Aventura Das Letras - Língua Portuguesa

May 17, 2018 | Author: Dina Paulino | Category: Earthquakes, Republic, Vowel, Skeleton, Bone
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Descrição: Manual 4.º ano...

Description

Av e n t u r a 4

das Letras 4.° ano

Língua Portuguesa Conceição Dinis Fátima Lima

n

Ensino Básico

Alguns dos textos seleccionados, e as propostas de trabalho apresentadas, poderão ser ponto de partida e suporte para o desenvolvimento de actividades no âmbito … … da Educação para a Cidadania/Formação Cívica ...

... da área de Projecto...

... ou do Estudo Acompanhado!

BOM TRABALHO!

Para facilitar a reutilização do presente manual, os exercícios constantes do mesmo poderão ser efectuados em caderno organizado para o efeito.

ISBN 972-0-11254-9

Aos educadores A presente colectânea de leituras, para o 4.º ano de escolaridade, com fichas de exploração dos textos, é A Av entura das complementada com o volume Letras 4 – fichas. Esta obra foi elaborada inteiramente de acordo com os programas em vigor e visa apoiar o trabalho do professor e do aluno na área da Língua Portuguesa, como veículo privilegiado para a conquista da plena cidadania. Os textos escolhidos apresentam diversidade de géneros, tendo em vista a interdiscipli naridade e a aproximação à vida real da criança. Estão representados dos melhores autores de literatura infanto-juvenil, assim como as produções orais do nosso património linguístico. Na exploração são contemplados aspectos gramaticais – estudo das palavras, da frase e do texto,e a dimensão ideológica que educa para a comunicação,a convivência intercultural e o respeito pelos valores de uma sociedade harmoniosa e progressiva. Há variadas propostas para a criação de textos pessoais, encaminhando a criança para o domínio gradual da língua materna, essencial à construção da própria identidade. Apresentam votos de bom trabalho. as autoras

Índice Texto

Setembro

A aventura das letras A ordem alfabética O Caderno Sabichão O Amadeu O rapaz e o dragão É preciso crescer

Tema do Programa

Ortografia

Pág.

6 alfabeto O texto Oas vivências e Ostiposdefrase nomes Os Osgruposdafrase

alfabeto o ç ge,gi,gue,gui ss pr,cr,br

8 10 12 14 16

Recomeçar a escola

Outubro Cuidar do corpo

Novembro Conhecer a nossa história

Dezembro

Quando a chuvinha cai… A caixa do correio Sol de Outono O feriado de 5 de O utubro A cor que se tem Os membros do corpo Os músculos e o esqueleto O solo pode tremer...? O leopardo e o fogo

Os graus dos nomes Overboeogrupoverbal Nomesprópriosecomuns Os tempos do verbo Osnomes–masculino,feminino A frase e a não-frase Nomes singular – eplural Overboeaspessoasgramaticais Nomes e adjectivos

ch,lh,nh valoresdox zinho(a),s inho(a) mp hífen mb, mp cç,ct há,à acentos gráficos

A minha avó Lídia Osgrausdoadjectivo O guarda-sol e o guarda-chuva A forma afirmativa e a forma negativa Sinónimos antónimos e O velho rei vaidoso História meio ao contrário Substituiroadjectivopelosinónimo Recontarotextonoutralinguagem A lenda da Rainha Santa Os nomes colectivos O Rei D. Fernando O D. Henrique O Infante povo à beira do mar Os Portugueses no mundo

Oralidade Ampliar a frase Descobrirafraseintrusa

Na noite de Natal A caminho de um presépio Joana e os Reis Magos Levar alegria e felicidade O Natal nos Açores

Otexto,oparágrafo,afrase A ordem dos grupos da frase Descobrirasperguntasdadasasrespostas Conheceraspersonagensdahistória Participarnumpaineldetextossobreumtema

Chegou o Inverno! A neve Nasce uma fonte A gata e a Lua A energia do Sol Amanhecer O sapinho O tempo corre... Era uma vez…

Frase grupo oe móvel Numeraiscardinaiseordinais

18 20 22 24 26 28 30 32 34

oacentoagudo s, z rr eza ce,ci esa

36 38 40 42 44 46 48 50

ar, er, ir, or, ur oso,osa

52

ão-ãos,ães,ões al, el, il, ol, ul nh,lh,ch quis,pus pres

54 56 58 60 62

Celebrar o Natal

Janeiro Descobrir o ambiente

4

Redução da frase A frase correcta, a frase aceitável Opretéritoperfeitoeopretéritoimperfeito Construirfrasesapartirdegrupos Imaginar a continuação do texto Determinantesartigos Ograusuperlativodoadjectivo

voz, vós ce,ci,ça,ço

64

br, fr, pr... as, es... az, ez... pl,fl,tl… qu trás-traz, ruído-roído anch,inch,onch,unch h

66 68 70 72 74 76 78 80

Texto

Tema do Programa

Ortografia

O circo A lenda da serra da Estrela

Osdeterminantesdemonstrativos Osdeterminantespossessivos O infinitivo oe Como se formaram as montanhas?verbo O rio, o velho e o moço Ospronomespessoais O Tejo, o Douro e o Guadiana A frase no singular e no plural tipo Ode texto As fadas

Pág.

ecer esa,eza ch x,

82 84 86

agem,igem,ugem rr, ss aix, eix

88 90 92

Fevereiro Viva o Carnaval

O meu pai e eu Uma flor na praia A onda do mar Miguel e o peixe-voador A Primavera

Opresenteeopretéritoperfeito Os pronomes pessoais Completar,rimar Escreverlegendasparaasgravuras Responderaoquestionário

ditongos an,en,in,on,un dígrafos as,az

94 96 98 100 102

Março Conhecer a terra e o mar

Páscoa no Minho Adivinhas O Senhor Vento Os sons da vida O Dia 25 de Abril

Formarfrasesapartirdosgrupos Osignificadodapalavranafrase uso O da pontuação Os verbos regulares Famílias de palavras

ça,ce,ci,ço,çu am,em,im rr nh, lh, ch ça, ci

104 106 108 110 112

Abril Descobrir materiais e objectos

Dia da mãe Os gigantes e os anões Os pássaros de fogo O pastor e o lobo Plantar uma floresta A pesca da sardinha As pedras preciosas A feira

Odiminutivodosnomes Osverbosirregulares Ampliação da frase Ordenarosacontecimentosdotexto Escolheroutrotítuloparaotexto Escreverfrasesapartirdepalavras Osverbosauxiliares Assinalar a frase com o mesmo sentido

Canção da roda Luís de Camões

As conjugações dos verbos Pesquisarinformaçãosobreumtema

Oração popular a Santo António Riscarafraseforadocontexto

Carta para o Lobo-Marinho Palavrashomónimas Interpretarporesquemagráfico Os meninos e o ambiente A nossa terra faz parte de nós Palavrasesdrúxulas,graves,agudas

acentos sílabatónica s, z ss,rr pl,fl… h am,em... r, rr

114 116 118 120 122 124 126

Maio

128

nh, lh

Conhecer actividades da região

130

s,z

132

...aste,...as-te concelho,conselho ância,ência aça,aço

134 136 138 140

Junho Proteger a Natureza

5

Setembro

A aventura das letras As letras do alfabeto Brincam numa alegre aventura Contigo. Delas vais formando sílabas E palavras que serão Frase,poema,canção Gracejo,carta de amigo. Hora a hora Imaginas Jogos novos. Lês e escreves com elas Muitas mensagens belas No reino da comunicação. Ordenas palavras de ouro: Paz, Amor, Fraternidade!

6

Quando todos os meninos Reunidos num coração Souberem assim comunicar Todas as letras então Uma roda à volta do mundo, com eles Vão formar! Xadrez das tuas palavras Ziguezagues das letras a brincar... Fátima Lima

7

Setembro

A ordem alfabética

Desde pequenas que ensinavam às letras a ordem alfabética. Quando elas perguntavam às letras grandes porque é que os às haviam de ser sempre os primeiros e os zês os últimos, e não outros (por exemplo, os pês os primeiros e os tês os últimos, ou os ésses ou os jot as , ou out ros quaisquer), as let ras grandes diziam-lhes que tanto fazia. Na verdade, tanto fazia; mas o facto é que os às é que eram sempre os primeiros e os zês sempre os últimos... Mas havia mais: havia duas espécies de letras, as vogais por um lado, que eram só cinco, e as consoantes – a chamada «esmagadora maioria» – do outro lado. As privilegiadas eram as vogais. Na palavra privilegiado, por exemplo (isto eram as contas que as letras faziam), só os is apareciam três vezes e o a uma e o e e o o também uma cada um; e embora a palavra privilegiado tivesse na sua constituição seis vogais e outras seis consoantes, das vogais só de 13! fora o u, ao passo que das consoantes ficavam de foraficava ao todo E na palavra trabalhar já era o contrário; havia seis consoantes e só uma vogal, o a, que andava de uma sílaba para a outra para parecer que havia lá muitas vogais a trabalhar... Manuel António Pina & João B., O Têpluquê, Afrontamento, 1993

8

Ler e Compreender 1

Responde.

As Palavras 1

Que aprendiam as letras desde pequenas?

Completa com palavras do texto e outras que conheças.

A – alfabética E –

Que perguntavam elas às letras grandes?

I – O–

Quais são as duas espécies de letras?

Quem são as letras privilegiadas?

U – 2

Escreve as palavras do texto por ordem alfabética.

letras muito trabalho grandes

E quais as letras que formam a esmagadora maioria?

3

Completa o alfabeto:

com as vogais

a b c d n

f g h

p q r s t

j l m v x z

com as consoantes A Frase e o Texto 1

Assinala com V as frases escritas correctamente.

A

E I

O U

As letras têm uma ordem alfabética. o alfabeto é o conjunto de todas as letras. As letras consoantes são em maior número As letras formam as palavras e estas as frases.

2

Escreve uma frase que contenha as palavras alfabeto e escrever.

9

Setembro

O Caderno Sabichão Sabia quase tudo sobre quase tudo o Caderno Sabic hão, que tinha tantas páginas quantas as que eram precisas para guardar conhecimentos variados sobre as mais variadas matérias. Os outros cadernos que com ele viviam dentro da pasta azul do João tinham inveja dele e era só por inveja que lhe chamavam Caderno Sabic hão. Mas ele não se i mportava e e stava sempre pronto a mostrar que sabia as lições na ponta da língua,mesmo as mais difíceis de aprender. Sou sabichão, sim senhor – gabava-se ele, todo enfatuado no volume das suas páginas lisas, pautadas e quadriculadas –, e tenho muito orgulho nisso! Para ser um caderno diferente de todos os outros que moram comigo já não me falta nada.Só tenho pena de não saber voar para chegar ainda mais longe e mais alto. O João escrevia nele, com letra miudinha, tudo aquilo que aprendia de novo e era por ele que estudava antes de ter exercícios na escola. Quando fez anos convidou para uma pequena festa os seus melhores amigos.Todos eles levavam consigo um presente. Uns ofereceram-lhe canetas coloridas, outros jogos, outros livros. Só o André escolheu um presente diferente. – Toma lá , João – diss e ele, est endendo-lhe um pequeno embrulho. – Espero que gostes. O João abriu e gostou mesmo:era uma colecção de borboletas autocolantes que ele se apressou a colar na capa do seu Caderno Sabichão. Eram muito bonitas na variedade das suas cores e formas e só lhes faltava voar para serem verdadeiras. Mas,na verdade, nem isso lhes faltava, pois,mal o João as colou,o Caderno Sabichão levantou voo e andou muito tempo a esvoaçar por cima da cabeça dos convidados antes que o João conseguisse agarrá-lo e pô-lo de novo dentro da pasta. José Jorge Letria, Histórias do Sono e do Sonho, Desabrochar, 1990

10

Ler e Compreender 1

As Palavras 1

Completa a informação sobre o texto.

O texto está escrito em:

prosa.

poesia.

Completa com ç as palavras do texto.

li

banda desenhada.

ão

esvoa

ar

colec

ão

cabe

a

Título Autor

2

Escreve essas palavras por ordem alfabética.

3

Liga correctamente as palavras aos desenhos.

Obra a que pertence 2

3

Procura este livro na biblioteca da escola para leres outras histórias.

Responde.

De quem era o Caderno Sabichão? Por que razão lhe davam esse nome?





poço





taça





louça





maçã





açucena

Qual era o seu único desgosto? O Caderno Sabichão conseguiu realizar o sonho devoar? Como? Onde é que o João pôs o Caderno quando o agarrou?

A Frase e o Texto 1

Ordena as palavras para formar frases.

Caderno aquele vivia na do João pasta azul

escrevia o no João tudo Caderno Sabichão

2

Escreve um texto sobre os teus livr os novos do 4.° ano.

11

Setembro

O Amadeu Aquelas aulas eram uma alegria permanente,e não julguem que os alunos faziam gazeta na Primavera para irem tomar banho nos tanques de rega, gelados, gelados! Ou no Inverno para fazerem bonecos de neve e grandes bolas que punham a rolar pela encosta abaixo, cada vez maiores, cada vez maiores, até rebentarem num pedregulho do vale:truz!, e se desfazerem em estilhaços alvinitentes que pareciam caramelos de a gente chupar! Mas quando a professora ficava mais satisfeita do que nunca, era quando aparecia uma pergunta difícil ou um assunto complicado – ela já fazia de propósito, julgando que ninguém era capaz de responder. E havia sempre um aluno, um só, que resolvia tudo num instante. E quem era esse aluno? Ora, quem havia de ser? Era o Amadeu, um pequeno de sete ou oito anos,que parecia que tinha bebido azeite!

[...] O pai guardava um rebanho, de dia e de noite, num olival que ficava para lá do monte, que ele tinha de atravessar para ir e vir da escola. E a mãe fazia a lida da casa, a comida, lavava a roupa, cozia o pão, remendava, passava a ferro, ia à água, tratava da criação, do marido e do filho. Que trabalheira! Mas não julguem que eram infelizes! Não eram, porque naquela casa h avia uma gr ande fortuna. Sabem qual er a? Era amor! Amor uns pelos outros e por todas as coisas! Ricardo Alberty, O Príncipe de Ouro e Outras Histórias, Verbo, 1989

alvinitentes – de brancura nítida. 12

Ler e Compreender 1

As Palavras 1

Assinala correctamente de acordo com o texto.

Os alunos não faltavam à escola para: ir tomar banho no mar.

ge

fazer bonecos de neve.

gue

comer caramelos.

2

fazer rolar bolas de neve. 2

Desenha de acordo com as palavras.

Completa de acordo com o texto.

O Amadeu era um ou anos.

guitarra

da escola que tinha

Ele resolvia todos os problemas num Morava com o porque tinham 3

Copia do primeiro parágrafo do texto palavras com os grupos indicados.

.

ea e eram uns pelos outros.

fogueira

Completa de acordo com o que vês na gravura.

comboio escola alunos professor Vê-se na figura

guiador

Não se vê na figura

foguete

3

A Frase e o Texto 1

Escreve palavras da família de:

Do último parágrafo do texto, copia frases que terminam

gelo

com os sinais de pontuação indicados.

energia

. ? ! 2

Escreve um texto sobre os meninos da tua sala de aula.

13

Setembro

O rapaz e o dragão

O dragão ficou embasbacado, de boca aberta – o Antoninho contornou-o, e continuou o seu caminho. Ao chegar à escola disse ao professor: – Acabo de encontrar um dragão. Ainda a sua voz calma não se tinha calado, já o professor tinha dado três pinotes, enquanto gritava: – Mas que disparate! Então tu não sabes que os dragões não existem?! O Antoninho olhou par a o professor e não respon deu. Ele sabia talvez que para um professor é muito difícil comportar-se como uma personagem dePrimavera histórias. comportou-se como se não E a primeira manhã de fosse a primeira manhã de Primavera: – problema de aritmética: dois pássaros na mão mais um a voar – quantos pássaros vêm a ser? – problema de redacção:descreve a primeira manhã de Primavera – problema de ditado: os ditadores são os dragões de hoje – problema de desenho: pinta a teu gosto um bicho inventado por ti. Assim se passou a manhã. À saída da escola, o Antoninho viu o dragão atrás de uma cabina telefónica transparente. Quando o Antoninho passou pela cabin a, o dragão começou a andar ao lado dele. Estav a calmo . Após alguns p assos e m silêncio, o dragão pergu ntou: – Disseste ao professor que me tinhas encontrado? E o Antoninho respondeu-lhe a sorrir: – Então tu não sabes que os professores não existem nas histórias de dragões? Ramiro S. Osório, Contos do Lápis Surdo

14

Ler e Compreender

As Palavras

1

Escreve o nome das personagens do texto.

1

2

Numera pela ordem os acontecimentos do texto.

Sublinha nas palavras do texto o grupo ss.

disse professor pássaro fosse

À saída da escola o menino voltou a ver o dragão.

2

passos

Escreve o nome que corresponde a cada imagem.

Naquela manhã os alunos fizeram problemas. O Antoninho encontrou um dragão quando ia para a escola. O professor disse que os dragões não existem.

A Frase e o Texto 1

3

Completa com prosa, parágrafos, frases.

Este texto está escrito em Divide-se em

2

3

4

Escreve palavras do texto com os acentos e o sinal indicados.

.

´

agudo

`

grave

^

circunflexo

~

til

.

Cada parágrafo tem uma ou mais

2

1

.

Assinala a lista formada por nomes do texto.

dragão, aberta, Antoninho escola, professor, chegar manhã, Primavera, pássaros

3

Descreve uma aventura que tenhas vivido no caminho para a escola.

15

Setembro

É preciso crescer! O Chico era um miúdo que estava farto de ser miúdo. Tinha que se levantar às horas a que a mãe o acordava, de tomar o banho que o pai lhe preparava, de vestir as roupas que a avó lhe comprava, de levar as vacinas que o médic o manda va, de come r o que l he punham no prato. Mas o pior de tudo era ir à escola, onde as crian ças trabalhavam sem que ninguém lhes pague, enquanto os adultos recebem dinheiro por fazerem coisas divertidas – pilotar aviões, vender gelados, jogar futebol, cantar na televisão. O Chico também queria crescer. Mas isso demorava tempo. Eram precisos 365 dias para completar um ano e ele só tinha oito. Quantos dias ainda faltavam para chegar aos 20? Pôs-se a fazer a conta: 365 20 - 8 = 12 * 12 730 3655 4380 Era de mais! 4380 dias,não contando com os anos bissextos. Se havia adubos para plantas se desenvolverem mais depressa, rações para os pintos de aviário se fazerem frangos num instante, também devia haver remédios para fazer crescer as crianças. Vou à farmácia,resolveu ele. E foi. – O Senhor tem algum remédio para fazer crescer? – perguntou, cheio de esperança, ao farmacêutico. – Claro – respondeu este. – Tenho vitaminas, que ajudam os miúdos como tu a ficarem mais altos e mais fortes. – Não é isso que eu quero. Que me interessa ser uma criança grande? Preciso de me transformar num homem rapidamente. O farmacêutico riu: – Vai mas é brincar, rapaz, e deixa o tempo passar. Daqui a dez anos serás um homem. Luísa Ducla Soares, É Preciso Crescer, Edições ASA, 1996

16

Ler e Compreender 1

As Palavras

Assinala V (verdadeiro) ou F (falso) de acordo com o texto.

1

O Chico queria crescer depressa.

pr

O rapaz estava farto de ser criança.

cr

Ele foi à farmácia procurar um remédio para crescer.

br

O farmacêutico deu-lhe vitaminas. 2

Escreve palavras do texto com os grupos indicados.

2

Dá outro título ao texto.

Procura no dicionário o significado destas palavras no texto.

divertida

bissexto

3

Explica por outras palavras as expressões.

A Frase e o Texto 1

Completa.

Este texto em prosa apresenta um diálogo. As duas personagens são: o . Cada fala é um travessão. 2

eo e inicia-se com um

pilotar o avião

Separa o sujeito e o predicado nas frases, como no exemplo.

Um ano / tem 365 dias. O Chico tinha oito anos. Ele queria ser um adulto. 3

Escreve um diálogo entre ti e outro menino amigo.

estava farto de ser miúdo 4

AVL4-02

Procura na biblioteca o livro de onde foi extraído o texto. Lê-o e comenta-o com os teus amigos.

17

Outubro

Quando a chuvinha cai... Quando a chuvinha cai a medo e as folhas ficam amarelas, quando se acende a luz mais cedo e já não se abrem as janelas, quando já não se vai à praia e já se veste a camisola ecomeça o sol tristonho a escola.já desmaia A bata branca,tão composta, ainda sem tinta e com botões!... Com livros novos, quem não gosta de estudar agora as lições? Joga connosco o professor jogos de números e letras. No quadro da parede, a flor dá de comer às borboletas. A tarde passa. É quase Inverno. Mas os livros têm estampas de cor e na capa do meu caderno eu pinto a borboleta e a flor. Quando se ouve tocar a sineta a anunciar que está na hora, eu faço sempre uma careta com pena de me ir embora. – Até amanhã, Senhor Professor. – Na rua não se joga à bola... – Amanhã pintamos outra flor. Como é bom andarmos na escola! Esther de Lemos, A Menina de Porcelana, Verbo, 1988

18

Ler e Compreender 1

As Palavras

Risca o que não está de acordo com o texto.

1

A escola começa quando: a chuvinha começa a cair. é tempo de praia. se veste mais roupa. se acende a luz mais cedo.

Procura no texto palavras com os grupos indicados.

ch

lh

nh 2

Completa com os versos que rimam no texto.

Nas aulas, os alunos: estudam nos livros novos. fazem jogos de números. pintam os desenhos. caçam borboletas.

As folhas ficam amarelas, janelas

A Frase e o Texto 1

Completa com os graus dos nomes.

chuvinha chuvada janela

janelão paredinha Joga connosco o professor

2

Descobre outros nomes para completar o sujeito das frases.

A

branca tem botões.

Os O

jogamàbola. jáémaistristonho.

3

Assinala as listas de palavras que estão por ordem alfabética.

lição escola janela borboleta flor sineta

3

Escreve um texto sobre as actividades escolares que preferes.

caderno careta composta 19

Outubro

A caixa do correio Os desenhos apresentam a história pela ordem correcta, mas o texto está desordenado. Lê o texto pela ordem certa.

Desilusão: não havia uma carta, não havia um postal, não havia um papel qualquer! Mas André procurou, procurou sempre – e quando retirou as mãos cá para fora, unidas em concha, trazia um pouquinho de água da chuva que os últimos aguaceiros lá tinham depositado. B

«Então, André?» – perguntou a mãe. André mostrou as mãozinhas e disse: «Só veio isto para o peixinho vermelho.» E, pé ante pé, para que não caísse uma gota, André foi até ao aquário – e sobre o aquário abriu as suas mãos de chuva... C

«André, agora que não chove vai até ao portão ver s e há correio.» «Sim, sim» – disse o menino. E atirou-se a correr pelo corredor fora, toca num móvel, toca noutro móvel,os sapatos a bater às tábuas,um atacador desapertado... Passou a porta, aproximou-se do portão. E numa grande alegria abriu a caixa de correio e meteu lá ambas as mãos. A

Pedro Alvim, Sofia Só, Plátano Editora, 1988

20

Ler e Compreender 1

As Palavras

O

foi à

do correio.

Ele pelo corredor fora, e aproximou-se do . Abriu a caixa do Não havia qualquer! Quando retirou as da

.

pei .

trazia um deitar a

Completa as palavras do texto com a letra x e lê-as.

apro

a porta

e meteu lá as nem postal nem um

O menino foi ao peixinho. 2

1

Completa de acordo com o texto.

imou-se

cai

a

inho

2

Escreve no lugar certo cada palavra: táxi, rouxinol, ameixa, exército.

3

Escreve palavras da família de:

de ao

Resume o texto em poucas frases.

A Frase e o Texto 1

Completa as frases com as acções que faltam.

O André

água da chuva nas mãos.

O peixinho vermelho A mãe do André 2

no aquário. pelo correio.

caixa exame

Completa como no exemplo.

O menino mostra as mãos? As crianças mostram as mãos? Eu Tu e o André Nós 3

Escreve um texto imaginando que o André encontrou uma carta para si: de quem era, que dizia, se ele gostou...

21

Outubro

Sol de Outono

Havia um Sol de Outono manso e dourado que punha mais ouro nas folhas e no charquito azul – o mar dos seus barcos. Sentou-se José na relva macia do chão e apoiou a cabeça numa pedra ainda quente do Sol. E pareceu-lhe ouvir um coração bater. E pensou cons igo sozinho: – Será que as pe dras também têm coração? Porque lhe parecia assim, naquela tarde de Outono? Estaria ele a descobrir coisas maravilhosas da vida? Ali perto uma cigarra começou o seu canto sempre igual mas tão claro e tão lindo. Tinha sido o pássaro,depois a pedra,agora aquela cigarra sempre a dizer-lhe a mesma coisa – e tanto, afinal! – assim como aquele poema de que a mãe lhe não falara. E começou a olhar tudo com mais atenção. Ali estava aquela figueira que ele sempre achara feia, torcida, de folhas rugosas. Comparada com a laranjeira de folhas cheias de lustro e brilhantes e uma vez por ano – com uns frutos que pareciam de oiro,a figueira era feia,feia,feia... Mas agora não.Como ele nunca a tinha olhado? A figueira era bonita, até mais que bonita, linda, com um ar de quem sofreu e,por isso,merece mais amor. Daí para o futuro havia de passar muitas vezes por ela e dizer-lhe: – És linda, figueira, és linda! Assim mesmo à beira para a figueira ouvir. Escusava até de lhe dizer alto com palavras. Matilde Rosa Araújo, História de um Rapaz, Atlântida, 1989

22

Ler e Compreender 1

As Palavras 1

Assinala de acordo com o texto.

r no Verão. A história r na Primavera. passa-se r r no Outono.



r José. O menino r Rui. chama-se r r Manuel.



manso







mão



coisa

2

mansinho

 2

O rapaz ouvia

Completa com o diminutivo dos nomes em sinho(a) ou zinho(a).

r o coração a bater.  r a cigarra cantar.  r r a laranjeira a falar. 

Divide as palavras em sílabas, como no exemplo.

Outono Ou to no

charquito

pássaro

figueira

Escreve o nome da autora do texto.

3

Descobre as palavras e escreve a sílaba que falta.

A Frase e o Texto 1

2

Completa as listas com nomes do texto.

Próprios

Comuns

Sol

folhas

la

garra

Escreve os nomes que faltam nas frases.

cora

3

jeira

A O

estava quente do sol. pensouconsigosozinho.

A

parecia muito feia.

co

Continua a história do texto com um diálogo entre o José e a figueira.

23

Outubro

O feriado de 5 de Outubro

No dia 5 de Outubro de 1910 foi implantada a República. Por isso todos os anos nesse dia é feriado em Portugal. Não tivemos aulas na nossa escola mas nos dias anteriores fizemos muitas perguntas. Queríamos ficar a saber porque é que esta data era tão importante: Onde se deu a revolução? Quando? O que é a República? E a Monarquia? Então a nossa Professora ajudou-nos a fazer este texto colectivo. A Revolução que implantou a República deu-se em Lisboa, a cinco de Outubro de 1910. Nesta forma de governo o chefe máximo chama-se Presidente da República e é eleito pelo Povo. As eleições fazem-se de cinco em cinco anos e passado esse tempo o Po vo pode escolher outro pr esidente. Antes da República havia a Monarquia em que o rei governava até morrer. Depois sucedia-lhe no poder o filho mais velho. O Povo na Monarquia não podia escolher os seus governantes. Na República todos têm direito a votar nas eleições. Gil Lima Pires, 10 anos

24

Ler e Compreender 1

As Palavras

Responde.

1

Procura no texto e escreve as palavras com o grupo mp.

2

Conta as sílabas de cada palavra e completa.

Porque é feriado nacional o dia 5 de Outubro?

O que é a República?

Em que cidade se deu a revolução da implantação da República?

por voto

ó eleições

Portugal

chefe

M o n o s s íla b o

D i s s íla b o

T r is s íla b o

por

Qual a forma de governo anterior a 1910?

Quem é o actual Presidente da República?

3

Completa as palavras do texto com as vogais que faltam. P R

S M

N

RQ D R

P

BL

C

N T

A Frase e o Texto 1

Completa com os tempos do verbo em cada frase – Presente, Pretérito, Futuro .

O nosso país era uma Monarquia. Hoje vivemos numa República. Portugal será um país próspero. 25

Outubro

A cor que se tem Quando for crescida Hei-de inventar Um perfume de encantar. Quem o cheirar há-de ficar com a cor da pele que mais gostar. Branco ou amarelo Se preferir Preto ou vermelho É só decidir. Para alegrar Até estou a pensar Outras cores acrescentar. Cor-de-rosa Verde ou lilás São cores bonitas E tanto faz. E assim Há-de chegar O dia de acreditar Que o valor De alguém Não se pode avaliar Pela cor Que tem. E então Tudo estará bem. Maria Cândida Soares, Plátano Editora, 1986

26

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa as informações sobre o texto.

1

Escreve as palavras do texto com hífen.

2

Completa com hífen a lista de palavras.

Título Autor Gostei do texto.

Não gostei do texto.

alto relevo r amor perfeito r r arco íris r auto estrada r

Digo porquê.

2

bem fazer grão de bico

Liga o que se relaciona de acordo com o texto.

Hei-de inventar • Se preferir • Para alegrar • Há-de chegar •

• outras cores acrescentar.

3

• preto ou vermelho pode decidir. • o dia de acreditar.

Escreve as palavras do primeiro grupo de versos que rimem com a seguinte palavra:

Inventar

• um perfume de encantar.

4

A Frase e o Texto 1

azul escuro beira mar

Desenha o teu retrato e pinta-o com cores que te agradarem.

Completa o quadro com nomes do texto.

Masculino

Feminino

o

a

o

a

o 2

Escreve a última frase da poesia e indica o tempo do verbo.

Verbo no tempo

3

Escreve um texto sobre o que pensas acerca das diferenças da cor da pele das pessoas. Expõe o texto no painel de turma e debate com os teus companheiros.

27

Outubro

Os membros do corpo

As mãos e os pés queixavam-se dos outros membros, dizendo que eles toda a vida trabalhavam e traziam o corpo todo o tempo às costas. E tudo redundava em proveito do estômago que comia sem trabalho, portanto que se determinasse a buscar a sua vida, que eles não haviam de dar-lhe de comer. Por muito que o estômago lhes rogou,não quiseram tomar outra determinação, e assim começaram a negar-lhe a comida: e ele enfraqueceu. Mas como juntamente também enfraquecessem os pés e mãos, tornaram depressa a querer alimentá-lo;mas como já a fraqueza fosse muita, nada lhes valeu,e morreram todos juntamente. Teófilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Português, Vol. II

Sabedoria popular Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer. Janela aberta ao ar puro Porta fechada ao doutor. Para teres paz e alegria Trabalha com amor cada dia. 28

Ler e Compreender 1

Liga correctamente de acordo com o texto.

As mãos e os pés • Os outro membros • O estômago •

2

As Palavras

mb , mp

• também enfraqueceram e morreram.

1

• pediu alimento mas depois enfraqueceu.

As mãos e os pés queixaram-se sempre dos outros membros e do corpo que traziam sempre às costas.

• negaram a comida ao estômago.

Descreve em poucas palavras a gravura do texto.

Sublinha na frase os grupos mb e mp.

2

Completa com os grupos mb e mp e ilustra.

ca

ainha

po

so

bra

te

a

A Frase e o Texto 1

Escreve a frase de acordo com o tempo do verbo.

As mãos e os pés queixam-se do corpo

– Presente – Pretérito – Futuro

2

Completa com frase e não-frase.

o comia estômago sem trabalho

3

estade

Procura no dicionário o significado que no texto convém às palavras.

redundar os membros do corpo vida comer

determinar rogar

O corpo enfraquece sem alimento.

3

Escreve um conto tradicional e ilustra-o.

29

Outubro

Os músculos e o esqueleto É graças aos músculos e aos ossos que o nosso corpo se torna simultaneamente sólido e capaz de se movimentar em todos os sentidos. O esqueleto é constituído por um conjunto de 206 ossos, com as mais diversas f ormas. A coluna vertebra l sustenta o corpo, enquanto outro s ossos prote gem os órgãos frágei s: o cérebro está protegido pelo crânio e as costelas protegem os pulmões. O osso mais comprido é o fémur e o mais pequeno é o estribo, localizado no ouvido. Os músculos, maleáveis e elásticos, cobrem os ossos. No nosso corpo existem 650 músculos, que, ao contraírem-se, actuam sobre as articulações dos ossos, permitindo que o corpo se movimente. São os músculos que possibilitam a marcha,a corrida e os saltos.

A maior parte dos músculos, como os dos braços, das pernas e das mãos, tem movimentos voluntários. É o cérebro que comanda as suas contracções. No entanto, há um peq ueno númer o de músculo s que se contraem automaticamente: o coração (circulação), os músculos do estômago (digestão), da caixa torác ica (respiração), dos rins (eliminação de impurezas), são músculos involuntários. Enciclopédia por Imagens, O Corpo Humano, Livros e Livros, 1998

30

Ler e Compreender 1

As Palavras

Responde.

cç , ct

O que permite ao nosso corpo movimentar-se em todos os sentidos?

1

Circunda a letra c que não se lê nas palavras.

actuam

contracção

Quais os músculos que se contraem involuntariamente? 2

Quais são os ossos que protegem o cérebro?

Que parte do nosso corpo protegem as costelas? 3

2

Completa com a consoante c.

A

T

O

A

Ç

à O

T

E

T

F

R

A

R

E

D

O Ç

A

à O à O

Corta, em cada palavra do texto, a letra intrusa.

esquerleto conluna crâsnio

Dá outro título ao texto.

múscuslo estômalgo prerna 4

Completa o quadro com palavras do texto. D is s íl a b o s

A Frase e o Texto 1

T r is s íla b o s

P o lis s í la b o s

osso

Completa com os nomes do texto, como no exemplo.

Singular

Plural

o corpo

os corpos

o esqueleto os músculos os braços 2

Escreve um texto resumindo o que sabes sobre os ossos e os músculos.

31

Outubro

O solo pode tremer em todos os lugares da Terra?

Não. O solo treme, geralmente, nas regiões em que as placas que constituem a crosta do nosso Planeta se tocam e entram em atrito. Nestes locais, elas quebram-se e, às vezes, sobem, uma sobre a outra, facto que provoca os terramotos, seja no fundo do mar, seja em terra firme. Ao redor de todo o mar Mediterrâneo, por exemplo, a placa que transporta a África pressiona a que transporta a Europa. Este movimento, lentíssimo, faz o solo tremer com violência, de vez em quando, tal como acontece na Itália e na Jugoslávia. O Mediterrâneo inteiro é uma zona sísmica, isto é, onde há terramotos, com muita frequência. E, às vezes, há uma catástrofe: os edifícios e as pontes desabam, as estradas afundam, os trilhos ferroviários retorcem-se. Há terramotos que, poucos minutos, transformam cidades inteiras em um mar deem ruínas. Felizmente, uma grande parte dos terramotos – são milhares, todos os dias! – é tão leve que não pode ser percebida. Os terramotos são registados somente por intermédio de aparelhos muito sensíveis. São os sismógrafos. As Montanhas e os Vulcões, Edições Maltese, 1987

32

Ler e Compreender 1

As Palavras

Assinala V (verdadeiro) ouF (falso) de acordo com o texto.

O solo treme em todos os lugares.

há , à 1

A crosta da Terra é formada por placas.

No nosso planeta zonas de terramotos.

Só há terramotos em terra firme. À volta do mar Mediterrâneo há muitos terramotos.

Quando a placa da África vai de encontro placa da Europa, pode haver um terramoto.

Os sismógrafos registam as fases da Lua. 2

Completa com há ou à.

Descreve a gravura do texto.

No planeta muitos sismos que não sentimos por serem muito pequenos.

A Frase e o Texto 1

2

Sublinha no penúltimo parágrafo do texto a palavra há.

3

Completa como no exemplo. planeta – acento tónico na

Completa as listas com nomes do texto.

penúltima sílaba

Próprios

Comuns

planeta

placa

regiões –

África –

ruínas – 2

Completa como no exemplo. aparelho –

Eu li a notícia de um terramoto. Tu leste a notícia de um terramoto. Nós Vós Ele Ela 3

Escreve um texto sobre os sismos e o que devemos fazer numa altura dessas.

AVL4-03

4

Nas palavras que têm encontro de consoantes, separa as que não pertencem à mesma sílaba.

cons tituem

lentíssimos

catástrofe

intermédia

sensível

geralmente 33

Outubro

O leopardo e o fogo – fábula

Outrora o leopardo e o fogo eram amigos. O leopardo vivia na floresta e o fogo numa caverna. Para ir ter com o fogo, o leopardo tinha que fazer, por vezes,longas caminhadas. Um dia perguntou ao amigo: – Porque é que tu não retribuis as minhas visitas? Porque é que estás sempre fechado na caverna em companhia destas pedras negras? O fogo respondeu: – É melhor eu ficar aqui. Se sair, pode ser muito perigoso. Mas o leopardo tanto insistiu que,por fim,o seu amigo lhe disse: – Está bem.Antes, porém, limpa o terreiro em frente da minha caverna. O leopa rdo er a basta nte pr eguiç oso. Arranc ou a erva, mas esqueceu-se de umas folhas secas aquém e além. Quando o fogo saíu da caverna transformou-se imediatamente num grande aterrorizado, incêndio e o pôs-se vento alevou-o aopara cimofugir das do árvores. O leopardo, correr até à toa fogo, mas a sua pele, mesmo assim, ficou chamuscada. É por isso que ainda hoje o leopardo traz os sinais das chamuscadelas dessa altura e quando vê, mesmo de longe, o seu amigo fogo,foge que nem um perdido. Fábulas Africanas, Editorial Além-mar, 1991

34

Ler e Compreender 1

As Palavras

Ordena os acontecimentos de acordo com o texto.

O fogo pediu para o amigo ir limpar o terreno.

acentos gráficos

Quando o fogo saiu houve um grande incêndio.

Completa com o nome do acento gráfico das palavras do texto.

O leopardo convidou o fogo a sair da caverna.

aquém – acento agudo

O leopardo deixou folhas secas pelo chão.

à–

1

pôs-se – 2

Escreve por outras palavras.

fazer longas caminhadas –andar a pé grandes distâncias

2

Copia do texto outras palavras com os acentos indicados.

retribuir uma visita –

Agudo

Circunflexo

ter a pele chamuscada – 3

fugir como um perdido –

Constrói palavras do texto a partir das sílabas. le

3

na

ca

Dramatiza o texto com os teus companheiros.

do per

di

par o

A Frase e o Texto 1

Completa com os nomes e os adjectivos do texto.

ver

le ca

Nomes

Adjectivos

per

caminhadas negras preguiçoso pele incêndio 2

Escreve um texto sobre os cuidados a ter para evitar o fogo na floresta. 35

Novembro

A minha avó Lídia Falta uma frase no texto. Assinala-a e escreve-a no seu lugar. Um século tem cem anos. A avó Lídia ria muito quando contava as histórias.

A avó Lídia contava histórias de dia e noite.Tinha sempre uma história para tudo, e a g ente nunca chegava a compreender bem se elas eram inventadas ou se lhe ti nham ac onte cido , nos seus tempos de nova. Que a minha avó Lídia sempre foi nova até morrer. E se vivesse hoje, ainda continuava a ser nova. E mesmo que chegasse aos cem anos, seria nova, mais nova do que eu. Ao contrário da tia Magda, que já nasceu com mil anos em cima. Às vezes ainda ia a meio e já se ria tanto que nós também começávamos a rir, como se já soubéssemos a graça final da história. As histórias da avó Lídia raramente metiam fadas nem bruxas, nem duendes, nem coisas assim. Eram quase todas passadas com gente como nós e talvez por isso eu gostasse tanto de as ouvir. Eram quase sempre histórias de quando ela era pequena, e de tudo o que de desastrado então lhe acontecia. Porque, ao contrário do que as pessoas crescidas costumam fazer, a avó Lídia não escondia de mim os disparates e as coisas más da sua infância. Jamais lhe ouvi dizer – Eu nunca menti – ou então – Eu nunca desobedeci aos meus pais – como a tia Magda constantemente me diz, sabendo eu tão bem que é aldrabice… A avó Lídia contava muitas vezes a sua história da sua fuga de casa à procura da França, que era o lugar para onde tinha ido o pai dela.Toda a gente da aldeia a procurou durante um dia e uma noite. Até que for am encontrá-la debaixo de um pinheiro no meio da m ata, perdida de to dos, mas rep etindo baixi nho – A França, a França… Alice Vieira, Rosa Minha Irmã Rosa, Caminho, 1999

36

Ler e Compreender 1

As Palavras

Risca o que não é verdadeiro de acordo com o texto.

1

Escreve as palavras do texto com acento agudo.

2

Separa as palavras letra a letra e completa.

A avó chamava-se: Rosa. Lídia. Ana. A avó costumava: contar histórias. recordar a sua infância. rir muito. ir a França. passear na mata. 2

avó

óculos

barco

Vê-se na figura

3

história tempos

Escreve as palavras no lugar certo, de acordo com a figura. nuvem

a v ó

avó

farol

bruxas

neta

disparates

Não se vê na figura 3

Com as letras da palavra HISTÓRIA descobre outras palavras.

ASTRO – corpo celeste – animal roedor A Frase e o Texto

– flor 1

Completa as frases com antes, agora e mais tarde.

a avó Lídia vivia na aldeia. ela conta histórias à neta.

– sessenta minutos – risada

a menina recordará a avó. 2

Escreve outras formas do adjectivo.

A avó estava contentíssima. muito contente A neta ficava interessadíssima. A avó Lídia era divertidíssima. 3

Resume a história do texto em poucas frases. 37

Novembro

O guarda-sol e o guarda-chuva O guarda-sol era um acessório muito usado na alta sociedade chinesa durante os dois milénios que precederam a nossa era. Feito de bambu, de papel e de seda, e muitas vezes transportado por um criado, era um sinal exterior de riqueza do seu proprietário.Abrigar um hóspede de categoria sob um imenso guarda-sol depressa se torna um sinal de respeito: em numerosos países, a ampla sombrinha depressa se transforma num pálio magnificamente decorado e usado para acolher as altas personagens. Assim, no Egipto e na Assíria, nas cerimónias, o guarda-sol era reservado aos membr os da família real: figurava em todos os séquitos... quer houvesse ou não sol! A moda conquista numerosas cortes.

É preciso esper ar pelo século XVI para ver surgir , timida men te, o gua rda-chuva n os co stum es eu rop eus : é gr and e, é pesado,é triste,é caro. Abre-se e fecha-se, mas apesar disso, é muito incómodo. Apenas as famílias abastadas o podem adquirir. As maleáveis barbas depor baleia quede o esticam peloOfinal do século XIX, substituídas hastes aço, maissão, leves. tecido azul ou preto, que tradicionalmente o cobre, suaviza-se e torna-se mais colorido, sobretudo no início do século XX. A moda do pequeno guarda-chuva dobrável, tão prático, é recente:o seu reduzido formato permite guardá-lo na mala de mão. Diz-me Quando , Livraria Bertrand, 1990

38

Ler e Compreender 1

As Palavras

Responde.

s,z

Em que região começou a ser usado o guarda-sol? 1

Há quantos milénios surgiu essa invenção? Em que cerimónias era costume usar o guarda-sol ou o pálio?

Assinala nas palavras do texto a letra s que se lê como z.

chinesa

numeroso usado

reservado

pesado

países

2

Descobre e escreve os nomes.

3

Completa como no exemplo.

No século XVI, qual é o acessório que aparece na Europa parecido com o guarda-sol? Como se foi modificando o guarda-chuva para se tornar mais cómodo?

2

Tens um guarda-chuva? Descreve-o.

A Frase e o Texto 1

Escreve as frases que faltam. Forma afirmativa

China •

Forma negativa

Portugal •

O guarda-sol era útil. O guarda-sol não era de madeira.

• egípcio • europeu

Egipto •

• português

Europa •

• chinês

O guarda-chuva é portátil. 4

Eu não tenho guarda-chuva. 2

Escreve a história do teu guarda-chuva e das suas aventuras na tua companhia.

Risca em cada palavra a letra intrusa.

sociedaide

riquesza

prapel

simenso

39

Novembro

O velho rei vaidoso No segundo parágrafo do texto há uma frase intrusa. Descobre-a e risca-a.

Era uma vez,em tempos idos,um rei senhor de terrasnumerosas e de castelos alto erguidos que guardavam riquezas fabulosas. NãoMas, era mau o rei, pelo contrário, a vidaaquele o ensinara bondoso. embora pareça extraordinário rei eraa ser vaidoso. Fui ao Jardim Zoológico. Reinava havia muito em suas terras, vencera quando novo muitas guerras e tinha em grande conta o seu valor. É verdade que todos em redor, cortesãos e soldados que o serviam, o adulavam sempre que podiam,gabando a sua força e o seu saber... Ora uma tarde o rei, no seu cavalo, foi passear sem guardas e sem escolta. O corcel parecia ter orgulho de levá-lo. E tudo se curvava à sua volta. Soberbo e satisfeito o rei seguia gozando aquele calmo fim de dia ao trote compassado da montada. Mas nesse instante, à beira do caminho eis que passa cantando um rapazinho. Ao ver o rei calou-se e respeitoso tirou em larga vénia o seu chapéu. E o rei sorriu contente e perguntou: – Tu sabes quem eu sou? Então o rapazinho, simplesmente, erguendo o olhar brilhante como um espelho respondeu também rindo. – Sois um velho! Raul Correia, As Histórias do Avozinho, Amigos do Livro

40

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa de acordo com o texto.

tinhamuitas

rr

erabondosomas

1

terras

O velho

foipassear

2

rei

Sublinha nas palavras do texto o grupo rr.

encontrouum

2

guerra

sorriu

Completa as palavras com o grupo rr.

Este texto está escrito em prosa rimada.

Copia o primeiro parágrafo e sublinha as palavras que rimam entre si. ca

oça

te

a

ga

afa

bu

o

to

e

pa

a

A Frase e o Texto 1

Transcreve do texto frases do tipo indicado.

Interrogativa Exclamativa 2

Liga correctamente as palavras. Sinónimos

rei • séquito • riquezas • 3

Antónimos

• tesouros

novo •

• escolta

alto •

• velho

calmo •

• baixo

• monarca

• agitado

Escreve um texto contando a história por palavras tuas.

Dá a tua opinião sobre as ideias do texto e debate com os teus companheiros.

3

Completa com outras maneiras de dizer.

homem velho – velhinho rapaz pequeno – castelo pequeno – rei pequeno – chapéu pequeno – 41

Novembro

História meio ao contrário

Eles eram um rei e uma rainha de um reino muito distante e encantado. Para casar com ela, ele tinha enfrentado mil perigos, derrotado monstros, sido ajudado por uma fada, tudo aquilo que a gente conhece e que os livros trazem cheios de figuras bonitas e coloridas.Depois, viveram felizes para sempre. Isso era o mais difícil de tudo. Viver feliz para sempre não é fácil, não. Para falar a verdade, nem é muito divertido. Fica tudo tão igual a vida inteira que é até sem graça. E eles conseguiram essa felicidade para sempre porque tiveram alguma sorte e esperteza.A sorte é que eles e a filha tinham muita saúde e gostavam muito um do outro . A esperteza é que t oda a vez que aconteciam problemas e aborrecimentos eles procuravam resolver, mas não achavam que eram infelizes. O rei costumava dizer nestas horas: – Estou preocupado, mas isso passa, ainda bem que sou feliz. Ana Maria Machado, História Meio ao Contrário, Ática, 1981

42

Ler e Compreender 1

As Palavras

Descobre as perguntas.

eza

P.: R.: O rei e a rainha eram de um país distante.

1

Completa como no exemplo.

O rei era esperto, tinha esperteza.

P.: R.: Tinha enfrentado perigos, derrotado monstros,

sido ajudado por uma fada.

A princesa era bela, tinha

.

O palácio era nobre, tinha

.

O reino era rico, tinha

.

P.: R.: Porque tiveram alguma sorte e esperteza. P.: R.: Procuravam resolver os seus problemas. P.: R.: Dizia que era feliz apesar das preocupações.

2

Ordena alfabeticamente e escreve as palavras graves do texto com acento agudo.

3

Completa com palavras do texto.

A Frase e o Texto 1

Escreve as expressões substituindo os adjectivos pelos seus sinónimos.

Um reino distante e encantado.

rei no

Nem divertido nem fácil. rei

Não eram tristes nem infelizes. 4 2

Completa os nomes do texto. R

Completa de acordo com o exemplo.

O rei conseguiu a felicidade. Os reis conseguiram a felicidade. Ele procurava resolver os problemas.

O

A R

I

P

N

A

H S

A

E

A filha tinha muita saúde.

3

Escreve um texto explicando como resolveste uma dificuldade que tiveste de enfrentar. 43

Novembro

A lenda da Rainha Santa

Andava a Santa Rainha Pelas ruas de um lugar; O séquito que ela tinha Eram viúvas com filhos E coxos a coxear; Eram cegos soluçando daquele mal de cegar; Eram crianças de peito Que não tinham de mamar;

Que me estava a festejar; E o que levo no regaço São flores de bem cheirar, Que de arvoredos mui altos Mandei agora cortar; E para vós aqui trago Um lindo cravo real! Logo se abriu o regaço Por milagre de pasmar,

[...] Abençoada Rainha Que todos vai consolar! Mas eis El-Rei que aparece, Que vinha de passear Com a sua corte brilhante, E ei-lo a Rainha a saudar: – Que fazeis,Senhora minha, Com essa gente a gritar? Porque saíste sozinha, Que vos podem fazer mal? Que esconde o vosso regaço, Rainha de Portugal?

ENão de havia oiro, prata ou cobre. nem sinal; Eram tudo lindas flores, As mais lindas do lugar, Que por milagre divino Ali vieram brotar.

E a Rainha que não ama Sua humildade mostrar, A El-Rei responde logo: – Eu ia pelos caminhos, Ia só a passear; Tolheu-me este pobre povo,

É feitoque de ela oiroandava e prataa esmolar. Com O resplendor brilha tanto, Sua luz é de cegar, Lembra a Rainha uma Santa, Postinha agora no altar.

Lá vai a Rainha Santa Com El-Rei de Portugal: El-Rei teve muito encanto Daquele cravo real; Na cabeça da Rainha Um resplendor a alumiar;

Almeida Garrett, Romanceiro (1843-1851)

44

Ler e Compreender 1

As Palavras

Ordena os momentos do texto.

ce , ci

Aparece El-Rei a interrogar a Rainha. 1

A Rainha saiu para tratar dos pobres.

cego

Ela respondeu que andava a passear e ofereceu-lhe uma flor. O Rei e a Rainha continuaram o caminho, ele admirando o cravo e ela com um resplendor na cabeça. 2

Reconta esta história em banda desenhada, de acordo com os momentos do texto.

3

Descobre em cada frase a palavra intrusa.

Sublinha o grupo ce nas palavras do texto.

2

cegar

aparece

Escreve as palavras no lugar certo.

decilitro

cigarro

cinema

vacina

jacinto

cidade

A lenda da princesa Rainha Santa é muito conhecida. Ela fez o milagre de transformar as esmolas árvores em flores.

A Frase e o Texto 1

Procura os adjectivos do texto e completa.

corte brilhante

cravo

povo

flores

arvoredo

Rainha

mui ou muito altos

altíssimos

muito brilhantes muito lindas 3 2

Escreve um texto sobre um feriado que recorde uma figura ou um acontecimento da nossa história.

Escreve por ordem alfabética as palavras do texto com ç.

45

Novembro

O Rei D. Fernando

D. Fernando soube cuidar da agricultura, como D. Dinis, deixando-nos essa lei admirável das «sesmarias», que visava ao aproveitamento de toda a terra e a que, como escreveu um cronista, «no reino ninguém viva ocioso». Cercou Lisboa de uma cintura de muralhas que, mais tarde, na campanha da Independência, haviam de provar que as pedras valem para as cidades o mesmo que uma cota de malha para um peito de guerreiro. E, por fim, desenvolveu a nossa marinha mercante e tratou da defesa da barra e das nossas costas. Sem ele, sem as suas muralhas, talvez Lisboa caísse em poder dos Castelhanos. Sem D. Fernando, grande parte do País continuaria inculta . Final mente, sem o últ imo rei da p rimeir a dinastia,

quem sabe se Portugal poderia ter-se abalançado tão cedo à empresa espantosa dos descobrimentos? Não! D. Fernando, digam o que disserem, sabia bem o seu papel de rei e merece as palmas de todos nós. A. Simões Müller, Historiazinha de Portugal, 1990

dinastia – série de soberanos pertencentes à mesma família. 46

Ler e Compreender 1

As Palavras

Risca as frases erradas de acordo com o texto.

esa

D. Fernando soube cuidar da agricultura. 1

Este rei cercou Lisboa de muralhas. D. Fernando escreveu uma crónica.

Completa com os substantivos, como no exemplo.

defender – defesa

Também desenvolveu a marinha mercante.

prender –

Foi o último rei da primeira dinastia.

despender – 2

Escreve outro título para o texto.

surpreender – 2

A Frase e o Texto 1

Descobre as palavras terminadas em esa e escreve-as.

X A C E S A B a dar luz

Amplia as frases como no exemplo.

O rei mandou construir muralhas. Onde?

E MR P

E S A empreendimento

C DV E

E S A mata ou tapada

M AT L

E S A natural de Malta

O rei mandou construir muralhas em Lisboa. As muralhas provaram o que valiam. Quando? 3

D. Fernando publicou uma lei importante para a agricultura. Qual?

Procura no que dicionário o significado no texto convém a estas palavras:

sesmarias 2

Completa com nomes do texto. Pessoas

Cidade

cronista País

ocioso cota 3

Liga correctamente os substantivos. Comuns

4

Colectivos

soldados •

• marinha

aviões •

• exército

barcos •

• esquadrilha

Resume o texto por palavras tuas. 47

Novembro

O Infante D. Henrique

1 –

O Infante D. Henrique, denominado «o Navegador» e «Infante de Sagres», nasceu n o Porto, em 13 94. Era o quinto filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre.

2–

Em 141 1, seu pa i conf iou-lhe a organização da frota de 70 navios, concentrada no Porto, para transporte das forças do No rte, com gentes da Beir a e Trás-os -Monte s, para a conquista de Ceuta.

4 –

3 –

1

48

Descreve oralmente as imagens do texto.

Foi educado num ambiente culto e religioso que sua mãe soube manter, inclinado para as ciências experimentais. Prezava o desporto e as artes da guerra.

No ata que à c idad e, em 141 5, chefiou heroicamente o ataque à Porta de A lmin a. Foi armad o cavaleiro com dois dos seus irmãos por D. João I, na mesquita da cidade.

5 –

Em 1420 foi confirmado pelo Papa como governador da Ordem de Cris to, com sed e em Tomar , onde tinha o seu paço junto do castelo. Este cargo proporcionava-lhe recursos para financiar os seus projectos.

6–

Para prosseguir a empresa marítima e adestramento dos seus mar eant es, o Infa nte D. Henri que mandou vir para Portugal cartógrafos célebres e sáb ios, sendo el aborad as novas cartas náuticas. Reorganizou os estudos da universidade e as disciplinas de Matemática e Astronomia.

8 – Ainda

7 –

Levado pelo seu espírito de curiosidade científi ca, interessou-se pelos problemas da navegação marítima, enviando marinheiros a descobrir as rotas desconhecidas das costas e do oceano Atlântico.

em vida do Infante D. Henrique foi dobrado o Cabo Bojador e descobriu-se Port o Santo, Madeira e Açores. Passa-se a foz do Senegal e o Rio do Ouro e chega-se a Cabo Verde e à Serra Leoa. Graças ao seu impulso,os Portugueses continuaram esta obra e Portugal pôde escrever a página mais brilhante da sua História – as Descobertas. Texto baseado na Enciclopédia Luso-Brasileira, Verbo, 1979

2

AVL4-04

Debate com os teus colegas os aspectos importantes da nossa História que se referem ao Navegador e aos Descobrimentos marítimos. 49

Novembro

O povo à beira do mar Vivia um povo – eu vou-te contar, numa linda terra à beira do mar. Cultivava a sua terra com amor e junto das praias era pescador. Este povo forte, deanos fortepela vontade, combateu muitos liberdade. Após muitas lutas, esta nobre gente conseguiu ser livre e independente. A golpes de lança, cheio de valor, expulsou para longe o mouro invasor. Depois pousou a lança, empunhou o arado e fez Reino próspero do pequeno Condado. E o povo que vivia à beira do mar, o mar imenso sonhou desvendar. Foi aos confins da Terra este povo ousado: «Se mais mundo houvesse,lá tinha chegado». Em suas viagens conheceu outros povos e ao Mundo mostrou mundos novos. Com outras culturas se relacionou trocou experiências e comerciou. Trouxe produtos de longe – riquezas sem par, levando a outras gentes seu doce falar. Assim foi repartindo alma e coração e de outros povos se fez povo irmão. Fátima Lima

50

Ler e Compreender 1

As Palavras

Assinala o que está correcto de acordo com o texto.

ar , er , ir , or , ur

O povo português: vivia longe do mar.

1

cultivava a terra.

Completa as palavras do texto com os grupos ar, er, ir e or.

m

val

s

mão

sabia pescar. não conseguiu a independência.

2

lutou contra os mouros. sonhava conhecer o mar. descobriu novas terras. 2

Sublinha os mesmos grupos nas palavras.

forte repartir

liberdade comerciar

falar irmão

3

Escreve palavras com esses grupos relacionadas com o desenho.

4

Separa as palavras em sílabas, como se mudasses de linha.

Assinala outro título que convém ao texto.

O povo português A liberdade À beira-mar

A Frase e o Texto 1

Amplia as frases de acordo com as perguntas.

Os portugueses lutaram muito. Contra quem?

O povo português trouxe riquezas. De onde?

Os portugueses levaram o seu falar. A quem?

2

terra expulsou desvendou repartindo

Reconta o texto em prosa. 51

Novembro

Os Portugueses no mundo

Julgava-se dantes que do outro lado do mar não havia coisa nenhuma, ou antes, que as ondas lá para longe eram um verdadeiro inferno ou um paraíso também. Uns diziam que tudo para além eram ilhas de santos e jardins do Céu.Outros contavam que eram ilhas do Diabo e terras de maldição, que havia umas estátuas encantadas que não deixavam passar ninguém, e um mar de pez que engolia os navios. Pois imaginem vocês se o Infante D. Henrique não fez o milagre conseguindo que os marinheiros do Algarve se metessem às ondas, sem medo de fantasmas. Foram aqueles valentes que fizeram tão grande no mundo este país tão pequeno, e partiram por esses mares fora, sem saber o que por lá havia, e sempre a tremer da perdição da vida e da perdição da alma. E, de repente, Portugal pôde desenrolar diante do mundo um outro mundo ignorado, a costa da África toda, com os seus grandes rios, os seus bosques verdes,as suas gentes... Ah, meus amigos! Um povo que assim se atreve a arcar com o que mete medo aos mais valentes, e abre aos outros as portas de um mundo maravilhoso, é um grande povo, digam lá o que disserem. Manuel Pinheiro Chagas, História Alegre de Portugal, Lello Editores, 1985

52

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa o esquema de acordo com o texto.

não tiveram medo

foram pelos mares

oso , osa 1

mundo maravilhoso costa perigosa povo audacioso floresta frondosa

Os Portugueses

descobriram

Sublinha a terminação oso ou osa nas expressões.

abriram

marinheiro corajoso 2

2

Escreve outros adjectivos terminados em oso ou osa.

terra de bom ar airosa

Descobre a frase intrusa neste texto.

Havia muitas lendas sobre o mar desconhecido.

rapaz com medo

Uns diziam que eram tudo jardins e outros contavam que eram terras de maldição.

menina que estuda bem

Os astronautas partiram de foguetão para a Lua. Foram os Portugueses que abriram as portas do mar

pessoa que aprecia doces aos outros povos. A Frase e o Texto 1

3

Completa com frase ou não-frase.

Assinala o conjunto em que todas as palavras são da família de mar.

Ilhas gentes navios. marítimo náutico barco

Havia estátuas encantadas. Por partiram mares esses. 2

Escreve um texto sobre as nossas descobertas.

4

maré marinheiro marear

Risca as palavras que não indicam o significado correcto.

paraíso – lugar de delícias, ilha maldição – doença, acto de amaldiçoar fantasma – pessoa alta, visão ilusória 53

Dezembro

Na noite de Natal Este texto, que nos fala da noite de Natal, tem letras escuras. Consegues descobrir as palavras?

Aproximava-se o Nat l. Já toda a gente da aldeia pensava na consoada, nalgum presente... Na igreja, como de costume, já o padre e o sacristão tinham armado, com as m os a tremer, o pres pio e a árvore de Natal! Já a escola ia entrar de férias, e os ra pa ze s em p le na l ib er da de v in ha m pa ra a e st ra d fa ze r homens de neve e atirar bolas uns aos outros, ou escorregar sobre tábuas com rodas, pela ladeira ab ixo. E na noi te de Na tal, durante a Mis sa do Galo, onde es tava a ldeia em peso e mais toda a gente dos arredores, na greja iluminada em profusão com velas pequenas e círios altos, quando o padre velho se voltou para o p vo e disse «Oremos», ouviu-se – pareceu ouvir-se primeiro, mas todos verificaram que era verdade depois – um som de órgão na realidade celestial, que fez eco na pequena abóbada da igreja, e subiu com certeza ao céu, esc ro, limpo de nuvens e estrelado. Quem t cava? Quem tocava? Houve um rumor e movimento entre as pessoas. Quem havia de ser? Era o Amadeu! Estava tão bonit , o Amadeu, com a marrafa de piaçaba muito bem assente sobre a t sta, o seu capote e as suas calças sem remendos que lhe dera o padre, e umas b tas novas que lhe dera o sacristão. Ricardo Alberty, O Príncipe de Ouro , Verbo, 1989

54

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa a informação sobre o texto.

O texto está escrito em: prosa.

verso.

ão-ãos , ães , ões

teatro.

1

Título Autor Obra

Escreve cada nome no plural.

sacristão mão chão

2

Assinala correctamente de acordo com o texto.

A história passa-se: no Verão. no Natal. na Páscoa.

irmão 2

Completa como no exemplo.

solução – soluções capitão –

A personagem principal é:

balão –

o sacristão. o padre. o Amadeu.

pão – confusão – cão –

O Amadeu tocou o órgão:

Copia do texto as palavras com o acento e o sinal indicados.

na missa.

3

na igreja. na rua.

, agudo

~ til

A Frase e o Texto 1

Sublinha no texto as frases indicadas.

primeiro parágrafo – segunda frase terceiro parágrafo – terceira frase último parágrafo – terceira frase 2

3

4

Numera as palavras de acordo com os significados. ladeira

1

abundância

Imagina outros adjectivos para os nomes do texto.

círio

2

tectoarqueado

velas pequenas e círios altos e padre velho e

profusão

3

encosta

abóbada

4

cabelo sobre a testa

marrafa

5

vela grande de cera

céu limpo e rapaz bonito e botas novas e

Escreve um texto sobre oque diziam as pessoas do Amadeu e da sua arte no órgão. 55

Dezembro

A caminho de um presépio «Como é que hei-de encontrar o caminho?» perguntava a Joana. E levantou a cabeça. Então viu que no céu, lentamente, muito lenta ment e, uma estr ela cami nhav a. «Est a estrela parece um amigo», pensou ela. E começou a seguir a estrela. [...] Já no meio do pinhal pareceu-lhe ouvir passos. «Será um lobo?», pensou. Parou a escutar . O barulho dos passos aproximava-s e. Até que viu surgir entre os pinheiros um vulto muito alto que vinha caminhando ao seu encontro. «Será um ladrão?», pensou. Mas o vulto parou na sua frente e ela viu que era um rei. Tinha na cabeça uma coroa de oiro e dos seus ombros caía um longo manto azul todo bordado de diamantes. – Boa noite – disse Joana. – Boa noite – disse o rei.– Como te chamas? – Eu, Joana – disse ela. – Eu chamo-me Melchior – disse o rei. E perguntou: – Onde vais sozinha a esta hora da noite? – Vou com a estrela – disse ela. – Também eu – disse o rei –, também eu vou com a estrela. E juntos seguiram através do pinhal. E de novo Joana ouviu passos. E um vulto surgiu entre as sombras da noite. Tinha na cabeça uma coroa de brilhantes e dos seus ombros caía um– grande manto vermelho coberto deJoana muitas esmeraldas e safiras. Boa noite.– disse ela.– Chamo-me e vou com a estrela. – Também eu – disse o rei –, também eu vou com a estrela e o meu nome é Gaspar. E seguiram juntos através dos pinhais. (continua) Sophia de Mello Breyner Andresen, A Noite de Natal, Figueirinhas, 1999

56

Ler e Compreender 1

As Palavras

Quem são as três personagens do texto?

al , el , i l , o l , u l 1

2

Responde.

Sublinha estes grupos nas palavras do texto.

pinhal alto esmeralda

Como se guiava a menina naquela viagem?

Melchior azul vulto

Quem encontrou, já no meio do pinhal? 2

Completa as palavras com os grupos indicados.

Como se vestia o rei Melchior?

Como surgiu a outra personagem? s

Qual era o nome deste rei e que trazia na cabeça e aos ombros?

A Frase e o Texto 1

r

p

va

meira

s

Volta a escrever as frases trocando a ordem do sujeito e do predicado.

O rei tinha uma coroa. – Tinha uma coroa o rei. A bela estrela caminhava. – – Era escuro o pinhal. 2

Faz a ligação correcta entre os substantivos.

pinhal • laranjal • souto • pomar • 3

• conjunto de laranjeiras • conjunto de pinheiros

fun 3

Separa as palavras por famílias. estrela

cabeçudo

cabeça

estrelinha encabeçar estrelado

• conjunto de árvores de fruto • conjunto de castanheiros

Escreve um texto sobre a noite de Natal com a tua af mília. 57

Dezembro

Joana e os Reis Magos

E mais uma vez Joana ouviu um barulho de pessoas e um terceiro vulto surgiu entre as sombras azuis e os pinheiros escuros. Tinha na cabeça um turbante branco e dos seus ombros caía um longo manto verde bordado de pérolas. A sua cara era preta. – Boa noite – disse ela. – O meu nome é Joana. E vamos com a estrela. – Também eu – disse o rei – caminho com a estrela e o meu nome é Baltazar. E juntos seguiram os quatro através da noite. No chão os galhos secos estalavam sob os passos, a brisa murmurava entre as árvores e os grandes mantos bordados dos três reis do oriente brilhavam entre as sombras verdes, roxas e azuis. Já quase no fundo dos pinhais viram ao longe uma claridade. E sobre essa claridade a estrela parou. E continuaram a caminhar. Até que chegaram ao lugar onde a estrela tinha parado e Joana viu um casebre sem porta. Mas não viu escuridão, nem sombra, nem tristeza, pois o casebre estava cheio de claridade, porque o brilho dos anjos o iluminava. E Joana viu o seu amigo Manuel. Estava deitad o nas palhas entre a vaca e o burro e dormia sorrindo. Em sua roda, ajoelhados no ar, estavam os anjos. O seu corpo não tinha nenhum peso e era feito de luz sem nenhuma sombra. E com as mãos postas os anjos rezavam ajoelhados no ar. Era assim,à luz dos anjos o Natal do Manuel. – Ah – disse Joana –, aqui é como no presépio! – Sim – disse o rei Baltazar –, aqui é como no presépio. Então Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes. Sophia de Mello Breyner Andresen, A Noite de Natal, Figueirinhas, 1999

turbante – espécie de touca usada por alguns povos orientais. 58

Ler e Compreender 1

As Palavras

Descobre as perguntas de acordo com o texto.

nh , lh , ch

P.: 1

R.: Chamava-se Baltazar.

Procura no texto palavras com os grupos indicados. nh

lh

ch

P.: R.: Tinha um turbante branco e um manto verde. P.: R.: Brilhavam entre as sombras verdes. 2

Circunda nas palavras do exercício anterior as consoantes que pertencem à mesma sílaba.

3

Separa as consoantes que não pertencem à mesma sílaba.

P.: R.: Joana viu um casebre sem porta. P.:

ter ceiro turbante estrela Baltazar

R.: Manuel estava deitado nas palhas.

bordado porta

P.: 4

R.: Joana pousou no chão os presentes.

Escreve cores deno que falaoonome textodas e pinta-as quadro. branco

A Frase e o Texto 1

Copia do texto as falas das personagens que terminam com a pontuação indicada.

Joana

. ! 5

Baltazar

.

Escreve os nomes das cores por ordem alfabética.

. 2

Descreve, através de um texto ilustrado, o presépio de que mais gostaste.

59

Dezembro

Levar alegria e felicidade – E como se chama essa estampa por acabar? – inquiriu a Bola de Borracha. – O Natal de Todos os Meninos! – disse o Urso. – De todos os meninos?! – fez a Corneta, muito admirada. – Sim, de todos. – Pois bem – continuou o Urso. – A minha ideia era completar essa estampa. Seríamos nós, os brinquedos, que a to rnaríamos possível. – Mas como? A ideia é boa.. . O que me parec e é de difícil realização – ponderou o Oficialzinho da Caixa de Papelão. Parecia, mas não era. Foi o que todos reconheceram, logo que o Urso de Pêlo expôs os pormenores do seu projecto. Em vez de estarem para ali naquela chaminé, tão juntos que mal se podiam mexer – pois não ia até o Automóvel atropelando o palhaço? –, dividir-se-iam:iria cada um para seu lado, levar uma alegria e uma felicidade a um menino, pobre ou rico... Todos elogiaram com entusiasmo a ideia e só por um triz o Urso de Pêlo não deu cabo dos pratos, de tanto bater com eles. O Livro, sempre sensato, quis saber, no entanto: – Mas como havemos de pôr em prática essa ideia? – Pelos nossos próprios meios. Pois então? Olhem: o Oficial dos Soldadinhos de Chumbo dará ordem a todos os brinquedos para formar... O Avião,o Automóvel,o Vapor, fornecem os transportes... (...)

Pouco dep ois, todo s os brinq uedo s partia m, leva dos po r aquele sonho de amor e de beleza. Adolfo Simões Müller, Sola Sapato Rei Rainha, Verbo, 1986

60

Ler e Compreender 1

As Palavras

Escreve o nome e desenha as personagens do texto.

quis , pus 1

O Livro quis saber como pôr em prática essa ideia.

A bola 2

2

Circunda o s nos verbos, como no exemplo.

quis quiseste quiseram quisesse quiser

Copia do texto a primeira das falas de cada personagem.

A Bola de Borracha

Sublinha na frase os verbos querer e pôr.

3

pus pusemos puseste expuseram decompôs

Completa com a forma verbal conveniente.

querer

O Urso

Na semana passada A Corneta

telefonar-te. pôr

O Oficialzinho

Eleontem na pasta.

O Livro

A Frase e o Texto 1

Sublinha o sujeito em cada frase, como no exemplo.

O Livro tinha uma estampa nas páginas. O Oficialzinho morava na caixa de papelão. Os brinquedos conversavam à noite. Todos partiram alegremente. 2

Escreve um texto sobre os teus presentes de Natal: os que recebes e também os que ofereces.

ocaderno

No Natal passado os brinquedos no sapatinho. 4

Assinala o conjunto de palavras escritas por ordem alfabética.

automóvel livro palhaço oficial chaminé soldado urso vapor avião bola corneta brinquedo 61

Dezembro

O Natal nos Açores Tínhamos entrado no Advento.A minha mãe preparava a coroa. Estava linda! Com quatro velinhas doiradas e o azevinhoà volta. Alguns dias depois, faltavam exactamente duas semanas para o Natal, a minha mãe fez o bolo de Natal. Na cozinha havia um cheiro maravilhoso. Ao faltar uma semana para o Natal o meu pai, eu e a minha irmã fomos buscar leivas, para fazer o presépio. Quando chegámos a minha mãe ajudou-nos a fazer, tal e qual, a terra do Menino Jesus. A gruta, a aldeia, os caminhos do monte, as ovelhinhas a pastarem, as pessoas a oferecerem presentes a Jesus, tudo.Assim, todos os dias nos lembrávamos de como ele nasceu. No dia seguinte arranjámos a árvore. No final estava tudo brilhante, com as bolas, as luzinhas, os fios prateados, parecia uma estrelinha! Era véspera da Noite de Natal. Estava tudo pronto, os meus pais já tinham comprado os presentes para oferecerem aos amigos e familiares. Apenas faltava o bacalhau. Era a minha avó quem o fazia. Eu gostava tanto do bacalhau que ela fazia! Era sempre bom, mesmo se ela dizia que tinha acontecido isto ou aquilo. Tinha chegado a tal noite. Alguns familiares tinham-se juntado na minha casa. A minha mãe tro uxe o bacalhau e toda a gente se delici ou. A seguir v eio o bol o de Na tal. O meu p ai deu a primeira dentada e achou que e stava bom, os outros acharam o mesmo. À meia -noite fomos à missa , e qua ndo volt ámos vimos no nosso sapato o presente que tínhamos pedido. Laura Brasil, 11 anos

leiva – sulco de arado, torrão. 62

Ler e Compreender 1

Liga correctamente de acordo com o texto.

A mãe • A autora • opaieairmã A avó • Os familiares •

2

As Palavras 1

• cozinha o bacalhau.

presépio

• juntam-se para a festa. • faz a coroa e o bolo de Natal.

Sublinha nas palavras do texto o grupo pres.

2

presente

Completa as palavras com o grupo pres.

• vão buscar os materiais para o presépio.

Copia do texto as frases que indicam que o bolo de Natal

cheirava bem. unto

o

ença

idente

estava bom.

3

´

A Frase e o Texto 1

Completa com as palavraspresente e pretérito perfeito.

preparamos arranjamos voltamos 2

Copia palavras do texto com acento agudo .

preparámos arranjámos voltámos

Procura conhecer os costumes de Natal das várias regiões do nosso país. Participa com um texto ilustrado num painel da turma sobre o tema.

63

Janeiro

Chegou o Inverno! 1

Velho,velho, velho. Chegou o Inverno

3

2

Vem de sobretudo Vem de cachecol, O chão onde passa Parece um lençol.

5

4

Esqueceu as luvas Perto do fogão: Quando as procurou Roubara-as um cão.

Velho, velho, velho. Chegou o Inverno.

Com medo do frio Encosta-se a nós: Dai-lhe café quente Senão perde a voz. Eugénio de Andrade, Aquela Nuvem e Outras, Campo das Letras, 2001

64

Ler e Compreender 1

As Palavras

Assinala V (verdadeiro), F (falso) ou T (talvez) de acordo com o texto.

O poeta compara o Inverno a um velho.

voz , vós 1

O Inverno vem de fato de treino.

O Inverno, com o frio, perdeu a .

O velho usa luvas de lã.

gostais desta estação

No Inverno gostamos de bebidas quentes. 2

Completa as frases com voz ou vós.

do ano?

Escreve um pequeno texto sobre esta ilustração. 2

Descobre a palavra-raiz, como no exemplo. velhice velho envelhecer vozeirão vozinha

3

Escreve por ordem alfabética os nomesa do texto que se referem roupas.

A Frase e o Texto 1

Sublinha o predicado nas frases.

4

Escreve palavras relacionadas com o tema Inverno.

Começou o Inverno em Dezembro. Nesse tempo, há chuva e neve. Os meninos brincam na neve, toda a tarde. 2

Risca a frase correcta que não é aceitável quanto ao sentido.

As pessoas têm muito frio. Acende-se o Inverno no fogão. Tomamos bebidas quentinhas. 3

Descreve um dia de Inverno.

AVL4-05

65

Janeiro

A neve

Ainda era muito cedo quando as gémeas acordaram. O quarto estava mergulhado na escuridão e fazia tanto frio que só lhes apetecia ficar enroscadas debaixo de lençóis e cobertores. A Luísa olhou para o mostrador do relógio,que marcava sete e dez. – Que bom! – disse. – Ainda podemos ficar na cama mais cinco minutos. A Teresa puxou a roupa para cobrir bem o pescoço e enfiou a cabeça nas almofadas.Estava tão confortável! Mas de súbito algo lhe chamou a atenção. Algo que se passava fora da janela... Sentou-se para ouvir melhor. A irmã fez o mesmo. Era um roçar muito leve, qualquer coisa macia deslizando na persiana. Não parecia ser chuva... As gémeas não resistiram mais. De um pulo, atiraram-se à corre ia d o es tore e «r ec.. . rec. .. rec ...» , enro lara m-no com redrobrada energia. O que viram cortou-lhes a respiração. Estava a nevar. A nevar a sério! Do céu azul-acinzentado caíam, num jeito de voo, milhares e milhares de partículas brancas, leves como uma pena, oscilando, dançando sem pressa, até caírem no chão onde se formava um manto branco.Um manto igualzinho a todos os que tinham visto nas gravuras de livros deNatal, histórias, nos postais que recebiam do Norte da Europa, ou no ou ainda nos filmes passados na neve que as deixavam sempre com o enorme desejo de viajar. Dura nte al gum t empo, manti veram-se em si lêncio , com a cabeça encostada no vidro e uma alegria imensa a rebentar dentro do peito. Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada, Uma Aventura nas Férias da Páscoa, Caminho, 1988

66

Le Cerompreender 1

APsalavras

Assinala correctamente, de acordo com o texto.

1

O quarto estava:

Copia do texto as palavras com os grupos indicados. ci

na escuridão. muito frio. húmido. As gémeas chamavam-se:

ce

Adélia. Teresa. 2

Luísa. Ouviram qualquer coisa:

Circunda os grupos ça e ço nas palavras do texto.

atenção

na parede.

pescoço

lençóis

respiração dançando cabeça

na janela. 3

no tecto. A neve lembrava-lhes: gravuras dos livros. postais do Norte da Europa. filmes da neve. 2

Escreve a frase com o verbo nos tempos indicados.

As gémeas acordaram de manhã. Futuro Pretérito imperfeito 3

4

Assinala as listas de palavras que pertencem à mesma família.

janelinha

janela

janelão

vidrinho

vidro

vidraça

caderno

pasta

livro

Procura no dicionário os significados das palavras do texto.

enroscada

persiana

Sublinha os numerais cardinais.

O relógio marcava sete e dez. Temos mais cinco minutos. 4

Escreve os outros ordinais correspondentes.

cinco quinto 5

sete

oscilar

dez

Descreve uma paisagem com neve da tua terra ou de outra região. Podes enviar o texto numa carta para uma escola de outro lugar do país onde nunca neva. 67

Janeiro

Nasce uma fonte Nasce uma fonte Rumorejante Na encosta de um monte, E, mal que do seio Da terra brotou, Logo o seu veio, Transparente E diligente, Buscou e achou Mais baixo lugar. Ao brotar da dura frágua, É uma lágrima de água... Mas esse humilde fiozinho, Que um destino bom impele, Encontra pelo caminho Um outro que é como ele... Reúnem-se,fundem-se os dois, Prosseguem de companhia, E fica dupla depois A força que os leva e guia... Junta-se aos dois um terceiro, Outros confluindo vão, E o regato é já ribeiro, E o ribeiro é rio então... Caminha sem descansar, Circula através do mundo... Até à beira do mar Omnipotente e profundo... Augusto Gil, Poesias

frágua – penhasco, pedregulho. 68

Ler e Compreender 1

As Palavras

Responde.

br , fr , pr…

Onde nasceu aquela fonte? 1

Destaca o grupo de consoantes que pertencem à mesma sílaba.

Que fez de seguida?

bro tou br

frágua

lágrima

Quem é que o fiozinho de água encontrou?

encontra

outro

profundo

Como se transforma o regato em ribeiro?

2

Completa as rimas do texto.

fonte

seio

frágua

fiozinho

dois

terceiro

Para onde caminha o rio?

2

Descreve a gravura do texto. 3

Assinala a lista de palavras que se encontram por ordem crescente.

colina montanha duna regato ribeiro rio

A Frase e o Texto 1

mar lagoa charco

Sublinha o sujeito e o predicado em cada frase.

A água desceu lentamente do monte. Mais tarde o ribeiro juntou-se a outro. O rio desaguou no mar perto da praia.

4

Completa com as vogais que faltam nas palavras relacionadas com o rio. N

2

S C

N T

Escreve as frases com o verbo no presente. M

R G

M

F L

N T F

3

Z

Faz uma banda desenhada com a história do rio desde a nascente. 69

Janeiro

A gata e a Lua Escolhe e escreve em cada caso a palavra que falta. Depois lê o texto.

Chamo-me Zara e

no bairro da Fraternidade.

nasci comi

Tenho patas de cetim, agilidade de acrobata, olhos de lince e visto-me de riscas negras, brancas e cinzentas. Chamam-me vadia por não ter sítio certo para morar. Como ratos e pardais e pifo, de vez em quando, umas sardinhas. tudo mudo

mãe avó

Oiço todas as conversas e sei da Fraternidade.

pata gata

o que se passa no bairro

Uma noite serena de cheia, estava a passar pelo sono quando ouvi uma canção, cantada com infinita doçura por uma que adormecia o seu filho, lindo como são todos os filhos de seus pais. Era uma canção de embalar tão antiga e tão que nunca mais a esqueci. Era assim:

tua lua

grande bonita

«Nossa Senhora faz meia com fios cheios de luz É o novelo a lua cheia As meias são para Jesus.» lição canção

Quando ouvi esta

, olhei para a lua cheia e perguntei-lhe:

– Olha lá, então tu és um disseste?

de fios de luz e nunca mo

novelo novela

Eu era louca por brincar com bolas de fio e como é que nunca pensei em brincar com a lua que estava ali mesmo à mão de semear? Caminheia com e convidei lua cheia: saltar brincar

de veludo para o cocuruto do telhado

– Vem cá,m eu lindo novelo luminoso! Vem cá

comigo!

A lua cheia, que adormecera, tinha-se esquecido de apagar a e nem sequer me respondeu. José Vaz, A Máquina de Fazer Palavras, Porto Editora, 1991

70

passos laços

luz noite

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa de acordo com o texto.

as , es… az , ez…

A gata Zara dizia: Tenho patas de

Completa as palavras do texto com as terminações as, es, is, os e us.

Agilidade de

pat

parda

Olhos de

(tu)

Jes

1

Chamo-me

rat branc

Visto-me de 2

Oiço E sei

Sublinha as terminações az, ez, iz, oz e uz.

faz luz nariz vez voz 2

Explica por outras palavras as expressões do texto. 3

canção de embalar

Completa com a terminação correcta.

à mão de semear

A Frase e o Texto 1

avestr

Escreve frases aceitáveis com as palavras destas frases sem sentido.

cap

A sardinha comia a gata. Uma canção cantava uma mãe. ra 2

Liga correctamente de acordo com o texto. Nomes

gata novelo canção sítio 3

Adjectivos

• • • •

• • • •

bonita vadia certo luminoso

4

Assinala o conjunto em que todas as palavras pertencem à família de luz.

luzeiro, reluzente, reluzir luzinha, lúdico, tremeluzir

Imagina que a Lua respondeu ao convite da gata. Escreve o diálogo que tiveram e as suas brincadeiras. 71

Janeiro

A energia do Sol

A ENERGIA DO SOL, chamada «energia solar», torna possível a vida na Terra. Essa energia é utilizad a e armazenad a pelas plantas; os animais comem pl antas; as pessoas alimentam-se de plantas e animais. A energia do Sol influencia o estado do tempo. Quando o calor do Sol transforma a água dos oceanos em vapor, este sobe e condensa-se em nuvens, que dão depois a chuva ou a neve. O vento começa quando o ar aquecido pelo Sol sobe e se desloca para lugares mais frescos, sendo substituído por ar menos quente que corre por baixo dele. A rotação da Terra aumenta o movimento deste ar, ao qual se chama «vento». O Sol dá-nos a luz durante o dia e energia para fazermos luz à noite. Utiliza-se também a energia solar armazenada no carvão, petróleo e gás para aquecer as casas. Durante uma hora diurna, a energia do Sol que atinge a Terra é suficiente para fornecer a potência necessária para alimentar veículos e máquinas, construir e preservar as casas, aquecer e iluminar as escolas, manter as fábricas a trabalhar, durante um ano e meio. A maiorcaptá-la parte desta energia desperdiça-se porque ainda não sabemos convenientemente. Os cientistas estão empenhados em criar fornos solares, aproveitar a energia dos ventos, construir espelhos gigantes para armazenar os raios do Sol, e tentam descobrir processos para utilizar o calor concentrado nos oceanos. Livro de Ouro , Verbo Infantil, Gris Impressores, 1988

72

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa com informações do texto.

Título

pl , fl , tl…

Obra 1

Tipo de texto: prosa

verso

teatro

Sublinha os grupos pl e fl nas palavras do texto.

planta

Número de parágrafos Número de frases do último parágrafo

2

influencia

Completa de acordo com a imagem.

2

Risca o que está errado de acordo com o texto.

A energia do Sol possibilita a vida na Terra. O calor do Sol transforma a água dos oceanos em terra. O ar aquecido pelo Sol desloca-se para lugares mais frescos.

usão

arim

eta

ande

A energia do Sol não é utilizada durante a noite.

A Frase e o Texto 1

a

Sublinha as palavras que se escrevem do mesmo modo mas têm significados diferentes em cada frase.

Aquecemos a nossa casa com o carvão ou o gás. Quem casa quer casa. 2

Completa com pretérito perfeito ou pretérito imperfeito de acordo com o tempo do verbo.

As nuvens deram a chuva.

em

ema

anta

3

Escreve frases com as palavras do exercício anterior.

4

Copia do texto palavras com acento gráfico.

O calor evaporou a água. O calor evaporava a água. As nuvens davam a chuva. 3

Escreve um texto sobreo Sol e a vida na Terra.

73

Janeiro

Amanhecer Levanto-me normalmente cedo! ... A luz do amanhecer fasci na-me!... E recordo outros dias, muitos dias, da minha infância, quando vivi no campo, onde o acordar da vida é uma autêntica festa. Ainda mal rompe o Sol, canta o galo com voz rouca o seu toque de alvorada, como a dizer: – Levantem-se, preguiçosos! É dia, é dia! E logo as aves começam a cantar, acordando-se umas às outras, como a dizer: – Bom dia! Estão cumprimentando a luz, que é vida! Preparam-se os home ns para o trabal ho: – Bom dia! – diz a água a chalrar na fonte. – Bom dia! – parecem dizer as árvores baixinho, quando a brisa da manhã lhes move as folhas... E as flores, exibindo os seus matizes aos primeiros raios de Sol, dizem também: – Bom dia, Sol! Bom dia, luz! Bom dia, vida!

Os animais, no estábulo ainda quente, conhecem o dono que os vai tratar, e com os olhos meigos, dizem-lhe bom dia à sua maneira... Vem o cão a correr, abanando rapidamente a cauda, aos pulos em volta do dono, a dizer: – Bom dia, bom dia, bom dia! sem cessar. E até o gato ensonado, espreguiçando-se na soleira da porta, boceja bem!... e parece dizer: – Ah!... Bom... dia!... Estava a dormir tão – Bom dia! – diz a terra, que começa a aquecer. Dizem bom dia as gotas de orvalho,trémulas nas plantas,a bailar à luz dourada... – Bom dia, pai! Bom dia, mãe! Bom dia, irmão! É a saudação por mais um dia que começa. Ricardo Alberty, Relógio de Sol, Didáctica Editora, 1990

74

Ler e Compreender 1

Completa de acordo com o texto.

qu

O galo •

• abana a cauda.

A água •

• conhecem o dono.

As flores • Os animais • O cão • 2

As Palavras

1

• canta o toque de alvorada.

Escreve o grupo qu nas palavras do texto e completa.

to

• exibem os seus matizes.

e

ando

toque

• chalra na fonte.

ente

a

ecer

Escreve a saudação que aparece repetidamente no texto e completa.

vezes

2

Assinala o significado das palavras no texto.

combinação de cores matiz A Frase e o Texto 1

pintura luz

Completa com os adjectivos que qualificam os nomes no texto. Nomes

Adjectivos

voz

cantar chalrar

rouca

estábulo olhos

falar ao mesmo tempo chorar

3

Ilustra esta frase do texto.

gato luz 2

Escreve frases com estes grupos.

dão bom dia a todos. Os animais e as plantas

saúdam a luz do Sol. acordam muito alegres.

A brisa da manhã move as folhas das árvores.

3

Escreve um texto explicando como costumas saudar as pessoas. 75

Janeiro

O sapinho

Primeiro, só se lhes viam os olhos. Dois pontos mais claros naquela cabecinha preta e pequenina. Depois tinha-se começado a notar também a boca, toda redonda. Então, formaram-se, onde dantes só havia a cauda, as patas da frente. A seguir começaram a sair as patas de trás, devagarinho, até que os girinos pareciam já minúsculos sapos com cauda. Finalmente, essa cauda desapareceu. Já não havia girinos. Agora, o sapinho era mesmo um sapinho. E estava sozinho a braços com o mundo. Começou por essa altura a fazer as suas primeiras explorações fora de água, embora não se atr evesse a afastar-se muito. Nem dava pela passagem dos dias, de tal forma se entretinha a descobrir pedrinhas, arbustos, bichos-de-conta e carreiros de formigas, tantas coisas desconhecidas. As formigas enfiavam-se a correr nos formigueiros se pressentiam a aproximação de algum perigo, mas se o inimigo era a galinha-d’água não lhes servia de nada a esperteza: a galinha, que é muito escura, grande, e tem uns filhotes que parecem pompons pretos, consegue esticar tanto a sua língua comprida que a enfia mesmo em buraq uinhos de formi gas. O sapinho ficav a escondido atrás dos arbustos, muito pequenino e muito atento, a ver o que ela fazia. Conhecia-lhe bem o cacarejar, sempre igual, um dos ruídos mais habituais na lagoa. Clara Pinto Correia, O Sapo Francisquinho, Relógio D’Água Editores, 1998

76

Ler e Compreender 1

As Palavras

Responde.

trás-traz ruído-roído

Depois de nascer na água, que começou a fazer o sapinho? 1

Completa as frases com as palavras indicadas. trás-traz

Porque é que ele não dava pela passagem dos dias? O sapinho tinha as patas de muito pequenas. A galinha-d’água os filhos consigo.

Que faziam as formigas quando pressentiam o perigo?

ruído-roído

O arbusto foi

Como era a galinha-d’água? E os seus filhos?

pelo rato.

Era habitual na lagoa o do cacarejar da galinha. 2

Escreve os sons que imitam a voz dos animais.

galinha –cacaracá

A Frase e o Texto 1

gato –

Completa com os graus dos adjectivos: grau normal , grau comparativo e grau superlativo absoluto analítico .

boi – cão –

A galinha-d’água é muito escura.

rola –

grau

ovelha – A cabecinha do sapo era pequena. 3

Completa como no exemplo.

sapo pequeno – sapinho Os olhos eram mais claros que a cabeça.

cabeça pequena – pedra pequena –

2

Imagina o sapinho a contar o que observa do seu esconderijo.

buraco pequeno –

77

Janeiro

O tempo corre atrás do tempo

O sapo velho disse ao sapinho que não tivesse medo daquele barulho, eram apenas os pombos que estavam a chegar porque já começara o Outono. E disse que depois Outono viria o Inverno. Os sapos iam novamente ficar com adopele avermelhada na barriga porque estava na altura de voltarem a casar. Haviam de ir todos mais uma vez até à água muito fria da lagoa, agora muito fria porque os dias tinham voltado a ser muito mais curtos que as noites, chovia e havia rebanhos de nuvens pretas no céu, o vento arrepiava os pêlos e penas. Em breve estariam aí os patos, regressados do Norte com histórias maravilhosas para contar. O cuco e o noitibó iam partir, o cágado ia-se enfiar debaixo da concha, ninguém voltaria a ver nos próximos tempos o lagarto ou a cobra-rateira. Tudo isto acontec ia sempre no Outono, porque depois do Outono vinha o Inverno. E haviam de ficar muitos ovinhos pretos a boiar à superfície da lagoa dentro de fiadas de gelatina, de onde sairiam muitos girinos que haviam de andar a dar ao rabinho na Primavera seguinte. – Isto é sempre assim, sapinho – disse-lhe o sapo velho. – O tempo anda sempre a correr atrás do tempo. E isso, sabes, é porque a Terra é redonda. Clara Pinto Correia, O Sapo Francisquinho, Relógio D’Água Editores, 1998

78

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa de acordo com o texto.

anch , inch , onch , unch

Título do texto 1

Obra Autora Assunto da história

O cágado da lagoa fugia para a sua concha.

O que aprendeste com este texto

Nas águas andava uma lancha.

A tua opinião sobre ele

A lancha era velha, tinha frinchas. A lagoa era rodeada de funcho. 2

2

Sublinha as palavras com os grupos anch, inch, onch e unch.

Completa de acordo com o texto.

Completa as palavras comen.

O velho sapo falou ao sapinho. Os pombos Os patos iam contar O cuco e o noitibó

xada

xuto



xerto

O cágado O lagarto e a cobra-rateira Os girinos haviam de

3

A Frase e o Texto 1

charco –

pele

pombos

2

chouriço – enchouriçar

Completa com os determinantes artigos e com os nomes do texto.

O sapo

Continua como no exemplo.

chumaço –

penas

Primavera um lagarto

girinos uma

uns

umas

Escreve um texto sobre a variedade da vida na Natureza. Fala do que observas no dia-a-dia ou em passeios.

4

Escreve mesmasnovas letras palavras destas. com as

sapo – sopa

pato –

gato –

rato –

galo –

rola – 79

Janeiro

Era uma vez... o planeta Terra – A Terra nem sempre exi stiu. No princípio do mundo, não havia quase nada no firm amento, ou no céu, se quisermos dizer assim. Depois aparecerem as estrelas. Mas, à volta de uma bela estrela, havia muitos pedacinhos de poeira. Pouco a pouco essa poeira foi-se juntando toda e formou uma grande bola, à qual se chamou “Terra”. À bela estrela, chamou-se “Sol”. Foi assim que a Terra nasceu... – Ah!!! – exclamaram o João e a Maria ao mesmo tempo. – E depois avô,o que aconteceu? – A Terra era uma enorme bola de fogo, sempre a girar em volta do Sol. Passado muito tempo, o fogo começou a desaparecer lentamente e a grande bola começou a ficar fria e dura, mais ou menos como está hoje se meteres a mão no chão. Depois ainda tornou a passar muito tempo e começou a chover tanto, tanto e durante tantos anos que a Terra quase ficou toda coberta de água. – Havia m uitas poças de água no c hão, avô? – pergu ntou curiosa a Maria. – Não... disse o avô a sorrir. – As poças só se formam quando chove um bocadinho, uns minutos, umas horas, mas daquela vez, choveu durante muitos anos. Então surgiram os grandes mares, os lagos,os rios...eram grandes quantidades de água. – Oh! avô, só havia terra e água? Devia ser tudo muito feio... – No princípio era só assim, mas um dia, passado muito tempo, começaram a aparecer muito lentamente as primeiras plantas e os primeiro s animais, mas eram todo s muito pequen inos e a princípio só viviam na água. Mas depois poucose viver em terra.Tudo isto demorou muitoconseguiram tempo para aos aparecer para surgirem outras plantas e animais maiores. Os homens apareceram só em último lugar . Já a Terra tinha ár vores grandes, plantas bonitas e muitos animaizinhos. Tudo foi aparecendo na Terra com uma ordem certa. Ana Nascimento, Instituto Nacional do Ambiente, A Triunfadora Lda., 1991

80

Ler e Compreender

As Palavras

1

Escreve o nome das personagens da história.

2

Copia do texto uma frase para cada linha.

h 1

Procura no texto palavras que se iniciam com h.

2

Completa as palavras com h no início.

Uma exclamação do João e da Maria. Uma pergunta da Maria. Uma declaração do avô.

3

Assinala a frase que tem o mesmo sentido que a frase seguinte:

istória

olofote

Depois apareceram lentamente os seres vivos. Depois apareceram de repente os seres vivos. Depois apareceram pouco a pouco os seres vivos. Depois apareceram logo os seres vivos. erbívoro

orta

iena

ábito

A Frase e o Texto 1

Escreve por ordem alfabética:

os nomes próprios do texto. os nomes comuns com acento gráfico.

2

Completa com os adjectivos no grau superlativo absoluto sintético.

estrela bela

estrela belíssima

bola dura tudo feio animais pequenos 3

AVL4-06

Resume num texto o que o avô explicou sobre a Terra.

3

Completa como no exemplo.

habitar – coabitar honra – des hábil – in humano – des harmonia – des hidratar – des 81

Fevereiro

O circo

No circo cheio de luz Há tanto que ver!... – Senhores! Grita o palhaço da entrada, Todo listrado de cores. – Entrai,que não custa nada! À saída é que se paga... [...] Entre os mil espectadores, Encolhido, Pequenino, – Meu menino,ino,ino... – Sim, fixo aquele menino. Seus olhos,duas estrelas, Acesinhos como velas E maiores Que os dos mais espectadores São de Menino Jesus Que dá lição aos Doutores. Esses olhos fazem luz Sobre todo o circo... São Duas varas de condão.

Eis como,à luz que eles dão, Tudo, em redor, se enriquece De outra significação: Que linda história de fadas Se não vai desenrolando! Com princesas encantadas Desencantadas E jovens reis escalando Que muralhas invencíveis Ao ritmo de árias terríveis, Enquanto um príncipeexcêntrico Engole espadas e chamas, Vem divertir o seu povo, Trava prélios Com dragões, Gigantes, Bruxas, Anões, – Criações Dum mundo novo... Ai! a vida! Maravilhosa historieta! José Régio, As Encruzilhadas de Deus, Brasília, 1986

ária – peça musical. excêntrico – extravagante, srcinal. prélio – combate. 82

Ler e Compreender 1

As Palavras

Assinala V (verdadeiro) ou F (falso) de acordo com o texto.

Aquele menino era muito pequeno.

ecer 1

Os olhos do menino pareciam estrelas.

rico – enriquecer

O menino Jesus assistia ao circo.

noite –

O circo era como uma história de fadas. 2

pobre – manhã – triste –

Completa o nome dos artistas de circo em relação ao texto e com à figura. malabarista

palhaço

engolidordefogo

tarde –

trapezista

músico

domador 2

Vê-se na figura

Completa com os verbos terminados em ecer.

Liga correctamente os nomes dos heróis das histórias.

Não se vê na figura

A Frase e o Texto 1

Sublinha nas frases os determinantes demonstrativos e escreve-os.

Fixava aquele menino.

aquele

Ele admirava esses olhos. A criança via a outra significação. 2

dragão •

• homem pequenino

gigante •

• mulher que faz bruxedos

bruxa •

• monstro imaginário

anão •

• homem muito grande

Completa como no exemplo. infinitivo

Os olhos fazem luz.

fazer

Tudo se enriquece. Os reis escalam muralhas. O artista diverte o povo.

3

Procura o significado que no texto convém a estas palavras.

escalar condão ritmo

3

Elabora um texto sobre um espectáculo de circo a que já assististe. Descreve sobretudo o que se passa com o público. 83

Fevereiro

A lenda da serra da Estrela

Em tempos que lá vão, havia um pobre pastor que levava o seu rebanho a pastorear numa serra muito alta. Todas as noites, depois de recolher as ovelhas ficava a admirar as mil estrelinhas acesas no céu escuro. Até que numa ocasião uma Estrela, a mais bela de todas, começou a conversar com o pastorzinho. E ficaram tão amigos que ele não sabia viver sem a sua Estrela. Os outro s pastor es, por inveja, foram conta r ao rei. O rei chamou-o à sua presença e perguntou-lhe: – Queres vender-me a tua Estrela? Para te compensar vou dar-te terras, rebanhos e muita riqueza. Ficou muito pesaroso o pastor e respondeu cheio de tristeza: – Não posso. Saiba Vossa Majestade que esta Estrela é a minha grande amiga e companheira nas escuras noites da serra – a serra da Estrela. E recusou todas as ofertas dizendo: – Antes quero continuar na minha pobreza do que perder esta amizade. Ao chegar ao alto da serra lá o esperava a linda Estrela que lhe disse: – Estou muito feliz por não me teres trocado pelo desejo de riqueza. Ficarei para sempre contigo! O pastorzinho já há muito que partiu para o céu das estrelas, mas ainda hoje se pode ver, lá no alto da serra, uma Estrela de brilho suave e diferente. Tradicional

84

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa o esquema de acordo com o texto.

eraamigo

esa , eza

foiàpresença

1

Circunda a terminação es a e eza nas palavras do texto. estrela acesa

O pastor

não vendeu

sua pobreza

ouvia a estrela dizer-lhe

2

desejo de riqueza cheio de tristeza

Sublinha nas palavras a sílaba que se diz com mais força.

história estrela pastor 2

Dramatiza esta lenda com os teus companheiros.

3

Completa.

A sílaba que se pronuncia com mais força é a tónica. As outras átonas.

A Frase e o Texto 1

Acrescenta a pontuação e escreve o texto correctamente.

O pastor respondeu não posso saiba Vossa Majestade que esta Estrela é minha amiga

2

3

4

chamam-se

Escreve palavras da família de

Copia do texto «A lenda da serra da Estrela» frases do tipo indicado.

declarativa

.

exclamativa

!

interrogativa

?

Sublinha os determinantes possessivos nas expressões do texto.

o seu rebanho

Vossa Majestade

asuaEstrela

minhaamiga Serra

4

Procura recolher junto dos mais velhos uma outra lenda do nosso povo. Escreve-a e ilustra-a. 85

Fevereiro

Como se formaram as montanhas?

Comecemos dizendo que todas as massas continentais que formam a terra firme se acham em movimento contínuo. Em tempos longínquos, algumas delas encontraram-se com outras. Que aconteceu, então? As suas beiradas quebraram-se, dobraram-se e levantaram-se. As enormes do bras que se formaram constituíram as cad eias de mon tanhas. Assim se f ormou, por exemplo, a cadeia do Himalaia. O que aconteceu foi o seguinte: o território da Índia actual encontrou-se com o continente asiático; formaram-se dobras gigantescas – sim, porque as rochas, submetidas a enormes pressões, dobram –, dobras que, sobrepostas umas às outras,alcançaram grandes alturas,mais de 8000 metros! Os homens pré-históricos viram as montanhas nascer? Não, absolutamente. Antes de mais nada, porque as montanhas não se formaram de um ano para o outro e depois porque elas se formaram muito, muito tempo antes. Um exemplo: na Europa, os Alpes e o Pirenéus começaram a formar-se há mais de 60 milhões de anos! E, naqueles tempos, tão distantes, os homens ainda não existiam na Terra. O que havia eram animais e plantas que,muito hoje, não existem mais.Os primeiros homens povoaram aTerra mais tarde, há um milhão de anos, aproximadamente. E, naquela época, muitas cadeias de montanhas já se t inham formado. As Montanhas Rochosas, na América do Norte , formaram-se há mais de 80 milhões de anos! As Montanhas e os Vulcões, Editora Maltese, 1987

86

Ler e Compreender 1

As Palavras

Liga correctamente de acordo com o texto.

As massas continentais • De vez em quando • As beiradas das massas • continentais 2

x , ch

• dobram-se e formam montanhas.

1

Escreve e pronuncia as palavras do texto com as letras x e ch.

2

Copia do texto outras palavras com o acento tónico nas sílabas indicadas.

• estão sempre em movimento. • as placas chocam-se.

Risca o que está errado de acordo com o texto.

Os homens povoaram a Terra há um milhão de anos. Os homens pré-históricos viram nascer as montanhas.

última

assim

penúltima

antepenúltima

placa

época

A montanha dos Alpes formou-se há 60 milhões de anos. O monte mais alto da Terra mede 8000 metros.

3

Quanto à sílaba tónica as

A Frase e o Texto 1

palavras podem ser: agudas – a sílaba tónica é a última sílaba.

Completa como no exemplo. infinitivo

As montanhas são muito altas.

– a sílaba tónica é a penúltima sílaba.

ser

Os Alpes e os Pirenéus têm milhões de anos.

– a sílaba tónica é a antepenúltima sílaba.

As Montanhas Rochosas ficam na América. 2

Completa.

Sublinha nas frases osdeterminantes indefinidosalgumas, outras, muitas, certas.

Algumas massas dos continentes encontram-se com outras massas e formam muitas montanhas. Há muito tempo começaram a formar-se certas montanhas da Europa.

4

Descobre o nome das serras portuguesas. TB

P ENED

A

X

O

Z

EM UR

O

ML WSUAJ M ONT NL

AROUCO

A VG ERE

3

Escreve um texto sobre as serras portuguesas, a sua beleza e importância.

R M AL

CAT

L X M AR

V

S P

C

A

F

AOG

Z

P S M L G M M 87

Fevereiro

O rio, o velho e o moço

Tinha duas corcovas aquele monte.Visto de longe,dava a ideia de um camelo gigantesco que à beira do rio ajoelhasse para repousar. No alto de cada giba vivia um homem: de um lado, um moço de olhos azuis e flores de ouro no cabelo; do outro, um velho quase cego e de alvas barbas a roçar nos cardos da montanha. No vale que separava as duas ele vações corria, não se sabe para que misteriosas paragens, e vindo não sei de onde, um rio, mas um rio como qualquer outro – não vão querer ver em tudo coisas extraordinárias –, um rio como o Tejo ou como o Douro. Ao entardecer, quando o sacristão do céu começava a acender as estrel inhas, os dois habit antes da mont anha desci am até à beira da água e, um em cada margem, ali se ficavam a discutir sobre o rio que a seus pés murmurava. O moço, apontando com o dedo, em que brilhavam esmeraldas, para as águas correntes, dizia que a cor destas era, a um tempo, vermelha e azul e ouro e verde. Logo o velho afirmava ser negra a massa líquida, mais negra que a noite já vizinha. Adolfo Simões Müller, Sola Sapato Rei Rainha, Verbo, 1996

88

Ler e Compreender 1

As Palavras

Desenha as personagens do texto e escreve os seusnomes.

agem , igem , ugem 1

Sublinha as palavras terminadas em agem e igem.

O rio tinha srcem em misteriosas paragens. As suas águas faziam uma longa viagem até ao mar. 2

Assinala de acordo com o texto. 2

Esta história passa-se: no monte. na margem do rio. na praia. O jovem via no rio: as águas verdes. as águas pretas. as águas de ouro.

Completa com agem, igem e ugem.

ferr

vert

ar

pen

O velho via: as águas azuis. as águas negras. a noite. A Frase e o Texto 3 1

Completa com os pronomes pessoais que completam as frases. eu

vós

tu

ele

ela

era jovem e via a beleza do rio. O velho disse: não estás a ver bem. 2

3

só vejo água turva.

Escreve frases em que a palavra velho pertença a classes diferentes.

Continua o texto, imaginando que o rio fala com o moço e com o velho.

4

Escreve palavras do texto com o mesmo número de sílabas. 1

de

2

ouro

3

cabelo

Numera as palavras de acordo com o seu significado. giba

1 branco

alvo

2 foradecomum

cardo

3 pedrapreciosa

extraordinário

4 corcova

esmeralda

5 planta agreste

89

Fevereiro

O Tejo, o Douro e o Guadiana

Nasceram estes três rios em altas serranias das terras de Espanha. Um dia , desej osos de ver o ma r, reso lveram pa rtir ao se u encontro. Mas combinaram dormir antes um sono repousante. E o primeiro que acordasse despertava os outros, para irem juntos correr aventuras. O rio que acordou primeiro f oi o rio Guadiana. Vendo os outros a dormir um sono tão pesado, resolveu partir sozinho. Foi andando serenamente, com vagar, apreciando as belas paisagens que lhe rodeiam as margens. Acordou depois o Tejo. Avistou já ao longe o Guadiana serpenteando na planície,as águas calmas brilhando ao sol. Para recuperar o tempo perdido começou a correr sem escolher caminho – por serras encostas e penhascos. Quando ch egou a terras port uguesa s, depois de ver que já ganhara muito tempo, susteve a sua marcha e rolou as águas lentas em curvas suaves pela planície até ao mar. Por fim acordou o rio Douro do seu longo sono. Quando viu que os companheiros tinhamaofaltado ao acordo, zangado. E resolveu vingar-se. Atirou-se caminho saltandoficou fragas e penedos, precipitando por vales profundos as suas torrentes de águas turvas. Galgou serras e mais serras, vencendo todos os obstáculos que encontrava na sua correria. E foi assim que o rio Douro chegou primeiro ao mar. Lenda tradicional

90

Ler e Compreender 1

As Palavras

Ordena os acontecimentos do texto.

rr , ss

Antes de irem à aventura combinaram dormir um sono.

1

O rio Douro chegou primeiro ao mar. O Tejo, o Douro e o Guadiana resolveram partir para o mar.

Escreve palavras do texto com os grupos indicados. rr

ss

O rio Guadiana foi o que acordou primeiro. O último rio a acordar foi o Douro. 2

Faz um desenho sobre a frase do texto.

O Guadiana serpenteava na planície com as águas brilhando ao sol.

2

Sublinha a sílaba tónica em cada palavra.

alta

primeiro

planície

dormir

obstáculos

depois

A Frase e o Texto 3

Circunda as sílabas átonas das

1

Completa o quadro das classes de palavras de acordo com o texto. Substantivo

Adjectivo

palavras do texto.

penedos

água

correr

aventura

acordo

assim

Verbo

altas

4

Completa como no exemplo.

rios de Portugal – portugueses 2

Escreve as outras frases de acordo com o exemplo.

O rio nasceu muito longe da foz. Os rios nasceram muito longe da foz. Ele Elesresolveu partir ao encontro do mar. A margem era muito bela. As 3

rios de Espanha – rios de França – rios de Alemanha – rios de Inglaterra –

Escreve um texto sobre o rio que melhor conheces. 91

Fevereiro

As fadas As fadas...eu creio nelas! Umas são moças e belas, Outras velhas de pasmar... Umas vivem nos rochedos, Outras, pelos arvoredos, Outras à beira-mar... Algumas em fonte fria Escondem-se enquanto é dia Só saem ao escurecer... Outras, debaixo de terra, Nas grutas verdes da serra, É que se vão esconder... O vestir... são tais riquezas, Que rainhas, nem princesas, Nenhuma assim se vestiu! Porque as riquezas das fadas São sabidas celebradas Por toda a gente que as viu... Quando a noite é clara e amena E a lua vai mais serena, Qualquer as pode espreitar, Fazendo rodas,ocupadas Em dobrar as suas meadas De oiro e prata ao luar. Antero de Quental, As Fadas, Contexto e Imagem, 1988

92

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa de acordo com o texto.

Tipo de texto: poesia prosa

1

Sublinha nas palavras da frase os grupos ai e ei, seguidos de x.

As fadas vivem debaixo da terra e só se deixam ver nas noites de luar.

bandadesenhada

Título Autor 2 2

Responde.

Completa com ai e ei.

Como podem ser as fadas?

Onde costumavam viver, segundo diz o poeta?

c

xa

s

xo

Como são as roupas das fadas?

am

Que costumam fazer nas noites de luar? 3

xas

Completa com as palavras que rimam outras. no texto e descobre

A Frase e o Texto 1

rochedos fria

Assinala o conjunto de palavras que contém um determinante demonstrativo.

esta fada fada jovem

fadas belas noites amenas

terra

outra fada fada velha

4

Escreve palavras da família de:

Terra 2

Substitui nas frases os adjectivos por outros sinónimos.

As fadas são moças e belas. As fadas A noite é clara e amena.

Lua

A lua vai mais serena.

3

Faz uma banda desenhada sobre esta poesia. 93

Março

Dia do Pai – O meu pai e eu

Continuo sentada ao colo do pai, sem dizer nada. Ele também não fala, mas passa a mão pelo meu cabelo, como eu gosto que ele faça e como ele há tanto tempo não fazia. Acho que assim que a Rosa vier para casa tudo vai ser muito melhor do que era dantes, no tempo em que a «meni na» era eu e ela não exi stia ainda sequer no nosso pensamento. – Pai... – Que é? – Sabes o que eu descobri? –– Não,diz Descobrilá.que a Rosa é a minha irmã, que a Rosa é da minha família, como o rouxinol que aqui vem cantar no Verão... O pai não se riu nem disse «que disparate!», como eu cheguei a temer. Ficou calado muito tempo. E depois: – Mariana... – Que é? – Nós temos andado muito preocupados e cansados e por isso não te temos dado muita atenção,não é? Eu sei que tu dantes conversavas muito comigo e com a mãe, que passeávamos aos domingos e que havia sempre tempo para estarmos ao pé de ti.Não te tenho dito nada, mas também noto que tu andas aborrecida. E a mãe também sabe. Ainda há bocado, lá no hospital, falámos nisso. Mas agora que a Rosa vai ficar boa e vai voltar para casa, prometo que as coisas vão ser diferentes. Até já sei uma novidade... – Uma novidade? Diz lá já o que é! – Assim que a Rosa estiver mesmo boa e não precisar de tomar o biberão à meia-noite, a mãe vai passar a cama dela para o teu quarto. Alice Vieira, Rosa Minha Irmã Rosa, Caminho, 1999 94

Ler e Compreender

As Palavras

1

Faz a leitura dramatizada do texto.

2

Escreve o nome das personagens do diálogo. Quem disse? – Sabes o que eu descobri?

ditongos 1

Sublinha os ditongos. ditongos orais

– Não, diz lá.

pai vai coisas depois riu ditongos nasais

não Verão mãe atenção biberão 3

Assinala correctamente de acordo com o texto.

A Rosa era a irmã da Mariana.

2

Assinala o conjunto que contém apenas palavras com ditongos.

O pai, a mãe e a Rosa eram a família da Mariana.

família não meu

A mãe estava no hospital com a Rosa.

cheguei eu meia-noite

A novidade é que estava a chover. 3

A Rosa ia dormir no quarto da irmã.

Completa com palavras do texto.

Mo no ss íl abos

uma sílaba

sem

Di ssíl abos

Tr issí la bo s

duas sílabas três sílabas

hospital

A Frase e o Texto 1

Completa o quadro com os nomes ou substantivos do texto. Nomes próprios

Nomes comuns 4

Verão

2

3

Com as letras da palavra FAMÍLIA escreve outras palavras.

Escreve as formas dos verbos no lugar certo. falámos, falamos

passeamos, passeámos

Presente

Pretérito perfeito

Escreve um texto em que nos fales da tua família. 95

Março

Uma flor na praia (Entram o menino e a menina da escola. Pastas às costas.O menino assobia.)

MENINA – Estás muito contente, hoje. MENINO – Estou pois! MENINA – Tiveste as contas certas? MENINO – Quero lá saber das contas! MENINA – Tiveste zero erros? MENINO – Nunca dou erros! MENINA – Eu,às vezes,ainda dou. MENINO – Só dá erros quem não

gosta de ler! Mas eu gosto! M ENINA – Eu tam bém. Mas p refi ro a televisão. MENINO – Televisão é uma coisa, livros é outra. Antes da tele visão já hav ia livros há muito tempo. E era a ler que se aprendiam as histórias. MENINA – Ler dá mais trabalho. MENINO

– Mas fazes o filme na tua cabeça, à tua vontade, e na televisão a história é sempre à vontade deles. MENINA – A televisão tem cores e movimento. MENINO – E as histórias dos livros também. Quando são bem escritos está lá tudo. MENINA – Os livros são muito calados. MENINO – E na televisão falam de mais.Acabou-se. (Anda de braços abertos, correndo pela praia, rosto voltado para cima.) Bom dia,Senhor Mar! Bom dia, Dona Gaivota! Bom dia, menina! (apanha a estrela-do-mar. Olha-a.Encosta-a ao coração. Dá-lhe um beijo. Estende-a à menina.)Toma! Uma flor-do-mar! MENINA

– Tão linda! Parece uma estrela acesa, uma flor encarnada!

(Olham os dois a estrela. Cantam:)

Na praia deserta, na tarde parada, parece uma flor, a estrela encarnada. Maria Rosa Colaço, Pássaro Branco, Círculo de Leitores, 1989

96

Ler e Compreender 1

As Palavras

Assinala o que está correcto de acordo com o texto.

1

A menina:

Nestas perguntas do texto sublinha a palavra tiveste.

vinha da escola.

Tiveste as contas certas?

estava a ver televisão.

Tiveste zero erros?

fez perguntas ao menino.

2

cantou uma canção. O menino:

Completa com a forma verbal apropriada, no pretérito perfeito.

correr

vinha a assobiar.

Tu

na praia.

ofereceu uma estrela à menina. oferecer

correu na praia e caiu.

Vi que

gostava muito de ler.

uma estrela.

cantar 2

Dramatiza o texto.

Também 3

uma quadra.

Escreve palavras da família de:

A Frase e o Texto

estrela 1

Assinala a frase que tem o verbo no pretérito perfeito do indicativo.

O menino lia livros bonitos. O menino leu livros bonitos. O menino lerá livros bonitos. 2

flor

Completa as frases com os pronomes pessoais adequados.

Eu, tu, ele, nós, vós, eles

estás contente? estou muito contente! gostamos de ler. gosta de ver televisão. vistes um filme? 3

Escreve um diálogo entre ti e um companheiro sobre um assunto à tua escolha.

AVL4-07

4

Descobre outras palavras modificando a primeira letra.

contas

pontas

tontas

gosto deles cores 97

Março

A onda do mar Vem ouvir a lenda da linda onda do fundo rosa do mar. Um grande monstro a prendia pelo seu manto de renda que a mãe andou a bordar.

Quem pode salvar a onda? Quem pode? Quem é que a vai ajudar? Veio um príncipe montando o vento leva o monstro para o monte. No fundo rosa do mar príncipe e onda de mãos dadas dançam,dançam,dançam e põem o mundo a dançar. Lucinda Atalaia, Ler... Ouvir e Cantar, Edições Salamandra, 1988

98

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa o esquema de acordo com o texto.

vivia

an , en , in , on , un , am , em , im , om , um

estava presa 1

an grande en in

A linda onda

foi salva

Copia do texto palavras com estes grupos.

agora

on un 2

2

Dá outro título ao texto.

monte

Descobre palavras do texto que terminam em:

am

A Frase e o Texto 1

3

Volta a escrever a frase, substituindo as palavras sublinhadas pelo pronome pessoal.

em

Completa com as palavras que rimam no texto.

A onda andava no fundo do mar.

mar

O príncipe e a onda dançaram muito. 4 2

Liga correctamente os verbos do texto.

Sinónimos

montar • ajudar • prender •

• auxiliar • agarrar • cavalgar Antónimos

ir • levar • ouvir • 3

• calar • vir • trazer

Escreve um texto sobre o mar.

bordar

Completa o texto com as palavras do quadro que rimam.

libertou

fina

azulado

dançar

Esta ondinha traquina usava um manto de renda

.

A mãe fez um bordado no seu manto

.

Veio um monstro que a cativou mas um príncipe a . Estão felizes no fundo do mar de mãos dadas a . 99

Março

Miguel e o peixe-voador O Miguel encontrou um cardume de peixes-voadores que começaram a dançar e a saltar à sua volta. Chamou o maior de todos e pediu-lhe que o levasse a dar um passeio ao fundo do mar.

Sobe para as minhas costas – disse o peixe-voador. Vamos lá. Agarrado ao peixe,o Miguel ora mergulhava,nadando debaixo de água,ora voava alegre sobre as ondas,numa brincadeira formidável. Dentro de água havia muitos peixinhos, que fugiam, assustados. E havia rochas escuras no fundo, cheias de algas a plantas submarinas das mais variadas formas. E se de repente aparecesse um enorme tubarão, ou um polvo gigante, um choque?

ou uma raia que lhes desse

O que haviam de fazer? – Estás assustado, Miguel? O que se passa contigo? – São cá umas ideias... – Não tenhas medo, nada de mal te pode acontecer aqui. Lembra-te de que eu sou um peixe-voador e num instante te ponho de volta no barco, ao pé do teu amigo gigante. Quando o passeio acabou o Miguel agradeceu muito ao peixe, que depois foi embora voando com o seu cardume, e ao gigante bom, que o trouxe de novo ao colo para o castelo. Yvette Centeno, O Miguel e o Gigante , Livraria Bertrand, 1988

100

Ler e Compreender 1

As Palavras

Assinala o que está correcto de acordo com o texto.

tr , br , gr

O peixe voador disse ao Miguel: Sobe para as minhas costas.

1

Copia do texto palavras com os grupos indicados.

Estás assustado, Miguel?

tr

Estou a ver uma raia eléctrica.

br

gr

Não tenhas medo. No passeio com o peixe o Miguel encontrou: um tubarão.

2

Completa com os grupos que faltam.

um polvo gigante. peixinhos assustados. rochas e algas submarinas. 2

Escreve as legendas para as gravuras, de acordo com o texto.

3

A Frase e o Texto 1

ato

a

bata

B

R

I

N

C

X X

X

X

A

D

X

X

E

I

R

A X

X

3 X X X X X X

– conjunto de lobos matilha – – conjunto de aves ninhada – 2

il

1 2

manada –

A

Com as letras da palavra BRINCADEIRA forma novas palavras.

Completa a lista dos nomes colectivos e comuns.

cardume – conjunto de peixes

ego

Imagina um passeio com o Miguel e o peixe-voador. Descreve o que vês nessa aventura.

4

X

5

X

X

6

X

X

1 – nada

X

X

X

X

X

X

X

X

X

4–

– 2

– 5

– 3

– 6 101

Março

A Primavera

Quando voltava da escola Isabel ia brincar. Ela sabia brincar sozinha e conve rsar c om as árvo res, as pedras e as flores.

Na Primavera trepava às cerejeiras para comer as primeiras cerej as doces e vermelhas . E também subia às árvores onde todos os anos havia ninho s. Eram ninho s red ondo s, fe it os de erv a, fo lha s se cas , pe nas e t inh am lá dentro ovos sarapintados.

Caminhava entre o trigo que

Ou ia ler para debaixo das flo-

era como um mar doce e leve.

res lilases das glicínias que caíam em cachos perfumados, rodeados de abelhas. E conhecia o lugar onde entre as ervas cresciam os morangos. Sofia de Mello Breyner Andresen, A Floresta, Figueirinhas, 2000

102

Ler e Compreender 1

As Palavras

Responde.

as , az

Que fazia a Isabel quando voltava da escola? 1

Escreve os nomes terminados em as ou az.

Na Primavera gostava de trepar às cerejeiras. Para quê?

o

o

o

o

o

o

Também subia a outras árvores. Que encontrava lá?

Como eram os ninhos e de que material eram feitos?

A Frase e o Texto 1

Escolhe a forma verbal para escreveres a fraseno presente.

começou

começa

A Primavera 2

2

começará

ce

ci

no dia 20 ou 21 de Março.

Completa com o determinante possessivo adequado.

nosso

seus

suas

vosso 3

A Isabel levava os glicínias. 3

Copia as palavras do texto com os grupos ce e ci.

Liga correctamente.

livros para ler debaixo das flores de glicínia •



ovos sarapintados •



Escreve uns versos à Primavera e ilustra-os com um lindo desenho. Participa com esse texto no concurso de poesia da Primavera da tua turma.

103

Abril

Páscoa no Minho

Com que unção o moço sacristão,nos braços Traz a cruz de prata que Jesus cativa, Para ser beijada! Enfeitam-na laços De fitas de seda e uma rosa viva. Um outro, ajoujado ao peso das prendas, (Não há quem não tenha seu pouco p’ra dar...), Traz, num largo cesto de nevadas rendas, Os ovos, o açúcar e os pães do folar. Haverá visita mais honrosa e bela? Famílias ajoelham. A cruz é beijada. (Pratos de arroz-doce, com flores de canela, Aguardam gulosos na mesa enfeitada.) Santa Aleluia! Oh,efesta maior! Haverá mais bela honrosa visita? É tempo de Páscoa! O Minho está em flor! Em cada alma pura, Jesus ressuscita! António Manuel Couto Viana, Antologia

unção – sentimento piedoso. 104

Ler e Compreender 1

As Palavras

Descobre as perguntas de acordo com o texto.

ça , ce , ci , ço , çu

P.: R.:

O texto descreve a Páscoa no Minho.

1

Escreve a lista das palavras do texto com os grupos seguintes:

P.: R.:

Nesta época o Minho está florido.

ça

ce

ci

ço

P.: R.:

As famílias recebem a visita pascal em festa.

P.: R.:

2

Oferecem prendas de folar, como açúcar, ovos, pães.

Escreve esta quadra popular na disposição habitual.

çu

A rosa tem vinte folhas e o cravo tem vinte e uma. Anda a rosa em demanda por o cravo ter mais uma. 2

o moço

a flor

o

a

GRAUS DOS ADJECTIVOS

o

a

Normal

Superlativo absoluto analítico

o

a

(rosa) viva

muito viva

A Frase e o Texto 1

Completa o quadro.

(certo) largo

Superlativo absoluto sintético 3

larguíssimo

(visita) bela 2

3

Completa com nomes do texto.

Procura no dicionário os significados que convêm às palavras do texto.

unção

Liga correctamente para formar frases e escreve-as.

a cruz enfeitada •

• está na mesa enfeitada.

o largo cesto •

• é levada pelo sacristão.

o arroz doce •

• traz as prendas do folar.

Escreve um texto sobre a festa e costumes da Páscoa da tua região. Troca correspondência escolar sobre este tema.

ajoujar

4

Assinala as listas de palavras que estão por ordem alfabética.

braços

laços

rendas

folar

honrosa visita

Aleluia

Minho

Jesus 105

Abril

Adivinhas Quem é? Caiu morna e fria por sobre o jardim e os botões abriram beicinhos de cetim As folhas arrebitaram, as hastes endireitaram O que murchou desabrochou. O tanque encheu; O boi bebeu. Bebeu o boi... E ela? Quem é? E para onde é que foi? Alice Gomes

Qual é a coisa? Qual é a coisa qual é ela? Quem a quer adivinhar? Começa na areia E acaba no mar. Tradicional

Quem sou eu? Ao de cima de água me vejo e no meio do mar estou. Em toda a vila tenho entrada a toda a montanha vou. . A art el ,r a , av uhc ad au gá : s e õç ul oS 106

Ler e Compreender 1

As Palavras

Assinala correctamente de acordo com o texto.

1

No jardim:

Escreve palavras do texto que terminam com os grupos seguintes:

abriram os botões das flores.

am

im

abriram os tecidos de cetim. As folhas das plantas: murcharam.

em

reviveram. O boi bebeu:

2

no tanque.

Completa com am, em, im, om ou um, no meio da palavra.

no lago.

A Frase e o Texto 1

Escreve duas frases em que a palavra botões tenha significados diferentes.

2

Completa com as formas verbais do texto, como no exemplo.

é – presente

l

pada

t

po

c

po

p

bo

infinitivo – ser

caiu – pretérito perfeito abriram – arrebitaram – endireitaram –

ch

bo

murchou – desabrochou –

3

3

Completa.

encheu –

jardim – palavra aguda

bebeu –

bebeu –

foi –

tanque – Escreve as adivinhas que conheces e organiza com os companheiros um Livro de Adivinhas para a turma.

murchou – folhas – adivinhar – 107

Abril

O Senhor Vento Sr.Vento vem zangado. O que se terá passado? À D. Chiquinha Maia pô-la de mini-saia. Ao Dr. Roberto Uva virou-lhe o guarda-chuva. Aos meninos de escola deitou ao chão a sacola. Às árvores, coitadinhas arrancou-lhes as folhinhas. Sr.Vento,na verdade por que é tanta maldade? – Como posso estar contente, se me dói um dente! Mas sol-posto A doraopassou! O Sr.Vento melhorou, e ficou mais bem disposto.

Ao moleiro tão velhinho fez-lhe rodar o moinho! Com muito,muito cuidado pôs uma mão de sementes num jardim abandonado! À D. Nuvem carrancuda levou-a de braço dado para chorar noutro lado! Aos barcos no alto mar empurrou com tal jeitinho como a um bebé no bercinho! Ao varredor lá da rua que sofre do coração juntou todos os papéis que sujavam o chão! E para se desculpar, Sr.Vento disse assim: – Na verdade, dor de dente põe a gente bem ruim! Adélia Grande, Vou-te Contar, Edições ASA, 1989

108

Ler e Compreender 1

As Palavras 1

Completa o esquema de acordo com o texto.

o

os papéis chão?

O vento arranca as folhas das árvores e empurra os barcos no mar.

moinho do moleiro. O vento

2

a

Completa com rr.

uma

nuvem de braço dado.

2

Sublinha o grupo rr nas palavras da frase.

mão de sementes no jardim.

Assinala outro título que convém ao texto.

A dor de dentes

As folhas da árvores

va

edor

ca

ancuda

Os trabalhos do vento 3

A Frase e o Texto 1

Escreve outras palavras que rimam no texto.

zangado passado

Completa as frases escritas com a pontuação adequada ao texto.

O senhor vento vem zangado Dói-me muito um dente 4

O senhor vento ficou bem disposto 2

3

papéis

Liga o que se relaciona e completa.

ponto final •

Descobre outras rimas para as palavras do texto.

• termina a frase exclamativa.

ponto de interrogação •

• termina uma frase informativa.

ponto de exclamação •

• termina a frase interrogativa.

sementes

sol-posto bebé

Escreve um texto sobre o vento e a utilização que se faz da sua força. 109

Abril

Os sons da vida Tlim, tlão, tlim, tlão, faz o sino na sua fresca canção, como um riso de menino se tem sol no coração. Tic,tac,tic,tac, diz o relógio a cantar. Tic, tac, dança o tempo, velho compasso a marcar. Ping,ping,faz a chuva, nas flores, nas folhas, na terra. E faz gordinhas as uvas mais as nascentes da serra. Chap, chap, chapinhando, cantam passos no caminho. Piu,piu,piu,piu,faz,chamando pela mãe o passarinho. Clip, clip, a voz da fonte a cantar como quem chama. Fresquinha do ar do monte, a rir no sol e na lama. Zum,zum,zum,o avião, a cruzar o firmamento. Uh,uh,uh,uh,a canção que canta a passar o vento. Tic,tac,ping,ping, zum, zum, zum, zum, cada dia. – A vida a girar constante suas rodas de alegria. Maria Alzira Machado, Natalinho

110

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa de acordo com o texto.

nh , lh , ch

O sino a tocar parece um 1

O relógio canta A chuva faz

Escreve palavras do texto com os dígrafos seguintes:

ch

Os passos O passarinho

nh

A voz da fonte O avião

lh

O vento 2

Escreve, de acordo com o texto, o nome de quem faz os sons.

A Frase e o Texto

tlim, tlão – sino 1

2

Sublinha nas frases os verbos regulares e escreve o infinitivo.

tic, tac –

O relógio canta tic-tac.

ping, ping –

O tempo dança a compasso.

chap, chap –

O avião cruza o céu.

piu, piu – clip, clip –

Sublinha os determinantes demonstrativos nas frases.

zum, zum –

Esse relógio marca o tempo mas aquele está parado. Vejo esta nascente de água a correr por este monte abaixo. 3

Substitui as palavras destacadas pelo pronome pessoal correspondente.

A chuva

molha as flores.

O passarinho chama

4

pela mãe.

uh, uh – 3

Liga correctamente as vozes dos animais.

o burro •

• urrar

o leão •

• balir

o borrego •

• zurrar

a cabra •

• berrar

Escreve um texto sobre os sons que neste momento podes ouvir à tua volta. Presta atenção e verás como são variados. 111

Abril

O Dia 25 de Abril O Dia da Liberdade É um dia de alegria. Deita-se abaixo a Ditadura E levanta-se a Democracia. «Grândola,Vila Morena» ÉQue o nome da canção foi a senha na rádio Para iniciar a Revolução. Depois de tão longa noite Vai romper a madrugada. E o cravo vai florir No cano da espingarda. Toda a gente sai à rua Para ver e festejar As nossas Forças Armadas Que a Pátria vão libertar. O Povo de Portugal Grita por toda a cidade – Viva o 25 de Abril! – Viva a Paz e a Liberdade! Luana Lima, 10 anos Escola de S. Caetano n.° 3, Gondomar

112

Ler e Compreender 1

As Palavras

Relaciona de acordo com o texto.

Dia 25 de Abril • Grândola, Vila Morena •

ça , ci

• Canção da revolução

1

• Ditadura

Madrugada •

• Dia da Liberdade

Longa noite •

• Democracia

Copia do texto as palavras com os grupos seguintes:

ça

ci 2

Copia a quadra de que mais gostas e faz um desenho sobre ela. 2

Separa as sílabas das palavras do texto, como no exemplo.

Polissílabos Democracia DE MOC RA CI

A

Liberdade

Espingarda

Revolução

3

Separa as palavras por famílias.

diariamente noitinha adiado nocturno

A Frase e o Texto 1

diário dia anoitecer noitada

Completa com os tempos verbais para formar frases.

lutará, luta, lutou Ontemopovo Hojeopovo Amanhã o povo 2

pelaliberdade. pelaliberdade. pela liberdade.

Escreve um texto sobre as comemorações do Dia 25 de Abril na tua terra e envia-o para o jornal da escola.

AVL4-08

113

Maio

Dia da Mãe Dorme depressa, meu bem No teu bercinho tão lindo Que as rosinhas também No jardim estão dormindo. As estrelinhas do céu No mar que se vão reflectir. E a Lua, já nasceu Seu caminho vai seguir... ... E eu Te quero ver dormir. Dormem as ervas do monte E as pedras do caminho... Dormem as águas da fonte E as velas do moinho... O Sol já se foi deitar Os passarinhos também... ... Está tudo a descansar E já não brinca ninguém. ... Nanar, Nanar, tu vais, meu bem. Tradicional

114

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa de acordo com o texto.

Omeninodormeno

acento

.

dormem no jardim.

1

Copia do texto palavras com acento agudo e escreve-as por ordem alfabética.

2

Explica por outras palavras e ilustra.

vão reflectir-se no mar. A Lua vai seguir

.

As ervas do monte

.

do caminho. Dormemaságuas

e

do moinho. 2

Dá outro título ao texto.

A Lua já nasceu e vai seguir o seu caminho.

A Frase e o Texto 1

Sublinha a palavra igual, mas com significados diferentes, em cada frase.

A mãe vela o filho enquanto ele dorme. A vela do moinho é impelida pelo vento. 2

Escreve uma frase em que a mesma palavra tenha outro significado diferente destes.

3

Completa com o grau dos nomes.

Normal

As estrelinhas do céu vão reflectir-se no mar.

Diminutivo

berço rosa pássaro

estrelinha

3

Escreve as palavras que rimam no último grupo de versos.

deitar 4

Procura conhecer outra canção de embalar tradicional. Escreve um texto. 115

Maio

Os gigantes e os anões

Era uma vez uma família de gigantes que vivia num castelo, na montanha. Tinha m uma filha d e seis anos, da altur a de uma grande árvore. Era curiosa e andava com vontade de descer à planície a ver o que faziam lá em baixo os homens, que, de cima do monte,lhe pareciam anões. Um belo dia, em que o seu pa i tinha ido à c aça e sua mãe estav a dormindo, a jovem gi ganta desa tou a correr par a um campo onde os homens trabalhavam. Parou surpreendida, a ver a charrua e os lavradores, coisas inteiramente novas para ela. – Oh, que lindos brinquedos! – exclamou ela. Abaixou-se e estendeu por terra o avental, que quase cobriu o campo. Lançou-lhe dentro os homens, os cavalos, a charrua. Em duas passadas tornou a subir a montanha e entrou no castelo, onde o seu pai estava a jantar. – O que trazes aí, minha filha? – perguntou ele. – Olhe! – disse ela ao abrir o avental. – Que lindos brinquedos! São os mais bonitos que tenho visto. A gigantinha pôs-se a bater as palmas e a rir com alegria doida, mas o gigante fez-se sério e franziu a testa. – Fizeste mal! –que disse-lhe – Isso não são brinquedos, mas coisas e pessoas devemele. estimar-se e respeitar-se. Mete tudo com cuidado no teu avental e põe-no imediatamente onde o achaste. Fica sabendo que os gigantes da montanh a morreriam de fome se os anões da planície deixassem de lavrar a terra e de semear o trigo. Guerra Junqueiro, Contos para a Infância, Colares Editora, 1999

116

Ler e Compreender 1

As Palavras

Ordena os acontecimentos do texto.

A menina era curiosa e desceu da montanha para ir buscar os lavradores.

sílaba tónica 1

Levou as pessoas e os animais para o castelo, dentro do avental.

família árvore planície

Havia um casal de gigantes que tinha uma filha de seis anos.

avental anões descer

esdrúxulas

O gigante mandou-a repor tudo no lugar porque os homens merecem respeito. Mostrou com muita alegria os brinquedos ao pai gigante. 2

Sublinha a sílaba tónica nas palavras do texto e completa.

caça campo brinquedos

Escreve as expressões do texto que nos dão estas informações:

a giganta era curiosa

2

Escreve outras palavras do texto com o mesmo número de sílabas.

o seu avental era grande a giganta estava muito contente

castelo

trigo

A Frase e o Texto 1

Sublinha a frase que tem o verbo no futuro do indicativo.

A mãe giganta estava a dormir. O pai gigante tinha ido à caça. A gigantinha seguirá os conselhos do pai. Ela trouxe tudo para o castelo. 2

Risca as palavras que não pertencem à mesma família.

campo

filha

camponês

afilhado

campino companhia

afinal filiação

acampar

filhinho

Sublinha e escreve o infinitivo dos verbos irregulares.

Era uma vez uma família de gigantes. Tinha uma filha de seis anos. Na planície havia um campo. 3

3

Escreve uma história inventada por ti em que entre um gigante e um anão. 117

Maio

Os pássaros de fogo Completa os espaços em branco no texto.

Mas eis que numa quente manhã deAgosto,vistosos pássaros de bico verde e penas cor de fogo apareceram na Pedrinha do Sol. Voando em compactos formavam estranhas nuvens de labaredas, salpicadas de verde.

fico bico

noites notas

ceias searas

Ao vê-los em grande quantidade, os camponeses amedrontaram-se. E os mais velhos disseram: – Estes pássaros vão comer os poucos grãos que restam nas searas! E os sábios nunca mais aparecem... Silenciosos,os pássaros de verde deram voltas e reviravoltas no céu. Depois desceram devagarinho sobre as searas. Mal poisaram no chão puseram-se a saltitar por todos os . Bicavam sobre a terra com bastante agilidade e depois levantaram vôo. Vieram outros bandos, e outros bandos, e outros bandos. Sete dias e sete os pássaros de bico verde e penas cor de fogo povoaram as searas da Pedrinha do Sol. E os camponeses ficara m espantad os e felizes. É que os bichos pare cidos com lagartixas, com orelhas como as da s ratazana s dos moinh os e azuis como a flor do linho, também desapareceram. As vingaram e,em paz, amadureceram. Contentes, os camponeses iniciaram a ceifa. António Mota, O Velho e os Pássaros, Gailivro, 2000

118

bandos ambos

lados modos

Ler e Compreender 1

Completa com V (verdadeiro), F (falso) ou T (talvez) de acordo com o texto.

As Palavras 1

Completa as palavras do texto com s e lê-as.

Os pássaros de fogo eram brancos.

visto

Estas aves tinham as patas negras.

silencio

Os pássaros comeram os grãos.

pu

Os camponeses tiveram medo.

os

campone os

eram-se

es

poi

aram

de

apareceram

2

Escreve por ordem alfabética as palavras do exercício anterior.

3

Relaciona os nomes no grau normal e aumentativo.

As searas ficavam ao pé do rio. 2

Explica por outras palavras as expressões do texto.

nuvens de labaredas

deram reviravoltas

A Frase e o Texto 1

Escreve a frase «Os pássaros vieram numa quente manhã de Agosto.», substituindo o adjectivo por:

4

rato •

• narigão

voz •

• ratazana

nariz •

• barcaça

barca •

• vozeirão

Desenha de acordo com as ilustrações.

um sinónimo

um antónimo

pedra 2

pedrinha

Volta a escrever a frase, ampliando-a de acordo com o texto.

Os camponeses iniciaram a ceifa. Quando? pedregulho Como?

3

Inventa uma história em que um pássaro te convida a viajar com ele. Conta as vossas conversas e aventuras. 119

Maio

O pastor e o lobo

Havia um pastor ainda novo que todos os dias levava o seu rebanho a pastar . Andava com as suas ov elhas pela serra que ficava perto da povoação. Ouvia muitas vezes contar aos mais velhos histórias de lobos que assaltavam os rebanhos e causavam grandes prejuízos. Um dia, para se divertir, do que havia de se lembrar? Começou a gritar muito alto: – Olha o lobo! Acudam que é lobo! Os aldeões que trabalhavam nos campos próximos correram para a serra a defender o pastor e as ovelhas. Mas quando lá chegaram ficaram admirados. O pastorzinho ria a bom rir, enquanto o rebanho pastava tenros arbustos, sossegadamente. Passado algum tempo o rapaz resolveu pregar outra vez a mesma partida. Gritou, gritou que o lobo atacava o rebanho. E lá vieram outra vez as pessoas da povoação, acudir às ovelhas. Mas desta vez vieram em menor número e os mais velhos criticavam e condenaram o procedimento do pastor mentiroso. Até que um dia os lobos atacaram mesmo o rebanho e mataram bastan tes ovel has e cordeir os. O pastor bem gritav a por socorro mas ninguém acudiu. Coitado do mentiroso Mente uma vez, mente sempre. Ainda que fale a verdade Os outros dizem que mente. Tradicional

120

Ler e Compreender 1

As Palavras

Ordena no tempo os acontecimentos do texto.

Um dia gritou como se o lobo atacasse o rebanho.

ss , rr 1

As pessoas da aldeia foram acudir.

Circunda os grupos indicados nas palavras do texto.

O pastor levava as ovelhas a pastar.

ss

Certa vez em que os lobos assaltaram as ovelhas ninguém acudiu.

assaltavam sossegadamente pessoas

O rapaz fez a mesma partida pela segunda vez. 2

rr

Escreve a frase do texto que indica que as pessoas não gostaram das mentiras do pastor.

serra correram 2

socorro

Completa com rr ou r.

A Frase e o Texto 1

Completa as frases com os determinantes que estão de acordo com o texto.

teu

suas

nossos

os outros

aquela

na

3

o

serra

lobo

ovelhas

aalta

guel asdo peixe

pal

a

estas

mentira.

Ordena as palavras para formares frases correctas e aceitáveis quanto ao sentido.

rebanho

se

campos.

O pastor foi castigado por 2

a

seus

Os lavradores trabalhavam nos esses

ervaten

o

as

3

Assinala a lista em que todas as palavras são nomes colectivos.

atacou

pastaram

rebanho

tripulação

alcateia

caravana

pastor

exército

cáfila

multidão

Escreve uma notícia para o jornal da tua terra contando o ataque ao rebanho. 121

Maio

Plantar uma floresta Quem planta uma floresta planta uma festa. Planta a música e os ninhos faz saltar os coelhinhos. Planta o verde vertical, verte o verde vário verde vegetal. Planta o perfume das seivas e flores, solta borboletas de todas as cores. Planta abelhas,planta pinhões e os piqueniques das excursões. Planta a cama e mais a mesa. Planta o calor da lareira acesa. Planta a folha de papel, a girafa do carrossel. Planta barcos para navegar, e a floresta flutua no mar. Planta carroças para rodar, muito a floresta vai transportar. Planta bancos na avenida, descansa a floresta desta corrida. Planta um pião na mão de uma criança e a f loresta ri, rodopia e avança. Luísa Ducla Soares, A Gata Tareca e Outros Poemas Levados da Breca, Teorema, 1998

122

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa a informação sobre o texto.

pl , fl…

Título Autora

1

Copia do texto as palavras com os grupos pl e fl.

2

Completa com o grupo pl, bl, cl, dl ou fl.

Obra 2

Assinala a frase com o sentido correcto.

Quem planta uma floresta ... ... planta os ninhos. Os pássaros fazem os ninhos nas árvores. Os ninhos nascem nas árvores. ... planta abelhas.

átano

im

ão

As árvores abrigam as abelhas. As abelhas alimentam-se nas flores das árvores. 3

Escolhe o melhor título para o texto.

enci

A floresta é verde

opédia

ta

ado

A floresta é uma riqueza O perfume da floresta

oco

camu

ado

A Frase e o Texto 3 1

Assinala o conjunto de palavras que contém um nome comum feminino singular e um nome comum masculino singular.

bancos

avenida

calor

crianças

crianças 2

pião

barco mar perfume

Separa as sílabas como se mudasses de linha.

floresta

flo – res – ta

árvore coelhinhos borboletas carroças

Com os teus companheiros, realiza um cartaz com imagens e texto sobre as riquezas da floresta. 123

Maio

A pesca da sardinha

Manhã... No horizonte cada vez mais azul, começo a distinguir centenas de velas de barcos que, há mais de um mês, largam todas as noites para a pesca da sardinha.

Meio-dia. O sol aperta. Uns atrás dos ou tros, os barcos r egressam para despe jar o peixe miúdo.

Duas, três horas... Aparecem homens magros e queimados, e mulheres descalças com a saia pela cabeça para comprarem os montes de sardinha espalhados no areal.

São seis horas... Ouve-se o chapinhar das redes que se lavam e os gritos das gaivotas assustadas... As varinas carregam à pressa as últimas canastras. Já um raio trémulo de luar vem reluzir na água, e depois nos peixes por vender... Raul Brandão, Os Pescadores, Círculo de Leitores, 1998

124

Ler e Compreender 1

As Palavras

Resume os momentos do texto.

h

De manhã 1

Ao meio-dia Às duas, três horas 2

Às seis horas

A Frase e o Texto 1

2

3

Sublinha os numerais cardinais do texto.

centenas de barcos

um mês

duas,trêshoras

seishoras

Escreve as frases substituindo a expressão sublinhada pelo pronome pessoal.

Ele

Ela

Completa as palavras do texto com h.

omem

c

apinhar

orizonte

sardin

a

á

espal

ados

Sublinha as palavras da família de luz.

luzeiro

luzente

luzir

lustro

lusitano

luzimento

reluzir

luzidio

Escreve por ordem as letras de cada palavra e desenha.

ocrab

exiep

eder

atoviag

Eles

Os homens aparecem a comprar a sardinha.

Nós

Elas

Vós

As gaivotas assustadas gritam.

3

4

Escreve frases com essas palavras de acordo com o texto.

Descreve uma paisagem à beira-mar e o trabalho das pessoas – pesca, apanha do sargaço, venda ambulante nas praias... 125

Maio

As pedras preciosas Eu e as minhas irmãs pedras preciosas não estávamos satisfeitas com o desti no que nos davam e decidimos agir para sair daquela triste situação. Como não tính amos boca, enviávamos mensagens através de raios coloridos e brilhantes, o cofrenum se abria. – Irmãs, istosempre de nosque fecharem cofre escuro é muito tris te. Como poderemos mostrar a nossa beleza se nos afastam dos olhos das pessoas? – dizia o diamante. – Dizes bem, irmão, dizes bem! Entã o nós que nascemos no fundo da terra, aspiramos à luz, voltamos ao tempo antigo? – falou a esmeralda, piscando os seus raios de luz verde-erva. – Estou farta de ser habitada pelos fantasmas das sombras. Como era bom sentirmos o bafo quente dos olhos das pessoas! – exclamou em turbilhão a água-marinha que ainda trazia dentro de–siIrmãos força do mar. dorosos, proponho que apague mos o nosso esplen brilho! – disse o rubi, corado de indignação. – Apoiado! – respondeu o primo ónix que era negro como a noite cerrada. E todas as pedras preciosas se tornaram mortiças. Quando o joalheiro as ia buscar para as mostrar à clientela, as pedras preciosas estavam baças. Os clientes, pensando tr atar-se de pedr as de imita ção, nada compravam. O joalheiro, com medo de ir à falência, outro remédio não teve senão expô-las à luz para chamar a atenção dos compradores. Então, deu-se um fenómeno estranho. Da montra da joalharia, irradiava uma luz tão viva e tão bela que a cidade grande foi invadida por um brilho esplendoroso. Era a alegria das pedras preciosas por serem de novo habitadas pelos olhos das pessoas que as desejavam para as colocarem nos dedos, ao pescoço, nos braços e nas orelhas. José Vaz, A Máquina de Fazer Palavras, Porto Editora, 1991

126

Ler e Compreender 1

As Palavras

Assinala correctamente.

Estetextoé: umanotícia.

2

am , em…

Estáescrito: emprosa.

umteatro.

emverso.

uma história.

em banda desenhada.

Liga o que se relaciona de acordo com o texto.

O joalheiro • As pedras •

• irradiava luz. • não estavam felizes.

Os clientes •

• não compravam as jóias.

A montra •

1

Da última frase do texto, copia as palavras terminadas em am e em.

2

Completa as palavras do texto com os grupos seguintes:

am

em

afast

b om

• fechou as pedras no cofre. b

c

pradores

A Frase e o Texto 3 1

Sublinha os verbos auxiliares e completa.

Completa com til as palavras do texto.

As pedras estavam decididas a sair da situação. – estar

irmas

situaçao

irmao

Elas haviam saído do fundo da Terra. –

turbilhao

senao

tao

Os clientes tinham deixado de comprar as jóias. – 2

Assinala o sinónimo da palavra sublinhada em cada frase.

As pedras resolveram agir. sair

actuar

falar

A água marinha falou em turbilhão. agitação 3

vento que redemoinha

escuridão

4

Descobre em cada lista a palavra intrusa e risca-a.

diamante

joalheiro

esmeralda

médico

mar

carpinteiro

rubi

padeiro

água-marinha

cliente

Ordena as palavras para escreveres frases.

jóias as gostam

das pessoas

noite a como o ónix negro era

4

Conta a história de uma pedra preciosa desde que saiu da mina até ser aplicada numa jóia. 127

Maio

A feira

O Tónio foi à feir a de Sta. Eufémia. Nunca ti nha vis to tanta gente junta, nem nem apanhado tanto encontrão! A maior parte dastanta vezesmelancia, andava aflito no meio das pessoas, todas muito altas.Apertava bem a mão da mãe, com medo de ficar sozinho entre tanta gente. Mas havia coisas tão bonitas que se esqueceu do medo. Coisas que as lojas da cidade não tinham. Na feira tudo estava espalhado, bem à vista de quem passava. Panelas pretas com pés, sim... – lá ficava o Tónio pasmado. Todas no chão arrumadinhas em cima de um cobertor . A mãe levou panelas com pés e bem pretinhas! E mais coisas pretas, pucarinhos, assadeiras, sei lá.Adiante, copos de vidro e jarras que nunca mais acabavam. As pessoas pegavam em tudo, perguntavam o preço, tornavam a p ôr nos seus lugares, os copos f aziam um ba rulho bonito, o Tónio estava mesmo a ver quando algum se partia, mas nada se quebrava. – Anda, menino, caminha, dizia a mãe. (Mas estas coisas, quem gosta delas senão os meninos pequeninos?) Um homem vendia pentes, outro canivetes, pequenos e grandes. Lá pára o Tónio: – Ó mãe, compra uma faca... – Não, compro-te outra coisa. Maria Cecília Correia, Histórias da Minha Casa, Horizonte, 1989

128

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa de acordo com o texto.

r , rr

Personagens 1

Nome da feira

Sublinha as palavras nas frases seguintes, como é indicado.

rr – som forte entre vogais

Coisas que se vendiam

As panelas estavam arrumadinhas.

2

Assinala a expressão que indica o que o Tónio pedia à mãe.

r – som fraco entre vogais

Na feira havia pucarinhos e uma fatia de melancia

assadeiras.

uma faca 2

um copo de vidro 3

Completa com as palavras do texto. Agudas

Dá outro título ao texto.

encontrarão

Graves Esdrúxulas

A Frase e o Texto 1

Assinala a frase que tem o mesmo sentido da frase seguinte:

3

Copia as palavras e desenha o que falta.

Nunca tinha visto tanta gente junta.

Nunca tinha visto pessoas tão altas. Nunca tinha visto tão grande multidão. Nunca tinha visto tanta gente a comprar. 2

púcaro pequeno

canivete pequeno

Assinala o conjunto de palavras que contém um nome próprio e um nome comum masculino plural.

Toino

lojas

feira

Eufémia

melancia copos jarra pequena

3

Já tens visitado feiras e mercados?

panelinha

Descreve o que mais te agradou. AVL4-09

129

Junho

Canção de roda Olha a borboleta que se atira ao ar É a menina Ana que se vai casar. Que se vai casar, vestidinha à Conceição A menina Rosa vai-lhe dar a mão. Vai-lhe darRita a mão, ser suaa cama. dama A menina vai vai fazer-lhe Vai fazer-lhe a cama, faça-a bem feitinha A menina Alice vai ser a madrinha. Vai ser a madrinha que leva o raminho O menino Zé vai ser o padrinho. Vai ser o padrinho que leva a bandeira A menina Beatriz vai ser a cozinheira. Vai cozinheira, façaseovão bom jantar. Oraser vivaa os noivos que casar! Tradicional

130

Ler e Compreender 1

As Palavras

Relaciona de acordo com o texto.

A Ana •

• vai ser o padrinho.

A Rosa •

1

• é a noiva.

A Rita • A Alice • O Zé •

Completa as palavras do texto com nh e lh.

• vai ser a dama.

vestidi

• vai fazer a cama.

fazer-

• vai ser a cozinheira.

A Beatriz • 2

nh , lh

• vai ser a madrinha.

Procura saber a música desta dança de roda tradicional e brinca com os teus companheiros.

2

a

vai-

e

e

feiti

a

madri

a

rami

o

padri

o

cozi

eira

Escreve as palavras que rimam no texto e inventa outras.

ar

Conceição

casar A Frase e o Texto 1

Escreve verbos do texto com as três conjugações seguintes:

dama ar

er

padrinho

ir

olhar 3 2

Assinala a lista de palavras que estão por ordem alfabética.

Inventa frases de acordo com o exemplo.

mão

Presente – atirar – Eu atiro a bola. Pretérito perfeito – vestir – Pretérito imperfeito – ser –

ar

menina

bandeira

Beatriz

jantar

Alice

bom

noivos

Futuro – fazer – 3

Completa o quadro do género dos nomes.

menino

cavalheiro madrinha

4

noivo cozinheira

Escreve e ilustra um texto tradicional para o livro de Canções Populares da turma. 131

Junho

Luís de Camões

Luís de Camões, autor de «Os Lusíadas»,foi um grande poeta. Mas não foi sóe um grande poeta Luís de Camões. também grande patriota valente soldado.Amou a Pátria comFoidedicação sem limites, cantando-a e celebrando-a nos seus poemas, sobretudo n’«Os Lusíadas», cultivando a sua língua com amorosa ternura e batendo-se corajosamente por ela contra os mouros, na África e na Ásia. Na África, defendeu várias vezes Ceuta das arremetidas do inimigo, perdendo um dos olhos em combate. Na Ásia, pertenceu a várias expedições para afugentar os navios dos corsários que vinham impedir a navegação das nossas caravelas. Para ele, a Pátria estava a cima de tudo – e não fez outra coisa a sua vida inteira, senão louvar as virtudes do seu povo e dos seus heróis ou lutar para a fazer respeitada e admirada de todos. E todos os anos, no dia 10 de Junho, data da morte do poeta, o seu nome, a sua obra e a sua vida são celebrados nas escolas, e lembrados por todos os Portugueses. João de Barros,

corsário – navio pirata, pirata. 132

Os Lusíadas Contados às Crianças , Editora Sá da Costa, 2001

Ler e Compreender 1

As Palavras

Responde.

nh , lh

Quem escreveu Os Lusíadas? 1

Sublinha nas palavras do texto o s com valor de z.

Lusíadas

De que povo fala essa grande obra do poeta?

amoroso

corajosamente

Camões também prestigiou o seu país com as armas?

2

portugueses

Escreve as palavras que faltam.

Onde combateu por Portugal?

ausente Qual é a data que a Pátria dedica a Luís de Camões?

brasa A Frase e o Texto 1

Assinala a classe a que pertence a palavra destacada.

Camões foi também um valente soldado. nomes

2

adjectivos

verbos

poesia

Completa de acordo com o exemplo.

Nós admiramos o poeta Luís de Camões. Tu admiras Eles admiram

brasão

Vós 3

Eu

Escreve palavras da família de:

pátria 3

Procura na biblioteca da tua escola livros que falam da vida e obra de Camões e participa num texto colectivo sobre o tema.

povo 133

Junho

Oração popular a Santo António Beato António Quando pregar quiseste Abençoado Deus houveste Em Lisboa foste nado Em Roma tu foste coroado. Pelos livros que rezaste Pelos Pelos cordões sermões que que cingiste pregaste Pelos caminhos que andaste Jesus Cristo encontraste. Ele te perguntou: – António, onde vais? – Senhor, eu convosco irei. – Tu comigo não irás Tu na Terra ficarás. Quantas missas se disserem Todas tu ajudarás. Todo o fato perdido Todo tu acharás. Quem esta oração disser Um ano, dia a dia Alcançará tantas indulgências Quantas areias tem o mar O prado de ervas E o campo de flores. Tradicional

fato – objecto de uso pessoal.

134

Ler e Compreender 1

As Palavras

Risca o que está errado de acordo com o texto.

…aste , …as-te

Santo António nasceu em Lisboa 1

Este Santo leu muitos livros.

Completa com a palavra certa.

andaste

Ele fez muitos sermões.

#

#

sílaba tónica

sílaba átona

Um dia encontrou Jesus Cristo. O Santo não queria ir com Ele.

andas-te

Tu 2

pela beira-mar.

Liga o que se relaciona no texto popular.

a cansar muito. caminho •

• achar

missa •

encontraste

encontras-te

• dizer

objecto •

• andar

oração •

• ajudar

Tu

longe de casa.

Hoje

oteuamigo?

educaste A Frase e o Texto 1

educas-te

Menino,

Nomes

Sequiserestu

Verbos

Deus

bemoteu

cãozinho.

Completa a lista de cada classe com palavras do texto.

ati

próprio.

abençoar

2

Copia do texto outras palavras com o mesmo número de sílabas.

1 – tu 2 – Roma 2

Assinala correctamente o tempo dos verbos do texto.

Presente

Tem

Pretérito perfeito

3 – comigo 4 – encontraste

Futuro

X

Perguntou

3

Escreve os nomes do texto por ordem alfabética.

livros

Irás

cordões

Vais

mar prado

Foste

areia flores

3

Escreve um texto sobre as festas dos Santos Populares na tua região. Troca correspondência com outras escolas sobre o tema. 135

Junho

Carta para o Lobo-Marinho

Três toques de campainha e pouco depois a Sara beijava a avó e sentava-se. Puxou uma folha de papel, puxou a caneta. – E agora, avó? – É melhor escreveres a data – aconselhou D. Mariana. A menina apurou a caligrafia e mirou a linha de letras azuis em papel rosa. – E depois? – Podes começar por escrever: «Meu amor», «Meu querido», «Meu muito querido»... A Sara concentrou-se e escreveu, bem ao alto da página: Meu querido Lobo-Marinho O olhar da avó seguia o tra çar das letras, o cuidado posto nas curvas, nas pintas dos ii, no corte dos tt... A Sara escrevia agora sem hesitações. Espero que te encontres de boa saúde.Tenho pensado muito em ti. Ando pr eocupada com as notíc ias que me c hegam. Sei que és neto do antigo namorado da minha avó e gostava muito de te conhecer. Sei que os teus olhos são castanhos. Os meus também.Achas que podes gostar de mim? Eu estou apaixonada por ti, mesmo antes de te ver. Escrevo esta carta para dizer que gosto muito de ti. A minha avó deu-me o teu retrato para eu pôr no quarto. Esta é a primeira carta de amor que eu escrevo. Não sei se está bem mas gosto muito de ti. Um beijo da Sara. Com flores e passarinhos à volta do nome, a Sara dava a carta por terminada. Natércia Rocha,

136

Um Segredo Dois Segredos, Verbo, 1993

Ler e Compreender 1

As Palavras

Responde.

concelho , conselho

Quem são as personagens principais do texto? 1

Completa as frases com as palavras conselho e concelho .

A quem escrevia a Sara? A avó deu um à neta, ao escrever a carta. Quem a ajudava a escrever a carta? Elas moravam na sede do .

O que é que a menina escreveu primeiro? 2

Escreve a palavra certa.

E na última linha, o que escreveu com flores e passarinhos s e n t o , v o z , v ó s , c e i a , s ei a

à volta?

A Frase e o Texto 1

cento

Copia do texto as frases do tipo indicado.

Declarativo

Interrogativo

2

3

Liga correctamente.

.

Ponto final



• faço uma pergunta.

:

Dois pontos



• termino a frase exclamativa.

?

Ponto de interrogação •

• estou antes da enunciação.

,

Vírgula

• marco uma pequena pausa.

!

Ponto de exclamação •



3

Escreve palavras relacionadas com a correspondência.

carta, selo

• termino uma frase.

Escreve uma carta a um familiar ou amigo sobre um tema à tua escolha. Põe no envelope o endereço, remetente e o selo e envia-a pelo correio. 137

Junho

Os meninos e o ambiente

Durante muitos dias, muitos meses, Dario e os amig os e screve ram cartas para escola s, Câmar as Municipai s, Junt as de Fregu esia, comissões de moradores, directores de fábricas, empresas de camionagem e navios ancorados nos portos, pedindo a todos que ajudassem a corrigir o que estava errado, para que a vida continuasse na Terra. Com cores garridas pintaram tabuletas, cartazes e faixas de tecido com frases contra a poluição produzida: Pelos fumos Pelos ruídos Pela luz Pelo movimento Pela abundância de anúncios, que martelavam constantemente os olhos das pessoas... Fizeram pequenos artigos para os jornais da região, sugerindo que se construí ssem as fábricas no meio de c ampos ve rdes , long e das populações. Em nome do rio grande, lançaram, dentro de garrafas, mensagens assim: Amigo, não sujes as minhas águas. Também quero viver.

Ou assim: Conserva sempre as minhas águas limpas, Se és tão meu amigo como eu sou teu. Maria Natália Miranda,

138

Dario Sol nos Olhos, Pés no Rio, Horizonte, 1990

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa de acordo com o texto.

ância , ência

escreveram

pintaram

1

Havia anúncios com dema-

Dario e os amigos

fizeramartigos

Sublinha as palavras da frase terminadas em ância e ência.

siada abundância. Os alunos enviaram muita

lançaram

correspondência. 2

Completa com as terminações.

Os meninos escreveram cartas para:

ância

ência

eleg

ci

import

urg

dist

aus

subst

paci

A Frase e o Texto 3

Liga correctamente.

1

Completa. de acordo com a palavra destacada – nome ou adjectivo

câmaras •

• palavra com acento grave

As crianças escreveram pequenos artigos. fábricas • à •

Os pequenos lutaram contra a poluição.

• palavra com til • palavra com acento agudo

populações •

• palavra com acento circunflexo

Os alunos eram muito amigos.

Os amigos entendem-se bem.

2

Escreve uma mensagem sobre as tuas preocupações com a poluição para o jornal da tua escola. 139

Junho

A nossa terra faz parte de nós. O Grande Chefe de Wash ingt on comunicou-nos o seu desejo de adquirir as nossas terras. Mas pode-se adquirir ou vender o céu, o calor da terra? Estranha ideia para nós! Se não somos os proprietários da frescura do ar, nem do r eflex o das á guas , como p ode is adquiri-los de nós? O mais pequeno recanto desta terra é sagrado para o meu povo. Cada agulha refulgente de pinheiro, cada areal, cada manto de bruma do negro bosque, cada clareira, o zumbido dos insectos, tudo isto é sagrado para a memória e para a vida do meu povo. A seiva que corre nas árvores transporta consigo a recordação dos homens de pele vermelha. Os mortos dos homens brancos quando passeiam entre as estrelas esquecem a terra onde nasceram. Os nossos mortos jamais esquecem a beleza desta terra, porque ela é a mãe do homem de pele vermelha; fazemos parte destas terras, como elas fazem parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs, o veado, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos;as cristas das montanhas,as seivas das pradarias, o corpo quente do pónei e o próprio homem pertencem à mesma família. Assim, quando pede para adquirir as nossas terras, o Grande Chefe de Washington exige muito de nós. O Grande Chefe asseverou que nos reservara um pedaço desta terra, onde poder emos v iver comod ament e, nós e os nos sos filhos, e que será para nós um pai e nós os seus filhos. Vamos por isso considerar a oferta de adquirirem a nossa terra, embora isso não seja fácil,visto ela ser para nós sagrada. A água cintilante dos riachos e dos rios não é apenas água; é o sangue dos no ssos antepa ssados. Se vendermos a nossa terra, deveis lembrar-vos de que ela é sagrada, e deveis ensiná-lo aos vossos filhos, e fazer-lhes saber que cada reflexo da água cristalina dos lagos fala do passado e das recordações do meu povo. Chefe Seattle,

Discurso do Chefe Índio à Assembleia das Tribos, 1854

Washington – capital dos Estados Unidos da América. 140

Ler e Compreender 1

As Palavras

Completa de acordo com o texto.

aça , aço

O chefe índio Seattle falava à 1

Sublinha as palavras com aça ou aço.

O índio vai à caça e arma o Ele dizia que o Grande Chefe de Washington queria

laço aos animais.

comprar as

Mas o povo desta raça respeita a Natureza. Os índios cederam um pedaço da sua terra aos homens brancos.

Mas o chefe índio achava impossível 2

Completa com aça ou aço.

fum

vidr

car

abr

l

esvo

A Frase e o Texto 1

Completa com os determinantes artigos.

o

2

calor

folhas

água

mata

rio

flores

Assinala o antónimo da palavra destacada.

O bosque tem um manto negro de bruma.

3

Completa com palavras do texto.

esdrúxulas

escuro

graves

memória

leve branco

agudas 3

Debate com os teus companheiros as ideias deste texto sobre o amor e o respeito pela Natureza. 141

CARTA DOS DIREITOS HUMANOS 1. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.

18. Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião.

2. Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma.

19. Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão.

3. Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. 4. Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão. 5. Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. 6. Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica. 7. Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. 8. Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos. 9. Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado. 10. Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente 11. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente comprovada. 12. Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na vida privada, na família, no domicílio ou na correspondência, nem ataques à honra e reputação.

20. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas. 21. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país. 22. Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social. 23. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego. 24. Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas. 25. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto a alimentação, ao vestuário, ao alojamento, àassistência médica. 26. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. 27. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade.

13. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua

28. Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os

residência no interior de um Estado. 14. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.

direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração. 29. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.

15. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.

30. Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

16. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família. 17. Toda a pessoa, individual ou colectiva, tem direito à propriedade.

Sugestões de trabalho sobre os Direitos Humanos Ao longo do ano lectivo, semanalmente, trabalhar cada um dos Direitos em diferentes áreas curriculares e transversalmente.

Actividades: • Pesquisa de documentos e reflexão sobre o tema. • Produção de textos, desenho, pintura, recorte e colagem, dramatizações, etc. • Apresentação semanal e mensal dos trabalhos realizados: Entre turmas, à escola, entre escolas, à comunidade. • Divulgação das actividades em jornal de parede, jornal escolar, jornais locais, etc. • Intercâmbio entre escolas – correspondência, visitas de estudo. 142

MA TERIAIS DIDÁCTICOS AUXILIARES Língua Por tugues a – 4. ° ano Estes materiais auxiliares foram seleccionados pelos autores e consultores pedagógicos da Porto Editora, tendo em vista facilitar a aprendizagem, desenvolver e consolidar novos conhecimentos de Língua Portuguesa, no 4.° ano.

Gramática Prática – 4.° ano Um novo conceito de Gramática, para uma aprendizagem prática integrada! A apresentação dos conteúdos a partir de exemplos práticos do dia-a-dia, o recurso a textos de autores consagrados, a ilustração contextualizada e lúdica e o constante envolvimento do aluno nas actividades integradas permitem a aquisição de conhecimentos do Funcionamento da Língua de uma forma atractiva e prática, por parte dos alunos.

Sabe Tudo Fichas Multidisciplinares – 4.° ano

Escrita em Dia – 4.° ano

Via Verde Provas de Aferição – 4.° ano

Esta colecção, atraente e profusamente ilustrada, inclui grande diversidade de exercícios, cujo objectivo é facilitar a aprendizagem da Língua Portuguesa, ajudando a consolidar e a aprofundar as noções de ortografia, e permitindo a autocorrecção.

Rigorosamente estruturada e ilustrada, trata-se de uma colecção de fichas, por trimestre, para consolidação de conhecimentos, as quais permitem a avaliação formativa. No fi m dos 1.° e 2.° trimestres, incluiu-se uma ficha de avaliação sumativa. No fim do 3.° trimestre incluiu-se uma ficha de avaliação sumativa anual (modelo de prova de aferição).

As Provas de Aferição aqui incluídas, com actualização recente, foram concebidas e estruturadas de acordocom as orientações para a aplicação e execução das Provas de Aferição Oficiais apresentadas em 2000 e 2001.

MA TERIAIS DIDÁCTICOS AUXILIARES Língua Port uguesa – 4. ° ano Foram também seleccionados produtos multimédia, que proporcionam o contacto com as tecnologias da informação e da comunicação (TIC).

Eu Adoro as Palavras! Com cerca de 4000 palavras essenciais e mais de 1000 animações, este CD-ROM é constituído por seis jogos que permitem melhorar o desempenho nas áreas da escrita e da leitura. Com um programa inteligente, quepossibilita ao aluno utilizador o contacto comas palavras em que sente mais dificuldade, esta aplicação inclui ainda um Guia de Exploração, que permite tirar omáximo partido deste programa.

Diciopédia 2002 4 CD-ROMs Mais de 9000 imagens legendadas, fotografias obtidas por satélite, vídeos, animações, sete dicionários, mapas históricos, Atlas do Mundo, Arquivo Histórico, Arquivo Científico e um Dossier de Novas Tecnologias fazem da Diciopédia 2002 um auxiliar educativo indispensável em qualquer sala de aula e a mais completa ferramenta para ser utilizada em todas as áreas componentes do currículo. Todos estes conteúdos estão também disponíveis num só DVD-ROM.

Tripl ex Dicionários Multimédia de Português, Inglês e

Francês

Para além de permitir uma pesquisa rápida de palavras, com reconhecimento do número, do género e dos tempos verbais, apresenta de imediato as definições ou traduções e contém animações e imagens que esclarecem o seu significado. Sete jogos de traduções e de conjugações permitem ao aluno utilizador testar e ampliar os conhecimentos adquiridos.

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