1. Apostila de Geografia Do Brasil ICC Cidade - Atualizada 18 07 2016

August 1, 2018 | Author: Ataide Tsuchiya | Category: Geography, Sea, Brazil, Territorial Waters, Amazon Rainforest
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apostila...

Description

GEOGRAFIA DO BRASIL

3ª Edição - 2016

Agradecimentos

Prezado aluno do Curso EsFCEx - Geografia do Brasil

Em primeiro lugar, meu agradecimento especial e minha consideração a dois professores extraordinários – aqueles que me levaram a gostar de ensinar com excelência – Dometildes Tinoco e Euzébio Cidade. (Olá, Mamãe e Papai!)

O conhecimento, o entendimento e o perfeito domínio da Geografia Brasileira, em suas muitas vertentes, são ferramentas essenciais para o sucesso em qualquer concurso – especialmente no âmbito da carreira militar, com provas cada dia mais seletivas, que abordam diversas particularidades e singularidades da nossa Geografia.

Um agradecimento sincero aos meus queridos alunos e a nossa excelente e dedicada equipe de professores da Cadeira de Geografia, liderada pelo Professor Drº Adriano Bittencourt Andrade, ex-membro da Banca do Concurso da EsFCEx; profissional ímpar, e que reúne as qualidades de um verdadeiro líder, auxiliado pelo professor Gibrailto Soares da Silva que com seu extraordinário conhecimento da Geografia Brasileira, reescreveu este Caderno de Estudos. Trabalho de incomensurável valor pedagógico que servirá de guia para a preparação dos nossos alunos candidatos a uma vaga na EsFCEx. Agradeço também a prestativa colaboradora de todas as horas, Laura Maciel, que aliada à coordenação da equipe de TI e Chefe do Suporte, executou excelente trabalho de formatação e diagramação deste material. Nosso Caderno de Estudos apresenta várias questões por subtópico, além das que foram cobradas nos 12 últimos Concursos da EsFCEx. Questões necessárias e fundamentais para um adestramento simples, rápido e eficaz para o concurso da Escola de Formação Complementar do Exército. Esperamos que você utilize esta obra, exercitando com atenção cada questão apresentada e pesquisando na bibliografia àquelas que apresentarem maior grau de dificuldade. Traga para a aula as dúvidas dos itens cuja resposta não esteja de acordo com seu conhecimento ou poste sua dúvida no fórum na Plataforma de ensino do curso para que o professor possa respondê-la. Aceite nossa companhia nesta viagem de treinamento Rumo à EsFCEx.

Tendo em vista, essencial e prioritariamente, o sucesso de seus alunos, o Curso Cidade, por meio de sua equipe de Professores de Geografia, apresenta este Caderno de Estudos confeccionado a partir de um sólido embasamento teórico, a presente apostila apresenta um atualizado conteúdo e um arcabouço de exercícios realizados por inúmeras bancas examinadoras, com o intuito de fortalecer e solidificar a teoria aprendida em sala, ou nas aulas ao vivo, trabalhada na apostila e praticada nos exercícios. Há uma quantidade significativa de questões e de tópicos teóricos importantes, cujo objetivo é ajudar a pensar a Geografia do Brasil, sem recorrer a estratégias mnemônicas ineficazes e ideias generalizadas, desprovidas de lógica. Aproveite! O material é seu: faça um ótimo uso dele! Temos certeza de que aquele que se dedicar com afinco ao estudo da teoria e das questões aqui irá melhorar o seu desempenho exames vindouros. Nossoapresentadas principal objetivo, com estesobremaneira material, é contribuir para melhorarnos o desempenho de todo candidato que, de fato, queira aprender para resolver as questões de forma rápida e eficaz por ocasião do concurso. Estamos aqui torcendo e trabalhando pelo seu sucesso! O Curso Cidade tem como objetivo a sua aprovação! Bom trabalho e bom estudo! Equipe de Geografia do Brasil

Bons Estudos!! Luiz Cidade Diretor

Curso Cidade

E Q U I P E Diretor Geral Luiz Alberto Tinoco Cidade Diretora Executiva Clara Marisa May Diretor de Artes Fabiano Rangel Cidade Coordenação Geral dos Cursos Preparatórios Profº Luiz Alberto Tinoco Cidade Coordenação dos Cursos de Idiomas EAD Profº Dr. Daniel Soares Filho Secretaria Evelin Drunoski Mache Suporte Laura Maciel Cruz Jefferson de Araújo Geraldo Luís da Silva Júnior Editoração Gráfica Edilva de Lima do Nascimento Fonoaudióloga e Psicopedagoga Mariana Ramos – CRFa 12482-RJ/T-DF Assessoria Jurídica Luiza May Schmitz – OAB/DF – 24.164 Assessoria de Línguas Estrangeiras Cleide Thieves (Poliglota-EEUU) João Jorge Gonçalves (Poliglota-Europa)

Equipe de Professores Professores dos Idiomas Luiz Cidade – Espanhol Maristella Mattos Silva – Espanhol (EAD) Monike Cidade – Espanhol (EAD) Genildo da Silva – Espanhol Leonardo dos Santos – Espanhol Diego Fernandes – Espanhol Rita de Cássia de Deus Vindo - Inglês Márcia Mattos da Silva – Francês (EAD) Marcos Henrique – Francês Professores dos Concursos Drº Adriano Andrade – Geografia do Brasil Gibrailto Soares - Geografia do Brasil (EAD) Drº Daniel Soares Filho – Espanhol (EAD) Drª Simone Tostes – Inglês (EAD) Edson Antonio S. Gomes – Administração de Empresas Tomé de Souza – Administração de Empresas (EAD) SormanyAugusto Fernandes – História do Brasil Djalma – História do Brasil André Luís Gonçalves – História Felício Mourão Freire – História Geral (EAD) Albert Iglésias – Língua Portuguesa e Literatura Valber Freitas Santos – Gramática, Redação e Literatura (EAD) Alexandre Santos de Oliveira – Direito Lúcio dos Santos Ferreira – Direito Emerson Marques Lima – Direito Ms Edson da Costa Rodrigues – Ciências Contábeis Genilson Vaz Silva Sousa – Ciências Contábeis Paulo Augusto Moreira – Ciências Contábeis Anderson Silva de Aguiar – Ciências Contábeis Jorge Basílio – Matemática Financeira Ricardo Sant'Ana – Informática Cláudio Lobo – Informática Eliel Martins – Informática Cintia Lobo César – Enfermagem Elaine Moretto – Enfermagem (EAD)

Conteúdo Conteúdo ................................................................................................................................... 6

RESUMO .............................................................................................................................. 71

UMA PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA .................................................................................... 8

EXERCÍCIOS DE PROVA........................................................................................................ 77

UM NORTE PARA O ESTUDO: ALGUMAS CATEGORIAS GEOGRÁFICAS .......................................... 8

CAPÍTULO 4: URBANIZAÇÃO ................................................................................................ 83

MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO ..................................................................... 9

EXERCÍCIOS ........................................................................................................................ 72

4.1 Conceitos e t emas: urbanização e crescimento urbano................................................. 83

CAPÍTULO 1: A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL ......................................................... 9

4.2 Hierarquia urbana ...................................................................................................... 83

1.1 O processo de formação do território nacional .............................................................. 11

4.3 A urbanização brasileira.............................................................................................. 87

1.2 Fases de ocupação do território e os ciclos econômicos ................................................ 15

4.4 Características atuais da urbanização brasileira ............................................................ 88

RESUMO...............................................................................................................................20

4.5 Os problemas urbanos................................................................................................ 89

EXERCÍCIOS ......................................................................................................................... 21

RESUMO .............................................................................................................................. 92

EXERCÍCIOS DE PROVA......................................................................................................... 25

EXERCÍCIOS ........................................................................................................................ 93

CAPÍTULO 2: A INSERÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA NO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA ...........................................................................................................................31

EXERCÍCIOS DE PROVA........................................................................................................ 96

2.1 Conceitos e temas: a globalização perversa ..................................................................31

CAPÍTULO 5: A REDE DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO BRASILEIRA, SUA ESTRUTURA E EVOLUÇÃO .........................................................................................................................102

2.2 A globalização na prática e seu histórico ......................................................................32

5.1 Conceitos e temas:....................................................................................................102

2.3 A Regionalização e o MERCOSUL ................................................................................. 34 RESUMO...........................................................................................................................40

5.2 A história do transporte no Brasil ...............................................................................103 RESUMO .............................................................................................................................115

EXERCÍCIOS ......................................................................................................................... 41

EXERCÍCIOS .......................................................................................................................116

EXERCÍCIOS DE PROVA......................................................................................................... 46

EXERCÍCIOS DE PROVA.......................................................................................................118

CAPÍTULO 3: O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E O ESPAÇO INDUSTRIAL BRASILEIRO....58

CAPÍTULO 6: O ESPAÇO RURAL ...........................................................................................121

3.1 Conceitos e temas: território usado e outros territórios .................................................58

6.1 Conceitos e temas:....................................................................................................121

3.2 Compreendendo a indústria.........................................................................................58

6.2 Espaço rural brasileiro: histórico ................................................................................ 121

3.3. Modelos de produção: Taylorismo/Liberalismo, Fordismo/Keynesianismo e Toyotismo/Neoliberalismo ................................................................................................. 59

6.3 Espaço rural brasileiro: O Agronegócio ....................................................................... 122

3.4 Período pré Vargas - o papel do estado na industrialização brasileira.............................60 3.5 Período Vargas - O período desenvolvimentista e os PNDS. ...........................................61 3.6 Período pós-Vargas - O tripé da industrialização: empresas multinacionais, nacionais e estatais ............................................................................................................................62

6.4 Espaço rural brasileiro: Produção agroindustrial x fome ..............................................123 6.6 Espaço rural brasileiro: Agricultura familiar .................................................................124 RESUMO .............................................................................................................................127 EXERCÍCIOS .......................................................................................................................128

3.7 Características atuais da industrialização brasileira .......................................................63

EXERCÍCIOS DE PROVA.......................................................................................................131

3.8 Diversificação industrial brasileira ................................................................................64

CAPÍTULO 7: A POPULAÇÃO BRASILEIRA .............................................................................136

Curso Preparatório Cidade - SCLN 113 Bloco C - Salas 207/210 Tel.: 3340-0433 / 9975-4464 / 8175-4509 - www.cursocidade.com.br

7.1 Conceitos e temas: ...................................................................................................136 7.3 Teorias demográficas ................................................................................................ 137

10.1 Conceitos e temas: As fontes de energia .................................................................207 10.2 As políticas energéticas no Brasil ..............................................................................213

7.4 Transição demográfica e pirâmide e tária .................................................................... 137

RESUMO .............................................................................................................................217

7.5 A Formação, estrutura e dinâmica da população brasileira ..........................................141

EXERCÍCIOS .......................................................................................................................218

7.6 O Índice de desenvolvimento humano ....................................................................... 144

EXERCÍCIOS DE PROVA......................................................................................................220

7.7 Os Fluxos migratórios internos...................................................................................145

GABARITOS.............................................................................................................................225

7.8 O Imigrante na formação do Brasil ............................................................................147

Capítulo 1 ...........................................................................................................................225

RESUMO.............................................................................................................................149

Capítulo 2 ...........................................................................................................................225

EXERCÍCIOS .......................................................................................................................150

Capítulo 3 ...........................................................................................................................225

EXERCÍCIOS DE PROVA....................................................................................................... 154

Capítulo 4 ...........................................................................................................................226

MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL ..........................................................................................158

Capítulo 5 ...........................................................................................................................226

CAPÍTULO 8: Estrutura e dinâmica do planeta + o espaço natural brasileiro ..........................158

Capítulo 6 ...........................................................................................................................226

8.1 Conceitos e Temas: O Planeta Terra .......................................................................... 158

Capítulo 7 ...........................................................................................................................226

8.2 Teorias e o movimento de placas ............................................................................... 160

Capítulo 8 ...........................................................................................................................227

8.3 Calendário geológicoe ciclos das rochas ..................................................................... 161

Capítulo 9 ...........................................................................................................................227

8.4 Classificação do relevo brasileiro................................................................................165

Capítulo 10 .........................................................................................................................227

8.5 Os domínios morfoclimáticos do Brasil ....................................................................... 168 8.5 Imagens adicionais ................................................................................................... 174 RESUMO.............................................................................................................................176 EXERCÍCIOS .......................................................................................................................179 EXERCÍCIOS DE PROVA....................................................................................................... 183 CAPÍTULO 9: CLIMA E VIDA ................................................................................................ 191 9.1 Conceitos e temas.....................................................................................................1 91 9.2 Fatores e elementos do clima .................................................................................... 192 9.3 O clima em escala nacional........................................................................................ 196 RESUMO.............................................................................................................................198 EXERCÍCIOS .......................................................................................................................200 EXERCÍCIOS DE PROVA....................................................................................................... 203 CAPÍTULO 10: FONTES DE ENERGIA ................................................................................... 207 Curso Preparatório Cidade - SCLN 113 Bloco C - Salas 207/210 Tel.: 3340-0433 / 9975-4464 / 8175-4509 - www.cursocidade.com.br

UMA PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA Vamos começar pessoal?! Antes de iniciar os capítulos traremos algumas conceituações que serão fundamentais ao longo de toda a apostila. A Geografia se interessa pelas relações estabelecidas entre a sociedade e a natureza. Para tanto, busca compreender quem é, a sociedade e o que é a natureza. Os pesquisadores identificaram que, com a ação humana, o meio natural/intocado sofre uma artificialização e instrumentalização. A sociedade desenvolve técnicaspara habitar e construir e, altera a configuração de um meio natural para um meio técnico. Com o processo histórico vivido pela sociedade ocidental e a aceleração proveniente da famosa globalização, chegamos na etapa do meio técnico-científicoinformacional .

UM NORTE PARA O ESTUDO: ALGUMAS CATEGORIAS GEOGRÁFICAS Antes de iniciar o primeiro capítulo do primeiro módulo ainda se faz necessário refletir sobre algumas questões muito caras à Geografia: suas categorias. Elas serão imprescindíveis ao longo do estudo, ok?! O ESPAÇO GEOGRÁFICO é resultado da ação humana. Conhecendo o meio técnicocientífico-informacional, compreende-se como o homem se especializa e por sua vez, como o espaço se configura. O espaço é a totalidade, onde as técnicas atuam e intervêm. O homem deixa marcas no espaço por meio dos objetos, dos monumentos, das construções e etc. É o chamado patrimônio que se configura nas PAISAGENSurbanas e rurais.

O meio natural não é destituído de técnica e por isso o geógrafo Milton Santos negou o uso do termo “pré-técnico”. O que as sociedades desenvolviam através da domesticação de plantas e animais, o uso do fogo, construção de mantimentos e outras atividades, são técnicas, mas optouse por definir o estágio da técnica a partir da mecanização, ou seja, do uso de máquinas.

O espaço, enquanto totalidade pode ser dividido em outras escalas como a Paisagem que é vista como um conjunto de formas e objetos existentes por uma construção transversal (passado e presente). No entanto, por mais que pertença ao presente (à história viva) é história congelada e praticamente imutável, possibilitando o desenvolvimento da ideia de patrimônio. Milton Santos discorre sobre as rugosidades que são o “passado como forma, espaço construído, a paisagem, o que resta do processo (...)” (SANTOS, 2006, p.92). As rugosidades são os testemunhos do passado que ainda existem/persistem na atualidade.

O espaço mecanizado passa a diferenciar as sociedades e os Estados em função da presença de objetos técnicos. O homem concede a si mesmo o status de poderoso a medida que avança sobre

Outra escala de análise do espaço geográfico é o TERRITÓRIO. Este é c oncebido por relações de poder, ou seja, é um recorte do espaço onde se pode identificar ações de poder. Além disso, um

amaquinizadas. natureza em dominação e concomitantemente se diferencia de outros homens pelas posses

território sugere a existência de apropriação. Um sujeito que se insere em um território, possuiu um sentimento de pertencimento. Um território pode ser um Estado-nação, uma tribo indígena, um grupo de quilombolas, torcidas organizadas, funcionários de uma fábrica e outros.

“Utilizando novos materiais e transgredindo a distância, o homem começa a fabricar um tempo novo, no trabalho, no intercâmbio, no lar” (SANTOS, 2006, p.158).

O meio-técnico-científico-informacional representa a união entre técnica e ciência na lógica mercantil(a ciência, a tecnologia e o mercado global caminham juntos atendendo aos interesses da propriedade privada). A informação é a energia de circulação das técnicas que se apresentam em toda parte (e a todo instante) como necessidades. Esse momento é temporalmente identificado a partir da Segunda Guerra Mundial mas se consolida após a década de 70. Essa primeira ideia trazida na apostila é fundamental para que percebam ao longo dos capítulos o que é, afinal, a Geografia e que passem a identificá-la em seu cotidiano. Vivemos em um meio técnico-científico-informacional e vocês verão, no decorrer do curso, que a Geografia está mais presente no dia-a-dia do que podiam imaginar. A Geografia está em toda parte.

Para finalizar, a REGIÃO precisa ser mencionada. Ao longo da história da Geografia essa categoria já teve mais visibilidade e era entendida de uma forma diferenciada. Hoje ela se apresenta no processo de regionalização verificado juntamente com a mundialização. O tempo acelerado que diferencia os eventos, diferencia também os lugares e, desta forma, intensifica o fenômeno da região (da regionalização). Todas essas categorias estarão presentes ao longo do curso e poderão ser entendidas e aplicadas com maior precisão. Biblioteca do Geógrafo:MILTON SANTOS Brasil, território e sociedade no início do século XXI

Biblioteca do Geógrafo: MILTON SANTOS Natureza do Espaço: Técnica e tempo. Razão e Emoção.

Curso Preparatório Cidade | UMA PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA

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MÓDULO I– O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO CAPÍTULO 1: A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL Para compreender a formação do território nacional brasileiro é necessário entender o que é FRONTEIRA. A partir do avanço de fronteiras, os europeus chegaram na América; com o rompimento de fronteiras, a colônia portuguesa tornou-se bem maior do que o previsto no Tratado de Tordesilhas; pelo fortalecimento de fronteiras, o Brasil manteve-se em sua unidade, enquanto a colônia espanhola fragmentou-se em diversos países; pela fronteira marítima, o Brasil se destaca internacionalmente na produção de petróleo. Esses são apenas exemplos da força da fronteira frente a um território.

comprove-se a presença de plataforma continental igualmente extensa. O governo ganha o direito ao uso e se compromete a zelar pela saúde da área explorada. O Brasil ganhou o direito de aumento da área de ZEE após pesquisas minuciosas realizadas pela Marinha e pela Petrobrás e hoje possui cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados de área. Mas o que é Plataforma Continental? Vamos compreender esse e outros conceitos. Veja a figura abaixo:

As fronteiras naturais são zonais, ou seja, modificam-se a partir de certa dinâmica temporal passível de previsão (na maioria dos casos). As marés são exemplos de modificação de fronteira movida por fases temporais, onde os limites entre a superfície terrestre e o oceano se alteram. As fronteiras imóveis e lineares são resultado da ação humana, principalmente no âmbito político. O que é um mapa político se não a representação dos limites territoriais de um país? O Estado-nação é uma fronteira humana que se fundamenta na constituição de um território, no nosso o Brasil. O expressa território uma brasileiro não é uma fronteira sim uma construção políticacaso, e histórica que apropriação realizada pelonatural, homem.mas O Brasil foi descoberto? Não, o Brasil foi constituído pela posse do território e as relações de poder que se estabeleceram pelo uso da terra. O território nacional é um espaço com fronteiras onde o Estado brasileiro tem sua soberania legitimada pela CF/88. Mas afinal, você sabe onde acaba e onde começa o Brasil? A leste, com certeza no mar. A norte, sul e oeste o território brasileiro faz fronteira com outros países e não possuímos postos de fronteira rodeando toda essa extensão, ou seja, a exatidão do mapa pode não representar com precisão a vida nessas localidades fronteiriças. Os postos, por conseguinte, são fundamentais para que negócios ilegais não se efetuem com facilidade. O cuidado com essas zonas compete exclusivamente à União. Nosso mar territorial, a imensa Amazônia Azul que possuímos, é fundamental na economia brasileira. A ONU definiu em 1994 que uma faixa de 12 milhas náuticas (aproximadamente 22,2 quilômetros) a partir da linha de base da costa, pertence à nação. O Estado exerce seu poder com totalidade, mas não possui autonomia de impedir o tráfego de embarcações internacionais. Além disso, o país pode ter como ZEE (Zona Econômica Exclusiva) uma faixa de exploração dos recursos naturais de 200 milhas náuticas, podendo ser estendida para 350 milhas náuticas caso

Figura 1: Mar territorial e ZEE / Organização: Janaína Mourão Freire

A plataforma continental é a extensão submersa do relevo terrestre que se dissipa na camada íngreme do talude. Após o talude, é alto-mar, onde a ausência de luz e a imensa profundidade faz do oceano algo ainda muito misterioso para os estudiosos da área. Dicionário do Geógrafo Amazônia Azul... É um termo utilizado para designar a vasta área marítima que está sob a responsabilidade brasileira. O nome faz alusão à floresta amazônica (a Amazônia verde) que também é imensa e rica em recursos naturais como o oceano atlântico.

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Citação bibliográfica A soberania brasileira não se limita apenas às suas terras de superfície. Também fazem parte do território nacional seu subsolo, espaço aéreo e mar territorial.Por essa razão, o Brasil tem o direito de explorar recursos minerais, energéticos, água subterrânea, etc., além de poder fiscalizar o tráfego realizado no espaço aéreo sobre seu território terrestre e mar territorial, Embora o Brasil não apresente qualquer questão a ser resolvida em suas fronteiras terrestres, uma forte vigilância é exercida nesses locais, mesmo com a atividade sendo dificultada pela grande extensão e a presença da floresta Amazônica no norte do país. Dentro da política de soberania e segurança nacionais, destacam-se o conceito de Faixa de Fronteira e os projetos Calha Norte, Sipam/Sivam e Radambrasil. Almeida, Lúcia Marina Alves de Voaz geografia : volume único : ensino médio / Lúcia M arina e Tércio .– 1 ed. – São Paulo : Ática, 2013.

Leitura complementar Amazônia Azul: um oceano tão rico quanto a Amazônia verde Ministério da Ciência e Tecnologia - 15/06/2009

Um tesouro escondido no fundo do mar, repleto de riquezas minerais e biológicas espalhadas por mais de quatro milhões de quilômetros quadrados. Este patrimônio nacional, ainda desconhecido por boa parte dos brasileiros, é a Amazônia Azul. O território apresenta enorme potencial de desenvolvimento para o País e, assim como a Amazônia verde, está ameaçado pelos interesses internacionais e pela biopirataria. Algumas iniciativas já foram tomadas no sentido de reunir esforços para definir estratégias de melhor aproveitamento e exploração da região.

Dificuldades das pesquisas marítimas Em dezembro de 2008, o governo federal lançou o 7º Plano Setorial para os Recursos do Mar (PSRM). Em março último, terminou o 4º Ano Polar Internacional, cujo objetivo foi o de desenvolver pesquisas científicas para conhecer os ambientes nos polos Ártico e Antártico, suas mudanças climáticas e a interação com o meio ambiente da Terra. No mês passado, a Universidade Federal de Rio Grande (Furg), no Rio Grande do Sul, sediou o 1º Fórum Brasileiro da Amazônia Azul e Antártica, que trouxe reflexões acerca das necessidades e dificuldades das pesquisas marítimas e na Antártica. Recursos do mar O Fórum reuniu por três dias mais de 500 participantes, entre estudantes de graduação, pósgraduação, pesquisa e técnicos dos ministérios do Meio Ambiente (MMA), Ciência e Tecnologia (MCT), Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (Seap) e Marinha. Além de discussões sobre a importância dos oceanos, do mar e Antártica, o encontro discutiu avanços na cooperação oceanográfica e o uso das pesquisas como estratégia econômica para explorar o potencial pesqueiro. No fim dos debates, os participantes apresentaram uma síntese das propostas, que fará parte de um documento a ser encaminhado ao Congresso Nacional. O relatório final apresentado no fórum alerta para a necessidade de que os temas do oceano, dos mares e da Antártica tenham a devida relevância por parte das políticas públicas. Profissionais para estudar o mar Outro desafio apontado pelos pesquisadores refere-se à quantidade e continuidade de recursos destinados às pesquisas no mar. "É importante dar a esta área o correspondente prestígio, tendo em vista seu potencial econômico e social", diz a vice-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), Wrana Panizzi, que representou o ministro Sergio Rezende na mesa de encerramento do Fórum. O documento salienta ainda a importância da formação e preparação de profissionais, além de chamar a atenção para questões de caráter mais operacional, como a valorização da experiência embarcada como instrumento de formação de recursos humanos. E, mesmo com os avanços da cooperação da comunidade na área oceanográfica, é preciso que haja colaboração internacional e entre as instituições.

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Acordo para pesca No final do 1º Fórum Brasileiro da Amazônia Azul, a Seap e a Furg assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que possibilita ações conjuntas para o desenvolvimento da cadeia produtiva da anchoíta, um pescado comum na costa brasileira, mas que ainda é pouco aproveitado economicamente. O acordo também pretende promover ações para consolidar a pesca da anchoíta no País, fortalecer a indústria pesqueira de Rio Grande e elaborar produtos de anchoíta para consumo direto humano, priorizando a alimentação escolar. O Fórum se encerrou com o lançamento do livro Mar e Ambientes Costeiros, organizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE/MCT). A publicação, que reúne trabalho de vários pesquisadores da área de oceanografia, sugere ações a serem empreendidas para subsidiar políticas públicas não apenas para o desenvolvimento da ciência, mas também para o aproveitamento dos recursos naturais do mar . Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=amazonia-azul-oceano-tao-rico-quantoamazonia-verde#.VMoGTivF-

1.1 O processo de formação do território nacional Para se chegar na atual configuração do território nacional foram necessários muitos litígios que, por um processo paulatino, constituíram a historiografia de cada localidade. Vale ressaltar que, por muito tempo, os brasileiros se estabeleceram no litoral com uma economia voltada ao mercado externo (e inicialmente à metrópole). Só a partir do século XX, com o processo de industrialização, que efetivamente ocorreu o desenvolvimento do centro do Brasil e do mercado interno.

O limite estabelecido no tratado não foi cumprido na prática e o domínio português ampliou-se consideravelmente. Em 1750 uma nova fronteira foi fixada pelo Tratado de Madri que substitui o Tratado atual. Pelo tratado, ambas as partes reconheciam ter violado o Tratado de Tordesilhas na Ásia e na América e concordavam que, a partir de então, os limites deste tratado se sobreporiam aos limites anteriores. O diploma consagrou o princípio do direito privado romano do uti possidetis, ita possideatis (quem possui de fato, deve possuir de direito), delineando os contornos aproximados do Brasil de hoje. Após a independência do Brasil e até recentemente, novos territórios foram inseridos ou renomeados e entre eles o do Acre que pertencia à Bolívia até 1903, anexado por meio do Tratado de Petrópolis e alguns renomeados, outros foram realocados e muitos criados (inclusive capitais como Palmas, Goiânia e Brasília). O conjunto de mapas na página seguinte faz um histórico sucinto do processo de organização territorial do Brasil. Observe que o Acre, até o século XX não pertencia ao país e estados como Goiás, Mato Grosso e Santa Catarina tiveram suas áreas modificadas. A formação de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Amapá e Tocantins fazem parte de processos bem recentes. Durante o processo de consolidação do Brasil foram criados alguns territórios federais que eram administrados pela União e, portanto, não tinham autonomia de um estado. O Objetivo era dar mais atenção as áreas de fronteira. O primeiro foi criado no Acre e posteriormente vieram os territórios do Rio Branco na atual Roraima; do Amapá; do Guaporé na atual Rondônia, de Ponta Porã que hoje pertence ao Mato Grosso do Sul e do Iguaçu hoje parte do Paraná e Santa Catarina. Com o tempo esses territórios foram elevados à condição de estado ou inseridos em algum estado já existente. Em 1977 o Mato Grosso se dividiu srcinando o Mato Grosso do Sul e em 1988 Goiás cedeu parte de seu território para a construção de Tocantins. O Brasil parou de se modificar? Chegamos na feição final do nosso território? Não é possível afirmar isso vivendo em um mundo tão dinâmico (o meio técnico-científico-informacional).

A formação da população brasileira deu-se a partir da concentração da propriedade de terra e a formação de elite (juntamente com a exclusão). O Tráfico negreiro pelo atlântico, o extermínio gradual de populações indígenas e a migração européia (intensificada em meados do século XIX) foram fatores fundamentais no processo de consolidação do Estado brasileiro. Com a “descoberta” da América, Portugal e Espanha ass inaram o Tratado de Tordesilhas (figura ao lado) que parcelava a América do sul em dois domínios. Inicialmente, os portugueses não se deslocaram para suas colônias americanas e apenas com a instituição do sistema de capitanias hereditárias é que o processo de colonização começou a acontecer (e se estendeu até o dia 7 de setembro de 1822).

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Figura 3: Tratado de Madri – 1750.

Figura 2: Tratado de Tordesilhas

Figura 4: Fases de formação do território nacional

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Figura 5: Brasil - Questões limites.

Atualmente o território brasileiro está dividido em cinco regiões com um total de 26 estados mais o Distrito Federal. Tem uma imensa fronteira marítima a leste e faz divisa com os países da América do Sul a oeste/norte/sul, exceto o Chile e Equador (o que o coloca em uma posição extremamente estratégica). É o quinto maior país do mundo em extensão territorial, sendo muitas vezes qualificado como um território de proporções continentais. Em termos de área contínua, é o 4º maior do mundo (visto que os EUA contêm o Alaska e o Havaí em seus cálculos de área). De norte a sul são 4.394,7 km e de leste a oeste 4.319,4 km. Tem 5,7% das terras emersas do planeta e ocupa 48% da América do Sul. Está localizado entre os paralelos 5º16’de latitude norte e 33º44’ de latitude sul, assim como entre os meridianos 34º47’ e 73º59’ de longitude oeste.

Referência Bibliográfica Brasil Sociedade e Espaço: José William Vesentini

Canções do Geógrafo ANTONIO NÓBREGA ... Chegança Biblioteca do Geógrafo GILBERTO FREYRE ... Casa Grande e Senzala DARCY RIBEIRO ... O Povo brasileiro Cinema do Geógrafo A MISSÃO ... RolandJoffé (1986) Figura 6: Mapa Político Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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Pela sua posição no globo, o Brasil tem fácil acesso à América do Norte e Central, assim como à África e à Europa. É um país com posição privilegiada.

Fusos Horários Como se sabe a Terra executa o movimento de rotação, movimento em volta de sí. Esse movimento dura aproximadamente 24 horas. Como o dia tem 24 horas e a superfície terrestre é dividida em 360º (180º leste e 180º oeste), o globo terrestre está dividido em 24 fusos horários. Cada fuso abrange uma determinada hora, e possui 15º (360/24). Contudo na prática a divisão dos fusos respeitam características político-administrativas dos países, se portando não como linhas retas, mas como linhas adaptadas. O fuso inicial é Greenwich (Londres-Inglaterra). Para se medir os fusos horários foi determinado que para leste do ponto analisado as horas tenderiam a aumentar, enquanto para oeste as horas diminuiriam, ou seja, se em Londres (0º) fosse 12:00 horas, no Brasil (Brasília – 45º W ou -3 hora legal / oficial do Brasil) ainda seriam em torno de 09:00 horas (hora oficial) e na Alemanha (Berlim – 15º E ou + 1) seria 13:00 horas. O Brasil apresenta quatro fusos horários atrasados até quatro horas (a oeste) em relação a Greenwich mean time - GMT (linha internacional de hora). Os fusos são assim distribuídos.

Figura 7: Pontos extremos e fronteiras

Figura 8: Fusos horários do Brasil

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1º fuso (-2) Abrange apenas as ilhas oceânicas Brasileiras Exemplo. Fernando de Noronha, Atol das Rocas, Trindade e Martin Vaz. Esse fuso está atrasado em duas horas em relação à GMT. (Fuso –2 ou 30º a oeste). 2º fuso (-3) Esse fuso horário caracteriza a Hora Oficial do Brasil, pois abrange a capital Federal. Áreas: Nordeste, Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste (DF, Goiás), cobre também o estado do Tocantins, Amapá e Pará. Está atrasado em três horas em relação à GMT (Fuso –3 ou 45º a oeste). 3º fuso (-4) Esse fuso abrange grande parcela da parte da região Norte do país, e o restante do Centro-Oeste (MT, MS). Está atrasado em quatro horas em relação à GMT (Fuso –4 ou 60º a oeste). 4º fuso (-5) Esse fuso abrange o estado do Acre e parte ocidental do estado do Amazonas, territórios situados na porção mais ocidental do território brasileiro e que por influência da população local, retomou essa configuração de duas horas atrasadas em relação ao horário oficial de Brasília. Estão atrasados em 5 horas em relação à GMT (Fuso -5 ou 75º a oeste)

1.2 Fases de ocupação do território e os ciclos econômicos O processo de ocupação do território brasileiro está totalmente interligado com a história do desenvolvimento econômico do país. Ao longo do século XVII, a cana de açúcar foi a matéria-prima de maior importância para o Brasil e teve sua produção localizada basicamente na região Nordeste. Entre as capitanias da Bahia e Pernambuco, as planícies e os tabuleiros litorâneos ocuparam-se da economia canavieira. As criações de gado foram realocadas para o centro do território para se afastarem das terras nobres e, por isso, a pecuária se estabeleceu mais no interior, próximo aos rios Parnaíba e São Francisco. Esses grupos formaram inúmeros povoados que ao longo do tempo possibilitaram a formação das cidades sertanejas. Ainda no final do mesmo século iniciaram-se as primeiras ocorrências do ouro, mas foi no século XVIII que ganhou força. O bandeirantismo representou a busca por metais preciosos principalmente nas áreas que hoje pertencem a Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Juntamente com a atividade de extração, aprisionavam índios para escravização e o resultado foi um grande extermínio. Uma das cidades mais conhecidas de Minas Gerais se constituiu nesse período: Ouro Preto, a antiga Vila Rica. Eram como ilhas de povoamento no interior que foram, com o tempo,

tornando-se cada vez mais interligadas e iniciou-se um processo de despovoamento do litoral brasileiro. No século XIX muitos colonos chegaram ao sul do Brasil. Dentre eles destacam-se os alemães, italianos e eslavos. Eles ocuparam terras que até hoje são como verdadeiras viagens a outro Brasil, completamente diferente culturalmente. Eles desenvolveram a pecuária na região que até hoje é bem expressiva. Os japoneses chegaram no início do século XX e possuem grande representação na cultura brasileira, principalmente na cidade de São Paulo. (Bairro da Liberdade, que á maior colônia japonesa do mundo). O século XX é caracterizado por duas grandes produções embora, a segunda tenha sido mais curta e bem menos comentada: o café e a borracha. A borracha amazônica teve dois grandes ápices: final do século XIX e princípio do século XX (entre 1880 e 1913) e durante a Segunda Guerra Mundial. A Amazônia, por conseguinte, já vinha sendo habitada desde o empreendimento de colonização realizado pela Igreja católica no século XVII com as missões. Além do trabalho de catequização, buscavam os conhecimentos tradicionais de plantas medicinais e especiarias e tinham como objetivo a proteção do território com a construção de fortes. Muitas das populações ribeirinhas surgiram desse período.

Dica Geográfica A mão-de-obra nordestina predominou nos seringais amazônicos. Quando chegavam, logo deveriam inteirar-se de uma atividade inexistente no sertão: a extração do látex. Na extração do Caucho da Castiolla que rendia uma borracha de pior qualidade o povoamento tendia a ser nômade pela técnica utilizada para a extração. Já “a exploração das hevea proporcionou uma ocupação de caráter permanente, a formação de núcleos populacionais estáveis e a fixação do ser humano na floresta [...]” (VALCUNDE, 2009). A espécie hevea foi a grande mantenedora da produção de borracha e possuía visibilidade internacional. O látex, extraído da seringueira (ou hevea), já era conhecido pelos índios que viviam na floresta amazônica e por povos précolombianos da região do México e Haiti. Eles o utilizavam para atender a inúmeras demandas como a produção de bolas, sapatos, vasilhas, medicamentos, contra o frio e outros. A característica elástica e impermeável do material interessou muito os colonizadores europeus que apenas na metade do século XIX, com a vulcanização descoberta por Charles Goodyear e Thomas Hancock, iniciaram a produção industrial do material. De acordo com Joe Jackson (2011), o Brasil que produzia a maior parte da borracha internacional foi vítima de uma atitude desleal do governo inglês. Henry Wickham – botânico inglês - roubou 70 mil sementes da espécie Hevea Brasiliensis possibilitando a produção em massa de látex principalmente na Malásia, antiga colônia inglesa. Contra a monocultura de seringa, nossos Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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seringueiros não puderam competir. A Inglaterra desafiou a distância em que se encontrava a Amazônia produzindo um látex que além de mais barato, era de maior qualidade e não exigia dos trabalhadores tantos riscos na extração do material, como acontecia na floresta Amazônica. Nossos seringais entraram em crise e apenas na Segunda Guerra Mundial ganharam força novamente

Dicionário do Geógrafo Áreas Anecúmenas-> áreas não habitadas pela população humana Áreas Ecúmenas-> áreas habitadas pela população humana Território Povoado-> Distribuição de grupos humanos na extensão total do território

O Café, ou a Marcha do Café, se expandia do vale do Paraíba rumo ao Oeste Paulista. O complexo cafeeiro foi o grande facilitador do processo de industrialização do Sudeste. Muitos dos empresários de indústrias deslocaram-se da economia cafeeira após a crise. Os funcionários de fazendas, principalmente migrantes, deslocaram-se para trabalhar nas fábricas e as ferrovias criadas para escoamento do café foram fundamentais para o deslocamento de matérias-primas industriais. Esse ciclo econômico foi fundamental na criação de muitas cidades, grande parte delas com grande visibilidade nos dias atuais.

Território Populoso-> Grande quantidade de pessoas que habitam o território

Canções do Geógrafo JACKSON DO PANDEIRO -> Rojão de Brasília DOMINGUINHOS-> Lamento Sertanejo CASA DE CABOCLO-> Nonô e Nana

Cinema do Geógrafo AMAZONIA(Minissérie) -> Rede Globo A MISSÃO(Filme)

Biblioteca do Geógrafo PEDRO MARTINELLO-> A Batalha da Borracha ALDO PAVIANI-> Brasília, controvérsias ambientais Figura 9: Esplanada dos Ministérios - Brasília / DF

Em meados do século XX, Getúlio Vargas iniciou a Marcha para o Oeste e o objetivo de interiorização do Brasil que já constava na Constituição Federal de 1891, ganhou força. Juscelino Kubistchek, enquanto realizava um comício na cidade de Jataí – GO prometeu que construiria uma nova capital no interior do Brasil e da política dos “50 anos em 5”, nasceu Brasília. Nos finais do século XX, o fortalecimento da agroindústria e a expansão das tecnologias agrícolas no CentroOeste deu força ao interior do Brasil.

1.3 Coordenadas Geográficas As coordenadas geográficas foram desenvolvidas para facilitar o processo de organização cartográfica. Essas coordenadas são estruturadas em linhas horizontais (paralelos) e verticais (meridianos). A partir delas, é possível determinar qualquer ponto do planeta. É importante que você saiba que para localização de algo ou alguém, é necessária a combinação dos dois pontos: a Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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latitude e a longitude. Se você possuir apenas um deles, a busca se torna pouco precisa e ineficiente.

Podemos usar alguns nomes para definir os quatro hemisférios: Norte  Setentrional ou Boreal Sul  Austral ou Meridional

A latitude é obtida pelas linhas horizontais  PARALELOS Leste  Oriente ou Nascente Oeste  Ocidente ou Poente

A longitude é obtida pelas linhas verticais  MERIDIANOS A linha horizontal principal é o Equador, que equivale ao paralelo 0º e que “corta” a Terra no sentido oeste-leste e divide a Terra em hemisfério Norte e Sul. À medida que alguém se desloca da Linha do Equador em direção ao Polo Norte ou em direção ao Polo Sul, a latitude aumenta. A latitude varia de 0º a 90º para Norte e para Sul. A Terra é “cortada” por5 (cinco) paralelos importantes, sendo eles: Linha do Equador, Trópico de Câncer, Trópico de Capricórnio, Círculo Polar Ártico e Círculo Polar Antártico. A linha vertical principal é Greenwich que “corta” a Terra no sentindo norte-sul, que equivale ao meridiano 0º e divide a Terra em hemisfério Leste e Oeste. À medida que alguém se desloca do meridiano de Greenwich para o oriente e o ocidente, a longitude aumenta. A longitude varia de 0º a 180º para leste e para oeste. Veja a imagem abaixo:

Pense um pouco sobre essa assertiva: Locais de latitudes mais baixas tendem a serem zonas mais quentes. Sim! Assim como as latitudes mais altas, ou seja, zonas mais próximas aos polos, tendem a ser mais frias. E o que podemos compreender a partir da longitude? Os Fusos Horários!!! 1.4 Fusos Horários Sabemos que a Terra executa o movimento de rotação, ou seja, ela gira em torno dela mesma. Esse quer processo Isso dizerdura que 24h. a Terra gira 360º em 24 horas. Se: 360º - 24h Xº - 1h A partir de uma regra de três simples, podemos dizer que cada hora equivale a 15º de giro. 1h = 15º = 1 fuso Portanto, se cada hora equivale a um fuso ou 15º, e a Terra demora 24h no movimento de rotação, chegamos a mais uma conclusão: 24h = 360º = 24 fusos Temos, então, 24 fusos de 15º cada.

(Fonte: http://goo.gl/4TcbtP, acessado em abril de 2014)

O meridiano de Greenwich é o fuso 0º, conhecido como GMT – Greenwich Mean Time (linha internacional de hora). Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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Se andarmos um fuso para a direita a partir do GMT, ou seja, 15º para o oriente, o fuso aumentará em uma hora. Se andarmos um fuso para a esquerda, ou seja, 15º para o ocidente, diminuirá em uma hora.

Fuso 4 do Brasil Abrange o estado do Acre e parcela da Amazônia ocidental. É o fuso – 5 75ºW. Veja o mapa abaixo:

Veja abaixo:

Está Claro né?!

(Fonte: http://goo.gl/Z4Wgrw, acessado em abril de 2014)

Vamos analisar agora os fusos horários do Brasil. 1.5 Fusos Horários Do Brasil O Brasil possui quatro fusos horários atrasados até cinco horas em relação ao GMT. Fuso 1 do Brasil Abrange as ilhas oceânicas brasileiras como: Fernando de Noronha, Atol das Rocas, Trindade e Martin Vaz. É o fuso – 2 ou 30ºW. Fuso 2 do Brasil Caracteriza a Hora Oficial do Brasil, abrangendo a Capital Federal e diversas áreas das cinco regiões. É o fuso – 3 ou 45º W. Fuso 3 do Brasil Abrange grande parcela da região Norte e parte do Centro Oeste. É o fuso – 4 ou 60ºW.

(Fonte: http://goo.gl/M3GRmj)

Veja que no canto direito há a frase Linha Internacional da Data. O que é isso?

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É também conhecido como o antemeridiano – LID. Esse meridiano é importante porque determina não apenas a mudança de hora, mas também a mudança de data. Corta a Terra no Estreito de Bering, no Oceano Pacífico sem atravessar áreas continentais.

Veja o infográfico abaixo utilizado para o horário de verão entre 2013 e 2014:

Observe a imagem ao lado e veja a explicação a seguir: “O horário na faixa de fuso em que a linha está situada é o mesmo, tanto de um lado como do outro da linha. No entanto, a parte leste da LID situada no hemisfério Oeste (ocidental), tem um dia a menos em relação à parte Oeste (o lado esquerdo), situada no hemisfério Leste (Oriental). Toda a embarcação que cruza a LID no sentido Leste-Oeste atrasa em um dia: por exemplo, da tarde de sábado passa à tarde de domingo. Já uma embarcação que cruza no sentido Oeste-Leste adianta em um dia, pois da manhã de Domingo, por exemplo, passa para a manhã de Sábado. Outra observação curiosa: se viajarmos para oeste e dermos uma volta completa ao redor da Terra, "perderemos" um dia, pois estaremos caminhando contra o sentido do movimento de rotação; nesse caso, os dias são mais longos. Na situação oposta, se circundarmos a Terra no sentido Leste "ganharemos" um dia, pois estaremos viajando no mesmo sentido do movimento de rotação da Terra: de Oeste para Leste.” (Fonte: http://goo.gl/r0Is8T, acessado em abril de 2014)

ATENÇÃO: O fuso - 5 já foi abolido e retomado no final de 2013. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2013/lei/L12876.htm

(Fonte: http://goo.gl/goA33U)

LEI Nº 12.876, DE 30 DE OUTUBRO DE 2013.

Dica Geográfica

Horário de Verão No Brasil temos a prática de adotar o Horário de Verão que como o próprio nome diz, refere-se a um horário novo, instaurado nos meses de verão. Como nessa época, pela inclinação da Terra, a amplitude da radiação solar é maior, aproveita-se mais o tempo de incidência solar sobre a Terra, adiantando uma hora no relógio. Assim, há economia de energia elétrica.

Leia o decreto: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6558.htm Bom, agora que vocês já sabem tudo sobre Fusos horários, pratiquem nos exercícios. No próximo capítulo entenderemos como vem ocorrendo o processo de globalização. Animados?!

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RESUMO Conceitos e temas:     

Meio técnico c ientífico informacional; Território Paisagem Região Fronteira

Zona Econômica Exclusiva (ZEE)–200 a 350 milhas náuticas (quando houver plataforma continental) Mar Territorial– 12 milhas a partir da base da costa Plataforma Continental – Extensão submersa do relevo terrestre que acaba na camada íngreme chamada Talude. Amazônia Azul– Vasta área marítima sob responsabilidade brasileira. Formação do Território Nacional:    

Tratado de Tordesilhas Ampliações e modificações do território Tratado de Madri (1750) Acordo de Petrópolis (1903)

Questões de Provas: (APOSTILA NÃO COMENTADA CURSO CIDADE) 2011/2012 - 21 2011/2012 - 29 2008/2009 - 39 2007/2008 - 29 2007/2008 - 36 2007/2008 - 37 2005/2006 - 44 2005/2006 - 60 2004/2005 - 47 2003/2004 - 49 2002/2003 - 57 2006/2007 - 12 2006/2007 - 13 2006/2007 - 18 2011/2012 - 01 2011/2012 - 09 2014/2015 - 01

Brasil:    

26 estados + DF 5º maior país do mundo em área 4º maior país em área contínua País com posição privilegiada

Fases de ocupação do território e ciclos econômicos:      

Cana de açúcar – séc. XVII -Nordeste Gado – séc. XVII- Grupos isolados no Nordeste Ouro – séc. XVIII – Goiás / Minas Gerais e Mato Grosso Colonização do sul – séc. XIX Borracha e Café – séc. XX Marcha para o oeste/ Interiorização do Brasil – séc. XX Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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EXERCÍCIOS 1. (UFCE) Na produção do espaço brasileiro, o período colonial foi marcado pela presença de: (A) cidades com forte intercâmbio comercial entre si. (B) um espaço de “ilhas ou arquipélagos econômicos” voltadospara o comércio com o espaço subordinante. (C) economias dinâmicas e simultâneas da cana-de-açúcar, da mineração, do café, como espaços de atração demográficas. (D) processo econômico comandado pelas necessidades internas. 2. I. II. III.

(PUC-MG) Tendo em vista a organização do espaço geográfico brasileiro, leia com atenção os itens a seguir. Estruturado a partir do modelo colonial de exploração, o espaço brasileiro deixou de apresentar uma economia fragmentada, para constituir uma dinâmica interna interligando as diversas regiões. Somente nas últimas décadas é que vem diminuindo a grande concentração espacial das principais atividades econômicas em uma determinada região. Intensificou a organização centro-periferia mostrando, durante todo o tempo, feições heterogêneas e internamente desequilibradas.

São afirmativas CORRETAS: (A) (B) (C) (D)

I, II e III I e II apenas I e III apenas II e III apenas

capitalismo __________ deu-se pela sua reprodução e acumulação na forma de grandes monopólios e oligopólios. (A) (B) (C) (D) (E)

coletiva – comercial – c oncorrencial – monopolista. estatal – concorrencial – comercial – monopolista. estatal – comercial – concorrencial – monopolista. privada – concorrencial – monopolista – financeiro. privada – comercial – concorrencial – monopolista.

4. (PUC – RJ) “As estruturas estatais no mundo moderno se construíram em torno de um território nacional. Esse foi o parâmetro básico da atuação dos Estados, embora não o único. O Estado desenvolvimentista brasileiro não fugiu a essa regra e delineou o perfil do Brasil atual. Mal ou bem, criou-se por conta da arquitetura estatal um conjunto de interesses nacionais que por vezes se opõem, mesmo que de modo frágil, aos interesses estrangeiros. Na verdade, isso é comum a todas as nações modernas.” Extraído de OLIVA, Jaime, GIANSANT, Roberto. Temas da Geografia do Brasil. São Paulo. Atual, 1999.

No Brasil, estamos assistindo ao desmonte desse Estado desenvolvimentista. Dentre os argumentos favoráveis a esse desmonte, podemos citar: I. O desenvolvimento socioeconômico não pode ser pensado a partir da dimensão nacional devido à crescente globalização da produção. II. O desenvolvimento encontra-se no mercado e na integração econômica mundial, já que as empresas tomam decisões e operam recursos segundo uma lógica de integração mundial. III. Para a integração mundial, é necessário remover os obstáculos que dificultam a presença dos interesses da economia global. IV. O território será mais atraente quanto mais vantagens competitivas apresentar ao capital externo. Estão corretas as afirmativas:

3. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. O capitalismo nasceu das transformações ocorridas na Europa feudal, a partir do século XIII e está baseado na propriedade __________ dos meios de produção. A fase na qual o ciclo de reprodução do capital assentava-se na circulação e distribuição de mercadorias foi denominada de capitalismo __________ . A fase __________ do c apitalismo caracterizou-se pelo seu florescimento na forma de pequenas e numerosas empresas que competiam por uma fatia do mercado. A consolidação do

(A) (B) (C) (D) (E)

I e III. II e IV. I, II e III. II, III e IV. I, II, III e IV.

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5. (UnB) Com a mudança da capital do Brasil para o Planalto Central, para exercer funções exclusivamente político-administrativas, criou-se a expectativa de que a ocupação do Plano Piloto, projetado por Lúcio Costa, alcançaria cerca de 500 mil habitantes, quando consolidado. O que ocorreu atualmente é um processo absolutamente distinto. A respeito das transformações socioespaciais ocorridas no Distrito Federal (DF), julgue os itens a seguir. 1. ( ) No DF, as crescentes taxas de desemprego estão associadas ao processo de fechamento de postos de trabalho urbano, que atinge apenas trabalhadores com pouca ou nenhuma possibilidade de ascensão social, c omo moradores de rua e iletrados. 2. ( ) Brasília foi construída em uma posição territorial estratégica, com o objetivo de conduzir a articulação econômica, demográfica e social entre as regiões, promovendo a ocupação e a integração do território nacional, por intermédio do desenvolvimento da produção econômica. 3. ( ) No DF, o ritmo de crescimento populacional elevado relaciona-se principalmente ao crescimento dos setores industrial e agropecuário, com fortes efeitos positivos nos setores comerciais e nos serviços privados. 4. ( ) A construção de Brasília acentuou a ocupação da região Centro-Oeste como área de expansão da fronteira agrícola, que já vinha ocorrendo desde os anos 40, devido ao fato de que as terras serem mais baratas para a produção de culturas de exportação. (A) (B) (C) (D) (E)

F-V-F-V V-V-F-V F-V-V-V F-V-V-F F-V-F-F

6. Oficialmente, o Brasil é dividido, pelo IBGE, em cinco regiões: Sul, Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Sobre essas regiões, é correto afirmar: (A) A Região Centro-Oeste, com seu clima semiárido, foi palco, no passado, das revoltas conhecidas como Cabanagem e Balaiada, e, atualmente, devido ao processo de irrigação de suas terras, lidera a produção de soja no País. (B) A base do povoamento da Região Sul foi a imigração europeia, principalmente no estado do Mato Grosso do Sul, o que acarretou uma cultura diferenciada nessa parte do Brasil, baseada na miscigenação dos imigrantes europeus com os escravos negros.

(C) A Região Norte, atualmente, atrai o interesse internacional tanto pela necessidade de preservação ecológica de sua floresta equatorial, quando pela riqueza de sua biodiversidade. (D) A Região Sudeste, desde os tempos coloniais, desponta como hegemônica na economia do País, com a mineração em Minas Gerais, que foi seguida pela riqueza do café em São Paulo e posterior industrialização. (E) O problema da seca nordestina, trata-se de uma questão climática como, por exemplo, na região do Raso da Catarina se registram os mais baixos índices pluviométricos do País, não sendo portanto, uma questão política, alimentada pela chamada “indústria da seca”. 7. Leia o fragmento de texto abaixo: O Brasil é um dos países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, conhecida como Convenção da Jamaica, de 1982. Essas convenções definem três limites marítimos. Na zona Econômica Exclusiva, o país tem jurisdição para agir em questões ligadas à alfândega, saúde, imigração, pontos e circulação. A mais ampla, a plataforma continental, inclui o leito marítimo e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além de seu mar territorial. A respeito dessa temática e dos conceitos envolvidos, marque a alternativa incorreta. (A) o mar territorialbrasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indica nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil. (B) A soberaniado Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, bem como ao seu leito e subsolo. Porém, é reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro. A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa ordem ou à segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida. (C) A zona contíguabrasileira compreende uma faixa que se estende das doze às vinte e quatro milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial (D) Na zona econômico exclusiva , o Brasil, no exercício de sua jurisdição, não tem o direito exclusivo de regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação do meio marítimo, bem como a construção, operação e uso de todos os tipos de ilhas artificiais, instalações e estruturas. (E) A plataforma continentaldo Brasil compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre. O Brasil exerce direitos de soberania sobre a plataforma continental, para efeitos de exploração dos recursos naturais. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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8. Sobre a formação do território brasileiro no período colonial, assinale a alternativa correta: (A) Era formado por cidades integradas entre si, apesar de dependentes do mercado externo. (B) Foi, primeiramente, delimitado pelo Tratado de Tordesilhas, que valeu até a Independência Brasileira. (C) Ficou restrita ao litoral, com pequenos surtos de interiorização promovidos por atividades como a mineração e a pecuária. (D) Teve sua extensão reduzida a partir da União Ibérica 9. (Puccamp) “No Brasil, a FRONTEIRA é um espaço ainda não estruturado, gerador de realidades novas e dotado de elevado potencial político. O dado fundamental da ‘fronteira’ é sua potencialidade: dependendo da forma de apropriação das terras livres, das relações sociais e dos tipos e interesses dos agentes sociais ai constituídos ter-se-á a formação de projetos políticos distintos.”

A partir da análise do texto e do conhecimento histórico, pode-se afirmar que: (A) a extração da borracha, ao contrário do que afirma o autor, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da industrialização brasileira. (B) o aumento da exportação da borracha acentuou as desigualdades sociais na região Norte do país. (C) da população da Amazônia e do Brasil. (D) a exploração da borracha proporcionou a ascensão social e econômica das camadas mais baixas da população da região Amazônica. (E) os seringueiros e os proprietários dos seringais foram responsáveis pelo desmatamento na região Amazônica. 11. (UEG) Observe o gráfico a seguir. Considerando que o eixo X corresponde à Linha do Equador e o eixo Y corresponde ao Meridiano de Greenwich, responda as questões a seguir.

Está implícito no texto que a FRONTEIRA é: (A) uma região estratégica tanto para o Estado como para o capital, que se empenham em sua rápida estruturação e integração ao espaço global. (B) um esforço de iniciativa privada, no sentido de garantir a efetiva ocupação do espaço e deste modo inserir o País na Nova Ordem Mundial. (C) um fenômeno isolado que, neste final de século, representa uma ação geopolítica de interesse do Estado. (D) a mais importante alternativa para o desenvolvimento de latifúndios e grandes empresas agroindustriais. (E) sinônimo de terras devolutas cuja apropriação é franqueada a pioneiros. 10. (Puccamp 2010) Menos que uma sociedade organizada, a Amazônia destes anos de febre de borracha terá o caráter de um acampamento. Enquanto a massa da população, os trabalhadores dos seringais, dispersos e isolados, se aniquilava nas asperezas da selva e na dura tarefa de colher a goma, os proprietários dos seringais, os comerciantes e toda esta turbamulta marginal e parasitária de todas as sociedades deste tipo, se rolavam nos prazeres fáceis das cidades, atirando às mancheias o ouro que lhes vinha tão abundante da mata. A riqueza canalizada pela borracha não servirá para nada de sólido e ponderável.

Considerando que no ponto A são 14 horas, calcule o horário local do Ponto B. Em sua resposta, desconsidere a possibilidade da existência de horário de verão e de horas cifradas: (A) (B) (C) (D) (E)

20 horas 18 horas 17 horas 8 horas 6 horas

(Caio Prado Junior. “História econômica do Brasil”. São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 240)

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12. (Pucrs) No dia de hoje, sabemos que Porto Alegre se encontra no horário de verão. Que horas marcará um relógio na capital gaúcha, quando em Londres forem 13 horas? (A) (B) (C) (D) (E)

11 horas 10 horas 9 horas 11 horas e 30 min 10 horas e 30 min

Estão corretas: (A) (B) (C) (D) (E)

1, 2, 3, 4 e 5. 1 e 2 apenas. 1, 4 e 5 apenas. 1, 3, 4 e 5 apenas. 1 e 4 apenas.

15. (UFSM-RS) Observe o mapa a seguir e responda à questão adiante. 13. (Unesp) Que horas devem marcar os relógios em Nova York, que fica no quinto fuso a oeste de Greenwich, quando em São Paulo, que fica no terceiro fuso, também a oeste, são onze horas ? (A) (B) (C) (D) (E)

Duas horas. Nove horas. Treze horas. Quinze horas. Dezenove horas.

14. (UFPE-Modificado) Observe atentamente o mapa a seguir e identifique os pontos A, B, C, D e E.

Desconsiderando horários de verão locais, as coordenadas geográficas do mapa permitem, também, deduzir que uma competição esportiva que ocorra em Sydney, às 16 horas, seja assistida pela TV, ao vivo, em Nova York à(s): 1. 2. 3. 4. 5.

O ponto E é o que apresenta o menor valor de latitude. Os pontos A e B estão situados praticamente à mesma distância longitudinal de Greenwich. O ponto C localiza-se numa faixa de latitudes médias e de baixas altitudes. O ponto D se situa numa faixa climática bastante diferente daquela onde se localiza o ponto E. O maior valor de latitude é encontrado no ponto D.

(A) (B) (C) (D) (E)

7 horas. 8 horas. 2 horas. 1 hora. meia-noite.

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16. (Fuvest) A reintrodução do “horário de verão” no Brasil foi consequência da:

O texto acima auxilia na compreensão de que, no Brasil, os depósitos aluviais auríferos aparecem principalmente:

(A) (B) (C) (D)

crise energética que afeta especialmente as regiões Sul e Sudeste. necessidade de racionalização dos horários dos diferentes setores industriais do país. prolongada estiagem que assolou, nos últimos anos, a região nordeste. ampliação da demanda de hidroeletricidade no setor de serviços acompanhada pelo declínio do consumo no setor industrial. (E) melhoria geral das condições de vida no país, que permite maior disponibilidade de tempo para o lazer.

(A) (B) (C) (D) (E) 2.

17. (Ufrs) Na última etapa de uma competição aeronáutica internacional, uma equipe formada pelos aviões A e B tem a seguinte tarefa para realizar: o avião A deverá sair às 13 horas (hora local) da cidade de Vila dos Remédios (Fernando de Noronha-PE), com destino à cidade de Manaus-AM; o avião B somente poderá sair da cidade de Vila dos Remédios após a chegada do avião A em Manaus. Para realizar esta tarefa, os pilotos receberam as seguintes informações técnicas: a cidade de Vila dos Remédios está localizada no 1° fuso horário do Brasil, a cidade de Manaus está localizada no 3° fuso horário do Brasil e o tempo de voo entre as duas cidades tem a duração de 8 horas. Com base no exposto acima, assinale a alternativa que contém, respectivamente, o horário da chegada do avião A em Manaus e o horário da saída do avião B de Vila dos Remédios. (A) (B) (C) (D) (E)

15h e 17h 19h e 21h 21h e 19h 21h e 22h 21h e 23h

EXERCÍCIOS DE PROVA 1. (EsFCEx - 2003/2004) O ouro aparece, na natureza, sob as formas de veios e pepitas. Os veios ocorrem em estruturas rochosas cristalinas e são recuperados através da mineração, ou resultantes da erosão atuante sobre os meios auríferos que são transportados e depositados pelas águas correntes.

no sudeste do Pará e nos vales dos rios Madeira e Tapajós. ao longo do rio São Francisco na depressão sertaneja. na bacia do Paraná, no rio Paraguai na região do Mato Grosso do Sul. no Quadrilátero Mineiro, no vale do rio Paraopeba. no Pará, entre os rios Xingu e Araguaia.

(EsFCEx 2004/2005) “Por território entende-se geralmente a extensão apropriada e usada. [...] Num sentido mais restrito o território é um ‘nome político’ para o espaço de um país. Em outras palavras, a existência de um país supõe um território.” (SANTOS, 2001, p. 19)

A partir do texto acima e dos seus conhecimentos sobre o território brasileiro, é correto afirmar que: (A) a ideia de extensão apropriada e usada atesta que o território brasileiro é sinônimo de Estado e possui sua atual configuração desde o período colonial, forjada na era pombalina. (B) a transformação do Brasil em Estado Federal, com a constituição republicana do final do século XIX, deu às unidades da federação a autonomia política, cuja expressão de maior polêmica hoje é a política fiscal, pois promove a “guerra dos lugares”. (C) os territórios brasileiros, como Acre e Amapá, criados depois da II Guerra Mundial, representavam áreas de segurança externa do país, pois situavam-se na faixa de fronteira do Brasil, daí a falta de autonomia política destes até a Constituição de 1988. (D) o Distrito Estadual de Pernambuco representa, atualmente, o Território Federal de Fernando de Noronha, em razão da sua localização em rota estratégica no Atlântico Sul, extinguindo-se todas as suas representações políticas. (E) a extensão de costas atlânticas no Brasil é inferior a 200 mima (milhas marítimas), pois o atual tratado internacional limita a soberania do país costeiro a uma ZEE (Zona Econômica Exclusiva) correspondente a 12 mima, em cuja faixa terá total soberania sobre os recursos.

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3. (EsFCEx 2006/2007) A questão de transferência da capital federal do Rio de Janeiro para o Planalto Central do Brasil é um assunto de destaque desde o final do século XIX. Sobre este tema, analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra “F” quando se tratar de uma afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1. ( ) A constituição Republicana de 1891 previa a transferência da capital federal para o Planalto Central, em uma cidade que seria construída na área de formação das três grandes bacias hidrográficas brasileiras – a do Amazonas, a do São Francisco e a do Prata. 2. ( ) Por ser uma área bastante interiorizada do país, mas com razoável povoamento, o Triângulo Mineiro foi uma das áreas sugeridas para a construção da capital brasileira. 3. ( ) A construção da rodovia Belém-Brasília tinha como objetivo principal ligar, por via terrestre, a Amazônia, região produtora de matérias-primas, ao parque industrial que floresceu nas grandes cidades do Centro-Oeste com a construção da capital federal. 4. ( ) Ao ser construída, Brasília cumpria uma dupla finalidade: instalou o governo nacional longe de pressões populares e possibilitou grandes negócios às empreiteiras e empresas industriais. (A) V - V - F - F. (B) (C) (D) (E)

V V F F

-

V - F V - V F - V V - V

-

V. F F. V.

4. (EsFCEx 2007/2008) Analise as afirmativas abaixo acerca da formação do território brasileiro, especificamente no tocante à incorporação das terras do atual estado do Acre e, a seguir, assinale a alternativa correta. I. II. III. IV.

As terras do atual estado do Acre foram adquiridas, nos termos finais, a partir de acordos com a Bolívia e o Peru. Antes da incorporação ao território nacional, esse espaço extremo ocidental do Brasil de hoje foi povoado por seringueiros nordestinos, o que pressionou a negociação entre os países envolvidos. As negociações, especialmente através do Tratado de Petrópolis, a fim de acordar acerca da incorporação de terras da Amazônia Oriental boliviana, aconteceram no início do século XX. O Tratado de Madri foi instrumento decisivo na aquisição das terras do estado do Acre pelo poder português frente à colonização espanhola.

(A) (B) (C) (D) (E)

Somente I, II e III estão corretas. Somente I, III e IV estão corretas. Somente I e IV estão corretas. Somente I está correta. Todas as afirmativas estão corretas.

5. (EsFCEx 2007/2008) Complete as lacunas abaixo e assinale a alternativa que dá sentido correto ao parágrafo. O fato urbano, medidas as variações espaço-temporais, remonta ao início da colonização portuguesa quando as cidades e vilas _____________ tinham função estratégica na ocupação e uso do território. Ao longo do século XVIII, a centralidade das cidades ___________ se concretizou determinando nova lógica espacial para a colônia portuguesa nas Américas. Vivia-se, no conjunto do território, __________ integração entre os centros urbanos, concretizando-se, no século XX, o estabelecimento de uma rede e hierarquia urbanas nacionais com expansão das ___________. (A) (B) (C) (D) (E)

interiores — amazônicas — grande — rodovias. amazônicas — açucareiras — intensa — rodovias. litorâneas — mineiras — pequena — rodovias sertanejas — litorâneas — grande — ferrovias. atlânticas — agrárias — pequena — ferrovias.

6. (EsFCEx 2008/2009) O Brasil possui características bastante diferenciadas em seu território. Segundo Milton Santos e Maria Silveira, o território nacional é dividido em quatro grandes regiões conforme mapa abaixo. Com base nos dados acima, analise as afirmativas abaixo colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira e a letra “F” quando se tratar de afirmativa falsa e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

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(B) (C) (D) (E)

Pecém, em Pernambuco e Ubarana, no Ceará. Areia Branca, no Ceará e Aratu, na Bahia. Suape, em Pernambuco e Pecém, no Ceará. Aratu, na Bahia e Suape, no Ceará.

8. (EsFCEx - 2003/2004) O fundamento atual da divisão regional do IBGE, estabelecido em 1988, é o conceito de _______1_______ , definidos(as) segundo uma combinação de características econômicas, _______2_______ e _______3_______. A alternativa que corresponde corretamente às lacunas 1, 2 e 3, respectivamente é:

fonte: Santos & Silveira

1. ( ) A região 4 se implantou sobre um meio mecanizado e c om denso sistema de relações. Desponta como região ganhadora especialmente no setor secundário e terciário. 2. ( ) A região 3 caracteriza-se como de povoamento antigo. Evidencia baixos índices de mecanização, apresentando manchas de prosperidade e muitos núcleos de urbanização. 3. ( )região A região 2 possuisua rarefações demográficas interligadas vias fluviais. Considerada a última a ampliar mecanização, tanto na produção por econômica quanto no próprio território. 4. ( ) A região 2 é considerada como área de ocupação periférica recente. Apresenta forte crescimento no setor primário, beneficiado pelo relativo baixo valor da terra. 5. ( ) A região 1 possui baixa densidade demográfica e forte influência do setor primário na economia regional. (A) (B) (C) (D) (E)

V–V–V–V–V F–F–F–F–V V–V–F–V–V V–F–V–F–V V–F–F–F–V

7. (EsFCEx - 2003/2004) No Nordeste, dois portos modernos foram empreendimentos prioritários dos governos estaduais da década de 1990, são eles, respectivamente: (A) Itaguaí, no Maranhão e Suape, no Ceará.

(A) (B) (C) (D) (E)

complexos regionais, políticas e demográficas. mesorregiões geográficas, naturais e demográficas. microrregiões, naturais e políticas. complexos regionais, demográficas e naturais. macrorregiões, demográficas e naturais.

9. (EsFCEx - 2006/2007) Sobre as regiões brasileiras e as especializações territoriais produtivas, é correto afirmar: (A) a inserção da indústria automobilística em Camaçari(BA) permite afirmar que o Nordeste compõe a Região Concentrada do país. (B) a economia industrial da Amazônia é complementar à economia nordestina. (C) a dinamização da economia amazônica, resultante da produção de eletroeletrônicos na zona Franca de Manaus, denota uma tendência ao deslocamento da centralidade econômica brasileira para a capital do estado do Amazonas. (D) a pré-existência de densidades técnicas na Região Concentrada do Brasil faz desta área a de mais intensa divisão territorial do t rabalho. (E) a agricultura pouco modernizada do Centro-Oeste brasileiro gera impedimento à integração da região à economia globalizada. 10. (EsFCEx - 2007/2008) O fundamento da atual divisão regional do Brasil feita pelo IBGE, estabelecida em 1988, foi definido a partir das características econômicas, demográficas e naturais e corresponde às (aos): (A) complexos regionais. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(B) (C) (D) (E)

microrregiões geográficas. mesorregiões demográficas. macrorregiões homogêneas. regiões geoeconômicas.

11. (EsFCEx - 2007/2008) Sobre o Nordeste brasileiro é correto afirmar que: (A) o fenômeno da seca, que ocorre regularmente, mas com severidade variada, é um evento natural que atinge toda a região e responde pela pobreza do povo nordestino. (B) o polígono das secas toma a maior parte da região nordeste, inclusive se prolongando pelo norte do estado de Minas Gerais. É um espaço onde ocorrem secas periódicas e prevalece o clima semiárido com o domínio da caatinga. (C) ao longo da história brasileira o espaço que compõe a atual região nordestina sempre se configurou como uma área pobre e periférica frente à centralidade nacional do sul e sudeste do país. (D) a SUDENE foi criada na década de 80 do século passado diante das intensas secas do período. É um órgão que atua nos limites da região e canaliza recursos, principalmente, para a agropecuária. (E) ainteriorização bacia do rio São Francisco corta parteO do semiárido e foi fundamental para a e sobrevivência local. atual projetonordestino de transposição de suas águas encontra o desafio de primeiro mantê-lo perene, visto que há trechos do curso médio em que as suas águas secam no período do verão. 12. (EsFCEx - 2009/2010) - Sobre a questão regional brasileira, é correto afirmar que: (A) (B) (C) (D) (E)

a desintegração entre todas as regiões se dá de forma homogênea. o desenvolvimento do turismo no Nordeste aproximou esta região do Sudeste. o Norte do Brasil pode ser equiparado, em desenvolvimento econômico, ao Centro-Oeste. o Sul vem passando por um persistente processo de desintegração. Sul e Sudeste passam a ter um processo de integração muito expressivo.

13. (EsFCEx 2010/2011) Pode ser considerada uma característica atual do campo do Nordeste Brasileiro: (A) Um predomínio das mulheres em relação aos homens. (B) Um novo dinamismo da exploração agrícola no litoral.

(C) A distribuição de terras onde predomina a média propriedade. (D) A estiagem como o fator que limita uma melhor distribuição de terras. (E) A agricultura moderna localizada, principalmente, nos perímetros irrigados. 14. (EsFCEx 2006/2007) Sobre as especificidades sociais e produtivas do território brasileiro, é correto afirmar: (A) apesar da significativa diferença espacial no interior do território brasileiro, a necessidade de fluidez par participar do mercado global faz com que no Brasil haja, igualitariamente, uma continuidade de infraestrutura que permite ampla circulação e acessibilidade. (B) há na atualidade uma definitiva ocupação e uso de todo o território brasileiro o que revela autonomia local nas decisões do que produzir e como fazer circular essa produção. (C) o Nordeste brasileiro não é um conjunto homogêneo onde predomina o flagelo da seca. Há pontos onde a modernidade produtiva está presente e se conecta à circulação e capital internacional, a exemplo dos espaços da fruticultura irrigada em Juazeiro / Petrolina e do Vale do Açú e da produção da soja no oeste baiano. (D) as duas metrópoles nacionais permanecem como centralidades do poder no país. São Paulo como liderança comercial e industrial, Rio de Janeiro mantendo sobre o território nacional a influência política e econômica do início do século XX. (E) o semiárido nordestino, apesar do mito da pobreza, é um espaço tão mecanizado quanto o Centro-Sul do país, a diferença está no controle da propriedade rural por latifundiários e o destino da produção local para o mercado internacional. 15. (EsFCEx 2006/2007) Sobre as especificidades sociais e produtivas do território brasileiro, é correto afirmar: (A) apesar da significativa diferença espacial no interior do ter ritório brasileiro, a necessidade de fluidez para participar do mercado global faz com que no Brasil haja, igualitariamente, uma continuidade de infraestrutura que permite ampla circulação e acessibilidade. (B) há na atualidade uma definitiva ocupação e uso de todo o território brasileiro o que revela autonomia local nas decisões do que produzir e como fazer circular essa produção. (C) o Nordeste brasileiro não é um conjunto homogêneo onde predomina o flagelo da seca. Há pontos onde a modernidade produtiva está presente e se conecta à circulação e capital internacional, a exemplo dos espaços da fruticultura irrigada em Juazeiro / Petrolina e do Vale do Açú e da produção da soja no oeste baiano. (D) as duas metrópoles nacionais permanecem como centralidades do poder no país. São Paulo como liderança comercial e industrial, Rio de Janeiro mantendo sobre o território nacional a influência política e econômica do início do século XX. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(E) o semi-árido nordestino, apesar do mito da pobreza, é um espaço tão mecanizado quanto o Centro-Sul do país, a diferença está no controle da propriedade rural por latifundiários e o destino da produção local para o mercado internacional.

4. ( ) Ao ser construída, Brasília cumpria uma dupla finalidade: instalou o governo nacional longe de pressões populares e possibilitou grandes negócios às empreiteiras e empresas industriais.

16. (EsFCEx 2006/2007) Sobre a Amazônia brasileira é correto afirmar: (A) a região Norte é a terceira região com maior taxa de urbanização do país, caracterizando um espaço do minado pela ocupação indígena e pontos urbanos luminosos. (B) Manaus, capital do Amazonas com mais de um milhão de habitantes ao final do século XX, foi uma das primeiras Regiões metropolitanas fundadas no Brasil em 1973, já demarcando a sua importância regional e centralidade em relação às cidades do seu entorno. (C) há um povoamento rarefeito na Amazônia brasileira, entretanto ele não é homogêneo, visto que, devido às necessidades de defesa fronteiriça e aos projetos mineralógicos, a sua porção ocidental possui maior densidade demográfica. (D) a região amazônica é um dos espaços mundiais de pequena ocupação e, consequentemente, de expansão do capital. O domínio físico da floresta equatorial manteve o local, ao longo dos últimos 50 anos, com o mesmo padrão de urbanização e industrialização. (E) a Amazônia brasileira, pela sua importância geopolítica e peculiaridades socioambientais, atrai vários interesses, a exemplo de organizações de locais de financiamento diverso, do Estado nacional, de ONGs e outras organizações internacionais.

(A) (B) (C) (D) (E)

18. (EsFCEx 2011/2012) Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F” quando a afirmativa for falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1. ( ) O Brasil, com mais de 8 milhões de km², é o quinto maior país do mundo em extensão territorial contínua. 2. ( ) A grande extensão territorial brasileira o coloca em uma posição favorável às relações com os demais países da América do Sul. 3. ( ) Atualmente o Brasil possui três fusos horários. Comparando os pontos extremos, quando Rio Branco (AC) assinala 10 horas, em Brasília (DF) são 11 horas e no arquipélago de Fernando de Noronha 12das horas. 4. ( ) (PE), Apesar suas grandes dimensões, o território brasileiro apresenta uma forma irregular, pois se alarga na porção meridional e se estreita na porção setentrional.

17. (EsFCEx 2006/2007) A questão de transferência da capital federal do Rio de Janeiro para o Planalto Central do Brasil é um assunto de destaque desde o final do século XIX. Sobre este tema, analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra F quando se tratar de uma afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1. ( ) A constituição Republicana de 1891 previa a transferência da capital federal para o Planalto Central, em uma cidade que seria construída na área de formação das três grandes bacias hidrográficas brasileiras – a do Amazonas, a do São Francisco e a do Prata. 2. ( ) Por ser uma área bastante interiorizada do país, mas com razoável povoamento, o Triângulo Mineiro foi uma das áreas sugeridas para a construção da capital brasileira. 3. ( ) A construção da rodovia Belém-Brasília tinha como objetivo principal ligar, por via terrestre, a Amazônia, região produtora de matérias-primas, ao parque industrial que floresceu nas grandes cidades do Centro-Oeste com a construção da capital federal.

V; V; F; F. V; V; F; V. V; V; V; F. F; F; V; F. F; V; V; V.

(A) (B) (C) (D) (E)

F–V–V–F F–V–F–F V–F–V–V V–V–F–V V–F–F–V

19. (EsFCEx 2011/2012) Em relação às características da divisão das regiões geoeconômicas brasileiras, analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. I.

II.

É dividida em 3 regiões: Amazônica, Nordeste e Centro-Sul, os critérios dessa divisão seriam os processos socioeconômicos de cada porção do território e de acordo com esse critério, os limites entre essas regiões não obedecem aos limites político-administrativos dos estados. Além de considerar os aspectos históricos e socioeconômicos, considera também o conceito de região natural e para facilitar o planejamento regional, assim como as regiões do IBGE, obedecem aos limites político administrativos dos estados.

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III.

Foram criadas pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger, no final do século XX, dividiu o Brasil em três regiões: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul, de acordo com o meio técnico científico informacional que cada uma delas apresentava. Esse critério leva em consideração o desenvolvimento da técnica, da ciência e da informação. (A) (B) (C) (D) (E)

somente I está correta somente II está correta somente III está correta somente I e II estão corretas somente I e III estão corretas

O item 20 deve ser respondido com base no texto abaixo. Embora o Brasil não apresente qualquer questão a ser resolvida em suas fronteiras terrestres, uma forte vigilância é exercida nesses locais, mesmo com as atividades sendo dificultadas pela grande extensão e a presença da floresta Amazônica no norte do país. Fonte: ALMEIDA; RIGOLIN. 2013, P.518

20. (EsFCEx 2014/2015) Com base nas informações acima e em seus conhecimentos sobre a vigilância terrestre no território brasileiro, é correto afirmar que (o) (a): (A) IBGE, fundado na década de 1930 pelo governo Vargas, foi o órgão precursor na elaboração e políticas de vigilância e proteção do território nacional. (B) somente com a participação de organizações não governamentais, a partir dos anos 2000, foi possível garantir a implantação de um sofisticado sistema de vigilância terrestre na região Amazônica, o SIVAM. (C) Amazônia Legal, que abrange uma vasta área entre os estados do Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará e partes do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso, c orresponde á área de implantação do projeto Calha Norte. (D) Dentro da política de soberania e segurança nacional, destacam-se o conceito de Faixa de Fronteira e os projetos Calha Norte, Sipam/Sivam e Radambrasil. (E) área de cerca de 150 km de largura, ao longo dos 15719 km de fronteiras terrestres, é de vital importância à Segurança Nacional, sendo administrada pelo Sistema Radambrasil.

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CAPÍTULO 2: A INSERÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA NO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA 2.1 Conceitos e temas: a globalização perversa Vocês sabiam que nós “Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido”? Com essa frase, Milton Santos explica que a globalização pode ser compreendida a partir dos fatos identificados por uma análise crítica e por meio do discurso que tem sido propalado sobre a mesma. Esse último, difundido e reproduzido mundialmente através dos meios de comunicação e conversas informais, é chamado por ele de Globalização como Fábula que se difere das reais ações globalizantes que atuam nas sociedades - a Globalização como Perversidade . Por fim, ele propõe uma Nova Globalização. A globalização como Fábula refere-se ao modo como a vemos ou como somos induzidos a vê-la. A ideologia inerente ao capitalismo nos faz crer num momento mundial em que as distâncias praticamente não existem e que as informações são alcançadas sem limites. No entanto, o que há na realidade é uma grande perversidade que tende a estimular o consumo; que possibilita a redução de distâncias apenas para uma pequena parcela da população (de maior renda); e que nos faz acreditar que o grande acesso a notícias realmente nos informa. Esse panorama de uma Globalização como perversidade é composto ainda por: pobreza, desemprego, fome, salário mínimo baixo, mortalidade infantil, educação de baixa qualidade, corrupção e etc. Uma nova globalização deverá ser mais humana, usufruindo de bases técnicas similares das de hoje mas com fins benéficos. Deve existir uma verdadeira sóciodiversidade! Para entender como a Globalização se produz, Milton Santos destaca dois elementos fundamentais: Estado das Técnicas e Estado da Política, inseparáveis na história da humanidade. Vale lembrar que como já vimos anteriormente hoje temos grande influência da informação e da ciência possibilitando um sistema técnico com alcance planetário (muito embora não para todas as pessoas). Ele seleciona quatro fatores que permitem compreender a atual globalização:

homens são igualmente atores desse tempo real, existem diferenças que asseguram a exclusividade para alguns e a exclusão para outros. A técnica concede uma sensação de fluidez para TODOS, mas nem todos são fluídos. 3. O Motor Único ou a mais-valia universal - Competição entre empresas para obter o maior lucro e alcançar o status de campeã perante as demais. Chamado de motor único porque antigamente cada Estado-nação tinha seu próprio motor e hoje esta vinculado unicamente (mas não simplesmente) ao mercado internacional. Essa mais-valia está sempre correndo para avançar-se. 4. A Cognoscibilidade do Planeta – Surge a possibilidade de conhecer profundamente o planeta pela dinâmica que as técnicas adquirem. Elas espalham-se pelo mundo de modo que tragam maior lucratividade. O sistema histórico atual é composto por uma operação global das empresas. Todo esse panorama analisado acima compõe um cenário de crise com grandes desigualdades e interesses direcionados ao capital e não ao bem estar da população. Vocês com certeza já sabem disso, basta olhar em volta. Geografia faz parte do cotidiano e o nosso trabalho aqui é possibilitar que vocês consigam observar melhor o mundo!

Dicionário do Geógrafo: MAIS - VALIA: Lucro obtido pelo burguês através da exploração da mão de obra. Equivale ao valor não pago ao trabalhador. Se divide em duas: • Absoluta: Intensificação do ritmo de trabalho por meio de diversos atos forçosos. • Relativa: uso de técnicas que substituem o trabalho vivo e consequentemente reduzem os bens individuais produzidos.

1. A unicidade técnica- As técnicas não existem isoladamente mas como uma família/ um sistema que revela a história das sociedades. As técnicas representam momentos históricos. Embora diversas, se ligam nas etapas de produção e circulação da mercadoria (principalmente com as técnicas de informação) e são comandadas por uma unidade política que almeja inserir, como uma invasão, as técnicas produzidas em todo o mercado internacional. 2. Unicidade do Tempo ou a convergência dos momentos – possibilidade de ter acesso instantaneamente a um dado acontecimento (vale ressaltar que são transmitidos por veículos de informação que possuem suas intencionalidades). Mas nem todos os Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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2.2 A globalização na prática e seu histórico

Vamos estudar o diagrama acima com detalhes para que possamos compreender a inserção da economia brasileira na globalização.

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A globalização, de maneira sintética, pode ser definida como a expressão concreta da fase mais avançada do capitalismo. Mais quais são, afinal, as FASES DO CAPITALISMO? 1) CAPITALISMO MERCANTIL OU COMERCIAL : Refere-se ao período em que se praticava o Mercantilismo. É uma fase onde o lucro advém, basicamente, do comércio. As relações de produção se estabeleciam por meio de salários oferecidos pelas propriedades privadas aos trabalhadores. Essa etapa se transforma com as grandes navegações dando início às relações entre metrópole e colônia. No pacto colonial, a DIT (divisão internacional do trabalho) é estabelecida. Nessa etapa, os produtos eram primordialmente manufaturados. Dicionário do Geógrafo: MERCANTILISMO- Esse modelo tinha como principais pressupostos: o Metalismo (nações que possuíam mais metais eram mais poderosas), controle sobre o mediterrâneo, balança comercial favorável e a busca pelas mercadorias das índias que gerou o início das Grandes Navegações e do colonialismo, posteriormente DIT (Divisão Internacional do Trabalho) – É um padrão de relações comerciais que se estabelecia no mundo desde a primeira etapa do capitalismo. As colônias mandavam produtos primários para a metrópole que enviava, em troca, os produtos manufaturados. A relação comercial era claramente identificada em todas as suas etapas e instâncias.

limitações. Percebeu-se a necessidade de um fortalecimento do Estado, gerando uma transformação do modelo liberalpara o Keynesiano. Esse modelo defendia alguma intervenção estatal de modo que as grandes corporações não comandassem por completo a economia, permitindo que o próprio Estado se tornasse um investidor. O Keynesianismo foi adotado entre 1930 e 1970, dando lugar para o atual NEOLIBERALISMO. Milton Friedman, após a crise de 1973, repensou o liberalismo e defendeu a não intervenção do Estado na economia além de outros elementos como: 

política de privatização de empresas estatais;



livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;



abertura da economia para a entrada de multinacionais;



adoção de medidas contra o protecionismo econômico;



posição contrária aos impostos e tributos excessivos;







2) CAPITALISMO INDUSTRIAL OU CONCORRENCIAL : Com a revolução industrial o cenário de relações comerciais se modifica. O carvão, inicialmente, passa a ser a fonte de energia necessária para o funcionamento das máquinas e as indústrias mudam-se para locais próximos a fonte de extração dessa matéria-prima. Surge, posteriormente, as maquinas à vapor que aceleram ainda mais a produção e, desse modo, o processo de concentração dos meios de produção se intensifica. Anteriormente, o trabalhador convivia com todas as etapas de produção e agora ele participa apenas de fases isoladas. As linhas de produçãotornam-se um marco desse período permitindo a produção em massa acelerada. O capitalismo se fortalece e alguns países formam conglomerados econômicos destacando-se, em relação a outros, como potências mundiais. 3) CAPITALISMO FINANCEIRO OU MONOPOLISTA : Surge após a Segunda Guerra Mundial e é caracterizado pelo sistema monetário que vivemos hoje em dia. Os bancos detém poder absoluto se fortalecendo como grandes atores hegemônicos juntamente com as grandes corporações e alguns estados-nações. Há a formação de monopólios e oligopólios responsáveis pela super produtividade. Como consequência, se caracteriza como um momento de constante crises econômicas a exemplo do que vivemos em 1929 com a queda da bolsa de valores, a crise do petróleo em 1973 e em 2007 com a crise dos bancos. A primeira crise alertou os capitalistas da insuficiência do modelo liberal adotado, onde propriedades privadas se desenvolviam sem

aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico; a base da economia deve ser formada por empresas privadas; fusão de empresas.

O Neoliberalismo é consolidado com a teoria de John Williamson que deu srcem ao chamado Consenso de Washington em 1989 (mesmo ano da queda do Muro de Berlim e fim da Guerra Fria). Essa etapa de um capitalismo neoliberal beneficia os grandes atores hegemônicos e aumenta as possibilidades de exclusão social (necessária à sobrevivência do modelo que precisa de mão de obra barata para existir). A GLOBALIZAÇÃOé um marco dessa etapa do capitalismo e por isso também pode ser entendida como perversidade. Dicionário do Geógrafo: ATORES HEGEMÔNICOS : Corporações, Estados-nações, indivíduos ou grupos que exercem hegemonia sobre outros/outrem. Para haver hegemonia é necessário que haja subordinação.

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Cinema do Geógrafo: Adeus Lenin– Wolfgang Becker

No diagrama sobre a Globalização nos referimos a determinadas pressuposições que vamos compreender agora. Para que esse movimento global se consolide é necessário que PRESSUPOSTOSsejam seguidos, são eles: 1) PRESSUPOSTO TERRITORIAL : deve existir um alcance global. Isso é conquistado na Nova Ordem Mundial estabelecida pós Guerra Fria onde o capitalismo de consolida e se expande cada vez mais. 2) PRESSUPOSTO POLÍTICO : as barreiras devem ser cada vez menos restritas para que o neoliberalismo possa expandir-se territorialmente. A alfândega menos exigente permite uma internacionalização de produtos (característica marcante da Globalização). Os países precisam se inserir no jogo de trocas globais para ganhar visibilidade e se desenvolverem economicamente. A atuação das políticas neoliberais compõem essa pressuposição. 3) PRESSUPOSTO TÉCNICO : Nosem meioconhecer Técnico –científico –informacional em que seria impossível falar em globalização a importância da técnica. Estavivemos, se sustenta, atualmente, em cinco ramos da ciência já listados no diagrama: Biotecnologia, Genética, Nanotecnologia, Tecnologia Aeroespacial e Telecomunicações. A técnica representa a história da humanidade e está sempre mediada por interesses políticos (um dos pressupostos da globalização). No mundo globalizado, a técnica é invasora e vai muito além do local srcinal de sua instalação. Um produto final pode ter seus elementos primários produzidos em diferentes localidades e quando pronto não necessariamente circulará no território de sua finalização, porque hoje a produção tem alcance global para muito além dos limites de uma Nação. Os mercados são agora mundia45ºlizados e uma guerra de lugaresemerge. Determinados locais lutam para abrigar grandes corporações como forma de atrativo turístico, demográfico e, principalmente, financeiro (além de outros). A exclusão socialse acentua e permanece distante de uma solução. Percebe-se que a antiga DIT, tão simplória e objetiva não responde mais. Tornando-se necessário pensar uma NOVA DIT. Se antigamente apenas as metrópoles, que eram ricas, exerciam a tarefa de produção, hoje, países periféricos suportam em seu território grandes polos industriais e vendem tecnologia para os países centrais. A divisão internacional do trabalho tornou-se complexa com a descentralização da atividade industrial e a formação de polos, assim como com as relações de exportação e difusão de produtos acelerada e intencionalmente.

Antes de finalizar a análise do diagrama compreendendo o que é regionalização, torna-se importante frisar que a Globalização é possibilitada pela circulação PRECISAe ACELERADA de mercadorias com cinco níveis de fluxos, de acordo com Milton Santos: Pessoas

FLUXOS

Mercadorias

MATERIAIS

Capital

FLUXOS

Informação

IMATERIAIS

Comunicação

Citação bibliográfica revolução dasprocesso telecomunicações, iniciada Brasil dosNovos anos 70, foi Aum marco no de reticulação do no território. recortes espaciais, estruturados a partir de forças centrípetas e centrífugas, decorriam de uma nova ordem, de uma divisão territorial do em processo de realização. Do telégrafo ao telefone e ao telex, do faz e do computador ao satélite, à fibra óptica e à Internet, o desenvolvimento das telecomunicações participou vigorosamente do jogo entre a separação material das atividades e unificação organizacional dos comandos. Santos, Milton, 1926 – O Brasil: território e sociedade no início do século XXI / Milton Santos, María Laura Silveira. – Rio de Janeiro: Record, 2001 (p.73)

2.3 A Regionalização e o MERCOSUL O processo de formação de regiões com interesse no desenvolvimento econômico está dividido em quatro fases: 1) ZLC (Zonas de Livre Comércio): Acordo comercial entre vários países que estabelecem entre si taxas alfandegárias mais baixas

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2) União Aduaneira: Grupos de países se fecham estabelecendo um padrão aduaneiro (alfandegário) comum que deve ser seguido por todos, com a implementação da TEC (Tarifa Externa Comum), ou seja, tarifa comum para os produtos oriundos de fora do bloco. 3) Mercado Comum: Além do padrão aduaneiro possuem livre circulação de pessoas. 4) União Econômica e Monetária: Como o nome diz, passam a ter uma completa união que consiste na adoção de uma moeda única (EURO) e na criação de um Banco Monetário único. 5) Existirá??? Alguns autores falam de uma União Política, mas ela nunca ocorreu na prática, outros já dizem que a União Europeia seria um exemplo em formação. Os blocos econômicos, como são chamados, diferem-se entre si. Discorreremos com detalhes sobre o MERCOSUL (Mercado Comum do Cone Sul), mas já adiantamos que se constitui como uma União Aduaneira e não um Mercado Comum conforme seu nome sugere e que a União Europeia é a única representação de União Econômica e Monetária que temos nos dias atuais com o uso da moeda única, o Euro. A seguir, um mapa que lista os blocos econômicos em atividade no mundo:

O – Mercado Comum do Cone Sul é um bloco econômico formado, atualmente, pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai que ficou t emporariamente afastado. A união aduaneira estabelecida entre esses países possui os seguintes antecedentes históricos: 1960 - Formação da ALALC (Associação Latino Americana de Livre Comércio) pelo Tratado de Montevidéu; 1980 - Formação da ALADI (Associação Latino Americana de Desenvolvimento e Integração) com o novo Tratado de Montevidéu. Substituiu a ALALC no intuito de alcançar os objetivos propostos anteriormente e permitir aos países latino-americanos maior força; 1985 - Aproximação entre Brasil (José Sarney) e Argentina (Raul Alfonsín) com o propósito de estabelecerem uma ZLC. Assinaram a Declaração do Iguaçu; 1991 - Tratado de Assunção que dá origem ao MERCOSUL, assinado por: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai; 1996 - Entrada de Chile e Bolívia como países associados; 1998 - Entrada de Equador, Colômbia e Peru como países associados; 2012 - Afastamento temporário do Paraguai / Entrada da Venezuela como membro efetivo (sem a anuência do Uruguai). Brasil

Figura 3: Blocos econômicos.

• Capital: Brasília

Uruguai

• Capital: Montevidéu

Fonte:http://www.suapesquisa.com/blocoseconomicos

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• rea: 8.514. 880 km2

• rea: 176.220 km2

• Moeda: Real

• Moeda: Peso uruguaio

• Idioma: Português

• Idioma: Espanhol

• População: 196,6 milhões de habitantes

• População: 3,3 milhões de habitantes

• Independência: 7 de setembro de 1822

• Independência: 25 de agosto de 1825

Argentina

• Capital: Buenos Aires • Área: 3.761.274 Km2 • Moeda: Peso argentino

Paraguai

Venezuela

• Idioma: Espanhol • População: 40,7 milhões de habitantes • Independência: 9 de julho de 1816

• Capital: Assunção

• Capital: Caracas

• Área: 406.750 km2

• Área: 912.050 km2

• Moeda: Guarani

• Moeda: Bolívar

• Idioma: Espanhol e Guarani

• Idioma: Espanhol

• População: 6,5 milhões de habitantes

• População: 29,4 milhões de habitantes

• Independência: 15 de maio de 1811

• Independência: 5 de julho de 1811

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INTEGRAÇÃO

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INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA

América do Sul, esquema Básico de Regionalização a partir dos Fluxos

http://confins.revues.org/docannexe/image/6107/img-3.png

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Mercosul– (Principais Tratados e Acordos) 

Declaração de Foz do Iguaçu - Em dezembro de 1985, o presidente brasileiro José Sarney e o presidente argentino Raúl Alfonsín assinaram a Declaração de Iguaçu,10 que foi a base para a integração econômica do chamado Cone Sul. Ambos os países acabavam de sair de um período ditatorial e enfrentavam a necessidade de reorientar suas economias para o mundo exterior e globalizado.



O Tratado de Assunção foi um tratado assinado em 26 de março de 1991, entre a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com o intuito de criar um mercado comum entre os países acordados formando então, o que popularmente foi chamado de Mercosul (oficialmente Mercado Comum do Sul e em língua espanhola Mercado Común del Sur).



Em 1994, o Protocolo de Ouro Preto foi assinado como um complemento do Tratado, estabelecendo que o Tratado de Assunção fosse reconhecido juridicamente e internacionalmente como uma organização.



México – membro observador – estabeleceu-se uma zona de livre comércio na importação e exportação de veículos.

Conjuntura atual do Mercosul Em 2013, teve início o processo de adesão da Bolívia ao Mercosul. No momento, este país é considerado Estado Parte em processo de adesão. Em 2012, Brasil, Argentina e Uruguai tomaram a decisão de suspender temporariamente o Paraguai do bloco. Esta decisão ocorreu em função do impeachment do presidente paraguaio Fernando Lugo. O Paraguai retornou ao Mercosul em dezembro de 2013, mesmo sem aceitar e acatar todos os protocolos do bloco. Em 05 de maio de 2013, o Equador anunciou que pretende fazer parte do Mercosul. Em julho de 2013, durante a Cúpula do Mercosul em Montevidéu, o presidente do Equador, Rafael Correa, solicitou à Presidência do Mercosul que analise a integração de seu país como membro pleno do bloco. A incorporação da Venezuela ao Mercosul ocorreu em 31 de julho de 2012 Além dos pedidos de adesão ao Mercosul por outras nações Sul-americanas, essa União Aduaneira mantém relações comerciais com diversos outros países, são alguns exemplos:  

Israel – estabelecida um zona de livre comércio; Egito – estabelecida um zona de livre comércio; Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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RESUMO

  

CAPÍTULO 2: A INSERÇÃO DO BRASIL NO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA



União aduaneira Membros efetivos: Brasil, Argentina, Paraguai, Venezuela, Uruguai e Bolívia em processo Membros associados: Chile, Equador, Colômbia e Peru Países observadores: México e Nova Zelândia

Conceitos e temas: Questões de Provas: 

Globalização Perversa

Fases do Capitalismo:   

Capitalismo Mercantil ou Comercial – Mercantilismo / DIT Capitalismo Industrial ou concorrencia – Revolução l Industrial/ Linhas de produção Capitalismo Financeiro ou Monopolista – Pós 2ª GM / Neoliberalismo / Globalização

Pressupostos: Territorial – Alcance global Político – Barreiras e fronteiras menos restritas Técnico – Representa a história da humanidade/ mediada por interesses políticos

Blocos econômicos: ZLC – Taxas alfandegárias favoráveis União Aduaneira– Padrão alfandegário comum Mercado Comum– Livre circulação de pessoas

2012/2013 - 22 2011/2012 - 22 2010/2011 - 23 2009/2010 - 21 2009/2010 - 24 2008/2009 - 29 2008/2009 - 30 2007/2008 - 30 2006/2007 - 59 2005/2006 - 50 2004/2005 - 46 2004/2005 - 49 2004/2005 - 53 2003/2004 - 57 2011/2012 - 02 2011/2012 - 03 2012/2013 - 07

União Monetária– Moeda e Banco Central próprio União Política– União total, inclusive dos estados, em andamento.

Mercosul: 

Histórico de formação Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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EXERCÍCIOS 1. Considere o texto apresentado abaixo. “Um americano consome 30 vezes mais petróleo e minerais que um hindu. (...) mais 75 milhões de americanos equivalem a um aumento planetário de 3 bilhões e 750 milhões de hindus.” Adaptado de POURSIN, Jean-Marie e DUPUY, Gabriel. Malthus. São Paulo: Cultrix/EDUSP,1975.

Sobre o crescimento da população mundial, o texto procura destacar que: (A) Existem ritmos diferenciados de crescimento populacional entre os países do globo, em especial entre os países ricos e os pobres, nos quais o crescimento demográfico encontrase estabilizado. (B) O crescimento da população dos países pobres ameaça o bem-estar da população dos países ricos em função de sua proporção muito maior, ainda que com baixa capacidade de consumo. (C) Nos países pobres, o crescimento demográfico encontra-se na fase expansiva, gerando um desequilíbrio entre população e poder de consumo, o que não ocorre nos países ricos de crescimento demográfico negativo. (D) Enquanto a população dos países ricos cresce em ritmo aritmético e de forma equilibrada quanto aos recursos, a população nos países pobres cresce em escala geométrica gerando, com isso, escassez de recursos. (E) o poder de consumo das populações dos países ricos faz com que seu crescimento demográfico tenha maior impacto econômico e ecológico que o crescimento populacional nos países pobres. 2. “A integração econômica de vários países, culminando com o surgimento dos blocos econômicos supranacionais, responde a uma questão primordial colocada pela lógica capitalista. Em uma economia globalizada e cada vez mais competitiva, a constituição desses blocos visa dar resposta à constante necessidade de lucros e acumulação de capitais. ”SENE, Eustáquio de,1997. Marque a alternativa correta em relação aos blocos econômicos existentes atualmente no mundo.

(B) A União Européia é um bloco econômico que promoveu a abolição das barreiras alfandegárias entre os países do chamado Leste Europeu. (C) O Pacto Andino é um bloco econômico que visa estabelecer um livre comércio entre todos os países da América Latina. (D) Os Tigres Asiáticos formam um bloco econômico emergente, cuja potência econômica principal é a China. (E) O MERCOSUL foi constituído por meio do Tratado de Assunção, do qual os quatro países signatários são o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. 3. Sobre os grandes blocos econômicos, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) em cada afirmativa a seguir. 1. ( ) O MERCOSUL nasceu da aproximação Brasil-Argentina e dos acordos prévios de integração bilateral firmados entre os dois países. A condição prévia para essa aproximação foi a redemocratização política em ambos os países. 2. ( ) A União Europeia objetiva a padronização da legislação, econômica, fiscal, trabalhista, ambiental, etc. Procura, também, uma liberalização quanto à circulação de capitais, mercadorias, serviços e pessoas no interior do bloco. 3. ( ) A Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) t eve êxito devido, além de outros fatores,implantadas aos grandes desníveis os países namembros e às medidas protecionistas pelos regimes econômicos militares queentre predominaram região, nas décadas de 60 a 80. 4. ( ) A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) foi criada, inicialmente, para desenvolver a região e aumentar sua estabilidade; em 1992, resolveu transformar-se em uma zona de livre comércio a ser implantada até 2008. A sequência correta é: (A) (B) (C) (D) (E)

V–F–V–F F–V–V–F F–V–F–V V–V–F–V V–F–F–V

(A) O NAFTA, acordo norte-americano de livre comércio, é um dos blocos econômicos mais fortes do mundo, pois é composto somente por países desenvolvidos: Canadá e Estados Unidos.

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4. Leia o trecho da música Parabolicamará de Gilberto Gil: Antes mundo era pequeno porque Terra era grande hoje mundo é muito grande porque Terra é pequena do tamanho da antena Parabolicamará Assinale a alternativa correta: (A) Com o avanço tecnológico dos meios de comunicação e informação, os acontecimentos locais são eliminados transformando as regiões em pontos isolados. (B) Com o avanço tecnológico dos meios de comunicação e informação, acontecimentos locais são rapidamente divulgados pelo mundo, transformando a relação espaço-tempo. (C) O avanço tecnológico dos meios de comunicação e informação não altera o cotidiano das pessoas que se mantém isoladas do sistema global. (D) O avanço tecnológico dos meios de comunicação e informação elimina o papel do lugar em relação ao global. (E) O avanço tecnológico não provocou alterações na produção do espaço local, restringindose a algumas regiões do planeta 5. (PUS – SP) Abaixo apresentamos três críticas frequentes sobre a globalização. Leia-as atentamente: 1. Tem provocado uma grande homogeneização de hábitos e costumes no mundo, produzindo impactos deterioradores nas culturas locais, ocasionando assim sérios problemas de identidade nos povos. 2. Estaria enfraquecendo as fronteiras nacionais, permitindo que ingressemos na era do livre comércio, no entanto, jamais os fluxos do comércio mundial — em grande escala — estiveram sob controle tão poderoso. 3. Tem ocasionado um aumento da desigualdade social no mundo entre os países e também internamente em cada país, basta ver que há indicações de crescimento da concentração de renda em muitos países. Noam Chomsky é um intelectual americano muito conhecido, entre outras razões, por sua postura contra a política externa dos EUA e a globalização. No mês de setembro (no dia 10), ele escreveu

um artigo na Folha de S. Paulo no qual reitera as posturas mencionadas. A seguir apresentamos alguns trechos: “nos EUA […] os salários da maioria dos trabalhadores estagnaram ou caíram, as horas de trabalho aumentaram drasticamente […] os benefícios e o sistema de seguridade foram reduzidos.” ¨ “a maior parte do comércio mundial é […] operada centralmente por meio de contratos entre grandes empresas.” “durante os ‘anos dourados’ (antes da globalização) os indicadores sociais seguiram o PIB. A partir da metade dos anos 70, esses indicadores vêm declinando.” Assinale a alternativa que indica as críticas à globalização que se identificam com as frases de Chomsky. (A) (B) (C) (D) (E)

Todas as críticas Somente a 1 e a 3 Somente a 2 e a 3 Somente a 3 Somente a 1 e a 2

6. Assinale V ou F conforme as proposições sejam verdadeiras ou falsas, respectivamente, em relação ao reflexo da política do FMI nas populações dos países endividados. 1. ( ) Redução do poder de compra, especialmente dos assalariados, em função da desvalorização da moeda nacional frente ao dólar. 2. ( ) Aceleração do consumo em razão do combate à inflação e aos gastos públicos. 3. ( ) Ampliação dos investimentos em áreas sociais, a partir do incentivo às exportações. 4. ( ) Degradação dos serviços públicos e dos salários, como forma de atender à política de exportação de restrição aos gastos públicos. A alternativa correta é: (A) (B) (C) (D) (E)

F–V–V-F V–F–F-V V–F–V-F F–V–F-V V–V–V–F

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7.

(PUC – MG) Leia a informação abaixo.

“Assim como a globalização, a fragmentação se revela de formas muito diferenciadas (…). Pode tanto estar intimamente conjugada com a globalização como pode contradizê-la e mesmo contestála. Podemos distinguir uma fragmentação inserida nos processos de globalização e uma fragmentação paralela ou contrária à globalização.”

9. Assinale a alternativa que melhor caracteriza o tipo de concentração financeira representada na figura abaixo.

(HAESBAERT, Rogério. Globalização e fragmentação no Mundo Contemporâneo. Niterói, Eduff, 1998)

Constitui processo de fragmentação contrário à globalização: (A) (B) (C) (D)

Deslocamento de firmas para a periferia e renovação constante dos produtos. Desarticulação e fragilização do movimento trabalhista. Implantação de novas tecnologias de transporte e de comunicações. atuação de ONG’s e associações de defesa de interesses ecológicos e sociais que atuam mundialmente. (E) integração por meio do fluxo de informações possibilitado pelas telecomunicações. 8. A regionalização do planeta apoiada em classificações horizontais ou temporais ficou relativamente obsoleta. Outros arranjos espaciais estão sendo preparados para uma inserção mais competitiva na ordem global. (Adapt. de OLIVA J. e GIANSANTI R., Espaço Modernidade. S.P., Atual, 1999, p. 16).

De acordo com o texto, podem ser considerados exemplos de classificações obsoletas (I) e de novos arranjos espaciais (II): (A) (I) Blocos comerciais como o Mercosul, Apec e União Europeia. (II) Fluxos Econômicos e Informacionais. (B) (I) Centro-Periferia do Sistema Econômico Global. (II) Países de Economia de Mercado e de Economia Planificada. (C) (I) Fluxos Econômicos e Informacionais. (II) Conurbação e Metropolização (D) (I) Países de Economia de Mercado e de Economia Planificada. (II) Blocos Comerciais como Nafta, Mercosul, Apec e União Europeia. (E) (I) Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo.(II) Centro-Periferia do Sistema Econômico Global.

(A) Oligopólio formado por um grupo de empresas que domina o mercado de um produto. (B) Truste formado pela reunião de várias empresas em uma só, com o objetivo de controlar o mercado de um produto. (C) Cartel formado por várias empresas autônomas, porém com acordo comum na divisão do mercado e estabelecimento de preços. (D) Multinacional que atua em vários países, através de suas subsidiárias. (E) Conglomerado formado por empresas que atuam em vários setores da economia e possui algumas das maiores multinacionais do mundo. 10. A partir dos conhecimentos sobre os objetivos das Organizações Econômicas LatinoAmericanas, pode-se concluir: (A) O MCCA – Mercado Comum Centro-Americano – integrou as economias e decretou a moratória da dívida externa de todos os países-membros. (B) O Pacto Andino reduziu as taxas alfandegárias e fixou moeda única em todos os países da Cordilheira dos Andes. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(C) A ALCA Aliança de Livre Comércio das Américas – visa à livre circulação de pessoas, serviços e capitais entre todos os países do Continente Americano. (D) Os países que fizeram parte da ALADI – Associação Latino-Americana de Integração – aderiram ao MERCOSUL. (E) O MERCOSUL, bloco periférico da economia mundial, objetiva abolir as tarifas alfandegárias nas relações comercias entre os países-membros.

12. (UnB) O desenvolvimento regional tradicionalmente refere-se à questão das trocas interregionais, que constituem o fundamento da especialização local. Atualmente, a geografia regional enfoca as diferentes fases do processo de produção, que se realizam no espaço de forma diferenciada, de acordo com as características da nova divisão espacial e internacional do trabalho, introduzida pela empresa multinacional. Em relação ao desenvolvimento dessa nova regionalização, julgue os itens a seguir. I.

11. Os países latino-americanos representam o segundo principal mercado para as exportações brasileiras e a terceira fonte de srcem das importações. A ampliação das trocas comerciais entre os países apresenta-se, atualmente, como uma tendência crescente. A propósito desse processo, julgue os itens a seguir. I.

As ideias de integração econômica entre os países latino-americanos tiveram início após o término dos regimes autoritários, na década de 80, e da distensão da política da guerra fria, que impediam a formação de associações entre países fora do bloco bipolarizado. II. O MERCOSUL emerge no cenário mundial em um contexto de competição por mercados para seus produtos e de busca de acordos de desregulamentação e liberalização das tarifas alfandegárias sobre o fluxo interno das mercadorias. III. A Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC), que reunia quase toda a América do Sul, inclusive A Colômbia, o Equador e a Venezuela, e que contava com a integração do México para formar uma ampla zona de livre comércio, fracassou devido às divergências políticas e à recessão econômica, que limitaram o crescimento do comércio entre os países. IV. A crescente dívida externa dos países latino-americanos apresenta-se, atualmente, como um fator de estímulo ao desenvolvimento de acordos comerciais e uniões aduaneiras bilaterais entre os países, devido à prioridade dada ao desenvolvimento interno e aos investimentos inter-regionais. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): (A) (B) (C) (D) (E)

I e IV. I e III. II e III. II e IV. I e II.

A globalização coloca em evidência a questão geográfica dos lugares e das identidades locais: as nações estão interligadas em um sistema mundial em que cada cultura pode expressar-se e interagir com outras; por isso, a globalização não está limitada apenas à transnacionalização dos sistemas econômicos e financeiros. II. Tendo como suporte a economia americana, o NAFTA, cujo objetivo é o desenvolvimento de programas de ajuda social e combate às desigualdades econômicas, constituiu-se como um bloco de economia diversificada, que apresenta grandes desníveis econômicos e sociais entre os países-membros. III. A formação de megablocos econômicos supranacionais representa a expressão de uma política territorial para reduzir as barreiras impostas pelas fronteiras nacionais à livre circulação de mercadorias e de capitais. IV. A circulação financeira no mundo ligado em rede proporciona a estabilidade econômica e política dos países dependentes dos financiamentos de curto prazo porque as aplicações, por sua vez, também são transmitidas via rede, permitindo maior rapidez nos investimentos. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): (A) I e III. (B) II e IV. (C) II e III. (D) I e IV. (E) Nenhuma. 13. (UDESC) O novo rearranjo, ou a nova ordem mundial, tem imprimido uma série de modificações ao mundo contemporâneo. Uma dessas mudanças é aglomeração de alguns países em blocos. Sobre os blocos econômicos, pode-se afirmar: (A) ALCA significa Área de Livre Comércio das Américas, e envolve somente os países do Mercosul. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(B) A ALCA é a união do Nafta com o MERCOSUL, para fazer frente aos avanços da Comunidade Europeia. (C) Fazem parte do Tratado de Livre Comércio da América do Norte – NAFTA o Canadá, o México e os Estados Unidos. (D) Os EUA recusaram-se a fazer parte do MERCOSUL, pois amargam o maior déficit da balança comercial de sua história, algo em torno de US$ 200 bilhões. (E) A ALCA é uma proposta de Fidel Castro no sentido de criar uma área de livre comércio do Alasca à Terra do Fogo. 14. (Unimontes) Após a Segunda Guerra Mundial, além de se formarem os grandes blocos, diversos países se reuniram em organizações geopolíticas e econômicas, constituindo blocos econômicos regionais de diversos tipos. Fonte: TERRA, L. e COELHO, M. de A. Geografia Geral e Geografia do Brasil: O espaço natural e socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2005.

Considerando a integração econômica que ocorre no interior dos blocos regionais, relacione as colunas.

3 - União aduaneira

16. (Faap) “O silêncio sobre a fome é fruto de nossa cultura ocidental: os i nteresses, os preconceitos de ordem moral ou política e econômica de nossa civilização fizeram da fome um tema proibido.” Este texto escrito por Josué de Castro em seu famoso livro:

alfandegárias reduzidas ou eliminadas. 2. ( ) Padronização de tarifas para diversos itens relacionadas ao comércio com países que não pertencem ao bloco.

(A) (B) (C) (D) (E)

3. ( ) Livre circulação comercial e financeira de pessoas, bens e serviços.

17. (Pucmg)

1. ( 1 - Mercado comum 2 - Zona de livre comércio

(A) A plena falta de integração e, consequentemente, a exclusão de classes na composição da sociedade do país é observada no processo histórico brasileiro. (B) O sistema econômico no qual o Brasil está inserido conduz à acumulação de riquezas, gerando uma má distribuição de renda e uma acentuada desigualdade social. (C) O baixo nível cultural dificulta a ascensão social do homem e contribui para ampliação das desigualdades. (D) O peso da dívida externa altera a disponibilidade de capital para investimentos socioeconômicos do país. (E) O desenvolvimento está dissociado das mudanças que ocorrem na higiene, alimentação, habitação e educação da população.

) Circulação

de

bens

com

taxas

(A) 1, 2, 3 (B) 3, 2, 1 (C) 2, 3, 1 (D) 2, 1, 3 15. (U. de Salvador) O descompasso entre o desenvolvimento econômico e social no Brasil é uma realidade. Com base na afirmação acima, marque a INCORRETA:

Grande Sertão: Veredas Geografia da Fome Geografia do Subdesenvolvimento Os Sertões A Geografia da desigualdade

MELÔS ABENÇOADO SEJA O CAMELÔ DOS BRINQUEDOS DE TOSTÃO O QUE VENDE BALÕEZINHOS DE COR [...]. [...] ALEGRIA DAS CALÇADAS UNS FALAM PELOS COTOVELOS [...] OUTROS, COITADOS, TÊM A LÍNGUA ATADA. TODOS PORÉM SABEM MEXER NOS CORDÉIS COM O TINO INGÊNUO DE DEMIURGOS DE INUTILIDADES. Manuel Bandeira

O mercado de trabalho formal urbano, como se sabe, não tem sido capaz de absorver os contingentes de desempregados. O trecho acima serve para ilustrar tal realidade. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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Assinale a alternativa que MELHOR RETRATE o problema do desemprego e subemprego atual: (A) A modernização das atividades produtivas, nos setores primário e secundário, tem deixado como única alternativa o emprego no setor terciário da economia. (B) Como vendem inutilidades, os camelôs ou marreteiros possuem baixa remuneração pelo seu trabalho. (C) A crise econômica aliada à reestruturação de vários ramos da economia tem contribuído para a expansão das atividades informais. (D) Ao fechar postos de trabalho no setor formal, as inovações tecnológicas e gerenciais estimulam a geração de formas criativas de emprego. 18. (Cesupa-Cesam-Coperves) A globalização da economia tem se constituído numa característica de nosso tempo, embora gestada e construída ao longo do processo histórico. A esse respeito é correto afirmar que: (A) a globalização da economia, tornada possível através dos avanços tecnológicos, tem contribuído para a crise do Estado-Nação como condutor da economia e gestor do território, favorecendo a formação de entidades supranacionais (blocos econômicos) e o revigoramento dos níveis regionais e locais. (B) no âmbito da globalização, a formação de blocos econômicos mundiais representa estratégias dos países pobres em conquistarem posições mais justas e vantajosas na nova ordem mundial. (C) apesar de plenamente difundida, a formação de blocos econômicos não se constitui em uma tendência da atual economia mundial. (D) a globalização tem sido acompanhada por um movimento de naturezas múltiplas, contraditório e complementar: a fragmentação, constituindo-se uma reação dos países industrializados (ricos) ao avanço crescente dos novos países industrializados (New Industrialized Countries). (E) regionalismos e localismos são movimentos do passado, atualmente presentes somente nos países subdesenvolvidos. 19. (FURRN) A partir dos conhecimentos sobre o comércio brasileiro, pode-se afirmar: (A) A Alalc (Associação Latino-Americana de Livre Comércio) foi criada em 1960 e, na atualidade, constitui um bloco econômico poderoso, respeitado mundialmente. (B) o Mercosul é um bloco fadado ao fracasso, já que sua contribuição para a ampliação comercial dos seus países-membro é insignificante.

(C) O Brasil, apesar de ter aumentado seu volume de comércio com outros países na América Latina, ainda tem, nos países ricos, o seu maior mercado para transações comerciais externas. (D) O fraco intercâmbio comercial do Brasil com os demais países da América Latina tem como causa maior o desinteresse do país em intensificar essas relações. (E) O Brasil é considerado um dos países-membro mais fracos do Mercosul. 20. (Unifor-CE) A criação de um mercado livre nas Américas beneficiaria, principalmente: (A) os integrantes do Mercosul que representam uma das maiores potências econômicas do continente. (B) os Estados Unidos, potência industrial americana, que já praticam intenso comércio com quase todos os países americanos. (C) o Chile, atualmente considerado a principal economia emergente das Américas. (D) os parceiros dos Estados Unidos no Nafta, que poderiam expandir suas empresas multinacionais pelos outros países da América. (E) os países pertencentes ao Pacto Andino, por apresentarem as maiores reservas de recursos minerais do continente.

EXERCÍCIOS DE PROVA 1. (EsFCEx 2001/2002) A definição do tamanho adequado e das funções a serem realizadas pelo Estado brasileiro é uma preocupação constante para diversos segmentos da sociedade. Para os economistas que seguem o neoliberalismo, o Estado deve procurar este tamanho ideal implementando medidas que: (A) elevem a concessão de subsídios governamentais às empresas em dificuldades financeiras e as tornem mais competitivas. (B) sustentem a obtenção de recursos para o patrocínio de amplos programas previdenciários e educacionais. (C) permitam conciliar crescimento econômico com elevadas taxas de inflação anuais e o controle da dívida externa . (D) fortaleçam as finanças das empresas estatais frente a tendências privatizantes e à concorrência externa. (E) promovam a abertura do mercado interno à concorrência e a fluxos de comércio internacionais. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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2. (EsFCEx 2004/2005) Sobre o desenvolvimento econômico do Brasil e a inserção da economia brasileira no processo de globalização, é correto afirmar que: (A) no Brasil, ao longo da história da organização do seu t erritório, ocorreu uma sucessão de meios geográficos: o primeiro, pré-técnico com a adaptação do homem ao meio natural; o segundo, uma mecanização seletiva, formando zonas econômicas em forma de arquipélagos e, por fim, a integração do mercado e do território, diminuindo as disparidades regionais. (B) entre as décadas de 30 e 40, a economia brasileira foi caracterizada pelo intervencionismo estatal, pelo impulso à indústria de bens de consumo e pelo estímulo à diversificação da agricultura. (C) a inserção da economia brasileira no processo de globalização inicia-se no início dos anos 90, consolidando-se com a liberalização comercial e a atração de investimentos estrangeiros diretos a partir de meados da década de 90. (D) o primeiro polo tecnológico do Brasil desenvolveu-se junto às Universidades Federal e Estadual de São Carlos, em São Paulo, como parte dos projetos governamentais de industrialização do país, seguindo a tendência mundial e a inserção do país na terceira revolução industrial. (E) durante a década de 50, o Estado brasileiro atuou no intuito de viabilizar os investimentos do capital industrial nacional a partir dos investimentos estatais em programas rodoviários, energéticos e siderúrgicos. 3. (EsFCEx 2006/2007) Sobre a inserção do Brasil no mundo globalizado é incorreto afirmar: (A) o desemprego estrutural, ou tecnológico, que se faz presente no mundo inteiro, ampliado pelo processo de globalização, também atinge o Brasil. (B) o modelo neoliberal é um pressuposto político para a realização da globalização econômica, nesse sentido pode-se afirmar que as práticas do governo de Fernando Collor de Melo foram determinantes para a inserção do Brasil nessa fase mais avançada do capitalismo mundial. (C) as privatizações que ocorreram no Brasil, especialmente na década de 1990, confirmam a internacionalização do Estado com a penetração de capitais estrangeiros inclusive em áreas estratégicas. (D) a mundialização do capitalismo ao final do século XX permitiu o acesso de diversos países no sistema de trocas mundiais, esse fato ampliou o número de parceiros comerciais do Brasil.

(E) a globalização, entendida como intensificação de fluxos materiais e imateriais na escala mundial, exclui a participação do Brasil, pois ela depende de um ambiente com grande infraestrutura técnica e produção científica de ponta para se realizar. 4. (EsFCEx 2008/2009) “A dinâmica globalizante não apaga rest os do passado, mas modifica seu significado e acrescenta, ao já existente, novos objetos e novas ações características de um novo tempo”. (Santos & Silveira, 2001:253 ) Com base na transcrição acima, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta. I. II. III. IV.

A globalização atua diretamente no território alterando a sua configuração espacial. Os movimentos de concentração e desconcentração da indústria estão intrinsecamente ligados às demandas internacionais. A expansão da cadeia da soja e avicultura no Centro-Oeste do país obedece a uma lógica de minimização de custos das grandes empresas. A lógica da organização territorial no Brasil obedeceu, em uma fase inicial, o interesse nacional. Hoje, apresenta-se fragmentada e subordinada às demandas internacionais. (A) (B) (C) (D) (E)

Somente I, II e III estão corretas. Somente I e III estão corretas. Somente II, III e IV estão corretas. Somente III está correta. Todas as afirmativas estão corretas.

5. (EsFCEx 2001/2002) No cenário mundial, o processo de formação de blocos econômicos regionais teve início na década de 1990. No Brasil, esta tendência se reafirma com a (o) (s): (A) maior participação de tropas brasileiras integrando as missões de paz da ONU – Organização das Nações Unidas, como as enviadas ao Timor Leste. (B) manifestações oficiais do governo brasileiro quanto ao crescente movimento pela internacionalização da Amazônia e a perda da soberania nacional. (C) crescimento da economia regional na América do Sul após a implantação do MERCOSULMercado Comum do Sul. (D) políticas governamentais como o apoio à indústria nacional e incentivo à entrada de capitais multinacionais no país. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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6.

(E) resistência brasileira à implantação da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), o que traria prejuízos à economia brasileira.

(E) promoção de atividade industrial do tipo substituitiva, fechando o mercado regional aos produtos de outros blocos.

(EsFCEx 2002/2003) “Na condição de líder do bloco sul -americano, o Brasil espera impor limites à redução de tarifas nos setores de alta tecnologia e serviços e bombardear o protecionismo americano em setores tradicionais, como a siderurgia, os têxteis e os calçados. (...) A meta de integração sul-americana foi estabelecida na Conferência de Brasília, que reuniu, no ano de 2000, os doze chefes de Estados do subcontinente.”

8. (EsFCEx 2004/2005) O Brasil é membro de todas as organizações internacionais relacionadas abaixo, exceto: (A) (B) (C) (D) (E)

(MAGNOLI, 2001. P . 142)

Baseando-se no texto e nas metas definidas pela Conferência de Brasília, em relação à integração sul-americana, verifica-se que alguns empreendimentos viários, em execução ou em estudos, têm o potencial de criar eixos de intercâmbio ou de conferir maior densidade aos já existentes. Tais empreendimentos podem ser exemplificados e referem-se, respectivamente, à integração: (A) física e por empreendimentos norteados pela geopolítica, com ações visando as interligações viárias entre a Bolívia e o Paraguai. (B) aduaneira e por empreendimentos norteados pelas lógicas do comércio, como a ligação rodoviária Manaus Caracas. (C) política e por empreendimentos norteados pela lógica da geopolítica, como a construção da BR-277 e a Ponte da Amizade. (D) fiscal e por empreendimentos norteados pela lógica do comércio, como a estrada de ferro Brasil-Bolívia. (E) física e por empreendimentos norteados pela lógica do desenvolvimento regional, como a Hidrovia do Mercosul. 7. (EsFCEx 2003/2004) A integração efetiva do centro econômico do Mercosul depende essencialmente da (o): (A) estabelecimento de uma divisão espacial do trabalho, no âmbito da região do bloco econômico, visando potencializar as trocas. (B) ampliação dos sistemas de comunicação para que as trocas imateriais se tornem mais relevantes que as materiais, que são a base do capital especulativo. (C) melhora na infraestrutura de transporte disponível, promovendo uma integração física do bloco. (D) unificação das moedas, seguindo o exemplo vitorioso da experiência europeia que extinguiu as moedas nacionais.

OEA – Organização dos Estados Americanos. ALADI – Associação Latino-Americana de Integração. Pacto Andino – Acordo de Cartagena. ONU – Organização das Nações Unidas. ALCA – Área de Livre Comercio das Américas.

9. (EsFCEx 2004/2005) Considere as afirmativas abaixo sobre o movimento de regionalização da economia e o processo de formação do Mercosul, e, em seguida, assinale a alternativa correta: I.

A participação do Brasil no Mercosul tem o objetivo de fortalecer e consolidar sua posição no quadro regional, para um maior desempenho em escala internacional. Por caracterizar-se como uma zona de livre comércio, o Mercosul proíbe, aos países membros, a prática diferenciada de tarifas alfandegárias no comércio com países que não pertençam ao bloco. III. O Cone Sul corresponde à região geopolítica da América do Sul constituída exclusivamente pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. IV. A expansão horizontal do Mercosul é dada pela adesão de novos membros, já iniciada com a entrada do Chile e da Bolívia, que participam tanto da zona de livre comércio quanto da união aduaneira. II.

(A) (B) (C) (D) (E)

somente a I está correta. somente a II e a IV estão corretas. somente a III e a IV estão corretas. somente a I, II e a III estão corretas. todas estão corretas.

10. (EsFCEx 2005/2006) Em relação ao Mercosul, é correto afirmar que: (A) por enquanto, o Mercosul constitui uma união aduaneira. (B) o Mercosul é, dentro da nova ordenação mundial em blocos de poder, aquele que apresenta o maior fluxo de mercadorias e capitais. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(C) o acordo Mercosul estabelece sérias restrições ao livre comércio de produtos industrializados produzidos no Brasil e no Paraguai. (D) a integração regional representada pelo Mercosul acabou por provocar sérias rivalidades entre os países que o compõem. (E) recentemente, o Chile, a Colômbia e a Venezuela passaram a fazer parte do Mercosul como membros efetivos. 11. (EsFCEx 2007/2008) Analise as afirmativas abaixo sobre o Brasil e o Mercosul e, a seguir, assinale a alternativa correta. I. II. III.

O bloco econômico vigora desde 1991, inicialmente como área de livre comércio, com a assinatura do Tratado de Assunção pelos quatro primeiros países signatários: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Apesar da importância no âmbito regional, o Mercosul, se comparado economicamente aos grandes blocos mundiais, é bastante pequeno. Dentre os óbices à maior integração econômica do Mercosul está a grande diferença socioeconômica entre os países-membros e a extrema fragilidade de algumas economias. (A) Somente I e II estão corretas. (B) (C) (D) (E)

Somente I está correta. Somente II está correta. Somente I e III estão corretas. Todas as afirmativas estão corretas.

12. (EsFCEx 2009/2010) Assinale a alternativa que representa uma das situações adversas que afetaram o funcionamento do Mercosul. (A) (B) (C) (D) (E)

Os alinhamentos políticos de cada país com a União Europeia. A crise econômica e política que abalou a Argentina no início desta década. Os acordos bilaterais da Argentina com os Estados Unidos. A crise do gás entre o Brasil e a Bolívia. As aproximações entre a Venezuela e o Uruguai.

13. (EsFCEx 2011/2012) Analise as afirmativas abaixo, sobre as características do MERCOSUL, colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F” quando a afirmativa for falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. ( ) São Parceiros do Brasil no Mercosul: Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Venezuela. 2. ( ) O Brasil apresenta vantagens em relação aos outros parceiros, uma vez que sua economia possui grande capacidade instalada para atender o Mercosul. 3. ( ) O Mercosul tem como objetivo integrar política, social e economicamente os países membros, por meio de medidas sócioeducativas, incentivando todos os tipos de trocas possíveis. 4. ( ) O Mercosul tem como objetivo buscar estabelecer uma tarifa externa comum que é, na realidade, um conjunto de tarifas que incidem sobre as importações realizadas pelos paísesmembros do bloco. (A) (B) (C) (D) (E)

F–V–V–F V–V–F–V F–V–F–V F–V–V–V V–F–F–V

14. (EsFCEx 2011/2012) Em relação à indústria brasileira do século XXI, pode-se afirmar: (A) As atividades desenvolvidas nos polos tecnológicos independem dos outros setores da economia. (B) Desenvolveu-se a partir dos investimentos do capital internacional, que investiu em transportes, energiainiciou e comunicação. (C) O Governo Federal a implantação de medidas para descentralizar os investimentos públicos e privados, de infraestrutura e investimentos fiscais. (D) Houve um forte intervencionismo do Estado, como forma de superar as dificuldades do empresariado nacional para a realização de investimentos no setor produtivo. (E) No País foram criados vários polos tecnológicos que concentram atividades de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de ponta, o apoio governamental foi fundamental para este acontecimento. 15. (EsFCEx 2012/2013) É consequência do atual processo de globalização: (A) (B) (C) (D) (E)

redução das distâncias entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. grande aumento da competição entre os lugares. possibilidades irrestritas ao meio técnico-científico-informacional. homogeneização das regiões e dos lugares. enfraquecimento generalizado dos Estados Nacionais.

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O Desenvolvimento Econômico Brasileiro e Os Indicadores Sociais no Brasil

Observe o quadro abaoxo e analise os dados do IDH do Brasil nos últimos anos. Tendências de longo prazo no IDH Brasil

Os estudos sobre a economia nos países têm demonstrado uma tendência à concentração de renda. Essa concentração acontece em todos os níveis de análise. Quando o objeto de análise são os países observamos que os países ricos têm concentrado ainda mais a riqueza, enquanto os mais pobres perdem suas riquezas para os países mais ricos. A primeira pergunta que se imagina fazer é como evitar esse processo de escoamento de riquezas do mais pobre para o mais rico. Seria bem simples, era só impedir as empresas multinacionais exportarem seus lucros bem como evitar que fossem pagos os juros de empréstimos internacionais, ou ainda ter sempre uma balança comercial favorável. O maior problema é que sem o capital e a tecnologia dos países desenvolvidos os países pobres ficariam em dificuldades econômicas também, ou seja, submeter-se a lógica da produção capitalista globalizada é uma necessidade devido a carência de alguns setores nos países mais pobres. Do mesmo modo que o capital se concentra nos países mais ricos,quando observamos no nível populacional, observa-se que também há uma concentração da riqueza nas mãos de uma pequena parcela da população. Esse processo é análogo ao que se observa no estudo do fluxo de riquezas

Ano (*)

Expedtativa de vida no nascimento (anos)

Taxa de alfabetização dos adultos (% com mais de 15 anos)

Taxa de matrícula combinada

PIB per capita

IDH

(2005 PPC USS)

1990

66,1

82

67,3

7.219

0,723

1995

68,2

84,7

74,4

7.798

0,753

2000

70,3

86,9

90,2

8.085

0,789

2004

71,5

88,6

87,5

8.325

0,798

2005

71,7

88,6

87,5

8.402

0,840

(*) Estas séries foram levando-se em conta as revisões e atualizações das estatísticas daquele ano e não necessariamente são iguais às publicadas em RDH (Rerlatório de Desenvolvimento Humano)

entre países, política. contudo essa realidade pode ser amenizada com mais facilidade – isto é, quando se temosvontade

Fonte: PNUB Brasil

A pequena parcela na qual a renda se concentra é a proprietária dos meios de produção. Como controlam os meios e exploram seus bens para a produção de lucros – entre os quais está a apropriação da mais valia – o capital empregado se multiplica e permanece com essa população. A maior parte da população é formada de trabalhadores que vendem seu único bem – a mão-deobra – em um mercado no qual a oferta é maior.

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O RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano) 2014 se intitula “Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resiliência”. Segundo o representante do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, o documento alerta para os riscos de os países perderem os avanços que já conseguiram em desenvolvimento humano em função de problemas como desastres naturais, crises econômicas e conflitos. Por isso, defende que as nações adotem políticas de proteção social. A crise (financeira) internacional (iniciada em 2008) cortou pela metade o desenvolvimento social — lembrando que o desenvolvimento humano continuou avançando no mundo, mas perdeu fôlego após 2008. De acordo com o relatório, apenas cinco países da América Latina e Caribe ganharam posições no ranking do IDH. Além do Brasil, subiram na lista Chile (que está entre as nações com desenvolvimento humano muito alto - 0,822), Panamá, Suriname e Uruguai. Mas o Brasil tem um índice acima da média da região, que é de 0,740. Já entre as nações que integram o BRICS, o Brasil fica na segunda colocação, perdendo apenas para a Rússia, que está em 57º lugar e tem um IDH de 0,778.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com a publicação, a cidade com o IDHM mais elevado é São Caetano do Sul (SP), e os municípios que tiveram maior evolução no quesito "renda" são das regiões Norte e Nordeste.

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A classificação do IDHM geral do Brasil mudou de "muito baixo" (0,493), em 1991 para "alto desenvolvimento humano" (0,727), em 2010. Em 2000, o IDHM geral do Brasil era 0,612, considerado "médio". O IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). O IDHM do país não é a média municipal do índice, mas é um cálculo feito a partir das informações do conjunto da população brasileira em relação aos três indicadores. O IDH municipal também tem critérios diferentes do IDH global, que o Pnud divulga anualmente e que compara o desenvolvimento humano entre países. Entre os três indicadores que compõem o IDHM, o que mais contribuiu para a pontuação geral do Brasil em 2013 foi o de longevidade, com 0,816 (classificação "desenvolvimento muito alto", seguido por renda (0,739; "alto") e por educação (0,637; "médio"). Apesar da educação ter o índice mais baixo dos três, foi o indicador que mais cresceu nos últimos 20 anos: de 0,279 para 0,637 (128%). Segundo o Pnud, esse avanço é motivado por uma maior frequência de jovens na escola (2,5 vezes mais que em 1991). No indicador longevidade, o crescimento foi 23% entre 1991 e 2010; no caso de renda, a alta foi de 14%. 1. VIOLÊNCIA URBANA Na última década foi apresentado ao país, um programa nacional de combate a violência, uma das ferramentas criadas foi a Força Nacional de Segurança Pública, que pode vir a ser acionada a qualquer momento para combater ondas de violência no país. Um dos fatos mais marcantes de combate a violência urbana, foi o combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro, com a instalação das UPP`s (Unidades de Polícia Pacificadora), elemento que tem reduzido o raio de ação do tráfico de drogas na região. A violência atual é derivada da estrutura socioeconômica apresentada no Brasil. Essa estrutura é segregadora, baseada na má distribuição de renda, no desigual acesso aos bens públicos e na falta de acompanhamento social. Esses fatos acabam por determinar um desequilíbrio na organização sócio-espacial, possibilitando a formação de centros paralelos de poder, como é visto em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo e Salvador, dentre outras. Outro indicador de violência que ganha repercussão ano a ano é o da violência no t rânsito, que no país, mata por ano mais pessoas que a Guerra do Vietnã. Um dos dados alarmantes é da morte de jovens, normalmente ligada a excesso de velocidade associado muitas vezes, a ingestão de bebida alcoólica.

2. SETORES DA ECONOMIA O Brasil nos últimos anos acompanha as transformações econômicas em âmbito global. Existe hoje a tendência mundial de concentração da mão de obra no setor terciário (comércio e serviços) e a diminuição nos setores secundários (indústrias) e primário (agricultura, pecuária e extrativismo) essa tendência também é seguida no nosso país. A meta do governo de Dilma Rousseff é reduzir o desemprego no país para o patamar de um dígito, mesmo diante do quadro global de desaceleração da economia. O mercado interno e a ampliação da rede de comércio do Brasil são duas armas que serão usadas pelo país, para ampliar a geração de empregos. A meta e atrair empresas, dinamizar o comércio local e nacional e reduzir Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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os gastos públicos, com geração de emprego à longo prazo. A concretização das obras para a Copa de 2014 e olimpíadas de 2016, estão dentro do programa nacional de geração de empregos, uma das metas do PAC (programa de aceleração do crescimento). Em 2013, um período turbulento da política nacional, foi vivenciado uma instabilidade política e econômica, dificultada ainda mais pela alta da inflação e subida do dólar, que atravessa elevadas taxas no início de 2014.





Percentagem de enfermeiros residentes com curso superior; e Números de médicos residentes por mil habitantes.

No item educação são consideradas as informações sobre: Índice de analfabetismo; Taxa de matrícula em todos os níveis de ensino; Número de anos estudados; O conjunto de discussões nos colegiados da ONU levou ao compromisso das nações em desenvolver políticas públicas visando atingir uma melhor qualidade de vida para a população. Essas metas são conhecidas como OBJETIVOS DO MILÊNIO. 





Objetivos do milênio: 















Erradicar a extrema pobreza e a fome; Atingir o ensino básico universal; Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; Reduzir a mortalidade infantil; Melhorar a saúde materna; Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; Garantir a sustentabilidade ambiental; Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento.

Do mesmo modo que o IDH surgiu como uma alternativa para aclassificação dos países segundo um critério econômico (renda percapita), pouco transparente quando relacionado às reais condições de vida da população, o IDH t ambém sofre alguns questionamentos listados a seguir: Principais críticas ao IDH Falta de critérios ambientais no índice como desmatamento ou poluição; Falta de critérios para analisar diferenças sociais como as de gênero ou raça; Superficialidade na classificação de cada país; Ausência de dados sobre economia informal, e Falta de análise da qualidade da educação. Prezado estudante, no tocante a esse tópico do seu edital. Percebe-se que se trata de assunto pouco explorado, normalmente a banca examinadora cobra IDH. Através da analise das últimas 10 provas verifica-se que esse assunto foi cobrado em 2004/2005 (questão 51 e 52) e 2001/2002 (questão 35 e 44). 



Vários fatores contribuem para compor o índice de longevidade dentre os quais podemos destacar: Crimes, fome e ameaças à segurança provocadas pelo desemprego repentino. Esperança de vida ao nascer; Mortalidade até um ano de vida; Mortalidade até cinco anos de vida; Probabilidade de sobrevivência até 40 anos; Probabilidade de sobrevivência até 60 anos; Taxa de fecundidade total; 



















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Indicadores Sociais O conjunto de indicadores sociais compreende dados gerais sobre distribuição da população por sexo, idade, cor ou raça, sobre população e desenvolvimento, pobreza, emprego e desemprego, educação e condições de vida, temas identificados pelo Expert Group on Statistical Implications of Recent Major United Nations Conference como prioritários na agendadas conferências internacionais. Conceitos (IBGE) Razão de Sexo- razão entre o número de homens e o número de mulheres em uma população. Razão de Dependência - peso da população considerada inativa (0 a14 anos e 65 anos e mais de idade) sobre a população potencialmente ativa(15 a 64 anos de idade). Taxa de fecundidade total- número médio de filhos que teria uma mulher de uma coorte hipotética (15 e 49 anos de idade) ao final de seu período reprodutivo. Esperança de vida ao nascer - número médio de anos que um recém-nascido esperaria viver se estivesse sujeito a uma lei de mortalidade. Taxa de mortalidade infantil - frequência com que ocorrem os óbitos infantis (menores de um ano) em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em determinado ano civil. Expressa-se para cada mil crianças nascidas vivas. Taxa de mortalidade de menores de 5 anos - frequência com que ocorrem os óbitos de crianças antes de completar 5 anos de idade em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em determinado ano civil. Expressa-se para cada mil crianças nascidas vivas. Anos de estudo -período estabelecido em função da série e do grau mais elevado alcançado pela pessoa, considerando a última série concluída com aprovação (Censo Demográfico, PNAD, 1991,1992,1993 e 1995). Família -conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, residente na mesma unidade domiciliar, ou pessoa que mora só em uma unidade domiciliar. Entende-se por dependência doméstica a relação estabelecida entre a pessoa de referência e os empregados domésticos e agregados da família,e por normas de convivência as regras estabelecidas para o convívio de pessoas que moram juntas, sem estarem ligadas por laços de parentesco ou dependência doméstica. Consideram-se como famílias conviventes as constituídas

de, no mínimo, duas pessoas cada uma, que residam na mesma unidade domiciliar (domicílio particular ou unidade de habitação em domicílio coletivo) (PNAD 1992, 1993, 1995, 1996). Rendimento mensal- soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento proveniente de outras fontes (PNAD, 1990,1992,1993,1995). Rendimento mensal familiar - Soma dos rendimentos mensais dos componentes da família, exclusive os das pessoas cuja condição na família fosse pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico. Cor ou Raça- característica declarada pelas pessoas de acordo com as seguintes opções: branca, preta, amarela, parda ou indígena. Índice de Gini- medida do grau de concentração de uma distribuição, cujo valor varia de zero (perfeita igualdade) até um (a desigualdade máxima). Trabalho - exercício de: a) ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadorias ou em benefícios, como moradia, alimentação, roupas etc., na produção de bens e serviços; b) ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios, como moradia, alimentação, roupas etc., no serviço doméstico; c) ocupação sem remuneração na produção de bens e serviços, exercida durante pelo menos uma hora na semana: em ajuda a membro da unidade domiciliar que tem trabalho como empregado na produção benspesca primários (atividades daprópria agricultura, silvicultura,pecuária, extração vegetal ou mineral,decaça, e piscicultura), conta ou empregador; em ajuda a instituição religiosa, beneficente ou de cooperativismo; ou como aprendiz ou estagiário; d) ocupação exercida durante pelo menos uma hora na semana: na produção de bens do ramo que compreende as atividades da agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal, pesca e piscicultura, destinados à própria alimentação de pelo menos um membro da unidade domiciliar; ou na construção de edificações, estradas privativas, poços e outras benfeitorias, exceto as obras destinadas unicamente à reforma, para o próprio uso de pelo menos um membro da unidade domiciliar. (PNAD 1992, 1993, 1995, 1996) Este conceito é mais abrangente que o adotado até 1990 na PNAD. Até 1990, o conceito de trabalho não abrangia o trabalho não remunerado exercido durante menos de 15 horas na semana nem o trabalho na produção para o próprio consumo e na construção para o próprio uso. População Economicamente Ativa (PEA) - É composta pelas pessoas de 10 a 65 anos de idade que foram classificadas como ocupadas ou desocupadas na semana de referência da pesquisa. Taxa de atividade- percentagem das pessoas economicamente ativas, em relação às pessoas de 10 ou mais anos de idade.

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Taxa de desocupação (ou desemprego aberto) - percentagem das pessoas desocupadas, em relação às pessoas economicamente ativas. Empregado- pessoa que trabalha para empregador, cumprindo jornada de trabalho e recebendo remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos ou somente em benefícios (moradia, alimentação, roupas, etc...), inclusive a que presta serviço militar obrigatório, sacerdote, ministro de igreja, pastor, rabino, frade, freira e outros clérigos (PNAD 1992, 1993, 1995, 1996). Trabalhador doméstico- pessoa que trabalha prestando serviço doméstico remunerado em dinheiro ou benefícios, em uma ou mais unidades domiciliares. (PNAD 1992, 1993, 1995, 1996). Conta-própria- pessoa que trabalha em seu próprio empreendimento, explorando uma atividade econômica sem ter empregados, individualmente ou com sócio, com auxílio ou não de trabalhador não-remunerado (PNAD1992, 1993, 1995, 1996).

Domicílio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa séptica) - domicílio particular permanente em que o escoadouro do banheiro ou sanitário de uso dos seus moradores é ligado à rede coletora ou à fossa séptica. Rede coletora- quando a canalização das águas servidas ou dos dejetos é ligada a um sistema de coleta que os conduz para o desaguadouro geral da área, região ou município, mesmo que o sistema não tenha estação de tratamento da matéria esgotada; fossa séptica - quando as águas servidas e os dejetos são esgotados para uma fossa, onde passam por um tratamento ou decantação, sendo a parte líquida absorvida no próprio terreno ou canalizada para um desaguadouro geral da área, região ou município. (PNAD 1992, 1993, 1995, 1996). Taxa de urbanização- percentagem da população da área urbana em relação à população total. Figura 4

Empregador- pessoa que trabalha em seu próprio empreendimento, explorando uma atividade econômica, com pelo menos um empregado (PNAD 1992, 1993, 1995, 1996). Não-remunerado- pessoa que trabalha sem remuneração, pelo menos uma hora na semana, em ajuda a membro da unidade domiciliar que é conta-própria ou empregador em qualquer atividade, ou empregado em atividade da agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal ou mineral, caça, aprendiz pesca e piscicultura; em ajuda a instituição religiosa, como ou estagiário.(PNAD 1992,1993,1995, 1996). beneficente ou de cooperativismo; ou Trabalhador na construção para o próprio -uso pessoa que trabalha pelo menos uma hora na semana na construção de edificações, estradas privativas, poços e outras benfeitorias, exceto as obras destinadas unicamente às reformas, para o próprio uso de pelo menos um membro da unidade domiciliar. (PNAD 1992, 1993, 1995, 1996). Trabalhador na produção para o próprio consumo - pessoa que trabalha pelo menos uma hora na semana na produção de bens do ramo que compreende as atividades da agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal, pesca e piscicultura, para a própria alimentação de pelo menos um membro da unidade domiciliar. (PNAD 1992, 1993, 1995, 1996). Taxa de analfabetismo - percentagem das pessoas analfabetas (*) de um grupo etário, em relação ao total de pessoas do mesmo grupo etário. (*) Analfabeta- pessoa que não sabe ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhece. Taxa de escolarização- percentagem dos estudantes de um grupo etário em relação ao total de pessoas do mesmo grupo etário. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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Censo 2010: população do Brasil é de 190.732.694 pessoas Após cerca de quatro meses de trabalho de coleta e supervisão, durante os quais trabalharam 230 mil pessoas, sendo 191 mil recenseadores, o resultado do Censo 2010 indica 190.732.694 pessoas para a população brasileira em 1º de agosto, data de referência. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 pessoas. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e 2000). O Censo 2010 mostra também que a população é mais urbanizada que há 10 anos: em 2000, 81% dos brasileiros viviam em áreas urbanas, agora são 84%. Fonte: www.ibge.gov.br

outro problema que é concentração de núcleos de pessoas abaixo da linha de pobreza em regiões interioranas do nordeste e norte do país. Para efeito de análise e comparação se utiliza o índice de Gini. Este varia de 0 a 1(quanto mais alto, maior a desigualdade). O Brasil chegou ao ápice em 1990, com 0,609, desde então, viu queda progressiva no indicador, até chegar ao mínimo de 0,498 no ano de 2013. Ainda é um nível de desigualdade muito alto, quando comparado a outros países, inclusive da América Latina, mas está em queda. Para chegar a um nível médio de desigualdade, como o estadunidense (cerca de 0,420), ainda vai levar uns 30 anos. Porém, a nossa realidade é diferente de outras potências emergentes, como Rússia, Índia e África do Sul, nos quais a desigualdade vem aumentando.

– Dados - 2015 Indicadores Sociais do Brasil

População absoluta: 204,9 milhões de habitantes População relativa: 23,9 hab.: / km² População urbana: 84% Crescimento demográfico: 1,3% Taxa de fecundidade: 1,8 filhos por mulher Expectativa de vida: 73,9 anos Mortalidade Infantil- por mil nascidos vivos: 23 crianças Taxa de analfabetismo: 11 % IDH (Alto - 0700 – 0899) : Posição brasileira 79° (0,744) de 187 países (2013) Renda per capita: R$ 27.230 (ou US$ 8.564) (2014) PIB- Produto Interno Bruto: R$ 5,52 trilhões (ou US$ 1,73 trilhão) (2014) Exportações (US$ 225,1 bilhões) (2014) Importações (US$ 229 bilhões) (2014)

1. ASPECTOS RECENTES A primeira década do século XX, demonstrou uma nova realidade na estrutura de desigualdade no Brasil, pois esta, chegou ao nível mínimo já registrado na história. Atualmente se constata que a renda da metade mais pobre da população aumentou em ritmo 5,5 vezes mais rápido que a da minoria mais rica do país, sendo que, a renda dos 50% mais pobres no Brasil cresceu 67% ao longo da última década, enquanto a renda dos 10% mais ricos teve incremento de cerca de 10%. A pobreza caiu dois terços de seus valores iniciais nos últimos 17 anos. Porém, a concentração de renda em grandes metrópoles ainda é uma constante na nossa estrutura social, associada a Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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Prezado aluno, nesse tópico você tem que perceber que a sociedade brasileira é marcada por um profundo dualismo. De um lado, encontra-se uma moderna e dinâmica sociedade industrial, que apesar de numericamente minoritária, concentra a maior parte da riqueza nacional.

de 2005. A reação do Palácio do Planalto chegou a fazer com que, pela primeira vez, o Pnud recalculasse o IDH do Brasil informalmente para acalmar os ânimos. Este ano, os dados de educação vieram da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012.

De outro lado, encontra-se uma sociedade atrasada tecnologicamente, pobre, majoritária e excluída do processo de desenvolvimento do país.

Em 2013, o IDH do Brasil deixava o país em 85º lugar no ranking de desenvolvimento humano. Recalculado pelo Pnud, o indicador passou o Brasil para a 69º posição, mas como a conta era informal, não alterou o relatório.

Não deixe de ler os textos abaixo. Texto Complementar IDH: Brasil sobe um degrau em ranking de qualidade de vida para 79ª posição O Globo O Brasil subiu um degrau no novo ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado nesta quinta-feira pelo Programa das Nações U nidas para o Desenvolvimento (Pnud). O país ocupa agora a 79ª posição (junto com Geórgia e Granada) numa lista que inclui 187 nações. O IDH está em 0,744, o que mantém o Brasil na categoria de alto desenvolvimento humano, onde também estão outros emergentes como Rússia, China, Turquia e Uruguai. Pelos critérios da ONU, quanto mais próximo o indicador estiver de 1, maior é o desenvolvimento humano. De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2014, o Brasil avançou graças, principalmente, ao aumento da renda e da expectativa de vida da população. O documento aponta que a Renda Nacional Bruta (RNB) per capita do país subiu de US$ 14.081 em 2012 para US$ 14.275 em 2013, enquanto a expectativa de vida aumentou de 73,7 anos para 73,9 anos no mesmo período. O ranking do IDH divulgado em 2014 é relativo ao ano de 2013. Já os indicadores de educação, que provocaram polêmica com o governo no ano passado, ficaram estáveis. A expectativa de anos de estudo (que significa quanto tempo se espera que uma criança ficará na escola) se manteve em 15,2 anos e a média de anos de estudo, em 7,2 anos. No entanto, o Pnud fez questão de destacar que isso não significa que o Brasil não fez avanços nesse campo. — O Brasil avançou nas três áreas que compõe o IDH (saúde, educação e renda), mas isso não apareceu na educação porque as bases de dados ainda não captaram essas mudanças — explicou a coordenadora do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Andréa Bolzon. Segundo o cientista político Simon Schwartzman, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), apesar de o Brasil conseguir avançar nas três dimensões medidas, ainda encontra dificuldade de dar saltos qualitativos. — Estamos numa armadilha da renda média. Temos uma renda relativamente alta em relação a países africanos, nossa mortalidade infantil melhorou, as crianças estão na escola, mas o problema é como passar a ter educação de qualidade, como dar o salto — avalia. No ano passado, o governo brasileiro fez duras críticas ao relatório e à colocação do Brasil no ranking do IDH, porque os dados de educação que haviam sido usados para calcular o índice eram

Este ano, o índice passou por novas mudanças metodológicas. Essas alterações, segundo o Pnud, são feitas para aprimorar o IDH e recalculam os números de todos os países desde 1980. Assim, a colocação do Brasil do ano passado ficou na 80ª posição e agora subiu para o 79º lugar. O RDH 2014 se intitula “Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Refo rçar a Resiliência”. Segundo o representante do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, o documento alerta para os riscos de os países perderem os avanços que já conseguiram em desenvolvimento humano em função de problemas como desastres naturais, crises econômicas e conflitos. Por isso, defende que as nações adotem políticas de proteção social. — A crise (financeira) internacional (iniciada em 2008) cortou pela metade o desenvolvimento social — alertou Jorge Chediek, lembrando que o desenvolvimento humano continuou avançando no mundo, mas perdeu fôlego após 2008. Segundo o RDH 2014, 18 países ganharam posições no ranking do IDH, que é liderado pela Noruega, cujo índice é de 0,944. A expectativa de vida de um cidadão norueguês é de 81,5 anos. Já a RNB per capita é de US$ 63.909. Em média, a população tem 12,6 anos de estudo e uma expectativa de 17,6 anos de estudo. Outros 114 países se mantiveram na mesma posição do ranking e 35 caíram, entre eles, Síria e Venezuela. Na lanterna do IDH está o Níger, cujo índice é de 0,335, com uma expectativa de vida de apenas 58,4 anos e uma RNB per capita de US$ 873. De acordo com o relatório, apenas cinco países da América Latina e Caribe ganharam posições no ranking do IDH. Além do Brasil, subiram na lista Chile (que está entre as nações com desenvolvimento humano muito alto - 0,822), Panamá, Suriname e Uruguai. Mas o Brasil tem um índice acima da média da região, que é de 0,740. Já entre as nações que integram o Brics, o Brasil fica na segunda colocação, perdendo apenas para a Rússia, que está em 57º lugar e tem um IDH de 0,778. Disponível em: http://www.angrad.org.br/novidades/idh-brasil-sobe-um-degrau-em-ranking-de-qualidade-de-vida-para79-posicao/3854/, acesso em 14/10/2015.

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CAPÍTULO 3: O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E O ESPAÇO INDUSTRIAL BRASILEIRO Olá alunos, agora que já sabemos tudo sobre o processo de formação do território nacional e sobre o panorama atual em que vivemos: o meio técnico-científico-informacional, podemos compreender a fundo alguns dos elementos mais importantes no processo de globalização: a indústria! É esta a responsável pela difusão acelerada da técnica, da ciência e da informação. Por ela, como veremos, o Brasil muda de figura, abandonando ares rurais para exaltar a urbanização. O campo, por conseguinte, também se modifica e perde seus elementos culturais mais primários. Dedique-se a essa parte da apostila c om afinco, pois o processo de industrialização é como um fio condutor que lhe guiará para compreender toda a Geografia humana daqui pra frente, ok? E aí, vamos lá?!

3.1 Conceitos e temas: território usado e outros territórios Todo início de capítulo, como vocês já sabem, trazemos alguns conceitos chaves que servirão para este e muitos outros conteúdos. Grande parte das categorias que trazemos aqui fazem parte das pesquisas do professor Milton Santos, porque ele foi, com certeza, o maior expoente da Geografia brasileira a explicar o mundo contemporâneo. Hoje falaremos sobre o TERRITÓRIO USADO e a partir dele, sobre o TERRITÓRIO NORMADO e TERRITÓRIO COMO NORMA.

3.2 Compreendendo a indústria A indústria é um conjunto de atividades produtivas que atua na transformação de matérias-primas com o auxílio de máquinas (em substituição da manufatura) para produzir mercadorias a serem consumidas pela população ou por outras indústrias. O desenvolvimento industrial acelera a produção em termos de quantidade, com a produção em massa e distância, que se tornam cada vez mais acessíveis com a ampliação da rede de transportes. A produção industrial, caracterizada pelo setor secundário, em contraponto à manufatura, acaba com o valor individual da produção, visto que um mesmo material pode ser reproduzido diversas vezes exatamente igual. Além disso, diferente da confecção manual, o produto industrial não se restringe ao local de produção expandindo-se de acordo com a acessibilidade das redes de transporte e informação. A modernização frequente da indústria, tem relacionado cada vez mais os três setores da economia. Um produto agrícola perpassa pela produção industrial e é comercializado, além disso, produtos industriais também são comercializados para modernização do campo e por fim, o comércio tem recebido uma variedade cada vez maior de alimentos, assim como de produtos industrializados. Temos o seguinte cenário:

O Território usado significa que é usado por alguém e que portanto é uma instância da sociedade. Milton Santos diz: “é o uso do território e não o território em si mesmo, que faz dele objeto de análise social”. Assim sendo, quando se refere ao “usado” quer justamente refletir sobre COMONÓS habitamos o território e o transformamos. Pensar nisso nesse capítulo é fundamental, porque o fenômeno da industrialização é responsável por grandes mudanças territoriais. O Território Normado é composto pelo interesse dos atores hegemônicos e pelo lobby das grandes empresas que controlam o mundo em que vivemos. Eles buscam dominar e normar os territórios para além de sua nação e portanto são internacionais. O território como norma é representado pelas leis que possuímos e que de alguma maneira limitam a atuação do território normado. Isso é possível pela alfândega, taxas, impostos e etc. Essa nova forma de analisar o território é muito importante porque a sociedade já não se configura mais como antigamente. Antes o território estava subordinado ao Estado-nação e ele era a base que fundamentava a força do país. Mas hoje, com a dinâmica da globalização, temos uma transnacionalização do território com normas que vão além dos limites físicos e que influenciam o mundo inteiro. Vale ressaltar que assim como antes nem tudo era estatizado, nem tudo hoje é transnacionalizado. É necessário sempre analisar cada caso. Entendido isso, vamos adiante!

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Agora veremos como as indústrias são categorizadas. Vale ressaltar que existem diversas teorias sobre o assunto que, no entanto, não mudam a ideia central. Partindo da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) do IBGE as indústrias podem ser classificadas de duas formas, a primeira segundo a produção e a segunda quanto ao destino da produção.

O TAYLORISMOse desenvolveu nos EUA no final do século XIX e início do Século XX em uma contexto liberalista que predominava no mundo capitalista. Frederick Taylor mudou o panorama que se verificava anteriormente de uma indústria dependente de mão de obra especializada e difícil de encontrar. Propõe que a produção seja especializada e não o trabalhador, desse modo, o processo produtivo é dividido em etapas e deixa de ser necessário um profissional qualificado para realizar o trabalho. Cada proletário era responsável por uma mesma atividade e apenas um gerente de produção conhecia todas as etapas e detinha um conhecimento específico. Esse gerente era responsável pela fiscalização e controle. A mão de obra tornava-se praticamente descartável e houve uma grande homogeneização dos produtos.

A ->QUANTO A PRODUÇÃO: Existem as INDÚSTRIAS EXTRATIVISTAS(mineral, animal ou vegetal), as INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO(exceto reciclagem) e o órgão ainda dispensa atenção aos insumos utilizados na construção civil (para construção de casas, pontes, rodovias, usinas, túneis, aeroportos e etc.), agrupando-os separadamente. Podemos denominar de INDÚSTRIA DE CONSTRUÇÃO.

O FORDISMO segue esse roteiro criando a linha de produção , que permitia o avanço da fabricação em massa. Henry Ford teve a brilhante ideia de baratear o preço do produto e melhorar o salário dos trabalhadores, para aumentar o mercado consumidor. Além disso, foram desenvolvidas leis trabalhistas que delimitavam as condições de trabalho e davam aos proletários, tempo de consumir. Com esse processo, cria-se uma classe média consumidora. Inicia-se uma política conhecida como: Estado de bem estar social que une o fordismo a concepção KEYNESIANA. John Keynes ia contra a política liberalista e acreditava que para uma nação se desenvolver era necessário alguma intervenção estatal (na economia, na sociedade e aonde se fizesse necessário). Foram 30 anos gloriosos, entre a década de 40 e 70 mas tornou-se insustentável.

B - >QUANTO AO DESTINO DA PRODUÇÃO: INDÚSTRIAS DE BASE (ou Intermediária ou Pesada) – O material não é enviado para o setor terciário diretamente, porque não é um produto final. É uma etapa da produção intermediária. Ex.: Metalurgia, Siderurgia e Petroquímica. Tende a se localizar próximo ao local de extração da matéria prima ou nas áreas industriais. INDÚSTRIAS DE CAPITAL(ou Equipamentos) – Produto final a ser utilizado por outras indústrias ou profissionais especializados. Como o nome diz, são equipamentos.

O TOYOTISMO, proposto pelo japonês TaiichiOhno, foi aplicado nas fábricas da Toyota. A produção fragmentou-se através da terceirização e já não era mais necessário os imensos galpões utilizados nas linhas de produção fordistas. Um produto final tinha suas diversas partes produzidas em lugares distintos, como verificamos até os dias de hoje. Além dessa mudança, o Toyotismo, embora não negasse a produção em massa, iniciou um atendimento especializado aos consumidores e ainda hoje isso vigora. Você pode escolher diversos opcionais para seu carro e após alguns dias ele chegará exatamente como requisitado. A produção em larga escala nessa etapa é denominada de Acumulação Flexíveel tem grandes influências do neoliberalismo (que já aprendemos no capítulo anterior). As três grandes “filosofias” desse sistema são:

INDÚSTRIAS DE CONSUMO(ou Leves) – Produto final direcionado diretamente para o consumo. Possui três subdivisões: Durável (móveis, automóveis e etc.), Semidurável (roupas, calçados e etc.) e Não-durável (alimentos, remédios e etc.). Tem grande mobilidade espacial podendo ser produzido em locais bem distantes das áreas de consumo. No entanto, os produtos perecíveis precisam ter facilidade de circulação para evitar a perda. Podemos falar ainda de INDÚSTRIAS DE PONTAque se situam em locais específicos pela necessidade de conhecimento especializado. Difere-se da maioria das indústrias onde prevalece o uso de mão-de-obra barata e/ou semiescrava e se localizam em áreas não sindicalizadas para facilitar a dominação



3.3. Modelos de produção: Taylorismo/Liberalismo, Fordismo/Keynesianismo Toyotismo/Neoliberalismo Antes de compreender melhor o processo de desenvolvimento industrial no Brasil, vamos conhecer três modelos de produção: o Taylorismo, o Fordismo e o Toyotismo.

e





Just in time(na hora certa) – sem espaço para armazenar matéria-prima e a produção, desenvolveu-se um sistema que detecta a demanda e então autoriza a produção, desse modo, pode-se evitar crises catastróficas; Kanban(cartão) – método que programa a produção just in time; Team work (trabalho em equipe) – os trabalhos eram organizados em grupos, com a orientação de um líder. O objetivo é ganhar tempo de trabalho.

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A imagem abaixo resume essas teorias:

seu interesse que a colônia começasse a produzir. Isso tardou o processo de desenvolvimento industrial no Brasil mesmo a Europa já vivendo uma revolução industrial. Portugal assinou o Alvará de 1785que proibia a manufatura no Brasil colônia, alegando que, com a construção de fábricas e manufaturas, os colonos deixariam de cultivar e explorar a terra, retardando o progresso nas sesmarias, conforme haviam prometido. Esse alvará proibia que as fábricas de tecido já existentes, continuasse suas atividades. Apenas aquelas que produziam tecidos grossos, utilizados para roupas de escravos, tinham licença para permanecer. O Tratado de Methuen , assinado em 1703, conhecido como o tratado de PANO e VINHO, envolvia a troca de produtos têxteis dos ingleses e o vinho português. Portugal se prejudicou pois o consumo de tecido pelos portugueses, era muito mais elevado que o consumo de vinho pelos ingleses. O país lusitano transformou toda a terra em produção de vinícolas e a crise interna assolou o país. Para resolver essa situação, incentivou a extração de ouro no Brasil de modo a cobrir suas dívidas. Portanto, até 1808 quando a família real chegou ao Brasil, pode-se dizer que não havia propriamente indústrias no País. A atividade industrial reduzia-se à produção de tecidos grosseiros e de uns poucos artigos de natureza artesanal. Com a chegada da coroa portuguesa ao Brasil uma nova fase se inicia como veremos adiante.

Agora que já possuímos essas noções básicas, faremos um histórico da indústria no Brasil. Dividiremos em quatro períodos: Período Pré-Vargas, composto pelo Brasil Colônia, Imperial e Republicano até 1930; 1) Período Vargas; 2) Período Pós-Vargas, composto pelo Governo JK e a Ditadura Militar;

Normalmente as bancas examinadoras candidatodeaomáquinas erro, argumentando que no Brasil Colônia não havia produção industrialinduzem com a outilização e alegam que estas só chegaram junto com a família real. Isso não está correto, já haviam máquinas, no entanto, muito rudimentares. IMPERIAL Em 1808, com a chegada da família real, tivemos a chamada Abertura dos Portos que facilitaram a importação de diversos produtos, dificultando a produção local. As tarifas inicialmente, ficaram assim:

3) Período atual – a partir do governo Collor •

Taxa geral – 24% - válida para todos os países;



Taxa para Portugal (metrópole) – 16%.

3.4 Período pré-Vargas - o papel do estado na industrialização brasileira. BRASIL COLÔNIA Na fase colonial, o Brasil consumia, primordialmente, materiais manufaturados. Portugal era um comerciante, importava produtos primários e exportava produtos manufaturados (já vimos isso anteriormente quando falamos da DIT). Como a metrópole exportava as manufaturas, não era de

O Ministro da Fazenda Manoel Alves Branco – criou a Tarifa Alves Brancopara solucionar o problema econômico que o Brasil enfrentava e em 1844, as taxas variavam entre 30 a 60%, contudo a influência inglesa no império levou a concessão de vantagens tarifárias para os comerciantes desse país. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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Cinema do Geógrafo

Cinema do Geógrafo

Mauá, o Imperador e o Rei -> Sérgio Rezende

Ou Tudo Ou Nada ->Peter Cattaneo Durante o conflito, o Brasil se beneficiou com a diminuição da exportação de mercadoria por parte dos países envolvidos. Embora algumas nações estivessem em guerra, não houve diminuição no consumo internacional e por isso, o Brasil buscou aumentar sua produtividade para lucrar com a demanda mundial não suprida.

É muito importante para a prova que você compreenda a relação entre o aumento da importação e o desenvolvimento da economia local. A tendência é que altos índices de importação dificultem o avanço da indústria nacional por causa da alta concorrência. Podemos observar que após 1808, apesar de liberação da atividade industrial que até então havia sido impedida pela metrópole, o desenvolvimento industrial não tomava impulso devido à falta de infraestrutura interna e à concorrência dos produtos externos, sobretudo ingleses

O Café foi o produto que se desenvolveu mais, seguido da borracha amazônica. Os grandes latifundiários aceleraram sua produção e passaram a plantar e colher desenfreadamente. Lucraram muito, principalmente depois do conflito, porque os países europeus envolvidos esta vam assolados com crises internas. No entanto, em 1929 o panorama mudou e as fazendas de café sofreram uma séria recessão. O crack da bolsa de valores de Nova York, conhecido como Crise de 29 teve impacto mundial reduzindo muito o consumo. Os cafeeiros foram obrigados a diminuir o preço, muitos sacos de café se perderam e fazendas foram abandonadas. Esse contexto de recessão é o cenário que recebe Getúlio Vargas à presidência.

Destaca-se o papel de Irineu Evangelista de Sousa, o BARÃO DE MAUÁ , um idealista que sonhava com uma nação industrial e realizou grandes empreendimentos no país como: estaleiros, bancos (com agências no exterior), transporte com tração animal, canalização de gás para iluminação da cidade dodisso, Rio decriou Janeiro, lançamento cabo submarino que ligou, por telégrafo, Brasil e a Europa. Além a Companhia de do Navegação do Amazonas e lançou a primeirao estrada de ferro no país, em 1854.

Pode-se destacar nesse momento: Criação de uma burguesia industrial, formada por parte dos cafeicultores; 

Implantação de ferrovias para escoamento do café e de hidrovia para deslocamento da borracha;

Outros fatores contribuíram para uma mudança na cara da indústria brasileira, dentre eles destacam-se: introdução do café em SP; disponibilidade de capitais e a melhora na rede de transportes; a abolição do tráfico de escravos, permitida pela Lei Euzébio de Queirós em 1850 que incentivou o movimento migratório para o país, ampliando a mão de obra e o mercado consumidor.





Mão de obra livre e assalariada (negros e migrantes);

Em síntese, nesse momento, surgem alguns setores industriais voltados a atender as necessidades mais imediatas e que exigiam menor investimento e menor tecnologia como: alimentos, têxtil, de material de construção, etc.



Formação de uma c lasse média urbana;



Mercado consumidor localizado/regional (ainda não era nacional).

Em 1850 havia no país: 02 fábricas de tecidos, 10 indústrias de alimentos, 02 indústrias de caixas e caixões, 05 indústrias metalúrgicas e 07 indústrias químicas. REPUBLICANO (República Velha) Nesse momento, a república brasileira será analisada até 1930 - a conhecida República Velha. Dois principais acontecimentos históricos influenciaram o Brasil: 1ª Guerra Mundial e a Crise de 1929.

3.5 Período Vargas - O período desenvolvimentista e os PNDS. Getúlio Vargas foi a figura fundamental no desenvolvimento industrial brasileiro. Investiu em áreas estratégicas dando visibilidade ao país. Constituiu um governo nacionalista, voltado para o mercado internacional e com características Keynesianas. Isso quer dizer que houve forte intervenção estatal na economia, principalmente na Indústria de Base. Getúlio Vargas foi responsável pela criação de muitas industrias importantes como a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em Volta Redonda-RJ, a Vale do Rio Doce (CVRD) e a Petrobrás. Como investimentos em bens de

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produção não geram lucros imediatos, as empresas privadas não se interessaram na aquisição, e por isso o estado interviu.

Nessa fase, o governo optou por desenvolver as indústrias de bens de consumo duráveis, principalmente na área de automobilismo e eletrodomésticos, além de continuar os investimentos nos setores de base com a criação de várias empresas como a CEMIG – Cia Energética de Minas Gerais, a FURNAS e a SUDENE – Superintendência de Desenvolvimento Regional do Nordeste.

A ideia de Vargas era libertar-nos da importação exagerada, além de aproveitar os recursos naturais de nosso território, que sabemos, é privilegiado. Para alcançar o que desejava, desvalorizou a moeda e implantou políticas protecionistas, dificultando as importações.

JK manteve o mesmo ideal desenvolvimentista de Vargas mas com uma política internacionalista, todavia, buscou substituir as importações pela produção interna. No entanto, apesar de ter possibilitado uma rápida expansão na economia brasileira e ter aumentado o parque industrial brasileiro gerou graves problemas como: o aumento da dívida externa, o aumento da inflação, o rodoviarismo (que define a organização do transporte brasileiro até os dias de hoje) e a concentração industrial na região Sudeste (a construção de superintendências regionais como a SUDENE fazia parte de alternativas para mudar isso).

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi implementada em 1942 com o capital norteamericano, em troca do apoio que demos na Segunda Guerra Mundial. Alguns navios brasileiros foram enviados para o conflito na Itália e uma base militar se estabeleceu em um local estratégico do Rio Grande do Norte. Nesse mesmo ano a Vale do Rio Doce (CVRD) começou a ser construída e iniciou os trabalhos em 1946. Além dessas duas, industrias como a Fábrica Nacional de Motores (FNM) e a Cia Hidrelétrica do Vale do São Francisco (CHESF) também foram implementadas.

Nesse momento estabeleceu-se o conhecido TRIPÉ ECONÔMICOconstituído da seguinte forma:

É importante ressaltar que, nesse primeiro governo de Getúlio Vargas, foi aprovada a CLT - a Consolidação das Leis de Trabalho, uma política claramente Fordista/Keynesiana, que tinha como objetivo criar uma classe média consumidora no Brasil. Getúlio Vargas deixa o poder por cinco anos, sendo substituído por Dutra que tentando resolver a inflação, reduz o poder de compra da população. Vargas volta a governar e esse momento é marcado, principalmente, pela construção da Petrobrás em 1953. Não podemos deixar de citar a fundação do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento, em 1952. Vale lembrar que ele desenvolveu o programa Marcha para o Oeste , intensificado durante o governo JK. Esse fator foi fundamental no processo de urbanização do Brasil. 3.6 Período pós-Vargas - O tripé da industrialização: empresas multinacionais, nacionais e estatais GOVERNO JK Na década de 1950 enfrentamos problemas e obstáculos como: falta de energia, redes de transportes precárias, dificuldade nas vias de comunicação e dependência industrial do capital externo. O governo de Juscelino Kubitschek (1956 - 1961) buscou resolver alguns desses problemas e trouxe grande modernização para o Brasil mas isso só foi possível à custa de um endividamento. O Plano de metas, que permitiria um desenvolvimento de “50 anos em 5”, abarcava 7 frentes: Agricultura, Saúde, Educação, Mineração, Construção Civil, Transporte e Energia. As duas últimas receberam 73% de sua atenção. Durante o seu governo foram construídas 14.970 km de estradas!!! Educação e Saúde ficaram com 4% apenas!

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GOVERNOS MILITARES Durante a ditadura militar vivemos o conhecido Milagre Econômico . Estabeleceu-se no país um parque industrial forte e moderno. Saímos de 43º PIB para 9º PIB mundial. O Brasil começou um processo de descentralização industrial, avançando sobre cidades como Salvador, Recife e Fortaleza. O processo de urbanização se evidenciou e algumas Regiões Metropolitanas foram fundadas. A malha rodoviária ampliou-se com a construção da Transamazônica (projeto caro e complicado), da Perimetral Norte e outras. Além disso, a edificação da supranacional Usina de Itaipu (Brasil, Paraguai e Argentina) foi fundamental para a distribuição energética do país. Tanto o governo de JK quanto os governos militares desenvolveram economicamente o país, mas geraram grande endividamento e não melhoraram a distribuição de renda. Nossa economia consolidou-se ainda mais como exportacionista, característica que ainda mantemos. Na década de 70 já éramos uma país mais urbano que rural com bom desenvolvimento industrial, mas as crises do petróleo que assolaram o mundo (1973 e 1979) nos arrebatou com um forte colapso econômico que subsidiou a c onhecida década perdida– anos 1980. O modelo Keynesiano/Fordista enfraqueceu, trazendo para o Brasil e para o mundo capitalista em geral, a prevalência do ideal neoliberal e consequentemente as privatizações. Cinema do Geógrafo ARGO ->Ben Affleck

É importante que saibam que os regimes ditatoriais que se estendiam por grande parte da América do Sul, eram permitidos pelo financiamento americano que, durante a longa ordem bipolar em que vivíamos, buscavam ampliar o americanway oflife e fortalecer o mundo capitalista. Lembrem-se que nesse período foram instalados os Programas Nacionais de Desenvolvimento I e II, como vocês verão em história!

3.7 Características atuais da industrialização brasileira No Governo de Fernando Collor de Mello iniciou-se o processo de privatização que intensificou-se no governo de FHC e no atual governo do PT (Lula e Dilma).

Dentre as empresas privatizadas podemos citar: A Embraer, a Companhia Vale do Rio Doce, o sistema Telebrás (composto por 27 empresas de telefonia fixa e 26 de telefonia celular), a Light e CSN e alguns bancos estaduais como é o caso do Banespa, antigo Banco do Estado de São Paulo, o cearense BEC, e o maranhense BEM. Esse processo vem acompanhado da criação de agências estatais reguladoras como a ANATEL, ANAC e etc. O critério das privatizações foi muito contestado, pois muitas estatais foram vendidas para outras estatais ou fundos de pensões com pagamento em títulos ―moedas podres. A organização de consórcios para participação em leilões sugeria que nem tudo estava claro nessas transações. Não faltam argumentos pró-privatizações, bem como argumentos contra. No entanto, é importante refletir que os custos para a manutenção de um sistema evidentemente ineficiente, inchado de funcionários desnecessários e uma estrutura de comando montada apenas com critérios políticos, parece ter se tornado insustentáveis para um país que procura uma nova colocação no cenário mundial. Apesar da perda patrimonial do Estado e da ampliação da internacionalização de nossa economia houve mudanças significativas e as empresas privatizadas começaram a apresentar um desempenho melhor, compatível com as regras básicas do capitalismo. Quando as empresas privadas de telefonia entraram no mercado, em 1998, havia apenas 22 milhões de telefones em atividade. A instalação demorava cinco anos e uma linha chegava a custar 8.000 reais. Em menos de uma década, já haviam 125,7 milhões de aparelhos em funcionamento - entre telefones fixos e celulares. Outro exemplo é a Mafersa, fabricante de vagões que apresentou lucros após anos de prejuízo enquanto estatal. A Usiminas aumentou sua produtividade e reduziu um terço de seu endividamento. Se analisarmos caso a caso encontraremos outros exemplos exitosos. As privatizações foram fundamentais para inserção do Brasil na economia internacional. Sabemos da perversidade do mundo em que vivemos e quão seletivo ele é, fundamentado em desigualdades sociais, mas é fundamental tomar cuidado com discursos ideológicos que falam das privatizações como o bicho papão do Brasil. Primeiramente, essas empresas quando estatais não mudavam em nada a configuração segregacionista do Brasil, foram criadas para o enriquecimento e não para a distribuição de renda. Em segundo, enquanto empresas do estado, tardavam o desenvolvimento brasileiro (nos moldes capitalistas, é claro!). O fato é que muitos dos que criticam, não deixam de comprar um celular da moda, uma roupa elegante, fazer viagens internacionais e etc. Cuidado com isso, seja sempre coerente!! E então pessoal, está difícil até aqui? Aposto que não! Lembrem-se que essa é uma Geografia do nosso cotidiano e mesmo que nesse 3º capítulo tenhamos tido um teor histórico, muitos desses termos vocês já ouviram falar! Continue animado, porque só vai melhorar!! Seguindo, discutiremos sobre algumas informações atuais sobre a indústria brasileira através de mapas e dados. Não deixem de pesquisar nos jornais e revistas porque a Geografia é muito dinâmica e você precisa estar atualizado sempre! Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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3.8 Diversificação industrial brasileira A partir do mapa a seguir, pode-se observar a concentração industrial no Brasil. Percebe-se que fora do eixo Centro-sul grande parte das indústrias estão próximas as capitais, que são as zonas mais urbanizadas e desenvolvidas. Existe uma relação muito próxima entre Urbanização e Industrialização e compreender isso é fundamental para nos prepararmos ao conteúdo do próximo capítulo. A colocação de indústrias em determinada área, leva a realocação de mão de obra para essa mesma localidade. Essa mão de obra precisa habitar em algum lugar e desse modo inicia o processo de desenvolvimento de cidades. Essas cidades tendem a atrair cada vez mais indústrias por causa da infraestrutura estabelecida, a rede de transportes viabilizada e a oferta de mão de obra. Desse modo, existe uma relação de reciprocidade. Compreender isso é fundamental para interpretar o mapa abaixo.

Tanto o processo de industrialização quanto o movimento de urbanização está relacionado a alguns fatores muito importantes, são eles:

O sudeste é a região mais importante industrialmente, destacando-se São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Isso é possível porque é a região mais desenvolvida nos fatores en umerados acima e porque possui uma herança histórica de atividades econômicas, como é o caso do café. Atualmente, tem havido um processo de dispersão industrial por causa de um fator denominado deseconomias de aglomeração . Com a imensa aglomeração nas grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte inicia-se um processo contrário de fluxo com o intuito de encontrar zonas menos inchadas e com melhores incentivos. A falta de espaço e o preço alto de instalação, tem levado empresas industriais a se dispersarem no território. Muitos estados oferecem bons benefícios a essas indústrias, com o intuito de se desenvolverem economicamente. Agora, analisaremos o processo de distribuição industrial no Brasil a partir de seis setores: Metalúrgico, Químico, Madeira e Mobiliário, Têxtil, Industrial Automobilística e Minerais nãometálicos. Figura 5: Empresas Industriais Fonte: IBGE, Atlas Geográfico escolar, 5 ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.

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Citação bibliográfica HERANÇA COLONIAL: ARQUIPÉLAGO ECONÔMICO O Brasil começou a ser explorado no século XVI, em um período no qual países europeus buscavam especiarias (cravo-da-índia, nozmoscada, pimenta-do-reino, gengibre, açafrão, entre outras) e ouro. Esse período ficou conhecido como Expansão Marítimo-Comercial (Séculos XV e XVI), ou Grandes Navegações. Uma das consequências de se buscar riquezas fora do espaço europeu foi a exploração e a colonização de territórios até então desconhecidos, como o continente americano, onde se localiza o Brasil. Como a maior parte das riquezas obtidas em terras brasileiras tinha como destino a metrópole e o mercado externo, nosso primeiro modelo de organização econômica foi formado por “ilhas” desconexas entre si e voltadas para o exterior, compondo o que chamamos de “arquipélago econômico”. Almeida, Lúcia Marina Alves de Voaz geografia : volume único : ensino médio / Lúcia M arina e T ércio .– 1 ed. – São Paulo : Ática, 2013.

Dicionário do Geógrafo: MINERAIS METÁLICOS:São encontrados em escudos antigos/cristalinos e são recursos naturais não-renováveis. São utilizados na produção de metais puros para a indústria de capital e de bens de consumo (materiais metálicos usados em embalagens). São exemplos: Alumínio, Chumbo, Cobalto, Cobre, Manganês, Ferro, Ouro, Zinco e etc. MINERAIS NÃO-METÁLICOS:Eles são constituídos por metais mas a exploração não é motivada por isso. Exemplos: Argila, pedras, diversos sais, enxofre, carbono sob a forma de grafite, pedras preciosas e semi-preciosas e etc. Veja as figuras a seguir e interprete, depois observe a seu redor e confira se esse mapa representa a realidade. Converse com seus colegas dentro da sala de aula ou nos fóruns, troque informações. Assista jornais e leia revistas, procure aplicar tudo o que vimos aqui na prática, dessa forma você não precisará decorar e levará o que aprendeu para muito além da prova, pra vida. Bom Trabalho! No próximo capítulo falaremos de Urbanização, até mais! Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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1. ASPECTO REGIONAL DO BRASIL Divisão pelo IBGE O Instituto de Geografia e Estatística, criado em 1934, determinou a divisão do Brasil em macrorregiões, com o processo histórico e espacial de evolução, atualmente o país é agrupado em cinco regiões (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul), estipuladas segundo aspectos físicos/naturais, econômicos e demográficos. O IBGE é o órgão responsável pela coleta e divulgação de dados socioeconômicos sobre as regiões. O conhecimento das regiões se torna de grande utilidade para a criação de políticas nacionais e para o entendimento didático da realidade brasileira, também proporciona análises mais detalhadas, com mapas que retratam divisões em mesorregiões e microrregiões.

Fonte: IBGE, Atlas Geográfico escolar, 5 ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009..

Biblioteca do Geógrafo MILTON SANTOS-> O retorno do t erritório Acesse em: http://www.geografia.fflch.usp.br/inferi or/laboratorios/laboplan/artigos/santos_01.pdf.

O Brasil apresenta duas divisões espaciais, uma oficial que foi estipulada pelo IBGE e outra geopolítica, caracterizada pela formação de complexos regionais, que determina melhor as realidades sociais econômicas e políticas do território brasileiro. Segundo o IBGE

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Norte: 45,28% Centro-Oeste: 18,86% Nordeste: 18,28% Sudeste: cerca de 10% Sul: cerca de 6%

Divisão Geopolítica (Complexo Regional)   

Região Amazônica Região Nordeste Região Centro-Sul

No ano de 1988 foi fundamentada uma nova constituição, e esta, destacou que não existiriam mais territórios no Brasil. Esse fato determinou que antigos territórios como o Amapá (AP) e Roraima (RR) se transformassem em estados e o território de Fernando de Noronha fosse inserido ao estado de Pernambuco, criou também um novo estado chamado Tocantins em uma área que antes Curso Preparatório Cidade| M DULO I – O ESPAÇO GEOGR FICO BRASILEIRO

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pertencia a região Centro-Oeste (estado de Goiás) passou a pertencer a região norte.

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2. PRODUÇÃO INDUSTRIAL POR REGIÃO  Região Norte Dentre todas as regiões brasileiras a norte é a menos desenvolvida industrialmente. Há várias décadas a região tem suas atividades econômicas vinculadas aos setores com pouca aplicação tecnológica e que atuam nos ramos agroindustriais que produzem alimentos, têxtil, couro, borracha, etc. No Ocidente, temos: 

Desenvolvimento industrial (Zona Franca de Manaus, criada em 1967) que produz DVDs, celulares, motos e outros produtos.

No Oriente, temos:





Se destaca pelo extrativismo mineral (Serra dos Carajás e de Oriximiná);



Unisas Hidrelétricas;



Instalação de complexo metalúrgico do alumínio próximo à belém.

Região Nordeste

A região Nordeste tem atraído elevados investimentos para seu setor econômico. Além disso, a atividade industrial da região está em ascensão, isso acontece em decorrência de melhorias ocorridas nas indústrias nativas e da c hegada de inúmeras empresas oriundas de outras partes do Brasil, especialmente do Sudeste. Dentre as principais indústrias, estão as do ramo alimentício, calçadista e vestuário.

 

Açúcar; Álcool; Têxtil; Sucos; Chocolates; charutos.

Além da da extração mineral, sobretudo na extração e sal no Rio Grande do Norte, que corresponde a 80% da produção do país. Existe ainda parques industriais, tanto na Bahia, que encontra-se: produtos químicos, alimentos, bebidas, metalurgia, automóveis, combustíveis. Já o Ceará destaca-se a produção industrial de máquinas, materiais elétricos, tecidos, calçados e bolsas, alimentos e álcool. A indústria pernambucana se desponta na produção de alimentos, metalurgia, produtos químicos, produção de álcool e refino de petróleo. As principais áreas industriais do Nordeste se concentram em Recife, Salvadore Fortaleza. 

Região Centro-Oeste

A região Centro-Oeste é caracterizada pelo grande desenvolvimento no setor pecuário (sobretudo, bovina), dessa forma apresenta o maior rebanho bovino, com aproximadamente, 70 milhões de cabeças de gado. Outro importante destaque é para o desenvolvimento do setor agrícola, principalmente em gêneros tais como: algodão, milho, cana-de-açúcar, soja e sorgo. É válido destacar a explração de recursos minerais e podemos citar: cobre, níquel, calcário, água mineral, ouro, diamente, ferro e nióbio. Devido ao crescimento dessa região nos últimos anos a indústria da cosntrução civil apresentou significativo desenvolvimento.

A migração de empresas para a região se deve principalmente pelo fato do Nordeste possuir abundante mão-de-obra e de baixo custo, sem contar que muitos Estados oferecem incentivos fiscais para as empresas interessadas.

Nas capitas da região uma característica econômica é que os setor de serviços (terciário) é significativo na composição do PIB local.

Além disso, muitas empresas aproveitam o fator da proximidade com as fontes de matéria prima, como:cana-de-açúcar, algodão, frutas, cacau e tabaco, isso para fabricação dos respectivos produtos:

A indústria é uma atividade que vem se desenvolvendo no Centro-Oeste e essas são atraídas pela abundância de energia de algumas usinas (Urubupungá, rio Paraná, São Simão, entre outras). Curso Preparatório Cidade| M DULO I – O ESPAÇO GEOGR FICO BRASILEIRO

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As indústrias mais significativas são do setor alimentício, fa rmacêutico, madeira e minerais não-metálicos.

Atualmente é a segunda região em percentual nacional no desenvolvimento industrial e participa com 21% no PIB nacional, ficando atrás somente da Região Sudeste.

Em termos de desenvolvimento socioeconômico da Região Centro-Oeste o eixo Goiânia – Anápolis – Brasília se destaca por indústrias automobilísticas (Hyundai – CAOA - Anápolis), Farmacêutica (com o segundo maior polo do Brasil – Anápolis), Alimentícia e têxtil e produtos minerais, além de bebidas.

No Sul estão inseridos diferentes tipos de indústrias, porém, ocorre o predomínio na produção têxtil e alimentícia que aproveitam a produção agropecuária desenvolvida na região.

Em Campo Grande – (MS) e Cuiabá – (MT) a indústria alimentícia é uma importante fonte de receita.

A concentração industrial na região se dá nas regiões metropolitanas de Curitiba – PR e Porto Alegre – RS. A produção industrial da região e por estado ocorre da seguinte forma:



Região Sudeste 

É a região mais desenvolvida e industrializada do Brasil, sendo que concentra mais da metade da produção nacional. 

Como importante atividade da região pode-se citar a indústria da transformação e concentra as maiores montadoras, siderúrgicas e petroquímicas do território nacional e se carateriza por uma produção industrial diversificada com sede em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Merece ênfase ainda a indústria Naval no Rio de Janeiro, automobilística em São Paulo e Minas Gerais. O maior centro industrial do Brasil, o Sudeste também apresenta outros tipos de indústrias, tais como alimentícia, bebidas, material elétrico e eletrônico, eletrodomésticos, farmacêutica e etc. O Estado de São Paulo é o detentor do maior parque industrial, com participação de 32,1% do PIB (2012) e o interior do estado se desponta como um pólo de atração de investimentos, sobretudo, tecnológicos, ou seja, tecnopolos situados em Campinas (Laboratório de Luz Síncrotron), São José dos Campos (ITA) os Campos e São Carlos (UFSC). Mesmo com os incetivos fiscais adotados por outras regiões Sudeste consegue manter sua participação do PIB industrial elevada. 

Região Sul

Destaque positivo em praticamente todos os segmentos da economia, e no industrial não seria exceção assim pode-se classificar a Região Sul.



Rio Grande do Sul : Produção de carros, calçados, vinhos, alimentos e petroquímica. Paraná: Fabricação de caminhões e automóveis, agroindústria, eletrodomésticos, celulose e papel. Santa Catarina : Fabricação de Calçados, roupas e produção de carnes.

REGIÕES GEOECONÔMICAS (COMPLEXOS REGIONAIS) Em 1967, foi elaborada uma nova proposta de divisão regional. Essa proposta não oficial divide o Brasil em três grandes unidades regionais, que refletem uma alteração marcada pelo processo de tranformação de um Brasil agro-exportador para urbano-industrial. 

Região Amazônica:

As políticas de integração da região Amazônica, só ganharam ênfase na década de 1950, com a instalação de organismos de planejamento e, posteriormente criação da SUDAM, planos de infraestrutura e incentivos fiscais. Durante os governos militares, a ocupação da Amazônia era vista como um dos pilares do projeto de soberania nacional, pois, esses governos a consideravam um grande vazio demográfico que precisava ser explorado e dominado. A meta era transformar o seu potencial natural em riquezas que iriam financiar o desenvolvimento do país. A proposta era a implantação de projetos de mineração, indústria e agricultura. Curso Preparatório Cidade| M DULO I – O ESPAÇO GEOGR FICO BRASILEIRO

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Transamazônica Projeto Carajás Zona Franca de Manaus Zona de Produção Agrícola

Atualmente, o termo mais utilizado para essa região é Amazônia Legal, que abrande espacialmente os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins, Pará e partes do Maranhão, Mato Grosso.

Fonte: IBGE, área da Amazônia Legal, 2012



Região Nordeste

A região Nordeste pode ser dividida segundo aspectos socioeconômicos e históricos em quatro outras regiões (subregiões), cada uma delas apresenta condições econômicas a naturais própias. O Nordeste se divide em:

Zona da Mata : Região litorânea do nordeste, local de maior desenvolvimento e ocupação humana. Área que possui um alto nível de urbanização, concentrando os principais centros regionais do nordeste. No setor agrícola destacam-se as grandes propriedades de tabaco, cana-de-açúcar e cacau, existe uma larga produção agrícola, devido a terra ser altamente produtiva — solo massapé. Nos últimos anos nessa região tem ocorrido crescimento industrial, impulsionado por incentivos fiscais e investimento em infraestrutura e tecnologia.

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Agreste: Região de transição entre a Zona da Mata e o Sertão, destaca-se nessa região a policultura, principalmente para servir o abastecimento do litoral nordestino. No aspecto econômico destacam-se as cidades comerciais como Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), que no período de festa junina se tornam capitais do forró. Sertão: Área do semiárido nordestino apresenta-se com uma das áreas mais problemáticas do país, no que se refere a condições de vida e crescimento econômico. A miséria muitas vezes é mantida pela “indústria da seca”, na qual os grandes latifundiários se beneficiam de ajuda governamental para o próprio crescimento.

DA DIVISÃO GEOECONÔMICA PLANO GERAL

Complexos Regionais do Brasil

Meio-Norte: Área de transição entre o sertão e a região equatorial (amazônica). Essa área tem como destaque primordial o desenvolvimento sustentável, a partir do extrativismo, da pesca não predatória e da agricultura em pequena escala. Abrange áreas do Estado no Maranhão e Piauí, estados considerados de baixo IDH. 

Centro-Sul

Região de maior dinâmica econômica do país, durante o processo histórica conviveu com a maior parcela dos investimentos nacionais e internacionais. Porém, diante da realidade fragmenda da política nacional, convive com uma série de problemas de infraestrutura, que percorrem a concentração de áreas pobres a dificuldades de gerenciamento populacional.

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RESUMO

Indústrias de Capital/ Equipamentos: Produto final

CAPÍTULO 3: O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E O ESPAÇO INDUSTRIAL BRASILEIRO

Indústrias de Consumo/ Leves: Produto final direto para o consumo. Duráveis ou Não-duráveis.

Conceitos e temas:

Indústrias de Ponta: Conhecimento especializado



Território Usado

MODELOS DE PRODUÇÃO:



Território Normado

Taylorismo/Liberalismo



Território como norma

Fordismo/ Keynesianismo

Setores da Economia:

Toyotismo/Neoliberalismo

Setor Primário: Agricultura, pecuária e extrativismo

INDÚSTRIA NO BRASIL:

Setor Secundário : Indústria

Brasil Colonial : materiais manufaturados

Setor Terciário : Comércios e serviços

Brasil Imperial:indústrias têxtil, de alimentos e de material de construção

Setor Quaternário : Alta tecnologia Setor Quinquenário : Capitais, como desenvolvimento do setor terciário.

Brasil RepublicanoCafé, : borracha e crise de 29 Período Vargas:Período desenvolvimentista Governo JK:Plano de Metas

INDÚSTRIAS

Governos Militares: Milagre Econômico

Quanto a produção:

Governos recentes: FHC, Lula e Dilma

Indústrias Extrativistas – Mineral, animal ou vegetal Indústrias de Transformação – exceto reciclagem Indústrias de Construção Quanto ao destino da produção:

Questões de Provas:

2013/2014 - 05 2011/2012 - 23 2009/2010 - 22 2009/2010 - 23 2008/2009 - 31 2007/2008 - 31 2006/2007 - 43 2005/2006 - 48 2005/2006 - 51 2005/2006 - 55 2004/2005 - 54 2004/2005 - 55 2004/2005 - 56 2003/2004 - 51 2003/2004 - 53 2003/2004 - 59 2002/2003 - 50 2002/2003 - 61 2002/2003 - 62 2006/2007 - 05 2007/2008 - 03 2008/2009 - 03 2014/2015 - 05 2014/2015 - 08 2015/2016 - 04 2015/2016 - 06

Indústrias de Base/ intermediária/pesada: Metalurgia, Siderurgia e Petroquímica OMESPAÇO DULO IGEOGR – FICO BRASILEIRO| Curso Preparatório Cidade

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EXERCÍCIOS 1. (UECE) No 2º pós-guerra, grandes conglomerados dispersaram suas indústrias por países subdesenvolvidos, inclusive o Brasil. Nestes países: (A) (B) (C) (D)

elevaram-se as dificuldades para o desenvolvimento, devido à exploração imperialista. retraiu-se o mercado consumidor. as indústrias locais - públicas e privadas - se enfraqueceram em face da concorrência. implantaram-se novas infraestruturas - energia, estradas, comunicação etc. e as cidades se ampliaram.

2. Analise a imagem.

O avanço dos meios de transporte e comunicação reduziram as distâncias entre os locais no mundo. O desenvolvimento destas tecnologias permitiu alterações no padrão de localização das atividades econômicas uma vez que houve: (A) perda de influência dos países centrais em função das nacionalizações de empresas ocorridas nos países periféricos. (B) redução da importância em se localizar próximo aos recursos e matérias-primas necessárias para o processo produtivo. (C) reconcentração das atividades econômicas no mundo desenvolvido, já que os requisitos de localização permanecem nestes países. (D) transferência das sedes das grandes corporações para os novos territórios produtivos visando um maior controle da produção. (E) deslocamento das unidades de produção para os países periféricos, os quais apresentavam vantagens e menores custos. 3. (UFRJ) O índice de desemprego no Brasil, em 1998, chegou a marcas muito elevadas. A indústria, principalmente, empregou um número cada vez menor de trabalhadores. Apesar da situação dramática, o governo federal procurou amenizar, afirmando que houvera crescimento do emprego no setor de serviços. No contexto da economia nacional, porém, o crescimento apontado pelo governo não satisfez porque: (A) (B) (C) (D) (E)

o setor é fragilizado pela economia informal. o setor terciário está estagnado. a atividade agrária precisaria alcançar crescimento semelhante. esse crescimento também determina o crescimento da população urbana. o crescimento do setor secundário não garante a expansão do mercado de trabalho.

4. (UESC) A década de 1980 foi considerada a “década perdida” para a América Latina. A característica FALSA, com relação a esta década, é: (A) A economia pouco ou nada cresceu e as desigualdades sociais aumentaram significativamente. (B) Países como Brasil, Argentina e México não conseguiram saldar seus compromissos internacionais e gastaram grande parte de seus saldos comerciais no pagamento do serviço da dívida. (C) Os investimentos na infraestrutura produtiva e nos programas sociais foram mínimos ou ausentes ao longo da referida década. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(D) O desenvolvimento econômico dos países latino-americanos está no mesmo nível, sendo consequência do processo iniciado na “década perdida”. (E) Os países latino-americanos passaram por uma aguda crise econômica vinculada ao problema da dívida externa.

6. (Uel) A partir dos anos de 1930, o Brasil intensificou seu processo de industrialização e, assim, a indústria superou a agropecuária em termos de participação no PIB. Até os anos de 1980, o Estado atuou de forma decisiva nesse processo. Com base nos conhecimentos sobre a participação do Estado no processo industrialização brasileira entre 1930 e 1980, é correto afirmar que o Estado brasileiro:

5. (UFPE) Com base na tabela abaixo é incorreto afirmar: IDH/ ONU

PNB PER CAPITA 1994 (US$)

Alemanha

0,920

25.580

76

-

06

Brasil

0,796

2.970

67

17

56

Paraguai

0,704

1.580

68

08

34

ndia

0,436

320

62

48

70

Moçambique 0,261

90

46

60

146

Países

EXPECTATIVA DE ANALFABETISMO TAXA DE VIDA AO ADULTO 1995 MORTALINASCER 1994 (%) DADE (ANOS) INFANTIL 1994 (%)

(A) A Alemanha está entre os países mais ricos do mundo, possuindo um índice de Desenvolvimento Humano bastante elevado. (B) O Brasil encontra-se numa situação geral intermediária, pois possui um PNB per capita mais próximo de países como o Paraguai e apresenta um IDH mais elevado do que países africanos e asiáticos. (C) A expectativa de vida na índia é relativamente elevada, considerando-se o seu baixo PNB per capita. (D) Apesar de o Paraguai possuir PNB per capita menor do que o Brasil, sua população adulta apresenta uma das menores taxas de analfabetismo em relação aos países em desenvolvimento considerados. (E) Países da África, como Moçambique, estão entre aqueles que apresentam os menores índices de desenvolvimento humano, apesar de esse dado não se refletir diretamente na taxa de mortalidade infantil.

(A) Investiu na chamada indústria de base, construiu infraestrutura nos setores de energia, transporte e comunicação e foi responsável pela criação da legislação trabalhista. (B) Priorizou o transporte ferroviário, estatizou as empresas do setor de bens de consumo, adotou legislação trabalhista mais rígida em relação àquela que vigorou Vargas. (C) Estatizou a indústria de bens de consumo duráveis, privatizou as empresas estatais de geração e distribuição de energia elétrica, petróleo e gás natural e revogou a legislação trabalhista do período Vargas. (D) Incentivou, por meio de privatizações, investimentos no setor de infraestrutura de transportes, tais como estradas e hidrovias, e abriu o mercado interno à importação reduzindo barreiras alfandegárias. (E) Abriu, por meio de parcerias, o mercado interno ao investimento especulativo estrangeiro nas áreas de seguridade social, telecomunicações e finanças, facilitando a remessa de recursos financeiros para o exterior. 7. O gás de folhelho é o responsável pelos Estados Unidos passarem de importadores a exportadores de gás. Isso despertou o interesse de vários países, entre eles o Brasil, por fontes não convencionais. Entretanto, a técnica empregada para extraí-lo, injetando uma mistura de água, areia e produtos químicos em alta pressão, incomoda ambientalistas. Eles temem a contaminação de lençóis freáticos pelo vazamento do gás e questionam o uso de aditivos na água utilizada no processo. (http://goo.gl/RINKxh.Acesso : 01/02/2014. Adaptado)

O progressivo esgotamento das jazidas de combustíveis fósseis tem motivado a busca por alternativas para o prolongamento do seu uso. Uma delas é o gás de folhelho, que se caracteriza: (A) pela quantidade reduzida de reservas, insuficientes para prolongar o uso dos combustíveis fósseis. (B) pelo baixo risco de exploração, dado que se trata de uma fonte energética limpa e sustentável. (C) pelo elevado potencial econômico, ressalvado pelos riscos ambientais ligados à sua extração. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(D) pela ocorrência mais uniforme nos continentes, evitando disputas mais acirradas pelas fontes não renováveis. (E) pelo surgimento associado aos aquíferos, motivando temores sobre a contaminação das águas. 8. Considere as afirmativas e responda. I.

Foi resultado da estratégia de subsídios e investimentos inaugurada com a criação da SUDENE. A implantação de um setor elétrico na bacia do São Francisco e a presença de mão-de-obra abundante e barata ajudaram a atrair capitais do Centro-Sul. III. A preferência por indústrias de alta capitalização e tecnologia avançada impediu a participação de capitais regionais e limitou o emprego de mão-de-obra. II.

As afirmações I, II e III referem-se à implantação da atividade industrial no Nordeste Brasileiro. Então: (A) (B) (C) (D) (E)

nenhuma é verdadeira. todas são verdadeiras. apenas I e II são verdadeiras. apenas I é verdadeira. apenas II e III são verdadeiras.

9. O processo de industrialização do Nordeste iniciou-se na segunda metade do século XIX. No início do século XX, sofreu a implantação de indústrias diferentes das até então existentes. A SUDENE reanimou o desenvolvimento industrial nordestino. Assinale a alternativa correta que se relaciona às afirmações anteriores. (A) A SUDENE criando novas indústrias nas décadas de 60 e 70 aumentou sensivelmente o número de empregos, nas capitais nordestinas e reduziu as migrações para essas capitais. (B) A SUDENE conseguiu reanimar as indústrias tradicionais, na primeira metade do século XX, incentivando a implantação de fábricas de extração de óleo de sementes de algodão, de mamona e de oiticica que não sendo automatizadas resolveram, em boa parte, a questão do emprego.

(C) A implantação de usinas de açúcar e de fábricas de tecidos ligadas à produção do algodão, do agave e caroá foi iniciada apenas após a criação da SUDENE, na década de 1950. (D) Apesar da SUDENE provocar um certo desenvolvimento industrial, não houve uma diversificação nos tipos de indústrias do Nordeste, após a década de 1950, permanecendo a mesma estrutura industrial, baseada na manufatura de produtos agrícolas. (E) Incentivos fiscais contribuíram para a implantação de novas indústrias e a modernização de algumas das antigas, no entanto, a SUDENE investindo mais em áreas que já apresentavam um certo dinamismo econômico, não minimizou a pobreza nordestina e as migrações para as grandes cidades. 10. (Mackenzie) A partir da década de 60, o Nordeste passou a receber a ajuda do governo através de incentivos fiscais, os quais não provocaram mudanças na sua estrutura porque: (A) o campo não recebeu a devida atenção por parte dos fazendeiros, interessados apenas em usufruir diretamente os benefícios. (B) a nova indústria era voltada para a produção de insumos com destino às indústrias do Centro-Sul. (C) as antigas usinas açucareiras absorveram a ajuda do poder público, não diversificando, desta forma, os recursos que chegaram. (D) a agroindústria da Zona da Mata não facilitou a geração de novos empregos, dando continuidade às migrações já existentes. (E) a transformação do antigo trabalhador em assalariado promoveu o aparecimento de uma classe que passou a viver exclusivamente do poder público. 11. (Fatec) Recentemente tem-se dado grande destaque à instalação de várias indústrias no Nordeste brasileiro, muitas das quais de capital estrangeiro: indústrias de bens de consumo (vestuário e calçados) no Ceará, montadoras de veículos na Bahia, indústrias variadas que criam algumas centenas de empregos diretos e possibilitam muitos outros empregos indiretos. Essa preferência do capital externo pelo Nordeste brasileiro deve-se, entre outros motivos: (A) ao fim das políticas de incentivos fiscais instituídas na época da SUDENE e à densa rede rodoferroviária da Região. (B) à redução das diferenças regionais, graças ao processo de democratização do Estado e à existência de sindicatos de trabalhadores fortes e atuantes.

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(C) à existência de mecanismo de atração, como isenção de impostos, subsídios e incentivos fiscais, e à presença de mão-de-obra abundante e pouco organizada do ponto de vista sindical. (D) ao atual momento econômico, que tem possibilitado a volta maciça dos migrantes nordestinos, com novos hábitos de consumo, e à presença de ambulantes matériasprimas. (E) ao novo papel do Estado, cada vez mais distanciado do mercado, e à melhoria generalizada da qualidade da mão-de-obra nordestina.

Considerando as informações do gráfico e os conhecimentos sobre a evolução da indústria nordestina nas últimas décadas, pode-se identificar com o um aspecto persistente: (A) A dependência de matérias-primas importadas, limitando o desenvolvimento industrial dos setores que não necessitam de grande investimento em máquinas e equipamentos. Como o químico e metalúrgico. (B) As políticas de desenvolvimento regional, privilegiando os setores industriais químico e metalúrgico, nos quais há o uso intensivo de mão-de-obra, como forma de diminuir as taxas de desemprego. (C) A formação de “clusters”, combinando os polos tecnológicos formadores de mão-de-obra especializada, o Estado produtor de infraestrutura e as indústrias modernas, voltadas para o mercado internacional. (D) A existência de um setor terciário forte, sustentado pelas atividades ligadas ao turismo, que concorre com os empregos industriais, oferecendo melhores salários que aqueles das indústrias tradicionais, como a alimentícia. (E) As limitações do mercado regional, dificultando o desenvolvimento e a diversificação da estrutura industrial, apesar das políticas de industrialização, via incentivos fiscais ou instalação de empresas estatais.

12. (UFRJ) A tendência à desindustrialização dos grandes centros urbanos tem traçado novos rumos para o desenvolvimento regional. Indústrias tradicionais do Sul e do Sudeste se transferem para o Nordeste, buscando compensações. Um fator de atração para esse deslocamento de indústrias em direção ao Nordeste é a: (A) (B) (C) (D) (E)

mão-de-obra especializada oferta de benefícios fiscais por parte dos governos estaduais nordestinos. proximidade dos maiores centros consumidores do país. existência de polos industriais com infraestrutura econômica e tecnológica. presença das Metrópoles Nacionais.

13. (Fgv) Considere o gráfico apresentado a seguir. Bahia: Estrutura da Indústria de Transformação (%) - 2001.

14. (Ufpe) Sob a ótica dos investidores, diversos aspectos podem justificar um maior investimento na região nordeste do Brasil. Dentre esses aspectos, é correto citar: 1. ( 2. ( 3. ( 4. ( 5. (

) ) ) ) ) (A) (B) (C) (D) (E)

A localização estratégica da região, que reduz os custos de exportação. A baixa influência sindical nas empresas. Os baixos custos com mão-de-obra. O potencial de consumo regional. O domínio de clima semiárido, na porção oriental, que facilita o extrativismo vegetal. V–V–V–V–F F–V–V–F–F V–V–F–V–V V–F–V–F–V V–V–F–V–F

Fonte: www.sei.ba.gov.br/publicacoes/bahia dados.

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15. (Ufrn) O fragmento a seguir refere-se ao Nordeste brasileiro, nas últimas décadas do século XX. ...mudanças importantes remodelaram a realidade econômica nordestina, questionando, inclusive, visões tradicionalmente consagradas sobre a região. Nordeste região problema, Nordeste da seca e da miséria(...). Essas são apenas visões parciais sobre a região nos dias presentes(...). Não revelam a atual e crescente complexidade da realidade econômica regional e não permitem desvendar uma das mais marcantes características do Nordeste atual: a grande diversidade e acrescente heterogeneidade de suas estruturas econômicas.

17. (Unesp) Dentre os grandes projetos que objetivaram a integração da Amazônia, destaca-se o que visava à ocupação efetivadas áreas fronteiriças, ao desenvolvimento de infraestrutura e valorização econômica e à demarcação de terras indígenas. A descrição diz respeito ao Projeto: (A) (B) (C) (D) (E)

ARAÚJO, T. B. Entrevista. “Revista Proposta”. n. 82, set./nov. 1999.

A partir do fragmento textual, pode-se concluir que, no Nordeste: (A) existem polos econômicos dinâmicos, como as áreas de fruticultura irrigada e os complexos petroquímicos, convivendo atualmente com as atividades agropastoris tradicionais. (B) permanecem, predominantemente, as estruturas econômicas tradicionais do complexo gado-algodão-agricultura de subsistência. (C) prevalece o dinamismo das estruturas econômicas tradicionais das áreas produtoras de cacau e de cana-de-açúcar.

18. (Mackenzie)Oprojetofoiconcebidonoâmbitodageopolíticabrasileira,comoobjetivodeimplementaru mapolíticaespecialdoEstadoparaprotegerasfronteirassetentrionaisdopaís.Visacombaterocontraba ndodemetaispreciosos,conterconflitosentregarimpeiros(muitosdelescompaísesvizinhoscomoaVen ezuela),entrefazendeiroseindígenasedarapoioàscomunidadeslocaisetribosindígenas,comoosIano mâmis. Trata-sedo: (A) Projeto Radam.

(D) predominam, como polorecentemente de dinamismocom econômico, as áreas de extração da carnaúba e do babaçu, convivendo os complexos agropastoris tradicionai s.

(B) (C) (D) (E)

16. (Unirio) Sobre a zona franca de Manaus podemos afirmar corretamente que: (A) seu parque industrial é dominado principalmente por modernas indústrias têxteis e alimentícias. (B) seu projeto industrial tem como base a proteção tarifária e, em sua estrutura dominam os capitais internacionais. (C) sua produção se destina basicamente a atender à demanda do mercado consumidor regional. (D) mesmo caracterizando-se como um polo industrial, a zona franca não chegou a promover um processo de expansão urbana. (E) domina a utilização de matérias-primas regionais atendendo às necessidades do mercado consumidor.

Calha Norte. Jari. Trombetas. Carajás. Tucuruí.

Projeto Sivam. Projeto Trombetas. Projeto Calha Norte. Projeto Carajás.

19. (Ufpel) Enquanto durou, o ciclo da borracha (1890-1910) promoveu o enriquecimento da região amazônica, na época o único produtor desse material no mundo. Em 1876, sementes da seringueira brasileira foram transplantadas para as colônias britânicas do sudeste asiático, e logo sua produção superou a do Brasil. Analise as afirmativas sobre a cultura da borracha no Brasil. I. II.

A atual posição do Brasil, de país urbano industrial, faz com que a borracha não esteja entre os produtos de extrativismo vegetal que representam uma importante atividade econômica para a população amazônica. A necessidade da borracha como matéria-prima das fábricas europeias, em plena Revolução Industrial, criou uma aristocracia rural e transformou cidades, como Manaus, em importantes polos econômicos e culturais na Amazônia.

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III. Durante a 2ª Guerra Mundial, a borracha encontrou uma nova fase de produção, abastecendo a indústria estadunidense, o que conferiu destaque para a Amazônia. Depois disso, a região produtora de borracha no Brasil também voltou a chamar a atenção com a morte do seringalista Chico Mendes, em 1988. IV. Atualmente, a região amazônica não apresenta focos de violência, e a borracha atende as necessidades internas de consumo, sem precisar de importação, apesar de ser extraída de forma rudimentar e ser uma atividade que subsiste em condições adversas. V. Na época da riqueza dos seringais, foram gerados muitos conflitos de fronteiras entre Brasil e Bolívia, os quais só foram resolvidos através do acordo estruturado pelo diplomata Barão de Rio Branco. Esse acordo deu ao Brasil o controle sobre as florestas no Acre, sem pagamento de indenização.

(B) a nova divisão do trabalho industrial, no Brasil, não é acompanhada por uma nova repartição geográfica, pois permanece o modelo concentrado, apenas remodelado. (C) a reorganização industrial na Região Concentrada, é evidenciada pela emigração de estabelecimentos da Região Metropolitana de São Paulo, para estados sulinos e para o interior do próprio estado. (D) em virtude da modernização dos equipamentos técnicos e a remodelação dos arcabouços normativos, estruturas técnicas e políticas articulam-se para manter a concentração industrial na região metropolitana de São Paulo. (E) as novas possibilidades técnicas e as novas regulamentações para a exploração do setor petroquímico,mantiveram a Bahia como área periférica neste setor, pois das 23 empresas líderes em 1974, só restaram 6 em 19 96.

Estão corretas apenas: (A) (B) (C) (D) (E)

2. (EsFCEx 2004/2005)

I, III e IV. I, II e III. II, III e V. I, IV e V.

“O subdesenvolvimento industrializado significou uma mudança nas relações da divisão internacional do trabalho, permitindo que ele entrasse, como associado comercial das indústrias multinacionais, na concorrência internacional dos mercados de produtos industrializados.” (ROSS, 2001, p. 346)

II, IV e V.

Sobre o processo de industrialização brasileira, o texto acima refere-se à (ao): EXERCÍCIOS DE PROVA 1. (EsFCEx 2002/2003) “Graças ao progresso da ciência e da técnica e à c irculação acelerada de informações, geram-se as condições materiais e imateriais para aumentar a especialização do trabalho nos lugares. Cada ponto do território modernizado é chamado a oferecer aptidões específicas à produção. É uma nova divisão territorial, fundada na ocupação de áreas até então periféricas e na remodelação de regiões já ocupadas.” (SANTOS, 2001. Pág. 105)

Considerando o texto acima e a realidade do espaço industrial brasileiro, é correto afirmar que: (A) com o rearranjo do trabalho industrial no Brasil, a região Sul, devido às suas economias de aglomeração, perde espaço para a região Nordeste, que se apresenta fiscalmente mais atrativa aos estabelecimentos industriais.

(A) processo de substituição das importações, iniciado nos anos de 1930, que inseriu o Brasil na segunda Revolução Industrial, resultante de uma política nacionalista de desenvolvimento autônomo. (B) expansão do fordismo periférico, com a expansão de fronteiras para as transnacionais no mundo, que no Brasil teve a sua gênese no Plano de Metas, momento em que deixou para trás o modelo agroexportador e consolidou uma economia urbano-industrial. (C) cristalização do modelo industrial baseado no capital nacional, nos conglomerados transnacionais e no capital estatal, no qual as empresas de capital estatal dominavam a produção de bens de consumo duráveis, as transnacionais dominavam a produção de bens de consumo não duráveis e o estado atuava no setor de bens de produção. (D) crise estrutural do modelo econômico nas áreas centrais do capitalismo, criando uma grande estagnação interna, cuja alternativa foi expandir-se para fora na busca de novos mercados consumidores, baseado no regime de acumulação fordista. (E) NDA

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3. (EsFCEx 2005/2006) Sobre a industrialização brasileira, é correto afirmar que: (A) a indústria da região sul concentra quase dois terços da força de trabalho e mais de dois terços do valor da produção. (B) a região sul é a principal beneficiada pelo processo de descentralização industrial. (C) na região sudeste, o Estado do Espírito Santo apresenta o crescimento mais significativo do setor secundário. (D) a distribuição espacial da indústria brasileira registra forte concentração na região centrooeste. (E) a região nordeste é a principal beneficiada pelo processo de descentralização industrial.

II.

A aceleração do processo de substituição das importações do Brasil, a partir da II Guerra Mundial, revelou que as economias externas do Sudeste já apresentavam condições para produzir bens de consumo duráveis. III. A política de descentralização industrial, promovida pelo Estado brasileiro, foi motivada por uma necessidade de integração territorial e potencialização dos fluxos migratórios interregionais. (A) (B) (C) (D) (E)

4. (EsFCEx 2006/2007) Analise a afirmativa abaixo e, a seguir, assinale a alternativa que preenche corretamente às lacunas em branco, respectivamente. (...) inserida em uma política de ____________________, que perdurou até o começo da década de 70, a industrialização brasileira contava apenas com a instalação de indústrias de ____________________, e amplo predomínio de ____________________, até o início da Segunda

Somente I está correta. Somente II está correta. Somente I e II estão corretas. Somente II e III estão corretas Todas as afirmativas estão corretas.

6. (EsFCEx 2002/2003) Observação: Os itens abaixo referem-se ao mapa I.

Guerra Mundial. (A) Substituição de importação; base; investimentos estatais. (B) Substituição de importação; bens de consumo não duráveis; investimentos de capital privado nacional. (C) Produção complementar; bens de consumo duráveis; investimentos de capital internacional. (D) Substituição de importação; bens de capital; investimentos estatais. 5. (EsFCEx 2007/2008) Analise as afirmativas abaixo sobre o processo de industrialização no Brasil e, a seguir, assinale a alternativa correta. I.

Muitas das economias externas necessárias à atividade industrial, como centrais elétricas, usinas siderúrgicas e estradas, entre outras, foram feitas à custa dos investimentos do Estado brasileiro.

Legenda Polos automotivos; .

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Baseado no conceito de descentralização concentrada, o fenômeno cartografado apresentado no mapa I, NÃO corresponde à (ao): (A) concentração espacial das indústrias automobilísticas no eixo centro-sul do Brasil, em razão da forte presença de fatores de deseconomias de aglomeração. (B) subordinação dos investimentos aplicados para fins de descentralização industrial, a partir da década de 70, às necessidades dos mercados regionais. (C) tendência de descentralização do parque industrial brasileiro, motivado pelas deseconomias de aglomeração. (D) concentração tradicional das economias de aglomeração para indústria brasileira. (E) predomínio das opções locacionais para a implantação de industriais nos eixos tradicionais.

7.

8.

(EsFCEx 2004/2005) Observe o gráfico abaixo:

Os elementos do gráfico a seguir e seus conhecimentos sobre a atividade industrial no Brasil permitem afirmar que:

(EsFCEx 2003/2004) A criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), em 1960, foi o ponto de partida de um projeto de desconcentração industrial baseado no planejamento estatal. Sobre a industrialização moderna do Nordeste resultante desse planejamento, analise as afirmativas abaixo:

I.

Na Bahia, essa estratégia resultou numa alteração estrutural na economia baiana, deixando de ser baseada em atividades agroexportadora, passando a um modelo urbano-industrial. Em escala regional, as estratégias de industrialização desenvolvidas pela SUDENE promoveram uma descentralização industrial concentrada nas metrópoles. III. Os incentivos da Sudene contribuíram para a formação de um importante polo têxtil no Ceará. IV. Em Pernambuco, as atividades industriais que pré-dominaram foram as de produção de bens intermediários, na região metropolitana. II.

Com base na análise, pode-se afirmar que: (A) (B) (C) (D) (E)

somente a I está correta. somente a II e a IV estão corretas. somente a III e a IV estão corretas. a I, a II e a III estão corretas. todas estão corretas.

(A) entre os anos de 1990 e 2000, os estados que tradicionalmente se destacavam na atividade industrial superaram a crise dos anos 80 e voltaram a crescer.

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(B) o estado de São Paulo, desde os anos 80, vem apresentando uma queda da produção industrial e deixou de ser o maior centro secundário do país. (C) os estados da Região Sul apresentam um dinamismo industrial que contrasta com o das demais regiões. (D) Minas Gerais é o único estado do Sudeste que apresentou crescimento na década de 90. (E) a diminuição da produção industrial carioca deve-se ao processo de descentralização por que passou o Rio de Janeiro, quando suas fábricas migraram para São Paulo. 9. (EsFCEx 2004/2005) Considere as afirmativas abaixo: I.

As atividades industriais e a elevada concentração populacional nas grandes cidades produzem volumosas quantidades de resíduos sólidos, líquidos e gasosos que a natureza por si só não consegue absorver. II. As concentrações urbanas com alta densidade de edificações, a elevada impermeabilização do solo causada pela pavimentação das ruas e do calçamento e a colocação de pisos nos quintais, associado a poucas e pequenas extensões de áreas verdes, contribuem para acentuar o escoamento das águas pluviais e causar inundações. III. No Brasil, o desenvolvimento do álcool, como combustível alternativo, implementou a atividade industrial, sobretudo no Estado de São Paulo. Houve um forte incremento industrial e até reduziu a poluição. produzir o álcool geram-se grandes quantidades de bagaço de cana e vinhotoEntretanto, que poluempara os rios. Sobre os impactos ambientais causados pela atividade industrial, relacionam-se entre si as afirmativas: (A) (B) (C) (D) (E)

somente a I e a II se relacionam. somente a II e III se relacionam. somente a I e III se relacionam. todas se relacionam. nenhuma se relaciona.

10. (EsFCEx 2005/2006) Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta: I. II.

Nas últimas décadas, o Sudeste brasileiro começou a sentir os efeitos das deseconomias de aglomeração que atingem as regiões industriais tradicionais, traduzidas pelas desvantagens comparativas, em relação a outras regiões. O Brasil não vive um processo de desconcentração industrial, mas de descentralização concentrada, conectando Sudeste ao Nordeste.

III. Os polos econômicos do Sudeste, e em especial a metrópole paulista, perderam a hegemonia econômica, pois além da redução da atividade industrial, diminuiu seu papel na centralização financeira. IV. A localização da indústria não se define unicamente pelos mecanismos da economia de mercado, dependendo também de uma política de Estado, a exemplo da localização dos centros siderúrgicos estatais no Vale do Aço mineiro. (A) (B) (C) (D) (E)

somente a I está correta. somente a I, II e a III estão corretas. somente a II e a III estão corretas somente a I e a IV estão corretas. todas estão corretas.

11. (EsFCEx 2005/2006) Sobre a desconcentração industrial verificada no Brasil na última década do século XX, é correto afirmar que: (A) a globalização da economia, através das privatizações, induz o desenvolvimento da atividade industrial em todo o território. (B) a elevação da escolaridade dos trabalhadores torna todo o território nacional atraente para novos investimentos industriais. (C) o processo de desconcentração espacial das indústrias paulistas gerou um surto de industrialização, equilibrando a produção industrial por regiões. (D) as regiões tendem a se especializar em poucos setores da atividade econômica. (E) a desconcentração espacial das indústrias foi uma estratégia para superar a agricultura incipiente de algumas regiões. 12. (EsFCEx 2009/2010) Sobre as consequências da descentralização industrial ocorrida no Brasil a partir da década de 1970, pode-se afirmar que: (A) (B) (C) (D) (E)

o Sudeste apresentou um aumento expressivo de indústrias com certificação ecológica. o Centro-Oeste foi a região que apresentou os maiores ganhos locacionais. o Norte aparece como destaque na abertura de postos de trabalho. o Sul apresentou o melhor desempenho relativo na geração de empregos. o Nordeste foi a região que mais se beneficiou deste processo.

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13. (EsFCEx 2006/2007) A sociedade capitalista na sua fase industrial, baseada na produção e consumo em massa, deixou, ao longo do século XX, transformações na natureza e consequentes marcas no espaço geográfico. Sobre os impactos ambientais urbano-industriais é correto afirmar: (A) no século XX o Brasil se urbanizou e industrializou de forma concentrada no eixo Rio de Janeiro e São Paulo, concentrando nessas duas cidades os seus problemas ambientais e permitindo que no processo de relocalização industrial da década de 1970 os impactos ao ambiente já não fossem sentidos. (B) na transformação que faz de recursos naturais em produtos para o consumo, a indústria gera diversos tipos de poluição, dentre eles se destaca a chuva ácida, um processo que decorre da concentração de componentes ácidos na atmosfera global e que atinge a todo o planeta. (C) o Efeito Estufa, fenômeno natural, tem sido intensificado pela ampliação da emissão de “gases estufa” da sociedade urbano-industrial, o Brasil contribui para esse fenômeno, por exemplo, com as queimadas de vegetação, c om os gases dos veículos automotores e com a poluição atmosférica das indústrias. (D) as ilhas de calor são um típico fenômeno que decorre da concentração urbana e do consumo industrial, elas acontecem em grandes cidades e determinam uma menor temperatura no centro em detrimento às periferias em função da menor retenção do calor e da concentração de água sobre a superfície, face à impermeabilização dos solos. (E) a inversão térmica é um impacto ambiental que tende a atingir, no verão, a todas as cidades industriais da faixa temperada do mundo. No Brasil esse fenômeno é evidente em cidades como São Paulo, Florianópolis e Porto Alegre.

15. (EsFCEx 2006/2007) Sobre as regiões brasileiras e as especializações territoriais produtivas, é correto afirmar: (A) a inserção da indústria automobilística em Camaçari (BA) permite afirmar que o Nordeste compõe a Região Concentrada do país. (B) a economia industrial da Amazônia é complementar à economia nordestina. (C) a dinamização da economia amazônica, resultante da produção de eletroeletrônicos na zona Franca de Manaus, denota uma tendência ao deslocamento da centralidade econômica brasileira para a capital do estado do Amazonas. (D) a pré-existência de densidades técnicas na Região Concentrada do Brasil faz desta área a de mais intensa divisão territorial do t rabalho. (E) a agricultura pouco modernizada do Centro-Oeste brasileiro gera impedimento à integração da região à economia globalizada. 16. (EsFCEx 2007/2008) Analise as afirmativas abaixo sobre o processo de industrialização no Brasil e, a seguir, assinale a alternativa correta. I. II.

Mundial, revelou as economias produzir bens de que consumo duráveis.externas do Sudeste já apresentavam condições para III. A política de descentralização industrial, promovida pelo Estado brasileiro, foi motivada por uma necessidade de integração territorial e potencialização dos fluxos migratórios interregionais. (A) (B) (C) (D) (E)

14. (EsFCEx 2013/2014) Com relação à criação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) na década de 1950, é correto afirmar que: (A) propôs para a região Nordeste do Brasil ações voltadas para a criação de uma política de planejamento e de investimento na infraestrutura produtiva e na reordenação da distribuição de terras. (B) implantou no Brasil, a partir de experiências da CEPAL, uma visão oligopolista do mercado voltada para a concentração regional a partir da região Nordeste. (C) implantou no Brasil uma ampla política clientelista de combate à seca na região Nordeste. (D) inaugurou no Brasil um novo conjunto de políticas regionais voltadas exclusivamente para obras hidráulicas contra as secas. (E) serviu de base para a implantação e execução do II do Plano Nacional de Metas e Investimentos no Brasil.

Muitas das economias externas necessárias à atividade estradas, entre outras, foram feitas à custa dos investimentos do Estado brasileiro. A aceleração do processo de substituição das importações do Brasil, a partir da II Guerra

Somente I está correta. Somente II está correta. Somente I e II estão corretas. Somente II e III estão corretas Todas as afirmativas estão corretas.

17. (EsFCEx 2008/2009) A partir da década de 70 do século passado, o Brasil passa por um movimento de transformação da produção industrial. Sobre este processo de transformação, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta. I. II.

A produção industrial tornou-se mais complexa e estendeu-se para novas áreas do Sul e alguns pontos do Centro-Oeste, Nordeste e Norte (Manaus). No período compreendido entre 1970 e 1990, a região Sul desponta como ganhadora de investimentos na área industrial.

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III.

O crescimento de indústrias do setor de alimentos como a Ceval e a Sadia, cria na região Sul um locus de grandes empresas.

A desconcentração industrial no Brasil provocou a diluição da hegemonia econômica do Sudeste como centro de decisão. (A) (B) (C) (D) (E)

Somente I e III estão corretas. Somente I, II e III estão corretas. Somente II e IV estão corretas. Somente II, III e IV estão corretas. Todas afirmativas estão corretas.

18. (EsFCEx 2014/2015) Sobre a formação da chamada Região Concentrada no Brasil, pode-se dizer que: (A) formou-se a partir de investimentos do Estado na região Norte via criação da Zona Franca de Manaus. (B) é fruto do acúmulo de capitais via polo t êxtil e produção de energia no Nordeste. (C) é reflexo das dinâmicas do capital, oriundas da expansão mecanizada da produção de soja e algodão nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. (D) éestruturou-se fruto do acúmulo dasdedinâmicas industriais nasda regiões Sudeste e Sul. (E) a partir investimentos oriundos produção de café nas regiões Sudeste e Norte.

20. (EsFCEx 2015/2016) À medida que a indústria se tornava o eixo da economia brasileira – processo consolidado a partir da década de 1950, quando a economia do país passou a ser cada vez mais controlada pelas transnacionais a agricultura ficava mais dependente e internacionais. Nesse sentido, é possível afirmar que, apesar da modernização pela qual a economia brasileira passou, bem como pela forma como se deu esse processo, a agricultura no país ainda apresenta características herdadas do período colonial, tais como: (A) Predominância da produção de gêneros alimentícios, destinados aos mercados domésticos. (B) Importante participação dos produtos do agronegócio em nossa pauta de exportação. (C) Máxima utilização econômica do espaço geográfico brasileiro para fins agrícolas. (D) Predomínio da agricultura intensiva, particularmente nas regiões Norte e Nordeste. (E) Concentração das atividades produtivas na agricultura familiar e para fins de subsistência. 21. (EsFCEx 2015/2016) Dentre as razões para a dispersão do parque industrial brasileiro de forma regional e também no território nacional, é correto afirmar que esse fato deveu-se à (ao) (A) Retirada da infraestrutura por parte do Estado de áreas historicamente deprimida. (B) Busca de mão de obra organizada e de baixos salários, fora dos centros tradicionais. (C) Aumento da guerra de lugares, que reduzem impostos e oferecem vantagens de logística. (D) Alocação terra. das atividades nas áreas próximas às grandes metrópoles, em razão da renda da (E) Saída das regiões próximas às de produção agrícola e do entorno das cidades médias.

19. (EsFCEx 2014/2015) Marque a alternativa correta. Com relação à expansão e modernização da produção industrial no Brasil, pode-se dizer que: (A) se modernizou e expandiu exclusivamente a partir da imigração estrangeira entre os séculos XIX e XX. (B) iniciou-se a partir da quebra da economia açucareira no século XIX. (C) iniciou-se efetivamente a partir da crise econômica mundial em 1929. (D) se consolidou a partir de investimentos de grandes bancos ingleses e chineses no Brasil. (E) expandiu para o interior do país a partir de investimento de Estado entre os séculos XIX e XX.

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CAPÍTULO 4: URBANIZAÇÃO A urbanização pode ser entendida como o desenvolvimento de cidades. As cidades, como vimos no capítulo anterior, se desenvolvem de acordo com o crescimento industrial que tende a diminuir o contingente populacional no campo (através do êxodo rural). A medida que grupos se deslocam para assumir postos de trabalho nas indústrias inicia-se o processo de urbanização. Cidades que começam pequenas podem tornar-se verdadeiras metrópoles. Um país é denominado urbanizado quando mais de 50% da população vive nas cidades (no Brasil a porcentagem é de 80%).

distribuem as técnicas e as informações. Em outras palavras, o urbano pode ser caracterizado pela intensidade de ação do meio técnico-científico-informacional. Em segundo lugar, é fundamental conhecer a demografia da área. Cidades pequenassão aquelas com no mínimo 20 mil habitantes e no máximo 100 mil. As cidades médiassão as que tem o contingente populacional acima de 100 mil habitantes e as cidades grandes são assim classificadas quando possuem população maior que 500 mil moradores.

4.1 Conceitos e temas: urbanização e crescimento urbano É um equívoco comum, livros, revistas e outras publicações, confundirem urbanização com crescimento urbano, na realidade são dois processos interligados, mas distintos. O crescimento urbano consiste na expansão das cidades e pode existir sem que, necessariamente, haja urbanização. Esta só ocorre quando o crescimento urbano é superior ao rural, ou seja, quando há migrações rural-urbanas e a população das cidades aumenta proporcionalmente em relação à do campo. Em alguns países desenvolvidos, como o Reino Unido, a urbanização já cessou, passando a haver apenas um limitado crescimento urbano, que decorre, em parte, do crescimento natural da população das cidades e, em parte, da imigração. Nesse país, a população urbana já chegou aos 92% do total e prevalece uma situação estável entre a cidade e o campo, com visível diminuição da migração rural-urbana, que, por vezes, chega a ser inferior à migração urbano-rural. A urbanização, portanto, tem um limite, ponto final, ao passo que o crescimento das cidades pode continuar indefinidamente. Um bom exemplo é Cingapura, Estado-Nação com uma única cidade e sem meio rural. Logo, sua população urbana é de 100%, mas existe crescimento urbano, ou seja, crescimento da população da cidade e, concomitantemente uma renovação urbana. Não existe mais urbanização, visto que não há migrações do campo para a cidade. Nesse capítulo entenderemos como a urbanização e o crescimento urbano tem se desenvolvido em âmbito nacional e internacional. Mas pra não perdermos o costume, antes é fundamental compreender alguns conceitos. Vamos lá?!

4.2 Hierarquia urbana Para caracterizar as cidades utilizamos diversas nomeações como: cidades pequenas, cidades médias, cidades grandes, metrópoles, megalópoles, cidades globais e etc. Isso tudo está relacionado a HIERARQUIAS.Mas quais são os critérios que diferenciam as cidades? De acordo com Milton Santos:“As diversas frações da cidade se distinguem pelas diferenças das respectivas densidades técnicas e informacionais . Os objetos técnicosde alguma forma são o fundamento dos valores de uso e dos valores de troca dos diversos pedaços da cidade”. Isso quer dizer que, para classificar as cidades, é importante, em primeiro lugar, compreender como se

Nesse processo de hierarquização urbana, a medida que cidades grandes se desenvolvem, melhorando suas infraestruturas e influência podem tornar-se METRÓPOLES. Estas são cidades mães que possuem uma vasta interlândia. As metrópoles podem ser divididas em: 1) Regionais (Ex: Belém, Manaus, Goiânia e etc.) 2) Nacionais (Ex: Brasília, BH, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Recife) 3) Globais (Ex: São Paulo e Rio de Janeiro) Quando cidades começam a avizinhar-se, inicia-se um processo de CONURBAÇÃO. As periferias urbanas de diferentes cidades se aproximam formando uma continuidade do espaço urbano. É um processo de sobreposição física e socioeconômica dos espaços de dois ou mais sítios urbanos.

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CONURBAÇ O EFETIVA

O desenvolvimento dos sistemas de transporte e informação entre as cidades que passam pelo processo de conurbação faz surgir uma REGIÃO METROPOLITANA .A metrópole e os municípios circunscritos vivenciam uma espécie de desenvolvimento integrado. Esse conceito foi criado em 1972 durante a ditadura militar como uma forma de desconcentração do desenvolvimento. Em 1973 nove (9) regiões metropolitanas foram implementadas: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre e Belém. Vale ressaltar que, inicialmente, a constituição de uma RM era feita pela federação mas hoje é de responsabilidade estataldisso). e por isso temos um número bem mais elevado (há uma grande diferença entre elas por causa Quando metrópoles conurbam temos a formação de MEGALÓPOLES. No mundo temos alguns exemplos como TOKAIDO (entre Tokyo e Hokaido) no Japão e SANSAN (entre San Francisco e San Diego), CHIPITTS (entre Chicago e Pittisburgh – região dos grandes lagos) e BOSWASH (entre Boston e Washington) nos EUA.

Dicionário do Geógrafo: INTERLÂNDIA – Área de influência dos serviços de uma cidade (pode ir além dos limites territoriais da cidade). Algumas cidades não são caracterizadas por contingente populacional, como é caso das CIDADES GLOBAIS que foram definidas pela geógrafa Saskia Sassen. Elas são concebidas como cidades mundiais que tem serviços de comunicabilidade muito desenvolvidos e com atuação em nível global. Não precisam ser muito grandes mas são altamente conectadas. A interlândia das cidades globais não se estabelece por uma continuidade territorial mas por redes virtuais e por isso não necessariamente se verifica uma grande mancha urbana nessas zonas. MEGACIDADESé um termo utilizado como definição de uma cidade com aglomeração urbana de mais de 10 milhões de habitantes e com rápido processo de urbanização. Na atualidade as megacidades englobam algo em torno de um décimo da população urbana do mundo e tem como características, assim como as grande metrópoles que surgiram, polarizam o comércio, o conhecimento, a indústria e a cultura.

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Como exemplos das megacidades podemos citar Nova Iorque, São Paulo, Paris, Lodres e Tóquio e que também são consideradas cidades globais pela Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC), pois se interligam de maneira intensa a outros centros de influência econômica mundial. Na última década, tem-se verificado um evidente crescimento das megacidades em países subdesenvolvidos, porém essas enfrentam sérios problemas e entre eles podemos citar: poluição, a falta de saneamento básico, congestionamentos, violência urbana, entre outros.

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São divididas em três grupos: Alfa (Londres, Nova Iorque, Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt e Milão; Beta (San Francisco, Sidney, São Paulo, Cidade do México e Madrid) e Gama (Pequim, Boston, Washington, Munique, Caracas, Roma, Berlim, Amsterdam, Miami e Buenos Aires). No Brasil temos cidades pequenas, cidades médias, metrópoles, regiões metropolitanas, uma megalópole em formação (entre RJ e SP pelo vale do Paraíba) e uma cidade global que é SP.Além disso, temos 3RIDE’s (Região Integrada de Desenvolvimento Econômico) que são assim classificadas por serem zonas de integração que abarcam municípios de mais de um estado da federação. A RIDE nível 1 que temos é o DF e seu entorno composto por municípios de MG e GO.

MODELO ANTIGO

DE RELA ÃO ENTRE AS CIDADES

MODELO NOVO DE RELAÇÃO ENTRE AS CIDADES EM REDE URBANA

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O modelo antigo da hierarquia urbana, a relação entre os diversos níveis é estática e vertical. Note que a metrópole nacional, para exercer sua influência sobre a vila, precisa de vários intermediários. Já no modelo novo, a influência das maiores cidades sobre as menores se dá de forma direta, sem a necessidade de intermediários. É importante compreender algumas outras informações sobre o caso brasileiro.

1) Causas atrativas: Processo de industrialização a partir de 1930 e a atração exercida pela cidade sobre os habitantes no meio rural. 2) Causas repulsivas: êxodo rural, baixos salários, precárias condições de vida no campo e estrutura fundiária arcaica. Observe os mapas seguintes da migração interna a partir da segunda metade do Século XX.

A menor unidade com autonomia administrativa no Brasil é o MUNICÍPIO. De acordo com o Art 18, § 4º, da Constituição Federal:“A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal”. A Lei Orgânica Municipal é a norma pela qual se regerá o Município, respeitados os princípios da Constituição Federal e da Constituição do respectivo Estado.É também denominada “Constituição do Município” e é elaborada pela Câmara Municipal. Dicionário do Geógrafo: – Leia artigos 29 e 30 sobre as competências dos municípios CONSTITUIÇÃO FEDERAL

A cidade é a sede do município e no Brasil ambos tem o mesmo nome. Por exemplo, o município de Goiânia contém a c idade de Goiânia, mas não significa que toda a extensão territorial municipal é revestida por áreas urbanizadas. Muitos municípios tem zonas rurais rodeando a cidade sede (que contém a maior parte da população). Agora, vamos conhecer um pouco da história da urbanização no Brasil. Lembrem-se que é fundamental trazer os seus conhecimentos sobre industrialização adquiridos no capítulo 3. 4.3 A urbanização brasileira Até 1950, 64% dos brasileiros viviam no campo. Descrito como essencialmente agrícola, o país tinha uma economia de base agroexportadora, ou seja, a produção agrícola era destinada à exportação. A partir da década de 1950, por causa do processo de industrialização, a urbanização no país começou a aumentar. Esse novo setor da economia necessitava de uma organização espacial e social, uma vez que a população aumentava devido ao êxodo rural e ao crescimento vegetativo. Por isso, as cidades cresceram e com elas as atividades econômicas tipicamente urbanas como comércios e serviços – o setor terciário. Em 1950, a população urbana correspondia a 36% do total de habitantes do país. Em 1960, a população das cidades ainda era minoritária: 45% do total. Em 1970, 56% dos brasileiros já viviam em núcleos urbanos, destacando-se como a década em que o Brasil passou a ser urbanizado. As décadas seguintes assistiram à explosão da população urbana: índices de 68% em 1980, 75% em 1991 e 81,2% no ano 2000. Em 2006 a taxa de urbanização era estimada em 83,3%. Dentre as causas que levaram o Brasil a esse rápido processo de urbanização, podemos citar:

O Brasil é um país de cidades novas. A maior parte de seus núcleos urbanos surgiu no século passado. Há cidades, entretanto, que já existem há bastante tempo. Coevas dos primeiros tempos da colonização, algumas delas já ultrapassaram inclusive a marca do quarto centenário. Poucas são as cidades brasileiras, entretanto, que ainda apresentavam vestígios materiais consideráveis do passado. (ABREU,1998)

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4.3.1 A Urbanização e o Êxodo Rural O ritmo de crescimento da população urbana é 2,5 vezes superior ao da população rural, apesar das taxas de natalidade dos que habitam nas cidades serem inferiores. Portanto, a elevação da população urbana, elemento responsável pelo processo de urbanização ainda em curso e de forma bastante intensa no mundo subdesenvolvido, é decorrente da transferência em grande quantidade da população do campo para a cidade. De acordo com Milton Santos, os determinantes do êxodo rural são múltiplos, podendo ser: de ordem política nos períodos de guerras e revoluções; de ordem demográfica em países de crescimento demográfico maciço, como a Índia e a China e de ordem econômica , por causa do desequilíbrio econômico cada vez maior entre a cidade e o campo. A queda mundial dos preços dos produtos agrícolas, o protecionismo de mercado, dos países desenvolvidos e, em certos casos, a mecanização contribuíram para acelerar o processo de migração da população rural em direção às cidades. Na América Latina, a estrutura fundiária concentradora constitui um fator relevante ao êxodo rural. Podemos dizer que são causas do êxodo rural no Brasil: a) busca de empregos com melhor remuneração; b) mecanização da produção rural; c) fuga de desastres naturais (secas, enchentes, etc.); d) busca por acesso a educação para os filhos; e) busca por acesso aos serviços urbanos (hospitais, transportes, etc.). O êxodo rural é uma realidade em todos os países do mundo, mas o que se vê como problema não é a transferência da população rural para a cidade, mas a incapacidade do Estado em garantir qualidade de vida para essa população. Considera-se errado falar de urbanização no Brasil durante a época colonial, quando ocorreu na verdade um crescimento de cidades, pois a população rural cresceu tanto quanto a urbana, e às vezes até mais.

4.4 Características atuais da urbanização brasileira O Brasil tem uma economia industrial e urbana, sendo caracterizado como um país urbanoindustrial.A urbanização torna-se cada vez mais acelerada, mostrando a velocidade das transformações sofridas pelo país que, no entanto, não atingem todas as áreas do território nacional e nem toda a população. Antes de discutirmos conceitos sobre o atual processo de urbanização é importante conhecermos alguns aspectos legais. Em 2001 o presidente Fernando Henrique Cardoso criou o ESTATUTO DA CIDADE que regula o espaço urbano nacional e cria instrumentos. Todo município com mais de 20.000 habitantes deve ter seu PLANO DIRETORque regule e organize o desenvolvimento da cidade. Em 2002 o presidente Lula criou o Ministério das Cidades que se dedica a regulação do espaço urbano 1) Atualmente o Brasil vem passando por um processo de DESMETROPOLIZAÇÃO= crescimento menos acelerado das metrópoles em relação as cidades médias. Esse processo está totalmente vinculado a DESINDUSTRIALIZAÇÃOque vem ocorrendo nas metrópoles. O surgimento de novos lugares atrativos para a atividade industrial ocasiona o deslocamento de pessoas dos grandes centros nacionais para as áreas emergentes e desse modo a taxa de crescimento nesses últimos acabam sendo maiores que os primeiros. Rede Urbana Brasileira Devido o processo de integração dos mercados possibilitado pela Globalização a rede urbana brasileira vem passando por um grande processo de transformação no últimos anos. As cidades ligadas umas as outras estão em contínuo processo dinâmico e assumem a sua importância na rede de acordo com sua circulação, consumo, produção e os diversos aspectos das relações sociais. Até a década de 1970, a rede urbana do Brasil se caracterizou por uma menor complexidade funcional dos seus centros urbanos, logo um pequeno grau de articulação entre os centros urbanos, com interações espaciais com predomínio regional, devido a existência de padrões espaciais simples. A partir desse período, as modificações, que caracterizarão a rede urbana do Brasil são a continuidade da criação de novos núcleos urbanos e a complexidade funcional desses e também a articulação mais intensa entre centros e regiões acarretando assim a complexidade dos padrões espaciais e novas formas de urbanização. A rede urbana reforça e reflete as características dos contextos econômicos, políticos e socioculturais da própria realidade em sua complexidade. A verdade é que ultimamente as relações entre as cidades brasileiras estão bem mais integradas, as cidades não estão mais inseridas, somente, na economia regional. “Trata -se, em toda parte, de uma rede urbana que

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sofreu o impacto da globalização, na qual, cada centro, por minúsculo que seja, participa, ainda que não exclusivamente, de um ou mais circuitos espaciais de produção” (SANTOS, 1988).

Dica Geográfica: Os itens vão induzi-los a pensar que o SUDESTE perdeu a sua supremacia e isso NÃO é verdade. Além disso, fique atento porque muitas questões de provas anteriores fazem vocês pensarem que o Nordeste, Norte ou Centro-Oeste foram os maiores beneficiados desse processo, mas na verdade foi a região SUL!!

2)MACROCEFALIA URBANA = Refere-se ao crescimento desordenado de cidades. Verifica-se essa desordem quando uma grande cidade está rodeada por espaços vazios. É muito característico do Brasil principalmente fora do Sudeste.

Figura 6: MACROCEFALIA

3)A TERCIARIZAÇÃO DA ECONOMIA ocorre quando há uma grande concentração da população no setor terciário que é típico do meio urbano. Um dos motivos é o desenvolvimento da tecnologia no campo que leva os profissionais a irem para a cidade em busca de emprego. A maioria se aloja no setor de c omércios e serviços. 4.5 Os problemas urbanos A rapidez no processo de urbanização gerou um crescimento acentuado e desordenado (macrocefalismo urbano) das cidades. Aliado ao grande contingente populacional e à falta de emprego, a urbanização trouxe para as cidades uma série de problemas como:

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1) Especulação imobiliária 3) Submoradia e Favelização

2) Desemprego nas cidades : o trabalhador do campo não tem as qualificações exigidas pelo mercado de trabalho urbano e, por isso, permanece desempregado ou ingressa no trabalho informal (ambulantes, vigilantes de carro e etc.). Há um aumento da ocupação irregular do solo urbano (favelas, cortiços) porque as cidades não estão preparadas para receber esse novo contingente humano. Não há investimento em infraestruturas para atender a demanda humana e por isso ocorre um estrangulamento dos serviços urbanos (hospitais e escolas), causando a redução da qualidade do atendimento.

4) Ausência de espaços verdes

5) Ausência de espaços verdes A retirada de árvores para construções em concreto aumenta a temperatura térmica do lugar além de possibilitar o escoamento superficial que causa alagamentos e sérios problemas para a população local. O problema específico da retirada de vegetação se soma a carente infraestrutura das cidades e os desastres são inúmeros.

Tráfego e (Tráfico) “Na a” mobilidade urban

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6) Carência de infraestruturas urbanas

Citação bibliográfica A produção do espaço, seja o da rede urbana, seja o intraurbano, não é o resultado da “mão invisível do mercado”, nem de um Estado hegeliano, visto como entidade supraorgânica, ou de um capital abstrato que emerge de fora das relações sociais. É consequência da ação de agentes sociais concretos, históricos, dotados de interesses, estratégias e práticas espaciais próprias, portadores de contradições e geradoras de conflitos entre eles mesmos e com outros segmentos da sociedade.

(CORRÊA, ROBERTO, 2014, p. 43)

7) Violência urbana

8) Inchaço ou hipertrofia do setor terciário Nessas nove páginas pudemos compreender bem como funciona a urbanização e como o Brasil está envolvido nesse processo. No próximo capítulo falaremos sobre os sistemas de transporte que estão completamente interligados à cidade.

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RESUMO

Problemas Urbanos: 

CAPÍTULO 4: URBANIZAÇÃO

 

Conceitos e temas:    

Urbanização Crescimento Urbano Conurbação Interlândia

Hierarquia Urbana:(diferença das densidades técnicas e informacionais)       

Cidades Pequenas – 20 mil a 100 mil habitantes Cidades Médias – Acima de 100 mil habitantes Cidades Grandes – Acima de 500 mil habitantes Metrópoles: Regionais / Nacionais e Globais Região Metropolitana Megalópoles: Conurbação de Metrópoles Cidades Globais: Com alcance global



RIDE’s: Região Integrada de Desenvolvimento Econômico Urbanização e Êxodo Rural–       

Relação Urbanização com Industrialização 1950: 36% dos brasileiros viviam na cidade 1960: 45% dos brasileiros viviam na cidade 1970: 56% 1980: 75% 1991: 81,2% 2006: 83,3%

Características atuais:     

Estatuto da Cidade Plano Diretor Desmetropolização/ Desindustrialização Macrocefalia Urbana Terceirização da Economia

   

Especulação Imobiliária Desemprego Submoradia e Favelização Ausência de espaços verdes Carência de infraestrutura Violência Hipertrofia

Questões de Provas:

2012/2013 - 18 2010/2011 - 22 2010/2011 - 29 2008/2009 - 32 2007/2008 - 32 2007/2008 - 28 2006/2007 - 42 2006/2007 - 44 2005/2006 - 49 2004/2005 - 48 2004/2005 - 59 2003/2004 - 56 2003/2004 - 58 2002/2003 - 52 2007/2008 - 04 2008/2009 - 04 2010/2011 - 09 2011/2012 - 04 2012/2013 - 03 2015/2016 - 02 2015/2016 - 08 Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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EXERCÍCIOS 1. (UFMS) O crescimento das cidades tem provocado problemas à população, relacionados ao ambiente natural. Assinale a alternativa que contém os três tipos de fenômenos relacionados a alterações climáticas e crescimento das c idades: (A) (B) (C) (D) (E)

enchentes urbanas, violência urbana, ilhas de calor; ilhas de calor, inversões térmicas, enchentes urbanas; congestionamento de automóveis, enchentes urbanas, inversões térmicas; crise habitacional, enchentes urbanas, ilhas de calor; crise ecológica, ilha de calor, desemprego.

2. (UFBA) O meio ambiente urbano é caracterizado por condições físicas extremamente alteradas, ao tempo em que são criadas novas condições geoecológicas. Com base nessa concepção e nas alterações ambientais e suas consequências, pode-se afirmar: I.

A redução da permeabilidade da superfície e a verticalização do espaço, introduzidas no solo urbano, provocam um aumento considerável do escoamento superficial, o que favorece as

inundações partes maisdos baixas e reduzurbanos, a circulação e aà velocidade do vento. A ampliaçãonas desordenada espaços aliada ausência de uma infraestrutura adequada, nas áreas periféricas, constitui fator responsável pela degradação ambiental, repercutindo na baixa qualidade de vida da população. III. O aumento das temperaturas médias, associado a uma grande quantidade de edificações e de poluentes em suspensão, ocasiona a formação de ilhas de calor e frequentes episódios de desorganização espacial. IV. O intenso assoreamento do leito dos rios e o lançamento de canais efluentes proporcionam maior vazão às águas correntes e contribuem para sua progressiva despoluição. V. A vulnerabilidade do solo aos processos erosivos, devido à ocupação desordenada particularmente nas encostas, propicia o surgimento das chamadas “áreas de risco”. VI. A expansão imobiliária, reduzindo a cobertura vegetal, provoca a atenuação das temperaturas locais e um significativo aumento da evapotranspiração. VII. A grande concentração de indústrias poluidoras em torno das metrópoles acarreta uma modificação no regime das chuvas e um aumento significativo nas horas de insolação. II.

(D) Apenas I, II, III e V estão corretas. (E) Todas estão corretas. 3. (UnB-DF/Modificada) As cidades caracterizam-se por um conjunto complexo de atividades, relacionadas ao desenvolvimento da moderna sociedade urbano-industrial. No Brasil, a urbanização segue alguns aspectos singulares quanto ao seu desenvolvimento. A cerca desse processo, julgue os itens. I.

Coma abolição da escravatura, a economia brasileira iniciou o processo de expansão do trabalho assalariado, desenvolvendo um sistema agroexportador territorialmente concentrado e comandado pelas cidades, sem proporcionar relações de integração territorial, interregionais e Inter setoriais. II. No processo brasileiro de urbanização, as cidades constituíram-se como lugares de afluxo das correntes migratórias e de desenvolvimento do setor terciário, concentrando o emprego nos ramos de serviços e de atividades informais. III. A urbanização no Brasil desenvolveu-se principalmente a partir de um processo de terceirização, como consequência dos efeitos induzidos pela atividade industrial existente e pelas mudanças estruturais de produção no campo. IV. A concentração das atividades nas metrópoles teve srcem nos investimentos provenientes do Estado para a organização do território, implantando infraestruturas que constituíram instrumento essencial do desenvolvimento urbano-industrial, em pontos seletivos do território. V. Todas as anteriores estão erradas. (A) (B) (C) (D) (E)

Somente I está correta. Somente III e IV estão corretas Somente II e III estão corretas Somente II e IV estão corretas Somente V está correta

(A) Apenas I,II e III estão corretas. (B) Apenas IV, V e VI estão corretas. (C) Apenas III, IV e V estão corretas. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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4. (UFRN - Adaptada) A análise das figuras abaixo permite que se afirme:

5. (Cesgranrio) “(...) Estatísticas criminais no Brasil são precárias e manipuláveis. Servem para tudo, para aumentar ou diminuir os índices de violência. De quatro em quatro anos a violência se torna o tema eleitoral mais importante, inexplicavelmente acima da saúde, educação, alimentação e emprego.” Fonte: Editorial - “Jornal do Brasil” - 02/09/94

A violência no Brasil, especialmente no meio urbano-metropolitano, já há alguns anos ,vem-se tornando alvo de promessas eleitorais que valorizam o uso de repressão policial como solução definitiva para o problema. A questão, porém, parece ser mais complexa, conforme se verifica na cidade do Rio de Janeiro, onde a violência: (A) se distribui de modo homogêneo pelo espaço urbano. (B) se relaciona à atuação do crime organizado em comunidades marcadas pela precariedade da ação do Estado. (C) apresenta níveis iguais entre as diversas comunidades e c lasses sociais. (D) é fruto unicamente de abusos das autoridades policiais, que se mostram mal equipadas e treinadas. (E) tem sua srcem nos meios de comunicação que cultuam e mistificam a agressividade humana, valorizando-a como mercadoria. 6. (FGV)“A demanda por espaços provocou um super crescimento das cidades, tanto vertical como horizontalmente. O preço mais alto do solo urbano fez com que empresários imobiliários, para diluí-lo, buscas sem cada vez mais a redução da cota-parte dos terrenos, ou seja, fez com que os edifícios subissem em altura arranhando cada vez mais os céus urbanos brasileiros.” (CAMPOS FILHO, Candido Malta. CIDADES BRASILEIRAS SEU CONTROLE OU O CAOS).

(A) O esquema clássico representa a nova concepção de relações dentro da rede urbana, que segue uma hierarquia crescente, em função dos avanços tecnológicos nos transportes e nos serviços. (B) O esquema atual representa uma nova concepção de hierarquia urbana, em que a cidade local pode se relacionar diretamente com a metrópole nacional, uma vez que os fluxos já não são mais escalonados. (C) O esquema clássico representa modelo industrial de hierarquia urbana, no qual os centros menores polarizam os maiores. (D) O esquema atual demonstra o escalonamento crescente dos fluxos de serviços, mercadorias e informações como parte integrante da hierarquia urbana.

Esseprocessodeproduçãodoespaçonasgrandescidadessugerecomoresultantenatural: (A) o melhor aproveitamento do solo urbano associado a um conviver mais fácil com a violência que assola as cidades. (B) o aproveitamento melhor da infraestrutura de serviços urbanos existentes, sem necessidade de ampliar o volume oferecido. (C) a necessidade de um melhor zoneamento urbano, impedindo que se produzam a saturação e o congestionamento dos serviços oferecidos à população. (D) a não expansão horizontal da cidade, que obrigaria a criação de novas redes de serviços urbanos.

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(E) a expansão da verticalização para as áreas periféricas das regiões metropolitanas, melhorando a infraestrutura de bens e serviços oferecidos e produzindo um maior bemestar às populações.

Mas na cidade não é assim. Ela não é autossuficiente. Necessita de uma porção de matérias-primas que vêm de fora, e geram uma série de subprodutos que precisam ser eliminados, sobpena de causar a poluição de todo o sistema.”

7. (Fuvest) A continuidade espacial de várias áreas urbanas, fenômeno conhecido como conurbação, pode desencadear mudanças climáticas em escala local, algumas delas já detectadas em cidades brasileiras. As mais significativas são:

Verifique quais das afirmações a seguir que reforçam a ideia principal do texto. Em seguida, escolha a alternativa que contém as afirmações corretas.

(A) (B) (C) (D) (E)

a supressão da brisa urbana e a redução da pluviosidade. o aumento da umidade relativa e o desaparecimento das inversões térmicas. a diminuição da insolação e a redução da temperatura. a diminuição da nebulosidade e a melhor distribuição da pluviosidade ao longo do ano. a formação da “ilhas de calor” e o aumento da nebulosidade.

8. (Fuvest) No Brasil, as favelas, embora localizadas em sítios diferenciados, apresentam como característica comum: (A) o seu caráter periférico, ocupando sempre os limites da mancha urbana. (B) o fato de serem uma ocorrência essencialmente ligada às grandes áreas metropolitanas do Sudeste e do Nordeste. (C) as habitações de baixo custo, construídas em terrenos de posse definitiva, localizados em loteamentos organizados e destinados às populações de baixa renda. (D) a ausência de preocupação com o meio ambiente urbano em razão da natureza desordenada da ocupação, realizada em terrenos públicos ou de terceiros. (E) o fato de estarem estruturalmente associadas a bairros tradicionais degradados, com reutilização intensiva de velhos casarões mantidos pela especulação imobiliária. 9. (Pucsp) ”Os ecossistemas são ambientes naturais que se caracterizam pela autossuficiência, isto é, produzem tudo o que necessitam consumir. Uma floresta, por exemplo, é formada de vegetais, produtores de alimentos, em quantidade suficiente para a alimentação de t odos os seres-animais ou vegetais que a habitam. (...) Há assim, uma reciclagem, uma troca constante de matérias dentro do próprio ecossistema. Por isso dizemos que ele é autossuficiente. Não há necessidade de se introduzir nenhum material de fora nem de retirar subprodutos.

Branco, Samuel Murgel. ECOLOGIA DA CIDADE São Paulo, Moderna,1991.

1. As cidades são áreas de consumo e de processamento de matérias-primas e produzem, por consequência, uma grande quantidade de resíduos que, se não tiverem tratamento adequado, vão comprometer a qualidade de vida de suas populações. 2. A manutenção de reservas de área verde nas cidades é fundamental para a amenização do “efeito estufa”, pois a vegetação consome uma grande quantidade de gás carbônico no seu processo de fotossíntese. 3. A única solução encontra da até hoje para o destino de todo o lixo urbano é a dos aterros sanitários, apesar de serem estes os principais responsáveis pela contaminação dos mananciais, comprometendo a qualidade das águas. (A) apenas 1. (B) apenas 2. (C) 1 e 2. (D) 1, 2 e 3. (E) 2 e 3. 10. (Ufmg) Leia a afirmativa. Na década atual, as grandes cidades brasileiras apresentaram as mais elevadas taxas de crescimento e se constituíram, portanto, nas principais responsáveis pelo aumento da população urbana. Essa afirmativa está: (A) CORRETA, pois as grandes metrópoles continuam a atrair a maior parte dos habitantes que abandonam o meio rural e mostram, ainda, tendência ao aumento da taxa de crescimento nos próximos anos. (B) CORRETA, pois, enquanto as demais categorias de cidades apresentaram um aumento relativo de habitantes pouco significativo, as grandes cidades registraram taxas de crescimento superiores a todas as expectativas levantadas. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(C) INCORRETA, pois, ao contrário dos anos 80, quando os grandes centros foram os que mais cresceram e contribuíram para o aumento da população urbana, na atual década, as cidades médias assumiram esses papéis. (D) INCORRETA, uma vez que, nos últimos anos, houve um decréscimo da população das megacidades brasileiras, resultante do grande número de pessoas que deixou essas cidades em razão da violência. 11. (UFRN) A partir da década de 70, a população brasileira tornou-se predominantemente urbana. Dentre outros fatores, contribuiu para essa realidade o(a): (A) (B) (C) (D)

aparecimento das agrovilas, surgimento de superpopulação no meio rural, diversificação do mercado urbano, possibilitando a absorção total da mão-de-obra rural, deslocamento da mão-de-obra rural para as cidades, em virtude da modernização da agropecuária

12. (UFRJ) O índice de desemprego no Brasil, em 1998, chegou a marcas muito elevadas. A Indústria, principalmente, empregou um número cada vez menor de trabalhadores. Apesar da situação dramática, federal afirmando queporém, houvera crescimento do emprego no setoro governo de serviços. No procurou contexto amenizar, da economia nacional, o crescimento apontado pelo governo não satisfez por que: (A) (B) (C) (D) (E)

o setor é fragilizado pela economia informal. o setor terciário está estagnado. a atividade agrária precisaria alcançar crescimento semelhante. esse crescimento também determina o crescimento da população urbana. o crescimento do setor secundário não garante a expansão do mercado de trabalho.

EXERCÍCIOS DE PROVA 1. (EsFCEx 2001/2002) Alagados Todo dia O sol da manhã vem e lhes desafia

Traz um sonho pro mundo quem já não queria Palafitas, trapiches, barracos Filhos da mesma agonia E a cidade Que tem braços abertos num cartão-postal Com os punhos fechados na vida real Lhes nega oportunidade Mostra a face dura do mal Alagados, Trenchtow, Favela da Maré A esperança que não vem do mar Nem das antenas de TV A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê (Herbert Vianna/ Bi Ribeiro/ João B arone)

A letra musical aborda o tema complexo da estrutura urbana. Analise as afirmativas abaixo: I. II. III. IV.

A letra musical acima se refere à materialização espacial da pobreza urbana, típica, essencialmente, dos grandes centros urbanos brasileiros. Dentre os fatores responsáveis pela cristalização da realidade apresentada na letra musical, inclui-se a renda fundiária dos centros urbanos. Dados do IBGE apontam para o fato de que de 1996 para cá, a renda per capita nas cidades médias brasileiras aumentou 3%. No caso das periferias das grandes cidades, a renda caiu 3% acentuando os problemas ambientais urbanos. Dentre os problemas ambientais urbanos não se inclui o fenômeno apresentado na letra musical, uma vez que este se caracteriza por ser unicamente um problema social.

Com base na análise, assinale a alternativa correta. (A) (B) (C) (D) (E)

Somente I está correta. Somente II e IV estão corretas. Somente III e IV estão corretas. Somente I, II e III estão corretas. Todas estão corretas.

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2. (EsFCEx 2002/2003) Asserção

Razão

Ocorre, no Brasil, um fenômeno paralelo de Porque As regiões metropolitanas, onde se desmetropolização e de metropolização, diversifica e avoluma o t rabalho, conhecem pois ao mesmo tempo crescem as cidades uma aceleração e aprofundamento de uma grandes e médias. série de processos econômicos e sociais.

Da análise do quadro I é correto afirmar: (A) (B) (C) (D) (E)

asserção errada, razão correta. asserção correta, razão correta, e a razão justifica a asserção. asserção correta, razão errada. asserção correta, razão correta, mas a asserção não justifica a razão. asserção e razão erradas.

3. (EsFCEx 2003/2004) Em 2001, eram legalmente reconhecidas vinte e uma regiões metropolitanas no Brasil. Sobre estas, é correto afirmar que: (A) todas apresentam uma expansão horizontal e consequente conturbação com outras regiões metropolitanas, a exemplo do Rio de Janeiro e de São Paulo. (B) polarizam o país inteiro e estão diretamente ligadas aos fluxos mundiais. (C) são administradas por Conselhos Consultivo e Deliberativo, centralizando as decisões no prefeito do município-sede. (D) a dissociação entre os poderes estadual e municipal favorece a administração dos recursos provenientes da arrecadação dos impostos. (E) correspondem a um conjunto de municípios integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infraestruturas comuns. 4. (EsFCEx 2003/2004) A região do Vale do Paraíba, entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, caracteriza-se por ser uma área continuamente urbanizada. A explicação para tal fenômeno é que nessa região ocorre o fenômeno geográfico conhecido por:

(A) (B) (C) (D) (E)

metropolização. conurbação. rede urbana. terciarização espacial. urbanização.

5. (EsFCEx 2006/2007) A metropolização brasileira se dá também como “involução”. O dito processo de involução metropolitana significa: (A) diminuição da mancha urbana das metrópoles brasileiras em razão da dispersão espacial das classes médias. (B) aumento da pobreza nas metrópoles brasileiras como resultado da escassez de investimentos públicos em infraestrutura. (C) redução do número de municípios componentes das Regiões Metropolitanas, visando a otimização das Políticas Públicas. (D) aumento de contingentes populacionais sem qualificação educacional ou profissional nas metrópoles brasileiras. (E) diminuição da circulação de capitais e a consequente redução do crescimento econômico das metrópoles em relação ao território como um todo. 6. (EsFCEx 2006/2007) Sobre a organização interna das c idades brasileiras, analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra F quando se tratar de uma afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1. ( ) As carências de serviços geram especulação, pela valorização diferencial das diferentes áreas do território urbano. 2. ( ) Os lugares de residência obedecem uma lógica especulativa, posto que as pessoas abonadas alojam-se onde haja maior conveniência, segundo os cânones de cada momento, incluindo-se a moda. 3. ( ) As atividades mais dinâmicas se instalam nas áreas mais privilegiadas. 4. ( ) O tamanho das grandes cidades brasileiras tem relação direta com o fenômeno da especulação. (A) V; F; V; V. (B) V; F; F; V. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(C) V; V; V; V. (D) V; V; F; F. (E) V; V; V; F. 7. (EsFCEx 2007/2008) Analise as afirmativas abaixo acerca do processo de urbanização no Brasil e, a seguir, assinale a alternativa correta. A partir da década de 50 do século passado estabelece-se uma tendência à aglomeração da população em cidades com mais de 20 mil habitantes, conduzindo a um processo de urbanização concentrada e posterior metropolização. II. As regiões metropolitanas, criadas em 1972, tem, no Brasil do século XXI, grande importância administrativa, mas pequena atratividade demográfica, sendo responsáveis por percentuais inferiores a 20% da população nacional, uma marca da interiorização da nossa urbanização. III. O processo de desmetropolização, em curso no Brasil, reflete a busca por qualidade de vida nas pequenas cidades e leva a um decréscimo demográfico nas metrópoles.

(A) (B) (C) (D)

ter se conurbado com a cidade do Rio de Janeiro, passando à condição de megalópole. ser a única cidade brasileira integrada a uma rede mundial de cidades. ser uma metrópole econômica e ter a contiguidade moderna. ter uma grande representação parlamentar e ser a Região Metropolitana com o maior número de municípios. (E) ter uma população acima de 10 milhões de habitantes, em crescimento acelerado, e abrigar mais da metade dos estabelecimentos agroindustriais do país.

I.

(A) Somente I está correta. (B) Somente II está correta (C) Somente I e III estão corretas. (D) Somente I e II estão corretas. (E) Todas as afirmativas estão corretas. 8. (EsFCEx 2009/2010) A partir da década de 1980, a cidade de São Paulo, passou por um processo de perda relativa da sua participação industrial para outras regiões do Estado de São Paulo e do Brasil. Pode ser associado a esta afirmativa a(s): (A) (B) (C) (D) (E)

sua transição para cidade informacional. crise tecnológica do final da década de 1980. ascensão de centros que rivalizaram o seu poder. constantes greves de trabalhadores do setor industrial. homogeneização do desenvolvimento nacional.

9. (EsFCEx 2009/2010) O desenvolvimento capitalista brasileiro criou condições para tornar a cidade de São Paulo uma metrópole com grande poder de centralização, devido a característica de:

10. (EsFCEx 2010/2011) Considera-se característica histórica da urbanização brasileira: (A) (B) (C) (D) (E)

um processo que se ampara na Teoria das Localidades Centrais. cidades interioranas que nasceram a partir de necessidades administrativas aglomerações que sempre se basearam na exploração de matas e florestas. cidades que se voltavam muito mais para o exterior do que para o território nacional localizações que buscaram a integração nacional como forma de defesa do território.

11. (EsFCEx-2005) Segundo a ONU, das 19 megacidades do mundo (metrópoles com mais de 10 milhões de habitantes), 15 estão em países subdesenvolvidos e, resultantes do elevado crescimento, apresentam graves impactos ambientais, como exemplos: poluição do ar atmosférico, poluição do solo, problemas com o lixo sólido, poluição das águas, etc. Com base nesta afirmativa, assinale a alternativa incorreta: (A) O fenômeno das “ilhas de calor” tem como uma das causas a alta capacidade de absorção de calor de muitas superfícies urbanas, como paredes de cimento e ruas asfaltadas. (B) A impermeabilização dos solos aumenta o volume e a velocidade de escoamento das águas superficiais, ocasionando menor caudal dos rios por ocasião das precipitações. (C) Embora a água das chuvas tenha normalmente certo teor de acidez, as chamadas chuvas ácidas são resultantes das precipitações em locais onde a atmosfera está saturada por gases expelidos pelas indústrias e pelos veículos automotores. (D) Nos ambientes urbanos, a inversão térmica, que ocorre geralmente no inverno, ocasiona a retenção de poluentes nas camadas mais baixas da atmosfera. (E) A manutenção de reservas de área verde nas cidades é fundamental para a amenização do “efeito estufa”, pois a vegetação consome uma grande quantidade de gás carbônico no seu processo de fotossíntese.

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98

12. (EsFCEx 2008/2009) O quadro abaixo apresenta dados de temperatura (T) e precipitação (P) de três cidades brasileiras. Com base nesses dados, analise as proposições abaixo colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa e, a seguir, assinale a alternativa que contém a sequência correta. Dados climáticos de três cidades brasileiras de 1961-1990 Cidade 1

Cidade 2 Mês

T(°C)

Cidade 3

Mês T(°C)

P(mm)

P(mm)

Mês

Jan

26,7

248

Jan

22,1

118

Jan

26,1

T(°C)

260

P(mm)

Fev

23,6

261

Fev

21,9

137

Fev

26,0

288

Mar

25,9

283

Mar

20,4

128

Mar

26,1

313

Abr

26,3

268

Abr

17,4

97

Abr

26,3

300

Mai

26,1

109

Mai

14,8

113

Mai

26,3

256

Jun

24,0

25

Jun

12,2

149

Jun

26,4

114

Jul

26,0

13

Jul

12,2

157

Jul

26,5

87

Ago

25,7

12

Ago

12,7

151

Ago

27,0

58

Set

28,4

17

Set

14,3

141

Set

27,5

83 126

Out

29,0

18

Out

16,5

127

Out

27,6

Nov

28,7

65

Nov

19,5

122

Nov

27,3

183

Dez

28,0

126

Dez

21,7

101

Dez

26,7

217

318,4

1.445

Totais

Totais

205,7

1.541

Totais

319,8

1. ( ) A cidade “1” e a cidade “2” tem médias de precipitação semelhantes, portanto tem o mesmo clima. 2. ( ) A cidade “1” e a cidade “3” tem seus totais de temperatura com variação de 0,14°C, sendo pertencentes a mesma classificação climática. 3. ( ) As temperaturas mínimas apresentadas pela cidade “2” permitem afirmar que ela provavelmente enfrenta os efeitos das massas polares. 4. ( ) Pelas médias de temperatura e pluviosidade a cidade “3” deve estar localizada na zona tropical. 5. ( ) Os índices pluviométricos apresentados pela cidade “1”, permitem dizer que ela apresenta algum grau de semiaridez. (A) (B) (C) (D) (E)

F–F–V–V–F F–V–V–V–F F–F–V–V–V F–F–F–V–V V–F–V–V–F

13. (EsFCEx 2013/2014) As chamadas cidades do agronegócio no Brasil são cidades: (A) antigas que no passado serviram como ponto de comércio entre regiões brasileiras. (B) localizadas em áreas metropolitanas que fornecem equipamentos técnicos para ati vidades agrícolas. (C) que surgiram do processo de expansão da fronteira agrícola e se especializaram em suprir demandas especificas do agronegócio. (D) formadas em terras de grandes fazendas do agronegócio e voltadas para atender diretamente as demandas regionais dos trabalhadores das fazendas. (E) que apresentam boa qualidade de vida, infraestrutura sanitária e equilibrada distribuição de renda entre a população. 14. (EsFCEx 2007/2008) Analise as afirmativas abaixo acerca do processo de urbanização no Brasil e, a seguir, assinale a alternativa correta. 2.285

I.

A partir da década de 50 do século passado, estabelece-se uma tendência à aglomeração da população em cidades com mais de 20 mil habitantes, conduzindo a um processo de urbanização concentrada e posterior metropolização.

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II.

As regiões metropolitanas, criadas em 1972, tem, no Brasil do século XXI, grande importância administrativa, mas pequena atratividade demográfica, sendo responsáveis por percentuais inferiores a 20% da população nacional, uma marca da interiorização da nossa urbanização. III. O processo de desmetropolização, em curso no Brasil, reflete a busca por qualidade de vida nas pequenas cidades e leva a um decréscimo demográfico nas metrópoles. (A) (B) (C) (D) (E)

Somente I está correta. Somente II está correta. Somente I e III estão corretas. Somente I e II estão corretas. Todas as afirmativas estão corretas.

15. (EsFCEx 2008/2009) Sobre o processo recente da urbanização brasileira, ocorrido na década de 90 do século passado, assinale a alternativa correta. (A) Aumentou o número de migrantes do campo para as metrópoles. (B) As metrópoles regionais, pelas relações nacionais que passam a estabelecer, tenderam a mudar a sua qualificação. (C) O crescente retorno da população da cidade para o campo inverteu a tendência observada nos períodos anteriores. (D) As metrópoles e as cidades médias tiveram uma estagnação no crescimento populacional, enquanto as pequenas cidades passaram por acelerado crescimento demográfico. (E) A região Norte apresentou-se como a única que registrou aumento da população rural. 16. (EsFCEx 2010/2011) As metrópoles e grandes cidades brasileiras apresentam um grande déficit de habitação. Assinale a alternativa que pode ser considerada causa deste déficit. (A) (B) (C) (D) (E)

A desarticulação entre os entes federativos. A carência de planejamento urbano integrado. A natureza monopolista do mercado do solo urbano. A falta de espaço físico devido ao grande contingente de pessoas. A ausência de título fundiários nas camadas mais pobres da população.

17. (EsFCEx 2011/2012) As grandes cidades apresentam uma grande densidade de construções urbanas, especialmente nas suas áreas centrais. Essa concentração de equipamentos urbanos reflete-se na temperatura, c orrespondendo ao fenômeno denominado: (A) Massa de ar (B) Efeito estufa (C) Ilha de calor

(D) Inversão térmica (E) Aquecimento global 18. (EsFCEx 2012/2013) A urbanização brasileira diferencia-se, em vários aspectos, da urbanização dos países Centrais. Analise as afirmativas abaixo colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1. ( 2. ( 3. ( 4. (

) ) ) ) (A) (B) (C) (D) (E)

No Brasil o setor secundário ultrapassou rapidamente o setor terciário. Nos países Centrais, o campo se transformou ao mesmo tempo em que a cidade. Nos países Centrais, as cidades foram espaços de lutas intensas de movimentos sociais. A modernização do Campo Brasileiro antecedeu à industrialização. F–V–F–V F–V–F–F V–F–F–F V–V–V–F F–F–V–V

19. (EsFCEx 2015/2016) Leia o texto abaixo: A cidade gera um clima próprio (clima urbano), resultante da interferência de todos os fatores que se processam sobre a camada de limite urbano e que agem no sentido de alterar o clima em escala local (...). (BRANDÂO, In MONTEIRO. C. A. F; MENDOÇA, Francisco. (org.).Clima Urbano. São Paulo, Contexto, 2003, p. 122.)

Baseando-se no texto e em seus conhecimentos sobre clima urbano, pode-se afirmar que: (A) Instalações industriais, desmatamentos, circulação de automóveis e pavimentação de vias geram ambientes climáticos, na maioria das vezes, inconvenientes ao desenvolvimento das funções urbanas. (B) O clima urbano é produzido exclusivamente nas grandes cidades e pela ação direta do homem. (C) A sintonia com os elementos da natureza e com a sustentabilidade faz com que as condições do clima urbano sejam agressivas e provoquem perdas materiais. (D) As ações antrópicas não tem relação com o clima urbano. (E) A alteração do balanço energético e do balanço hídrico da cidade acarretam situações de estabilidade no ambiente climático.

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100

20. (EsFCEx 2015/2016) Sobre a urbanização brasileira, considere as afirmativas abaixo e marque a opção correta. I. II. III. IV.

Ao longo da história da ocupação do território brasileiro, houve grande concentração de cidades nas faixas litorâneas, fenômeno associado ao processo de localização. As regiões integradas de desenvolvimento também correspondem as regiões metropolitanas, mas com municípios situados em mais de um estado. A dispersão especial das at ividades econômicas diminui o papel de comando das grandes cidades, como são Paulo. As regiões de influência das cidades brasileiras são delimitadas pelo fluxo de consumidores de que utilizam o comércio e os serviços no interior da rede urbana. (A) (B) (C) (D) (E)

Somente I e II estão corretas. Somente I, II e IV estão corretas. Somente I, II e III estão corretas. Somente II e III estão corretas. Somente II, III IV estão corretas

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CAPÍTULO 5: A REDE DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO BRASILEIRA, SUA ESTRUTURA E EVOLUÇÃO Agora que já entenderam o funcionamento da industrialização e da urbanização, assim como a relação entre elas, chegou a hora de compreender a importância da rede de transportes no processo de desenvolvimento. Como sempre, começaremos expondo alguns conceitos chaves. Posteriormente faremos uma retrospectiva histórica da rede de transportes no Brasil e finalmente explicaremos cada um dos transportes modernos separadamente. Para compreender essa temática é fundamental levar em consideração o desenvolvimento econômico e o processo de integração nacional (só possível pela rede de transportes). 5.1 Conceitos e temas: FIXOS E FLUXOS:

Figura 8: Via Dutra

Os fixos representam a matéria, ou seja, a construção e a infraestrutura. Já os fluxos são a circulação e o movimento. Os fixos são construídospela demanda de um fluxo e os fluxos se realizam através de um fixo visto que “A Geografia do fluxo depende, assim, da Geografia dos fixos”, como explica Milton Santos. Vamos dar um exemplo, observe as imagens abaixo:

Ambas representam a Via Dutra. Na primeira, é possível identificar o fixo com muita facilidade, a estrada é uma matéria construída, resultado de técnicas/tecnologia. Na segunda imagem – o recorte de um mapa, podemos visualizar o fluxo que se estabelece por esse fixo. Entre Vitória e São Paulo há uma grande circulação de pessoas e de mercadorias por essa estrada. Miltonum Santos diz ainda: “(...) ae geografia ser construída a partir da consideração do espaço como conjunto de fixos fluxos . Ospoderia elementos fixos, fixados em cada lugar, permitem ações que modificam o próprio lugar, fluxos novos ou renovados que recriam as condições ambientais e as condições sociais, e redefinem cada lugar”. Portanto, entender fixos e fluxos é também compreender o lugar - o próximo conceito. Cinema do Geógrafo: O Terminal– de Steven Spielberg com Tom Hanks e Catherine Zeta-Jones

Figura 7: Via Dutra

Para finalizar a conceituação do capítulo 5, vamos entender o que é Dispersãoe Concentração. As redes de transporte permitem que haja uma dispersão/escoamento das mercadorias e pessoas à medida que se ampliam. Nas zonas onde são mais densas,tende a haver maior concentração de pessoas e mercadorias e por conseguinte, um desenvolvimento mais elevado. No caso brasileiro sabemos que há uma significativa concentração de redes no sudeste e sul e que cada vez mais tem se descortinado uma dispersão, alcançando novas áreas do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. A seguir um mapa que ilustra como esses dois elementos atuam no Brasil. Atente-se apenas em observar esses dois fatores e não a compreender os dados, por enquanto. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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Dicionário do Geógrafo: Transportes modernos – Rodoviário, Aeroviário e Ferroviário. Cabotagem– Tráfego dentro do mar territorial dos países. Não se caracteriza pelo transporte internacional

Longo Curso– Para outros países

Podem ser definidas três redes de t ransporte na etapa colonialista:

Modal:Envolve apenas uma única modalidade de transporte; Intermodal: Envolve mais de uma modalidade e para cada trecho/ modal é realizado um contrato; Multimodal: Envolve mais de uma modalidade, porém regido por um único contrato

5.2 A história do transporte no Brasil No período colonial o transporte brasileiro situava-se nas ilhas de ocupação que tínhamos no território e geralmente associava-se ao escoamento da Cana-de-açúcar e deslocamento de pessoas. Esse é um momento pré transportes modernos.

O Brasil utilizava muita cabotagem entre os territórios que haviam na região do Nordeste mas hoje é muito pouco utilizado, muito embora tenhamos uma rica estrutura para esse tipo de deslocamento. A condução de longo curso era muito utilizada para escoamento de mercadorias, deslocamento da elite europeia e tráfico negreiro. O transporte fluvial foi fundamental para o processo de interiorização do Brasil, mesmo que fosse ainda incipiente no período colonial. Atualmente, muitas estradas são construídas paralelas a cursos de rio. Além de ser algo desnecessário pois, como veremos, o transporte rodoviário é o mais perigoso e o menos resistente, Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

103

prejudica o rio com danos ambientais como assoreamentos, derramamentos de óleo e outras poluições. O transporte terrestre era de circulação muito lenta e pouquíssimo seguro, principalmente pela condição das estradas. Só a partir de 1854 que o transporte moderno começa a chegar ao Brasil quando Barão de Mauá constrói a ferrovia de 15 km na serra de Petrópolis. Entre 1870 e 1920, com a expansão da economia cafeeira e a urbanização do sudeste, houve o desenvolvimento do transporte ferroviário no Brasil e é o considerado AUGE do ferroviarismo. Washington Luiz, em 1926, construiu a primeira rodovia pavimentada no país, que se estendia entre Rio de Janeiro e São Paulo. Foi a única pavimentação até 1940. Uma frase célebre do presidente é: “Governar é abrir estradas”. Em 1927, a primeira companhia aér ea foi criada no Brasil – VARIG (Viação aérea Rio Grandense). Os voos eram localizados, pois o Brasil não tinha aeroportos em todas as capitais. Apenas depois da década de 50 que a circulação se efetivou. Em 1960, com a criação de Brasília, houve uma interiorização da rede de t ransportes. Apenas em 1974 começaram as construções de ferrovia urbana – os metrôs (a primeira linha foi edificada em São Paulo). O sistema rodoviário se aprimorou no Brasil, consolidando-se.A tabela abaixo revela o uso do automóvel. Relação Hab/Veículo 1950 259,50 1996

8,12

2012

5

Começaremos agora a estudar isoladamente cada um dos transportes modernos: ferroviário, rodoviário, aeroviário e contextualizaremos a situação do transporte mais antigo no Brasil – o hidroviário. Mais adiante há uma tabela que deve ser consultada para o entendimento do t exto. Ela está dividida em três temas: aspectos positivos, aspectos negativos e quadro atual. O Trem apitou, vamos embarcar?

Em termos de movimento respectivamente temos: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília. Vantagens 

deslocamento rápido e sem nenhum trânsito;



capacidade de levar mais pessoas, ocupando menos espaço urbano;



não contribui para efeito-estufa, logo não polui;



transporte seguro.

Desvantagens 

custo de implantação e manutenção elevado;



custo de renovação da frota elevado;



dificuldade em situações de evacuação.

Em todo o mundo existem cerca de 140 redes de metrôs, as quais se distinguem entre si, devido às condiçõeslogo do após terreno e as metasenquanto de cadaque projeto. destesumsistemas estagnaram o crescimento a inauguração, outrosAlguns mantiveram crescimento regular ao longo do tempo. Atualmente, a maior rede do mundo é o Metropolitano de Xangai (567 Km) (iniciada em 1995) e o Metropolitano de Pequim, com mais de 442 Km de extensão ), e o seguidos de perto pelos centenários metropolitano de Nova Iorque, com 418 Km de extensão e pelo mais antigo metrô do mundo, o metropolitano de Londres, com 408 Km de extensão. Outros sistemas de grande comprimento são, por exemplo, o de Chicago (360 km), de Tóquio (292 km), o de Seul (286 km), o metropolitano de Moscou (269 km), o de Madrid (293 km) e o de Paris (212 km).

TRANSPORTE METROPOLITANO (METRÔ)

TRANSPORTE FERROVIÁRIO

O metropolitano ou metrô é um meio de transporte urbano que circula sobre trilhos (carris), transportando passageiros.

O transporte ferroviário é utilizado no Brasil de duas maneiras: no contexto urbano (metrô) ecomo facilitador do escoamento de mercadorias destinadas ao mercado externo. Existem pequenas linhas férreas utilizadas para deslocamento de pessoas com fins turísticos, como é o caso da Maria Fumaça entre Tiradentes e São João del Rei. Esse tipo de transporte necessita de uma rede Intermodal tanto na cidade quanto para exportação. Na cidade, muitas pessoas pegam metrô até determinado ponto para depois seguir de ônibus ou outro transporte rodoviário. Isso se dá pela baixa mobilidade do ferroviarismo, ou seja, não há autonomia plena de deixar todos os habitantes

A maior rede de metrô do Brasil é em São Paulo, com 72,3 km de extensão, logo vem Recife com 44,2 km, Porto Alegre com 43,4 km, Brasília 42,4 km, Rio de Janeiro com 40,9 km, Belo Horizonte 28,2 km, Fortaleza 24,4 e por Salvador 6,6 km.

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104

em frente à casa ou ao trabalho. Para a exportação, por exemplo, não existe uma linha de trem que saia daqui até a Europa e portanto as linhas férreas seguem até os portos brasileiros e pelos navios cargueiros as mercadorias são encaminhadas ao destino final. Mas muitos benefícios compensam o uso desse sistema e o principal é a segurança. Acidentes acontecem mas são raros. Além disso, é uma grande forma de evitar trânsitos tanto nas cidades quanto nas rodovias. Um caminhão suporta uma carga muito menor que o trem tornando o transporte ferroviário ainda mais indicado para o escoamento de produtos. Retomar o interesse pelo ferroviarismo no país seria muito bom, mas diversos interesses vinculados ao petróleo privilegiam o sistema rodoviário, que como veremos, tem sérios problemas. A instalação de novas linhas férreas e retomada de antigas traria o problema das diferentes bitolas (trilhos), tornando necessário um alto investimento. Mas a longo prazo, esse sistema de transporte compensa financeiramente e principalmente socialmente. Muitas mortes em entradas seriam evitadas.

Dicionário do Geógrafo: Rede Intermodal– uso de diversos modalidades de transportes

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Tipos de Transporte

FERROVIÁRIO

Aspectos Positivos Segurança - Pouco Trabalho Manual - Capacidade de carga - Relevo brasileiro é favorável custo para implementação e custo a longo prazo - Longas distâncias - Rápido para transporte de pessoas Mobilidade

RODOVIÁRIO

AÉROVIÁRIO

HIDROVIÁRIO

Segurança - Capacidade de carga - Rápido para transporte de cargas e de pessoas Mobilidade Segurança - Capacidade de carga - Relevo brasileiro é favorável custo para implementação e custo a longo prazo - Longas distâncias

Aspectos Negativos Mobilidade - Lento para transporte de cargas - Precisa de uma rede Intermodal - Variação das Bitolas

-

Capacidade de carga

custo para implementação e - Lento para transporte de cargas - Lento para grandes distâncias - Pouquíssimo seguro

custo a longo prazo

-

custo a longo prazo

custo para implementação e

Quadro Atual -Escoamento de produção para os portos -Pequena Integração Nacional com apenas 30.000 km. Maior parte dos trilhos em funcionamentos estão nas cidades e nos corredores de exportação. - Ministério das Cidades – responsáveis por canalizar o financiamento das linhas férreas - Interesses econômicos de atores hegemônicos - Pavimentação precária - Privatizações - Mobilidade urbana com problemas sérios problemas - Plano rodoviário nacional - Transporte de pessoas - Transporte de cargas preciosas e perecíveis

- Precisa de uma rede intermodal Mobilidade - Lento para transporte de cargas - Precisa de uma rede Intermodal - Caro pela necessidade de construção de Eclusas - Dificuldade de relevo em muitos lugares - Riscos ambientais

- Rodovias são construídas paralelas aos rios - Algumas hidrovias vem sendo utilizadas como no Amazonas, Pantanal, São Francisco e Tietê- Paraná - Importante no comércio mundial com os navios de contêineres. - Muitos portos obsoletos.

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TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Rodovias

O Transporte Rodoviário tem como aspecto positivo a alta mobilidade e autonomia. Tem necessidade de rede intermodal apenas em deslocamentos com barreiras orográficas intransponíveis, grandes massas de água sem pontes ou locais sem estradas abertas. Na maior parte das vezes é extremamente acessível para todos. No entanto, essa acessibilidade é revestida de limitações geradas por interesses de atores hegemônicos como: industrias de petróleo, industrias de automóvel, industrias de pavimentação e etc. O Brasil privilegia esse sistema de transporte subordinando-se a esses atores e atendendo a interesses de poucos. É um sistema altamente inseguro por diversos motivos: baixa iluminação das estradas, pavimentação precária, condição dos automóveis, uso da alta velocidade indevidamente e uma série de outros problemas. O transporte público rodoviário tem grandes déficits quantitativos e qualitativos gerando sérios transtornos a classe baixa da população. A classe média consome mais carros para proteger-se da precariedade da rede de locomoção pública e com isso os tráfegos urbanos são um dos grandes problemas estruturais das cidades.

BR –010

Brasília – Paraná – Carolina – Porto Franco – São Miguel do Guamã – Belém

BR –020

Brasília – Posse – Barreiras Fortaleza – Picos –

BR –030

Brasília – Montalvânia – Carinhanha – Brumado – UbaitabaCampinho –

BR –040

Brasília – Três Marias – Belo Horizonte – Barbacena – Juiz de Fora – Três Rios – Rio de Janeiro (Praça Mauá)

1.139,3

BR –050

Brasília – Cristalina – Uberlândia – Uberaba – Ribeirão Preto – Campinas – São Paulo - Santos

1.025,3

BR- 060

Brasília – Anápolis – Goiânia – Rio Verde – Jataí – Campo Grande – Fronteira com o Paraguai

1.329,3

BR –070

Brasília – Jaraguá – Aragarças – Cuiabá – Cáceres – Fronteira com a Bolívia

1.317,7

BR –080

Brasília – Uruaçu – Entroncamento com a BR –158/242 (Ribeirão Bonito)

623,8

O plano rodoviário nacional é dividido em cinco formas: 1. Radiais: De 1- 99 e saem de Brasília

Localidades

Extensão 1.954,1

2.038,5 1.158,0

2. Longitudinais: De 100 – 199. É o plano mais importante e se estende de norte a sul (exceto as rodovias BR-163 e BR-174 que são calculadas de sul para o norte). Atravessa a área mais povoada do Brasil.

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107

Rodovias

Localidades

Extensão (KM)

BR –156

Cachoeira de Santo Antônio – Macapá – Calçoene – Oiapoque – Fronteira com a Guiana Francesa

805,0

BR –101

Touros – Natal – João Pessoa – Recife – Maceió – Aracaju – Feira de Santana – Itabuna – São Mateus – Vitória – Campos – Niterói – Rio de Janeiro – Magaratiba – Angra dos Reis – Caraguatatuba – Santos – Iguape – Antonina – Joinville – Itajaí – Florianópolis – Tubarão – Osório – São José do Norte – Rio Grande

4.551,4

BR –158

Altamira – São Félix do Araguaia – Xavantina – Aragarças – Jataí – Parnaíba – Três Lagoas – Panorama – Dracena – Presidente Venceslau – Porto Marcondes – Paranavaí – Campo Mourão – Laranjeiras do Sul – Campo Êre – Irai – Cruz Alta – Santa Maria – Rosário do Sul – Santana do Livramento

3955,0

BR –104

Macau – Pedro Avelino – Lajes – Carro Corá – Ligação – Santa Cruz – Campina Grande – Caruaru - Maceió

672,3

BR –163

4,426,7

BR –110

Areia Branca – Mossoró – Augusto Severo – Patos – Monteiro – Cruzeiro do Nordeste – Petrolândia – Paulo Afonso – Ribeira do Pombal – Alagoinhas – Entroncamento com a BR-324

1.091,1

Tenente Portela – Itapiranga – São Miguel D’Oeste – Barracão – Guaíra – Dourados – Rio Brilhante – Campo Grande – Rondonópolis – Cuiabá – Cachimbo – Santarém – Alenquer- Óbidos – Tiriós – Fronteira com o Suriname

BR –174

Cáceres – Vilhena – Canumã – Manaus – Caracaraí – Boa Vista – Fronteira com a Venezuela

2.798,4

BR –116

Fortaleza – Russas – Jaguaribe – Salgueiro – Canudos – Feira de Santana – Vitória da Conquista – Teófilo Otoni – Muriaé – Leopoldina – Além Paraíba – Teresópolis – Entroncamento com a BR-493 – Entroncamento com a BR – 040 – Rio de Janeiro – Barra Mansa – Lorena – São Paulo – Registro – Curitiba – Laga – Porto Alegre – Pelotas

4.566,5 3. Transversais: De 200 – 299 com percurso de leste a oeste.

– Jaguarão BR –120

Araçuaí – Capelinha – Guanhães – Itabira – Nova Era – São Domingos da Prata – Ponte Nova – Ubá – Cataguases – Leopoldina – Providência – Volta Grande – Bom Jardim – Ponta do Forno

964,5

BR- 135

São Luis – Peritoró – Pastos Bons –Bertolínia – Bom Jesus – Corrente – Cristalândia do Piauí – Barreiras – Correntina – Montalvânia – Januária – Montes Claros – Curvelo – Cordisburgo – Belo Horizonte

2.518,5

BR –146

Patos de Minas – Araxá – Poços de Caldas Bragança – Paulista

BR –153

Marabá – Araguaina – Gurupi – Ceres – Goiânia – Itumbiara – Prata – Frutai – São José do Rio Preto – Ourinhos – Irati – União da Vitória – Porto União – Erechim – Passo Fundo – Soledade – Cachoeira do Sul – Bagé – Aceguá

678,7 3.566,3

BR –154

Itumbiara – Ituiutaba - Campina Verde – Nhandeara – Entroncamento com a BR - 153

470,3

Rodovias

Localidades

BR –210

Macapá – Caracaraí – IçanaFronteira – com a Colômbia

BR –222

Fortaleza – Piripiri – Itapecuru-Mirim – Santa Inês – Açailândia –

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Extensão (KM) 2.454,7 1.819,8 108

Marabá – Entroncamento com a BR - 158 BR –226

BR –230

Natal – Santa Cruz – Currais Novos – Augusto Severo – Pau dos Ferros – Jaguaribe – Crateús – Teresina – Presidente Dutra – Grajaú – Porto Franco – Entroncamento com a BR – 153

1.673,0

Cabedelo – João Pessoa – Campina Grande – Patos – Cajazeiras – Lavras da Mangabeira – Picos – Floriano – Pastos Bons – Balsas – Carolina – Estreito – Marabá – Altamira – Itaituba – Jacareacanga – Humaitá – Lábrea – Benjamin Constant

4.965,1

BR –232

Recife – Arco Verde –Parnamirim Salgueiro –

BR –235

Aracaju – Jeremoabo – Canudos – Juazeiro – Petrolina – Remanso – Caracol – Bom Jesus – Alto Parnaíba – Araguacema – Cachimbo

2.093,5

BR –242

São Roque – Seabra – Ibotirama – Barreiras – Paranã – São Félix do Araguaia – Vale do Xingu – Porto Artur (BR - 163)

2.295,5

BR –251

Ilhéus – Pontal – Buerarema – Camacan – Salinas – Montes

2.418,1

BR –259

Claros – Unaí – Brasília – Ceres – Xavantina – Cuiabá João Nelva (BR - 101) – Governador Valadares – Guanhães – Serro – Gouveia – Curvelo – Felixlândia (BR - 040)

704,4

BR –277

Paranaguá – Curitiba – Irati – Relógio – Laranjeiras do Sul – Cascavel – Foz do Iguaçu

736,6

BR – 280

São Francisco do Sul – Joinville – Porto União – São Lourenço do Oeste – Barracão – Dionísio Cerqueira

642,2

BR –282

Florianópolis – Laje – Joaçaba – São Miguel D’ Oeste

678,0

BR –283

Campos Novos (BR - 282) – Campizal –Concórdia – Seara – Chapecó – São Carlos – Palmito – Mondaí – Itapiranga – Fronteira com a Argentina

355,5

BR –285

Araranguá – Jacinto Machado – Timbé – Bom Jesus – Vacaria – Passo Fundo – Santo Ângelo – São Borja

749,6

BR –290

Osório – Porto Alegre – São Gabriel – Alegrete Uruguaiana –

BR –293

Pelotas – Bagé – Santana do Livramento – Quaraí Uruguaiana –

553,5

BR –262

Vitória – Realeza – Belo Horizonte – Araxá – Uberaba – Frutal – Icém – Três Lagoas – Campo Grande – Aquidauana – Porto Esperança – Corumbá

2.295,4

BR –265

Muriaé – Barbacena – São João Del Rei – Lavras – Boa Esperança – Carmo do Rio Claro – São Sebastião do Paraíso – Bebedouro – São José do Rio Preto

966,4

BR –267

Leopoldina – Juiz de Fora – Caxambu – Poços de Caldas – Araraguara – Lins – Presidente Venceslau – Rio Brilhante – Porto Murtinho

1.921,9

BR –272

São Paulo – Sorocaba – Ibaiti – CampoMourão – Goio êre – Guaíra

904,0

729,7 532,3

4. Diagonais: De 300 a 399 e se estende diagonalmente. A quilometragem é calculada a partir do norte(exceto as rodovias BR-307, BR-364 e BR-392 que são calculadas do sul para o norte).

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Rodovias BR –304

Localidades

Extensão (KM)

Boqueirão do Cesário – Aracati – Moçoró Natal – Lajes –

Marechal Taumaturgo – Porot Valter – Cruzeiro do Sul – Benjamin Constant – Içana – Fronteira com a Venezuela

1.695,30

BR –308

Belém – Capanema – Bragança – Vizeu – Carutapera – Turiaçu – Madrágoa – Cururupu – Mirinzal – Joaquim Antônio – Bequimano – Entroncamento com a MA – 106 – Itaúna

650,7

BR –316

Belém – Capanema – Peritoró – Teresina – Picos – Parnamirim – Cabrobó – Floresta – Petrolândia – Palmeiras dos Índios – Maceió

2.062,20

BR –317

Lábrea – Boca do Acre – Rio Branco – Xapuri – BrasiléiaAssis – Brasil

BR –319

Manaus – Careiro – Porto Humaitá Velho –

BR –324

Balsas (BR - 230) – Ribeiro Gonçalves – São Raimundo Nonato (BR 020) – Remanso (BR - 235) – Jacobina – Feria de Santana – Salvador

BR –330

Balsas – Bom Jesus – Xique-Xique – Seabra – Jequié Ubaitaba –

BR –342

Carinhanha – Espinosa – Salinas – Araçuaí – Teófilo OtoniLinhares –

BR –349

Aracaju – Entroncamento com a BR – 101 – Itapicruru – Olinidina – Mundo Novo – Seabra- Bom Jesus da Lapa – Santa Maria da Vitória – Correntina – Posse (BR - 020)

1.242,40

BR –352

Goiânia Ipameri – Patos de Minas – Abaeté - Pitangui- Ipameri – Patos de Minas – Abaeté – Pitangui – Pará de Minas

816,5

BR –354

Cristalina – Patos de Minas – Formiga – Lavras – Cruzília – Caxambu – Vidinha – Engenheiro Passos

852,7

BR –361

931,7

880,4 1.270,9

1.177,10

Belo Horizonte – Muriaé – Campos São– João da Barra

BR –359 Corumbá Mineiros – Coxim –

Baia de Santo Antônio (Porto) Alto da – Bandeira

13,6

422,3

BR –307

BR - 356

232 BR – 363

744,1

Limeira – Matão – Frutal – Campina Verde – São Simão – Jataí – Rondonópolis – Cuiabá – Vilhena – Porto Velho – Abuanã – Rio Branco – Sena Madureira – Feijó – Tarauacá – Cruzeiro do Sul – Mâncio Lima – Fronteira com o Peru

4.141,50

BR –365

Montes Claros – Pirapora – Patos de Minas – Patrocínio – Uberlândia – Ituiutaba – São Simão

878,7

5. De Ligação: São aquelas com numeração de mais de 400 e percorrem áreas pequenas. A Superposição de Rodovias pode acontecer. Nestes casos usualmente é adotado o número da rodovia que tem maior importância (a de maior volume de tráfego). No entanto, hoje em dia se adota o nome da rodovia de menor numeração na área do trecho superposto para facilitar aos sistemas computadorizados como os GPS’s. A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma Unidade da Federação para a outra. Quando inicia uma rodovia em uma Unidade da Federação, a quilometragem começa é contada a partir de zero. O sentido da quilometragem segue sempre o sentido descrito no Plano Nacional de Viação (de norte a sul, leste a oeste e a partir de Brasília. Finalizaremos com uma citação de Milton Santos:

453 645,5

Patos – Piancó – São José do Belmonte – Entroncamento com a BR –

BR –364

261

“As cidades não seriam hoje o que elas são se o automóvel não existisse. Os homens acabam considerando o automóvel como indispensável e esse dado psicológico torna-se um dado da realidade vivida. Ilusão ou certeza, o automóvel fortalece no seu possuidor a ideia de liberdade do movimento, dando-lhe o sentimento de ganhar tempo, de não perder um minuto, neste século da velocidade e da pressa. Com o veículo individual, o homem se imagina mais plenamente realizado, assim respondendo às demandas de status e do narcisismo, característicos da era pós-moderna. O automóvel é um elemento do guarda-roupa, uma quase-vestimenta. Usado na rua, parece prolongar o corpo do homem como uma prótese a mais, do mesmo modo que os outros utensílios, dentro de casa, estão ao alcance da mão” (Milton Santos – Natureza do Espaço, p.41/42)

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TRANSPORTE AEROVIÁRIO É um transporte muito seguro embora seja caro tanto no processo de criação quanto de manutenção. Tem grande mobilidade principalmente por causa dos heliportos que possibilitam à magnatas evitarem o trânsito rodoviário das cidades. No Brasil, aviões vem sendo utilizado, principalmente, para transporte de pessoas e produtos delicados como: pedras preciosas e alimentos perecíveis. Possuímos aeroportos em todas as capitais e em algumas cidades do interior, no entanto, estão muito deficitários com relação a infraestrutura comparados aos maiores aeroportos do mundo. 5 milhões e 500 mil pessoas é a média de trânsito no maior aeroporto do Brasil – Guarulhos. O maior aeroporto do mundo em Atlanta - EUA, tem 90 milhões de pessoas a mais em circulação. É uma diferença imensa, vocês não acham? TRANSPORTE HIDROVIÁRIO Pode ser dividido em fluvial e marítimo. Para esses dois tipos existem embarcações especializadas. Hoje em dia os navios comportam grandes contêineres que são encontrados em portos no mundo inteiro, distribuindo os produtos pelo planeta.O transporte hidroviário tornou-se fundamental para a manutenção do sistema capitalista que vivemos. No Brasil, vem sendo utilizado deste antes do “descobrimento” pelas tribos indígenas, visto que temos um relevo muito favorável com rios em grande parte planos. Os portugueses chegaram por caravelas e mantiveram a prática de transporte por mar, além disso, utilizaram deslocamentos por rios. Durante o período auge de exploração da borracha, as embarcações levavam os nordestinos à Amazônia e permitiam o escoamento do látex internacionalmente. Nos dias de hoje, muitas rodovias são construídas paralelas aos rios, desperdiçando a capacidade de navegação dos mesmos. Um fator que encarece o uso desse transporte no Brasil são as Eclusas.Elas servem para possibilitar a navegação mesmo em áreas com rios acidentados.

Figura 10: Eclusas

Acabamos por aqui, pratiquem sobre essa temática durante os exercícios e nos encontraremos no próximo capítulo para falar sobre o sistema rural brasileiro. CORREDORES DE EXPORTAÇÃO É um sistema de transporte e armazenamento integrado voltado para o escoamento de produtos com alta concentração e de grandes volumes, com intuito de agilizar seu escoamento para o consumo interno e até mesmo exportação. Os corredores são usados com o objetivo de comércio por meio dos portos. Esses corredores envolvem obras em sistemas de armazenamento, estrutura portuária e transporte, de maneira que possa atender um novo patamar de demanda existente. São caminhos para a navegação marítima e hidroviária.

Figura 9: Sistema de Eclusas

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Principais Dutovias do Brasil

Citação bibliográfica Ferrovias, rodovias, hidrovias TRANSPORTE DUTOVIÁRIO Pode-se definir o transporte dutoviário como: transporte de granéis, por gravidade ou pressão mecânica, por meio de dutos projetados adequadamente para a finalidade que se destinam. Um dos mais importantes de modais de transporte é a dutovia. Essa modalidade corresponde a quase 17% da matriz de transportes medida em TKm (tonelada-quilômetro) dos Estados Unidos. Já no Brasil tendo em vista que é representativo, este modal se concentra em poucas empresas e apresenta com pequena participação relativa a matriz. É considerado dentre os demais o mais consistente e frequente, isso se dá porque a variância no tempo de transporte é mínima, além das dutovias funcionarem 24 horas por dia com frequência, em contrapartida apresenta a menor velocidade e capacidade por ser especializado, logo transporta pequena variedade de produtos e é menos disponível e está presente em poucas regiões.

Com desenhos mais ou menos retilíneos interior-litoral nos estados nordestinos do Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, algumas ferrovias se complementam com trechos que, mais ou menos paralelos à costa marítima, unem as cidades-sede de funções portuárias, políticas e econômicas. A exploração e o rápido escoamento de minérios no Norte e no Nordeste exigiram sistemas de engenharia eficientes e especializados, ligando os portos regionais com a ferrovia do Amapá, construída na década de 1970 e destinada ao transporte de manganês, com a Estrada de Ferro Carajás, no Pará, ao porto de Itaqui, em São Luís do Maranhão. (Milton Santos: O Brasil. Território e sociedade no início do século XXI, p. 62)

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RESUMO CAPÍTULO 5: A REDE DE TRANSPORTES: ESTRUTURA E EVOLUÇÃO Conceitos e temas:



Transporte Rodoviário:  

   

Fixos e fluxos Lugar e Não-Lugar Transportes modernos: Ferroviário, Rodoviário e Aeroviário Rede intermodal

Rede intermodal

  

Grande mobilidade Baixa capacidade de carga Alto custo para implementação e alto custo a longo prazo Lento para grandes distâncias Pouco seguro

Transporte Aeroviário: A história do Transporte no Brasil: 

Período Colonial:   

Marítimo:de longo curso e cabotagem Fluvial:com pequenas embarcações Terrestre:com animais e sem pavimentação

1854: Transportes modernos começam a chegar ao Brasil/ Primeira ferrovia em Petrópolis – Barão de Mauá 1870 -1920:Expansão da economia cafeeira / Auge do ferroviarismo 1926: Primeira rodovia pavimentada entre RJ e SP 1927: Criação da VARIG

   

Transporte Hidroviário       

1960: Construção de Brasília e interiorização das redes de transporte 1974: Ferrovia urbana/ Metrôs Transporte Ferroviário:       

Muito seguro Pouco Trabalho Manual Grande capacidade de carga Relevo brasileiro favorável Alto custo para implementação e baixo custo a longo prazo Percorre longas distâncias Pouca mobilidade

Muito seguro Grande capacidade de carga Grande mobilidade Alto custo para implementação e alto custo a longo prazo Intermodal

Muito seguro Grande capacidade de carga Relevo brasileiro é favorável Alto custo para implementação e baixo custo a longo prazo Longas distâncias Pouca mobilidade Intermodal

Questões de Provas: 2011/2012 - 25 2006/2007 - 48 2003/2004 - 50 2003/2004 - 62 2003/2004 - 63 2002/2003 - 53 2002/2003 - 54 2011/2012 - 05

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EXERCÍCIOS 1. A rede hidrográfica brasileira, utilizada para os transportes fluviais: (A) é bem distribuída e apresenta um alto potencial de navegação no sudeste, especialmente na sua porção centro-oriental. (B) é distribuída desigualmente pelo país, estando o maior potencial navegável localizado perifericamente às áreas de economia mais avançada. (C) apresenta um potencial de navegação que coincide com as áreas de maior exploração de hidroeletricidade. (D) apresenta suas principais bacias voltadas para o Atlântico Sul nas costas orientais brasileiras, facilitando os transportes com o interior. (E) é rica em interligações por canais fluviais que facilitam os transportes entre as bacias do rio São Francisco e do Paraná.

(B) Porque o êxodo rural leva ao desaparecimento de muitas vilas e cidades pequenas, localizadas distantes das metrópoles. (C) Porque o avanço tecnológico dos transportes e comunicações e a disponibilidade de renda encurtam as distâncias. (D) Porque a queda de regimes totalitários não permitiu maior mobilidade da população e favoreceu a migração interurbana. (E) Porque as atuais diretrizes do planejamento urbano promovem a concentração das indústrias de base nas metrópoles. 3. Observe o mapa abaixo.

2. As figuras a seguir representam dois esquemas de relações entre as cidades: o esquema clássico e o esquema atual.

“Folha de São Paulo” - 25/03/97 - Supl. Agrícola

Implantado recentemente, este novo corredor de exportação beneficiará principalmente os produtores de:

Por que a concepção tradicional de hierarquia urbana está sendo substituída pela atual? (A) Porque muitos distritos, vilas e até mesmo bairros se emanciparam e foram elevados à categoria de município.

(A) (B) (C) (D) (E)

café. soja. arroz. suco de laranja. açúcar.

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4. Analise os mapas ao lado sobre algumas redes no Brasil.

(D) A Bacia Tocantins-Araguaia, responsável pelo escoamento da produção de soja do CentroOeste. (E) O sistema Jacuí/Taquari-Lagoa dos Patos, construído com eclusas e retificações, escoando as safras gaúchas. 6. Sistema de navegação de Cabotagem consiste:

Fonte: BECKER, B. K. & EGLER C. A. G.: “Uma Nova Potência Regional Na Economia - Mundo”, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S. A., 1992, p. 197

Com base no que é representado nos mapas, todas as afirmativas apresentam conclusões corretas, EXCETO: (A) A configuração da rede de energia elétrica relaciona-se com a concentração no espaço do potencial hidroelétrico nacional. (B) A rede de ferrovias estende-se por áreas de valorização as mais antigas do território nacional. (C) A rede de rodovias expressa, de modo geral, a área de mercado mais integrada do território nacional. (D) A rede de telecomunicações mostra que a circulação rápida de informação a longa distância ocorre em nível nacional. (E) O adensamento das redes no centro-sul do território nacional constitui um indicador da importância econômica dessa região. 5. O Brasil tem aproveitado escassamente as suas bacias hidrográficas para a navegação, apesar de imenso potencial. São poucas as eclusas construídas, são poucos os trechos de rios dragados. Existem apenas dois grandes sistemas hidroviários construídos. Qual dos conjuntos e bacias citados a seguir apresenta maior volume de tráfego de mercadorias? (A) O sistema do Tietê, recém-concluído, ligando os arredores de São Paulo com o CentroOeste. (B) A Bacia do São Francisco, no trecho Pirapora-Juazeiro, após a conclusão das eclusas em Paulo Afonso. (C) A Bacia Amazônica, que apresenta quase 30.000 km de rios navegáveis.

(A) (B) (C) (D) (E)

transporte graneleiro. ligação entre países. ligação entre portos no mesmo país. transporte de veículos. transporte de “containers”.

7. Nas alternativas, cada porto brasileiro movimenta um produto mineral dominante. Assinale a associação correta. (A) Tubarão (ES) Ferro, lmbituba (SC) Fosfato, Macau (RN) Petróleo, São Sebastião (SP) Sal. (B) Tubarão (ES) Carvão, lmbituba (SC) Sal, Macau (RN) Fosfato, São Sebastião (SP) Ferro. (C) Tubarão (ES) Manganês, lmbituba (SC) Xisto, Macau (RN) Sal, São Sebastião (SP) Fosfato. (D) Tubarão (ES) Zinco, lmbituba (SC) Cobre, Macau (RN) Carvão, São Sebastião (SP) Petróleo. (E) Tubarão (ES) Ferro, lmbituba (SC) Carvão, Macau (RN) Sal, São Sebastião (SP) Petróleo. 8. (Uberlândia-MG) Etapa avançada da integração entre os transportes e a economia no Brasil, os chamados “corredores de exportação” são: (A) Regiões agrícolas que se formam no entorno de grandes cidades, dotadas de terminais intermodais de transporte. (B) Áreas dotadas de terminais intermodais e estações aduaneiras que utilizam a infraestrutura ferroviária para escoar a produção agrícola com destino às principais cidades brasileiras. (C) Áreas dotadas de infraestrutura que envolve o transporte, a armazenagem e a comercialização de produtos, desde as áreas produtoras até os portos de exportação. (D) Cidades portuárias que recebem produtos de diversas regiões do país, exportando os por meio de navegação de cabotagem para diversos mercados consumidores do mundo. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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9. (U.F. JuizdeFora-MG) As ferrovias são importantes meios de transporte nos países desenvolvidos, mas são desprestigiadas no Brasil. Dos itens sobre as ferrovias, relacionadas a seguir, um deles não se aplica ao nosso país. Assinale-o. (A) (B) (C) (D) (E)

Grande capacidade de carga. Consumo de energia relativamente baixo. Vida útil bastante longa dos veículos. Rapidez e segurança. Malha ferroviária integrada ao sistema produtivo.

EXERCÍCIOS DE PROVA (EsFCEx 2002/2003) Texto para as questões 1 e 2. “A criação de fixos produtivos leva o surgimento de fluxos que, por sua vez, exigem fixos para balizar o seu próprio movimento. É a dialética entre a frequência e a espessura dos movimentos no período contemporâneo e a construção e modernização dos portos, aeroportos, estradas, ferrovias e hidrovias.” (SANTOS, 2001. P. 167)

(SANTOS, 2001. P. 167) (IBGE, Diretoria de Geociência, Departamento de Cartografia, Mapa da Série Brasil-Geográfico, versão 1997)

1. Sobre a dinâmica dos fluxos no Brasil, é correto afirmar que: (A) o incremento na rede ferroviária foi mais significativo no transporte de cargas do que no de passageiros, entre 1970 e 1994, sobretudo na escala metropolitana. (B) na Amazônia, em virtude do menor desenvolvimento de estradas e ferrovias, das grandes distâncias e da natureza do seu isolamento, a aviação regional perde relevo nos intercâmbios. (C) as cinco bacias brasileiras são utilizadas em diversas atividades sociais e econômicas. Assim, a bacia do Prata se define pelo transporte de sementes, trigo e veículos terrestres. (D) surge uma re-hierarquização dos nós dos sistemas aéreos, devido ao advento dos fluxos mais densos. (E) as interligações entre os sistemas de engenharia, tornam-se realidade quando os progressos técnicos permitem superar as diferenças entre as conexões. 2. (EsFCEx 2002/2003) O novo modelo econômico brasileiro exige um reordenamento profundo do sistema de transporte, a fim de incrementar a eficiência geral da economia, diminuir os custos de deslocamento e aumentar a competitividade das exportações. Assim sendo, na década de 90, tais ações cristalizaram-se na forma de uma estrutura de circulação baseada em “bacias de drenagem”, que consistiam em: (A) expandir e conectar as áreas de produção nacional por hidrovias, sendo este o mais vantajoso dos sistemas de transportes, em razão da extensão de nossas bacias hidrográficas. (B) uma substituição da prioridade rodoviária pela ênfase nas ferrovias e hidrovias, a exemplo da hidrovia do Madeira que aliviará a BR- 364. (C) transferência de cargas com eficiência e baixo custo entre caminhões, vagões ferroviários e comboios fluviais, envolvendo a construção de estações intermodais. (D) investimentos portuários com objetivo de conduzir a produção nacional para os pontos de saída, rumo aos mercados internacionais. (E) empreendimentos privados, ferroviários e hidroviários, projetados para impulsionar a expansão agropecuária, principalmente do Centro-Oeste. 3. (EsFCEx 2003/2004) Sobre as características das bacias hidrográficas, o regime e a drenagem dos rios brasileiros, pode-se afirmar que: (A) todos os rios brasileiros têm drenagem exorréica. (B) apenas a bacia do Tietê possui drenagem endorréica. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(C) todos os rios possuem regime pluvial. (D) todos os rios deságuam na forma de estuário. (E) os lagos de várzea predominam no Brasil. 4. (EsFCEx 2003/2004) Sobre a balança comercial brasileira e as mercadorias que entram e saem pelos portos brasileiros, é correto afirmar que: (A) em matéria de transporte de carga de granéis sólidos no Brasil, o porto mais especializado é o de Tubarão em Vitória. (B) os investimentos nos sistemas de transportes, portos e aeroportos, contribuem para melhorar a competitividade das mercadorias fabricadas no Brasil, porém aumentam muito o custo final dos produtos. (C) o porto de Belém é considerado uma das principais portas de entrada para a Amazônia porque possui a melhor infraestrutura para o acostamento de embarcações de grande porte. (D) o maior exportador de café e, mais recentemente, de soja e óleos vegetais é o porto de Itaqui no Paraná. (E) os produtos industrializados tiveram um crescente destaque na pauta de exportações, pois graças à crescente industrialização passou-se a exportar maquinário de alta tecnologia para outros mercados. 5. (EsFCEx 2003/2004) Sobre a circulação da produção e o sistema de transporte no Brasil, é correto afirmar que: (A) o Brasil é o país das rodovias, sua utilização como a principal via de transporte foi resultante da implantação da indústria substitutiva no Brasil, no início do século XX. (B) o problema de saturação das rodovias brasileiras associa-se a outras dificuldades, tais como a falta de modernização das estruturas dos portos para atender ao fluxo de caminhões que trazem ou levam cargas até eles. (C) implantadas para escoar a produção agrícola até os portos exportadores, as ferrovias estavam preparadas para atender às demandas urbano-industriais. (D) o país cresceu vendo as suas vias de circulação acompanharem o seu ritmo de crescimento, a fim de abastecer o crescente mercado consumidor urbano e manter os fluxos das redes de produção em funcionamento. (E) o transporte aéreo apresenta uma destacada participação no transporte de mercadorias em razão dos incentivos que recebe do Estado e por ser pouco competitivo.

6. (EsFCEx 2004/2005) “Dentre as diversas bases técnicas que se vão incorporando ao território e dotando cada região de novas qualidades materiais e possibilidades organizacionais, queremos destacar os ‘sistemas de movimentos do território’, isto é, o conjunto indissociável de engenharias (fixos) e de sistemas de fluxos (materiais e imateriais) que respondem pela solidariedade geográfica entre os lugares”. (CONTEL, In: SANTOS, 2001, p. 357)

O texto permite compreender o conceito de sistemas de movimentos do território. Baseando-se neste conceito e em seus conhecimentos sobre a geografia da circulação no Brasil, é incorreto afirmar que: (A) os subsistemas de movimento hidroviário são divididos em cinco, quais sejam: Bacia Amazônica, Bacia do São Francisco, Bacia do Sudeste, Bacia do Leste e Bacia do Prata. (B) o sistema de movimento ferroviário no Brasil, à época da sua implantação, fim do século XIX até a metade do século XX, era o principal responsável pelo deslocamento longitudinal dos fluxos de pessoas e de mercadorias. (C) a frase “Governar é abrir estradas” atribuída a Washington Luís, que determinou a construção da rodovia Rio –São Paulo, atual Via Dutra, traduz a prevalência do sistema rodoviário sobre os demais sistemas na política de transporte do Brasil. (D) ainda que estatisticamente irrelevante para o conjunto dos sistemas de movimentação no país, nos estados brasileiros desprovidos de um sistema de domínio terrestre o sistema de movimento aeroviário constitui-se numa alternativa frequentemente utilizada. (E) a construção de Brasília fez com que o movimento de integração dos sistemas de movimentos no Brasil ganhasse impulso, pois criou-se a necessidade de ligar a capital federal ao restante do país, o que possibilitou a construção de rodovias como: BelémBrasília (BR-10), Rio-Belo Horizonte-Brasília (BR-40) e Brasília-Fortaleza (BR-20). 7. (EsFCEx 2006/2007) "O que obrigou a novos investimentos na rede ferroviário foi não apenas o transporte de cargas, mas também a demanda da circulação de passageiros. Entre 1970 e 1994 o número de passageiros cresceu 3,5 vezes, passando de 329,64 mil para 1.163.034 pessoas." É motivação principal para os investimentos em transportes ferroviários de passageiros no período citado no texto acima: (A) a necessidade de transportar a população migrante do Nordeste para o Centro-Sul do Brasil. (B) o incremento do uso de trens em escala metropolitana, com aumento de fluxos de trens suburbanos e construção de metrôs. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(C) garantir o deslocamento migratório pendular de trabalhadores rurais temporários em períodos de plantio e colheita nas regiões agroexportadoras. (D) o uso dos trens de passageiros em âmbito inter-regional como alternativa ao transporte rodoviário, saturado pela má conservação das estradas. (E) a construção da linha férrea ligando Brasília aos núcleos polarizados do Centro-Sul. 8. (EsFCEx 2011/2012) O setor de transporte brasileiro tem passado por mudanças significativas. Pode-se afirmar que a alternativa que reflete esta mudança é: (A) O crescente investimento do Estado visando a recuperação e manutenção da infraestrutura do setor de transportes. (B) A exclusão da participação do setor privado em atividades de e xploração de trechos de rodovias e ferrovias federais. (C) A privatização do sistema hidroviário, mediante transferências ou concessões à iniciativa privada de sua estrutura operacional. (D) A participação crescente do setor privado, por meio de concessões estatais, em atividades de exploração de trechos de rodovias estaduais e federais. (E) A extinção do monopólio estatal nos setores de transportes tecnologicamente mais avançados, a exemplo dos gasodutos e oleodutos. 9. (EsFCEX 2006/2007) É motivação principal para os investimentos em transportes ferroviários de passageiros no período citado no texto acima: (A) a necessidade de transportar a população migrante do Nordeste para o Centro-Sul do Brasil. (B) o incremento do uso de trens em escala metropolitana, com aumento de fluxos de trens suburbanos e construção de metrôs. (C) garantir o deslocamento migratório pendular de trabalhadores rurais temporários em períodos de plantio e colheita nas regiões agroexportadoras. (D) o uso dos trens de passageiros em âmbito inter-regional como alternativa ao transporte rodoviário, saturado pela má conservação das estradas. (E) a construção da linha férrea ligando Brasília aos núcleos polarizadores do Centro-Sul.

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CAPÍTULO 6: O ESPAÇO RURAL Anteriormente falamos de diversos aspectos referentes a sociedade atual em que vivemos. Neste capítulo, após uma revisão histórica, veremos que a globalização e o meio técnico-científicoinformacional também atuam no campo com grandes transformações. Não apenas a forma em que produzimos alimentos ou que cultivamos animais modificou, mas também os modos de vida nas zonas rurais. Antes de começar, pense em tudo o que você sabe sobre o campo. Pense nos alimentos que agricultamos, em como os animais são produzidos e como tudo isso chega aos supermercados e depois a nossa mesa. Após esse exercício, vamos juntos conhecer mais alguns conceitos e temas?

PARCERIA: Temos dois tipos principais que são os MEEIROS e os ARRENDATÁRIOS. Os meeiros são aqueles que dividem ao meio o lucro. Isso acontece porque o trabalhador fornece a força de trabalho e o proprietário, a terra. Os arrendatários alugam/arrendam a terra para o uso e tem direito a toda a produção. COLONO: É o antigo capataz e também pode ser considerado o legítimo homem do campo. O proprietário concede ao colono um pedaço da terra pra ele viver e plantar enquanto gerencia todo o resto da fazenda. BOIAFRIA: Este trabalhador está ligado a migração sazonal / Transumância. Geralmente vivem na periferia urbana e se deslocam para o campo em momentos específicos como o plantio e a colheita. É uma mão-de-obra pouco qualificada que perde as características camponesas por viver na cidade.

6.1 Conceitos e temas: Nessa etapa de conceitos e temas vamos discorrer sobre os tipos de relações de trabalho no campo. É fundamental que conheçam essas nomeações, pois elas podem aparecer em alguma questão.

ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA : os proprietários da terra financiavam a vinda do trabalhador e este chegava tão endividado que nunca conseguia se libertar do t rabalho. Vivia como um escravo, preso pelas dívidas. Essa relação de trabalho marcou os ciclos da borracha na Amazônia e ainda ocorre no Brasil em áreas isoladas.

POSSEIRO: é o cidadão que toma posse de uma terra com a ocupação do território. Ganha o direito da terra pelo uti possidetis conforme regulação do Usucapião (direito à propriedade após 5

Cinema do Geógrafo:

anos de apropriação caso não haja reclames); Biblioteca do Geógrafo:

A Selva– Ferreira de Castro

Acesse: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6969.htm sobre a LEI No 6.969, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1981que regula sobre o Usucapião em imóveis rurais.

Agora que já conhecemos esses conceitos, refletiremos sobre a constituição do espaço rural brasileiro.

Observação: Desde 2001, com o estatuto da cidade, temos também o Usucapião em imóveis urbanos.

6.2 Espaço rural brasileiro: histórico O Brasil possuiu uma média de 4 milhões de hectares de área agricultável. Difere de muitos lugares que possuem acidentes geográficos ou limitações climáticas como a Rússia que tem um imenso território de gelo, a China com altitudes muito elevadas e o EUA com desertos, gelo e altas altitudes. Pode-se dizer que todo território do Brasil é passível de prática agrícola.

Esse tipo de relação trabalhista é muito utilizada por movimentos sociais, como o MST. Vale ressaltar que a posse não está ligada apenas à baixa renda, pois muitos latifundiários ampliam suas terras expandindo os limites destas e adquirindo, com o tempo, o Usucapião. GRILEIRO: É o cidadão que forja o documento para ter direito a uma terra que não é sua. Antigamente, colocavam o papel em uma caixa com grilos para envelhecer e parecer legítimo. Essa prática é muito comum em grandes proprietários de terra.

Antes de discorrermos sobre o panorama atual da agricultura no país, vamos fazer uma retrospectiva histórica. A primeira regulamentação sobre terras a se estabelecer no país é do período colonial, chama-se SESMARIAS. Ela consistia na doação de grande propriedade de terra destinada a cultivo de monocultura para exportação. A mão de obra era escravista e as terras eram obtidas em sistema de donataria (real ou não). A principal cultura a avançar no nordeste brasileiro, foi a Cana-de-Açúcar. Apenas em 1850 surge outro documento legal: a LEI DE TERRAS. A necessidade dessa lei, que na prática mudou pouca coisa, foi a desregulamentação vivida entre Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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1822, quando da independência e 1850. As terras eram apropriadas sem limitações e diversos proprietários expandiram hectares tomando posse. A lei dizia que era necessário frear o avanço e estabeleceu regras para obtenção do direito à terra. O pretenso proprietário deveria pagar ao governo quantia referente ao tamanho da área. Os que possuíam dinheiro para comprar, já eram donos de terras e por isso pouca coisa mudou. A estrutura fundiária brasileira consolidava-se com mais força ainda, por possuir um aporte legal, como monocultora, latifundiária e para uma minoria. O desenho socioeconômico é esse até hoje, muito embora saibamos que existem minifúndios no Brasil, com práticas de agricultura familiar ou com agricultura moderna em torno de cooperativas. Uma diferença significativa pós 1850 foi a assinatura da Lei Euzébio de Queiroz, que proibia o tráfico negreiro. Portanto, a mão de obra tornou-se oficialmente assalariada (mas muitos produtores ainda utilizaram escravos ilegalmente e alguns portos do Brasil mantinham a prática do tráfico às escuras, como é o caso de Porto de Galinhas). No capítulo seguinte falaremos sobre demografia. Rapidamente, leiam sobre a teoria Malthusiana e Neomalthusiana para podermos continuar. Como vocês viram, a teoria Malthusiana continuava a acreditar em um avanço populacional desenfreado que deveria ser contido. Uma das soluções propostas, além do planejamento familiar, foi o financiamento de produção de alimentos nos países subdesenvolvidos, como o Brasil. Os grandes atores hegemônicos enviaram tecnologias diversas como maquinários, tratores, insumos químicos e biológicos, pesticidas, herbicidas e desta forma houve uma grande modernização da agricultura brasileira entre as décadas de 50 e 70. Esse fenômeno é a conhecida REVOLUÇÃO VERDE. Após os anos 50, por outro lado, também surgiram ligas camponesas que lutam pelo direito a terra e questionam a concentração fundiária no campo. Destaca-se a Comissão Pastoral da Terra - CPT. Em 1964 surge o ESTATUTO DA TERRA que tinha como função aumentar a produção no campo e fazer a sonhada REFORMA AGRÁRIA, que ainda hoje não conquistamos. Para isso, instalaram o MÓDULO RURAL, de modo a saber quem tinha e quem não tinha terra. Era uma unidade de medida com fins estatísticos e de planejamento, que se interessava em visualizar a fragmentação territorial. Pouca coisa mudou. Em 1970 criaram no Estatuto da Terra o MÓDULO FISCAL, que era municipal e tinha função de cobrar impostos e tributos dos proprietários de terra. Pouca coisa mudou. O INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária foi criado em 1970 e o MST, o maior movimento de trabalhadores rurais até hoje, em 1980. Em 1988 é constituída a FUNÇÃO SOCIAL DA TERRA que previa a distribuição da terra por parte daqueles que possuíam uma sem uso. Ou seja, caso a área da propriedade fosse devoluta, deveria ser repartida. Isso não é colocado em prática.

6.3 Espaço rural brasileiro: O Agronegócio A agricultura tem efeitos que se distribuem nas diversas etapas. Primeiramente, é preciso a ocupação e apropriação de uma área. No Brasil, grande parte dessa apropriação, destinada ao atendimento do mercado internacional, é feita por latifúndios –grandes propriedades de terra. Os proprietários são fazendeiros de grande poder aquisitivo, muitas vezes inseridos na conhecida bancada ruralista. Para produzir, é necessário o preparo do solo que com o passar do tempo e uso intensivo, exige que sejam feitas correções nutricionais frequentes. Imagine o seguinte, quando há árvores e arbustos em uma determinada área, constantemente, os nutrientes são retirados do solo para a produção desses materiais vegetais e devolvidos ao solo com a queda das folhas, dejetos de animais, e etc. Quando se retira a cobertura vegetal para a prática de monocultura, o solo fica exposto e sem acesso a essa ciclagem de nutrientes com tanta facilidade. A plantação de hectares e hectares de feijão retira muitos nutrientes do solo, rompendo com o equilíbrio do ciclo de nutrientes que havia na mata srcinal. Para resolver esse problema, gerado pelo uso monocultor do solo, são inseridos fertilizantes como o NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio). Esses adubos, quando aplicados na quantidade e maneira correta, recuperam o equilíbrio nutricional do solo. Um solo balanceado permite à cultura inserida, condições adequadas para o desenvolvimento, desde que se execute todas as outras práticas culturais necessárias. O pH do solo também pode sofrer alterações. Quando é verificado um solo ácido, muitos produtores inserem cal (processo de calagem), que com as hidroxilas corrige a acidez. Porque corrigir a acidez? Um solo com pH abaixo de 7,pode prejudicar o crescimento e desenvolvimento das plantas, principalmente por ser um fator limitante à absorção de nutrientes. Além disso, a acidez pode ser tóxica e, à medida que se corrige esse problema, aumenta-se a atividade biológica do material vegetal. Para a produção de alimentos utiliza-se ainda a adubação dissolvida em água que denominamos de Pulverização. Ela é necessária principalmente para evitar o avanço de pragas, muito comum em práticas não policulturas. Coloca-se adubo orgânico ou inorgânico dentro do maquinário (fertirrigação com pivôs, pulverização costal, pulverização por tração mecânica e animal e etc.) para despejar nas plantações. Quando o adubo é sólido, é necessário distribuí-lo no solo e irrigar em seguida, para que haja a absorção. Em zonas sem maquinário de irrigação, chamadas de sequeiro, aduba-se antes das chuvas, para que ocorra o mesmo processo de penetração dos nutrientes com a chegada das precipitações não superficiais. As sementes são vendidas por grandes empresas internacionais associadas a empresas nacionais como: a Monsanto, Dow AgroSciences, Syngenta, LG (Limagrain Guerra) e outras. Com as sementes e o solo preparado, inicia-se o processo de domesticação das plantas nos moldes de uma agricultura modernizada. Na etapa de colheita, os grãos são armazenados em grandes silos para depois serem ensacados e distribuídos. Na colheita de frutos, os cuidados devem ser dobrados, porque eles são organismos que continuam vivos com o metabolismo ativo, respirando e Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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transpirando, por isso, dependendo da forma de armazenamento podem apodrecer em velocidade elevada. Dica Geográfica: Pesquisem sobre o ETILENO!

É importante lembrar que no período de plantio e colheita muitos trabalhadores temporários são mobilizados para atender a demanda de serviços. Bom, é sempre importante termos um pensamento crítico não é mesmo? Sabemos que a questão da água é um fator muito importante na agricultura do Brasil e do Mundo. Muitas fazendas utilizam mais água do que o necessário para uma boa produtividade. Com o intuito de resolver esse problema, empresas como a IRRIGER trabalham no controle do uso da água em diversas regiões do mundo. Isso é possível pelos cálculos de um programa desenvolvido pela UFV (Universidade Federal de Viçosa) que faz um balanço hídrico adequado. O resultado é uma maior preservação do volume de água dos reservatórios mais próximos como rios, represas, lagos artificiais, poços artesianos e etc. No entanto, sabemos que o problema da contaminação das águas, está longe de ser solucionado. Por causa da pulverização, muitos dos elementos químicos são levados do solo aos

cidades médias do interior do Brasil estão em zonas do agronegócio como é o caso de Rio Verde, Ceres, Formosa, Unaí e etc. Grande parte dos donos de terra querem viver na cidade porque não são legítimos camponeses. Com a renda alta que ganham precisam de equipamentos urbanos onde gastar, como restaurantes, cinemas, lojas, aeroportos e uma infinidade de outros serviços urbanos. Isso não deixa de ser uma dialética: o campo gera cidade e a cidade desenvolve o campo. A cidade não vive sem o campo, precisam de alimentos e de matérias primas para construir casas, carros e praticamente tudo ao nosso redor. Por último, é fundamental que vocês tenham em mente que o agronegócio atende a uma demanda internacional de alimentos (commodities) e que, portanto, é basicamente uma agricultura de exportação. Nas provas anteriores, muitas bancas tentaram induzir os candidatos a pensarem diferente, mas vocês não vão cair nessa! Abaixo dados da produção de grãos no Brasil (divulgado pelo IBGE):

rios pelo escoamento da água da chuva. por conseguinte, nãodoabastece apenas fazendas, mas as cidades pequenas e médias que Ose rio, desenvolvem ao redor agronegócio. Seaspensarmos em escala macro, os elementos químicos despejados nos rios, são levadas às nuvens pela evaporação. Com a condensação do ar evaporado forma-se nuvens e depois chuvas, que em muitos casos, já caem ácidas. Como vemos, o planeta Terra é um sistema perfeito e interligado.Comecem a pensar a respeito,mas é apenas no módulo 2 que falaremos sobre as consequências ambientais com detalhes. Vamos adiante. Já temos os depósitos cheios de frutas e grãos, o que precisamos fazer agora? Distribuir! Para que o Brasil tenha um agronegócio bem consolidado, é fundamental que hajam redes de transporte acessíveis para o escoamento das mercadorias. Qualquer dúvida, revisitem o capítulo 5. Alguns de vocês devem estar pensando: quer dizer que a agricultura desenvolve o sistema de transporte e cria cidades? Aquele imaginário do homem do campo, caminhando com chapéu na cabeça em uma estrada de terra, de botina e todo empoeirado acabou? Não acabou! Esse homem ainda existe na agricultura familiar e no agronegócio. No segundo caso, ele não é o dono da terra e sim o trabalhador que vive na fazenda. O proprietário é aquele que anda em estrada cimentada, vive na cidade mais próxima e anda de caminhonete. Mas eu tenho uma boa notícia, esse homem ainda usa botina (mais estilizada, é claro!). Mas o fato é que seu raciocínio está certíssimo. A monocultura fez com que a atividade de campo, ou seja, a prática rural/agrária/agrícola, desenvolva a urbanização e a construção de rodovias. Grande parte das

Figura 11: Produção de grãos no Brasil.

Mas ainda há uma pergunta importante a se fazer: Somos considerados o celeiro do mundo, um dos maiores produtores de grãos do planeta, porque ainda passamos fome?

6.4 Espaço rural brasileiro: Produção agroindustrial x fome Para pensar nessa dicotomia é muito importante que entendamos o caso brasileiro como uma herança colonial. Como vimos, desde a lei de Sesmarias, temos uma agricultura monocultura voltada à exportação com o uso de latifúndios. A terra está destituída de função social há muito tempo e esse resgate tem sido uma missão impossível. A falta de reforma agrária, muito embora Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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tenhamos um órgão responsável por isso, dificulta ainda mais o problema de produção de alimento para todos, pois o celeiro do mundo produz mais para o mundo do que para si mesmo. A comercialização da produção agrícola por parte dos minifúndios também é complicada e então, aqueles que não tem renda suficiente para comprar em mercados tudo o que precisam e que não tem uma terra para plantar, passam fome. Mas a fome vem acompanhada de um problema estrutural muito complexo vivido nas cidades. O contingente populacional que vive em zonas favelizadas, com desempregos altos e poucas oportunidades é imenso. O fato é que a nossa produção de alimentos não é inocente e tem valores comerciais muito bem delimitados. Isso nos faz pensar: o objetivo da produção de alimento é sanar a fome ou obter lucro? O LUCRO! Só por aí já entendemos a perversidade do meio técnico-científico-informacional. Além disso tudo que já foi falado, é importante compreender que as melhores terras são usadas pelo agronegócio e os pequenos trabalhadores, vinculados ao PRONAF (programa nacional de agricultura familiar), ficam prejudicados. Veremos isso no próximo tópico. Portanto, entendemos que sanar a fome ainda não é um objetivo dos grandes trabalhadores rurais e enquanto o lucro for a grande meta, a contradição maior produtor de alimento x fome, continuará existindo.



Conceito de propriedade familiar. A estrutura dos módulos fiscais são condicionados em quatro níveis:    

Minifúndio: imóvel rural de área inferior a 1 (um) módulo fiscal; Pequena propriedade : imóvel rural de área compreendida entre 1 (um) e 4 (quatro) módulos fiscais; Média propriedade : imóvel rural de área compreendida entre 4 (quatro) e 15 (quinze) módulos fiscais; Grande propriedade : imóvel rural de área superior a 15 (quinze) módulos fiscais.

6.6 Espaço rural brasileiro: Agricultura familiar Segundo a Constituição brasileira e a Lei nº 11.326 de julho de 2006, o agricultor familiaré aquele que desenvolve atividades econômicas no meio rural segundo alguns requisitos básicos, como: 1) não possuir propriedade rural maior que 4 módulos fiscais; 2) utilizar predominantemente mão de obra familiar nas atividades; 3) obter a maior parte do rendimento pelas atividades agropecuárias desenvolvidas na propriedade.

6.5 Classificação das Propriedades Rurais

O IBGE acredita que a agricultura familiar possui 4,36 milhões de agricultores familiares em

A noção de grande, de média e de pequena propriedade não é, porém, numérica, estatística, não se podendo estabelecer pelo número de hectares se uma propriedade é grande ou pequena. Em áreas pouco povoadas ou de condições climáticas e desfavoráveis – Amazônia, Nordeste semiárido do Brasil, por exemplo -, a propriedade pode ter centenas ou milhares de hectares e não possuir condições de sustentar, em níveis de vida razoáveis, uma família, enquanto que, em zonas onde há irrigação e onde a proximidade dos centros consumidores de produto de alto preço permite o desenvolvimento de uma rendosa agricultura de legumes e frutas, esta mesma propriedade seria considerada grande.

atividade, gerando 38% do VBP (Valor Bruto de produção). Para entendimento da agricultura familiar no Brasil é muito importante conhecer o PRONAF (Programa nacional de fortalecimento de Agricultura Familiar) do Ministério de Desenvolvimento Agrário.

ESTRUTURA FUNDIÁRIA Módulo fiscal expressa em hectares, fixada para cada município, considerando os seguintes fatores:   

Tipo de exploração predominante no município; Renda obtida com a exploração predominante; Outras explorações existentes no município que, embora não predominantes, sejam significativas em função da renda ou da área utilizada;

CONFLITOS NO CAMPO No Brasil, os problemas no campo são seculares, pois a má distribuição de terras desencadeia vários conflitos no meio rural. Desde a década de 1530 com a distribuição do território brasileiro pela Coroa Portuguesa em capitanias hereditárias e o sistema de sesmarias, que consistia na distribuição de terrenos para quem tivesse condições de produzir, porém era pago um sexto de toda a produção para a Coroa. Com esse procedimento um número pequeno de pessoas acabaram por adquirir grandes extensões de terra, configurando uma estrutura fundiária baseada em diversos latifúndios no Brasil. Dessa forma algumas famílias concentraram grandes propriedades rurais, e os camponeses passaram a trabalhar como empregados para os latifundiários. Entretanto, a violência no campo apresentou-se com maior intensidade com a independência do Brasil, em 1822, que foi caracterizada pela Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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demarcação de imóveis rurais por meio da lei do mais forte, provocando muitas mortes por assassinato.

voltados, sobretudo para a agricultura familiar e orgânica passam requerer a posse definitiva e oficial das terras por meio da lei de usucapião e esses são denominados posseiros.

Outro fator que tem como consequência uma série de conflitos é a grilagem que impacta diretamente no pequeno agricultor que acaba por perder as terras de seu sustento.

Em contrapartida, a Frente Pioneira significa o avanço dos grandes produtores que representam o agronegócio, que ao contrário da Frente de Expansão, manifestam um modo de produção inteiramente voltada para a produção interna e para exportação em larga escala que é o foco do sistema capitalista. Em boa parte dos casos essa frente é expandida por meio da grilagem (apropriação ilegal) das terras devolutas ou até mesmo em espaços pré-ocupados pelos posseiros.

Dentre outros fatores que beneficiam os grandes latifundiários é a atual organização da produção agrícola, baseada na mecanização e na intensa utilização maciça de tecnologia, que acaba forçando os pequenos produtores a venderem suas propriedades e acabam por trabalharem como empregados ou até mesmo migram para as cidades, tendo em vista que o campo está cada vez mais mecanizado e eles não conseguem participar desse processo nem no sistema produtivo e muito menos como mão de obra. Com a concentração fundiária, diversos movimentos sociais foram criados com a expectativa de reverter essa situação. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), luta pela realização da reforma agrária, muitas vezes acabam por ocupar latifúndios para pressionar o Estado, porém as ocupações realizadas por eles nem sempre tem uma resolução pacífica, muito pelo contrário, desencadeando diversos conflitos no campo. Pode-se citar também como problema no campo a utilização de mão de obra infantil e cada vez mais a exploração do t rabalhador. A abolição da escravatura ocorreu em 1888, entretanto, o Brasil ainda registracontratam denúncia funcionários de trabalhoe escravo, em vista que proprietários de algumas propriedades os obrigatendo a custear a viagem, estadia, alimentação, etc. Logo o trabalhador nem inicia suas atividades e já tem dívidas, sendo obrigado a trabalhar para pagar o que o patrão “investiu”. Logo se verifica que se faz necessário políticas públicas sejam desenvolvidas, com intuito de solucionar os problemas existentes, para reduzir a desigualdade no campo e, sobretudo, fiscalizar as condições de trabalho e ainda oferecer subsídios para os pequenos produtores rurais. FRENTES / FRONTEIRAS AGRÍCOLAS Fronteira agrícola é um termo criado para designar o avanço da produção agropecuária em relação ao meio rural. Vem a ser uma região em que as atividades capitalistas avançam frente às grandes florestas e sobretudo em áreas pouco povoadas. A fronteira agrícola no Brasil que se localizava na região do Brasil central (cerrado), na atualidade se concentra na região Norte, em contato com a Floresta Amazônica. Podemos entender Frente de Expansão como o primeiro processo de ocupação de áreas naturais e essas foram realizadas em grande quantidade por pequenos produtores em terras devolutas (terras públicas no meio rural). Após uma década de ocorrências desse tipo de ocupação, os produtores,

Partindo desses primórdios, diversos conflitos ocorrem no campo envolvendo grileiros e posseiros e às vezes algumas comunidades indígenas. Os grileiros geralmente representados pelos grandes latifundiários e as empresas rurais, já os posseiros estão ligados aos movimentos sociais do campo e entre eles o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra). É válido ressaltar que na medida em que o agronegócio se alastra, as pequenas propriedades são pressionadas, ora para avançar ainda mais a fronteira agrícola, ora para se excluírem por meio do êxodo rural, que tem como consequência na migração de boa parte dos trabalhadores rurais para a cidade. Perante o avanço da fronteira agrícola, principalmente pela frente pioneira, três problemas são observados e são eles: a concentração de terras, a devastação da vegetação e a questão da produção de alimentos que se agrava. Gênero agrícola que ganhou e vem ganhando frentesmineral, da agricultura é a soja é uma commodities (produtos "in natura", cultivadosespaço ou denas extração que podem ser que estocados por certo tempo sem perda sensível de suas qualidades)

Citação bibliográfica Agricultura Familiar Na agricultura familiar a administração da propriedade e dos investimentos necessários às decisões sobre o que e como produzir são tomadas pelos membros de uma família, sendo ou não eles os donos da terra – algumas famílias produzem em terras arrendadas. Em geral, nesse tipo de agricultura o trabalho é realizado pelos membros da família, mas muitas vezes há contratação de mão de obra no mercado. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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Um tipo de agricultura familiar que prevalece nas regiões pobres é a agricultura de subsistência, voltada às necessidades imediatas de consumo alimentar dos próprios agricultores e seus dependentes. A produção é obtida em pequenas e médias propriedades ou em parcelas de grandes propriedades (nesse caso, parte da produção é entregue ao proprietário como pagamento de aluguel da terra), com a utilização de técnicas tradicionais e rudimentares...

É valido destacar que biocombustível é um tema relevante nas discussões da matriz energética mundial, pois de fato merece ser analisado de forma criteriosa, levantando os aspectos positivos e negativos de maneira a proporcionar maior embasamento acerca da sua utilização com as vantagens e desvantagens. Dediquem um pouco do tempo de estudo para pesquisar sobre o assunto e verifiquem a diferença entre as práticas do agronegócio e as atividades de um agricultor familiar. No próximo capítulo falaremos sobre demografia e depois entraremos no universo da Geografia Física! Lembrem de fazer exercícios e beber muita água!

(Eustáquio de Sene e João Carlos Moreira – Geografia Geral e do Brasil – Espaço Geográfico e Globalização – p. 645)

BIOCOMBUSTÍVEIS Fontes de energia renováveis, srcinadas de produtos de srcem vegetal e animal, assim podemos definir os biocombustíveis. As matérias-primas mais utilizadas na atualidade são a cana-de-açúcar, beterraba, sorgo, dendê, semente de girassol, mamona, mandioca, lenha, resíduos florestais, excremento de animais, resíduos agrícolas e etc. O processamento da matéria orgânica acaba por srcinar um óleo, que por sua vez pode ser misturado aos derivados do petróleo (gasolina, diesel, etc.) ou a té mesmo pode ser utilizado puro. Como exemplo de biocombustíveis podemos citar: etanol (era chamado de álcool), metanol, biodisesel, bio-óleo, biogás, bioetanol, óleo vegetal e E85 (mistura de etanol anidro 85% e gasolina com 15% na Europa (Suécia) e América do Norte (EUA). Em parte dessas substâncias possuem uma porcentagem de derivados de petróleo, porém a maioria é formada basicamente por produtos de srcem vegetal e/ou animal. Na atual conjuntura alguns especialistas afirmam que a utilização dos biocombustíveis apresenta uma série de vantagens e são elas:    

Emite menos gases poluentes com a sua queima (combustão); Contribui para geração de empregos no meio rural; É uma fonte renovável de energia; Reduz a utilização de fontes de energia de srcem fóssil.

Entretanto, existem opositores ao uso dos biocombustíveis em larga escala. Defensores dessa perspectiva defendem como desvantagens os seguintes pontos: 



Diminuição na produção alimentos em detrimento à produção das matérias-primas dos biocombustíveis; Problemas ambientais com as plantações de cana-de-açúcar, ou seja, perda de nutrientes do solo, desmatamentos, erosão, etc.. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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RESUMO



PRONAF

CAPÍTULO 6: O ESPAÇO RURAL

Produção de Bicombustíveis

Conceitos e temas:

Êxodo Rural meados do século XX: Gerado pela industrialização / mecanização do campo

     

Posseiro Grileiro Parceria: Meeiros e Arrendatários Colono Boia Fria Escravidão por dívida

Espaço Rural Brasileiro: 4 milhões de hec de área agricultável Brasil Colônia: Sesmarias e Lei de Terras Brasil Republicano:   

Revolução Verde: financiamento internacional Estatuto da Terra: Aumentar a produção no campo CPT / Incra / MST

O Agronegócio       

Monocultura de exportação Uso do solo e suas implicações Uso se químicos Grandes empresas distribuidoras de sementes Irrigação Uso de trabalhadores temporários Formação de cidades e desenvolvimento da rede de transportes

Questões de Provas: 2013/2014 - 08 2012/2013 - 16 2008/2009 - 33 2007/2008 - 33 2007/2008 - 34 2006/2007 - 54 2005/2006 - 47 2005/2006 - 53 2004/2005 - 45 2004/2005 - 60 2003/2004 - 46 2003/2004 - 54 2002/2003 - 54 2002/2003 - 55 2002/2003 - 64 2006/2007 - 14 2007/2008 - 05 2008/2009 - 05 2010/2011 - 03 2012/2013 - 02 2014/2015 - 02 2014/2015 - 07

Agroindústria X Fome Agricultura Familiar   

Propriedade menor que 4 módulos rurais Mão de obra familiar Rendimentos provenientes das atividades agrícolas Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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EXERCÍCIOS 1. (Unifesp-SP) O uso intensivo de defensivos agrícolas contribui para a: (A) (B) (C) (D) (E)

porosidade do solo, retirando micro-organismos do horizonte B. descontaminação de aquíferos, eliminando bactérias que vivem na água. secagem do solo hidromórfico, ampliando a área agricultável. lixiviação do solo em t errenos íngremes, permitindo o c ultivo em terraços. degradação do solo, devido à concentração de poluentes.

4. A agricultura irrigada de acordo com a Agência Nacional de Águas, é a maior usuária de água no Brasil. E pelo menos metade do recurso hídrico aplicado na lavoura é desperdiçada. Para combater essas perdas, vem se popularizando a chamada microirrigação, particularmente o sistema de gotejamento. Nele, a água é levada sob pressão por tubos, até ser aplicada ao solo diretamente sobre a raiz da planta. O Gasto com água chega a ser cinco vezes menor que na irrigação convencional. (http://goo,gl/Q7c6Yc. Acesso : 03/02/2014. Adaptado.)

Considerando as características do sistema de irrigação por gotejamento, a possibilidade de uso mais adequada dessa técnica na agricultura brasileira é encontrada: (A) nas lavouras do Sudeste brasileiro, como uma maneira de eliminar a prática das queimadas na cana de açúcar. (B) nos cultivos do semiárido da Caatinga como uma forma de prolongar o uso dos recursos hídricos disponíveis na área. (C) nas pastagens do Pantanal, como uma forma de controlar os alagamentos periódicos que marcam a região. (D) nos plantios do agronegócio exportador comuns no Cerrado , como uma maneira de reduzir os custos de produção. (E) nas regiões de extrativismo do bioma amazônico, no intuito de reduzir o desvio de água

2. (Unifesp-SP) No Brasil, a fronteira agrícola está localizada: (A) no Pontal do Paranapanema, gerando tensão social e a presença do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra. (B) na faixa litorânea, resultando na devastação dos mangues e na ocupação de sua área pela população de baixa renda. (C) na Amazônia, onde as áreas agrícolas surgiram por iniciativa governamental, desde o último quartil do século passado. (D) no extremo sul, devido à presença de população de srcem europeia, que dividiu a terra em minifúndios produtivos. (E) nas bordas fronteiriças, para evitar o ingresso e a ocupação da população de países vizinhos no território. 3. (PUC-RJ) A partir da década de 1970, o Governo Federal passou a intervir, de forma mais decisiva, na Região Centro-Oeste. Programas e planos contemplaram a região, concedendo incentivos e atraindo investidores para numerosos setores da sua economia. Assinale a alternativa que NÃO apresente um objetivo desses programas e planos regionais. (A) o acirramento de conflitos pela posse da terra entre grandes proprietários e empresários agrícolas. (B) a execução de grandes projetos agropecuários com base em incentivos fiscais. (C) a ampliação da fronteira agrícola com a incorporação de novos espaços produtivos. (D) o aumento do rendimento agrícola graças à introdução de técnicas mais eficientes. (E) a ampliação da infraestrutura viária e a construção de hidrelétricas.

dos rios da região. 5. (UFSC) Apenas em dois momentos específicos da história, no ciclo do açúcar e no do café, o Brasil controlou amplamente o comércio global de um produto agrícola como acontece agora com o mercado mundial de laranja. De acordo com os números mais recentes, 70% do suco consumido no mundo é plantado ou industrializado por brasileiros. (VEJA, n” 19, ano 36, p. 39,14 maio 2003.)

Considere o texto acima e os conhecimentos acerca da produção agrícola brasileira, assinalando a(s) proposição(ões) CORRETA(S). I.

O texto exagera porque o suco de laranja nem sequer aparece no ranking dos principais produtos da balança de exportações brasileiras. A laranja brasileira é competitiva no mercado internacional porque seu cultivo é beneficiado por condições naturais e por uma política agrária que privilegia o pequeno produtor rural. III. A produção mundial de laranjas está geograficamente concentrada nos estados de São Paulo, no Brasil, e da Flórida, nos Estados Unidos. IV. Os ciclos do açúcar e do café, citados no texto, correspondem aos períodos históricos em que esses produtos sobressaíam como a maior riqueza agrícola do país. II.

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V.

O suco de laranja brasileiro é destaque mundial porque possui um preço competitivo devido à produtividade elevada e ao protecionismo dos países compradores. (A) (B) (C) (D) (E)

CLASSE DOS IMÓVEIS RURAIS SEGUNDO A DIMENSÃO(em ha)

apenas I e II. apenas I e III. apenas II, III e V. apenas III e IV. todas.

Hoje

Participação das Atividades Agrícolas na Renda do Campo (em %)

Participação das atividades não-agrícolas na Renda do Campo (em %)

56,5

43,5

47,9

52,1

Fonte: Núcleo de Economia Agrícola -Unicamp (Adaptado de Veja, 19/7/2000)

Dentre estas atividades não agrícolas, a que merece maior destaque é: (A) (B) (C) (D)

turismo comércio piscicultura indústria

NÚMERO DE IMÓVEIS

Em valor absoluto Em % Menos de 10 995.916 30,39 1.681.11 De 10 a menos de 100 53,98 De 100 a menos de 1.000 12,66 393.615 41.976 De 1.000 a menos de 10.000 1,36 0,06 De 10.000 a mais de 100.000 1.980

6. (UERJ) A imagem tradicional do campo mudou. As chamadas atividades não agrícolas têm hoje um peso importante na composição da renda agrária, conforme se verifica na tabela adiante.

Há cinco anos

7. (UFRN) A tabela a seguir mostra a estrutura fundiária brasileira. ÁREA EM HECTARES

Em valor absoluto Em % 1,38 4.615.910,3 16,53 54.667.741,3 106.323.698,4 32,10 100.852.605,8 30,42 19,57 64.904.056,2

Adaptado de: Incra, Atlas fundiário brasileiro, 1996.

Os dados apresentados na tabela contribuem para a compreensão do uso e da ocupação do solo no campo brasileiro. A partir desses dados, podemos afirmar que: (A) os imóveis rurais médios ocupam um pouco mais de 10% do total, porém são mais bem aproveitados, tanto para culturas alimentares como de exportação. (B) os grandes imóveis rurais com mais de 1.000 ha perfazem um pouco mais de 1% do total, porém ocupam área agrícola produção agrícolaquase voltada50% para da o mercado interno.total, assumindo importância por sua (C) os pequenos imóveis rurais correspondem a mais de 80% do total, ocupando menos de 20% do total da área agrícola, e são considerados como responsáveis pela produção alimentar básica da população. (D) os pequenos imóveis rurais representam o maior número percentual do total e o menor em relação à área ocupada, o que justifica a ociosidade e o subaproveitamento das terras como sendo sua principal característica. 8. (UFPR) “Em 1964, o Estatuto da Terra estabeleceu o conceito de ‘módulo rural’ para orientar a política de reforma agrária, o qual consiste numa propriedade com extensão de terra suficiente para oferecer condições de vida adequadas para uma família de quatro membros adultos. Isso significa que o tamanho de um módulo rural varia de região para região, dependendo da fertilidade do solo, da localização da propriedade em relação aos mercados consumidores e do tipo de produto cultivado na região. Desse modo, foi possível classificar os vários tipos de propriedades rurais conforme suas dimensões em relação ao módulo rural definido para a região onde cada propriedade se localiza.” (Adaptado de: SENE, E.; MOREIRA, J. C. “Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização”. São Paulo: Scipione, 1998. p. 280.)

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O texto acima mostra que, na política de reforma agrária, o importante não é o tamanho da propriedade em si, mas o uso que se faz dela. Sobre o assunto, e seguindo os critérios usados para fins de reforma agrária, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

9. Considerando a evolução histórica das taxas de desmatamento da Amazônia, expressa em Km² de área desmatada, conforme apresentado no gráfico abaixo, é possível afirmar que a alternativa que apresenta uma melhor explicação para a redução verificada a partir de meados de 2003 é:

1. ( ) O “minifúndio” é um tipo de propriedade com extensão inferior ao módulo rural da região, sendo portanto impróprio para gerar renda suficiente ao sustento digno de uma família de tamanho médio. 2. ( ) O “latifúndio” por dimensão é um tipo de propriedade com ta manho superior a 600 vezes o módulo rural da região e produção agroindustrial em larga escala. 3. ( ) O “latifúndio por exploração” tem como principal característica a improdutividade, já que a área desse tipo de latifúndio é destinada sobretudo à especulação imobiliária. 4. ( ) A “empresa rural” é um tipo de propriedade explorada de forma inadequada; utiliza intensamente agrotóxicos e técnicas agrícolas que degradam a fertilidade dos solos, sendo por isso objeto de desapropriação para fins de reforma agrária. (A) V - F - V - F. (B) V - F - F - V. (C) F - V - F - V.

(A) Incorporação de novas tecnologias no mercado agropecuário otimizando a produção.

(D) (E) FF -- VF -- VV -- F. F.

(B) Perda de interesse por parte dos investidores no mercado agrícola da região. (C) Aumento da fiscalização por parte do poder público e movimentos ambientais. (D) Desvalorização do mercado pecuário e queda dos valores de compra e venda de gado. (E) Deslocamento da fronteira de desmatamento para outras regiões do território brasileiro. 10. (UFSE-PSS) Na segunda metade do século XX, teve início, no Brasil, o processo de expansão do capitalismo no campo, que promoveu inúmeras transformações na agropecuária brasileira, dentre as quais citam-se: I. II. III. IV. V.

A correção da estrutura fundiária que foi marcada até o início do século XX pela forte concentração de terras. O aumento da produtividade da mão-de-obra empregada no setor, ampliando a disponibilidade de produtos vegetais e animais. O crescente consumo de máquinas, tratores e insumos agrícolas que expressam uma forte articulação entre cidade e campo. A redução da influência dos fatores naturais, tais como, acidez do solo, declividade do terreno ou fraco índice de pluviosidade. A expansão das lavouras destinadas ao consumo interno da população, fortemente incentivadas pelo governo e pelos altos preços de mercado.

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(A) (B) (C) (D) (E)

Somente I está correta Somente II e IV estão corretas Somente II e III estão corretas Somente I,II, III e IV estão corretas Somente II, III e IV estão corretas

11. (UFBA) “O período de 1974 a 1983 representa o alastramento da violência por quase todo o território brasileiro.” (...) “o Pará, Maranhão e Extremo Norte de Goiás - atual Tocantins - vão representar a área mais sangrenta do país”. A violência mencionada no texto intensifica-se a partir dos anos 70, provavelmente devido: (A) à luta travada pelos posseiros em todo país para a organização das Ligas Camponesas contra as injustiças sociais no campo. (B) à intervenção da SUDENE numa tentativa governamental de assentar excedentes demográficos do Nordeste nesta área. (C) ao perigo representado pelo grande contingente de nordestinos que vieram especialmente para o trabalho da extração do látex nas seringueiras. (D) àincentivados luta pela posse terra nashistórico áreas de maior concentração dos projetos agropecuários nessedamomento basicamente pela SUDAM. (E) à revolta de indígenas e peões contra os posseiros que se apoderam ilicitamente de suas terras através de títulos falsos.

12. Filha! Você não entende deste riscado. Neste mundo não existe coisa alguma sem sua razão de ser. Estas filantropias modernas de abolição! É chover no molhado – preto precisa de couro e ferro como precisa de angu e baeta. Havemos de ver no que há de parar a lavoura quando esta gente não tiver no eito. Não é porque eu seja maligno que digo e faço estas coisas. É que sou lavrador, e sei dar o nome aos bois. Enfim, você pede, eu vou mandar tirar o ferro. Mas são favas contadas – ferro tirado, preto no mato. (RIBEIRO, Júlio. A Carne. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1952 -com adaptações.)

O autor do romance A Carne (1888) antecipa, no trecho acima, uma preocupação de muitos proprietários de terra, escravistas, quanto às consequências da abolição dos escravos para a agricultura brasileira. Esta posição pode ser resumida da seguinte forma:

(A) (B) (C) (D)

A grande lavoura não teria futuro sem a mão-de-obra escrava. A abolição provocaria a superação da lavoura pela indústria. A agricultura ficaria restrita à produção para o mercado interno. O fim da escravidão transformaria as lavouras em terras improdutivas.

EXERCÍCIOS DE PROVA 1. (EsFCEx 2002/2003) Sobre a agricultura brasileira, analise as afirmativas abaixo. I.

A instauração do Programa Nacional do Álcool – Proálcool - em 1975, provocou uma expansão para o vale do Paranapanema, provocando o abandono dos belts históricos de cana-de-açúcar do Nordeste. II. A cientifização da agricultura brasileira tem como um dos seus melhores exemplos a produção de laranja no estado de São Paulo. III. A cultura do arroz avança territorialmente sobre outras culturas, sobretudo, a da soja. Entretanto, esse é um exemplo paradigmático de aumento da área de produção e diminuição do rendimento. IV.

As densidades técnicas, dadas pelas possibilidades de mecanização, e densidades normativas convergiram para tornar os cerrados atrativos para a lavoura do algodão.

Com base na análise, assinale a alternativa correta. (A) (B) (C) (D) (E)

Somente I está correta. Somente II e IV estão corretas. Somente III e IV estão corretas. Somente I, II e III estão corretas. Todas estão corretas.

2. (EsFCEx 2003/2004) Na pecuária brasileira, destacam-se os bovinos criados de forma predominantemente extensiva. As afirmativas, abaixo, são consideradas como principais consequências econômicas dessa realidade, EXCETO: (A) baixo aproveitamento da terra. (B) baixos índices de fertilidade. (C) predomínio do gado rústico. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(D) baixa incidência de doenças. (E) baixa qualidade da carne. 3. (EsFCEx 2003/2004) Entre os mais importantes commodities exportados pelo Brasil, destacamse: (A) (B) (C) (D) (E)

o cacau, o café e o açúcar. a soja, o cacau e a carne. o suco de laranja, a soja e o café. o café, as frutas tropicais e a cana-de-açúcar. o suco de laranja, o fumo e o frango.

4. (EsFCEx 2004/2005) No Paraná, a substituição do café pela soja significou a mecanização agrícola e a concentração fundiária. Assinale a alternativa que explica corretamente a razão desse fenômeno socioespacial: (A) A predominância da competitiva agricultura comercial nas áreas de fronteiras agrícolas. (B) A desqualificação da mão-de-obra para operar o sofisticado maquinário da agricultura comercial. (C) A pequena demanda de mão-de-obra, própria da cultura da soja. (D) A baixa remuneração paga pelas fazendas de soja em relação às de café. (E) O aumento da oferta de emprego no setor terciário nos municípios próximos às fazendas de soja.

5. (EsFCEx 2004/2005) I- “Meu Deus, meu Deus Setembro passou Outubro e Novembro Já tamo em Dezembro Meu Deus, que é de nós, Meu Deus, meu Deus Assim fala o pobre Do seco Nordeste Com medo da peste

III- Apela pra Março Que é o mês preferido Do santo querido Senhor São José Meu Deus, meu Deus Mas nada de chuva Tá tudo sem jeito Lhe foge do peito O resto da fé

Da fome feroz Ai, ai, ai, ai

Ai, ai, ai, ai

II- [...] Sem chuva na terra Descamba Janeiro, Depois fevereiro E o mesmo verão Meu Deus, meu Deus Entonce o nortista Pensando consigo Diz: ’isso é castigo não chove mais não’ Ai, ai, ai, ai

IV- Agora pensando Ele segue outra tria Chamando a famia Começa a dizer Meu Deus, meu Deus Eu vendo meu burro Meu jegue e o cavalo Nós vamos a São Paulo Viver ou morrer Ai, ai, ai, ai [...]”

Sobre o espaço rural brasileiro, as características sociais descritas nos versos referem-se a um (a): (A) realidade superada, pois as transformações econômicas geradas pela agroindústria no nordeste teve impacto positivo sobre os pequenos produtores, mantendo-os em sua região de srcem. (B) evento sazonal que se agrava apenas nos anos de ocorrência do El Niño, quando os “gatos” aproveitam-se da escassez de chuvas e recrutam mão-de-obra barata para as lavouras do sudeste. (C) constante do sertão nordestino pois a seca, um fenômeno endógeno e perene, torna a sobrevivência e o desenvolvimento econômico inviáveis nessa região, daí os baixos indicadores socioeconômicos do nordeste. (D) realidade ainda presente, mas que teve seu apogeu na década de 70, quando levas de migrantes deixaram suas pequenas propriedades rurais em busca de melhores condições nas grandes cidades brasileiras. (E) realidade ainda presente e que se agrava cada vez mais com a prática da compra das pequenas propriedades pelos grandes fazendeiros, impossibilitando o retorno dessas famílias de migrantes e acentuando o processo de metropolização no Brasil.

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6. (EsFCEx 2005/2006) A agropecuária brasileira sofre atualmente o que poderia chamar-se de efeito sanduíche, cujo recheio é a própria atividade agropastoril, e o pão, as orientações do capital urbano-industrial. Essa comparação pode ser explicada pela (o): (A) característica extensiva da agricultura brasileira, cujo volume se equipara às atividades industrial e urbana, pois está cada vez mais voltada aos grandes centros urbanos nacionais. (B) subordinação às atividades do capital urbano-industrial, definindo novas funções para o cenário da economia brasileira, tornando-a fornecedora e consumidora dos produtos industriais e dependente dos financiamentos urbanos. (C) caráter monocultor da agricultura no Brasil, que permitiu uma fácil dominação desta pela atividade industrial, que passou a controlá-la. (D) modernização das relações de trabalho no campo, melhorando a qualidade da mão-deobra rural, que passou a ser comparada com a urbana e a industrial. (E) orientação da produção voltada, essencialmente, aos produtos que serão absorvidos pelas indústrias nos países desenvolvidos, a exemplo da mamona, cujo óleo é utilizado na indústria de informática. 7. (EsFCEx 2005/2006) Sobre as relações de trabalho na zona rural, é correto afirmar que: (A) os trabalhadores temporários são diaristas sem vínculo empregatício. (B) os parceiros residem na propriedade, sendo remunerados parte em dinheiro e parte em produtos. (C) os trabalhadores assalariados trabalham no período da safra, recebendo por empreitada e participação na colheita. (D) os agregados são trabalhadores que vivem fora da propriedade, vendendo sua força de trabalho como assalariado permanente. (E) boia-fria significa mão-de-obra aliciada através de promessas mentirosas.

8. (EsFCEx 2005/2006) É correto afirmar que o mapa abaixo sinaliza:

(A) (B) (C) (D) (E)

áreas de potencialidade agrícola. áreas de risco de desertificação. áreas de produção de soja. áreas de potencialidade agropecuária. áreas de produção de cacau.

9. (EsFCEx 2006/2007) Sobre o processo de modernização da agricultura brasileira, é correto afirmar: (A) a introdução de infraestruturas produtivas na exploração de borracha torna os rendimentos atingidos em São Paulo superiores àqueles verificados na Amazônia. (B) no Nordeste, a introdução de inovações técnicas na agricultura permitiu a formação de extensa área contínua de modernização, integrando a produção da fruticultura do vale do São Francisco à zona produtora de grãos do Oeste Baiano. (C) o surgimento de áreas modernizadas de produção de cana-de-açúcar no interior de São Paulo gerou um abandono dessa cultura no cinturão histórico da Zona da Mata nordestina. (D) as frentes pioneiras no Brasil contemporâneo associam-se, sobretudo, à ocupação plena da região Sul, graças aos acréscimos técnicos ali realizados nos últimos dez anos. (E) a diminuição da área plantada de café e a sua expansão da fronteira para áreas mais afastadas das grandes metrópoles resultaram em uma dispersão espacial da sua produção para além da Região Concentrada do país. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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10. (EsFCEx 2007/2008) Analise as afirmativas abaixo sobre os problemas socioambientais do espaço rural brasileiro, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra F quando se tratar de uma afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1. ( ) O cultivo de várias espécies, característico da policultura praticada no Brasil, favorece o desenvolvimento de grande quantidade de pequenas espécies invasoras — as pragas — que se alimentam desses produtos. 2. ( ) O ritmo da deterioração ambiental e do desperdício de recursos naturais na Amazônia segue a receita: desmatamento total da área a ser ocupada; queima da após retirada de espécies de madeira de valor comercial; eliminação da fauna pela caça e pelo fogo; e prática anual de queimadas das mesmas áreas anteriormente desmatadas. 3. ( ) A agricultura mecanizada brasileira necessita do preparo da terra para o plantio, constituído por aração e gradeação, que é feito na transição do período seco para o chuvoso. No Brasil, com a chegada das intensas chuvas de verão a perda de solo é grande. 4. ( ) O processo histórico que gerou a concentração fundiária no Brasil revela que ocorreu, simultaneamente a essa concentração, um crescimento dos pequenos estabelecimentos rurais. (A) (B) (C) (D) (E)

F F V F V

;F ;V ;V ;V ;F

;V ;V ;F ;V ;F

; V. ; F. ; F. ; V. ;V

11. (EsFCEx 2006/2007) Sobre o processo de modernização da agricultura brasileira, é correto afirmar: (A) a introdução de infra-estruturas produtivas na exploração de borracha torna os rendimentos atingidos em São Paulo superiores àqueles verificados na Amazônia. (B) no Nordeste, a introdução de inovações técnicas na agricultura permitiu a formação de extensa área contínua de modernização, integrando a produção da fruticultura do vale do São Francisco à zona produtora de grãos do Oeste Baiano. (C) o surgimento de áreas modernizadas de produção de cana-de-açúcar no interior de São Paulo gerou um abandono dessa cultura no cinturão histórico da Zona da Mata nordestina. (D) as frentes pioneiras no Brasil contemporâneo associam-se, sobretudo, à ocupação plena da região Sul, graças aos acréscimos técnicos ali realizados nos últimos dez anos.

(E) a diminuição da área plantada de café e a sua expansão da fronteira para áreas mais afastadas das grandes metrópoles resultaram em uma dispersão espacial da sua produção para além da Região Concentrada do país. 12. (EsFCEx 2007/2008) De forma geral, pode-se dizer que as culturas de exportação têm sido responsáveis pela caracterização básica da concentração da agricultura comercial no Brasil. Reflete esse padrão de concentração a cultura de: (A) (B) (C) (D) (E)

arroz na região Sudeste, em estados como São Paulo e Minas Gerais. frutas em áreas de cerrado do oeste baiano e no vale do São Francisco. laranja na região Sudeste, em São Paulo e no Triângulo Mineiro. trigo em áreas significativas do leste paulista e sul e oeste baiano. cana-de-açúcar em grandes áreas da orla sul da floresta amazônica.

13. (EsFCEx 2008/2009) O Estatuto da Terra prevê diversas categorias de imóveis rurais. Analise as afirmativas abaixo colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa e, a seguir, assinale a alternativa que contenha a sequência correta. 1. ( ) O minifúndio é todo imóvel com área explorável inferior ao módulo fixado para a respectiva região e tipos de exploração nela decorrentes. 2. ( ) O latifúndio por exploração é toda propriedade com área de seiscentos módulos, adequadamente explorada em relação às possibilidades da região. 3. ( ) O latifúndio por dimensão é todo imóvel com área superior a seiscentas vezes o módulo rural médio fixado para a respectiva região e tipos de exploração nela decorrentes. 4. ( ) A empresa rural é todo imóvel com dimensão igual ou inferior a seiscentas vezes o módulo rural da região, mas que seja mantida inexplorada ou com fins especulativos. (A) (B) (C) (D) (E)

F–V–V–F V–V–V–F V–V–V–V V–V–F–F V–F–V–F

14. (EsFCEx 2010/2011) Pode-se associar ao desenvolvimento capitalista no campo brasileiro a (o): (A) (B) (C) (D) (E)

destruição e recriação do trabalho camponês. formação de agrovilas nas fronteiras agrícolas. a reversão da direção dos movimentos migratórios. transformação irreversível do camponês em “boia-fria”. desaparecimento do minifúndio e da pequena propriedade.

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15. (EsFCEx 2012/2013) Em relação ao sistema produtivo da agricultura brasileira, analise as afirmativas abaixo colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1. ( ) O cultivo da cana-de-açúcar, em São Paulo e no Nordeste, utiliza técnicas modernas de cultivo. 2. ( ) A ocupação do Centro-Oeste deu-se através de explorações que privilegiavam a grande propriedade. 3. ( ) A alta taxa de urbanização do Centro-Oeste é decorrente da forma de ocupação do campo. 4. ( ) O Nordeste, com os seus perímetros irrigados, conseguiu romper com as estruturas arcaicas de produção. (A) (B) (C) (D) (E)

(E) as fronteiras agrícolas explicam o processo de modernização do campo, pois cria reserva espacial para a introdução maciça de maquinário e produtos químicos. 17. (EsFCEx 2014/2015) Marque a alternativa correta. Sobre a estrutura fundiária do Brasil, pode-se dizer que: (A) as Capitanias Hereditárias e as Sesmaria estão na srcem estrutural de grande parte dos latifúndios. (B) tem uma distribuição de terras equilibrada com predomínio da agricultura familiar. (C) esta juridicamente sustentada na Lei de Terras de 1850 e na Lei Áurea de 1888. (D) grande parte das terras é ocupada por assentamentos de reforma agrária. (E) os povos tradicionais ocupam 70% das t erras produtivas.

V–V–V–F F–V–F–V V–F–V–F F–F–V–V F–V–V–F

O item 16 deve ser respondido com base no texto abaixo. O campo brasileiro foi dominado pela grande propriedade ao longo da história. Entre as décadas de 1950 e 1980, a monocultura e a mecanização foram estimulados por sucessivos governos como modelo de desenvolvimento e crescimento econômico. Enquanto isso, a agricultura familiar esteve relegada a segundo plano na formulação de políticas agrícolas, [...]. Fonte: MOREIRA; SENE, 2010, p. 658

16. (EsFCEx 2014/2015) Com base nas informações acima e em seus conhecimentos sobre a agropecuária brasileira, é c orreto afirmar que: (A) há uma super utilização do território brasileiro para a atividade agrícola, ocupando cerca de 60% das terras do país com lavouras permanentes. (B) predomina a produção de commodities, voltados, sobretudo, ao mercado internacional, com prejuízo à produção de alimentos para fins de abastecimento interno. (C) ocorre uma superação da agricultura de precisão e biotecnológica pelo agronegócio, com a chegada do capital estrangeiro ao campo. (D) o Estado pouco participa, do financiamento necessário a criação de novos sistemas de engenharias ligados ás atividades agropecuárias. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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CAPÍTULO 7: A POPULAÇÃO BRASILEIRA O estudo da população de qualquer país pode ser denominado de Demografia. No Brasil, temos várias instituições de pesquisa que dedicam-se a entender temas da população – a principal é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Análises da população, por sua vez, não limitam-se a dados quantitativos, como muitos pensam. Sendo esse um capítulo inserido na apostila de Geografia, é muito importante que tenhamos um pensamento crítico. No livro Geografia do Brasil, organizado pelo professor Jurandyr Ross, encontramos a seguinte explicação: “Uma abordagem crítica não deve negar as estruturas apresentadas pelas pirâmides de idades; índices de população ativa e inativa (...) grandes eixos de correntes migratórias e etc., mas precisa inserir esses números numa abordagem mais abrangente, com vistas à compreensão das condições existenciais das pessoas, Em outros termos, a postura crítica deve procurar entender a maneira como as pessoas sentem e pensam sua condição material e espiritual no interior da sociedade” (1998, p.384) Como vimos, para análises populacionais são necessários alguns critérios quantitativos e por isso discutiremos conceitos e temas fundamentais. Após essa etapa de apresentação, faremos análises, como cabe aos geógrafos, da estrutura populacional brasileira em seus diversos aspectos. Também discorreremos sobre três teorias que influenciam (ou influenciaram) as análises demográficas no mundo inteiro. Esse último capítulo referente a Geografia Humana. Iremos estudar ainda a questão regional e mais adiante, vamos migrar para a Geografia Física e mergulhar no estudo da Natureza!!! 7.1 Conceitos e temas: Nessa etapa, vamos discorrer sobre conceitos e temas bem específicos da demografia. Sem eles, é impossível estudar a população.

CRESCIMENTO VEGETATIVO/NATURAL (CV): Quantidade de nascimentos menos a quantidade de mortes. Esse dado pode ser negativo ou positivo.

EXPECTATIVA DE VIDA/LONGEVIDADE: Média das idades dos óbitos em determinada área. A partir disso, pode-se prever quanto uma população específica está vivendo. TM, TN e Expectativa de Vida podem ser analisadas como números totais ou separadamente entre homens e mulheres. Os dados separados por gêneros são fundamentais para construção de pirâmides etárias, como veremos mais na frente. FECUNDIDADE: Quantidade média de filhos por mulher em idade fértil. Para o IBGE, a idade fértil varia entre 15 e 49 anos. É a relação entre o número de crianças com menos de 5 anos e o número de mulheres em idade reprodutiva TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL: Refere-se a quantidade de óbitos de crianças até um ano de vida em determinada área. Não é sinônimo de natimorto (bebes que morrem antes de nascer).

POPULAÇÃO ABSOLUTA : É o número total da população. Na sua prova pode ser trazida com o nome de POPULOSO. POPULAÇÃO RELATIVAou DENSIDADE DEMOGRÁFIC:AÉ o número da população por Km². Na sua prova pode ser trazida com o nome de POVOAMENTO OU PAÍS POVOADO.

TAXA DE MORTALIDADE (TM): Refere-se a quantidade de mortos em uma determinada área.

Áreas ecúmenas:Áreas ocupadas pela população humana. TAXA DE NATALIDADE (TN): Refere-se a quantidade de nascimentos em uma determinada área.

Áreas anecúmenas : Áreas não ocupadas, por alguma hostilidade natural (relevo, clima...). SALDO MIGRATÓRIO : Refere-se a quantidade pessoas que entram em uma determinada área (Imigração) pela quantidade das pessoas que saem (Emigração). Esse dado pode ser negativo ou positivo. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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CRESCIMENTO POPULACIONAL/DEMOGRÁFICO : É a soma do crescimento vegetativo e do Saldo Migratório. Tenha muita atenção com esse conceito, pois muitos itens te induzem a pensar que para calcular o crescimento populacional basta considerar as Taxas de Natalidade e Mortalidade e isso não é verdade. É fundamental calcular o Saldo Migratório.

Agora que internalizamos esses conceitos básicos, poderemos adentrar mais a fundo no estudo da população. 7.2 Pirâmides Etárias

7.3 Teorias demográficas 1) Teoria Malthusiana : Foi desenvolvida por Thomas Robert Malthus no livro An Essayonthe Principle of Population em 1798. Para ele, a população crescia em progressão geométrica e os alimentos em progressão aritmética, sendo assim, nunca haveria comida suficiente para todas as pessoas. Essa teoria dos rendimentos decrescentes não levou em consideração o desenvolvimento das técnicas, capaz de aumentar a capacidade de produção de alimento. Além disso, há controvérsias sobre essa relação P.A/P.G. Para solucionar os problemas de excesso populacional, Malthus sugeria que fossem aplicadas epidemias, normas morais e conflitos, de modo que o contingente de população fosse controlado. 2) Teoria Neomalthusiana : Em 1950, com a grande explosão demográfica, houve um resgate da teoria malthusiana com algumas modificações. O Neo (novo) como prefixo, revela isso. Os Neomalthusianos partem da mesma premissa: A superpopulação gera a pobreza, ou seja, é preciso controlar o aumento populacional para evitar a fome. Mas não pregavam a relação P.A/P.G e nem propunham as mesmas soluções. Com essa teoria nova, surge o conhecido, e ainda aplicado: Planejamento Familiar. Inicia-se a pregação do uso de métodos contraceptivos, controle familiar e outras práticas que variavam de nação para nação. 3) Teoria Reformista : Esta teoria inverte a premissa Malthusiana e Neomalthusiana, e defende que é a pobreza que gera a superpopulação. Para eles, é a falta de educação que faz com que, em zonas de baixa renda, a taxa de natalidade e de fecundidade sejam maiores. A solução, portanto, seria uma reforma socioeconômica. 4) Teoria Ecomalthusiana : Parte da mesma premissa de que a superpopulação é causa de problemas sociais, mas centra-se na questão ambiental. Acreditam que reduzindo o contingente populacional será possível diminuir os impactos ambientais da ação humana. Será mesmo? O problema ambiental planetário é o excesso populacional? Cabe termos um pensamento crítico!

7.4 Transição demográfica e pirâmide etária Podemos dividir o processo de transição demográfica em três etapas. Demarcamos no gráfico abaixo uma pré-transição mas discorrermos apenas sobre os três principais momentos de transformação populacional vivenciada pelas sociedades. Vale ressaltar que nem todos os países vivem a transição concomitantemente e portanto, procuraremos centrar no caso brasileiro.

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Com o controle da explosão demográfica e o equilíbrio do crescimento vegetativo, chega-se a última etapa de t ransição demográfica, como veremos abaixo. 3)

CONCLUÍDA

TN

TM

Nesse momento da transição demográfica há um equilíbrio que traz aos países muitos ganhos sociais. Os países centrais já chegaram nessa etapa mas alguns vivem problemas sérios, como é o caso do Canadá. A TN está tão baixa que o país sofre com ausência de PEA (população economicamente ativa) para ocuparem os postos de serviço. Além disso, por terem uma expectativa de vida altíssima com baixa TM, os gastos com previdência social são muito elevados, preocupando o governo. Abaixo uma tabela dos 20 países mais populosos do mundo (estimativa oficial de 2015): 1° China: 1.372.470.000 habitantes.

11° México: 121.005.815 habitantes.

2° ndia: 1.278.160.000 habitantes.

12° Filipinas: 102.157.500habitantes.

3° Estados Unidos: 321.968.000 habitantes.

13° Vietnã: 93.448.000habitantes.

4° Indonésia: 255.780.000 habitantes.

14° Etiópia: 90.076.012 habitantes.

Nesta etapa, a taxa de natalidade permanece alta enquanto há um decréscimo da taxa de mortalidade. A redução da TM dá-se por algumas políticas fundamentais: Revolução médico sanitária, melhoramento do saneamento básico e aumento da segurança pública.

5° Brasil: 205.002.000habitantes.

15° Egito: 89.619.300 habitantes.

6° Paquistão: 188.925.000 habitantes.

16º Alemanha: 81.197.500 habitantes.

Com a benfeitoria médica reduziu-se o índice de morte por gripes, diarreias e ausência de hospitais próximos. A penicilina também foi fundamental. O saneamento básico que, antes era muito precário, chegou a maior parte das cidades, reduzindo o número de contaminações. Por fim, o aperfeiçoamento policial contribuiu muito para a manutenção da vida nos espaços urbanos. Opa, porque eu disse espaço urbano??? A verdade é que essas políticas não chegaram com facilidade no campo. Ainda hoje, o meio agrário não recebe tantas benesses quanto a cidade. Com a diminuição brusca da mortalidade e uma pequena mudança nos números da TN, houve uma explosão demográfica. Esse processo internacional ocorreu basicamente na década de 50 (quando surge a teoria neomalthusiana), atingindo principalmente os países subdesenvolvidos. Para resolver o problema, inicia-se a etapa de controle da natalidade, conhecida como planejamento familiar.

7° Nigéria: 182.202.000 habitantes.

17º Irã: 78.690.300 habitantes.

8° Bangladesh: 159.145.000 habitantes.

18º Turquia: 77.695.000 habitantes.

9° Rússia: 146.606.730 habitantes.

19ºCongo: 77.267.000 habitantes.

10° Japão: 126.832.000habitantes.

20º França: 67.087.000 habitantes.

1)

2)

INICIAL

TN TM

INTERMEDIÁRIA

TN

TM

Nesta etapa, há uma redução das taxas de natalidade por meio de diversas políticas que se distinguiam de acordo com cada nação. Muitos países ainda vivem esse processo, incluso o Brasil. Os países centrais passaram pela fase intermediária ao longo do século XIX e início do século XX.

Essas etapas de transição são claramente identificadas com o uso de Pirâmides Etárias. As pirâmides, muito embora nem sempre tenham formato piramidal, descrevem a população por meio da diferenciação de idade e gênero. O corte vertical separa a população masculina a esquerda e a população feminina a direita. As colunas horizontais referem-se a intervalos de idades, conforme exemplos abaixo:

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As pirâmides anteriores fazem uma análise da transição demográfica do Brasil desde a década de 1940 até a projeção de 2060. Para analisar uma pirâmide é fundamental compreende-la em três grandes grupos: 1. Crianças/jovens (0-19 anos), 2. Adultos/PEA (20-59 anos) e 3. Idosos/aposentados (acima de 60 anos) O primeiro grupo é composto pela população que não gera renda para o país e nem usufrui de previdência social mas que deve receber todo o apoio educacional por parte do Estado. A forma como deve ser, não representa com fidelidade a realidade brasileira, onde ainda temos muito trabalho infantil, ausência de vagas nas escolas e precariedade no ensino público. O segundo grupo, os adultos, são a PEA – População economicamente ativa, que trabalha e gera renda para o país. Além disso é o nicho de maior potencial reprodutivo. Finalmente, os idosos são os grandes usuários da previdência social dando ao governo grande oneração. Eles revelam a expectativa de vida em determinada área. Podemos perceber, pelas duas pirâmides brasileiras, que ainda estamos em um processo de transição demográfica, visto que temos jovens em excesso em comparação a quantidade de idosos. Isso revela que a expectativa de vida no país ainda precisa melhorar muito. Acessem o sítio: http://populationpyramid.net/ e divirtam-se conhecendo as pirâmides etárias do mundo todo!! Aconselho a olharem a pirâmide do Canadá, de Serra Leoa, da China e dos EUA.

7.5 A Formação, estrutura e dinâmica da população brasileira O primeiro grande passo para o entendimento da dinâmica populacional de uma determinada área foi a aplicação de recenseamentos. Nem todos os países têm essa prática de maneira periódica. No Brasil, foi a partir da década de 40 que começamos a tê-lo com intervalo de dez anos, muito embora, o de 1990 só tenha ocorrido em 1991, sob a justificativa de falta de recursos financeiros. A seguir uma tabela dos censos realizados até hoje com a população brasileira total nos respectivos períodos: Ano

População

1872

9.930.478

1890

14.333.915

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141

1900

17.438.434

1920

30.635.605

1940

41.236.315

1950

51.944.397

1960

70.119.071

1970

93.139.037

1980

119.070.865

1991

146.155.000

2000

169.799.170

2010

190.755.799

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Os censos têm sido possibilitados principalmente pela instituição do registro civil obrigatório quando da proclamação da república, em 1889. Antigamente, o controle de registro de nascimentos, mortes e casamentos estava sob o comando da igreja. Outro fator importante foi a criação do IBGE em 1938, como já dissemos. A tabela a seguir, revela a diferença populacional entre os meios urbano e rural por região brasileira, a partir do censo de 1960. Está acessível no site do IBGE. Região

Grandes Regiões e Unidades da Federação

1960¹

1960¹

1970¹

1970¹

1980¹

1980¹

1991²

1991²

2000²

2000²

2010²

2010²

Urbana

Rural

Urbana

Rural

Urbana

Rural

Urbana

Rural

Urbana

Rural

Urbana

Rural

BRASIL

32.004.817

38.987.526

52.904.744

41.603.839

82.013.375

39.137.198

110.875.826

36.041.633

137.755.550

31.835.143

160.925.792

29.830.007

R E GI O NORTE

1.041.213

1.888.792

1.784.223

2.404.090

3.398.897

3.368.352

5.931.567

4.325.699

9.002.962

3.890.599

11.664.509

4.199.945

R E GI O 7.680.681 NORDESTE

14.748.192

11.980.937

16.694.173

17.959.640

17.459.516

25.753.355

16.716.870

32.929.318

14.763.935

38.821.246

14.260.704

R E GI O SUDESTE

17.818.649

13.244.329

29.347.170

10.984.799

43.550.664

9.029.863

55.149.437

7.511.263

65.441.516

6.855.835

74.696.178

5.668.232

R E GI O SUL

4.469.103

7.423.004

7.434.196

9.249.355

12.153.971

7.226.155

16.392.710

5.724.316

20.306.542

4.783.241

23.260.896

4.125.995

R E GI O CENTRO OESTE

995.171

1.683.209

2.358.218

2.271.422

4.950.203

2.053.312

7.648.757

1.763.485

10.075.212

1.541.533

12.482.963

1.575.131

Atenção a um fator muito importante no estudo da população. Muitas questões induzem o candidato a pensar que população total é a mesma coisa que taxa de crescimento, e isso está muito errado. Podemos dizer que a taxa de crescimento populacional no Brasil é maior em 2010 do que em 1960, simplesmente porque a população aumentou? NÃO!!! O fato de a população ter aumentado não revela o índice de crescimento. Este é um fator de velocidade, determinado pelo percentual de crescimento durante o intervalo de dez anos (o tempo em que realizamos os censos). Por exemplo, de acordo com os dados encontrados no livro Geografia do Brasil: “Entre 1950 e 1960 o crescimento foi de 3,17%; entre 1960 e 1970, de 2,76%; entre 1970 e 1980, de 2,48% e entre 1980 e 1991 restringiu-se a 1,89%”. Portanto, o que houve foram quedas! Construímos o gráfico a seguir com os dados do livro + dados dos dois últimos censos:

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7.6 O Índice de desenvolvimento humano O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, foi criado como uma maneira de complementar o PIB – Produto Interno Bruto, que considera apenas questões econômicas. Este índice é medido por três pontos fundamentais: Educação, Renda per capita e Expectativa de Vida. No site do PNUD, da ONU, encontramos o seguinte texto: Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida; variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total) O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: I) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; e II) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, que é o número total de anos de escolaridade que um criança na idade de iniciar a vida escolar pode esperar receber se os padrões prevalecentes de taxas de matrículas específicas por idade permanecerem os mesmos durante a v ida da criança; E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência.

A redução na taxa de crescimento está ligada a diminuição da taxa de fecundidade. Mas porque as mulheres não têm filhos como antes? É importante compreender a importância da urbanização e da industrialização (que no caso brasileiro sempre andaram juntas, como já vimos). A mecanização do campo e, portanto a redução de vagas de trabalho gerou um intenso Êxodo Rural (migração campo-cidade). O grande contingente populacional que chegou na cidade incorporou novas práticas de vida. A mulher se inseriu no mercado de trabalho, tendo acesso a informação e a instrumentos de controle familiar como anticoncepcionais e ligadura de trompas. Com o tempo, a família brasileira foi tomando novos formatos, em geral, cada vez menor. Outro fator muito importante no estudo da população no Brasil é considerar a diferença regional. Não podemos padronizar a região Sul e a região Norte como se tivessem processos e resultados similares. Muito embora utilizemos dados nacionais, um estudo mais detalhado considera informações regionais e até municipais. Cuidado com itens que lhe induzem a pensar em uma homogeneidade brasileira, pois esta ainda não existe. Há ainda mais uma dica importante. Não confundam país populoso com país povoado. Lembrem-se dos conceitos que colocamos no início do capítulo. Populoso está relacionado a quantidade total e povoado a quantidade por área. Fiquem atentos porque “pegadinhas” com esses dois temas sã o clássicas.

O que é IDHM? O ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é uma medida composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global - longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios brasileiros.

O IDH começou a ser publicado em 1990 e é encontrado no Relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas. O índice varia de 0 a 1 e abaixo estão dados atualizados do Brasil: Ranking IDHM 2010

Unidade da Federação

IDHM 2010

IDHM Renda 2010

IDHM Longevidade 2010

IDHM Educação 2010



Distrito Federal

0,824

0,863

0,873

0,742



São Paulo

0,783

0,789

0,845

0,719



Santa Catarina

0,774

0,773

0,860

0,697

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Ranking IDHM 2010

Unidade da Federação

IDHM 2010

IDHM Renda 2010

IDHM Longevidade 2010

IDHM Educação 2010



Rio de Janeiro

0,761

0,782

0,835

0,675



Paraná

0,749

0,757

0,830

0,668



Rio Grande do Sul

0,746

0,769

0,840

0,642



Espírito Santo

0,740

0,743

0,835

0,653



Goiás

0,735

0,742

0,827

0,646



Minas Gerais

0,731

0,730

0,838

0,638

10 º

Mato Grosso do Sul

0,729

0,740

0,833

0,629

11 º

Mato Grosso

0,725

0,732

0,821

0,635

12 º

Amapá

0,708

0,694

0,813

0,629

13 º

Roraima

0,707

0,695

0,809

0,628

14 º

Tocantins

0,699

0,690

0,793

0,624

15 º

Rondônia

0,690

0,712

0,800

0,577

16 º

Rio Grande do Norte

0,684

0,678

0,792

0,597

17 º

Ceará

0,682

0,651

0,793

0,615

18 º

Amazonas

0,674

0,677

0,805

0,561

19 º

Pernambuco

0,673

0,673

0,789

0,574

20 º

Sergipe

0,665

0,672

0,781

0,560

21 º

Acre

0,663

0,671

0,777

0,559

22 º

Bahia

0,660

0,663

0,783

0,555

23 º

Paraíba

0,658

0,656

0,783

0,555

24 º

Piauí

0,646

0,635

0,777

0,547

24 º

Pará

0,646

0,646

0,789

0,528

26 º

Maranhão

0,639

0,612

0,757

0,562

27 º

Alagoas

0,631

0,641

0,755

0,520

7.7 Os Fluxos migratórios internos Entenderemos como migração o movimento voluntário de pessoas. Migração voluntária significa que os indivíduos são livres para irem e virem. Claro que, grande parte dos deslocamentos dentro do país ocorrem pela busca de melhoria das condições de vida e isso não deixa de ser algo “forçado”, mas o movimento propriamente dito, é fruto de uma decisão voluntária. Quase totalidade dos movimentos migratórios ocorridos no Brasil estão relacionados a condição socioeconômica. Com o processo de industrialização, o grande êxodo rural levou as cidades a terem um excessivo acumulo populacional, que gerou sérios problemas sociais como a formação de cortiços, favelas e bairros isolados. O maior deslocamento emigratório do Nordeste direcionou-se ao Sudeste, muito embora, muitos nordestinos tenham ido para a Amazônia durante dos ciclos da borracha. Centro – Oeste e Norte tiveram muitos ganhos, principalmente pelo desenvolvimento de atividades agropastoris e extrativismo mineral. Em 1980, o Sudeste já estava em segundo lugar como centro de atração populacional, perdendo para o Centro-Oeste. A explicação para isso, é a saturação do mercado de trabalho no Rio de Janeiro e São Paulo e as perspectivas pioneiras no centro do país. Toda migração tem rupturas e reintegrações que acompanham os migrantes gerando conflitos de natureza psicológica e sociocultural. Os migrantes estão sujeitos a discriminação e segregação, principalmente porque a grande maioria das migrações internas são compostas por pessoas de baixa renda, muitas vezes, com níveis altíssimos de pobreza.

Vale ressaltar que esse dado não leva em consideração determinadas práticas culturais. Por exemplo: um município no interior da Amazônia, com a renda per capita baixa em que não há chuveiro elétrico e que os habitantes vivem em contato permanente com a floresta para tirar o seu sustento, terá um baixo IDH. Mas será mesmo que o desenvolvimento humano em um lugar que todos tomam banho de rios, comem frutas e alimentos plantados em agricultura familiar, caçam animais silvestres e criam galinhas caipiras, é baixo? Fica para reflexão!

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Citação bibliográfica

A seguir, mapas que resumem parte do que falamos:

Migrações internas: Tradição histórica A mobilidade interna do povo brasileiro sempre esteve ligada ao processo de povoamento de um enorme território. A sucessão dos ciclos ou períodos da economia brasileira, sempre ligados a um determinado produto ou atividade, favoreceu essa mobilidade, pois as pessoas são sempre atraídas por fatores como emprego, facilidade de obter terras ou de enriquecer rapidamente. Veja na tabela as seguintes características das migrações. HIS T RICO DAS MI GRAÇ ES INT ERNAS NO B RAS IL Século XVI e XVII XVIII XIX XIX XX – Década de 1950 Décadas de 1950 e 1960 Décadas de 1960 e 1970

Décadas de 1970 a 1990

Características Saída de nordestinos da Zona da Mata rumo ao Sertão, atraídos pela expansão pecuária. Saída de nordestinos e paulistas rumo à região mineradora (Minas Gerais). Saída de mineiros rumo ao interior paulista, atraídos pela expansão do café. Saída de nordestinos rumo à Amazônia para trabalhar na extração de borracha. Saída de nordestinos rumo ao Centro-Oeste (Goiás) para trabalhar na construção de Brasília. Este período ficou conhecido como a Marcha para o Oeste, e os migrantes como candangos. Saída de nordestinos (principalmente) rumo ao Sudeste, motivada pela industrialização. As cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro receberam o maior fluxo de migrantes. Saída de nordestinos que continuaram migrando para o Sudeste, o CentroOeste (Mato Grosso) e o Sul (Paraná). A partir de 1967, com a criação da Zona Franca de Manaus, ocorreu intensa migração de nordestinos rumo à Amazônia (principalmente Manaus). Em grande parte foi uma migração orientada pelo Governo Federal. Migrações de sulistas rumo ao Centro-Oeste (agropecuária) e de nordestinos rumo à Amazônia (agropecuária e garimpos). Em consequência, o Norte e o Centro-Oeste foram, respectivamente, as regiões que apresentaram o maior crescimento populacional dos Brasil, nas últimas décadas.

Figura 12: Fluxos Migratórios

Almeida, Lúcia Marina Alves de Voaz geografia : volume único : ensino médio / Lúcia Marina e Tércio .– 1 ed. – São Paulo : Ática, 2013.

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O sucesso de uma imigração se dá pela disponibilidade de recursos no local de destino e isso ocorreu muito claramente no sul do país e em algumas zonas de São Paulo. No entanto, há sempre o risco de formação de guetos étnicos, mas de acordo com o livro Geografia do Brasil: “Os únicos momentos em que se registraram conflitos com esses imigrantes e seus descendentes aconteceram durante o período do Estado Novo, quando, sob forte influência do nacionalismo getulista, algumas dessas populações se viram segregadas e ameaçadas”.

7.8 O Imigrante na formação do Brasil Não faremos aqui uma retrospectiva histórica de todas as imigrações direcionadas ao Brasil desde o descobrimento. Falaremos de fenômenos mais recentes. A imigração europeia foi muito importante para o povoamento da região sul do Brasil. Cidades como Caxias do Sul, Garibaldi e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul e Blumenau e Joinville, em Santa Catarina guardam características fortes de suas terras de srcem. Entre 1890 e 1930 entraram no país aproximadamente 5,7 milhões de imigrantes, grande parte europeus. Também temos uma parcela grande de árabes no país, que trouxeram grandes contribuições para o vocabulário português. Após 1900 muitos japoneses vieram para o Brasil e formaram verdadeira colônias ao longo do tempo. Grande parte dos chineses e coreanos migram em busca de trabalhos informais no setor terciário, principalmente nas grandes cidades. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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Dicionário do Geógrafo: XENOFOBISMO: Quando há maus tratos, sobre os imigrantes, por parte da população local.

Cinema do Geógrafo: Xingu – Cao Hambúrguer Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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RESUMO CAPÍTULO 7: POPULAÇÃO BRASILEIRA Conceitos e temas:

Transição demográfica:  

             

Taxa de Mortalidade Taxa de Natalidade Crescimento Vegetativo Expectativa de Vida Fecundidade Taxa de Mortalidade Infantil População Absoluta População Relativa País Populoso País Povoado Saldo Migratório Crescimento Populacional Povoamento (qtd por área) x populacional (qtd total) Brasil – populoso e pouco povoado.

Teorias Demográficas: Malthusiana: Superpopulação gera pobreza P.A/P.G Solução: guerras, epidemias, apelo moral   

Neomalthusiana: Superpopulação gera pobreza e causa prejuízos a economia 1950 Solução: Planejamento Familiar   

Reformista: Pobreza gera superpopulação Solução: reforma sócio econômico  

Ecomalthusiana: Superpopulação gera pobreza e causa prejuízos ao meio ambiente Solução: Planejamento familiar  



Inicial – TN alta e TM em redução Intermediária - TN em redução e TM baixa Concluída – TN e TM baixa

Pirâmide Etária:  

Crianças/jovens, adultos e idosos Homens e Mulheres

Formação, estrutura e dinâmica da população brasileira:  

Aumento populacional Taxa de crescimento

IDH – Educação, renda per capita e Expectativa de vida Fluxos Migratórios internos e Importância do Imigrante na formação do Brasil Questões de Provas: 2011/2012 - 26 2007/2008 - 35 2006/2007 - 49 2006/2007 - 57 2004/2005 - 51 2004/2005 - 52 2004/2005 - 58 2003/2004 - 47 2003/2004 - 48 2003/2004 - 52 2002/2003 - 56 2006/2007 - 09 2011/2012 - 06 2014/2015 - 06 2015/2016 - 05

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EXERCÍCIOS

3. As cidades globais são um tipo específico de campo de produção e considero suas funções de comando central como um processo de produção. Há campos para:

Leia o texto abaixo: I. Quinze filhos e um quarto “O metalúrgico baiano José Manuel de Jesus e sua mulher, a costureira Altair, tiveram quinze filhos. “Depois do sexto, tentei fazer laqueadura, mas o médico disse que aos 27 anos, eu era nova para ser esterilizada”, conta Altair. O orçamento apertado fez com que a família dormisse em um único cômodo durante vinte anos. Manuela, a filha mais velha, decidiu não repetir a história dos pais. Depois que o segundo filh o nasceu, seu marido fez uma vasectomia. “Passei necessidades na infância. Seria burrice fazer o mesmo com meus filhos”, diz. Os irmãos de Manuela que já se casaram tiveram apenas um filho.” Revista Veja, julho 2009

1. Em 1960, a taxa de fecundidade da população brasileira era de 6,3 filhos por mulher. Em 2008, essa taxa caiu para 1,8 filhos, segundo o IBGE. Uma das causas dessa redução é: (A) a desconcentração da renda da população brasileira; (B) a redução do uso de contraceptivos entre a população adulta; (C) a difusão das informações causada pela urbanização; (D) o aumento do número de mulheres no conjunto da população; (E) o aumento do uso de contraceptivos entre os adolescentes. 2. (UFPR) Observando os dados da tabela abaixo, relativos ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro, é INCORRETO afirmar: (A) O Brasil apresenta grandes diferenças regionais quanto aos valores do IDH. (B) É possível inferir, com base no IDH, que as condições de vida pioraram nas regiões mais desenvolvidas do país nas últimas décadas, fazendo diminuir as diferenças entre essas regiões e as mais pobres. (C) A evolução do IDH nas várias regiões acompanha a tendência nacional, ainda que com ritmos distintos para cada região. (D) Nas últimas décadas, a elevação do IDH da região Nordeste foi relativamente maior que a do IDH da média nacional, fazendo que as diferenças regionais medidas por esse índice diminuíssem. (E) A evolução do IDH entre as décadas de 70 e 90 indica que aumentaram o PIB per capita, o nível de instrução e a expectativa de vida ao nascer dos brasileiros.

II.

a produção de serviços especializados necessários para as organizações complexas, incluindo principalmente o gerenciamento no nível mais elevado , controle e operações de serviços necessários para percorrer uma rede espacialmente dispersa de fábricas, escritórios e empresas prestadoras de serviços sob condições de continuidade da concentração eco nômica. a produção de inovações essenciais à internacionalização e a expansão da indústria financeira. Há duas atividades distintas aqui: uma que corresponde à produção de serviços avançados e outra, à indústria financeira. (SASSEN,S. A cidade global. In: LAVINAS et al. Reestruturação do espaço urbano e regional no Brasil. São Paulo: ANPUR/Hucitec, 1993, p. 193.)

As cidades globais são as novas formas espaciais da Economia Globalizada. Qual ramo da economia industrial tem se mostrado o mais importante no desenvolvimento econômico do século XXI? (A) A agroindústria, que tem oferecido soluções para o problema do abastecimento alimentar e aumentado à importância geopolítica das reservas agrícolas do mundo. (B) A indústria das tecnologias da informação e telecomunicações, que cria o suporte para as conexões imediatas entre os lugares e forma um novo sistema de relações. (C) Adeslocar indústria automotiva , quede foiqualquer responsável por transformar a capacidade humana de se e faz parte da base economia industrializada atualmente. (D) A indústria petroquímica, que fornece a energia necessária para a maior parte das outras operações industriais, bem como para as residências o setor de serviços. (E) A indústria energética, que irá ditar os novos padrões de consumo da sociedade, voltados a ampliação da eficiência e redução da emissão de poluentes. 4. (Puccamp) Considere os versos a seguir. “Pedro pedreiro penseiro esperando o trem Manhã parece, carece de esperar também Para o bem de quem tem bem De quem não tem vintém Pedro pedreiro está esperando a morte Ou esperando o dia de voltar pro norte Pedro não sabe mas talvez no fundo Espere alguma coisa mais linda que o mundo Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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Maior do que o mar Mas pra que sonhar Se dá o desespero de esperar demais Pedro pedreiro quer voltar atrás Quer ser pedreiro pobre e nada mais Esperando o sol, esperando o trem Esperando o aumento para o mês que vem Esperando um filho pra esperar também.”

(A) (B) (C) (D) (E)

Somente I está correta. Somente I e II estão corretas. Somente V e VI estão corretas. Somente IV e VI estão corretas. Somente I, II, III e V estão corretas.

6. Taxa de Fecundidade Total da População Brasileira – 1930-2010

Assinale a alternativa que exprime a realidade contida nos versos do compositor Chico Buarque de Holanda. (A) Uma cena comum na vida de um trabalhador da construção civil no início do processo de industrialização de São Paulo. (B) O cotidiano desalentador de um empregado da construção civil, síntese da problemática social dos migrantes nordestinos. (C) O processo reivindicatório de um trabalhador por melhores condições de salário e transporte. (D) A realidade urbana das metrópoles nordestinas, enfrentada por trabalhadores oriundos da zona rural. (E) O isolamento do migrante nordestino que não se adapta ao grande centro urbano. 5. (UFBAh Modificada) Em relação à estrutura, à dinâmica e aos problemas socioeconômicas e políticos da população do Brasil, julgue os itens abaixo: I. II. III. IV. V. VI.

A população brasileira está crescendo mais que a produção de alimentos, devendo-se, portanto, controlar o crescimento da população, para acabar com a fome. A diminuição da expectativa média de vida é um dos principais indicadores socioeconômicos que reflete no nível de pobreza dos estados nordestinos. Nos estados da região Centro-Oeste, a incidência de pobreza é maior se comparados aos estados do Norte e/ou Nordeste. Nos dias atuais, observa-se um aumento do ritmo de crescimento vegetativo da maioria dos estados da região sudeste. No Brasil, o êxodo rural determina um aumento, nas cidades, do contingente populacional de baixa renda, provocando uma acelerada demanda pelos produtos da economia urbana. No Nordeste brasileiro, a pobreza é consequência do modelo político-econômico atual e da estrutura da propriedade da terra.

Os valores da Taxa de Fecundidade Total mostram que ocorreu uma redução acentuada no número de filhos por mulheres entre a população brasileira desde 1960. As mudanças sociais que estimulam a redução da fecundidade entre as famílias se relacionam. (A) a política de planejamento familiar no Brasil, que sistematicamente tem promovido ações para limitar o tamanho das famílias a 1 ou 2 filhos no máximo. (B) aos efeitos da crise no sistema de saúde brasileiro, com resultados pouco efetivos no combate a mortalidade infantil nas regiões mais pobres do país (C) aos novos formatos familiares , motivados pelo crescimento do divórcio e da união entre pessoas do mesmo sexo, reduzindo os nascimentos a cada ano Curso Preparatório Cidade | MÓDULO I – O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

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(D) as mudanças na preferência das famílias, motivadas pela modernização a priorizar a qualificação profissional e reduzir a quantidade de filhos. (E) A pequena oferta de trabalho remunerado e a alta taxa de desemprego do país , o que leva os casais novos a adiar o casamento, reduzindo a fecundidade.

III. Tem, gradativamente, aumentado a esperança de vida. IV. Caracteriza-se pelo forte crescimento vegetativo. V. Apresenta taxas de mortalidade infantis diferenciadas de acordo com a região. Estão corretas SOMENTE as afirmações:

7. (Mackenzie) Leia as seguintes assertivas sobre a população brasileira: I. II.

Nossa população ainda se caracteriza por apresentar-se predominantemente jovem. O crescimento vegetativo acelerou-se a partir da década de 40, chegando ao seu maior índice da década de 50, quando começou a declinar. Por questões de ordem histórica e econômica, a população concentrou-se nas proximidades do litoral.

III. Então:

(A) (B) (C) (D)

(A) (B) (C) (D) (E)

I, II e IV. I, II e V. I, III e IV. II, III e V. III, IV e V.

10. (Uerj) apenas I é verdadeira. apenas II é verdadeira. I , II e III são verdadeiras. apenas II e III são verdadeiras.

(E) apenas I e III são verdadeiras 8. (Ufes) O Brasil é um país muito populoso e pouco povoado. Tal contradição aparente pode ser explicada da seguinte maneira: (A) (B) (C) (D)

Tem um número relativo de habitantes acima das médias normais. Tem um número absoluto de população correspondente ao tamanho de sua área. Tem uma taxa de crescimento demográfico muito baixa. Tem densidade demográfica pequena em relação ao total de sua área, e um grande número de habitantes. (E) Tem população relativa alta e população absoluta baixa. 9. (Ufscar) Considere as seguintes afirmações sobre a população brasileira. I. II.

Atualmente, ocorreu uma redução de forma significativa, dos movimentos migratórios interregionais e extra-regionais. Apresenta, nestas últimas décadas, redução da taxa de fecundidade.

As mudanças na estrutura demográfica brasileira projetadas no gráfico, de natureza quantitativa, exigem do Estado a implementação de novas políticas sociais. Uma mudança demográfica evidenciada pelo gráfico e um adequado programa social para o seu enfrentamento estão apresentados na seguinte alternativa: (A) (B) (C) (D)

redução do total de jovens - promoção da saúde da mulher declínio do crescimento populacional - planejamento familiar queda da taxa de fecundidade - requalificação de mão-de-obra diminuição do índice de mortalidade - incentivo ao aumento da natalidade.

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11. (ESAEX) Conforme se pode observar na tabela abaixo, a má distribuição de renda é um problema grave da estrutura socioeconômica brasileira e repercute em diversos outros indicadores sociais. Brasil participação dos 20% mais ricos e dos 50% mais pobres na renda nacional – 1960 - 1999 Ano 20% mais ricos 50% mais pobres 1960 51.0% 18.0% 1970 62.0% 15.0% 1980 63.0% 14.0% 1990 65.6% 11.4% 1999 63.8% 12.0% (Addas, 2004)

12. (Ufscar) Em 2005, a População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil era de 96 milhões de pessoas, representando 62,9% da população do país com 10 anos ou mais. Sobre o comportamento da PEA, é correto afirmar que: (A) a maior parte da população economicamente ativa insere-se no setor secundário, executando atividades tipicamente urbanas. (B) há predomínio da mulher na composição da população economicamente ativa, pois aumentou o número de mulheres chefes de família na última década. (C) tem havido sucessivos decréscimos frente ao total da população não-ativa, devido ao crescimento substancial do desemprego. (D) há predomínio das atividades primárias nas grandes regiões onde prevalece a população rural frente à urbana. (E) há participação significativa do setor informal da economia, em função do subemprego nos setores de comércio e serviços.

Sobre esse tema é correto afirmar: (A) Crescimento econômico e desenvolvimento social estão diretamente atrelados, visto que, apesar da má distribuição de renda, os números da economia globalizada do Brasil permitiram, nas últimas décadas, uma diminuição da exclusão social. (B) Afase exclusão social éfinanceira uma marca do capitalismo. Ela se mostra maismas evidente na atual monopolista, e globalizada que atinge a todo oainda mundo, especialmente aos países da periferia do sistema, como o Brasil. (C) A taxa de analfabetismo funcional, o percentual de cidadãos que sabem assinar o seu nome, é um índice fiel a ser tomado para mensurar o nível de desenvolvimento de um país, pois, pressupõe-se que uma população que saiba apenas ler e escrever consiga se posicionar criticamente frente à realidade. (D) O IDH (índice de Desenvolvimento Humano) que leva em consideração a expectativa de vida ao nascer, o nível de instrução e o PIB per capita revela que o Brasil ocupa uma posição mediana no cenário mundial e possui grande homogeneidade interna. (E) A leitura da tabela mostra que na última década houve uma melhora na distribuição de renda no país apresentando números que indicam uma relação mais justa de repartição da riqueza acumulada em relação à realidade de 1960.

13. (Unifesp) No Brasil, a presença feminina em postos de trabalho cresceu, mas ainda não é elevada em cargos de chefia, quando comparada a dos homens. Isso se deve à: (A) Baixa taxa de desemprego. (B) (C) (D) (E)

Dupla jornada de trabalho e barreiras culturais. Elevada taxa de fertilidade do país. Escolaridade superior entre as mulheres, maior que entre os homens. Contratação da mulher em atividades domésticas.

14. (Ufrs) No Brasil Central, observa-se um fenômeno migratório de trabalhadores em função da necessidade de diferentes colheitas em diferentes épocas do ano, já que o clima tropical permite cultivos perenes que podem proporcionar até duas safras ao ano. Esse tipo de movimento migratório de trabalhadores rurais (boias-frias) é conhecido como: (A) (B) (C) (D) (E)

migração temporária, tipo nomadismo. migração definitiva pendular. migração temporária, tipo peregrinação. migração definitiva, tipo transumância. migração temporária sazonal.

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15. (Ufpr) Os Censos Demográficos mostram que, da década de 80 em diante, diminuiu o fluxo migratório do Nordeste para o Sudeste e, em especial, para a Grande São Paulo. Isso se deu em virtude da redução da taxa média anual de crescimento econômico e do redirecionamento parcial desse fluxo migratório para outros destinos.

EXERCÍCIOS DE PROVA 1. (EsFCEx 2002/2003) Observação: o item refere-se às pirâmides etárias abaixo. QUADRO II - PIRÂMIDES ETÁRIAS BRASILEIRA

Com base no enunciado e nos conhecimentos de demografia, assinale a alternativa INCORRETA. (A) A desconcentração da atividade econômica fez das cidades médias do interior, como Campinas e Ribeirão Preto, importantes focos de atração populacional. (B) Há um fluxo migratório do Sudeste para o Nordeste, devido ao retorno de nordestinos que não encontraram boas oportunidades e também de outros que obtiveram sucesso com a migração. (C) Devido ao dinamismo da fronteira agrícola, o Centro-Oeste possui um alto percentual de habitantes que nasceram em outras regiões ou que não residem na mesma cidade onde nasceram. (D) A redução dos fluxos migratórios foi resultado da desindustrialização provocada pela crise do Estado e pela abertura comercial, respectivamente nos anos 80 e 90. (E) O semiárido nordestino continua sendo uma área de expulsão populacional, mas seus fluxos migratórios vão predominantemente para as capitais regionais, como Salvador. 16. (Ufmg) Todas as afirmativas expressam corretamente contrastes e desigualdades encontrados no Brasil, EXCETO. (A) A migração intensa para a porção oc idental alterou pouco a distribuição da população, que continua concentrada em sua maior parte na porção centro oriental do país. (B) A queda no ritmo de urbanização verificada na década atual foi pequena, mas a população brasileira continua vivendo, por excelência, nas cidades. (C) A renda per capita do Brasil apresentou crescimento em alguns anos, mas a distribuição da renda nacional continua desigual e são muitos os brasileiros que vivem em condições miseráveis. (D) As regiões Norte e Centro-Oeste, nos últimos anos, aumentaram sua participação no Produto Interno Bruto do país, mas as desigualdades regionais persistem e favorecem o Centro-Sul. (E) O aumento na taxa de mortalidade bruta pouco alterou o crescimento vegetativo que continua muito elevado, e a base da pirâmide de idades tem se ampliado

Da análise das pirâmides, é correto afirmar que: (A) (B) (C) (D) (E)

a sociedade brasileira está com o seu processo de transição demográfica em curso. a transição demográfica é diferenciada entre as populações urbanas e rurais. as regiões Norte e Nordeste são marcadas pela disseminação da pobreza rural. a sociedade brasileira já concluiu seu processo de transição demográfica, em 2000. a manutenção do percentual da população brasileira na faixa de 0 – 19 anos.

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2. (EsFCEx 2003/2004) Sobre a dinâmica do crescimento da população brasileira, NÃO é correto afirmar que atualmente: (A) (B) (C) (D) (E)

se encontre em fase de transição demográfica avançada. apresente uma diminuição da expectativa de vida da população. apresente uma diminuição do crescimento populacional. seu perfil etário se aproxima da dos países desenvolvidos. a população adulta esteja aumentando, percentualmente, no conjunto da população.

3. (EsFCEx 2007/2008) Sobre os fluxos migratórios externos e internos e os seus impactos na formação demográfica brasileira, é correto afirmar que: (A) o período de maior fluxo imigratório se dá entre 1808 e 1880 com a abertura dos portos às nações amigas e o estabelecimento da Lei de Terras (1850) que possibilitava ao imigrante estrangeiro adquirir posses no território nacional. (B) as principais correntes imigratórias do fluxo internacional para o Brasil, ao final do século XIX, foram de italianos, japoneses e bolivianos. Estes, concentrados nos centros urbanos e os dois primeiros, com destino ao trabalho no campo. (C) as duas últimas décadas do século XX marcam uma significativa alteração no saldo migratório do país. O Brasil passa a ser um espaço de emigração, sendo os principais destinos os EUA, o Paraguai e a Europa. (D) dos fluxos migratórios internos, merece destaque, na década de 60 do século passado, a saída de trabalhadores do Sul e do Nordeste em direção ao Centro-Oeste. Eles formavam a mão-de-obra necessária à construção de Brasília. Como não podiam residir no local, houve, na mesma década, um refluxo migratório para as regiões de srcem. (E) a criação da Zona Franca e Região Metropolitana de Manaus, na década de 70 do século passado, induziu ao intenso fluxo migratório de trabalhadores da periferia das grandes metrópoles nacionais (Rio de Janeiro e São Paulo) para a capital amazonense. 4. (EsFCEx 2003/2004) A década de 1990 deu continuidade às tendências observadas na década de 1980, quanto às migrações internas no Brasil, ou seja: (A) (B) (C) (D)

o crescimento populacional dos municípios de médio e pequeno porte. a manutenção do movimento migratório em direção à Região Sudeste. a diminuição do vetor migratório em direção à Amazônia. a permanência do crescimento populacional da Região Metropolitana de São Paulo.

(E) o aumento das taxas de crescimento rural da Região Sul. 5. (EsFCEx 2005/2006) Analise as afirmativas abaixo sobre os movimentos migratórios brasileiros e, a seguir, assinale a alternativa correta: I. II. III. IV.

O Brasil, atualmente, apresenta fluxo imigratório negativo. Muitos brasileiros têm se transferido para os Estados Unidos, Europa e Japão. Em Nova Iorque (EUA) residem cerca de 600 mil brasileiros. Cerca de um milhão e meio de brasileiros vive fora do país. (A) (B) (C) (D) (E)

somente a I e a III estão corretas. somente a II está correta. somente a III e a IV estão corretas. somente a I, II e a IV estão corretas. todas estão corretas.

6. (EsFCEx 2006/2007) Leia o texto, para solucionar o item abaixo. “A vida aqui só é ruim, quando não chove no chão, mas se chover dá de t udo, fartura tem de porção, tomara que chova logo, tomara meu Deus tomara, só deixo o meu Cariri, no último pau-de-arara”. (Corumbá/José Guimarães/Venâncio)

O trecho da música acima faz referência a um dos movimentos migratórios internos do Brasil. Sobre este e outros movimentos internos da população brasileira é correto afirmar: (A) resultado do recente processo de retorno às metrópoles, visto que estas representam o espaço da melhor qualidade de vida e das oportunidades de emprego nos setores secundário e terciário, há, ao final do século XX, maior índice de crescimento populacional nas capitais que nas cidades médias do interior de Rio de Janeiro e São Paulo. (B) proporcionalmente, Palmas (TO) e algumas capitais nordestinas possuem maior índice de crescimento demográfico que Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), visto que estes espaços já estão densamente ocupados e possuem diversos problemas internos, ao passo que aqueles aparecem como atrativos aos fluxos migratórios nacionais.

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(C) a música diz respeito ao êxodo rural, movimento migratório que, no Brasil, significa o fluxo de nordestinos para as capitais do Sudeste e esteve concentrado nas décadas de 1930 e 1970 por conta da viabilidade do transporte rodoviário em nível nacional. (D) a migração pendular é um fenômeno contemporâneo e diz respeito aos fluxos de pessoas entre os países do mundo que a globalização permite e estimula. A exemplo de um cidadão que nasce numa pequena cidade, migra para a capital regional, consegue um emprego numa metrópole nacional e, após alguns anos, volta a migrar para se especializar num centro urbano mundial. (E) a transumância ou migração sazonal é um fluxo urbano-urbano que acontece em cidades conurbadas onde diversas pessoas moram numa cidade e trabalham ou estudam na outra, gerando intenso movimento regular e diário.

8.

(EsFCEx 2006/2007) Associe as pirâmides etárias do Brasil (1980 e 2000) às suas características principais, numerando a coluna B de acordo com a coluna A e, a seguir, assinale a alternativa correta.

7. (EsFCEx 2008/2009) O Brasil é um país que apresenta grande mobilidade da população. Em 1996, 13,5% da população brasileira viviam fora do seu município de srcem há menos de dois anos. Assinale a alternativa que é considerada a causa para este fenômeno. (A) Aumento das áreas de pastagens e das indústrias de base. (B) O surto industrial paulista e a aceleração do crescimento metropolitano. (C) A necessidade de mão-de-obra estacional e a ocupação da fronteira agrícola. (D) Aceleração do emprego industrial e a desaceleração do crescimento das cidades médias. (E) A alta densificação do campo no Centro-Oeste e a exploração dos perímetros irrigados do Nordeste.

COLUNA A 1. Pirâmide etária do Brasil, 1980. 2. Pirâmide etária do Brasil, 2000. (A) (B) (C) (D) (E)

COLUNA B ( ( ( ( ( (

) Elevado crescimento vegetativo ) Melhoria na saúde e saneamento básico ) Baixa expectativa de vida ) Maior número proporcional de jovens na população ) Diminuição da taxa de fecundidade ) Transição demográfica nas fases iniciais

1;2;1;1;2;1 1;2;2;1;1;1 2 ; 1 ; 2 ; 2 ;1 ; 2 1;2;1;2;2;2 2;1;1;1;2;1

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9.

(EsFCEx 2011/2012) Sobre a população brasileira, é correto afirmar: (A) A população absoluta do Brasil e sua grande extensão territorial permite-nos classificar o País como povoado, porém pouco populoso. (B) A região Centro-Oeste tem sido um lugar de partida de grandes movimentos migratórios. Isto, sem dúvida, está associado à desigualdade na distribuição de renda. (C) Os movimentos migratórios têm se reduzido em direção à região Sudeste. No Nordeste este movimento caracterizou-se mais pelo seu caráter intrarregional. (D) O dinamismo atual da nossa industrialização foi capaz de resolver o problema de demanda de emprego, além de significar um importante fator de redistribuição da população entre os diferentes setores da nossa economia. (E) A partir de meados da década de 1980, a população urbana passa a ser mais numerosa que a população rural, em razão do processo de industrialização que se acentua desde o final da década de 1960, provocando mudanças do campo para a cidade.

10. (EsFCEx 2014/2015) Marque a alternativa correta. Com relação às migrações no Brasil, pode-se dizer que: (A) houve um encolhimento do movimento migratório em função da modernização da agricultura e da indústria nacional. (B) houve uma acelerada dasrecebeu populações residentes cidadesnas para o campo. (C) a região Nordeste foi amigração que mais imigrantes para nas trabalhar usinas de açúcar. (D) a região Centro-oeste foi a que mais perdeu população rural. (E) há uma aceleração de movimentos migratórios a partir de 1950.

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MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL De agora em diante vamos centrar nosso estudo na Geografia da Natureza. Vale ressaltar que, para um estudo geográfico, é limitado pensar o ambiente apenas em si mesmo. É preciso compreendê-lo dentro da dinâmica social. É isso que vamos fazer aqui: trazer explicações específicas da geomorfologia e da climatologia (principalmente) e discorrer sobre o contato desses elementos naturais com o ser humano. Preciso que antes de começarem essa etapa, tirem da cabeça qualquer trauma ou qualquer PRÉconceito de que a Geografia física é difícil (ou chata). Provavelmente vocês conhecem alguém (quem sabe vocês mesmos) que dizia na escola preferir a famosa Geografia Política. O fato é que existem alguns fatores que podem levar a isso. Primeiramente, a Geografia Política fala de eventos muito recentes e se refere a conflitos, guerras, ou seja, acontecimentos que estamos acostumados a ver nos jornais e nos filmes hollywoodianos. Além disso, dar aula de geopolítica é como contar uma história, o que facilita o trabalho do professor. A Geografia física, por outro lado, trata de eventos muito anteriores a raça humana e se utiliza de termos que não nos são familiares. A história contada é a da Terra e que história antiga!! O erro de muitos professores é transformar o ensino da Natureza em exercícios de decoreba e não mostrar para os alunos como é ESSENCIAL COMPREENDER A DINÂMICA TERRESTRE.

retrospectiva histórica sobre os estudos da Geografia brasileira, porque isso cai em prova. Finalizaremos com um dos estudos mais atuais: os domínios morfoclimáticos do falecido professor de Geografia da USP: Aziz Ab’ Saber. Como sempre, começaremos com alguns conceitos e temas.

8.1 Conceitos e Temas: O Planeta Terra De acordo com Jurandyr Ross, o ESTRATO GEOGRÁFICO TERRESTRE é delimitado pela LITOSFERA/CROSTA TERRESTRE como piso e a baixa atmosfera, conhecida como ESTRATOSFERA (onde se localiza a camada de ozônio) como o teto. É nesse intervalo de 30 a 40 km que as sociedades humanas se organizam e vivem de acordo com as dinâmicas da natureza. Mas a relação homem-ambiente é constituída a partir de duas fontes de energia: o SOL e o NÚCLEO e MANTO do interior da Terra que vão além dos limites da Crosta Terrestre e da Estratosfera.

Isso mesmo, é essencial compreender a dinâmica da Terra. Você não será capaz de entender com clareza a economia mundial e consequentemente a realidade das sociedades atuais, sem internalizar como é o clima, o relevo, a vegetação e etc. Vamos dar alguns exemplos: O mundo é movido pelo petróleo, e de onde ele vem? Do tempo e das rochas! Pra quase tudo utilizamos minérios, de onde eles vem? Do tempo e das rochas! Os medicamentos que utilizamos são produzidos por muitas plantas, de onde elas vem? Da vegetação formada ao longo do tempo e do clima! A mesma resposta seria utilizada para a extração de madeira, coleta de borracha natural, agricultura, pecuária, turismo de aventura e etc. E o que podemos falar ainda sobre o gás natural, transportes, abastecimento de água, hidrelétricas, energia nuclear, roupas, eletrodomésticos... Eu pergunto: Você acha mesmo que pode viver nesse mundo sem entender verdadeiramente como funciona a Terra? Se desarme e vamos juntos nessa linda viagem pela Pachamama (mãe terra para os quéchuas – Peru). CAPÍTULO 8: Estrutura e dinâmica do planeta + o espaço natural brasileiro Nesse capítulo vamos entender como funciona a dinâmica da Terra e depois aplicar nossos conhecimentos ao território brasileiro. Território esse que possui uma variedade de elementos, visto que foi delimitado pelo homem, quando da colonização, e não pela natureza. Faremos uma

Figura 13: Estrato geográfico terrestre.

A imagem acima traz uma ideia inicial da composição da Terra: Superfície Terrestre (estado sólido), Hidrosfera (estado líquido) e Atmosfera (estado gasoso). Tudo é dinâmico e nada nunca é estático. A energia do Núcleo e do Manto do interior do planeta atuam através dos FATORES ENDÓGENOS e o Sol pelos FATORES EXÓGENOS. “O dinamism o da Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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superfície da Terra é fruto da atuação antagônica de duas forças ou de duas fontes energéticas: as forças endógenas ou internas e as forças exógenas ou externas”, explica Jurandyr Ross. Portanto, a rigidez da superfície é apenas aparente, visto que ela está em constante transformação.

Veja imagem abaixo:

FATORES ENDÓGENOS A variação depressão e temperaturaexercida pelo manto e o núcleo modificam as estruturas que compõem a litosfera. Além disso, o tectonismo de placas também atua causando distorções ou DISTROFISMOS(movimentos internos que causam deformação na crosta) de dois tipos: 

EPIROGÊNESE = movimento quase imperceptível que mantém as placas tectônicas equilibradas sobre o magma. O movimento epirogenético é vertical. Ex: Progressão e regressão marítima.



OROGÊNESE = Movimento horizontal brusco das placas tectônicas que gera o afastamento, o encontro e o t angenciamento. Ex: tectonismo, sismo e vulcanismo.

Figura 14: Crosta terrestre e crosta oceânica. Fonte: Jurandyr Ross

Observação:No item 8.3 entenderemos melhor sobre a deriva continental e a tect ônica de placas. Sobre a estratosfera e as outras camadas da Atmosfera, falaremos melhor no capítulo 9. FATORES EXÓGENOSA energia solar, através da atmosfera, faz o papel de desgaste e de esculturação das formas da litosfera. O sol é o agente definidor dos fatores climáticos, da composição vegetal e do relevo do planeta. Gera o INTEMPERISMO = meteorização, transporte e

Vejamos agora um recorte das camadas existentes entre a litosfera e o centro da Terra.

deposição de sedimentos. Continuando a interpretação da imagem acima, é importante entendermos melhor o que é a Litosfera. Jurandyr Ross compara com a casca de um ovo, pois é uma camada pouco espessa, mas fundamental. O interior da terra, assim como a clara e a gema, compõe a maior parte da massa terrestre. A diferença entre a casca e a crosta é que a última não é uniforme e nem lisa. Isso é algo que observamos andando por aí, alguns lugares são mais baixos e outros são mais altos. O raio médio total da Terra é de 6.371km. O raio da litosfera corresponde a uma média de 40 km, com valor mínimo de 5 km e valor máximo de 70 km. Comparando com o raio médio do manto = 2870km, e o raio médio do núcleo = 3.480km, os valores são irrisórios. A Crosta pode ser dividida em OCEÂNICA e CONTINENTAL. A primeira é mais pesada e composta principalmente por Silício e Magnésio e por isso denomina da de SIMA. A segunda é mais leve e composta primordialmente por Silício e Alumínio e chamada de SIAL (crosta siálica).A crosta terrestre tem espessura que varia de 40 a 70 km enquanto a crosta oceânica chega ao máximo de 7 km.

Figura 15: Camadas entre a litosfera e o centro da Terra.

A ASTENOSFERA é a parte superior do manto superior e é o local onde ocorrem os movimentos das placas tectônicas. O manto é composto por material pastoso e rígido com temperaturas que atingem 2.000ºC. O núcleo é feito de material fluído alcançando temperaturas de 4.000ºC. Ambos apresentam movimentação interna que reflete na litosfera. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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A imagem a seguir demonstra como fizemos o recorte para a análise acima, trazendo, além disso, uma visualização circular das camadas da Terra (como quando cortamos uma laranja ao meio para espremer) e as camadas da atmosfera (que como já foi dito, falaremos com detalhe no próximo capítulo).

A seguir um mapa das placas t ectônicas do mundo. A direção das setas representa a possibilidade de choques entre elas (convergência ou divergência). Observe que o Brasil tem todo o seu território acima da Placa Sudamericana (Sul-americana) e por isso não sofremos com grandes terremotos, tsunamis e também não temos vulcões.

Figura 16: Camadas da Terra e Atmosfera.

Além de estudar pela apostila é fundamental que pesquisem nos livros da bibliografia do concurso como a Terra tem sido representada. Os examinadores podem pegar imagens inteiras do livro e aplicarem na prova. Ficará mais fácil se você já tiver familiaridade, beleza?!Agora vamos compreender o tempo geológico e algumas nomenclaturas importantes.

8.2 Teorias e o movimento de placas A Teoria da Deriva Continental foi desenvolvida por Alfred Wegner através da publicação “A srcem dos oceanos e dos continentes” de 1912. Segundo ele todos os continentes estão se movendo, ou seja, estão à deriva. Posteriormente, em 1929, Arthur Holmes publicou sua teoria sobre a Tectônica de Placasque complementa a ideia da deriva. Para ele, o que está em movimento são as placas t ectônicas erguidas na litosfera.

Figura 17: Placas tectônicas.

Os movimentos das placas tectônicas são resultado das correntes de convecção que ocorrem na astenosfera. Nas zonas de convergência, onde as placas se movimentam uma em direção à outra, pode haver a subducção de uma placa. Isso acontece entre uma placa oceânica e uma placa continental, visto que a placa oceânica tende a ser mais densa que a placa continental o que faz com que ela seja “engolida” por esta última.

Nas décadas de 50 e 60 essas ideias foram confirmadas com a Teoria dos fundos dos oceanos . Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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Figura 18: Placa oceânica e continental

Um exemplo é a zona de subducção da Placa de Nazca em colisão com a Placa continental SulAmericana que formaram a Cordilheira dos Andes.

Figura 20: Duas placas oceânicas.

Quando o movimento de convergência ocorre entre duas placas continentais, ou seja, de densidade semelhante, ocorre o soerguimento de cadeias montanhosas como o Himalaia, fruto da zona de

8.3 Calendário geológico e ciclos das rochas A tabela abaixo revela, de maneira organizada, o processo de formação da Terra e da vida nela. Os

convergência das placas continentais Euroasiática e Arábica.

três períodos principais que vocês precisam conhecer são: Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico. O prefixo “paleo” vem de antigo, “meso” vem de intermediário e “ceno” de recente. É nesse último que surge o homem. Portanto, pensar a Terra é ir muito além da historiografia humana.

Figura 19: Placas continentais.

O choque de duas placas oceânicas faz com que a mais densa mergulhe e resulte na formação de ilhas oceânicas. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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As primeiras rochas a surgirem são os ESCUDOS ANTIGOS ou ESCUDOS CRISTALINOS. No paleozoico começa a formação das BACIAS SEDIMENTARES. Elas se formam pelo depósito de sedimentos em partes mais baixas. É a mesma ideia de pegar uma bacia e enchê-la de farinha, grãos e etc. Começa o processo de elevação da superfície, mas com uma característica diferenciada, ou seja, com elementos distintos. Nesse momento se formaram as grandes jazidas de carvão mineral (sedimentos vegetais fossilizados). Dica Geográfica: Quanto mais antigo for o carvão, mais puro ele tende a ser. No Brasil temos em SC, PR e um pouco no RS mas o nosso carvão é do Mesozoico e por isso tem muitas impurezas

denominadas EXTRUSIVAS, e quando acontece no interior da Crosta Terrestre, chamam-se INTRUSIVAS. Ao longo do tempo,TODAS as rochas podem sofrer intemperismo, resultado da ação dos fatores exógenos.A intemperização em seu nível máximo, leva a rocha ao formato de sedimentos. As rochas Magmáticas e Sedimentares, com a alteração de pressão e temperatura, podem metamorfosear-se, adquirindo novas características físicas e /ou químicas. Desta forma srcinam-se as rochas Metamórficas. Estas, com o processo de subducção, podem descer ao interior da crosta voltando a característica de Magma. As rochas sedimentares, como já dissemos, formam-se pela deposição de sedimentos e podem voltar a sê-los com o intemperismo.

No Paleozoico tem-se a formação de uma grande massa continental denominada PANGEIA. Esta, começa a fragmentar-se no Mesozoico e o processo de sedimentação marinha se intensifica. O Cenozoico é marcado pela formação dos DOBRAMENTOS MODERNOS, resultado da ação das forças endógenas. Falaremos agora sobre o Ciclo das Rochas. É importante que saibam que toda rocha evolui de Magma a Sedimento e vice e versa. Temos três grandes tipos: MAGMÁTICAS/ ÍGNEAS, METAMÓRFICAS e SEDIMENTARES. Veja a imagem abaixo:

O Magma, quente e líquido, quando resfriado, se solidifica, formando as rochas magmáticas. Quando o resfriamento ocorre na superfície (derramamento vulcânico, por exemplo), são Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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ESCUDOS CRISTALINOS No Brasil, á áreas correspondentes de escudos cristalinos são 36% da crosta terrestre. Tem como característica ser antigo, ou seja, formou-se na era Pré-Cambriana e apresenta altitudes medianas, algo em torno de 600 metros e é uma área com grande presença de recursos minerais, sobretudo, minerais metálicos, tais como: estanho, minério de ferro, bauxita, manganês, ouro e cobre. Dessa forma o Brasil se posiciona como um dos principais produtores e exportadores de minerais metálicos do mundo.

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decomposição devido a ação das bactérias e também pela baixa quantidade de oxigênio, srcinando assim o petróleo e o gás natural. Já o carvão mineral se srcinou nas bacias sedimentares por meio do soterramento matas e florestas. Com o passar de milhares de anos os vegetais entraram em processo de sedimentação, formando assim rochas sedimentares de srcem fóssil, ou seja, o carvão mineral. Estudem esse esquema com atenção porque ele torna o conteúdo bem fácil. Dica Geográfica:As rochas extrusivas esfriam muito rapidamente e estão mais sujeitas ao intemperismo. No Brasil, a Terra Roxa é um exemplo de solo formado por rochas magmáticas extrusivas (Damásio e Basalto), formadas pelo derramamento vulcânico. Essas rochas não formam cristais. Os solos formados por rochas vulcânicas tendem a ser muito férteis. As rochas intrusivas formam-se muito lentamente e os minerais alcançam um encaixe perfeito, formando os cristais (minerais limpos). As rochas mais suscetíveis ao intemperismo são as rochas sedimentares.

Portanto, todas as rochas têm dois caminhos possíveis: ir para a superfície e sofre intemperismo ou se manter noPodemos interior da crosta que sujeita os agentes endógenos, alteração de externos pressão ee temperatura. entender RELEVO é resultado da açãosofrendo combinada de fatores internos. As rochas da crosta oceânica são constituídas pelos basaltos ricos em magnésio e ferro. Pertencem ao grupo das rochas ígneas. Têm densidade pouco elevada e não ultrapassam os 250 milhões de anos. Já as rochas da crosta terrestre ou continental tem maior densidade e são ricas em silicatos de alumínio. Podemos encontrar dos três tipos: metamórficas, ígneas ou sedimentares que chegam a ter 4,5 bilhões de anos.

BACIAS SEDIMENTARES Elemento de extrema importância do relevo terrestre, já que constituem a maior fonte de informações sobre o histórico do Planeta, sobretudo, no que diz respeito aos tipos de flora e fauna e a composição da superfície. As bacias sedimentares vêm a ser as depressões existentes no relevo terrestre e que foram preenchidas por sedimentos de srcem orgânica, ou seja, animais mortos, algas e vegetais e pelas diversas rochas que passaram por processo erosivo. De extrema importância econômica, tendo em vista que são responsáveis por indispensáveis fontes de energia fósseis, sendo o petróleo, gás natural e o carvão mineral. A maioria das jazidas de petróleo encontradas no mundo se localiza nas bacias sedimentares, já que ao se passar milhões o material de srcem orgânica que foi soterrado entra em processo de

8.4 Classificação do relevo brasileiro Para compreender o relevo brasileiro, estudaremos três mapas construídos por três autores distintos. Eles analisam as UNIDADES DE RELEVO. Vocês precisam conhecer as diferenças, ok?! O primeiro mapa é de Aroldo de Azevedo, produzido na década de 40. Percebam que é bem simplório, com poucas informações. O relevo brasileiro é dividido basicamente em Planaltos e Planícies. Os primeiros referem-se às áreas com mais de 200 metros de altura e o segundo as áreas com altitudes menores que 200 metros. Portanto, é uma classificação consolidada unicamente no critério de altimetria.

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O Segundo mapa é de Aziz Ab´Saber, confeccionado em 1958,que mantém a divisão em planícies e planaltos mas adiciona algumas nomenclaturasaté então não catalogadas.Ele não leva em consideração a altimetria, mas sim os processos geomorfológicos como erosão e sedimentação. Planalto é uma superfície onde predomina o processo de intemperismo e Planície corresponde as áreas com maiores índices de sedimentação.

O terceiro mapa a seguir é de Jurandyr Ross, produzido em 1995, que possui uma complexidade bem maior e além de considerar os planaltos, planícies e serras, subdivide as áreas de depressões. Ele é resultado do trabalho realizado pelo projeto Radambrasil entre 1970 e 1985.

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Classifica do relevo de Jurandyr Ross

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8.5 Os domínios morfoclimáticos do Brasil ECOSSISTEMA Ecossistema é a principal unidade de estudo da ecologia e sua definição vem a ser: um sistema que se compõe pelos seres vivos (meio biótico) e na região onde eles se encontram e vivem (meio abiótico que pode ser entendido como local onde estão inseridos a totalidade dos componentes não vivos do ecossistema, tais como os minerais, o clima, a luz solar, os minerais, e etc.) e todas a relações destes com o meio e entre si. BIOMA x DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS As várias paisagens que são encontrados no globo terrestre podem ser agrupadas de acordo com diversos critérios, que podem agregar regiões que apresentam características homogêneas e podem facilitar a compreensão dos fenômenos sociais e naturais. Quando o assunto são as paisagens naturais existem dois conceitos de extrema importância, são eles: domínios morfoclimáticos e bioma. O termo bioma de srcem grega (bio = vida + oma = grupo) teve a sua utilização pela primeira vez na década de 1940 e serviu para denominar grandes unidades caracterizadas pela homogeneidade quanto à distribuição e predomínio de espécies de fauna e flora. Já o conceito de domínios morfoclimáticos (morpho = formas + clima) foi proposto e utilizado na década de 1970, pelo geógrafo Aziz Nacib Ab’ Sa ber, para classificar as interações entre os elementos naturais com o passar do tempo. Os domínios se referem a unidades paisagísticas tendo como referencial em especial as relações entre relevo e clima, pautada por paisagens distintas geradas pela variação de fatores naturais. No conceito de domínios, as faixas de transição são valorizadas entre uma paisagem e outra e apresenta que essa passagem ocorre de forma gradual e não abrupta.

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É possível identificar e classificar seis diferentes domínios morfoclimáticos e, entre eles, as chamadas faixas de transição e são eles: 

DOMÍNIO AMAZÔNICO (BIOMA AMAZÔNICO)

É formado por terras baixas como depressões, planícies aluviais e planaltos, cobertos por uma extensa floresta latifoliada equatorial: a Amazônia. Sofre muita degradação ambiental, fruto das queimadas e desmatamentos. Possui a bacia hidrográfica mais extensa do país com rios muito caudalosos com grande potencial hidrelétrico. Posicionado em sua maior parte na Região Norte do Brasil (Amazônia Legal), esse domínio apresenta uma grande variedade de espécies animais e vegetais, ou seja, é heterogêneo, higrófilo, denso e perene. Assim como em outros domínios relevo é parte importante e claro integrante na distribuição geográfica desse domínio, pois como a área é formada por planícies e planaltos, podemos identificar três diferentes extratos na distribuição da vegetação, sendo: Igapó (permanentemente alagado), Várzea (periodicamente alagado) e Mata de Terra Firme (nunca é alagado).

Como consequência da posição geográfica e sua imensa extensão territorial, o Brasil é um país que possui uma grande variedade de climas e, consequentemente, isso se reflete na formação de diferentes tipos de vegetação. A ideia e, sobretudo, o conceito de domínios morfoclimáticos foi utilizado pelo geógrafo brasileiro Aziz Ab’Saber, que tinha como interesse maior, fazer um levantamento da diversidade paisagística do território brasileiro. Esse conceito estabelece uma associação ou integração entre diferentes elementos, como: relevo, tipos de solo, clima, hidrologia e as formas de vegetação.

Domínio Amazônico (Foto: Reprodução/Brasil Turismo)

Na conjuntura atual, o desmatamento é a grande preocupação em relação a esse domínio, que vem sendo destruído por várias atividades econômicas, entre elas: crescimento da atividade agrícola, principalmente pelo cultivo de soja, aumento do número de pastagens, implantação de projetos de mineração e a realização de atividade madeireira. 

DOMÍNIO DOS MARES DE MORROS (BIOMA MATA ATLÂNTICA) Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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Localizado ao longo do litoral brasileiro, srcinalmente do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul o domínio de mares de morros recebe esse nome em função de sua estrutura geológica. Constituída por dobramentos cristalinos da Era Pré-Cambriana, o relevo desse importante domínio morfoclimático sofreu intensa ação erosiva com o passar de milhões de anos, o que contribuiu para a formação de morros com vertentes arredondadas, chamadas de “morros em meia -laranja” ou mamelonar.



DOMÍNIO DO CERRADO (BIOMA DO CERRADO)

O cerrado é o mais abrangente dos domínios brasileiros, pois se estende, em sua maior parte, pelos planaltos e chapadões do Centro-Oeste brasileiro, porém presente também nas regiões Sudeste e Nordeste. O cerrado (savana brasileira) típico é formado de arbustos e árvores de médio porte que, em geral, apresentam-se bem afastados uns dos outros. Os troncos e galhos têm como características as cascas grossas e são retorcidos. E a vegetação é arbórea, arbustiva e caducifólia. As queimadas, ao contrário do que muitos imaginam, inclusive já se tem dados que é um efeito natural e para esse tipo de domínio é de certa forma importante, pois contribuem para a reciclagem de nutrientes e, consequentemente, fazem surgir novas espécies (vegetais) após a passagem do fogo. Após a década de 1950, com a construção de Brasília o cerrado passou por um intenso processo de degradação ambiental, associado à abertura de rodovias e a urbanização, além a ocupação irregular do solo. Tipos de Cerrados

Morros em "meia-laranja" (Foto: Wikimedia Commons) A vegetação característica desse domínio é a Floresta Tropical Úmida ou Mata Atlântica, que possui cerca de 20 mil espécies de plantas, das quais 8 mil são consideradas endêmicas e apresenta características muito semelhantes a Floresta Equatorial (Floresta Amazônica), a ponto de ser chamada de irmã tropical. Esse domínio foi o que primeiro sofreu os efeitos da devastação ambiental, promovida inicialmente pelos portugueses desde o período colonial e até os dias atuais. Dentre os principais fatores responsáveis pelos impactos ambientais, temos: - a extração de Pau-Brasil, realizada pelos portugueses; - a expansão das atividades agrícolas; - o crescimento urbano-industrial. Dentre as consequências desse processo de destruição, dos 100% da mata srcinal resta hoje apenas cerca de 5% a 7%, distribuídos em blocos isolados ao longo do litoral. É comum que esses fragmentos sejam encontrados apenas em áreas de difícil acesso, como em encostas íngremes.

Campo limpo: Tipo fitofisionomia herbácea, com poucos arbustos e nenhuma árvore. É comumente encontrada junto às veredas, olhos d'água e em encostas e chapadas. Pode ser classificado em Campo Limpo Seco, quando ocorre em áreas onde o lençol freático é profundo e Campo Limpo Úmido, quando o lençol freático é superficial. As áreas de Campo Limpo Úmido são ricas em espécies herbáceas ornamentais.

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Campo sujo:É uma fisionomia herbáceo-arbustiva com arbustos e subarbustos espaçados entre si. Estabelece-se sobre solos rasos que podem apresentar pequenos afloramentos rochosos ou solos mais profundos, mas pouco férteis. Da mesma forma que o campo limpo varia com a umidade do solo e a topografia, podendo ser classificado como Campo Sujo Úmido e Campo Sujo Seco. Campo cerrado:É um tipo de vegetação campestre, com predomínio de gramíneas, pequenas árvores e arbustos bastante esparsos entre si e árvores geralmente isoladas. Trata-se de uma transição entre o campo e os demais tipo de vegetação ou às vezes um resultado da degradação do cerrado. Cerrado Sentido Restrito (stricto senso): Fitofisionomia característica do bioma Cerrado com árvores baixas e retorcidas, arbustos, subarbustos e ervas. As plantas lenhosas em geral possuem casca corticeira, folhas grossas, coriáceas e pilosas. Podem ocorrer variações fisionômicas devido à distribuição espacial diferenciada das plantas lenhosas e ao tipo de solo. Cerradão: É uma formação florestal que apresenta elementos xeromórficos (adaptações a ambientes secos) e caracteriza-se pela composição mista de espécies comuns ao Cerrado Sentido Restrito, à Mata de Galeria e à Mata Seca. Apesar de poder apresentar espécies que estão sempre com folhas (perenifólias), muitas espécies comuns ao Cerradão apresentam queda de folhas (caducifólia ou deciduidade) em determinados períodos da estação seca, tais como Caryocar brasiliense (pequi), Kielmeyera coriacea (pau-santo) e Qualea grandiflora (pau-terra). São encontradas poucas espécies epífitas.Em geral, os solos são profundos, de média e baixa fertilidade, ligeiramente ácidos, bem drenados (latossolos vermelho-escuro).

Cerrado srcinal e em 2002 (Foto: Reprodução/ISPN)

Entre os demais fatores, a expansão da fronteira agrícola contribuiu de forma exacerbada para a ampliação dos impactos ambientais. Além do cultivo da soja e a utilização de áreas do cerrado como pastagem para a pecuária contribuíram de maneira significativa para a ocorrência desse problema ambiental. Na classificação dos domínios morfoclimáticos, o Pantanal é estudado com uma ecorregião do Cerrado, presente no estados do Mato Grosso e, sobretudo, Mato Grosso do Sul e esse se Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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apresenta como a maior planície alaga do Planeta e está presente em mais dois países Paraguai e Bolívia. O período de cheia é de novembro a abril e o deságue é de abril a novembro, solo halófilo (com alto teor de sal) que c ontribui para uma teoria de que o pantanal já foi mar.





DOMÍNIO DAS ARAUCÁRIAS OU MATAS DOS PINHAIS

Presente nas áreas de altitude da Região Sul do Brasil, predomínio no estado do Paraná a Mata das Araucárias ou dos Pinhais está associada a uma região de clima subtropical e, portanto, o único tipo climático brasileiro que apresenta as quatro estações bem definidas.

DOMÍNIO DA CAATINGA (BIOMA DA CAATINGA)

g1.globo.com

blogs.diariodonordeste.com.br

O sertão nordestino ou polígono das secas, é o domínio específico dessa região, pois se relaciona diretamente ao clima semiárido, que apresenta baixos índices pluviométricos, ou seja, chuvas irregulares mal distribuídas e é o único domínio que se encontra somente no Brasil corresponde à região da depressão sertaneja nordestina. Como características podemos citar que este é formado por plantas xerófilas, que são adaptadas a ambientes de clima seco e possuem a capacidade de armazenar água em seu interior. Além disso, os espinhos desses tipos de planta substituem as folhas, o que possibilita uma menor perda de água para o meio externo e a vegetação arbórea e arbustiva, assim como o Cerrado é caducifólia.

O pinheiro-do-paraná, formação vegetal predominante, é uma das árvores nativas da região, por esse fato este domínio pode ser considerado homogêneo e a sua utilização, ao longo do século XIX e XX, principalmente por imigrantes italianos e alemães, estava associada à construção de casas e móveis e para a produção de celulose. Na atualidade restam menos de 10% da mata srcinal, principalmente em razão da utilização da madeira pelas indústrias de papel e celulose e moveleira. E as áreas remanescentes são protegidas ou estão em parques de conservação. Na classificação de Biomas, essa região é estudada como uma ecorregião da Mata Atlântica.

A Caatinga é um domínio que vem sofrendo muito com a ação humana, ficando atrás somente dos Mares de Morro e Cerrado, respectivamente e em função dessa região está sendo explorada pela prática agrícola e pecuária. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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DOMÍNIO DOS CAMPOS OU PRADARIAS (BIOMAS DOS CAMPOS OU PRADARIAS)





dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Tocantins. É classificada como vegetação florestal, mas, na verdade, constitui uma vegetação secundária, pelo seu acentuado desmatamento. Destacam-se, na mata dos Cocais, duas palmeiras muito importantes para a economia da região: o babaçu e a caranaúba. Mata seca. Nessa área de transição entre a Amazônia e o Cerrado, a floresta apresenta manchas de vegetação comum ao bioma do Cerrado ou, então, essas manchas contornam porções desse tipo de floresta. Floresta de folhas secas . Área de transição entre o Cerrado e a Caatinga, apresenta uma vegetação mais rica que a Caatinga e um clima amis seco do que o do Cerrado. Brasil - Domínios naturais: limites e ameaças

http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/pampas-gaucho-o-bioma-abrange-mais-da-metade-dors,c7084c132967b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

Também classificado como Pampa ou Campanha Gaúcha, esse domínio é formado predominante por gramíneas e herbáceas, vegetação rasteira e com pouca variedade vegetal (homogêneo). Localizado no sul do país, em especial no estado do Rio Grande do Sul, presente também na Argentina e Uruguai essa região exibe relevo suavemente ondulado (coxilhas), onde se desenvolvem práticas como a pecuária extensiva e a agricultura da soja e do trigo. O pisoteio constante do gado e a prática da monocultura, respectivamente, têm levado à compactação e à redução da fertilidade do solo, gerando áreas desertificadas. 

VEGETAÇÕES DE TRANSIÇÃO

Existem três áreas de transição, que apresentam características dos biomas que separam. São elas: 

Domínios naturais: limites e ameaças. Fonte: THÉRY, H.; MELLO, Neli. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do Território. São Paulo: Edusp, 2006, p. 70

Mata dos cocais. A mata dos Cocais é uma área de transição entre bioma da Caatinga e o da Amazônia. Aparece principalmente no Maranão e no Piauí e espalha-se por partes Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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Citação bibliográfica A estrutura das paisagens brasileiras comporta um esquema regional em que participam algumas poucas grandes parcelas, relativamente homogêneas do ponto de vista fisiográfico e ecológico. Acrescenta-se a esses estoques básicos uma grande variedade de feições fisiográficas e ecológicas, correspondentes às áreas de contato e de transição entre as áreas nucleares dos domínios morfoclimáticos e fitogeográficos de maior expressão regional. É certamente este mosaico de domínios paisagísticos e ecológicos, somado às feições das faixas de contato e de transição, que constitui nosso “universo” paisagístico em termos de potencialidade global. Ocorre, ainda, que no interior das próprias áreas nucleares existem padrões de paisagem sensivelmente diferenciados, que transformam cada área core em uma verdadeira família regional de ecossistemas, dominada espacialmente por um deles (cerrados, caatingas, araucárias, matas) e que devem ser considerados como subconjuntos participantes do mosaico global. E, por último, criando grandes contrastes de paisagens e de ecologias, devem também ser computados os pequenos quadros de exceção, representados pelos enclaves, reconhecidos um pouco por toda a parte, no interior das áreas core, cada qual com sua própria natureza, suas vinculações genéticas e

O Planalto da Amazônia oriental acompanha o curso médio do Rio Amazonas até sua foz, não apresentando elevadas altitudes. Em seu limite norte, as altitudes estão em torno de 400m, enquanto ao sul chegam a ultrapassar os 300m. A segunda imagem refere-se a um recorte Leste-Oeste das regiões Centro Oeste e Sudeste.

suas implicações socioeconômicas e regionais (geótopos e geofácies) (Aziz Ab’ Saber – Os Domínios de Natureza no Brasil – Potencialidades paisagísticas. P.23)

8.5 Imagens adicionais Essas imagens foram adicionadas para que vocês se familiarizem à análise de perfis topográficos, que podem cair na prova. O primeiro refere-se a um recorte norte-sul da região amazônica.

Ocupando grande parte do centro-sul do país, os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná apresentam vasta área formada por rochas vulcânicas, que resultam na formação dos solos de terra roxa. Desde o Rio Grande do Sul até o estado de Goiás, notamos a presença das áreas com grande potencial agrícola. Esses planaltos acompanham os afluentes do rio Paraná e chegam a atingir cerca de 1000 metros de altitude. Destaca-se, no Mato Grosso, a Chapada dos Guimarães A última representa um recorte Leste-Oeste da região nordeste e será fundamental para entendermos a atuação das massas de ar no próximo capítulo. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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Os planaltos e chapadas da Bacia do Parnaíba têm seu limite norte nivelado com as áreas baixas da bacia Amazônica e apresentam degraus e terrenos cristalinos, como o Planalto da Borborema. Essas unidades planálticas ocupam as duas margens do rio Parnaíba e estendem-se desde o centro-oeste do país até as proximidades do litoral do Pará e do Piauí. Em seus terrenos ocorrem os morros com topos planos, tabulares, as famosas chapadas. As massasOsdemeses ar formadas na Amazônia bastante e see do deslocam sentido Nordeste. em que mais chove na são Amazônia são úmidas os do final início deem ano, quandodo ocorrem as mais densas formações de massas de ar. Se essas massas ultrapassarem o Planalto da Borborema, é sinal de chuva no sertão nordestino. Se isso não ocorrer em janeiro, espera-se um longo período de seca durante todo o ano na região.

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RESUMO CAPÍTULO 8: ESTRUTURA E DINÂMICA DO PLANETA + O ESPAÇO NATURAL BRASILEIRO Conceitos e temas: 



Fatores Endógenos:Orogênese (horizontal) e Epirogênese (vertical) Fatores Exógenos

Placa continental + Placa c ontinental:

Placa oceânica + Placa oceânica: Teorias e Movimentos de placas   

Teoria da Deriva Continental - Alfred Wegner - 1912 Tectônica de Placas - Arthur Holmes – 1929 Teoria dos fundos dos oceanos – Dec 50/60

Placa continental + Placa oceânica:

Calendário Geológico Ciclo das Rochas:

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Classificação do relevo brasileiro:

Jurandyr Ross – dec. 90

Aroldo de Azevedo – dec. 40

Domínios Morfoclimáticos: Aziz Ab’ Saber – dec. 50

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Questões de Provas: (APOSTILA NÃO COMENTADA CURSO CIDADE) 2013/2014 - 01 2013/2014 - 04 2012/2013 - 17 2012/2013 - 20 2011/2012 - 28 2009/2010 - 26 2009/2010 - 27 2009/2010 - 28 2009/2010 - 29 2006/2007 - 55 2006/2007 - 60 2005/2006 - 43 2005/2006 - 40 2013/2014 - 02 2013/2014 - 03 2012/2013 - 21 2011/2012 - 30 2008/2009 - 36 2007/2008 - 39 2006/2007 - 41 2006/2007 - 01 2011/2012 - 08 2011/2012 - 10 2012/2013 - 02 2012/2013 - 05 2012/2013 - 06 2012/2013 - 08 2014/2015 - 03 2015/2016 - 03 Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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EXERCÍCIOS 1.

(Ufu) Na década de 1960, o geógrafo Aziz Nacib Ab'Saber reuniu as principais características do relevo e do clima das regiões brasileiras para formar, com os demais elementos naturais da paisagem, o que denominou de "domínios morfoclimáticos".

Sobre esse assunto considere o mapa a seguir.

2. (Fatec) São as únicas unidades do relevo brasileiro cujo arcabouço consiste em bacias de sedimentação recente, formadas por deposições do período Quaternário. As superfícies apresentam-se notavelmente aplainadas e ainda em processo de consolidação. (Demétrio Magnoli e Regina Araújo. "Geografia - a construção do mundo".)

No Brasil, o relevo descrito está presente nas feições: (A) (B) (C) (D) (E)

do Pantanal Mato-grossense. da Chapada Diamantina. do Planalto da Borborema. da Serra do Mar. da Depressão Sertaneja.

3. (Uece) Sobre os domínios geológicos e naturais da Terra, pode-se afirmar, corretamente, que: (A) no Brasil há evidente primazia dos domínios dos escudos cristalinos e das bacias sedimentares. (B) as maiores reservas de combustíveis fósseis são encontradas nos domínios dos escudos cristalinos. (C) as deficiências tecnológicas de países latino-americanos justificam a não exploração de recursos naturais nas plataformas oceânicas. (D) as bacias sedimentares são mais antigas do que os terrenos do embasamento cristalino, sob o ponto de vista geológico. De acordo com as informações do mapa, marque a alternativa correta. (A) Em III, a ação dos agentes modeladores sobre o substrato geológico cristalino produziu um relevo típico de morros arredondados que constituem o domínio dos "mares de morros florestados". (B) Em II, nos planaltos tabulares basálticos, do Pré-Cambriano, recobertos por florestas tropicais úmidas, encontram-se as principais reservas minerais fósseis do território brasileiro. (C) Em VI, as planícies, coxilhas e chapadas sedimentares constituem o domínio das florestas subtropicais aciculifoliadas. (D) Em V, encontra-se o domínio dos planaltos e da bacia sedimentar do Paraná, de clima temperado, com baixas amplitudes térmicas e recoberto por matas tropicais.

4. Tendo em vista a cobertura vegetal brasileira e as caracterizações do espaço, numere a segunda coluna de acordo com a primeira: I. Mata Atlântica II. Floresta Amazônica III. Mata de Araucária IV. Cerrado V. Caatinga VI. Complexo do Pantanal

1. ( ) quente, com chuvas abundantes, rios caudalosos, grande e densa cobertura arbórea. 2. ( ) quente, semiárido, com chuvas escassas e irregulares, solo pedregoso e vegetação resistente à seca. 3. ( ) quente, planície alagada parte do ano, com grande variedade de espécies ve getais. 4. ( ) quente, semiúmido, solo ácido, predominam arbustos retorcidos com raízes profundas. 5. ( ) quente, formação arbórea condicionada ao relevo

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serrano e à umidade oceânica. 6. ( ) clima ameno, com chuvas regulares, relevo serrano, favorável à formação de pinheiro.

II

Caatinga

III

Araucária

IV

Pradarias

Assinale a sequência correta encontrada. (A) (B) (C) (D) (E)

I – II – V – VI – III-IV II – V – VI – IV – I-III II – IV – I – V – III – VI I – II – VI – IV – V-III III – II – V – IV – I-VI

(A) (B) (C) (D) (E)

5. No quadro abaixo, A e B são corretamente substituídos por: ECOSSISTEMAS

A

FATORES Garimpo, mineração industrial, projetos, agropecuários. Hidrelétricas caça e pesca

B (A) (B) (C) (D) (E)

PRINCIPAIS IMPACTOS

7. No que diz respeito aos domínios morfoclimáticos ou grandes paisagens naturais do Brasil, é CORRETO afirmar que: (A) o domínio da Caatinga corresponde a uma região semiárida, com solos pouco profundo devido, entre outros fatores, às poucas chuvas e ao intemperismo físico, na qual

Erosão desertificação desmatamento perda da fertilidade do solo.

Campos do Sul e Caatinga. Pantanal e Amazônia. Amazônia e Campanha Gaúcha. Sistemas Costeiros e Insulares e Mata Atlântica. Caatinga e Cerrado.

6. Correlacione as colunas do quadro abaixo. A alternativa contendo a sequência verdadeira, de cima para baixo, é:

I

DOM NIOS MORFOCLIMÁTICOS Mares de Morros

CARACTER STICAS 1. (

III – I – IV – II I – II – IV – III II-III – I – IV VI – I – II – III III – IV – II – I

Assoreamento erosão e poluição de rios desmatamento, inundação de floresta e áreas indígenas.

predatórias. Pecuária extensiva, plantio de soja e t rigo queimadas

com clima subtropical e invernos mais rigorosos. 2. ( ) O clima tropical úmido modelou um relevo bem característico, com morros arredondados do tipo meia laranja. 3. ( ) Também conhecido como Pampa Campanha Gaúcha ou Coxilhas 4. ( ) Os solos são pobres em matéria orgânica mas ricos em sais minerais.

predominam as plantas xerófilas. (B) o domínio Amazônico é formado por terras altas, vegetação com predomínio de plantas aciculifoliadas, solos com alta fertilidade e fica próximo aos igarapés. (C) o domínio do Cerrado abrange uma região com clima tropical úmido, vegetação de grande porte, solos ácidos e pobres, e formação de palmáceas. (D) o domínio das Pradarias ou Coxilhas apresenta vegetação herbácea típica dos climas equatoriais e temperados, rios temporários e formação de matas-galerias. (E) o domínio das Araucárias, no Planalto Meridional, apresenta terrenos cristalinos, solos diversificados, chuvas bem distribuídas e pinheiros latifoliados predominando a araucária angustifólia. 8. (Uel) Bioma é conceituado no mapa (ao lado) como um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria. (Disponível em: Acesso em: 10 jul. 2007.)

) Domínio que caracteriza o planalto meridional brasileiro Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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9. Analise a Imagem.

Com base no texto, no mapa e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I.

A Mata Atlântica e a Amazônia são exemplos de biomas florestais em que as chamadas plantas epífitas e os cipós convivem com as demais plantas, tanto em relações simbiônticas

quanto em relações parasitárias, disputando as partes mais altas da floresta em busca de luz solar. O bioma do Cerrado é uma formação vegetal complexa na qual estão presentes o estrato arbóreo, composto, em grande parte, por árvores de pequena altura, troncos retorcidos e recobertos em cascas grossas e abundante vegetação herbácea. III. O bioma da Mata Atlântica é composto apenas por florestas tropicais latifoliadas nas quais predomina o estrato herbáceo onde se instalam as bromélias epífitas e as orquídeas. IV. O bioma da Caatinga apresenta plantas com atividade decidual, raízes profundas e mecanismos de adaptação que minimizam a evapotranspiração, permitindo maior capacidade de sobrevivência em face do solo e do clima desse bioma. II.

Assinale a alternativa CORRETA. (A) (B) (C) (D) (E)

Somente as afirmativas I e II são corretas. Somente as afirmativas I e III são corretas. Somente as afirmativas III e IV são corretas. Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

A partir da análise da figura é correto afirmar a respeito do território japonês que os fortes temores do Japão e, por consequência os tsunamis resultam: (A) da presença de vulcões ativos localizados em uma região de grande estabilidade tectônica. (B) da simples acomodação das rochas no subsolo de uma região grande estabilidade tectônica. (C) do movimento de divergência entre as placas do Pacífico e Norte-americana em uma região de forte instabilidade tectônica. (D) do movimento de convergência entre as placas do Pacífico e Norte-americana em uma região de forte instabilidade tectônica. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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(E) do movimento epirogênico entre as placas do Pacífico e Norte-americana em uma região de forte instabilidade tectônica. 10. (Uece) Dentre os grandes biomas brasileiros, assinale o mais densamente povoado e com as mais evidentes marcas de degradação ambiental. (A) (B) (C) (D) (E)

Floresta equatorial. Caatinga. Cerrado. Mata atlântica. Pantanal.

(C) F – V – F – F – V (D) V – V – F – V – F (E) F – V – F – V – V 12. (Pucrs) Responder à questão com base no texto apresentado, sobre um dos biomas encontrados no Brasil. Embora seja o segundo bioma mais ameaçado do planeta, grande parte da população brasileira vive neste espaço. Alguns estudiosos apontam que resta hoje menos de 8% do bioma srcinal, em cuja faixa de abrangência se formaram as primeiras aglomerações urbanas, os polos industriais e as metrópoles. O bioma a que se refere o texto acima é:

11. (Ufpb) Sobre as grandes paisagens naturais brasileiras, considere as afirmativas a seguir, assinalando com V a(s) verdadeira(s) e com F, a(s) falsa(s): 1. ( ) O desmatamento da floresta amazônica, para o desenvolvimento econômico da região, é considerado por muitos políticos como “o preço do progresso”. Essa devastação da floresta causa grandes impactos ambientais, mas não chega a atingir as populações que vivem nessa área. 2. ( ) O Pantanal Mato-grossense é um dos maiores patrimônios ecológicos da humanidade, segundo a ONU. A complexa formação natural dessa região, que lembra aspectos do cerrado, da floresta amazônica e até da caatinga, aparece como um atributo para o desenvolvimento da atividade turística. 3. ( ) A Caatinga ocupa, aproximadamente, 11% do território brasileiro, sendo o sertão nordestino a típica representação desse tipo de paisagem natural. O clima seco, devido às chuvas escassas e ao solo árido, impede o cultivo de alimentos, mesmo utilizando técnicas modernas de irrigação. 4. ( ) O Cerrado brasileiro é a paisagem natural que sofreu mais transformações nos últimos 10 anos. O agronegócio, impulsionado pela possibilidade do plantio de soja ne ssa área, vem causando fortes impactos ambientais. 5. ( ) O chamado “domínio das Pradarias”, tradicionalmente denominado de pampa gaúcho, caracteriza-se pela vegetação herbácea típica de climas temperados e subtropicais. É uma área propícia ao desenvolvimento da pecuária como atividade econômica. A sequência correta é:

(A) (B) (C) (D) (E)

a Mata Atlântica. a Caatinga. o Pantanal. a Mata de Cocais. a Floresta Equatorial.

13. (Ufc) As florestas equatoriais, na atualidade, sofrem grande pressão ambiental, principalmente porque se mantiveram relativamente preservadas até o século XIX, quando se intensificou a sua exploração por empresas madeireiras, mineradoras e agropecuárias, entre outras. Nesse contexto, a Floresta Amazônica sofre particularmente em razão de atividades que produzem desmatamento. Em relação ao desmatamento que ocorre na Região, é correto afirmar que: (A) (B) (C) (D) (E)

Diminuiu nas duas últimas décadas em decorrência da pressão internacional. Traz consequências graves, restritas ao espaço da floresta. Decorre principalmente da atividade madeireira legal. Altera a biodiversidade animal e vegetal. É um problema eminentemente nacional.

(A) F – F – V – V – V (B) V – V – F – F – V Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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14. (Fuvest) Considere as afirmações a seguir, relativas à ocupação do Centro-Oeste brasileiro, onde srcinalmente predominava a vegetação do Cerrado. I. II. III.

TIPO

A vegetação nativa do Cerrado encontra-se, hoje, quase completamente dizimada, principalmente em função do processo de expansão da fronteira agrícola, que avança agora na Amazônia. O desenvolvimento de tecnologia apropriada permitiu que o problema da baixa fertilidade natural dos solos no Centro-Oeste fosse, em grande parte, resolvido. O modelo fundiário predominante na ocupação da área do Cerrado imitou aquele vigente no oeste gaúcho, de onde saiu a maioria dos migrantes que chegaram ao Centro-Oeste nos últimos 30 anos.

Está correto o que se afirma em: (A) (B) (C) (D) (E)

I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. I, II e III.

CAR ACTER STICAS

I

Geradas por processos erosivos, com grande atuação nas bordas das bacias sedimentares e aí ficaram fortemente registradas as marcas dos paleoclimas.

II

Assume caráter de formas residuais, circundadas por relevo mais baixo, evidenciando os relevos mais altos que oferecem maior dificuldade ao desgaste.

III

Correspondem a formas de relevo geradas pela deposição de sedimentos recentes de srcem marinha, lacustre ou fluvial.

Identifique a alternativa que nomeia, respectivamente, as unidades do relevo I, II e III, e dá uma de suas áreas de ocorrência. (A) (B) (C) (D)

planície (rio Araguaia); depressão (sertaneja) e planalto (alto Paraguai) planície (rio Araguaia), planalto (alto Paraguai) e depressão (sertaneja). planalto (alto Paraguai); planície (rio Araguaia) e depressão (sertaneja). depressão (sertaneja); planalto (alto Paraguai) e planície (rio Araguaia).

(E) depressão (sertaneja); planície (rio Araguaia) e planalto (alto Paraguai). EXERCÍCIOS DE PROVA 1. (EsFCEx 2005/2006) No Brasil, que apresenta uma variada formação geológica e é muito rico na diversidade de recursos minerais, há significativa exploração de ferro, de bauxita (alumínio), cassiterita (chumbo), manganês, ouro, etc. A extração de minerais mais nobres concentra-se principalmente nos Estados de: (A) (B) (C) (D) (E)

São Paulo; Bahia; Mato Grosso; Rio Grande do Sul e Amazonas. Minas Gerais; Sergipe; Espírito Santo; Amazonas e Rondônia. Minas Gerais; Goiás; Pará; Mato Grosso e Rondônia. Santa Catarina; Pará; Mato Grosso; Bahia e Acre. Minas Gerais; Goiás; Espírito Santo; Santa Catarina e Pará.

3. (EsFCEx 2006/2007) Sobre as classificações do relevo brasileiro, todas as afirmativas abaixo estão corretas, exceto: (A) o complexo formado pelas planícies do Amazonas e do Pantanal Mato-Grossense se constitui no maior conjunto geomorfológico da porção extremo-oriental do Brasil. (B) o uso de tecnologias de aerofotogrametria e sensoriamento remoto permitiu sucessivas evoluções na classificação do relevo brasileiro ao longo do século XX. (C) a classificação elaborada mais recentemente indica a existência de unidades morfoesculturais do relevo brasileiro. (D) o relevo amazônico, anteriormente classificado como uma grande planície, é considerado, atualmente, como uma região formada por planície, planaltos e depressões. (E) o Projeto RadamBrasil foi um dos importantes instrumentos voltados ao estudo da configuração do relevo brasileiro.

2. (EsFCEx 2005/2006) O quadro a seguir representa características dos três tipos de unidades geomorfológicas do relevo brasileiro:

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Considere o mapa abaixo para responder as questões 4 e 5. Jurandir Ross propôs uma classificação do relevo brasileiro baseada em um conceito genético utilizando a terminologia: Planície, Planalto e Depressão. O mapa mostra estes vários compartimentos.

4. (EsFCEx 2009/2010) O corte C - D mostra a passagem por cinco unidades do relevo brasileiro. São elas: (A) Planaltos Residuais do Sudoeste Amazônico (5) – Depressão Planáltica Norte-Amazônica (13) – Depressão Meridional Ocidental (12) – Planície do Rio Amazonas (23) – Depressão Marginal de Sudeste (14) (B) Planaltos Residuais Norte-Amazônico (5) – Depressão Marginal Norte-Amazônica (13) – Depressão da Amazônia Ocidental (12) – Depressão Marginal Sul-Amazônica (23) – Tabuleiros Orogênicos (14) (C) Planaltos Residuais Norte-Amazônico (5) – Depressão Marginal Norte-Amazônica (13) – Depressão da Amazônia Ocidental (12) – Planície do Rio Amazonas (23) – Depressão Marginal Sul-Amazônica (14) (D) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (5) – Planaltos Residuais Norte-Amazônico (13) – Depressão Marginal Norte-Amazônica (12) – Planície do Rio Amazonas (23) – Depressão Marginal do Pantanal (14) (E) Planaltos Amazônicos (5) – Tabuleiros Marginais (13) – Depressão da Amazônia Ocidental (12) – Planície do Rio Amazonas (23) – Depressão Marginal Sul-Amazônica (14). 5. (EsFCEx 2009/2010) Quais são as três grandes macroestruturas geológicas que desempenham importante papel na configuração do relevo brasileiro?

4. (EsFCEx 2009/2010) O corte A - B representado no mapa define a passagem pelas seguintes unidades do relevo. (A) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (2) – Bacia do Rio São Francisco (19) – Altiplano da Borborema (10) – Planícies e Tabuleiros Cambrianos (28) (B) Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná (2) – Bacia do Rio São Francisco (19) – Planalto Nordestino (10) – Tabuleiros Orogênicos (28) (C) Planaltos do Meio-Norte Nordestino (2) – Bacias Dobradas do Paraíba (19) – Depressão da Borborema (10) – Planícies e Tabuleiros Marinhos (28) (D) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (2) – Bacias Sedimentares do Apodi e Araguaia (19) – Serra da Borborema (10) – Depressões Periféricas do Litoral (28) (E) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (2) – Depressão Sertaneja e do São Francisco (19) – Planalto da Borborema (10) – Planícies e Tabuleiros Litorâneos (28)

(A) (B) (C) (D) (E)

Áreas cratônicas, áreas de dobramentos antigos e bacias interioranas. Zonas granitoides, zonas de dobramentos modernos e bacias sedimentares. Bacias modernas, dobramentos cratônicos e planícies sedimentares. Bacias sedimentares, áreas cratônicas e dobramentos antigos. Planícies orogênicas, dobramentos antigos e depressões cratônicas.

6. (EsFCEx 2010/2011) O território brasileiro não apresenta a ocorrência de grandes desastres naturais, em especial fenômenos tect ônicos de grande envergadura, maremotos ou vulcanismo. Tal fato se deve a: (A) estar sob a estável placa Sul- Americana, que não se movimenta desde o período permiano. (B) não apresentar terrenos basálticos, essenciais ao aparecimento de vulcões. (C) estar localizado relativamente distante das bordas da placa Sul-Americana. (D) apresentar grandes bacias sedimentares e um extenso litoral. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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(E) localizar-se em domínios de estruturas geológicas arqueanas. 7. (EsFCEx 2010/2011) A concentração da população brasileira em determinadas áreas do país apresenta características singulares no seu intenso processo, tais como: ocupação de encostas, ocupação de áreas alagadiças e/ou margens de rios, etc. Tais aspectos levam a uma maior suscetibilidade a desastres naturais, como movimentos de massa ou vulnerabilidade a intempéries climáticas. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta. (A) Os desastres naturais não têm relação direta, com as condições pré-existentes do relevo ou condicionantes físico-ambientais. (B) As áreas ocupadas anteriormente por Florestas Ombrófila densa, possuem espessos mantos de alteração que associados a forma de ocupação criam zonas de falhas. (C) O elevado aumento dos totais pluviométricos anuais é o responsável pelas catástrofes urbanas no Brasil. (D) Os domínios morfoclimático dos Mares de Morros apresentam maior suscetibilidade a desastres naturais dadas as suas características morfoestruturais. (E) A zona costeira é uma área de anteparo às intempéries climáticas, portanto recebe o impacto direto das massas de ar. 8. (EsFCEx-2001/2002) A biodiversidade e a preservação do patrimônio ambiental no Brasil têm sido alvo de discussões na mídia (jornais, revistas e redes de TV no mundo inteiro), bem como a devastação deste patrimônio. A alternativa que apresenta informações INCORRETAS sobre este tema é: (A) A preservação dos ambientes naturais não interessa apenas ao Brasil, mas também àqueles que sabem mexer na estrutura genética das plantas, animais e micro-organismos para obterem vantagens econômicas. (B) O conjunto de várzeas, fauna, flora, montanhas, planaltos, planícies e ambientes costeiros que existem no t erritório brasileiro forma o seu patrimônio ambiental. (C) A Constituição de 1988 restringiu a atuação, no território nacional, de organizações nãogovernamentais estrangeiras a fim de coibir a biopirataria. (D) Os domínios dos Mares de Morros e das araucárias apresentavam srcinalmente, grandes áreas recobertas por floresta. (E) Os domínios das pradarias e dos cerrados exibem principalmente vegetação rasteira.

9. (EsFCEx 2001/2002) Assinale a alternativa que traz a correspondência correta entre os domínios vegetais e as descrições apresentadas abaixo. I. II. III.

Apresenta formações com predomínio arbustivo e herbáceas, com pecuária extensiva e processo agrícola em expansão Apresenta formações latifoliadas perenes, bastante devastadas pelo homem, em algumas áreas foi substituída por pastagens e pela implantação de vilas e cidades. Localizado em climas úmidos e com temperaturas moderadas, controladas por massas de ar tropicais e polares, cobria vastas extensões de planaltos e serras do sul do Brasil com vegetação aciculifoliada.

Os domínios vegetais que correspondem às descrições acima são, respectivamente: (A) (B) (C) (D) (E)

Caatinga, Mata Atlântica e Campos Cerrados, Mata Atlântica, Mata dos Pinhais Campos, Mata dos Pinhais e Mata Atlântica Mata dos Pinhais, Mata Atlântica e Cerrados Caatinga, Campos e Mata dos Pinhais

10. (EsFCEx 2006/2007) Analise as afirmativas abaixo sobre grandes estruturas geomorfológicas do território brasileiro e, a seguir, assinale a alternativa correta. I. II. III. IV.

Na atualidade não há dobramentos modernos no Brasil, entretanto, no passado geológico os movimentos orogenéticos fizeram surgir dobramentos especialmente próximo à faixa litorânea do país. As plataformas, crátons, ou escudos cristalinos, abundantes no território brasileiro, são decorrentes da solidificação do magma, consequentemente, formados por rochas sedimentares com grande possibilidade de extração de minerais metálicos. Os espaços das bacias sedimentares não coincidem necessariamente com as unidades morfológicas das planícies. Um exemplo desse fato é a grande bacia sedimentar amazônica na qual aparece, numa estreita faixa, a planície do rio Amazonas. As formações geológicas mais recentes do território brasileiro são as bacias sedimentares da era cenozoica, no período quaternário, a exemplo do espaço ocupado pelo Pantanal matogrossense. (A) Somente a I, a II e a III estão corretas. (B) Somente a I, a III e a IV estão corretas. (C) Somente a II, a III e a IV estão corretas. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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(D) Somente a I, a II e a IV estão corretas. (E) todas estão corretas. 11. (EsFCEx 2007/2008) Em relação ao domínio morfoclimático no Brasil e suas características, associe a segunda coluna de acordo com a primeira e, a seguir, assinale a alternativa com a sequência correta. DOM NIO MORFOCLIM TICO 1. Amazônico

CARACTER STICAS 1. ( ) Predominância de solos ácidos e vegetação arbustiva e herbácea. 2. ( ) Espaço subtropical com predomínio de vegetação baixa, gramíneas e herbácea. 3. ( ) Grande interferência da variação latitudinal do clima tropical e da proximidade atlântica. Vegetação srcinal devastada em larga escala pela ocupação do território nacional. 4. ( ) Vegetação homogênea, aciculifoliada, em área próxima ao trópico de Capricórnio.

2. Cerrado 3. Araucária 4. Mares de Morros 5. Caatinga 6. Pradarias

(A) O domínio III corresponde à área onde predominam florestas ombrófilas densas, forte predomínio de processos de intemperismo químico e relevo de Mares de Morros.

5. ( ) Solos rasos da e vegetação pobres em matéria orgânica, com domínio xerófila.

(B) A sequência correspondente é: I - Amazônico II - Pantanal, III - Mares de Morros, IV - Caatingas, V - Pradarias, VI - Araucárias e VII - Áreas de transição. (C) O domínio VII corresponde à área de clima tropical com curta estação seca, onde predomina agricultura tecnificada. (D) O Planalto das Araucárias, representado pelo domínio VI da figura, é uma importante área agrícola do Sul do país, também conhecido como coxilhas. (E) O domínio I corresponde à região de terras predominantemente sub-úmidas, detentora da maior biodiversidade do planeta e muito cobiçada por interesses internacionais.

12. (EsFCEx 2008/2009) Na figura abaixo estão representados os diferentes domínios morfoclimáticos brasileiros segundo o geógrafo Aziz Ab’Saber. Sobre tais domínios assinale a alternativa correta.

13. (EsFCEx 2013/2014) O relevo brasileiro apresenta três tipos de unidades geomorfológicas que refletem suas gêneses. Analise as alternativas abaixo e marque aquela que corresponde a essas unidades.

(A) (B) (C) (D) (E)

2 4 2 4 2

; ; ; ; ;

5 6 3 6 6

; ; ; ; ;

1 1 4 5 4

; ; ; ; ;

6 3 6 3 3

; ; ; ; ;

3 5. 5. 1 5.

(A) (B) (C) (D)

As planícies, os tabuleiros e as depressões. As planícies, a zona costeira e as depressões. Os dobramentos modernos, as planícies e a zona costeira. Os planaltos, as depressões e as planícies. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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(E) Os planaltos, os dobramentos modernos e as planícies.

(C) o regime fluvial dominante é perene e dependente do escoamento superficial do planalto brasileiro. (D) a maioria dos rios são intermitentes e dependentes do regime das chuvas de inverno. (E) predomina a execução de grandes obras de geração de energia elétrica e de transposição de águas para atender o semiárido.

14. (EsFCEx 2013/2014) Assinale a alternativa que representa corretamente as áreas do Brasil em que os latossolos ocorrem em grande extensão. (A) (B) (C) (D) (E)

Na Amazônia, no Planalto Central e no domínio dos Mares e Morros. Na Amazônia, no Planalto Central e no Sertão Nordestino. No Planalto Central, no Pantanal e no Sertão Nordestino. Nos Mares e Morros, na Amazônia e no Pantanal. No Sertão Nordestino, no Pantanal e no Planalto Central.

15. (EsFCEx 2013/2014) Com relação ao conceito de ecossistema, pode-se dizer que: (A) (B) (C) (D)

é um termo utilizado para delimitar áreas em estado de degradação ambiental. é um termo oriundo da luta dos indígenas por territórios no Brasil. é um termo que vem da ecologia e compreende a ideia de sistema natural. é um termo utilizado na bolsa de valores para estipular preço aos recursos naturais.

18. (EsFCEx 2006/2007) Numere a coluna da direita de conformidade com a da esquerda e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência encontrada. TIPOS DE VEGETAÇ O 1. ( 2. ( 3. (

) Mata Atlântica. ) Floresta Amazônica. ) Mata dos Pinhais.

(E) éplaneta. um termo utilizado no mapeamento de espécies nativas de determinado ponto do

16. (EsFCEx 2013/2014) Sobre o processo de erosão dos solos no Brasil, pode-se afirmar que: (A) (B) (C) (D) (E)

é basicamente oriundo da dinâmica global de aquecimento do planeta. esta exclusivamente ligado ao desmatamento e expansão de atividades agrícolas. Surge a partir da ocupação e colonização das terras brasileira. é um movimento tectônico de acomodação de placas do continente americano. está relacionado à dinâmica da natureza e ação do homem.

17. (EsFCEx 2013/2014) Com relação a bacia hidrográfica amazônica, pode-se dizer que: (A) é formada por uma rede de drenagem modesta, com deficiências em alimentação e se direciona para o oceano Atlântico. (B) constitui-se em grande parte de topografia plana de rochas cristalinas do pré-cambriano e platôs de sedimentos quaternários.

(A) (B) (C) (D) (E)

CARACTER STICAS 1. Possui a maior biodiversidade do planeta, apresenta três estratos: mata de igapó, várzea a e terra firme. 2. Predomínio de espécies adaptadas ao clima temperado e assemelha-se, na densidade vegetal, a um bosque. 3. Possui um estrato exposto à ação intensa de massas de ar provenientes do Oceano Atlântico. 4. Formações rasteiras constituídas por gramíneas que atingem até 60 cm. Sua srcem pode estar associada a solos rasos ou temperaturas baixas em regiões de altitude elevadas.

3; 2; 1. 3; 1; 4. 3; 2; 4. 3; 1; 2. 1; 3; 2.

20. (EsFCEx 2011/2012) Em relação às planícies brasileiras, pode-se afirmar: (A) Correspondem a 59% do território, sendo que os planaltos, ocupam os 41% restantes. (B) São formadas por estruturas geológicas antigas do período terciário e quaternário (cenozóico). (C) Ocupam extensões menores que os planaltos, apesar da sua grande expressão na Amazônia. (D) Equivalem em área aos planaltos, pois as áreas classificadas como depressões, fazem parte do conjunto das planícies. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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(E) São consideradas superfícies nas quais predominam o processo de desgaste, e consequentemente são as áreas mais baixas do território. 21. (EsFCEx 2011/2012) Numere a coluna da direita em conformidade com a da esquerda e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência encontrada. 1.

2. 3.

4.

(A) (B) (C) (D) (E)

um dos biomas mais importantes para a preservação da biodiversidade brasileira e mundial. É uma formação vegetal densa com árvores altas em setores mais baixos do relevo. Possui grande diversidade de espécies vegetais e animais. Seu clima característico é o tropical, apresenta três extratos: mata de igapó, várzea e terra firme. Apresenta árvores e arbustos baixos coexistindo com gramíneas. Existem, no entanto, outras fisionomias que vão de campos limpos até formações arbóreas. Abriga uma importante biodiversidade e apresenta grande quantidade de espécies endêmicas ainda pouco conhecidas. É uma formação bastante heterogênea e apresenta grande variedade de espécies. Sua vegetação é xerófila, na qual predominam arbustos caducifólios e espinhosos. No verão, em razão da ocorrência de chuvas brotam folhas verdes e flores.

(D) através dos movimentos de divergência entre duas placas tectônicas, estas formam as fossas abissais e zonas orogênicas, como a Cordilheira dos Himalaias. (E) a deriva continental é o movimento que sempre afasta as massas continentais uma das outras. 23. (EsFCEx 2012/2013) A elaboração do relevo terrestre pelos fenômenos exógenos é bastante complexa e pode possuir múltiplas associações entre processos físicos, químicos ou biológicos. Com relação a esta afirmativa, assinale a alternativa correta.

1. (

) Cerrado

2. (

) Caatinga

3. (

) Mata Atlântica

2-4-1 3-2-1 3-4-2 3-4-1 4-3-2

(A) O intemperismo constitui-se no principal processo de degradação das rochas e a meteorização química é o principal processo de agregação química dos minerais da rocha. (B) Os processos de intemperismo agem de modo a produzir materiais para que os agentes externos como o vento ou a chuva os transporte e criem novas formas de modelado. (C) A ação dos agentes intempéricos em zonas frias é totalmente química, a exemplo da crioclastia que age de forma a decompor as rochas ao infiltrar-se pelas diaclases ou falhas das mesmas. (D) A meteorização física ocorre fortemente em ambientes úmidos e super-úmidos, pois a água é responsável direta pelo transporte de grandes quantidades de material. (E) A erosão, o transporte e a sedimentação são processos essenciais a dinâmica do planeta e a água é o único agente capaz de carrear grandes quantidades de materiais como areias ou cascalhos. 24. (EsFCEx 2012/2013) O Geógrafo Azzis Nacib Ab’Saber foi responsável pela formulação da proposta dos Domínios Morfoclimáticos (figura). A proposta agrega diferentes fatores responsáveis pela formação dos grandes conjuntos de paisagem. Analise as afirmativas abaixo colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

22. (EsFCEx 2012/2013) O planeta Terra é um corpo dinâmico e complexo onde atuam forças internas e forças externas. Com base nesta afirmação, pode-se admitir que: (A) a rigidez da crosta terrestre é apenas aparente, pois existem diversas rupturas que formam as chamadas placas tectônicas. (B) os movimentos das placas tectônicas são provocados por movimentos horizontais do magma no núcleo. (C) as placas tectônicas possuem diversos movimentos, como o transcorrente que é responsável pela formação das fossas abissais. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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25. (EsFCEx 2012/2013) O fenômeno da erosão é complexo e preocupa muitos estudiosos no mundo inteiro. Sua gravidade e extensão tem aumentado cada vez mais e tem levado a perda de grandes áreas agricultáveis. Com base nisso, é correto afirmar que:

Fonte: Sene, 2a Ed, 480.

1. ( ) A área I corresponde à região de terras sub-úmidas onde os regimes fluviais são essencialmente pluviais, bem como permite a formação de uma massa de ar quente e seca graças à zona de convergência intertropical. 2. ( ) Os regimes temporários ou intermitentes dos rios são comuns na região IV, onde é comum a presença de inúmeras espécies xeromórficas. Além disso, é possível perceber nestas paisagens, imensas zonas de aplainamento. 3. ( ) A Araucária Angustifolia predomina no domínio VI e é a principal espécie da floresta ombrófila densa, onde os rios são t otalmente exorreicos e o intenso escoamento superficial produz forte erosão. 4. ( ) A área central da figura, correspondente ao domínio II, possui extensas formações tabulares elevadas e divide grandes bacias fluviais como a do São Francisco e do Araguaia. É ocupada hoje por extensas zonas de produção de commodities primarias como a soja. 5. ( ) O regime nival sazonal é típico das bacias endorréicas que ocupam o domínio III. Em função de sua posição atlântica, essa faixa de terras que se estende do nordeste ao sul do país é ocupada por grandes extensões de florestas ombrófilas. (A) (B) (C) (D) (E)

V–F–V–F–V F–F–F–V–V F–V–F–F–F F–V–F–V–F V–F–V–V–F

(A) nas áreas florestais a formação da camada de húmus impede a erosão mecânica dos solos, mas dificulta a infiltração da água, criando déficit hídrico. (B) a desertificação pode ser definida como um fenômeno que provoca o empobrecimento e perda dos solos e da biodiversidade e uma das áreas de ocorrência no Brasil é a depressão semiárida do Nordeste. (C) o significado ecológico do solo e sua importância para economia são muito respeitados no Brasil, pois através deles são produzidas milhares de toneladas de grãos como a soja, que é uma das principais commodities brasileiras. (D) as práticas, como o plantio em curvas de nível e a rotação de culturas, são responsáveis pela concentração dos escoamentos superficiais; consequentemente ocorre aumento da remoção de partículas do solo. (E) nas áreas de florestas equatoriais a água, que se concentra nas folhas das copas das árvores, cai de forma abrupta, provocando erosão superficial acelerada. O item 26 deve ser respondido com base no texto abaixo. 26. (EsFCEx 2014/2015) (A) ___________________ é um de recurso natural de grande importância na atualidade, pois é Oamplamente utilizado na fabricação fios supercondutores e de turbinas de aviões, entre outros usos. O Brasil é o maior produtor igual desse mineral, respondendo por 96% da produção mundial em 2009. Adaptado de: ALMEIDA; RIGOLIN, 2013, P. 696

Marque a alternativa que representa o preenchimento correto da lacuna, sobre o recurso natural em questão e seu maior produtor no Brasil. (A) (B) (C) (D) (E)

Níquel – Bahia Cobre – Pará Cassiterita – Amazonas Nióbio – Minas Gerais Manganês – Amapá

27. (EsFCEx 2015/2016) Leia o texto abaixo.

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Estão no território brasileiro perto de 16% das reservas florestais mundiais, que possuem, como sumidouros, grande importância no ciclo do carbono. Todavia, tal fato, que poderia ser uma condição favorável, constitui-se numa grande desvantagem , à medida que a comunidade internacional não crê que o governo brasileiro possa deter as queimadas vinculadas ao desmatamento da Amazônia. (TAVARES, C. A. In: VITTE, Carlos Antonio; GUERRA, Teixeira J. A., (org) Reflexões sobre a geografia física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2004. (pág. 144).)

Baseando-se no texto e em seus conhecimentos sobre a Amazônia Legal, pode-se afirmar que a (o) (s): (A) Desmatamento tem proporcionado à introdução em larga escala da produção agroecológica de alimentos. (B) Queimadas ajudam na abertura de novas áreas para a implantação de sistemas de produção sustentável. (C) Mineração, por meio de empresas multinacionais, tem ajudado a melhorar a imagem do Brasil perante grupos internacionais de defesa do meio ambiente. (D) Madeiras ilegais são quase inexistentes na atualidade e a exploração da madeira acontece em áreas de manejo florestal. (E) Forte demanda por recursos naturais no Brasil e no exterior, a visão de desenvolvimento em curto prazo, associada ao rápido enriquecimento, tem norteado políticas predatórias.

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CAPÍTULO 9: CLIMA E VIDA 9.1 Conceitos e temas Vida e clima tem grande relação, pois o desenvolvimento da vida na Terra foi possibilitada pelo SOL. A biosfera é a área constituída por matéria viva, no entanto, nem sempre teve as características atuais. Além dos organismos serem distribuídos de forma desigual, a biosfera tem passado e futuro e tem grande mobilidade no tempo e no espaço. Em algumas épocas, comunidades inteiras deixaram de existir, dando lugar a outras mais adaptadas. Quando falamos de vida na Terra, falamos daquela que ocorre no ar, na terra, na água, ou seja, desde o fundo do mar ao topo das montanhas mais altas. Para que a vida se estabeleça, por conseguinte, vários fatores são fundamentais como: pressão atmosférica, radiação luminosa, temperatura, umidade, ventos e etc.

As imagens de satélite Landsat permitem que se analise uma grande extensão territorial, auxiliando no entendimento da distribuição de comunidades biológicas pelo globo em seu passado e presente. Estima-se que a vida tenha começado a 3 bilhões de anos, com o surgimento das primeiras bactérias, com necessidades mínimas de oxigênio. O planeta era constituído por uma ATMOSFERA PRIMITIVA composta por gases como: nitrogênio(N2), amônia (NH3), hidrogênio, monóxido de carbono(CO), metano(CH3) e vapor d´água. Há indícios de gases venenosos como o cloro e o ácido sulfídrico. Estamos falando do período conhecido como ARQUEANO. Quando o oxigênio se tornou abundante, surgiram os organismos fototróficos e a atmosfera deixou de ser anóxica para tornar-se óxica. Atualmente, nossa atmosfera tem aproximadamente 21% de oxigênio que é consumido e devolvido ao ambiente pela atividade fototrópica das plantas. É

importante saber que os fitoplânctons dos oceanos são os maiores absorvedores de CO2 e portanto os que mais contribuem para o oxigênio da atmosfera. Enfim, as plantas se organizam na terra de acordo com a necessidade de radiação solar para se desenvolverem e formarem biomassa. Atualmente temos as seguintes camadas da atmosfera:

Figura 21: Camadas da atmosfera.

A troposfera é a baixa atmosfera, onde ocorrem maior parte dos eventos atmosféricos. Poucos deles ocorrem na estratosfera. Os aviões voam na estratosfera porque é um local de pouco atrito. Também é nela que se encontra a CAMADA DE OZÔNIO onde há a filtragem dos raios ultravioletas em algumas de suas extensões. É importante saber que, por esta camada não há aumento ou Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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diminuição de calor na Terra, mas sim o controle de entrada de raios UV, que podem ser no civos à saúde. O “buraco” (diminuição da espessura da camada de gás) tem se verificado principalmente pela emissão de CFC na atmosfera.A camada tem o poder de se recompor caso pare de absorver elementos capazes de quebrar as moléculas de ozônio (O3), como o CFC. Na mesosfera há uma grande concentração de íons, conhecida como Ionosfera. Mais acima está a exosfera onde habitam os corpos celestes e há o contato com o espaço sideral. 9.2 Fatores e elementos do clima Os ELEMENTOS DO CLIMAsão constituídos por: TEMPERATURA ATMOSFÉRICA, PRESSÃO ATMOSFÉRICA (peso do ar) e UMIDADE RELATIVA DO AR (quantidade de vapor d’água na atmosfera). Desses elementos decorrem os ventos (relação pressão e temperatura) e as precipitações (relação temperatura e umidade). Vamos começar a analisar os VENTOS. Eles ocorrem pelo deslocamento do ar das zonas anticiclonais para as zonas ciclonais, conforme explicado abaixo:

ANTICICLONAIS



Figura 22: Brisa marítima.

Baixa temperatura e Alta pressão / gás c oncentrado / dispersoras

CILONAIS  Alta temperatura e Baixa pressão / gás volátil e disperso / receptoras Figura 23: Brisa terrestre.

As zonas anticiclonais, como vimos, são dispersoras de ar e definem, portanto, a direção da brisa. Os ventos se apresentam em diversas escalas: locais, regionais e planetárias. As BRISAS ocorrem em escala local, conforme o esquema a seguir.

Vejamos agora sobre os ventos planetários.

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As chuvas orográficas ou de relevo, ocorrem pelo encontro da umidade com uma barreira orográfica. O ar, para passar pela barreira, se eleva e condensa, formando nuvens e chuva. Portanto, o encontro da umidade com as baixas temperaturas tende a resultar em chuva. Isso é o que acontece no nordeste brasileiro, quando a umidade proveniente do oceano atlântico encontra o planalto da Borborema e gera muita chuva a barlavento e seca a sotavento, formando a caatinga. As chuvas frontais são resultado do encontro de duas frentes: a fria e a quente. Acontece muito no litoral brasileiro, quando a MPA e a MTA se encontram. As chuvas convectivas são as mais habituais. Resultam do movimento convectivo oriundo do processo de evaporação das águas e evapotranspiração do reino vegetal. No Brasil, ocorre muito no verão, quando a temperatura e umidade altas possibilitam a corrente convectiva. Figura 24: Ventos planetários.

Na linha do equador temos o que se chama ZCIT, ou seja, Zona de Convergência Intertropical. É uma área de alta temperatura e baixa pressão, ou seja, uma zona ciclonal que é receptora de ar (por isso uma zona de convergência). Desse modo, os VENTOS ALÍSIOS de nordeste e sudeste convergem em direção à ZCIT. Observe que as linhas são inclinadas por causa da rotação da Terra. A ZCIT se amplia de acordo com as estações do ano. Tende a ampliar em direção ao hemisfério que está no verão, das altas temperaturas. As florestas regiões que sofremcomo ação éconstante da ZCIT tendem a terpor altacausa umidade e consequentemente, densas, o caso da Amazônia. Para compreender melhor a relação entre a ZCIT e umidade, vamos falar de PRECIPITAÇÕES, elas são de dois tipos: PRECIP IT AÇ ES

PRECIP IT AÇ ES

NÃO SUPERFICIAIS

SUPERFICIAIS



Chuva Orográfica



Orvalho/sereno



Chuva Frontal



Geada



Chuva Convectiva



Vidro embaçado



Granizo



Suor e etc



Neve

Figura 25: Chuvas convectiva, frontal e orográfica.

O Granizo é água ainda em estado sólido resultado de uma rápida corrente de convecção que solidifica o valor d’água. A neve só ocorre em zonas com temperatura abaixo de 0º. É a cristalização do valor d’água. As precipitações superficiais ocorrem pela umidificação elevada de uma área, gerando um processo de condensação na superfície e não nas zonas elevadas da atmosfera. Imagine que é um processo contrário a evaporação. Todas as precipitações superficiais resultam da queda brusca de temperatura. No caso da geada, há uma cristalização superficial.

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CLIMOGRAMAS

Os FATORES DO CLIMAapresentam-se na natureza combinados. São características do espaço geográfico que interferem nos elementos do clima. Podemos elencar oito deles: 

Latitude



Correntes Marítimas



Altitude



Relevo



Maritimidade e Continentalidade



Urbanização



Vegetação



Massas de ar

As altitudes elevadas possuem baixa temperatura e baixa pressão. O inverso ocorre nas baixas altitudes, onde há temperatura e pressão maior. Porque a pressão no nível do mar é maior que no alto dos Andes? Entenda que quanto mais baixo estivermos, maior é o peso do ar sobre nós. Quanto mais elevada a altitude, menor será a temperatura, logo a cada 100 metros a temperatura diminui entre 0,5ºC e 0,6ºC. (Inversamente proporcional) A latitude também tem papel importante. Quanto menor a latitude maior a temperatura. (Inversamente proporcional)

O climograma é uma excelente ferramenta para representação do clima, pois permite uma compreensão de fácil entendimento do perfil climático de uma determinada área. Por meio do climograma é possível representar graficamente as precipitações e variações de temperatura por um determinado período de tempo geralmente de 1 ano. A temperatura na maioria das vezes é representada por um gráfico linear (linha) sobre um gráfico de barras (histograma) que serve para representar a quantidade de chuva (precipitações)pelo período em questão. O climograma é analisado sempre comparando as taxas de temperatura e precipitação (chuvas). Por meio da análise , quando as barras estão abaixo da linha de temperatura, significa que o calor está mais elevado do que a precipitação, porém nem sempre podemos dizer que o clima é seco.

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É claro que isso é uma regra geral, pois a altitude pode corrigir a latitude. Ex: embora tenhamos parte da cordilheira dos Andes próxima a linha do equador, por ser uma cadeia montanhosa de grandes proporções, alcança temperaturas negativas.

hemisférios. Já as correntes frias saem das regiões polares e se destinam para as áreas de maior temperatura. Veja o mapa a seguir que lista as correntes frias e quentes:

A continentalidade refere-se a característica da porção terrestre de ter uma amplitude térmica diária maior e menor umidade, enquanto a maritimidade faz referência a menor amplitude térmica do mar, que regula a temperatura e contribui no aumento da umidade. Isso quer dizer, que áreas próximas ao mar tendem a possuir uma amplitude térmica menor e maior umidade enquanto ao contrário das extensões continentais distantes dos oceanos. Veja exemplo no esquema abaixo:

A urbanização também é um fator climático muito importante porque altera o clima em âmbito local e regional, podendo a longo prazo ter atuação nacional. Pode resultar na formação de bolsões e ilhas de calor (locais com influência da maritimidade tendem a sofrer menos). Isso ocorre principalmente pela retirada de vegetação para a cobertura de cimento. Por último, não há como desconsiderar a influência das massas de ar. São cenas do próximo subcapítulo. Dica Geográfica : Tempo X Clima A vegetação também retém temperatura, como faz o mar e por isso, locais com florestas densas possuem amplitude térmica baixa e umidade alta (resultado da evapotranspiração). O relevo atua como barreira (orográfica) que pode modificar o clima de uma determinada área e c omo mediador entre o nível do mar e as altas altitudes. As correntes marítimas levam para uma determinada área, as características do local de onde vieram.São porções de água que se locomovem como rios. São geradas pelas diferenças de densidade e de temperatura existentes nos mares e oceanos e deslocadas pelas ondas e ventos. No Equador, as correntes são quentes e seguem para as regiões com baixa temperatura dos dois

Não confunda tempo e clima. O clima é algo permanente que pode vir a se modificar, mas o processo é tão lento que os registros são verificados através de milhares de anos. O tempo se modifica a todo instante. É ele que te alegra, assusta e irrita de vez em quando. Sabe aquele dia em que você saiu todo agasalhado e fez um calorzão (você jurava que precisaria de luvas)? e aqueles em que você saiu de short e pegou um resfriado por causa do frio que surgiu “do nada”? Isso são mudanças de tempo.

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9.3 O clima em escala nacional As massas de ar são como blocos de ar que se movimentam e possuem as características do lugar onde nasceram. As massas que atuam no Brasil são classificadas a partir dos seguintes critérios: Latitude: Equatorial Tropical Polar

Local de nascimento: Continental Atlântica

Como já vimos, quanto menor a latitude, maior a temperatura. Portanto, as massas de ar equatorial e tropical são QUENTES, enquanto a polar é FRIA. As que nascem no oceano atlântico são UMIDAS e aquelas que se srcinam no continente são SECAS, exceto a mEc (Massa Equatorial Continetal) que é QUENTE e ÚMIDA, devido o processo de evapotranspiração da Floresta Amazônica. A dinâmica delas é distinta no verão e no inverno, conforme mapas abaixo:

A massa equatorial atlântica (MEA) se expande mais no verão e gera pouca pluviosidade nessa época, visto que o litoral brasileiro está quente, assim como a massa. No inverno gera chuvas frontais na região nordeste. O vento e a pouca pluviosidade provocada pelo avanço da massa, possibilitou a formação de dunas e salineiras na região. A massa tropical atlântica (MTA) nasce em águas quentes e sopra em direção ao litoral brasileiro durante todo o ano. No inverno avança para o interior. Essa massa é deslocada pelos ventos alísios de sudeste. A massa polar atlântica (MPA) age o ano inteiro mas é mais intensa no inverno. Nasce na Patagônia e à medida que se desloca, se desfaz. No verão, como o local de nascimento não está tão frio quanto no inverno, ela não nasce t ão forte e avança pouco pelo território.Ela tem basicamente três caminhos: sul (chove no verão e baixa a temperatura no inverno), litoral (gera chuva frontal no inverno nordestino e no verão sudestino) e centro (pouca ou nenhuma ação no verão e baixas temperaturas no inverno/ friagens na Amazônia). A massa equatorial atlântica (MEC) regula o sistema atmosférico no centro do território brasileiro e está ligada a ZCIT. Quando a zona de convergência se amplia no verão ela também se expande e leva calor e umidade para o centro do território. A pouca pluviosidade que o semiárido brasileiro Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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recebe vem da MEC.É importante lembrar que embora seja uma massa quente e seca pelo nome ela é ÚMIDA. Isso porque ela nasce na floresta amazônica com grandes índices de evapotranspiração e rios caudalosos. A massa tropical continental (MTC) - é uma massa quente e seca, com srcem na Depressão do Chaco, região paraguaia próxima ao Pantanal. Tem bastante influência no Brasil Central e parte do Sudeste, especialmente no inverno. Afinal quais são os tipos climáticos do Brasil? Veja o mapa a seguir retirado do livro de Jurandyr Ross: Figura 26: Tipos climáticos do Brasil.

Clima urbano

Citação bibliográfica “Há ambientes que apresentam situações específicas, não importando a faixa de latitude em que se encontrem. Os melhores exemplos são os grandes aglomerados urbanos, onde os processos de absorção, difusão e reflexão de energia solar e a significativa concentração de poluentes perturbam o mecanismo atmosférico, produzindo o que se chama de clima urbano. O desenvolvimento da industrialização em todo o mundo tem concorrido para a expansão das “manchas” urbanas, e as populações que aí vivem são particularmente afetadas por três tipos de fenômenos: • Ilhas de calor, que se estabelecem sobre áreas urbanizadas, causando desconforto térmico, além de outras consequências indesejáveis. •Inversões térmicas, responsáveis pelo agravamento da poluição atmosférica em virtude do papel de bloqueio que exercem, dificultando a dispersão dos resíduos e micropartículas. São mais frequentes nos meses de inverno. •Enchentes urbanas, fenômenos produzidos por chuvas torrenciais agravadas pela impermeabilização do solo urbano. Levam ao colapso da rede de escoamento, produzindo extravasamentos e danos em extensas áreas. Na cidade de São Paulo o número de pontos críticos de inundações passou de 125, em 1979, para 420, em 1991.” (ROSS; JURANDYR, 2009, p. 86)

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RESUMO

 

CAPÍTULO 9: CLIMA E VIDA

 

Conceitos e temas: 

Brisa ZCIT Vento (Alísios) Precipitações não-superficiais (chuvas frontais, chuvas orográficas e chuvas convectivas) Precipitações superficiais

Climogramas brasileiros 

Clima Equatorial úmido

Fatores do Clima:        

Latitude Altitude Maritimidade /Continentalidade Vegetação Correntes Marítimas Relevo Urbanização Massas de ar

Massas de Ar no Brasil:     

MEC MTC MTA MEA MPA

Clima equatorial úmido, com chuvas regulares e bem distribuídas, com uma única estação do ano, quente e úmido e baixas amplitudes térmicas. 

Clima Tropical

Elementos do clima:

ANTICICLONAIS  Baixa temperatura e Alta pressão / gás concentrado / dispersoras CICLONAISAlta temperatura e Baixa pressão / gás volátil e disperso / receptoras

Clima Tropical, característico por apresentar duas estações do ano bem definidas, ou seja, verão (quente e úmido) e inverno(quente e seco) e considerável amplitude térmica. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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Clima Tropical de Altitude



Clima semiárido

O único clima do Brasil com as quatro estações do ano bem definidas, ou seja, verão quente e inverno frio,com chuvas regulares e bem distribuídas ao longo do ano e elevada amplitude térmica anual.

Questões de Provas: (APOSTILA NÃO COMENTADA CURSO CIDADE)

Clima quente e seco ao longo do ano, com chuvas irregulares e Assim como o Clima Tropical apresentas duas estações bem definidas, verão e inverno, porém com temperaturas amenas devido o fator climático altitude.

mal distribuídas.  Clima Subtropical

2013/2014 - 06 2012/2013 - 19 2011/2012 - 24 2010/2011 - 28 2009/2010 - 29 2008/2009 - 37 2008/2009 - 38 2006/2007 - 56 2005/2006 - 41 2005/2006 - 42 2005/2006 - 58 2004/2005 - 57 2002/2003 - 58 2002/2003 - 59 2002/2003 - 60 2006/2007 - 16 2012/2013 - 12 2015/2016 - 01

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EXERCÍCIOS

3. (Ufpe-Modificado) Observando o mapa (ao lado) de massas de ar que atuam na América do Sul, podemos julgar o(s)item(s) correto(s):

1. Assinale a alternativa CORRETA sobre a dinâmica de massas de ar no Brasil. (A) A Massa Tropical Continental srcina-se na Depressão do Chaco e provoca chuvas torrenciais de inverno no litoral sul e sudeste. (B) A Massa Tropical Atlântica srcinária do Atlântico Sul atua principalmente na faixa litorânea desde o sul até o nordeste do país. (C) A Massa Polar Atlântica, srcinária da Antártida, tem atuação restrita ao extremo sul do país. (D) A Massa Equatorial Atlântica srcina-se no Atlântico Norte e influencia o clima de todo o interior do país. (E) A Massa Equatorial Continental srcina-se na Amazônia Ocidental e é uma das responsáveis pela seca do Nordeste. 2. Massas de ar são grandes porções da atmosfera, com milhares de quilômetros quadrados. Ao se deslocarem vão perdendo as suas características. Sobre essas massas é correto afirmar que: (A) (B) (C) (D) (E)

Tendem a aumentar sua temperatura à medida que se deslocam para menores latitudes. São totalmente imprevisíveis, o que justifica os constantes erros na previsão do tempo. Massas frias tendem a se formar em áreas de pequena latitude. Suas características são determinadas pelas regiões de destino. São de pouca relevância para o estudo do clima na Terra.

I. II. III. IV. V.

a massa equatorial atlântica (mEa), quente e úmida, domina a parte litorânea da Amazônia e do Nordeste durante alguns momentos do ano e tem seu centro de srcem no Oceano Atlântico; no verão, a massa de ar mais atuante no Brasil é a mTa, que provoca grande instabilidade no tempo e é responsável por chuvas de verão em grande parte do país; a massa polar atlântica (mPa) influencia mais os climas do Sul do Brasil, principalmente nas áreas localizadas a seguir do Trópico de Capricórnio; no verão, a mTc, que se forma no centro da América do Sul, apenas atinge uma pequena área da fronteira centro-sul do Brasil, causando elevações de temperatura; a massa equatorial continental (mEc), quente e seca, com centro de srcem na Amazônia ocidental, domina a porção noroeste da Amazônia durante praticamente todo o ano. (A) (B) (C) (D) (E)

São verdadeiras apenas as afirmações II e III. São verdadeiras apenas as afirmações II, III e IV. São verdadeiras apenas as afirmações I, III e IV. São verdadeiras apenas as afirmações I e IV. São verdadeiras apenas as afirmações I e III. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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4. (Fatec) No Brasil, este clima apresenta elevadas temperaturas sempre superiores a 24 °C e pequena amplitude térmica anual, pois a diferença entre a média do mês mais quente e a do mês mais frio não ultrapassa 3 °C. Mas o que torna este clima singular é o volume de precipitações, que varia entre 1.800 e 3.000 mm. As chuvas do tipo convectivo ocorrem durante todo o ano, não existindo um período seco. As características descritas referem-se ao clima: (A) (B) (C) (D) (E)

tropical de altitude. equatorial. litorâneo úmido. tropical típico. úmido de encosta.

5. (G1 - cftmg) A questão refere-se ao mapa do Brasil a seguir.

São corretas apenas as afirmativas: (A) (B) (C) (D)

I e III. I e IV. II e III. II e IV.

6. (Pucrs) As massas de ar que atuam sobre o território brasileiro são um dos principais fatores determinantes do clima em nosso país. Sobre esse fenômeno, é correto afirmar que a Massa de Ar: (A) Polar provoca chuvas durante o verão no interior do Brasil, caracterizando o clima Tropical. (B) Polar, nos meses de inverno no Hemisfério Sul, pode atuar na Amazônia, baixando as temperaturas e provocando o fenômeno conhecido como friagem. (C) Equatorial Continental provoca chuvas no sul do Brasil, ocasionando o El Niño. (D) Tropical Marítima provoca geadas no Paraná durante o inverno. (E) Equatorial forma-se o oceano Atlânticonaecidade avançadeaté o interior do Brasil, provocandoMarítima chuvas nos mesessobre de setembro e outubro Brasília. 7. (Ufc) Os diferentes tipos de clima resultam da combinação de vários fatores, tais como latitude, altitude, penetração de sistemas frontais, taxas de evapotranspiração, linhas de instabilidade, existência de superfícies líquidas. Em relação ao quadro climático da Amazônia, é correto afirmar que:

Sobre o mapa, afirma-se: I. II. III. IV.

O clima brasileiro sofre influência da maritimidade e continentalidade. As amplitudes térmicas diárias e anuais são extremas devido à grande extensão longitudinal. A maior parte do território se localiza na zona intertropical, onde há maior incidência solar. A distribuição territorial em duas zonas climáticas acarreta homogeneidade climatobotânica.

(A) (B) (C) (D)

A temperatura média é elevada porque se trata de uma região de baixas latitudes. O clima da Região sofreu variações muito reduzidas ao longo do tempo geológico. As brisas fluviais formam-se nos setores em que os cursos fluviais são mais estreitos. A possibilidade de ocorrência de chuvas na Região é menor que em áreas de altas latitudes. (E) O norte da Região, entre os meses de dezembro e março, sofre o fenômeno da friagem em função da invasão de ar polar.

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8. (Ufpel) Em março de 2004, o litoral sul de Santa Catarina e o nordeste do Rio Grande do Sul foram fortemente castigados por violentos movimentos do ar atmosférico. Esses movimentos de ar provocaram consequências catastróficas, gerando sérios prejuízos para a agricultura, indústria e para a população. Eles causaram inclusive mortes. (1ª Figura a esquerda a seguir) Da mesma forma, em agosto de 2005, foi a vez de os EUA sofrerem efeitos semelhantes. A cidade de Nova Orleans foi a mais castigada, com um saldo de inúmeras mortes e milhares de pessoas desabrigadas. (2ª Figura a seguir e ao lado direito da 1ª figura)

As consequências do El Niño no território brasileiro são: (A) (B) (C) (D) (E)

enchentes no Brasil Meridional e seca no extremo sul do país. secas no Brasil Meridional e enchentes no extremo sul do país. enchentes no Brasil Meridional e secas no sertão nordestino e no extremo norte do país. enchentes no sudeste do Brasil, em decorrência de invernos rigorosos no sul do país. enchentes no sudeste do Brasil e secas no extremo sul do país.

10. (Unifesp) Durante o inverno, pode ocorrer a chamada friagem, por meio da ação da: (A) (B) (C) (D) (E)

Massa Tropical Atlântica, que diminui as chuvas no Rio Grande do Sul. Massa Equatorial Atlântica, que abaixa as t emperaturas em São Paulo. Massa Equatorial Continental, que aumenta a temperatura no Ceará. Massa Tropical Continental, que incrementa as chuvas em Brasília. Massa Polar Atlântica, que reduz a temperatura no Amazonas.

11. Analise a charge a seguir.

Os acontecimentos e imagens acima se referem à ocorrência do fenômeno: (A) massas de ar, as quais são grandes porções de ar que costumam se srcinar em áreas extensas e homogêneas, como as planícies, os oceanos e os desertos. (B) furacão, formado nas águas oceânicas, em áreas de baixas pressões, o qual apresenta temperaturas altas no seu interior e ventos girando em sentidos opostos. (C) tornado, que ocorre nos continentes, em zonas de alta pressão atmosférica. No tornado uma coluna de ar gira violentamente entre uma nuvem convectiva e a superfície da Terra. (D) anticiclone, srcinado pelo choque de uma massa de ar quente e úmida vinda das zonas polares, com uma massa de ar fria e seca, oriunda da zona tropical do planeta. (E) frentes, que são áreas de transição entre duas massas de ar. O encontro de uma massa de ar fria e outra quente provoca mudanças significativas no clima. 9. (Ufrgs) No Brasil, o fenômeno El Niño provoca o desvio da massa de ar equatorial continental, úmida, que se forma sobre a Amazônia, para o sul do país.

O dia mundial da Água é uma data criada pela organização das Nações Unidas e comemorada no dia 22 de março de cada ano. Essa data tem o objetivo de chamar a atenção para a questão da escassez da água e buscar soluções para o problema. A charge induz a uma restrição do uso deste Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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importante recurso. Além da restrição, algumas propostas que visam amenizar o problema da escassez têm sido promovidas. Diante disso, conclui-se que:

2. (EsFCEx 2003/2004) Observando o climatograma a seguir que mostra as características das temperaturas e precipitações médias mensais de um tipo climático brasileiro, pode-se afirmar que a alternativa que apresenta o tipo c limático e sua área de ocorrência é:

(A) o fato do planeta Terra conter dois terços de água própria para o consumo humano em sua superfície leva à necessidade de se cuidar desse recurso para que ele não venha a faltar (B) devido à poluição que está atingindo de maneira irreversível as reservas mundiais de água doce, aconselha-se que toda água para o consumo humano passe a ser filtrada. (C) ante à enorme escassez de água que tem atingido todo o planeta Terra nos últimos anos , vários países estão adotando rígidas políticas de racionamento. (D) com a restrição das águas continentais, a dessalinização da água do mar passa a ser a alternativa mais viável em função do reduzido custo propiciado pelos avanços tecnológicos. (E) a cobrança pelo uso da água dos rios tanto para pequenos proprietários quanto para empresas do agronegócio começa a ser uma realidade em diversos países do mundo, entre eles o Brasil. EXERCÍCIOS DE PROVA

(A) semiárido, Vale do Jequitinhonha. (B) árido, Vale do São Francisco. (C) tropical, Chapada dos Veadeiros.

1. (EsFCEx 2003/2004) No Brasil os climas sub-úmidos correspondem às regiões sob a influência alternada das massas de ar:

(D) tropical de altitude, Serra do Mar. (E) tropical litorâneo, Planalto da Borborema.

(A) (B) (C) (D) (E)

mEa – massa de ar Equatorial atlântica e, mTa – massa de ar Tropical atlântica. mTa – massa de ar Tropical atlântica e, mTc – massa de ar Tropical continental. mEa – massa de ar Equatorial atlântica e, mEc – massa de ar Equatorial continental. mEa – massa de ar Equatorial atlântica e, mTc – massa de ar Tropical continental. mEc – massa de ar Equatorial continental e, mTa – massa de ar Tropical atlântica.

3. (EsFCEx 2005/2006) Para responder os itens abaixo considere o texto a seguir: “Nas áreas mais interiorizadas do Sudeste a precipitação é mais reduzida, com alternância de estação seca e estação chuvosa. A altitude proporciona boas condições de salubridade e aí se situam conhecidas estações de saúde, como Campos do Jordão-SP, Poços de Caldas-MG e ItatiaiaRJ, cujas médias térmicas e pluviométricas são as seguintes:

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Pode-se afirmar que o tipo climático da região apresentada é próprio do domínio: (A) tropical, chamado de tropical de altitude, controlado pela massa de ar tropical marítima (Tm) e pela massa de ar polar (mP), responsáveis pelo seu regime pluviométrico. (B) tropical, chamado de tropical típico, cuja dinâmica é controlada pela massa de ar tropical marítima (Tm) e equatorial continental (Ec), responsáveis pelo seu regime pluviométrico e elevadas temperaturas. (C) tropical, chamado de tropical de altitude, cuja dinâmica é controlada pela massa de ar tropical marítima (Tm) e equatorial marítima (Em), responsáveis pelo seu elevado regime pluviométrico. (D) subtropical, cuja dinâmica é controlada pela massa de ar tropical continental (Tc) e pela massa de ar polar (mP), responsáveis pelo seu regime pluviométrico e baixas temperaturas médias. (E) subtropical, cuja dinâmica é controlada pela massa de ar tropical marítima (Tm) e pela massa de ar polar (mP), responsáveis pelo seu regime pluviométrico e suas baixas temperaturas. 4. (EsFCEx 2005/2006) A região descrita no texto VI acima caracteriza-se por apresentar: (A) (B) (C) (D) (E)

concentração de chuvas no verão. invernos frios e chuvosos. invernos amenos e úmidos. verões amenos e secos. equilibrada distribuição de chuvas ao longo das estações.

5. (EsFCEx 2006/2007) Sobre a ação das massas de ar na composição dos sistemas atmosféricos e a dinâmica climática do Brasil, é correto afirmar: (A) a massa Equatorial Continental é quente e seca, nasce na região amazônica e é responsável pelos invernos secos no interior do país. (B) o centro do país possui um clima tropical típico, com duas estações bem definidas: verão úmido, fruto do deslocamento para o norte da zona de convergência intertropical, e inverno seco. (C) o encontro das massas Tropical Atlântica (quente e úmida) e Polar Atlântica (fria e úmida) gera no litoral brasileiro diminuição de temperatura e chuvas frontais, especialmente nos Estados do Sudeste e sul do Nordeste.

(D) ao longo de todo o ano, uma corrente da massa Polar Atlântica sobe pelo “corredor” do Pantanal e gera o fenômeno da Friagem no semiárido nordestino, fazendo baixar a temperatura local. (E) uma barreira orográfica ao longo da faixa litorânea do país faz com que a chuva de relevo mantenha uma maior umidade na margem ocidental, ao passo que no lado oriental o vento chega seco. 6. (EsFCEx 2007/2008) Analise as afirmativas abaixo que tratam da dinâmica climática do Brasil, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra F quando se tratar de uma afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1. ( ) Áreas subtropicais de baixa pressão (ciclonais) são dispersoras de ventos, a exemplo do litoral de Santa Catarina, abaixo do Trópico de Capricórnio. 2. ( ) Um exemplo da interferência do relevo no clima é a barreira orográfica formada pelo Planalto da Borborema que faz com que a massa de ar ganhe altitude e perca umidade a barlavento na escarpa voltada para o Oceano Atlântico. Este é um dos fatores da semiaridez do interior do nordeste. 3. ( ) Maceió (AL), Vitória (ES) e Ilhéus (BA) estão na faixa de clima litorâneo úmido com maior pluviosidade no outono úmido e inverno seco. e inverno. Palmas (TO), Brasília (DF) e Cuiabá (MT), no tropical com verão 4. ( ) O posicionamento astronômico do território brasileiro se dá nos hemisférios norte e sul e no ocidental, com extensão de cerca de 38º de Latitude por 39º de Longitude. Esta disposição é um dos fatores que produzem a grande diversidade climática do país. (A) (B) (C) (D) (E)

V V V F F

;V ;F ;F ; V ; V

;V ; F ; F ; V ; V

;V ; F ; V. ; F. ; V.

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7. (EsFCEx 2008/2009) Na figura da página seguinte estão representados esquematicamente os sistemas que influenciam o clima no Brasil. Analise as afirmativas abaixo e coloque entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa e, a seguir, assinale a alternativa que contém a sequência correta.

8. (EsFCEx 2009/2010) Relacione as diferentes massas de ar com as suas respectivas características e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. MASSAS DE AR

1. Tropical Continental 2. Equatorial Continental 3. Equatorial Atlântica 4. Tropical Atlântica 5. Polar Atlântica

CARACTER STICAS 1. ( ) É quente e úmida e vem do Atlântico Norte. Forma os ventos alísios de nordeste. Sua principal atuação é no litoral das Regiões Norte e Nordeste. 2. ( ) É fria, úmida e srcinária do Atlântico Sul. 3. ( ) Durante o inverno encontra-se bastante fortalecida. 4. ( ) É quente e úmida e vem do Atlântico Sul. Forma os ventos alísios de sudeste. Atua principalmente na faixa atlântica leste do Brasil. 5. ( ) É quente e seca, surge na Depressão do Chaco. Sua área de influência é parte da Região Sul e Sudeste, e a Região Centro-Oeste

(A) 5 – 4 – 1 – 3 (B) 3 – 5 – 4 – 1 1. ( ) A massa Equatorial continental (3) é responsável pela formação de frentes frias que atingem o sul do país. 2. ( ) A massa Polar Atlântica (2) atua na porção meridional do país, sendo responsável pela formação das geadas e neve. 3. ( ) Durante o verão a massa representada pelo número (4), avança sobre as áreas do Brasil central, formando as precipitações mais volumosas para o Cerrado. 4. ( ) As Florestas Ombrófilas da fachada atlântica são diretamente influenciadas pelas precipitações formadas a partir da ação da massa equatorial atlântica (5). 5. ( ) O litoral setentrional brasileiro não sofre influência dos sistemas representados pelos números (2) e (3) na figura. (A) (B) (C) (D) (E)

V–V–V–F–F F–V–F–V–V V–F–F–F–V F–V–V–F–V F–F–F–F–V

(C) 3 – 5 – 2 – 1 (D) 5 – 3 – 4 – 1 (E) 3 – 2 – 4 – 5 9. (EsFCEx 2010/2011) Em relação as massas de ar no Brasil, assinale a alternativa correta. (A) A massa Equatorial Atlântica srcina-se no oceano Atlântico setentrional e influencia diretamente o clima na região Sul do país. (B) A massa Equatorial Continental srcina-se na porção norte do país e influencia diretamente o clima seco no Nordeste Brasileiro. (C) A massa Polar Atlântica tem atuação apenas na região sul do país. (D) A massa Tropical Continental forma-se na depressão do Chaco e é responsável pelas chuvas frontais na região Nordeste. (E) A massa Tropical Atlântica influencia diretamente o clima na faixa leste do país.

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10. (EsFCEx 2013/2014) Marque a alternativa correta. De acordo com dados apresentados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) 2010, o número de conflitos pela água no Brasil aumentou de 14 (tendo 14.352 pessoas envolvidas) em 2002 para 87 (tendo 197.210 pessoas envolvidas) em 2010. Diante desse fato, quais são os principais elementos que estão no centro desses conflitos. (A) A implantação do Programa de Exportação de água para outros países e restrições ao aumento do consumo de água no Brasil. (B) O racionamento de água em função do baixo nível dos reservatórios e o racionamento no consumo de energia elétrica. (C) O uso intensivo da água por parques produtivos de grandes empresas e disponibilização de água sem o devido tratamento para a população de menor renda. (D) Grandes obras de infraestrutura e expansão da fronteira agrícola. (E) O desmatamento, o assoreamento dos rios e a implantação de grandes projetos de piscicultura em áreas irrigadas. 11. (EsFCEx 2006/2007) Sobre a ação das massas de ar na composição dos sistemas atmosféricos e a dinâmica climática do Brasil, é correto afirmar: (A) a massa Equatorial Continental é quente e seca, nasce na região amazônica e é responsável pelos invernos secos no interior do país. (B) o centro do país possui um clima tropical típico, com duas estações bem definidas: verão úmido, fruto do deslocamento para o norte da zona de convergência intertropical, e inverno seco. (C) o encontro das massas Tropical Atlântica (quente e úmida) e Polar Atlântica (fria e úmida) gera no litoral brasileiro diminuição de temperatura e chuvas frontais, especialmente nos Estados do Sudeste e sul do Nordeste. (D) ao longo de todo o ano, uma corrente da massa Polar Atlântica sobe pelo “corredor” do Pantanal e gera o fenômeno da Friagem no semiárido nordestino, fazendo baixar a temperatura local. (E) uma barreira orográfica ao longo da faixa litorânea do país faz com que a chuva de relevo mantenha uma maior umidade na margem ocidental, ao passo que no lado oriental o vento chega seco.

12. (EsFCEx 2012/2013) A dinâmica do planeta Terra caracteriza-se por uma complexa rede de processos dinâmicos, onde a energia solar constitui-se em um dos principais processos. Sobre esta dinâmica é correto afirmar que: (A) nas altas latitudes ocorre uma maior insolação que nas baixas latitudes, o que é provocado graças ao ar convectivo. (B) ecossistemas, como os manguezais, são ecossistemas de extrema importância para a manutenção do equilíbrio térmico dos oceanos, pois estão localizados nas faixas continentais. (C) a existência do ozônio molecular é essencial para a absorção da radiação eletromagnética do sol. (D) o índice de reflexão dos raios solares dos diferentes corpos terrestres é chamado de albedo e é maior nos desertos do que em uma floresta latifoliada tropical. (E) o sistema de circulação primária é provocado essencialmente pelo calor absorvido no topo da mesosfera. 13. (EsFCEx 2015/2016) Os meses mais chuvosos ou de maior índice pluviométrico ocorrem no outono e no inverno, quando se dá o avanço da mPa (Massa Polar Atlântica) e o encontro desta com a mTa (Massa Tropical Atlântica), provocando as chuvas frontais. Essas chuvas são, muitas vezes, intensas e que provocam grandes transtornos nas cidades onde ocorrem. A associação correta entre o tipo climático brasileiro correspondente às características descritas e o exemplo de cidade onde ele ocorre está na opção: (A) (B) (C) (D) (E)

Clima equatorial úmido – Belém. Clima tropical de altitude – São Paulo. Clima subtropical úmido – Curitiba. Clima litorâneo úmido – Maceió. Clima tropical típico – Cuiabá.

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CAPÍTULO 10: FONTES DE ENERGIA 10.1 Conceitos e temas: As fontes de energia As fontes de energia são fundamentais para a sociedade atual. Na verdade, grande parte do panorama que temos hoje, só é possível porque desenvolvemos, ao longo do tempo, o uso da matriz energética. O processo que leva ao abastecimento energético do mundo é resultado do desenvolvimento técnico e científico conquistado ao longo do tempo. Mesmo antes da descoberta do fogo, já estávamos diante do uso de fontes de energia, como o sol. Mas foi com a Revolução Industrial que as matrizes energéticas alcançaram um caráter produtivo, baseado na lógica capitalista, que vivenciamos nos dias de hoje. Isso aconteceu porque o atual modelo capitalista é altamente dependente de máquinas industriais e agrícolas, de meios de transporte, de eletricidade (principalmente no meio urbano) e etc.

O Carvão Mineral é um combustível fóssil muito antigo. Se formou a cerca de 400 milhões de anos a partir do soterramento, compactação e elevação da temperatura de depósitos vegetais. Teve grande importância durante a primeira revolução industrial, com o uso das máquinas a vapor. Atualmente, é a segunda fonte de energia mais utilizada no mundo. O Carvão Vegetal é utilizado há muito tempo. Acredita-se que desde o Egito Antigo, o homem já adotasse essa matriz energética. Ele é obtido pela queima da madeira e muito utilizado em aquecedores, lareiras, fogões e etc. Também é muito aplicado para fins fitoterápicos.

O consumo energético aumentou consideravelmente e tem gerado sérios problemas ambientais. Além disso, muitas fontes de energia não são renováveis e outras são extremamente nocivas ao reino animal. Por isso, muitas pesquisas vêm sendo realizadas com o intuito de descobrir matrizes limpas e renováveis. Vejamos alguns tipos de energia:  

Convencionais- Petróleo, carvão, lenha, hidroeletricidade, nuclear. Alternativas- Álcool, xisto betuminoso, energia solar, eólica, mares.

Quanto a sua renovação na natureza temos: 

Renováveis- aquela que sua fonte pode ser reposta. Ex: as derivadas de vegetais e biomassa - álcool, biogás, lenha.



Não renováveis- aquela que existe na natureza e que não pode ser reposta. Ex. petróleo, gás natural, carvão mineral, xisto betuminoso, urânio.

Quanto ao uso podemos classificar como: 

Primária- de utilização direta - Ex. petróleo



Secundária- Derivada de uma outra fonte – Ex: Termelétrica

Abaixo vamos classificar algumas fontes de energia:

O Petróleo surgiu através de restos orgânicos animais e vegetais depositados no fundo de lagos e mares, que sofreram transformações químicas ao longo de milhares de anos. É uma substância inflamável, com estado físico oleoso e densidade menor que a água. É composto por uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio, que chamamos de hidrocarbonetos. É a fonte de energia mais utilizada no mundo, responsável por uma complexa geopolítica internacional. Dele derivam-se vários produtos como: querosene, óleo diesel, gasolina, solventes, parafina, e gás natural. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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Vamos fazer um histórico do uso do Petróleo: 

Em 1938 foi criado CNP – Conselho Nacional de Petróleo- era o mercado da ação do Estado no Planejamento energético do país



Em 1939 foi descoberto primeiro poço na Bahia (Lobato).



Em 1953 foi criado a Petrobrás que teve o monopólio sobre as atividades ligada a produção e refino do petróleo. Ficou fora do monopólio a distribuição.



A política energética na década de 50 foi influenciado pelo movimento O PETRÓLEO É NOSSO.



O modelo de desenvolvimento adotado pelo país foi marcado pela dependência do petróleo, fonte de energia a qual não éramos autossuficientes e por isso, a nossa economia foi fortemente impactada pelas crises do petróleo na década de 1970.



Em 1973 – acordo entre os países exportadores de petróleo – OPEP elevou o preço do petróleo. (Primeira crise do petróleo)



1975 – Contratos de risco  o Brasil descobriu poços na Bacia de campos e posteriormente novas descobertas na plataforma continental, reduzindo a sua dependência.



Em 1979 – guerra Irã x Iraque- novos aumentos devido a guerra entre grandes produtores. (Segunda crise do petróleo)



Hoje, com o Pré-sal podemos nos tornar exportadores visando atrair investimentos para o setor de produção.

Citação bibliográfica A quebra do monopólio estatal Como vimos antes, a partir de 1989, com a queda do muro de Berlim e a posterior desintegração do socialismo real no Leste europeu, a globalização da economia, das finanças e da produção acelerou-se de forma sem precedentes no mundo. Ao mesmo tempo, o neoliberalismo caminhou a passos largos, transformando as relações econômicas mundiais.

Com base no tripé privatização – desregulamentação – abertura econômica, o neoliberalismo passou a exercer pressões sobre as economias ou Estados Nacionais. No governo Collor de Mello (1990-1992) já era possível observar a aplicação dos princípios neoliberais no Brasil: privatizações de estatais; abertura econômica (importação de automóveis e outros bens, além de investimentos estrangeiros); e a desregulamentação de alguns setores da economia brasileira. Mas foi no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso (1994-1998) que a questão dos recursos minerais e do petróleo passou a ser discutida no plenário do Congresso Nacional, em meio a muitos outros temas. Em 1997, foi aprovado o fim do monopólio estatal do petróleo exercido pela Petrobras. (Melhem Adas – Panorama Geográfico do Brasil, contradições, impasses e desafios socioespaciais –. p. 161 e 162)

O Gás Natural é composto por uma mistura de hidrocarbonetos leves (metano, etano, propano, butano e outros) que quando submetidos à temperatura ambiente e pressão atmosférica se mantém em estado gasoso. Pode ser obtido através de petróleo e queima de biomassa (bagaço de cana-de-açúcar). O biogás (por biomassa) é um combustível renovável, que resulta em menos impacto ao ambiente e é mais barato. Gás Natural no Brasil

O gás natural produzido no Brasil é predominantemente de srcem associada ao petróleo (73%) e se destina a outros mercados de consumo que não somente a geração de energia termelétrica. Além disso, uma vez produzido, o gás natural se distribui entre diversos setores de consumo, com fins energéticos e não-energéticos: utilizado como matéria-prima nas indústrias petroquímica (plásticos, tintas, fibras sintéticas e borracha) e de fertilizantes (ureia, amônia e seus derivados), comércio, serviços, domicílios etc., nos mais variados usos. Segundo dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), de um total aproximado de 474 bilhões de m³ de gás natural em 2007, 78% das reservas provadas nacionais deste energético se localizam no mar (campos off shore), e o restante (22%) se localiza em campos terrestres (on shore). De acordo com os últimos estudos, as perspectivas de maior oferta de gás natural no Brasil estão principalmente na Bacia de Santos, além de no Espírito Santo e na Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, que hoje concentra 44% da produção deste energético no Brasil. Disponível em: http://www.mma.gov.br/clima/energia/fontes-convencionais-de-energia/gas-natural, acesso em 05/03/2015.

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A Biomassa é gerada pela de composição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas).

barragens para hidrelétricas, queima de combustíveis fósseis, desmatamentos para produção de lenha e construção de usinas atômicas.

Biomassa no Brasil

No Brasil, entre os esforços mais recentes e efetivos de avaliação da disponibilidade de radiação solar, destacam-se os seguintes:

Assim como no resto do mundo, no Brasil, o uso da biomassa, uma fonte de energia renovável se dá por meio da lenha, restos de madeira, carvão vegetal, dejetos de animais (como no caso do porco), álcool, bagaço da cana entre outras fontes primárias de energia. Em relação à necessidade energética do país, cerca de 30% é suprido pela biomassa, na forma de carvão vegetal para redução de ferro gusa em fornos das siderúrgicas, de combustível sustentável para fábricas de cimento no Nordeste e de lenha para queima de cerâmicas. Outra possibilidade no uso da biomassa é o bagaço da cana para geração de vapor para a produção de energia elétrica usada nas usinas de açúcar e álcool. Além de tudo no país, a biomassa auxilia na redução dos desastres naturais ocasionados pelo desmatamento dos recursos naturais e também contribui com o incremento na economia e geração de renda e emprego. A Energia Solar tem custo elevado de implantação. É uma fonte limpa captada para gerar calor e eletricidade.

a. Atlas Solarimétrico do Brasil, iniciativa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), em parceria com o Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (CRESESB); b. Atlas de Irradiação Solar no Brasil, elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e pelo Laboratório de Energia Solar (Labsolar) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os resultados destes trabalhos mostram que a radiação solar no país varia de 8 a 22 MJ/m2 durante o dia, sendo que as menores variações ocorrem nos meses de maio a julho, quando a radiação varia entre 8 e 18 MJ/m2. Ainda de acordo com o resultado dos estudos, o Nordeste brasileiro é a região de maior radiação solar, com média anual comparável às melhores regiões do mundo, como a cidade de Dongola, no deserto do Sudão, e a região de Dagget, no Deserto de Mojave, Califórnia, EUA.

Energia Solar no Brasil

As aplicações práticas da energia solar podem ser divididas em dois grupos: energia solar fotovoltaica, processo de aproveitamento da energia solar para conversão direta em energia elétrica, utilizando os painéis fotovoltaicos e a energia térmica (coletores planos e concentradores) relacionada basicamente aos sistemas de aquecimento de água. As vantagens da energia solar, ficam evidentes, quando os custos ambientais de extração, geração, transmissão, distribuição e uso final de fontes fósseis de energia são comparadas à geração por fontes renováveis, como elas são classificadas. Conforme dados do relatório "Um Banho de Sol para o Brasil" do Instituto Vitae Civilis, o Brasil, por sua localização e extensão territorial, recebe energia solar da ordem de 1013 MWh (mega Watt hora) anuais, o que corresponde a cerca de 50 mil vezes o seu consumo anual de eletricidade. Apesar disso, possui poucos equipamentos de conversão de energia solar em outros tipos de energia, que poderiam estar operando e contribuindo para diminuir a pressão para construção de

Figura 27: Energia solar. Disponível em: http://www.mma.gov.br/clima/energia/energias-renovaveis/energia-solar, acesso em 15/03/2015.

A Energia Eólica é gerada pelo vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas que quando movimentadas geram energia. É uma fonte limpa e inesgotável.

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Energia Eólica no Brasil

Potencial eólico brasileiro por região:

A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica(Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas(PCHs). O Brasil realizou o seu primeiro leilão de energia eólica em 2009, em um movimento para diversificar a sua matriz de energia. Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22 MW em 2003 para 602 MW em 2009, e cerca de 1000 MW em 2011(quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). Considerando o potencial eólico instalado e os projetos em construção para entrega até 2013, o país atingirá no final de 2013 a marca dos 4400 MW. Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar até 140 GW. O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante este período pode-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país. A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia. Abaixo segue um mapa com o potencial eólico brasileiro por região:

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Figura 28: Energia eólica.

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O desenvolvimento da energia eólica no Brasil está ajudando o país a alcançar seus objetivos estratégicos de aumentar a segurança energética, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e criando empregos. Disponível em: https://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-brasil/, acesso em 05/03/2015.

A Usina Termoelétrica é uma instalação industrial que produz energia a partir do calor gerado pela queima de combustíveis fósseis (como carvão mineral, óleo, gás, entre outros) ou por outras fontes de calor (como a fissão nuclear, em usinas nucleares).

deverá entrar em operação comercial e gerará 1.405 megawatts e juntamente com as outras duas produzirá energia equivalente a 50% do consumo do estado do Rio de Janeiro. A Energia Geotérmica é obtida através das camadas profundas da crosta terrestre, que possuem um alto nível de calor (podendo atingir 5.000°C). As usinas utilizam o calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. As Hidrelétricas transformam energia mecânica proveniente da força das águas em eletricidade. São fontes renováveis de energia, mas que causam alguns danos ambientais.

Usinas Termoelétricas no Brasil

O Brasil é um pais com grande potencial hídrico, logo a energia termoelétrica é utilizada de forma estratégica, pois só ocorre quando há diminuição de água devido à falta de chuvas nas barragens que abastecem as hidrelétricas. Na atualidade existe algo em torno de 50 usinas termoelétricas espalhadas no território nacional em diversos estados. O potencial de todas as usinas em pleno funcionamento pode chegar a 15 mil MW de energia (Megawatts), o que corresponde há mais ou menos 7,5% da participação do sistema elétrico nacional. A Energia Nuclear é obtida por determinadas elementos químicos como o Urânio. O núcleo é desintegrado e uma enorme quantidade de energia é liberada, utilizada para gerar eletricidade nas usinas. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear e o risco de acidentes em usinas nucleares são pontos negativos.

Energia Nuclear no Brasil

No Brasil há um programa nuclear, o qual faz o uso amplo da energia nuclear, voltado sempre para fins pacíficos. Na atualidade e em funcionamento há cerca de 3 mil instalações em t odo o território nacional, porém não são usinas e sim instalações que de alguma maneira exploram a energia nuclear. Utilizam materiais ou até mesmo fontes radioativas como combustível para a indústria, na saúde e na área química também existem diversas pesquisas. Mesmo com o desenvolvimento de projetos na área, a energia produzida por meio do combustível nuclear é ainda pequena, sobretudo em relação à energia hidrelétrica e termoelétrica.

Figura 29: Hidrelétricas.

Agora que já conhecemos algumas fontes de energia, vamos refletir sobre o caso brasileiro.

Em operação atualmente no Brasil existem duas usinas: Angra 1 e Angra 2, localizadas nos municípios de Angra dos Reis com potencial de 2 mil megawatts. E em 2018 a Usina de Angra 3 Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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10.2 As políticas energéticas no Brasil A política energética brasileira é composta pelas diretrizes estabelecidas pelo governo federal para administrar a exploração dos recursos encontrados em território nacional. Os órgãos responsáveis são: 

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA acompanha o exercício do Poder Executivo, criando normas, acompanhando e avaliando programas federais para o setor energético. Tem como autarquias vinculadas a ANEEL (Agência nacional de energia elétrica), ANP (Agência nacional de petróleo) e o DNPM (Departamento nacional de produção mineral);



CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE);



Algumas SECRETARIAS como: de Planejamento e Desenvolvimento Energético; de Energia Elétrica e de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis;

No Brasil, 60% da energia elétrica gerada nas casas e estabelecimentos públicos provém de usinas hidroelétricas. O mapa a seguir especializa as usinas em construção e já concluídas.

Falaremos agora de dados. Em 2011, o Brasil produziu, aproximadamente, 86 GW de eletricidade e uma média de 2 milhões de barris de petróleo por dia. O alto número é na verdade pouco para 200 milhões de pessoas, como o IBGE verificou com a pesquisa de energia per capita em 2013. Veja o gráfico a seguir sobre a produção de algumas fontes de energia ao longo de 11 anos:

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Quando há risco de grandes apagões, as usinas termelétricas se tornam a garantia do governo de que o sistema energético é seguro. Hoje, elas respondem por 27% da energia brasileira. Na Bahia, um parque eólico está pronto, mas ainda não está em funcionamento e mesmo com o investimento de RS 1,2 bilhão, a linha de transmissão ainda não foi instalada. Em Angra dos Reis, funcionam duas usinas nucleares responsáveis por cerca 2% da geração, no Brasil. A terceira usina deve ficar pronta em 2018.

Belo monte

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Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI256084-15223,00.html, acesso em 19/03/2015.

QUESTÃO AMBIENTAL Qual o impacto ambiental da instalação de uma hidrelétrica? É um estrago e tanto. Na área que recebe o grande lago que serve de reservatório da hidrelétrica, a natureza se transforma: o clima muda, espécies de peixes desaparecem, animais fogem para refúgios secos, árvores viram madeira podre debaixo da inundação... E isso fora o impacto social: milhares de pessoas deixam suas casas e têm de recomeçar sua vida do zero num outro lugar. No Brasil, 33 mil desabrigados estão nessa situação, e criaram até uma organização, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Pode parecer uma catástrofe, mas, comparando com outros tipos de geração de energia, a hidrelétrica até que não é ruim. Quando consideramos os riscos ambientais, as usinas nucleares são mais perigosas. E, se pensarmos no clima global, as termoelétricas - que funcionam queimando gás ou carvão - são as piores, pois lançam gases na atmosfera que contribuem para o efeito estufa. A verdade é que não existe nenhuma forma de geração de energia 100% limpa. "Toda extração de energia da natureza traz algum impacto. Mesmo a energia eólica (que usa a força do vento), que até parece inofensiva, é problemática. Quem vive embaixo das enormes hélices que geram energia sofre com o barulho, a vibração e a poluição visual, além de o sistema perturbar o fluxo migratório de aves, como acontece na Espanha", afirma o engenheiro Gilberto Jannuzzi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Outro problema das fontes alternativas é o aspecto econômico: solar, por exemplo,o égasto bem menos quecidades. a hidrelétrica, mas custa vezes mais ae energia não consegue alimentar elevadoimpactante das grandes Por causa disso, dez os ambientalistas defendem a bandeira da redução do consumo. Pelas contas do educador ambiental Sérgio Dialetachi, coordenador da campanha de energia do Greenpeace, daria para economizar 40% da energia produzida no país com três medidas. Primeiro, instalando turbinas mais eficientes nas usinas antigas. Segundo, modernizando as linhas de transmissão e combatendo o roubo de energia. Terceiro, retornando ao comportamento da época do racionamento, em 2001, com equipamentos e hábitos menos gastadores. Tudo isso evitaria que novas hidrelétricas precisassem ser construídas, protegendo um pouco mais nosso planeta. Disponível em:http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-o-impacto-ambiental-da-instalacao-de-uma-hidreletrica, acesso em 19/03/2015

Terminamos a nossa apostila e adiante disponibilizamos algumas fichas resumos de cada capítulo para vocês revisarem tudo o que foi visto. Sugiro que façam anotações com as próprias palavras pra facilitar o processo de aprendizagem. Foi muito bom estar com vocês e desejo MUITO SUCESSO!!

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RESUMO CAPÍTULO 10: FONTES DE ENERGIA Conceitos e temas:

Demais fontes de energia  



Convencionais de energia

 

Muito utilizadas: petróleo, carvão mineral, lenha... 

Fontes alternativas de energia

Alternativas às fontes de energia atuais: etanol, xisto betuminoso, eólica... 

Fontes renováveis de energia

Fonte que pode ser reposta na natureza: biomassa, fotovoltaica, eólica... 

Fontes não renováveis de energia

O tempo de reposição e muito longo, milhões de anos: petróleo, gás natural... 

Fontes primárias de energia

Aquelas de utilização direta: petróleo, carvão mineral... 

Fontes secundárias de energia

Oriunda / derivada de outra fonte de energia: termelétrica, termonuclear... Fontes de geração de energia elétrica 

Termelétrica

A partir da queima de, sobretudo, de combustíveis fósseis. 



Eólica (a partir dos ventos); Solar / Fotovoltaica(por meio dos raios solares) ; Maremotriz(a partir das marés oceânicas); Ondomotriz(a partir das ondas oceânicas); Geotérmica(oriunda do calor interno da Terra).

Termonuclear;

Questões de Provas: (APOSTILA NÃO COMENTADA CURSO CIDADE) 2001/2002 2003/2004 2009/2010 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2005/2006 2008/2009 2010/2011 2008/2009 2006/2007 2010/2011 2011/2012 2014/2015 2015/2016 -

O Urânio é o mineral / fonte energia que gera eletricidade. 

Hidrelétrica;

Energia hidráulica, ou seja, pela força da água. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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EXERCÍCIOS

3. (Puccamp) A marcha do povoamento.

1. (G1 - cftpr) O projeto Carajás, localizado no divisor Araguaia-Xingu, é uma província mineralógica de grande importância para a região onde está inserido. Essa reserva mineral está localizada: (A) (B) (C) (D) (E)

na região Nordeste, no Estado do Maranhão. na região Centro Oeste, no Estado do Tocantins. na região Norte, no Estado do Amazonas. na região Norte, no Estado do Pará. na região Norte, no Estado do Amapá.

2. (G1 - utfpr) Em relação aos recursos minerais do Brasil, analise as proposições e assinale a alternativa que contém todas as proposições corretas. I. II. III. IV. V.

A maior reserva de Ferro está na província de Carajás no Pará, com quase 80% das jazidas. É essencial ao setor elétrico devido à condutividade e maleabilidade. O Cobre é o principal mineral exportado pelo Brasil. É extraído principalmente da hematita, magnetita, Alumínio é limonita extraídoedasiderita. bauxita por processo de eletrólise. As maiores reservas nacionais estão no Pará. O estanho é extraído da cassiterita e sua utilização tem se ampliado principalmente na formação de ligas. O Manganês é o segundo minério em importância no Brasil. Sua maior utilização está na fabricação do aço, misturado ao ferro, no setor metalúrgico de ferro-liga. (A) (B) (C) (D) (E)

I, IV e V. I, II e III. II, III e IV. III, IV e V. II, III e V.

(Adaptado de José William Vesentini. “Geografia: série Brasil”. São Paulo: Ática, 2003. p. 181)

A região X assinalada no mapa do Brasil associa-se à área produtora de: (A) sal marinho, cuja ocorrência liga-se às condições climáticas do litoral: altas temperaturas, estação seca prolongada e ventos constantes. (B) carvão mineral, cuja ocorrência liga-se à presença de terrenos de srcem permocarbonífera. (C) petróleo, cuja ocorrência liga-se à presença de rochas sedimentares e detritos orgânicos. (D) bauxita, voltada para atender as necessidades das unidades produtoras de alumínio. (E) óleos vegetais extraídos dos cocos de babaçu e carnaúba.

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4. (Uel) A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) entrou em funcionamento em 1946 e constituiu a primeira operação em grande escala na indústria pesada da América Latina. Assinale a alternativa que corretamente apresenta o local e os critérios considerados para a escolha do local da siderúrgica. (A) Local: Vale do Paraíba. Critérios: possibilidade de reunir matérias-primas a um custo relativamente baixo e de distribuir os produtos acabados para os dois principais mercados consumidores: São Paulo e Rio de Janeiro. (B) Local: Vale do Ribeira. Critérios: infraestrutura logística, necessidade de escoamento da produção e do t ransporte de mercadorias. (C) Local: Triângulo Mineiro. Critérios: possibilidade de interiorização do desenvolvimento econômico e proximidade com os centros transformadores e consumidores dos produtos: Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. (D) Local: Quadrilátero Ferrífero. Critérios: possibilidade de reunir matérias-primas a um baixo custo e de distribuir os produtos voltados à exportação para os dois principais portos brasileiros: Rio de Janeiro e Tubarão. (E) Local: Vale do Jequitinhonha. Critérios: proximidade com as principais capitais brasileiras, com o mercado de trabalho e consumo e com os principais corredores de exportação do país.

(B) (C) (D) (E)

ferro, manganês, níquel e alumínio. níquel, manganês, alumínio e ferro. manganês, ferro, níquel e alumínio. manganês, ferro, alumínio e níquel.

6. (Ufsm) Observe e compare os mapas:

5. (Ufrs) Observe o mapa a seguir, que apresenta a localização dos mais importantes depósitos lateríticos do Brasil. SIMIELLI, M.E. “Geoatlas”. São Paulo: Ática, 2002. p. 82, 83.

Considerando os mapas de geologia e de recursos minerais do Brasil, assinale verdadeiraV)( ou falsa (F) nas alternativas a seguir.

Os locais identificados pelos números 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, a depósitos lateríticos de:

1. ( ) Os minerais metálicos são explorados nas áreas de predomínio de rochas sedimentares muito antigas. 2. ( ) Nas áreas de escudos e faixas de dobramentos antigos, concentra-se a exploração de minerais tanto metálicos quanto não-metálicos. 3. ( ) Os minerais energéticos são explorados, essencialmente, onde predominam estruturas geológicas sedimentares. 4. ( ) A maior parte dos minerais está sendo igualmente explorada nas áreas de rochas sedimentares e nas de estruturas cristalinas.

(A) alumínio, ferro, manganês e níquel. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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A sequência correta é: (A) (B) (C) (D) (E)

V - V - F - V. V - F - V - F. F - V - V - F. F - F - V - V. F - V - F - V.

7. (Faap) Mais da metade do carvão mineral consumido pelas usinas siderúrgicas brasileiras precisa ser importada. Isso decorre: (A) das reservas relativamente pequenas de carvões minerais do Brasil, de modo que, estrategicamente, o governo federal restringe o seu consumo interno. (B) da inexistência, no Brasil, de c arvões minerais coqueificáveis. (C) da pouca qualidade dos carvões coqueificáveis brasileiros, cujas áreas de produção, no Rio Grande do Sul, são aliás, mais distantes das siderurgias do Sudeste. (D) da pouca qualidade dos carvões minerais brasileiros do ponto de vista de sua coqueificação. (E) de ausênciadede uma mineral políticacoqueificação adequada deexistentes mineração abundantes jazimentos carvão em que Santaaproveite Catarina eosRio Grande do Sul. 8. (Ufmg) Em relação às fontes alternativas de energia no Brasil, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO: (A) A flora brasileira caracteriza-se por uma grande variedade de plantas que podem produzir óleos e materiais combustíveis. (B) A produção de carvão, a partir da vegetação natural e de reflorestamentos, está sendo incentivada e ampliada. (C) A radiação solar é uma fonte renovável de energia de grande potencialidade em largas regiões do país, sobretudo no Nordeste. (D) Os pequenos rios que descem as encostas dos planaltos para o litoral são boas alternativas para a produção de eletricidade. (E) O vento, em algumas regiões, é uma importante alternativa energética para pequenas unidades de consumo.

9. (Mackenzie) A respeito das recentes descobertas de jazidas petrolíferas no Brasil, considere as afirmações: I.

O pré-sal é uma camada de rochas-reservatório que se encontra abaixo de uma extensa camada de sal, desde o litoral do Estado do Espírito Santo até o litoral de Santa Catarina; Tupi, Júpiter, Carioca, Pão-de-Açúcar, Iara, Guará, Bem-Te-Vi, Parati e Marfim Sul são reservatórios em área do Pré-Sal, já licitados para exploração; e A produção de petróleo nessas áreas, apesar de importante, não revela uma possível autossuficiência brasileira no setor, devido à forte dependência do consumo desse combustível no país.

II. III.

Então: (A) (B) (C) (D) (E)

apenas I e III estão corretas. apenas I e II estão corretas. apenas II e III estão corretas. I, II e III estão corretas. apenas III está correta.

EXERCÍCIOS DE PROVA 1. (EsFCEx 2001/2002) As jazidas de minério de ferro com maior teor médio de ferro localizam-se no (a): (A) (B) (C) (D) (E)

Maciço do Urucum, no Pantanal Mato-Grossense Serra dos Carajás, no Pará Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais Vale do rio Trombetas, no Amazonas Ponta da Madeira, no Maranhão

2. (EsFCEx 2003/2004) O Brasil é extremamente rico em minérios metálicos, pois os escudos cristalinos afloram em 36% do seu território. As maiores jazidas desses minérios encontram-se, na: (A) Província da Mantiqueira. (B) Província do Tocantins. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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(C) Província do Xingu. (D) Província do São Francisco. (E) Guiana Meridional.

IV. Como parte do sistema de expansão do setor termelétrico com base no gás natural, a rede de gasodutos brasileira concentra-se nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Com base na análise, assinale a alternativa correta. (A) (B) (C) (D) (E)

3. (EsFCEx 2009/2010) Sobre a questão dos recursos minerais no Brasil, é correto afirmar que: (A) a criação das estruturas estatais como a Companhia Siderúrgica Nacional e Petrobrás foi importante para o crescimento do setor, apoiada em uma forte participação do capital privado. (B) o primeiro Código de Minas no Brasil fez importante ressalva à exploração de bens minerais, reservando somente aos brasileiros sua exploração, aspecto ainda hoje mantido. (C) o setor mineral no Brasil apresenta três importantes segmentos: a metalurgia, a química e a indústria de cimento. (D) dos vários tipos de recursos minerais, os combustíveis fósseis são os mais explorados no Brasil, respondendo a um percentual em torno dos 48% do valor da extração. (E) a Serra dos Carajás no Amazonas e o Maciço de Urucum em Tocantins, representam as mais importantes áreas de exploração de minerais não metálicos do Brasil. 4. (EsFCEx 2001/2002) Quanto à utilização primária de energia no Brasil, assinale a alternativa que apresenta, em ordem crescente de consumo, as fontes mais utilizadas. (A) (B) (C) (D) (E)

hidroeletricidade, petróleo, lenha e carvão mineral petróleo, hidroeletricidade, lenha e carvão mineral carvão mineral, lenha, petróleo e hidroeletricidade lenha, carvão mineral, petróleo e hidroeletricidade hidroeletricidade, petróleo, carvão mineral e lenha

5. (EsFCEx 2002/2003) Sobre as matrizes e políticas energéticas brasileiras, considere as afirmativas abaixo: I.

Alguns projetos energéticos brasileiros buscaram essencialmente atender a uma lógica setorial, na qual o que se impõe é o uso prioritário, a exemplo do complexo de Tucuruí. A forte demanda energética no Sudeste e no Sul e a crise do petróleo dos anos 70 foram decisivas para a substituição da energia térmica pela hidroelétrica. III. No Brasil, o refinamento antecedeu a exploração do petróleo, o que explica a localização das refinarias longe das áreas de exploração. II.

Somente I está correta. Somente II e IV estão corretas. Somente III e IV estão corretas. Somente I, II e III estão corretas. Todas estão corretas.

6. (EsFCEx 2003/2004) Sobre as fontes e o consumo de energia no Brasil, analise as afirmativas abaixo: I. II. III. IV.

Desde a segunda metade da década de 80, o Brasil tem investido muito na construção de usinas hidroelétricas. O maior potencial hidroelétrico instalado encontra-se na bacia do rio Paraná, com destaque para os rios Paranapanema, Iguaçu e Tietê. Mais de 60% do petróleo consumido no Brasil é queimado na forma de gasolina, que pode ser substituída pelo álcool, diminuindo a dependência do Brasil dessa matriz energética. A partir da crise que provocou a necessidade de racionamento em 2001, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e outros órgãos passaram a incentivar a instalação de termelétricas.

Com base na análise, pode-se afirmar que: (A) (B) (C) (D) (E)

somente a I está correta. somente a II e a IV estão corretas. somente a III e a IV estão corretas. a I, a II e a III estão corretas. todas estão corretas.

7. (EsFCEx 2005/2006) No Brasil, as primeiras prospecções do subsolo à procura de petróleo datam de 1892. Desde então, foram realizadas sondagens esparsas até 1939, quando jorrou pela primeira vez em Lobato, na Bahia. Em relação à história do petróleo no Brasil, é c orreto afirmar que:

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(A) somente após a sua descoberta, em 1939, que a pesquisa e a exploração passaram para o controle do Estado brasileiro. (B) a criação do Conselho Nacional do Petróleo, órgão controlador da atividade petrolífera no Brasil, Foi uma das ações do Plano de Metas do governo de Juscelino Kubitschek. (C) o monopólio estatal sobre petróleo ocorreu na década de 1970, com a criação da Petrobrás. (D) o período em que ocorreram os maiores acidentes petrolíferos no Brasil foi no final da década de 1990, quando houve grandes vazamentos em dutos da REDUC –RJ e na REPAR-PR, cobrindo manguezais na Baía de Guanabara e contaminando o rio Iguaçu, respectivamente. (E) desde a 2ª metade da década de 1990, a Petrobrás não detém mais o monopólio sobre a pesquisa e a lavra de gás natural e de petróleo no território brasileiro. 8. (EsFCEx 2008/2009) Em relação à produção de energia no Brasil, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta. I. II. III. IV.

A concentração de hidroelétricas na região Centro-Oeste ocorreu pela forte demanda da fronteira agrícola. O esgotamento de possibilidades de construção de grandes hidroelétricas na região Sudeste levou a uma mudança para modelos de menor porte. As termoelétricas hoje existentes funcionam com matrizes energéticas baseadas no carvão e gás natural. Os chamados biocombustíveis têm suas matrizes em programas governamentais anteriores como o Proálcool criado em 1975. (A) (B) (C) (D) (E)

Somente II está correta. Somente III está correta. Somente I e IV estão corretas. Somente II, III e IV estão corretas. Todas as afirmativas estão corretas.

9. (EsFCEx 2010/2011) O consumo setorial de energia no caso brasileiro é de 40% para o setor industrial e cerca de 20% para o setor de transportes. Sobre as questões energéticas no Brasil, analise as afirmativas abaixo, colocando entre parêntese a letra “ V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F”, quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. ( ) O potencial hidroelétrico pode ser explorado indefinidamente, pois esta forma de energia é totalmente sustentável e existem muitas bacias hidrográficas inexploradas. 2. ( ) O etanol e o biodiesel, substituirão em curto prazo as demais fontes de energia, especialmente no setor dos transportes. 3. ( ) O Brasil utiliza aproximadamente ¼ de seu potencial hidroelétrico, sendo que a maior parte desta energia é consumida na região sudeste. 4. ( ) O alto potencial das reservas de carvão do Centro Oeste deverão fornecer matéria prima para as termoelétricas brasileiras. 5. ( ) A diversificação das fontes energéticas constitui-se em uma estratégia importante para o país, pois diminui a dependência em crises internas ou externas. (A) (B) (C) (D) (E)

F-V-V-F-V F-F-V-F- V V-F-V-V-F V-V-V-F-V V-V-F-F-F

10. (EsFCEx 2008/2009) A região Amazônica ocupa grande destaque no mundo devido à complexidade de suas dimensões sociais, econômicas e ambientais. A maioria dos especialistas brasileiros mostra-se preocupada com as salvaguardas que dizem respeito à soberania nacional dada a cobiça internacional. Dentre as várias vertentes de preocupação pode-se citar o avanço dos projetos agropecuários, o setor madeireiro e carvoeiro, a biodiversidade, áreas indígenas, populações tradicionais e recursos minerais. Em relação ao tema, analise as afirmativas abaixo colocando entre parênteses a letra “ V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira e a letra “F” quando se tratar de afirmativa falsa e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1. ( ) A Amazônia compreende um território entremeado de grandes vazios populacionais, o que pode facilitar a implantação de grandes projetos hidroelétricos, essenciais ao crescimento do país. 2. ( ) O grande potencial hídrico da Amazônia a torna uma área estratégica frente aos cenários de escassez hídrica global que se avizinham. 3. ( ) A exploração das Florestas Nacionais (FLONAS) através de projetos madeireiros causa baixo impacto, pois estas áreas são muito extensas. 4. ( ) O setor mineral apresenta grande potencial de exploração, pois não existem restrições ou conflitos com terras indígenas. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

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5. ( ) A vasta extensão territorial permite a implantação de grandes contingentes populacionais, especialmente os agricultores sem terra, pois a integração da região já é uma realidade. (A) (B) (C) (D) (E)

F–F–V–F–F F–V–F–F–V V–V–V–V–F V–F–V–V–F V–V–F–F–F

4. ( ) O principal subproduto da exploração do carvão é a pirita, responsável pela acidificação dos recursos hídricos. (A) (B) (C) (D) (E)

F–V–F–V F–V–V–V V–V–F–V V–V–V–F F–F–F–V

13. (EsFCEx 2011/2012) Em relação às fontes de energia no Brasil podemos afirmar: 11. (EsFCEx 2006/2007) A partir do século XX, as modernas fontes de energia tornaram-se cada vez mais importantes no cenário econômico e social do Brasil. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. (A) Superado pelo petróleo, o carvão mineral é a segunda principal fonte de energia utilizada no Brasil, principalmente na Região Norte, responsável pela totalidade da sua produção. (B) O Paraná, maior produtor nacional de petróleo, extraindo a sua produção da Bacia de Campos, na plataforma continental. (C) A crise do petróleo, em 1973, que elevou os preços internacionais do produto, acarretou mudanças na estrutura do sistema energético nacional, com estímulo à construção de hidrelétricas, por exemplo. (D) A aplicação de tecnologia nacional na construção das usinas Angra I e II e na destinação dos resíduos radioativos se constituiu no principal entrave à difusão do uso da energia nuclear no Brasil. (E) O fracasso do Programa Proálcool tem relação direta com a escolha governamental de localização das áreas de plantio de cana-de-açúcar na Amazônia, distantes, portanto, dos principais centros consumidores do país. 12. (EsFCEx 2010/2011) No Brasil, a produção de carvão mineral destina-se a vários fins. Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parêntese a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F”, quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1. ( ) A produção de carvão no Brasil, concentra-se na região Sul do país em especial no estado do Paraná. 2. ( ) O carvão energético é destinado a produção de termoeletricidade e o carvão coque, destinado as siderurgias. 3. ( ) As termoelétricas movidas a carvão concentram-se na região Centro-Oeste, dada a proximidade das jazidas de Minas Gerais.

(A) As regiões Sudeste e Sul juntas participam com quase 75% da produção e 30% do consumo total de energia elétrica. (B) O petróleo, devido a opção pelo transporte rodoviário, transformou-se em insumo energético fundamental para a economia. (C) O programa nuclear, para atender às necessidades de ampliação da base industrial, instalou suas usinas em diferentes pontos do território. (D) O aproveitamento dos nossos rios de planalto é de aproximadamente 92%, donde se conclui que o Brasil deve buscar outras fontes energéticas, como as nucleares e as alternativas. (E) O mineral é uma são importante fonte de energia, sendo que as principais vantagens dascarvão jazidas brasileiras os baixos custos de produção, porém, tais recursos são insuficientes para atender a demanda interna. O item 14 deve ser respondido com base no texto abaixo. A energia eólica é obtida do movimento dos ventos e das massas de ar, que por sua vez resultam das diferenças de temperaturas existentes na superfície da terra. Trata-se de uma forma limpa e renovável de obtenção de energia que esta disponível em muitos lugares do planeta. No Brasil, as usinas eólicas são viáveis onde a velocidade média dos ventos é superior a 6m/s. (Adaptado de: SENE, 2010, P. 502)

14. (EsFCEx 2014/2015) Com base nas informações de texto acima e em seus conhecimentos sobre geração de energia no Brasil é correto afirmar que as áreas mais favoráveis e com o maior potencial eólico disponível e instalado encontra-se na Região: (A) (B) (C) (D)

Centro-oeste. Norte. Nordeste. Sudeste. Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

223

(E) Sul 15. (EsFCEx 2015/2016) Além de ser um recurso renovável, a água é uma das poucas fontes utilizadas para a produção de energia que não contribui para aquecimento global – um dos problemas ambientais mais discutidos na atualidade (ALMEIDA; RIGOLIN, 2013p. 711). Contudo as hidrelétricas, inclusive as brasileiras, apresentam uma série de desvantagens, entre elas: (A) Salinizam os solos com as grandes concentrações de sais que se acumulam nos reservatórios em regiões semi áridas, como no lago de Sobradinho. (B) Promovem a liberação de gás butano em grande quantidade com a decomposição da vegetação nas áreas de florestas inundada, como no caso de Balbina. (C) Alteram os regimes dos rios, que passam a ser de regime lacustre, segundo a abertura ou fechamento das comportas das usinas, como no caso dos que compõem o sistema de furnas. (D) Inviabilizam a navegação fluvial ao represarem e c riarem desníveis, necessários à geração de energia, em rios de planícies, como no caso do Araguaia. (E) Inundam cidades e eliminam heranças históricas, como no caso das cidades de Remanso, Casa Nova, Santo Sé e Pilão Arcado no estado da Bahia.

Curso Preparatório Cidade | MÓDULO II - O ESPAÇO NATURAL

224

GABARITOS Capítulo 1 Exercícios 01. b 02. a 03. e 04. e 05. a 06. c 07. d 08. c

Exercícios de Prova 01. a 02. b 03. b 04. a 05. c 06. c 07. d 08. e 09. d

09. a 10. b 11. d 12. a 13. b 14. d 15. d 16. a 17. b

Capítulo 2 Exercícios 01. e 02. e 03. d 04. b 05. c 06. b 07. d 08. d

20. b

Exercícios de Prova 01. e 02. c 03. e 04. e 05. c 06. d 07. c

09. e 10. d 11. b 12. e 13. e 14. c 15. c 16. e 17. b 18. a 19. a 20. d

10. e 11. c 12. a 13. c 14. c 15. e 16. b

Capítulo 3 Exercícios 01. d 02. e 03. a 04. d 05. e 06. a 07. c 08. b

Exercícios de Prova

21. c

01. c 02. b 03. b 04. b 05. c 06. b 07. d 08. c 09. c

09. e 08. c 09. a 10. a 11. e 12. b 13. c 14. e 15. b

10. b 11. c 12. b 13. e 14. a 15. a 16. e

17. c

17. a

18. d

18. d

19. d

19. b

10. d 11. d 12. d 13. c 14. a 15. d 16. c 17. b 18. d 19. c 20. b Curso Preparatório Cidade | GABARITOS

225

Capítulo 4 Exercícios 01. b 02. d 03. c 04. b 05. b 06. c 07. e 08. d 09. a

Exercícios de Prova 01. d 02. d 03. e 04. b 05. e 06. c 07. a 08. a 09. c 10. d

Capítulo 5 Exercícios 01. b 02. c 03. b 04. a 05. e 06. c 07. e 08. c 09. e

Capítulo 6

07. a

Capítulo 7

03. c

Exercícios

08. b

Exercícios

04. a

01. e

09. a

01. e

05. d

02. c

10. d

02. b

06. b

03. a

11. c

03. b

07. c

04. b

12. e

04. b

08. d

05. d

13. a

05. c

09. c

06. a

14. e

06. d

10. e

07. d 08. a

15. b 16.

07. c a

08. d

09. c

09. d

10. b 11. d

10. b 11. b

12. a

12. e

10. c 11. d 12. a

11. b 12. a 13. c 14. a 15. b 16. c 17. c 18. b 19. a 20. a

Exercícios de Prova 01. e 02. c 03. a 04. c 05. b 06. b 07. b 08. d

13. b Exercícios de Prova

14. e

01. b

15. d

02. d

16. e

03. c 04. a

Exercícios de Prova

05. d

01. a

06. b

02. b Curso Preparatório Cidade | GABARITOS

226

Capítulo 8 Exercícios 01. a 02. a 03. a 04. b 05. c 06. a 07. a 08. d 09. d

06. d 07. c 08. d 09. d 10. b 11. b 12. e 13. a 14. d 15. a 16. c

10. d 11. e 12. a 13. d 14. d

01. c 02. d 03. a 04. e 05. c

01. b 02. a 03. c

09. e 10. d 11. c 12. d 13. d

Capítulo 10 Exercícios

11. c 12. a

01. d

13. b

02. d

14. c

03. a

04. b

04. a

05. a

05. d

06. b

06. c

07. a

07. d

08. b

08. c

09. c

09. b

15. e

10. e 17. e 18. b

11. e

20. c 21. d

23. b 24. d 25. b 26. d 27. e

Exercícios de Prova 01. b

19. d

22. a Exercícios de Prova

Capítulo 9 Exercícios

Exercícios de Prova

02. c

01. e

03. c

02. a

04. b

03. a

05. d

04. a

06. b

05. c

07. e

06. e

08. d

07. d

09. b

08. b

10. e Curso Preparatório Cidade | GABARITOS

227

Curso Preparatório Cidade |

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