;



Todo o p pess essoal oal que tra trabal balha ha no equipa equipamen mento to e ao seu red redor or d deve eve pre presta star  r  atenção especial em todos os sinais de aviso e notas colados na planta e no equipamento;



Antep Anteparo aross d de ep prot roteçã eção, o, esc escudo udoss e tam tampas pas dev devem em est estar ar sempre sempre no lug lugar  ar  no equipamento;



As ins instal talaçõ ações es de primei primeiros ros socorr socorros os dev devem em ser provid providenc enciad iadas as em loc locais ais convenientes em toda a planta. Estes locais devem ser conhecidos por  todo o pessoal;



A área área d de e traba trabalho lho ao redor redor do equi equipa pamen mento to d deve eve est estar ar llimp impa a e liv livre re de de detritos. Derramamentos de óleo resultam em pisos escorregadios e devem ser imediatamente removidos;



Quaisq Quaisquer uer condiç condições ões que pos possam sam result resultar ar em fer ferime imento nto dev devem em ser rel relata ata-das imediatamente para o supervisor da planta.

Dicas de serviço •

Leia Leia e compre compreend enda a cada cada pro proced cedime imento nto ant antes es de pro prosse ssegui guirr. Se você você tiv tiver  er  dúvidas sobre qualquer item, entre em contato com o supervisor;



Sempre Sempre deslig desligue ue o sist sistema ema motriz motriz e llibe ibere re a p pres ressão são do sis sistem tema aa ante ntess de de realizar qualquer serviço;



Verifiq erifique ue rotine rotineira iramen mente te a ass linha linhass da da ág água ua de alta alta press pressão ão e os os e enca ncaixe ixess em busca de vazamentos. Vazamento de água de alta pressão é desperdício de energia;



Leia Leia ttod odas as a ass nota notass e pr prec ecau auçõ ções es n nos os p pro roce cedi dime ment ntos os d de e se serv rviç iços os;;



Quando Quando realiz realizar ar o sserv erviço iço enq enquan uanto to o e equi quipa pamen mento to est estive iverr liga ligado, do, ou enquanto o sistema estiver pressurizado, adote precauções extras para evitar ferimento potencial;

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Maneje Maneje as peç peças as crí crític ticas as com cuidad cuidado. o. Evi Evite te arr arranh anhar ar ou cortar cortar os com compoponentes de água de alta pressão.

Sistema mecânico •

Não Não ini inici cie e o si sist stem ema a a men menos os qu que e ssai aiba ba co como mo pa pará rá-l -lo; o;



Nunca Nunca rea realiz lize e manu manuten tenção ção,, a assi ssistê stênci ncia a técn técnica ica,, nem nem lim limpe pe ao red redor or do equipamento enquanto este estiver em funcionamento;



Use ape apenas nas as fer ferram rament entas as cor corret retas as – fferr errame amenta ntass e erra rradas das pod podem em res resulultar em ferimentos ou danos dispendiosos no equipamento;



Nunca Nunca sub suba a em em ou ou a ao o redo redorr do do equi equipam pament ento o em em d disp isposi ositiv tivos os pro provis visóri órios. os. Use apenas passarelas, escadas ou plataformas aprovadas;



Não ult ultrap rapass asse e os os ajus ajustes tes de pressã pressão o es espec pecifi ificad cados os par para ao oss ccomp ompone onente ntess pneumáticos ou hidráulicos. Exceder estes limites pode causar grave ferimento ao pessoal ou danos ao equipamento;



Prot Protej eja a e amar amarre re m man angu guei eira rass e cabo caboss do doss equi equipa pame ment ntos os p par ara a qu que e nã não o obstruam a liberdade de movimento do operador;



Este Esteja ja sem sempr pre e ale alert rta a ao ao trab trabal alha harr ao re redo dorr do eq equi uipa pame ment nto; o;



Retire Retire todas todas as fer ferram rament entas as,, peça peçass e pa panos nos de quaisq quaisquer uer pa parte rtess e em mm movi ovi-mento depois da assistência técnica do equipamento.

Sistema elétrico •

Apenas Apenas pessoa pessoall devi devidam dament ente e trein treinado ado dev deve e ex execu ecutar tar a iiden dentif tifica icação ção e ssoolução de problemas elétricos ou eletrônicos e assistência técnica;



Semp Sempre re pr pres esum uma a que que a ene energ rgia ia está está LI LIGA GADA DA em todo todoss o oss ssis iste tema mass elétricos. Sempre verifique e trave as chaves de energia elétrica principais antes da assistência técnica do equipamento. Coloque uma placa “Manutenção em Andamento – Não Energize”;



Esteja Esteja cie ciente nte de que cir circui cuitos tos elé elétric tricos os vvivo ivoss estã estão o pr prese esente ntess n no o ccons onsole ole de controle sempre que a desconexão principal estiver ligada, independentemente de a chave de PARADA DE EMERGÊNCIA estar ligada ou não;

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Deslig Desligue ue os dis disjun juntor tores es e ttrav rave-o e-oss n na ap posi osição ção OFF (DE (DESLI SLIGAD GADA) A) antes antes de realizar assistência técnica do sistema elétrico. Se isto não for possível, tenha alguém de prontidão para evitar que alguém ligue o fornecimento de energia elétrica para o sistema; Seja Seja e espe specia cialme lmente nte cuidad cuidadoso oso ao real realiza izarr a ass assist istênc ência ia técn técnica ica do sis sistetema elétrico em um ambiente úmido;



Nunca Nunca mod modifi ifique que ou desvie desvie as int interl erliga igaçõe çõess p prot roteto etoras ras ou dis dispos positi itivas vas,, a menos que especialmente instruído a fazê-lo e apenas se forem seguidas todas as precauções;



Dê aos capaci capacitor tores es tem tempo po sufici suficient ente ed de e desc descarg arga. a. Se ist isto o não não for pos possísível, descarregue-os manualmente com cuidado;



Não use fios fios d de e liligaç gação ão em ponte ponte atra através vés de fus fusíve íveis is ou p port orta a – fus fusíve íveis. is.



Cert Certifi ifiqu quee-se se de de que que to toda dass as ffer erra rame ment ntas as e est stej ejam am b bem em iiso sola lada das. s.

Usando a mangueira de alta pressão Manipule com cuidado a mangueira de alta pressão. Não pise ou fique em cima da mangueira, e não dobre ou torça excessivamente. O raio mínimo de flexão da mangueira de alta pressão é 24 pol. (610 mm).

Descrição do produto O JetLance modelo A-3000 é uma ferramenta manual de limpeza acionada a ar que usa pressão de água ultra-elevada para remover revestimentos e outras substâncias. Foi projetada para ser leve e fácil de usar e, mesmo assim, potente o bastante para uma limpeza efetiva. O A-3000 combina pressões ultra-elevadas ultr a-elevadas com volumes relativamente relat ivamente baixos de água e velocidades extremamente elevadas de rotação do bocal. Isto proporciona excelentes taxas de remoção, ao mesmo que gera uma quantidade mínima de desperdício de água. Como é pneumática, esta ferramenta manual pode ser acionada pelo compressor de ar acoplado à bomba Hsky ou ligada em qualquer outro suprimento de ar comprimido.

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Recursos padrão Os sistema A-3000 possui dois ccomponentes omponentes principais: principais: •

A fe ferr rram amen enta ta m man anua uall de limp limpez eza a acio aciona nada da a ar ccom om g gat atililho ho dup duplo lo – um item segurança que impede qualquer um de operar a ferramenta a menos que coloque uma mão em cada gatilho;



Uma Uma arma armaçã ção o de p pro rote teçã ção, o, ccha hama mada da cai caixa xa de de ju junç nção ão,, qu que e co cont ntém ém a vvál ál-vula liga/desliga de pressão ultra-elevada, o filtro de ar, o lubrificador de ar, manômetro de ar, o regulador de ar e a válvula liga/desliga de ar.

Manutenção periódica  A manutenção periódica é qualquer serviço que você realiza de forma regular regular.. Esta manutenção ajudará a minimizar a parada de produção não programada e defeito prematuro de peça. Recomenda-se que você mantenha registros detalhados de serviço e programas de estabelecer intervalos de serviços e programas de manutenção compatíveis com a aplicação e exigências de produção.  A manutenção manutenção periódica ttambém ambém inclui a subs substituição tituição de peças ga gastas stas que chegaram ao final de seu tempo de vida útil.

Precauções gerais Observar sempre as seguintes precauções gerais: •

Siga Siga ttoda odass as as p prec recauç auções ões de segura segurança nça e u use se a vvest estime imenta nta rec recome omenda ndada da de segurança quando operar o equipamento;



O ar ar p pres ressur suriza izado do pode pode iimpu mpulsi lsiona onarr part partícu ículas las nos olh olhos os e n na ap pele ele se manejado inadequadamente. inadequadamente. Para prevenir ferimento, use o equipamento e a vestimenta apropriados de proteção e tenha muito cuidado;



Repare Repare ime imedia diatam tament ente e quai quaisqu squer er vazame vazamento ntoss n nos os enc encaix aixes es ou con conexõ exões; es;



Não faç faça a alte alteraç rações ões des desaut autori orizad zadas as nos equ equipa ipamen mentos tos ou nos com compon ponent entes; es;



Inspec Inspecion ione e vvisu isualm alment ente e todo todo sis sistem tema a ante antess d de e ccolo olocácá-lo lo em ope operaç ração. ão. Se você detectar qualquer defeito ou falha de funcionamento, corrija-o;



Use as fer ferram rament entas as ade adequa quadas das para para execut executar ar o sserv erviço iço.. O uso de ferraferramentas inadequadas pode resultar em ferimentos ou danos onerosos para o equipamento;

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Não vis vista ta rou roupa pass fo folga lgadas das enquan enquanto to trab trabalh alhar ar a ao o re redor dor das peç peças as gir girató atóririas das máquinas;



Si Siga ga semp sempre re a rec recom omen enda daçã ção o dos dos fabr fabric ican ante tes. s.

Vestimenta de proteção Os trabalhadores que operam equipamentos manuais de limpeza ou corte de alta pressão e aqueles que trabalham nas proximidades devem usar vestimentas de proteção e dispositivos de segurança conforme descritos nesta seção. Recomenda-se que o pessoal de segurança no local de trabalho verifique e aprove todo o equipamento e roupas de segurança de todos que trabalhem ao redor do equipamento de corte de  jato de água.

Proteção para a vista Os operadores devem usar visores e óculos de proteção para se protegerem contra borrifação e detritos voadores. Uma combinação de visor e óculos de proteção é um requisito típico de limpeza de jato de água.

Figura 40 

Proteção para a cabeça Sempre devem ser usados capacetes por todo pessoal dentro da área de trabalho. O material do capacete deve suportar choque mecânico de 10 G em 8 ms sem quebrar. Figura 41

Proteção para as mãos O operador deve usar luvas durante todo o tempo. Dá-se preferência à luvas de couro. Figura 42

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Proteção para os pés Os operadores e o pessoal devem usar sapatos de segurança com proteção de aço para os dedos de pelo menos 0,2 polegadas (5mm) de espessura.  A cobertura cobertura para os ded dedos os deve cobrir pelo men menos os 30% do comprimento d do o calçado. O sapato do operador deve ser equipado com proteção de pisada para evitar torções durante a operação.

Figura 43

Proteção auditiva O nível de ruído é superior a 90 bBa; portanto, o operador deve usar proteção auditiva adequada o tempo todo. Tampões e protetores de orelha são geralmente adequados.

Figura 44

Proteção para o corpo Trajes à prova de água apenas protegem o operador de borrifos e detritos voadores. Eles não desviam o impacto do jato direto.

Figura 45

AVISO    Nunca aponte uma ferramenta de limpeza ou corte de jato de água para si mesmo ou qualquer outra pessoa. Não dirija a ferramenta de jato de água para nada que você não tenha intenção de cortar cortar..

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Referência bibliográfica

GENTIL, Vicente. Corrosão. PETROBRAS. N.05, N.06, N.13, N.09.  ABRACO. Qualificação de inspetor de pintura.

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