UFCD 8503 Gestão de Indicadores MANUAL

October 10, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Luís Cunha

 

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GESTÃO DE INDICADORES

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GESTÃO DE INDICADORES

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OBJECTIVOS

• Cara Caracte cteri riza zarr os con conce ceito itoss bás básico icoss em em termos de planeamento estratégico e operacional, reconhecendo a sua importância para a gestão estratégica da empresa. • Ela Elabor borar ar um ma mapa pa de in indi dica cador dores es estratégicos para uma operação logística. • Mo Moni nitor toriz izar ar e ana analilisa sarr os ind indica icado dore ress de uma operação logística. • De Defifini nirr uma uma estr estrat atég égia ia par para a a corr correç eção ão de desvios de indicadores.

PROGRAMA •

Decisõe Decis õess de âmbit âmbito o estr estrat atég égic ico o e opera operaci cion onal al Decisões (de âmbito estratégico) sobre a operação logística com implicações no longo prazo • Lo Loccal aliz iza açã ção o da da ati ativvid ida ade • Dimensão do do es espaço • Es Esco colh lha a dos dos eq equi uipa pam men ento toss • De Decis cisõe õess rel relati ativa vass à pr propr opried iedade ade dos recursos (aluguer, compra, construção de raiz) • De Decis cisõe õess relat relativa ivame ment nte e à oper operaç ação ão faz fazer er ou mandar fazer/ outsourcing • De Decis cisõe õess relat relativa ivass à polí polític tica a de de recur recurso soss humanos afetos à operação Logística • Se Sele leçã ção o de for forne nece cedo dore ress e outr outros os parceiros de negócio

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OBJECTIVOS

• Cara Caracte cteri riza zarr os con conce ceito itoss bás básico icoss em em termos de planeamento estratégico e operacional, reconhecendo a sua importância para a gestão estratégica da empresa. • Ela Elabor borar ar um ma mapa pa de in indi dica cador dores es estratégicos para uma operação logística. • Mo Moni nitor toriz izar ar e ana analilisa sarr os ind indica icado dore ress de uma operação logística. • De Defifini nirr uma uma estr estrat atég égia ia par para a a corr correç eção ão de desvios de indicadores.

PROGRAMA •

Decisõ Deci sõe es de cur urto to pr praz azo o • Pla Plane neame ament nto o das das ati ativid vidad ades es de encomenda, receção e expedição de mercadoria

• Contra Contrataç tação ão pon pontual tual de ope operado radores res de armazém •Planeamento e gestão estratégica • Conceitos bá básicos • Visão • Missão • Valores • •

•• Me Meta obj etiv ivo os Esttas rastéegiob a jet Conc Co ncei eito to de pl plan anea eame men nto Impor Im portâ tânc ncia ia do pro proce cess sso o de de plan planea eame ment nto o • Fo Form rma a de atin atingir gir os obj objet etivo ivoss da empresa • Pr Prep epar arar ar a orga organiz nizaç ação ão par para ao futuro

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OBJECTIVOS

• Cara Caracte cteri riza zarr os con conce ceito itoss bás básico icoss em em termos de planeamento estratégico e operacional, reconhecendo a sua importância para a gestão estratégica da empresa. • Ela Elabor borar ar um ma mapa pa de in indi dica cador dores es estratégicos para uma operação logística. • Mo Moni nitor toriz izar ar e ana analilisa sarr os ind indica icado dore ress de uma operação logística. • De Defifini nirr uma uma estr estrat atég égia ia par para a a corr correç eção ão de desvios de indicadores.

PROGRAMA

• Fases do plane planeamento amento • Fo Form rmul ulaç ação ão do doss ob obje jetitivo voss • Id Iden entitififica caçã ção o da dass me meta tass e estratégias atuais • Análilise se ambiental • An Análi álise se da dass fo forç rças as e fra fraqu quez ezas as da empresa • Id Iden entitific ficaç ação ão da dass opo oportu rtuni nida dade dess e ameaças estratégicas • • • •

Dete De term rmin inaç ação ão do gr grau au de mu muda danç nça a necessária Tom omad ada a de de deci cisã são o est estra raté tégi gica ca Imp Im ple leme ment ntaç ação ão da es estr trat atég égia ia Acom Ac omp pan anha hame ment nto, o, co cont ntro rolo lo e correção do processo

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OBJECTIVOS

• Cara Caracte cteri riza zarr os con conce ceito itoss bás básico icoss em em termos de planeamento estratégico e operacional, reconhecendo a sua importância para a gestão estratégica da empresa. • Ela Elabor borar ar um ma mapa pa de in indi dica cador dores es estratégicos para uma operação logística. • Mo Moni nitor toriz izar ar e ana analilisa sarr os ind indica icado dore ress de uma operação logística. • De Defifini nirr uma uma estr estrat atég égia ia par para a a corr correç eção ão de desvios de indicadores.

PROGRAMA •

Plano es estratégico • In Influ fluên ênci cia a dos fato fatore ress ambie ambient ntais ais • Componentes • Mi Miss ssão ão org organ aniz izac acio iona nall • Ob Objet jetivo ivoss or organ ganiz izac acio iona nais is • Es Estr trat atég égia iass organ organiz izac acio iona nais is • Pla Plano no de ge gestã stão o da da car carte teir ira a de de negócios da organização • Quadr Quadro o de indicado indicadores res • De Defin finiç ição ão e princ princip ipais ais ca cara racte cterí ríst stic icas as • Pr Princ incipa ipais is indic indicad ador ores es de ativi ativida dade de • Ef Eficá icácia cia em funç função ão dos dos indic indicado adore ress aí representados • Le Leitu itura ra qu que e prov provoq oque ue pla planos nos de contingência operacionáveis • Fa Fato tore ress cha chave ve do neg negóc ócio io • Ap Apre rese sent ntaç ação ão de de forma forma dinâ dinâmi mica ca ou ou numa folha de papel

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OBJECTIVOS

• Cara Caracte cteri riza zarr os con conce ceito itoss bás básico icoss em em termos de planeamento estratégico e operacional, reconhecendo a sua importância para a gestão estratégica da empresa. • Ela Elabor borar ar um ma mapa pa de in indi dica cador dores es estratégicos para uma operação logística. • Mo Moni nitor toriz izar ar e ana analilisa sarr os ind indica icado dore ress de uma operação logística. • De Defifini nirr uma uma estr estrat atég égia ia par para a a corr correç eção ão de desvios de indicadores.

PROGRAMA • Mediçã Medição o da performance performance logística (nível (nível de custos e sua importância relativa) • Nú Núme mero ro de co colab labor orad ador ores es e seu seu cus custo to em toda a cadeia logística • • • • • • •



Edifíc Edif ício io e ins insta tala laçõ ções es - Cu Cust stos os de oportunidade e custos de funcionamento Cust Cu stos os co com m equi equipa pame ment nto o e out outro ross recursos Cust Cu sto os de de ma manut ute enção Pale Pa lete tess e ma mate teri rial al de em emba bala lage gem m Outs Ou tsour ourci cing ng e out outro ross serv serviço içoss asso associ ciad ados os Ben Bench chma mark rkin ing gdae empresa melhor melh or av aval aliaç iação ão do desempenho Utililiz Ut izaç ação ão do doss rec recur urso soss • Gr Grau au de de utiliz utilizaç ação ão dos dos rec recur urso soss contratados • Pr Prod oduti utivid vidad ade e dos equi equipa pame ment ntos os Adeq Ad equa uabi bililida dade de dos dos equ equip ipam amen ento toss

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OBJECTIVOS

PROGRAMA

• Cara Caracte cteri riza zarr os con conce ceito itoss bás básico icoss em em termos de planeamento estratégico e operacional, reconhecendo a sua importância para a gestão estratégica da empresa. • Ela Elabor borar ar um ma mapa pa de in indi dica cador dores es estratégicos para uma operação logística. • Mo Moni nitor toriz izar ar e ana analilisa sarr os ind indica icado dore ress de uma operação logística. • De Defifini nirr uma uma estr estrat atég égia ia par para a a corr correç eção ão de desvios de indicadores.

• Serv Serviço iço ao cli client ente e • Nível de stocks • Tempo de de op oper era ação • Co Cons nsis istê tênc ncia ia do pr proc oces esso so logístico • Correção de desvios desvios de indicado indicadores res • Es Estr tra até tégi gias as de corr corre eçã ção o • Relatórios

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FICHA DE DIAGNÓSTICO

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DECISÕESEDE ÂMBIT O ÂMBITO ESTRATÉGICO OPERACIONAL

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) SOBRE A OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NO LONGO PRAZO

Mas afinal o que é a logística? Pode-se definir logística como sendo a junção de  quatro atividades básicas:

As de aquisição;

As de movimentação;

As de armazenagem;

As de entrega de produtos

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) SOBRE A OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NO LONGO PRAZO

O termo logística, de acordo com o dicionário, vem do francês   “logistique”  e  e tem como uma das suas definições a “parte da arte da guerra” que trata do planeamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação,

manutenção, evacuação de material para fins f ins administrativos administrativos ou operacionais.  

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) SOBRE A OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NO LONGO PRAZO

Existem duas principais caraterística caraterísticass do conceito logístico nos dias dias que correm correm::

•   Cariz de atravessamento atravessamento funcional (cross-functional) •   Natureza sistémica.

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) SOBRE A OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NO LONGO PRAZO

Pelo que foi dito anteriormente, parece claro que a logística, olhada numa perspetiva actual e tendo em conta a sua   pro projeç jeção ão no fut futur uro o,   te tem m duas cara carater terísticas ísticas

principais:

Natureza Intrínseca

Natureza Sistémica

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) SOBRE A OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NO LONGO PRAZO

Natureza Intrínseca

isto é, não parece correto visualizá-la como uma função vertical, que não é, porque tem caraterísticas de atravessamento funcional (cross-functional). Isto significa que atravessa as várias funções tradicionais da empresa e “colide” com todas elas. Implica, assim,

Natureza Sistémica

umaa aprox um aproxim imaç ação ão proc proces essu sual al à orga organi nizaç zação ão como como fo form rmaa de a enquadrar da melhor maneira.

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) SOBRE A OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NO LONGO PRAZO

Natureza Intrínseca

A figura do  pipeline logístico  reflete essa mesma preocupação e vai mais longe, uma vez que se estende a estende  a montante, montante, até à origem das matérias-primas das  matérias-primas,, atravessa a empresa e segue para jusante, para  jusante, até  até

Natureza Sistémica

final al.. Ou seja seja,, da orig origeem ao merca ercado do,, de   forma ao   mercad mercadoo fin horizontal e processual processual..

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NOSOBRE LONGOAPRAZO

Natureza Intrínseca

É assim que, face às suas caraterísticas intrínsecas, não parece aconselhável torná-la numa função empresarial. Porém, não haverá dúvida de que a sua importância exige uma grande reflexão em

Natureza Sistémica

te term rmos os orga organi niza zaci cion onai ais, s, estrutural.

nome nomead adam amen ente te

numa numa   perspetiva

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NOSOBRE LONGOAPRAZO

Natureza Intrínseca

Porr um la Po lado do,, rev revel elaa-se se proc proces essu sual al.. Por Por outr outro, o, e sem que que haja haja contradição, não deixa de exigir uma visão global e integrada. Será a única forma de conseguirmos percebê-la na sua totalidade, ainda

Natureza Sistémica

que nem sempre quantificá-la.

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NOSOBRE LONGOAPRAZO

Assim, ao usufruir desta caraterística, pode ser apresentada como

Natureza Intrínseca

um conjunto de atividades que  devem ser pensadas sob a forma

de sist sistema ema..   É curios curiosoo como como certas certas ativid atividade adess logís logístic ticas as fo fora ram m sendo identificadas, ao longo do tempo, e mesmo individualizadas, cheg ch egan ando do a adqu adquir irir ir algu algum ma aut autono onomia ef efet etiiva em ter termos mos

Natureza Sistémica

empresariais (casos do transporte e da armazenagem), para depois se volta oltare rem m a “r “rea eagr grup upar ar”” num num si sist stem emaa (s (sis iste tema ma lo logí gíst stic ico) o),, subsistema do sistema empresarial.

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NOSOBRE LONGOAPRAZO E se os fenómenos que se estudam sob o ponto de vista sistémico

Natureza Intrínseca

devem ser dev ser   con consi side derrad ados os co como mo um tod odo o   (u (uma vez que o funcionamento do sistema não deve ser avaliado através da agregação das atuações particulares de cada elemento que o compõe, pois o todo é di dife ferrente ente da so soma ma das das part partes es), ), já a “des “desag agrregaç egação ão”” do sist sistem emaa

Natureza Sistémica

empresarial em subsistemas e destes em atividades com forte interação deve ser entendida como uma necessidade prática, face à complexidade global. Contudo, não podem esquecer-se as interações subjacentes, sob penaa de nos aafa pen fasta starmo rmoss da rea realid lidade. ade.

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NOSOBRE LONGOAPRAZO

Assim, o  desafio é colocado no sistema como um todo e não na

Natureza Intrínseca

tarefa particular, adstrita a uma qualquer atividade isolada, onde os prob problem lemas as,, a exis existi tire rem, m, são são bast bastan ante te mais mais óbvi óbvios os.. Deve Devem, m, portanto, ser convenientemente balanceadas as atividades de base,

Natureza Sistémica

à

semelhança

das

abordagens

sistémicas

maioritariamente, a realidades mais simples.



aplicadas,

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DECISÕES (DE ÂMBITO ESTRATÉGICO) OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM IMPLICAÇÕES NOSOBRE LONGOAPRAZO

É desta forma, aparentemente paradoxal (mas só aparentemente), que a  logística se apresenta cross-functional (processual) e sistémica em simultâneo.

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MELHORIA DOS SISTEMAS LOGÍSTICOS, COM O APOIO DE AGENTES INTERNOS E/OU EXTERNOS, COM RETORNOS POSITIVOS PARA AMBOS

A dupl duplaa natu nature reza za,, proc proces essu sual al e sist sistém émica ica,, perm pe rmit itee o quê quê à Logí Logíst stic ica? a? Por Por um lado lado,, torna-a, torna-a, indubitavelmente,  indubitavelmente,   mais complexa e de difícil análise e quantificação. quantificação. Mas, por outro,   ge gerradora de valor adic iciion onaal, acrescentando atributos de tempo, lugar e

quantidade.

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MELHORIA DOS SISTEMAS LOGÍSTICOS, COM O APOIO DE AGENTES INTERNOS E/OU EXTERNOS, COM RETORNOS POSITIVOS PARA AMBOS

pedee log logíst ística ica   quando   pe pede de res espo post staa a te temp mpo, o, no lu luga garr e na qu quan anti tida dade de O   mercad mercadoo ped pretendida.. O mercado pede logística porque pretende, sempre e cada vez mais, ser servido. pretendida E a empr empres esaa que serve serve/d /dis ispo poni nibi bili liza za   acaba acaba por enc encont ontra rarr re retor torno, no, com compen pensaç sação, ão, na

fidelização do cliente. LC  

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MELHORIA DOS SISTEMAS LOGÍSTICOS, COM O APOIO DE AGENTES INTERNOS E/OU EXTERNOS, COM RETORNOS POSITIVOS PARA AMBOS

Por exemplo, um automóvel montado tem um valor para o cliente muito superior ao mesmo automóvel quando desmontado. A este elemento valorativo do produto chama-se atributo

de forma. Neste caso é gerado pela produção (assemblagem). (assemblagem). LC  

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MELHORIA DOS SISTEMAS LOGÍSTICOS, COM O APOIO DE AGENTES INTERNOS E/OU EXTERNOS, COM RETORNOS POSITIVOS PARA AMBOS

Para o cliente, porém, o automóvel deve estar no local indicado no tempo certo e disponível para compra. E ainda na quantidade indicada, pois podem existir vários pretendentes ao mesmo modelo e em simultâneo.  O valor adicionado, para além do produtivo  (atributo de forma), é designado por  valor logístico, por intermédio dos atributos de tempo, lugar

e quantidade.

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DE INDICADORES Uma outra  parte GESTÃO do valor desse produto está directamente relacionada com as condições   come comercia rciais is fa favo vorá ráve veis is à sua ve venda nda, nomeadamente nomeadamente   preç preço, o, crédito,

promoção,DOS descontos comerciais , entre outros, traduzem chamado  valor de MELHORIA SISTEMAS LOGÍSTICOS, COMque O APOIO DEo AGENTES marketing . Designamos este atributo por comercial. INTERNOS E/OU EXTERNOS, COM RETORNOS POSITIVOS PARA AMBOS

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MELHORIA DOS SISTEMAS LOGÍSTICOS, COM O APOIO DE AGENTES INTERNOS E/OU EXTERNOS, COM RETORNOS POSITIVOS PARA AMBOS

Não deixa de ser um facto a enfatizar, porém, que para ter o produto (ou mesmo o serviço) a tempo, no lugar correcto e na quantidade necessária é fundamental “pagar” por isso: remunerar a parte do negócio, a  logística, que se encarrega de o tornar possível e

disponível.

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GESTÃO DE INDICADORES Logística, recorde-se, Logística,  recorde-se, como um processo estratégico que acrescenta valor, permite diferenciação, cria vantagem competitiva, aumenta a produtividade e rendibiliza a organização. MELHORIA DOS SISTEMAS LOGÍSTICOS, COM O APOIO DE AGENTES INTERNOS E/OU EXTERNOS, COM RETORNOS POSITIVOS PARA AMBOS 29

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MELHORIA DOS SISTEMAS LOGÍSTICOS, COM O APOIO DE AGENTES INTERNOS E/OU EXTERNOS, COM RETORNOS POSITIVOS PARA AMBOS Em síntese, se o mercado pede/exige, as organizações terão de saber responder. Não sozi Não sozinh nhas as,, mas mas em grupo grupo.. E como como enco encontr ntrar ar as comp compet etên ênci cias as de resp respos osta ta,, nomeadamente em grupo? A pergunta é perfeita. A resposta, essa, é francamente comple com plexa. xa. As organ organiza izaçõe çõess conseg conseguem uem re respo sponde nderr quando quando encont encontra ram m o melhor melhor equilíbrio entre três variáv variáveis eis fundamentais:

Tempo

 

Custo

 

Qualidade da entrega

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DECISÕES DE CURTO PRAZO

Podemos perceber a logística como a administração integrada de materiais com a

distribuiçã distr ibuição o física, ou seja seja,, as du duas as pr prin inci cipa pais is etap etapas as do proc proces esso so lo logí gíst stic icoo empresarial.

Ressal Ress altan tando do que que as re refe ferid ridas as et etap apas as prec precis isam am de at atiivi vida dades des lo logí gíst stic icas as muit muitoo semelhantes, para não dizer iguais; diferindo apenas no fato de o suprimento lidar com maté matérias-p rias-primas rimas e a distribuição distribuição física, física, com os produtos produtos acabados acabados (elaborad (elaborados). os).

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DECISÕES DE CURTO PRAZO

O suprimento

O processo logístico possui 3 etapas:

 A produção

 A distribuição física, que “abraça” várias atividades interdependentes

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GESTÃO DE INDICADORES Projeto, especificando métodos de produção dos produtos

Transporte/expedição

   O    Z    A    R    P      O    T    R    U    C    E    D    S    E     Õ    S    I    C    E    D

Manutenção

Programação

As de atividades distribuição físicas mais relevantes são:

Controle de qualidade

Processamento de pedidos

Produção

Gestão de stocks

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DECISÕES DE CURTO PRAZO

supply ly chain manag management  ement   ou, de forma mais completa, o É nesta óptica que surge o   supp  supply-demand chain management  como   como maneira alargada de entender de  entender e gerir forças e

fluxos, físicos   e de informação, quer do lado da oferta, quer do lado da procura,

procurando procur ando resposta para as exigências do mercado.  

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DECISÕES DE CURTO PRAZO Ass ssim im,, o   su suppl pply-de y-demand mand chai chain n

management , a aproximação à gestão gest ão lo logí gíst stic icaa (con (conju junt nta) a) mais mais corrente dos últimos tempos,

deixou deix ou de si sign gnif ifica icarr, há algum tempo,   u um m

acessório

empresa/organização,

à

qualquer

coisa minimizável mas, em todo o

passar   a   ser caso, necessária,  para passar imprescindível.

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DECISÕES DE CURTO PRAZO Porém, com que objetivo enveredaram as empresas pelo supply-demand chain management? Prec Pr ecis isam amen ente te,, e como como dizí dizíam amos os,, po porr uma uma ques questã tãoo de serv serviç iço, o, ou seja seja,, par para conseguirem   res respo pond nder er,, se serv rvir ir ou di disp spon onib ibil iliz izar ar ao me merrca cado do,, co como mo se quer, seja em tempo oportuno, seja a baixo custo evidenciou, exactamente o que ele quer, (que permita sustentar baixo preço),   seja com qualidade.  Variáveis que exigem gestão de trade-offs mas que, quando equilibradas, permitem  sustentar vantagens

competitivas e criar diferenciação percetível.

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DECISÕES DE CURTO PRAZO Seleção do agente (ext (externo erno ou interno) Triângulo de variáveis logísticas a optimizar.

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GESTÃO DE INDICADORES

DECISÕES DE CURTO PRAZO E, como estamos a tratar de movimento, de fluxos

fís ísic icoos

e

informacionais,

da

 network  perspetivaa de cadeia ou mesmo de perspetiv de network  logística,, é natural que se possa pensar em logística quais as atividades que estão subjacentes à capacidade de servir (logisticamente) bem os mercados mercados de destino destino::  A gestão do transporte, transporte, da armazenagem e dos stocks;

 A gestão dos sistemas sistemas logísticos de comunicação e informação;

 A gestão das infraestruturas e da movimentação/handling.

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GESTÃO DE INDICADORES

DECISÕES DE CURTO PRAZO No entanto, e pela natureza processual que a logística tem, atravessa toda a empresa e “fixa-se” na supply-demand chain, mexendo/interferindo com todas as áreas empresariais. É então   necessário recorrer às pessoas, como capit itaal humano único, e à capacidade que têm

p daifrearenttoernar e o dpirfoecreesnscoiávellogístidcoa conc co ncor orrê rênc ncia ia,, ge geri rind ndo o as var ariá iávvei eiss temp mpo o, cu cust sto o e qu qual alid idad adee de fo forrma sustentável.

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DECISÕES DE CURTO PRAZO  Associado à logística

A necessidade de detenção

temos o

de stocks decorre,

aprovisionamento  pode

Por stock , entende-se

fundamentalmente, da

definir-se como a função

a existência de

dificuldade de sincronizar

responsável responsáv el pela aquisição

qualquer artigo ou

de forma perfeita a procura

de equipamento, mercadorias e serviços

recurso usado numa organização.

e oferta de bens e serviços. Mais concretamente, as

requeridos para cada

razões que conduzem à

operação de produção;

criação de stocks são:

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DECISÕES DE CURTO PRAZO A necessidade de detenção de stocks decorre, fundamentalmente, da dificuldade de sincronizar de forma perfeita a procura e oferta de bens e serviços. Mais concretamente, as razões que conduzem à criação de stocks são: Prover a procura do consumidor;

Permitir flexibilidade na programação da produção Proporcionar uma salvaguarda para incumprimentos

Comprar de forma mais económica

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DECISÕES DE CURTO PRAZO

O ob obje jeti tivvo da ge gest stão ão de st stoc ocks ks   é o d e maximi maxi miza zarr o seu seu serv serviç içoo ao cons consum umid idor or,, minimizando-se o custo de detenção, mantendo

desde

sempre

a

qualidade

associada. Uma eficiente gestão dos dos stocks numa organi org anizaç zação ão potenc potencia ia a qualid qualidade ade da mesma. mesma.

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DECISÕES DE CURTO PRAZO  A função aprovisioname aprovisionamento nto   deve deve assegur assegurar ar o cumprimento dos objetivos de aprovisionamentos abarcando,

de

acordo

com

o

grau

de

independência do departamento, funções que vão desde a validação e verificação do planeamento estrat estr atég égic icoo ao tr trat atam amen ento to admi adminis nistr trat ativ ivoo das das operações de compra e controlo de existências, passando

pelos

processo ssos

de

negociação ção,

levantamento lev antamento e classificação de fornecedores. fornecedores.

LC  

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GESTÃO DE INDICADORES

DECISÕES DE CURTO PRAZO Segurança nos aprovisionamentos

A definição clássica dos objetivos do aprovisionamento, que se traduz na   “o “obt bteenç nçãão de ma matteri riaais de

qualidade certa na quantidade certa, na fonte certa, para serem entregues no sítio certo à hora certa”

Melhoria da relação qualidade/preço dos produtos

demonstra que os objetivos dos   aprovisionamentos

são fundamentalmente três:

Otimização do nível de stocks

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PLANEAMENT PLANEAMENTO O E GESTÃO ESTRATÉGICA LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

Plan anea eame ment nto o es estr trat atég égic ico o é o processo que fixa as grandes Pl

orientações qu que e pe perrmitem às em empr pres esas as mo modi difi fica carr, me melh lhor orar ar ou for orta tallece cerr a sua posi siçção face à co con nco corrrên ênccia. LC

 

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PLANEAMENTO E GESTÃO ESTRA ES TRATÉGICA TÉGICA

LC  

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PLANEAMENTO E GESTÃO ESTRA ES TRATÉGICA TÉGICA

 A autonomia das unidades de negócios depende da própria cultura organizacional:

Umas empresas dão liberdade a cada divisão para estabelecer as suas próprias estratégias objetivos de vendas e lucros;e

Outras estabelecem os objetivos mas deixam ao critério das unidades a definição da estratégia; outras ainda, definem os objetivos e envolvem-se diretamente na conceção das estratégias individuais.

LC  

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PLANEAMENTO E GESTÃO ESTRA ES TRATÉGICA TÉGICA

Em qualquer caso, o  planeamento estratégico  será definido a  dois níveis: pela

empresa mãe - planeamento estratégico empresarial  - e, posteriormente, por cada unid idad adee de ne negó góci cios os   -   pla planea neame ment nto o es estr trat atég égico ico da dass un unid idade adess de cada un negócio   (nota: as empresas com apenas uma unidade de negócio terão que integrar inte grar ambo amboss os pro processos cessos). ).

LC  

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PLANEAMENTO E GESTÃO ESTRA ES TRATÉGICA TÉGICA

 A visão  é algo responsável por nortear a organização. É um acumulado de convicções que  direcionam a sua trajetória. O professor de empreendedorismo Louis Jacques Filion define visão como "a imagem projetada no futuro do espaço de mercado futuro a ser

ocupado pelos produtos e o tipo de organização necessária n ecessária para se alcançar isso". LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

Todas as empresas têm uma  missão, ou seja, algo que  pretendem atingir ao longo da sua vida e que deve ficar clara desde o início. E deve servir como forma de  motivação dos

empregados. Ao longo do tempo, a missão pode ter que ser alterada, por ter perdido a sua relevância relev ância face às novas novas condições da envolvente envolvente empresarial. empresarial.  

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LC

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PLANEAMENTO E GESTÃO ESTRA ES TRATÉGICA TÉGICA

Valores   orga organi nizac zacion ionais ais sã são o cr cren ença çass e ati atitu tude dess   que que dão uma uma   pers persona onalida lidade de à empresa,  definindo uma "ética" para a  atuação das pessoas e da Organização como um todo. Neg Negóci ócios os mais mais susten sustentá táve veis is normal normalmen mente te estão estão persev persever erados ados em valores alores como como honestidade, transparência, qualidade, valorização das pessoas e da sua qualidade de

vid idaa, espír írit ito o de equ quiipa, polít ítiica do gan anh ha-ga gan nha, respeit ito o ao clie ient ntee e res onsabi onsabilidad lidadee socia sociall e ambie ambiental. ntal.  

53

LC

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PLANEAMENTO E GESTÃO ESTRA ES TRATÉGICA TÉGICA

Objetivos os e metas são diferentes entre si. Objetiv

Objetivo é Objetivo  é a descrição daquilo que se pretende

Meta é Meta  é a definição em termos e comquantitativo quantitativos, um prazo s,

alcançar.. alcançar

determinado. LC

 

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PLANEAMENTO E GESTÃO ESTRA ES TRATÉGICA TÉGICA

 A   estratégia  pode ser definida  como o  conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes fundamentais e os planos  para  atingir os objetivos, solicitados de forma a

definir em que situação a organização se encontra que tipo de organização se encontra, que tipo de organização ela é ou deseja ser. ser.    

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LC

GESTÃO DE INDICADORES

O  planeamento  consiste na escolha dos  objetivos da organização a médio e longoprazo   e na   previsão dos meios e formas para que esses objetivos tenham maiores probabilidades de serem alcançados, permitindo assim a existência de uma linha de rumo, a introdução de objetivos futuros em todas as decisões do presente e, em simultâneo, a eliminação de pontos fracos e antecipação de ameaças do exterior, e possibilitando o

dese de senv nvol olvi vime mento nto da orga organi niza zaçã çãoo at atra ravé véss da defin definiç ição ão de estr estrat atég égia iass para para o melh melhor or aproveitamento aprov eitamento das oportunidades. LC  

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CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO

Quanto ao método e passos a efetuar para a

“Onde estamos?”

real aliz izaç ação ão do plan planea eam mento, nto, não não exist xistee unan un anim imid idad adee entre entre os vários ários au auto tore res. s. É, con co ntudo tudo,, poss possíível enco encont ntrrar um pont pontoo comum entre todos eles e que diz respeito

“Para onde queremos ir?”

às funç funçõões ou respost postas as que que dev deve dar dar:

qualquer qualq uer plane planeament amento o dev devee res responde ponderr de forma clara e precisa às questões:

“Como lá chegar?”

LC  

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CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO “Onde estamos?”

Para responder à questão  “Onde estamos?” é necessário analisar a situação atual dos diversos elementos da envolvente externa e tentar prever a sua evolução futura afim de determinar as ameaças e oportunidades com que a organização pode ser confrontada.

“Para onde queremos ir?”

“Como lá chegar?”

Paral araleelam lamente, nte, dev deve ser ser efetu etuada ada uma uma aná anális isee da pró própria pria organização, avaliando os seus pontos fortes e fracos e a sua posição competitiva no mercado. A resposta à questão formulada servir ser viráá como como instrum instrument ento-b o-base ase para para a defini definição ção dos objeti objetivo voss orga or gani niza zaci cion onai aiss e fo forn rnec ecer eráá infor informa maçã çãoo fundam fundamen ental tal para para o desenvolvimento desenv olvimento das das estratégias de atuação.

LC  

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CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO “Onde estamos?” Quan Qu anto to à quest questão ão   “Onde sign gnifi ifica ca defi defini nirr os “Onde quere queremos mos ir?” ir?”, si

“Para onde queremos ir?”

objetivos que a organização pretende atingir, os quais deverão est star ar de aco acordo com com a mis isssão e val alor orees org organ aniz izac aciionai onaiss e enquadrados com as conclusões obtidas na análise das ameaças e oportunida oport unidades des e pontos pontos fortes fortes e fracos da organi organização. zação.

“Como lá chegar?”

LC  

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CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO Finalmente, a questão “Como “Como lá chegar?” corresponde chegar?”  corresponde à escolha das

“Onde estamos?”

es estr trat atég égiias de atu atuação ação que que per permita mitam m ating tingir ir os obje jeti tivvos, à determinação dos recursos (humanos, materiais, financeiros e outros) necessário necess árioss para a implementação implementação do plano e à descrição descrição das ações a

“Para onde queremos ir?”

desenvolver desenvol ver ao nível operacional e das medidas a tomar que permitam a monitorização/controlo dos resultados. Nesta fase, que podemos definir como a da elaboração do plano, convém distinguir entre a elaboração do plano estratégico, onde são definidas as orientações

“Como lá chegar?”

gerais ais de médio e longo prazo, e a elab abooração do plano ano de impl im pleeme ment ntaç ação ão (ou ope perracio aciona nal) l),, onde nde sã sãoo esp especif ecific icad ados os os proce pr ocedim diment entos, os, as regra regrass e as políti políticas cas a adotar adotar..

LC  

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CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO Após a fase do planeamento, segue-se a

fase de implementação ou realização, a qual cons consiiste na imp implementação e coor co orde dena naçã çãoo dos dos pr prog ogrram amas as de ação ação defi de fini nido doss e na moni monito tori riza zaçã çãoo dess dessaa mesmaa impl mesm implem emen enta taçã çãoo e anál anális isee dos dos resultados a fim de se tomarem ações corretivas caso os desvios em relação ao planeado a tal obrigarem.

LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

Planeamento estratég estratégico ico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas  modificar, melhorar ou fortalecer  a sua posição face à concorrência. É uma

ferr erramen amenta ta de apoi apoioo à gest gestão ão com com vist vistaa ao dese desen nvol olvi vime ment ntoo fu futu turo ro da empr empres esa, a, especificando a forma e os timings de execução.  

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LC

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CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO

Pela empresa mãe

Em qualquer caso, o

planeamento estraté estratégico gico será definido a dois níveis: níveis:

Por cada unidade de negócios

LC

 

GESTÃO DE INDICADORES

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CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO

Objectivos

-

Os objetiv objetivos os estratégicos são o referencial do planeamento estratégico, que a empresa procura atingir

Os objetiv objetivos os imediatos

LC  

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FASES DO PLANEAMENTO Podemos considerar os seguintes tipos de planeamento:

LC  

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FASES DO PLANEAMENTO

Neste ambiente externo movem-se clientes, fornecedores, sindicatos, a administração pública,… que servem de fonte de energia e de informação à empresa. No entanto, o ambiente ambie nte está em constante mutação pelo que o processo processo de adaptação adaptação da empresa empresa ao ambiente deve ser um processo dinâmico.

LC    

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CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO

Para que a empresa  consiga   sobreviver neste ambiente   necessita obter constante e apurada informação, não só quanto à natureza desse meio mas também quanto à  eficácia e pois is a cont contín ínua ua ofe adeq ad equa uaçã ção o dos be bens ns qu quee pr prod oduz uz, po oferta rta de ben benss ind indese esejá jávveis   e

adequa adeq uaçã ção o dos be bens ns qu quee pr prod oduz uz oferta rta de ben benss ind indese esejá jávveis   ofe desnecessários conduzirá, a médio prazo, à redução da sua capacidade de atuação. LC  

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FASES DO PLANEAMENTO A

análise

do

meio

envolvente exige a recolha sistemática de informação

Os contactos pessoais

Revistas

sobr so bree o enqu enquad adrramen amento to exterior da empresa.  Esta

inform info rmaç ação ão pod odee se serr recolh lhid idaa atr traavés de várias sejam:

fontes

como

Estatísticas, organismos públicos

Associações patronais e profissionais

Bancos

Conferências

LC  

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GESTÃO DE INDICADORES

FASES DO PLANEAMENTO

Mas o planeamento estratégico exige também uma avaliação cuidadosa do perfil da empresa, ou seja, dos seus recursos e capacidades, nas áreas física, financeira, técnica e humana. Só assim se ficam a conhecer as forças e fraquezas da empresa. A análise do perfil permite-nos responder às seguintes questões básicas:

Quais as capacidades da empresa?

Como é que com estas capacidades conseguimos fazer que pretendemos?

LC  

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FASES DO PLANEAMENTO    a     á     h

   o    c     i    g     é    t    a    r    t    s    e    o    n    a     l

   :    r    a    r    e     d      s    i    p    m    n    u    o    e    c     d    o     ã    ç    a    r    o     b la

   a    s    e    r    p    m     E    a     d     l     i     f    r     P    e    o     d    o     ã    ç    a     i     l    a    v

            e    a     N

    A

LC  

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FASES DO PLANEAMENTO    a     á     h

   o    c     i    g     é    t    a    r    t    s    e    o    n    a     l

   :    r    a    r    e     d      s    i    p    m    n    u    o    e    c     d    o     ã    ç    a    r    o     b

   e    t    n    e    v     l    o    v    n     E    o     i    e     M    o     d    e    s     i     l     á    n     A

    l    a    e    a     N LC  

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FASES DO PLANEAMENTO

Comparar os recursos e capacidades da empresa

Com esta análise pretende-se:

LC  

 

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRA ESTRATÉGICO TÉGICO LC  

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO

São quatro as fases do estratégico: gico: planeamento estraté

LC    

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PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

Todas as em empr preesas tê têm m uma uma mis isssão, ão, ou seja seja,, al algo go que que pretendem atingir ao longo da sua vida e que deve ficar clara desde o início. E deve servir como forma de motivação dos colaboradores. Ao longo do tempo, a missão pode ter que ser alte al tera rada da,, por por te terr per perdido dido a sua sua rele relevvânci ânciaa fa face ce às nov novas condições da envolv envolvente ente empresarial. empresarial.

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial LC  

 

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

A missão deverá definir uma visão e o rumo para os próximos 10 a 20 anos da empresa, tendo em conta:

Condições da indústria Segmentos de mercado

Tipo de integração

Segmentação geográfica

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

A maioria das empresas, mesmo as mais pequenas, opera em diversos negócios. Mas estes poderão nem sempre ser claros: umaa empr um empres esaa com com 12 di divvis isõões, es, por por exempl emploo, não não tem necessariamente 12 negócios. Uma divisão pode incluir, por exemplo, dois ou três negócios distintos. Por isso, é importante que a empresa-mãe defina todos os negócios para que cada um deles possa ser gerido como uma unidade individual com uma

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial

estratégiaa própria. estratégi LC

   

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

O obje objeti tivvo da iden identi tifi fica caçã çãoo das das unid unidad ades es de negó negóci cioo é a defi de fini niçã çãoo de obje objeti tivvos estr estrat atég égic icos os e de um monta montant ntee de investi estime ment ntoo apr apropri opriad adoo a cad cada uma uma dela delass. Para ara ta tall, a empresa-mãe tem que analisar o  plano de negócios  de cada unidad uni dade, e, decidi decidindo ndo poster posterior iormen mente te quais quais serão serão mantid mantidas, as, quai qu aiss nece necess ssit itam am de mai aioor in invvest stiiment ento e quai quaiss é que que desaparecerão. Os gestores de topo terão que conhecer o seu

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial

portefoli porte folioo de negócios e avaliar avaliar o seu potencial potencial futuro. futuro. LC

   

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Uma ferramenta analítica normalmente utilizada para avaliar o potencial dos negócios é a matriz BCG (criada pelo Boston Consulting Group), representada na figura seguinte:

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

Question marks   (pontos de interrogação): São empresas que atuam em mercados em grande crescimento mas que têm quotass de merc quota mercad adoo reduz reduzid idas as.. Nece Necess ssit itam am de um grand grandee investimento e liquidez para cobrir os custos elevados de um mercado desta natureza.

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

Star Starss (Estr (Estrelas) elas)::   Se os "pont "pontos os de in inte terr rrog ogaç ação ão"" ti tivverem erem sucess suce ssoo tr tran ansf sfor orma mamm-se se em "est "estre rela las" s",, que que at atua uam m num num mercado com uma elevada taxa de crescimento potencial e que já conquistaram uma quota de mercado considerá considerável. vel.

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

Cash Cows (vacas leiteiras): Quando a taxa de d e crescimento do merrcado me cado dimi diminu nuii mas mas as empr empres esas as cont contin inua uam m a mant manter er elevadas quotas de mercado, as "estrelas" transformam-se em "vacas leiteiras", que são empresas que geram muito dinheiro, mas que têm pouco potencial de crescimento. crescimento.

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

Dogs (cães):  Normalmente, estas empresas consomem mais tempo da gestão do que mereceriam, dada a sua falta de capaci acidade de gerar dinheiro e o fr fraaco pot potencial de crescimento do mercado em que se inserem.

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

Os plan planos os da empr empres esaa par para os seus seus negó negóci cios os perm permit itir irão ão aume au menta ntarr as suas suas venda vendass e a rent rentabi abili lida dade de.. El Elaa   ter teráá tr três ês

alternativas de crescimento:

Crescimento Intensivo

Crescimento integrado

Crescimento pela diversificação

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

Crescimento Intensivo

Crescimento integrado

Crescimento pela diversificação

Neste caso, a empre presa optará simultanea neamente por por:

penetração de mercado,  ou seja, pelo aumento da quota de mercado, conquistando terreno ao s concorrentes; seja,, di dive vers rsif ific icand andoo os desenvol desenv olvime vimento nto do mer mercado cado, ou seja negó ne góci cios os para para área áreass atrac atracti tivvas não não relac relacio ionad nadas as com com os negócios atuais;  desenvolvimento do produto, que consiste

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial

na identificação de novas oportunidades relacionadas com os produtos e os negócios atuais da empresa. empresa. LC

   

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

Crescimento Intensivo

Crescimento integrado

Crescimento pela diversificação

Cons Co nsis iste te na inte integr graç ação ão de nov novos negó negóci cios os na empr empres esa, a, relacionados com os atuais, que lhe permitirão diminuir a sua depe de pend ndên ênci ciaa de outr outras as empr empres esas as da in indú dúst stri riaa às quai quaiss subcontratava determinadas funções, por exemplo, a produção e a montagem.

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial LC    

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GESTÃO DE INDICADORES

PLANO ESTRATÉGICO Fase 1: Definição da missão empresarial

Fase 2: Identificação das unidades de negócios estratégicas Fase 3: Análise do portfolio e da estratégia das unidades de negócio

Crescimento Intensivo

Crescimento integrado

Crescimento pela diversificação

Faz sentido só quando existem boas oportunidades de negócio fora dos neg negócios tradi adicionais da empresa. Uma boa boa oportu opo rtunid nidade ade é aquela aquela cuja indúst indústria ria é altame altamente nte atrati atrativa va,, desde que a empresa tenha as capacidades de que necessita para ser bem-sucedida.

Fase 4 - Novo plano de negócios empresarial LC  

 

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GESTÃO DE INDICADORES

QUADRO DE INDICADORES LC

 

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES

De entre os vário

Gráfico Gantt  (por ter sido um dos primeiros)

modelos existentes, de salientar:

Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

LC    

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES

Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros)

O gráfico de Gantt ,  também conhecido como método de ensaios e

Modelo erros, é um cronograma, isto é,  um gráfico de dupla entrada, em PERT (por que nas linhas são colocados os eventos planificados e nas colunas ser um dos mais os períodos de tempo considerados como padrão. utilizados)

LC    

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES fundamentalmentee três finalidades: Pretende atingir fundamentalment Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros)

•   Definir   antec antecip ipad adam amen ente te as fa fase sess de trab trabal alho ho,, de modo modo a evitarem-se evitarem -se operações repetidas; permitir ao planificador •   Acompanhar   o plano, isto é, per

Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

inspecionar o modo pelo qual as etapas do plano estão a ser executadas;

•   Estabelecer  uma sequência lógica, ou seja, a existência de uma

sucessão ótima de etapas, o que elimina à partida as etapas desnecessárias para a sua execução execução LC    

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES

Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros)

planificador deve deve obter: Para tal o planificador

•Uma estimativa otimista (X) – se tudo correr pelo melhor, qual o tempo necessário necessário para a realização realização da atividade.

Modelo PERT (por •Uma estimativa pessimista  (Y) – qual o tempo necessário para ser um dos completar a tarefa em condições de grande azar. azar. mais utilizados)

•Tempo mais provável (Z) – que é baseado na experiência anterior

de atividades semelhantes. LC    

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES

Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros)

Através de uma  média ponderada  obtemos, o tempo esperado de duração de uma atividade (te): te = k1(X+Y) + K2(Z) = X+Y+4Z

Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

( onde k1 e k2 os

ponderadores) 6 Estatisticamente concluiu-se que (Z) tem uma possibilidade de ocorrência

quatro vezes maior que qualquer dos outros d dois ois tempos tempos..

LC    

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES Para elaboração do gráfico de Gantt é preciso: Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros) Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

uma listagem prévia prévia das tarefas tarefas que devem devem ser realizadas. •   Fazer uma

•   Construir o gráfico: repres esen enta tado do o rote roteir iroo Na colu coluna na do la lado do es esqu quer erdo do   é repr operacional, ou seja, as indicações das etapas pela ordem que devem ser realizadas;

Na primeira linha do quadro   está representado não só o tempo necessário à realização de todas as operações, mas ainda o tempo tempo necessário necessário à realiz realização ação de cada cada etapa. etapa.    

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES Exemplo: Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros) Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

Gráfico de Gantt 

LC

LC    

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES

Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros)

 A sua elaboração permite-nos  ter uma visão clara, não só das tarefas a desenvolver e da sua ordenação, mas ainda do tempo previsto como necessário para as executar.

Modelo   permite-nos ainda, durante a fase de execução, PERT (por O gráfico de Gantt  permite-nos ser um dos efetuar a comparação entre o previsto e o realizado, pois dá-nos a mais utilizados)

conhecer as etapas que estão atrasadas em relação ao programado

e as que estão adiantadas em rrelação elação ao previsto.

LC    

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES

Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros) Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

No ent entanto anto est este mode odelo apr apresent senta, a,   fund fundame amental ntalmen mente te as

seguintes desvanta desvantagens: gens: conhecer se se está ou não a efetuar uma dis distribui tribuição ção •   Não dá a conhecer ótima de recursos; associar as previsões previsões de custos nem às várias várias fases •   Não permite associar do planeamento nem ao processo total.

LC    

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES O modelo de PERT pressupõe os seguintes pré-requisitos para a Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros) Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

sua utilização: Repartição do projeto, a ser elaborado em tarefas independentes com anotação de todas as etapas, operações e elementos necessários à evolução do processo;

Determinação de uma ordem sequencial para as etapas, baseadas em razões de ordem tecnológica ou administrativa;

Estimativa do tempo necessário à realização de cada operação.

LC    

GESTÃO DE INDICADORES

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QUADRO DE INDICADORES Para compreendermos melhor, apoiamo-nos num pequeno

exercício económico. Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros)

Exercício:

Suponhamos que a empresa Alfa desejava elaborar um orçamento de vendas para o  próximo exercício económico. A pri prime meira ira tar tarefa efa que ter teria ia que des desenv envolv olver er con consis sistir tiria ia na est estima imativa tiva do vol volum umee de

Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

vendas a efetuar no próximo exercício económico (A). Faria de seguida, a previsão do valor das vendas (B) e, em simultâneo, o cálculo da produção para o próximo período (C). A tarefa seguinte consistiria na estimativa do custo da produção (D). por fim, caberia ao planificador a elaboração do documento orçamental de acordo com os dados obtidos (E) e em que se faria a previsão dos tempos necessários ao desenvolvimento do

 processo.

LC    

GESTÃO DE INDICADORES

99

QUADRO DE INDICADORES O trabalho realizado pode-se resumir da seguinte forma: Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros) Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

Tempo de

Antecessor

Execução

Imediato

A – Previs Previsão ão de Vendas Vendas

14 dias

-

B – Va Valor lor das Vendas Vendas

3 dias

A

C – Cálcul Cálculo o da Produção Produção D – Custo da Produção Produção

7 dias 4 dias

A C

E – Ela Elabor boraçã ação o do

10 dias

B,D

Tarefas

Orçamento

LC    

GESTÃO DE INDICADORES

100

QUADRO DE INDICADORES

Representação Represe ntação do projeto num modelo de rede de PERT: Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros) Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

LC    

GESTÃO DE INDICADORES

101

QUADRO DE INDICADORES

Nota explicativa: Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros) Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

•   As setas representam representam as atividades a serem serem executadas. executadas. •   O fim de uma uma ativi ativida dade de está está repr repres esen entad tadoo por por um ci circ rcul uloo e recebe o nome de evento. •   Observam-se arranjos arranjos diferentes de atividades e eventos. eventos. Umas Umas vezes, uma atividade não pode ser iniciada, sem que a anterior termine; outras vezes, diversas setas partem do mesmo evento,

porrque po que as at atiividad idadees deco decorr rreent ntes es pode podem m ef efet etu uar-s ar-see em simultâneo. LC    

GESTÃO DE INDICADORES

102

QUADRO DE INDICADORES Estamo Est amoss agora agora em condiç condições ões de analisar o modelo e determinar:

•   O caminho crítico, crítico, ou seja, o tempo mínimo mínimo necessário necessário para a Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros)

execução do projeto. Assim o caminho crítico é obtido quando se percorre o percurso mais longo através da rede.

•   O comprimento comprimento do caminho caminho críti crítico, co, que é dado pela soma dos Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

tempos individuais que vão ligando os  círculos ao longo do

caminho crítico. 

 Tarefas críticas, são as tarefas que se encontram ao longo do

caminho crítico. 

 Tarefas não críticas, são aquelas que embora fazendo parte do ro eto, não se encontram no caminho crítico.

   

GESTÃO DE INDICADORES

103

QUADRO DE INDICADORES  Análise do nosso exemplo: exemplo: Gráfico  (por Gantt  (por ter sido um dos primeiros) Modelo PERT (por ser um dos mais utilizados)

dias as e está está repre prese sent ntad adoo a Azu Azul O ca cami minh nho o cr críti ítico co   é de 35 di (atividades A,C,D,E), da seguinte figura:

LC

 A tarefa não critica  neste modelo é a atividade B e relativamente a ela podem odemoos di dize zerr que que te tem mos uma vari ariação ação de 8 di dias as sem comprometerr a realização do projeto. compromete projeto.  

 

104

GESTÃO DE INDICADORES

LC

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA LC  

GESTÃO DE INDICADORES

105

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA Assegurar a rentabilidade da empresa

Um plano bem feito permite:

Fazer frente às mudanças antes que ocorram e não depois

Evitar a tomada de decisões

A ligação entre os lucros de hoje e a

imediatistas precipitadase

continuidade dos lucros de amanhã

Criar sistemas atempados de prevenção

Fornecer ao gestor um guia que reflete o que dele se espera

Avaliar a eficácia Avaliar do gestor na sua área de atuação.

LC  

GESTÃO DE INDICADORES

106

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

O planeamento é atualmente baseado em métodos científicos  e requer a criação de um grupo de trabalho que deve ter à sua disposição os dados passados da empr em pres esaa e do seto setorr em que que está está inse inseri rida da,, conj conjun unta tame ment ntee com com as prev previs isõe õess económicas, politicas e sociais do país. Este grupo deve ainda ter possibilidades se um contacto rápido e harmonioso com to toda dass as estr estrut utur uras as da empr empres esaa por por forma orma a evit evitar ar atri atrito toss que que impe impeça çam m um planeamento correto.

LC  

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107

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA Um planeamento correto implica fundamentalmente as seguintes etapas:

Estabelecimento dos objetivos

Identificação dos meios

Definição de métodos de trabalho

Definição e escolha de estratégias

Programação das atividades

Escolha de uma estrutura

Controlo das atividades

LC    

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108

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Estabelecimento dos objetivos

Definição e escolha de estratégias

Identificação dos meios

ou seja, a determinação das metas que se espera que a Escolha de uma estrutura

empresa venha a atingir, isto é, alvos que se selecionam e se procuram atingir dentro de um certo espaço de

Definição de métodos de trabalho

Programação das atividades

tempo, aplicando-se determinados recursos disponíveis ou possíveis.

Controlo das

atividades

LC   

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MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA Os objetivos definidos para qualquer nível hierárquico Estabelecimento dos objetivos

Identificação dos meios

Definição e escolha de estratégias

Escolha de uma estrutura

Definição de métodos de trabalho

Programação das atividades

Controlo das

devem ter em linha de conta os seguintes  princípios básicos:

Princípio da comunicação

Princípio coerência da vertical Princípio da

Princípio coerência da horizontal

atividades

flexibilidade LC

   

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110

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Quantificáveis

Estabelecimento dos objetivos

Identificação dos meios Consistentes

Definição e escolha de estratégias

Definição de métodos de trabalho

Realistas

Escolha de uma estrutura

Programação das atividades

Controlo das

Detodos notaros que objetivos devem ser: De verificação possível

Calendarizados

atividades Úteis

Motivantes

LC    

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1111 11

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Estabelecimento dos objetivos

Identificação dos meios

Definição e escolha de estratégias

Escolha de uma estrutura

– isto é, a previsão dos recursos humanos, materiais e financeiros,

Definição de métodos de trabalho

Programação das atividades

Controlo das

nec necessári rioos

para

predeterminados predetermi nados sejam atingidos.

que que

os

obje bjetivos

atividades

LC    

112

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MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Estabelecimento dos objetivos

Definição e escolha de estratégias

Identificação dos meios

a estratégia consiste, genericamente, em saber como Escolha de uma estrutura

afetar os recursos tendo em vista a prossecução dos obje ob jeti tivvos defi defini nido dos, s, is isto to é, sele seleci cion onar ar de entr entree as

Definição de métodos de trabalho

Programação das atividades

posssív po síveis alte altern rnat atiivas, as, a mel elho horr, ou seja seja,, a mai aiss adequada para se alcançarem alcançarem os objetivos objetivos prefixados.

Controlo das atividades

LC    

113

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MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Exemplo Estabelecimento dos objetivos

Identificação dos meios

Definição e escolha de estratégias

Escolha de uma estrutura

Definição de métodos de trabalho

Programação das atividades

Controlo das atividades

LC    

114

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MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Estabelecimento dos objetivos

Identificação dos meios

Definição e escolha de estratégias

Escolha de uma estrutura

uma vez escolhida a estratégia, é necessário encontrar uma estrutura ideal de acordo com o modelo

Definição de métodos de trabalho

Programação das atividades

selecionado.

Controlo das atividades

LC    

115

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MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Estabelecimento dos objetivos

Identificação dos meios

Definição e escolha de estratégias

Escolha de uma estrutura

Definição de métodos de trabalho

Programação das atividades

isto é, escalonar as operações a realizar de modo a alcançarem-se os oobjetivos bjetivos pretendidos.

Controlo das atividades

LC    

116

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MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Estabelecimento dos objetivos

Identificação dos meios

Definição e escolha de estratégias

Escolha de uma estrutura

Definição de métodos de trabalho

Programação das atividades

ou seja, determinar o tempo necessário à realização de cada operação, fazendo-se a previsão do momento em que esta deve começar e do momento em que a mesma deve terminar. terminar.

Controlo das atividades

LC    

117

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MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Estabelecimento dos objetivos

Identificação dos meios

um plan planea eame ment ntoo bem bem fei eito to dev deve ai aind ndaa impl implic icar ar a Definição e escolha de estratégias

Definição de métodos de trabalho

Escolha de uma estrutura

Programação das atividades

prev pr evis isão ão de um cont contrrol oloo e supe superv rvis isão ão de todo todoss os elem elemen ento toss inte interv rven enie ient ntes es no proc proces esso so,, a fi fim m de se comprovar não só se o plano foi executado de acordo com o programado, mas ainda se para se analisarem os desvios, caso tenham ocorrido.

Controlo das atividades

LC    

118

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MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA O controlo é uma fase fundamental do planeamento, dado que: Estabelecimento dos objetivos

Identificação dos meios

objeto de planificação deve deve ser objeto objeto •   Tudo o que foi objeto Definição e escolha de estratégias

Definição de métodos de trabalho

Escolha de uma estrutura

Programação das atividades

de controlo;

•   Para cada desvio deve ser encontrado um responsável; •   Cada desvio detetado deve deve ser objeto objeto de uma medida medida

Controlo das atividades

corretiva, a fim de se poder repor a empresa no caminho desejado. LC

   

119

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A   qua qualida lidade de log logíst ística ica   é o co conj njun untto de medid edidas as padr padrão ão e li lim mites de tolerância entre a empresa e os seus clientes e consumidores. Para que, sob o

de tolerância de  tolerância entre  entre a empresa a  empresa e  e os seus clientes seus  clientes e  e consumidores. Para que, sob o ponto de vista logístico, exista  qualidade  qualidade,, esses padrões têm que ser satisfeitos dentro dos limites de tolerância. Uma empresa, baseada em fluxos, aplica padrões rigorosos para medir ou avaliar os seus serviços logísticos (Carvalho, 2002, p. 130 . LC

 

120

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MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Existem quatro aspetos centrais para a definição de qualidade logística (Carvalho, 2002, p. 130-131):

O apoio total às necessidades dos clientes e consumidores

A ausência de As entregas tempo a

erros nos fluxos de produtos e informação

Inexistência de roturas de stocks

LC    

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121

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA Para que seja possível melhorar a qualidade logística são necessárias técnicas que permitam a deteção de problemas, a medição e o acompanhamento.   As técnicas mais utilizadas para obtenção dessa melhoria são: Listas de controlo (check-lists)

Hist Hi stog ogrram amas as

Diagramas de causaefeito (diagrama de Ishikawa)

Diagramas de correlações e dispersões

Diagramas de afinidades

Diag Di agrrama mass de Paret etoo

CPM (Critical Path Method  –  – método do caminho crítico)

PERT (Program Evaluation and Review Technique) (Carvalho, 2002, p. 132)

LC  

122

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MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

LC  

GESTÃO DE INDICADORES

123

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

 A  qualidade logística  tem também um custo associado à prevenção, avaliação e possível falha. Para a criação de valor (tentativa de satisfazer as necessidades e qualidad alidadee logís logística tica é consid considerad eradaa expectati expe ctativa vass dos clientes/ clientes/ consumidor consumidores) es) a   qu como

essenc ncia iall,

mas   d deeve

ter

uma

relação

estreita

com

a   produtividade   (com (combi binaç nação ão dos dos recu recurs rsos os dos parti partici cipan pante tess na   cadei cadeiaa de abastecimento por abastecimento  por forma a conseguir a melhor qualidade logística ao mais baixo custo) (Carvalho, 2002, p. 134).

LC  

124

GESTÃO DE INDICADORES

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Há que que se cons consid ider erar ar que que   os re recu curs rsos os sã são o fu fund ndam amen enta tais is pa para ra um umaa ges gestã tão o

organizacional efetiva.  A gestão dos recursos humanos (pessoas) é a base de qualquer organização.

LC  

125

GESTÃO DE INDICADORES

MEDIÇÃO DA PERFORMANCE LOGÍSTICA

Atualm Atua lmen ente te,, a   fu funç nção ão lo logí gíst stic icaa rece re cebe be inú inúme mera rass co conc ncei eitu tuaç açõe ões, s, mas nenhuma delas consegue  definir tot otaalm lmen entte as su suas as aç açõ ões, poi oiss logística é uma ciência viva e evolutiva.

LC    

126

GESTÃO DE INDICADORES

A logística é o processo de planear, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias primas, stocks durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos dos clientes (BOWERSOX;CLOSS, 1966).

LC  

127

GESTÃO DE INDICADORES

ADEQUABILIDADE DOS EQUIPAMENTOS

O cená cenári rioo atual atual,,   pre preoc ocup upar ar-s -see co com m a lo logí gíst stica ica to torn rnou ou-s -see fu fund ndam amen enta tall nas

empresas. O ambi ambien ente te em que que as empr empres esas as oper peram atua atualm lmeente nte é muit itoo compl ompleexo e fortemente competitivo. Porta ortant nto, o, el elas as proc procur uram am a dif diferen erenci ciaç ação ão e o esta estabe bele leci cime ment ntoo de vanta antage gens ns competitivas competitiv as em relação relação aos seus concorrentes. concorrentes.

LC    

128

GESTÃO DE INDICADORES

ADEQUABILIDADE DOS EQUIPAMENTOS

A globalização, a mudança no comportamento dos consumidores, a redução do ciclo de vida dos produtos dos produtos e o enfraquecimento das marcas  exigem que as organizações

adquiram e desenvolv desenvolvam am nov novas as competências para conquistar e manter clientes. LC  

129

GESTÃO DE INDICADORES

ADEQUABILIDADE DOS EQUIPAMENTOS

Rapidez e flexibilidade deixam de ser apenas um discurso e tornam-se obrigatórias. O ser corretamente entendida e aplicada, a logística permite desenvolver estratégias para a redução de custos e o aumento do nível de serviço ofertado ao cliente.

LC  

 

130

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SERVIÇO SERV IÇO AO CLIENTE LC    

131

GESTÃO DE INDICADORES

Serviço ao cliente   é a prestação de serv se rviç içoo para para cl clie ient ntes es antes antes,, durant durantee e

depois de uma compra.

Serviç viço o ao cl clien iente te   é uma série de Ser ativ ativid idad ades es dest destin inad adas as a   aume ntar ar o aument nível de satisfação do cliente  - isto é, a sensação de que um produto ou serviço atingiu a expectativa do cliente.

LC  

132

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SERVIÇO AO CLIENTE

Tempo de ciclo de uma encomenda

Apresentam-se, seguidamente,

diferentes indicadores

Resposta a emergências

Flutuações do tempo de ciclo de uma encomenda

utilizados na quantificação do nível de serviço: Flexibilidade para lidar com situações pouco

Disponibilidade do produto

comuns

LC  

133

GESTÃO DE INDICADORES

SERVIÇO AO CLIENTE

Os Os profissionais  profissionais de logística  gerem Um dos  fatores mais importantes no nível de serviço  é o tempo de

as ativ ativid idad ades es que são são resp respon onsá sáve veis is pelo tempo de ciclo. Os níveis de stock,

ciclo de uma encomenda, que se

o processamento das encomendas, os

define como o intervalo de tempo

meios de transporte para a entrega e

que medeia entre a colocação da

os

encomenda e a entrega do produto

informação

ao cliente.

influenciam o tempo de ciclo. O cliente

métodos

de

transmissão

da

s ão

variáveis

que

é bastante sensível sensível ao tempo de ciclo.

LC  

134

GESTÃO DE INDICADORES

SERVIÇO AO CLIENTE

Quanto maior for o níve nívell de serviço, maiores serão os custos logísticos associados. Altos níveis de serviço obrigam à utilização de meios de transporte mais rápidos e à manutenção de maiores níveis de stock.

LC    

135

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CUSTOMER SERVICE DIFERENTE DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE

É muito importante manter um sistema de atendimento às reclamações dos clientes para permitir

um permanente desenv desenvolvimento olvimento

interno e permitir uma gestão empresarial com foco no cliente. LC  

GESTÃO DE INDICADORES

136

CUSTOMER SERVICE DIFERENTE DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE

Entender os como motivos de reclamações e evitá-las     S     O     I     C     Í     F     E     N     E     B Melhorar a produtividade

Capacitar a equipa para responder a modelos de trabalho e interfaces com outras áreas da

Obter indicadores de performance sobre Customer Custo mer Servi Services, ces, mapeando pontos de estrangulamento que podem gerar

Economizar tempo e recursos

Conquistar a lealdade dos clientes

empresa

insatisfação nos clientes

LC    

137

GESTÃO DE INDICADORES

Quando se concretiza uma

venda, a empresa deve ter em mente que a função do

vendedor não termina aí. LC  

GESTÃO DE INDICADORES

138

CUSTOMER SERVICE COMO MEDIDA DE MELHORIA DO SERVIÇO AO CLIENTE

Os gestores de venda devem saber que a venda bem feita é aquela em que

o cl clie ient ntee co comp mprra, pa paga ga,, usa

ou

revende

a

mercadoria e volta a comprá-la.

LC  

GESTÃO DE INDICADORES

139

O   pós-venda   tem tem po porr ob obje jeti tivvo

gerar satisfação e fidelização no cliente. Inclui:

 Acompanhamento

da instalação e utilização do

 Atendimento ao cliente

 Assistência técnica técnic a

Fornecimento de peças de reposição e manutenção

Manual de instruções

Garantia

Troca rápida e acompanhamento da cobrança

Serviços

produto

LC  

140

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CUSTOMER SERVICE COMO MEDIDA DE MELHORIA DO SERVIÇO AO CLIENTE

 A criação do serviço de atendimento ao cliente   e   pesqu pesquis isaa de sa satis tisfaç fação ão   voltado apen ap enas as par para o in inte term rmed ediá iári rio, o, o serv serviç içoo de reposição e promotores e os cursos de formação e reciclagem para os funcionários dos in inte term rmed ediá iári rios os são são prát prátic icas as adot adotad adas as po porr empr em pres esas as preo preocu cupa pada dass com com a mane maneir iraa   de

garantir futuras. as. garantir vendas futur

LC  

GESTÃO DE INDICADORES

141

CUSTOMER SERVICE COMO MEDIDA DE MELHORIA DO SERVIÇO AO CLIENTE

Em

relação

ao

consumidor

final,   a

preocupação maior das empresas, atualmente, é torná-lo   fiel aos seus produtos ou à sua

marca.. Para isso, o serviço de pós-venda é de marca grande importância.

LC  

GESTÃO DE INDICADORES

142

Os principais serviços utilizados pelas organizações são:

Pesquisas de satisfação do consumidor

Serviço de atendimento ao cliente

Entrega e instalação dependendo do produto adquirido

Assistência técnica e garantia e cursos de uso e manuseio

LC  

 

143

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CORRECÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES LC    

144

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CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

Fundamentalmente percebe se que os indicadores se baseiam na teoria clássica de avaliação da produtividade (Produtividade de fator simples, produtividade de valor agregado, e produtividade total). Através deles, a empresa consegue obter as informações necessárias para agir e corrigir os seus processos. Pode-se perceber então, como esses modelos, na prática, são representados representados e utilizados num operador logístico. LC  

145

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CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

Economicidade

O interessante dessa matriz de indicadores é poder através dela perceber que sua construção responde muito bem aos critérios de Diorio (1981) apud SEVERIANO FILHO, que pressupõe a escolha dos medidores através de:

Complementaridade

Validade

Comparabilidade

Utilidade

LC  

146

GESTÃO DE INDICADORES

CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

 A definição de padrões de desempenho, ou indicadores de desempenho pode ser bastante útil para a melhoria e manutenção dos níveis de produtividade ou serviço prestado. E, através deles a empresa tem prestado. E, elementos para gerar meios administrativo administrativoss ou não que colaborem com as suas atividades

e planeamento.

LC    

147

GESTÃO DE INDICADORES

CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

A   logística   tem tem a resp respon onsa sabi bili lidad dadee de coor coorde denar nar proc proces esso soss de prod produç ução ão in inte tern rnos os,, expedição, transporte e distribuição à armazéns ou a consumidores, junto aos setores responsáveis. E através de todo esse processo, quando bem executado é que chegamos na qualidade total do produto produto para o cliente. cliente.  

148

GESTÃO DE INDICADORES

CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

As especificações de peças e materiais comprados precisam ser claras e realistas. Como uma maneira de verificação das especificações, os compradores em algumas empresas iniciam estudos de capacitação do processo para produtos importantes.

LC

LC    

149

GESTÃO DE INDICADORES

CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

A   logística   é a ver erda dade deir iraa es essê sênc ncia ia do comércio. Ela contribui para uma melhor

qualidade no produto, ou seja é de grande importância para a  Gestão da Qualidade Total. LC  

150

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CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

Os espe especi cial alis ista tass da lo logí gíst stic icaa estã estãoo cada vez mais desafiados para assumir a medição do   desempenho

dos processos logísticos   quaisquer que sejam os acontecimentos e incidentes técnicos, sociais, políticos.

LC  

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151

CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES Na avaliação do processo logístico temos os indicadores de eficácia e eficiência:

Tipos de medições Tipos das medições: •   Qualitativas

•   Quantitativas

•   Financeiras •   Não financeiras

LC  

152

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CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

A análise da situação pode ser feita atrav a través és da auditoria, a uditoria, sendo que esta deve assegurar informações sobre:  A curto prazo

As operações que afetam a entrega dos produtos aos clientes

As expectativas dos clientes: preferência por tal meio de transporte, acondicionamento e o calendário de entregas

A contabilidade da empresa que permite identificar os custos das operações logísticas, nomeadamente o stock, o acondicionamento, o planeamento e o transporte

 A médio e longo prazo A empresa que irá conhecer a natureza dos serviços propostas pela concorrência e

As informações dos fornecedores, (subcontratações) capazes de substituírem esses mesmos

se possível os seus custos

serviços

LC  

153

GESTÃO DE INDICADORES

CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

A finalidade da logística poder ser vista num horizonte de planos de ação e dos orçamentos:  A curto prazo  A médio e longo prazo

A auditoria deve verificar a qualidade das ferramentas eque dascondicionam previsões comerciais os fluxos fixos

A adequação dos meios de armazenamento

A flexibilidade deixada pelos contratos de transporte

LC  

154

GESTÃO DE INDICADORES

CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

O sistema de logística deve ser capaz de otimizar os fluxos fixos de inicio ini cio ao fim. fim. A auditoria deve examinar: perspetiva etiva de  A persp curto prazo

•   A amplitude e a validad validadee dos planos planos de contingência contingência previstos previstos par paraa a empresa;

O desempenho de médio e longo prazo

•   Os procedime procedimentos ntos de atualização atualização desses desses planos; planos; •   A qualidade das coberturas de seguranças colocadas em prática;

•   A qualidade dos sistemas sistemas de informação que permitem conectar os fluxos físicos.

LC  

155

GESTÃO DE INDICADORES

CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES Objetivos

 A perspetiva perspetiva de curto prazo

Os objetivo definidos para a empresa são avaliados dentro de um referencial que comporta as finalidades precedentes e o desempenho da logística em relação a essas finalidades; Dizem respeito a elementos qualitativos e quantitativos geralmente inseparáveis

Objetivos sobre o nível de stocks, custo de transporte e acondicionamento

Os pares custo/nível de serviço (em particular os tempos de resposta aos pedidos internos e externos

O desempenho de médio e longo prazo Uma modificação da oferta feita ao cliente (a empresa pode querer ser remunerada pelo serviço)

 A pesquisa de evolução dos comportamentos

LC  

156

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CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

Os meios  A perspetiva perspetiva de curto prazo

O desempenho de médio e longo prazo

Em matéria

Em matéria

planeamento de

continuidade de

Operações físicas

LC  

GESTÃO DE INDICADORES

157

CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES O desempenho logístico de médio e longo prazo é constituído pela capacidade capaci dade de serviço serviço oferecida ao cliente e o seu custo; perspetiva de  A perspetiva curto prazo

Dispos Dis posiçã içãoo da   reco recolha lha de info informa rmação ção do des desem empen penho ho   face face aos aos seguintes aspetos:

O desempenho de médio e longo prazo

 

Reclamação dos clientes

Nível de satisfação

Relatórios de vendedores

Reclamações aos fornecedores

Nível de serviço

 

Capacidade

LC  

158

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CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

O gestor do sistema de logística   precisa de informação de qualid qual idad adee que que lhe pe perm rmit itaa medi medirr compa omparrar e orie orient ntar ar o desempenho da logística.

É indispensável possuir uma perspetiva apropriada das medições a efetuar uma vez que existe um “continuum” de possibilidades, que vai desde a medição de indicadores baseados em atividades e

tarefas até aos indicadores relativ relativos os ao processo.

LC  

159

GESTÃO DE INDICADORES

 Atingir qualidade e colocar em prática os processos de melhoria em todas as áreas de uma empresa é uma tarefa difícil. Para tornar as coisas mais difíceis ainda, consumidores mudam suas perceções de qual qu alid idad ade. e. O suce sucess ssoo de uma uma empr empres esaa depende nde da sua visão a respeito das das expectativas do cliente e de sua habilidade parra eli pa lim min inar ar a desf desfas asag agem em entr ntre as

expectativas expectativ as e as habilidades operacionais.

LC    

160

GESTÃO DE INDICADORES

CORREÇÃO DE DESVIOS DE INDICADORES

Uma organização que se propõe a implementar uma política de gestão voltada para a

"qual "qu alid idad adee" te tem m cons consci ciên ênci ciaa de que a sua sua tr traj ajet etór ória ia deve deve ser ser reav reaval alia iada da.. As mesm mesmas as precisam pôr em prática atividades que visam estabelecer e manter um ambiente no qual as pessoas, trabalhando em equipa, consigam um desempenho eficaz na procura das  metas e

missões da organização. LC  

 

161

GESTÃO DE INDICADORES

AVAL ALIIAÇ AÇÃO ÃO DE CO CONH NHE ECI CIME MENT NTO OS LC  

162

GESTÃO DE INDICADORES

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