02 - Oxigenioterapia - Ebserh - HC PDF
April 10, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM
OXIGENIOTERAPIA
Professor: GUILHERME SILVEIRA
OXIGENIOTERÁPIA Conceito (VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA): Consiste na administração de oxigênio numa concentração acima do encontrado na atmosfera (21%), para corrigir e/ou atenuar
a deficiência de oxigênio na hipoxemia/hipóxia.
INDICAÇÃO Association for Respiratory Care (AARC),
Segundo a “American
”
as indicações básicas de Oxigenoterapia são:
PaO2 < 60 mmHg: O PaO2 é a pressão parcial de oxigênio no sangue
arterial
(em
mmHg) detectad detectado o com a gasometria. O PaO2
normal é de 75-100 mmHg.
SatO2 < 90 % no ar ambiente
SatO2 < 88%:
INDICAÇÃO
Durante a deambulação, exercício ou sono, em portadores de doenças cardiorrespiratórias. A SatO2 (Saturação de oxigênio arterial) normal é de 92 a 98%.
IAM Intoxicação por gases (monóxido de carbono)
Envenenamento por cianeto
MA MATERIAL TERIAL NECESS NECESSÁRIO ÁRIO FONTE DE O2
MA MATERIAL TERIAL NECESS NECESSÁRIO ÁRIO MANOMETRO
TUBO DE LATEX LATEX
FLUXOMETRO
UMIDIFICADOR
MANIFESTAÇÕES AÇÕES DA HIPOXEMIA MANIFEST LEVE E MODERADA Taquipnéia / Dispneia Palidez Taquicardia Agitação
Desorientação Cefaleia Hipertensão leve Vasoconstricção periférica
GRA GRAVE VE
Taquipnéia / Dispneia
Cianose Taquicardia / Bradicardia / Arritmias Sonolência Confusão mental/tempo de reação lenta Hipertensão e hipotensão eventual Perda de coordenação Baqueteamento
Coma
BAQUETEAMENTO? A maioria dos baqueteamentos é evidência de doença pulmonar (como fibrose cística ou câncer de pulmão), doença
gastrointestinal
doença cardíaca.
ou
SINAIS DE HIPÓXIA Taquipnéia, aquipnéia, respiração laboriosa (retração Sinais Respiratórios: T intercostal, batimento de asa do nariz), cianose progressiva; bradica rdia, hipotensão e Sinais Cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, parada cardíaca (subsequentes ao 1°);
Sinais Neurológicos: Neurológicos: Inquietação, confusão, prostração, Convulsão e coma;
Outros: Palidez.
SISTEMAS Os sistemas de oxigenoterapia classificam-se em: 1. SISTEMA DE BAIXO FLUXO: a) Cânula na nasal
Cateter nasofaríngeo Cateter nasal tipo óculos b) Másca áscarra faci facia al.
2. SISTEMA DE ALTO FLUXO: a) Ge Gera rado dore ress d de e Flu Fluxo xo b) Másc Máscar ara a de a arr rras asta tame ment nto o
SISTEMA DE BAIXO FLUXO Fornecem oxigênio complementar/suplementar com fluxos de O2 < 8 l/min, diluído com o ar. Como todo dispositivos tem vantagens e desvantagens.
CÂNULA NASAL É de fácil aplicação. Este dispositivo é utilizado para instalação de
oxigênio
através
de
introdutores
nasais
(CATETER
NASOFARÍNGEO e CATETER NASAL TIPO ÓCULOS) do paciente promovendo a elevação da concentração de oxigênio no sangue
circulante. .
CÂNULA NASAL
CATETER NASOFARINGEO
CATETER TETER NASOF NASOFARINGEO ARINGEO (Nasal) CA VANTAGENS: • Método econômico e que utiliza dispositivos simples; •
Facilidade de aplicação.
DESVANTAGENS: •
Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido principalmente por crianças;
• •
A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2;
Irritabilidade tecidual da nasofaringe;
• •
Facilidade no deslocamento do cateter; Necessidade de revezamento das narinas
CATETER TETER NASOF NASOFARINGEO ARINGEO (Nasal) CA
INSTALANDO O CATETER NASOFARÍNGEO Para a sua instalação é necessário medir a distância do lóbulo da orelha até a extremidade do nariz, realizando uma marcação com esparadrapo em seu ponto MÉDIO, lubrifica-se o cateter introduzindo com suavidade o referido comprimento na fossa nasal correspondente. Após a introdução realizar a fixação conforme rotina da
entidade.
CATETER TIPO ÓCULOS
CATETER TIPO OCULOS É empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. É relativamente simples e permite que o paciente converse, alimente, sem interrupção de O2.
CATERTER TIPO ÓCULOS VANTAGENS: • Conforto maior que no uso do cateter nasofaríngeo; •
Conveniência: Pode comer e falar sem obstáculos;
•
Facilidade de manter a posição pelo próprio cliente.
DESVANTAGENS: •
Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais;
•
Concentração de O2 inspirada desconhecida;
•
De pouca aceitação por crianças pequenas.
CATETER TIPO ÓCULOS
CATETER NASAL CATETER TIPO ÓCULOS
MÁSCARA FACIAL
MÁSCARA FACIAL Dispositivo aberto, de plástico, adaptado à frente do rosto e apoiado no queixo. Fornece grande quantidade de umidade, porém
pequena de oxigênio.
MÁSCARA FACIAL
MÁSCARA FACIAL VANTAGENS: •
É de fácil utilização
•
É bem tolerada É útil para administrar oxigênio com alta umidade.
•
DESVANTAGENS: •
Intolerância por parte de alguns pacientes
•
Pode exercer pressão sobre partes ósseas
•
Deixa a face frequentemente úmida.
SISTEMA DE ALTO FLUXO
SISTEMA DE ALTO FLUXO Os sistemas de alto fluxo fornecem uma determinada concentração de oxigênio em fluxos iguais ou superiores ao fluxo inspiratório máximo do paciente, assim asseguram uma FiO2 conhecida.
MÁSCARA DE VENTURI
MÁSCARA DE VENTURI A máscara de Venturi Venturi fornece uma concentração de oxigênio de 24% a 50%. O fluxo geralmente utilizado é de 4 a 12 L/min, conectada
diretamente a rede de O2. Com umidificador usa-se 15 L/min
MÁSCARA VENTURI
MÁSCARA DE VENTURI
MÁSCARA VENTURI VANTAGENS: • É leve e bem tolerada pelo paciente. • Protege contra dosagens nocivas de oxigênio. •
Constitui um método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio sem considerar a profundidade e frequência respiratória do paciente
DESVANTAGENS: • Desloca-se facilmente. • Dificulta a fala. • Impossibilita o paciente de comer enquanto usa.
ARRASTAMENTO DE AR MÁSCARA DE ARRAST
CUIDADOS GERAIS COM O2 um gás inodoro, insípido (sem sabor), incolor, tóxico,
É pesado do que o ar e que alimenta a combustão;
mais
Só pode ser liberado conectado a um fluxômetro, a um regulador de pressão e umedecido; conce ntrações d de e O2 (acima de d e 50%) por tempo prolongado Altas concentrações ocasionam alterações pulmonares (atelectasias, hemorragia e outros); A elevada concentração de O2 (acima de 100%), por tempo prolongado leva a toxidade sobre os vasos da retina causando espasmos retinianos, levando a cegueira.
CUIDADOS GERAIS COM O2
Deve-se aumentar a ingesta líquida pois o O2 resseca e irrita as
mucosas; Em portadores de DPOC as altas concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório levando a apneia; A gasometria/oximetria é o melhor método para determinar a
necessidade e a eficácia da terapia; A oxigenoterapia pode reduzir o estímulo respiratório do dióxido de carbono e produzir uma depressão respiratória.
CUIDADOS AO ADMINISTRAR ADMINISTRAR O2
Testar todo o sistema antes de instalar no n o paciente Colocar o umidificador com água DESTILADA ou esterilizada até o nível indicado; Colocar aviso de "Não Fumar" na porta do quarto do paciente; Controlar o fluxômetro conforme prescrição; Observar se a máscara ou cateter está bem adaptados e em bom funcionamento; Orientar o paciente quanto aos cuidados com o sistema; Trocar a cânula, os umidificadores, a água do umidificador, o tubo e outros equipamentos expostos à umidade conforme orientações da CCIH;
CUIDADOS AO ADMINISTRAR ADMINISTRAR O2 •
Avaliar constantemente o funcionamento do sistema; sistema ; Observar constantemente o nível da água do umidificador; Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapia ao paciente, seus acompanhantes além de pedir para não fumar; Observar/palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de distensão;
• • • •
Fazeratento revezamento das narinas cada 8 horas (cateter nasal); Ficar aos possíveis sinaisade hipóxia; Manter vias aéreas desobstruídas; Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de aparelhos elétricos e de fontes de calor;
GERAL - INST ALANDO O2 INSTALANDO SEPARAR MATERIAL: •
Sistema prescrito (Baixo ou Alto fluxo)
•
Extensão de borracha
• •
Frasco umidificador conectados ao fluxômetro. Gaze com lubrificante (caso cateter nasal).
INSTALANDO GERAL - INST ALANDO O2 PROCEDIMENTO: • Conectar o umidificador ao fluxômetro; • Conectar o umidificador com fluxômetro ao sistema/cilindro; • • • • • • •
Encher o umidificador com água destilada até o nível indicado e conecta-lo; Conectar a extensão de látex ao frasco umidificador; Conectar o sistema escolhido/instalado ao extensor de látex; Colocar o paciente na posição de fowler; Regular o fluxo de O² conforme prescrição; Caso o sistema seja o cateter nasal, fixa-lo com esparadrapo;
Trocar o sistema conforme o orientação do CCIH
OBRIGADO
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