1 - 2 - Formação Das Cidades Brasileiras
February 7, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO D I S C I P L IN IN A H I S T Ó R I A D A A R Q U I T E T U R A N O B R A S I L PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Aa ocupação te rritório formação do de território cidades noe Brasil Colônia
1. Introdução •
C MOOLROFNOILZOAGÇIÃAODBARSACSIID LA E IDREAS
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1. Introdução Vários autores, como Pierre Lavedan ou Spiro Kostof assinalam a
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existência de dois tipos principais de cidade.
1. Cidad Cidade e planeja planejada, da, desenha desenhada da ou criad criada a, que resulta dum processo de transformação voluntária, está associada a regimes autoritários e é desenhada de uma só vez. O traçado destas cidades até ao Século XIX, eram diagramas geométricos ordenados; Na sua mais pura forma esse traçado seria uma grelha, ou então um esquema planeado a partir do centro, tal como um circulo ou um polígono, com um sistema de ruas radiais a partir do centro; mas muitas vezes a geometria é mais complexa, casando as duas formulas puras em combinações por modelação e refracção (Kostof , 1991)
1. Introdução Vários autores, como Pierre Lavedan ou Spiro Kostof assinalam a existência de
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dois tipos principais de cidade. 1. Cid Cidad ade e planej planejad ada, a, desen desenhad hada a ou cria criada da
Palma Nova - Itália - 1593
1. Introdução Vários autores, como Pierre Lavedan ou Spiro Kostof assinalam a existência de
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dois tipos principais de cidade. 1. Cid Cidad ade e planej planejad ada, a, desen desenhad hada a ou cria criada da
Santiago do Chile
1. Introdução
Vários autores, como Pierre Lavedan ou Spiro Kostof
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assinalam a existência de dois tipos principais de cidade. 2. cidade espontânea, orgânica ou não planejada, planejada, resulta duma sucessão de intervenções longo do tempo subordinadas às condições do terreno.feitas Numaolocal propício, as intervenções humanas dão-se uma a uma e a aglomeração começa com duas casas, que se instalam lado a lado, mas sempre sem uma intenção bem definida. É evidente que neste contexto as sugestões da natureza são facilmente aceites. Segundo ogeométrica,„orgânica‟, mesmo autor: A forma resultante, é irregular, não geométrica,„orgânica‟, com incidência de de ruas curvas e to tortas rtas e espaço espaçoss abertos definid definidos os ao acaso
1. Introdução Vários autores, como Pierre Lavedan ou Spiro Kostof assinalam a existência de
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dois tipos principais de cidade. 2. cidade espontânea, orgânica ou não planejada, planejada,
CIDADE MEDIEVAL Rotemburgo Ob Der Tauber, Alemanha
1. Introdução Vários autores, como Pierre Lavedan ou Spiro Kostof assinalam a existência de
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dois tipos principais de cidade. 2. cidade espontânea, orgânica ou não planejada, planejada,
Subúrbios do Rio de janeiro
1. Introdução
O fenômeno urbano é complexo complexo,, onde as duas situações coexistam, e é natural que encontremos modelos puros quernão numa, quer noutra situação.
Mas só existem esses dois tipos de
cidades??
No entanto, podemos avaliar o peso do homem e da natureza nos diferentes períodos de formação assim da estrutura urbana designando-a por orgânica ou planeada, consoante a predominância dum destes aspectos. Podemos sugerir,organizador que na cidade planejada,então o elemento principal é o homem, homem, enquanto que na cidade orgânica é a natureza.
1. Introdução
Mas como aconteceu Brasil??
Contexto mundial: expansão mercantilista que ocorreu entre os séculos XV e XVIII As descobertas de novas terras, ou odantes caminho de acessoque a terras conhecidas, ocorrem desde fins do século XV a partir da expansão dos reinos europeus, notadamente Portugal e Espanha, se justificava plenamente, pelo menos na perspectiva dos conquistadores.
1. Introdução
Segundo Santos (2002) •
No período COLONIAL, todas as nações nações colonialistas da época Espanha, Holanda, França, Inglaterra -,tinham monopólio de comércio com suas colônias. O nosso só se fazia através de Portugal: comércio de bens materiais e
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das prendas do espírito também. Exportávamos matérias-primas e exotismos - já houve quem o disse e recebíamos produtos manufaturados: os da cultura inclusive da arquitetura, nos chegavam de lá prontos para serem aplicados.
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1. Introdução
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No Período Colonial, o controle do processo de urbanização e dos padrões urbanísticos foi efetivado pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento de um conjunto de procedimentos técnicos e institucionais – o urbanismo sempre teve um sentido simbólico; sentido simbólico;
Planta cidade cidade de Salvador Salvador - 1616
1. Introdução Pelo menos duas ações de ordem erudita inspiraram a colonização ibero-americana: a associação das ordens religiosas com as utopias utopias e os preceitos hipodâmicos revelados pelos dez livros de Vitrúvio. •
Os jesuítas e os franciscanos foram os portadores das ideias respectivamente de Campanela e Thomas Morus e o reticulado hipodâmico, que sempre estivera aliado, desde a sua criação por Hipodamus de Mileto, ao imperialismo colonizador, assumiu um caráter dominante na legislação que pretendia disciplinar a instalação espanhola na América.
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As Leyes de lo Reyno de las Índias traduzem e acolhem, literalmente, o capítulo poliano referente à instalação de cidades.
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1. Introdução índios numa A ideia de concentrar os índios numa "aldeia grande“, sob o controle dos
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padres da Companhia, onde a mestiçagem encontraria empecilhos vulto, como ficou evidenciadoe no exemplo das Missões, Missões , matrizava a tese de jesuítica para São Paulo. Os colonos, entretanto, caminhavam noutra direção, preferindo se distribuírem sobre um território relativamente vasto, com um raio de aproximadamente 50 quilômetros a partir daquele ponto já endossado como sede oficial. •
Os índios e mestiços os acompanhavam nessa distribuição, quer como "peças de serviço" na escravaria das fazendas, quer como "almas administradas" das •
inúmeras aldeias que repetiam os estilos dos estabelecimentos colonos. Mais tarde, esse raio foi estendido para mais de 100 quilômetros, porém, já numa época em que a decadência marcava, com seus sinais ineludíveis, o esfacelamento próximo deste estilo da formação regional. •
1. Introdução
Aldeamento
2. A conquista pelo litoral
Salvador, século XVII
2. A conquista pelo litoral Num contexto de disputa territorial em nível internacional, o objetivo
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militar das primeiras cidades localizadas nos novos domínios se torna inevitável. A partir de 1532, iniciou-se a instalação das capitanias hereditárias.
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As primeiras povoações eram sempre fortificadas com muralhas paliçadas e fortins.
Fortim de São Tiago da Bertioga, a baixada santista, datando de 1532.
2. A conquista pelo litoral Foram erguidas uma série de outras fortalezas em todo o litoral, e em
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alguns pontos interior. portuguesa vem dos romanos, dos visigodos O modelo de do fortificação e muçulmanos. Seguiam basicamente um mesmo modelo que se manteve ssem em grandes variações ao longo dos séculos: •
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planta quadrangular quadrangular ou poligonal, às vezes deformada para se adaptar à topografia topografia subjacente. Tinham uma base chanfrada em pedra nua, muralhas de alvenaria caiada por cima, com guaritas guaritas intercaladas, e uma série de habitações despojadas no interior, contando muitas vezes com alguma capela ou pequeno templo. Fortaleza dos Reis Magos, Natal/RN - fundada em 25 de Dezembro de 1599
2. A conquista pelo litoral Por exemplo, a fortaleza dos Reis Magos e a cidade do Natal vão ser
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úteis conquista de outras Maranhão, porções donos vasto território aosàfranceses, comona o Ceará e o longínquo anos seguintes fundação de Natal. É igualmente a partir deste sítio urbano inicial que será
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posteriormente realizada a interiorizarão ou a penetração do território.
Fortaleza dos Reis Magos, Natal/RN - fundada em 25 de Dezembro de 1599
2. A conquista pelo litoral Ao tempo do descobrimento do Brasil, as experiências urbanísticas mais importantes e os principais trabalhos escritos referentes ao assunto tinham por base esquemas ideais, de tendência geometrizante geometrizante,, cujas origens mais remotas chegavam até Vitrúvio. •
Esses esquemas ligavam-se ainda às experiências das cidades novas dos fins da Idade Média, com suas muralhas e suas plantas retangulares. – cidades planejadas •
Os esquemas renascentistas eram em princípio rádio-concêntricos, mas suas aplicações prendiam-se muitas vezes às vantagens do plano em xadrez, como ocorre em Sabbioneta, cidade italiana fundada em 1560. •
Sabbioneta (Itália) 1560
2. A conquista pelo litoral A política urbanizadora colonial espanhola espanhola seria mesmo codificada •
com minúcias nas “Leyes de Índia”, constituindo-se numa das fontes mais perfeitas de informação e orientação sobre o urbanismo formal. A aplicação desses princípios em termos práticos foi comum, deles se utilizando não apenas espanhóis como holandeses, franceses, ingleses e portugueses.
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) a i d n Í ( i m a ç a B e o ã m a D
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Estes, na Índia, adotariam esquemas medievorenascentistas, sempre que surgisse a oportunidade de construir centros de maior importância, pois “era preciso caminhar mais depressa e “era preciso dar monumentalidade aos edifícios públicos, às igrejas e aos conventos” .
2. A conquista pelo litoral Assim a ocupação se inicia pelo litoral com a fundação das primeiras
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vilas, como Igaraçu Igaraçu e Olinda Olinda, , fundadas por Duarte Coelho Pereira cerca de 1535, e São Vicente fundada por Martim Afonso de Sousa em 1532.
Igreja da Graça (Olinda - PE) 1580
2. A conquista pelo litoral Até 1580 , as vilas como São
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Paulo, Olinda e Vitória irregulares traçados irregulares. . tinham Mas Salvador, como “cidade real”, foi criada com características diferentes. Para
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traçá-la, veio de Portugal o mestre de fortificações Dias Luiz Dias, , que trouxe diretrizes da Corte sobre o modo de proceder. A cidade teve desde o início ruas •
retas e seuterrenos desenho aproximavase, nos planos, do clássico tabuleiro de xadrez. xadrez. Um esquema semelhante foi adotado em São Luiz do •
Maranhão Pessoa).
e
Filipéia
(João
Salvador (Bahia)
2. A conquista pelo litoral A Escolha dos Sítios O sítio de uma vila ou cidade é o local onde está sendo assentada.
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Praticamente as 1580 cidades ou vilas fundadas todas antes de foram colinas que assentadas sobre colinas facilitassem sua defesa defesa pela altura controle das vias de acesso, e o controle principalmente as marítimas e fluviais. Variavam as alturas das colinas, mas os sítios eram praticamente iguais. •
Salvador (Bahia)
2. A conquista pelo litoral
por terem sido fundadas sobre elevações do terreno, terreno, dividindo-se o povoamento em uma cidade alta e uma cidade baixa. •
De maneira geral a cidade alta abrigava a parte
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habitacional e administrativa e a cidade baixa as áreas comercial e portuária, lembrando a organização das principais cidades portuguesas, como Lisboa, Porto e Coimbra, de origem na Antiguidade e época medieval.
2. A conquista pelo litoral
Cidade Alta e cidade baixa Salvador/BA
2. A conquista pelo litoral Os limites impostos pelos sítios mais antigos obrigaram muito cedo as
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adaptações importantes, em núcleos cuja população se expandia. O Rio de Janeiro praticamente se transferiu do Morro do Castelo para a praia. •
2. A conquista pelo litoral
3. A conquista do interior
3. A conquista do interior gado,, que Diretamente ligada ao cultivo da cana-de-açúcar da cana-de-açúcar,, a criação de gado
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em umacaba primeiro momento os atendia função de quando força dea tração na século moagem da cana, por extrapolar limitesà agrícolas, partir do XVII o açúcar produzido nas Antilhas Holandesas torna-se concorrente do Brasil (MATOS & NUNES, 1999). o gado penetra no interior do Brasil por meio de duas correntes, que adentravam no território brasileiro seguindo os cursos dos rios: (1) a dos “sertões de fora”, que partiam da capitania Pernambuco formou os atuais estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e parte do Ceará e do Piauí; e, (2) a dos “sertões de dentro” que partiam da Bahia e povoaram territórios hoje correspondentes a Bahia, Ceará, Piauí e Maranhão •
3. A conquista do interior
Rotas de penetração do gado no interior – em vermelho vermelho os os Sertões de Fora, partindo da capitania de Pernambuco e em roxo em roxo os Sertões de Dentro, provenientes da capitania da Bahia. Fonte: Mapa de Joan Blaeu, de 1640 (alterado).
3. A conquista do interior O processo de ocupação e apropriação da capitania do Rio Grande
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avançou com dificuldade no século XVII, em razão de dois obstáculos principais: 1. a ocupação holandesa, holandesa, que durou de 1633 a 1654, 2. a revolta indígena contra a interiorização da ocupação pelo homem branco, que se intensificadoa interior partir dese1687. As tribos nações indígenas insubordinadas revoltam contrae a perda progressiva de suas terras e contra as agressões perpetradas pelos recém chegados
3. A conquista do interior
As cidades fundadas ao longo dos cursos dos rios nos Sertões possuíam também um papel de manutenção e ampliação das fronteiras territoriais.
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Elas se localizam entre dois mundos, o do conquistador e o dos adversários, sejam estes povos igualmente conquistadores ou nativos. •
A fronteira assume, ainda, um caráter simbólico entre o mundo
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conhecido e razoavelmente dominado e o mundo desconhecido, de uma natureza inóspita, impenetrável.
3. A conquista do interior
No Ceará, destaca-se Icó – povoação elevada a vila em 1738, a terceira vila do Ceará, logo após Aquiraz e Fortaleza.
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Devido a sua importância econômica, Icó foi uma das cidades que tiveram
projetos urbanísticos planejados na corte, Lisboa.
3. A conquista do interior No Ceará, destaca-se também também
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Crato, então do Miranda ou Aldeia do Missão Brejo fundado em meados de 1740 pelo frei capuchinho Carlos de Ferrara, com o objetivo de converter ao cristianismo esta nação indígena
3. A conquista do interior A aldeia se erguia com a configuração de uma praça de guerra onde as casas se ligavam entre si, semelhando um quartel [...] nos ângulos, havia a casa dos oficiais [...] perfilava-se por famílias (....) o aldeamento era quadrado, com espaçosa praça ao centro. [sic] Villa de Abrantes, atual Camaçari/BA – exemplo de aldeamento indígena que se configura como um quadrilátero.
(PINHEIRO, 1955; s.p apud FARIAS FILHO, 2007; p. 45)
3. A conquista do interior Esquematicamente, a gênese dos centros urbanos urbanos do Rio Grande do Norte se se inicia pela fazenda. O termo se aplica exclusivamente a um pequeno conjunto de edifícios destinado à criação de gado. Ele se torna comum, principalmente desde o início do século XVIII, XVIII, com o processo de penetração do interior, interior, que é efetuado graças à pecuária, forma predominante de ocupação do território. Quando as fazendas de um lugar determinado reúnem indivíduos em número suficientemente grande, elas podem iniciar um arruado, isto é uma primeira rua, formada pelos ranchos ou choupanas, casinhas simples, humildes, frequentemente com teto de palha. O termo arruado, empregado como adjetivo, significa igualmente “disposto em ruas”. No Rio Grande do Norte, arruado arruado adquire normalmente o primeiro sentido, sentido, isto é, o de uma primeira prime ira rua de uma aglomeração nascente. (TEIXEIRA, 2003; p. 54)
4. Brasil urbano colonial
4.Brasil urbano colonial A história do Brasil B rasil tem sido s ido contada como a de d e um país um país rural : plantadores de cana,
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criadores de gado e plantadores de café.
4.Brasil urbano colonial •
com muros e portas Esquecemos das cidades dos séculos XVI e XVII construídas por mestres de fortificações e pelos engenheiros militares, das cidades e vilas coloniais com traçados geométricos construídas a partir de 1580 (Paraíba, São Luis do Maranhão, Taubaté e Itu) e ao longo do século XVII. Esquecemos da complexidade do urbanismo do século XVIII e dos grandes conjuntos urbanos de Salvador. Esquecemos das várias regiões das Minas onde a população era predominantemente urbana, urbana, o que só voltaria a acontecer na segunda metade do século XX.
Cidades e fortificações: vila de Paranaguá e "presídio" (povoação fortificada), de Jesus-Maria-José Jesus-Maria-José (hoje RS) Fonte: Vilas Fonte: Vilas e Cidades do Brasil Colonial Colonial
4.Brasil urbano colonial
É importante também a presença de profissionais de profissionais em Coimbra e em destacar outras universidades européias, personalidades formados estas que nos revelam o sentido muito dinâmico da vida urbana colonial ;
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São exemplos: as missões científicas exploratórias (estados etnográficos, botânicos, de zoologia e mineralogia, etc.) e os engenheiros militares; militares; •
Vista da cidade do Crato em 1860– Aquarela de José dos Reis Carvalho. Fonte: Acervo Fonte: Acervo do Museu de Arte Vicente Leite
4.Brasil urbano colonial É importante destacar que as regiões das minas, minas, por suas peculiaridades econômicas, apresentavam população predominantemente predominantemente urbana, urbana, no século XVIII, o que correspondia necessariamente a mudanças significativas em relação a vida urbana intermitente, de base econômica rural dos dois séculos anteriores; •
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números: números: Salvador Salvador chegou aCuiabá ser a mais populosa Américas a Em segunda do Império português; Cuiabá – longe dos cidade portos das e dos contatose diretos com a Europa – era a quarta povoação do Brasil (séc. XVIII)
Desenho de Mariana/MG Fonte: Arquivo Público Mineiro
4.Brasil urbano colonial A construção e a transformação de cidades e vilas teve atendimento técnico
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e1549; cultural em termos urbanísticos, a partir da fundação de Salvador em Aulas Aulas de Arquitetura Militar : responsáveis pela formação de quadros técnicos que atuaram ao longo do Período Colonial e nos deixaram também desenhos representativos das várias formas de sua atividade, com levantamentos do território, cartas geográficas, projetos de fortificações, desenhos de cidades, bem como projetos de edificações públicas, religiosas e privadas.
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“[ ...] ...]
supondo que ado formação nossas vilas e cidades fosse obra acaso edeesquecemos até mesmo da base técnica do processo de descobrimento e da colonização, acreditando que
o Brasil2000) foi descoberto também por acaso” (REIS FILHO,
4.Brasil urbano colonial
Cidades e fortificações: forte de São Joaquim do Rio Branco (RR); Fonte: Vilas Fonte: Vilas e Cidades do Brasil Colonial Colonial
4.Brasil urbano colonial
Cidades e fortificações: Frederica (João Pessoa/PB) Pessoa/PB) Fonte: Vilas Fonte: Vilas e Cidades do Brasil Colonial Colonial
Referências GUERREIRO, Maria Rosália. A Lógica Territorial na Gênese e Formação das Cidades Brasileiras: O Caso de Ouro Preto. Comunicação apresentada no Colóquio "A Construção do Brasil Urbano", Convento da Arrábida - Lisboa 2000. GURGEL, Ana Paula Campos. Crato: formação e transformações morfológicas do seu centro histórico. 2008. 213f. Trabalho Final de Graduação (Graduação em Arquitetura e e Urbanismo) – Departamento de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008. HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo, Companhia das Letras, 1996. KOSTOF, Spiro. The city shaped. Thames and Hudson Ltd, London, L ondon, 1991. OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira (Org.). Arquitetura (Org.). Arquitetura e Arte no Brasil Colonial. Brasília, IPHAN / Monumenta, 2006. REIS FILHO, Nestor Goulart . As principais cidades e vilas do Brasil – importância da vida urbana colonial. In: Revista Oceanos. A Oceanos. A construção do Brasil Urbano. Nº41, jan./mar. 2000. p. 60-69. SANTOS, Paulo. A formação de cidades no Brasil colonial. 2ªed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/IPHAN, 2002. 182p. TEIXEIRA, Rubenilson Brazão. Os nomes da cidade no Brasil Colonial. Considerações a partir da capitania do Rio Grande do Norte. In Mercator - Revista de Geografia da UFC. UFC. Fortaleza: a. 2, n. 3, p. 53-60, 2003. Disponível em:
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