01 Manual - Contabilidade
September 20, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Contabilidade
Disciplina que e estuda studa os os p processos rocessos seguidos seguidos na nass unidades unidades económicas económicas para para a revelação de gestão
A contabilidade é a técnica da relevação patrimonial É a ciência que tem por objeto o estudo do património da Empresa, dando a conhecer em qualquer momento, a sua composição
quantitativa e qualitativa. Pode-se dizer que existem dois grandes grupos de contabilidade
Contabilidade financeira (contabilidade externa) – ocupa-se principalmente dos registos das operações com terceiros, das
modificações do património e do apuramento dos resultados. Contabilidade de gestão (contabilidade interna) – ocupa-se na determinação dos custos dos produtos, ou serviços de forma a permitir a sua avaliação no final do período contabilístico. A sua implantação im plantação verifica-se mais m ais junto das grandes empresas.
Património
Conjunto de valores sujeitos a uma gestão e ligados a determinado fim
É o conjunto de valores de um indivíduo/empresa indivíduo/empresa utilizados no auxílio auxílio ao ao desempenho desempenho da actividade
Noção de património
Bens Bens, , propriedade ou domínio de algo Direitos, Direitos , dever legítimo sobre terceiros Obrigações,, dever legítimo para com terceiros Obrigações
Património: é o conjunto dos bens, direitos e obrigações pertencentes a uma entidade jurídica num dado momento
Classificação do património
Património particular ou ou individual – Conjunto de bens, direitos e obrigações meramente pessoais. Património comercial/industrial/empresarial – Conjunto de bens, direitos e obrigações relacionados com a actividade.
Massas Patrimoniais Distribuídos os elementos que constituem o património da actividade, em conformidade com o seguinte esquema, obtemos:
BENS E DIREITOS
OBRIGAÇÕES
positivamente o Os e elementos lementos que vã vão o ser representado representadoss no lado esquerdo esquerdo do esquema (Balanço) bens e direitos, valorizam positivamente o património. Os e elementos lementos que vvão ão ser representados no lado direito do esquema (Balanço) obrigações, valorizam negativamente o negativamente o património.
Afirma-se então que: direitos corresponde o sinal + Aos bens e direitos corresponde obrigaçõess corresponde o sinal – Às obrigaçõe
Representando agora o referido património temos:
Máquina de engarrafamento € 1.500,00
Dívida a pagar
Carrinha para transportes € 2.500,00 Vinho «Lagoa» engarrafado € 1.100,00 Dívida a receber de vinhos € 300,00 Letra a receber € 375,00 Dinheiro no cofre € 500,00 € 6.275,00
Empréstimo do BFN
€ 2.175,00 € 2.275,00
ACTIVOS
ACTIVO….… € 6.275,00
€ 100,00
PASSIVOS
PASSIVO…………€ 2.275,00
O valor do património poderá ser obtido pela diferença diferença entre entre o ACTIVO e PASSIVO VALOR DO PATRIMÓNIO = ACTIVO – PASSIVO VALOR DO PATRIMÓNIO = 6.275,00 € -2.275,00 € = 4.000,00 €
Massas gerais – Capital Próprio Conhecido o valor do Activo e Passivo, sabe-se s abe-se aquilo que o comerciante tem e aquilo que o comerciante c omerciante deve. Agora a questão que resulta é saber quanto lhe restará se pagar as suas dívida dívidas. s. Facilmente se deduz que o lhe resta corresponde ao VALOR PATRIMONIAL ou CAPITAL PRÓPRIO. PRÓPRIO . Então podemos dizer que: CAPITAL PRÓPRIO = ACTIVO – PASSIVO ACTIVO = PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO = ACTIVO – CAPITAL PRÓPRIO Activo, Passivo e Capital Próprio designam-se Próprio designam-se por massas patrimoniais gerais gerais.. Estas massas patrimoniais podem ser assim representadas:
ACTIVO (bens e direitos)
CA CAPI PITA TAL L PR PR PR PRIO IO Corresponde ao que lhe resta depois de pagar as dívidas PASSIVO (Obrigações)
O que o comerciante tem
O que o comerciante deve
INVENTÁRIO e BALANÇO Inventário de contas e Inventário de bens: Inventário de contas
Os elementos patrimoniais formam uma autêntica lista de bens, direitos e obrigações. Os elementos patrimoniais, sempre que possível, estão discriminados em quantidade e valores. Facilmente se conhece conhece o valor do Activo e do Passivo. (Não tem Capital Próprio). Próprio).
Inventário de bens (mercadorias)
Ordenação das mercadorias por tipo de IVA e soma total.
Noção e classificação O inventário é uma lista ordenada de todos os elementos patrimoniais pertencentes a uma empresa/pessoa singular ou colectiva em determinado momento.
Os inventário poder-se-ão classificar em:
Simples ou corridos – Quando não existe a preocupação de ordenar devidamente os elementos patrimoniais. selectivos – Quando os Classificados ou selectivos elementos patrimoniais activos e passivos aparecem agregados em contas.
Ordenação
Poderão ser
Gerais Gerais – – Quando a respectiva listagem inclui todos os elementos patrimoniais
Extensão
Poderão ser
à empresa. pertencentes Parciais – Quando apenas são listados determinados elementos patrimoniais. Ex. Inventário das existências em armazém,
inventário das letras a receber
Verticais Verticais – – Quando os elementos patrimoniais são dispostos verticalmente. Ex.
Apresentação
Poderão ser
Activo Total do activo
X
Passivo Total do Passivo
X
Horizontais – Quando os elementos são seriados em dois blocos horizontais. Ex.
Activo
Passivo
Total do activo X
Total Passivo X
Fases da elaboração de um inventário Em contabilidade diz-se que se procede a inventário quando se analisam os elementos patrimoniais de uma empresa, com vista à sua discriminação e valorização. Na inventariação de um património poder-se-ão distinguir quatro etapas: 1. 2. 3. 4.
A identificação, os elementos elementos patrimoniais patrimoniais em existentes. A identificação classificação, classificaçã o,, que que consiste consiste em em verificar agrupar os contas. A descrição descrição,, que consiste em distribuir os elementos patrimoniais pelas contas já existentes. A avaliação avaliação,, que consiste em atribuir um valor monetário m onetário aos elementos patrimoniais.
Inventário permanente Este sistema consiste em conhecer a todo o momento o valor das existências em armazém, bem como o custo das mercadorias vendidas ou consumidas, e consequentemente os resultados operacionais obtidos nas vendas. Para que tal seja possível, é necessário que todas as entradas e saídas (de armazém) sejam registadas aos respectivos custos.
Ef = Ei + Compras - CMV Em que: Ef – Existências Finais Ei – Existências CMV – Custo da Mercadoria Vendida
Vantagens do sistema Este sistema permite-nos conhecer em em qua qualquer lquer momento, a ma margem rgem bruta obtida em cada venda, pois para para cada venda regista-se o custo e proveito. O sa saldo ldo final da conta de Mercadorias Mercadorias corresponde ao vvalor alor das das mercadorias em armazém, avaliadas avaliadas ao preço de custo, pois as entradas e saídas são sempre registadas ao preço de custo. A margem bruta de vendas obtém-se obtém-se pela d diferença iferença entre os saldos das contas de Vendas pelo custo das das mercadorias vendidas.
Vendas
Custo das mercadorias vendidas
MBV
Inventário intermitente É este o processo mais utilizado pelas empresas na movimentação das existências. Segundo este sistema, só periodicamente, em regra no final do exercício económico, se conhece o valor dos bens em armazém. Este valor é obtido por inventário físico das existências (contagem física) Após a avaliação da existência final determinar-se-á o custo das mercadorias vendidas, transferindo para a conta Existências/Mercadorias o saldo da conta.
Custo das mercadorias = Existência inicial + Compras C ompras – Existência Final
BALANÇO SALDOS – HOJE M MES MO! LIQUIDAÇÃO T T OT AL P PARA E EFEIT OS D DE B BALANÇO. – APROVEIT E H AOS N NOSSOS E EST IMADOS C CLIENTES – EST ABELECIMENT O E ENCERRARÁ N NOS P PRÓXIMOS D DIAS 2, 3 E E 4 D DE JANEIRO P PARA – EST E E EFEIT OS D DE B BALANÇO. 1º membro
2ºmembro
CAPITAL PR ÓPR IO E PASSIVO
ACTIVO
Representação esquemática da estrutura de um balanço balanço dá-nos balança em A palavra balanço dá-nos ideia de equilíbrio, daí o paralelismo par alelismo que muitas vezes se estabelece com a balança em que os pratos têm o mesmo peso. O balanço é um quadro resumido do inventário, isto é, um quadro comparativo de elementos expressos em unidades unid ades de valor. Em conclusão: Balanço é Balanço é o documento (ou quadro) onde se compara o Activo Acti vo com o Capital Próprio e Passivo. P assivo.
E quação quação g eral do B ala lanço nço Ao estudarmos as massas patrimoniais, concluímos que: ACTIVO – PASSIVO = CAPITAL PRÓPRIO Podemos dizer que a diferença entre o que a empresa tem e o que a empresa deve, é exactamente o valor do património (Capital Próprio). Como exemplo temos o património do exercício 5 (comerciante Joaquim J oaquim Valente): Activo = 17.615,00 Passivo = 14.440,00 Capital Próprio = (17.615,00-14.440,00) = 3.175,00 ACTIVO
CAPITAL PRÓPR IO 3.175,00 PASSIVO 17. 615,00
14.440,00
Daqui resulta a equação geral do balanço, que é dada pela igualdade: A=CP+P Da comparação do Activo com o Passivo poderão resultar 3 situações situaç ões distintas. 1.º O Activo é maior que o Passivo ACTIVO
Balanço do 1.º género CAPITAL PRÓPR IO X2 PASSIVO X1
X1=X2 +X3 A > P
Neste caso, o Capital próprio é positivo. CP > 0 e A = CP+P (1)
X3
2.º O Activo é igual que o Passivo ACTIVO
Balanço do 2.º género PASSIVO
X1 X1=X3
X3
Neste caso, o Capital próprio é nulo.
A = P CP = 0 3.º O Activo é menor que o Passivo ACTIVO
Balanço do 3.º género CAPITAL PRÓPR IO - X2 PASSIVO X1
X1=-X2 +X3 A < P
X3
Neste caso, o Capital próprio é negativo. CP < 0 e A = - CP+P (2)
Conjugando as expressões (1) e (2), resulta a seguinte equação do balanço: A = ± CP + P A natureza do capital próprio vem definir definir três géneros de balanços que interessa referir: Balanço do 1º género – situação normal Os be bens ns e os direito direitoss que a emp empresa resa possui ainda são suficientes para cobrir as dívidas.
Balanço do 2º género – situação pouco normal Os be bens ns e os direito direitoss que a emp empresa resa dispõe apenas chegam para cobrir as dívidas.
Balanço do 3º género – situação anormal e grave Os be bens ns e os direitos da empresa são insuficientes insuficientes para a cobertura as as dívidas.
Massas parciais O património de qualquer actividade poderá ser constituído por elementos activos (ex. o dinheiro em cofre, as dívidas a receber, os bens para comercializar, o equipamento necessário à actividade) e por elementos patrimoniais passivos (ex. as dívidas a pagar, os empréstimos obtidos). Se atendermos à natureza desses elementos patrimoniais, é possível considerar as seguintes classes:
NÃO CORRENTES
Classe que inclui os bens detidos com continuidade ou permanência (imobilizações) e que não se destinam a ser vendidos ou transformados.
Activo
CORRENTES
Inventário e activos biológicos biológicos – Classe que inclui os bens comercializáveis e outros. Contas a Receber (Dívida de terceiros) – Classe que inclui as dívidas a cobrar. c obrar. Meios financeiros líquidos líquidos – Classe que inclui os depósitos em bancos, dinheiro em
cofre e outros instrumentos financeiros.
Capital Próprio
e
CAPITAL, RESERVAS
E RESULTADOS TRANSIT.
Passivo
Classe que inclui o valor inicial do património (capital), os lucros retidos dos anos anteriores (reservas e resultados transitados) e o lucro ou prejuízo do exercício (resultado líquido do exercício)
CORRENTES
Classe que inclui as dívidas a fornecedores,
(Dívidas a 3os)
dívidas a instituições de crédito, etc.
Determinemos agora o valor das massas parciais, no património do comerciante Ti Matos. Matos. Investimentos Máquina de engarrafamento de vinhos Carrinha
1.500,00 € 2.500,00 €
4.000,00 €
Inventário Vinho «Lagoa» engarrafado
1.100,00 €
Contas a Receber Dívida a receber de Arnaldo & Álvaro Letra a receber de Carmo & Trindade
300,00 € 375,00 €
675,00 €
Meios Financeiros Dinheiro noLíquidos cofre
500,00 €
Contas a Pagar Dívida a apagar à Sociedade Vinícola Empréstimo da BFN
100,00 € 2.175,00 €
2.275,00 €
Representando estes valores no esquema anteriormente utilizado, temos:
CAPIT CAP ITAL AL P PR R PRIO PRIO E PA PASS SSIVO IVO
ACTIVOS ACTIVOS Investimentos
4.000,00
Capital próprio
Inventário
1.100,00
Contas a pagar
Contas a receber Meios Financeiros
4.000,00 2.275,00
675,00 500,00 € 6.275,00
6.275,00
Conclusões: (bens, direitos, obrigações) – conjunto dos elementos patrimoniais de uma empresa. gerais (activo, passivo, capital próprio) – conjunto das massas patrimoniais gerais (activo corrente, activo não corrente) – conjunto das massas patrimoniais do activo (massas (massas parciais). parciais). parciais) (capital próprio, contas a pagar) – conjunto das massas patrimoniais do capital próprio e passivo (massas ( massas parciais)
CONTAS Noção de conta. Compreensão e extensão
No quotidiano é frequente ouvirmos afirmações do tipo: «Recebo mensalmente o extracto da minha conta bancária» «Este mês ainda não chegou conta do telefone» «A conta do supermercado é cada vez maior»
Em contabilidade designa-se por conta o conjunto dos valores patrimoniais que apresentam características idênticas. Assim, constituirão uma conta, por exemplo:
O conjunto dos meios de pagamento existentes em contas à vista nos bancos – Depósitos à ordem.
O conjunto dos bens comercializáveis, pertencentes a uma empresa – Mercadorias.
O conjunto das dívidas a pagar a terceiros, provocadas pelo fornecimento de bens comercializáveis – Fornecedores.
O conjunto dos lucros de anos anteriores retidos nas empresas, provenientes de aplicação de resultados – Reservas.
Como toda a classe de valores, as contas têm necessariamente de apresentar características próprias:
1.º O título, que corresponde à própria designação de conta e deverá evidenciar claramente a propriedade comum a todos os elementos patrimoniais que a integram (compreensão) 2.º A extensão, que corresponde ao valor da conta expresso em unidades monetárias.
Podemos afirmar então que em conformidade com a natureza dos elementos que constituem o património poderão classificar-se em:
Contas do Activo
Contas do capital próprio e passivo
Exercício económico A elaboração do balanço balanço tem uma dupla finalidade:
Apuramento dos resultados do ano (lucro ou prejuízo); Análise da actividade desenvolvida pela empresa.
O espaço de tempo que separa duas análises retrospectivas obrigatórias da actividade de uma empresa designa-se por exercício económico.. Esse espaço de tempo geralmente é coincidente económico c oincidente com o ano civil (1 de JJaneiro aneiro a 31 de Dezembro). Balanço Inicial de Albino Serra em 01-01-2011 01-01- 2011 ACTIVO
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
ACT IVOS NÃO CORRENT ES ACTIVOS TANGÍVEIS
700
CAPIT AL P PRÓPRIO CAPITAL 1.500
ACT IVOS CORRENT ES INVENT ÁRIOS E E ACT . BIOLÓGICOS
1.000 CONT AS A A PAGAR – CURTO P PRAZO – C FORNECEDORES
CONT AS A A R RECEBER – CURTO P PRAZO – C CLIENTES OUTRAS C CONT AS A A RECEBER
100 80 180
500
DEPÓSIT OS B BANCÁRIOS E E C CAIXA À O ORDEM DEPÓSIT OS À CAIXA
T OT A L DDO A C C T T I V I I V O
115 5 120 2.000
T OT A L D D O C C A P I T I T A L P P R Ó P R I O E E P P A S A S S S S I V VO P
Esquematicamente temos:
ACTIVO
CAPITAL PRÓPR IO 1.500 PASSIVO 2.000
500
2.000
final. O balanço elaborado pelo comerciante no fim do exercício económico (31 de D ezembro) designa-se por balanço final. Balanço Final de Albino Serra em 31-12-2011 ACTIVO
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
ACT IVOS NÃO CORRENT ES …ACT IVOS IINT ANGÍVEIS ACTIVOS TANGÍVEIS
CAPIT AL P PRÓPRIO 300 CAPITAL 700 RESUL. LÍQUIDO D DO E EXERCÍCIO 1.000
ACT IVOS CORRENT ES INVENT ÁRIOS E E ACT . BIOLÓGICOS CONT AS A A R RECEBER – CURTO P PRAZO – C CLIENTES OUTRAS C CONT AS A A RECEBER DEPÓSIT OS B BANCÁRIOS E E C CAIXA DEPÓSIT OS À À O ORDEM CAIXA
T OT A L DDO A C C T T I V I I V O
CONT AS A A PAGAR – CURTO P PRAZO – C 1.600 FORNECEDORES OUTRAS CONTAS A A PAGAR 270 30 300 90 10 100 3.000
T OT A L D D O C C A P I T I T A L P P R Ó P R I O E E P P A S A S S S S I V P VO
Representamos agora em esquema este balanço final: ACTIVO
CAPITAL PRÓPR IO INICIAL 1.500 R.L.P. +300 PASSIVO 3.000
NOTA: O RLP representa no balanço a variação do capital próprio inicial. inic ial.
1.200
1.500 300 1.800
800 400 1.200
3.000
DINÂMICA PATRIMONIAL Como já foi referido por diversas vezes, a contabilidade regista todas as operações verificadas na empresa, por isso se diz que a contabilidade não é estática, é dinâmica.
Exemplos: 1.
A Catarina vai à àss compra comprass ao supermercado e traz diversos bens: - dinheiro na carteira (caixa) + bens de consumo c onsumo (mercado (mercadorias) rias)
2.
O Sr. Ribeiro vende a pronto o seu automóvel usado a um particular: + dinheiro em caixa - automóvel
3.
O comerciante de frutas vai ao mercado abastecedor, abastecedor, compra 5 caixotes de maçãs e paga com cheque. - dinheiro em banco + mercadorias
4.
A empresa empresa de electrodomésticos que vende um televisor a prestações: + clientes - mercadorias
As situações apresentadas pretendem pretendem retratar operações que todos todos os dias se nos deparam. Essas operações conduzem, a variações na composição dos patrimónios da Catarina, do Sr. Rib eiro, do comerciante e da empresa. patrimoniais. Todas as operações que provocam variações na composição do património designam-s e por factos patrimoniais.
Da análise das operações anteriores concluímos que:
As operações 1 e 2 conduziram a uma variação qualitativa nas contas, permanecendo invariável o valor do capital próprio. Diz-se permutativos (ou qualitativos). então que estas duas operações originaram factos patrimoniais permutativos (ou
A operação 3 3 veio originar uma variação quantitativa nas contas, provocando uma alteração no valor do capital próprio. Diz-se modificativo (ou quantitativo). então que esta operação deu origem a um u m facto patrimonial modificativo (ou
CONTAS DE RESULTADOS O Plano de Contas (Sistema de Normalização Contabilísitca) agrupa as contas c ontas em dois grandes agregados: agregados:
Contas do Balanço (desde a conta 11 até conta conta 59) contas do Activo, Passivo e Capital Próprio. Contas de Resultados
Note
Quadro de contas
Conta de balanço
Contas de resultados Outras contas
1. 2. 3. 4. 5.
Meios Libertos Líquidos Contas e Receber e a Pagar Inventários e Activos Biológicos Investimentos Capital, reservas e resultados trânsitos
6. 7. 8.
Gastos Rendimentos Resultados
9. Contabilidade de gestão 0. Livre
Contas de Resultados
6 – GASTOS 61 – Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 62 – Fornecimentos e serviços externos 63 – Gastos com pessoal 64 – Gastos com depreciação e de amortização 65 – Perdas por imparidade 66 – Perdas por redução de justo valor 67 – Provisões do período
7 – RENDIMENTOS
8 – RESULTADOS
71 – Vendas
81 – Resultados líquido período
72 – Prestações de serviços
89 – Dividendos antecipados antecipados
73 – Variações nos inventários da produção 74 – Trabalhos para a própria entidade 75 – Subsídios à exploração 76 – Reversões 78 – Outros Rendimentos e ganhos 79 – Juros, dividendos e outros rendimentos similares
68 – Outros gastos e perdas 69 – Gastos e perdas de financiamento
Conta de Resultado Líquido do Período A conta de Resultado Líquido Líquido do Período, representa no balanço o valor do lu lucro cro ou do prejuízo verificado no exercício. Com vista à satisfação do objectivo da gestão/controlo das empresas, empresas , a conta de RLP irá resultará na união das sseguinte eguintess contas:
Conta de resultados operacionais operacionais Conta de resultados financeiros
CONTA DE RESULTADOS OPERACIONAIS As empresas realizam, na sua actividade quotidiana, uma vasta gama de operações operações que originam custos e proveitos. Assim, os gastos operacionais suportados pelas empresas existem:
Custo das mercadorias Fornecimentos e serviços externos: externos: água, electricidade, combustíveis, rendas, telefone, seguro Impostos pagos ao estado Salários e ordenados pagos ao pessoal
Os rendimentos operacionais obtidos pelas empresas resultam:
Vendas Prestações de serviços
Aluguer de equipamento
Então, a conta de resultados operacionais resulta da diferença entre os proveitos e os custos operacionais. Gastos operacionais
Rendimentos Operacionais
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Fornecimento e serviços externos Gastos com pessoal Gastos de depreciação e de amortização Perdas por imparidade Perdas de reduções de justo valor Provisões do período Outros gastos e perdas
Vendas Prestações de serviços Variações nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Subsídios à exploração Reversões Outros rendimentos e ganhos
Durante o exercício económico, as empresas vão registando os gastos e rendimentos nas contas respectivas. No final do exercício económico os valores transitam para a conta de Resultados (Conta 81)
Conjuntamente com os gastos e rendimentos operacionais, as empresas registam por vezes, gastos e rendimentos de natureza financeira. Assim os gastos financeiros suportados pela empresa respeitam:
Juros de empréstimos bancários Diferença de câmbio desfavoráveis Outros financiamentos
Os rendimentos financeiros obtidos pelas empresas resultam: result am:
Juros obtidos em depósitos bancários Rendimentos de participações de capital
Então os resultados financeiros resultam da diferença entre os gastos gast os e rendimentos financeiros Durante o exercício económico, as empresas vão registando os gastos e rendimentos nas contas as operações financeiras. No final do exercício os respectivos valores transitam para a conta c onta de Resultados (Conta 81)
VENDAS E CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS: MARGEM BRUTA DE VENDAS Admitindo que uma empresa empresa vendeu a p.p. por 1.00,00€, 1.00,00€, mercadorias que lhe haviam custado 800,00€.
Caixa
+ 1.000,00 €
Mercadorias
- 800,00 €
RLP
+ 200,00 €
ACTIVO
CAPI CAPITA TAL LP PR R PR PRIO IO RLP
Mercadorias
-800
(1000-800)=+200
PASSIVO
Caixa
+1000
A venda de um lote de mercadorias a p.p. provoca um acréscimo do dinheiro em, caixa, fazendo aumentar o capital próprio. Por um lado, as mercadorias em armazém passam a valer menos, provocando uma dimi diminuição nuição no capital próprio. Da soma das variações anteriores resulta um acréscimo no capital próprio (RLP + 200,00 €). Mas este acréscimo também poderá ser obtido pela diferença entre PV (preço de venda) e o PC (Preço de compra/custo das mercadorias à saída do armazém). Essa diferença designa-s e por margem bruta de vendas (ou resultado operacional bruto). MBV = PV – PC MBV = 1.000,00 € - 800,00 €
MBV = 200 Note que:
diminuições do gastos.. As diminuições do capital próprio, originadas por operações correntes, designam-se por gastos Os aumentos aumentos do do capital próprio, originados por operações correntes, designam-se por rendimentos rendimentos..
CM Vendidas
Proveitos das vendas
800,00€
MBV
200,00€
1.000,00 €
DETERMINAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO Sabemos já que os rendimentos e ganhos fazem aumentar os resultados e que os gastos e perdas os fazem diminuir. dim inuir. Da comparação do rendimentos com os gastos resultam três situações s ituações distintas: 1. (Rendimentos + ganhos) – (Gastos + Perdas) > 0 Neste caso, o RLP é positivo (+) HÁ LUCRO LUCRO 2. (Rendimentos + ganhos) – (Gastos + Perdas) = 0 Neste caso, o RLP é nulo 3. (Rendimentos + ganhos) – (Gastos + Perdas) < 0 Neste caso, o RLP é negativo (-) HÁ PREJUÍZO Conclui-se que: Resultado líquido do período = = (Rendimentos + ganhos) – (Gastos + Perdas) Desembaraçando de parêntesis parêntesis a express ão anterior, temos: RL RL = = Rendimentos + Ganhos – Gastos – Perdas Ou RL RL = = (Rendimentos – Gastos) + (Ganhos – Perdas ) Sabemos que: Então podemos concluir:
Resultado Líquido do Período
Resultado
Resultado =
Operacionais
+
Financeiros
PLANEAMENTO E NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICOS 1.Planeamento contabilístico 1.1. – Âmbito do planeamento Fazer o planeamento contabilístico de uma empresa consiste em organizar a sua escrita, que depende: - da dimensão; - da organização da empresa; - das informações que se pretendem obter da contabilidade. No planeamento contabilístico é indispensável a escolha de:
Documentação adequada à empresa;
Conjunto de contas a utilizar na escrituração;
Livros de registo de operações contabilísticas.
1.2. Documentação Todo e qualquer registo contabilístico deverá ter como suporte um documento d ocumento (comprovante), que pode ser interno ou externo. Existem os documentos externos, frequentemente utilizados nas relações empresa com o exterior (factura, recibo, guia de remessa), e documentos internos, utilizados apenas com vista a justificarem justific arem registos (mapas de férias, folhas de salários, notas de lançamento). Assim, antes de efectuar o registo contabilístico contabilístico da operação constante no documento, é ne necessário cessário proceder à sua: 1.
Recolha – Consiste em recolher toda a documentação necessária para par a a elaboração da escrituração mensal a efectuar;
2.
Separação – consiste em separar por categorias toda a documentação em nossa noss a posse, tais como: - Facturas de Fornecedores (Compras) - Facturação da empresa (vendas) - Recibos da empresa (entradas de valores) - Recibos de fornecedores (saída de valores) - Vendas a dinheiro (compra a p.p.) - Despesas - Salários - Bancos - Pagamentos diversos
3.
Ordenação – Dentro de cada categoria de documentos deve proceder-se a uma ordenação cuidada e organizada, podendo ser por data, por ordem alfabética, ou outra.
4.
Classificação – depois de ser efectuada a numeração por ordem, deverá a documentação ser classificada segundo as contas do SNC, isto é, quais as contas que serão debitadas e quais serão creditadas. cr editadas.
DOCU MENT O N.º Contas a debitar Código
TOTAL
Contas a creditar Valor
Código
TOTAL
Valor
5.
Numeração – Durante a classificação, os documentos devem ser numerados seguidamente, de modo a não serem deixados números em falta entre os mesmos, o que irá também permitir que seja possível uma consulta de acesso rápido à documentação procurada.
6.
Lançamento – Consiste em proceder agora ao lançamento propriamente dito nos livros adequados ou nos programas informáticos utilizados.
7.
Conferência – Será recomendável nesta etapa, se possível, a conferência da numeração e classificação dos documentos, bem como a escrituração na contabilidade, a fim de detectar falhas que possam ter ocorrido durante todo o processo.
8.
Arquivo – Nesta etapa poder-se-ão optar por vários sistemas de arquivo, tais como: -mês a mês – Toda a documentação do mesmo mês seguida numa única
pasta de arquivo;
- corrido – pastas separadas para cada tipo de documento, como seja:
Uma pasta para fornecedores: Uma pasta para clientes Uma pasta para caixa Uma pasta para operações diversas Uma pasta para bancos
1.3. Plano de contas - Noção e estrutura Plano de contas é um conjunto de contas ordenadas e codificadas utilizadas pelas empres as no registo das operações. Na elaboração de um plano de contas deve ter-se presente: - o título das contas; - o agrupamento das contas em classes; a divisão das contas principais em subcontas, subc ontas, de acordo com as necessidades da empresa; - a codificação das contas; - o conjunto de regras e informação relativas à compreensão e movimentação movim entação das contas; - os critérios e métodos valorimétricos.
- Codificação contabilística Na codificação contabilística utilizam-se os dígitos de 1 a 0 (sistema decimal) Deste modo,
As classes são numeradas de 1 a 9
As contas contas colectivas colectivas (1.º grau), grau), dentro de cada classe, são numeradas de 1 a 9;
As subcontas subcontas (contas do 2.º grau grau)) de cada conta do 1 1.º .º grau são numeradas de 1 a 9.
Continua-se este processo de acordo com a necessidade de divisão divis ão das várias contas. Assim, o código de uma conta é composto composto por dois ou mais dígitos. O primeiro dígito indica a classe a que pertence a conta; o segundo indica-nos a ordem da conta dentro da classe (NOTA: toda a conta de 1.º grau é formada por 2 dígitos), o terceiro dígito informa-nos que estamos na presença de uma conta divisionária e indica-nos a ordem dentro da conta de 1.º grau, quanto ao quarto dígito, este indica-nos que se trata de uma conta de 3.º grau e assim sucessivamente. Considere-se a conta com o código 2 1 1 4 – A conta a que o código c ódigo se refere é a 4.ª divisão da primeira subconta de uma conta de 1.º grau pertencente à cl classe asse 2.
Classe Ordem da conta de 1.º grau na classe Conta de 2.º grau Conta do 3.º grau 1.2. – Normalização contabilística Até 7 de Fevereiro F evereiro de 1977 não havia um plano oficial de contabilidade aprovado. Cada empresa, cada sector organizava o seu plano de contas de acordo com as suas necessidades e conhecimentos do responsável pela contabilidade, surgindo os mais diversos títulos para a mesma conta, havendo por vezes dificuldades em entender e analisar as peças peç as contabilísticas fundamentais. Para pôr fim a esta indisciplina de procedimentos, surgiu a normalização contabilística, que tem como objectivo a uniformização da contabilidade no que respeita à terminologia, conceitos, regras de movimentação das contas e peças contabilí sticas. A normalização contabilística permite:
Fornecer informações mais uniformes e precisas.
Maior confiança nos dados dados contabilísticos por parte do fisco, entidades entidades bancárias bancárias e outras.
A elaboração de estatísticas com menor erro.
A interpretação por qualquer técnico de contabilidade dos dados contabilísticos.
A uniformização do ensino da contabilidade.
ESCRITURAÇÃO ESCRITU RAÇÃO COMERCIAL NOÇÃO Técnica que permite registar as variações do património da empresa. No entanto e para se proceder à escrituração comercial é necessário conhecer as contas, regras de movimentação e sistematização, critérios de valorimetria, etc. Para o efeito, as empresas deverão dispor de um plano de contas e conhecer os conceitos contabilísticos. Assim, aparecem associadas à Contabilidade a ciência e à Escrituração Comercial a técnica.
Os principais elementos da escrituração comercial são: Os livros livros – – onde se registam as variações patrimoniais; Os documentos documentos – – que comprovam as variações patrimoniais; registos – Os registos – que constituem a escrituração das operações.
LIVROS OBRIGATÓRIOS E FACULTATIVOS Todo o comerciante/industrial é obrigado a possuir livros para neles procederem à escrituração. Para além dos livros obrigatórios, as empresas tem liberdade de possuir outros, adequados às suas necessidades de informação. Os livros a possuir são os seguintes:
Inventário e balanço Diário Razão
Outros livros há, facultativos mas de extraordinária importância i mportância para o controlo contabilístico. São eles:
Razão auxiliar de Clientes; Razão auxiliar de Fornecedores; Diário de caixa; Diário de títulos a receber; Diário de títulos a pagar; Contas correntes bancárias; Balancetes; Etc.
Outras classificações dos livros Os livros comerciais podem classificar-se de diferentes formas de acordo com:
A estrutura; A extensão; O modo de escrituração; A base dos registos.
Assim temos: Diários e Razões Quanto à estrutura: Diário – Diário – Quando são escriturados por ordem de datas; Razão – Razão – Quando são escriturados por ordem de contas; Diário – Diário – Razão – Quando são escriturados por ordem de datas e contas.
Livros gerais e auxiliares Quanto à extensão os livros dizem-se: Gerais – Gerais – Se englobam todas as operações; Auxiliares – Auxiliares – Se englobam apenas uma parte das operações. Ex. Operações com c om clientes.
Livros analíticos e sintéticos Quanto ao modo de escrituração, escrituração , os livros classificam-se em: Analíticos – Analíticos – Se os registos s ão efectuados opera operação ção a operação; Sintéticos – Sintéticos – Se os registos englobam um certo número de operações; Mistos – Mistos – Se os registos são feitos ora operação a operação, ora em conjunto. c onjunto. Livros originários e reprodutivos Quanto à base dos registos os livros classificam-se em: Originários – Originários – Se se escrituram a partir dos documentos; Reprodutivos – Reprodutivos – Se se escrituram a partir dos livros originários ou de outros reprodutivos Assim, temos: Diário geral analítico
– Razão geral analítico
Diário geral sintético
– Razão geral sintético
Diários auxiliares analíticos
– Razões auxiliares analíticos
- Razões auxiliares sintéticos Os livros sintéticos são livros reprodutivos, enquanto os livros analíticos são originários, pois são escriturados com base nos documentos.
FORMALIDADES LEGAIS Os livros obrigatórios estão sujeitos a uma série s érie de formalidades externas e requisitos internos de escrituração.
Aspectos materiais dos livros Actualmente, o conceito d de e livro comercial é muito lato, pois não é lato, pois não é unicamente livro comercial o livro livr o e ncadernado de capa preta e folhas cosidas, como também o é o conjunto de fichas em arquivo, folhas em pasta de argolas, etc. Presentemente o suporte contabilístico mais usado é o papel contínuo de computador
ARQUIVO DE ESCRITURAÇÃO Por lei, o arquivo por motivos contabilísticos c ontabilísticos é de 5 anos e por motivos judiciais é de 10 anos. Os documentos, folhas destacáveis ou fichas devem ser arquivadas em pastas de cartão ou caixas, de modo a que facilmente se possam Consultar e não se extraviem. Os documentos são normalmente separados em: Pagamentos; Recebimentos; Compras; Vendas; Diversos;
Para organizar o arquivo podemos seguir vários critérios:
Cronológico Por ordem de datas Alfabético por ordem de letras Numérico numerando os documentos Ideológico por assuntos Geográfico por regiões
Os elementos da escrituração referentes ao exercício económico presente constituem o arquivo vivo, e os respeitantes a exercícios económicos findos constituem o arquivo histórico ou morto.
Livros obrigatórios para as entidades com contabilidade organizada:
Inventário e Balanço Diário Razão Actas Registo de Valores Mobiliários (Sociedades Anónimas)
Livros obrigatórios para as entidades sem contabilidade organizada
Modelo 1- Livro de registo de compras de mercadorias merc adorias Modelo 2 – Livro de registo de compras de matérias-primas Modelo 3 – Livro de registo de Vendas de mercadorias Modelo 4 – Livro de registo de Vendas de produtos fabricados Modelo5 – Livro de registos de serviços prestados Modelo 6 – Livro de Registo de despesas gerais e operações ligadas a despesas de Investimentos Modelo 7 – Livro de Registo de Existências (Só p/ pequenos comerciantes)
LIVROS FUNDAMENTAIS À ESCRITURAÇÃO DIÁRIA E MENSAL:
No sistema Clássico - Diário Geral Analítico - Razão Geral Analítico
Diário Geral
Razão Geral
Analítico
Analítico
Balancete Geral
Extracto
Analítico
De conta
Documento
Movimento diário Movimento periódico
Através deste sistema, todos os factos patrimoniais serão registados a partir dos documentos originais, através de lançamentos efectuados por ordem de datas, primeiro no Diário Geral Analític o e depois passadas para o Razão Geral Analítico.
Escrituração no Diário Sistema Clássico
A)
B)
C)
D)
a)
n.º de ordem do lançamento
b)
preposição a
c)
cabeçalho e descrição do lançamento
d)
n.º de fólios do Razão Geral re referente ferente às às contas movimen movimentadas tadas
e)
coluna auxiliar das importâncias
f)
coluna principal das importâncias
E)
F)
Outros dispositivos de escrituração contabilística: 1) Dispositivo Bilateral Deve DAT A
Haver DESCRIÇÃO
VALOR
DAT A
DESCRIÇÃO
VALOR
2) Dispositivo Unilateral de coluna simples DAT A
DESCRIÇÃO
REF.ª
IMPORT ÂNCIA
NAT.
3) Dispositivo Unilateral de coluna dupla 3.1) DAT A
3.2) DAT A
DESCRIÇÃO
DÉBIT O
DESCRIÇÃO
DÉBIT O
CRÉDITO
CRÉDITO
SALDO
REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS Dispositivo esquemático das contas, conceito de débito, crédito e saldo. Já se aprendemos a registar os factos patrimoniais utilizando o método dos balanços sucessivos. Nas empresas, não é possível utilizar este método devido ao volume volum e de variações a registar. Para além disso, as empresas são obrigadas a ter um registo cronológico das operações – Diário – e um registo sistemático – Razão -, bem como a utilizar o método digráfico ou das contr apartidas no registo das variações patrimoniais. Para aprendermos a registar as operações pelo método digráfico, vamos representar esquematicamente as folhas do Razão geral p or T. Método digráfico é o método pelo qual qualquer registo contabilístico movimenta no mínimo duas contas: uma a débito e outra a crédito, mantendo-se sempre a igualdade entre o total dos débitos e dos créditos.
Fólio de Razão Título da Conta
DEVE Representação simplificada de uma folha do Razão
HAVER
Lado esquerdo
Lado direito
(1º membro)
(2º membro)
Como se verifica, o T divide o plano em duas du as partes: 1.º membro ou DÉBITO DÉBITO (DEVE) (DEVE) 2.º membro ou CRÉDITO CRÉDITO (HAVER) (HAVER) Deve
Título da Conta
DÉBITO = Σ D DOS V VALORES IINSCRIT OS N NO 1.º M ME MBRO
Haver
CRÉDITO = Σ D DOS V VALORES IINSCRIT OS N NO 2.º M ME MBRO
DEBITAR – CONSISTE EM INSCREVER UM VALOR NO LADO CREDITAR – EM IINSCREVER U UM V VALOR N NO L LADO – CONSIST E E DOS D DÉBIT OS
DOS C CRÉDIT OS
Ao valor absoluto da diferença entre entre o débito e o crédito dá-se o nome de saldo saldo.. O saldo de uma conta indica o seu valor em c ada momento. Exemplo: D
H
Depósitos à ordem 300,00€
280,00€
Saldo = 300,00€ – 280,00€ = 20,00€ (sd) A empresa tem à sua ordem, ordem, em bancos, 20,00€.
Como o saldo se obtém por diferença entre dois valores, pode acontecer: débito > crédito - saldo devedor (sd)/positivo (sd)/positivo
débito = crédito – saldo nulo nulo /conta /conta saldada débito < crédito – saldo credor (sc)/negativo (sc)/negativo
Requisitos da CONTA: CONTA:
Homogeneidade: - contém contém elementos que obede obedecem cem a características comuns que a
CONTA define; define;
Integralidade; - inclui todos os elementos que gozem dessas características comuns pela
Tipo de CONTAS:
Contas de Activo Contas de Passivo
Contas de Capital Próprio
Contas de Proveitos e Ganhos
Contas de Custos e Perdas
Contas de Acréscimos e Diferimentos
CONTA definidas;
REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DA ACTIVO, CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO PASSIVO ACTIVO figuram no 1.º membro do balanço. Ao passarmos estas contas do balanço do balanço para o Razão, vamos As CONTAS DO ACTIVO figuram igualmente registar no primeiro membro de cada fólio a extensão inicial.
DEVE
HAVER
Contas do Activo
Saldo inicial e
Diminuições (creditar)
Aumentos (debitar) São debitadas pelas extensões iniciais e aumentos e creditadas pelas diminuições. dimin uições. Contas do Activo
No segundo membro figuram as CONTAS DO PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO, PRÓPRIO , logo as extensões iniciais daquelas contas são registadas no segundo membro do fólio.
DEVE
Contas de capital próprio e passivo
HAVER
Saldo inicial Diminuições (debitar)
e Aumentos (creditar)
Contas do Capital Próprio e Passivo
São creditadas pelas extensões iniciais e aumentos, e debitadas pelas diminuições.
REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE CUSTOS E PERDAS E DE PROVEITOS E GANHOS PERDAS figuram sempre no primeiro membro e os PROVEITOS E GANHOS GANHOS no Na demonstração de resultados, os CUSTOS E PERDAS segundo membro Os CUSTOS E PERDAS registam-se PERDAS registam-se sempre a débito (1.º membro) das respectivas contas, enquanto que os PROVEITOS E GANHOS GANHOS se registam a crédito (2.º membro). Custos e perdas Debitadas pelos custos e perdas Proveitos e ganhos Creditadas pelos Proveitos e ganhos
Conclusão Contas
de
custos
de
proveitos
e
São debitadas pelos custos e perdas
perdas
Contas
e
São creditadas pelos proveitos e ganhos
ganhos
Regras de movimentação das contas CONTAS Activo
Capital próprio e passivo
REGRAS Debitam-se pelas extensões iniciais e aumentos, creditam-se pelas diminuições Creditam-se pelas extensões iniciais e aumentos, debitam-se pelas diminuições
Custos e perdas Proveitos e ganhos
Debitam-se pelos custos e perdas Creditam-se pelos proveitos e ganhos
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