Lubrificação e o Lubrificador

March 6, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Download Lubrificação e o Lubrificador...

Description

 

 Antes de estudarmos a lubrificação e o lubrificador, estudaremos um pouco sobre a manutenção, pois, não há como separar o lubrificador da manutenção, pois este sempre esta em contato com algumas máquinas. São ações com a finalidade de evitar possíveis falhas e quebras em máquinas e instalações, ela é importante para dar confiabilidade aos equipamentos, melhorar a qualidade e até para diminuir desperdícios. anutenção corretiva ! "omo o pr#prio nome di$, este tipo de manutenção significa corrigir o problema. esmo quando a ger%ncia decide dei&ar o equipamento funcionar até quebrar, essa pode ser plane'ada. Assim, a manutenção corretiva pode ser( plane'ada ou de emerg%ncia. anutenção corretiva não plane'ada )emerg%ncia* +  a manutenção que ocorre depois da quebra da máquina. anutenção corretiva plane'ada +  a troca de peças danificadas em tempo programado com a finalidade de evitar a parada do equipamento. anutenção preventiva + São ações que visam evitar a quebra do equipamento, como( a'ustes e lubrificação, através de um plane'amento com intervalos de tempo definidos. anutenção preditiva + Se baseia no monitoramento constante através de inspeções visuais e analises não destrutiva como( análise de #leo, vibração, temperatura, ruído, liquido penetrante, ultra som e raios!-. anutenção produtiva total )otal /roductive aintenance* )tpm* !  o tipo de manutenção onde o operador reali$a inspeções e au&iliar o pessoal de manutenção em pequenas tarefas a fim de eliminar alguns defeitos evitando a quebra do equipamento, aumentando o tempo produtivo. A / tem como base o trabalho em equipe e a melhoria contínua para prevenir quebras. 010023S 40 56782AS São vários os elementos de máquinas, porém os que o lubrificador trabalha constantemente são( ancais + São suportes de apoio para o ei&o. 0le pode ser( de desli$amento ou de rolamento ancais de desli$amento + São 9uchas ocas feitas de materiais de menor resist%ncia. ancais de rolamento ! São constituídos de dois anéis, entre os quais são colocados elementos rolantes. São classificados em função dos seus elementos rolantes. : ;olamento de esfera + /ara rotações mais elevadas. : ;olamento de rolo + /ara cargas maiores e velocidades menores.

 

: ;olamento de agulha ! São rolos de pequeno diluido + ocorre quando uma película fluida separando as superfícies. ribologia ! "i%ncia que estuda o atrito, desgaste e métodos de redu$i!lo ou eliminá!lo. 1ubrificação ! /rocedimentos utili$ados para redu$ir o atrito entre as superfícies metálicas.

 

1ubrificar !  a ação de aplicar uma subst8"AB3 43S 179;8>8"A20S 3s lubrificantes podem ser divididos em( 1íquidos, s#lidos e semi! s#lidos ou pastosos. 179;8>8"A20S 1C67843S 3s principais tipos de lubrificantes líquidos normalmente usados são os #leos.  A vida de um #leo lubrificante dentro de uma máquina é ingrata( entra limpo, claro e, ao ser drenado, sai su'o, contendo impure$as. impure $as. A função do #leo é de sacrifício, pois ele deve arrastar todas as impure$as e desgaste, evitando que as mesmas se depositem no cárter do equipamento. Dleos inerais + São derivados de petr#leo e passam por diversos tipos de tratamentos, o que lhe dão suas principais características. /odem ser( #leos gra&os ou #leos compostos Dleos gra&os ! São os de origem vegetal ou animal. >oram os primeiros a serem utili$ados como lubrificante. Dleos compostos ! São misturas de #leos minerais e #leos gra&os em proporção que não ultrapassa EFG. Dleos monoviscoso )grau Hnico* Dleos com variação de viscosidade a temperaturas. Dleos multiviscosos ! Dleos com variação mínima de viscosidade. /odendo ser usados durante todo o ano. são mais utili$ados em motores de combustão. e&( Sae IJ, KJ, LFMKJN LJMIJ 39S( anto anto os monoviscosos e os multiviscosos atendem aos requisitos da classificação de grau da SA0 e D103S S828"3S + São criados em laborat#rios para oferecer características especiais. 3s mais utili$ados são( Silicones ! "aracteri$am!se pelo seu alto 8?, indicados para trabalhos em atmosferas a tmosferas corrosivas. /olialquileno glic#is ! /ara altas temperaturas, tempera turas, fluidos hidráulicos especiais, moldagem de borracha. steres e silicatos ! Alto 8? fluidos de transfer%ncia de calor fluidos hidráulicos de alta temperatura. steres e ácidos dibásicos ! /ara motores a 'ato #leos hidráulicos especiais e instrumentos delicados. steres fosfatados ! >luidos hidráulicos e usados na fabricação de lubrificantes para turbinas.

 

3leosidade ! /ropriedade que permite bai&ar a fricção redu$indo o coeficiente de atrito. ?iscosidade !  a resist%ncia que um fluido impõe ao escoamento. "1ASS8>8"AB3 43S 179;8>8"A20S 1C67843S "lassificação SA0  A norma SA0 O IJJ define o chamado grau de viscosidade para cada lubrificante. A medida a frio é sempre seguida da letra M que significa Minter )P inverno*. 6uanto menor, mais fluido é o lubrificante. /ara medida a quente, quanto mais elevado o nHmero, mais viscoso será. abela a bela de classificação SA0 & 8S3 "1ASS8>8"AB3 40 ?8S"3S84A40 otor 8S3 ?Q 0ngrenagens otor 8S3 ?Q 0ngrenagens

"lassificação 8S3  A classificação classificação 8S3 define LR graus de viscosidade, baseando!se na temperatura de KJ", por ser pr#&ima a temperatura usual da aplicação dos lubrificantes. 3s #leos automotivos possuem padroni$ação da SA0 dos 07A, baseando!se em temperaturas na fai&a de operação normal desses lubrificantes )LJJ "*. A901A 8S3 40 ?8S"3S84A40 ! 8S3 IKKR Cndice de viscosidade + medida comumente usada na mudança de viscosidade com relação T temperatura. 6uando maior for o índice de viscosidade, menor é a mudança relativa da viscosidade com a temperatura. 4ispersão ! é a qualidade que permite ao #leo evitar as acumulações dos resíduos insolHveis /onto de fulgor + é a temperatura em que um #leo inflama pUr F segundos em contato com uma chama. /onto de combustão + é a temperatura que o #leo fica queimado por mais de F segundos. /onto de fluide$ + é temperatura em que um #leo, ao ser esfriado, dei&a de escoar livremente. /onto de flu&ão ! é a temperatura mais bai&a a que um determinado #leo é capa$ de se manter fluído. 4emusiblidade ! "apacidade que um #leo lubrificante possui em separar! se da água 0mulsibilidade ! "apacidade que um #leo lubrificante possui em se misturar com a água 1ibertação do ar ! /ropriedade que apresenta um #leo para eliminar o ar dentro do seu interior.

São agentes químicosseu quedesempenho incorporadose aVperformanceW um lubrificante, modificam características técnicas melhorando para diversos suas trabalhos.

 

combustível e os produtos de o&idação do #leo 4etergente ! 4ispersante ! São agentes químicos adicionados a #leos para motores de combustão interna, com a finalidade de limpar e manter em suspensão, a fuligem formada pela queima incompleta do Anti!3&idante ! São agentes químicos que retardam re tardam o&idação do #leo.  Anti!corrosivo ! São agentes químicos que protegem as partes metálicas da ação corrosiva dos ácidos provenientes da o&idação do #leo. # leo. Anti!ferrugem ! 8mpedir a ação do o&ig%nio e da umidade sobre os metais Anti!espumante ! >a$ com que as pequenas bolhas se 'untem e se desfaçam na superfície. do metal, formando lubrificantes s#lidos. 3 calor provoca a reação química que libera os compostos 0&trema pressão ! )0/* + São compostos contendo f#sforo, en&ofre e cloro que reagem com a superfície Anti!desgaste ! São semelhantes aos de e&trema pressão, tendo porém ação mais branda.  Abai&ador do ponto de fluide$ ! 0stes aditivos t%m a finalidade de envolver a estrutura enquanto a temperatura vai bai&ando, evitando que eles aumentem e se agrupem, o que impediriam a circulação do #leo. 8nibidores de corrosão + 0stes aditivos evitam que agentes corrosivos ataquem as superfícies metálicas. Aumentadores do Cndice de ?iscosidade + estes aditivos redu$em a variação va riação de viscosidade. 0mulsionantes + 0ste aditivo facilita a emulsão )mistura* do #leo na água.  Antigote'ante + 0stes aditivos aumentam a adesividade, ou se'a, a ader%ncia do lubrificante. Sistemas hidráulicos 3 #leo hidráulico, como é chamado, além de sua função principal como transmissor de força, deve lubrificar os componentes do sistema hidráulico, possuindo condições anti!desgaste, antio&idante, antiferrugem e antiespumante. urbinas 3s #leos de turbina devem ter viscosidade adequada, resist%ncia T o&idação e formação separaçãode daborra, água prevenção contra ferrugem, resist%ncia T formação de espuma e fácil ;edutores industriais )engrenagens* Seus #leos são formulados com aditivos de e&trema pressão aço @ aço. Apresentam estabilidade térmica, possuem inibidor de espuma, características antidesgastante e não corrosiva, além de e&celente capacidade de separação da água, Quias e barramentos 0sses #leos são formulados a partir de básicos selecionados, enriquecidos com agentes de oleosidade, e&trema pressão e adesividade, proteger as partes contra ferrugem.

Dleos isolantes 3s transformadores utili$am um fluido que além de ser isolante, deve também permitir boa troca de calor com o ambiente. Além dessas características devem possuir

 

estabilidade química, alto ponto de fluide$, aus%ncia de ácidos org8"AB3  a necessidade peri#dica de recolocação de lubrificante, lubr ificante, de acordo com a inspeção reali$ada pelo profissional ou plano de lubrificação. "ompletar 2ível( ?erificar nível e completar conforme necessidade )va$amentos, consumo co nsumo ou perda na operação*. rocar( seguir as orientações do plano de lubrificação, quando detectado contaminação pelo profissional ou pela analise ou quando for feito alguma intervenção pelos mec0"=A43 >0"=A43 3s tambores devem ficar sobre cavaletes. 3s tambores de gra&a devem ser arma$enados de pé, evitando o contato com o chão. 3s recipientes de distribuição devem estar marcados da mesma forma que o tambor, para evitar enganos, devem ser bem limposN é conveniente lavá!los com desengra&ante e secá!los, antes de cada distribuição. 2ão se deve usar para limpe$a panos que dei&em fiapos, principalmente estopa.  As gra&as são mais difíceis de distribuir.  desaconselhável desaconselhável retira!la do vasilhame com pedaços de madeira, usar sempre uma espátula. 3 homem!chave de toda a lubrificação é o 179;8>8"A43;, antigamente tratava!se de um profissional e&tremamente desvalori$ado. Até pouco tempo, o lubrificador era aquele profissional considerado o fa&ineiro esforçado ou o meceli$mente este quadro está mudando, pois ho'e o lubrificador é considerado peça chave nas estruturas de

 

manutenção que t%m enfoque proativo. Atualmente há orgãos internacionais )8"1* e nacionais )Abraman e 2#ria 9rasil* que 'á estão certificando profissionais com um perfil diferenciado, valori$ando esses profissionais. A necessidade de utili$ar um profissional de lubrificação ou não vem da consci%ncia que a empresa ou pessoas responsável pela manutenção, tem sobre lubrificação, tendo a consci%ncia T necessidade nasce 'unto com a estruturação da manutenção. 3;8Q0 43 179;8>8"A43; Até pouco tempo, o lubrificador era um fa&ineiro, um aposentado ou até um vigilante esforçado que atuava colocando #leo ou gra&a nos equipamentos, por isso que foi denominado 013S3 ou 02Q;A-A43;. "om a revolução re volução industrial e a utili$ação da manutenção preventiva, passou! se a usar um au&iliar mec8"A43; ^ Seguir os procedimentos para a e&ecução dos serviçosN ^ Saber quais funções e principais características dos lubrificantesN ^ Saber a forma certa de lubrificar um equipamentoN ^ Saber quais lubrificantes são utili$ados na empresaN ^ Saber quais os efeitos nocivos da mistura de lubrificanteN ^ Saber quais as conseq_%ncias de uma contaminaçãoN ^ Saber qual a relação entre lubrificação e segurança pessoalN ^ Saber quais os impactos dos lubrificantes no meio ambienteN ^ 2ão tentar corrigir problemas mecunis ! 7sados para au&iliar no abastecimento do #leo. 3bs. atualmente 'á e&iste vasilhames com funil pr#prio 7nidade de transfer%ncia ! /ara grandes quantidades, possui a vantagem de filtrar o #leo. /ropulsora pneumática de #leos ! 7tili$ados para quantidade média de #leo  Almotolias ! 7sadas para pequeníssima quantidade de #leo 9orrifadores ! 7sadas para lubrificar correntes. 39S( Atualmente 'á e&iste gra&a em spra para a lubrificação das correntes /ropulsora de #leo quantidades, ! Substitui o vasilhame e funilcom em troca algumas ocasiões 7nidade de filtragem manual ! /ara grandes elimina o custo do #leo. /ropulsora pneumática para gra&a ! 7sada para mancais grandes 9omba manual de gra&a )varia de L a L[ g* ! 7sada para pequenos, médios e grandes mancais /ropulsora pneumática manual de gra&a ! 7sada para mancais médios 9ombas de impacto de gra&a ! 7sada onde não é possível utili$ar gra&eiros convencionais. 2ormalmente utili$a!se o termo bomba de gra&a para se referir T propulsora. A bomba de meio quilo é carregada usando!se a pressão negativa. ?oc% introdu$ a boca da bomba na gra&a mais ou menos F cm e pu&a a haste, o que provoca a aspiração da gra&a, logo em seguida deve pu&ar a trava que fica no fundo, Ts ve$es no momento em que voc% pu&a a haste ocorre o travamento, em seguida tampe a bomba limpe a gra&a que fica no corpo da mesma, aperte a

 

trava e empurre a haste. As bombas maiores são carregadas utili$ando!se uma espátula, nunca use pedaços de madeira para não contaminar a gra&a. 0678/0 40 A/383 A3 A3 179;8>8"A43; 2ão adianta apenas colocar o lubrificador na área, pois se fa$ necessário uma equipe para uma melhor estruturação do setor de lubrificação, neste caso consegue!se não s# ameni$ar as falhas dos equipamentos por lubrificação deficiente, como também obter ganhos significantes tanto no aumento do período de campanha de parada dos equipamentos para intervenção. Segue abai&o descrição da equipe de apoio. "oordenador do contrato. em com responsabilidade disponibili$ar uma estrutura adequada para sua equipe( 8nstalações, >erramentais, 0/8s, 0/"s e trabalhar como suporte do administrativo e engenharia e contatar fornecedores para trabalhos especiali$ados  Administrativo e do ;=. em em a responsabilidade de apoiar toda estrutura de campo fornecendo informações concretas e seguras. 0ngenheiro. raçar e padroni$ar planos de lubrificação, verificar pontos p ontos de melhorias nos equipamentos para conseguir redução de custos e melhoramento das condições de segurança para e&ecução dos serviços, avaliar os relat#rios mensais e trabalhar como suporte da supervisão e plane'amento. 0stabelecer indicadores de qualidade da manutençãoN 0laborar os procedimentos de trabalho para os lubrificadores e reali$ar alterações e adaptações conforme necessário. /lane'amento ?erificar previamente e plane'ar com anteced%ncia as atividades de lubrificação, verificar a necessidade de materiais e reali$ar solicitação para e&ecução dos serviços diários e de paradas. Acompanhar o cumprimento das atividades programadas diariamente verificando o surgimento de material que não havia sido contemplado na prévia da programação, analisar a consist%ncia das informações contida nos relat#rios de área passados pelos lubrificadores. anter documentação técnica atuali$ada e organi$ada, elaborar e emitir relat#rios mensais Supervisor.  de insuma import
View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF