Resumo As consequências da modernidade

May 23, 2018 | Author: alinechp2003 | Category: Time, Sociology, Globalization, State (Polity), Society
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http://www.duplipensar.net/lit/inglesa/2004-05-giddens-modernidade.html Anthony Giddens e as conseqüências da modernidade Para conseguir explicar a visão de Giddens sobre a globalização será necessário examinar  suas idéias sobre o processo de modernização. Isto acontece por culpa da sua crença de que as sementes da globalização são plantadas pelos processos de modernização. Giddens não concebe a modernização como representante representante do começo de uma nova era ou sequer época da humanidade. Para Giddens a globalização é uma continuação de tendências postas em movimento pelo processo de modernização que teve início na Europa do século XVIII. A modernização substituiu as formas de sociedades tradicionais que eram baseadas na agricultura. Giddens sugere que o processo de modernização influiu em quatro grandes grupos de ³complexos institucionais da modernidade´. Estes quatro que formam a base do processo de modernização. Eles são: Poder administrativo, poder militar, capitalismo e industrialização. O poder administrativo se refere ao crescimento e ao desenvolvimento da nação-estado secular, esta nova forma de estado é baseado em formas burocráticas e racionais de administração de sua população, lei e ordem. Tal ³Racionalização administrativa´ permite, como diria Giddens, o desenvolvimento de um estado envolvido na sua sobrevivência e na de outros, populações até então desconhecidas. O capitalismo e a industrialização então representam as novas formas de produção baseadas e centradas na produção fabrico-industrial. Igualmente às novas formas de cálculo econômico como o lucro, ela se tornou dominante na economia moderna, substituindo as formas tradicionai s de produção baseada s primariamente primariamente na agricultu ra. Finalmente, o militarismo baseado na tecnologia e exércitos profissionais das sociedades modernas. Esta industrialização bélica permitiu aos estados modernos a satisfatoriamente encontrar e conquistar as sociedades tribais e impérios absolutistas.  A teoria de Giddens é tanto dinâmica quanto é histórica. Giddens usa a idéia de uma dialética com a qual expressa esse dinamismo. Para a maior parte da sua aproximação dialética está centrada sobre o seu conce ito de ³Desencai xe do espaço-tempo´. Esse é o conceito central o qual Giddens usa para explicar tanto o movimento histórico de sociedades tradicionais a modernas e o papel desempenhado pela globalização na aceleração do movimento começado com o processo de modernização. Modernidade,

tempo

e

espaço.

 As sociedades tradicionais ou pré-modernas são tidas como baseadas sobre relações sociais as quais são encaixadas no tempo e espaço. Isto acontece pela proximidade que o trabalhador  tem da natureza, por causa da sua confi ança na agricultura agricultura como meio de subsistência, então por isso o senso temporal do trabalhador geralmente é baseado em estações. O tempo para este trabalhador é cíclico (baseado em estações) e local. Igualmente, o status de tal trabalhador é inerte: isto é, dado ao nascimento nascimento com poucas n oções do que nós modernos chamamos de ³carreira´ e ³ascensão social´. Os tempos pré modernos são marcados pela maioridade da população vivendo em pequenas vilas. Para a maioria da população, o senso de espaço seja geográfico ou mais importante, social, era estreito. Muitos vilões eram banidos, pelos senhores feudais, de andarem através

das redondezas de suas comunidades particulares. Neste sentido nós devemos sugerir que, para tais populações, as idéias de espaço eram fixas. fixas. Giddens sugere que nó s deveríamos descrever tais trabalhadores como encaixados em suas comunidades locais. Giddens aponta para a invenção do relógio como um marco importante para a transição das sociedades tradicionais para as modernas. O relógio não é baseado no tempo sazonal, mas num tempo social e artificial. Esta noção de tempo é linear e não cíclica e portanto pode ser  usada para previsões. Igualmente, o relógio permite uma medida de tempo universal e não, como era o caso, de no ções tradicionais de temp o, para uma definição definição um tanto rústica. Tal noção moderna de tempo ajuda a produzir um sentimento entre os indivíduos de que o mundo está encolhendo. As distâncias passaram a diminuir a partir do momento que as comunidades começaram a calibrar seu senso de tempo com o de outra comunidade do outro lado do globo. O processo de modernização ³distanciou´ os indivíduos e as comunidades das sociedades tradicionais destas noções estreitas de tempo, espaço e status. A modernização ³desencaixou´ o indivíduo feudal de sua identidade fixa no tempo e no espaço. Resumindo, Resumindo, Giddens diz que a modernização e a modernidade são baseadas em um processo, segundo o qual uma idéia fixa e estreita de ³lugar´ e ³espaço´ (que prevalece nos tempos modernos) são gradualmente destruídas por um cada vez maior conceito de ³tempo universal´. Giddens descreve isso como uma chave para o processo de desencaixe. Giddens sugere que existem dois tipos de mecanismos de desencaixe: Fichas simbólicas e Sistemas Peritos. O dinheiro é o seu exemplo favorito do primeiro caso. As comunidades feudais e tradicionais foram marcadas pelos mercados e feiras locais. Entretanto, em muitos casos esses mercado s eram um suplemen to para a ativid ade essencia l e básica de aut osuficiência do trabalh ador caseiro, o qual produzia produzia seus próprios meios de subsistência d a agricultura agricultura depois de terem pago o aluguel ao senhor feudal. O dinheiro tinha um valor limitado limitado para tais artesões por que suas trocas econômicas eram baseadas em empressões de valores locais e particulares. A modernização destruiu tais formas e as substituiu com uma forma de trocas ³universal´: o dinheiro. O dinheiro passou a agir como meio de troca geral e universal, ao contrário das trocas particulares e locais entre os indivíduos. O Dinheiro foi então capaz de mover os indivíduos de contexto local a global e pode então estabelecer relações sociais através do tempo e do espaço. O dinheiro fez o mundo parecer diminuir. A globalização acelerou o processo que começou com a modernização. Se considerarmos que a modernização criou a noção de uma moeda nacional que varreu todas as diferenças locais dentro de uma fronteira nacional, podemos afirmar que a globalização varreu todas as diferenças entre moedas nacionais. Testemunhe o nascimento do ³Cartão de Crédito´ e presencie a satisfação da Europa em gerar uma moeda local para todas as comunidades da Europa, o Euro. Os Sistemas peritos surgem como resultado das revoluções científicas e o aumento em conhecime nto técnico e o conseqüente au mento na especi alização. Por causa da sua afirmação de suas formas de conhecimento ³científica´ e ³universal´ estes sistemas especialistas não são dependentes de um contexto e podem, a partir disso, estabelecerem relações sociais através de grand es períodos de tempo e espaço. Igua lmente, enquanto esse s sistemas especialistas criam seus grupos de experts e conhecimento um abismo social é criada assim como um aumento entre o profissionalismo dos praticantes e dos seus grupos de clientes. Um bom exemplo de tais sistemas especialistas é o ³Sistema médico moderno´ de cuidado à saúde. Um modelo baseado nas reivindicações universais da ciência. Um modelo que se estende através do globo, com outras perspectivas de cuidados à saúde pode ser ou ridicularizado ou rotulado ³alternativo´.

Os

Sistemas

Peritos

  As sociedades modernas passaram a confiar nestes Sistemas Peritos. Mas enquanto elas fazem isso, diz Giddens, isto significa que ³confiança´ é, com uma certeza cada vez maior, a chave do relacio namento en tre o indivíduo e esses sistemas perito s. Na verdade, bem co mo o Funcionalista, Talcott Parsons, Giddens sugere essa confiança como o ³cimento´ responsável por manter as sociedades modernas juntas. Onde confiança é, o que pessoas podem questionar, aqui lo que Giddens chama de ³inseguranç a ontológica ´. Literariament e, indivíduos e grupos sociais, irão sentir uma certa insegurança no que refere à sua realidade social.

http://pt.shvoong.com/social-sciences/anthropology/1677758-consequencias-da-modernidade/ AS

CONSEGUENCIAS

DA

MODERNIDADE.

ANTHONY

GIDDENS.

RESUMO: O objetivo deste trabalho é abordar as transformações sociais, causadas pelo avanço tecnológico e perceber através do olhar de Antony Giddens asprincipais mudanças desencadeadas por esse processo. O autor argumenta que não viemos num mundo pós moderno, talvez esse esse mundo e steja a caminho, mais não estamos vivendo nele, ainda não! A o invés disso vivemos as conseq üências üência s da modernida de. Hoje em dia existem muitos debates sobre os conceito s para definir o período em que vivemo s. Pós-modernid ade, socieda de da informação, sociedade de consumo e pós-modernismo. Anthony Giddens coloca em pauta para discursão questões como segurança, perigo, confiança e risco usando-os para definir os complexos mecanismo s que separam o modern o do pré-moderno, pré-moderno, e com au xilio de sistemas de desencaixe e tempo e espaço procura compreender a própria modernidade. O autor cita as descontinui dades da modernid ade e da historia da humanidade como um todo, poi s existem descontinuidades em varias partes do desenvolvimento histórico-como, por exemplo, nos pontos de transição entre as sociedades tribais e a emergência de estados agrários. Ao mesmo tempo Giddens observa qu e as organizações instituciona is modernas, sob alguns aspecto s são únicas-diferentes em formas de todo tipo de ordem tradicional. Sendo assim capturar a essência das descontinuidades em questão torna-se fundamental para compreensão do contexto atual da modernidade. Criando-se assim um novo cenário para ser analisado, já que as instituições modernas não podem ser enquadradas nos métodos utilizados para analisar  outras organizações de tempos passados, pois estas instituições possuem características únicas, propicias e validas apenas no contexto atual em que se encontram. Espero buscar  auxilio em seu livro: ³AS CONSEGUENCIAS DA MODERNIDADE .´ Para iluminar o debate que envolve o contexto atual da modernidade. Anthony Giddens descreve modernidade como ³estilo, costume de vida ou organização social que emergiram na Europa no SECULO XVII e que de certa forma influenciaram o mundo´ (1991,p.11). No final do século XX, muinta gente afirma que estamos no limiar de uma nova era, um passo além da própria modernidade, para Giddens estamos vivendo as conseqüências da modernidade que de forma geral, padroniza e cria o contexto da tão comentada globalização. Devo neste momento começar a levantar as

questões que mais chamaram a minha atenção dentro do livro começando com segurança e perigo, confian ça e risco. Modernid ade temp o e espaço, desenc aixe e modern idade o u pósmoderniade? O autor afirma que a modernidade e um fenômeno de dois gumes, o desenvolvimento das instituições sociais modernas e sua difusão em escala global, associadas aos avanços tecnológicos criariam um cenário propicio que contribuiriam para que os seres humanos gozassem de uma vida melhor, isso teoricamente falando. Pois em sua pratica existe a questão da ³Oportunidade´ enfatizada por Giddens como o lado sombrio da modernidadeque se tornou muito evidente no sécu lo atual (Giddens,19 91). Baseando-se Baseando-se em teorias fortement e enfatizadas pelos fundadores clássicos da sociologia como Marx, Durkeim e Max Weber. Giddens cita o ponto de vista dos três mais importantes contribuidores da sociologia moderna. Para Marx e Durkheim a era moderna seria turbulenta, já Max Weber tinha uma visão mais pessimista dos três. Mais não se poderia prever o quanto extensivo viria a ser o lado mais obscuro da modernidade. Todos os três autores viram que o rabalho t industrial moderno possuiria características de ordem degradantes, submetendo muitos seres humanos á disciplina de um trabalho maçante e repetitivo. O que eles não previram foi que o desenvol vimento das ³forças de prod ução´ teria um pote ncial destrutivo de larga escala em relação ao meio ambiente material. Nunca houve por parte da sociologia, grandes preucupações ecológicas e preservação do meio ambiente. Não e de se estranhar que sociólogos dos dias de hoje encontram dificuldades em desenvolver uma avaliação sistemática sistemática delas. O artigo continua! Se você gostou aguarde que estarei escrevendo escrevendo a segunda parte em breve.

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