01 Mensageira Do Senhor

September 7, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Seminário “ Mensageira do Senhor Senhor”  Seção I – O Sistema Divino de Comunicação 

1 Bem-vindos ao Seminário “ Mensageira do Senhor ”. ”. Este seminário é de autoria do Dr. Alberto R. Timm, com imagens e comentários de Sérgio Festa, baseado na obra de Herbert d o Senhor  Senho r . O seminário está dividido em Douglass,  Mensageira do oito seções. Tratará do dom profético na Bíblia e, mais recentemente, em Ellen G. White.

2 O tema de abertura tem como título O Sistema Divino de Comunicação. (Seção I do livro, páginas 1-42).

3 Devemos notar que Deus Se revela em benefício do homem. Ele é Aquele que é revelado ao homem e esse processo envolve os três membros da Divindade, ou seja, o Pai Se revelou por meio do Filho, e o Espírito Santo é o Agente que revela a verdade (de Deus) por meio dos Seus profetas escolhidos (cf. Jo 15:26-27). Estes, por Sua vez, fazem chegar essa verdade aos ouvintes por meio da pregação ou escritos. 4 A finalidade ou propósito dessa revelação é contar a história de Jesus. Então, o espírito de profecia testemunha sobre Jesus, atuando por Seu divino auxiliador, o Espírito Santo, dado a conhecer a homens e mulheres por meio do profeta humano. O espírito de profecia também é o testemunho de Jesus, o alvo  principal do dom de profecia.

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5  Nos escritos de Ellen White, podemos notar que Jesus era o centro de interesse de todo seu pensamento teológico. Por isso, sua experiência pessoal vivida anteriormente precede sua teologia. Em seus escritos, o tema principal é o amor de Deus  por Seus filhos. Esse profundo discernimento manifestado por Ellen White é devido à sua compreensão do tema predominante na Bíblia, o Grande Conflito. E isso torna clara a razão de Jesus ter Se tornado homem. Essa compreensão fundamental permeia todos os seus escritos. 6 Podemos notar que antes do pecado Deus Se comunicava diretamente com o homem (Adão e Eva). Depois que o homem  pecou, Deus teve que transpor o abismo do pecado valendo-Se de outros meios de comunicação como: consciência, anjos, mundo físico, patriarcas, urim  e tumim, sonhos, até à revelação máxima, Jesus.

7 O profeta foi a forma mais reconhecida de comunicação divina. Em Israel, vemos que o profeta representava Deus perante Seu  povo e os sacerdotes representavam o povo perante Deus. O chamado do sacerdote era hereditário; o profeta era especificamente chamado por Deus.

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Os profetas têm sido os canais mais visíveis no Sistema Divino de Comunicação. A obra do profeta era dupla: receber a mensagem de Deus e transmiti-la ao povo. A transmissão  poderia ser oral, escrita ou dramatizada. A or oral al talvez seja a mais conhecida. Os profetas registravam também, por escrito, os conselhos dados anteriormente a líderes ou grupos. Algumas entrevistas particulares são consideradas: Natã com Davi (II Sm 12:1-7); Jeremias com Baruque (Jr 38:14-19); Jesus com  Nicodemos (Jo 3).. Os Escritos apresentam vantagens em relação às outras formas porque podem ser lidos, relidos e comparados, por exemplo, com a transmissão oral. Eles são menos sujeitos a interpretações errôneas. As dramatizações, a apresentação de parábolas por palavras ou ações é um ensino muito empregado na Bíblia. Jesus faz abundante uso desse recurso para tornar claros os princípios divinos.

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9 Sabemos bem pouco sobre a maneira como os autores bíblicos  preparavam seus materiais; temos apenas o que nos contaram. Jeremias explicou a maneira como Baruque era utilizado como assistente de redação (Jr 36:17-18). Paulo, por sua vez, utilizou diversos assistentes/secretários literários com variados talentos de redação. Exemplos: Tércio (Rm 16:22); Sóstenes (I Co 1:1); Paulo ditou 2ª Timóteo da prisão em Roma e Lucas preparou a forma escrita. I Pedro é escrita em grego elegante e de alto nível, sinal de uma mente culta que reflete a assistência de Silvano. Lucas produziu seu evangelho obtendo o relato de testemunhas oculares, apresentando-o de maneira coerente. 10  Nesse processo, a revelação ocorre por iniciativa divina. Enfatiza a ação divina que comunica a informação. É a comunicação que parte de Deus. Inspiração é o meio pelo qual Deus habilita uma pessoa para ser Sua mensageira. Deus inspira Seu profeta principalmente por meio do pensamento. A iluminação tem que ver com o processo da compreensão. Dessa forma, o Espírito Santo capacita a pessoa a entender a mensagem e fazer uma aplicação pessoal dela. 11 A Bíblia não contém tudo quanto os profetas falaram ou escreveram. Não precisamos nutrir nenhum pensamento ou sentimento de dúvida quanto a isso. Devemos notar que algumas dessas mensagens eram de interesse local, outras já estavam inclusas em outras mensagens. O que foi preservado na Bíblia é a essência da gloriosa linhagem de esplendor pela qual Deus falou a homens e mulheres (Hb 1:1). O objetivo principal da Bíblia é dar aos leitores uma compreensão clara do Plano da Salvação e os melhores lances do Grande Conflito entre Cristo e 12

Satanás. É interessante notar que Deus não faz distinção de sexo. A Bíblia faz referência a muitas mulheres profetisas. Exemplos no Antigo Testamento: Miriã (Êx 15:20-21); Débora (Jz 4:4); Hulda (II Rs 22:13-14); a mulher de Isaías (Is 8:3). Exemplos no  Novo Testamento: Ana (Lc 2:36); as quatro filhas de Filipe (At 21:9). A descrição bíblica do sistema divino de comunicação inclui tanto homens quanto mulheres. Elas, assim como os homens, explicaram as Escrituras, aconselharam líderes e fizeram importantes predições.

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Entre Malaquias e João Batista, houve um declínio no dom  profético. Ao que parece, Israel não recebeu mais os benefícios dos profetas nacionais durante esse período. Será que Deus retirou o “dom de profecia” durante esse período? Ellen White comenta: “Fora da nação judaica houve homens que  predisseram o aparecimento de um instrutor [divino]... e foi-lhes comunicado o Espírito de inspiração.” (DTN, p. 33).  Na era cristã, após a era apostólica, o dom profético declinou devido à apostasia prevalecente. Cada profeta é único. Ao chamar alguém para ser um profeta, Deus capacita a pessoa e, por meio dela, procura proclamar Sua mensagem e realizar uma missão especial. A autoridade da revelação encontra-se na mensagem, não no mensageiro. Os  profetas assumem seus deveres proféticos com uma mistura única de experiência de vida, reunida em uma personalidade individualizada, modelada por limitações físicas e mentais. No entanto, quando em visão, todos eles entram em um estado “espiritual”. As visões podem ser públicas (Dn 10:7-11, 15-18) ou noturnas (Dn 7:1).

15 Características antinaturais do profeta. (Ler slide.)  Nem todas essas características físicas acompanham cada visão. Por esse motivo, os fenômenos físicos não devem ser usados como evidência única ao colocar-se à prova a autenticidade de um profeta. Mesmo porque esses sinais podem ser facilmente falsificados. 16 Tudo deve ser colocado à prova. (Ler slide.)

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No início do ministério profético de uma pessoa, normalmente ocorrem mais fenômenos físicos para chamar a atenção das  pessoas, pois os frutos do seu trabalho ainda não são plenamente manifestos, mas, à medida que esses frutos vão amadurecendo, os fenômenos físicos vão diminuindo.

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18 Alguns conceitos básicos devem ser analisados sobre o testemunho do profeta. (Ler slide.)

19 A década de 1840 foi um período turbulento no que se refere às reivindicações proféticas. Um dos aspectos mais destacados nesse período é que muito do interesse ficou fora dos limites da religião convencional. Muitas pessoas apareceram e afirmaram  possuir o dom profético. Esse período foi marcado por um acentuado fanatismo associado a manifestações estranhas.

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Deus é muito compassivo e solícito com Seu povo, especialmente quando Ele Se revela em períodos de crise. O aparecimento dos profetas muitas vezes acha-se ligado a grandes crises. (Ler slide.)

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Ellen White surgiu em um tempo de aflição que se seguiu ao grande desapontamento de 1844. Antes disso, em 1842, Willian Foy recebeu algumas visões. Ele funcionou como “antecipador” dos eventos que ocorreriam. Em 1905, Ellen disse a seu respeito: “Foram notáveis os testemunhos que ele deu.” Já Foss recusou obedecer a Deus e não divulgou as mensagens que recebera.  Nessa grande crise, Deus os ajudou a investigar a verdade que haviam compreendido apenas vagamente. Primeiro, Deus dirigiu a mente deles para as Escrituras. Então, “à medida que o tempo  passava, a relutante, modesta e inabalável lealdade de  Ellen  Harmon  em ser uma mensageira de Deus nos tempos mais sombrios tornou-se o centro de reanimação para sinceros estudantes da Bíblia que queriam saber o que estava certo e o que estava errado com respeito a 22 de outubro de 1844. Assim como na estrada de Emaús, Jesus Se aproximou dos crentes sinceros, mas perplexos, nos meses que às se maiores seguiramcrises, ao “grande desapontamento”. Portanto, em meio Deus está presente com uma mensagem de ânimo e esperança. 5

 

22 Perguntas para discussão em grupos.

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